O documento descreve como o movimento estudantil universitário se tornou um importante ato político na década de 1960 no Brasil, devido ao crescimento do sistema de ensino superior e à insatisfação dos estudantes com suas deficiências. Além disso, discute a participação do movimento estudantil em outros momentos importantes da história brasileira, como a campanha "O Petróleo é Nosso" e a ditadura militar, e ressalta a importância do protagonismo dos jovens no movimento.
O documento descreve como o movimento estudantil universitário se tornou um importante ato político na década de 1960 no Brasil, devido ao crescimento do sistema de ensino superior e à insatisfação dos estudantes com suas deficiências. Além disso, discute a participação do movimento estudantil em outros momentos importantes da história brasileira, como a campanha "O Petróleo é Nosso" e a ditadura militar, e ressalta a importância do protagonismo dos jovens no movimento.
O documento descreve como o movimento estudantil universitário se tornou um importante ato político na década de 1960 no Brasil, devido ao crescimento do sistema de ensino superior e à insatisfação dos estudantes com suas deficiências. Além disso, discute a participação do movimento estudantil em outros momentos importantes da história brasileira, como a campanha "O Petróleo é Nosso" e a ditadura militar, e ressalta a importância do protagonismo dos jovens no movimento.
A imagem mostra a Passeata dos Cem Mil, considerada a mais importante
manifestação da resistência, em 1968.
Para compreender como o movimento estudantil universitário se tornou um
importante ato político, é preciso ver algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. No fim da década de 1950, ele começou a crescer, com a criação de faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo em que abria caminhos para a mobilidade e ascensão social.
As correntes de esquerda foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente
insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Na primeira metade dos anos 1960, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil, discutindo o papel social da universidade e seus rumos.
O movimento estudantil esteve presente na campanha “O Petróleo é nosso” na
década de 1940 durante o governo de Getúlio Vargas. Além disso, os estudantes participaram ativamente contra as repressões que ocorreram na época da ditadura civil-militar e estavam em peso na campanha “Diretas Já!”, a qual ocorreu entre 1983 e 1984 a favor de eleições diretas para Presidente da República. Também marcaram presença na mobilização “Caras Pintadas” pelo impeachment do então presidente Collor de Mello (1992).
O movimento estudantil estava fazendo presença também em alguns momentos da
construção da história do Brasil. É importante ressaltar a importância do protagonismo do jovem no movimento estudantil, pois é uma oportunidade de inserção e exercício político além do ingresso na universidade. Esta participação estimula discussões possibilitando que o jovem reflita sobre suas ideias e as debata- as entre si, o que favorece o crescimento da sua consciência política, oportunizando transformações dentro da universidade e em sua vida na sociedade.A organização em caráter nacional do movimento estudantil se dá através da União Brasileira dos Estudantes (UNE), fundada em 11 de agosto de 1937, ela é um dos órgãos responsáveis para representar os estudantes brasileiros.
A UNE surge em um período no qual se dava o inicio da Segunda Guerra
Mundial e teve um papel importante durante os conflitos que surgiram no Brasil. Um marco histórico que teve a participação do movimento estudantil foi o período de ditadura militar que ocorreu em 1964 a 1985, que se caracterizou como época de grande repressão aos que eram contra esse modelo de governo, fazendo com que houvesse repressão, perseguição política, assassinatos e privação dos direitos constitucionais.