Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Portal de Legislação
Voltar
Portaria nº 7 de 28/04/2006 / MD - Ministério da Defesa
(D.O.U. 14/06/2006)
Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo Fabricadas no País, Exportadas ou
Importadas.
Aprova as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País, Exportadas ou Importadas.
Aprova as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País, Exportadas ou Importadas.
O CHEFE DO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO, no uso da delegação de competência constante da alínea “g” do art. 1°
da Portaria n° 761, de 2 de dezembro de 2003, conforme previsto na alínea “c” do inciso III do art. 50 do Decreto n°
5.123, de 1° de julho de 2004, de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC)
e ouvido o Ministério da Justiça, resolve:
Art 1° Aprovar as Normas Reguladoras para Definição de Dispositivos de Segurança e Identificação das Armas de Fogo
Fabricadas no País ou Importadas.
Art. 2° Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
CAPÍTULO I
DA FINALIDADE
Art. 1° Estas normas têm por finalidade definir os dispositivos de segurança e identificação das armas de fogo
produzidas no país, de forma as tender ao previsto na alínea “c” do inciso III do art. 50 do Decreto n° 5.123, de 1° de
julho de 2004.
CAPÍTULO II
Art. 2° Entende-se por dispositivo intrínseco de segurança de uma arma de fogo a peça ou conjunto de peças, que faça
parte da arma com essa finalidade específica.
Art. 3° Todas as armas de fogo fabricadas no país deverão incorporar dispositivo intrínseco de segurança, que impeça o
disparo acidental por queda, nas condições previstas em normas do Exército.
Art. 4° As armas de fogo fabricadas no país ou importadas deverão incorporar dispositivo intrínseco de segurança, que
dificulte o disparo indevido.
Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos no art. 6° da Lei n°
10.826, de 22 de dezembro de 2003.
CAPÍTULO III
DA IDENTIFICAÇÃO
III - calibre; e
§ 1° As marcações presentes nas armas poderão ser feitas a laser, com exceção do número de série nas armas
fabricadas com materiais metálicos e nas armações feitas em polímero o sistema de marcação deverá ser previamente
submetido à aprovação da fiscalização militar.
https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 1/3
21/11/2019 Diário das Leis - Portal de Legislação
§ 2° As marcações deverão ter profundidade de 0,10mm mais ou menos 0,02mm.
§ 3° O número de série deverá ser impresso nos componentes metálicos por meio de deformação mecânica, com
profundidade de 0,10mm mais ou menos 0,02mm.
Art. 6° As armas de fogo adquiridas pelas Forças Armadas, pelo Departamento de Polícia Federal, pelo Departamento
de Polícia Rodoviária Federal, pelas Polícias Militares e pelos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito
Federal e por outros órgãos públicos federais serão marcadas com as Armas da República e com o nome por extenso
do órgão adquirente, ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente.
Art. 7° As armas adquiridas pelas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal e por outros órgãos públicos estaduais
serão marcadas com brasão do Estado ou do Distrito Federal e com o nome por extenso do órgão adquirente ou por sua
sigla, quando o espaço disponível não for suficiente.
Art. 8° As armas adquiridas pelas Prefeituras Municipais, para equipar as Guardas Municipais, serão marcadas com o
nome por extenso do órgão adquirente, ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, sendo
facultativa a marcação do brasão municipal.
Art. 9° As armas destinadas à exportação receberão do fabricante, além das marcações estabelecidas no art. 5°, as
marcações exigidas pelo cliente e as necessárias para atender à legislação do país a que se destinam.
Art. 10. As armas de uso permitido, importadas por empresas registradas co Comando do Exército para venda no
comércio especializado em armas e munições, deverão estar marcadas pelos fabricantes, com o nome do importador.
§ 1° Em caso de descumprimento do previsto no “caput”, a liberação alfandegária somente será procedida para
reexportação ao país de origem.
§ 2° Admite-se a execução das marcações no Brasil, desde que solicitado e justificado previamente pelo importador ao
Departamento Logístico e o serviço seja executado em empresa autorizada.
Art. 11. As armas importadas pelos Órgãos de Segurança Pública e Forças Armadas deverão receber, no país de
origem, as mesmas marcações que receberiam se fabricadas no país.
§ 1° Em caso de descumprimento do previsto no “caput”, a liberação alfandegária somente será procedida para
reexportação ao país de origem.
§ 2° Admite-se a execução das marcações no Brasil, desde que solicitado e justificado previamente pelo importador ao
Departamento Logístico e o serviço seja executado em empresa autorizada.
§ 3° No caso previsto no parágrafo anterior, somente ocorrerá a liberação do produto após verificação da execução do
serviço, por parte da fiscalização militar.
Art. 12. O Departamento Logístico poderá autorizar a remarcação de armas de fogo cuja identificação tenha sido
suprimida ou adulterada.
§ 1° A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por Órgão de Criminalística.
§ 2° A remarcação será feita no fabricante, para armas fabricadas no país, ou em empresa autorizada, para armas
importadas.
Art. 13. Canos e culatras móveis, produzidos como peças de reposição, para o mercado nacional, deverão receber do
fabricante a mesma numeração das armas a que se destinam, precedida da letra “R” ou outra letra aprovada pelo
Departamento Logístico, para identificar essa condição.
§ 2° A atualização dos registros e cadastros deverá ser providenciada pelo interessado, de acordo com os novos sinais
de identificação das peças substituídas, bem como fazer constar os dados que permitam atestar a destruição das peças
substituídas.
CAPÍTULO IV
Art. 14. Os registros de venda de armas de fogo serão mantidos, pelo fabricante, por tempo indeterminado.
https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 2/3
21/11/2019 Diário das Leis - Portal de Legislação
Art. 15. Compete aos órgãos competentes do Comando do Exército atestar o cumprimento das exigências dos art. 3° e
4° destas normas.
Art. 16. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas, além de outras sanções
administrativas ou penais previstas na legislação.
Art. 17. Os fabricantes deverão informar ao Departamento Logístico as marcações feitas nas armas, por solicitação dos
adquirentes, quando órgãos ou instituições públicos.
Art. 18. Os casos não previstos, relativos à execução das presentes normas, serão re-solvidos pelo Chefe do
Departamento Logístico.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 19. Estabelecer o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para o efetivo cumprimento das presentes Normas.
Art. 20. Os fabricantes nacionais deverão apresentar ao Departamento Logístico, até 31 de janeiro de 2007, estudo de
viabilidade técnica e econômica da implantação de sistema de impressão do número de série por meio de
puncionamento com tipo único nos componentes metálicos, com vistas a sua implantação a partir de 31 de janeiro de
2008.
Voltar
https://www.diariodasleis.com.br/busca/exibelink.php?numlink=1-80-29-2006-04-28-7 3/3
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
EB: 64474.004621/2017-25
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Das atividades com PCE
§1º Ficam isentas de registro as pessoas físicas e jurídicas citadas nos art. 99 a 102
do Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº
3.665, de 20 de novembro de 2000.
Página 1 de 54
§2º Ficam dispensadas, ainda, do registro de que trata o caput as pessoas físicas, quando a
atividade for utilização de armas de pressão ou fogos de artifício.
§1º A aplicação é o emprego de PCE que pode resultar em outro produto, controlado ou
não pelo Exército.
§2º O uso industrial é o emprego de PCE em processo produtivo com reação física ou
química resultando em produto não controlado.
§2º Capacitação para utilização de PCE é a atividade pedagógica que emprega produto
controlado na habilitação do instruendo a manuseá-lo ou empregá-lo, por meio de curso, instrução
ou outro recurso didático.
§4º Os serviços de correios, para fins desta portaria, estão enquadrados na prestação de
serviços de entrega de PCE quando fizerem transporte no território nacional.
§5º A representação comercial autônoma está regida pela Lei nº 4.886, de 9 de dezembro
de 1965.
§6º O procurador (pessoa física ou jurídica) de pessoas que exercem atividade com PCE,
para fins desta portaria, é considerado prestador de serviço.
§7º As atividades-meio das empresas que sejam classificadas como atividades de prestação
de serviço com PCE devem ser apostiladas ao registro.
Página 2 de 54
Seção II
Do Registro
Art. 7º Registro, para efeito desta portaria, é o assentamento dos dados de identificação da
pessoa física ou jurídica habilitada, da(s) atividade(s), dos tipos de PCE e de outras informações
complementares julgadas pertinentes, publicados em documento oficial permanente do Exército.
§1º O exercício de atividades com PCE deve se restringir às condições estabelecidas nos
dados do registro da pessoa.
§2º Os tipos de PCE a que se refere o caput são: arma de fogo, arma de pressão,
explosivo, menos-letal, munição, pirotécnico, produto químico, proteção balística e outros PCE.
Art. 10. Apostila é o documento anexo e complementar ao registro no qual são registradas
informações das atividades e dos PCE autorizados, conforme anexos A1 e B1, desta portaria.
Art. 11. O registro no Exército para o exercício de atividades com PCE terá validade de
dois anos.
Art. 15. Deverá ser solicitado novo registro no Exército quando houver mudança no CNPJ
ou na razão social da empresa.
Página 3 de 54
Seção III
Dos processos de registro
III – não for apresentada comprovação do representante legal para requerer concessão,
revalidação, apostilamento, cancelamento ou segunda via de registro.
Parágrafo único. Para o exercício de atividades com explosivos, deve ser comprovado,
ainda, o capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para a
fabricação ou o comércio e de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para as demais atividades com
explosivos.
Página 4 de 54
Art. 21. A idoneidade da pessoa para fins de registro no Exército deve ser comprovada por
meio de análise dos antecedentes criminais e de apresentação de certidões de antecedentes criminais
fornecidas pela Justiça Federal, Justiça Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Justiça
Militar e Justiça Eleitoral.
§2ºA idoneidade a ser comprovada deve ser do responsável legal e do seu substituto
imediato na empresa.
II – a atividade com PCE estiver sendo realizada em desacordo com a autorização dada;
III – o PCE estiver sendo fabricado em desacordo com o Relatório Técnico Experimental
(ReTEx); ou
Art. 24. As seguintes alterações exigem autorização prévia do Exército, para posterior
apostilamento ao registro:
Seção IV
Das vistorias
Página 5 de 54
II - nos processos de apostilamento:
III - por ocasião do cancelamento do registro, nos termos do art. 59 desta portaria.
Art. 27. Fica dispensada a realização de vistoria para a revalidação de registro, ressalvada
fábrica estrangeira de PCE em processo de nacionalização, até a finalização do processo.
Art. 28. Às empresas cujas vistorias não atenderem aos requisitos previstos nesta portaria,
poderá ser concedido prazo para o saneamento das pendências apontadas.
§1º O prazo para saneamento das pendências será estabelecido pelo vistoriador, se for o
caso, e deverá constar do termo de vistoria.
§3º O não saneamento das pendências e/ou a não informação à Fiscalização de Produtos
Controlados no prazo concedido implicará o indeferimento do processo requerido pela empresa.
CAPÍTULO II
DO REGISTRO PARA A ATIVIDADE DE FABRICAÇÃO DE PCE
Art. 30. Para a fabricação de explosivos para consumo próprio, deve ser solicitada a
concessão de registro desta atividade.
Art. 31. A empresa que pretende desenvolver e fabricar protótipo de PCE deve solicitar
autorização à DFPC para esta atividade.
Parágrafo único. No caso de a empresa não ter registro no Exército, deve solicitar a
concessão de registro na RM de vinculação para esta atividade.
Art. 32.O beneficiamento de peças de arma de fogo por empresas terceirizadas, para efeitos
desta portaria, não é considerado atividade de fabricação.
Seção I
Da concessão de registro para fabricação
Página 6 de 54
Art. 35. A documentação para concessão de registro para fabricação de PCE está
relacionada no anexo A2 desta portaria.
Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada na DFPC.
Seção II
Da revalidação de registro para fabricação
Art. 36. A documentação para revalidação de registro para fabricação de PCE está
relacionada no anexo A2 desta portaria.
Parágrafo único. A documentação de que trata o caput poderá ser protocolizada na DFPC
a partir de noventa dias anteriores à data de término da validade do registro.
Seção III
Do apostilamento ao registro
Seção IV
Das vistorias em fábricas
Art. 40. O efetivo, o armamento, o equipamento e o uniforme (ou traje civil) das equipes
de vistoria serão definidos pela DFPC.
Art. 41. Os Termos de Vistoria são os previstos nos anexos A4 e A5, desta portaria.
Seção V
Da autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE
Página 7 de 54
Art. 44. A autorização para desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE será
remetida para a empresa interessada e para o CAEx,como informação, conforme o modelo
doAnexoA7, desta portaria.
§2º A autorização de que trata o caput será emitida para cada modelo de protótipo de PCE.
Art. 45.A solicitação de avaliação técnica deve ser enviada diretamente ao Centro de
Avaliações do Exército (CAEx)pela empresa, via requerimento, em dois processos capeados
(original e cópia), composta dos seguintes documentos:
IV - desenhos técnicos; e
CAPÍTULO III
DO REGISTRO PARA EXERCÍCIO DAS DEMAIS ATIVIDADES COM PCE
Parágrafo único. Considera-se fabricante artesanal de fogos de artifício a pessoa jurídica que:
Art. 49. Deve constar na apostila ao registro de transportador de PCE, o tipo de produto
autorizado a ser transportado:
I - arma de fogo;
Página 8 de 54
II - arma de pressão;
III – explosivos;
IV - menos-letal;
V – munição;
VI – pirotécnicos;
IX – outros.
Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente.
Seção II
Da revalidação de registro
Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente a partir de
noventa dias anteriores à data de término da validade do registro.
Seção III
Do apostilamento ao registro
Parágrafo único. A documentação de que trata o caput deverá ser protocolizada no SFPC
da Região Militar ou em Organização Militar do SisFPC de vinculação do requerente.
Seção IV
Das vistorias
Art. 53. As vistorias referentes às demais atividades com PCE serão executadas pela RM
responsável pela concessão do registro.
Página 9 de 54
Art. 54. A vistoria deverá ser acompanhada pelo responsável legal pela empresa ou por
este designado e pelo responsável técnico, quando for o caso.
Art.55. O efetivo, o armamento, o equipamento e o uniforme (ou traje civil) das equipes de
vistoria serão definidos pela RM.
Art. 56. Os termos de vistoria são os previstos nos anexos B6 e B7 desta portaria.
Art. 57. Ficam dispensadas as vistorias para concessão, para revalidação ou para
apostilamento ao registro, nos seguintes casos:
IV - guardas municipais;
Parágrafo único. No caso do previsto no inciso I do caput, deve ser emitido Termo de
Responsabilidade conforme o anexo B8 desta portaria.
CAPÍTULO IV
DO CANCELAMENTO E DA SUSPENSÃO DO REGISTRO E DO APOSTILAMENTO
a) cassação do registro;
Art. 59. A pessoa cujo registro ou apostilamento for cancelado e possuir PCE terá o prazo
de noventa dias, a contar da notificação, para que dê destino aos produtos ou providencie nova
concessão de registro.
Página 10 de 54
§1o Os produtos de que trata o caput poderão ser transferidos para pessoa física ou jurídica
autorizada ou destruídos.
§2o No caso de a pessoa possuir arma de fogo ou munição e seus insumos, os produtos
poderão ter um dos seguintes destinos:
III - entrega ao Departamento de Polícia Federal (DPF), nos termos do art. 31 da Lei n o
10.826/2003.
§3o Só caberá entrega ao DPF, no caso previsto no inciso III do §2o do caput, quando o
produto for arma de fogo e, neste caso, o titular do registro deve oficiar o fato ao Exército, mediante
documento expedido pelo referido órgão constando os dados de identificação das armas.
Art. 60. O prazo previsto no art. 59 desta portaria poderá ser prorrogado, em caráter
excepcional, por igual período, mediante solicitação fundamentada dirigida ao Exército.
Parágrafo único. Não havendo manifestação do usuário e esgotado o prazo de que trata o
caput, deve ser informada à autoridade policial judiciária a situação irregular de posse de armas,
munições e seus insumos.
Art. 61. A inobservância do caput do art. 59 desta portaria, implicará apreensão dos PCE
pelo Exército.
CAPÍTULO V
DA SEGURANÇA
I - segurança de área; e
II - segurança de PCE.
§2º As distâncias mínimas serão verificadas por ocasião da concessão de registro, quando
houver alteração na capacidade de armazenagem ou na área perigosa ou durante ações de
fiscalização do Exército.
Página 11 de 54
§3º As distâncias mínimas são as previstas no R-105.
§5º A segurança de PCE refere-se à adoção de medidas contra desvios; extravios; roubos e
furtos e contra a obtenção do conhecimento sobre atividades com PCE, a fim de evitar sua
utilização na prática de ilícitos.
Art. 65. O Plano de Segurança de PCE será obrigatório quando a pessoa realizar as
seguintes atividades com produtos controlados:
V – capacitação com PCE, apenas para empresas de instrução de tiro: arma de fogo e munição;
VII – tiro desportivo: apenas entidades que guardem armas de fogo e/ou munições; e
Art. 66. O Plano de Segurança de PCE deverá abordar os seguintes aspectos, no que
couber:
Página 12 de 54
VI - medidas de controle de entrada e saída de PCE; e
§1º O Plano de Segurança deve abordar obrigatoriamente os aspectos descritos nos incisos
I, V e VII quando se tratar de comércio ou utilização em atividades laboratoriais dos PCE: nitrato de
amônio, ácido fluorídrico, cianeto de sódio ou cianeto de potássio.
§2º A pessoa registrada deve designar responsável pelo plano tratado no caput, podendo a
execução da segurança ser terceirizada.
§3º O Plano de Segurança deve estar atualizado e legível, prontamente disponível para a
fiscalização de PCE, quando solicitado.
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 67. Ações de fiscalização são medidas executadas pelo Sistema de Fiscalização de
Produtos Controlados com a finalidade de evitar o cometimento de irregularidade com PCE.
II - operações de fiscalização.
Art. 69. As Regiões Militares deverão incluir no Plano Regional de Fiscalização, editado
anualmente após orientação da DFPC, as pessoas que tiverem seus registros renovados.
§1º Terão prioridade nas ações de fiscalização as pessoas cujos registros foram revalidados
nos últimos doze meses e que exercem as seguintes atividades:
V – capacitação com PCE, apenas para empresas de instrução de tiro: arma de fogo e
munição;
§2º Após cada ação de fiscalização deverá ser lavrado um relatório pela fiscalização de
PCE que ficará arquivado no SFPC da Região Militar.
Página 13 de 54
Art. 70. As pessoas fiscalizadas devem garantir o acesso às instalações e à documentação
relativa a PCE durante as ações de fiscalização, inclusive com acompanhamento de pessoal.
§3º As providências de que trata o caput referem-se à suspensão da atividade com PCE e à
apreensão ou à destruição do PCE.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 72. As taxas de fiscalização de produtos controlados pelo Exército estão estabelecidas
por lei instituidora própria.
Art. 77. Esta portaria entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.
Anexos:
Página 14 de 54
A2- ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - FABRICAÇÃO
Página 15 de 54
A - MODELO DE REGISTRO – FABRICAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC – 1982)
CERTIFICADO DE REGISTRO
Nº VALIDADE:
RAZÃO SOCIAL:
CNPJ:
ENDEREÇO:
ATIVIDADES AUTORIZADAS:
________________________________________
SELO posto e nome
DE Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
AUTENTICIDADE
Página 16 de 54
A1 - MODELO DE APOSTILA – FABRICAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC – 1982)
1. EMPRESA:
2. ENDEREÇO:
3. DOCUMENTOS DE ORIGEM:
4. OBJETO DA APOSTILA:
5. VALIDADE:
6. DESPACHO:
_______________________________________
Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
Página 17 de 54
A2- ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - FABRICAÇÃO
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
b. O requerimento (anexo A3) deve ser preenchido e anexado como a primeira folha do processo.
c. A cópia do comprovante do pagamento da taxa corresponde (GRU) deve ser anexada como
último documento do processo. A GRU deve ter sido emitida há menos de noventa dias,
considerando a data de protocolo do processo.
Página 18 de 54
3.DOCUMENTAÇÃO PARA ATIVIDADE DE FABRICAÇÃO
ORDEMDOCUMENTAÇÃO OBS
1 Ato de constituição de pessoa jurídica a
2 CNPJ b
3 Endereço da empresa (e endereço do depósito quando for o caso) c
4 Idoneidade do representante legal e do substituto imediato d, e, f
5 Termo de Compromisso g
6 Plano de Segurança de PCE h
7 Responsabilidade técnica i
8 ReTEx ou relação de PCE a ser fabricado j
9 Relação das unidades de produção/maquinário k
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de
10 l
R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais)
OBSERVAÇÕES:
Página 19 de 54
A3 - REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -
FABRICAÇÃO
REQUERIMENTO
1. REQUERENTE
Número de registro no Exército:____(a)______________ e-mail:_______________________
Razão social: ________________________________________________________________
CNPJ: _______________________________ telefone: ( ) __________________________
Endereço para correspondência:__________________________________________________
2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( )Revalidação de registro
( ) 2ª via de registro ( )Cancelamento de registro
( ) Apostilamento ao registro
( ) Inclusão de PCE ( ) Modificação em instalação/produto
( ) Exclusão de PCE ( ) Mudança de endereço
( ) Inclusão de atividade com PCE ( ) Alteração de área perigosa
( ) Exclusão de atividade com PCE ( ) _______(b)_____________
Página 20 de 54
4. DOCUMENTOS ANEXOS
ORDEM DISCRIMINAÇÃO (d)
1
2
3
4
5
....
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
______________
Nome completo
CPF
Observações:
(a) Exceto para concessão
(b)Citar solicitação de apostilamento que não esteja listada
(c) Citar outra finalidade que não esteja listada
(d)Listar documentos anexados ao requerimento
Página 21 de 54
A4-TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO/APOSTILAMENTO - FABRICAÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO
Empresa:______________________________________________CNPJ:___________________
Endereço:_____________________________________________________________________
CEP:_____________________________Cidade/UF:___________________________________
Coordenadas: _________________________________________e-mail:____________________
NÃO NÃO SE
ASPECTOS CONFORME
CONFORME APLICA
medidas de controle de acesso de pessoal a locais e/ou
sistemas da empresa
medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a
pessoas e conhecimentos relacionados a atividades
com PCE
medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE
durante os deslocamentos e estacionamentos, no caso
do tráfego de PCE
medidas de contingência, em caso de acidentes ou de
detecção da prática de ilícitos com PCE, incluindo a
informação à fiscalização de PCE
Página 22 de 54
3. SEGURANÇA DE ÁREA
a. Capacidades de depósitos (quando for caso)
Página 23 de 54
5. OBSERVAÇÕES GERAIS
( ) a segurança contra roubos e furtos de PCE atende aos requisitos previstos no Plano de Segurança
( ) a segurança de área NÃO atende os requisitos exigidos quanto à distâncias mínimas de segurança
6. PENDÊNCIAS
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Tem o prazo até _____/_____/_____ para sanear as pendências apontadas e informar à Fiscalização
de Produtos Controlados.
O não saneamento das pendências e/ou a não informação à FPC, implicará o indeferimento do
processo requerido pela empresa.
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
7. SOLUÇÃO DE PENDÊNCIAS
As pendências apresentadas no item VI( ) FORAM ( )NÃO FORAM sanadas na data aprazada.
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
Página 24 de 54
A5 - TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO - FABRICAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO EXÉRCITO BRASILEIRO TERMO DE VISTORIA
RM ou DFPC COMANDO LOGÍSTICO Nº _____/_______
________RM ou DFPC
1. IDENTIFICAÇÃO DA FÁBRICA
Empresa:______________________________________________CNPJ:___________________
Endereço:_____________________________________________________________________
CEP:___________________________cidade/UF:_____________________________________
1. DOCUMENTAÇÃO
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
2. SITUAÇÃO DO PCE
3. INSTALAÇÕES
4. ASPECTOS VISTORIADOS
a. Quanto à documentação:
Página 25 de 54
b. Quanto à situação do PCE:
( ) apresenta sinais de exudação ou outra característica que ofereça risco a pessoas ou patrimônio
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
5. OUTRAS OBSERVAÇÕES
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
7. CONCLUSÃO
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
Página 26 de 54
A6- REQUERIMENTO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO E
AVALIAÇÃO TÉCNICA DE PCE
(local e data)
_____________________________________
Responsável legal (nome completo e função)
Página 27 de 54
A7- AUTORIZAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE
(local e data)
________________________________________
Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
Página 28 de 54
B - MODELO DE REGISTRO – DEMAIS ATIVIDADES
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________
CERTIFICADO DE REGISTRO
Nº: VALIDADE:
RAZÃO SOCIAL/NOME:
CNPJ/CPF:
ENDEREÇO:
ATIVIDADES AUTORIZADAS:
Obs: O pedido de revalidação do Certificado de Registro deverá ser iniciado até três meses antes do
término da sua validade (§ 1º, art. 49, do R-105).
_________________________________________
posto e nome
função
Página 29 de 54
B1 - MODELO DE APOSTILA – DEMAIS ATIVIDADES
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________
1. EMPRESA: (a)
2. ENDEREÇO:
6. VALIDADE: (d)
7. DESPACHO: (e)
_____________________________________
nome e posto
função
Página 30 de 54
B2– ORIENTAÇÕES PARA PROCESSO DE CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO E
APOSTILAMENTO AO REGISTRO - DEMAIS ATIVIDADES
1. ORIENTAÇÕES GERAIS
b.O requerimento ( anexo B3) deve ser preenchido e anexado como a primeira folha do processo.
c.A cópia do comprovante do pagamento da taxa corresponde (GRU) deve ser anexada como último
documento do processo. A GRU deve ter sido emitida há menos de noventa dias, considerando a
data de protocolo do processo.
Página 31 de 54
B3- REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO -
DEMAIS ATIVIDADES
1. REQUERENTE
Nome/razão social: ________________________________________________________________
CNPJ/CPF: ____________________________________telefone: ( )_______________________
Registro nº _________________________e-mail: _______________________________________
Endereço para correspondência: _____________________________________________________
2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( ) Apostilamento ao registro
( ) Revalidação de registro ( ) 2ª via de registro
4. DOCUMENTOS ANEXOS
ORDEM DISCRIMINAÇÃO (listar documentos)
1
2
3
4
5
6
N...
Página 32 de 54
5. OUTRAS SOLICITAÇÕES DE APOSTILAMENTO
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
Cidade/UF, data
____________________________
Nome completo do representante
CPF
Página 33 de 54
B4 – Nº DE ORDEM, NOMENCLATURA E TIPO DE PCE
Página 34 de 54
570 butil-ferroceno (n-butil-ferroceno) PRODUTO QUÍMICO
580 butiltetril (2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina) EXPLOSIVO
590 cabeça de guerra de míssil ou foguete, mesmo inerte ou de treinamento MUNIÇÃO
PROTEÇÃO
600 capacete a prova de balas
BALÍSTICA
610 carboranos e seus derivados PRODUTO QUÍMICO
620 carbonato de hexaclorodimetila (carbonato de hexaclorometila; oxalato de hexaclorodimetila; trifosgênio) PRODUTO QUÍMICO
630 carga de projeção para municão de arma de fogo EXPLOSIVO
640 carga de projeção para municão de arma de fogo leve EXPLOSIVO
650 carga de projeção para munição de armamento pesado EXPLOSIVO
660 catoceno PRODUTO QUÍMICO
670 cianeto de benzila (fenilacetonitrila) PRODUTO QUÍMICO
680 cianeto de bromobenzila (BBC; 2-bromo-alfa-cianotolueno) PRODUTO QUÍMICO
690 cianeto de hidrogênio (AC; ácido cianídrico, ácido prússico; formonitrilo; gás cianídrico) PRODUTO QUÍMICO
700 cianeto de potássio PRODUTO QUÍMICO
710 cianeto de sódio PRODUTO QUÍMICO
720 cianoformiato de etila (cianocarbonato de etila) PRODUTO QUÍMICO
730 cianoformiato de metila (cianocarbonato de metila) PRODUTO QUÍMICO
740 ciclometilenotrinitramina (ciclonite; hexogeno; RDX) EXPLOSIVO
750 ciclotetrametilenotetranitroamina (HMX; homociclonite; octogeno) EXPLOSIVO
760 clorato de potássio PRODUTO QUÍMICO
770 cloreto de benzila PRODUTO QUÍMICO
780 cloreto de carbonila (dicloreto de carbonila; fosgênio; oxicloreto de carbono ) PRODUTO QUÍMICO
790 cloreto de cianogênio (CK; marguinita) PRODUTO QUÍMICO
800 cloreto de difenilestibina PRODUTO QUÍMICO
810 cloreto de dimetilamina ([dimethylamineHCl]) PRODUTO QUÍMICO
820 cloreto de enxofre (monocloreto de enxofre; dicloreto de enxofre) PRODUTO QUÍMICO
830 cloreto de fenilcarbilamina PRODUTO QUÍMICO
840 cloreto de nitrobenzila PRODUTO QUÍMICO
850 cloreto de nitrosila PRODUTO QUÍMICO
860 cloreto de N, N-diisopropil-beta-aminoetila PRODUTO QUÍMICO
870 cloreto de oxalila PRODUTO QUÍMICO
880 cloreto de sulfurila (ácido clorossulfúrico; bicloridrina sulfúrica; cloreto de sulfonila; oxicloreto sulfúrico) PRODUTO QUÍMICO
890 cloreto de tiocarbonila (tiofosgênio) PRODUTO QUÍMICO
900 cloreto de tiofosforila PRODUTO QUÍMICO
910 cloreto de tionila PRODUTO QUÍMICO
920 cloreto de trietanolamina PRODUTO QUÍMICO
930 cloreto de xilila PRODUTO QUÍMICO
940 cloridrina de glicol (cloridrinaetilênica) PRODUTO QUÍMICO
950 cloroacetato de etila PRODUTO QUÍMICO
960 cloroacetofenona (CN) PRODUTO QUÍMICO
970 cloroacetona (tomita) PRODUTO QUÍMICO
980 clorobromoacetona (martonita) PRODUTO QUÍMICO
990 cloroformiato de clorometila (palita) PRODUTO QUÍMICO
1000 cloroformiato de diclorometila (palita) PRODUTO QUÍMICO
1010 cloroformiato de etila (clorocarbonato de etila) PRODUTO QUÍMICO
1020 cloroformiato de metila (clorocarbonato de metila) PRODUTO QUÍMICO
1030 cloroformiato de triclorometila (cloreto de tricloroacetila; difosgênio; super palita) PRODUTO QUÍMICO
N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n ou isopropila)] aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes,
1040 PRODUTO QUÍMICO
exceções: N,N-dimetilaminoetanol e sais protonados)
1050 N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n ou isopropila)] aminoetanotiol-2 e sais protonatos correspondentes PRODUTO QUÍMICO
1060 clorossulfonato de etila (sulvinita) PRODUTO QUÍMICO
1070 clorossulfonato de metila (vilantita) PRODUTO QUÍMICO
1080 clorovinildicloroarsina (lewisita) PRODUTO QUÍMICO
PROTEÇÃO
1090 colete a prova de balas de uso permitido
BALÍSTICA
PROTEÇÃO
1100 colete a prova de balas de uso restrito
BALÍSTICA
1110 composto aditivo potencializador de efeito de agente de guerra química, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1120 composto com efeito fisiológico hematóxico (tóxico do sangue), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1130 composto com efeito fisiológico lacrimogêneo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1140 composto com efeito fisiológico neurotóxico (tóxico dos nervos), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
Página 35 de 54
1150 composto com efeito fisiológico paralisante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1160 composto com efeito fisiológico psicoquímico, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1170 composto com efeito fisiológico sobre animais, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1180 composto com efeito fisiológico sobre o solo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1190 composto com efeito fisiológico sobre vegetais, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1200 composto com efeito fisiológico sufocante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1210 composto com efeito fisiológico vesicante, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1220 composto com efeito fisiológico vomitivo (esternutatório), de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1230 composto com efeito fumígeno, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1240 composto com efeito iluminativo, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1250 composto com efeito incendiário, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1260 composto precursor de (matéria prima para) agente de guerra química, de interesse militar PRODUTO QUÍMICO
1270 cordel detonante EXPLOSIVO
1280 cresilato de amônio (ecrasita) EXPLOSIVO
1290 cresilato de potássio EXPLOSIVO
1300 decaboranos e seus derivados PRODUTO QUÍMICO
1310 detonador (espoleta) elétrico EXPLOSIVO
1320 detonador (espoleta) de qualquer tipo EXPLOSIVO
1330 detonador (espoleta) não elétrico EXPLOSIVO
N,N-diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosforamidocianidratos de O-alquila (<=C10, inclui cicloalquila) Ex.:
1340 PRODUTO QUÍMICO
Tabun: N,N-dimetilfosforamidocianidrato de O-etila
S-2 diaquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonotiolatos de O-
1350 alquila (H ou <=C10, inclusive a cicloalquila) e sais alquilados ou protonados correspondentes Ex.: VX: S-2 PRODUTO QUÍMICO
diisopropilaminoetilfosfonotiolato de O-etila
O-2-dialquil [metil, etil, propil (n ou iso)] aminoetilalquil, ou fosfonitos de O-alquila (H ou £ C10, inclusive a
1360 cicloalquila) e sais alquilados ou protonados correspondentes Ex.: QL: O2-diisopropilaminoetilmetilfosfonito PRODUTO QUÍMICO
de O-etila
1370 diazodinitrofenol (DDNP) EXPLOSIVO
1380 diazometano (azimetileno) EXPLOSIVO
1390 dicloreto de enxofre PRODUTO QUÍMICO
1400 dicloreto de etilfosfonila PRODUTO QUÍMICO
1410 dicloreto de metilfosfonila PRODUTO QUÍMICO
1420 dicloretoetilfosfonoso (dicloreto do ácido etilfosfonoso [ethylphosphonousdicloride]) PRODUTO QUÍMICO
1430 dicloretometilfosfonoso (dicloreto do ácido metilfosfonoso [methylphosphonousdicloride]) PRODUTO QUÍMICO
1440 diclorodinitrometano PRODUTO QUÍMICO
1450 2, 2' dicloro-dietil-metilamina (HN-2) PRODUTO QUÍMICO
1460 dicloroformoxima (CX; fosgênio oxima) PRODUTO QUÍMICO
1470 2, 2' dicloro-trietilamina (HN-1) PRODUTO QUÍMICO
1480 dietilaminoetanol (N, N-dietiletanolamina; 2-dietilaminoetanol) PRODUTO QUÍMICO
1490 difenilaminacloroarsina (adamsita; cloreto de fenarsazina; DM) PRODUTO QUÍMICO
1500 difenilbromoarsina PRODUTO QUÍMICO
1510 difenilcianoarsina ( cianeto de difenilarsina;Clark I; Clark II; DC) PRODUTO QUÍMICO
1520 difenilcloroarsina (DA; cloreto de difenilarsina) PRODUTO QUÍMICO
1530 difluoreto de etilfosfonila (difluoreto do ácido etilfosfônico [ethyphosphonyldifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1540 difluoreto de metilfosfonila ([methyphosphonyldifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1550 difluoretoetilfosfonoso (difluoreto do ácido etilfosfonoso [ethylphosphonousdifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1560 difluoretometilfosfonoso (difluoreto do ácido metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride]) PRODUTO QUÍMICO
1570 diisocianato de isoforona ([isophoronediisocyanate]) PRODUTO QUÍMICO
1580 diisopropilamina PRODUTO QUÍMICO
1590 diisopropilaminoetanotiol (N, N-diisopropilaminoetanotiol) PRODUTO QUÍMICO
1600 diisopropil - (beta) - aminoetanol (N, N-diisopropil - (beta) - aminoetanol) PRODUTO QUÍMICO
1610 dimetilamina PRODUTO QUÍMICO
1620 dimetilfosforoamidato de dietila (N, N-dimetilfosforoamidato de dietila) PRODUTO QUÍMICO
1630 dimetil hidrazina assimétrica EXPLOSIVO
1640 dimetilnitrobenzeno (nitroxileno) EXPLOSIVO
1650 dinamite EXPLOSIVO
1660 dinitrato de dietilenoglicol (DEGN) EXPLOSIVO
1670 dinitrato de trietilenoglicol (TEGN) EXPLOSIVO
1680 dinitrobenzeno EXPLOSIVO
1690 dinitroglicol EXPLOSIVO
1700 dinitrotolueno (dinitrotoluol, DNT) EXPLOSIVO
1710 dióxido de nitrogênio (monômero do tetraóxido de dinitrogênio) PRODUTO QUÍMICO
Página 36 de 54
1720 dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8) PRODUTO QUÍMICO
1730 dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura pirotécnica em sua composição EXPLOSIVO
1740 dispositivo para acionamento de minas OUTROS PCE
1750 dispositivo para lançamento de gás agressivo (tubo de gás paralisante) MENOS-LETAL
1760 dispositivo para sinalização pirotécnica ou salvatagem PIROTÉCNICOS
PROTEÇÃO
1770 escudo a prova de balas
BALÍSTICA
1780 equipamento especialmente projetado para controle de tiro de artilharia, foguetes ou mísseis OUTROS PCE
1790 equipamento especialmente projetado para lançamento de foguetes ou mísseis ARMA DE FOGO
1800 equipamento (máquina) especialmente projetado para produção de agente químico de guerra PRODUTO QUÍMICO
1810 equipameto (máquina) especialmente projetado para produção de armas e munições OUTROS PCE
1820 equipamento (máquina) especialmente projetado para produção de explosivos EXPLOSIVO
1830 equipamento especialmente projetado para transporte e lançamento de foguetes ou mísseis ARMA DE FOGO
1840 equipamento para detecção de minas OUTROS PCE
1850 equipamento para lançamento de minas OUTROS PCE
1860 equipamento para recarga de munições e suas matrizes MUNIÇÃO
1870 equipamento para visão noturna (luneta; óculos; etc; {imagem térmica; infravermelho; luz residual; etc}) OUTROS PCE
1880 espada ou espadim de uso exclusivo das Forças Armadas ou Forças Auxiliares ARMA DE FOGO
1890 espargidor de agente de guerra química ARMA DE FOGO
1900 espoleta elétrica EXPLOSIVO
1910 espoleta (cápsula) para cartucho de arma de fogo MUNIÇÃO
1920 espoleta para munição explosiva MUNIÇÃO
1930 espoleta pirotécnica (espoleta comum) EXPLOSIVO
1940 estágio individual para míssil ou foguete MUNIÇÃO
1950 estifinato de chumbo (trinitrorresorcinato de chumbo) EXPLOSIVO
1960 estojo (cartucho vazio) para munição de arma de fogo MUNIÇÃO
1970 estopilha (cápsula; espoleta) para carga de projeção de armamento pesado MUNIÇÃO
1980 estopim de qualquer tipo EXPLOSIVO
1990 éterdibromometílico PRODUTO QUÍMICO
2000 éterdiclorometílico PRODUTO QUÍMICO
2010 etilcarbazol (N-etilcarbazol) PRODUTO QUÍMICO
2020 Etildibromoarsina (dibromoetilarsina) PRODUTO QUÍMICO
2030 etildicloroarsina (dicloroetilarsina; ED) PRODUTO QUÍMICO
2040 Etildietanolamina PRODUTO QUÍMICO
2050 Etilenodiaminodinitrato (etilenodinitroamina) EXPLOSIVO
2060 etilfosfonato de dietila PRODUTO QUÍMICO
2070 etilfosfonato de dimetila PRODUTO QUÍMICO
2080 etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato (VX) PRODUTO QUÍMICO
2090 explosivos não listados nesta relação EXPLOSIVO
2100 explosivo plástico EXPLOSIVO
2110 Fenildibromoarsina (dibromofenilarsina) PRODUTO QUÍMICO
2120 Fenildicloroarsina (diclorofenilarsina; PD) PRODUTO QUÍMICO
2130 fluoreto de potássio PRODUTO QUÍMICO
2140 fluoreto de sódio PRODUTO QUÍMICO
2150 fluorfenoxiaetato de clorobutila (4-fluorfenoxiacetato de 2-clorobutila) PRODUTO QUÍMICO
2160 fogos de artifício PIROTÉCNICO
2170 fogueteanti-granizo MUNIÇÃO
2180 foguete de qualquer tipo, suas partes e componentes (material bélico) MUNIÇÃO
2190 fosfito de dietila (dietilester do ácido fosforoso, dietil fosfito; fosfito dietílico) PRODUTO QUÍMICO
2200 fosfito de dimetila (dimetil fosfito; fosfito dimetílico) PRODUTO QUÍMICO
2210 fosfito de trietila (fosfito trietílico; trietil fosfito) PRODUTO QUÍMICO
2220 fosfito de trimetila (fosfito trimetílico; trimetil fosfito) PRODUTO QUÍMICO
2230 fosfonildifluoretos de alquila [metil, etil, propil (n ou iso)] Ex.: DF: metilfosfonildifluoretos PRODUTO QUÍMICO
2240 fósforo branco ou amarelo PRODUTO QUÍMICO
2250 fulminato de mercúrio (cianatomercúrico) EXPLOSIVO
2260 glicidilazida polimerizada PRODUTO QUÍMICO
2270 granada de exercício e suas partes MUNIÇÃO
2280 granada de manejo e suas partes MUNIÇÃO
2290 granada explosiva e suas partes MUNIÇÃO
2300 granada perfurante e suas partes MUNIÇÃO
2310 granada química e suas partes MUNIÇÃO
Página 37 de 54
2320 grão moldado (propelente) para foguete ou missil EXPLOSIVO
2330 hexanitroazobenzeno EXPLOSIVO
2340 hexanitrocarbanilida EXPLOSIVO
2350 hexanitrodifenilamina (hexil) EXPLOSIVO
2360 hexanitrodifenilsulfeto EXPLOSIVO
2370 hidrazina EXPLOSIVO
2380 hidroximetilpiperidina (3-hidroxi-1-metilpiperidina) PRODUTO QUÍMICO
2390 iodeto de benzila PRODUTO QUÍMICO
2400 iodeto de cianogênio (cianeto de iodo) PRODUTO QUÍMICO
2410 iodeto de fenarsazina PRODUTO QUÍMICO
2420 iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto de fenarsina) PRODUTO QUÍMICO
2430 iodeto de nitrobenzila PRODUTO QUÍMICO
2440 iodoacetato de etila PRODUTO QUÍMICO
2450 iodoacetona PRODUTO QUÍMICO
2460 isopurpurato de potássio EXPLOSIVO
2470 lança-chamas (material bélico) ARMA DE FOGO
2480 lançador de bombas ARMA DE FOGO
2490 lançador de granadas ARMA DE FOGO
2500 lançador de mísseis e foguetes ARMA DE FOGO
2510 lança-rojões (material bélico) ARMA DE FOGO
lewisitas: lewisita 1: 2-clorovinildicloroarsina, lewisita 2: bis (2-clorovinil) cloroarsina, lewisita 3: tris (2-
2520 PRODUTO QUÍMICO
clorovinil) arsina
2530 luneta para armas ARMA DE FOGO
2540 magnésio e suas ligas, em pó PRODUTO QUÍMICO
2550 máscara contra gases OUTROS PCE
2560 material bélico não listado nesta relação ARMA DE FOGO
2570 material para sinalização pirotécnica e salvatagem PIROTÉCNICO
2580 metais pulverizados, misturados a percloratos, cloratos ou cromatos EXPLOSIVO
2590 metais pulverizados, misturados a substâncias utilizadas como propelentes EXPLOSIVO
2600 metildicloroarsina (diclorometilarsina; MD) PRODUTO QUÍMICO
2610 metildietanolamina PRODUTO QUÍMICO
2620 metilfosfonato de dimetila PRODUTO QUÍMICO
2630 metilfosfonato de 0-etil-2-diisopropilaminoetilo PRODUTO QUÍMICO
2640 metilfosfonito de dietila PRODUTO QUÍMICO
2650 metilidrazina EXPLOSIVO
2660 mina explosiva e suas partes MUNIÇÃO
2670 miraoptrônica ARMA DE FOGO
2680 míssil de qualquer tipo, suas partes e componentes (material bélico) MUNIÇÃO
2690 misturas poliméricas compostas de ácido acrílico-polibutadieno-acrilonitrila PRODUTO QUÍMICO
2700 misturas poliméricas compostas de ácido acrílico e polibutadieno PRODUTO QUÍMICO
mostardas de enxofre: clorometilsulfeto de 2-cloroetila gás-mostarda: sulfeto de bis (2-cloroetila) bis (2-
cloroetiltio) metano sesquimostarda: 1,2-bis (2-cloroetiltio) etano 1,3-bis (2-cloroetiltio) n-propano 1,4-bis (2-
2710 PRODUTO QUÍMICO
cloroetiltio) n-butano 1,5-bis (2-cloroetiltio) n-pentano bis (2-cloroetiltiometil) éter mostarda O: bis (2-
cloroetiltioetil) éter.
2720 motores para foguetes ou mísseis de qualquer tipo ou modelo OUTROS PCE
2730 munição de exercício e suas partes MUNIÇÃO
2740 munição de manejo e suas partes MUNIÇÃO
2750 munição (cartucho) de uso permitido para arma de fogo e suas partes MUNIÇÃO
2760 munição (cartucho) de uso restrito para arma de fogo e suas partes MUNIÇÃO
munição (cartucho; foguete; rojão; tiro; etc) para armamento pesado (canhão; lança foguete; lança granada;
2770 MUNIÇÃO
lança rojão; morteiro; obuseiro; etc) e suas partes
2780 munição (cartucho) para arma de uso industrial e suas partes MUNIÇÃO
2790 munição química e suas partes MUNIÇÃO
2800 mira laser ARMA DE FOGO
2810 NAPALM (puro ou como gasolina gelatinizada para uso em bombas incendiárias e lança-chamas) PRODUTO QUÍMICO
2820 nitrato de amila EXPLOSIVO
2830 nitrato de amônio PRODUTO QUÍMICO
2840 nitrato de etila EXPLOSIVO
2850 nitrato de mercúrio EXPLOSIVO
2860 nitrato de metila EXPLOSIVO
2870 nitrato de potássio PRODUTO QUÍMICO
2880 nitroamido EXPLOSIVO
Página 38 de 54
nitrocelulose ou solução de nitrocelulose com qualquer teor de nitrogênio (algodão pólvora; colódio;
2890 EXPLOSIVO
pirocelulose, etc)
2900 nitrodifenilamina EXPLOSIVO
2910 nitroglicerina (trinitrato de glicerila; trinitrato de glicerina; trinitroglicerina) EXPLOSIVO
2920 nitroglicol EXPLOSIVO
2930 nitroguanidina EXPLOSIVO
2940 nitromanita (hexanitrato de manitol) EXPLOSIVO
2950 nitronaftaleno (mono; di; tri; tetra) EXPLOSIVO
2960 nitropenta (nitropentaeritrita; nitropentaeritritol; PETN; tetranitrato de pentaeritritol) EXPLOSIVO
2970 nitroxilenos EXPLOSIVO
2980 ortoclorobenzalmalononitrila (CS) PRODUTO QUÍMICO
2990 oxicloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
óxido de dimetilaminoetoxicianofosfina ([ethyl N, N-dimethylphosphoramido-cyanidate]; etil éster do ácido
3000 PRODUTO QUÍMICO
fosforoamidociânico; GA; [monoetil-dimetil-amido-cianofosfato]; TABUN)
óxido de metilisopropiloxiflorofosfina (GB; [iso-propilmethylphosphono-fluoridate]; 1-metil-etil éster do ácido
3010 PRODUTO QUÍMICO
metilfosfonofluorídrico, [monoisopropil-metil-fluorofosfato]; SARIN)
óxido de metilpinacoliloxifluorifosfina (GD; [monopinacol-metil-fluorofosfato]; [1,2,2-trimethylpropyl
3020 PRODUTO QUÍMICO
methylphosphonofluoridate]; 1,2,2-trimetil-propil éster do ácido metilfosfonofluorídrico, SOMAN)
3030 óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) fosfina PRODUTO QUÍMICO
3040 peça para arma de fogo ARMA DE FOGO
3050 peça para arma de fogo automática ARMA DE FOGO
3060 peça para arma de fogo de repetição de uso permitido ARMA DE FOGO
3070 peça para arma de fogo de repetição de uso restrito ARMA DE FOGO
3080 peça para arma de fogo para uso industrial ARMA DE FOGO
3090 peça para armamento pesado ARMA DE FOGO
3100 peça para arma de fogo semi-automática de uso permitido ARMA DE FOGO
3110 peça para arma de fogo semi-automática de uso restrito ARMA DE FOGO
3120 peça para arma de uso restrito ARMA DE FOGO
3130 peça para arma especial para dar partida em competição esportiva ARMA DE FOGO
3140 peça para arma especial para sinalização pirotécnica ou para salvatagem ARMA DE FOGO
3150 peça para arma para guerra química ARMA DE FOGO
3160 peça para equipamento de controle de tiro de arma de fogo OUTROS PCE
3170 peça para equipamento de controle de tiro de míssil e foguete OUTROS PCE
3180 peça para veículo blindado de emprego militar (material bélico) OUTROS PCE
3190 peça para veículo lançador de míssil ou foguete OUTROS PCE
3200 pentacloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3210 PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno PRODUTO QUÍMICO
3220 pentassulfeto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3230 pentóxido de dinitrogênio PRODUTO QUÍMICO
3240 perclorato de amônio EXPLOSIVO
3250 perclorato de potássio EXPLOSIVO
3260 peróxido de cloro EXPLOSIVO
3270 picrato de amônio EXPLOSIVO
pimenta líquida (gás pimenta; oleoresincapsicum (capsaicinoides): capsaicina; diidrocapsaicina; e
3280 PRODUTO QUÍMICO
nordiidrocapsaicina)
3290 pinacolona (3,3-dicloro-2-butanona) PRODUTO QUÍMICO
3300 polibutadienocarboxiterminado PRODUTO QUÍMICO
3310 polibutadienohidroxiterminado PRODUTO QUÍMICO
3320 pólvoras mecânicas (branca; chocolate; negra) EXPLOSIVO
3330 pólvoras químicas de qualquer tipo EXPLOSIVO
3340 projetil para munição para arma de fogo MUNIÇÃO
3350 propelentescomposite EXPLOSIVO
3360 quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2] octan-3-o1) PRODUTO QUÍMICO
3370 quinuclidinona (3- quinuclidinona) PRODUTO QUÍMICO
3380 reforçadores (detonadores) EXPLOSIVO
3390 ricina PRODUTO QUÍMICO
3400 rojão, suas partes e componentes (munição para lança-rojão) MUNIÇÃO
3410 saxitoxina PRODUTO QUÍMICO
3420 silicieto de hidrogênio EXPLOSIVO
3430 simulacro de arma de guerra. ARMA DE FOGO
Página 39 de 54
substâncias químicas que contenham um átomo de fósforo ao qual estiver ligado um grupo metila, etila ou
3440 propila (n ou isopropila), mas não outros átomos de carbono. Ex: dicloreto de metilfosfonilametilfosfonato de PRODUTO QUÍMICO
dimetila Exceção: fonofosetilfosfonotiolotionato
3450 sulfato de dimetila (sulfato de metila) PRODUTO QUÍMICO
3460 sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) etano (Q; sesquimostarda) PRODUTO QUÍMICO
3470 sulfeto de nitrogênio EXPLOSIVO
3480 sulfetos de sódio PRODUTO QUÍMICO
sulfetodiclorodietílico (gás mostarda; HD; iperita; sulfeto de diclorodietila; sulfeto de dicloroetila; sulfeto de
3490 PRODUTO QUÍMICO
etiladiclorado; sulfeto dicloroetílico)
PROTEÇÃO
3500 tecido a prova de balas
BALÍSTICA
3510 tepan (reação de tetraetilenopentamina e acrilonitrila;HX879) PRODUTO QUÍMICO
3520 tepanol (reação de tetraetilenopentamina, acrilonitrila e glicidol; HX878) PRODUTO QUÍMICO
3530 tetracloreto de titânio (cloreto de titânio, fumegerita) PRODUTO QUÍMICO
3540 tetraclorodinitroetano PRODUTO QUÍMICO
3550 tetranitroanilina EXPLOSIVO
3560 tetranitrocarbasol EXPLOSIVO
3570 tetranitrometano EXPLOSIVO
3580 tetranitrometilanilina (tetril) EXPLOSIVO
3590 tetraóxido de dinitrogênio (dímero do dióxido e nitrogênio) PRODUTO QUÍMICO
3600 tetrazeno EXPLOSIVO
3610 tiodiglicol PRODUTO QUÍMICO
3620 tricloreto de arsênio PRODUTO QUÍMICO
3630 tricloreto de fósforo PRODUTO QUÍMICO
3640 tricloreto de nitrogênio (cloreto de nitrogênio) PRODUTO QUÍMICO
3650 2, 2', 2''- tricloro-trietilamina (HN-3) PRODUTO QUÍMICO
3660 tricloronitrometano (aquinita; cloropicrina; nitrotriclorometano) PRODUTO QUÍMICO
3670 trietanolamina (tri(2-hidroxietil) amina) PRODUTO QUÍMICO
3680 triidreto de arsênio (arsina; SA) PRODUTO QUÍMICO
3690 trinitrato de 1,2,4-butanotriol EXPLOSIVO
3700 trinitrato de trimetiloletano (TMEN; trinitrato de pentaglicerina) EXPLOSIVO
3710 trinitroacetonitrila EXPLOSIVO
3720 trinitroanilina (picramida) EXPLOSIVO
3730 trinitroanisol (eter metil-2,4,6-trinitrofenílico) EXPLOSIVO
3740 trinitrobenzeno EXPLOSIVO
3750 trinitroclorometano EXPLOSIVO
3760 trinitrometacresol (2,4,6-trinitrometacresol, cresilita) EXPLOSIVO
3770 trinitronaftaleno (naftita) EXPLOSIVO
3780 trinitroresorcina (ácido estifínico; 2,4,6- trinitrorresorcinol) EXPLOSIVO
3790 trinitrotolueno (TNT) EXPLOSIVO
PROTEÇÃO
3800 veículo blindado de emprego civil
BALÍSTICA
3810 veículo (viatura) blindado de emprego militar, com ou sem armamento OUTROS PCE
3820 veículo especial para transporte de munição, míssil ou foguete OUTROS PCE
PROTEÇÃO
3830 veículo (carro) de passeio blindado
BALÍSTICA
3840 veículo projetado ou adaptado para lançamento de míssil ou foguete OUTROS PCE
3850 verniz PRODUTO QUÍMICO
Página 40 de 54
B5 - ATIVIDADES COM TIPOS DE PCE, DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
INFORMAÇÕES
ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE(*) DOCUMENTAÇÃO
COMPLEMENTARES
FABRICAÇÃO DE ARMA DE FOGO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE MENOS-LETAL Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE MUNIÇÃO Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PIROTÉCNICOS Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA Vide anexo A2 (1)
FABRICAÇÃO DE OUTROS PCE Vide anexo A2 (1)
TESTE BALÍSTICO(**) Q (2)
DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE A-B-C-D (2)
BENEFICIAMENTO DE PEÇAS DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O (3)
IMPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
IMPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
IMPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
EXPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O (3)
EXPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (3)
Página 41 de 54
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
EXPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
EXPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (4)
COMÉRCIO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-N (3)
COMÉRCIO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E (4)
COMÉRCIO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (4)
COMÉRCIO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (3)
COMÉRCIO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO- APLICAÇÃO DE EXPLOSIVOS A-B-C-D-F-I-O (2)
UTILIZAÇÃO-APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-F (3)
UTILIZAÇÃO-USO INDUSTRIAL DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-F (4)
UTILIZAÇÃO- DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO-DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
UTILIZAÇÃO- PESQUISA COM PRODUTO QUÍMICO A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE ARMA DE PRESSÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE EXPLOSIVO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE MENOS-LETAL EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE MUNIÇÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PRODUTOS QUÍMICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
Página 42 de 54
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA EM CENOGRAFIA A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO PERMITIDO A-B-C-D (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D-F (3)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA PÚBLICA B-C (2)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO B-C (2)
UTILIZAÇÃO-EMPREGO NA SEGURANÇA PRIVADA B-C-H (2)
UTILIZAÇÃO- EMPREGO NA SEGURANÇA INSTITUCIONAL B-C (2)
UTILIZAÇÃO- APRESENTAÇÃO DE BACAMARTEIROS A-B-C-D (7)
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO R (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-G-O (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE MENOS-LETAL A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- TRANSPORTE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D-G (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-O-P (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE MENOS-LETAL A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E (4)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D-S (5) e/ou (6)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ARMAZENAGEM DE OUTROS PCE A-B-C-D (5)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-H (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-APLICAÇÃO DE BLINDAGEM BALÍSTICA A-B-C-D-F (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM ARMA DE FOGO A-B-C-D-E (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D (7)
Página 43 de 54
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-CAPACITAÇÃO COM EXPLOSIVO A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM MENOS-LETAL A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM MUNIÇÃO A-B-C-D-E (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PIROTÉCNICOS A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PRODUTOS QUÍMICOS A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- CAPACITAÇÃO COM PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS A-B-C-D-F (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DESTRUIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- DESTRUIÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D (3)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- LOCAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- LOCAÇÃO DE UMB A-B-C-D (7)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE ARMA DE FOGO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE ARMA DE PRESSÃO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE MENOS-LETAL B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE MUNIÇÃO B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- ENTREGA DE PROTEÇÃO BALÍSTICA B-C (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA A-B-C-D-M (8)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- PROCURADOR DE PESSOA FÍSICA A-B-C-D (2)
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO- PROCURADOR DE PESSOA JURÍDICA A-B-C-D (2)
COLECIONAMENTO-PESSOA JURÍDICA A-B-C-D-T (7)
COLECIONAMENTO-ÓRGÃO PÚBLICO B-C-T (7)
COLECIONAMENTO - COLECIONADOR U (7)
TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO A-B-C-D-J-K-L T (7)
TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR DESPORTIVO U (7)
CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA A-B-C-D-K- T (7)
CAÇA -CAÇADOR U (7)
Página 44 de 54
OBSERVAÇÕES
2.COLUNA DOCUMENTAÇÃO
DOCUMENTOS OBS
A Ato de constituição de pessoa jurídica ou identificação da pessoa física 1
B Inscrição na Receita Federal 2
C Endereço do depósito 3
D Idoneidade do representante legal e substituto imediato 4, 5, 6
E Plano de Segurança de PCE 7
F Responsabilidade técnica 8
G Registro na ANTT 9
H Registro na Polícia Federal 10
I Autorização para exploração mineral 11
J Comprovação de filiação a entidade internacional de desporto 12
K Questionário 13
L Comprovação de fomento do tiro desportivo 14
M Carta de representação comercial 15
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$
N 16
500.000,00 (quinhentos mil reais)
Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$
O 17
200.000,00 (duzentos mil reais)
P Termo de responsabilidade 18
Q Apenas o requerimento --
R Conforme previsto na portaria de blindagem --
S Plano de Segurança de PCE específico 19
T Plano de Segurança de PCE específico 20
U Conforme portaria sobre colecionamento, tiro desportivo e caça --
Legenda:
1. Estatuto ou contrato social registrado em cartório. Quando for entidade de tiro desportivo ou caça
deve constar tal prática no seu estatutoe deve ser apresentada a cópia da ata de eleição da diretoria. A
identificação é atestada por qualquer dos documentos previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de
outubro de 2009.
2. CNPJ ou CPF. Comprovante emitido pela Receita Federal do Brasil pela internet. O comprovante
deve ter sido emitido há menos de noventa dias da data do protocolo do processo e deve estar válido
(ativo).
Página 45 de 54
3. Pode ser:
- conta de água,luz, telefone fixo ou gás;
- escritura do imóvel ou contrato de aluguel; ou
- declaração própria com firma reconhecida.
Deve ter sido emitido há menos de noventa dias, considerando a data de protocolo do processo.
Mesmo procedimento para endereço do depósito, se houver. Original e cópia ou cópia autenticada.
14. Relação das competições promovidas pela entidade de tiro desportivo durante o período da última
vigência do registro. Apenas para REVALIDAÇÃO de registro de entidades de tiro desportivo.
18. Conforme Anexo B8 desta portaria. Apenas para a atividade de armazenagem de PCE em
instalações portuárias situadas dentro ou fora da área do porto organizado de produtos para os quais
são aplicadas as tabelas de quantidades e distâncias.
19. Plano de Segurança apenas para os PCE: nitrato de amônio, ácido fluorídrico e cianeto de sódio ou
cianeto de potássio.Observar o prescrito no art. 66 desta portaria. Cópia do documento
20. Plano de Segurança apenas para entidades que guardem arma de fogo e/ou munição.Observar o
prescrito no art. 66 desta portaria. Cópia do documento
Página 46 de 54
1. COLUNA INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
As informações complementares estabelecem se o Registro deve ter Apostila (anexo) e quais as
informações devem constar do Anexo.
(1) Essas atividades devem possuir Apostila ao Registro com as informações complementares
referentes à listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado a ser fabricado, fazendo-se referência ao
ReTEx, quando for o caso.
(2) Não é necessário Apostila (anexo) ao Registro. Essas atividades não precisam de informações
complementares.
(3) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado.
(4)Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima disponível no
local da atividade, quando for o caso.Esta quantidade deve ser declarada pela pessoa registrada.
(5)Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima a ser armazenada.
Esta quantidade deve ser declarada pela pessoa registrada.
(6) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
listagem do PCE (anexo I do R-105) autorizado, com respectiva quantidade máxima a ser armazenada
conforme a tabela de quantidades e distâncias para os PCE abrangidos, de acordo como anexo XV do
R-105.
(7) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes à
discriminação dos PCE relacionados à atividade, quando for o caso.
(8) Essas atividades devem ter Apostila ao Registro com as informações complementares referentes
à(s) pessoa(s) representada(s).
Página 47 de 54
B6-TERMO DE VISTORIA PARA CONCESSÃO OU APOSTILAMENTO - DEMAIS ATIVIDADES
MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO TERMO DE VISTORIA
EXÉRCITO BRASILEIRO
RM Nº ______/_________
________RM
OBJETO DA VISTORIA:_____________________________________________________
I- IDENTIFICAÇÃO
Empresa:_______________________________________________CNPJ:__________________
Endereço:______________________________________________________________________
CEP:_____________________________Cidade/UF:___________________________________
Sistemas instalados
DESCRIÇÃO EVIDÊNCIAS
1
2
3
4
Página 48 de 54
V - ASPECTOS VISTORIADOS
NÃO NÃO SE
ASPECTOS CONFORME
CONFORME APLICA
análise de risco das atividades relacionadas a PCE
medidas de controle de acesso de pessoal a locais e/ou
sistemas
medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a
pessoas e conhecimentos relacionados a atividades com
PCE
medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE
durante os deslocamentos e estacionamentos, no caso
do tráfego de PCE
medidas de contingência, em caso de acidentes ou de
detecção da prática de ilícitos com PCE, incluindo a
informação à fiscalização de PCE
medidas de controle de entrada e saída de PCE
previsão de capacitação e de treinamento do pessoal
para a execução do Plano de Segurança
observações:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Página 49 de 54
VII - OBSERVAÇÕES GERAIS
( ) a segurança contra roubos e furtos de PCE atende aos requisitos previstos no Plano de Segurança
( ) a segurança de área atende os requisitos exigidos quanto à distâncias mínimas de segurança
( ) as unidades de produção previstas estão instaladas
( ) o maquinário previsto está instalado
( ) a segurança de PCE NÃO atende os requisitos previstos no Plano de Segurança.
( ) a segurança de área NÃO atende os requisitos exigidos quanto a distâncias mínimas de segurança
( ) as unidades de produção previstas NÃO estão instaladas.
( ) o maquinário previsto NÃO está instalado
8. PENDÊNCIAS
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
O não saneamento das pendências e/ou a não informação à FPC, implicará o indeferimento do
processo requerido pela empresa.
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
9. SOLUÇÃO DE PENDÊNCIA(S)
As pendências apresentadas no item VI( ) FORAM ( )NÃO FORAM sanadas na data aprazada.
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (nome completo)
vistoriador vistoriado
Página 50 de 54
B7- TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO -DEMAIS ATIVIDADES
MINISTÉRIO DA DEFESA
DISTINTIVO TERMO DE VISTORIA
EXÉRCITO BRASILEIRO
RM/DFPC Nº ______/_________
________RM / DFPC
TERMO DE VISTORIA PARA CANCELAMENTO DE REGISTRO
I - IDENTIFICAÇÃO
Empresa:___________________________________________CNPJ:_________________________
Endereço:_________________________________________CEP:___________________________
cidade/UF:___________________________________e-mail:_______________________________
II - DOCUMENTAÇÃO
PRODUTO QUANTIDADE
IV - ASPECTOS VISTORIADOS
OFERECE NÃO OFERECE
NÃO SE APLICA
RISCO RISCO
Segurança de PCE contra roubos e furtos
Página 51 de 54
V - OUTRAS OBSERVAÇÕES
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
VII –CONCLUSÃO
Local/data
_________________________ ________________
(P/G - nome completo - OM ) (Nome completo)
vistoriador vistoriado
__________________________ __________________________
Testemunha(se for o caso) testemunha(se for o caso)
Página 52 de 54
B8 - TERMO DE RESPONSABILIDADE
Eu,______________(1)____________________________________________________,
CPF_____________________________, representante legal do operador
portuário___________________________________________, CNPJ ____________________ e
registro no Exército nº_______________ .
Local e data
.
_______________
Nome completo
CPF
Instruções:
Página 53 de 54
C – DECLARAÇÃO DE PRORROGAÇÃO DE VALIDADE DE REGISTRO
A autenticidade e a validade desta declaração poderão ser verificadas por meio do telefone
( )_________________________ e/ou do e-mail :_____________________.
Local e data
________________________
Nome – função
FPC
Página 54 de 54
01/08/2019 D9845
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para a aquisição, o cadastro, o registro e a posse de armas de fogo e de munição.
I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) não portáteis;
b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou
a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 1/6
01/08/2019 D9845
V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;
VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:
b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;
VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;
VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;
IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;
X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;
XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características; e
XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados.
Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres
nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias,
contado da data de publicação deste Decreto.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO E DO REGISTRO
Art. 3º Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e de emissão do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, o interessado deverá:
IV - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;
VII - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo
fornecido por psicólogo credenciado pela Polícia Federal; e
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 2/6
01/08/2019 D9845
VIII - apresentar declaração de que possui lugar seguro para armazenamento das armas de fogo das quais seja
proprietário de modo a adotar as medidas necessárias para impedir que menor de dezoito anos de idade ou pessoa
com deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade nos
termos do disposto no art. 13 da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 1º Presume-se a veracidade dos fatos e das circunstâncias afirmadas na declaração de efetiva necessidade
a que se refere o inciso I do caput.
§ 2º O indeferimento do pedido para aquisição a que se refere o caput será comunicado ao interessado em
documento próprio e apenas poderá ter como fundamento:
a) não são verdadeiros os fatos e as circunstâncias afirmados pelo interessado na declaração de efetiva
necessidade a que se refere o inciso I do caput;
c) o interessado mantém vínculo com grupos criminosos ou age como pessoa interposta de quem não
preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VIII do caput.
III - a não apresentação de um ou mais documentos a que se referem o inciso III ao inciso VIII do caput.
§ 3º Serão exigidas as certidões de antecedentes a que se refere o inciso IV do caput apenas do local de
domicílio do requerente, que apresentará declaração de inexistência de inquéritos policiais ou processos criminais
contra si em trâmite nos demais entes federativos.
§ 4º O comprovante de capacidade técnica de que trata o inciso VI do caput deverá ser expedido por instrutor
de armamento e de tiro credenciado pela Polícia Federal no Sistema Nacional de Armas - Sinarm e deverá atestar,
necessariamente:
II - conhecimento básico dos componentes e das partes da arma de fogo para a qual foi requerida a autorização
de aquisição; e
III - habilidade no uso da arma de fogo demonstrada pelo interessado em estande de tiro credenciado pelo
Comando do Exército ou pela Polícia Federal.
§ 5º Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias,
contado da data do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma de fogo em nome do
interessado.
§ 6º É pessoal e intransferível a autorização para a aquisição da arma de fogo de que trata o § 5º.
§ 7º Fica dispensado da comprovação de cumprimento dos requisitos a que se referem os incisos VI e VII do
caput o interessado em adquirir arma de fogo que:
I - comprove estar autorizado a portar arma de fogo da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o
porte de arma de fogo esteja válido; e
§ 8º O disposto no § 1º aplica-se à aquisição de até quatro armas de fogo de uso permitido, não dispensada a
caracterização da efetiva necessidade se presentes outros fatos e circunstâncias que a justifiquem, inclusive para a
aquisição de armas de fogo de uso permitido em quantidade superior a esse limite.
§ 9º A autorização para adquirir arma de fogo a que se refere o caput não será concedida para armas de fogo
portáteis e não portáteis.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 3/6
01/08/2019 D9845
Art. 4º O Certificado de Registro de Arma de Fogo, expedido pela Polícia Federal, precedido de cadastro no
Sinarm, tem validade no território nacional e autoriza o proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no
interior de sua residência ou nas dependências desta, ou, ainda, de seu local de trabalho, desde que seja ele o titular
ou o responsável legal pelo estabelecimento ou pela empresa.
I - interior da residência ou dependências desta - toda a extensão da área particular do imóvel, edificada ou
não, em que resida o titular do registro, inclusive quando se tratar de imóvel rural;
II - interior do local de trabalho - toda a extensão da área particular do imóvel, edificada ou não, em que esteja
instalada a pessoa jurídica, registrada como sua sede ou filial;
IV - responsável legal pelo estabelecimento ou pela empresa - aquele designado em contrato individual de
trabalho, com poderes de gerência.
§ 2º O cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos IV, V, VI e VII do caput do art. 3º deverá ser
comprovado, periodicamente, a cada dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de
Registro de Arma de Fogo.
§ 3º O disposto no § 2º não se aplica aos integrantes dos órgãos, das instituições e das corporações de que
tratam o inciso I ao inciso VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 4º O registro não será renovado somente se comprovada uma das hipóteses previstas no § 2º do art. 3º, sem
prejuízo do recolhimento das taxas devidas.
§ 5º O proprietário de arma de fogo de que trata este artigo, na hipótese de mudança de domicílio ou outra
situação que implique o transporte da arma de fogo, deverá solicitar guia de trânsito à Polícia Federal para as armas
de fogo cadastradas no Sinarm, na forma estabelecida em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.
§ 6º A guia de trânsito a que se refere o § 5º autoriza tão somente o transporte da arma de fogo, devidamente
desmuniciada e acondicionada, para o percurso nela autorizado.
§ 7º Os Certificados de Registro de Arma de Fogo das armas de fogo de propriedade dos órgãos a que se
referem os incisos I, II, III, IV, V, VI, VII, X e XI do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, possuem prazo de
validade indeterminado.
§ 8º As armas de fogo particulares e as institucionais não brasonadas deverão ser conduzidas com o seu
respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo ou com o termo de cautela decorrente de autorização judicial
para uso.
Art. 5º A transferência de propriedade da arma de fogo entre particulares, por quaisquer das formas em Direito
admitidas, será autorizada sempre que o adquirente cumprir os requisitos legais previstos para aquisição.
§ 1º A solicitação de autorização para transferência de arma de fogo será instruída com a comprovação de que
é intenção do proprietário aliená-la a terceiro, vedado ao Comando do Exército e à Polícia Federal exigir o
cumprimento de qualquer outro requisito ou formalidade por parte do alienante ou do adquirente para efetivar a
autorização a que se refere o caput, para fins de cadastro e registro da arma de fogo no Sinarm.
§ 2º A entrega da arma de fogo pelo alienante ao adquirente só poderá ser efetivada após a devida
autorização da Polícia Federal ou do Comando do Exército, conforme o caso.
§ 3º Na hipótese de transferência de arma de fogo entre sistemas de controle e enquanto os dados do Sistema
de Gerenciamento Militar de Armas - Sigma e do Sinarm não estiverem compartilhados, a Polícia Federal ou o
Comando do Exército, conforme o caso, expedirá autorização de transferência para permitir que a arma de fogo seja
transferida para o outro Sistema.
Art. 6º O proprietário de arma de fogo fica obrigado a comunicar, imediatamente, à polícia judiciária e ao
Sinarm, o extravio, o furto, o roubo e a recuperação de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 4/6
01/08/2019 D9845
§ 1º A polícia judiciária remeterá, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de recebimento da
comunicação, as informações coletadas à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, para fins de cadastro no
Sinarm.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput, o proprietário deverá, ainda, comunicar o ocorrido à Polícia Federal
ou ao Comando do Exército, conforme o caso, e encaminhar cópia do boletim de ocorrência.
Art. 7º Serão cassadas as autorizações de posse de arma de fogo do titular que esteja respondendo a inquérito
ou a processo criminal por crime doloso.
§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização, na forma prevista no art. 51 do Decreto nº 9.844, de
25 de junho de 2019, ou providenciará a sua transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data
da ciência do indiciamento ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.
§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização, na forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847 , de
25 de junho de 2019, ou providenciará a sua transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data
da ciência do indiciamento ou do recebimento da denúncia ou da queixa pelo juiz. (Redação dada pelo
Decreto nº 9.847, de 2019)
§ 2º A cassação a que se refere o caput será determinada a partir do indiciamento do investigado no inquérito
policial ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.
§ 3º A autorização de posse de arma de fogo não será cancelada na hipótese de o proprietário de arma de
fogo estar respondendo a inquérito ou ação penal em razão da utilização da arma em estado de necessidade, legítima
defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, exceto nas hipóteses em que o juiz,
convencido da necessidade da medida, justificadamente determinar.
§ 4º Na hipótese a que se refere o § 3º, a arma será apreendida quando for necessário periciá-la e será
restituída ao proprietário após a realização da perícia mediante assinatura de termo de compromisso e
responsabilidade, pelo qual se comprometerá a apresentar a arma de fogo perante a autoridade competente sempre
que assim for determinado.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado.
Art. 8º Na hipótese de não cumprimento dos requisitos de que trata o art. 3º para a renovação do Certificado
de Registro de Arma de Fogo, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal, mediante indenização, na
forma prevista no art. 51 do Decreto nº 9.844, de 2019, ou providenciará a sua transferência, no prazo de sessenta
dias, para terceiro interessado na aquisição, observado o disposto no art. 5º.
Art. 8º Na hipótese de não cumprimento dos requisitos de que trata o art. 3º para a renovação do Certificado
de Registro de Arma de Fogo, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal, mediante indenização, na
forma prevista no art. 48 do Decreto nº 9.847, de 2019, ou providenciará a sua transferência, no prazo de sessenta
dias, para terceiro interessado na aquisição, observado o disposto no art. 5º. (Redação dada pelo Decreto nº
9.847, de 2019)
Parágrafo único. A inobservância ao disposto no caput implicará a apreensão da arma de fogo pela Polícia
Federal ou por órgão público por esta credenciado.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 5/6
01/08/2019 D9845
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9845.htm 6/6
01/08/2019 D9846
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para o registro, o cadastro e a aquisição de armas e de munições por caçadores,
colecionadores e atiradores.
§ 2º O Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador expedido pelo Comando do Exército, terá
validade de dez anos.
I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) não portáteis;
b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 1/5
01/08/2019 D9846
a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou
a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;
VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:
b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;
VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;
VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportadas por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;
IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;
X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;
XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características;
XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados; e
XIII - porte de trânsito - direito concedido aos colecionadores, aos atiradores e aos caçadores que estejam
devidamente registrados no Comando do Exército e aos representantes estrangeiros em competição internacional oficial
de tiro realizada no País, de transitar com as armas de fogo de seus respectivos acervos para realizar as suas
atividades.
Parágrafo único. O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres
nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias,
contado da data de publicação deste Decreto.
Art. 3º A autorização para aquisição de arma de fogo de porte e de arma de fogo portátil por colecionadores,
atiradores e caçadores será concedida, desde que comprovado o cumprimento dos requisitos a que se refere o § 2º,
observados os seguintes limites:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 2/5
01/08/2019 D9846
§ 1º Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso permitido em quantidade
superior aos limites estabelecidos no inciso I do caput, a critério da Polícia Federal.
§ 2º Para fins de aquisição de arma de fogo e de emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo para
colecionadores, atiradores e caçadores, o interessado deverá:
III - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou de processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;
VI - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido
por psicólogo credenciado pela Polícia Federal.
§ 3º O cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos III, IV, V, VI do caput do § 2º deverá ser
comprovado, a cada dez anos, junto ao Comando do Exército, para fins de renovação do Certificado de Registro de
Colecionador, Atirador e Caçador.
§ 4º Ato do Comandante do Exército regulamentará a aquisição de armas de fogo não portáteis por
colecionadores registrados no Comando do Exército.
Art. 4º A aquisição de munição ou insumos para recarga por colecionadores, atiradores e caçadores ficará
condicionada apenas à apresentação pelo adquirente de documento de identificação válido e do Certificado de
Registro de Arma de Fogo no Sinarm ou no Sigma, conforme o caso, e ficará restrita ao calibre correspondente à
arma de fogo registrada.
§ 1º O colecionador, o atirador e o caçador proprietário de arma de fogo poderá adquirir até mil munições
anuais para cada arma de fogo de uso restrito e cinco mil munições para as de uso permitido registradas em seu
nome e comunicará a aquisição ao Comando do Exército ou à Polícia Federal, conforme o caso, no prazo de setenta
e duas horas, contado da data de efetivação da compra, e informará o endereço em que serão armazenadas.
§ 2º Não estão sujeitos ao limite de que trata o § 1º as munições adquiridas por entidades de tiro e estandes
de tiro devidamente credenciados para fornecimento para seus membros, associados, integrantes ou clientes.
§ 3º As armas pertencentes ao acervo de colecionador não podem ser consideradas para a aquisição de
munições a que se refere o § 1º.
§ 1º O Comando do Exército fiscalizará o cumprimento das normas e das condições de segurança dos
depósitos de armas de fogo, munições e equipamentos de recarga.
§ 2º Fica garantido o direito de transporte desmuniciado das armas dos clubes e das escolas de tiro e de seus
integrantes e dos colecionadores, dos atiradores e dos caçadores, por meio da apresentação do Certificado de
Registro de Colecionador, Atirador e Caçador ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo válidos.
§ 3º Os colecionadores, os atiradores e os caçadores poderão portar uma arma de fogo curta municiada,
alimentada e carregada, pertencente a seu acervo cadastrado no Sinarm ou no Sigma, conforme o caso, sempre que
estiverem em deslocamento para treinamento ou participação em competições, por meio da apresentação do
Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador, do Certificado de Registro de Arma de Fogo e da Guia
de Tráfego válidos.
§ 4º A Guia de Tráfego é o documento que confere a autorização para o tráfego de armas, acessórios e
munições no território nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 22 de
dezembro de 2003.
§ 5º A Guia de Tráfego a que refere o § 4º poderá ser emitida gratuitamente no sítio eletrônico do Comando do
Exército.
Art. 6º Os clubes e as escolas de tiro poderão fornecer a seus associados e clientes munição recarregada para
uso exclusivo nas dependências da agremiação em provas, cursos e treinamento.
Parágrafo único. O limite de que trata o § 1º do art. 3º não se aplica aos clubes de às escolas de tiro com
registro válido no Comando do Exército.
Art. 7º A prática de tiro desportivo, nas modalidades aceitas pelas entidades nacionais de administração do
tiro, por pessoas com idade entre quatorze e dezoito anos:
I - será previamente autorizada conjuntamente por seus responsáveis legais, ou por apenas um deles, na falta
do outro;
III - poderá ser feita com a utilização de arma de fogo da agremiação ou do responsável legal, quando o menor
estiver por este acompanhado.
Parágrafo único. A prática de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e menores de vinte e cinco anos de
idade poderá ser feita com a utilização de arma de fogo de propriedade de agremiação ou de arma de fogo registrada
e cedida por outro desportista.
Art. 8º Os caçadores registrados no Comando do Exército poderão portar armas portáteis adquiridas para a
finalidade de caça, observado o disposto na legislação ambiental.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 4/5
01/08/2019 D9846
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D9846.htm 5/5
01/08/2019 D9847
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o objetivo de estabelecer
regras e procedimentos para a aquisição, o cadastro, o registro, o porte e a comercialização de armas de fogo e de
munição e de dispor sobre a estruturação do Sistema Nacional de Armas - Sinarm e do Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas - Sigma.
I - arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, não atinja, na saída do
cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
II - arma de fogo de uso restrito - as armas de fogo automáticas, semiautomáticas ou de repetição que sejam:
a) não portáteis;
b) de porte, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano de prova,
energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou
c) portáteis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utilização de munição comum, atinja, na saída do cano
de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
a) as armas de fogo classificadas de uso proibido em acordos e tratados internacionais dos quais a República
Federativa do Brasil seja signatária; ou
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 1/20
01/08/2019 D9847
a) atinjam, na saída do cano de prova de armas de porte ou portáteis de alma raiada, energia cinética superior
a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules;
V - munição de uso proibido - as munições que sejam assim definidas em acordo ou tratado internacional de
que a República Federativa do Brasil seja signatária e as munições incendiárias ou químicas;
VI - arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que não se prestam ao uso efetivo em caráter permanente, em
razão de:
b) sua produção ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como relíquia ou peça de coleção
inerte;
VII - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensões e peso reduzidos que podem ser disparadas pelo
atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas;
VIII - arma de fogo portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, podem ser
transportada por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda;
IX - arma de fogo não portátil - as armas de fogo que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisam ser
transportadas por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam fixadas em
estruturas permanentes;
X - munição - cartucho completo ou seus componentes, incluídos o estojo, a espoleta, a carga propulsora, o
projétil e a bucha utilizados em armas de fogo;
XI - cadastro de arma de fogo - inclusão da arma de fogo de produção nacional ou importada em banco de
dados, com a descrição de suas características;
XII - registro - matrícula da arma de fogo que esteja vinculada à identificação do respectivo proprietário em
banco de dados;
XIII - registros precários - dados referentes ao estoque de armas de fogo, acessórios e munições das empresas
autorizadas a comercializá-los; e
XIV - registros próprios - aqueles realizados por órgãos, instituições e corporações em documentos oficiais de
caráter permanente.
§ 1º Fica proibida a produção de réplicas e simulacros que possam ser confundidos com arma de fogo, nos
termos do disposto no art. 26 da Lei nº 10.826, de 2003, que não sejam classificados como arma de pressão nem
destinados à instrução, ao adestramento, ou à coleção de usuário autorizado.
§ 2º O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais que se
enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação deste Decreto.
CAPÍTULO II
Seção I
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 2/20
01/08/2019 D9847
Art. 3º O Sinarm, instituído no âmbito da Polícia Federal do Ministério da Justiça e Segurança Pública, manterá
cadastro nacional, das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no País.
III - os instrutores de armamento e de tiro credenciados para a aplicação de teste de capacidade técnica, ainda
que digam respeito a arma de fogo de uso restrito; e
IV - os psicólogos credenciados para a aplicação do exame de aptidão psicológica a que se refere o inciso III do
caput do art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.
I - importadas, produzidas e comercializadas no País, de uso permitido ou restrito, exceto aquelas pertencentes
às Forças Armadas e Auxiliares, ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e à Agência
Brasileira de Inteligência;
II - apreendidas, ainda que não constem dos cadastros do Sinarm ou do Sigma, incluídas aquelas vinculadas a
procedimentos policiais e judiciais;
a) da Polícia Federal;
f) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;
h) dos órgãos públicos aos quais sejam vinculados os agentes e os guardas prisionais e os integrantes das
escoltas de presos dos Estados e das guardas portuárias;
i) dos órgãos do Poder Judiciário, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente
estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional de
Justiça;
j) dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, para uso
exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança,
na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público;
k) da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, adquiridas para uso dos
integrantes da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil, compostos pelos cargos de Auditor-Fiscal e
Analista-Tributário;
l) do órgão ao qual se vincula a Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho, adquiridas para uso de seus
integrantes;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 3/20
01/08/2019 D9847
m) dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação específica, para portar
arma de fogo em serviço e que não tenham sido mencionados nas alíneas “a” a “l”; e
IV - dos integrantes:
a) da Polícia Federal;
e) dos órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;
g) dos quadros efetivos dos agentes e guardas prisionais, das escoltas de presos dos Estados e das guardas
portuárias;
h) do quadro efetivo dos órgãos do Poder Judiciário que efetivamente estejam no exercício de funções de
segurança, na forma do regulamento estabelecido pelo Conselho Nacional de Justiça;
i) do quadro efetivo dos órgãos dos Ministérios Públicos da União, dos Estados e do Distrito Federal e
Territórios que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma do regulamento estabelecido
pelo Conselho Nacional do Ministério Público;
j) dos quadros efetivos da Carreira de Auditoria da Receita Federal do Brasil da Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil do Ministério da Economia, composta pelos cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário, e da
Carreira de Auditoria-Fiscal do Trabalho;
k) dos quadros efetivos dos órgãos públicos cujos servidores tenham autorização, concedida por legislação
específica, para portar arma de fogo em serviço e que não tenham sido mencionados nas alíneas “a” a “j”;
VI - adquiridas por qualquer cidadão autorizado na forma do disposto no § 1º do art. 4º da Lei nº 10.826, de
2003.
§ 5º O cadastramento de armas de fogo adulteradas, sem numeração ou com numeração raspada será feito
no Sinarm com as características que permitam a sua identificação.
§ 6º Serão, ainda, cadastradas no Sinarm as ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão
de armas de fogo de uso permitido ou restrito.
§ 7º As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo deverão ser
imediatamente comunicadas à Polícia Federal pela autoridade competente e as armas de fogo recuperadas ou
apreendidas poderão ser recolhidas aos depósitos do Comando do Exército para guarda.
§ 8º A Polícia Federal deverá informar às secretarias de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal
os registros e as autorizações de porte de armas de fogo existentes nos respectivos territórios.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 4/20
01/08/2019 D9847
§ 9º A Polícia Federal poderá celebrar convênios com os órgãos de segurança pública dos Estados e do
Distrito Federal para possibilitar a integração de seus sistemas correlatos ao Sinarm.
§ 10. As especificações e os procedimentos para o cadastro das armas de fogo de que trata este artigo serão
estabelecidos em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.
§ 11. O registro e o cadastro das armas de fogo a que se refere o inciso II do § 3º serão feitos por meio de
comunicação das autoridades competentes à Polícia Federal.
§ 12. Sem prejuízo do disposto neste artigo, as unidades de criminalística da União, dos Estados e do Distrito
Federal responsáveis por realizar perícia em armas de fogo apreendidas deverão encaminhar, trimestralmente,
arquivo eletrônico com a relação das armas de fogo periciadas para cadastro e eventuais correções no Sinarm, na
forma estabelecida em ato do Diretor-Geral da Polícia Federal.
Seção II
Art. 4º O Sigma, instituído no âmbito do Comando do Exército do Ministério da Defesa, manterá cadastro
nacional das armas de fogo importadas, produzidas e comercializadas no País que não estejam previstas no art. 3º.
b) das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal;
II - dos integrantes:
b) das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal;
III - obsoletas;
V - importadas ou adquiridas no País com a finalidade de servir como instrumento para a realização de testes e
avaliações técnicas.
§ 5º Os processos de autorização para aquisição, registro e cadastro de armas de fogo no Sigma tramitarão de
maneira descentralizada, na forma estabelecida em ato do Comandante do Exército.
Seção III
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 5/20
01/08/2019 D9847
Art. 5º O Sinarm e o Sigma conterão, no mínimo, as seguintes informações, para fins de cadastro e de registro
das armas de fogo, conforme o caso:
f) a forma de funcionamento;
II - relativas ao proprietário:
d) a profissão;
f) o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica -
CNPJ.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 6/20
01/08/2019 D9847
§ 5º Fica vedado o registro ou a renovação de registro de armas de fogo adulteradas, sem numeração ou com
numeração raspada.
§ 6º Os dados necessários ao cadastro das informações a que se refere a alínea “k” do inciso I do caput serão
enviados ao Sinarm ou ao Sigma, conforme o caso:
II - pelo importador, conforme marcação e testes realizados, de acordo com padrões internacionais, pelo
produtor ou por instituição por ele contratada.
Art. 7º O Comando do Exército fornecerá à Polícia Federal as informações necessárias ao cadastramento dos
produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de arma de fogo, acessórios e munições
do País.
Art. 8º Os dados do Sinarm e do Sigma serão compartilhados entre si e com o Sistema Nacional de
Informações de Segurança Pública - Sinesp.
Parágrafo único. Ato conjunto do Diretor-Geral da Polícia Federal e do Comandante do Exército estabelecerá
as regras para interoperabilidade e compartilhamento dos dados existentes no Sinarm e no Sigma, no prazo de um
ano, contado da data de entrada em vigor deste Decreto.
Art. 9º Fica permitida a venda de armas de fogo de porte e portáteis, munições e acessórios por
estabelecimento comercial credenciado pelo Comando do Exército.
Art. 10. Os estabelecimentos que comercializarem armas de fogo, munições e acessórios ficam obrigados a
comunicar, mensalmente, à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, conforme o caso, as vendas que efetuarem e
a quantidade de mercadorias disponíveis em estoque.
§ 3º Os procedimentos e a forma pela qual será efetivada a comunicação a que se refere o caput serão
disciplinados em ato do Comandante do Exército ou do Diretor-Geral da Polícia Federal, conforme o caso.
Art. 11. A comercialização de armas de fogo, de acessórios, de munições e de insumos para recarga só poderá
ser efetuada em estabelecimento comercial credenciado pelo Comando do Exército.
Art. 12. Para fins de aquisição de arma de fogo de uso permitido e de emissão do Certificado de Registro de
Arma de Fogo, o interessado deverá:
III - comprovar a idoneidade moral e a inexistência de inquérito policial ou processo criminal, por meio de
certidões de antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 7/20
01/08/2019 D9847
VI - comprovar a aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido
por psicólogo credenciado pela Polícia Federal.
§ 1º O indeferimento do pedido para aquisição a que se refere o caput será comunicado ao interessado em
documento próprio e apenas poderá ter como fundamento:
b) o interessado mantém vínculo com grupos criminosos ou age como pessoa interposta de quem não
preenche os requisitos a que se referem os incisos I a VI do caput;
III - a não apresentação de um ou mais documentos a que se referem o inciso III ao inciso VI do caput.
§ 2º Serão exigidas as certidões de antecedentes a que se refere o inciso III do caput apenas do local de
domicílio do requerente, que apresentará declaração de inexistência de inquéritos policiais ou processos criminais
contra si em trâmite nos demais entes federativos.
§ 3º O comprovante de capacidade técnica de que trata o inciso V do caput deverá ser expedido por instrutor
de armamento e de tiro credenciado pela Polícia Federal no Sinarm e deverá atestar, necessariamente:
II - conhecimento básico dos componentes e das partes da arma de fogo para a qual foi requerida a autorização
de aquisição; e
III - habilidade no uso da arma de fogo demonstrada pelo interessado em estande de tiro credenciado pelo
Comando do Exército ou pela Polícia Federal.
§ 4º Cumpridos os requisitos a que se refere o caput, será expedida pelo Sinarm, no prazo de até trinta dias,
contado da data do protocolo da solicitação, a autorização para a aquisição da arma de fogo em nome do
interessado.
§ 5º É pessoal e intransferível a autorização para a aquisição da arma de fogo de que trata o § 4º.
I - comprove estar autorizado a portar arma de fogo da mesma espécie daquela a ser adquirida, desde que o
porte de arma de fogo esteja válido; e
§ 7º Para fins de aquisição de arma de fogo de uso restrito, o interessado deverá solicitar autorização prévia ao
Comando do Exército.
§ 8º O disposto no § 7º se aplica às aquisições de munições e acessórios das armas de uso restrito adquiridas.
§ 9º O disposto no § 7º não se aplica aos Comandos Militares, nos termos do disposto no parágrafo único do
art. 27 da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 10. O certificado de registro concedido às pessoas jurídicas que comercializem ou produzam armas de fogo,
munições e acessórios e aos clubes e às escolas de tiro, expedido pelo Comando do Exército, terá validade de dez
anos.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 8/20
01/08/2019 D9847
Art. 13. O proprietário de arma de fogo fica obrigado a comunicar, imediatamente, à polícia judiciária e ao
Sinarm, o extravio, o furto, o roubo e a recuperação de arma de fogo ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 1º A polícia judiciária remeterá, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de recebimento da
comunicação, as informações coletadas à Polícia Federal ou ao Comando do Exército, para fins de cadastro no
Sinarm.
§ 2º Na hipótese de arma de fogo de uso restrito, a Polícia Federal encaminhará as informações ao Comando
do Exército, para fins de cadastro no Sigma.
§ 3º Sem prejuízo do disposto no caput, o proprietário deverá, ainda, comunicar o ocorrido à Polícia Federal
ou ao Comando do Exército, conforme o caso, e encaminhar-lhe cópia do boletim de ocorrência.
Art. 14. Serão cassadas as autorizações de porte de arma de fogo do titular a que se referem o inciso VIII ao
inciso XI do caput do art. 6º e o § 1º do art. 10 da Lei nº 10.826, de 2003, que esteja respondendo a inquérito ou a
processo criminal por crime doloso.
§ 1º Nas hipóteses de que trata o caput, o proprietário entregará a arma de fogo à Polícia Federal ou ao
Comando do Exército, conforme o caso, mediante indenização na forma prevista no art. 48, ou providenciará a sua
transferência para terceiro, no prazo de sessenta dias, contado da data da ciência do indiciamento ou do recebimento
da denúncia ou da queixa pelo juiz.
§ 2º A cassação a que se refere o caput será determinada a partir do indiciamento do investigado no inquérito
policial ou do recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz.
§ 3º A autorização de posse e de porte de arma de fogo não será cancelada na hipótese de o proprietário de
arma de fogo estar respondendo a inquérito ou ação penal em razão da utilização da arma em estado de
necessidade, legítima defesa, em estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito, exceto nas
hipóteses em que o juiz, convencido da necessidade da medida, justificadamente determinar.
§ 4º Na hipótese a que se refere o § 3º, a arma será apreendida quando for necessário periciá-la e será
restituída ao proprietário após a realização da perícia mediante assinatura de termo de compromisso e
responsabilidade, por meio do qual se comprometerá a apresentar a arma de fogo perante a autoridade competente
sempre que assim for determinado.
§ 5º O disposto neste artigo aplica-se a todas as armas de fogo de propriedade do indiciado ou acusado.
Art. 15. O porte de arma de fogo de uso permitido, vinculado ao registro prévio da arma e ao cadastro no
Sinarm, será expedido pela Polícia Federal, no território nacional, em caráter excepcional, desde que atendidos os
requisitos previstos nos incisos I, II e III do § 1º do art. 10 da Lei nº 10.826, de 2003.
Parágrafo único. A taxa estipulada para o porte de arma de fogo somente será recolhida após a análise e a
aprovação dos documentos apresentados.
Art. 16. O porte de arma de fogo é documento obrigatório para a condução da arma e deverá conter os
seguintes dados:
I - abrangência territorial;
II - eficácia temporal;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 9/20
01/08/2019 D9847
Art. 17. O porte de arma de fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo e será válido apenas
em relação à arma nele especificada e com a apresentação do documento de identificação do portador.
Art. 18. Para portar a arma de fogo adquirida nos termos do disposto no § 6º do art. 12, o proprietário deverá
solicitar a expedição do documento de porte, que observará o disposto no art. 16 e terá a mesma validade do
documento referente à primeira arma.
II - o extravio, o furto ou o roubo da arma de fogo, à unidade policial mais próxima e, posteriormente, à Polícia
Federal.
Parágrafo único. A inobservância ao disposto neste artigo implicará na suspensão do porte de arma de fogo
por prazo a ser estipulado pela autoridade concedente.
Art. 20. O titular de porte de arma de fogo para defesa pessoal concedido nos termos do disposto no art. 10 da
Lei nº 10.826, de 2003, não poderá conduzi-la ostensivamente ou com ela adentrar ou permanecer em locais
públicos, tais como igrejas, escolas, estádios desportivos, clubes, agências bancárias ou outros locais onde haja
aglomeração de pessoas em decorrência de eventos de qualquer natureza.
§ 1º A inobservância ao disposto neste artigo implicará na cassação do porte de arma de fogo e na apreensão
da arma, pela autoridade competente, que adotará as medidas legais pertinentes.
Art. 21. Será concedido pela Polícia Federal, nos termos do disposto no § 5º do art. 6º da Lei nº 10.826, de
2003, o porte de arma de fogo, na categoria caçador de subsistência, de uma arma portátil, de uso permitido, de tiro
simples, com um ou dois canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferior a dezesseis, desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os seguintes documentos:
I - documento comprobatório de residência em área rural ou certidão equivalente expedida por órgão municipal;
Parágrafo único. Aplicam-se ao portador do porte de arma de fogo mencionado neste artigo as demais
obrigações estabelecidas neste Decreto.
Art. 22. Observado o princípio da reciprocidade previsto em convenções internacionais de que a República
Federativa do Brasil seja signatária, poderá ser autorizado o porte de arma de fogo pela Polícia Federal a diplomatas
de missões diplomáticas e consulares acreditadas junto ao Governo brasileiro, e a agentes de segurança de
dignitários estrangeiros durante a permanência no País, independentemente dos requisitos estabelecidos neste
Decreto.
Art. 23. Caberá à Polícia Federal estabelecer os procedimentos relativos à concessão e à renovação do porte
de arma de fogo.
Art. 24. O porte de arma de fogo é deferido aos militares das Forças Armadas, aos policiais federais, estaduais
e distritais, civis e militares, aos corpos de bombeiros militares e aos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado
Federal em razão do desempenho de suas funções institucionais.
§ 1º O porte de arma de fogo é garantido às praças das Forças Armadas com estabilidade de que trata a
alínea “a” do inciso IV do caput do art. 50 da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 - Estatuto dos Militares.
§ 2º A autorização do porte de arma de fogo para as praças sem estabilidade assegurada será regulamentada
em ato do Comandante da Força correspondente.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 10/20
01/08/2019 D9847
§ 4º Atos dos comandantes-gerais das corporações disporão sobre o porte de arma de fogo dos policiais
militares e dos bombeiros militares.
§ 5º Os integrantes das polícias civis estaduais e das Forças Auxiliares, quando no exercício de suas funções
institucionais ou em trânsito, poderão portar arma de fogo fora do ente federativo em que atue, desde que
expressamente autorizados pela instituição a que pertençam, por prazo determinado, conforme estabelecido em
normas próprias.
Art. 25. A autorização para o porte de arma de fogo previsto em legislação própria, na forma prevista no caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, fica condicionada ao atendimento dos requisitos previstos no inciso III do caput
do art. 4º da referida Lei.
Art. 26. Os órgãos, as instituições e as corporações a que se referem os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão, em normas próprias, os procedimentos relativos às condições
para a utilização das armas de fogo de sua propriedade, ainda que fora de serviço.
§ 1º As instituições a que se referem o inciso IV do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, estabelecerão,
em normas próprias, os procedimentos relativos às condições para a utilização, em serviço, das armas de fogo de sua
propriedade.
§ 3º Os órgãos e as instituições que tenham os portes de arma de seus agentes públicos ou políticos
estabelecidos em lei própria, na forma prevista no caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, deverão encaminhar à
Polícia Federal a relação das pessoas autorizadas a portar arma de fogo, observado, no que couber, o disposto no
art. 20.
§ 4º Não será concedida a autorização para o porte de arma de fogo de que trata o art. 15 a integrantes de
órgãos, instituições e corporações não autorizados a portar arma de fogo fora de serviço, exceto se comprovarem o
risco à sua integridade física, observado o disposto no art. 11 da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 5º O porte de que tratam os incisos V, VI e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e aquele previsto
em lei própria, na forma prevista no caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão concedidos, exclusivamente,
para defesa pessoal, hipótese em que será vedado aos seus titulares o porte ostensivo da arma de fogo.
§ 6º A vedação prevista no § 5º não se aplica aos servidores designados para execução da atividade
fiscalizatória do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - Ibama e do Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes.
Art. 27. Poderá ser autorizado, em casos excepcionais, pelo órgão competente, o uso, em serviço, de arma de
fogo, de propriedade particular do integrante dos órgãos, das instituições ou das corporações a que se refere o inciso
II caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 1º A autorização de que trata o caput será regulamentada em ato próprio do órgão, da instituição ou da
corporação competente.
§ 2º Na hipótese prevista neste artigo, a arma de fogo deverá ser sempre conduzida com o seu Certificado de
Registro de Arma de Fogo.
Art. 28. As armas de fogo particulares de que trata o art. 27 e as institucionais não brasonadas deverão ser
conduzidas com o seu Certificado de Registro de Arma de Fogo ou com o termo de cautela decorrente de autorização
judicial para uso, sob pena de aplicação das sanções penais cabíveis.
Art. 29. A capacidade técnica e a aptidão psicológica para o manuseio de armas de fogo, para os integrantes
das instituições a que se referem os incisos III, IV, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, serão
atestadas pela própria instituição, depois de cumpridos os requisitos técnicos e psicológicos estabelecidos pela
Polícia Federal.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 11/20
01/08/2019 D9847
Parágrafo único. Caberá à Polícia Federal expedir o porte de arma de fogo para os guardas portuários.
Art. 30. Os integrantes das Forças Armadas e os servidores dos órgãos, instituições e corporações
mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, transferidos para a reserva
remunerada ou aposentados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade deverão
submeter-se, a cada dez anos, aos testes de avaliação psicológica a que faz menção o inciso III do caput do art. 4º
da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 1º O cumprimento dos requisitos a que se refere o caput será atestado pelos órgãos, instituições e
corporações de vinculação.
§ 2º Não se aplicam aos integrantes da reserva não remunerada das Forças Armadas e Auxiliares as
prerrogativas mencionadas no caput.
Art. 31. A entrada de arma de fogo e munição no País, como bagagem de atletas, destinadas ao uso em
competições internacionais será autorizada pelo Comando do Exército.
§ 1º O porte de trânsito das armas a serem utilizadas por delegações estrangeiras em competição oficial de tiro
no País será expedido pelo Comando do Exército.
Art. 32. As empresas de segurança privada e de transporte de valores solicitarão à Polícia Federal autorização
para aquisição de armas de fogo.
I - será concedida se houver comprovação de que a empresa possui autorização de funcionamento válida e
justificativa da necessidade de aquisição com base na atividade autorizada; e
§ 2º As empresas de que trata o caput encaminharão, trimestralmente, à Polícia Federal a relação nominal dos
vigilantes que utilizem armas de fogo de sua propriedade.
§ 3º A transferência de armas de fogo entre estabelecimentos da mesma empresa ou para empresa diversa
será autorizada pela Polícia Federal, desde que cumpridos os requisitos de que trata o § 1º.
§ 4º Durante o trâmite do processo de transferência de armas de fogo de que trata o § 3º, a Polícia Federal
poderá autorizar a empresa adquirente a utilizar as armas de fogo em fase de aquisição, em seus postos de serviço,
antes da expedição do novo Certificado de Registro de Arma de Fogo.
§ 5º É vedada a utilização em serviço de arma de fogo particular do empregado das empresas de que trata
este artigo.
§ 6º É de responsabilidade das empresas de segurança privada a guarda e o armazenamento das armas, das
munições e dos acessórios de sua propriedade, nos termos da legislação específica.
§ 7º A perda, o furto, o roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, de acessório e de munições que
estejam sob a guarda das empresas de segurança privada e de transporte de valores deverão ser comunicadas à
Polícia Federal, no prazo de vinte e quatro horas, contado da ocorrência do fato, sob pena de responsabilização do
proprietário ou do responsável legal.
Art. 33. A classificação legal, técnica e geral e a definição das armas de fogo são as constantes deste Decreto
e a dos demais produtos controlados são aquelas constantes do Decreto nº 9.493, de 5 de setembro de 2018, e de
sua legislação complementar.
CAPÍTULO III
DA IMPORTAÇÃO E DA EXPORTAÇÃO
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 12/20
01/08/2019 D9847
Art. 34. O Comando do Exército autorizará a aquisição e a importação de armas de fogo, munições e demais
produtos controlados, mediante prévia comunicação, para os seguintes órgãos, instituições e corporações:
I - a Polícia Federal;
VI - a Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública;
VII - os órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem, respectivamente, o
inciso IV do caput do art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição;
XI - as guardas municipais.
§ 1º Ato do Comandante do Exército disporá sobre os procedimentos relativos à comunicação prévia aque se
refere o caput e sobre as informações que dela devam constar.
§ 2º Serão, ainda, autorizadas a importar armas de fogo, munições, acessórios e demais produtos controlados:
II - pessoas naturais autorizadas a adquirir arma de fogo, munições ou acessórios, de uso permitido ou restrito,
conforme o caso, nos termos do disposto no art. 12, nos limites da autorização obtida;
III - pessoas jurídicas credenciadas no Comando do Exército para comercializar armas de fogo, munições e
produtos controlados; e
§ 3º Ato do Comandante do Exército disporá sobre as condições para a importação de armas de fogo,
munições e demais produtos controlados a que se refere o § 2º.
II - manter banco de dados atualizado com as informações acerca das armas de fogo, acessórios e munições
importados; e
a) para dispor sobre a forma de acondicionamento das munições em embalagens com sistema de
rastreamento;
b) para dispor sobre a definição dos dispositivos de segurança e de identificação de que trata o § 3º do art. 23
da Lei nº 10.826, de 2003;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 13/20
01/08/2019 D9847
c) para que, na comercialização de munições para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003,
estas contenham gravação na base dos estojos que permita identificar o fabricante, o lote de venda e o adquirente; e
d) para o controle da produção, da importação, do comércio, da utilização de simulacros de armas de fogo, nos
termos do disposto no parágrafo único do art. 26 da Lei nº 10.826, de 2003.
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso III do caput, o Comando do Exército ouvirá previamente o
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Art. 36. Concedida a autorização a que se refere o art. 34, a importação de armas de fogo, munições e demais
produtos controlados pelas instituições e pelos órgãos a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art. 34
ficará sujeita ao regime de licenciamento automático da mercadoria.
Art. 37. A importação de armas de fogo, munições e demais produtos controlados pelas pessoas a que se
refere o § 2º do art. 34 ficará sujeita ao regime de licenciamento não automático prévio ao embarque da mercadoria
no exterior.
§ 2º O Certificado Internacional de Importação a que se refere o § 1º terá validade até o término do processo
de importação.
Art. 38. As instituições, os órgãos e as pessoas de que trata o art. 34, quando interessadas na importação de
armas de fogo, munições e demais produtos controlados, deverão preencher a Licença de Importação no Sistema
Integrado de Comércio Exterior - Siscomex.
§ 2º A Licença de Importação a que se refere o caput terá validade até o término do processo de importação.
Art. 39. As importações realizadas pelas Forças Armadas serão comunicadas ao Ministério da Defesa.
Art. 40. A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia e o Comando do
Exército fornecerão à Polícia Federal as informações relativas às importações de que trata este Capítulo e que devam
constar do Sinarm.
Art. 41. Fica autorizada a entrada temporária no País, por prazo determinado, de armas de fogo, munições e
acessórios para fins de demonstração, exposição, conserto, mostruário ou testes, por meio de comunicação do
interessado, de seus representantes legais ou das representações diplomáticas do país de origem ao Comando do
Exército.
§ 1º A importação sob o regime de admissão temporária será autorizada por meio do Certificado Internacional
de Importação.
§ 2º Terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem e não
poderá ser doado ou vendido no território nacional, exceto se a doação for destinada aos museus dos órgãos e das
instituições a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art. 34.
Art. 42. Fica vedada a importação de armas de fogo, de seus acessórios e suas peças, de suas munições e
seus componentes, por meio do serviço postal e de encomendas.
Art. 43. O Comando do Exército autorizará a exportação de armas, munições e demais produtos controlados,
nos termos estabelecidos em legislação específica para exportação de produtos de defesa e no disposto no art. 24 da
Lei nº 10.826, de 2003.
Art. 44. O desembaraço aduaneiro de armas de fogo, munições e demais produtos controlados será feito pela
Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia, após autorização do Comando do
Exército.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 14/20
01/08/2019 D9847
IV - a entrada e a saída do País de armas de fogo e de munição de atletas brasileiros e estrangeiros inscritos
em competições nacionais ou internacionais;
V - a entrada e a saída do País de armas de fogo e de munição trazidas por agentes de segurança de
dignitários estrangeiros em visita ao País;
VII - as armas de fogo, as munições, as suas partes e as suas peças, trazidas como bagagem acompanhada
ou desacompanhada.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 45. As armas de fogo apreendidas, observados os procedimentos relativos à elaboração do laudo pericial e
quando não mais interessarem à persecução penal, serão encaminhadas pelo juiz competente ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às
Forças Armadas.
III - atendimento aos critérios de priorização estabelecidos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos
termos do disposto no § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 3º O Ministério da Justiça e Segurança Pública incluirá a priorização de atendimento ao órgão que efetivou a
apreensão dentre os critérios de que trata o inciso III do § 2º.
§ 4º A análise do cumprimento dos requisitos estabelecidos no § 2º será realizada no prazo de cinco dias,
contado da data de manifestação de interesse de que trata o § 1º, pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do
Ministério da Justiça e Segurança Pública, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelos órgãos de
segurança pública, ou pelo Comando do Exército, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelas Forças
Armadas.
§ 5º Cumpridos os requisitos de que trata o § 2º, o Comando do Exército encaminhará, no prazo de vinte dias,
a relação das armas de fogo a serem doadas ao juiz competente, que determinará o seu perdimento em favor do
órgão ou da Força Armada beneficiária.
§ 6º Na hipótese de não haver manifestação expressa do órgão ou da Força Armada que realizou a apreensão
das armas, nos termos do disposto no § 1º, os demais órgãos de segurança pública ou das Forças Armadas poderão
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 15/20
01/08/2019 D9847
manifestar interesse pelas armas de fogo, no prazo de trinta dias, contado da data de recebimento do relatório a que
se refere o § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, e encaminhar pedido de doação ao Comando do Exército.
§ 7º O Comando do Exército apreciará o pedido de doação de que trata o § 6º, observados os requisitos
estabelecidos no § 2º, e encaminhará, no prazo de sessenta dias, contado da data de divulgação do relatório a que se
refere o § 1º do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, a relação das armas a serem doadas, para que o juiz competente
determine o seu perdimento, nos termos do disposto no § 5º.
§ 8º As armas de fogo de valor histórico ou obsoletas poderão ser objeto de doação a museus das Forças
Armadas ou de instituições policiais indicados pelo Comando do Exército.
§ 9º As armas de fogo apreendidas poderão ser devolvidas pela autoridade competente aos seus legítimos
proprietários na hipótese de serem cumpridos os requisitos de que trata o art. 4º da Lei nº 10.826, de 2003.
§ 10. A decisão sobre o destino final das armas de fogo não doadas aos órgãos interessados nos termos do
disposto neste Decreto caberá ao Comando do Exército, que deverá concluir pela sua destruição ou pela doação às
Forças Armadas.
§ 12. O órgão de segurança pública ou as Forças Armadas responsáveis pela apreensão das munições serão
o destinatário da doação, desde que manifestem interesse.
§ 13. Na hipótese de não haver interesse por parte do órgão ou das Forças Armadas responsáveis pela
apreensão, as munições serão destinadas ao primeiro órgão que manifestar interesse.
§ 14. Compete ao órgão de segurança pública beneficiário da doação das munições periciá-las para atestar a
sua validade e encaminhá-las ao Comando do Exército para destruição, na hipótese de ser constado que são
inservíveis.
§ 15. As armas de fogo, as munições e os acessórios apreendidos que forem de propriedade das instituições a
que se referem os incisos I a XI do caput do art. 34 serão devolvidos à instituição após a realização de perícia, exceto
se determinada sua retenção até o final do processo pelo juízo competente.
Art. 46. As solicitações dos órgãos de segurança pública sobre informações relativas ao cadastro de armas de
fogo, munições e demais produtos controlados junto ao Sinarm e ao Sigma serão encaminhadas diretamente à Polícia
Federal ou ao Comando do Exército, conforme o caso.
Art. 47. Na hipótese de falecimento ou interdição do proprietário de arma de fogo, o administrador da herança
ou o curador, conforme o caso, providenciará a transferência da propriedade da arma, por meio de alvará judicial ou
de autorização firmada por todos os herdeiros, desde que sejam maiores de idade e capazes, observado o disposto
no art. 12.
§ 2º Na hipótese de que trata o caput, a arma de fogo permanecerá sob a guarda e a responsabilidade do
administrador da herança ou do curador, depositada em local seguro, até a expedição do Certificado de Registro de
Arma de Fogo e a entrega ao novo proprietário.
Art. 48. O valor da indenização de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826, de 2003, e o procedimento
para o respectivo pagamento serão fixados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Art. 49. Os recursos financeiros necessários ao cumprimento do disposto nos art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826,
de 2003, serão custeados por dotação orçamentária específica consignada ao Ministério da Justiça e Segurança
Pública.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 16/20
01/08/2019 D9847
Art. 50. Será presumida a boa-fé dos possuidores e dos proprietários de armas de fogo que as entregar
espontaneamente à Polícia Federal ou aos postos de recolhimento credenciados, nos termos do disposto no art. 32
da Lei nº 10.826, de 2003.
Art. 51. A entrega da arma de fogo de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826, de 2003, de seus
acessórios ou de sua munição será feita na Polícia Federal ou em órgãos e entidades credenciados pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública.
§ 1º Para o transporte da arma de fogo até o local de entrega, será exigida guia de trânsito, expedida pela
Polícia Federal ou por órgão por ela credenciado, que conterá as especificações mínimas estabelecidas pelo
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
§ 2º A guia de trânsito de que trata o § 1º poderá ser expedida pela internet, na forma estabelecida em ato do
Diretor-Geral da Polícia Federal.
§ 4º O transporte da arma de fogo sem a guia de trânsito, ou o transporte realizado com a guia, mas sem a
observância ao que nela estiver estipulado, sujeitará o infrator às sanções penais cabíveis.
Art. 52. As disposições sobre a entrega de armas de fogo de que tratam os art. 31 e art. 32 da Lei nº 10.826,
de 2003, não se aplicam às empresas de segurança privada e de transporte de valores.
Art. 53. Será aplicada pelo órgão competente pela fiscalização multa de:
a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que permita o transporte
de arma de fogo, munição ou acessórios sem a devida autorização ou com inobservância às normas de segurança; e
b) à empresa de produção ou de comercialização de armas de fogo que realize publicidade para estimular a
venda e o uso indiscriminado de armas de fogo, acessórios e munição, exceto nas publicações especializadas;
II - R$ 200.000,00 (duzentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis:
a) à empresa de transporte aéreo, rodoviário, ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que deliberadamente, por
qualquer meio, realize, promova ou facilite o transporte de arma de fogo ou de munição sem a devida autorização ou
com inobservância às normas de segurança; e
b) à empresa de produção ou de comercialização de armas de fogo que reincidir na conduta de que trata a
alínea “b” do inciso I do caput; e
III - R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), sem prejuízo das sanções penais cabíveis, à empresa que reincidir na
conduta de que tratam a alínea “a” do inciso I e as alíneas “a” e “b” do inciso II.
Art. 54. A empresa de segurança e de transporte de valores ficará sujeita às penalidades de que trata o art. 23
da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, na hipótese de não apresentar, nos termos do disposto nos § 2º e § 3º do
art. 7º da Lei nº 10.826, de 2003:
Art. 55. Os recursos arrecadados em razão das taxas e das sanções pecuniárias de caráter administrativo
previstas neste Decreto serão aplicados nos termos do disposto no § 1º do art. 11 da Lei nº 10.826, de 2003.
Art. 56. As receitas destinadas ao Sinarm serão recolhidas ao Banco do Brasil S.A., na conta Fundo para
Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal, e serão alocadas para o
reaparelhamento, a manutenção e o custeio das atividades de controle e de fiscalização da circulação de armas de
fogo e de repressão ao seu tráfico ilícito, de competência da Polícia Federal.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 17/20
01/08/2019 D9847
Art. 57. Os requerimentos formulados ao Comando do Exército, ao Sigma, à Polícia Federal e ao Sinarm
referentes aos procedimentos previstos neste Decreto serão apreciados e julgados no prazo de sessenta dias.
§ 4º A aprovação tácita não impede a continuidade da apreciação do requerimento, que poderá ser cassado,
caso constatado o não cumprimento dos requisitos legais.
Art. 58. O Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:
VI - às representações diplomáticas;
Art. 59. O Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 7º .................................................................................................
...........................................................................................................”
(NR)
...........................................................................................................”
(NR)
a) o art. 183; e
b) o art. 190;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 19/20
01/08/2019 D9847
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9847.htm#art60 20/20
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional
Art. 1º Estabelecer os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais com suas
respectivas energias para a classificação das armas de fogo e das munições quanto ao uso permitido ou
restrito, haja vista o que dispõe o §2º do art. 2º do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019.
II - cano de prova ou provete: é um cano de dimensões especiais usados para teste com
munições; e
Art. 3º Os calibres nominais definidos como de uso permitido são os constantes do Anexo A.
Art. 4º Os calibres nominais definidos como de uso restrito são os constantes do Anexo B.
Art. 5º Os calibres nominais não listados nos Anexos A e B desta Portaria e os calibres não
padronizados serão submetidos à apreciação do Comando Logístico para efeito de sua classificação
quanto ao uso (permitido ou restrito) com a subsequente atualização dos referidos anexos pelo Comando
do Exército.
ANEXO A
I - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO PERMITIDO(1)
1. Os parâmetros de aferição de velocidade e massa dos projetis, bem como os valores obtidos,
são os definidos nas seguintes normas de referência:
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 2/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional
A partir da expressão acima, são utilizados os dados mais críticos, constantes das referências
citadas, de massa () e velocidade ()do projetil para obtenção das energias dos calibres nominaisna saída do
cano de provas.
ANEXO B
I - LISTAGEM DE CALIBRES NOMINAIS DE ARMAS E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO(1)
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 3/5
06/12/2021 23:35 PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - PORTARIA Nº 1.222, DE 12 DE AGOSTO DE 2019 - DOU - Imprensa Nacional
1. Os parâmetros de aferição de velocidade e massa dos projetis, bem como os valores obtidos,
são os definidos nas seguintes normas de referência:
A partir da expressão acima, são utilizados os dados mais críticos, constantes das referências
citadas, de massa () e velocidade () do projetil para obtenção das energias dos calibres nominais na saída
do cano de provas.
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-1.222-de-12-de-agosto-de-2019-210735786 5/5
01/10/2019 D10030
Presidência da República
Secretaria-Geral
Subchefia para Assuntos Jurídicos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e no art. 2º, § 2º, da Lei nº
10.834, de 29 de dezembro de 2003,
DECRETA:
Art. 2º O Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……....................…….…….…….…….…….…
VIII - aos colecionadores, aos atiradores desportivos, aos caçadores e às pessoas físicas a que se referem os
incisos I a VII e X do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, nos termos do disposto no
Regulamento de Produtos Controlados, aprovado pelo Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
.................................................................................................................” (NR)
Art. 3º O Decreto nº 9.845, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com a seguintes alterações:
“Art. 2º .........................................................................................................
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…
§ 1º O Comando do Exército estabelecerá os parâmetros de aferição e a listagem dos calibres nominais que se
enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos I, II e IV do caput, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação deste Decreto.
§ 2º Ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
estabelecerá as quantidades de munições passíveis de aquisição pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou
portar arma de fogo e pelos integrantes dos órgãos e das instituições a que se referem o § 2º do art. 4º os incisos I a
VII e X do caput art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, observada a legislação, no prazo de sessenta dias, contado da
data de publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.” (NR)
“Art. 3º ..........................................................................................................
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…................….…
§ 10. Os requisitos de que tratam os incisos V, VI e VII do caput serão comprovados, periodicamente, a cada
dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.
§ 11. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais, estaduais e do Distrito Federal e os militares
dos Estados e do Distrito Federal, ao adquirirem arma de fogo de uso permitido ou restrito ou renovarem o respectivo
Certificado de Registro, ficam dispensados do cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos I, II, IV, V, VI e VII
do caput.
§ 12. Os integrantes das entidades de que tratam os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº
10.826, de 2003, ficam dispensados do cumprimento do requisito de que trata o inciso II do caput deste artigo.” (NR)
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 1/28
01/10/2019 D10030
Art. 4º O Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 3º .........................................................................................................
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…
§ 1º Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso permitido em quantidade
superior aos limites estabelecidos no inciso I do caput, a critério do Comando do Exército.
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……..................…….…….…
“Art. 4º ..........................................................................................................
§ 1º O colecionador, o atirador e o caçador proprietário de arma de fogo poderá adquirir até mil munições
anuais para cada arma de fogo de uso restrito e cinco mil munições para as de uso permitido registradas em seu
nome e comunicará a aquisição ao Comando do Exército, no prazo de setenta e duas horas, contado da data de
efetivação da compra, e informará o endereço em que serão armazenadas.
....................................................................................…….…….…….…….” (NR)
“Art. 5º .…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…..................
.……………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….................…….…….……...
§ 5º A Guia de Tráfego a que refere o § 4º poderá ser emitida no sítio eletrônico do Comando do Exército.”
(NR)
Art. 5º O Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 2º .........................................................................................................
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….……................…
§ 3º Ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública
estabelecerá as quantidades de munições passíveis de aquisição pelas pessoas físicas autorizadas a adquirir ou
portar arma de fogo e pelos integrantes dos órgãos e das instituições a que se referem os incisos I a VII e X do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, observada a legislação, no prazo de sessenta dias, contado da data de
publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.” (NR)
“Art. 3º .…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….….................
.…………………………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…...............….…….……
§ 7º As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo serão imediatamente
comunicadas à Polícia Federal pela autoridade competente.
.................................................................................................................” (NR)
…………….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….…...............….…
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 2/28
01/10/2019 D10030
§ 11. Os requisitos de que tratam os incisos IV, V e VI do caput serão comprovados, periodicamente, a cada
dez anos, junto à Polícia Federal, para fins de renovação do Certificado de Registro.
§ 12. Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais, estaduais e do Distrito Federal e os militares
dos Estados e do Distrito Federal, ao adquirirem arma de fogo de uso permitido ou restrito ou renovarem o Certificado
de Registro, ficam dispensados do cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos I, III, IV, V e VI do caput.
§ 13. Os integrantes das entidades de que tratam os incisos I, II, III, V, VI, VII e X do caput do art. 6º da Lei nº
10.826, de 2003, ficam dispensados do cumprimento do requisito de que trata o inciso I do caput deste artigo.” (NR)
“Art. 29-A. A Polícia Federal, diretamente ou por meio de convênio com os órgãos de segurança pública dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do disposto no § 3º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, e
observada a supervisão do Ministério da Justiça e Segurança Pública:
I - estabelecerá o currículo da disciplina de armamento e tiro dos cursos de formação das guardas municipais;
II - concederá porte de arma de fogo funcional aos integrantes das guardas municipais, com validade pelo
prazo de dez anos, contado da data de emissão do porte, nos limites territoriais do Estado em que exerce a função; e
III - fiscalizará os cursos de formação para assegurar o cumprimento do currículo da disciplina a que se refere o
inciso I.
Parágrafo único. Os guardas municipais autorizados a portar arma de fogo, nos termos do inciso II do caput,
poderão portá-la nos deslocamentos para suas residências, mesmo quando localizadas em município situado em
Estado limítrofe.” (NR)
III - órgão de formação criado e mantido por Municípios consorciados para treinamento e aperfeiçoamento dos
integrantes da guarda municipal; ou
IV - órgão estadual centralizado e conveniado a seus Municípios, para formação e aperfeiçoamento de guardas
municipais, no qual seja assegurada a participação dos municípios conveniados no conselho gestor.” (NR)
“Art. 29-C. O porte de arma de fogo aos integrantes das instituições de que tratam os incisos III e IV do caput
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, será concedido somente mediante comprovação de treinamento técnico de, no
mínimo:
§ 1º O treinamento de que trata o caput destinará, no mínimo, sessenta e cinco por cento de sua carga horária
ao conteúdo prático.
§ 2º O curso de formação dos profissionais das guardas municipais de que trata o art. 29-A conterá técnicas de
tiro defensivo e de defesa pessoal.
§ 3º Os profissionais das guardas municipais com porte de arma de fogo serão submetidos a estágio de
qualificação profissional por, no mínimo, oitenta horas anuais.” (NR)
“Art. 29-D. A Polícia Federal poderá conceder porte de arma de fogo, nos termos do disposto no § 3º do art. 6º
da Lei nº 10.826, de 2003, às guardas municipais dos Municípios que tenham instituído:
I - corregedoria própria e independente para a apuração de infrações disciplinares atribuídas aos servidores
integrantes da guarda municipal; e
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 3/28
01/10/2019 D10030
II - ouvidoria, como órgão permanente, autônomo e independente, com competência para fiscalizar, investigar,
auditar e propor políticas de qualificação das atividades desenvolvidas pelos integrantes das guardas municipais.”
(NR)
“Art. 34. O Comando do Exército autorizará previamente a aquisição e a importação de armas de fogo de uso
restrito, munições de uso restrito e demais produtos controlados de uso restrito, para os seguintes órgãos, instituições
e corporações:
.......................................................................................................................
§ 1º-A Para a concessão da autorização a que se refere o caput, os órgãos, as instituições e as corporações
comunicarão previamente ao Comando do Exército o quantitativo de armas e munições de uso restrito que pretendem
adquirir.
......................................................................................................................
§ 3º Ato do Comandante do Exército disporá sobre as condições para a importação de armas de fogo,
munições, acessórios e demais produtos controlados a que se refere o § 2º, no prazo de trinta dias, contado da data
de publicação do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
......................................................................................................................
§ 5º A autorização de que trata o caput poderá ser concedida pelo Comando do Exército mediante avaliação e
aprovação de planejamento estratégico, com duração de, no máximo, quatro anos, de aquisição de armas, munições
e produtos controlados de uso restrito pelos órgãos, pelas instituições e pelas corporações de que trata o caput.
§ 6º A aquisição de armas de fogo e munições de uso permitido pelos órgãos, pelas instituições e pelas
corporações a que se refere o caput será comunicada ao Comando do Exército.” (NR)
.........................................................................................................................
§ 4º A análise do cumprimento do requisito estabelecido no inciso III do § 2º será realizada no prazo de trinta
dias, contado da data de manifestação do Comando do Exército em relação à comprovação de necessidade e
adequação ao padrão do órgão interessado:
I - pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, na hipótese de
a manifestação ter sido apresentada pelos órgãos de segurança pública; ou
II - pelo Comando do Exército, na hipótese de a manifestação ter sido apresentada pelas Forças Armadas.
................................................................................................................” (NR)
b) o § 9º do art. 3º.
ANEXO I
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
Art. 1º Este Regulamento dispõe sobre os princípios, as classificações, as definições e as normas para a
fiscalização de produtos controlados pelo Comando do Exército, observado o disposto na Lei nº 10.826, 22 de
dezembro de 2003.
Art. 2º Para fins do disposto neste Regulamento, Produto Controlado pelo Comando do Exército - PCE é
aquele que:
I - apresenta:
a) poder destrutivo;
a) ao tipo;
b) ao grupo; e
c) ao grau de restrição.
Art. 3º As definições dos termos empregados neste Regulamento são aquelas constantes do Anexo III.
Art. 4º Compete ao Comando do Exército a elaboração da lista dos PCE e suas alterações posteriores.
§ 1º As alterações de que trata o caput referem-se à inclusão, à exclusão ou à mudança de nomenclatura dos
PCE.
§ 2º O Ministério da Defesa poderá solicitar a inclusão ou a exclusão, na lista de que trata o caput, dos
Produtos de Defesa - Prode previstos na Lei nº 12.598, de 21 de março de 2012.
§ 3º A inclusão ou a exclusão de que trata o § 2º será condicionada ao enquadramento do produto como PCE,
nos termos estabelecidos no art. 2º.
I - contribuir para a segurança da sociedade, por meio do controle das atividades com PCE;
Art. 6º Compete, ainda, ao Comando do Exército regulamentar, autorizar e fiscalizar o exercício, por pessoas
físicas ou jurídicas, das atividades relacionadas com PCE de fabricação, comércio, importação, exportação, utilização,
prestação de serviços, colecionamento, tiro desportivo ou caça.
Parágrafo único. Ficam excluídas do disposto no caput as competências atribuídas ao Sistema Nacional de
Armas - Sinarm, nos termos do disposto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 2003.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 5/28
01/10/2019 D10030
Art. 7º É obrigatório o registro de pessoas físicas ou jurídicas junto ao Comando do Exército para o exercício,
próprio ou terceirizado, das atividades com PCE, previstas no art. 6º, as quais estarão sujeitas ao seu controle e
fiscalização.
II - das pessoas que utilizam PCE eventualmente, conforme regulamentação do Comando do Exército;
III - das pessoas físicas que utilizam PCE do tipo arma de pressão ou pirotécnico;
VI - das pessoas jurídicas que exercem atividades de comércio, utilização ou prestação de serviços com PCE
do tipo pirotécnico.
§ 2º O exercício das atividades com PCE fica restrito às condições estabelecidas no registro a que se refere o
caput.
Art. 8º Compete ao Comando do Exército a fiscalização de PCE, que será executada por meio de seus órgãos
subordinados ou vinculados.
Parágrafo único. Para a consecução dos fins de que trata o caput, o Comando do Exército poderá firmar
acordos ou convênios para a execução de atividades complementares e acessórias.
Art. 9º O fabricante, o produtor, o importador, o comerciante e o prestador de serviços que exercem atividades
com PCE responderão pelo fato do produto ou do serviço na forma estabelecida na Lei nº 8.078, de 11 de setembro
de 1990 - Código de Defesa do Consumidor.
Art. 10. A reutilização ou a reciclagem de PCE ou de seus resíduos, após expirado o seu prazo de validade,
obedecerá, no que couber, o disposto na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010.
CAPÍTULO II
Art. 11. Fica instituído o Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados - SisFPC, com a finalidade de
promover a regulamentação, a autorização e a fiscalização de atividades referentes aos PCE, com vistas a atingir, de
maneira eficiente, eficaz e efetiva, os seguintes objetivos:
I - regulamentar, fiscalizar e autorizar as atividades de pessoas físicas e jurídicas referentes às atividades com
PCE;
I - a efetividade, a eficácia, a eficiência e a economicidade dos processos do SisFPC, garantida a entrega dos
produtos e dos serviços;
II - a transparência em suas ações, por meio do acesso da sociedade às informações geridas pelo SisFPC;
Art. 13. Integram o SisFPC, na condição de auxiliares da fiscalização de PCE realizada pelo Comando do
Exército:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 6/28
01/10/2019 D10030
II - os órgãos da administração pública federal aos quais compete a supervisão de atividades relacionadas com
o comércio exterior;
§ 2º O Comando do Exército disponibilizará acesso aos dados do tráfego de PCE, em tempo real, aos órgãos
de que tratam os incisos I a III do caput.
Art. 14. Os órgãos e as entidades da administração pública federal cooperarão com o Comando do Exército
nas ações de fiscalização de PCE, quando solicitados.
§ 1º O Comando do Exército poderá promover reuniões temáticas, inclusive em nível regional, com os órgãos
e as entidades de que trata o caput, com a finalidade de estabelecer e aperfeiçoar os instrumentos de coordenação e
de controle nas ações de fiscalização de PCE.
I - colaborar com o Comando do Exército na fiscalização de PCE, nas áreas sob a sua responsabilidade, com
vistas à manutenção da segurança da sociedade;
II - colaborar com o Comando do Exército na identificação de pessoas físicas e jurídicas que exerçam
irregularmente atividade com PCE;
III - comunicar imediatamente aos órgãos de fiscalização do Comando do Exército irregularidade administrativa
constatada em atividades com PCE;
IV - fornecer à pessoa idônea, conforme legislação estadual, carteira de encarregado de fogo (blaster);
V - disponibilizar ao Ministério da Justiça e Segurança Pública a relação atualizada dos dados cadastrais das
pessoas que portam as carteiras de que trata o inciso IV; e
CAPÍTULO III
Art. 15. Os PCE são classificados, quanto ao grau de restrição, da seguinte forma:
I - de uso proibido;
II - de uso restrito; ou
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 7/28
01/10/2019 D10030
V - os veículos automotores com blindagem às munições de uso restrito, conforme estabelecido em norma
editada pelo Comando do Exército;
VI - as proteções balísticas contra as munições de uso restrito, conforme estabelecido em norma editada pelo
Comando do Exército;
§ 3º São produtos controlados de uso permitido os PCE não relacionados nos § 1º e § 2º.
CAPÍTULO IV
Seção I
Da fabricação
Art. 16. A autorização para a fabricação de PCE dos tipos arma de fogo, menos-letal, munição, pirotécnicos e
proteção balística será precedida da aprovação do protótipo, por meio de avaliação da conformidade.
Art. 17. Compete ao Comando do Exército estabelecer os requisitos mínimos de segurança e desempenho dos
PCE a serem submetidos à avaliação da conformidade.
§ 1º Os requisitos mínimos de que trata o caput garantirão padrões adequados de qualidade, segurança,
durabilidade e desempenho.
§ 2º As normas técnicas que disciplinam os requisitos mínimos dos PCE serão revisadas periodicamente.
§ 3º O Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública poderá estabelecer requisitos adicionais aos PCE de
interesse da segurança pública, com vistas à padronização de equipamentos, de tecnologias e dos procedimentos de
avaliação da conformidade, nos termos do disposto na Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018.
Art. 18. A certificação do atendimento dos requisitos mínimos de segurança e desempenho do PCE será
realizada por Organismo de Avaliação da Conformidade - OAC, designado pelo Comando do Exército que seja
acreditado:
I - pelo Inmetro; ou
Art. 19. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se protótipo o modelo ou a implementação
preliminar de produto ou sistema utilizado para:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 8/28
01/10/2019 D10030
Art. 20. É vedado ao fabricante comercializar PCE com características diferentes daquelas constantes do
certificado de conformidade.
§ 2º Alterações no projeto ou nas características técnicas de PCE homologado serão submetidas a OAC,
competente para avaliação da necessidade de novo processo de certificação.
§ 3º É exigida nova homologação do Comando do Exército para o produto que for submetido a um novo
processo de certificação.
Art. 21. A relação entre fabricante, prestador de serviço e importador de PCE e consumidor de PCE ocorrerá
na forma estabelecida pela Lei nº 8.078, de 1990 - Código de Defesa do Consumidor.
Art. 22. É proibida a fabricação de fogos de artifício ou de artifícios pirotécnicos compostos por altos
explosivos, como iniciadores e explosivos de ruptura, ou por substâncias tóxicas.
Parágrafo único. As substâncias tóxicas referidas no caput poderão ser admitidas na composição de fogos de
artifícios ou de artifícios pirotécnicos, desde que atendidas as tolerâncias especificadas nas normas técnicas editadas
pelo Comando do Exército.
Seção II
Do comércio
Art. 23. Os produtos controlados de uso restrito e de uso permitido poderão ser comercializados em
estabelecimentos comerciais.
§ 1º Os produtos do tipo explosivos não poderão ser objeto de exposição no local de venda.
Art. 24. As pessoas que comercializarem PCE manterão à disposição da fiscalização, período de cinco anos e
na forma estabelecidos pelo Comando do Exército:
Parágrafo único. As pessoas que comercializarem PCE manterão atualizado o sistema informatizado online
para registro dos dados referentes aos estoques e às vendas de produtos controlados.
Seção III
Da importação e da exportação
Art. 25. A importação de PCE ficará sujeita à autorização prévia do Comando do Exército.
Art. 26. O Comando do Exército autorizará, mediante comunicação prévia, a importação de armas de fogo,
munições e demais produtos controlados para os seguintes órgãos, instituições e corporações:
I - Polícia Federal;
II - Polícia Rodoviária Federal;
III - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
IV - Agência Brasileira de Inteligência;
V - órgãos do sistema penitenciário federal ou estadual;
VI - Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério
da Justiça e Segurança Pública;
VII - órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem o inciso IV do caput do
art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição, respectivamente;
VIII - polícias civis dos Estados e do Distrito Federal;
IX - polícias militares dos Estados e do Distrito Federal;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 9/28
01/10/2019 D10030
Parágrafo único. As importações de PCE realizadas pelas Forças Armadas independerão de autorização
prévia do Comando do Exército.
Art. 27. O Certificado de Usuário Final relativo às autorizações de importação de PCE será expedido pelo
Comando do Exército.
Art. 28. A entrada no País de PCE objeto de importação ocorrerá somente em locais onde haja fiscalização do
Comando do Exército.
Art. 29. É vedada a importação, por meio de remessa postal ou expressa, dos PCE:
Art. 30. A autorização para a importação de armas de fogo, munições e demais produtos controlados poderá
ser concedida:
III - aos representantes de empresas estrangeiras, em caráter temporário, para fins de exposições, testes ou
demonstrações;
IV - aos agentes de segurança de dignitários estrangeiros em visita oficial ao País, em caráter temporário;
V - às representações diplomáticas;
b) participação, como instrutores, em cursos profissionais das Forças Armadas e dos órgãos de segurança
pública nacionais, desde que o PCE seja essencial ao curso ministrado;
VII - aos atiradores desportivos estrangeiros para competições oficiais no País, quando se tratar de PCE
pertinente à atividade realizada, em caráter temporário;
VIII - aos caçadores estrangeiros para abate de espécies da fauna, com autorização das autoridades
competentes, quando se tratar de PCE pertinente à atividade realizada;
IX - às pessoas jurídicas registradas no Comando do Exército não enquadradas nas hipóteses previstas nos
incisos I a VIII, conforme procedimentos estabelecidos pelo referido Comando; e
X - às pessoas a que se referem os incisos I a VII, X e XI do caput do art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003.
Parágrafo único. Nas hipóteses previstas nos incisos III, IV, VI, VII e VIII do caput, a importação ficará limitada
às quantidades necessárias ao evento, vedada a importação do produto para outros fins e, após o término do evento
que motivou a importação, os PCE serão reexportados ou doados, mediante autorização do Comando do Exército.
Art. 31. Os PCE importados serão marcados em observância às normas de marcação editadas pelo Comando
do Exército, para fins de rastreamento.
Parágrafo único. A marcação de que trata o caput não dispensa as marcações identificadoras do importador.
Art. 32. A exportação de PCE ficará sujeita à autorização prévia do Comando do Exército.
§ 3º A autorização prévia de que trata o caput considerará as restrições relativas à exportação de PCE,
conforme as informações disponibilizadas pelo Ministério das Relações Exteriores.
§ 4º A exportação de PCE catalogado como Prode ficará sujeita também à autorização prévia do Ministério da
Defesa.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 10/28
01/10/2019 D10030
Art. 33. A autorização para exportação de PCE em fase de avaliação da conformidade poderá ser concedida,
em caráter excepcional, para as pessoas com registro no Comando do Exército.
II - armas de fogo;
IV - explosivos, exceto dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura pirotécnica em sua
composição, como air bag e cinto de segurança com pré-tensor; e
V - munições.
§ 1º O Certificado Internacional de Importação de que trata o caput, no caso de países com livre importação
de PCE, poderá ser substituído por declaração da representação diplomática do país importador ou de repartição
diplomática brasileira no país de destino, com prazo de validade estabelecido em norma editada pelo Comando do
Exército.
§ 3º O Certificado Internacional de Importação e o certificado de usuário final serão traduzidos para a língua
portuguesa por tradutor juramentado, quando solicitado.
Art. 35. É vedada a exportação de explosivos e de agentes de guerra química por meio de remessa postal ou
expressa.
Art. 36. Os PCE a serem exportados serão objeto de desembaraço alfandegário como condição para a
anuência do registro de exportação ou de documento equivalente.
Art. 37. A autorização para importação e para exportação de PCE poderá ser concedida:
I - por meio eletrônico, no sítio eletrônico do Portal de Comércio Exterior - Portal Siscomex; ou
Seção IV
Da utilização
Art. 38. A utilização de PCE compreende a aplicação, o uso industrial, a demonstração, a exposição, a
pesquisa, o emprego na cenografia, o emprego em espetáculos pirotécnicos com fogos de artifício, a apresentação de
bacamarteiros, o emprego na segurança pública, o emprego na segurança de patrimônio público, o emprego na
segurança privada, o emprego na segurança institucional e outra finalidade considerada excepcional.
I - aplicação - emprego de PCE que pode resultar em outro produto, controlado ou não; e
II - uso industrial - emprego de PCE em processo produtivo com reação física ou química que resulte em outro
produto, controlado ou não.
Seção V
Da prestação de serviços
§ 1º A locação de que trata o caput se refere a veículos automotores blindados e a PCE para emprego
cenográfico.
§ 2º O PCE objeto de locação para emprego cenográfico não poderá permitir o disparo de projétil.
§ 3º Quando os serviços elencados no caput forem realizados por meios próprios das pessoas jurídicas, serão
considerados atividades orgânicas e serão apostilados ao registro.
§ 4º A representação comercial autônoma é regida pelo disposto na Lei nº 4.886, de 9 de dezembro de 1965.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 11/28
01/10/2019 D10030
§ 5º O transporte de PCE obedecerá às normas editadas pelo Comando do Exército quanto à fiscalização de
PCE, sem prejuízo ao disposto em legislação e disciplina peculiar a cada produto e ao meio de transporte empregado.
§ 8º Para fins do disposto neste Regulamento, os serviços de correios estão enquadrados na prestação de
serviços quando transportarem PCE no território nacional.
Art. 40. O Comando do Exército editará normas relativas à segurança do armazenamento de PCE.
Seção VI
Do colecionamento
Art. 41. O colecionamento de PCE tem por finalidade preservar e divulgar o patrimônio material histórico, no
que se refere a armas, munições, viaturas militares e outros PCE, e colaborar com a preservação do patrimônio
cultural brasileiro, nos termos estabelecidos no art. 215 e no art. 216 da Constituição.
Art. 42. Para fins do disposto neste Regulamento, colecionador é a pessoa física ou jurídica registrada no
Comando do Exército que tem a finalidade de adquirir, reunir, manter sob a sua guarda e conservar PCE e colaborar
para a preservação e a valorização do patrimônio histórico nacional.
Art. 43. Para fins do disposto neste Regulamento, coleção é a reunião de PCE de mesma natureza, de valor
histórico ou não, ou que guardem relação entre si.
Art. 44. A classificação de produto como PCE de valor histórico ficará condicionada ao atendimento de
parâmetros de raridade, originalidade singularidade e de critérios de pertinência.
I - raridade - refere-se à quantidade das armas de fogo existentes, em circulação ou fora de circulação;
III - singularidade - refere-se à ligação do PCE a acontecimento, fato ou personagem relevante da história
brasileira; e
c) sua contribuição para a mudança de paradigma estratégico, tático ou operacional da doutrina militar
brasileira.
I - arma de fogo:
a) de uso proibido; e
2. não-portátil ou portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos de trinta anos;
II - acessório de arma de fogo que tenha por objetivo abrandar ou suprimir o estampido;
III - explosivos;
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 12/28
01/10/2019 D10030
Art. 46. A utilização de PCE que pode ser colecionado em eventos públicos e o empréstimo para fins artísticos
ou culturais ficarão condicionadas à autorização prévia do Comando do Exército.
Art. 47. É vedada a realização de tiro com arma de fogo de acervo de coleção, exceto para realização de
testes eventualmente necessários à sua manutenção ou ao seu reparo.
Art. 48. Não é permitida a alteração das características originais de armamento objeto de coleção.
Art. 49. Os reparos ou as restaurações em armas de acervo de colecionador serão executados por pessoas
registradas no Comando do Exército, mantidas as características originais do armamento.
Art. 50. Os museus serão registrados no Comando do Exército, para fins de cadastramento de PCE em seu
acervo.
Seção VII
Do tiro desportivo
Art. 51. Para fins de fiscalização de PCE, o tiro desportivo enquadra-se como esporte de prática formal e
desporto de rendimento, nos termos da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998.
I - atirador desportivo - a pessoa física registrada no Comando do Exército e que pratica habitualmente o tiro
como esporte; e
Parágrafo único. Os critérios de habitualidade da prática do tiro desportivo serão estabelecidos em norma
editada pelo Comando do Exército.
Art. 53. As entidades de tiro desportivo, na forma estabelecida no art. 16 da Lei nº 9.615, de 1998, pessoas
jurídicas registradas no Comando do Exército, são auxiliares da fiscalização de PCE quanto ao controle, em suas
instalações, da aquisição, da utilização e da administração de PCE e têm como atribuições:
I - ministrar cursos sobre modalidades de tiro desportivo, armamentos, recarga de munições, segurança e
legislação sobre armas para os seus associados;
III - manter cadastro dos matriculados, com informações atualizadas do registro, da participação em
treinamentos e das competições de tiro, com o controle de armas, calibres e quantidade de munição utilizada pelos
atiradores desportivos, com responsabilidade pela salvaguarda desses dados;
V - não permitir o uso de arma não registrada pelos órgãos competentes em suas dependências;
VI - notificar imediatamente os órgãos de segurança pública quando ocorrer a hipótese prevista no inciso V;
VII - atualizar e disponibilizar os registros referentes à aquisição e ao consumo de munição pela entidade;
VIII - colaborar com o Comando do Exército durante as inspeções de competições de tiro ou de treinamentos
que ocorram em suas instalações;
IX - enviar ao Comando do Exército, até 31 de dezembro de cada ano, a programação de competições para o
ano seguinte e atualizá-la quando houver alteração;
XIII - responsabilizar-se, na pessoa de seu presidente ou de seu substituto legal, observado o disposto na
legislação penal, pelas informações prestadas ao Comando do Exército quanto aos atiradores vinculados e às
irregularidades ocorridas em suas instalações ou em atividades esportivas sob seu patrocínio.
Parágrafo único. As entidades de tiro desportivo poderão fornecer munições recarregadas para utilização das
práticas previstas nesta Seção em suas instalações.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 13/28
01/10/2019 D10030
Art. 54. As escolas de tiro previstas no Decreto nº 9.846, de 2019, e no Decreto nº 9.847, de 2019, são
consideradas entidades de tiro, registradas no Comando do Exército, com a finalidade de realizar cursos de tiro para
pessoas autorizadas a ter a posse de armas de fogo.
Parágrafo único. Os clubes de tiro e as escolas de tiro estarão sujeitas às mesmas regras e condicionantes
aplicáveis às entidades de tiro desportivo de que trata esta Seção.
Seção VIII
Da caça
Art. 55. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se caçador a pessoa física registrada no
Comando do Exército vinculada a entidade ligada à caça e que realiza o abate de espécies da fauna, em observância
às normas de proteção ao meio ambiente.
Art. 56. Para o exercício da atividade de abate de espécies da fauna, obedecida a competência dos órgãos
responsáveis pela tutela do meio ambiente, compete ao Comando do Exército a expedição de guia de tráfego para a
utilização de PCE.
I - ministrar cursos sobre modalidades de caça, armamentos, segurança e normas pertinentes a essa atividade
aos seus associados;
III - manter o controle de armas, calibres e quantidade de munição utilizada e se responsabilizar pela
salvaguarda dos dados;
IV - não permitir o uso de arma não autorizada para a caça em suas dependências, por seus associados ou
terceiros, hipótese em que deverá notificar imediatamente os órgãos de segurança pública quanto a essa tentativa;
VII - atualizar e disponibilizar os registros referentes à aquisição e ao consumo de munição pela entidade;
VIII - colaborar com o Comando do Exército durante as inspeções que ocorram em suas instalações; e
TÍTULO II
DO CONTROLE E DA SEGURANÇA
CAPÍTULO I
Art. 58. Os processos de controle de PCE são mecanismos operacionais, automatizados ou não, que têm a
finalidade de:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 14/28
01/10/2019 D10030
§ 2º O destino final de PCE de que trata o § 1º refere-se ao controle do Comando do Exército na fase final do
ciclo de vida do produto, após o emprego de PCE nas atividades elencadas neste Regulamento.
Art. 59. A pessoa que exercer atividade com PCE estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e
saída de PCE, por meio de registros, que serão informados ou ficarão à disposição do Comando do Exército,
conforme norma editada pelo Comando do Exército.
Art. 60. As informações pessoais e técnicas sobre pessoas que exerçam atividades com PCE serão
consideradas de acesso restrito.
Seção I
Do registro
Art. 61. O registro conterá os dados de identificação da pessoa, do PCE, da atividade autorizada ou de outra
informação complementar considerada pertinente pelo Comando do Exército.
Parágrafo único. As alterações nos dados do registro, a alienação ou alteração de área perigosa e o
arrendamento de estabelecimento empresarial, seja este fábrica ou comércio, e de equipamentos fixos ou móveis de
bombeamento ficarão condicionados à autorização prévia do Comando do Exército.
Art. 62. Cada registro será vinculado a apenas um número de Cadastro da Pessoa Física - CPF ou de
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da
Economia.
Art. 63. A concessão de registro é o processo que atesta o atendimento aos requisitos para o exercício de
atividades com PCE.
Art. 64. A revalidação de registro é o processo de renovação de sua validade, mediante o atendimento aos
parâmetros preestabelecidos pelo Comando do Exército e a validade do certificado de conformidade.
Art. 65. O registro permanecerá válido até decisão final sobre o processo de revalidação, desde que esta tenha
sido solicitada no prazo estabelecido.
Art. 66. A expiração da validade do registro implicará o seu cancelamento, ressalvado o disposto no art. 65.
Art. 67. O cancelamento do registro ou do apostilamento é uma medida administrativa que poderá ocorrer, a
qualquer tempo, nas seguintes hipóteses:
Art. 68. A pessoa física ou jurídica cujo registro seja cancelado terá o prazo de noventa dias, contado da data
do cancelamento, para providenciar:
I - a destinação ao PCE; ou
Parágrafo único. Os produtos de que trata o caput poderão ser transferidos para pessoa física ou jurídica
autorizada ou destruídos.
Art. 69. O prazo previsto no art. 68 poderá ser prorrogado, em caráter excepcional, por igual período, mediante
solicitação fundamentada ao Comando do Exército.
Art. 70. O apostilamento ao registro é o processo de alteração de dados, por meio de inclusão, exclusão ou
modificação, da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante iniciativa do interessado.
Parágrafo único. O apostilamento de PCE poderá ser cancelado quando for alterada característica do produto
sem autorização do Comando do Exército.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 15/28
01/10/2019 D10030
Art. 71. As vistorias têm por objetivo a verificação das condições de segurança do local e da capacidade
técnica da pessoa com a finalidade de subsidiar os processos de concessão, de revalidação ou de apostilamento ao
registro, ou como medida de controle de PCE nos processos de cancelamento de registro.
§ 1º É facultado ao vistoriado a presença de até três testemunhas de sua escolha para o acompanhamento da
vistoria.
§ 2º A decisão quanto à conveniência, à oportunidade e aos critérios para a realização de vistoria serão
estabelecidos em norma editada pelo Comando do Exército.
§ 3º A vistoria para verificação da capacidade técnica a que se refere o caput se aplica somente à atividade de
fabricação, conforme norma editada pelo Comando do Exército.
Art. 72. A suspensão é a medida administrativa preventiva que interrompe temporariamente, a qualquer tempo,
a autorização para o exercício de atividades com PCE, aplicada na hipótese de ser identificada atividade realizada em
desconformidade com o registro concedido à pessoa física ou jurídica.
Parágrafo único. A suspensão da atividade deverá ser motivada e fundamentada, observado o disposto em lei,
e deverá ser comunicada à Polícia Federal quando se tratar de armeiro ou de empresa que comercializa armas de
fogo.
Art. 73. O Comando do Exército editará normas complementares para dispor sobre os procedimentos
necessários à concessão, à revalidação, ao apostilamento e ao cancelamento de registro.
Seção II
Da aquisição
§ 1º A aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique mudança de
titularidade do PCE.
Art. 75. A aquisição de PCE pelas Forças Armadas para uso institucional dispensa autorização do Comando do
Exército, observado o disposto no § 2º do art. 74.
Paragráfo único. O Comando do Exército, nos termos da regulamentação e mediante comunicação prévia,
autorizará a aquisição de armas de fogo, munições e demais produtos controlados, para os seguintes órgãos,
instituições e corporações:
I - Polícia Federal;
VI - Força Nacional de Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério
da Justiça e Segurança Pública;
VII - órgãos policiais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal a que se referem o inciso IV do caput do
art. 51 e o inciso XIII do caput do art. 52 da Constituição, respectivamente;
XI - guardas municipais.
Art. 76. Serão, ainda, autorizados a adquirir armas de fogo, munições, acessórios e demais produtos
controlados, nos termos da regulamentação do Comando do Exército:
I - integrantes das Forças Armadas e das instituições a que se refere o parágrafo único do art. 75;
II - pessoas naturais autorizadas a adquirir arma de fogo, munições ou acessórios, de uso permitido ou restrito,
nos limites da autorização obtida; e
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 16/28
01/10/2019 D10030
III - pessoas jurídicas credenciadas no Comando do Exército para comercializar armas de fogo, munições e
produtos controlados.
Parágrafo único. Outras pessoas físicas ou jurídicas que necessitem, justificadamente, utilizar PCE, poderão
ser excepcionalmente autorizadas pelo Comando do Exército a adquirir o PCE.
Art. 77. A aquisição de PCE por empresa de segurança privada será autorizada pela Polícia Federal.
Art. 78. Caberá à Polícia Federal definir a dotação de PCE das empresas de segurança privada, justificadas a
sua necessidade e a sua conveniência, e encaminhá-la ao Comando do Exército para aprovação.
Art. 79. Os órgãos e as entidades da administração pública que realizarem licitações para aquisição de PCE
farão constar do instrumento convocatório a exigência de registro válido no Comando do Exército, para fins de
habilitação jurídica.
Seção III
Do tráfego
Art. 80. Para fins do disposto neste Regulamento, tráfego é a circulação de PCE no território nacional.
Art. 81. A guia de tráfego é o documento que materializa a autorização para o tráfego de PCE no território
nacional e corresponde ao porte de trânsito previsto no art. 24 da Lei nº 10.826, de 2003.
Parágrafo único. A guia de tráfego será expedida com código verificador que permitirá aos órgãos de
fiscalização e policiamento a conferência da autenticidade de seus dados por meio eletrônico.
Art. 82. A pessoa que transportar PCE deverá portar a guia de tráfego correspondente aos produtos, desde a
origem até o seu destino, e ficará sujeita à fiscalização em todo o trajeto.
Parágrafo único. O trânsito aduaneiro entre a unidade da Receita Federal do Brasil de entrada e a de
despacho deverá estar coberto por guia de tráfego.
Art. 83. O tráfego de PCE no território nacional seguirá as normas editadas pelo Comando do Exército no que
concerne ao controle de PCE.
§ 1º O PCE importado por países fronteiriços em trânsito aduaneiro de passagem pelo território nacional ficará
sujeito ao controle de tráfego.
§ 2º O tráfego de PCE das empresas de segurança privada e transporte de valores seguirá as normas editadas
pela Polícia Federal.
Seção IV
Do desembaraço alfandegário
Art. 84. A autorização para o desembaraço alfandegário de PCE é o tratamento administrativo que antecede o
deferimento da licença de importação ou a efetivação do registro de exportação, ou de documentos equivalentes, e
compreende o exame documental e a conferência física.
I - faixa verde - o desembaraço alfandegário será realizado apenas por meio de exame documental;
II - faixa amarela - o desembaraço alfandegário será realizado por meio de exame documental, em todos os
casos, e de conferência física por amostragem; e
III - faixa vermelha - o desembaraço alfandegário exigirá, sempre, o exame documental e a conferência física.
Art. 85. As importações de países limítrofes, quando se tratar de PCE, serão desembaraçadas pela
fiscalização de PCE para fins de trânsito aduaneiro de passagem.
Parágrafo único. A fiscalização de PCE observará as normas editadas pela autoridade aduaneira, a quem
compete dispor sobre a matéria, de maneira a indicar as mercadorias passíveis de trânsito aduaneiro de passagem.
Seção V
Do rastreamento
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 17/28
01/10/2019 D10030
Art. 86. O rastreamento é a busca de registros relativos a PCE com a finalidade de proceder a diligências
próprias ou em atendimento a órgãos policiais ou judiciais.
Art. 87. As medidas de controle que permitam o rastreamento do PCE por meio das embalagens ou dos
próprios produtos serão aquelas previstas em norma editada pelo Comando do Exército, mediante manifestação do
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Seção VI
Da destruição
Art. 88. Ressalvadas as disposições referentes às Forças Armadas e aos órgãos e às entidades da
administração pública, a destruição de PCE ocorrerá em decorrência de:
II - previsão legal;
V - apreensão de PCE por motivo de cancelamento de registro do titular e de não cumprimento ao disposto no
art. 68; ou
§ 2º Na hipótese de solução de processo administrativo de que trata o inciso IV do caput, os PCE serão
destruídos quando:
§ 3º Os PCE que oferecerem risco iminente à segurança poderão, motivadamente, ser destruídos sem a
manifestação prévia do interessado, independentemente da instauração de processo administrativo necessário para a
destruição.
Art. 89. A destruição de PCE será documentada em termo de destruição do qual constarão os produtos
destruídos, as quantidades, os responsáveis, as testemunhas, o local, a data e a identificação seriada do produto,
quando for o caso.
Art. 90. Na destruição de PCE, serão observadas as prescrições relativas à segurança e à saúde do trabalho e
ao meio ambiente.
Seção VII
Da avaliação da conformidade
Art. 92. Para fins do disposto neste Regulamento, avaliação da conformidade é o processo de verificação do
atendimento aos requisitos mínimos de segurança e desempenho do PCE.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 18/28
01/10/2019 D10030
I - assegurar que os produtos fabricados no País estejam em conformidade com as normas técnicas vigentes
ou com as normas adotadas pelo Comando do Exército;
V - dar tratamento de acesso restrito às informações técnicas, que assim o exijam, entre aquelas
disponibilizadas pelas partes interessadas por força deste Regulamento.
II - designar OAC; e
§ 1º O Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos termos da Lei nº 13.675, de 2018, poderá:
I - designar OAC para realizar certificação de conformidade adicional para os PCE de interesse da segurança
pública; e
Art. 95. O OAC, será acreditado pelo Inmetro ou por órgão de acreditação signatário de acordos de
reconhecimento mútuo.
Art. 96. A conformidade do PCE apostilado com o produto fabricado poderá ser verificada por meio de
avaliações técnicas complementares a qualquer tempo.
§ 1º Na hipótese de não conformidade, serão determinados a correção da produção, a apreensão dos produtos
estocados e o recolhimento dos produtos já vendidos, sem prejuízo da aplicação das medidas repressivas previstas
neste Regulamento.
Art. 97. O fabricante, o comerciante ou o importador de PCE, por iniciativa própria ou por meio de suas
associações representativas, poderão buscar as certificações do produto em OAC.
CAPÍTULO II
DA SEGURANÇA
I - segurança de área; e
II - segurança de PCE.
§ 1º A segurança de área corresponde à observação das condições de segurança das instalações onde haja
atividade com PCE, contra acidentes que possam colocar em risco a integridade de pessoas e de bens.
§ 2º A segurança de PCE corresponde à adoção de medidas contra desvios, extravios, roubos e furtos de bens
e aquisição ilícita do conhecimento relativo às atividades com PCE, a fim de evitar a sua utilização na prática de
ilícitos.
Art. 99. O planejamento e a implementação das medidas de segurança previstas no art. 98 serão de
responsabilidade da pessoa jurídica detentora de registro e serão consubstanciadas em um plano de segurança de
PCE.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 19/28
01/10/2019 D10030
IV - medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os deslocamentos e as paradas, na hipótese
de tráfego de PCE;
V - medidas de contingência, na hipótese de acidentes ou de detecção da prática de ilícitos com PCE, incluída
a informação à fiscalização de PCE; e
§ 2º A pessoa jurídica registrada designará responsável pelo plano de que trata o caput e a execução da
segurança poderá ser terceirizada.
Art. 100. A pessoa, física ou jurídica, que detiver a posse ou a propriedade de PCE é a responsável pela
guarda ou pelo armazenamento dos produtos e deverá seguir as medidas de segurança previstas neste
Regulamento, nas normas complementares ou na legislação editada por órgão competente.
Art. 101. O Comando do Exército editará normas técnico-administrativas sobre segurança de área e segurança
de PCE de que trata este Capítulo.
CAPÍTULO III
Art. 102. As ações de fiscalização são medidas executadas pelo Comando do Exército com a finalidade de
evitar o cometimento de irregularidade com PCE.
II - operações de fiscalização.
Art. 104. As ações de fiscalização não se estendem às Forças Armadas e aos órgãos de segurança pública na
hipótese de emprego de PCE para utilização própria.
Art. 105. As pessoas físicas ou jurídicas que exercerem atividades com PCE sem autorização ficam sujeitas às
ações de fiscalização e às penalidades previstas neste Regulamento e na legislação complementar.
Art. 106. Os órgãos e as entidades da administração pública poderão participar de operações de fiscalização
de PCE juntamente ao Comando do Exército.
Parágrafo único. O planejamento e a coordenação das operações de fiscalização de que trata o caput são de
competência do Comando do Exército.
Art. 108. Na hipótese de risco iminente à segurança de pessoas ou de patrimônio, a fiscalização militar poderá,
excepcional e motivadamente, adotar providências acauteladoras, sem a prévia manifestação do interessado, nos
termos do art. 45 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
§ 2º As providências acauteladoras não constituem a sanção administrativa de que trata este Regulamento e
terão a extensão necessária, no tempo e no espaço, até a remoção do motivo de sua adoção ou até a decisão final do
processo administrativo.
§ 3º As providências de que trata o caput referem-se à suspensão da atividade com PCE e à apreensão ou à
destruição do PCE.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 20/28
01/10/2019 D10030
§ 4º Cessados os motivos da interdição, a fiscalização de PCE revogará a medida, por meio de auto de
desinterdição.
Art. 109. O Comando do Exército editará normas complementares sobre as ações de fiscalização de PCE.
TÍTULO III
CAPÍTULO I
DAS INFRAÇÕES
Art. 110. As infrações administrativas às normas de fiscalização de PCE e as sanções administrativas são
aquelas previstas neste Regulamento.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, considera-se infração administrativa a ação ou a
omissão de pessoas físicas ou jurídicas que violem norma jurídica referente a PCE.
I - fabricar, comercializar, importar, exportar, prestar serviço, utilizar, colecionar ou praticar tiro desportivo com
PCE sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;
II - utilizar PCE autorizado para a prática de caça em desacordo com a autorização concedida;
III - adquirir, aplicar, armazenar, arrendar, doar, embalar, empregar em cenografia, emprestar, ceder, expor,
locar, permutar, possuir, transferir, transformar, transportar, usar industrialmente ou vender PCE sem autorização;
IV - realizar demonstração, detonação, espetáculo pirotécnico ou pesquisa ou trafegar com PCE sem
autorização;
V - recarregar munição, realizar manutenção ou reparação em PCE ou exercer representação comercial sem
autorização;
VI - desenvolver ou fabricar protótipo de PCE sem autorização ou em desacordo com a autorização concedida;
VII - alterar documentos ou fazer uso de documentos falsos, ou que contenham declarações falsas;
X - portar ou ceder arma de fogo constante de acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador para
segurança pessoal;
XI - utilizar PCE que esteja sob a sua guarda, na condição de fiel depositário;
XIII - exercer atividade com PCE com prazo de validade expirado, sem estabilidade química ou que apresente
sinal de decomposição, de maneira a colocar em risco a integridade de pessoas ou de patrimônio;
XIV - comercializar ou fornecer munição recarregada sem autorização ou para pessoa não autorizada;
XV - extraviar arma de fogo ou munição pertencente a acervo de colecionador, atirador desportivo ou caçador,
por dolo ou culpa;
XVI - deixar de apresentar registros documentais de controle, quando solicitado pela fiscalização de PCE;
XVII - deixar as entidades de tiro e de caça de verificar, em suas instalações físicas, o cumprimento das normas
deste Regulamento pelos seus associados e usuários; e
XVIII - deixar de comunicar furto, perda, roubo ou extravio de PCE no prazo estabelecido neste Regulamento.
Art. 112. A infração administrativa é imputável a quem lhe deu causa ou a quem para ela concorreu.
Parágrafo único. Concorre para infração quem de alguma forma poderia ter evitado ou contribuído para evitar o
cometimento da infração.
CAPÍTULO II
DAS PENALIDADES
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 21/28
01/10/2019 D10030
Art. 113. Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal, serão aplicadas as seguintes penalidades às
pessoas físicas e jurídicas que cometerem as infrações administrativas de que trata o Capítulo I deste Título:
I - advertência;
II - multa simples;
IV - interdição; ou
V - cassação.
Art. 115. As penalidades de multa correspondem ao pagamento de obrigação pecuniária pelo infrator.
Art. 116. A penalidade de interdição é a sanção administrativa que suspende o exercício de atividade com
PCE.
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DE PENALIDADE
Art. 118. A aplicação de penalidade será precedida da análise da conduta e do enquadramento ao tipo
administrativo correspondente.
§ 1º A análise da infração a que se refere o caput compreende a apuração de sua gravidade e dos riscos para
a incolumidade pública.
§ 1º A reincidência será caracterizada pelo cometimento de qualquer outra infração administrativa no período
de três anos, contado da data da decisão administrativa irrecorrível em processo administrativo.
Art. 120. As infrações administrativas cometidas com arma de fogo e suas peças, com munição e seus
insumos ou com explosivos e seus acessórios ou aquelas previstas nos incisos I, V, VI e X do caput do art. 111 serão
consideradas faltas graves.
Art. 121. A penalidade de advertência não será aplicada para as faltas consideradas graves.
I - a multa simples mínima será aplicada quando forem cometidas até duas infrações simultâneas;
II - a multa simples média será aplicada quando forem cometidas até três infrações simultâneas;
III - a multa simples máxima será aplicada quando forem cometidas até cinco infrações simultâneas ou quando
a falta for grave; e
IV - a multa pré-interditória será aplicada quando forem cometidas mais de cinco infrações, no período de dois
anos, ou mais de uma falta grave, simultaneamente.
Art. 123. A penalidade de interdição será aplicada quando houver cometimento de, no mínimo, três faltas
graves, no período de dois anos.
Parágrafo único. A penalidade de interdição será aplicada pelo prazo mínimo de quinze e máximo de noventa
dias corridos.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 22/28
01/10/2019 D10030
II - a pessoa jurídica fizer uso do exercício de sua atividade para o cometimento de prática delituosa, respeitada
a independência das esferas penal e administrativa.
Art. 125. A pessoa que sofrer a penalidade de cassação somente poderá obter novo registro após decorrido o
prazo de cinco anos, contado da data da cassação.
CAPÍTULO IV
I - autoridades militares;
II - autoridades policiais;
IV - autoridades ambientais; e
V - autoridades judiciárias.
VIII - houver sido fabricado com especificações técnicas distintas da autorização apostilada.
Art. 128. A apreensão de PCE não isentará os infratores das penalidades previstas neste Regulamento e na
legislação penal.
Art. 129. A autoridade que efetuar a apreensão de PCE comunicará imediatamente o fato ao Comando do
Exército.
Art. 130. Na hipótese de encaminhamento de PCE apreendido por outro órgão da administração pública
caberá ao SisFPC providenciar a destinação do material e verificar a necessidade de instauração de processo
administrativo sancionador.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à apreensão de armas de fogo, seus acessórios, munições
e explosivos.
CAPÍTULO V
Art. 131. O processo administrativo sancionador é o instrumento para apuração e aplicação de penalidades
administrativas quando constatada a autoria e a materialidade do ilícito administrativo.
Art. 132. Encerrado o processo administrativo e imputada a penalidade de multa administrativa, o sancionado
será intimado para efetuar o pagamento no prazo de trinta dias, contado da data da intimação.
Parágrafo único. O não pagamento da multa administrativa no prazo estipulado no caput acarretará a
cobrança judicial, mediante inscrição do devedor na Dívida Ativa da União.
Art. 133. Após a instauração do processo administrativo será possível a celebração de termo de ajustamento
de conduta entre os órgãos da fiscalização militar e os administrados do SisFPC, com vistas à correção das ilicitudes
verificadas.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 23/28
01/10/2019 D10030
Art. 135. Os processos administrativos poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando
surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis para justificar a inadequação da sanção aplicada.
Art. 136. Na hipótese da existência de indícios da prática de crimes por parte da pessoa, registrada ou não no
Comando do Exército, o fato será levado ao conhecimento da autoridade policial ou do Ministério Público para a
adoção das medidas cabíveis.
Art. 137. A prescrição da ação punitiva ocorrerá na forma estabelecida na Lei nº 9.873, de 23 de novembro de
1999.
Art. 138. Os ritos do processo administrativo serão estabelecidos em norma editada pelo Comando do
Exército.
TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 139. Os estandes de tiro credenciados pelo Comando do Exército, nos termos do disposto no Decreto nº
9.846, de 2019, são aqueles apostilados às pessoas jurídicas registradas no Comando do Exército ou aqueles
vinculados às Forças Armadas ou aos órgãos de segurança pública.
§ 1º Os estandes de tiro de pessoas jurídicas a que se refere o caput atenderão aos requisitos estabelecidos
pelo Poder Público municipal quanto à sua localização.
§ 2º As condições de segurança operacional do estande poderão ser atestadas por engenheiro inscrito
regularmente no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, mediante Anotação de Responsabilidade Técnica.
§ 3º As condições de segurança operacional dos estandes de tiro das Forças Armadas e dos órgãos de
segurança pública poderão ser atestadas por profissional capacitado da própria organização.
Art. 140. A exposição e a demonstração dos seguintes PCE serão precedidas de autorização do Comando do
Exército, exceto quando promovidas pelos órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003:
I - as armas de fogo;
II - as munições;
Art. 141. Os valores das multas relacionadas às sanções administrativas são aqueles constantes do Anexo IV.
Art. 142. A perda, o furto, o roubo e o extravio de produto controlado do explosivo serão informados ao
Comando do Exército em até setenta e duas horas.
Art. 143. A edição de normas pelo Comando do Exército sobre a atividade de fiscalização de PCE poderá ser
precedida de consulta pública, na forma estabelecida no Decreto nº 9.191, de 1º de novembro de 2017.
Art. 144. Compete ao Comando do Exército a edição de normas complementares sobre o exercício das
atividades, os processos de controle de PCE e as proteções balísticas de que trata este Regulamento, ressalvadas as
competências do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 145. Ficam mantidos os atos administrativos para o exercício das atividades com PCE em vigor que não
contrariem o disposto neste Regulamento.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 24/28
01/10/2019 D10030
Art. 146. O Ministério das Relações Exteriores consultará o Comando do Exército, por meio do Ministério da
Defesa, previamente à assinatura de tratados internacionais que envolvam atividades com PCE.
ANEXO II
TIPO GRUPO
Arma de fogo
Acessório
ARMA DE FOGO
Componente/peça
Equipamento
Arma de pressão
ARMA DE PRESSÃO
Acessório
Explosivos de ruptura
Baixos explosivos (propelentes)
EXPLOSIVO Iniciador explosivo
Acessório
Equipamento de bombeamento
Arma
MENOS-LETAL Munição
Equipamento
Munição
MUNIÇÃO Insumo
Equipamento
Fogos de artifício
PIROTÉCNICOS Artifícios pirotécnicos
Iniciador pirotécnico
Agente GQ
PRODUTO QUÍMICO Precursor AGQ
PQIM
Blindagem balística
PROTEÇÃO BALÍSTICA Veículo
Equipamento
OUTROS PRODUTOS Outros
ANEXO III
GLOSSÁRIO
Acessório de arma de fogo: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a
modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma.
Acessório explosivo: engenho não muito sensível, de elevada energia de ativação, que tem por finalidade fornecer
energia suficiente à continuidade de um trem explosivo e que necessita de um acessório iniciador para ser ativado.
Agente químico de guerra: substância em qualquer estado físico (sólido, líquido, gasoso ou estados físicos
intermediários), com propriedades físico-químicas que a torna própria para emprego militar e que apresenta
propriedades químicas causadoras de efeitos, permanentes ou provisórios, letais ou danosos a seres humanos,
animais, vegetais e materiais, bem como provoca efeitos fumígenos ou incendiários.
Á
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 25/28
01/10/2019 D10030
Área perigosa: local de manejo de Produto Controlado pelo Exército (PCE) no qual são necessários procedimentos
específicos para resguardar a segurança de pessoas e patrimônio.
Arma de fogo automática: arma em que o carregamento, o disparo e todas as operações de funcionamento ocorrem
continuamente enquanto o gatilho estiver sendo acionado.
Arma de fogo de repetição: arma em que a recarga exige a ação mecânica do atirador sobre um componente para a
continuidade do tiro.
Arma de fogo semiautomática: arma que realiza, automaticamente, todas as operações de funcionamento com
exceção do disparo, exigindo, para isso, novo acionamento do gatilho.
Arma de fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases, gerados pela combustão de
um propelente confinado em uma câmara, normalmente solidária a um cano, que tem a função de dar continuidade à
combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil.
Arma de pressão: arma cujo princípio de funcionamento é o emprego de gases comprimidos para impulsão de
projétil, os quais podem estar previamente armazenados em uma câmara ou ser produzidos por ação de um
mecanismo, tal como um êmbolo solidário a uma mola.
Artifício pirotécnico: qualquer artigo, que contenha substâncias explosivas ou uma mistura explosiva de
substâncias, concebido para produzir um efeito calorífico, luminoso, sonoro, gasoso ou fumígeno, ou uma
combinação destes efeitos; devido a reações químicas exotérmicas autossustentadas.
Bacamarteiros: grupo de pessoas que se apresentam em folguedos regionais dando salvas de tiros com bacamartes
em homenagem a santos católicos reverenciados no mês de junho.
Blaster: elemento encarregado de organizar e conectar a distribuição e disposição dos explosivos e acessórios
empregados no desmonte de rochas.
Calibre: medida do diâmetro interno do cano de uma arma, medido entre os fundos do raiamento; medida do
diâmetro externo de um projétil sem cinta; dimensão usada para definir ou caracterizar um tipo de munição ou de
arma.
Canhão: armamento bélico que realiza tiro de trajetória tensa e cujo calibre é maior ou igual a vinte milímetros.
Carregador: acessório para armazenar cartuchos de munição para disparo de arma de fogo. Pode ser integrante ou
independente da arma.
Ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-
primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final.
Detonação: é o fenômeno no qual uma onda de choque autossustentada, de alta energia, percorre o corpo de um
explosivo causando sua transformação em produtos mais estáveis com a liberação de grande quantidade de calor;
ou prestação de serviço com utilização de explosivos.
Designação: ato pelo qual se atribui competência nas hipóteses previstas neste regulamento a Organismo de
Avaliação da Conformidade - OAC para coordenar o processo de avaliação da conformidade e expedir certificados de
conformidade.
Dignitário estrangeiro: pessoa que exerce alto cargo em representações diplomáticas de países estrangeiros.
Equipamento de bombeamento: equipamento utilizado para injetar material explosivo em receptáculos com fins de
detonação, podendo ser móvel ou fixo.
Explosivo: tipo de matéria que, quando iniciada, sofre decomposição muito rápida, com grande liberação de calor e
desenvolvimento súbito de pressão.
Explosivos de ruptura ou altos explosivos: são destinados à produção de um trabalho de destruição pela ação da
força viva dos gases e da onda de choque produzidos em sua transformação.
Explosivos primários ou iniciadores: são os que se destinam a provocar a transformação (iniciação) de outros
explosivos menos sensíveis. Decompõem-se, unicamente, pela detonação e o impulso inicial exigido é a chama
(calor) ou choque.
Grupo de produtos controlados: é a classificação secundária referente à distinção dos produtos vinculados a um
tipo de PCE.
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 26/28
01/10/2019 D10030
Homologação: ato pelo qual nas hipóteses e nas formas previstas neste regulamento reconhece-se os certificados
de conformidade.
Iniciador explosivo: engenho sensível, de pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a energia
necessária à iniciação de um explosivo.
Iniciador pirotécnico: engenho sensível, de pequena energia de ativação, cuja finalidade é proporcionar a energia
necessária à iniciação de um produto pirotécnico.
Manuseio de produto controlado: trato com produto controlado por pessoa autorizada e com finalidade específica.
Menos-letais: produtos que causam fortes incômodos em pessoas, com a finalidade de interromper comportamentos
agressivos e, em condições normais de utilização, não causam risco de morte, incluidos os instrumentos de menor
potencial ofensivo ou não-letais, nos termos da Lei nº 13.060 de 22 de dezembro de 2014.
Morteiro: armamento bélico pesado de carregamento antecarga (carregamento pela boca), que realiza tiro de
trajetória curva.
Munição de salva: munição de pólvora seca de canhões e obuseiros, usada em cerimônias militares.
Obuseiro: armamento pesado, que realiza tanto o tiro de trajetória tensa quanto o de trajetória curva e dispara
granadas de calibres acima de vinte milímetros, com velocidade inicial baixa.
Organismo de Avaliação da Conformidade (OAC) organismo que realiza os serviços de avaliação da conformidade
e emite o certificado de conformidade.
PCE de uso permitido: é o produto controlado cujo acesso e utilização podem ser autorizados para as pessoas em
geral, na forma estabelecida pelo Comando do Exército.
PCE de uso restrito: é o produto controlado que devido as suas particularidades técnicas e/ou táticas deve ter seu
acesso e utilização restringidos na forma estabelecida pelo Comando do Exército.
Produto de interesse militar: produto que, mesmo não tendo aplicação militar finalística, apresenta características
técnicas ou táticas que o torna passível de emprego bélico ou é utilizado no processo de fabricação de produto com
aplicação militar.
Propelentes ou baixos explosivos: são os que têm por finalidade a produção de um efeito balístico. Sua
transformação é a deflagração e o impulso inicial que exigem a chama (calor). Apresentam como característica
importante uma velocidade de transformação que pode ser controlada.
Proteções balísticas: produto com a finalidade de deter o impacto ou modificar a trajetória de um projétil contra ele
disparado.
Réplica ou simulacro de arma de fogo: para fins do disposto no art. 26 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de
2003, é um objeto que, visualmente, pode ser confundido com uma arma de fogo, mas que não possui aptidão para a
realização de tiro de qualquer natureza.
Tipo de produtos controlados: é a classificação primária dos produtos controlados pelo Exército que os distingue
em função de características e efeitos.
Trem explosivo: nome dado ao arranjamento dos engenhos energéticos, cujas características de sensibilidade e
potência determinam a sua disposição de maneira crescente com relação à potência e decrescente com relação à
sensibilidade.
Uso industrial: quando um produto controlado pelo Exército é empregado em um processo industrial.
ANEXO IV
MULTAS
MULTAS VALOR
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 27/28
01/10/2019 D10030
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D10030.htm 28/28
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
Art. 1º Estabelecer a lista de Produto Controlado pelo Exército (PCE) na forma do Anexo I
desta Portaria.
Art. 2º Os PCE são listados por tipo e grupo de produto a que pertencem, conforme a
classificação prevista no Anexo II do Decreto 10.030, de 2019, da seguinte forma:
I – número de ordem: identificação numérica formada por seis algarismos, sendo que o
primeiro e o segundo algarismos determinam o tipo e o grupo, respectivamente, e os quatro
algarismos seguintes identificam a sequência ordinal na lista de PCE.
Art. 3º Produtos que derivem de misturas ou soluções que contenham pelo menos um PCE,
do tipo PRODUTO QUÍMICO, deverão ser avaliados por meio de Parecer Técnico elaborado pela
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), para fins de caracterização como PCE.
TIPO DE GRUPO DE Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE PCE ORDEM
1.1.0010 arma de fogo automática -----
1.1.0020 arma de fogo de repetição de uso permitido -----
1.1.0030 arma de fogo de repetição de uso restrito -----
1.1.0040 arma de fogo de valor histórico -----
1.1.ARMA DE FOGO
lançador de bomba)
destinada à instrução, ao
1.1.0090 réplica ou simulacro de arma de fogo adestramento ou à coleção
de usuário autorizado
(conjunto de conversão de
ACESSÓRIO
funcionamento, conjunto de
conversão de emprego,
1.2.
PRESSÃO
2. ARMA
ARMA
2.1.
DE
DE
2
GRUPO Nº DE
TIPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
DE PCE ORDEM
3.1.0120 explosivo plástico -----
3.1.0130 ANFO -----
3.1.0140 emulsão bombeada -----
3.1.0150 emulsão encartuchada -----
3.1.0160 lama explosiva -----
3.1.0170 gelatina explosiva -----
3.1.0180 hexanitrocarbanilida -----
3.1. EXPLOSIVOS DE RUPTURA
(propelente à base de
3.2.0130 propelentes composite perclorato de amônio e
matriz polimérica)
3.3.0010 acetileto de cobre -----
3.3. INICIADOR
3
GRUPO Nº DE
TIPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
DE PCE ORDEM
3.3.0050 diazodinitrofenol(DDNP) -----
4
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
DE BOMBEAMENTO
3.5. EQUIPAMENTO
3. EXPLOSIVO
fumígena)
4. MENOS-LETAL
5
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
5.2.0010 espoleta para munição de arma de fogo -----
5.2.0020 espoleta para munição explosiva -----
5.2. INSUMO DE
5. MUNIÇÃO
MUNIÇÃO
5.2.0030 estágio individual para míssil ou foguete -----
5.2.0040 estojo metálico para munição de arma de fogo -----
5.2.0050 estopilha para carga de projeção de armamento pesado cápsula; espoleta
projétil para munição para arma de fogo de alma
5.2.0060 ponta
raiada
6.1. FOGOS
ARTIFÍCIO
DE
ARTIFÍCIOS
6.2.
exemplo: sarin:
metilfosfonolfluoridrato de o-
alquil [metil, etil, propil (n ou iso)] fosfonofluoridratos
7.1.0060 isopropila. soman:
de o-alquila (≤C10, incluída a cicloalquila)
7. PRODUTO QUÍMICO
metilfosfonofluoridrato de o-
pinacolila
7.1. AGENTE GQ
6
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
carbonato de hexaclorodimetila (carbonato de
7.1.0180 hexaclorometila; oxalato de hexaclorodimetila; -----
trifosgênio)
7.1.0190 cianeto de benzila (fenilacetonitrila) -----
cianeto de bromobenzila (BBC; 2-bromo-alfa-
7.1.0200 -----
cianotolueno)
cianeto de hidrogênio (AC; ácido cianídrico, ácido
7.1.0210 -----
prússico; formonitrilo; gás cianídrico)
7.1.0220 cianoformiato de etila (cianocarbonato de etila) -----
7.1.0230 cianoformiato de metila (cianocarbonato de metila) -----
7.1.0240 cloreto de benzila -----
cloreto de carbonila (dicloreto de carbonila; fosgênio;
7.1.0250 -----
oxicloreto de carbono)
7.1.0260 cloreto de cianogênio (CK; marguinita) -----
7.1.0270 cloreto de difenilestibina -----
7.1.0280 cloreto de fenilcarbilamina -----
7.1.0290 cloreto de nitrobenzila -----
7.1.0300 cloreto de nitrosila -----
7.1.0310 cloreto de oxalila -----
cloreto de sulfurila (ácido clorossulfúrico; bicloridrina
7.1.0320 -----
sulfúrica; cloreto de sulfonila; oxicloreto sulfúrico)
7. PRODUTO QUÍMICO
7
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.1.0540 difenilcloroarsina (DA; cloreto de difenilarsina) -----
7.1.0550 dioxina (tetraclorodibenzeno-p-dioxina-2-3-7-8) -----
7.1.0560 éter dibromometílico -----
7.1.0570 éter diclorometílico -----
7.1.0580 etil-S-2-diisopropilaminoetilmetilfosfonotiolato (VX) -----
7.1.0590 etilcarbazol (N-etilcarbazol) -----
7.1.0600 etildibromoarsina (dibromoetilarsina) -----
7.1.0610 etildicloroarsina (dicloroetilarsina; ED) -----
7.1.0620 fenildibromoarsina (dibromofenilarsina) -----
7.1.0630 fenildicloroarsina (diclorofenilarsina; PD) -----
7.1.0640 fósforo branco ou amarelo -----
7.1.0650 hidreto de arsênio (arsina; SA) -----
7.1.0660 iodeto de benzila -----
7.1.0670 iodeto de cianogênio (cianeto de iodo) -----
7.1.0680 iodeto de fenarsazina -----
iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto de
7.1.0690 -----
fenarsina)
7.1.0700 iodeto de nitrobenzila -----
7.1.0710 iodoacetato de etila -----
7.1.0720 iodoacetona -----
7. PRODUTO QUÍMICO
8
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.1.0820 PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2-(trifluormetil) - propeno -----
pimenta líquida (gás pimenta; oleoresincapsicum
7.1.0830 (capsaicinoides): capsaicina; diidrocapsaicina; e -----
nordiidrocapsaicina)
7.1.0840 ricina -----
9
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
difluoreto de etilfosfonila (difluoreto do ácido
7.2.0220 -----
etilfosfônico [ethyphosphonyldifluoride])
difluoreto de metilfosfonila
7.2.0230 -----
([methyphosphonyldifluoride])
difluoretoetilfosfonoso (difluoreto do ácido
7.2.0240 -----
etilfosfonoso [ethylphosphonousdifluoride])
difluoretometilfosfonoso (difluoreto do ácido
7.2.0250 -----
metilfosfonoso [methylphosphonousdifluoride])
diisopropil - (beta) - aminoetanol(N, N-diisopropil -
7.2.0260 -----
(beta) - aminoetanol)
7.2.0270 diisopropilamina -----
diisopropilaminoetanotiol (N, N-
7.2.0280
diisopropilaminoetanotiol)
dimetilfosforoamidato de dietila (N, N-
7.2.0290 -----
dimetilfosforoamidato de dietila)
7.2.0300 dimetilamina -----
7.2.0310 etildietanolamina -----
7.2.0320 etilfosfonato de dietila -----
7.2.0330 etilfosfonato de dimetila -----
7.2.0340 fluoreto de potássio -----
7.2.0350 fluoreto de sódio -----
7. PRODUTO QUÍMICO
exceções: N,N-
dimetilaminoetanol e sais
N,N-dialquil ([metil, etil, propil (n ou isopropila)]
7.2.0480 protonados correspondentes;
aminoetanol-2 e sais protonatos correspondentes
N,N-dietilaminoetanol e sais
protonados correspondentes
10
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.2.0500 oxicloreto de fósforo -----
7.2.0510 pentacloreto de fósforo -----
7.2.0520 pentassulfeto de fósforo -----
7.2.0530 pinacolona (3,3-dicloro-2-butanona) -----
quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1-azabiciclo[2,2,2] octan-
7.2.0540 -----
3-ol)
7.2. PRECURSOR AGQ
11
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
composto com efeito fisiológico vomitivo
7.3.0200 -----
(esternutatório), de interesse militar
7.3.0210 composto com efeito fumígeno, de interesse militar -----
7.3.0220 composto com efeito iluminativo, de interesse militar -----
7.3.0230 composto com efeito incendiário, de interesse militar -----
12
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
7.3.0470 perclorato de potássio -----
acrilonitrila;HX879)
tepanol (reação de tetraetilenopentamina, acrilonitrila
7.3.0520 -----
e glicidol; HX878)
7.3.0530 tetracloreto de titânio (cloreto de titânio, fumegerita) -----
tetraóxido de dinitrogênio (dímero do dióxido e
7.3.0540 -----
nitrogênio)
7.3.0550 trinitroacetonitrila -----
policial
8.2.0020 veículo automotor blindado especializado -----
13
TIPO DE GRUPO Nº DE
NOMENCLATURA DO PRODUTO COMPLEMENTO
PCE DE PCE ORDEM
9.1.0010 arma química -----
9.1.0020 dispositivo para acionamento de minas -----
equipamento especialmente projetado para produção de
9.1.0030 -----
explosivos
equipamento especialmente projetado para produção de
9.1.0040 -----
agente químico de guerra
equipamento especialmente projetado para direção e
9.1.0050 -----
controle de tiro
equipamento especialmente projetado para lançamento
9.1.0060 -----
de foguetes ou mísseis
equipamento especialmente projetado para transporte e
9.1.0070 -----
lançamento de foguetes ou mísseis
9.1.0080 equipamento para recarga de munições e suas matrizes -----
9.1.0090 equipamento para lançamento de minas -----
9. OUTROS PRODUTOS
apresenta particularidades
9.1.0100 equipamento para visão noturna ou termal técnicas e táticas direcionadas
9.1. OUTROS
14
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
§1º A aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique
mudança de titularidade do produto.
§2º A aquisição por importação e a exportação de armas de fogo, acessórios e munições serão
tratadas em norma administrativa do Comandante Logístico.
CAPÍTULO I
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO
Seção I
Arma de fogo institucional
Art. 2º A aquisição de armas de fogo de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:
§ 1º O requerimento citado no inciso I será nos moldes do anexo A desta portaria, e deverá ser
acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à aquisição de armas de fogo, nos
termos do §5º do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.
§ 2º O COLOG informará ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição das armas de fogo
e as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.
§ 4º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.
§ 5º A autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.
Art. 3º A aquisição de armas de fogo de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército, conforme o disposto no §6º do art. 34
do Decreto nº 9.847/2019.
§2º As armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o
inciso XIV do art. 2º do Decreto 9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
§ 3º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.
Seção II
Arma de fogo de integrantes de PM/CBM, ABIN e GSI
Art. 4º A aquisição de armas de fogo de uso permitido pelos integrantes das polícias militares e
dos corpos de bombeiros militares dos Estados e do Distrito Federal; da Agência Brasileira de
Inteligência (ABIN) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) dar-
se-á da seguinte forma:
a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho do órgão de
vinculação do adquirente, no próprio requerimento, conforme o anexo C.
Página 2 de 44
c) A autorização deve estar em conformidade com a quantidade prevista no §8º do art. 3º do
Decreto nº 9.845/2019 e com outras restrições do próprio órgão ou instituição.
e) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias e deverá
ser apresentada ao fornecedor por ocasião da aquisição.
c) a solicitação do cadastro deve ser feita por repartição integrante da estrutura organizacional do
órgão ou corporação, designada para essa finalidade.
e) os documentos comprobatórios são os seguintes, devendo ser enviados por meio eletrônico:
a) o CRAF será expedido pelo respectivo órgão ou corporação, após o recebimento do número
SIGMA da arma.
b) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.
Art. 5º As armas de fogo referidas no art. 4º não devem ser brasonadas nem marcadas com o
nome ou distintivo do órgão ou corporação.
Página 3 de 44
Seção III
Arma de fogo de colecionador, atirador desportivo e caçador
Art. 6º A aquisição de arma de fogo de uso permitido por colecionadores, atiradores desportivos
e caçadores, dar-se-á da seguinte forma:
c) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.
a) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.
Art. 7º O limite de armas de fogo de uso permitido para aquisição é a prevista no inciso I do art.
3º do Decreto nº 9.846/2019:
Página 4 de 44
Art. 8º A aquisição de arma de fogo de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e
caçadores, dar-se-á da seguinte forma:
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.
c) no caso de tiro desportivo, é necessária a comprovação de que a arma pleiteada está prevista
nas regras de competição da modalidade de tiro indicada pelo adquirente.
d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 (Lei
Pelé).
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF;
§1º O envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.
§2º Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter
permanente e cadastrados no SIGMA.
Art. 9º O limite de armas de fogo de uso restrito para aquisição é a prevista no inciso II do art. 3º
do Decreto nº 9.846/2019:
Página 5 de 44
I - cinco armas de cada modelo, para os colecionadores;
II - não-portátil; e
III - portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos de trinta anos.
I – de arma automática;
I - de arma automática;
IV - de arma de porte.
Parágrafo único. Para a segurança do caçador, excetua-se a vedação contida no inciso IV, do
caput, para aquisição de uma arma de porte, de uso permitido (backup).
Art. 13. As prescrições para aquisição de arma por colecionador também se aplicam, no que
couber, para as pessoas jurídicas que colecionam armas de fogo.
Art. 14. Os processos de aquisição de arma de fogo, por militar das Forças Armadas, para acervo
de coleção, tiro desportivo ou caça, devem observar, ainda, as normas específicas para aquisição de armas
de cada Força Singular.
Seção IV
Armas de fogo de entidades de tiro desportivo
Página 6 de 44
Art. 16. A aquisição de armas de fogo de uso permitido por entidades de tiro desportivo, dar-se-á
da seguinte forma:
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante de
pagamento da taxa de aquisição.
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que o adquirente apresente o CRAF.
Art. 17. A aquisição de arma de fogo de uso restrito por entidades de tiro desportivo dar-se-á da
seguinte forma:
Página 7 de 44
a) a autorização será formalizada pelo despacho da OM do SisFPC de vinculação da entidade, no
próprio requerimento (anexo E) e pelo pagamento da taxa de aquisição de PCE.
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.
c) é necessária a comprovação de que a arma pleiteada esteja prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro promovida pela entidade adquirente.
d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 (Lei
Pelé).
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:
c) o envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF.
Art. 18. A emissão do CRAF de armas de entidades de tiro ficará sujeita à disponibilização
dessa funcionalidade no SIGMA.
Seção V
Transferência de armas de fogo
Art. 19. A transferência de armas de fogo segue, no que couber, as prescrições desta portaria
para aquisição de arma de fogo, de uso permitido ou restrito.
Página 8 de 44
Parágrafo único. As armas de fogo consideradas de valor histórico do acervo de coleção só
podem ser transferidas para outro acervo de coleção.
Art. 21. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e GSI, seguirá os seguintes procedimentos:
b) a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho do órgão de
vinculação do adquirente no próprio requerimento.
c) a solicitação de cadastro no SIGMA deve ser feita pelo órgão de vinculação do adquirente ao
SFPC/RM ou a OM/SisFPC por este designado, com dos mesmos documentos citados na alínea “a”.
Art. 22. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para colecionadores,
atiradores desportivos e caçadores, seguirá o seguinte:
Página 9 de 44
4) autorização (anuência) do SINARM para a transferência; e
b) a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho no próprio
requerimento com a posterior publicação em boletim interno.
Art. 23. A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM deve seguir as orientações
do SINARM, cabendo ao SIGMA emitir a anuência da transferência por intermédio da OM do SisFPC.
§1º O alienante (proprietário da arma de fogo cadastrada no SIGMA) deverá solicitar a anuência
para transferência por intermédio de requerimento a OM do SisFPC (anexo I).
§4º A anuência para a transferência da arma de fogo para o SINARM constará do despacho no
próprio requerimento e da ficha de informações de arma de fogo do SIGMA (anexo J).
§5º Após a emissão do novo CRAF pelo SINARM, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo
alienante.
Art. 24. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja colecionador, atirador desportivo ou caçador, seguirá o seguinte:
a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias das
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.
Art. 25. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja policial ou bombeiro militar; ou integrantes da ABIN ou GSI seguirá o seguinte:
Página 10 de 44
a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias de
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.
b) a autorização para aquisição de arma de fogo por transferência será mediante despacho do
órgão de vinculação do adquirente no próprio requerimento.
d) a autorização para transferência de arma no SIGMA será publicada em boletim interno pela
OM do SisFPC.
f) após a emissão do novo CRAF, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo alienante.
Art. 26. A entrega da arma pelo alienante deverá ser realizada somente após o SIGMA ou
SINARM expedirem o novo CRAF da arma de fogo transferida.
Seção VI
Aquisição de acessórios de arma de fogo
Art. 27. A aquisição de acessórios de armas de fogo considerados produtos controlados deve ser
precedida de autorização, mediante requerimento.
§1º É vedada a aquisição para colecionamento de acessório de arma de fogo que tenha por
objetivo abrandar ou suprimir o estampido.
§2º A autorização será concedida para atirador desportivo e entidades de tiro, sendo necessária a
comprovação de que o acessório pleiteado esteja previsto nas regras de competição da modalidade de tiro.
§3º A autorização poderá ser concedida também para caçador, mediante exposição de motivos.
§5º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE e pela
declaração da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro
desportivo, conforme a Lei nº 9.615/1998.
Art. 28. O acessório deve ser apostilado ao registro do adquirente, via requerimento a OM do
SisFPC ao qual está vinculado.
Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com a nota fiscal do acessório e o
comprovante do pagamento da taxa de apostilamento.
Art. 29. Poderá ser autorizada a aquisição de acessórios de arma de fogo para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e do GSI, mediante requerimento a OM do SisFPC designada
pelo SFPC/RM.
Página 11 de 44
Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com o comprovante do pagamento da taxa
de aquisição de PCE com a exposição de motivos para a aquisição, podendo ser utilizado o anexo C como
exemplo, com as devidas adaptações.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÕES
Seção I
Munição para uso institucional
Art. 30 A aquisição de munições de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:
§ 1º O requerimento citado no inciso I será nos moldes do anexo A desta portaria, e deverá ser
acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à aquisição de munições, nos termos
do §5º do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.
Art. 31. A aquisição de munições de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército.
Parágrafo único. A aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da DFPC, nos
moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que informarão
ao COTER.
Art. 32. As munições de uso permitido e restrito comercializadas devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).
Art. 33. As munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/2003
devem ser identificadas conforme norma vigente sobre o assunto.
Seção II
Munição para integrantes de órgãos e instituições
Art. 34. A aquisição de munição de uso permitido por policiais militares e bombeiros militares
dos Estados e do Distrito Federal e agentes da ABIN ou GSI dar-se-á pela apresentação, pelo adquirente
ao fornecedor, de documento de identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF) no SIGMA.
Parágrafo único. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo com registro no
SIGMA será regulada em ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública e ficará restrita ao calibre correspondente à arma de fogo registrada.
Página 12 de 44
Seção III
Munição para atirador desportivo e caçador
Art. 35. A aquisição de munição ou insumos de uso permitido ou restrito, para uso em tiro
desportivo ou caça, dar-se-á pela apresentação ao fornecedor:
II - do CRAF da arma; e
Art. 36. A quantidade anual de munição ou insumos para cada arma registrada está prevista no
§1º do art. 4º do Decreto nº 9.846/2019.
I - munição de uso permitido: até cinco mil cartuchos ou insumos para essa quantidade; e
II - munição de uso restrito: até mil cartuchos ou insumos para essa quantidade.
Parágrafo único. A quantidade anual de pólvora é de até vinte quilogramas por pessoa registrada
no Exército.
Seção IV
Munições para entidades de tiro desportivo
Art. 37. As entidades de tiro desportivo (clubes de tiro) poderão adquirir munições para
realização de cursos e provas de tiro desportivo promovidos nas suas dependências.
§1º As entidades poderão ainda, adquirir insumos de munição para recarga e fornecimento de
munição recarregada para seus associados para utilização na realização de cursos, provas ou treinamento,
conforme o art. 6º do Decreto nº 9.846/2019.
§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição
§3º A munição a ser adquirida deve corresponder às armas de fogo do acervo da entidade de tiro
desportivo.
§4º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente nos locais para a prática do tiro da
entidade.
Art. 38. Para aquisição de munição com a finalidade de realização de cursos de tiro desportivo,
entidade e deve considerar:
Página 13 de 44
IV - a quantidade de munição por aluno.
Art. 39. As provas de tiro desportivo, para fins de aquisição de munições, devem constar do
calendário anual de competições da entidade.
Art. 40. As munições comercializadas para as entidades de tiro devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).
Art. 41. A aquisição de munição será autorização pela OM do SisFPC de vinculação da entidade
de tiro desportivo, via requerimento, conforme anexo M desta portaria.
§1º No caso de aquisição de munição ou insumos para cursos de tiro, as informações previstas no
art. 38 devem constar do requerimento.
§2º No caso de aquisição de munição ou insumos para prova de tiro, a entidade deve informar:
II - qual entidade nacional de tiro desportivo que aceita tais regras da prova.
§3º No caso de aquisição de insumos para treinamento, a entidade de tiro deve informar as
quantidades desses insumos.
§5ºA autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.
Art. 42. O consumo de munição para realização de cursos ou provas de tiro deve constar do
SICOVEM, com a identificação do atirador desportivo que utilizou a munição e das quantidades de
munições utilizadas.
Art. 43. Enquanto não forem disponibilizadas as funcionalidades do SICOVEM, citadas no art.
42, as entidades de tiro devem manter o controle do consumo de munição por meio de demonstrativos
mensais de entrada e saída.
§3º Os demonstrativos devem ser aprovados pelo conselho fiscal ou consultivo e confirmados
pelo presidente ou proprietário da entidade, em conformidade com o estoque físico da munição existente.
§5º As entidades de tiro que possuam sistemas informatizados de gestão capazes de gerar
demonstrativos compatíveis com os previstos poderão a manter os procedimentos existentes, desde que
tais demonstrativos contemplem todas as informações solicitadas.
Página 14 de 44
CAPÍTULO III
AQUISIÇÃO DE OUTROS PCE
Art. 44. A aquisição de outros PCE de uso restrito para uso institucional dos órgãos e instituições
a que se referem os incisos de I a XI do caput do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, seguirá os mesmos
procedimentos para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, nos moldes do art. 2º desta portaria.
Art. 45. A comunicação sobre aquisição de outros PCE de uso permitido deve ser encaminhada
diretamente à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B.
Art. 46. A aquisição de outros PCE pelas pessoas a que se refere o §2º do art. 34 do Decreto nº
9.847/2019, deverá seguir os procedimentos do Decreto 10.030/2019, e suas normas administrativas
complementares.
CAPÍTULO IV
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PELO COMÉRCIO VAREJISTA
Seção I
Na indústria
Art. 47. Fica autorizada a aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição, de
uso permitido ou restrito, na indústria, para venda pelo comércio varejista de armas e munições.
§1º A autorização fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos por parte do
adquirente:
§2º A autorização será formalizada por meio do Pedido de Aquisição (anexo P).
§3º O Pedido de Aquisição deverá ser remetida diretamente ao fabricante, que deverá mantê-lo à
disposição da fiscalização por até cinco anos.
Art. 48. Constatada a regularidade do Pedido de Aquisição, o fabricante fica autorizado a atender
estritamente à solicitação.
Art. 49. As armas de fogo vendidas ao comércio especializado deverão ser registradas
precariamente no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).
Art. 50. As munições vendidas pela indústria ao comercio varejista deverão ser registradas no
SICOVEM.
Art. 51. O comércio varejista estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e saída de
PCE para as munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do
SisFPC contendo os seguintes dados:
Página 15 de 44
I - entradas:
II - saídas:
Seção II
Em outro comércio varejista
Art. 52. A autorização para aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição,
de uso permitido ou restrito, pelo comércio varejista em outro comércio varejista será autorizado pela RM
de vinculação do adquirente, por meio de requerimento (anexo Q).
§1º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de revenda de
armas e munições de uma casa comercial para outra.
§2º A validade da autorização será de cento e oitenta dias, observada a validade do registro no
Exército.
Art. 53. As armas de fogo e munições vendidas a outro comércio varejista deverão ser
registradas no SICOFA e SICOVEM respectivamente.
Art. 54. O comércio varejista alienante deverá estabelecer mecanismos de controle próprios de
saída das munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do SisFPC
contendo os seguintes dados:
Parágrafo único. As informações do controle próprio de saída ficarão à disposição do SisFPC por
cinco anos
Art. 55. Quando o alienante for registrado em Região Militar (RM) distinta da que autorizou a
revenda, a RM do alienante deverá ser notificada sobre a autorização concedida.
CAPÍTULO V
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL
Seção I
Aquisição de armas de fogo
Art. 56. As fábricas de arma de fogo e munição poderão adquirir armas e munições, de uso
permitido ou restrito, para utilização em testes industriais, na indústria ou no comércio.
Página 16 de 44
§1º A empresa deverá possuir apostilada ao seu registro a atividade "UTILIZAÇÃO -
EMPREGO DE ARMA DE FOGO EM TESTE INDUSTRIAL" ou “UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
MUNIÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL”.
§2º O pessoal da fábrica que manuseia as armas deverá ter habilitação comprovada para essa
tarefa.
Art. 57. A aquisição de armas de fogo por fábricas de arma de fogo e munição, dar-se-á da
seguinte forma:
a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da DFPC no
próprio requerimento (anexo R).
Seção II
Aquisição de munição
Art. 58. As fábricas de arma de fogo, munição e proteções balísticas poderão adquirir munições,
de uso permitido ou restrito, na indústria ou no comércio, para utilização em testes industriais.
Página 17 de 44
§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição.
Art. 60. A aquisição de munição será autorizada pela DFPC, via requerimento, conforme anexo
R desta portaria.
§2º A autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.
§3º No caso de fábricas de proteções balísticas, deverá ser apresentada a exposição de motivos
para a aquisição de munições no requerimento.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 61. Quando a arma de fogo for adquirida no fabricante os dados da arma deverão ser
lançados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).
Art. 62. O comerciante de arma de fogo deverá encaminhar as informações a que se referem os
incisos I e II do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, da arma objeto de aquisição, ao Comando do Exército,
no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de armas de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.
Art. 63. A aquisição de armas de fogo de uso permitido e restrito pelos militares do Exército será
regulada em norma própria e a aquisição por parte dos militares da Marinha do Brasil e da Aeronáutica
serão reguladas pelas respectivas Forças.
Art. 64. A importação e a exportação de armas de fogo e acessórios e munições serão tratadas em
norma administrativa específica do Comando Logístico.
Art. 65. As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo
deverão ser imediatamente comunicadas a Organização Militar do SisFPC mediante cópia do boletim da
ocorrência.
Art. 67. O fornecedor de munição deverá encaminhar as informações a que se refere o parágrafo
2º do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, das munições e insumos comercializados, ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de arma de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.
Página 18 de 44
Art. 68. Os adquirentes de arma de fogo, munições e insumos e acessórios deverão informar tais
aquisições ao Comando do Exército na forma do §3º do art. 5º do Decreto 9847/2019.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnico-Administrativa.
Art. 69. A SFPC/RM deve providenciar, junto a repartição da estrutura organizacional dos
órgãos de vinculação dos adquirentes, o apoio em pessoal necessário ao atendimento das demandas acerca
da aquisição e transferência de armas para cadastro no SIGMA.
Art. 70. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Técnico-Administrativa (ITA) para alterar
os anexos desta portaria.
Art. 73. Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Anexos:
Página 19 de 44
K - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)
Página 20 de 44
Anexo A
MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS
PCE DE USO RESTRITO (institucional)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Nº ________/___ano____
Do: _____________________________________________
OBJETO: aquisição de arma de fogo, munição e outros produtos controlados de uso restrito
Requeiro ao Senhor autorização para aquisição dos seguintes produtos controlados pelo Exército
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs
FORNECEDOR:
2. OUTRAS INFORMAÇÕES
Segue anexo o Planejamento Estratégico desta instituição
Local e data
_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade
Página 21 de 44
Anexo B –
COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS PRODUTOS
CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)
TIMBRE DO
ÓRGÃO
COMUNICAÇÃO Nº ________/___ano____
FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs
FORNECEDOR:
OUTRAS INFORMAÇÕES
Local e data
_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade
Página 22 de 44
Anexo C -
DECLARO que:
1) a quantidade de arma(s) de fogo a ser(em) adquirida(s), conforme este requerimento, somadas às que já possuo, não
extrapola a quantidade prevista no § 8º do art. 3º do Decreto 9845/2019.
2) a arma de fogo a ser adquirida deverá ser registrada no órgão ao qual estou vinculado e cadastrada no SIGMA;
3) no caso de indeferimento do cadastro da arma no SIGMA, deverei realizar o distrato da compra junto ao fornecedor; e
4) não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.
Fornecedor:
Local de entrega:
( )_________________________________________________
( )_________________________________________________
Local e data
_________________________________
Nome completo – identidade/matrícula
____________________________
Nome completo, CPF e cargo
Página 23 de 44
Anexo C - (verso)
“Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
.........................................
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
forma disposta no regulamento desta Lei. (GN)
......................................
§8º Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o
interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas
características daquela a ser adquirida. (GN)
Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
...............................................
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
..............................................
§2ºA autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do
caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
.............................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os
militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.”(GN)
Página 24 de 44
Anexo D
CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM LOTE (AEL)
1. FINALIDADE
O cadastro de armas arquivo eletrônico em lote permite que o procedimento seja simplificado e mantenha o controle dos
dados, a fim de obter celeridade nos processos de registro de arma no SIGMA.
2. OBJETIVO
O cadastro de armas de fogo no SIGMA requer publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do
adquirente, conforme o art. 3º da Lei 10826, de 22 de novembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento). A publicação deve
conter as informações previstas no art. 5º do Decreto nº 9847, de 25 de junho de 2019. O cadastro no SIGMA, via arquivo
eletrônico em lote, visa a formação do número de série da arma, a inserção dos dados e a habilitação para a emissão do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
3. FASES DO PROCEDIMENTO
1ª linha
2ª linha
Página 25 de 44
3.2.6. Preenchimento da 2ª Linha do AEL
a) Na segunda linha do arquivo, cada registro/linha deverá ser composto pelos dados abaixo, em uma única linha,
obrigatoriamente na ordem em que aparecem e sempre entre colchetes.
[Órgão][Identificador Utilizado pelo Órgão][Número de Série][Marca da Arma][Espécie da
Arma][Modelo][Calibre][Grupo do Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento][Quantidade de
Canos][Comprimento do Cano][Unidade de Medida do Cano][Tipo de Alma][Número de Raias][Sentido das Raias][Nome
do Acabamento][País][Tipo de Publicação][Número do Documento de Ocorrência][Data de Publicação][Órgão que
Publicou][CPF] [Nome][Data de Nascimento][Número Identidade][Data de Expedição Identidade][Órgão Emissor][UF do
Órgão Emissor][Nome do Pai][Nome da Mãe][Profissão][Logradouro Comercial][Bairro Comercial][Cidade Comercial]
[Logradouro Residencial][Bairro Residencial][Cidade Residencial][Tipo de Proprietário da Arma]
b) Os campos de um registro/linha do arquivo estão detalhados na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS que
segue:
POSIÇÃO
DO NOME DO CAMPO OBRIGATÓRIO TIPO DO CAMPO DESCRIÇÃO
CAMPO
Informações Gerais (obrigatórias para todas as linhas do arquivo)
Código dos órgãos que enviou o arquivo ao
1 [Órgão] S Numérico Exército. Obtido na tabela ORGAO. Posteriormente
disponível no site e encaminhado via ofício.
[Identificador Utilizado
2 S Numérico Identificador único da arma no órgão.
pelo Órgão ]
Dados da Arma
3 [Número de Série] S Texto (20) Número de identificação existente na arma.
Código obtido da tabela MARCA_ARMA.
4 [Marca da Arma] S Numérico Disponível no site. Lista de marcas de fabricante da
arma.
Código obtido da tabela ESPECIE_ARMA,
5 [Espécie da Arma] S Numérico disponível no site. Lista de espécie das armas
registradas.
Nome dado pelo fabricante para uma determinada
6 [Modelo] S Texto (15)
arma.
Descrição do calibre da arma conforme especificado
7 [Calibre] S Texto (30)
pelo fabricante.
Código do grupo de calibres obtido da tabela
8 [Grupo do Calibre] S Numérico
GRUPO_CALIBRE_ARMA.
Quantidade máxima de cartuchos ou tiros que a
[Capacidade do
9 N Numérico (3) arma pode suportar em suas câmaras, tambor ou
Cartucho]
carregador.
[Tipo de Código do tipo de funcionamento obtido da tabela
10 S Numérico
Funcionamento] TIPO_FUNCIONAMENTO_ARMA.
11 [Quantidade de Canos] S Numérico (2) Número de canos existentes na arma.
Dados da Arma
[Comprimento do
12 S Numérico (3,2) Número da medida de comprimento do cano.
Cano]
Unidade de medida do comprimento do cano.
[Unidade de Medida do
13 S Texto (3) Opções de preenchimento: “CM” para centímetro,
Cano]
“MM” para milímetro, “POL” para polegada.
Tipo de alma do cano. Opções de preenchimento:
14 [Tipo de Alma] S Texto (1)
“L” para alma lisa, “R” para alma raiada.
15 [Número de Raias] N Numérico (2) Quantidade de raias do cano.
Sentido da raia do cano. “E” para a esquerda, “D”
16 [Sentido das Raias] N Texto (1)
para a direita.
17 [Nome do Acabamento] N Texto (30) Tipo do acabamento externo aplicado na arma.
18 [País] S Numérico Código do país obtido da tabela PAIS do SIGMA.
Página 26 de 44
Dados do Histórico (documento de publicação da arma)
Código do tipo de publicação obtido da tabela
19 [Tipo de Publicação] S Numérico TIPO_PUBLICACAO_PRODUTO_CTRLDO do
SIGMA
[Número do Número do documento em que foi publicada a
20 S Numérico (11)
Documento] ocorrência.
Data do documento em que foi publicada a
21 [Data de Publicação] S Data
ocorrência, no formato DD/MM/YYYY.
Código do órgão que publicou a ocorrência. O
22 [Órgão que Publicou] N Numérico código do órgão deve ser obtido da tabela ORGAO
do SIGMA.
Dados do Proprietário da Arma
Número do CPF da pessoa física. Identificador
23 [CPF] S Numérico (11) único do proprietário. O CPF deverá estar no
formato 99999999999, sem “.” nem “-“
24 [Nome] S Texto (50) Nome completo do proprietário
25 [Data de Nascimento] S Data Data de nascimento no formato DD/MM/YYYY.
26 [Número Identidade] S Texto (20) Número do documento de identidade.
[Data de Expedição Data de expedição do documento de identificação
27 S Data
Identidade] no formato DD/MM/YYYY.
Nome do órgão que emitiu o documento de
28 [Órgão Emissor] S Texto (30)
identificação.
Código da Unidade Federal obtido da tabela UF.
29 [UF do Órgão Emissor] S Numérico Disponível no site. UF do órgão que emitiu o
documento de identificação.
30 [Nome do Pai] S Texto (50) Nome do pai.
31 [Nome da Mãe] S Texto (50) Nome da mãe.
Nome da Profissão. Ex: “Policial Militar”;
32 [Profissão] N Texto (240) “Bombeiro Militar”; Integrante da ABIN”;
“Integrante do GSI”
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av., Rod, Nr,
33 N Texto (60)
Comercial] complemento) do local de trabalho.
34 [Bairro Comercial] N Texto (40) Nome do bairro do local de trabalho.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
35 [Cidade Comercial] N Numérico
SIGMA
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av, Rod, Nr,
36 N Texto (60)
Residencial] complemento) de residência.
37 [Bairro Residencial] N Texto (40) Nome do bairro onde reside.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
38 [Cidade Residencial] S Numérico
SIGMA
Código do tipo de proprietário da arma, obtido da
39 [Tipo de Proprietário] S Numérico
tabela TIPO_PROPRIETARIO_ARMA do SIGMA.
Página 27 de 44
[9000000125][124][CX3666][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Márcio][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]
[9000000125][125][CX3555][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Robson][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][José][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 8765, 444][ Meu Bairro][23][8]
e) Não poderá haver linha em branco no início do arquivo, entre registros ou após o último registro do arquivo.
f) Dados de preenchimento opcional, deverão obrigatoriamente conter os colchetes “[]” , e nada preenchido entre eles quando
não contiverem dados.
Na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS, [Capacidade do Cartucho] é um dado opcional. Então, caso não seja
preenchido, o registro seria:
... [9mm][39][][2] ...
Os valores [39] e [2] do exemplo,referem-se respectivamente aos códigos obtidos da TABELA DE DETALHAMENTO DOS
CAMPOS.
Nesse caso o AEL não apresentou erros no seu processamento e o SIGMA atribuiu o [Nr SIGMA]para 4 armas da instituição.
4. EMISSÃO DE CRAF
De posse do Arquivo Resposta da DFPC, o órgão de vinculação do interessado está habilitado a emitir o CRAF da arma
cadastrada no SIGMA.
5. CONTATO TÉCNICO
O contato técnico das instituições com a DFPC deve ser feito por meio eletrônico funcionalda instituição para
cargasigma@dfpc.eb.mil.br
Página 28 de 44
Anexo E - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:
Representante legal:
Telefones: e-mail:
2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo
( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça
3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que tenho conhecimento das prescrições dos art. 9º ao 12. da Portaria ____-COLOG/2019 quanto à aquisição de arma
de fogo e que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal,
conforme art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) Indeferido
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data
____________________________
Nome completo e cargo
Página 29 de 44
Anexo F
REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Representante legal:
Telefones: e-mail:
2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Autorização para
fornecedor CR nota fiscal/data
aquisição/data
4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme
art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
Página 30 de 44
Anexo F1
Modelo Espécie
Calibre
Acabamento
Capacidade
Sentido da raia
carregamento
Local e data
_____________________
Requerente - nome
Página 31 de 44
Anexo G - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome: Identidade:
CPF: Órgão de vinculação:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante)
( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente)
( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma
( ) comprovante de aptidão psicológica e capacidade técnica (quando
( ) anuência do SINARM for o caso)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
_______________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação
Página 32 de 44
Anexo H - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(colecionador, atirador desportivo e caçador e entidade de tiro)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC de vinculação: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante) ( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente) ( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma ( ) anuência do SINARM
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_______________________
Nome completo e cargo
OM SisFPC
Página 33 de 44
Anexo I - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA SINARM
(todos)
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Posto/grad/função/atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) Cópia de documento de identificação (alienante)
( ) Cópia do CRAF da arma
( ) Cópia de documento de identificação (adquirente)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo para o SINARM. Publique-se. Aguardar comunicação do SINARM para
atualização do cadastro no SIGMA.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_______________________
Nome completo e cargo
OM do SisFPC
Página 34 de 44
Anexo J
Página 35 de 44
Anexo K - REQUERIMENTO PARATRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO – SIGMA
PARA SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
Página 36 de 44
Anexo L - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome:
Identidade: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)
ANEXOS
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação
Página 37 de 44
Anexo M (frente) - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Razão Social: Registro no Exército:
Telefones: E-mail:
Representante legal:
CPF: Identidade:
2. OBJETO
a. CURSO DE TIRO DESPORTIVO
Nome curso: Período:
Quantidade de instruendos:
MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
c. TREINAMENTO
MUNIÇÃO/INSUMOS DE MUNIÇÃO
tipo especificação marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
Página 38 de 44
Anexo M (verso)– REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)
4. COMPROMISSO
Declaro que esta entidade cumprirá o prescrito no art. 6º do Decreto 9846/2019, isto é, toda munição fornecida aos atiradores
por esta entidade de tiro deverá ser consumida exclusivamente nas suas dependências.
5. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data
____________________________
Nome completo e cargo
Página 39 de 44
Anexo N - DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS
____(mês)____/__(ano)______
1. ENTRADA DE MUNIÇÕES
Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________
Nº da NF:______________________________ Identificação do lote: _____________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...
2. ENTRADA DE INSUMOS
Fornecedor:________________________ Registro no Exército (1)___________
Nº da NF:_________________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...
Local e data
_______________________ ________________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade
Página 40 de 44
Anexo O - DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÕES
_______ (mês)____/__(ano)______
...
Local e data
___________________________ ______________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade
Página 41 de 44
Anexo P - PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO
COMÉRCIO VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES
ADQUIRENTE
Telefone/e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
FORNECEDOR
ANEXOS
- cópia de Registro no Exército e suas apostilas
- comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
- outros:
DECLARO que a aquisição solicitada não ultrapassa os quantitativos máximos autorizados para depósito previstos
na apostila ao meu Registro no Exército.
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação
do produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.
Local e data
________________________
adquirente (nome completo)
Página 42 de 44
Anexo Q - REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO VAREJISTA
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
ANEXOS
Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
Página 43 de 44
Anexo R – REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM
TESTE INDUSTRIAL
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e -mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia autenticada de identificação do representante legal do adquirente
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.
Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.
( ) INDEFERIDO
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
nome completo e cargo
Página 44 de 44
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
GABINETE DO COMANDANTE
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Art.
TÍTULO I - DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO .............................. 1º/6º
CAPÍTULO I - DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO ............................... 7º/15
Seção I - Da Autorização Prévia para Órgãos e Instituições Públicas ............................................... 16/18
Seção II - Da Autorização Prévia para Integrantes de Instituições Públicas e Forças Armadas ....... 19/20
Seção III - Da Autorização Prévia para Pessoa Física Registrada no SINARM ................................... 21
Seção IV - Da Autorização Prévia para Caçadores, Atiradores e Colecionadores Registrados no SIGMA.... 22
Seção V- Da Autorização para Importação de Peças de Armas ........................................................ 23/25
Seção VI - Da Autorização para Admissão de Armas de Atletas Estrangeiros .................................. 26
Seção VII - Da Autorização Prévia para Representações Diplomáticas ............................................ 27/28
CAPÍTULO II - DO LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO NO SISCOMEX ............................................ 29/30
Seção I - Da Licença de Importação .................................................................................................. 31/38
Seção II - Da Efetivação do Licenciamento ....................................................................................... 39
Subseção I - Da Autorização de Embarque ....................................................................................... 40/43
Subseção II - Do Deferimento ........................................................................................................... 44/49
CAPÍTULO III - DO CONTROLE EM RECINTOS ALFANDEGADOS ...................................................... 50/54
Seção I - Do PCE Importado por Pessoas Físicas e Jurídicas Sediadas no País ................................. 55/62
Seção II - Do PCE Trazido como Bagagem Acompanhada ................................................................ 63/67
Seção III - Das Armas e Munições Trazidas por Atletas Estrangeiros ............................................... 68
Seção IV - Do Regime de Trânsito Aduaneiro ................................................................................... 69/70
CAPITULO IV - DO TRÁFEGO DO PCE ............................................................................................... 71/75
TÍTULO II - DA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS ........................................................ 76/77
CAPÍTULO I - DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE EXPORTAÇÃO ...................................................... 78/84
Seção I - Da Exportação para Provisão de Bordo .............................................................................. 85/88
Seção II - Da Exportação Temporária por Atiradores, Colecionadores e Caçadores ........................ 89/90
CAPITULO II - DA ANÁLISE DAS AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO ................................................ 91/92
CAPÍTULO III - DA LIBERAÇÃO DA CARGA PARA EXPORTAÇÃO ...................................................... 93/99
CAPÍTULO IV - DO DEFERIMENTO DAS LICENÇAS, PERMISSÕES, CERTIFICADOS E
OUTROS DOCUMENTOS ................................................................................................................... 100/106
TÍTULO III - DAS DEFINIÇÕES ............................................................................................................ 107
(EB10-N-03.002 1/58)
ANEXOS:
ANEXO A - MODELO DE REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPORTAÇÃO.
ANEXO B - MODELO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO C - MODELO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE.
ANEXO D - MODELO DE CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL (CUF).
ANEXO E - MODELO DE PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO - CATEGORIAS PROFISSIONAIS.
ANEXO F - MODELO DE REQUERIMENTO PARA ADMISSÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES DE ATLETA
ESTRANGEIRO.
ANEXO G - MODELO DE DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA ENTIDADE DE TIRO.
ANEXO H - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DO ATLETA ESTRANGEIRO.
ANEXO I – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO J - MODELO DE GUIA DE CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO.
ANEXO K - MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE - DEFERIMENTO ANTECIPADO - IMPORTAÇÃO.
ANEXO L - MODELO DE TERMO DE VISTORIA – EXPORTAÇÃO.
ANEXO M - MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE DO EXPORTADOR.
ANEXO N - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA AQUISIÇÃO DE PCE POR IMPORTAÇÃO.
ANEXO O - RELAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS POR FAIXA.
ANEXO P - MODELO DE REQUERIMENTO PARA TRÁFEGO DE PCE COM FINALIDADE DE VIAGEM AO
EXTERIOR.
ANEXO Q - MODELO DE COMPROMISSO DO IMPORTADOR.
(EB10-N-03.002 2/58)
TÍTULO I
DA IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS PELO EXÉRCITO
(EB10-N-03.002 3/58)
§ 2º A obtenção de Certificação de Conformidade junto a OAC para fins de importação
deverá ser obtida às expensas do importador.
CAPÍTULO I
DA SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO
§ 1º A autorização prévia será concedida pela DFPC, por meio da emissão do Certificado
Internacional de Importação-CII (Anexo C);
§ 3º A autorização prévia será remetida ao solicitante de forma digital, por e-mail ou por
sistema próprio. A documentação só será impressa nos casos em que haja a exigência de emissão de CII
ou do Certificado de Usuário Final (CUF) pelo país exportador.
§ 4º Caso o produto seja importado por pessoa jurídica e enquadrado como produto de
defesa (PRODE), a emissão do Certificado de Usuário Final e do CII deverão ser solicitados ao Ministério
da Defesa, conforme previsto no art. 32 do Decreto nº 9.607, de 12 de dezembro de 2018.
§ 7º A autorização prévia de importação para os órgãos federais será feita pela Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados DFPC. Portaria 1880-Cmt EB
(EB10-N-03.002 4/58)
Art. 8º Para a obtenção do Certificado Internacional de Importação (CII), o importador
deverá, conforme o caso, instruir o processo com:
Art. 11. A autorização prévia de importação, concedida pelo Exército, terá a seguinte
validade:
I - até o final do processo de importação, para os órgãos citados nos incisos I a XI do caput
do art. 4º; ou
II - vinte e quatro meses a contar da data de assinatura do CII, para as demais pessoas
físicas e jurídicas.
Parágrafo único. Para a importação de que trata este artigo devem ser feitos tantos
requerimentos quantos forem os exportadores e as Regiões Militares (RM) de destino no país.
(EB10-N-03.002 5/58)
Art. 13. Qualquer alteração pretendida em dados contidos na autorização já concedida
deverá ser solicitada à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC).
Art. 15. A DFPC poderá autorizar a entrada no país de produtos controlados para fins de
demonstração, exposição, conserto, mostruário, propaganda e testes, mediante requerimento do
interessado, seus representantes, ou por meio das repartições diplomáticas e consulares do país de
origem.
SEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
I - comunicação prévia e CII (Anexo B e C) para os órgãos e instituições citados nos incisos
I a XI do caput do art. 4º;
III - cópia do planejamento estratégico de aquisição de PCE de uso restrito, aprovado pelo
Estado Maior do Exército;
(EB10-N-03.002 6/58)
V - outros documentos previstos em portarias específicas conforme o tipo de PCE
solicitado ou atividade pretendida.
§ 3º A autorização prévia será concedida pela DFPC, por meio da emissão do Certificado
Internacional de Importação (CII), Anexo C.
Art. 18. As autorizações de importação para os órgãos e entidades previstas no inciso XII
do caput do art. 4º estão condicionadas ao planejamento estratégico avaliado e aprovado pelo Estado-
Maior do Exército.
SEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA INTEGRANTES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E FORÇAS ARMADAS
Parágrafo único. Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por
integrantes das instituições públicas e militares das Forças Armadas, considera-se parte integrante da
mercadoria até a quantidade total máxima de dez carregadores. Portaria 1880-Cmt EB
SEÇÃO III
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA PESSOA FÍSICA REGISTRADA NO SINARM
Art. 21. Para a obtenção da autorização prévia, o importador pessoa física, enquadrado
no inciso XIV do caput do art. 4º, deverá instruir o processo com:
(EB10-N-03.002 7/58)
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - cópia da identidade;
III - cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios emitida
pela Polícia Federal; e
IV - Cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII), conforme Lei nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003.
§ 1º Não será permitida a importação de mercadorias em desacordo ou não
discriminadas na autorização emitida pela Polícia Federal, citada no inciso III do caput.
§ 2º Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por pessoa física
registrada no Sistema Nacional de Armas (SINARM), considera-se como parte integrante da mercadoria
até a quantidade total máxima de três carregadores.
SEÇÃO IV
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA CAÇADORES, ATIRADORES E COLECIONADORES REGISTRADOS NO
SIGMA
Art. 22. Para a obtenção da autorização prévia, além dos requisitos previstos no §2º do
art. 3º do Decreto nº 9.846, de 25 de junho de 2019, o importador deverá instruir o processo com:
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - documentos que comprovem a fidedignidade da arma ao seu projeto original que
deve ter mais de trinta anos (quando a arma a ser adquirida for longa semiautomática raiada de calibre
de uso restrito e para inclusão em acervo de coleção);
III - comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de competição da
modalidade de tiro, aceita pela entidade nacional de administração do desporto (arma de uso restrito
para tiro desportivo);
III - Comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de prática, nacionais
ou internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente; Portaria 1880-Cmt EB
IV - justificativa para aquisição de acessório de arma de fogo para caçador; e
V - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII).
§ 1º Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por atiradores ou
caçadores, considera-se como parte integrante da mercadoria até a quantidade total máxima de dez
carregadores.
§ 2º Para fins de importação de armas de fogo por colecionadores, considera-se como
parte integrante da mercadoria até a quantidade total máxima de cinco carregadores.
§ 3º A comprovação de que trata o inciso II do caput é feita pela declaração da entidade
nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615,
de 24 de março de 1998 (Lei Pelé).
§ 3º A comprovação de que trata o inciso III do caput é feita pela declaração do próprio
atirador. da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro,
conforme a Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998 (Lei Pelé). Portaria 1880-Cmt EB
(EB10-N-03.002 8/58)
SEÇÃO V
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE ARMAS
Art. 23. A importação de peças de armas de fogo, por pessoas físicas ou jurídicas de
direito privado, registradas no SINARM, somente será permitida, para a manutenção das armas que
possui, com a autorização da Polícia Federal.
SEÇÃO VI
DA AUTORIZAÇÃO PARA ADMISSÃO DE ARMAS DE ATLETAS ESTRANGEIROS
Art. 26. Para a obtenção da autorização para admissão de armas de atleta (atirador)
estrangeiro, a entidade de tiro ou órgão responsável pelo evento dará entrada do processo de
autorização, junto a DFPC, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data de chegada ao país,
anexando os seguintes documentos:
I - requerimento para admissão de armas, acessórios e munições de atleta estrangeiro
(Anexo F);
II - cópia do passaporte do atirador estrangeiro;
III - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa física (CII) e taxa de desembaraço alfandegário (inspeção física), conforme Lei
Nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003;
IV - declaração de responsabilidade do órgão ou da entidade de tiro de que as armas,
acessórios e munições importadas permanecerão nos clubes sob a guarda dos mesmos, sendo
entregues aos atiradores somente nos momentos de treino e competição e por ocasião da saída dos
mesmos do país (Anexo G); e
V - declaração do atleta estrangeiro da ciência da obrigatoriedade de, ao sair do país, se
fazer acompanhar das armas e das munições não utilizadas (Anexo H).
§ 1º A declaração da ciência citada no inciso V poderá ser apresentada por ocasião da
inspeção física das armas, acessórios e munições.
(EB10-N-03.002 9/58)
§ 2º A entidade de tiro deverá informar ao SFPC de vinculação e a polícia civil quaisquer
alterações com armas ocorridas com os atletas estrangeiros no prazo máximo de 24 horas.
§ 3º As taxas de que trata o inciso III, são devidas individualmente por atleta estrangeiro,
devendo ser recolhidas pela entidade de tiro ou órgão responsável pelo evento. No caso de delegação
estrangeira, quando em competição oficial de tiro no país, será cobrada uma única taxa por delegação.
SEÇÃO VII
DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Art. 28. Para a obtenção da autorização prévia, o importador deverá instruir o processo
com:
I - requerimento e CII (Anexo A e C);
II - justificativa para a importação do PCE; e
III - cópia do comprovante do pagamento da taxa de concessão de licença prévia de
importação para pessoa jurídica (CII).
Parágrafo único. Após a importação dos produtos controlados, a Região Militar de
vinculação apostilará os itens no registro da Representação Diplomática.
CAPÍTULO II
DO LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO NO SISCOMEX
Art. 29. As importações de produtos controlados por pessoas físicas e jurídicas estão
sujeitas a licenciamento não-automático e autorização prévia do Exército.
§ 1º É obrigatório o registro do pedido de licença de importação antes do embarque da
mercadoria no exterior.
§ 2º O embarque da mercadoria em desacordo com a autorização do Exército constitui
infração administrativa e está sujeito às penalidades previstas no Decreto nº 10.030, de 30 de setembro
de 2019 e no Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009.
§ 3º As instituições e os órgãos a que se referem o inciso I ao inciso XI do caput do art.
34 do Decreto 9.847 de 25 de junho de 2019 estão sujeitos ao regime de licenciamento automático de
mercadoria.
Art. 30. A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados é o órgão do Exército
Brasileiro responsável pela anuência dos licenciamentos de importação.
§ 1º Os Comandos de Regiões Militares (Cmdo RM), por intermédio do Serviço de
Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), são os órgãos responsáveis pela inspeção física e
deferimento da importação.
§ 2º A Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados poderá descentralizar para as
Regiões Militares a responsabilidade pela anuência dos licenciamentos de importação.
(EB10-N-03.002 10/58)
§ 3º A anuência dos licenciamentos de importação dos órgãos federais é de
responsabilidade da Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados. Portaria 1880-Cmt EB
SEÇÃO I
DA LICENÇA DE IMPORTAÇÃO
Art. 31. O pedido de licença de importação (LI) deverá ser registrado no SISCOMEX pelo
importador ou por seu representante legal devidamente habilitados pela Secretaria Especial da Receita
Federal do Brasil (RFB) para operar no SISCOMEX.
Art. 32. No campo correspondente ao “processo anuente” da licença de importação, deve
ser informado o número do Certificado Internacional de Importação (CII) que a ampara.
Parágrafo único. Nos casos previstos no parágrafo 2º do art. 7º, o importador deverá
lançar seu “número de registro junto ao Exército" ou "isento" caso enquadrado nesta situação.
Art. 33. A autorização prévia de importação deverá ser objeto de um único licenciamento
de importação.
Parágrafo único. Excepcionalmente, poderá ser autorizada a reutilização da autorização
prévia de importação já vinculada a uma LI, nos seguintes casos:
I - nas importações sob regimes de drawback, quando necessário o registro de LI
substitutiva para correções ou alterações de informações contidas no licenciamento;
II - nas importações em que o drawback contemplar parte do montante a ser importado,
desde que a importação ocorra em um só embarque; e
III - outras situações, devidamente justificadas e a critério do Diretor de Fiscalização de
Produtos Controlados.
Art. 34. No campo “Informações complementares” da licença de importação dever ser
informado, quando for o caso:
I - expediente que tenha autorizado alterações ou correções de dados da Autorização
Prévia de importação utilizada no licenciamento de importação;
II - expediente que tenha autorizado a reutilização da autorização Prévia ou, ainda, o
registro de dois ou mais licenciamentos para uma única autorização prévia;
III - referência ao número e ao cancelamento de LI para a reutilização da autorização
prévia; e
IV - referência de que o importador optou pelo registro antecipado da declaração de
importação, desde que a mercadoria atenda às exigências da presente norma.
Art. 35. Para o caso previsto no parágrafo 2º do art. 7º, o importador deverá preencher o
campo “Informações complementares” com as seguintes informações:
I - local de destino (endereço do depósito): o endereço que consta no registro ou o do
órgão público isento;
II - finalidade da Importação: de acordo com as atividades apostiladas ao registro ou
evento específico;
III - regime de Importação: Definitivo, Temporário ou Drawback; e
IV - compromisso do importador, conforme anexo Q.
(EB10-N-03.002 11/58)
Art. 36. A descrição da mercadoria e a unidade de medida deverão ser as mesmas
registradas no Certificado Internacional de Importação (CII).
Art. 37. Para designar o produto, além de sua correta descrição, deve ser utilizado a
Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), no nível de subitem (oito dígitos), acompanhada, quando
for o caso, do destaque correspondente e o código do produto, conforme lista de produtos controlados
pelo Exército.
Art. 38. Não será autorizado o licenciamento quando forem verificados erros
significativos em relação à documentação que ampara a importação, indícios de fraude ou patente
negligência.
SEÇÃO II
DA EFETIVAÇÃO DO LICENCIAMENTO
SUBSEÇÃO I
DA AUTORIZAÇÃO DE EMBARQUE
Art. 40. A “autorização de embarque” será efetivada pela DFPC após a análise do pedido
de licença de importação, verificada a regularidade da operação.
Parágrafo único. Os pedidos de licença de importação de PCE incluídos na faixa verde,
conforme art. 52, serão “deferidos” pela DFPC após a análise e verificada a regularidade da operação,
sendo dispensada a autorização de embarque.
Art. 41. Quando forem verificados erros e/ou omissões no preenchimento de pedido de
licença, ou mesmo a inobservância dos procedimentos administrativos previstos para a operação ou
para o produto, a DFPC registrará na própria LI a exigência ao importador, solicitando a correção dos
dados.
Parágrafo único. Caso o erro ou omissão seja considerado insanável ou irregularidade seja
constatada, o pedido de licença de importação será indeferido.
Art. 42. Quando a importação for enquadrada na modalidade de licenciamento
automático e o produto classificado na faixa vermelha, as licenças de importação terão sua situação
atualizada para "EXIGÊNCIA" e incluída a mensagem ao importador: "Processo aprovado. A LI será
deferida pela Região Militar após a inspeção física da mercadoria".
§ 1º Para os produtos classificados nas faixas verde ou amarela a situação da LI será
atualizada para "DEFERIDO".
§ 2º A relação de produtos controlados e sua respectiva classificação por faixa, encontra-
se no Anexo O.
Art. 43. O embarque de mercadoria sem autorização, exceto para os órgãos enquadrados
na modalidade de licenciamento automático, trará, dentre outras, as seguintes consequências:
I - indeferimento da licença de importação com restrição de data de embarque;
II - indeferimento da licença de importação; e/ou
III - instauração de processo administrativo, a cargo da Região Militar com circunscrição
sobre o local de desembarque do produto.
(EB10-N-03.002 12/58)
SUBSEÇÃO II
DO DEFERIMENTO
Art. 44. O “Deferimento” da licença será efetivado após a emissão da guia de conferência
de importação expedida pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da Região Militar, com
circunscrição sobre a Unidade da Receita Federal (URF) onde será realizado o despacho aduaneiro de
importação.
Art. 45. Para os produtos químicos importados a granel haverá uma tolerância de até 5%
(cinco por cento) na quantidade previamente autorizada ao embarque, até o limite do apostilamento.
Art. 46. Admitir-se-á o deferimento antecipado da licença de importação nos casos em
que seja necessário o registro antecipado da declaração de importação.
Art. 47. O deferimento antecipado da LI contemplará apenas a importação:
I - de mercadoria transportada a granel, cuja descarga se realize diretamente nos
terminais, silos ou depósitos próprios ou em veículos apropriados;
II - de produto inflamável, explosivo, corrosivo, ou que apresente outras características
de periculosidade; e
III - sob regime de pagamento antecipado, o que deverá ser indicado no campo da ficha
de negociação da LI.
Art. 48. O interessado em obter o deferimento antecipado da LI deverá incluir no módulo
de “Anexação de Documentos Digitalizados” do Portal Único de Comércio Exterior (PUCOMEX),
requerimento ao Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados, anexando à petição o termo de
responsabilidade (Anexo K), no qual se compromete a requerer a inspeção física da mercadoria para
conclusão do deferimento de importação.
Art. 49. Observado o disposto no artigo anterior, a LI será deferida pela DFPC com a
seguinte ressalva feita no campo referente ao texto da situação: “Mercadoria sob pendência com o
Exército - Não liberada para utilização e sujeita a fiscalização militar na sede da empresa".
CAPÍTULO III
DO CONTROLE EM RECINTOS ALFANDEGADOS
(EB10-N-03.002 13/58)
§ 3º Os órgãos citados nos incisos de I a XI do caput do art. 34 do decreto 9.847 de 25 de
junho de 2019 terão prioridade na análise dos pedidos de deferimento de LI.
Art. 52. Para fins de definição de procedimentos a serem adotados para a inspeção da
mercadoria, os PCE são classificados em três faixas (Anexo O):
I - “VERDE” - em regra, constará de exame documental;
II - “AMARELA” - será procedido o exame documental e a inspeção física da mercadoria
será feita por amostragem, de acordo com a frequência julgada adequada pelo fiscal militar
responsável; e
III - “VERMELHA” - será procedido o exame documental e a inspeção física em todos os
casos.
Parágrafo único. O Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) poderá, a
seu critério, realizar inspeções físicas nos produtos classificados nas faixas verde e amarela.
Art. 53. As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem
julgadas necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios
Químicos Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou particulares idôneos,
escolhidos pela autoridade militar.
Art. 53 As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem julgadas
necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios Químicos
Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou Organismos de Avaliação de
Conformidade, credenciados pela autoridade militar. Portaria 1880-Cmt EB
§2º O produto controlado permanecerá retido, em local a ser determinado, até que o
resultado do exame complementar permita que a inspeção física seja concluída.
Art. 54. Recebidos os resultados das análises laboratoriais, será feita a comparação dos
mesmos com os dados constantes dos respectivos documentos de importação e, se não houver
irregularidade, o resultado será anexado à documentação de importação no SISCOMEX.
Parágrafo único. As amostras, após as análises, serão consideradas de propriedade do
Exército, que lhes dará o emprego que julgar conveniente.
SEÇÃO I
DO PCE IMPORTADO POR PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS SEDIADAS NO PAÍS
Art. 55. Para agendar a inspeção física da mercadoria importada, o importador deverá
dirigir requerimento (Anexo I) ao Comandante da Região Militar com circunscrição sobre o local onde
será realizado o despacho aduaneiro de importação, em duas vias, anexando os seguintes documentos,
conforme o caso:
I - cópia do Certificado Internacional de Importação (CII), exceto nos casos previstos no
§2º do art. 7º;
II - cópia do expediente que concedeu a alteração de dados na Autorização Prévia de
Importação, se for o caso;
III - cópia do conhecimento de embarque;
IV - cópia da fatura comercial;
(EB10-N-03.002 14/58)
V - guia de tráfego original ou cópia;
VI - planilha contendo os dados e o número de série das armas de fogo importadas para a
carga no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), no modelo disponibilizado pela DFPC;
VII - cópia do comprovante do pagamento da taxa de desembaraço alfandegário
(inspeção física), conforme Lei Nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003;
VIII - comprovante do recolhimento das taxas de registro e apostilamento, se armas de
fogo; e
IX - ficha de registro de arma de fogo no SIGMA.
§ 1º Para cada processo de importação deverá ser apresentado um requerimento.
§ 2º A documentação, exceto o requerimento, poderá ser anexada no módulo de
“Anexação de Documentos Digitalizados” do Portal Único de Comércio Exterior (PUCOMEX).
§3º No caso de importação de arma de fogo de gestão do SINARM a ficha de registro citada
no item IX será substituída pela apresentação do certificado de registro da arma de fogo (CRAF), emitido
pela Polícia Federal. Portaria 1880-Cmt EB
Art. 56. O Chefe do SFPC comunicará ao importador a data para a inspeção física do
produto controlado por meio eletrônico ou apondo um carimbo no verso da segunda via do
requerimento.
Art. 57. O SFPC encarregado da fiscalização, na data designada e de posse dos
documentos de importação, procederá à identificação dos volumes e determinará a abertura dos que
julgar conveniente, na presença do interessado ou de procurador legalmente constituído.
Art. 58. Não havendo qualquer irregularidade no controle de importação, o militar
encarregado pela inspeção entregará ao interessado a Guia de conferência da importação, Anexo J,
devidamente preenchida, e informará a Região Militar para fins de "deferimento" da Licença de
Importação (LI) no SISCOMEX.
§ 1º Para os órgãos enquadrados na modalidade de licenciamento automático, a Região
Militar deferirá a Licença de Importação (LI) removendo a restrição de embarque.
§ 2º No caso de importação de armas de fogo de gestão do SINARM, a mercadoria só
será liberada para o importador com a apresentação de cópia do registro da arma.
Art. 59. Nos casos de utilização de Licença Simplificada de Importação (LSI), após a
inspeção física das mercadorias, o SFPC Regional ou de Guarnição informará, através do sistema
informatizado, a DFPC o resultado da inspeção para subsidiar o seu deferimento.
Art. 60. Não será autorizada a conclusão da importação dos processos em que:
I - o registro junto ao Exército do importador tenha vencido;
II - a Licença de Importação não esteja em situação de “embarque autorizado”; ou,
III - sejam constatadas irregularidades no exame documental e/ou na conferência física.
Parágrafo único. O inciso II do caput não se aplica aos órgãos enquadrados na modalidade
de licenciamento automático.
Parágrafo único. Os incisos I e II do caput não se aplicam aos órgãos enquadrados na
modalidade de licenciamento automático. Portaria 1880-Cmt EB
(EB10-N-03.002 15/58)
Art. 61. Quando se verificar a existência de qualquer irregularidade ou suspeita de
fraude, o militar encarregado comunicará o fato à autoridade aduaneira, no próprio local, por escrito,
comunicando, em seguida, o fato ao Comandante da Região Militar para a abertura de Processo
Administrativo.
SEÇÃO II
DO PCE TRAZIDO COMO BAGAGEM ACOMPANHADA
(EB10-N-03.002 16/58)
Art. 67 Ficam autorizadas as importações realizadas por integrantes dos órgãos, instituições e
corporações a que se referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, em viagem oficial ao
exterior, agraciados com presentes, enquadrados como PCE, que sejam ofertados por governo estrangeiro e que
sejam compatíveis com seus acervos. Portaria 1880-Cmt EB
SEÇÃO III
DAS ARMAS E MUNIÇÕES TRAZIDAS POR ATLETAS ESTRANGEIROS
SEÇÃO IV
DO REGIME DE TRÂNSITO ADUANEIRO
(EB10-N-03.002 17/58)
CAPITULO IV
DO TRÁFEGO DO PCE
Art. 71. É vedada a importação, por meio de remessa postal ou similar, dos PCE:
I - armas de fogo, seus acessórios e suas peças;
II - munição e seus componentes;
III - explosivos, iniciadores e acessórios; e
IV - agentes de guerra química.
Art. 72. É vedada a exportação, por meio de remessa postal ou similar, dos PCE:
I - explosivos, iniciadores e acessórios; e
II - agentes de guerra química.
Art. 73. Quando os produtos controlados importados forem transportados por via
aérea deverão também ser cumpridas as normas estabelecidas pela ANAC.
Art. 74. A importação de produtos controlados somente será permitida por pontos de
entrada no país onde haja serviço de fiscalização.
Art. 75. O produto controlado pelo Exército que for importado, para circular pelo país,
deverá possuir a competente Guia de Tráfego Eletrônica.
TÍTULO II
DA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
Art. 76. Para efeito desta norma, definir-se-á como exportação a saída de Produtos
Controlados pelo Exército (PCE) do território nacional para outro país, pelo exportador, pessoa física ou
jurídica de direito público ou privado.
Art. 77. O processo de Exportação de PCE compreende as seguintes fases:
I - pedido de Autorização;
II - análise das Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO);
III - liberação da carga para Exportação; e
IV - deferimento das Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO).
CAPÍTULO I
DO PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO DE EXPORTAÇÃO
(EB10-N-03.002 18/58)
Art. 80. O pedido de autorização deverá ser instruído com a seguinte documentação:
I - número de registro válido junto ao Exército;
II - número do RETEx que aprovou o PCE ou autorização provisória da DFPC, para os
produtos sujeitos a avaliação;
III - comprovantes de pagamento das Taxas de Fiscalização de Produtos Controlados
(anuência e desembaraço);
IV - Termo de responsabilidade do exportador, nos casos em que o produto sairá do país
por Região Militar diferente da Região Militar de origem (Anexo M);
V - Licença de Importação ou equivalente do país importador;
VI - Certificado Internacional de Importação, Certificado de Usuário Final ou Carta
Diplomática, emitidas pelo país importador, para os seguintes produtos:
a) químicos - agente de guerra química e precursor de agente de guerra química;
b) armas de fogo;
c) armas de guerra;
d) explosivos, exceto dispositivo gerador de gás instantâneo com explosivos ou mistura
pirotécnica em sua composição, como air bag e cinto de segurança com pré-tensor; e
e) munições.
Parágrafo único. A reexportação de mercadoria está condicionada a informação, no
pedido de autorização de exportação, do número do processo de autorização de importação do PCE e a
validade determinada pela autoridade aduaneira.
Art. 81. Para a escolha do formulário de pedido de exportação a ser preenchido, o
exportador deverá considerar a atividade e a classificação do PCE por faixas:
I - Faixa "VERDE" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa Verde;
II - Faixa "AMARELA" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa
Amarela; e
III - Faixa "VERMELHA" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados da Faixa
Vermelha.
IV - "PROVISÃO DE BORDO" - Autorização de Exportação de Produtos Controlados por
empresas que realizam a atividade de fornecimento de mercadorias destinadas a uso e consumo a
bordo, em embarcações ou aeronaves, exclusivamente de tráfego internacional, de bandeira brasileira
ou estrangeira.
§ 1º A lista de classificação de PCE por faixas verde, vermelha e amarela é a mesma
utilizada na importação (Anexo O).
§ 2º O SFPC poderá, a seu critério, realizar vistorias nos produtos classificados nas faixas
verde e amarela.
Art. 82 O pedido de autorização de exportação poderá conter PCE classificados em
diferentes subitens da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), desde que os produtos sejam da
mesma faixa de classificação.
Art. 83. Os pedidos de autorização de exportação de armas, munições e viaturas
operacionais de valor histórico deverão ser instruídas com a Declaração favorável da Diretoria do
(EB10-N-03.002 19/58)
Patrimônio Histórico e Cultural do Exército (DPHCEx) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (IPHAN).
Art. 84. Não será autorizada exportação de PCE para países que possuam sanções,
embargos ou restrições aplicadas, conforme as informações disponibilizadas pelo Ministério das
Relações Exteriores.
SEÇÃO I
DA EXPORTAÇÃO PARA PROVISÃO DE BORDO
Art. 85. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo visa atender às empresas
que fornecem produtos, para uso e provisão de bordo em aeronave ou embarcação de bandeira
estrangeira ou brasileira, em tráfego internacional, em conformidade com a Instrução Normativa
SRF Nº 28, de 27 de abril de 1994.
Art. 86. Para a utilização da Autorização de Exportação para Provisão de Bordo a
empresa deverá anexar no Módulo de Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos (LPCO)
os seguintes documentos:
I - número de registro válido junto ao Exército;
II - comprovantes de pagamento das Taxas de Fiscalização de Produtos Controlados
(anuência e desembaraço), conforme Lei nº 10.834 de 29 de dezembro de 2003; e
III - média anual histórica de exportação dos PCE que pretende exportar.
Art. 87. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo abrangerá, os subitens da
NCM 3604.10.00, 3604.90.10, 3604.90.90, 9020.00.10, e 9303.90.00 (quando arma especial para
sinalização pirotécnica/salvatagem ou lança-amarras).
Parágrafo único. A DPFC poderá incluir ou excluir subitens das NCM compatíveis com a
Provisão de Bordo, de acordo com a demanda do setor.
Art. 88. A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo será estruturada da
seguinte forma:
I - o exportador deverá possuir registro válido emitido pelo Exército;
II - o formulário de autorização de exportação poderá ser preenchido com mais de um
subitem da NCM, mesmo que de produtos de faixas diferentes;
III - a quantidade de PCE classificado em um mesmo subitem da NCM será limitada ao
apostilado no registro, suficiente para o atendimento de exportações de 1(um) ano, conforme média
histórica da empresa;
IV - a Autorização de Exportação para Provisão de Bordo terá a validade de 1 (um) ano;
V - o número da Autorização de Exportação para Provisão de Bordo deferida poderá ser
vinculado a mais de uma DU-E, desde que haja saldo autorizado e esteja dentro do prazo de validade;
VI - A Autorização de Exportação para Provisão de Bordo não conterá o campo "país de
destino" a fim de flexibilizar o uso da mesma; e
VII - o exportador, semestralmente, prestará contas das exportações efetuadas, através
de planilha a ser remetida à Região Militar de vinculação.
SEÇÃO II
DA EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA POR ATIRADORES, COLECIONADORES E CAÇADORES
(EB10-N-03.002 20/58)
Art. 89. Os Atiradores, colecionadores e caçadores registrados no Exército, que estiverem
saindo do país, para participar de competições, prática do esporte de caça ou exposição de sua coleção
no exterior, deverão solicitar autorização à Região Militar de vinculação, instruindo o processo com:
I - requerimento para tráfego de PCE com finalidade de viagem ao exterior (Anexo P);
II - comprovante de inscrição prévia ou declaração da instituição organizadora que
comprove a participação do requerente no evento;
III - calendário da atividade no exterior;
IV - taxa para tráfego especial de armas para turistas, colecionadores, atiradores e
caçadores; e
V - procuração, caso o requerente nomeie procurador.
Art. 90. Após a aprovação do processo citado no caput do artigo anterior, a Região
Militar de vinculação emitirá a Guia de Tráfego para viagem ao exterior.
CAPITULO II
DA ANÁLISE DAS AUTORIZAÇÕES DE EXPORTAÇÃO
CAPÍTULO III
DA LIBERAÇÃO DA CARGA PARA EXPORTAÇÃO
(EB10-N-03.002 21/58)
IV - informar à Região Militar de saída o número do lacre, para conferência; e
V - incluir no processo o termo de responsabilidade (Anexo M), confeccionado pela
própria empresa.
Parágrafo único. Fica o exportador obrigado a solicitar vistoria da carga na Região Militar
de saída da mercadoria.
Art. 96. No caso citado no art. 95, a Região Militar com jurisdição na área de saída da
mercadoria deverá:
I - verificar a integridade do lacre da Região Militar de origem. Caso o lacre esteja
rompido, deve realizar a conferência física do material, à luz da nota fiscal/invoice indicada; e
II - informar à Região Militar de origem acerca da realização da conferência e eventuais
alterações constatadas.
Art. 97. Serão vistoriadas:
I - todas as exportações de PCE da faixa vermelha;
II - as exportações de PCE da faixa amarela, de acordo com análise de risco realizada pelo
SFPC/RM responsável; e
III - as exportações de PCE da faixa verde, apenas quando determinado pelo SFPC/RM de
vinculação do exportador.
Parágrafo único - as exportações destinadas a Provisão de Bordo não serão alvo de
vistorias por ocasião da saída do produto.
Art. 98. Poderão ser realizadas vistorias coordenadas em conjunto com outros órgãos
anuentes, em cooperação com a autoridade aduaneira.
Art. 99. Quando a exportação de PCE se processar por via aérea, deverão ser cumpridas
as normas estabelecidas pela ANAC.
CAPÍTULO IV
DO DEFERIMENTO DAS LICENÇAS, PERMISSÕES, CERTIFICADOS E OUTROS DOCUMENTOS (LPCO)
(EB10-N-03.002 22/58)
Art. 106. Os processos de autorização de exportação que não tiverem andamento por
parte do interessado, em até 120 dias, serão cancelados pela DFPC.
TÍTULO III
DAS DEFINIÇÕES
Art. 107. Para os efeitos do disposto nesta portaria serão adotadas as seguintes
definições:
I - amostra: representação por quantidade, fragmentos ou partes de qualquer matéria-
prima, produto ou demais bens de que trata a Portaria de Produtos Controlados pelo Exército (PCE),
estritamente necessário para dar a conhecer sua natureza, espécie e qualidade.
II - Autorização de Embarque: autorização a ser concedida, no SISCOMEX, pela DFPC à
importação de PCE, sujeita à anuência previamente a data do seu embarque no exterior.
III - bagagem: os objetos, novos ou usados, destinados ao uso ou consumo pessoal do
viajante, que, pela quantidade, natureza ou variedade, são compatíveis com as circunstâncias de sua
viagem, não permitindo presumir importação ou exportação para fins comerciais ou industriais.
IV - bagagem acompanhada: aquela que o viajante traz consigo, no mesmo meio de
transporte em que viaja, não sujeita a conhecimento de carga ou documento equivalente.
V - bagagem desacompanhada: aquela que chega ao país sujeita a conhecimento de carga
ou documento equivalente.
VI - Certificado Internacional de Importação (CII)- documento exigido pelo governo do
país do exportador, que deve ser preenchido, assinado e timbrado por autoridade competente do
governo do país do importador, no qual assume o compromisso de que admite a importação.
VII - Conhecimento de Carga (embarque): documento emitido, na data de embarque do
bem ou produto, pelo transportador ou consolidador, constitutivo do contrato de transporte
internacional e prova da disposição do bem ou produto para o importador:
a) carga embarcada aérea - Air Waybill /AWB;
b) carga embarcada aquática - Bill Landing/BL; e
c) carga embarcada terrestre - Conhecimento de Transporte Internacional por Rodovia /CTR.
VIII - Declaração Única de Exportação (DU-E): documento eletrônico único de declaração
para desembaraço alfandegário de exportações e simples ou de grande porte (em substituição às
antigas DE e DSE), que reúne informações de natureza comercial, administrativa, aduaneira, fiscal e
logística.
IX - despacho aduaneiro de importação: ato em procedimento fiscal que verifica a
exatidão dos dados declarados pelo importador em relação aos bens e produtos importados, a título
definitivo ou não, com vista ao seu desembaraço aduaneiro, de acordo com a legislação pertinente.
X - despacho antecipado: modalidade de despacho aduaneiro de bens e produtos em que
o registro da declaração de importação - DI pode ser feito na unidade de despacho, antes da chegada
dos bens e produtos.
XI - entreposto aduaneiro: regime especial aduaneiro que permite a armazenagem de
mercadoria estrangeira em recinto alfandegado de zona primária ou secundária com suspensão do
pagamento dos impostos federais, da contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-
Importação incidentes na importação, o prazo máximo de armazenagem e suas prorrogações são
determinados pela autoridade alfandegária.
(EB10-N-03.002 23/58)
XII - exportação: saída de bens ou produtos (PCE) nacionais ou nacionalizados do
território nacional para o exterior.
XIII - exportador estrangeiro: pessoa, física ou jurídica, responsável pela remessa de bens
e produtos (PCE) de outro país para o território nacional.
XIV - exportador nacional: pessoa, física ou jurídica, responsável pela remessa de bens e
produtos (PCE) nacionais ou nacionalizados do território nacional para outro país.
XV - fabricante: pessoa jurídica responsável pela unidade fabril onde os bens e produtos
foram processados, e tendo sido elaborados em mais de um país, a identificação acessória das pessoas
jurídicas responsáveis pelas unidades fabris onde ocorreram seus processamentos.
XVI - importação: entrada no território nacional de bens ou produtos (PCE) procedentes
do exterior.
XVII - importador estrangeiro: pessoa física ou jurídica responsável pela saída de bem ou
produto (PCE) nacional ou nacionalizado do território nacional para o país de destino final.
XVIII - importador nacional: pessoa física ou jurídica responsável pela entrada de bem ou
produto (PCE) procedente do exterior no território nacional.
XIX - inspeção ou vistoria física: conjunto de medidas destinado a verificar as condições
de segurança e conferência física do PCE a ser importado ou exportado, com as informações declaradas,
em consonância com a legislação vigente.
XX - Licença de Importação (LI) - documento eletrônico processado por meio do Siscomex,
utilizado para licenciar as importações de produtos cuja natureza ou cujo tipo de operação está sujeito
ao controle de órgãos governamentais.
XXI - Licenças, Permissões, Certificados e Outros Documentos Necessários à Exportação
(LPCO - Exportação): módulo de sistema com formulários eletrônicos do Portal Único do Siscomex,
customizados pelos órgãos anuentes, que visa atender às exigências por eles elencadas, exigidos nas
DU-E de acordo com o tratamento administrativo de cada mercadoria a ser exportada.
XXII - Nomenclatura Comum MERCOSUL - Sistema Harmonizado - NCM: nomenclatura
utilizada para a obtenção das alíquotas do imposto de importação e outras disposições, no âmbito do
MERCOSUL.
XXIII - Produto de Defesa - PRODE - bens, serviços, obras ou informações, inclusive
armamentos, munições, meios de transporte e de comunicações, fardamentos e materiais de uso
individual e coletivo utilizados nas atividades finalísticas de defesa, com exceção daqueles de uso
administrativo.
XXIV - recintos alfandegados de zona primária: os pátios, armazéns, terminais e outros
locais destinados à movimentação e ao depósito de bens ou produtos importados ou destinados à
exportação, que devam movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas
reservadas à verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedentes e as dependências de
lojas francas.
XXV - recintos alfandegados de zona secundária: os entrepostos, depósitos, terminais ou
outras unidades destinadas ao armazenamento de bens e produtos nas condições do inciso anterior,
assim como as dependências destinadas ao depósito de remessas postais internacionais sujeitas ao
controle aduaneiro.
XXVI - tratamento administrativo das exportações: são todos os procedimentos e
exigências administradas por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, de cumprimento por
(EB10-N-03.002 24/58)
parte dos exportadores, como requisito para a realização de uma operação de exportação, exceto
aqueles de natureza aduaneira, fiscal ou cambial.
(EB10-N-03.002 25/58)
ANEXO A
MODELO DE REQUERIMENTO DE AUTORIZAÇÃO PARA IMPORTAÇÃO
DADOS COMPLEMENTARES
a. Nº de Registro no SIGMA e respectiva validade: (Nº do Registro ou Isento)
b. E-mail de contato:(obrigatório)
c. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local de destino)
d. Finalidade da importação: (comércio, utilização industrial, acervo de atirador, caçador ou coleção,
demonstração etc.)
e. Regime de importação: (definitivo, temporário...)
f. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento, amparo legal etc.)
2. O desembaraço alfandegário e a obtenção de visto na "GUIA DE TRÁFEGO", pelo (a) requerente, deverá ser
feito junto ao seguinte SFPC/Regional: SFPC/______.
3. Outros:
(X) Declaro estar ciente que por ocasião do desembaraço alfandegário meu acervo será conferido (quantitativo e pertinência
da inclusão do produto no mesmo). Caso sejam constatadas impropriedades o material não será desembaraçado.
(X) Estou ciente que as informações de meu processo serão remetidas para o e-mail fornecido neste requerimento e me
responsabilizo pela disponibilidade do mesmo para recebimento de mensagens.
(X) *Necessito a emissão do CII (Certificado Internacional de Importação) impresso por exigência do país exportador.
(X) *Necessito a emissão do CUF (certificado de Usuário Final- "EndUser") por exigência do país exportador.
_____________________________________
Assinatura do Importador ou Representante Legal
2ª PARTE: COTER - Encaminhamento e Parecer nº _______________________________________________
___________________________________________________________________________________________
(EB10-N-03.002 26/58)
ANEXO B
MODELO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE IMPORTAÇÃO
Comunicação Prévia nº _____________(obrigatório- o número único de processo - emitido pelo órgão público)
1ª PARTE: INTERESSADO
Sr Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
1.___________________________________________________________(nome), estabelecida em
______________________________________________, representada neste ato pelo ________(função) Sr
(nome)___________________________________________, vem respeitosamente comunicar a intenção de
importar de (a) ____________________(país) o material da discriminação (verso) do tipo____________________,
grupo ____________________________.(ver lista de PCE)
DADOS COMPLEMENTARES
a. Nº de Registro no SIGMA e respectiva validade: (Nº do Registro ou Isento)
b. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local de destino)
c. Finalidade da importação: (utilização, utilização industrial, demonstração, exposição, etc...)
d. Regime de importação: (definitivo ou temporário...)
e. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento, amparo legal, etc.)
2. O desembaraço alfandegário e a obtenção de visto na "GUIA DE TRÁFEGO", pelo (a) requerente, deverá ser
feito junto ao seguinte SFPC/Regional: SFPC/______.
5. Outros:
( ) Estou ciente que as informações deste processo serão remetidas para o e-mail fornecido neste requerimento e me
responsabilizo pela disponibilidade do mesmo para recebimento de mensagens.
( ) *Necessito a emissão do CII (Certificado Internacional de Importação) impresso por exigência do país exportador.
( ) *Necessito a emissão do CUF(certificado de Usuário Final- "EndUser") por exigência do país exportador.
* Processos em que seja solicitado o CII impresso ou do CUF não serão remetidos via e-mail para o importador, devendo
aguardar a remessa via correios.
* Caso o PCE esteja enquadrado como PRODE e o importador seja pessoa jurídica, a competência para emissão de CII e CUF é
do Ministério da Defesa.
______________________________________
Assinatura do Importador ou Representante Legal
(EB10-N-03.002 27/58)
ANEXO C
MODELO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA/CERTIFICADO INTERNACIONAL DE IMPORTAÇÃO DE PCE
Telefone: e-mail:
PRODUTOS AUTORIZADOS
ITEM DESCRIÇÃO DA MERCADORIA QUANTIDADE VALOR VALOR TOTAL
(QUANTITY) UNITÁRIO (TOTAL VALUE)
(UNIT VALUE)
01
02
2. Exportador / Exporter: (Nome, endereço, telefone e fax / Name, address, telefone and fax)
____/_____/_____ _________________________________________
Data de assinatura Assinatura do Importador ou Representante Legal
(Date of Signature) (Signature of Importer or Legal Representative)
válido somente com reconhecimento de firma
(valid only with signature recognition)
(EB10-N-03.002 28/58)
ANEXO C
(FOLHA COMPLEMENTAR)
05
06
07
08
09
10
11
____/_____/_______
Data de assinatura _______________________________________
(Date of Signature) Assinatura do Importador ou Representante
Legal
(Signature of Importer or Legal Representative)
válido somente com reconhecimento de firma
(valid only with signature recognition)
(EB10-N-03.002 29/58)
ANEXO D
MODELO CERTIFICADO DE USUÁRIO FINAL (CUF)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
O Comprador final especificado no item 3, por meio de seus representantes legais, certifica que o material acima
descrito, terá a destinação constante do item 4/The final purchaser named in item 3, through its legal agents, certifiest
hatthe above material will have the final destination described in item 4.
O Exército, por meio de seu representante legal, certifica o acima descrito/The Brazilian Army, throughits legal
representative, here by certifies the above.
______________________
Diretor da DFPC
(EB10-N-03.002 30/58)
ANEXO E
MODELO DE PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO - CATEGORIAS PROFISSIONAIS
CABEÇALHO DA INSTITUIÇÃO
PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO
RAZÃO SOCIAL:_______________________________________________________________
CNPJ DA INSTITUIÇÃO:_________________________________________________________
E-MAIL DA INSTITUIÇÃO: _____________________________________________________
ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO E CEP:_______________________________________________________________________________________________
Armas ou munições
Nº de Nome completo do requerente Cargo CPF Acessórios e
Ordem Tipo Marca Modelo Calibre Quantidade
carregadores
PARECER FAVORÁVEL
(1) O adquirente atende aos critérios previstos no Decreto nº 9.847 de 25 de junho de 2019 e Art. 6º da Lei 10.826/03.
(2) As taxas de importação de PCE foram pagas e conferidas e suas cópias seguem anexas a este pedido de importação.
Em ____/____/____ (3) Os dados complementares para a emissão do CII seguem anexos, no modelo disponibilizado pela DFPC.
(4) As informações sobre o andamento deste pedido serão disponibilizadas através do email da instituição e/ou email
pessoal do adquirente.
_____________________________
NOME
Diretor/Ch Órgão Responsável
(EB10-N-03.002 31/58)
ANEXO F
MODELO DE REQUERIMENTO PARA ADMISSÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES DE ATLETA ESTRANGEIRO
1ª PARTE:
Sr Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados
1.___________________________________________________________________(nome entidade Tiro),
estabelecida em ________________________________________________________________, representada
neste ato por seu proprietário (sócio ou diretor) Sr ___________________________________________, vem
respeitosamente solicitar a autorização para admissão de armas e munições de atletas estrangeiros, oriundos
do_____________________(país de embarque), as quais permanecerão sob minha guarda, durante o período de
permanência no país.
3. DADOS COMPLEMENTARES
a. Local de destino (endereço do depósito): (endereço completo do local da competição-Clube)
b. Finalidade da importação: participação em competição de tiro.
c. Regime de importação: temporário.
d. Outros dados que julgar necessários:
(exposição de motivos que julgar necessário para facilitar a análise e deferimento)
________________________________________________
Assinatura do Pres. Entidade ou Representante Legal
Observações
1. Anexar cópia dos passaportes e dos comprovantes de pagamento de taxa de importação, por atleta.
2. No regime de importação temporário, terminado o evento que motivou a importação, o material deverá retornar ao seu país de origem, imediatamente.
3. Utilizar folha suplementar caso o espaço não seja suficiente.
4. Endereço da DFPC: QGEx, Bloco H, 4º Andar – SMU – 70.630-901 – Brasília/DF.
(EB10-N-03.002 32/58)
ANEXO F (2ª PARTE)
RELAÇÃO DE ATLETAS ESTRANGEIROS E PCE
Local: Local:
(tipo, marca, modelo, calibre, acessórios,
1 Data/Hora: Data/Hora:
outros...)
Meio trnp: Meio trnp:
Em ____/____/____ DFPC
_______________________________________________
Assinatura do Pres. Entidade ou Representante Legal
( ) AUTORIZO Em ____/____/____
________________________________________
(EB10-N-03.002 33/58)
ANEXO G
MODELO DE DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DA ENTIDADE DE TIRO
(assinatura)
______________________________________________
(EB10-N-03.002 34/58)
ANEXO H
MODELO DE DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA E COMPROMISSO DO ATLETA ESTRANGEIRO
I, the undersigned______ (athlete’s name) ______, bearer of Identity card No. / Passport No.
__________, resident at_______ (full address) _________, hereby declare that I am aware of legislation
concerning to firearms use and carriage in Brazil, as well as standards and procedures related to
Shooting. I undertake to transport only the material (firearms and ammunition) reported in the Traffic
Document (Guia de Tráfego) No._______, _____issue date____, through the authorized itinerary, and
also store them at a safe local, at the Shooting Entity ____(name and CNPJ)_____, located
at____(Shooting Entity’s address)_____, and never carry firearms in condition of readiness (empty
chamber and empty magazine) and by the end of the authorization that allowed me to remain in the
country, to export the material (firearms and remaining ammunition) according with acting laws.
(Full name)
(EB10-N-03.002 35/58)
ANEXO I
MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO
Requerimento nº _______
(Nome da empresa), portadora do Certificado de Registro nº ______, estabelecida em (local - UF), representada
neste ato por (nome completo), seu/sua (função na empresa), (nacionalidade), (número do RG), (estado civil),
(profissão), domiciliado (endereço completo), vem pelo presente requerer a autorização para proceder a seguinte
conferência de importação:
Local e data
_____________________
Nome completo e função
(EB10-N-03.002 36/58)
ANEXO J
MODELO DE GUIA DE CONFERÊNCIA DE IMPORTAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
________________________________________
(Nome e posto do oficial encarregado da vistoria)
(função)
(EB10-N-03.002 37/58)
ANEXO K
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE-DEFERIMENTO ANTECIPADO- IMPORTAÇÃO
TERMO DE RESPONSABILIDADE
DEFERIMENTO ANTECIPADO
DECLARA:
- LI nº:______________
- Que o registro da DI será na modalidade antecipada.
- Que o produto não será empregado até que órgão da fiscalização de produtos controlados libere a
mercadoria para a destinação declarada pelo importador.
- Que o produto permanecerá lacrado no contêiner ou carregado em caminhões, estacionados em local
apropriado, até a conclusão da vistoria ou dispensa desta por órgão da fiscalização de produtos
controlados.
- Estar ciente de que o não cumprimento dos compromissos assumidos no presente Termo de
Responsabilidade, acarretará a instauração de competente processo administrativo previsto no Decreto
nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
COMPROMETE-SE:
- a requerer a vistoria para fins de conferência da mercadoria logo a mercadoria esteja em condições de
ser vistoriada.
______________________________________________
Nome completo:
CPF Representante da Empresa:
(EB10-N-03.002 38/58)
ANEXO L
MODELO DE TERMO DE VISTORIA - EXPORTAÇÃO
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
A mercadoria, depois de vistoriada, foi acondicionada em ____ (________) containers que receberam
os lacres nº _____________________ e _______, datados de _____________. (nº do lacre) (data do
lacre)
__________________________________________
(Nome e posto do oficial encarregado da vistoria)
(EB10-N-03.002 39/58)
ANEXO M
MODELO DE TERMO DE RESPONSABILIDADE DO EXPORTADOR
DECLARA:
- que a exportação da mercadoria só ocorrerá após vistoria realizada por fiscal militar na RM de saída.
- estar ciente de que o não cumprimento dos compromissos assumidos no presente Termo de
Responsabilidade, acarretará a instauração de competente processo administrativo previsto no Decreto
nº 10.030, de 30 de setembro de 2019.
COMPROMETE-SE:
- a requerer a vistoria para fins de conferência do lacre ao Serviço de Fiscalização de Produtos
Controlados da_______________________________________________.
(nome da OM com encargo de SFPC) (cidade-estado)
______________________________________________
Nome Procurador empresa_____________________
CPF Nº:______________________
Visto: _______________________
SFPC/RM
(EB10-N-03.002 40/58)
(EB10-N-03.002 41/58)
ANEXO N
DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA AQUISIÇÃO DE PCE POR IMPORTAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO
Policial Federal
Policial RodoviárioFederal • Comunicação prévia e CII (Anexo B e
Policial Civil C) , se o PCE for de uso restrito.
Órgãos policiais da Câmara • Demonstrativo do efetivo de pessoal e
dos Deputados e do Senado material existente e previsto; e
SINARM
Federal • Outros documentos previstos em
Departamento Penitenciário portarias específicas conforme o tipo
Nacional/ Estadual de PCE solicitado ou atividade
Força Nacional de Segurança pretendida.
Pública
Guardas Municipais
IMPORTAÇÃO INSTITUICIONAL
Polícias Militares
Corpos de Bombeiros • Comunicação prévia e CII (Anexo B e
Militares C).
• Demonstrativo do efetivo de pessoal e
SIGMA
material existente e previsto.
• Outros documentos previstos em
portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
pretendida.
• Necessita parecer da IGPM/COTer.
(EB10-N-03.002 42/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO
SINARM
Guardas Portuárias • Autorização condicionada ao
Instituto Chico Mendes deferimento pelo Estado Maior do
Casa Militar dos Governos Exército (artigo 30 do Dec 10.030/19).
dos Estados e DF
Banco Central do Brasil
Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente
Receita Federal do Brasil
Integrantes da:
• Requerimento e CII (Anexo A e C).
Ministério Público da
IMPORTAÇÃO POR INTEGRANTE DE CATEGORIA PROFISSIONAL E MILITARES
SINARM
armas, munições, peças e acessórios
guardas prisionais e escoltas
emitida pelo órgão público de
de presos;
vinculação (Anexo E) ou autorização
as guardas portuárias; e
emitida pela Polícia Federal.
Auditor-Fiscal e Analista
• Cópia do pagamento da taxa de
Tributário da Receita Federal
importação.
do Brasil.
Integrantes da:
• Requerimento e CII (Anexo A e C).
Polícia Federal • Cópia da identidade funcional.
Polícia Rodoviária Federal • Cópia da autorização para aquisição de
Polícia Civil
SINARM
armas, munições, peças e acessórios
Órgãos policiais da Câmara emitida pelo órgão público de
dos Deputados e do Senado vinculação (Anexo E).
Federal • Cópia do pagamento da taxa de
Departamento Penitenciário importação.
Nacional
Federal.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
(EB10-N-03.002 43/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO
SIGMA
(Organização Militar/Órgão Pagador de
Inativos e Pensionistas) de vinculação
ou equivalente para a Marinha e
Aeronáutica.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
SIGMA
Militares armas, munições, peças e acessórios
Agência Brasileira de emitida pelo Comando da Corporação
Inteligência (Anexo E).
Gabinete de Segurança • Cópia do pagamento da taxa de
Institucional da Presidência importação.
da República
SINARM
• Outros documentos previstos em
portarias específicas conforme o tipo
de PCE solicitado ou atividade
pretendida.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
(EB10-N-03.002 44/58)
DOCUMENTAÇÃO BÁSICA
USUÁRIO
AQUISIÇÃO DE PCE GESTÃO
SIGMA
PCE.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
• Quantidades limitadas a
regulamentação específica.
•
Caçadores • Requerimento e CII (Anexo A e C).
Atiradores • Documentos previstos em portarias
IMPORTAÇÃO POR CAC
Colecionadores específicas.
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
SIGMA
• Comprovação de que a arma pleiteada
está prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro indicada pelo
adquirente.
• Justificativa para aquisição de acessório
de arma de fogo para caçador.
SINARM.
SINARM
• Cópia do pagamento da taxa de
importação.
• Justificativa da necessidade e relação
das armas recolhidas para
manutenção.
IMPORTAÇÃO POR
CIDADÃO COMUM
(EB10-N-03.002 45/58)
ANEXO O
RELAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS POR FAIXA
PRESSÃO
ciclotetrametilenotetranitroamina (HMX;
3.1.0050 VERMELHA
homociclonite; octogeno)
3.1.0060 AMARELA cresilato de amônio (ecrasita)
3.1.0070 AMARELA cresilato de potássio
3.1.0080 VERMELHA Dinamite
3.1.0090 AMARELA dinitrato de trietilenoglicol (TEGN)
3.1.0100 AMARELA Dinitrobenzeno
(EB10-N-03.002 46/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
(EB10-N-03.002 47/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
(EB10-N-03.002 48/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
(EB10-N-03.002 49/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
PIROTÉCNICOS
(EB10-N-03.002 50/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0070 VERDE aminofenol
(EB10-N-03.002 51/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0350 AMARELA cloreto de xilila
7.1.0360 AMARELA cloridrina de glicol (cloridrinaetilênica)
7.1.0370 AMARELA cloroacetato de etila
7.1.0380 AMARELA cloroacetofenona (CN)
7.1.0390 AMARELA cloroacetona (tomita)
7.1.0400 AMARELA clorobromoacetona (martonita)
7.1.0410 AMARELA cloroformiato de clorometila (palita)
7.1.0420 AMARELA cloroformiato de diclorometila (palita)
(EB10-N-03.002 52/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.1.0670 AMARELA iodeto de cianogênio (cianeto de iodo)
7.1.0680 AMARELA iodeto de fenarsazina
iodeto de fenilarsina (iodeto de difenilarsina; iodeto
7.1.0690 AMARELA
de fenarsina)
7.1.0700 AMARELA iodeto de nitrobenzila
7.1.0710 AMARELA iodoacetato de etila
7.1.0720 AMARELA iodoacetona
(EB10-N-03.002 53/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
(EB10-N-03.002 54/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.2.0110 VERDE cianeto de sódio
difluoreto de metilfosfonila
7.2.0230 VERDE
([methyphosphonyldifluoride])
(EB10-N-03.002 55/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
fluorfenoxiacetato de clorobutila (4-
7.2.0360 VERDE
fluorfenoxiacetato de 2-clorobutila)
fosfito de dietila (dietilester do ácido fosforoso, dietil
7.2.0370 VERMELHA
fosfito; fosfito dietílico)
(EB10-N-03.002 56/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.2.0580 VERMELHA tiodiglicol
7.2.0590 VERMELHA tricloreto de arsênio
7.2.0600 VERMELHA tricloreto de fósforo
7.2.0610 VERMELHA trietanolamina (tri(2-hidroxietil) amina)
7.3.0010 VERDE ácido nítrico
7.3.0020 VERDE ácido perclórico
7.3.0030 VERDE alumínio em pó e suas ligas
7.3.0040 AMARELA azida de sódio
butil-ferroceno (n-butil-ferroceno, 1-butilciclopenta-
7.3.0050 VERDE
1,3-dieno)
(EB10-N-03.002 57/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
(EB10-N-03.002 58/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
7.3.0430 AMARELA nitrodifenilamina
7.3.0440 AMARELA nitronaftaleno
7.3.0450 VERDE pentóxido de dinitrogênio
7.3.0460 AMARELA perclorato de amônio
(EB10-N-03.002 59/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
8.3. EQUIPAMENTO
8.3.0010 AMARELA capacete balístico de uso permitido
(EB10-N-03.002 60/58)
TIPO DE CLASSIFICAÇÃO POR
GRUPO DE PCE Nº DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE FAIXA
veículo especial para transporte de munição, míssil
9.1.0200 VERMELHA
ou foguete
veículo projetado ou adaptado para lançamento de
9.1.0210 VERMELHA
míssil ou foguete
(EB10-N-03.002 61/58)
ANEXO P
MODELO DE REQUERIMENTO PARA TRÁFEGO DE PCE COM FINALIDADE DE VIAGEM AO EXTERIOR
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
2. Esclareço que a viagem será entre os dias ____/____/___ e ___/_____/____. (data de saída e de
retorno)
Nestes termos,
Peço Deferimento
________________(ASSINATURA)_______________
(NOME COMPLETO)
(EB10-N-03.002 62/58)
ANEXO Q
MODELO DE COMPROMISSO DO IMPORTADOR
(EB10-N-03.002 63/58)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
§1ºA aquisição de que trata o caput se refere a qualquer forma de aquisição que implique
mudança de titularidade do produto.
§2º A aquisição por importação e a exportação de armas de fogo, acessórios e munições serão
tratadas em norma administrativa do Comandante Logístico.
CAPÍTULO I
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS DE FOGO
Seção I
Arma de fogo institucional
Art. 2º A aquisição de armas de fogo de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:
§ 1º O requerimento citado no inciso I será preenchido nos moldes do anexo A desta portaria, e
poderá ser autorizado para as aquisições no período de até quatro anos, se acompanhado do Planejamento
Estratégico da instituição no tocante à aquisição de armas de fogo, nos termos do §5º do art. 34 do
Decreto nº9.847/2019.
§ 2ºO COLOG informará ao fornecedor sobre a autorização para a aquisição das armas de fogo e
as tratativas da compra devem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.
§4º Os órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.
§5º A autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade mínima de um ano ou
enquanto durar o processo de aquisição.
Art. 3ºA aquisição de armas de fogo de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército, conforme o disposto no §6º do art. 34
do Decreto nº 9.847/2019.
§1ºA aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da Diretoria de Fiscalização
de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de
Bombeiros Militares, que informarão ao Comando de Operações Terrestres (COTER).
§2ºAs armas de fogo institucionais adquiridas deverão constar de registros próprios, conforme o
inciso XIV do art. 2º do Decreto 9.847/2019, e serem cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar
de Armas (SIGMA) ou no Sistema Nacional de Armas (SINARM).
§ 3ºOs órgãos e as instituições cujas armas de fogo devem ser cadastradas no SIGMA são as
constantes do inciso I do §2º, art. 4º do Decreto nº 9.847/2019.
Seção II
Arma de fogo de integrantes de PM/CBM, ABIN e GSI
Art. 4º A aquisição de armas de fogo de uso permitido pelos integrantes das polícias militares e
dos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal; da Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN) e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) dar-se-á da
seguinte forma:
a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho do órgão de
vinculação do adquirente, no próprio requerimento, conforme o anexo C.
Página 2 de 45
d) as tratativas da compradevem ser realizadas diretamente entre o adquirente e o fornecedor.
e) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias e deverá
ser apresentada ao fornecedor por ocasião da aquisição.
c) a solicitação do cadastro deve ser feita por repartição integrante da estrutura organizacional do
órgão ou corporação, designada para essa finalidade.
e) os documentos comprobatórios são os seguintes, devendo ser enviados por meio eletrônico:
a) o CRAF será expedido pelo respectivo órgão ou corporação, após o recebimento do número
SIGMA da arma.
b) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.
Parágrafo único. A aquisição de armas de fogo de uso restrito pelos integrantes das Polícias
Federais e das Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal, da ABIN, do GSI e das polícias e dos
corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal deverá ser precedida de autorização do
Comando Logístico. No caso dos policiais e bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal, a
aquisição seguirá, no que couber, os mesmos procedimentos dos incisos do caput.
Página 3 de 45
Art. 5º As armas de fogo referidas no art. 4º não devem ser brasonadas nem marcadas com o
nome ou distintivo do órgão ou corporação.
Seção III
Arma de fogo de colecionador, atirador desportivo e caçador
Art. 6º A aquisição de arma de fogo de uso permitido por colecionadores, atiradores desportivos
e caçadores, dar-se-á da seguinte forma:
c) a autorização para a aquisição de arma de fogo terá a validade de cento e oitenta dias.
a) a arma de fogo deverá ser entregue ao adquirente depois de cadastrada no SIGMA e mediante
a apresentação do CRAF, com a guia de tráfego expedida pelo fornecedor.
Art. 7º O limite de armas de fogo de uso permitido para aquisição é a prevista no inciso I do art.
3º do Decreto nº 9.846/2019:
Página 4 de 45
II - trinta armas, para os atiradores; e
Parágrafo único. Poderão ser concedidas autorizações para aquisição de arma de fogo de uso
permitido em quantidade superior aos limites estabelecidos nos incisos I, II e III docaput, nos termos do
§1º do art. 3º do Decreto nº9.846/2019.
Art. 8ºA aquisição de arma de fogo de uso restrito por colecionadores, atiradores desportivos e
caçadores, dar-se-á da seguinte forma:
a) a autorização está condicionada ao atendimento do prescrito nos art. 9º aoart. 12 desta portaria
e será formalizada pelo despacho da Organização Militar do SisFPC de vinculação do colecionador,
atirador desportivo ou caçador, no próprio requerimento (anexo E).
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.
c) no caso de tiro desportivo, é necessária a comprovação de que a arma pleiteada está prevista
nas regras de prática, nacionais ou internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente,
d) a comprovação de que trata a alínea "c" é feita pela declaração do próprio atirador, conforme o
anexo E.
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF;
Página 5 de 45
§2º Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter
permanente e cadastrados no SIGMA.
Art. 9º O limite de armas de fogo de uso restrito para aquisição é a prevista no inciso II do art. 3º
do Decreto nº 9.846/2019:
I - de uso proibido; e
a) automática; e
b) não-portátil ou portátil semiautomática cuja data de projeto do modelo original tenha menos
de trinta anos.
Art. 11. É vedada a aquisição de armas de fogo para utilização no tiro desportivo:
I – de uso proibido;
II – de arma automática; e
I - de uso proibido;
II - de arma automática; e
Art. 13. As prescrições para aquisição de arma por colecionador também se aplicam, no que
couber, para as pessoas jurídicas que colecionam armas de fogo.
Art. 14. Osprocessos de aquisição de arma de fogo, por militar das Forças Armadas, para acervo
de coleção, tiro desportivo ou caça, devem observar, ainda, as normas específicas para aquisição de armas
de cada Força Singular.
Seção IV
Armas de fogo de entidades de tiro desportivo
Página 6 de 45
Art. 15. Atendidas as condições de segurança do local de guarda do armamento, as entidades de
tiro desportivo podem adquirir armas de fogo e equipamentos de recarga de munição, para uso na
realização de cursos de tiro desportivo direcionados para seus associados:
I - entidades de prática ou de administração de tiro: até sessenta armas; e
Art. 16. A aquisição de armas de fogo de uso permitido por entidades de tiro desportivo, dar-se-á
da seguinte forma:
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante de
pagamento da taxa de aquisição.
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que o adquirente apresente o CRAF.
Página 7 de 45
Art. 17. A aquisição de arma de fogo de uso restrito por entidades de tiro desportivo dar-se-á da
seguinte forma:
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com o comprovante da taxa de
aquisição de PCE.
c) é necessária a comprovação de que a arma pleiteada esteja prevista nas regras de competição
da modalidade de tiro promovida pela entidade adquirente.
d) a comprovação de que trata a alínea “c” é feita pela declaração da entidade nacional de
administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro, conforme a Lei nº 9.615, de 1998 .
b) o requerimento de que trata a alínea “a” deverá ser instruído com os documentos a seguir:
c) o envio dos dados previstos no anexo F1 poderá ser feito por meio eletrônico conforme
orientação da Região Militar, por intermédio da OM do SisFPC de vinculação.
b) o fornecedor deve entregar a arma no local indicado pelo adquirente ou diretamente a ele,
desde que apresente o CRAF.
Art. 18. A emissão do CRAF de armas de entidades de tiro ficará sujeita à disponibilização
dessa funcionalidade no SIGMA.
Página 8 de 45
Seção V
Transferência de armas de fogo
Art. 19. A transferência de armas de fogo segue, no que couber, as prescrições desta portaria
para aquisição de arma de fogo, de uso permitido ou restrito.
§1º As armas de fogo consideradas de valor histórico do acervo de coleção só podem ser
transferidas para outro acervo de coleção.
Art. 21. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para policiais e
bombeiros militares e integrantes da ABIN e GSI, seguirá os seguintes procedimentos:
b)a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho do órgão de
vinculação do adquirente no próprio requerimento.
c) a solicitação de cadastro no SIGMA deve ser feita pelo órgão de vinculação do adquirente ao
SFPC/RM oua OM/SisFPC por este designado, com dos mesmos documentos citados na alínea “a”.
Art. 22. A transferência de arma de fogo, do SINARM para o SIGMA, para colecionadores,
atiradores desportivos, caçadores e entidades de tiro desportivo seguirá o seguinte:
Página 9 de 45
III - solicitação de cadastro no SIGMA e emissão de CRAF.
b)a autorização para aquisição da arma por transferência será mediante despacho no próprio
requerimento com a posterior publicação em boletim interno.
Art. 23. A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM deve seguir as normas do
SINARM para aquisição de arma de fogo, cabendo ao SIGMA emitir a anuência da transferência por
intermédio da OM do SisFPC.
§1º O alienante (proprietário da arma de fogo cadastrada no SIGMA) deverá solicitar a anuência
para transferência por intermédio de requerimento a OM do SisFPC (anexo I).
§4º A anuência para a transferência da arma de fogo para o SINARM constará do despacho no
próprio requerimento e da ficha de informações de arma de fogo do SIGMA (anexo J).
§5º Após a emissão do novo CRAF pelo SINARM, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo
alienante.
§6º A transferência de arma de fogo do SIGMA para o SINARM será deferida quando o
adquirente da arma de fogo detiver o direito de possuí-la.
Art. 24. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro desportivo seguirá o seguinte:
a)o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias das
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.
Página 10 de 45
b)a autorização para aquisição por transferência será mediante despacho no próprio requerimento
e publicação em boletim interno da OM do SisFPC de vinculação do adquirente.
Art. 25. A transferência de arma de fogo cadastrada no SIGMA para o próprio SIGMA, cujo
adquirente seja policial ou bombeiro militar; ou integrantes da ABIN ou GSI seguirá o seguinte:
a) o requerimento deve ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE; cópias de
identificações do adquirente e do alienante; e cópia do CRAF da arma objeto de transferência.
b) a autorização para aquisição de arma de fogo por transferência será mediante despacho do
órgão de vinculação do adquirente no próprio requerimento.
d) a autorização para transferência de arma no SIGMA será publicada em boletim interno pela
OM do SisFPC.
f)após a emissão do novo CRAF, o CRAF antigo deverá ser destruído pelo alienante.
Art. 26. A entrega da arma pelo alienante deverá ser realizada somente após o SIGMA ou
SINARM expedirem o novo CRAF da arma de fogo transferida.
Seção VI
Aquisição de acessórios de arma de fogo
Art. 27. A aquisição de acessórios de armas de fogo considerados produtos controlados deve ser
precedida de autorização, mediante requerimento.
§1º É vedada a aquisição para colecionamento de acessório de arma de fogo que tenha por
objetivo abrandar ou suprimir o estampido.
§2º A autorização será concedida para atirador desportivo e entidades de tiro, sendo necessária a
comprovação de que o acessório pleiteado esteja previsto nas regras de competição da modalidade de tiro.
§3º A autorização poderá ser concedida também para caçador, mediante exposição de motivos.
Página 11 de 45
§5ºO requerimento deverá ser instruído com o comprovante da taxa de aquisição de PCE e pela
declaração da entidade nacional de administração do desporto que aceita aquela modalidade de tiro
desportivo, conforme a Lei nº 9.615/1998.
Art. 28. O acessório deve ser apostilado ao registro do adquirente, via requerimento a OM do
SisFPC ao qual está vinculado.
Parágrafo único. O requerimento deverá ser instruído com a nota fiscal do acessório e o
comprovante do pagamento da taxa de apostilamento.
Art. 29. Será autorizada a aquisição de acessórios de arma de fogo para os integrantes das
instituições a que se referem os incisos I a XI,do caput art. 34, do Decreto nº 9.847/2019, mediante
requerimento aoórgão de vinculação do adquirente.
§1ºA autorização para a aquisição será formalizada pelo despacho no próprio requerimento,
conforme o anexo C.
§3º É vedada a aquisição de acessório de arma de fogo que possibilite abrandar ou suprimir o
estampido, alterar o regime de tiro da arma ou transformar a arma de fogo de porte em portátil.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÕES
Seção I
Munição para uso institucional
Art. 30 A aquisição de munições de uso restrito para os órgãos e as instituições tratados nos
incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante prévia autorização do Comando do
Exército e dar-se-á da seguinte forma:
§3º A autorização para a aquisição de munição de uso restrito terá validade mínima de um ano
ou enquanto durar o processo de aquisição.
§4º Poderá ser autorizada a aquisição de munições para o período de até quatro anos, se o
requerimento citado no inciso I for acompanhado do Planejamento Estratégico da instituição no tocante à
aquisição de munições, nos termos do §5ºdo Art. 34 do Decreto nº 9.847/2019.
Art. 31. A aquisição de munições de uso permitido para os órgãos e as instituições a que se
referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, será mediante tratativa diretamente com o
fornecedor, independente de autorização do Comando do Exército.
Página 12 de 45
Parágrafo único. A aquisição será comunicada ao Comando do Exército, por meio da DFPC, nos
moldes do anexo B, com exceção das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares, que informarão
ao COTER.
Art. 32. As munições de uso permitido e restrito comercializadas devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).
Art. 33. As munições comercializadas para os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/2003
devem ser identificadas conforme norma vigente sobre o assunto.
Seção II
Munição para integrantes de órgãos e instituições
Art. 34. A aquisição de munição de uso permitido ou restrito por policiais militares e bombeiros
militares dos Estados e do Distrito Federal e agentes da ABIN ou GSI dar-se-á pela apresentação, pelo
adquirente ao fornecedor, de documento de identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de
Fogo (CRAF)emitido pelo SIGMA.
Parágrafo único. A quantidade anual de munição para cada arma de fogo com registro no
SIGMA será regulada em ato conjunto do Ministro de Estado da Defesa e do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Públicae ficará restrita ao calibre correspondente à arma de fogo registrada.
Art. 34-A. A aquisição de munição de uso restrito pelos integrantes das polícias federais,
estaduais e do Distrito Federal e daspolícias militares e dos corpos de bombeiros militares dos estados e
do Distrito Federal dar-se-á pela apresentação, pelo adquirente ao fornecedor, de documento de
identificação válido e do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) no SIGMA.
Seção III
Munição para atirador desportivo e caçador
Art. 35. A aquisição de munição ou insumos de uso permitido ou restrito, para uso em tiro
desportivo ou caça, dar-se-á pela apresentação ao fornecedor:
II - do CRAF da arma; e
Art. 36. A quantidade anual de munição ou insumos para cada arma registrada está prevista no
§1º do art. 4º do Decreto nº 9.846/2019.
I - munição de uso permitido: até cinco mil cartuchos ou insumos para essa quantidade; e
II - munição de uso restrito: até mil cartuchos ou insumos para essa quantidade.
§1º A quantidade anual de pólvora é de até vinte quilogramas por pessoa registrada no Exército.
Página 13 de 45
Seção IV
Munições para entidades de tiro desportivo
Art. 37. As entidades de tiro desportivo poderão adquirirmunições einsumos para ofornecimento
emprovas, cursos de tiro e treinamento, promovidos nas suas dependências.
§2º.A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
da guarda da munição.
§3ºA munição a ser adquirida deve corresponder às armas de fogo do acervo da entidade de tiro
desportivo.
§4º As munições deverão ser utilizadas exclusivamente nos locais para a prática do tiro da
entidade.
§5º O fornecimento de munição recarregada, nos termos do §1º, ocorrerá mediante apresentação
do Certificado de Registro no Exército (atirador desportivo) válido e o CRAF.
Art. 38. Para aquisição de munição com a finalidade de realização de cursos de tiro desportivo,
entidade e deve considerar:
Art. 39. As provas de tiro desportivo, para fins de aquisição de munições, devem constar do
calendário anual de competições da entidade.
Art. 40. As munições comercializadas para as entidades de tiro devem constar do Sistema de
Controle de Venda e Estoque de Munição (SICOVEM).
Art. 41. A aquisição de munição será autorização pela OM do SisFPC de vinculação da entidade
de tiro desportivo, via requerimento, conforme anexo M desta portaria.
§1º No caso de aquisição de munição ou insumos para cursos de tiro, as informações previstas no
art. 38 devem constar do requerimento.
§2º No caso de aquisição de munição ou insumos para prova de tiro, a entidade deve informar:
Página 14 de 45
II - qual entidade nacional de tiro desportivo que aceita tais regras da prova.
§3º No caso de aquisição de insumos para treinamento, a entidade de tiro deve informar as
quantidades desses insumos.
§5ºA autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.
Art. 42. O consumo de munição para realização de cursos ou provas de tiro deve constar do
SICOVEM, com a identificação do atirador desportivo que utilizou a munição e das quantidades de
munições utilizadas.
Art. 43. Enquanto não forem disponibilizadas as funcionalidades do SICOVEM, citadas no art. 42,
as entidades de tiro devem manter o controle do consumo de munição por meio de demonstrativos
mensais de entrada e saída.
§3º Os demonstrativos devem ser aprovados pelo conselho fiscal ou consultivo e confirmados pelo
presidente ou proprietário da entidade, em conformidade com o estoque físico da munição existente.
§5º As entidades de tiro que possuam sistemas informatizados de gestão capazes de gerar
demonstrativos compatíveis com os previstos poderão a manter os procedimentos existentes, desde que
tais demonstrativos contemplem todas as informações solicitadas.
CAPÍTULO III
AQUISIÇÃO DE OUTROS PCE
Art. 44. A aquisição de outros PCE de uso restrito para uso institucional dos órgãos e instituições
a que se referem os incisos de I a XI do caput do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, seguirá os mesmos
procedimentos para a aquisição de arma de fogo de uso restrito, nos moldes do art. 2º desta portaria.
Art. 45. A comunicação sobre aquisição de outros PCE de uso permitido deve ser encaminhada
diretamente à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), nos moldes do anexo B.
Art. 46. A aquisição de outros PCE pelas pessoas a que se refere o§2ºdoart. 34 do Decreto nº
9.847/2019,deverá seguir os procedimentos do Decreto nº10.030/2019, e suas normas administrativas
complementares.
CAPÍTULO IV
Página 15 de 45
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PELO COMÉRCIO VAREJISTA
Seção I
Na indústria
Art. 47.Fica autorizada a aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição, de
uso permitido ou restrito, na indústria, para venda pelo comércio varejista de armas e munições.
§1º A autorização fica condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos por parte do
adquirente:
§2º A autorização será formalizada por meio do Pedido de Aquisição (anexo P).
§3º O pedido de aquisição deverá ser remetido diretamente ao fabricante, que o manterá à
disposição do SisFPC por até cinco anos.
Art. 48. Atendidos os requisitos tratados no § 1º do art. 47, o fabricante fica autorizado a atender
ao pedido de aquisição.
Art. 50. As munições vendidas pela indústria ao comercio varejista deverão ser registradas no
SICOVEM.
Art. 51. O comércio varejista estabelecerá mecanismos de controle próprios de entrada e saída de
PCE para as munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do
SisFPC contendo os seguintes dados:
I - entradas:
II - saídas:
Art. 52. As armas de fogo, munições e demais PCE adquiridos ou importados regularmente pelo
comércio varejista para venda no comércio, ainda que direcionados a determinada categoria de
adquirentes, poderão ser vendidas para qualquer adquirente que tenha direito de adquiri-los.
Página 16 de 45
Seção II
Em outro comércio varejista
Art. 53. A autorização para aquisição de produtos controlados do tipo arma de fogo e munição,
de uso permitido ou restrito, pelo comércio varejista em outro comércio varejista será autorizado pela RM
de vinculação do adquirente, por meio de requerimento (anexo Q).
§1º O requerimento deverá ser instruído com o comprovante de pagamento da taxa de revenda de
armas e munições de uma casa comercial para outra.
§2º A validade da autorização será de cento e oitenta dias, observada a validade do registro no
Exército.
Art. 54. As armas de fogo e munições vendidas a outro comércio varejista deverão ser
registradas no SICOFA e SICOVEM respectivamente.
Art. 55. O comércio varejista alienante deverá estabelecer mecanismos de controle próprios de
saída das munições que não puderem ser registradas no SICOVEM, que ficarão à disposição do SisFPC
contendo os seguintes dados:
Parágrafo único. As informações do controle próprio de saída ficarão à disposição do SisFPC por
cinco anos
Art. 56. Quando o alienante for registrado em Região Militar (RM) distinta da que autorizou a
revenda, a RM do alienante deverá ser notificada sobre a autorização concedida.
CAPÍTULO V
DA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE INDUSTRIAL
Seção I
Aquisição de armas de fogo
Art. 57. As fábricas de arma de fogo e munição poderão adquirir armas e munições, de uso
permitido ou restrito, para utilização em testes industriais, na indústria ou no comércio.
§2ºO pessoal da fábrica que manuseia as armas deverá ter habilitação comprovada..
Art. 58. A aquisição de armas de fogo por fábricas de arma de fogo e munição, dar-se-á da
seguinte forma:
Página 17 de 45
a) a autorização para a aquisição de arma de fogo será formalizada pelo despacho da DFPC no
próprio requerimento (anexo R).
Seção II
Aquisição de munição
Art. 59. As fábricas de arma de fogo, munição e proteções balísticas poderão adquirir munições,
de uso permitido ou restrito, na indústria ou no comércio, para utilização em testes industriais.
§2º A aquisição da munição está vinculada ao atendimento das condições de segurança do local
de guarda da munição.
Art. 61. A aquisição de munição será autorizada pela DFPC, conforme anexo R desta portaria.
§2º A autorização para aquisição de munição será emitida no próprio despacho do requerimento.
Página 18 de 45
§3º No caso de fábricas de proteções balísticas, deverá ser apresentada a exposição de motivos
para a aquisição de munições no requerimento.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 63. Não serão exigidas cópias autenticadas dos documentos solicitados nesta portaria.
Art. 64. O armazenamento de armas e munições de uso restrito só poderá ser realizado em
estabelecimentos comerciais e entidades de tiro e caça que mantenham permanentemente o serviço de
vigilância armada.
Art. 65. Quando a arma de fogo for adquirida no fabricante os dados da arma deverão ser
lançados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).
Art. 66. O comerciante de arma de fogo deverá encaminhar as informações a que se referem os
incisos I e II do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, da arma objeto de aquisição, ao Comando do Exército,
no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de armas de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.
Art. 67. A aquisição de armas de fogo de uso permitido e restrito pelos militares do Exército será
regulada em norma própria e a aquisição por parte dos militares da Marinha do Brasil e da Aeronáutica
serão reguladas pelas respectivas Forças.
Art. 68. A importação e a exportação de armas de fogo e acessórios e munições serão tratadas em
norma administrativa específica do Comando Logístico.
Art. 69. As ocorrências de extravio, furto, roubo, recuperação e apreensão de armas de fogo
deverão ser imediatamente comunicadas a Organização Militar do SisFPC mediante cópia do boletim da
ocorrência.
Art. 71. O fornecedor de munição deverá encaminhar as informações a que se refere o parágrafo
2º do art. 5º do Decreto nº 9.847/2019, das munições e insumos comercializados, ao Comando do
Exército, no prazo de quarenta e oito horas, contado da data de efetivação da venda.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnica-Administrativa, devendo os comerciantes de arma de fogo ficar em condições
de remeterem tais informações, quando solicitado pela Fiscalização de Produtos Controlados.
Página 19 de 45
Art. 72. Os adquirentes de arma de fogo, munições e insumos e acessórios deverão informar tais
aquisições ao Comando do Exército na forma do §3º do art. 5º do Decreto nº 9847/2019.
Parágrafo único. Os procedimentos para o recebimento das informações serão normatizadas por
meio de Instrução Técnico-Administrativa.
Art. 73. A SFPC/RM deve providenciar, junto a repartição da estrutura organizacionaldos órgãos
de vinculação dos adquirentes, o apoio em pessoal necessário ao atendimento das demandas acerca da
aquisição e transferência de armas para cadastro no SIGMA.
Art. 74. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Técnico-Administrativa (ITA) para alterar
os anexos desta portaria.
Anexos:
Página 20 de 45
L - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (PM/CBM, ABIN e GSI))
Página 21 de 45
Anexo A
MODELO DE REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, MUNIÇÃO E OUTROS
PCE DE USO RESTRITO (institucional)
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
Nº ________/___ano____
Do: _____________________________________________
OBJETO: aquisição de arma de fogo, munição e outros produtos controlados de uso restrito
Requeiro ao senhor autorização para aquisição dos seguintes produtos controlados pelo Exército
1. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO
Nome: CNPJ:
Cidade/UF: Telefone/e-mail de contato:
2. ARMA DE FOGO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs
FORNECEDOR:
2. OUTRAS INFORMAÇÕES
Segue anexo o Planejamento Estratégico desta instituição
Local e data
_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade
Página 22 de 45
Anexo B
COMUNICAÇÃO DE AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO, ACESSÓRIO, MUNIÇÃO E OUTROS PRODUTOS
CONTROLADOS DE USO PERMITIDO (institucional)
TIMBRE DO
ÓRGÃO
COMUNICAÇÃO Nº ________/___ano____
FORNECEDOR:
3. MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
FORNECEDOR:
4. OUTROS PCE
Produto marca/modelo quantidade obs
FORNECEDOR:
OUTRAS INFORMAÇÕES
Local e data
_______________________________________________________
Nome completo, cargo, função e matrícula/inscrição ou identidade
Página 23 de 45
Anexo C
DECLARO que:
1) a quantidade de arma(s) de fogo a ser(em) adquirida(s), conforme este requerimento, somadas às que já possuo, não
extrapola a quantidade prevista no § 8º do art. 3º do Decreto nº9845/2019.
2) a arma de fogo a ser adquirida deverá ser registrada no órgão ao qual estou vinculado e cadastrada no SIGMA;
3) no caso de indeferimento do cadastro da arma no SIGMA, deverei realizar o distrato da compra junto ao fornecedor; e
4) não estou respondendo a inquérito ou a processo criminal por crime doloso.
Fornecedor:
Local de entrega:
( )_________________________________________________
( )_________________________________________________
Local e data
_________________________________
Nome completo – identidade/matrícula
____________________________
Nome completo, CPF e cargo
Anexo C - (verso)
Página 24 de 45
1. Os seguintes comprovantes devem ser anexados ao requerimento:
a) de pagamento de taxa de aquisição de produto controlado, conforme Lei nº10834/2003 (anexo).
b) da capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não
comprovarem que estão autorizados a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).
c) da aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusivo fornecido por psicólogo
credenciado pela Polícia Federal (somente para integrantes da ABIN e GSI/PR que não comprovarem que estão autorizados a
portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida).
“Art. 4º Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade,
atender aos seguintes requisitos:
.........................................
III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na
forma disposta no regulamento desta Lei. (GN)
......................................
§8ºEstará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o
interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas
características daquela a ser adquirida. (GN)
Art. 6º É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
...............................................
V – os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do
Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República;
..............................................
§2ºA autorização para o porte de arma de fogo aos integrantes das instituições descritas nos incisos V, VI, VII e X do
caput deste artigo está condicionada à comprovação do requisito a que se refere o inciso III do caput do art. 4º desta Lei nas
condições estabelecidas no regulamento desta Lei.
.............................................
§ 4º Os integrantes das Forças Armadas, das polícias federais e estaduais e do Distrito Federal, bem como os
militares dos Estados e do Distrito Federal, ao exercerem o direito descrito no art. 4º, ficam dispensados do cumprimento do
disposto nos incisos I, II e III do mesmo artigo, na forma do regulamento desta Lei.”(GN)
Página 25 de 45
Anexo D
CADASTRO DE ARMA DE FOGO NO SIGMA VIA ARQUIVO ELETRÔNICO EM LOTE (AEL)
1. FINALIDADE
O cadastro de armas arquivo eletrônico em lote permite que o procedimento seja simplificado e mantenha o controle dos
dados, a fim de obter celeridade nos processos de registro de arma no SIGMA.
2. OBJETIVO
O cadastro de armas de fogo no SIGMA requer publicação em documento oficial permanente do órgão de vinculação do
adquirente, conforme o art. 3º da Lei 10826, de 22 de novembro de 2003 (Estatuto do Desarmamento). A publicação deve
conter as informações previstas no art. 5º do Decreto nº9847, de 25 de junho de 2019. O cadastro no SIGMA, via arquivo
eletrônico em lote, visa a formação do número de série da arma, a inserção dos dados e a habilitação para a emissão do
Certificado de Registro de Arma de Fogo.
3. FASES DO PROCEDIMENTO
1ª linha
2ª linha
Página 26 de 45
3.2.6. Preenchimento da 2ª Linha do AEL
a) Na segunda linha do arquivo, cada registro/linha deverá ser composto pelos dados abaixo, em uma única linha,
obrigatoriamente na ordem em que aparecem e sempre entre colchetes.
[Órgão][Identificador Utilizado pelo Órgão][Número de Série][Marca da Arma][Espécie da
Arma][Modelo][Calibre][Grupo do Calibre][Capacidade do Cartucho][Tipo de Funcionamento][Quantidade de
Canos][Comprimento do Cano][Unidade de Medida do Cano][Tipo de Alma][Número de Raias][Sentido das Raias][Nome
do Acabamento][País][Tipo de Publicação][Número do Documento de Ocorrência][Data de Publicação][Órgão que
Publicou][CPF] [Nome][Data de Nascimento][Número Identidade][Data de Expedição Identidade][Órgão Emissor][UF do
Órgão Emissor][Nome do Pai][Nome da Mãe][Profissão][Logradouro Comercial][Bairro Comercial][Cidade Comercial]
[Logradouro Residencial][Bairro Residencial][Cidade Residencial][Tipo de Proprietário da Arma]
b) Os campos de um registro/linha do arquivo estão detalhados na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS que
segue:
POSIÇÃO
DO NOME DO CAMPO OBRIGATÓRIO TIPO DO CAMPO DESCRIÇÃO
CAMPO
Informações Gerais (obrigatórias para todas as linhas do arquivo)
Código dos órgãos que enviou o arquivo ao
1 [Órgão] S Numérico Exército. Obtido na tabela ORGAO. Posteriormente
disponível no site e encaminhado via ofício.
[Identificador Utilizado
2 S Numérico Identificador único da arma no órgão.
pelo Órgão ]
Dados da Arma
3 [Número de Série] S Texto (20) Número de identificação existente na arma.
Código obtido da tabela MARCA_ARMA.
4 [Marca da Arma] S Numérico Disponível no site. Lista de marcas de fabricante da
arma.
Código obtido da tabela ESPECIE_ARMA,
5 [Espécie da Arma] S Numérico disponível no site. Lista de espécie das armas
registradas.
Nome dado pelo fabricante para uma determinada
6 [Modelo] S Texto (15)
arma.
Descrição do calibre da arma conforme especificado
7 [Calibre] S Texto (30)
pelo fabricante.
Código do grupo de calibres obtido da tabela
8 [Grupo do Calibre] S Numérico
GRUPO_CALIBRE_ARMA.
Quantidade máxima de cartuchos ou tiros que a
[Capacidade do
9 N Numérico (3) arma pode suportar em suas câmaras, tambor ou
Cartucho]
carregador.
[Tipo de Código do tipo de funcionamento obtido da tabela
10 S Numérico
Funcionamento] TIPO_FUNCIONAMENTO_ARMA.
11 [Quantidade de Canos] S Numérico (2) Número de canos existentes na arma.
Dados da Arma
[Comprimento do
12 S Numérico (3,2) Número da medida de comprimento do cano.
Cano]
Unidade de medida do comprimento do cano.
[Unidade de Medida do
13 S Texto (3) Opções de preenchimento: “CM” para centímetro,
Cano]
“MM” para milímetro, “POL” para polegada.
Tipo de alma do cano. Opções de preenchimento:
14 [Tipo de Alma] S Texto (1)
“L” para alma lisa, “R” para alma raiada.
15 [Número de Raias] N Numérico (2) Quantidade de raias do cano.
Sentido da raia do cano. “E” para a esquerda, “D”
16 [Sentido das Raias] N Texto (1)
para a direita.
17 [Nome do Acabamento] N Texto (30) Tipo do acabamento externo aplicado na arma.
18 [País] S Numérico Código do país obtido da tabela PAIS do SIGMA.
Página 27 de 45
Dados do Histórico (documento de publicação da arma)
Código do tipo de publicação obtido da tabela
19 [Tipo de Publicação] S Numérico TIPO_PUBLICACAO_PRODUTO_CTRLDO do
SIGMA
[Número do Número do documento em que foi publicada a
20 S Numérico (11)
Documento] ocorrência.
Data do documento em que foi publicada a
21 [Data de Publicação] S Data
ocorrência, no formato DD/MM/YYYY.
Código do órgão que publicou a ocorrência. O
22 [Órgão que Publicou] N Numérico código do órgão deve ser obtido da tabela ORGAO
do SIGMA.
Dados do Proprietário da Arma
Número do CPF da pessoa física. Identificador
23 [CPF] S Numérico (11) único do proprietário. O CPF deverá estar no
formato 99999999999, sem “.” nem “-“
24 [Nome] S Texto (50) Nome completo do proprietário
25 [Data de Nascimento] S Data Data de nascimento no formato DD/MM/YYYY.
26 [Número Identidade] S Texto (20) Número do documento de identidade.
[Data de Expedição Data de expedição do documento de identificação
27 S Data
Identidade] no formato DD/MM/YYYY.
Nome do órgão que emitiu o documento de
28 [Órgão Emissor] S Texto (30)
identificação.
Código da Unidade Federal obtido da tabela UF.
29 [UF do Órgão Emissor] S Numérico Disponível no site. UF do órgão que emitiu o
documento de identificação.
30 [Nome do Pai] S Texto (50) Nome do pai.
31 [Nome da Mãe] S Texto (50) Nome da mãe.
Nome da Profissão. Ex: “Policial Militar”;
32 [Profissão] N Texto (240) “Bombeiro Militar”; Integrante da ABIN”;
“Integrante do GSI”
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av., Rod, Nr,
33 N Texto (60)
Comercial] complemento) do local de trabalho.
34 [Bairro Comercial] N Texto (40) Nome do bairro do local de trabalho.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
35 [Cidade Comercial] N Numérico
SIGMA
[Logradouro Descrição do endereço (Rua, Av, Rod, Nr,
36 N Texto (60)
Residencial] complemento) de residência.
37 [Bairro Residencial] N Texto (40) Nome do bairro onde reside.
Código da cidade obtido da tabela CIDADE do
38 [Cidade Residencial] S Numérico
SIGMA
Código do tipo de proprietário da arma, obtido da
39 [Tipo de Proprietário] S Numérico
tabela TIPO_PROPRIETARIO_ARMA do SIGMA.
Página 28 de 45
[9000000125][124][CX3666][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Márcio][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José ][Maria][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 1234, 111][teste][23][8]
[9000000125][125][CX3555][23][23][Modelo][9mm][39][10][8][1][30][CM][R][4][E][][1][2][556677][12/02/
2006][9000000125][12345678901][Robson][14/08/1970][0623331212][10/10/2003][SSP][3][José][José][Bombeiro
Militar][][][] [Rua 8765, 444][ Meu Bairro][23][8]
e) Não poderá haver linha em branco no início do arquivo, entre registros ou após o último registro do arquivo.
f) Dados de preenchimento opcional, deverão obrigatoriamente conter os colchetes “[]” , e nada preenchido entre eles quando
não contiverem dados.
Na TABELA DE DETALHAMENTO DOS CAMPOS, [Capacidade do Cartucho] é um dado opcional. Então, caso não seja
preenchido, o registro seria:
... [9mm][39][][2] ...
Os valores [39] e [2] do exemplo,referem-se respectivamente aos códigos obtidos da TABELA DE DETALHAMENTO DOS
CAMPOS.
Nesse caso o AEL não apresentou erros no seu processamento e o SIGMA atribuiu o [Nr SIGMA]para 4 armas da instituição.
4. EMISSÃO DE CRAF
De posse do Arquivo Resposta da DFPC, o órgão de vinculação do interessado está habilitado a emitir o CRAF da arma
cadastrada no SIGMA.
5. CONTATO TÉCNICO
O contato técnico das instituições com a DFPC deve ser feito por meio eletrônico funcionalda instituição para
cargasigma@dfpc.eb.mil.br
Página 29 de 45
Anexo E
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E ACESSÓRIO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Certificado de Registro (CR): CPF/CNPJ:
Representante legal:
Telefones: e-mail:
2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
( ) colecionamento ( ) tiro desportivo ( ) caça ( ) entidade de tiro desportivo
( ) aquisição de acessório de arma de fogo para tiro desportivo/entidade de tiro desportivo/caça
3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
4. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
5. OUTRAS INFORMAÇÕES
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que tenho conhecimento das prescrições dos art. 9ºao 12. da Portaria ____-COLOG/2019 quanto à aquisição de arma
de fogo e que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal,
conforme art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) Indeferido
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data
____________________________
Nome completo e cargo
Página 30 de 45
Anexo F
REQUERIMENTO PARA REGISTRO E APOSTILAMENTO
(colecionador, atirador desportivo, caçador e entidades de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Nome completo/razão social:
Representante legal:
Telefones: e-mail:
2. OBJETO
Solicitação de autorização para aquisição de arma de fogo para:
3. ARMA DE FOGO/ACESSÓRIO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Autorização para
fornecedor CR nota fiscal/data
aquisição/data
4. ANEXOS (*)
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Declaro que as informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme
art. 299 do Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
Página 31 de 45
Anexo F1
Modelo Espécie
Calibre
Acabamento
Capacidade
Sentido da raia
carregamento
Local e data
_____________________
Requerente - nome
Página 32 de 45
Anexo G
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome: Identidade:
CPF: Órgão de vinculação:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante)
( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente)
( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma
( ) comprovante de aptidão psicológica e capacidade técnica (quando
( ) anuência do SINARM for o caso)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
_______________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação
Página 33 de 45
Anexo H
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SINARM para SIGMA
(colecionador, atirador desportivo e caçador e entidade de tiro)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC de vinculação: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) cópia de documento de identificação (alienante) ( ) ficha cadastro de arma de fogo no SIGMA
( ) cópia de documento de identificação (adquirente) ( ) comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
( ) cópia do CRAF da arma ( ) anuência do SINARM
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previstos na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Quantitativo de armas de fogo já atingido.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_______________________
Nome completo e cargo
OM SisFPC
Página 34 de 45
Anexo I
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO - SIGMA PARA SINARM
(todos)
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Posto/grad/função/atividade: Nome: Identidade:
CPF: OM do SisFPC: CR:
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Prerrogativa: Nome: Identidade:
CPF: Endereço completo:
ANEXOS
( ) Cópia de documento de identificação (alienante)
( ) Cópia do CRAF da arma
( ) Cópia de documento de identificação (adquirente)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________________ _____________________
alienante adquirente
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
_______________________
_______________________
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo para o SINARM. Publique-se. Aguardar comunicação do SINARM para
atualização do cadastro no SIGMA.
( ) INDEFERIDO
( ) Arma e/ou calibre não previsto na Portaria nº ______-COLOG/2019.
( ) Outros motivos:
_____________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________________
_______________________
Nome completo e cargo
OM do SisFPC
Página 35 de 45
Anexo J
Página 36 de 45
Anexo K
REQUERIMENTO PARATRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA
SIGMA (colecionador, atirador desportivo, caçador e entidade de tiro)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a transferência da arma de fogo em questão. Publique-se.
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
Página 37 de 45
Anexo L
REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE ARMA DE FOGO – SIGMA PARA SIGMA
(PM/CBM, ABIN e GSI)
IDENTIFICAÇÃO DO ADQUIRENTE
Posto/grad/função: Nome:
Identidade: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO ALIENANTE
Nome: Identidade:
CPF: CR (quando for o caso):
Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DA ARMA
Tipo: Número de série:
Marca: Nº SIGMA:
Modelo: Outras especificações: (quando for o caso)
Calibre: Acessórios e/ou sobressalentes: (quando for o caso)
ANEXOS
Declaro estar de acordo com a transferência de propriedade da arma objeto da presente transação.
Local e data
_____________ __________________
adquirente alienante
(nome completo) (nome completo)
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
órgão de vinculação
Página 38 de 45
Anexo M
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)
1. REQUERENTE
Razão Social: Registro no Exército:
Telefones: E-mail:
Representante legal:
CPF: Identidade:
2. OBJETO
a. CURSO DE TIRO DESPORTIVO
Nome curso: Período:
Quantidade de instruendos:
MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
MUNIÇÃO
tipo calibre marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
c. TREINAMENTO
MUNIÇÃO/INSUMOS DE MUNIÇÃO
tipo especificação marca/modelo quantidade
Fornecedor: CR:
Página 39 de 45
Anexo M (verso)
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE MUNIÇÃO
(entidade de tiro desportivo)
4. COMPROMISSO
Declaro que esta entidade cumprirá o prescrito no art. 6º do Decreto nº9846/2019, isto é, toda munição fornecida por esta
entidade de tiro deverá ser consumida exclusivamente nas suas dependências.
5. ANEXOS
______________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________
As informações ora prestadas são verdadeiras, sob pena de responsabilidade administrativa, civil e penal, conforme art. 299 do
Código Penal Brasileiro (falsidade ideológica).
Local e data
_______________________________________
(Assinatura)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Local e data
____________________________
Nome completo e cargo
Página 40 de 45
Anexo N
DEMONSTRATIVO DE ENTRADA DE MUNIÇÕES E INSUMOS
____(mês)____/__(ano)______
1. ENTRADA DE MUNIÇÕES
Fornecedor:____________________________ Registro no Exército (1) __________________
Nº da NF:______________________________ Identificação do lote: _____________________
MUNIÇÃO
Ordem tipo calibre marca/modelo quantidade
1
2
...
2. ENTRADA DE INSUMOS
Fornecedor:________________________ Registro no Exército (1)___________
Nº da NF:_________________________
INSUMOS
Ordem tipo (2) marca/modelo especificação quantidade
1
2
...
Local e data
_______________________ ________________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade
Página 41 de 45
Anexo O
DEMONSTRATIVO DE SAÍDA DE MUNIÇÕES
_______ (mês)____/__(ano)______
...
Local e data
___________________________ ______________________
Conselho Fiscal/Consultivo Diretor/Presidente entidade
Página 42 de 45
Anexo P
PEDIDO DE AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) NA INDÚSTRIA PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES
ADQUIRENTE
Telefone/e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
FORNECEDOR
ANEXOS
- cópia de Registro no Exército e suas apostilas
- comprovante de pagamento da taxa de aquisição de PCE
- outros:
DECLARO que a aquisição solicitada não ultrapassa os quantitativos máximos autorizados para depósito previstos
na apostila ao meu Registro no Exército.
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação
do produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.
Local e data
________________________
adquirente (nome completo)
Página 43 de 45
Anexo Q
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE PCE (tipo arma de fogo e munição) PELO COMÉRCIO
VAREJISTA DE ARMAS E MUNIÇÕES EM OUTRO COMÉRCIO VAREJISTA
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
ANEXOS
Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.
( ) INDEFERIDO
____________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
Nome completo e cargo
Página 44 de 45
Anexo R
REQUERIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE ARMAS E MUNIÇÕES PARA UTILIZAÇÃO EM TESTE
INDUSTRIAL
REQUERENTE
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e -mail:
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR
Nome/razão social: CNPJ
Registro no Exército: Telefone: e-mail:
PRODUTOS E QUANTIDADES A SEREM ADQUIRIDOS
(conforme Lista de PCE Port 118-COLOG/2019)
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
ANEXOS
( ) comprovante de taxa de aquisição ( ) cópia de identificação do representante legal do adquirente
DECLARO, ainda, sob as penas da lei, a veracidade das informações prestadas e responsabilizo-me pela destinação do
produto adquirido, sem prejuízo das possíveis sanções administrativas.
Local e data
_____________
adquirente
(nome completo)
DESPACHO DA OM DO SISFPC
( ) DEFERIDO
Autorizo a aquisição dos Produtos Controlados pelo Exército nas condições acima descritas.
Válido até _____/______/_______.
( ) INDEFERIDO
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
Local e data
___________________________
nome completo e cargo
Página 45 de 45
DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
Publicado em: 21/11/2019 | Edição: 225 | Seção: 1 | Página: 19
Órgão: Ministério da Defesa/Comando do Exército/Gabinete do Comandante/Terceira Assessoria
Art. 1º Alterar dispositivos das Normas Reguladoras dos procedimentos administrativos relativos
ao comércio exterior de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do Sistema de Fiscalização de
Produtos Controlados (EB10-N-03.002), aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.729, de
29 de outubro de 2019, que passam a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 7º................................................................................................
§ 7º A autorização prévia de importação para os órgãos federais será feita pela Diretoria de
Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC). "(NR)
"Art. 11................................................................................................
Parágrafo único. As autorizações de importação vencidas poderão ser prorrogadas por uma
única vez. "(NR)
"Art. 20................................................................................................
III - Cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios, emitida pelo
órgão público constante do art. 4º, exceto para Guardas Municipais, a que pertence o importador (Anexo E);
V - Cópia da autorização para aquisição de armas, munições, peças e acessórios emitida pela
Polícia Federal, no caso de integrantes de Guarda Municipal.
Parágrafo único. Para fins de importação de armas de fogo de porte e portáteis, por integrantes
das instituições públicas e militares das Forças Armadas, considera-se parte integrante da mercadoria até
a quantidade total máxima de dez carregadores. "(NR)
"Art. 22................................................................................................
III - Comprovação de que a arma pleiteada está prevista nas regras de prática, nacionais ou
internacionais, da modalidade de tiro indicada pelo adquirente; "(NR)
..........................................................................................................................
§ 3º A comprovação de que trata o inciso III do caput é feita pela declaração do próprio atirador.
"(NR)
"Art. 30................................................................................................
.........................................................................................................................
"Art. 53 As amostras dos produtos controlados, cujas análises laboratoriais forem julgadas
necessárias, serão numeradas e remetidas ao Campo de Provas da Marambaia, Laboratórios Químicos
Regionais ou outros institutos ou laboratórios governamentais ou Organismos de Avaliação de
Conformidade, credenciados pela autoridade militar. "(NR)
..........................................................................................................................
"Art. 55................................................................................................
"Art. 60................................................................................................
..........................................................................................................................
"Art. 67 Ficam autorizadas as importações realizadas por integrantes dos órgãos, instituições e
corporações a que se referem os incisos I ao XI, do art. 34 do Decreto nº 9.847/2019, em viagem oficial ao
exterior, agraciados com presentes, enquadrados como PCE, que sejam ofertados por governo estrangeiro
e que sejam compatíveis com seus acervos. "(NR)
..........................................................................................................................
"ANEXO N
"ANEXO O
TIPO DE Nº DE CLASSIFICAÇÃO
GRUPO DE PCE NOMENCLATURA DO PRODUTO
PCE ORDEM POR FAIXA
1.1.0010 VERMELHA arma de fogo automática
1.1.0020 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso permitido
1.1.0030 VERMELHA arma de fogo de repetição de uso restrito
1.1.ARMA DE
1.1.0040 VERMELHA arma de fogo de valor histórico
FOGO
1.1.0050 VERMELHA arma de fogo obsoleta
arma de fogo semi-automática de uso
1.1.0060 VERMELHA
permitido
1.1.0070 VERMELHA arma de fogo semi-automática de uso restrito
1.1.0080 VERMELHA armamento pesado
1. ARMA DE
1.1.0090 VERMELHA réplica ou simulacro de arma de fogo
FOGO
1.2. ACESSÓRIO 1.2.0010 AMARELA acessório de arma de fogo
1.3.0010 VERMELHA cano de arma de fogo
1.3.0020 VERMELHA armação de arma de fogo
1.3.
COMPONENTE 1.3.0030 VERMELHA ferrolho de arma de fogo
/ PEÇA
1.3.0040 VERMELHA tambor de arma de fogo
1.3.0050 VERMELHA suporte do tambor de arma de fogo
1.3.0060 VERMELHA carregador de arma de fogo
2. ARMA
DE 2.1. ARMA DE 2.1.0010 AMARELA arma de pressão
PRESSÃO
PRESSÃO
3.1.0010 AMARELA ácido picrâmico(dinitroaminofenol)
3.1.0020 AMARELA ácido pícrico(trinitrofenol)
3.1.0030 AMARELA butiltetril(2,4,6-trinitrofenil-n-butilnitramina)
ciclometilenotrinitramina(ciclonite; hexogeno;
3.1.0040 VERMELHA RDX)
ciclotetrametilenotetranitroamina(HMX;
3.1.0050 VERMELHA
homociclonite; octogeno)
3.1.0060 AMARELA cresilato de amônio(ecrasita)
3.1.0070 AMARELA cresilato de potássio
3.1.0080 VERMELHA Dinamite
3.1.0090 AMARELA dinitrato de trietilenoglicol(TEGN)
3.1.0100 AMARELA Dinitrobenzeno
3.1.0110 AMARELA etilenodiaminodinitrato(etilenodinitroamina)
3.1.0120 VERMELHA explosivo plástico
3.1.0130 VERMELHA ANFO
3.1. EXPLOSIVOS 3.1.0140 AMARELA emulsão bombeada
DE RUPTURA
3.1.0150 VERMELHA emulsão encartuchada
3.1.0160 VERMELHA lama explosiva
3.1.0170 VERMELHA gelatina explosiva
3.1.0180 AMARELA Hexanitrocarbanilida
3.1.0190 VERMELHA hexanitrohexaazaisowurtzitana
3.1.0200 AMARELA nitrato de amila
3.1.0210 AMARELA nitrato de metila
3.1.0220 AMARELA Nitroguanidina
nitropenta(nitropentaeritrita; nitropentaeritritol;
3.1.0230 VERMELHA
PETN; tetranitrato de pentaeritritol)
3.1.0240 VERMELHA nitrotriazolona (NTO)
3.1.0250 AMARELA picrato de amônio
3.1.0260 VERMELHA tetranitrometilanilina(TETRIL)
3.1.0270 VERMELHA triaminotrinitrobenzeno (TATB)
3.1.0280 AMARELA trinitroanilina(picramida)
3.1.0290 AMARELA trinitroanisol(eter metil-2,4,6-trinitrofenílico)
3.1.0300 AMARELA Trinitrobenzeno
7.2.
PRECURSOR 7.2.0290 VERDE dimetilfosforoamidato de dietila(N, N-
dimetilfosforoamidato de dietila)
AGQ
7.2.0300 VERDE dimetilamina
7.2.0310 VERMELHA etildietanolamina
7.2.0320 VERDE etilfosfonato de dietila
7.2.0330 VERDE etilfosfonato de dimetila
7.2.0340 VERDE fluoreto de potássio
7.2.0350 VERDE fluoreto de sódio
fluorfenoxiacetato de clorobutila(4-fluorfenoxiacetato de
7.2.0360 VERDE 2-clorobutila)
.................................................................................................................................
Art. 2º Fica revogado o inciso III do art. 17 das Normas Reguladoras dos procedimentos
administrativos relativos ao comércio exterior de Produtos Controlados pelo Exército (PCE) no âmbito do
Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (EB10-N-03.002), aprovadas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.729, de 29 de outubro de 2019.
EB: 64447.006416/2020-27
CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES
I - ARMA MULTICALIBRE: armas de fogo concebidas para realizar disparos com munições em
mais de um calibre nominal, sem que para tal feito sejam necessárias alterações em suas características
mecânicas e físicas por meio da substituição, remoção ou inclusão de peças, componentes, mecanismos
ou sistemas.
III - KIT DE CONVERSÃO: conjunto de peças, componentes, dispositivos que, acoplados e/ou
instalados em uma arma de fogo são capazes de modificar uma característica da arma de fogo, como seu
calibre ou seu emprego.
CAPÍTULO II
ARMAS DE FOGO
Seção I
Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos
no art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, desde que a ausência do dispositivo intrínseco de
segurança seja um requisito operacional estabelecido pelo órgão adquirente.
Seção II
III - calibre;
§1º As marcações previstas nesta norma deverão ter profundidade mínima de 0,08mm e a
largura mínima de 1,6 mm.
§2º O número de série deverá ser impresso nos componentes metálicos por meio de
deformação mecânica, com profundidade mínima de 0,08 mm e a largura mínima de 1,6 mm.
§3º Cano e ferrolho provenientes de kits de conversão devem possuir a mesma numeração da
arma, e só podem ser adquiridos no mesmo processo de aquisição da arma.
§4º Armas multicalibre, com mais de um cano em diferentes calibres, devem receber a mesma
marcação em cada cano.
Seção III
Art. 6º As armas de fogo institucionais deverão ser brasonadas com a finalidade de identificá-las
como propriedade pública.
Art. 7º As armas de fogo adquiridas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal
serão marcadas com as Armas da República e com o nome por extenso do órgão ou entidade adquirente,
ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no art.
4º.
Art. 8º As armas de fogo adquiridas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Distrital,
Estadual ou Municipal serão marcadas com o respectivo brasão identificador e com o nome por extenso
do órgão adquirente ou por sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações
estabelecidas no art. 4º.
Art. 9º As marcações de que tratam os artigos 6º, 7º e 8º podem ser marcadas a laser, desde
que autorizada pela DFPC.
Seção IV
Art. 10 As armas de fogo importadas deverão estar marcadas pelo fabricante com o nome do
importador e com as marcações estabelecidas no art. 4º.
§2º As armas importadas para os órgãos públicos e Forças Armadas deverão receber, no país de
origem, as mesmas marcações estabelecidas nos artigos 6º, 7º e 8º.
§3º Admite-se a execução das marcações a que se referem os artigos 6º, 7º e 8º, no Brasil,
desde que o importador requeira, previamente, ao Comando Logístico e que o serviço seja realizado por
empresa autorizada pelo Exército.
§4º No caso previsto no parágrafo anterior, o armamento somente poderá ser comercializado
pelo importador após a marcação de acordo com o previsto nesta portaria e a liberação por órgão do
SisFPC.
Seção V
II - o importador;
§2º O pedido de mudança de regime temporário para definitivo somente poderá ser deferido se
a arma possuir as marcações de que trata o artigo 4º, 5º, 6º, 7º e 8º.
Seção VI
Art. 12 Canos e culatras móveis, produzidos como peças de reposição ou sobressalentes para o
mercado nacional, deverão receber do fabricante ou importador a mesma numeração das armas a que se
destinam, precedida da letra "R" ou "S", para identificar tais condições.
§2º A atualização dos registros e cadastros deverá ser providenciada pelo interessado, de
acordo com os novos sinais de identificação das peças substituídas, bem como fazer constar os dados que
permitam atestar a destruição das peças substituídas, no caso das peças de reposição.
Seção VII
IV - guia de tráfego.
§2º O rastreamento de armas de fogo será complementado pelo controle do registro e cadastro
no SIGMA (Sistema de Gerenciamento Militar de Armas) e SINARM.
Art. 14 A DFPC fará o controle das armas fabricadas e importadas por meio da inserção dos
dados no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), mediante a disponibilização das informações
pelos fabricantes, mensalmente, e pelos importadores, na anuência do processo de importação.
Seção VIII
Art. 15 O Comando Logístico, por intermédio da DFPC, poderá autorizar a remarcação de armas
de fogo cuja identificação tenha sido suprimida ou adulterada.
§1º A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por órgão
de criminalística que ateste a marcação original.
§2º A remarcação será feita no fabricante, para armas fabricadas no país, ou em empresa
especializada autorizada pelo Exército, para armas importadas, com a mesma marcação original.
Art. 16 As armas de fogo apreendidas pela Justiça, que forem objeto de doação para os órgãos
de segurança pública, conforme a previsão do art. 25 da Lei nº 10.826/03, cuja identificação tenha sido
suprimida ou adulterada e não seja possível de ser obtida pela perícia técnica, poderão ser marcadas com
nova numeração, obedecendo-se ao seguinte padrão:
§1º O pedido de remarcação de armas, oriundas de doação da justiça será feito pelas
Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal e Órgãos Federais diretamente a DFPC
e deverá conter os dados das armas e as numerações propostas, em conformidade com o inciso IV do
caput.
§2º Para os órgãos federais a sigla da unidade federativa será substituída pela sigla da
instituição, admitindo-se até 4 (quatro) letras.
§3º A sigla dos órgãos a que se refere o §1º não pode se confundir com a sigla das unidades
federativas.
§4º Os órgãos que remarcarem as armas, nas condições expressas no caput, ficam obrigados a
informar aos órgãos competentes, no prazo de 30 (trinta) dias, os dados das armas remarcadas, para fins
de atualização do SICOFA, SIGMA e SINARM.
CAPITULO III
Art. 17 As marcações a que se referem estas normas deverão conter somente numeração no
padrão indo-arábico e letras do alfabeto romano.
Art. 18 Quando a arma de fogo ou peça for fabricada para exportação, a identificação, conforme
os requisitos do país de destino será adicional àquelas previstas por esta portaria, de modo que permita a
rastreabilidade da arma de fogo ou peça a qualquer tempo.
Art. 19 Os registros de venda de armas de fogo serão mantidos, pelo fabricante, por tempo
indeterminado.
Art. 20 O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas, além de
outras sanções administrativas ou penais previstas na legislação.
Art. 23 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor em quatro de maio de 2020.
EB: 64447.006417/2020 - 71
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o art. 55, inciso VI, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com os parágrafos 1º e 2º do art.
23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003 e art. 87 do Decreto n° 10.030, de 30 de setembro de
2019; e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:
Art. 1º Regular, nos termos dos parágrafos 1º e 2º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro
de 2003, a marcação de embalagens e cartuchos de munição no território nacional, possibilitando seu
rastreamento, de acordo com o previsto na Portaria nº 46-COLOG, de 18 de março de 2020.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES
Art. 2º Para os efeitos desta norma reguladora e sua adequada aplicação, são adotadas as
seguintes definições:
VI - MARCAÇÃO DE MUNIÇÃO: codificação visível aposta aos cartuchos de munição que permite
identificar e individualizar o produto sem auxílio de lentes ou de dispositivos ópticos, possibilitando seu
rastreamento.
CAPÍTULO II
MARCAÇÕES
Seção I
Embalagens de Munição
Art. 3º Toda a munição comercializada no país, de fabricação nacional ou importada, deverá
estar acondicionada em embalagens marcadas com código bidimensional contendo a IUP (Identificação
Única de Produto), gravado na caixa, que permita determinar de maneira inequívoca o fabricante, o
comerciante e o produto.
§1º O consumidor final do produto deverá ser identificado por meio do registro da venda, em
sistema informatizado, disponível para consulta dos órgãos de fiscalização, que faça a ligação da
marcação dos produtos comercializados (caixas, cartelas ou blíster de munição) ao CPF ou CNPJ do
adquirente.
Seção II
Cartuchos de Munição
Art. 4º Toda a munição adquirida no fabricante nacional ou importada, destinada para os órgãos
referidos no art. 6º da Lei nº 10.826/03, deverá conter código de rastreabilidade gravado na base dos
estojos, o qual permita identificar o fabricante, o lote e o órgão ou entidade adquirente.
§1º Para fins de rastreamento, a aquisição de munição de que trata este artigo deverá atender
aos seguintes requisitos:
I - Incluir apenas munição do mesmo calibre e tipo, exceto no caso de munição elada, cujo lote,
poderá conter munições de tipos diferentes (exemplo: elos de munição comum permeados com munição
traçante); e
II - A cada 10.000 (dez mil) unidades comercializadas, deverá ser utilizado um único código de
rastreabilidade, podendo ser marcadas frações menores até um mínimo de 1.000 (mil) unidades.
§2º Os órgãos referidos no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, deverão dispor de um sistema de
controle eletrônico corporativo que possibilite identificar a distribuição dos lotes de munição adquiridas
para as suas unidades administrativas, a partir da marcação das embalagens e do código de
rastreabilidade.
§3º Os estojos adquiridos com finalidade de recarga de munição também deverão possuir o
código de rastreabilidade.
§4º Deverão ser observadas as peculiaridades técnicas de cada estojo para que não seja
prejudicada a marcação dos mesmos, nem a aquisição e leitura dos códigos.
Art. 5º Estão dispensados de marcação as munições apreendidas pela Justiça, cujo perdimento
tenha sido decretado em favor dos órgãos ou entidades elencados no art. 6º da Lei nº 10.826/03.
Seção III
III - número da autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal;
IV - código do produto;
X - quantidade comercializada.
Art. 8º Quando a munição for fabricada para exportação, a identificação, conforme os requisitos
do país de destino, será complementar àquelas previstas por esta portaria, de modo que se permita a
rastreabilidade da munição a qualquer tempo ou local.
Art. 9º Os adquirentes da munição prevista no §5º do art. 4º, antes do seu desembaraço
alfandegário, deverão informar ao Comando Logístico os dados previstos nos incisos IV, VI, VII, IX e X do art.
6º, ficando a entrega ao destinatário final condicionada à prévia autorização da DFPC.
Parágrafo único. A munição para testes, importada na forma prevista no caput, não poderá ter
qualquer outra destinação.
CAPÍTULO III
Art. 10. Os casos não previstos, relativos à execução das presentes normas, serão resolvidos
pela Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.
Art. 12. Estabelecer que esta Portaria entre em vigor no dia 4 de maio de 2020.
EB: 64447.004551/2020-38
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o art. 55, inciso VI, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o Decreto 10.030, de 30 de
setembro de 2019; e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados,
resolve:
CAPÍTULO I
Art. 2º O SisNaR é um conjunto de recursos e ações que possibilitam monitorar o PCE durante o
seu ciclo de vida e rastrear a sua origem.
§3º É obrigatório o lançamento dos dados no SisNaR dos PCE fabricados, importados,
exportados, comercializados ou utilizados passíveis de rastreamento, conforme anexo A, por todas as
pessoas físicas e jurídicas registradas no Exército, que exerçam atividades com esses PCE.
§4º Os dados de que trata o inciso I do §1º deverão constar do SisNaR, a partir da integração
com os sistemas de TI dos usuários do Sistema de Rastreamento de PCE.
§6º O usuário do SisNaR é responsável pela veracidade e exatidão dos dados por ele inseridos
no sistema.
Art. 4º O Módulo Integrador e de Gestão será composto por um banco de dados disponibilizado
pela DFPC para o armazenamento dos dados obtidos do Módulo de Coleta e Registro de Dados na forma e
periodicidade definidas em Instrução Normativa a ser expedida pela DFPC.
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 1/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Seção I
I - fiscalizar a conformidade dos PCE em circulação no território nacional com esta portaria, no
tocante aos critérios de identificação e marcação do produto;
II - monitorar e auditar a regularidade das atividades dos usuários do SisFPC, suas instalações,
equipamentos e soluções tecnológicas de controle e gestão dos processos de rastreabilidade;
Seção II
III - manter, por um período de 5 (cinco) anos, um registro de todas as identificações de PCE e de
sua informação indexada, bem como de todos os eventos envolvendo PCE;
IV - disponibilizar aos adquirentes um aplicativo móvel de leitura que permita acusar a custódia,
quando da movimentação de PCE, e registrar a sua localização, proporcionando a coleta de dados
georreferenciados sempre que houver a captura do código bidimensional por um usuário;
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 2/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
V - comercializar somente para adquirentes que possuem capacidade de coleta e registro dos
dados de IUP e das operações envolvendo PCE; e
Art. 11. É vedado ao importador ou ao fabricante comercializar PCE sem a devida marcação de
rastreabilidade e o seu correspondente lançamento no SisNaR em território nacional.
III - comercializar somente para adquirentes que possuem capacidade de coleta e registro dos
dados de IUP e das operações envolvendo PCE; e
Capítulo III
DA RASTREABILIDADE
Seção I
Art. 13. A Identificação Única de Produto - IUP corresponde a uma série de caracteres
alfanuméricos (alfabeto romano e algarismos arábicos), criada através de padrões de identificação e
codificação, gerada pelo fabricante ou importador, que permita a identificação individualizada, exclusiva e
inequívoca da menor unidade de PCE.
Parágrafo único. Para os PCE do tipo EXPLOSIVOS, a IUP corresponde à identificação individual
serial (IIS) estabelecida na Portaria Nº 147 - COLOG, de 21 de novembro de 2019.
Art. 14. Os PCE devem ser identificados com a IUP em formato de códigos bidimensionais
dinâmicos que permita a abertura e lançamentos de dados no sistema informatizado do fabricante ou do
importador do PCE.
Art. 15. A IUP será utilizada pelos fabricantes e importadores para a indexação de informações
referentes ao PCE em seus bancos de dados e para vinculação ao Módulo Integrador e de Gestão do
SisNaR que deverão estar integrados ao SisNaR.
I - nome do fabricante;
VI - tipo e grupo (conforme Anexo II do Decreto 10.030, de 2019), espécie, modelo, lote, data de
produção e validade do PCE;
Seção II
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 3/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
Dos marcadores
Art. 17. Para efeitos desta portaria, os marcadores de PCE serão dos tipos:
I - marcadores visíveis; e
II - marcadores intrínsecos.
Subseção I
Art. 18. A marcação visível é aquela que é impressa no PCE e em suas embalagens que podem
ser identificadas sem o auxílio de lentes ou de dispositivos ópticos.
I - IUP em formato de códigos bidimensionais dinâmicos no padrão Quick Response Code (QR
Code); e
Art. 20. Os códigos bidimensionais dinâmicos deverão ser inscritos ou firmemente apostos ao
PCE em posições que permitam a fácil identificação, visualização e leitura, além de assegurar a sua
durabilidade e resistência às condições ambientais e operacionais de guarda e utilização do produto.
§2º Para a marcação de que trata o caput podem ser empregadas técnicas de jato de tinta
contínuo (CIJ), micropuncionamento, gravação a laser ou outras julgadas adequadas pelo fabricante ou
importador, desde que sujeitas à aprovação da DFPC e que permitam a captura por meio de dispositivos
móveis.
Art. 21. A DFPC poderá autorizar, excepcionalmente, a adesivação de PCE para importadores, por
meio de etiquetas, quando for comprovada a impossibilidade de realizar a marcação individual prevista
por esta portaria.
II - IUP alfanumérico;
IV - fundo numismático;
V - dados variáveis;
VI - microletras positivas;
§2º As etiquetas de que trata o caput deverão ser confeccionadas por gráfica de segurança que
seja certificada nas NBRs 15.540 e 27.001.
Art. 22. As marcações de produtos importados poderão ter as impressões dos códigos
bidimensionais dinâmicos realizadas pelo fabricante no seu país de origem ou pelo importador, caso em
que o seguinte trâmite deverá ser adotado:
III - após a marcação, o importador deverá comunicar à fiscalização militar que o serviço foi
executado; e
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 4/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
IV - a fiscalização militar poderá realizar uma vistoria para comprovar que o produto foi marcado
conforme os dispositivos desta Portaria e, em caso afirmativo, liberar o produto.
Art. 23. Para os importadores, a ativação deverá ocorrer imediatamente após o processo de
liberação da carga ou sua marcação, caso o serviço seja feito no Brasil, nos termos do art. 22, momento no
qual se configura o início da posse do importador e a introdução do PCE no mercado nacional.
Art. 24. Os PCE fabricados ou importados anteriormente à publicação desta portaria ficam
desobrigados a cumprir as exigências da marcação visível previstas nessa portaria.
Subseção II
III - ser capaz de resistir às mais variadas condições de guarda e uso, inclusive resistindo aos
efeitos de detonação;
V - ter a possibilidade de gerar resíduos detectáveis para perícia forense, após evento destrutivo
do PCE;
VIII - ser de fácil incorporação ao processo produtivo sem alterar a sensibilidade e estabilidade
do PCE, garantindo assim sua eficácia, eficiência e efetividade;
§1º As funcionalidades e requisitos tratados no caput deste artigo deverão ser obtidas por meio
de marcadores que atuem como impressões digitais.
§2º No caso de PCE do tipo Explosivos a aplicação do marcador deve ser realizada de forma
homogênea e em proporção suficiente (1:20.000) para a identificação de cada um dos PCE após evento
destrutivo.
Art. 26. Os fabricantes dos marcadores de que trata o art. 25 ficam obrigados a fornecer aos
órgãos oficiais de perícia a metodologia de exame e os padrões de confronto, quando solicitados.
Art. 27. Os PCE fabricados ou importados anteriormente à publicação desta portaria ficam
desobrigados da incorporação da marcação intrínseca prevista no art. 25.
Art. 28. As empresas podem, caso julguem oportuno, realizar uma marcação redundante que
vise tanto à facilitação do seu controle logístico quanto ao aprimoramento de medidas de rastreamento.
Art. 29. As marcações intrínsecas de que trata o art. 25, aplicam-se exclusivamente aos
seguintes PCE, constantes do Anexo A:
CAPÍTULO IV
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 5/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
Art. 30. Na observância de descumprimento das regras estabelecidas por esta portaria, deverá
ser instaurado um Processo Administrativo Sancionador (PAS), nos termos da Portaria nº 42 - COLOG, de 27
de fevereiro de 2020, a fim de apurar a existência de irregularidade administrativa e, se for o caso, aplicar
as sanções previstas no Decreto nº 10.030, de 2019.
Art. 31. Os casos não previstos nesta portaria serão encaminhados para análise e apreciação da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.
Art. 32. Fica a DFPC autorizada a expedir Instrução Normativa para atualização dos anexos desta
portaria.
II- da Identificação de Única de Produto e dos códigos bidimensionais dinâmicos, nos termos do
inciso I do art. 19; e
ANEXOS:
ANEXO B - GLOSSÁRIO
NOMENCLATURA DO
TIPO Nº DE ORDEM (*) GRUPO (*) MARCADOR A SER UTILIZADO
PRODUTO (*)
1 - Arma de Todos os PCE do 1.1. Arma de - Marcador visível no PCE e na
Todos os PCE do grupo
fogo grupo fogo embalagem
3.1. - Marcador visível na
3- Explosivos embalagem
3.1.0080 dinamite
Explosivos
de ruptura - Marcador intrínseco no PCE
- Marcador visível na
3.1.0120 explosivo plástico embalagem
- Marcador intrínseco no PCE
3.1.0150 emulsão encartuchada
- Marcador visível na
3.2 Baixos explosivos embalagem
3.2.0110 pólvoras mecânicas
(propelentes
- Marcador intrínseco no PCE
- Marcador visível na
3.2.0120 pólvoras químicas embalagem
- Marcador intrínseco no PCE
3.4.0010 acessório explosivo
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 6/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
reforçadores
3.4.0100
(booster)
3.4.0110 retardo
3.4.0120 tubo de
choque
Todos os 5.1 Todos os - Marcador visível no PCE (somente para os órgãos previstos no
5 PCE do PCE do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003) e na
Munição
grupo grupo embalagem
ANEXO B
GLOSSÁRIO
Acompanhamento (track) de PCE: ação de monitorar um produto ao longo do seu ciclo de vida.
IV - movimentação de PCE.
Código bidimensional dinâmico: código do tipo Quick Response Code (QR code), randômico,
que não se repete no prazo de 10 (dez) anos e que permite que as informações a ele vinculadas, sejam
editadas e alteradas a qualquer momento.
Código serial: código individual, indexado à IUP, único por apresentação, composto de 24
caracteres alfanuméricos (alfabeto romano e algarismos arábicos).
Detentor de registro: pessoa física ou jurídica registrada junto ao Comando do Exército para o
exercício de atividade com PCE.
Embalagem agregadora: invólucro cujo código bidimensional dinâmico impresso agregue todas
as IUP nele contidos. Exemplos: embalagens, caixas, pallets, caminhões, etc
Geração de código bidimensional dinâmico: etapa de criação da imagem física do código que
disponibiliza acesso ao banco de dados onde serão lançados os registros de evento relativos ao PCE e
demais informações.
Identificação Única de Produto - IUP: uma série de caracteres alfanuméricos (alfabeto romano e
algarismos arábicos), criada através de padrões de identificação e codificação, que permita a identificação
individualizada, exclusiva e inequívoca da menor unidade de PCE;
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 7/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
Usuário do SisNaR: pessoas físicas ou jurídicas registradas no Comando do Exército que sejam
responsáveis pelo registro e lançamento do registro de eventos, os quais sejam: fabricantes, importadores,
exportadores, comerciantes, prestadores de serviço e usuários de PCE passíveis de rastreamento.
ANEXO C
O sistema de TI dos fabricantes e importadores de PCE a ser integrado deve ser um sistema
digital que possibilite o registro dos eventos que compõem o ciclo de vida de um PCE, desde a sua origem
até seu uso final, compreendendo também a aplicação de logística reversa, por meio de uma identidade
única e segura e de um sistema de agregação de unidades que mantenha as informações individuais de
cada produto em códigos bidimensionais dinâmicos.
II - Módulo de ativação - módulo capaz de ler e ativar sistemicamente cada código gerado e
impresso no produto e/ou em suas respectivas embalagens, caixas, pallets e caminhões.
IV - Módulo de vinculação com a NFe, CTe e MFe - módulo responsável por vincular
sistemicamente os códigos das embalagens comercializadas com os números das notas fiscais eletrônicas
- NFe, conhecimento de transporte de carga - CTe, manifesto eletrônico de documentos fiscais MDFe, Guia
de Tráfego, bem como com todos os demais documentos que venham a necessitar do registro e da
identificação da carga a ser transportada.
VII - Módulo de auditoria - módulo que possibilita avaliar o status de um determinado código ou
conjunto de códigos vinculados ao registro de eventos de PCE. Este módulo é de utilização de membros
específicos do SisFPC para averiguar eventuais desvios e/ou descumprimentos ao que foi estabelecido
pela presente norma.
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 8/10
27/03/2020 PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - PORTARIA Nº 46 - COLOG, DE 18 DE MARÇO DE 2020 - DOU - Imprensa Nacional
VII - Módulo de logs de consulta ao código bidimensional dinâmico - módulo que possibilita o
armazenamento, em tempo real, do IMEI ou outra forma de identificação, do dispositivo que realizou a
leitura do código bidimensional; e
X - Módulo integrador com a marcação intrínseca - módulo responsável por integrar os dados
da marcação intrínseca com o sistema de rastreabilidade, indexando o lote que contém marcador químico
aos IUP.
I - gerar e ativar códigos bidimensionais dinâmicos impressos nos PCE e/ou em suas
embalagens acondicionadoras;
III - vincular códigos bidimensionais dinâmicos à Nota Fiscal Eletrônica (NFe), ao Conhecimento
de Transporte Eletrônico (CTe) e ao Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e);
VIII - possuir módulo para lançamento de registro de eventos para uso exclusivo dos demais
usuários do SisFPC;
X - ser integrado a aplicativo para dispositivo móvel que, por meio da captura do código
bidimensional, permita o registro de eventos no banco de dados e sua consequente fiscalização por
integrantes do SisFPC, nos termos do art. 13 do Decreto nº 10.030, de 2019, possibilitando a criação de
uma base histórica de ocorrências e de toda logística até a utilização;
XII - permitir a autenticação das operações com PCE por meio do emprego da tecnologia
blockchain; e
XIII - ser capaz de associar a leitura da marcação intrínseca ao IUP do PCE ativado no SisNaR
DO REGISTRO DE EVENTOS
Os registros de que trata o caput devem ser compostos, no mínimo, pelas seguintes
informações:
IV - ordem de compra/venda;
www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-46-colog-de-18-de-marco-de-2020-249023743 10/10
×
Diário Oficial da UniãoImprensa NacionalBAIXAR - No Google Play
Ver
EB: 64447.015211/2021-13
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; e o inciso I do art. 55, das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o art. 35 do Decreto nº
9.847, de 25 de junho de 2019; e artigos 31, §1º do art. 58, 86 e 87, todos do Decreto nº 10.030, de 30 de
setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e Segurança Pública e considerando o que propõe a
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.
ÍNDICE DE ASSUNTOS
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
IV - CICLO DE VIDA DE UM PCE: conjunto de fases que um determinado produto irá percorrer ao
longo de sua existência, desde sua fabricação até o seu descarte.
VI - EVENTO: ocorrência com PCE, durante o seu ciclo de vida, que necessita ser registrada em
banco de dados.
XI - INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN): atos normativos que, sem inovar, orientam a execução das
normas vigentes pelos agentes públicos.
CAPÍTULO II
§1º A integração dos sistemas de gestão eletrônica de produtos controlados referidos no caput,
existentes no SisFPC, serão integrados pelo SisGCorp, com a criação de:
II - Módulo de Rastreamento.
II - definição do agente intrínseco de identificação para PCE a ser utilizado, quando previsto; e
Parágrafo único. Os processos, de que trata o caput, serão operacionalizados por meio da
compatibilização dos demais sistemas com a interface do SisNaR.
CAPÍTULO III
DO CADASTRO DE PRODUTOS
I - criação dos Identificadores Individuais Seriados (IIS) para cada PCE, de acordo com o padrão
estabelecido no Anexo destas normas, inicialmente, pelo fabricante ou pessoa jurídica importadora e
posteriormente, com a evolução do SisNaR, pela DFPC;
III - cadastro dos dados do IIS e das informações referentes ao PCE em banco de dados próprio
do fabricante ou pessoa jurídica importadora do PCE, conforme a previsão do art. 24 do Decreto 10.030, de
2019; e
§2º Com a evolução tecnológica e adaptativa do SisNaR, o próprio sistema irá fornecer os
Identificadores Individuais Seriais (IIS), por solicitação dos fabricantes e importadores.
Art. 6º Cada PCE a ser rastreado deve ser identificado com o seu respectivo IIS, de acordo com o
padrão previsto no Anexo.
Art. 7º O IIS, de acordo com o padrão previsto no Anexo, deverá será identificado pela leitura do
código bidimensional dinâmico, o qual estará impresso no próprio produto ou em sua embalagem, de
acordo com as especificações do fabricante ou da empresa importadora.
§1º No caso das armas de fogo, o IIS deverá estar inserido, inicialmente, na embalagem do
produto e, após sua comercialização e registro, no respectivo Certificado de Registro de Arma de Fogo
(CRAF), expedido pelo Exército ou pela Polícia Federal.
§2º O fabricante do PCE deverá informar o local e de que forma será marcado o ISS, por ocasião
do apostilamento do produto.
CAPÍTULO IV
Art. 9º. Os agentes intrínsecos de identificação devem atender aos seguintes requisitos:
III - ser capaz de resistir às mais variadas condições de guarda e uso, inclusive resistindo aos
efeitos de detonação;
V - ter a possibilidade de gerar resíduos detectáveis para perícia forense, após evento destrutivo
do PCE;
VII - não alterar a sensibilidade e estabilidade do PCE, garantindo assim sua eficácia, eficiência e
efetividade;
Art. 10 Compete aos fabricantes de PCE e pessoas jurídicas importadoras, no prazo de dois
anos, a partir da vigência desta portaria, pesquisar, definir e implementar, mediante autorização da
Administração Militar, as soluções tecnológicas a serem empregadas e que atendam aos requisitos
previstos nos incisos do art. 9º.
CAPÍTULO V
DO CADASTRO DE EVENTOS
IV - tráfego;
V - exportação;
VI - consumo;
VII - destruição;
VIII - sinistro;
Parágrafo único. O cadastro dos eventos mencionados no caput deverá ser implementado e
autenticado por meio de emprego de solução de tecnologia digital que assegure segurança,
confiabilidade e imutabilidade dos dados registrados, a ser incorporada aos sistemas de Tecnologia da
Informação do SisGCorp.
CAPÍTULO VI
II - os integrantes do SisFPC;
V - demais pessoas físicas e jurídicas responsáveis pelo cadastro de eventos nos sistemas
integrados do SisNaR.
IV - realizar a integração do SisNaR com os demais sistemas de controle que envolvam PCE do
SisFPC;
Art. 17. Compete aos Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC) Regionais:
I - fiscalizar a conformidade dos PCE em circulação no território nacional com estas normas, no
tocante aos critérios de identificação de produto;
II - fiscalizar a regularidade das atividades dos usuários do SisNaR no que tange aos processos
de rastreamento; e
Art. 18. Compete aos fabricantes e pessoas jurídicas importadoras de direito público e privado
de PCE:
Art. 19. Compete às demais pessoas jurídicas usuárias do SisNAR, cadastrar eventos com PCE
sob sua responsabilidade, de acordo com o previsto nestas normas.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 20. O anexo desta portaria poderá ser alterado por instrução normativa a ser expedida pela
DFPC.
Art. 21. A impressão do código bidimensional dinâmico será de caráter obrigatório a partir da
operacionalização do correspondente Módulo de Rastreamento no SisGCorp.
Art. 22. Permanecem em vigor as demais regras de identificação e marcação de PCE previstas
em atos normativos específicos.
Art. 23. As disposições desta portaria não alcançam os produtos grupos de PCE 7.1, 7.2, 7.3, 8.2 e
9.1 da lista de produtos controlados da Portaria 118-COLOG, de 2019.
Art. 24. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão dos PCE irregulares,
além das demais sanções administrativas ou penais previstas na legislação em vigor.
Art. 25. Os casos não previstos nesta portaria e afetos à rastreabilidade de PCE serão
solucionados pelo Comando Logístico.
ANEXO
Exemplo:
Embala Nº or
Elemento País Registro Sequencial DV
gem dem PCE
Dígito 1 3 4 5 10 1
Exem
0 789 0222 11060 000KAN8876 2
plo
Observação:
EB: 64447.015212/2021-68
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019; a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; o inciso I do art. 55 das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; de acordo com o inciso VIII do art. 26 da Lei
nº 5.700, de 1º de setembro de 1971; em consonância com o parágrafo 3º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22
de dezembro de 2003; o art. 35 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019 e os art. 31 e 87 do Decreto nº
10.030, de 30 de setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e Segurança Pública e considerando o
que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados, resolve:
Art. 2º. Fica vigente a Portaria nº 07 - DLOG, de 28 de abril de 2004 até a vigência do presente
ato normativo.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Seção II Das marcações das armas de fogo adquiridas por órgãos públicos......................Art. 7º/9º
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º. Para os efeitos destas normas são adotadas as seguintes definições:
I - ARMA MULTICALIBRE OU COMPOSTA: arma de fogo projetada para realizar disparos com
munições em mais de um calibre nominal, sem que para tal feito sejam necessárias alterações em suas
características mecânicas e físicas por meio da substituição, remoção ou inclusão de peças, componentes,
mecanismos ou sistemas.
VII - MODELO: é a designação ou referência dada a um produto que o distingue dos demais
quanto às suas especificações técnicas, ou seja, um determinado modelo deve estar associado a um único
projeto construtivo (em termos de dimensões, desenhos, matérias-primas e funcionalidades), por meio do
qual torna inequívoca sua identificação por clientes, peritos, ou quaisquer outros usuários e interessados.
VIII - MICROESTRIAMENTO: deformação física que as raias criam no projétil de munição quando
de seu movimento através do interior do cano da arma de fogo durante o disparo, no qual os sulcos
(produzidos pelos cheios) são denominados cavados e o intervalo entre eles, ressaltos.
XI - PEÇAS DE REPOSIÇÃO: para efeito destas normas, são consideradas peças de reposição os
componentes de armas de fogo controlados que serão utilizados para substituir itens danificados,
mediante troca pela peça original.
CAPÍTULO II
Art. 2º. As armas de fogo, fabricadas no país ou importadas, deverão incorporar um ou mais
dispositivos intrínsecos de segurança, que impeçam o disparo involuntário, em conformidade com o art.
94, do Decreto 10.030, de 30 de setembro de2019.
Parágrafo único. A exigência deste artigo não alcança as armas destinadas aos órgãos previstos
no art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, desde que a ausência do dispositivo intrínseco de
segurança seja um requisito operacional estabelecido pelo órgão adquirente.
CAPÍTULO III
Art. 3º A marcação e identificação de armas de fogo tem por finalidade realizar o rastreamento,
de acordo com o art. 86 e 87 do Decreto nº 10.030, de 2019.
Seção I
III - calibre;
§1º As marcações deverão ter profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais
ou menos 0,02mm.
§2º O número de série deverá ser gravado nos componentes metálicos por meio de
deformação mecânica, com profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos
0,02mm.
§4º As armas multicalibre, com mais de um cano em diferentes calibres, devem receber a
mesma marcação da arma em cada cano.
Art. 5º As armas de fogo institucionais deverão ser brasonadas com a finalidade de identificá-las
como propriedade pública.
Seção II
Art. 7º As armas de fogo adquiridas pelas Forças Armadas, pelo Departamento de Polícia
Federal, pelo Departamento de Polícia Rodoviária Federal, pelas Polícias Militares e pelos Corpos de
Bombeiros Militares dos Estados e do Distrito Federal e por outros órgãos públicos federais serão
marcadas com as Armas Nacionais e com o nome por extenso do órgão ou entidade adquirente, ou, por
sua sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no Art. 4º.
Art. 8º As armas de fogo adquiridas pelas Polícias Civis dos Estados e do Distrito Federal, pelas
Guardas Municipais e por outros órgãos públicos estaduais e municipais serão marcadas com o brasão do
Estado ou do Distrito Federal e do município e com o nome por extenso do órgão adquirente ou por sua
sigla, quando o espaço disponível não for suficiente, além das marcações estabelecidas no art. 4º.
Art. 9º As marcações dos brasões e nomes dos órgãos, de que tratam os art. 7º e 8º, poderão
ser gravadas a laser.
Seção III
Das armas de fogo importadas em regime definitivo
Art. 10 As armas de fogo importadas deverão estar marcadas de maneira que permitam a
identificação da empresa importadora, conforme previsto na alínea "b", do nº 1, do art. 6º, do Decreto
Legislativo nº 3.229, de 29 de outubro de 1999, além das marcações estabelecidas no art. 4º, destas
normas.
§1º Admite-se a execução de marcações no Brasil, desde que solicitado previamente pela
empresa importadora ao Comando Logístico e que o serviço seja realizada por pessoa física ou jurídica
especializada, devendo a arma possuir ao menos as seguintes marcações de fábrica:
§2º O armamento somente poderá ser comercializado pela empresa importadora após
realizadas as marcações previstas nestas normas e mediante a autorização do órgão de vinculação do
Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados (SisFPC).
Art. 11 As armas de fogo importadas diretamente por pessoa física, entidades de tiro desportivo
ou caça deverão possuir somente as marcações estabelecidas no art. 4º, realizadas pelo fabricante.
§1º Admite-se a execução das marcações a que se refere o art. 4º, no Brasil, respeitadas as
condições estabelecidas no §1º do artigo anterior.
§2º Em caso de descumprimento das marcações mínimas do §1º do art. 10, a liberação
alfandegária somente será procedida para reexportação ao país de origem.
Seção IV
§1º O responsável pelo evento deverá registrar em banco de dados próprio, por período mínimo
de 20 (vinte) anos, as características das armas de fogo importadas temporariamente que permitam
identificar:
II - o importador;
§2º O pedido de mudança de regime temporário para definitivo somente poderá ser deferido se
a arma possuir as marcações de que tratam os art. 4º, 7º e 8º, admitindo-se a execução das marcações no
Brasil, mediante requerimento da instituição que receberá as armas ou do próprio importador temporário,
para o Comando Logístico, por intermédio da DFPC.
§3º Fica o importador obrigado a reexportar o produto dentro do prazo concedido no processo
de importação.
Seção V
§2º A marcação das peças importadas tratadas neste artigo (cano, armação, ferrolho ou culatra
móvel), poderá ser realizada por pessoa física ou jurídica especializada, após a chegada da mesma ao
Brasil, mediante autorização do Comando Logístico, por intermédio da DFPC, ficando a liberação da peça
condicionada à verificação e confirmação da marcação junto à Administração Militar.
Seção VI
Art. 14 O Comando Logístico, por intermédio da DFPC, poderá autorizar a remarcação de armas
de fogo cuja identificação e marcações tenham sido suprimidas ou adulteradas.
§1º A solicitação de remarcação deverá ser acompanhada de laudo pericial emitido por órgão
de criminalística, laboratório técnico particular ou instituição de estudos e pesquisas criminais que possam
recuperar integralmente os dados da marcação original.
§2º A remarcação deverá ser feita pelo fabricante, para armas fabricadas no País, ou em
empresa ou profissional especializado, no caso das armas importadas, mediante autorização da
Administração Militar.
§3º A remarcação referida no parágrafo anterior deve seguir a mesma marcação original,
devendo ter a profundidade de 0,10mm, admitindo-se uma tolerância de mais ou menos 0,02mm.
Art. 15 As armas de fogo apreendidas pela Justiça, objeto de doação para os órgãos de
segurança pública, conforme a previsão do art. 25 da Lei nº 10.826, de 2003, cujas marcações tenham sido
suprimidas ou adulteradas, e não possam ser recuperadas pela perícia técnica, poderão ser remarcadas
com nova numeração, obedecendo-se ao seguinte padrão:
Exemplo: "DSP20190001" (D -doada; SP - Estado de São Paulo; 2019 - ano de 2019; 0001 -
número sequencial atribuído).
§1º O pedido de remarcação de armas, oriundas de doação por perdimento decretado pela
Justiça, será feito pelos órgãos e instituições contemplados, diretamente à DFPC e deverá conter os dados
das armas e as numerações propostas, em conformidade com os incisos I ao IV do caput.
§2º Para os órgãos federais, a sigla da unidade federativa será substituída pela sigla da
instituição, admitindo-se até 4 (quatro) letras.
§3º A sigla dos órgãos a que se refere o §2º não pode se confundir com a sigla das unidades
federativas.
§4º Os órgãos que remarcarem armas, nas condições expressas no caput, ficam obrigados a
informar para a DFPC ou à Polícia Federal, no prazo de 30 (trinta) dias, os dados das armas remarcadas,
para fins de atualização do Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA), Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas (SIGMA) e Sistema Nacional de Armas (SINARM).
CAPÍTULO IV
DOS DADOS DAS ARMAS DE FOGO
IV- dados da Licença de Importação ou Licença Simplificada de Importação, quando for o caso;
e
§2º Os registros de armas de fogo deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos.
Art. 17. A DFPC fará o controle do cadastro precário das armas de fogo fabricadas ou importadas
por meio da inserção dos dados no SICOFA, mediante o envio mensal das informações pelos fabricantes,
por ocasião da finalização do processo de fabricação e destinação, e pelas pessoas jurídicas importadoras,
por ocasião da anuência do processo de importação.
CAPÍTULO V
Art. 18. No caso das armas de fogo exportadas, os requisitos de identificação do país de destino
serão adicionais às identificações e marcações previstas no art. 4º, de modo que se permita o
rastreamento dos mesmos.
Parágrafo único. A marcação do modelo, para as armas a serem exportadas, poderá ser
substituída pelo nome comercial, desde que previamente comunicado à DFPC.
Art. 19. Permanecem em vigor as demais regras de identificação e marcação de PCE previstas
na Portaria nº 07-DLOG, de 28 de Abril 06, durante o período de transição entre a vigência destas normas
e sua completa implementação.
Art. 20. O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das armas de fogo
irregulares, além das demais sanções administrativas ou penas previstas na legislação em vigor.
Art. 21. Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pelo Comando Logístico.
EB: 64447.015213/2021-11
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art. 14 do
Regulamento do Comando Logístico - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de 2019;a
alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; o inciso I do art. 55 das
Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela Portaria nº 255,
de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; os parágrafos 1º e 2º do art. 23 da Lei nº
10.826, de 22 de dezembro de 2003; de acordo com o art. 35 do Decreto nº 9.847, de 25 de junho de 2019
e os art. 31 e 87 do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019; ouvido o Ministério da Justiça e
Segurança Pública e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados,
resolve:
Art. 2º Fica vigente a Portaria nº 16- DLOG, de 28 de dezembro de 2004, até a entrada em vigor
do presente ato normativo.
Art. 3ºEsta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.
INTERINO
ANEXO
ÍNDICE DE ASSUNTOS
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º. Para os efeitos destas normas são adotadas as seguintes definições:
I - CÓDIGO DE RASTREABILIDADE DE MUNIÇÃO: representação composta por símbolos,
números e letras gravada no corpo do estojo da munição e/ou em suas embalagens que identifique de
forma unívoca o fabricante, o lote da munição e o adquirente.
CAPÍTULO II
Seção I
§1º Admite-se que os estojos de munição reaproveitados para recarga não estejam
acondicionados em suas embalagens gravadas de acordo com o caput.
§2º Admite-se para munições e seus insumos, importados que não possuam identificação de
fábrica em suas embalagens, o uso de etiquetas ou rótulos adicionados resistentes à umidade e com
durabilidade, contendo informações do caput.
§3º O código unidimensional ou bidimensional a que se refere o caput deverá estar de acordo
com as especificações das normas de rastreamento do SisFPC, e ainda, permitir a recuperação das
informações em banco de dados próprios do fabricante ou do comércio, que registrará as informações de
qualificação do adquirente.
§5º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a partir da
disponibilização do correspondente módulo do SIREM no SisGCorp.
Seção II
Das marcações de munições
II - calibre nominal.
Art. 4º Toda munição e seus insumos, destinadas para os órgãos, instituições e entidades a
seguir discriminadas, deverá conter código de rastreabilidade de munição gravado na base dos estojos, o
qual permita identificar o fabricante, o lote e o órgão adquirente, em cumprimento ao que determina o § 2º
do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003:
I - Forças Armadas;
II - Polícia Federal;
V - Polícias Civis;
IX - Guardas Municipais;
X - Guardas Portuárias
XVII - Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);
XVIII - outros órgãos públicos autorizados ao uso de armas de fogo em suas atividades,
previstos em legislação própria; e
§2º O disposto no caput não alcança as munições dos armamentos pesados definidos pela
Portaria nº 118 -COLOG, de 2019, que apresenta a relação dos Produtos Controlados pelo Exército.
Art. 5º O lote rastreável de munição não poderá exceder a 10.000 (dez mil) unidades, marcado
com o mesmo código de rastreabilidade de munição.
Art. 6º O lote rastreável de munição adquirido pelos órgãos referidos no art. 4º, deverá atender
aos seguintes requisitos:
I - incluir apenas munição de mesmo calibre e tipo, exceto no caso de munição elada, cujo lote
poderá conter munições de tipos diferentes (exemplo: elos de munição comum permeados com munição
traçante);
§3º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a partir da
disponibilização do correspondente módulo do SIP no SisGCorp.
Art.8º As munições apreendidas pela Justiça, cujo perdimento tenha sido decretado em favor
dos órgãos ou entidades elencados no art. 6º da Lei nº 10.826, de 2003, só poderão ser utilizadas em
atividades de criminalística ou perícia forense, treinamento ou formação dos integrantes do órgão, caso
não possuam código de rastreabilidade de munição.
CAPÍTULO III
III - número de autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal,
quando for o caso;
IV - código do produto;
VI - lote da munição;
X - quantidade comercializada.
§4º Os registros de que trata o caput deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de investigação policial.
III - número de autorização de aquisição emitida pelo Comando do Exército ou Polícia Federal,
quando for o caso;
IV - código do produto;
V - descrição de insumos;
§1º Os insumos de munição que trata o caput são: espoleta para munição de arma de fogo,
estojo metálico para munição de arma de fogo (projétil para munição de arma de fogo raiada e pólvoras
mecânicas e químicas para recarga de munição (todos previstos na Portaria nº 118-COLOG, de 2019).
§5º Os registros de que trata o caput deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte)
anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de investigação policial.
CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DE MUNIÇÕES
Art. 12 Os órgãos, instituições e entidades, referidos no art. 4º destas normas, deverão dispor de
um sistema de controle eletrônico corporativo que possibilite identificar a distribuição dos lotes de
munição adquiridos para as suas unidades subordinadas, a partir do código de rastreabilidade.
CAPÍTULO V
Art. 13 No caso da munição e seus insumos, exportados, além das especificações previstas
nestas normas, serão atendidos os requisitos de identificação do país de destino, de forma a garantir o seu
rastreamento.
Art. 15 O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das munições
irregulares, além das demais sanções administrativas ou penas previstas na legislação em vigor.
Art. 16 Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pelo Comando Logístico.