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ORGANIZACIONAL
Gestão da Qualidade
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
GESTÃO ORGANIZACIONAL
Gestão da Qualidade
Adriel Sá
Sumário
Gestão da Qualidade.......................................................................................................................................................3
1. Conceitos Iniciais.. ........................................................................................................................................................3
2. Eficiência, Eficácia e Efetividade........................................................................................................................4
3. Processo Evolutivo da Qualidade......................................................................................................................8
4. Custos da Qualidade............................................................................................................................................... 10
5. Principais Teóricos e suas Contribuições....................................................................................................12
5.1. Joseph Juran..............................................................................................................................................................12
5.2. William Deming.. .....................................................................................................................................................13
5.3. Kaoru Ishikawa.......................................................................................................................................................15
5.4. Philip Crosby............................................................................................................................................................16
5.5. Armand Feigenbaum............................................................................................................................................17
5.6. David Garvin. . ............................................................................................................................................................19
6. Principais Ferramentas da Gestão da Qualidade Total...................................................................... 22
6.1. Círculos de Controle de Qualidade (CCQ)................................................................................................. 22
6.2. PDCA............................................................................................................................................................................ 24
6.3. Matriz ou Plano de Ação 5W2H. . ..................................................................................................................26
6.4. Diagrama de Ishikawa, de Causa e Efeito ou Espinha de Peixe.................................................27
6.5. Diagrama de Árvore ou Árvore dos Porquês (Why-Why)............................................................. 28
6.6. Diagrama de Pareto. . ...........................................................................................................................................29
6.7. Diagrama de Dispersão.....................................................................................................................................30
6.8. Benchmarking. . ........................................................................................................................................................31
6.9. Programa 5S............................................................................................................................................................33
7. Normas ISO (ABNT).................................................................................................................................................34
8. Modelo de Excelência Gerencial (FNQ)........................................................................................................39
8.1. Características do MEG. . ....................................................................................................................................40
8.2. Fundamentos e Temas de Excelência. .......................................................................................................42
Resumo................................................................................................................................................................................47
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Mapa Mental......................................................................................................................................................................51
Questões Comentadas em Aula.. ...........................................................................................................................52
Questões de Concurso................................................................................................................................................57
Gabarito...............................................................................................................................................................................80
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................81
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Gestão da Qualidade
Adriel Sá
GESTÃO DA QUALIDADE
1. Conceitos Iniciais
A qualidade é um requisito essencial para a sobrevivência das organizações em qualquer
ambiente organizacional. Seu foco é desenvolver um produto ou serviço que atenda às neces-
sidades dos clientes (relação usuário-cliente). Assim, produtos ou serviços de alta qualidade
são os que satisfazem melhor as necessidades do cliente.
A gestão da qualidade consiste em um conjunto de ações a ser executado nas organiza-
ções com o objetivo de melhorar a qualidade dos produtos e serviços e, com isso, aumentar a
satisfação dos clientes. Nesse contexto, podemos estender o conceito de qualidade a diversos
componentes da gestão organizacional1:
• Qualidade do produto ou serviço: é a rigorosa definição das características relevantes
do produto, estabelecendo os atributos e as variáveis que deve conter e cuja dimensão
deve ser assegurada. A especificação é o documento que formalizará essas definições.
• Qualidade do processo: é a rigorosa especificação dos processos que serão realizados na
produção de um bem ou serviço, incluindo as faixas de tolerância desejada dos resultados.
• Qualidade do projeto: é a competência que uma organização apresenta de conceber
e desenvolver produtos e processos de forma a alcançar a satisfação do cliente, com
custos e prazos compatíveis.
• Qualidade pós-venda: é a estratégia para a continuidade de crescimento e de conso-
lidação das organizações no tocante à sua imagem perante o mercado e, também, na
preservação de sua saúde econômica.
• Qualidade de atendimento: está diretamente ligado aos negócios que uma organização
pode ou não realizar, de acordo com suas normas e regras.
A Gestão da Qualidade Total (GQT), conhecida nos países ocidentais pela sigla TQM (To-
tal Quality Management), é um sistema que envolve um elevado grau de descentralização de
processo, ou seja, requer a participação de todos os membros da organização, qualquer que
seja o seu nível hierárquico. Essa filosofia gerencial introduz a concepção de um sistema de
qualidade baseado em processos que devem ser continuamente estudados e planejados para
que melhorias sejam implementadas e controladas.
A GQT enfatiza o aperfeiçoamento contínuo de um processo para torná-lo mais eficaz (pro-
duzindo os resultados desejados), mais eficiente (minimizando o uso dos recursos) e mais fle-
xível (tornando-os capazes de se adaptar às necessidades variáveis do cliente e da empresa).
Esse foi o modelo de gestão adotado pelos japoneses, contrapondo as técnicas tayloristas e
fordistas de administração de empresas do ocidente.
1
OLIVEIRA, O. J. (org.). Gestão da Qualidade: tópicos avançados. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
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EXEMPLO
Considere o seguinte: é no trabalho que se realiza a criação de valor. Assim ocorre quando, pela
habilidade ou esforço físico, uma peça de madeira, por exemplo, é transformada, pelo trabalho,
em uma mesa ou uma janela. Ou quando um novo hardware é criado, a partir de peças e com-
ponentes básicos, com a integração sistêmica produzida pela habilidade mental do trabalhador.
Em ambas as situações, dá-se uma agregação de valor sobre a base material da produção,
seja na peça de madeira que é transformada em mesa, seja nos componentes e peças que são
transformados em novo hardware.
Essas agregações, refletem no preço - expressão monetária do valor, pois não se compra uma
mesa pelo preço de uma peça de madeira com que ela será fabricada. Essas agregações de
valor, portanto, são realizadas pelo trabalho.
2
KOONTZ, H. Princípios de administração. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1964.
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Assim, elevar a produtividade significa produzir uma massa de valor alta ao menor custo
financeiro possível. Do ponto de vista do capital, é certamente um objetivo primordial.
É dentro dessa ideia de produtividade que encontramos três conceitos importantes e sem-
pre recorrentes em provas de concursos público: eficiência, eficácia e efetividade.
A eficiência, a eficácia e a efetividade são conceitos relacionados entre si, porém com sig-
nificados distintos.
A eficiência é a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido,
seu meio, seu método, seu procedimento. Assim, possui foco interno e se refere à realização
de algo com o mínimo de ESFORÇO, CUSTO ou DESPERDÍCIO.
A eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas,
independentemente dos processos ou dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se
aos RESULTADOS, METAS e OBJETIVOS.
A efetividade é a dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados
alcançados e as transformações ocorridas (grau de qualidade do resultado). Possui foco ex-
terno e refere-se aos IMPACTOS.
Em suma, temos:
• Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo - método ou modo certo de fazer as coisas.
• Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta - fazer as
coisas certas.
• Efetividade: é a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da melhor maneira possível
(eficiência) - congrega os pontos positivos dos conceitos de eficiência e de eficácia.
Eficiência não é simplesmente reduzir custos, mas sim a melhor relação entre esses cus-
tos e o que se quer produzir. Por exemplo, determinada organização que resolva efetuar cortes
com pessoal poderá perder sua eficiência.
As bancas e os teóricos, com frequência, costumam enfatizar a grande celeuma entre os
termos “eficiência” e “eficácia”.
Vejamos um exemplo que pode ajudar na relação e identificação desses conceitos:
EXEMPLO
João e Maria são vendedores externos e, individualmente, alcançaram as metas de vendas
determinada para certo período. No entanto, Maria gastou 30% menos combustível.
Resultado: ambos foram eficazes (atingiram o resultado esperado, independentemente dos
custos envolvidos), mas Maria foi mais eficiente (considerando os custos envolvidos).
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EXEMPLO
Foi constatado um vazamento de água no escritório da diretoria. O primeiro funcionário, ime-
diatamente correu atrás de um pano, de um balde e de um rodo para retirar toda a água do
ambiente. Um segundo funcionário observou toda a sala para encontrar a origem do vaza-
mento. Concluiu que vinha exclusivamente do banheiro instalado dentro da sala. Lá dentro
percebeu que a torneira estava aberta e simplesmente a fechou, eliminando todo o problema
de vazamento.
Nesse caso, temos que o primeiro funcionário foi eficiente, ou seja, FEZ CERTO A COISA (fez
certo em retirar a água ocasionada pelo vazamento); já o segundo funcionário foi eficaz, ou
seja, FEZ A COISA CERTA (fez a coisa certa em estancar o problema na sua origem).
Para você não errar mais nenhuma questão sobre o tema, vejamos um quadro comparativo
entre os três conceitos:
Por fim, vale destacar, ainda, alguns conceitos e exemplos práticos apresentados no Guia
Referencial para Medição de Desempenho na Administração Pública:
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Eficiência é fazer certo, com utilização racional dos insumos na produção tanto de bens como
na prestação de serviços. Logo, com base nessas informações, a empresa em questão deve
ser considerada eficiente, e não eficaz.
Errado.
3
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 2002.
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Observe o quadro abaixo, que identifica as 3 (três) eras ou estágios do movimento da Adminis-
tração da Qualidade (Maximiano, 2004)4:
4
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
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Observação direta do produto Observação direta do produto ou Produtos e serviços definidos com
ou serviço pelo fornecedor ou serviço pelo fornecedor, ao final base nos interesses do consumidor
consumidor do processo produtivo Observação de produtos e serviços
Produtos e serviços Produtos e serviços durante o processo produtivo
inspecionados um a um ou inspecionados com base em Qualidade garantida do fornecedor
aleatoriamente amostras ao cliente
4. Custos da Qualidade
A classificação tradicional divide os custos da qualidade em:
• Custos da qualidade propriamente ditos:
− Custos de prevenção; e
− Custos de avaliação
• Custos da não qualidade:
− Custos de falhas, que se dividem em:
◦ Falhas internas; e
◦ Falhas externas.
• Custos da qualidade propriamente ditos
− Custos de prevenção são aqueles investimentos vitais requeridos para que não ocor-
ram falhas nos processos de negócios, frequentemente pequenos em comparação
com os gastos com falhas. Ou seja, é o custo de qualquer ação que objetive investi-
gar, prevenir ou reduzir o risco de não conformidade ou defeitos.
− Custos de avaliação são aqueles incorridos na determinação do grau de conformi-
dade aos requisitos de qualidade (especificações). São os gastos com atividades
desenvolvidas para identificação de unidades ou componentes defeituosos, antes da
remessa do produto para os clientes.
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O trabalho de Joseph Juran teve a sua maior expressão no Japão, alguns anos após a in-
trodução do método baseado no controle estatístico de Deming.
Segundo Juran (1997)5, as características do produto que vão ao encontro das necessi-
dades do cliente proporcionam a satisfação em relação ao produto, e apresenta um sistema
abrangente para a gestão da qualidade, baseado em uma trilogia analítica:
• Planejamento da qualidade;
• Controle da qualidade; e
• Melhoria ou aperfeiçoamento da qualidade.
5
JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e serviços. 3.ed.
São Paulo: Pioneira, 1997.
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Ocorre que, atualmente, os autores concordam que o controle da garantia não abrange
a garantia da qualidade. O controle de qualidade compreende o conjunto de atividades para
garantir a qualidade dos produtos; já a garantia da qualidade é o conjunto de atividades para
garantir a qualidade dos processos nos quais os produtos são desenvolvidos. Enquanto o pri-
meiro visa evitar erros no produto final, o segundo visa evitar erros no processo como um todo.
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focada na contínua redução das variabilidades dos processos. Esse teórico, além do famigera-
do “14 princípios da qualidade”, também possui como ideias principais a corrente de clientes e
a qualidade desde os fornecedores até o cliente final.
Um de seus estudos resultou nos denominados “14 princípios da qualidade”, que constitu-
íram o fundamento dos ensinamentos ministrados aos altos executivos no Japão, na década
de 50 e nos anos subsequentes. Esses princípios constituem a essência de sua filosofia e se
aplicam a qualquer organização, independentemente do porte e da área de atuação.
• 1º princípio: Estabeleça constância de propósitos para a melhoria do produto e do serviço,
objetivando tornar-se competitivo e manter-se em atividade, bem como criar emprego.
• 2º princípio: Adote uma nova filosofia numa nova era econômica. A administração oci-
dental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assu-
mir a liderança no processo de transformação.
• 3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a neces-
sidade de inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro
estágio.
• 4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disso,
minimize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relaciona-
mento de longo prazo, fundamentado na lealdade e na confiança.
• 5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de servi-
ços, de modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de
forma sistemática os custos.
• 6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho.
• 7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas, as
máquinas e os dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está
necessitando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção.
• 8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a
organização.
• 9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em
pesquisas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preve-
rem problemas de produção e de utilização do produto ou serviço.
• 10º princípio: Elimine lemas, slogans, exortações e metas para a mão de obra que exijam
nível zero de falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas
geram inimizades, visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produti-
vidade encontram-se no sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores.
• 11º princípio: Elimine padrões de trabalho ou cotas na linha de produção. Substitua-os
pela liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de
administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por
processos, por meio do exemplo de líderes.
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• 12º princípio: Remova as barreiras que privam as pessoas de seu direito de orgulhar-se
de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números abso-
lutos para a qualidade. Isso significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou
de mérito, bem como da administração por objetivos.
• 13º princípio: Institua um forte programa de educação e autoaprimoramento.
• 14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A
transformação é da competência de todo mundo.
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É importante que se destaque que Kaoru Ishikawa não teve uma aparição no cenário da quali-
dade apenas para criar o seu famoso diagrama. Kaoru Ishikawa foi professor de engenharia na
Science University of Tokio e na Universidade de Tokio. Faleceu em 1988, enquanto presidente
do Mirsach Institute of Tecnology em Tóquio.
Essa personalidade é conhecida como um dos “gurus” da qualidade total. Segundo ele, as ba-
ses para o controle de qualidade total seriam abrir os canais de comunicação dentro da empre-
sa – seguir as mudanças de gosto e atitudes dos clientes – e favorecer mentes investigadoras
que possam detectar dados falsos – conhecimento é poder.
Certo.
7
CROSBY, P. B. Quality is free: the art of making quality certain. New York: New American Library, 1983.
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des verdadeiras dos clientes, assegurar a qualidade em cada estágio, prever falhas, pre-
parar padrão técnico, etc.). Um componente a montante está na entrada do processo.
Um componente a jusante está na saída do processo.
• Ação de bloqueio: Não permita o mesmo engano ou erro. Não tropece na mesma pedra.
Tome ação preventiva de bloqueio para que o mesmo problema não ocorra outra vez
pela mesma causa.
• Respeito pelo empregado como ser humano: Respeitar os empregados como seres
humanos independentes (padronizar tarefa individual; educar e treinar, delegar tarefas,
usar sua criatividade, fornecer programa de desenvolvimento pessoal, etc.).
• Comprometimento da alta direção: Entender a definição da missão da empresa e a vi-
são e estratégia da alta direção e executar as diretrizes e metas de todas as chefias
(Publicar definição da missão da empresa, visão e estratégia de alta direção, diretrizes
de longo e médio prazo, metais anuais etc.).
A ideia de qualidade como defeito zero e fazer certo na primeira vez é de Philip Crosby, e não
de Feigenbaum.
Vejamos um resumo de alguns dos gurus da qualidade:
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Errado.
9
GARVIN, D. A. Competiny on the eight dimensions of quality. Haward Business Review, p.101-109, November, December, 1987.
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Em suma:
− Transcendental: padrões elevadíssimos, universalmente reconhecidos.
− Produto: variáveis e atributos que podem ser medidos e controlados.
− Usuário: adequação ao uso, necessidades de um consumidor.
− Produção: adequação às normas e especificações.
− Valor: adequado com relação ao uso e ao preço.
Para o autor, uma das formas de se avaliar a qualidade é por meio de algumas dimensões:
• Características - Fatores diferenciadores em relação aos seus concorrentes;
• Conformidade - Nível de atendimento às especificações (padrões);
• Desempenho - Aspecto operacional básico comparativo com os concorrentes;
• Confiabilidade - Grau de isenção de falhas/defeitos;
• Durabilidade - Medida da vida útil, analisada técnica ou economicamente;
• Qualidade percebida - Imagem (propaganda, histórico, reputação, marca, país de origem);
• Estética - Reação inicial positiva ou negativa que o produto provoca no mercado;
• Atendimento pós-venda - Garantia da continuidade dos serviços (ou funções) após a
venda.
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a) II.
b) I e II.
c) II e III.
d) I e III.
e) III.
Garvin (1993)10 define a organização que aprende como “uma organização capacitada para
criar, adquirir e transferir conhecimentos e modificar seu comportamento de modo a refletir
novos conhecimentos e insights”. Assim, esse autor propõe cinco eixos para a aprendizagem
organizacional:
• Resolução sistemática de problemas - Esse primeiro eixo privilegia a utilização de mé-
todos científicos para diagnosticar problemas ao invés do tradicional “feeling”. Ratifica a
utilização de dados ao invés de suposições para a tomada de decisão e o uso generoso
de ferramentas estatísticas para a organização dos dados e estruturação dos problemas.
• Experimentação - Consiste na procura e experimentação sistemáticas de novos conhe-
cimentos, onde a utilização de método científico é essencial, sendo que a experimenta-
ção deve ser concomitante à resolução sistemática de problemas.
• Aprendizagem com a experiência passada - Está baseada na revisão sistemática das
experiências passadas, com ênfase na avaliação dos sucessos e fracassos a fim de
planejar as ações no presente e futuro.
• Aprendizagem com o ambiente externo - A utilização de experiências vivenciadas por
outras organizações também é um dos meios de se promover a aprendizagem. Signi-
fica o ganho de uma nova perspectiva através da análise sistemática das experiências
vividas por outras organizações. A prática de benchmarking é potencialmente utilizada
para a análise das melhores performances, a avaliação das mesmas e também a imple-
mentação, se for o caso.
• Difusão do conhecimento - Decorre da transferência do conhecimento através de toda a
organização como meio de capitalização do mesmo. Pode ser promovido através de vá-
rios processos como, por exemplo, educação e treinamento, padronização, entre outras
técnicas de difusão e formalização do conhecimento.
Portanto, a classificação do autor não contempla o raciocínio sistêmico.
Letra b.
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Joseph Juran foi um dos “gurus” da gestão da qualidade e, junto com Deming, foi responsável
pelo desenvolvimento das indústrias japonesas durante a Segunda Guerra Mundial. Ele criou
uma técnica chamada “trilogia da qualidade”, composta pelo planejamento, controle e aperfei-
çoamento da qualidade.
Armand Feigenbaum também é um dos “gurus” da qualidade, considerado precursor do “Con-
trole da Qualidade Total” (TQC – Total Quality Control), inclusive foi autor de um livro com esse
título. Para ele a solução quando se trata de atender as demandas e exigências dos consumi-
dores é envolver toda equipe no processo de qualidade, ou seja, todos os setores têm respon-
sabilidade por entregar resultados finais satisfatórios aos seus clientes.
a) Errada. Peter Drucker é considerado o pai da administração moderna, mas não é considera-
do um teórico da qualidade.
b) Errada. Assim como Drucker, Jim Collins escreveu diversos livros que viraram best-sellers,
sendo considerado um dos maiores especialistas em administração de empresas, liderança e
sustentabilidade. No entanto, não é considerado um teórico da qualidade.
c) Errada. Michael Porter é consultor e autor de diversos livros e artigos, destacando-se com o
conceito conhecido como as “5 forças de Porter; entretanto, não é considerado um teórico da
qualidade.
d) Errada. Daniel Goleman escreveu por anos no “The New York Times” sobre comportamento
humano. Henri Fayol desenvolveu a chamada Teoria Clássica. No entanto, não são considera-
dos teóricos da qualidade.
Letra e.
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Esses grupos se reúnem de forma regular para discutir os problemas de qualidade, inves-
tigar causas, recomendar soluções e tomar as ações corretivas. Assumem a responsabilidade
pela solução de problemas de qualidade, gerando e avaliando seu próprio feedback. Por isso,
a prática dos CCQ não requer um procedimento universal, mas o uso de julgamento pelos “cir-
culistas” quanto ao melhor método a ser aplicado.
No entanto, o poder decisório de um CCQ é restrito, pois a direção da organização é que costu-
ma ter o controle sobre as decisões finais em relação à implementação das soluções recomenda-
das. Logo, os resultados pretendidos nem sempre ocorrem de forma imediata. Um CCQ poderá ser
dividido quando cada membro se tornar competente, gerando subcírculos e minicírculos.
Destaca-se, ainda, que o conceito dos círculos de qualidade inclui o treinamento dos seus
membros em técnicas de comunicação, diversas estratégias de qualidade e técnicas de men-
suração e análise de problemas (ROBBINS, 2005)11.
Por fim, a padronização do processo deverá ocorrer quando as ideias implementadas ob-
tiverem sucesso.
11
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 1.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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Letra c.
6.2. PDCA
O ciclo PDCA, também chamado de ciclo de Shewhart, ciclo de Deming ou ciclo da me-
lhoria contínua é uma importante ferramenta de mapeamento de processos e da gestão da
qualidade. Ou seja, o ciclo PDCA é aplicado, de uma forma mais ampla, como ferramenta da
gestão da qualidade. No entanto, de uma forma mais específica e focalizada, envolve a gestão
de processos.
É um método bastante simples aplicado na busca de melhorias de resultados. Em suma,
o PDCA tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução de
uma gestão.
A letra “P” significa planejar e consiste em estabelecer metas sobre os itens de controle e
estabelecer a maneira para se atingir as metas propostas.
A letra “D” significa fazer e consiste em executar as tarefas exatamente como prescritas
no plano e coletar dados para verificação do processo.
12
ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. 11.edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
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A letra “C” significa verificar a partir dos dados coletados no fazer (letra “D”) e comparar os
resultados alcançados com a meta planejada.
A letra “A” significa agir com uma atuação corretiva, detectando-se o desvio e atuando-se
no sentido de fazer correções definitivas.
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Assim, utiliza-se o 5W2H para assegurar e informar um conjunto de planos de ação, diag-
nosticar um problema e planejar ações.
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A análise 5W2H é uma metodologia que tem como base 7 perguntas essenciais, que devem
ser feitas para trazer mais clareza e objetividade à atividade empresarial. São elas:
• O QUE: (WHAT) Qual ação vai ser desenvolvida?
• QUANDO: (WHEN) Quando a ação será realizada?
• POR QUE: (WHY) Por que foi definida esta solução (resultado esperado)?
• ONDE: (WHERE) Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?
• COMO: (HOW) Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?
• QUEM: (WHO) Quem será o responsável pela sua implantação?
• QUANTO: (HOW MUCH) Quanto será gasto?
Letra c.
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• Mão de obra: mesmo que os métodos possam estar corretos, é preciso analisar a apli-
cação por meio dos trabalhadores, tanto pelo treinamento oferecido, como por possíveis
imprudências, que possam ser a causa para os problemas;
• Máquina: é preciso realizar inspeção no maquinário utilizado, pela sua manutenção ou
até mesmo deterioração, que podem estar causando as falhas da produção;
• Meio ambiente: analisar as causas, pelas características do ambiente de trabalho (ar-
ranjo físico), como também por aspectos do clima (calor, frio, poeira);
• Medida: as medidas tomadas por uma gestão, podem não ter sido as melhores para o
processo, sendo a possível causa para os problemas em questão.
O diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama espinha de peixe, estabelece uma
lógica de causa e efeito que permite a estruturação de argumentos racionais capazes de expli-
car o efeito que diversos inputs provocam em um dado output, gerando, assim, oportunidades
de aprimoramento em todo o processo administrativo.
Certo.
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O diagrama de afinidades (DA) tem como objetivo agrupar um grande número de ideias, opini-
ões e informações em grupos, conforme a afinidade que apresentam entre si. Logo, não é uma
técnica que utiliza dados numéricos.
Errado.
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O diagrama de Pareto é uma ferramenta da qualidade indicada para descobrir as causas dos
problemas eventualmente identificados na organização.
O diagrama de Ishikawa é que é a ferramenta indicada para descobrir as causas dos proble-
mas (causas e efeitos do problema). Já o diagrama de Pareto (ou regra 80/20) é utilizado na
priorização, identificando quais são os problemas mais críticos e que merecem mais atenção.
Errado.
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d) carta de controle.
e) gráfico de Pareto.
6.8. Benchmarking
O benchmarking é um processo de aprendizagem que resulta da comparação do desem-
penho entre setores, departamentos e organizações. É um processo sistemático e contínuo
de comparação de práticas de uma organização com organizações similares no âmbito dos
processos e dos resultados, como meio de identificar oportunidades para melhorar o desem-
penho dos serviços e/ou reduzir custos (escaneamento ambiental).
De acordo com Camp (1998)13, essa técnica possui cinco fases genéricas: planejamento,
análise, integração, ação e maturidade.
No planejamento, o autor orienta encontrar respostas para as seguintes perguntas: O que
deve ser usado como referência? Quem ou o que iremos comparar? Como serão coletados os
dados? Ou seja, é fundamental seguir os passos básicos para o desenvolvimento de um plano.
Inicialmente, deve-se definir o produto a ser estudado, seja ele um bem físico ou um procedi-
mento qualquer. Em seguida, é necessário definir o concorrente ou modelo que será o marco
13
CAMP. R. C. Benchmarking. O caminho da qualidade total. 3.ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
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das investigações; é valido lembrar que o benchmarking precisa ser conduzido em relação a
organizações que se destacam no mercado.
Na análise ocorre a verificação cuidadosa das informações coletadas. O objetivo dessa
etapa é responder às perguntas que indicam as diferenças existentes em relação à organiza-
ção estudada. Tais resultados são relevantes, pois mostrarão o caminho a ser seguido, caso
seja constatado uma superioridade da empresa em questão ou a possibilidade de tirar provei-
to, caso apresente alguma deficiência.
Na etapa da integração, as descobertas do benchmarking são anunciadas de forma clara e
convincente, com o objetivo de conseguir a aceitação, apoio operacional e gerencial. Ao mes-
mo tempo são traçadas as metas das mudanças pretendidas.
A ação é o momento em que as descobertas são convertidas em atos; nesse período é ne-
cessário que haja um rigoroso acompanhamento das mudanças implementadas. Entretanto,
devido à velocidade das mudanças externas, é indispensável que empresa esteja preparada
para fazer reajustes.
A maturidade é alcançada quando a organização incorpora as melhores práticas em todos
os processos e consegue atingir a superioridade desejada. Ela também é alcançada quando a
organização faz do benchmarking um processo permanente.
Destaca Paludo (2016)14 que, enquanto nas organizações privadas essa técnica é utilizada
para aumentar a competitividade, nas instituições públicas utiliza-se para identificar as orga-
nizações de excelência com vistas a promover melhorias na prestação de serviços públicos.
O benchmarking é uma ferramenta que permite que a organização compare, de forma sistemá-
tica, o seu desempenho em relação a produtos, serviços ou procedimentos de organizações
que sejam consideradas líderes no mercado em que atua.
Esse processo de comparação tem por finalidade possibilitar às organizações a identifica-
ção das melhores práticas organizacionais e, a partir disso, promover a melhoria dos seus
próprios processos.
Ou seja, a finalidade do Benchmarking não é copiar produtos, serviços e tampouco procedi-
mentos, mas comparar desempenhos.
Errado.
14
PALUDO, A. V. Administração pública. 5.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
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6.9. Programa 5S
O 5S ou House Keeping é um conjunto de técnicas desenvolvidas no Japão e utilizadas,
inicialmente, pelas donas de casa japonesas para envolver todos os membros da família na
administração e organização do lar. No final dos anos 60, quando as indústrias japonesas co-
meçaram a implantar o sistema de qualidade total (QT) nas suas empresas, perceberam que o
5S seria um programa básico para o sucesso da QT.
A metodologia 5S é um programa que tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar
toda a organização para a qualidade total, por meio da organização e da disciplina no local de
trabalho. É assim chamada devido à primeira letra de 5 palavras japonesas que a compõe:
• SEIRI - organização, utilização, liberação da área.
• SEITON - ordem, arrumação.
• SEISO - limpeza.
• SEIKETSU - padronização, asseio, saúde.
• SHITSUKE - disciplina, autodisciplina.
O 5S pode ser implantado como um plano estratégico que, ao longo do tempo, passa a ser
incorporado na rotina, contribuindo para a conquista da qualidade total e tendo como vanta-
gem o fato de provocar mudanças comportamentais em todos os níveis hierárquicos.
Alguns objetivos desse programa são:
• melhoria do ambiente de trabalho;
• prevenção de acidentes;
• incentivo à criatividade;
• redução de custos;
• eliminação de desperdício;
• desenvolvimento do trabalho em equipe;
• melhoria das relações humanas;
• melhoria da qualidade de produtos e serviços.
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A filosofia 5S é uma ferramenta de gestão da qualidade que está relacionada com a função
administrativa controle, e não planejamento, como afirma a questão.
O 5S pode ser implantado como um plano estratégico que, ao longo do tempo, passa a ser in-
corporado na rotina, contribuindo para a conquista da qualidade total e tendo como vantagem
o fato de provocar mudanças comportamentais em todos os níveis hierárquicos.
Errado.
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do Sistema de Gestão da Qualidade. No caso do Brasil, essas normas são compostas pela si-
gla NBR, criadas e gerenciadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Destaca-se que as normas ISO não garantem qualidade, mas certificam processos que
asseguram que os produtos fabricados segundo esse processo apresentarão as mesmas ca-
racterísticas e o mesmo padrão de qualidade. Logo, as normas ISO definem padrões de um
sistema de qualidade e baseiam-se na noção de que determinadas características genéricas
relacionadas às práticas gerenciais podem ser padronizadas e melhoradas continuamente,
de forma a garantir não somente a confiabilidade do sistema, mas a convergência do produto
com a satisfação das necessidades do cliente.
Segundo a ABNT, norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um
organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para ativi-
dades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um
dado contexto.
A norma é, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre é usada por representar o
consenso sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das par-
tes interessadas.
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Estudo responsável, que realiza reunião para análise das considerações recebidas.
Todos os interessados que se manifestaram durante o processo de Consulta Nacional
são convidados a participar desta reunião, a fim de deliberarem, por consenso, se este
Projeto de Norma deve ser aprovado como Documento Técnico ABNT.
Por fim, as sugestões aceitas são consolidadas no Projeto de Norma, que é homologa-
do e publicado pela ABNT como Documento Técnico ABNT.
A norma NBR ISO 9000 foi desenvolvida para apoiar organizações, de todos os tipos e ta-
manhos, na implementação e operação de sistemas de gestão da qualidade eficazes. A NBR
ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e estabelece a termi-
nologia para estes sistemas.
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lor. O engajamento das pessoas contempla o envolvimento dessas, mas as mesmas também
estão compromissadas em alcançar objetivos comuns.
Abordagem de processo. A abordagem de processo envolve a definição e a gestão siste-
máticas de processos e suas interações para alcançar os resultados pretendidos, de acordo
com a política da qualidade e com o direcionamento estratégico da organização. A aplicação
da abordagem de processo em um sistema de gestão da qualidade proporciona:
a) Entendimento e consistência no atendimento a requisitos;
b) A consideração de processos em termos de valor agregado;
c) O atingimento de desempenho eficaz de processo;
d) Melhoria de processos baseada na avaliação de dados e informação.
Melhoria. A organização deve determinar e selecionar oportunidades para melhoria e im-
plementar quaisquer ações necessárias para atender a requisitos do cliente e aumentar a sa-
tisfação do cliente. Essas devem incluir:
a) melhorar produtos e serviços para atender a requisitos assim como para abordar futuras
necessidades e expectativas;
b) corrigir, prevenir ou reduzir efeitos indesejados;
c) melhorar o desempenho e a eficácia do sistema de gestão da qualidade.
Tomada de decisão baseada em evidência. A ideia central é de que as organizações po-
dem apresentar maior probabilidade em produzir resultados desejados a partir desse tipo de
avaliação. Como ações voltadas para auxílio na tomada de decisão eficaz, citam-se as medi-
ções e monitoramentos dos processos, a partir de fontes confiáveis e seguras, por meio de
análises com metodologias adequadas e pessoas competentes, fazendo uso da experiência e
intuição das mesmas, se necessário.
Gestão de relacionamento. Esse princípio estabelece a importância das relações existen-
tes na organização para todas as partes interessadas como forma de sustentabilidade do seu
sucesso. Entenda-se por partes interessadas não apenas os fornecedores de insumos e servi-
ços, mas os empregados, os sindicatos, os investidores, os órgãos públicos, os governos, além
da sociedade em que está inserida a organização.
A definição e priorização das partes interessadas pertinentes para a organização trazem
melhorias de desempenho para ambas, através da coleta e compartilhamento de informações
que possibilitem medição de seu desempenho, bem como pelo fornecimento de feedback.
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As normas ISO foram criadas pela Organização Internacional de Padronização, com sede na
Suíça, em 1947, para estabelecer normas de referência que têm por objetivo que definir pa-
drões de métodos de trabalho e de especificações em vários setores da sociedade.
Especificamente, as normas ISO da série 9000 instituem requisitos para a gestão da qualidade.
No Brasil, as versões que expõem os fundamentos do sistema de gestão da qualidade estão
associadas à Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e formam a sigla ABNT NBR
ISO 9000 e foram desenvolvidas, segundo a própria ABNT, para apoiar todas as organizações
que queiram adotar sistemas de gestão da qualidade eficazes.
De acordo com o Manual ABNT NBR ISO 9000, existem 6 tipos de documentos que são usados
em sistemas de gestão de qualidade, sendo um deles as especificações, conforme menciona-
do no enunciado da questão. Vejamos:
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que se tornem sustentáveis, cooperativas e gerem valor para a sociedade e outras partes in-
teressadas.
Em síntese, o MEG é um modelo de referência que ajuda as organizações a alcançarem um
patamar de excelência. Desta forma, entende-se que a busca pela excelência é:
• Compreender que a organização é um sistema vivo integrante de um ecossistema com-
plexo com o qual interage e do qual depende;
• Gerar valor para todos os integrantes da cadeia de valor, numa relação de interdepen-
dência e cooperação;
• Ter qualidade na interação com o seu ecossistema, velocidade de aprendizado e capaci-
dade de adaptação diante de novos cenários imprevistos e incontroláveis.
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O Modelo de Excelência da Gestão - 21ª Edição foi dividido em duas publicações distintas,
com focos bem definidos:
• Modelo de Excelência da Gestão 21ª Edição - Guia da Gestão para Excelência - tutorial
para adoção e implementação do Modelo de Excelência da Gestão (MEG), que aborda
os novos Fundamentos, Temas e Processos propostos e sugere ferramentas e metodo-
logias de gestão; e
• Instrumento de Avaliação - com os conceitos da 21ª edição aliados à nova metodologia
de diagnóstico da gestão desenvolvida com forte ênfase no ciclo PDCL, de preenchi-
mento também simplificado, voltado às organizações que desejam conhecer, em deta-
lhes, a maturidade de sua gestão ou participar de reconhecimentos baseados no MEG.
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O Modelo de Excelência da Gestão tem como uma de suas características não ser prescritivo;
assim, não existe prescrição na sua implementação de práticas de gestão. O modelo não dita
regras, nem indica ferramentas, estrutura ou forma de gerir o negócio, mas levanta questiona-
mentos, permitindo um exercício de reflexão sobre a gestão e a adequação de suas práticas
aos conceitos de uma empresa classe mundial.
Ainda, segundo o MEG, No MEG, os Fundamentos de Excelência são expressos por meio de
ações gerenciais. Para facilitar sua mensuração, qualitativa ou quantitativa, são propostas
questões e solicitações de resultados a serem atendidas pela organização. Além disso, para
que a excelência da gestão seja alcançada, são necessárias evidências para sustentar as ava-
liações apresentadas acima, que são consideradas complementos primordiais dentro do pro-
cesso. O MEG orienta o passo a passo em cada uma das etapas.
Certo.
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PENSAMENTO SISTÊMICO
Compreensão e tratamento das relações de interdependência e seus efeitos entre os diversos
componentes que formam a organização, bem como entre estes e o ambiente com o qual interagem.
Temas:
• Alinhamento
• Tomada de decisão
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• Fornecedor
• Força de trabalho
ADAPTABILIDADE
Flexibilidade e capacidade de mudança em tempo hábil, frente a novas demandas das par-
tes interessadas e alterações no contexto.
Temas:
• Capacidade de mudar
• Flexibilidade
LIDERANÇA TRANSFORMADORA
Atuação dos líderes de forma ética, inspiradora, exemplar e comprometida com a excelência,
compreendendo os cenários e tendências prováveis do ambiente e dos possíveis efeitos sobre a
organização e suas partes interessadas, no curto e longo prazo; mobilizando as pessoas em tor-
no de valores, princípios e objetivos da organização; explorando as potencialidades das culturas
presentes; preparando líderes e pessoas; e interagindo com as partes interessadas.
Temas:
• Valores e princípios organizacionais
• Governança
• Cultural organizacional
• Olhar para o futuro
• Sucessão
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Compromisso da organização em responder pelos impactos de suas decisões e atividades,
na sociedade e no meio ambiente, e de contribuir para a melhoria das condições de vida, tanto
atuais quanto para as gerações futuras, por meio de um comportamento ético e transparente.
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Temas:
• Econômico-financeiro
• Ambiental
• Social
GERAÇÃO DE VALOR
Alcance de resultados econômicos, sociais e ambientais, bem como de resultados dos
processos que os potencializam, em níveis de excelência e que atendam às necessidades e
expectativas das partes interessadas.
Temas:
• Resultados sustentáveis
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RESUMO
Eficiência, Eficácia e Efetividade
• Eficiência: dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu
meio, seu método, seu procedimento. Assim, possui foco interno e se refere à realização
de algo com o mínimo de ESFORÇO, CUSTO ou DESPERDÍCIO.
• Eficácia: dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas, inde-
pendentemente dos processos ou dos custos implicados. Possui foco externo e refere-
-se aos RESULTADOS, METAS e OBJETIVOS.
• Efetividade: dimensão do desempenho que representa a relação entre os resultados al-
cançados e as transformações ocorridas (grau de qualidade do resultado). Possui foco
externo e refere-se aos IMPACTOS.
• A definição da qualidade está baseada no usuário-cliente. Produtos ou serviços de alta
qualidade são os que satisfazem melhor as necessidades do cliente.
− Qualidade do produto ou serviço: é a rigorosa definição das características relevan-
tes do produto, estabelecendo os atributos e as variáveis que deve conter e cuja di-
mensão deve ser assegurada. A especificação é o documento que formalizará essas
definições.
− Qualidade do processo: é a rigorosa especificação dos processos que serão realiza-
dos na produção de um bem ou serviço, incluindo as faixas de tolerância desejada
dos resultados.
− Qualidade do projeto: é a competência que uma organização apresenta de conceber
e desenvolver produtos e processos de forma a alcançar a satisfação do cliente, com
custos e prazos compatíveis.
− Qualidade pós-venda: é a estratégia para a continuidade de crescimento e de conso-
lidação das organizações no tocante à sua imagem perante o mercado e, também, na
preservação de sua saúde econômica.
− Qualidade de atendimento: está diretamente ligado aos negócios que uma organiza-
ção pode ou não realizar, de acordo com suas normas e regras.
• Era da inspeção: quase tudo era fabricado artesanalmente. Por meio da inspeção, procu-
rava-se garantir qualidade nos produtos a fim de obterem boa reputação entre clientes.
• Era do controle estatístico: os produtos precisam ser produzidos em fluxo e em grandes
quantidades. Passa-se à inspeção por amostragem e ao controle estatístico do processo.
• Era da garantia da qualidade total: promove uma visão sistêmica do processo de gestão
da qualidade, sendo exercido em todos os possíveis elementos que influem no nível de
qualidade dos produtos.
• Era do gerenciamento estratégico da qualidade: o cliente e a lucratividade passam a ser
concebidos como um do ponto de vista estratégico.
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Custos da Qualidade
• Custos de prevenção: custo de qualquer ação que objetive investigar, prevenir ou reduzir
o risco de não conformidade ou defeitos.
• Custos de avaliação: gastos com atividades desenvolvidas para identificação de unida-
des ou componentes defeituosos, antes da remessa do produto para os clientes.
• Custos de falhas: custos referentes à ocorrência de unidades ou componentes defeitu-
osos.
− Custos de falhas internas: custos que estão associados aos defeitos encontrados
antes da transferência do produto ao próximo posto de trabalho ou venda para o usu-
ário final.
− Custos de falhas externas: custos de falhas associados a atividades que não agre-
gam valores e afetam o consumidor de maneira que o mesmo pague por isso.
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• Diagrama de Pareto: descreve que, em média, 20% das situações são responsáveis por
80% dos problemas, permitindo separar os problemas em poucos “vitais” e muitos “triviais”.
• Diagrama de Dispersão: gráfico de correlação que usa uma linha de regressão para ex-
plicar ou para predizer como a mudança em uma variável independente mudará uma
variável dependente.
• Benchmarking: comparação do desempenho entre setores, departamentos e organizações.
• Programa 5S: tem como objetivo mobilizar, motivar e conscientizar toda a organização
para a qualidade total, por meio da organização e da disciplina no local de trabalho.
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MAPA MENTAL
alinhamento
Modelo sistêmico: possui um conceito de aprendizado e melhoria contínua
Pensamento sistêmico
tomada de decisão
Não é prescritivo: é um modelo de referência e aprendizado
aperfeiçoamento Características
Adaptável a todo tipo de organização respeita a cultura existente
Conhecimento
Aprendizado organiza-
Competências
essenciais cional e inovação
foco no cliente-usuário
Inovação
melhoria contínua e aprendizado
Capacidade de mudar Fundamentos
participação e trabalho em equipe
Flexibilidade
Valores e princípios organizacionais
Governança Liderança trans-
Gestão de inspeção
MEG
Cultura organizacional formadora qualidade abordagem incluso no planejamento estratégico
Olhar para o futuro
Sucessão
controle estatístico
Requisitos das partes interessadas Fundamentos
inspeção um a um ou aleatoriamente
Cliente Compromisso e temas Evolução
Relacionamento com as partes com as partes
interessadas interessadas garantia de qualidade total
Fornecedor
inspeção com base em amostras
Força de trabalho
Capacidade de mudar
gerenciamento estratégico de qualidade
Adaptabilidade
Flexibilidade
inspeção durante todo o processo produtivo
Econômico financeiro
Desenvolvimento
Ambiental sustentável
antes - custos de prevenção
Social
processos internos durante - custos de garantia
Informações organizacionais
Orientação por
Gestão por processos depois - custos de avaliação
processos
Custos
Produto antes - falhas internas
clientes
Resultados sustentáveis Gestão de valor depois - falhas externas
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Adriel Sá
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Feigenbaum e Ishikawa. Acerca das contribuições desses teóricos para a gestão da qualidade,
julgue o item a seguir.
Feigenbaum deu sua contribuição para a gestão da qualidade ao descrever as características
de uma organização problema, entre elas o fornecimento de produtos ou a prestação de servi-
ços em desacordo com o anunciado ou requerido e o retrabalho como forma de corrigir o que
foi feito errado, a partir das quais foram criados princípios da qualidade como defeito zero e
fazer certo na primeira vez.
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O diagrama de Ishikawa permite a identificação das causas que geram efeito negativo em
um processo.
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QUESTÕES DE CONCURSO
022. (FGV/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/PREF SALVADOR/2019) Ao discutir
os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de se-
gurança com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto,
devido à limitação de contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com
o maior número de furtos.
Assinale a opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.
a) Ciclo PDCA
b) Diagrama de Pareto
c) 5W2H
d) Diagrama de Árvore
e) Gráfico de Dispersão
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c) matrialização competitiva;
d) planejamento baseado em cenários;
e) informatização.
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A ferramenta de planejamento da qualidade mais adequada a ser utilizada para apoiar esta
dinâmica é:
a) Fluxograma;
b) Benchmarking;
c) Entrevistas;
d) Diagrama de Pareto;
e) Diagrama de Afinidade.
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e) deve ser realizado por meio da contratação de uma avaliadora independente, desde que
essa seja autorizada pelo governo do país.
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necessidade de melhorias e, nesse caso, o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) pode ser usado
como suporte.
Nesse sentido, analise as seguintes ações para a otimização dos processos:
I – Identificar o problema;
II – Capacitar;
III – Implementar as ações corretivas;
IV – Avaliar os resultados obtidos.
As ações I, II, III e IV correspondem, respectivamente, as etapas
a) D, C, A e P.
b) A, C, D e P.
c) D, P, C e A.
d) P, D, A e C.
e) P, A, C e D.
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d) diagrama de Ishikawa;
e) diagrama de dispersão.
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d) V, F e V.
e) V, V e V.
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Gestão da Qualidade
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d) a eficiência está mais relacionada com a escolha dos objetivos mais apropriados e ausência
de desperdícios;
e) a efetividade está relacionada à minimização dos recursos utilizados, sejam eles recursos
como tempo, pessoas, capital ou equipamento.
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d) igualmente eficaz;
e) menos eficaz e menos eficiente.
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GABARITO
1. E 37. a 73. d
2. a 38. e 74. a
3. C 39. e 75. b
4. C 40. a 76. d
5. E 41. e 77. e
6. C 42. a 78. a
7. E 43. a 79. d
8. b 44. c 80. b
9. e 45. e 81. e
10. c 46. e 82. d
11. a 47. d 83. e
12. c 48. d 84. d
13. C 49. c 85. e
14. E 50. d 86. a
15. E 51. e 87. a
16. a 52. b 88. b
17. E 53. c 89. d
18. E 54. c 90. e
19. C 55. c 91. a
20. C 56. a
21. c 57. d
22. b 58. a
23. a 59. d
24. a 60. e
25. b 61. a
26. a 62. c
27. d 63. e
28. e 64. a
29. b 65. e
30. a 66. e
31. c 67. d
32. c 68. e
33. b 69. e
34. b 70. c
35. e 71. b
36. e 72. d
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GABARITO COMENTADO
022. (FGV/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/PREF SALVADOR/2019) Ao discutir
os preparativos para o Carnaval de 2020, o Governo da Bahia decide montar um plano de se-
gurança com a Polícia Militar para combater os furtos ocorridos durante o evento. No entanto,
devido à limitação de contingente polícia disponível, o plano irá focar apenas as regiões com
o maior número de furtos.
Assinale a opção que contém a ferramenta adequada para ser utilizada nessa situação.
a) Ciclo PDCA
b) Diagrama de Pareto
c) 5W2H
d) Diagrama de Árvore
e) Gráfico de Dispersão
O enunciado é claro em destacar que o Governo da Bahia está priorizando as regiões com
maior número de furtos (problemas).
Considerando o Diagrama de Pareto, 80% dos problemas são causados por 20% dos eventos;
logo, esses 20% é que devem ter suas soluções priorizadas.
A dúvida poderia ser suscitada em relação à letra E (gráfico de dispersão). Ocorre que o gráfico
de dispersão analisa a correlação entre duas variáveis, ou seja, destaca como uma mudança
ocorrida em um fator pode afetar outro fator.
Letra b.
Entradas (inputs) é tudo aquilo que organização recebe do ambiente, justamente por não ser uma
estrutura autossuficiente. Dividem-se em recursos transformadores e recursos transformados.
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Letra b.
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Gestão da Qualidade
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• Mão de obra: mesmo que os métodos possam estar corretos, é preciso analisar a apli-
cação por meio dos trabalhadores, tanto pelo treinamento oferecido, como por possíveis
imprudências, que possam ser a causa para os problemas;
• Máquina: é preciso realizar inspeção no maquinário utilizado, pela sua manutenção ou
até mesmo deterioração, que podem estar causando as falhas da produção;
• Meio ambiente: analisar as causas, pelas características do ambiente de trabalho (ar-
ranjo físico), como também por aspectos do clima (calor, frio, poeira);
• Medida: as medidas tomadas por uma gestão, podem não ter sido as melhores para o
processo, sendo a possível causa para os problemas em questão.
Letra a.
Letra d.
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Gestão da Qualidade
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Considerando que essa organização utiliza a trilogia Juran como ferramenta de gerenciamento
de qualidade, é correto afirmar que a ação realizada aconteceu na etapa de:
a) melhora da qualidade;
b) controle da qualidade;
c) organização da qualidade;
d) coordenação da qualidade;
e) planejamento da qualidade.
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Gestão da Qualidade
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A norma ISO 9001 – Sistema de gestão da qualidade (Requisitos) é vista como uma linguagem
internacionalmente aceita da qualidade, fornecendo uma estrutura e referência para a constru-
ção de um SGQ.
A norma NBR ISO 9001 destaca o envolvimento de toda a organização no engajamento e incor-
poração da qualidade, independentemente de área específica. A NBR ISO 9001 apresenta 07
princípios de gestão da qualidade:
1. Foco no cliente;
2. Liderança;
3. Engajamento das pessoas;
4. Abordagem de processo;
5. Melhoria;
6. Tomada de decisão baseada em evidência; e
7. Gestão de relacionamento.
Perceba que as demais alternativas estão muito distantes do cerne da questão sobre a nor-
ma ISO 9001.
Letra a.
Vamos reproduzir um quadro que diferencia a filosofia americana da japonesa, ou seja, apre-
sentando as características das ideias ocidentais e das ideias orientais.
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Gestão da Qualidade
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Portanto, temos:
a) controle das fontes de suprimentos e mentalidade just in case;
a) alto Luxo e alto Preço;
(J) administração enxuta e guerra ao desperdício.
Letra c.
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Gestão da Qualidade
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Em suma:
• Definição transcendental: padrões elevadíssimos, universalmente reconhecidos.
• Definição focada no produto: variáveis e atributos que podem ser medidos e controla-
dos.
• Definição focada no usuário: adequação ao uso, necessidades de um consumidor.
• Definição focada na fabricação: adequação às normas e especificações.
• Definição focada no valor: adequado com relação ao uso e ao preço.
Assim, se a qualidade baseada no produto é percebida por variáveis precisas e mensuráveis,
estamos a tratar do celular com o maior número de atributos.
Letra c.
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Gestão da Qualidade
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Assim, a alternativa que compreende somente os princípios que se mantiveram iguais em am-
bas é a letra b: I (Foco no cliente) e III (Liderança).
Letra b.
O que Epaminondas quer fazer é uma comparação. Ele vai buscar informações de gestão de
uma determinada área, analisando as boas práticas que podem ser adaptadas e reproduzidas
em seu setor. Clássica definição de benchmarking. A técnica é interna porque considera o mes-
mo órgão de atuação de Epaminondas.
Assim, o benchmarking é a busca das melhores práticas que conduzem a um melhor desem-
penho. É visto como um processo positivo e proativo, por meio do qual uma organização ou al-
guém examina outra organização, setor etc., com a função específica de melhorar a realização
da mesma função ou uma função semelhante. Esse processo de comparação do desempenho
entre dois ou mais sistemas possui padrões referenciais, que são chamados de benchmarks.
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Gestão da Qualidade
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O Ciclo PDCA, também chamado de Ciclo de Shewhart, Ciclo de Deming ou Ciclo da Melhoria
Contínua é uma importante ferramenta de mapeamento de processos e da gestão da qualidade.
É um método bastante simples aplicado na busca de melhorias de resultados. Em suma, o PDCA
tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução de uma gestão.
Walter Shewhart, enquanto estudava os dados de um dos processos de seu laboratório, na
década de 20, foi o primeiro a formalizar a distinção entre variação controlada e não controla-
da. Ele desenvolveu uma ferramenta simples, mas poderosa, para separar esses dois tipos de
causas, que chamou de carta de controle. As Cartas ou Gráficos de Barra, de Controle ou de
Tendências são instrumentos estatísticos simples, utilizados para monitorar um sistema, a fim
de se observar, ao longo do tempo, a existência de alterações em seu comportamento.
Por sua vez, temos Armand Feigenbaum, teórico que apresentou o conceito de qualidade total
(TQC) de uma forma ampla, sendo o primeiro autor a abordar que a qualidade não depende
exclusivamente do departamento de produção, mas de toda a organização, como compras,
vendas, pós-vendas, recursos humanos etc. (Controle Total de Qualidade). Os conceitos de
Controle Total de Qualidade foram, posteriormente, adaptados à cultura japonesa e utilizados
em larga escala em suas indústrias.
Portanto, temos:
(2. Armand Feigenbaum) TQC
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Gestão da Qualidade
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A Gestão da Qualidade Total (GQT), conhecida nos países ocidentais pela sigla TQM (Total
Quality Management), é um sistema que envolve um elevado grau de descentralização de pro-
cesso, ou seja, requer a participação de todos os membros da organização, qualquer que seja
o seu nível hierárquico. Essa filosofia gerencial introduz a concepção de um sistema de quali-
dade baseado em processos que devem ser continuamente estudados e planejados para que
melhorias sejam implementadas e controladas.
a) Errada. Nada de princípios burocráticos, racionalidade em processos! A ideia é outra: des-
centralização.
b) Errada. Com a ideia de melhoria contínua e aprendizagem, a prevenção é um ótimo caminho!
c) Errada. Com a descentralização, a disseminação de informação é importante. O trabalho em
equipe exige essa direção da informação em todos os fluxos e sentidos.
d) Errada. A alta rotatividade prejudica a melhoria contínua. Temos uma interrupção do traba-
lho em equipe, prejudicando a disseminação das ideias da qualidade total.
e) Certa. A definição da qualidade está baseada no usuário-cliente, ou seja, procura-se desen-
volver um produto ou serviço que atenda às necessidades dos consumidores. Logo, produtos
ou serviços de alta qualidade são os que satisfazem melhor as necessidades do cliente.
Letra e.
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Gestão da Qualidade
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O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou, ainda, Dia-
grama Espinha de Peixe e Diagrama 6M (área de produção), permite estruturar hierarquica-
mente as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria. Pode ser utilizado,
também, com outros propósitos, por permitir estruturar qualquer sistema que resulte em uma
resposta de forma gráfica e sintética.
A letra b é vaga, mas pode estar relacionada ao Diagrama de Árvore ou Árvore dos Porquês, que
é um diagrama elaborado por meio de perguntas encadeadas sobre os efeitos, motivos e causas
dos problemas, analisando-se as causas fundamentais que devem ser atacadas e evitando que
se fique agindo apenas sobre os sintomas dos problemas, e não em sua solução e bloqueio.
A letra c está associada ao Custeio Baseado em Atividades (ABC), que permite identificar os
gastos com atividades associadas aos processos executados na empresa, verificando de que
forma essas atividades se relacionam com a geração de receitas e qual o respectivo consumo
de recursos de sua parte.
A letra d refere-se à Matriz GUT, que é uma técnica de priorização de problemas.
A letra e também é vaga, mas parece estar relacionada com atividades de controle e planeja-
mento da qualidade.
Letra a.
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Assim, utiliza-se o 5W2H para assegurar e informar um conjunto de planos de ação, diagnosti-
car um problema e planejar ações.
Letra e.
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Gestão da Qualidade
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12º princípio: Remova as barreiras que privam as pessoas de seu direito de orgulhar-se de seu
desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos para
a qualidade. Isso significa a abolição da avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem
como da administração por objetivos.
13º princípio: Institua um forte programa de educação e autoaprimoramento.
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transfor-
mação é da competência de todo mundo.
Letra e.
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Brainstorming é uma técnica de geração de ideias em grupo que envolve a contribuição es-
pontânea de todos os participantes para soluções criativas e inovadoras para os problemas. O
termo significa “tempestade cerebral” ou “tempestade de ideias.
Dessa maneira, um grupo de pessoas se reúne em um ambiente e começa a “jogar soluções ao
vento”, ou seja, cada pessoa pode sugerir qualquer ideia, por mais “louca” que possa parecer à
primeira análise. Quando um número razoável de alternativas tenha sido gerado, esse proces-
so se interrompe. Portanto, o próximo passo acontece com a seleção das melhores alternati-
vas geradas no brainstorming.
a) Errada. Nada de formalidades; a contribuição é espontânea!
b) Errada. Nada de liderança autocrática; a palavra é participação!
c) Errada. Nada de inibição; qualquer ideia louca é bem-vinda!
d) Errada. Como sabido, tudo é espontâneo e “recheado” de participações informais!
Letra e.
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GESTÃO ORGANIZACIONAL
Gestão da Qualidade
Adriel Sá
Philip Crosby foi um teórico da gestão da qualidade, cuja principal contribuição está inserida
no conceito de defeito zero, onde o objetivo das operações é procurar acertar desde o primei-
ro momento.
Crosby (1983)17 propôs um programa para melhoria da qualidade, listando 14 pontos principais:
1. Comprometimento da gerência
2. A equipe de melhoria da qualidade
3. Cálculo da qualidade
4. Custo da qualidade
5. Conscientização
6. Ação Corretiva
7. Planejamento de zero defeito
8. Treinamento de supervisor
9. Dia zero defeito
10. Fixação de metas
11. Erradicação da causa de erros
12. Reconhecimento
13. Conselhos da qualidade
14. Recomeçar do princípio
Crosby acreditava que os requisitos de um produto necessitavam ser definidos e especificados
claramente de maneira que possam ser “compreendidos”. Ou seja, a qualidade é a conformi-
dade com os requisitos.
b) Errada. O controle estatístico está ligado às ideias de Joseph Juran.
c) Errada. O diagrama de dispersão está ligado às ideias de Armand Feigenbaum.
d) Errada. O FMEA surgiu no ano de 1949, nos Estados Unidos.
e) Errada. A GQT também está ligada às ideias iniciais de Armand Feigenbaum.
Letra a.
17
CROSBY, P. B. Quality is free: the art of making quality certain. New York: New American Library, 1983.
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Genichi Taguchi nasceu no Japão em 1924 e faleceu em 2102. Taguchi propôs técnicas de
projeto de experimento (DoE – design of experiment) e a função perda da qualidade.
No conceito da função perda da qualidade, Taguchi argumenta que, conforme a característi-
ca de qualidade se afasta do valor nominal (valor alvo), aumenta a “perda para a sociedade”,
mesmo que eventualmente esteja dentro dos limites de especificação, ou seja, a redução das
perdas não está diretamente relacionada com a conformidade às especificações, mas com a
redução da variabilidade em torno do valor alvo.
b) Errada. A alternativa traz uma frase atribuída a Pirsig: “A qualidade não é nem pensamento
nem matéria, mas uma terceira entidade independente das duas... Ainda que qualidade não pos-
sa ser definida, sabe-se que ela existe.”
c) Errada. A alternativa traz uma frase atribuída a Juran: “Qualidade é a satisfação das necessi-
dades do consumidor. Qualidade é adequação ao uso.”
d) Errada. A alternativa traz uma frase atribuída a Broh: “Qualidade é o grau de excelência a um
preço aceitável.”
e) Errada. Não encontramos autor específico que tenha apresentado a frase descrita.
Letra a.
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os esforços de melhoria. O Diagrama de Pareto ou Gráfico “80 por 20” descreve que 20% das
situações são responsáveis por 80% dos problemas. Ou seja, por meio desse gráfico podemos
escalonar as causas mais relevantes para o sucesso organizacional.
Por exemplo, em um almoxarifado, podemos separar os produtos em estoques e percebere-
mos que aproximadamente 20% dos produtos custam cerca de 80% do valor total em estoque.
Dessa forma, podemos priorizar os cuidados naqueles produtos com valor mais elevado, evi-
tando grandes perdas e poupando esforços.
O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou, ainda, Dia-
grama Espinha de Peixe e Diagrama 6M (área de produção), permite estruturar hierarquica-
mente as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria. Pode ser utilizado,
também, com outros propósitos, por permitir estruturar qualquer sistema que resulte em uma
resposta de forma gráfica e sintética. Note que essa ferramenta não prioriza, mas apresenta
as possíveis causas do problema.
Brainstorming é uma técnica de geração de ideias em grupo que envolve a contribuição es-
pontânea de todos os participantes para soluções criativas e inovadoras para os problemas. O
termo significa “tempestade cerebral” ou “tempestade de ideias”.
Folhas de Checagem ou Verificação são dispositivos utilizados para registro de dados, as co-
nhecidas “checklists”. As folhas são estruturadas conforme necessidades específicas de seus
usuários e, por isso, apresentam extrema flexibilidade de elaboração, utilização e interpreta-
ção. Essas folhas, normalmente, são utilizadas para se obterem dados sobre números de itens
defeituosos, localização e causa dos defeitos. Note, também, que não se trata de uma ferra-
menta de priorização de problemas.
Mapas de processo tipicamente fornecem uma visão abrangente dos principais componentes
do processo, mas variam de níveis mais altos para mais baixos de detalhamento.
Letra c.
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c) Entrevistas;
d) Diagrama de Pareto;
e) Diagrama de Afinidade.
O diagrama de afinidade é uma técnica usada para organizar em grupos um grande número de
ideias, opiniões, ou preocupações relativas a determinado tópico. É semelhante às técnicas de
mapeamento mental pois gera ideias que podem ser conectadas para formar padrões organi-
zados de pensamento sobre um problema.
a) Errada. O fluxograma é uma representação gráfica da sequência de atividades de um pro-
cesso.
b) Errada. Benchmarking é um processo contínuo de comparação das práticas organizacio-
nais entre empresas concorrentes.
c) Errada. A entrevista é uma técnica usada para obtenção de dados ou informações sobre
determinados assuntos por meio do diálogo.
d) Errada. O diagrama de Pareto (ou gráfico “80 por 20”) é uma ferramenta que permite separar
os problemas organizacionais em poucos “vitais” e muitos “triviais”, facilitando a identificação
dos aspectos prioritários aos quais devem incidir os esforços de melhoria.
Letra e.
O principal objetivo da filosofia Lean é agregar valor ao produto, tendo em vista a satisfação do
cliente (interno e externo) e a eficiência da produção, por meio da diminuição dos desperdícios
e retrabalhos, transparência nos processos, redução de custos, simplificação das atividades,
maior qualidade, maior flexibilidade de saída do produto e fluxo contínuo de produção.
Em suma, a manufatura enxuta ou lean manufacturing é uma filosofia que busca reduzir o tem-
po entre o pedido do cliente e a entrega, através da eliminação de desperdícios.
a) Errada. A produção MAIOR que a necessária é que, teoricamente, geraria desperdícios.
b) Errada. O trabalho em itens prioritários não gera desperdício.
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c) Errada. O tempo para mover coisas dentro de um processo ou entre eles está dentro do con-
ceito da filosofia Lean.
d) Certa. A movimentação sem planejamento e em layout organizacional ruim, em tese, gera
desperdícios.
e) Errada. O processamento de grande valor é uma vantagem para a filosofia Lean.
Letra d.
O trabalho de Joseph Juran teve a sua maior expressão no Japão alguns anos após a introdu-
ção do método baseado no controle estatístico de Deming.
Segundo Juran, as características do produto que vão ao encontro das necessidades do cliente
proporcionam a satisfação em relação ao produto, e apresenta um sistema abrangente para a
gestão da qualidade, baseado em uma trilogia analítica:
• Planejamento da qualidade;
• Controle da qualidade; e
• Melhoria ou aperfeiçoamento da qualidade.
Letra d.
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Qualidade Total) ou TQC (Total Quality Control), em inglês. Esse sistema de gestão se baseia
na ideia de que o controle de qualidade:
a) deve ser um processo centralizado nas mãos dos supervisores técnicos e gestores, os quais
possuem a habilidade específica para a tarefa;
b) deve ser entendido como um dos departamentos de uma empresa, responsável por um tra-
balho consultivo, atendendo às necessidades dos outros departamentos;
c) deve envolver todos os funcionários, bem como os fornecedores e os clientes;
d) só pode existir em sinergia com as outras empresas do setor, mesmo as concorrentes diretas;
e) deve ser realizado por meio da contratação de uma avaliadora independente, desde que
essa seja autorizada pelo governo do país.
A Gestão da Qualidade Total (GQT) é um processo que envolve um elevado grau de descentra-
lização de processo, ou seja, participação de todos os membros da organização, qualquer que
seja o seu nível hierárquico.
Falar em gestão da qualidade total (e aí se insere o controle de qualidade total) é considerar
o envolvimento de toda a organização no engajamento e incorporação da qualidade, indepen-
dentemente de área específica. Portanto, ao adotar uma gestão de qualidade, para a organi-
zação significa estreitar laços e aproximar-se dos colaboradores, com participação ativa de
todos, a fim da mobilização para alcance dos resultados e metas planejados.
Letra c.
Considerando o fator tempo, o controle pode ser analisado em três estágios ou momentos:
• Controle preventivo, preliminar ou prévio: referente a atividades de controle e avaliação
efetuadas antes da ocorrência do evento ou fato que se pretende controlar. Procura
evitar que ocorram variações no plano, bem como minimização do surgimento de pro-
blemas.
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reduzir o risco de não conformidade ou defeitos. É aqui que se encaixam os exemplos citados
no enunciado: custos associados a definição, planejamento, criação e controle da qualidade.
Custos de avaliação são aqueles incorridos na determinação do grau de conformidade aos
requisitos de qualidade (especificações). São os gastos com atividades desenvolvidas para
identificação de unidades ou componentes defeituosos antes da remessa do produto para
os clientes.
Custos de falhas são os custos referentes à ocorrência de unidades ou componentes defei-
tuosos. Essa classificação de custos é subdividida em custos de falhas internas e custos de
falhas externas.
Custos de falhas internas são definidos como os custos que estão associados aos defeitos
encontrados antes da transferência do produto ao próximo posto de trabalho ou venda para o
usuário final.
Custos de falhas externas são os custos de falhas associados a atividades que não agregam
valores e afetam o consumidor de maneira que o mesmo pague por isso.
Letra e.
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• não estruturado: os membros do grupo simplesmente dão as ideias conforme elas sur-
gem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais relaxada, mas também há
o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos.
5W2H é uma ferramenta utilizada para planejar a implementação de uma solução, sendo ela-
borada em resposta às seguintes questões:
• O QUE: (WHAT) Qual ação vai ser desenvolvida?
• QUANDO: (WHEN) Quando a ação será realizada?
• POR QUE: (WHY) Por que foi definida esta solução (resultado esperado)?
• ONDE: (WHERE) Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?
• COMO: (HOW) Como a ação vai ser implementada (passos da ação)?
• QUEM: (WHO) Quem será o responsável pela sua implantação?
• QUANTO: (HOW MUCH) Quanto será gasto?
O Gráfico de Gantt ou Diagrama de Gantt é um gráfico de barras em que cada coluna corres-
ponde a uma unidade de tempo e cada linha representa uma atividade. O comprimento de cada
linha nos dá o tempo de execução da respectiva atividade, determina o posicionamento das
linhas no gráfico, e as relações de precedências entre as atividades.
Em resumo, é uma ferramenta gráfica utilizada para projetos de planejamentos, monitoramen-
to e coordenação. Um diagrama de Gantt é essencialmente uma grade que lista atividades e
data limite. Cada vez que uma tarefa é completada, uma linha escurecida é colocada na célula
apropriada do diagrama para indicar o fato.
As listas de verificação ou folhas de verificação são dispositivos utilizados para registro de
dados. As listas são estruturadas conforme necessidades específicas de seus usuários, e por
isso apresentam extrema flexibilidade de elaboração, utilização e interpretação.
O método de melhorias PDCA reúne os conceitos básicos da administração, sendo apresenta-
do em uma estrutura simples e clara – através de um ciclo – de ser compreendida e gerenciada
por qualquer organização, podendo o mesmo ser utilizado para a busca da melhoria para atin-
gir os resultados (fins) necessários à sua sobrevivência.
O Ciclo PDCA é projetado para ser usado como um modelo dinâmico. A conclusão de uma
volta do ciclo irá fluir no começo do próximo ciclo, e assim sucessivamente. Seguindo no es-
pírito de melhoria de qualidade contínua, o processo sempre pode ser reanalisado e um novo
processo de mudança poderá ser iniciado - PLAN, DO, CHECK, ACT, ou PLANEJAR, EXECUTAR,
VERIFICAR e ATUAR.
Letra b.
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rior, informando-lhe que o próximo atraso acarretaria sua demissão. Com medo de perder o
emprego, José Luís decide passar no camelô para comprar um despertador, sabendo que o
preço seria justo, ainda que não oferecesse nada além da função de despertar. Com base nas
abordagens do conceito de qualidade, a exemplo das propostas por David Garvin, é possível
afirmar que, para realizar a compra, José Luís foi motivado pelo conceito de qualidade:
a) transcendental;
b) baseada no produto;
c) baseada no valor;
d) baseada na produção;
e) baseada no usuário.
De acordo com Garvin (1987)18, podemos identificar cinco abordagens principais para a defini-
ção da qualidade:
1. Abordagem transcendental: sob a visão transcendente, a qualidade é sinônimo de excelên-
cia absoluta e universalmente reconhecível, marca de padrões irretorquíveis e de alto nível de
realização.
2. Abordagem fundamentada no produto: em relação à abordagem fundamentada no produto,
a qualidade é considerada uma variável precisa e mensurável.
3. Abordagem fundamentada no usuário: a premissa básica da abordagem fundamentada no
usuário é que a qualidade está diante dos olhos de quem a observa.
4. Abordagem fundamentada na produção: a abordagem fundamentada na produção se inte-
ressa basicamente pelas práticas relacionadas diretamente com a engenharia e a produção.
5. Abordagem fundamentada no valor: a visão da qualidade fundamentada no valor, tida como
um passo adiante em relação às anteriores, define qualidade em termos de custo e preço.
Em suma, ao comprar o despertador, José Luís pensou na relação custo (a possibilidade da
demissão caso não efetuasse a compra) e o preço (relação do benefício que traria a compra).
Letra c.
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d) gráfico de pizza;
e) pirâmide de Maslow.
A EFQM (European Foundation for Quality Management) é a entidade responsável pelo Modelo
de Excelência, o qual ao longo dos últimos vinte anos tem sido uma estrutura de suporte para
organizações europeias e de todo o mundo desenvolverem uma cultura de excelência, boas
práticas, conduzindo-as à inovação e melhorarem os seus resultados.
O Modelo de Excelência da EFQM é uma ferramenta não prescritiva, baseada em nove critérios.
Cinco são “MEIOS” e quatro são “RESULTADOS”. Os critérios “MEIOS” abrangem aquilo que
uma organização faz, e como o faz. Os critérios “RESULTADOS” abrangem o que uma organi-
zação alcança. Os “RESULTADOS” são causados pelos “MEIOS”, e os “MEIOS” são melhorados
utilizando o feedback dos “RESULTADOS”.
Letra c.
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Pelo diagrama de Pareto, 80% dos problemas são causados por 20% dos eventos. Assim, se
80% dos problemas são causados por 20% das causas possíveis, a maioria dos eventos são
realmente triviais (comuns, corriqueiras).
Letra a.
Diagrama de espinha de peixe é a técnica que permite visualizar melhor o universo em que o
problema está inserido. Isto é feito por meio da construção de um diagrama no qual as causas
vão sendo cada vez mais discriminadas até chegar a sua origem. Portanto, mostra a relação
entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra.
Letra d.
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2. Observação;
3. Análise;
4. Plano de Ação.
Assim, a ação I refere-se ao P (planejar).
A letra “D” significa fazer e consiste em executar as tarefas exatamente como prescritas no
plano e coletar dados para verificação do processo. No processo de fazer, verificam-se quais
ações necessitam da ativa cooperação de todos e focaliza-se especial atenção a elas por meio
da divulgação do plano de ação para todos, registrando-se todas as ações e resultados com a
data que foram tomadas. O fazer envolve capacitação.
Assim, a ação II refere-se ao D (fazer).
A letra “C” significa verificar a partir dos dados coletados no fazer (letra “D”) e comparar os
resultados alcançados com a meta planejada. Assim, no processo de verificação utiliza-se os
dados coletados antes e após a ação para verificar a efetividade desta e o grau de redução dos
resultados indesejáveis.
Assim, a ação IV refere-se ao C (verificar).
A letra “A” significa agir com uma atuação corretiva, detectando-se o desvio e atuando-se no
sentido de fazer correções definitivas. O processo da ação corretiva ocorre pela padronização
(elaboração ou alteração do padrão e estabelecimento de um novo procedimento) e conclusão
(análise dos resultados e demonstrações, recapitulando-se todo processo).
Assim, a ação III refere-se ao A (agir).
Letra d.
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Letra e.
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visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no
sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela
liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de admi-
nistração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos
através do exemplo de líderes;
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se
de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos
para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenha-
ria de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação
anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos
13º princípio: Institua um forte programa de educação e autoaprimoramento.
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transfor-
mação é da competência de todo mundo.
Letra a.
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• Histograma
• 5W-2H
• Diagrama de relações
• Matriz GUT
• Diagrama PDPC
• Diagrama da rede de atividades
• Benchmarking
• Gráfico de Gantt
• Reengenharia
• Just In Time
• Folhas de checagem ou verificação
• Diagrama de dispersão
• Método de Análise e Solução de Problemas – MASP
• Failure Modes and Effects Analysis – FMEA
Letra c.
A questão trata do Diagrama de Pareto, que permite separar os problemas em poucos “vitais”
e muitos “triviais”, facilitando a identificação dos aspectos prioritários aos quais devem incidir
os esforços de melhoria. Trata-se de uma ferramenta de análise de dados que se apresenta
em gráficos de barras verticais. Após sua construção, é comum considerar-se que as causas a
atacar são aquelas que contribuem, em conjunto, para cerca de 80% do problema.
Letra e.
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d) descentralizada.
e) moderna.
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2º princípio: Adote a nova filosofia. Estamos numa nova era econômica. A administração oci-
dental deve acordar para o desafio, conscientizar-se de suas responsabilidades e assumir a
liderança no processo de transformação;
3º princípio: Deixe de depender da inspeção para atingir a qualidade. Elimine a necessidade de
inspeção em massa, introduzindo a qualidade no produto desde seu primeiro estágio;
4º princípio: Cesse a prática de aprovar orçamentos com base no preço. Ao invés disto, mini-
mize o custo total. Desenvolva um único fornecedor para cada item, num relacionamento de
longo prazo fundamentado na lealdade e na confiança;
5º princípio: Melhore constantemente o sistema de produção e de prestação de serviços, de
modo a melhorar a qualidade e a produtividade e, consequentemente, reduzir de forma siste-
mática os custos;
6º princípio: Institua treinamento no local de trabalho;
7º princípio: Institua liderança. O objetivo da chefia deve ser o de ajudar as pessoas e as má-
quinas e dispositivos a executarem um trabalho melhor. A chefia administrativa está necessi-
tando de uma revisão geral, tanto quanto a chefia dos trabalhadores de produção;
8º princípio: Elimine o medo, de tal forma que todos trabalhem de modo eficaz para a empresa;
9º princípio: Elimine as barreiras entre os departamentos. As pessoas engajadas em pesqui-
sas, projetos, vendas e produção devem trabalhar em equipe, de modo a preverem problemas
de produção e de utilização do produto ou serviço;
10º princípio: Elimine lemas, exortações e metas para a mão-de-obra que exijam nível zero de
falhas e estabeleçam novos níveis produtividade. Tais exortações apenas geram inimizades,
visto que o grosso das causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no
sistema, estando, portanto, fora do alcance dos trabalhadores;
11º princípio: Elimine padrões de trabalho (quotas) na linha de produção. Substitua-os pela
liderança; elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de admi-
nistração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por processos
através do exemplo de líderes;
12º princípio: Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se
de seu desempenho. A responsabilidade dos chefes deve ser mudada de números absolutos
para a qualidade; remova as barreiras que privam as pessoas da administração e da engenha-
ria de seu direito de orgulharem-se de seu desempenho. Isto significa a abolição da avaliação
anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos
13º princípio: Institua um forte programa de educação e autoaprimoramento.
14º princípio: Engaje todos da empresa no processo de realizar a transformação. A transfor-
mação é da competência de todo mundo.
Letra e.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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A questão se baseia em trecho do autor Augustinho Paludo20, sobre o tema Gestão da Qualidade.
Segundo ele, na Administração Pública, para que os serviços sejam de excelência, é necessá-
rio - ente público e servidor - criem uma cultura de excelência na prestação de serviços e no
atendimento aos cidadãos - o que deixa claro que mudanças continuam sendo necessárias
para readequar a atuação pública direcionada ao atendimento do usuário-cidadão. Para o au-
tor, isso abrange os seguintes aspectos:
A gestão pública - novos modelos de gestão baseados na inovação, no incentivo e na flexibili-
dade (reorganizar a administração e os recursos disponíveis, otimizando-os).
As condições de trabalho - os dirigentes públicos devem propiciar um ambiente de trabalho
adequado, que contribua para motivar os servidores a prestarem serviços e atendimentos de
excelência.
Os recursos humanos - além de capacitação contínua, deve ser criada uma nova cultura de
atendimento ao cidadão e de comprometimento com a prestação de serviços públicos de
excelência.
As novas tecnologias - devem ser amplamente utilizadas para a melhoria dos processos de
trabalho e de comunicação para fazer mais e melhor, com menor custo, sem comprometer a
excelência.
Os conceitos e ferramentas da qualidade - a implantação de conceitos e ferramentas de
qualidade para melhorar o atendimento e a prestação dos serviços, com vistas a alcançar a
excelência.
A comunicação com o usuário-cidadão - criação de novos canais que possibilitem a troca
de informações e o conhecimento das expectativas, reclamações e necessidades dos clien-
tes-usuários.
O controle por resultados - necessariamente avaliar a atuação administrativa em face dos
resultados alcançados, e do nível de satisfação dos usuários quanto aos serviços prestados.
Letra d.
20
PALUDO, A. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
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“Não se trata apenas de corrigir erros ou desvios, mas antes de tudo, melhorar para evitar e
prevenir futuros erros ou desvios”
Assinale a alternativa que sintetiza, corretamente, essa visão.
a) A melhoria da qualidade economiza dinheiro.
b) A competição está baseada no tempo.
c) A qualidade repousa no princípio da melhoria contínua (kaizen).
d) As operações com tecnologias informatizadas denotam qualidade.
e) A qualidade é construída e não apenas inspecionada.
De acordo com Chiavenato (2004)21, o conceito de TQC –Total Quality Control – ou Qualidade
Total foi idealizado e desenvolvido por J. M. Duran, sendo uma evolução do CEP – Controle
Estatístico do Processo pois, enquanto o CEP era praticado somente na manufatura, o TQC de-
veria ser praticado por toda a organização, visando a redução dos desperdícios, a diminuição
dos ciclos de tempo e dos tempos de resultados e melhoria da qualidade dos resultados.
As organizações japonesas caracterizam a qualidade como sendo:
• Construída e não apenas inspecionada. Deve-se melhorar para evitar futuros erros ou
desvios;
• A Qualidade repousa no princípio da melhoria contínua. Deve haver melhorias incremen-
tais tanto nos produtos como nos processos.
• A Qualidade economiza dinheiro. Se a qualidade é fruto da inspeção, custa dinheiro. Ao
contrário, se a organização melhora seus produtos e seus processos, fazendo com que
os desperdícios sejam reduzidos, então a Qualidade produz riqueza.
Letra e.
21
CHIAVENATO, I. Administração da Produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
22
CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2003.
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Pode ser utilizado, também, com outros propósitos, por permitir estruturar qualquer sistema
que resulte em uma resposta de forma gráfica e sintética. Assim, essa ferramenta mostra a re-
lação entre um efeito e as possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra.
Sobre as demais alternativas:
a) seis sigma;
O seis sigma é um conjunto de práticas aplicadas em uma organização para a melhoria dos
processos organizacionais. Visa, primordialmente, a eliminação de defeitos do processo, ten-
do como base o uso intensivo de ferramentas estatísticas.
b) ciclo PDCA;
O ciclo PDCA, também chamado de ciclo de Shewhart, ciclo de Deming ou ciclo da melhoria
contínua é uma importante ferramenta de mapeamento de processos e da gestão da qualida-
de. Em suma, o PDCA tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na
execução de uma gestão.
A letra “P” significa planejar e consiste em estabelecer metas sobre os itens de controle e es-
tabelecer a maneira para se atingir as metas propostas.
A letra “D” significa fazer e consiste em executar as tarefas exatamente como prescritas no
plano e coletar dados para verificação do processo.
A letra “C” significa verificar a partir dos dados coletados no fazer (letra “D”) e comparar os
resultados alcançados com a meta planejada.
A letra “A” significa agir com uma atuação corretiva, detectando-se o desvio e atuando-se no
sentido de fazer correções definitivas.
c) fluxograma de processo;
Fluxogramas são gráficos que caracterizam as tarefas ou operações executadas, seja por ór-
gãos ou por ocupantes de cargos. Para elaboração de fluxogramas são utilizados símbolos.
e) diagrama de dispersão.
O diagrama de dispersão é uma modalidade de histograma, e se constitui em um gráfico de
correlação que usa uma linha de regressão para explicar ou para predizer como a mudança em
uma variável independente mudará uma variável dependente.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
d) transcendente.
e) modal.
Em suma:
− Transcedental: padrões elevadíssimos, universalmente reconhecidos.
− Produto: variáveis e atributos que podem ser medidos e controlados.
− Usuário: adequação ao uso, necessidades de um consumidor.
− Produção: adequação às normas e especificações.
− Valor: adequado com relação ao uso e ao preço.
Assim, considerando o descrito no enunciado, temos o seguinte:
Uma cervejaria possui distribuição global e é reconhecida por produzir uma bebida de qualidade
absoluta (excelência inata) e universalmente aprovada (universalmente reconhecível). Ou seja,
trata-se de uma abordagem transcendente!
Letra d.
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a) I, II e III.
b) I e II, somente.
c) II e III, somente.
d) I e III, somente.
e) I, somente.
Assim, utiliza-se o 5W2H para assegurar e informar um conjunto de planos de ação, diagnosti-
car um problema e planejar ações.
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Letra a.
O diagrama de Pareto ou gráfico “80 por 20” descreve que 20% das situações são responsá-
veis por 80% dos problemas. Ou seja, por meio desse gráfico podemos escalonar as causas
mais relevantes para o sucesso organizacional.
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Assim, o diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite separar os problemas em poucos
“vitais” e muitos “triviais”, facilitando a identificação dos aspectos prioritários aos quais devem
incidir os esforços de melhoria.
Logo, temos que:
a) A compreensão da relação entre duas variáveis.
Errada. Trata-se, na verdade, de um aspecto positivo do Diagrama de Dispersão, uma modali-
dade de histograma que se constitui em um gráfico de correlação que usa uma linha de regres-
são para explicar ou para predizer como a mudança em uma variável independente mudará
uma variável dependente.
b) A identificação das causas prioritárias dos problemas.
Certa. O diagrama de Pareto ou gráfico “80 por 20” escalona as causas mais relevantes de um
problema ou oportunidade.
c) A separação dos dados de diferentes fontes em conjuntos mais adequados para análise.
Errada. Esse é um aspecto positivo da técnica de estratificação, ferramenta que evita que da-
dos de diferentes fontes sejam tratados igualmente, sem distinção.
d) O estudo das melhores práticas utilizadas no mercado para o aprimoramento da organização.
Errada. Esse é um aspecto positivo da técnica de benchmarking, um processo sistemático e
contínuo de comparação de práticas de uma organização com organizações similares no âm-
bito dos processos e dos resultados.
e) A conscientização dos colaboradores para melhorar a organização e a disciplina no ambiente
de trabalho.
Errada. Esse é um aspecto positivo do programa 5S, um programa que tem como objetivo
mobilizar, motivar e conscientizar toda a organização para a qualidade total, por meio da orga-
nização e da disciplina no local de trabalho.
Letra b.
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d) benchmarking.
e) alavancagem operacional.
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O diagrama de Ishikawa, também conhecido como diagrama de causa e efeito ou, ainda, dia-
grama espinha de peixe e diagrama 6M (área de produção), permite estruturar hierarquicamen-
te as causas de determinado problema ou oportunidade de melhoria.
e) Errada. Desdobrar metas em atividades operacionais, auxiliando na sua interpretação. Desdo-
bramento de metas!
Desdobramento de metas nada mais é que uma forma eficiente de alcançar os objetivos ou
resultados esperados para uma empresa. Ou seja, é uma técnica para desdobrar os objeti-
vos em ações.
Letra a.
A folha de verificação, também conhecida como checktist, é uma ferramenta usada para quan-
tificar a frequência com que certos eventos ocorrem em um certo período de tempo. Dessa
forma, é uma ferramenta da qualidade que permite a coleta de dados e informações de situa-
ções que podem ocorrer com certa frequência em determinado período, de modo que se possa
compreender e analisar certos fenômenos e o comportamento dos dados.
Vejamos um exemplo:
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gência (o que acontecerá se nada for feito imediatamente?) e Tendência (qual a projeção de
agravamento da situação se postergar a solução?).
c) Errada. Diagrama de dispersão
O diagrama de dispersão é uma modalidade de histograma, e se constitui em um gráfico de
correlação que usa uma linha de regressão para explicar ou para predizer como a mudança em
uma variável independente mudará uma variável dependente.
e) Errada. Histograma
O histograma é uma ferramenta voltada mostrar a distribuição dos dados por meio de um grá-
fico de barras, indicando o número de unidades em cada categoria.
Letra d.
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Analisando o enunciado e as alternativas, fica claro que a questão requer, essencialmente, sa-
ber a diferença entre os termos “eficiência” e “eficácia”.
A eficiência é a dimensão do desempenho expressa pela relação do processo envolvido, seu
meio, seu método, seu procedimento. Assim, possui foco interno e se refere à realização de
algo com o mínimo de ESFORÇO, CUSTO ou DESPERDÍCIO.
A eficácia é a dimensão do desempenho expressa pelo alcance dos objetivos ou metas, inde-
pendentemente dos processos ou dos custos implicados. Possui foco externo e refere-se aos
RESULTADOS, METAS e OBJETIVOS.
Assim, como o enunciado destaca o uso de recursos no processo de produção de papel, esta-
mos a tratar do termo eficiência.
Letra d.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Em suma, temos:
• Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo - método ou modo certo de fazer as coisas.
• Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta - fazer as
coisas certas.
• Efetividade: é a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da melhor maneira possível
(eficiência) - congrega os pontos positivos dos conceitos de eficiência e de eficácia.
Em suma, temos:
• Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo.
• Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta.
• Efetividade: é a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da melhor maneira possível
(eficiência).
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( ) Eficácia é um conceito que implica no alcance dos objetivos independentemente dos custos
envolvidos.
( ) Eficiência diz respeito à forma como os objetivos são alcançados e relaciona os produtos
às despesas incorridas.
( ) Eficácia diz respeito ao processo de obtenção dos objetivos e dos seus custos de pro-
cessamento.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V, V e F.
b) F, V e V.
c) F, F e V.
d) F, V e F.
e) V, F e F.
Temos que:
• Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo.
• Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta.
• Efetividade: é a capacidade de fazer uma coisa (eficácia) da melhor maneira possível
(eficiência).
Portanto:
(VERDADEIRA) Eficácia é um conceito que implica no alcance dos objetivos independentemen-
te dos custos envolvidos.
(VERDADEIRA) Eficiência diz respeito à forma como os objetivos são alcançados e relaciona
os produtos às despesas incorridas.
(FALSA) Eficácia diz respeito ao processo de obtenção dos objetivos, INDEPENDENTEMENTE
dos seus custos de processamento.
Letra a.
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c) F – V – V;
d) F – F – V;
e) F – V – F.
Em suma, temos:
• Eficiência: é quando algo é realizado da melhor maneira possível, ou seja, com menos
desperdício ou em menor tempo - método ou modo certo de fazer as coisas.
• Eficácia: é quando um projeto/produto/pessoa atinge o objetivo ou a meta - fazer as
coisas certas.
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Lembre-se: eficácia em nada tem a ver com o tempo, mas com o objetivo, certo? Então, se o
produto foi trocado, houve eficácia!
Lembre-se: eficiência tem a ver com custos ou tempo depreendido. Ah, ele demorou pra caram-
ba. Então, não houve eficiência!
Lembre-se: efetividade tem a ver com impacto. Ora, se houve impacto para o cliente, foi nega-
tivo, em função da demora. Logo, sem efetividade!
Confesso que a questão não é fácil, mas eu a resolvi com o gabarito na mão... então, foi mais
fácil pra mim do que pra você!
Letra d.
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Os indicadores mais comuns e mais utilizados na gestão pública são a eficiência, a eficácia, a
efetividade e a economicidade.
Em suma, o que temos é o seguinte:
• Eficiência: refere-se ao uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e
serviços.
• Eficácia: refere-se ao grau de alcance das metas e objetivos, ou seja, é uma medida de
resultados alcançados.
• Efetividade: refere-se ao impacto final das ações e ao grau de satisfação dos clientes.
• Economicidade: refere-se à minimização dos custos dos recursos, sem comprometi-
mento da qualidade.
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a) mais eficaz;
b) mais eficiente;
c) igualmente eficiente;
d) igualmente eficaz;
e) menos eficaz e menos eficiente.
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