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BARRA DO GARÇAS - MT
2019
HISABELA GARCIA CAROLINA
BARRA DO GARÇAS - MT
2019
Dedico este Trabalho a toda a minha família,
pela compreensão, companheirismo, e
dedicação para comigo, auxiliando-me no que
for preciso para tornar essa caminhada mais
fácil.
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a Deus, por ter me mantido forte por todo esse tempo,
apesar de todas as dificuldades enfrentadas.
Agradeço imensamente a minha família que é a minha base, principalmente ao meu
filho, pelas minhas ausências, ao meu esposo, pelo seu apoio imensurável, que sem você eu
não teria ingressado nesse curso, e não estaria concluindo-o, a minha mãe que sempre esteve
disposta a me auxiliar no quer for preciso, ao meu pai, e as todos os meus familiares e amigo
que de forma em geral torcem pelo meu sucesso.
Agradeço a todos os professores da UFMT e colegas de curso, que me auxiliaram
nessa caminhada, às vezes de forma árdua, outras mais amenas, me passaram lições de vida
muito importantes que vou levar comigo e me auxiliarem a me tornar a pessoa que sou hoje.
Enfim, a todos que torceram por mim, e que torcem pelo meu desenvolvimento e
sucesso eu agradeço de coração.
“O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e
escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender, e
reaprender”.
(Alvim Toffler)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral...........................................................................................................................15
2.2 Objetivos Específicos................................................................................................................15
3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................16
4 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................17
4.1 Breve Histórico da Legislação de Segurança do Trabalho no Brasil.....................17
4.2 Evolução das Questões Trabalhistas no Brasil......................................................18
4.3 Fatos mais importantes referentes à Saúde e Segurança do Trabalho...................19
4.4 Benefícios do Planejamento: Políticas de Saúde e Segurança do Trabalho..........21
4.5 Acidentes de Trabalho...........................................................................................23
4.6 Normas Regulamentadoras e suas Responsabilidades...........................................25
4.6.1 NR 5 - CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ..................25
4.6.2 NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI e Equipamento de
Proteção Coletiva – EPC.............................................................................26
4.6.3 Recomendação quanto ao Uso do EPI........................................................28
4.6.4 Lista de Equipamentos de Proteção Individual...........................................28
4.6.4.1 Grupo A: EPI para proteção da cabeça ............................................... 29
4.6.4.2 Grupo B: EPI para proteção dos olhos e face.......................................29
4.6.4.3 Grupo C: EPI para proteção auditiva .................................................. 29
4.6.4.4 Grupo D: EPI para proteção respiratória ............................................. 29
4.6.4.5 Grupo E: EPI para proteção dos membros superiores ........................ 29
4.6.4.6 Grupo F: EPI para proteção dos membros inferiores .......................... 28
4.6.4.7 Grupo G: EPI para proteção do tronco .................................................30
4.6.4.8 Grupo H: EPI para proteção do corpo inteiro ......................................30
4.6.4.9 Grupo I: EPI para proteção (do usuário) contra quedas de diferença de
nível ..................................................................................................... 30
4.6.5 NR18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção..................................................................................................30
4.7 Algumas Ferramentas Preventivas....................................................................31
5 METODOLOGIA...................................................................................................................33
5.1 Classificação da Pesquisa.......................................................................................34
5.2 Planejamento da Pesquisa......................................................................................34
9 APÊNDICE A .........................................................................................................................55
1. INTRODUÇÃO
Como tratar do tema da prevenção em um país que está em quarto lugar no ranking de
locais onde mais ocorrem acidentes ocupacionais no mundo? (OIT-2018).
Os Estados Unidos da América ficou em 3º (terceiro lugar), mas isso não significa que
no Brasil os índices de acidentes de trabalho são menores, e sim que nos Estados Unidos,
existe um maior controle dos dados estatísticos, em um estudo realizado pela PNS-2013
(Pesquisa Nacional de Saúde-2013) indica uma enorme discrepância, que esses índices podem
ser até 7 (sete) vezes maiores do que os registrados, pois isso indica que muitos trabalhadores
estão trabalhando na informalidade.
Os acidentes de trabalho são considerados um problema de saúde pública,
principalmente no Brasil, e os trabalhadores da construção civil, estão mais expostos a riscos
de acidentes se comparados a outros setores da economia, acarretando assim grandes
consequências sociais e econômicas.
Quanto à segurança do trabalho, existem muitas falhas, devido a diversos fatores,
como à falta de conhecimento das normas regulamentadores, despreparo dos responsáveis, ou
por negligência, alguns empregados se eximem de suas responsabilidades e as transferem para
seus contratados ou subordinados, e assim se desobrigam de seguir as normativas ficando
expostos aos riscos.
A NR 18 determina que todo tipo de obra, independente do seu tamanho, devem seguir
as regras, e estabelece que independente do porte, deve se criar o PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais), que é a referencia em prevenção nos canteiros de obras,
porém nas pequenas obras, essa regras não são praticadas e nem fiscalizadas, devido a
diversos fatores, como o curto tempo de trabalho na obra, e a alta rotatividade de
trabalhadores nas obras, logo, não elaboram e nem seguem nenhum programa de prevenção
de acidentes.
Devido à alta taxa de informalidade na construção civil, a alternativa mais viável é por
meio da conscientização, de que a mudança se faz necessária, e que todos se beneficiarão,
inicia-se com atitudes básicas, como utilização dos equipamentos de EPI’s, atentar as
sinalizações de segurança, manter o ambiente de trabalho limpo e organizado, não improvisar,
respeitar as normas de segurança, orientar colegas que não estão atentos às normas de
segurança, informar os incidentes aos seus superiores, evitar a pressa, etc. com enfoque que o
principal beneficiário é o próprio empregador, trabalhador e seus empregados.
Portanto, a exigência de segurança e saúde no trabalho deve ser evidenciada,
independente do tamanho da obra, não apenas pela necessidade em se cumprir as exigências,
mas pela conscientização e valorização dos impactos positivos, como prevenir a integridade
física dos trabalhadores, otimizar os custos, aumentar a produtividade, valorizar a vida do
trabalhador, reduzir os números de acidentes, tornar-se proativo quanto a saúde e segurança
do trabalho, por fim, esse trabalho tem por objetivo verificar qual a percepção dos
trabalhadores quanto a importância ao se usar os equipamentos de proteção individual, para
sua proteção, e apresentar os resultados da pesquisa.
2 OBJETIVOS
Desde a Era Industrial até os dias atuais, houve várias mudanças e muitas
conquistas quanto as questões trabalhistas, segue um breve histórico:
As causas mais comuns de acidentes de trabalho são por falha humana, falta de
atenção, falta de conhecimento, falta de domínio com o equipamento, fatores sociais como
cansaço, stress, displicência com as normas e falta de manutenção dos equipamentos de
trabalho, isso gera diversos acidentes de trabalho (SENAI-2012, vol. 2, p,241.
Com base em Camisassa-2015, o EPI é todo produto ou dispositivo que tem por
finalidade proteger o trabalhador individualmente, contra riscos que ameacem sua segurança,
saúde e integridade física durante a atividade laboral, riscos oriundos de agentes ambientais,
químicos, físicos e biológicos, existentes no local de trabalho, logo, o EPI protege o
trabalhador contra riscos existentes no ambiente de trabalho, mas não evita acidentes, ou seja,
é destinado a evitar acidentes no trabalho, o equipamento de proteção pode oferecer proteção
contra um ou mais riscos, que é conhecido com ECPI – Equipamento Conjugado de Proteção
Individual é um dispositivo constituído por vários dispositivos, que protegem o contra um ou
mais riscos que podem ocorrer de forma simultânea no ambiente de trabalho.
A NR estabelece as condições em relação ao fornecimento de EPI por parte das
empresas, e as responsabilidades dos empregados, do empregador, dos fabricantes nacionais e
internacionais, e as atribuições do Ministério do Trabalho e Emprego, refere-se também sobre
o CA - certificado de aprovação, que todos os EPI deverão possuir, como uma das condições
para serem comercializados ou utilizados.
Outro fator importante, é que a obrigação do empregador, não é de apenas fornecer,
orientar, treinar, ensinar a guardar e a conservar o EPI, com certificado de aprovação emitido
pelo MTE, e sim exigir o seu uso, supervisionar, promover campanhas de conscientização
quanto à importância do uso, caso não o empregado não use o EPI constitui ato faltoso, o que
pode finalizar na demissão por justa causa.
Portanto, a utilização de EPI é de extrema importância em qualquer circunstância de
trabalho, evidenciando que o fornecimento se da após a empresa priorizar outras medidas
primordiais, que eliminam ou reduzem a utilização ou a formação de agentes prejudiciais á
saúde, que previnam a liberação ou disseminação desses agentes, que reduzem os níveis ou a
concentração desses agentes no ambiente de trabalho, como as medidas de proteção coletiva e
medidas administrativas ou de organização do trabalho e após o fornecimento de EPI.
O anexo I da NR6, lista os produtos que se enquadram como EPI, estes são divididos
em nove grupos, classificados de acordo com a parte do corpo para o qual oferecem proteção:
Fonte: http://primeiraclasseuniformes.com/linha-epi.html#.XK6MB4lKjMU
4.6.4.1 Grupo A: EPI para proteção da cabeça
É destinado à proteção do crânio e pescoço contra quedas de objetos, choques elétricos,
agentes térmicos, respingos de produtos químicos e agentes abrasivos ou escoriantes, é
dividido em capacete e capuz.
4.6.4.9 Grupo I: EPI para proteção (do usuário) contra quedas de diferença de nível.´
É destinado a trabalho em alturas, como por exemplo, dispositivo trava quedas e cinturão.
Muitas vezes, ocorrem desvios na rotina de trabalho, e por isso, deve-se rever o
sistema de trabalho, para isso é preciso identificar as não conformidades (NC) e promover
uma ação corretiva, com isso existe o PDCA, que é abreviação da sigla Plan, Do, Check e
Act, que significa planejar, executar, medir e agir, é uma poderosa ferramenta de gestão de
avaliação do processo, que visa promover a melhoria contínua dos processos de gestão e
eliminar as não conformidades, com ações corretivas ou preventivas, tornando mais claros e
ágeis os processos envolvidos na execução da gestão (SENAI-2012, vol.1).
Existem diversas ferramentas de saúde e Segurança do Trabalho, que podem e devem
ser aplicadas nos ambientes de trabalho, visando à redução de acidentes e doenças
ocupacionais, segue algumas medidas básicas e que podem ser aplicadas em qualquer
ambiente:
PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais), conforme NR 9, que tem por
objetivo a proteção da saúde e a integridade física dos trabalhadores, a partir de medidas de
antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que
venham a existir, é uma ferramenta de grande importância para obras de pequeno porte.
DDS (diálogo Diário de Segurança) são reuniões rápidas entre 5 a 10 minuto,
realizadas em grupo no local de trabalho que tem por objetivo estreitar a relação entre os
trabalhadores e seus lideres, e conscientizar a todos sobre os diversos risco existentes e as
regras de segurança.
ARO (Análise de Risco Operacional) o objetivo básico é a redução dos riscos
operacionais, visa auxiliar na identificação de perigos, a avaliação de seus riscos e a
implementação de camadas de proteção (treinamentos, sinalizações, proteções, bloqueios,
etc.)
AST (Análise de Segurança do Trabalho) tem por objetivo promover uma averiguação
de riscos de segurança e saúde nas tarefas, por meio de uma metodologia simples e objetiva,
definir etapas, identificar perigos potenciais, estabelecer procedimentos seguros e
recomendados para a execução de cada tarefa, verifica o que pode dar errado, definir ações
preventivas.
Existem diversos outros planos de gestão, diversas ferramentas de qualidade, para
diversos fins, porém todos estão relacionados com planejamento, dentro da área de segurança
do trabalho, o planejamento visa a diminuir os riscos de acidentes de trabalho e agilizar o
processo de trabalho, evitando a perda de tempo, logo o PGST-(Plano de Segurança do
Trabalho), visa identificar riscos, perigos e análise da segurança, levantar as necessidades
locais, organizar planos de implementação, formação, supervisão, correção e prevenção,
implementando medidas adequadas de controle e de gestão de segurança (SENAI-2012, vol.1)
.
5 METODOLOGIA
Fonte:https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Mapa-de-Localizacao-das-cidades-Aragarcas-GO-Barra-do-Garcas-MT-e-Pontal-
do_fig1_293799622
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Muito importante à existência desse tipo de obra, obra desse porte em nossa região,
proporciona diversos benefícios, a infraestrutura para o desenvolvimento da cidade, e outro
fator muito importante também, é a qualificação da mão de obra, pois a maior parte da mão de
obra são trabalhadores moradores da cidade, que estão sendo capacitada na prática,
adquirindo novas habilidade, profissionalismos, e que talvez, se não fosse essa oportunidade,
nunca teriam a oportunidade de adquirir esses conhecimentos.
Figura 4: Com EPI’s e EPC de acordo com as NR’s.
Os resultados obtidos da pesquisa são apresentados a seguir, por meio de uma tabela
sintetizada, e posteriormente comentada a fim de observar o perfil do trabalhador da cidade de
Barra do Garças – MT, e qual a percepção que os trabalhadores possuem quanto a
necessidade do uso de EPI.
Inicialmente avaliou-se a idade, a faixa etária da mão de obra da construção civil na
cidade de Barra do Garças, em sua maior parte, varia entre 30 a 50 anos, podemos observar
que a faixa etária ate 30 anos é bem baixa, apenas 5% esta nessa faixa etária.
35
30 28
25
20
15 Série2
10
10
4
5
0
16 a 30 anos 30 a 40 anos 40 a 50 anos acima de 50
anos
Qual a sua idade?
Quanto ao grau de escolaridade, 46,25% tem Ensino fundamental, 41,25% nível médio
e 12,5% nível superior, os de nível superior, relataram que voltaram a estudar, pois gostariam
de ter o título de engenheiro, para não serem dependentes de outros engenheiros para poder
trabalhar, e regularizar a documentação exigida, e assim economizar, todos os três
entrevistados são construtores e estão fazendo a faculdade semipresencial, para poder
conseguir o diploma de engenheiro, logo podemos observar, que a vontade em se atualizar e
se profissionalizar não é o fator mais importante, outros dois trabalhadores iniciaram a
faculdade semipresencial de engenharia civil, mas logo desistiram por não conseguir conciliar
o trabalho e os estudos.
Figura 7: Grau de escolaridade dos 80 entrevistados.
40 37
35 33
30
25
20
15 Série2
10
10
0
Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior
Qual o seu grau de escolaridade?
Pode – se observar também que os trabalhadores que possuem idades mais avançadas
têm menor nível de escolaridade, menos perspectiva de crescimento, por estarem com idade
mais avançada tem menor perspectiva desenvolvimento profissional, não estão satisfeitos,
mas conformados com as opções disponíveis.
Pintor
Marido de Aluguel
Servente
Soldador
Pedreiro
Tec. ar condicionado
Eletricista
Engenheiro
Não
menos de 5 ano
Sim
Parcialmente
Série2
importante?
EPI é
Não
Sim
Quando exigido
o EPI você
usaria?
Talvez
Não
Sim
equipament
Parcialmente
os de EPI?
Não
Sim
0 10 20 30 40 50 60 70 80
0 10 20 30 40 50 60 70 80
A partir da compilação dos resultados, este trabalho tratou de identificar, qual a percepção
que os trabalhadores da construção civil têm, quanto à importância em se utilizar os equipamentos
de proteção individual e se utilizam de forma efetiva nas obras da construção civil da cidade de
Barra do Garças – MT.
Com a pesquisa de uma forma geral, por meio de estudos bibliográficos, e observação no
canteiro de obra, pode-se concluir que as obras informais, apresentam maior descumprimentos as
normativas regulamentadores de saúde e segurança do trabalho, e que as obras formais e de maior
porte, exibe padrões de segurança mais adequados às normativas, isso devido a diversos fatores.
Apesar de os trabalhadores terem consciência da importância quanto ao uso dos epi’s, e se
mostrarem preocupados com a segurança no ambiente de trabalho, a maioria desconhece as
normativas desse setor, e não sabem como aplica-las, estão expostos a diversos riscos de
acidentes, mas os riscos já estão tão inerentes à pratica incorreta, que veem como algo natural, e
não se preocupam em se adequar as normas, por não verem necessidade e por não ter fiscalização.
O cumprimento das normativas deve ser aplicado efetivamente em todas as obras, de
qualquer porte, já que os acidentes de trabalho estão presentes em todos os ambientes de trabalho,
principalmente nos canteiros de obras da construção civil.
O acidente de trabalho, não deve ser visto como parte inerente a obra, e nem como uma
falha exclusiva do trabalhador, apesar de os trabalhadores estarem expostos efetivamente a
diversos riscos, e terem a consciência da importância quanto ao uso dos EPI’s, e se mostrarem
preocupados com a segurança no ambiente de trabalho, a maioria dos entrevistados desconhece as
normativas desse setor, e não sabem como aplicá-las, quando um trabalhador atua por um longo
tempo exposto ao perigo, e não ocorre nenhum acidente, mentalmente, assimila que aquela
atividade não é mais perigosa, até que efetivamente ocorre o acidente.
A solução para essa problemática não será imediata e será composta por muitos desafios,
pois o Brasil é um país que não tem a cultura prevencionista, não se vê uma verdadeira cultura
que pregue e dissemine a segurança como essencial, pois apesar de existirem diversas normativas,
e uma legislação rigorosa, a fiscalização não é muito efetiva.
Os conhecimentos sobre a saúde e segurança do trabalho, os requisitos básicos, os riscos, e
as medidas de como evita-los, estão atualmente nas mãos dos técnicos, engenheiros entre outros, e
a maioria dos trabalhadores não conhecem ou não sabem como aplicar essas normas e exigências,
a fim de obter um ambiente seguro, o primeiro passo seria a divulgação maciça, programas de
treinamentos com foco principalmente nos trabalhadores autônomos, qualificando a mão de obra,
porém só haverá mudança com uma mudança gradativa da cultura.
Deste modo, a cultura da prevenção só será efetivamente trabalhada e praticada, quando
existir a conscientização de todos os envolvidos, e de que as responsabilidades quanto aos riscos,
na identificação, avaliação e eliminação são de todos os envolvidos.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TOSMANN, João Marcio. Artigo: Abril verde: alerta para a saúde e segurança dos
trabalhadores brasileiros (25-04-2018).<http://revistacipa.com.br/estatisticas/> 2018.
Acesso em 10 de novembro de 2018.
APÊNDICE A
DATA:
LOCAL:
Qua
Pergunta Opções Resp. % nt.
16 a 30 anos 5,00% 4
30 a 40 anos 47,50% 38
Qual a sua idade?
40 a 50 anos 35,00% 28
acima de 50 anos 12,50% 10
Ensino
Fundamental 46,25% 37
Qual o seu grau de escolaridade?
Ensino Médio 41,25% 33
Ensino Superior 12,50% 10
Engenheiro 1,25% 1
Eletricista 2,50% 2
Mestre de Obras 3,75% 3
Marido de Aluguel 6,25% 5
Pedreiro 53,75% 43
Qual a sua função? Pintor 2,50% 2
Servente 25,00% 20
Soldador 1,25% 1
Tec. ar
condicionado 2,50% 2
Tec. Seg Trabalho 1,25% 1
menos de 5 ano 28,75% 23
Quanto tempo você trabalha nessa profissão?
mais de 5 anos 71,25% 57
Sim 53,75% 43
É responsável pela renda familiar? Não 13,75% 11
Parcialmente 32,50% 26
Cursos 11,25% 9
Como aprendeu a profissão?
Prática dia a dia 88,75% 71
SIM 15,00% 12
Você gosta de trabalhar na construção civil? NÃO 6,25% 5
Falta de outra
opção 78,75% 63
Sim 28,75% 23
Pretende / deseja mudar de função?
Não 71,25% 57
Sim 8,75% 7
Já participou de cursos na área da construção civil?
Nâo 91,25% 73
Sim 80,00% 64
Acha necessária realizar curso profissionalizantes?
Não 20,00% 16
Não 6,25% 5
Sim 38,75% 31
Você sabe o que é EPI? Já ouviu falar mas
não
55,00% 44
lembra o que
significa
Sim 1,25% 1
Utilizam os equipamentos de EPI? Não 78,75% 63
Parcialmente 20,00% 16
Sim 88,75% 71
Não 3,75% 3
Se for fornecido o EPI você usaria?
Talvez 2,50% 2
Quando exigido 5,00% 4
Sim 86,25% 69
Você acha que o uso de EPI é importante? Não 5,00% 4
Não soube opinar 8,75% 7
SIM 3,75% 3
Já presenciou algum acidente de trabalho?
NÃO 96,25% 77
Queda de Altura 2,50% 2
Qual tipo de Acidente?
Soterramento 1,25% 1
O responsável ou proprietário da obra faz visitas Sim 90,00% 72
regularmente? Não 10,00% 8
Sim 5,00% 4
Os trabalhadores da construção civil são valorizados?
Não 95,00% 76
O que poderia ser feito para melhorar a profissão? - - -