Resumo de Funções – Matemática A – 12ºano –

 Função exponencial  Função logarítmica

f ( x)  a x Para a > 0 e a ≠ 1, a função logarítmico com

base a representa-se por:
a e x números reais tais que a > 0 e a ≠ 1
log a x  y  x  a y
Propriedades

1. A função f é estritamente Propriedades

crescente para a > 1 e estritamente
decrescente para 0 < a < 1. 1. log 1 = 0
2. O gráfico da função interseta o 2. Só se pode calcular o logaritmo de um
eixo dos yy no ponto de número positivo.
coordenadas (0,1). 3. É injetiva.
3. A reta da equação y = 0 (eixo dos 4. É a função inversa da função
xx) é uma assimptota horizontal exponencial: f 1 ( a x )  log a x .
do gráfico de f.
4. O contradomínio de f é
Propriedades dos logaritmos
D ' f ]0,[ e o domínio de f é
. 1. log a ( xy )  log a ( x)  log a ( y )
5. A função é injetiva (tem inversa).
 x
2. log a    log a ( x)  log a ( y )
 y
Propriedades das potências 3. log a ( x p )  p log a ( x )
log b x
1. a u  a v  a u  v 4. log b ( x)  log a ( x)  log b (a) ou log a x 
log b a
2. a u  b u  (a  b) u
ln x
au log a ( x ) 
3.  a u v ln a
av
u
au  a 
4.  
bu  b 
5. ( a u ) v  a u v
6. a0  1 Seja f uma função real de variável real e a um
b
ponto de acumulação do domínio de f. Diz-se
7. a  c a b
c
que f(x) tende para b quando x tende para a e
escreve-se:
lim f ( x )  b
 Definição de limite de uma xa

função num ponto (segundo Se e só se a toda a sucessão de valores de x, do

domínio de f, convergente para a, sendo os
Heine) termos da sucessão todos diferentes de a,
corresponde uma sucessão de imagens por f,
convergente para b.
 Limites notáveis
 Limites ex 1
1. lim 1
x 0 x
1. lim x  a
xa
ex
1. lim  , p  
2. lim k  k x   x p
xa

3. lim[( f  g )( x)]  lim f ( x )  lim g ( x)

xa xa xa
ln x
2. lim 0
4. lim[( f  g )( x )]  lim f ( x)  lim g ( x ) x   x
xa x a x a

5. lim[( f  g )( x )]  lim f ( x )  lim g ( x )

xa x a xa

6. lim[( kf )( x )]  k  lim f ( x )
xa xa

 Sucessões
 f lim f ( x )
7. lim[ ( x)]  x a , lim g ( x )  0
xa
g lim g ( x ) x a Limites
xa

Aplicam-se os mesmos teoremas utilizados para

lim p f ( x)  p lim f ( x) , o cálculo dos limites das funções.
8. xa xa

(se p é par, f ( x)  0)
Soma dos infinitos termos de uma
progressão geométrica
9. Se
f ( x)  a0 x n  a1 x n 1  ...  a n , u1
então lim f ( x)  f (c) S
x c
1 r
A soma S só existe se |r| < 1 ( r n  0 ).

 Limites laterais  Continuidade

No caso de existirem limites laterais de Continuidade num ponto

uma função num ponto, o limite da
função nesse ponto existe se e só se os f é contínua em c se e só se: lim f ( x )  f (c) .
xc
limites laterais são iguais.
Teste de continuidade:
lim f ( x)  b  lim f ( x )  b  lim f ( x )  b *f(c) existe (c  D f
xa xa xa

* lim f ( x ) existe
x c

* lim f ( x )  f (c)
xc
Continuidade lateral contínuas em a: f p
e p
f (exceto se p
é par e f(x) < 0).
Se uma função não é contínua num ponto
de acumulação do seu domínio diz-se que
3. As funções polinomiais e as funções
é descontínua nesse ponto.
racionais em todo o seu domínio.
Uma função pode ser descontínua num
4. Se g é contínua em a e se f é contínua
ponto c, mas pode ser descontínua à
esquerda ou à direita desse ponto. em g(a) então fºg é contínua em a.

A função f é contínua à esquerda de c se e 5. A função exponencial é contínua.

só se: lim f ( x )  f (c) .
x c
A função f é contínua à direita de c se e só 6. A função logarítmica é contínua.
se: lim f ( x )  f (c ) .
x c

Uma função é contínua em a se e só se é
contínua à direita e à esquerda de a.
Continuidade de uma função num
intervalo
1. Se uma função é contínua em
todos os pontos de um intervalo
]a, b[, é contínua nesse intervalo.
2. Uma função é contínua em [a, b]
se é contínua em ]a, b[, à direita
de a e à esquerda de b.
3. Se uma função é contínua em
todos os pontos do seu domínio,
 Teorema de Bolzano-Cauchy
Seja f uma função real de variável real contínua
no intervalo fechado [a, b]. Se s é um ponto do
intervalo de extremos f(a) e f(b), então existe
pelo menos um c ]a, b[ tal que f(c) = s.
 Assintotas
assimptotas verticais
lim f ( x )  
xa

dizemos simplesmente que a Determinar:

função é contínua. 1. D f
2. Os pontos de abcissa a tais que:
Propriedades das funções contínuas * a  D f e f é descontínua em a
Ou
1. Sendo f e g funções contínuas em
* a  D f mas é ponto de acumulação do
a e sendo a um ponto de D f  D g
domínio de f.
e do conjunto dos pontos de
3. lim f ( x ) e lim f ( x )
acumulação de D f  D g , as xa xa

funções seguintes são também Se algum destes limites for +∞ ou -∞, a

contínuas em x = a: f + g, f – g, reta x = a é uma assimptota vertical.
f Se ambos os limites forem infinitos, a
f g e (se g(a) ≠ 0) assimptota é bilateral.
g
assimptotas horizontais
2. Sendo f uma função contínua em
a  D f , a ponto de acumulação de f ( x)
lim  m, m  0
D f e p  N , são ainda funções x  x
 '
f  f ' g  f  g '
assimptotas oblíquas 8.    (g(x) ≠ 0)
g g2
9.  f  g ( x0 )  f ' g ( x0 )  g ' ( x0 )
'
f ( x)
lim  m, m  0
x  x 10. (e u )'  u ' e u
11. (a u )'  u ' a u ln a
lim f ( x)  mx   b
x u'
12. (ln u )' 
y  mx  b u
u'
13. (log a u )' 
u ln a
 Derivadas f'
14. (n f p )' 
nn f n p
Corresponde ao declive da reta tangente a
um ponto pertencente à função.

Derivada de uma função num ponto

f ( x)  f ( x0 )
f ' ( x0 )  lim
x  x0 x  x0

Taxa de variação  Estudo de funções

f (b)  f ( a ) 1. Obter o gráfico usando a

t.m.v. [ a ,b ] = , representa o
ba calculadora gráfica
declive de uma reta secante que passa nos 2. Determinar o domínio
pontos de abcissa a e b. 3. Estudar a continuidade
4. Determinar as coordenadas dos
A taxa de variação da função no ponto pontos de interseção do gráfico
x = a é a derivada da função em a com os eixos coordenados
f ( x)  f (a) 5. Estudar a simetria do gráfico
t.v.  f ' (a )  lim 6. Estudar a monotonia e determinar
xa xa
os extremos
7. Estudar o sentido da concavidade
Derivada e continuidade
8. Determinar equações das
assimptotas
Toda a função com derivada finita num
9. Confrontar os dados obtidos
ponto é contínua nesse ponto.
analiticamente com o gráfico
obtido com a calculadora gráfica
Regras
e indicar o contradomínio
1. (k)’= 0
2. (x)’ = 1 Monotonia
3. (ax+b)’ = a
4. (f + g)’ = f’ + g’ Estudar a monotonia de uma função implica
5. (f  g)’ = f’  g+f  g’ indicar os intervalos de maior amplitude onde a
6. ( f n )'  n  f n 1  f ' , n   função é crescente (ou estritamente crescente)
7. (cf)’ = cf’ ou decrescente (ou estritamente decrescente)
 *f é estritamente crescente em E
quando para todos os números reais a e b
de E se a < b, então f(a) < f(b)
*f é estritamente decrescente em E
quando para todos os números reais a e b
de E se a < b, então f(a) > f(b)
*f é crescente em E quando para
todos os números reais a e b de E
se a < b, então f(a) ≤ f(b)
*f é decrescente em E quando para
todos os números reais a e b de E
se a < b, então f(a) ≥ f(b)
*f é constante em E se é crescente
e decrescente em E
Extremos
Os extremos são fáceis de calcular desde
que se conheça o contradomínio da
função.
*f(a) é o máximo absoluto de f se,
para todo o x de D: f(a) ≥ f(x)
*f(b) é o mínimo absoluto de f se,
para todo o x de D:f(b) ≤ f(x)
*f(a) é um máximo relativo de f se
existir um intervalo aberto E contendo a
tal que f(a) ≥ f(x) qualquer que seja
xE  D
*f(b) é um mínimo relativo de f se
existir um intervalo aberto F contendo b
tal que f(b) ≤ f(x) qualquer que seja
xF  D
(se o maximizante é c, o máximo é f(c))
1ª derivada e intervalos de
monotonia
f’ f
+ Estritamente crescente
- Estritamente decrescente
1ª derivada e máximos e mínimos absolutos
Se uma função f é contínua num intervalo
fechado [a, b] e tem um máximo ou um mínimo
em c do intervalo ]a, b[, então f’(c) = 0 ou f’(c)
não existe.
Um elemento c do domínio de uma função f é
um ponto crítico de f se f’(c) =0 ou se f’(c) não
existe.
1. Determinar os pontos críticos de f em
[a,b[
2. calcular f(c) para cada ponto crítico c
determinado em 1.
3. calcular f(a) e f(b)
4. o máximo e o mínimo de f em [a, b] são
o maior e o menor dos valores
calculados em 2. e 3.
1ª derivada e extremos relativos
x a b c d
f’ + 0 - 0 +
f  Máx. rel.  Mín. rel. 
f(b) f(c)
Extremos
O ponto (c, f(c)) do gráfico de f é um ponto de
inflexão se são verificadas as seguintes
condições:
1. f é contínua em c
2. existe um intervalo aberto ]a, b[,
contendo c de tal modo que o gráfico de
f tem concavidades voltadas para baixo
em ]a, c[ e a concavidade voltada para
cima em ]c, b[ ou vice-versa.
f” f
+  , mínimo relativo em c
 , máximo relativo em c
-