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TEMPOS VERBAIS

Tempos verbais compostos- MODO CONJUNTIVO


Pretérito Perfeito - Pretérito Mais-Que-Perfeito - Futuro
(que) - (se) - (quando)
Tempos verbais compostos- MODO INDICATIVO
Pretérito Perfeito - Pretérito Mais-Que-Perfeito - Futuro
Tenho - Tinha – Terei

Tempos verbais simples- MODO INDICATIVO


Pret. Mais-Que-Perfeito – ara
Tempos verbais simples- MODO CONJUNTIVO
Presente - Pret. Imperfeito - Futuro
(oxalá que) - (se) - (quando)
Tempos verbais simples- INFINITIVO
Pessoal – Impessoal
(quando) - infinitivo
Tempos verbais simples- PARTICÍPIO PASSADO
(tenho) + verbo

Tempos verbais simples- CONDICIONAL


Tempo das Marias (terminação em –ria)
OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES
• Estrutura Externa
Os lusíadas são constituídos por 10 cantos, com um número variável de estrofes
ou estâncias
O verso é decassílabo. Com acentuação na 6ª e 10ª sílaba. Surge por vezes o verso
sáfico, acentuado na 4ª, 8ª e 10ª sílaba.
O esquema rimático utilizado é abababcc ou seja, rima cruzada nos 6 primeiros
versos e emparelhada nos 2 últimos.

• Estrutura Interna
Proposição - O poeta, propõe-se a cantar os portugueses e os seus feitos heroicos.
Invocação - O poeta invoca as ninfas do Tejo, para que lhe deem inspiração
sublime para cantar os portugueses.
Dedicatória - O poeta dedica o poema ao rei D. Sebastião.
Narração - Ação principal que se inicia em medias res, isto é, quando a viagem já
vai a meio, encontrando-se os marinheiros portugueses em pleno oceano índico

• Os 4 planos narrativos
o Plano de Viagem
o Plano dos Deuses
o Plano da História de Portugal
o Plano das Considerações do Poeta

• Episódios - (narrativas curtas que ocorrem durante as narrações)


Históricos - Narram acontecimentos da história de Portugal, por ex: o episódio da
Batalha de Aljubarrota, no Canto IV.
Mitológicos - Narram acontecimentos relativos à vida dos deuses da mitologia
greco-romana, por ex: o primeiro Consílio dos deuses, no Canto I.
Lírios - Predomina neles a referência a sentimentos como o amor: por ex: o
episódio de Inês de Castro, no Canto III, ou as Despedidas de Belém, no Canto IV.
Naturalistas – Descrevem fenômenos naturais, como ocorre no episódio da
Tempestade Marítima, no Canto V.
Simbólicos – Contêm um simbolismo, por ex: o episódio do Adamastor, que
simboliza os perigos que o homem enfrenta perante a Natureza.

CANTOS - resumo
• Canto I – estâncias 1-3 e 19-41 - Consílio dos Deuses no Olimpo
• Canto III – estâncias 118-135 - Inês de Castro
• Canto IV – estâncias 84-93 - Despedidas de Belém
• Canto V – estâncias 37-60 - Adamastor
• Canto VI – estâncias 70-94 - Tempestade e chegada à Índia
• Canto IX – estâncias 18-29 e 75-84 – A Ilha dos Amores
• Canto X – estâncias 142—156 - Tétis despede-se dos Portugueses

GRAMÁTICA
Processos morfológicos
Afixação:
• Prefixação - Associação de um prefixo
• Sufixação - Associação de um sufixo
• Parassíntese - Associação simultânea de um prefixo e de um sufixo
Derivação não afixal –verbo – nome (ex: comprar – compro)
Composição:
• Morfológica - radical + radical OU radical + palavra
• Morfossintática - palavra + palavra
Processos fonológicos
Inserção:
• Prótese (início)
• Epêntese (meio)
• Paragoge (fim)

Supressão:
• Aférese (início)
• Síncope (meio)
• Apócope (fim)

Processos fonológicos de alteração de segmentos


• Redução vocálica: enfraquecimento de uma vogal (mata - matagal)
• Assimilação: fonemas diferentes tornam-se iguais ou semelhantes (pera -
para)
• Dissimilação: fonemas iguais tornam-se diferentes (ventezinho -
ventozinho)
• Metátese: mudança de posição de fonemas dentro de uma palavra
o breviairos » breviários

Relações (estruturais e de significação) entre palavras


• Família de palavras - conjunto de palavras formadas a partir do mesmo
radical. Ex: Mar, marinheiro, marítimo, marinho, mareado amarar...
• Polissemia - Caraterística de uma palavra que apresenta vários significados.
Ex: Pés grandes. Pés da mesa. Pés de porco.
• Campo lexical - Conjunto de palavras que fazem parte de uma
determinada realidade. Ex: Coelho, cão, gato, galinha, cabra, ovelha, vaca
fazem parte do campo lexical de animais
• Campo semântico - Conjunto de significados que uma palavra pode ter em
diferentes contextos. Ex: A capital de Portugal é Lisboa. O investimento
exige muita capital.

Hiperónimos e hipónimos
• Hiperonímia – palavras de sentido geral em relação a outras de sentido
mais restrito. Ex: Animal é hiperónimo de rato e gato.
• Hiponímia – palavras de sentido mais restrito em relação a outras de
sentido mais geral. Ex: Gato e rato são hipónimos de animal

Definição Grafia Pronúncia Significado Exemplo


Homonímia = = ≠ A manga é uma fruta tropical
A manga do casaco está rota
Homofonia ≠ = ≠ Vivo no concelho de Lisboa
Ela deu-me um conselho
Homografia = ≠ ≠ Acerto de conta
Nunca acerto no teste
Paronímia ∼ ∼ ≠ Emergir
Imergir

TIPOS DE TEXTO
A narrativa - no texto narrativo, o narrador conta uma história, relatando um
evento ou conjunto de eventos, situados no tempo e no espaço, em que intervêm
personagens. Predominam verbos que indicam ações e tempos verbais, como os
pretéritos perfeito e imperfeito, assim como advérbios com valor temporal ou
locativo.
Categorias da narrativa
• Narrador: quanto à presença, pode ser presente ou ausente, quanto à
posição pode ser objetivo ou subjetivo
• Ação: divide-se em situação inicial, conflito e desenlace; pode ser aberta,
fechada, central ou secundária
• Espaço: físico ou social
• Tempo: da história, do discurso, histórico e psicológico
• Personagens: quanto ao relevo, as personagens podem ser principais ou
protagonistas, secundárias e figurantes; quanto aos processos de
caraterização, podem ser diretos ou indiretos

Rima - designa a semelhança do som, geralmente no final do poema. Há vários


tipos de rima:
Versos soltos ou brancos – não apresentem rima
Rima emparelhada – os versos rimam dois a dois (aabb)
Rima cruzada – os versos rimam alternadamente (abab)
Rima interpolada – os versos rimam separados por dois ou mais diferentes (abba)

Recursos Expressivos
Aliteração - Repetição de sons consonânticos (de consoantes). Ex: Deita o lanço
com cautela/Que a sereia canta bela/Mas cautela, ó pescador!
Anáfora - Repetição de uma palavra ou palavras no início de versos ou frases.
Antítese - Oposição de ideias,
Apóstrofe - Invocação, chamamento.
Hipálage - Consiste na atribuição a um nome de uma qualidade que logicamente
pertence a outro nome Ex: «uma tímida fila de janelinhas»
Hipérbato - Inversão violenta da ordem normal das palavras na frase Ex: A branca
areia as lágrimas banhavam.
Perífrase - Substituição de uma palavra por uma expressão mais longa.
Pleonasmo - Reforço de uma ideia através do uso de palavras ou expressões
repetitivas. Ex: Vi, claramente visto, o lume vivo.
Sinédoque - Expressão de uma parte pelo todo ou vice-versa. Ex: Da Ocidental
praia Lusitana.

Funções Sintáticas
Complemento direto
responde à pergunta “o quê?” ou “quem?”.
• A Rita viu o Miguel. (viu quem? – o Miguel)

Complemento indireto
responde à pergunta “a quem?” ou “ao quê?”.
• Não dei importância ao assunto. (não dei importância ao quê? – ao
assunto)

Complemento oblíquo
O complemento oblíquo é um constituinte selecionado pelo verbo, o que significa
que se o retirarmos da frase muda-se o seu sentido.
• Ele mora em Lisboa. (mora onde? – em Lisboa)

Predicativo do sujeito
O predicativo do sujeito é selecionado por um verbo copulativo. Pode atribuir
uma propriedade ou característica ou uma localização no espaço ou no tempo.
• Ela é linda.
• Ele está atrás da porta.
Verbos copulativos mais frequentes: ser, estar, permanecer, ficar, continuar,
parecer, continuar, tornar-se, revelar-se…

Complemento agente da passiva


surge apenas quando a frase está na passiva e responde à pergunta “por quem?”.
• O teste foi corrigido pela professora. (foi corrigido por quem? – pela
professora)

Modificador do nome
Tal como o nome indica, o modificador do nome modifica um nome (ou
pronome). Pode ser retirado da frase.
---Modificador do nome restritivo
Modificador que restringe/limita a realidade referida pelo nome que modifica.
Geralmente surge à direita do nome que restringe, que pode encontrar-se tanto
no sujeito como no predicado, e nunca está separado por vírgulas.
• Vi um filme interessante. (interessante modifica o nome filme)
• A casa da Joana é bonita. (da Joana modifica o nome casa)
• Cão que ladra não morde. (que ladra modifica o nome cão)
---Modificador do nome apositivo
Modificador que não restringe o nome, por isso está sempre separado por
vírgulas.
• O João, o irmão da Maria, é meu colega. (o irmão da Maria modifica o
nome João)
• A Inês, ansiosa, foi ver as notas. (ansiosa modifica o nome Inês)
• O carro, de valor inestimável, nunca será vendido. (de valor inestimável
modifica o nome carro)
• A Joana, que é a minha melhor amiga, vai-me ajudar. (que é a minha
melhor amiga modifica o nome Joana)

Modificador do grupo verbal


acrescenta uma informação opcional, pode aparecer em várias posições na frase
e ter diferentes valores (tempo, lugar, modo, etc.…).
• Ele foi a Lisboa ontem.
• Felizmente, ele foi a Lisboa.

COMPOSIÇÃO - texto de opinião


• introdução - contextualização e sua posição diante do tema
• desenvolvimento - argumentação e contra-argumentação
• conclusão - resumo das ideias
1. Introdução
• coloca a questão (de que se trata?); situa a questão no contexto para que
possa ser entendida (quais os pontos a focar?)
2. Desenvolvimento
• Agora que o leitor já conhece o tema do artigo e sabe o que o autor pensa
a respeito dele, chega o momento de esclarecer a sua opinião.
• O desenvolvimento apresenta no mínimo 2 argumentos e 2 exemplos
3. Conclusão
• Na conclusão, o autor reúne tudo o que foi exposto e faz um apanhado
para o leitor poder organizar as suas ideias.
• Nessa parte, que encerra o artigo de opinião, devem ser apontados os
argumentos apresentados e explicados nos parágrafos do
desenvolvimento. Por fim, o autor esclarece que em decorrência do
exposto essa é a forma dele pensar.
Temas anteriores
• a importância da curiosidade para o avanço do conhecimento.
• Será que a motivação nos alivia do esforço necessário para alcançarmos o que
desejamos?
• Na tua perspectiva, as gerações mais novas continuam a aprender com as
gerações mais velhas?

ORAÇÕES SUBORDINADAS

As orações subordinadas distinguem-se das orações coordenadas por


dependerem de uma oração subordinante.

Orações subordinadas adverbiais


Orações subordinadas adverbiais causais
• Conjunções/locuções: porque, como (utilizada apenas no início da frase),
pois que, já que, uma vez que, visto que, …
o O João está doente porque bebeu leite estragado.
o Como bebeu leite estragado, o João está doente.

Orações subordinadas adverbiais temporais


• Conjunções/locuções: quando, enquanto, logo que, depois de, antes de,
mal, até que, assim que, …
o O João ficou aflito quando viu a agulha.

Orações subordinadas adverbiais condicionais


• Conjunções/locuções: se, caso, salvo se, sem que, se não, desde que, a
menos que, a não ser que, …
o Não estaria doente se não tivesse bebido leite estragado.

Orações subordinadas adverbiais finais


• Conjunções/locuções: para, para que, a fim de, …
o A enfermeira tirou sangue para fazer análises.

Orações subordinadas adverbiais comparativas


• Conjunções/locuções: como, assim como, tão… como, tal como …
o O João estava nervoso tal como esteve quando foi ao dentista.

Orações subordinadas adverbiais consecutivas


• Conjunções/locuções: que, tão… que, tanto… que, de tal modo… que, …
o A enfermeira foi tão cuidadosa que o João não sentiu nada.

Orações subordinadas adverbiais concessivas – indicam uma concessão, ou seja,


a ação da oração subordinante realiza-se apesar de haver uma contrariedade
• Conjunções/locuções: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, apesar
de, se bem que, não obstante, …
o Hoje não vai à escola, embora esteja melhor.
o Apesar de ele estar melhor, hoje não vai à escola.

Orações subordinadas substantivas

Orações subordinadas substantivas completivas


• Conjunções/locuções: que, se, para, …
o Ele disse -» que está feliz.
o Ele perguntou -» se queria um gelado.
o Ele pediu -» para ir ao cinema.
Orações subordinadas substantivas relativas
Palavras relativas: o que, quem, onde, quanto
o Quem cala consente.
o Já vi o que está a dar na televisão.
o Eu agradeci a quem me deu os parabéns.
o Aquele restaurante não foi onde fiz o meu aniversário.
o Escondi a prenda onde disseste.

Orações subordinadas adjetivas

As orações subordinadas adjetivas classificam-se conforme se estão entre


vírgulas ou não.
Orações subordinadas adjetivas relativas explicativas (,)
• Palavras relativas: que, cujo, onde
o Eu jogo handebol, «- que é muito interessante.
o O pavilhão, «- que vi pela primeira vez, é muito grande.

Orações subordinadas adjetivas relativas restritivas ()


• Palavras relativas: que, cujo, onde
o A rapariga «- que está ao lado do João é minha irmã.
o Eu li um livro «- que foi escrito por Saramago.

ORAÇÕES COORDENADAS (5)

Oração coordenada copulativa


A Rafaela está a estudar e está a aprender bem.

Oração coordenada adversativa


• A Rafaela está a estudar, mas não percebe a matéria.
Oração coordenada disjuntiva
• A Rafaela está a estudar ou está a ver televisão.

Oração coordenada conclusiva


• A Rafaela está a estudar logo não pode sair.

Oração coordenada explicativa


• A Rafaela está a estudar pois vai ter teste amanhã.
_________________________
CLASSES E SUBCLASSSES DE PALAVRAS

O verbo
• Intransitivo: verbo sem complementos; Ex: A Isabel acordou
• Transitivo direto: verbo com complemento direto. Ex: A Isabel encontrou
os avós.
• Transitivo indireto: verbo com complemento indireto (A Isabel telefonou
aos avós) ou complemento obliquo (A Isabel gosta de sopa);
• Transitivo direto e indireto: verbo com complemento direto e
indireto/obliquo (A Isabel disse a verdade aos pais)
• Transitivo – predicativo: verbo com complemento direto e predicativo do
complemento direto. Ex: A turma elegeu o Igor delegado.

Determinante
O determinante antecede o nome com o qual concorda em género e em número.
Artigo
• definido - o, a, os, as
• indefinido - um, uma, uns, umas
Possessivos
• meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s) nosso(s), nossa(s)...
Demonstrativos
• masculino - este(s), esse(s), aquele(s), o(s) mesmo(s), o(s),
• feminino - esta(s), essa(s), aquela(s), a(s) mesma(s), a(s),
Indefinidos
• muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), outro(s),
Interrogativos
• Qual? Quais? Quanto? Quantos? Quanta? Quantas?
Numerais
• Cardinais - Um, dois, três…
• Ordinais - primeiro, segundo, terceiro…

Pronome
Os pronomes são palavras que substituem os nomes já existentes na frase.
Pessoais
• Sujeito - eu, tu, ele(a), nós, vós, eles(as)
• Complemento direto - me, to, o, a, se, nos, vos, os, as, se
− Complemento Indireto
o sem preposição - me, te, lhe, nos, vos, lhes
o com preposição - mim, ti,ele,ela,si,nós,vós,eles, elas, si
Possessivos
• meu(s), minha(s), teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s),
vossa(s)
Demonstrativos
• este(s), esse(s), aquele(s), o(s) mesmo(s), o(s) isto, isso, aquilo
Indefinidos
• muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), outro(s), outra(s), todo(s), toda(s),
tanto(s), tanta(s), algum(ns), alguma(s), nenhum(ns), nenhuma(s),
qualquer, quaisquer, certo(s), certa(s). invariáveis tudo, alguém, ninguém,
outrem, nada
Interrogativos
• que? Quem? qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas
Relativos
• que, quem, onde

Advérbios e locuções adverbiais


O advérbio é uma palavra invariável em género e número. Os advérbios
acompanham os adjetivos e podem ser:
Tempo –hoje, já, amanhã, ontem, cedo, sempre, ora, tarde, depois
Modo – bem, mal, assim, aliás, devagar, depressa, como, quase, ao acaso
Lugar - Aqui, acolá, ali, aí, cá, longe, acima, debaixo, detrás, junto, fora
Exclusão – Só, somente, apenas, exclusivamente, unicamente, senão, salvo
Afirmação – Sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente
Negação – não, nem, nunca jamais
Dúvida – Talvez, porventura, acaso, possivelmente, provavelmente, quiçá
Intensidade – Muito, pouco, mais, menos, bastante, tão, bem, tanto
interrogativos – onde? Donde? Por onde? Aonde? para onde? Quando? Como?
Por quê?

Preposições
Palavra invariável que relaciona dois termos, só que, nessa relação, um termo
completa ou explica o sentido do outro. A preposição não liga orações.
Preposições: a, ante, após, até, com, conforme, consoante, contra, de desdém
durante, em, entre, exceto, mediante, para, perante, por, salvo, segundo, sob,
sobre, trás

Locução
Locução gramatical é um conjunto de duas ou mais palavras que possuem apenas
um significado, e uma única classe gramatical. Variam de acordo com a classe
gramatical das palavras que a compõem.
Conjunção
A conjunção é uma palavra invariável que liga duas orações ou termos
semelhantes de uma mesma oração

PRONOMINALIZAÇÃO
Quando juntamos pronomes aos verbos, há algumas regras que temos que ter em
conta.
1 – Quando a forma verbal termina em vogal, o pronome não sofre alterações.
ex: Vi o filme. > Vi-o
2 - Quando a forma verbal termina em R, S, ou Z, estas consoantes caem e o
pronome pessoal passa a ser: -lo, -la, -los, -las.
ex: Vou ver o Luís. > Vou vê-lo. Tu contas histórias. > Tu conta-las.
Ele faz os trabalhos de casa. > Ele fá-los.
3 - Se a forma verbal terminar em M ou em ditongo nasal (õe, ão), o pronome
tomará as formas: -no, -na -nos, -nas.
ex: Os alunos viram o filme. > Os alunos viram-no
O João põe o livro na estante. > O João põe-no na estante.
4 – Quando a forma verbal estiver no modo condicional, o pronome coloca-se
entre o radical do verbo e as terminações verbais (-ia, -ias, -ia, -íamos, -íeis, –
iam). No entanto, como o radical termina em R, este cai e o pronome ganha um L,
tomando a forma -lo, -la, -los, -las.
ex: Eu levaria a bicicleta para a escola. > Eu levá-la-ia para a escola.
Tu convidarias os teus amigos para a festa. > Tu convidá-los-ias para a festa.
5 - Quando a forma verbal estiver no futuro, o pronome coloca-se entre o radical
do verbo e as terminações verbais (-á, -ás, -á, -emos, -eis, –ão). No entanto, como
o radical termina em «R», este cai e o pronome ganha um L, tomando a forma -lo,
-la, -los, -las.
ex: Ele entregará a encomenda a tempo. > Ele entregá-la-á a tempo.
Eles pedirão a prenda à mãe. > Eles pedi-la-ão à mãe.
6 – Se a frase estiver na negativa, o pronome vai para antes do verbo, sem sofrer
alterações (tal como nalguns casos em que a frase está na forma interrogativa).
ex: Ele não levou o livro para a aula. > Ele não o levou para a aula já
leste o livro todo? > Já o leste todo?
CASOS ESPECIAIS: Sempre que na frase se encontrem complemento direto e
indireto, elas contraem-se formando uma só palavra (em qualquer tempo verbal).
ex: Já li o livro. Posso emprestar-to ( te o )
Encontraste a peça? Então dá-ma. (me a)

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