Você está na página 1de 10

A imigração e os processos de des-re-territorialização e multiterritorialidade dos

venezuelanos na região Noroeste do Estado do Rio de Janeiro

Análise regional, dinâmicas territoriais e escalas


Resumo
O território é amplamente debatido nas ciências sociais, no qual cada campo o interpreta nas
mais variadas ópticas. Na Geografia, o território pode ser utilizado para entender as relações
de poder na sociedade e que são reproduzidas no espaço geográfico. Concretizado por
variados elementos e perspectivas, o território, na chamada era pós-moderna, ganha novas
atribuições, se readaptando e se fragmentando com frequência. A desterritorialização,
constante na humanidade, é inseparável da reterritorialização. A multiterritorialidade, sendo
representada especialmente pela diáspora dos imigrantes, é crescente no mundo
contemporâneo. Logo, o território requisita novas (re)adaptações. É neste contexto que o
presente trabalho visa discutir os processos territoriais referentes aos venezuelanos que saíram
do seu país de origem, por diversas questões, em especial às conturbações socioeconômicas e
políticas que passam o país, se deslocando para novos territórios, incluindo o Brasil, numa
espécie de diáspora. Muitos destes territórios que não eram de fato inclusos em tais processos,
atualmente, reproduzem as dinâmicas migratórias e (re)modificações, obtendo novas funções.
Como exemplo, destaca-se a região Noroeste Fluminense, que devido a política
governamental de interiorização, recebeu grupos de venezuelanos. Com o objetivo de elucidar
os processos territoriais dos imigrantes, desde a sua origem na Venezuela e
consequentemente, em território Fluminense, o projeto propõe clarificar a questão da
multiterritorialidade no mundo globalizado, a partir dos território-redes e das diásporas de
imigrantes venezuelanos a partir do ano de 2018. A metodologia consistirá primeiramente na
revisão bibliográfica acerca do tema proposto, acompanhada de uma pesquisa de campo com
os venezuelanos residentes na região analisada, com o intuito de aferir como se realizou o
processo de des-reterritorialização em novo território. Devido ao destaque das dinâmicas
migratórias, considera-se relevante a elaboração do presente projeto, pois pretende-se discutir
o impacto dos imigrantes em espaços, fora do eixo das capitais brasileiras e dos grandes
centros urbanos.
Palavras-chave: des-re-territorialização; multiterritorialidade; venezuelanos; Noroeste
Fluminense
3

1. INTRODUÇÃO

O debate sobre o território e as suas dinâmicas é amplamente abordado no âmbito das


ciências sociais, no qual cada área o explora nas suas mais variadas perspectivas. Fuini (2017,
p. 23) interpreta que “o território não apenas se define, mas se compreende a luz dos
processos históricos e socioespaciais. E por conta disso o conceito fica exposto à diferentes
concepções autorais e dimensões constitutivas.” As análises territoriais são essenciais para o
desenvolvimento do estudo geográfico. Stürmer; Da Costa (2017, p. 51) definem que entendê-
las é fundamental para “compreender as relações de poder existentes na sociedade e que
justificaram sua delimitação em certos momentos históricos, assim como sua alteração e
acréscimos ao longo do tempo.”

Aclarar precisamente o que é território não é uma tarefa simples. Defini-los apenas
com uma visão, o levaria para a simplificação e um entendimento supérfluo. Primeiramente,
ao estudá-lo de forma mais detalhada, verifica-se o quão diversificado ele se apresenta. Logo,
“os estudos territoriais abrangem um grupo heterogêneo de abordagens que questionam a
concepção tradicional da Geografia, colocando em pauta a constituição do território a partir
das ações dos sujeitos no espaço.” (ENES; BICALHO, 2014, s/p). Raffestein (1993) parte do
princípio de que o território é produzido a partir do espaço geográfico.

Popularmente, o território reproduz a ideia de Estado-Nação e de poder. Souza (1995,


p. 78) corrobora que “o território é fundamentalmente um espaço definido e delimitado por e
a partir de relações de poder.” Mais abrangente, Haesbaert (2010, p. 21) reflete que o
território “vai da dominação político-econômica mais 'concreta' e 'funcional' à apropriação
mais subjetiva e/ou 'cultural simbólica”, o distinguindo em quatro grandes dimensões:
política, cultural, econômico e “natural” (HAESBAERT, 2004, p. 41). Logo, infere-se que o
território é objetivado por vários elementos. Fernandes (2013) indica que cada território é uma
totalidade multidimensional que só se completa, a partir da relação com todas as outras
dimensões reproduzidas no espaço. Corroborando, Saquet (2006) apud Enes; Bicalho (2014,
s/p) afirma que “território é natureza e sociedade: não há separação”.

No mundo chamado de pós moderno, representado pelo avanço tecnológico das


comunicações e dos transportes, a predominância do ciberespaço e o “discurso de intensidade
da compressão do espaço-tempo” (HARVEY, 1992 apud HAESBAERT 2004, p. 162),
multiplicam-se as variantes transformações e fragmentações dos processos territoriais. A
territorialização, é o ato de exercer controle sobre os fluxos de um determinado espaço, que se
4

dão no e pelo espaço (SACK, 1986 apud HAESBAERT, 2006). Logo, pode-se afirmar que o
“território é fruto da territorialização dos meios e dos ritmos” (HAESBAERT, 2004, p. 281).
Num método diferenciado, verifica-se que a territorialidade “recai em estratégias usadas para
controlar áreas e influenciar pessoas, fenômenos e relacionamentos” (SACK, 1986 apud
FUINI, 2017, p. 24).

Os principais atributos da territorialização também podem ser encontrados na


desterritorialização, “porque embora aconteçam perdas ocorre também a reconstrução de
identidades, havendo mudanças nas relações de poder, novas relações sociais e elementos
culturais, que de certa forma são reterritorializados” (SAQUET, 2003 apud MOREIRA;
DALLABRIDA; MARCHESAN, 2016, p. 92). Guattari; Rolnik (1986, p. 233) apud
Haesbaert; Bruce (2002) refletem que “a espécie humana está mergulhada num imenso
movimento de desterritorialização [...]”. Ademais, os processos de desterritorialização e a
reterritorialização são inseparáveis, se há um movimento de desterritorialização, haverá
também um movimento de reterritorialização concomitantemente (ENES; BICALHO, 2014).

Haesbaert (2006, p. 117) observa que uma das definições do território se dá a partir da
“relação de apropriação e/ou domínio da sociedade sobre o seu espaço, não [...] relacionado
apenas à fixidez e à estabilidade, [...], mas incorpora[ndo] como um de seus constituintes
fundamentais o movimento, as diferentes formas de mobilidade, ou seja, não é apenas um
‘território-zona’, mas também um ‘território-rede’”. Com a difusão das redes, torna-se “cada
vez mais dominante a lógica reticular, dos fluxos em rede, descontínua, que conecta apenas
alguns pontos do espaço a diminuição das distâncias entre espaços” (HAESBAERT, 1999, p.
31).

Diante isso, multiplica-se a reformulação ou a exclusão de fronteiras, florescendo o


debate da multiterritorialidade, sendo este um tópico “pós-moderno”, de uma
reterritorialização complexa e não-hierárquica. Uma das maiores representações da
multiterritorialidade seria a da diáspora de imigrantes, personagens tão significativos na
contemporaneidade. Haesbaert (2004, p. 354), considera que os imigrantes representam “[...]
a dispersão espacial de pessoas pertencentes a um grupo com forte identidade cultural através
do mundo [que] promovem múltiplos encontros entre ‘diferentes’, muito antes do advento dos
meios de transportes rápidos e da comunicação instantânea.” As populações em movimento,
representado pelos imigrantes, geralmente solicitam uma nova conceituação de território,
denominado de território-rede, pois a diáspora, abrange um (ou vários) territórios
5

descontínuos, relativamente flexíveis e conectados em rede. (HAESBERT; GONÇALVES,


2005).

Entretanto, Massey (2017), mais crítico, adverte que na atual fase da globalização do
capital há a manipulação ambígua de imaginários geográficos contraditórios. Uma delas é a
existência de um falso discurso de locomobilidade livre a nível mundial, fundado numa utopia
de um mundo sem fronteiras. Já a respeito da migração internacional, ocorre um imaginário
poderoso, contraditório e irrecusável que é “o imaginário do lugar defensável, dos direitos de
pessoas locais a possuírem seus próprios lugares, de um mundo dividido pela diferença e por
traços de limites estáveis. É um imaginário geográfico de nacionalismos.”

É a partir deste contexto de caracterização do território, idealizado pela consolidação


dos territórios-redes, da multiterritorialidade da diáspora de imigrantes e das contradições
presentes na mobilidade humana, que integraliza mas exclui, na atual fase do capitalismo, que
o presente trabalho propõe analisar e associar esse e os demais desdobramentos territoriais
referentes aos venezuelanos que saíram do seu país de origem, devido às conturbações
socioeconômicas na Venezuela, através da desterritorialização, se deslocando para o Brasil,
em novos transcursos de des-re-territorialização mais precisamente na região Noroeste do
estado do Rio de Janeiro, através da política governamental de interiorização.

2. JUSTIFICATIVA

Graves desestabilizações que ocorrem em determinadas regiões são um dos principais


motivos no qual milhões de pessoas se deslocam, realizando constantes procedimentos de des-
re-territorialização. Haesbaert (2004, p. 312) indica que a desterritorialização, não
desvinculada dos processos de (re)territorialização, “deve ser aplicada a fenômenos de efetiva
instabilidade ou fragilização territorial, principalmente [...] [n]os impossibilitados de construir
e exercer efetivo controle sobre seus territórios.” Um exemplo desse fenômeno, é a
Venezuela, nação que nos últimos anos “vive um profundo conflito político, econômico e
social, sendo a principal causa do êxodo de milhões de venezuelanos, fazendo com que o país
sul-americano se tornasse uma nação emigratória” (LIMA; RIBEIRO, 2020, p. 40). Esse
deslocamento pode ser caracterizado como um processo de diáspora em direção a vários
territórios, entre eles o Brasil.
6

No mundo contemporâneo, a diáspora de imigrantes vem ganhando destaque,


especialmente pelos meios de comunicação, além de ser a principal representante da
multiterritorialidade, cuja “possibilidade existente na globalização de se poder estabelecer
processos de apropriação em pontos distantes do espaço e envolvendo escalas diferentes”
(FUINI, 2017 p. 20). Muitas vezes, esses espaços que outrora não eram impactados por esses
processos, atualmente, tornam-se inclusos nas dinâmicas migratórias e nas (re)adaptações
territoriais, devido ao avanço da globalização técnico-informacional e da multiplicação dos
territórios-rede, ganhando assim novas funções e características.

Por ser um fenômeno recente, pressupõe-se a escassez de conteúdos acadêmicos


relacionados ao tema na Geografia, tornando-se imprescindível trabalhos que abordem as
(re)transformações territoriais desses novos espaços, especialmente aqueles fora do eixo dos
das grandes cidades. Trabalhos estes que podem auxiliar na precisão da formulação e no
fortalecimento de políticas públicas e legislações que visam a defesa dos direitos humanos dos
imigrantes, além da integração nas sociedades, do acesso à moradia e o combate à xenofobia.

Ademais, uma melhor compreensão da temática é crucial devido as inadiáveis


necessidades dos imigrantes, que demandam uma total integração em novos territórios.
Conforme alerta Appadurai (1997), o aumento expressivo dos processos migratórios pelo
mundo, fazem os problemas dos imigrantes se multiplicarem, através das escassezes de
direitos culturais e de proteção. Em vista do aumento da relevância das atividades migratórias,
considera-se importante a elaboração do presente projeto, que visa destacar e discutir o
impacto dos imigrantes no território, particularmente em espaços diferentes de capitais e de
grandes centros urbanos. Espaços esses que tradicionalmente não eram inseridos, e que agora,
se integralizam e (re)transformam através de rearranjos, fragmentações e desdobramentos
territoriais no mundo globalizado, como o Noroeste Fluminense. Alvidra-se aqui, estudar esta
temática num recorte temporal previsto de dezembro de 2018 até dezembro de 2023, período
no qual inicia-se o registro da presença de venezuelanos na região até o momento da
finalização deste trabalho.

3. OBJETIVO GERAL

Identificar os contínuos (des)dobramentos territoriais dos venezuelanos que se


desterritorializaram do seu território de origem, e posteriormente, se (re)territorializam na
7

região Noroeste Fluminense, os articulando com as concepções de diáspora e de


multiterritorialidade, assuntos vigentes no mundo globalizado.

3.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Debater o território e os seus seguimentos: territorialidade, territorialização,


desterritorialização e reterritorialização;
 Abordar a discussão da formação, fragmentação e readaptação dos territórios ao longo
da História;
 Elucidar a questão da multiterritorialidade no mundo globalizado à luz da
consolidação das redes, representado pelos territórios-rede e das diásporas de
imigrantes;
 Sistematizar a questão migratória venezuelana no território brasileiro, e
posteriormente no estado do Rio de Janeiro respaldado nas ideias dos desdobramentos
territoriais;
 Verificar como se apresentam os venezuelanos após o processo de des-
reterritorialização na região Noroeste do estado do Rio de Janeiro.

4. METODOLOGIA

Como embasamento científico e metodológico para o presente projeto, aplica-se a


revisão bibliográfica, por meio da leitura e da síntese de temas relacionados aos processos
territoriais. Serão verificados artigos, livros, revistas, documentos e reportes governamentais,
com o intuito de certificar uma discussão teórica apta sobre o assunto. Além do mais, é
crucial, a análise e a comparação de dados referentes à imigração venezuelana no Brasil e no
estado do Rio de Janeiro, por meio da política governamental de interiorização de imigrantes.

Após a leitura e a consolidação da parte teórica, inicia-se a fase do trabalho de campo


com o objeto da pesquisa: os venezuelanos residentes no Noroeste Fluminense. Para De
Souza Minayo (2019, p. 69), o trabalho de campo é “um momento relacional, específico e
prático: ele vai e volta tendo como referência o mundo da vida.” No trabalho de campo,
apresenta-se a elaboração de perguntas qualitativas aos venezuelanos referente ao
deslocamento dos próprios para o Brasil, além da questão da readaptação em novo território.
8

Para a composição do estudo, seleciona-se as pesquisas qualitativa e quantitativa, a


partir de questionários personalizados com perguntas pré-selecionadas. O modelo de
entrevista a ser adotado será o semiestruturado, no qual o pesquisador apresenta questões
centrais, norteadoras da entrevista, mas permitindo aos entrevistados expressarem livremente
seus esclarecimentos, opiniões e motivos, possibilitando uma coleta mais rica de informações
(MARCONI; LAKATOS, 2003).

A pesquisa quantitativa do trabalho se baseará na elaboração de perguntas objetivas,


considerando respostas fechadas como resultado. Com o intuito de apurar a caracterização do
perfil dos imigrantes a serem entrevistados, a sua aplicação possui “sentido quando há [...]
informação e teoria a respeito do objeto de conhecimento, entendido aqui como o foco da
pesquisa e/ou aquilo que se quer estudar” (DA SILVA; LOPES; JUNIOR (2014, p. 3).

Finalizando, pretende-se vincular os relatos cedidos pelos entrevistados, além dos


resultados da pesquisa quantitativa, com as teorias e exemplificações verificadas na revisão
bibliográfica da primeira etapa da metodologia para a produção do trabalho.

5. PLANO DE TRABALHO E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

2022 2023
1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre
Jan - Mar - Mai - Jul - Set - Nov - Jan - Mar - Mai - Jul - Set - Nov -
Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Jun Ago Out Dez
ETAPAS
Pesquisa, Análise e
Fichamento da
Bibliografia Acerca do
Tema X X X X X X X X
Organização do Roteiro X
Qualificação do Projeto X
Desenvolvimento de
Atividades Preliminares
à Pesquisa de Campo X
Pesquisas e Atividades
de Campo X X
Análise dos Dados das
Atividades de Campo X
Redação da Dissertação X X X X X X X
Revisão da Dissertação e
Redação Final da
Dissertação X X
Defesa da Dissertação X
9

Correção da Dissertação X

6. REFERÊNCIAS:

APPADURAI, A. Soberania sem territorialidade. Revista Novos Estudos CEBRAP, v. 49, p.


39-46, 1997. Disponível em:
<http://disciplinas.stoa.usp.br/pluginfile.php/363223/mod_resource/content/0/8-Appadurai-
notas_para_uma_geografia.pdf>. Acesso em 14 abr. 2021.

DA SILVA, D.; LOPES, E. L.; JUNIOR, S. S. B. Pesquisa quantitativa: elementos,


paradigmas e definições. Revista de Gestão e Secretariado, v. 5, n. 1, p. 01-18, 2014.
Disponível em < https://www.revistagesec.org.br/secretariado/article/view/297>. Acesso em
16 mai. 2021.

DE SOUZA MINAYO, M. C. Trabalho de campo: contexto de observação, interação e


descoberta. In: DE SOUZA MINAYO, M. C.; DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa
social: Teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitada, 2011. p. 56 - 71.

ENES, E. N. S.; BICALHO, M. G. P. Desterritorialização/reterritorialização: processos


vivenciados por professoras de uma escola de Educação Especial no contexto da educação
inclusiva. Educação em Revista, v. 30, n. 1, p. 189-214, 2014. Disponível em: <
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
46982014000100008#:~:text=Entendemos%20a%20desterritorializa%C3%A7%C3%A3o
%20como%20o,127)>. Acesso em 13 abr. 2021.

FERNANDES, B. M. Entrando nos territórios do território. PAULINO, E.T.; FABRINI,


J.E. Campesinato e territórios em disputa. Editora Expressão Popular, p. 190, 2013.
FUINI, L. L.. O território em Rogério Haesbaert: concepções e conotações. Geografia
Ensino & Pesquisa, v. 21, n. 1, p. 19-29, 2017. Disponível em:
<https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/view/22589>. Acesso em 14 abr. 2021.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: Do “fim dos territórios” à


multiterritorialidade. – 12ª ed. – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2020. 396p.

______. Ordenamento territorial. Boletim goiano de Geografia 26.1 (2006): 117-124.


Disponível em: <https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/4785859.pdf>. Acesso em 14
abr. 2021.
10

______. Região, Diversidade Territorial e Globalização. GEOgraphia, – Ano. 1, nº 1, 1999.


p. 15-39. Disponível em <https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13361/8561>,
acesso em 18 jul. 2021.

______. Território e multiterritorialidade: Um debate. 2010. Disponível em:


<https://www.academia.edu/download/33633119/Multiterritorialidade_GEOgraphia_PDF.pdf
>. Acesso em 14 abr. 2021.

HAESBAERT, R.; BRUCE, G. A desterritorialização na obra de Deleuze e Guattari.


GEOgraphia, v. 4, n. 7, p. 7-22, 2002. Disponível em: <
https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/13419 >. Acesso em 14 abr. 2021.

HAESBAERT, R.; GONÇALVES, C. W. P. A nova des-ordem mundial. Unesp, 2005.

LIMA, A. B; RIBEIRO, W. V. A migração e interiorização de venezuelanos no território


brasileiro: O caso de Italva - RJ. 2020, 110 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura
em Geografia) - Instituto Federal Fluminense campus Campos Centro, Campos dos
Goytacazes, 2020.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-


São Paulo: Atlas, 2003.

MASSEY, D. Globalização: o que significa para a geografia? Boletim Campineiro de


Geografia, v. 7, nº 1, 2017. P. 227-235. Disponível em
<http://agbcampinas.com.br/bcg/index.php/boletim-campineiro/article/view/334.> Acesso em
27 jul. 2021.

MOREIRA, P. O.; DALLABRIDA, V. R.; MARCHESAN, J. Processos de Territorialização,


Desterritorialização e Reterritorialização (TDR): um estudo sobre a realidade socioeconômica
no Planalto Norte Catarinense. DRd-Desenvolvimento Regional em debate, v. 6, n. 2, p. 88-
103, 2016. Disponível em: <http://www.periodicos.unc.br/index.php/drd/article/view/1210>.
Acesso em 14 abr. 2021.

RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São
Paulo: Ática, 1993. p. 144.

SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço, poder, autonomia e desenvolvimento. In:


CASTRO, I.; GOMES, P. C. da C.; CORRÊA, R. L. (orgs.) Geografia: Conceitos e Temas.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 78.

STÜRMER, A. B.; DA COSTA, B. P. Território: aproximações a um conceito-chave da


geografia. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 21, n. 3, p. 50-60, 2017. Disponível em: <
https://periodicos.ufsm.br/geografia/article/viewFile/26693/pdf>. Acesso em 13 abr. 2021.

Você também pode gostar