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1. Bate-papo:
Você sabe dirigir? Não? Sim?
Como e quando aprendeu? Tem alguma piada sobre?
Na sua opinião quem dirige melhor?
Você acha que as pessoas se transformam ao assumir o volante de um carro?
Já cometeu alguma loucura ao volante?
Como as loucuras deveriam ser evitadas?
O que “tira você do sério”? No trânsito e na vida?
Que reações você tem ao dirigir, mas gostaria de modificá-las?
Na sua cidade, cometem muitas infrações de trânsito?
Que conselhos você daria a quem acaba de tirar a carteira de motorista?
Loucuras ao volante
Dizem os entendidos que o ego da pessoa “cresce” quando ela …………..…….(assumir) o volante de um carro:
passa a ocupar toda a extensão do veículo. Ao mesmo tempo que lhe ………………. (dar) a exata percepção das
distâncias, inclusive a última ponta do pára-lama traseiro; transformando cada motorista num ente dominado pela
sensação de poder absoluto, como um deus capaz de fazer as mais extravagantes façanhas, de ter reações
descontroladas e atos desatinados.
Dia desses, uma das figuras mais respeitáveis da cidade, homem pacato, índole pacífica, ………………… (ser)
vítima desta loucura que ataca cada um de nós quando …………….. (estar) ao volante de um automóvel. E, no seu
caso, numa situação delicada, triste e chocante.
Saia do hospital, onde ……………. (ir) dar assistência ao irmão, doente há varios meses e que, não resistindo,
………………(falecer). Consternação geral, depressão e todos os sentimentos comuns à morte de um ente querido.
Passado o impacto, as lágrimas rolando rosto abaixo, …………………..(dirigir-se) com a esposa para o cemitério a
fim de providenciar o enterro.
Lá pela avenida Amazonas, o pensamento vago, as lágrimas ainda descendo passou a merecer insistentes buzinadas
do carro que vinha atrás, a esposa ainda lhe …………… (avisar): Saia da pista de velocidade.
E ele, martirizado de dor, nem lhe ……………….. (dar) satisfação. Persistiu em sua marcha lenta. Nova sequência
de buzina e a raiva …………………. (começar) a tomar conta do seu corpo e do seu cérebro. E a questão
……………………. (prosseguir) avenida afora. Até que …………….. (resolver) ceder, mas com a condição de
despejar todo seu ódio contra aquele que não ………………. (compreender) o seu sofrimento, o seu desconsolo e
que o ………………… (azucrinar) sem clemência. Assim que o outro o …………………… (ultrapassar), pôde
notar que, por coincidência, tratava-se de um carro funerário. Não ………………….. (resistir) e ……………..
(colocar) a cabeça para fora: - Vá para o inferno, você e seu defunto.
A esposa, mais calma, ……………… (poder) observar melhor, ……………. (reconhecer) o acompanhante do
motorista e …………….. (dar) o alarme ao marido: - Você ficou louco? O defunto é seu irmão.
Já era tarde, já ……………… (ter) dito o que não ………….. (poder) ser dito. …………….(tirar) o complexo de
culpa da cabeça e concluiu que, quando se está no trânsito, todo mundo fica um pouco maluco. E que o irmão o ..
……………. (perdoar) sem maiores problemas. Afinal até um bom sujeito como ele, também ……………(virar)
outro louco quando subisse no volante, como acontece com quase todo mundo.
(Mário Ribeiro – Crônica do Jornal de Minas Gerais)
rodovia
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– Profa. Bianca Pinto