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Trabalho final de sociologia/ Teatro

Fazer um trabalho com esses 7 itens relacionados abaixo:


Tema Juventudes e seus impactos na sociedade.

1. “Golpe de 64”
Também conhecido como “Anos de Chumbo”, o período entre 1964 e 1985 foi de incerteza política
e perseguição aos jovens que se opunham à ditadura militar. Neste cenário, o movimento estudantil
tornou-se a principal resistência ao regime autoritário e à política educacional conservadora da
época. Em represália às manifestações dos estudantes, a sede das entidades estudantis foi fuzilada e
incendiada em 1º de abril de 1964 pelo regime militar, e a lei Suplicy Lacerda colocou a UBES e
demais organizações estudantis na ilegalidade.

Veja quem lutou pela Democracia na Ditadura Militar.

2. “Diretas Já!”
Após mais de 21 anos sem eleições diretas para presidente, os estudantes se tornaram linha de frente
na campanha Diretas Já! A juventude teve um papel fundamental na eleição de Tancredo Neves para
presidente pelo Colégio Eleitoral. No mesmo ano, os secundaristas conquistaram a aprovação da
Lei do Grêmio Livre, que garantiu a reabertura dos grêmios estudantis nas escolas do país.

Em 1988, a UBES lutou e conquistou o direito ao voto para os jovens de 16 e 17 anos já nas
eleições. Até hoje, a juventude tem ido às urnas defender uma política que atente para seus direitos,
organizando durante os processos eleitorais a campanha “Se Liga 16!”.

3. “Fora Collor!”
Os estudantes secundaristas “cara-pintadas” foram os principais personagens da campanha “Fora
Collor!”, que em 1992 arrastou multidões pelo país após o presidente Fernando Collor de Mello se
envolver em escândalos de corrupção. O presidente renunciou ao cargo para não sofrer processo de
impeachment pelo Congresso Nacional.

4. Governo FHC e Pacote de Privatizações


Na década de 1990, os jovens resistiram ao projeto neoliberal, às privatizações em setores
estratégicos do país e ao sucateamento da educação nacional nos governos Fernando Henrique
Cardozo. Os estudantes cobraram a expansão e reformulação do ensino técnico, e também
ampliaram a luta por outros direitos estudantis como a meia-entrada em eventos culturais e
esportivos.

5. Jornadas de Junho
Em 2013, a juventude tornou-se um furacão organizado contra o aumento da tarifa do transporte
público brasileiro. Rapidamente, as manifestações divulgadas em redes sociais espalharam-se por
todo o país, levando milhares de pessoas às ruas contra a corrupção e pela reforma política.

A multidão de jovens que ocuparam as ruas reuniu lutas históricas. A juventude, a UBES e o
conjunto do movimento estudantil estavam organizados pelo Brasil em defesa do Passe Livre
Estudantil – direito que foi conquistado em estados como São Paulo.

Veja outras conquistas das “Jornadas de Junho”.


6. Primavera Secundarista
A Primavera Secundarista foi um movimento de ocupações de escolas contra o projeto de
reorganização do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. A medida fecharia centenas de
escolas estaduais, deixando salas de aula superlotadas e professores desempregados. A decisão foi
revogada e mais de 590 escolas por todo o país foram ocupadas pelos estudantes contra o
sucateamento da educação pública.

Saiba mais sobre a #PrimaveraSecundarista em seu estado.

7. Golpe
Recentemente, o Brasil sofreu um duro golpe parlamentar que destituiu a presidenta, Dilma
Roussef, legitimamente eleita em 2014 por 54 milhões de votos. Desde o início do processo, até a
consolidação do golpe, a juventude tem saído às ruas em defesa da Democracia. Veja mais sobre a
participação estudantil contra o golpe!

Neste dia 22 de setembro, a juventude ocupa as ruas, escolas e avenidas com trancaços,
manifestações e paralisações contra o desmantelamento de conquistas históricas, especialmente
contra a ameaça aos direitos dos trabalhadores e à educação pública. Ao lado dos trabalhadores,
professores e o povo brasileiro, os jovens e estudantes se posicionam contra pautas retrógradas,
entre elas: contra a reforma trabalhista e previdenciária, contra o corte de investimentos que afetará
a educação e áreas sociais, reformulação do ensino médio sem diálogo com os movimentos sociais
de educação e em oposição ao PL da Mordaça.

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