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Desemprego e Desigualdade de Rendimentos do Trabalho: uma análise a partir de

dados da PNAD Contínua entre 2012 e 2019

I) Resumo:

Há vasta literatura econômica brasileira que busca estabelecer determinantes


microeconômicos para variações na desigualdade de rendimentos do trabalho ocorridas nas
últimas décadas. Contudo, a súbita ruptura de tendência de equalização salarial a partir do fim
de 2014, que não só interrompeu a trajetória de diminuição da disparidade salarial como
também apresentou rápida reversão dos avanços anteriores, apontam novos desafios aos
trabalhos dedicados a essa temática. O presente trabalho busca dar continuidade a agenda de
pesquisa iniciada em PROENÇA (2023), que busca estabelecer de forma quantitativa a
hipótese de que um determinante macroeconômico, a taxa de desemprego, impacta na
desigualdade de rendimentos do trabalho. Utiliza-se de uma regressão de séries temporais a
partir dos dados da PNAD Contínua de 2012 à 2019, com uma decomposição quantílica ao
longo da distribuição de rendimentos.

II) Introdução

A significativa redução de 13,6% no índice Gini no período de 2001 a 2015, conforme


registrado pela base de dados da PNAD, deu origem a uma extensa literatura que buscou
examinar os fatores determinantes desse fenômeno. A magnitude da queda na desigualdade
de renda no Brasil foi questionada por autores como MEDEIROS et al. (2015) e SOUZA
(2016), os quais procederam à correção dos rendimentos ao incorporar dados tributários do
Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Essa correção evidenciou uma subestimação da
renda nos segmentos de maior renda da distribuição. Dessa forma, SOUZA (2016) estima
que, no período entre 2002 e 2013, ao invés da queda de 13% observada no Gini calculado
com base na pesquisa domiciliar, houve uma redução de apenas 2%, quando se utilizam os
dados corrigidos para a renda dos 10% mais ricos.

Entretanto, é importante ressaltar que esse resultado empírico não invalida o fato de que
ocorreram mudanças significativas na distribuição de renda no Brasil durante esse período.
Nas palavras de SOUZA:
"há mais mudanças no coeficiente de Gini do que nas frações
recebidas pelos mais ricos (...) isso significa que houve redistribuição
na 'base' – em sentido amplo, incluindo os 80–90% mais 'pobres' –,
sem afetar o quinhão dos ricos" (SOUZA, 2016, p. 243).

Existe um relativo consenso na literatura empírica brasileira sobre a predominância das


variações na desigualdade da renda do trabalho como principal determinante da queda da
disparidade (HOFFMANN (2006), SOARES (2006), SOARES et al. (2006), BARROS et al.
(2010)), devido ao fato de que a maior parte da renda total provém do trabalho (SOARES,
2006). Ao analisar o período entre 2001 e 2015, SAAD et al. (2020) concluem que 57,5% da
redução do índice de Gini foi proveniente de variações no rendimento de todos os trabalhos.
Isso destaca de maneira clara a importância do mercado de trabalho como um fator
fundamental na dinâmica distributiva brasileira.

Com isso, a desigualdade da renda do trabalho se torna uma variável fundamental para
análise da distribuição de renda no Brasil. E é justamente por isso que há uma vasta literatura
empírica que busca estudar os determinantes da desigualdade da renda do trabalho, inclusive
de modo a explicar o fenômeno observado de equalização dos rendimentos entre o início dos
anos 2000 e os anos anteriores à crise econômica da última década. Vale ressaltar que se
sobressaem a busca por fatores microeconométricos para as variações ocorridas nessa
variável: salário mínimo e formalização, como por exemplo em KOMATSU (2017) e
BALTAR (2018); capital humano, como em SILVA et al. (2016); e discriminação de gênero e
raça, como em COTRIM et al. (2020) e SILVEIRA e LEÃO (2020).

Contudo, a súbita ruptura de tendência de equalização salarial a partir do fim de 2014, que
não só interrompeu a trajetória de diminuição da disparidade salarial como também
apresentou rápida reversão dos avanços anteriores, apontam novos desafios aos trabalhos
dedicados a essa temática. Ainda há poucos trabalhos dedicados que tratem sobre a elevação
da desigualdade de rendimentos do trabalho na última década.

FOGUEL e FRANCA (2018) também utilizam dados da PNAD Contínua do IBGE (2012 a
2018) e exploram a sensibilidade da incidência de desemprego e do tempo de busca por
emprego às variações no mercado de trabalho. Os resultados indicam uma heterogeneidade
nas respostas ao desemprego entre diferentes grupos socioeconômicos, com destaque para os
jovens (18 a 29 anos) e as mulheres negras enfrentando os aumentos mais acentuados no
desemprego, mas segundo os autores essa heterogeneidade não se intensifica necessariamente
durante períodos de recessão.

BARBOSA et. al (2020) analisam as mudanças na desigualdade, pobreza e bem-estar entre


2012 e 2017, utilizando dados da PNAD Contínua, com foco especial no impacto
diferenciado da crise econômica entre os estratos de renda. Os resultados revelam uma
distribuição desigual dos impactos econômicos, sendo os mais pobres desproporcionalmente
afetados por crises agudas, enquanto os mais ricos se recuperaram rapidamente. A pesquisa
mostra que enquanto houve um crescimento na renda média entre 2012 e 2014, os anos
seguintes foram marcados por uma queda significativa, especialmente em 2015. O estudo
aponta que as políticas de proteção social não foram suficientemente eficazes para mitigar os
efeitos da crise.

BARBOSA (2019) evidencia o avanço da desigualdade de renda a partir de 2015 e afirma


que inicialmente foram o desemprego e o desalento os principais determinantes para esse
aumento e, a partir de 2016, as disparidades entre os ocupados passa a ser o principal fator.
Outro resultado interessante do autor é empreendido por meio da análise de fatores
“flutuantes” da renda efetiva, realizando a observação de que benefícios e direitos típicos (e
sazonais) do setor formal se tornaram mais escassos e concentrados, argumentando que esse
“componente (...) foi responsável pelo crescimento da desigualdade entre ocupados nos dois
anos mais recentes” (BARBOSA, 2019, p.13). Além disso, o autor traça uma relação entre
essa escassez e concentração de benefícios com a aprovação da reforma trabalhista de 2017.
Porém, segundo as próprias evidências do autor, é a partir de 2016, portanto, anteriormente a
qualquer mudança institucional no que tange às leis trabalhistas, que ocorre o início de uma
elevação da desigualdade entre os trabalhadores ocupados.

HOFFMANN (2020) analisa a distribuição de rendimentos do trabalho entre a população


ocupada (POC) e a população economicamente ativa (PEA) de 2012 a 2019 por meio da
PNAD Contínua e mostra que para ambas as populações há um aumento da desigualdade a
partir de 2015. O autor também pontua que para o período de 2014 a 2017 é fundamental
incluir na análise os desempregados, tendo em vista que se trata de um período com enorme
crescimento do desemprego, ou seja, a POC subestima a desigualdade no período em questão,
sendo a utilização da distribuição de rendimentos da PEA mais adequada.
Já SABOIA (2021), utilizando-se também da PNAD Contínua, chega a resultados empíricos
e conclusões distintas: a tendência de desconcentração da desigualdade de rendimentos teria
persistido até 2016 e a reversão dessa trajetória só se alterou em 2017. O autor justifica os
fatos estilizados encontrados, sobretudo, devido a manutenção da política de valorização do
salário mínimo, que teria minimizado os impactos da crise econômica ao ponto de garantir
até mesmo a continuidade da tendência favorável até 2016. Segundo esse conjunto de
economistas, somente a partir de 2017, com a diminuição do poder de barganha e o fim do
repasse da taxa de crescimento da economia ao salário mínimo, graças à própria deterioração
do crescimento da atividade econômica nos anos anteriores que ocorreu a mudança de
comportamento da distribuição de renda do trabalho.

Além desses autores, há também uma tentativa recente de elaboração de uma nova agenda de
pesquisa que busque acrescentar um novo determinante para a explicação da dinâmica da
distribuição de renda no mercado de trabalho brasileiro: a taxa de desemprego. Em
PROENÇA (2023), utiliza-se uma regressão de dados em painel de efeitos fixos dos Censos
Demográficos de 2000 e 2010 que reporta evidências do impacto da taxa de desemprego na
desigualdade salarial. As estimativas realizadas no referido artigo apontam, por um lado, o
efeito não significante da taxa de desemprego nos salários do “topo” da distribuição e, por
outro lado, o efeito significante e negativo da taxa de desemprego nos salários da “base” da
distribuição.

Portanto, o presente artigo buscará dar continuidade no estudo empírico da hipótese de que a
taxa de desemprego impacta na disparidade salarial. Vale ressaltar que o trabalho aqui
apresentado é apenas um primeiro exercício desse novo esforço, sendo necessário diversos
aprimoramentos que serão apontados mais adiante.

III) Base de Dados e Metodologia

A base de dados do trabalho empírico aqui proposto parte da PNAD Contínua do período de
2012 a 2019, período marcado inicialmente pela continuidade da tendência de equalização
dos rendimentos e em seguida pela reversão e aumento da desigualdade nos rendimentos do
trabalho. Vale ressaltar que esse período também é marcado pela elevação e posterior
manutenção em altas taxas de desemprego.
A PNAD Contínua é uma pesquisa amostral com representatividade nacional e é calculada
pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A PNAD Contínua passou a ser
coletada a partir do primeiro trimestre de 2012, interrompendo a coleta da PNAD em 2015, e
é construída como um painel rotativo, em que os domicílios são visitados a cada três meses
por cinco trimestres consecutivos.

Vale ressaltar que a PNAD Contínua fornece dados trimestrais para todo o período de
interesse, o que significa uma vantagem em relação ao Censo Demográfico e também a POF.
Contudo, diversas pesquisas apontam que a PNAD Contínua superestima a renda dos mais
pobres em comparação com a POF. Isso é mais grave do que a subestimação dos mais ricos
como apontado anteriormente, afinal, a dificuldade é justamente captar renda dos mais ricos
que advém de outras fontes que não sejam os rendimentos do trabalho. Já em relação a outras
bases de dados de mercado de trabalho, a PNAD Contínua possui a vantagem de também
considerar rendimentos advindos do trabalho informal.

A PNAD Contínua capta a renda habitual (vencimentos médios, como salários e benefícios
regulares) e a renda efetiva do trabalho (adicionais eventuais e descontos). O rendimento
habitual tem como referência o próprio mês da entrevista, enquanto a renda efetiva, diz
respeito ao mês anterior (IBGE, 2017). Ou seja, a renda habitual possui menores impactos
quanto a efeitos de sazonalidade. Por isso, a variável dependente empregada na amostra foi a
variável rendimento habitual de todos os trabalhos.

A proposta é comparar a magnitude do impacto de uma variável agregada nos diferentes


rendimentos domiciliares conforme sua posição na distribuição de rendimentos, algo que não
é possível visto que não há o acompanhamento de indivíduos no Censo Demográfico. Com
isso, a estratégia empírica adotada é a distribuição dos rendimentos de todos os trabalhos de
cada trimestre em decis e a equiparação dos valores de máximo rendimento de cada decil
entre os anos de 2012 e 2019, ou seja, em que os indivíduos de valor máximo de cada decil
para os diferentes anos fossem os mesmos. De modo a tornar essa equiparação compatível, é
realizado o deflacionamento dos rendimentos a valores de dezembro de 2019 por meio do
INPC. Além disso, foram retirados todos os rendimentos nulos, o que significa que o
exercício aqui proposto somente analisa a desigualdade de rendimento entre ocupados. Assim
define-se a variável dependente com o primeiro e último decis, entendendo-os como
representativos da “base” e do “topo” da distribuição salarial, respectivamente
A variável independente utilizada é a taxa de desocupação, comumente chamada de taxa de
desemprego. Ela pode ser apresentada da seguinte forma:

𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝐷𝑒𝑠𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑑𝑎
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑠𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎çã𝑜 = 𝑃𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝐼𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑇𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑟
× 100

Ou seja, é o quociente da População Desocupada (aqueles que estão na força de trabalho mas
que não estão trabalhando, apesar de estarem procurando) dividido pela População em Idade
de Trabalhar, ou População Economicamente Ativa (tem 14 ou mais anos de idade).

Logo, o modelo de série temporal aqui proposto pode ser representado pela seguinte equação:

𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑙 𝑖𝑡
= β 0
+ β 1
𝑇𝑎𝑥𝑎𝐷𝑒𝑠𝑜𝑐𝑢𝑝𝑎𝑐𝑎𝑜 𝑡
+ ε 𝑖𝑡

onde t é o indicador de tempo e i se refere ao decil de rendimento. O termo ε é o erro


idiossincrático.

IV) Resultados

A) Fatos Estilizados

Primeiramente, é importante apresentar alguns fatos estilizados das séries. Observa-se no


Gráfico 1 que a taxa de desocupação (desocupados/PEA) até 2014 há uma relativa
estabilidade, de 2015 a 2017 o quadro se altera com a brusca elevação da taxa de
desocupação (de 6,6% para 13,9%). A partir de 2017, as taxas apresentaram sensível
melhora, mas continuaram em cenário bastante desfavorável em comparação com o início da
série.
Fonte: PNAD Contínua

No Gráfico 2 é bastante nítida a inflexão e queda do rendimento médio com o início da crise
econômica e política, com o início de recuperação a partir de 2017. Isso significa que a série
de rendimento possui três momentos distintos na tendência: elevação, queda e em seguida
novo crescimento. É importante pontuar novamente que o gráfico representa somente o
rendimento de pessoas ocupadas, ou seja, há queda de rendimento médio mesmo entre
aqueles que permaneceram com fontes de renda advindas do trabalho.

Fonte: PNAD Contínua

Já o Gráfico 3 apresenta a trajetória de rendimento da base e topo da distribuição, isso é, os


rendimentos dos 10% mais pobres e 10% mais ricos ao longo do período em questão.
Fonte: PNAD Contínua

B) Estimação

A partir de dois Testes de Raiz Unitária, constatou-se que apenas as séries de


rendimentoQuantil, tanto para a base quanto para o topo, se tratavam de sériem estacionárias.
Logo, no caso da Taxa de Desocupação foi necessário realizar a diferenciação de primeira
ordem, tornando a série estacionária.

Em seguida, foram construídos diferentes modelos para estimar o impacto da taxa de


desemprego em cada um dos dois decis representativos de rendimento. A diferença é o uso de
defasagens, seja quanto a variável e do número de vezes realizadas. Considerando os
resultados apresentados, o modelo com a defasagem da variável dependente se mostrou o
modelo mais adequado, com resultado negativo e significante a nível de 10% da taxa de
desemprego no rendimento dos mais pobres e um impacto insignificante no desemprego dos
mais ricos.
O Teste de Multicolinearidade apresentou uma VIF com valores próximos a 1, ou seja,
indicando que não há evidências de multicolinearidade. Já o Teste de Hipótese indicou um
super ajustamento do modelo aos dados.
O Teste de Breusch-Pagan mostrou que não há problemas de heterocedasticidade, o que é
importante para a inferência de modelos lineares. Quanto ao Teste de Durbin-Watson, que
avalia a presença de correlação serial nos resíduos dos modelos, há evidências de que se trata
de um modelo independente.

Por fim, os resultados do Teste de Normalidade de Shapiro-Wilk indicam que os resíduos do


modelo não seguem uma distribuição normal e com base nos resultados dos gráficos ACF,
PACF e nos testes de Breusch-Godfrey, não há evidências significativas de autocorrelação
serial nos resíduos dos dois modelos até a ordem 1.

V) Conclusão

Em PROENÇA (2023), utiliza-se uma regressão quantílica de dados em painel de efeitos


fixos dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 que reporta evidências do impacto da taxa de
desemprego na desigualdade salarial. As estimativas realizadas no referido artigo apontam,
por um lado, o efeito não significante da taxa de desemprego nos salários do “topo” da
distribuição e, por outro lado, o efeito significante e negativo da taxa de desemprego nos
salários da “base” da distribuição.

O trabalho empírico aqui empreendido buscou continuar a agenda de pesquisa do artigo


citado acima a partir de dados da PNAD Contínua do período entre 2012 e 2019, justamente
um período em que há uma elevação da desigualdade de rendimentos do trabalho e uma
elevação da taxa de desemprego.

O resultado encontrado aponta novamente a evidência encontrada em PROENÇA (2022).


Contudo, o super ajustamento dos dados aponta um desafio para esse exercício por meio de
uma regressão de séries temporais.

Portanto, propõe-se aqui uma sofisticação do exercício empírico a partir do uso da taxa de
desocupação desagregada por unidades de federação, permitindo expandir a base de dados e
possivelmente superando o problema aqui apontado.

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