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UFCD 0617

GESTÃO RECURSOS INFORMÁTICOS


APRESENTAÇÃO DA EQUIPA
 Acrescentar valor nas organizações
 Desenvolver raciocínio e pensamento crítico
 Partilha de experiência e know-how
 Descrever a forma como se integram os recursos
informáticos na empresa
 Proceder à gestão e planeamento dos recursos
informáticos da empresa

ÁRVORE DE OBJETIVOS
 1. Informática e empresa
◦ 1.1 Globalização
◦ 1.2 Sociedade de informação e a excelência
empresarial
 2. Recursos informáticos – planeamento
e gestão
◦ 2.1 Aspetos organizacionais determinantes para a
constituição de um centro informático
◦ 2.2 Estudo, desenvolvimento, manutenção e
exploração de sistemas apropriados à empresa
◦ 2.3 Gestão económica da qualidade informática
◦ 2.4 Planeamento de um centro de informática
◦ 2.5 Gestão económico-financeira dos recursos
informáticos

CONTEÚDOS
Informação

Processo de
Comunicação

Processo que visa o


conhecimento

Tudo o que reduz a


incerteza

1.1 GLOBALIZAÇÃO
Informação

A informação tornou-se uma necessidade


crescente para qualquer setor da atividade humana e é-lhe
indispensável mesmo que a sua procura não seja ordenada
ou sistemática, mas resultante apenas de decisões
casuísticas e/ou intuitivas.

1.1 GLOBALIZAÇÃO
Empresa

É um sistema aberto e interativo suportado por uma rede de


processos articulados, onde os canais de comunicação existentes
dentro da empresa e entre esta e o seu meio envolvente são
irrigados por informação!

1.1 GLOBALIZAÇÃO
Atualmente os gestores apercebem-se que a única constante é a
mudança. Estamos rodeados de novas situações, internas e externas,
que constituem oportunidades e/ou ameaças à organização e portanto, é
obrigatório estar bem informado para tomar as decisões corretas.

1.1 GLOBALIZAÇÃO
O aumento da concorrência que é cada vez mais feroz e também o
aumento da complexidade do mundo empresarial, exigem que as
organizações obtenham melhores recursos/informações do que os seus
concorrentes e sejam capazes de otimizar a sua utilização.

1.1 GLOBALIZAÇÃO
A empresa ao atuar num mundo global está em estado de "necessidade
de informação" permanente, a vários níveis, pelo que a informação
constitui o suporte de uma organização e é um elemento essencial e
indispensável â sua existência.

Quem dispõe de informação de boa qualidade, fidedigna, em quantidade


adequada e no momento certo, adquire vantagens competitivas mas a
falta de informação dá aso a erros e à perda de oportunidades.

1.1 GLOBALIZAÇÃO
Experiência É a informação que
já não nos permite reduzir
chega! incertezas

1.1 GLOBALIZAÇÃO
A gestão das tecnologias de
informação

É uma nova e importante


vantagem competitiva!

1.1 GLOBALIZAÇÃO
Sociedade Informação

Baseia-se
Aquisição

Armazenamento
Tecnologias Informação e
comunicação

Processamento

Distribuição da
Informação
1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL
Tecnologias Informação e
comunicação

Por si só não transformam a sociedade, mas são


utilizadas pelas pessoas em contextos sociais,
económicos, políticos, criando uma nova comunidade
global: A sociedade da informação

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Sociedade de Informação

A Sociedade da Informação consiste na forma como a


informação é exposta à sociedade através das “…Tecnologias
de Informação e Comunicação no sentido de lidar com a
informação e que toma esta como elemento central de toda
atividade humana”

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Para as empresas:

Informação Impactam
É muito
é um os
importante
ingrediente processos
saber usar
básico de decisão

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Para as empresas:

A quantidade de informação e os
dados donde ela provém

São um importante recurso que


necessita de ser gerido

É o grande objetivo da Gestão da


Informação

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
É o grande objetivo da Gestão da
Informação

Para que esta gestão seja eficaz é necessário que se estabeleçam um


conjunto de políticas coerentes que possibilitem o fornecimento de
informação relevante, com qualidade suficiente, precisa, transmitida
para o local certo, no tempo correto, com um custo apropriado e
facilidades de acesso por parte dos utilizadores autorizados!

É necessário gerir eficazmente todos os recursos de informação


relevantes para a organização, tanto os gerados internamente, como
os de origem externa utilizando, recorrendo sempre que possível, à
tecnologia de informação

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Ao gerirmos uma organização é necessário informação a 3 níveis:

Estratégico

Tático

Operacional
1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL
-> São tomadas decisões operacionais
-> Decisões para problemas bem definidos em que a
resolução é muitas vezes baseada em dados factuais e em
que se usam rotinas informáticas
-> São necessárias informações pormenorizadas
provenientes essencialmente do sistema interno com vista a
ações imediatas

Operacional
1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL
-> São tomadas decisões táticas que exigem informação
mais detalhada
-> A informação tem que ser triada
-> Há responsabilidades na interpretação da informação
-> Provém de fontes internas e são comunicadas com
alguma frequência

Tático

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Estratégico

-> São tomadas decisões estratégicas mais complexas


-> Exigem informação muito variada
-> Não se exige muita especificidade
-> Incluem-se a definição dos objetivos estratégicos e a
elaboração das políticas da empresa
-> A informação provém de fora da organização mas
também dos outros níveis hierárquicos

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
ERP – Enterprise Resource Planning

A informação deve assentar num sistema de informação


desenvolvido à medida das necessidades da organização (ERP)
1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA
EMPRESARIAL
Qual o papel de um ERP?

Efetuar o processamento de dados provenientes de


múltiplas fontes, gerando informação útil e em
tempo real à gestão e à tomada de decisão na
empresa por forma a criar vantagens competitivas
do mercado.

As novas tecnologias informação vieram permitir


gerir a informação de uma nova forma, agilizando o
fluxo de comunicações e tornando a sua
transmissão mais eficiente , poupando tempo e
recursos, sempre com o objetivo de ajudar na
tomada de decisão.

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
As tecnologias de informação são ferramentas essenciais
na criação de sistemas de informação integrados e
coordenados.

Os gestores têm que estar cientes de que um


planeamento estratégico correto dos SI é um fator chave
de criação de valor nas organizações e das vantagens
competitivas da empresa. Por um lado ajudam a
percecionar as oportunidades, por outro ajudam a
proteger das ameaças provenientes da concorrência.

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
São definidas as necessidades de informação e
SI aplicabilidade no negócio, baseando-se sempre
numa análise à empresa e ao meio envolvente

É estabelecido o contributo para o processamento


da informação e para a satisfação das
necessidades informacionais e aplicacionais, bem
TI
como o desenvolvimento de sistemas e criação de
vantagens competitivas, tendo em conta as
prioridades definidas na estratégia dos SI

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
SI

Estas estratégias devem estar alinhadas e em


permanente consonância com a estratégia global
da organização, com o desenvolvimento do SI/TI
a ser liderado pela gestão de topo e baseado nas
necessidades de informação da empresa que mais
contribuam para o seu benefício no longo prazo
TI

1.2 SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO E EXCELÊNCIA


EMPRESARIAL
Organização

Grupo de pessoas organizadas de forma a atingir


um, ou um conjunto de objetivos. Uma
Organização, idealmente, em conjunto com todos
os seus colaboradores, partilha um conjunto de
características/conceitos

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Missão Valores Objetivos

Sistemas e
Estratégias
processos

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Um Sistema de Informação (SI) pode ser visto como a
combinação de procedimentos, informação, pessoas e
tecnologias da informação e das comunicações, organizadas
de forma a alcançar os objetivos de uma Organização

Pessoa Tecnologia Informação

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Pessoa

• São os colaboradores da organização


• São os principais destinatários e consumidores de
informação
• O SI apoia fornecendo dados, guardando os dados por
elas produzidos e disponibilizando-os num formato
específico e que pode ser impulsionador de alterações
estruturais e processuais apoiando os processos de
gestão da mudança

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Tecnologia

• Assegura a disponibilidade e agilidade em como a


Pessoa consome e trabalha a informação
• Suporta a forma como a informação está armazenada
• Suporte a forma como a informação chega até à Pessoa
e em que formato

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Informação

• Conjunto de todos os dados resultantes da atividade,


processos e funções de que a organização e os seus
colaboradores necessitem
• Devem fazer parte todos os processos, atividades e
fluxos de trabalho existentes na organização

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Um Sistema de Informação (SI) além de fornecer dados em
formato útil, deve oferecer funcionalidades de modelação e
monitorização de processos e atividades em tempo-real!

Um Sistema de Informação (SI) possibilita e potencia o


crescimento da organização, e por outro lado as
necessidades crescentes da organização obrigam o SI a
crescer e a tecnologia a evoluir

2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA


A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
2.1 ASPETOS ORGANIZACIONAIS DETERMINANTES PARA
A CONSTITUIÇÃO DE UM CENTRO INFORMÁTICO
Planeamento de sistemas de informação

Construção de um plano em que sejam contemplados os diversos


objetivos organizacionais e do Sistema de Informação de forma a
possibilitar uma correta representação da visão global do sistema,
incluindo os elementos necessários para a sua operacionalização, na
procura simultânea da satisfação dos utilizadores e de um correto
suporte e tratamento das influências entre a Organização e o seu
Sistema de Informação.

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
formalização das metodologias de desenvolvimento para
permitir que as áreas funcionais da Organização alcancem
determinados resultados

Planeamento
Operacional

Planeamento
Estratégico

definir a missão, delimitar os pontos fortes e os pontos fracos


da sua situação atual, para colocar a Organização numa posição
de sucesso entre os seus concorrentes e para assegurar que
todos os atores assimilaram o plano e atuam em consonância

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Informação (PESI)

Deverá fornecer uma perspetiva de longo prazo sobre as atividades


e objetivos da organização, definindo claramente os recursos
humanos e financeiros que afetam a realização do plano

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Informação (PESI)

Para obter recursos financeiros, humanos e


imobiliários, alinhar os Sistemas de
Informação com o negócio, identificar a
Porquê necessidade de aplicações e equipamentos,
Planear? estabelecer objetivos, horários e metas.
Planear permite a comunicação entre a
gestão de topo com a gestão do colaborador.

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Informação (PESI)

Resultado Podemos orientar as atividades ao resultado,


vS ou pelo menos, à sua inclusão nos processos
Processo da organização

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Informação (PESI)

Reativo O sistema deve definir se os processos e


vS atividades da Organização têm uma forma
Proactivo reativa ou proactiva

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Informação (PESI)

Planear Devemos balancear o esforço despendido nas


vS atividades de forecasting e de planeamento e
Prever qual o retorno de cada uma das atividades

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
Planeamento
Estratégico de
Sistemas de
Planear
Informação (PESI)

❑ Fazer o “As is” de quais os serviços prestados, que recursos temos disponíveis
e qual a imagem da Organização. A ferramenta mais utilizada é a análise
SWOT.
❑ Definir as metas e objetivos mensuráveis a alcançar
❑ Definir estratégias e políticas
❑ Desenvolver planos de curto prazo: decidir as medidas a tomar no próximo
ano para a manutenção e desenvolvimento dos sistemas existentes e MLP:
preparar e iniciar o desenvolvimento de sistemas e aplicações que possam
demorar mais de um ano a completar e procurar oferecer aos gestores e
administradores a informação de que necessitam.
❑ Implementar os planos delineados, recolher e analisar os resultados da sua
execução

2.2 ESTUDO, DESENVOLVIMENTO, MANUTENÇÃO E


EXPLORAÇÃO DE SISTEMAS APROPRIADOS À EMPRESA
O registo de informação recorre a diversos suportes,
como o papel ou comunicação verbal, para realizar uma
% significativa do total dos registos.

As tecnologias de informação vieram automatizar


alguns procedimentos, possibilitando o fácil acesso à
informação em formato digital

O formato digital permite armazenar os dados, aceder


aos mesmos em qualquer altura e em qualquer lugar,
com uma grande possibilidade de recuperação caso
seja necessário

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
A informação digital permite critérios de ordenação,
posterior alteração da estrutura de registo e fácil
duplicação da informação, entre outras facilidades

A passagem de uma atitude passiva para uma atitude


ativa justifica mudanças importantes tanto em termos
de organização como em termos de formação de cada
indivíduo, uma vez que o acesso à informação exige
outras e novas competências e o acesso por iniciativa
própria aos dados e informação

Com a introdução de tecnologias de informação nas


organizações, assiste-se a uma tendência progressiva
para facilitar a operação do utilizador, criando cenários
de integração da tecnologia com o ambiente de
trabalho específico de cada profissional
2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE
INFORMÁTICA
Há claramente uma mudança de foco de atenção do
fluxo de dados para o conteúdo!

Em muitas situações verifica-se que existem perdas,


quer de tempo, quer de recursos, que implicam gastos
económicos quantificáveis tanto de forma direta como
indireta

A medição da dissipação do esforço de trabalho em


atividades cujo valor acrescentado não as justifica,
pode dever-se ao uso indevido das tecnologias de
informação

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
Dimensão Historial
Complexidade
dos dados da
empresa

Tipo
Atividade

Para dar resposta a solicitações quer internas, quer externas, o


sistema de informação existente na organização tem de se adaptar e
acompanhar à dimensão resultante da atividade da empresa, com
2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE
coordenação dos objetivos e do desempenho que pretende atingir

INFORMÁTICA
A mudança nos Sistemas de Informação

Relação entre os riscos e benefícios de diferentes


estratégias de mudança nos sistemas de informação:

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
Automação

• Utilização do computador para melhorar o desempenho


das tarefas já realizadas;
• Utilização de máquinas em substituição da mão-de-
obra;
• Ajudar os profissionais a realizar as suas tarefas de um
modo mais eficiente e eficaz.

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
Racionalização

• Forma de mudança organizacional mais profunda que a


automatização;
• Como substituição da automatização que revela, por
vezes, deficiências e estrangulamentos que conduzem a
perda de eficiência;
• A redefinição da sequência de procedimentos de
operação e a sua normalização para assegurar ganhos de
eficiência.

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
Reengenharia

• Repensar de raiz as atividades associadas aos sistemas


de informação; ser baseada na visão da atividade da
organização em processos;
• Tomar uma visão integradora da atividade na
organização pelo uso de tecnologias de informação e pelo
recurso à informação.

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
Mudança Paradigma

• A reconceptualização da natureza do negócio e da


natureza da organização;
• Corresponde a um maior risco mas também a uma
maior expectativa de retorno e/ou aumentos de
produtividade;
• Ultrapassa os próprios limites do sistema de
informação, para questionar a própria atividade da
organização.

2.3 GESTÃO ECONÓMICA DA QUALIDADE


INFORMÁTICA
A Arquitectura Orientada a Serviços (SOA – Service Oriented
Arquitecture) é um método que permite que diferentes tipos de
serviços possam interagir entre si, de forma independente. O
objetivo é que no seu conjunto consigam responder aos
objetivos da organização.
2.4 PLANEAMENTO DE UM CENTRO DE
INFORMÁTICA
Princípios que levam à implementação de SOA numa organização:

Simplificação da Gestão e Administração


• O Sistema de Informação da Organização torna-se mais
simplificado ao ser visto como uma rede de blocos
funcionais (entidades) que fornecem serviços em formatos
normalizados.
• Cada serviço pode ter várias ligações internas ou externas
à Organização, fornecendo ou consumindo serviços,
simplificando por focar cada um destes blocos funcionais na
resposta ao cliente, ou seja, na concretização do serviço.

Reutilização
• Os serviços que a Organização fornece são modelados
tendo em vista a sua reutilização pelos vários clientes que
dele necessitam
2.4 P LANEAMENTO(sistemas
DE UMinternos ou externos).
CENTRO DE
INFORMÁTICA
Princípios que levam à implementação de SOA numa organização:

Abstração e Interoperabilidade
• No contacto com a entidade que fornece dado serviço é
apenas necessário conhecer os inputs (entradas) de que
necessita e quais os outputs (resultados) que irá gerar. A
abstração do processo que transforma inputs em outputs
permite aumentar a eficiência, a reutilização e a
interoperabilidade entre sistemas permitindo formar
redes de serviços
• Para ser possível a interoperabilidade é necessário que
os serviços e clientes respeitem standards (padrões)
bem definidos para comunicarem entre si consistente e
transparentemente e que sejam reconhecidos através de
plataformas, sistemas e linguagens diferentes.

2.4 PLANEAMENTO DE UM CENTRO DE


INFORMÁTICA
Content Management

O maior património de qualquer Organização, além dos


seus colaboradores, é a informação que produz e da qual é
detentora. Esta informação terá maior valor quanto melhor
for a utilização que lhe for dada.

2.4 PLANEAMENTO DE UM CENTRO DE


INFORMÁTICA
Content Management

Informação

Interna Externa

informação de interesse para é a que se destina ao


os processos interno se para exterior, a clientes,
os colaboradores da fornecedores, comunicação
Organização social e ao público em geral

2.4 PLANEAMENTO DE UM CENTRO DE


INFORMÁTICA
Enterprise Content Management
(ECM)
tempo de vida de um documento pode ser dividido
entre o tempo de vida útil, em que se encontra num
Gestão de repositório de dados vivo e de acesso rápido e a fase
Registos e em que passa para um arquivo morto em que é
workflows privilegiada a segurança à disponibilidade do mesmo,
nesta fase, o documento é mantido para efeitos de
auditorias e processos burocráticos como é exemplo
o relacionamento com as autoridades estatais

Definição de grupos de trabalho em que são


Colaboração fornecidos mecanismos de gestão, partilha de
documentos e ferramentas de comunicação

Controla a utilização e alteração


Gestão dos documentos. (Check in e
Documental Check out)
2.4 PLANEAMENTO DE UM CENTRO DE
INFORMÁTICA
Gestão Operacional

Procura a obtenção de melhorias incrementais e contínuas. Para


atingir este objetivo é importante haver um responsável por gerir
o SI.

Gestão Estratégica

Organiza os contributos que as diversas áreas têm a dar à


Organização, servindo como linha orientadora à integração dos
esforços desenvolvidos pelos vários especialistas, dispersos pela
organização.

2.5 GESTÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DOS RECURSOS


INFORMÁTICOS
Business Intelligence

Procura que a informação seja apresentada de uma forma


percetível e útil para quem dela necessita e se dela se conseguir
retirar o correto significado.
Uma ferramenta de BI pretende oferecer mecanismos de
recolha, análise e acesso à informação e aos processos de uma
Organização.
A Organização tem à sua disposição ferramentas que lhe
permitem ter uma maior compreensão sobre o seu estado,
saber quais os fatores que afetam a sua performance, ter
indicadores que lhe oferecem métricas para avaliar os seus
níveis de produtividade e eficiência, fornecendo ainda dados aos
decisores num formato que lhes permita realizar decisões mais
informadas e adaptadas à realidade da Organização pela qual
são responsáveis

2.5 GESTÃO ECONÓMICO-FINANCEIRA DOS RECURSOS


INFORMÁTICOS
FICHA TÉCNICA
© 2022 CRE-CESPU & Francisco Gomes, UFCD 0617 Gestão de Recursos Informáticos
Todos os direitos reservados

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