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Uma guerra, mesmo que restrita a apenas duas nações, ainda tem impactos em escala
mundial, devido à crescente interdependência global no comércio. As redes de fornecimento
podem sofrer consequências significativas. No caso do conflito entre Rússia e Ucrânia, que teve
início há apenas um ano, os valores do petróleo bruto tornaram-se um indicador evidente de
como um conflito regional pode se transformar em uma questão de alcance global
.
A Rússia ocupa uma posição de destaque como um dos principais fornecedores globais de
energia. O país extrai aproximadamente 9 milhões de barris de petróleo diariamente,
representando aproximadamente 11,5% da produção mundial diária, de acordo com
informações da Bloomberg de fevereiro de 2022.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, exemplificou isso ao ampliar as sanções contra a
Rússia e estabelecer um embargo nas exportações de petróleo russo devido ao conflito. Outras
nações ocidentais também se uniram a essa iniciativa para exercer pressão sobre a economia
russa e buscar o fim do conflito sob a liderança de Vladimir Putin.
Como resultado, os preços do petróleo subiram consideravelmente, após o início da guerra foi
evidenciado um aumento de aproximadamente 30% em relação ao valor anterior ao conflito.
Visto tal assunto, algumas tribos sulamericanas tem se posicionado contra tais ações de
extração, sendo elas:
Terras Mapuche, Chile: O povo Mapuche, que vive no sul do Chile, tem se oposto à exploração
de petróleo e gás em suas terras, argumentando que isso prejudica o meio ambiente e ameaça
sua cultura e território.
Terras Yanomami, Brasil: Os Yanomami têm se oposto à exploração de ouro e ao garimpo ilegal
em suas terras, que frequentemente envolve o uso de mercúrio tóxico, causando sérios danos
à saúde e ao meio ambiente.