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RESUMO
O trabalho explora os conceitos de território, lugar e não-lugar, em diálogo
interdisciplinar da geografia, sociologia e a filosofia.
Aprofunda a capacidade analítica de tais conceitos para o campo da saúde pública
frente ao atual estágio de globalização, em busca de respostas para o processo
de planejamento da gestão pública de saúde.
Através de ampla pesquisa bibliográfica, apresenta vários elementos que
comprovam a necessidade de superar conceitos advindos do modelo hegemônico
de fazer a ciência, baseado na quantificação, fragmentação e na tecnologia dura,
e que afastam a gestão da saúde pública de alcançar as metas traçadas.
A reflexão aponta caminhos para a superação, na gestão da saúde pública, do
conceito simplista de espaço como quadro inerte de distribuição de doenças, para
conceitos que incorporem a complexidade de formação do espaço, em busca de
ações interistitucionais e intersetoriais com potencia para configurar espaços
produtores de saúde e de qualidade de vida.
VERTICALIDADES E NÃO-LUGARES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma revolução que não produz um espaço novo não vai até o fim dela
mesma; ela fracassa; ela não muda a vida; ela não modifica senão as
superestruturas ideológicas; as instituições, os aparelhos políticos. Uma
transformação revolucionária verifica-se com a sua capacidade criadora de
obras na vida cotidiana, na linguagem, no espaço, uma não indo
necessariamente ao mesmo tempo que a outra.
BIBLIOGRAFIA
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