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Violência e

Lei Mar ia da Penha


PASSATEMPOS

D O M I N OX • J O G O D O S E R R O S • E M B A R A L H A D A S
2 APRESENTAÇÃO COQUETEL
DOMINOX 3

As políticas e as ações desenvolvidas pela Assessoria de Gênero Preencha o diagrama, respeitando os cruzamentos, com as palavras em des-
do Pró-Semiárido, em articulação com entidades, movimentos taque no texto.
sociais, outros órgãos públicos e a Rede de Mulheres, buscam
refletir seus anseios pelo reconhecimento do seu trabalho e dos
seus direitos. O projeto é fruto da parceria entre o Governo da A MUDANÇA DE PENSAMENTO
Bahia e o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola
(FIDA), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Ainda muito PEQUENOS, começa-
e executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regio- mos a lidar com as expectativas
nal (CAR) para as mulheres. que a sociedade deposita sobre
cada um. Já na INFÂNCIA, en-
Dessa forma, levam em consideração as diferenças de raças, tramos em contato com uma
etnias, povos, religiões, sistemas de produção e estruturas so- lista de INTERESSES, TAREFAS e
ciais, bem como o acesso da classe feminina aos afazeres específicos IMPOSTOS
recursos naturais, tecnológicos e financeiros. socialmente como coisa “de
Essas mulheres são trabalhadoras rurais, menino” ou “de menina”. Eles
agricultoras familiares, camponesas, ex- curtem AZUL, futebol e não cho-
trativistas, quebradoras de licuri, pesca- ram. Elas preferem rosa, BONECAS
doras, catadoras de umbu, quilombolas, e são comportadas. Essas diferenciações, entretanto, não são NATURAIS,
indígenas e ribeirinhas. mas construídas a partir de PADRÕES normativos do que é ser HOMEM e o
Pensando em informar e dar suporte a que é ser MULHER. Porém, nunca é tarde para se desfazer esse (pre)conceito
esse público, surgiu esta revistinha com e estimular a LIBERDADE para as pessoas serem, fazerem e gostarem do que
esclarecimentos sobre o que fazer quiserem, não é mesmo?
diante do sofrimento de violên-
cias domésticas. Aqui utilizamos
a educação como caminho para
a redução do machismo.
Boa leitura!
P
E
Q
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O
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4 JOGO DOS ERROS COQUETEL
EMBARALHADAS 5

Ao longo da história, a nossa sociedade também atribuiu maior valor às ca- Diante desse cenário, foi criada a Lei Maria da Penha, nº 11.340/2006, que
racterísticas masculinas, gerando a desigualdade entre os gêneros, que se define a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação
manifesta na violência contra a mulher, nas diferenças salariais e posições de ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
liderança. Para que a gente equilibre a balança, isso precisa ser desconstruído, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, podendo ou não deixar
porque, se foi aprendido dessa forma um dia, pode ser ensinado de outra marcas físicas evidentes.
forma, a fim de que possibilite às mulheres o desenvolvimento de seu pleno
Desembaralhe as letras e descubra formas de violência física, além de atirar
potencial e o acesso às oportunidades da mesma maneira que os homens.
objetos, puxar os cabelos e usar arma branca, como faca ou ferramentas de
trabalho, ou de fogo.

I C R
U D
A S

A E E
O R
R
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R B D M

Procure e marque as SETE diferenças entre as imagens.

A R
N I M
S
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P A E U A L T
C

E T U
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P R
R A T O
R U R
6 SIGA A SETA COQUETEL
CÓDIGO SECRETO 7

Como o nome sugere, a violência sexual A violência psicológica também se manifesta de muitas formas. Conheça!
consiste em forçar relações sexuais quan-
• Xingar, humilhar, ameaçar, intimidar e amedrontar.
do a mulher não quer ou quando estiver
dormindo ou sem condições de con- • Criticar continuamente, desvalorizar os atos e desconsiderar a opinião
sentir; fazê-la olhar imagens porno- ou decisão da mulher.
gráficas quando não quer; obrigá-la a • Diminuir a autoestima dela.
fazer sexo com outra(s) pessoa(s); e • Tentar fazer a mulher ficar confusa ou achar que está louca.
impedi-la de prevenir a gravidez. • Controlar tudo o que ela faz, quando sai, com quem e aonde vai.
Siga a seta, partindo do “início”, e des- • Usar os filhos para fazer chantagem.
cubra outra atitude com o público femi- Substitua os códigos pelas letras correspondentes e descubra outro exemplo.
nino que também deve ser repudiada.

INÍCIO

F O G C E F Y

A R R O Z A J

H Ç A J E T O
j k l o p i u y t d f g 6 7 9
A B C D E H I L M N O P R T U
E R R H O R P

U F O A B Q O
o p k f l i j 6

g 9 k y u l j tp d 7 p
8 SIGA AS LINHAS COQUETEL
COORDENADAS 9

A violência moral se refere a fazer comentários ofensivos na frente de es- A violência patrimonial se expressa quando o agressor controla, retém ou
tranhos e/ou conhecidos; humilhar a mulher publicamente; acusá-la publi- tira dinheiro da companheira; causa danos de propósito a objetos de que
camente de cometer crimes; inventar histórias e/ou falar mal dela para os ela gosta; destrói ou toma objetos, instrumentos de trabalho, documentos
outros com o intuito de diminuí-la. pessoais e outros bens e direitos pertencentes a ela.
Leve as letras aos espaços em branco e descubra um dos meios usados pelo Observe a imagem abaixo e depois escreva as coordenadas de cada quadro em
agressor para expor a vida íntima do casal para outras pessoas como forma destaque. Veja o exemplo.
de agressão à parceira.

A B C D

E D E S R A C I S S I O

2-D
10 CAÇA-PALAVRA COQUETEL
DIRETOX 11

Procure e marque, no diagrama de letras, as palavras em destaque no texto. Além da agressão, a omissão diante da violência é responsabilizada pela lei:
fazer de conta que não viu, omitir-se ou ser conivente com uma agressão aos
QUEM É O AGRESSOR? direitos da mulher também é uma maneira de praticar violência.
Para letras iguais, números iguais. As letras que não se repetem já estão im-
Um agressor geralmente começa a AS- pressas. Preencha o Diretox com o complemento dos sinais de alerta.
SEDIAR a vítima, diminuir sua LI-
BERDADE, isolá-la de sua família,
amigos etc., minar sua AUTOES-
TIMA e bloquear seu senso de
SEGURANÇA, transformando-a
gradualmente em uma pessoa
DEPENDENTE dele. Repreender
a mulher, tratá-la como uma
criança e considerá-la INÚTIL ou (?)
escolar
idiota, fazendo com que mude sua
forma de ser ou se vestir, também são
X L Ç Ã
Lesões
físicas
formas de MALTRATAR. Ele, muitas vezes, para as
1 2 3 4 5 6
quais
também abusa do seu PODER, seja ECONÔMICO ou FÍSICO, e faz com que a (?) claro na presença

U
não apre-
senta (?) do parceiro ou quando
mulher se sinta CULPADA por sua maneira de falar, pensar e agir. O problema plausível o nome dele é referido
por alguém
da culpa é comum e ainda pode resultar no que se conhece como “Síndrome
de Estocolmo“, em que se evitam situações que podem gerar mais CONFLI-
TOS, BRIGAS e até SEPARAÇÃO”
Afasta-
mento
em rela-
5 7 3
G 6 8
ção aos
(?)

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Piora
S O T I L F N O C I R L S T U I X Õ O M no (?)
escolar
Ç Z O L A V D E P E N D E N T E V D N Ç 6 4
Recusa ou
desinteresse por Fugas da
V X E W Õ U X V Z S M W D U N V E R O D atividades ante- escola ou
riormente (?) de (?)
3
W Ç S F Y F J C H O F P I U M R E P M Ã
U O T I R W Y U V X I Y A R Õ G P I I M
5 2 9 1 4 3 5 11 5 8
P W I N U T I L T R S I R A W R M X C Q Comportamento
de evitar (?) sobre
K H M A P H T P Õ X I S G Y Õ R O Z O D o namorado
5
à U A S E J J A O U C W H R R W W D W F
S S Ç D E R D D L X O Ã Ç A R A P E S Ã 4 6 10
V 1 9 8 5 8
T Q Õ Z H B S A B V E A R P M R E K W Z
L I B E R D A D E Q X A Ç N A R U G E S 5
12 DOMINOX COQUETEL
DOMINOX 13

Preencha o diagrama, respeitando os cruzamentos, com as palavras em desta-


que no texto.

A GENTE PRECISA FALAR SOBRE ISSO


Você está em um relacionamento ABUSIVO caso se relacione com alguém que...
• a humilha, hostiliza, não reconhece seus ESFORÇOS e faz com que se
sinta INFERIOR;
• a obriga a fazer coisas contra a sua VONTADE;
• Faz birras, CHANTAGENS emocionais e agressões psicológicas quando
você diz que quer terminar o RELACIONAMENTO;
• a afasta de AMIGOS e FAMILIARES com o intuito de aumentar o CON-
TROLE sobre as suas RELAÇÕES interpessoais;
• a acusa de LOUCURA e INCAPACIDADE de avaliar determinada situação
sempre que o contraria;
• diz que você nunca será AMADA, aceita ou desejada por alguém além dele;
• faz com que acredite que a culpa de ele ser agressivo ou AMEAÇADOR
é sua;
• não a agride, mas regularmente quebra móveis e objetos durante as dis-
cussões;
I N F E R I O R
• compartilha suas informações particulares com outras pessoas no intui-
to de constrangê-la;
• tenta controlar o modo como se comporta, sendo agressivo quando não
tem suas ordens acatadas.
14 RELACIONE COQUETEL
SIGA O CAMINHO 15

Você conhece o ciclo da violência? Leia as des- Em muitos casos, a vítima acredita estar financei-
crições, siga a lógica e relacione as colunas. ramente vinculada ao agressor e logo tem medo
de denunciar e ficar desprovida, na maioria das
vezes com os filhos. Pelo fato de não ter uma
profissão fora do lar, acredita que o marido de-
nunciado irá deixar de dar a subsistência da fa-
mília. Porém, uma coisa não tem nada a ver com
a outra: o fato de ela não ter uma atividade profis-
A fase se caracteriza pelo
sional fora da casa e o de o marido arcar com as despesas não justificam a
arrependimento do agressor, que violência nem conferem a ele direito algum de agredi-la. Pelo contrário, se
se torna amável para tentar uma ele for denunciado, a mulher e os filhos serão amparados.
reaproximação. Há um período
calmo, em que a mulher se sente O caminho feito no primeiro quadro deve ser seguido no segundo quadro.
1) AUMENTO DA TENSÃO feliz e segura em constatar as Cada ponto do caminho corresponde ao caractere da resposta a ser formada.
mudanças de atitude. Como o Depois de seguir o caminho e desvendar os caracteres, descubra a orientação
agressor demonstra remorso, ela da Central de Atendimento à Mulher.
acaba estreitando a relação de
dependência e, por fim, a tensão
volta e, com ela, as agressões.
A B

O agressor se mostra irritado 0 L V 4 Q


por questões insignificantes, tem
acessos de raiva e humilha a vítima,
que fica aflita e evita condutas
U E I Z A
2) ATO DE VIOLÊNCIA que possam “provocá-lo”. Em
geral, ela tende a negar o que está E 8 X K 0
acontecendo e esconde os fatos.
R Q Y 1 V
U I G B O
A tensão acumulada se materializa
na violência, em suas diferentes 6 B V 8 Q
formas. O sentimento da mulher
é de paralisia e impossibilidade de
reação, podendo apresentar insônia,
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perda de peso, fadiga e ansiedade,
além de medo, solidão e pena de si G C E T R
3) RECONCILIAÇÃO mesma. Nesse momento, a mulher
tende a buscar ajuda, denunciar,
esconder-se na casa de amigos
e parentes e pedir separação.
Geralmente, há um distanciamento
entre a vítima e o agressor.
16 CAÇA-PALAVRA COQUETEL
CÓDIGO SECRETO 17

Procure e marque, no diagrama de letras, as palavras em destaque no texto. A Delegacia da Mulher (Deam), de Juazeiro (BA), é uma unidade especia-
lizada da Polícia Civil, que atua nos casos de violência doméstica e sexual
VIOLÊNCIA NO NAMORO contra as mulheres. Entre suas principais ações, estão o registro de Boletim
de Ocorrência e a solicitação ao juiz das medidas protetivas de urgência nas
situações de violência doméstica e familiar contra as mulheres.
A violência tende a ocorrer com mais frequência
ou com maiores agravantes conforme a duração Substitua os códigos pelas letras correspondentes e descubra mais uma
da RELAÇÃO. Assim, namoros longos são mais atribuição da Deam.
propícios a se tornarem violentos. A IDADE
também é um fator que influencia. Os JOVENS,
principalmente os adolescentes, são propícios a
maiores danos físicos e psicológicos, devido a FA-
TORES como: carência, pouca experiência, desejo de independência, aliança
e CONFIANÇA em pares tão inexperientes quanto eles, o que limitaria suas
habilidades para responder à violência. Assim, quanto mais jovem, maior a
possibilidade de desenvolver violência na relação de namoro. Isso pode au-
mentar o RISCO de a violência continuar na vida ADULTA.
O isolamento imposto pelo PARCEIRO durante o namoro ou após o TÉRMI-
NO também é uma forma de violência, embora muitas vezes não seja reco-
nhecido como tal. Tem como uma das suas principais motivações o CON-
TROLE social da vítima.
A VÍTIMA possui dificuldade em reconhecer sua condição por acreditar
que a violência é uma forma de expressão do AMOR que o agressor sente,
naturalizando, assim, a violência. Ao naturalizá-la, a vítima corre o risco de
permanecer em relacionamentos violentos sem que perceba tal fato.
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A S E R O T A F Z A J W Z T E R M I N O
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E X E E S D S P E D N L Ç Ç Õ J S G V C
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B A D J P X Q O Z E G P D Z B S A I O J
J A Y L P C O N T R O L E P K P J E J S
18 SOLUÇÃO COQUETEL
SOLUÇÃO 19

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L I B E R D A D E I
I O Z T N E X P L I C A Ç Ã O L A M E A Ç A D O R
N P N U A T U O S
F E E M U L H E R E U F R
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A M I G O S
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C E S A S R E N D I M E N T O R E L A Ç Õ E S A
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A H A M I G O S
A P R E C I A D A S
B A M N
A U I N F E R I O R A
5 6 C O N V E R S A S S T L M
A I N C A P A C I D A D E
BATER V G A M N
ESPANCAR O E R A T
14 V O N T A D E D O
EMPURRAR
S S A
SACUDIR FORÇAR O ABORTO
MORDER 3
MUTILAR 1 15

TORTURAR 2

LIGUE 180
7 8 16

S E R O T A F J T E R M I N O
O R
V R I 17
C O N F I A N Ç A E A M I T I V E
DEBOCHAR D N S C
PUBLICAMENTE REDES SOCIAIS U S I C R
L D O O A
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INVESTIGAÇÃO
A D A DOS CRIMES
C O N T R O L E

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M A L T R A T A R S A G I R B E
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S O T I L F N O C S O
O D E P E N D E N T E D N
E D E O Revista produzida pela EDIOURO/COQUETEL
S C F I R M
2-D 1-C 2-A T U I A I
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