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ESCOLHAS NECESSÁRIAS
i
Ficha Técnica
ii
Índice
Prefácio ..........................................................................................1
1 Para boas escolhas. Luz, é o que (mais) precisamos ..........5
2 As primeiras coisas em primeiro lugar ..............................11
3 Alimentos psicológicos ........................................................15
4 Escolhas necessárias - Parte I .............................................19
O que fazer na vida? Que profissão ou ocupação devo
escolher? ................................................................................19
5 Escolhas necessárias - Parte II ...........................................25
Com quem se casar? .............................................................25
6 Escolhas necessárias - Parte III ..........................................35
Onde vou morar?..................................................................35
7 O maior milagre....................................................................41
8 O caminho que termina numa parede ...............................45
9 O segredo do sucesso ..........................................................49
10 Sucesso da vida académica ..................................................53
11 “Gate number 35”................................................................59
12 As coisas vão piorar .............................................................65
13 Pressão sexual antes do casamento. Como vencer? ........69
14 O “Self” .................................................................................75
15 Ladrões à solta ......................................................................79
16 És livre? .................................................................................85
17 Queixumes: ele (a) é…! .......................................................89
18 Não buzine ............................................................................93
19 Eu sou sexo. Eu tenho “mola”...........................................95
20 Hanif Valy .............................................................................99
21 A sociedade dos drs../doutores ....................................... 105
iii
22 Investir no sofrimento ...................................................... 109
23 “Lugar número 17” ........................................................... 115
24 O que pedir a Deus? ......................................................... 121
25 O barco com Jesus não afunda ....................................... 129
26 Subi numa cadeira ............................................................. 133
27 Religiosos e filhos de Deus .............................................. 137
28 E os mortos? ...................................................................... 141
29 É preciso justificar os pedidos ......................................... 145
30 Lutando pela excelência.................................................... 149
31 Porquê o silêncio de Deus? .............................................. 153
32 O suicídio lento ................................................................. 157
33 É preciso crescer ............................................................... 161
34 A guerra invisível ............................................................... 165
35 Escolhas necessárias. Parte IV (a Igreja da Bíblia) ........ 173
36 Para que te vá bem ............................................................ 179
37 Pense nisto ......................................................................... 181
iv
Aos meus pais:
António da Silva Viagem Zomane (em memória),
e Paulina Muressama.
v
PREFÁCIO
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sabedoria. A ignorância é o Mal e a sabedoria é o
Bem.
Parece ser pouco refutável o pensamento deste
clássico autor em qualquer perspectiva que se possa
analisar. Precisamos de uma Luz que nos permita
ver em pleno as coisas. Essa Luz é transcendente,
está além do meramente visível.
Não é difícil sentir a falta de Luz em alguns
momentos cruciais da vida, ainda que em presença
da luz física. Diversas são as situações da vida que
nos fazem sentir estar em trevas. A morte de um
ente querido, prisão ou privação de liberdade,
doença crónica, divórcio, separação, procura de um
parceiro para o casamento, perda de bens, perda de
emprego, interrupção involuntária de uma carreira
que se pretendia promissora, desqualificação num
concurso ou competição desportiva, perda de uma
viagem de sonho, falência no negócio, falta de
dinheiro para aquisição de bens de primeira
necessidade, etc (a lista é interminável), são algumas
das situações que nos fazem sentir carência de Luz.
Porventura, estás numa destas situações?
Quando somos abraçados pelas trevas resultantes
das sacudiduras da vida actual, parece reinar o
“caos”. Contudo, há ainda uma “Luz”. É dessa luz
7
que realmente precisamos para sair da encruzilhada
em que parece nos encontrarmos, é também dessa
luz que precisamos para ter a real perspectiva das
coisas e fazer escolhas correctas.
A Luz que realmente precisamos é alguém (uma
pessoa): Jesus Cristo. Ele mesmo, a propósito
proclamou com palavras muito claras dizendo: “Eu
sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas,
mas terá a luz da vida” João 8: 12.
“O homem, na sua condição sem Cristo e sem a
revelação, tem aqui e agora uma percepção limitada
e, por vezes, defeituosa do bem e do mal; não pode
confiar nos seus sentimentos, nem no seu
entendimento obscurecido, entenebrecido pelo
pecado, necessita que o Espírito Santo ilumine a
sua vida, esclareça o seu entendimento, quebre as
cadeias e o faça sair para a Luz para que possa ver”
Cfr, Carlos Puyol Buil, Mas há um Deus no Céu,
Meditações Matinais, Publicadora ParaServir, 2015,
p. 146.
Quando as circunstâncias da vida nos remetem às
trevas e incertezas ou quando se mostra difícil
escolher, não precisamos de tomar atitudes
extremas senão pedir a Luz que acabamos de
identificar. Essa Luz é para todo o mundo sem
8
nenhuma excepção, é por conseguinte para mim e
para si estimado(a) Leitor(a). Não há pré -
condições para ter acesso a ela, basta a querer e
pedir. A Luz existe, naturalmente para afastar as
trevas e as dificuldades de escolha.
É assim que a Palavra de Deus nos diz que: “No
princípio, criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem
forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo…” ;
isto mostra que no princípio, antes de nada existir
aqui na Terra, era o “caos”, mas apesar disso, o
Espírito de Deus movia-se sobre a face das águas, é
dizer, do abismo ou do caos, Géneses 1: 1-2.
“E disse Deus: Haja luz. E houve luz”. Gênesis 1:3.
Há nos citados textos bíblicos dois importantes
aspectos a considerar:
1. Que o Espírito de Deus não anda distante
das trevas. Deus não anda longe do aflito,
do desesperado, do indeciso, do
amargurado com a vida ou mergulhado em
incertezas.
2. Que é Deus Quem dá ordens para que
“haja luz” (que precisamos). Ele é o Doador
da vida e dá luz a todos que a quiserem.
“Porque Deus, que disse que das trevas
resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos
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corações, para iluminação do conhecimento da glória
de Deus, na face de Jesus Cristo”. II. Coríntios
4:6.
Daí que, Luz é o que (mais) precisamos.
Que trevas o dominam neste momento? Estás
na indecisão de uma importante escolha? Estás
num beco sem saída de uma questão social ou
económica? Vais desistir? Vais te entregar ao
desgosto ou lançarás tudo ao chão? Não tomes
nenhuma dessas atitudes drásticas, há pairando
à tua volta uma “Luz”, Jesus Cristo.
Pede, agora, aí onde estás:
Senhor Deus, sinto-me no meio de trevas que
não me permitem escolher correctamente, não
sei o que fazer porque não vejo nenhuma
opção conveniente diante de mim. O texto que
acabei de ler fez-me saber que “Tu És e dás
Luz”. Por favor Senhor, dá-me a Tua Luz para
eu saber como escolher, o que fazer e que
caminho devo seguir. Em nome do Senhor
Jesus Cristo. Ámen.
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e não, por si só, o buscar o reino de Deus em
primeiro lugar.
Imaginemos que alguém pratique os actos
devocionais conforme atrás referi, como sua
prioridade do dia, no entanto essa mesma pessoa é
idólatra, isto é, na sua vida faz coisas incompatíveis
com o temor e adoração do único Deus, acredita
no espírito dos mortos, consulta os médiuns
(curandeiros que advinham e prognosticam factos),
mente, comete fraudes, rouba e furta dinheiro e
bens; é insensível às preocupações dos outros,
orgulhoso, adúltero, arrogante, etc. Poderemos
ainda assim afirmar que esta pessoa busca em
primeiro lugar o reino de Deus? Parece-me que
não.
O reino dos Céus não se busca com formalismos
religiosos, mas com atitudes práticas conformes
com a vontade de Deus, a partir de um coração
totalmente rendido a Ele.
Buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça,
conforme Mateus 6: 33, significa no meu entender:
Agir sempre, repito, sempre, de acordo com os
princípios e normas do reino de Deus.
Quais são os princípios e normas do reino de
Deus?
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Os princípios e normas do reino de Deus
resumem-se no: Temor do Senhor, isto é, evitar a
idolatria, e, Amor ao próximo. Estes dois grandes
princípios são o resumo dos Dez Mandamentos da
Santa Lei de Deus.
Podemos reforçar o entendimento dos princípios
do reino de Deus ao compreendermos o que Deus
requer de nós. Miqueias 6: 8, mostra-nos com
muita clareza o que Deus de facto requer de nós:
justiça, beneficência, o que é igual ao amor ao
próximo; andar humildemente com Deus, o
mesmo que andar no temor do Senhor.
A idolatria, orgulho, prostituição amor ao mundo,
feitiçaria, impureza, bebedices, glutonaria são
alguns dos exemplos de quem não anda no temor
do Senhor.
As injustiças, inimizades, iras, lutas, invejas,
homicídios, prostituição, adultério, roubo, furto,
cobiça, falar mal dos outros, ganância, avareza, são
alguns dos exemplos de quem não ama o
próximo. Leia: I Coríntios 6: 9 e 10 e Galatas 5: 19
e 20.
Querido(a), buscar primeiro o reino dos Céus
significa colocar acima de tudo o que Deus requer
de nós. Devemos com ajuda dEle procurar no
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nosso dia-a - dia, não importa a hora e o local,
conformar as nossas acções à vontade de Deus e ao
bom senso dos nossos semelhantes. De contrário,
se continuamos a violar o princípio do temor do
Senhor e do amor ao próximo, estaremos longe de
buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua
justiça e, consequentemente, de usufruir as
vantagens disso resultante.
O reino dos Céus é caracterizado por amor, gozo,
paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé,
mansidão temperança. Gálatas 5: 22 e 23.
Se procuramos viver constantemente de acordo
com os princípios do reino de Deus, estaremos,
sem a mínima dúvida a buscar em primeiro lugar o
reino de Deus e a Sua justiça, assim, podemos
esperar uma vida abençoada, isto é: “todas essas
coisas vos serão acrescentadas”.
Que o Senhor nos ensine e nos ajude a buscar em
primeiro lugar o reino dos Céus.
Mas para isso é necessário que haja Luz.
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ALIMENTOS PSICOLÓGICOS
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frontalmente com o grosso da Sua Palavra revelada
aos homens.
A Palavra de Deus é sim o outro alimento dado e
recomendado aos homens (infelizmente muito
negligenciada no seu consumo) e é por este motivo
que Jesus Cristo disse: “… nem só do pão viverá o
homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.
Mateus 4: 4.
Procuremos alimentar-nos dessa Palavra, e assim
viveremos hoje e sempre.
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4
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1. Ande no temor do Senhor. Provérbios 1: 7,
Salmos 147: 11, 128: 1-2;
2. Guarde todos os mandamentos de Deus.
Provérbios 3:1;
3. Confie plenamente no Senhor e não em si
mesmo. Provérbio 3:5;
4. Peça orientação a Deus. Salmos 143: 8;
5. Pense mais no trabalho e na profissão, e
não no emprego;
6. Esteja disposto a estudar ou aprender
sempre;
7. Faça todo e qualquer trabalho que lhe vier à
mão (e sê humilde). São oportunidades para
descobrir a sua inclinação ou para o
descobrirem;
8. Saiba ouvir e respeitar os comentários das
pessoas sobre a qualidade do seu trabalho;
9. Seja capaz de saber o que faz bem sem
muito esforço;
10.Faça o trabalho que gosta (desde que não
seja ilícito) independentemente dos
desencorajadores comentários que as
pessoas possam fazer;
11.Não se preocupe com os ganhos imediatos,
mas com os frutos do seu trabalho e a
alegria que isso lhe proporciona;
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12.Não imite profissão ou ocupação de
outrem;
13.Seja paciente e persistente no que gosta de
fazer;
14.Disponibilize aos mais próximos os
resultados do seu trabalho;
15.Escolha fazer o que é da sua inclinação.
Que o Senhor o abençoe.
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(salvo com certos propósitos) que os seus amigos
caiam em mãos alheias ou em opções que irão
desonrar o Seu grande e bom nome.
Não estou a dizer que quem é amigo de Deus
consegue um(a) parceiro(a) perfeito(a); mas sim, e
com certeza, que o Senhor o poupará de cair numa
“desgraça de casamento”. O Senhor conhece
melhor cada pessoa na sua essência. Ele sabe quem
pode se adaptar a quem. Quem pode suportar a
quem. Daí que, outro caminho a seguir na busca
do(a) parceiro(a) para o casamento que não seja o
entregar-se a Deus e andar nos Seus caminhos,
muito provavelmente redundará num fracasso.
Atenção! Deus normalmente não escolhe pessoas
para se casarem, embora isso possa acontecer em
determinadas circunstâncias, se Ele tiver propósitos
muito especiais para esse casal. A regra é a da “livre
escolha”, porque Deus dotou o homem do “livre
arbítrio”, o qual deve ser exercido de forma plena
em todas as esferas da vida, inclusive, naturalmente,
na escolha do homem ou mulher para o casamento;
neste sentido podemos conferir Números 36:6, no
qual a Palavra do Senhor diz: “…Sejam por mulheres a
quem bem parecer aos seus olhos, contanto que se casem na
família da tribo do seu pai”. Não deixa de ser
interessante que há os que ficam muito tempo à
29
espera que Deus escolha um parceiro(a) para o seu
casamento, o que não está errado, na medida em
que se trata da “devolução da liberdade de escolha”
ao Senhor, que à partida já deu a todos. O reparo
que faço a essa modalidade é de tender a levar
muito tempo antes que a pessoa tenha a certeza de
que é este ou esta que Deus escolheu para um
casamento feliz. Enfim, é uma opção a respeitar.
Adicionalmente eis abaixo algumas dicas:
- Entregue o seu coração acima de tudo ao
Senhor;
- Guarde os Seus mandamentos e observe os
princípios do Sermão da Montanha
constantes dos Capítulos 5 à 7 de São
Mateus;
- Fale com Ele (em orações) da sua intenção
de casar-se e da pessoa em vista, se já tiver
ou das qualidades desejadas;
- Considere como providência de Deus todas
as pessoas do seu círculo social;
- Não se meta no caminho do jugo desigual;
- Fale também do assunto com os seus mais
próximos inclusive da pessoa em vista;
30
- Dê especial atenção à opinião dos mais
velhos que sejam tementes a Deus;
- Esteja aberto aos comentários a respeito da
pessoa em vista, sejam eles bons ou maus;
- Seja realista no namoro, isto é, evite
fingimentos;
- Esteja disposto(a) a perder a pessoa em
vista se razões objectivas desencorajarem o
avanço do propósito;
- Esteja atento aos factos de cada dia em
relação ao seu desejo de se casar.
Note que, o sucesso de um casamento não se vê no
dia da sua celebração (pelo que não são
aconselháveis gastos excessivos com a festa), mas
como termina.
Tenho comparado o dia da celebração do
casamento com o momento de partida de um
navio, o qual é caracterizado por uma acção festiva
com acenos de mãos (da tripulação) e buzinas dos
que ficam em terra (no cais) que também acenam as
mãos em despedida. Depois o navio segue viagem
com a tripulação (que são, no caso, os recém-
casados) e eventuais passageiros a bordo se os
houver.
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A viagem do referido navio pode correr
tranquilamente assim como pode ser abalada pelas
gigantes ondas e tempestades do alto mar ao longo
do percurso. Seja o que for a acontecer, só no
momento de chegada ao destino,
independentemente das turbulências sofridas
durante a trajectória, é que de facto se pode afirmar
que a viagem “correu bem”.
No caso do casamento, o seu sucesso só pode ser
aferido também no ponto de chegada no (“até que
a morte nos separe”). Um casamento bem
sucedido, levará os respectivos cônjuges e seus
frutos à eternidade, a cidade da Nova Jerusalém
(edificada por Deus), cuja entrada é de apertados
requisitos, mas fácil em Cristo Jesus o nosso
Senhor.
Devo também dizer que um casamento bem
sucedido aos olhos do Senhor é aquele que serve de
contributo mútuo dos cônjuges para o
aperfeiçoamento da comunhão com Deus e em
última instância, para a “salvação”.
Ao pensar no casamento, pense na salvação do seu
futuro marido ou mulher e dos que estarão à vossa
volta.
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Não se precipite com a questão do casamento.
Tenha como prioridade conhecer Deus e andar nos
Seus caminhos bem como conhecer os Seus
propósitos para a sua vida e praticar tais propósitos.
Muitos argumentam que desejam casar-se para
assumir responsabilidades ou porque já não
conseguem viver sozinhos. Na verdade essas
justificações são aparentes ou exteriores, no fundo
o que move muitos a pensarem no casamento é o
“sexo”. É necessário que se saiba que “casamento
não é só sexo”. Implica muito mais realidades para
as quais é fundamental que haja o devido preparo.
De outro jeito, vale apena continuar só como
explica o apóstolo Paulo. I Coríntios 7: 7. Mas
entre ficar só e andar a “fornicar” (imoralidade
sexual) e, precipitadamente casar-se, melhor é a
última opção. I Coríntios 7: 9.
De todos os modos, é preciso Luz.
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6
37
orientação divina. Não é recomendável que alguém
opte por morar num determinado lugar só porque
há aparentemente prosperidade nesse tal lugar.
O que se vê (à distância) muitas vezes não é de
fácil alcance, e nem sempre corresponde à
“verdade”. Assim, há um grande risco de alguém só
porque viu através da televisão ou internet por
exemplo, as maravilhas de certa cidade, optar por ir
morar nessa tal cidade, pensando que só o facto de
lá estar, automaticamente, o fará alcançar o que viu
à distância. Leia Tiago 4:13-15. Não é bem assim, é
perfeitamente possível morar lá e no entanto não
conseguir viver o encanto de tal lugar se a
providência do Senhor não o acompanhar neste
sentido.
O recomendável é: enquanto as circunstâncias não
indicarem outro lugar diferente de onde nos
encontramos, é porque “o melhor lugar é
exactamente onde nos encontramos actualmente” e
devemos “florescer” neste mesmo lugar, ou seja,
fazer o melhor que pudermos exactamente onde
nos encontramos actualmente; vivermos e agirmos
com entusiasmo nesse local sem ilusões de pensar
que há um outro lugar melhor. Aliás, apesar de
existirem vários e diferentes lugares, pelo menos
onde vivem os homens, ainda é aqui no planeta
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Terra. A experiência que tenho tido ao conhecer
um novo país (seja africano ou de um outro
continente) ou local dentro do nosso território
nacional, é a de que, o “mundo é essencialmente
igual”, variando apenas nos aspectos sócio-
economicos, culturais, geográficos e climáticos.
Não estou a dizer que não devemos escolher onde
fixar residência. O que estou a dizer é sim que não
devemos ser movidos por motivações emocionais
ou de meras influências nessa escolha. A escolha do
lugar onde morar deve ser feita com base em
factores objectivos e racionais, ou seja, motivos que
qualquer pessoa entenderia como sendo
justificáveis.
Para os que aceitam ser guiados por Deus através
da Sua providência, até o “deserto” é o melhor
lugar. Deus é “muito bom” para não nos dar o que
realmente é bom para nós e sábio demais para
errar. Veja esse pensamento em Ellen G. White,
Caminho a Cristo, O privilégio de falar com Deus. pp. 60-
68.
De entre várias histórias bíblicas, a de Abraão e
José mostram que o importante não é a escolha do
lugar mas ter a certeza de estar a ser conduzido por
Deus.
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Mas para isso, é mesmo preciso Luz.
Ao invés de nos preocuparmos com a escolha do
lugar onde morar, seja por que motivo for,
escolhamos, antes demais, ser conduzidos por
Deus. Ter o Senhor como o nosso pastor (Ele
conhece todos os factores que atrás apresentei),
assim, nada nos faltará ainda que estejamos no
deserto, sendo, entretanto, conduzidos por Ele.
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7
O MAIOR MILAGRE
44
8
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alguma coisa. Somos totalmente livres para fazer o
que bem entendermos e que nos convém em cada
instante, contudo essas escolhas não ficarão livres
dos juízos de Deus. É nesse sentido que Ele
disse:“…Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e
o caminho da morte” Jeremias 21: 8.
O Senhor está disposto a conduzir qualquer pessoa
nos Seus caminhos, mas não faz isso sem a
manifesta vontade e permissão dessa pessoa. E
quem quer ser guiado por Deus, e permite que
assim seja, terá um caminho eterno, sem fim. É por
essa razão que o salmista declarou: “ E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.
Salmos 139: 24. Este homem sabia que o seu
próprio caminho era mau e clamava pelo caminho
de Deus que é o caminho bom e eterno. Diz ainda
o Senhor: “…Não é o meu caminho direito? Não são os
vossos caminhos torcidos?” Ezequiel 18: 25.
Salomão inspirado pelo Espírito Santo disse: “Para
o entendido, o caminho da vida é para cima, para que ele se
desvie do inferno que está em baixo”. Provérbios 15: 24.
O caminho de Deus é sempre para “cima”,
enquanto que o caminho do homem sem Deus o
conduz irreversivelmente para “baixo”, ao inferno,
46
à perdição, à desgraça, enfim à parede, ao “beco
sem saída”.
É momento de perguntar: Em que caminho te
encontras? Responde com sinceridade.
Não seja a tua resposta, que estou no caminho do
Senhor porque sou membro de uma igreja ou
mesquita, porque pertenço a um grupo coral da
minha igreja, porque sou líder de uma determinada
comunidade religiosa, porque sou filho de um casal
de crentes, porque sou um grande pregador, porque
sou cumpridor de princípios bíblicos ou do alcorão,
porque sou um fiel dizimista ou porque sou
próspero na vida.
Estar no caminho de Deus significa entregar
sincera e completamente todo o seu ser, o seu
coração a Deus e passar a viver exclusivamente
com base na orientação de Deus. Andar no
caminho de Deus é renunciar as suas próprias
vontades, gostos e desejos em favor da voz de
Deus; é andar sincera, intima e constantemente em
comunhão com Ele. Isto realmente não é fácil, mas
é possível. Tu não podes, mas Deus pode porque
para Ele nada é impossível.
Basta:
1º, a decisão;
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2º, o pedido de ajuda a Deus que tudo pode.
Decide agora mesmo onde estás a ler este texto e
ora assim:
Senhor Deus, Pai todo - Poderoso que habita nos
altos Céus. O Teu poder é nos Céus e na Terra.
Tudo para Ti é possível. Agradeço-Te pelo
conhecimento da existência de dois caminhos, um
que leva ao “beco sem saída”, o caminho segundo
o coração humano, outro que leva a eternidade, o
caminho do Senhor.
Reconheço e confesso agora que o caminho em
que tenho andado não é o Teu caminho, mas o que
termina numa parede.
Porque não quero continuar nesse caminho, decido
agora entregar-Te o meu ser na totalidade para que
seja orientado por Ti e peço ajuda para que o meu
coração permaneça em Ti.
Toma-me, e conduz-me nos Teus caminhos
eternos. Em nome de Jesus. Ámen.
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9
O SEGREDO DO SUCESSO
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alcança com trabalho, disciplina e perseverança. Estas
são as ferramentas que combinadas quase que
inevitavelmente levam ao sucesso.
Mas há ainda outro segredo sob o ponto de vista
espiritual que me parece ser o maior dos segredos,
o qual tem como ponto de partida o conhecimento
de Deus, que é Quem criou e governa
superiormente o universo através de leis físicas e
morais. Ora, para que saibas que Deus é o Criador
de tudo, precisas primeiro de crer, e para crer é
preciso ter fé, Deus não é conhecido por vias
científicas, laboratoriais ou de reflexões profundas,
mas pela fé e através do estudo da Sua Palavra: a
Natureza e a Bíblia. Deste modo, todo aquele que
se predispõe a conhecê-Lo, buscando-O como que
a um tesouro perdido, O achará seguramente.
Depois de O conhecer ouvirá dEle este segredo:
“Andareis em todo o caminho que vos manda o Senhor,
vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda e prolongueis
os dias na terra que haveis de possuir. Deuteronómio 5:
33.
Que segredo fácil de praticar, tão simples, afinal o
maior segredo do sucesso consiste apenas no andar
no caminho que Deus manda, e onde podemos
encontrar esse caminho? O caminho de Deus está
50
revelado na Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, e não na
igreja como muitos pensam. O caminho de Deus é
Jesus Cristo, o Seu Filho Amado, cfr. Jõao 14:6. Se
tu estudares a Palavra de Deus, saberás o que Ele
nos manda e qual o Seu caminho e aí encontrarás
todas as instruções necessárias para seguir e com a
certeza de que serás bemsucedido. Mais ainda,
Deus promete prolongar os seus dias de vida na terra, se
tu andares nos caminhos que Ele manda.
Portanto, o maior segredo do sucesso é: andar no
caminho de Deus. E o caminho de Deus está na Sua
Palavra, que em pessoa é Cristo Jesus.
Mas para isso é preciso Luz.
51
10
56
5. Estar atento às providências de Deus e
seguir o caminho que Ele abrir, não
importa se no deserto ou num oásis;
6. Não se sentir limitado a avançar por falta de
recursos financeiros e outros, pois a fonte
dos recursos é o Senhor;
7. Fazer a sua parte e Deus fará a dEle;
8. Considerar a Palavra de Deus como a
principal fonte bibliográfica. “Lâmpada para
os meus pés é a Tua palavra e luz para o meu
caminho”. Salmos 119: 105;
9. Andar no caminho de Deus: “Andareis em
todo o caminho que vos manda o Senhor, vosso
Deus, para que vivais e bem vos suceda e
prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.
Deuteronómio 5: 33;
10.Estar disposto a ser instrumento de Deus
tal como foram Moisés e Paulo;
11.Formar-se na área da sua inclinação ou dom
e não por indução ou imitação de alguém;
12.Considerar a formação académica não
como um fim em si mesmo, mas como um
meio;
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13.O sucesso académico deve ser um “meio”
útil quer para si quer para os outros
alcançarem a eternidade.
Deus, segundo os Seus planos, tem, como há
pouco vimos, conduzido os Seus servos aos mais
altos níveis académicos e nas mais conceituadas
escolas, segundo a sabedoria humana.
Portanto, o segredo do sucesso académico é, em
última análise, andar no caminho de Deus.
Deuteronómio 5: 33.
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59
De repente vi, chegada a hora, que no Gate Number
35 começaram a embarcar pessoas que iam a
Lisboa. Fiquei confuso com aquela situação e vi
essa mesma confusão nos meus companheiros de
viagem. Li e reli o meu bilhete, e estava lá claro
Gate Number 35, vi os outros a fazerem o mesmo.
Entretanto, os meus companheiros de viajem
começaram a seguir para um outro gate, naquela de
que teria sido alterado o portão de ida ao avião, e
era a maioria que procedia desta maneira.
Ganhei coragem e aproximei-me da pessoa que
estava a confirmar a entrada dos passageiros que
iam subir o avião com destino a Lisboa no Gate
Number 35 e perguntei: Por que porta passarão os
que vão para Dusseldorf? Ela respondeu: “por aqui
mesmo” Gate Number 35. Oh, que alívio, não
precisei de seguir a “multidão” que se dirigia para
outro portão, pois já tinha a certeza de que era
mesmo por ali, conforme escrito no bilhete.
Este episódio fez-me pensar o que está a acontecer
em relação a obediência do 4º mandamento da Lei
de Deus que diz: “Lembra-te do dia do Sábado, para o
Santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a sua obra,
Mas o Sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus: não
farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha,
nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o
60
teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em
seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que
neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o
Senhor o dia de Sábado, e o santificou ” Êxodo 20: 8-11.
É um mandamento que, apesar de estar claro na
sequência dos Dez, se mostra repetido em vários
outros textos bíblicos, quer do Antigo quer do
Novo Testamentos, no entanto, e sem qualquer
apoio bíblico, ao invés do Sábado ser respeitado
conforme estabelecido na Palavra de Deus, a
maioria das pessoas do universo da religião cristã
têm no Domingo o seu dia de adoração.
O Gate Number 35, estava claro nos bilhetes, assim
como o Dia santo de adoração está claro nas
Sagradas Escrituras (A Bíblia), no entanto, ao invés
de perguntarem à atendente (a Bíblia neste caso)
sobre qual a entrada, a opção de muitos foi de
“seguir o movimento da maioria” sem bases
nenhumas para tal procedimento. Do mesmo jeito,
são muitas as pessoas que embora saibam que o
Dia bíblico de adoração instituído (indicado,
abençoado e santificado) por Deus é o “Sábado
bíblico”, optam pelo “ Domingo não bíblico”
como o Dia, isto só por causa da maioria. Há
porém (e não são poucos), os que simplesmente
são guiados pela opção adoptada pela maioria, de
61
considerarem o Domingo, primeiro dia da semana,
e não abençoado e santificado por Deus, como
sendo o Dia de adoração.
Os promotores do falso Dia de adoração, alegam
por um lado que o Domingo é o Dia de adoração
porque Cristo ressuscitou no terceiro dia. Por outro
lado, os mais sinceros, dizem simplesmente que
adoptaram o Domingo por simples “tradição”. Ora,
se o facto de Cristo ter saído da sepultura no
Domingo fosse motivo para alterar a santidade do
Sábado, Ele mesmo teria dito, o que não o fez em
nenhum momento. Deste modo, a “tradição” não
deve, de forma alguma, ser usada como
fundamento para afastar a observância de um
mandamento da Lei de Deus.
O Senhor não ignora(rá) os que voluntária e
deliberadamente desobedecem à Sua santa Lei. O
4º mandamento não é menos importante que os
outros, pelo que se mostra plenamente em vigor,
até aos dias de hoje.
Saiba também que, sob o ponto de vista espiritual,
o caminho da maioria não é o correcto.
Finalmente, todos vieram ao Gate Number 35,
depois de um anúncio aos microfones daquele
aeroporto e assim embarcámos para Dusseldorf.
62
Ainda há tempo de deixar o movimento da
multidão quanto ao dia de adoração, e seguir a
direcção de Deus respeitando integralmente os Dez
Mandamentos que de entre outros preconizam este
Dia especial de adoração, o santo Sábado do
Senhor.
Mas para isso é preciso Luz.
63
12
65
Foi provido pelo próprio Deus um meio de
restabelecimento da relação entre o Criador e o
homem criado, Fê-lo através do Seu Filho, Jesus
Cristo que é a maior dádiva de Deus para toda a
Humanidade de todos os tempos, sem excepção de
ninguém, inclusive ao meu estimado Leitor.
Aceitando esta preciosa dádiva o processo de
crescimento é contínuo e pleno.
Nenhum ser humano pode ser pleno desligado do
seu Criador. As conquistas da vida, sem o
acompanhamento dEle tornam-se vãs e o
conquistador cada vez mais vazio no seu ser. A este
propósito Cristo disse: “ Como dizes: Rico sou, e estou
enriquecido, e de nada tenho falta: e não sabes que és um
desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu, Aconselho-te
que de mim compres ouro, provado no fogo, para que te
enriqueças, e vestidos brancos para que te vistas, e não
apareça a vergonha da tua nudez, e que unjas os teus olhos
com colírio, para que vejas”. Apocalipse 3: 17-18.
Ainda é tempo de alinhar a vida com o Criador na
pessoa de Jesus Cristo. Não importa a distância
percorrida a sós, hoje pode dizer decididamente:
“Senhor, quero andar Contigo; quero comprar a
Tua mercadoria, o Teu ouro refinado no fogo e os
vestidos brancos”. É a melhor coisa a fazer
enquanto viver.
66
Tudo indica que as coisas, a breve prazo, só vão
piorar. O nosso mundo está cada vez mais cheio de
problemas. Fome, guerras, doenças, crises
económicas, sociais, políticas estão por todo o lado,
não há nenhum lugar isento de amarguras e
perplexidades. Ao invés de o futuro ser melhor,
mostram-se sinais cada vez mais angustiosos. O
casamento, a procriação, os negócios, partidos
políticos, educação, ciência, tecnologia, etc,
parecem não garantir bons dias futuros. E isto não
devia surpreender a ninguém porque Aquele que vê
o futuro desde o princípio já o havia predito. Leia
todo o Capítulo 24 de São Mateus. Caminhamos a
passos largos para o momento em que não ficará
aqui pedra sobre pedra que não seja derribada
(derrubada), Mateus 24: 2.
Isto faz-me pensar que devemos investir mais num
crescimento que não será abalado, e esse
crescimento está em Jesus Cristo e não nas coisas
que afinal serão totalmente destruídas porque “…os
céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se
reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia
do juízo e da perdição do homem ímpio…o dia do Senhor
virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com
grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a
67
terra e as obras que nela há se queimarão”. II Pedro 3: 7
e 10.
Escolha hoje Cristo para a sua vida. Entregue a Ele
o seu coração e inicie a caminhada com Ele. É a
única saída, é a excelente escolha.
Mas para isso, é mesmo necessário Luz.
68
13
71
Bíblicos:
1. Ter em mente que Deus é Omnipresente,
que sabe tudo; que vê tudo, porque é
Omnisciente, Provérbios 15: 3, Salmos 33:
13-15, 44: 21, 139: 7-8, Jeremias 16: 17, 23:
24, Actos 1: 24;
2. Orar. Quando assaltado pelo desejo sexual,
ore e exprima esse (desejo) sentimento ao
Senhor, encontrarás alívio. Filipenses 4: 6,
Mateus 11: 28;
3. Evitar pensamentos e conversas que
estimulem o desejo sexual. Mateus 15: 19,
Efésios 5: 3;
4. Optar pela abstinência. Colossenses 3: 5,
I.Tessalonicenses 4: 3- 4;
5. Casar. I Coríntios 7: 2.
Sociais:
6. Não se faça de herói, capaz de vencer a
pressão sexual;
7. Reconheça que é fraco, e pode muito
facilmente cair na brasa do sexo;
8. Então, evite a cada dia ambientes férteis à
prática do sexo;
72
9. Evite amizades que não têm princípios
sobre a prática do sexo;
10. Evite estar a sós com uma mulher ou
homem que não seja seu parente;
11. Evite músicas, filmes e revistas sensuais
ou pornográficas;
12. Evite estar fora de casa sem programas
claros;
13. Evite troca de contactos sem motivos
claros;
14. Evite mandar ou receber smss que
estimulem o desejo sexual;
15. Evite elogios que despertem sentimentos
sexuais;
16. Ter a consciência de que o prazer sexual
é de curta duração, mas as consequências
podem ser eternas;
17. Fazer de conta que és um “boneco”
(risos…), enquanto não fores casado.
O meu amigo e estimado Irmão Carlos Santos,
homem consagrado a Deus e cheio de esperança na
Segunda Vinda do nosso Senhor Jesus Cristo,
acrescenta dizendo:
73
“Que até num simples aperto de mão mas
“demorado” com uma senhora ou uma
jovem, pode haver más intenções, um gesto
encoberto de assédio sexual! Porque o
coração do homem é mentiroso e perverso.
Cuidado, portanto. O inimigo tem várias
formas de “levar a água ao seu moinho”!”
Que o Senhor te ajude a vencer a pressão
sexual antes do casamento.
74
14
O “SELF”
76
Somos vigorosamente apelados por Deus e pela
boa consciência social a procurarmos ser bons no
interior; isto é o que mais importa, um bom
coração no qual procedem boas saídas para o bem
dos nossos próximos.
77
15
LADRÕES À SOLTA
79
conhecimento, os homens transgridem o Oitavo
mandamento da Sua santa e perfeita Lei.
Que ninguém pense que basta ir à igreja orar, lançar
moedas ou qualquer nota no ofertório, cantar e
praticar outra qualquer actividade e ritual religioso é
suficiente.
Os que desejam ser filhos de Deus reconhecem que
tudo quanto existe pertence ao Senhor e é dEle que
recebem o que precisam para viver e sentirem-se
confortáveis.
A maneira de mostrar que tudo pertence e vem de
Deus não é outra senão através dos dízimos.
A Bíblia está cheia de passagens que mostram a
importância e o dever que os filhos de Deus têm de
apresentar os dízimos ao Senhor através da casa do
Tesouro, à Sua Igreja.
Antigos homens da fé bíblica, como Abraão e Jacó,
praticaram o acto de reconhecimento de que tudo
pertence a Deus e que as dádivas procedem dele,
através da devolução do Dízimo, e isto ficou
registado nas Sagradas Escrituras para nosso
conhecimento.
O Livro de Malaquias 3:10 é dos mais claros e
indicados textos bíblicos sobre o assunto dos
80
dízimos. Nele, Deus diz claramente que quem não
Lhe devolve os dízimos é um roubador, um ladrão.
É sobretudo com este texto bíblico que serão,
finalmente, apurados os ladrões e não ladrões aos
Santos e perfeitos olhos de Deus.
A Palavra de Deus é também clara ao afirmar que
os ladrões não entrarão no reino dos Céus. Leia a
propósito, I Coríntios 6:10. É tremenda esta
passagem, não acha?
Lamentavelmente, o nosso mundo está cheio de
ladrões, de pessoas fraudulentas, dentro e fora das
Confissões Religiosas; uns porque desconhecem os
princípios da honestidade e da lealdade
recomendados pelo Espírito Santo; e outros ainda
porque os têm, voluntariamente, negligenciado.
Apesar disso, há uma boa notícia, porque hoje, se é
que vinhas sendo ladrão e não desejas permanecer
nessa condição, podes decidir mudar de atitude e
passar a devolver, fielmente, a décima parte dos
teus rendimentos a Deus na sua casa-igreja.
Para além dos dízimos, o Senhor espera que lhe
agradeçamos com ofertas agradáveis.
81
Precisamos de considerar igualmente a questão das
ofertas, pois é através delas que se conhece a
verdadeira fidelidade daquele que se diz crente.
Através da Oferta, há uma acção voluntária de
gratidão a Deus pelas bênçãos derramadas ao fiel.
Enquanto que, o Dízimo não exprime gratidão mas
sim reconhecimento de que tudo pertence ao
Senhor e está previamente estabelecido em termos
quantitativos (a décima parte de todos os
rendimentos). É uma obrigação bíblica e
intemporal estabelecida por Ele desde o princípio
da Humanidade.
Pelo que, não adianta ser dizimista sem ser
ofertante, de modo a mostrar gratidão a Deus por
tudo quanto tem conseguido adquirir.
É também preciso evitar dar ofertas que não
correspondam a verdadeiro sacrifício das nossas
posses.
O Senhor não precisa absolutamente nada do que
nós temos, Ele é a fonte de toda a existência e
riqueza. Com efeito, através dos dízimos e ofertas
Ele pretende conhecer a fidelidade de cada um, a
situação do seu e meu coração, de ser ou não ser
egoísta.
82
Dízimos e ofertas são manifestações de apreço e de
agradecimento pelos bens materiais ou espirituais
que Deus coloca à nossa disposição.
Que o Senhor nos ensine mais e mais sobre esta
importante material espiritual e nos ajude a não
permanecermos na condição de ladrões aos Seus
olhos.
83
16
ÉS LIVRE?
87
17
M
“… estre, esta mulher (ela) foi apanhada, no próprio
acto, adulterando”.
90
O grande princípio para minimizar as diferenças é
saber que ninguém é perfeito; tanto eu e tu, caro
Leitor que estás a seguir o meu raciocínio, não
somos perfeitos! Por este motivo geracional desde
o Éden, no princípio da Criação, escusemos de
exigir aos outros a perfeição.
Todo o descendente de Adão, portanto, o ser
humano, é imperfeito e por causa disso vulnerável a
comportamentos não desejados; a queda no Éden
fez com que o homem não fosse mais perfeito.
Não importa a aparência externa, nível de
escolaridade ou educacional, posses materiais, cargo
nacionalidade, etnia, raça, etc, (não há em ninguém
perfeição nem justiça) por isso pode qualquer um
surpreender pela negativa.
Contudo, a imperfeição não deve constituir motivo
para o apadrinhamento dos erros e/ ou defeitos de
carácter dos nossos semelhantes, é preciso agir de
forma sábia para contornar ou minimizar os efeitos
dessa imperfeição no nosso meio social.
O primeiro que deve se corrigir, e se possível, sou
eu, és tu e não ele ou ela, o outro ou a outra. Devo
reconhecer que eu mesmo posso estar a transportar
toneladas de defeitos, que o meu modo de ser e agir
não é de todo bom. A partir deste princípio, é
91
preciso procurar minimizar ou mesmo eliminar o
que provoca reacções negativas.
Faça um check list da sua vida e procure arrumar-se
ou acertar os pontos. Faça o bem tu primeiro,
independentemente, do outro ou da outra. Proceda
sempre na busca do bem, faça o que gostarias que o
outro ou a outra o fizesse a si. Pare de acusar, e
verifique se também não tens culpa no “Cartório”.
Se assim proceder, o seu próximo verá e se sentirá
obrigado também a mudar. Normalmente
recebemos dos outros aquilo que damos, pelo que,
é possível que ele ou ela esteja a fazer o que faz ou
é o que é em resposta à sua maneira de lidar com
ele(a). Já pensaste nisso? Mudar alguém com
discursos, acusações ou queixas é quase impossível,
tanto é que, “ninguém muda ninguém”, mas com
actos concretos de bondade e misericórdia é muito
provável que consiga atrair o próximo a boas
atitudes.
92
18
NÃO BUZINE
93
resultou na Independência da Índia. Aqui está uma
demostração de como o Sermão da Montanha tem
efeitos práticos.
Neste sermão, Cristo chamou à atenção para o
facto de aqueles que se pretendem filhos de Deus
evitarem tocar buzinas (trombetas), isto é, dar a
conhecer aos outros quando fazem algo que se
destine à adoração a Deus ou ao exercício da fé, e
isto como exemplo: esmolas, oração, jejum, veja
Mateus 6: 3,4,6,7,8,17 e 18.
Não devemos tocar buzina quando praticamos um
acto pessoal de adoração ou de exercício da fé
porque Deus vê tudo que fazemos (secretamente
de acordo com os citados textos bíblicos), não deve
ser nossa preocupação publicitar esses actos aos
nossos semelhantes na medida em que não se
destinam a eles, pois, quando assim procedemos, o
referido acto perde o seu valor diante de Deus.
Aprendamos a ser contidos quando estamos a
exercer a nossa fé. O que é para Deus deve ser
apresentado em silêncio e secretamente. Mesmo
quando praticamos o bem aos nossos semelhantes,
não precisamos de tocar a buzina para os outros
verem, basta que o Senhor veja, o resto não é
relevante.
94
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20
HANIF VALY
99
Nosso”, em Chamanculo, cujo proprietário era o sr.
Hanif Valy.
Quando fui ter, pela primeira vez, com o sr. Hanif
Valy, indicado pelo Irmão André Sibinde,
encontrei-o em frente ao balcão da Padaria. Sem
formalidades nenhumas, perguntou-me: tu queres
trabalhar? Respondi-lhe: sim, quero trabalhar.
Outra vez, queres trabalhar? Respondi: sim. Insistiu
pela terceira vez, mas queres mesmo trabalhar?
Respondi-o: sim, quero trabalhar. Ele disse-me
então de seguida, nós cá não temos vaga que dá
para um estudante universitário e ainda por cima de
Direito, o que temos é uma simples oportunidade
de trabalho como “servente de padeiro”, estás
interessado nisso? Respondi-o convictamente sim,
pois na verdade o que eu queria era mesmo
“trabalho” e não “emprego”. Muitos há nos nossos
dias que não querem trabalhar, mas sim querem
emprego, pois se a vontade deles fosse de trabalho
não seria difícil de o encontrar, trabalho há por aí
aos pontapés.
Então, o sr. Hanif Valy tirou ali mesmo do corpo a
sua própria bata de cor verde, diferente da dos
trabalhadores daquela padaria e entregou-me
dizendo: hoje às 20 horas venha ter com o chefe de
turno e começa a trabalhar.
100
Assim foi, comecei o meu primeiro emprego na
“Padaria O Pão Nosso”.
O meu trabalho consistia em carregar travessas de
massa de pão já moldado ao forno, fazia isso com
outro servente experiente. Era de facto um trabalho
pesado. Entrava às 20horas e saía às 6horas da
manhã, de 2ª à 6ª feira. Ao sair da padaria, devia
preparar-me para a Faculdade e assim eram os
meus dias.
Antes de completar um mês naquele primeiro
emprego, porque era pesado e de difícil conciliação
com os estudos, sem contar com a distância que
devia percorrer a pé de casa (Bairro Central- B-Rua
das Flores, 4º Andar onde vivia numa dependência
situada no terraço, sem água e sem luz e isto nos
primeiros 3 anos), à Faculdade (Campus
Universitário da Universidade Eduardo Mondlane,
nos primeiros 3 anos, tivemos aulas lá) e de lá a
Chamaculo (Padaria O Pão Nosso), porque não
abundavam os “chapas”; fui ter com o Irmão
André Sibinde e disse-lhe que o trabalho era
pesado, não estava a ser fácil conciliar com a escola
e portanto, pretendia o largar. A resposta dele foi
surpreendente, filho! “aguente” e rematou,
“coragem”, não me fales mais disso. Saí dali triste
com uma profunda dor das dificuldades da vida que
101
naquele momento estava a enfrentar. Lembrei-me
de uma expressão do meu pai aquando da minha
partida para a Universidade que dizia: “Salomão; tu
agora vais enfrentar os momentos mais críticos da
tua vida”. Na altura em que o meu pai proferiu
essas palavras, confesso que não as entendi, pois
pensava que a ida à Universidade era o início de um
percurso cheio de “rosas”.
Continuei a trabalhar na padaria, porém antes de 2
meses, o sr. Hanif Valy transferiu-me do sector de
padeiros onde trabalhava como servente para o
escritório daquela padaria, “arranjou” naquele
sector um trabalho mais suave para mim, agora
com papéis. As coisas começaram a ficar mais
“leves”, puxava o trabalho e puxava a escola.
Quando o sr. Hanif Valy se apercebeu de que eu
precisava de mais tempo para me dedicar à
Faculdade, disse-me: Salomão, vá estudar a tempo
inteiro e, no fim de cada mês venha cá receber o
seu salário. Qual não foi o meu espanto e
contentamento com esta nobre decisão, assim
ganhei uma verdadeira bolsa de estudos das mãos
do sr. Hanif Valy, a qual me ajudou até a conclusão
do 3º Ano da Faculdade.
Aprendi com esta experiência três coisas:
102
Primeiro: temos que ter a sensibilidade para ajudar
os que se mostram decididos a lutar por um bom
ideal.
Segundo: que os que aceitam as pequenas
oportunidades de trabalho, certamente terão as
grandes. Neste caso aplica-se perfeitamente o
princípio dito por Cristo segundo o qual “E o que a
si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se
humilhar será exaltado”. Mateus 23: 12.
Terceiro: há trabalho para todos, mas emprego não.
Que o Senhor recompense o sr. Hanif Valy e o
Irmão André Sibinde.
Mas para compreender estas coisas é preciso Luz.
103
21
105
Não ignoro a existência de algumas nobres
intenções na concepção de Instituições de Ensino
Superior, bem como a qualidade de ensino que
algumas delas oferecem; nem é minha intenção
criticar os que são movidos por interesses
exclusivamente económicos uma vez que não
fazem nada mais do que explorar as oportunidades
de negócio que o mercado oferece.
O que pretendo trazer à reflexão é a necessidade
dos formados, agora “(D)drs” ou “Doutores”, não
apenas se preocuparem em “ganhar” com a sua
formação ou com o título académico conquistado,
mas também “oferecer” à sociedade (no sentido de
a enriquecer) o que conseguiram com a sua
formação. Participei num evento em que um dos
intervenientes disse: “Um formado não deve ser
conhecido apenas pelo Diploma, mas também e
sobretudo pelas acções, deve ser capaz de ser
reconhecido como tal até pelo “analfabeto” ”.
A sociedade com muitos “(D)drs” e “Doutores”
devia ser melhor que a sociedade com poucos ou
mesmo sem “(D)drs” ou “Doutores”. Porém, e
infelizmente, não é o que assistimos. As sociedades
actuais, embora com cada vez maior número de
“(D)drs” e “Doutores”, chegam a ser em certa
106
medida menos promissoras que as anteriores onde
não haviam muitos. Afinal, o que está a falhar?
Cada “(D)dr” e “Doutor”, devia (com o seu saber)
como forma de justificar o seu grau académico,
procurar influenciar positivamente a sociedade na
qual se encontra inserido para o seu
desenvolvimento e bem-estar. Pois, uma sociedade
cheia de “(D)drs” e “Doutores” que não fazem a
diferença e que procuram, através dos títulos
conquistados, obter só vantagens pessoais, é
completamente falhada.
O conhecimento apreendido com a formação é
como uma luz recebida, assim, essa luz deve brilhar
diante da sociedade para que os “(D)drs” e
“Doutores” sejam reconhecidos como portadores
de luz, cfr. Mateus 5: 15-16.
Impõe-se deste modo que a sociedade dos “(D)drs”
e “Doutores” seja iluminada. Mas para isso é
necessário Luz.
107
22
INVESTIR NO SOFRIMENTO
111
Infelizmente, nem todos os ricos do nosso mundo
o são pela providência divina, actuando em
cooperação com o trabalho árduo, justo, persistente
e engenhoso, mas por esforço próprio e com base
no uso de meios ilícitos e até obscuros ou
supersticiosos; essa é a situação da maior parte dos
nossos ricos.
A riqueza só é boa e faz bem quando administrada
aos outros. A mera acumulação egoísta de bens
materiais e recursos financeiros (estes andam de
mãos dadas) para os outros verem ou para granjear
respeitabilidade social e/ou temor reverencial pelos
terceiros é, no meu entender, um investimento ao
sofrimento. No mesmo sentido lê-se no Eclesiástes
5:13 (versão Bíblia Viva) “ Há ainda outro problema
sério, que eu vi debaixo do sol: Riquezas acumuladas para a
infelicidade dos seus donos...”
Neste contexto, o sofrimento consiste, entre vários
motivos, na constante preocupação de acumular
mais e cada vez mais, de manter o acumulado e
evitar a sua perda. Consiste também no esforço
tremendo (de dia e de noite), de pensar em
estratégias de superação dos outros que também
acumulam. A pessoa luta com todas as “armas”
para não perder o status adquirido na sociedade que
o admira. Esse exercício é feito com muito esforço
112
mental que é na verdade “sofrimento”. Nesse
sentido, são muitos os testemunhos de homens
ricos que confessaram não terem paz, não
conseguirem dormir, não terem tempo de cuidar de
si mesmos e dos seus mais próximos e até de
usufruir a sua própria riqueza. A este propósito, o
Eclesiástes 5:12 declara “…a fartura do rico não o
deixa dormir”.
Como se isso não bastasse, quando morrem,
deixam os herdeiros em alvoroço pela grande
expectativa da divisão e/ou apropriação (do bolo
maior) dos bens deixados. Normalmente, esses
herdeiros, quando em vida do autor da sucessão,
não se esforçaram para o seu auto-sustento,
confiando apenas na situação económica em que o
falecido se encontrava; facto que também gera
sofrimento deles no futuro. “Porque as mesmas
riquezas se perdem por qualquer má aventura; e, havendo
algum filho, nada fica na sua mão”. Eclesiástes 5: 14.
Temos que investir no necessário, na qualidade de
vida e nas coisas proveitosas à Humanidade, para
que vivamos bem e que a nossa passagem por este
mundo não seja vã(vazia, sem sentido). Mas para
isso, precisamos de muita Luz.
113
23
N
“ a casa de meu pai há muitas moradas, se não fosse
assim, eu vo-lo teria dito, vou preparar-vos lugar. E se eu for
e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim
mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também ” João
14: 2 e 3.
No dia 8 de Março de 2009, apanhei um autocarro
na Cidade da Beira com destino a Cidade de
Maputo. Quando chegámos no Cruzamento de
Inchope, o autocarro parou para levar alguns
passageiros que ali estavam à espera. De entre os
quais, entrou um senhor forte, alto, vigoroso e de
cabelos brancos. Pareceu-me ser um homem a
caminho da terceira idade, senão já na terceira
idade. Este exibiu o seu bilhete que tinha como
número a cadeira 17.
Sucede porém que aquele lugar fora ocupado por
uma senhora que parecia não estar a gozar de boa
saúde; era, portanto, adequado à sua condição
física. A simpática assistente de bordo sugeriu ao
senhor que acabara de entrar, que ocupasse um
outro lugar, contudo este recusou-se exclamando:
115
“O meu lugar é o número 17, e não quero saber de
outro lugar!”. A assistente procurou explicar a
razão da ocupação do seu lugar conforme o bilhete,
por uma outra pessoa, o homem porém continuou
a reivindicar com voz cada vez mais grave: “O meu
lugar é o número 17, e não quero saber de outro
lugar ”.
Assim, não foi possível convencer aquele homem.
Tudo foi feito para que ele ocupasse o lugar
número 17 tal como estava previsto no seu bilhete.
Este episódio deixou-me perplexo, de tal sorte que
me perguntei, qual a razão da insistência do senhor
em ocupar necessariamente o lugar número 17? O
que aconteceria ou deixaria de acontecer se
ocupasse um outro lugar no autocarro?
Eventualmente o outro lugar seria inconveniente
do que o previsto no bilhete?
Penso que, tal como o senhor do “autocarro”, há
muitos homens neste mundo que se prendem aos
lugares, pensam eles que o lugar onde se encontram
é o melhor de todos, que fora dele não há outro e
que não podem de jeito nenhum sair para outro
lugar.
No meu modesto entendimento esta concepção
pode ser errada, pode até constituir um obstáculo
116
ao crescimento e/ou desenvolvimento de quem
assim pensa. Há muitos lugares que eu e tu nunca
experimentamos, e esses lugares que não
conhecemos ou nunca experimentamos podem
certamente ter coisas interessantes para nós. O
homem precisa de experimentar outros lugares,
mesmo quando não seja necessário, para conhecer
outras realidades que poderão permitir ver as coisas
à sua volta de um outro ângulo, o que dificilmente
aconteceria se estivéssemos sempre no mesmo
lugar.
A mudança de lugar é uma das estratégias para o
sucesso, pois quem não muda de lugar fica
reduzido ao lugar onde se encontra, o mundo se
limita a esse lugar.
A questão da prisão a um determinado lugar pode
ser de natureza mental. Quando pensamos sempre
da mesma forma, podemos ficar circunscritos ao
mesmo lugar, e isso pode nos impedir de alcançar o
melhor para nós.
Muita gente hoje, por causa das conquistas sócio-
económicas, intelectuais e tecnológicas da
Humanidade, não acredita em mais nada que possa
vir a acontecer no futuro e noutro lugar.
117
Seja qual for o lugar onde nos possamos encontrar,
na verdade, estamos todos num mesmo
“autocarro” que é este nosso mundo, o Planeta
Terra. Este autocarro tem um destino já traçado
pelo Criador, segundo revelam as Sagradas
Escrituras. Este “autocarro” que é o nosso mundo,
para muitos é o seu lugar número 17, porque, na
óptica (perspectiva) de cada um, têm tudo de bom e
de melhor; para esses, não existe a possibilidade de
um outro lugar melhor que este.
Infelizmente, o nosso “autocarro”, apesar de
oferecer algum conforto, tem um destino triste que
é a destruição total, segundo a Palavra de Deus.
Jesus prometeu um outro lugar para mim e para ti
se o quisermos. Ele disse:“ Na casa de meu pai há
muitas moradas, se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, vou
preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar, virei
outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu
estiver estejais vós também ” João 14: 2 e 3.
Acrescenta ainda “E Deus limpará de seus olhos toda a
lágrima, e não haverá (nesse lugar) mais morte, nem pranto,
nem clamor, nem dor porque já as primeiras coisas são
passadas ” o que está entre parênteses é nosso.
Apocalipse 21: 4.
118
Portanto, há outro lugar melhor que este mundo,
que Deus está a preparar para aqueles que não se
conformam unicamente com este mundo. Sabias
disso?
Tu tens hoje a grande oportunidade de decidires o
que escolher: ou permaneceres amarrado ao lugar
número 17, que é este mundo que vai ser destruído
pela ira de Deus, ou te candidatas para o lugar que
Jesus foi preparar.
Se, sinceramente, escolheres o lugar que Jesus foi
preparar, não te arrependerás. Que o Senhor o
abençoe.
119
24
121
Ora, uma coisa é certa, normalmente não se pede
algo a quem não se conhece e, por conseguinte, não
é fácil sob ponto de vista humano, receber algo de
quem não se conhece, embora existam casos
excepcionais em que isso acontece. No entanto,
com Deus não é assim, Ele dá constantemente a
toda gente, mesmo àqueles que não Lhe pedem
nada e nem Lhe agradecem.
Apesar de Deus dar a todos, Ele tem um cuidado
especial para com aqueles que, realmente O
conhecem e são Seus filhos. Deus tem um Plano
maior para estes, que é o da “Salvação”, pelo que,
seus pedidos são atendidos, não apenas olhando
para o presente, mas também para o futuro, à
eternidade, tendo em conta o referido Plano de
Salvação.
Como conhecer Deus? Ele revela-se através da Sua
obra da Criação, da providência em favor dos seres
criados, da Palavra e de Jesus Cristo, o Seu Filho
unigénito que veio a este mundo (a história não
nega isso). A vinda de Jesus a este mundo revelou
em pleno o carácter do Pai. Assim, conhecer Cristo
é conhecer o Pai, pois Jesus Cristo é o “Emanuel”,
que significa “Deus connosco”, é dizer entre os
homens.
122
O conhecimento de Jesus resulta de uma
experiência de natureza espiritual e pessoal que
muitas vezes não coincide com o baptismo,
frequência a uma determinada igreja, cantos de
louvor nessa igreja, dízimos, ofertas, etc. Para que
aconteça o conhecimento de Jesus, mais do que
estes actos, devem ser praticados simultaneamente
os seguintes:
1- Clamar sincera e constantemente em oração
pelo derramamento do Espírito Santo na
nossa alma, pois é Ele que nos dá a
capacidade de perceber a Palavra de Deus e
a Sua vontade;
2- Meditar nas Escrituras Sagradas diariamente
com espírito de humildade (e vontade de
realmente ouvir a voz de Deus) nas horas
mais calmas do dia. Esse tempo deve ser
exclusivamente reservado para este efeito;
3- Examinar toda e qualquer literatura cristã
que sirva de pequena luz para a Luz maior,
que é a Bíblia sagrada onde se encontra
revelada a Palavra de Deus.
4- Sobre a luz menor, tenho preferência e a
maior admiração espiritual pelas obras
inspiradas da Autora norte-americana Ellen
123
G. White. Mensageira por excelência da
Palavra inspirada; a sua obra O Grande
Conflito, tem sido um extraordinário
instrumento de auxílio à compreensão de
muitos aspectos bíblicos;
5- Partilhar com os outros o que aprendeu do
estudo da Palavra de Deus e outros escritos
de natureza espiritual e, se entretanto nesse
estudo tiver acontecido algo extraordinário
igualmente deve ser partilhado.
Sem esforço e empenho pessoal é difícil conhecer a
Jesus Cristo. Esse esforço é motivado pelo maior
grau de interesse da pessoa.
Posto isto, o que pedir a Deus?
Somos livres de pedir ao Senhor qualquer coisa,
desde as necessárias às supérfluas, assim como uma
criança pede ao pai o que lhe apetece, é como
devemos pedir ao nosso Pai celeste. A importância
disso é que demonstrará a nossa sinceridade
perante Ele, pois a oração é como abrir o coração a
um amigo. Um dos aspectos importantes da oração
é a sinceridade da pessoa que ora. Se não
exprimimos na oração os verdadeiros desejos do
nosso coração, estamos a ser falsos, pois o Senhor
124
conhece as profundezas da nossa alma, mesmo
quando estamos calados.
Mas que pedidos são mais importantes e práticos?
Antes de pedirmos, seria bom que nos
perguntássemos se alguma vez demos algo a Ele.
Deus espera principalmente que reconheçamos que
Ele é o nosso Criador, esse reconhecimento faz
com que decidamos entregar ou devolvermo-nos a
Ele, no sentido de Ele nos retomar como Seus
filhos. Isso (a nossa vida) é o melhor que Ele espera
receber de nós.
Quando entregamos a nossa vida a Deus, portanto
a Jesus Cristo, como consequência, Ele toma conta
de nós através do Seu Espírito e as nossas acções
passam a reflectir não o que naturalmente somos e
gostamos mas a vontade de Quem se tornou o
nosso Dono, ou seja, a consequência dessa entrega
que se traduz na fé são as obras.
Muitas vezes pedimos a Deus que nos dê:
- Dinheiro;
- Emprego;
- Vestuário;
- Saúde;
125
- Esposo/ Esposa;
- Resultados positivos na escola;
- Bons frutos no negócio, na produção agrícola;
- Habitação, etc.
Devíamos repensar no que de facto pedir a
Deus pois, Ele é invisível e actua no silêncio
(sobre este aspecto, leia Roberto Badenas,
Enfrentando a Dor, Publicadora SerVir, Portugal,
2016, pp. 105-122). Ele não nos dá as coisas
materiais que, normalmente, pedímos e que de
facto, necessitamos, de forma directa (dos Céus
para as nossas mãos). Embora existam
situações excepcionais em que isto possa
acontecer, o que Ele nos dá directamente, e só
Ele é que, verdadeiramente, pode dar, é a
“Sabedoria e a Força”, que são realidades
invisíveis que actuam no nosso ser.
Portanto, o que devemos prioritariamente pedir
a Deus nas nossas orações é principalmente a
Sabedoria e a Força.“ Falou Daniel e disse: Seja
bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele
é a sabedoria e a força ” Daniel 2: 20.
Se Deus nos conceder sabedoria e força, tudo o
resto virá como consequência. Lembremo-nos
126
do que o Rei Salomão pediu a Deus, foi
somente a sabedoria e, como consequência
disso, Deus o concedeu as riquezas materiais, 2
Crónicas 1: 10. “ Dá-me pois agora, sabedoria e
conhecimento, para que possa sair e entrar perante este
povo; porque quem poderia julgar a este tão grande
povo? ”
Com a sabedoria a nossa mente é aberta para
diversas soluções, com a força podemos
superar as dificuldades que a vida impõe.
Sabedoria e força é o que principalmente devemos
pedir a Deus.
Que o Senhor nos conceda da Sua parte
“Sabedoria e Força”.
127
25
129
Portanto, ser-se cristão ou estar com Jesus não é
sinónimo de uma garantia de não ter problemas na
vida nesta Terra, até porque esta tese é também
radicalmente contrária à natureza de Deus que é
Amor. Aceitar que os que estão com Jesus não
sofrem as crueldades desta vida seria admitir que os
que não estão com Ele estão votados ao sofrimento
e abandono, o que não constitui a verdade. Muitos
há que não têm qualquer vínculo ou interesse por
Jesus, que no entanto “vivem bem” e há também
os que se relacionam com Cristo, pelo menos até
onde podemos ver como humanos, mas essas
pessoas sofrem muito.
A Bíblia apresenta uma experiência que pode dar
suporte ao nosso argumento. “E entrando ele (Jesus)
no barco, seus discípulos o seguiram. E eis que no mar se
levantou uma tempestade tão grande, que o barco era coberto
pelas ondas, ele porém estava dormindo. E os seus discípulos,
aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, Salva-nos
que perecemos! E ele disse-lhes: Porque temeis, homens de
pequena fé? Então levantando-se, repreendeu os ventos e o
mar, e seguiu - se uma grande bonança ” S. Mateus 8: 23-
26.
De acordo com este relato, a tempestade de facto
abalou o barco apesar da presença de Jesus, o Filho
de Deus. É provável que os discípulos estivessem
130
muito descansados naquela embarcação com a
presença do seu Mestre, não aventando qualquer
hipótese de perigo na viagem, facto compreensível,
uma vez que o Mestre era o Filho de Deus. Porém,
aconteceu o menos esperado na medida em que
mesmo assim a tempestade os abalou.
Essa experiência leva-nos a crer que mesmo
quando estamos com Jesus podemos passar por
sacudiduras da vida, o que hoje se diz “desafios”.
Ele nunca garantiu que os Seus (os que O aceitam
como seu Salvador pessoal) estariam livres dos
males da vida presente, tanto é que a este mesmo
propósito disse: “…no mundo tereis aflições, mas tende
bom ânimo, eu venci o mundo ”. João 16:33.
Esta é que é, com efeito, a mais pura realidade.
Somos e continuaremos a ser sujeitos a
tempestades diárias de vária ordem, mesmo com
Jesus no nosso barco, isto é, na nossa vida
espiritual, até que Ele venha fisicamente outra vez
para pôr fim a desgraça neste mundo através da sua
total e completa restauração.
Mas, se confiarmos e clamarmos a Ele por socorro,
segundo a Sua sábia vontade, seremos acudidos da
situação que nos aflige num determinado momento
131
e o nosso barco não afundará. É por isso que Jesus
é o nosso Capitão.
Portanto, quando estamos espiritualmente com
Jesus, o certo é que temos segurança e somos
vencedores nos “desafios” que enfrentamos na
vida, mas isto não quer dizer de modo algum que
estejamos livres das aflições nesta Terra. Isto só
será possível quando Ele vier fazer tudo de novo
(como culminação do Ministério da Salvação do
Homem e Restauração da Criação) ao terminar a
história deste mundo actualmente dominado pelo
grande conflito entre o bem e o mal.
Que o Senhor nos dê a Luz do Seu Espírito para
que compreendamos estas coisas que Lhe dizem
respeito e destinadas a cada um de nós para a
Salvação.
132
26
133
Do pouco que já ouvi e li sobre religião, fé, história,
filosofia, etc, nunca li e nunca ouvi falar de alguém
que tenha sido, em alguma época e lugar deste
planeta, proclamado como sendo o Filho de Deus,
do modo como o foi Jesus Cristo. Somente, salvo
outro conhecimento e entendimento, a Bíblia nos
relata de forma clara a confirmação de Cristo como
o Filho de Deus nas seguintes passagens:
João 1: 29. “No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha
para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado
do mundo”;
Mateus 3: 17. “ E eis que uma voz dos céus dizia: Este é
o meu Filho amado, em quem me comprazo”;
Marcos 9: 7. “E desceu uma nuvem que os cobriu com a
sua sombra, e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o
meu Filho amado; a ele ouvi;
Actos 4: 12. “ E em nenhum outro há salvação, porque
também, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre
os homens, pelo qual devemos ser salvos”;
João 14: 6. “Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”;
Isaías 61: 1-3. “ O Espírito do Senhor Jeová está sobre
mim; porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos
mansos: enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura da prisão aos
134
presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da
vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes”.
De certeza que estas não são as únicas passagens
bíblicas que servem de base a afirmação de que
Jesus Cristo é de facto o Filho de Deus enviado ao
mundo com o mais alto propósito de Deus a favor
da humanidade, a “Salvação”.
As plurimas religiões existentes, são manifestações
humanas inspiradas pela contra-inteligência do
reino de Deus e que de nenhum modo devem pôr
em causa a legitimidade dÀquele que da parte de
Deus é o Único Salvador do mundo-Jesus Cristo.
Eu creio nisto e gostaria que o meu caro Leitor
também cresse, porque é disto que devia depender
toda a fé religiosa, não só dos cristãos mas também
dos que são de outras crenças.
É interessante que o “Islamismo” apresenta-se nos
dias de hoje como uma das religiões entre as mais
importantes do mundo. Embora pareça estranho,
para os Muçulmanos, Jesus ocupa um lugar
importante no Corão, o seu livro sagrado. Das 114
suras ou capítulos em que está dividido, 15 falam
de Jesus e consagram-lhe 93 versículos. Em termos
gerais, o Corão eleva Jesus a um nível nunca
alcançado por nenhum outro personagem deste
135
livro, à excepção de, logicamente, Alá”. Sobre este
relato leia Carlos Puyol Buil, Mas há um Deus no Céu,
Publicadora SerVir, S. A, 2015, p. 208.
Usando uma linguagem jurídica, consideramos que
Jesus é o nosso Advogado. Aliás, este
posicionamento aplicado ao Salvador encontra-se
revelado nas Sagradas Escrituras, (I João 2: 1). Para
o efeito, Ele recebeu do Seu Pai, uma “Procuração”
tal que perdurará pela Eternidade, para tratar de
tudo quanto tem a ver com o ser humano. Deste
modo, estamos todos dependentes dEle. Por isso
conhecer Jesus é tudo.
Mas para isso é preciso Luz.
136
27
138
que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a
justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o
teu Deus?”
A verdadeira religião consiste na prática destes dois
princípios. Quem os observa é filho de Deus, quem
os não observa, ainda que seja religioso, não é filho
de Deus. Tiago 1: 27 fala dos mesmos princípios
usando outros termos, assim: “A religião pura e
imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e
as viúvas nas suas tribulações e guardar-se da corrupção do
mundo”.
Não adianta ser membro de uma determinada
religião, seja ela cristã ou outra qualquer, assíduo
nos cultos e demais actividades dessa religião, sem
que, no entanto, se pratique os princípios há pouco
apresentados. Pois a Deus não interessa a religião, os
cultos e os rituais que não tenham uma conformidade com o
estilo de vida segundo a Sua orientação, nem os religiosos que
não vivem (praticam) a Sua Lei.
Os filhos de Deus são aqueles que se entregam a
Ele e observam (guardam) os Seus mandamentos.
Que a nossa religião não seja meramente formal,
mas de práticas de bondade e misericórdia para
com os nossos próximos, no temor do Senhor.
139
28
E OS MORTOS?
143
Está à disposição de todos nós escolhermos. Como
está escrito para aviso nosso: o tempo da salvação
“…chama-se Hoje” (Hebreus 3:13). Não
endureçamos, pois “os nossos corações”. A
Salvação é mediante aceitação do sacrifício de
Cristo na Cruz, o qual foi para toda a Humanidade.
A morte já foi vencida por Cristo, pelo que,
qualquer um pode, querendo, alcançar a
imortalidade bastando somente seguir a Jesus
Cristo porque “Quem tem o Filho tem a vida; quem não
tem o Filho de Deus não tem a vida” I João 5: 12.
Aceite um bom conselho: Creia na “verdade
presente”, em Cristo, e ela, na Sua força,
certamente, o libertará.
Em voz baixa: Acredite nisto porque é a mais pura
verdade.
144
29
145
eram razoáveis, ou seja, não tinham nenhuma razão
de ser. Isto é o que acontece na maioria dos casos.
Nossos pedidos a Deus devem ser justificados. Não
podemos pedir por pedir. Esse é um dos aspectos
importantes para o êxito das orações, pois pedidos
que não se justificam dificilmente terão resposta
satisfatória, na medida em que ao invés de a
resposta ser uma bênção, virar maldição para o
pedinte.
A Salomão foi- lhe dada a oportunidade de pedir a
Deus o que quisesse (I Reis 3: 5 a 14) “…Pede o que
quiseres que te dê.”, e antes de avançar com o pedido,
começou por justificar o porquê do pedido que iria
fazer, nos seguintes termos: “ …De grande beneficência
usaste tu com seu servo David, meu pai, como também ele
andou contigo em verdade, e em justiça, e em rectidão de
coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande
beneficência, e lhe deste um filho que se assentasse no seu
trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó Senhor, meu
Deus tu fizeste reinar o seu servo no lugar de David, meu
pai; e sou ainda menino pequenino; nem sei como sair, nem
como entrar. E teu servo está no meio de teu povo que
elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar,
pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração
entendido, para que prudentemente discirna entre o bem e o
mal; porque, quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
146
E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que
Salomão pedisse esta coisa. E disse-lhe Deus: Porquanto
pediste esta coisa, e não pediste para ti riquezas, nem pediste
a vida dos teus inimigos; mas pediste para ti entendimento,
para ouvir causas de juízo. Eis que fiz segundo as tuas
palavras: eis que te dei um coração tão sábio e entendido que,
antes de ti, teu igual não houve e, depois de ti, teu igual se
não levantará. E, também, até o que não pediste dei, assim
riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis,
por todos os teus dias. E se andares nos meus caminhos,
guardando os meus mandamentos, como andou David, teu
pai, também prolongarei os teus dias”. Extraordinárias
passagens, há nelas muitos ensinamentos.
Como acabámos de ver, Salomão justificou antes o
porquê do que iria pedir, sabedoria para governar o
numeroso povo. Deus gostou do pedido de
Salomão porque tinha razão de ser, foi um pedido
oportuno e de acordo com uma justa necessidade.
E Deus deu ao rei não só o que pediu mas muito
mais.
Esta experiência deve-nos levar a seguir o exemplo.
Quando oramos, devemos justificar o porquê dos
nossos pedidos. Normalmente Deus não atende
favoravelmente pedidos egoístas, que visam a
satisfação de meros “ caprichos” pessoais, mas
pedidos de coisas necessárias ao bem do suplicante
147
e dos que o rodeiam. Será que os pedidos que tens
feito tem justificação? O que pretendes com o que
pedes?
Que o Senhor o abençoe e o ajude a pedir o que
realmente necessitas e/ou que seja útil aos seus
próximos.
148
30
150
4- Lembra-te que sucesso e perseverança vão a
par. Dá diariamente, o teu passo na
direcção certa;
5- Põe em prática a grande lei da humildade e
do serviço. Se queres ser o maior aceita ser
o mais pequeno;
6- Faz dos teus fracassos uma etapa para o
sucesso;
7- Corre, avança, luta sempre na defesa das
tuas convicções a favor da verdade que
abraçaste.
8- Alimenta-te de atitudes e de pensamentos
nobres, generosos e positivos;
9- Sê fiel aos princípios revelados nos Dez
Mandamentos e no Sermão da Montanha;
10- Tem a coragem de tomar hoje a decisão que
pode mudar a tua vida.
Se queres atingir o patamar da excelência, apega-te
ao que é Excelente em toda a Sua essência e poder.
Mas para isso é preciso que haja Luz.
151
31
154
Deus sempre actuou na “invisibilidade” e no
“silêncio”. É através da Sua excelente e
inquestionável Sabedoria que Ele age assim. O
silêncio e a invisibilidade da actuação de Deus
permitem que o homem exerça plenamente a sua
liberdade de pensar e agir através do “livre
arbítrio”.
As fábricas de material bélico de toda a sorte
incluindo as de destruição em massa, as fábricas de
outros produtos maléficos à Humanidade, as
plantações de tabaco e outras nefastas à saúde
individual e pública, os planos e execução de crimes
de todos os tipos, as malditas e prejudiciais decisões
colegiais e individuais (dos diferentes órgãos de
soberania e/ou do Estado e entes privados), etc,
funcionam, são desenvolvidos e tomadas perante o
olhar invisível e silencioso do Soberano Deus que
tudo isso abomina (detesta).
Imaginemos como seria a nossa liberdade se o
Senhor agisse de forma visível, audível e imediata?
E pergunto, por que é que quando praticamos o
mal, violando flagrantemente qualquer dos
Mandamentos da santa Lei de Deus, não fazemos
questão que Ele se manifeste? Por que é que
queremos que Deus se manifeste só quando
155
estamos em apuros e noutras ocasiões queremos
estar à vontade?
Deus fica em silêncio porque sempre esteve em
silêncio. Deus fica em silêncio porque entende, face
a nossa aflição e/ou desespero, que é a hora e o
tempo de assim proceder! Faz parte da Sua
Sabedoria e Natureza. Não vale apena tentar
especular porque é que Ele permitiu que
acontecesse isto ou aquilo comigo ou contigo,
porque nem sempre haverá uma resposta. Quando
os infortúnios nos atingem mesmo depois de muita
oração e, independentemente, do tipo de relação
que temos com Deus, a melhor atitude é aceitar os
factos e também pautarmos pelo silêncio. Sobre
este tema leia também Roberto Badenas,
Enfrentando a dor, Publicadora SerVir, Portugal,
2016, pp. 105-122.
Respeitemos o silêncio de Deus.
156
32
O SUICÍDIO LENTO
157
própria vida! Mergulha num estilo de vida contra-
natura no que concerne a hábitos alimentares. As
relações sociais amargas ou desconcertadas,
contribuem igualmente para o desgaste ou suicídio
lento.
Assim, um dos caminhos a seguir para não cometer
o suicídio lento é evitar o consumo de alimentos
nocivos à saúde e relações sociais amargas ou
desconcertantes. É sabido que, de entre muitos
outros alimentos, as gorduras, carnes vermelhas,
açucares, bebidas alcoólicas, tabaco, café (hoje
também se fala da lactose e dos refrigerantes) são
nocivos à saúde. Cada consumo de um desses
produtos alimentares e outros prejudiciais, etc., etc.,
estão, directamente, associados ao suicídio lento.
Muitas das enfermidades que nos apoquentam são
fruto do nosso comportamento imprudente no
domínio da alimentação, são de resto da nossa
exclusiva responsabilidade, contudo, quando a
doença nos ataca a tendência é de procurar as
causas fora de nós. O agora enfermo pela sua
imprudência na alimentação e/ou outra causa da
sua responsabilidade, ora e pede orações para ser
curado da doença. Às vezes (e não são poucas
vezes) nem a oração nem os tratamentos médicos
158
resultam na cura da pessoa, a morte acaba por ter a
última palavra.
As relações sociais amargas ou desconcertantes, por
seu turno, provocam um grande desgaste
emocional nos envolvidos nessas relações. A falta
de repouso ou a sua insuficiência, o stress, o
sedentarismo, também são factores de risco à
saúde. O desgaste provocado por esses factores,
influencia negativamente o estado físico da pessoa,
na medida em que o corrói também lentamente. Os
que não resistem à violência do “envenenamento
psicológico” decorrente da amarga e
desconcertante relação, optam pela via do suicídio
imediato, enquanto que outros se vão suicidando,
gradual e lentamente.
É preciso que haja muito rigor na construção de
qualquer tipo de relação social para evitar
amarguras que levem ao suicídio imediato ou lento.
Parece que a máxima popular segundo a qual “
antes só do que mal acompanhado” deve ser
tomada em consideração.
Diante da justiça terrena, quer o instantâneo
suicídio quer o lento não acarretam, como é
evidente, responsabilidades nenhumas para os seus
autores, mas perante a justiça divina é diferente,
159
pois para Deus quem tira a si mesmo a vida não
difere do que tira a vida a outra pessoa, o homicida,
na medida em que viola o mesmo bem que é a
“vida”. A Palavra de Deus proíbe e condena o
homicídio no 6º mandamento, Êxodo 20:13 “ Não
matarás”. Por seu turno, o Apocalipse 22: 15,
apresenta-nos o destino dos homicidas nos
seguintes termos: “Ficarão de fora os cães e os feiticeiros,
e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e
qualquer que ama e comete a mentira”.
Portanto, tanto o suicida (instantâneo ou lento)
como o homicida terão o mesmo destino segundo a
justiça de Deus. Já havias pensado nisto?
Aconselho o Leitor para que pare e medite,
seriamente, no inspirado texto bíblico que
transcrevo: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus? Se
alguém destruir o templo de Deus (que é o nosso corpo),
Deus o destruirá”. I Coríntios 3:16-17. Tão solene
quanto incontestável! A vida humana tem um
preço, sublimemente, elevado; está para além da
imaginação de qualquer um, e que apenas Deus o
pode valorizar.
160
33
É PRECISO CRESCER
162
Não deve ser assim, “é preciso crescer” para
merecer. O homem não nasce adulto, nasce em
bebé até se tornar adulto, para isso terá que passar
por várias etapas do crescimento, etapas
caracterizadas por dificuldades de vária ordem. Um
rio não se torna rio na nascente, mas ao longo do
percurso. Uma árvore não se torna árvore no
momento do plantio ou sementeira, leva o tempo
necessário para atingir a robustez. Variações
climáticas, chuva, calor, frio, seca, tempestades
acompanham o crescimento da planta que depois
de muito tempo se torna (árvore) robusta e de
difícil abate. É essa a lógica que devia ser seguida e
não a lógica do crescimento do “cogumelo” que é
instantâneo mas de curta existência de vida.
Aceitar as etapas do crescimento e suas vicissitudes
contribui para o crescimento sólido e
inquestionável.
Porventura estás impaciente em conquistar certa
coisa ou atingir uma determinada meta? Já cresceste
o suficiente para tal?
Seja qual for a resposta, é bom que saiba que Deus
te concederá o melhor que Lhe pedires segundo a
Sua vontade. Precisas, no entanto, de O conheceres
de perto pela Sua Palavra e a Sua vontade a teu
163
respeito. Deus não esbanja, inutilmente, os Seus
bens espirituais sobre a “palha” para ser queimada a
seguir! Que cada um faça a sua melhor escolha.
Fazes tu a melhor escolha.
164
34
A GUERRA INVISÍVEL *
*
Também chamada de: “O GRANDE CONFLITO”, para mais
detalhes sobre este tema leia ELLEN W. WHITE, O Grande
Conflito”, em diversas edições e línguas, também disponível na
internet, livre acesso.
165
como função, cobrir o trono de Deus, era da
ordem dos querubins (querubim cobridor).
O orgulho deste honrado anjo decorrente da sua
formosura e outros valores especiais de que detinha
foi enchendo as suas emoções a ponto de querer
ser semelhante ao próprio Criador. Esta atitude
vem revelada no Livro de Isaías 14:13-14 da
seguinte maneira: “ E tu dizias no teu coração: Eu
subirei ao céu, acima das estrelas de Deus e exaltarei o meu
trono, e no monte da congregação me assentarei, da banda do
lado do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei
semelhante ao Altíssimo”
Uma das coisas que não o deixava tranquilo era o
facto de o Seu Criador ter reservadas matérias que
só as podia tratar com o Seu Filho unigénito- Jesus
Cristo, (como O conhecemos) o Príncipe dos Céus.
Reivindicava, por isso, inclusão em determinados
assuntos da Corte Celestial.
Lúcifer, honrado anjo, começou a fomentar intrigas
entre os anjos e Deus, fazendo várias acusações
sobre o Governo do Altíssimo. Dizia ele, de entre
outras acusações, que a Lei de Deus era
limitadora/inibidora das liberdades dos seres
Celestiais, acusação esta que continuaria a ser
166
fomentada por ele a uma esmagadora maioria de
seres humanos de todos os tempos.
Foi, entretanto, chamado à razão pelo próprio
Deus (o Pai), e pelo Filho, no sentido de que
abandonasse a sua postura de presunção em relação
ao Governo de Deus, mas este (e uma significativa
parte de anjos influenciados e minados pela intriga)
não se rendeu aos apelos do mais Alto Governo do
Universo.
Não há relatos de quanto tempo foi dado a Lúcifer
e seus seguidores para abandonarem a intriga e a
discórdia e se conformarem com as normas da
Sabedoria de Deus. Sabe-se, no entanto, que houve
movimento de anjos de um lado para o outro, isto
é, do lado da obediência para o da intriga e
desobediência e vice-versa, durante o período dos
referidos apelos que acredito ter sido longo tempo
pelo carácter de Deus que é longânime (paciente).
Surgiram assim dois grupos de anjos, uns ainda fiéis
ao Governo de Deus e outros que permaneceram
definitivamente na discórdia. Lúcifer e os seus
seguidores tiveram a ousadia de desafiar e declarar
guerra contra o seu Criador. Então o terreno da
reconciliação acabou por ficar minado uma vez
167
declarada a guerra. Esse grupo de anjos foi assim
longe demais.
Finalmente, “…houve batalha no céu: Miguel e os seus
anjos batalhavam contra o dragão, e batalhava o dragão e os
seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se
achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga
serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o
mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram
lançados com Ele” Apocalipse 12: 7-9.
E foi assim que os anjos rebeldes, sob a chefia do
“Dragão” Satanás, o Diabo, foram expulsos do
Céu. Portanto, Lúcifer e uma inumerável hoste
angélica que ele convenceu e atraiu após si.“ E a sua
cauda levou, após si, a terça parte das estrelas do céu, e
lançou as sobre a terra…” Apocalipse 12: 4.
Quando Satanás (Adversário), agora na condição de
anjo rebelde e caído, destronado que fora da glória
do Céu dos Céus; ele que antes havia sido
considerado o magnificente Lúcifer (Portador de
Luz) teve conhecimento da existência de uma nova
ordem de seres criados (duas criaturas Humanas-
Adão e Eva) a viverem na Terra. Foi-lhes ao
encontro com arte e engenho enganadores, sob um
insinuante disfarce, utilizando um belo e inteligente
animal (uma serpente) como “médium”. Deste
168
modo subtil, induziu, Adão e Eva a comerem do
fruto da árvore do conhecimento do Bem e do Mal,
para o qual Deus, previamente, os havia alertado
para que não comessem e avisado também para as
nefastas consequências que tirariam da sua
desobediência.
O inimigo (Satanás) foi assim bem sucedido nos
seus feitos de mentira e engano quanto ao levar o
primeiro casal à desobediência., o mesmo é dizer, a
duvidar do amor de Deus. Daquela forma usurpou,
apropriou-se, ilegitimamente, da Soberania que o
Criador havia atribuído às Suas primeiras criaturas
humanas, como a de sujeitar e governar a Terra e
tudo quanto havia sido colocado à sua disposição
para perfeita e completa felicidade.
A desobediência cometida pelos nossos primeiros
progenitores, (a obra prima da Criação de Deus),
foi imediatamente, reprovada pelo Criador, tendo
como pena máxima a “morte” não só em relação
ao primeiro Homem e à primeira Mulher (Adão e
Eva), como no que à sua descendência diria
respeito através dos séculos subsequentes até que
tudo venha a ter o seu cumprimento e/ou fim.
Satanás, e todos os anjos que com ele foram
expulsos, definitivamente do Céu, passou a partir
169
daquele desonroso momento, a ser o governador
da Terra, também referido nas Escrituras como o
“príncipe deste Mundo”.
Deus não manteve para sempre a condenação da
raça humana, providenciou Ele mesmo uma
solução para a restauração tanto da Humanidade
como de toda a sua obra criadora, tanto do reino
vegetal como do reino animal. A solução, então, foi
o envio do Seu Filho unigénito, porque:“...Deus
amou o mundo, de tal maneira, que deu o seu Filho
unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna”. João 3: 16.
O ministério de Jesus Cristo aqui na Terra, que
culminou com o Seu sacrifício na Cruz do Calvário,
resgatou a Soberania que a Humanidade havia
perdido para Satanás através do “engano” a Adão e
Eva. Desta forma, o Adversário perdeu – com a
morte de Jesus na Cruz e a Sua gloriosa
Ressurreição -, a sua auto-legitimidade como
“príncipe do Mundo. Deus ao glorificar o Seu
Filho, conferiu-Lhe, soberanamente, todos os
Poderes assim “na Terra, como nos Céus” Leia:
Mateus 28: 18.
No entanto, Satanás e os seus anjos colaboradores
que com ele foram expulsos, permanecem vivos e
170
activos nesta Terra até aos dias de hoje. Sim eles
foram vencidos na Cruz do Calvário por Jesus, mas
não destruídos. O tempo para o seu juízo final de
consequências eternas está por sapiente conta do
Seu Criador! Continuam a combater tudo o que é,
realmente ligado a Cristo, com o fim de afastar a
humanidade da relação com o seu Criador. Tudo
fazem para desacreditar a Palavra de Deus e o
ministério de Cristo. São seres espirituais invisíveis,
também chamados de “espíritos maus” ou
“demónios”, que têm exercido uma grande
influência nas acções humanas de todos os tempos
e lugares. Mas não terão campo para sempre, pois o
ministério de restauração do Homem e da criação
terminará com a Segunda Vinda de Cristo que vai
aniquilar definitivamente Satanás e seus anjos bem
como os homens que até lá não se entregarem a
Cristo como seu Salvador. “Então dirá, também,
aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de
mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para
o diabo e os seus Anjos”. Mateus 25: 41.
Desde o surgimento do pecado até ao presente
momento, a Humanidade tem sido polarizada pelo
grande conflito entre o bem e o mal, sendo o bem,
obviamente da parte de Deus e os seres a Ele fiéis e
171
liderados por Cristo, e o mal protagonizado por
Satanás e seus colaboradores e seguidores.
A boa notícia é que, este conflito terá o fim com a
Segunda (e breve) Vinda de Jesus Cristo a este
mundo, em poder e grande glória, sendo este o
momento de eu e tu nos posicionarmos,
escolhendo o lado da vitória, bastando para o efeito
aceitar Jesus Cristo como o seu e o meu Salvador
pessoal e passar a viver em conformidade com as
Suas normas (princípios eternos) que, em suma se
traduzem no temor do Senhor e amor ao próximo.
De outra forma, a morte eterna será uma inevitável
realidade.
Mas para saber do grande conflito é preciso Luz.
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35
175
mandamentos de Deus e a fé de Jesus” Apocalipse 14:
12. Lamentavelmente, sem justificação plausível,
o 4º Mandamento (Êxodo 20:8-11) tem sido,
voluntariamente ignorado, posto de parte,
espezinhado por muitas Denominações
religiosas cristãs. Que ninguém diga que os Dez
Mandamentos foram abolidos com a morte de
Cristo, pois o que foi abolido (anulado) na
morte do Salvador foram as Leis Cerimoniais ou
Rituais Judaicos descritas no Antigo Testamento
e que estavam relacionados com os sacrifícios de
animais, festas anuais, circuncisão, Páscoa, etc.,
etc. Ao passo que a Lei Moral, (constante dos
Dez Mandamentos) mantem-se plenamente em
vigor, tanto é que o próprio Cristo disse a
propósito: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim abrogar, mas cumprir”. Mateus 5:17.
Se a Lei Moral (Dez Mandamentos) tivesse sido
abolida, o furto, o adultério, o falso testemunho
contra o próximo, por exemplo, já não seriam
moralmente reprováveis na actualidade.
3. Tem o sinal do povo de Deus. A igreja da
Bíblia tem um sinal indicado pelo próprio Deus
nas seguintes palavras: “Eu sou o Senhor, vosso
Deus; andai nos meus estatutos, e guardai os meus
juízos, e executai-os. Santificai os meus sábados, e
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servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu
sou o Senhor, vosso Deus” Ezequiel 20: 19-20. Disse
o Senhor noutra passagem: “Tu, pois, fala aos filhos
de Israel, dizendo: Certamente, guardareis os meus
sábados: porque isto é um sinal entre mim e vós, nas
vossas gerações, para que saibais que eu sou o Senhor,
que vos santifico”. Êxodo 31:13.
4. Tem o Testemunho de Jesus - O Espírito de
Profecia, segundo Apocalipse 14:12,
referenciado há pouco. O que é Testemunho de
Jesus? Apocalipse 19:10 responde: “ E eu lancei-
me aos seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha,
não faça tal: sou teu conservo e dos teus irmãos, que têm
o testemunho de Jesus: adora a Deus; porque o
testemunho de Jesus é o espírito de profecia”. Portanto,
o Dom de Profecia (a voz de Deus falada e
escrita por intermédio dos Seus santos profetas)
é outro requisito importante da Igreja verdadeira
ou da Bíblia.
É certo que Deus não aprova as pessoas em função
das igrejas a que pertencem ou nas quais são
membros, mas pelo tipo de relacionamento que
essas pessoas têm com Ele e com os seus próximos
(este é o conteúdo dos Dez Mandamentos). Em
última análise “Aquele (homem e mulher) que não ama,
não conhece a Deus; porque Deus é amor” I João 4:8.
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Todavia, a Igreja que não é da Bíblia, pouco ou
mesmo nada contribui para o conhecimento e
prática do verdadeiro “amor”, porque não é
possível amar sem a Lei de Deus. A Lei de Deus é
o amor. Os Mandamentos de Deus, o “ Decálogo,
a “Lei Moral”, resume-se no “Amor a Deus e ao
Próximo”. A Sua Lei foi estabelecida para todos os
homens (Eclesiástes 12: 13), falada, e,
posteriormente, escrita pelo Seu próprio dedo!
Sendo a Lei “a transcrição do carácter do Seu
legítimo e Divino Legislador”, é por demais
evidente que estas particularidades a tornam,
inquestionavelmente, perfeita, inalterável, justa e
eterna”. Tal como a Palavra no seu todo-do
Génesis ao Apocalipse-, também a Lei dos Dez
Mandamentos de Deus é destinada aos crentes
como uma cidade de refúgio” para salvaguarda em
cada momento das suas vidas físicas e espirituais.
Sugiro que leia o sentido lamento de Deus, Criador
e Redentor em Cristo, através do Seu profeta.
(Isaías 48:18).
Que escolha a Igreja da Bíblia.
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Provérbios 3:1 a 13
“Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu
coração guarde os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias, e te
acrescentarão anos de vida e paz.
Não te desamparem a benignidade e a fidelidade:
ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu
coração.
E acharás graça e bom entendimento aos olhos de
Deus e dos homens.
Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te
estribes no teu próprio entendimento.
Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele
endireitará as tuas veredas.
Não sejas sábio aos teus próprios olhos; teme ao
Senhor e aparta-te do mal.
Isto será remédio para o teu umbigo, e medula para
os teus ossos.
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Honra ao Senhor com a tua fazenda, e com as
primícias de toda a tua renda;
E se encherão os teus celeiros abundantemente, e
transbordarão de mosto os teus lagares.
Filho meu, não rejeites a correcção do Senhor, nem
te enojes da sua repreensão.
Porque o Senhor repreende aquele a quem ama,
assim como o pai ao filho a quem quer bem.
Bem aventurado o homem que acha sabedoria, e o
homem que adquire conhecimento”.
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PENSE NISTO
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32. Conhecer Jesus é mais do que ser um rei.
33. O desejo de Deus não é que sejamos todos
ricos, mas com certeza, que vivamos bem.
34. O casamento não é apenas uma união para a
felicidade, mas sobretudo para a vida em
comum.
35. Enquanto ele não for seu esposo deve estar a
enganar-te.
36. Os grandes não se exaltam entre si.
37. A maturidade vem dos desagrados da vida.
38. A Bíblia é o Livro que todo ser humano devia
conhecer.
39. Toda a riqueza do mundo não satisfaz o
coração egoísta.
40. Não vale apena ter muito dinheiro guardado
porque podes não chegar a gastar, e nem eles.
41. Por mais numeroso que seja o seu gado, só
precisas de cada vez, alguns pedaços de carne
no seu prato.
42. Sei que estou em permanente avaliação, tu
também estás.
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43. A maior prisão não é a cadeia, mas sim o
coração.
44. As coisas só acontecem com a permissão de
Deus.
45. O orgulho, a indolência, e o preconceito são
alguns dos inimigos eternos do sucesso.
46. Queres experimentar a paz? Aprenda a perdoar
mesmo quando parece que a razão está do seu
lado.
47. Quanto mais se aproxima a montra a coisa que
nela está fica menos atraente.
48. Ninguém me convence de existir uma outra
fonte da felicidade que não seja Deus o
Criador, o Todo-Poderoso que governa o
universo a partir do Seu trono. Não adianta
procura-la na riqueza, no dinheiro, no amor
humano, no casamento, na amizade, no
namoro, nos relacionamentos, nas festas, no
glamour, no copo, no sexo, no emprego, na
glutonaria, no esposo, na esposa, nos pais, nos
filhos, na igreja, no partido, na associação, no
patrão, no salário, no vestuário, etc.
49. Nossa existência só terá valido apena se tiver
influenciado positivamente o mundo.
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50. Todos pisamos a terra e poucas vezes olhamos
para ela, mas quando morremos, ela nos recebe
em silêncio.
51. Portanto, agora, nenhuma condenação há para
os que estão em Cristo Jesus, que não andam
segundo a carne, mas segundo o espírito.
Romanos 8: 1.
52. A qualquer momento vai soar a trombeta da
Segunda Vinda do Filho de Deus.
53. Prepare-te, prepare-te.
54. Sim, Ele vem, está às portas.
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