Você está na página 1de 337

21/11/2019 Diário das Leis - Portal de Legislação

Portal de Legislação

Voltar
Portaria nº 7 de 28/04/2006 / MD - Ministério da Defesa
(D.O.U. 14/06/2006)

Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo Fabricadas no País, Exportadas ou
Importadas.
Aprova as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País, Exportadas ou Importadas.

PORTARIA No- 7-D LOG., DE 28 DE ABRIL DE 2006

Aprova as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País, Exportadas ou Importadas.

O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO, no uso da delegação de competência constante da alínea “g” do art. 1°
da Portaria n° 761, de 2 de dezembro de 2003, conforme previsto na alínea “c” do inciso III do art. 50 do Decreto n°
5.123, de 1° de julho de 2004, de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC)
e ouvido o Ministério da Justiça, resolve:

Art 1° Aprovar as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País ou Importadas.

Art. 2° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Art. 3° Revogar a Portaria n° 14-D Log, de 20 de outubro de 2005.

NORMAS REGULADORAS PARA DEFINIÇÃO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E IDENTIFICAÇÃO DAS ARMAS


DE FOGO FABRICADAS NO PAÍS, EXPORTADAS OU IMPORTADAS

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1° Estas normas têm por finalidade definir os dispositivos de segurança e identificação das armas de fogo
produzidas no país, de forma as tender ao previsto na alínea “c” do inciso III do art. 50 do Decreto n° 5.123, de 1° de
julho de 2004.

CAPÍTULO II

DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

Art. 2° Entende-se por dispositivo intrínseco de segurança de uma arma de fogo a peça ou conjunto de peças, que faça
parte da arma com essa finalidade específica.

Art. 3° Todas as armas de fogo fabricadas no país deverão incorporar dispositivo intrínseco de segurança, que impeça o
disparo acidental por queda, nas condições previstas em normas do Exército.

Art. 4° As armas de fogo fabricadas no país ou importadas deverão incorporar dispositivo intrínseco de segurança, que
dificulte o disparo indevido.

Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos no art. 6° da Lei n°
10.826, de 22 de dezembro de 2003.

CAPÍTULO III

DA IDENTIFICAÇÃO

Das armas de fogo fabricadas no país

Art. 5º As armas fabricadas no país deverão apresentar as seguintes marcações:

I - nome ou marca do fabricante;

II - nome ou sigla do País;

III - calibre; e

IV - número de série impresso na armação, no cano e na culatra, quando móvel; e

V - o ano de fabricação quando não estiver incluído no sistema de numeração serial.

§ 1° As marcações presentes nas armas poderão ser feitas a laser, com exceção do número de série nas armas
fabricadas com materiais metálicos e nas armações feitas em polímero o sistema de marcação deverá ser previamente
submetido à aprovação da fiscalização militar.
https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 1/3
21/11/2019 Diário das Leis - Portal de Legislação
§ 2° As marcações deverão ter profundidade de 0,10mm mais ou menos 0,02mm.

§ 3° O número de série deverá ser impresso nos componentes metálicos por meio de deformação mecânica, com
profundidade de 0,10mm mais ou menos 0,02mm.

Das armas de fogo adquiridas por órgãos públicos

Art. 6° As armas de fogo adquiridas pelas Forças Armadas, pelo Departamento de Polícia Federal, pelo Departamento
de Polícia Rodoviária Federal, pelas Polícias Militares e pelos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito
Federal e por outros órgãos públicos federais serão marcadas com as Armas da República e com o nome por extenso
do órgão adquirente, ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente.

Art. 7° As armas adquiridas pelas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal e por outros órgãos públicos estaduais
serão marcadas com brasão do Estado ou do Distrito Federal e com o nome por extenso do órgão adquirente ou por sua
sigla, quando o espaço disponível não for suficiente.

Art. 8° As armas adquiridas pelas Prefeituras Municipais, para equipar as Guardas Municipais, serão marcadas com o
nome por extenso do órgão adquirente, ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, sendo
facultativa a marcação do brasão municipal.

Das armas de fogo exportadas

Art. 9° As armas destinadas à exportação receberão do fabricante, além das marcações estabelecidas no art. 5°, as
marcações exigidas pelo cliente e as necessárias para atender à legislação do país a que se destinam.

Das armas de fogo importadas para venda no comércio especializado

Art. 10. As armas de uso permitido, importadas por empresas registradas co Comando do Exército para venda no
comércio especializado em armas e munições, deverão estar marcadas pelos fabricantes, com o nome do importador.

§ 1° Em caso de descumprimento do previsto no “caput”, a liberação alfandegária somente será procedida para
reexportação ao país de origem.

§ 2° Admite-se a execução das marcações no Brasil, desde que solicitado e justificado previamente pelo importador ao
Departamento Logístico e o serviço seja executado em empresa autorizada.

Das armas de fogo importadas por órgãos de segurança pública

Art. 11. As armas importadas pelos Órgãos de Segurança Pública e Forças Armadas deverão receber, no país de
origem, as mesmas marcações que receberiam se fabricadas no país.

§ 1° Em caso de descumprimento do previsto no “caput”, a liberação alfandegária somente será procedida para
reexportação ao país de origem.

§ 2° Admite-se a execução das marcações no Brasil, desde que solicitado e justificado previamente pelo importador ao
Departamento Logístico e o serviço seja executado em empresa autorizada.

§ 3° No caso previsto no parágrafo anterior, somente ocorrerá a liberação do produto após verificação da execução do
serviço, por parte da fiscalização militar.

Da remarcação de armas de fogo

Art. 12. O Departamento Logístico poderá autorizar a remarcação de armas de fogo cuja identificação tenha sido
suprimida ou adulterada.

§ 1° A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por Órgão de Criminalística.

§ 2° A remarcação será feita no fabricante, para armas fabricadas no país, ou em empresa autorizada, para armas
importadas.

Das peças de reposição

Art. 13. Canos e culatras móveis, produzidos como peças de reposição, para o mercado nacional, deverão receber do
fabricante a mesma numeração das armas a que se destinam, precedida da letra “R” ou outra letra aprovada pelo
Departamento Logístico, para identificar essa condição.

§ 1° Armações não serão admitidas como peças de reposição.

§ 2° A atualização dos registros e cadastros deverá ser providenciada pelo interessado, de acordo com os novos sinais
de identificação das peças substituídas, bem como fazer constar os dados que permitam atestar a destruição das peças
substituídas.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14. Os registros de venda de armas de fogo serão mantidos, pelo fabricante, por tempo indeterminado.

https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 2/3
21/11/2019 Diário das Leis - Portal de Legislação
Art. 15. Compete aos órgãos competentes do Comando do Exército atestar o cumprimento das exigências dos art. 3° e
4° destas normas.

Art. 16. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas, além de outras sanções
administrativas ou penais previstas na legislação.

Art. 17. Os fabricantes deverão informar ao Departamento Logístico as marcações feitas nas armas, por solicitação dos
adquirentes, quando órgãos ou instituições públicos.

Art. 18. Os casos não previstos, relativos à execução das presentes normas, serão re-solvidos pelo Chefe do
Departamento Logístico.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 19. Estabelecer o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para o efetivo cumprimento das presentes Normas.

Art. 20. Os fabricantes nacionais deverão apresentar ao Departamento Logístico, até 31 de janeiro de 2007, estudo de
viabilidade técnica e econômica da implantação de sistema de impressão do número de série por meio de
puncionamento com tipo único nos componentes metálicos, com vistas a sua implantação a partir de 31 de janeiro de
2008.

Gen Ex FRANCISCO JOSÉ DA SILVA FERNANDES

Voltar

Home | Quem Somos | Fale Conosco | ©2009 Diário das Leis

https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 3/3
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

PORTARIA Nº 56 - COLOG, DE 5 DE JUNHO DE 2017.

EB: 64474.004621/2017-25

Dispõe sobre procedimentos administrativos para a


concessão, a revalidação, o apostilamento e o
cancelamento de registro no Exército para o
exercício de atividades com produtos controlados e
dá outras providências.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o


inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria do
Comandante do Exército nº 719, de 21 de novembro de 2011; o art. 263 do Regulamento
para a Fiscalização de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de
novembro de 2000; e de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos
Controlados (DFPC), RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer procedimentos administrativos para a concessão, a revalidação, o


apostilamento e o cancelamento de registro no Exército para o exercício de atividades com produtos
controlados.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I
Das atividades com PCE

Art. 2º Para o exercício de qualquer atividade com Produto Controlado pelo


Exército (PCE), própria ou terceirizada, as pessoas físicas ou jurídicas devem ser
registradas no Exército.

§1º Ficam isentas de registro as pessoas físicas e jurídicas citadas nos art. 99 a 102
do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº
3.665, de 20 de novembro de 2000.

Página 1 de 54
§2º Ficam dispensadas, ainda, do registro de que trata o caput as pessoas físicas, quando a
atividade for utilização de armas de pressão ou fogos de artifício.

Art. 3º As atividades com PCE são a fabricação, o comércio, a importação, a exportação, a


utilização e a prestação de serviços, o colecionamento, o tiro desportivo e a caça.

Parágrafo único. As atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça para pessoas


físicas; de utilização de veículos blindados e de prestação de serviços de blindagens balísticas
seguirão normas administrativas próprias.

Art. 4º A utilização de PCE compreende a aplicação, o uso industrial, a demonstração,


a exposição, a pesquisa, o emprego na cenografia, o emprego em espetáculos pirotécnicos com
fogos de artifício considerados de uso restrito, a apresentação de bacamarteiros, o emprego na
segurança pública, o emprego na segurança de patrimônio público, o emprego na segurança
privada, o emprego na segurança institucional ou outra finalidade considerada excepcional.

§1º A aplicação é o emprego de PCE que pode resultar em outro produto, controlado ou
não pelo Exército.

§2º O uso industrial é o emprego de PCE em processo produtivo com reação física ou
química resultando em produto não controlado.

Art. 5º A prestação de serviço com PCE compreende o transporte, a armazenagem, a


manutenção e a reparação, a aplicação de blindagem balística, a capacitação para utilização, a
detonação, a destruição, a locação, os serviços de correios e a representação comercial
autônoma.

§1º A armazenagem compreende a prestação de serviço por meio de acondicionamento em


depósitos, em local autorizado.

§2º Capacitação para utilização de PCE é a atividade pedagógica que emprega produto
controlado na habilitação do instruendo a manuseá-lo ou empregá-lo, por meio de curso, instrução
ou outro recurso didático.

§3º A locação refere-se a veículos automotores blindados, a PCE para emprego


cenográfico e a equipamentos de bombeamento (Unidades Móveis de Bombeamento-UMB).

§4º Os serviços de correios, para fins desta portaria, estão enquadrados na prestação de
serviços de entrega de PCE quando fizerem transporte no território nacional.

§5º A representação comercial autônoma está regida pela Lei nº 4.886, de 9 de dezembro
de 1965.

§6º O procurador (pessoa física ou jurídica) de pessoas que exercem atividade com PCE,
para fins desta portaria, é considerado prestador de serviço.

§7º As atividades-meio das empresas que sejam classificadas como atividades de prestação
de serviço com PCE devem ser apostiladas ao registro.

Art. 6º O transporte de PCE obedecerá ao previsto em normas administrativas editadas


pelo Comando do Exército, no que tange à fiscalização de PCE, sem prejuízo do disposto em
legislação e disciplina peculiar a cada produto e ao meio de transporte empregado.

Página 2 de 54
Seção II
Do Registro

Art. 7º Registro, para efeito desta portaria, é o assentamento dos dados de identificação da
pessoa física ou jurídica habilitada, da(s) atividade(s), dos tipos de PCE e de outras informações
complementares julgadas pertinentes, publicados em documento oficial permanente do Exército.

§1º O exercício de atividades com PCE deve se restringir às condições estabelecidas nos
dados do registro da pessoa.

§2º Os tipos de PCE a que se refere o caput são: arma de fogo, arma de pressão,
explosivo, menos-letal, munição, pirotécnico, produto químico, proteção balística e outros PCE.

Art. 8º Cada registro será vinculado a apenas um número de CPF ou de CNPJ.

Art. 9º O registro será materializado em documento comprobatório emitido por autoridade


competente, conforme a atividade a ser exercida com PCE, de acordo com os anexos A e B, desta
portaria.

Art. 10. Apostila é o documento anexo e complementar ao registro no qual são registradas
informações das atividades e dos PCE autorizados, conforme anexos A1 e B1, desta portaria.

§1º As apostilas terão o mesmo prazo de validade dos registros.

§2º No caso de registro de representantes de fabricantes estrangeiros, a validade será


condicionada, ainda, à validade da carta de representação.

Art. 11. O registro no Exército para o exercício de atividades com PCE terá validade de
dois anos.

Parágrafo único. A validade do registro de representantes comerciais está vinculada à


validade da representação, respeitado o prazo de dois anos.

Art. 12. Satisfeitas as exigências quanto ao prazo de entrada do requerimento, no ato de


protocolizar o pedido de revalidação, o registro terá sua validade prorrogada por período de noventa
dias, até decisão da autoridade competente para revalidar o registro.

Parágrafo único. A prorrogação da validade do registro de que trata o caput acarretará:

I – alteração da validade do registro no sistema eletrônico de dados; e

II – emissão de declaração da DFPC ou da RM de vinculação, versando sobre a


prorrogação da validade do registro, mediante solicitação do registrado, conforme anexo C, desta
portaria.

Art.13. O registro no Exército não configura autorização prévia ou pré-requisito para


obtenção de licenças ou autorizações de outros órgãos fiscalizadores.

Art.14.O registro da pessoa no Exército não a exime de se submeter à fiscalização de


outros órgãos e entidades da administração pública.

Art. 15. Deverá ser solicitado novo registro no Exército quando houver mudança no CNPJ
ou na razão social da empresa.

Página 3 de 54
Seção III
Dos processos de registro

Art. 16. Os processos concernentes ao registro no Exército são: concessão, revalidação,


apostilamento, cancelamento e emissão de segunda via.

Art. 17. As solicitações de concessão, de revalidação, de apostilamento, de cancelamento e


de 2ª via de registro poderão ocorrer por meio do sistema eletrônico da fiscalização de PCE ou por
meio físico.

Parágrafo único. As solicitações previstas no caput, a critério da Fiscalização de Produtos


Controlados, quando oportuno, poderão migrar totalmente para o sistema eletrônico.

Art. 18. As fases dos processos de concessão, de revalidação e de apostilamento ao registro


são as seguintes:

I – procedimentos iniciais do interessado: juntada de documentação, pagamento da taxa


correspondente, preenchimento do requerimento e protocolização no Serviço de Fiscalização de
Produtos Controlados (SFPC) de vinculação ou na DFPC, conforme o caso;

II – análise do processo: verificação da documentação, consulta a banco de dados, decisão


sobre necessidade de vistoria (se for o caso), emissão de parecer;

III – realização da vistoria (se for o caso): informação ao interessado, realização da


vistoria, emissão do Termo de Vistoria com parecer;

IV – decisão: despacho do requerimento pela autoridade competente;

V – publicidade: publicação em documento oficial permanente do Exército e atualização


do sistema; e

VI –informação ao interessado: após o lançamento das informações em banco de dados e


emissão do documento de registro no Exército.

Art. 19. O Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC) poderá se recusar a


receber documentação para qualquer dos processos de registro no Exército quando:

I –a documentação prevista nesta portaria estiver incompleta;

II – a documentação apresentada estiver visivelmente rasurada; sem condições de


legibilidade ou fora de validade;ou

III – não for apresentada comprovação do representante legal para requerer concessão,
revalidação, apostilamento, cancelamento ou segunda via de registro.

Art. 20. O processo de registro da pessoa no Exército deverá contemplar os parâmetros de


identificação, de idoneidade, de capacidade técnica e de segurança, no que couberem, a serem
comprovados, conforme o prescrito nesta portaria.

Parágrafo único. Para o exercício de atividades com explosivos, deve ser comprovado,
ainda, o capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para a
fabricação ou o comércio e de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para as demais atividades com
explosivos.

Página 4 de 54
Art. 21. A idoneidade da pessoa para fins de registro no Exército deve ser comprovada por
meio de análise dos antecedentes criminais e de apresentação de certidões de antecedentes criminais
fornecidas pela Justiça Federal, Justiça Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Justiça
Militar e Justiça Eleitoral.

§1º A análise da idoneidade visa a verificar a inexistência de inquérito policial, processo


criminal ou condenação por crime doloso, tentado ou consumado, contra a vida; contra o
patrimônio com violência ou grave ameaça à pessoa;de tráfico de drogas; de associação criminosa;
de organização criminosa; de ação de grupos armados contra a ordem constitucional; por posse e
porte ilegal de arma de fogo; inafiançável ou hediondo.

§2ºA idoneidade a ser comprovada deve ser do responsável legal e do seu substituto
imediato na empresa.

Art. 22. Apostilamento ao registro é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão


ou atualização) da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante
iniciativa do interessado a qualquer tempo.

Art. 23. O apostilamento poderá ser cancelado quando:

I - alguma característica do produto for alterada, sem autorização do Exército;

II – a atividade com PCE estiver sendo realizada em desacordo com a autorização dada;

III – o PCE estiver sendo fabricado em desacordo com o Relatório Técnico Experimental
(ReTEx); ou

IV – decorrer de penalidade administrativa.

Art. 24. As seguintes alterações exigem autorização prévia do Exército, para posterior
apostilamento ao registro:

I - alienação ou alteração de área perigosa;

II - arrendamento de estabelecimento empresarial; ou

III - arrendamento de equipamentos fixos ou móveis de bombeamento.

Seção IV
Das vistorias

Art. 25. Vistorias são procedimentos administrativos inerentes aos processos de


concessão,de apostilamento ou de cancelamento de registro no Exército, que se destinam à
verificação de parâmetros relacionados à identificação da pessoa, à segurança ou a outras
informações complementares.

Parágrafo único. A realização de vistorias fica condicionada aos critérios estabelecidos


nesta portaria.

Art. 26. As vistorias serão realizadas obrigatoriamente nos seguintes casos:

I - por ocasião do processo de concessão de registro;

Página 5 de 54
II - nos processos de apostilamento:

a) que exijam verificação de distâncias de segurança (armazenagem ou alteração de área


perigosa); ou

b) para alteração de endereço.

III - por ocasião do cancelamento do registro, nos termos do art. 59 desta portaria.

Art. 27. Fica dispensada a realização de vistoria para a revalidação de registro, ressalvada
fábrica estrangeira de PCE em processo de nacionalização, até a finalização do processo.

Art. 28. Às empresas cujas vistorias não atenderem aos requisitos previstos nesta portaria,
poderá ser concedido prazo para o saneamento das pendências apontadas.

§1º O prazo para saneamento das pendências será estabelecido pelo vistoriador, se for o
caso, e deverá constar do termo de vistoria.

§2º É de responsabilidade da empresa o saneamento das pendências e a informação à


Fiscalização de Produtos Controlados.

§3º O não saneamento das pendências e/ou a não informação à Fiscalização de Produtos
Controlados no prazo concedido implicará o indeferimento do processo requerido pela empresa.

CAPÍTULO II
DO REGISTRO PARA A ATIVIDADE DE FABRICAÇÃO DE PCE

Art. 29. A competência para a concessão, a revalidação, o apostilamento e o cancelamento


de registro para o exercício das atividades de fabricação de PCE é da Diretoria de Fiscalização de
Produtos Controlados.

Art. 30. Para a fabricação de explosivos para consumo próprio, deve ser solicitada a
concessão de registro desta atividade.

Art. 31. A empresa que pretende desenvolver e fabricar protótipo de PCE deve solicitar
autorização à DFPC para esta atividade.

Parágrafo único. No caso de a empresa não ter registro no Exército, deve solicitar a
concessão de registro na RM de vinculação para esta atividade.

Art. 32.O beneficiamento de peças de arma de fogo por empresas terceirizadas, para efeitos
desta portaria, não é considerado atividade de fabricação.

Art. 33. O requerimento para concessão, revalidação, apostilamento ou cancelamento de


registro deve ser dirigido ao Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados acompanhado dos
documentos comprobatórios conforme anexo A3, inclusive das taxas respectivas.

Seção I
Da concessão de registro para fabricação

Art. 34. A concessão de registro para a fabricação ou o apostilamento de PCE ao registro


deve ser precedida da aprovação de protótipo por meio de avaliação técnica, ressalvados aqueles
PCE dispensados da avaliação técnica.

Página 6 de 54
Art. 35. A documentação para concessão de registro para fabricação de PCE está
relacionada no anexo A2 desta portaria.

Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada na DFPC.

Seção II
Da revalidação de registro para fabricação

Art. 36. A documentação para revalidação de registro para fabricação de PCE está
relacionada no anexo A2 desta portaria.

Parágrafo único. A documentação de que trata o caput poderá ser protocolizada na DFPC
a partir de noventa dias anteriores à data de término da validade do registro.

Seção III
Do apostilamento ao registro

Art. 37. O apostilamento de PCE,para a atividade de fabricação, deve conter a finalidade


para qual o produto foi avaliado, se para PCE e/ou para Sistemas e Materiais de Emprego Militar
(SMEM); e o ReTEx ou Relatório de Avaliação correspondente.

Parágrafo único. Apenas o protótipo de PCE que obtiver parecer “CONFORME” em


ReTEx e cujo Relatório de Avaliação Técnica (RAT) tenha sido homologado poderá ser apostilado.

Art. 38. A documentação para apostilamento ao registro de fábrica de PCE será


estabelecida em Instrução Técnica-Administrativa a ser editada pela DFPC.

Seção IV
Das vistorias em fábricas

Art. 39. As vistorias referentes à atividade de fabricação de PCE serão de responsabilidade


da DFPC, podendo ser executadas pela própria Diretoria ou pela RM, mediante entendimento
prévio.

Art. 40. O efetivo, o armamento, o equipamento e o uniforme (ou traje civil) das equipes
de vistoria serão definidos pela DFPC.

Art. 41. Os Termos de Vistoria são os previstos nos anexos A4 e A5, desta portaria.

Parágrafo único. As vistorias para os processos de apostilamento ao registro devem seguir


o anexo A4 no que couber.

Seção V
Da autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE

Art. 42. Compete à DFPC emitir autorização para desenvolvimento e fabricação de


protótipo de PCE.

Art. 43. O requerimento da empresa interessada em realizar avaliação técnica de protótipo


de PCE deve seguir o modelo do anexo A6 desta portaria e ser enviado diretamente à DFPC.

Página 7 de 54
Art. 44. A autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE será
remetida para a empresa interessada e para o CAEx,como informação, conforme o modelo
doAnexoA7, desta portaria.

§1º A validade da autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo fica


vinculada ao registro da empresa enquanto este permanecer válido.

§2º A autorização de que trata o caput será emitida para cada modelo de protótipo de PCE.

Art. 45.A solicitação de avaliação técnica deve ser enviada diretamente ao Centro de
Avaliações do Exército (CAEx)pela empresa, via requerimento, em dois processos capeados
(original e cópia), composta dos seguintes documentos:

I - requerimento ao Chefe do CAEx;

II - Ficha de Solicitação de Avaliação Técnica (FISAT);

III - memorial descritivo;

IV - desenhos técnicos; e

V - cópia da autorização para desenvolvimento e avaliação técnica de protótipo de PCE.

CAPÍTULO III
DO REGISTRO PARA EXERCÍCIO DAS DEMAIS ATIVIDADES COM PCE

Art. 46. A competência para a concessão, a revalidação, o apostilamento e o cancelamento


de registro para o exercício das atividades com PCE, exceto fabricação, reguladas por esta portaria,
é da Região Militar (RM) em cuja área de responsabilidade esteja sediada a pessoa jurídica ou
resida a pessoa física, ambas titulares do registro.

Art. 47. Compete, ainda, à RM, a concessão de registro para o desenvolvimento e a


fabricação de protótipo de PCE; para o beneficiamento de peças de arma de fogo; e para fabricantes
artesanais de fogos de artifício.

Parágrafo único. Considera-se fabricante artesanal de fogos de artifício a pessoa jurídica que:

I - empregue até quatro funcionários;

II - disponha de até cinco pavilhões de produção e/ou depósito;

III - mantenha em estoque até oito metros cúbicos de produtos acabados; e

IV – utilize até cinco quilogramas de pólvora na atividade.

Art. 48. O requerimento para concessão, revalidação, apostilamento ou cancelamento de


registro deve ser dirigido ao Comandante da RM, acompanhado dos documentos conforme anexo
B3, inclusive do comprovante das taxas respectivas.

Art. 49. Deve constar na apostila ao registro de transportador de PCE, o tipo de produto
autorizado a ser transportado:

I - arma de fogo;

Página 8 de 54
II - arma de pressão;

III – explosivos;

IV - menos-letal;

V – munição;

VI – pirotécnicos;

VII - produtos químicos;

VIII - proteção balística; ou

IX – outros.

Parágrafo único. Não há necessidade de se especificar a quantidade de PCE a ser


apostilado.
Seção I
Da concessão de registro

Art. 50. O requerimento e a documentação para concessão de registro para as demais


atividades com PCE estão relacionados nos anexos B3 e B5, respectivamente, desta portaria.

Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente.

Seção II
Da revalidação de registro

Art. 51. O requerimento e a documentação para revalidação de registro para as demais


atividades com PCE estão relacionados nos anexos B3 e B5, respectivamente, desta portaria.

Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente a partir de
noventa dias anteriores à data de término da validade do registro.

Seção III
Do apostilamento ao registro

Art. 52. O requerimento e a documentação para apostilamento ao registro para as demais


atividades com PCE estão relacionados nos anexos B3 e B5, respectivamente, desta portaria.

Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente.

Seção IV
Das vistorias

Art. 53. As vistorias referentes às demais atividades com PCE serão executadas pela RM
responsável pela concessão do registro.

Página 9 de 54
Art. 54. A vistoria deverá ser acompanhada pelo responsável legal pela empresa ou por
este designado e pelo responsável técnico, quando for o caso.

Art.55. O efetivo, o armamento, o equipamento e o uniforme (ou traje civil) das equipes de
vistoria serão definidos pela RM.

Art. 56. Os termos de vistoria são os previstos nos anexos B6 e B7 desta portaria.

Art. 57. Ficam dispensadas as vistorias para concessão, para revalidação ou para
apostilamento ao registro, nos seguintes casos:

I - atividade de armazenagem de PCE, em instalações portuárias situadas dentro ou fora da


área do porto organizado;

II - empresa de segurança privada e transporte de valores, registrada na Polícia Federal;

III - órgãos de segurança pública;

IV - guardas municipais;

V- segurança orgânica de tribunais do Poder Judiciário;

VI - Agência Brasileira de Inteligência e Gabinete de Segurança Institucional da


Presidência da República; e

VII - desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE.

Parágrafo único. No caso do previsto no inciso I do caput, deve ser emitido Termo de
Responsabilidade conforme o anexo B8 desta portaria.

CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO E DA SUSPENSÃO DO REGISTRO E DO APOSTILAMENTO

Art. 58. O cancelamento do registro ou do apostilamento é uma medida administrativa que


poderá ocorrer a qualquer tempo nas seguintes situações:

I - por solicitação do interessado, do representante ou do responsável legal;

II - ex officio, nos casos de:

a) cassação do registro;

b) não revalidação de registro;

c) perda da capacidade técnica para a continuidade da atividade inicialmente autorizada,


comprovada por meio de Processo Administrativo; ou

d) perda de idoneidade da pessoa.

Art. 59. A pessoa cujo registro ou apostilamento for cancelado e possuir PCE terá o prazo
de noventa dias, a contar da notificação, para que dê destino aos produtos ou providencie nova
concessão de registro.

Página 10 de 54
§1o Os produtos de que trata o caput poderão ser transferidos para pessoa física ou jurídica
autorizada ou destruídos.

§2o No caso de a pessoa possuir arma de fogo ou munição e seus insumos, os produtos
poderão ter um dos seguintes destinos:

I - transferência ou venda para pessoa física ou jurídica autorizada;

II - entrega ao Exército para destruição; ou

III - entrega ao Departamento de Polícia Federal (DPF), nos termos do art. 31 da Lei n o
10.826/2003.

§3o Só caberá entrega ao DPF, no caso previsto no inciso III do §2o do caput, quando o
produto for arma de fogo e, neste caso, o titular do registro deve oficiar o fato ao Exército, mediante
documento expedido pelo referido órgão constando os dados de identificação das armas.

Art. 60. O prazo previsto no art. 59 desta portaria poderá ser prorrogado, em caráter
excepcional, por igual período, mediante solicitação fundamentada dirigida ao Exército.

Parágrafo único. Não havendo manifestação do usuário e esgotado o prazo de que trata o
caput, deve ser informada à autoridade policial judiciária a situação irregular de posse de armas,
munições e seus insumos.

Art. 61. A inobservância do caput do art. 59 desta portaria, implicará apreensão dos PCE
pelo Exército.

Art. 62. Suspensão do registro ou do apostilamento é a medida administrativa preventiva


que interrompe temporariamente, a qualquer tempo, a autorização para o exercício de atividade(s)
com PCE, mediante a identificação de procedimento não conforme, da administração ou da pessoa.

Parágrafo único. A suspensão da atividade deve ser motivada, fundamentada na norma


cogente e publicada em documento oficial permanente do Exército. A suspensão permanecerá até
ser sanado o motivo da interrupção com PCE.

CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA

Art.63. A segurança, para efeito desta portaria, refere-se a:

I - segurança de área; e

II - segurança de PCE.

§1º A segurança de área refere-se à obediência às distâncias mínimas do local de


armazenagem de PCE ou de área perigosa até áreas habitadas ou ferrovias e rodovias, a fim de
oferecer proteção contra acidentes que possam colocar em risco a integridade de cidadãos ou de
patrimônio.

§2º As distâncias mínimas serão verificadas por ocasião da concessão de registro, quando
houver alteração na capacidade de armazenagem ou na área perigosa ou durante ações de
fiscalização do Exército.

Página 11 de 54
§3º As distâncias mínimas são as previstas no R-105.

§4º A segurança de área da armazenagem de PCE, em porto organizado, obedecerá a


normas internacionais relativas a movimentação, transporte e armazenagem de cargas.

§5º A segurança de PCE refere-se à adoção de medidas contra desvios; extravios; roubos e
furtos e contra a obtenção do conhecimento sobre atividades com PCE, a fim de evitar sua
utilização na prática de ilícitos.

Art. 64. O planejamento e a implementação das medidas de segurança de PCE previstas


nesta portaria são de responsabilidade da pessoa detentora de registro no Exército e devem ser
consubstanciadas em um Plano de Segurança.

Art. 65. O Plano de Segurança de PCE será obrigatório quando a pessoa realizar as
seguintes atividades com produtos controlados:

I – fabricação: arma de fogo, munição, explosivos, nitrato de amônio, ácido fluorídrico,


cianeto de sódio ou cianeto de potássio;

II – comércio: arma de fogo e munição;

III – transporte: arma de fogo, munição e explosivos;

IV – armazenagem: arma de fogo, munição, explosivos, nitrato de amônio, ácido


fluorídrico, cianeto de sódio ou cianeto de potássio;

V – capacitação com PCE, apenas para empresas de instrução de tiro: arma de fogo e munição;

VI – colecionamento (museu): arma de fogo e munição;

VII – tiro desportivo: apenas entidades que guardem armas de fogo e/ou munições; e

VIII – caça: apenas entidades que guardem armas e/ou munições.

Parágrafo único. Ficam ressalvados da obrigatoriedade referida no caput os casos


elencadas nos incisos I a VII do art. 57 desta portaria.

Art. 66. O Plano de Segurança de PCE deverá abordar os seguintes aspectos, no que
couber:

I - análise de risco das atividades relacionadas a PCE;

II - medidas de controle de acesso de pessoal a locais e sistemas;

III - medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a pessoas e conhecimentos


relacionados a atividades com PCE;

IV - medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os deslocamentos e


estacionamentos, no caso do tráfego de PCE;

V - medidas de contingência, em caso de acidentes ou de detecção da prática de ilícitos


com PCE, incluindo a informação à fiscalização de PCE;

Página 12 de 54
VI - medidas de controle de entrada e saída de PCE; e

VII- previsão de capacitação e de treinamento do pessoal para a execução do Plano de


Segurança.

§1º O Plano de Segurança deve abordar obrigatoriamente os aspectos descritos nos incisos
I, V e VII quando se tratar de comércio ou utilização em atividades laboratoriais dos PCE: nitrato de
amônio, ácido fluorídrico, cianeto de sódio ou cianeto de potássio.

§2º A pessoa registrada deve designar responsável pelo plano tratado no caput, podendo a
execução da segurança ser terceirizada.

§3º O Plano de Segurança deve estar atualizado e legível, prontamente disponível para a
fiscalização de PCE, quando solicitado.

CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO

Art. 67. Ações de fiscalização são medidas executadas pelo Sistema de Fiscalização de
Produtos Controlados com a finalidade de evitar o cometimento de irregularidade com PCE.

Art. 68. As ações de fiscalização de PCE compreendem:

I - auditoria física ou de sistemas; e

II - operações de fiscalização.

Art. 69. As Regiões Militares deverão incluir no Plano Regional de Fiscalização, editado
anualmente após orientação da DFPC, as pessoas que tiverem seus registros renovados.

§1º Terão prioridade nas ações de fiscalização as pessoas cujos registros foram revalidados
nos últimos doze meses e que exercem as seguintes atividades:

I – fabricação: arma de fogo, munição, explosivos, nitrato de amônio, ácido fluorídrico,


cianeto de sódio ou cianeto de potássio;

II – comércio: arma de fogo e munição;

III – transporte: arma de fogo, munição e explosivos;

IV - armazenagem: arma de fogo, munição, explosivos, nitrato de amônio, ácido


fluorídrico, cianeto de sódio ou cianeto de potássio;

V – capacitação com PCE, apenas para empresas de instrução de tiro: arma de fogo e
munição;

VI – colecionamento (museu): arma de fogo e munição; e

VII – entidades de tiro desportivo e caça.

§2º Após cada ação de fiscalização deverá ser lavrado um relatório pela fiscalização de
PCE que ficará arquivado no SFPC da Região Militar.

Página 13 de 54
Art. 70. As pessoas fiscalizadas devem garantir o acesso às instalações e à documentação
relativa a PCE durante as ações de fiscalização, inclusive com acompanhamento de pessoal.

Art. 71. No caso de risco iminente à segurança de pessoas ou de patrimônio, a fiscalização


militar poderá, excepcional e motivadamente, adotar providências acauteladoras, sem a prévia
manifestação do interessado, nos termos do art. 45 da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

§1º A adoção de providências acauteladoras por parte da fiscalização de PCE não


prescinde de instauração de Processo Administrativo.

§2º As providências acauteladoras não constituem sanção administrativa tratada na Lei


10.834, de 29 de dezembro de 2003 e no Regulamento aprovado pelo Decreto 3.665/00 e terão a
extensão necessária, no tempo e no espaço, até remoção do motivo de sua adoção ou decisão final
do Processo Administrativo instaurado.

§3º As providências de que trata o caput referem-se à suspensão da atividade com PCE e à
apreensão ou à destruição do PCE.

§4º Cessadas as razões que motivaram as providências acauteladoras, a fiscalização de


PCE deve emitir decisão revogatória do ato.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 72. As taxas de fiscalização de produtos controlados pelo Exército estão estabelecidas
por lei instituidora própria.

Parágrafo único. Para fim de pagamento de taxa referente a concessão, revalidação,


apostilamento, cancelamento ou emissão de segunda via de registro, as fábricas de PCE estão
enquadradas no item 1 do anexo à Lei 10.834, de 29 de dezembro de 2003.

Art.73. Os processos de concessão, revalidação e apostilamento de registro que já tenham


sido protocolados no SisFPC, conforme as normas revogadas por esta portaria, poderão ser
substituídos, a critério do requerente, para fins de adequação à norma vigente.

Art. 74. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Técnico-Administrativa, versando


sobre atualização do anexo B5 desta portaria.

Art. 75. Permanecem em vigor até a revogação do Decreto 3.665, de 20 de novembro de


2000, os modelos de registro para fabricação e para as demais atividades com PCE.

Art. 76. Revogar as portarias nº 05-DLog, de 02 de março de 2005; 006-DLog, de 21 de


março de 2001; 05-DLog, de dois de março de 2006; 13-DLog, de 19 de julho de 2006; 03-DLog,
de 30 de janeiro de 2009; 04-COLOG, de 10 de maio de 2012; 089-COLOG, de 11 de dezembro de
2015; 83-COLOG, de 13 de setembro de 2016; e a ITA 024, de 21 de janeiro de 2002.

Art. 77. Esta portaria entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

Anexos:

A - MODELO DE REGISTRO – FABRICAÇÃO

A1- MODELO DE APOSTILA – FABRICAÇÃO

Página 14 de 54
A2- ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - FABRICAÇÃO

A3 - REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -


FABRICAÇÃO

A4-TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO / APOSTILAMENTO- FABRICAÇÃO

A5- TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO - FABRICAÇÃO

A6- REQUERIMENTO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO E


AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PCE

A7- AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE

B- MODELO DE REGISTRO – DEMAIS ATIVIDADES

B1- MODELO DE APOSTILA – DEMAIS ATIVIDADES

B2- ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E


APOSTILAMENTO AO REGISTRO – DEMAIS ATIVIDADES

B3- REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -


DEMAIS ATIVIDADES

B4- NÚMERO DE ORDEM,NOMENCLATURA E TIPO DE PCE

B5 - ATIVIDADES COM TIPOS DE PCE, DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES


COMPLEMENTARES

B6- TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO OU APOSTILAMENTO - DEMAIS


ATIVIDADES

B7- TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO - DEMAIS ATIVIDADES

B8- TERMO DE RESPONSABILIDADE

C- DECLARAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE VALIDADE DE REGISTRO

GenEx GUILHERME CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA


Comandante Logístico

Página 15 de 54
A - MODELO DE REGISTRO – FABRICAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC – 1982)

CERTIFICADO DE REGISTRO

Nº VALIDADE:

RAZÃO SOCIAL:

CNPJ:

ENDEREÇO:

ATIVIDADES AUTORIZADAS:

AMPARO: art. nº 64 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.665 de 20 novembro de 2000.

Brasília/DF, em _____de ________ de ____.

________________________________________
SELO posto e nome
DE Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
AUTENTICIDADE

Página 16 de 54
A1 - MODELO DE APOSTILA – FABRICAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC – 1982)

APOSTILA Nº ___/_____ AO CERTIFICADO DE REGISTRO Nº ___________

1. EMPRESA:

2. ENDEREÇO:

3. DOCUMENTOS DE ORIGEM:

4. OBJETO DA APOSTILA:

5. VALIDADE:

6. DESPACHO:

Brasília/DF, em _____ de ________ de_____

_______________________________________
Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados

Página 17 de 54
A2- ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - FABRICAÇÃO

1. ORIENTAÇÕES GERAIS

a. O processo de concessão, de revalidação e de apostilamento ao registro para fabricação de PCE é


constituído de: requerimento, documentos anexos e comprovante de pagamento da taxa
correspondente.

b. O requerimento (anexo A3) deve ser preenchido e anexado como a primeira folha do processo.

c. A cópia do comprovante do pagamento da taxa corresponde (GRU) deve ser anexada como
último documento do processo. A GRU deve ter sido emitida há menos de noventa dias,
considerando a data de protocolo do processo.

2. PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO (CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU


APOSTILAMENTO)

a.Item 3. ATIVIDADES COM TIPOS DE PRODUTOS

Coluna Nº DE ORDEM DO(S) PCE


- Consultar o anexo B4 e preencher com o Nº de ordem do(s) PCE.

Coluna TIPO DE PRODUTO


- Consultar o anexo B4 e preencher como Tipo de Produto correspondente ao PCE.

Coluna ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE


- Consultar o anexo B5 e preencher com as ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE.

Coluna QUANTIDADE DECLARADA


- Consultar no anexo B5 a ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE e verificar as informações
complementares correspondentes. Preencher a QUANTIDADE DECLARADA apenas quando a
observação for (5) ou (6).

b.Item 4. DOCUMENTOS ANEXOS


Coluna DISCRIMINAÇÃO
- Consultar no item 3. DOCUMENTAÇÃO PARA FABRICAÇÃO, deste anexo, a documentação
correspondente exigida. Depois relacionar e anexar os documentos.

c. Item 5. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS


- Adicionar informações ou esclarecer o objeto da solicitação, quando o requerente considerar
conveniente.

Página 18 de 54
3.DOCUMENTAÇÃO PARA ATIVIDADE DE FABRICAÇÃO

ORDEMDOCUMENTAÇÃO OBS
1 Ato de constituição de pessoa jurídica a
2 CNPJ b
3 Endereço da empresa (e endereço do depósito quando for o caso) c
4 Idoneidade do representante legal e do substituto imediato d, e, f
5 Termo de Compromisso g
6 Plano de Segurança de PCE h
7 Responsabilidade técnica i
8 ReTEx ou relação de PCE a ser fabricado j
9 Relação das unidades de produção/maquinário k
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de
10 l
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais)
OBSERVAÇÕES:

a. Contrato social registrado em cartório. Original e cópia ou cópia autenticada do documento.


b. Comprovante emitido pela Receita Federal do Brasil pela internet, emitido há menos de noventa
dias da data do protocolo do processo e deve estar válido (ativo).
c. Pode ser:
-conta de água,luz, telefone fixo ou gás;
- escritura do imóvel ou contrato de aluguel;ou
- declaração própria com firma reconhecida.
Deve ter sido emitido há menos de noventa dias, considerando a data de protocolo do
processo.Mesmo procedimento para endereço do depósito, se houver. Original e cópia ou cópia
autenticada.
d. Certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças:
- Federal;
- Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais),
- Militar; e
- Eleitoral.
As certidões poderão ser fornecidas por meio eletrônico. Certidões do responsável legal e do seu
substituto imediato.
e. Declaração escrita de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.
Documento original com firma reconhecida.
f. Nomeação de representante legal e do substituto imediato. Cópia autenticada do documento.
g. Conforme anexo VI do R-105.
h. Observar o prescrito no inciso I, do art. 65, desta portaria.Cópia do documento.
i. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de cargo ou função ou certidão de pessoa jurídica
do CREA ou CRQ, conforme o caso.
j. ReTEx (para PCE passível de avaliação técnica) ou relação de PCE a ser fabricado (para PCE
não passível de avaliação técnica).
k. Relação das unidades de produção/maquinário, quando for o caso.
l. Informação deve constar do contrato social. Apenas para fabricante de explosivos.

Página 19 de 54
A3 - REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -
FABRICAÇÃO

REQUERIMENTO

Ao Sr. Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados

1. REQUERENTE
Número de registro no Exército:____(a)______________ e-mail:_______________________
Razão social: ________________________________________________________________
CNPJ: _______________________________ telefone: ( ) __________________________
Endereço para correspondência:__________________________________________________

2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( )Revalidação de registro
( ) 2ª via de registro ( )Cancelamento de registro
( ) Apostilamento ao registro
( ) Inclusão de PCE ( ) Modificação em instalação/produto
( ) Exclusão de PCE ( ) Mudança de endereço
( ) Inclusão de atividade com PCE ( ) Alteração de área perigosa
( ) Exclusão de atividade com PCE ( ) _______(b)_____________

( ) Outra finalidade: _______ (c)__________________

3. ATIVIDADES E TIPOS DE PRODUTOS


QUANTIDADE
Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM
DECLARADA
DO(S) PCE PRODUTO TIPO(S) DE PCE
(vide Anexo B5 informações
(vide Anexo B4) (vide Anexo B4) (vide Anexo B5)
complementares)

Página 20 de 54
4. DOCUMENTOS ANEXOS
ORDEM DISCRIMINAÇÃO (d)
1
2
3
4
5
....

6. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS

_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

______________
Nome completo
CPF

Observações:
(a) Exceto para concessão
(b)Citar solicitação de apostilamento que não esteja listada
(c) Citar outra finalidade que não esteja listada
(d)Listar documentos anexados ao requerimento

Página 21 de 54
A4-TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO/APOSTILAMENTO - FABRICAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA TERMO DE


DISTINTIVO
EXÉRCITO BRASILEIRO VISTORIA
RM/DFPC
________RM / DFPC Nº ______/_________
OBJETO DA VISTORIA:

1. IDENTIFICAÇÃO

Empresa:______________________________________________CNPJ:___________________

Endereço:_____________________________________________________________________

CEP:_____________________________Cidade/UF:___________________________________

Representante da empresa: ________________________________________________________

Coordenadas: _________________________________________e-mail:____________________

2. SEGURANÇA DO PRODUTO (vide Plano de Segurança de PCE da empresa)

NÃO NÃO SE
ASPECTOS CONFORME
CONFORME APLICA
medidas de controle de acesso de pessoal a locais e/ou
sistemas da empresa
medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a
pessoas e conhecimentos relacionados a atividades
com PCE
medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE
durante os deslocamentos e estacionamentos, no caso
do tráfego de PCE
medidas de contingência, em caso de acidentes ou de
detecção da prática de ilícitos com PCE, incluindo a
informação à fiscalização de PCE

medidas de controle de entrada e saída de PCE

previsão de capacitação e de treinamento do pessoal


para a execução do Plano de Segurança

Observações (justificar a não conformidade ou dar informações complementares)


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Página 22 de 54
3. SEGURANÇA DE ÁREA
a. Capacidades de depósitos (quando for caso)

ARMAZÉM/DEPÓSITO DIST MÍNIMA TIPO DE


PCE CAPACIDADE
/UNIDADE DE PRODUÇÃO SEGURANÇA INSTALAÇÃO

b. Situação das instalações da fábrica

Existe? Instalado? Não


UNIDADE DE PRODUÇÃO MAQUINÁRIO se
S N S N aplica

4. DOCUMENTOS ANEXOS (inclusive fotos)


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Página 23 de 54
5. OBSERVAÇÕES GERAIS

( ) a segurança contra roubos e furtos de PCE atende aos requisitos previstos no Plano de Segurança

( ) a segurança de área atende os requisitos exigidos quanto às distâncias mínimas de segurança

( ) as unidades de produção previstas estão instaladas

( ) o maquinário previsto está instalado.

( ) a segurança de PCE NÃO atende os requisitos previstos no Plano de Segurança

( ) a segurança de área NÃO atende os requisitos exigidos quanto à distâncias mínimas de segurança

( ) as unidades de produção previstas NÃO estão instaladas

( ) o maquinário previsto NÃO está instalado

6. PENDÊNCIAS

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Tem o prazo até _____/_____/_____ para sanear as pendências apontadas e informar à Fiscalização
de Produtos Controlados.

O não saneamento das pendências e/ou a não informação à FPC, implicará o indeferimento do
processo requerido pela empresa.

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
7. SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS

As pendências apresentadas no item VI( ) FORAM ( )NÃO FORAM sanadas na data aprazada.

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado

Página 24 de 54
A5 - TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO - FABRICAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO EXÉRCITO BRASILEIRO TERMO DE VISTORIA
RM ou DFPC COMANDO LOGÍSTICO Nº _____/_______
________RM ou DFPC

TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO DE REGISTRO DE FÁBRICA

1. IDENTIFICAÇÃO DA FÁBRICA

Empresa:______________________________________________CNPJ:___________________

Endereço:_____________________________________________________________________

CEP:___________________________cidade/UF:_____________________________________

Representante da empresa: _______________________________________________________

1. DOCUMENTAÇÃO
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

2. SITUAÇÃO DO PCE

PRODUTO QUANTIDADE SITUAÇÃO

3. INSTALAÇÕES

UNIDADES DE PRODUÇÃO MAQUINÁRIO SITUAÇÃO

4. ASPECTOS VISTORIADOS

a. Quanto à documentação:

( ) Os PCE em estoque estão conforme o controle de entrada e saída

( ) Há divergência dos PCE em estoque e o controle de entrada e saída de produtos

( ) Não há controle de entrada e saída de produto

Página 25 de 54
b. Quanto à situação do PCE:

( ) oferece risco a cidadãos e patrimônio, quanto às distâncias de segurança

( ) oferece risco quanto a segurança contra roubos e furtos de PCE

( ) apresenta sinais de exudação ou outra característica que ofereça risco a pessoas ou patrimônio

( ) acondicionado em embalagem inadequada ou adulterada

c.Quanto às condições das instalações e maquinário

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

5. OUTRAS OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

6. DOCUMENTOSANEXOS (inclusive fotos)


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

7. CONCLUSÃO

A vistoria realizada permite concluir que


________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado

Página 26 de 54
A6- REQUERIMENTO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO E
AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PCE

Exmo. Sr. Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados

.............. (nome da empresa) ................................, estabelecida em ..........................(endereço)


................................................................................., e-mail: ....................................................
Registro nº ................................................., representada neste ato por seu proprietário (sócio ou
diretor)...................................................................................................................., vem pelo presente,
requerer a V. Exª. autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo e avaliação técnica
do(s) seguinte(s) produto(s), de acordo com o art. 43 da Portaria nº _____-COLOG, de _____ de
_________ de 2017.
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
...............................................................................................................................................................

(local e data)

_____________________________________
Responsável legal (nome completo e função)

Página 27 de 54
A7- AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE

O Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados autoriza a


empresa .................................................................................................................................................
(Registro no Exército ou CNPJ) .............................................................a desenvolver protótipo para
fabricação de Produto Controlado pelo Exército e realizar, mediante solicitação ao Centro de
Avaliações do Exército, avaliação técnica dos seguintes produtos:
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................
................................................................................................................................................................

Esta autorização tem validade até ____ de _________________ de ______.

(local e data)

________________________________________
Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados

Página 28 de 54
B - MODELO DE REGISTRO – DEMAIS ATIVIDADES

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________

CERTIFICADO DE REGISTRO

Nº: VALIDADE:

RAZÃO SOCIAL/NOME:

CNPJ/CPF:

ENDEREÇO:

ATIVIDADES AUTORIZADAS:

Obs: O pedido de revalidação do Certificado de Registro deverá ser iniciado até três meses antes do
término da sua validade (§ 1º, art. 49, do R-105).

SELO Cidade/UF, em _____de ________ de _____.


DE
AUTENTICIDADE

_________________________________________
posto e nome
função

Página 29 de 54
B1 - MODELO DE APOSTILA – DEMAIS ATIVIDADES

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________

APOSTILA Nº _____/_____ AO CERTIFICADO DE REGISTRO Nº ___________

1. EMPRESA: (a)

2. ENDEREÇO:

3. DOCUMENTOS DE ORIGEM: (b)

4. AMPARO: art. 96 do Regulamento aprovado pelo Decreto nº 3.665/2000.

5. OBJETO DA APOSTILA: (c)

6. VALIDADE: (d)

7. DESPACHO: (e)

Cidade/UF, em _____ de ________ de_____

_____________________________________
nome e posto
função

(a) razão social, conforme consta no CNPJ.


(b) documento que originou a expedição da Apostila: requerimento, ofício, etc.
(c) discriminar as atividades autorizadas.
(d) data em que expira o prazo de validade do Registro.
(e) discriminar a autorização. Ex: autorizo a empresa ________ a importar os produtos controlados
relacionados no presente documento, na forma do especificado no item 5 desta Apostila.

Página 30 de 54
B2– ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - DEMAIS ATIVIDADES

1. ORIENTAÇÕES GERAIS

a.O processo de concessão, revalidação ou apostilamento ao registro é constituído de: requerimento,


documentos anexos e comprovante de pagamento da taxa.

b.O requerimento ( anexo B3) deve ser preenchido e anexado como a primeira folha do processo.

c.A cópia do comprovante do pagamento da taxa corresponde (GRU) deve ser anexada como último
documento do processo. A GRU deve ter sido emitida há menos de noventa dias, considerando a
data de protocolo do processo.

2. PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO (CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU


APOSTILAMENTO)

a.Item 3. ATIVIDADES COM TIPOS DE PRODUTOS


Coluna Nº DE ORDEM DO(S) PCE
- Consultar o anexo B4 e preencher com o Nº de ordem do(s)PCE.

Coluna TIPO DE PRODUTO


- Consultar o anexo B4 e preencher como Tipo de Produto correspondente ao PCE.

Coluna ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE


- Consultar o anexo B5e preencher com a(s) ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE.

Coluna QUANTIDADE DECLARADA


- Consultar no anexo B5 as ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE e verificar as informações
complementares correspondentes. Preencher a QUANTIDADE DECLARADA apenas quando a
observação for (5) ou (6).

b.Item 4. DOCUMENTOS ANEXOS


Coluna DISCRIMINAÇÃO
- Consultar o anexo B5, identificar a atividade com o tipo de PCE e verificar a documentação
correspondente exigida. Relacionar e anexar os documentos e discriminá-los.

c.Item 5. OUTRAS ATIVIDADES (APOSTILAMENTO)


- Preencher quando o objeto do apostilamento (PCE ou atividade) não constar do anexo B4 ou anexo B5.

d. Item 6. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS


- Adicionar informações ou esclarecer o objeto da solicitação, quando o requerente considerar
conveniente.

Página 31 de 54
B3- REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -
DEMAIS ATIVIDADES

Ao Sr Comandante da ________Região Militar

1. REQUERENTE
Nome/razão social: ________________________________________________________________
CNPJ/CPF: ____________________________________telefone: ( )_______________________
Registro nº _________________________e-mail: _______________________________________
Endereço para correspondência: _____________________________________________________

2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( ) Apostilamento ao registro
( ) Revalidação de registro ( ) 2ª via de registro

3.ATIVIDADES COM TIPOS DE PRODUTOS


QUANTIDADE
Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM
DECLARADA
DO(S) PCE PRODUTO TIPO(S) DE PCE
(vide Anexo B5 informações
(vide Anexo B4) (vide Anexo B4) (vide Anexo B5)
complementares)

4. DOCUMENTOS ANEXOS
ORDEM DISCRIMINAÇÃO (listar documentos)
1
2
3
4
5
6
N...

Página 32 de 54
5. OUTRAS SOLICITAÇÕES DE APOSTILAMENTO
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

6. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS


_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________

Cidade/UF, data

____________________________
Nome completo do representante
CPF

Página 33 de 54
B4 – Nº DE ORDEM, NOMENCLATURA E TIPO DE PCE

Nº ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO TIPO DE PCE


10 acessório de arma ARMA DE FOGO
20 acessório explosivo EXPLOSIVO
30 acessório iniciador EXPLOSIVO
40 acetileneto de prata EXPLOSIVO
50 acetileneto de cobre EXPLOSIVO
60 ácido benzílico (ácido-alfa-hidroxi-alfa-fenil-benzenoacético) PRODUTO QUÍMICO
70 ácido 2,2-difenil-2-hidroxiacético PRODUTO QUÍMICO
80 ácido fluorídrico (fluoreto de hidrogênio) PRODUTO QUÍMICO
90 acidometilfosfônico PRODUTO QUÍMICO
100 ácido nítrico PRODUTO QUÍMICO
110 acido perclórico PRODUTO QUÍMICO
120 acido picrâmico (dinitroaminofenol) EXPLOSIVO
130 acido pícrico (trinitrofenol) EXPLOSIVO
140 acroleína (aldeido acrílico; 2-propenal) PRODUTO QUÍMICO
150 agente de guerra química (agente químico de guerra) PRODUTO QUÍMICO
160 alcool 2-cloroetílico (2-cloroetanol) PRODUTO QUÍMICO
alquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonofluoridratos de o-alquila (£ c10, incluída a cicloalquila) ex.: sarin:
170 PRODUTO QUÍMICO
metilfosfonolfluoridrato de o-isopropila. soman: metilfosfonofluoridrato de o-pinacolila.
180 alcoolpinacolílico (3,3-dimetil-2-butanol) PRODUTO QUÍMICO
190 alumínio em pó lamelar e suas ligas PRODUTO QUÍMICO
200 aminofenol PRODUTO QUÍMICO
210 amiton: fosforotiolato de 0,0-dietil s-2[(dietilamino) etil] e sais alquilados ou protonados correspondentes PRODUTO QUÍMICO
220 arma de fogo ARMA DE FOGO
230 arma de fogo automática ARMA DE FOGO
240 arma de fogo de repetição de uso permitido ARMA DE FOGO
250 arma de fogo de repetição de uso restrito ARMA DE FOGO
260 arma de fogo para uso industrial ARMA DE FOGO
270 arma de fogo semi-automática de uso permitido ARMA DE FOGO
280 arma de fogo semi-automática de uso restrito ARMA DE FOGO
290 arma de pressão por ação de gás comprimido ARMA DE PRESSÃO
300 arma de pressão por ação de mola (ar comprimido) ARMA DE PRESSÃO
310 arma de uso restrito ARMA DE FOGO
320 arma especial para dar partida em competição esportiva ARMA DE FOGO
330 arma especial para sinalização pirotécnica ou para salvatagem ARMA DE FOGO
340 armamento pesado ARMA DE FOGO
350 armamento químico ARMA DE FOGO
360 artefato para iniciação ou detonação de cabeça de guerra de míssil ou foguete EXPLOSIVO
370 artifício pirotécnico PIROTÉCNICO
380 azida de chumbo EXPLOSIVO
390 azida de sódio PRODUTO QUÍMICO
400 baioneta ARMA DE FOGO
410 benzilato de metila PRODUTO QUÍMICO
420 benzilato de 3-quinuclidinila (BZ) PRODUTO QUÍMICO
430 bifluoreto de amônio (hidrogeno fluoreto de amônio) PRODUTO QUÍMICO
440 bifluoreto de potássio (hidrogeno fluoreto de potássio) PRODUTO QUÍMICO
450 bifluoreto de sódio (hidrogeno fluoreto de sódio) PRODUTO QUÍMICO
PROTEÇÃO
460 blindagem balística
BALÍSTICA
470 bomba explosiva MUNIÇÃO
480 bomba para guerra química MUNIÇÃO
490 brometo de benzila (alfa-bromotolueno; ciclita) PRODUTO QUÍMICO
500 brometo de cianogênio PRODUTO QUÍMICO
510 brometo de nitrosila PRODUTO QUÍMICO
520 brometo de xilila (bromoxileno) PRODUTO QUÍMICO
530 bromoacetato de etila PRODUTO QUÍMICO
540 bromoacetato de metila PRODUTO QUÍMICO
550 bromoacetona PRODUTO QUÍMICO
560 bromometiletilcetona PRODUTO QUÍMICO

Página 34 de 54
570 butil-ferroceno (n-butil-ferroceno) PRODUTO QUÍMICO
580 butiltetril (2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina) EXPLOSIVO
590 cabeça de guerra de míssil ou foguete, mesmo inerte ou de treinamento MUNIÇÃO
PROTEÇÃO
600 capacete a prova de balas
BALÍSTICA
610 carboranos e seus derivados PRODUTO QUÍMICO
620 carbonato de hexaclorodimetila (carbonato de hexaclorometila; oxalato de hexaclorodimetila; trifosgênio) PRODUTO QUÍMICO
630 carga de projeção para municão de arma de fogo EXPLOSIVO
640 carga de projeção para municão de arma de fogo leve EXPLOSIVO
650 carga de projeção para munição de armamento pesado EXPLOSIVO
660 catoceno PRODUTO QUÍMICO
670 cianeto de benzila (fenilacetonitrila) PRODUTO QUÍMICO
680 cianeto de bromobenzila (BBC; 2-bromo-alfa-cianotolueno) PRODUTO QUÍMICO
690 cianeto de hidrogênio (AC; ácido cianídrico, ácido prússico; formonitrilo; gás cianídrico) PRODUTO QUÍMICO
700 cianeto de potássio PRODUTO QUÍMICO
710 cianeto de sódio PRODUTO QUÍMICO
720 cianoformiato de etila (cianocarbonato de etila) PRODUTO QUÍMICO
730 cianoformiato de metila (cianocarbonato de metila) PRODUTO QUÍMICO
740 ciclometilenotrinitramina (ciclonite; hexogeno; RDX) EXPLOSIVO
750 ciclotetrametilenotetranitroamina (HMX; homociclonite; octogeno) EXPLOSIVO
760 clorato de potássio PRODUTO QUÍMICO
770 cloreto de benzila PRODUTO QUÍMICO
780 cloreto de carbonila (dicloreto de carbonila; fosgênio; oxicloreto de carbono ) PRODUTO QUÍMICO
790 cloreto de cianogênio (CK; marguinita) PRODUTO QUÍMICO
800 cloreto de difenilestibina PRODUTO QUÍMICO
810 cloreto de dimetilamina ([dimethylamineHCl]) PRODUTO QUÍMICO
820 cloreto de enxofre (monocloreto de enxofre; dicloreto de enxofre) PRODUTO QUÍMICO
830 cloreto de fenilcarbilamina PRODUTO QUÍMICO
840 cloreto de nitrobenzila PRODUTO QUÍMICO
850 cloreto de nitrosila PRODUTO QUÍMICO
860 cloreto de N, N-diisopropil-beta-aminoetila PRODUTO QUÍMICO
870 cloreto de oxalila PRODUTO QUÍMICO
880 cloreto de sulfurila (ácido clorossulfúrico; bicloridrina sulfúrica; cloreto de sulfonila; oxicloreto sulfúrico) PRODUTO QUÍMICO
890 cloreto de tiocarbonila (tiofosgênio) PRODUTO QUÍMICO
900 cloreto de tiofosforila PRODUTO QUÍMICO
910 cloreto de tionila PRODUTO QUÍMICO
920 cloreto de trietanolamina PRODUTO QUÍMICO
930 cloreto de xilila PRODUTO QUÍMICO
940 cloridrina de glicol (cloridrinaetilênica) PRODUTO QUÍMICO
950 cloroacetato de etila PRODUTO QUÍMICO
960 cloroacetofenona (CN) PRODUTO QUÍMICO
970 cloroacetona (tomita) PRODUTO QUÍMICO
980 clorobromoacetona (martonita) PRODUTO QUÍMICO
990 cloroformiato de clorometila (palita) PRODUTO QUÍMICO
1000 cloroformiato de diclorometila (palita) PRODUTO QUÍMICO
1010 cloroformiato de etila (clorocarbonato de etila) PRODUTO QUÍMICO
1020 cloroformiato de metila (clorocarbonato de metila) PRODUTO QUÍMICO
1030 cloroformiato de triclorometila (cloreto de tricloroacetila; difosgênio; super palita) PRODUTO QUÍMICO
N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n ou isopropila)] aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes,
1040 PRODUTO QUÍMICO
exceções: N,N-dimetilaminoetanol e sais protonados)
1050 N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n ou isopropila)] aminoetanotiol-2 e sais protonatos correspondentes PRODUTO QUÍMICO
1060 clorossulfonato de etila (sulvinita) PRODUTO QUÍMICO
1070 clorossulfonato de metila (vilantita) PRODUTO QUÍMICO
1080 clorovinildicloroarsina (lewisita) PRODUTO QUÍMICO
PROTEÇÃO
1090 colete a prova de balas de uso permitido
BALÍSTICA
PROTEÇÃO
1100 colete a prova de balas de uso restrito
BALÍSTICA
1110 composto aditivo potencializador de efeito de agente de guerra química, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1120 composto com efeito fisiológico hematóxico (tóxico do sangue), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1130 composto com efeito fisiológico lacrimogêneo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1140 composto com efeito fisiológico neurotóxico (tóxico dos nervos), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO

Página 35 de 54
1150 composto com efeito fisiológico paralisante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1160 composto com efeito fisiológico psicoquímico, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1170 composto com efeito fisiológico sobre animais, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1180 composto com efeito fisiológico sobre o solo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1190 composto com efeito fisiológico sobre vegetais, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1200 composto com efeito fisiológico sufocante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1210 composto com efeito fisiológico vesicante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1220 composto com efeito fisiológico vomitivo (esternutatório), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1230 composto com efeito fumígeno, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1240 composto com efeito iluminativo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1250 composto com efeito incendiário, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1260 composto precursor de (matéria prima para) agente de guerra química, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1270 cordel detonante EXPLOSIVO
1280 cresilato de amônio (ecrasita) EXPLOSIVO
1290 cresilato de potássio EXPLOSIVO
1300 decaboranos e seus derivados PRODUTO QUÍMICO
1310 detonador (espoleta) elétrico EXPLOSIVO
1320 detonador (espoleta) de qualquer tipo EXPLOSIVO
1330 detonador (espoleta) não elétrico EXPLOSIVO
N,N-diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosforamidocianidratos de O-alquila (<=C10, inclui cicloalquila) Ex.:
1340 PRODUTO QUÍMICO
Tabun: N,N-dimetilfosforamidocianidrato de O-etila
S-2 diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonotiolatos de O-
1350 alquila (H ou <=C10, inclusive a cicloalquila) e sais alquilados ou protonados correspondentes Ex.: VX: S-2 PRODUTO QUÍMICO
diisopropilaminoetilfosfonotiolato de O-etila
O-2-dialquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil, ou fosfonitos de O-alquila (H ou £ C10, inclusive a
1360 cicloalquila) e sais alquilados ou protonados correspondentes Ex.: QL: O2-diisopropilaminoetilmetilfosfonito PRODUTO QUÍMICO
de O-etila
1370 diazodinitrofenol (DDNP) EXPLOSIVO
1380 diazometano (azimetileno) EXPLOSIVO
1390 dicloreto de enxofre PRODUTO QUÍMICO
1400 dicloreto de etilfosfonila PRODUTO QUÍMICO
1410 dicloreto de metilfosfonila PRODUTO QUÍMICO
1420 dicloretoetilfosfonoso (dicloreto do ácido etilfosfonoso [ethylphosphonousdicloride]) PRODUTO QUÍMICO
1430 dicloretometilfosfonoso (dicloreto do ácido metilfosfonoso [methylphosphonousdicloride]) PRODUTO QUÍMICO
1440 diclorodinitrometano PRODUTO QUÍMICO
1450 2, 2' dicloro-dietil-metilamina (HN-2) PRODUTO QUÍMICO
1460 dicloroformoxima (CX; fosgênio oxima) PRODUTO QUÍMICO
1470 2, 2' dicloro-trietilamina (HN-1) PRODUTO QUÍMICO
1480 dietilaminoetanol (N, N-dietiletanolamina; 2-dietilaminoetanol) PRODUTO QUÍMICO
1490 difenilaminacloroarsina (adamsita; cloreto de fenarsazina; DM) PRODUTO QUÍMICO
1500 difenilbromoarsina PRODUTO QUÍMICO
1510 difenilcianoarsina ( cianeto de difenilarsina;Clark I; Clark II; DC) PRODUTO QUÍMICO
1520 difenilcloroarsina (DA; cloreto de difenilarsina) PRODUTO QUÍMICO
1530 difluoreto de etilfosfonila (difluoreto do ácido etilfosfônico [ethyphosphonyldifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1540 difluoreto de metilfosfonila ([methyphosphonyldifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1550 difluoretoetilfosfonoso (difluoreto do ácido etilfosfonoso [ethylphosphonousdifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1560 difluoretometilfosfonoso (difluoreto do ácido metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1570 diisocianato de isoforona ([isophoronediisocyanate]) PRODUTO QUÍMICO
1580 diisopropilamina PRODUTO QUÍMICO
1590 diisopropilaminoetanotiol (N, N-diisopropilaminoetanotiol) PRODUTO QUÍMICO
1600 diisopropil - (beta) - aminoetanol (N, N-diisopropil - (beta) - aminoetanol) PRODUTO QUÍMICO
1610 dimetilamina PRODUTO QUÍMICO
1620 dimetilfosforoamidato de dietila (N, N-dimetilfosforoamidato de dietila) PRODUTO QUÍMICO
1630 dimetil hidrazina assimétrica EXPLOSIVO
1640 dimetilnitrobenzeno (nitroxileno) EXPLOSIVO
1650 dinamite EXPLOSIVO
1660 dinitrato de dietilenoglicol (DEGN) EXPLOSIVO
1670 dinitrato de trietilenoglicol (TEGN) EXPLOSIVO
1680 dinitrobenzeno EXPLOSIVO
1690 dinitroglicol EXPLOSIVO
1700 dinitrotolueno (dinitrotoluol, DNT) EXPLOSIVO
1710 dióxido de nitrogênio (monômero do tetraóxido de dinitrogênio) PRODUTO QUÍMICO

Página 36 de 54
1720 dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8) PRODUTO QUÍMICO
1730 dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura pirotécnica em sua composição EXPLOSIVO
1740 dispositivo para acionamento de minas OUTROS PCE
1750 dispositivo para lançamento de gás agressivo (tubo de gás paralisante) MENOS-LETAL
1760 dispositivo para sinalização pirotécnica ou salvatagem PIROTÉCNICOS
PROTEÇÃO
1770 escudo a prova de balas
BALÍSTICA
1780 equipamento especialmente projetado para controle de tiro de artilharia, foguetes ou mísseis OUTROS PCE
1790 equipamento especialmente projetado para lançamento de foguetes ou mísseis ARMA DE FOGO
1800 equipamento (máquina) especialmente projetado para produção de agente químico de guerra PRODUTO QUÍMICO
1810 equipameto (máquina) especialmente projetado para produção de armas e munições OUTROS PCE
1820 equipamento (máquina) especialmente projetado para produção de explosivos EXPLOSIVO
1830 equipamento especialmente projetado para transporte e lançamento de foguetes ou mísseis ARMA DE FOGO
1840 equipamento para detecção de minas OUTROS PCE
1850 equipamento para lançamento de minas OUTROS PCE
1860 equipamento para recarga de munições e suas matrizes MUNIÇÃO
1870 equipamento para visão noturna (luneta; óculos; etc; {imagem térmica; infravermelho; luz residual; etc}) OUTROS PCE
1880 espada ou espadim de uso exclusivo das Forças Armadas ou Forças Auxiliares ARMA DE FOGO
1890 espargidor de agente de guerra química ARMA DE FOGO
1900 espoleta elétrica EXPLOSIVO
1910 espoleta (cápsula) para cartucho de arma de fogo MUNIÇÃO
1920 espoleta para munição explosiva MUNIÇÃO
1930 espoleta pirotécnica (espoleta comum) EXPLOSIVO
1940 estágio individual para míssil ou foguete MUNIÇÃO
1950 estifinato de chumbo (trinitrorresorcinato de chumbo) EXPLOSIVO
1960 estojo (cartucho vazio) para munição de arma de fogo MUNIÇÃO
1970 estopilha (cápsula; espoleta) para carga de projeção de armamento pesado MUNIÇÃO
1980 estopim de qualquer tipo EXPLOSIVO
1990 éterdibromometílico PRODUTO QUÍMICO
2000 éterdiclorometílico PRODUTO QUÍMICO
2010 etilcarbazol (N-etilcarbazol) PRODUTO QUÍMICO
2020 Etildibromoarsina (dibromoetilarsina) PRODUTO QUÍMICO
2030 etildicloroarsina (dicloroetilarsina; ED) PRODUTO QUÍMICO
2040 Etildietanolamina PRODUTO QUÍMICO
2050 Etilenodiaminodinitrato (etilenodinitroamina) EXPLOSIVO
2060 etilfosfonato de dietila PRODUTO QUÍMICO
2070 etilfosfonato de dimetila PRODUTO QUÍMICO
2080 etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato (VX) PRODUTO QUÍMICO
2090 explosivos não listados nesta relação EXPLOSIVO
2100 explosivo plástico EXPLOSIVO
2110 Fenildibromoarsina (dibromofenilarsina) PRODUTO QUÍMICO
2120 Fenildicloroarsina (diclorofenilarsina; PD) PRODUTO QUÍMICO
2130 fluoreto de potássio PRODUTO QUÍMICO
2140 fluoreto de sódio PRODUTO QUÍMICO
2150 fluorfenoxiaetato de clorobutila (4-fluorfenoxiacetato de 2-clorobutila) PRODUTO QUÍMICO
2160 fogos de artifício PIROTÉCNICO
2170 fogueteanti-granizo MUNIÇÃO
2180 foguete de qualquer tipo, suas partes e componentes (material bélico) MUNIÇÃO
2190 fosfito de dietila (dietilester do ácido fosforoso, dietil fosfito; fosfito dietílico) PRODUTO QUÍMICO
2200 fosfito de dimetila (dimetil fosfito; fosfito dimetílico) PRODUTO QUÍMICO
2210 fosfito de trietila (fosfito trietílico; trietil fosfito) PRODUTO QUÍMICO
2220 fosfito de trimetila (fosfito trimetílico; trimetil fosfito) PRODUTO QUÍMICO
2230 fosfonildifluoretos de alquila [metil, etil, propil (n ou iso)] Ex.: DF: metilfosfonildifluoretos PRODUTO QUÍMICO
2240 fósforo branco ou amarelo PRODUTO QUÍMICO
2250 fulminato de mercúrio (cianatomercúrico) EXPLOSIVO
2260 glicidilazida polimerizada PRODUTO QUÍMICO
2270 granada de exercício e suas partes MUNIÇÃO
2280 granada de manejo e suas partes MUNIÇÃO
2290 granada explosiva e suas partes MUNIÇÃO
2300 granada perfurante e suas partes MUNIÇÃO
2310 granada química e suas partes MUNIÇÃO

Página 37 de 54
2320 grão moldado (propelente) para foguete ou missil EXPLOSIVO
2330 hexanitroazobenzeno EXPLOSIVO
2340 hexanitrocarbanilida EXPLOSIVO
2350 hexanitrodifenilamina (hexil) EXPLOSIVO
2360 hexanitrodifenilsulfeto EXPLOSIVO
2370 hidrazina EXPLOSIVO
2380 hidroximetilpiperidina (3-hidroxi-1-metilpiperidina) PRODUTO QUÍMICO
2390 iodeto de benzila PRODUTO QUÍMICO
2400 iodeto de cianogênio (cianeto de iodo) PRODUTO QUÍMICO
2410 iodeto de fenarsazina PRODUTO QUÍMICO
2420 iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto de fenarsina) PRODUTO QUÍMICO
2430 iodeto de nitrobenzila PRODUTO QUÍMICO
2440 iodoacetato de etila PRODUTO QUÍMICO
2450 iodoacetona PRODUTO QUÍMICO
2460 isopurpurato de potássio EXPLOSIVO
2470 lança-chamas (material bélico) ARMA DE FOGO
2480 lançador de bombas ARMA DE FOGO
2490 lançador de granadas ARMA DE FOGO
2500 lançador de mísseis e foguetes ARMA DE FOGO
2510 lança-rojões (material bélico) ARMA DE FOGO
lewisitas: lewisita 1: 2-clorovinildicloroarsina, lewisita 2: bis (2-clorovinil) cloroarsina, lewisita 3: tris (2-
2520 PRODUTO QUÍMICO
clorovinil) arsina
2530 luneta para armas ARMA DE FOGO
2540 magnésio e suas ligas, em pó PRODUTO QUÍMICO
2550 máscara contra gases OUTROS PCE
2560 material bélico não listado nesta relação ARMA DE FOGO
2570 material para sinalização pirotécnica e salvatagem PIROTÉCNICO
2580 metais pulverizados, misturados a percloratos, cloratos ou cromatos EXPLOSIVO
2590 metais pulverizados, misturados a substâncias utilizadas como propelentes EXPLOSIVO
2600 metildicloroarsina (diclorometilarsina; MD) PRODUTO QUÍMICO
2610 metildietanolamina PRODUTO QUÍMICO
2620 metilfosfonato de dimetila PRODUTO QUÍMICO
2630 metilfosfonato de 0-etil-2-diisopropilaminoetilo PRODUTO QUÍMICO
2640 metilfosfonito de dietila PRODUTO QUÍMICO
2650 metilidrazina EXPLOSIVO
2660 mina explosiva e suas partes MUNIÇÃO
2670 miraoptrônica ARMA DE FOGO
2680 míssil de qualquer tipo, suas partes e componentes (material bélico) MUNIÇÃO
2690 misturas poliméricas compostas de ácido acrílico-polibutadieno-acrilonitrila PRODUTO QUÍMICO
2700 misturas poliméricas compostas de ácido acrílico e polibutadieno PRODUTO QUÍMICO
mostardas de enxofre: clorometilsulfeto de 2-cloroetila gás-mostarda: sulfeto de bis (2-cloroetila) bis (2-
cloroetiltio) metano sesquimostarda: 1,2-bis (2-cloroetiltio) etano 1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano 1,4-bis (2-
2710 PRODUTO QUÍMICO
cloroetiltio) n-butano 1,5-bis (2-cloroetiltio) n-pentano bis (2-cloroetiltiometil) éter mostarda O: bis (2-
cloroetiltioetil) éter.
2720 motores para foguetes ou mísseis de qualquer tipo ou modelo OUTROS PCE
2730 munição de exercício e suas partes MUNIÇÃO
2740 munição de manejo e suas partes MUNIÇÃO
2750 munição (cartucho) de uso permitido para arma de fogo e suas partes MUNIÇÃO
2760 munição (cartucho) de uso restrito para arma de fogo e suas partes MUNIÇÃO
munição (cartucho; foguete; rojão; tiro; etc) para armamento pesado (canhão; lança foguete; lança granada;
2770 MUNIÇÃO
lança rojão; morteiro; obuseiro; etc) e suas partes
2780 munição (cartucho) para arma de uso industrial e suas partes MUNIÇÃO
2790 munição química e suas partes MUNIÇÃO
2800 mira laser ARMA DE FOGO
2810 NAPALM (puro ou como gasolina gelatinizada para uso em bombas incendiárias e lança-chamas) PRODUTO QUÍMICO
2820 nitrato de amila EXPLOSIVO
2830 nitrato de amônio PRODUTO QUÍMICO
2840 nitrato de etila EXPLOSIVO
2850 nitrato de mercúrio EXPLOSIVO
2860 nitrato de metila EXPLOSIVO
2870 nitrato de potássio PRODUTO QUÍMICO
2880 nitroamido EXPLOSIVO

Página 38 de 54
nitrocelulose ou solução de nitrocelulose com qualquer teor de nitrogênio (algodão pólvora; colódio;
2890 EXPLOSIVO
pirocelulose, etc)
2900 nitrodifenilamina EXPLOSIVO
2910 nitroglicerina (trinitrato de glicerila; trinitrato de glicerina; trinitroglicerina) EXPLOSIVO
2920 nitroglicol EXPLOSIVO
2930 nitroguanidina EXPLOSIVO
2940 nitromanita (hexanitrato de manitol) EXPLOSIVO
2950 nitronaftaleno (mono; di; tri; tetra) EXPLOSIVO
2960 nitropenta (nitropentaeritrita; nitropentaeritritol; PETN; tetranitrato de pentaeritritol) EXPLOSIVO
2970 nitroxilenos EXPLOSIVO
2980 ortoclorobenzalmalononitrila (CS) PRODUTO QUÍMICO
2990 oxicloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
óxido de dimetilaminoetoxicianofosfina ([ethyl N, N-dimethylphosphoramido-cyanidate]; etil éster do ácido
3000 PRODUTO QUÍMICO
fosforoamidociânico; GA; [monoetil-dimetil-amido-cianofosfato]; TABUN)
óxido de metilisopropiloxiflorofosfina (GB; [iso-propilmethylphosphono-fluoridate]; 1-metil-etil éster do ácido
3010 PRODUTO QUÍMICO
metilfosfonofluorídrico, [monoisopropil-metil-fluorofosfato]; SARIN)
óxido de metilpinacoliloxifluorifosfina (GD; [monopinacol-metil-fluorofosfato]; [1,2,2-trimethylpropyl
3020 PRODUTO QUÍMICO
methylphosphonofluoridate]; 1,2,2-trimetil-propil éster do ácido metilfosfonofluorídrico, SOMAN)
3030 óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) fosfina PRODUTO QUÍMICO
3040 peça para arma de fogo ARMA DE FOGO
3050 peça para arma de fogo automática ARMA DE FOGO
3060 peça para arma de fogo de repetição de uso permitido ARMA DE FOGO
3070 peça para arma de fogo de repetição de uso restrito ARMA DE FOGO
3080 peça para arma de fogo para uso industrial ARMA DE FOGO
3090 peça para armamento pesado ARMA DE FOGO
3100 peça para arma de fogo semi-automática de uso permitido ARMA DE FOGO
3110 peça para arma de fogo semi-automática de uso restrito ARMA DE FOGO
3120 peça para arma de uso restrito ARMA DE FOGO
3130 peça para arma especial para dar partida em competição esportiva ARMA DE FOGO
3140 peça para arma especial para sinalização pirotécnica ou para salvatagem ARMA DE FOGO
3150 peça para arma para guerra química ARMA DE FOGO
3160 peça para equipamento de controle de tiro de arma de fogo OUTROS PCE
3170 peça para equipamento de controle de tiro de míssil e foguete OUTROS PCE
3180 peça para veículo blindado de emprego militar (material bélico) OUTROS PCE
3190 peça para veículo lançador de míssil ou foguete OUTROS PCE
3200 pentacloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3210 PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno PRODUTO QUÍMICO
3220 pentassulfeto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3230 pentóxido de dinitrogênio PRODUTO QUÍMICO
3240 perclorato de amônio EXPLOSIVO
3250 perclorato de potássio EXPLOSIVO
3260 peróxido de cloro EXPLOSIVO
3270 picrato de amônio EXPLOSIVO
pimenta líquida (gás pimenta; oleoresincapsicum (capsaicinoides): capsaicina; diidrocapsaicina; e
3280 PRODUTO QUÍMICO
nordiidrocapsaicina)
3290 pinacolona (3,3-dicloro-2-butanona) PRODUTO QUÍMICO
3300 polibutadienocarboxiterminado PRODUTO QUÍMICO
3310 polibutadienohidroxiterminado PRODUTO QUÍMICO
3320 pólvoras mecânicas (branca; chocolate; negra) EXPLOSIVO
3330 pólvoras químicas de qualquer tipo EXPLOSIVO
3340 projetil para munição para arma de fogo MUNIÇÃO
3350 propelentescomposite EXPLOSIVO
3360 quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2] octan-3-o1) PRODUTO QUÍMICO
3370 quinuclidinona (3- quinuclidinona) PRODUTO QUÍMICO
3380 reforçadores (detonadores) EXPLOSIVO
3390 ricina PRODUTO QUÍMICO
3400 rojão, suas partes e componentes (munição para lança-rojão) MUNIÇÃO
3410 saxitoxina PRODUTO QUÍMICO
3420 silicieto de hidrogênio EXPLOSIVO
3430 simulacro de arma de guerra. ARMA DE FOGO

Página 39 de 54
substâncias químicas que contenham um átomo de fósforo ao qual estiver ligado um grupo metila, etila ou
3440 propila (n ou isopropila), mas não outros átomos de carbono. Ex: dicloreto de metilfosfonilametilfosfonato de PRODUTO QUÍMICO
dimetila Exceção: fonofosetilfosfonotiolotionato
3450 sulfato de dimetila (sulfato de metila) PRODUTO QUÍMICO
3460 sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) etano (Q; sesquimostarda) PRODUTO QUÍMICO
3470 sulfeto de nitrogênio EXPLOSIVO
3480 sulfetos de sódio PRODUTO QUÍMICO
sulfetodiclorodietílico (gás mostarda; HD; iperita; sulfeto de diclorodietila; sulfeto de dicloroetila; sulfeto de
3490 PRODUTO QUÍMICO
etiladiclorado; sulfeto dicloroetílico)
PROTEÇÃO
3500 tecido a prova de balas
BALÍSTICA
3510 tepan (reação de tetraetilenopentamina e acrilonitrila;HX879) PRODUTO QUÍMICO
3520 tepanol (reação de tetraetilenopentamina, acrilonitrila e glicidol; HX878) PRODUTO QUÍMICO
3530 tetracloreto de titânio (cloreto de titânio, fumegerita) PRODUTO QUÍMICO
3540 tetraclorodinitroetano PRODUTO QUÍMICO
3550 tetranitroanilina EXPLOSIVO
3560 tetranitrocarbasol EXPLOSIVO
3570 tetranitrometano EXPLOSIVO
3580 tetranitrometilanilina (tetril) EXPLOSIVO
3590 tetraóxido de dinitrogênio (dímero do dióxido e nitrogênio) PRODUTO QUÍMICO
3600 tetrazeno EXPLOSIVO
3610 tiodiglicol PRODUTO QUÍMICO
3620 tricloreto de arsênio PRODUTO QUÍMICO
3630 tricloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3640 tricloreto de nitrogênio (cloreto de nitrogênio) PRODUTO QUÍMICO
3650 2, 2', 2''- tricloro-trietilamina (HN-3) PRODUTO QUÍMICO
3660 tricloronitrometano (aquinita; cloropicrina; nitrotriclorometano) PRODUTO QUÍMICO
3670 trietanolamina (tri(2-hidroxietil) amina) PRODUTO QUÍMICO
3680 triidreto de arsênio (arsina; SA) PRODUTO QUÍMICO
3690 trinitrato de 1,2,4-butanotriol EXPLOSIVO
3700 trinitrato de trimetiloletano (TMEN; trinitrato de pentaglicerina) EXPLOSIVO
3710 trinitroacetonitrila EXPLOSIVO
3720 trinitroanilina (picramida) EXPLOSIVO
3730 trinitroanisol (eter metil-2,4,6-trinitrofenílico) EXPLOSIVO
3740 trinitrobenzeno EXPLOSIVO
3750 trinitroclorometano EXPLOSIVO
3760 trinitrometacresol (2,4,6-trinitrometacresol, cresilita) EXPLOSIVO
3770 trinitronaftaleno (naftita) EXPLOSIVO
3780 trinitroresorcina (ácido estifínico; 2,4,6- trinitrorresorcinol) EXPLOSIVO
3790 trinitrotolueno (TNT) EXPLOSIVO
PROTEÇÃO
3800 veículo blindado de emprego civil
BALÍSTICA
3810 veículo (viatura) blindado de emprego militar, com ou sem armamento OUTROS PCE
3820 veículo especial para transporte de munição, míssil ou foguete OUTROS PCE
PROTEÇÃO
3830 veículo (carro) de passeio blindado
BALÍSTICA
3840 veículo projetado ou adaptado para lançamento de míssil ou foguete OUTROS PCE
3850 verniz PRODUTO QUÍMICO

Página 40 de 54
B5 - ATIVIDADES COM TIPOS DE PCE, DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

INFORMAÇÕES
ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE(*) DOCUMENTAÇÃO
COMPLEMENTARES
FABRICAÇÃO DE ARMA DE FOGO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE MENOS-LETAL Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE MUNIÇÃO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PIROTÉCNICOS Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE OUTROS PCE Vide anexo A2 (1)
TESTE BALÍSTICO(**) Q (2)
DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE A-B-C-D (2)
BENEFICIAMENTO DE PEÇAS DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O (3)
IMPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
EXPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O (3)
EXPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (3)

Página 41 de 54
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
EXPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (4)
COMÉRCIO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-N (3)
COMÉRCIO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E (4)
COMÉRCIO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO- APLICAÇÃO DE EXPLOSIVOS A-B-C-D-F-I-O (2)
UTILIZAÇÃO-APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-F (3)
UTILIZAÇÃO-USO INDUSTRIAL DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-F (4)
UTILIZAÇÃO- DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO- PESQUISA COM PRODUTO QUÍMICO A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE ARMA DE PRESSÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE EXPLOSIVO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE MENOS-LETAL EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE MUNIÇÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PRODUTOS QUÍMICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)

Página 42 de 54
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO PERMITIDO A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D-F (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA PÚBLICA B-C (2)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO B-C (2)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA PRIVADA B-C-H (2)
UTILIZAÇÃO- EMPREGO NA SEGURANÇA INSTITUCIONAL B-C (2)
UTILIZAÇÃO- APRESENTAÇÃO DE BACAMARTEIROS A-B-C-D (7)
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO R (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-G-O (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE MENOS-LETAL A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-O-P (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE MENOS-LETAL A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E (4)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-S (5) e/ou (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE OUTROS PCE A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-H (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-APLICAÇÃO DE BLINDAGEM BALÍSTICA A-B-C-D-F (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (7)

Página 43 de 54
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM EXPLOSIVO A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM MENOS-LETAL A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM MUNIÇÃO A-B-C-D-E (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PIROTÉCNICOS A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS A-B-C-D-F (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DESTRUIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DESTRUIÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- LOCAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- LOCAÇÃO DE UMB A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE ARMA DE FOGO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE ARMA DE PRESSÃO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE MENOS-LETAL B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE MUNIÇÃO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE PROTEÇÃO BALÍSTICA B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA A-B-C-D-M (8)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- PROCURADOR DE PESSOA FÍSICA A-B-C-D (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- PROCURADOR DE PESSOA JURÍDICA A-B-C-D (2)
COLECIONAMENTO-PESSOA JURÍDICA A-B-C-D-T (7)
COLECIONAMENTO-ÓRGÃO PÚBLICO B-C-T (7)
COLECIONAMENTO - COLECIONADOR U (7)
TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO A-B-C-D-J-K-L T (7)
TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR DESPORTIVO U (7)
CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA A-B-C-D-K- T (7)
CAÇA -CAÇADOR U (7)

Página 44 de 54
OBSERVAÇÕES

1. COLUNA ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE

(*)Atividade(s) com tipo(s) de PCE que deve(m) constar do Certificado de Registro.


(**) Atividade a ser apostilada, mediante requerimento

2.COLUNA DOCUMENTAÇÃO

DOCUMENTOS OBS
A Ato de constituição de pessoa jurídica ou identificação da pessoa física 1
B Inscrição na Receita Federal 2
C Endereço do depósito 3
D Idoneidade do representante legal e substituto imediato 4, 5, 6
E Plano de Segurança de PCE 7
F Responsabilidade técnica 8
G Registro na ANTT 9
H Registro na Polícia Federal 10
I Autorização para exploração mineral 11
J Comprovação de filiação a entidade internacional de desporto 12
K Questionário 13
L Comprovação de fomento do tiro desportivo 14
M Carta de representação comercial 15
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$
N 16
500.000,00 (quinhentos mil reais)
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$
O 17
200.000,00 (duzentos mil reais)
P Termo de responsabilidade 18
Q Apenas o requerimento --
R Conforme previsto na portaria de blindagem --
S Plano de Segurança de PCE específico 19
T Plano de Segurança de PCE específico 20
U Conforme portaria sobre colecionamento, tiro desportivo e caça --

Legenda:

1. Estatuto ou contrato social registrado em cartório. Quando for entidade de tiro desportivo ou caça
deve constar tal prática no seu estatutoe deve ser apresentada a cópia da ata de eleição da diretoria. A
identificação é atestada por qualquer dos documentos previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de
outubro de 2009.

2. CNPJ ou CPF. Comprovante emitido pela Receita Federal do Brasil pela internet. O comprovante
deve ter sido emitido há menos de noventa dias da data do protocolo do processo e deve estar válido
(ativo).

Página 45 de 54
3. Pode ser:
- conta de água,luz, telefone fixo ou gás;
- escritura do imóvel ou contrato de aluguel; ou
- declaração própria com firma reconhecida.
Deve ter sido emitido há menos de noventa dias, considerando a data de protocolo do processo.
Mesmo procedimento para endereço do depósito, se houver. Original e cópia ou cópia autenticada.

4. Certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças:


- Federal;
- Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais),
- Militar; e
- Eleitoral.
As certidões poderão ser fornecidas por meio eletrônico. Certidões do responsável legal e do seu
substituto imediato.

5. Declaração escrita de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal.


Documento original com firma reconhecida.

6. Nomeação de representante legal e do substituto imediato. Cópia autenticada do documento.

7. Observar o prescrito no art. 66 desta portaria. Cópia do documento.

8. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de cargo ou função ou certidão de pessoa jurídica


do CREA ou CRQ, conforme o caso. Cópia do documento. Apenas para o caso de pessoas jurídicas.

9. Comprovante de registro na ANTT. Dispensado da apresentação quem sempre transporta carga


própria e nunca cobra frete, conforme orientação da ANTT. Cópia do documento.

10. Comprovante de registro na Polícia Federal. Cópia do documento.

11. Autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral. Cópia do documento.

12. Comprovação de filiação a entidade internacional de desporto. Apenas para entidades de


administração de tiro desportivo (confederações). Cópia autenticada do documento

13. Conforme Anexo XXI do R-105.

14. Relação das competições promovidas pela entidade de tiro desportivo durante o período da última
vigência do registro. Apenas para REVALIDAÇÃO de registro de entidades de tiro desportivo.

15. Cópia autenticada. Apenas para representação comercial autônoma.

16e17. Contrato social registrado em cartório.

18. Conforme Anexo B8 desta portaria. Apenas para a atividade de armazenagem de PCE em
instalações portuárias situadas dentro ou fora da área do porto organizado de produtos para os quais
são aplicadas as tabelas de quantidades e distâncias.

19. Plano de Segurança apenas para os PCE: nitrato de amônio, ácido fluorídrico e cianeto de sódio ou
cianeto de potássio.Observar o prescrito no art. 66 desta portaria. Cópia do documento

20. Plano de Segurança apenas para entidades que guardem arma de fogo e/ou munição.Observar o
prescrito no art. 66 desta portaria. Cópia do documento

Página 46 de 54
1. COLUNA INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
As informações complementares estabelecem se o Registro deve ter Apostila (anexo) e quais as
informações devem constar do Anexo.

(1) Essas atividades devem possuir Apostila ao Registro com as informações complementares
referentes à listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado a ser fabricado, fazendo-se referência ao
ReTEx, quando for o caso.

(2) Não é necessário Apostila (anexo) ao Registro. Essas atividades não precisam de informações
complementares.

(3) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado.

(4)Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima disponível no
local da atividade, quando for o caso.Esta quantidade deve ser declarada pela pessoa registrada.

(5)Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima a ser armazenada.
Esta quantidade deve ser declarada pela pessoa registrada.

(6) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima a ser armazenada
conforme a tabela de quantidades e distâncias para os PCE abrangidos, de acordo como anexo XV do
R-105.

(7) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
discriminação dos PCE relacionados à atividade, quando for o caso.

(8) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes
à(s) pessoa(s) representada(s).

Página 47 de 54
B6-TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO OU APOSTILAMENTO - DEMAIS ATIVIDADES

MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO TERMO DE VISTORIA
EXÉRCITO BRASILEIRO
RM Nº ______/_________
________RM

OBJETO DA VISTORIA:_____________________________________________________

I- IDENTIFICAÇÃO

Empresa:_______________________________________________CNPJ:__________________

Endereço:______________________________________________________________________

CEP:_____________________________Cidade/UF:___________________________________

Representante da empresa: ________________________________________________________

II- SEGURANÇA DO PRODUTO

Sistemas instalados
DESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS
1
2
3
4

III - SEGURANÇA DE ÁREA(Capacidades de depósitos)

ARMAZÉM DISTÂNCIA TIPO DE


PRODUTO CAPACIDADE
DEPÓSITO MÍNIMA INSTALAÇÃO

IV - DOCUMENTOS ANEXOS (inclusive fotos)


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

Página 48 de 54
V - ASPECTOS VISTORIADOS

1. Plano de Segurança de PCE:(abordagem de aspectos previstos na portaria de registro):

NÃO NÃO SE
ASPECTOS CONFORME
CONFORME APLICA
análise de risco das atividades relacionadas a PCE
medidas de controle de acesso de pessoal a locais e/ou
sistemas
medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a
pessoas e conhecimentos relacionados a atividades com
PCE
medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE
durante os deslocamentos e estacionamentos, no caso
do tráfego de PCE
medidas de contingência, em caso de acidentes ou de
detecção da prática de ilícitos com PCE, incluindo a
informação à fiscalização de PCE
medidas de controle de entrada e saída de PCE
previsão de capacitação e de treinamento do pessoal
para a execução do Plano de Segurança
observações:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

2. Segurança de Área:(quanto à aplicação da tabela de quantidade e distâncias)

ASPECTOS ATENDE NÃO ATENDE NÃO SE APLICA

A localização das áreas perigosas

A localização dos depósitos


observações:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________

VI - DOCUMENTOS ANEXOS (inclusive fotos)


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

Página 49 de 54
VII - OBSERVAÇÕES GERAIS

( ) a segurança contra roubos e furtos de PCE atende aos requisitos previstos no Plano de Segurança
( ) a segurança de área atende os requisitos exigidos quanto à distâncias mínimas de segurança
( ) as unidades de produção previstas estão instaladas
( ) o maquinário previsto está instalado
( ) a segurança de PCE NÃO atende os requisitos previstos no Plano de Segurança.
( ) a segurança de área NÃO atende os requisitos exigidos quanto a distâncias mínimas de segurança
( ) as unidades de produção previstas NÃO estão instaladas.
( ) o maquinário previsto NÃO está instalado

8. PENDÊNCIAS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Tem o prazo até_____/_____/_____ para sanear as pendências apontadas e informar à Fiscalização de


Produtos Controlados.

O não saneamento das pendências e/ou a não informação à FPC, implicará o indeferimento do
processo requerido pela empresa.

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado

9. SOLUÇÃO DE PENDÊNCIA(S)

As pendências apresentadas no item VI( ) FORAM ( )NÃO FORAM sanadas na data aprazada.

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado

Página 50 de 54
B7- TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO -DEMAIS ATIVIDADES

MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO TERMO DE VISTORIA
EXÉRCITO BRASILEIRO
RM/DFPC Nº ______/_________
________RM / DFPC
TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO DE REGISTRO

I - IDENTIFICAÇÃO

Empresa:___________________________________________CNPJ:_________________________

Endereço:_________________________________________CEP:___________________________

cidade/UF:___________________________________e-mail:_______________________________

Representante da empresa: ___________________________________________________________

II - DOCUMENTAÇÃO

Entrada e saída de PCE (por produto) E S EXISTENTE

III – SITUAÇÃODO PCE EXISTENTE

PRODUTO QUANTIDADE

IV - ASPECTOS VISTORIADOS
OFERECE NÃO OFERECE
NÃO SE APLICA
RISCO RISCO
Segurança de PCE contra roubos e furtos

Segurança de área (distâncias mínimas)

Quanto ao risco o estado geral do PCE (exudação, combustão)


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

Página 51 de 54
V - OUTRAS OBSERVAÇÕES
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

VI - DOCUMENTOS ANEXOS(inclusive fotos)


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

VII –CONCLUSÃO

A vistoria realizada permite concluir que


__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________

Local/data

_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (Nome completo)
vistoriador vistoriado

__________________________ __________________________
Testemunha(se for o caso) testemunha(se for o caso)

Página 52 de 54
B8 - TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu,______________(1)____________________________________________________,
CPF_____________________________, representante legal do operador
portuário___________________________________________, CNPJ ____________________ e
registro no Exército nº_______________ .

DECLARO, para fim de _____(2)___de registro no Exército, que cumpro normas


marítimas, internacionais e nacionais, referentes à movimentação, ao transporte e à armazenagem de
cargas na zona portuária.

DECLARO, AINDA, que assumo o compromisso de cumprir as determinações legais,


regulamentares e normativas e me subordinar à fiscalização do Exército, além de responder por todo e
qualquer ato ou fato relativo aos produtos controlados sob minha posse e guarda.

Local e data

.
_______________
Nome completo
CPF

Instruções:

1. Nome completo, sem abreviaturas, conforme certidão de nascimento/casamento.


2. Concessão, revalidação ou apostilamento.

Página 53 de 54
C – DECLARAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE VALIDADE DE REGISTRO

DECLARO, para fins de comprovação de validade de registro no Exército, que a


empresa_____________________________________________, CNPJ _____________________,
registro no Exército nº __________, teve seu registro prorrogado por ______________ dias a contar
do término de sua validade, de acordo com o que estabelece o §3º do artigo 49 do Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de
2000.

O processo de revalidação de registro da empresa acima nominada encontra-se em fase de


análise no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da ___ Região Militar.

Esta declaração deve estar acompanhada do Registro original e não o substitui.

A autenticidade e a validade desta declaração poderão ser verificadas por meio do telefone
( )_________________________ e/ou do e-mail :_____________________.

Esta declaração é válida até: __________________.

Local e data

________________________
Nome – função
FPC

Página 54 de 54
01/08/2019 D9845

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 9.845, DE 25 DE JUNHO DE 2019

Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de


2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o
registro e a posse de armas de fogo e de munição.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de fogo e de munição.

Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) portáteis de alma lisa; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) não portáteis;

b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

III - arma de fogo de uso proibido:

a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou

b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;

IV - munição de uso restrito - as munições que:

a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) sejam traçantes, perfurantes ou fumígenas;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 1/6
01/08/2019 D9845

c) sejam granadas de obuseiro, de canhão, de morteiro, de mão ou de bocal; ou

d) sejam rojões, foguetes, mísseis ou bombas de qualquer natureza;

V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;

VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:

a) sua munição e seus elementos de munição não serem mais produzidos; ou

b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;

VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;

VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;

IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;

X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;

XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características; e

XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados.

Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres
nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias,
contado da data de publicação deste Decreto.

CAPÍTULO II

DA AQUISIÇÃO E DO REGISTRO

Art. 3º Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e de emissão do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, o interessado deverá:

I - apresentar declaração de efetiva necessidade;

II - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade;

III - apresentar original e cópia de documento de identificação pessoal;

IV - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;

V - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência fixa;

VI - comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo;

VII - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo
fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; e

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 2/6
01/08/2019 D9845

VIII - apresentar declaração de que possui lugar seguro para armazenamento das armas de fogo das quais seja
proprietário de modo a adotar as medidas necessárias para impedir que menor de dezoito anos de idade ou pessoa
com deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade nos
termos do disposto no art. 13 da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 1º Presume-se a veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade
a que se refere o inciso I do caput.

§ 2º O indeferimento do pedido para aquisição a que se refere o caput será comunicado ao interessado em
documento próprio e apenas poderá ter como fundamento:

I - a comprovação documental de que:

a) não são verdadeiros os fatos e as circunstâncias afirmados pelo interessado na declaração de efetiva
necessidade a que se refere o inciso I do caput;

b) o interessado instruiu o pedido com declarações ou documentos falsos; ou

c) o interessado mantém vínculo com grupos criminosos ou age como pessoa interposta de quem não
preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VIII do caput.

II - o interessado não ter a idade mínima exigida no inciso II do caput; ou

III - a não apresentação de um ou mais documentos a que se referem o inciso III ao inciso VIII do caput.

§ 3º Serão exigidas as certidões de antecedentes a que se refere o inciso IV do caput apenas do local de
domicílio do requerente, que apresentará declaração de inexistência de inquéritos policiais ou processos criminais
contra si em trâmite nos demais entes federativos.

§ 4º O comprovante de capacidade técnica de que trata o inciso VI do caput deverá ser expedido por instrutor
de armamento e de tiro credenciado pela Polícia Federal no Sistema Nacional de Armas - Sinarm e deverá atestar,
necessariamente:

I - conhecimento da conceituação e das normas de segurança relativas a arma de fogo;

II - conhecimento básico dos componentes e das partes da arma de fogo para a qual foi requerida a autorização
de aquisição; e

III - habilidade no uso da arma de fogo demonstrada pelo interessado em estande de tiro credenciado pelo
Comando do Exército ou pela Polícia Federal.

§ 5º Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias,
contado da data do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma de fogo em nome do
interessado.

§ 6º É pessoal e intransferível a autorização para a aquisição da arma de fogo de que trata o § 5º.

§ 7º Fica dispensado da comprovação de cumprimento dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII do
caput o interessado em adquirir arma de fogo que:

I - comprove estar autorizado a portar arma de fogo da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o
porte de arma de fogo esteja válido; e

II - tenha se submetido às avaliações técnica e psicológica no prazo estabelecido para obtenção ou


manutenção do porte de arma de fogo.

§ 8º O disposto no § 1º aplica-se à aquisição de até quatro armas de fogo de uso permitido, não dispensada a
caracterização da efetiva necessidade se presentes outros fatos e circunstâncias que a justifiquem, inclusive para a
aquisição de armas de fogo de uso permitido em quantidade superior a esse limite.

§ 9º A autorização para adquirir arma de fogo a que se refere o caput não será concedida para armas de fogo
portáteis e não portáteis.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 3/6
01/08/2019 D9845

Art. 4º O Certificado de Registro de Arma de Fogo, expedido pela Polícia Federal, precedido de cadastro no
Sinarm, tem validade no território nacional e autoriza o proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no
interior de sua residência ou nas dependências desta, ou, ainda, de seu local de trabalho, desde que seja ele o titular
ou o responsável legal pelo estabelecimento ou pela empresa.

§ 1º Para fins do disposto no caput, considera-se:

I - interior da residência ou dependências desta - toda a extensão da área particular do imóvel, edificada ou
não, em que resida o titular do registro, inclusive quando se tratar de imóvel rural;

II - interior do local de trabalho - toda a extensão da área particular do imóvel, edificada ou não, em que esteja
instalada a pessoa jurídica, registrada como sua sede ou filial;

III - titular do estabelecimento ou da empresa - aquele assim definido no contrato social; e

IV - responsável legal pelo estabelecimento ou pela empresa - aquele designado em contrato individual de
trabalho, com poderes de gerência.

§ 2º O cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 3º deverá ser
comprovado, periodicamente, a cada dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de
Registro de Arma de Fogo.

§ 3º O disposto no § 2º não se aplica aos integrantes dos órgãos, das instituições e das corporações de que
tratam o inciso I ao inciso VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 4º O registro não será renovado somente se comprovada uma das hipóteses previstas no § 2º do art. 3º, sem
prejuízo do recolhimento das taxas devidas.

§ 5º O proprietário de arma de fogo de que trata este artigo, na hipótese de mudança de domicílio ou outra
situação que implique o transporte da arma de fogo, deverá solicitar guia de trânsito à Polícia Federal para as armas
de fogo cadastradas no Sinarm, na forma estabelecida em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.

§ 6º A guia de trânsito a que se refere o § 5º autoriza tão somente o transporte da arma de fogo, devidamente
desmuniciada e acondicionada, para o percurso nela autorizado.

§ 7º Os Certificados de Registro de Arma de Fogo das armas de fogo de propriedade dos órgãos a que se
referem os incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, X e XI do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, possuem prazo de
validade indeterminado.

§ 8º As armas de fogo particulares e as institucionais não brasonadas deverão ser conduzidas com o seu
respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo ou com o termo de cautela decorrente de autorização judicial
para uso.

Art. 5º A transferência de propriedade da arma de fogo entre particulares, por quaisquer das formas em Direito
admitidas, será autorizada sempre que o adquirente cumprir os requisitos legais previstos para aquisição.

§ 1º A solicitação de autorização para transferência de arma de fogo será instruída com a comprovação de que
é intenção do proprietário aliená-la a terceiro, vedado ao Comando do Exército e à Polícia Federal exigir o
cumprimento de qualquer outro requisito ou formalidade por parte do alienante ou do adquirente para efetivar a
autorização a que se refere o caput, para fins de cadastro e registro da arma de fogo no Sinarm.

§ 2º A entrega da arma de fogo pelo alienante ao adquirente só poderá ser efetivada após a devida
autorização da Polícia Federal ou do Comando do Exército, conforme o caso.

§ 3º Na hipótese de transferência de arma de fogo entre sistemas de controle e enquanto os dados do Sistema
de Gerenciamento Militar de Armas - Sigma e do Sinarm não estiverem compartilhados, a Polícia Federal ou o
Comando do Exército, conforme o caso, expedirá autorização de transferência para permitir que a arma de fogo seja
transferida para o outro Sistema.

Art. 6º O proprietário de arma de fogo fica obrigado a comunicar, imediatamente, à polícia judiciária e ao
Sinarm, o extravio, o furto, o roubo e a recuperação de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 4/6
01/08/2019 D9845

§ 1º A polícia judiciária remeterá, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de recebimento da
comunicação, as informações coletadas à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, para fins de cadastro no
Sinarm.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput, o proprietário deverá, ainda, comunicar o ocorrido à Polícia Federal
ou ao Comando do Exército, conforme o caso, e encaminhar cópia do boletim de ocorrência.

Art. 7º Serão cassadas as autorizações de posse de arma de fogo do titular que esteja respondendo a inquérito
ou a processo criminal por crime doloso.

§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização, na forma prevista no art. 51 do Decreto nº 9.844, de
25 de junho de 2019, ou providenciará a sua transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data
da ciência do indiciamento ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.

§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização, na forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847 , de
25 de junho de 2019, ou providenciará a sua transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data
da ciência do indiciamento ou do recebimento da denúncia ou da queixa pelo juiz. (Redação dada pelo
Decreto nº 9.847, de 2019)

§ 2º A cassação a que se refere o caput será determinada a partir do indiciamento do investigado no inquérito
policial ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.

§ 3º A autorização de posse de arma de fogo não será cancelada na hipótese de o proprietário de arma de
fogo estar respondendo a inquérito ou ação penal em razão da utilização da arma em estado de necessidade, legítima
defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, exceto nas hipóteses em que o juiz,
convencido da necessidade da medida, justificadamente determinar.

§ 4º Na hipótese a que se refere o § 3º, a arma será apreendida quando for necessário periciá-la e será
restituída ao proprietário após a realização da perícia mediante assinatura de termo de compromisso e
responsabilidade, pelo qual se comprometerá a apresentar a arma de fogo perante a autoridade competente sempre
que assim for determinado.

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado.

§ 6º A apreensão da arma de fogo é de responsabilidade da polícia judiciária competente para a investigação


do crime que motivou a cassação.

Art. 8º Na hipótese de não cumprimento dos requisitos de que trata o art. 3º para a renovação do Certificado
de Registro de Arma de Fogo, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal, mediante indenização, na
forma prevista no art. 51 do Decreto nº 9.844, de 2019, ou providenciará a sua transferência, no prazo de sessenta
dias, para terceiro interessado na aquisição, observado o disposto no art. 5º.

Art. 8º Na hipótese de não cumprimento dos requisitos de que trata o art. 3º para a renovação do Certificado
de Registro de Arma de Fogo, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal, mediante indenização, na
forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847, de 2019, ou providenciará a sua transferência, no prazo de sessenta
dias, para terceiro interessado na aquisição, observado o disposto no art. 5º. (Redação dada pelo Decreto nº
9.847, de 2019)

Parágrafo único. A inobservância ao disposto no caput implicará a apreensão da arma de fogo pela Polícia
Federal ou por órgão público por esta credenciado.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


Onyx Lorenzoni
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.6.2019 - Edição extra - A

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 5/6
01/08/2019 D9845

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 6/6
01/08/2019 D9846

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 9.846, DE 25 DE JUNHO DE 2019

Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de


2003, para dispor sobre o registro, o cadastro e a
aquisição de armas e de munições por caçadores,
colecionadores e atiradores.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de munições por caçadores,
colecionadores e atiradores.

§ 1º As armas de fogo de colecionadores, atiradores e caçadores serão cadastradas no Sistema de


Gerenciamento Militar de Armas - Sigma.

§ 2º O Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador expedido pelo Comando do Exército, terá
validade de dez anos.

§ 3º A expedição e a renovação do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador e os registros


de propriedade de armas de fogo, as transferências, o lançamento e a alteração de dados no Sigma serão realizados
diretamente no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados das Organizações Militares, de forma
descentralizada, em cada Região Militar, por meio de ato do responsável pelo setor, com taxas e procedimentos
uniformes a serem estabelecidos em ato do Comandante do Exército.

§ 4º O protocolo do pedido de renovação do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador,


realizado no prazo legal e perante a autoridade competente, concederá provisoriamente ao seu requerente os direitos
inerentes ao Certificado de Registro original até que o seu pedido seja apreciado.

Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) portáteis de alma lisa; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) não portáteis;

b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 1/5
01/08/2019 D9846

III - arma de fogo de uso proibido:

a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou

b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;

IV - munição de uso restrito - as munições que:

a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) sejam traçantes, perfurantes ou fumígenas;

c) sejam granadas de obuseiro, de canhão, de morteiro, de mão ou de bocal; ou

d) sejam rojões, foguetes, mísseis ou bombas de qualquer natureza;

V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;

VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:

a) sua munição e seus elementos de munição não serem mais produzidos; ou

b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;

VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;

VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;

IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;

X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;

XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características;

XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados; e

XIII - porte de trânsito - direito concedido aos colecionadores, aos atiradores e aos caçadores que estejam
devidamente registrados no Comando do Exército e aos representantes estrangeiros em competição internacional oficial
de tiro realizada no País, de transitar com as armas de fogo de seus respectivos acervos para realizar as suas
atividades.

Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres
nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias,
contado da data de publicação deste Decreto.

Art. 3º A autorização para aquisição de arma de fogo de porte e de arma de fogo portátil por colecionadores,
atiradores e caçadores será concedida, desde que comprovado o cumprimento dos requisitos a que se refere o § 2º,
observados os seguintes limites:

I - para armas de uso permitido:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 2/5
01/08/2019 D9846

a) cinco armas de fogo de cada modelo, para os colecionadores;

b) quinze armas de fogo, para os caçadores; e

c) trinta armas de fogo, para os atiradores; e

II - para armas de uso restrito:

a) cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;

b) quinze armas, para os caçadores; e

c) trinta armas, para os atiradores.

§ 1º Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso permitido em quantidade
superior aos limites estabelecidos no inciso I do caput, a critério da Polícia Federal.

§ 2º Para fins de aquisição de arma de fogo e de emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores, o interessado deverá:

I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade;

II - apresentar original e cópia de documento de identificação pessoal;

III - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou de processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;

IV - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência fixa;

V - comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo; e

VI - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido
por psicólogo credenciado pela Polícia Federal.

§ 3º O cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos III, IV, V, VI do caput do § 2º deverá ser
comprovado, a cada dez anos, junto ao Comando do Exército, para fins de renovação do Certificado de Registro de
Colecionador, Atirador e Caçador.

§ 4º Ato do Comandante do Exército regulamentará a aquisição de armas de fogo não portáteis por
colecionadores registrados no Comando do Exército.

Art. 4º A aquisição de munição ou insumos para recarga por colecionadores, atiradores e caçadores ficará
condicionada apenas à apresentação pelo adquirente de documento de identificação válido e do Certificado de
Registro de Arma de Fogo no Sinarm ou no Sigma, conforme o caso, e ficará restrita ao calibre correspondente à
arma de fogo registrada.

§ 1º O colecionador, o atirador e o caçador proprietário de arma de fogo poderá adquirir até mil munições
anuais para cada arma de fogo de uso restrito e cinco mil munições para as de uso permitido registradas em seu
nome e comunicará a aquisição ao Comando do Exército ou à Polícia Federal, conforme o caso, no prazo de setenta
e duas horas, contado da data de efetivação da compra, e informará o endereço em que serão armazenadas.

§ 2º Não estão sujeitos ao limite de que trata o § 1º as munições adquiridas por entidades de tiro e estandes
de tiro devidamente credenciados para fornecimento para seus membros, associados, integrantes ou clientes.

§ 3º As armas pertencentes ao acervo de colecionador não podem ser consideradas para a aquisição de
munições a que se refere o § 1º.

§ 4º Os caçadores e os atiradores poderão ser autorizados a adquirir munições em quantidade superior ao


limite estabelecido no § 1º, a critério do Comando do Exército e por meio de requerimento.

Art. 5º Os clubes e as escolas de tiro e os colecionadores, os atiradores e os caçadores serão registrados no


Comando do Exército.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 3/5
01/08/2019 D9846

§ 1º O Comando do Exército fiscalizará o cumprimento das normas e das condições de segurança dos
depósitos de armas de fogo, munições e equipamentos de recarga.

§ 2º Fica garantido o direito de transporte desmuniciado das armas dos clubes e das escolas de tiro e de seus
integrantes e dos colecionadores, dos atiradores e dos caçadores, por meio da apresentação do Certificado de
Registro de Colecionador, Atirador e Caçador ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo válidos.

§ 3º Os colecionadores, os atiradores e os caçadores poderão portar uma arma de fogo curta municiada,
alimentada e carregada, pertencente a seu acervo cadastrado no Sinarm ou no Sigma, conforme o caso, sempre que
estiverem em deslocamento para treinamento ou participação em competições, por meio da apresentação do
Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador, do Certificado de Registro de Arma de Fogo e da Guia
de Tráfego válidos.

§ 4º A Guia de Tráfego é o documento que confere a autorização para o tráfego de armas, acessórios e
munições no território nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 22 de
dezembro de 2003.

§ 5º A Guia de Tráfego a que refere o § 4º poderá ser emitida gratuitamente no sítio eletrônico do Comando do
Exército.

Art. 6º Os clubes e as escolas de tiro poderão fornecer a seus associados e clientes munição recarregada para
uso exclusivo nas dependências da agremiação em provas, cursos e treinamento.

Parágrafo único. O limite de que trata o § 1º do art. 3º não se aplica aos clubes de às escolas de tiro com
registro válido no Comando do Exército.

Art. 7º A prática de tiro desportivo, nas modalidades aceitas pelas entidades nacionais de administração do
tiro, por pessoas com idade entre quatorze e dezoito anos:

I - será previamente autorizada conjuntamente por seus responsáveis legais, ou por apenas um deles, na falta
do outro;

II - se restringirá tão somente aos locais autorizados pelo Comando do Exército; e

III - poderá ser feita com a utilização de arma de fogo da agremiação ou do responsável legal, quando o menor
estiver por este acompanhado.

Parágrafo único. A prática de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e menores de vinte e cinco anos de
idade poderá ser feita com a utilização de arma de fogo de propriedade de agremiação ou de arma de fogo registrada
e cedida por outro desportista.

Art. 8º Os caçadores registrados no Comando do Exército poderão portar armas portáteis adquiridas para a
finalidade de caça, observado o disposto na legislação ambiental.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


Onyx Lorenzoni
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.6.2019 - Edição extra - A

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 4/5
01/08/2019 D9846

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 5/5
01/08/2019 D9847

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 9.847, DE 25 DE JUNHO DE 2019

Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de


2003, para dispor sobre a aquisição, o cadastro, o registro,
o porte e a comercialização de armas de fogo e de
munição e sobre o Sistema Nacional de Armas e o
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de
munição e de dispor sobre a estruturação do Sistema Nacional de Armas - Sinarm e do Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas - Sigma.

Art. 2º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:

I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) portáteis de alma lisa; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:

a) não portáteis;

b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou

c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

III - arma de fogo de uso proibido:

a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou

b) as armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos;

IV - munição de uso restrito - as munições que:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 1/20
01/08/2019 D9847

a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;

b) sejam traçantes, perfurantes ou fumígenas;

c) sejam granadas de obuseiro, de canhão, de morteiro, de mão ou de bocal; ou

d) sejam rojões, foguetes, mísseis ou bombas de qualquer natureza;

V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;

VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:

a) sua munição e seus elementos de munição não serem mais produzidos; ou

b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;

VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;

VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportada por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;

IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;

X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;

XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características;

XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados;

XIII - registros precários - dados referentes ao estoque de armas de fogo, acessórios e munições das empresas
autorizadas a comercializá-los; e

XIV - registros próprios - aqueles realizados por órgãos, instituições e corporações em documentos oficiais de
caráter permanente.

§ 1º Fica proibida a produção de réplicas e simulacros que possam ser confundidos com arma de fogo, nos
termos do disposto no art. 26 da Lei nº 10.826, de 2003, que não sejam classificados como arma de pressão nem
destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado.

§ 2º O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais que se
enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação deste Decreto.

CAPÍTULO II

DOS SISTEMAS DE CONTROLE DE ARMAS DE FOGO

Seção I

Do Sistema Nacional de Armas

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 2/20
01/08/2019 D9847

Art. 3º O Sinarm, instituído no âmbito da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, manterá
cadastro nacional, das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no País.

§ 1º A Polícia Federal manterá o registro de armas de fogo de competência do Sinarm.

§ 2º Serão cadastrados no Sinarm:

I - os armeiros em atividade no País e as respectivas licenças para o exercício da atividade profissional;

II - os produtores, os atacadistas, os varejistas, os exportadores e os importadores autorizados de armas de


fogo, acessórios e munições;

III - os instrutores de armamento e de tiro credenciados para a aplicação de teste de capacidade técnica, ainda
que digam respeito a arma de fogo de uso restrito; e

IV - os psicólogos credenciados para a aplicação do exame de aptidão psicológica a que se refere o inciso III do
caput do art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 3º Serão cadastradas no Sinarm as armas de fogo:

I - importadas, produzidas e comercializadas no País, de uso permitido ou restrito, exceto aquelas pertencentes
às Forças Armadas e Auxiliares, ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e à Agência
Brasileira de Inteligência;

II - apreendidas, ainda que não constem dos cadastros do Sinarm ou do Sigma, incluídas aquelas vinculadas a
procedimentos policiais e judiciais;

III - institucionais, observado o disposto no inciso I, constantes de cadastros próprios:

a) da Polícia Federal;

b) da Polícia Rodoviária Federal;

c) da Força Nacional de Segurança Pública;

d) do Departamento Penitenciário Nacional;

e) das polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;

f) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;

g) das guardas municipais;

h) dos órgãos públicos aos quais sejam vinculados os agentes e os guardas prisionais e os integrantes das
escoltas de presos dos Estados e das guardas portuárias;

i) dos órgãos do Poder Judiciário, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente
estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça;

j) dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, para uso
exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança,
na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público;

k) da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, adquiridas para uso dos
integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, compostos pelos cargos de Auditor-Fiscal e
Analista-Tributário;

l) do órgão ao qual se vincula a Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho, adquiridas para uso de seus
integrantes;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 3/20
01/08/2019 D9847

m) dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação específica, para portar
arma de fogo em serviço e que não tenham sido mencionados nas alíneas “a” a “l”; e

n) do Poder Judiciário e do Ministério Público, adquiridas para uso de seus membros;

IV - dos integrantes:

a) da Polícia Federal;

b) da Polícia Rodoviária Federal;

c) do Departamento Penitenciário Nacional;

d) das polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;

e) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;

f) das guardas municipais;

g) dos quadros efetivos dos agentes e guardas prisionais, das escoltas de presos dos Estados e das guardas
portuárias;

h) do quadro efetivo dos órgãos do Poder Judiciário que efetivamente estejam no exercício de funções de
segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça;

i) do quadro efetivo dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido
pelo Conselho Nacional do Ministério Público;

j) dos quadros efetivos da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil da Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Economia, composta pelos cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, e da
Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho;

k) dos quadros efetivos dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação
específica, para portar arma de fogo em serviço e que não tenham sido mencionados nas alíneas “a” a “j”;

l) dos membros do Poder Judiciário e do Ministério Público; e

m) das empresas de segurança privada e de transporte de valores;

V - dos instrutores de armamento e tiro credenciados pela Polícia Federal; e

VI - adquiridas por qualquer cidadão autorizado na forma do disposto no § 1º do art. 4º da Lei nº 10.826, de
2003.

§ 4º O disposto no inciso III ao inciso V do § 3º aplica-se às armas de fogo de uso restrito.

§ 5º O cadastramento de armas de fogo adulteradas, sem numeração ou com numeração raspada será feito
no Sinarm com as características que permitam a sua identificação.

§ 6º Serão, ainda, cadastradas no Sinarm as ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão
de armas de fogo de uso permitido ou restrito.

§ 7º As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo deverão ser
imediatamente comunicadas à Polícia Federal pela autoridade competente e as armas de fogo recuperadas ou
apreendidas poderão ser recolhidas aos depósitos do Comando do Exército para guarda.

§ 8º A Polícia Federal deverá informar às secretarias de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal
os registros e as autorizações de porte de armas de fogo existentes nos respectivos territórios.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 4/20
01/08/2019 D9847

§ 9º A Polícia Federal poderá celebrar convênios com os órgãos de segurança pública dos Estados e do
Distrito Federal para possibilitar a integração de seus sistemas correlatos ao Sinarm.

§ 10. As especificações e os procedimentos para o cadastro das armas de fogo de que trata este artigo serão
estabelecidos em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.

§ 11. O registro e o cadastro das armas de fogo a que se refere o inciso II do § 3º serão feitos por meio de
comunicação das autoridades competentes à Polícia Federal.

§ 12. Sem prejuízo do disposto neste artigo, as unidades de criminalística da União, dos Estados e do Distrito
Federal responsáveis por realizar perícia em armas de fogo apreendidas deverão encaminhar, trimestralmente,
arquivo eletrônico com a relação das armas de fogo periciadas para cadastro e eventuais correções no Sinarm, na
forma estabelecida em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.

Seção II

Do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas

Art. 4º O Sigma, instituído no âmbito do Comando do Exército do Ministério da Defesa, manterá cadastro
nacional das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no País que não estejam previstas no art. 3º.

§ 1º O Comando do Exército manterá o registro de proprietários de armas de fogo de competência do Sigma.

§ 2º Serão cadastradas no Sigma as armas de fogo:

I - institucionais, constantes de registros próprios:

a) das Forças Armadas;

b) das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal;

c) da Agência Brasileira de Inteligência; e

d) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

II - dos integrantes:

a) das Forças Armadas;

b) das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal;

c) da Agência Brasileira de Inteligência; e

d) do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

III - obsoletas;

IV - das representações diplomáticas; e

V - importadas ou adquiridas no País com a finalidade de servir como instrumento para a realização de testes e
avaliações técnicas.

§ 3º O disposto no § 2º aplica-se às armas de fogo de uso permitido.

§ 4º Serão, ainda, cadastradas no Sigma as informações relativas às importações e às exportações de armas


de fogo, munições e demais produtos controlados.

§ 5º Os processos de autorização para aquisição, registro e cadastro de armas de fogo no Sigma tramitarão de
maneira descentralizada, na forma estabelecida em ato do Comandante do Exército.

Seção III
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 5/20
01/08/2019 D9847

Do cadastro e da gestão dos Sistemas

Art. 5º O Sinarm e o Sigma conterão, no mínimo, as seguintes informações, para fins de cadastro e de registro
das armas de fogo, conforme o caso:

I - relativas à arma de fogo:

a) o número do cadastro no Sinarm ou no Sigma, conforme o caso;

b) a identificação do produtor e do vendedor;

c) o número e a data da nota fiscal de venda;

d) a espécie, a marca e o modelo;

e) o calibre e a capacidade dos cartuchos;

f) a forma de funcionamento;

g) a quantidade de canos e o comprimento;

h) o tipo de alma, lisa ou raiada;

i) a quantidade de raias e o sentido delas;

j) o número de série gravado no cano da arma de fogo; e

k) a identificação do cano da arma de fogo, as características das impressões de raiamento e de


microestriamento do projétil disparado; e

II - relativas ao proprietário:

a) o nome, a filiação, a data e o local de nascimento;

b) o domicílio e o endereço residencial;

c) o endereço da empresa ou do órgão em que trabalhe;

d) a profissão;

e) o número da cédula de identidade, a data de expedição, o órgão e o ente federativo expedidor; e

f) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -
CNPJ.

§ 1º Os produtores e os importadores de armas de fogo informarão à Polícia Federal, no prazo de quarenta e


oito horas, para fins de cadastro no Sinarm, quando da saída do estoque, relação das armas produzidas e
importadas, com as informações a que se refere o inciso I do caput e os dados dos adquirentes.

§ 2º As empresas autorizadas pelo Comando do Exército a comercializar armas de fogo, munições e


acessórios encaminharão as informações a que se referem os incisos I e II do caput à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, para fins de cadastro e registro da arma de fogo, da munição ou do acessório no Sinarm ou no
Sigma, conforme o caso, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.

§ 3º Os adquirentes informarão a aquisição de armas de fogo, munições ou acessórios à Polícia Federal ou ao


Comando do Exército, para fins de registro da arma de fogo, da munição ou do acessório no Sinarm ou no Sigma,
conforme o caso, no prazo de sete dias úteis, contado da data de sua aquisição, com as seguintes informações:

I - a identificação do produtor, do importador ou do comerciante de quem as armas de fogo, as munições e os


acessórios tenham sido adquiridos; e

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 6/20
01/08/2019 D9847

II - o endereço em que serão armazenadas as armas de fogo, as munições e os acessórios adquiridos.

§ 4º Na hipótese de estarem relacionados a integrantes da Agência Brasileira de Inteligência, o cadastro e o


registro das armas de fogo, das munições e dos acessórios no Sigma estarão restritos ao número da matrícula
funcional, no que se refere à qualificação pessoal, inclusive nas operações de compra e venda e nas ocorrências de
extravio, furto, roubo ou recuperação de arma de fogo ou de seus documentos.

§ 5º Fica vedado o registro ou a renovação de registro de armas de fogo adulteradas, sem numeração ou com
numeração raspada.

§ 6º Os dados necessários ao cadastro das informações a que se refere a alínea “k” do inciso I do caput serão
enviados ao Sinarm ou ao Sigma, conforme o caso:

I - pelo produtor, conforme marcação e testes por ele realizados; ou

II - pelo importador, conforme marcação e testes realizados, de acordo com padrões internacionais, pelo
produtor ou por instituição por ele contratada.

Art. 6º As regras referentes ao credenciamento e à fiscalização de psicólogos, instrutores de tiro e armeiros


serão estabelecidas em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.

Art. 7º O Comando do Exército fornecerá à Polícia Federal as informações necessárias ao cadastramento dos
produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de arma de fogo, acessórios e munições
do País.

Art. 8º Os dados do Sinarm e do Sigma serão compartilhados entre si e com o Sistema Nacional de
Informações de Segurança Pública - Sinesp.

Parágrafo único. Ato conjunto do Diretor-Geral da Polícia Federal e do Comandante do Exército estabelecerá
as regras para interoperabilidade e compartilhamento dos dados existentes no Sinarm e no Sigma, no prazo de um
ano, contado da data de entrada em vigor deste Decreto.

Art. 9º Fica permitida a venda de armas de fogo de porte e portáteis, munições e acessórios por
estabelecimento comercial credenciado pelo Comando do Exército.

Art. 10. Os estabelecimentos que comercializarem armas de fogo, munições e acessórios ficam obrigados a
comunicar, mensalmente, à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, conforme o caso, as vendas que efetuarem e
a quantidade de mercadorias disponíveis em estoque.

§ 1º As mercadorias disponíveis em estoque são de responsabilidade do estabelecimento comercial e serão


registradas, de forma precária, como de sua propriedade, enquanto não forem vendidas.

§ 2º Os estabelecimentos a que se refere o caput manterão à disposição da Polícia Federal e do Comando do


Exército a relação dos estoques e das vendas efetuadas mensalmente nos últimos cinco anos.

§ 3º Os procedimentos e a forma pela qual será efetivada a comunicação a que se refere o caput serão
disciplinados em ato do Comandante do Exército ou do Diretor-Geral da Polícia Federal, conforme o caso.

Art. 11. A comercialização de armas de fogo, de acessórios, de munições e de insumos para recarga só poderá
ser efetuada em estabelecimento comercial credenciado pelo Comando do Exército.

Art. 12. Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e de emissão do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, o interessado deverá:

I - ter, no mínimo, vinte e cinco anos de idade;

II - apresentar original e cópia de documento de identificação pessoal;

III - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;

IV - apresentar documento comprobatório de ocupação lícita e de residência fixa;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 7/20
01/08/2019 D9847

V - comprovar, periodicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo; e

VI - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido
por psicólogo credenciado pela Polícia Federal.

§ 1º O indeferimento do pedido para aquisição a que se refere o caput será comunicado ao interessado em
documento próprio e apenas poderá ter como fundamento:

I - a comprovação documental de que:

a) o interessado instruiu o pedido com declarações ou documentos falsos; ou

b) o interessado mantém vínculo com grupos criminosos ou age como pessoa interposta de quem não
preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VI do caput;

II - o interessado não ter a idade mínima exigida no inciso I do caput; ou

III - a não apresentação de um ou mais documentos a que se referem o inciso III ao inciso VI do caput.

§ 2º Serão exigidas as certidões de antecedentes a que se refere o inciso III do caput apenas do local de
domicílio do requerente, que apresentará declaração de inexistência de inquéritos policiais ou processos criminais
contra si em trâmite nos demais entes federativos.

§ 3º O comprovante de capacidade técnica de que trata o inciso V do caput deverá ser expedido por instrutor
de armamento e de tiro credenciado pela Polícia Federal no Sinarm e deverá atestar, necessariamente:

I - conhecimento da conceituação e das normas de segurança relativas a arma de fogo;

II - conhecimento básico dos componentes e das partes da arma de fogo para a qual foi requerida a autorização
de aquisição; e

III - habilidade no uso da arma de fogo demonstrada pelo interessado em estande de tiro credenciado pelo
Comando do Exército ou pela Polícia Federal.

§ 4º Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias,
contado da data do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma de fogo em nome do
interessado.

§ 5º É pessoal e intransferível a autorização para a aquisição da arma de fogo de que trata o § 4º.

§ 6º Fica dispensado da comprovação de cumprimento dos requisitos a que se referem os incisos V e VI do


caput o interessado em adquirir arma de fogo que:

I - comprove estar autorizado a portar arma de fogo da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o
porte de arma de fogo esteja válido; e

II - tenha se submetido às avaliações técnica e psicológica no prazo estabelecido para obtenção ou


manutenção do porte de arma de fogo.

§ 7º Para fins de aquisição de arma de fogo de uso restrito, o interessado deverá solicitar autorização prévia ao
Comando do Exército.

§ 8º O disposto no § 7º se aplica às aquisições de munições e acessórios das armas de uso restrito adquiridas.

§ 9º O disposto no § 7º não se aplica aos Comandos Militares, nos termos do disposto no parágrafo único do
art. 27 da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 10. O certificado de registro concedido às pessoas jurídicas que comercializem ou produzam armas de fogo,
munições e acessórios e aos clubes e às escolas de tiro, expedido pelo Comando do Exército, terá validade de dez
anos.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 8/20
01/08/2019 D9847

Art. 13. O proprietário de arma de fogo fica obrigado a comunicar, imediatamente, à polícia judiciária e ao
Sinarm, o extravio, o furto, o roubo e a recuperação de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo.

§ 1º A polícia judiciária remeterá, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de recebimento da
comunicação, as informações coletadas à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, para fins de cadastro no
Sinarm.

§ 2º Na hipótese de arma de fogo de uso restrito, a Polícia Federal encaminhará as informações ao Comando
do Exército, para fins de cadastro no Sigma.

§ 3º Sem prejuízo do disposto no caput, o proprietário deverá, ainda, comunicar o ocorrido à Polícia Federal
ou ao Comando do Exército, conforme o caso, e encaminhar-lhe cópia do boletim de ocorrência.

Art. 14. Serão cassadas as autorizações de porte de arma de fogo do titular a que se referem o inciso VIII ao
inciso XI do caput do art. 6º e o § 1º do art. 10 da Lei nº 10.826, de 2003, que esteja respondendo a inquérito ou a
processo criminal por crime doloso.

§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização na forma prevista no art. 48, ou providenciará a sua
transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data da ciência do indiciamento ou do recebimento
da denúncia ou da queixa pelo juiz.

§ 2º A cassação a que se refere o caput será determinada a partir do indiciamento do investigado no inquérito
policial ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.

§ 3º A autorização de posse e de porte de arma de fogo não será cancelada na hipótese de o proprietário de
arma de fogo estar respondendo a inquérito ou ação penal em razão da utilização da arma em estado de
necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, exceto nas
hipóteses em que o juiz, convencido da necessidade da medida, justificadamente determinar.

§ 4º Na hipótese a que se refere o § 3º, a arma será apreendida quando for necessário periciá-la e será
restituída ao proprietário após a realização da perícia mediante assinatura de termo de compromisso e
responsabilidade, por meio do qual se comprometerá a apresentar a arma de fogo perante a autoridade competente
sempre que assim for determinado.

§ 5º O disposto neste artigo aplica-se a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado.

§ 6º A apreensão da arma de fogo é de responsabilidade da polícia judiciária competente para a investigação


do crime que motivou a cassação.

Art. 15. O porte de arma de fogo de uso permitido, vinculado ao registro prévio da arma e ao cadastro no
Sinarm, será expedido pela Polícia Federal, no território nacional, em caráter excepcional, desde que atendidos os
requisitos previstos nos incisos I, II e III do § 1º do art. 10 da Lei nº 10.826, de 2003.

Parágrafo único. A taxa estipulada para o porte de arma de fogo somente será recolhida após a análise e a
aprovação dos documentos apresentados.

Art. 16. O porte de arma de fogo é documento obrigatório para a condução da arma e deverá conter os
seguintes dados:

I - abrangência territorial;

II - eficácia temporal;

III - características da arma;

IV - número do cadastro da arma no Sinarm;

V - identificação do proprietário da arma; e

VI - assinatura, cargo e função da autoridade concedente.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 9/20
01/08/2019 D9847

Art. 17. O porte de arma de fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo e será válido apenas
em relação à arma nele especificada e com a apresentação do documento de identificação do portador.

Art. 18. Para portar a arma de fogo adquirida nos termos do disposto no § 6º do art. 12, o proprietário deverá
solicitar a expedição do documento de porte, que observará o disposto no art. 16 e terá a mesma validade do
documento referente à primeira arma.

Art. 19. O titular do porte de arma de fogo deverá comunicar imediatamente:

I - a mudança de domicílio ao órgão expedidor do porte de arma de fogo; e

II - o extravio, o furto ou o roubo da arma de fogo, à unidade policial mais próxima e, posteriormente, à Polícia
Federal.

Parágrafo único. A inobservância ao disposto neste artigo implicará na suspensão do porte de arma de fogo
por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente.

Art. 20. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do disposto no art. 10 da
Lei nº 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais
públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja
aglomeração de pessoas em decorrência de eventos de qualquer natureza.

§ 1º A inobservância ao disposto neste artigo implicará na cassação do porte de arma de fogo e na apreensão
da arma, pela autoridade competente, que adotará as medidas legais pertinentes.

§ 2º Aplica-se o disposto no § 1º na hipótese de o titular do porte de arma de fogo portar o armamento em


estado de embriaguez ou sob o efeito de drogas ou medicamentos que provoquem alteração do desempenho
intelectual ou motor.

Art. 21. Será concedido pela Polícia Federal, nos termos do disposto no § 5º do art. 6º da Lei nº 10.826, de
2003, o porte de arma de fogo, na categoria caçador de subsistência, de uma arma portátil, de uso permitido, de tiro
simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a dezesseis, desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos:

I - documento comprobatório de residência em área rural ou certidão equivalente expedida por órgão municipal;

II - original e cópia, ou cópia autenticada, do documento de identificação pessoal; e

III - atestado de bons antecedentes.

Parágrafo único. Aplicam-se ao portador do porte de arma de fogo mencionado neste artigo as demais
obrigações estabelecidas neste Decreto.

Art. 22. Observado o princípio da reciprocidade previsto em convenções internacionais de que a República
Federativa do Brasil seja signatária, poderá ser autorizado o porte de arma de fogo pela Polícia Federal a diplomatas
de missões diplomáticas e consulares acreditadas junto ao Governo brasileiro, e a agentes de segurança de
dignitários estrangeiros durante a permanência no País, independentemente dos requisitos estabelecidos neste
Decreto.

Art. 23. Caberá à Polícia Federal estabelecer os procedimentos relativos à concessão e à renovação do porte
de arma de fogo.

Art. 24. O porte de arma de fogo é deferido aos militares das Forças Armadas, aos policiais federais, estaduais
e distritais, civis e militares, aos corpos de bombeiros militares e aos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal em razão do desempenho de suas funções institucionais.

§ 1º O porte de arma de fogo é garantido às praças das Forças Armadas com estabilidade de que trata a
alínea “a” do inciso IV do caput do art. 50 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 - Estatuto dos Militares.

§ 2º A autorização do porte de arma de fogo para as praças sem estabilidade assegurada será regulamentada
em ato do Comandante da Força correspondente.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 10/20
01/08/2019 D9847

§ 3º Ato do Comandante da Força correspondente disporá sobre as hipóteses excecpcionais de suspensão,


cassação e demais procedimentos relativos ao porte de arma de fogo de que trata este artigo.

§ 4º Atos dos comandantes-gerais das corporações disporão sobre o porte de arma de fogo dos policiais
militares e dos bombeiros militares.

§ 5º Os integrantes das polícias civis estaduais e das Forças Auxiliares, quando no exercício de suas funções
institucionais ou em trânsito, poderão portar arma de fogo fora do ente federativo em que atue, desde que
expressamente autorizados pela instituição a que pertençam, por prazo determinado, conforme estabelecido em
normas próprias.

Art. 25. A autorização para o porte de arma de fogo previsto em legislação própria, na forma prevista no caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, fica condicionada ao atendimento dos requisitos previstos no inciso III do caput
do art. 4º da referida Lei.

Art. 26. Os órgãos, as instituições e as corporações a que se referem os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normas próprias, os procedimentos relativos às condições
para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora de serviço.

§ 1º As instituições a que se referem o inciso IV do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão,
em normas próprias, os procedimentos relativos às condições para a utilização, em serviço, das armas de fogo de sua
propriedade.

§ 2º As instituições, os órgãos e as corporações, ao definir os procedimentos a que se refere o caput,


disciplinarão as normas gerais de uso de arma de fogo de sua propriedade, fora do serviço, quando se tratar de locais
onde haja aglomeração de pessoas, em decorrência de evento de qualquer natureza, tais como no interior de igrejas,
escolas, estádios desportivos e clubes, públicos e privados.

§ 3º Os órgãos e as instituições que tenham os portes de arma de seus agentes públicos ou políticos
estabelecidos em lei própria, na forma prevista no caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, deverão encaminhar à
Polícia Federal a relação das pessoas autorizadas a portar arma de fogo, observado, no que couber, o disposto no
art. 20.

§ 4º Não será concedida a autorização para o porte de arma de fogo de que trata o art. 15 a integrantes de
órgãos, instituições e corporações não autorizados a portar arma de fogo fora de serviço, exceto se comprovarem o
risco à sua integridade física, observado o disposto no art. 11 da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 5º O porte de que tratam os incisos V, VI e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e aquele previsto
em lei própria, na forma prevista no caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão concedidos, exclusivamente,
para defesa pessoal, hipótese em que será vedado aos seus titulares o porte ostensivo da arma de fogo.

§ 6º A vedação prevista no § 5º não se aplica aos servidores designados para execução da atividade
fiscalizatória do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.

Art. 27. Poderá ser autorizado, em casos excepcionais, pelo órgão competente, o uso, em serviço, de arma de
fogo, de propriedade particular do integrante dos órgãos, das instituições ou das corporações a que se refere o inciso
II caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 1º A autorização de que trata o caput será regulamentada em ato próprio do órgão, da instituição ou da
corporação competente.

§ 2º Na hipótese prevista neste artigo, a arma de fogo deverá ser sempre conduzida com o seu Certificado de
Registro de Arma de Fogo.

Art. 28. As armas de fogo particulares de que trata o art. 27 e as institucionais não brasonadas deverão ser
conduzidas com o seu Certificado de Registro de Arma de Fogo ou com o termo de cautela decorrente de autorização
judicial para uso, sob pena de aplicação das sanções penais cabíveis.

Art. 29. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes
das instituições a que se referem os incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão
atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos pela
Polícia Federal.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 11/20
01/08/2019 D9847

Parágrafo único. Caberá à Polícia Federal expedir o porte de arma de fogo para os guardas portuários.

Art. 30. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e corporações
mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a reserva
remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade deverão
submeter-se, a cada dez anos, aos testes de avaliação psicológica a que faz menção o inciso III do caput do art. 4º
da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 1º O cumprimento dos requisitos a que se refere o caput será atestado pelos órgãos, instituições e
corporações de vinculação.

§ 2º Não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada das Forças Armadas e Auxiliares as
prerrogativas mencionadas no caput.

Art. 31. A entrada de arma de fogo e munição no País, como bagagem de atletas, destinadas ao uso em
competições internacionais será autorizada pelo Comando do Exército.

§ 1º O porte de trânsito das armas a serem utilizadas por delegações estrangeiras em competição oficial de tiro
no País será expedido pelo Comando do Exército.

§ 2º Os responsáveis pelas delegações estrangeiras e brasileiras em competição oficial de tiro no País e os


seus integrantes transportarão as suas armas desmuniciadas.

Art. 32. As empresas de segurança privada e de transporte de valores solicitarão à Polícia Federal autorização
para aquisição de armas de fogo.

§ 1º A autorização de que trata o caput:

I - será concedida se houver comprovação de que a empresa possui autorização de funcionamento válida e
justificativa da necessidade de aquisição com base na atividade autorizada; e

II - será válida apenas para a utilização da arma de fogo em serviço.

§ 2º As empresas de que trata o caput encaminharão, trimestralmente, à Polícia Federal a relação nominal dos
vigilantes que utilizem armas de fogo de sua propriedade.

§ 3º A transferência de armas de fogo entre estabelecimentos da mesma empresa ou para empresa diversa
será autorizada pela Polícia Federal, desde que cumpridos os requisitos de que trata o § 1º.

§ 4º Durante o trâmite do processo de transferência de armas de fogo de que trata o § 3º, a Polícia Federal
poderá autorizar a empresa adquirente a utilizar as armas de fogo em fase de aquisição, em seus postos de serviço,
antes da expedição do novo Certificado de Registro de Arma de Fogo.

§ 5º É vedada a utilização em serviço de arma de fogo particular do empregado das empresas de que trata
este artigo.

§ 6º É de responsabilidade das empresas de segurança privada a guarda e o armazenamento das armas, das
munições e dos acessórios de sua propriedade, nos termos da legislação específica.

§ 7º A perda, o furto, o roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, de acessório e de munições que
estejam sob a guarda das empresas de segurança privada e de transporte de valores deverão ser comunicadas à
Polícia Federal, no prazo de vinte e quatro horas, contado da ocorrência do fato, sob pena de responsabilização do
proprietário ou do responsável legal.

Art. 33. A classificação legal, técnica e geral e a definição das armas de fogo são as constantes deste Decreto
e a dos demais produtos controlados são aquelas constantes do Decreto nº 9.493, de 5 de setembro de 2018, e de
sua legislação complementar.

CAPÍTULO III

DA IMPORTAÇÃO E DA EXPORTAÇÃO

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 12/20
01/08/2019 D9847

Art. 34. O Comando do Exército autorizará a aquisição e a importação de armas de fogo, munições e demais
produtos controlados, mediante prévia comunicação, para os seguintes órgãos, instituições e corporações:

I - a Polícia Federal;

II - a Polícia Rodoviária Federal;

III - o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

IV - a Agência Brasileira de Inteligência;

V - o Departamento Penitenciário Nacional;

VI - a Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública;

VII - os órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;

VIII - as polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;

IX - as polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;

X - os corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal; e

XI - as guardas municipais.

§ 1º Ato do Comandante do Exército disporá sobre os procedimentos relativos à comunicação prévia aque se
refere o caput e sobre as informações que dela devam constar.

§ 2º Serão, ainda, autorizadas a importar armas de fogo, munições, acessórios e demais produtos controlados:

I - os integrantes das instituições a que se referem os incisos I a XI do caput;

II - pessoas naturais autorizadas a adquirir arma de fogo, munições ou acessórios, de uso permitido ou restrito,
conforme o caso, nos termos do disposto no art. 12, nos limites da autorização obtida;

III - pessoas jurídicas credenciadas no Comando do Exército para comercializar armas de fogo, munições e
produtos controlados; e

IV - os integrantes das Forças Armadas.

§ 3º Ato do Comandante do Exército disporá sobre as condições para a importação de armas de fogo,
munições e demais produtos controlados a que se refere o § 2º.

§ 4º O disposto nesse artigo não se aplica aos comandos militares.

Art. 35. Compete ao Comando do Exército:

I - autorizar e fiscalizar a produção, a exportação, a importação, o desembaraço alfandegário e o comércio de


armas, munições e demais produtos controlados no território nacional;

II - manter banco de dados atualizado com as informações acerca das armas de fogo, acessórios e munições
importados; e

III - editar normas:

a) para dispor sobre a forma de acondicionamento das munições em embalagens com sistema de
rastreamento;

b) para dispor sobre a definição dos dispositivos de segurança e de identificação de que trata o § 3º do art. 23
da Lei nº 10.826, de 2003;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 13/20
01/08/2019 D9847

c) para que, na comercialização de munições para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003,
estas contenham gravação na base dos estojos que permita identificar o fabricante, o lote de venda e o adquirente; e

d) para o controle da produção, da importação, do comércio, da utilização de simulacros de armas de fogo, nos
termos do disposto no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 10.826, de 2003.

Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso III do caput, o Comando do Exército ouvirá previamente o
Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Art. 36. Concedida a autorização a que se refere o art. 34, a importação de armas de fogo, munições e demais
produtos controlados pelas instituições e pelos órgãos a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art. 34
ficará sujeita ao regime de licenciamento automático da mercadoria.

Art. 37. A importação de armas de fogo, munições e demais produtos controlados pelas pessoas a que se
refere o § 2º do art. 34 ficará sujeita ao regime de licenciamento não automático prévio ao embarque da mercadoria
no exterior.

§ 1º O Comando do Exército expedirá o Certificado Internacional de Importação após a comunicação a que se


refere o § 1º do art. 34.

§ 2º O Certificado Internacional de Importação a que se refere o § 1º terá validade até o término do processo
de importação.

Art. 38. As instituições, os órgãos e as pessoas de que trata o art. 34, quando interessadas na importação de
armas de fogo, munições e demais produtos controlados, deverão preencher a Licença de Importação no Sistema
Integrado de Comércio Exterior - Siscomex.

§ 1º O desembaraço aduaneiro das mercadorias ocorrerá após o cumprimento do disposto no caput.

§ 2º A Licença de Importação a que se refere o caput terá validade até o término do processo de importação.

Art. 39. As importações realizadas pelas Forças Armadas serão comunicadas ao Ministério da Defesa.

Art. 40. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia e o Comando do
Exército fornecerão à Polícia Federal as informações relativas às importações de que trata este Capítulo e que devam
constar do Sinarm.

Art. 41. Fica autorizada a entrada temporária no País, por prazo determinado, de armas de fogo, munições e
acessórios para fins de demonstração, exposição, conserto, mostruário ou testes, por meio de comunicação do
interessado, de seus representantes legais ou das representações diplomáticas do país de origem ao Comando do
Exército.

§ 1º A importação sob o regime de admissão temporária será autorizada por meio do Certificado Internacional
de Importação.

§ 2º Terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem e não
poderá ser doado ou vendido no território nacional, exceto se a doação for destinada aos museus dos órgãos e das
instituições a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art. 34.

§ 3º A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia fiscalizará a entrada e a


saída do País dos produtos a que se refere este artigo.

Art. 42. Fica vedada a importação de armas de fogo, de seus acessórios e suas peças, de suas munições e
seus componentes, por meio do serviço postal e de encomendas.

Art. 43. O Comando do Exército autorizará a exportação de armas, munições e demais produtos controlados,
nos termos estabelecidos em legislação específica para exportação de produtos de defesa e no disposto no art. 24 da
Lei nº 10.826, de 2003.

Art. 44. O desembaraço aduaneiro de armas de fogo, munições e demais produtos controlados será feito pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, após autorização do Comando do
Exército.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 14/20
01/08/2019 D9847

§ 1º O desembaraço aduaneiro de que trata o caput incluirá:

I - as operações de importação e de exportação, sob qualquer regime;

II - a internação de mercadoria em entrepostos aduaneiros;

III - a nacionalização de mercadoria entrepostada;

IV - a entrada e a saída do País de armas de fogo e de munição de atletas brasileiros e estrangeiros inscritos
em competições nacionais ou internacionais;

V - a entrada e a saída do País de armas de fogo e de munição trazidas por agentes de segurança de
dignitários estrangeiros em visita ao País;

VI - a entrada e a saída de armas de fogo e de munição de órgãos de segurança estrangeiros, para


participação em operações, exercícios e instruções de natureza oficial; e

VII - as armas de fogo, as munições, as suas partes e as suas peças, trazidas como bagagem acompanhada
ou desacompanhada.

§ 2º O desembaraço aduaneiro de armas de fogo e de munição ficará condicionado ao cumprimento das


normas específicas sobre marcação estabelecidas pelo Comando do Exército.

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 45. As armas de fogo apreendidas, observados os procedimentos relativos à elaboração do laudo pericial e
quando não mais interessarem à persecução penal, serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às
Forças Armadas.

§ 1º Os órgãos de segurança pública ou as Forças Armadas responsáveis pela apreensão manifestarão


interesse pelas armas de fogo apreendidas, respectivamente, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública ou ao
Comando do Exército, no prazo de dez dias, contado da data de envio das armas ao Comando do Exército, nos
termos do disposto no caput.

§ 2º O Comando do Exército se manifestará favoravelmente à doação de que trata o caput, na hipótese de


serem cumpridos os seguintes requisitos:

I - comprovação da necessidade de destinação do armamento;

II - adequação das armas de fogo ao padrão de cada órgão; e

III - atendimento aos critérios de priorização estabelecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos
termos do disposto no § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 3º O Ministério da Justiça e Segurança Pública incluirá a priorização de atendimento ao órgão que efetivou a
apreensão dentre os critérios de que trata o inciso III do § 2º.

§ 4º A análise do cumprimento dos requisitos estabelecidos no § 2º será realizada no prazo de cinco dias,
contado da data de manifestação de interesse de que trata o § 1º, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelos órgãos de
segurança pública, ou pelo Comando do Exército, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelas Forças
Armadas.

§ 5º Cumpridos os requisitos de que trata o § 2º, o Comando do Exército encaminhará, no prazo de vinte dias,
a relação das armas de fogo a serem doadas ao juiz competente, que determinará o seu perdimento em favor do
órgão ou da Força Armada beneficiária.

§ 6º Na hipótese de não haver manifestação expressa do órgão ou da Força Armada que realizou a apreensão
das armas, nos termos do disposto no § 1º, os demais órgãos de segurança pública ou das Forças Armadas poderão

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 15/20
01/08/2019 D9847

manifestar interesse pelas armas de fogo, no prazo de trinta dias, contado da data de recebimento do relatório a que
se refere o § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, e encaminhar pedido de doação ao Comando do Exército.

§ 7º O Comando do Exército apreciará o pedido de doação de que trata o § 6º, observados os requisitos
estabelecidos no § 2º, e encaminhará, no prazo de sessenta dias, contado da data de divulgação do relatório a que se
refere o § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, a relação das armas a serem doadas, para que o juiz competente
determine o seu perdimento, nos termos do disposto no § 5º.

§ 8º As armas de fogo de valor histórico ou obsoletas poderão ser objeto de doação a museus das Forças
Armadas ou de instituições policiais indicados pelo Comando do Exército.

§ 9º As armas de fogo apreendidas poderão ser devolvidas pela autoridade competente aos seus legítimos
proprietários na hipótese de serem cumpridos os requisitos de que trata o art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.

§ 10. A decisão sobre o destino final das armas de fogo não doadas aos órgãos interessados nos termos do
disposto neste Decreto caberá ao Comando do Exército, que deverá concluir pela sua destruição ou pela doação às
Forças Armadas.

§ 11. As munições e os acessórios apreendidos, concluídos os procedimentos relativos à elaboração do laudo


pericial e quando não mais interessarem à persecução penal, serão encaminhados pelo juiz competente ao Comando
do Exército, no prazo de quarenta e oito horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às
Forças Armadas.

§ 12. O órgão de segurança pública ou as Forças Armadas responsáveis pela apreensão das munições serão
o destinatário da doação, desde que manifestem interesse.

§ 13. Na hipótese de não haver interesse por parte do órgão ou das Forças Armadas responsáveis pela
apreensão, as munições serão destinadas ao primeiro órgão que manifestar interesse.

§ 14. Compete ao órgão de segurança pública beneficiário da doação das munições periciá-las para atestar a
sua validade e encaminhá-las ao Comando do Exército para destruição, na hipótese de ser constado que são
inservíveis.

§ 15. As armas de fogo, as munições e os acessórios apreendidos que forem de propriedade das instituições a
que se referem os incisos I a XI do caput do art. 34 serão devolvidos à instituição após a realização de perícia, exceto
se determinada sua retenção até o final do processo pelo juízo competente.

Art. 46. As solicitações dos órgãos de segurança pública sobre informações relativas ao cadastro de armas de
fogo, munições e demais produtos controlados junto ao Sinarm e ao Sigma serão encaminhadas diretamente à Polícia
Federal ou ao Comando do Exército, conforme o caso.

Art. 47. Na hipótese de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o administrador da herança
ou o curador, conforme o caso, providenciará a transferência da propriedade da arma, por meio de alvará judicial ou
de autorização firmada por todos os herdeiros, desde que sejam maiores de idade e capazes, observado o disposto
no art. 12.

§ 1º O administrador da herança ou o curador comunicará à Polícia Federal ou ao Comando do Exército,


conforme o caso, a morte ou a interdição do proprietário da arma de fogo.

§ 2º Na hipótese de que trata o caput, a arma de fogo permanecerá sob a guarda e a responsabilidade do
administrador da herança ou do curador, depositada em local seguro, até a expedição do Certificado de Registro de
Arma de Fogo e a entrega ao novo proprietário.

§ 3º A inobservância ao disposto no § 2º implicará a apreensão da arma de fogo pela autoridade competente,


sem prejuízo das sanções penais cabíveis.

Art. 48. O valor da indenização de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826, de 2003, e o procedimento
para o respectivo pagamento serão fixados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Art. 49. Os recursos financeiros necessários ao cumprimento do disposto nos art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826,
de 2003, serão custeados por dotação orçamentária específica consignada ao Ministério da Justiça e Segurança
Pública.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 16/20
01/08/2019 D9847

Art. 50. Será presumida a boa-fé dos possuidores e dos proprietários de armas de fogo que as entregar
espontaneamente à Polícia Federal ou aos postos de recolhimento credenciados, nos termos do disposto no art. 32
da Lei nº 10.826, de 2003.

Art. 51. A entrega da arma de fogo de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826, de 2003, de seus
acessórios ou de sua munição será feita na Polícia Federal ou em órgãos e entidades credenciados pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública.

§ 1º Para o transporte da arma de fogo até o local de entrega, será exigida guia de trânsito, expedida pela
Polícia Federal ou por órgão por ela credenciado, que conterá as especificações mínimas estabelecidas pelo
Ministério da Justiça e Segurança Pública.

§ 2º A guia de trânsito de que trata o § 1º poderá ser expedida pela internet, na forma estabelecida em ato do
Diretor-Geral da Polícia Federal.

§ 3º A guia de trânsito de que trata o § 1º autorizará tão-somente o transporte da arma, devidamente


desmuniciada e acondicionada de maneira que seu uso não possa ser imediato, limitado para o percurso nela
autorizado.

§ 4º O transporte da arma de fogo sem a guia de trânsito, ou o transporte realizado com a guia, mas sem a
observância ao que nela estiver estipulado, sujeitará o infrator às sanções penais cabíveis.

Art. 52. As disposições sobre a entrega de armas de fogo de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826,
de 2003, não se aplicam às empresas de segurança privada e de transporte de valores.

Art. 53. Será aplicada pelo órgão competente pela fiscalização multa de:

I - R$ 100.000,00 (cem mil reais):

a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que permita o transporte
de arma de fogo, munição ou acessórios sem a devida autorização ou com inobservância às normas de segurança; e

b) à empresa de produção ou de comercialização de armas de fogo que realize publicidade para estimular a
venda e o uso indiscriminado de armas de fogo, acessórios e munição, exceto nas publicações especializadas;

II - R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis:

a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que deliberadamente, por
qualquer meio, realize, promova ou facilite o transporte de arma de fogo ou de munição sem a devida autorização ou
com inobservância às normas de segurança; e

b) à empresa de produção ou de comercialização de armas de fogo que reincidir na conduta de que trata a
alínea “b” do inciso I do caput; e

III - R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis, à empresa que reincidir na
conduta de que tratam a alínea “a” do inciso I e as alíneas “a” e “b” do inciso II.

Art. 54. A empresa de segurança e de transporte de valores ficará sujeita às penalidades de que trata o art. 23
da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, na hipótese de não apresentar, nos termos do disposto nos § 2º e § 3º do
art. 7º da Lei nº 10.826, de 2003:

I - a documentação comprobatória do cumprimento dos requisitos constantes do art. 4º da Lei nº 10.826, de


2003, quanto aos empregados que portarão arma de fogo; e

II - semestralmente, ao Sinarm, a listagem atualizada de seus empregados.

Art. 55. Os recursos arrecadados em razão das taxas e das sanções pecuniárias de caráter administrativo
previstas neste Decreto serão aplicados nos termos do disposto no § 1º do art. 11 da Lei nº 10.826, de 2003.

Art. 56. As receitas destinadas ao Sinarm serão recolhidas ao Banco do Brasil S.A., na conta Fundo para
Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal, e serão alocadas para o
reaparelhamento, a manutenção e o custeio das atividades de controle e de fiscalização da circulação de armas de
fogo e de repressão ao seu tráfico ilícito, de competência da Polícia Federal.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 17/20
01/08/2019 D9847

Art. 57. Os requerimentos formulados ao Comando do Exército, ao Sigma, à Polícia Federal e ao Sinarm
referentes aos procedimentos previstos neste Decreto serão apreciados e julgados no prazo de sessenta dias.

§ 1º A apreciação e o julgamento a que se refere o caput ficarão condicionados à apresentação do


requerimento devidamente instruído à autoridade competente.

§ 2º O prazo a que se refere o caput será contado da data:

I - da entrega do requerimento devidamente instruído; ou

II - da entrega da documentação completa de instrução do requerimento, na hipótese de as datas da entrega do


requerimento e dos documentos que o instruem não coincidirem.

§ 3º Transcorrido o prazo a que se refere o caput sem a apreciação e o julgamento do requerimento,


observado o disposto no § 1º, consideram-se aprovados tacitamente os pedidos nele formulados.

§ 4º A aprovação tácita não impede a continuidade da apreciação do requerimento, que poderá ser cassado,
caso constatado o não cumprimento dos requisitos legais.

Art. 58. O Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 34-B. A autorização para importação de Prode, conforme definido


em ato do Ministro de Estado da Defesa, poderá ser concedida:

I - aos órgãos e às entidades da administração pública;

II - aos fabricantes de Prode em quantidade necessária à realização de


pesquisa, estudos e testes, à composição de sistemas de Prode ou à
fabricação de Prode;

III - aos representantes de empresas estrangeiras, em regime de


admissão temporária, para fins de experiências, testes ou demonstração,
junto às Forças Armadas do Brasil ou a órgãos ou entidades públicas, desde
que comprovem exercer a representação comercial do fabricante estrangeiro
no território nacional e apresentem documento comprobatório do interesse
das instituições envolvidas;

IV - aos expositores, para participação em feiras, mostras, exposições


e eventos, por período determinado;

V - aos agentes de segurança de dignitários estrangeiros em visita ao


País, em caráter temporário;

VI - às representações diplomáticas;

VII - aos integrantes de Forças Armadas do Brasil ou de órgãos de


segurança estrangeiros, em caráter temporário, para:

a) participação em exercícios combinados; ou

b) participação, na qualidade de instrutor, aluno ou competidor, em


cursos e eventos profissionais das Forças Armadas do Brasil e de órgãos de
segurança nacionais, desde que o Prode seja essencial para o curso ou o
evento; e

VIII - aos colecionadores, aos atiradores desportivos, aos caçadores e


às pessoas naturais cujas armas de fogo devam ser registradas pelo
Comando do Exército, nas condições estabelecidas no Regulamento para a
Fiscalização de Produtos Controlados.

§ 1º Nas hipóteses previstas nos incisos III, IV e VII do caput, a


importação será limitada às amostras necessárias ao evento, vedada a
importação do produto para outros fins, e os Prode deverão ser reexportados
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 18/20
01/08/2019 D9847

após o término do evento motivador da importação ou, a critério do


importador e com autorização do Ministério da Defesa, doados.

§ 2º Na hipótese prevista no inciso III do caput, os Prode não serão


entregues aos seus importadores e ficarão diretamente sob a guarda dos
órgãos ou das instituições envolvidos.” (NR)

Art. 59. O Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 7º .................................................................................................

§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a


arma de fogo à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, conforme o caso,
mediante indenização, na forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847 , de
25 de junho de 2019, ou providenciará a sua transferência para terceiro, no
prazo de sessenta dias, contado da data da ciência do indiciamento ou do
recebimento da denúncia ou da queixa pelo juiz.

...........................................................................................................”
(NR)

“Art. 8º Na hipótese de não cumprimento dos requisitos de que trata o


art. 3º para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo, o
proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal, mediante
indenização, na forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847, de 2019, ou
providenciará a sua transferência, no prazo de sessenta dias, para terceiro
interessado na aquisição, observado o disposto no art. 5º.

...........................................................................................................”
(NR)

Art. 60. Ficam revogados:

I - os seguintes dispositivos do Anexo ao Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000:

a) o art. 183; e

b) o art. 190;

II - o art. 34-A do Decreto nº 9.607, de 2018;

III - o Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019;

IV - o Decreto nº 9.797, de 21 de maio de 2019; e

V - o Decreto nº 9.844, de 25 de junho de 2019.

Art. 61. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 25 de junho de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


Onyx Lorenzoni
Este texto não substitui o publicado no DOU de 25.6.2019 - Edição extra - B

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 19/20
01/08/2019 D9847

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 20/20
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 15/08/2019 | Edição: 157 | Seção: 1 | Página: 13
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Gabinete do Comandante/Terceira Assessoria

PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019

Dispõe sobre parâmetros de aferição e listagem de calibres


nominais de armas de fogo e das munições de uso permitido e
restrito e dá outras providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe conferem o art. 4º da Lei


Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de
2010, os incisos I e XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto
nº 5.751, de 12 de abril de 2006; §2º do art. 2º do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019; e considerando
o que propõe o Comando Logístico (COLOG), resolve:

Art. 1º Estabelecer os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais com suas
respectivas energias para a classificação das armas de fogo e das munições quanto ao uso permitido ou
restrito, haja vista o que dispõe o §2º do art. 2º do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019.

Art. 2º Para os efeitos desta portaria aplicam-se as seguintes definições:

I - calibre nominal: é a designação que define ou caracteriza um tipo de munição ou de arma de


fogo produzida pelo fabricante. Normalmente está relacionado às dimensões da munição, expressa em
milímetros ou em frações de polegada;

II - cano de prova ou provete: é um cano de dimensões especiais usados para teste com
munições; e

III - energia cinética: é a energia associada ao estado de movimento de um objeto.

Art. 3º Os calibres nominais definidos como de uso permitido são os constantes do Anexo A.

Art. 4º Os calibres nominais definidos como de uso restrito são os constantes do Anexo B.

Art. 5º Os calibres nominais não listados nos Anexos A e B desta Portaria e os calibres não
padronizados serão submetidos à apreciação do Comando Logístico para efeito de sua classificação
quanto ao uso (permitido ou restrito) com a subsequente atualização dos referidos anexos pelo Comando
do Exército.

Art. 6º Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

ANEXO A - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO.

ANEXO B - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO(1)

ANEXO A
I - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO(1)

Calibre Nominal Energia (Joules) Classificação(2)


9x19mm PARABELLUM 629,81 Permitido
9x18 Makarov 285,95 Permitido
9x23 Winchester 795,60 Permitido
10mm Automatic 927,55 Permitido
221 RemingtonFireball 955,74 Permitido
25 Automatic 87,78 Permitido
25 North American Arms 151,70 Permitido
30 Luger (7.65mm) 396,41 Permitido
32 Automatic 195,65 Permitido
32 H&R Magnum 320,94 Permitido
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 1/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional

32 North American Arms 268,81 Permitido


32 Short Colt 117,99 Permitido
32 Smith &Wesson 129,79 Permitido
32 Smith &WessonLong 177,17 Permitido
327 Federal Magnum 815,61 Permitido
356 TSW 680,34 Permitido
357 Magnum 1322,76 Permitido
357 Sig 685,72 Permitido
38 Automatic 419,17 Permitido
38 Smith &Wesson 202,51 Permitido
38 Special 437,88 Permitido
38 SuperAutomatic +P 569,23 Permitido
380 Automatic 280,26 Permitido
40 Smith &Wesson 666,25 Permitido
400 Cor-Bom 854,35 Permitido
44 S&W Special 632,48 Permitido
45 Automatic 590,48 Permitido
45 Auto Rim 471,20 Permitido
45 Colt 755,15 Permitido
45 Glock AutomaticPistol 661,60 Permitido
45 Winchester Magnum 1318,42 Permitido
6 x 45mm 1505,01 Permitido
17 Hornet 791,07 Permitido
17 Remington 1204,00 Permitido
17 RemingtonFireball 1115,40 Permitido
218 Bee 1028,16 Permitido
22 Hornet 973,61 Permitido
221 RemingtonFireball 1332,02 Permitido
25-20 Winchester 540,51 Permitido
30 Carbine 1278,46 Permitido
32-20 Winchester 433,44 Permitido
38-40 Winchester 716,53 Permitido
38-55 Winchester 1297,16 Permitido
44-40 Winchester 831,14 Permitido
17 Mach 2 206,73 Permitido
17 Hornady Magnum Rimfire 332,46 Permitido
17 Winchester Super Magnum 541,80 Permitido
22 Short 101,82 Permitido
22 Long 128,86 Permitido
22 Long Rifle 247,93 Permitido
22 Winchester Rimfire 228,91 Permitido
22 Winchester Magnum (Rimfire) 440,64 Permitido

(1)Abrangem armas de porte e portáteis.

(2)Conforme o previsto no inciso I do art. 2º do Decreto nº 9.785, de 07 de maio de 2019.

II - PARÂMETROS DE AFERIÇÃO E CÁLCULO DA ENERGIA

1. Os parâmetros de aferição de velocidade e massa dos projetis, bem como os valores obtidos,
são os definidos nas seguintes normas de referência:

- SAAMI - Z299.1 - Rimfire - 2018;

- SAAMI - Z299.3 - CenterfirePistol& Revolver - 2015;

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 2/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional

- SAAMI - Z299.4 - Centerfire Rifle - 2015;

- Cartridgesofthe world. Barnes, Frank C. 11th Edition, GunDigest Books, 2006.

2. Cálculo da energia cinética dos calibres nominais:

A expressão geral para o cálculo da energia cinética é dada por:

A partir da expressão acima, são utilizados os dados mais críticos, constantes das referências
citadas, de massa () e velocidade ()do projetil para obtenção das energias dos calibres nominaisna saída do
cano de provas.

ANEXO B
I - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO(1)

Calibre Nominal Energia (Joules) Classificação(2)


41 Remington Magnum 1657,91 Restrito
44 Remington Magnum 1849,35 Restrito
454 Casull 3130,41 Restrito
460 S&W Magnum 3883,88 Restrito
457 Linebaugh 2359,85 Restrito
480 Ruger 1986,47 Restrito
50 Action Express 1917,38 Restrito
500 S&W Magnum 3900,98 Restrito
500 Special 1991,78 Restrito
6mm Remington 3140,32 Restrito
6.5 Creedmoor 3356,24 Restrito
6.5 Grendel 2464,41 Restrito
6.5 x 55 Swedish 3152,18 Restrito
6.8mm Remington SPC 2636,84 Restrito
7mm Mauser (7x57) 3327,22 Restrito
7mm Remington Magnum 4365,04 Restrito
7mm Remington Short Action Ultra Magnum 4324,95 Restrito
7mm Remington Ultra Magnum 4961,65 Restrito
7mm Shooting Times Westerner 5086,92 Restrito
7mm Weatherby Magnum 4248,57 Restrito
7mm Winchester Short Magnum 4623,38 Restrito
7mm-08 Remington 3715,49 Restrito
7 x 64 Brenneke 3667,25 Restrito
7-30 Waters 2633,16 Restrito
7.62 x 39 2044,60 Restrito
8mm Mauser (8x57) 2801,88 Restrito
8mm Remington Magnum 5247,44 Restrito
9.3 x 62 4794,67 Restrito
204 Ruger 1715,78 Restrito
22-250 Remington 2340,59 Restrito
220 Swift 2340,59 Restrito
222 Remington 1717,63 Restrito
222 Remington Magnum 1711,17 Restrito
223 Remington 1959,07 Restrito
223 Winchester Super Short Magnum 2496,62 Restrito
225 Winchester 2074,61 Restrito
243 Winchester 2893,31 Restrito
243 Winchester Super Short Magnum 3020,36 Restrito
25 Winchester Super Short Magnum 3241,22 Restrito

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 3/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional

25-06 Remington 3384,37 Restrito


25-35 Winchester 1720,04 Restrito
250 Savage 2372,58 Restrito
257 Roberts 2598,42 Restrito
257 Weatherby Magnum 4017,36 Restrito
26 Nosler 4488,65 Restrito
260 Remington 3129,17 Restrito
264 Winchester Magnum 3830,64 Restrito
27 Nosler 4623,38 Restrito
270 Weatherby Magnum 4681,35 Restrito
270 Winchester 4063,52 Restrito
270 Winchester Short Magnum 4480,03 Restrito
28 Nosler 4938,30 Restrito
280 AckleyImproved 4478,49 Restrito
280 Remington 4020,74 Restrito
284 Winchester 3674,33 Restrito
30 Nosler 5500,87 Restrito
30 Remington AR 2897,37 Restrito
30 Thompson Center 4022,98 Restrito
30-06 Springfield 4514,68 Restrito
30-30 Winchester 2727,99 Restrito

30-40 Krag 3173,01 Restrito


300 AAC Blackout 1924,61 Restrito
300 Holland&Holland Magnum 4462,77 Restrito
300 Remington Short Action Ultra Magnum 4715,03 Restrito
300 Remington Ultra Magnum 5635,08 Restrito
300 RugerCompact Magnum 4857,44 Restrito
300 Savage 3389,69 Restrito
300 Weatherby Magnum 5291,04 Restrito
300 Winchester Magnum 5278,22 Restrito
300 Winchester Short Magnum 4916,85 Restrito
303 British 3590,52 Restrito
307 Winchester 3303,65 Restrito
308 Marlin Express 3369,30 Restrito
308 Winchester 4119,43 Restrito
32 Winchester Special 2884,60 Restrito
325 Winchester Short Magnum 5303,51 Restrito
33 Nosler 6112,21 Restrito
338 Federal 4372,19 Restrito
338 Lapua Magnum 6548,66 Restrito
338 Marlin Express 3914,52 Restrito
338 Remington Ultra Magnum 6112,21 Restrito
338 RugerCompact Magnum 5203,47 Restrito
338 Winchester Magnum 5899,62 Restrito
340 Weatherby Magnum 6548,66 Restrito
348 Winchester 3777,58 Restrito
35 Nosler 6095,27 Restrito
35 Remington 2913,69 Restrito
35 Whelen 4556,56 Restrito
350 Remington Magnum 4702,32 Restrito
356 Winchester 3381,39 Restrito
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 4/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional

358 Winchester 3691,95 Restrito


36 Nosler 6438,13 Restrito
370 Sako Magnum 5597,76 Restrito
375 Holland&Holland Magnum 6601,18 Restrito
375 Remington Ultra Magnum 6828,96 Restrito
375 Ruger 6554,94 Restrito
375 Winchester 2860,96 Restrito
376 Steyr 5409,68 Restrito
405 Winchester 4370,54 Restrito
416 Remington Magnum 6935,07 Restrito
416 Rigby 6762,77 Restrito
416 Ruger 6992,98 Restrito
416 Weatherby Magnum 8487,06 Restrito
44 Remington Magnum 2281,89 Restrito
444 Marlin 4594,48 Restrito
45-70 Government 4031,29 Restrito
450 Bushmaster 3809,55 Restrito
450 Marlin 4757,23 Restrito
457 Wild West Guns 4978,82 Restrito
458 Lott 7928,21 Restrito
458 Winchester Magnum 7551,52 Restrito
470 Nitro Express 6956,89 Restrito
475 Turnbull 5433,07 Restrito
500 Nitro Express 3" 7747,49 Restrito
5.56x45 mm 1748,63 Restrito
7.62x51 mm 3632,01 Restrito
12.7x99 mm 17112,50 Restrito

(1)Abrangem armas de porte e portáteis.

(2)Conforme o previsto no inciso I do art. 2º do Decreto nº 9.785, de 07 de maio de 2019.

II - PARÂMETROS DE AFERIÇÃO E CÁLCULO DA ENERGIA

1. Os parâmetros de aferição de velocidade e massa dos projetis, bem como os valores obtidos,
são os definidos nas seguintes normas de referência:

- SAAMI - Z299.1 - Rimfire - 2018;

- SAAMI - Z299.3 - CenterfirePistol& Revolver - 2015;

- SAAMI - Z299.4 - Centerfire Rifle - 2015;

- Cartridgesofthe world. Barnes, Frank C. 11th Edition, GunDigest Books, 2006.

2. Cálculo da energia cinética dos calibres nominais:

A expressão geral para o cálculo da energia cinética é dada por:

A partir da expressão acima, são utilizados os dados mais críticos, constantes das referências
citadas, de massa () e velocidade () do projetil para obtenção das energias dos calibres nominais na saída
do cano de provas.

GEN EX EDSON LEAL PUJOL

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 5/5
01/10/2019 D10030

Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos

DECRETO Nº 10.030, DE 30 DE SETEMBRO DE 2019

Aprova o Regulamento de Produtos Controlados.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e no art. 2º, § 2º, da Lei nº
10.834, de 29 de dezembro de 2003,

DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento de Produtos Controlados, constante do Anexo I.

Art. 2º O Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 34-B. .……………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…………..................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……....................…….…….…….…….…….…

VIII - aos colecionadores, aos atiradores desportivos, aos caçadores e às pessoas físicas a que se referem os
incisos I a VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, nos termos do disposto no
Regulamento de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.

.................................................................................................................” (NR)

Art. 3º O Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com a seguintes alterações:

“Art. 2º .........................................................................................................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…

§ 1º O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais que se
enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação deste Decreto.

§ 2º Ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
estabelecerá as quantidades de munições passíveis de aquisição pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou
portar arma de fogo e pelos integrantes dos órgãos e das instituições a que se referem o § 2º do art. 4º os incisos I a
VII e X do caput art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, observada a legislação, no prazo de sessenta dias, contado da
data de publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.” (NR)

“Art. 3º ..........................................................................................................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…................….…

§ 10. Os requisitos de que tratam os incisos V, VI e VII do caput serão comprovados, periodicamente, a cada
dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.

§ 11. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais, estaduais e do Distrito Federal e os militares
dos Estados e do Distrito Federal, ao adquirirem arma de fogo de uso permitido ou restrito ou renovarem o respectivo
Certificado de Registro, ficam dispensados do cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos I, II, IV, V, VI e VII
do caput.

§ 12. Os integrantes das entidades de que tratam os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº
10.826, de 2003, ficam dispensados do cumprimento do requisito de que trata o inciso II do caput deste artigo.” (NR)
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 1/28
01/10/2019 D10030

Art. 4º O Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 3º .........................................................................................................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…

§ 1º Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso permitido em quantidade
superior aos limites estabelecidos no inciso I do caput, a critério do Comando do Exército.

§ 2º Para fins de registro de colecionadores, atiradores e caçadores no Comando do Exército, o interessado


deverá:

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……..................…….…….…

§ 5º A aquisição de armas de fogo por colecionadores, atiradores e caçadores ficará condicionada à


apresentação:

I - de documento de identificação e Certificado de Registro válidos; e

II - da autorização de aquisição expedida pelo Comando do Exército.” (NR)

“Art. 4º ..........................................................................................................

§ 1º O colecionador, o atirador e o caçador proprietário de arma de fogo poderá adquirir até mil munições
anuais para cada arma de fogo de uso restrito e cinco mil munições para as de uso permitido registradas em seu
nome e comunicará a aquisição ao Comando do Exército, no prazo de setenta e duas horas, contado da data de
efetivação da compra, e informará o endereço em que serão armazenadas.

....................................................................................…….…….…….…….” (NR)

“Art. 5º .…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…..................

.……………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…….……...

§ 5º A Guia de Tráfego a que refere o § 4º poderá ser emitida no sítio eletrônico do Comando do Exército.”
(NR)

Art. 5º O Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 2º .........................................................................................................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……................…

§ 3º Ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
estabelecerá as quantidades de munições passíveis de aquisição pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou
portar arma de fogo e pelos integrantes dos órgãos e das instituições a que se referem os incisos I a VII e X do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, observada a legislação, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.” (NR)

“Art. 3º .…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….….................

.…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…...............….…….……

§ 7º As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo serão imediatamente
comunicadas à Polícia Federal pela autoridade competente.

.................................................................................................................” (NR)

“Art. 12. .........................................................................................................

…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…...............….…

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 2/28
01/10/2019 D10030

§ 11. Os requisitos de que tratam os incisos IV, V e VI do caput serão comprovados, periodicamente, a cada
dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.

§ 12. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais, estaduais e do Distrito Federal e os militares
dos Estados e do Distrito Federal, ao adquirirem arma de fogo de uso permitido ou restrito ou renovarem o Certificado
de Registro, ficam dispensados do cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos I, III, IV, V e VI do caput.

§ 13. Os integrantes das entidades de que tratam os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº
10.826, de 2003, ficam dispensados do cumprimento do requisito de que trata o inciso I do caput deste artigo.” (NR)

“Art. 29-A. A Polícia Federal, diretamente ou por meio de convênio com os órgãos de segurança pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do disposto no § 3º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e
observada a supervisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública:

I - estabelecerá o currículo da disciplina de armamento e tiro dos cursos de formação das guardas municipais;

II - concederá porte de arma de fogo funcional aos integrantes das guardas municipais, com validade pelo
prazo de dez anos, contado da data de emissão do porte, nos limites territoriais do Estado em que exerce a função; e

III - fiscalizará os cursos de formação para assegurar o cumprimento do currículo da disciplina a que se refere o
inciso I.

Parágrafo único. Os guardas municipais autorizados a portar arma de fogo, nos termos do inciso II do caput,
poderão portá-la nos deslocamentos para suas residências, mesmo quando localizadas em município situado em
Estado limítrofe.” (NR)

“Art. 29-B. A formação de guardas municipais poderá ocorrer somente em:

I - estabelecimento de ensino de atividade policial;

II - órgão municipal para formação, treinamento e aperfeiçoamento de integrantes da guarda municipal;

III - órgão de formação criado e mantido por Municípios consorciados para treinamento e aperfeiçoamento dos
integrantes da guarda municipal; ou

IV - órgão estadual centralizado e conveniado a seus Municípios, para formação e aperfeiçoamento de guardas
municipais, no qual seja assegurada a participação dos municípios conveniados no conselho gestor.” (NR)

“Art. 29-C. O porte de arma de fogo aos integrantes das instituições de que tratam os incisos III e IV do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, será concedido somente mediante comprovação de treinamento técnico de, no
mínimo:

I - sessenta horas, para armas de repetição; e

II - cem horas, para arma de fogo semiautomática.

§ 1º O treinamento de que trata o caput destinará, no mínimo, sessenta e cinco por cento de sua carga horária
ao conteúdo prático.

§ 2º O curso de formação dos profissionais das guardas municipais de que trata o art. 29-A conterá técnicas de
tiro defensivo e de defesa pessoal.

§ 3º Os profissionais das guardas municipais com porte de arma de fogo serão submetidos a estágio de
qualificação profissional por, no mínimo, oitenta horas anuais.” (NR)

“Art. 29-D. A Polícia Federal poderá conceder porte de arma de fogo, nos termos do disposto no § 3º do art. 6º
da Lei nº 10.826, de 2003, às guardas municipais dos Municípios que tenham instituído:

I - corregedoria própria e independente para a apuração de infrações disciplinares atribuídas aos servidores
integrantes da guarda municipal; e

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 3/28
01/10/2019 D10030

II - ouvidoria, como órgão permanente, autônomo e independente, com competência para fiscalizar, investigar,
auditar e propor políticas de qualificação das atividades desenvolvidas pelos integrantes das guardas municipais.”
(NR)

“Art. 34. O Comando do Exército autorizará previamente a aquisição e a importação de armas de fogo de uso
restrito, munições de uso restrito e demais produtos controlados de uso restrito, para os seguintes órgãos, instituições
e corporações:

.......................................................................................................................

§ 1º-A Para a concessão da autorização a que se refere o caput, os órgãos, as instituições e as corporações
comunicarão previamente ao Comando do Exército o quantitativo de armas e munições de uso restrito que pretendem
adquirir.

......................................................................................................................

§ 3º Ato do Comandante do Exército disporá sobre as condições para a importação de armas de fogo,
munições, acessórios e demais produtos controlados a que se refere o § 2º, no prazo de trinta dias, contado da data
de publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.

......................................................................................................................

§ 5º A autorização de que trata o caput poderá ser concedida pelo Comando do Exército mediante avaliação e
aprovação de planejamento estratégico, com duração de, no máximo, quatro anos, de aquisição de armas, munições
e produtos controlados de uso restrito pelos órgãos, pelas instituições e pelas corporações de que trata o caput.

§ 6º A aquisição de armas de fogo e munições de uso permitido pelos órgãos, pelas instituições e pelas
corporações a que se refere o caput será comunicada ao Comando do Exército.” (NR)

“Art. 45. ..........................................................................................................

.........................................................................................................................

§ 4º A análise do cumprimento do requisito estabelecido no inciso III do § 2º será realizada no prazo de trinta
dias, contado da data de manifestação do Comando do Exército em relação à comprovação de necessidade e
adequação ao padrão do órgão interessado:

I - pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na hipótese de
a manifestação ter sido apresentada pelos órgãos de segurança pública; ou

II - pelo Comando do Exército, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelas Forças Armadas.

................................................................................................................” (NR)

Art. 6º Ficam revogados:

I - o Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000;

II - o Decreto nº 9.493, de 5 de setembro de 2018; e

III - do Decreto nº 9.845, de 2019:

a) o parágrafo único do art. 2º; e

b) o § 9º do art. 3º.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 30 de setembro de 2019; 198º da Independência e 131º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO


Sérgio Moro
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 4/28
01/10/2019 D10030

Fernando Azevedo e Silva

Este texto não substitui o publicado no DOU de 1º.10.2019 - Edição extra B

ANEXO I

REGULAMENTO DE PRODUTOS CONTROLADOS

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre os princípios, as classificações, as definições e as normas para a
fiscalização de produtos controlados pelo Comando do Exército, observado o disposto na Lei nº 10.826, 22 de
dezembro de 2003.

Art. 2º Para fins do disposto neste Regulamento, Produto Controlado pelo Comando do Exército - PCE é
aquele que:

I - apresenta:

a) poder destrutivo;

b) propriedade que possa causar danos às pessoas ou ao patrimônio; ou

c) indicação de necessidade de restrição de uso por motivo de incolumidade pública; ou

II - seja de interesse militar.

§ 1º Os PCE são classificados quanto:

a) ao tipo;

b) ao grupo; e

c) ao grau de restrição.

§ 2º As classificações dos PCE quanto ao tipo e ao grupo constam do Anexo II.

Art. 3º As definições dos termos empregados neste Regulamento são aquelas constantes do Anexo III.

Art. 4º Compete ao Comando do Exército a elaboração da lista dos PCE e suas alterações posteriores.

§ 1º As alterações de que trata o caput referem-se à inclusão, à exclusão ou à mudança de nomenclatura dos
PCE.

§ 2º O Ministério da Defesa poderá solicitar a inclusão ou a exclusão, na lista de que trata o caput, dos
Produtos de Defesa - Prode previstos na Lei nº 12.598, de 21 de março de 2012.

§ 3º A inclusão ou a exclusão de que trata o § 2º será condicionada ao enquadramento do produto como PCE,
nos termos estabelecidos no art. 2º.

Art. 5º A fiscalização de PCE tem por finalidade:

I - contribuir para a segurança da sociedade, por meio do controle das atividades com PCE;

II - cooperar com o Ministério da Defesa nas ações da Estratégia Nacional de Defesa;


III - colaborar com a mobilização industrial de recursos logísticos de defesa;
IV - acompanhar a evolução científico-tecnológica dos PCE; e

V- colaborar com a preservação do patrimônio histórico nacional, no que se refere a PCE.

Art. 6º Compete, ainda, ao Comando do Exército regulamentar, autorizar e fiscalizar o exercício, por pessoas
físicas ou jurídicas, das atividades relacionadas com PCE de fabricação, comércio, importação, exportação, utilização,
prestação de serviços, colecionamento, tiro desportivo ou caça.

Parágrafo único. Ficam excluídas do disposto no caput as competências atribuídas ao Sistema Nacional de
Armas - Sinarm, nos termos do disposto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 2003.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 5/28
01/10/2019 D10030

Art. 7º É obrigatório o registro de pessoas físicas ou jurídicas junto ao Comando do Exército para o exercício,
próprio ou terceirizado, das atividades com PCE, previstas no art. 6º, as quais estarão sujeitas ao seu controle e
fiscalização.

§ 1º Fica dispensado o registro:

I - dos agentes públicos que utilizam PCE no exercício da função;

II - das pessoas que utilizam PCE eventualmente, conforme regulamentação do Comando do Exército;

III - das pessoas físicas que utilizam PCE do tipo arma de pressão ou pirotécnico;

IV - das pessoas que utilizam PCE como fertilizantes ou seus insumos;

V - dos proprietários de veículos automotores blindados; e

VI - das pessoas jurídicas que exercem atividades de comércio, utilização ou prestação de serviços com PCE
do tipo pirotécnico.

§ 2º O exercício das atividades com PCE fica restrito às condições estabelecidas no registro a que se refere o
caput.

Art. 8º Compete ao Comando do Exército a fiscalização de PCE, que será executada por meio de seus órgãos
subordinados ou vinculados.

Parágrafo único. Para a consecução dos fins de que trata o caput, o Comando do Exército poderá firmar
acordos ou convênios para a execução de atividades complementares e acessórias.

Art. 9º O fabricante, o produtor, o importador, o comerciante e o prestador de serviços que exercem atividades
com PCE responderão pelo fato do produto ou do serviço na forma estabelecida na Lei nº 8.078, de 11 de setembro
de 1990 - Código de Defesa do Consumidor.

Art. 10. A reutilização ou a reciclagem de PCE ou de seus resíduos, após expirado o seu prazo de validade,
obedecerá, no que couber, o disposto na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.

CAPÍTULO II

DO SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

Art. 11. Fica instituído o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados - SisFPC, com a finalidade de
promover a regulamentação, a autorização e a fiscalização de atividades referentes aos PCE, com vistas a atingir, de
maneira eficiente, eficaz e efetiva, os seguintes objetivos:

I - regulamentar, fiscalizar e autorizar as atividades de pessoas físicas e jurídicas referentes às atividades com
PCE;

II - definir o direcionamento estratégico do SisFPC;

III - assegurar aos usuários do SisFPC a prestação de serviço eficiente;

IV - assegurar a eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; e

V - valorizar e aperfeiçoar os seus recursos humanos.

Art. 12. A governança do SisFPC assegurará:

I - a efetividade, a eficácia, a eficiência e a economicidade dos processos do SisFPC, garantida a entrega dos
produtos e dos serviços;

II - a transparência em suas ações, por meio do acesso da sociedade às informações geridas pelo SisFPC;

III - a orientação para o usuário;

IV - a auditoria de seus processos e a gestão de riscos;

V - a responsabilidade na prestação de contas; e

VI - o aperfeiçoamento técnico-profissional dos integrantes do SisFPC.

Art. 13. Integram o SisFPC, na condição de auxiliares da fiscalização de PCE realizada pelo Comando do
Exército:

I - os órgãos de segurança pública;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 6/28
01/10/2019 D10030

II - os órgãos da administração pública federal aos quais compete a supervisão de atividades relacionadas com
o comércio exterior;

III - a Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia;

IV - o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro;

V - os serviços postal, similares ou de encomendas; e

VI - as entidades de tiro desportivo.

§ 1º Os órgãos e as entidades de que trata o caput comunicarão ao Comando do Exército as irregularidades


ou os delitos verificados na execução de atividades relacionadas com PCE.

§ 2º O Comando do Exército disponibilizará acesso aos dados do tráfego de PCE, em tempo real, aos órgãos
de que tratam os incisos I a III do caput.

Art. 14. Os órgãos e as entidades da administração pública federal cooperarão com o Comando do Exército
nas ações de fiscalização de PCE, quando solicitados.

§ 1º O Comando do Exército poderá promover reuniões temáticas, inclusive em nível regional, com os órgãos
e as entidades de que trata o caput, com a finalidade de estabelecer e aperfeiçoar os instrumentos de coordenação e
de controle nas ações de fiscalização de PCE.

§ 2º Os órgãos estaduais e distritais com poder de polícia judiciária poderão:

I - colaborar com o Comando do Exército na fiscalização de PCE, nas áreas sob a sua responsabilidade, com
vistas à manutenção da segurança da sociedade;

II - colaborar com o Comando do Exército na identificação de pessoas físicas e jurídicas que exerçam
irregularmente atividade com PCE;

III - comunicar imediatamente aos órgãos de fiscalização do Comando do Exército irregularidade administrativa
constatada em atividades com PCE;

IV - fornecer à pessoa idônea, conforme legislação estadual, carteira de encarregado de fogo (blaster);

V - disponibilizar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a relação atualizada dos dados cadastrais das
pessoas que portam as carteiras de que trata o inciso IV; e

VI - exercer outras atribuições estabelecidas em lei ou regulamento.

CAPÍTULO III

DOS PRODUTOS CONTROLADOS

Art. 15. Os PCE são classificados, quanto ao grau de restrição, da seguinte forma:

I - de uso proibido;

II - de uso restrito; ou

III - de uso permitido.

§ 1º São produtos controlados de uso proibido:

I - os produtos químicos listados na Convenção Internacional sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção,


Estocagem e Uso de Armas Químicas e sobre a Destruição das Armas Químicas Existentes no Mundo, promulgada
pelo Decreto nº 2.977, de 1º de março de 1999, e na legislação correlata, quando utilizados para fins de
desenvolvimento, de produção, estocagem e uso em armas químicas;

II - as armas de fogo de uso proibido; e

III - as munições de uso proibido.

§ 2º São produtos controlados de uso restrito:

I - armas de fogo de uso restrito;

II - os acessórios de arma de fogo que tenham por objetivo:

a) suprimir ou abrandar o estampido; ou

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 7/28
01/10/2019 D10030

b) modificar as condições de emprego, conforme regulamentação do Comando do Exército;

III - as munições de uso restrito;

IV - os explosivos, os iniciadores e os acessórios;

V - os veículos automotores com blindagem às munições de uso restrito, conforme estabelecido em norma
editada pelo Comando do Exército;

VI - as proteções balísticas contra as munições de uso restrito, conforme estabelecido em norma editada pelo
Comando do Exército;

VII - os agentes lacrimogêneos e os seus dispositivos de lançamento;

VIII - os produtos menos-letais;

IX - os fogos de artifício da classe D a que se refere o Decreto-Lei nº 4.238, de 8 de abril de 1942;

X - os equipamentos de visão noturna ou termal de emprego militar ou policial;

XI - os PCE que apresentem particularidades técnicas ou táticas direcionadas exclusivamente ao emprego


militar ou policial; e

XII - os redutores de calibre de armas de fogo de emprego finalístico militar ou policial.

§ 3º São produtos controlados de uso permitido os PCE não relacionados nos § 1º e § 2º.

§ 4º A classificação de armas e munições de usos proibido, restrito e permitido é aquela prevista na


regulamentação da Lei nº 10.826, de 2003.

CAPÍTULO IV

DAS ATIVIDADES COM PRODUTOS CONTROLADOS

Seção I

Da fabricação

Art. 16. A autorização para a fabricação de PCE dos tipos arma de fogo, menos-letal, munição, pirotécnicos e
proteção balística será precedida da aprovação do protótipo, por meio de avaliação da conformidade.

Art. 17. Compete ao Comando do Exército estabelecer os requisitos mínimos de segurança e desempenho dos
PCE a serem submetidos à avaliação da conformidade.

§ 1º Os requisitos mínimos de que trata o caput garantirão padrões adequados de qualidade, segurança,
durabilidade e desempenho.

§ 2º As normas técnicas que disciplinam os requisitos mínimos dos PCE serão revisadas periodicamente.

§ 3º O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública poderá estabelecer requisitos adicionais aos PCE de
interesse da segurança pública, com vistas à padronização de equipamentos, de tecnologias e dos procedimentos de
avaliação da conformidade, nos termos do disposto na Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018.

Art. 18. A certificação do atendimento dos requisitos mínimos de segurança e desempenho do PCE será
realizada por Organismo de Avaliação da Conformidade - OAC, designado pelo Comando do Exército que seja
acreditado:

I - pelo Inmetro; ou

II - por órgão de acreditação signatário de acordos de reconhecimento mútuo de cooperações regionais ou


internacionais de acreditação dos quais o Inmetro seja signatário.

§ 1º A avaliação positiva do PCE quanto ao cumprimento dos requisitos de segurança e desempenho


importará na emissão de certificado de conformidade por OAC.

§ 2º O certificado de conformidade de que trata o § 1º:

I - será homologado pelo Comando do Exército; e

II - terá prazo de validade estabelecido em norma editada pelo Comando do Exército.

Art. 19. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se protótipo o modelo ou a implementação
preliminar de produto ou sistema utilizado para:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 8/28
01/10/2019 D10030

I - avaliar a arquitetura, o desenho, o desempenho, o potencial de produção ou a documentação de seus


requisitos; ou

II - obter entendimento melhor sobre o produto.

Art. 20. É vedado ao fabricante comercializar PCE com características diferentes daquelas constantes do
certificado de conformidade.

§ 1º A garantia de que as alterações do processo de fabricação não impliquem modificações nas


características do PCE homologado será de responsabilidade de seu fabricante.

§ 2º Alterações no projeto ou nas características técnicas de PCE homologado serão submetidas a OAC,
competente para avaliação da necessidade de novo processo de certificação.

§ 3º É exigida nova homologação do Comando do Exército para o produto que for submetido a um novo
processo de certificação.

Art. 21. A relação entre fabricante, prestador de serviço e importador de PCE e consumidor de PCE ocorrerá
na forma estabelecida pela Lei nº 8.078, de 1990 - Código de Defesa do Consumidor.

Art. 22. É proibida a fabricação de fogos de artifício ou de artifícios pirotécnicos compostos por altos
explosivos, como iniciadores e explosivos de ruptura, ou por substâncias tóxicas.

Parágrafo único. As substâncias tóxicas referidas no caput poderão ser admitidas na composição de fogos de
artifícios ou de artifícios pirotécnicos, desde que atendidas as tolerâncias especificadas nas normas técnicas editadas
pelo Comando do Exército.

Seção II

Do comércio

Art. 23. Os produtos controlados de uso restrito e de uso permitido poderão ser comercializados em
estabelecimentos comerciais.

§ 1º Os produtos do tipo explosivos não poderão ser objeto de exposição no local de venda.

§ 2º É vedada a comercialização de munição recarregada, exceto quanto à munição de salva e festim.

Art. 24. As pessoas que comercializarem PCE manterão à disposição da fiscalização, período de cinco anos e
na forma estabelecidos pelo Comando do Exército:

I - os dados referentes aos estoques; e

II - a relação das vendas efetuadas.

Parágrafo único. As pessoas que comercializarem PCE manterão atualizado o sistema informatizado online
para registro dos dados referentes aos estoques e às vendas de produtos controlados.

Seção III

Da importação e da exportação

Art. 25. A importação de PCE ficará sujeita à autorização prévia do Comando do Exército.
Art. 26. O Comando do Exército autorizará, mediante comunicação prévia, a importação de armas de fogo,
munições e demais produtos controlados para os seguintes órgãos, instituições e corporações:
I - Polícia Federal;
II - Polícia Rodoviária Federal;
III - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
IV - Agência Brasileira de Inteligência;
V - órgãos do sistema penitenciário federal ou estadual;
VI - Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério
da Justiça e Segurança Pública;
VII - órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem o inciso IV do caput do
art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição, respectivamente;
VIII - polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;
IX - polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 9/28
01/10/2019 D10030

X - corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal; e


XI - guardas municipais.

Parágrafo único. As importações de PCE realizadas pelas Forças Armadas independerão de autorização
prévia do Comando do Exército.

Art. 27. O Certificado de Usuário Final relativo às autorizações de importação de PCE será expedido pelo
Comando do Exército.

Art. 28. A entrada no País de PCE objeto de importação ocorrerá somente em locais onde haja fiscalização do
Comando do Exército.

Art. 29. É vedada a importação, por meio de remessa postal ou expressa, dos PCE:

I - explosivos, iniciadores e acessórios; e

II - agentes de guerra química.

Art. 30. A autorização para a importação de armas de fogo, munições e demais produtos controlados poderá
ser concedida:

I - aos órgãos e às entidades da administração pública;

II - aos fabricantes de PCE;

III - aos representantes de empresas estrangeiras, em caráter temporário, para fins de exposições, testes ou
demonstrações;

IV - aos agentes de segurança de dignitários estrangeiros em visita oficial ao País, em caráter temporário;

V - às representações diplomáticas;

VI - aos integrantes de Forças Armadas estrangeiras ou de órgãos de segurança estrangeiros, para:

a) participação em exercícios conjuntos; e

b) participação, como instrutores, em cursos profissionais das Forças Armadas e dos órgãos de segurança
pública nacionais, desde que o PCE seja essencial ao curso ministrado;

VII - aos atiradores desportivos estrangeiros para competições oficiais no País, quando se tratar de PCE
pertinente à atividade realizada, em caráter temporário;

VIII - aos caçadores estrangeiros para abate de espécies da fauna, com autorização das autoridades
competentes, quando se tratar de PCE pertinente à atividade realizada;

IX - às pessoas jurídicas registradas no Comando do Exército não enquadradas nas hipóteses previstas nos
incisos I a VIII, conforme procedimentos estabelecidos pelo referido Comando; e

X - às pessoas a que se referem os incisos I a VII, X e XI do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.

Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos III, IV, VI, VII e VIII do caput, a importação ficará limitada
às quantidades necessárias ao evento, vedada a importação do produto para outros fins e, após o término do evento
que motivou a importação, os PCE serão reexportados ou doados, mediante autorização do Comando do Exército.

Art. 31. Os PCE importados serão marcados em observância às normas de marcação editadas pelo Comando
do Exército, para fins de rastreamento.

Parágrafo único. A marcação de que trata o caput não dispensa as marcações identificadoras do importador.

Art. 32. A exportação de PCE ficará sujeita à autorização prévia do Comando do Exército.

§ 1º O Comando do Exército editará normas complementares para regulamentar os procedimentos


administrativos para exportação de PCE.

§ 2º As exportações de PCE realizadas pelas Forças Armadas independerão de autorização prévia do


Comando do Exército.

§ 3º A autorização prévia de que trata o caput considerará as restrições relativas à exportação de PCE,
conforme as informações disponibilizadas pelo Ministério das Relações Exteriores.

§ 4º A exportação de PCE catalogado como Prode ficará sujeita também à autorização prévia do Ministério da
Defesa.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 10/28
01/10/2019 D10030

Art. 33. A autorização para exportação de PCE em fase de avaliação da conformidade poderá ser concedida,
em caráter excepcional, para as pessoas com registro no Comando do Exército.

Art. 34. Os exportadores nacionais apresentarão ao Comando do Exército o Certificado Internacional de


Importação assinado e timbrado pelo governo do país importador para os seguintes PCE:

I - agente e precursor de agente de guerra química;

II - armas de fogo;

III - armas de guerra;

IV - explosivos, exceto dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura pirotécnica em sua
composição, como air bag e cinto de segurança com pré-tensor; e

V - munições.

§ 1º O Certificado Internacional de Importação de que trata o caput, no caso de países com livre importação
de PCE, poderá ser substituído por declaração da representação diplomática do país importador ou de repartição
diplomática brasileira no país de destino, com prazo de validade estabelecido em norma editada pelo Comando do
Exército.

§ 2º O exportador apresentará também o certificado de usuário final, quando solicitado.

§ 3º O Certificado Internacional de Importação e o certificado de usuário final serão traduzidos para a língua
portuguesa por tradutor juramentado, quando solicitado.

Art. 35. É vedada a exportação de explosivos e de agentes de guerra química por meio de remessa postal ou
expressa.

Art. 36. Os PCE a serem exportados serão objeto de desembaraço alfandegário como condição para a
anuência do registro de exportação ou de documento equivalente.

Art. 37. A autorização para importação e para exportação de PCE poderá ser concedida:

I - por meio eletrônico, no sítio eletrônico do Portal de Comércio Exterior - Portal Siscomex; ou

II - por meio de formulário, nas hipóteses exigidas em lei.

Seção IV

Da utilização

Art. 38. A utilização de PCE compreende a aplicação, o uso industrial, a demonstração, a exposição, a
pesquisa, o emprego na cenografia, o emprego em espetáculos pirotécnicos com fogos de artifício, a apresentação de
bacamarteiros, o emprego na segurança pública, o emprego na segurança de patrimônio público, o emprego na
segurança privada, o emprego na segurança institucional e outra finalidade considerada excepcional.

Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput, considera-se:

I - aplicação - emprego de PCE que pode resultar em outro produto, controlado ou não; e

II - uso industrial - emprego de PCE em processo produtivo com reação física ou química que resulte em outro
produto, controlado ou não.

Seção V

Da prestação de serviços

Art. 39. A prestação de serviço compreende o transporte, a armazenagem, a manutenção, a reparação, a


aplicação de blindagem balística, a capacitação para utilização de PCE, a detonação, a destruição de PCE, a locação,
os serviços de correios, a representação comercial autônoma e o serviço de procurador legal de pessoas que
exerçam atividade com PCE.

§ 1º A locação de que trata o caput se refere a veículos automotores blindados e a PCE para emprego
cenográfico.

§ 2º O PCE objeto de locação para emprego cenográfico não poderá permitir o disparo de projétil.

§ 3º Quando os serviços elencados no caput forem realizados por meios próprios das pessoas jurídicas, serão
considerados atividades orgânicas e serão apostilados ao registro.

§ 4º A representação comercial autônoma é regida pelo disposto na Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 11/28
01/10/2019 D10030

§ 5º O transporte de PCE obedecerá às normas editadas pelo Comando do Exército quanto à fiscalização de
PCE, sem prejuízo ao disposto em legislação e disciplina peculiar a cada produto e ao meio de transporte empregado.

§ 6º A armazenagem compreende a prestação de serviço por meio de acondicionamento em depósitos, em


local autorizado, conforme definido em norma técnica editada pelo Comando do Exército.

§ 7º O processo de blindagem compreende a aplicação de PCE em veículos automotores, embarcações e


aeronaves ou em estruturas arquitetônicas.

§ 8º Para fins do disposto neste Regulamento, os serviços de correios estão enquadrados na prestação de
serviços quando transportarem PCE no território nacional.

Art. 40. O Comando do Exército editará normas relativas à segurança do armazenamento de PCE.

Seção VI

Do colecionamento

Art. 41. O colecionamento de PCE tem por finalidade preservar e divulgar o patrimônio material histórico, no
que se refere a armas, munições, viaturas militares e outros PCE, e colaborar com a preservação do patrimônio
cultural brasileiro, nos termos estabelecidos no art. 215 e no art. 216 da Constituição.

Art. 42. Para fins do disposto neste Regulamento, colecionador é a pessoa física ou jurídica registrada no
Comando do Exército que tem a finalidade de adquirir, reunir, manter sob a sua guarda e conservar PCE e colaborar
para a preservação e a valorização do patrimônio histórico nacional.

Art. 43. Para fins do disposto neste Regulamento, coleção é a reunião de PCE de mesma natureza, de valor
histórico ou não, ou que guardem relação entre si.

Art. 44. A classificação de produto como PCE de valor histórico ficará condicionada ao atendimento de
parâmetros de raridade, originalidade singularidade e de critérios de pertinência.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:

I - raridade - refere-se à quantidade das armas de fogo existentes, em circulação ou fora de circulação;

II - originalidade - refere-se aos atributos de autenticidade e de autoria do objeto;

III - singularidade - refere-se à ligação do PCE a acontecimento, fato ou personagem relevante da história
brasileira; e

IV- critérios de pertinência - referem-se à:

a) sua ligação à história das Forças Armadas ou das Forças Auxiliares;

b) sua ligação com a história do País; ou

c) sua contribuição para a mudança de paradigma estratégico, tático ou operacional da doutrina militar
brasileira.

Art. 45. É vedado o colecionamento dos seguintes PCE:

I - arma de fogo:

a) de uso proibido; e

b) de uso restrito, que seja:

1. automática, de qualquer calibre; e

2. não-portátil ou portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos de trinta anos;

II - acessório de arma de fogo que tenha por objetivo abrandar ou suprimir o estampido;

III - explosivos;

IV - armas químicas, biológicas e nucleares de qualquer tipo ou modalidade;

V - granadas, exceto se descarregadas e inertes; e

VI - munições de uso proibido.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 12/28
01/10/2019 D10030

Art. 46. A utilização de PCE que pode ser colecionado em eventos públicos e o empréstimo para fins artísticos
ou culturais ficarão condicionadas à autorização prévia do Comando do Exército.

Art. 47. É vedada a realização de tiro com arma de fogo de acervo de coleção, exceto para realização de
testes eventualmente necessários à sua manutenção ou ao seu reparo.

Art. 48. Não é permitida a alteração das características originais de armamento objeto de coleção.

Art. 49. Os reparos ou as restaurações em armas de acervo de colecionador serão executados por pessoas
registradas no Comando do Exército, mantidas as características originais do armamento.

Art. 50. Os museus serão registrados no Comando do Exército, para fins de cadastramento de PCE em seu
acervo.

Seção VII

Do tiro desportivo

Art. 51. Para fins de fiscalização de PCE, o tiro desportivo enquadra-se como esporte de prática formal e
desporto de rendimento, nos termos da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.

Art. 52. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se:

I - atirador desportivo - a pessoa física registrada no Comando do Exército e que pratica habitualmente o tiro
como esporte; e

II - habitualidade - a prática frequente do tiro desportivo realizada em local autorizado, em treinamentos ou em


competições.

Parágrafo único. Os critérios de habitualidade da prática do tiro desportivo serão estabelecidos em norma
editada pelo Comando do Exército.

Art. 53. As entidades de tiro desportivo, na forma estabelecida no art. 16 da Lei nº 9.615, de 1998, pessoas
jurídicas registradas no Comando do Exército, são auxiliares da fiscalização de PCE quanto ao controle, em suas
instalações, da aquisição, da utilização e da administração de PCE e têm como atribuições:

I - ministrar cursos sobre modalidades de tiro desportivo, armamentos, recarga de munições, segurança e
legislação sobre armas para os seus associados;

II - promover o aperfeiçoamento técnico dos atiradores desportivos vinculados;

III - manter cadastro dos matriculados, com informações atualizadas do registro, da participação em
treinamentos e das competições de tiro, com o controle de armas, calibres e quantidade de munição utilizada pelos
atiradores desportivos, com responsabilidade pela salvaguarda desses dados;

IV - manter atualizado o ranking dos atiradores desportivos filiados;

V - não permitir o uso de arma não registrada pelos órgãos competentes em suas dependências;

VI - notificar imediatamente os órgãos de segurança pública quando ocorrer a hipótese prevista no inciso V;

VII - atualizar e disponibilizar os registros referentes à aquisição e ao consumo de munição pela entidade;

VIII - colaborar com o Comando do Exército durante as inspeções de competições de tiro ou de treinamentos
que ocorram em suas instalações;

IX - enviar ao Comando do Exército, até 31 de dezembro de cada ano, a programação de competições para o
ano seguinte e atualizá-la quando houver alteração;

X - informar imediatamente ao Comando do Exército o desligamento ou o afastamento de atirador desportivo


vinculado à entidade;

XI - promover ou participar de reuniões temáticas, seminários ou simpósios, para atualização de informações,


trocas de experiências ou propostas de sugestões sobre normas afetas às atividades de tiro desportivo;

XII - emitir certificados e declarações referentes aos atiradores vinculados; e

XIII - responsabilizar-se, na pessoa de seu presidente ou de seu substituto legal, observado o disposto na
legislação penal, pelas informações prestadas ao Comando do Exército quanto aos atiradores vinculados e às
irregularidades ocorridas em suas instalações ou em atividades esportivas sob seu patrocínio.

Parágrafo único. As entidades de tiro desportivo poderão fornecer munições recarregadas para utilização das
práticas previstas nesta Seção em suas instalações.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 13/28
01/10/2019 D10030

Art. 54. As escolas de tiro previstas no Decreto nº 9.846, de 2019, e no Decreto nº 9.847, de 2019, são
consideradas entidades de tiro, registradas no Comando do Exército, com a finalidade de realizar cursos de tiro para
pessoas autorizadas a ter a posse de armas de fogo.

Parágrafo único. Os clubes de tiro e as escolas de tiro estarão sujeitas às mesmas regras e condicionantes
aplicáveis às entidades de tiro desportivo de que trata esta Seção.

Seção VIII

Da caça

Art. 55. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se caçador a pessoa física registrada no
Comando do Exército vinculada a entidade ligada à caça e que realiza o abate de espécies da fauna, em observância
às normas de proteção ao meio ambiente.

Parágrafo único. São consideradas entidades de caça os clubes, as associações, as federações e as


confederações de caça que se dedicam a essa atividade e que estejam registradas no Comando do Exército.

Art. 56. Para o exercício da atividade de abate de espécies da fauna, obedecida a competência dos órgãos
responsáveis pela tutela do meio ambiente, compete ao Comando do Exército a expedição de guia de tráfego para a
utilização de PCE.

Art. 57. São atribuições das entidades de caça:

I - ministrar cursos sobre modalidades de caça, armamentos, segurança e normas pertinentes a essa atividade
aos seus associados;

II - manter cadastro dos caçadores matriculados, com informações atualizadas da participação em


treinamentos;

III - manter o controle de armas, calibres e quantidade de munição utilizada e se responsabilizar pela
salvaguarda dos dados;

IV - não permitir o uso de arma não autorizada para a caça em suas dependências, por seus associados ou
terceiros, hipótese em que deverá notificar imediatamente os órgãos de segurança pública quanto a essa tentativa;

V - informar imediatamente ao Comando do Exército o desligamento ou o afastamento de caçador vinculado à


entidade;

VI - promover reuniões temáticas, seminários ou simpósios para atualização de informações, trocas de


experiências ou propostas de sugestões para o aperfeiçoamento do controle da atividade de caça;

VII - atualizar e disponibilizar os registros referentes à aquisição e ao consumo de munição pela entidade;

VIII - colaborar com o Comando do Exército durante as inspeções que ocorram em suas instalações; e

IX - responsabilizar-se, na pessoa de seu presidente ou de seu substituto legal, observado o disposto na


legislação penal, pelas informações prestadas ao Comando do Exército quanto aos caçadores vinculados e às
irregularidades ocorridas em suas instalações ou em atividades sob seu patrocínio.

TÍTULO II

DO CONTROLE E DA SEGURANÇA

CAPÍTULO I

DOS PROCESSOS DE CONTROLE

Art. 58. Os processos de controle de PCE são mecanismos operacionais, automatizados ou não, que têm a
finalidade de:

I - verificar a conformidade normativa do PCE em relação ao disposto neste Regulamento;

II - produzir indicadores institucionais;

III - fornecer informações para subsidiar a tomada de decisão; e

IV - permitir a fiscalização efetiva de PCE pelo Comando do Exército.

§ 1º Os processos de controle compreendem o registro, a autorização para aquisição, a autorização para o


tráfego, a autorização para importação e exportação, o desembaraço alfandegário, o rastreamento, o controle da
destruição, a avaliação da conformidade e o destino final.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 14/28
01/10/2019 D10030

§ 2º O destino final de PCE de que trata o § 1º refere-se ao controle do Comando do Exército na fase final do
ciclo de vida do produto, após o emprego de PCE nas atividades elencadas neste Regulamento.

Art. 59. A pessoa que exercer atividade com PCE estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e
saída de PCE, por meio de registros, que serão informados ou ficarão à disposição do Comando do Exército,
conforme norma editada pelo Comando do Exército.

Art. 60. As informações pessoais e técnicas sobre pessoas que exerçam atividades com PCE serão
consideradas de acesso restrito.

Seção I

Do registro

Art. 61. O registro conterá os dados de identificação da pessoa, do PCE, da atividade autorizada ou de outra
informação complementar considerada pertinente pelo Comando do Exército.

Parágrafo único. As alterações nos dados do registro, a alienação ou alteração de área perigosa e o
arrendamento de estabelecimento empresarial, seja este fábrica ou comércio, e de equipamentos fixos ou móveis de
bombeamento ficarão condicionados à autorização prévia do Comando do Exército.

Art. 62. Cada registro será vinculado a apenas um número de Cadastro da Pessoa Física - CPF ou de
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia.

Art. 63. A concessão de registro é o processo que atesta o atendimento aos requisitos para o exercício de
atividades com PCE.

Art. 64. A revalidação de registro é o processo de renovação de sua validade, mediante o atendimento aos
parâmetros preestabelecidos pelo Comando do Exército e a validade do certificado de conformidade.

Art. 65. O registro permanecerá válido até decisão final sobre o processo de revalidação, desde que esta tenha
sido solicitada no prazo estabelecido.

Art. 66. A expiração da validade do registro implicará o seu cancelamento, ressalvado o disposto no art. 65.

Art. 67. O cancelamento do registro ou do apostilamento é uma medida administrativa que poderá ocorrer, a
qualquer tempo, nas seguintes hipóteses:

I - por solicitação do interessado, do representante ou do responsável legal; ou

II - ex officio, nos casos de:

a) decorrência de cassação do registro;

b) término de validade do registro e inércia do titular;

c) perda da capacidade técnica para a continuidade da atividade inicialmente autorizada;

d) perda de idoneidade da pessoa; ou

e) inaptidão psicológica, quando se tratar de pessoa física.

Art. 68. A pessoa física ou jurídica cujo registro seja cancelado terá o prazo de noventa dias, contado da data
do cancelamento, para providenciar:

I - a destinação ao PCE; ou

II - a autorização para a concessão de novo registro.

Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput poderão ser transferidos para pessoa física ou jurídica
autorizada ou destruídos.

Art. 69. O prazo previsto no art. 68 poderá ser prorrogado, em caráter excepcional, por igual período, mediante
solicitação fundamentada ao Comando do Exército.

Art. 70. O apostilamento ao registro é o processo de alteração de dados, por meio de inclusão, exclusão ou
modificação, da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante iniciativa do interessado.

Parágrafo único. O apostilamento de PCE poderá ser cancelado quando for alterada característica do produto
sem autorização do Comando do Exército.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 15/28
01/10/2019 D10030

Art. 71. As vistorias têm por objetivo a verificação das condições de segurança do local e da capacidade
técnica da pessoa com a finalidade de subsidiar os processos de concessão, de revalidação ou de apostilamento ao
registro, ou como medida de controle de PCE nos processos de cancelamento de registro.

§ 1º É facultado ao vistoriado a presença de até três testemunhas de sua escolha para o acompanhamento da
vistoria.

§ 2º A decisão quanto à conveniência, à oportunidade e aos critérios para a realização de vistoria serão
estabelecidos em norma editada pelo Comando do Exército.

§ 3º A vistoria para verificação da capacidade técnica a que se refere o caput se aplica somente à atividade de
fabricação, conforme norma editada pelo Comando do Exército.

Art. 72. A suspensão é a medida administrativa preventiva que interrompe temporariamente, a qualquer tempo,
a autorização para o exercício de atividades com PCE, aplicada na hipótese de ser identificada atividade realizada em
desconformidade com o registro concedido à pessoa física ou jurídica.

Parágrafo único. A suspensão da atividade deverá ser motivada e fundamentada, observado o disposto em lei,
e deverá ser comunicada à Polícia Federal quando se tratar de armeiro ou de empresa que comercializa armas de
fogo.

Art. 73. O Comando do Exército editará normas complementares para dispor sobre os procedimentos
necessários à concessão, à revalidação, ao apostilamento e ao cancelamento de registro.

Seção II

Da aquisição

Art. 74. A aquisição de PCE será autorizada pelo Comando do Exército.

§ 1º A aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique mudança de
titularidade do PCE.

§ 2º A aquisição de PCE será documentada, com identificação do alienante, do adquirente e do produto.

Art. 75. A aquisição de PCE pelas Forças Armadas para uso institucional dispensa autorização do Comando do
Exército, observado o disposto no § 2º do art. 74.

Paragráfo único. O Comando do Exército, nos termos da regulamentação e mediante comunicação prévia,
autorizará a aquisição de armas de fogo, munições e demais produtos controlados, para os seguintes órgãos,
instituições e corporações:

I - Polícia Federal;

II - Polícia Rodoviária Federal;

III - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;

IV - Agência Brasileira de Inteligência;

V - órgãos do sistema penitenciário federal ou estadual;

VI - Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério
da Justiça e Segurança Pública;

VII - órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem o inciso IV do caput do
art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição, respectivamente;

VIII - polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;

IX - polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;

X - corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal; e

XI - guardas municipais.

Art. 76. Serão, ainda, autorizados a adquirir armas de fogo, munições, acessórios e demais produtos
controlados, nos termos da regulamentação do Comando do Exército:

I - integrantes das Forças Armadas e das instituições a que se refere o parágrafo único do art. 75;

II - pessoas naturais autorizadas a adquirir arma de fogo, munições ou acessórios, de uso permitido ou restrito,
nos limites da autorização obtida; e
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 16/28
01/10/2019 D10030

III - pessoas jurídicas credenciadas no Comando do Exército para comercializar armas de fogo, munições e
produtos controlados.

Parágrafo único. Outras pessoas físicas ou jurídicas que necessitem, justificadamente, utilizar PCE, poderão
ser excepcionalmente autorizadas pelo Comando do Exército a adquirir o PCE.

Art. 77. A aquisição de PCE por empresa de segurança privada será autorizada pela Polícia Federal.

Art. 78. Caberá à Polícia Federal definir a dotação de PCE das empresas de segurança privada, justificadas a
sua necessidade e a sua conveniência, e encaminhá-la ao Comando do Exército para aprovação.

Art. 79. Os órgãos e as entidades da administração pública que realizarem licitações para aquisição de PCE
farão constar do instrumento convocatório a exigência de registro válido no Comando do Exército, para fins de
habilitação jurídica.

Parágrafo único. O disposto no caput não será aplicado às licitações internacionais.

Seção III

Do tráfego

Art. 80. Para fins do disposto neste Regulamento, tráfego é a circulação de PCE no território nacional.

Art. 81. A guia de tráfego é o documento que materializa a autorização para o tráfego de PCE no território
nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 2003.

Parágrafo único. A guia de tráfego será expedida com código verificador que permitirá aos órgãos de
fiscalização e policiamento a conferência da autenticidade de seus dados por meio eletrônico.

Art. 82. A pessoa que transportar PCE deverá portar a guia de tráfego correspondente aos produtos, desde a
origem até o seu destino, e ficará sujeita à fiscalização em todo o trajeto.

Parágrafo único. O trânsito aduaneiro entre a unidade da Receita Federal do Brasil de entrada e a de
despacho deverá estar coberto por guia de tráfego.

Art. 83. O tráfego de PCE no território nacional seguirá as normas editadas pelo Comando do Exército no que
concerne ao controle de PCE.

§ 1º O PCE importado por países fronteiriços em trânsito aduaneiro de passagem pelo território nacional ficará
sujeito ao controle de tráfego.

§ 2º O tráfego de PCE das empresas de segurança privada e transporte de valores seguirá as normas editadas
pela Polícia Federal.

Seção IV

Do desembaraço alfandegário

Art. 84. A autorização para o desembaraço alfandegário de PCE é o tratamento administrativo que antecede o
deferimento da licença de importação ou a efetivação do registro de exportação, ou de documentos equivalentes, e
compreende o exame documental e a conferência física.

§ 1º Para efeitos de desembaraço alfandegário, os PCE são classificados em três faixas:

I - faixa verde - o desembaraço alfandegário será realizado apenas por meio de exame documental;

II - faixa amarela - o desembaraço alfandegário será realizado por meio de exame documental, em todos os
casos, e de conferência física por amostragem; e

III - faixa vermelha - o desembaraço alfandegário exigirá, sempre, o exame documental e a conferência física.

§ 2º A autorização do desembaraço alfandegário é materializada com o deferimento da licença de importação,


a efetivação do registro de exportação ou por meio de formulários.

Art. 85. As importações de países limítrofes, quando se tratar de PCE, serão desembaraçadas pela
fiscalização de PCE para fins de trânsito aduaneiro de passagem.

Parágrafo único. A fiscalização de PCE observará as normas editadas pela autoridade aduaneira, a quem
compete dispor sobre a matéria, de maneira a indicar as mercadorias passíveis de trânsito aduaneiro de passagem.

Seção V

Do rastreamento
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 17/28
01/10/2019 D10030

Art. 86. O rastreamento é a busca de registros relativos a PCE com a finalidade de proceder a diligências
próprias ou em atendimento a órgãos policiais ou judiciais.

Art. 87. As medidas de controle que permitam o rastreamento do PCE por meio das embalagens ou dos
próprios produtos serão aquelas previstas em norma editada pelo Comando do Exército, mediante manifestação do
Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Seção VI

Da destruição

Art. 88. Ressalvadas as disposições referentes às Forças Armadas e aos órgãos e às entidades da
administração pública, a destruição de PCE ocorrerá em decorrência de:

I - decisão judicial transitada em julgado;

II - previsão legal;

III - perda de estabilidade química ou apresentação de indícios de decomposição;

IV - solução exarada em processo administrativo;

V - apreensão de PCE por motivo de cancelamento de registro do titular e de não cumprimento ao disposto no
art. 68; ou

VI - término de validade, quando se tratar de explosivos, produtos químicos e outros PCE.

§ 1º A destruição é de responsabilidade do proprietário do PCE, que poderá realizá-la diretamente ou contratar


serviço para esse fim.

§ 2º Na hipótese de solução de processo administrativo de que trata o inciso IV do caput, os PCE serão
destruídos quando:

I - forem considerados impróprios para o uso;

II - estiverem em mau estado de conservação ou sem estabilidade química;

III - for desaconselhável a recuperação ou o reaproveitamento, técnica ou economicamente; ou

IV - oferecerem risco ao meio ambiente.

§ 3º Os PCE que oferecerem risco iminente à segurança poderão, motivadamente, ser destruídos sem a
manifestação prévia do interessado, independentemente da instauração de processo administrativo necessário para a
destruição.

§ 4º As armas de fogo entregues espontaneamente à Polícia Federal ou aos postos de recolhimento


credenciados, nos termos do disposto nos art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826, de 2003, e as armas e munições
arrecadadas pela Polícia Federal, nas hipóteses de cancelamento de autorização para funcionamento das empresas
de segurança privada e de transporte de valores, com trânsito em julgado da decisão administrativa, serão
encaminhadas ao Comando do Exército para destruição.

Art. 89. A destruição de PCE será documentada em termo de destruição do qual constarão os produtos
destruídos, as quantidades, os responsáveis, as testemunhas, o local, a data e a identificação seriada do produto,
quando for o caso.

Parágrafo único. O termo de destruição constará de registros permanentes do proprietário e será


disponibilizado para a fiscalização de PCE, quando solicitado.

Art. 90. Na destruição de PCE, serão observadas as prescrições relativas à segurança e à saúde do trabalho e
ao meio ambiente.

Art. 91. O Comando do Exército estabelecerá as normas técnico-administrativas sobre os procedimentos


referentes à destruição ou a outra destinação de PCE.

Seção VII

Da avaliação da conformidade

Art. 92. Para fins do disposto neste Regulamento, avaliação da conformidade é o processo de verificação do
atendimento aos requisitos mínimos de segurança e desempenho do PCE.

Art. 93. São princípios gerais do processo de avaliação da conformidade de PCE:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 18/28
01/10/2019 D10030

I - assegurar que os produtos fabricados no País estejam em conformidade com as normas técnicas vigentes
ou com as normas adotadas pelo Comando do Exército;

II - assegurar o atendimento aos requisitos de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho;

III - facilitar a inserção do País em acordos internacionais de reconhecimento mútuo;

IV - promover a isonomia no tratamento dado aos interessados na avaliação da conformidade de PCE; e

V - dar tratamento de acesso restrito às informações técnicas, que assim o exijam, entre aquelas
disponibilizadas pelas partes interessadas por força deste Regulamento.

Art. 94. Compete ao Comando do Exército:

I - estabelecer os requisitos mínimos de segurança e desempenho dos PCE;

II - designar OAC; e

III - homologar certificado de conformidade e relatório de avaliação técnica.

§ 1º O Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos termos da Lei nº 13.675, de 2018, poderá:

I - designar OAC para realizar certificação de conformidade adicional para os PCE de interesse da segurança
pública; e

II - homologar certificado de conformidade adicional para os PCE de interesse da segurança pública.

§ 2º Os OAC, designados e os certificados homologados pelo Comando do Exército e pelo Ministério da


Justiça e Segurança Pública serão publicados em seus respectivos sítios eletrônicos.

Art. 95. O OAC, será acreditado pelo Inmetro ou por órgão de acreditação signatário de acordos de
reconhecimento mútuo.

Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento do disposto no caput, o Comando do Exército poderá


estabelecer prazo para que a acreditação seja realizada.

Art. 96. A conformidade do PCE apostilado com o produto fabricado poderá ser verificada por meio de
avaliações técnicas complementares a qualquer tempo.

§ 1º Na hipótese de não conformidade, serão determinados a correção da produção, a apreensão dos produtos
estocados e o recolhimento dos produtos já vendidos, sem prejuízo da aplicação das medidas repressivas previstas
neste Regulamento.

§ 2º A certificação do atendimento aos requisitos de avaliação da conformidade de PCE não exime o


fabricante, o comerciante ou o importador da responsabilidade pela qualidade, pelo desempenho e pela garantia do
PCE.

Art. 97. O fabricante, o comerciante ou o importador de PCE, por iniciativa própria ou por meio de suas
associações representativas, poderão buscar as certificações do produto em OAC.

CAPÍTULO II

DA SEGURANÇA

Art. 98. Para fins do disposto neste Regulamento, a segurança refere-se à:

I - segurança de área; e

II - segurança de PCE.

§ 1º A segurança de área corresponde à observação das condições de segurança das instalações onde haja
atividade com PCE, contra acidentes que possam colocar em risco a integridade de pessoas e de bens.

§ 2º A segurança de PCE corresponde à adoção de medidas contra desvios, extravios, roubos e furtos de bens
e aquisição ilícita do conhecimento relativo às atividades com PCE, a fim de evitar a sua utilização na prática de
ilícitos.

Art. 99. O planejamento e a implementação das medidas de segurança previstas no art. 98 serão de
responsabilidade da pessoa jurídica detentora de registro e serão consubstanciadas em um plano de segurança de
PCE.

§ 1º O plano de segurança abordará os seguintes aspectos:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 19/28
01/10/2019 D10030

I - análise de risco das atividades relacionadas com PCE;

II - medidas de controle de acesso de pessoal;

III - medidas ativas e passivas de proteção ao patrimônio, às pessoas e ao conhecimento envolvidos em


atividades relacionadas com PCE;

IV - medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os deslocamentos e as paradas, na hipótese
de tráfego de PCE;

V - medidas de contingência, na hipótese de acidentes ou de detecção da prática de ilícitos com PCE, incluída
a informação à fiscalização de PCE; e

VI - medidas de capacitação e treinamento do pessoal para a implementação do plano de segurança, com o


registro adequado.

§ 2º A pessoa jurídica registrada designará responsável pelo plano de que trata o caput e a execução da
segurança poderá ser terceirizada.

§ 3º O plano de segurança permanecerá na sede da empresa, atualizado e legível, disponível para a


fiscalização de PCE, quando solicitado.

Art. 100. A pessoa, física ou jurídica, que detiver a posse ou a propriedade de PCE é a responsável pela
guarda ou pelo armazenamento dos produtos e deverá seguir as medidas de segurança previstas neste
Regulamento, nas normas complementares ou na legislação editada por órgão competente.

Art. 101. O Comando do Exército editará normas técnico-administrativas sobre segurança de área e segurança
de PCE de que trata este Capítulo.

CAPÍTULO III

DAS AÇÕES DE FISCALIZAÇÃO

Art. 102. As ações de fiscalização são medidas executadas pelo Comando do Exército com a finalidade de
evitar o cometimento de irregularidade com PCE.

Art. 103. As ações de fiscalização de PCE compreendem:

I - auditoria física ou de sistemas; e

II - operações de fiscalização.

Art. 104. As ações de fiscalização não se estendem às Forças Armadas e aos órgãos de segurança pública na
hipótese de emprego de PCE para utilização própria.

Art. 105. As pessoas físicas ou jurídicas que exercerem atividades com PCE sem autorização ficam sujeitas às
ações de fiscalização e às penalidades previstas neste Regulamento e na legislação complementar.

Art. 106. Os órgãos e as entidades da administração pública poderão participar de operações de fiscalização
de PCE juntamente ao Comando do Exército.

Parágrafo único. O planejamento e a coordenação das operações de fiscalização de que trata o caput são de
competência do Comando do Exército.

Art. 107. As pessoas fiscalizadas garantirão, durante as ações de fiscalização:

I - o acesso às instalações e à documentação relativa a PCE; e

II - a indicação de responsável para acompanhamento.

Art. 108. Na hipótese de risco iminente à segurança de pessoas ou de patrimônio, a fiscalização militar poderá,
excepcional e motivadamente, adotar providências acauteladoras, sem a prévia manifestação do interessado, nos
termos do art. 45 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

§ 1º A instauração de processo administrativo não é condição para a adoção de providências acauteladoras


para a fiscalização de PCE.

§ 2º As providências acauteladoras não constituem a sanção administrativa de que trata este Regulamento e
terão a extensão necessária, no tempo e no espaço, até a remoção do motivo de sua adoção ou até a decisão final do
processo administrativo.

§ 3º As providências de que trata o caput referem-se à suspensão da atividade com PCE e à apreensão ou à
destruição do PCE.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 20/28
01/10/2019 D10030

§ 4º Cessados os motivos da interdição, a fiscalização de PCE revogará a medida, por meio de auto de
desinterdição.

Art. 109. O Comando do Exército editará normas complementares sobre as ações de fiscalização de PCE.

TÍTULO III

DAS MEDIDAS REPRESSIVAS

CAPÍTULO I

DAS INFRAÇÕES

Art. 110. As infrações administrativas às normas de fiscalização de PCE e as sanções administrativas são
aquelas previstas neste Regulamento.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se infração administrativa a ação ou a
omissão de pessoas físicas ou jurídicas que violem norma jurídica referente a PCE.

Art. 111. São infrações administrativas às normas de fiscalização:

I - fabricar, comercializar, importar, exportar, prestar serviço, utilizar, colecionar ou praticar tiro desportivo com
PCE sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;

II - utilizar PCE autorizado para a prática de caça em desacordo com a autorização concedida;

III - adquirir, aplicar, armazenar, arrendar, doar, embalar, empregar em cenografia, emprestar, ceder, expor,
locar, permutar, possuir, transferir, transformar, transportar, usar industrialmente ou vender PCE sem autorização;

IV - realizar demonstração, detonação, espetáculo pirotécnico ou pesquisa ou trafegar com PCE sem
autorização;

V - recarregar munição, realizar manutenção ou reparação em PCE ou exercer representação comercial sem
autorização;

VI - desenvolver ou fabricar protótipo de PCE sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;

VII - alterar documentos ou fazer uso de documentos falsos, ou que contenham declarações falsas;

VIII - impedir ou dificultar a ação da fiscalização de PCE;

IX - deixar de cumprir normas de segurança ao lidar com PCE;

X - portar ou ceder arma de fogo constante de acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador para
segurança pessoal;

XI - utilizar PCE que esteja sob a sua guarda, na condição de fiel depositário;

XII - não comprovar a origem lícita de PCE;

XIII - exercer atividade com PCE com prazo de validade expirado, sem estabilidade química ou que apresente
sinal de decomposição, de maneira a colocar em risco a integridade de pessoas ou de patrimônio;

XIV - comercializar ou fornecer munição recarregada sem autorização ou para pessoa não autorizada;

XV - extraviar arma de fogo ou munição pertencente a acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador,
por dolo ou culpa;

XVI - deixar de apresentar registros documentais de controle, quando solicitado pela fiscalização de PCE;

XVII - deixar as entidades de tiro e de caça de verificar, em suas instalações físicas, o cumprimento das normas
deste Regulamento pelos seus associados e usuários; e

XVIII - deixar de comunicar furto, perda, roubo ou extravio de PCE no prazo estabelecido neste Regulamento.

Art. 112. A infração administrativa é imputável a quem lhe deu causa ou a quem para ela concorreu.

Parágrafo único. Concorre para infração quem de alguma forma poderia ter evitado ou contribuído para evitar o
cometimento da infração.

CAPÍTULO II

DAS PENALIDADES

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 21/28
01/10/2019 D10030

Art. 113. Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal, serão aplicadas as seguintes penalidades às
pessoas físicas e jurídicas que cometerem as infrações administrativas de que trata o Capítulo I deste Título:

I - advertência;

II - multa simples;

III - multa pré-interditória;

IV - interdição; ou

V - cassação.

Art. 114. A penalidade de advertência corresponde à admoestação, por escrito, ao infrator.

Art. 115. As penalidades de multa correspondem ao pagamento de obrigação pecuniária pelo infrator.

Art. 116. A penalidade de interdição é a sanção administrativa que suspende o exercício de atividade com
PCE.

Art. 117. A penalidade de cassação implica o cancelamento do registro do infrator.

CAPÍTULO III

DA APLICAÇÃO DE PENALIDADE

Art. 118. A aplicação de penalidade será precedida da análise da conduta e do enquadramento ao tipo
administrativo correspondente.

§ 1º A análise da infração a que se refere o caput compreende a apuração de sua gravidade e dos riscos para
a incolumidade pública.

§ 2º O enquadramento a que se refere o caput corresponde à classificação da infração em uma das


penalidades previstas no art. 113.

Art. 119. Na aplicação de penalidade, a pena será agravada se houver reincidência.

§ 1º A reincidência será caracterizada pelo cometimento de qualquer outra infração administrativa no período
de três anos, contado da data da decisão administrativa irrecorrível em processo administrativo.

§ 2º O agravamento da penalidade ocorrerá da seguinte forma:

I - a advertência será convertida em multa simples;

II - a multa simples será convertida em multa pré-interditória;

III - a multa pré-interditória será convertida em interdição; e

IV - a interdição será convertida em cassação.

Art. 120. As infrações administrativas cometidas com arma de fogo e suas peças, com munição e seus
insumos ou com explosivos e seus acessórios ou aquelas previstas nos incisos I, V, VI e X do caput do art. 111 serão
consideradas faltas graves.

Art. 121. A penalidade de advertência não será aplicada para as faltas consideradas graves.

Art. 122. Na aplicação de multa, serão observados os seguintes critérios:

I - a multa simples mínima será aplicada quando forem cometidas até duas infrações simultâneas;

II - a multa simples média será aplicada quando forem cometidas até três infrações simultâneas;

III - a multa simples máxima será aplicada quando forem cometidas até cinco infrações simultâneas ou quando
a falta for grave; e

IV - a multa pré-interditória será aplicada quando forem cometidas mais de cinco infrações, no período de dois
anos, ou mais de uma falta grave, simultaneamente.

Art. 123. A penalidade de interdição será aplicada quando houver cometimento de, no mínimo, três faltas
graves, no período de dois anos.

Parágrafo único. A penalidade de interdição será aplicada pelo prazo mínimo de quinze e máximo de noventa
dias corridos.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 22/28
01/10/2019 D10030

Art. 124. A penalidade de cassação será aplicada quando:

I - houver cometimento de, no mínimo, três faltas graves, no período de um ano; ou

II - a pessoa jurídica fizer uso do exercício de sua atividade para o cometimento de prática delituosa, respeitada
a independência das esferas penal e administrativa.

Art. 125. A pessoa que sofrer a penalidade de cassação somente poderá obter novo registro após decorrido o
prazo de cinco anos, contado da data da cassação.

CAPÍTULO IV

DA APREENSÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

Art. 126. São autoridades competentes para determinar a apreensão de PCE:

I - autoridades militares;

II - autoridades policiais;

III - autoridades fazendárias;

IV - autoridades ambientais; e

V - autoridades judiciárias.

Art. 127. O PCE ou o protótipo de PCE poderá ser apreendido quando:

I - for utilizado em atividades sem autorização ou em desacordo com normas legais;

II - não for comprovada a sua origem;

III - estiver em poder de pessoas não autorizadas;

IV - estiver em circulação no País sem autorização;

V - houver expirado o seu prazo de validade de registro;

VI - não estiver apostilado ao registro;

VII - apresentar risco iminente à segurança de pessoas e bens, com motivação; ou

VIII - houver sido fabricado com especificações técnicas distintas da autorização apostilada.

Art. 128. A apreensão de PCE não isentará os infratores das penalidades previstas neste Regulamento e na
legislação penal.

Art. 129. A autoridade que efetuar a apreensão de PCE comunicará imediatamente o fato ao Comando do
Exército.
Art. 130. Na hipótese de encaminhamento de PCE apreendido por outro órgão da administração pública
caberá ao SisFPC providenciar a destinação do material e verificar a necessidade de instauração de processo
administrativo sancionador.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à apreensão de armas de fogo, seus acessórios, munições
e explosivos.

CAPÍTULO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR

Art. 131. O processo administrativo sancionador é o instrumento para apuração e aplicação de penalidades
administrativas quando constatada a autoria e a materialidade do ilícito administrativo.

Art. 132. Encerrado o processo administrativo e imputada a penalidade de multa administrativa, o sancionado
será intimado para efetuar o pagamento no prazo de trinta dias, contado da data da intimação.

Parágrafo único. O não pagamento da multa administrativa no prazo estipulado no caput acarretará a
cobrança judicial, mediante inscrição do devedor na Dívida Ativa da União.

Art. 133. Após a instauração do processo administrativo será possível a celebração de termo de ajustamento
de conduta entre os órgãos da fiscalização militar e os administrados do SisFPC, com vistas à correção das ilicitudes
verificadas.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 23/28
01/10/2019 D10030

§ 1º A celebração do termo de ajustamento de conduta importará na suspensão do processo administrativo


sancionador até a solução das pendências encontradas, hipótese em que ocorrerá o arquivamento do processo.

§ 2º Na hipótese de descumprimento das obrigações previstas no termo de ajustamento de conduta pelo


administrado, o trâmite do processo administrativo sancionador será retomado e seguirá até decisão final.
Art. 134. O administrado poderá interpor recurso administrativo das decisões proferidas pela Administração
Militar, no prazo de dez dias, contado da data de ciência da decisão.
Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão e, na hipótese de não haver
reconsideração no prazo de cinco dias, será encaminhado à autoridade superior.

Art. 135. Os processos administrativos poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis para justificar a inadequação da sanção aplicada.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

Art. 136. Na hipótese da existência de indícios da prática de crimes por parte da pessoa, registrada ou não no
Comando do Exército, o fato será levado ao conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público para a
adoção das medidas cabíveis.

Art. 137. A prescrição da ação punitiva ocorrerá na forma estabelecida na Lei nº 9.873, de 23 de novembro de
1999.

Art. 138. Os ritos do processo administrativo serão estabelecidos em norma editada pelo Comando do
Exército.

TÍTULO IV

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 139. Os estandes de tiro credenciados pelo Comando do Exército, nos termos do disposto no Decreto nº
9.846, de 2019, são aqueles apostilados às pessoas jurídicas registradas no Comando do Exército ou aqueles
vinculados às Forças Armadas ou aos órgãos de segurança pública.

§ 1º Os estandes de tiro de pessoas jurídicas a que se refere o caput atenderão aos requisitos estabelecidos
pelo Poder Público municipal quanto à sua localização.

§ 2º As condições de segurança operacional do estande poderão ser atestadas por engenheiro inscrito
regularmente no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, mediante Anotação de Responsabilidade Técnica.

§ 3º As condições de segurança operacional dos estandes de tiro das Forças Armadas e dos órgãos de
segurança pública poderão ser atestadas por profissional capacitado da própria organização.

Art. 140. A exposição e a demonstração dos seguintes PCE serão precedidas de autorização do Comando do
Exército, exceto quando promovidas pelos órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003:

I - as armas de fogo;

II - as munições;

III - as armas menos-letais; ou

IV - os explosivos, exceto quanto aos pirotécnicos.

Art. 141. Os valores das multas relacionadas às sanções administrativas são aqueles constantes do Anexo IV.

Art. 142. A perda, o furto, o roubo e o extravio de produto controlado do explosivo serão informados ao
Comando do Exército em até setenta e duas horas.

Art. 143. A edição de normas pelo Comando do Exército sobre a atividade de fiscalização de PCE poderá ser
precedida de consulta pública, na forma estabelecida no Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017.

Art. 144. Compete ao Comando do Exército a edição de normas complementares sobre o exercício das
atividades, os processos de controle de PCE e as proteções balísticas de que trata este Regulamento, ressalvadas as
competências do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

TÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 145. Ficam mantidos os atos administrativos para o exercício das atividades com PCE em vigor que não
contrariem o disposto neste Regulamento.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 24/28
01/10/2019 D10030

Art. 146. O Ministério das Relações Exteriores consultará o Comando do Exército, por meio do Ministério da
Defesa, previamente à assinatura de tratados internacionais que envolvam atividades com PCE.

ANEXO II

CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS CONTROLADOS PELO COMANDO DO EXÉRCITO

TIPO GRUPO
Arma de fogo
Acessório
ARMA DE FOGO
Componente/peça
Equipamento
Arma de pressão
ARMA DE PRESSÃO
Acessório
Explosivos de ruptura
Baixos explosivos (propelentes)
EXPLOSIVO Iniciador explosivo
Acessório
Equipamento de bombeamento
Arma
MENOS-LETAL Munição
Equipamento
Munição
MUNIÇÃO Insumo
Equipamento
Fogos de artifício
PIROTÉCNICOS Artifícios pirotécnicos
Iniciador pirotécnico
Agente GQ
PRODUTO QUÍMICO Precursor AGQ
PQIM
Blindagem balística
PROTEÇÃO BALÍSTICA Veículo
Equipamento
OUTROS PRODUTOS Outros

ANEXO III

GLOSSÁRIO

Acessório de arma de fogo: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a
modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma.

Acessório explosivo: engenho não muito sensível, de elevada energia de ativação, que tem por finalidade fornecer
energia suficiente à continuidade de um trem explosivo e que necessita de um acessório iniciador para ser ativado.

Agente químico de guerra: substância em qualquer estado físico (sólido, líquido, gasoso ou estados físicos
intermediários), com propriedades físico-químicas que a torna própria para emprego militar e que apresenta
propriedades químicas causadoras de efeitos, permanentes ou provisórios, letais ou danosos a seres humanos,
animais, vegetais e materiais, bem como provoca efeitos fumígenos ou incendiários.
Á
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 25/28
01/10/2019 D10030

Área perigosa: local de manejo de Produto Controlado pelo Exército (PCE) no qual são necessários procedimentos
específicos para resguardar a segurança de pessoas e patrimônio.

Arma de fogo automática: arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem
continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.

Arma de fogo de repetição: arma em que a recarga exige a ação mecânica do atirador sobre um componente para a
continuidade do tiro.

Arma de fogo semiautomática: arma que realiza, automaticamente, todas as operações de funcionamento com
exceção do disparo, exigindo, para isso, novo acionamento do gatilho.

Arma de fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases, gerados pela combustão de
um propelente confinado em uma câmara, normalmente solidária a um cano, que tem a função de dar continuidade à
combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil.

Arma de pressão: arma cujo princípio de funcionamento é o emprego de gases comprimidos para impulsão de
projétil, os quais podem estar previamente armazenados em uma câmara ou ser produzidos por ação de um
mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma mola.

Artifício pirotécnico: qualquer artigo, que contenha substâncias explosivas ou uma mistura explosiva de
substâncias, concebido para produzir um efeito calorífico, luminoso, sonoro, gasoso ou fumígeno, ou uma
combinação destes efeitos; devido a reações químicas exotérmicas autossustentadas.

Bacamarteiros: grupo de pessoas que se apresentam em folguedos regionais dando salvas de tiros com bacamartes
em homenagem a santos católicos reverenciados no mês de junho.

Bélico: termo usado para referir-se a produto de emprego militar de guerra.

Blaster: elemento encarregado de organizar e conectar a distribuição e disposição dos explosivos e acessórios
empregados no desmonte de rochas.

Calibre: medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do
diâmetro externo de um projétil sem cinta; dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de
arma.

Canhão: armamento bélico que realiza tiro de trajetória tensa e cujo calibre é maior ou igual a vinte milímetros.

Carregador: acessório para armazenar cartuchos de munição para disparo de arma de fogo. Pode ser integrante ou
independente da arma.

Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-
primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.

Detonação: é o fenômeno no qual uma onda de choque autossustentada, de alta energia, percorre o corpo de um
explosivo causando sua transformação em produtos mais estáveis com a liberação de grande quantidade de calor;
ou prestação de serviço com utilização de explosivos.

Designação: ato pelo qual se atribui competência nas hipóteses previstas neste regulamento a Organismo de
Avaliação da Conformidade - OAC para coordenar o processo de avaliação da conformidade e expedir certificados de
conformidade.

Dignitário estrangeiro: pessoa que exerce alto cargo em representações diplomáticas de países estrangeiros.

Equipamento de bombeamento: equipamento utilizado para injetar material explosivo em receptáculos com fins de
detonação, podendo ser móvel ou fixo.

Explosivo: tipo de matéria que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida, com grande liberação de calor e
desenvolvimento súbito de pressão.

Explosivos de ruptura ou altos explosivos: são destinados à produção de um trabalho de destruição pela ação da
força viva dos gases e da onda de choque produzidos em sua transformação.

Explosivos primários ou iniciadores: são os que se destinam a provocar a transformação (iniciação) de outros
explosivos menos sensíveis. Decompõem-se, unicamente, pela detonação e o impulso inicial exigido é a chama
(calor) ou choque.

Fogos de artifício: é um artigo pirotécnico destinado para ser utilizado em entretenimento.

Grupo de produtos controlados: é a classificação secundária referente à distinção dos produtos vinculados a um
tipo de PCE.

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 26/28
01/10/2019 D10030

Homologação: ato pelo qual nas hipóteses e nas formas previstas neste regulamento reconhece-se os certificados
de conformidade.

Iniciação: fenômeno que consiste no desencadeamento de um processo ou série de processos explosivos.

Iniciador explosivo: engenho sensível, de pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a energia
necessária à iniciação de um explosivo.

Iniciador pirotécnico: engenho sensível, de pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a energia
necessária à iniciação de um produto pirotécnico.

Manuseio de produto controlado: trato com produto controlado por pessoa autorizada e com finalidade específica.

Menos-letais: produtos que causam fortes incômodos em pessoas, com a finalidade de interromper comportamentos
agressivos e, em condições normais de utilização, não causam risco de morte, incluidos os instrumentos de menor
potencial ofensivo ou não-letais, nos termos da Lei nº 13.060 de 22 de dezembro de 2014.

Morteiro: armamento bélico pesado de carregamento antecarga (carregamento pela boca), que realiza tiro de
trajetória curva.

Munição de salva: munição de pólvora seca de canhões e obuseiros, usada em cerimônias militares.

Obuseiro: armamento pesado, que realiza tanto o tiro de trajetória tensa quanto o de trajetória curva e dispara
granadas de calibres acima de vinte milímetros, com velocidade inicial baixa.

Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) organismo que realiza os serviços de avaliação da conformidade
e emite o certificado de conformidade.

PCE de uso permitido: é o produto controlado cujo acesso e utilização podem ser autorizados para as pessoas em
geral, na forma estabelecida pelo Comando do Exército.

PCE de uso restrito: é o produto controlado que devido as suas particularidades técnicas e/ou táticas deve ter seu
acesso e utilização restringidos na forma estabelecida pelo Comando do Exército.

Produto de interesse militar: produto que, mesmo não tendo aplicação militar finalística, apresenta características
técnicas ou táticas que o torna passível de emprego bélico ou é utilizado no processo de fabricação de produto com
aplicação militar.

Propelentes ou baixos explosivos: são os que têm por finalidade a produção de um efeito balístico. Sua
transformação é a deflagração e o impulso inicial que exigem a chama (calor). Apresentam como característica
importante uma velocidade de transformação que pode ser controlada.

Proteções balísticas: produto com a finalidade de deter o impacto ou modificar a trajetória de um projétil contra ele
disparado.

Réplica ou simulacro de arma de fogo: para fins do disposto no art. 26 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, é um objeto que, visualmente, pode ser confundido com uma arma de fogo, mas que não possui aptidão para a
realização de tiro de qualquer natureza.

Tipo de produtos controlados: é a classificação primária dos produtos controlados pelo Exército que os distingue
em função de características e efeitos.

Trem explosivo: nome dado ao arranjamento dos engenhos energéticos, cujas características de sensibilidade e
potência determinam a sua disposição de maneira crescente com relação à potência e decrescente com relação à
sensibilidade.

Uso industrial: quando um produto controlado pelo Exército é empregado em um processo industrial.

ANEXO IV

MULTAS

MULTAS VALOR

Multa simples mínima R$ 500,00

Multa simples média R$ 1.000,00

Multa simples máxima R$ 2.000,00

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 27/28
01/10/2019 D10030

Multa pré-interditória R$ 2.500,00

www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 28/28
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

PORTARIA Nº 118 - COLOG, DE 4 DE OUTUBRO DE 2019.


EB: 64447.041399/2019 - 31

Dispõe sobre a lista de Produtos Controlados pelo


Exército e dá outras providências.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições previstas na alínea “f” do


inciso I do art. 14 do Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de
março de 2019; no inciso VI do art. 55 das Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos
Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255, de 27 de fevereiro de 2019; alínea "g" do
inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017, todas do Comandante do
Exército; de acordo com os Decretos nº 9.845, 9.846 e 9.847, todos de 25 de junho de 2019 e nº
10.030, de 30 de setembro de 2019; e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de
Produtos Controlados, RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer a lista de Produto Controlado pelo Exército (PCE) na forma do Anexo I
desta Portaria.

Art. 2º Os PCE são listados por tipo e grupo de produto a que pertencem, conforme a
classificação prevista no Anexo II do Decreto 10.030, de 2019, da seguinte forma:

I – número de ordem: identificação numérica formada por seis algarismos, sendo que o
primeiro e o segundo algarismos determinam o tipo e o grupo, respectivamente, e os quatro
algarismos seguintes identificam a sequência ordinal na lista de PCE.

II - nomenclatura do produto: apresenta o nome ou designação de cada PCE; e

III - complemento: apresenta informações adicionais e especificações do PCE.

Art. 3º Produtos que derivem de misturas ou soluções que contenham pelo menos um PCE,
do tipo PRODUTO QUÍMICO, deverão ser avaliados por meio de Parecer Técnico elaborado pela
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), para fins de caracterização como PCE.

Parágrafo único. O parecer deverá considerar a viabilidade técnica da separação do PCE


dos demais componentes da mistura ou da solução e o previsto no Livro de Recomendações para o
Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Gen Ex CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS


Comandante Logístico
Publicada no DOU nº 195, de 08 Out 2019 - Seção 1
1
ANEXO I – LISTA DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO

TIPO DE GRUPO DE Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE PCE ORDEM
1.1.0010 arma de fogo automática -----
1.1.0020 arma de fogo de repetição de uso permitido -----
1.1.0030 arma de fogo de repetição de uso restrito -----
1.1.0040 arma de fogo de valor histórico -----
1.1.ARMA DE FOGO

1.1.0050 arma de fogo obsoleta


1.1.0060 arma de fogo semi-automática de uso permitido -----
1.1.0070 arma de fogo semi-automática de uso restrito -----
(obuseiros; canhões;
morteiros; lança rojão;
1.1.0080 armamento pesado lançador de granada;
lançador de míssil e foguete;
1. ARMA DE FOGO

lançador de bomba)
destinada à instrução, ao
1.1.0090 réplica ou simulacro de arma de fogo adestramento ou à coleção
de usuário autorizado
(conjunto de conversão de
ACESSÓRIO

funcionamento, conjunto de
conversão de emprego,
1.2.

1.2.0010 acessório de arma de fogo


conjunto de conversão de
calibre, supressor de som,
quebra-chamas)
1.3.0010 cano de arma de fogo -----
1.3. COMPONENTE

1.3.0020 armação de arma de fogo -----


/ PEÇA

1.3.0030 ferrolho de arma de fogo -----


1.3.0040 tambor de arma de fogo -----
1.3.0050 suporte do tambor de arma de fogo -----
1.3.0060 carregador de arma de fogo -----
PRESSÃO

PRESSÃO
2. ARMA

ARMA
2.1.
DE

DE

2.1.0010 arma de pressão vide glossário

3.1.0010 ácido picrâmico(dinitroaminofenol) -----


3.1.0020 ácido pícrico (trinitrofenol) -----
3.1. EXPLOSIVOS DE RUPTURA

3.1.0030 butiltetril (2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina) -----


3.1.0040 ciclometilenotrinitramina (ciclonite; hexogeno; RDX) -----
3. EXPLOSIVO

ciclotetrametilenotetranitroamina (HMX; homociclonite;


3.1.0050 -----
octogeno)
3.1.0060 cresilato de amônio (ecrasita) -----
3.1.0070 cresilato de potássio -----
3.1.0080 dinamite -----
3.1.0090 dinitrato de trietilenoglicol (TEGN) -----
3.1.0100 dinitrobenzeno -----
3.1.0110 etilenodiaminodinitrato (etilenodinitroamina) -----

2
GRUPO Nº DE
TIPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
DE PCE ORDEM
3.1.0120 explosivo plástico -----
3.1.0130 ANFO -----
3.1.0140 emulsão bombeada -----
3.1.0150 emulsão encartuchada -----
3.1.0160 lama explosiva -----
3.1.0170 gelatina explosiva -----
3.1.0180 hexanitrocarbanilida -----
3.1. EXPLOSIVOS DE RUPTURA

3.1.0190 hexanitrohexaazaisowurtzitana (CL-20)


3.1.0200 nitrato de amila -----
3.1.0210 nitrato de metila -----
3.1.0220 nitroguanidina -----
nitropenta (nitropentaeritrita; nitropentaeritritol; PETN;
3.1.0230 -----
tetranitrato de pentaeritritol)
3.1.0240 nitrotriazolona (NTO) -----
3.1.0250 picrato de amônio -----
3.1.0260 tetranitrometilanilina (TETRIL) -----
3.1.0270 triaminotrinitrobenzeno (TATB) -----
3.1.0280 trinitroanilina (picramida) -----
3.1.0290 trinitroanisol (eter metil-2,4,6-trinitrofenílico) -----
3.1.0300 trinitrobenzeno -----
3.1.0310 trinitrometacresol (2,4,6-trinitrometacresol, cresilita) -----
3.1.0320 trinitronaftaleno (naftita) -----
3. EXPLOSIVO

3.1.0330 trinitrotolueno (TNT) -----


3.2.0010 dimetil hidrazina assimétrica -----
3.2.0020 grão moldado (propelente) para foguete ou míssil -----
3.2.0030 hidrazina -----
3.2. BAIXOS EXPLOSIVOS (PROPELENTES)

3.2.0060 metilidrazina -----


3.2.0070 nitrato de etila -----
3.2.0080 nitroamido -----
nitrocelulose ou solução de nitrocelulose com
3.2.0090 concentração maior ou igual a 20%, em massa seca, com -----
teor de nitrogênio inferior a 12,6%
nitrocelulose com teor de nitrogênio igual ou superior a
3.2.0100 -----
12,6%
(insumo de munição ou de
3.2.0110 pólvoras mecânicas
pirotécnicos)
pólvoras químicas de qualquer tipo
3.2.0120 (insumo de munição)

(propelente à base de
3.2.0130 propelentes composite perclorato de amônio e
matriz polimérica)
3.3.0010 acetileto de cobre -----
3.3. INICIADOR

3.3.0020 acetileto de prata -----


EXPLOSIVO

3.3.0030 azida de chumbo -----

3.3.0040 azida de prata -----

3
GRUPO Nº DE
TIPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
DE PCE ORDEM
3.3.0050 diazodinitrofenol(DDNP) -----

3.3.0060 diazometano (azimetileno) -----

3.3.0070 dinitrato de dietilenoglicol (DEGN) -----

3.3.0080 dinitroglicol -----

3.3.0090 estifinato de chumbo (trinitrorresorcinato de chumbo) -----

3.3.0100 fulminato de mercúrio (cianatomercúrico) -----

3.3.0110 hexanitroazobenzeno -----

3.3.0120 hexanitrodifenilamina (hexil) -----


3.3. INICIADOR EXPLOSIVO

3.3.0130 hexanitrodifenilsulfeto -----

3.3.0140 isopurpurato de potássio -----


nitroglicerina (trinitrato de glicerila; trinitrato de glicerina;
3.3.0150 -----
trinitroglicerina)
3.3.0160 nitroglicol -----
3.3.0170 nitromanita (hexanitrato de manitol) -----
3.3.0180 sulfeto de nitrogênio -----
3.3.0190 tetranitroanilina -----
3. EXPLOSIVO

3.3.0200 tetranitrometano -----


3.3.0210 tetrazeno -----
3.3.0220 trinitrato de 1,2,4-butanotriol -----
trinitrato de trimetiloletano(TMEN; trinitrato de
3.3.0230 -----
pentaglicerina)
3.3.0240 trinitroresorcina (ácido estifínico; 2,4,6- trinitrorresorcinol) -----
3.3.0250 triperóxido de triacetona (TATP) -----
3.4.0010 acessório explosivo -----
3.4.0020 outros acessórios iniciadores vide Glossário
artefato para iniciação ou detonação de cabeça de guerra
3.4.0030
de míssil ou foguete
espoletim; estopim
3.4.0040 conjunto estopim-espoleta
espoletado
3.4. ACESSÓRIO

3.4.0050 cordel detonante -----


3.4.0060 espoleta pirotécnica com acionamento elétrico -----

3.4.0070 espoleta pirotécnica com acionamento eletrônico -----

3.4.0080 espoleta pirotécnica comum -----


3.4.0090 estopim de qualquer tipo -----
3.4.0100 reforçadores (booster) -----
3.4.0110 retardo -----
3.4.0120 tubo de choque -----

4
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM

DE BOMBEAMENTO
3.5. EQUIPAMENTO
3. EXPLOSIVO

unidade móvel de fabricação ou de bombeamento de


3.5.0010 -----
explosivo a granel

4.1.0010 arma de lançamento de dardos energizados -----


4.1. ARMA

arma para lançamento de munição menos letal


4.1.0020 -----

dispositivo para lançamento de gás agressivo (tubo de


4.1.0030 -----
gás paralisante)
(luz e som; lacrimogênea;
4.2.0010 granada menos letal de efeito moral
4.2. MUNIÇÃO

fumígena)
4. MENOS-LETAL

4.2.0020 munição/cartucho de dardos energizados -----


(luz e som; lacrimogênea;
4.2.0030 munição menos letal de efeito moral
fumígena)
4.2.0040 munição menos letal de impacto controlado (espuma; borracha)
4.3 EQUIPAMENTO

4.3.0010 espargidor com agente de guerra química

5.1.0010 bomba explosiva -----


5.1.0020 bomba para guerra química -----
mesmo inerte ou de
5.1.0030 cabeça de guerra de míssil ou foguete,
treinamento
5.1.0040 foguete anti-granizo -----

5.1.0050 foguete de qualquer tipo, suas partes e componentes material bélico

5.1.0060 granada de exercício e suas partes -----


5.1.0070 granada de manejo e suas partes inerte
5.1.0080 granada explosiva e suas partes -----
5.1.MUNIÇÃO
5. MUNIÇÃO

5.1.0090 granada perfurante e suas partes -----


5.1.0100 granada química e suas partes -----
5.1.0110 mina explosiva e suas partes -----
míssil de qualquer tipo, suas partes e componentes
5.1.0120 -----
(material bélico)

5.1.0130 munição para armamento pesado e suas partes -----

5.1.0140 munição de uso permitido -----


5.1.0150 munição de uso restrito -----
5.1.0160 munição de exercício -----
5.1.0170 munição de manejo (inerte) -----

5.1.0180 munição química e suas partes -----

5
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
5.2.0010 espoleta para munição de arma de fogo -----
5.2.0020 espoleta para munição explosiva -----

5.2. INSUMO DE
5. MUNIÇÃO

MUNIÇÃO
5.2.0030 estágio individual para míssil ou foguete -----
5.2.0040 estojo metálico para munição de arma de fogo -----
5.2.0050 estopilha para carga de projeção de armamento pesado cápsula; espoleta
projétil para munição para arma de fogo de alma
5.2.0060 ponta
raiada
6.1. FOGOS

ARTIFÍCIO
DE

6.1.0010 fogos de artifício -----


PIROTÉCNICOS
6. PIROTÉCNICOS

ARTIFÍCIOS
6.2.

6.2.0010 artifício pirotécnico -----

6.3.0010 espoleta para pirotécnicos -----


6.3. INICIADOR
PIROTÉCNICO

6.3.0020 estopim para pirotécnicos -----


composto pirotécnico para sinalização pirotécnica e
6.3.0030 -----
salvatagem
6.3.0040 iniciador para pirotécnicos tetranitrocarbasol
7.1.0010 2, 2' dicloro-dietil-metilamina (HN-2) -----
7.1.0020 2, 2' dicloro-trietilamina (HN-1) -----
7.1.0030 2, 2', 2''- tricloro-trietilamina (HN-3) -----
7.1.0040 acroleína (aldeido acrílico; 2-propenal) -----
7.1.0050 agente de guerra química agente químico de guerra

exemplo: sarin:
metilfosfonolfluoridrato de o-
alquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonofluoridratos
7.1.0060 isopropila. soman:
de o-alquila (≤C10, incluída a cicloalquila)
7. PRODUTO QUÍMICO

metilfosfonofluoridrato de o-
pinacolila
7.1. AGENTE GQ

7.1.0070 aminofenol -----

amiton: fosforotiolato de O,O-dietil s-2[(dietilamino)


7.1.0080 -----
etil] e sais alquilados ou protonados correspondentes

7.1.0090 benzilato de 3-quinuclidinila (BZ, QNB) -----


7.1.0100 brometo de benzila (alfa-bromotolueno; ciclita) -----
7.1.0110 brometo de cianogênio -----
7.1.0120 brometo de nitrosila -----
7.1.0130 brometo de xilila (bromoxileno) -----
7.1.0140 bromoacetato de etila -----
7.1.0150 bromoacetato de metila -----
7.1.0160 bromoacetona -----
7.1.0170 bromometiletilcetona -----

6
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
carbonato de hexaclorodimetila (carbonato de
7.1.0180 hexaclorometila; oxalato de hexaclorodimetila; -----
trifosgênio)
7.1.0190 cianeto de benzila (fenilacetonitrila) -----
cianeto de bromobenzila (BBC; 2-bromo-alfa-
7.1.0200 -----
cianotolueno)
cianeto de hidrogênio (AC; ácido cianídrico, ácido
7.1.0210 -----
prússico; formonitrilo; gás cianídrico)
7.1.0220 cianoformiato de etila (cianocarbonato de etila) -----
7.1.0230 cianoformiato de metila (cianocarbonato de metila) -----
7.1.0240 cloreto de benzila -----
cloreto de carbonila (dicloreto de carbonila; fosgênio;
7.1.0250 -----
oxicloreto de carbono)
7.1.0260 cloreto de cianogênio (CK; marguinita) -----
7.1.0270 cloreto de difenilestibina -----
7.1.0280 cloreto de fenilcarbilamina -----
7.1.0290 cloreto de nitrobenzila -----
7.1.0300 cloreto de nitrosila -----
7.1.0310 cloreto de oxalila -----
cloreto de sulfurila (ácido clorossulfúrico; bicloridrina
7.1.0320 -----
sulfúrica; cloreto de sulfonila; oxicloreto sulfúrico)
7. PRODUTO QUÍMICO

7.1.0330 cloreto de tiocarbonila (tiofosgênio) -----


7.1. AGENTE GQ

7.1.0340 cloreto de tiofosforila -----


7.1.0350 cloreto de xilila -----
7.1.0360 cloridrina de glicol (cloridrinaetilênica) -----
7.1.0370 cloroacetato de etila -----
7.1.0380 cloroacetofenona (CN) -----
7.1.0390 cloroacetona (tomita) -----
7.1.0400 clorobromoacetona (martonita) -----
7.1.0410 cloroformiato de clorometila (palita) -----
7.1.0420 cloroformiato de diclorometila (palita) -----
7.1.0430 cloroformiato de etila (clorocarbonato de etila) -----
7.1.0440 cloroformiato de metila (clorocarbonato de metila) -----
cloroformiato de triclorometila (cloreto de
7.1.0450 -----
tricloroacetila; difosgênio; super palita)
7.1.0460 clorossulfonato de etila (sulvinita) -----
7.1.0470 clorossulfonato de metila (vilantita) -----
7.1.0480 dibenzoxazepina (gás CR) -----
7.1.0490 diclorodinitrometano -----
7.1.0500 dicloroformoxima (CX; fosgênio oxima) -----

difenilaminacloroarsina (adamsita; cloreto de


7.1.0510 -----
fenarsazina; DM)

7.1.0520 difenilbromoarsina -----

difenilcianoarsina (cianeto de difenilarsina;Clark I; Clark


7.1.0530 -----
II; DC)

7
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.1.0540 difenilcloroarsina (DA; cloreto de difenilarsina) -----
7.1.0550 dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8) -----
7.1.0560 éter dibromometílico -----
7.1.0570 éter diclorometílico -----
7.1.0580 etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato (VX) -----
7.1.0590 etilcarbazol (N-etilcarbazol) -----
7.1.0600 etildibromoarsina (dibromoetilarsina) -----
7.1.0610 etildicloroarsina (dicloroetilarsina; ED) -----
7.1.0620 fenildibromoarsina (dibromofenilarsina) -----
7.1.0630 fenildicloroarsina (diclorofenilarsina; PD) -----
7.1.0640 fósforo branco ou amarelo -----
7.1.0650 hidreto de arsênio (arsina; SA) -----
7.1.0660 iodeto de benzila -----
7.1.0670 iodeto de cianogênio (cianeto de iodo) -----
7.1.0680 iodeto de fenarsazina -----
iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto de
7.1.0690 -----
fenarsina)
7.1.0700 iodeto de nitrobenzila -----
7.1.0710 iodoacetato de etila -----
7.1.0720 iodoacetona -----
7. PRODUTO QUÍMICO

lewisitas: lewisita 1: 2-clorovinildicloroarsina; lewisita 2:


7.1. AGENTE GQ

7.1.0730 bis (2-clorovinil) cloroarsina; lewisita 3: tris (2-clorovinil) -----


arsina
7.1.0740 metildicloroarsina (diclorometilarsina; MD) -----
mostardas de enxofre: clorometilsulfeto de 2-cloroetila
gás-mostarda: sulfeto de bis (2-cloroetila) bis (2-
cloroetiltio) metano sesquimostarda: 1,2-bis (2-
7.1.0750 cloroetiltio) etano 1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano 1,4- -----
bis (2-cloroetiltio) n-butano 1,5-bis (2-cloroetiltio) n-
pentano bis (2-cloroetiltiometil) éter mostarda O: bis
(2-cloroetiltioetil) éter.
N,N-diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] exemplo: Tabun: N,N-
7.1.0760 fosforamidocianidratos de O-alquila (≤C10, inclui dimetilfosforamidocianidrato
cicloalquila) de O-etila
7.1.0770 ortoclorobenzalmalononitrila (CS) -----

óxido de dimetilaminoetoxicianofosfina ([ethyl N, N-


dimethylphosphoramido-cyanidate]; etil éster do ácido
7.1.0780 -----
fosforoamidociânico; GA; [monoetil-dimetil-amido-
cianofosfato]; TABUN)

óxido de metilisopropiloxiflorofosfina (GB; [iso-


propilmethylphosphono-fluoridate]; 1-metil-etil éster do
7.1.0790 -----
ácido metilfosfonofluorídrico, [monoisopropil-metil-
fluorofosfato]; SARIN)
óxido de metilpinacoliloxifluorifosfina (GD;
[monopinacol-metil-fluorofosfato]; [1,2,2-
7.1.0800 trimethylpropyl methylphosphonofluoridate]; 1,2,2- -----
trimetil-propil éster do ácido metilfosfonofluorídrico,
SOMAN)
7.1.0810 óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) fosfina -----

8
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.1.0820 PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno -----
pimenta líquida (gás pimenta; oleoresincapsicum
7.1.0830 (capsaicinoides): capsaicina; diidrocapsaicina; e -----
nordiidrocapsaicina)
7.1.0840 ricina -----

S-2 diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil


exemplo: VX: S-2
[metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonotiolatos de O-
7.1.0850 diisopropilaminoetilfosfonotiol
alquila (H ou ≤C10, inclusive a cicloalquila) e sais
ato de O-etila
alquilados ou protonados correspondentes
7.1. AGENTE GQ

7.1.0860 saxitoxina -----


7.1.0870 sulfato de dimetila (sulfato de metila) -----
sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) etano (Q;
7.1.0880 -----
sesquimostarda)
sulfeto diclorodietílico (gás mostarda; HD; iperita;
7.1.0890 sulfeto de diclorodietila; sulfeto de dicloroetila; sulfeto -----
de etiladiclorado; sulfeto dicloroetílico)
7.1.0900 tetraclorodinitroetano -----
7.1.0910 tricloreto de nitrogênio (cloreto de nitrogênio) -----
tricloronitrometano (aquinita; cloropicrina;
7.1.0920 -----
nitrotriclorometano)
7. PRODUTO QUÍMICO

ácido benzílico (ácido-alfa-hidroxi-alfa-fenil-


7.2.0010 -----
benzenoacético; ácido 2,2-difenil-2-hidroxiacético)
7.2.0020 ácido fluorídrico (fluoreto de hidrogênio) -----
7.2.0030 ácido metilfosfônico -----
7.2.0040 alcool 2-cloroetílico (2-cloroetanol) -----
7.2.0050 alcoolpinacolílico (3,3-dimetil-2-butanol) -----
7.2.0060 benzilato de metila -----
7.2.0070 bifluoreto de amônio (hidrogeno fluoreto de amônio) -----
7.2.0080 bifluoreto de potássio (hidrogeno fluoreto de potássio) -----
7.2. PRECURSOR AGQ

7.2.0090 bifluoreto de sódio (hidrogeno fluoreto de sódio) -----


7.2.0100 cianeto de potássio -----
7.2.0110 cianeto de sódio -----
7.2.0120 cloreto de dimetilamina ([dimethylamineHCl]) -----
7.2.0130 cloreto de enxofre (monocloreto de enxofre) -----
7.2.0140 cloreto de N,N-diisopropil-beta-aminoetila -----
7.2.0150 cloreto de tionila -----
7.2.0160 cloreto de trietanolamina -----
7.2.0170 dicloreto de enxofre -----
7.2.0180 dicloreto de etilfosfonila -----
7.2.0190 dicloreto de metilfosfonila -----
dicloretoetilfosfonoso (dicloreto do ácido etilfosfonoso
7.2.0200 -----
[ethylphosphonousdicloride])
dicloretometilfosfonoso (dicloreto do ácido
7.2.0210 -----
metilfosfonoso [methylphosphonousdicloride])

9
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
difluoreto de etilfosfonila (difluoreto do ácido
7.2.0220 -----
etilfosfônico [ethyphosphonyldifluoride])

difluoreto de metilfosfonila
7.2.0230 -----
([methyphosphonyldifluoride])
difluoretoetilfosfonoso (difluoreto do ácido
7.2.0240 -----
etilfosfonoso [ethylphosphonousdifluoride])
difluoretometilfosfonoso (difluoreto do ácido
7.2.0250 -----
metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride])
diisopropil - (beta) - aminoetanol(N, N-diisopropil -
7.2.0260 -----
(beta) - aminoetanol)
7.2.0270 diisopropilamina -----
diisopropilaminoetanotiol (N, N-
7.2.0280
diisopropilaminoetanotiol)
dimetilfosforoamidato de dietila (N, N-
7.2.0290 -----
dimetilfosforoamidato de dietila)
7.2.0300 dimetilamina -----
7.2.0310 etildietanolamina -----
7.2.0320 etilfosfonato de dietila -----
7.2.0330 etilfosfonato de dimetila -----
7.2.0340 fluoreto de potássio -----
7.2.0350 fluoreto de sódio -----
7. PRODUTO QUÍMICO

7.2. PRECURSOR AGQ

fluorfenoxiacetato de clorobutila (4-fluorfenoxiacetato


7.2.0360 -----
de 2-clorobutila)
fosfito de dietila (dietilester do ácido fosforoso, dietil
7.2.0370 -----
fosfito; fosfito dietílico)
7.2.0380 fosfito de dimetila (dimetil fosfito; fosfito dimetílico) -----
7.2.0390 fosfito de trietila (fosfito trietílico; trietil fosfito) -----
7.2.0400 fosfito de trimetila (fosfito trimetílico; trimetil fosfito) -----

fosfonildifluoretos de alquila [metil, etil, propil (n ou exemplo:


7.2.0410
iso)] metilfosfonildifluoretos (DF)

fosfonitos de O-alquila (H ou ≤C10, inclusive a


exemplo: QL: O-2-
cicloalquila); fosfonitos de O-2-dialquil [metil, etil,
7.2.0420 diisopropilaminoetilmetilfosfon
propil (n ou iso)] aminoetilalquil e sais alquilados ou
ito de O-etila
protonados correspondentes

7.2.0430 hidroximetilpiperidina (3-hidroxi-1-metilpiperidina) -----


7.2.0440 metildietanolamina -----
7.2.0450 metilfosfonato de O-etil-2-diisopropilaminoetilo -----
7.2.0460 metilfosfonato de dimetila -----
7.2.0470 metilfosfonito de dietila -----

exceções: N,N-
dimetilaminoetanol e sais
N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]
7.2.0480 protonados correspondentes;
aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes
N,N-dietilaminoetanol e sais
protonados correspondentes

N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]


7.1.0490 -----
aminoetano-2-tiol e sais protonatos correspondentes

10
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.2.0500 oxicloreto de fósforo -----
7.2.0510 pentacloreto de fósforo -----
7.2.0520 pentassulfeto de fósforo -----
7.2.0530 pinacolona (3,3-dicloro-2-butanona) -----
quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2] octan-
7.2.0540 -----
3-ol)
7.2. PRECURSOR AGQ

7.2.0550 quinuclidinona (3- quinuclidinona) -----


exemplo: dicloreto de
substâncias químicas que contenham um átomo de
metilfosfonila; metilfosfonato
fósforo ao qual estiver ligado um grupo metila, etila ou
7.2.0560 de dimetila
propila (n ou isopropila), mas não outros átomos de
exceção:
carbono
etilfosfonotiolotionato
7.2.0570 sulfetos de sódio -----
7.2.0580 tiodiglicol -----
7.2.0590 tricloreto de arsênio -----
7.2.0600 tricloreto de fósforo -----

7.2.0610 trietanolamina (tri(2-hidroxietil) amina) -----

7.3.0010 ácido nítrico -----


7.3.0020 ácido perclórico -----
7.3.0030 alumínio em pó e suas ligas -----
7.3.0040 azida de sódio -----
7. PRODUTO QUÍMICO

butil-ferroceno (n-butil-ferroceno, 1-butilciclopenta-1,3-


7.3.0050 -----
dieno)
7.3.0060 carboranos e seus derivados -----
7.3.0070 catoceno -----
7.3.0080 clorato de potássio -----

composto aditivo potencializador de efeito de agente


7.3.0090 -----
de guerra química, de interesse militar

composto com efeito fisiológico hematóxico (tóxico do


7.3.0100 -----
sangue), de interesse militar
7.3. PQIM

composto com efeito fisiológico lacrimogêneo, de


7.3.0110 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico neurotóxico (tóxico dos
7.3.0120 -----
nervos), de interesse militar
composto com efeito fisiológico paralisante, de
7.3.0130 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico psicoquímico, de
7.3.0140 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre animais, de
7.3.0150 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre o solo, de
7.3.0160 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre vegetais, de
7.3.0170 -----
interesse militar
composto com efeito fisiológico sufocante, de interesse
7.3.0180 -----
militar
composto com efeito fisiológico vesicante, de interesse
7.3.0190 -----
militar

11
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
composto com efeito fisiológico vomitivo
7.3.0200 -----
(esternutatório), de interesse militar
7.3.0210 composto com efeito fumígeno, de interesse militar -----
7.3.0220 composto com efeito iluminativo, de interesse militar -----
7.3.0230 composto com efeito incendiário, de interesse militar -----

composto precursor de agente de guerra química, de


7.3.0240 -----
interesse militar

7.3.0250 decaboranos e seus derivados -----


7.3.0260 diisocianato de isoforona ([isophoronediisocyanate]) -----
7.3.0270 dimetilnitrobenzeno (nitroxileno) -----
7.3.0280 dinitrotolueno (dinitrotoluol, DNT) -----
dióxido de nitrogênio (monômero do tetraóxido de
7.3.0290 -----
dinitrogênio)
7.3.0300 emulsão base ou pré-emulsão de nitrato de amônio -----
7.3.0310 glicidilazida polimerizada -----
7.3.0320 hidreto de silício gás silano
7.3.0330 magnésio em pó e suas ligas -----

mistura de percloratos, cloratos ou cromatos com


7.3.0340 -----
metais em pó
7. PRODUTO QUÍMICO

mistura de metais em pó com substâncias utilizadas


7.3.0350 -----
como propelentes
7.3. PQIM

mistura contendo de 10% (inclusive) a 20% (exclusive)


7.3.0360 de nitrocelulose, em massa seca, com teor de verniz
nitrogênio inferior a 12,6%

misturas poliméricas compostas de ácido acrílico e


7.3.0370 -----
polibutadieno

misturas poliméricas compostas de ácido acrílico-


7.3.0380 -----
polibutadieno-acrilonitrila

NAPALM (puro ou como gasolina gelatinizada para uso


7.3.0390 -----
em bombas incendiárias e lança-chamas)

misturas de nitrato de amônio


e carbonato de cálcio e/ou
7.3.0400 nitrato de amônio com concentração superior a 70% dolomita com nitrato de
amônio com concentração
entre 70% e 80% não são PCE

7.3.0410 nitrato de mercúrio -----

7.3.0420 nitrato de potássio -----

7.3.0430 nitrodifenilamina -----

7.3.0440 nitronaftaleno -----

7.3.0450 pentóxido de dinitrogênio -----

7.3.0460 perclorato de amônio -----

12
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.3.0470 perclorato de potássio -----

7.3.0480 peróxido de cloro -----

7.3.0490 polibutadienocarboxiterminado -----


7. PRODUTO QUÍMICO

7.3.0500 polibutadienohidroxiterminado -----


tepan (reação de tetraetilenopentamina e
7.3.0510 -----
7.3 PQIM

acrilonitrila;HX879)
tepanol (reação de tetraetilenopentamina, acrilonitrila
7.3.0520 -----
e glicidol; HX878)
7.3.0530 tetracloreto de titânio (cloreto de titânio, fumegerita) -----
tetraóxido de dinitrogênio (dímero do dióxido e
7.3.0540 -----
nitrogênio)
7.3.0550 trinitroacetonitrila -----

7.3.0560 trinitroclorometano -----

8.1.0010 blindagem balística opaca de uso permitido -----

8.1.0020 blindagem balística opaca de uso restrito -----


8.1. BLINDAGEM BALÍSTICA

8.1.0030 blindagem balística transparente de uso permitido -----

8.1.0040 blindagem balística transparente de uso restrito -----

8.1.0050 colete balístico de uso permitido -----

8.1.0060 colete balístico de uso restrito -----


8. PROTEÇÃO BALÍSTICA

8.1.0070 tecido balístico -----

8.1.0080 traje balístico antibomba -----


veículo (viatura) blindado de emprego militar e/ou
8.2.0010 -----
8.2. VEÍCULO

policial
8.2.0020 veículo automotor blindado especializado -----

8.2.0030 veículo automotor blindado não especializado -----

8.3.0010 capacete balístico de uso permitido -----


8.3. EQUIPAMENTO

8.3.0020 capacete balístico de uso restrito -----

8.3.0030 escudo balístico de uso permitido -----

8.3.0040 escudo balístico de uso restrito -----

13
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
9.1.0010 arma química -----
9.1.0020 dispositivo para acionamento de minas -----
equipamento especialmente projetado para produção de
9.1.0030 -----
explosivos
equipamento especialmente projetado para produção de
9.1.0040 -----
agente químico de guerra
equipamento especialmente projetado para direção e
9.1.0050 -----
controle de tiro
equipamento especialmente projetado para lançamento
9.1.0060 -----
de foguetes ou mísseis
equipamento especialmente projetado para transporte e
9.1.0070 -----
lançamento de foguetes ou mísseis
9.1.0080 equipamento para recarga de munições e suas matrizes -----
9.1.0090 equipamento para lançamento de minas -----
9. OUTROS PRODUTOS

apresenta particularidades
9.1.0100 equipamento para visão noturna ou termal técnicas e táticas direcionadas
9.1. OUTROS

ao emprego militar ou policial


equipamento especialmente projetado para produção de
9.1.0110 -----
armas e munições
9.1.0120 equipamento de controle de tiro de arma de fogo -----
9.1.0130 filtro de máscara contra gases de emprego militar -----
9.1.0140 lança-chamas de emprego militar -----
propulsores para foguetes ou mísseis de qualquer tipo ou
9.1.0150 -----
modelo
9.1.0160 peça para arma de guerra química -----
peça especialmente projetada para equipamento de
9.1.0170 -----
direção e controle de tiro
peça especialmente projetada para veículo blindado de
9.1.0180 -----
emprego militar e/ou policial
peça especialmente projetada para veículo lançador de
9.1.0190 -----
míssil ou foguete
veículo especial para transporte de munição, míssil ou
9.1.0200 -----
foguete
veículo projetado ou adaptado para lançamento de míssil
9.1.0210 -----
ou foguete

14
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

PORTARIA Nº 125 - COLOG, DE 22 DE OUTUBRO DE 2019.


EB: 64447.042481/2019-82

Dispõe sobre a aquisição, o registro, o cadastro e a


transferência de armas de fogo de competência do
Sistema de Gerenciamento Militar de Armas e sobre
aquisição de munições.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições previstas na alínea “f” do inciso I do


art. 14 do Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria nº 353, do Comandante do
Exército, de 15 de março de 2019; alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, do
Comandante do Exército, de 8 de dezembro de 2017; de acordo com os Decretos nº 9.845, 9.846 e 9.847,
todos de 25 de junho de 2019 e nº 10.030, de 30 de setembro de 2019; e considerando a proposta da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer procedimentos administrativos para a aquisição, o registro, o cadastro e a


transferência de armas de fogo e a aquisição de acessórios e de munições, no comércio ou na indústria.

§1º A aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique
mudança de titularidade do produto.

§2º A aquisição por importação e a exportação de armas de fogo, acessórios e munições serão
tratadas em norma administrativa do Comandante Logístico.

CAPÍTULO I
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO

Seção I
Arma de fogo institucional

Art. 2º A aquisição de armas de fogo de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:

I - requerimento ao Comando do Exército, por meio do Comando Logístico (COLOG) ou por


meio do Comando de Operações terrestres (COTER), no caso das PM e CBM dos estados e Distrito
Federal.

II - autorização para aquisição e informação ao fornecedor;

III - tratativas da aquisição; e


IV - registro das armas no órgão/instituição e cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 1º O requerimento citado no inciso I será nos moldes do anexo A desta portaria, e deverá ser
acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à aquisição de armas de fogo, nos
termos do §5º do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.

§ 2º O COLOG informará ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição das armas de fogo
e as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

§ 3º As armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o


inciso XIV do art. 2º do Decreto nº 9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 4º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.

§ 5º A autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.

Art. 3º A aquisição de armas de fogo de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército, conforme o disposto no §6º do art. 34
do Decreto nº 9.847/2019.

§1º A aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da Diretoria de


Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B, com exceção das Polícias
Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que informarão ao Comando de Operações Terrestres
(COTER).

§2º As armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o
inciso XIV do art. 2º do Decreto 9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 3º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.

Seção II
Arma de fogo de integrantes de PM/CBM, ABIN e GSI

Art. 4º A aquisição de armas de fogo de uso permitido pelos integrantes das polícias militares e
dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal; da Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) dar-
se-á da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho do órgão de
vinculação do adquirente, no próprio requerimento, conforme o anexo C.

b) o requerimento deverá ser instruído com o comprovante da capacidade técnica e da aptidão


psicológica para o manuseio de arma de fogo, ressalvados os casos de dispensa previstos na Lei nº
10.826/2003 e comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE.

Página 2 de 44
c) A autorização deve estar em conformidade com a quantidade prevista no §8º do art. 3º do
Decreto nº 9.845/2019 e com outras restrições do próprio órgão ou instituição.

d) as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

e) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias e deverá
ser apresentada ao fornecedor por ocasião da aquisição.

II - registro e cadastro da arma de fogo:

a) os dados da arma e do adquirente devem constar de registros próprios do órgão de vinculação


e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, mediante solicitação do
adquirente.

b) após o registro da arma, o cadastro no SIGMA deverá ser solicitado ao Serviço de


Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar (SFPC/RM) ou Organização Militar (OM) do
SisFPC por esta designada.

c) a solicitação do cadastro deve ser feita por repartição integrante da estrutura organizacional do
órgão ou corporação, designada para essa finalidade.

d) o cadastro no SIGMA constará de arquivo eletrônico em lote (AEL), conforme as orientações


do anexo D, e de documentação comprobatória.

e) os documentos comprobatórios são os seguintes, devendo ser enviados por meio eletrônico:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

3) cópia autêntica do documento oficial que registrou a arma de fogo; e

4) cópia da autorização para aquisição da arma de fogo.

f) o cadastro e o registro de arma de fogo de integrante da Agência Brasileira de Inteligência,


ficará restrito ao número da matrícula funcional, na forma prevista no §4º do art. 5º do Decreto nº
9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) o CRAF será expedido pelo respectivo órgão ou corporação, após o recebimento do número
SIGMA da arma.

b) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

d) no caso de indeferimento do registro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as medidas


administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 5º As armas de fogo referidas no art. 4º não devem ser brasonadas nem marcadas com o
nome ou distintivo do órgão ou corporação.

Página 3 de 44
Seção III
Arma de fogo de colecionador, atirador desportivo e caçador

Art. 6º A aquisição de arma de fogo de uso permitido por colecionadores, atiradores desportivos
e caçadores, dar-se-á da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo está condicionada ao atendimento do prescrito


no art. 7º desta portaria e será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC designada ao qual está
vinculado o colecionador, atirador ou caçador, no próprio requerimento (anexo E).

b) o requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de


arma de fogo.

c) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.

d) nas tratativas da compra o adquirente deverá apresentar ao fornecedor a autorização para a


aquisição (anexo E) acompanhada do documento de identificação e do Certificado de Registro de
colecionador, atirador ou caçador.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo (anexo F) cabe ao adquirente, por


meio de requerimento instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo; e

3) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

c) no caso de indeferimento do registro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as medidas


administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 7º O limite de armas de fogo de uso permitido para aquisição é a prevista no inciso I do art.
3º do Decreto nº 9.846/2019:

I - cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;

II - trinta armas, para os atiradores; e

III - quinze armas, para os caçadores.

Página 4 de 44
Art. 8º A aquisição de arma de fogo de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e
caçadores, dar-se-á da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização está condicionada ao atendimento do prescrito nos art. 9º ao art. 12 desta


portaria e será formalizada pelo despacho da Organização Militar do SisFPC de vinculação do
colecionador, atirador desportivo ou caçador, no próprio requerimento (anexo E).

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.

c) no caso de tiro desportivo, é necessária a comprovação de que a arma pleiteada está prevista
nas regras de competição da modalidade de tiro indicada pelo adquirente.

d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 (Lei
Pelé).

e) no caso de aquisição para colecionamento de armas portáteis semiautomáticas (inciso III do


art. 10), é necessário o fornecimento de documentos que comprovem a fidedignidade da arma ao seu
projeto original.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento a OM do SisFPC, ao qual está vinculado.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1); e

3) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF;

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

§1º O envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.

§2º Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter
permanente e cadastrados no SIGMA.

Art. 9º O limite de armas de fogo de uso restrito para aquisição é a prevista no inciso II do art. 3º
do Decreto nº 9.846/2019:

Página 5 de 44
I - cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;

II - trinta armas, para os atiradores; e

III - quinze armas, para os caçadores.

Art. 10. É vedada a aquisição de armas para colecionamento:

I - automática, de qualquer calibre;

II - não-portátil; e

III - portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos de trinta anos.

IV - de uso restrito de dotação das Forças Armadas.

Art. 11. É vedada a aquisição para utilização no tiro desportivo:

I – de arma automática;

II – de arma não portátil;

III – de arma de porte de calibre restrito; e

Art.12. É vedada a aquisição para utilização na caça:

I - de arma automática;

II - de arma não portátil;

III - de arma portátil raiada de calibre de uso restrito; e

IV - de arma de porte.

Parágrafo único. Para a segurança do caçador, excetua-se a vedação contida no inciso IV, do
caput, para aquisição de uma arma de porte, de uso permitido (backup).

Art. 13. As prescrições para aquisição de arma por colecionador também se aplicam, no que
couber, para as pessoas jurídicas que colecionam armas de fogo.

Art. 14. Os processos de aquisição de arma de fogo, por militar das Forças Armadas, para acervo
de coleção, tiro desportivo ou caça, devem observar, ainda, as normas específicas para aquisição de armas
de cada Força Singular.

Seção IV
Armas de fogo de entidades de tiro desportivo

Art. 15. Atendidas as condições de segurança do local de guarda do armamento, as entidades de


tiro desportivo podem adquirir armas de fogo e equipamentos de recarga de munição, para uso na
realização de cursos de tiro desportivo direcionados para seus associados:

I - entidades de prática ou de administração de tiro: até sessenta armas; e

II - equipamentos de recarga: a critério da entidade.

Página 6 de 44
Art. 16. A aquisição de armas de fogo de uso permitido por entidades de tiro desportivo, dar-se-á
da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da OM do


SisFPC, à qual está vinculada a entidade de tiro, no próprio requerimento (anexo E).

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante de
pagamento da taxa de aquisição.

c) as tratativas da compra, o envio da autorização para aquisição de arma ao fornecedor e a


emissão da nota fiscal devem ser realizados diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

d) a OM do SisFPC de vinculação da entidade de tiro informará o fornecedor sobre a autorização


para a aquisição de armas de fogo.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento (anexo F) à OM do SisFPC ao qual está vinculado e que deverá ser instruído com os
documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo;

3) cópia da autorização para aquisição da arma de fogo; e

4) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue à entidade de tiro, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que o adquirente apresente o CRAF.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

Parágrafo único. Na hipótese de indeferimento do cadastro da arma, cabe ao adquirente e ao


fornecedor as medidas administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 17. A aquisição de arma de fogo de uso restrito por entidades de tiro desportivo dar-se-á da
seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

Página 7 de 44
a) a autorização será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC de vinculação da entidade, no
próprio requerimento (anexo E) e pelo pagamento da taxa de aquisição de PCE.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.

c) é necessária a comprovação de que a arma pleiteada esteja prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro promovida pela entidade adquirente.

d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 (Lei
Pelé).

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo cabe ao adquirente, via


requerimento ao SFPC de Organização Militar do SisFPC ao qual está vinculado.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1); e

3) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo.

c) o envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.

d) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

d) na hipótese de indeferimento do cadastro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as


medidas administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 18. A emissão do CRAF de armas de entidades de tiro ficará sujeita à disponibilização
dessa funcionalidade no SIGMA.

Seção V
Transferência de armas de fogo

Art. 19. A transferência de armas de fogo segue, no que couber, as prescrições desta portaria
para aquisição de arma de fogo, de uso permitido ou restrito.

Página 8 de 44
Parágrafo único. As armas de fogo consideradas de valor histórico do acervo de coleção só
podem ser transferidas para outro acervo de coleção.

Art. 20. A iniciativa para transferência da arma de fogo cabe ao adquirente.

Art. 21. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e GSI, seguirá os seguintes procedimentos:

I - requerimento ao órgão de vinculação do adquirente (anexo G);

II - autorização para a transferência; e

III - solicitação de cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) O requerimento citado no inciso I deve ser instruído com:

1) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

2) cópia das identificações do adquirente e do alienante;

3) autorização (anuência) do SINARM para a transferência; e

4) cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b) a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho do órgão de
vinculação do adquirente no próprio requerimento.

c) a solicitação de cadastro no SIGMA deve ser feita pelo órgão de vinculação do adquirente ao
SFPC/RM ou a OM/SisFPC por este designado, com dos mesmos documentos citados na alínea “a”.

d) o deferimento da solicitação de cadastro no SIGMA deve ser publicado em boletim do


SFPC/RM ou da OM do SisFPC por este designado.

e) após o cadastro no SIGMA, o SFPC/RM ou a OM do SisFPC por este designado, deve


informar a transferência realizada ao SINARM e ao órgão de vinculação do adquirente.

f) O órgão de vinculação do adquirente deve publicar a transferência da arma em documento


oficial permanente e emitir novo CRAF.

Art. 22. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para colecionadores,
atiradores desportivos e caçadores, seguirá o seguinte:

I - requerimento do adquirente a OM do SisFPC de vinculação (anexo H);

II - autorização para transferência; e

III - solicitação de cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) O requerimento citado no inciso I deve ser instruído com:

1) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

2) cópias de identificações do adquirente e do alienante;

3) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1)

Página 9 de 44
4) autorização (anuência) do SINARM para a transferência; e

5) cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b) a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho no próprio
requerimento com a posterior publicação em boletim interno.

c) após o cadastro no SIGMA, a OM do SisFPC informará ao SINARM a transferência realizada,


para atualização do cadastro; e emitirá o novo CRAF da arma transferida.

Art. 23. A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM deve seguir as orientações
do SINARM, cabendo ao SIGMA emitir a anuência da transferência por intermédio da OM do SisFPC.

§1º O alienante (proprietário da arma de fogo cadastrada no SIGMA) deverá solicitar a anuência
para transferência por intermédio de requerimento a OM do SisFPC (anexo I).

§2º O requerimento deve ser acompanhado de cópia da identificação do alienante, do adquirente


e do CRAF da arma.

§3º Após a análise do requerimento, em caso de deferimento, a OM do SisFPC comunicará ao


SINARM a anuência para a transferência da arma de fogo.

§4º A anuência para a transferência da arma de fogo para o SINARM constará do despacho no
próprio requerimento e da ficha de informações de arma de fogo do SIGMA (anexo J).

§5º Após a emissão do novo CRAF pelo SINARM, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo
alienante.

Art. 24. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja colecionador, atirador desportivo ou caçador, seguirá o seguinte:

I - requerimento a OM do SisFPC de vinculação (anexo K);

II - autorização para transferência; e

III - atualização do cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias das
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b) a autorização para aquisição por transferência será mediante despacho no próprio


requerimento e publicação em boletim interno da OM do SisFPC de vinculação do adquirente.

c) após a atualização do cadastro no SIGMA da arma transferida, a OM do SisFPC de vinculação


do adquirente emitirá o novo CRAF e o alienante deve destruir o antigo CRAF.

Art. 25. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja policial ou bombeiro militar; ou integrantes da ABIN ou GSI seguirá o seguinte:

I - requerimento do adquirente ao órgão de vinculação (anexo L);

II - autorização para aquisição por transferência; e

III - atualização do cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

Página 10 de 44
a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias de
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b) a autorização para aquisição de arma de fogo por transferência será mediante despacho do
órgão de vinculação do adquirente no próprio requerimento.

c) o órgão de vinculação do adquirente deverá solicitar a atualização de cadastro no SIGMA a


OM do SisFPC, acompanhada dos mesmos documentos citados na alínea “a”, além de cópia da
autorização para aquisição de arma de fogo por transferência.

d) a autorização para transferência de arma no SIGMA será publicada em boletim interno pela
OM do SisFPC.

e) após a atualização do cadastro no SIGMA, a OM do SisFPC deve informar ao órgão de


vinculação do adquirente a transferência realizada para a emissão do novo CRAF e para registro da
alteração em documento permanente daquele órgão.

f) após a emissão do novo CRAF, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo alienante.

Art. 26. A entrega da arma pelo alienante deverá ser realizada somente após o SIGMA ou
SINARM expedirem o novo CRAF da arma de fogo transferida.

Seção VI
Aquisição de acessórios de arma de fogo

Art. 27. A aquisição de acessórios de armas de fogo considerados produtos controlados deve ser
precedida de autorização, mediante requerimento.

§1º É vedada a aquisição para colecionamento de acessório de arma de fogo que tenha por
objetivo abrandar ou suprimir o estampido.

§2º A autorização será concedida para atirador desportivo e entidades de tiro, sendo necessária a
comprovação de que o acessório pleiteado esteja previsto nas regras de competição da modalidade de tiro.

§3º A autorização poderá ser concedida também para caçador, mediante exposição de motivos.

§4º A autorização será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC de vinculação da entidade,


no próprio requerimento (anexo E).

§5º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE e pela
declaração da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro
desportivo, conforme a Lei nº 9.615/1998.

Art. 28. O acessório deve ser apostilado ao registro do adquirente, via requerimento a OM do
SisFPC ao qual está vinculado.

Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com a nota fiscal do acessório e o
comprovante do pagamento da taxa de apostilamento.

Art. 29. Poderá ser autorizada a aquisição de acessórios de arma de fogo para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e do GSI, mediante requerimento a OM do SisFPC designada
pelo SFPC/RM.

Página 11 de 44
Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com o comprovante do pagamento da taxa
de aquisição de PCE com a exposição de motivos para a aquisição, podendo ser utilizado o anexo C como
exemplo, com as devidas adaptações.

CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÕES

Seção I
Munição para uso institucional

Art. 30 A aquisição de munições de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:

I – requerimento ao Comando do Exército, por meio do Comando Logístico ou por meio do


COTER, no caso das PM e CBM dos estados e Distrito Federal.

II - autorização para aquisição e informação ao fornecedor; e

III - tratativas da aquisição.

§ 1º O requerimento citado no inciso I será nos moldes do anexo A desta portaria, e deverá ser
acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à aquisição de munições, nos termos
do §5º do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.

§ 2º O COLOG ou o COTER informarão ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição da


munição e as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

§ 3º A autorização para a aquisição de munição terá a validade de cento e oitenta dias.

Art. 31. A aquisição de munições de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército.

Parágrafo único. A aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da DFPC, nos
moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que informarão
ao COTER.

Art. 32. As munições de uso permitido e restrito comercializadas devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 33. As munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/2003
devem ser identificadas conforme norma vigente sobre o assunto.

Seção II
Munição para integrantes de órgãos e instituições

Art. 34. A aquisição de munição de uso permitido por policiais militares e bombeiros militares
dos Estados e do Distrito Federal e agentes da ABIN ou GSI dar-se-á pela apresentação, pelo adquirente
ao fornecedor, de documento de identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF) no SIGMA.

Parágrafo único. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo com registro no
SIGMA será regulada em ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública e ficará restrita ao calibre correspondente à arma de fogo registrada.

Página 12 de 44
Seção III
Munição para atirador desportivo e caçador

Art. 35. A aquisição de munição ou insumos de uso permitido ou restrito, para uso em tiro
desportivo ou caça, dar-se-á pela apresentação ao fornecedor:

I - de documento de identificação válido;

II - do CRAF da arma; e

III - do Certificado de Registro (CR) de atirador desportivo ou caçador.

Parágrafo único. A aquisição deve corresponder ao calibre da arma de fogo registrada.

Art. 36. A quantidade anual de munição ou insumos para cada arma registrada está prevista no
§1º do art. 4º do Decreto nº 9.846/2019.

I - munição de uso permitido: até cinco mil cartuchos ou insumos para essa quantidade; e

II - munição de uso restrito: até mil cartuchos ou insumos para essa quantidade.

Parágrafo único. A quantidade anual de pólvora é de até vinte quilogramas por pessoa registrada
no Exército.

Seção IV
Munições para entidades de tiro desportivo

Art. 37. As entidades de tiro desportivo (clubes de tiro) poderão adquirir munições para
realização de cursos e provas de tiro desportivo promovidos nas suas dependências.

§1º As entidades poderão ainda, adquirir insumos de munição para recarga e fornecimento de
munição recarregada para seus associados para utilização na realização de cursos, provas ou treinamento,
conforme o art. 6º do Decreto nº 9.846/2019.

§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição

§3º A munição a ser adquirida deve corresponder às armas de fogo do acervo da entidade de tiro
desportivo.

§4º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente nos locais para a prática do tiro da
entidade.

§5º O fornecimento de munição recarregada, nos termos do §1º, ocorrerá mediante a


apresentação do Certificado de Registro no Exército (atirador) válido.

Art. 38. Para aquisição de munição com a finalidade de realização de cursos de tiro desportivo,
entidade e deve considerar:

I - a quantidade de instruendos por curso;

II - o tipo e o calibre da arma utilizada;

III - a quantidade de cursos, por período; e

Página 13 de 44
IV - a quantidade de munição por aluno.

Parágrafo único. Os cursos de tiro devem constar do planejamento semestral/anual da entidade.

Art. 39. As provas de tiro desportivo, para fins de aquisição de munições, devem constar do
calendário anual de competições da entidade.

Art. 40. As munições comercializadas para as entidades de tiro devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 41. A aquisição de munição será autorização pela OM do SisFPC de vinculação da entidade
de tiro desportivo, via requerimento, conforme anexo M desta portaria.

§1º No caso de aquisição de munição ou insumos para cursos de tiro, as informações previstas no
art. 38 devem constar do requerimento.

§2º No caso de aquisição de munição ou insumos para prova de tiro, a entidade deve informar:

I - a modalidade de tiro e o período de realização da prova de tiro; e

II - qual entidade nacional de tiro desportivo que aceita tais regras da prova.

§3º No caso de aquisição de insumos para treinamento, a entidade de tiro deve informar as
quantidades desses insumos.

§4º Ao requerimento deve ser anexado o comprovante da taxa de aquisição de PCE.

§5ºA autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.

Art. 42. O consumo de munição para realização de cursos ou provas de tiro deve constar do
SICOVEM, com a identificação do atirador desportivo que utilizou a munição e das quantidades de
munições utilizadas.

Art. 43. Enquanto não forem disponibilizadas as funcionalidades do SICOVEM, citadas no art.
42, as entidades de tiro devem manter o controle do consumo de munição por meio de demonstrativos
mensais de entrada e saída.

§1º Os demonstrativos de entrada de munição (anexo N) devem apresentar informações sobre o


fornecedor e sobre as munições e/ou seus insumos.

§2º Os demonstrativos de saída de munição (anexo O) devem apresentar informações sobre as


munições, os dados da pessoa que utilizou a munição e o evento na qual foi utilizada a munição.

§3º Os demonstrativos devem ser aprovados pelo conselho fiscal ou consultivo e confirmados
pelo presidente ou proprietário da entidade, em conformidade com o estoque físico da munição existente.

§4º Os documentos comprobatórios das informações citadas nos demonstrativos devem


permanecer arquivados por prazo mínimo de vinte e quatro meses a partir de cada evento, prontamente
disponíveis e acessíveis para a Fiscalização de Produtos Controlados.

§5º As entidades de tiro que possuam sistemas informatizados de gestão capazes de gerar
demonstrativos compatíveis com os previstos poderão a manter os procedimentos existentes, desde que
tais demonstrativos contemplem todas as informações solicitadas.

Página 14 de 44
CAPÍTULO III
AQUISIÇÃO DE OUTROS PCE

Art. 44. A aquisição de outros PCE de uso restrito para uso institucional dos órgãos e instituições
a que se referem os incisos de I a XI do caput do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, seguirá os mesmos
procedimentos para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, nos moldes do art. 2º desta portaria.

Art. 45. A comunicação sobre aquisição de outros PCE de uso permitido deve ser encaminhada
diretamente à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B.

Parágrafo único. No caso de Polícias Militares/Corpo de Bombeiros Militares, a comunicação


deve ser enviada para o Comando de Operações Terrestres (COTER).

Art. 46. A aquisição de outros PCE pelas pessoas a que se refere o §2º do art. 34 do Decreto nº
9.847/2019, deverá seguir os procedimentos do Decreto 10.030/2019, e suas normas administrativas
complementares.

CAPÍTULO IV
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PELO COMÉRCIO VAREJISTA

Seção I
Na indústria

Art. 47. Fica autorizada a aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição, de
uso permitido ou restrito, na indústria, para venda pelo comércio varejista de armas e munições.

§1º A autorização fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos por parte do
adquirente:

I - validade do Registro no Exército;

II - capacidade do depósito x aquisição pretendida; e

III - pagamento da taxa de aquisição de PCE.

§2º A autorização será formalizada por meio do Pedido de Aquisição (anexo P).

§3º O Pedido de Aquisição deverá ser remetida diretamente ao fabricante, que deverá mantê-lo à
disposição da fiscalização por até cinco anos.

§4º O pagamento da taxa de aquisição é devida por Pedido de Aquisição.

Art. 48. Constatada a regularidade do Pedido de Aquisição, o fabricante fica autorizado a atender
estritamente à solicitação.

Art. 49. As armas de fogo vendidas ao comércio especializado deverão ser registradas
precariamente no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).

Art. 50. As munições vendidas pela indústria ao comercio varejista deverão ser registradas no
SICOVEM.

Art. 51. O comércio varejista estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e saída de
PCE para as munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do
SisFPC contendo os seguintes dados:

Página 15 de 44
I - entradas:

a) espécie, quantidade e calibre da munição adquirida; e

b) número e data da nota fiscal da aquisição ou autorização para importação da munição.

II - saídas:

a) nome/razão social, CPF/CNPJ e RG do adquirente;

b) espécie, quantidade, calibre da munição, nº do registro da arma no SIGMA ou SINARM; e

c) número e data da nota fiscal de venda.

Seção II
Em outro comércio varejista

Art. 52. A autorização para aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição,
de uso permitido ou restrito, pelo comércio varejista em outro comércio varejista será autorizado pela RM
de vinculação do adquirente, por meio de requerimento (anexo Q).

§1º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de revenda de
armas e munições de uma casa comercial para outra.

§2º A validade da autorização será de cento e oitenta dias, observada a validade do registro no
Exército.

Art. 53. As armas de fogo e munições vendidas a outro comércio varejista deverão ser
registradas no SICOFA e SICOVEM respectivamente.

Art. 54. O comércio varejista alienante deverá estabelecer mecanismos de controle próprios de
saída das munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do SisFPC
contendo os seguintes dados:

a) nome/razão social, CPF/CNPJ e Registro Geral (RG) do adquirente;

b) espécie, quantidade e calibre da munição; e

c) número e data da nota fiscal de venda.

Parágrafo único. As informações do controle próprio de saída ficarão à disposição do SisFPC por
cinco anos

Art. 55. Quando o alienante for registrado em Região Militar (RM) distinta da que autorizou a
revenda, a RM do alienante deverá ser notificada sobre a autorização concedida.

CAPÍTULO V
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL

Seção I
Aquisição de armas de fogo

Art. 56. As fábricas de arma de fogo e munição poderão adquirir armas e munições, de uso
permitido ou restrito, para utilização em testes industriais, na indústria ou no comércio.

Página 16 de 44
§1º A empresa deverá possuir apostilada ao seu registro a atividade "UTILIZAÇÃO -
EMPREGO DE ARMA DE FOGO EM TESTE INDUSTRIAL" ou “UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
MUNIÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL”.

§2º O pessoal da fábrica que manuseia as armas deverá ter habilitação comprovada para essa
tarefa.

Art. 57. A aquisição de armas de fogo por fábricas de arma de fogo e munição, dar-se-á da
seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da DFPC no
próprio requerimento (anexo R).

b) o requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de aquisição e


apresentar a exposição de motivos para a aquisição pleiteada.

c) as tratativas da compra, o envio da autorização para aquisição de arma ao fornecedor e a


emissão da nota fiscal devem ser realizados diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

d) a DFPC informará o fornecedor sobre a autorização para a aquisição de armas de fogo.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento (anexo F) à DFPC e deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo; e

4) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente.

b) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

Seção II
Aquisição de munição

Art. 58. As fábricas de arma de fogo, munição e proteções balísticas poderão adquirir munições,
de uso permitido ou restrito, na indústria ou no comércio, para utilização em testes industriais.

§1º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente em testes industriais.

Página 17 de 44
§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição.

Art. 59. As munições comercializadas devem constar do Sistema de Controle de Venda e


Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 60. A aquisição de munição será autorizada pela DFPC, via requerimento, conforme anexo
R desta portaria.

§1º Ao requerimento deve ser anexado o comprovante da taxa de aquisição de PCE.

§2º A autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.

§3º No caso de fábricas de proteções balísticas, deverá ser apresentada a exposição de motivos
para a aquisição de munições no requerimento.

§4º a DFPC informará o fornecedor sobre a autorização para a aquisição de munição.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 61. Quando a arma de fogo for adquirida no fabricante os dados da arma deverão ser
lançados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).

Art. 62. O comerciante de arma de fogo deverá encaminhar as informações a que se referem os
incisos I e II do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, da arma objeto de aquisição, ao Comando do Exército,
no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de armas de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.

Art. 63. A aquisição de armas de fogo de uso permitido e restrito pelos militares do Exército será
regulada em norma própria e a aquisição por parte dos militares da Marinha do Brasil e da Aeronáutica
serão reguladas pelas respectivas Forças.

Art. 64. A importação e a exportação de armas de fogo e acessórios e munições serão tratadas em
norma administrativa específica do Comando Logístico.

Art. 65. As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo
deverão ser imediatamente comunicadas a Organização Militar do SisFPC mediante cópia do boletim da
ocorrência.

Art. 66. Na hipótese de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o


administrador da herança ou o curador, conforme o caso, providenciará a transferência da propriedade da
arma nos moldes do art. 47 do Decreto nº 9.847/2019.

Art. 67. O fornecedor de munição deverá encaminhar as informações a que se refere o parágrafo
2º do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, das munições e insumos comercializados, ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de arma de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.

Página 18 de 44
Art. 68. Os adquirentes de arma de fogo, munições e insumos e acessórios deverão informar tais
aquisições ao Comando do Exército na forma do §3º do art. 5º do Decreto 9847/2019.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnico-Administrativa.

Art. 69. A SFPC/RM deve providenciar, junto a repartição da estrutura organizacional dos
órgãos de vinculação dos adquirentes, o apoio em pessoal necessário ao atendimento das demandas acerca
da aquisição e transferência de armas para cadastro no SIGMA.

Art. 70. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Técnico-Administrativa (ITA) para alterar
os anexos desta portaria.

Art. 71. Os dados referentes às características das impressões de raiamento e de


microestriamento do projétil disparado (alínea “k” do inciso I, do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019) serão
cadastrados a partir da disponibilização dessa funcionalidade pelo SIGMA.

Art. 72. Revogar a portaria nº 142-COLOG, de 30 de outubro de 2018.

Art. 73. Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Anexos:

A - MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO


E OUTROS PCE DE USO RESTRITO (institucional)

B - COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO, MUNIÇÃO E


OUTROS PRODUTOS CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)

C- REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E


ACESSÓRIO (PM/CBM, ABIN e GSI)

D - CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM


LOTE (AEL)

E - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO


(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo)

F - REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO DE ARMA DE FOGO E


ACESSÓRIO (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo))

F1 - FICHA PARA CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA

G - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para


SIGMA (PM/CBM, ABIN e GSI)

H - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para


SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

I - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA


SINARM (todos)

J - FICHA DE INFORMAÇÕES DE ARMA DE FOGO DO SIGMA

Página 19 de 44
K - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

L - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA


SIGMA (PM/CBM, ABIN e GSI))

M - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO (entidades de tiro desportivo)

N - DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS

O - DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÃO

P - PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO


COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES

Q - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO


COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO
VAREJISTA

R - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA


UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL

Gen Ex CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS


Comandante Logístico

Página 20 de 44
Anexo A
MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS
PCE DE USO RESTRITO (institucional)

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO

Nº ________/___ano____

Do: _____________________________________________

Ao Comando Logístico / Comando de Operações Terrestres)

OBJETO: aquisição de arma de fogo, munição e outros produtos controlados de uso restrito

Requeiro ao Senhor autorização para aquisição dos seguintes produtos controlados pelo Exército
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs

FORNECEDOR:
2. OUTRAS INFORMAÇÕES
Segue anexo o Planejamento Estratégico desta instituição

Local e data

_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade

Página 21 de 44
Anexo B –
COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS PRODUTOS
CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)

TIMBRE DO
ÓRGÃO

COMUNICAÇÃO Nº ________/___ano____

À Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (ou Comando de Operações Terrestres)


Comunico ao Comando do Exército, de acordo com o Decreto nº 9847/ 2019 e a Portaria ____-COLOG/2019, a aquisição
dos seguintes produtos controlados pelo Exército:
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs

FORNECEDOR:
OUTRAS INFORMAÇÕES

Local e data

_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade

Página 22 de 44
Anexo C -

REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E ACESSÓRIO


(integrantes PM/CBM, ABIN e GSI/PR)

Eu, ________________________________________________________, identidade __________________,


CPF___________________, posto/grad/função _________________________, vinculado à _______(órgão)_____________.

DECLARO que:
1) a quantidade de arma(s) de fogo a ser(em) adquirida(s), conforme este requerimento, somadas às que já possuo, não
extrapola a quantidade prevista no § 8º do art. 3º do Decreto 9845/2019.

2) a arma de fogo a ser adquirida deverá ser registrada no órgão ao qual estou vinculado e cadastrada no SIGMA;
3) no caso de indeferimento do cadastro da arma no SIGMA, deverei realizar o distrato da compra junto ao fornecedor; e
4) não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.

REQUEIRO autorização para aquisição da(s) arma(s) de fogo a seguir discriminada(s):

tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor:
Local de entrega:

JUSTIFICATIVA PARA AQUISIÇÃO DE ACESSÓRIO DE ARMA DE FOGO


______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

ANEXOS (ver orientações no verso)

( )_________________________________________________
( )_________________________________________________

Local e data

_________________________________
Nome completo – identidade/matrícula

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE

( ) DEFERIDO – Autorização nº _______/______ , de ____/____/____


( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data

____________________________
Nome completo, CPF e cargo

Página 23 de 44
Anexo C - (verso)

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO (verso anexo B)

1. Os seguintes comprovantes devem ser anexados ao requerimento:


a) de pagamento de taxa de aquisição de produto controlado, conforme Lei nº 10834/2003 (anexo).
b) da capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não
comprovarem que estão autorizados a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).
c) da aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não comprovarem que estão autorizados a
portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).

2. Dispensa de comprovantes de capacidade técnica e aptidão psicológica


Lei nº 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento)

“Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
.........................................
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
forma disposta no regulamento desta Lei. (GN)
......................................

§8º Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o
interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas
características daquela a ser adquirida. (GN)

Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
...............................................
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
..............................................

§2ºA autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do
caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
.............................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os
militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.”(GN)

Página 24 de 44
Anexo D
CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM LOTE (AEL)

1. FINALIDADE

O cadastro de armas arquivo eletrônico em lote permite que o procedimento seja simplificado e mantenha o controle dos
dados, a fim de obter celeridade nos processos de registro de arma no SIGMA.

2. OBJETIVO

O cadastro de armas de fogo no SIGMA requer publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do
adquirente, conforme o art. 3º da Lei 10826, de 22 de novembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento). A publicação deve
conter as informações previstas no art. 5º do Decreto nº 9847, de 25 de junho de 2019. O cadastro no SIGMA, via arquivo
eletrônico em lote, visa a formação do número de série da arma, a inserção dos dados e a habilitação para a emissão do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.

3. FASES DO PROCEDIMENTO

3.1. Publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do adquirente


O registro das informações de armas de fogo deve constar de documentos oficias permanentes da instituição para
posterior cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA).
3.2. Preenchimento do arquivo eletrônico
3.2.1. Os arquivos eletrônicos em lote (AEL) são no formato texto e devem atender a um layout pré-definido.
3.2.2. O arquivo tem o formato texto (TextEncoding = ISO-8859-1), com no máximo 10 MB (10240 Kbytes) de tamanho.
3.2.3. O nome do arquivo deverá obrigatoriamente ser gerado pelo operador, devendo seguir as orientações:
a) O nome do arquivo deverá obrigatoriamente ser composto por:
“CARGA-“ código do órgão “-” data de geração ”-“ hora da geração ".txt”
b) O código do órgão será gerado ao inserir seus dados no sistema SIGMA. Para isso, é importante que os órgãos que
contiverem erros em seus dados, deverão informar à DFPC pelo e-mail cargasigma@dfpc.eb.mil.br. Os novos códigos gerados
serão remetidos posteriormente, via e-mail encaminhado ao GSI, ABIN e às Polícias Militares e Bombeiros Militares.
c) Exemplo de nome de arquivo: supondo que o código do órgão gerador seja “9000000125” e a data e hora de geração sejam
respectivamente “28/06/2019(dd/mm/aaaa)” e “14:23:40(hh:mm:ss)”. Dessa forma, o nome de arquivo será:
CARGA-900000125-28062019-142340.txt

3.2.4. Exemplo do AEL

1ª linha

2ª linha

3.2.5. Preenchimento da 1ª Linha do AEL


a)A primeira linha (cabeçalho) do arquivo obrigatoriamente deverá conter:
[REMOTO][Data de Criação do Arquivo Hora de Criação do Arquivo][Número de Registros]
b) Detalhamento dos campos do cabeçalho:
[REMOTO]– Informação de controle. Deverá conter a palavra “REMOTO” em letras maiúsculas.
[Data de Criação do Arquivo– Data que o arquivo foi gerado. Deverá estar no formato dd/mm/aaaa.
Hora de Criação do Arquivo]– Hora que o arquivo foi gerado. Deverá estar no formato hh:mm:ss.
[Número de Registros] – Conterá o número de linha/registros que contém o arquivo, excluindo a primeira linha (cabeçalho) do
arquivo.
c) Exemplo da primeira linha do arquivo: supondo que a data e hora de geração sejam respectivamente
“28/06/2019(dd/mm/aaaa)” e “14:23:40(hh:mm:ss)”; e que o arquivo contenha 2058 linhas, excluindo o cabeçalho. A primeira
linha será:
[REMOTO][28/06/2019 14:23:40][2058]

Página 25 de 44
3.2.6. Preenchimento da 2ª Linha do AEL
a) Na segunda linha do arquivo, cada registro/linha deverá ser composto pelos dados abaixo, em uma única linha,
obrigatoriamente na ordem em que aparecem e sempre entre colchetes.
[Órgão][Identificador Utilizado pelo Órgão][Número de Série][Marca da Arma][Espécie da
Arma][Modelo][Calibre][Grupo do Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento][Quantidade de
Canos][Comprimento do Cano][Unidade de Medida do Cano][Tipo de Alma][Número de Raias][Sentido das Raias][Nome
do Acabamento][País][Tipo de Publicação][Número do Documento de Ocorrência][Data de Publicação][Órgão que
Publicou][CPF] [Nome][Data de Nascimento][Número Identidade][Data de Expedição Identidade][Órgão Emissor][UF do
Órgão Emissor][Nome do Pai][Nome da Mãe][Profissão][Logradouro Comercial][Bairro Comercial][Cidade Comercial]
[Logradouro Residencial][Bairro Residencial][Cidade Residencial][Tipo de Proprietário da Arma]
b) Os campos de um registro/linha do arquivo estão detalhados na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS que
segue:

POSIÇÃO
DO NOME DO CAMPO OBRIGATÓRIO TIPO DO CAMPO DESCRIÇÃO
CAMPO
Informações Gerais (obrigatórias para todas as linhas do arquivo)
Código dos órgãos que enviou o arquivo ao
1 [Órgão] S Numérico Exército. Obtido na tabela ORGAO. Posteriormente
disponível no site e encaminhado via ofício.
[Identificador Utilizado
2 S Numérico Identificador único da arma no órgão.
pelo Órgão ]
Dados da Arma
3 [Número de Série] S Texto (20) Número de identificação existente na arma.
Código obtido da tabela MARCA_ARMA.
4 [Marca da Arma] S Numérico Disponível no site. Lista de marcas de fabricante da
arma.
Código obtido da tabela ESPECIE_ARMA,
5 [Espécie da Arma] S Numérico disponível no site. Lista de espécie das armas
registradas.
Nome dado pelo fabricante para uma determinada
6 [Modelo] S Texto (15)
arma.
Descrição do calibre da arma conforme especificado
7 [Calibre] S Texto (30)
pelo fabricante.
Código do grupo de calibres obtido da tabela
8 [Grupo do Calibre] S Numérico
GRUPO_CALIBRE_ARMA.
Quantidade máxima de cartuchos ou tiros que a
[Capacidade do
9 N Numérico (3) arma pode suportar em suas câmaras, tambor ou
Cartucho]
carregador.
[Tipo de Código do tipo de funcionamento obtido da tabela
10 S Numérico
Funcionamento] TIPO_FUNCIONAMENTO_ARMA.
11 [Quantidade de Canos] S Numérico (2) Número de canos existentes na arma.
Dados da Arma
[Comprimento do
12 S Numérico (3,2) Número da medida de comprimento do cano.
Cano]
Unidade de medida do comprimento do cano.
[Unidade de Medida do
13 S Texto (3) Opções de preenchimento: “CM” para centímetro,
Cano]
“MM” para milímetro, “POL” para polegada.
Tipo de alma do cano. Opções de preenchimento:
14 [Tipo de Alma] S Texto (1)
“L” para alma lisa, “R” para alma raiada.
15 [Número de Raias] N Numérico (2) Quantidade de raias do cano.
Sentido da raia do cano. “E” para a esquerda, “D”
16 [Sentido das Raias] N Texto (1)
para a direita.
17 [Nome do Acabamento] N Texto (30) Tipo do acabamento externo aplicado na arma.
18 [País] S Numérico Código do país obtido da tabela PAIS do SIGMA.

Página 26 de 44
Dados do Histórico (documento de publicação da arma)
Código do tipo de publicação obtido da tabela
19 [Tipo de Publicação] S Numérico TIPO_PUBLICACAO_PRODUTO_CTRLDO do
SIGMA
[Número do Número do documento em que foi publicada a
20 S Numérico (11)
Documento] ocorrência.
Data do documento em que foi publicada a
21 [Data de Publicação] S Data
ocorrência, no formato DD/MM/YYYY.
Código do órgão que publicou a ocorrência. O
22 [Órgão que Publicou] N Numérico código do órgão deve ser obtido da tabela ORGAO
do SIGMA.
Dados do Proprietário da Arma
Número do CPF da pessoa física. Identificador
23 [CPF] S Numérico (11) único do proprietário. O CPF deverá estar no
formato 99999999999, sem “.” nem “-“
24 [Nome] S Texto (50) Nome completo do proprietário
25 [Data de Nascimento] S Data Data de nascimento no formato DD/MM/YYYY.
26 [Número Identidade] S Texto (20) Número do documento de identidade.
[Data de Expedição Data de expedição do documento de identificação
27 S Data
Identidade] no formato DD/MM/YYYY.
Nome do órgão que emitiu o documento de
28 [Órgão Emissor] S Texto (30)
identificação.
Código da Unidade Federal obtido da tabela UF.
29 [UF do Órgão Emissor] S Numérico Disponível no site. UF do órgão que emitiu o
documento de identificação.
30 [Nome do Pai] S Texto (50) Nome do pai.
31 [Nome da Mãe] S Texto (50) Nome da mãe.
Nome da Profissão. Ex: “Policial Militar”;
32 [Profissão] N Texto (240) “Bombeiro Militar”; Integrante da ABIN”;
“Integrante do GSI”
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av., Rod, Nr,
33 N Texto (60)
Comercial] complemento) do local de trabalho.
34 [Bairro Comercial] N Texto (40) Nome do bairro do local de trabalho.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
35 [Cidade Comercial] N Numérico
SIGMA
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av, Rod, Nr,
36 N Texto (60)
Residencial] complemento) de residência.
37 [Bairro Residencial] N Texto (40) Nome do bairro onde reside.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
38 [Cidade Residencial] S Numérico
SIGMA
Código do tipo de proprietário da arma, obtido da
39 [Tipo de Proprietário] S Numérico
tabela TIPO_PROPRIETARIO_ARMA do SIGMA.

c) Exemplo de um registro em um arquivo (com apenas uma única linha do arquivo):


[9000000125][123][CX3444][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][João][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]

d) Exemplo de um arquivo completo, contendo três registros:


[REMOTO][ 28/06/2019 14:23:40][2058]
[9000000125][123][CX3444][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][João da Silva][01/01/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][Silvia][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 4321, 222][Meu Bairro][23][8]

Página 27 de 44
[9000000125][124][CX3666][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Márcio][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]
[9000000125][125][CX3555][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Robson][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][José][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 8765, 444][ Meu Bairro][23][8]

e) Não poderá haver linha em branco no início do arquivo, entre registros ou após o último registro do arquivo.

f) Dados de preenchimento opcional, deverão obrigatoriamente conter os colchetes “[]” , e nada preenchido entre eles quando
não contiverem dados.

g) Exemplo de parte de um registro/linha com preenchimento opcional:


... [Calibre][Grupo Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento] ...

Na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS, [Capacidade do Cartucho] é um dado opcional. Então, caso não seja
preenchido, o registro seria:
... [9mm][39][][2] ...

Os valores [39] e [2] do exemplo,referem-se respectivamente aos códigos obtidos da TABELA DE DETALHAMENTO DOS
CAMPOS.

3.3 Envio do arquivo à DFPC


3.3.1. O envio do AEL à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados deve ser feito por meio eletrônico funcional da
instituição para cargasigma@dfpc.eb.mil.br

3.4. Resposta da DFPC


A resposta da DFPC será também por meio eletrônico (Arquivo Resposta ) o qual terá o seguinte conteúdo:
a) 1ª linha do Arquivo Resposta
[REMOTO][Data de Criação do Arquivo Hora de Criação do Arquivo][RESPOSTA]
b) 2ª linha do Arquivo Resposta
[SITUAÇÃO][Código do órgão][Nr série][Nr SIGMA]

c) Exemplo de Arquivo Resposta


[REMOTO][19/06/2019 13:03:59][4][RESPOSTA]
[OK][900000422][22275][1035724]
[OK][900000422][22277][1035725]
[OK][900000422][22280][1035726]
[OK][900000422][22281][1035727]

Nesse caso o AEL não apresentou erros no seu processamento e o SIGMA atribuiu o [Nr SIGMA]para 4 armas da instituição.
4. EMISSÃO DE CRAF
De posse do Arquivo Resposta da DFPC, o órgão de vinculação do interessado está habilitado a emitir o CRAF da arma
cadastrada no SIGMA.
5. CONTATO TÉCNICO
O contato técnico das instituições com a DFPC deve ser feito por meio eletrônico funcionalda instituição para
cargasigma@dfpc.eb.mil.br

Página 28 de 44
Anexo E - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:
Representante legal:
Telefones: e-mail:

2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo
( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça

3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Dados técnicos esclarecedores do acessório:

Fornecedor: CR:

4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que tenho conhecimento das prescrições dos art. 9º ao 12. da Portaria ____-COLOG/2019 quanto à aquisição de arma
de fogo e que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal,
conforme art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

(*) Anexar os seguintes documentos:


1) comprovante da taxa de aquisição de PCE
2) documentos que comprovem a fidedignidade da arma ao seu projeto original que deve ter mais de setenta anos ( quando a
arma a ser adquirida for longa semiautomática raiada de calibre de uso restrito e para inclusão em acervo de coleção).
3) comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de competição da modalidade de tiro, aceita pela entidade
nacional de administração do desporto,conforme a Lei nº 9.615/998 (Lei Pelé) (arma de uso restrito para tiro desportivo)
4) justificativa para aquisição de acessório de arma de fogo para caçador.

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) Deferido – AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO nº _______-SFPC/ , de ____/____/____

( ) Indeferido
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Local e data
____________________________
Nome completo e cargo

“VÁLIDA POR 180 DIAS”

Página 29 de 44
Anexo F
REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:

Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:

Representante legal:

Telefones: e-mail:

2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:

( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo

( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça

3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Autorização para
fornecedor CR nota fiscal/data
aquisição/data

4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme
art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

(*) Conforme art. 6º ao 8º da Port. ____-COLOG/2019


- nota fiscal da arma;
- comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo;
- ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1 Port-__COLOG/2019).

Página 30 de 44
Anexo F1

FICHA CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA

Nº série da arma Marca

Modelo Espécie

Tipo de funcionamento País fabricação

Calibre

Acabamento

Quantidade de canos Comprimento do cano

Tipo de alma Nº de raias

Capacidade
Sentido da raia
carregamento

Local e data

_____________________
Requerente - nome

Página 31 de 44
Anexo G - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome: Identidade:
CPF: Órgão de vinculação:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA AQUISIÇÃO


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SINARM:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante)
( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente)
( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma
( ) comprovante de aptidão psicológica e capacidade técnica (quando
( ) anuência do SINARM for o caso)

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE


( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição da arma de fogo em questão por transferência.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
______________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

_______________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação

Página 32 de 44
Anexo H - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(colecionador, atirador desportivo e caçador e entidade de tiro)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC de vinculação: CR:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA AQUISIÇÃO


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SINARM:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante) ( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente) ( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma ( ) anuência do SINARM

ACERVO DE DESTINO DA ARMA DE FOGO: _____________________________________________________


Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.

( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

_______________________
Nome completo e cargo
OM SisFPC

Página 33 de 44
Anexo I - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA SINARM
(todos)

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Posto/grad/função/atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC: CR:

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA TRANSFERÊNCIA


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) Cópia de documento de identificação (alienante)
( ) Cópia do CRAF da arma
( ) Cópia de documento de identificação (adquirente)

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________

( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo para o SINARM. Publique-se. Aguardar comunicação do SINARM para
atualização do cadastro no SIGMA.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

_______________________
Nome completo e cargo
OM do SisFPC

Página 34 de 44
Anexo J

FICHA DE INFORMAÇÕES DE ARMA DE FOGO DO SIGMA (exemplo)

Página 35 de 44
Anexo K - REQUERIMENTO PARATRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO – SIGMA
PARA SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ACERVO DE DESTINO DA ARMA DE FOGO: _____________________________________________________


ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia de identificação do alienante
( ) cópia de identificações do adquirente ( ) cópia do CRAF da arma objeto de transferência

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data

_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo

Página 36 de 44
Anexo L - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome:
Identidade: Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS

( ) Comprovante de taxa de aquisição


( ) Comprovante de capacidade técnica do adquirente (para integrantes ABIN e GSI/PR)
( ) Laudo de aptidão psicológica do adquirente (para integrantes da ABIN ou GSI/PR)
( ) cópia da autorização para aquisição por transferência do órgão de vinculação

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO


( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição da arma de fogo em questão, por transferência.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação

Página 37 de 44
Anexo M (frente) - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Razão Social: Registro no Exército:
Telefones: E-mail:

Representante legal:

CPF: Identidade:

2. OBJETO
a. CURSO DE TIRO DESPORTIVO
Nome curso: Período:

Quantidade de instruendos:

MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

b. PROVA DE TIRO DESPORTIVO


Prova de Tiro: Modalidade: Período:
Declaro que:
( ) A prova de tiro está prevista no calendário anual da entidade regional ou nacional de tiro.
( ) A prova de tiro está prevista no calendário anual da entidade requerente.

MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

c. TREINAMENTO

MUNIÇÃO/INSUMOS DE MUNIÇÃO
tipo especificação marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

Página 38 de 44
Anexo M (verso)– REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)

4. COMPROMISSO

Declaro que esta entidade cumprirá o prescrito no art. 6º do Decreto 9846/2019, isto é, toda munição fornecida aos atiradores
por esta entidade de tiro deverá ser consumida exclusivamente nas suas dependências.

5. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) DEFERIDO – Autorização nº _______-SFPC/ , de ____/____/____

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Local e data

____________________________
Nome completo e cargo

Página 39 de 44
Anexo N - DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS

____(mês)____/__(ano)______

Entidade de tiro:___________________________ Registro no Exército:______________

1. ENTRADA DE MUNIÇÕES
Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________
Nº da NF:______________________________ Identificação do lote: _____________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...

Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________


Nº da NF:___________________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...

2. ENTRADA DE INSUMOS
Fornecedor:________________________ Registro no Exército (1)___________
Nº da NF:_________________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...

Fornecedor:__________________Registro no Exército (1)___________


Nº da NF:_____________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...
Observações: ( 1 ) para o caso de fornecedor nacional ( 2 ) estojo/espoleta/ pólvora/projétil

Local e data

_______________________ ________________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade

Página 40 de 44
Anexo O - DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÕES

_______ (mês)____/__(ano)______

Entidade de tiro:___________________________ Registro noExército:__________________

Ordem ATIRADOR DESPORTIVO EVENTO (curso, prova ou treinamento) MUNIÇÕES

nome CR tipo data marca/modelo calibre lote quant.

...

Local e data

___________________________ ______________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade

Página 41 de 44
Anexo P - PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO
COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES

ADQUIRENTE

Razão social: CNPJ:

Nº CR: validade do CR:

Telefone/e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

FORNECEDOR

Razão social: CNPJ:

Nº CR: validade do CR:

ANEXOS
- cópia de Registro no Exército e suas apostilas
- comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
- outros:

DECLARO que a aquisição solicitada não ultrapassa os quantitativos máximos autorizados para depósito previstos
na apostila ao meu Registro no Exército.

DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação
do produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data

________________________
adquirente (nome completo)

Página 42 de 44
Anexo Q - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO VAREJISTA

REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

ANEXOS

( ) comprovante de taxa de revenda


( ) cópia autenticada de identificação do representante legal do adquirente
( ) outros:_________________________
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo

Página 43 de 44
Anexo R – REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM
TESTE INDUSTRIAL
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e -mail:

IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia autenticada de identificação do representante legal do adquirente

DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.

( ) INDEFERIDO
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
nome completo e cargo

Página 44 de 44
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
GABINETE DO COMANDANTE

PORTARIA Nº 1.729, DE 29 DE OUTUBRO DE 2019


EB: 64536.031240/2019-17

Aprova as Normas Reguladoras dos procedimentos


administrativos relativos ao comércio exterior de
Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito
do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados
(EB10-N-03.002), 1ª Edição, 2019 e dá outras
providências.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe conferem o art. 4º da Lei


Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto
de 2010; os incisos I e XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo
Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006; em cumprimento ao estabelecido no Decreto nº 9.607, de 12
de dezembro de 2018; nos art. 34 a 44 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019; no art. 6º e nos art.
25 a 37 do Decreto 10.030, de 30 de setembro de 2019; e considerando o que propõe o Comando
Logístico (COLOG), resolve:
Art. 1º Aprovar as Normas Reguladoras dos procedimentos administrativos relativos ao
comércio exterior de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do Sistema de Fiscalização de
Produtos Controlados (EB10-N-03.002), 1ª Edição, 2019.
Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Art. 3º Revogar a Portaria nº 09-D Log, de 25 de junho de 2004.
NORMAS REGULADORAS DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS RELATIVOS AO COMÉRCIO
EXTERIOR DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO (PCE) NO ÂMBITO DO SISTEMA DE
FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS (EB10-N-03.002)

ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
TÍTULO I - DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO .............................. 1º/6º
CAPÍTULO I - DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO ............................... 7º/15
Seção I - Da Autorização Prévia para Órgãos e Instituições Públicas ............................................... 16/18
Seção II - Da Autorização Prévia para Integrantes de Instituições Públicas e Forças Armadas ....... 19/20
Seção III - Da Autorização Prévia para Pessoa Física Registrada no SINARM ................................... 21
Seção IV - Da Autorização Prévia para Caçadores, Atiradores e Colecionadores Registrados no SIGMA.... 22
Seção V- Da Autorização para Importação de Peças de Armas ........................................................ 23/25
Seção VI - Da Autorização para Admissão de Armas de Atletas Estrangeiros .................................. 26
Seção VII - Da Autorização Prévia para Representações Diplomáticas ............................................ 27/28
CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO NO SISCOMEX ............................................ 29/30
Seção I - Da Licença de Importação .................................................................................................. 31/38
Seção II - Da Efetivação do Licenciamento ....................................................................................... 39
Subseção I - Da Autorização de Embarque ....................................................................................... 40/43
Subseção II - Do Deferimento ........................................................................................................... 44/49
CAPÍTULO III - DO CONTROLE EM RECINTOS ALFANDEGADOS ...................................................... 50/54
Seção I - Do PCE Importado por Pessoas Físicas e Jurídicas Sediadas no País ................................. 55/62
Seção II - Do PCE Trazido como Bagagem Acompanhada ................................................................ 63/67
Seção III - Das Armas e Munições Trazidas por Atletas Estrangeiros ............................................... 68
Seção IV - Do Regime de Trânsito Aduaneiro ................................................................................... 69/70
CAPITULO IV - DO TRÁFEGO DO PCE ............................................................................................... 71/75
TÍTULO II - DA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS ........................................................ 76/77
CAPÍTULO I - DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE EXPORTAÇÃO ...................................................... 78/84
Seção I - Da Exportação para Provisão de Bordo .............................................................................. 85/88
Seção II - Da Exportação Temporária por Atiradores, Colecionadores e Caçadores ........................ 89/90
CAPITULO II - DA ANÁLISE DAS AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO ................................................ 91/92
CAPÍTULO III - DA LIBERAÇÃO DA CARGA PARA EXPORTAÇÃO ...................................................... 93/99
CAPÍTULO IV - DO DEFERIMENTO DAS LICENÇAS, PERMISSÕES, CERTIFICADOS E
OUTROS DOCUMENTOS ................................................................................................................... 100/106
TÍTULO III - DAS DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 107

(EB10-N-03.002 1/58)
ANEXOS:
ANEXO A - MODELO DE REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPORTAÇÃO.
ANEXO B - MODELO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO C - MODELO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE.
ANEXO D - MODELO DE CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL (CUF).
ANEXO E - MODELO DE PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO - CATEGORIAS PROFISSIONAIS.
ANEXO F - MODELO DE REQUERIMENTO PARA ADMISSÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES DE ATLETA
ESTRANGEIRO.
ANEXO G - MODELO DE DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA ENTIDADE DE TIRO.
ANEXO H - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DO ATLETA ESTRANGEIRO.
ANEXO I – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO J - MODELO DE GUIA DE CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO K - MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE - DEFERIMENTO ANTECIPADO - IMPORTAÇÃO.
ANEXO L - MODELO DE TERMO DE VISTORIA – EXPORTAÇÃO.
ANEXO M - MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE DO EXPORTADOR.
ANEXO N - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA AQUISIÇÃO DE PCE POR IMPORTAÇÃO.
ANEXO O - RELAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS POR FAIXA.
ANEXO P - MODELO DE REQUERIMENTO PARA TRÁFEGO DE PCE COM FINALIDADE DE VIAGEM AO
EXTERIOR.
ANEXO Q - MODELO DE COMPROMISSO DO IMPORTADOR.

(EB10-N-03.002 2/58)
TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO

Art. 1º Regulamentar os diversos procedimentos a serem observados para a autorização


e o licenciamento nas operações de importação e exportação de Produtos Controlados pelo Exército
(PCE).
Art. 2º A importação de produtos controlados para venda no comércio só será
autorizada se o país fabricante permitir a venda de produtos brasileiros similares em seu mercado
interno.
Art. 3º Não será permitida a importação para venda no comércio de protótipos ou
modelos de armas não autorizadas para comercialização no país de origem.
Art. 4º A autorização para importação de armas de fogo, munições e demais produtos
controlados será concedida para os seguintes órgãos, instituições, corporações e pessoas físicas:
Portaria 1880-Cmt EB
I - a Polícia Federal;
II - a Polícia Rodoviária Federal;
III - o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
IV - a Agência Brasileira de Inteligência;
V - o Departamento Penitenciário Nacional e Estadual;
VI - a Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança
Pública;
VII - os órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;
VIII - as polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;
IX - as polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;
X - os corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal;
XI - as guardas municipais;
XII - demais órgãos e entidades da administração pública, nos termos do art. 30 do
Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019;
XIII - as pessoas jurídicas credenciadas no Comando do Exército para comercializar armas
de fogo, munições e produtos controlados;
XIV - os integrantes das instituições a que se referem os incisos I a XI do caput;
XV - as pessoas físicas autorizadas a adquirir arma de fogo, munições ou acessórios, de
uso permitido ou restrito, nos termos do disposto no art. 12 do Decreto nº 9.847 de 25 de junho de
2019; e
XVI - os integrantes das Forças Armadas.
Art. 5º O importador de fogos de artifício deverá instruir o processo de solicitação de
autorização de importação com o Certificado de Conformidade relativo à Avaliação de Produto
Importado válido, expedido por Organismo de Avaliação de Conformidade (OAC), dentre aqueles
designados pelo Comando do Exército.

§ 1º Para fins de autorização de importação de fogos de artifício, o Certificado de


Conformidade terá validade de 5 (cinco) anos.

(EB10-N-03.002 3/58)
§ 2º A obtenção de Certificação de Conformidade junto a OAC para fins de importação
deverá ser obtida às expensas do importador.

§ 3º O importador de fogos de artifício poderá comprovar, enquanto não houver OAC


designado pelo Comando do Exército, a aprovação em avaliação de conformidade, nos termos das
Normas Técnicas Brasileiras, com o laudo de avaliação de conformidade emitido por laboratório
acreditado por Organismo de Acreditação Signatário de Acordos de Reconhecimento Mútuo de
Cooperações Regionais ou Internacionais dos quais o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO) seja também signatário.

§ 4º Na hipótese do § 3º, os certificados e relatórios emitidos deverão conter o símbolo


que identifique o laboratório como acreditado e ser traduzidos, por tradutor juramentado, para o
idioma português.
Art. 6º O procedimento administrativo para importação de PCE compreende as
seguintes fases:
I - solicitação da autorização prévia de importação;
II - licenciamento de Importação no SISCOMEX; e
III - controle em Recinto Alfandegado.

CAPÍTULO I
DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO

Art. 7º Para a obtenção da autorização prévia para a importação, o interessado, pessoa


física ou jurídica, deverá encaminhar requerimento (Anexo A ou B) ao Diretor de Fiscalização de
Produtos Controlados, autoridade militar a qual fica delegada a competência para a emissão do ato, sob
a supervisão do Comando Logístico.

§ 1º A autorização prévia será concedida pela DFPC, por meio da emissão do Certificado
Internacional de Importação-CII (Anexo C);

§ 2º A autorização prévia poderá também ser concedida diretamente na Licença de


Importação (LI) gerada no SISCOMEX, neste caso, caracterizada pela mudança do status para:
“Embarque autorizado" ou "Deferido", conforme art. 37 do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de
2019.

§ 3º A autorização prévia será remetida ao solicitante de forma digital, por e-mail ou por
sistema próprio. A documentação só será impressa nos casos em que haja a exigência de emissão de CII
ou do Certificado de Usuário Final (CUF) pelo país exportador.

§ 4º Caso o produto seja importado por pessoa jurídica e enquadrado como produto de
defesa (PRODE), a emissão do Certificado de Usuário Final e do CII deverão ser solicitados ao Ministério
da Defesa, conforme previsto no art. 32 do Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018.

§ 5º As importações de produtos controlados realizadas diretamente pelas Forças


Armadas não são reguladas por esta portaria.
§ 6º A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados poderá descentralizar para as
Regiões Militares a responsabilidade pela emissão da autorização prévia de importação.

§ 7º A autorização prévia de importação para os órgãos federais será feita pela Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados DFPC. Portaria 1880-Cmt EB

(EB10-N-03.002 4/58)
Art. 8º Para a obtenção do Certificado Internacional de Importação (CII), o importador
deverá, conforme o caso, instruir o processo com:

I - número de registro válido junto ao Exército;

II - requerimento e CII (Anexo A e C);

III - empenho ou Contrato de aquisição, se a mercadoria for destinada a Instituição


Pública;

IV - requerimento de solicitação de deferimento antecipado;

V - ficha de Informação de Segurança para Produtos Químicos (FISPQ/ MSDS), no caso de


produtos químicos, em língua portuguesa;

VI - laudo de avaliação de conformidade de fogos de artifício;

VII - outros documentos previstos em portarias específicas conforme o tipo de PCE ou


atividade pretendida; e

VIII - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de


importação para pessoa física ou jurídica (CII), conforme Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003.

Parágrafo único. O laudo de avaliação de conformidade de fogos de artifício deverá ser


remetido à Diretoria de Fabricação de Produtos Controlados previamente a solicitação do CII.

Art. 9º Os importadores, exceto os isentos de registro junto ao Exército, deverão possuir


em sua apostila ao registro a atividade de importação e prestação de serviço-armazenagem, compatível
com o tipo de PCE e quantidades a serem importadas.

Art. 10. É obrigatória a obtenção do Certificado Internacional de Importação (CII) antes


do embarque da mercadoria no exterior.

Art. 11. A autorização prévia de importação, concedida pelo Exército, terá a seguinte
validade:

I - até o final do processo de importação, para os órgãos citados nos incisos I a XI do caput
do art. 4º; ou

II - vinte e quatro meses a contar da data de assinatura do CII, para as demais pessoas
físicas e jurídicas.

Parágrafo único. As autorizações de importação vencidas poderão ser prorrogadas por


uma única vez. Portaria 1880-Cmt EB

Art. 12. Na discriminação do produto a importar deverá ser usado o código e a


nomenclatura do produto, constante da Relação de Produtos Controlados, acompanhado de todas as
características técnicas necessárias à sua perfeita definição, podendo ser citado, entre parênteses, o
nome comercial.

Parágrafo único. Para a importação de que trata este artigo devem ser feitos tantos
requerimentos quantos forem os exportadores e as Regiões Militares (RM) de destino no país.

(EB10-N-03.002 5/58)
Art. 13. Qualquer alteração pretendida em dados contidos na autorização já concedida
deverá ser solicitada à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC).

Art. 14. Em se tratando de importação de armas, munições, pólvoras, explosivos e seus


elementos e acessórios pouco conhecidos poderá ser exigida a apresentação, pelo interessado, de
catálogos ou quaisquer outros dados técnicos esclarecedores.

Art. 15. A DFPC poderá autorizar a entrada no país de produtos controlados para fins de
demonstração, exposição, conserto, mostruário, propaganda e testes, mediante requerimento do
interessado, seus representantes, ou por meio das repartições diplomáticas e consulares do país de
origem.

§ 1º As atividades de demonstração, exposição, mostruário e propaganda deverão ter


sido previamente autorizadas pelas Regiões Militares com jurisdição na área onde ocorrerão os eventos.

§ 2º Terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu


país de origem e não poderá ser doado ou vendido no território nacional, exceto se a doação for
destinada aos museus dos órgãos e das instituições a que se referem os incisos I ao XI do caput do art.
34 do Decreto nº 9.847 de 25 de junho de 2019 ou nos casos previstos.

§ 3º Se o material citado no § 2º for enquadrado como produto de defesa (PRODE), o


material deverá ser reexportado ou, a critério do importador e com autorização do Ministério da
Defesa, doados (nas hipóteses previstas no § 1º do Art. 34-B do Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de
2018).
§ 4º As Regiões Militares com jurisdição na área deverão controlar a saída dos produtos
importados em regime de admissão temporária.

SEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Art. 16. Ficam dispensadas da solicitação de autorização prévia os órgãos e as


instituições citados nos incisos I a VIII e XI do caput do art. 4º, quando a importação for de produtos
controlados de uso permitido.

Parágrafo único. O órgão ou a instituição deverá solicitar, diretamente, a Licença de


Importação (LI) no SISCOMEX.

Art. 17. Para a obtenção da autorização prévia, os órgãos e as instituições públicas


deverão instruir o processo com:

I - comunicação prévia e CII (Anexo B e C) para os órgãos e instituições citados nos incisos
I a XI do caput do art. 4º;

II - requerimento e CII (Anexo A e C) para os demais órgãos e entidades da administração


pública;

III - cópia do planejamento estratégico de aquisição de PCE de uso restrito, aprovado pelo
Estado Maior do Exército;

IV - quantitativo de armas e munições existentes e o demonstrativo do efetivo em


pessoal; e

(EB10-N-03.002 6/58)
V - outros documentos previstos em portarias específicas conforme o tipo de PCE
solicitado ou atividade pretendida.

§ 1º As Polícias Militares e Corpos de Bombeiros encaminharão a Comunicação prévia e


CII ao Comando de Operações Terrestres (COTer) para fins de controle do planejamento estratégico pela
Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM).

§ 2º Os demais órgãos públicos encaminharão o processo diretamente à Diretoria de


Fiscalização de Produtos Controlados.

§ 3º A autorização prévia será concedida pela DFPC, por meio da emissão do Certificado
Internacional de Importação (CII), Anexo C.

§ 4º As armas e munições importadas por Órgãos e Instituições Públicas deverão ser


marcadas conforme preconizado em portarias específicas.

Art. 18. As autorizações de importação para os órgãos e entidades previstas no inciso XII
do caput do art. 4º estão condicionadas ao planejamento estratégico avaliado e aprovado pelo Estado-
Maior do Exército.

SEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA INTEGRANTES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E FORÇAS ARMADAS

Art. 19. Os pedidos de autorização de importação por integrantes das instituições


públicas e militares das Forças Armadas (FA) citados no art. 4º darão entrada de forma individual ou
centralizada por cada órgão.
Art. 20. Para a obtenção da autorização prévia, o importador deverá instruir o processo
com:
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - cópia da identidade funcional;
III - cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios, emitida
pelo órgão público constante do art. 4º, exceto para Guardas Municipais, a que pertence o importador
(Anexo E); e Portaria 1880-Cmt EB
IV - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII), conforme Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003; e
V- Cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios emitida
pela Polícia Federal, no caso de integrante de Guarda Municipal. Portaria 1880-Cmt EB

Parágrafo único. Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por
integrantes das instituições públicas e militares das Forças Armadas, considera-se parte integrante da
mercadoria até a quantidade total máxima de dez carregadores. Portaria 1880-Cmt EB

SEÇÃO III
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA PESSOA FÍSICA REGISTRADA NO SINARM

Art. 21. Para a obtenção da autorização prévia, o importador pessoa física, enquadrado
no inciso XIV do caput do art. 4º, deverá instruir o processo com:

(EB10-N-03.002 7/58)
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - cópia da identidade;
III - cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios emitida
pela Polícia Federal; e
IV - Cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII), conforme Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003.
§ 1º Não será permitida a importação de mercadorias em desacordo ou não
discriminadas na autorização emitida pela Polícia Federal, citada no inciso III do caput.
§ 2º Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por pessoa física
registrada no Sistema Nacional de Armas (SINARM), considera-se como parte integrante da mercadoria
até a quantidade total máxima de três carregadores.

SEÇÃO IV
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA CAÇADORES, ATIRADORES E COLECIONADORES REGISTRADOS NO
SIGMA

Art. 22. Para a obtenção da autorização prévia, além dos requisitos previstos no §2º do
art. 3º do Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019, o importador deverá instruir o processo com:
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - documentos que comprovem a fidedignidade da arma ao seu projeto original que
deve ter mais de trinta anos (quando a arma a ser adquirida for longa semiautomática raiada de calibre
de uso restrito e para inclusão em acervo de coleção);
III - comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de competição da
modalidade de tiro, aceita pela entidade nacional de administração do desporto (arma de uso restrito
para tiro desportivo);
III - Comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de prática, nacionais
ou internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente; Portaria 1880-Cmt EB
IV - justificativa para aquisição de acessório de arma de fogo para caçador; e
V - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII).
§ 1º Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por atiradores ou
caçadores, considera-se como parte integrante da mercadoria até a quantidade total máxima de dez
carregadores.
§ 2º Para fins de importação de armas de fogo por colecionadores, considera-se como
parte integrante da mercadoria até a quantidade total máxima de cinco carregadores.
§ 3º A comprovação de que trata o inciso II do caput é feita pela declaração da entidade
nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615,
de 24 de março de 1998 (Lei Pelé).
§ 3º A comprovação de que trata o inciso III do caput é feita pela declaração do próprio
atirador. da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro,
conforme a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998 (Lei Pelé). Portaria 1880-Cmt EB

(EB10-N-03.002 8/58)
SEÇÃO V
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE ARMAS

Art. 23. A importação de peças de armas de fogo, por pessoas físicas ou jurídicas de
direito privado, registradas no SINARM, somente será permitida, para a manutenção das armas que
possui, com a autorização da Polícia Federal.

Parágrafo único. A importação de cano, ferrolho ou armação, para manutenção de armas,


pertencentes a pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, registradas no SINARM, deve ser feita por
meio de armeiro cadastrado na Polícia Federal.
Art. 24. A importação de peças de armas de fogo, por pessoas físicas registradas no
Exército, somente será permitida para a manutenção das armas registradas que possui ou para pessoas
jurídicas de direito privado para a fabricação e ou manutenção de armas autorizadas.

§ 1º A importação de cano, ferrolho ou armação, por pessoa física registrada no SIGMA,


só será autorizada se devidamente justificada a sua necessidade e com comprovação do recolhimento
prévio da peça à Região Militar de vinculação.

§ 2º A empresa importadora de armas e o comércio especializado de armas, que


necessite, a título de assistência técnica, substituir peças de armas, deverá utilizar-se dos armeiros
cadastrados na Polícia Federal.
Art. 25. A importação de cano, ferrolho ou armação, por armeiro cadastrado na Polícia
Federal, só será autorizada se devidamente justificada a sua necessidade e instruída com a relação das
armas recolhidas para manutenção.

SEÇÃO VI
DA AUTORIZAÇÃO PARA ADMISSÃO DE ARMAS DE ATLETAS ESTRANGEIROS

Art. 26. Para a obtenção da autorização para admissão de armas de atleta (atirador)
estrangeiro, a entidade de tiro ou órgão responsável pelo evento dará entrada do processo de
autorização, junto a DFPC, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data de chegada ao país,
anexando os seguintes documentos:
I - requerimento para admissão de armas, acessórios e munições de atleta estrangeiro
(Anexo F);
II - cópia do passaporte do atirador estrangeiro;
III - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII) e taxa de desembaraço alfandegário (inspeção física), conforme Lei
Nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003;
IV - declaração de responsabilidade do órgão ou da entidade de tiro de que as armas,
acessórios e munições importadas permanecerão nos clubes sob a guarda dos mesmos, sendo
entregues aos atiradores somente nos momentos de treino e competição e por ocasião da saída dos
mesmos do país (Anexo G); e
V - declaração do atleta estrangeiro da ciência da obrigatoriedade de, ao sair do país, se
fazer acompanhar das armas e das munições não utilizadas (Anexo H).
§ 1º A declaração da ciência citada no inciso V poderá ser apresentada por ocasião da
inspeção física das armas, acessórios e munições.

(EB10-N-03.002 9/58)
§ 2º A entidade de tiro deverá informar ao SFPC de vinculação e a polícia civil quaisquer
alterações com armas ocorridas com os atletas estrangeiros no prazo máximo de 24 horas.
§ 3º As taxas de que trata o inciso III, são devidas individualmente por atleta estrangeiro,
devendo ser recolhidas pela entidade de tiro ou órgão responsável pelo evento. No caso de delegação
estrangeira, quando em competição oficial de tiro no país, será cobrada uma única taxa por delegação.

SEÇÃO VII
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS

Art. 27. Os pedidos de autorização de importação para Representações Diplomáticas


darão entrada diretamente nas Regiões Militares de vinculação e serão encaminhadas para a Diretoria
de Fiscalização de Produtos Controlados.
Parágrafo único. As Representações Diplomáticas deverão solicitar, previamente, na
Região Militar com jurisdição na área, a concessão de registro no SIGMA.

Art. 28. Para a obtenção da autorização prévia, o importador deverá instruir o processo
com:
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - justificativa para a importação do PCE; e
III - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa jurídica (CII).
Parágrafo único. Após a importação dos produtos controlados, a Região Militar de
vinculação apostilará os itens no registro da Representação Diplomática.

CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO NO SISCOMEX

Art. 29. As importações de produtos controlados por pessoas físicas e jurídicas estão
sujeitas a licenciamento não-automático e autorização prévia do Exército.
§ 1º É obrigatório o registro do pedido de licença de importação antes do embarque da
mercadoria no exterior.
§ 2º O embarque da mercadoria em desacordo com a autorização do Exército constitui
infração administrativa e está sujeito às penalidades previstas no Decreto nº 10.030, de 30 de setembro
de 2019 e no Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009.
§ 3º As instituições e os órgãos a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art.
34 do Decreto 9.847 de 25 de junho de 2019 estão sujeitos ao regime de licenciamento automático de
mercadoria.
Art. 30. A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados é o órgão do Exército
Brasileiro responsável pela anuência dos licenciamentos de importação.
§ 1º Os Comandos de Regiões Militares (Cmdo RM), por intermédio do Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), são os órgãos responsáveis pela inspeção física e
deferimento da importação.
§ 2º A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados poderá descentralizar para as
Regiões Militares a responsabilidade pela anuência dos licenciamentos de importação.

(EB10-N-03.002 10/58)
§ 3º A anuência dos licenciamentos de importação dos órgãos federais é de
responsabilidade da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. Portaria 1880-Cmt EB

SEÇÃO I
DA LICENÇA DE IMPORTAÇÃO

Art. 31. O pedido de licença de importação (LI) deverá ser registrado no SISCOMEX pelo
importador ou por seu representante legal devidamente habilitados pela Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil (RFB) para operar no SISCOMEX.
Art. 32. No campo correspondente ao “processo anuente” da licença de importação, deve
ser informado o número do Certificado Internacional de Importação (CII) que a ampara.
Parágrafo único. Nos casos previstos no parágrafo 2º do art. 7º, o importador deverá
lançar seu “número de registro junto ao Exército" ou "isento" caso enquadrado nesta situação.
Art. 33. A autorização prévia de importação deverá ser objeto de um único licenciamento
de importação.
Parágrafo único. Excepcionalmente, poderá ser autorizada a reutilização da autorização
prévia de importação já vinculada a uma LI, nos seguintes casos:
I - nas importações sob regimes de drawback, quando necessário o registro de LI
substitutiva para correções ou alterações de informações contidas no licenciamento;
II - nas importações em que o drawback contemplar parte do montante a ser importado,
desde que a importação ocorra em um só embarque; e
III - outras situações, devidamente justificadas e a critério do Diretor de Fiscalização de
Produtos Controlados.
Art. 34. No campo “Informações complementares” da licença de importação dever ser
informado, quando for o caso:
I - expediente que tenha autorizado alterações ou correções de dados da Autorização
Prévia de importação utilizada no licenciamento de importação;
II - expediente que tenha autorizado a reutilização da autorização Prévia ou, ainda, o
registro de dois ou mais licenciamentos para uma única autorização prévia;
III - referência ao número e ao cancelamento de LI para a reutilização da autorização
prévia; e
IV - referência de que o importador optou pelo registro antecipado da declaração de
importação, desde que a mercadoria atenda às exigências da presente norma.
Art. 35. Para o caso previsto no parágrafo 2º do art. 7º, o importador deverá preencher o
campo “Informações complementares” com as seguintes informações:
I - local de destino (endereço do depósito): o endereço que consta no registro ou o do
órgão público isento;
II - finalidade da Importação: de acordo com as atividades apostiladas ao registro ou
evento específico;
III - regime de Importação: Definitivo, Temporário ou Drawback; e
IV - compromisso do importador, conforme anexo Q.

(EB10-N-03.002 11/58)
Art. 36. A descrição da mercadoria e a unidade de medida deverão ser as mesmas
registradas no Certificado Internacional de Importação (CII).
Art. 37. Para designar o produto, além de sua correta descrição, deve ser utilizado a
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), no nível de subitem (oito dígitos), acompanhada, quando
for o caso, do destaque correspondente e o código do produto, conforme lista de produtos controlados
pelo Exército.
Art. 38. Não será autorizado o licenciamento quando forem verificados erros
significativos em relação à documentação que ampara a importação, indícios de fraude ou patente
negligência.

SEÇÃO II
DA EFETIVAÇÃO DO LICENCIAMENTO

Art. 39. efetivação do licenciamento ocorrerá em duas fases distintas:


I - autorização de embarque; e
II - deferimento.

SUBSEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO DE EMBARQUE

Art. 40. A “autorização de embarque” será efetivada pela DFPC após a análise do pedido
de licença de importação, verificada a regularidade da operação.
Parágrafo único. Os pedidos de licença de importação de PCE incluídos na faixa verde,
conforme art. 52, serão “deferidos” pela DFPC após a análise e verificada a regularidade da operação,
sendo dispensada a autorização de embarque.
Art. 41. Quando forem verificados erros e/ou omissões no preenchimento de pedido de
licença, ou mesmo a inobservância dos procedimentos administrativos previstos para a operação ou
para o produto, a DFPC registrará na própria LI a exigência ao importador, solicitando a correção dos
dados.
Parágrafo único. Caso o erro ou omissão seja considerado insanável ou irregularidade seja
constatada, o pedido de licença de importação será indeferido.
Art. 42. Quando a importação for enquadrada na modalidade de licenciamento
automático e o produto classificado na faixa vermelha, as licenças de importação terão sua situação
atualizada para "EXIGÊNCIA" e incluída a mensagem ao importador: "Processo aprovado. A LI será
deferida pela Região Militar após a inspeção física da mercadoria".
§ 1º Para os produtos classificados nas faixas verde ou amarela a situação da LI será
atualizada para "DEFERIDO".
§ 2º A relação de produtos controlados e sua respectiva classificação por faixa, encontra-
se no Anexo O.
Art. 43. O embarque de mercadoria sem autorização, exceto para os órgãos enquadrados
na modalidade de licenciamento automático, trará, dentre outras, as seguintes consequências:
I - indeferimento da licença de importação com restrição de data de embarque;
II - indeferimento da licença de importação; e/ou
III - instauração de processo administrativo, a cargo da Região Militar com circunscrição
sobre o local de desembarque do produto.

(EB10-N-03.002 12/58)
SUBSEÇÃO II
DO DEFERIMENTO

Art. 44. O “Deferimento” da licença será efetivado após a emissão da guia de conferência
de importação expedida pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar, com
circunscrição sobre a Unidade da Receita Federal (URF) onde será realizado o despacho aduaneiro de
importação.
Art. 45. Para os produtos químicos importados a granel haverá uma tolerância de até 5%
(cinco por cento) na quantidade previamente autorizada ao embarque, até o limite do apostilamento.
Art. 46. Admitir-se-á o deferimento antecipado da licença de importação nos casos em
que seja necessário o registro antecipado da declaração de importação.
Art. 47. O deferimento antecipado da LI contemplará apenas a importação:
I - de mercadoria transportada a granel, cuja descarga se realize diretamente nos
terminais, silos ou depósitos próprios ou em veículos apropriados;
II - de produto inflamável, explosivo, corrosivo, ou que apresente outras características
de periculosidade; e
III - sob regime de pagamento antecipado, o que deverá ser indicado no campo da ficha
de negociação da LI.
Art. 48. O interessado em obter o deferimento antecipado da LI deverá incluir no módulo
de “Anexação de Documentos Digitalizados” do Portal Único de Comércio Exterior (PUCOMEX),
requerimento ao Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, anexando à petição o termo de
responsabilidade (Anexo K), no qual se compromete a requerer a inspeção física da mercadoria para
conclusão do deferimento de importação.
Art. 49. Observado o disposto no artigo anterior, a LI será deferida pela DFPC com a
seguinte ressalva feita no campo referente ao texto da situação: “Mercadoria sob pendência com o
Exército - Não liberada para utilização e sujeita a fiscalização militar na sede da empresa".

CAPÍTULO III
DO CONTROLE EM RECINTOS ALFANDEGADOS

Art. 50. O controle de importação de PCE em recintos alfandegados será processado


previamente ao início do despacho aduaneiro, ressalvada a hipótese do art. 46, e pode envolver
produtos:
I - importados por pessoa física ou jurídica;
II - importados por países estrangeiros ou por comerciantes desses países, em trânsito
pelo território nacional; ou
III - trazidos como bagagem acompanhada.
Art. 51. Para fins de deferimento de LI de produtos controlados sujeitos a controle em
recinto alfandegado, a inspeção física da mercadoria deverá ser solicitada por meio de requerimento do
interessado, em duas vias, ao Comandante da RM de vinculação.
§ 1º A Região Militar manterá o controle das importações temporárias deferidas, até a
sua saída do país.
§ 2º A RM poderá autorizar a remessa do requerimento via e-mail.

(EB10-N-03.002 13/58)
§ 3º Os órgãos citados nos incisos de I a XI do caput do art. 34 do decreto 9.847 de 25 de
junho de 2019 terão prioridade na análise dos pedidos de deferimento de LI.
Art. 52. Para fins de definição de procedimentos a serem adotados para a inspeção da
mercadoria, os PCE são classificados em três faixas (Anexo O):
I - “VERDE” - em regra, constará de exame documental;
II - “AMARELA” - será procedido o exame documental e a inspeção física da mercadoria
será feita por amostragem, de acordo com a frequência julgada adequada pelo fiscal militar
responsável; e
III - “VERMELHA” - será procedido o exame documental e a inspeção física em todos os
casos.
Parágrafo único. O Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) poderá, a
seu critério, realizar inspeções físicas nos produtos classificados nas faixas verde e amarela.
Art. 53. As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem
julgadas necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios
Químicos Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou particulares idôneos,
escolhidos pela autoridade militar.
Art. 53 As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem julgadas
necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios Químicos
Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou Organismos de Avaliação de
Conformidade, credenciados pela autoridade militar. Portaria 1880-Cmt EB

§1º Sempre que houver necessidade de análises laboratoriais, as despesas decorrentes


serão previamente indenizadas pelo importador.

§2º O produto controlado permanecerá retido, em local a ser determinado, até que o
resultado do exame complementar permita que a inspeção física seja concluída.
Art. 54. Recebidos os resultados das análises laboratoriais, será feita a comparação dos
mesmos com os dados constantes dos respectivos documentos de importação e, se não houver
irregularidade, o resultado será anexado à documentação de importação no SISCOMEX.
Parágrafo único. As amostras, após as análises, serão consideradas de propriedade do
Exército, que lhes dará o emprego que julgar conveniente.

SEÇÃO I
DO PCE IMPORTADO POR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS SEDIADAS NO PAÍS

Art. 55. Para agendar a inspeção física da mercadoria importada, o importador deverá
dirigir requerimento (Anexo I) ao Comandante da Região Militar com circunscrição sobre o local onde
será realizado o despacho aduaneiro de importação, em duas vias, anexando os seguintes documentos,
conforme o caso:
I - cópia do Certificado Internacional de Importação (CII), exceto nos casos previstos no
§2º do art. 7º;
II - cópia do expediente que concedeu a alteração de dados na Autorização Prévia de
Importação, se for o caso;
III - cópia do conhecimento de embarque;
IV - cópia da fatura comercial;

(EB10-N-03.002 14/58)
V - guia de tráfego original ou cópia;
VI - planilha contendo os dados e o número de série das armas de fogo importadas para a
carga no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), no modelo disponibilizado pela DFPC;
VII - cópia do comprovante do pagamento da taxa de desembaraço alfandegário
(inspeção física), conforme Lei Nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003;
VIII - comprovante do recolhimento das taxas de registro e apostilamento, se armas de
fogo; e
IX - ficha de registro de arma de fogo no SIGMA.
§ 1º Para cada processo de importação deverá ser apresentado um requerimento.
§ 2º A documentação, exceto o requerimento, poderá ser anexada no módulo de
“Anexação de Documentos Digitalizados” do Portal Único de Comércio Exterior (PUCOMEX).
§3º No caso de importação de arma de fogo de gestão do SINARM a ficha de registro citada
no item IX será substituída pela apresentação do certificado de registro da arma de fogo (CRAF), emitido
pela Polícia Federal. Portaria 1880-Cmt EB

Art. 56. O Chefe do SFPC comunicará ao importador a data para a inspeção física do
produto controlado por meio eletrônico ou apondo um carimbo no verso da segunda via do
requerimento.
Art. 57. O SFPC encarregado da fiscalização, na data designada e de posse dos
documentos de importação, procederá à identificação dos volumes e determinará a abertura dos que
julgar conveniente, na presença do interessado ou de procurador legalmente constituído.
Art. 58. Não havendo qualquer irregularidade no controle de importação, o militar
encarregado pela inspeção entregará ao interessado a Guia de conferência da importação, Anexo J,
devidamente preenchida, e informará a Região Militar para fins de "deferimento" da Licença de
Importação (LI) no SISCOMEX.
§ 1º Para os órgãos enquadrados na modalidade de licenciamento automático, a Região
Militar deferirá a Licença de Importação (LI) removendo a restrição de embarque.
§ 2º No caso de importação de armas de fogo de gestão do SINARM, a mercadoria só
será liberada para o importador com a apresentação de cópia do registro da arma.
Art. 59. Nos casos de utilização de Licença Simplificada de Importação (LSI), após a
inspeção física das mercadorias, o SFPC Regional ou de Guarnição informará, através do sistema
informatizado, a DFPC o resultado da inspeção para subsidiar o seu deferimento.
Art. 60. Não será autorizada a conclusão da importação dos processos em que:
I - o registro junto ao Exército do importador tenha vencido;
II - a Licença de Importação não esteja em situação de “embarque autorizado”; ou,
III - sejam constatadas irregularidades no exame documental e/ou na conferência física.
Parágrafo único. O inciso II do caput não se aplica aos órgãos enquadrados na modalidade
de licenciamento automático.
Parágrafo único. Os incisos I e II do caput não se aplicam aos órgãos enquadrados na
modalidade de licenciamento automático. Portaria 1880-Cmt EB

(EB10-N-03.002 15/58)
Art. 61. Quando se verificar a existência de qualquer irregularidade ou suspeita de
fraude, o militar encarregado comunicará o fato à autoridade aduaneira, no próprio local, por escrito,
comunicando, em seguida, o fato ao Comandante da Região Militar para a abertura de Processo
Administrativo.

§ 1º A ausência de dolo implicará:


I - Devolução ao exterior do produto em situação irregular, pelo interessado, dentro do
prazo que lhe for estabelecido pela autoridade alfandegária; ou
II - apreensão e recolhimento ao Exército, caso o interessado não queira arcar com a
reexportação.

§ 2º A comprovação de dolo implicará no confisco do quantitativo irregular e seu


recolhimento ao Exército, sem prejuízo das outras sanções cabíveis.
Art. 62. As armas de fogo importadas por pessoa física ou jurídica de direito privado
somente serão entregues ao importador com a apresentação do CRAF da arma, emitido pelo SINARM ou
SIGMA.
Parágrafo único. As armas de fogo importadas, de competência do SIGMA, que derem
entrada por Região Militar diferente da RM de destino poderão ser liberadas com Guia de Tráfego
Eletrônica em que conste o número de cadastro temporário gerado no SICOFA.

SEÇÃO II
DO PCE TRAZIDO COMO BAGAGEM ACOMPANHADA

Art. 63 Os viajantes brasileiros ou estrangeiros que chegarem ao país trazendo armas e


munições, inclusive armas de porte e armas de pressão e outros produtos controlados, são obrigados a
apresentá-las às autoridades alfandegárias.
Art. 64. Os interessados devem, a seguir, dirigir requerimento, Anexo I, em duas vias, ao
Comandante da RM, solicitando a inspeção física das armas e munições e outros PCE, apresentando o
passaporte no ato, como comprovante da viagem efetuada, e o certificado internacional de importação
(CII) ou autorização para admissão de armas e munições de atleta estrangeiro, obtidos previamente e a
cópia da LI, LSI, ou Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV), obtidas junto à Receita Federal.

§ 1º De posse do requerimento, o Comandante da Região Militar determinará a inspeção


física do PCE.

§ 2º Realizada a inspeção física, o SFPC fará a devida comunicação à autoridade


alfandegária competente e emitirá a Guia de Conferência, Anexo J, como comprovante do interessado,
para fins de registro das armas junto aos órgãos competentes.
Art. 65. No caso de importações de armas, a liberação da importação só será
concretizada após apresentação, pelo interessado, dos certificados de registro das armas nos órgãos
competentes, ou com a declaração do SFPC/RM de que as mesmas não necessitam de registro.
Art. 66. Não será autorizada a utilização do formulário de Declaração Simplificada de
Importação (DSI) para a importação de PCE, nos termos do disposto no §4º do art. 4º da Instrução
Normativa SRF nº 611, de 18/01/2006.
Art. 67. Ficam autorizadas as importações realizadas por militares em viagem oficial ao
exterior, agraciados com presentes, enquadrados como PCE, que sejam ofertados por governo
estrangeiro e que sejam compatíveis com seus acervos.

(EB10-N-03.002 16/58)
Art. 67 Ficam autorizadas as importações realizadas por integrantes dos órgãos, instituições e
corporações a que se referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, em viagem oficial ao
exterior, agraciados com presentes, enquadrados como PCE, que sejam ofertados por governo estrangeiro e que
sejam compatíveis com seus acervos. Portaria 1880-Cmt EB

Parágrafo único. A DFPC decidirá sobre os casos específicos.

SEÇÃO III
DAS ARMAS E MUNIÇÕES TRAZIDAS POR ATLETAS ESTRANGEIROS

Art. 68. Os SFPC/RM que realizarem a inspeção física da importação de armas e


munições de atletas estrangeiros em competição no Brasil emitirão guia de tráfego autorizando a
circulação do material do local de despacho até o local das competições e vice-versa, fixando o período
de validade da guia de acordo com o período das competições.
§ 1º O SFPC fará a devida comunicação à autoridade alfandegária para fins de anuência
da Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV).
§ 2º Caso o evento ocorra em localidade fora da área de responsabilidade da Região
Militar que liberou a importação, a Região Militar remeterá cópia do requerimento de autorização
aprovado para a Região Militar de destino, ficando a mesma encarregada da fiscalização das armas até a
sua saída do país.

SEÇÃO IV
DO REGIME DE TRÂNSITO ADUANEIRO

Art. 69. Os produtos controlados procedentes do exterior e destinados a outro país


estão sujeitos à liberação do Exército para o trânsito aduaneiro de passagem, mediante a apresentação
dos documentos referentes a essa operação.

§ 1º O controle de importação para fins do disposto no caput restringir-se-á à contagem


de volumes e verificação das marcas em confronto com a documentação apresentada.

§ 2º O trânsito de armamentos e munições destinado a outros países só será permitido


por via aérea, com destino às suas respectivas capitais.
Art. 70. No caso de regime de trânsito aduaneiro de entrada concedido pela RFB, o
importador deverá solicitar autorização prévia para o trânsito ao Comandante da Região Militar da área
para que este possa designar fiscal militar para proceder à conferência.
§ 1º Nessa solicitação deverão constar a procedência da mercadoria, a quantidade, a
espécie, a rota estabelecida, a via de transporte e o destino final.
§ 2º O controle de importação para fins do disposto no caput restringir-se-á à contagem
de volumes e verificação das marcas em confronto com a documentação apresentada.
§ 3º A empresa que realiza o transporte da mercadoria entre a unidade da Receita
Federal do Brasil de entrada e a de despacho deverá possuir registro junto ao Exército e emitir Guia de
Tráfego para cada transporte.
§ 4º A inspeção física da mercadoria pelo SFPC ocorrerá na unidade da Receita Federal
do Brasil de despacho.

(EB10-N-03.002 17/58)
CAPITULO IV
DO TRÁFEGO DO PCE

Art. 71. É vedada a importação, por meio de remessa postal ou similar, dos PCE:
I - armas de fogo, seus acessórios e suas peças;
II - munição e seus componentes;
III - explosivos, iniciadores e acessórios; e
IV - agentes de guerra química.
Art. 72. É vedada a exportação, por meio de remessa postal ou similar, dos PCE:
I - explosivos, iniciadores e acessórios; e
II - agentes de guerra química.
Art. 73. Quando os produtos controlados importados forem transportados por via
aérea deverão também ser cumpridas as normas estabelecidas pela ANAC.
Art. 74. A importação de produtos controlados somente será permitida por pontos de
entrada no país onde haja serviço de fiscalização.
Art. 75. O produto controlado pelo Exército que for importado, para circular pelo país,
deverá possuir a competente Guia de Tráfego Eletrônica.

TÍTULO II
DA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

Art. 76. Para efeito desta norma, definir-se-á como exportação a saída de Produtos
Controlados pelo Exército (PCE) do território nacional para outro país, pelo exportador, pessoa física ou
jurídica de direito público ou privado.
Art. 77. O processo de Exportação de PCE compreende as seguintes fases:
I - pedido de Autorização;
II - análise das Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO);
III - liberação da carga para Exportação; e
IV - deferimento das Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO).

CAPÍTULO I
DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE EXPORTAÇÃO

Art. 78. Caberá à Região Militar de vinculação do exportador conceder a autorização


para a exportação de PCE.
§ 1º Só poderão ser exportados produtos que estiverem apostilados ao registro da
empresa;
§ 2º A DFPC poderá conceder em caráter excepcional, mediante solicitação do
exportador, autorização provisória para exportação, antes da aprovação do protótipo.
Art. 79. O pedido de autorização de exportação de PCE é caracterizado pelo
preenchimento do formulário respectivo no Módulo de Licenças, Permissões, Certificados e Outros
Documentos de Exportação (LPCO) no sítio eletrônico do Portal de Comércio Exterior (Siscomex.gov.br).

(EB10-N-03.002 18/58)
Art. 80. O pedido de autorização deverá ser instruído com a seguinte documentação:
I - número de registro válido junto ao Exército;
II - número do RETEx que aprovou o PCE ou autorização provisória da DFPC, para os
produtos sujeitos a avaliação;
III - comprovantes de pagamento das Taxas de Fiscalização de Produtos Controlados
(anuência e desembaraço);
IV - Termo de responsabilidade do exportador, nos casos em que o produto sairá do país
por Região Militar diferente da Região Militar de origem (Anexo M);
V - Licença de Importação ou equivalente do país importador;
VI - Certificado Internacional de Importação, Certificado de Usuário Final ou Carta
Diplomática, emitidas pelo país importador, para os seguintes produtos:
a) químicos - agente de guerra química e precursor de agente de guerra química;
b) armas de fogo;
c) armas de guerra;
d) explosivos, exceto dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura
pirotécnica em sua composição, como air bag e cinto de segurança com pré-tensor; e
e) munições.
Parágrafo único. A reexportação de mercadoria está condicionada a informação, no
pedido de autorização de exportação, do número do processo de autorização de importação do PCE e a
validade determinada pela autoridade aduaneira.
Art. 81. Para a escolha do formulário de pedido de exportação a ser preenchido, o
exportador deverá considerar a atividade e a classificação do PCE por faixas:
I - Faixa "VERDE" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa Verde;
II - Faixa "AMARELA" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa
Amarela; e
III - Faixa "VERMELHA" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa
Vermelha.
IV - "PROVISÃO DE BORDO" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados por
empresas que realizam a atividade de fornecimento de mercadorias destinadas a uso e consumo a
bordo, em embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional, de bandeira brasileira
ou estrangeira.
§ 1º A lista de classificação de PCE por faixas verde, vermelha e amarela é a mesma
utilizada na importação (Anexo O).
§ 2º O SFPC poderá, a seu critério, realizar vistorias nos produtos classificados nas faixas
verde e amarela.
Art. 82 O pedido de autorização de exportação poderá conter PCE classificados em
diferentes subitens da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), desde que os produtos sejam da
mesma faixa de classificação.
Art. 83. Os pedidos de autorização de exportação de armas, munições e viaturas
operacionais de valor histórico deverão ser instruídas com a Declaração favorável da Diretoria do

(EB10-N-03.002 19/58)
Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN).
Art. 84. Não será autorizada exportação de PCE para países que possuam sanções,
embargos ou restrições aplicadas, conforme as informações disponibilizadas pelo Ministério das
Relações Exteriores.

SEÇÃO I
DA EXPORTAÇÃO PARA PROVISÃO DE BORDO

Art. 85. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo visa atender às empresas
que fornecem produtos, para uso e provisão de bordo em aeronave ou embarcação de bandeira
estrangeira ou brasileira, em tráfego internacional, em conformidade com a Instrução Normativa
SRF Nº 28, de 27 de abril de 1994.
Art. 86. Para a utilização da Autorização de Exportação para Provisão de Bordo a
empresa deverá anexar no Módulo de Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO)
os seguintes documentos:
I - número de registro válido junto ao Exército;
II - comprovantes de pagamento das Taxas de Fiscalização de Produtos Controlados
(anuência e desembaraço), conforme Lei nº 10.834 de 29 de dezembro de 2003; e
III - média anual histórica de exportação dos PCE que pretende exportar.
Art. 87. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo abrangerá, os subitens da
NCM 3604.10.00, 3604.90.10, 3604.90.90, 9020.00.10, e 9303.90.00 (quando arma especial para
sinalização pirotécnica/salvatagem ou lança-amarras).
Parágrafo único. A DPFC poderá incluir ou excluir subitens das NCM compatíveis com a
Provisão de Bordo, de acordo com a demanda do setor.
Art. 88. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo será estruturada da
seguinte forma:
I - o exportador deverá possuir registro válido emitido pelo Exército;
II - o formulário de autorização de exportação poderá ser preenchido com mais de um
subitem da NCM, mesmo que de produtos de faixas diferentes;
III - a quantidade de PCE classificado em um mesmo subitem da NCM será limitada ao
apostilado no registro, suficiente para o atendimento de exportações de 1(um) ano, conforme média
histórica da empresa;
IV - a Autorização de Exportação para Provisão de Bordo terá a validade de 1 (um) ano;
V - o número da Autorização de Exportação para Provisão de Bordo deferida poderá ser
vinculado a mais de uma DU-E, desde que haja saldo autorizado e esteja dentro do prazo de validade;
VI - A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo não conterá o campo "país de
destino" a fim de flexibilizar o uso da mesma; e
VII - o exportador, semestralmente, prestará contas das exportações efetuadas, através
de planilha a ser remetida à Região Militar de vinculação.

SEÇÃO II
DA EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA POR ATIRADORES, COLECIONADORES E CAÇADORES

(EB10-N-03.002 20/58)
Art. 89. Os Atiradores, colecionadores e caçadores registrados no Exército, que estiverem
saindo do país, para participar de competições, prática do esporte de caça ou exposição de sua coleção
no exterior, deverão solicitar autorização à Região Militar de vinculação, instruindo o processo com:
I - requerimento para tráfego de PCE com finalidade de viagem ao exterior (Anexo P);
II - comprovante de inscrição prévia ou declaração da instituição organizadora que
comprove a participação do requerente no evento;
III - calendário da atividade no exterior;
IV - taxa para tráfego especial de armas para turistas, colecionadores, atiradores e
caçadores; e
V - procuração, caso o requerente nomeie procurador.
Art. 90. Após a aprovação do processo citado no caput do artigo anterior, a Região
Militar de vinculação emitirá a Guia de Tráfego para viagem ao exterior.

CAPITULO II
DA ANÁLISE DAS AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO

Art. 91. Para os pedidos de autorização de exportação julgados conforme, a Região


Militar mudará o status das Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO) para
"EXIGÊNCIA" e informará no próprio sistema o agendamento da vistoria da carga.
Parágrafo único. caso a vistoria não seja necessária, a Região Militar mudará o status para
"DEFERIDO".
Art. 92. Caso o pedido de autorização de exportação apresente erros sanáveis em seu
preenchimento, a Região Militar atualizará o status da LPCO para "EXIGÊNCIA", lançando os pontos a
serem corrigidos.
Parágrafo único. Caso os erros contidos no pedido de autorização de exportação não
sejam sanáveis, a Região Militar indeferirá o processo.

CAPÍTULO III
DA LIBERAÇÃO DA CARGA PARA EXPORTAÇÃO

Art. 93. A liberação da mercadoria para exportação caberá ao SFPC/RM de vinculação


do exportador e poderá ser delegada para o SFPC/OM.
Parágrafo único. As vistorias, em princípio, serão realizadas nas dependências do
exportador.
Art. 94. As mercadorias só serão liberadas para a exportação em localidades atendidas
pelos SFPC/OM.
Art. 95. Quando a saída da mercadoria ocorrer por uma segunda Região Militar, a
Região Militar de origem deverá:
I - realizar a vistoria, verificando se o produto está em conformidade com os documentos
apresentados pelo exportador (nota fiscal/invoice, packing list ou documento equivalente que
contenha a descrição e a quantidade dos produtos a serem exportados).
II - lavrar o termo de vistoria, conforme modelo (Anexo L);
III - lacrar o contêiner. O lacre deverá ser numerado, datado e conter o número da nota
fiscal/invoice;

(EB10-N-03.002 21/58)
IV - informar à Região Militar de saída o número do lacre, para conferência; e
V - incluir no processo o termo de responsabilidade (Anexo M), confeccionado pela
própria empresa.
Parágrafo único. Fica o exportador obrigado a solicitar vistoria da carga na Região Militar
de saída da mercadoria.
Art. 96. No caso citado no art. 95, a Região Militar com jurisdição na área de saída da
mercadoria deverá:
I - verificar a integridade do lacre da Região Militar de origem. Caso o lacre esteja
rompido, deve realizar a conferência física do material, à luz da nota fiscal/invoice indicada; e
II - informar à Região Militar de origem acerca da realização da conferência e eventuais
alterações constatadas.
Art. 97. Serão vistoriadas:
I - todas as exportações de PCE da faixa vermelha;
II - as exportações de PCE da faixa amarela, de acordo com análise de risco realizada pelo
SFPC/RM responsável; e
III - as exportações de PCE da faixa verde, apenas quando determinado pelo SFPC/RM de
vinculação do exportador.
Parágrafo único - as exportações destinadas a Provisão de Bordo não serão alvo de
vistorias por ocasião da saída do produto.
Art. 98. Poderão ser realizadas vistorias coordenadas em conjunto com outros órgãos
anuentes, em cooperação com a autoridade aduaneira.
Art. 99. Quando a exportação de PCE se processar por via aérea, deverão ser cumpridas
as normas estabelecidas pela ANAC.

CAPÍTULO IV
DO DEFERIMENTO DAS LICENÇAS, PERMISSÕES, CERTIFICADOS E OUTROS DOCUMENTOS (LPCO)

Art. 100. O deferimento da autorização de exportação ocorrerá após a conferência


documental, para os produtos enquadrados na faixa verde ou que sejam de Provisão de Bordo.
Art. 101. O deferimento da autorização de exportação ocorrerá após a vistoria, para os
produtos enquadrados nas faixas amarela e vermelha.
Art. 102. O número da autorização de exportação de PCE da faixa verde poderá ser
vinculado a mais de uma Declaração Única de Exportação (DU-E), desde que haja saldo autorizado e
esteja dentro do prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 103. O número da autorização de exportação de Provisão de Bordo poderá ser
utilizado em várias Declarações Únicas de Exportação (DU-E) até o limite de saldo e esteja dentro do
prazo de 1(um) ano.
Art. 104. O número da autorização de exportação de PCE das faixas amarela e vermelha
só poderá ser vinculado a uma DU-E, de quantidade de PCE igual ou menor ao da autorização e dentro
do prazo de validade de 180 (cento e oitenta) dias.
Art. 105. É vedado o embarque de PCE para o exterior sem a autorização de exportação
e o cumprimento de "Exigência" lançada por meio do LPCO quanto à necessidade de vistoria.

(EB10-N-03.002 22/58)
Art. 106. Os processos de autorização de exportação que não tiverem andamento por
parte do interessado, em até 120 dias, serão cancelados pela DFPC.

TÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES

Art. 107. Para os efeitos do disposto nesta portaria serão adotadas as seguintes
definições:
I - amostra: representação por quantidade, fragmentos ou partes de qualquer matéria-
prima, produto ou demais bens de que trata a Portaria de Produtos Controlados pelo Exército (PCE),
estritamente necessário para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade.
II - Autorização de Embarque: autorização a ser concedida, no SISCOMEX, pela DFPC à
importação de PCE, sujeita à anuência previamente a data do seu embarque no exterior.
III - bagagem: os objetos, novos ou usados, destinados ao uso ou consumo pessoal do
viajante, que, pela quantidade, natureza ou variedade, são compatíveis com as circunstâncias de sua
viagem, não permitindo presumir importação ou exportação para fins comerciais ou industriais.
IV - bagagem acompanhada: aquela que o viajante traz consigo, no mesmo meio de
transporte em que viaja, não sujeita a conhecimento de carga ou documento equivalente.
V - bagagem desacompanhada: aquela que chega ao país sujeita a conhecimento de carga
ou documento equivalente.
VI - Certificado Internacional de Importação (CII)- documento exigido pelo governo do
país do exportador, que deve ser preenchido, assinado e timbrado por autoridade competente do
governo do país do importador, no qual assume o compromisso de que admite a importação.
VII - Conhecimento de Carga (embarque): documento emitido, na data de embarque do
bem ou produto, pelo transportador ou consolidador, constitutivo do contrato de transporte
internacional e prova da disposição do bem ou produto para o importador:
a) carga embarcada aérea - Air Waybill /AWB;
b) carga embarcada aquática - Bill Landing/BL; e
c) carga embarcada terrestre - Conhecimento de Transporte Internacional por Rodovia /CTR.
VIII - Declaração Única de Exportação (DU-E): documento eletrônico único de declaração
para desembaraço alfandegário de exportações e simples ou de grande porte (em substituição às
antigas DE e DSE), que reúne informações de natureza comercial, administrativa, aduaneira, fiscal e
logística.
IX - despacho aduaneiro de importação: ato em procedimento fiscal que verifica a
exatidão dos dados declarados pelo importador em relação aos bens e produtos importados, a título
definitivo ou não, com vista ao seu desembaraço aduaneiro, de acordo com a legislação pertinente.
X - despacho antecipado: modalidade de despacho aduaneiro de bens e produtos em que
o registro da declaração de importação - DI pode ser feito na unidade de despacho, antes da chegada
dos bens e produtos.
XI - entreposto aduaneiro: regime especial aduaneiro que permite a armazenagem de
mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de zona primária ou secundária com suspensão do
pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação incidentes na importação, o prazo máximo de armazenagem e suas prorrogações são
determinados pela autoridade alfandegária.

(EB10-N-03.002 23/58)
XII - exportação: saída de bens ou produtos (PCE) nacionais ou nacionalizados do
território nacional para o exterior.
XIII - exportador estrangeiro: pessoa, física ou jurídica, responsável pela remessa de bens
e produtos (PCE) de outro país para o território nacional.
XIV - exportador nacional: pessoa, física ou jurídica, responsável pela remessa de bens e
produtos (PCE) nacionais ou nacionalizados do território nacional para outro país.
XV - fabricante: pessoa jurídica responsável pela unidade fabril onde os bens e produtos
foram processados, e tendo sido elaborados em mais de um país, a identificação acessória das pessoas
jurídicas responsáveis pelas unidades fabris onde ocorreram seus processamentos.
XVI - importação: entrada no território nacional de bens ou produtos (PCE) procedentes
do exterior.
XVII - importador estrangeiro: pessoa física ou jurídica responsável pela saída de bem ou
produto (PCE) nacional ou nacionalizado do território nacional para o país de destino final.
XVIII - importador nacional: pessoa física ou jurídica responsável pela entrada de bem ou
produto (PCE) procedente do exterior no território nacional.
XIX - inspeção ou vistoria física: conjunto de medidas destinado a verificar as condições
de segurança e conferência física do PCE a ser importado ou exportado, com as informações declaradas,
em consonância com a legislação vigente.
XX - Licença de Importação (LI) - documento eletrônico processado por meio do Siscomex,
utilizado para licenciar as importações de produtos cuja natureza ou cujo tipo de operação está sujeito
ao controle de órgãos governamentais.
XXI - Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos Necessários à Exportação
(LPCO - Exportação): módulo de sistema com formulários eletrônicos do Portal Único do Siscomex,
customizados pelos órgãos anuentes, que visa atender às exigências por eles elencadas, exigidos nas
DU-E de acordo com o tratamento administrativo de cada mercadoria a ser exportada.
XXII - Nomenclatura Comum MERCOSUL - Sistema Harmonizado - NCM: nomenclatura
utilizada para a obtenção das alíquotas do imposto de importação e outras disposições, no âmbito do
MERCOSUL.
XXIII - Produto de Defesa - PRODE - bens, serviços, obras ou informações, inclusive
armamentos, munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de uso
individual e coletivo utilizados nas atividades finalísticas de defesa, com exceção daqueles de uso
administrativo.
XXIV - recintos alfandegados de zona primária: os pátios, armazéns, terminais e outros
locais destinados à movimentação e ao depósito de bens ou produtos importados ou destinados à
exportação, que devam movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas
reservadas à verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedentes e as dependências de
lojas francas.
XXV - recintos alfandegados de zona secundária: os entrepostos, depósitos, terminais ou
outras unidades destinadas ao armazenamento de bens e produtos nas condições do inciso anterior,
assim como as dependências destinadas ao depósito de remessas postais internacionais sujeitas ao
controle aduaneiro.
XXVI - tratamento administrativo das exportações: são todos os procedimentos e
exigências administradas por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, de cumprimento por

(EB10-N-03.002 24/58)
parte dos exportadores, como requisito para a realização de uma operação de exportação, exceto
aqueles de natureza aduaneira, fiscal ou cambial.

(EB10-N-03.002 25/58)
ANEXO A
MODELO DE REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPORTAÇÃO

Requerimento nº ________-____ (identificar com o número do registro e sequencial de 3 dígitos)


1ª PARTE: INTERESSADO
Sr Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
1._______________________________________________________________ (nome), estabelecida em
______________________________________________________________, representada neste ato por seu
proprietário (sócio ou diretor, procurador) Sr ___________________________________________, vem
respeitosamente solicitar a licença para importar de (a) ____________________ (país) o material da
discriminação (verso) do tipo_____________, grupo ____________________________.

DADOS COMPLEMENTARES
a. Nº de Registro no SIGMA e respectiva validade: (Nº do Registro ou Isento)
b. E-mail de contato:(obrigatório)
c. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local de destino)
d. Finalidade da importação: (comércio, utilização industrial, acervo de atirador, caçador ou coleção,
demonstração etc.)
e. Regime de importação: (definitivo, temporário...)
f. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento, amparo legal etc.)

2. O desembaraço alfandegário e a obtenção de visto na "GUIA DE TRÁFEGO", pelo (a) requerente, deverá ser
feito junto ao seguinte SFPC/Regional: SFPC/______.

3. Outros:
(X) Declaro estar ciente que por ocasião do desembaraço alfandegário meu acervo será conferido (quantitativo e pertinência
da inclusão do produto no mesmo). Caso sejam constatadas impropriedades o material não será desembaraçado.
(X) Estou ciente que as informações de meu processo serão remetidas para o e-mail fornecido neste requerimento e me
responsabilizo pela disponibilidade do mesmo para recebimento de mensagens.
(X) *Necessito a emissão do CII (Certificado Internacional de Importação) impresso por exigência do país exportador.
(X) *Necessito a emissão do CUF (certificado de Usuário Final- "EndUser") por exigência do país exportador.

4. É a _________ vez que requer.

_____________________________________
Assinatura do Importador ou Representante Legal
2ª PARTE: COTER - Encaminhamento e Parecer nº _______________________________________________
___________________________________________________________________________________________

(Local e data) __________,____/_____/_____. _________________________________________


(COTER - Oficial encarregado-carimbo)
– Observações
1. Quando a lista de material ou discriminação das mercadorias for extensa, elaborar outros Certificados ou anexar uma relação em Folha Suplementar
(continuação).
2. No regime de importação temporário, terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem, imediatamente.
3. Anexar ao presente requerimento o documento comprobatório de interesse do órgão público, quando o material se destinar a experiências das Forças
Armadas ou de Segurança Pública.
4. Na Licença de Importação Simplificada registrada no SISCOMEX o importador deverá fazer referência ao nº do Autorização emitida. O nº do Certificado
Internacional de Importação, caso solicitado, será sempre o mesmo da autorização.
5. No caso de armas de fogo, munições e acessórios, deverão ser informadas as características específicas dos produtos, conforme estabelece o Decreto nº
9847, de 25 de junho de 2019.
6. O produto coberto por este documento deverá ser objeto de um único embarque e de uma única Licença de Importação.
7. Poderão ser solicitados copias de catálogos a fim de melhor identificar o produto a ser importado.
8. Os dados contidos no campo "Outros dados que julgar necessários" não podem apresentar informação divergente dos demais campos, sob pena de
invalidar a autorização.
9. Endereço da DFPC: QGEx, Bloco H, 4º Andar – SMU – 70.630-901 – Brasília/DF.
* Processos em que seja solicitado o CII ou do CUF não serão remetidos via e-mail para o importador, devendo aguardar a remessa via correios.

(EB10-N-03.002 26/58)
ANEXO B
MODELO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO

Comunicação Prévia nº _____________(obrigatório- o número único de processo - emitido pelo órgão público)

1ª PARTE: INTERESSADO
Sr Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
1.___________________________________________________________(nome), estabelecida em
______________________________________________, representada neste ato pelo ________(função) Sr
(nome)___________________________________________, vem respeitosamente comunicar a intenção de
importar de (a) ____________________(país) o material da discriminação (verso) do tipo____________________,
grupo ____________________________.(ver lista de PCE)

DADOS COMPLEMENTARES
a. Nº de Registro no SIGMA e respectiva validade: (Nº do Registro ou Isento)
b. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local de destino)
c. Finalidade da importação: (utilização, utilização industrial, demonstração, exposição, etc...)
d. Regime de importação: (definitivo ou temporário...)
e. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento, amparo legal, etc.)

2. O desembaraço alfandegário e a obtenção de visto na "GUIA DE TRÁFEGO", pelo (a) requerente, deverá ser
feito junto ao seguinte SFPC/Regional: SFPC/______.

5. Outros:
( ) Estou ciente que as informações deste processo serão remetidas para o e-mail fornecido neste requerimento e me
responsabilizo pela disponibilidade do mesmo para recebimento de mensagens.
( ) *Necessito a emissão do CII (Certificado Internacional de Importação) impresso por exigência do país exportador.
( ) *Necessito a emissão do CUF(certificado de Usuário Final- "EndUser") por exigência do país exportador.
* Processos em que seja solicitado o CII impresso ou do CUF não serão remetidos via e-mail para o importador, devendo
aguardar a remessa via correios.
* Caso o PCE esteja enquadrado como PRODE e o importador seja pessoa jurídica, a competência para emissão de CII e CUF é
do Ministério da Defesa.

6. É a _________ vez que requer.

______________________________________
Assinatura do Importador ou Representante Legal

2ª PARTE: COTER - Encaminhamento e Parecer (se PM ou CBM) nº __________________________________


_________________________________________________________________________________________
(Local e data) __________,____/_____/_____. _____________________________________
(COTER - Oficial encarregado-carimbo)
– Observações
1. Quando a lista de material ou discriminação das mercadorias for extensa, elaborar outros Certificados ou anexar uma relação em Folha Suplementar
(continuação).
2. No regime de importação temporário, terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem.
3. No caso de armas de fogo, munições e acessórios, deverão ser informadas as características específicas dos produtos, conforme estabelece o Decreto nº
9847, de 25 de junho de 2019.
4. No caso da importação de armas, deverão ser remetidas à DFPC as informações das armas para cadastro no SICOFA.
5. Anexar a tabela de dotação com efetivos de pessoal e material, existente e previsto.
6. O produto coberto por este documento deverá ser objeto de um único embarque e de uma única Licença de Importação.
7. Os dados contidos no campo "outros dados que julgar necessários" não poderão conter informação discrepante com a prestada em campos específicos,
sob pena de invalidar a autorização emitida.
8. Endereço da DFPC: QGEx, Bloco H, 4º Andar – SMU – 70.630-901 – Brasília/DF.

(EB10-N-03.002 27/58)
ANEXO C
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE

AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/ CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE


INTERNATIONAL IMPORT CERTIFICATE

Autorização nº _________________, de ____/____/____


QRCODE
validade:_____________________________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO Autorizo: ___________________
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DFPC
CONTROLADOS Folha X de Y
IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
1. Importador:
Nº CR: CPF/CNPJ: RM Vinculação:
Local de destino: (Endereço Depósito)

Telefone: e-mail:
PRODUTOS AUTORIZADOS
ITEM DESCRIÇÃO DA MERCADORIA QUANTIDADE VALOR VALOR TOTAL
(QUANTITY) UNITÁRIO (TOTAL VALUE)
(UNIT VALUE)
01

02

2. Exportador / Exporter: (Nome, endereço, telefone e fax / Name, address, telefone and fax)

3. Finalidade Importação/Purpose of Import: (Inclusão Acervo Atirador,Caçador, Etc)


4. Meio De Transporte / Transportation: (Aéreo, Rodoviário, Marítimo ou Correios...)
5. Embarque / Shipment: (Porto ou Aeroporto / Port or airport): (Nome Específico do Porto ou Aeroporto)
6. Desembarque / Landing: (porto ou aeroporto / port or airport): (nome específico do porto ou aeroporto)
7. Compromissos Do Importador: O importador, através do seu representante legal, certifica que as mercadorias acima descritas não
serão revendidas, desviadas, transferidas ou de qualquer modo enviadas a outro país, na sua forma original ou incorporadas, através de processo
intermediário, em outros itens, sem autorização prévia da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. O importador também firma o
compromisso de notificar imediatamente à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados sobre qualquer modificação do que for descrito acima.
Caso seja necessária uma verificação da entrega, o importador fica comprometido a obter e prestar as informações necessárias. QUALQUER
INFORMAÇÃO FALSA, PRESTADA INTENCIONALMENTE NESTA DECLARAÇÃO SUJEITARÁ, O IMPORTADOR ÀS PENAS DA LEI. UNDERTAKING OF THE
IMPORTER
The importer, through its legal representative, hereby certifies that the above materials will not be resold, diverted, transferred, or otherwise sent to
any country, either in their original form or after being incorporated, through an intermediate process, into other end-items, without approval of the
DIRECTORY OF CONTROLLED PRODUCTS (DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS) OF THE BRAZILIAN ARMY. The importer also
undertakes to notify the Directory of Controlled Products about any modification in the above described. If necessary a delivery verification the
importer undertakes to get and to present the information required. ANY FALSE STATEMENT WILLFULLY MADE IN THIS DECLARATION WILL SUBJECT
THE IMPORTER TO LAW ENFORCEMENT.
8. CERTIFICAÇÃO/CERTIFICATION: Fica certificado que a declaração acima foi apresentada à DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE
PRODUTOS CONTROLADOS DO EXÉRCITO BRASILEIRO, e que o importador está autorizado a importar para o Brasil as mercadorias acima
relacionadas. / This is to certify that the above declaration has been presented to the DIRECTORY OF CONTROLLED PRODUCTS (DIRETORIA DE
FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS) OF THE BRAZILIAN ARMY and the importer is authorized to import into Brazil the listed materials.

____/_____/_____ _________________________________________
Data de assinatura Assinatura do Importador ou Representante Legal
(Date of Signature) (Signature of Importer or Legal Representative)
válido somente com reconhecimento de firma
(valid only with signature recognition)

(EB10-N-03.002 28/58)
ANEXO C
(FOLHA COMPLEMENTAR)

AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/ CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE


INTERNATIONAL IMPORT CERTIFICATE

Autorização nº ________________, de ____/____/____


QRCODE
Validade: ______________________________________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO Autorizo: ___________________
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS DFPC
CONTROLADOS Folha X de Y
PRODUTOS AUTORIZADOS (FOLHA COMPLEMENTAR)

ITEM DESCRIÇÃO DA MERCADORIA QUANTIDADE VALOR VALOR


UNITÁRIO TOTAL

05

06

07

08

09

10

11

____/_____/_______
Data de assinatura _______________________________________
(Date of Signature) Assinatura do Importador ou Representante
Legal
(Signature of Importer or Legal Representative)
válido somente com reconhecimento de firma
(valid only with signature recognition)

(EB10-N-03.002 29/58)
ANEXO D
MODELO CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL (CUF)

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS

CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL/END USER CERTIFICATE QRCODE


Nº ______- CUF
AO GOVERNO _________________/TO GOVERNMENT OF _________________
1. Importador / Importer Nome/Name: 2. Exportador / Exporter Nome/Name:
_____________________________________________ _____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
Endereço/Address: Endereço/Address:
_____________________________________________ _____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
3. Comprador Final / Final Purchaser Nome/Name: 4. Destinação Final / Final Destination:
_____________________________________________ _____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
Endereço/Address _____________________________________________
_____________________________________________ _____________________________________________
_____________________________________________
5. Contrato Nr / Contract No: _______________________ Data / Date: ________________

ITEM DESCRIÇÃO DESCRIPTION QUANTIDADE VALOR US$


ITEM QUANTITY VALUE US$

O Comprador final especificado no item 3, por meio de seus representantes legais, certifica que o material acima
descrito, terá a destinação constante do item 4/The final purchaser named in item 3, through its legal agents, certifiest
hatthe above material will have the final destination described in item 4.
O Exército, por meio de seu representante legal, certifica o acima descrito/The Brazilian Army, throughits legal
representative, here by certifies the above.

Brasília, DF, ______/_____________/_____.

______________________
Diretor da DFPC

(EB10-N-03.002 30/58)
ANEXO E
MODELO DE PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO - CATEGORIAS PROFISSIONAIS
CABEÇALHO DA INSTITUIÇÃO
PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
RAZÃO SOCIAL:_______________________________________________________________
CNPJ DA INSTITUIÇÃO:_________________________________________________________
E-MAIL DA INSTITUIÇÃO: _____________________________________________________
ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO E CEP:_______________________________________________________________________________________________

Armas ou munições
Nº de Nome completo do requerente Cargo CPF Acessórios e
Ordem Tipo Marca Modelo Calibre Quantidade
carregadores

PARECER FAVORÁVEL
(1) O adquirente atende aos critérios previstos no Decreto nº 9.847 de 25 de junho de 2019 e Art. 6º da Lei 10.826/03.
(2) As taxas de importação de PCE foram pagas e conferidas e suas cópias seguem anexas a este pedido de importação.
Em ____/____/____ (3) Os dados complementares para a emissão do CII seguem anexos, no modelo disponibilizado pela DFPC.
(4) As informações sobre o andamento deste pedido serão disponibilizadas através do email da instituição e/ou email
pessoal do adquirente.
_____________________________
NOME
Diretor/Ch Órgão Responsável

(EB10-N-03.002 31/58)
ANEXO F
MODELO DE REQUERIMENTO PARA ADMISSÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES DE ATLETA ESTRANGEIRO

Requerimento nº XXX / YY-001 (número do CR seguido do ano e de sequencial de 3 dígitos)

1ª PARTE:
Sr Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
1.___________________________________________________________________(nome entidade Tiro),
estabelecida em ________________________________________________________________, representada
neste ato por seu proprietário (sócio ou diretor) Sr ___________________________________________, vem
respeitosamente solicitar a autorização para admissão de armas e munições de atletas estrangeiros, oriundos
do_____________________(país de embarque), as quais permanecerão sob minha guarda, durante o período de
permanência no país.

2. COMPETIÇÃO: (citar o nome do evento conforme informado a DFPC)


Período de realização: de ____/___/____ a ____/___/___
(X) Declaro que a competição consta no Calendário apresentado a RM/DFPC.

3. DADOS COMPLEMENTARES
a. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local da competição-Clube)
b. Finalidade da importação: participação em competição de tiro.
c. Regime de importação: temporário.
d. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento)

4. A solicitação do desembaraço alfandegário por ocasião da chegada do material e a obtenção da "GUIA DE


TRÁFEGO", pelo(a) requerente, deverá ser feito junto ao seguinte SFPC/Regional: SFPC/____.

5. É a ____ vez que requer.

________________________________________________
Assinatura do Pres. Entidade ou Representante Legal

2ª PARTE: RELAÇÃO DE ATLETAS ESTRANGEIROS E PCE: ANEXA

Observações
1. Anexar cópia dos passaportes e dos comprovantes de pagamento de taxa de importação, por atleta.
2. No regime de importação temporário, terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem, imediatamente.
3. Utilizar folha suplementar caso o espaço não seja suficiente.
4. Endereço da DFPC: QGEx, Bloco H, 4º Andar – SMU – 70.630-901 – Brasília/DF.

(EB10-N-03.002 32/58)
ANEXO F (2ª PARTE)
RELAÇÃO DE ATLETAS ESTRANGEIROS E PCE

Requerimento nº XXX / YY-001 (número do CR seguido do ano e de sequencial de 3 dígitos)


RELAÇÃO DE ATLETAS FOLHA Nº____/______

3ª PARTE: RELAÇÃO DE ATLETAS ESTRANGEIROS E PRODUTOS CONTROLADOS.

Nº Passaporte/ ENTRADA SAIDA


Nome Completo Produto (armas, munições e acessórios) Total
Nacionalidade (Local, data, meio transporte) (Local, data, meio transporte)

Local: Local:
(tipo, marca, modelo, calibre, acessórios,
1 Data/Hora: Data/Hora:
outros...)
Meio trnp: Meio trnp:

Em ____/____/____ DFPC

_______________________________________________
Assinatura do Pres. Entidade ou Representante Legal
( ) AUTORIZO Em ____/____/____

________________________________________

(EB10-N-03.002 33/58)
ANEXO G
MODELO DE DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA ENTIDADE DE TIRO

Eu,___________________________________ CPF: ______________ (nome e CPF), responsável legal


pela Entidade ______________________CNPJ: ________________ (nome e CNPJ da entidade), situada
à _____________________________________________(endereço completo), declaro que o atleta de
tiro ______________________________ (nome completo), passaporte ______________(número do
passaporte), estrangeiro, está formalmente inscrito em competição de tiro sob minha responsabilidade
e que:

1. os materiais (armas e munições) descritos na Guia de Tráfego nº _______ de ______ (data da


emissão) transitarão somente pelo itinerário constante da mesma.
2. os materiais (armas e munições) permanecerão armazenados em local seguro, na Entidade
supramencionada, durante todo o período de permanência no país.
3. comunicarei no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, toda e qualquer ocorrência com o
atleta e ou material do mesmo, que impeçam o cumprimento integral da presente declaração.

(localidade)______________, em ______ de ________ de ________________.

(assinatura)

______________________________________________

(nome por extenso)

(EB10-N-03.002 34/58)
ANEXO H
MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DO ATLETA ESTRANGEIRO

Eu, (Nome do Atleta)________________________________, (n.º do Passaporte)__________________, Residente


e domiciliado em ______________________________________(endereço completo), declaro que tenho
conhecimento da legislação brasileira que trata da utilização e porte de armas de fogo no Brasil, bem como das
normas que regem o esporte de tiro e me comprometo a somente transitar com o material (armas e munições)
descritas na Guia de Tráfego nº __________ de ____/____/_____ (data da emissão) pelo itinerário constante da
mesma, bem como, armazená-las em local seguro, na Entidade de Tiro ______________ (nome e CNPJ da
entidade), localizada à _______________________ (endereço da entidade que armazenará o equipamento),
conduzir as armas de fogo sempre sem condições de pronto emprego (carregadores e câmara vazios) e ao final do
período em que fui autorizado a permanecer no país, exportá-las segundo as leis em vigor.

DECLARATION OF AWARENESS AND COMMITMENT OF FOREIGN ATHLETES

I, the undersigned______ (athlete’s name) ______, bearer of Identity card No. / Passport No.
__________, resident at_______ (full address) _________, hereby declare that I am aware of legislation
concerning to firearms use and carriage in Brazil, as well as standards and procedures related to
Shooting. I undertake to transport only the material (firearms and ammunition) reported in the Traffic
Document (Guia de Tráfego) No._______, _____issue date____, through the authorized itinerary, and
also store them at a safe local, at the Shooting Entity ____(name and CNPJ)_____, located
at____(Shooting Entity’s address)_____, and never carry firearms in condition of readiness (empty
chamber and empty magazine) and by the end of the authorization that allowed me to remain in the
country, to export the material (firearms and remaining ammunition) according with acting laws.

________ (Location) ________, ___________ (date) _________,

______________________ (signature) ______________________

(Full name)

(EB10-N-03.002 35/58)
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO

REQUERIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO

Requerimento nº _______

Sr Comandante da _____ Região Militar

(Nome da empresa), portadora do Certificado de Registro nº ______, estabelecida em (local - UF), representada
neste ato por (nome completo), seu/sua (função na empresa), (nacionalidade), (número do RG), (estado civil),
(profissão), domiciliado (endereço completo), vem pelo presente requerer a autorização para proceder a seguinte
conferência de importação:

Licença de Importação nº:


Embarque efetuado em: DD/MM/AAAA
Fatura comercial nº:
Data da descarga: DD/MM/AAAA
Local de descarga:
Certificado Internacional de Importação nº:
A mercadoria após o desembaraço será armazenada no(a) (tipo de instalação - depósito/armazém, etc.),
localizado (endereço completo).

Nestes termos, pede deferimento.

Local e data

_____________________
Nome completo e função

* Anexar cópia dos documentos e do comprovante de pagamento da taxa de desembaraço.

(EB10-N-03.002 36/58)
ANEXO J
MODELO DE GUIA DE CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO

GUIA DE CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO

Aos dd/mm/aaaa, em cumprimento ao disposto na Regulamentação dos Procedimentos para


Licenciamento de Importação e Consolidação das Disposições Referentes às Operações de Importação,
da Port. nº -COLOG de ___/___/___, eu, (posto e nome do oficial encarregado da vistoria), abaixo
assinado, compareci às instalações do (nome do porto, aeroporto, etc), onde realizei a vistoria da
mercadoria objeto da Licença de Importação(ou outro documento pertinente) nº _______, não tendo
constatado qualquer irregularidade ( ou tendo constatado as irregularidades abaixo citadas).

_________________, ____ de ____________ de ________.


(local - UF)(dia)(mês)(ano)

________________________________________
(Nome e posto do oficial encarregado da vistoria)
(função)

(EB10-N-03.002 37/58)
ANEXO K
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE-DEFERIMENTO ANTECIPADO- IMPORTAÇÃO

TERMO DE RESPONSABILIDADE
DEFERIMENTO ANTECIPADO

(NOME DA EMPRESA – ENDEREÇO, TELEFONE, FAX ETC) ____________________________________,


inscrita no CNPJ sob nº (razão social–nome da empresa) _____________________, estabelecida em
(Cidade–Estado) ____________________, à (endereço completo)
____________________________________, detentora do CR nº ________, por intermédio de seu
procurador abaixo assinado:

DECLARA:
- LI nº:______________
- Que o registro da DI será na modalidade antecipada.
- Que o produto não será empregado até que órgão da fiscalização de produtos controlados libere a
mercadoria para a destinação declarada pelo importador.
- Que o produto permanecerá lacrado no contêiner ou carregado em caminhões, estacionados em local
apropriado, até a conclusão da vistoria ou dispensa desta por órgão da fiscalização de produtos
controlados.
- Estar ciente de que o não cumprimento dos compromissos assumidos no presente Termo de
Responsabilidade, acarretará a instauração de competente processo administrativo previsto no Decreto
nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.

COMPROMETE-SE:
- a requerer a vistoria para fins de conferência da mercadoria logo a mercadoria esteja em condições de
ser vistoriada.

_________________, ______ de ____________ de ________.


(local - UF)(dia)(mês)(ano)

______________________________________________
Nome completo:
CPF Representante da Empresa:

(EB10-N-03.002 38/58)
ANEXO L
MODELO DE TERMO DE VISTORIA - EXPORTAÇÃO

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO

TERMO DE VISTORIA - EXPORTAÇÃO

Aos ____________________________________ (dia, mês e ano), em cumprimento ao disposto


na Portaria nº de ____/____/___, ________________________(posto e nome do oficial encarregado da
vistoria), compareceu às instalações da empresa __________________________, onde realizou vistoria
da mercadoria constante da invoice nº _________________(nº e nome da empresa), não tendo
constatado qualquer irregularidade.

A mercadoria, depois de vistoriada, foi acondicionada em ____ (________) containers que receberam
os lacres nº _____________________ e _______, datados de _____________. (nº do lacre) (data do
lacre)

_________________, ____ de ____________ de ________.


(local - UF) (dia) (mês)(ano)

__________________________________________
(Nome e posto do oficial encarregado da vistoria)

(EB10-N-03.002 39/58)
ANEXO M
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE DO EXPORTADOR

TERMO DE RESPONSABILIDADE DO EXPORTADOR

(NOME DA EMPRESA – ENDEREÇO, TELEFONE, FAX ETC) ____________________________________,


inscrita no CNPJ sob nº (razão social–nome da empresa) _____________________, estabelecida em
(cidade–Estado) ____________________, à (endereço completo)
____________________________________, detentora do CR nº ________, por intermédio de seu
procurador abaixo assinado:

DECLARA:
- que a exportação da mercadoria só ocorrerá após vistoria realizada por fiscal militar na RM de saída.
- estar ciente de que o não cumprimento dos compromissos assumidos no presente Termo de
Responsabilidade, acarretará a instauração de competente processo administrativo previsto no Decreto
nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.

COMPROMETE-SE:
- a requerer a vistoria para fins de conferência do lacre ao Serviço de Fiscalização de Produtos
Controlados da_______________________________________________.
(nome da OM com encargo de SFPC) (cidade-estado)

________________, ____/ _____/ _____.


(local – UF) dia mês ano

______________________________________________
Nome Procurador empresa_____________________
CPF Nº:______________________

Visto: _______________________
SFPC/RM

(EB10-N-03.002 40/58)
(EB10-N-03.002 41/58)
ANEXO N
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA AQUISIÇÃO DE PCE POR IMPORTAÇÃO

DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO

 Policial Federal
 Policial RodoviárioFederal • Comunicação prévia e CII (Anexo B e
 Policial Civil C) , se o PCE for de uso restrito.
 Órgãos policiais da Câmara • Demonstrativo do efetivo de pessoal e
dos Deputados e do Senado material existente e previsto; e

SINARM
Federal • Outros documentos previstos em
 Departamento Penitenciário portarias específicas conforme o tipo
Nacional/ Estadual de PCE solicitado ou atividade
 Força Nacional de Segurança pretendida.
Pública
 Guardas Municipais
IMPORTAÇÃO INSTITUICIONAL

 Polícias Militares
 Corpos de Bombeiros • Comunicação prévia e CII (Anexo B e
Militares C).
• Demonstrativo do efetivo de pessoal e

SIGMA
material existente e previsto.
• Outros documentos previstos em
portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
pretendida.
• Necessita parecer da IGPM/COTer.

 Agência Brasileira de • Comunicação prévia e CII (Anexo B e


Inteligência C), se o PCE for de uso restrito.
 Gabinete de Segurança • Demonstrativo do efetivo de pessoal e
Institucional da Presidência material existente e previsto. SIGMA
da República • Outros documentos previstos em
portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
pretendida.

(EB10-N-03.002 42/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO

 Ministério Público da • Requerimento e CII (Anexo A e C);


União e dos Estados e DF • Outros documentos previstos em
 Tribunais de Justiça portarias específicas conforme o tipo
 Guardas Prisionais e de PCE solicitado ou atividade
Escolta de Presos pretendida.

SINARM
 Guardas Portuárias • Autorização condicionada ao
 Instituto Chico Mendes deferimento pelo Estado Maior do
 Casa Militar dos Governos Exército (artigo 30 do Dec 10.030/19).
dos Estados e DF
 Banco Central do Brasil
 Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente
 Receita Federal do Brasil
Integrantes da:
• Requerimento e CII (Anexo A e C).
 Ministério Público da
IMPORTAÇÃO POR INTEGRANTE DE CATEGORIA PROFISSIONAL E MILITARES

• Cópia da identidade funcional.


União e dos Estados e DF
• Cópia da autorização para aquisição de
 Tribunais de Justiça

SINARM
armas, munições, peças e acessórios
 guardas prisionais e escoltas
emitida pelo órgão público de
de presos;
vinculação (Anexo E) ou autorização
 as guardas portuárias; e
emitida pela Polícia Federal.
 Auditor-Fiscal e Analista
• Cópia do pagamento da taxa de
Tributário da Receita Federal
importação.
do Brasil.
Integrantes da:
• Requerimento e CII (Anexo A e C).
 Polícia Federal • Cópia da identidade funcional.
 Polícia Rodoviária Federal • Cópia da autorização para aquisição de
 Polícia Civil

SINARM
armas, munições, peças e acessórios
 Órgãos policiais da Câmara emitida pelo órgão público de
dos Deputados e do Senado vinculação (Anexo E).
Federal • Cópia do pagamento da taxa de
 Departamento Penitenciário importação.
Nacional

• Requerimento e CII (Anexo A e C).


Integrantes da:
• Cópia da identidade funcional.
 Guarda municipal. • Autorização emitida pela Polícia
SINARM

Federal.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

(EB10-N-03.002 43/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO

Militares Integrantes das FA


• Requerimento e CII (Anexo A e C).
• Cópia da identidade.
• Cópia da autorização da OM/OPIP

SIGMA
(Organização Militar/Órgão Pagador de
Inativos e Pensionistas) de vinculação
ou equivalente para a Marinha e
Aeronáutica.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

 Integrantes das: • Requerimento e CII (Anexo A e C).


 Polícias Militares • Cópia da identidade funcional.
 Corpos de Bombeiros • Cópia da autorização para aquisição de

SIGMA
Militares armas, munições, peças e acessórios
 Agência Brasileira de emitida pelo Comando da Corporação
Inteligência (Anexo E).
 Gabinete de Segurança • Cópia do pagamento da taxa de
Institucional da Presidência importação.
da República

 Empresas de Segurança • Requerimento e CII (Anexo A e C);


Privada (com registro no • Cópia da autorização emitida pela
IMPORTAÇÃO POR PJ DIREITO PRIVADO

Exército). Polícia Federal;

SINARM
• Outros documentos previstos em
portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
pretendida.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

 Empresas em geral • Requerimento (Anexo A e C).


SIGMA/ SINARM

registradas no Exército • Atividade apostilada compatível com o


PCE.
• Cópia da autorização para exposição
emitida pela RM.
• Cópia de laudos para fogos de artifício.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

(EB10-N-03.002 44/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO

 Entidades de Tiro Desportivo • Requerimento (Anexo A e C).


• Atividade apostilada compatível com o

SIGMA
PCE.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
• Quantidades limitadas a
regulamentação específica.

 Caçadores • Requerimento e CII (Anexo A e C).
 Atiradores • Documentos previstos em portarias
IMPORTAÇÃO POR CAC

 Colecionadores específicas.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

SIGMA
• Comprovação de que a arma pleiteada
está prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro indicada pelo
adquirente.
• Justificativa para aquisição de acessório
de arma de fogo para caçador.

 Armeiros Cadastrados na PF • Requerimento e CII (Anexo A e C).


IMPORTAÇÃO POR

• Comprovante Válido de cadastro no


ARMEIROS

SINARM.

SINARM
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
• Justificativa da necessidade e relação
das armas recolhidas para
manutenção.
IMPORTAÇÃO POR
CIDADÃO COMUM

 Cidadão natural autorizado a • Requerimento e CII (Anexo A e C).


adquirir armas e munições. • Cópia da identidade.
SINARM

• Cópia da autorização para aquisição de


armas, munições, peças e acessórios
emitida pela Polícia Federal.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.

(EB10-N-03.002 45/58)
ANEXO O
RELAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS POR FAIXA

TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR


GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
1.1.0010 VERMELHA arma de fogo automática

1.1.0020 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso permitido

1.1.0030 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso restrito


1.1.ARMA DE FOGO

1.1.0040 VERMELHA arma de fogo de valor histórico


1.1.0050 VERMELHA arma de fogo obsoleta

1.1.0060 VERMELHA arma de fogo semi-automática de uso permitido

1.1.0070 VERMELHA arma de fogo semi-automática de uso restrito


1. ARMA DE FOGO

1.1.0080 VERMELHA armamento pesado


1.1.0090 VERMELHA réplica ou simulacro de arma de fogo
1.2. ACESSÓRIO

1.2.0010 AMARELA acessório de arma de fogo

1.3.0010 VERMELHA cano de arma de fogo


1.3. COMPONENTE /

1.3.0020 VERMELHA armação de arma de fogo


1.3.0030 VERMELHA ferrolho de arma de fogo
PEÇA

1.3.0040 VERMELHA tambor de arma de fogo


1.3.0050 VERMELHA suporte do tambor de arma de fogo
1.3.0060 VERMELHA carregador de arma de fogo
2.1. ARMA DE
2. ARMA DE
PRESSÃO

PRESSÃO

2.1.0010 AMARELA arma de pressão

3.1.0010 AMARELA ácido picrâmico(dinitroaminofenol)


3.1.0020 AMARELA ácido pícrico (trinitrofenol)
3.1. EXPLOSIVOS DE RUPTURA

3.1.0030 AMARELA butiltetril (2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina)

3.1.0040 VERMELHA ciclometilenotrinitramina (ciclonite; hexogeno; RDX)


3. EXPLOSIVO

ciclotetrametilenotetranitroamina (HMX;
3.1.0050 VERMELHA
homociclonite; octogeno)
3.1.0060 AMARELA cresilato de amônio (ecrasita)
3.1.0070 AMARELA cresilato de potássio
3.1.0080 VERMELHA Dinamite
3.1.0090 AMARELA dinitrato de trietilenoglicol (TEGN)
3.1.0100 AMARELA Dinitrobenzeno

(EB10-N-03.002 46/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

3.1.0110 AMARELA etilenodiaminodinitrato (etilenodinitroamina)

3.1.0120 VERMELHA explosivo plástico

3.1.0130 VERMELHA ANFO


3.1.0140 AMARELA emulsão bombeada
3.1.0150 VERMELHA emulsão encartuchada
3.1.0160 VERMELHA lama explosiva
3.1.0170 VERMELHA gelatina explosiva
3.1.0180 AMARELA Hexanitrocarbanilida
3.1.0190 VERMELHA hexanitrohexaazaisowurtzitana
3.1.0200 AMARELA nitrato de amila
3.1.0210 AMARELA nitrato de metila
3.1.0220 AMARELA Nitroguanidina

nitropenta (nitropentaeritrita; nitropentaeritritol;


3.1.0230 VERMELHA
PETN; tetranitrato de pentaeritritol)

3.1.0240 VERMELHA nitrotriazolona (NTO)


3.1.0250 AMARELA picrato de amônio
3.1.0260 VERMELHA tetranitrometilanilina (TETRIL)
3.1.0270 VERMELHA triaminotrinitrobenzeno (TATB)
3.1.0280 AMARELA trinitroanilina (picramida)

3.1.0290 AMARELA trinitroanisol (eter metil-2,4,6-trinitrofenílico)

3.1.0300 AMARELA Trinitrobenzeno

3.1.0310 AMARELA trinitrometacresol (2,4,6-trinitrometacresol, cresilita)

3.1.0320 AMARELA trinitronaftaleno (naftita)


3.1.0330 VERMELHA trinitrotolueno (TNT)
3.2.0010 AMARELA dimetil hidrazina assimétrica

3.2.0020 VERMELHA grão moldado (propelente) para foguete ou míssil


3.2. BAIXOS EXPLOSIVOS (PROPELENTES)

3.2.0030 AMARELA Hidrazina


3.2.0060 AMARELA Metilidrazina
3.2.0070 AMARELA nitrato de etila
3.2.0080 AMARELA Nitroamido

nitrocelulose ou solução de nitrocelulose com


3.2.0090 AMARELA concentração maior ou igual a 20%, em massa seca,
com teor de nitrogênio inferior a 12,6%

nitrocelulose com teor de nitrogênio igual ou superior


3.2.0100 VERMELHA
a 12,6%
3.2.0110 AMARELA pólvoras mecânicas

(EB10-N-03.002 47/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

3.2.0120 AMARELA pólvoras químicas de qualquer tipo

3.2.0130 VERMELHA propelentes composite


3.3.0010 VERMELHA acetileto de cobre
3.3.0020 VERMELHA acetileto de prata
3.3.0030 VERMELHA azida de chumbo
3.3.0040 VERMELHA azida de prata

3.3.0050 VERMELHA diazodinitrofenol(DDNP)

3.3.0060 VERMELHA diazometano (azimetileno)


3.3.0070 VERMELHA dinitrato de dietilenoglicol (DEGN)
3.3.0080 VERMELHA Dinitroglicol

3.3.0090 VERMELHA estifinato de chumbo (trinitrorresorcinato de chumbo)


3.3. INICIADOR EXPLOSIVO

3.3.0100 VERMELHA fulminato de mercúrio (cianatomercúrico)


3.3.0110 VERMELHA Hexanitroazobenzeno
3.3.0120 VERMELHA hexanitrodifenilamina (hexil)
3.3.0130 VERMELHA hexanitrodifenilsulfeto
3.3.0140 VERMELHA isopurpurato de potássio
nitroglicerina (trinitrato de glicerila; trinitrato de
3.3.0150 VERMELHA
glicerina; trinitroglicerina)
3.3.0160 VERMELHA Nitroglicol
3.3.0170 VERMELHA nitromanita (hexanitrato de manitol)
3.3.0180 VERMELHA sulfeto de nitrogênio
3.3.0190 VERMELHA Tetranitroanilina
3.3.0200 VERMELHA Tetranitrometano
3.3.0210 VERMELHA Tetrazeno
3.3.0220 VERMELHA trinitrato de 1,2,4-butanotriol
trinitrato de trimetiloletano(TMEN; trinitrato de
3.3.0230 VERMELHA
pentaglicerina)
trinitroresorcina (ácido estifínico; 2,4,6-
3.3.0240 VERMELHA
trinitrorresorcinol)
3.3.0250 VERMELHA triperóxido de triacetona (TATP)
3.4.0010 VERMELHA acessório explosivo
3.4.0020 VERMELHA outros acessórios iniciadores
3.4. ACESSÓRIO

artefato para iniciação ou detonação de cabeça de


3.4.0030 VERMELHA
guerra de míssil ou foguete
3.4.0040 VERMELHA conjunto estopim-espoleta
3.4.0050 VERMELHA cordel detonante

3.4.0060 VERMELHA espoleta pirotécnica com acionamento elétrico

(EB10-N-03.002 48/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

3.4.0070 VERMELHA espoleta pirotécnica com acionamento eletrônico

3.4.0080 VERMELHA espoleta pirotécnica comum


3.4.0090 VERMELHA estopim de qualquer tipo
3.4.0100 VERMELHA reforçadores (booster)
3.4.0110 VERMELHA Retardo
3.4.0120 VERMELHA tubo de choque
3.5. EQUIPAMENTO
DE BOMBEAMENTO

unidade móvel de fabricação ou de bombeamento de


3.5.0010 AMARELA
explosivo a granel

4.1.0010 AMARELA arma de lançamento de dardos energizados


4.1. ARMA

4.1.0020 VERMELHA arma para lançamento de munição menos letal

dispositivo para lançamento de gás agressivo (tubo de


4.1.0030 VERMELHA
gás paralisante)
4.2.0010 VERMELHA granada menos letal de efeito moral
4.2. MUNIÇÃO

4.2.0020 AMARELA munição/cartucho de dardos energizados


4. MENOS-LETAL

4.2.0030 VERMELHA munição menos letal de efeito moral

4.2.0040 VERMELHA munição menos letal de impacto controlado


4.3 EQUIPAMENTO

4.3.0010 VERMELHA espargidor com agente de guerra química

5.1.0010 VERMELHA bomba explosiva e suas partes


5.1.0020 VERMELHA bomba para guerra química
5.1.0030 VERMELHA cabeça de guerra de míssil ou foguete
5.1.0040 VERMELHA foguete anti-granizo
5.1.MUNIÇÃO
5. MUNIÇÃO

5.1.0050 VERMELHA foguete de qualquer tipo, suas partes e componentes

5.1.0060 VERMELHA granada de exercício e suas partes


5.1.0070 VERMELHA granada de manejo e suas partes
5.1.0080 VERMELHA granada explosiva e suas partes
5.1.0090 VERMELHA granada perfurante e suas partes
5.1.0100 VERMELHA granada química e suas partes
5.1.0110 VERMELHA mina explosiva e suas partes

(EB10-N-03.002 49/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

míssil de qualquer tipo, suas partes e componentes


5.1.0120 VERMELHA
(material bélico)

5.1.0130 VERMELHA munição para armamento pesado e suas partes

5.1.0140 VERMELHA munição de uso permitido

5.1.0150 VERMELHA munição de uso restrito

5.1.0160 VERMELHA munição de exercício


5.1.0170 VERMELHA munição de manejo (inerte)
5.1.0180 VERMELHA munição química e suas partes
5.2.0010 VERMELHA espoleta para munição de arma de fogo
5.2. INSUMO DE MUNIÇÃO

5.2.0020 VERMELHA espoleta para munição explosiva


5.2.0030 VERMELHA estágio individual para míssil ou foguete
5. MUNIÇÃO

5.2.0040 VERMELHA estojo metálico para munição de arma de fogo

estopilha para carga de projeção de armamento


5.2.0050 VERMELHA
pesado
projétil para munição para arma de fogo de alma
5.2.0060 VERMELHA
raiada
6.1. FOGOS DE
ARTIFÍCIO

6.1.0010 VERDE fogos de artifício


6.2. ARTIFÍCIOS
6. PIROTÉCNICOS

PIROTÉCNICOS

6.2.0010 VERDE artifício pirotécnico

6.3.0010 VERDE espoleta para pirotécnicos


6.3. INICIADOR
PIROTÉCNICO

6.3.0020 VERDE estopim para pirotécnicos


composto pirotécnico para sinalização pirotécnica e
6.3.0030 VERDE
salvatagem
6.3.0040 VERDE iniciador para pirotécnicos
7.1.0010 VERMELHA 2, 2' dicloro-dietil-metilamina (HN-2)
7. PRODUTO QUÍMICO

7.1.0020 VERMELHA 2, 2' dicloro-trietilamina (HN-1)


7.1. AGENTE GQ

7.1.0030 VERMELHA 2, 2', 2''- tricloro-trietilamina (HN-3)


7.1.0040 acroleína (aldeido acrílico; 2-propenal)
7.1.0050 VERMELHA agente de guerra química

alquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonofluoridratos


7.1.0060 VERMELHA
de o-alquila (≤C10, incluída a cicloalquila)

(EB10-N-03.002 50/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0070 VERDE aminofenol

amiton: fosforotiolato de O,O-dietil s-2[(dietilamino)


7.1.0080 VERMELHA
etil] e sais alquilados ou protonados correspondentes

7.1.0090 VERMELHA benzilato de 3-quinuclidinila (BZ, QNB)

7.1.0100 VERDE brometo de benzila (alfa-bromotolueno; ciclita)

7.1.0110 VERDE brometo de cianogênio


7.1.0120 VERDE brometo de nitrosila
7.1.0130 VERDE brometo de xilila (bromoxileno)
7.1.0140 VERDE bromoacetato de etila
7.1.0150 VERDE bromoacetato de metila
7.1.0160 VERDE bromoacetona
7.1.0170 VERDE Bromometiletilcetona

carbonato de hexaclorodimetila (carbonato de


7.1.0180 VERDE hexaclorometila; oxalato de hexaclorodimetila;
trifosgênio)

7.1.0190 VERDE cianeto de benzila (fenilacetonitrila)


cianeto de bromobenzila (BBC; 2-bromo-alfa-
7.1.0200 VERDE
cianotolueno)

cianeto de hidrogênio (AC; ácido cianídrico, ácido


7.1.0210 VERMELHA
prússico; formonitrilo; gás cianídrico)

7.1.0220 VERDE cianoformiato de etila (cianocarbonato de etila)

7.1.0230 VERDE cianoformiato de metila (cianocarbonato de metila)

7.1.0240 VERDE cloreto de benzila

cloreto de carbonila (dicloreto de carbonila; fosgênio;


7.1.0250 VERMELHA
oxicloreto de carbono)

7.1.0260 VERMELHA cloreto de cianogênio (CK; marguinita)


7.1.0270 AMARELA cloreto de difenilestibina
7.1.0280 AMARELA cloreto de fenilcarbilamina
7.1.0290 AMARELA cloreto de nitrobenzila
7.1.0300 AMARELA cloreto de nitrosila
7.1.0310 AMARELA cloreto de oxalila

cloreto de sulfurila (ácido clorossulfúrico; bicloridrina


7.1.0320 AMARELA
sulfúrica; cloreto de sulfonila; oxicloreto sulfúrico)

7.1.0330 AMARELA cloreto de tiocarbonila (tiofosgênio)


7.1.0340 AMARELA cloreto de tiofosforila

(EB10-N-03.002 51/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0350 AMARELA cloreto de xilila
7.1.0360 AMARELA cloridrina de glicol (cloridrinaetilênica)
7.1.0370 AMARELA cloroacetato de etila
7.1.0380 AMARELA cloroacetofenona (CN)
7.1.0390 AMARELA cloroacetona (tomita)
7.1.0400 AMARELA clorobromoacetona (martonita)
7.1.0410 AMARELA cloroformiato de clorometila (palita)
7.1.0420 AMARELA cloroformiato de diclorometila (palita)

7.1.0430 AMARELA cloroformiato de etila (clorocarbonato de etila)

7.1.0440 AMARELA cloroformiato de metila (clorocarbonato de metila)

cloroformiato de triclorometila (cloreto de


7.1.0450 AMARELA
tricloroacetila; difosgênio; super palita)
7.1.0460 AMARELA clorossulfonato de etila (sulvinita)
7.1.0470 AMARELA clorossulfonato de metila (vilantita)
7.1.0480 VERMELHA dibenzoxazepina (gás CR)
7.1.0490 AMARELA diclorodinitrometano
7.1.0500 AMARELA dicloroformoxima (CX; fosgênio oxima)
difenilaminacloroarsina (adamsita; cloreto de
7.1.0510 AMARELA
fenarsazina; DM)
7.1.0520 AMARELA difenilbromoarsina
difenilcianoarsina (cianeto de difenilarsina;Clark I;
7.1.0530 AMARELA
Clark II; DC)

7.1.0540 AMARELA difenilcloroarsina (DA; cloreto de difenilarsina)

7.1.0550 AMARELA dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8)

7.1.0560 AMARELA éter dibromometílico


7.1.0570 AMARELA éter diclorometílico

7.1.0580 VERMELHA etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato (VX)

7.1.0590 AMARELA etilcarbazol (N-etilcarbazol)


7.1.0600 AMARELA etildibromoarsina (dibromoetilarsina)
7.1.0610 AMARELA etildicloroarsina (dicloroetilarsina; ED)
7.1.0620 AMARELA fenildibromoarsina (dibromofenilarsina)
7.1.0630 AMARELA fenildicloroarsina (diclorofenilarsina; PD)
7.1.0640 AMARELA fósforo branco ou amarelo
7.1.0650 AMARELA hidreto de arsênio (arsina; SA)
7.1.0660 AMARELA iodeto de benzila

(EB10-N-03.002 52/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0670 AMARELA iodeto de cianogênio (cianeto de iodo)
7.1.0680 AMARELA iodeto de fenarsazina
iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto
7.1.0690 AMARELA
de fenarsina)
7.1.0700 AMARELA iodeto de nitrobenzila
7.1.0710 AMARELA iodoacetato de etila
7.1.0720 AMARELA iodoacetona

lewisitas: lewisita 1: 2-clorovinildicloroarsina; lewisita


7.1.0730 VERMELHA 2: bis (2-clorovinil) cloroarsina; lewisita 3: tris (2-
clorovinil) arsina

7.1.0740 AMARELA metildicloroarsina (diclorometilarsina; MD)

mostardas de enxofre: clorometilsulfeto de 2-


cloroetila gás-mostarda: sulfeto de bis (2-cloroetila)
bis (2-cloroetiltio) metano sesquimostarda: 1,2-bis (2-
7.1.0750 VERMELHA cloroetiltio) etano 1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano
1,4-bis (2-cloroetiltio) n-butano 1,5-bis (2-cloroetiltio)
n-pentano bis (2-cloroetiltiometil) éter mostarda O:
bis (2-cloroetiltioetil) éter.

N,N-diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)]


7.1.0760 VERMELHA fosforamidocianidratos de O-alquila (≤C10, inclui
cicloalquila)
7.1.0770 AMARELA ortoclorobenzalmalononitrila (CS)

óxido de dimetilaminoetoxicianofosfina ([ethyl N, N-


dimethylphosphoramido-cyanidate]; etil éster do
7.1.0780 AMARELA
ácido fosforoamidociânico; GA; [monoetil-dimetil-
amido-cianofosfato]; TABUN)

óxido de metilisopropiloxiflorofosfina (GB; [iso-


propilmethylphosphono-fluoridate]; 1-metil-etil éster
7.1.0790 AMARELA
do ácido metilfosfonofluorídrico, [monoisopropil-
metil-fluorofosfato]; SARIN)

óxido de metilpinacoliloxifluorifosfina (GD;


[monopinacol-metil-fluorofosfato]; [1,2,2-
7.1.0800 AMARELA trimethylpropyl methylphosphonofluoridate]; 1,2,2-
trimetil-propil éster do ácido metilfosfonofluorídrico,
SOMAN)

7.1.0810 AMARELA óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) fosfina

(EB10-N-03.002 53/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

7.1.0820 VERMELHA PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno

pimenta líquida (gás pimenta; oleoresincapsicum


7.1.0830 AMARELA (capsaicinoides): capsaicina; diidrocapsaicina; e
nordiidrocapsaicina)

7.1.0840 VERMELHA ricina

S-2 diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)]


aminoetilalquil [metil, etil, propil (n ou iso)]
7.1.0850 VERMELHA fosfonotiolatos de O-alquila (H ou ≤C10, inclusive a
cicloalquila) e sais alquilados ou protonados
correspondentes

7.1.0860 VERMELHA saxitoxina


7.1.0870 AMARELA sulfato de dimetila (sulfato de metila)
sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) etano (Q;
7.1.0880 AMARELA
sesquimostarda)

sulfeto diclorodietílico (gás mostarda; HD; iperita;


7.1.0890 AMARELA sulfeto de diclorodietila; sulfeto de dicloroetila;
sulfeto de etiladiclorado; sulfeto dicloroetílico)

7.1.0900 AMARELA tetraclorodinitroetano

7.1.0910 AMARELA tricloreto de nitrogênio (cloreto de nitrogênio)

tricloronitrometano (aquinita; cloropicrina;


7.1.0920 VERMELHA
nitrotriclorometano)

ácido benzílico (ácido-alfa-hidroxi-alfa-fenil-


7.2.0010 VERDE
benzenoacético; ácido 2,2-difenil-2-hidroxiacético)

7.2.0020 VERDE ácido fluorídrico (fluoreto de hidrogênio)


7.2.0030 VERDE ácido metilfosfônico
7.2. PRECURSOR AGQ

7.2.0040 VERDE alcool 2-cloroetílico (2-cloroetanol)


7.2.0050 VERMELHA alcoolpinacolílico (3,3-dimetil-2-butanol)
7.2.0060 VERMELHA benzilato de metila

7.2.0070 VERDE bifluoreto de amônio (hidrogeno fluoreto de amônio)

bifluoreto de potássio (hidrogeno fluoreto de


7.2.0080 VERDE
potássio)

7.2.0090 VERDE bifluoreto de sódio (hidrogeno fluoreto de sódio)

7.2.0100 VERDE cianeto de potássio

(EB10-N-03.002 54/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.2.0110 VERDE cianeto de sódio

7.2.0120 VERDE cloreto de dimetilamina ([dimethylamineHCl])

7.2.0130 VERMELHA cloreto de enxofre (monocloreto de enxofre)

7.2.0140 VERDE cloreto de N,N-diisopropil-beta-aminoetila


7.2.0150 VERMELHA cloreto de tionila
7.2.0160 VERDE cloreto de trietanolamina
7.2.0170 VERMELHA dicloreto de enxofre
7.2.0180 VERDE dicloreto de etilfosfonila
7.2.0190 VERDE dicloreto de metilfosfonila

dicloretoetilfosfonoso (dicloreto do ácido


7.2.0200 VERDE
etilfosfonoso [ethylphosphonousdicloride])

dicloretometilfosfonoso (dicloreto do ácido


7.2.0210 VERDE
metilfosfonoso [methylphosphonousdicloride])

difluoreto de etilfosfonila (difluoreto do ácido


7.2.0220 VERDE
etilfosfônico [ethyphosphonyldifluoride])

difluoreto de metilfosfonila
7.2.0230 VERDE
([methyphosphonyldifluoride])

difluoretoetilfosfonoso (difluoreto do ácido


7.2.0240 VERDE
etilfosfonoso [ethylphosphonousdifluoride])

difluoretometilfosfonoso (difluoreto do ácido


7.2.0250 VERDE
metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride])

diisopropil - (beta) - aminoetanol(N, N-diisopropil -


7.2.0260 VERDE
(beta) - aminoetanol)
7.2.0270 VERDE diisopropilamina
diisopropilaminoetanotiol (N, N-
7.2.0280 VERMELHA
diisopropilaminoetanotiol)
dimetilfosforoamidato de dietila (N, N-
7.2.0290 VERDE
dimetilfosforoamidato de dietila)
7.2.0300 VERDE dimetilamina
7.2.0310 VERMELHA etildietanolamina
7.2.0320 VERDE etilfosfonato de dietila
7.2.0330 VERDE etilfosfonato de dimetila
7.2.0340 VERDE fluoreto de potássio
7.2.0350 VERDE fluoreto de sódio

(EB10-N-03.002 55/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
fluorfenoxiacetato de clorobutila (4-
7.2.0360 VERDE
fluorfenoxiacetato de 2-clorobutila)
fosfito de dietila (dietilester do ácido fosforoso, dietil
7.2.0370 VERMELHA
fosfito; fosfito dietílico)

7.2.0380 VERMELHA fosfito de dimetila (dimetil fosfito; fosfito dimetílico)

7.2.0390 VERMELHA fosfito de trietila (fosfito trietílico; trietil fosfito)

7.2.0400 VERMELHA fosfito de trimetila (fosfito trimetílico; trimetil fosfito)

fosfonildifluoretos de alquila [metil, etil, propil (n ou


7.2.0410 VERMELHA
iso)]

fosfonitos de O-alquila (H ou ≤C10, inclusive a


cicloalquila); fosfonitos de O-2-dialquil [metil, etil,
7.2.0420 VERMELHA
propil (n ou iso)] aminoetilalquil e sais alquilados ou
protonados correspondentes

7.2.0430 VERDE hidroximetilpiperidina (3-hidroxi-1-metilpiperidina)

7.2.0440 VERMELHA metildietanolamina

7.2.0450 VERDE metilfosfonato de O-etil-2-diisopropilaminoetilo

7.2.0460 VERDE metilfosfonato de dimetila


7.2.0470 VERDE metilfosfonito de dietila

N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]


7.2.0480 VERMELHA
aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes

N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]


7.2.0490 VERDE
aminoetano-2-tiol e sais protonatos correspondentes

7.2.0500 VERMELHA oxicloreto de fósforo

7.2.0510 VERMELHA pentacloreto de fósforo


7.2.0520 VERDE pentassulfeto de fósforo
7.2.0530 VERDE pinacolona (3,3-dicloro-2-butanona)
quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2]
7.2.0540 VERDE
octan-3-ol)
7.2.0550 VERDE quinuclidinona (3- quinuclidinona)

substâncias químicas que contenham um átomo de


fósforo ao qual estiver ligado um grupo metila, etila
7.2.0560 VERMELHA
ou propila (n ou isopropila), mas não outros átomos
de carbono

7.2.0570 VERDE sulfetos de sódio

(EB10-N-03.002 56/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.2.0580 VERMELHA tiodiglicol
7.2.0590 VERMELHA tricloreto de arsênio
7.2.0600 VERMELHA tricloreto de fósforo
7.2.0610 VERMELHA trietanolamina (tri(2-hidroxietil) amina)
7.3.0010 VERDE ácido nítrico
7.3.0020 VERDE ácido perclórico
7.3.0030 VERDE alumínio em pó e suas ligas
7.3.0040 AMARELA azida de sódio
butil-ferroceno (n-butil-ferroceno, 1-butilciclopenta-
7.3.0050 VERDE
1,3-dieno)

7.3.0060 VERDE carboranos e seus derivados

7.3.0070 VERDE catoceno

7.3.0080 VERDE clorato de potássio

composto aditivo potencializador de efeito de agente


7.3.0090 AMARELA
de guerra química, de interesse militar

composto com efeito fisiológico hematóxico (tóxico


7.3.0100 AMARELA
do sangue), de interesse militar
7.3. PQIM

composto com efeito fisiológico lacrimogêneo, de


7.3.0110 AMARELA
interesse militar

composto com efeito fisiológico neurotóxico (tóxico


7.3.0120 AMARELA
dos nervos), de interesse militar

composto com efeito fisiológico paralisante, de


7.3.0130 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico psicoquímico, de
7.3.0140 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre animais, de
7.3.0150 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre o solo, de
7.3.0160 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre vegetais, de
7.3.0170 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico sufocante, de
7.3.0180 AMARELA
interesse militar
composto com efeito fisiológico vesicante, de
7.3.0190 AMARELA
interesse militar

(EB10-N-03.002 57/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

composto com efeito fisiológico vomitivo


7.3.0200 AMARELA
(esternutatório), de interesse militar

7.3.0210 AMARELA composto com efeito fumígeno, de interesse militar

7.3.0220 AMARELA composto com efeito iluminativo, de interesse militar

7.3.0230 AMARELA composto com efeito incendiário, de interesse militar

composto precursor de agente de guerra química, de


7.3.0240 AMARELA
interesse militar
7.3.0250 VERDE decaboranos e seus derivados

7.3.0260 AMARELA diisocianato de isoforona ([isophoronediisocyanate])

7.3.0270 AMARELA dimetilnitrobenzeno (nitroxileno)


7.3.0280 AMARELA dinitrotolueno (dinitrotoluol, DNT)
dióxido de nitrogênio (monômero do tetraóxido de
7.3.0290 VERDE
dinitrogênio)

7.3.0300 AMARELA emulsão base ou pré-emulsão de nitrato de amônio

7.3.0310 AMARELA glicidilazida polimerizada


7.3.0320 AMARELA hidreto de silício
7.3.0330 VERDE magnésio em pó e suas ligas
mistura de percloratos, cloratos ou cromatos com
7.3.0340 AMARELA
metais em pó
mistura de metais em pó com substâncias utilizadas
7.3.0350 AMARELA
como propelentes

mistura contendo de 10% (inclusive) a 20% (exclusive)


7.3.0360 VERDE de nitrocelulose, em massa seca, com teor de
nitrogênio inferior a 12,6%

misturas poliméricas compostas de ácido acrílico e


7.3.0370 VERDE
polibutadieno
misturas poliméricas compostas de ácido acrílico-
7.3.0380 VERDE
polibutadieno-acrilonitrila

NAPALM (puro ou como gasolina gelatinizada para


7.3.0390 VERMELHA
uso em bombas incendiárias e lança-chamas)

7.3.0400 AMARELA nitrato de amônio com concentração superior a 70%

7.3.0410 AMARELA nitrato de mercúrio


7.3.0420 AMARELA nitrato de potássio

(EB10-N-03.002 58/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.3.0430 AMARELA nitrodifenilamina
7.3.0440 AMARELA nitronaftaleno
7.3.0450 VERDE pentóxido de dinitrogênio
7.3.0460 AMARELA perclorato de amônio

7.3.0470 AMARELA perclorato de potássio

7.3.0480 VERDE peróxido de cloro


7.3.0490 VERDE polibutadienocarboxiterminado
7.3.0500 VERDE polibutadienohidroxiterminado
tepan (reação de tetraetilenopentamina e
7.3.0510 AMARELA
acrilonitrila;HX879)

tepanol (reação de tetraetilenopentamina,


7.3.0520 AMARELA
acrilonitrila e glicidol; HX878)

7.3.0530 VERDE tetracloreto de titânio (cloreto de titânio, fumegerita)

tetraóxido de dinitrogênio (dímero do dióxido e


7.3.0540 VERDE
nitrogênio)
7.3.0550 AMARELA trinitroacetonitrila
7.3.0560 AMARELA trinitroclorometano

8.1.0010 AMARELA blindagem balística opaca de uso permitido

8.1.0020 VERMELHA blindagem balística opaca de uso restrito


8.1. BLINDAGEM BALÍSTICA

8.1.0030 AMARELA blindagem balística transparente de uso permitido

8.1.0040 VERMELHA blindagem balística transparente de uso restrito


8. PROTEÇÃO BALÍSTICA

8.1.0050 AMARELA colete balístico de uso permitido

8.1.0060 VERMELHA colete balístico de uso restrito

8.1.0070 AMARELA tecido balístico

8.1.0080 VERMELHA traje balístico antibomba


veículo (viatura) blindado de emprego militar e/ou
8.2.0010 VERMELHA
policial
8.2. VEÍCULO

8.2.0020 AMARELA veículo automotor blindado especializado

AMARELA veículo automotor blindado não especializado


8.2.0030

(EB10-N-03.002 59/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA

8.3. EQUIPAMENTO
8.3.0010 AMARELA capacete balístico de uso permitido

8.3.0020 VERMELHA capacete balístico de uso restrito


8.3.0030 VERMELHA escudo balístico de uso permitido

8.3.0040 VERMELHA escudo balístico de uso restrito

9.1.0010 VERMELHA arma química


9.1.0020 VERMELHA dispositivo para acionamento de minas
equipamento especialmente projetado para
9.1.0030 VERMELHA
produção de explosivos

equipamento especialmente projetado para


9.1.0040 VERMELHA
produção de agente químico de guerra

equipamento especialmente projetado para direção e


9.1.0050 VERMELHA
controle de tiro
equipamento especialmente projetado para
9.1.0060 VERMELHA
lançamento de foguetes ou mísseis

equipamento especialmente projetado para


9.1.0070 VERMELHA
transporte e lançamento de foguetes ou mísseis

equipamento para recarga de munições e suas


9.1.0080 VERMELHA
matrizes
9. OUTROS PRODUTOS

9.1.0090 VERMELHA equipamento para lançamento de minas


9.1. OUTROS

9.1.0100 AMARELA equipamento para visão noturna ou termal

equipamento especialmente projetado para


9.1.0110 VERMELHA
produção de armas e munições

9.1.0120 VERMELHA equipamento de controle de tiro de arma de fogo

9.1.0130 VERDE filtro de máscara contra gases de emprego militar

9.1.0140 VERMELHA lança-chamas de emprego militar


propulsores para foguetes ou mísseis de qualquer
9.1.0150 VERMELHA
tipo ou modelo
9.1.0160 VERMELHA peça para arma de guerra química
peça especialmente projetada para equipamento de
9.1.0170 VERMELHA
direção e controle de tiro

peça especialmente projetada para veículo blindado


9.1.0180 VERMELHA
de emprego militar e/ou policial

peça especialmente projetada para veículo lançador


9.1.0190 VERMELHA
de míssil ou foguete

(EB10-N-03.002 60/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
veículo especial para transporte de munição, míssil
9.1.0200 VERMELHA
ou foguete
veículo projetado ou adaptado para lançamento de
9.1.0210 VERMELHA
míssil ou foguete

(EB10-N-03.002 61/58)
ANEXO P
MODELO DE REQUERIMENTO PARA TRÁFEGO DE PCE COM FINALIDADE DE VIAGEM AO EXTERIOR

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO

Requerimento nº ___-____ (identificar com o número do registro e sequencial de 3 dígitos)

Ao Senhor Comandante da _____ (Região Militar de vinculação) REGIÃO MILITAR

1. Eu,(nome do interessado)________________________________________, portador do CPF


_______________ CR______,______________(atirador, caçador ou colecionador), requeiro
autorização para exportação temporária de PCE por motivo de viagem, através da emissão da
competente Guia de Tráfego para o exterior.

2. Esclareço que a viagem será entre os dias ____/____/___ e ___/_____/____. (data de saída e de
retorno)

3. Atividade: _______________________(detalhar a atividade: competição de tiro, caça, exposição,


etc)

4. A atividade se dará em:


a. Instituição Organizadora: ___________________________ (nome da instituição).
b. Endereço: ________________________________ (endereço, cidade, país e CEP).
c. Meio de transporte utilizado: __________________ (descrever meio e número de voo),
d. Rota: (descrever o percurso até o destino) __________________________________.
e. Embarque: ______________ (local, data e hora do embarque).

Nestes termos,
Peço Deferimento

local, ___ de _____________ de _____.

________________(ASSINATURA)_______________

(NOME COMPLETO)

* documento destinado a saída de armas pertencentes a CAC

(EB10-N-03.002 62/58)
ANEXO Q
MODELO DE COMPROMISSO DO IMPORTADOR

O importador, por intermédio de seu representante legal, DECLARA que as mercadorias


constantes desta LI não serão revendidas, desviadas, transferidas ou de qualquer modo enviadas a outro
país, na sua forma original ou incorporadas, por meio de processo intermediário, em outros itens, sem
autorização prévia da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.
Caso seja necessária uma verificação da entrega, o importador fica comprometido a obter e
prestar as informações necessárias. QUALQUER INFORMAÇÃO FALSA, PRESTADA INTENCIONALMENTE
NESTA DECLARAÇÃO SUJEITARÁ O IMPORTADOR ÀS PENAS DA LEI.

(EB10-N-03.002 63/58)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

PORTARIA Nº136 - COLOG, DE 08 NOVEMBRO DE 2019.


EB:64447.043.930/2019-18

Dispõe sobre o registro, o cadastro e a transferência


de armas de fogo do SIGMA e sobre aquisição de
armas de fogo, munições e demais Produtos
Controlados de competência do Comando do
Exército.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições previstas na alínea “f” do inciso I do


art. 14 do Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria nº353, do Comandante do
Exército, de 15 de março de 2019; alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, do
Comandante do Exército, de 8 de dezembro de 2017; de acordo com os Decretos nº9.845, 9.846 e 9.847,
todos de 25 de junho de 2019 e nº10.030, de 30 de setembro de 2019; e considerando a proposta da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, RESOLVE:

Art. 1º Estabelecer procedimentos administrativos para a aquisição, o registro, o cadastro e a


transferência de armas de fogo e a aquisição de acessórios e de munições, no comércio ou na indústria.

§1ºA aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique
mudança de titularidade do produto.

§2º A aquisição por importação e a exportação de armas de fogo, acessórios e munições serão
tratadas em norma administrativa do Comandante Logístico.

CAPÍTULO I
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO

Seção I
Arma de fogo institucional

Art. 2º A aquisição de armas de fogo de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:

I - requerimento ao Comando do Exército, por meio do Comando Logístico (COLOG) ou por


meio do Comando de Operações Terrestres (COTER), no caso das PM e CBM dos estados e do Distrito
Federal.

II - autorização para aquisição e informação ao fornecedor;

III - tratativas da aquisição; e


IV - registro das armas no órgão/instituição e cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de
Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 1º O requerimento citado no inciso I será preenchido nos moldes do anexo A desta portaria, e
poderá ser autorizado para as aquisições no período de até quatro anos, se acompanhado do Planejamento
Estratégico da instituição no tocante à aquisição de armas de fogo, nos termos do §5º do art. 34 do
Decreto nº9.847/2019.

§ 2ºO COLOG informará ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição das armas de fogo e
as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

§ 3º As armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o


inciso XIV do art. 2º do Decreto nº9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§4º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.

§5º A autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade mínima de um ano ou
enquanto durar o processo de aquisição.

Art. 3ºA aquisição de armas de fogo de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército, conforme o disposto no §6º do art. 34
do Decreto nº 9.847/2019.

§1ºA aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da Diretoria de Fiscalização
de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de
Bombeiros Militares, que informarão ao Comando de Operações Terrestres (COTER).

§2ºAs armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o
inciso XIV do art. 2º do Decreto 9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§ 3ºOs órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.

Seção II
Arma de fogo de integrantes de PM/CBM, ABIN e GSI

Art. 4º A aquisição de armas de fogo de uso permitido pelos integrantes das polícias militares e
dos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal; da Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) dar-se-á da
seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho do órgão de
vinculação do adquirente, no próprio requerimento, conforme o anexo C.

b) o requerimento deverá ser instruído com o comprovante da capacidade técnica e da aptidão


psicológica para o manuseio de arma de fogo, ressalvados os casos de dispensa previstos na Lei
nº10.826/2003 e comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE.
c) A autorização deve estar em conformidade com a quantidade prevista no §8º do art. 3º do
Decreto nº 9.845/2019 e com outras restrições do próprio órgão ou instituição.

Página 2 de 45
d) as tratativas da compradevem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

e) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias e deverá
ser apresentada ao fornecedor por ocasião da aquisição.

II - registro e cadastro da arma de fogo:

a) os dados da arma e do adquirente devem constar de registros próprios do órgão de vinculação


e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, mediante solicitação do
adquirente.

b) após o registro da arma, o cadastro no SIGMA deverá ser solicitado ao Serviço de


Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar (SFPC/RM) ou Organização Militar (OM) do
SisFPC por esta designada.

c) a solicitação do cadastro deve ser feita por repartição integrante da estrutura organizacional do
órgão ou corporação, designada para essa finalidade.

d) o cadastro no SIGMA constará de arquivo eletrônico em lote (AEL), conforme as orientações


do anexo D, e de documentação comprobatória.

e) os documentos comprobatórios são os seguintes, devendo ser enviados por meio eletrônico:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

3) cópia do documento oficial que registrou a arma de fogo; e

4) cópia da autorização para aquisição da arma de fogo.

f) o cadastro e o registro de arma de fogo de integrante da Agência Brasileira de Inteligência,


ficará restrito ao número da matrícula funcional, na forma prevista no §4º do art. 5º do Decreto nº
9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) o CRAF será expedido pelo respectivo órgão ou corporação, após o recebimento do número
SIGMA da arma.

b) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

d) no caso de indeferimento do registro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as medidas


administrativas para a execução do distrato da compra.

Parágrafo único. A aquisição de armas de fogo de uso restrito pelos integrantes das Polícias
Federais e das Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal, da ABIN, do GSI e das polícias e dos
corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal deverá ser precedida de autorização do
Comando Logístico. No caso dos policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal, a
aquisição seguirá, no que couber, os mesmos procedimentos dos incisos do caput.

Página 3 de 45
Art. 5º As armas de fogo referidas no art. 4º não devem ser brasonadas nem marcadas com o
nome ou distintivo do órgão ou corporação.

Seção III
Arma de fogo de colecionador, atirador desportivo e caçador

Art. 6º A aquisição de arma de fogo de uso permitido por colecionadores, atiradores desportivos
e caçadores, dar-se-á da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo está condicionada ao atendimento do prescrito


no art. 7ºdesta portaria e será formalizada pelo despacho da Organização Militar do SisFPC de vinculação
do colecionador, atirador desportivo ou caçador, no próprio requerimento (anexo E).

b) Deverá ser anexado aorequerimento o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de


arma de fogo.

c) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.

d) nas tratativas da compra o adquirente deverá apresentarao fornecedor a autorização para a


aquisição (anexo E) acompanhada do documento de identificação e do Certificado de Registro de
colecionador, atirador ou caçador.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo (anexo F) cabe ao adquirente, por


meio de requerimento instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo; e

3) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

c) no caso de indeferimento do registro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as medidas


administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 7º O limite de armas de fogo de uso permitido para aquisição é a prevista no inciso I do art.
3º do Decreto nº 9.846/2019:

I - cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;

Página 4 de 45
II - trinta armas, para os atiradores; e

III - quinze armas, para os caçadores.

Parágrafo único. Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso
permitido em quantidade superior aos limites estabelecidos nos incisos I, II e III docaput, nos termos do
§1º do art. 3º do Decreto nº9.846/2019.

Art. 8ºA aquisição de arma de fogo de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e
caçadores, dar-se-á da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização está condicionada ao atendimento do prescrito nos art. 9º aoart. 12 desta portaria
e será formalizada pelo despacho da Organização Militar do SisFPC de vinculação do colecionador,
atirador desportivo ou caçador, no próprio requerimento (anexo E).

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.

c) no caso de tiro desportivo, é necessária a comprovação de que a arma pleiteada está prevista
nas regras de prática, nacionais ou internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente,

d) a comprovação de que trata a alínea "c" é feita pela declaração do próprio atirador, conforme o
anexo E.

e) para as armas de fogo de uso restrito não-portáteis ou portáteis semi-automáticas é necessário


demonstrar que a data de projeto do modelo original tenha mais de trinta anos, nos termos do item 2,
alínea “b” do Inciso I do Art 45, do Decreto n° 10.030, de 2019.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento a OM do SisFPC, ao qual está vinculado.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1); e

3) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF;

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.
§1º O envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.

Página 5 de 45
§2º Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter
permanente e cadastrados no SIGMA.

Art. 9º O limite de armas de fogo de uso restrito para aquisição é a prevista no inciso II do art. 3º
do Decreto nº 9.846/2019:

I - cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;

II - trinta armas, para os atiradores; e

III - quinze armas, para os caçadores.

Art. 10. É vedada a aquisição de armas de armas de fogo para colecionamento:

I - de uso proibido; e

II - de uso restrito, que seja:

a) automática; e

b) não-portátil ou portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos
de trinta anos.

Art. 11. É vedada a aquisição de armas de fogo para utilização no tiro desportivo:

I – de uso proibido;

II – de arma automática; e

III - de arma não-portátil.

Art.12. É vedada a aquisição de armas de fogo para utilização na caça:

I - de uso proibido;

II - de arma automática; e

III - de arma não-portátil.

Art. 13. As prescrições para aquisição de arma por colecionador também se aplicam, no que
couber, para as pessoas jurídicas que colecionam armas de fogo.

Art. 14. Osprocessos de aquisição de arma de fogo, por militar das Forças Armadas, para acervo
de coleção, tiro desportivo ou caça, devem observar, ainda, as normas específicas para aquisição de armas
de cada Força Singular.

Seção IV
Armas de fogo de entidades de tiro desportivo

Página 6 de 45
Art. 15. Atendidas as condições de segurança do local de guarda do armamento, as entidades de
tiro desportivo podem adquirir armas de fogo e equipamentos de recarga de munição, para uso na
realização de cursos de tiro desportivo direcionados para seus associados:
I - entidades de prática ou de administração de tiro: até sessenta armas; e

II - equipamentos de recarga: a critério da entidade.

Art. 16. A aquisição de armas de fogo de uso permitido por entidades de tiro desportivo, dar-se-á
da seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da OM do


SisFPC, à qual está vinculada a entidade de tiro, no próprio requerimento (anexo E).

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante de
pagamento da taxa de aquisição.

c) as tratativas da compra, o envio da autorização para aquisição de arma ao fornecedor e a


emissão da nota fiscal devem ser realizados diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

d) aOM do SisFPC de vinculação da entidade de tiro informará o fornecedor sobre a autorização


para a aquisição de armas de fogo.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento (anexo F) à OM do SisFPC ao qual está vinculado e que deverá ser instruído com os
documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo;

3) cópia da autorização para aquisição da arma de fogo; e

4) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA, de acordo com o art. 5º do Decreto nº 9.847/2019.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue à entidade de tiro, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que o adquirente apresente o CRAF.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

Parágrafo único. Na hipótese de indeferimento do cadastro da arma, cabe ao adquirente e ao


fornecedor as medidas administrativas para a execução do distrato da compra.

Página 7 de 45
Art. 17. A aquisição de arma de fogo de uso restrito por entidades de tiro desportivo dar-se-á da
seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

a) a autorização será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC de vinculação da entidade, no


próprio requerimento (anexo E) e pelo pagamento da taxa de aquisição de PCE.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.

c) é necessária a comprovação de que a arma pleiteada esteja prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro promovida pela entidade adquirente.

d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 .

e)a autorização deverá observar o prescrito no art. 11.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo cabe ao adquirente, via


requerimento ao SFPC de Organização Militar do SisFPC ao qual está vinculado.

b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1); e

3) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo.

c) o envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.

d) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.

b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF.

c) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

d) na hipótese de indeferimento do cadastro da arma, cabe ao adquirente e ao fornecedor as


medidas administrativas para a execução do distrato da compra.

Art. 18. A emissão do CRAF de armas de entidades de tiro ficará sujeita à disponibilização
dessa funcionalidade no SIGMA.

Página 8 de 45
Seção V
Transferência de armas de fogo

Art. 19. A transferência de armas de fogo segue, no que couber, as prescrições desta portaria
para aquisição de arma de fogo, de uso permitido ou restrito.

§1º As armas de fogo consideradas de valor histórico do acervo de coleção só podem ser
transferidas para outro acervo de coleção.

§2º Será garantido o direito à transferência de arma de fogo e acessórios, devidamente


registrados, mesmo que enquadrados em restrições desta portaria.

Art. 20. A iniciativa para transferência da arma de fogo cabe ao adquirente.

Art. 21. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e GSI, seguirá os seguintes procedimentos:

I - requerimento ao órgão de vinculação do adquirente (anexo G);

II - autorização para a transferência; e

III - solicitação de cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) O requerimento citado no inciso I deve ser instruído com:

1) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

2) cópia das identificações do adquirente e do alienante;

3) autorização (anuência) do SINARM para a transferência; e

4) cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b)a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho do órgão de
vinculação do adquirente no próprio requerimento.

c) a solicitação de cadastro no SIGMA deve ser feita pelo órgão de vinculação do adquirente ao
SFPC/RM oua OM/SisFPC por este designado, com dos mesmos documentos citados na alínea “a”.

d) o deferimento da solicitação de cadastro no SIGMA deve ser publicado em boletim do


SFPC/RM ou da OM do SisFPC por este designado.

e)após o cadastro no SIGMA, o SFPC/RM ou a OM do SisFPC por este designado, deve


informar a transferência realizada ao SINARM e ao órgão de vinculação do adquirente.

f) O órgão de vinculação do adquirente deve publicar a transferência da arma em documento


oficial permanente e emitir novo CRAF.

Art. 22. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para colecionadores,
atiradores desportivos, caçadores e entidades de tiro desportivo seguirá o seguinte:

I - requerimento do adquirente a OM do SisFPC de vinculação (anexo H);

II - autorização para transferência; e

Página 9 de 45
III - solicitação de cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) O requerimento citado no inciso I deve ser instruído com:

1) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE;

2) cópias de identificações do adquirente e do alienante;

3) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1)

4) autorização (anuência) do SINARM para a transferência; e

5) cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b)a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho no próprio
requerimento com a posterior publicação em boletim interno.

c)após o cadastro no SIGMA, a OM do SisFPC informará ao SINARM a transferência realizada,


para atualização do cadastro; e emitirá o novo CRAF da arma transferida.

Art. 23. A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM deve seguir as normas do
SINARM para aquisição de arma de fogo, cabendo ao SIGMA emitir a anuência da transferência por
intermédio da OM do SisFPC.

§1º O alienante (proprietário da arma de fogo cadastrada no SIGMA) deverá solicitar a anuência
para transferência por intermédio de requerimento a OM do SisFPC (anexo I).

§2º O requerimento deve ser acompanhado de cópia da identificação do alienante, do adquirente


e do CRAF da arma.

§3º Após a análise do requerimento, em caso de deferimento, a OM do SisFPC comunicará ao


SINARM a anuência para a transferência da arma de fogo.

§4º A anuência para a transferência da arma de fogo para o SINARM constará do despacho no
próprio requerimento e da ficha de informações de arma de fogo do SIGMA (anexo J).

§5º Após a emissão do novo CRAF pelo SINARM, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo
alienante.

§6º A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM será deferida quando o
adquirente da arma de fogo detiver o direito de possuí-la.

Art. 24. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo seguirá o seguinte:

I - requerimento a OM do SisFPC de vinculação (anexo K);

II - autorização para transferência; e

III - atualização do cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a)o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias das
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

Página 10 de 45
b)a autorização para aquisição por transferência será mediante despacho no próprio requerimento
e publicação em boletim interno da OM do SisFPC de vinculação do adquirente.

c) após a atualização do cadastro no SIGMA da arma transferida, a OM do SisFPC de vinculação


do adquirente emitirá o novo CRAF e o alienante deve destruir o antigo CRAF.

Art. 25. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja policial ou bombeiro militar; ou integrantes da ABIN ou GSI seguirá o seguinte:

I - requerimento do adquirente ao órgão de vinculação (anexo L);

II - autorização para aquisição por transferência; e

III - atualização do cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.

a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias de
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.

b) a autorização para aquisição de arma de fogo por transferência será mediante despacho do
órgão de vinculação do adquirente no próprio requerimento.

c) o órgão de vinculação do adquirente deverá solicitar a atualização de cadastro no SIGMA a


OM do SisFPC, acompanhada dos mesmos documentos citados na alínea “a”, além de cópia da
autorização para aquisição de arma de fogo por transferência.

d) a autorização para transferência de arma no SIGMA será publicada em boletim interno pela
OM do SisFPC.

e) após a atualização do cadastro no SIGMA, a OM do SisFPC deve informar ao órgão de


vinculação do adquirente a transferência realizada para a emissão do novo CRAF e para registro da
alteração em documento permanente daquele órgão.

f)após a emissão do novo CRAF, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo alienante.

Art. 26. A entrega da arma pelo alienante deverá ser realizada somente após o SIGMA ou
SINARM expedirem o novo CRAF da arma de fogo transferida.

Seção VI
Aquisição de acessórios de arma de fogo

Art. 27. A aquisição de acessórios de armas de fogo considerados produtos controlados deve ser
precedida de autorização, mediante requerimento.

§1º É vedada a aquisição para colecionamento de acessório de arma de fogo que tenha por
objetivo abrandar ou suprimir o estampido.

§2º A autorização será concedida para atirador desportivo e entidades de tiro, sendo necessária a
comprovação de que o acessório pleiteado esteja previsto nas regras de competição da modalidade de tiro.

§3º A autorização poderá ser concedida também para caçador, mediante exposição de motivos.

§4º A autorização será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC no próprio requerimento


(anexo E).

Página 11 de 45
§5ºO requerimento deverá ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE e pela
declaração da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro
desportivo, conforme a Lei nº 9.615/1998.

Art. 28. O acessório deve ser apostilado ao registro do adquirente, via requerimento a OM do
SisFPC ao qual está vinculado.

Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com a nota fiscal do acessório e o
comprovante do pagamento da taxa de apostilamento.

Art. 29. Será autorizada a aquisição de acessórios de arma de fogo para os integrantes das
instituições a que se referem os incisos I a XI,do caput art. 34, do Decreto nº 9.847/2019, mediante
requerimento aoórgão de vinculação do adquirente.

§1ºA autorização para a aquisição será formalizada pelo despacho no próprio requerimento,
conforme o anexo C.

§2º Deverá ser anexado ao requerimento o comprovante de pagamento da taxa de aquisição de


PCE.

§3º É vedada a aquisição de acessório de arma de fogo que possibilite abrandar ou suprimir o
estampido, alterar o regime de tiro da arma ou transformar a arma de fogo de porte em portátil.

CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÕES

Seção I
Munição para uso institucional

Art. 30 A aquisição de munições de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:

I – requerimento ao Comando do Exército, por meio do Comando Logístico ou por meio do


COTER, no caso das PM e CBM dos estados e Distrito Federal.

II - autorização para aquisição e informação ao fornecedor; e

III - tratativas da aquisição.

§ 1º O requerimento citado no inciso I será nos moldes do anexo A desta portaria.

§2º O COLOG ou o COTER informará ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição da


munição e as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

§3º A autorização para a aquisição de munição de uso restrito terá validade mínima de um ano
ou enquanto durar o processo de aquisição.

§4º Poderá ser autorizada a aquisição de munições para o período de até quatro anos, se o
requerimento citado no inciso I for acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à
aquisição de munições, nos termos do §5ºdo Art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.

Art. 31. A aquisição de munições de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército.

Página 12 de 45
Parágrafo único. A aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da DFPC, nos
moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que informarão
ao COTER.

Art. 32. As munições de uso permitido e restrito comercializadas devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 33. As munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/2003
devem ser identificadas conforme norma vigente sobre o assunto.

Seção II
Munição para integrantes de órgãos e instituições

Art. 34. A aquisição de munição de uso permitido ou restrito por policiais militares e bombeiros
militares dos Estados e do Distrito Federal e agentes da ABIN ou GSI dar-se-á pela apresentação, pelo
adquirente ao fornecedor, de documento de identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de
Fogo (CRAF)emitido pelo SIGMA.

Parágrafo único. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo com registro no
SIGMA será regulada em ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Públicae ficará restrita ao calibre correspondente à arma de fogo registrada.

Art. 34-A. A aquisição de munição de uso restrito pelos integrantes das polícias federais,
estaduais e do Distrito Federal e daspolícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos estados e
do Distrito Federal dar-se-á pela apresentação, pelo adquirente ao fornecedor, de documento de
identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) no SIGMA.

Seção III
Munição para atirador desportivo e caçador

Art. 35. A aquisição de munição ou insumos de uso permitido ou restrito, para uso em tiro
desportivo ou caça, dar-se-á pela apresentação ao fornecedor:

I - de documento de identificação válido;

II - do CRAF da arma; e

III - do Certificado de Registro (CR) de atirador desportivo ou caçador.

Parágrafo único.A aquisição deve corresponder ao calibre da arma de fogo registrada.

Art. 36. A quantidade anual de munição ou insumos para cada arma registrada está prevista no
§1º do art. 4º do Decreto nº 9.846/2019.

I - munição de uso permitido: até cinco mil cartuchos ou insumos para essa quantidade; e

II - munição de uso restrito: até mil cartuchos ou insumos para essa quantidade.

§1º A quantidade anual de pólvora é de até vinte quilogramas por pessoa registrada no Exército.

§ 2º Os caçadores e os atiradores poderão adquirir munições em quantidade superior ao limite


estabelecido no caput, por meio de requerimento (anexo E), nos termos do §4º, do art. 4º do Decreto nº
9846/2019.

Página 13 de 45
Seção IV
Munições para entidades de tiro desportivo

Art. 37. As entidades de tiro desportivo poderão adquirirmunições einsumos para ofornecimento
emprovas, cursos de tiro e treinamento, promovidos nas suas dependências.

§1ºAs entidadespoderão, ainda, adquirir insumos de munição para recarga e fornecimento de


munição recarregada para seus associados para utilização na realização de cursos, provas ou treinamento,
conforme o Art 6º do Decreton º 9.846/2019.

§2º.A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
da guarda da munição.

§3ºA munição a ser adquirida deve corresponder às armas de fogo do acervo da entidade de tiro
desportivo.

§4º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente nos locais para a prática do tiro da
entidade.

§5º O fornecimento de munição recarregada, nos termos do §1º, ocorrerá mediante apresentação
do Certificado de Registro no Exército (atirador desportivo) válido e o CRAF.

§6ºFica autorizado o fornecimento de munições para os cidadãos que estejam iniciando os


procedimentos para aquisição de arma de fogo para defesa pessoal ou obtenção do Certificado de Registro
(CR) de colecionador, atirador ou caçador.

Art. 38. Para aquisição de munição com a finalidade de realização de cursos de tiro desportivo,
entidade e deve considerar:

I - a quantidade de instruendos por curso;

II - o tipo e o calibre da arma utilizada;

III - a quantidade de cursos, por período; e

IV - a quantidade de munição por aluno.

Parágrafo único. Os cursos de tiro devem constar do planejamento semestral/anual da entidade.

Art. 39. As provas de tiro desportivo, para fins de aquisição de munições, devem constar do
calendário anual de competições da entidade.

Art. 40. As munições comercializadas para as entidades de tiro devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 41. A aquisição de munição será autorização pela OM do SisFPC de vinculação da entidade
de tiro desportivo, via requerimento, conforme anexo M desta portaria.

§1º No caso de aquisição de munição ou insumos para cursos de tiro, as informações previstas no
art. 38 devem constar do requerimento.

§2º No caso de aquisição de munição ou insumos para prova de tiro, a entidade deve informar:

I - a modalidade de tiro e o período de realização da prova de tiro; e

Página 14 de 45
II - qual entidade nacional de tiro desportivo que aceita tais regras da prova.

§3º No caso de aquisição de insumos para treinamento, a entidade de tiro deve informar as
quantidades desses insumos.

§4º Ao requerimento deve ser anexado o comprovante da taxa de aquisição de PCE.

§5ºA autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.

Art. 42. O consumo de munição para realização de cursos ou provas de tiro deve constar do
SICOVEM, com a identificação do atirador desportivo que utilizou a munição e das quantidades de
munições utilizadas.

Art. 43. Enquanto não forem disponibilizadas as funcionalidades do SICOVEM, citadas no art. 42,
as entidades de tiro devem manter o controle do consumo de munição por meio de demonstrativos
mensais de entrada e saída.

§1º Os demonstrativos de entrada de munição e insumos (anexo N) devem apresentar informações


sobre o fornecedor e sobre as munições e/ou seus insumos.

§2º Os demonstrativos de saída de munição (anexo O) devem apresentar informações sobre as


munições, os dados da pessoa que utilizou a munição e o evento na qual foi utilizada a munição.

§3º Os demonstrativos devem ser aprovados pelo conselho fiscal ou consultivo e confirmados pelo
presidente ou proprietário da entidade, em conformidade com o estoque físico da munição existente.

§4º Os documentos comprobatórios das informações citadas nos demonstrativos devem


permanecer arquivados por prazo mínimo de vinte e quatro meses a partir de cada evento, prontamente
disponíveis e acessíveis para a Fiscalização de Produtos Controlados.

§5º As entidades de tiro que possuam sistemas informatizados de gestão capazes de gerar
demonstrativos compatíveis com os previstos poderão a manter os procedimentos existentes, desde que
tais demonstrativos contemplem todas as informações solicitadas.

CAPÍTULO III
AQUISIÇÃO DE OUTROS PCE

Art. 44. A aquisição de outros PCE de uso restrito para uso institucional dos órgãos e instituições
a que se referem os incisos de I a XI do caput do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, seguirá os mesmos
procedimentos para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, nos moldes do art. 2º desta portaria.

Art. 45. A comunicação sobre aquisição de outros PCE de uso permitido deve ser encaminhada
diretamente à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B.

Parágrafo único. No caso de Polícias Militares/Corpo de Bombeiros Militares, a comunicação


deve ser enviada para o Comando de Operações Terrestres (COTER).

Art. 46. A aquisição de outros PCE pelas pessoas a que se refere o§2ºdoart. 34 do Decreto nº
9.847/2019,deverá seguir os procedimentos do Decreto nº10.030/2019, e suas normas administrativas
complementares.

CAPÍTULO IV

Página 15 de 45
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PELO COMÉRCIO VAREJISTA

Seção I
Na indústria

Art. 47.Fica autorizada a aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição, de
uso permitido ou restrito, na indústria, para venda pelo comércio varejista de armas e munições.

§1º A autorização fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos por parte do
adquirente:

I - validade do Registro no Exército;

II - capacidade do depósito versus aquisição pretendida; e

III - pagamento da taxa de aquisição de PCE.

§2º A autorização será formalizada por meio do Pedido de Aquisição (anexo P).

§3º O pedido de aquisição deverá ser remetido diretamente ao fabricante, que o manterá à
disposição do SisFPC por até cinco anos.

§4ºO pagamento da taxa de aquisição é devida por cada pedido de aquisição.

Art. 48. Atendidos os requisitos tratados no § 1º do art. 47, o fabricante fica autorizado a atender
ao pedido de aquisição.

Art.49.As armas de fogo vendidas ao comércio especializado deverão ser registradas


precariamente no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).

Art. 50. As munições vendidas pela indústria ao comercio varejista deverão ser registradas no
SICOVEM.

Art. 51. O comércio varejista estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e saída de
PCE para as munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do
SisFPC contendo os seguintes dados:

I - entradas:

a) espécie, quantidade e calibre da munição adquirida; e

b) número e data da nota fiscal da aquisição ou autorização para importação da munição.

II - saídas:

a) nome/razão social, CPF/CNPJ e Registro Geral (RG) do adquirente;

b) espécie, quantidade, calibre da munição, nº do registro da arma no SIGMA ou no SINARM; e

c) número e data da nota fiscal.

Art. 52. As armas de fogo, munições e demais PCE adquiridos ou importados regularmente pelo
comércio varejista para venda no comércio, ainda que direcionados a determinada categoria de
adquirentes, poderão ser vendidas para qualquer adquirente que tenha direito de adquiri-los.

Página 16 de 45
Seção II
Em outro comércio varejista

Art. 53. A autorização para aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição,
de uso permitido ou restrito, pelo comércio varejista em outro comércio varejista será autorizado pela RM
de vinculação do adquirente, por meio de requerimento (anexo Q).

§1º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de revenda de
armas e munições de uma casa comercial para outra.

§2º A validade da autorização será de cento e oitenta dias, observada a validade do registro no
Exército.

Art. 54. As armas de fogo e munições vendidas a outro comércio varejista deverão ser
registradas no SICOFA e SICOVEM respectivamente.

Art. 55. O comércio varejista alienante deverá estabelecer mecanismos de controle próprios de
saída das munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do SisFPC
contendo os seguintes dados:

a) nome/razão social, CPF/CNPJ e RG do adquirente;

b) espécie, quantidade e calibre da munição; e

c) número e data da nota fiscal de venda.

Parágrafo único. As informações do controle próprio de saída ficarão à disposição do SisFPC por
cinco anos

Art. 56. Quando o alienante for registrado em Região Militar (RM) distinta da que autorizou a
revenda, a RM do alienante deverá ser notificada sobre a autorização concedida.

CAPÍTULO V
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL

Seção I
Aquisição de armas de fogo

Art. 57. As fábricas de arma de fogo e munição poderão adquirir armas e munições, de uso
permitido ou restrito, para utilização em testes industriais, na indústria ou no comércio.

§1º A empresa deverá possuir apostilada ao seu registro a atividade "UTILIZAÇÃO -


EMPREGO DE ARMA DE FOGO EM TESTE INDUSTRIAL" ou “UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
MUNIÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL”.

§2ºO pessoal da fábrica que manuseia as armas deverá ter habilitação comprovada..

Art. 58. A aquisição de armas de fogo por fábricas de arma de fogo e munição, dar-se-á da
seguinte forma:

I - autorização para a aquisição e tratativas da compra:

Página 17 de 45
a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da DFPC no
próprio requerimento (anexo R).

b) o requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de aquisição e


apresentar a exposição de motivos para a aquisição pleiteada.

c) as tratativas da compra, o envio da autorização para aquisição de arma ao fornecedor e a


emissão da nota fiscal devem ser realizados diretamente entre o adquirente e o fornecedor.

d) a DFPC informará o fornecedor sobre a autorização para a aquisição de armas de fogo.

II - registro da arma de fogo e o seu apostilamento:

a) a solicitação de registro e de apostilamento da arma de fogo no SIGMA cabe ao adquirente,


via requerimento (anexo F) à DFPC e deverá ser instruído com os documentos a seguir:

1) nota fiscal da arma;

2) comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo; e

3) ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1).

b) os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter


permanente e cadastrados no SIGMA.

III - emissão do CRAF e entrega da arma:

a) somente depois de cadastrada no SIGMA e mediante a apresentação do CRAF a arma de fogo


poderá ser entregue ao adquirente.

b) o recebimento do CRAF e da arma de fogo pelo adquirente caracterizam a conclusão do


processo de aquisição.

Seção II
Aquisição de munição

Art. 59. As fábricas de arma de fogo, munição e proteções balísticas poderão adquirir munições,
de uso permitido ou restrito, na indústria ou no comércio, para utilização em testes industriais.

§1º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente em testes industriais.

§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição.

Art. 60. As munições comercializadas devem constar do Sistema de Controle de Venda e


Estoque de Munição (SICOVEM).

Art. 61. A aquisição de munição será autorizada pela DFPC, conforme anexo R desta portaria.

§1º Ao requerimento deve ser anexado o comprovante da taxa de aquisição de PCE.

§2º A autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.

Página 18 de 45
§3º No caso de fábricas de proteções balísticas, deverá ser apresentada a exposição de motivos
para a aquisição de munições no requerimento.

§4º A DFPC informará o fornecedor sobre a autorização para a aquisição de munição.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 62. As entidades de prática e de administração de tiro desportivo deverão disponibilizar a


relação de modalidades, provas e competições com o respectivo armamento e calibresempregados nessas
atividades.

Parágrafo único. A disponibilização poderá ser feita por meio eletrônico.

Art. 63. Não serão exigidas cópias autenticadas dos documentos solicitados nesta portaria.

Art. 64. O armazenamento de armas e munições de uso restrito só poderá ser realizado em
estabelecimentos comerciais e entidades de tiro e caça que mantenham permanentemente o serviço de
vigilância armada.

Art. 65. Quando a arma de fogo for adquirida no fabricante os dados da arma deverão ser
lançados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).

Art. 66. O comerciante de arma de fogo deverá encaminhar as informações a que se referem os
incisos I e II do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, da arma objeto de aquisição, ao Comando do Exército,
no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de armas de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.

Art. 67. A aquisição de armas de fogo de uso permitido e restrito pelos militares do Exército será
regulada em norma própria e a aquisição por parte dos militares da Marinha do Brasil e da Aeronáutica
serão reguladas pelas respectivas Forças.

Art. 68. A importação e a exportação de armas de fogo e acessórios e munições serão tratadas em
norma administrativa específica do Comando Logístico.

Art. 69. As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo
deverão ser imediatamente comunicadas a Organização Militar do SisFPC mediante cópia do boletim da
ocorrência.

Art. 70. Na hipótese de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o


administrador da herança ou o curador, conforme o caso, providenciará a transferência da propriedade da
arma nos moldes do art. 47 do Decreto nº 9.847/2019.

Art. 71. O fornecedor de munição deverá encaminhar as informações a que se refere o parágrafo
2º do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, das munições e insumos comercializados, ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de arma de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.

Página 19 de 45
Art. 72. Os adquirentes de arma de fogo, munições e insumos e acessórios deverão informar tais
aquisições ao Comando do Exército na forma do §3º do art. 5º do Decreto nº 9847/2019.

Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnico-Administrativa.

Art. 73. A SFPC/RM deve providenciar, junto a repartição da estrutura organizacionaldos órgãos
de vinculação dos adquirentes, o apoio em pessoal necessário ao atendimento das demandas acerca da
aquisição e transferência de armas para cadastro no SIGMA.

Art. 74. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Técnico-Administrativa (ITA) para alterar
os anexos desta portaria.

Art.75. Os dados referentes às características das impressões de raiamento e de microestriamento


do projétil disparado (alínea “k” do inciso I, do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019) serão cadastrados a
partir da disponibilização dessa funcionalidade pelo SIGMA.

Art. 76. Fica revogada a portaria nº 125-COLOG, de 22 de outubro de 2019.

Art. 77. Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.

Anexos:

A- MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO


E OUTROS PCE DE USO RESTRITO (institucional)

B - COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO, MUNIÇÃO E


OUTROS PRODUTOS CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)

C-REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO

D -CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM


LOTE (AEL)

E - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO


(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo)

F - REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO (colecionador, atirador


desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo))

F1 - FICHA PARA CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA

G - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para


SIGMA (PM/CBM, ABIN e GSI)

H- REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para


SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

I - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA


SINARM (todos)

J - FICHA DE INFORMAÇÕES DE ARMA DE FOGO DO SIGMA (Exemplo)

K - REQUERIMENTO PARATRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA


SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

Página 20 de 45
L - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (PM/CBM, ABIN e GSI))

M - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO (entidades de tiro desportivo)

N - DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS

O - DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÕES

P - PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO


COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES

Q - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO


COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO
VAREJISTA

R - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA


UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL

GenEx CARLOS ALBERTO NEIVA BARCELLOS


Comandante Logístico

Página 21 de 45
Anexo A
MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS
PCE DE USO RESTRITO (institucional)

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO

Nº ________/___ano____

Do: _____________________________________________

Ao Comando Logístico / Comando de Operações Terrestres)

OBJETO: aquisição de arma de fogo, munição e outros produtos controlados de uso restrito

Requeiro ao senhor autorização para aquisição dos seguintes produtos controlados pelo Exército
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs

FORNECEDOR:
2. OUTRAS INFORMAÇÕES
Segue anexo o Planejamento Estratégico desta instituição

Local e data

_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade

Página 22 de 45
Anexo B
COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO, MUNIÇÃO E OUTROS PRODUTOS
CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)

TIMBRE DO
ÓRGÃO

COMUNICAÇÃO Nº ________/___ano____

À Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (ou Comando de Operações Terrestres)


Comunico ao Comando do Exército, de acordo com o Decreto nº9847/ 2019 e a Portaria ____-COLOG/2019, a aquisição
dos seguintes produtos controlados pelo Exército:
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs

FORNECEDOR:
OUTRAS INFORMAÇÕES

Local e data

_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade

Página 23 de 45
Anexo C

REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO

Eu, ________________________________________________________, identidade __________________,


CPF___________________, posto/grad/função _________________________, vinculado à _______(órgão)_____________.

DECLARO que:
1) a quantidade de arma(s) de fogo a ser(em) adquirida(s), conforme este requerimento, somadas às que já possuo, não
extrapola a quantidade prevista no § 8º do art. 3º do Decreto nº9845/2019.

2) a arma de fogo a ser adquirida deverá ser registrada no órgão ao qual estou vinculado e cadastrada no SIGMA;
3) no caso de indeferimento do cadastro da arma no SIGMA, deverei realizar o distrato da compra junto ao fornecedor; e
4) não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.

REQUEIRO autorização para aquisição da(s) arma(s) de fogo a seguir discriminada(s):

tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor:
Local de entrega:

JUSTIFICATIVA PARA AQUISIÇÃO


______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
ANEXOS (ver orientações no verso)

( )_________________________________________________
( )_________________________________________________

Local e data

_________________________________
Nome completo – identidade/matrícula

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE

( ) DEFERIDO – Autorização nº _______/______ , de ____/____/____


( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data

____________________________
Nome completo, CPF e cargo

Anexo C - (verso)

ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO (verso anexo B)

Página 24 de 45
1. Os seguintes comprovantes devem ser anexados ao requerimento:
a) de pagamento de taxa de aquisição de produto controlado, conforme Lei nº10834/2003 (anexo).
b) da capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não
comprovarem que estão autorizados a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).
c) da aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não comprovarem que estão autorizados a
portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).

2. Dispensa de comprovantes de capacidade técnica e aptidão psicológica


Lei nº10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento)

“Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
.........................................
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
forma disposta no regulamento desta Lei. (GN)
......................................

§8ºEstará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o
interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas
características daquela a ser adquirida. (GN)

Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
...............................................
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
..............................................

§2ºA autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do
caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
.............................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os
militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.”(GN)

Página 25 de 45
Anexo D
CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM LOTE (AEL)

1. FINALIDADE

O cadastro de armas arquivo eletrônico em lote permite que o procedimento seja simplificado e mantenha o controle dos
dados, a fim de obter celeridade nos processos de registro de arma no SIGMA.

2. OBJETIVO

O cadastro de armas de fogo no SIGMA requer publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do
adquirente, conforme o art. 3º da Lei 10826, de 22 de novembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento). A publicação deve
conter as informações previstas no art. 5º do Decreto nº9847, de 25 de junho de 2019. O cadastro no SIGMA, via arquivo
eletrônico em lote, visa a formação do número de série da arma, a inserção dos dados e a habilitação para a emissão do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.

3. FASES DO PROCEDIMENTO

3.1. Publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do adquirente


O registro das informações de armas de fogo deve constar de documentos oficias permanentes da instituição para
posterior cadastro no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA).
3.2. Preenchimento do arquivo eletrônico
3.2.1. Os arquivos eletrônicos em lote (AEL) são no formato texto e devem atender a um layout pré-definido.
3.2.2. O arquivo tem o formato texto (TextEncoding = ISO-8859-1), com no máximo 10 MB (10240 Kbytes) de tamanho.
3.2.3. O nome do arquivo deverá obrigatoriamente ser gerado pelo operador, devendo seguir as orientações:
a) O nome do arquivo deverá obrigatoriamente ser composto por:
“CARGA-“ código do órgão “-” data de geração ”-“ hora da geração ".txt”
b) O código do órgão será gerado ao inserir seus dados no sistema SIGMA. Para isso, é importante que os órgãos que
contiverem erros em seus dados, deverão informar à DFPC pelo e-mail cargasigma@dfpc.eb.mil.br. Os novos códigos gerados
serão remetidos posteriormente, via e-mail encaminhado ao GSI, ABIN e às Polícias Militares e Bombeiros Militares.
c) Exemplo de nome de arquivo: supondo que o código do órgão gerador seja “9000000125” e a data e hora de geração sejam
respectivamente “28/06/2019(dd/mm/aaaa)” e “14:23:40(hh:mm:ss)”. Dessa forma, o nome de arquivo será:
CARGA-900000125-28062019-142340.txt

3.2.4. Exemplo do AEL

1ª linha

2ª linha

3.2.5. Preenchimento da 1ª Linha do AEL


a)A primeira linha (cabeçalho) do arquivo obrigatoriamente deverá conter:
[REMOTO][Data de Criação do Arquivo Hora de Criação do Arquivo][Número de Registros]
b) Detalhamento dos campos do cabeçalho:
[REMOTO]– Informação de controle. Deverá conter a palavra “REMOTO” em letras maiúsculas.
[Data de Criação do Arquivo– Data que o arquivo foi gerado. Deverá estar no formato dd/mm/aaaa.
Hora de Criação do Arquivo]– Hora que o arquivo foi gerado. Deverá estar no formato hh:mm:ss.
[Número de Registros] – Conterá o número de linha/registros que contém o arquivo, excluindo a primeira linha (cabeçalho) do
arquivo.
c) Exemplo da primeira linha do arquivo: supondo que a data e hora de geração sejam respectivamente
“28/06/2019(dd/mm/aaaa)” e “14:23:40(hh:mm:ss)”; e que o arquivo contenha 2058 linhas, excluindo o cabeçalho. A primeira
linha será:
[REMOTO][28/06/2019 14:23:40][2058]

Página 26 de 45
3.2.6. Preenchimento da 2ª Linha do AEL
a) Na segunda linha do arquivo, cada registro/linha deverá ser composto pelos dados abaixo, em uma única linha,
obrigatoriamente na ordem em que aparecem e sempre entre colchetes.
[Órgão][Identificador Utilizado pelo Órgão][Número de Série][Marca da Arma][Espécie da
Arma][Modelo][Calibre][Grupo do Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento][Quantidade de
Canos][Comprimento do Cano][Unidade de Medida do Cano][Tipo de Alma][Número de Raias][Sentido das Raias][Nome
do Acabamento][País][Tipo de Publicação][Número do Documento de Ocorrência][Data de Publicação][Órgão que
Publicou][CPF] [Nome][Data de Nascimento][Número Identidade][Data de Expedição Identidade][Órgão Emissor][UF do
Órgão Emissor][Nome do Pai][Nome da Mãe][Profissão][Logradouro Comercial][Bairro Comercial][Cidade Comercial]
[Logradouro Residencial][Bairro Residencial][Cidade Residencial][Tipo de Proprietário da Arma]
b) Os campos de um registro/linha do arquivo estão detalhados na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS que
segue:

POSIÇÃO
DO NOME DO CAMPO OBRIGATÓRIO TIPO DO CAMPO DESCRIÇÃO
CAMPO
Informações Gerais (obrigatórias para todas as linhas do arquivo)
Código dos órgãos que enviou o arquivo ao
1 [Órgão] S Numérico Exército. Obtido na tabela ORGAO. Posteriormente
disponível no site e encaminhado via ofício.
[Identificador Utilizado
2 S Numérico Identificador único da arma no órgão.
pelo Órgão ]
Dados da Arma
3 [Número de Série] S Texto (20) Número de identificação existente na arma.
Código obtido da tabela MARCA_ARMA.
4 [Marca da Arma] S Numérico Disponível no site. Lista de marcas de fabricante da
arma.
Código obtido da tabela ESPECIE_ARMA,
5 [Espécie da Arma] S Numérico disponível no site. Lista de espécie das armas
registradas.
Nome dado pelo fabricante para uma determinada
6 [Modelo] S Texto (15)
arma.
Descrição do calibre da arma conforme especificado
7 [Calibre] S Texto (30)
pelo fabricante.
Código do grupo de calibres obtido da tabela
8 [Grupo do Calibre] S Numérico
GRUPO_CALIBRE_ARMA.
Quantidade máxima de cartuchos ou tiros que a
[Capacidade do
9 N Numérico (3) arma pode suportar em suas câmaras, tambor ou
Cartucho]
carregador.
[Tipo de Código do tipo de funcionamento obtido da tabela
10 S Numérico
Funcionamento] TIPO_FUNCIONAMENTO_ARMA.
11 [Quantidade de Canos] S Numérico (2) Número de canos existentes na arma.
Dados da Arma
[Comprimento do
12 S Numérico (3,2) Número da medida de comprimento do cano.
Cano]
Unidade de medida do comprimento do cano.
[Unidade de Medida do
13 S Texto (3) Opções de preenchimento: “CM” para centímetro,
Cano]
“MM” para milímetro, “POL” para polegada.
Tipo de alma do cano. Opções de preenchimento:
14 [Tipo de Alma] S Texto (1)
“L” para alma lisa, “R” para alma raiada.
15 [Número de Raias] N Numérico (2) Quantidade de raias do cano.
Sentido da raia do cano. “E” para a esquerda, “D”
16 [Sentido das Raias] N Texto (1)
para a direita.
17 [Nome do Acabamento] N Texto (30) Tipo do acabamento externo aplicado na arma.
18 [País] S Numérico Código do país obtido da tabela PAIS do SIGMA.

Página 27 de 45
Dados do Histórico (documento de publicação da arma)
Código do tipo de publicação obtido da tabela
19 [Tipo de Publicação] S Numérico TIPO_PUBLICACAO_PRODUTO_CTRLDO do
SIGMA
[Número do Número do documento em que foi publicada a
20 S Numérico (11)
Documento] ocorrência.
Data do documento em que foi publicada a
21 [Data de Publicação] S Data
ocorrência, no formato DD/MM/YYYY.
Código do órgão que publicou a ocorrência. O
22 [Órgão que Publicou] N Numérico código do órgão deve ser obtido da tabela ORGAO
do SIGMA.
Dados do Proprietário da Arma
Número do CPF da pessoa física. Identificador
23 [CPF] S Numérico (11) único do proprietário. O CPF deverá estar no
formato 99999999999, sem “.” nem “-“
24 [Nome] S Texto (50) Nome completo do proprietário
25 [Data de Nascimento] S Data Data de nascimento no formato DD/MM/YYYY.
26 [Número Identidade] S Texto (20) Número do documento de identidade.
[Data de Expedição Data de expedição do documento de identificação
27 S Data
Identidade] no formato DD/MM/YYYY.
Nome do órgão que emitiu o documento de
28 [Órgão Emissor] S Texto (30)
identificação.
Código da Unidade Federal obtido da tabela UF.
29 [UF do Órgão Emissor] S Numérico Disponível no site. UF do órgão que emitiu o
documento de identificação.
30 [Nome do Pai] S Texto (50) Nome do pai.
31 [Nome da Mãe] S Texto (50) Nome da mãe.
Nome da Profissão. Ex: “Policial Militar”;
32 [Profissão] N Texto (240) “Bombeiro Militar”; Integrante da ABIN”;
“Integrante do GSI”
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av., Rod, Nr,
33 N Texto (60)
Comercial] complemento) do local de trabalho.
34 [Bairro Comercial] N Texto (40) Nome do bairro do local de trabalho.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
35 [Cidade Comercial] N Numérico
SIGMA
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av, Rod, Nr,
36 N Texto (60)
Residencial] complemento) de residência.
37 [Bairro Residencial] N Texto (40) Nome do bairro onde reside.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
38 [Cidade Residencial] S Numérico
SIGMA
Código do tipo de proprietário da arma, obtido da
39 [Tipo de Proprietário] S Numérico
tabela TIPO_PROPRIETARIO_ARMA do SIGMA.

c) Exemplo de um registro em um arquivo (com apenas uma única linha do arquivo):


[9000000125][123][CX3444][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][João][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]

d) Exemplo de um arquivo completo, contendo três registros:


[REMOTO][ 28/06/2019 14:23:40][2058]
[9000000125][123][CX3444][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][João da Silva][01/01/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][Silvia][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 4321, 222][Meu Bairro][23][8]

Página 28 de 45
[9000000125][124][CX3666][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Márcio][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]
[9000000125][125][CX3555][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Robson][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][José][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 8765, 444][ Meu Bairro][23][8]

e) Não poderá haver linha em branco no início do arquivo, entre registros ou após o último registro do arquivo.

f) Dados de preenchimento opcional, deverão obrigatoriamente conter os colchetes “[]” , e nada preenchido entre eles quando
não contiverem dados.

g) Exemplo de parte de um registro/linha com preenchimento opcional:


... [Calibre][Grupo Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento] ...

Na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS, [Capacidade do Cartucho] é um dado opcional. Então, caso não seja
preenchido, o registro seria:
... [9mm][39][][2] ...

Os valores [39] e [2] do exemplo,referem-se respectivamente aos códigos obtidos da TABELA DE DETALHAMENTO DOS
CAMPOS.

3.3 Envio do arquivo à DFPC


3.3.1. O envio do AEL à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados deve ser feito por meio eletrônico funcional da
instituição para cargasigma@dfpc.eb.mil.br

3.4. Resposta da DFPC


A resposta da DFPC será também por meio eletrônico (Arquivo Resposta ) o qual terá o seguinte conteúdo:
a) 1ª linha do Arquivo Resposta
[REMOTO][Data de Criação do Arquivo Hora de Criação do Arquivo][RESPOSTA]
b) 2ª linha do Arquivo Resposta
[SITUAÇÃO][Código do órgão][Nr série][Nr SIGMA]

c) Exemplo de Arquivo Resposta


[REMOTO][19/06/2019 13:03:59][4][RESPOSTA]
[OK][900000422][22275][1035724]
[OK][900000422][22277][1035725]
[OK][900000422][22280][1035726]
[OK][900000422][22281][1035727]

Nesse caso o AEL não apresentou erros no seu processamento e o SIGMA atribuiu o [Nr SIGMA]para 4 armas da instituição.
4. EMISSÃO DE CRAF
De posse do Arquivo Resposta da DFPC, o órgão de vinculação do interessado está habilitado a emitir o CRAF da arma
cadastrada no SIGMA.
5. CONTATO TÉCNICO
O contato técnico das instituições com a DFPC deve ser feito por meio eletrônico funcionalda instituição para
cargasigma@dfpc.eb.mil.br

Página 29 de 45
Anexo E
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:
Representante legal:
Telefones: e-mail:

2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo
( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça

3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Dados técnicos esclarecedores do acessório:

Fornecedor: CR:

4. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________

5. OUTRAS INFORMAÇÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________

Declaro que tenho conhecimento das prescrições dos art. 9ºao 12. da Portaria ____-COLOG/2019 quanto à aquisição de arma
de fogo e que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal,
conforme art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) Deferido – AUTORIZAÇÃO PARA AQUISIÇÃO nº _______-SFPC/ , de ____/____/____

( ) Indeferido
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Local e data
____________________________
Nome completo e cargo

Página 30 de 45
Anexo F
REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:

Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:

Representante legal:

Telefones: e-mail:

2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:

( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo

( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça

3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Autorização para
fornecedor CR nota fiscal/data
aquisição/data

4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme
art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

(*)Conforme art. 6º ao 8º da Port. ____-COLOG/2019


- nota fiscal da arma;
- comprovante do pagamento das taxas de registro e de apostilamento da arma de fogo;
- ficha para cadastro de arma de fogo no SIGMA (anexo F1 Port-__COLOG/2019).

Página 31 de 45
Anexo F1

FICHA CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA

Nº série da arma Marca

Modelo Espécie

Tipo de funcionamento País fabricação

Calibre

Acabamento

Quantidade de canos Comprimento do cano

Tipo de alma Nº de raias

Capacidade
Sentido da raia
carregamento

Local e data

_____________________
Requerente - nome

Página 32 de 45
Anexo G
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome: Identidade:
CPF: Órgão de vinculação:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA AQUISIÇÃO


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SINARM:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante)
( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente)
( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma
( ) comprovante de aptidão psicológica e capacidade técnica (quando
( ) anuência do SINARM for o caso)

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO DO ADQUIRENTE


( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição da arma de fogo em questão por transferência.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
______________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

_______________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação

Página 33 de 45
Anexo H
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(colecionador, atirador desportivo e caçador e entidade de tiro)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC de vinculação: CR:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA AQUISIÇÃO


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SINARM:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante) ( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente) ( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma ( ) anuência do SINARM

ACERVO DE DESTINO DA ARMA DE FOGO: _____________________________________________________


Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.

( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________

_______________________
Nome completo e cargo
OM SisFPC

Página 34 de 45
Anexo I
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA SINARM
(todos)

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Posto/grad/função/atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC: CR:

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Prerrogativa: Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA OBJETO DA TRANSFERÊNCIA


Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS
( ) Cópia de documento de identificação (alienante)
( ) Cópia do CRAF da arma
( ) Cópia de documento de identificação (adquirente)

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________

( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo para o SINARM. Publique-se. Aguardar comunicação do SINARM para
atualização do cadastro no SIGMA.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_______________________
Nome completo e cargo
OM do SisFPC

Página 35 de 45
Anexo J

FICHA DE INFORMAÇÕES DE ARMA DE FOGO DOSIGMA (exemplo)

Página 36 de 45
Anexo K
REQUERIMENTO PARATRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ACERVO DE DESTINO DA ARMA DE FOGO: _____________________________________________________


ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia de identificação do alienante
( ) cópia de identificações do adquirente ( ) cópia do CRAF da arma objeto de transferência

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data

_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo

Página 37 de 45
Anexo L
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)

IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome:
Identidade: Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:

IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)

ANEXOS

( ) Comprovante de taxa de aquisição


( ) Comprovante de capacidade técnica do adquirente (para integrantes ABIN e GSI/PR)
( ) Laudo de aptidão psicológica do adquirente (para integrantes da ABIN ou GSI/PR)
( ) cópia da autorização para aquisição por transferência do órgão de vinculação

Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.

Local e data

_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)

DESPACHO DO ÓRGÃO DE VINCULAÇÃO


( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição da arma de fogo em questão, por transferência.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação

Página 38 de 45
Anexo M
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)

1. REQUERENTE
Razão Social: Registro no Exército:
Telefones: E-mail:

Representante legal:

CPF: Identidade:

2. OBJETO
a. CURSO DE TIRO DESPORTIVO
Nome curso: Período:

Quantidade de instruendos:

MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

b. PROVA DE TIRO DESPORTIVO


Prova de Tiro: Modalidade: Período:
Declaro que:
( ) A prova de tiro está prevista no calendário anual da entidade regional ou nacional de tiro.
( ) A prova de tiro está prevista no calendário anual da entidade requerente.

MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

c. TREINAMENTO

MUNIÇÃO/INSUMOS DE MUNIÇÃO
tipo especificação marca/modelo quantidade

Fornecedor: CR:

Página 39 de 45
Anexo M (verso)
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)

4. COMPROMISSO

Declaro que esta entidade cumprirá o prescrito no art. 6º do Decreto nº9846/2019, isto é, toda munição fornecida por esta
entidade de tiro deverá ser consumida exclusivamente nas suas dependências.

5. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________

As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).

Local e data

_______________________________________
(Assinatura)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) DEFERIDO – Autorização nº _______-SFPC/ , de ____/____/____

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

Local e data

____________________________
Nome completo e cargo

Página 40 de 45
Anexo N
DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS

____(mês)____/__(ano)______

Entidade de tiro:___________________________ Registro no Exército:______________

1. ENTRADA DE MUNIÇÕES
Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________
Nº da NF:______________________________ Identificação do lote: _____________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...

Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________


Nº da NF:___________________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...

2. ENTRADA DE INSUMOS
Fornecedor:________________________ Registro no Exército (1)___________
Nº da NF:_________________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...

Fornecedor:__________________Registro no Exército (1)___________


Nº da NF:_____________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...
Observações: ( 1 ) para o caso de fornecedor nacional ( 2 ) estojo/espoleta/ pólvora/projétil

Local e data

_______________________ ________________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade

Página 41 de 45
Anexo O
DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÕES

_______ (mês)____/__(ano)______

Entidade de tiro:___________________________ Registro noExército:__________________

EVENTO (curso, prova ou


Ordem CONSUMIDOR DA MUNIÇÃO MUNIÇÕES
treinamento
CR/
nome PRERROGATIVA/ tipo data marca/modelo calibre lote quant.
CRAF

...

Local e data

___________________________ ______________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade

Página 42 de 45
Anexo P
PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES

ADQUIRENTE

Razão social: CNPJ:

Nº CR: validade do CR:

Telefone/e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

FORNECEDOR

Razão social: CNPJ:

Nº CR: validade do CR:

ANEXOS
- cópia de Registro no Exército e suas apostilas
- comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
- outros:

DECLARO que a aquisição solicitada não ultrapassa os quantitativos máximos autorizados para depósito previstos
na apostila ao meu Registro no Exército.

DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação
do produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data

________________________
adquirente (nome completo)

Página 43 de 45
Anexo Q
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO VAREJISTA

REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

ANEXOS

( ) comprovante de taxa de revenda


( ) cópia de identificação do representante legal do adquirente
( ) outros:_________________________
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.

( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
Nome completo e cargo

Página 44 de 45
Anexo R
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE
INDUSTRIAL
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e -mail:

IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia de identificação do representante legal do adquirente

DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.

Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)

DESPACHO DA OM DO SISFPC

( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.

( ) INDEFERIDO
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________

Local e data
___________________________
nome completo e cargo

Página 45 de 45
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 21/11/2019 | Edição: 225 | Seção: 1 | Página: 19
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Gabinete do Comandante/Terceira Assessoria

PORTARIA Nº 1.880, DE 12 DE NOVEMBRO DE 2019

Altera dispositivos das Normas Reguladoras dos procedimentos


administrativos relativos ao comércio exterior de Produtos
Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do Sistema de
Fiscalização de Produtos Controlados (EB10-N-03.002),
aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.729, de
29 de outubro de 2019.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe conferem o art. 4º da Lei


Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; alterada pela Lei Complementar nº 136, de 25 de agosto de
2010; os incisos I e XIV do art. 20 da Estrutura Regimental do Comando do Exército, aprovada pelo Decreto
nº 5.751, de 12 de abril de 2006; em cumprimento ao estabelecido no Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro
de 2018; nos art. 34 a 44 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019; no art. 6º e nos art. 25 a 37 do
Decreto 10.030, de 30 de setembro de 2019; e considerando o que propõe o Comando Logístico (COLOG),
resolve:

Art. 1º Alterar dispositivos das Normas Reguladoras dos procedimentos administrativos relativos
ao comércio exterior de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do Sistema de Fiscalização de
Produtos Controlados (EB10-N-03.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.729, de
29 de outubro de 2019, que passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º A autorização para importação de armas de fogo, munições e demais produtos


controlados será concedida para os seguintes órgãos, instituições, corporações e pessoas físicas: "(NR)

"Art. 7º................................................................................................

§ 7º A autorização prévia de importação para os órgãos federais será feita pela Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC). "(NR)

"Art. 11................................................................................................

Parágrafo único. As autorizações de importação vencidas poderão ser prorrogadas por uma
única vez. "(NR)

"Art. 20................................................................................................

III - Cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios, emitida pelo
órgão público constante do art. 4º, exceto para Guardas Municipais, a que pertence o importador (Anexo E);

IV - Cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de


importação para pessoa física (CII), conforme Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003; e

V - Cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios emitida pela
Polícia Federal, no caso de integrantes de Guarda Municipal.

Parágrafo único. Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por integrantes
das instituições públicas e militares das Forças Armadas, considera-se parte integrante da mercadoria até
a quantidade total máxima de dez carregadores. "(NR)

"Art. 22................................................................................................

III - Comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de prática, nacionais ou
internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente; "(NR)

..........................................................................................................................
§ 3º A comprovação de que trata o inciso III do caput é feita pela declaração do próprio atirador.
"(NR)

"Art. 30................................................................................................

§ 3º A anuência dos licenciamentos de importação dos órgãos federais é de responsabilidade


da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. "(NR)

.........................................................................................................................

"Art. 53 As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem julgadas
necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios Químicos
Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou Organismos de Avaliação de
Conformidade, credenciados pela autoridade militar. "(NR)

..........................................................................................................................

"Art. 55................................................................................................

§ 3º No caso de importação de arma de fogo de gestão do SINARM, a ficha de registro citada no


item IX será substituída pela apresentação do certificado de registro da arma de fogo (CRAF), emitido pela
Polícia Federal. "(NR)

"Art. 60................................................................................................

Parágrafo único. Os incisos I e II do caput não se aplicam aos órgãos enquadrados na


modalidade de licenciamento automático. "(NR)

..........................................................................................................................

"Art. 67 Ficam autorizadas as importações realizadas por integrantes dos órgãos, instituições e
corporações a que se referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, em viagem oficial ao
exterior, agraciados com presentes, enquadrados como PCE, que sejam ofertados por governo estrangeiro
e que sejam compatíveis com seus acervos. "(NR)

..........................................................................................................................

"ANEXO N

DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA AQUISIÇÃO DE PCE POR IMPORTAÇÃO.

USUÁRIO DOCUMENTAÇÃO BÁSICA


AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO
Policial Federal;
Policial Rodoviário Federal; Comunicação prévia e CII (Anexo B e
C), se o PCE for de uso restrito;
Policial Civil;
Órgãos policiais da Câmara
dos Deputados e do Senado Demonstrativo do efetivo de pessoal e SINARM
Federal; Departamento material existente e previsto; e
Penitenciário Nacional/
Estadual; Outros documentos previstos em
Força Nacional de Segurança portarias específicas conforme o tipo
Pública; e de PCE solicitado ou atividade
Guardas Municipais. pretendida.
Comunicação prévia e CII (Anexo B e
C);
Demonstrativo do efetivo de pessoal e
material existente e previsto;
Outros documentos previstos em
Polícias Militares; e portarias específicas conforme o tipo
SIGMA
Corpos de Bombeiros Militares. de PCE solicitado ou atividade
pretendida; e
Necessita parecer da IGPM/COTer.
IMPORTAÇÃO Comunicação prévia e CII (Anexo B e
INSTITUCIONAL C), se o PCE for de uso restrito;
Agência Brasileira de Demonstrativo do efetivo de pessoal e SIGMA
Inteligência; e material existente e previsto; e
Gabinete de Segurança Outros documentos previstos em
Institucional da Presidência da portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
República. pretendida.
Ministério Público da União e
dos Estados e DF;
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Casa Militar dos Governos dos
Estados e DF;
Tribunais de Justiça;
Guardas Prisionais e Escolta de Outros documentos previstos em
Presos; portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade SINARM
Guardas Portuárias; pretendida; e
Instituto Chico Mendes;
Banco Central do Brasil;
Autorização condicionada ao
Instituto Brasileiro do Meio deferimento pelo Estado Maior do
Ambiente; e
Exército (artigo 30 do Dec 10.030/19).
Receita Federal do Brasil.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Ministério Público da União e Cópia da autorização para aquisição
dos Estados e DF; de armas, munições, peças e
acessórios emitida
Tribunais de Justiça;
pelo órgão público de vinculação
Guardas Prisionais e Escoltas (Anexo E) ou autorização emitida pela SINARM
de Presos; Polícia Federal; e
Guardas Portuárias; e
Auditor-Fiscal e Analista Cópia da identidade functional;
Tributário da Receita Federal Cópia do pagamento da taxa de
do Brasil. importação.
Polícia Federal; Requerimento e CII (Anexo A e C);
Polícia Rodoviária Federal; Cópia da identidade functional;
Polícia Civil; Cópia da autorização para
Órgãos policiais da Câmara
aquisição de armas, munições, peças
dos Deputados e do Senado e acessórios emitida pelo órgão SINARM
Federal; e Departamento público de vinculação (Anexo E); e
Penitenciário Nacional.
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Guarda municipal. SINARM
Cópia da identidade functional;
IMPORTAÇÃO POR Autorização emitida pela Polícia
INTEGRANTE DE Federal; e
CATEGORIA
PROFISSIONAL E Cópia do pagamento da taxa de
MILITARES importação.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Cópia da identidade;
Cópia da autorização da OM/OPIP
(Organização
Militar/Órgão Pagador de Inativos e
Pensionistas) de vinculação ou
Militares Integrantes das FA equivalente para a Marinha e SIGMA
Aeronáutica; e
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Polícias Militares;
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Corpos de Bombeiros Militares;
Cópia da identidade functional;
Agência Brasileira de
Inteligência; e Cópia da autorização para aquisição
Gabinete de Segurança de armas, munições, peças e SIGMA
Institucional da Presidência da acessórios emitida pelo Comando da
República. Corporação (Anexo E); e
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Cópia da autorização emitida pela
Polícia Federal;
Outros documentos previstos em
Empresas de Segurança
Privada (com registro no portarias específicas conforme o tipo SINARM
Exército). de PCE solicitado ou atividade
pretendida; e
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Requerimento (Anexo A e C).
Atividade apostilada compatível com
IMPORTAÇÃO POR PJ Empresas em geral registradas SIGMA/
DIREITO PRIVADO no Exército. o PCE. SINARM
Cópia da autorização para exposição
emitida pela RM.
Cópia de laudos para fogos de artifício.
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Requerimento (Anexo A e C).
Entidades de Tiro Desportivo. Atividade apostilada compatível com SIGMA
o PCE.
Cópia do pagamento da taxa de
importação.
Quantidades limitadas a
regulamentação específica.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Documentos previstos em portarias
específicas;
Cópia do pagamento da taxa de
importação;
Caçadores; Comprovação de que a arma
IMPORTAÇÃO POR Atiradores; e pleiteada está prevista nas regras de SIGMA
CAC competição da modalidade de tiro
Colecionadores. indicada pelo adquirente; e
Justificativa para aquisição de
acessório de arma de fogo para
caçador.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Comprovante Válido de cadastro no
IMPORTAÇÃO POR SINARM;
Armeiros Cadastrados na PF. SINARM
ARMEIROS Cópia do pagamento da taxa de
importação; e
Justificativa da necessidade e relação
das armas recolhidas para
manutenção.
Requerimento e CII (Anexo A e C);
Cópia da identidade;
Cópia da autorização para aquisição
IMPORTAÇÃO POR Cidadão natural autorizado a de armas, munições, peças e
SINARM
CIDADÃO COMUM adquirir armas e munições. acessórios emitida pela Polícia
Federal; e
Cópia do pagamento da taxa de
importação. "(NR)

"ANEXO O

RELAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS POR FAIXA

TIPO DE Nº DE CLASSIFICAÇÃO
GRUPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE ORDEM POR FAIXA
1.1.0010 VERMELHA arma de fogo automática
1.1.0020 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso permitido
1.1.0030 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso restrito
1.1.ARMA DE
1.1.0040 VERMELHA arma de fogo de valor histórico
FOGO
1.1.0050 VERMELHA arma de fogo obsoleta
arma de fogo semi-automática de uso
1.1.0060 VERMELHA
permitido
1.1.0070 VERMELHA arma de fogo semi-automática de uso restrito
1.1.0080 VERMELHA armamento pesado
1. ARMA DE
1.1.0090 VERMELHA réplica ou simulacro de arma de fogo
FOGO
1.2. ACESSÓRIO 1.2.0010 AMARELA acessório de arma de fogo
1.3.0010 VERMELHA cano de arma de fogo
1.3.0020 VERMELHA armação de arma de fogo
1.3.
COMPONENTE 1.3.0030 VERMELHA ferrolho de arma de fogo
/ PEÇA
1.3.0040 VERMELHA tambor de arma de fogo
1.3.0050 VERMELHA suporte do tambor de arma de fogo
1.3.0060 VERMELHA carregador de arma de fogo
2. ARMA
DE 2.1. ARMA DE 2.1.0010 AMARELA arma de pressão
PRESSÃO
PRESSÃO
3.1.0010 AMARELA ácido picrâmico(dinitroaminofenol)
3.1.0020 AMARELA ácido pícrico(trinitrofenol)
3.1.0030 AMARELA butiltetril(2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina)
ciclometilenotrinitramina(ciclonite; hexogeno;
3.1.0040 VERMELHA RDX)
ciclotetrametilenotetranitroamina(HMX;
3.1.0050 VERMELHA
homociclonite; octogeno)
3.1.0060 AMARELA cresilato de amônio(ecrasita)
3.1.0070 AMARELA cresilato de potássio
3.1.0080 VERMELHA Dinamite
3.1.0090 AMARELA dinitrato de trietilenoglicol(TEGN)
3.1.0100 AMARELA Dinitrobenzeno
3.1.0110 AMARELA etilenodiaminodinitrato(etilenodinitroamina)
3.1.0120 VERMELHA explosivo plástico
3.1.0130 VERMELHA ANFO
3.1. EXPLOSIVOS 3.1.0140 AMARELA emulsão bombeada
DE RUPTURA
3.1.0150 VERMELHA emulsão encartuchada
3.1.0160 VERMELHA lama explosiva
3.1.0170 VERMELHA gelatina explosiva
3.1.0180 AMARELA Hexanitrocarbanilida
3.1.0190 VERMELHA hexanitrohexaazaisowurtzitana
3.1.0200 AMARELA nitrato de amila
3.1.0210 AMARELA nitrato de metila
3.1.0220 AMARELA Nitroguanidina
nitropenta(nitropentaeritrita; nitropentaeritritol;
3.1.0230 VERMELHA
PETN; tetranitrato de pentaeritritol)
3.1.0240 VERMELHA nitrotriazolona (NTO)
3.1.0250 AMARELA picrato de amônio
3.1.0260 VERMELHA tetranitrometilanilina(TETRIL)
3.1.0270 VERMELHA triaminotrinitrobenzeno (TATB)
3.1.0280 AMARELA trinitroanilina(picramida)
3.1.0290 AMARELA trinitroanisol(eter metil-2,4,6-trinitrofenílico)
3.1.0300 AMARELA Trinitrobenzeno

3.1.0310 AMARELA trinitrometacresol(2,4,6-trinitrometacresol,


cresilita)
3.1.0320 AMARELA trinitronaftaleno(naftita)
3.1.0330 VERMELHA trinitrotolueno(TNT)
3.2.0010 AMARELA dimetil hidrazina assimétrica
grão moldado (propelente) para foguete ou
3.2.0020 VERMELHA
míssil
3.2. BAIXOS
EXPLOSIVOS 3.2.0030 AMARELA Hidrazina
(PROPELENTES)
3.2.0060 AMARELA Metilidrazina
3.2.0070 AMARELA nitrato de etila
3.2.0080 AMARELA Nitroamido
nitrocelulose ou solução de nitrocelulose com
3.2.0090 AMARELA concentração maior ou igual a 20%, em massa
seca, com teor de nitrogênio inferior a 12,6%
nitrocelulose com teor de nitrogênio igual ou
3.2.0100 VERMELHA
superior a 12,6%
3.2.0110 AMARELA pólvoras mecânicas
3.2.0120 AMARELA pólvoras químicas de qualquer tipo
3.2.0130 VERMELHA propelentescomposite
3.
EXPLOSIVO 3.3.0010 VERMELHA acetileto de cobre

3.3.0020 VERMELHA acetileto de prata


3.3.0030 VERMELHA azida de chumbo
3.3.0040 VERMELHA azida de prata
3.3.0050 VERMELHA diazodinitrofenol(DDNP)
3.3.0060 VERMELHA diazometano(azimetileno)
3.3.0070 VERMELHA dinitrato de dietilenoglicol(DEGN)
3.3.0080 VERMELHA Dinitroglicol
estifinato de chumbo(trinitrorresorcinato de
3.3.0090 VERMELHA
chumbo)
3.3.0100 VERMELHA fulminato de mercúrio(cianatomercúrico)
3.3.0110 VERMELHA Hexanitroazobenzeno
3.3.0120 VERMELHA hexanitrodifenilamina(hexil)
3.3. INICIADOR
3.3.0130 VERMELHA hexanitrodifenilsulfeto
EXPLOSIVO
3.3.0140 VERMELHA isopurpurato de potássio
nitroglicerina(trinitrato de glicerila; trinitrato de
3.3.0150 VERMELHA
glicerina; trinitroglicerina)
3.3.0160 VERMELHA Nitroglicol
3.3.0170 VERMELHA nitromanita(hexanitrato de manitol)
3.3.0180 VERMELHA sulfeto de nitrogênio
3.3.0190 VERMELHA Tetranitroanilina
3.3.0200 VERMELHA Tetranitrometano
3.3.0210 VERMELHA Tetrazeno
3.3.0220 VERMELHA trinitrato de 1,2,4-butanotriol
trinitrato de trimetiloletano(TMEN; trinitrato de
3.3.0230 VERMELHA
pentaglicerina)
trinitroresorcina(ácido estifínico; 2,4,6-
3.3.0240 VERMELHA
trinitrorresorcinol)
3.3.0250 VERMELHA triperóxido de triacetona (TATP)
3.4.0010 VERMELHA acessório explosivo
3.4.0020 VERMELHA outros acessórios iniciadores

3.4.0030 VERMELHA artefato para iniciação ou detonação de


cabeça de guerra de míssil ou foguete
3.4.0040 VERMELHA conjunto estopim-espoleta
3.4.0050 VERMELHA cordel detonante

3.4. ACESSÓRIO 3.4.0060 VERMELHA espoleta pirotécnica com acionamento


elétrico
espoleta pirotécnica com acionamento
3.4.0070 VERMELHA eletrônico
3.4.0080 VERMELHA espoleta pirotécnica comum
3.4.0090 VERMELHA estopim de qualquer tipo
3.4.0100 VERMELHA reforçadores(booster)
3.4.0110 VERMELHA Retardo
3.4.0120 VERMELHA tubo de choque
3.5.
EQUIPAMENTO unidade móvel de fabricação ou de
3.5.0010 AMARELA
DE bombeamento de explosivo a granel
BOMBEAMENTO

arma de lançamento de dardos


4.1.0010 AMARELA energizados
arma para lançamento de munição menos
4.1. ARMA 4.1.0020 VERMELHA
letal
dispositivo para lançamento de gás
4.1.0030 VERMELHA
agressivo(tubo de gás paralisante)
4.2.0010 VERMELHA granada menos letal de efeito moral
4. MENOS-
4.2. MUNIÇÃO 4.2.0020 AMARELA munição/cartucho de dardos energizados
LETAL
4.2.0030 VERMELHA munição menos letal de efeito moral
munição menos letal de impacto
4.2.0040 VERMELHA
controlado
4.3 EQUIPAMENTO 4.3.0010 VERMELHA espargidor com agente de guerra química
5.1.0010 VERMELHA bomba explosiva e suas partes
5.1.0020 VERMELHA bomba para guerra química
5.1.0030 VERMELHA cabeça de guerra de míssil ou foguete
5.1.0040 VERMELHA foguete anti-granizo
foguete de qualquer tipo, suas partes e
5.1.0050 VERMELHA
componentes
5.1.0060 VERMELHA granada de exercício e suas partes
5.1.0070 VERMELHA granada de manejo e suas partes
5.1. MUNIÇÃO 5.1.0080 VERMELHA granada explosiva e suas partes
5.1.0090 VERMELHA granada perfurante e suas partes
5.1.0100 VERMELHA granada química e suas partes
5.1.0110 VERMELHA mina explosiva e suas partes
míssil de qualquer tipo, suas partes e
5. MUNIÇÃO 5.1.0120 VERMELHA
componentes (material bélico)
munição para armamento pesado e suas
5.1.0130 VERMELHA
partes
5.1.0140 VERMELHA munição de uso permitido
5.1.0150 VERMELHA munição de uso restrito
5.1.0160 VERMELHA munição de exercício
5.1.0170 VERMELHA munição de manejo(inerte)
5.1.0180 VERMELHA munição química e suas partes
5.2.0010 VERMELHA espoleta para munição de arma de fogo
5.2.0020 VERMELHA espoleta para munição explosiva
5.2. INSUMO DE
5.2.0030 VERMELHA estágio individual para míssil ou foguete
MUNIÇÃO
estojo metálico para munição de arma de
5.2.0040 VERMELHA
fogo
estopilha para carga de projeção de
5.2.0050 VERMELHA
armamento pesado

5.2.0060 VERMELHA projétil para munição para arma de fogo


de alma raiada
6.1. FOGOS DE 6.1.0010 VERDE fogos de artifício
ARTIFÍCIO
6.2. ARTIFÍCIOS 6.2.0010 VERDE artifício pirotécnico
PIROTÉCNICOS
6. 6.3.0010 VERDE espoleta para pirotécnicos
PIROTÉCNICOS
6.3. INICIADOR
6.3.0020 VERDE estopim para pirotécnicos
PIROTÉCNICO
composto pirotécnico para sinalização
6.3.0030 VERDE
pirotécnica e salvatagem
6.3.0040 VERDE iniciador para pirotécnicos

7.1.0010 VERMELHA 2, 2' dicloro-dietil-metilamina(HN-2)


7.1.0020 VERMELHA 2, 2' dicloro-trietilamina(HN-1)
7.1.0030 VERMELHA 2, 2', 2''- tricloro-trietilamina(HN-3)
7.1.0040 VERMELHA acroleína(aldeido acrílico; 2-propenal)
7.1.0050 VERMELHA agente de guerra química
alquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonofluoridratos de o-alquila (£C10,
7.1.0060 VERMELHA
incluída a cicloalquila)
7.1.0070 VERDE aminofenol

7.1.0080 VERMELHA amiton: fosforotiolato de O,O-dietil s-2[(dietilamino) etil] e sais


alquilados ou protonados correspondentes
7.1.0090 VERMELHA benzilato de 3-quinuclidinila(BZ, QNB)
7.1.0100 VERDE brometo de benzila(alfa-bromotolueno; ciclita)
7.1.0110 VERDE brometo de cianogênio
7.1.0120 VERDE brometo de nitrosila
7.1.0130 VERDE brometo de xilila(bromoxileno)
7.1.0140 VERDE bromoacetato de etila
7.1.0150 VERDE bromoacetato de metila
7.1.0160 VERDE bromoacetona
7.1.0170 VERDE Bromometiletilcetona

7.1.0180 VERDE carbonato de hexaclorodimetila(carbonato de hexaclorometila; oxalato


de hexaclorodimetila; trifosgênio)
7.1.0190 VERDE cianeto de benzila(fenilacetonitrila)
7.1.0200 VERDE cianeto de bromobenzila(BBC; 2-bromo-alfa-cianotolueno)

7.1.0210 VERMELHA cianeto de hidrogênio(AC; ácido cianídrico, ácido prússico; formonitrilo;


gás cianídrico)
7.1.0220 VERDE cianoformiato de etila(cianocarbonato de etila)
7.1.0230 VERDE cianoformiato de metila(cianocarbonato de metila)
7.1.0240 VERDE cloreto de benzila

7.1.0250 VERMELHA cloreto de carbonila(dicloreto de carbonila; fosgênio; oxicloreto de


carbono)
7.1.0260 VERMELHA cloreto de cianogênio(CK; marguinita)
7.1.0270 AMARELA cloreto de difenilestibina
7.1.0280 AMARELA cloreto de fenilcarbilamina
7.1.0290 AMARELA cloreto de nitrobenzila
7.1.0300 AMARELA cloreto de nitrosila
7.1.0310 AMARELA cloreto de oxalila

7.1.0320 AMARELA cloreto de sulfurila(ácido clorossulfúrico; bicloridrina sulfúrica; cloreto de


sulfonila; oxicloreto sulfúrico)
7.1.0330 AMARELA cloreto de tiocarbonila(tiofosgênio)
7.1.0340 AMARELA cloreto de tiofosforila
7.1.
AGENTE 7.1.0350 AMARELA cloreto de xilila
GQ
7.1.0360 AMARELA cloridrina de glicol(cloridrinaetilênica)
7.1.0370 AMARELA cloroacetato de etila
7.1.0380 AMARELA cloroacetofenona(CN)
7.1.0390 AMARELA cloroacetona(tomita)
7.1.0400 AMARELA clorobromoacetona(martonita)
7.1.0410 AMARELA cloroformiato de clorometila(palita)
7.1.0420 AMARELA cloroformiato de diclorometila(palita)
7.1.0430 AMARELA cloroformiato de etila(clorocarbonato de etila)
7.1.0440 AMARELA cloroformiato de metila(clorocarbonato de metila)

7.1.0450 AMARELA cloroformiato de triclorometila(cloreto de tricloroacetila; difosgênio;


super palita)
7.1.0460 AMARELA clorossulfonato de etila(sulvinita)
7.1.0470 AMARELA clorossulfonato de metila(vilantita)
7.1.0480 VERMELHA dibenzoxazepina (gás CR)
7.1.0490 AMARELA diclorodinitrometano
7.1.0500 AMARELA dicloroformoxima(CX; fosgênio oxima)
7.1.0510 AMARELA difenilaminacloroarsina(adamsita; cloreto de fenarsazina; DM)
7.1.0520 AMARELA difenilbromoarsina
7.1.0530 AMARELA difenilcianoarsina (cianeto de difenilarsina;Clark I; Clark II; DC)
7.1.0540 AMARELA difenilcloroarsina(DA; cloreto de difenilarsina)
7.1.0550 AMARELA dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8)
7.1.0560 AMARELA éter dibromometílico
7.1.0570 AMARELA éter diclorometílico
7.1.0580 VERMELHA etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato(VX)
7.1.0590 AMARELA etilcarbazol(N-etilcarbazol)
7.1.0600 AMARELA etildibromoarsina(dibromoetilarsina)
7.1.0610 AMARELA etildicloroarsina(dicloroetilarsina; ED)
7.1.0620 AMARELA fenildibromoarsina(dibromofenilarsina)
7.1.0630 AMARELA fenildicloroarsina(diclorofenilarsina; PD)
7.1.0640 AMARELA fósforo branco ou amarelo
7.1.0650 AMARELA hidreto de arsênio(arsina; SA)
7.1.0660 AMARELA iodeto de benzila
7.1.0670 AMARELA iodeto de cianogênio(cianeto de iodo)
7.1.0680 AMARELA iodeto de fenarsazina
7.1.0690 AMARELA iodeto de fenilarsina(iodeto de difenilarsina; iodeto de fenarsina)
7.1.0700 AMARELA iodeto de nitrobenzila
7.1.0710 AMARELA iodoacetato de etila
7.1.0720 AMARELA iodoacetona

7.1.0730 VERMELHA lewisitas: lewisita 1: 2-clorovinildicloroarsina; lewisita 2: bis (2-clorovinil)


cloroarsina; lewisita 3: tris (2-clorovinil) arsina
7.1.0740 AMARELA metildicloroarsina(diclorometilarsina; MD)
mostardas de enxofre: clorometilsulfeto de 2-cloroetila gás-mostarda:
7.1.0750 VERMELHA sulfeto de bis (2-cloroetila) bis (2-cloroetiltio) metano sesquimostarda:
1,2-bis (2-cloroetiltio) etano
1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano 1,4-bis (2-cloroetiltio) n-butano 1,5-bis
(2-cloroetiltio) n-pentano bis (2-cloroetiltiometil) éter mostarda O: bis
(2-cloroetiltioetil) éter.

7.1.0760 VERMELHA N,N-diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosforamidocianidratos de O-


alquila (£C10, inclui cicloalquila)
7.1.0770 AMARELA ortoclorobenzalmalononitrila(CS)
óxido de dimetilaminoetoxicianofosfina([ethyl N, N-
7.1.0780 AMARELA dimethylphosphoramido-cyanidate]; etil éster do ácido
fosforoamidociânico; GA; [monoetil-dimetil-amido-cianofosfato]; TABUN)
óxido de metilisopropiloxiflorofosfina(GB; [iso-propilmethylphosphono-
7.1.0790 AMARELA fluoridate]; 1-metil-etil éster do ácido metilfosfonofluorídrico,
[monoisopropil-metil-fluorofosfato]; SARIN)
óxido de metilpinacoliloxifluorifosfina(GD; [monopinacol-metil-
7.1.0800 AMARELA fluorofosfato]; [1,2,2-trimethylpropyl methylphosphonofluoridate]; 1,2,2-
trimetil-propil éster do ácido metilfosfonofluorídrico, SOMAN)
7.1.0810 AMARELA óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) fosfina
7.1.0820 VERMELHA PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno

7.1.0830 AMARELA pimenta líquida(gás pimenta; oleoresincapsicum (capsaicinoides):


capsaicina; diidrocapsaicina; e nordiidrocapsaicina)
7.1.0840 VERMELHA ricina
S-2 diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil [metil, etil, propil
7.1.0850 VERMELHA (n ou iso)] fosfonotiolatos de O-alquila (H ou £C10, inclusive a
cicloalquila) e sais alquilados ou protonados correspondentes
7.1.0860 VERMELHA saxitoxina
7.1.0870 AMARELA sulfato de dimetila(sulfato de metila)
7.1.0880 AMARELA sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) etano(Q; sesquimostarda)
sulfeto diclorodietílico(gás mostarda; HD; iperita; sulfeto de diclorodietila;
7.1.0890 AMARELA sulfeto de dicloroetila; sulfeto de etiladiclorado; sulfeto dicloroetílico)
7.1.0900 AMARELA tetraclorodinitroetano
7.1.0910 AMARELA tricloreto de nitrogênio(cloreto de nitrogênio)
7.1.0920 VERMELHA tricloronitrometano(aquinita; cloropicrina; nitrotriclorometano)

7.2.0010 VERDE ácido benzílico(ácido-alfa-hidroxi-alfa-fenil-


benzenoacético; ácido 2,2-difenil-2-hidroxiacético)
7.2.0020 VERDE ácido fluorídrico(fluoreto de hidrogênio)
7.
PRODUTO 7.2.0030 VERDE ácido metilfosfônico
QUÍMICO
7.2.0040 VERDE alcool 2-cloroetílico(2-cloroetanol)
7.2.0050 VERMELHA alcoolpinacolílico(3,3-dimetil-2-butanol)
7.2.0060 VERMELHA benzilato de metila
7.2.0070 VERDE bifluoreto de amônio(hidrogeno fluoreto de amônio)
7.2.0080 VERDE bifluoreto de potássio(hidrogeno fluoreto de potássio)
7.2.0090 VERDE bifluoreto de sódio(hidrogeno fluoreto de sódio)
7.2.0100 VERDE cianeto de potássio
7.2.0110 VERDE cianeto de sódio
7.2.0120 VERDE cloreto de dimetilamina([dimethylamineHCl])
7.2.0130 VERMELHA cloreto de enxofre(monocloreto de enxofre)
7.2.0140 VERDE cloreto de N,N-diisopropil-beta-aminoetila
7.2.0150 VERMELHA cloreto de tionila
7.2.0160 VERDE cloreto de trietanolamina
7.2.0170 VERMELHA dicloreto de enxofre
7.2.0180 VERDE dicloreto de etilfosfonila
7.2.0190 VERDE dicloreto de metilfosfonila

7.2.0200 VERDE dicloretoetilfosfonoso(dicloreto do ácido etilfosfonoso


[ethylphosphonousdicloride])

7.2.0210 VERDE dicloretometilfosfonoso(dicloreto do ácido


metilfosfonoso [methylphosphonousdicloride])

7.2.0220 VERDE difluoreto de etilfosfonila(difluoreto do ácido etilfosfônico


[ethyphosphonyldifluoride])
7.2.0230 VERDE difluoreto de metilfosfonila([methyphosphonyldifluoride])
difluoretoetilfosfonoso(difluoreto do ácido etilfosfonoso
7.2.0240 VERDE [ethylphosphonousdifluoride])

7.2.0250 VERDE difluoretometilfosfonoso(difluoreto do ácido


metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride])
diisopropil - (beta) - aminoetanol(N, N-diisopropil - (beta)
7.2.0260 VERDE - aminoetanol)
7.2.0270 VERDE diisopropilamina

7.2.0280 VERMELHA diisopropilaminoetanotiol(N,


diisopropilaminoetanotiol)
N-

7.2.
PRECURSOR 7.2.0290 VERDE dimetilfosforoamidato de dietila(N, N-
dimetilfosforoamidato de dietila)
AGQ
7.2.0300 VERDE dimetilamina
7.2.0310 VERMELHA etildietanolamina
7.2.0320 VERDE etilfosfonato de dietila
7.2.0330 VERDE etilfosfonato de dimetila
7.2.0340 VERDE fluoreto de potássio
7.2.0350 VERDE fluoreto de sódio
fluorfenoxiacetato de clorobutila(4-fluorfenoxiacetato de
7.2.0360 VERDE 2-clorobutila)

7.2.0370 VERMELHA fosfito de dietila(dietilester do ácido fosforoso, dietil


fosfito; fosfito dietílico)
7.2.0380 VERMELHA fosfito de dimetila(dimetil fosfito; fosfito dimetílico)
7.2.0390 VERMELHA fosfito de trietila(fosfito trietílico; trietil fosfito)
7.2.0400 VERMELHA fosfito de trimetila(fosfito trimetílico; trimetil fosfito)
7.2.0410 VERMELHA fosfonildifluoretos de alquila [metil, etil, propil (n ou iso)]
fosfonitos de O-alquila (H ou £C10, inclusive a
cicloalquila); fosfonitos de O-2-dialquil [metil, etil, propil
7.2.0420 VERMELHA (n ou iso)] aminoetilalquil e sais alquilados ou
protonados correspondentes
7.2.0430 VERDE hidroximetilpiperidina(3-hidroxi-1-metilpiperidina)
7.2.0440 VERMELHA metildietanolamina
7.2.0450 VERDE metilfosfonato de O-etil-2-diisopropilaminoetilo
7.2.0460 VERDE metilfosfonato de dimetila
7.2.0470 VERDE metilfosfonito de dietila

7.2.0480 VERMELHA N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]


aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes

7.2.0490 VERDE N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]


aminoetano-2-tiol e sais protonatos correspondentes
7.2.0500 VERMELHA oxicloreto de fósforo
7.2.0510 VERMELHA pentacloreto de fósforo
7.2.0520 VERDE pentassulfeto de fósforo
7.2.0530 VERDE pinacolona(3,3-dicloro-2-butanona)

7.2.0540 VERDE quinuclidinol(3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2] octan-3-


ol)
7.2.0550 VERDE quinuclidinona(3- quinuclidinona)
substâncias químicas que contenham um átomo de
7.2.0560 VERMELHA fósforo ao qual estiver ligado um grupo metila, etila ou
propila (n ou isopropila), mas não outros átomos de
carbono
7.2.0570 VERDE sulfetos de sódio
7.2.0580 VERMELHA tiodiglicol
7.2.0590 VERMELHA tricloreto de arsênio
7.2.0600 VERMELHA tricloreto de fósforo
7.2.0610 VERMELHA trietanolamina(tri(2-hidroxietil) amina)

7.3.0010 VERDE ácido nítrico


7.3.0020 VERDE ácido perclórico
7.3.0030 VERDE alumínio em pó e suas ligas
7.3.0040 AMARELA azida de sódio

7.3.0050 VERDE butil-ferroceno(n-butil-ferroceno, 1-butilciclopenta-


1,3-dieno)
7.3.0060 VERDE carboranos e seus derivados
7.3.0070 VERDE catoceno
7.3.0080 VERDE clorato de potássio
composto aditivo potencializador de efeito de
7.3.0090 AMARELA agente de guerra química, de interesse militar

7.3.0100 AMARELA composto com efeito fisiológico hematóxico(tóxico


do sangue), de interesse militar
composto com efeito fisiológico lacrimogêneo, de
7.3.0110 AMARELA interesse militar

7.3.0120 AMARELA composto com efeito fisiológico neurotóxico(tóxico


dos nervos), de interesse militar
composto com efeito fisiológico paralisante, de
7.3.0130 AMARELA interesse militar
composto com efeito fisiológico psicoquímico, de
7.3.0140 AMARELA interesse militar

7.3.0150 AMARELA composto com efeito fisiológico sobre animais, de


interesse militar
composto com efeito fisiológico sobre o solo, de
7.3.0160 AMARELA interesse militar

7.3.0170 AMARELA composto com efeito fisiológico sobre vegetais, de


interesse militar
composto com efeito fisiológico sufocante, de
7.3.0180 AMARELA interesse militar

7.3.0190 AMARELA composto com efeito fisiológico vesicante, de


interesse militar
composto com efeito fisiológico
7.3.0200 AMARELA vomitivo(esternutatório), de interesse militar
7.3.0210 AMARELA composto com efeito fumígeno, de interesse militar

7.3.0220 AMARELA composto com efeito iluminativo, de interesse


militar
composto com efeito incendiário, de interesse
7.3.0230 AMARELA militar

7.3.0240 AMARELA composto precursor de agente de guerra química,


de interesse militar
7.3.0250 VERDE decaboranos e seus derivados
7.3.0260 AMARELA diisocianato de isoforona([isophoronediisocyanate])
7.3.0270 AMARELA dimetilnitrobenzeno (nitroxileno)
7.3. PQIM 7.3.0280 AMARELA dinitrotolueno(dinitrotoluol, DNT)
dióxido de nitrogênio(monômero do tetraóxido de
7.3.0290 VERDE dinitrogênio)

7.3.0300 AMARELA emulsão base ou pré-emulsão de nitrato de


amônio
7.3.0310 AMARELA glicidilazida polimerizada
7.3.0320 AMARELA hidreto de silício
7.3.0330 VERDE magnésio em pó e suas ligas
mistura de percloratos, cloratos ou cromatos com
7.3.0340 AMARELA metais em pó

7.3.0350 AMARELA mistura de metais em pó com substâncias


utilizadas como propelentes
mistura contendo de 10% (inclusive) a 20%
7.3.0360 VERDE (exclusive) de nitrocelulose, em massa seca, com
teor de nitrogênio inferior a 12,6%

7.3.0370 VERDE misturas poliméricas compostas de ácido acrílico e


polibutadieno
misturas poliméricas compostas de ácido acrílico-
7.3.0380 VERDE polibutadieno-acrilonitrila

7.3.0390 VERMELHA NAPALM(puro ou como gasolina gelatinizada para


uso em bombas incendiárias e lança-chamas)
nitrato de amônio com concentração superior a
7.3.0400 AMARELA 70%
7.3.0410 AMARELA nitrato de mercúrio
7.3.0420 AMARELA nitrato de potássio
7.3.0430 AMARELA nitrodifenilamina
7.3.0440 AMARELA nitronaftaleno
7.3.0450 VERDE pentóxido de dinitrogênio
7.3.0460 AMARELA perclorato de amônio
7.3.0470 AMARELA perclorato de potássio
7.3.0480 VERDE peróxido de cloro
7.3.0490 VERDE polibutadienocarboxiterminado
7.3.0500 VERDE polibutadienohidroxiterminado
tepan(reação de tetraetilenopentamina e
7.3.0510 AMARELA acrilonitrila;HX879)
7.3.0520 AMARELA tepanol(reação de tetraetilenopentamina,
acrilonitrila e glicidol; HX878)
tetracloreto de titânio (cloreto de titânio,
7.3.0530 VERDE fumegerita)

7.3.0540 VERDE tetraóxido de dinitrogênio(dímero do dióxido e


nitrogênio)
7.3.0550 AMARELA trinitroacetonitrila
7.3.0560 AMARELA trinitroclorometano
8.1.0010 AMARELA blindagem balística opaca de uso permitido
8.1.0020 VERMELHA blindagem balística opaca de uso restrito
8.1.0030 AMARELA blindagem balística transparente de uso permitido
8.1.
BLINDAGEM 8.1.0040 VERMELHA blindagem balística transparente de uso restrito
BALÍSTICA
8.1.0050 AMARELA colete balístico de uso permitido
8.1.0060 VERMELHA colete balístico de uso restrito
8.1.0070 AMARELA tecido balístico
8.
PROTEÇÃO 8.1.0080 VERMELHA traje balístico antibomba
BALÍSTICA

8.2.0010 VERMELHA veículo(viatura)blindado de emprego militar e/ou


policial
8.2. VEÍCULO 8.2.0020 AMARELA veículo automotor blindado especializado
8.2.0030 AMARELA veículo automotor blindado não especializado
8.3.0010 AMARELA capacete balístico de uso permitido
8.3.
EQUIPAMENTO 8.3.0020 VERMELHA capacete balístico de uso restrito
8.3.0030 VERMELHA escudo balístico de uso permitido
8.3.0040 VERMELHA escudo balístico de uso restrito
9.1.0010 VERMELHA arma química
9.1.0020 VERMELHA dispositivo para acionamento de minas
equipamento especialmente projetado para
9.1.0030 VERMELHA produção de explosivos

9.1.0040 VERMELHA equipamento especialmente projetado para


produção de agente químico de guerra
equipamento especialmente projetado para
9.1.0050 VERMELHA direção e controle de tiro

9.1.0060 VERMELHA equipamento especialmente projetado para


lançamento de foguetes ou mísseis
equipamento especialmente projetado para
9.1.0070 VERMELHA transporte e lançamento de foguetes ou mísseis

9.1.0080 VERMELHA equipamento para recarga de munições e suas


matrizes
9.1.0090 VERMELHA equipamento para lançamento de minas
9. OUTROS 9.1. OUTROS 9.1.0100 AMARELA equipamento para visão noturna ou termal
PRODUTOS

9.1.0110 VERMELHA equipamento especialmente projetado para


produção de armas e munições
9.1.0120 VERMELHA equipamento de controle de tiro de arma de fogo
9.1.0130 VERDE filtro de máscara contra gases de emprego militar
9.1.0140 VERMELHA lança-chamas de emprego militar
propulsores para foguetes ou mísseis de qualquer
9.1.0150 VERMELHA tipo ou modelo

9.1.0160 VERMELHA peça para arma de guerra química


peça especialmente projetada para equipamento
9.1.0170 VERMELHA de direção e controle de tiro

9.1.0180 VERMELHA peça especialmente projetada para veículo


blindado de emprego militar e/ou policial

9.1.0190 VERMELHA peça especialmente projetada para veículo


lançador de míssil ou foguete
9.1.0200 VERMELHA veículo especial para transporte de munição, míssil
ou foguete
veículo projetado ou adaptado para lançamento de
9.1.0210 VERMELHA míssil ou foguete "(NR)

.................................................................................................................................

Art. 2º Fica revogado o inciso III do art. 17 das Normas Reguladoras dos procedimentos
administrativos relativos ao comércio exterior de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do
Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (EB10-N-03.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.729, de 29 de outubro de 2019.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

GEN EX EDSON LEAL PUJOL

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 16/04/2020 | Edição: 73 | Seção: 1 | Página: 42
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico/Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados

PORTARIA Nº 60 - COLOG, DE 15 DE MARÇO DE 2020

Estabelece os Dispositivos de Segurança, Identificação e


Marcação das Armas de Fogo Fabricadas no País, Exportadas ou
Importadas.

EB: 64447.006416/2020-27

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições previstas no inciso X do art. 15 do


Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria nº 395, do Comandante do Exército, de 2 de
maio 2017; a alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, do Comandante do Exército, de 8 de
dezembro de 2017; do parágrafo 3º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; do art. 86 e 87
do Decreto n° 10.030, de 30 de setembro de 2019; de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização
de Produtos Controlados (DFPC) e ouvido o Ministério da Justiça, resolve:

Art. 1º Esta portaria estabelece a definição de dispositivos de segurança e de identificação das


armas de fogo fabricadas no país, exportadas e importadas, de acordo com o previsto na Portaria nº 46-
COLOG, de 18 de março de 2020.

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES

Art. 2º Para os efeitos desta portaria são adotadas as seguintes definições:

I - ARMA MULTICALIBRE: armas de fogo concebidas para realizar disparos com munições em
mais de um calibre nominal, sem que para tal feito sejam necessárias alterações em suas características
mecânicas e físicas por meio da substituição, remoção ou inclusão de peças, componentes, mecanismos
ou sistemas.

II - DISPOSITIVO INTRÍNSECO DE SEGURANÇA DE ARMA DE FOGO: peça ou conjunto de peças,


que faça parte da arma impedindo o disparo involuntário.

III - KIT DE CONVERSÃO: conjunto de peças, componentes, dispositivos que, acoplados e/ou
instalados em uma arma de fogo são capazes de modificar uma característica da arma de fogo, como seu
calibre ou seu emprego.

IV - MARCAÇÃO DE ARMA DE FOGO: símbolo aposto às armas de fogo que permite a


identificação e a individualização das armas de fogo.

V - MODELO: é a designação ou referência dada a um produto que o distingue dos demais


quanto às suas especificações técnicas, ou seja, um determinado modelo deve estar associado um único
projeto construtivo (inclusive em termos de dimensões, desenho, matérias-primas e funcionalidades), por
meio do qual torna inequívoca sua identificação por clientes, peritos, ou quaisquer outros usuários e
interessados.

VI - MICROESTRIAMENTO: deformação física que as raias criam no projétil de munição quando


de seu movimento através do interior do cano da arma de fogo durante o disparo, no qual os sulcos
(produzidos pelos cheios) são denominados cavados e o intervalo entre eles, ressaltos.

VII - RAIAMENTO: sequência de sulcos em formato helicoidal presente na porção interna do


cano de armas de fogo de cano raiado. Os sulcos recebem o nome de raias, enquanto que o intervalo
entre eles, o nome de cheios.
VIII - RASTREABILIDADE: condição que possibilita o acompanhamento sistemático com
capacidade de traçar o histórico, a localização atual ou a última destinação conhecida de um determinado
produto ou produtos.

CAPÍTULO II

ARMAS DE FOGO

Seção I

Dispositivos intrínsecos de segurança

Art. 3º As armas de fogo fabricadas no país ou importadas deverão incorporar dispositivo


intrínseco de segurança, que impeça o disparo indevido.

Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos
no art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, desde que a ausência do dispositivo intrínseco de
segurança seja um requisito operacional estabelecido pelo órgão adquirente.

Seção II

Marcação de armas de fogo

Art. 4º As armas de fogo fabricadas no país e as importadas deverão apresentar as seguintes


marcações:

I - nome ou marca do fabricante;

II - nome ou sigla do País;

III - calibre;

IV - número de série impresso na armação, no cano e na culatra, quando móvel;

V - o ano de fabricação quando não estiver incluído no sistema de numeração serial; e

VI - modelo da arma de fogo.

§1º As marcações previstas nesta norma deverão ter profundidade mínima de 0,08mm e a
largura mínima de 1,6 mm.

§2º O número de série deverá ser impresso nos componentes metálicos por meio de
deformação mecânica, com profundidade mínima de 0,08 mm e a largura mínima de 1,6 mm.

§3º Cano e ferrolho provenientes de kits de conversão devem possuir a mesma numeração da
arma, e só podem ser adquiridos no mesmo processo de aquisição da arma.

§4º Armas multicalibre, com mais de um cano em diferentes calibres, devem receber a mesma
marcação em cada cano.

Art. 5º As armas destinadas à exportação receberão do fabricante as marcações exigidas pelo


importador, além daquelas estabelecidas no artigo anterior.

Seção III

Armas de fogo adquiridas por órgãos públicos

Art. 6º As armas de fogo institucionais deverão ser brasonadas com a finalidade de identificá-las
como propriedade pública.

Art. 7º As armas de fogo adquiridas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal
serão marcadas com as Armas da República e com o nome por extenso do órgão ou entidade adquirente,
ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no art.
4º.

Art. 8º As armas de fogo adquiridas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Distrital,
Estadual ou Municipal serão marcadas com o respectivo brasão identificador e com o nome por extenso
do órgão adquirente ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações
estabelecidas no art. 4º.

Art. 9º As marcações de que tratam os artigos 6º, 7º e 8º podem ser marcadas a laser, desde
que autorizada pela DFPC.
Seção IV

Armas de fogo importadas em regime definitivo

Art. 10 As armas de fogo importadas deverão estar marcadas pelo fabricante com o nome do
importador e com as marcações estabelecidas no art. 4º.

§1º Em caso de descumprimento do previsto no caput, a liberação alfandegária somente será


procedida para reexportação ao país de origem.

§2º As armas importadas para os órgãos públicos e Forças Armadas deverão receber, no país de
origem, as mesmas marcações estabelecidas nos artigos 6º, 7º e 8º.

§3º Admite-se a execução das marcações a que se referem os artigos 6º, 7º e 8º, no Brasil,
desde que o importador requeira, previamente, ao Comando Logístico e que o serviço seja realizado por
empresa autorizada pelo Exército.

§4º No caso previsto no parágrafo anterior, o armamento somente poderá ser comercializado
pelo importador após a marcação de acordo com o previsto nesta portaria e a liberação por órgão do
SisFPC.

Seção V

Armas de fogo importadas em regime temporário

Art. 11 As armas de fogo importadas em regime temporário para exposição, demonstração,


teste, competições e outros eventos, devem apresentar marcações que permitam identificar, individualizar
e rastrear o armamento.

§1º O responsável pelo evento deverá registrar, em banco de dados permanente, as


características das armas de fogo importadas temporariamente que permitam identificar:

I - a arma, propriamente dita;

II - o importador;

III - o motivo de seu ingresso no país; e

IV - a data de entrada e de saída da arma de fogo;

§2º O pedido de mudança de regime temporário para definitivo somente poderá ser deferido se
a arma possuir as marcações de que trata o artigo 4º, 5º, 6º, 7º e 8º.

Seção VI

Peças de reposição ou sobressalentes

Art. 12 Canos e culatras móveis, produzidos como peças de reposição ou sobressalentes para o
mercado nacional, deverão receber do fabricante ou importador a mesma numeração das armas a que se
destinam, precedida da letra "R" ou "S", para identificar tais condições.

§1º Armações não serão admitidas como peças sobressalentes.

§2º A atualização dos registros e cadastros deverá ser providenciada pelo interessado, de
acordo com os novos sinais de identificação das peças substituídas, bem como fazer constar os dados que
permitam atestar a destruição das peças substituídas, no caso das peças de reposição.

Seção VII

Dos dados das armas de fogo

Art. 13 De acordo com a Portaria nº 46-COLOG, de 2020, os fabricantes, os importadores e os


comerciantes deverão criar e manter um banco de dados que assegure, no mínimo, as seguintes
informações, a partir da marca, do tipo, do calibre e do número de série da arma de fogo:

I - dados de identificação do adquirente (nome, Idt, CNPJ/CPF, endereço, filiação );

II - autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou pelo Sistema Nacional de


Armas (SINARM);

III - nota fiscal;


IV- número da Licença de Importação, se for o caso; e

IV - guia de tráfego.

§1º Os fabricantes, os importadores e os comerciantes de armas de fogo disponibilizarão ao


Comando do Exército, por intermédio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC) e à
Policia Federal, as informações do banco de dados tratado no caput.

§2º O rastreamento de armas de fogo será complementado pelo controle do registro e cadastro
no SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) e SINARM.

§ 3º O cadastro dos dados referentes às características das impressões de raiamento e de


microestriamento do projétil disparado (alínea "k" do inciso I, do art. 5º do Decreto nº 9.847, de 2019),
fornecidos pelo fabricante, será normatizado a partir da disponibilização dessa funcionalidade pelo banco
de dados do SIGMA.

Art. 14 A DFPC fará o controle das armas fabricadas e importadas por meio da inserção dos
dados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), mediante a disponibilização das informações
pelos fabricantes, mensalmente, e pelos importadores, na anuência do processo de importação.

Seção VIII

Remarcação de armas de fogo

Art. 15 O Comando Logístico, por intermédio da DFPC, poderá autorizar a remarcação de armas
de fogo cuja identificação tenha sido suprimida ou adulterada.

§1º A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por órgão
de criminalística que ateste a marcação original.

§2º A remarcação será feita no fabricante, para armas fabricadas no país, ou em empresa
especializada autorizada pelo Exército, para armas importadas, com a mesma marcação original.

Art. 16 As armas de fogo apreendidas pela Justiça, que forem objeto de doação para os órgãos
de segurança pública, conforme a previsão do art. 25 da Lei nº 10.826/03, cuja identificação tenha sido
suprimida ou adulterada e não seja possível de ser obtida pela perícia técnica, poderão ser marcadas com
nova numeração, obedecendo-se ao seguinte padrão:

I - Letra "R" em caixa alta identificadora de remarcação;

II - Sigla da Unidade Federativa UF em caixa alta;

III - Sequencial de 2 dígitos correspondente ao ano da remarcação; e

IV - Sequencial composto de 4 dígitos não significativos.

Exemplo: "RSP190001" (R - remarcada; SP - Estado de São Paulo; 19 - ano de 2019; 0001 -


número sequencial atribuído).

§1º O pedido de remarcação de armas, oriundas de doação da justiça será feito pelas
Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal e Órgãos Federais diretamente a DFPC
e deverá conter os dados das armas e as numerações propostas, em conformidade com o inciso IV do
caput.

§2º Para os órgãos federais a sigla da unidade federativa será substituída pela sigla da
instituição, admitindo-se até 4 (quatro) letras.

§3º A sigla dos órgãos a que se refere o §1º não pode se confundir com a sigla das unidades
federativas.

§4º Os órgãos que remarcarem as armas, nas condições expressas no caput, ficam obrigados a
informar aos órgãos competentes, no prazo de 30 (trinta) dias, os dados das armas remarcadas, para fins
de atualização do SICOFA, SIGMA e SINARM.

CAPITULO III

DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 17 As marcações a que se referem estas normas deverão conter somente numeração no
padrão indo-arábico e letras do alfabeto romano.
Art. 18 Quando a arma de fogo ou peça for fabricada para exportação, a identificação, conforme
os requisitos do país de destino será adicional àquelas previstas por esta portaria, de modo que permita a
rastreabilidade da arma de fogo ou peça a qualquer tempo.

Art. 19 Os registros de venda de armas de fogo serão mantidos, pelo fabricante, por tempo
indeterminado.

Art. 20 O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas, além de
outras sanções administrativas ou penais previstas na legislação.

Art. 21 Os casos omissos serão resolvidos pela Diretoria de Fiscalização de Produtos


Controlados.

Art. 22 Revogar a Portaria nº 07 - D Log, de 28 de abril de 2006.

Art. 23 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor em quatro de maio de 2020.

GEN EX LAERTE DE SOUZA SANTOS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 16/04/2020 | Edição: 73 | Seção: 1 | Página: 42
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico/Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados

PORTARIA Nº 61 - COLOG, DE 15 DE MARÇO DE 2020

Dispõe sobre Marcação de Embalagens e Cartuchos de


Munição.

EB: 64447.006417/2020 - 71

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o art. 55, inciso VI, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com os parágrafos 1º e 2º do art.
23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e art. 87 do Decreto n° 10.030, de 30 de setembro de
2019; e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:

Art. 1º Regular, nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro
de 2003, a marcação de embalagens e cartuchos de munição no território nacional, possibilitando seu
rastreamento, de acordo com o previsto na Portaria nº 46-COLOG, de 18 de março de 2020.

CAPÍTULO I

DEFINIÇÕES

Art. 2º Para os efeitos desta norma reguladora e sua adequada aplicação, são adotadas as
seguintes definições:

I - CARTUCHO DE MUNIÇÃO: uma unidade de munição que consiste em um estojo, espoleta,


carga propelente, com um ou mais projéteis. Também se aplica à munição para armas de alma lisa, de
fogo radial ou central.

II - CÓDIGO DE RASTREABILIDADE: marcação aposta ao produto que permita seu rastreamento


pelos órgãos de fiscalização, podendo ser do tipo alfanumérico ou holográfico.

III - EMBALAGEM: qualquer invólucro padronizado onde são acondicionados os cartuchos de


munição para comercialização, que poderá se apresentar na forma de caixas, cartelas ou blister.

IV - LOTE: quantidade predeterminada de munição do mesmo tipo e calibre e componentes


que é o mais homogêneo possível, e sob condições similares, pode ser esperado obter um desempenho
uniforme.

V - MARCAÇÃO DE EMBALAGEM DE MUNIÇÃO: codificação visível aposta às embalagens de


munição que permite identificar e individualizar a lote produzido ou importado.

VI - MARCAÇÃO DE MUNIÇÃO: codificação visível aposta aos cartuchos de munição que permite
identificar e individualizar o produto sem auxílio de lentes ou de dispositivos ópticos, possibilitando seu
rastreamento.

VII - RASTREABILIDADE: condição que possibilita o acompanhamento sistemático com


capacidade de traçar o histórico, a localização atual ou a última destinação conhecida de um determinado
produto ou produtos controlados.

CAPÍTULO II

MARCAÇÕES

Seção I

Embalagens de Munição
Art. 3º Toda a munição comercializada no país, de fabricação nacional ou importada, deverá
estar acondicionada em embalagens marcadas com código bidimensional contendo a IUP (Identificação
Única de Produto), gravado na caixa, que permita determinar de maneira inequívoca o fabricante, o
comerciante e o produto.

§1º O consumidor final do produto deverá ser identificado por meio do registro da venda, em
sistema informatizado, disponível para consulta dos órgãos de fiscalização, que faça a ligação da
marcação dos produtos comercializados (caixas, cartelas ou blíster de munição) ao CPF ou CNPJ do
adquirente.

§2º Somente será autorizado, em território nacional, o tráfego de munição acondicionada em


embalagens marcadas conforme determina o caput.

Seção II

Cartuchos de Munição

Art. 4º Toda a munição adquirida no fabricante nacional ou importada, destinada para os órgãos
referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/03, deverá conter código de rastreabilidade gravado na base dos
estojos, o qual permita identificar o fabricante, o lote e o órgão ou entidade adquirente.

§1º Para fins de rastreamento, a aquisição de munição de que trata este artigo deverá atender
aos seguintes requisitos:

I - Incluir apenas munição do mesmo calibre e tipo, exceto no caso de munição elada, cujo lote,
poderá conter munições de tipos diferentes (exemplo: elos de munição comum permeados com munição
traçante); e

II - A cada 10.000 (dez mil) unidades comercializadas, deverá ser utilizado um único código de
rastreabilidade, podendo ser marcadas frações menores até um mínimo de 1.000 (mil) unidades.

§2º Os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, deverão dispor de um sistema de
controle eletrônico corporativo que possibilite identificar a distribuição dos lotes de munição adquiridas
para as suas unidades administrativas, a partir da marcação das embalagens e do código de
rastreabilidade.

§3º Os estojos adquiridos com finalidade de recarga de munição também deverão possuir o
código de rastreabilidade.

§4º Deverão ser observadas as peculiaridades técnicas de cada estojo para que não seja
prejudicada a marcação dos mesmos, nem a aquisição e leitura dos códigos.

§5º Os fabricantes nacionais de arma de fogo, os laboratórios de criminalística ou perícia


forense dos órgãos ligados à segurança pública, poderão importar quantidades mínimas de munição para
seus testes, sem a marcação no estojo, mediante prévia autorização do Comando Logístico.

Art. 5º Estão dispensados de marcação as munições apreendidas pela Justiça, cujo perdimento
tenha sido decretado em favor dos órgãos ou entidades elencados no art. 6º da Lei nº 10.826/03.

Seção III

Do controle de Comercialização da Munição

Art. 6º Os fabricantes, os importadores comerciais e os comércios atacadistas ou varejistas de


munição, seguindo as diretrizes da Portaria nº 46-COLOG, de 18 de março de 2020, deverão manter
atualizado um banco de dados eletrônico que possibilite identificar as operações de fabricação,
importação, expedição, tráfego, recebimento, consumo ou destruição e sinistros ocorridos com a munição,
contendo os seguintes dados:

I - número do registro do adquirente junto ao Exército;

II - dados do adquirente (nome, CPF ou CNPJ, endereço e filiação );

III - número da autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal;

IV - código do produto;

V - código de rastreabilidade, se for o caso;


VI - lote de munição;

VII - descrição da munição;

VIII - número do certificado de registro de arma de fogo (CRAF);

IX - número da nota fiscal ou Licença de Importação; e

X - quantidade comercializada.

§1º Os fabricantes, os importadores comerciais e os comércios atacadistas e varejistas


disponibilizarão ao Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC), o acesso às informações ao
seu banco de dados, na forma de leitura.

§2º Também serão disponibilizadas ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública,


Prisionais e de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas
(SINESP) o acesso aos dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de munição.

§3º Os órgãos da Administração Pública e as entidades disponibilizarão ao SINESP o acesso aos


dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de munição, nos termos do art. 37 da Lei nº
13.675, de 11 de junho de 2018.

Art. 7º As marcações das embalagens e dos cartuchos de munição a que se referem as


presentes normas deverão ser providenciadas pelo fabricante ou pelo importador.

Art. 8º Quando a munição for fabricada para exportação, a identificação, conforme os requisitos
do país de destino, será complementar àquelas previstas por esta portaria, de modo que se permita a
rastreabilidade da munição a qualquer tempo ou local.

Art. 9º Os adquirentes da munição prevista no §5º do art. 4º, antes do seu desembaraço
alfandegário, deverão informar ao Comando Logístico os dados previstos nos incisos IV, VI, VII, IX e X do art.
6º, ficando a entrega ao destinatário final condicionada à prévia autorização da DFPC.

Parágrafo único. A munição para testes, importada na forma prevista no caput, não poderá ter
qualquer outra destinação.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10. Os casos não previstos, relativos à execução das presentes normas, serão resolvidos
pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.

Art. 11. Revogar a Portaria nº 16 - D Log, de 28 de dezembro de 2004.

Art. 12. Estabelecer que esta Portaria entre em vigor no dia 4 de maio de 2020.

GEN EX LAERTE DE SOUZA SANTOS

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 20/03/2020 | Edição: 55 | Seção: 1 | Página: 12
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico/Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados

PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020

Dispõe sobre os procedimentos administrativos relativos ao


acompanhamento e ao rastreamento de produtos controlados
pelo Exército e o Sistema Nacional de Rastreamento de
Produtos Controlados pelo Exército.

EB: 64447.004551/2020-38

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o art. 55, inciso VI, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o Decreto 10.030, de 30 de
setembro de 2019; e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados,
resolve:

Art. 1º Estabelecer o Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército


(SisNaR) que tem por finalidade acompanhar e rastrear os Produtos Controlados pelo Exército (PCE) em
todo o território nacional.

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 2º O SisNaR é um conjunto de recursos e ações que possibilitam monitorar o PCE durante o
seu ciclo de vida e rastrear a sua origem.

§1º O SisNaR é composto por dois módulos:

I - Módulo de Coleta e Registro de Dados; e

II - Módulo Integrador e de Gestão.

§2º O gestor do SisNaR é a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.

§3º É obrigatório o lançamento dos dados no SisNaR dos PCE fabricados, importados,
exportados, comercializados ou utilizados passíveis de rastreamento, conforme anexo A, por todas as
pessoas físicas e jurídicas registradas no Exército, que exerçam atividades com esses PCE.

§4º Os dados de que trata o inciso I do §1º deverão constar do SisNaR, a partir da integração
com os sistemas de TI dos usuários do Sistema de Rastreamento de PCE.

§5º As informações constantes do SisNaR são de acesso restrito e devem ser


compartimentadas para cada usuário.

§6º O usuário do SisNaR é responsável pela veracidade e exatidão dos dados por ele inseridos
no sistema.

Art. 3º O Módulo de Coleta e Registro de Dados envolverá os recursos de TI mantidos e


disponibilizados pelos fabricantes e importadores aos seus adquirentes, permitindo o registro de
quaisquer eventos relacionados ao ciclo de vida de um PCE.

Art. 4º O Módulo Integrador e de Gestão será composto por um banco de dados disponibilizado
pela DFPC para o armazenamento dos dados obtidos do Módulo de Coleta e Registro de Dados na forma e
periodicidade definidas em Instrução Normativa a ser expedida pela DFPC.

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 1/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

Art. 5º Os recursos e ações necessários à operacionalização do SisNaR serão estabelecidas por


meio de Instrução Normativa a ser expedida pela DFPC.

Art. 6º O disposto nesta norma aplica-se aos PCE previstos no anexo A.

CAPÍTULO II

DAS COMPETÊNCIAS

Seção I

Dos integrantes do SisFPC

Art. 7º Compete à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC):

I - supervisionar e manter o SisNaR;

II - capacitar os Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) acerca das


disposições legais ou regulamentares, inclusive as recém-aprovadas, que disponham sobre rastreabilidade
de produtos controlados;

III - padronizar a composição da Identificação Única de Produto - IUP;

IV - cadastrar os fabricantes de marcadores intrínsecos de PCE;

V - integrar os sistemas de TI dos usuários do SisFPC;

VI - disponibilizar acesso às informações dos usuários do SisFPC aos SFPC;

VII - estabelecer as funcionalidades e as informações necessárias para o rastreamento de PCE;


e

VIII - elaborar instruções normativas para complementar ou esclarecer esta portaria.

Art. 8º Compete aos SFPC Regionais:

I - fiscalizar a conformidade dos PCE em circulação no território nacional com esta portaria, no
tocante aos critérios de identificação e marcação do produto;

II - monitorar e auditar a regularidade das atividades dos usuários do SisFPC, suas instalações,
equipamentos e soluções tecnológicas de controle e gestão dos processos de rastreabilidade;

III - instaurar Processo Administrativo Sancionador (PAS) de usuários do SisFPC, na observância


de descumprimento da norma ou em caso de apuração de investigação policial;

IV - promover integração com os órgãos de segurança pública, a fim de aperfeiçoar o


rastreamento de PCE; e

V - informar à DFPC sempre que houver o recebimento de informação de perícia de órgãos de


segurança pública envolvendo PCE.

Seção II

Dos usuários do Sistema de Rastreamento

Art. 9º São usuários do Sistema de Rastreamento de PCE:

I - os fabricantes e os importadores de PCE registrados junto ao Exército;

II - exportadores, comerciantes, prestadores de serviço e usuários de PCE.

Art.10. É de responsabilidade dos fabricantes e importadores de PCE:

I - atender às prescrições desta norma, garantindo o sigilo, a integridade, a disponibilidade e a


autenticidade dos dados de rastreamento de PCE;

II - disponibilizar acessos a seus sistemas de TI para integração ao SisNaR;

III - manter, por um período de 5 (cinco) anos, um registro de todas as identificações de PCE e de
sua informação indexada, bem como de todos os eventos envolvendo PCE;

IV - disponibilizar aos adquirentes um aplicativo móvel de leitura que permita acusar a custódia,
quando da movimentação de PCE, e registrar a sua localização, proporcionando a coleta de dados
georreferenciados sempre que houver a captura do código bidimensional por um usuário;

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 2/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

V - comercializar somente para adquirentes que possuem capacidade de coleta e registro dos
dados de IUP e das operações envolvendo PCE; e

VI - designar e informar à DFPC um colaborador como responsável por garantir o registro de


todos os dados referentes ao PCE.

Art. 11. É vedado ao importador ou ao fabricante comercializar PCE sem a devida marcação de
rastreabilidade e o seu correspondente lançamento no SisNaR em território nacional.

Art. 12. É de responsabilidade dos exportadores, comerciantes, prestadores de serviço e


usuários de PCE passíveis de rastreamento:

I - lançar as informações de operação relativas ao ciclo de vida de PCE, empregando aplicativo


móvel de leitura, disponibilizado pelo fabricante ou importador, que permita acusar a custódia, quando da
movimentação de PCE, e registrar a sua localização, proporcionando a coleta de dados de
georreferenciamento sempre que houver a captura do código bidimensional por um usuário;

II - manter, por um período de 5 (cinco) anos, um registro de todas as identificações de PCE e de


sua informação indexada, bem como de todos os eventos envolvendo PCE;

III - comercializar somente para adquirentes que possuem capacidade de coleta e registro dos
dados de IUP e das operações envolvendo PCE; e

IV - responsabilizar-se pelo registro de todas as operações referentes ao PCE no SisNaR.

Capítulo III

DA RASTREABILIDADE

Seção I

Da Identificação Única de Produto (IUP)

Art. 13. A Identificação Única de Produto - IUP corresponde a uma série de caracteres
alfanuméricos (alfabeto romano e algarismos arábicos), criada através de padrões de identificação e
codificação, gerada pelo fabricante ou importador, que permita a identificação individualizada, exclusiva e
inequívoca da menor unidade de PCE.

Parágrafo único. Para os PCE do tipo EXPLOSIVOS, a IUP corresponde à identificação individual
serial (IIS) estabelecida na Portaria Nº 147 - COLOG, de 21 de novembro de 2019.

Art. 14. Os PCE devem ser identificados com a IUP em formato de códigos bidimensionais
dinâmicos que permita a abertura e lançamentos de dados no sistema informatizado do fabricante ou do
importador do PCE.

Art. 15. A IUP será utilizada pelos fabricantes e importadores para a indexação de informações
referentes ao PCE em seus bancos de dados e para vinculação ao Módulo Integrador e de Gestão do
SisNaR que deverão estar integrados ao SisNaR.

Art. 16. As informações referentes ao PCE citadas no art. 15 deverão conter:

I - nome do fabricante;

II - país de fabricação - padrão EAN (European Article Number);

III - georreferenciamento do local de produção e de custódia;

IV - número do registro do fabricante nacional junto ao Comando do Exército;

V - número da licença de importação, no caso de PCE de origem estrangeira;

VI - tipo e grupo (conforme Anexo II do Decreto 10.030, de 2019), espécie, modelo, lote, data de
produção e validade do PCE;

VII - código serial;

VIII - dados relativos a homologação da conformidade de segurança e desempenho; e

IX - dados de interesse do fabricante ou importador de PCE.

Seção II

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 3/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

Dos marcadores

Art. 17. Para efeitos desta portaria, os marcadores de PCE serão dos tipos:

I - marcadores visíveis; e

II - marcadores intrínsecos.

Subseção I

Da marcação visível de PCE

Art. 18. A marcação visível é aquela que é impressa no PCE e em suas embalagens que podem
ser identificadas sem o auxílio de lentes ou de dispositivos ópticos.

Art. 19. A marcação visível será composta de:

I - IUP em formato de códigos bidimensionais dinâmicos no padrão Quick Response Code (QR
Code); e

II - dados previstos em normas específicas de cada tipo de PCE.

Art. 20. Os códigos bidimensionais dinâmicos deverão ser inscritos ou firmemente apostos ao
PCE em posições que permitam a fácil identificação, visualização e leitura, além de assegurar a sua
durabilidade e resistência às condições ambientais e operacionais de guarda e utilização do produto.

§1º Em caso de comprovada impossibilidade de marcação diretamente no PCE, poderá ser


autorizada pela DFPC a marcação do código na menor unidade de PCE.

§2º Para a marcação de que trata o caput podem ser empregadas técnicas de jato de tinta
contínuo (CIJ), micropuncionamento, gravação a laser ou outras julgadas adequadas pelo fabricante ou
importador, desde que sujeitas à aprovação da DFPC e que permitam a captura por meio de dispositivos
móveis.

Art. 21. A DFPC poderá autorizar, excepcionalmente, a adesivação de PCE para importadores, por
meio de etiquetas, quando for comprovada a impossibilidade de realizar a marcação individual prevista
por esta portaria.

§1º As etiquetas deverão ser de segurança e conter as seguintes características anti-fraude:

I - IUP em formato de código bidimensional dinâmico;

II - IUP alfanumérico;

III - faca de segurança;

IV - fundo numismático;

V - dados variáveis;

VI - microletras positivas;

VII - microletra positiva com falha técnica; e

VIII - holografia de segurança.

§2º As etiquetas de que trata o caput deverão ser confeccionadas por gráfica de segurança que
seja certificada nas NBRs 15.540 e 27.001.

Art. 22. As marcações de produtos importados poderão ter as impressões dos códigos
bidimensionais dinâmicos realizadas pelo fabricante no seu país de origem ou pelo importador, caso em
que o seguinte trâmite deverá ser adotado:

I - o importador deverá informar a DFPC, no processo de anuência da licença de importação,


quanto ao local de execução do serviço de marcação e do compromisso de marcar os produtos conforme
a legislação vigente;

II - após a chegada do produto importado no Brasil, a fiscalização militar deverá realizar o


procedimento de liberação da carga, para a execução pelo importador das marcações de rastreabilidade;

III - após a marcação, o importador deverá comunicar à fiscalização militar que o serviço foi
executado; e

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 4/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

IV - a fiscalização militar poderá realizar uma vistoria para comprovar que o produto foi marcado
conforme os dispositivos desta Portaria e, em caso afirmativo, liberar o produto.

Art. 23. Para os importadores, a ativação deverá ocorrer imediatamente após o processo de
liberação da carga ou sua marcação, caso o serviço seja feito no Brasil, nos termos do art. 22, momento no
qual se configura o início da posse do importador e a introdução do PCE no mercado nacional.

Art. 24. Os PCE fabricados ou importados anteriormente à publicação desta portaria ficam
desobrigados a cumprir as exigências da marcação visível previstas nessa portaria.

Subseção II

Da marcação intrínseca de PCE

Art. 25. As marcações intrínsecas devem atender aos seguintes requisitos:

I - ser inerte e indelével;

II - apresentar vestígios de alteração, caso sofram modificações;

III - ser capaz de resistir às mais variadas condições de guarda e uso, inclusive resistindo aos
efeitos de detonação;

IV - não ser degradável;

V - ter a possibilidade de gerar resíduos detectáveis para perícia forense, após evento destrutivo
do PCE;

VI - não causar contaminação ambiental;

VII - não apresentar potencial para contaminação cruzada;

VIII - ser de fácil incorporação ao processo produtivo sem alterar a sensibilidade e estabilidade
do PCE, garantindo assim sua eficácia, eficiência e efetividade;

IX - ter a possibilidade de detecção por meio de dispositivos portáteis;

X - ser segura para manuseio e utilização; e

XI - garantir a identificação do fabricante ou importador e do respectivo lote de fabricação.

§1º As funcionalidades e requisitos tratados no caput deste artigo deverão ser obtidas por meio
de marcadores que atuem como impressões digitais.

§2º No caso de PCE do tipo Explosivos a aplicação do marcador deve ser realizada de forma
homogênea e em proporção suficiente (1:20.000) para a identificação de cada um dos PCE após evento
destrutivo.

Art. 26. Os fabricantes dos marcadores de que trata o art. 25 ficam obrigados a fornecer aos
órgãos oficiais de perícia a metodologia de exame e os padrões de confronto, quando solicitados.

Art. 27. Os PCE fabricados ou importados anteriormente à publicação desta portaria ficam
desobrigados da incorporação da marcação intrínseca prevista no art. 25.

Art. 28. As empresas podem, caso julguem oportuno, realizar uma marcação redundante que
vise tanto à facilitação do seu controle logístico quanto ao aprimoramento de medidas de rastreamento.

Art. 29. As marcações intrínsecas de que trata o art. 25, aplicam-se exclusivamente aos
seguintes PCE, constantes do Anexo A:

I - número de ordem: 3.1.0150 - emulsão encartuchada;

II - número de ordem: 3.2.0110 - pólvoras mecânicas;

III - número de ordem: 3.2.0120 - pólvoras químicas;

IV - número de ordem: 3.4.0080 - espoleta pirotécnica comum;

V - número de ordem: 3.4.0060 - espoleta pirotécnica com acionamento elétrico; e

VI - número de ordem: 3.4.0050 - cordel detonante.

CAPÍTULO IV

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 5/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 30. Na observância de descumprimento das regras estabelecidas por esta portaria, deverá
ser instaurado um Processo Administrativo Sancionador (PAS), nos termos da Portaria nº 42 - COLOG, de 27
de fevereiro de 2020, a fim de apurar a existência de irregularidade administrativa e, se for o caso, aplicar
as sanções previstas no Decreto nº 10.030, de 2019.

Art. 31. Os casos não previstos nesta portaria serão encaminhados para análise e apreciação da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.

Art. 32. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Normativa para atualização dos anexos desta
portaria.

Art. 33. Fica estipulado até 03 de novembro de 2020 para implementação:

I- do Módulo de Coleta e Registro de dados;

II- da Identificação de Única de Produto e dos códigos bidimensionais dinâmicos, nos termos do
inciso I do art. 19; e

III- da marcação intrínseca, nos termos do art. 25.

Art. 34. Esta Portaria entra em vigor aos 04 de maio de 2020.

ANEXOS:

ANEXO A - RELAÇÃO DE PCE PASSÍVEIS DE RASTREAMENTO

ANEXO B - GLOSSÁRIO

ANEXO C - DESCRIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA DE TI

GEN EX LAERTE DE SOUZA SANTOS


ANEXO A

RELAÇÃO DE PCE PASSÍVEIS DE RASTREAMENTO

NOMENCLATURA DO
TIPO Nº DE ORDEM (*) GRUPO (*) MARCADOR A SER UTILIZADO
PRODUTO (*)
1 - Arma de Todos os PCE do 1.1. Arma de - Marcador visível no PCE e na
Todos os PCE do grupo
fogo grupo fogo embalagem
3.1. - Marcador visível na
3- Explosivos embalagem
3.1.0080 dinamite
Explosivos
de ruptura - Marcador intrínseco no PCE
- Marcador visível na
3.1.0120 explosivo plástico embalagem
- Marcador intrínseco no PCE
3.1.0150 emulsão encartuchada

- Marcador visível na
3.2 Baixos explosivos embalagem
3.2.0110 pólvoras mecânicas
(propelentes
- Marcador intrínseco no PCE
- Marcador visível na
3.2.0120 pólvoras químicas embalagem
- Marcador intrínseco no PCE
3.4.0010 acessório explosivo

3.4.0020 outros acessórios


iniciadores
3.4.0040 conjunto estopim-espoleta

3.4.0050 cordel detonante


3.4.0060 espoleta pirotécnica com acionamento elétrico
3.4.0070 espoleta pirotécnica com acionamento eletrônico
3.4.0080 espoleta pirotécnica comum
3.4.0090 estopim de qualquer tipo

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 6/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

reforçadores
3.4.0100
(booster)
3.4.0110 retardo

3.4.0120 tubo de
choque
Todos os 5.1 Todos os - Marcador visível no PCE (somente para os órgãos previstos no
5 PCE do PCE do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003) e na
Munição
grupo grupo embalagem

(*) conforme a Lista de PCE

OBS: Excetuam-se os explosivos quando transportados e entregues a granel para descarga


direta no furo ou quando fabricados no local de emprego e carregados imediatamente após terem sido
produzidos.

ANEXO B

GLOSSÁRIO

Acompanhamento (track) de PCE: ação de monitorar um produto ao longo do seu ciclo de vida.

Ativação de código bidimensional dinâmico: etapa de inserção das informações mínimas


relativas ao PCE no banco de dados e, simultaneamente, de vinculação desses dados à identificação única
de produto por meio da primeira captura do código por dispositivos eletrônicos de leitura ótica.

Ciclo de vida de um PCE: compreende as operações ocorridas ao longo da cadeia logística


abrangendo:

I - ativação (fabricação ou importação) do produto;

II - comercialização, inclusive revenda;

III - destinação final (exportação, consumo ou destruição); e

IV - movimentação de PCE.

Código bidimensional dinâmico: código do tipo Quick Response Code (QR code), randômico,
que não se repete no prazo de 10 (dez) anos e que permite que as informações a ele vinculadas, sejam
editadas e alteradas a qualquer momento.

Código serial: código individual, indexado à IUP, único por apresentação, composto de 24
caracteres alfanuméricos (alfabeto romano e algarismos arábicos).

Detentor de registro: pessoa física ou jurídica registrada junto ao Comando do Exército para o
exercício de atividade com PCE.

Embalagem agregadora: invólucro cujo código bidimensional dinâmico impresso agregue todas
as IUP nele contidos. Exemplos: embalagens, caixas, pallets, caminhões, etc

Evento: informações relacionadas ao PCE ou às embalagens agregadoras que descrevem o


contexto em que ocorreu uma operação relativa ao ciclo de vida do PCE.

Geração de código bidimensional dinâmico: etapa de criação da imagem física do código que
disponibiliza acesso ao banco de dados onde serão lançados os registros de evento relativos ao PCE e
demais informações.

Identificação Única de Produto - IUP: uma série de caracteres alfanuméricos (alfabeto romano e
algarismos arábicos), criada através de padrões de identificação e codificação, que permita a identificação
individualizada, exclusiva e inequívoca da menor unidade de PCE;

Usuários do Sistema de Rastreamento: pessoas físicas ou jurídicas registradas no Comando do


Exército que sejam responsáveis pelo registro e lançamento do registro de eventos, os quais sejam:
fabricantes, importadores, exportadores, comerciantes, prestadores de serviço e usuários de PCE.

Movimentação de PCE: compreende as operações de expedição, tráfego e recebimento de PCE


entre membros da cadeia logística.

Rastreabilidade: capacidade de traçar o histórico, a localização atual ou a última destinação


conhecida de um determinado produto ou produtos.

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 7/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

Rastreamento (trace) de PCE: procedimento adotado para recuperar a origem de um material


que foi desviado de sua cadeia logística.

Registro de evento: armazenamento de evento em banco de dados por usuários do SisNaR ou


por órgãos fiscalizadores.

Usuário do SisNaR: pessoas físicas ou jurídicas registradas no Comando do Exército que sejam
responsáveis pelo registro e lançamento do registro de eventos, os quais sejam: fabricantes, importadores,
exportadores, comerciantes, prestadores de serviço e usuários de PCE passíveis de rastreamento.

ANEXO C

DA DESCRIÇÃO BÁSICA DO SISTEMA DE TI

O sistema de TI dos fabricantes e importadores de PCE a ser integrado deve ser um sistema
digital que possibilite o registro dos eventos que compõem o ciclo de vida de um PCE, desde a sua origem
até seu uso final, compreendendo também a aplicação de logística reversa, por meio de uma identidade
única e segura e de um sistema de agregação de unidades que mantenha as informações individuais de
cada produto em códigos bidimensionais dinâmicos.

O sistema deverá ser composto pelos seguintes módulos:

I - Módulo de geração de códigos - sistema de informação capaz de gerar códigos


bidimensionais dinâmicos únicos, randômicos, não repetidos em um período determinado período de 10
anos, e não previsíveis, para marcação dos PCE e seu posterior rastreamento.

II - Módulo de ativação - módulo capaz de ler e ativar sistemicamente cada código gerado e
impresso no produto e/ou em suas respectivas embalagens, caixas, pallets e caminhões.

III - Módulo de agregação - módulo capaz de receber e vincular sistemicamente as informações


acerca dos produtos a serem rastreados (individualizados) com as suas respectivas embalagens, caixas,
pallets, caminhões, inclusive, podendo ter interfaces com sistemas de controle de estoque e logística.

IV - Módulo de vinculação com a NFe, CTe e MFe - módulo responsável por vincular
sistemicamente os códigos das embalagens comercializadas com os números das notas fiscais eletrônicas
- NFe, conhecimento de transporte de carga - CTe, manifesto eletrônico de documentos fiscais MDFe, Guia
de Tráfego, bem como com todos os demais documentos que venham a necessitar do registro e da
identificação da carga a ser transportada.

V - Módulo de expedição e recebimento - módulo responsável por registrar as transferências de


custódia dos produtos rastreados ao longo de toda a cadeia de distribuição, possibilitando o registro
histórico de toda a movimentação da carga (completa ou fracionada) ao longo do tempo até o uso final ou
logística reversa.

VI - Módulo de monitoramento e gestão - sistema de gerenciamento capaz de relacionar os


dados existentes na base e emitir relatórios customizados para monitoramento da distribuição de produtos
ao longo da cadeia de distribuição. A DFPC poderá a qualquer tempo indicar as necessidades de novos
relatórios.

VII - Módulo de auditoria - módulo que possibilita avaliar o status de um determinado código ou
conjunto de códigos vinculados ao registro de eventos de PCE. Este módulo é de utilização de membros
específicos do SisFPC para averiguar eventuais desvios e/ou descumprimentos ao que foi estabelecido
pela presente norma.

VIII - Módulo de inspeção e rastreamento - aplicativo para dispositivos móveis, desenvolvido


para os principais sistemas operacionais, que possibilita a verificação de toda a trajetória dos produtos a
partir da leitura dos códigos aplicados sobre os mesmos ou sobre as demais embalagens e documentos
fiscais agregados. O aplicativo conta com diferentes perfis de acesso, podendo disponibilizar níveis de
informação diferentes para cada um dos perfis configurados. Este módulo está preparado também para
executar funções ativas ao longo da cadeia de distribuição de produtos, tais como a expedição ou
recebimento de produtos, vinculação com a NFe, apontamento de não conformidades, dentre outras.
Todas as funções executadas pelo aplicativo são armazenadas na base de dados com a localização
geográfica de onde a mesma foi executada, identificação do equipamento utilizado - usuário,
possibilitando a criação de uma base histórica de ocorrências e de toda logística até a utilização.

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 8/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

VII - Módulo de logs de consulta ao código bidimensional dinâmico - módulo que possibilita o
armazenamento, em tempo real, do IMEI ou outra forma de identificação, do dispositivo que realizou a
leitura do código bidimensional; e

IX - Módulo de blockchain - módulo responsável por registrar todas as movimentações da


cadeia de produção e movimentações do produto em uma rede privada de blockchain, possibilitando a
garantia da autenticidade e da integridade das informações.

X - Módulo integrador com a marcação intrínseca - módulo responsável por integrar os dados
da marcação intrínseca com o sistema de rastreabilidade, indexando o lote que contém marcador químico
aos IUP.

DAS FUNCIONALIDADES DO SISTEMA

Os sistemas de TI dos fabricantes e importadores de PCE deverão conter, no mínimo, as


seguintes funcionalidades:

I - gerar e ativar códigos bidimensionais dinâmicos impressos nos PCE e/ou em suas
embalagens acondicionadoras;

II - agregar e desagregar as IUP dos PCE à sua embalagem acondicionadora;

III - vincular códigos bidimensionais dinâmicos à Nota Fiscal Eletrônica (NFe), ao Conhecimento
de Transporte Eletrônico (CTe) e ao Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e);

IV - registrar a movimentação e a destinação final de PCE por meio de dispositivos eletrônicos


de leitura ótica;

V - comportar módulo de monitoramento e gestão do PCE para usuário do SisNaR;

VIII - possuir módulo para lançamento de registro de eventos para uso exclusivo dos demais
usuários do SisFPC;

IX - ser passível de supervisão e auditoria exclusivamente pelo SisFPC;

X - ser integrado a aplicativo para dispositivo móvel que, por meio da captura do código
bidimensional, permita o registro de eventos no banco de dados e sua consequente fiscalização por
integrantes do SisFPC, nos termos do art. 13 do Decreto nº 10.030, de 2019, possibilitando a criação de
uma base histórica de ocorrências e de toda logística até a utilização;

XI - possibilitar a visualização do histórico de acessos dos usuários, por meio do registro da


geolocalização e do IMEI do leitor empregado pelo usuário, sempre que houver a captura do código
bidimensional dinâmico;

XII - permitir a autenticação das operações com PCE por meio do emprego da tecnologia
blockchain; e

XIII - ser capaz de associar a leitura da marcação intrínseca ao IUP do PCE ativado no SisNaR

Os sistemas de TI deverão ser compartimentados, observados os dispositivos da Lei nº 12.527,


de 18 de novembro de 2011.

O procedimento a ser adotado para a cadastro dos sistemas de TI seguirá o previsto em


Instrução Normativa a ser expedida pela DFPC.

Os fabricantes e importadores de PCE devem disponibilizar à DFPC um sistema gerencial de


seus bancos de dados relativos às informações de rastreabilidade, que permita supervisionar todos os
registros de eventos.

DO REGISTRO DE EVENTOS

Os registros de eventos devem ser armazenados pelo período de 5 (cinco) anos.

Os registros de que trata o caput devem ser compostos, no mínimo, pelas seguintes
informações:

I - IUP do PCE e das embalagens agregadoras;

II - número e data de produção do lote;

III - CNPJ/CPF do vendedor e do adquirente;


www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 9/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional

IV - ordem de compra/venda;

V - número de ordem do PCE oriundo do Anexo I da Portaria nº 118 - COLOG, de 2019;

VI - número da Nota Fiscal ou Licença de Importação, quando for o caso;

VII - número da Guia de Tráfego, quando for o caso;

VIII - número da licença de importação, quando for o caso; e

IX- dados de georreferenciamento.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 10/10
×
Diário Oficial da UniãoImprensa NacionalBAIXAR - No Google Play
Ver

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 16/09/2021 | Edição: 176 | Seção: 1 | Página: 11
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico

PORTARIA Nº 212 - COLOG/C EX, DE 15 DE SETEMBRO DE 2021

Dispõe sobre a aprovação das normas relativas aos


procedimentos administrativos do Sistema Nacional de
Rastreamento de Produtos Controlados pelo Exército (SisNaR).

EB: 64447.015211/2021-13

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o inciso I do art. 55, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o art. 35 do Decreto nº
9.847, de 25 de junho de 2019; e artigos 31, §1º do art. 58, 86 e 87, todos do Decreto nº 10.030, de 30 de
setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e Segurança Pública e considerando o que propõe a
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:

Art. 1º Aprovar as Normas Reguladoras do Sistema Nacional de Rastreamento de Produtos


Controlados pelo Exército - SisNaR, que tem por finalidade acompanhar e rastrear os Produtos
Controlados pelo Exército - PCE, (EB 40-N-50.803), 1ª Edição, 2021.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.

GEN DIV IVAN FERREIRA NEIVA FILHO


Interino
ANEXO

NORMAS REGULADORAS DO SISTEMA NACIONAL DE RASTREAMENTO DE PRODUTOS


CONTROLADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO

ÍNDICE DE ASSUNTOS

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES.....................Art. 1º

CAPÍTULO II DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS...... Art. 2º/4º

CAPÍTULO III DO CADASTRO DE PRODUTOS..Art. 5º/7º

CAPÍTULO IV DO CADASTRO DE EVENTOS....Art. 8º/12

CAPÍTULO V DOS AGENTES INTRÍNSECOS DE IDENTIFICAÇÃO...........................................Art. 13/14

CAPÍTULO VI DAS COMPETÊNCIAS DOS USUÁRIOS DO SISNAR.................................................Art. 15/19

CAPÍTULO VIIDAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS..........................................Art. 20/25

ANEXO: PADRÃO DE FORMATAÇÃO DO IDENTIFICA DOR INDIVIDUAL SERIADO (IIS)

CAPÍTULO I

DAS DEFINIÇÕES

Art. 1º Para os efeitos desta portaria, são adotadas as seguintes definições:

I - ACOMPANHAMENTO DE PRODUTO CONTROLADO PELO EXÉRCITO (PCE): ação de monitorar


um produto ao longo do seu ciclo de vida.
II - AGENTES INTRÍNSECOS DE IDENTIFICAÇÃO: solução tecnológica que permite a recuperação
de informações do PCE que for consumível, por meio da análise de vestígios.

III - CADASTRO DE EVENTO: ação de armazenar dados relativos a um evento em banco de


dados.

IV - CICLO DE VIDA DE UM PCE: conjunto de fases que um determinado produto irá percorrer ao
longo de sua existência, desde sua fabricação até o seu descarte.

V - CÓDIGO BIDIMENSIONAL DINÂMICO (CBD): representação gráfica de uma informação ou de


uma URL que direciona para um endereço na internet, podendo ser do tipo "Quick Response Code" (QR
Code) ou Data Matrix. O código é dito como dinâmico por estar vinculado a um banco de dados que pode
ser atualizado quando da ocorrência de um evento com PCE.

VI - EVENTO: ocorrência com PCE, durante o seu ciclo de vida, que necessita ser registrada em
banco de dados.

VII - FABRICANTE: pessoa jurídica registrada no Exército autorizada a fabricar PCE.

VIII - IDENTIFICADOR INDIVIDUAL SERIADO (IIS): série de caracteres alfanuméricos (numeração


no padrão indo-arábico e letras do alfabeto romano), criado através de padrões de identificação e
codificação, que permite a identificação individualizada, exclusiva e inequívoca da menor unidade de PCE
ou sua embalagem.

IX - IMPORTADOR: pessoa jurídica registrada no Exército autorizada a exercer a atividade de


importação.

X - RASTREAMENTO: é a busca de registros relativos a PCE com a finalidade de proceder a


diligências próprias ou em atendimento a órgãos policiais ou judiciais.

XI - INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN): atos normativos que, sem inovar, orientam a execução das
normas vigentes pelos agentes públicos.

XII - SISTEMA DE GESTÃO CORPORATIVO (SisGCorp): é a solução de governança digital adotada


pelo Exército Brasileiro, por meio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, que compreende a
informatização de processos finalísticos, gerenciais e de apoio utilizados pelos usuários do SisFPC.

XIII - LOTE DE PCE: quantidade predeterminada de produto controlado de mesmo tipo,


caracterizada pela homogeneidade de seus componentes e pelo mesmo processo produtivo, que
submetido a condições similares, apresenta desempenho uniforme.

CAPÍTULO II

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 2º Denomina-se Sistema Nacional de Rastreamento (SisNaR) ao conjunto integrado de


ferramentas de rastreabilidade de PCE, composto pela interligação de todos os sistemas de gestão
eletrônica de produtos controlados existentes no Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados
(SisFPC), abaixo relacionados:

I - Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - SIGMA: armas de fogo cadastradas conforme


previsão constante do art. 4º do Decreto nº 9.847/2019;

II - Sistema Nacional de Armas - SINARM: armas de fogo cadastradas conforme previsão


constante do art. 3º do Decreto nº 9.847/2019;

III - Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições - SICOVEM: munições produzida no


país ou importada;

IV - Sistema de Controle Fabril de Armas - SICOFA: armas de fogo produzidas no país ou


importadas;

V - Sistema de Controle de Veículos Blindados e Blindagens Balísticas - SICOVAB: blindagens


balísticas produzidas e comercializadas no país ou exportadas;

VI - Sistema de Guia de Trafego Eletrônica - SGTE: circulação de produtos sujeitos ao controle


do Exército;
VII - Sistema de Controle de Explosivos - SICOEX: aquisição e prestação de serviço de
detonação com explosivos;

VIII - Sistema Integrado de Comércio Exterior - SISCOMEX: importações e exportações de


produtos controlados pelo Exército.

IX - Sistema de Identificação Personalizada de Munições - SIP/ Sistema de Rastreamento de


Embalagens de Munições - SIREM: munições e suas embalagens

§1º A integração dos sistemas de gestão eletrônica de produtos controlados referidos no caput,
existentes no SisFPC, serão integrados pelo SisGCorp, com a criação de:

I - Módulo de Cadastramento de IIS; e

II - Módulo de Rastreamento.

§2ºA gestão do SisNaR compete à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC).

Art. 3º O SisNaR abrange fundamentalmente os seguintes processos:

I - cadastro inicial de dados do PCE;

II - definição do agente intrínseco de identificação para PCE a ser utilizado, quando previsto; e

III - cadastro de eventos ao longo do ciclo de vida do PCE.

Parágrafo único. Os processos, de que trata o caput, serão operacionalizados por meio da
compatibilização dos demais sistemas com a interface do SisNaR.

Art. 4º As ações necessárias à operacionalização do SisNaR serão estabelecidas por meio de


Instrução Normativa a ser expedida pela DFPC.

CAPÍTULO III

DO CADASTRO DE PRODUTOS

Art. 5º O processo de cadastro de produtos no SisNaR compreende as seguintes fases:

I - criação dos Identificadores Individuais Seriados (IIS) para cada PCE, de acordo com o padrão
estabelecido no Anexo destas normas, inicialmente, pelo fabricante ou pessoa jurídica importadora e
posteriormente, com a evolução do SisNaR, pela DFPC;

II - impressão de código bidimensional dinâmico, que conterá o IIS, e outras informações, de


acordo com cada tipo de PCE;

III - cadastro dos dados do IIS e das informações referentes ao PCE em banco de dados próprio
do fabricante ou pessoa jurídica importadora do PCE, conforme a previsão do art. 24 do Decreto 10.030, de
2019; e

IV - replicação dos dados na base integrada do SisGCorp, sob supervisão da DFPC.

§1º O código bidimensional dinâmico poderá conter outras informações do fabricante ou


importador.

§2º Com a evolução tecnológica e adaptativa do SisNaR, o próprio sistema irá fornecer os
Identificadores Individuais Seriais (IIS), por solicitação dos fabricantes e importadores.

Art. 6º Cada PCE a ser rastreado deve ser identificado com o seu respectivo IIS, de acordo com o
padrão previsto no Anexo.

Parágrafo único. A impressão do código bidimensional dinâmico, nas embalagens ou no


produto, deve ser feito com tinta de alta resistência ao atrito e à umidade, ou por meio de outros processos
que garantam sua durabilidade e leitura, dificultando a adulteração ou perda de dados.

Art. 7º O IIS, de acordo com o padrão previsto no Anexo, deverá será identificado pela leitura do
código bidimensional dinâmico, o qual estará impresso no próprio produto ou em sua embalagem, de
acordo com as especificações do fabricante ou da empresa importadora.

§1º No caso das armas de fogo, o IIS deverá estar inserido, inicialmente, na embalagem do
produto e, após sua comercialização e registro, no respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF), expedido pelo Exército ou pela Polícia Federal.
§2º O fabricante do PCE deverá informar o local e de que forma será marcado o ISS, por ocasião
do apostilamento do produto.

CAPÍTULO IV

DOS AGENTES INTRÍNSECOS DE IDENTIFICAÇÃO

Art. 8º Os agentes intrínsecos de identificação visam permitir a recuperação de informações de


um determinado PCE quando o mesmo for alvo de perícia forense, através da análise dos vestígios
deixados pela solução tecnológica aplicada ao mesmo fabricante ou empresa importadora.

Art. 9º. Os agentes intrínsecos de identificação devem atender aos seguintes requisitos:

I - ser inerte e indelével;

II - apresentar vestígios de alteração, caso sofram modificações;

III - ser capaz de resistir às mais variadas condições de guarda e uso, inclusive resistindo aos
efeitos de detonação;

IV - não ser degradável;

V - ter a possibilidade de gerar resíduos detectáveis para perícia forense, após evento destrutivo
do PCE;

VI - Não apresentar potencial para contaminação cruzada;

VII - não alterar a sensibilidade e estabilidade do PCE, garantindo assim sua eficácia, eficiência e
efetividade;

VIII - ser segura para manuseio e utilização; e

IX - possibilitar a identificação do fabricante ou importador e do respectivo lote de fabricação.

Art. 10 Compete aos fabricantes de PCE e pessoas jurídicas importadoras, no prazo de dois
anos, a partir da vigência desta portaria, pesquisar, definir e implementar, mediante autorização da
Administração Militar, as soluções tecnológicas a serem empregadas e que atendam aos requisitos
previstos nos incisos do art. 9º.

Art. 11 Os agentes intrínsecos de identificação serão aplicados, inicialmente, nos explosivos,


previstos na relação de PCE da Portaria nº 118 - COLOG, de 04 de outubro de 2019.

Art. 12 Os agentes intrínsecos de identificação, a metodologia de exame e os padrões de


confronto, devem ser previamente informados pelo fabricante ou empresa importadora à DFPC para sua
validação e homologação

CAPÍTULO V

DO CADASTRO DE EVENTOS

Art. 13 Para efeitos desta portaria, os eventos são:

I - fabricação (primeira inclusão dos dados do PCE no SISNAR);

II - importação (primeira inclusão dos dados do PCE no SISNAR);

III - mudança de posse e titularidade;

IV - tráfego;

V - exportação;

VI - consumo;

VII - destruição;

VIII - sinistro;

IX - modificação dos locais de armazenagem; e

X - Identificação de consultas realizadas pelos operadores do sistema.


Art. 14 O cadastro de eventos se dará por meio do registro do ISS e das posteriores leituras do
código bidimensional dinâmico pelos usuários do SisNaR, conforme especificações técnicas a serem
definidas na IN referida no art. 4º.

Parágrafo único. O cadastro dos eventos mencionados no caput deverá ser implementado e
autenticado por meio de emprego de solução de tecnologia digital que assegure segurança,
confiabilidade e imutabilidade dos dados registrados, a ser incorporada aos sistemas de Tecnologia da
Informação do SisGCorp.

CAPÍTULO VI

DAS COMPETÊNCIAS DOS USUÁRIOS DO SISNAR

Art. 15. São usuários do SisNaR:

I - a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC);

II - os integrantes do SisFPC;

III - os fabricantes e as empresas importadoras de PCE, registrados no Exército;

IV - o Departamento de Polícia Federal; e

V - demais pessoas físicas e jurídicas responsáveis pelo cadastro de eventos nos sistemas
integrados do SisNaR.

Art. 16. Compete à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC):

I -supervisionar e manter o SisNaR;

II - capacitar o SisFPC a cerca das disposições legais ou regulamentares, inclusive as recém-


aprovadas, que disponham sobre rastreabilidade de produtos controlados;

III - validar os agentes intrínsecos de identificação, suas metodologias e seus fabricantes;

IV - realizar a integração do SisNaR com os demais sistemas de controle que envolvam PCE do
SisFPC;

V - possibilitar a integração do SisNaR com o Sistema Nacional de Informações e Segurança


Pública (SINESP), de acordo com o previsto nos art. 35, 36 e 37 da Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018;

VI - disponibilizar o acesso às informações de rastreabilidade aos órgãos do SisFPC;

VII - estabelecer as funcionalidades e as informações necessárias para o rastreamento de PCE


por meio do SisGCorp; e

VIII - elaborar instruções normativas para complementar ou esclarecer estas normas.

Art. 17. Compete aos Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) Regionais:

I - fiscalizar a conformidade dos PCE em circulação no território nacional com estas normas, no
tocante aos critérios de identificação de produto;

II - fiscalizar a regularidade das atividades dos usuários do SisNaR no que tange aos processos
de rastreamento; e

III - cadastrar eventos com PCE sob sua responsabilidade no SisNaR.

Art. 18. Compete aos fabricantes e pessoas jurídicas importadoras de direito público e privado
de PCE:

I - atender às prescrições desta norma, garantindo o sigilo, a integridade, a disponibilidade e a


autenticidade dos dados de rastreamento de PCE;

II - realizar o cadastro dos produtos;

III - cadastrar eventos com PCE sob sua responsabilidade; e

IV - aplicar os agentes intrínsecos de identificação, mediante autorização da DFPC.

Art. 19. Compete às demais pessoas jurídicas usuárias do SisNAR, cadastrar eventos com PCE
sob sua responsabilidade, de acordo com o previsto nestas normas.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 20. O anexo desta portaria poderá ser alterado por instrução normativa a ser expedida pela
DFPC.

Art. 21. A impressão do código bidimensional dinâmico será de caráter obrigatório a partir da
operacionalização do correspondente Módulo de Rastreamento no SisGCorp.

Art. 22. Permanecem em vigor as demais regras de identificação e marcação de PCE previstas
em atos normativos específicos.

Art. 23. As disposições desta portaria não alcançam os produtos grupos de PCE 7.1, 7.2, 7.3, 8.2 e
9.1 da lista de produtos controlados da Portaria 118-COLOG, de 2019.

Art. 24. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão dos PCE irregulares,
além das demais sanções administrativas ou penais previstas na legislação em vigor.

Art. 25. Os casos não previstos nesta portaria e afetos à rastreabilidade de PCE serão
solucionados pelo Comando Logístico.

ANEXO

PADRÃO DE FORMATAÇÃO DO IIS

CAMPO DÍGITOS FORMATO DESCRIÇÃO


FAIXA (0-7)
0 unidade
Embala
1 Numéri co 1 tambor
gem
2 barril
3 bombona
4 caixa
5 saco
6 embalagem composta
7 pallets
Brasil - 789
País 3 Numéri co
outros países - numeração Padrão EAN
Fabrican te 4 Numéri co Fabricante nacional - algarismo "0" seguido do número do
Registro no Exército composto de 3 algarismos.
Fabricante
estrangeiro - algarismo "0" seguido do código atribuído pelo
país de origem. Caso não possua código próprio, o
importador deverá solicitar que a DFPC atribua um.
identificação logística do produto de acordo com os padrões do
Produto 5 Numéri co
fabricante.
Alfanu
Sequencial 10 identificação individual do produto atribuída de forma seriada.
mérico

Exemplo:

Embala Nº or
Elemento País Registro Sequencial DV
gem dem PCE
Dígito 1 3 4 5 10 1
Exem
0 789 0222 11060 000KAN8876 2
plo

Observação:

SEQUENCIAL ALFANUMÉRICO: sequência alfanumérica componente do IIS que identifica a


menor quantidade rastreável de um PCE. No caso de armas de fogo, deve iniciar pelo serial (número de
série) da arma e no caso de munições marcadas nos estojos, deve iniciar pelo código alfanumérico de
identificação das mesmas.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


×
Diário Oficial da UniãoImprensa NacionalBAIXAR - No Google Play
Ver

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 16/09/2021 | Edição: 176 | Seção: 1 | Página: 11
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico

PORTARIA Nº 213 - COLOG/C EX, DE 15 DE SETEMBRO DE 2021

Aprova as Normas Reguladoras dos dispositivos de segurança e


dos procedimentos para identificação e marcação de armas de
fogo e suas peças, fabricadas no país, exportadas e importadas.

EB: 64447.015212/2021-68

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; o inciso I do art. 55 das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o inciso VIII do art. 26 da Lei
nº 5.700, de 1º de setembro de 1971; em consonância com o parágrafo 3º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003; o art. 35 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019 e os art. 31 e 87 do Decreto nº
10.030, de 30 de setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e Segurança Pública e considerando o
que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:

Art. 1º. Ficam aprovadas as Normas Reguladoras dos dispositivos de segurança e os


procedimentos para identificação e marcação de armas de fogo e suas peças, fabricadas no país,
exportadas e importadas no âmbito do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados - SisFPC (EB 40-
N-50.102), 1ª Edição, 2021.

Art. 2º. Fica vigente a Portaria nº 07 - DLOG, de 28 de abril de 2004 até a vigência do presente
ato normativo.

Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.

GEN DIV IVAN FERREIRA NEIVA FILHO


Interino
ANEXO

NORMAS REGULADORAS DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA E DOS PROCEDIMENTOS PARA


IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO DE ARMAS DE FOGO E SUAS PEÇAS, FABRICADAS NO PAÍS, EXPORTADAS E
IMPORTADAS. (EB 40-N-50.102).

ÍNDICE DE ASSUNTOS

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES.........................Art. 1º

CAPÍTULO II DOS DISPOSITIVOS INTRÍNSECOS DE SEGURANÇA .......................................................Art. 2º

CAPÍTULO III DA MARCAÇÃO DE ARMA DE FOGO..............................................................Art.3º/14

Seção I Das características das armas........Art. 3º/6º

Seção II Das marcações das armas de fogo adquiridas por órgãos públicos......................Art. 7º/9º

Seção III Das armas de fogo importadas em regime definitivo.......................................................Art. 10/11

Seção IV Das armas de fogo importadas em regime temporário..........................................................Art. 12

Seção V Da marcação de peças de reposição ou sobressalentes....................................................Art. 13

Seção VI Da remarcação de armas de fogo...Art. 14/15

CAPÍTULO IV DOS DADOS DAS ARMAS DE FOGO.............................................................Art. 16/17


CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS...............................................Art. 18/21

CAPÍTULO I

DAS DEFINIÇÕES

Art. 1º. Para os efeitos destas normas são adotadas as seguintes definições:

I - ARMA MULTICALIBRE OU COMPOSTA: arma de fogo projetada para realizar disparos com
munições em mais de um calibre nominal, sem que para tal feito sejam necessárias alterações em suas
características mecânicas e físicas por meio da substituição, remoção ou inclusão de peças, componentes,
mecanismos ou sistemas.

II - CALIBRE NOMINAL: designação que define ou caracteriza um tipo de munição normalmente


está relacionado às dimensões da munição expressa em milímetros ou em frações de polegada.

III - CÓDIGO DE RASTREABILIDADE DE ARMA DE FOGO: é representado pela numeração serial


da arma de fogo.

IV - CONJUNTO DE CONVERSÃO: conjunto de peças, componentes, dispositivos que, acoplados


e/ou instalados em uma arma de fogo são capazes de modificar uma característica da arma de fogo, tais
como seu calibre ou seu emprego.

V - DISPOSITIVO INTRÍNSECO DE SEGURANÇA: peça ou conjunto de peças que integram o


mecanismo da arma de fogo, impedindo o disparo involuntário.

VI - MARCAÇÃO DE ARMA DE FOGO: representação composta de símbolos, números e letras,


gravada nas armas de fogo, que permite a identificação e a individualização desses artefatos bélicos.

VII - MODELO: é a designação ou referência dada a um produto que o distingue dos demais
quanto às suas especificações técnicas, ou seja, um determinado modelo deve estar associado a um único
projeto construtivo (em termos de dimensões, desenhos, matérias-primas e funcionalidades), por meio do
qual torna inequívoca sua identificação por clientes, peritos, ou quaisquer outros usuários e interessados.

VIII - MICROESTRIAMENTO: deformação física que as raias criam no projétil de munição quando
de seu movimento através do interior do cano da arma de fogo durante o disparo, no qual os sulcos
(produzidos pelos cheios) são denominados cavados e o intervalo entre eles, ressaltos.

IX - NUMERAÇÃO SERIAL: padronização alfanumérica do fabricante que individualiza a arma de


fogo e suas peças e munição.

X - PEÇAS SOBRESSALENTES: para efeito destas normas, são consideradas sobressalentes as


peças de armas de fogo controladas que poderão ser utilizadas como reserva para emprego imediato,
sendo previamente adquiridas, sem necessidade de troca pela peça original.

XI - PEÇAS DE REPOSIÇÃO: para efeito destas normas, são consideradas peças de reposição os
componentes de armas de fogo controlados que serão utilizados para substituir itens danificados,
mediante troca pela peça original.

XII - RAIAMENTO: sequência de sulcos em formato helicoidal presente na porção interna do


cano de armas de fogo de cano raiado. Os sulcos recebem o nome de raias, enquanto que o intervalo
entre eles, o nome de cheios.

XIII - RASTREAMENTO: é a busca de registros relativos a Produtos Controlados pelo Exército


(PCE) com a finalidade de proceder a diligências próprias ou em atendimento a órgãos policiais ou
judiciais.

XIV - ARMAÇÃO OU PEÇA EQUIVALENTE: peça essencial ao funcionamento da arma de fogo,


em torno da qual os demais conjuntos e/ou componentes são montados, que é responsável por suportar
esforços mecânicos decorrentes do disparo.

CAPÍTULO II

DOS DISPOSITIVOS INTRÍNSECOS DE SEGURANÇA

Art. 2º. As armas de fogo, fabricadas no país ou importadas, deverão incorporar um ou mais
dispositivos intrínsecos de segurança, que impeçam o disparo involuntário, em conformidade com o art.
94, do Decreto 10.030, de 30 de setembro de2019.
Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos
no art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, desde que a ausência do dispositivo intrínseco de
segurança seja um requisito operacional estabelecido pelo órgão adquirente.

CAPÍTULO III

DA MARCAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ARMAS DE FOGO

Art. 3º A marcação e identificação de armas de fogo tem por finalidade realizar o rastreamento,
de acordo com o art. 86 e 87 do Decreto nº 10.030, de 2019.

Seção I

Das características das marcações

Art. 4º As armas de fogo, fabricadas no país ou importadas, deverão apresentar as seguintes


marcações:

I - nome ou marca do fabricante;

II - nome ou sigla do País;

III - calibre;

IV - número de série impresso na armação ou peça equivalente, no cano e no ferrolho ou


culatra, quando móvel;

V - o ano de fabricação quando não estiver incluído no sistema de numeração serial; e

VI - o modelo da arma de fogo.

§1º As marcações deverão ter profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais
ou menos 0,02mm.

§2º O número de série deverá ser gravado nos componentes metálicos por meio de
deformação mecânica, com profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos
0,02mm.

§3º O cano, culatra ou ferrolho, provenientes de conjuntos de conversão, devem receber a


mesma numeração da arma.

§4º As armas multicalibre, com mais de um cano em diferentes calibres, devem receber a
mesma marcação da arma em cada cano.

Art. 5º As armas de fogo institucionais deverão ser brasonadas com a finalidade de identificá-las
como propriedade pública.

Parágrafo Único. As armas de fogo particulares não serão brasonadas.

Art. 6º Cada fabricante ou importador deverá informar à Diretoria de Fiscalização de Produtos


Controlados (DFPC) o padrão serial utilizado para a marcação de suas armas de fogo e suas peças.

Seção II

Das marcações das armas de fogo adquiridas por Órgãos Públicos

Art. 7º As armas de fogo adquiridas pelas Forças Armadas, pelo Departamento de Polícia
Federal, pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, pelas Polícias Militares e pelos Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal e por outros órgãos públicos federais serão
marcadas com as Armas Nacionais e com o nome por extenso do órgão ou entidade adquirente, ou, por
sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no Art. 4º.

Art. 8º As armas de fogo adquiridas pelas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal, pelas
Guardas Municipais e por outros órgãos públicos estaduais e municipais serão marcadas com o brasão do
Estado ou do Distrito Federal e do município e com o nome por extenso do órgão adquirente ou por sua
sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no art. 4º.

Art. 9º As marcações dos brasões e nomes dos órgãos, de que tratam os art. 7º e 8º, poderão
ser gravadas a laser.

Seção III
Das armas de fogo importadas em regime definitivo

Art. 10 As armas de fogo importadas deverão estar marcadas de maneira que permitam a
identificação da empresa importadora, conforme previsto na alínea "b", do nº 1, do art. 6º, do Decreto
Legislativo nº 3.229, de 29 de outubro de 1999, além das marcações estabelecidas no art. 4º, destas
normas.

§1º Admite-se a execução de marcações no Brasil, desde que solicitado previamente pela
empresa importadora ao Comando Logístico e que o serviço seja realizada por pessoa física ou jurídica
especializada, devendo a arma possuir ao menos as seguintes marcações de fábrica:

I - número de série na armação;

II - o ano de fabricação quando não estiver incluído no sistema de numeração serial; e

III -nome do fabricante.

§2º O armamento somente poderá ser comercializado pela empresa importadora após
realizadas as marcações previstas nestas normas e mediante a autorização do órgão de vinculação do
Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC).

§3º Em caso de descumprimento das marcações mínimas do §1º, a liberação alfandegária


somente será procedida para reexportação ao país de origem.

Art. 11 As armas de fogo importadas diretamente por pessoa física, entidades de tiro desportivo
ou caça deverão possuir somente as marcações estabelecidas no art. 4º, realizadas pelo fabricante.

§1º Admite-se a execução das marcações a que se refere o art. 4º, no Brasil, respeitadas as
condições estabelecidas no §1º do artigo anterior.

§2º Em caso de descumprimento das marcações mínimas do §1º do art. 10, a liberação
alfandegária somente será procedida para reexportação ao país de origem.

Seção IV

Da identificação das armas de fogo importadas em regime temporário

Art. 12 As armas de fogo importadas, em regime temporário, devem apresentar marcações


mínimas que permitam identificar e individualizar o armamento.

§1º O responsável pelo evento deverá registrar em banco de dados próprio, por período mínimo
de 20 (vinte) anos, as características das armas de fogo importadas temporariamente que permitam
identificar:

I - a arma (§1º do art. 10);

II - o importador;

III - o motivo de seu ingresso no país;

IV - a data de entrada e de saída da arma de fogo; e

V - o detentor e o possuidor direto.

§2º O pedido de mudança de regime temporário para definitivo somente poderá ser deferido se
a arma possuir as marcações de que tratam os art. 4º, 7º e 8º, admitindo-se a execução das marcações no
Brasil, mediante requerimento da instituição que receberá as armas ou do próprio importador temporário,
para o Comando Logístico, por intermédio da DFPC.

§3º Fica o importador obrigado a reexportar o produto dentro do prazo concedido no processo
de importação.

§4º A informação acerca da reexportação da arma com status de regime temporário de


importação, ou de qualquer outra destinação da mesma, quando prevista em legislação, deverá ser
comunicada para a DFPC, em até 15 (quinze) dias após a formalização oficial do ato.

Seção V

Da marcação de peças de reposição ou sobressalentes


Art. 13 Os canos, armações e ferrolhos ou culatras móveis, produzidos como peças de reposição
ou sobressalentes, nacionais ou importadas, deverão receber a mesma numeração das armas a que se
destinam, precedidas da letra "R" quando reposição ou "S" quando sobressalente, de modo a identificar tais
condições.

§1º As armações não serão admitidas como peças sobressalentes.

§2º A marcação das peças importadas tratadas neste artigo (cano, armação, ferrolho ou culatra
móvel), poderá ser realizada por pessoa física ou jurídica especializada, após a chegada da mesma ao
Brasil, mediante autorização do Comando Logístico, por intermédio da DFPC, ficando a liberação da peça
condicionada à verificação e confirmação da marcação junto à Administração Militar.

§ 3º As marcações das peças de reposição ou sobressalentes deverão ter profundidade de


0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos 0,02mm.

Seção VI

Da remarcação de armas de fogo

Art. 14 O Comando Logístico, por intermédio da DFPC, poderá autorizar a remarcação de armas
de fogo cuja identificação e marcações tenham sido suprimidas ou adulteradas.

§1º A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por órgão
de criminalística, laboratório técnico particular ou instituição de estudos e pesquisas criminais que possam
recuperar integralmente os dados da marcação original.

§2º A remarcação deverá ser feita pelo fabricante, para armas fabricadas no País, ou em
empresa ou profissional especializado, no caso das armas importadas, mediante autorização da
Administração Militar.

§3º A remarcação referida no parágrafo anterior deve seguir a mesma marcação original,
devendo ter a profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos 0,02mm.

Art. 15 As armas de fogo apreendidas pela Justiça, objeto de doação para os órgãos de
segurança pública, conforme a previsão do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, cujas marcações tenham sido
suprimidas ou adulteradas, e não possam ser recuperadas pela perícia técnica, poderão ser remarcadas
com nova numeração, obedecendo-se ao seguinte padrão:

I - letra "D" em caixa alta identificadora de doação;

II - sigla da Unidade Federativa UF em caixa alta;

III - sequencial de quatro dígitos correspondente ao ano da remarcação; e

IV - número sequencial atribuído pelas Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do


Distrito Federal ou pelos Órgãos Federais.

Exemplo: "DSP20190001" (D -doada; SP - Estado de São Paulo; 2019 - ano de 2019; 0001 -
número sequencial atribuído).

§1º O pedido de remarcação de armas, oriundas de doação por perdimento decretado pela
Justiça, será feito pelos órgãos e instituições contemplados, diretamente à DFPC e deverá conter os dados
das armas e as numerações propostas, em conformidade com os incisos I ao IV do caput.

§2º Para os órgãos federais, a sigla da unidade federativa será substituída pela sigla da
instituição, admitindo-se até 4 (quatro) letras.

§3º A sigla dos órgãos a que se refere o §2º não pode se confundir com a sigla das unidades
federativas.

§4º Os órgãos que remarcarem armas, nas condições expressas no caput, ficam obrigados a
informar para a DFPC ou à Polícia Federal, no prazo de 30 (trinta) dias, os dados das armas remarcadas,
para fins de atualização do Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas (SIGMA) e Sistema Nacional de Armas (SINARM).

§5º As remarcações deverão ter profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de


mais ou menos 0,02mm

CAPÍTULO IV
DOS DADOS DAS ARMAS DE FOGO

Art. 16 Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes deverão criar e


manter um banco de dados próprio que assegure, a partir da documentação de regularização, fabricante,
tipo, calibre e número de série da arma de fogo, as seguintes informações:

I - dados de identificação do adquirente (nome, Identidade, CNPJ/CPF, endereço e filiação);

II - autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou pelo Sistema Nacional de


Armas (SINARM);

III - dados da nota fiscal;

IV- dados da Licença de Importação ou Licença Simplificada de Importação, quando for o caso;
e

V - número da guia de tráfego eletrônica, se for o caso.

§1º Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes de armas de fogo


disponibilizarão ao Comando do Exército, por intermédio da DFPC, e para a Polícia Federal, as informações
do banco de dados tratado no caput.

§2º Os registros de armas de fogo deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos.

§3º O cadastro dos dados referentes às características das impressões de raiamento e de


microestriamento do projétil disparado (alínea "k" do inciso I, do art. 5º do Decreto nº 9.847, de 25 de junho
de 2019), fornecidos pelo fabricante, será normatizado a partir da disponibilização dessa funcionalidade
pelo banco de dados do SIGMA e deverá ser compartilhado ao novo Banco Nacional de Perfis Balísticos,
criado pela Lei Anticrime (Lei 13.964, de 24 de dezembro de 2019).

Art. 17. A DFPC fará o controle do cadastro precário das armas de fogo fabricadas ou importadas
por meio da inserção dos dados no SICOFA, mediante o envio mensal das informações pelos fabricantes,
por ocasião da finalização do processo de fabricação e destinação, e pelas pessoas jurídicas importadoras,
por ocasião da anuência do processo de importação.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18. No caso das armas de fogo exportadas, os requisitos de identificação do país de destino
serão adicionais às identificações e marcações previstas no art. 4º, de modo que se permita o
rastreamento dos mesmos.

Parágrafo único. A marcação do modelo, para as armas a serem exportadas, poderá ser
substituída pelo nome comercial, desde que previamente comunicado à DFPC.

Art. 19. Permanecem em vigor as demais regras de identificação e marcação de PCE previstas
na Portaria nº 07-DLOG, de 28 de Abril 06, durante o período de transição entre a vigência destas normas
e sua completa implementação.

Art. 20. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas de fogo
irregulares, além das demais sanções administrativas ou penas previstas na legislação em vigor.

Art. 21. Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pelo Comando Logístico.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.


×
Diário Oficial da UniãoImprensa NacionalBAIXAR - No Google Play
Ver

DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO


Publicado em: 16/09/2021 | Edição: 176 | Seção: 1 | Página: 12
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Comando Logístico

PORTARIA Nº 214, COLOG/C EX, DE 15 DE SETEMBRO DE 2021

Aprova as Normas Reguladoras dos procedimentos para


identificação, marcação das munições e suas embalagens no
âmbito do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados

EB: 64447.015213/2021-11

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019;a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; o inciso I do art. 55 das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; os parágrafos 1º e 2º do art. 23 da Lei nº
10.826, de 22 de dezembro de 2003; de acordo com o art. 35 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019
e os art. 31 e 87 do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e
Segurança Pública e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados,
resolve:

Art. 1º Ficam aprovadas as Normas Reguladoras dos procedimentos para identificação e


marcação das munições e suas embalagens no âmbito do Sistema de Fiscalização de Produtos
Controlados - SisFPC (EB 40-N-50.103), 1ª Edição, 2021.

Art. 2º Fica vigente a Portaria nº 16- DLOG, de 28 de dezembro de 2004, até a entrada em vigor
do presente ato normativo.

Art. 3ºEsta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.

GEN DIV IVAN FERREIRA NEIVA FILHO

INTERINO
ANEXO

NORMAS REGULADORAS DOS PROCEDIMENTOS PARA IDENTIFICAÇÃO E MARCAÇÃO DAS


MUNIÇÕES E SUAS EMBALAGENS NO ÂMBITO DO SISTEMA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS
CONTROLADOS (EB 40-N-50.103).

ÍNDICE DE ASSUNTOS

CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES..........................Art. 1º

CAPÍTULO II A MARCAÇÃO DAS MUNIÇÕES E EMBALAGENS.................................................Art. 2º/8º

Seção I DA IDENTIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS.................................................Art. 2º

Seção II DAS MARCAÇÕES DE MUNIÇÕES.....................................................Art. 3º/8º

CAPÍTULO III DOS DADOS DAS MUNIÇÕES.E SEUS INSUMOS......................................................Art. 9º/11

CAPÍTULO IV DO CONTROLE DE MUNIÇÕES...................................................Art. 12

CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS.............................................Art. 13/16

CAPÍTULO I

DAS DEFINIÇÕES

Art. 1º. Para os efeitos destas normas são adotadas as seguintes definições:
I - CÓDIGO DE RASTREABILIDADE DE MUNIÇÃO: representação composta por símbolos,
números e letras gravada no corpo do estojo da munição e/ou em suas embalagens que identifique de
forma unívoca o fabricante, o lote da munição e o adquirente.

II - EMBALAGEM: qualquer invólucro padronizado onde são acondicionadas as munições e/ou


seus insumos para comercialização, que poderá se apresentar na forma de caixas, cunhetes, cartelas,
blisters, etc.

III - INSUMO DE MUNIÇÃO: componentes necessários para a montagem de um cartucho


completo. Esta definição aplica-se as espoletas, estojos metálicos, projéteis para munição de arma de fogo
raiada e pólvoras mecânicas e químicas para recarga de munição (todos previstos na Portaria nº 118, de
2019).

IV - LOTE: quantidade predeterminada de munição de mesmo tipo e calibre, caracterizada pela


homogeneidade de seus componentes e pelo mesmo processo produtivo, que quando submetida a
condições similares, apresenta desempenho uniforme.

V - LOTE RASTREÁVEL- quantidade predeterminada de munição de mesmo tipo e calibre que


possua o mesmo código de rastreabilidade.

VI - MUNIÇÃO: cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga


propulsora, o projétil e a bucha utilizados em armas de fogo. Também se aplica à munição para armas de
alma lisa, de fogo radial ou central.

VII - NUMERAÇÃO SERIAL: padronização alfanumérica do fabricante que individualiza a arma de


fogo, suas peças e munição.

VIII - RASTREAMENTO: é a busca de registros relativos a PCE com a finalidade de proceder a


diligências próprias ou em atendimento a órgãos policiais ou judiciais.

IX - SISTEMA DE GESTÃO CORPORATIVO (SisGCorp): é a solução de governança digital adotada


pelo Exército Brasileiro, por meio da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, que compreende a
informatização de processos finalísticos, gerenciais e de apoio utilizados pelos usuários do SisFPC.

CAPÍTULO II

DA MARCAÇÃO DAS MUNIÇÕES

Seção I

Da identificação das embalagens

Art. 2º Todas as munições e seus insumos, comercializadas no Brasil, oriundas de fabricantes


nacionais ou importadas, deverão estar acondicionadas até seu consumo, em embalagens gravadas com
sistema de código unidimensional ou bidimensional, que permita a identificação do fabricante,
comerciante (lojista ou importador), lote, código de rastreabilidade, calibre e quantidade.

§1º Admite-se que os estojos de munição reaproveitados para recarga não estejam
acondicionados em suas embalagens gravadas de acordo com o caput.

§2º Admite-se para munições e seus insumos, importados que não possuam identificação de
fábrica em suas embalagens, o uso de etiquetas ou rótulos adicionados resistentes à umidade e com
durabilidade, contendo informações do caput.

§3º O código unidimensional ou bidimensional a que se refere o caput deverá estar de acordo
com as especificações das normas de rastreamento do SisFPC, e ainda, permitir a recuperação das
informações em banco de dados próprios do fabricante ou do comércio, que registrará as informações de
qualificação do adquirente.

§4º Os fabricantes ou pessoas jurídicas importadoras de munição e seus insumos deverão


inserir os dados de identificação das embalagens no Sistema de Rastreamento de Embalagem de Munição
(SIREM).

§5º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a partir da
disponibilização do correspondente módulo do SIREM no SisGCorp.

Seção II
Das marcações de munições

Art. 3º As munições fabricadas no país ou importadas deverão apresentar, no mínimo, as


seguintes marcações na base do estojo:

I - nome ou marca do fabricante; e

II - calibre nominal.

Art. 4º Toda munição e seus insumos, destinadas para os órgãos, instituições e entidades a
seguir discriminadas, deverá conter código de rastreabilidade de munição gravado na base dos estojos, o
qual permita identificar o fabricante, o lote e o órgão adquirente, em cumprimento ao que determina o § 2º
do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003:

I - Forças Armadas;

II - Polícia Federal;

III - Polícia Rodoviária Federal;

IV - Polícia Ferroviária Federal;

V - Polícias Civis;

VI- Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares;

VII - Polícias Penais Federal, Estaduais e Distrital;

VIII - Força Nacional de Segurança Pública (FNSP)

IX - Guardas Municipais;

X - Guardas Portuárias

XI- Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)

XII - Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da


República;

XIII- Policias Legislativas;

XIV- Receita Federal do Brasil;

XV - Poder Judiciário Federal ou Estadual;

XVI - Ministérios Públicos da União e dos Estados;

XVII - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);

XVIII - outros órgãos públicos autorizados ao uso de armas de fogo em suas atividades,
previstos em legislação própria; e

§1º Admite-se marcação no corpo do estojo quando da impossibilidade de marcação prevista


no caput.

§2º O disposto no caput não alcança as munições dos armamentos pesados definidos pela
Portaria nº 118 -COLOG, de 2019, que apresenta a relação dos Produtos Controlados pelo Exército.

Art. 5º O lote rastreável de munição não poderá exceder a 10.000 (dez mil) unidades, marcado
com o mesmo código de rastreabilidade de munição.

Art. 6º O lote rastreável de munição adquirido pelos órgãos referidos no art. 4º, deverá atender
aos seguintes requisitos:

I - incluir apenas munição de mesmo calibre e tipo, exceto no caso de munição elada, cujo lote
poderá conter munições de tipos diferentes (exemplo: elos de munição comum permeados com munição
traçante);

II - ser marcado com um único código de rastreabilidade no corpo do estojo; e

III - ser comercializado somente para um órgão específico.

§1º Admite-se a marcação no corpo do estojo quando da impossibilidade de marcação prevista


no inciso II.
§2º Os fabricantes ou pessoas jurídicas importadoras de munição deverão inserir, mensalmente,
os dados de lote rastreável no Sistema de Identificação Personalisada de Munições (SIP).

§3º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a partir da
disponibilização do correspondente módulo do SIP no SisGCorp.

Art. 7º Os laboratórios de criminalística ou perícia forense, dos órgãos ligados à segurança


pública, poderão adquirir no mercado nacional ou importar quantidades mínimas de munição para seus
testes, sem a marcação no estojo, mediante prévia autorização do Comando Logístico, por intermédio da
DFPC.

Art.8º As munições apreendidas pela Justiça, cujo perdimento tenha sido decretado em favor
dos órgãos ou entidades elencados no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, só poderão ser utilizadas em
atividades de criminalística ou perícia forense, treinamento ou formação dos integrantes do órgão, caso
não possuam código de rastreabilidade de munição.

CAPÍTULO III

DOS DADOS DAS MUNIÇÕES

Art. 9º Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes deverão manter, em


banco de dados próprio, os registros de controle de entradas e saídas de munição, contendo os seguintes
dados:

I - número do adquirente junto ao Exército;

II - dados do adquirente (nome, CPF ou CNPJ, endereço e filiação);

III - número de autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal,
quando for o caso;

IV - código do produto;

V - código de rastreabilidade, se for o caso;

VI - lote da munição;

VII - descrição da munição;

VIII - número do certificado de registro de arma de fogo (CRAF);

IX - número da nota fiscal ou Licença de Importação; e

X - quantidade comercializada.

§1º Os fabricantes, importadores comerciais e os comércios atacadistas e varejistas


disponibilizarão ao Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC), o acesso às informações ao
seu banco de dados, na forma de leitura.

§2º Também serão disponibilizados ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública,


Prisionais e de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Materail Genético, de Digitais e de Drogas
(SINESP) o acesso aos dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de munição.

§3º Os órgãos da Administração Pública e as entidades disponibilizarão ao SINESP o acesso aos


dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de munição, nos termos do art. 37 da Lei nº
13.675, de 11 de junho de 2018.

§4º Os registros de que trata o caput deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de investigação policial.

Art 10 Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes deverão manter, em


banco de dados próprio, os registros de controle de entradas e saídas de insumos de munição, contendo
os seguintes dados:

I - número do registro do adquirente junto ao Exército;

II - dados do adquirente (nome, CPF ou CNPJ, endereço e filiação);

III - número de autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal,
quando for o caso;
IV - código do produto;

V - descrição de insumos;

VI - número do certificado de registro de arma de fogo (CRAF), quando for o caso;

VII - número da nota fiscal ou Licença de Importação; e

VIII - quantidade comercializada.

§1º Os insumos de munição que trata o caput são: espoleta para munição de arma de fogo,
estojo metálico para munição de arma de fogo (projétil para munição de arma de fogo raiada e pólvoras
mecânicas e químicas para recarga de munição (todos previstos na Portaria nº 118-COLOG, de 2019).

§2º Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes disponibilizarão ao


Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC), o acesso às informações ao seu banco de
dados , na forma de leitura.

§3º Também serão disponibilizados ao Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública,


Prisionais e de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Materail Genético, de Digitais e de Drogas
(SINESP) o acesso aos dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de insumos de munição.

§4º Os órgãos da Administração Pública e as entidades disponibilizarão ao SINESP o acesso aos


dados de interesse do sistema para fins de rastreamento de insumos de munição, nos termos do art. 37 da
Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018.

§5º Os registros de que trata o caput deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de investigação policial.

Art. 11 Os fabricantes, as pessoas jurídicas importadoras e os comerciantes deverão ainda


cadastrar e atualizar seus estoques de munições e seus insumos no SICOVEM.

CAPÍTULO IV

DO CONTROLE DE MUNIÇÕES

Art. 12 Os órgãos, instituições e entidades, referidos no art. 4º destas normas, deverão dispor de
um sistema de controle eletrônico corporativo que possibilite identificar a distribuição dos lotes de
munição adquiridos para as suas unidades subordinadas, a partir do código de rastreabilidade.

Parágrafo único. Os órgãos da Administração Pública e as entidades privadas disponibilizarão ao


SINESP o acesso aos dados de interesse para fins de rastreamento de munição nos termos do art. 37 da
Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 13 No caso da munição e seus insumos, exportados, além das especificações previstas
nestas normas, serão atendidos os requisitos de identificação do país de destino, de forma a garantir o seu
rastreamento.

Art. 14 Permanecem em vigor as regras de identificação e marcação das munições e suas


embalagens previstas na Portaria 16 - DLOG, 28 de dezembro de 2004, até a entrada em vigor das
presentes normas.

Art. 15 O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das munições
irregulares, além das demais sanções administrativas ou penas previstas na legislação em vigor.

Art. 16 Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pelo Comando Logístico.

Este conteúdo não substitui o publicado na versão certificada.

Você também pode gostar