Ninguém, me perseguem Confio eu nas plantas e passarinhos? Nunca, eles cantam não por carinho
Se passa um cão na rua
me pergunto se foi a perua Pois certa vez, ao transitar foi arrogante em buzinar Eu mais ainda em bloqueio pois é público o rodeio
Me pergunto se não é montagem
a minha vida por outros sem coragem Se não está tudo no motor em uma caixa de diretor
Confiar em quem primeiro?
Quem me diz o verdadeiro? Ninguém, todos usufruem de tudo que é ruim Nem meus sentidos me aprazem os reais por entre os dedos se desfazem
Tudo observado, circundado
estar nu, estar pelado Privacidade, noutros tempos pois agora estão me vendo
Queres tu correr? Não há que se fazer Relutar é não saber realmente que guerra é paz, infelizmente Esteja em solidão a pensar pois assim acreditará no seu passar