Os anos de 1964 a 1985 foi marcado por um período considerado por

um dos mais tensos da história brasileira. O país viveu uma ditadura, onde os
governos militares estiveram à frente do Brasil. Durante 21 anos, a sua
principal característica foi a repressão e a violação aos direitos humanos.

Em contraposição a este grupo autoritário, existia os movimentos

sociais, que mesmo antes da ditadura já eram símbolo de resistência,
buscavam pelas conquistas de direitos e tiveram um papel importantíssimo na
consolidação da constituição federal de 1988.

Não podemos falar do período da Ditadura, sem mencionarmos a

importância que os movimentos sociais tiveram para o fim desta fase. Apesar
da forte repressão sofrida pelos movimentos, eles mantiveram-se de pé em
meio a luta. Foram muitas as organizações sociais que lutaram para conquistar
da liberdade. No entanto, a esquerda representou uma forte resistência aos
militares no país, por consequência disso, acabou entrando em guerra contra a
repressão e dando forças aos outros movimentos.

Diante disso, no ano de 1968 foi organizado pelo movimento

estudantil, a passeata dos Cem Mil, considerada a maior manifestação em prol
da democracia no país. Dessa forma, o movimento feminista, o estudantil, os
LGBTQ+, negros, entre outros, todos com o mesmo objetivo, uniram forças e
se tornaram um grande obstáculo ao grupo que estava no governo. A partir
dessa união de interesses, os movimentos sociais ganharam força pela busca
da democracia

Podemos concluir então que os movimentos sociais conseguiram

derrubar o regime militar, quando passaram a reivindicar, e bateram de frente
contra a repressão, na busca de direito, de igualdade e a cima de tudo a
liberdade, Assim a partir de todo esse processo podemos relacionar o grande
papel que teve os movimentos de resistência nesse período, e também a
importância desse movimentos nos dias de hoje, na qual vivemos um
retrocesso de direitos que já foram conquistados e firmados em nossa
constituição.