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Augusto Melo Melo

Gorete Fonseca não utilizo dessa maneira. Utilizo Fipronil para cães com mais de 40kg ( uma pipeta), coloco num
frasco de conta gotas com capacidade para 30ml, coloco banha de porco derretida até o frasco ficar pelo meio,
acabo de encher o frasco com pó inseticida para formigas, ficando uma pasta. Apanho as vespas com um apanha
borboletas, tiro-as com a mão ( uso duas luvas de nitrilo em cada mão) corto-lhe as patas de trás pelo meio e
coloco nas costas das vespas uma gota da mistura, atiro-as para o ar e lá vão elas. Sempre no final do dia.

A história de Alice é, na realidade, triste. Lembrem-se que os grandes contos de fadas são de
outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente conservadores. Então, ter
uma filha esquizofrênica era considerado uma aberração, um crime. Os pais de Alice
decidiram deixá-la em um sanatório e ela permanecia, na maior parte do tempo, dopada.
Quando não estava sob efeito de remédios, era violentada pelos funcionários. A menina tinha
apenas 11 anos.
Cada um dos personagens e objetos da história, tem a ver com um desejo ou experiência de
Alice. O buraco pelo qual ela entra no “País das Maravilhas” é, na verdade, uma janela de seu
quarto, onde ficou presa durante toda a vida, pela qual ela desejava sair e conhecer o mundo à
sua volta.
O coelho branco, para ela, representava o tempo. Aquele tempo que ela desejava que passasse
logo, para que um dia ela pudesse sair daquele lugar. O tempo que ela via passar tão rápido,
porém tão lento...
O Chapeleiro Maluco, era outro interno, seu melhor amigo. Alguém que deixava sua vida no
hospital menos amargurada, com quem criava várias teorias de como seria a vida lá fora. O
rapaz, em realidade, sofria de Síndrome Bipolar, por isso a personalidade do Chapeleiro na
história, o mostrava ora alegre, ora depressivo, ora calmo, ora irritado.
A Lebre, companheira do Chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de
depressão profunda, e todas as vezes que Alice teve contato com ela, encontrou-a num estado
de terror e paranoia.
O gato de Cheshire: um dos enfermeiros, em quem Alice confiou, mas acabou por enganá-la e
violentá-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era na verdade o sorriso obscuro que
seu agressor abria, cada vez que lhe abusava e a deixava jogada em um canto de sua
acomodação, derrotada, triste e ofuscada.
A Rainha de Copas: a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível, que não sentia
sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a
favor da terapia de choque e da lobotomia e por diversas vezes ordenava que os funcionários
espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os enfermos. #lendaurbanatv

Quarta Asa
Rebecca Yarros

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