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CONJUNTO DE INTENÇÕES
Missão
R: Desde que foi fundado em dezembro de 2010 (portanto, o DM-FFCLRP-USP é um dos departamentos
mais novos de toda a USP) sua missão vem norteando seus pilares institucionais, como o Núcleo de
Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) e seus laboratórios, idealizando e
realizando festivais (como o Festival Música Nova "Gilberto Mendes"), Encontros de Musicologia,
masterclasses, workshops, que resultam agora em suas novas propostas de Pós-Graduação (em
elaboração). As atividades do DM-FFCLRP-USP em ensino, arte, pesquisa e extensão universitária em
música vem sendo reiterada por seus professores, alunos e funcionários. A missão do DM-FFCLRP-USP
contempla, portanto, uma "práxis" musical, que norteia em grande parte seu ensino e sua extensão
universitária, tendo por referência os resultados de suas próprias pesquisas. Não menos importante que
suas atividades de pesquisa, a produção poética própria ou "poíesis" (atividade de composição musical) de
seus professores, alunos e funcionários também norteia a "práxis" de seus professores, alunos e
funcionários. Neste sentido, os professores, alunos e funcionários do DM-FFCLRP-USP não apenas
reproduzem o conhecimento musicológico descoberto ou os repertórios já consagrados de outros centros,
mas se destacam por produzir tanto novos conhecimentos quanto novos repertórios.
Visão
com produção própria (composição musical) de seus professores, alunos e funcionários. Sem negligenciar
sua importância, contudo, o DM-FFCLRP-USP desenvolve projetos alternativos à indústria da cultura,
entendendo que deve formar seus alunos não apenas para o mercado, mas também apesar do mercado,
instigando sempre já uma atitude tanto empreendedora quanto crítico-filosófica, e que seja capaz mesmo
de transformar favoravelmente a realidade.
Proposta Educacional
R: Considerando-se as três grandes áreas da musica, "Poíesis", "Práxis" (suas duas grandes áreas
artísticas, respectivamente a composição e a performance musical) e "Theoria" (pesquisa em música),
podemos concluir que se deve evitar a especialização precoce por parte do estudante de música. Aliás,
deve-se estimular antes o constante exercício de cruzamento e fusão de horizontes entre estas três
principais áreas da música. Não vivemos num horizonte fechado, nem tampouco num único horizonte, daí
a necessidade de uma compreensão transcendental, quando procuramos compreender a perspectiva do
outro. Para ser mais claro, o aluno de composição deve por bem conhecer os amplos problemas da
interpretação/execução e da pesquisa em música. O aluno das práticas interpretativas deve se inteirar
profundamente sobre as questões relativas à composição e à musicologia. E o futuro musicólogo não
poderá jamais exercer seu ofício com a devida dignidade se não conhecer em detalhes e profundamente
tanto a atividade do músico intérprete-performático como aquela do compositor. Antes destas etapas não
poderemos sequer falar sobre uma formação específica de um professor de música. E ainda mais
importante, as referências externas à música não podem ser ignoradas, pois não há artista e/ou
pesquisador que não saiba pensar ou desprovido de um espírito crítico. Como objetivos essenciais o
Departamento de Música da FFCLRP-USP procura desenvolver também junto aos seus graduandos valores
profissionais e acadêmicos como a constante busca do saber, o aprimoramento técnico-pedagógico e a
inovação artístico-musical. Deve-se desenvolver nos graduandos um sentido voltado para valores
profissionais ético-estéticos, como o trabalho de colaboração mútua em equipe, o respeito aos colegas,
professores e funcionários, a disciplina, o exercício da liberdade, do discernimento próprio, a dedicação, o
comprometimento com o trabalho assumido - atitudes estas que deverão por bem nortear sua conduta
profissional futura.
R: Sim. O Projeto Pedagógico de Curso, amplamente discutido e divulgado entre os discentes, docentes e
servidores, é conhecido por todos e se encontra nos sites da Unidade (FFCLRP-USP):
http://www.ffclrp.usp.br/departamentos/musica/ , também em http://www.ffclrp.usp.br/musica/ , e ainda
no site do NAP-CIPEM http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/. Aos alunos do primeiro semestre é oferecida
AUTOAVALIAÇÃO
Gestão
R: Como todo departamento na USP, o DM-FFCLRP-USP se organiza por conta das ações conjugadas de
seus dois principais conselhos: o Conselho Departamental (importante tanto na administração como na
condução das questões acadêmicas) e a Comissão Coordenadora do Curso (CoC) (que cuida do ensino e
da graduação). Uma vez que o DM-FFCLRP-USP ainda não conta com uma Comissão de Pós-Graduação
(programa ainda em elaboração), outro conselho bastante importante no DM-FFCLRP-USP e que vem
atuando de forma produtiva e dinâmica desde sua fundação, em 2012, é o Conselho do NAP-CIPEM, já
agregando 10 docentes num total de 13 em todo o departamento (em processo de organização
regimental, de acordo com as diretrizes propostas recentemente pela Pró-Reitoria de Pesquisa). As
atividades de pesquisa são articuladas também pelos laboratórios, os quais são gerenciados com total
liberdade de pesquisa. Mas com certeza o NAP-CIPEM desempenha papel importantíssimo para articular
as atividades de pesquisa do departamento como um todo, sempre já conjugadas com as atividades
artísticas (seja em composição ou performance, bem como na gerência de seus corpos estáveis,
concertos, óperas e festivais). Por fim, podemos afirmar que o DM-FFCLRP-USP trabalha em sua
organização acadêmico-administrativa numa perspectiva harmônica (lembrando-se que desde os tempos
homéricos até a geração de Sócrates "harmonia" significava a própria "música", termo este que só surge
no século V a.C.). Esta perspectiva harmônica não deve ser compreendida num sentido superficial da
harmonia, mas sim no sentido heraclítico, aliás, o único verdadeiramente filosófico, na qual a harmonia é
sempre já um conflito insolúvel: "harmonia inaparente mais forte que a aparente" (Heráclito). Mas mesmo
insolúvel e sem síntese, o conflito é saudável, fecundo, como as forças contrárias da corda extentida e do
braço da lira, em cujo "conflito" surge a mais bela música, a mais perfeita afinação. PS: Nossas estruturas
departamentais podem ser observadas nas nossas páginas de internet: http://www.ffclrp.usp.br/musica/
- bem como a página do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM)
http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/.
R: O DM-FFCLRP-USP tem uma meta essencial e prioritária a ser cumprida, e, sem a realização desta
meta, toda discussão de padrões e indicadores será precária. Como o DM-FFCLRP-USP foi fundado
recentemente, pois suas atividades acadêmicas se iniciaram em 2012, faltam ainda professores de
instrumentos, como Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa,
Trompete, Trombone e Tuba - o que compromete a consolidação do importantíssimo Bacharelado em
Instrumento. Faltam também professores de Canto e Co-repetição no não menos importante Bacharelado
em Canto. Portanto, podemos avaliar que temos pontos favoráveis (ampla e moderna infra-estrutura
predial e de equipamentos e instrumentos, excelência dos atuais professores e funcionários, projetos de
extensão com qualidade e quantidade, NAP-CIPEM está se consolidando bem como demais laboratórios,
Centro de Memória das Artes etc.), mas não adianta tapar o sol com a peneira. Um curso de música há
que ter música. Sem os professores da Performance (interpretação-execução ou "práxis" musical) em
Instrumento e Canto jamais poderemos nos consolidar enquanto curso de música de excelência, porque o
que atrai a grande maioria dos candidatos ao vestibular é justamente o professor do instrumento
específico. A Licenciatura sofre também demasiado com as imposições obrigatórias e redutivas do
Conselho de Educação do Estado de São Paulo (sobrando pouco espaço na carga horária para as
essenciais atividades em música da Licenciatura em Música). E nossos Bacharelados (Instrumento e
Canto) sofrem, portanto, com a falta gravíssima de professores. Somos apenas 13 docentes, o que é
pouco mesmo para uma primeira etapa de instalação do curso. Faz-se necessária e urgente a contratação
dos professores acima citados. Contudo, mesmo com número reduzidíssimo de professores, temos alguns
resultados de excelência, indicadores que cresceram exponencialmente após a incorporação do Curso pela
FFCLRP-USP. Destaca-se a realização anual do Festival Música Nova "Gilberto Mendes", a maior mostra
internacional de música contemporânea no Brasil (edições já realizadas pela FFCLRP-USP em 2012, 2013,
2014 e prevista agora para 2015, sempre em parceria com o SESC-SP), o que faz do DM-FFCLRP-USP a
maior interface departamental de toda a USP com o SESC-SP, instituição esta da maior importância
astístico-cultural no Brasil. O Departamento de Música da FFCLRP-USP realiza a maior agenda de
concertos em toda a USP, por conta de suas três séries (Theatro Pedro II e Auditório da FDRP-USP em
Ribeirão Preto, e Teatro Municipal em São Carlos), articuladas com seus corpos estáveis, destacando-se a
USP-Filarmônica ( http://sites.ffclrp.usp.br/uspfilarmonica/ ), que vem se consolidando cada vez mais
como modelo de orquestra acadêmica universitária voltada essencialmente para a atividade do ensino de
graduação em música, composta exclusivamente por alunos da USP (bolsistas da Reitoria da USP).
R: Os recursos orçamentários (no momento reduzidos pela crise) se restringem aos gastos de
manutenção departamental. Os recursos extra-orçamentários poderiam se multiplicar exponencialmente
se a legislação fosse mais flexível e inteligente para atender às especificidades dos projetos originários
das parcerias público-privadas. No caso de um curso de arte, por exemplo, temos grande potencial de
arrecadar recursos não apenas por meio das tradicionais agências de fomento à pesquisa, mas também
por conta dos editais de renúncia fiscal como PROAC Paulista e Lei Rouanet do Governo Federal, bem
como outras iniciativas artístico-culturais de estatais, em especial da Petrobrás. Infelizmente, parece que
ainda grande parte dos colegas docentes e dos alunos não entendeu que para o fortalecimento da USP
enquanto universidade pública e gratuita é importante que haja uma diversificação nas fontes de
recursos. Se simplesmente as leis de doação fossem mais inteligentes, por exemplo, a USP seria muito
mais beneficiada por conta de seus ex-alunos que pretendem colaborar com a universidade. Mas muitas
vezes as barreiras de uma legislação rígida, mesmo que sem nenhum rigor, impedem os processos, sendo
a USP ao final a grande prejudicada. Desde que foi fundado, em 2012, o DM-FFCLRP-USP vem
desenvolvendo forte ação conjunta com o SESC-SP na realização anual do Festival Música Nova "Gilberto
Mendes" (em 2016 teremos a 50a edição!). Entende-se que ações como estas podem ser multiplicadas,
como, por exemplo, nos projetos da USP-Filarmônica, bem como na incrementação do projeto USP-Ópera,
com a realização de duas ou três óperas por ano produzidas pelo DM-FFCLRP-USP (em novembro de 2015
será apresentada integralmente a ópera Bastien und Bastienne de Mozart), não apenas com títulos
consagrados pela tradição universal, como também com a apresentação de novas óperas inéditas
compostas por professores, alunos e funcionários do DM-FFCLRP-USP. Neste sentido, nosso potencial
departamental é ainda pouco aproveitado e poderíamos produzir muito mais.
R: Ainda não atuamos com esta filosofia de trabalho, mas o DM-FFCLRP-USP está completamente aberto
para assimilar novos procedimentos, de acordo com as orientações da Unidade e da Reitoria. Lembramos
que somos um departamento de arte, no caso, de música, e nossa área de trabalho não tem interfaces
com pesquisas nesta área, fora, por exemplo, o caso de obras artísticas que enaltecem questões da
preservação dos recursos naturais, como a cantata CHICO MENDES, e a ópera DAS BILD DER WELT, mas
mesmo obras musicais com esta temática são raras.
Articulação
R: Modéstia à parte, neste quesito, o DM-FFCLRP-USP orgulha-se de ser um dos melhores e mais bem
sucedidos exemplos de um curso de arte em toda a USP. Desde sempre, as atividades de ensino se
articulam com a pesquisa, por meio da arte, gerando riquíssima agenda de extensão. Os alunos do DM-
FFCLRP-USP se apresentam a todo instante na USP-Filarmônica ou nos diversos ensembles do DM-
FFCLRP-USP, bem como cantam em récitas de óperas produzidas pelo próprio DM. O resultado das
pesquisas dos docentes ou pesquisas orientadas de alunos acabam repercutindo favoravelmente nos
repertórios muscais apresentados pelo DM-FFCLRP-USP (em especial envolvendo a música brasileira
desde o período colonial). Soma-se ainda o espírito de inovação, com grande número de estréias
mundiais em nossas agendas compostas por compositores da USP de Ribeirão Preto. O DM-FFCLRP-USP,
mesmo com a falta terrível de professores (temos necessidade urgente de contratação de professores de
Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone,
Tuba, Canto e Co-repetição), já que nosso processo de instalação se encontra truncado por conta da não
oferta de novos claros docentes, consegue ainda assim desempenhar sua função observando à risca os
pilares da USP. Nosso ensino tem influência da pesquisa, nossa pesquisa é influenciada por nossa arte, no
ensino se pratica exercício de tradição e contemporaneidade, e todas as estas demandas geram
atividades de extensão, com a prestação de serviços públicos, gratuitos e de qualidade à população.
Articula-se ainda a atuação de nossos ex-alunos, como no caso do importante projeto ALMA, com a
formação musical de qualidade diferenciada de crianças e adolescentes não apenas do município e da
região, mas de outras partes do Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, excelentes candidatos em
potencial para se tornarem nossos alunos de graduação.
R: O DM-FFCLRP-USP desenvolve duas séries mensais de concertos em parcerias com duas unidades da
USP: 1) a série DIREITO TEM CONCERTO, no Auditório da FDRP-USP, em conjunto com a FDRP-USP e 2)
a série CONCERTOS USP - Prefeitura de São Carlos, no Teatro Municipal de São Carlos, em conjunto com
o IFSC-USP. Em ambas as séries destacam-se a USP-Filarmônica, o Ensemble Mentemanuque, o Grupuri,
e, em casos especiais, grupos e solistas convidados do Brasil ou do exterior pelo DM-FFCLRP-USP.
No presente momento, o DM-FFCLRP-USP está elaborando o projeto "Música Criança" (em analogia ao
projeto HC-Criança) em conjunto com o Departamento de Medicina Social (responsável: Prof. Dr. Milton
Roberto Laprega) da FMRP-USP, que visa instalar um centro de formação musical para crianças e
adolescentes sediado em Posto Municipal de Saúde admnistrado academicamente pela FMRP-USP, em
área contígua à USP.
R: O maior potencial (ainda em fase de consolidação) é com a Escola Superior de Música da Universidade
de Münster, cujo intercâmbio efeticamente já ocorre. Poderá ser implementado de modo mais efetivo
quando tivermos nosso Mestrado Profissional, similar ao projeto de pós-graduação daquela conceituada
universidade alemã.
Infraestrutura
R: O quesito Infraestrutura é um dos pontos fortes do DM-FFCLRP-USP - lembramos que nosso gargalo,
nosso problema de fato, está na falta de professores, não temos professores de Violino, Viola,
Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone, Tuba, Co-
repetição e falta um segundo professor de Canto, e esta terrível lacuna com uma massa crítica reduzida
no quadro de professores, pois somos apenas 13 docentes, atrapalha sobremaneira a consolidação do
nosso curso enquanto curso superior de excelência em música. Contudo, dispomos de excelentes espaços
físicos, instrumentos musicais (temos 7 pianos Steinway, sendo quatro exemplares 3/4 de cauda e três
exemplares D grande modelo de concerto de Hamburgo, além de utilizarmos regularmente o exemplar de
Piano D grande modelo de concerto de Hamburgo no Auditório da FDRP-USP, além de dois conjuntos
completos de percussão, e demais instrumentos de sopros e harpa, equipamentos dignos de primeiro
mundo) e prédios departamentais: 1) Sala de Concertos (cuja reforma termina agora e será reinaugurada
em setembro, uma belíssima sala de concertos numa arquitetura do século XIX em meio à floresta, uma
jóia da USP) e anexos, abrigando o Centro de Memória das Artes e o NAP-CIPEM. 2) Casa dos Bambus, ou
Casa 11, excelente espaço para ensaios e salas de professores, 3) Bloco 34 ou Bloco Didático, excelente
prédio, novo, amplo, que oferece todo conforto a professores e alunos para exercerem suas atividades. 4)
Casa da Administração, ou Casa 15 da Rua das Paineiras, séde administrativa do DM-FFCLRP-USP, que
entrará agora em reforma, o que significa a solução 100% de todos os problemas de infra-estrutura do
DM-FFCLRP-USP. Há projeto aprovado pela Congregação da FFCLRP-USP para a construção terceirizada
de um belíssimo Restaurante da Música (ao lado do Bloco 34). A Biblioteca, contudo, é a Central do
Campus, ainda falta muito para sua consolidação como biblioteca de excelência em música. Os
laboratórios, por sua vez, estão todos muito bem abrigados, em espaços de excelência no Bloco 34.
média.
R: A integração dos servidores recém-contratados (incluindo-se aqueles que vieram para o DM-FFCLRP-
USP por conta de transferência de outros departamentos ou unidades) têm sido sempre realizada com
sucesso sem exceção. O DM-FFCLRP-USP é um excelente departamento para se trabalhar, talvez por sua
característica inventiva enquanto curso de arte, prevalecendo sempre já uma liberdade de iniciativa e
espírito de inovação, bem como pela preocupação comum e coletiva visando o sucesso dos
empreendimentos artísticos (óperas, concertos sinfônicos e de câmara, gravação de CDs, projetos
editoriais, encontros de musicologia, masterclasses muitas vezes com professores de renome mundial
etc.), gerando um ambiente de equipe que se articula de maneira harmoniosa e confluente. Podemos
definir tal ambiente de trabalho até mesmo como prazeroso. Também devemos nos lembrar que não
obstante o incontornável trabalho individual entre professores e alunos (como no caso das aulas de
instrumento e de canto), o DM-FFCLRP-USP tem forte vocação para a realização de projetos que
envolvem de uma só vez grande número de alunos, professores e funcionários, o que colabora também
em vários projetos realizados com êxito para uma plena integração humana. Neste sentido, mesmo que
não haja cursos especializados para as tarefas de apoio às atividades musicais, observa-se grande
evolução, aprendizado e melhoria constante no desempenho dos funcionários.
R: A chefia do DM-FFCLRP-USP, nesta e em gestões passadas, sempre cuidou para a ampla satisfação dos
funcionários, bem como para o bom desenvolvimento profissional deles. O grande gargalo que temos, em
especial num departamento pequeno, como no caso da Música em Ribeirão Preto, é que as restrições da
atividade específica, bem como com o risco de "desvio de função", acaba sendo invevitável, porque somos
poucos professores, somos poucos funcionários, e se torna impossível impedir que as mais diversas
atuações não se tornem, neste ou naquele momento, de fato multifárias ou polivalentes, dada a exigência
diferenciada da atividade. Lembramos ainda que em especial as atividades artísticas, entre todas as
atividades humanas, é uma daquelas que mais se torna importante saber improvisar e inovar. Ou seja, é
sempre imprescindível o rigor da qualidade da atuação profissional, mas a rigidez (e o pior, a rigidez sem
rigor) de alguma atividade estancada pode significar um empecilho para a boa realização dos projetos
como um todo.
R: Os critérios são iguais a todo processo de administração de RH, quais sejam, dedicação, competência,
manutenção de um bom e saudável ambiente de trabalho, cumprimento de prazos, tarefas realizadas com
observação de detalhes, preocupação em realizar não apenas sua tarefa específica, mas verificar se a
equipe como um todo necessita deste ou daquele procedimento emergencial, enfim, colaborar para que o
trabalho coletivo como um todo seja eficiente, e não apenas cuidar do seu lado restrito, como naquele
indesejável lema "só fico aqui na boa". Afinal, todo funcionário de excelência se articula no contexto do
projeto como um todo.
d) Engajamento institucional.
Docentes
2.5.1 Analise a evolução do perfil dos docentes do Departamento em função das atividades-fim
desenvolvidas nos últimos 5 anos (contratações, progressão na carreira, regime de trabalho,
aposentadoria, entre outras).
R: Desde que o Curso de Música pela USP de Ribeirão Preto passou a pertencer à FFCLRP-USP foi
contratado tão somente um professor doutor por concurso público em RDIDP, o Prof. Dr. André Micheletti.
Contudo, seu contrato ainda não foi assinado (concurso realizado recentemente) - todos os demais 12
docentes foram contratados no período em que o Curso de Música pertencia à ECA-USP.
R: Não, porque em especial os grandes artistas internacionais não possuem título de doutorado. O grande
gargalo na contratação de grandes nomes para o DM-FFCLRP-USP, em especial em relação aos artistas, é
a raridade de titulação acadêmica entre eles. No Brasil, a pós-graduação em música é fenômeno recente.
Há ainda poucos doutores, por exemplo, nas áreas das práticas interpretaticas (performance) em música.
Neste sentido, a melhor solução foi adotada pela EM-UFRJ, instutição federal na qual todo concurso de
professor é aberto para portador de diploma de curso superior. Porque é mil vezes mais importante,
nestes casos, contratar-se um graduado que seja um grande profissional de reconhecimento
internacional, que se contratar um doutor sem qualquer talento artístico. Este é o perigo da mediocrização
de nossa graduação e, ainda pior, de nossa pós-graduação, porque nada garante que um doutor seja um
professor - e mesmo um pesquisador! - mais competente que um mero graduado. A pesquisa em música,
algo praticado por portadores de título de doutor, não pode ser um reduto de músicos frustrados, como
vem ocorrendo em inúmeros casos no Brasil. A questão pode ser entendida da seguinte maneira. A USP
contempla três fundamentos em suas atividades fins: ensino, pesquisa e extensão universitária. No
entanto, um departamento de arte, como é o caso da música, deve necessariamente contemplar quatro
fundamentos em suas atividades fins: ensino, arte, pesquisa e extensão universitária. As atividades em
arte, a "poíesis" (composição) e a "práxis" (performance) em música, tão importantes quanto a pesquisa,
ainda só em raros casos, contemplam grandes profissionais com título de doutor, como já afirmamos.
Contudo, a presença destes profissionais com alto nível artístico é "conditio sine qua non" para que o um
R: Prof. Dr. André Micheletti (violoncelo) - é um dos melhores violoncelistas brasileiros de sua geração.
Prof. Dr. Diósnio Machado Neto (musicólogo) - sua pesquisa sobre o período colonial brasileiro, bem como
sobre problemas da historiografia musical, vem sendo reconhecida internacionalmente.
Profa. Dra. Eliana G. Sulpício (percussão) - compositora e percussionista de destaque, em especial na
execução da Marimba.
Profa. Dra. Fátima Monteiro Corvisier (piano) - é vencedora do Prêmio Eldorado (terceiro prêmio).
Prof. Dr. Fernando Crespo Corvisier (piano) - é vencedor do Prêmio Eldorado (primeiro lugar).
Prof. Dr. Gustavo Silveira Costa (violão e viola caipira) - é premiado em concursos internacionais
importantes, como o Tárrega e o Segóvia, na Espanha. É um dos melhores violonistas de sua geração.
Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro (compositor e etnomusicólogo) - sua pesquisa crítica aos cânones da
musicologia tradicional vêm recebendo reconhecimento internacional.
Prof. Dr. Régis Farias Rossi (engenheiro) - bolsa do CNPq por produtividade.
Prof. Dr. Rodolfo Coelho de Souza (compositor) - suas obras vêm sendo executadas por importantes
orquestras, grupos e solistas no Brasil e no exterior.
Prof. Dr. Rubens Russomanno Ricciardi - (compositor e maestro) - suas obras vêm sendo executadas por
importantes orquestras, grupos e solistas no Brasil e no exterior.
Profa. Dra. Silvia Maria Pires Cabrera Berg (compositora) - atuação como regente de coro, suas
composições para coro, orquestra e música de câmara vem sendo reconhecidas.
Profa. Dra. Simone Gorete Machado (pianista) - venceu o concurso para professor de piano por conta da
qualidade de sua performance.
Profa. Dra. Yuka de Almeida Prado (cantora) - tem graduação no Brasil e no Japão, destaca-se como
cantora solista de ópera, música de câmara e solista.
R: As atividades docentes são discutidas na CoC e no Conselho Departamental, mas sem uma
"sistemática específica".
lembrando que cada docente tem liberdade para desenvolver suas propostas didáticas. Os raros casos
problemáticos são tratados conforme já descrito acima.
R: As dificuldades decorrem talvez das contratações efetuadas com o perfil da ECA-USP, até dezembro de
2010, e quando passamos à FFCLRP-USP, em 2011, houve a proposta de um novo projeto pedagógico,
cujo processo de adequação ainda está em andamento. O único caso de docente recém-concursado, do
Prof. Dr, André Micheletti, está em processo de assinatura de contrato.
R: Lembramos que faltam professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone,
Fagote, Trompa, Trompete, Trombone, Tuba, um segundo professor de Canto e um professor de Co-
repetição, o que dificulta a liberação dos poucos casos de docentes do DM-FFCLRP-USP para pós-doc em
unidade externa à FFCLRP-USP ou no exterior. Somos só 13 docentes, quando deveríamos ser no mínimo
o dobro. Houve um único caso de pós-doc realizado no exterior, do Prof. Marcos Câmara de Castro
(esteve na França por um ano), com a contratação de um professor temporário em seu lugar. Contudo,
seria temerário o estímulo neste momento para que professores possam sair por longo perído, justamente
por conta do reduzido número de professores.
c) Engajamento institucional.
R: O engajamento institucional deve ser cobrado não apenas pelo Departamento, mas também pela
Unidade e pela CERT, além dos demais órgãos competentes da Reitoria da USP. O DM-FFCLRP-USP é um
caso de curso que originalmente pertenceu à ECA-USP, unidade de São Paulo. Por conta de ter tido
anteriormente a dezembro de 2010 administração e atividades acadêmicas que coexistiam em dois campi
da USP (da capital e de Ribeirão Preto), e ainda por conta de vários docentes estarem credenciados tão-
somente ainda no programa de Pós-graduação em Música pela ECA-USP de São Paulo, o processo de
engajamento institucional ainda pode ser aperfeiçoado, se pensarmos que ainda nem sempre toda a
energia de trabalho está voltada à FFCLRP-USP.
2.5.8 Informe como tem sido a participação de docentes em núcleos/centros de apoio, órgãos
complementares ou institutos especializados para consecução das metas do Departamento?
R: Neste quesito a resolução dos problemas está mais adequada. Tanto nos laboratórios, como no caso
dos integrantes do NAP-CIPEM (10 entre 13 docentes), observa-se em geral uma valorização em relação a
estes vínculos com a pesquisa, tendo-se em vista as metas do DM-FFCLRP-USP. Lembramos que faltam
emergencialmente professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote,
Trompa, Trompete, Trombone, Tuba, um segundo professore de Canto e um professor de Co-repetição.
Somos só 13 docentes, quando deveríamos ser no mínimo o dobro. Qualquer avaliação mais concentrada
em nosso quadro atual de docentes conterá incontornavelmente distorções.
2.6.2 O perfil dos egressos de Graduação e Pós-Graduação é utilizado pelo Departamento como
referência para definir os processos de ensino e aprendizagem? De que forma?
R: Sim, no caso da Graduação (a proposta de Pós-Graduação está ainda em elaboração). Vários egressos
atuam nas mais diversas áreas tanto da pesquisa como da atividade artística em música, bem como em
projetos educacionais, no Brasil e no exterior. O sucesso destes ex-alunos confirma a importância da
missão do DM-FFCLRP-USP em contemplar a fusão de horizontes da "poíesis" com a "práxis" e a "theoria".
R: Ainda não foram desenvolvidas formas padronizadas de avaliação no contexto departamental, sendo as
formas de avaliação elaboradas pelos próprios professores, com procedimentos específicos que variam de
disciplina para disciplina. Nosso programa de pós-graduação (Mestrado Profissional) está em processo de
elaboração, portanto, ainda inexistente.
Graduação
R: AVANÇOS: Excelentes e amplas infra-estruturas físicas com o novo Bloco 34 (Bloco Didático) além da
Sala de Concertos da Tulha, Casa dos Bambus (Casa 11) e Casa de Conselho e Administração. Aquisição
de novos e excelentes instrumentos musicais em grande número. Corpos musicais estáveis com ampla
participação de alunos (orquestra USP-Filarmônica, Ensemble Mentemanuque e grupos especiais de
câmara de alunos, Grupo de Percussão Grupuri, Banda Mogiana, Oficina Experimental de Instrumentos e
Vozes, Coral da Filô). Séries de Concertos (importantíssimo Festival Música Nova "Gilberto Mendes" que
desde 2012 tem sua sede no DM-FFCLRP-USP, Direito tem Concerto em conjunto com a FDRP-USP,
Concertos USP - Prefeitura de São Carlos junto com o IFSC-USP, Temporada de Música de Câmara, mas
que inclui também concertos sinfônicos, no Theatro Pedro II). Consolidação do NAP-CIPEM com seus
inúmeros projetos de impacto (Centro de Memória das Artes, Centro de Edição e Difusão de Partituras,
Coleção USP de Música, Revista da Tulha em implantação, incluindo-se mais moderno estúdio móvel de
gravação), demais laboratórios e encontros musicológicos. Estamos muito bem resolvidos com os
Bacharelado em Instrumento em Piano, Violão, Viola Caipira e Percussão. Bem como o DM-FFCLRP-USP
conta com pequena mas excelente massa crítica de professores de disciplinas teóricas.
R: Está sendo muito discutido no momento em nosso DM-FFCLRP-USP o aumento do número imediato de
vagas de 30 para 40 alunos ingressos por ano. O DM-FFCLRP-USP contempla perfeita estrutura física para
isso. Com a criação e implantação do novo Bacharelado em Composição (projeto em andamento), este
seria um passo natural. Contudo, o que nos impediu até aqui de viabilizar o aumento do número de vagas
é a terrível falta de professores, pois o DM-FFCLRP-USP conta atualmente com apenas 13 docentes
contratados. Faltam professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote,
Trompa, Trompete, Trombone e Tuba. A Reitoria da USP deve por gentileza compreender que o DM-
FFCLRP-USP é um departamento novo, fundado em dezembro de 2010, cujas atividades acadêmicas se
iniciaram em 2011, e não pode se estancar simplesmente o aumento de sua massa crítica de professores.
Seu processo de instalação e consolidação não pode ser considerado de modo algum pronto, pois há que
se continuar aumentando a massa crítica com a contratação de novos professores. O Departamento
precisa ampliar urgentemente seu quadro docente, o que viabilizará a consolidação do curso como centro
de excelência na área e culminará com o natural aumento do número de vagas, tão desejado quanto
pretendido por toda nossa comunidade.
R: Alguns alunos formados pelo Departamento de Música da FFCLRP-USP já estão realizando atividades
profissionais de destaque, entre outros, Abner Landim (foi violinista spalla de orquestras jovens e grupos
de música de câmara em Israel, tendo atuado também na Filarmônica de Israel e atualmente é músico da
OSESP), Jean William (tenor, tem se destacado inclusive na mídia por suas atuações como cantor solista),
Anderson Farinelli (hoje violinista da OSESP, também excelente professor de teoria e violino em escolas),
Robson Fonseca (violoncelista de destaque, atua na Filarmônica de Minas Gerais), Allan Duarte Manhas
(doutor em música na Alemanha, já é professor de universidades em Halle e Berlim), Riane Benedini (foi
solista no último Festival Música Nova com grande sucesso, estreando o Concerto para flauta e Orquestra
de Dorothea Hofmann, compositora/professora da Escola Superior de Música de Munique e pesquisadora
atrelada ao NAP-CIPEM), Lucas Eduardo da Silva Galon (compositor de destaque, é coordenador
pedagógico do projeto ALMA - Academia Livre de Música e Artes de Ribeirão Preto, em parceria com o
DM-FFCLRP-USP, que tem sido essencial para a formação de crianças e adolescentes, muitos deles têm
sido os melhores alunos que prestam vestibular aqui, ao lado dos alunos formados pelo Conservatório de
Tatuí). As 30 bolsas para alunos de graduação junto à USP-Filarmônica (bem como as atividades de
sucesso artístico desta orquestra acadêmica formada exclusivamente por alunos da USP de Ribeirão
Preto) tem sido importante diferencial para atrair alunos de talento. A atração de alunos de talento
cresceria exponencialmente, contudo, se tivéssemos professores para os instrumentos Violino, Viola,
Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone e Tuba, que no
momento não temos, e que é o principal gargalo do nosso Departamento de Música da FFCLRP-USP.
R: Algumas disciplinas teóricas tiveram sua carga horária reduzida de quatro para três horas/aula, com o
objetivo de diminuir o tempo de permanência do aluno dentro de sala de aula, deixando mais tempo livre
para que possa participar das atividades laboratoriais e realizar trabalhos extraclasse. O oferecimento de
disciplinas foi distribuído de maneira a equilibrar o número de créditos por semestre e como medida extra
para flexibilização, foram extintos alguns pré-requisitos entre disciplinas.
R: A Coordenação de Curso realiza mensalmente reuniões com os membros da comissão com o intuito de
avaliação e discussão das metas a serem atingidas no período. Nessas ocasiões são também discutidos
casos específicos de alunos. Pelo menos uma vez ao semestre são realizadas reuniões plenárias com os
professores para discussão do andamento geral do curso. Está em estudo a implantação de um sistema
de avaliação das aulas, e do desempenho de docentes, a ser respondido pelo corpo discente ao final de
cada semestre.
R: O perfil do egresso dos Cursos de Bacharelado almejado pelo DM-FFCLRP é o do músico apto a aplicar
os conhecimentos adquiridos pensando de forma reflexiva e ética, de maneira aencontrar soluções para as
mais diversas questões emergentes no âmbito das práticas-interpretativas, exercitando sua autonomia e
espírito de inovação. Em conformidade com os objetivos gerais da Graduação na USP, o perfil ideal do
bacharel é o do "profissional competente, socialmente crítico eresponsável pelos destinos de uma
sociedade que se deseja justa, democrática eautossustentável". O Instrumentista expressa-se através de
sua arte na performance em vários campos de atuação profissional (gravações, óperas, orquestras,
recitais, concertos etc.), incluindo-se o ensino instrumental. Diante de suas mais variadas atividades, o
bacharel em instrumento agrega à sua formação conhecimento necessário para desenvolver pesquisas
nas mais diversas áreas em música e em áreas correlatas, o que o possibilita a produzir conhecimento
artístico e científico de qualidade. Os cantores podem atuar como solistas nas mais diversas formações
musicais, integrando grupos vocais e corais, preparando vocalmente os integrantes de coros e de
espetáculos cênicos musicais além de atuarem como professores de canto e de técnica vocal e estarem
aptos a realizar pesquisas em canto e voz (óperas, concertos, recitais, gravações etc.). Aos cantores é
proporcionada uma formação que os habilita a atuar como docentes de canto também, tendo
oportunidade de desenvolver trabalhos de pesquisa de caráter interdisciplinar relacionados à voz. O
bacharel em canto e arte lírica deve possuir conhecimentos musicais, técnica vocal, saúde vocal, entender
de fisiologia da voz, conhecer o repertório vocal, fundamentos de fonética e dicção, arte dramática e
fundamentos para a pesquisa em música. A Licenciatura em Música visa sobretudo a formação do
professor, mas com experiências nas atividades artísticas e de pesquisa em música.
R: Sim. Por esse motivo a estrutura curricular anualmente é revista e atualizada, se necessário. Existe um
núcleo geral de disciplinas que atende às três habilitações e núcleos específicos para cada uma delas.
R: Sim. O aluno é o centro da atividade didática. Apesar de dividirem um núcleo comum de disciplinas,
cada uma das três habilitações conta com disciplinas específicas pensadas e ministradas de modo a
atender as especificidades dos Bacharelados e da Licenciatura.
R: O apoio financeiro a alunos com problemas para cursar a faculdade é oferecido pelos programas de
permanência estudantil da USP. Outras formas de apoio acontecem por meio de vários programas de
bolsas oferecidas pela instituição. De especial destaque é o programa de bolsas de estudo para alunos da
USP-Filarmônica. O apoio didático-pedagógico é oferecido pela Coordenação de Curso que, via
representantes discentes, juntamente com a secretaria da Comissão de Coordenação da Curso, e a
própria coordenação, estão sempre em contato com os alunos do curso.
R: Existe o programa de Tutoria Científico-Acadêmica que institui um professor tutor que acompanhará o
aluno de primeiro ano durante o curso.
Os professores de aulas individuais, geralmente os professores de instrumento, funcionam como tutores
de seus alunos e acompanham seu desenvolvimento no curso. A Coordenação acompanha esse
desenvolvimento através de reuniões com esses docentes. Em casos excepcionais, para estudantes que
têm dificuldades em completar seus cursos, são indicados tutores especiais que acompanham ainda mais
de perto o desenvolvimento dos alunos nas disciplinas em que estão matriculados.
R: Não. Não há um acompanhamento formal. Este assunto foi pauta de reuniões da CoC, e está em
estudo a implantação de uma ferramenta para que esse acompanhamento se efetive. A relação mantida
com egressos é informal.
que exige uma pluralidade de perfis do profissional da música, a Licenciatura da FFCLRP supre uma lacuna
no ensino instrumental/vocal deste graduan
R: O exame para a Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) prescinde da formação em graduação. A própria
existência dessa organização é objeto de discussão no meio musical. Portanto, a pergunta não se aplica.
Ademais, ainda não há registros oficiais sobre o desempenho dos egressos do Departamento de Música,
uma vez que ainda não está vigorando o sistema formal de acompanhamento de egressos. Entretanto,
podemos afirmar que grande parte dos ex-alunos do Departamento de Música da FFCLRP-USP exerce a
profissão ou continua sua formação na pós-graduação em outras unidades.
R: Os convênios com instituições de ensino internacionais têm motivado os alunos que buscam
aprimoramento nos estudos de línguas estrangeiras, passam a apresentar melhor desempenho no curso
de música e maior seriedade nos estudos, em geral. O desempenho dos alunos que foram ao exterior em
intercâmbio foi excepcional. Os programas de estágio oferecem aos alunos da licenciatura maior
oportunidade de vivência de aula. Os estágios deverão contemplar a atuação, seja ela de proposição
ativa, seja de pesquisa e/ou reflexão. Uma porcentagem desses estágios, é realizada no próprio Campus
de Ribeirão Preto através das Oficinas oferecidas à comunidade, sob a supervisão do professor
responsável. Uma outra porcentagem é realizada nas escolas conveniadas, de preferência da rede pública
de ensino, para que o aluno entre em contato com a realidade do ensino brasileiro e busque, desde já,
formas de atuação nesta realidade.
Pós-Graduação
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Sim, vamos estudar estas importantes possibilidades, se forem permitidas em meio às restritivas
normas vigentes.
na área;
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira. Será uma estrutura curricular nova.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira. Será uma estrutura curricular nova.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira. Será uma estrutura curricular nova.
i) Outras.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira. No mento há certeza de que os 10 docentes do NAP-CIPEM participarão da proposta
que está sendo elaborada, mas ainda falta a discussão departamental mais ampla sobre a questão.
Contudo, cerca de 50% dos professores do DM-FFCLRP-USP estão credenciados hoje junto à ECA-USP.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira (ainda não foi avaliado).
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira (ainda não existe o programa, o DM-FFCLRP-USP foi fundado em dezembro de 2010,
trata-se de um departamento novo).
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira (ainda não implantado).
R: Os pós-graduandos que atuam pelo PAE são de professores da FFCLRP-USP credenciados junto à ECA-
USP. A atuação destes pós-graduandos é muito importante como suporte acadêmico junto ao DM-FFCLRP-
USP.
2.8.2.2 Qual é a relação entre a demanda e as cotas disponíveis para Bolsas do Programa de
Aperfeiçoamento do Ensino (PAE) no Departamento?
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira. Com certeza haverá forte demanda de alunos no contexto do PAE.
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015.
2.8.2.4 Relacione os serviços de apoio oferecidos pelo Departamento ao corpo discente da Pós-
Graduação (sem considerar aqueles oferecidos pela Administração Central).
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
R: Projeto em elaboração, que será agora submetido à análise: Mestrado Profissional em Música, focado
na Música Brasileira.
2.8.2.8 Comente as áreas e locais de atuação profissional dos egressos dos Programas de Pós-
Graduação do Departamento (atuação no ambiente acadêmico e não acadêmico).
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015.
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015.
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional com foco em
Música Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015. Lembramos que faltam
professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete,
Trombone, Tuba, um segundo professore de Canto e um professor de Co-repetição. Somos só 13
docentes, quando deveríamos ser no mínimo o dobro. No caso do Mestrado Profissional, a contratação
emergencial destes docentes será essencial para um sucesso maior do programa.
R: Temos potencial imediato para uma primeira parceria, com a Escola Superior de Música da
Universidade de Münster (Alemanha), com perfil semelhante ao nosso Mestrado Profissional.
R: Temos forte potencial para isso, em especial se aprovado nosso Mestrado Profissional, lembrando que
faltam professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa,
Trompete, Trombone, Tuba, um segundo professore de Canto e um professor de Co-repetição. Somos só
13 docentes, quando deveríamos ser no mínimo o dobro. Nosso novo projeto seria muito beneficiado com
estas contratações. Contudo, temos potencial para fortes interfaces imediatas com diversas áreas do
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015. Temos grande potencial para receber
estudantes estrangeiros, lembrando-se que a música é uma das linguagens mais universais que existem.
R: Programa ainda inexistente, mas em processo de elaboração: Mestrado Profissional focado em Música
Brasileira, submissão do projeto neste segundo semestre de 2015. Temos grande potencial para receber
estudantes estrangeiros e enviar nossos orientandos para o exterior, lembrando-se que a música é uma
das linguagens mais universais que existem.
Pesquisa
http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/.
2.9.1.2 Destaque de três a cinco atividades de pesquisa que melhor representem este
Departamento. Comente o impacto relativo de três a cinco principais produtos de pesquisa
(manuscritos, patentes e políticas públicas) do Departamento no período.
R: 1) Livro Cd contendo a primeira gravação mundial com a integral dos Noturnos de Almeida Prado,
através do projeto do NAP-CIPEM.
2) Processos Históricos, ideológicos e documentais da Música Brasileira. Atualmente essa linha conta com
nove orientandos, sendo dois doutores e sete mestrandos. Destes há uma bolsa Fapesp (doutorado);
duas Capes (doutorado e mestrado); uma Fapesp (mestrado). O conhecimento desenvolvido tem sido
publicado em revistas qualis A, no Brasil e no exterior. Destaque para publicações em Portugal, junto ao
Núcleo Caravelas. Minicursos sobre o desenvolvimento da pesquisa (principalmente sobre estruturas
tópicas e esquemáticas) são ministrados com frequência em inúmeros centos de pesquisa no Brasil e no
Exterior. 5 artigos em revistas indexadas (3 Qualis A; 1 Qualis B4 e 1 Qualis B5); 1 Livro (Premio Capes
de Tese); 8 capítulos de livros (sendo 3 internacionais); 11 trabalhos em anais de congresso (sendo seis
internacionais); 9 resumos e 4 Encontros Internacionais de Musicologia. Verbas em projetos institucionais,
como o de infraestrutura e de Cultura e Extensão, para realizar a ópera O Basculho da Chaminé, de
Marcos Portugal.
3) A atuação na área da Pedagogia do Piano vem sendo reconhecida pelos pares e resulta em convites
para participar dos mais diversos eventos ligados ao assunto. A apresentação de maior destaque ocorreu
em Viena, em 2013, no International Symposium on Performance Science - ISPS 2013, sobre pedalização
em obra para piano a quatro mãos: Ravel's Introduction et Allegro: The issue of pedaling in piano duet
performance. Apresentação em Porto Alegre, durante o PERFORMA 2013 - International Conference on
Performance Studies, a palestra-recital intitulada: O piano como orquestra: Transcrições para piano a
quatro mãos e suas particularidades. Palestra-recital, apresentada em Londres, no Encontro With Four
Hands promovido pela Middlesex University of London em parceria com a University of London, The Ox
"Off" the Roof: Issues of Performance Practice in Milhaud's Le Boeuf sur le Toit.
R: Artigos em periódicos: 33
Livros publicados/organizados ou edições: 9
Trabalhos completos ou resumos publicados em anais de congressos ou aceitos para publicação: 85
Apresentações artísticas e/ou composições musicais e/ou partituras publicadas: 195
Capítulos de livros: 16
Citações de trabalhos por outros pesquisadores: 24
R: Os indicadores usados para a área das ciências exatas e biológicas, como os listados acima, tem pouca
utilidade para a área de Música porque os periódicos dessa área não são indexados a essas bases de
dados, salvo raríssimas exceções. Por isso é comum, inclusive nas avaliações da Fapesp, a utilização de
outros indicadores como o Google Academico.
R: Um pós-doutorando (Claudio Vitalle) pesquisando a obra de Ligeti, que está em Strasbourg na França
desenvolvendo essa pesquisa para o LATEAM com bolsa do governo francês.
Temos também o aluno Pedro Passos, que tem sido um jovem pesquisador atuante no LATEAM, que
também está em Strasbourg fazendo um ano de intercâmbio estudando com Martha Grabovsky o tema
das tópicas da significação musical. Capítulo de livro sobre o Anexo Musical de Martius & Spix, com a
descoberta da autoria de todo o processo editorial, o até aqui desconhecido pianista e compositor de
Munique, Theodor LAchner - pesquisa conjunta com Dorothea Hofmann, da Escola Superior de Música e
Teatro de Munique (no prelo, trabalho conjunto com Rubens R. Ricciardi - coleção USP de Música). Pós-
Doc pela FAPESP Prof. Dr. Alexandre da Silva Costa pelo DM-FFCLRP-USP, pesquisou também em Berlim
(Universidade Humboldt) sobre questões do conceito de sistema na música na Antiguidade greco-romana
(publicação de livro em conjunto de fôlego com Rubens R. Ricciardi, últimas etapas editoriais).
R: Numa dupla função com atividades em pesquisa e arte, jamais poderemos exigir em música um
número elevadíssimo na produção de pesquisa devidamente indexada (como nas ciências empírico-
matemáticas, com revistas internacionais já há muito consolidadas). Este processo no Brasil na área da
música praticamente inexiste, e, para aqueles que pesquisam música brasileira, por exemplo, linha de
pesquisa, aliás, tanto importante quanto urgente e que inclusive será priorizada em nosso futuro
programa de pós-graduação, raras são as oportunidades nas revistas internacionais. Simplesmente
porque há toda uma dificuldade no exterior em se compreender nossos mais de cinco séculos de história
da música brasileira e toda sorte de complexidade e dificuldade na pesquisa sobre a trajetória dos
compositores brasileiros e seus contextos culturais desde o período colonial. Lembremo-nos também que,
diferentemente das ciências empírico-matemáticas (nas quais o conhecimento é traduzido por equações
numéricas, portanto com dados quantitativos e ainda verificáveis por experiências que resistem ou não às
tentativas de falsificação), na produção de pesquisa em filosofia, artes e nas chamadas humanidades
(história, ciências sociais, etc.), temos antes a incontornável discussão prévia dos conceitos, o que já
dificulta desde o primeiro momento a indexação da produção, bem como sua imediata
internacionalização. Por conta disso, o processo de internacionalização de nossas atividades artísticas em
música se dá sempre já de modo mais fluente e natural que as nossas atividades de pesquisa. Para se
entender a dificuldade de indexar em revistas internacionais a produção de pesquisa envolvendo a arte no
Brasil, como poderemos publicar, por exemplo, um estudo numa revista indexada estadunidense ou
inglesa sobre as influências dos manifestos modernistas de Oswald de Andrade no culturalismo do Brasil
de hoje, se primeiro temos que explicar quem foi Oswald de Andrade, do que tratava seus manifestos e
ainda conceituar criticamente o culturalismo? Assuntos todos estes pouco conhecidos fora do Brasil,
mesmo que essenciais para a arte contemporânea brasileira. Neste caso, o espaço do paper já estaria
perdido só com a introdução ao tema que teria que ser necessariamente longa e repleta de informações
históricas, incluindo-se a contextualização dos demais artistas envolvidos como Mário de Andrade, entre
tantos outros. E, antes de entrar no assunto propriamente dito da pesquisa, como resumir Mário de
Andrade em duas ou três linhas para um avaliador estrangeiro que sequer o conhece? Devemos
acrescentar ainda que a produção intelectual (seja por meio de manuscritos desde a Antiguidade ou com
a impressão gráfica desde o Renascimento) em filosofia, artes e humanidades sempre se deu no espaço
maior do livro ou dos capítulos de livro, e não por conta de revistas indexadas. Portanto priorizamos o
Livro-CD, os processos editoriais, bem como a contribuição para o estudo da música brasileira.
R: Além de recursos oriundos das agências de fomento tradicionais (FAPESP, CNPq e CAPES), o DM-
FFCLRP-USP tem inovado em relação às parcerias instituicionais para a realização dos seus projetos.
Destaca-se, desde 2012, a fecunda parceria com o SESC-SP, na realização do Festival Música Nova
"Gilberto Mendes" (parceria de maior sucesso até aqui do DM-FFCLRP-USP), bem como outras parcerias
público-privadas, por meio de projetos aprovados no PROAC paulista. O DM-FFCLRP-USP tem forte
potencial ainda para desenvolver projetos pela Lei Rouanet, e demais editais dos chamados projetos
culturais.
R: o NAP-CIPEM do DM-FFCLRP-USP está lançando três ações neste sentido: 1) REVISTA DA TULHA: Com
a coordenação editorial do Prof. Dr. Marcos Câmara de Castro e contando com conselho editorial formado
por grandes pesquisadores da música no Brasil e no exterior, a Revista da Tulha é a revista de
musicologia do NAP-CIPEM, voltada às mais diversas questões da música brasileira, contudo, sem
prescindir também de temas essenciais da música enquanto linguagem, em suas implicações filosóficas,
históricas, sociológicas e antropológicas. Concebida para ser um programa editorial crítico, a Revista da
Tulha será lançada em 2015, com número especial inicial, para que depois possa se tornar um periódico
indexado. 2) COLEÇÃO USP DE MÚSICA: A música enquanto arte não apenas nos dá prazer, mas pode se
configurar também como caminho para o conhecimento. Desde os tempos homéricos os aedos (músicos e
poetas) já eram, segundo Luis Krausz, "provedores de prazer e de sabedoria". Aquela antiga tradição
arcaica se consolida no período clássico grego. Segundo Aristóteles "é preciso fazer uso de todas as
harmonias, mas não de todas do mesmo modo. Os vários tipos de música nos proporcionam prazer,
incitando à ação e inspirando à comoção, e ainda nos fazem pensar enquanto aprendizado". Seguindo
estes ensinamentos, o NAP-CIPEM (Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música) do
Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de
São Paulo (FFCLRP-USP), atrelado à Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, apresenta a Coleção USP de Música,
um novo projeto editorial de livros ilustrados com CDs. A Coleção USP de Música é concebida para ser lida
e ouvida, integrando aspectos da interpretação/execução (performance) em música com a pesquisa
histórica, envolvendo não só processos inventivos da composição e do arranjo musical, mas também
contemplando questionamentos crítico-filosóficos - estes sempre imprescindíveis em toda boa ciência. E
na musicologia (pesquisa ou toda possibilidade de ciência em música) não pode ser diferente. 3) Serviço
de Edição e Difusão de Partituras: Viabiliza um amplo acesso do público em geral a partituras editadas
pela própria equipe de musicólogos. As edições críticas, voltadas à performance musical, são elaboradas
por meio de consultas às fontes primárias realizadas nos mais diversos arquivos brasileiros ou do exterior.
Os compositores atrelados ao NAP-CIPEM também apresentam aqui gentilmente a íntegra dos materiais
(partituras e partes) de execução de algumas de suas obras. Esta facilidade de acesso viabiliza, portanto,
a divulgação destes repertórios, tanto para uso de novas pesquisas como para fins artísticos de execução
pública (download gratuito).
R: O DM-FFCLRP-USP contou com dois pós-docs: Alexandre da Silva Costa (FAPESP) e Claudio Vitalle.
R: No caso de Alexandre da Silva Costa, um dos mais maiores filósofos brasileiros da nova geração,
grande especialista e tradutor de Heráclito e Parmênides, hoje professor de filosofia da UFF em Niterói
(que foi bolsita de Pós-Doc da FAPESP junto ao DM-FFCLRP-USP, sob supervisão de Rubens Russomanno
Ricciardi, com estada para pesquisa na Universidade Humboldt de Berlim), várias ações foram
significativas para o DM-FFCLRP-USP em sua atuação aqui, cujo trabalho conjunto permanece.
Destacamos seu apoio às aulas de Estética e História da Arte, participação decisiva e conceitual no
Colóquio Sub-Modernidades (com a introdução de conceitos do filósofo alemão Heribert Böder, seu ex-
orientador na Alemanha e que foi um dos últimos discípulos de Heidegger) e sua participação no livro
publicado pelo DM-FFCLP-USP como autor de capítulo "Quatro Ensaios sobre Música e Política" -
http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/pdf/quatro_ensaios.pdf. No momento, por conta de sua participação
no NAP-CIPEM e no Grupo de Pesquisa Poíesis, Práxis e Theoria em Música pelo CNPq, atua em dois
projetos conjuntos com Rubens R. Ricciardi: 1) Conceito de sistema, da música às ciências (publicação de
livro, no prelo) e 2) Nova tradução da tragédia "As Bacantes" de Eurípedes em versão de libretto de ópera
com música composta também por Rubens R. Ricciardi, a ser estreada em 2016 ou 2017, dependendo da
obtenção de recursos.
2.9.2.7 Além das atividades de pesquisa, o Departamento possui políticas de inclusão dos pós-
doutorandos e jovens pesquisadores em atividades didáticas de Graduação e Pós-Graduação?
Comente o impacto dessas atividades na produção científica dos pós-doutorandos.
R: Sim, destaca-se em especial a participação do Prof. Dr. Alexandre da Silva Costa, atualmente professor
do Departamento de Filosofia da UFF, em Niterói, que, quando atuou como pós-doc (supervisão do Prof.
Dr. Rubens Russomanno Ricciardi) pela FFCLRP-USP, foi monitor junto à disciplina Estética e História da
Arte I e II. Esta e outras atuações conjuntas agora prosseguem em outros projetos, como um capítulo de
livro publicado pelo NAP-CIPEM ( http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/pdf/quatro_ensaios.pdf ) e no
momento com pesquisa conjunta sobre o conceito de sistema (livro de grande fôlego) e a elaboração da
ópera inédtia "As Bacantes" (tragédia de Eurípedes) com a tradução inédita do libreto diretamente do
grego antigo para o português moderno, projeto de ópera para a USP-Filarmônica (em elaboração).
Festival Música Nova "Gilberto Mendes" (com palestras pela série Ofício de Compositor, mesas redondas e
workshops), edições anuais desde 2012 (3 edições realizadas, 4a edição ocorre em setembro/outubro de
2015).
R: Todos os professores do DM-FFCLRP-USP são incentivados a orientar projetos de IC com vistas a criar
massa crítica para o futuro programa de pós-graduação próprio (na proposta em análise Mestrado
Profissional e Doutorado Acadêmico em Música). O potencial mais forte para o desenvolvimento de
pesquisas de IC no DM-FFCLRP-USP, contudo, deve-se ao novo Centro de Memória das Artes. Trata-se de
um projeto contemplado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária que atua de modo
articulado com o NAP-CIPEM. A ser inaugurado em breve, com infra-estrutura de salas anexas à Sala de
Concertos da Tulha, atua no depósito e manutenção de acervos contendo fontes primárias musicais de
repertórios brasileiros dos séculos XIX e XX, e outros a adquirir, além de documentos iconográficos e
demais referências históricas e epistolares. O Centro de Memória das Artes da FFCLRP-USP conta com as
seguintes coleções (e em nossa filosofia de trabalho as coleções adquiridas se mantém sempre íntegras,
com nome de origem preservado, enquanto fundos diferenciados, pois não misturamos documentos de
procedências diversas):
- Coleção Gilberto Mendes (manuscritos e impressos musicais, programas de concertos, correspondência
passiva);
- Coleção Belmácio Pousa Godinho (manuscritos e impressos musicais, documentação de imprensa e
iconográfica);
- Coleção Edmundo Russomanno (manuscritos e impressos musicais, documentos de imprensa, cartoriais
e iconográficos);
- Coleção Gaetano Baccega (manuscritos musicais);
- Coleção Edmar Ferretti (manuscritos musicais);
- Banda Sete de Setembro (manuscritos musicais);
- Coleção Banda Gomes & Puccini de Jaboticabal;
- Coleção Banda Mascagni de Jaboticabal. OBS: As duas maiores coleções, oriundas de Jaboticabal,
representam o maior acervo de música italiana no Brasil, com manuscritos em grande parte da segunda
metade do século XIX oriundos da Itália e elaborados por italianos que imigraram para a Jaboticabal, que,
àquela altura, era a maior cidade da hoje Região de Ribeirão Preto. Todo este conjunto enorme de fontes
primárias sequer foi ainda catalogado, e devemos articular ações conjuntas com o DEDIC-FFCLRP-USP,
departamento de Filô que agrega o Curso de Ciência da Informação e Documentação.
Cultura e Extensão
R: - Festival Música Nova "Gilberto Mendes", anual desde 2012, numa parceria com o SESC-SP, a maior
mostra internacional de música contemporânea no Brasil. Em 2015 teremos a 49a edição.
- Série Temporada de Música de Câmara no Theatro Pedro II (parceria com o Grupo Pró-Música e a
Fundação D. Pedro II, mantenedora do Theatro Pedro II), desde 1969, a mais antiga série de música de
câmara no Brasil - concertos mensais sinfônicos (em especial com a USP-Filarmônica) e de música de
câmara.
- Série Concertos USP - Prefeitura de São Carlos em conjunto com o IFSC-USP - concertos mensais
sinfônicos (em especial com a USP-Filarmônica) e de música de câmara, desde 2014.
- Série Direito tem Concerto em conjunto com a FDRP-USP - concertos mensais sinfônicos (em especial
com a USP-Filarmônica) e de música de câmara, desde 2013.
- Centro de Memória das Artes - atrelado à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP
(desde 2012).
R: Teatros sempre cheios (Theatro PEdro II de Ribeirão Preto, Teatro Municipal de São Carlos, Auditório
do IFSC-USP, Auditório da FDRP-USP), forte repercussão na imprensa e reconhecimento pela comunidade.
2.10.1.5 O Departamento possui uma política de valorização das ações de Cultura e Extensão
no cômputo das atividades docentes? Comente.
R: Sim, poucos departamentos em toda USP apresentam carga tão forte e dedicação de seus docentes às
atividades de cultura e extensão.
a) Curso de Especialização
R: Masterclasses e workshops (quase semanais, com visitantes em sua maioria regentes, instrumentistas
e cantores, na área das práticas interpretativas).
b) Curso de Aperfeiçoamento
R: Masterclasses e workshops.
c) Curso de Atualização
R: Masterclasses e workshops (quase semanais, com visitantes em sua maioria regentes, instrumentistas
e cantores, na área das práticas interpretativas).
d) Atividade de Residência
R: A Profa. Dra. Dorothea Hofmann, da Escola Superior de Música e Teatro de Munique (Alemanha),
acaba de receber bolsa completa de professora visitante pelo DAAD junto ao DM-FFCLRP-USP, e aqui
permanecerá por 4 semanas entre agosto e setembro de 2015.
e) Prática Profissionalizante
R: Nada consta.
Relacione os convênios e contratos geridos pelo Departamento nos últimos anos (com escopo,
prazo e valor).
R: - Projeto ALMA - Academia Livre de Música e Artes, em Ribeirão Preto. O coordenador pedagógico é
Lucas Eduardo da Silva Galon, ex-aluno do DM-FFCLRP-USP e atual aluno de doutorado do Prof. Dr.
Marcos Câmara de Castro. Trata-se de uma escola de música de excelência para crianças e adolescentes,
cujos docentes em sua maioria são alunos e ex-alunos do DM-FFCLRP-USP - convênio está sendo firmado,
mas a parceria já existe na prática desde 2014.
- Projeto Música-Criança em conjunto com a FMRP-USP, em elaboração. O coordenador pedagógico é
Lucas Eduardo da Silva Galon, ex-aluno do DM-FFCLRP-USP e atual aluno de doutorado do Prof. Dr.
Marcos Câmara de Castro. Formação musical de crianças e adolescentes em Posto de Saúde Municipal
coordenado academicamente pela FMRP-USP. Participação prevista de alunos do DM-FFCLRP-USP comoe
estagiários.
a) Curso de Difusão
R: Nada consta.
b) Programa de Atualização
R: Nada Consta.
R: Nada Consta.
d) Exposições e feiras
R: Nada consta.
R: Nada consta.
R: ALMA - formação da mais importante escola de música para crianças e adolescentes na região de
Ribeirão Preto, formada por alunos e ex-alunos do DM-FFCLRP-USP - convênio em processo de
implantação.
Música-Criança, em elaboração.
R: Centro de Memória das Artes na Tulha (projeto Centro de Memória Musical) - vencedor do Edital de
Cultura e Extensão de 2012.
Internacionalização
R: - Universityof New Hampshire (Estados Unidos): Recebemos a aluna Melody Chapin (canção brasileira).
Após sua graduação, retornou como bolsista da Fulbright. Nosso aluno David Araújo esteve lá (canto) e
recebemos o aluno Ethan Brown (violão). A professora de canto Jenni Cook esteve aqui inúmeras vezes.
Nossos professores de canto e violão estiveram lá realizando masterclass e concertos.
- Universityof Wisconsin- Green Bay (Estados Unidos): Recebemos a professora de canto Sarah Meredith,
como bolsista sênior da Fulbright (5 visitas), além de David Severtson (professor de piano), Christine
Salerno (professora de jazz vocal) e Courtney Shermann (professora de teatro musical estadunidense).
- Universidade de Aveiro (Portugal): Nossa aluna Julia Balieiro esteve como bolsista (canto).
- Universidade Strasbourg (França): Nosso aluno de graduação Pedro Passos realiza intercâmbio (Edital
455/2014 AUCANI).
- Academia da Basiléia (Suíça): O aluno Rodrigo Antônio Silva foi estudar com o renomado pianista
Ronald Bräutigam. Vinda da grande Orquestra Sinfônica da Academia da Basiléia para o Festival Música
Nova e a ida do Ensemble Mentemanuque à Basiléia (concertos e masterclasses). Recebemos aluno
Renato Wiedemann como solista (violino) pela USP-Filarmônica.
- Universidade de Münster (Alemanha): Vindas (inúmeras vezes) dos professores Stephan Froleyks
(percussão) e Reinbert Evers (violão). Ida do Ensemble Mentemanuque e dos compositores do DM-
FFCLRP-USP (inúmeras vezes). Münster tem recebido vários alunos nossos (Robson Fonseca, Igor Toledo,
Riane Benedini, entre outros).
- Escola Municipal de Música de Faenza (Itália): forte intercâmbio de professores e alunos há vários anos.
O DM-FFCLRP-USP tem a direção artística do festival Fiato al Brasile, sempre no período do carnaval, em
Faenza - http://gianzinho-culturabrasil.blogspot.com.br/2015/02/fiato-al-brasile-16-23-febbraio-
2015.html. - desde 2014 em conjunto também com o projeto ALMA.
R: O DM-FFCLRP-USP tem potencial para aumentar seus convênios internacionais. Algumas parcerias já
se dão de modo efetivo e constante, sem, contudo, haver convênios assinados em sua última instância.
Destacamos as nossas relações internacionais com a University of New Hampshire e a University of
Wisconsin-Green Bay (Estados Unidos), Escola Superior de Música da Universidade de Münster
(Alemanha) e Academia de Música da Basiléia (Suíça). Portanto, se por um lado, ocorre muitas visitas e
atuação de professores estrangeiros no DM-FFCLRP, bem como com intercâmbio de alunos e professores,
ainda se faz necessária uma formatação documental mais completa. A falta de professores com certeza
contribui ainda para os poucos convênios firmados. Lembramos que o DM-FFCLRP-USP ainda não tem
professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete,
Trombone e Tuba. Algo que dificulta a assinatura de convênios porque somos poucos docentes, apenas
13, para cerca de 140 alunos de graduação.
3.1.1 Relacione e comente as principais metas e ações propostas pelo Departamento para
períodos de médio e longo prazos (5 e 10 anos) referentes a:
a) Gestão;
R: O Departamento de Música da FFCLRP-USP não tem qualquer reinvindicação de gestão, estamos com
nossas questões de gestão bem equacionadas. Para se ter uma idéia panarâmica das atividades do DM-
FFCLRP-USP, recomenda-se a visita à nossa página de internet: http://www.ffclrp.usp.br/musica/.
b) Infraestrutura;
R: O Departamento de Música da FFCLRP-USP conta com excelente quadro de funcionários não docentes.
Contudo, tem necessidade de dois funcionários de nível superior, um para a administração de projetos
avançados e outro para o NAP-CIPEM (para atender as especificidades de gravação e difusão de suas
atividades de pesquisa e artísticas), dois funcionários técnicos, um para Arquivo da USP-Filarmônica e
Centro de Memória das Artes e outro Inspetor de Orquestra, e, por fim, um funcionário básico para
atender às salas de aula e a forte agenda de concertos noturnos.
d) Corpo docente;
R: Uma vez que o DM-FFCLRP-USP conta com reduzido número de professores, apenas 13, muitos com
atuação multifária, temos necessidade urgente de contratação de docentes. Este é o quadro mínimo de
docentes necessários, sendo que as lacunas (nomes não preenchidos e com a indicação SEM PROFESSOR)
denotam a falta de professores, e ainda, em asterisco, as faltas mais urgentes e prioridades para
contratação. Portanto, por conta do reduzido corpo docente, fica claro que o DM-FFCLRP-USP está em
processo inicial de instalação, e precisa destes claros de professores, para que com isso se amplie o
número de vagas:
Cordas:
Madeiras:
Metais:
Outros instrumentos:
Canto:
em música.
f) Corpo discente;
R: Os alunos do DM-FFCLRP-USP são oriundos em grande parte de Ribeirão Preto e região, e com um
número menor, mesmo que também importante, de demais regiões do Estado de São Paulo e Sul de
Minas e Triângulo Mineiro, raramente, de outras partes do Brasil. O grande gargalo para a vinda de alunos
é a falta de professores. Necessitamos urgente de professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta,
Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone e Tuba para o Bacharelado em
Instrumento. Bem como no caso do Bacharelado em Canto, temos necessidade de mais um professor da
Canto e de um professor de Co-repetição. Estes são gargalos terríveis que não viabilizam que o curso de
música da USP de Ribeirão Preto não tenha um número maior de candidatos ao vestibular (em média nos
últimos anos entre 5 e 6 candidato por vaga). Se fosse consolidada verdadeiramente esta etapa inicial de
instalação do novo Departamento de Música da FFCLRP-USP, com a contratação de um número mínimo de
docentes, com certeza teríamos um aumento exponencial no número de candidatos pelo Vestibular, bem
como seria melhorada a qualidade média destes alunos. O fato mais positivo de uma ano para cá que
ocorreu foi o projeto ALMA em Ribeirão Preto, sob coordenação de Lucas Eduardo da Silva Galon, nosso
ex-aluno de graduação e atual aluno de doutorado do Prof. Marcos Câmara de Castro. O projeto ALMA que
conta com ex-alunos do DM-FFCLRP-USP em seus quadros de professores, está preparando de forma
diferenciada crianças e adolescentes que acabam por prestar vestibular conosco. Os alunos da turma
2015 oriundos do projeto ALMA já demonstram claramente que este é o caminho, por sua qualidade
positivamente diferenciada. O convênio entre ALMA e DM-FFCLRP-USP por certo será a curto prazo o
grande diferencial do nosso corpo discente, já que a música, entre todas atividades humanas, é aquele
que mais necessita de unício na mais tenra idade para a formação do futuro artista.
g) Graduação;
R: Já temos o Bacharelado em Instrumento (Violoncelo, Piano, Violão e Viola Caipira e Percussão com
professores, mas Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa,
Trompete, Trombone e Tuba sem professores, o que é um gargalo e um obstáculo terrível para o sucesso
do nosso curso), Bacharelado em Canto (falta professores de canto e de co-repetição, necessidade
urgente) e Licenciatura. Podemos implantar a curto prazo o Bacharelado em Composição, pois temos
excelente potencial para isso. Podemos também aumentar o número de vagas de 30 para 40, nossa
estrutura física e equipamentos nos possibilitam já este passo, mas esbarramos na terrível falta de
professores. Somos apenas 13, quando deveríamos ser no mínimo 27 docentes pelo DM-FFCLRP-USP.
h) Pós-graduação;
R: Estamos propondo no momento dois projetos de novos programas: Mestrado Profissional em Música e
Doutorado Acadêmico em Música, e, em ambos os casos, com enfoque na música brasileira: performance,
composição, processos editoriais, estética, história, questões culturais e sociais. Estes projetos estão em
andamento e devem ser apresentados agora no segundo semestre de 2015. Vários docentes do DM-
FFCLRP-USP têm experiência na orientação de ME e DO acadêmico pela ECA-USP (unidade de origem do
curso). Agora, vamos propor nosso próprio programa de pós-graduação. Nossa diferença é a proposta do
primeiro Mestrado Profissional em Música pela USP, bem como a coerência do ME Profissional e do DO
Acadêmico estarem centrados na música brasileira, que é área de atuação comum de quase todos os
docentes do DM-FFCLRP-USP. Lembramos que o DM-FFCLRP-USP é um departamento novo, cujas
atividades acadêmicas se iniciaram em 2012, e s[o agora estamos propondo pela primeira vez nosso
programa de pós-graduação próprio.
i) Pesquisa;
R: Destacam-se, entre outros, os laboratórios dos professores Rodolfo Coelho Nogueira de Souza (Teoria
e Análise Musical - LATEAM) e Prof. Diósnio Machado Neto (Musicologia - LAMUS). Os demais docentes,
também quase todos com laboratórios próprios contextualizados na performance (interpretação-
execução) musical, estão inseridos no Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-
CIPEM) do DM-FFCLRP-USP, atrelado à Pró-Reitoria de Pesquisa da USP (vencedor do edital de 2012). As
atividades do NAP-CIPEM recentemente receberam avaliação altamente favorável por parte da Reitoria da
USP. Por meio de sua página na Internet, é possível observar o rol de atividades e o importante impacto
que começam a causar os projetos do NAP-CIPEM: http://sites.ffclrp.usp.br/napcipem/. A vocação do DM-
FFCLRP-USP é para a pesquisa da música brasileira, que vem norteando não só o NAP-CIPEM, mas
também as novas propostas de Programa de Pós-Graduação com o Mestrado Profissional e o Doutorado
Acadêmico (ainda a ser analisada).
j) Cultura e extensão;
R: Sem dúvida nenhuma o DM-FFCLRP-USP é um dos departamentos de toda a USP com maior número
de atividades realizadas em "Cultura e Extensão", com alto nível artístico e forte inserção internacional -
mas que fique claro, não obstante a precariedade filosófica desta expressão que se submete a arte à
cultura, levando ainda ao equívoco de se compreender a arte e mesmo também a filosofia numa
generalização supercial como meros "bens culturais", já que de fato, de modo diverso, a arte e a filosofia
são justamente antes as condições mais privilegiadas do ser humano para se criticar a cultura, pois
saibamos que "a arte é a exceção e a cultura é a regra, e a regra quer sempre a morte da exceção"
(Jean-Luc Gogard). Portanto, substituindo "cultura" por "arte", o DM-FFCLRP-USP apresenta regularmente
elevado número de atividades em arte enquanto extensão universitária (interfaces da extensão com o
ensino e a pesquisa produzida no DM-FFCLRP-USP), não obstante preservar valores culturais importantes
da região, como é o caso da cultura caipira, presente em especial no nosso Bacharelado em Instrumento
Viola Caipira. O DM-FFCLRP-USP tem três séries regulares de concertos gratuitos e abertos à comunidade,
com fortísisma participação de seus alunos de graduação, sempre com casa cheia de público, em espaços
importantes como seus projetos: Temporada de Música de Câmara em conjunto com o Grupo Pró-Música
(desde 1969, a mais antiga série de música de câmara do Brasil!) no Theatro Pedro II de Ribeirão Preto
(que embora seja um teatro municipal, é usado regularmente pelo DM-FFCLRP-USP desde 2004 em
parceria, sem qualquer ônus à USP, muito pelo contrário, recebendo ainda apoio de toda sorte, séde dos
concertos da USP-Filarmônica em Ribeirão Preto), Série Direito tem Concerto no Audtiróio FDRP-USP,
Série Concertos USP - Prefeitura de São Carlos no Teatro Municipal de São Carlos junto com o IFSC-USP,
séde dos concertos da USP-Filarmônica em São Carlos). O DM-FFCLRP-USP é ainda, desde 2012, séde do
Festival Música Nova "Gilberto Mendes", fundado em 1962 (em 2015 em sua 49a edição), sendo a mais
antiga e maior mostra internacional de música contemporânea no Brasil, numa fecunda parceria do FM-
FFCLRP-USP com o SESC-SP. O Projeto USP-Ópera tem apresentando óperas com alunos cantores do DM-
FFCLRP-USP. Em novembro de 2015, em Ribeirão Preto e São Carlos, será apresentada a ópera Bastien
und Bastienne de Mozart, numa atuação conjunta de alunos do DM-FFCLRP-USP em conjunto com jovens
cantores de Berlim (oriundos da Escola Superior de Música Hanns Eisler). O DM-FFCLRP-USP promove
ainda eventos de extensão de suas atividades de pesquisa, como os Encontro de Musicologia (já com seis
edições realizadas) e Encontro de Música, e demais congressos musicológicos. O DM-FFCLRP-USP não
desenvolve nenhuma atividade paga (todos cursos e concertos são gratuitos), porque defende o espírito
da universidade pública e gratuita, que presta serviços de qualidade à população em geral.
k) Internacionalização.
R: O DM-FFCLRP-USP desde sempre tem forte vocação internacional. O DM-FFCLRP-USP tem potencial
para aumentar seus convênios internacionais. Algumas parcerias já se dão de modo efetivo e constante,
sem, contudo, haver convênios assinados em sua última instância. Destacamos as nossas relações
internacionais já efetivas e com forte intercâmbio de alunos e professores com a University of New
Hampshire e a University of Wisconsin-Green Bay (Estados Unidos), Escola Superior de Música da
Universidade de Münster (Alemanha) e Academia de Música da Basiléia (Suíça). Portanto, se por um lado,
ocorre muitas visitas e atuação de professores estrangeiros no DM-FFCLRP, bem como com intercâmbio
de alunos e professores, ainda se faz necessária uma formatação documental mais completa. A falta de
professores com certeza contribui ainda para os poucos convênios firmados. Lembramos que o DM-
FFCLRP-USP ainda não tem professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone,
Fagote, Trompa, Trompete, Trombone e Tuba, bem como nos faltam professores para o Bacharelado em
Canto (mais um professor de canto e outro professor de co-repetição). Lacuna que dificulta a assinatura
de convênios porque somos poucos docentes, apenas 13, para cerca de 140 alunos de graduação.
Contudo, o DM-FFCLRP-USP conta com várias realizações internacionais, como o Festival Música Nova
"Gilberto Mendes", os Encontros de Musicologia, os diversos concertos e séries (USP-Flarmônica e demais
ensembles do DM-FFCLRP-USP), sem contar nos constantes masterclasses e workshops dos mais diversos
professores do exterior.
3.2 Explicite os principais indicadores que devem ser utilizados para o acompanhamento das
metas e ações propostas pelo Departamento.
R: O DM-FFCLRP-USP vem obtendo sucesso em suas atividades de ensino, pesquisa, arte e extensão, não
obstante o reduzido quadro de professores. Somos apenas 13 docentes para um total de cerca de 140
alunos de graduação (entram 30 alunos por ano, mas em geral a formatura ocorre com um ou dois anos
de atraso, o que faz com que tenhamos um número grande de alunos por professor, bem como porque
temos pequena evasão). Soma-se a isso tudo que as aulas de instrumentos só podem ser ministradas de
forma individual, e não coletiva. Se tivemos conquistas como o NAP-CIPEM e demais laboratórios, novas
estruturas prediais e os excelentes espaços físicos, aquisição de instrumentos muitos e da mais alta
qualidade, corpos musicais estáveis (com destaque para a USP-Filarmônica), incluindo-se a fortíssima
agenda em cultura e extensão com concertos, festivais, séries de concertos, óperas, contudo, o problema
mais grave, o gargalo, o grande obstáculo para o sucesso do nosso curso é a falta terrível de professores.
Faltam professores de Violino, Viola, Contrabaixo, Flauta, Oboé, Clarineta, Saxofone, Fagote, Trompa,
Trompete, Trombone e Tuba, além de professores de Canto e Co-Repetição. Se podemos resumir a atual
situação do DM-FFCLRP-USP, podemos concluir que é um curso em instalação já com excelentes
professores e resultados, mas cujo processo de ampliação de sua massa crítica está estancado. O
Departamento de Música da FFCLRP-USP não pode ser avaliado de forma coerente ou correta enquanto
não tivermos nossa massa crítica com quadro mínimo de docentes cotratados. Temos grande potencial,
mas faltam professores para a consolidação do Bacharelado em Instrumento, que é sempre o grande
atratativo em toda escola de música, ao lado do Curso de Canto. Se tivermos um número mínimo de
professores (cerca de 27 professores), por certo aumentaríamos o número de vagas e seríamos uma
escola de atração nacional e mesmo internacional de talentos, e não meramente predominantemente
regional como vem ocorrendo.
OUTROS COMENTÁRIOS
com sucesso do nosso nosso Mestrado Profissional. Se temos bem resolvida a questão da infra-estrutura
(predial, instrumentos, equipamentos etc,), faltam estes claros docentes, imprescindíveis para nossa
instalação enquanto curso novo. 2) O questionário não aborda questões de um curso de arte. Ensino e
Pesquisa aqui estão bem equacionadas (não há diferença entre um curso de música ou mesmo de artes e
as demais carreiras da USP nestes itens). Contudo, haveria que constar também um fundamento
importantíssimo que é a ARTE. Na música a Pesquisa é compreendida como musicologia, ofício do
musicólogo (estudo e ciência da música, toda tarefa em "theoria" e analítica, interfaces históricas,
filosóficas, sociológicas etc.). Já a Arte contempla dois fundamentos: ofício do compositor, "poíesis"
(invenção, elaboração de obra de arte inédita pelo compositor, com potencial de inovação) e ofício do
cantor e instrumentista (também regente), chamada "práxis" em música (performance). Ao lado da
Pesquisa, um curso de música não pode prescindir da ARTE: composição e performance. Chamamos a
atenção para o fato (inexistente no questionário!) de que a ARTE deve ser melhor dimensionada e
avaliada ao lado da Pesquisa, apartada e fora da Cultura e Extensão Universitária. Aliás, compreender a
Arte meramente como atividade ou bem cultural é um equívoco numa perspectiva crítico-filosófica. Há
ainda que ser melhor definida o que seria a tal atividade de Cultura num Departamento de Música, bem
como há que se discutir qual a abrangência da Extensão Universitária, em especial naquilo que pode
ocasionar prejuízo na avaliação de uma atividade artística. O preenchimento deste questionário fica
deficitário porque não tivemos como inserir nossas diferenciadas atividades em ARTE, bem como a
Cultura e Extensão não se aplica nestes nossos quesitos. Resumindo, falta um grande tópico ARTE (ao
lado da PESQUISA) neste questionário preenchido por ocasião de nossa Avaliação Institucional, e, assim,
não tivemos como preencher devidamente nossas atividades de composição e performance em música,
sempre já incompatíveis com o que seria a tal Cultura e Extensão Universitária. O DM-FFCLRP-USP tem a
ARTE como seu ponto forte, mas não houve espaço suficiente aqui para qualificar nem quantificar nossa
produção artística (essencial para definir nossa condição acadêmica de curso superior em música).