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Informática Aplicada

Aulas Teóricas (1ª Parte)

1º e 2º Semestre - 2013/2014

LRPSE - ENG, S.Vicente


Programa – Aulas Teóricas
(1ª Parte)
• Tecnologias de Informação (T.I.)
o Computador
o Unidade de sistema de um PC
o Placa principal (Motherboard)
o Processadores
o Memórias
o BIOS
o Cache
o Slots de expansão e Arquitectura de BUS
• Periféricos
o Entrada
o Saída
o Mistos
• Software
o Sistemas Operativos
o Aplicações
http://www.whatis.com
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Tecnologias de Informação
• “Os computadores não ensinam, não produzem
conhecimento, não explicam e não motivam ( de
modo duradoiro). São objectos que podem ser
utilizados para obter diferentes efeitos, grandes ou
pequenos, positivos ou negativos. Como
ferramentas que são, têm a possibilidade de
multiplicar as capacidades humanas, tal como o
livro, a máquina a vapor, a televisão ou o motor
eléctrico, para o melhor e para o pior.”

OCDE. Technologies de L’Information et Apprentissages de Base. (1987)

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Tecnologias de Informação

• O que é Informação?
o Informação é algo muito precioso.
o Dados  Informação  Conhecimento

• O que são Tecnologias de Informação?


o São as que suportam os Sistemas de Informação.
o Abrangem o hardware e o software, tudo o que respeita a
comunicações e às arquitecturas associadas a todos os componentes.
São a infra-estrutura tecnológica dos Sistemas de Informação.

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Informática
• O que é a Informática?
o É a ciência do tratamento lógico de conjuntos de dados. Utiliza
um conjunto de técnicas e equipamentos que possibilitam a
transformação dos dados (processamento) em informação e o
seu consequente armazenamento e transmissão.

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Conceitos
• Dados: são factos registados no tempo e no espaço,
“passivos” e recolhidos de várias fontes.
• Informação: é a apresentação “activa” desses factos e
resulta de um certo tipo de transformação operada pelo
computador sobre os dados. Os dados depois de tratados
(processados) passam a ter significado, transformando-se
em informação.
• Processamento: conjunto de operações lógicas e
aritméticas que são aplicadas, de forma automática sobre
um conjunto de dados, com o auxilio de equipamento
informático. Para este processamento de dados existem
vários componentes e equipamentos informáticos, dos
quais se destaca o mais conhecido: o Computador.

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Conceitos
• Hardware – Toda a parte material que
constitui um computador e os seus
periféricos.


• Software – A parte imaterial de um
computador, como é o caso do Sistema
Operativo (Windows) e de Aplicações
(Word, Excel, Firefox) ou Programas.

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Unidades de Informação
• Bit: a mais pequena unidade de informação.
o 0 ou 1 = 1 Bit

• Byte: conjunto de 8 Bits


o Qualquer combinação de oito “zeros” ou “uns”
o Cada carácter ocupa 1 Byte (A=1 Byte = 8 Bits)
o A palavra ENG ocupa 3 Bytes ou 24 Bits

• Kilobyte (Kb): 1 Kb = 1024 Bytes


• Megabyte (Mb): 1 Mb = 1024 Kb = 1024 x 1024 Bytes
• Gigabyte (Gb): 1 Gb = 1024 Mb = 1024 3 Bytes
• Terabyte (Tb): 1 Tb = 1024 Gb
• Pentabyte (Pb): 1 Pb = 1024 Tb
• Exabyte (Eb): 1 Eb = 1024 Pb

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Arquitectura dos PC’s
• Unidade de Sistema de um PC
o É a parte central de um computador e
é constituída por:
• Caixa
• Fonte de alimentação
• Placa principal (Motherboard)

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Placa Principal (Motherboard)

• É o primeiro componente a ter em consideração


quando se trabalha ou se adquire um computador.
• Na placa principal (placa central/placa mãe)
encontram-se todos os componentes electrónicos
necessários para o funcionamento de um
computador:
Embalagem do CPU
RAM
– Microprocessador
– Memória CPU Cache
– Vários circuitos integrados ROM
– BIOS BIOS

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Microprocessador
• É também normalmente designado por Unidade
Central de Processamento (CPU – Central
Processing Unit)
• O processador é composto por:
o ALU – Arithmetic Logic Unit
o UC – Unidade de Controlo
o E outros componentes

o ALU – Unidade Aritmética e Lógica


• Bloco que agrupa os circuitos responsáveis pelas operações aritméticas e
lógicas necessárias à execução dos programas.

o UC – Unidade de Controlo
• Controla o fluxo de informação, quer no interior do CPU, quer para dentro e
fora do CPU. É o organizador e gestor do “transito informativo”.

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Microprocessador
• Do processador dependem: o tipo e a quantidade de
trabalho executável num PC, isto é, que aplicações
consegue executar e a que velocidade.
• Processadores da família Intel:
o 8086/8088 – finais da década de 1970
o 80286 – 1982
o 80386 – 1985
o 80486 – 1992
o Pentium – 1993 (100; 120; 133; 150; 166 e 200 MHz)
o Pentium Pro – 1995
o Pentium MMX (MultiMedia Extensions)
o Pentium II – 1997
o Celeron – 1998 (300; 333; 366; 400; 466 e 500 MHz)
o Pentium III – 1999 (400; 500; 533; 550; 600 e 933 MHz)
o Pentium IV – 2000 (1.4 e 1.5 GHz)
o Intel Core i : 3, 5 e 7 – a partir de ~2010 ( > 2.0 GHz)
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Microprocessador
• Outras marcas:
o AMD
• Athlon
• A4, A6, A8 e A10

• Velocidade de processamento/relógio (GHz)


o Velocidade do microprocessador – funciona a X milhões de
ciclos por segundo
• Exemplo: Num Intel Core i5 a 2,3 GHz
o Intel Core i5, é o tipo de processador.
o 2,3 GHz, quer dizer que o microprocessador funciona a 2,3 mil
milhões de ciclos por segundo.

• Que processador comprar?


o Aquele que esteja de acordo com as nossas reais necessidades.
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Memórias
• Memória ROM
• Memória RAM
• Memória Cache

• Memória ROM – Read Only Memory


o Memória que só permite leitura; o seu conteúdo não pode ser alterado.
o Memória estática  não perde informação mesmo com o PC desligado.
o Contém a BIOS.
o É nesta parte da memória que se encontram os programas responsáveis
pelo arranque do sistema (processo de boot).
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Memórias
• Memória RAM – Random Access Memory
o Memória principal é constituída por RAM.
o Permite a gravação, leitura e eliminação da informação
que esteja contida na memória.
o Memória volátil.
o Random (aleatório) significa que o microprocessador
pode aceder à informação armazenada na memória de
uma forma directa.
o A quantidade de memória residente num sistema é
determinante no desempenho do sistema.

• A memória RAM pode ser do tipo:


o DRAM (Dynamic Random Access Memory)
o SDRAM (Syncronous Dynamic Random Access Memory)
o RDRAM (Rambus Dynamic Random Access Memory)
o VRAM (Video Random Access Memory)
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Memórias
• A memória RAM poder ser colocada em pequenas placas:
o SIMM (Single In-line Memory Module): de 30 ou 72 contactos
o DIMM (Dual In-line Memory Module): de 168 contactos
o DDR DIMM (Dual In-line Memory Module) : de 240 contactos

• Os DIMM e RIMM eram


utilizados utilizados nos
Pentium II, III e IV.
• A capacidade de
armazenamento da RAM é
medida em unidades de
informação.
DDR DIM de 240 pinos
• Actualmente os
PC’s/notebooks podem ter de
512Mb a 4Gb, podendo esta
RAM ser expandida.
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Memórias
• Memória CACHE
o É um pequeno bloco de memória rápida.
o Armazena instruções (e dados) utilizadas na computação, tornando-as
disponíveis mais rapidamente do que estariam, se tivessem de ser
acedidas na RAM.
o Quanto maior for a cache, maior é a taxa de sucesso, isto, é, maior é a
probabilidade de o processador encontrar em CACHE a informação
que necessita.

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BIOS – Basic Input/Output System

ROM/BIOS

• É o sistema de instruções
básicas de Entrada/Saída
para funcionamento do
computador.
• Está armazenado na
memória ROM.

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Slots de Expansão
• São conectores rectangulares existentes na
Motherboard que permitem complementar ou
aumentar as capacidades de processamento do
computador.

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Tipos de Barramento (BUS)
• O barramento (BUS) é um conjunto de pistas eléctricas
dispostas paralelamente que permitem a transmissão de
dados entre a motherboard e as placas de expansão.
• Um BUS de 64 bits significa que existem 64 linhas para efectuar
a comunicação. Logo, à semelhança de uma auto-estrada,
quanto mais “faixas” existirem mais rápida é a transmissão de
dados.
• Existem vários tipos de BUS: Embalagem do CPU

o ISA Memória
CPU Principal
o EISA Cache
Obsoletos
o PCMCIA
o AGP
o PCI Slots de expansão PCI
o PCI-E (PCI Express) Slots de expansão PCI - E

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Motherboard
Motherboard para Microprocessador Intel Core i5

Slots de
Expansão
CPU
PCI

Slots
Expansão
Memória
RAM
Portas Input/Output
• A grande diferença entre a porta série e a porta paralela
consiste na forma como são transmitidos os dados. Na porta
de série cada byte é enviado sequencialmente, ou seja, é
enviado um bit de cada vez. Na porta paralela envia-se um
byte de uma só vez através de um BUS de 8 bits.
• Em geral, a porta paralela permite
velocidades de comunicação e transmissão
de dados superiores à porta de série. Sendo a
porta USB a mais veloz.
– Porta de Série (COM1, COM 2, COM 3) Em
– Porta Paralela (LPT1, LPT2) desuso
– Porta USB (USB1, USB2,…)

Porta de Série Porta


USB
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Porta USB – Universal Serial Bus
• É uma tecnologia de comunicações que
permite a ligação de periféricos como
teclados, impressoras, joysticks, etc.,
normalizando a ligação de dispositivos
ao PC.
• O USB (versão 2, de 2001) é rápido, envia
dados a uma velocidade de 480 milhões
Bits por segundo (480 Mb/s).
• Pode ligar 127 dispositivos
simultaneamente a um conector USB.
• Fornece uma única forma de entrada e
de saída de informação, substituindo o
conjunto de portas paralelas e outras.
• O USB 3 (2009) pode enviar dados até 4,8
mil milhões de Bits (4,8 Gb/s) por segundo

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Portas HDMI
(High-Definition Multimedia Interface)
• Permite a transferência de conteúdos Multimédia
(vídeo, som e dados) entre dispositivos compatíveis
com esta norma (Comercialização a partir de ~
2005);
• Alternativa às normas de transferência analógica,
como, por exemplo, o SCART e o VGA.
• A transferência em HDMI é, geralmente,
efectuada entre PCs e:
o TVs digitais;
o Vídeo Projectores;
o Monitores;

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A Caixa
• A caixa serve como chassis para suportar
todos os componentes do computador.
• Pode ser:

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Fonte de Alimentação
• A fonte de alimentação
converte a corrente
eléctrica alterna da rede de
distribuição em corrente
contínua, utilizável pelos
circuitos electrónicos dos
PC’s.
• Ventoinha: arrefece os
componentes, e activa a
circulação do ar, baixando
a temperatura interior do
PC.

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Equipamentos Periféricos
• O que são ?
o Equipamentos responsáveis pela entrada de dados para a
unidade central de processamento e pela saída da
informação para o exterior.
o Consoante a sua função podem ser agrupados em:
• Periféricos de Entrada (Input)
• Periféricos de Saída (Output)
• Periféricos Mistos (Input/Output)

Informática Aplicada Periféricos Mistos 20-03-2014


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Periféricos de Entrada (Input)

• Entrada de dados para o CPU:


o Teclado (Keyboard)
o Rato (Mouse)
o Trackball
o Caneta Electrónica
o Leitores Ópticos
o Joystick
o Microfone
o Câmara Digital
o Leitor de CD-ROM
o Etc.

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Periféricos de Entrada
• Teclado (Keyboard):
o Um teclado standard possui 4 grandes grupos de teclas:
• Teclas alfanuméricas
• Tecla numéricas
• Teclas de função
• Teclas adicionais

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Periféricos de Entrada
• Rato (Mouse):
o Periférico de entrada mais divulgado com o
aparecimento dos programas em ambiente gráfico
Windows;

o Possibilita o deslocamento de um apontador através


do simples deslocamento manual do rato.

• Touch Pad
o Pode substituir o rato, e é composto por uma
superfície sensível ao toco dos dedos o que permite a
deslocação do ponteiro do rato.

• Touch Screen
o Tem as mesmas funções do rato e consiste em utilizar
um monitor sensível ao toco dos dedos para a
selecção de aplicações e/ou tarefas.

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Periféricos de Entrada
• Trackball:
o Tem o mesmo objectivo e
modo de funcionamento que
o rato.

o É muito utilizado nos


computadores portáteis.

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Periféricos de Entrada
• Caneta Electrónica:
o É o dispositivo que mais se aproxima do modelo
tradicional de escrita.

o Pode ser utilizada como dispositivo apontador,


permitindo que o utilizador seleccione e efectue
movimentações de objectos directamente no ecrã.

o Tem como vantagem uma maior ligação entre o


utilizador e os objectos.

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Periféricos de Entrada
• Leitores Ópticos:
o Existem vários tipos de leitores ópticos:
• Scanners (Digitalizadores)
o A resolução é quantificada em PPP (pontos por polegada) ou em
DPI (dots per inch).
• Leitores de códigos de barras
o São normalmente utilizados em funções que exigem uma grande
rapidez de introdução de dados por parte do utilizador ou uma
grande precisão na sua inserção.

Scanners Leitores de códigos de barras


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Periféricos de Entrada
• Joystick:
o Utilizado em jogos dos mais variados tipos, consiste
numa haste que, ao ser movimentada permite o
controlo de uma imagem no monitor. Normalmente
também têm botões aos quais estão associadas
determinadas funções.

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Periféricos de Entrada
• Microfone:
o Permite captar som e voz.
o Os sistemas de reconhecimento de voz baseiam-se em
processos pelos quais o computador interpreta
mensagens comunicadas por voz humana.
• O reconhecimento da voz humana continua a ser uma
área de difícil desenvolvimento.

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Periféricos de Entrada
• Câmara Digital:
o Oferece ao computador a possibilidade de aquisição
de imagens vídeo para visualização e/ou
armazenamento;
o Permite comunicar com outras pessoas à distância e
em tempo real, através de vídeo (vídeo-conferência),
o que pressupõe a ligação a uma rede de
computadores que comunicam entre si, por exemplo
a rede Internet .

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Periféricos de Entrada
• Leitor de CD-ROM:
o Compact Disk – Read Only Memory

o É o equipamento responsável pela


leitura dos CD’s.

o ROM – significa que o equipamento


apenas faz a leitura da informação
gravada no CD, não sendo possível
a sua alteração.

o Os leitores de CD-ROM têm diversas


velocidades de leitura de dados.

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Periféricos de Entrada
• CD-ROM & DVD
o Tem maior capacidade de armazenamento que as disquetes.
o Capacidade de armazenamento de 650 Mb (74 Min) ou 700 Mb
(80 Min).
o Muito utilizados em aplicações multimédia.
o Existem também os suportes RW (Read/Write) que permitem
regravar o CD

o DVD – Tem capacidade de armazenamento, normalmente, de 4,7


Gb ou 8,5 Gb . Existem também DVDs de tipo RW (Read/Write)

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Periféricos de Saída (Output)
• Saída de Informação do CPU
o Monitor
o Impressoras
o Plotters
o Colunas de som
o Etc.

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Periféricos de Saída
• Monitor
o É o periférico de saída mais utilizado para a visualização
dos resultados do processamento, ou seja, da informação.
São normalmente de tipo LCD (Liquid Crystal Display)
o Devem ser tidas em conta não só as suas característica
técnicas em termos de desempenho, mas também a sua
qualidade e a dimensão da imagem (normalmente de 10,
15, 17 ou 19 polegadas).

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Periféricos de Saída
• Monitor (continuação)
o Dimensão do Monitor: é a medida em polegadas da diagonal
principal do ecrã. As dimensões mais frequentes são 14’’, 15’’,
17’’, 19’’ e 21’’.

o Resolução gráfica: nº de pixels da imagem. Quanto maior for a


resolução, maior será a definição e a qualidade da imagem.

o Placa gráfica: determina a resolução do monitor e os tipos de


normas de vídeo que são possíveis de utilizar. É a placa gráfica
que gere a informação apresentada no ecrã.

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Periféricos de Saída
• Monitor (continuação)
o Normalizações da placa gráfica.
Standard/Norma Exemplos
Sigla Designação Resolução (pixels) Nº de cores
Video Graphics 320x200 256
VGA
Array 640x480 16
640 x 480 65.536
SVGA Super VGA 800x600 16
1024x768 16.777.216
Ultra eXtended
QUXGA 32000 x 2400 16,000,000
Graphics Array
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Periféricos de Saída
• Impressoras
o Existem vários tipos de impressoras, por
isso é necessário dar atenção às
seguintes características:
– Velocidade de impressão
– Memória da impressora
– Resolução
– Tipos de letra
– Alimentadores de papel
– Conexão entre a impressora e o
computador
– Preço
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Periféricos de Saída
• Impressoras (continuação)
o Qualidade de impressão/Resolução: o número máximo de
pontos por polegada na impressão de um documento, mede-
se em ppp (pontos por polegada).
o Velocidade de Impressão: pode medir-se em CPS (caracteres
por segundo) ou PPM (páginas por minuto).
o Memória de Impressora: a capacidade da impressora, em
termos de memória RAM, é um dos factores chave que
condicionam a sua velocidade de impressão.
o Tipos de Letra: normalmente já vêm preparadas com um
conjunto de vários tipos de letra, no entanto poderão ser
instalados outros tipos de letra.
o Alimentadores de papel: diferentes formas de introdução de
papel de dimensões variadas, por exemplo A3, A4 e
envelopes.
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Periféricos de Saída
• Impressoras (continuação)
o Conexão entre a impressora e o computador: a
informação que pretendemos imprimir é enviada do PC
para a impressora através de uma porta e do cabo de
ligação.
• Porta de Série (COM1)
• Porta Paralela (LPT1) Em desuso
• Porta USB

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Periféricos de Saída
• Tipos de Impressoras
o Impressoras Laser

o Impressoras de Jacto de Tinta

o Impressoras Matriciais ou de Agulhas

o Impressoras de Sublimação/Térmicas
o 3D

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Periféricos de Saída
• Tipos de Impressoras
o Comparação entre tipos mais utilizados de impressoras.

Tipo de Velocidade de
Memória da Impressora Resolução
Impressora Impressão
entre 3 e 30 entre 300 e
Laser RAM: entre 2 e 34 Mb
PPM 1500 DPI

Jacto de entre 2 e 9
RAM: alguns Kb 600 DPI
Tinta PMM

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Periféricos de Saída
• Plotters
o Conhecidos por “traçadores” gráficos.
o Utilizam canetas especiais, ou outros
processos, para o desenho de figuras
extremamente pormenorizadas,
normalmente relacionadas com CAD/CAM,
engenharia e arquitectura.
o Normalmente utilizam-se para grandes
formatos de papel, por exemplo A0.

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Periféricos Mistos (Input/Output)

• Equipamentos que permitem o envio de dados


(input) para a unidade central de processamento e
a saída de informação (output).
o Pens
o Unidade de Discos Magnéticos
o Unidade de Discos Amovíveis
o Unidade de Cartuchos Magnéticos
o CD R/W – Compact Disk
Read/Write
o DVD – Digital Versatile Disk
o Modem
o Placa de Som
o Touchscreen

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Periféricos Mistos
• Unidade de Discos Magnéticos
o Também designados por discos rígidos ou
duros, são os únicos periféricos de
entrada/saída para armazenamento de
informação que contém no seu interior o
próprio suporte de informação (disco
rígido).

o Capacidade de armazenamento: existem


hoje unidades de disco magnético com
capacidades na ordem do Terabyte.

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Periféricos Mistos
• Unidade de Discos Magnéticos (continuação)
o As operações de acesso aos discos não são geridas
directamente pelo CPU. Cada disco possui um
controlador próprio, que executa as operações de
leitura e de escrita.
o Tipos standard de controlador:
• IDE/ATA: Velocidade de transmissão de dados de 4 Mb/seg.
• EIDE: suporta discos magnéticos até 8,4 Gb, ou outros
dispositivos, como unidades de CD-ROM ou unidades de
cartuchos magnéticos
• SCSI: é a mais rápida interface para a transmissão de
dados, permite a conexão/controlo de 7 dispositivos (discos
fixos, discos amovíveis, scanners, etc.)

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Periféricos Mistos
• CD R/W - Compact Disk Read/Write
o A gravação é feita num Compact Disk específicos com
capacidade de armazenamento na ordem dos 700 Mb.
Os discos têm de ter a característica R/W que indica a
possibilidade de ler e gravar inúmeras vezes.

o Gravar grandes volumes de informação de forma fiável


e sem degradação com o tempo.

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Periféricos Mistos
• DVD – Digital Versatile Disk
o Fisicamente são semelhantes aos actuais CD’s. A curto prazo
substituirão os CD-ROM e acabarão com muitos outros
formatos, como o VHS.

o Uma das suas grandes vantagens é o facto de possibilitarem a


gravação nas duas faces, em duas camadas de informação
por face, o que faz com que a capacidade de armazenagem
num único disco possa atingir os 17 Gb.

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Periféricos Mistos
• Modems
o Modem de tipo Pen: O modem traduz os sinais digitais,
utilizados internamente pelo computador, em sinais de tipo
radiofrequências. O dispositivo contém um cartão SIM utilizado
nas redes celulares móveis. Geralmente são suportadas as
tecnologias GPRS, EDGE e 3G. No caso da tecnologia 3G a
velocidade máxima típica do upload é de 1,4 Mbit/s enquanto
que em download é de 700 Kbit/s

o Modem ADSL: O modem traduz os sinais digitais, utilizados


internamente pelo computador, em sinais utilizados pelas
linhas telefónicas fixas. O ADSL2+ tem uma capacidade de
transmissão em upstream de 2 Mbit/s e em downstream de 24
Mbit/s
o Cable Modem, …

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Periféricos Mistos
• Placa de Som (Sound Card)
o Os computadores possuem, na unidade de sistema, um
altifalante de reduzidas dimensões, responsável pela emissão
de sinais sonoros.

o A placa de som tem como função receber e transformar som


proveniente do exterior, assim como processar e enviar som
com qualidade estéreo para altifalantes exteriores.

o O modelo AWE 64 Gold permite distinguir 64


instrumentos/vozes.

o O modelo Sound Blaster Live com Dolby® Digital 5.1 tem 512
vozes e a qualidade de um sintetizador digital, tanto de
entrada como de saída.

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Periféricos Mistos
• Touchscreen
o São ecrãs especiais, cobertos por uma película plástica
sensível que consegue identificar a posição em que
recebe o toque, normalmente através dos dedos do
utilizador.

o Ao toque em zonas especificas do ecrã, o computador


irá responder com uma ou varias acções.
• Exemplo: quiosques multimédia.

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Plug & Play
• Conjunto de especificações
técnicas que permitem o
reconhecimento, pelo
computador, das novas
placas, dispositivos e
componentes instalados no
sistema, fazendo a sua
configuração automática.

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Software
• Num sistema informático, o Software é o
componente imaterial, que faz funcionar o
Hardware e permite a realização das
operações solicitadas pelo utilizador. Utilizador

• É o conjunto de todos os programas, que Software


possibilitam desde o funcionamento do
próprio sistema e a sua gestão ao mais de Aplicação
baixo nível, até à realização das mais
variadas tarefas, como a elaboração de
gráficos, o tratamento de texto, a Software
contabilidade empresarial, jogos, de Sistema
programas educativos entre outros.
o Pode-se dividir o Software em dois tipos:
• Software de Sistema Hardware
• Software de Aplicação

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Software
• Software de Sistema
o É o conjunto dos programas responsáveis pelo
funcionamento do computador, pela gestão de todo o
seu Hardware e pela interface entre a máquina e o
utilizador.

o O Software de Sistema divide-se em dois grande grupos:


• Sistemas operativos
• Linguagens de Programação

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Software
• Linguagens de Programação: permitem a
elaboração de programas através da associação
de conjuntos de instruções ou ordens a executar
pelo CPU.
o Linguagens de baixo nível.

o Linguagens de alto nível.


• Exemplos: Visual Basic, Java, Visual C++

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Software
• Sistema Operativo
o Permite que o utilizador e as aplicações interajam com a
máquina. O Sistema Operativo proporciona uma primeira
camada de Software que disponibiliza os recurso da máquina às
aplicações e permite que esta aceite o input do utilizador e lhe
dê um retorno (output).
o Responsável pelo controlo e gestão do Hardware; para além
disso funciona como elo de ligação entre o utilizador e o
computador, possibilitando a comunicação entre ambos.
• Exemplos: Windows 7, Windows 8, UNIX, LINUX, UBUNTU, OS X.

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Software
• Software de Aplicação
o É o conjunto dos programas que permitem ao computador
executar tarefas práticas e úteis para o dia-a-dia do utilizador.
Estes programas são normalmente designados por aplicações ou
packages.
o Existem dezenas de tipos de aplicações:
• Tratamento de texto
• Folhas de cálculo
• Sistemas de Gestão de Bases de Dados
• Jogos
• Apresentações gráficas
• Gestão de projectos
• Gestão de informação pessoal
• Software de gestão (gestão comercial, facturação, stocks,
contabilidade, gestão de recursos humanos, etc.)
• Software de gestão “à medida”
• Browsers
• Etc..
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Software
• Ao comprar Software deve-se ter em atenção:
o Qual o tipo de computador em que se vai utilizar o
Software.
o Qual o tipo de microprocessador que é necessário para
funcionar com o Software.
o Qual o espaço máximo que ocupa em disco.
o Qual a memória RAM necessária.
o Qual o Sistema Operativo em que “corre” o package em
causa (Windows Vista, Windows 7, Ubuntu, OSX).
o Se o software é free ou é a pagamento.
o Se necessita de outros dispositivos e/ou periféricos (ecrã,
placa de som, unidade de DVD) ou pode ser obtido
através da Internet.
o Os manuais que o acompanham e/ou documentação
disponível na Internet..

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Próximo Tema das Aulas
Teóricas
• Computadores + Comunicações = Redes de Computadores
• Comunicações e Redes de Dados
o A comunicação de dados e as redes de computadores são uma
área extremamente vasta e interessante. Permitem a
transferência de informações e a partilha de dados entre vários
utilizadores, no interior de uma organização ou até entre pontos
distantes no globo.

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