TEXTO-CHAVE

Lição 2 LEIA O TEXTO BÍBLICO DESTA SEMANA: LC 5:27-39

6 a 12 de janeiro

Esperanças
frustradas
Você é assim E você é assim
porque porque
é de direita!! é de esquerda!!

der
ra po !
me de cristã
“Quem da vida a
r a b ele z a
a m a nhã d
pinta ando
com da
m e ç e la s leis
C o
irigido
p istão
vida, d D e u s , o cr
z a e de m p r e
natur
e se
egue ra cim
a.”
pross e e pa
f r e n t
p a r a a 5
s, p. 9
Joven
a g e n s aos
Mens

POX71 Ágatha Lemos/J.ost

A partir da tirinha, do texto-chave e do título, anote

suas primeiras impressões sobre o que trata a lição: PESQUISE
em comentários
bíblicos, livros
denominacionais
e de Ellen G. White
sobre temas
contidos neste
texto: Lc 5:27-39

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com TEXTO
D
IGREJA ENVOLVIDA COM POLÍTICA
urante o reinado do imperador ro-
mano Constantino (306-337 d.C.), os
líderes da igreja cristã tornaram-se
cada vez mais envolvidos em assun-
tos políticos. Os bispos desfrutavam
de suntuosos banquetes nos palácios
imperiais, onde esbanjavam elogios
e lisonjas ao imperador pelos favo-
res que ele concedia ao cristianis-
mo. Constantino aprovava leis que
favoreciam a igreja, isentava o clero
de impostos, nomeava cristãos para
cargos importantes do império e usa-
va a receita do Estado para pagar
instituições de caridade e construir
novas igrejas. As ambições de muitos
cristãos por riqueza e poder terres-
tre apenas revelavam seus próprios
defeitos e falta de comprometimen-
to espiritual. A transigência com a
cultura pagã resultou em uma igreja
irreconhecível, que escondia muitas
ideias e práticas pagãs sob aparência
de cristianismo.
Os bispos faziam orações públicas
pedindo o sucesso militar e político de
Constantino, referindo-se a ele como
o salvador da igreja, e ao seu rival,
Licínio, como o arqui-inimigo do cris-
tianismo. Os líderes cristãos temiam
mergulhe + fundo
Leia, de Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações,
capítulo 60: “A Lei do Novo Reino”.
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DOMINGO, 7 de janeiro
que Licínio pudesse reviver antigas
perseguições contra a igreja e, nes-
sa hostilidade contra ele, a devoção
a Constantino tornou-se quase sem
limites. Um historiador assim descre-
veu aquela situação: “O objetivo de
Constantino era fazer da teologia um
ramo da política, e era a esperança de
todo bispo do império fazer da política
um ramo da teologia” (John William
Draper, History of the Intellectual De-
velopment of Europe [Londres: Bell
and Daldy, 1863], p. 311). Uma nova
versão de cristianismo resultou desse
estranho casamento entre religião e
política — um casamento que acabou
se transformando em tirania religiosa.
A lição desta semana explora os prin-
cípios bíblicos que deveriam ter impe-
dido a igreja de combinar religião e
política. Devemos continuar a prestar
atenção a esses avisos hoje.
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Acesse:
com PREENDA
j
GLOBALISMO + NACIONALISMO
esus viveu na Terra em uma época poli-
ticamente conturbada e deu o exemplo
perfeito de como alcançar outras pes-
soas em meio a tensões políticas e con-
flitos nacionais. Ele começou a fazer
isso escolhendo um grupo robusto e
diversificado de pessoas para ser Seus
discípulos. Foi surpreendente que Sua
equipe tenha permanecido unida, visto
que tinham origens, interesses, ideo-
logias e ambições bastante diferentes
uns dos outros. A improvável unidade
do grupo tornou-se, para o mundo,
uma das principais evidências de que
Deus realmente estava por trás daque-
la missão. A oração fervorosa de Jesus
era que aquilo que divide as pessoas no
mundo não fosse capaz de dividir Seus
discípulos (Jo 17:21).
Um dos maiores desafios para
aquela equipe de discipulado foi su-
perar suas posições políticas total-
mente opostas. Jesus estava pedindo
a um zelota nacionalista como Simão
(Lc 6:15) que trabalhasse junto com
um colaborador globalista do império
romano, um desprezado coletor de
impostos, Levi Mateus (Lc 5:27-29).
Essa questão era nitidamente visível
para todos os que os viam.
Jesus queria mostrar ao mundo
como desenvolver um espírito de ab-
negação e igualdade. Ele começou
fortalecendo o elemento mais essen-
cial quando compartilhou uma refei-
ção com discípulos que pertenciam a
facções opostas. Mas, quando Jesus
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SEGUNDa, 8 de janeiro
chamou Sua equipe para a mesma
mesa, Ele estava rompendo as bar-
reiras de classes sociais, oferecendo
acesso e dignidade iguais a todos.
Para algumas pessoas, o ambiente
mais desafiador para superar as hos-
tilidades políticas podem ser as reu-
niões familiares. Sabemos a rapidez
com que as tensões políticas podem
aumentar quando conversamos com
familiares e amigos. O exemplo de
Jesus mostra a necessidade de deixar
de lado diferenças econômicas, nacio-
nais e políticas para compartilhar uma
refeição simples e fortalecer os rela-
cionamentos.
Jesus selecionou essa combinação
peculiar de discípulos para ilustrar o
poder do evangelho, afinal algo muito
mais profundo deve unir os seguido-
res de Jesus.
Jesus quebrou os preconceitos cul-
turais de Seus discípulos, escandali-
zou o orgulho nacional deles e exigiu
que fossem muito além de suas opi-
niões pessoais.
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PENSE
• Como podemos ajudar nossas
igrejas a não se dividirem por
questões políticas e em hostilidades
nacionais?
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com ENTE
a
POLITICAMENTE ARRASADOS
maioria dos discípulos não queria
nada mais do que se livrar do governo
autoritário de Roma. Eles viam o Im-
pério Romano como a maior ameaça
à sua liberdade religiosa.
Os discípulos apegavam-se com mui-
ta força à esperança de que Jesus os
libertaria da opressão romana. Eles
conheciam as promessas do Antigo
Testamento a respeito de um novo
reino e presumiram que Jesus tinha
vindo para finalmente estabelecer esse
reino. Os discípulos discutiam com
frequência sobre quem seria o mais
importante nessa nova administração
governamental (Lc 9:46; 22:24). A mãe
de Tiago e João chegou a pedir a
Jesus que desse aos seus filhos os
cargos mais importantes nesse reino
tão aguardado (Mt 20:20-23). Perto do
fim da vida de Jesus, o entusiasmo de
Seus discípulos estava focado na cons-
trução desse novo reino na Terra.
Grandes multidões chegaram ao pon-
to de tentar forçar Jesus a Se tornar rei
(Jo 6:15). No entanto, à medida que o
ministério de Jesus continuou, eles
começaram a perceber que Ele nunca
aceitaria um trono terrestre. Muitos se
afastaram Dele quando perceberam
esse fato, para nunca mais segui-Lo
(v. 66). A dedicação deles a Cristo esta-
va mergulhada em ambições políticas,
Que ambições políticas nós, como cristãos, precisamos abandonar
para cumprir nossa missão?
18
terça, 9 de janeiro
e quando Ele exigiu que se afastas-
sem dessas ambições, eles também se
afastaram Dele.
As esperanças dos discípulos não
foram facilmente postas de lado. A úl-
tima conversa deles com Jesus, que
ocorreu quarenta dias depois de Sua
ressurreição, mais uma vez tratou de
c
sonhos políticos (At 1:6). Os dois discí-
pulos que viajavam pela estrada para
Emaús se questionavam com tristeza
por que Jesus tinha falhado em liber-
tar Israel da dominação estrangeira
(Lc 24:21). Nada fazia sentido naque-
la estrutura política; eles precisavam
adotar uma nova cosmovisão para en-
tender o evangelho (v. 25-27).
A resposta definitiva de Jesus foi
apresentada em uma frase: “O Meu
Reino não é deste mundo” (Jo 18:36).
Em vez de subir a um trono, Ele subiu
a uma cruz. Jesus carregava um pe-
daço de madeira em vez de um cetro,
e usava uma coroa de espinhos em
vez de uma coroa de ouro. Embora
muitos israelitas esperassem que Ele
os libertasse das algemas da opressão
religiosa, Jesus tinha um objetivo mui-
to maior em mente.
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com PARE
c
MOMENTO HIPERTEXTO
hega a dar uma peninha da mãe de
João e Tiago, não é mesmo? Certa-
mente, ela fez um pedido muito sincero.
O problema é que, apesar de sincero,
era também completamente equivoca-
do. Você já parou para pensar em quão
importante é entender o propósito?
Enquanto os discípulos se envol-
viam em discussões que, no fim das
contas, seriam apenas supostas so-
luções humanistas, Jesus anunciava
que Seu reino não é daqui.
A obsessão pela própria convicção
chegou ao extremo no caso de Judas,
que encontrou seu próprio jeito de
“forçar” Jesus a assumir uma lideran-
ça terrena que quebrasse o sistema.
O fim da história todos nós já conhe-
cemos. Mas e quanto aos dias atuais?
Bem, se você aposta todas as suas fi-
chas em vertentes políticas, ou em cau-
sas humanistas, lamento dizer que você
REDESEMÂNTICA
Lembra da rede semântica? O mapa mental construído a partir de uma palavra ou
conceito-chave? Então... com base no que vimos até aqui, agora é a sua vez de expressar
o que faz sentido para você:
CONVICÇÃO
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Q U A R TA , 1 0 d e j a n e i r o
será decepcionado. Então não temos
que cuidar das questões temporais?
Temos. Temos que cuidar do planeta,
da saúde e dos necessitados. Mas faze-
mos isso como mordomos e não como
o dono da “casa”. A restauração do
estado original do Éden ocorre no mé-
rito infalível de Cristo sobre o pecado.
A devolução da vida perdida é certa, e
apenas questão de tempo, graças a Ele.
Sobre isso, pense em quanto tempo
você gasta discutindo sobre saídas
oferecidas por homens e compare
com os textos a seguir: Mt 6:33; 20:20-
23; Jo 18:36, 37; Gl 3:26-29; Fp 3:20;
Hb 11:13-16.
Qual é a relação das passagens
com o texto-chave (Lc 5:27-39) da li-
ção desta semana?
Por que as medidas políticas nunca
resolvem o problema da humanidade?
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com PARTILHE
j
OFENDIDOS POR JESUS
esus não estava apenas introduzindo
algumas novas ideias ao antigo siste-
ma de pensamento de Seus discípulos,
e sim estava estabelecendo uma visão
de mundo que era inteiramente nova
para eles.
Infelizmente, havia um discípulo
que não estava disposto a permitir
que Jesus mudasse sua visão de mun-
do. Judas jamais abandonou seus pla-
nos políticos. Quando as multidões fi-
caram arrasadas porque Jesus não Se
tornaria rei nem os libertaria de Roma
(Jo 6:15), Judas estava unido a eles.
Naquele momento crítico, muitos
abandonaram Jesus ao perceber que
Ele não iria realizar seus sonhos políti-
cos. Jesus perguntou aos doze discípu-
los se eles também O deixariam (v. 67).
Embora Judas tenha escolhido conti-
nuar andando com Jesus fisicamente,
o coração dele estava muito longe dali
(v. 64). Ele achava que sabia o que o
Messias deveria ser e fazer: “A decla-
ração de Cristo, tantas vezes repetida,
de que Seu reino não é deste mundo,
irritava Judas. Ele havia traçado uma
conduta de acordo com a qual espe-
rava que Cristo trabalhasse. [...] Judas
queria uma luta mais agressiva. Pensa-
va que, se Jesus não impedisse os dis-
cípulos de executar os próprios planos,
a obra seria mais bem-sucedida” (Ellen
G. White, O Desejado de Todas as Na-
ções [CPB, 2021], p. 575).
Por mais triste que seja, a história de
Judas mostra claramente que Jesus
20
Q U I N TA , 1 1 d e j a n e i r o
guia as pessoas e busca convencê-las,
mas nunca força ninguém. Podemos
“
resistir à Sua vontade e resistir ao Seu
amor. Cristo não puniu Judas com uma
espada nem o impediu de ir embora
quando ele finalmente decidiu seguir
seu próprio caminho.
É importante refletir sobre por que
Judas se afastou. Sua apostasia ocor-
reu em parte porque suas crenças po-
líticas eram muito preciosas para ele.
Judas não estava disposto a abando-
nar a ideia de Jesus Se tornar um rei
terreno, derrotar os romanos, ofere-
cer solução política para as questões
políticas de sua nação.
Judas também acreditava que era
mais astuto que os outros discípulos e
mais sábio do que Cristo (Jo 12:4-8).
Quando ele traiu Jesus, estava basica-
mente realizando uma manobra políti-
ca destinada a forçá-Lo a usar o Seu
poder político.
Se qualquer outra coisa está em pri-
meiro lugar, algum dia tropeçaremos
como Judas tropeçou.
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 com SENSO S E X TA , 1 2 d e j a n e i r o

e
NENHUMA SUBMISSÃO FORÇADA
“ ntre os funcionários romanos que serviam na Palesti-
na, os mais odiados eram os publicanos. O fato de os
DISCUTA
EM CLASSE
impostos serem exigidos por um poder estrangeiro • De que maneiras,
era um constante motivo de irritação para os judeus, como cristãos,
uma lembrança da perda de sua independência. corremos o risco
E os cobradores de impostos, além de instrumentos de ter esperanças
políticas
da opressão romana, extorquiam, enriquecendo-
equivocadas?
se à custa do povo. Um judeu que aceitasse esse
• Como podemos
ofício das mãos dos romanos era considerado trai- desenvolver
dor da honra nacional. Desprezado como apóstata, as prioridades
classificavam-no entre os piores membros da so- corretas?
ciedade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as • Você acha que
Nações [CPB, 2021], p. 209). orgulho nacional
“A vocação de Mateus para ser um dos discípulos e intolerância
são tentações
de Cristo despertou grande indignação. O fato de
significativas para
que um mestre da religião escolhesse um publica- os cristãos hoje?
no como um de seus imediatos assistentes era uma Por quê?
ofensa contra os costumes religiosos, sociais e na- • Como a igreja pode
cionais. Apelando aos preconceitos do povo, os fa- fazer um trabalho
riseus esperavam que os sentimentos populares se melhor para alcançar
pessoas de todos
voltassem contra Jesus” (ibid., p. 210).
os pontos de vista
“Embora os fariseus se achassem tão superiores, políticos da maneira
estavam, na verdade, em piores condições que aque- que Jesus fez?
les a quem desprezavam. Os publicanos eram menos
hipócritas e presunçosos, estando mais aptos a rece-
ber a influência da verdade” (ibid., p. 211).
“Nos dias de Cristo, o egoísmo, o orgulho e o resenha!
preconceito haviam construído um alto muro de
separação entre os indicados guardiões dos sa-
Feche sua semana de
grados oráculos e qualquer outra nação do globo. estudos com um resumo
O Salvador, porém, veio mudar tudo isso. As palavras em vídeo (1) e faça
também um estudo (2)
que o povo estava ouvindo dos lábios Dele eram di- para conhecer mais a
ferentes de tudo quanto sempre tinham ouvido dos visão adventista sobre
liberdade religiosa.
sacerdotes e rabinos. Cristo afasta a parede de sepa- Acesse:
(1) (2)
ração, o amor-próprio, o separatista preconceito de
nacionalidade, e ensina amor a toda a família huma-
na. Ergue os seres humanos do estreito círculo que

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 o egoísmo lhes prescreve; elimina
todos os limites territoriais e as con-
vencionais distinções da sociedade.
Não faz diferença entre vizinhos e
estrangeiros, amigos e inimigos. Ele
nos ensina a considerar toda alma
necessitada como nosso semelhante,
e o mundo como nosso campo” (Ellen
G. White, O Maior Discurso de Cristo
[CPB, 2022], p. 32, 33).
“A nação judaica rejeitou e cruci-
ficou o Senhor da glória, porque em
seu mundanismo, orgulho e fanatis-
mo, falharam em compreender as
Escrituras que prediziam Sua vinda.
Eles estavam absortos demais em
suas mesquinhas lutas por lugar e
poder para estudar a Palavra de Deus
em espírito de oração. E pela mesma
razão, muitos neste tempo vão falhar
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em se preparar para a segunda vinda
de Cristo” (Ellen G. White, Review and
Herald, 23 de outubro de 1888).
“Os escribas e fariseus haviam se
separado de Deus por seu orgulho
nacional. Havia na Judeia escolas de
ensino, e os dirigentes dessas escolas
estavam cheios de exaltação própria.
Eles pensavam que tinham toda a
luz que já havia sido dada ao mundo.
Esperavam que o Messias viesse como
um príncipe terrestre, para exaltar
a nação judaica acima de todas as
outras nações da Terra. À medida
que sua autoconfiança aumentava, a
dependência de Deus diminuía. Eles
seguiam seus próprios caminhos e
estavam cheios de autossuficiência
e justiça própria” (Ellen G. White, Re-
view and Herald, 2 de abril de 1901).
 COM UNIDADE
Uma pátria diferente
 No mundo atual, o desafio do cristão
“Pois a nossa cidade está nos céus,
de onde também aguardamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo.”
Filipenses 3:204
Durante minha formação ministerial,
tive a oportunidade de estagiar em uma
igreja do Bronx, em Nova York, a Ema-
nuel Spanish Church. Apesar de ser uma
congregação pequena, com 35 membros,
encontrávamos ali uma grande variedade
de culturas e pensamentos, de 12 nacio-
nalidades diferentes, o que trazia dificul-
dades: choques culturais, diferença de
ideias, comportamentos diversos frente à
mesma situação. Tudo isso ocasionou divi-
são e separação. Entretanto, por conta do
poder do evangelho, terminamos por nos
unir para o avanço da obra a despeito das
diferenças culturais.
Em um mundo polarizado, somos ten-
tados a escolher um lado e, normalmente,
com base em nossos princípios, valores,
lembranças e costumes, optamos pelo
que nos parece mais conveniente, e as-
sim, por muitas vezes, nos tornamos mi-
litantes de uma causa ou bandeira. Con-
tudo, devemos levar em conta Filipenses
3:20: “Nossa cidade está nos céus, de
onde também aguardamos o Salvador, o
Senhor Jesus Cristo.”
Paulo, ao exortar a igreja de Filipos,
deixa evidente qual é a pátria do Cristão
e qual é sua bandeira. Não somos mili-
tantes de uma causa ou mesmo de um
partido ou pátria, somos filhos de Cristo
comprados por Seu sangue.
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é levantar a bandeira do Salvador, viven-
do por Cristo todos os dias em um mundo
corrompido. Esta jornada é tão desafiado-
ra que Paulo a compara com um sacrifício
vivo (Rm 12:2).
Como servos de Cristo, somos chamados
a ser discípulos que vivem pelos princípios
e valores do Mestre, não militantes de um
movimento ou de uma causa. Somos peca-
dores salvos pela graça que, por sua vida,
revelam o “Caminho” que é Jesus, demons-
trando que este mundo é passageiro e que
o melhor está por vir.
DIÁLOGO ABERTO
1. Q ue princípios do reino de Deus
você tem aplicado em sua vida?
2. C
 omo viver por Cristo em uma socie-
dade tão polarizada?
3. C
 omo você pode ser o sal da terra na
sua comunidade?
Gabriel Guimarães Manuel — Líder do
Ministério Jovem da Associação Paulista
Central
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