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06

março
20 23

HTPC
Pauta
Leitura cultural: Aninha e suas pedras
Objetivos:
 Conversar sobre:
• as práticas de leitura e escuta de textos, fluência leitora e a produção de escrita e de textos.
• datas comemorativas.
• Avaliações: mensais, bimestrais e simulados
• Diário de classe.
Conteúdo:
 Práticas de linguagem e componentes essenciais para a alfabetização:
• Leitura e escuta de textos.
• Leitura e escrita.
• Fluência em leitura.
• Oralidade. 2
• Produção de escrita e textos.
E sc ri tora
a c ul tural -
Leitur

Cora Coralina, a poeta popular que brotou dentro de Anna Lins dos
Guimarães Peixoto Bretas, seu nome civil, fazia versos a partir dos fatos
cotidianos da vida, ou melhor, transformava fatos banais em poemas, numa
alquimia literária realizada com meios muito simples. É a esta secreta
operação íntima que se refere o poema que leremos a seguir,
intitulado Aninha e suas pedras. Ou seja, é a poeta interior, a Cora Coralina,
que fala para a Anna Lins, a mulher exterior – que entre outras coisas exercia
o ofício de doceira – aconselhando-a a se nutrir da fonte que brotara dentro
dela. Haveria muito a dizer sobre isso, especialmente em comparação á arte
dos poetas antigos. Contentemo-nos, porém, só ouvindo os versos de Aninha
e suas pedras...

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cu ltura l
L e i tu ra
Aninha e suas pedras

Não te deixes destruir…


Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces.
Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
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e não entraves seu uso
aos que têm sede.
06
março
2 023

Práti
comp cas de li
o nen ngua
para tes e gem
a alf ssenc e
abet
izaçã iais
o.

HTPC
e e sc uta de
Leitura
textos u ag e m
de lin g
ti c a s
a d a s p rá
o s é um
e tex t
u t a d
e a esc x to s,
itu r a CC . e te
• A le adas pela BN p r e t a ç ão d
e s ta c e a inter
d
m p r e e n s ão
ic a é a co e n s i no . tos e
p r á t s d e im e n
c o d essa c o n t e ú do e p r o ced liem
• O f o c o m o r n o d a m p
s id e r a d as a r e m to
e ç a m e
n ão
co n g a n iz f o r ta l q u e
m s e or a q ue l e ito r e res
s d e v e le it u r o d o f e s s o
o n teú d o c a s de f o r m açã d o s p ro
c íf i a r te
• Tais égias espec matização n tensa por pa
estrat d e siste ia ç ã o in
o c e s s os ir d e m ed
pr r e s cind
p
Coordenadora Pedagógica p o d em 6
Izabel C. Moura Sampaio
e e sc uta de
Leitura
textos

Leitura e Escrita

A ciência cognitiva da leitura afirma que, ao


contrário do que supõem certas teorias, a
aprendizagem da leitura e da escrita não é
natural nem espontânea. Não se aprende a ler
como se aprende a falar. A leitura e a escrita
precisam ser ensinadas de modo explícito e
sistemático, evidência que afeta diretamente a
pessoa que ensina.

(DEHAENE, 2011). [...] PNA, p. 20.


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Ob jet iv o s

a leitura é o foco e o ponto de partida para as práticas de ensino da


Formação do Língua Portuguesa. A partir da leitura de textos de diferentes gêneros
contextualizados em situações comunicativas reais, desenvolvem-se a
leitor fluente e compreensão e a interpretação, a fluência em leitura oral, a escuta, a
competente produção de textos, a apropriação do sistema alfabético e dos processos
de alfabetização inicial e propiciam-se reflexões sobre fatos da língua.

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Ob jet iv o s

o avanço dos processos de alfabetização está


Literacia intimamente relacionado ao nível de literacia – ou seja,
o grau de experiências com a escrita e a leitura

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Panfletos com promoções de
supermercados, cartazes,
posts para redes sociais,

t iv o s
memes e placas indicativas.

Ob je Este tipo de texto é composto


por várias linguagens: verbal
(oral e escrita), visual (imagens, São aqueles que
ícones e desenhos), sonora, envolvem o uso de
corporal e digital. diferentes linguagens
(fotos, ilustrações...)

“As práticas de linguagem contemporâneas


não só envolvem novos gêneros e textos cada
Leitura e práticas de
vez mais multissemióticos e multimidiáticos,
linguagem que envolvem
como também novas formas de produzir, de
textos
configurar, de disponibilizar, de replicar e de
interagir” (BNCC, p. 68, grifo nosso)

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Ob jet iv o s

oportunidade de apreciar e refletir sobre


Apreciação e leitura de
obras em outras linguagens, o que favorece o
obras em outras
estabelecimento de relações entre Língua
linguagens
Portuguesa e Arte

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Ob jet iv o s

deve-se destacar que a importância de o estudante


vivenciar práticas que envolvam as linguagens e as
Valorização da cultura novas tecnologias favoreceu o desenvolvimento de
digital propostas que ampliam a reflexão sobre gêneros
midiáticos com as correspondentes tecnologias
digitais de informação e comunicação.

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Ob jet iv o s

Constituem diretrizes para a implementação da Política Nacional


de Alfabetização: [...] V. estímulo aos hábitos de leitura e escrita e
Formação do leitor à apreciação literária por meio de ações que os integrem à prática
literário cotidiana das famílias, escolas, bibliotecas e de outras instituições
educacionais, com vistas à formação de uma educação literária;
PNA, Art. 5, p. 52

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Ob jet iv o s

em que se concretiza a interpretação propriamente dita,


envolvendo: – inferências/deduções a partir de elementos
implícitos, relações estabelecidas entre esses elementos e o
Linguagem e construção contexto em que se inserem. A realização de inferências é um
do texto dos desafios da prática de leitura, principalmente no caso de
se esperar que sejam justificadas e/ou fundamentadas no
próprio texto.

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p ro p ic ia a au to n o m ia para ler,
a fluência
• O desenvolvimento d rp re ta n d o textos.
m
e in te
e
d en d o
Fluê nc ia decodificando, compreen
in cluam práti c a s s is te m á ti c a s d e leitura de
q u e se co m o e m v o z
leitura
• Isso d e m a n d a n c io sa m e n te
ex te nsões, tanto s ile
textos d e d if ere n te s
alta. f o r m a ç ã o d o leitor
a r ta m b é m q u e, p ar a a e g u r an ça
e c o n s id e r p r ie c o m s
Uma das condições • Há d e s
q u e o e s tu d a nte se apr o
sário
para o fluente, é neces a lí n g u a p o r tu g u e sa.
crita d
desenvolvimento do do sistema de es a n te p o d e ser
a d a m e n te , o estud
leitor pleno é a te ç a ad eq u
s o is s o n ã o a c o n
c o m o le i to r pleno.
fluência em leitura, • Ca m s u a f o rmação
d o e
“habilidade de ler um comprometi
texto com velocidade,
precisão e prosódia”.
(PNA, p. 33)

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Além do domínio do sistema de escrita, para
que o estudante avance como leitor fluente, é
necessário que se intensifiquem os momentos
de leitura, a serem propostos para as atividades
tanto em sala de aula como fora da escola, a
fim de envolvê-lo em hábitos de leitura.

“experiências relacionadas à linguagem, à leitura e à escrita


que [as crianças] vivenciam com seus pais, ou cuidadores,
mesmo antes do ingresso no ensino formal”.
(WASIK, 2004; SÉNÉCHAL, 2008. In: PNA, p. 23) 16
O desenvolvimento da fluência em leitura ocorre por meio de
estratégias diferentes como:
• leitura silenciosa,
• leitura oral em voz alta,
• leitura compartilhada de textos e acompanhamento da
leitura feita pelo professor,
• leitura coletiva, em duplas,
• leitura dramatizada que é outra alternativa para envolver
os estudantes em uma leitura significativa, pois, além da
fluência, eles terão de ficar atentos à distribuição das falas
e à entonação expressiva a ser dada a cada fala.

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Para o desenvolvimento da oralidade, deve-se
considerar como condição intrínseca a prática de

Ora lid a d e escuta: parte fundamental para desenvolver a


competência comunicativa dos estudantes e exigência
essencial para melhor interagir – inclusive para
O desenvolvimento da resolução de conflitos – em um mundo pautado pelas
oralidade envolve a mais diversas modalidades de comunicação. Ouvir e
compreensão e a analisar o que é ouvido é um exercício para aprimorar
produção de textos orais habilidades mais reflexivas.
de diversas práticas
sociais; incluídos os
gêneros da tradição oral
e os midiáticos, assim
como os contextos em
que foram produzidos
(BNCC, p. 79).
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O spot é o anúncio mais comum no rádio. Jingle é um termo inglês cujo significado

a lid a de refere-se à música composta para

Or
Pode ser chamado de Spot comercial ou Spot
publicitário. Ele consiste em um áudio que promover uma marca ou um produto
contém a interpretação humana e pode ou não em publicidades de rádio ou televisão.
usar efeitos sonoros. Nesta peça, a finalidade O jingle publicitário é criado para cativar o
do anunciante é fixar no ouvinte a mensagem. público.

Práticas de oralidade:
BNCC - “O Eixo da Oralidade compreende as práticas de linguagem que ocorrem em situação oral com ou sem contato face a face, como aula

dialogada, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário, debate, programa de rádio, entrevista, declamação de

poemas (com ou sem efeitos sonoros), peça teatral, apresentação de cantigas e canções, playlist comentada de músicas, vlog de game, contação

de histórias, diferentes tipos de podcasts e vídeos, dentre outras. Envolve também a oralização de textos em situações socialmente

significativas e interações e discussões envolvendo temáticas e outras dimensões linguísticas do trabalho nos diferentes campos de atuação”.

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Proficiência e autonomia na produção de textos –
c rita orais ou escritos – são alguns dos grandes objetivos
de e s
Produção xtos do ensino da Língua Portuguesa, em todos os níveis.
e de te Atualmente, é preciso considerar ainda – com
bastante atenção – as transformações de linguagem
resultantes da cultura digital e o consequente uso das
tecnologias digitais de informação e de comunicação
(TDIC).

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Tais fatores têm exigido dos usuários prontidão até então
É um termo usado para definir a forma como os
jogadores interagem com um determinado

c rita não prevista. A escola não pode ficar alheia a essas


e s
game. Esse conceito pode caracterizar ainda a
de
Produção
forma como o jogo é jogado, incluindo as regras, o
transformações. A BNCC, em relação à produção de
o s
enredo, os objetivos e as formas de conquistá-los,

e de te x t bem como a experiência geral de um jogador.


textos, aponta para essa necessidade:
pr oduç õe s cu ltu ra is po r meio de resenhas ou
rentes
Identificar a função social ... comentar e indicar dife ia r e re co m en da r (o u nã o) um game em
rever, aval
de textos que circulam em playlists comentadas; desc ve rb et es de cu ri os id ad es científicas;
vlog; escrever
campos da vida social dos uma resenha, gameplay ou um re la tó ri o ou re lato multimidiático de
estudo em
quais [o estudante] sistematizar dados de um pe cí fi co s po r m ei o de verbete de
imentos es
campo; divulgar conhec rt a do le it or , ar tigo de opinião;
participa cotidianamente (a borativa; [...] ca
enciclopédia digital cola ao s di re ito s po r m ei o de fotorreportagem,
casa, a rua, a comunidade, denunciar situações de de
srespeito
re ou tr os. BNCC, p.
ic ro rr ot ei ro , de nt
a escola) e nas mídias be- -lambe, m
fotodenúncia, poema, lam
impressas, de massa e 76
digital, reconhecendo para
que foram produzidos,
onde circulam, quem os
produziu e a quem se
destinam. BNCC, p. 93. 21
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