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Licenciado para - Camila Bortolini Souza - 07501016607 - Protegido por Eduzz.com
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Oie, m m uit o carinho, o @MEDICINA.ILUSTRADA
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prática pr ATENÇÃo!
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Índice
Anamnese - Pág. 04
Exame Físico - Pág. 23
Ectoscopia e sistemas - Pág. 27
Sistema Cardiológico - Pág. 57
Referências:
Manuais do ministério da saúde
Materiais da ebserh
Anamnese e Exame. Físico - Alba Lúcia
Exame Clínico - Porto
Anamnese
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Identificação
História psicossocial
Queixa principal
TÓPICOS DA
ANAMNESE
História da doença
Hábitos de vida
atual
Naturalidade e
IDENTIFICAÇÃO
Procedência
Grau de confiabilidade
Data e Hora
ESQUEMA PARA ANÁLISE DE UM SINTOMA
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Relação com Registrar se existe alguma manifes- Médico: “Você está tossindo?”
outras tação ou queixa que acompanhe o sintoma, Paciente: “Não.”
geralmente relacionado com o segmento Médico: “Você tem falta de ar?”
queixas
anatômico ou funcional acometido pelo Paciente: “Eu sinto um pouco de falta de ar sim.”
sintoma
Registrar o comportamento do sin- Médico: “Essa dor se modificou nestes 3 dias?”
Evolução toma ao longo do tempo, relatando Paciente: “Ontem eu tomei uma analgésico e a dor
modificações das características e melhorou, mas é só o efeito do remédio acabar que
infuência de tratamentos efetuados a dor volta.”
HDA E ATRIBUTOS
DE UM SINTOMA
Localização
Características
Quantidade ou
intensidade
HDA Sintoma Início
Cronologia Duração
Registro cronológico Frequência
e detalhado do Fatores de
motivo que levou o
melhora ou piora
paciente a procurar
atendimento Manifestações
associadas
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INTERROGATÓRIO
SISTEMÁTICO
Sistema
Pele e fâneros
musculoesquelético
Cabeça e pescoço
Sistema endócrino
Tórax
Sistema genitourinário
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
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• Astenia: Sensação de fraqueza. • Dor ocular e cefaleia: Bem localizada pelo paciente ou de
• Alterações dos fâneros: Queda de localização imprecisa no globo ocular.
cabelos, pelos faciais em mulheres,
• Alterações do peso: Especificar • Sensação de corpo estranho
alterações nas unhas.
perda ou ganho de peso, quantos
• Prurido: Sensação de coceira.
quilos, intervalo de tempo e
• Queimação ou ardência: Acompanhando ou não a
motivo Cabeça e pescoço sensação dolorosa.
(dieta, estresse, outros fatores). Crânio, face e pescoço •Lacrimejamento:Eliminação de lágrimas,
• Dor: Localizar o mais independentemente do choro.
• Sudorese: Eliminação abundan-
te de suor. Pode ser generalizada corretamente possível a • Sensação de olho seco: Sensação de secura, como se o
olho não tivesse lubrificação.
ou predominante em alguns locais sensação dolorosa.
(ex: nas mãos e pés). A partir daí, indaga-se sobre as • Xantopsia, iantopsia e cloropsia: Visão amarelada, violeta e
verde, respectivamente.
outras características
• Calafrios: Sensação momentânea semiológicas • Diplopia: Visão dupla, constante ou intermitente.
de frio com ereção de pelos e ar- da dor. • Fotofobia: Hipersensibilidade à luz.
repiamento da pele. Relação com
febre.
• Alterações no pescoço: Dor, • Nistagmo: Movimentos repetitivos rítmicos dos olhos,
caracterizar o tipo.
tumorações, alterações dos
movimentos, pulsações • Escotomas: Manchas ou pontos escuros no campo visual.
• Cãibras: Contrações involuntárias
de um músculo ou grupo anormais. • Secreção: Líquido que recobre as estruturas externas do
olho.
muscular.
• Vermelhidão: Presença de congestão de vasos na
esclerótica.
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
Cavidade bucal e anexos Faringe
• Alterações do apetite: Polifagia ou hiperorexia; • Dor de garganta: Espontânea ou
inapetência ou anorexia; perversão do apetite provocada pela deglutição. Verificar todas
(geofagia ou outros tipos). as características semiológicas da dor.
• Alterações da voz: Disfonia; afonia; voz lenta e • Dor: Localização e outras características
monótona; voz fanhosa ou anasalada. semiológicas.
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
Parede torácica Traqueia, brônquios, pulmões e pleuras
• Dor: Localização e demais
características semiológicas, em • Dor: Localização e outras características semiológicas.
particular
a relação da dor com os movimen- • Tosse: Seca ou com expectoração.
tos do tórax.
Frequência, intensidade, tonalidade, relação com o decúbito, período em
que predomina.
• Alterações da forma do tórax.
• Secreção mamilar: Uni ou bilateral, • Chieira: Ruído sibilante percebido pelo paciente durante a respiração;
espontânea ou provocada; aspecto da relação com tosse e dispneia;uni ou bilateral; horário em que predomina.
secreção.
• Estridor: Respiração ruidosa.
• Dor: Localização e demais • Palpitações: Percepção incômoda dos batimentos cardíacos; tipo
características semiológicas. de sensação, horário de aparecimento, modo de instalação e
desaparecimento; relação com esforço ou outros fatores
• Soluço: Contrações espasmódicas do desencadeantes.
diafragma,
concomitantes com o fechamento da • Intolerância aos esforços: Sensação desagradável ao fazer esforço
glote, físico.
acompanhadas de um ruído rouco.
Isolados ou em crises. • Desmaio e síncope:Perda súbita e transitória, parcial ou total,
da consciência; situação em que ocorreu; duração; manifestações
• Sintomas de compressão: Relacionados que antecederam o desmaio e que vieram depois.
com o
comprometimento do simpático, do • Cianose: Coloração azulada da pele; época do aparecimento
nervo recorrente, do (desde o nascimento ou surgiu tempos depois); intensidade;
frênico, das veias cavas, das vias
relação com choro e esforço.
respiratórias e do esôfago.
Esôfago
Parede abdominal
• Disfagia: Dificuldade à deglutição; disfagia alta
• Dor: Localização e outras
(bucofaríngea); disfagia baixa (esofágica).
características semiológicas.
• Odinofagia: Dor retroesternal durante a deglutição.
• Alterações da forma e do volume:
• Dor: Independente da deglutição. Crescimento do abdome; hérnias;
tumorações.
• Pirose: Sensação de queimação retroesternal; relação
com a ingestão de alimentos ou medicamentos; Estômago
horário em que aparece.
• Eructação: Relação com a ingestão de alimentos ou • Náuseas e vômitos: Horário em que aparecem; relação
com alterações emocionais. com a ingestão de alimentos; aspecto dos vômitos.
• Soluço: Horário em que aparece; isolado ou em crise; • Dispepsia: Conjunto de sintomas constituído de
duração. desconforto epigástrico, empachamento, sensação de
distensão por gases, náuseas, intolerância a
• Hematêmese: Vômito de sangue; características do determinados alimentos.
sangue eliminado; diferenciar de epistaxe e de
hemoptise.
• Pirose: Sensação de queimação retroesternal.
INTERROGATÓRIO SISTEMÁTICO
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Coluna vertebral • Dificuldade para andar ou para su- • Distúrbios visuais: Ambliopia; amaurose;
hemianopsia; diplopia.
• Dor: Localização cervical, dorsal, bir escadas.
lombossacra; relação com os mo- • Distúrbios auditivos: Hipocusia; acusia;
vimentos; demais características zumbidos.
• Atrofia muscular: Localização.
semiológicas. • Distúrbios da marcha: Disbasia.
• Rigidez pós-repouso: Tempo de • Dor: Localização e demais caracte- • Distúrbios da motricidade voluntária e da
rísticas semiológicas; cãibras. sensibilidade: Paresias, paralisias,
duração após iniciar as atividades. parestesias, anestesias.
ANTECEDENTES
Pessoais (ou fisiológicos) Patológicos Familiares
Gestação e Nascimento Doenças prévias
Desenvolvimento Cirurgias e traumas prévios
Neuropsicomotor
Alergias
Desenvolvimento Sexual
Histórico de transfusões
sanguíneas
História Obstétrica
(para mulheres)
Imunizações
Medicações em uso
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OS DE
para “abrir os olhos” (Eyeopener),
BIT VIDA
ou seja, para sentir-se em condi-
HÁ Ocupações
ções de trabalhar.
Álcool
anteriores
Tabagismo Atividades
Tipo, quantidade (car- Físicas Questionar
ga tabágica), qual tipo de
frequência, duração exercício físico
do vício; abstinência realiza;
(se já tentou
parar de fumar). frequência; duração;
e tempo que
pratica.
anamnese
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Interrogatório
Sistemático
Identificação
História da doença atual
Início, sequência temporal ou cronologia, • Sintomas gerais
Nome, Idade, Sexo/gênero, Cor/etnia, Estado qualidade do(s) sintoma(s), quantificação
civil, Ocupação, Escolaridade, Religião, • Pele e fâneros
do(s) sintoma (s), fatores agravantes,
Naturalidade e Procedência.
fatores • Cabeça e pescoço
Grau de Confiabilidade, Data e Hora.
atenuantes, sintomas associados, • Tórax
problemas médicos associados
• Abdome
• Sistema
geniturinário
• Sistema endócrino
• Sistema
Queixa principal Antecedentes
musculoesquelético
Motivo que levou à procurar Fisiológicos (gestação e
• Sistema nervoso
nascimento, DNPM,
assistência médica desenvolvimento sexual),
Patológicos (doenças
prévias, alergias, cirurgias,
traumas, transfusões
sanguíneas, história obstétrica,
imunizações,
História P
medicamentos em uso). sicossocia
Familiares: Estado de Habitação
, Fa
l
Hábitos de vida saúde dos familiares, doenças
mília e rela
pessoais, C ções
teriores, ondição
Alimentação, Ocupações an presentes na família socioecon
agismo ômica, Laz
Atividades físicas, Álcool, Tab er...
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IDENTIFICAÇÃO ANTECEDENTES
Mariana Figueireido dos Santos, 26 anos,
sexo feminino (cisgênero), negra, solteira, O cálculo da carga tabágica é
estudante, ensino superior incompleto realizado pela multiplicação do
(cursando), católica, natural de São Paulo – número de maços fumados por
SP e procedentde Salvador – BA. dia pelo número de anos de
Grau de confiabilidade: bom. tabagismo. Por exemplo, um
Data e hora: 27/12/2019, às 11:15. indivíduo que fumou 20 cigarros
por dia (1 maço), durante 20
QUEIXA PRINCIPAL anos, possui uma carga tabágica
“Paciente refere dor no
llooss de 20 maços/ano (1x20).
peito há 3 dias”.
e e
xx e m
m p p
e
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL (HDA)
Questionário CAGE:
Garanta vestimenta
Ajuste a luz
adequada do paciente
do ambiente
(avental, pijama) Separe
equipamentos Garanta
Fique à direita necessários privacidade
do paciente do paciente
s
HIGIE
da
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Equipamentos
Equipamentos necessários
opcionais
Iluminador nasal, Espéculo
Estetoscópio, Otoscópio e
nasal, Diapasão: 512 Hz
oftalmoscópio, Lanterna,
Martelo para reflexo,
Diapasão
(128 Hz), Alfinetes de
segurança, Fita métrica,
PREPARAÇÃO
Cartão de bolso para PARA
acuidade visual. O
EXAME
FÍSICO
Disponíveis em muitos
serviços de saúde
desidratação
Leve Grave
Paciente alerta Moderada Paciente prostrado
OLHOS: normais ou pouco Paciente irritado
OLHOS: muito
fundos OLHOS: fundos
fundos
BOCA: normal ou BOCA: seca com
BOCA: muito seca
ligeiramente seca saliva espessa (sem saliva)
PELE: sinal da prega PELE: sinal da prega PELE: sinal da
ausente discreto prega acentuado
URINA: diminuída
URINA: normal ou pouco
diminuída
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Acromegálica: queixo
proeminente; cristas ESTENOSE MITRAL:
supraorbitárias. RUBOR MALAR.
HIPOCRÁTICA: OLHOS FUNDOS,
TÊMPORAS COLAPSADAS;
CUSHINGOIDE:
NARIZ AFILADO COM CROSTAS
PLETÓRICA E GORDA. NOS LÁBIOS; TESTA ÚMIDA.
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Parkinsoniana: sem
Pagética: crânio grande. expressão; ato de piscar Viril: acne; pelo facial
infrequente. em mulheres.
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Posições anatômicas
s i c i o n te
Po
posição anatômica Paciente em decúbito lateral
direito, com ambos
O indivíduo fica em pé, com a face voltada
para frente; os membros superiores
os braços em abdução,
Paciente em posição sentada.
estendidos e unidos ao tronco; as palmas para permitir a As mãos repousam sobre as
das mãos voltadas para frente; os visualização da face Coxas. Neste caso, o paciente
membros inferiores estendidos e lateral do tórax. está sentado na beira do leito.
ligeiramente ajustados com os dedos dos Indicada para avaliação da
pés voltados para frente. cabeça, pescoço, do tronco
em geral.
Bisfiriens
Bifido
Dicrótico pós-prandial
Alternante
Paradoxal ortostática
Parvus e tardus
Pulso hiato
hipotermia (<35) auscultatório hipotensão
Pressão
Temperatura arterial
Sinais
hipertensão
febre (>37.8) hipertermia (>40)
vitais Sinal de
Osler
bradipneia
contínua <16IRPM, regular
Frequência
irregular Respiratória respiração de
PADRÕES
remitente RESPIRATÓRIOS
Cheyne Stokes
da frequência respi
rição rató
fe ria
A
Colocar os dedos na artéria radial, como se
fosse contar o pulso, a fim de distrair a atenção
do paciente, para que não haja mudança do
ritmo respiratório
Frequência respiratória
é determinada, pelo
Observar os movimentos respiratórios por 1/4 de
número de
minuto, se for rítmico e multiplicar por 4;
movimentos
respiratórios por
minuto. Contar por 1 minuto, se a
respiração for arrítmica
Ocorrendo dificuldade
Adolescente: 16-19 mrp respiratória, verificar se há Normopnéia ou eupnéia:
normal
Adulto (20 a MO) anos: 12-20 mrp algum objeto
obstruindo as vias aéreas e Taquipnéia: >25mrp
Adulto (+ MO anos): 16-25 mrp
imediatamente tentar Apnéia: interrupção
persistente de movimentos
desobstruir as respiratórios
mesmas Dispnéia: aumento do
esforço inspiratório e
Verificar além da frequência a expiratório
respiração
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o da frequência card
eriçã íaca
Af
E determinada, pelo Colocar as pontas dos dedos indicador, médio e anular
número de batimentos sobre a artéria escolhida, fazendo uma leve pressão,
cardíacos porém não deve Ser muito forte, pois pode interromper
por minuto (bpm). o fluxo sanguíneo. Observar ritmo e volume do pulso
É verificada por meio da
palpação
Palpar a artéria indicada, seguindo a
do pulso ou ausculta
ordem de escolha:
cardíaca no período de
1 minuto Radial, braquial, carótida, poplítea e/ou
pediosa, femoral
Aferi ial
Explicar o procedimento ao paciente e Realizar a desinfecção do estetoscópio Inflar rapidamente até ultrapassar 20
deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos com gaze umedecida em desinfetante a 30 mmHg o nível estimado da PAS
em ambiente calmo. Deve Ser instruído padronizado pela instituição; obtido pela palpação.
a não conversar durante a medição.
Escolher o manguito adequado ao Proceder à deflação lentamente
(velocidade de 2 mmHg por
Certificar-se de que o paciente NÃO: está braço do paciente. Deve-se determinar
segundo); determinar a PAS pela
com a bexiga cheia; praticou exercícios a circunferência do braço no ponto
ausculta do primeiro som (fase I de
físicos há pelo menos 60 minutos; ingeriu médio entre acrômio e olécrano;
Korotkoff) e, após, aumentar
bebidas alcoólicas, café ou alimentos; ligeiramente a
Colocar o manguito, sem deixar
fumou nos 30 minutos anteriores velocidade de deflação;
folgas, 2 a 3 cm acima da fossa
cubital;
Posicionamento: Quando possível, o Determinar a PAD no
paciente deve estar sentado, com desaparecimento dos sons (fase V de
Centralizar o meio da parte
pernas descruzadas, pés apoiados no KorotKoff);
compressiva do manguito sobre a
chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado; artéria braquial; Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg
abaixo do último som para confirmar
O braço deve estar na altura do Palpar a artéria braquial na fossa cubital e seu desaparecimento e depois
coração, apoiado, com a palma da colocar a campãnula ou proceder à deflação rápida e
o diafragma do estetoscópio sem completa; Se os batimentos
mão voltada para cima e as roupas
persistirem até o nível zero,
não devem garrotear o membro. compressão excessiva;
determinar a PAD no abafamento dos
sons (fase IV de Korotkoff) e
anotar valores da PAS/PAD/zero;
Ótima: <120 e <80
Normal: 120-129 e 80-84 P.S.: não aferir a pressão arterial no
Anotar os valores exatos sem
Pré-hipertensão: 130-139 e 85-89 membro com fístula
endovenosa; plegias; punção "arredondamentos" e o braço
Estágio 1: 1H0-159 e 90-99 venosa; infusão de líquidos; em que a PA foi medida.
Estágio 2: 160-179 e 100-109 membro do lado mastectomizado
com esvaziamento ganglionar.
Estágio 3: >180 e >110
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Retirar o termômetro
após o aviso sonoro e
realizar a leitura;
Escala, de faces: utilizada na pediatria e
Valor normal 36,5°C em adultos que não conseguem
Normotérmica: padrão normal compreender a escala numérica de dor.
Hipotérmica: abaixo do normal Nessa escala, as faces representam
estágios de dor e sofrimento, sendo Pacientes idosos
Hipertérmica: acima do normal
solicitado ao paciente que aponte a face Escala de PAINAD-Br: baseada
na avaliação do estado
com a qual ele identifica sua dor fisiológico e comportamentos,
como a respiração;
vocalização; expressão facial;
linguagem corporal e
consolabilidade.
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Métodos propedêuticos
Inspeção é a observação detalhada da superfície
corpórea que avalia cores, formas, simetrias e
cavidades corpóreas que comunicam-se com o meio A inspeção pode ser estática, quando
externo, inicia durante o primeiro contato com o o paciente permanece em repouso, e
paciente. Durante a inspeção, por meio do olfato, da dinâmica, quando se deseja observar
visão e audição o profissional coleta informações os movimentos corporais
para subsidiar os cuidados que serão prestados
Cabeça e pescoço
deglutição.
Mama
Quadrante Quadrante
superior externo superior interno
Formas
Globosa: o diâmetro Periforme: o diâmetro Discoide ou plana: o Pendente: o arco do
ântero-posterior é anteroposterior é diâmetro anteroposterior círculo inferior ultrapassa a
igual à metade do igual ao diâmetro da é menor do que a metade base de implantação em
diâmetro da base. base. do diâmetro da base. mais
de 2,5 cm.
Pseudoumbilicado ou
pseudoinvertido: apresenta
Mamilos: na região central de cada Umbilicado ou invertido:
se invaginado à inspeção; Hipertrófico: mamilo de
mama, há uma área mais pigmentada, a apresenta-se invaginado
porém, ao estímulo, tamanho aumentado,
aréola, no centro da qual há uma em repouso, permanecendo
apresenta protrusão, voltando protuso, com borda em
estrutura sobrelevada, o mamilo, que em seguida à
assim após estímulo;
formato que lembra um
deve Ser avaliado quanto à forma: posição original; esse tipo de apresenta aderência
cogumelo, mais frequente
mamilo dificulta e interna que impede a sua
na raça negra.
até impede a amamentação. eversão.
Semiprotruso: mamilo
geralmente curto, que
apresenta protrusão
Protruso: mamilo
relativa ao estímulo tátil
eutrófico,
e ângulo superior a 90°.
saliente,
apresentando
ângulo de 90° em
relação à
junção
mamiloareolar.
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Expectoração:
Dispneia: os pacientes doenças do
podem definir como sistema
Antes do exame físico, a anamnese
falta de ar, sufocação, respiratório em
respiratória deve Ser feita
aperto no peito perda de geral
com o objetivo de coletar informações
fôlego ou respiração resultam na
sobre as condições atuais Tosse: resposta,
curta. produção de
do paciente e Seus problemas reflexa, a escarro.
respiratórios progressivos. estímulos irritantes
O entrevistador deve concentrar-se na laringe,
nas manifestações clínicas da na traqueia ou nos
queixa, na história patológica
Sistema
brônquios
pregressa e na história familiar.
respiratório
Dor torácica manifesta-se
por uma queimação, constante e
persistente, ou de forma aguda, com uma
pontada que Se acentua com o movimento
e a inspiração profunda (dor pleurítica).
Exame físico Ela também pode originar-se nas partes
Os doze pares, enumerados de cima para baixo das ósseas e cartilagíneas do tórax.
vértebras torácicas, são divididos em três: costelas Outros itens importantes: tabagismo
verdadeiras, formadas pelos Sete primeiros pares, que (quantidade de cigarro, tempo
se ligam diretamente ao osso esterno; as falsas, de uso); ocupação (algumas doenças
formadas pelos três pares subsequentes, que Se ligam estão associadas ao trabalho;
ao osso esterno através da cartilagem costal do sétimo condições de habitação.
par e as flutuantes, formadas pelos dois últimos pares
que, por não se ligarem ao esterno parecem flutuar.
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Padrões respiratórios
Taquipneia é a Bradipneia é a Apneia é a ausência
respiração rápida e respiração lenta e de movimento
superficial. superficial. respiratório
Respiração de Cheyne
Hiperpneia é a Stokes ou dispneia
periódica, corresponde
respiração rápida e
a períodos de
profunda que é
respiração lenta e
fisiológica após
superficial que
exercício intenso, gradualmente vai se
ansiedade e outros tornando rápida e
profunda, alternando Respiração de Biot ou
períodos de apneia. atáxica, caracteriza-se
por ser irregular, as
incursões respiratórias
Respiração de Kussmaul é a respiração podem ser algumas vezes
profunda; sua frequência pode ser rápida, lentas, algumas vezes
normal ou lenta. Caracteriza-Se por rápidas, algumas vezes
inspirações rápidas e amplas, intercaladas superficiais ou algumas
por inspirações rápidas com pouca vezes profundas,
amplitude e curtos períodos de apneia em cessando por curtos
períodos, sem relação
inspiração e expirações profundas e
constante entre os tipos
ruidosas e períodos de apneia expiratória
respiratórios
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Palpação
Parede torácica: inclui a pele, o tecido subcutâneo, as
cartilagens e os ossos. Sua palpação é realizada com a
Da traqueia: o examinador posiciona suavemente o base palmar ou com a face ulnar da mão, avaliando a
presença de crepitações, dor na parede torácica (áreas
dedo em um dos lados da traqueia e observa o espaço
hipersensíveis), tônus muscular, presença de massas,
entre ele e o esternocleidomastóideo, pesquisando
edema e frêmito palpável.
massas, crepitações ou desvio da linha média.
O traqueia apresenta uma discreta mobilidade
retornando rapidamente à linha média.
Percussão
Realiza-se a percussão dígito-digital
do tórax em localizações simétricas,
dos ápices em direção às bases. Os
sons encontrados podem ser:
Ausculta
Deve Ser realizada com o paciente Sentado,
com o tórax parcial ou totalmente
descoberto, enquanto ele respira com a boca
entreaberta. Na impossibilidade é
realizada em decúbito dorsal ou lateral
SISTEMA
CARDIOLÓGICO
São utilizados três dos passos propedêuticos: a
inspeção, a palpação e a ausculta.
PALPAÇÃO
INSPEÇÃO A palpação do precórdio pode
Pode ser medido por meio das
polpas digitais que
Ser feita juntamente com a localizam o choque de ponta. O
Observa-se a forma do tórax,
inspeção, a fim de posição lateral
podendo encontrar esquerda também pode ser
determinar a presença de
ictus cordis ou choque de ponta, pulsações normais e anormais.
usada, pois permite que o
coração se desloque para mais
normalmente, está Quando o ictus cordis não próximo da parede
localizado no quinto espaço pode Ser visualizado na inspeção, torácica. Essa posição acentua
é possível localizá-lo por meio da os movimentos
intercostal esquerdo, precordiais e certos ritmos
palpação.
na linha hemiclavicular. É cardíacos
AUSCULTA
A ausculta do coração deve ser
realizada com o paciente
relaxado e com o
precórdio descoberto.
Classicamente, a ausculta
cardíaca é realizada em pontos
do tórax nos quais é captado o
ruído das valvas. Deve-Se dar
especial atenção às
áreas onde a audibilidade for
melhor, apesar de não
corresponderem à região
onde se localizam
anatomicamente as valvas.
Bulhas cardíacas
Terceira bulha/ritmo tríplice:
Bulhas cardíacas normais, a
primeira é denominada B1 e a apresenta-Se na diástole,
segunda, B2. a B1 é produzida como um longo
pelo fechamento simultâneo das desdobramento de B2; é
valvas mitral e trícuspide, que mais notada em crianças e
conferem melhor audição na indivíduos de até quarenta
área mitral, tendo Seu som
anos;
representado pela expressão "tum".
Quarta bulha fisiológica:
O som produzido por B2 deve-se ao
fechamento das valvas aórtica e ocorre antes da B1, durante
pulmonar. É audível na base do a contração arterial.
coração,
representada pela expressão "tá",
com melhor percepção na área do
foco aórtico.
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Sopros: originam-se
devido ao fluxo Sons galope ocorrem
turbulento do sangue, quando o
após sua detecção, é enchimento do ventrículo
necessário investigar o não ocorre
momento em que adequadamente,
ocorreu, o local da acarretando uma
ausculta onde foi vibração temporária na
percebido, a intensidade e diástole.
se houve
irradiação. Atritos: auscultado
geralmente em
pacientes que esse som
Estadilos: auscultados
principalmente em ocorre após
pacientes que apresentam B, e pode ser confundido
estenose de valva apresentam
mitral secundária a doenças quadros de pericardite, tem
reumáticas
como
cardíacas, Origina-Se como um
caracteristica um som de
som incomum e
agudo, perceptível ao longo da rangido
borda (rangido de porta)
esternal esquerda: com o som de
galope.
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Exame do sistema
gastrointestinal
As queixas atuais do paciente devem ser
investigadas de forma
minuciosa, incluindo início, duração e
intensidade dos sintomas,
os fatores que as exacerbam ou inibem,
bem como a sintomatologia associada.
INSPEÇÃO
Abdome em avental: encontrado
em indivíduos portadores de Escavado: côncavo aparentando
Observação da forma, simetria e características obesidade Severa, em que o afundar-se na parede muscular
da pele da superfície do abdome, abdome cai como Se fosse um (comum em indivíduos caquéticos ou
incluindo outros acidentes anatômicos como avental. com doença conjuntivas);
abaulamentos, retrações, cicatrizes,
circulação colateral, hérnias e movimentos
peristálticos visíveis na parede.
Ausculta
É a avaliação dos ruídos intestinais,
denominados ruídos hidroaéreos, que são
decorrentes dos movimentos peristálticos e do
deslocamento de ar e líquidos ao
longo das alças intestinais, constitui a principal
finalidade da ausculta
abdominal
Sons produzidos
Percussão Sons timpânicos: produzidos pelo ar
Tem o objetivo de avaliar a distensão, existente no estômago e intestinos.
ascite ou massas na região abdominal.
Para realizá-la, utilizam-se manobras
Sons hipertimpânicos: encontrados em
de percussão direta e indireta, no
Sentido horário, e comparam-se os indivíduos com abdome distendido
sons identificados. ou em quadros de diarreia. Caracteriza-se
pela presença
exacerbada dos ruídos hidroaéreos, muitas
A percussão direta é realizada
vezes audíveis mesmo sem
utilizando-se uma das mãos, ou os
dedos, a fim a colocação do estetoscópio sobre o
de estimular diretamente a parede abdome.
do abdome por meio de tapas.
Sons maciços: sons com qualidade ou
Na percussão indireta, coloca-se a mão não
baque surdo, originados
dominante estendida sobre o abdome e, com o principalmente na região do fígado e no
dedo médio da mão dominante, flexionado e útero gravídico.
usado como se fosse um martelo, percute-se
sobre um dedo da mão estendida Sons submaciços: geralmente encontrados
em indivíduos com abdome protuberante.
Quando encontrados nos flancos direito e
esquerdo, evidenciam a presença de ascite.
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Palpação
O palpação superficial pressiona-se de
forma delicada a superfície do abdome, em
aproximadamente 1 cm, com movimentos
suaves e em sentido horário, evitando-Se
golpes súbitos, fissim, além de contribuir Além disso, também pode ser utilizada a manobra de compressão e
para o relaxamento do paciente, vai descompressão brusca: o profissional aplica palpação profunda para
determinando as condições gerais da parede pressionar com a mão área a ser examinada e parar rapidamente. O teste é
do abdome, identificando grosseiramente positivo se houver dor.
massas ou órgãos superficiais e áreas de Deve Ser descrito como:
sensibilidade dolorosa, além de reconhecer CB+ durante a compressão brusca, o paciente apresenta dor
a contratura muscular reflexa. CB- durante a compressão brusca, o paciente não apresenta dor
DB+ durante a descompressão brusca, o paciente apresenta dor
O palpação profunda é usada para delimitar DB - durante a descompressão brusca, o paciente não apresenta dor
mais precisamente os órgãos Quando ocorrer dor durante a descompressão brusca, pode-se denominar
abdominais e detectar massas menos Blumberg+
evidentes. Com o paciente respirando pela
boca, com a mandíbula entreaberta, a
parede do abdome é deprimida em
profundidade (aproximadamente 5 cm) a
cada expiração.
Em pessoas obesas, a
palpação profunda pode
ser facilitada usando as
duas mãos. Uma em
contato com o abdome, e
a outra que a cobre
exerce a pressão.
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Ascite é o acúmulo de fluidos na cavidade peritoneal. A confirmação da presença pode Ser Palpação: o examinador deve utilizar luvas,
lubrificar o dedo indicador da mão
obtida pela: dominante e introduzi-lo delicadamente no
Percussão do abdome: com o paciente em decúbito lateral, pode-Se perceber a orifício anal, alcançando o reto e
diferença entre o som timpânico e maciço, devido ao deslocamento gravitacional do possibilitando, assim, a realização do toque
retal. Pesquisando a presença de áreas
conteúdo líquido para a parte mais baixa da cavidade peritoneal, em relação ao conteúdo de endurecidas, nódulos e impactação fecal. No
gás do cólon, que permanece na parte mais alta. Assim, devem predominar os sons maciços homem, é possível tocar a próstata, e avaliar
o tamanho, consistência, presença de
no lado do abdome em contato com a superfície da cama, enquanto o som timpânico é
nódulos e sensibilidade dolorosa.
encontrado no lado oposto. A realização do toque retal pelo enfermeiro
deve Ser apenas nos casos em que ocorrer
resistência à introdução da sonda retal
Teste da onda líquida ou piparote exige que uma terceira pessoa, ou pelo menos o próprio (cateter retal) com a finalidade de analisar o
paciente, coloque a borda lateral externa das mãos sobre a linha média do abdome, canal e identificar os casos de fecaloma ou
exercendo pressão moderada, porém firme. O enfermeiro aplica golpes rápidos com a ponta outras alterações.
dos dedos de uma mão sobre um dos flancos, enquanto com a outra mão espalmada sobre o
flanco oposto, palpa o impulso da onda líquida assim transmitida.
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Palpação
Método de Devoto: é realizado com o paciente em
decúbito dorsal e com os joelhos levemente fletidos. O
enfermeiro solicita. ao paciente que tente relaxar a
musculatura o máximo possível. Coloca-se uma mão
contrária ao rim a ser examinado, no ângulo lombocostal,
exercendo pressão de trás para a frente, enquanto a
outra mão, espalmada sobre o abdome abaixo do
rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do
rim na sua descida inspiratória.
Genitália feminina
Pruridos, ardores, corrimentos genitais, sangramentos
TÉCNICA DO EXAME ESPECULAR: DEVE
inesperados, presença de lesões, papulosas, verrugosas,
ulceradas ou tumorais, alterações da coloração da pele, PRECEDER O TOQUE VAGINAL.
Cliente em posição ginecológica ou litotômica
alteração da sensibilidade ou de volume dos genitais são após o esvaziamento da bexiga.
algumas queixas importantes, as quais devem ser Proceder à colocação de luvas de procedimento.
observadas. Para a realização do exame da genitália Expor o introito vaginal abastando as formações labiais
e do exame ginecológico, a posição ginecológica ou de com os dedos da mão esquerda, enquanto o especulo
litotomia é a mais adequada. O esvaziamento prévio é introduzido com a mão direita, de |orma oblíqua, livrando o
meato urinário e a fúrcula do contato com o aparelho, por
espontâneo da bexiga é importante para o relaxamento
serem muito sensíveis, procedendo se, em seguida, à rotação
durante o exame. no sentido horário, para a abertura das valvas.
Sistema músculoesquelético
Anamnese Inspeção
Idade: existem doenças comuns em Inicia-se pelo exame estático, ou seja, pela anatomia de superfície,
determinadas fases da comparando cada área bilateralmente, Sempre no sentido
vida. cefalocaudal. Observam-se as condições e o contorno ao fazer o
Sexo: certas doenças acometem com reconhecimento de todas as formações anatômicas, tuberosidades,
maior frequência, o sulcos, músculos, tendões, etc. Os características de cada um dos
Sexo masculino e outras o Sexo diferentes segmentos devem ser examinadas quanto a postura
feminino. adotada, intumescências localizadas ou difusas, abaulamentos,
Raça: a anemia falciforme é edemas, função do membro, lesões, coloração da pele, sustentação e
predominante na raça negra. marcha, deformidades de membros inferiores, deformidades da
Profissão: existem doenças coluna vertebral e movimentos involuntários.
musculoesqueléticas
Em relação ao sistema muscular, deve ser
relacionadas ao trabalho.
percebida a capacidade do paciente
Entre os dados da história clínica, devem ser em mudar de posição, sua força e
destacados: data de aparecimento da queixa, coordenação motora, além do tamanho
velocidade de progressão, relação de fatores de dos músculos individuais.
melhora e piora da queixa, relação com qualquer fio realizar a inspeção dos membros
trauma, localização da dor e sua irradiação, inferiores coloca-se o paciente deitado, com
características da dor, deformidades, história de os membros inferiores em extensão, os
falseios e bloqueios, incapacidade ou limitação de calcanhares totalmente apoiados sobre a
movimentos, rigidez articular, paralisias, alteração de cama, em ligeira abdução e posição neutra
sensibilidade.
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Tornozelo e pé
Coluna lombar
Flexão: o paciente deve se curvar para a
frente ao máximo, mantendo os joelhos
estendidos e tentando tocar os pés
Articulações
Na inspeção das articulações, devem-se observar: Na palpação de partes moles, avaliam-se as queixas álgicas,
• Volume articular, edema: São decorrentes de as intumescências, a natureza de qualquer edema, o
derrames, espessamento dos gradiente térmico, o tônus muscular (hipotonia ou hipertonia),
tecidos sinoviais e das margens ósseas da a consistência e o contorno de cada músculo, além da rigidez
articulação. Acompanhar a evolução articular, verificando se há dor e Se existe ou não
do processo inflamatório ou traumático. sensibilidade na região. Essa sensibilidade deve ser
pesquisada na ausência de alteração sensorial em alguma
região da mão ou do corpo.
• Deformidade: resulta do mau alinhamento dos
ossos que constituem a articulação
ou das alterações do relacionamento entre as
superfícies articulares.
Nível de consciência
Paciente consciente é aquele que está acordado, Orientado 5
respondendo corretamente aos estímulos verbais, Confuso 4
Resposta
mantendo um diálogo conexo durante a Palavras impróprias 3
verbal (RV)
entrevista, de enfermagem e que apresenta Sons incompreensíveis 2
orientações em relação a si mesmo Nenhuma resposta verbal
1
(autopsiquicamente) e ao ambiente em que Se
encontra. A escala de coma de Glasgow tem sido Obedece aos comandos
6
bastante utilizada para avaliar e definir estados de Localiza e tenta removê-la
Resposta 5
consciência. Essa escala é um instrumento que Localiza mas não retira a fonte
motora (RM) Apresenta posição de flexão 4
auxilia e complementa a avaliação neurológica
Apresenta posição de extensão 3
dos casos de lesões cerebrais, o
Nenhuma resposta motora 2
acompanhamento e a previsão de resultados em
1
relação a terapêutica aplicada
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A pontuação na. ECG varia de 3 a. 15, sendo que os escores mais elevados indicam
melhores condições do nível de consciência. A pontuação 15 significa, que o tronco
A pontuação 2 deve ser
cerebral e o córtex estão preservados. A pontuação que indica, o coma, é < 8; isso
atribuída quando a
significa, que pacientes Sem abertura ocular (1 ponto), que emitem somente sons ou
resposta motora se
não apresentam resposta verbal (2 ou 1 ponto) e que não obedecem aos comandos
apresentar em extensão,
verbais (de 5 a 1 ponto) são considerados em coma.
tanto nos membros
superiores como nos
Resposta ocular: a pontuação máxima (4 pontos) somente é atribuída Se o paciente inferiores. Essa resposta
apresenta os olhos abertos, piscando normalmente, ou se ele abre os olhos quando o é conhecida como rigidez
profissional se aproxima. Nos casos que impossibilitem o paciente de abrir os olhos, de descerebração é
não deve ser realizada a avaliação da abertura ocular. Essa condição deve ser considerada a de maior
anotada na folha de evolução. disfunção cerebral.
pupilas contraídas
pupilas dilatas
diâmetros diferentes
Nervos cranianos
Os nervos cranianos são constituídos de doze pares,
originam-se no encéfalo, e suas
respectivas numerações são expressas em números
romanos de I a XII. Os nervos
são avaliados por ordem de numeração crescente, e as
anormalidades encontradas durante a avaliação
representam alterações em algum local do
sistema nervoso.
Sistema motor
A avaliação do sistema motor inclui algumas manobras Em relação à avaliação do equilíbrio, o
citadas durante o exame físico do aparelho profissional pode aplicar o teste de
musculoesquelético; porém, nesse momento, o objetivo é Romberg, que consiste em solicitar ao paciente
detectar alterações neurológicas. Para iniciar a avaliação, o que permaneça na posição ereta com
profissional deve palpar vários grupos musculares, verificando os pés juntos e as mãos paralelas ao corpo,
tamanho, simetria, presença de atrofias e movimentos primeiro com os olhos fechados durante
involuntários. 10 a 30 segundos. Pequenas oscilações podem
ocorrer; porém grandes oscilações
Avaliação da coordenação e do equilíbrio parte das podem revelar labirintopatias. Em relação à
extremidades superiores para as inferiores. avaliação motora, algumas provas
Para avaliar as extremidades superiores, solicita-se simples podem ser hipóteses diagnósticas:
que o paciente bata levemente uma das mãos sobre a coxa
rapidamente; quando o paciente mantiver ritmo, deve
Ser orientado a realizar esse movimento ora
com a mão em posição supina, ora com a mão em
pronação. Enquanto isso, o profissional observa a Prova do dedo no nariz
velocidade e a simetria do movimento
O profissional orienta o paciente a fecha o olhos,
manter-se em posição ereta, com os braços
Outro teste que pode ser realizado, consiste em solicitar ao abduzidos e em extensão. Após o posicionamento
paciente que toque cada ente que toque dedo com o polegar correto, solicita-se que ele leve a ponta do dedo
da mesma mão rapidamente; durante o movimento, o indicador de cada mão ao nariz, um de cada vez.
profissional verifica a capacidade do paciente de realizar o Enquanto isso, o profissional avalia a capacidade
movimento. Para avaliar a coordenação das extremidades em realizar o movimento. Se o paciente for
inferiores, orienta-Se o paciente a deslizar o incapaz de realizar esse movimento, pode-se
tornozelo do membro inferior direito sobre a superfície anterior desconfiar de lesão cerebelar.
da tíbia do membro inferior esquerdo,
A incapacidade de realizar esse momento é denominada
ataxia
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Reflexos cutâneos
Reflexo plantar ou Babinsk: posicinar o
paciente em decúbito dorsal e, então, realizar
a raspagem da região plantar e um dos pés
lateralmente no sentido calcanhar-hólux. É
preciso observar o movimento dos artelhos.
Consideram-se respostas normais a contração e
o fechamento dos artelhos simultaneamente.