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TÉCNICA FOTOGRÁFICA

Ementa

Aborda os conceitos gerais sobre a técnica e a linguagem fotográfica na fotografia com filme e na
fotografia digital.

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TÉCNICA FOTOGRÁFICA

Programa de aprendizagem
• A lógica básica da fotografia; • Diafragma, obturador, sensibilidade do suporte fotossensível; •
Foco, profundidade de campo; • Lei da reciprocidade; • Noções básicas de sensitometria.

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Plano de ensino
BÁSICA
BUSSELLE, Michael. Tudo sobre fotografia. 1. ed. São Paulo, SP: Pioneira, 2001.

LANGFORD, Michael John. Fotografia básica. 5. ed., rev. aument. Lisboa: Dinalivro, 2003.

SILVESTRO, Marco Alves. O papel da foto na hipermidia. 2009. Disponível em:


https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18239. Acesso em: 29 jun. 2020.

COMPLEMENTAR
ANG, Tom. Fotografia digital: uma introdução. 3. ed. São Paulo, SP: SENAC São Paulo, 2007. ISBN
9788573596236
DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. [3. ed.]. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2007. (Coleção A) ISBN
9788533623828
FABRIS, Annateresa. Discutindo a imagem fotográfica. Domínios da Imagem, Londrina, PR, v. 1, n. 1, 2007.
Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/dominiosdaimagem/article/view/19252/14688.
Acesso em: 29 jun. 2020.
GURAN, Milton. Linguagem fotográfica e informação. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro, RJ: Gama Filho, [2002].
ISBN 8574440183.
HEDGECOE, John. O novo manual de fotografia. 4. ed., rev. e atual. São Paulo, SP: SENAC São Paulo, 2005. ISBN
9788573598841
BIBLIOTECA

https://www.feevale.br/institucional/biblioteca
Avisos
Avisos
Avisos

https://www.feevale.br/pesquisa-e-extensao/programas-e-projetos-sociais
Avisos
Avaliação

1ª avaliação – prova – 4 de setembro

2ª avaliação – portfólio (argumentação) – 18 de setembro

Média final: avaliação 1 + avaliação 2 dividido por 2

Média para aprovação: 7,0 e 75% de frequência.


Média para avaliação complementar: 3,0
Avaliação complementar: 2 de outubro

Faltas: até duas aulas/noites


FOTOGRAFIA
Gravar com a

FOTOGRAFIA LUZ
FOTOGRAFIA LUZ
CÂMERA

objetivas abertura obturador plano focal

Fonte: HEDGECOE, 1996, p. 27


FOTOGRAFIA
gravar com a luz

DIAFRAGMA
LUZ quantidade
ideal
OBTURADOR
ABERTURA DO DIAFRAGMA

Os dois controles fotográficos fundamentais encontrados


em todas as câmeras são a abertura e o obturador.

A abertura da objetiva é o diâmetro da abertura efetiva da


objetiva. A abertura indica a quantidade de luz que a
objetiva transmite ao filme/sensor. O significado em termos
de quantidade de luz que ingressa na câmera equivale a
uma numeração que se chama escala de abertura do
diafragma da objetiva e que se expressa através do número
f.

f/2.8 f/4 f/5.6 f/8 f/11 f/16 f/22

Cada mudança para o próximo número mais alto diminui


pela metade a luz que passa pela objetiva

(LANGFORD, 2009, p. 61; MICHELON, 2004, p. 38)


Escala do diafragma

Fonte das imagens: BUSSELLE, 1988, p. 44


https://www.focusfoto.com.br/abertura-do-diafragma/
Vídeo: https://youtu.be/9BoiGbMFGxk
PROFUNDIDADE DE CAMPO

A abertura das objetivas, calibradas com números f,


não só afeta a exposição como também controla a
profundidade de campo. Toda vez que uma objetiva
é focada manual ou automaticamente num ponto,
há sempre uma zona de foco nítido aceitável tanto
na frente quanto atrás desse ponto. Essa zona é
conhecida como profundidade de campo.
Diafragma no controle da profundidade de campo

>>
>>
PROFUNDIDADE DE
CAMPO

Abertura e profundidade de campo

Quanto maior a abertura (indicada


pelo menor dos números f), menor a
profundidade de campo. Desse modo,
a abertura modifica a profundidade
de campo de todas as objetivas.

Fonte: BUSSELLE, 1988, p. 47


PROFUNDIDADE DE CAMPO – E NO CELULAR?
PROFUNDIDADE DE CAMPO | alguns modelos...

1 3 4
deslocar com
o dedo
PROFUNDIDADE DE CAMPO | alguns modelos...
PROFUNDIDADE DE CAMPO | alguns modelos...
PROFUNDIDADE DE CAMPO | alguns modelos...
PROFUNDIDADE DE CAMPO | alguns modelos...

1.4 2.8 5.6 8.0 16


OBTURADOR

O obturador de uma câmera é um sistema de abertura e


fechamento de lâminas que controla o intervalo de tempo
durante o qual se permite que a luz passe através da
objetiva até o filme/sensor. Geralmente, ele abre por uma
fração de segundo, mas há exposições que podem durar
mais tempo. Esse tempo de abertura e fechamento é
chamado de velocidade do obturador.

O intervalo normal das velocidades dos obturadores, é:


1, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500s

Cada velocidade do obturador é metade ou o dobro do


valor adjacente

(MICHELON, 2004, p. 38)


Fonte das imagens: https://gyncursos.com.br/tempo-de-exposicao-na-fotografia/
OBTURADOR

Fonte das imagens: https://blog.emania.com.br/velocidade-obturador-foto/


Vídeo: https://youtu.be/xRSKD1U6_9s
Philippe Halsman (1906 – 1979)
Jumps, 1959
Robert Doisneau
Danseuse, 1950
FOTOGRAFIA
gravar com a luz

DIAFRAGMA
LUZ quantidade
ideal
OBTURADOR
FOTOGRAFIA
gravar com a luz

DIAFRAGMA
LUZ quantidade
ideal
OBTURADOR

Fonte imagens:
<a href='https://br.freepik.com/vetores/vintage'>Vintage vetor criado por freepik - br.freepik.com</a>
<a href='https://br.freepik.com/vetores/quadro'>Quadro vetor criado por upklyak - br.freepik.com</a>
como
FOTOGRAFIA
gravar com a luz saber?

DIAFRAGMA
LUZ quantidade
ideal
OBTURADOR
FOTÔMETRO

Exposição correta (!?) Superexposição Subexposição

Superexposição – imagens criadas com luz demais, sem sombras ou tons escuros.
Subexposição – imagens criadas com pouca luz, sem altas luzes ou tons claros.

Vídeo: https://youtu.be/L5MhX2vrC28
Fotografia superexposta Fotografia subexposta
EXPOSIÇÃO
Entende-se como exposição a quantidade de luz
que atinge o filme/sensor após passar pela
objetiva, pelo diafragma e pelo obturador.
Para que a câmera controle e limite a quantidade
de luz que atinge o plano da imagem, a abertura e
a velocidade do obturador trabalham em conjunto,
de modo semelhante a encher um copo de água
na torneira: se você abrir a torneira de modo que
saia um filete de água (usando uma pequena
abertura), levará mais tempo para encher o copo
(velocidade do obturador). Ao contrário, se você
abrir a torneira até o máximo, o copo se encherá
mais rapidamente (velocidade curta do obturador).

Fonte da imagem:<a href='https://br.freepik.com/vetores/abstrato'>Abstrato vetor criado por macrovector - br.freepik.com</a>


EXPOSIÇÃO

Fonte: HEDGECOE, 2005, p. 76


EXPOSIÇÃO (CORRETA)

Três fatores determinam a exposição


correta: a sensibilidade à luz, ou a
“velocidade” do filme, indicado pelo ISO, o
tamanho da abertura da objetiva (calibrada
em números f), e o tempo em que o
obturador fica aberto (calibrado em frações
de segundo).
EXPOSIÇÃO (CORRETA)

Três fatores determinam a exposição


correta: a sensibilidade à luz, ou a
“velocidade” do filme, indicado pelo ISO, o
tamanho da abertura da objetiva (calibrada
em números f), e o tempo em que o
obturador fica aberto (calibrado em frações
de segundo).
ISO(amplificação)

Na fotografia digital, o ISO refere-se a quanto de


amplificação é aplicado ao sinal de luz que chega
ao sensor. Quanto mais alto o ISO, maior a
amplificação, e menos luz é necessária para
conseguir uma exposição viável.

É importante compreender duas características


principais do ISO:
Quanto mais alto ele for, menos luz é necessária
para criar uma imagem.
Quanto mais alto o ISO, maior a possibilidade de
ruído afetar uma imagem de forma negativa.

(WESTON, 2011, p. 60)


ISO(amplificação)

Áreas de sombra
O ruído é sempre mais aparente nas áreas de
sombra de uma imagem. Embora elas possam ser
clareadas no processamento, isso também pode
aumentar a visibilidade do ruído e criar ruídos de
cor ou falhas.
A solução então é sempre fotografar com ISOs
mais baixos (100 ou 200, por exemplo) .

(WESTON, 2011, p. 60)


Fonte da imagem: <a href='https://br.freepik.com/fotos/fundo'>Fundo foto criado por kues1 -
br.freepik.com</a>
Vídeo: https://youtu.be/_yUDOO4Vig8
Disponível em https://camerasim.com/camerasim-free-web-app/
Disponível em https://camerasim.com/camerasim-
free-web-app/
Disponível em https://camerasim.com/camerasim-
free-web-app/
Disponível em https://camerasim.com/camerasim-
free-web-app/
Referências

FALIERI, C. Manual prático de fotografia pinhole. Disponível em:


<http://www.eba.ufmg.br/cfalieri/index.html> Acesso em: 25 de set. 2010.

HEDGECOE, John. Guia Completo de Fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

LANGFORD, Michael. Fotografia Básica. Lisboa: Dinalivros, 2000.

MICHELON, Francisca. Fotografia aplicada à Odontologia. Pelotas: Ed. Universitária – UFPel,


2004.

VILLAR, Maria Helena. S. A fotografia estenopeica revisitada: desconstrução da homologia


tradicional através das dimensões sócio-culturais da tecnologia. 2008. 252f. Dissertação
(Mestrado em Tecnologia) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Curitiba.

WESTON, Chris. Dominando sua câmera digital: como obter o máximo da sua DSLR. Porto
Alegre: Bookman, 2011

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