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DAVID HARVEY

“Os Limites do Capital”


CAPÍTULOS 12 E 13

A produção das configurações espaciais:


As mobilidades do capital e do trabalho

como o capitalismo molda as configurações


espaciais e as dinâmicas de mobilidade do
capital e do trabalho.

o capital é móvel, buscando


oportunidades de investimento e
lucro em diferentes regiões, países
ou setores da economia..

em resultado disso, o capitalismo influencia a organização do


espaço geográfico, como as cidades são desenvolvidas, as
paisagens transformadas e como essas mudanças afetam a
vida das pessoas.

Mobilidade do trabalho:
como os trabalhadores são afetados por essas
dinâmicas espaciais?
as relações de trabalho e as condições de vida
são impactadas pela busca de lucro do capital,
muitas vezes resultando em deslocamentos de
pessoas, alterações nos padrões de emprego e
na segregação socioespacial

Exemplificando:
Por exemplo, a terceirização e a busca por mão de obra barata podem
levar à migração de trabalhadores para regiões onde há demanda por
determinados tipos de trabalho. Isso pode resultar em migração
interna ou internacional, criando fluxos significativos de trabalhadores
que buscam emprego ou melhores condições de vida.
Além disso, as mudanças na estrutura industrial podem impactar a
mobilidade do trabalho.
DAVID HARVEY
“Os Limites do Capital”
CAPÍTULOS 12 E 13

Crise na economia espacial do capitalismo:


A dialética do imperialismo

a economia espacial do capitalismo passa


por crises não apenas no sentido econômico
convencional, mas também em termos de
como o espaço é organizado, usado e
distribuído dentro do sistema capitalista.

Desigualdades espaciais;
Gentrificação e expulsão;
Globalização e território;
Impacto Ambiental e espacial;

No cerne da análise de Harvey está a compreensão de que as


crises na economia espacial do capitalismo não são
meramente geográficas, mas também são expressões da
desigualdade social, econômica e ambiental inerentes ao
sistema. Ele examina como essas crises afetam as
comunidades, reconfiguram os espaços urbanos e geográficos
e destacam as contradições e injustiças presentes no
funcionamento do capitalismo contemporâneo

David Harvey analisa a dialética do imperialismo sob a perspectiva da


teoria marxista, explorando as relações de poder, expansão territorial,
economia global e o papel dos estados-nação no sistema capitalista.
Ele discute como o imperialismo não é apenas uma questão de
dominação política ou territorial, mas também está enraizado nas
relações econômicas e na busca por mercados, recursos e influência.

Acumulação e Expansão Capitalista: Harvey explora como o imperialismo está


intrinsecamente ligado à lógica de acumulação do capital.
Concorrência entre Estados e Corporações: Ele examina as dinâmicas entre estados-
nação e grandes corporações no contexto do imperialismo. Destaca como as
corporações transnacionais exercem poder considerável sobre os estados, muitas vezes
moldando políticas em seu favor.
Geopolítica e Controle Territorial: Harvey discute como o controle de territórios
estratégicos, seja por meio de influência política direta, bases militares ou acordos
comerciais, é uma parte central do imperialismo contemporâneo.
Exploração e Desigualdades Globais: Harvey também destaca como o imperialismo
gera desigualdades globais profundas, explorando e marginalizando certas regiões e
populações para sustentar o crescimento e o poder das nações e corporações
dominantes.

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