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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA MASTOFAUNA DE MÉDIO E GRANDE


PORTE DE UM PEQUENO FRAGMENTO FLORESTAL NA REGIÃO DE LONDRINA,
PR

Poster · August 2008

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Bruno Rodrigues Ginciene


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LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA MASTOFAUNA DE


MÉDIO E GRANDE PORTE DE UM PEQUENO FRAGMENTO
FLORESTAL NA REGIÃO DE LONDRINA, PR.
Thiago Alves Lopes de Oliveira (Estagiário/Ong Meio Ambiente
Equilibrado/thiago.aloliveira@gmail.com)
Bruno Rodrigues Ginciene (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
CBMz Daniel Caratti (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Diogo Fernando Saturno (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Guilherme Martins Sonehara (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Gustavo Baba (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Natasha Paganelli Vale (Estagiário / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Eduardo Issberner Panachão (Biólogo / Ong Meio Ambiente Equilibrado)
Marcelo Okamura Arasaki (Biólogo / Ong Meio Ambiente Equilibrado)

Área: Diversos Sub-Área: Levantamento

As florestas da região de Londrina, norte do Paraná, sofreram intenso processo de fragmentação e


degradação transformando a paisagem. A agricultura e a urbanização destacam-se como as principais
causas destas transformações devido à rapidez e agressividade destes processos. Os ambientes florestais
que restaram servem como refúgio para populações animais, porem o nível de isolamento e da capacidade
suporte destes remanescentes torna as espécies susceptíveis à sua diminuição ou até mesmo à extinção
local. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento da mastofauna de médio e grande porte em um
pequeno fragmento florestal particular na região de Londrina, PR, para embasar propostas de
monitoramento da fauna e anexação de áreas legais com intuito de estabelecer corredores ecológicos. O
o o
fragmento analisado (Lat. 23 7'02"S/ Long. 51 07'78"S) possui 58 hectares de floresta estacional
semidecidua, localizado na bacia do Rio Cambezinho. Utilizaram-se as metodologias de censo visual em
transcectos lineares, parcelas de areia para o registro de pegadas e verificação de ambientes favoráveis a
impressão de rastros e vestígios dos animais. Foram identificadas 16 espécies distribuídas em 7 ordens e
13 famílias: Didelphis albiventris, Lutreolina crassicaudata, Dasypus novemcinctus, Euphractus sexcintus,
Cebus nigritus, Nasua nasua, Procyon cancrivorus, Eira Barbara, Leopardus spp., Tayassu tajacu, Sciurus
ingrami, Sphigurus villosus, Hidrochaeris hidrochaeris, Cuniculus paca, Dasyprocta azarae e Lepus
europaeus. O fragmento encontra-se inserido em uma matriz rural, e por possuir uma área
permanentemente alagada margeando a sua região florestada, propicia mais habitats diferenciados. Apesar
de se tratar de uma área pequena, este fragmento apresenta uma grande riqueza de espécies,
prevalecendo animais de hábitos generalistas. Como os mamíferos de médio e grande porte podem ser
considerados indicadores ambientais, este resultado demonstra a importância da conservação de pequenos
fragmentos florestais e possibilita a criação de propostas de anexação, recuperação e estabelecimento de
corredores ecológicos. Estas medidas conservacionistas interferem nos processos ecológicos a fim de
garantir a proteção e o aumento de habitats. A conexão e a permeabilidade da paisagem viabilizam fluxo
gênico, aumento dos recursos alimentares e reprodução para a manutenção da comunidade de mamíferos
nos ambientes fragmentados.

Palavras-chave: Levantamento, mastofauna, corredor ecológico, conservação

Anais do IV Congresso Brasileiro de Mastozoologia, 18 a 22 de agosto de 2008, São Lourenço, MG

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