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Semiologia

Facilitada
Licenciado para - Camila Bortolini Souza - 07501016607 - Protegido por Eduzz.com
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Índice
Anamnese - Pág. 04
Exame Físico - Pág. 23
Ectoscopia e sistemas - Pág. 27
Sistema Cardiológico - Pág. 57

Referências:
Manuais do ministério da saúde
Materiais da ebserh
Anamnese e Exame. Físico - Alba Lúcia
Exame Clínico - Porto
Anamnese
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Identificação
História psicossocial
Queixa principal

TÓPICOS DA
ANAMNESE
História da doença
Hábitos de vida
atual

Antecedentes Interrogatório sistemático


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Nome Idade Sexo/Gênero


Cor/Etnia

Naturalidade e
IDENTIFICAÇÃO
Procedência

Religião Escolaridade Ocupação Estado Civil

Grau de confiabilidade
Data e Hora
ESQUEMA PARA ANÁLISE DE UM SINTOMA
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COMO AVALIAR O SINTOMA EXEMPLO: DOR


Deve ser caracterizado com relação
à época de aparecimento. Se foi de Médico: “Quando a dor surgiu?”
Início início súbito ou gradativo, se teve Paciente: “Há 3 dias.”
fator desencadeante ou não

Médico: “Onde dói?”


Paciente: “A dor é no peito, do lado direito, na frente.”
Caracterí Definir localização, duração, intensi-
Médico: “A dor irradia? Ela ‘anda’?”
-sticas dade (quantificar), frequência, tipo, Paciente: “A dor vai para as costas.”
do ou seja, características próprias a Médico: “Quanto tempo dura?”
Paciente: “O tempo todo, não para.”
sintoma depender do sintoma
Médico: “Como é essa dor?”
Paciente: “É uma dor forte (8/10), em pontada.”

Definir quais fatores melhoram e Médico: “O que melhora a dor?”


Fatores de
pioram o sintoma, como, por exem- Paciente: “Melhora quando eu deito do lado direito.”
me-
plo, fatores ambientais, posição, ati- Médico: “O que piora a dor?”
lhora ou
vidade física ou repouso, alimentos Paciente: “A dor piora quando faço esforço físico e à
piora
ou uso de medicamentos noite quando esfria o tempo.”

Relação com Registrar se existe alguma manifes- Médico: “Você está tossindo?”
outras tação ou queixa que acompanhe o sintoma, Paciente: “Não.”
geralmente relacionado com o segmento Médico: “Você tem falta de ar?”
queixas
anatômico ou funcional acometido pelo Paciente: “Eu sinto um pouco de falta de ar sim.”
sintoma
Registrar o comportamento do sin- Médico: “Essa dor se modificou nestes 3 dias?”
Evolução toma ao longo do tempo, relatando Paciente: “Ontem eu tomei uma analgésico e a dor
modificações das características e melhorou, mas é só o efeito do remédio acabar que
infuência de tratamentos efetuados a dor volta.”

Registrar como o sintoma está no Médico: “Como está a dor agora?”


Situação
momento da anamnese também é Paciente: “Agora a dor está muito forte e está difi-
atual
importante cultando minha respiração. Nada mais melhora.
Preciso de ajuda.”
Fonte: Porto, Celmo Celeno. Exame Clínico. Ed. Guanabara, 2017.
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HDA E ATRIBUTOS
DE UM SINTOMA

Localização

Características

Quantidade ou
intensidade
HDA Sintoma Início
Cronologia Duração
Registro cronológico Frequência
e detalhado do Fatores de
motivo que levou o
melhora ou piora
paciente a procurar
atendimento Manifestações
associadas
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INTERROGATÓRIO
SISTEMÁTICO

Sintomas gerais Sistema nervoso

Sistema
Pele e fâneros
musculoesquelético
Cabeça e pescoço
Sistema endócrino

Tórax
Sistema genitourinário
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
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Sintomas gerais Pele e fâneros Olhos


• Alterações da pele: Cor, textura, • Diminuição ou perda da visão: Uni ou bilateral, súbita ou
• Febre: Sensação de aumento da gradual, relação com a intensidade da iluminação, visão
temperatura corporal umidade, temperatura, sensibilida-
noturna, correção (parcial ou total) com óculos ou lentes de
de, prurido, lesões. contato.

• Astenia: Sensação de fraqueza. • Dor ocular e cefaleia: Bem localizada pelo paciente ou de
• Alterações dos fâneros: Queda de localização imprecisa no globo ocular.
cabelos, pelos faciais em mulheres,
• Alterações do peso: Especificar • Sensação de corpo estranho
alterações nas unhas.
perda ou ganho de peso, quantos
• Prurido: Sensação de coceira.
quilos, intervalo de tempo e
• Queimação ou ardência: Acompanhando ou não a
motivo Cabeça e pescoço sensação dolorosa.
(dieta, estresse, outros fatores). Crânio, face e pescoço •Lacrimejamento:Eliminação de lágrimas,
• Dor: Localizar o mais independentemente do choro.
• Sudorese: Eliminação abundan-
te de suor. Pode ser generalizada corretamente possível a • Sensação de olho seco: Sensação de secura, como se o
olho não tivesse lubrificação.
ou predominante em alguns locais sensação dolorosa.
(ex: nas mãos e pés). A partir daí, indaga-se sobre as • Xantopsia, iantopsia e cloropsia: Visão amarelada, violeta e
verde, respectivamente.
outras características
• Calafrios: Sensação momentânea semiológicas • Diplopia: Visão dupla, constante ou intermitente.
de frio com ereção de pelos e ar- da dor. • Fotofobia: Hipersensibilidade à luz.
repiamento da pele. Relação com
febre.
• Alterações no pescoço: Dor, • Nistagmo: Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos,
caracterizar o tipo.
tumorações, alterações dos
movimentos, pulsações • Escotomas: Manchas ou pontos escuros no campo visual.
• Cãibras: Contrações involuntárias
de um músculo ou grupo anormais. • Secreção: Líquido que recobre as estruturas externas do
olho.
muscular.
• Vermelhidão: Presença de congestão de vasos na
esclerótica.

• Alucinações visuais: Sensação de luz, cores ou


reproduções de objetos.
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Ouvidos Nariz e cavidades paranasais


• Dor: Localizada ou irradiada de ou- • Prurido: Pode resultar de doença local ou sistêmica.
tra região.
• Dor: Localizada no nariz ou na face.
Verificar todas as características semiológicas da dor.
• Otorreia: Saída de líquido pelo
ouvido. • Espirros: Isolados ou em crises. Indagar em que
condições ocorrem, procurando detectar locais ou
• Otorragia: Perda de sangue substâncias relacionados com os espirros.
pelo canal auditivo, relação com
traumatismo. • Obstrução nasal

• Distúrbios da acuidade auditiva: • Corrimento nasal: Aspecto do corrimento (aquoso,


Perda parcial ou total da audição, purulento,sanguinolento).
uni ou bilateral; início súbito ou
progressivo. • Epistaxe: Hemorragia nasal.

• Diminuição do olfato: Diminuição (hiposmia) ou abolição


• Vertigem e tontura: Sensação de
(anosmia).
estar girando em torno dos objetos
(vertigem subjetiva) ou os objetos
• Aumento do olfato: Transitório ou permanente.
girando em torno de si (vertigem
objetiva). • Alterações do olfato: Percepção anormal de cheiros.

• Cacosmia: Consiste em sentir mau cheiro, sem razão


para tal.

• Parosmia: Perversão do olfato.

• Alterações da fonação: Voz anasalada (rinolalia).


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INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
Cavidade bucal e anexos Faringe
• Alterações do apetite: Polifagia ou hiperorexia; • Dor de garganta: Espontânea ou
inapetência ou anorexia; perversão do apetite provocada pela deglutição. Verificar todas
(geofagia ou outros tipos). as características semiológicas da dor.

• Sialorreia: Excessiva produção de secreção • Tosse: Seca ou produtiva.


salivar.
• Pigarro: Ato de raspar a garganta.
• Halitose: Mau hálito. • Ronco: Pode estar associado à apneia do sono.
• Dor: Dor de dente, nas glândulas salivares, na
Tireoide e paratireoides
língua (glossalgia), na articulação
• Dor: Espontânea ou à deglutição.
temporomandibular.Trismo.
Verificar as outras características
semiológicas.
• Ulcerações/Sangramento: Causa local ou
doença do sistema hemopoético. • Outras alterações: Nódulo, bócio,
rouquidão, disfagia.
Laringe
• Dor: Espontânea ou à deglutição. Verificar as
outras características semiológicas da dor. Vasos e linfonodos

• Alterações da voz: Disfonia; afonia; voz lenta e • Dor: Localização e outras características
monótona; voz fanhosa ou anasalada. semiológicas.

• Tosse: Seca ou produtiva; tosse rouca; tosse • Adenomegalias: Localização e outras


bitonal. características semiológicas.

• Pigarro: Ato de raspar a garganta. • Pulsações e turgência jugular.


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INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
Parede torácica Traqueia, brônquios, pulmões e pleuras
• Dor: Localização e demais
características semiológicas, em • Dor: Localização e outras características semiológicas.
particular
a relação da dor com os movimen- • Tosse: Seca ou com expectoração.
tos do tórax.
Frequência, intensidade, tonalidade, relação com o decúbito, período em
que predomina.
• Alterações da forma do tórax.

• Expectoração: Volume, cor, odor,aspecto e consistência. Tipos de


• Dispneia: Relacionada com dor
expectoração: mucoide, serosa, purulenta, mucopurulenta,hemoptoica.
ou alterações da configuração do
tórax. • Hemoptise: Eliminação de sangue pela boca, através da glote,
proveniente dos brônquios ou pulmões.
Obter os dados para diferenciar a hemoptise da epistaxe e da
Mamas hematêmese.
• Dor: Relação com a menstruação e
outras características semiológicas. • Vômica: Eliminação súbita, através da glote, de quantidade abundante
de pus ou líquido de aspecto
• Nódulos: Localização e evolução; mucoide ou seroso.
modificações durante o ciclo
• Dispneia: Relação com esforço ou decúbito; instalação súbita ou
menstrual.
gradativa; relação com tosse ou chieira; tipo de dispneia.

• Secreção mamilar: Uni ou bilateral, • Chieira: Ruído sibilante percebido pelo paciente durante a respiração;
espontânea ou provocada; aspecto da relação com tosse e dispneia;uni ou bilateral; horário em que predomina.
secreção.
• Estridor: Respiração ruidosa.

• Tiragem: Aumento da retração dos espaços intercostais.


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Coração e grandes vasos

• Dor: Localização e outras características semiológicas; dor


isquêmica; dor da pericardite; dor de origem aórtica; dor de
Diafragma e mediastino origem psicogênica.

• Dor: Localização e demais • Palpitações: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos; tipo
características semiológicas. de sensação, horário de aparecimento, modo de instalação e
desaparecimento; relação com esforço ou outros fatores
• Soluço: Contrações espasmódicas do desencadeantes.
diafragma,
concomitantes com o fechamento da • Intolerância aos esforços: Sensação desagradável ao fazer esforço
glote, físico.
acompanhadas de um ruído rouco.
Isolados ou em crises. • Desmaio e síncope:Perda súbita e transitória, parcial ou total,
da consciência; situação em que ocorreu; duração; manifestações
• Sintomas de compressão: Relacionados que antecederam o desmaio e que vieram depois.
com o
comprometimento do simpático, do • Cianose: Coloração azulada da pele; época do aparecimento
nervo recorrente, do (desde o nascimento ou surgiu tempos depois); intensidade;
frênico, das veias cavas, das vias
relação com choro e esforço.
respiratórias e do esôfago.

• Edema: Época em que apareceu; como evoluiu, região em que


predomina.

• Astenia: Sensação de fraqueza.

• Posição de cócoras: O paciente fica agachado, apoiando as


nádegas nos calcanhares.
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Esôfago
Parede abdominal
• Disfagia: Dificuldade à deglutição; disfagia alta
• Dor: Localização e outras
(bucofaríngea); disfagia baixa (esofágica).
características semiológicas.
• Odinofagia: Dor retroesternal durante a deglutição.
• Alterações da forma e do volume:
• Dor: Independente da deglutição. Crescimento do abdome; hérnias;
tumorações.
• Pirose: Sensação de queimação retroesternal; relação
com a ingestão de alimentos ou medicamentos; Estômago
horário em que aparece.

• Dor: Localização na região epigástrica; outras


• Regurgitação: Volta à cavidade bucal de alimento ou
características semiológicas.
de secreções contidas no esôfago ou no estômago.

• Eructação: Relação com a ingestão de alimentos ou • Náuseas e vômitos: Horário em que aparecem; relação
com alterações emocionais. com a ingestão de alimentos; aspecto dos vômitos.

• Soluço: Horário em que aparece; isolado ou em crise; • Dispepsia: Conjunto de sintomas constituído de
duração. desconforto epigástrico, empachamento, sensação de
distensão por gases, náuseas, intolerância a
• Hematêmese: Vômito de sangue; características do determinados alimentos.
sangue eliminado; diferenciar de epistaxe e de
hemoptise.
• Pirose: Sensação de queimação retroesternal.
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Intestino delgado Cólon, reto, ânus


• Dor: Localização abdominal ou perianal; outras
• Diarreia: Duração; volume; consistência,
aspecto e cheiro das fezes. características semiológicas; tenesmo.

• Esteatorreia: Aumento da quantidade de • Diarreia: Diarreia baixa; aguda ou crônica;


gorduras excretadas nas fezes.
disenteria.
• Dor: Localização, contínua ou em
cólicas.
• Obstipação intestinal: Duração; aspecto das
• Distensão abdominal, flatulência e fezes.
dispepsia: Relação com ingestão
de alimentos.
• Sangramento anal: Relação com a defecação.
• Hemorragia digestiva: Aspecto “em
borra de café” (melena) ou sangue • Prurido: Intensidade; horário em que
vivo nas fezes (enterorragia).
predomina.

Fígado e vias biliares • Distensão abdominal: Sensação de gases no


• Dor: Dor contínua ou em cólica; abdome.
localização no hipocôndrio direito;
outras características semiológicas. • Náuseas e vômitos: Aspecto do vômito;
vômitos fecaloides.
• Icterícia: Intensidade; duração e
evolução; cor da urina e das fezes;
prurido.
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Rins e vias urinárias Órgãos genitais masculinos


• Lesões penianas: Úlceras, vesículas (herpes,
• Dor: Localização e demais características sífilis, cancro mole).
semiológicas.
• Nódulos nos testículos: Tumor,
varicocele.
• Alterações miccionais: Incontinência;
hesitação; modificações do jato urinário; • Dor: Testicular; perineal; lombos-sacra;
características semiológicas.
retenção urinária.
• Priapismo: Ereção persistente, dolorosa, sem
• Alterações do volume e do ritmo urinário: desejo sexual.
Oligúria; anúria; poliúria; disúria; noctúria; • Hemospermia: Presença de sangue no
urgência;polaciúria. esperma.
• Corrimento uretral: Aspecto da
• Alterações da cor da urina: Urina turva; secreção.
hematúria; hemoglobinúria; mioglobinúria; • Disfunções sexuais: Disfunção erétil;
porfirinúria. ejaculação precoce; ausência de ejaculação,
anorgasmia, diminuição da libido.
• Alterações do cheiro da urina
Órgãos genitais femininos
• Dor: Dor lombar e no flanco e demais
características semiológicas; dor vesical; • Distúrbios menstruais: Polimenorreia;
oligomenorreia; amenorreia; hipermenorreia;
estrangúria; dor perineal. hipomenorreia; menorragia; dismenorreia.

• Edema: Localização; intensidade; duração. • Tensão pré-menstrual.


• Cólicas; outros sintomas.
• Hemorragias: Relação com o ciclo menstrual.
• Corrimento: Quantidade; aspecto; relação com as
diferentes fases do ciclo menstrual.
• Prurido: Localizado na vulva.
• Disfunções sexuais: Dispareunia; frigidez;
diminuição da libido; anorgasmia.
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
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Tireoide Sistema nervoso


• Distúrbios da consciência: Obnubilação;
• Alterações locais: Dor; nódulo; bócio; Articulações estado de coma.
rouquidão; dispneia; disfagia. • Dor de cabeça e na face: Localização e
• Dor: Localização e demais caracte- outras características semiológicas.
• Manifestações de hiperfunção: Hi- rísticas semiológicas.
persensibilidade ao calor; aumento • Tontura e vertigem: Sensação de rotação
da sudorese; perda de peso; • Rigidez pós-repouso: Pela manhã. (vertigem); sensação de iminente desmaio;
• Sinais inflamatórios: Edema, calor, sensação de desequilíbrio; sensação
taquicardia; tremor; irritabilidade; insô- rubor e dor. desagradável na cabeça.
nia; astenia; diarreia; exoftalmia. • Convulsões: Localizadas ou generalizadas,
• Limitação de movimento: Localiza- tônicas ou clônicas; manifestações
• Manifestações de hipofunção: Hi- ção; grau de limitação. ocorridas antes (pródromos) e depois das
convulsões.
persensibilidade ao frio; diminuição • Crepitação articular: Localização.
da sudorese; aumento do peso; • Ausências: Breves períodos de perda da
obstipação intestinal; cansaço facial; consciência.
apatia; sonolência; alterações Músculos • Automatismos: Tipos.
menstruais; ginecomastia; unhas • Fraqueza muscular: Segmentar; • Amnésia: Perda da memória, transitória
quebradiças; pele seca; rouquidão; generalizada; evolução no decorrer ou permanente; relação com traumatismo
macroglossia; bradicardia. do dia. craniano e com ingestão de bebidas
alcoólicas.

Coluna vertebral • Dificuldade para andar ou para su- • Distúrbios visuais: Ambliopia; amaurose;
hemianopsia; diplopia.
• Dor: Localização cervical, dorsal, bir escadas.
lombossacra; relação com os mo- • Distúrbios auditivos: Hipocusia; acusia;
vimentos; demais características zumbidos.
• Atrofia muscular: Localização.
semiológicas. • Distúrbios da marcha: Disbasia.

• Rigidez pós-repouso: Tempo de • Dor: Localização e demais caracte- • Distúrbios da motricidade voluntária e da
rísticas semiológicas; cãibras. sensibilidade: Paresias, paralisias,
duração após iniciar as atividades. parestesias, anestesias.

• Cãimbras: Dor acompanhada de • Distúrbios esfincterianos: Bexiga


Ossos contração muscular.
neurogênica; incontinência fecal.
• Distúrbios do sono: Insônia; sonolência;
• Dor: Localização e demais caracte- • Espasmos musculares: Miotonia; sonilóquio; pesadelos; terror noturno;
sonambulismo; briquismo; movimentos
rísticas semiológicas. tétano. rítmicos da cabeça; enurese noturna.
• Distúrbios das funções cerebrais
• Deformidades ósseas: Caroços; superiores: Disfonia; disartria; dislalia;
arqueamento do osso; rosário disritmolalia; dislexia; disgrafia; afasia;
distúrbios das gnosias;distúrbios das
raquítico. praxias.
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ANTECEDENTES
Pessoais (ou fisiológicos) Patológicos Familiares
Gestação e Nascimento Doenças prévias
Desenvolvimento Cirurgias e traumas prévios
Neuropsicomotor
Alergias
Desenvolvimento Sexual
Histórico de transfusões
sanguíneas
História Obstétrica
(para mulheres)
Imunizações
Medicações em uso
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Tipo de bebida e a quantidade


habitualmente ingerida, frequência, Discriminar sua
duração do vício; abstinência alimentação habitual,
(se já tentou parar de beber). Para especificando, tanto
reconhecimento dos pacientes quanto possível, o tipo
que abusam de bebidas alcoólicas, e a quantidade dos Questionar
vem sendo bastante difundido o alimentos ingeridos. e obter informações
questionário CAGE, composto de tanto da ocu-
pação atual quanto
4 pontos a serem investigados: ne- das ocupações
cessidade de diminuir (Cut down) anteriores exercidas
o consumo de bebidas alcoólicas; Alimentação pelo paciente.
sentir-se incomodado (Annoyed)
por críticas à bebida; sensação de
culpa (Guilty) ao beber; necessi-
dade de beber no início da manhã

OS DE
para “abrir os olhos” (Eyeopener),

BIT VIDA
ou seja, para sentir-se em condi-

HÁ Ocupações
ções de trabalhar.
Álcool
anteriores

Tabagismo Atividades
Tipo, quantidade (car- Físicas Questionar
ga tabágica), qual tipo de
frequência, duração exercício físico
do vício; abstinência realiza;
(se já tentou
parar de fumar). frequência; duração;
e tempo que
pratica.
anamnese
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Interrogatório
Sistemático
Identificação
História da doença atual
Início, sequência temporal ou cronologia, • Sintomas gerais
Nome, Idade, Sexo/gênero, Cor/etnia, Estado qualidade do(s) sintoma(s), quantificação
civil, Ocupação, Escolaridade, Religião, • Pele e fâneros
do(s) sintoma (s), fatores agravantes,
Naturalidade e Procedência.
fatores • Cabeça e pescoço
Grau de Confiabilidade, Data e Hora.
atenuantes, sintomas associados, • Tórax
problemas médicos associados
• Abdome
• Sistema
geniturinário
• Sistema endócrino
• Sistema
Queixa principal Antecedentes
musculoesquelético
Motivo que levou à procurar Fisiológicos (gestação e
• Sistema nervoso
nascimento, DNPM,
assistência médica desenvolvimento sexual),
Patológicos (doenças
prévias, alergias, cirurgias,
traumas, transfusões
sanguíneas, história obstétrica,
imunizações,
História P
medicamentos em uso). sicossocia
Familiares: Estado de Habitação
, Fa
l
Hábitos de vida saúde dos familiares, doenças
mília e rela
pessoais, C ções
teriores, ondição
Alimentação, Ocupações an presentes na família socioecon
agismo ômica, Laz
Atividades físicas, Álcool, Tab er...
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IDENTIFICAÇÃO ANTECEDENTES
Mariana Figueireido dos Santos, 26 anos,
sexo feminino (cisgênero), negra, solteira, O cálculo da carga tabágica é
estudante, ensino superior incompleto realizado pela multiplicação do
(cursando), católica, natural de São Paulo – número de maços fumados por
SP e procedentde Salvador – BA. dia pelo número de anos de
Grau de confiabilidade: bom. tabagismo. Por exemplo, um
Data e hora: 27/12/2019, às 11:15. indivíduo que fumou 20 cigarros
por dia (1 maço), durante 20
QUEIXA PRINCIPAL anos, possui uma carga tabágica
“Paciente refere dor no
llooss de 20 maços/ano (1x20).
peito há 3 dias”.

e e
xx e m
m p p
e
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
Questionário CAGE:

• Você já sentiu a necessidade de di-


Paciente refere que há 3 minuir a quantidade de bebida ou de
dias iniciou quadro de dor forte (8/10),
em pontada, no lado direito do peito, parar de beber?
que se irradia para as costas. Refere • Você já se sentiu aborrecido ao ser
que a dor é constante, porém, relata criticado por beber?
• Você já se sentiu culpado em relação
melhora ao deitar-se para o lado a beber?
direitoe após uso de analgésico
(Dipirona) e piora durante atividade • Alguma vez já bebeu logo ao acor-
física. Nega tosse e refere dispneia ao dar pela manhã para diminuir o ner-
moderados esforços, com início há 7 vosismo ou a ressaca?
dias. Relata que a dor piorou no último
dia, retornando em um período mais • Duas respostas positivas identificam
curto após uso de analgésico. No 75% dos dependentes de álcool com
momento, afirma que a dor está uma especificidade de 95%.
muito forte e dificultando a respiração.
Exame
físico
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Garanta vestimenta
Ajuste a luz
adequada do paciente
do ambiente
(avental, pijama) Separe
equipamentos Garanta
Fique à direita necessários privacidade
do paciente do paciente

PREPARAÇÃO PARA O EXAME FÍSICO


Exponha somente as áreas
do corpo que estão sendo Ajuste a altura da
examinadas no momento cama
Lave as mãos antes
e após o exame
ÇÃO
ãos
A
m
NIZ

s
HIGIE
da
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Equipamentos
Equipamentos necessários
opcionais
Iluminador nasal, Espéculo
Estetoscópio, Otoscópio e
nasal, Diapasão: 512 Hz
oftalmoscópio, Lanterna,
Martelo para reflexo,
Diapasão
(128 Hz), Alfinetes de
segurança, Fita métrica,
PREPARAÇÃO
Cartão de bolso para PARA
acuidade visual. O
EXAME
FÍSICO

Disponíveis em muitos
serviços de saúde

Esfigmomanômetro, Abaixadores de língua, Bastões


aplicadores, Compressas de gaze, Luvas, Gel lubrificante,
Cartão de guáiaco para sangue oculto, Espéculo vaginal.
Ectoscopia
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Avaliação do estado geral Avaliação do estado de hidratação


É uma avaliação subjetiva com O estado de hidratação do paciente
base no conjunto de dados é avaliado tendo-se em conta os se-
exibidos pelo paciente e guintes parâmetros: Alteração abrup-
interpretados de acordo ta do peso; Alterações da pele quanto
com a experiência de cada um. à umidade, à elasticidade e ao tur-
Para descrever a impressão gor; Alterações das mucosas quanto
obtida, usa-se a seguinte à umidade; Alterações oculares; Es-
nomenclatura: bom esta- tado geral; e Fontanelas (no caso de
do geral; regular estado geral; crianças).
ou ruim estado geral.

Estado de hidratação normal: a


Desidratação: caracteriza-se por
pele possui boa elasticidade e com
sede, diminuição abrupta do peso,
leve grau de umidade, as muco-
pele seca (com elasticidade e tur-
sas são úmidas, não há alterações
oculares nem perda abrupta de
gor diminuídos), mucosas secas,
peso. No caso de crianças, as fon- olhos afundados (enoftalmia) e
tanelas são planas e normotensas hipotônicos, estado geral compro-
e o peso mantém curva ascenden- metido, excitação psíquica ou aba-
te; a criança se apresenta alegre e timento, oligúria e fontanelas de-
comunicativa. primidas, no caso de crianças
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desidratação

Leve Grave
Paciente alerta Moderada Paciente prostrado
OLHOS: normais ou pouco Paciente irritado
OLHOS: muito
fundos OLHOS: fundos
fundos
BOCA: normal ou BOCA: seca com
BOCA: muito seca
ligeiramente seca saliva espessa (sem saliva)
PELE: sinal da prega PELE: sinal da prega PELE: sinal da
ausente discreto prega acentuado
URINA: diminuída
URINA: normal ou pouco
diminuída
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AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:


- Perceptividade: capacidade para responder a perguntas simples e
FALA E LINGUAGEM:
informar aspectos corriqueiros, como nome de familiares e endereço,
ou atender a determinadas ordens;
Durante a entrevista, o examinador deve
- Reatividade: capacidade de reagir a estímulos inespecíficos, como
desviar os olhos e cabeça para um ponto onde é localizado barulho, prestar atenção à linguagem do paciente,
pode ser avaliado em relação a dor; particularmente na linguagem falada.
- Deglutição: capacidade de levar alimentos à boca e deglutilos;
ALTERAÇÕES NA FALA:
- Reflexos: resposta às manobras de alguns reflexos (plantares,
cutâneos, abdominais e pupilares)
-Disfonia ou afonia: é uma alteração do timbre
Sobre o estado de coma, temos que pode ser caracterizado por: da voz causada por algum problema no órgão
- Coma leve, vígil ou grau I: é aquele no qual o comprometimento da
fonador (voz rouca, fanhosa);
consciência é leve, e o paciente é capaz de atender a ordens simples;
reage bem e de modo apropriado à estímulos dolorosos e deglutição
normal. -Dislalia: é o termo que se usa para designar
- Coma de grau médio ou grau II: a perda da consciência é quase alterações menores da fala, como a troca de
total, estando o paciente com sua perceptividade bastante reduzida; letras (normalmente crianças);
responde apenas à estímulos dolorosos de forma desapropriada, já a
deglutição acontece com dificuldade; os reflexos se mantêm
preservados. -Disartria: decorre de alterações nos músculos
da fonação;
- Coma profundo, carus ou grau III: a perda da consciência é
completa, e o paciente não responde às solicitações externas, por
mais intensas que sejam; não deglute e não reage a -Disfasia: aparece com completa normalidade
nenhum estímulo doloroso; é observado arreflexia e
do órgão fonador e dos músculos da fonação
relaxamento completo da musculatura, além de incontinência
esfinctérica. e depende de uma perturbação na
- Coma depassé ou grau IV: além dos elementos referidos no elaboração cortical da fala.
coma de grau III, aqui há comprometimento inclusive das
funções vitais (parada respiratória e ECG revela silêncio
elétrico cerebral).
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Avaliação do estado nutricional Desenvolvimento físico


Para avaliação de sobrepeso e obesidade, o IMC É feita pela inspeção global, acrescida
é um indicador prático,de baixo custo e com de informações a respeito do desenvolvimento
boa validade diagnóstica. osteomuscular.
Para identificação de desnutrição, faz-se Os achados podem ser enquadrados nas seguintes
necessária a presença de dois ou mais dos alternativas:
seguintes elementos: ingestão insuficiente de
energia; perda de peso; perda de gordura (1) Desenvolvimento normal;
subcutânea; perda de massa muscular; (2) Hiperdesenvolvimento;
acúmulo (3) Hipodesenvolvimento;
de líquido localizado ou generalizado, que, em (4) Hábito grácil: constituição corporal frágil e delgada,
algumas ocasiões, pode mascarar a perda de caracterizada por ossatura fina, musculatura pouco
peso; e capacidade funcional diminuída, desenvolvida, juntamente com uma altura e um peso abaixo
medida pela força do aperto de mão, com uso dos níveis normais, é uma condição constitucional, sem
de dinamômetro. significado patológico;
(5) Infantilismo: persistência anormal das características
infantis na idade adulta.
Biotipo ou tipo morfológico
Brevilíneo: Pescoço curto e grosso; Mediolíneo: Equilíbrio entre os Longilíneo: Pescoço longo e del-
Tórax alargado e volumoso; Mem- membros e o tronco; gado; Tórax afilado e chato; Mem-
bros curtos em relação ao tronco; bros alongados com franco pre-
Desenvolvi-
Ângulo de Charpy (costal) maior domínio sobre o tronco; Ângulo
que 90°; Musculatura desenvol- mento harmônico da de Charpy (costal) menor que 90°;
vida e panículo adiposo espesso; musculatura e do panículo Musculatura delgada e panículo
Tendência para baixa estatura. adiposo; Ângulo de Charpy adiposo pouco desenvolvido; Ten-
(costal) em torno de 90°. dência para estatura elevada.
Biotipo ou tipo morfológico
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Avaliação antropométrica Peso


Sua avaliação é útil para determinar e monitorar
Altura/estatura o estado nutricional, utilizado como marcador
Expressa o crescimento linear. indireto da massa proteica e reserva de energia. Circunferência da panturrilha
Para medição do peso atual, utiliza-se uma (CP): medida importante para
Quando o paciente é capaz de ficar
balança acompanhar o estado nutricional
em posição ortostática, a altura é
mecânica tipo plataforma ou digital. O paciente de pacientes hospitalizados, prin-
aferida em balança com estadiômetro
deve ser pesado descalço, com a menor cipalmente os acamados, pois
ou com fita métrica, afixada em
quantidade de roupa possível. Em paciente per-
superfície lisa, vertical e sem rodapé. Em
incapacitado de se colocar em posição mite avaliar a depleção da massa
crianças até 2 anos de idade,
ortostática ou de deambular, o peso pode ser muscular. É utilizada também no
recomenda-se medir a altura
aferido em cama-balança ou em balança para rastreamento de sarcopenia em
(comprimento) com ela deitada, idosos. Os pontos de corte de CP
pesagem em leito, que não é muito usada pelo
utilizando uma régua antropométrica. para idosos brasileiros são:
alto custo. Para recém-nascidos, utiliza-se a
Após essa faixa etária, mede-se a altura ◊ Menor que 35 cm: deve-se
balança pediátrica. Em relação à criança, vale
(estatura) da criança em pé, comparado- o mesmo já mencionado sobre o uso das tabelas realizar acompanhamento de
se a altura obtida com tabelas pediátricas. rotina;
pediátricas para a idade e sexo. ◊ De 31 a 34 cm: exige vigilância
nutricional ao idoso (atenção);
Em adultos, não sendo possível Índice de massa corporal (IMC):
aferir a altura, pode-se perguntar amplamente utilizado como indicador ◊ Menor que 31 cm: caracteriza
do estado nutricional, por ser obtido de depleção de massa muscular
se ele sabe a medida, pois alguns
forma rápida e de fácil interpretação. (sarcopenia) (necessária
estudos já mostraram a validade
É expresso pela fórmula: IMC = peso atual intervenção).
da altura referida. Há também algumas
(kg)/altura2 (m).
equações para estimar a altura a partir
de medidas de segmentos corporais, tais A medida da CP deve ser feita
O IMC pode ser classificado como: com o indivíduo sentado, com
como altura do joelho, da envergadura
Magro ou baixo peso: < 18,5; os pés aproximadamente a 20
ou semienvergadura.
Normal ou eutrófico: 18,5-24,9; cm do corpo, joelho em ângulo
Sobrepeso ou pré-obeso: 24,9-29,9; de 90°, sendo considerada a
Obesidade grau I: 30-34,9; medida mais larga da panturrilha
Obesidade grau II: 35-39,9; da perna esquerda.
Obesidade grau III ou maligna: > 40.
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Fácies SÍNDROME DE DOWN:


DOBRAS EPICANTAIS; MARFANOIDE:
PALATO FINO,
LÍNGUA GRANDE.
ACROMEGÁLICA ALTO,
ARQUEADO.

Acromegálica: queixo
proeminente; cristas ESTENOSE MITRAL:
supraorbitárias. RUBOR MALAR.
HIPOCRÁTICA: OLHOS FUNDOS,
TÊMPORAS COLAPSADAS;
CUSHINGOIDE:
NARIZ AFILADO COM CROSTAS
PLETÓRICA E GORDA. NOS LÁBIOS; TESTA ÚMIDA.
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Miopática (distrofia miotônica): Mixedematosa (hipotireoidismo):


Tireotóxica: expressão do
calvície frontal; masseteres inchada; falta de expressão; es-
olhor tireoidiano; retração
triangulares e atrofiados; óculos pessamento da pele; cabelos fi- das pálpebras;
grossos ou implantes de lente nos; perda do terço externo das exoftalmia.
intraocular.
sobrancelhas.

Parkinsoniana: sem
Pagética: crânio grande. expressão; ato de piscar Viril: acne; pelo facial
infrequente. em mulheres.
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Atitude e decúbito Exame das Postura ou atitude na posição de pé


A postura pode ser classificada da
preferido no leito mucosas
seguinte maneira:
Coloração: a coloração normal é
As atitudes voluntárias róseo-avermelhada e a nomencla- • Boa postura: Cabeça ereta ou li-
compreendem a ortopneica, a tura habitual é: mucosas coradas. geiramente inclinada para diante;
genupeitoral, a A diminuição ou a perda da cor de-
Peito erguido, fazendo adiantar
posição de cócoras, a parkinsoniana signa-se como mucosas descora-
das ou palidez das mucosas. É um ao
e
achado semiológico de grande va- máximo essa parte do corpo; Ab-
os diferentes decúbitos.
lor prático, pois indica a existência dome inferior achatado ou leve-
de anemia. Procura-se fazer tam-
As atitudes involuntárias incluem a bém uma avaliação quantitativa
mente retraído; Curvas
atitude passiva, o ortótono, o opistó- usando-se a escala de uma a qua- posteriores
tono, o emprostótono, o pleurostóto- tro cruzes. Mucosas hipercoradas nos limites normais.
no e a posição em gatilho e torcicolo significam acentuação da colora-
ção normal e traduzem aumento
e mão pêndula da paralisia radial. • Postura sofrível: Cabeça leve-
das hemácias naquela área, como
ocorre nas inflamações (conjunti- mente inclinada para diante;
vites, glossites, gengivites) e nas
Peito
policitemias. A cianose consiste na
coloração azulada das mucosas. achatado; Abdome algo protruso,
Na icterícia as mucosas tornam-se passando a ser a parte mais sa-
amarelas ou amarelo-esverdeadas. liente do corpo; Curvas
• Umidade: em condições normais posteriores
as mucosas são úmidas, traduzin- exageradas.
do bom estado de hidratação. As
mucosas secas perdem o brilho, os
lábios e a língua ficam pardacen-
• Má postura: Cabeça acentuada-
tos, e todas essas mucosas adqui- mente inclinada para diante;
rem aspecto ressequido. Peito
deprimido; Abdome saliente e re-
• Presença de lesões.
laxado; Curvas posteriores extre-
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Posições anatômicas

Deve ser analisada solicitando-se ao paciente que


Exemplo
caminhe certa distância, descalço, de preferência Identificação do paciente:
com calção, com olhos abertos e fechados, indo e Estado geral (BEG, REG, MEG);
voltando sob a observação do examinador. Estado de hidratação (hidratado/desidratado);
Marcha Respiração (eupneico/dispneico);
A marcha normal pode sofrer variações em relação Estado nutricional (nutrido/desnutrido);
a particularidades individuais, ou em razão de Fácies (atípica/típica – qual);
Desenvolvimento físico
transtornos do aparelho locomotor.
(normal/nanismo/gigantismo);
Biotipo (brevilíneo, mediolíneo ou longilíneo);
As marchas anormais incluem a marcha Peso: kg; Altura: cm; IMC (índice de massa corporal);
helicópode, ceifante ou hemiplégica, a marcha CC (circunferência da cintura): cm; Mucosas
anserina, a marcha parkinsoniana e a (coradas/hipocoradas/hipercoradas);
marcha claudicante. Atitude (ativa/passiva); Postura (boa/sofrível/má);
Marcha.
a m e n t o do pacien
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s i c i o n te
Po
posição anatômica Paciente em decúbito lateral
direito, com ambos
O indivíduo fica em pé, com a face voltada
para frente; os membros superiores
os braços em abdução,
Paciente em posição sentada.
estendidos e unidos ao tronco; as palmas para permitir a As mãos repousam sobre as
das mãos voltadas para frente; os visualização da face Coxas. Neste caso, o paciente
membros inferiores estendidos e lateral do tórax. está sentado na beira do leito.
ligeiramente ajustados com os dedos dos Indicada para avaliação da
pés voltados para frente. cabeça, pescoço, do tronco
em geral.

Paciente em decúbito ventral Posição ginecológica: em


ou pronação. decúbito dorsal mantendo as
Paciente em decúbito dorsal, os
pernas afastadas uma da
Os braços e o rosto estão braços repousam sobre a mesa de
outra com a região plantar
sobre o travesseiro exame, em mínima abdução
sobre a cama.

Posição de Fowler, o paciente deve


Paciente em decúbito lateral direito, com ficar em decúbito dorsal com
elevação do tronco em 45º
um dos braços repousando sobre seu
corpo e com o outro em abdução. As
Genupeitoral: usada para
pernas são levemente fletidas, para
observar a região genital e
maior comodidade do paciente.
retal. Posicionar o paciente com
os joelhos e a cabeça sobre o
leito ou maca.
Trendelenburg: o paciente
SIM'S: utilizada para
permanece em decúbito dorsal
lavagem intestinal ou
mantendo a cabeceira da cama enteroclisma. 0 paciente deve
mais baixa em relação ao ficar em decúbito lateral
corpo. esquerdo, com os joelhos e a
coxa direita a frente da perna
esquerda ligeiramente
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Bisfiriens
Bifido
Dicrótico pós-prandial
Alternante
Paradoxal ortostática
Parvus e tardus
Pulso hiato
hipotermia (<35) auscultatório hipotensão

Pressão
Temperatura arterial
Sinais
hipertensão
febre (>37.8) hipertermia (>40)
vitais Sinal de
Osler

bradipneia
contínua <16IRPM, regular
Frequência
irregular Respiratória respiração de
PADRÕES
remitente RESPIRATÓRIOS
Cheyne Stokes

intermitente apneia ANORMAIS


respiração de
taquipneia
Kussumaul
recorrente >20IRPM, regular respiração ˜peixe fora
dàgua˜
de Biot
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da frequência respi
rição rató
fe ria
A
Colocar os dedos na artéria radial, como se
fosse contar o pulso, a fim de distrair a atenção
do paciente, para que não haja mudança do
ritmo respiratório
Frequência respiratória
é determinada, pelo
Observar os movimentos respiratórios por 1/4 de
número de
minuto, se for rítmico e multiplicar por 4;
movimentos
respiratórios por
minuto. Contar por 1 minuto, se a
respiração for arrítmica

Ocorrendo dificuldade
Adolescente: 16-19 mrp respiratória, verificar se há Normopnéia ou eupnéia:
normal
Adulto (20 a MO) anos: 12-20 mrp algum objeto
obstruindo as vias aéreas e Taquipnéia: >25mrp
Adulto (+ MO anos): 16-25 mrp
imediatamente tentar Apnéia: interrupção
persistente de movimentos
desobstruir as respiratórios
mesmas Dispnéia: aumento do
esforço inspiratório e
Verificar além da frequência a expiratório

profundidade e ritmo da Bradipnéia: <12mrp

respiração
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o da frequência card
eriçã íaca
Af
E determinada, pelo Colocar as pontas dos dedos indicador, médio e anular
número de batimentos sobre a artéria escolhida, fazendo uma leve pressão,
cardíacos porém não deve Ser muito forte, pois pode interromper
por minuto (bpm). o fluxo sanguíneo. Observar ritmo e volume do pulso
É verificada por meio da
palpação
Palpar a artéria indicada, seguindo a
do pulso ou ausculta
ordem de escolha:
cardíaca no período de
1 minuto Radial, braquial, carótida, poplítea e/ou
pediosa, femoral

Após essa etapa controlar pelo


relógio, iniciando a contagem da
10-20 anos: 70 a 90bpm frequência
20-60 anos: 60 a 90 bpm
>60 anos: -70 bpm
Se o pulso tiver rítmico, conte a
frequência por 15 ou 30 segundos e
multiplique respectivamente por 4 ou 2

Se o pulso estiver arrítmico,


conte a frequência por 60 segundos
ção da pressão arter
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Aferi ial
Explicar o procedimento ao paciente e Realizar a desinfecção do estetoscópio Inflar rapidamente até ultrapassar 20
deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos com gaze umedecida em desinfetante a 30 mmHg o nível estimado da PAS
em ambiente calmo. Deve Ser instruído padronizado pela instituição; obtido pela palpação.
a não conversar durante a medição.
Escolher o manguito adequado ao Proceder à deflação lentamente
(velocidade de 2 mmHg por
Certificar-se de que o paciente NÃO: está braço do paciente. Deve-se determinar
segundo); determinar a PAS pela
com a bexiga cheia; praticou exercícios a circunferência do braço no ponto
ausculta do primeiro som (fase I de
físicos há pelo menos 60 minutos; ingeriu médio entre acrômio e olécrano;
Korotkoff) e, após, aumentar
bebidas alcoólicas, café ou alimentos; ligeiramente a
Colocar o manguito, sem deixar
fumou nos 30 minutos anteriores velocidade de deflação;
folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;
Posicionamento: Quando possível, o Determinar a PAD no
paciente deve estar sentado, com desaparecimento dos sons (fase V de
Centralizar o meio da parte
pernas descruzadas, pés apoiados no KorotKoff);
compressiva do manguito sobre a
chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado; artéria braquial; Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar
O braço deve estar na altura do Palpar a artéria braquial na fossa cubital e seu desaparecimento e depois
coração, apoiado, com a palma da colocar a campãnula ou proceder à deflação rápida e
o diafragma do estetoscópio sem completa; Se os batimentos
mão voltada para cima e as roupas
persistirem até o nível zero,
não devem garrotear o membro. compressão excessiva;
determinar a PAD no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e
anotar valores da PAS/PAD/zero;
Ótima: <120 e <80
Normal: 120-129 e 80-84 P.S.: não aferir a pressão arterial no
Anotar os valores exatos sem
Pré-hipertensão: 130-139 e 85-89 membro com fístula
endovenosa; plegias; punção "arredondamentos" e o braço
Estágio 1: 1H0-159 e 90-99 venosa; infusão de líquidos; em que a PA foi medida.
Estágio 2: 160-179 e 100-109 membro do lado mastectomizado
com esvaziamento ganglionar.
Estágio 3: >180 e >110
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Temperatura axilar Avaliação da dor Pacientes críticos


É a medida do grau de calor Escala comportamental de dor: é uma
Avaliar a dor do paciente aplicando a ferramenta de avaliação para
que o corpo apresenta.
escala e/ou questionário adequados pacientes não comunicativos e sedados
É o resultado entre a produção em unidade de tratamento intensivo,A
conforme a idade, nível de consciência
e a eliminação deste calor. pontuação da escala varia entre 1 (sem
e/ou desenvolvimento cognitivo; resposta) e 4 (maior resposta). O
Secar a axila do paciente, se resultado da intensidade da dor
Pacientes conscientes e corresponde à soma contida em cada
necessário; comunicativos indicador e pode oscilar entre 3 (sem dor)
Posicionar o termômetro na Escala numérica de dor: deve-Se perguntar ao e 12 (dor intensa). Com escore de
>ou= 4, o doente apresenta dor, indicando
região axilar com o bulbo em paciente qual é a intensidade de sua dor, a necessidade de intervenção do alívio
contato direto na pele do sempre explicando que o 0 significa Sem dor e o
paciente; 10, a pior dor possível.

Retirar o termômetro
após o aviso sonoro e
realizar a leitura;
Escala, de faces: utilizada na pediatria e
Valor normal 36,5°C em adultos que não conseguem
Normotérmica: padrão normal compreender a escala numérica de dor.
Hipotérmica: abaixo do normal Nessa escala, as faces representam
estágios de dor e sofrimento, sendo Pacientes idosos
Hipertérmica: acima do normal
solicitado ao paciente que aponte a face Escala de PAINAD-Br: baseada
na avaliação do estado
com a qual ele identifica sua dor fisiológico e comportamentos,
como a respiração;
vocalização; expressão facial;
linguagem corporal e
consolabilidade.
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Métodos propedêuticos
Inspeção é a observação detalhada da superfície
corpórea que avalia cores, formas, simetrias e
cavidades corpóreas que comunicam-se com o meio A inspeção pode ser estática, quando
externo, inicia durante o primeiro contato com o o paciente permanece em repouso, e
paciente. Durante a inspeção, por meio do olfato, da dinâmica, quando se deseja observar
visão e audição o profissional coleta informações os movimentos corporais
para subsidiar os cuidados que serão prestados

Palpação: esse é o nome dado ao ato de tocar e sentir


Percussão, são sons produzidos devido uma. leve "batida" em
partes do corpo através das mãos para Se detectar
uma. determinada região do corpo, com o intuito de elasticidade, resistência, mobilidade, textura, temperatura e
identificar algum som ou sensibilidade diferente. Determina, umidade da pele. Coloque o paciente em posição confortável e
também o tamanho, a consistência, e o limite de inicie pela palpação superficial, em que se palpa deprimindo a
determinados órgãos. Isso pode ser feito de duas maneiras: pele de 1 a 2 cm com a polpa dos dedos, a fim de detectar
direta: que identifica algum tipo de dor ou sensibilidade, variações superficiais. Em seguida, realize a palpação
batendo-se diretamente sobre a região utilizando-se a profunda, deprimindo a pele de 3 a 5 cm, fazendo uma pressão
ponta de um ou dois dedos. mais profunda, podendo até utilizar as duas mãos, com o
Pode ser também indireta, que gera sons intuito de Sentir massas ou órgãos em seu tamanho, simetria,
sobre o abdome e o tórax, pressionando mobilidade e forma.
Se o dedo médio da mão que não está
dominante de maneira firme, mantendo-se
os Ausculta: se dá ao ouvir vários sons que vêm da
outros dedos afastados do corpo. Bata no respiração, coração e alças intestinais, usando-se o
dedo fixado e escute o som
estetoscópio. Pode ser direta, o ouvido externo do
profissional capta os sons diretamente no local a Ser
auscultado. Ou indireta, os sons são captados por meio
de instrumentos como estetoscópio.
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Couro cabeludo: Pescoço: com o paciente Sentado


inspecionar sujidades, avaliam-se o tamanho e a simetria e
características do palpam-se todas as cadeias de
cabelo (oleosos, secos, linfonodos e a glândula tireoide,
Face: inspecionar a
avaliando Seu volume, mobilidade e
quebradiços) e a expressão do presença de dor. O profissional
presença de parasitas. paciente, a mímica facial, a posiciona-se atrás do paciente com as
Crânio: avaliam-se o tamanho, assimetria e a presença de mãos circulando o pescoço, realiza
áreas salientes ou com movimentos rotatórios com a cabeça e
simetria, a presença de micro ou
palpa as bordas da tireoide atrás do
macrocefalia; na palpação manchas.
músculo esternocleidomastóideo.
identificar alterações como após posicionar as mãos, solicita-se
massas, nodos e pontos dolorosos que o paciente realize movimentos de

Cabeça e pescoço
deglutição.

Olhos: observar o campo visual, a coloração


da esclerótica, o saco conjuntival, a
presença de Secreções e de ptose Nariz e seios paranasais. observar a
palpebral. Deve Ser realizada a palpação Ouvido: observar o tamanho, a simetria nasal e as condições de
das pálpebras, para detectar nódulos ou
simetria, coloração, presença de higiene e lesões na mucosa.
lesões. Em relação ao globo ocular,
Secreção, Para a inspeção, utili2am-se espátulas e
observar o posicionamento, a presença de
protusão (exoftalmia) ou retração
nódulos, sujidades e áreas foco de luz. O palpação deve Ser
(enoftalmia). a inspeção dinâmica avalia a dolorosas. Para a inspeção do realizada por meio de dígito
mobilidade visual. ouvido interno deve-se pressão nos ossos frontais até as
utilizar o otoscópio. O examinador sobrancelhas, para se verificar se há dor
deve identificar a presença de associada à inflamação dos seios da
sujidades e a face, comumente encontrada em
integridade da membrana quadros de sinusite.
timpánica.
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+ : 2mm = cacifo leve, desaparece rápido.


++ : 4mm = cacifo pouco, desaparece em 15 segundos.
+++ : 6mm = cacifo profundo, desaparece em 1 minuto.
++++ : 8mm = cacifo muito profundo, demora de 2 a 5
minutos.
Hidratação: por meio da palpação, faça
uma prega cutânea na pele,
observando a facilidade com que esta
Integridade: avaliam-se as ulceras,
prega se desloca e o tempo que lesões (como máculas,
gasta para retornar à posição original. É pústulas, flictenas, vesículas e
preciso também verificar se há pápulas) e os nódulos.
edemas, o que é feito utilizando-se o teste
Realizam-se inspeção e
de Godet, que consiste na
palpação, observando áreas de
compressão digital, durante cinco
alopecia (queda de
segundos, de uma área sobre um osso,
para avaliar a depressão formada. Essa
depressão é denominada cacifo.
Pele Pelos pelos) e de hipertricose
(crescimento de pelos nas áreas
em que eles
normalmente não são
Unhas encontrados).
Coloração: inspecionar alterações
generalizadas, como
albinismo, palidez, icterícia, ou Avaliam-se a coloração e o formato das unhas, que,
alterações localizadas em estado normal, devem se apresentar brilhantes,
como manchas hipercrômicas (mais róseas, lisas e convexas em seu diâmetro
escuras que a pele) anterolateral. O examinador registra achados
e hipocrômicas (mais claras que a pele) como palidez, cianose, coloração acastanhada,
presença de leuconiquia (manchas brancas nas
unhas), paroniquia (inflamação periungueal),
onicolíse (descolamento das unhas) e
onicodistrofia (anormalidades no seu formato)
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O palpação é realizada com a


ponta dos
dedos, com a paciente
posicionada em decúbito
Durante a inspeção estática, o profissional observa
a simetria, o contorno e as características da pele dorsal, os braços levantados e as
da mama. Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mãos na
paciente eleve os braços e coloque as mãos no região da nuca. Imagina-Se a
quadril, para avaliação de dor, simetria, mama dividida
retrações e abaulamentos. Deve-se ainda observar em quatro partes :
a forma dos mamilos, a presença de secreções e as
condições das aréolas.

Mama
Quadrante Quadrante
superior externo superior interno

Prossegue-se a palpação dos mamilos, a


fim de que Sejam detectados secreções
(presença de galactorreia). na região Quadrante Quadrante
mamária dos homens também deve ser inferior externo inferior interno
avaliada, uma vez que pode apresentar
nódulos e secreções mamilares.

Observação em pacientes que O palpação deve ser realizada


apresentam lesões de pele ou
drenagem de Secreções, este exame em toda a mama, investigando a
deve Ser realizado usando-se luvas presença de nodulação, elasticidade
de procedimento.
e características do tecido.
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Formas
Globosa: o diâmetro Periforme: o diâmetro Discoide ou plana: o Pendente: o arco do
ântero-posterior é anteroposterior é diâmetro anteroposterior círculo inferior ultrapassa a
igual à metade do igual ao diâmetro da é menor do que a metade base de implantação em
diâmetro da base. base. do diâmetro da base. mais
de 2,5 cm.

Pseudoumbilicado ou
pseudoinvertido: apresenta
Mamilos: na região central de cada Umbilicado ou invertido:
se invaginado à inspeção; Hipertrófico: mamilo de
mama, há uma área mais pigmentada, a apresenta-se invaginado
porém, ao estímulo, tamanho aumentado,
aréola, no centro da qual há uma em repouso, permanecendo
apresenta protrusão, voltando protuso, com borda em
estrutura sobrelevada, o mamilo, que em seguida à
assim após estímulo;
formato que lembra um
deve Ser avaliado quanto à forma: posição original; esse tipo de apresenta aderência
cogumelo, mais frequente
mamilo dificulta e interna que impede a sua
na raça negra.
até impede a amamentação. eversão.

Semiprotruso: mamilo
geralmente curto, que
apresenta protrusão
Protruso: mamilo
relativa ao estímulo tátil
eutrófico,
e ângulo superior a 90°.
saliente,
apresentando
ângulo de 90° em
relação à
junção
mamiloareolar.
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Expectoração:
Dispneia: os pacientes doenças do
podem definir como sistema
Antes do exame físico, a anamnese
falta de ar, sufocação, respiratório em
respiratória deve Ser feita
aperto no peito perda de geral
com o objetivo de coletar informações
fôlego ou respiração resultam na
sobre as condições atuais Tosse: resposta,
curta. produção de
do paciente e Seus problemas reflexa, a escarro.
respiratórios progressivos. estímulos irritantes
O entrevistador deve concentrar-se na laringe,
nas manifestações clínicas da na traqueia ou nos
queixa, na história patológica

Sistema
brônquios
pregressa e na história familiar.

respiratório
Dor torácica manifesta-se
por uma queimação, constante e
persistente, ou de forma aguda, com uma
pontada que Se acentua com o movimento
e a inspiração profunda (dor pleurítica).
Exame físico Ela também pode originar-se nas partes
Os doze pares, enumerados de cima para baixo das ósseas e cartilagíneas do tórax.
vértebras torácicas, são divididos em três: costelas Outros itens importantes: tabagismo
verdadeiras, formadas pelos Sete primeiros pares, que (quantidade de cigarro, tempo
se ligam diretamente ao osso esterno; as falsas, de uso); ocupação (algumas doenças
formadas pelos três pares subsequentes, que Se ligam estão associadas ao trabalho;
ao osso esterno através da cartilagem costal do sétimo condições de habitação.
par e as flutuantes, formadas pelos dois últimos pares
que, por não se ligarem ao esterno parecem flutuar.
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Na região anterior, a linha As linhas axilares anterior e


linha vertebral acompanha as
hemiclavicular tem um trajeto posterior partem das pregas
apófises espinhosas das vértebras,
vertical que parte do ponto médio axilares anterior e posterior,
e as linhas escapulares partem do
da clavícula e divide o tórax em respectivamente e delimitam a
ângulo inferior das escápulas
hemitórax direito e esquerdo região lateral do tórax.
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Lobos pulmonares Inspeção


Na inspeção estática, o examinador deve
observar as condições da pele, os pelos e
sua distribuição, a presença de
circulação colateral, abaulamentos,
retrações e a forma do tórax
Na inspeção dinâmica, o examinador
deve observar a dinâmica respiratória.
A movimentação respiratória é
observada quanto á sua amplitude ou
profundidade de expansão e ritmo,
podendo alterar-se, o que torna a
respiração superficial ou profunda
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Padrões respiratórios
Taquipneia é a Bradipneia é a Apneia é a ausência
respiração rápida e respiração lenta e de movimento
superficial. superficial. respiratório

Respiração de Cheyne
Hiperpneia é a Stokes ou dispneia
periódica, corresponde
respiração rápida e
a períodos de
profunda que é
respiração lenta e
fisiológica após
superficial que
exercício intenso, gradualmente vai se
ansiedade e outros tornando rápida e
profunda, alternando Respiração de Biot ou
períodos de apneia. atáxica, caracteriza-se
por ser irregular, as
incursões respiratórias
Respiração de Kussmaul é a respiração podem ser algumas vezes
profunda; sua frequência pode ser rápida, lentas, algumas vezes
normal ou lenta. Caracteriza-Se por rápidas, algumas vezes
inspirações rápidas e amplas, intercaladas superficiais ou algumas
por inspirações rápidas com pouca vezes profundas,
amplitude e curtos períodos de apneia em cessando por curtos
períodos, sem relação
inspiração e expirações profundas e
constante entre os tipos
ruidosas e períodos de apneia expiratória
respiratórios
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Palpação
Parede torácica: inclui a pele, o tecido subcutâneo, as
cartilagens e os ossos. Sua palpação é realizada com a
Da traqueia: o examinador posiciona suavemente o base palmar ou com a face ulnar da mão, avaliando a
presença de crepitações, dor na parede torácica (áreas
dedo em um dos lados da traqueia e observa o espaço
hipersensíveis), tônus muscular, presença de massas,
entre ele e o esternocleidomastóideo, pesquisando
edema e frêmito palpável.
massas, crepitações ou desvio da linha média.
O traqueia apresenta uma discreta mobilidade
retornando rapidamente à linha média.

Expansibilidade: o examinador se coloca atrás


do paciente, posicionando as mãos Frêmito toracovocal: A palpação deve Ser
espalmadas nas regiões dos ápices realizada junto à parede posterior do tórax,
pulmonares, de tal modo que os polegares se enquanto o paciente pronuncia palavras que
toquem em ângulo quase reto no nível da produzem
vértebra proeminente. Solicita-se que o intensa vibração, como "trinta e três", "um, um,
paciente respire fundo e, enquanto isso, o um" as quais podem ser palpadas na parede
examinador observa a movimentação torácica. Deve-Se utilizar a parte óssea da palma
simétrica ou não de suas mãos. das
mãos e dos dedos ou a superfície ulnar da mão
para obter a sensibilidade vibratória dos ossos da
mão, a fim de detectar o frêmito. Localize
qualquer região com aumento, diminuição ou
ausência do
Frêmito brônquico: é provocado pela vibração das Secreções nosfrêmito.
brônquios de
médio e grosso calibre durante a respiração (fase inspiratória e
expiratória). Pode desaparecer, diminuir ou mudar de localização com a
mobilização das secreções (tosse, mudança de decúbito)
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Percussão
Realiza-se a percussão dígito-digital
do tórax em localizações simétricas,
dos ápices em direção às bases. Os
sons encontrados podem ser:

Claro pulmonar: o tecido Maciços: são ruídos


surdos e Secos
pulmonar normal
identificados
apresenta esse som com
normalmente sobre a
timbre grave e oco. coxa ou as estruturas
ósseas. Indica
diminuição ou
inexistência de ar
Hipersonoros: indicam
aumento do ar nos
pulmões ou no espaço
Submaciços: são suaves
pleural,
de alta frequência,
como, por exemplo, na
percussão sobre o
Timpânico: é oco, fígado. Também indica
semelhante ao diminuição de ar.
rufar de um
tambor
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Ausculta
Deve Ser realizada com o paciente Sentado,
com o tórax parcial ou totalmente
descoberto, enquanto ele respira com a boca
entreaberta. Na impossibilidade é
realizada em decúbito dorsal ou lateral

Sons respiratórios normais

Som traqueal é auscultado na fenda Murmúrio vesicular: é auscultado em


glótica e região supraesternal. São intensos, toda a extensão do tórax, sendo mais
agudos e têm qualidade pouco sonora. A fase intenso nas bases pulmonares. Tem
expiratória é um pouco mais audível e longa timbre grave e suave. É mais forte e
do que a inspiratória. prolongado na fase inspiratória

Som brônquico é auscultado na região de Som broncovesicular: auscultado, em


projeção dos brônquios de maior calibre, condições normais, no primeiro e no
próximo ao esterno. Tem timbre agudo, segundo espaços intercostais no tórax
intenso e oco. Na fase expiratória, é mais anterior e entre as escápulas no nível
forte e prolongado da terceira e quarta vértebras dorsais
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Ruídos adventícios Crepitações grossas ou


estertores grossos ou
Crepitações ou estertores finos bolhosos
são sons mais graves, de
são sons agudos, de curta
maior duração, audíveis no
duração e mais audíveis na Roncos são sons mais graves, de
início da inspiração e ao
inspiração, pode Ser maior duração, audíveis na
longo da expiração;
reproduzido esfregando-se inspiração e ao longo da
uma mecha de cabelo contra expiração
os dedos próximo
ao ouvido

Atrito pleural é como um ruído


semelhante a um estalo ou a um
"roçar" entre dois pedaços de couro

Sibilos são ruídos musicais ou Cornagem ou estridor é a respiração


sussurantes, mais agudos, de maior ruidosa devido á obstrução no nível
duração, audíveis na inspiração e ao da laringe e/ou da traquéia, percebida
longo da expiração e que não se mais marcadamente na fase
modificam com a tosse inspiratória
CARDIOLÓGICO
SISTEMA
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SISTEMA
CARDIOLÓGICO
São utilizados três dos passos propedêuticos: a
inspeção, a palpação e a ausculta.

Na anamnese verifica-se o início dos sintomas, o quanto é desconfortável, o motivo


que desencadeia as crises de dor ou falta de ar, o quanto as atividades diárias
foram alteradas e as atitudes tomadas para que diminuam, aliviem ou cessem os
sintomas (deitar-se, Sentar-Se, interromper a atividade iniciada, etc.).

Caracterizar o tipo de dor (em aperto, em pontada, Pesquisar sobre tratamentos


facada, latejante, surda), a localização anteriores e antecedentes
(valorização da queixa precordial), a intensidade familiares e pessoais.
(escala de 0 a 10), a irradiação (pescoço, braço
esquerdo, região epigástrica, costas), a duração
(início e término, se é contínua ou intermitente), os
fatores relacionados ao desencadeamento ou à piora
(pequenos, médios e grandes esforços ou emoções) e à
melhora (repouso e/ou medicamentos).
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PALPAÇÃO
INSPEÇÃO A palpação do precórdio pode
Pode ser medido por meio das
polpas digitais que
Ser feita juntamente com a localizam o choque de ponta. O
Observa-se a forma do tórax,
inspeção, a fim de posição lateral
podendo encontrar esquerda também pode ser
determinar a presença de
ictus cordis ou choque de ponta, pulsações normais e anormais.
usada, pois permite que o
coração se desloque para mais
normalmente, está Quando o ictus cordis não próximo da parede
localizado no quinto espaço pode Ser visualizado na inspeção, torácica. Essa posição acentua
é possível localizá-lo por meio da os movimentos
intercostal esquerdo, precordiais e certos ritmos
palpação.
na linha hemiclavicular. É cardíacos

observado com maior


Também pode-se verificar a presença de frêmitos, que representam o fluxo
facilidade nos homens. turbulento de sangue pelas valvas cardíacas. Os frêmitos são percebidos
como vibrações finas, eles são a tradução palpável dos sopros cardíacos. 0
pesquisa dos frêmitos deve ser feita com a mão espalmada sobre o
precórdio, usando, de preferência, a palma da mão para melhor sentir as
vibrações. O presença do levantamento sistólico do precórdio e de pulsações
Avalia-se a estase da jugular, detectada durante a
epigástricas ou supraesternais é confirmada na palpação, que permite uma
inspeção das vias do pescoço. Na avaliação, orienta-se avaliação mais precisa de sua intensidade.
o paciente a permanecer em posição de Fowler,
enquanto o profissional verifica se há estase de
jugular, que se evidencia pela distensão anormal
dessas veias, podendo Ser descritas conforme Seu
aumento em uma escala de cruzes: uma cruz (+) para
distensão discreta e quatro cruzes (++++) para a
distensão maior, a distensão das veias revela
alterações da pressão arterial, pericardite ou
tamponamento cardíaco.
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AUSCULTA
A ausculta do coração deve ser
realizada com o paciente
relaxado e com o
precórdio descoberto.
Classicamente, a ausculta
cardíaca é realizada em pontos
do tórax nos quais é captado o
ruído das valvas. Deve-Se dar
especial atenção às
áreas onde a audibilidade for
melhor, apesar de não
corresponderem à região
onde se localizam
anatomicamente as valvas.

Bulhas cardíacas
Terceira bulha/ritmo tríplice:
Bulhas cardíacas normais, a
primeira é denominada B1 e a apresenta-Se na diástole,
segunda, B2. a B1 é produzida como um longo
pelo fechamento simultâneo das desdobramento de B2; é
valvas mitral e trícuspide, que mais notada em crianças e
conferem melhor audição na indivíduos de até quarenta
área mitral, tendo Seu som
anos;
representado pela expressão "tum".
Quarta bulha fisiológica:
O som produzido por B2 deve-se ao
fechamento das valvas aórtica e ocorre antes da B1, durante
pulmonar. É audível na base do a contração arterial.
coração,
representada pela expressão "tá",
com melhor percepção na área do
foco aórtico.
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Sopros: originam-se
devido ao fluxo Sons galope ocorrem
turbulento do sangue, quando o
após sua detecção, é enchimento do ventrículo
necessário investigar o não ocorre
momento em que adequadamente,
ocorreu, o local da acarretando uma
ausculta onde foi vibração temporária na
percebido, a intensidade e diástole.
se houve
irradiação. Atritos: auscultado
geralmente em
pacientes que esse som
Estadilos: auscultados
principalmente em ocorre após
pacientes que apresentam B, e pode ser confundido
estenose de valva apresentam
mitral secundária a doenças quadros de pericardite, tem
reumáticas
como
cardíacas, Origina-Se como um
caracteristica um som de
som incomum e
agudo, perceptível ao longo da rangido
borda (rangido de porta)
esternal esquerda: com o som de
galope.
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Exame do sistema
gastrointestinal
As queixas atuais do paciente devem ser
investigadas de forma
minuciosa, incluindo início, duração e
intensidade dos sintomas,
os fatores que as exacerbam ou inibem,
bem como a sintomatologia associada.

Perguntas importantes na entrevista:


Hábito alimentar: número de refeições diárias, tipos de alimentos ingeridos, uso de
suplementos alimentares, alterações no apetite, ingestão de líquidos,
Alteração de peso: peso corporal habitual, se o peso aumentou ou diminuiu
ultimamente e em quanto tempo.
Sialorreia ou ptialismo: frequência e fatores desencadeantes da produção
excessiva de saliva.
Dor: tipo, característica, intensidade, propagação para outras regiões, sinais e
sintomas associados, fatores que a precipitam ou que a melhoram e pioram.
Antecedentes pessoais: hérnia e/ou cirurgias anteriores, hipertensão, alcoolismo,
uso de medicações que alteram o funcionamento gastrointestinal como antibióticos e
anti-inflamatórios.
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Para a realização do exame físico, é


necessário dividir topograficamente o
abdome, de modo o facilitar o descrição e
o localização dos órgãos e de
pontos de referência relativos à dor ou à
presença de massas. Para tanto,
são utilizados dois métodos: a divisão em
quatro quadrantes e em nove regiões.
Quadrante superior direito:
encontram-se o lobo direito do fígado,
a vesícula biliar, o piloro, o duodeno, a
cabeça do pâncreas, a flexura
hepática do cólon e parte dos cólons
ascendente e transverso;

Quadrante superior esquerdo: estão o


lobo esquerdo do fígado, o estômago, o
corpo do pâncreas, a flexura
esplénica do cólon e parte dos cólons
transverso e descendente;

Quadrante Hipocôndrio direito encontram-se parte do fígado e a flexura hepática do cólon;


inferior direito: situam-se o cécum, o
apêndice vermiforme e parte do cólon Epigástrio: o esfíncter cardíaco, o estômago, o piloro, parte do fígado, o
ascendente; cólon transverso e o pâncreas;
Quadrante inferior esquerdo: o cólon
descendente e parte do cólon sigmoide. Hipocôndrio esquerdo: o baço e a flexura esplénica do cólon.

Flanco direito: parte do apêndice vermiforme, o cécum e o cólon


ascendente;

Mesogastrio: o grande epíplon, o intestino delgado, o íleo e os gânglios mesentéricos;

Flanco esquerdo: o cólon descendente;

Fossa ilíaca direita: parte do apêndice vermiforme


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INSPEÇÃO
Abdome em avental: encontrado
em indivíduos portadores de Escavado: côncavo aparentando
Observação da forma, simetria e características obesidade Severa, em que o afundar-se na parede muscular
da pele da superfície do abdome, abdome cai como Se fosse um (comum em indivíduos caquéticos ou
incluindo outros acidentes anatômicos como avental. com doença conjuntivas);
abaulamentos, retrações, cicatrizes,
circulação colateral, hérnias e movimentos
peristálticos visíveis na parede.

Observam-se também as condições da cicatriz umbilical, sujidades, herniações,


retrações, abaulamentos e simetria. Em pacientes magros, é importante
verificar a pulsação da artéria abdominal, assim como, a presença de
circulação colateral e a distensão abdominal.

Globoso em pacientes que


Batráquio: quando apresenta-se
possuem a musculatura
com predomínio da largura abdominal
quando o paciente mantem-se em flácida ou excesso de
posição dorsal, por causa gordura (o abdome
da pressão de líquidos sobre as encontra-se com o
paredes laterais do abdome diâmetro posterior quando estiver
(pode ser observado em pacientes predominante maior que a
horizontal e sem
com ascite em regressão); largura,
conforme observado em alterações.
casos de gravidez e
obesidade);
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Ausculta
É a avaliação dos ruídos intestinais,
denominados ruídos hidroaéreos, que são
decorrentes dos movimentos peristálticos e do
deslocamento de ar e líquidos ao
longo das alças intestinais, constitui a principal
finalidade da ausculta
abdominal

Com estetoscópio se deve iniciar a Sequência de ausculta abdominal


ausculta abdominal pelo quadrante inferior
direito, aplicando leve pressão e
identificando a presença e a qualidade dos Os sons são considerados:
ruídos intestinais. Podem Ser necessários até
Normais: quando auscultados entre 5 e 20 segundos;
cinco minutos para determinar a ausência
de ruídos hidroaéreos. Quando presentes, Hipoativos: quando auscultados a cada 2 minutos;
devem ser descritos quanto à frequência e
intensidade (de ruídos hidroaéreos Hiperativos: quando auscultados 6 ou mais sons em
normativos hipoativos ou hiperativos).
menos de 30 segundos;

Ausentes: quando não é auscultado nenhum som em


pelo menos 2 minutos.
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Sons produzidos
Percussão Sons timpânicos: produzidos pelo ar
Tem o objetivo de avaliar a distensão, existente no estômago e intestinos.
ascite ou massas na região abdominal.
Para realizá-la, utilizam-se manobras
Sons hipertimpânicos: encontrados em
de percussão direta e indireta, no
Sentido horário, e comparam-se os indivíduos com abdome distendido
sons identificados. ou em quadros de diarreia. Caracteriza-se
pela presença
exacerbada dos ruídos hidroaéreos, muitas
A percussão direta é realizada
vezes audíveis mesmo sem
utilizando-se uma das mãos, ou os
dedos, a fim a colocação do estetoscópio sobre o
de estimular diretamente a parede abdome.
do abdome por meio de tapas.
Sons maciços: sons com qualidade ou
Na percussão indireta, coloca-se a mão não
baque surdo, originados
dominante estendida sobre o abdome e, com o principalmente na região do fígado e no
dedo médio da mão dominante, flexionado e útero gravídico.
usado como se fosse um martelo, percute-se
sobre um dedo da mão estendida Sons submaciços: geralmente encontrados
em indivíduos com abdome protuberante.
Quando encontrados nos flancos direito e
esquerdo, evidenciam a presença de ascite.
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Palpação
O palpação superficial pressiona-se de
forma delicada a superfície do abdome, em
aproximadamente 1 cm, com movimentos
suaves e em sentido horário, evitando-Se
golpes súbitos, fissim, além de contribuir Além disso, também pode ser utilizada a manobra de compressão e
para o relaxamento do paciente, vai descompressão brusca: o profissional aplica palpação profunda para
determinando as condições gerais da parede pressionar com a mão área a ser examinada e parar rapidamente. O teste é
do abdome, identificando grosseiramente positivo se houver dor.
massas ou órgãos superficiais e áreas de Deve Ser descrito como:
sensibilidade dolorosa, além de reconhecer CB+ durante a compressão brusca, o paciente apresenta dor
a contratura muscular reflexa. CB- durante a compressão brusca, o paciente não apresenta dor
DB+ durante a descompressão brusca, o paciente apresenta dor
O palpação profunda é usada para delimitar DB - durante a descompressão brusca, o paciente não apresenta dor
mais precisamente os órgãos Quando ocorrer dor durante a descompressão brusca, pode-se denominar
abdominais e detectar massas menos Blumberg+
evidentes. Com o paciente respirando pela
boca, com a mandíbula entreaberta, a
parede do abdome é deprimida em
profundidade (aproximadamente 5 cm) a
cada expiração.

Em pessoas obesas, a
palpação profunda pode
ser facilitada usando as
duas mãos. Uma em
contato com o abdome, e
a outra que a cobre
exerce a pressão.
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Sinal de McBurney: quando a descompressão brusca dolorosa ocorre no


ponto médio entre a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita. É indicativa
de apendicite aguda.

Sinal de Rosving: é identificado pela palpação profunda e contínua do


quadrante inferior esquerdo que produz dor intensa no quadrante
inferior direito, mais especificamente na fossa ilíaca direita, sinal este
também sugestivo de apendicite aguda.

Sinal de Murphy: deve ser pesquisado quando a dor ou a sensibilidade


no quadrante superior direito sugerir colecistite. Ao comprimir o ponto
cístico, Solicita-Se ao paciente que inspire profundamente. A resposta de
dor intensa no ponto pressionado e a interrupção súbita da inspiração
caracterizam o sinal de Murphy, indicativo de colecistite aguda.

Sinal de Jobert: é encontrado quando a percussão da linha axilar média


sobre a área hepática produz sons timpSnicos ao invés de maciços,
indicando ar livre na cavidade abdominal por perfuração de víscera oca.
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O paciente deve manter-se em decúbito dorsal, e o


Palpação do baço. rim e fígado profissional deve posicionar-se à direita. O examinador
coloca suas mãos, em forma de garra e com os dedos
O paciente deve manter-se em decúbito lateral fletidos, desde a linha axilar anterior direita,
esquerdo. O profissional deixa suas mãos deslizando-as em direção ao hipocôndrio direito, flanco
paralelas e fletidas em garra e as desliza desde direito e epigastro. O paciente deve Ser orientado a
a linha axilar média esquerda, em direção ao inspirar profundamente, enquanto as mãos do
hipocôndrio esquerdo e logo após a região profissional acompanham esses movimentos. Esse órgão
pode ou não ser palpado, esperando-se como
epigástrica. Espera-se, como padrão de
normalidade quando palpado, que se apresente macio e
normalidade, que o órgão não seja palpado, sendo
com a superfície lisa, com seu limite inferior não mais
possível somente na presença de esplenomegalia. que 2 ou 3 cm abaixo do rebordo costal
O rim dificilmente é palpável. Para sua palpação,
deve-se colocar uma mão em sentido transversal Inspeção: o examinador deve ter as mãos enluvadas para
para projetá-lo para frente e a outra no sentido segurar e afastar as nádegas. 0 paciente é orientado a
fazer força para baixo (como se fosse evacuar), para que o
longitudinal. Após o posicionamento das mãos,
examinador possa inspecionar o esfíncter anal e detectar
solicita-se que o paciente inspire para detectar o possíveis alterações como: edema, hemorroidas, fissura,
seu nível inferior. Reto e ânus fístula, prolapso, deformações (cirurgias pregressas),
ulceração ou abscesso.

Ascite é o acúmulo de fluidos na cavidade peritoneal. A confirmação da presença pode Ser Palpação: o examinador deve utilizar luvas,
lubrificar o dedo indicador da mão
obtida pela: dominante e introduzi-lo delicadamente no
Percussão do abdome: com o paciente em decúbito lateral, pode-Se perceber a orifício anal, alcançando o reto e
diferença entre o som timpânico e maciço, devido ao deslocamento gravitacional do possibilitando, assim, a realização do toque
retal. Pesquisando a presença de áreas
conteúdo líquido para a parte mais baixa da cavidade peritoneal, em relação ao conteúdo de endurecidas, nódulos e impactação fecal. No
gás do cólon, que permanece na parte mais alta. Assim, devem predominar os sons maciços homem, é possível tocar a próstata, e avaliar
o tamanho, consistência, presença de
no lado do abdome em contato com a superfície da cama, enquanto o som timpânico é
nódulos e sensibilidade dolorosa.
encontrado no lado oposto. A realização do toque retal pelo enfermeiro
deve Ser apenas nos casos em que ocorrer
resistência à introdução da sonda retal
Teste da onda líquida ou piparote exige que uma terceira pessoa, ou pelo menos o próprio (cateter retal) com a finalidade de analisar o
paciente, coloque a borda lateral externa das mãos sobre a linha média do abdome, canal e identificar os casos de fecaloma ou
exercendo pressão moderada, porém firme. O enfermeiro aplica golpes rápidos com a ponta outras alterações.

dos dedos de uma mão sobre um dos flancos, enquanto com a outra mão espalmada sobre o
flanco oposto, palpa o impulso da onda líquida assim transmitida.
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Exame do aparelho urinário


Na entrevista, deve-se investigar as queixas abdominais relacionadas à disjunção
miccional, como infecção urinária., cólica, neurótica, e incontinência, urinária.

• Queimação, dor, urgência, ou hesitação para, urinar


• Presença de sangue na. urina. (hematúria)
• Cor e odor da urina alterados Percussão
A pesquisa por meio de punho-percussão,
• Presença de febre nos últimos dias
essa avaliação é conhecida como sinal de
• Dores nas costas do lado direito ou esquerdo
Giordano, sendo positiva na presença de dor
• Perdas urinárias aos esforços (tossir, espirrar, carregar peso)
e negativa na ausência. Para avaliar os rins,
• Sensação de urgência para urinar na ausência de infecção urinária
peça para o paciente sentar.
• Sensação de que, após ter urinado, ainda resta urina na bexiga
Posicione a palma de sua mão sobre o ângulo
• Necessidade de acordar frequentemente à noite para urinar
costovertebral direito e percuta sua mão com
• Diabete, doença renal policística, cálculo renal e uso de medicamentos
a superfície ulnar do punho de sua outra mão.
Repita a manobra sobre o ângulo
costovertebral esquerdo
Inspeção A percussão da bexiga deve ocorrer a 5 cm da
No aumentos dos rins podem-se observar abaulamentos sínfise púbica. O som obtido nessa, região deve
localizados no flanco e na fossa ilíaca correspondente ou a ser timpânico. Em casos de retenção urinária, o
presença de abaulamentos bilaterais típicos nos casos de rins som obtido pode ser de macicez, indicando
policísticos. Observar a coloração da urina, o aspecto e o odor. que a bexiga encontra-se cheia.
A presença de sinais de insuficiência renal, como
edema periorbital, sacral e de extremidades, mudança na
coloração e turgescência da pele, alterações do peso e do
volume urinário, entre outros aspectos.
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Palpação
Método de Devoto: é realizado com o paciente em
decúbito dorsal e com os joelhos levemente fletidos. O
enfermeiro solicita. ao paciente que tente relaxar a
musculatura o máximo possível. Coloca-se uma mão
contrária ao rim a ser examinado, no ângulo lombocostal,
exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a
outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do
rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do
rim na sua descida inspiratória.

Método de Israel: o paciente é posicionado em


decúbito lateral, oposto ao lado do rim que será
palpado. A coxa correspondente ao órgão que vai
Ser examinado deverá ficar fletida sobre a
bacia, e o outro membro deverá permanecer em
extensão. O enfermeiro deverá Sentar-Se do lado Ausculta
do dorso do paciente, colocar uma das mãos no
ângulo lombocostal, fazendo pressão de trás É útil somente na identificação de sopros
para a frente. abdominais, caracterizados por sons
Com a outra mão espalmada sobre o abdome, logo murmurantes de baixa intensidade, sugestivos
abaixo do rebordo costal, o enfermeiro procura de estenose da artéria renal.
pinçar o rim na sua descida inspiratória
Já a palpação da bexiga deve Ser feita após urinar.
Inicia-se a aproximadamente 2 cm da sínfise púbica. Em
casos de distensão vesical por retenção aguda ou crônica,
a reação dolorosa à palpação pode ser intensa. Nestes
casos, à palpação pode-se sentir uma massa lisa e firme.
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Genitália feminina
Pruridos, ardores, corrimentos genitais, sangramentos
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR: DEVE
inesperados, presença de lesões, papulosas, verrugosas,
ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da pele, PRECEDER O TOQUE VAGINAL.
Cliente em posição ginecológica ou litotômica
alteração da sensibilidade ou de volume dos genitais são após o esvaziamento da bexiga.
algumas queixas importantes, as quais devem ser Proceder à colocação de luvas de procedimento.
observadas. Para a realização do exame da genitália Expor o introito vaginal abastando as formações labiais
e do exame ginecológico, a posição ginecológica ou de com os dedos da mão esquerda, enquanto o especulo
litotomia é a mais adequada. O esvaziamento prévio é introduzido com a mão direita, de |orma oblíqua, livrando o
meato urinário e a fúrcula do contato com o aparelho, por
espontâneo da bexiga é importante para o relaxamento
serem muito sensíveis, procedendo se, em seguida, à rotação
durante o exame. no sentido horário, para a abertura das valvas.

A pinça, de Cheron é utilizada para,


Deve-se inspecionar estaticamente toda a vulva, o perineo juntamente com uma gaze, retirar o excesso de
e o monte púbico ou de Vénus. Clitóris: tamanho e forma; Secreção ou muco que esteja dificultando a
Meato uretral: presença de secreção; visualização do colo uterino.
Grandes e pequenos lábios: Simetria, coloração,
Quanto ao canal vaginal, são observadas a
integridade do tecido, presença de Secreção.
amplitude, o comprimento (7 a 8 cm), a
Introito vaginal: em mulheres que nunca tiveram relação sexual,
distensibilidade (propriedade elástica) e a
este se apresenta recoberto pelo hímen. Em mulheres que já
superfície (no menacme, apresenta aspecto
tenham iniciado a vida sexual, encontra-se entreaberto; nesse
rugoso; no climatério, aspecto liso).
caso, observam-se em seu contorno restos ou carúnculas
himenais. No colo uterino, deve-se observar a forma (cônica,
Condições do períneo: o períneo é a porção central de inserção da cilíndrica e cilíndrico-cônica), o volume (aproximadamente
musculatura do diafragma urogenital entre o orifício vaginal e o de um limão, podendo ser pequeno, médio ou grande), a
ânus; pode estar íntegro, isto é, Sem lacerações, cicatrizes de parto superfície (lisa, regular, convexa e brilhosa, de coloração
ou cirurgias ou, ainda, apresentar lacerações ou cicatrizes. rósea, podendo estar alterada por ectopias), o orifício
externo (circular e puntiforme nas nuligestas e bilabiado,
em fenda transversa, nas multíparas) e a direção (voltado
para a parede vaginal posterior).
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A palpação dos testículos deve ser feita separadamente.


Genitália masculina Coloca-se o polegar na face anterior e movimenta-Se o
Informações importantes na coleta: testículo entre os dedos, Sentindo sua consistência
• Quando o problema apareceu? e seu contorno. O testículo tem forma oval e localiza-se
• O início foi súbito ou gradual? na parte inferior do hemiescroto. 0 tamanho normal é de
• Quais as atividades o paciente estava realizando aproximadamente 4,5 cm x 2,5 cm x 3 cm, com o eixo
no momento do aparecimento do problema? axial no sentido vertical. O testículo esquerdo, em geral,
• Qual a localização exata? situa-se cerca de 1cm abaixo do direito
• Esse problema limita sua atividade diária? Se a
Caso algum nódulo ou massa tumoral seja encontrado durante
resposta for afirmativa, qual a extensão da limitação?
o exame dos componentes escrotais, pode-se usar a
• 0 que melhora e o que piora o problema?
transiluminação. Com a sala de exames no escuro, coloca-se
uma fonte de luz diretamente na face posterior do escroto
Inspeção e palpação e, assim, observa-se a massa encontrada. Se a massa tiver um
Pelos: observar sua espessura, distribuição e conteúdo líquido, como fluido seroso ou esperma, observa-se
presença de ectoparasitas; uma coloração avermelhada. Se a massa for sólida ou contiver
Pênis: verificar tamanho e forma. Palpar toda sua sangue, observa-se uma coloração opaca.
extensão, a fim de detectar a presença de algia e Junto ao ligamento inguinal, deve-se procurar o aumento
nódulos; de gânglios linfáticos, utilizando três dedos para palpar. Se
Prepúcio (em indivíduos não circuncizados): houver gânglios palpáveis, observam-se o tamanho e a
avaliar a retração e verificar a presença de consistência. Um gânglio grande pode indicar inflamação
fimose (que se manifesta quando o orifício ou lesão maligna na área genital ou perianal.
prepucial se apresenta reduzido, o que
consequentemente impede a exteriorização da Óstio externo da uretra: verificar secreções,
glande) ou a presença de parafimose (que se abertura e posicionamento, descrever
apresenta como a dificuldade ou a anormalidades como a hipospadia (meato
impossibilidade de reduzir o prepúcio). urinário que se abre ao longo da face ventral do
pênis ou períneo) ou a epispadia (quando o meato
Glande: observar a coloração, processos
urinário se abre na face dorsal do pênis);
inflamatórios, textura da pele, presença de Escroto: inspecionam-se lesões de pele e simetria.
esmegma (caracterizada por uma secreção Deve Ser palpado para Serem detectados cistos ou
esbranquiçada e fisiológica, que pode edemas. Observa-se a presença dos testículos,
apresentar-se em excesso por causa da má palpando-os com delicadeza para não provocar
higienização e causar patologias); algia.
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Sistema músculoesquelético

Anamnese Inspeção
Idade: existem doenças comuns em Inicia-se pelo exame estático, ou seja, pela anatomia de superfície,
determinadas fases da comparando cada área bilateralmente, Sempre no sentido
vida. cefalocaudal. Observam-se as condições e o contorno ao fazer o
Sexo: certas doenças acometem com reconhecimento de todas as formações anatômicas, tuberosidades,
maior frequência, o sulcos, músculos, tendões, etc. Os características de cada um dos
Sexo masculino e outras o Sexo diferentes segmentos devem ser examinadas quanto a postura
feminino. adotada, intumescências localizadas ou difusas, abaulamentos,
Raça: a anemia falciforme é edemas, função do membro, lesões, coloração da pele, sustentação e
predominante na raça negra. marcha, deformidades de membros inferiores, deformidades da
Profissão: existem doenças coluna vertebral e movimentos involuntários.
musculoesqueléticas
Em relação ao sistema muscular, deve ser
relacionadas ao trabalho.
percebida a capacidade do paciente
Entre os dados da história clínica, devem ser em mudar de posição, sua força e
destacados: data de aparecimento da queixa, coordenação motora, além do tamanho
velocidade de progressão, relação de fatores de dos músculos individuais.
melhora e piora da queixa, relação com qualquer fio realizar a inspeção dos membros
trauma, localização da dor e sua irradiação, inferiores coloca-se o paciente deitado, com
características da dor, deformidades, história de os membros inferiores em extensão, os
falseios e bloqueios, incapacidade ou limitação de calcanhares totalmente apoiados sobre a
movimentos, rigidez articular, paralisias, alteração de cama, em ligeira abdução e posição neutra
sensibilidade.
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Exame da força muscular Grau de mobilidade


A mobilidade pode ser pesquisada de forma ativa
Pode Ser avaliada solicitando-se ou passiva. A mobilidade ativa
ao paciente: é aquela pela qual o paciente consegue
O aperto de mão, que fornece indicação da movimentar-se com sua própria força,
capacidade de preensão. pela ação ativa da musculatura. A mobilidade
O bíceps pode ser testado pedindo-Se ao paciente que passiva é realizada pelo examinador,
estenda plenamente o braço e depois o flexione, Sem a participação do paciente. A passividade é a
enquanto o enfermeiro aplica resistência dificultando resistência que o músculo opõe ao
a flexão do braço; movimento, e a extensibilidade é a capacidade
Para testar a força motora nos membros inferiores, que o músculo tem de alongar-se,
aplica-se uma resistência na altura do tornozelo e avaliada pela angulação em que o movimento é
solicita-se ao paciente que eleve a perna. efetuado.
Outra forma é palpar o músculo passivamente com a
extremidade relaxada, o que permite ao enfermeiro
determinar o tônus muscular.. Coluna cervical
Avalie a postura do
paciente e toda a coluna
antes de
examinar seus
componentes. Coloque o
paciente sentado,
observando qualquer
deformidade, e palpe os
processos espinhosos.
Examine os movimentos
ativos e passivos.
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Extensão: é feita com os braços do Flexão: o paciente deve


paciente abduzidos a 90 graus flexionar o cotovelo, tentando
mantendo os cotovelos em linha reta; tocar a |ace anterior
as palmas das mãos devem retornar
do ombro com a mão.
para cima em supinação e continuar
o movimento de
abdução, até que as mãos se
encontrem por cima da cabeça

Pronação: é avaliada com os cotovelos


Supinação: é testada com a flexão do
lletidos no nível da cintura. O palma
cotovelo a 90°, no nível da cintura; a
da mão deve estar voltada para
seguir, com o punho cerrado à frente e
cima até atingir a posição completa
com a palma da mão voltada para
e, então, ser virada completamente
baixo, solicita-se que esta volte para
cima.
em direção ao solo.
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Mao e punho Abdução: solicita-se ao


paciente que afaste ao
Pode-se utilizar a mesma manobra já
máximo a perna,
descrita de |lexão e extensão.
Na abdução e adução digital: o observando a limitação
paciente deve abastar os dedos uns do movimento
dos outros e tornar a aproximá-los
Adução: o paciente deve
Tensão do polegar: o polegar deve cruzar as pernas
mover-se lateralmente para |ora alternadamente, primeiro a
dos dedos. direita á frente da esquerda,
Oponência: o paciente deve Ser e vice-versa
capaz de tocar a extremidade
distai de todos
os dedos com o polegar. Flexão: o paciente deve
levar o joelho em
direção ao tórax

Tornozelo e pé

Flexão plantar e movimentação dos dedos: o paciente


deve andar na ponta dos dedos.
Dorsoflexão: andar sobre os calcanhares.
Inversão: andar sobre a borda lateral dos pés.
Eversão: andar apoiando-se na borda medial dos pés.
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Coluna lombar
Flexão: o paciente deve se curvar para a
frente ao máximo, mantendo os joelhos
estendidos e tentando tocar os pés

Extensão: o examinador fica em pé ao


lado do paciente, com uma das mãos
sobre a espinha ilíaca e com os dedos
voltados para a linha média; a seguir,
pede ao paciente para que se curve para
trás o máximo que conseguir, podendo ajudá-
lo empurrando a lace anterior do tórax

Inclinação lateral: fixando a


crista ilíaca, pedir ao
paciente para inclinar-se à
direita e depois à esquerda ao máximo,

Rotação lateral: o examinador fica atrás


do paciente, fixa sua pelve com uma
das mãos e coloca a outra sobre o ombro
oposto; em seguida, com o tronco fixo,
gira a pelve e o ombro posteriormente
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Articulações
Na inspeção das articulações, devem-se observar: Na palpação de partes moles, avaliam-se as queixas álgicas,
• Volume articular, edema: São decorrentes de as intumescências, a natureza de qualquer edema, o
derrames, espessamento dos gradiente térmico, o tônus muscular (hipotonia ou hipertonia),
tecidos sinoviais e das margens ósseas da a consistência e o contorno de cada músculo, além da rigidez
articulação. Acompanhar a evolução articular, verificando se há dor e Se existe ou não
do processo inflamatório ou traumático. sensibilidade na região. Essa sensibilidade deve ser
pesquisada na ausência de alteração sensorial em alguma
região da mão ou do corpo.
• Deformidade: resulta do mau alinhamento dos
ossos que constituem a articulação
ou das alterações do relacionamento entre as
superfícies articulares.

Deformidade em valgo é o desvio da parte distai à


articulação para longe da linha média. Deformidade
em varo é o desvio para a linha média.

• Rigidez articular, movimentos articulares: rotação


interna e externa, inclinação
lateral, flexão, extensão, abdução, adução.
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Sistema neurológico Indicador: Resposta: Pontos:


A anamnese neurológica, deve ser dirigida, de forma a
captar dados relevantes para o exame físico. A história,
pessoal deve abordar os dados referentes a
Espontânea 4
condições de habitação e alimentação, vícios,
trabalho e condições emocionais. No levantamento de
Com estímulo verbal 3
Abertura
antecedentes familiares, devemos questionar sobre Com estímulo doloroso 2
ocular (AO)
patologias hereditárias. Nenhuma resposta ocula 1

Nível de consciência
Paciente consciente é aquele que está acordado, Orientado 5
respondendo corretamente aos estímulos verbais, Confuso 4
Resposta
mantendo um diálogo conexo durante a Palavras impróprias 3
verbal (RV)
entrevista, de enfermagem e que apresenta Sons incompreensíveis 2
orientações em relação a si mesmo Nenhuma resposta verbal
1
(autopsiquicamente) e ao ambiente em que Se
encontra. A escala de coma de Glasgow tem sido Obedece aos comandos
6
bastante utilizada para avaliar e definir estados de Localiza e tenta removê-la
Resposta 5
consciência. Essa escala é um instrumento que Localiza mas não retira a fonte
motora (RM) Apresenta posição de flexão 4
auxilia e complementa a avaliação neurológica
Apresenta posição de extensão 3
dos casos de lesões cerebrais, o
Nenhuma resposta motora 2
acompanhamento e a previsão de resultados em
1
relação a terapêutica aplicada
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A pontuação na. ECG varia de 3 a. 15, sendo que os escores mais elevados indicam
melhores condições do nível de consciência. A pontuação 15 significa, que o tronco
A pontuação 2 deve ser
cerebral e o córtex estão preservados. A pontuação que indica, o coma, é < 8; isso
atribuída quando a
significa, que pacientes Sem abertura ocular (1 ponto), que emitem somente sons ou
resposta motora se
não apresentam resposta verbal (2 ou 1 ponto) e que não obedecem aos comandos
apresentar em extensão,
verbais (de 5 a 1 ponto) são considerados em coma.
tanto nos membros
superiores como nos
Resposta ocular: a pontuação máxima (4 pontos) somente é atribuída Se o paciente inferiores. Essa resposta
apresenta os olhos abertos, piscando normalmente, ou se ele abre os olhos quando o é conhecida como rigidez
profissional se aproxima. Nos casos que impossibilitem o paciente de abrir os olhos, de descerebração é
não deve ser realizada a avaliação da abertura ocular. Essa condição deve ser considerada a de maior
anotada na folha de evolução. disfunção cerebral.

Resposta verbal: Quando o paciente apresentar sons incompreensíveis, sem que as


palavras Sejam pronunciadas corretamente, deve-se registrar 2 pontos, tomando o
cuidado de não confundir esses sons com obstruções das vias respiratórias. Se a
fala estiver impedida por qualquer motivo, não devem ser atribuídos pontos e essa
condição precisa ser registrada.

Resposta motora: a pontuação máxima (6 pontos) é atribuída quando movimentos são


observados ao comando verbal do profissional sem nenhuma aplicação de estímulo
doloroso. Quando for necessário aplicar algum estímulo doloroso, isso deve Ser feito no
leito ungueal, na parte posterior do braço (músculo tríceps) ou na parte interna da
coxa. Não se recomenda a estimulação dolorosa nas extremidades dos membros
inferiores, A pontuação 3 deve Ser atribuída ao paciente que apresenta resposta
motora em flexão observada nos membros superiores. Conhecida como rigidez de
decorticação, é indicativa de lesões dos hemisférios cerebrais ou cápsulas interna, que
interrompem a via corticoespinhal.
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O exame das pupilas deve Ser realizado


obServando-Se o diâmetro, a Simetria e
Avaliação pupilar a reação à luz, sempre comparar uma pupila
com a outra, A reatividade das pupilas
à luz deve Ser avaliada pela velocidade da
resposta. Normalmente, a constrição da
diâmetros iguais pupila é rápida, mas pode ocorrer de forma
mais lenta do que o esperado, ou pode
Ser arreativa ou fixa após estímulo luminoso.

pupilas contraídas

pupilas dilatas

diâmetros diferentes

Utiliza-se uma lanterna clínica, da seguinte maneira:


fecha-se o olho do paciente por alguns segundos,
levanta-se uma das pálpebras aplicando a luz
Diâmetro pupilar
diretamente sobre a área lateral da pupila partindo-se
da lateral externa do olho, esperando como resposta
normal a contração da pupila, que deve retornar ao seu
diâmetro normal quando a luz for retirada. É preciso
realizar o exame em ambos os olhos, anotando sua
reação; considera-se positiva (+) quando reage à luz e
negativa (-) quando houver ausência de resposta.
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Nervos cranianos
Os nervos cranianos são constituídos de doze pares,
originam-se no encéfalo, e suas
respectivas numerações são expressas em números
romanos de I a XII. Os nervos
são avaliados por ordem de numeração crescente, e as
anormalidades encontradas durante a avaliação
representam alterações em algum local do
sistema nervoso.

I par: nervo olfatório: para ser avaliado, o paciente fica


com os olhos fechados; posteriormente, o profissional fecha
uma das narinas do paciente e próximo da que permaneceu
aberta ele coloca materiais com odores comuns, como café,
cravo da índia, sabonetes tabaco etc, analisando se o
paciente reconhece o odor. Em seguida, realiza-se a mesma
manobra na outra narina. Sua diminuição é denominada
hiposmia e sua ausência, anosmia.

II par: nervo óptico: a melhor maneira de Ser avaliado é por


meio da tabela de Snelem, cujas letras ou figuras devem ser
reconhecidas pelo paciente. Para avaliar o campo visual,
solicita-se que o paciente cubra um dos olhos e com o outro
observe atentamente o dedo mostrado pelo profissional; este
movimenta o dedo indicador na frente do paciente, partindo do
campo temporal para o nasal; o paciente deve informar
enquanto estiver visualizando o dedo do examinador.O
paciente que não possui visão em metade do campo visual
apresenta uma condição denominada hemicegueira, conhecida
também como hemianopsia. Em lesões graves, pode ocorrer
perda tanto do campo temporal como nasal, conhecida como
amarouse (perda total da visão do lado lesado).
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V par: trigêmio: é um nervo misto, que possui


III, IV, VI pares: oculomotor, troclear, abducente: raízes tanto motoras como sensitivas , e é
III Oculomotor: movimentos externos dos olhos, contração, formado por três ramos que inervam a face:
dilatação das pupilas e acomodação visual, permitindo oftálmico, maxilar e mandibular. Sua avaliação é
focalizar objetos em diferentes distâncias; feita por 3 fases:
IV - troclear: movimentos oculares para baixo e para a Sensação facial: o paciente é orientado a fechar
lateral externa ou interna; os olhos, enquanto o profissional toca sua face
VI - abducente: movimentos laterais dos globos oculares com um pedaço de algodão em diferentes regiões.
0 paciente deve identificar o local tocado.

Para avaliar a integridade


desses nervos, o profissional
segura, uma caneta, a
aproximadamente 30 a 60 cm de
distância do nariz do paciente e o
orienta a lixar o olhar na
caneta. O profissional deve
movimentar vagarosamente a
caneta, enquanto inspeciona os Reflexo palpebral: o profissional solicita ao
movimentos oculares do paciente paciente que olhe para cima, enquanto
aproxima-se dele fora do seu campo visual com
um fiapo de algodão, toca com cuidado
a córnea do paciente. Espera-Se, que o
paciente pisque os olhos, podendo ocorrer
lacrimejamento.
Pode-Se também testar a sensibilidade dolorosa utilizando um objeto mais Mastigação: solicita-se ao paciente que feche a
pontiagudo e outro com uma ponta arredondada, perguntado qual das boca enquanto o profissional palpa os
pontas está tocando sua face. Nos casos que o paciente não apresente músculos masseter e temporal, observando a
sensibilidade, o profissional utiliza dois tubos, um com água quente e outro força de contração muscular. Pode-se
com água fria, e os encosta na face do paciente, que deve descrever a também orientar o paciente a abrir a boca
sensação obtida. amplamente para o profissional tentar
fechá-la, observando a força ele faz. que para
mantê-la aberta
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VII par: facial: responsável pelos movimentos da. musculatura,


facial,
secreção salivar e paladar dos dois terços anteriores da língua IX par: glossofaringeo: responsável pela sensibilidade gustativa
no terço posterior da língua e pela sensibilidade da membrana
Expressão facial: para avaliar sua integridade, profissional solicita mucosa da faringe. Para avaliar sua integridade, verifica-se a
ao paciente que realize a mimica facial (expressões como sorrir, capacidade do paciente de distinguir os sabores doce e salgado,
assobiar, franzir as sobrancelhas e fechar firmemente os olhos); no terço posterior da língua. Além dessa manobra, deve ser
enquanto isso, ele inspeciona a simetria da face. Observam-se verificado o reflexo do vômito. Para isso, o profissional provoca
desvios de rima, hemiparesia facial e fechamento das pálpebras. esse reflexo estimulando delicadamente a parte posterior da
faringe em ambos os lados, identificando o respectivo reflexo.
Paladar: o profissional solicita ao paciente que estenda a língua e,
então, coloca sobre ela açúcar e sal, separadamente; o paciente
deve descrever os diferentes sabores. X par: nervo vago: responsável pela contração faríngea e
Secreção salivar: o paciente é orientado a abrir a boca, enquanto o pelo movimento simétrico das pregas vocais e do palato mole.
profissional coloca algumas gotas de limão em sua língua, para Deve ser avaliado com a repetição do teste do reflexo de
observar o aumento de secreção salivar vômito. O profissional também deve estar atento às
dificuldades de deglutição, denominadas disfagia, e às

VIII par: veStibulococlear: responsável pela percepção consciente


da cabeça, movimento e equilíbrio, além da sensibilidade auditiva.
Deve-Se verificar a acuidade auditiva, cobrindo um de seus ouvidos, XI par: nervo acessório: nervo cujas fibras distribuem-se para
testando, dessa forma, a audição por meio do som emitido pelos os músculos, esternocleidomastóideo e trapézio, responsáveis
ponteiros de um relógio, estalar de dedos ou sussurros, Deve-Se pelos movimentos do pescoço e dos ombros. Para examinar sua
comparar cada ouvido separadamente. integridade, o profissional deve avaliar a capacidade do
paciente de encolher os ombros e realizar rotação com a
Para avaliar o equilíbrio, solicita-se ao paciente que permaneça com os cabeça contra uma resistência imposta pelo profissional.
olhos fechados e em pé, com os pés próximos um do outro e os braços
paralelos ao corpo.
Após posicionar o paciente, o profissional verifica seu equilíbrio por
mais ou menos dez segundos orientando-o a relaxar e caminhar cerca
de dez passos, unindo o calcanhar de um pé com o dedo do outro.
Espera-se como resposta normal que o paciente caminhe Sem perder
o equilíbrio.
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Sistema motor
A avaliação do sistema motor inclui algumas manobras Em relação à avaliação do equilíbrio, o
citadas durante o exame físico do aparelho profissional pode aplicar o teste de
musculoesquelético; porém, nesse momento, o objetivo é Romberg, que consiste em solicitar ao paciente
detectar alterações neurológicas. Para iniciar a avaliação, o que permaneça na posição ereta com
profissional deve palpar vários grupos musculares, verificando os pés juntos e as mãos paralelas ao corpo,
tamanho, simetria, presença de atrofias e movimentos primeiro com os olhos fechados durante
involuntários. 10 a 30 segundos. Pequenas oscilações podem
ocorrer; porém grandes oscilações
Avaliação da coordenação e do equilíbrio parte das podem revelar labirintopatias. Em relação à
extremidades superiores para as inferiores. avaliação motora, algumas provas
Para avaliar as extremidades superiores, solicita-se simples podem ser hipóteses diagnósticas:
que o paciente bata levemente uma das mãos sobre a coxa
rapidamente; quando o paciente mantiver ritmo, deve
Ser orientado a realizar esse movimento ora
com a mão em posição supina, ora com a mão em
pronação. Enquanto isso, o profissional observa a Prova do dedo no nariz
velocidade e a simetria do movimento
O profissional orienta o paciente a fecha o olhos,
manter-se em posição ereta, com os braços
Outro teste que pode ser realizado, consiste em solicitar ao abduzidos e em extensão. Após o posicionamento
paciente que toque cada ente que toque dedo com o polegar correto, solicita-se que ele leve a ponta do dedo
da mesma mão rapidamente; durante o movimento, o indicador de cada mão ao nariz, um de cada vez.
profissional verifica a capacidade do paciente de realizar o Enquanto isso, o profissional avalia a capacidade
movimento. Para avaliar a coordenação das extremidades em realizar o movimento. Se o paciente for
inferiores, orienta-Se o paciente a deslizar o incapaz de realizar esse movimento, pode-se
tornozelo do membro inferior direito sobre a superfície anterior desconfiar de lesão cerebelar.
da tíbia do membro inferior esquerdo,
A incapacidade de realizar esse momento é denominada
ataxia
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Prova, de Brudzinsk: O paciente deve manter-se em decúbito dorsal, enquanto o


profissional realiza flexão da. cabeça. Durante a realização dessa, prova considera
se como normalidade a permanência do paciente com os membros inferiores relaxados;
a flexão dos membros inferiores pode revelar quadros de irritação meníngea. Em
pacientes que apresentam suspeita, de traumas medulares, a. realização dessa.
manobra não é indicada, até que seja, descartada a suspeita.

Prova, de Kerning: orientar o


paciente a. manter-se em decúbito
dorsal, flexionar uma de suas coxas
em ângulo de 90°, sobre o quadril e,
depois, a perna sobre o joelho.
Durante essa prova, pede-se ao
paciente que informe sobre possíveis
algias.

Prova de Lewinson: solicitar que o Prova de Lasègue: orientar o paciente


paciente encoste o mento na região a manter-se em decúbito dorsal e a
torácica com a boca aberta: flexionar a coxa sobre o quadril.
enquanto isso, o profissional observa Durante a realização dessa prova, o
a presença de rigidez de nuca, que paciente não deve apresentar queixas
pode Ser evidente em quadros de álgicas. A presença de dor na região
meningite ou hemorragias meníngeas posterior da coxa evidencia
acometimento da rai2 nervosa.
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Duas moda.lida.des de reflexos normais podem ser


avaliadas pelo profissional: reflexos
tendineos, que podem ser provocados com a. percussão de
Reflexo tricipital: o profissional deve colocar
um tendão, e reflexos cutâneos,
Seu polegar sobre o tendão do bíceps do
que podem ser estimulados por meio da. pele.
paciente na fossa antecubital e flexionar
levemente o cotovelo; percurte com o polegar
Reflexos tendíneos posicionado sobre a fossa antecubital do
0: reflexo ausente; paciente e com a extremidade pontiaguda do
1: reflexo hipoativo; martelo de reflexo. Espera-se, como resposta
2: reflexo normal; normal, a flexão do cotovelo do paciente com
3: reflexo hiperativo; respectiva contração do tendão .
4: reflexo hiperativo com
presença de clônus
Reflexo braquiorradial: deve apoiar o
Para avaliar deve-se utilizar um martelo para
antebraço do paciente sobre uma superfície
reflexo ou realizar a percussão meio de batidas
plana, com as mãos levemente curvadas.
com o polegar. 0 profissional posiciona os membros
Utilizando a extremidade mais larga do
do paciente, de modo a esticar suavemente o
martelo, percute-se o tendão braquirradial.
músculo a ser avaliado, e orienta-o a manter-se
Considera-se resposta normal a flexão do
relaxado, pois a tensão muscular pode influenciar
cotovelo com leve rotação do antebraço.
a resposta motora. 0 martelo de percussão deve
permanecer solto entre o polegar e os dedos, de
modo que possa balançar livremente e percurtir o
tendão. Os reflexos que podem Ser avaliados são:
bicipital, braquirradial, patelar e reflexo de Reflexo patelar: com o paciente sentado, percute-se o
Aquiles ou do tornozelo. tendão patelar na região distai da patela com a região
pontiaguda do martelo. Considera-se resposta normal a
extensão do joelho com a respectiva contração do
músculo quadríceps. Em indivíduos idosos, é comum
observar uma resposta hiporreflexiva
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Reflexo do tornozelo: posiciona o joelho do paciente


em leve flexão e, em seguida, gira-o externamente,
realizando a dorsiflexão do tornozelo, Após o
devido posicionamento, o profissional percute o
tendão do calcâneo com a extremidade pontiaguda
ou plana do martelo de reflexos. Espera-Se, como
resposta normal, que o tornozel

Reflexos cutâneos
Reflexo plantar ou Babinsk: posicinar o
paciente em decúbito dorsal e, então, realizar
a raspagem da região plantar e um dos pés
lateralmente no sentido calcanhar-hólux. É
preciso observar o movimento dos artelhos.
Consideram-se respostas normais a contração e
o fechamento dos artelhos simultaneamente.

Reflexo glúteo: paciente em decúbito lateral e, em


seguida, afastam-se suas nádegas. O profissional,
Reflexo escrotal: estimula-se a face
com auxilio de um cotonete, estimula a região
interna da coxa, observando-se a
perineal, esperando como resposta normal a
retração tardia da bolsa escrotal,
contração do esfincter anal.
que constitui um reflexo normal
Reflexão da contração abdominal: paciente
em posição ereta ou em decúbito dorsal.
Após, estimula a pele do abdome nas regiões
laterais do músculo reto abdominal em
direção à linha mediana, com a base de um
cotonete ou outro objeto, como um palito. Em
pacientes normais, o profissional deve
observar a contração do músculo reto
abdominal com desvio da cicatriz umbilical
para o lado estimulado.

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