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CMMI – Introdução ‐ Origem

Queridos leitores, nesta postagem daremos início a um novo assunto em nosso blog. A busca por
uma TI inteligente passa, também, por metodologias que estejam preocupadas com a qualidade
dos softwares que são desenvolvidos e utilizados pelas organizações e/ou pessoas em suas mais
diversas atividades. Apesar de ser um clichê, atualmente, não podemos negar que em quase
todas as coisas que fazemos durante o dia há, de alguma forma, direta ou indiretamente, uma
interação com um software. Vocês duvidam? Então vamos exemplificar! Se preciso tirar dinheiro
da minha conta em um banco, de forma lícita obviamente, e independentemente do canal de
comunicação que eu escolha (dentro da agência ou em um caixa eletrônico), terei que passar
por um software que fará todo o processo de débito na minha conta, verificação de saldo,
etc,etc,etc.

Agora, já imaginaram se não houvesse um método que pudesse garantir a qualidade do software
que é desenvolvido para controlar algo tão significativo quanto o seu suado dinheirinho? É meus
amigos... diante desta constatação, surge uma outra discussão, que não pretendo me estender,
pois daria um livro, mas que é importante salientarmos, qual seja: Como consumidores de
software, exigimos que os sistemas que interagimos sejam seguros, inteligentes, intuitivos
quanto a navegabilidade, etc, etc. Por que será que ainda ouvimos falar que os sistemas que nós
construímos para as nossas empresas, em grande parte, são vítimas de constantes reclamações,
que o pessoal da TI obriga a empresa a utilizar um software que é ruim, etc, etc? Será que isso
só acontece lá na Suiça, Bélgica, Noruega? Será que estamos dando aos nossos softwares os
devidos cuidados?

Soltada a bomba, vem o remédio. Existe no mercado uma série de metodologias que tratam da
qualidade do software. Uma das mais famosas e importantes é o CMMI – Capability Maturity
Model Integration. Esta metodologia foi criada pela SEI – Software Engineering Institute da
Carnegie Mellon University. O CMMI está, atualmente, na versão 1.3, mas a sua primeira versão
foi criada em 2000 e é uma integração de vários outros modelos que já existiam e que foram
lançados desde 1993, como por exemplo:

SW­CMM – Capability Maturity Model for Software (1993)


SE – CMM – System Engineering CMM (1995)
EIA 731 SECM – System Engineering Capability Model (muito utilizado na parte de construção
de harwares) (1998).

Não podemos negar que estes modelos, utilizados de forma isolada, eram muito uteis, mas a
implementação de vários modelos dentro de uma organização gerava um certo descontrole e
desequilíbrio, uma vez que as diferenças entre eles limitavam, de forma significativa, a
possibilidade das empresas focarem nas melhorias destes modelos. Por isso, um modelo
integrado (CMMI) que pudesse abarcar várias disciplinas, com suporte para treinamento,
avaliação e medição de resultados, poderia ter um efeito melhor na qualidade dos softwares
desenvolvidos nas organizações.

O projeto do CMMI foi criado com dois objetivos distintos. O primeiro, de curto prazo, focava na
integração de três modelos específicos: SW­CMM, SE­CMM e IPD­CMM. Este último modelo não
foi listado anteriormente, mas refere­se a metodologia chamada de Integrated Product
Development. O segundo objetivo, de mais longo prazo, focava na criação de uma base onde
fosse possível agregar novas disciplinas ao CMMI.

Bem, visto a origem deste importante modelo, a partir da próxima postagem entraremos mais a
fundo nos conceitos iniciais e nos principais componentes do CMMI...

Vocês não perdem por esperar!!!

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