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Grupo Temático 1.
Subgrupo 1.2
Resumo:
Este ensaio buscou discutir a disseminação das Fake News e como este fenômeno se
constitui em um novo desafio para a formação docente. Buscou-se compreender tal
problema, que possui a divulgação do conhecimento científico como principal oponente,
exaltando o professor como mediador entre a ciência e a formação humana. Sendo a
Cultural Digital, o contexto onde tal problemática se propaga, é para este cenário que
deve convergir a formação docente, ancorada na compreensão das linguagens
multimidiáticas e o desenvolvimento do pensamento teórico ou científico. É esta
modalidade de pensamento que leva o sujeito a imediatamente desconfiar de um
conteúdo suspeito de fralde. Se a formação docente se apoiar no desenvolvimento do
pensamento teórico, constrói-se pilares para desconstrução e retenção das Fake News
que lhe chegam. Este exercício epistêmico pode ser internalizado em sua prática docente
e na atuação com qualquer segmento/modalidade de ensino. A revisão de literatura
apoiou-se em Davídov (1998), Medeiros; Sforni (2016), Santaella (2018), entre outros
autores. Os resultados indicam a necessidade de haver parcerias institucionais com
órgãos de pesquisa, para que a formação de professores esteja fundamentada para
enfrentar as Fake News, ao mesmo tempo em que assume-se como maior elo para
divulgação do conhecimento científico.
Palavras-chave: Fake News. Formação de professores. Divulgação científica. Educação.
Abstract:
This essay seeks to discuss the spread of Fake News and how this phenomenon
constitutes a new challenge for teacher training. We sought to understand this problem,
which has the dissemination of scientific knowledge as its main opponent, extolling the
professor as a mediator between science and human formation. Given the fact that
Digital Culture is the context where this problem spreads, it is for Fake News scenario
that teacher education must converge, anchored in the understanding of multimedia
languages and the development of theoretical or scientific thinking. It is this type of
thinking that makes the subject immediately suspicious of suspicious content. If teacher
education is supported by the development of theoretical thinking, pillars are built for
deconstruction and retention of the Fake News that reach it. This epistemic exercise can
be internalized in your teaching practice and in working with any segment/teaching 1
modality. The literature review was supported by Davídov (1998), Medeiros; Sforni
1
Graduanda de Licenciatura em Pedagogia no Instituto Superior do Rio de Janeiro ISERJ e participante do
Grupo de Pesquisa Identidade(s) e Saberes Docentes (GPIDOC/ISERJ/CNPq).
2
Professora do curso de Pedagogia no Instituto Superior do Rio de Janeiro ISERJ , líder do Grupo de Pesquisa
Identidade(s) e Saberes Docentes (GPIDOC/ISERJ/CNPq), professora da rede municipal de Duque de Caxias.
(2016), Santaella (2018), among other authors. The results indicate the need for
institutional partnerships with research bodies so that the training of teachers is
grounded to face the Fake News, at the same time that it is assumed as the greatest link
for the dissemination of scientific knowledge.
Keywords: Fake News. Teacher training. Scientific divulgation. Education.
1. Introdução
O presente artigo surgiu da problemática das constantes e intensas propagações das
Fake News (ou notícias falsas), que trouxeram um grande aumento da desinformação para a
sociedade. Neste ensaio buscamos discutir os desafios das notícias falsas, centralizando a
formação docente como um dos meios mais eficazes para o combate deste problema.
Os desafios da humanidade e da cultura sempre trouxeram demandas urgentes à
ciência. A importância da divulgação científica sempre esteve na centralidade das ações das
universidades e dos pesquisadores. Apesar disso, e do avanço na produção científica e
divulgação por meio de publicações abertas em periódicos digitais, é importante reconhecer
que o discurso e propagação do conhecimento esteve por muito tempo detido entre pares,
seja por conta do discurso excessivamente academicista e elitista, seja pela pressão dos
órgãos de fomento por um produtivismo acadêmico, que desencadeou em um volume
expressivo de papers. Por outro lado, ocorre a escassez de diálogo com a sociedade e
subalternização da formação daquele que efetivamente fará a divulgação e mediação do
conhecimento científico: o professor.
Acreditamos que a distância do discurso científico com a sociedade, a cultura popular
e a linguagem acessível que realmente efetiva a comunicação, associadas às estratégias mais
recentes do capital, passando pelos desinvestimentos crescentes na Educação e no campo
científico, é o que vem oportunizando lacunas na socialização dos saberes científicos, e
deixando espaço para a construção e disseminação de narrativas mais sedutoras,
descomprometidas com a emancipação humana e vinculadas à intencionalidades obscuras.
Estas narrativas são manipuladoras e condizentes com o projeto de subserviência de uma
nação, desqualificando a ciência e o seu principal divulgador, o professor. Além disso, tais
narrativas vêm fazendo um trabalho de desinformação, por meio da propagação de notícias
falsas, que podem ou não se apoiar em formatos e linguagem que se assemelha ao discurso
científico, mas na verdade, falseiam a realidade e os fatos, conduzindo os sujeitos a se
apropriarem e as propagarem utilizando os recursos quase ilimitados das tecnologias
digitais.
Dentro do campo do possível, além da conscientização da sociedade para frear os 2
desinvestimentos socioculturais do neoliberalismo, faz-se urgente a revisão das escolhas da
academia para a divulgação científica. Reconhecemos que algumas ações já estão sendo
assimiladas e instauradas no campo da saúde, pois este é o campo científico mais atacado
pelas Fake News. A propagação de notícias falsas que ocorre na saúde vem oportunizando o
surgimento de doenças já controladas ou mesmo erradicas, trazendo grande risco à vida da
população e onerando a economia de forma mais ampla.
No momento em que escrevemos este trabalho, estamos imersos em uma pandemia
do novo coronavírus, fenômeno nunca imaginado por nossa geração. As Fake News
propagadas em torno do contágio, propagação e medicação contra o coronavírus estão em
ritmo constante de produção e divulgação. Suspeitamos que a intencionalidade de sua
propagação convirja com os interesses do capital, que não teme sacrificar vidas em prol do
lucro, mas a narrativa desenvolvida é de que os problemas na economia, decorrentes do
isolamento para conter a propagação do vírus pode sacrificar ainda mais vidas. Trata-se de
um discurso cruel e ultrapassado, haja vista que economistas contemporâneos (MOREIRA;
NICOLELIS, 2020; BOLLE; IAMARINO, 2020) e mais atualizados compreendem que combater
imediatamente o vírus é o melhor e mais ágil caminho para a recuperação da economia.
Nesta disputa de narrativas, as Fake News vêm fazendo um desserviço à saúde, à vida e
mesmo à economia sustentável.
Mas qual o caminho que indicamos para enfrentar tanto obscurantismo que emerge
com esta cultura da desinformação? A formação de professores para divulgação científica e
enfrentamento das Fake News.
Este é o debate que desenvolvemos na seção a seguir, seguido de uma análise mais
pormenorizada do fenômeno das Fake News.
5
Figura 1. Frequência dos meios como fonte de informação
Fonte: Datasenado.
Visto que, os novos canais digitais são os espaços com maior probabilidade de
circulação das Fake News, podemos perceber o seu grande alcance populacional. Junto a
isso, temos a falta de criticidade de muitos usuários de uma informação. Uma simples
mensagem falsa contendo mínimas ou nenhuma fonte é suficiente para muitos serem
enganados e compartilharem com seus contatos. A rapidez e o volume de mensagens que
aparecem nas telas dos dispositivos digitais ao se acessar as redes sociais, levam os sujeitos a
compreenderem que tal repercussão seria motivo para contribuir com mais
compartilhamento.
Há ainda, os caça-cliques (clickbaits), que operam nas redes sociais, com manchetes
que buscam chamar a atenção dos usuários com temas sensacionalistas e geralmente tem
conteúdo pouco valorativo. O objetivo maior é a busca por cliques, pois há um retorno
financeiro gerado pelas publicidades ou venda de dados dos internautas.
Contudo, essa é apenas uma das variações das Fake News, que consiste em um
campo diversificado. Fato que, aliás, é causa das controvérsias sobre a imprecisão da
nomenclatura atual, pois “Fake” não é um adjetivo suficiente para abranger todas as
características que o termo carrega. Objetivando-se facilitar a análise de cada tipo de Fake
News, a tabela a seguir foi elaborada com base nas leituras de Santaella (2018) e Claire 6
Wandle (2017 apud MERELES; MORAES, 2017).
Tabela 1. Tipos de Fake News
Fonte: Autoria própria, a partir de Santaella (2018) e Claire Wandle (2017 apud MERELES; MORAES,
2017).
Por não fazerem uma análise crítica, internalizam notícias falsas (fake
news) que em nada contribuem para a formação de uma consciência
crítica e, por compartilharem-nas como verdadeiras, reforçam as
deturpações e propagações de opiniões sem reflexões,
transformando aquilo que é falso em verdadeiro.
Entretanto toda essa estilização acaba nos cercando apenas daqueles que pensam do
mesmo jeito que nós. E uma vez que apenas ouvimos, lemos e conversamos com pessoas de
ideologias semelhantes, reforçamos nossas crenças e deixamos de enxergar e entender as
visões contrárias, que podem estar mais corretas. E apesar de evitarem alguns conflitos
familiares, dentro de suas bolhas, as pessoas podem reforçar suas ideologias racistas,
xenofóbicas, homofóbicas e outros preconceitos.
9
Um segundo filtro também pode ser acrescentado e este é um recurso proposital,
“configurado pelos usuários, intensificando assim, a bolha de acesso às informações que lhe
chegam”, (MELO et al, 2019, p. 5). Esse costume é muito comum, pois diversas publicações
têm cunho pejorativo e provocador contra todos que não concordam com o pensamento do
autor da publicação, minando possibilidades de discussões saudáveis. Assim, nesses
ambientes, as Fake News se expandem e a Pós-verdade se reforça ainda mais.
Outro agente entra em campo nas discussões sobre as Fake News: os robôs. São
contas controladas por softwares que se passam por seres humanos e “permitem a
massificação de postagens se converteram em uma potencial ferramenta para a
manipulação de debates nas redes sociais” FGV/DAPP (RUEDIGER, 2017, p. 6). Em estudos
realizados pelas mesmas instituições, 10% de robôs agiram nas eleições presidenciais
brasileiras no Twitter, de 2014 e 20% no processo de Impeachment.
Mas apesar da existência destas contas automatizadas, a natureza emotiva das
pessoas ainda é a maior responsável pela propagação das notícias falsas. Frente a todo o
discurso feito sobre os modos, perigos e agentes intensificadores das Fake News, a pesquisa
se direciona agora para as estratégias atuais de combate a essas reproduções.
O letramento digital assumido na formação docente se torna então, uma das armas
mais necessárias nessa luta. A Educação Básica de qualidade, voltada para a defesa da
verdade deve “estimular o discernimento na escolha das leituras e um saudável ceticismo na
forma de absorvê-las” (FRIAS FILHO, 2018, p. 44).
Para ajudar nesse processo o programa EducaMídia, do Instituto Palavra Aberta com
apoio do Google.org, foi criado para capacitar professores e instituições de ensino, além de
ser acessível para toda a sociedade, no processo de educar midiaticamente os jovens.
Visando direcionar ações educacionais na identificação da Fake News, a Federação
Internacional das Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) também contribuíram:
(a) considerar a fonte da informação; (b) ler além do título; (c) checar se os
autores existem e são confiáveis; (d) procurar fontes de apoio
confirmadoras das notícias; (e) checar a data da publicação, se está
atualizada; (f) questionar se não passa de uma piada; (g) revisar
preconceitos afetando seus julgamentos; (g) consultar especialistas em
busca de mais conhecimento sobre o assunto. (IFLA apud SANTAELLA, 2018,
p. 30).
Contudo, Danah Boyd (2018) fala ainda a respeito dos sentidos que levam aqueles
que costumam acreditar em Fake News e a sustentar a Pós-verdade. A autora entende que,
para amparar o letramento digital, será preciso modificar culturalmente o modo como
compreendemos o nosso posicionamento diante das informações. Compreender como é
realizada uma pesquisa científica, entender as funções da filosofia na busca da verdade e
apoiar efetivamente a formação de professores, para que este profissional seja o mediador e
divulgador da ciência, tornando acessível a linguagem e achados científicos, em locais e
culturas que a academia não acessa tão facilmente, precisa ser uma ação das universidades
e instituições de formação.
Todas essas ações e esforços são essenciais e a sociedade civil também precisa
participar desse engajamento. O uso das mídias sociais só tende a aumentar, portanto, nossa
atenção para com elas deve ser constante. As Fake News estão colaborando para os atritos 11
sociais e políticos, jogando por terra pesquisas científicas de diversas áreas e pondo em
risco, frágeis democracias. Remar contra essa enxurrada de prejuízos deve ser assumido por
todos.
4. Considerações Finais.
A partir da discussão desenvolvida foi possível enumerar várias nuances, intenções e
danos causados pelas Fake News, em conjunto com a Pós-verdade e atuação dos “filtros-
bolha”. A preocupação para com elas gira em torno da crescente desinformação,
instabilidade na confiabilidade de fontes científicas e ataques contra frágeis democracias.
Foram apresentadas iniciativas em prol do combate às notícias falsas que apesar de serem
essenciais, não conseguirão surtir os efeitos desejados sozinhos, pois necessitam ainda uma
mudança cultural perante o nosso trato para com as informações, a qual deve ser amparada
pelo letramento digital. Esta ação apenas se concretiza por meio da formação de
professores, enquanto ação conjunta assumida politicamente pelos órgãos de pesquisa e de
formação.
Tal formação deve apoiar-se na crítica que emerge quase que naturalmente, quando
estes sujeitos vivenciaram em sua formação, o desenvolvimento do pensamento teórico. A
mediação necessária para tal formação prioriza e impulsiona a criticidade, a curiosidade
investigativa, em quaisquer contextos, inclusive na imersão junto aos artefatos mediadores
da cultura digital. Somente com a apropriação dos recursos das tecnologias digitais, onde se
produz e se ressignifica a cultura digital, a formação de professores assumirá as novas
linguagens como conteúdo a ser lido, inferido, interpretado e mais adiante, novamente
produzido. É neste ciclo que entendemos ser possível a maior popularização dos achados
científicos, encontrando no professor, o mediador mais capaz para a divulgação científica e o
enfrentamento às Fake News.
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