Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MAURICIO LIVINALI
Santa Rosa
2018
MAURICIO LIVINALI
Santa Rosa
2018
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL – UNIJUÍ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E ENGENHARIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
MAURICIO LIVINALI
__________________________________
__________________________________
__________________________________
1.ABREVIATURAS
ADG Analogia das Grelhas
MEF Método dos Elementos Finitos
PMEP Princípio da Mínima Energia Potencial
2.MATRIZES E VETORES
𝑎𝑒 Matriz dos graus de liberdade
𝐵𝑏 Matriz de deformação por flexão
𝐵𝑠 Matriz de deformação por cisalhamento
𝐷𝑁𝑐 Matriz das derivadas cartesianas
𝐷𝑁𝑥 Matriz das derivadas paramétricas
𝐷𝑏 Matriz de elasticidade de flexão
𝐷𝑠 Matriz de elasticidade de cisalhamento
ξeη Coordenadas paramétricas referentes a x e y
𝜀𝑏 Matriz de deformação por flexão
𝜀𝑠 Matriz de deformação por cisalhamento
𝜀̂ Deformações isoparamétricas
∑ Vetor das tensões resultantes
𝐹𝑖 Vetor de forças nodais
𝐹𝐺𝑒 Vetor de forças nodais do elemento compatibilizado
𝐹 𝐹𝑃 Vetor de carga elemento acoplado
𝐾𝑏 Matriz de rigidez de flexão
Kk Vetor das hipóteses de Kirchhoff
𝐾𝐺𝑒 Matriz de rigidez do elemento compatibilizado
𝐾𝐺 Matriz de rigidez global
𝐾 𝐹𝑃 matriz de rigidez elemento acoplado
𝐾𝑇 Matriz de rigidez local de elemento de placa
𝑘̂𝑦,𝑧 Curvaturas isoparamétricas
J Matriz Jacobiana
𝑁𝑖 Função de interpolação isoparamétrica
𝜎𝑏 Matriz de tensões normais
𝜎𝑠 Matriz de tensões cisalhantes
𝑅𝑒 Matriz de rotação do elemento
𝑅𝑖 Submatriz dos cossenos diretores
𝑈 𝐹𝑃 Vetor de deslocamentos elemento acoplado
Π(d) Energia Potencial Total
U(d) Energia de deformação da estrutura
Wp(d) Trabalho potencial das forças externas
3.SIMBOLOS
𝛼 Coeficiente de distorção transversal
Βx, Βy Deformações angulares
C0, 1 Aproximação de continuidade
εx, εy, εz Deformações longitudinais
E Modulo de Young
G Modulo de elasticidade transversal
𝛾𝑥𝑦 , 𝛾𝑥𝑧 Deformações transversais
𝐿𝑒 Comprimento do elemento
𝑀𝑥 𝑦 𝑧 , Momentos fletor
𝜎𝑥 𝑦 𝑧 Tensão normal
θx, θy, θz Rotações em relação aos eixos x,y,z
𝜑̂ Rotações isoparamétricas
u Deslocamentos nodais
𝑢̂ Deslocamentos nodais isoparamétricos
𝜗 Coeficiente de Poisson
𝑣̂, 𝑤
̂ Deflexões isoparamétricas
w Deslocamentos verticais
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................. 13
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA E MOTIVAÇÃO....................... 13
1.1.1 Objetivos gerais e específicos ...................................................... 15
1.2 DELIMITAÇÃO ................................................................................. 16
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................... 17
2.1 INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DE CÁLCULO ............................. 17
2.1.1 Método de Rayleigh-Ritz ............................................................... 17
2.1.2 Método de Galerkin ........................................................................ 18
2.1.3 Método dos Elementos Finitos (MEF) .......................................... 19
2.1.4 Elementos Isoparamétricos .......................................................... 21
2.1.5 Placas à flexão ............................................................................... 22
2.1.6 Princípio da Mínima Energia Potencial (PMEP) ........................... 27
2.1.7 Formulação de Placas pela Teoria de Reissner-Mindlin ............ 29
2.2 PESQUISAS NO CAMPO DO MEF E INFLUÊNCIA DE LAJES ..... 32
3 MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO NUMÉRICA .............................. 36
3.1 MEF APLICADO À PLACA DE REISSNER-MINDLIN ..................... 36
3.1.1 Aplicação para Elementos Isoparamétricos ................................ 37
3.1.2 Integração Numérica...................................................................... 37
3.2 FORMULAÇÃO DO MEF PARA PÓRTICOS ESPACIAIS............... 38
3.2.1 Matriz de Rotação .......................................................................... 41
3.2.2 Matriz de Rigidez Global ................................................................ 43
3.3 ACOPLAGEM PÓRTICO ESPACIAL - PLACA ................................ 44
3.4 CONDIÇÕES DE CONTORNO ....................................................... 46
4 MODELAGEM COMPUTACIONAL................................................. 47
4.1 FLUXOGRAMA ................................................................................ 47
4.2 ENTRADA DE DADOS .................................................................... 47
4.3 MANIPULAÇÃO DOS DADOS ........................................................ 49
4.3.1 Acoplagem Pórtico-Placa .............................................................. 50
4.4 SAÍDA DE DADOS........................................................................... 50
4.5 CALIBRAÇÃO .................................................................................. 52
4.5.1 Modelo 1 – Placa com variação de espessura ............................ 53
4.5.2 Modelo 2 – Pórtico Espacial acoplado de Laje ............................ 55
4.5.3 Modelo 3 – Pórtico Espacial assimétrico acoplado de Laje ....... 62
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................... 71
5.1 PÓRTICO ASSIMÉTRICO ............................................................... 71
5.1.1 Laje com espessura de 10cm ....................................................... 72
5.1.2 Laje com espessura de 12cm ....................................................... 76
5.1.3 Laje com espessura de 15cm ....................................................... 78
5.1.4 Laje com espessura de 20cm ....................................................... 81
5.1.5 Laje com espessura de 30cm ....................................................... 84
6 CONCLUSÕES ................................................................................ 87
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 88
13
1 INTRODUÇÃO
(Figura 1), ligados entre si através de pontos nodais, onde se supõem que são
concentradas todas as forças de ligação entre os elementos (ASSAN, 1999).
Caracterizando as solicitações e deformações nos nós, torna-se possível escrever as
equações de compatibilidade e equilíbrio entre todos os elementos por meio da
compatibilização de suas posições espaciais, sendo facilmente analisados através de
sistemas de equações matriciais (MOREIRA, 1977). A partir da solução dos inúmeros
elementos, torna-se possível a obtenção das solicitações e deformações em qualquer
posição da malha de nós da estrutura (MARTHA, 2007).
1.2 DELIMITAÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(a) (b)
Em específico nessa última hipótese, quando imposta ao longo dos lados dos
elementos, torna-se possível desprezar e anular as deformações relativas ao esforço
24
𝜀 = −𝑧 ∙ 𝐾𝑘 (3)
𝑢(x, y, z) = z𝜃𝑦
{ (4)
𝑣(x, y, z) = −z𝜃𝑥
𝜕𝑤 𝜕𝑤
𝜃𝑥 = + 𝛽𝑥 𝜃𝑦 = + 𝛽𝑦 (6)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
26
𝜕𝜃 𝜕𝜃𝑦
𝛾𝑥𝑦 = −𝑧 ( 𝜕 𝑥 + ) ; 𝛾𝑥𝑧 = −𝛽𝑥 ; 𝛾𝑦𝑧 = −𝛽𝑦 (11)
𝑦 𝜕𝑥
𝜕𝑤(𝑥,𝑦)
𝛾𝑥𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) −𝜃𝑥𝑧 (𝑥, 𝑦) + 𝜕𝑥
𝜀𝑠 = { }={ 𝜕𝑤(𝑥,𝑦)} (13)
𝛾𝑦𝑧 (𝑥, 𝑦, 𝑧) −𝜃 (𝑥, 𝑦) +
𝑦𝑧 𝜕𝑦
Uma estrutura modelada por elementos finitos é uma estrutura, em geral, mais
rígida que a estrutura real porque as funções aproximadoras usadas para representar
28
𝜀𝑥 1⁄𝐸 −𝜗⁄𝐸 0 𝜎𝑥
𝜀
[ ] = [−𝜗⁄𝐸
𝑦 1⁄𝐸 0 ] ∙ [ 𝜎𝑦 ] (15)
𝛾𝑥𝑦 0 0 1⁄𝐺 𝜏𝑥𝑦
1 𝜗 0
−𝐸∙𝑡³ 𝜗 1 0 ]
𝐷𝑏 = 12(1−𝜗2 ) ∙ [ (23)
(1−𝜗)
0 0 2
31
𝑀𝑥
𝑀 = [ 𝑀𝑦 ] = −[𝐷𝑏 ] ∙ [𝐾𝑏 ] (24)
𝑀𝑥𝑦
Os esforços cisalhantes assim como os momentos são encontrados através de
integrações das tensões, e escritos com auxílio de uma matriz de elasticidade 𝐷𝑠 :
𝑡/2 𝜕𝑤(𝑥,𝑦)
𝑄𝑥 = ∫−𝑡/2 𝜏𝑥𝑧 𝑑𝑧 = 𝐺 ∙ 𝑡 ∙ (−𝜃𝑥𝑧 (𝑥, 𝑦) + ) (25)
𝜕𝑥
𝑡/2 𝜕𝑤(𝑥,𝑦)
𝑄𝑦 = ∫−𝑡/2 𝜏𝑦𝑧 𝑑𝑧 = 𝐺 ∙ 𝑡 ∙ (−𝜃𝑦𝑧 (𝑥, 𝑦) + ) (26)
𝜕𝑦
𝐸∙𝑡 1 0 1 0
𝐷𝑠 = 2∙(1+𝜗) ∙ [ ]=𝐺∙𝑡∙[ ] (27)
0 1 0 1
𝑄𝑥
𝑄 = [𝑄 ] = [𝐷𝑠 ] ∙ [𝜀𝑠 ] (28)
𝑦
1 0
𝐷𝑠 = 𝛼 ∙ 𝐺 ∙ 𝑡 ∙ [ ] (29)
0 1
𝑊 =𝐹∙𝑢 (34)
1
𝑈= ∙ ∫ (𝜎 ∙ 𝜀 + 𝜎𝑠 ∙ 𝜀𝑠 )𝑑𝑉 (36)
2 𝑉 𝑏 𝑏
1
𝑈= ∙ ∫ 𝐾𝑏 𝑇 ∙ 𝐷𝑏 ∙ 𝐾𝑏 + 𝜀𝑠 𝑇 ∙ 𝐷𝑠 ∙ 𝜀𝑠 𝑑𝐴 (37)
2 𝐴
𝑤 𝑁𝑖 0 0 𝑤𝑖
𝑛
𝜃
𝑢𝑖 = [ 𝑥𝑧 ] = ∑ [ 0 𝑁𝑖 0 ] ∙ [𝜃𝑥𝑧 𝑖 ] (39)
𝜃𝑦𝑧 𝑖=1 0 0 𝑁𝑖 𝜃𝑦𝑧 𝑖
𝜕𝑁𝑖
0 0 𝜕𝑁𝑖
𝜕𝑥
𝜕𝑁𝑖 −𝑁𝑖 0
𝜕𝑥
Onde: 𝐵𝑏 = 0 0 𝜕𝑦
; 𝐵𝑠 = [𝜕𝑁𝑖 ] (41)
𝜕𝑁𝑖 𝜕𝑁𝑖
0 −𝑁𝑖
𝜕𝑦
[0 𝜕𝑦 𝜕𝑥 ]
𝐾𝑏 = ∫ 𝐵𝑏 𝑇 ∙ 𝐷𝑏 ∙ 𝐵𝑏 𝑑𝐴 ; 𝐾𝑠 = ∫ 𝐵𝑏 𝑇 ∙ 𝐷𝑏 ∙ 𝐵𝑏 𝑑𝐴 (42)
𝐴 𝐴
38
𝐾𝑇 = 𝐾𝑏 + 𝐾𝑠 (43)
𝑥 − 𝑥𝑖𝑒
𝑁1𝑙 = 1 − 𝜉 ; 𝑁2𝑙 = 𝜉 𝑒 𝜉 = (45)
𝐿𝑒
Onde 𝐿𝑒 representa o comprimento do elemento, 𝑥𝑖𝑒 a posição do nó inicial e 𝑥
o local onde irá ocorrer a análise, conforme Figura 12.
𝑢̂(𝑥)
𝑣̂(𝑥)
𝑢̂(𝑥) = { } = 𝑁 𝑒 (𝑥)𝑎𝑒 (50)
𝑤
̂(𝑥)
𝜑̂(𝑥)
Onde 𝑁 𝑒 corresponde as coordenadas isoparamétricas e 𝑎𝑒 é a matriz dos
graus de liberdade do elemento. Sendo definidas como:
𝑁1𝑙 0 0 0 0 0 𝑁2𝑙 0 0 0 0 0
0 𝑁1𝑐 0 0 0 𝑁2𝑐 0 𝑁3𝑐 0 0 0 𝑁4𝑐
𝑁𝑒 = (51)
0 0 𝑁1𝑐 0 −𝑁2𝑐 0 0 0 𝑁3𝑐 0 −𝑁4𝑐 0
[0 0 0 𝑁1𝑙 0 0 0 0 0 𝑁2𝑙 0 0]
𝑎1𝑒
𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒 𝑒
𝑎𝑒 = { ⋮ } = [𝑢𝑖 𝑣𝑖 𝑤𝑖 𝜑𝑥𝑖 𝜑𝑦𝑖 𝜑𝑧𝑖 𝑢𝑗 𝑣𝑗 𝑤𝑗 𝜑𝑥𝑗 𝜑𝑦𝑗 𝜑𝑧𝑗 ] (52)
𝑎2𝑒
𝜕𝑢̂ (53)
𝜀̂(𝑥) = (𝑥) = 𝑁 𝑙 1,𝑥 (𝑥)𝑢𝑖 + 𝑁 𝑙 2,𝑥 (𝑥)𝑢𝑗
𝜕𝑥
𝜕𝜑̂
𝜃̂(𝑥) = (𝑥) = 𝑁 𝑙 1,𝑥 (𝑥)𝜑𝑥𝑖 + 𝑁 𝑙 2,𝑥 (𝑥)𝜑𝑥𝑗 (54)
𝜕𝑥
𝜕²𝑤
̂
𝑘̂𝑦(𝑥) = (𝑥) = −𝑁 𝑐 1,𝑥𝑥 𝑤𝑖 + 𝑁 𝑐 2,𝑥𝑥 𝜑𝑦𝑖 − 𝑁 𝑐 3,𝑥𝑥 𝑤𝑗 + 𝑁 𝑐 4,𝑥𝑥 𝜑𝑦𝑗 (55)
𝜕𝑥²
𝜕²𝑣̂
𝑘̂𝑧(𝑥) = (𝑥) = −𝑁 𝑐 1,𝑥𝑥 𝑣𝑖 + 𝑁 𝑐 2,𝑥𝑥 𝜑𝑧𝑖 − 𝑁 𝑐 3,𝑥𝑥 𝑣𝑗 + 𝑁 𝑐 4,𝑥𝑥 𝜑𝑧𝑗 (56)
𝜕𝑥²
Sendo reescritas na forma matricial conforme abaixo:
40
𝜀̂(𝑥)
𝜃̂(𝑥)
𝐸̂ (𝑥) = = 𝐵 𝑒 (𝑥)𝑎𝑒 (57)
𝑘̂𝑦(𝑥)
{ 𝑘̂𝑧(𝑥) }
𝐾 𝑒 = ∫ 𝐵 𝑒𝑇 𝐷𝐵 𝑒 𝑑𝑥 (61)
𝐿𝑒
41
𝑅𝑖 0 0 0
0 𝑅𝑖 0 0
𝑅𝑒 = [ ] (62)
0 0 𝑅𝑖 0
0 0 0 𝑅𝑖
𝐾𝐺𝑒 = 𝑅 𝑒 𝐾 𝑒 𝑅 𝑒𝑇 (63)
𝐹𝐺𝑒 = 𝑅 𝑒 𝐹 𝑒 (64)
4 MODELAGEM COMPUTACIONAL
4.1 FLUXOGRAMA
O primeiro modelo utilizado para calibração é uma placa de lados iguais com 3
metros comprimento (Figura 21). A malha de elementos finitos adotada de 50cm x
50cm por Buzar (1996) foi reproduzida igualmente. O material adotado possui módulo
de elasticidade 𝐸 = 27,17 ∙ 106 𝑘𝑁/𝑚² e coeficiente de Poisson 𝜗 = 0,3.
-60,0
Deslocamento máximo (mm)
-50
-40
-30
-20
-10,4
-10 -7,8 -7,5
-16
-14
-12
-10
-8
-6
-4
-2
0,0 0,0 0,0 -0,3 -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0
10mm 50mm 100mm 300mm 600mm
Espessura da placa (mm)
Fonte: Autoria própria.
55
Neste modelo, Buzar (1996) utilizou um pórtico simples formado por uma laje
de lados iguais com comprimento de 3 metros, apoiada em vigas e pilares com seções
transversais de 30x30cm (Figura 24).
-0,10000
-0,15000
-0,20000
-0,25000
-0,30000
-0,35000
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Comprimento da placa na direção AA' (mm)
Fonte: Autoria Própria.
58
-0,0200
-0,0300
-0,0400
-0,0500
-0,0600
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Comprimento da placa na direção BB' (mm)
Fonte: Autoria Própria.
Deslocamento (mm)
-0,2000
-0,3000
-0,4000
-0,5000
-0,6000
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Comprimento da placa na direção AA' (mm)
Fonte: Autoria Própria.
-0,02
Buzar SAP2000 SAP90
-0,04
Deslocamento (mm)
-0,06
-0,08
-0,1
-0,12
-0,14
-0,16
-0,18
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Comprimento da placa na direção BB' (mm)
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,6 -0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0
Deslocamentos Modelagem (mm)
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
0 2 4 6 8 10
Comprimento da placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-0,5
SAP90 BUZAR SAP2000
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
5 6 7 8 9 10
Comprimento da placa na Direção CC' (m)
-2
Deslocamento (mm)
-3
-4
-5
-6
-7
-8
-2 -1 0 1 2 3 4
Comprimento da placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
68
Percebe-se que os todos os valores são bem próximos entre si, com a
modelagem desenvolvida no SAP2000 referente a Teoria de Reissner-Mindlin
apresentando deslocamentos máximos levemente maiores que os modelos do SAP90
e Buzar (1996) baseados na Teoria de Kirchhoff. Entende-se que os valores ainda não
são significativos por motivo da espessura da laje ainda ser esbelta fazendo que os
esforços de cisalhamento da Teoria de Reissner-Mindlin não façam o efeito desejado.
Diante do exposto, parte-se para a verificação da acoplagem de uma laje de
30cm de espessura e um o carregamento distribuído para 𝑞 = 9,81 𝑘𝑁/𝑚2, a fim de
demonstrar valores mais acentuados para os deslocamentos, facilitando a análise dos
resultados. O modelo de carregamento é demonstrado na Figura 43.
-0,5
-0,65
-0,8
-0,95
0 2 4 6 8 10
Comprimento da placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
70
y = 1,0282x + 0,0509
Deslocamentos SAP2000 (mm)
0
R² = 0,9982
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0
Deslocamentos Modelagem (mm)
Fonte: Autoria Própria.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
C’
C
3,0 m
A’
D’ B’
A
D
3,0 m
Os resultados são apresentados abaixo na Tabela 14, Figuras 48, 49, 50 e 51.
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
74
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção BB' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
5 6 7 8 9 10
Comprimento da Placa na Direção CC' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
-1
-1,5
-2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Comprimento da Placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
75
-34,15
0%
-19,2
22,49
15% -34,66
-16,32
-2,37
2,38
22,48
-31,28
100%
-14,56
-2,01
2,28
20,37
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção BB' (m)
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
5 6 7 8 9 10
Comprimento da Placa na Direção CC' (m)
-0,5
-1
-1,5
-2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Comprimento da Placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
-1
-1,5
-2
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
80
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
5 6 7 8 9 10
Comprimento da Placa na Direção CC' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
-1
-1,5
-2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Comprimento da Placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
81
Sobre o eixo AA’, posição 7,5 metros, a variação passa para 29,375% menor
da hipótese de 100% da influência da laje ao compararmos com 0%. Assim como
anteriormente, em diversos pontos ocorrem diferenças. Entretanto, com o aumento da
espessura, os valores são mais significativos. A média de variação resulta no valor de
14,352% menores, quando existe o total acoplamento da rigidez da laje comparada a
sua total desconsideração.
Já para a acoplagem de 40% das lajes no sistema, a média de resultados
apresentou deslocamentos 5,689% menores que a sua não consideração, ao
contrário do modelo com a laje de 12cm, em que os deslocamentos eram maiores.
Com a aplicação de 15% da rigidez, os deslocamentos são, em média, idênticos a
desacoplagem, com uma variação 0,084% maior de deslocamentos.
-0,5
-1
-1,5
-2
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção AA' (m)
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
5 6 7 8 9 10
Comprimento da Placa na Direção CC' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-0,5
-1
-1,5
-2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Comprimento da Placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
84
-0,5
-1
-1,5
-2
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção AA' (m)
Fonte: Autoria Própria.
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
-4
0 2 4 6 8 10
Comprimento da Placa na Direção BB' (m)
Fonte: Autoria Própria.
Figura 68 - Deslocamentos CC' - Laje de 30cm.
0% 15% 40% 100%
0
-0,5
Deslocamento (mm)
-1
-1,5
-2
-2,5
5 6 7 8 9 10
Comprimento da Placa na Direção CC' (m)
Fonte: Autoria Própria.
86
Deslocamento (mm)
-0,5
-1
-1,5
-2
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
Comprimento da Placa na Direção DD' (m)
Fonte: Autoria Própria.
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ASSAN, Aloisio Ernesto. Método dos elementos finitos: primeiros passos, 2ª.ed.
Campinas, SP : Editora UNICAMP, 2003.
BUZAR, Márcio Augusto Roma. Análise de placas com método dos elementos
finitos e de contorno na modelagem de um edifício – Dissertação (Mestrado) –
Universidade de Brasília, DF: UnB, 1996.
COOK, Robert D.; MALKUS, David S.; PLESHA, Michael E. Concepts and
applications of finite element analysis: 3ª.ed. United States of América, 1989.
GERE, James M.; WEAVER JR, William. Análise de Estruturas Reticuladas. Rio de
Janeiro, RJ: Editora Guanabara Dois, 1981.
GILAT, Amos. MATLAB com aplicações em Engenharia. Porto Alegre, RS: Editora
Bookman, 2012.
GOULART, Mauricio dos Santos Sgarbi. Contribuição da rigidez à flexão das lajes
para a estabilidade global de edifícios – Dissertação (Mestrado) – Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ: COPPE, 2008.
LIMA, Silvio de Souza. Análise de Estruturas com computadores. São Paulo, SP:
Editora Ciência Moderna, 2017.
MOREIRA, Domicio Falcão. Análise matricial das estruturas. Rio de Janeiro, RJ:
Editora da Universidade de São Paulo, 1977.
OÑATE, Eugenio. Structural Analysis with the Finite Element Method: Linear
Statics, Vol.2: Beams, Plates and Shells. New York, US: Springer Verlag NY, 2008.
VAZ, Luiz Eloy. Método dos elementos finitos em análise de estruturas. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2011.
ZIENKIEWICZ, O.C.; TAYLOR, R.L. The Finite Element Method: Volume 2: Solid
Mechanics, 5ª.ed. Barcelona, Spain: CIMNE, 2000.