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APRESENTAÇÃO
O contexto educacional atual nos leva constantemente a uma reflexão de nossa prática pedagógica na medida que nos inserimos em
Refletir sobre ser educador nos dias atuais é bem mais do que ter domínio das rotinas pedagógicas, e sim do quanto podemos ser
inovadores e criativos nos contextos em que estamos inseridos e consequentemente como podemos desenvolver ações didática que
A medida em que tomamos consciência da importância que o planejamento didático integral e inovador contribui diretamente no
desenvolvimento do outro, entendemos que temos que estar buscando por novos recursos, novas estratégias e adoção de tecnologias.
Nesse sentido pensamos e planejamos esse material para que mais do que conhecer as Tecnologias Educacionais que possam ser
aplicadas ao ensino e aprendizagem, você tenha condições de refletir o porquê e como essas tecnologias podem ser essenciais no
plataformas online, filmes e livros para que você possa relacionar esses aspectos teóricos às aplicações práticas.
Desejo a você uma caminhada exitosa, bons resultados e que muito do que esteja aqui você consiga aplicar em sua prática docente.
Bons estudos!
SUMÁRIO
1.2 Recapitulando...
REFERÊNCIAS
2.4 Recapitulando...
2.5 REFERÊNCIAS
3.3 Recapitulando...
REFERÊNCIAS
Objetivos de Aprendizagem
Conhecer os fundamentos teóricos que fundamentam o desenvolvimento da capacidade de incorporar as ferramentas tecnológicas no estabeleciment
do processo educativo;
Analisar e comparar interdisciplinarmente as relações entre tecnologia, informação e educação tendo em vista o conhecimento de sua dinâmica em
Contextualizando...
Antes de apresentar que tecnologias podemos adotar no ensino, é necessário que se pense e entenda o contexto em que estamos inseridos. Essa compreensão n
permite perceber aspectos relevantes ao ensino e aprendizagem, na medida em que conhecemos quem é o nosso aluno, o papel da escola e atuação mediadora
professor.
Vivemos um desses raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo d
humanidade é inventado
(Pierry Levy 1993
Ao ler a epígrafe acima, uma questão se faz relevante. Que sociedade vivemos? Embora tenhamos vários aspectos a serem destacados, a percepção do context
em que estamos inseridos é fundamental para entendermos o papel da educação e como esta se desenvolve.
O certo é que vivemos um mundo de transformações rápidas e constantes, e mais do que nunca essas transformações interferem em nosso desenvolvimento
É notório que os nossos alunos não aprendem e nem acessam mais as informações como nós aprendemos ou até mesmo como nossos pais e avós aprenderam
É necessário assim que conheçamos o conceito de Sociedade da Informação, que não é recente, como geralmente se pensa. Embora a busca por informação se
uma constante na história da humanidade, só se percebe esta valorização quando ocorre uma preocupação pela transmissão ou pela maneira como esta
transmitida.
Um dos primeiros autores a referir o conceito de Sociedade da Informação (SI) foi o economista Fritz Machlup, no seu livro publicado em 1962, The Production and Distribution of Knowledge in t
United States. No entanto, o desenvolvimento do conceito deve-se a Peter Drucker que, em 1966, no bestseller The Age of Discontinuity, fala pela primeira vez numa sociedade pós-industrial em q
o poder da economia - que, segundo o autor, teria evoluído da agricultura para a indústria e desta para os serviços - estava agora assente num novo bem precioso: a informação (COUTINHO
Conhecer esse contexto é fundamental para não somente explicar os fatos, mas para que ao compreender se possa transformar. Esse nível de conscientização n
auxilia a pensar a educação e o papel dos atores da ação educativa. Nesse contexto entender a influência que o avanço das tecnologias causou em diversas áreas
sobretudo a educacional, demonstra como a informação ganha uma nova relevância, onde o conhecimento é um recurso flexível, fluido, sempre em expansão
A informação passa a ter papel principal no desenvolvimento social e econômico, sendo capaz de criar conhecimento, gerar riqueza e intervir na qualidade de vid
das pessoas, já que o fluxo das informações é cada vez mais intenso. Esse novo conceito de sociedade exige um novo perfil de indivíduo, com competências
Em contrapartida, este indivíduo também deve ser capaz de lidar com maior produção de conhecimento, num contexto que nem sempre as informações são be
O contexto da Sociedade da Informação nos ajuda a entender a relação ou distinção entre informação, conhecimento e aprendizagem. Nem sempre ter acesso
informação supõe transformá-la em conhecimento ou aprendizagem, já que isto precede o princípio de que nem todas as pessoas, independente da classe social
que pertençam, tenham acesso a todo e qualquer tipo de informação. Outro princípio é que nem sempre ter acesso à informação é garantia de conhecimento o
aprendizagem. Sabe-se que essa é uma época marcada pela revolução tecnológica e, consequentemente, essa revolução faz com que a informação seja canal
comunicação horizontal (CASTELLS, 2003). Contudo, o desafio que se estabelece é o de transformar toda informação, que circula sem barreira de tempo e espaç
1
em um meio que favoreça a construção do conhecimento, contribuindo também para aprendizagem significativa e progressiva .
Indicação de leitura
Há quase 20 anos Mark Prensky fazia a distinção entre nativos e imigrantes digitais. Estabelecia a diferença em que os primeiros eram aquela geração que nasce
imersa na tecnologia.
Desde o seu nascimento que a televisão, a rádio, os telemóveis e outros dispositivos similares os acompanharam juntamente com a disseminação do wi-fi. Ora par
o autor, estes jovens cresceram com a tecnologia razão pela qual foram-se formando com esta certeza o que fez com que muitos vissem nestes dispositivo
SAIBA MAIS David Paul Ausubel (1918-2008) dizia que, quanto mais sabemos, mais aprendemos.
O Pensamento de Ausubel se tornou relevante é nosso meio pelo conceito e estudos acerca da Aprendizagem
“A aprendizagem significativa só ocorre quando a informação nova é ligada a conceitos existentes, assumindo
que “é neste processo interativo entre o material recém-aprendido e os conceitos existentes (subsunçor) que
1
Em uma referência a Jhon Dewey (RODRIGUES, 1999), que propõe que o interesse de quem aprende deve ser o ponto de partida, a aprendizagem é um processo ativo, cabe ao
professor ser o orientador/facilitador do processo de aprendizagem e, nesse contexto o clima social e de construção é democrático e cooperativo,
https://novaescola.org.br/conteudo/262/david-ausubel-e-a-
aprendizagem-significativa
É comum ouvir falar no meio educacional sobre os emigrantes digitais , como sendo aquelas pessoas que, não nascendo imersos em toda aquela tecnologia, foram
capazes de se adaptar ao meio – numa alusão à teoria de Darwin – e por isso conseguiram “sobreviver” àquele meio e passaram a interagir nele. Se já tinhamo
responsabilidade em pensar contextos inovadores educacionais para essas pessoas que se dá há quase 20 anos.
Atualmente percebemos que esse numero de pessoas vem sendo susbtituido pelos por força da lei natural ou porque se adaptaram ao meio, por pessoas que j
nascem inseridas digitalmente, isso porque, vivemos numa era do digital que alterou/mudou o nosso próprio comportamento.
Ao nos analisar conseguimos perceber isso claramente, basta fazer p exercicio de lembrar quando acessamos a primeira vez um dispositivos que à época eram
diferença e hoje fazem parte do mobiliário de uma casa. Assim, é relevante que conheçamos as gerações e que características elas possuem quanto ao acesso
Ao entender esse contexto, temos como educadores a responsabilidade de buscar estratégias para o desenvolvimento de pessoas, e em especial das crianças, d
Assim a maneira como acessamos a informação vai influenciar de sobremaneira na interação entre as pessoas e das pessoas com a informação também sofreram
mudanças significativas.
Um exercício de reflexão seria analisar a imagem abaixo para fazermos algumas considerações.
A interação deu lugar ao compartilhamento da informação, reflexos sobretudo de uma sociedade em rede e do avanço da Web 2.0 que nos faz sujeitos d
compartilhamento e que de certa forma levam ao desenvolvimento contínuo de uma sociedade que se caracteriza por ter uma economia global e, assim também d
Se a sociedade sofreu tantas mudanças, é fundamental que nos façamos a seguinte pergunta “O que mudou na escola? ”
Sabemos que o acesso a informação é mais aberto, que aprendemos por colaboração, que nos tornamos mais comunicativos, contudo o que percebemos é que
escola tem criado pessoas idênticas para uma máquina que não existe mais (MITRA, 2013).
Para Downes (2005), a construção do conhecimento não se dá apenas pela recolha e acumulação de fatos, mas antes por um “cavalgar das ondas” do ambiente d
domínio do indivíduo, das relações e conexões que se estabelecem com esse caos e da relação entre indivíduo, conhecimento e realidade.
Embora para alguns autores só existem três abordagens ou teorias de aprendizagem, por considerarem que essas abordagens já contemplam as características
conectivismo, aqui optou-se por adotar a mesma linha de raciocínio de Siemens (2004), que situa o conectivismo enquanto Teoria da Aprendizagem. Para ele, n
dias atuais, é evidente a adoção de uma abordagem cada vez mais relacionada ao crescimento da tecnologia e ao ritmo crescente do conhecimento.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
O que é CONECTIVISMO
https://www.youtube.com/watch?v=MJDyX7_J51M&t=41s
Enquanto as demais abordagens da aprendizagem centram-se no indivíduo, para os conectivistas a aprendizagem pode residir fora do indivíduo, de modo que
pessoa tem a propensão a aprender sem antes ter o domínio de determinado assunto, ou seja, a ação pode ocorrer a partir da obtenção de informação externa a
conhecimento primário do indivíduo, que são o resultado de conexões estabelecidas nas redes da qual ele faz parte (SIEMENS, 2004).
Alguns autores, como Kop e Hill (2008), descrevem o conectivismo mais como uma perspectiva pedagógica do que uma teoria. Eles consideram que o Conectivism
se atém ao aspecto curricular do que se aprende, porque e como aprende, e não por tratar das questões do nível de instrução, que seria a intenção principal de um
teoria da aprendizagem.
Ao considerar que todo processo de formação adota modos diversos de ensinar e aprender, aliado à inserção de tecnologias através do conectivismo, é proposto u
trabalho de colaboração, cooperação e compartilhamento de conhecimentos voltado às novas abordagens de ensino e aprendizagem. Muitos destes desafi
apoiam-se e são construídos no pressuposto de uso das tecnologias da informação e comunicação entendidos como “recursos de ensino, de aprendizagem e d
pesquisa de natureza diversa, podendo ser de domínio público ou liberado, sob licença de propriedade intelectual que permitem a utilização gratuita e reutilização p
Entretanto, não é o fato de estar disponível na web que faz com que um recurso seja virtual, online e aberto, somente se este tiver licença, o que também não f
com que este seja recurso educacional. Outro fator relevante é que a web é uma rede de informações, compartilhamento e produção de conhecimento que conté
muitos recursos, mas nem todos são elaborados com intencionalidade educativa.
Assim, a relação que aproxima tecnologias educacionais e aprendizagem se dá, principalmente, pela motivação para aprendizagem, que se inicia com
desenvolvimento de habilidades, segundo Piconez e Filatro (2015). São elas: procurar recursos capazes de atender, de forma adequada, a necessidade de estud
criar ou produzir recursos para complementar ou coproduzir novos recursos; saber utilizar na sala de aula, em outros espaços ou na web os conteúd
Ao afirmar que os métodos e instrumentos de aprendizagem se modificaram, transformaram-se e evoluíram, encontram-se justificativas para a diferenciação no u
das tecnologias no processo educacional (KENSKI,2012). Isto se tornou mais evidente com a educação a distância, onde se trabalha com o desdobramento dessa
É possível, assim, afirmar que sua interferência, enquanto modelo de aprendizagem, não se limita apenas à modalidade a distância, mas sim a um novo formato d
aprendizagem.
INDICAÇÃO DE VÍDEO
Vamos refletir sobre criatividade e papel da escola.
Para lhe ajudar nessa reflexão indico assistir a palestra de Ken Robinson “ Como as escolas matam a
criatividade. ”
Acesse em
https://www.ted.com/talks/sir_ken_robinson_do_schools_kill
_creativity?language=pt
Recapitulando...
Nas seções da Unidade 1, discutimos sobre a o contexto vivenciado atualmente como fundamental para reflexão do contexto educacional, ao entender
características da sociedade em que estamos inseridos, somos capazes de identificar e planejar a prática pedagógica de maneira que esta seja socialmen
relevante.
Ao entender as características da Sociedade da Informação, somos capazes de conhecer e analisar concepções e teorias de aprendizagem recentes que contribua
REFERÊNCIAS
AUSUBEL, D.P. A aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes, 1982.
CASTELLS, M. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
COUTINHO, C.; LISBOA, E. Sociedade da Informação, do Conhecimento e da Aprendizagem: desafios para educação no século XXI. In: Revista da Educaçã
EDUCAÇÃO ABERTA (2012). O que é REA. Recursos Educacionais Abertos (REA): um caderno para professores. Campinas-SP. Disponível em: http
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8 ed. Campinas: Papirus, 2012.
KOP, R.; HILL, A. Conectivismo: Teoria da Aprendizagem do futuro ou vestígio do passado? Internacional Rewiew of Research in Open and Distance Learnin
2008.
NEWBY, T. Instrucional Technology for teachy and learning: design instrucion, integracion computers and using media, 1996.
SIEMENS, G. Conectivism: A learning theory for the digital age, 2004. Disponível em: <http:// www. elernspace.org/articles/conectivism.htm>. Acesso em: 20 no
2015.
TAKAHASHI, T. Sociedade da informação no Brasil: livro verde. Brasília: Ministério da Ciência e Tecnologia, 2009.
Objetivos de Aprendizagem
Analisar e comparar interdisciplinarmente as relações entre tecnologia, informação e educação, tendo em vista o conhecimento de sua dinâmica em
Contextualizando...
Antes de apresentar as tecnologias e ferramentas como sugestão que melhor se adequam ao ensino, é fundamental ao professor conhecer sobre as concepções
educação que influenciam diretamente no uso de tecnologias. Portanto, toda ação necessária ao uso de tecnologias de informação e comunicação passam antes pe
"A educação não pode ignorar que o mundo sofreu uma grande reviravolta com a revolução digit
Martin Vett
Para começarmos a discussão desse tópico proponho que analisamos a frase abaixo do Professor José Moran (2010), quanto a educação que conhecemos e a qu
queremos:
Vivemos o paradoxo de manter algo em que já não acreditamsos completamente, mas não nos atrevesmos a incorporar plenamente novas propostas pedagógicas
gerenciais, masis adequadas à sociedade da informação e do conhecimento, para onde estamos caminhando rapidamente ( MORAN, 2010, p.18)
O que esse trecho nos revela é que temos consciência de que vivemos numa sociedade totalmente diferente daquela em que nascemos, aprendemos e acessamo
o conhecimento de forma diferente, mas continuamos a trabalhar numa escola que pouca transformação sofreu se comparada aquela que frequentamos.
Qual o nosso papel e desafio na construção de uma escola diferente hoje e para amanhã?
1º ponto: Temos que preparar nossas crianças e jovens para cada sociedade em permanente nudança e transformação, considerando que a tendência é de cad
Considerando esses três aspectos os espaços escolares devem ser pensando e planejados de maneira que os professores tenham autonomia e criatividade n
produção de diferentes recursos educativos e os alunos possam ter capacidade de trabalhar em colaboração e de se responsabilizar pela condução do seu process
de aprendizagem.
Esses espaços devem promover consequentemente experiências interativas/dinâmicas que se revestam de significado para professores e alunos.
Todos temos necessidade de aprendizagem permanente! Nesse sentido, as tecnologias têm muito a contribuir.
Vamos começar por uma breve descrição da palavra TECNOLOGIA, para entendemos porque ela se aplica tão adequadamente ao meio educacional.
TECNOLOGIA
O termo vem do grego Tekhno – (de tékhne, “arte” e e-logia (de logos, ou linguagem, proposição.
Tecnologia é uma palavra usada para designar atividades de domínio humano, que tem como base
E como vivemos na Unidade anterior, precisamos desenvolver espaços colaborativos de aprendizagem, considerando que n inguém sabe tudo e que sempre se pod
ensinar algo a alguém. Assim, as tecnologias nos trazem a oportunidade de poder aprender com os outros, próximos ou distantes de nós.
Como afirma Kenski (2012, p. 27), “assim como na guerra, a tecnologia também é essencial para educação. Ou melhor, educação e tecnologias são indissociáveis”
PARA REFLETIR
Jhon Seely Brown descreveu o seguinte contexto nos anos 80:
“ Em um mundo de ideal, nós teremos acesso constante a todo o conhecimento existente... salas de aula
se formarão espontaneamente em tempo real no ciberespaço, com pessoas entrando e saindo
constantemente... nós poderemos aprender ou frequentar aulas com quem quisermos... nós teremos
feedback de especialistas virtuais que nos observarão e ensinarão ... e finalmente, aprenderemos em
nossos sonhos.”
Isso era um sonho?
Ainda parece uma realidade distante para você?
Quando percebemos que a tecnologia é uma aliada fundamental a aprendizagem, a escola deve então “ utilizar, em seu proveito, com a maior amplitude possíve
todos os recursos formidáveis, como a imprensa, o disco, o cinema e o rádio, com que a ciência, multiplicando-lhe a eficácia, acudiu à obra de educação e cultura
que assumem, em face das condições geográficas e da extensão territorial do país, uma importância capital...” Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1952).
Ainda são grandes os desafios para estruturar novos métodos didáticos que levem em conta as novas demandas da sociedade, as tecnologias da informação e
novo cidadão que surge desse contexto. Mas o que precisamos é considerar todas as experiências interessantes que vivenciamos e refletir sobre os dilema
1. “... quando bem utilizadas, provocam alterações dos comportamentos de professores e alunos, levando-os ao melhor conhecimento e maio
Atenção!
Fernando Pessoa
2. O computador não substitui o professor, mas um professor que saiba usar computadores pode substituir outro que não saiba!
Contudo esse é um processo que não acontece automática e aleatoriamente, é necessária a adoção de metodologias ativas, considerando aspectos como o
Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/4956/blog-tecnologia-nao-temos-um-computador-para-
cada-aluno-e-agora, 2020
Tomando como referência o pensamento de Rousseau (1995) que: “Sempre há o que aprender, ouvindo, vivendo e, sobretudo, trabalhando; mas só aprende quem
dispõe a rever a suas certezas.” Quais seriam então as bases para uma educação inovadora?
• Desenvolvimento da autoestima/autoconhecimento
Não consigo ver como é que se pode promover uma educação para o desenvolvimento humano apoiando a educação tradicional, centrada no ensino dos conteúdo
das disciplinas curriculares tradicionais. (...) Na metodologia (de projetos) muitas inovações podem ser colocadas em prática (seja a distância ou presencial).
Os alunos têm mais autonomia, aprendem (também) através da pesquisa, apoiada no trabalho em grupo (colaborativo), que, como nasce de uma situação concreta
é contextualizado. (MORAN, 2010, p.37)
Assim, aprender é conhecer na medida em que se estabelece relação entre o interno e o externo, e conhecer significa relacionar, integrar, contextualizar e incorpora
experiência ao conhecimento. Sendo considerado o conhecimento como uma propriedade intelectual que se compartilha, conforme Freire (2002, p. 22) “ensinar nã
Conhecer é compreender!
• Sociedade conectada
Interação é fundamental, mas só faz sentido se interiorizamos o que foi aprendido e reelaboramos esses conceitos. Precisamos pensar estratégias de transform
informação em conhecimento!
Nesse sentido, as tecnologias podem e devem ajudar os professores a desenvolver junto aos alunos habilidades temporais, sinestésicas e criadoras, essa tem sid
uma exigência educacional atualmente. Embora haja alguns discursos que defendem que as tecnologias podem substituir o professor no futuro, o que se pode dize
é que sem o professor como mediador, o uso de um recurso ou de uma ferramenta com fins de aprendizagem não é efetivo.
IMPORTANTE!
As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo e mediam o nosso conhecimento de
mundo.
Contudo, nós professores não podemos mais adiar o uso das tecnologias nos meios educacionais, e nem tão pouco podemos fazer isso superficialmente
Precisamos buscar, conhecer e, principalmente planejar seu uso de acordo como competências, habilidades que almejamos desenvolver e com os conhecimento
Nesse sentido, é fundamental buscar a organização da aprendizagem de maneira flexível, sendo o professor o elo que através de um planejamento criativo, inovado
e flexível promove não somente o ensino, mas a aprendizagem significativa de seus alunos, através das sugestões que a imagem a seguir sugere.
Assim, devemos buscar constantemente desenvolver ações para uma EDUCAÇÃO INOVADORA, conforme sugere Delors (2003, p.99) “ A educação deve contribu
para o desenvolvimento total da pessoa – espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. ”
Para auxiliar de maneira prática como o professor pode planejar suas atividades didáticas com este fim, apresentamos uma estratégia que contribui muito com ess
A busca por estratégias pedagógicas que levem o aluno a “aprender bem” configura-se como uma das principais inquietações dos professores no século XXI. Par
Pedro Demo (2009), só é possível aprender bem quando há um envolvimento do aluno, isto é, o fundamental é contextualizar os conteúdos de forma que
educando perceba a relevância daquilo que está sendo estudado. Sendo assim, o aluno deverá ser o centro do processo de ensino e aprendizagem, send
participativo e ativo.
Neste contexto, é notório que um processo de ensino e aprendizagem considerado eficaz há 50 anos não é suficiente para promover a aprendizagem dos alunos n
contemporaneidade.
Desta forma, é imprescindível uma mudança na forma de organização da prática pedagógica, que deve priorizar o desenvolvimento de habilidades específicas em
seus alunos. Sendo assim, a NEA (Nacional Education Association), maior sindicato de trabalhadores dos Estados Unidos da América que representa: o
professores de escolas públicas, corpo docente e funcionários de universidades, educadores aposentados e estudantes universitários que estão se preparando par
a docência, entrevistou líderes de todos os tipos para determinar quais são as habilidades mais importantes para um educando do século XXI.
Nas respostas foram obtidas, quase em unanimidade, quatro habilidades consideradas mais importantes, que ficaram conhecidas como os 4 C’s e originaram o gui
intitulado An Educator’s Guide to the Four C’s, elaborado em parceria com algumas instituições e associações norte americanas.
Para o NEA, a discussão acerca dos 4C’s é fundamental para encorajar os educadores a incorporarem esse conceito em suas práticas educativas, visto que
mesmo visa preparar os alunos para os desafios do século XXI. Segundo o guia, os estudantes de hoje não podem ser formados a partir de apenas três aspectos
As exigências da sociedade atual preconizam que os estudantes sejam comunicadores proficientes, criativos, colaboradores e pensadores críticos, ou seja, qu
desenvolvam os 4Cs, pois assim estarão preparados para a cidadania e a força de trabalho. Ao longo do guia, a utilização das tecnologias da informação
comunicação é citada como uma prática imprescindível para o desenvolvimento dos 4Cs, pois as TIC podem contribuir para a produção individual e coletiva, bem
como o grande número de ferramentas da web 2.0, disponíveis para o uso, proporcionam o desenvolvimento de atividades que correlacionam às quatro habilidades
O documento destaca as peculiaridades dos 4Cs, bem como estratégias para os professores desenvolverem atividades que visem o despertar de tais habilidade
a) Criticidade
É impossível “aprender bem” sem o estímulo do pensamento crítico que é fundamental tanto para o sucesso na carreira profissional quanto acadêmica.
É por meio do estímulo a criticidade que o aluno será capaz de analisar e interpretar com precisão e exatidão, além de resolver problemas e tomar decisõe
sensatas. Desta forma, também serão desenvolvidas outras habilidades, como o maior nível de concentração e processamento do pensamento. É importante
realização de atividades que levem o aluno a estabelecer conexões entre informações, expor seus argumentos, interpretar e refletir criticamente sobre experiência
de aprendizagem;
B ) Colaboração
O guia destaca a importância do trabalho pautado na coletividade, onde o aluno será capaz de expor seus argumentos, bem como ouvir as ideias dos colegas
Dessa forma, será estimulado o exercício da flexibilidade e a capacidade de assumir responsabilidades partilhadas;
C)Comunicação
Esta habilidade tornará o aluno capaz de articular pensamentos e ideias de forma eficaz usando a oralidade e a escrita, através dos diferentes propósitos d
comunicação (instruir, motivar, informar etc). Atividades que utilizem diversas mídias e tecnologias, assim como os seus impactos na sociedade são primordiais par
o estímulo da comunicação;
d)Criatividade
Diante da concorrência global é fundamental a formação de profissionais criativos e que saibam inovar. O guia registra que para o palestrante Kenneth Robinson,
criatividade deve ser tratada com o mesmo status da alfabetização, pois é tão importante quanto ela na educação. Atividades que tenham o aluno como centro d
processo educativo e que ele seja estimulado a criar “de forma original” são extremamente relevantes.
DO DOCENTE DA EDUCAÇÃO BÁSICA” , dos autores Luana Priscila Wunsch, Melanie Bordignon da Cruz,
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24758_13961.pdf
Recapitulando...
Nas seções da Unidade 2, discutimos sobre a aprendizagem, suas características, processos e teorias, e como o planejamento adequado com uso de tecnologia
pode contribuir para o processo de aprendizagem significativa. Além disso, apresentamos como 4Cs podem auxiliar e muito o professor nesse processo.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa São Paulo: Paz e Terra, 1996.
MORAN, José Manuel. A Educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus, 2010.
NEA (Nacional Education Association). Guia Four C for Education. Disponível em: https://www.nea.org/Acesso em: 18/12/2020
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Emílio ou Da Educação. Tradução Monica Stahell. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
AZEVEDO, Fernando de. Manifestos dos Pioneiros Da Educação Nova e dos educadores. et al. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 201
Objetivos de Aprendizagem
Desenvolver senso crítico sobre o uso, atualização e adaptação das tecnologias educacionais, sobretudo, no que se refere ao desenvolvimento do aluno e d
Contextualizando ...
Ao apresentar algumas tecnologias aplicadas ao ensino e aprendizagem, o que esperamos é contribuir com o professor nos processos de mediação d
aprendizagem. Esperamos também, contribuir com criatividade e inovação nos processos educativos. Assim, esperamos que você perceba que não são
ferramentas tecnológicas que determinam o processo educacional inovador, mas sim como elas podem contribuir no processo de colaboração e afetivida
O primeiro objetivo de qualquer ato de aprendizagem, acima e além do prazer que nos possa dar, é o de que deverá servir-nos no presente e valer-nos no futuro.
(BRUNNER, 1970).
Os avanços científicos e tecnológicos, as modificações do sistema de produção e os novos paradigmas de desenvolvimento econômico estão, uma vez ma
afetando a organização do trabalho e o perfil dos trabalhadores, o que vem repercutir na qualificação profissional, e consequentemente nos sistemas de ensino (GU
2016). Esse contexto nos leva a perceber a educação como um processo complexo.
Figura 8 – A educação complexa
Ao pensar a aprendizagem como algo complexo, ensinar e aprender passam a se configurar como um processo que exige flexibilidades nos meios, processos
como os conteúdos devem ser trabalhados. Isto porque, vivemos em mundo de muitas informações e constantes transformações.
Na maioria das vezes, cabe ao professor ser o mediador do processo de construção do conhecimento, considerando que para o aluno este deve ser um processo
construção e de conquista, em que a aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. O que devemos então considerar:
Para auxiliar o professor nesse processo, é fundamental que o planejamento da ação didática considere alguns aspectos que venham permitir que esta se
Como vimos na Unidade anterior, pensar estratégias inovadoras aplicados a processos didáticos, pode te um grande aliado... O uso de tecnologias educacionais!
Vamos partir do entendimento da terminologia da palavra TECNOLOGIA, que é a junção de TECNO ( que quer dizer técnica) e LOGIA ( que quer dizer estudo
sendo portanto, essa uma palavra que ao nosso contexto pode de ser um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos
materiais criados e/ou utilizados para determinado fim/objetivo, no nosso caso, o educacional.
Isso se aplica perfeitamente, considerando que o contexto educacional que vivenciamos passa por constante transformação e evolução, e que ainda se baseia num
processo de aprendizagem baseado na informação textual onde muitos professores possuem resistências quanto ao uso de recursos de comunicação e informaçã
diversos.
Então o que fazer? Como promover um processo de aprendizagem múltiplo e diverso para alunos que aprendem de forma diferenciada?
Para responder a essas questões, proponho que você analise a Figura a seguir.
A evolução da web e como acessamos o conhecimento, traz uma grande responsabilidade para nós educadores. Se não acessamos mais o conhecimento da mesm
Se essa pergunta também lhe inquieta, temos então um bom motivo para repensar nossa ação educativa de maneira a:
Mas como fazer isso? Como fazer com que nossos contextos de aprendizagem levem a essas ações?
1º passo: O professor deve constantemente fazer uso da criatividade no seu planejamento, durante a mediação e no processo de avaliação.
2º passo: Toda ação educativa deve promover a colaboração e responsabilidade por parte do aluno.
3ºpasso: Buscar constantemente por experiências interativas/dinâmicas que se revestem de significado para professores e alunos.
“Temos obrigação de tentar todas as possibilidades de aprendizagem com os recursos que temos!”
Adelina Mou
Entendendo isso, podemos então pensar como as tecnologias podem nos auxiliar nesse processo do planejamento a avaliação. Sendo capaz de penceb
criticamente o contexto em que estamos inseridos, quem é nosso público, quais os recursos que possuímos e quais os fins que queremos alcançar, nos cabe ago
A seguir apresento alguns desses recursos e como eles podem auxiliar no professor no processo de mediação e aprendizagem.
desenvolvimento do aluno como sujeito fundamental nesse processo. Assim, as bases de busca na Internet são uma excelente ferramenta de pesquisa
colaboração.
Google pesquisa
Fonte: https://www.google.com/
O Google Scholar ou Google Acadêmico em português, assim como o Google é um mecanismo virtual de pesquisa livremente acessível que organiza e lista text
O Google Acadêmico é uma forma simples de pesquisar literatura acadêmica. Pesquise dentre uma variedade de disciplinas e fontes: artigos, teses e livros.
Domínio Público
Este é também um portal de pesquisa on-line em português, que funciona como uma Biblioteca Digital de software livre.
Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp
Essa biblioteca digital possui um acervo com mais de 123 mil obras e um registro de 18,4 milhões de visitas, o Portal Domínio Público é a maior biblioteca virtual d
Brasil.
Foi lançada em 2004, o portal oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio públic
O WhatsApp é um aplicativo de comunicação que possuí várias funções, entre elas a possibilidade de fazer chamadas de voz em smartphones. Sua principal funçã
é o envio de mensagens de texto, envio de imagens vídeos, documento em pdf, localização e compartilhamento de contatos.
Você deve estar se perguntando como o WhatsApp pode ser utilizado como ferramental educacional? Pois bem, ha várias possibilidades como já dissemos ante
sendo necessária sempre uma ação de planejamento do professor. Mas, podemos indicar alguns usos:
1. Como comunidade virtual: em que o professor cria grupos, compartilha matérias, podendo incluindo responsabilizar os alunos para alimentação do grupo
2. Para escrita colaborativa: pode ser uma excelente ferramenta para construção colaborativa, podendo o professor programa período para realização d
atividade;
Google Meet
O Meet é uma das plataformas virtuais mais utilizadas para reuniões e encontros virtuais, pois facilita a participação através de videochamadas.
Com ele é possível cria reuniões e compartilhar link de acesso, sem se preocupar se colegas de equipe, alunos, ou clientes têm a conta ou os plug-ins certos. Poss
uma interface leve, intuitiva e rápida que permite o gerenciamento inteligente de participantes. Na versão paga, não possui limite de participantes, e na gratu
Fonte: https://apps.google.com/intl/pt-BR/meet/how-it-works/
Passo importantes para criar salas no Google Meet
passou por alterações, implementando várias ferramentas que fizeram com que a mesmo ficasse mais atraente e intuitiva.
Fonte: https://apps.google.com/intl/pt-BR/meet/how-it-works/
Entre as vantagens de uso do Google Meet como ambiente virtual para aulas on-line estão:
2. A pessoa pode escolher layouts e configurações de tela, pois o mesmo possui vários modelos ajustáveis;
7. Possibilita a integração com vários apps do Google e Microsoft Office, como Google Drive e Agenda.
Zoom Meeting
O Zoom Meetings é uma ferramenta de videoconferência voltada para ambientes corporativos, mas que também passou a ser utilizada como ambiente
O maior diferencial dessa plataforma e, que faz como que se seja considerada uma das mais utilizadas para esse fim, é que a mesma suporta reuniões com até 50
Para além do contexto organizacional passou a ser muito difundida nos meios educacionais por ser uma solução que se destaca pela estabilidade da conexão e
qualquer dispositivo.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=qRcB7US2XEs
1. Uma reunião, webinar ou conferência no Zoom Meetings oferece chat em tempo real, transferência de arquivos, controle de microfones, quadro de anotações
2. É possível, por exemplo, compartilhar um material do computador e liberar o acesso para outra pessoa interagir com ele e fazer marcações;
3. O administrador de uma reunião também pode separar participantes em grupos com videochamadas independentes para uma atividade pontual, e traz
todos de volta para uma única sala virtual após um determinado período;
4. As chamadas podem ser gravadas em vídeo ou apenas áudio e armazenadas na nuvem do Zoom ou obtidas em um arquivo MP4 que pode s
reproduzido em qualquer player. Nos planos mais avançados, é possível adicionar transcrição automática da reunião;
5. É possível integrar o software ao calendário da empresa para marcar reuniões e obter lembretes, assim como obter uma série de relatórios
participação, incluindo o monitoramento de atividade – é possível saber, por exemplo, quais membros minimizaram o vídeo no meio da reunião;
6. Funções adicionais podem ser obtidas por meio de integrações com serviços de terceiros, como Google Agenda, Dropbox, Google Drive e outros.
Blog
O termo blog ou weblog é uma página web atualizada com grande frequência através de “posts” normalmente de pequenas dimensões podem ainda ser inserido
Podem ser utilizados como recursos pedagógicos, como estratégia educativa, como espaço de acesso a informação, como portfólio digital, como espaço de deba
etc. Sucesso mundial e a cada minuto cresce de forma geométrica. Porque é fácil criar, atualizar e alimentar.
Uma sugestão gratuita e intuitiva para realização de blogs individuais e compartilhados é Blogger, através do site www.blogger.com
Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/blogger/
1. Você pode criar um blog em poucos minutos, devido à interface intuitiva da plataforma;
2. Servidor e domínio incluídos, ou seja, com uma conta no Gmail você tem acesso e
armazenamento;
Wikis
Criar um wiki é outro recurso bastante inovador para ser utilizado em aulas criativas. A wiki é um site ou ambiente que permite que os usuários insiram conteúdos
modifique textos já existentes (LEAL, 2019).
A maior vantagem de seu uso como recurso didático é o fato de ser colaborativo, uma vez que um novo post é inserido no wiki, todos os indivíduos estão aptos
contribuir inserindo complementos ao texto original, ou corrigindo o que foi publicado, sendo que os autores não necessitam pedir permissão para o autor porque to
Como sugestão o professor pode criar uma enciclopédia digital, um glossário virtual ou mesmo criar textos de forma colaborativa.
A wiki se tornou muito popular em nossos meios após o surgimento do site Wikipédia.
É possível fazer wikis através da Ferramenta Wikispaces ( www.wikispaces.com) e do Google Drive, com uso de ferramentas de escrita colaborativa.
Padlet
Permite que o aluno expresse suas ideias/opiniões sobre um determinado assunto. Trata-se de um mural onde se pode colocar qualquer tipo de conteúdo (tex
imagens, vídeo e hiperligações) juntamente com outras pessoas, a partir de vários aparelhos (computador, tablet e smartphone), acessan
Fonte: https://luciamendes.wordpress.com/20-maneiras-uteis-para-usar-padlet-em-sala-de-aula/
Com a Padlet o usuário conta pode criar vários murais individuais ou compartilhados. Então, o padlet é um mural virtual e colaborativo, que permite experiências
1.Permite que notas, imagens, links e vídeos sejam adicionados e disponibilizados em qualquer dispositivo;
1. Diário de bordo – os alunos podem fazer resumos das aulas anteriores, sendo essa excelente
estratégia para revisar conteúdo;
3. Checklist de evento – para fazer o planejamento de uma reunião, festa, viagem ou aula de campo.
O padlet pode ser utilizado para incluir fotos, registros, links e mais;
4. Webquest –criação de páginas estáticas que incluam links para sites e perguntas orientadoras. Os
alunos podem criar uma webquest ou colaborar em uma criada pelo professor;
5. Repositório Virtual – utilizado para fazer upload de arquivos importantes para uma aula ou
6. Whiteboard ou quadro branco – os alunos podem utilizar para escrever perguntas, respostas,
8. Coletânea de Vídeos – como repositório de vídeos sobre uma aula ou disciplina, que pode ser feito
9. Storytelling interativo – é possível criar história ou contar interativamente com ideias dos alunos,
registradas no padlet;
10.Reunião de respostas globais e divulgadas em comunidades– criar um padlet com perguntas e respostas e
Powtoon
O Powtoon é um software de animação on-line que permite aos usuários criar apresentações animadas, manipulando objetos pré-criados, imagens importada
O Powtoon usa um mecanismo Adobe Flex para gerar um arquivo XML que pode ser reproduzido no visualizador on-line do Powtoon, exportado para
YouTube ou baixado como um arquivo MP4, além de permitir que esses vídeos possam divulgadas e armazenados em mídias diversas (LEAL, 2019).
Fonte: https://www.powtoon.com/pt/blog/melhor-software-de-animaca-gratis-para-criacao-deos-
explicativos
Ao acessar www.powtoon.com, o usuário precisa apenas escolher, arrastar objetos e/ou escrever texto; possui uma interface muito parecida com a de
plataformas de apresentação como Power Point e canva.
https://www.youtube.com/watch?v=0dCeCLBgwV8
aTube Catcher
Essa é uma plataforma que permite ao usuário baixar vídeos e músicas para o seu PC, Smartphone, iPod e TV, a partir de vários sites da Web, incluindo MySpac
Como recurso didático permite que se converta e exporte os vídeos e músicas baixados para qualquer aparelho com iOS, Windows Phone e Android, em divers
formatos suportados. Você também pode gravar DVD's e BluRay sem a necessidade de softwares adicionais.
Os formatos de vídeo suportados pelo atube Catcher incluem 3GP, 3G2, AVI, XVID, MP4, MP3, MP2,
WMA, WMV, GIF, FLAC, WAV, PSP, MPG, VOB, OGG, MOV e AVI.
Ou seja, as diversas plataformas de vídeo, como, por exemplo, o YouTube, irão permitir download do
PodCast
O uso do podcast como recurso de comunicação não é atual, seu uso remota dos programas de rádio, sendo esse configurado como uma forma de transmissão d
arquivos multimidias na internet. Inicialmente, os podcast nasceram inspiridos nos pr ogr amas de rádi o, o podcas t nada mai s é d o q u e u ma f o r ma d
tr a n s mi ssã o de ar qui vos mul ti mí di a na I nt er net , cri a da pel os próp ri os usuári os (FILATRO, 2019).
1. Noticiário;
2. Documentário;
3. Entrevista;
4. Apresentação de Trabalhos;
5. Comunidades colaborativas.
Duas ferramentas podem ser utilizadas para criação de podcast: O Podomatic e o Anchor.
O Podomatic pode ser acessado pelo endereço www.podomatic.com, e é uma plataforma que permite gravar e divulgar os arquivos em áudio
mesmo lugar, pois é ao mesmo tempo um repositório, além de que possibilita o compartilhamento do podcast em várias redes sociais, como Facebook e Twitter.
Figura 24 – Logo do podomatic
Fonte: www.podomatic.com
O Anchor é uma plataforma virtual criada e oferta pelo Spotify, que pode ser acessada on-line para consulta de podcast, mas a plataforma baixada permite grava
editar, carregar on-line e divulgar os arquivos através de redes sociais, como arquivos de áudio e ainda, em plataforma de stream.
Fonte:https://www.maistecnologia.com/spotify-anchor-facilita-nos-podcasts/
C o mo re cu rso educ aci onal pode se r u ti l i zado pa ra tr ans mi ssã o de ar qui vos , onde é po ssí vel se di sponi bi l i za r a rq u i v o s, l i sta s
se l e çõ e s de músi ca s ou si mpl e smen te fal a m e expõe m sua s opi ni ões sobr e os mai s di ver sos as sunt os (LEAL, 2019)
C o mo f e r ram ent a aval i a ti va per mi t e cri a r material áudio e apresentá-lo, de forma organizada, em uma página web. Entre essas posibilidades cria-se um
espécie de rádio virtual direcionada para assuntos específicos, ou seja, de acordo com as características de cada ouvinte.
SOCRATIVE
Permite a elaboração e aplicação de questionários (preparação de testes, quizzes etc.) fornecendo feedback em tempo real da aprendizagem do aluno.
Por meio de um sistema de perguntas e respostas o professor pode recolher as respostas dos alunos, percebendo melhor a sua compreensão relativamente a
Entre outras possibilidades avaliativas, o Socrative permite que o professor crie salas, configure as questões e seus formatos, programe possibilidades de respost
Wix
O uso de site pode ser excelente recurso para estimular a criatividade e o pensamento crítico dos alunos, uma vez que permite ao professor postar atualizações
Além de ser um excelente recursos para aulas, ou repositóros de cursos online e webinars.
Quer saber o que é um Webinar? E como fazer um?
https://youtu.be/R7IrGnaKP_g
Ao usar o wix ou outra plataforma como o Google Sites você tem a vantagem de criar sites personalizados do zero ou usar templates disponíveis.
O Wix permite criar uma página para disponibilizar gratuitamente conteúdo on-line. Basta adicionar texto, imagens e vídeos tirando partido das centenas de templat
Fonte: https://pt.wix.com
Thinglink
É uma excelente estratégia para adoção do uso de realidade virtual no contexto educacional, uma vez, que constatemente utilizamos em nosso dia a dia. No contex
educacional aplicativos de realidade virtual proporcionam aos alunos uma excelente oportunidade de colaboração (FILATRO, 2019).
O Thinglink é uma plataforma que funciona sem a necessidade de recursos físicos como óculos virtuais, além de ser uma ferramenta que permite que dispositivo
como tablet e celulares funcionem como ambientes de criação. Uma vez que é um aplicativo que permite que os usuários criem atividades interativas, demonstrand
mídias faz com que se possa vincular a outros recursos na web. Os links podem levar os usuários a páginas da web informativas, gravações de áudio e vídeos.
Para começar a usar o aplicativo, basta escolher a imagem que deseja usar. Em seguida, adicione alvos em qualquer ponto da imagem. Conecte esses destinos
conteúdos multimídia como textos, links e vídeos. Compartilhe o link. Pronto, é simples assim.
Fonte: www.thinglink.com
De acordo com Novak (2006), mapas conceituais são ferramentas para a organização e representação do conhecimento, hierarquizando conceitos, usualmen
colocados dentro de círculos, conectados por linhas e palavras (conectores) que representam as relações entre esses conceitos.
A técnica do mapeamento conceitual foi criada por Novak como uma forma de aplicação da teoria de aprendizagem de David Ausubel.
Figura 31 – Charge sobre aprendizagem significativa
Fonte: https://descomplica.com.br/artigo/aprenda-com-as-tirinhas-da-mafalda-sobre-politica-e
cidadania,
Existem várias ferramentas de construção de mapas conceituais que podem ser utilizadas na educação.
O uso dessas plataformas para construção de mapas conceituais proporciona que estas sejam utilizadas como:
Indexadores de Conteúdo;
Ferramenta colaborativa;
Ferramenta avaliativa.
Para lhe auxiliar nesse processo, selecionamos algumas das plataformas mais utilizadas para construção de mapas conceituais, bem como acessá-las e se
diferenciais.
Quadro 1 – Plataformas para construção de mapas conceituais
Como vimos até aqui nossa função docente não está voltada apenas para transmissão do conhecimento, mas sim a mediação! Essa, contudo não é uma tarefa fác
mas pode ser interessante e produtiva, planejarmos e utilizarmos as ferramentas adequadas (FILATRO, 2019).
Os infográficos tornam-se alternativas eficazes no processo de produção, sistematização e compartilhamento da informação, e que podem levar os leitores a um
Este recurso audiovisual trata-se de uma escolha muito acertada, pois com ele não há o risco de criar uma leitura maçante nem o uso de imagens vazias, q
acabam prejudicando a aprendizagem (FILATRO; CAVALCANTI, 2018). O infográfico na educação a distância ajuda a melhoria da compreensão informações
É possível fazer infográficos com e sem uso de tecnologias educacionais, contudo ao usar plataformas virtuais é possível estimular a colaboração e a criativida
com vários recursos. Uma ferramenta que pode auxiliar nessa construção é o CANVAS.
Canva
Canva é uma plataforma de design gráfico que permite aos usuários criar gráficos de mídia social, apresentações, infográficos, pôsteres e outros conteúdos visuais
Está disponível on-line e em dispositivos móveis e integra milhões de imagens, fontes, modelos e ilustrações, basta acess
https://www.canva.com/pt_br/.
No Canva, você consegue alterar o design do seu infográfico da forma que quiser, pois o editor conta com um recurso de posicionamento fácil de usar: é só arrast
e soltar os elementos. Além disso, você também tem a liberdade de alterar a fonte do texto e as cores do seu design para produzir uma peça exclusiva, contudo com
Muito se fala sobre a gamificação como tendência pedagógica, e muitas das vezes sabemos que essas são ações inovadoras em contextos de aprendizage
O certo é que a gamificação não se limita a uso de alguns recursos, mas sim a ação docente. Contudo algumas plataformas podem nos ajudar nessas açõe
Algumas vimos anteriormente, como sites, como mapas conceituais e até mesmo a plataformas avaliativas como Socrative.
Existem tecnologias educacionais que podem auxiliar nessa tarefa, como, por exemplo, o Kahoot!
Kahoot!
Kahoot! É uma plataforma de aprendizado baseada em jogos, usada como tecnologia educacional em escolas e outras instituições de ensino.
Seus jogos de aprendizado, "Kahoots", são testes de múltipla escolha que permitem a geração de usuários e podem ser acessados por meio de um navegador
O professor pode usar Kahoot! de muitas maneiras, tudo vai depender dos seus objetivos educacionais. É uma boa ferramenta para discussão onde os alun
Também é uma ferramenta para resumir um tópico de uma forma divertida, interativa e envolvente. Outra maneira de usar Kahoot! É para investigar
Recapitulando...
Nas seções da Unidade 3, apresentamos várias possibilidades de ações didáticas com uso de tecnologias, contudo um fator é determinando para uma açã
Toda ação docente deve voltar-se para mediação, que é um processo de que requer colaboração, inovação e criatividade. Nesse sentido, é importante que vo
1. Não há fórmula pronta para uso de tecnologia, o uso de meios e ferramentas sempre vai exigir do professor planejamento e criatividade;
2. Todo processo de aprendizagem que priorize a COLABORAÇÃO, sempre a aprendizagem será mais significativa;
3. INOVAÇÃO é um caminho sem volta, todo processo de planejamento e aprendizagem requer atualização PERMANENTE.
REFERÊNCIAS
FILATRO, Andrea. et al. DI 4.0: inovação em educação corporativa. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
FILATRO, Andrea; CAVALVCANTI, Carolina Costa. Metodologias Inov-ativas na educação presencial, a distância e corporativa. 1ed. São Paulo: Sarai
Educação, 2018.
GUY, Le François R. Teorias da Aprendizagem: o que o professor disse. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
LEAL, Edvalda Araújo (org.). Revolucionando a sala de aula: como envolver o estudante aplicando as técnicas de metodologias ativas de aprendizagem. 1.ed. S
NOVAK, Joseph D. & GOWIN, D. B. Learning How to Learn. New York: Cambridge University Pres,1984.