Que Bosta

TENDÊNCIAS DA
INTELIGÊNCIA
ARTIFICIAL
PARA 2020
Tendências da Inteligência Artificial para 2020
çç Introdução
Ela é cada vez mais intrigante.
Ao passo que mais nos aprofundamos, menos compreendemos como ela funciona e
como ela tende a se adaptar. Pesquisas, análises, testes; dia após dia, ano após ano:
estamos indo atrás de um conhecimento muito esperado e inovador, de um ramo que
a tecnologia tem tomado, nunca visto antes. Estamos indo atrás de mudança. Estamos
começando a conhecer o futuro.
A partir das próximas páginas, você terá a chance de se acomodar um pouco mais
intimamente e por dentro desse novo tipo de conhecimento que permeia a revolução
digital dos dias atuais.
Neste e-book você encontrará um material completo acerca do que os próximos anos
e, especialmente o ano seguinte de 2020, aguardam para nós, amantes da Inteligência
Artificial. Com isso, separamos a Inteligência Artificial em três capítulos: o passado, o pre-
sente e o futuro. Deste modo, o leitor desenvolve uma melhor percepção do que englo-
ba este campo atualmente e como ele tende a se desenrolar. Faremos como aponta o
filósofo e historiador antigo Heródoto: “pensar o passado para compreender o presente
e idealizar o futuro”. Assim sendo, separamos o melhor das tendências dessa tecnologia
e o que esperar do futuro desse mercado em ascendência.
Dos primórdios da construção de computadores que tomavam metros de dimensão até

a invenção de máquinas capazes de demonstrar sentimentos e empatia, preparamos
um espaço para você imergir na história e no desenvolvimento desse estudo.
Boa leitura!
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çç Índice
Capítulo 1
Como chegamos até aqui? ......................................... 04
Capítulo 2
O que tem sido feito nos últimos anos? ........... 12
Capítulo 3
De que forma a Inteligência Artificial

tende a evoluir? ......................................................................... 19
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Capítulo 1
çç Como chegamos até aqui?

Engana-se quem entende a Inteligência Artificial (IA) como uma ciência atual.
Na verdade, a idealização de objetos capazes de desenvolver raciocínio é muito mais

antiga do que parece: desde cerca de 400 a.c., filósofos como Aristóteles e Platão já pen-
savam sobre essa possibilidade.
Também, é comum relacionarmos os primeiros computadores àquelas grandes má-

quinas que ocupavam salas inteiras, desenvolvidas durante a Segunda Guerra Mundial.
Contudo, já por volta do ano 1000 a.c., os povos Astecas utilizavam o Ábaco, instrumento
com a finalidade de realizar cálculos e resolver problemas matemáticos, que é conside-
rado, por muitos, o precursor das computações.
É fato que esse instrumento não tem com-

paração com o que, hoje, conhecemos de
computadores. Nós já temos até robôs que
andam e se comunicam! Conseguimos
evoluir desses simples instrumentos de
madeira a computadores do tamanho do
bolso de uma calça.
No entanto, a jornada foi longa. Foi um ca-

minho extenso até chegarmos no que en-
Ábaco tendemos por Inteligência Artificial.
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A seguir, analisaremos algumas das principais invenções que revolucionaram a história

da computação, possibilitando-nos entender a lógica por trás da mente desses gran-
des cientistas. Compreenderemos de que maneira foi dada a evolução dessa história e
como ela tende a continuar se desenrolando.
Mas afinal, como que chegamos até aqui?
çç A Máquina Diferencial de Babbage e a primeira

programadora da história
Foi entre 1847 e 1849 que Charles Babbage abriu as portas do mundo da computação.
Motivado pelo grande percentual de erros que as pessoas cometiam nos cálculos na-
quela época, o professor da Universidade de Cambridge passou a pensar em um projeto
que tinha como objetivo dar à uma máquina a capacidade de resolver expressões poli-
nomiais de sétimo grau, a partir de 1837.
A Máquina Diferencial nunca foi, realmente, construída por Babbage. Contudo, a partir
de seu projeto foi possível construir e, mais tarde, provar o seu funcionamento. Ela pesa 5
toneladas e está localizada no Museu da História dos Computadores. Hoje, ele é conhe-
cido como Pai dos Computadores.
Acontece que, antes de tudo isso, em

1833 Charles Babbage passou a receber,
inúmeras vezes, pedidos de uma garota
de 17 anos para ele ser seu professor -
ela era 25 anos mais jovem que ele! Mas
após muitas tentativas, Ada Lovelace foi
aceita como aluna do matemático.
A pedido de Babbage, a moça, filha do

poeta romantista Lord Byron, traduziu
uma descrição da Máquina Diferencial
de italiano para inglês. Aproveitando a
A Máquina Diferencial de Babbage oportunidade, Lovelace triplicou o seu
fonte: https://br.pinterest.com/pygmalion4/ trabalho adicionando muitas notas de-
talhadas e, inclusive, correções de algu-
mas anotações do seu mestre.
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Ada Lovelace estava muito à frente de seu tempo. Vivendo um século antes da invenção
dos computadores modernos, no desenvolvimento desse trabalho, ela conseguiu per-
ceber uma aplicação para a máquina, sobre como calcular os números de Bernoulli. Foi
desta maneira que a moça, em 1843, baseou-se no funcionamento da Máquina de Ba-
bbage e na forma como ela poderia ser aplicada a esse tipo de cálculo, desenvolvendo
o que, hoje, conhecemos por um algoritmo computacional. Assim, Ada Lovelace ficou
conhecida como a primeira programadora da história.
Algoritmo desenvolvido por Ada Lovelace

fonte:https://twobithistory.org/2018/08/18/ada-lovelace-note-g.html
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çç Engatinhando: os primeiros avanços para a

Computação Moderna e a Inteligência Artificial
A publicação do livro de George Boole “An investigation into the Laws of Thought” (“Uma
investigação dentro das Leis do Pensamento”), em 1854, foi outro ponto marcante para o
desenvolvimento dos computadores.
quote-left Nós não necessitamos mais de associar Lógica

e Metafísica, mas sim Lógica e Matemática.
George Boole
Desenvolvida ao longo do livro, a Ál-

gebra Booleana é, hoje, utilizada em
conjunto com os números binários, em
basicamente todos os computadores
da atualidade, como forma de desen-
volver a lógica do funcionamento dos
seus circuitos elétricos internos.
A partir da Álgebra de Boole, desenvol-

veu-se a Lógica Combinatória: um tipo
de lógica digital aplicada a partir de
Closeup de placa de circuito eletrônico
circuitos booleanos, em que uma saí-
da depende exclusivamente de uma entrada (em circuitos elétricos).
O ponto é que a Lógica Combinatória foi o primeiro patamar para o desenvolvimento da

Teoria dos Autômatos - um autômato é um mecanismo independente, que funciona de
maneira automática, através de uma entrada. O último patamar dessa teoria consiste
na Máquina de Turing Universal.
Essa foi uma ideia desenvolvida por Alan Turing, em 1936, determinando o que é, hoje, um
dos pilares principais da Computação Moderna: criar uma máquina que possa compu-
tar tudo que é computável, através dos algoritmos corretos.
Acontece que, em 1938, após o lançamento feito pela Westinghouse Electric Corporation
de uma máquina humanóide que passava-se por inteligente, o “Elektro”, a sociedade e
cultura pop passaram a crer em uma inteligência artificial baseada em computadores,
como reproduzido pela máquina.
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O problema, é que, como observou Alan Turing em parte de um estudo chamado Com-
puting Machinery and Intelligence (“Máquinas de Computação e Inteligência”), em 1950,
aquilo era uma imitação de inteligência que ele contrapôs com o que seria a verdadeira
inteligência gerada por máquinas, que ele chamou de “O Jogo da Imitação”. Por exem-
plo, o Elektro repetia frases gravadas quando ordenado, já os robôs movidos por Inteli-
gência Artificial, que interagem dessa forma com humanos, “pensam” em frases na hora
que respondem à pessoa.
A partir disso, desenvolveu o Teste de Turing. Nele, uma pessoa ficava de um lado de uma
sala sem saber com quem estava conversando; se era uma pessoa ou se era um robô.
Caso a conversa chegasse ao fim e a cobaia não tivesse adivinhado com quem estava
falando, e se fosse um robô, este teria passado no teste.
Pôster do filme “O Jogo da Imi-

tação”, ganhador de um Oscar,
com oito indicações. O filme faz
referência à história de Turing e
sua trajetória descifrando“Enig-
ma”, máquina automatizada de
criptografia nazista. Fonte: https://
vinodnarayan.com/2015/05/09/
why-everyone- -should-watch-
-the-imitation-game/
çç Neural Networks
Uma aplicação da Inteligência Artificial voltada ao desenvolvimento de algoritmos co-
nectados para reconhecer padrões, baseados no funcionamento do cérebro humano.
Essa tecnologia foi introduzida à nós através de Marvin Minsky em parceria com Dean
Edmonds, em 1951, através do Computador de Reforço Analógico Neural Estocástico
(SNARC, do nome original em inglês). Com isso, Marvin Minsky ficou conhecido como um
dos fundadores e pais da Inteligência Artificial, bem como Turing.
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quote-left
“A mente pode ser vista como
um dispositivo operando em bits
de informação de acordo com
regras formais”
Afirmaram os criadores do primeiro programa de computadores,
o Logic Theorist.
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çç A Lei de Moore
Gordon Moore é um químico e cofundador da Intel.
Muitos o consideram um “profeta” na Inteligência
Artificial e Eletrônica.
Por volta da década de 1960 - período permeado de

descobertas e avanços na indústria digital e pouco
após o início dos trabalhos com IA - a sociedade
ainda não tinha uma noção sólida de como anda-
ria a tecnologia no decorrer dos próximos anos.
O primeiro computador digital eletrônico pesava 30

toneladas, tinha 70 mil resistores, 17.468 válvulas e Fonte: https://www.forbes.com/profile/
ocupava uma sala inteira: o Integrador e Calcula- gordon-moore/#109e6bb725ac
dor Numérico Elétrico (do inglês, ENIAC) foi lançado

alguns anos antes, em 1943 - durante a Segunda Guerra Mundial, a fim de aprimorar os
cálculos balísticos do exército estadunidense. Porém, na época em que vivia o jovem-
-adulto Moore, a história já vivia a Segunda Geração de computadores, graças à subs-
tituição das válvulas por transistores, semicondutores que medem, hoje, cerca de 32
nanômetros - metade do tamanho do vírus da gripe.
Os transistores foram peças essenciais para a evolução das máquinas. Gordon Moore
percebeu.
Em 1965, ele estimou que o tamanho dos transistores - cujo primeiro protótipo media
alguns centímetros - tendia a diminuir com o avanço da tecnologia. Com isso, fez uma
previsão: a cada 18 meses, o número de transistores por chip de silicone dobraria. E assim
foi. O que ficou conhecido como a Lei de Moore acabou profetizando o que, hoje, a IBM já
anunciou: um chip de 5 nanômetros que comporta 30 bilhões de transistores.
Em 1975, Gordon Moore atualizou a “lei”, afirmando que o número de transistores passaria
a dobrar a cada 24 meses.
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Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1730536/
çç De uns tempos pra cá...

As coisas foram se encaixando e ganhando corpo. Na década de 70, o primeiro micro-
chip foi lançado pela Intel e os comandos passaram a ser executados pelos computa-
dores, cada vez mais rápido, dando um grande passo frente à era dos computadores
pessoais. Na época, o microchip processava 74 mil instruções por segundo e era gran-
dioso na tecnologia. No entanto, foi por volta de 1980 que a IBM - uma pequena empresa
de 12 desenvolvedores, na época - desenvolveu o primeiro PC, nos aproximando cada
vez mais da concretização intensa da Inteligência Artificial, alavancada há algumas dé-
cadas por Alan Turing.
A partir daí, surgiu o Windows, grande divisor de águas entre as parcerias de Bill Gates
e Steve Jobs. Junto de fenômenos globais como a Guerra Fria e a Corrida Espacial, que
acirravam a disputa entre União Soviética e EUA, a competição entre as empresas já es-
tabelecidas foi se erguendo e motivando o crescimento da pesquisa e desenvolvimento
de computação e da Inteligência Artificial, o grande diferencial das empresas de T.I..
Com isso, os desenvolvimentos traziam resultados, as pesquisas traziam tendências e as

aplicações traziam lucro. O processamento das máquinas foi avançando, o que viabili-
zou a aplicação de IA em técnicas mais profundas. Hoje, as máquinas já têm um poder
de processamento de bilhões de instruções por segundo. Isso possibilitou que, em 1997,
uma máquina da IBM chamada “Deep Blue” vencesse Garry Kasparov, o melhor jogador
de xadrez de todos os tempos.
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Capítulo 2
çç O que tem sido feito nos

últimos anos?
E Moore estava certo. O desenvolvimento dos chips e transistores facilitou muito a vida
dos cientistas da computação. Foi em 2012 que cientistas do Laboratório Draper, na Fló-
rida, conseguiram manter células cerebrais vivas em um microchip.
A inteligência artificial não para. Na verdade, ela está só começando a entrar em movi-
mento. Cada vez mais.
A imitação dos humanos tem sido cada vez mais precisa e a aplicação de robôs no
mundo real tem se dado de maneira rápida e constante. Ao contrário de nós, o que
acontece é que esse tipo de inteligência é uma habilidade que é programada. Ou seja,
através da IA nós podemos inventar “seres” pensantes, que seguem determinadas re-
gras e podem ter os mais variados objetivos, de acordo com a nossa vontade, com os
nossos objetivos.
O ponto é que a IA nos possibilita a criação de máquinas que, hoje em dia, já conseguem
até aprender sozinhas. Ela nos possibilita o melhor aproveitamento de pessoas. Tarefas
mecânicas e massantes que não necessitam do trabalho especial que realiza a mente
humana são simplesmente encaminhadas a robôs. E funciona, o que demonstram os
92% de empresas do ramo da saúde que têm pensado em implementar IA em seus pro-
cessos nos três próximos anos, por exemplo.
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A IA tem nos ajudado de diversas formas, tanto às empresas privadas quanto à vida pú-
blica. Veja mais em nosso artigo Transformação Digital: como robôs solucionam proble-
mas. A IA tende a crescer cada vez mais, exponencialmente. A IA é o que nos dará lucro
e é o que resolverá problemas de saúde. A IA é a tendência.
çç O desenvolvimento de robôs é um progresso humanitário

É difícil conhecer alguém que não tema a
possibilidade de viver um futuro em que os
robôs tomem os empregos das pessoas ou
que, em algum dia, nós seremos para os
robôs o que os cães são para nós. É agra-
dável para a mídia trabalhar com notícias
que mexem com um público que teme e,
muitas vezes, pouco conhece.
Aliás, a forma como se propaga esse tipo

de pensamento é muito intensa. Tanto caiu
num senso comum que é muito menor o
público que está ciente do tanto que os ro-
bôs têm ajudado a melhorar a qualidade
de vida das pessoas.
Hoje em dia, os robôs não servem só para ajudar empresas a lucrar mais. Estudos muito
aprofundados têm sido feitos a fim de desenvolver robôs que consigam identificar tu-
mores em exames de imagem, por exemplo.
As abelhas robóticas, as “robobees”,

também são um exemplo: são
pequenos robôs voadores que servem
para polinizar as plantações. O plano é
realizar seu lançamento neste ano de
2019!
Robo-bee. Fonte: https://meticulousresearch.com/

article/robo-bees-set-to-create-a-buzz-in-the-food-
and-agriculture-market
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E os esperados carros autônomos “Waymo”, da Google, além de serem uma inovação

incrível - sem falar do seu “quê” futurístico -, colaboram imensamente para a segu-
rança no trânsito, no qual, hoje, infelizmente, ocorrem cerca de 1,25 milhões de mortes
anualmente, por conta de acidentes no planeta inteiro. Só que os carros da Google têm
sensores que identificam onde há movimento de pedestres, de outros carros e sabem o
trajeto correto que devem percorrer. Eles foram lançados em 2017, oito anos após o início
do projeto.
Carro autônomo de empresa irmã da Google, Waymo - Crédito: Bloomberg via Getty Images
O Waymo gira em torno da

quote-left
Alphabet [Inc.] como uma
empresa de tecnologia
autônoma com a missão
de tornar seguro e fácil para
as pessoas e as coisas se
movimentarem.
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Ainda, existe uma companhia que se encarrega de utilizar da IA somente para resolver
problemas de cunho social, a CAIS (do inglês, “Centro para Inteligência Artificial na So-
ciedade”, da Universidade do Sul da Califórnia, USC), cuja missão é “Compartilhar nossas
ideias sobre como IA pode ser usado para resolver os mais difíceis problemas sociais.
Nós acreditamos que essa agenda pode ser melhor resolvida através de uma parceria
genuína entre IA e serviço social.”. Eles têm alguns projetos já concluídos, como de auxi-
liar na segurança pública por meio de previsões de crimes e auxílio aos policiais através
de Teoria de Jogos, por exemplo.
Vários problemas sociais podem ser solucionados com IA. Ao programarmos a máquina
de maneira que ela consiga pensar semelhantemente ao cérebro humano, já consegui-
mos dar um grande passo à frente.
Com algumas aplicações do Deep Learning, por exemplo, podemos desenvolver siste-
mas de reconhecimento facial para a identificação de criminosos em câmeras de segu-
rança. Também, a NOAA Fisheries ajuda baleias em perigo: através de Visão Computa-
cional, reconhecem-nas pelo oceano, facilitando o processo de estudo e conservação
dessa espécie em risco.
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Esses são pouquíssimos exemplos das aplicações do Deep Learning, ramo da Inteligên-
cia Artificial e Machine Learning. Mas são diversos os motivos pelos quais essa tecnologia
anda tão em alta e tem sido tão estudada e discutida a forma como os programadores
são capazes de replicar o cérebro humano em um computador - o que, por si só, já soa,
no mínimo, intrigante...
A seguir, você vai entender porquê o Deep Learning tem tido a sua enorme e crescen-
te importância nos últimos anos e quais são os motivos de você não poder deixar de
aplicá-lo no seu negócio.
çç O crescimento (quase) desenfreado do Deep Learning

Sim, replicar o cérebro humano em um computador.
Isso não parece nem fazer sentido, mas os programadores têm conseguido fazer com
que as máquinas aprendam através de Neural Networks (NN, ou Redes Neurais), um tipo
de algoritmo inspirado no funcionamento do cérebro humano.
Fonte: https://www.houseofbots.com/news-detail/1442-1-what-is-deep-learning-and-neural-network
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É como se as entradas (inputs) e as saídas (outputs) fossem as células cerebrais e as

ligações entre eles fossem as sinapses, as “pontes” que passam a informação de um
neurônio para outro. As NN podem ter poucos patamares (layers), como na imagem an-
terior, que tem três patamares, ou pode ter até cerca de 1000 patamares, dependendo
de como o(a) programador(a) organizar.
O Deep Learning é o cerne do que conhecemos de Visão Computacional, que é re-

sponsável por inúmeras aplicações de reconhecimento facial, reconhecimento de pa-
drões e por aí vai. É por causa do Deep Learning que a Google conseguiu desenvolver o
carro autônomo e a Siri, que utiliza de um algoritmo de Deep Neural Networks (NN com
vários patamares). É por causa dele que se conseguiu desenvolver o Machine Transla-
tion (tradução automática) e a própria robótica. É por causa dele que você vai alavan-
car seu negócio.
É ele o responsável pelos anúncios personalizados nos sites e os filmes que a Netflix
sabe que nós vamos nos interessar. O Deep Learning é esse estudo; ele que possibilita a
máquina a pensar como nós, como aquele amigo de infância que sabe exatamente o
que nós vamos preferir. Esse é o ponto do Deep Learning: não é simplesmente aprender
a fazer, é aprender a fazer da forma como cada cliente preferir.
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Através do Natural Language Understanding (NLU), um ramo do Natural Language Pro-

cessing - que, por sua vez, é um ramo do Deep Learning -, é possível interpretar infor-
mações em formato de texto ou voz direto do cliente, automaticamente, o que acaba
facilitando de mais a aproximação do humano com a máquina e, consequentemente,
da empresa que a utiliza com o consumidor. Quer ter uma experiência completa e sim-
ples para saber mais sobre NLU? Dê uma olhadinha na demo da nossa API aqui.
“Netflix e Amazon sabendo o que você gosta é só o começo. Você pode imaginar, lit-
eralmente, a criação de serviços e produtos especializados especificamente para você.”
relatou o fundador da IBM Watson, David Ferrucci, em entrevista à Kellogg School of Man-
agement no ano de 2015. Seguindo o exemplo das grandes companhias de tecnologia,
a esmagadora maioria das empresas tem planejado aplicar IA nos seus negócios nos
próximos anos. Ficar de fora, daqui pra frente, é ficar para trás.
Em geral, o Machine Learning não tem parado de crescer. É toda uma questão de fazer
com que os computadores aprendam com o mínimo de intervenção humana possível; e
isso é interessantíssimo para uma empresa que quer aumentar sua produtividade. Para
isso, é necessária uma enorme quantidade de dados (Big Data) e, baseado neles, os
robôs passam a entender como que as coisas realmente funcionam e de qual maneira
eles devem fazer o grande resto funcionar. Isso acontece à medida que você interfere o
mínimo possível, enquanto o valor de uma tarefa mecânica, realizada automaticamente
por máquinas, é somado no bolso - e não nos custos.
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Capítulo 3
çç De que forma a Inteligência

Artificial tende a evoluir?
Rapidamente, a IA se tornou um dos principais assuntos no mundo da tecnologia. Uma
pessoa de 60 anos já chegou a viver dez anos da sua vida sem internet e, hoje, talvez
até sem saber ler e escrever, utiliza de computadores que cabem na palma da mão. A IA
está crescendo exponencialmente.
E poucos sabem o que realmente é e tende a se tornar a Inteligência Artificial dentro

desse campo. Muitos ainda não tem a real noção do que isso está tomando conta. No
mercado, a utilização de IA não é mais um “plus”; é uma necessidade. Deixar de aplicar
a IA no seu negócio pode te gerar muitas desavenças.
Porém, se você já pensa em aplicar tecnologias pautadas em IA na sua empresa e não

sabe por onde começar, aqui vão algumas dicas!
çç Como dar o primeiro passo?

Na verdade, o primeiro passo você já deu; você já conhece o suficiente da história da IA
para entender quais são as tendências que esse mercado tende a seguir e porquê. Mas,
dependendo dos seus objetivos na empresa, você deve conhecer os campos do Machi-
ne Learning, que é nossa primeira sugestão, e o que mais se adapta aos seus produtos,
à forma como são vendidos e ao relacionamento com seus clientes.
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O Machine Learning é o ramo que substituiu o Symbolic Learning e, posteriormente, o

Statistical Learning, e isso se deve, principalmente, pela independência do aprendizado
das máquinas que o Machine Learning proporcionou, não havendo a necessidade de
um humano ao lado do computador instruindo o tempo todo o que ele deve fazer ou
não. Você consegue aproveitar o tempo para utilizar o leque de possibilidades poten-
ciais da mente humana em tarefas em que ela será realmente útil, única e insubstituível.
Isso é valorizar seus funcionários e a produtividade deles e da sua empresa.
Após analisar seus objetivos na empresa, você deve escolher o que aplicar de IA em seus
produtos - ou criar novos produtos baseado em determinadas tecnologias. Por exemplo,
você pode incluir o uso de chatbots para lidar com as dúvidas de seus clientes, em vez
de gastar dinheiro com uma pessoa que gaste seu tempo com esse tipo de tarefa que
pode ser automatizada. Possibilite que seus funcionários cresçam, também.
Ainda, você pode criar um sistema que indique ao seu cliente qual é o melhor produto
que se encaixaria no perfil dele, de acordo com cliques anteriores, por exemplo. É simples,
é fácil, é prático e barato: é lucrativo. São simples - e não consequentemente pequenas
- soluções que já deixam você muito mais à frente do seu concorrente que não utiliza IA.
A seguir, você verá o que as grandes empresas têm pensado a respeito das novas ten-
dências, dentre alguns relatos e planos pros próximos anos.
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çç Google, Amazon, IBM: quais são os segredos do sucesso

com IA?
Essas empresas têm duas coisas em comum: trabalho constante para melhorar a qua-
lidade das experiências dos seus clientes, utilizando de Inteligência Artificial, e sucesso.
Ambas pensam em soluções aparentemente muito simples para os seus clientes, mas
que trazem uma tecnologia complexa no backstage.
Como acontece com Alexa, por exemplo, a assistente virtual criada pela Amazon. A se-
guir, assista um curto vídeo sobre quem é esse robozinho e que barreiras essa grande
companhia já venceu.
> Clique aqui e assista
Hoje, a empresa tem o desafio para o futuro de fazer com que Alexa interprete sensa-
ções e sentimentos presentes na voz das pessoas com quem ela conversa. Segundo
Prem Natarajan, VP da área de desenvolvimento da Alexa, a grande vantagem que eles
têm é uma enorme quantidade de dados.
quote-left Inteligência Artificial, como Machine Learning, alimenta

a simplicidade que nós sempre queremos oferecer aos
nossos clientes.
Peter Larson - Vice presidente de Tecnologia de Entrega da Amazon.
O supermercado Go, da Amazon, utiliza IA. Eles têm centenas de pessoas trabalhando
nessa tecnologia.
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Ousaram afirmar que a IA será mais importante para a

quote-left humanidade do que o fogo e a eletricidade.
Foi Sundar Pichai, CEO da Google.
Mas, assim como no mundo da moda, por exemplo, são essas grandes empresas que
ditam as tendências da tecnologia. O crescimento da inteligência artificial tende a ser
cada vez mais intenso, somente - e muito - e as tendências seguirão de acordo com o
que prometem essas enormes companhias.
çç As tendências para um futuro não mais distante

Já está claro pra todo mundo e não há mais discussão: existe uma clara disputa no mer-
cado da IA entre dois grandes pólos tecnológicos globais. A “Guerra Fria” da Inteligência
Artificial é, agora, entre EUA e China. É uma corrida e que todos já sabem no que resultará,
independente de quem ganhe, e nós já entendemos porquê isso se tornou uma batalha.
Um país que investe em inteligência artificial ficará milhões de dólares à frente.
A China anunciou que até 2030 querem ser líder mundial nessa tecnologia.
O que ocorre é que o número de empresas mencionando “inteligência artificial” nos últi-
mos anos aumentou quase que exponencialmente, pois todos já entenderam a jogada,
a importância do investimento nesse campo.
Fonte: Vox - youtube
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As máquinas irão cada vez mais tomar funções que não necessitam da unidade da
mente humana. Nós somos capazes de imaginar, nosso corpo é mais ágil e somos ca-
pazes de sentir. Diversos empregos necessitam dessas capacidades que só nós temos.
Contudo, os robôs tomarão conta daquilo que é mecânico e passivo de automação.

Segundo Stephen Hawking, em entrevista à BBC, a diferença é que os humanos são li-
mitados pela lenta evolução biológica. Nós somos reféns disso. Já os robôs tendem a
aprender cada vez mais rápido e melhor através de Machine Learning.
Fonte: Vox - youtube
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çç O que 2020 nos aguarda…

Por mais que já seja comum a aplicação de IA, ela está só começando. Mesmo.
Agora que estamos pegando o ritmo e descobrindo quantas dificuldades nós teremos
de enfrentar. Alguns autores consideram a fase que estamos como o início da verdadei-
ra autonomia.
Em uma pesquisa realizada em 2016, os cientistas já tinham a noção do tanto que cres-
ceria esse campo nos últimos anos.
CAGR significa Compound Annual Growth Rate ou Taxa de Crescimento Anual Composta.
Ou seja, a cada ano, a indústria tende a crescer 1/5 do seu total. O que também significa
que, em 2020, a Inteligência Artificial será uma indústria de USD 12,5 bilhões. Porém, “Assu-
mindo o valor da empresa / múltiplos de vendas de 10-15x, que está em par com outras
indústrias emergentes de rápido crescimento dentro do setor de tecnologia, a IA como
uma indústria independente tem o potencial de reivindicar um limite de mercado total
de USD 120-180 bilhões até 2020.” - via https://www.ubs.com
Esse crescimento absurdo na indústria não é à toa. A IA está tomando parte da vida de
cada um de nós de maneira que nós nem percebemos.
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çç A Internet das Coisas está tomando conta

Em 2020, está previsto que 50 bilhões de dispositivos já estarão conectados através do
que conhecemos por Internet das Coisas (IoT). IoT é, basicamente, uma rede que pos-
sibilita a comunicação de diversos aparelhos comunicados entre si. Como por exemplo,
ar condicionados que já conseguem ser ativados através dos celulares.
Mas o plano é muito maior: assim como faz a Alexa, da Amazon, o interesse da indústria é
sincronizar vários aparelhos ao mesmo tempo para uma melhor experiência do usuário.
O impacto econômico que isso geraria seria em torno de 4 a 11 trilhões de dólares por
ano, até 2025. Em 2020, o previsto é que o mercado global de IoT atinja USD 7,1 trilhões -
sendo que, em 2013, era cerca de USD 1,9 trilhões.
O aprofundamento da IoT tem como um dos principais objetivos o desenvolvimento das

Smart Homes. Elas seriam exatamente a IoT aplicada às casas dos usuários, onde todos
ou grande parte dos aparelhos da residência estariam interligados por redes invisíveis.
O grande ponto é que isso geraria uma enorme movimentação no mercado da IA, uma
vez que a tecnologia estaria empregada no dia-a-dia direto dos clientes; isso ocasiona-
ria um crescimento ainda maior nos lucros.
Dhaval Doshi, fundador e diretor da Smarthome NX, acredita que muitas Startups já es-
tão utilizando a tecnologia IoT e gerando boas soluções com ela; o problema é que es-
sas empresas estão gerando soluções muito parecidas. A dica é investir na IoT o quanto
antes, pois é um mercado em ascensão e ainda não existem muitas soluções que se
destacam nessa área. A inovação é mais fácil de acontecer, nesse caso.
Ainda, Doshi sugere soluções que se destacariam como inovações. Dentre elas, a possi-
bilidade da utilização de IoT para diminuição do uso de energia, por exemplo.
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Entre 2017 e 2025, a
tendência é que a IA
cresça cerca de 52%.
26
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çç A revolução dos processos de venda

O relacionamento entre as empresas e os clientes também tende a mudar a partir de
2020: 30% de todas as empresas do mundo utilizarão IA em ao menos um dos dos seus
processos de venda.
A automação desses processos é muito lucrativa para as empresas, como o uso de

chatbots substituindo o telemarketing, por exemplo. E, no ponto de vista dos clientes,
ninguém mais aguenta ficar recebendo ligações que atrapalham tarefas rotineiras ou
o momento de descanso. Não mais parece prático e nem efetivo, quando conseguimos
avistar tecnologias recentes muito mais eficazes na nossa frente.
De acordo com pesquisas do Gartner Group, em 2020, 25% das operações de atendi-
mento ao cliente serão feitas com o uso de assistentes virtuais ou chatbots.
27
http://gotit.ai
quote-left
“À medida que mais clientes se
envolvem em canais digitais, os VCAs
[um tipo de assistente virtual] estão
sendo implementados para lidar com
pedidos de clientes em sites, aplicativos
móveis, aplicativos de mensagens de
consumo e redes sociais”
Gene Alvarez, vice-presidente da Gartner.
28
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quote-left
“Isto é sustentado por melhorias
no processamento de linguagem
natural, aprendizado automático e
capacidades de correspondência
de intenções”
29
http://gotit.ai
Até 2020, realidade aumentada,
realidade virtual e as soluções
imersivas em realidade mista
serão avaliadas e adotadas
em 20% das grandes empresas
como parte de sua estratégia de
transformação digital.
30
http://gotit.ai
Já o Processamento de Linguagem Natural (PLN ou, do inglês, NLP) terá que sanar algu-
mas expectativas do público. Essa área da Inteligência Artificial, mais especificamente o
Entendimento de Linguagem Natural (tradução literal de Natural Language Understan-
ding, NLU), é o tipo de tecnologia que consegue traduzir frases de pessoas para o robô,
em distintos aspectos.
Segundo Andy Peart, diretor de estratégia da Artificial Solutions, o público mais leigo está
começando a se familiarizar com a IA, mas, agora, querem poder se comunicar eficien-
temente com as máquinas. É um público com grande expectativa na NLU.
As empresas precisam olhar para isso porque outras

quote-left companhias vão roubar seus clientes”, acrescentou.
“Eles [os clientes] querem possuir os relacionamentos
çç A questão do Big Data

Esse mercado já está em ascensão há um bom tempo.
Com a crescente popularidade do Machine Learning e a substituição do Statistical Le-

arning, o Big Data ganhou extrema importância no mundo da tecnologia. Isso se deve a
uma enorme demanda de dados variados e de boa qualidade, pois é através disso que
a Inteligência Artificial se desenvolve com Machine Learning.
Big Data está em constante expansão. Em somente cinco anos, essa indústria tende a
aumentar o seu rendimento em USD 34,4 bilhões. Ou seja, em 2015, estimava-se que o
Big Data atingisse USD 57 bilhões no ano de 2020, com uma Taxa de Crescimento Anu-
al Composta (CAGR) de 23,1% no período entre os anos 2016 e 2020. (Fonte dos dados:
http://www.renub.com/information-technology-telecom-and-internet-2-c.php)
31
http://gotit.ai
Fonte https://www.directionsmag.com/pressrelease/5304
Mas, segundo dados da IDC, em 2020, a tendência é que a indústria BDA (Worldwide Big
Data and Business Analytics Market, que é maior do que somente “Big Data”, inclui Análise
de Negócios) já atinja os USD 203 bilhões.
Investir nessas indústrias é uma

grande oportunidade. O Big
Data é uma necessidade para
o desenvolvimento do Machi-
ne Learning, pois é a fonte de
aprendizado das máquinas. Já
os dados nos apontam certei-
ramente que essa é uma forte
tendência para o ano de 2020.
Você pode investir em diversos

campos dessa indústria. Eles
incluem: segurança, serviços,
infraestrutura de armazena-
mento, networking, infraestrutura de data center, ferramentas de descoberta, aplicativos
de big data, análises, dentre outros.
32
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çç A Inteligência Artificial revolucionando além da

tecnologia
As pesquisas na IA têm nos possibilitado diversas descobertas. O uso de robôs, por exem-
plo, pode ser aplicado em muitas indústrias diferentes. A maioria das áreas de trabalho
podem utilizar da IA para crescer e desenvolver seus produtos.
O Machine Learning tem ajudado uma enorme quantidade de empresários e, até mes-
mo, de órgãos públicos, no mundo todo.
As aplicações da IA têm ultrapassado o campo da tecnologia. A área da saúde é uma

das que mais investem na utilização de sistemas de IA, seguida das indústrias de ener-
gia, transporte e logística, dentre outras.
Fonte https://perceptionbox.io
33
http://gotit.ai
quote-left
“Nossas previsões de 2018 para IA são
direcionadas à maneira como ela está se
difundindo. Em primeiro lugar, os avanços
recentes da tecnologia da IA, associados
a APIs e arquiteturas de nuvem, tornam os
recursos e serviços de IA ainda emergentes
mais amplamente disponíveis. Em segundo
lugar, o sucesso dos fornecedores na
aplicação de tecnologias de IA e interfaces
conversacionais em smartphones e
assistentes virtuais domésticos inteligentes
cria expectativas mais altas para os usuários
finais em relação a esses recursos.”
Gartner.
34
http://gotit.ai
Algumas áreas tendem a crescer fortemente com a IA.
çç Na saúde
Nesse campo, o aumento no número de dados disponíveis na última década foi um
marco importante para o desenvolvimento de tecnologias de IA voltadas para a área da
saúde. Por exemplo, a cada ano, 11 mil novos artigos sobre dermatologia são publicados
por ano. Isso possibilita um melhor aprendizado e aprofundamento das aplicações de
IA nesse campo. Estima-se que, em 2020, o volume de dados sobre saúde possa chegar
na casa dos yottabytes, uma unidade de medida que representa um byte multiplicado
por 10²4
35
http://gotit.ai
çç Na indústria de energia
A aplicação de inteligência artificial na indústria de energia também é uma tendência
para os próximos anos. Devido aos riscos que existem para as pessoas nessa área, o
desenvolvimento dessas tecnologias tem sido fomentado.
çç No Marketing
Já no campo do marketing, a IA vai fazer uma real revolução. Em uma pesquisa da Ora-
cle, 40% dos profissionais de marketing responderam que a Realidade Virtual é a princi-
pal tecnologia que deve mudar positivamente a experiência dos consumidores. Ainda,
80% afirmaram que já utilizam chatbots ou que planejam utilizá-los até 2020.
36
http://gotit.ai
quote-left
“Além da crescente demanda por
integração de dados e análise
visual, a necessidade de residências
inteligentes e desenvolvimento de
cidades inteligentes e o aumento do
número de dispositivos conectados
inteligentes está impulsionando o
crescimento da inteligência artificial
global no mercado de energia.”
Afirmou um analista da Technavio.
37
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Porém, segundo dados do Demandbase, somente 26% dos marketeiros estão confiantes
em como utilizar dessa tecnologia para sua indústria. Eles foram perguntados sobre os
desafios que acreditam que enfrentarão com o emprego de IA: 60% ressaltaram aplica-
ção de IA nas suas tecnologias já existentes, 54% o treinamento dos empregados, 46%
a dificuldade de interpretação de resultados. No entanto, a menor parcela, 41%, afirmou
encontrar desafios no custo que teria a implementação da IA.
Nessa mesma pesquisa, eles relataram alguns dos melhores benefícios da utilização da
IA:
çç Melhor compreensão das contas (60%)

çç Análise mais detalhada de campanhas (56%)
çç Identificação de clientes potenciais (53%)
çç Agilização de tarefas diárias (53%)
38
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çç De que formas a Inteligência Artificial tende a evoluir?

É, ela não para. E ela não está nem pensando em parar.
Todos nós sabemos que é só o começo.
Desde a criação dos primeiros computadores, podemos perceber que, rapidamente,

conseguimos criar máquinas que aprendem sozinhas. Para muitos, isso nem faz sentido
ainda.
Passamos pela Segunda Guerra Mundial, na qual muito do que conhecemos da tecno-
logia se desenvolveu por conta de uma demanda na indústria da guerra. A computação
passou por momentos sombrios e já foi utilizada para fins terríveis para a comunidade
global.
Porém, nós efetivamente chegamos até aqui.
E não é à toa.
Só que a Inteligência Artificial também vem em um cenário global de conflitos e muita

discórdia. Mas, ela pode ser a solução para muitos de nossos problemas.
39
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A IA tende a evoluir na tecnologia, mas também tende a evoluir a própria humanidade.
A Inteligência Artificial tende a evoluir em todos esses campos que foram citados; no
Marketing, na saúde. Ela caminha ao lado de um futuro em que milhões de pessoas
poderão evitar desenvolvimentos severos de câncer, por exemplo.
Ela tende a evoluir na Internet das Coisas, favorecendo uma maior comunicação, fa-
cilidade e bem-estar no dia-a-dia das pessoas. Ela poderá ser auxílio para pessoas
que têm deficiências físicas, por exemplo. Pessoas que têm alguma deficiência motora
poderão, num futuro próximo, alcançar facilmente os objetos na sua casa e se locomov-
er. A Inteligência Artificial pode ser uma ferramenta potente para aumentar a qualidade
de vida da população mundial.
Ela tende a crescer os lucros daqueles que a conhecerem bem e souberem investir. Os
robôs podem nos auxiliar até para multiplicar nosso dinheiro.
Ela tende a crescer e extrapolar o mundo da tecnologia. Ela tende a alcançar os mais
leigos e facilitar a vida de todos.
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As tendências para 2020 são aproximar a Inteligência Artificial ao consumidor e apri-

morar os processos de venda, a relação entre o produto final, o cliente e a empresa.
E o Big Data é a grande chave que abre essas portas, é o combustível que impulsiona o
Aprendizado de Máquina. A tendência é ele crescer muito nesse próximo ano.
Então pesquise, vá atrás dessa tecnologia profunda que está correndo mais do que nun-
ca. Vá atrás de aplicações de IA para o seu negócio. A partir dessa leitura, você pôde
estar por dentro de como ela se comportou ao longo de todo o seu desenvolvimento até
ganhar o seu nome de “Inteligência Artificial” que conhecemos hoje em dia.
Você já deu o primeiro passo. Você já sabe que vale a pena.
41
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TENDÊNCIAS DA

Dos primórdios da construção de computadores que tomavam metros de dimensão até

Como chegamos até aqui? ......................................... 04

O que tem sido feito nos últimos anos? ........... 12

De que forma a Inteligência Artificial

çç Como chegamos até aqui?

Na verdade, a idealização de objetos capazes de desenvolver raciocínio é muito mais

Também, é comum relacionarmos os primeiros computadores àquelas grandes má-

É fato que esse instrumento não tem com-

No entanto, a jornada foi longa. Foi um ca-

A seguir, analisaremos algumas das principais invenções que revolucionaram a história

Mas afinal, como que chegamos até aqui?

çç A Máquina Diferencial de Babbage e a primeira

Acontece que, antes de tudo isso, em

A pedido de Babbage, a moça, filha do

Algoritmo desenvolvido por Ada Lovelace

çç Engatinhando: os primeiros avanços para a

quote-left Nós não necessitamos mais de associar Lógica

Desenvolvida ao longo do livro, a Ál-

A partir da Álgebra de Boole, desenvol-

O ponto é que a Lógica Combinatória foi o primeiro patamar para o desenvolvimento da

Pôster do filme “O Jogo da Imi-

Por volta da década de 1960 - período permeado de

O primeiro computador digital eletrônico pesava 30

dor Numérico Elétrico (do inglês, ENIAC) foi lançado

çç De uns tempos pra cá...

Com isso, os desenvolvimentos traziam resultados, as pesquisas traziam tendências e as

çç O que tem sido feito nos

çç O desenvolvimento de robôs é um progresso humanitário

Aliás, a forma como se propaga esse tipo

As abelhas robóticas, as “robobees”,

Robo-bee. Fonte: https://meticulousresearch.com/

E os esperados carros autônomos “Waymo”, da Google, além de serem uma inovação

O Waymo gira em torno da

çç O crescimento (quase) desenfreado do Deep Learning

É como se as entradas (inputs) e as saídas (outputs) fossem as células cerebrais e as

O Deep Learning é o cerne do que conhecemos de Visão Computacional, que é re-

Através do Natural Language Understanding (NLU), um ramo do Natural Language Pro-

çç De que forma a Inteligência

E poucos sabem o que realmente é e tende a se tornar a Inteligência Artificial dentro

Porém, se você já pensa em aplicar tecnologias pautadas em IA na sua empresa e não

çç Como dar o primeiro passo?

O Machine Learning é o ramo que substituiu o Symbolic Learning e, posteriormente, o

çç Google, Amazon, IBM: quais são os segredos do sucesso

> Clique aqui e assista

quote-left Inteligência Artificial, como Machine Learning, alimenta

Ousaram afirmar que a IA será mais importante para a

çç As tendências para um futuro não mais distante

Um país que investe em inteligência artificial ficará milhões de dólares à frente.

Fonte: Vox - youtube

Contudo, os robôs tomarão conta daquilo que é mecânico e passivo de automação.

Fonte: Vox - youtube

çç O que 2020 nos aguarda…

çç A Internet das Coisas está tomando conta

O aprofundamento da IoT tem como um dos principais objetivos o desenvolvimento das

çç A revolução dos processos de venda

A automação desses processos é muito lucrativa para as empresas, como o uso de

As empresas precisam olhar para isso porque outras

çç A questão do Big Data

Com a crescente popularidade do Machine Learning e a substituição do Statistical Le-

Investir nessas indústrias é uma

Você pode investir em diversos

çç A Inteligência Artificial revolucionando além da