O movimento estudantil brasileiro começou a tomar forma lá no Brasil Colônia.
No período conhecido como Inconfidência Mineira, que ocorreu no ano de
1788. Estudantes unidos participaram dessa revolta separatista, lutando contra os impostos cobrados pela Corte Portuguesa. A união efetiva dos estudantes passou a ser em agosto de 1937, por causa da UNE (união nacional dos estudantes). E um dos motivos pra isso, foi a revolução de 30.
A UNE surgiu devido à diversidade de propostas que estava em uma crescente
e fazia com que os estudantes manifestassem a vontade de ter uma única entidade que os representasse. O objetivo era a busca por um ensino de qualidade e por uma sociedade mais justa.
Isso representou uma mudança radical na dinâmica do movimento estudantil,
que passou a ter maior expressão nacional. Começou, então, a expansão dos movimentos estudantis pelo país, em uma busca por fortalecimento.
A criação da UNE se deu durante o Estado Novo. Nesse período, havia uma
relação de proximidade entre governo e estudantes. Mas, isso viria a mudar com o advento da Segunda Guerra Mundial e consequentes protestos contra os governos totalitários.
Os movimentos estudantis tiveram participação expressiva e fundamental
durante o período da Ditadura Militar. E, continuam a ter importante representação nas decisões políticas atuais.
Agora a pergunta para a professora Chrilene, como eram os movimentos
estudantis na sua época de graduação? Você era uma participante desses movimentos?
Podemos observar que vários problemas nas escolas, universidades e
comunidades são antigos e permanecem até hoje, mas vemos que existiam muitos outros problemas que tiveram o seu fim com a união do movimento estudantil, não só uma luta dos alunos, mas é uma luta em conjunto com os professores e a comunidade em geral. Devemos sempre inspirar as novas gerações a lutarem pelos seus direitos, buscando sempre o bem e o desenvolvimento educacional de todos.