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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba-IFPB. Campus João Pessoa – PB.

Curso: Técnico Integrado em Eletrotécnica. Disciplina: Laboratório de Máquinas Elétricas


Ano letivo: 20_ _.Prof. Eduardo Vidal N. de Souza
Experimento No 04 :

“Determinação dos parâmetros de circuito equivalente de um motor de indução trifásico


com Rotor em Gaiola de Esquilo

A. Breve Fundamentação Teórica


Como já visto no assunto teórico abordado em sala de aula, o circuito equivalente por fase do
motor de indução trifásico tem como função ser utilizado para determinar o comportamento da
máquina em regime permanente (de funcionamento) por meio do cálculo de variáveis como corrente,
conjugado (=torque), velocidade e perdas.
Por sua vez, os parâmetros do circuito por fase equivalente dum motor de indução trifásico (ou
polifásico) são necessários p/o cálculo de seu desempenho quando submetido a uma carga mecânica.
Estes parâmetros são obtidos pelos resultados de um ensaio a vazio, de um ensaio de rotor travado
(bloqueado), da medição da resistência em Corrente Contínua (=C.C) de cada enrolamento de fase
do estator, bem como pelos resultados do teste de separação de perdas.

B. Objetivos do experimento
- Determinar experimentalmente os parâmetros do circuito equivalente monofásico de um motor de
indução trifásico, utilizando o experimentos de medição de resistência de fase do estator, de rotor a
vazio e de rotor bloqueado ;
- Determinar as perdas em vazio (pelo experimento a vazio do motor) e em carga mecânica nominal
(pelo ensaio de rotor travado, isto é, bloqueado) de um motor de indução trifásico em gaiola de esquilo.

C. Medição da resistência R1 por fase do estator

Com um multímetro operando como ohmímetro (e antes de realizar qualquer outro experimento no
motor), ler a resistência nos dois terminais de um dos enrolamentos de fase do estator, ligando este
último em Y. Tal resistência é dita resistência “a frio” ou Rref , ou resistência elétrica na temperatura
Tref ou temperatura de referência no enrolamento, que em geral é a Temperat. ambiente, a qual é
medida com um multímetro capaz de também medir temperatura. Logo depois, corrigir tal resistência
para 95oC se for classe B a isolação térmica do motor ensaiado (parâmetro ISOL.visto na placa do
motor), corrigir p/75 oC se a ISOL do motor for classe A, ou para 115 oC se o ISOL for classe F (IEEE
Std 112-1991, NBR 5383-1:2002). Então, R1 é dada por:

(Tesp  K )sendo:
R1  Rt .
Tt  K  Rt = resistência de uma fase do motor, medida logo após o
ensaio de rotor travado = Resistência “a quente”.
K = 234,5 p/o cobre do enrolamto, 100% condutividade.
Tesp = Temperatura especificada em oC, conforme o ISOL do motor.
Conforme norma NBR 5383-1:2002, a temperatura Tt do enrolam. de fase estator quando Rt foi
medida é obtida por : ( Rt  Rref )
Tt  Tref  ( 234,5  Tref )
Rref
Sendo a resistência Rref e a temperatura Tref definidos e obtidos conforme acima mostrado.
2
D. Ensaio a vazio do motor de indução trifásico (Ler só o que está no parágrafo abaixo, até “...( zero)”,
e em seguida, ler tudo o que está em No ensaio a vazio da seção D’.E’. que inicia na página 5 deste guia)”

Fornece informações (como no ensaio de circuito aberto de um transformador trifásico) sobre a


corrente de excitação do núcleo, aqui, do estator (isto é, sobre o ramo de magnetização), e ainda
sobre as perdas rotacionais (= as por atrito e ventilação) do motor. Deixando o motor a vazio (=sem
carga mecânica no eixo), a tensão de linha nominal (= tensão de placa do motor) é aplicada às 3
linhas (=entre 2 fases) do estator (ligado em Y), tal que o escorregamento s é muito pequeno ( zero).

 Medem-se, com o estator do motor ligado em Y (em que Correntelinha = Correntefase do motor):
1) a corrente de linha, com 1 amperímetro em série com 1 das 3 linhas que chegam no motor confor-
me Figura 1, se tal amperímetro for analógico, ou a média das correntes de 2 linhas (Figura 2),
medidas pela garra de corrente de cada alicate wattímetro digital;
2) tensão de linha de 1 voltímetro em paralelo com 2 fases (Fig.1) que alimentam o motor, ou a média
de 2 tensões de linha medidas por cada alicate wattímetro conforme Fig. 2 ;
3) potência elétrica trifásica total, com dois wattímetos monofásicos analógicos como na Figura 1,
ou dois alicates wattímetros ligados como na Fig. 2, tal que a potência trifásica absorvida pelo mo-
tor será a soma algébrica das medições de cada wattímetro da Figura 1, ou de cada wattímetro
da Figura 2, ou o valor de 1 só medição, se usado 1 só wattímetro trifásico(seja este analógico ou
alicate wattímetro digital no modo de medição direta de potência ativa trifásica);
4) Ao invés de medir a potência elétrica, alternativamente, usando exatamente a configuração de
medição da Figura 2, com o terminal (ponta de prova) comum (COM) de cada wattímetro ligado
numa mesma linha (=fase) do motor (ligado em Y), obter a média da medição do fator de Potência
dos dois instrumentos (=fator de potência total) e obter a pot. elétrica trifásica total pelo produto:

 3 .(tensão de linha média medida).(corrente de linha média medida).(média do fat. pot. medido)

Figura 1 - Montagem do ensaio a vazio (=sem Figura 2– Montagem do ensaio a vazio (=sem
carga no eixo) do motor de indução trifásico, carga no eixo) do motor de indução trifásico,
usando o método dos 2 wattímetros analó- usando o método dos 2 wattímetros digitais
gicos monofásicos . monofásicos.
3
O circuito equivalente por fase do ensaio a vazio é então
Vom
o da Figura 3, pelo qual se obtém: Voc  , sendo Voc a
3
tensão do ensaio a vazio por fase, e Vom a média das ten-
sões medidas entre fases do ensaio a vazio. Se Pom é a po-
tência trifásica medida entregue ao motor neste ensaio, en-
Figura 3 – Circuito equivalente Pom
tão a potência correspondente por fase é Po  .
p/fase do ensaio a vazio do motor 3
de indução trifásico.

Iom é o valor médio das correntes medidas nas fases do ensaio a vazio, então, se R1 é a resistência
por fase do estator como já obtida na seção C., e se fpo = ângulo do fator de potência total medido

no ensaio, I oc  Iom .cos fpo  j . sen fpo. Pode-se ver que fpo = arccos[(Pom/3) / (Voc . Ioc)],

 sendo |Îoc|= Ioc=Iom e V oc  Voc . Se Voc é a tensão de referência do ensaio a vazio, isto é, se
    
E o E o
V oc  Voc  0 , então, Xm  Im ag    é a parte imaginária, do fasor (no) complexo 
o
.
 
 I oc  I oc
   
Eo é determinado pela equação E o  V oc  ( R1  j . X 1 ). I oc ; R1 = resistência do estator obtida
conforme já descrito na seção C. X1, por sua vez, é a reatância de dispersão por fase do estator,
obtida por meio do ensaio de rotor travado.
As perdas Joule totais (=PJ) nos enrolamentos no ensaio a vazio são: PJ = 3.R1.Iom2. Ainda pelo
circ. equivalente do ensaio a vazio, faz-se o teste de separação de perdas p/achar as perdas
rotacionais totais da máquina, Prot. Medem-se valores de tensão entre fases Vom em função da
potência de entrada trifásica Pom p/valores decrescentes da tensão aplicada. Inicia-se da tensão
nominal até ponto em que a corrente começa a aumentar, e aí se extrapola a curva até o eixo das
ordenadas (Ver exemplo na Figura 4).
Com os valores medidos no teste de separação p/o
motor em uso, a extrapolação é realizada via um
software escrito no ambiente de programação do
Potência de entrada

MATLAB® que usa um método de extrapolação


cúbica. O valor em que a curva da Figura 4 toca o
eixo das ordenadas corresponde às perdas
trifásica, W

Parte extrapolada rotacionais, Prot, em watts (W) !


Conhecidos, então, Pom, PJ e Prot como
previamente mostrados, é possível calcular as
perdas totais no ferro da máquina pela equação :
Tensão de entrada entre linhas, V. Pfe = Pom - PJ - Prot
Figura 4 – Curva Pvaz= f(VLvaz) do ensaio de
separação de perdas p/obter perdas rotacionais

A resistência Rc pode então ser achada a partir do circ. equiv. do ensaio a vazio e da equação
 2
  
E o  V oc  ( R1  j .X 1 ). I oc , sendo RC dada então por: Eo
Rc 
 Pfe 
 
 3 
4
E. Ensaio de rotor travado (Ler o que está no parágrafo logo abaixo e o que está no parágrafo seguinte,
apenas até a frase “...o escorregamento s = 1”, e ler também tudo o que está em No ensaio de rotor bloqueado
da seção D’.E’. que está na página 5 deste guia!)

Como no ensaio de curto-circ. de transformador, o ensaio de rotor travado de um motor de indução


trifásico dá informações sobre as impedâncias de dispersão (do estator e do rotor), sobre a resistência
R2 por fase do rotor e ainda dá o valor da perda com carga mecânica cuja potência é igual a nominal.
 Os Terminais do estator são alimentados com tensões equilibradas, e ajustadas em valores tais
(geralmente bem baixas e na frequência nominal da rede elétrica) que as correntes de linha
nominais (= de placa do motor) são aplicadas ao estator do motor, e com o eixo totalmente travado,
isto é, o escorregamento s = 1. A montagem é a mesma do ensaio a vazio, usando qualquer uma
das montagens das Figuras 1 ou 2, mas agora o eixo fica o tempo todo travado.

Assim como na montagem do ensaio a vazio, com o estator do motor ligado em Y ( em que Correntelinha
= Correntefase do motor), medem-se:
1) a corrente de linha, com pelo menos um amperímetro em série com 1 das 3 linhas que chegam
no motor ;
2) Pelo menos 1 tensão de linha c/voltímetro paralelo com 2 fases que alimentam o motor;
3) potência elétrica trifásica total de entrada (com dois wattímetros monofásicos, ou analógicos, ou
digitais, será a soma algébrica das medições de cada um - Figuras 1 ou 2, ou o valor de uma só
medição, se for usado um só wattímetro trifásico analógico ou digital);
4) fator de potência total, equivalente às 3 fases pelo ensaio com instrumento que mede fator de po-
tência total, ou a média de duas medições, se for pela montagem da Figura 2, que emprega dois
wattímetros digitais.
O circuito equivalente do ensaio rotor travado é o da Figura 5, pelo qual, e conforme as medições
Vrtlm
efetuadas, se tem: rt = cos-1(fpot rt); Vrt  ; Vrtlm = média das tensões de linha medidas no
3
ensaio de rotor travado.

Se Vrt = tensão de referência p/fase do ensaio de rotor


travado, isto é, Vrt = | Vrt |0o :

Vrt Vrt
Zrt  , ou, Zrt  ;
Irt Irtlm.cosrt  j .sen rt 
Vrt
Zrt 
Irtlm.cosrt  j .sen rt 
Irtlm  Média das correntes de linha medidas,
que é  média das correntes de fase medidas
pois motor tem estator ligado em Y .
Figura 5 – Circuito equivalente p/fase do ensaio
de rotor travado do motor de indução trifásico.

Pela equação de Zrt anterior, a resistência e reatância p/fase de rotor travado são:
Rrt = Req =real[ Zrt ]=parte real de Zrt; Xrt = imag[ Zrt ]=parte imaginária de Zrt; Como, neste
ensaio, R2 é bem menor que Xm e que a resistência Rc do ramo magnetizante (este ramo forma um
circ. aberto), logo se vê no circ. equiv. que: Rrt = Req =R1 + R2 e Xrt = Xeq =X1 + X2 (como no circuito
equivalente do transformador); isto é, obtidos Rrt e R1, obtém-se R2 .
5
Pela norma IEEE-112-1991, para o motor classe A, isto é, para o “motor de categoria N (conjugado
e corrente de partidas, ambos normais-já visto em dados de placa de arquivo de aulas)”, pode-se
considerar que X1 = Xrt /2, logo X2 = Xrt /2 serão, desta forma, as reatâncias de dispersão X1 do estator
e X2 do rotor; P/motores classe D, que são os de categoria D aqui no Brasil (=gaiola simples, alta
resistência de rotor, conjugado de partida muito alto, corrente de partida normal e alto
escorregamento) também se usa a mesma relação X1 = X2 = Xrt /2. Ainda pela norma IEEE-112-1991,
p/ os motores classe C (=categoria H aqui no Brasil, rotor gaiola dupla, torque de partida um pouco
alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento), X1 = 0,43.X2, de modo que X1 = 0,3.Xrt, e
X2 = 0,7.Xrt .

D’.E’. : METODOS SIMPLIFICADOS DOS ENSAIOS A VAZIO e de ROTOR BLOQUEADO


No ensaio a vazio: Se não forem consideradas as Perdas rotacionais (=perdas por atrito nos
rolamentos + perdas por ventilação) separadamente, então elas já estarão inclusas na potência
medida por fase deste ensaio a vazio. O circuito equivalente que pode ser utilizado (e que também
poderia ser utilizado caso as perdas rotacionais tivessem que ser calculadas, conforme mostrado na
seção D. anterior) é o circuito equivalente simplificado mostrado na Figura 6.
Mede-se a potência a vazio com o alicate wattímetro,
tal que sua ponta de referência de tensão (=COM) fique
ligada ao ponto comum da ligação Y do estator e a outra
ponta de tensão do mesmo wattímetro se ligue a uma das
fases do estator, ou seja, mede-se a potência a vazio
monofásica, Po. Ao se medir, com a mesma forma de
ligação do wattímetro, a tensão por fase Voc e a corrente
Figura 6 – Circuito equivalente sim-
por fase (com a garra de corrente do wattímetro) Ioc,
plificado por fase do ensaio a vazio
de um motor de indução trifásico. também se pode medir o fator de potência por fase do
ensaio, usando o mesmo wattímetro (Ver Figura com a
ligação do alicate wattímetro digital no slide 13 do arquivo pdf
de apresentação de aulas que explica este ensaio a vazio).
A simplificação no circ. equiv. do ensaio a vazio (Figura 6) pode ser feita porque a impedância equivalente
de Rc em paralelo com j.Xm é bem maior que a impedância R1+j.X1 por fase do estator !
Do circuito equivalente simplificado do ensaio a vazio (Figura 6), Ic = Voc / Rc , e considerando já
obtida a resistência R1 por fase do estator, calculam-se as perdas monofásicas do ensaio, que é igual
a Po medido, isto é, Po = R1.(Ioc)2 + Rc.(Ic)2 = R1.(Ioc)2 + Rc.( Voc / Rc)2 , de onde se obtém:
(Voc ) 2
Rc 
Po  R1 .( Ioc ) 2
Além disso, se vê, ainda do circuito equivalente simplificado da Figura 6, que, por serem grandezas
fasorais, (Ioc)2 = (Ic)2 + (Im)2 , pois, similar ao que ocorre no circuito equialente do transformador, Im
é a corrente que passa na reatância j.Xm, logo:
2
 Voc  Voc Voc
I m  (Ioc) - (Ic)  (Ioc) - 
2 2 2
  Xm  
 Rc  Im  Voc 
2

(Ioc)2 -  
 Rc 

No ensaio de rotor bloqueado (ou travado): Ao aplicar tensão nos terminais do estator em Y tal
que o alicate wattímetro digital meça qualquer uma das correntes de fase (que é igual a corrente de
linha, pois o estator está em Y), bem como meça uma das tensões de fase Vrt, (em relação ao ponto
comum da ligação Y do estator), e ainda meça o fator de potência também monofásico, então o circuito
equivalente do ensaio fica o mostrado na Figura 7 (Ver Figura com a ligação do alicate wattímetro digital
no slide 16 do arquivo pdf de apresentação de aulas que explica este ensaio de rotor travado).
6

Figura 7 – Circuito equivalente simplificado do ensaio de rotor travado do Motor de indução trifásico.

Irt =Corrente nominal do estator por fase medida pelo ensaio, e, como |Xm| e Rc são bem maiores
que R1 e X1 , então a corrente do ramo de magnetização (ou seja, em j.Xm ) e no ramo em que ocorre
perdas no Ferro do núcleo (ou seja, em Rc) são muito pequenas, por isto, são desprezadas, ou seja,
são nulas.
Mede-se o fator de potência (F.Pot.)rt deste mesmo circuito com o alicate wattímetro, tal que se
obtém Pot. rt = Vrt . Irt .(F.Pot)rt . As perdas obtidas no ensaio são então:
Pot. rt = R1 . (Irt )2 + R2 . (Irt )2 = (R1 + R2) .(Irt )2 =Req . (Irt )2 , de onde se obtem R2 e Req, pois
são conhecidos deste ensaio Pot. rt e Irt , e R1 já foi obtido de outro ensaio (ver seção C.) A partir
das grandezas fasoriais do circuito equivalente de rotor travado,
Vxeq
Vxeq  (Vrt)2 - (Vreq)2  (Vrt)2 - (R1  R2 ) 2 . Irt 2  Xeq 
Irt
(Vrt)2 - (R1  R2 ) 2 . Irt 2
ou seja, Xeq  . Pela norma IEEE-112-1991, p/motores classes A e D
Irt
Xeq
(=categorias N e D, respectivamente), X 1  X 2  , e para os de classe B (Ver FITZGERALD, 2006),
2
X1  0,4.Xeq, e X 2  0,6.Xeq . Para os motores classe C (= aqueles de categoria H), se verifica que

X1  0,3.Xeq, e X 2  0,7.Xeq .

F. Relatório (Medições do ensaio, resultados dos cálculos e questões a responder)

F.1 . Dados de placa do motor:


MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO (=ASSÍNCRONO)
Potência (W )
Tensão nominal (=de linha do estator) (A)
Corrente nominal (=também de linha) (A)
Tipo de ligação do estator
Velocidade (RPM)
Numero de pólos (obter p/cálculo)
Frequencia nominal (Hz)
Fator de Serviço (F.S.)
Regime de serviço (REG. S.)
Classe de isolamento (ISOL.)

F.2 – Resistência Rref medida “a frio” , isto é, antes do ensaio a vazio: Rref = .......;

F.3 – Temperatura medida do ambiente antes do ensaio a vazio: Tref = ....... oC

F.4 – Resistência Rt medida “a quente (= depois do ensaio de rotor travado): Rt = .......;


7
F.5 – Resistência R1 final de fase do estator, para Tesp = 95 C se for classe B a isolação térmica do
o

motor ensaiado (parâmetro ISOL.visto na placa do motor), ou corrigir para Tesp = 75 oC se a ISOL do
motor for classe A ou Tesp = 115 oC se ISOL for classe F (mostrar fórmula de cálculo de R1 e o
resultado obtido), ou seja: R1 = .......;

F.6. Instrumentação (ou equipamento) de medição empregado:


Instrumento ou Equipamento Escala do instrumento/equipamento Quantidade
Wattímetro tipo alicate
Multímetro capaz de medir temperatura
Autotransformador tipo varivolt trifasico

F.7 – Resultados de medições do ensaio a vazio


Assinalar Terminais ensaiados: ( ) do estator em Y ( ) do rotor
Metodo empregado: ( ) 2 wattímetros ( ) 1 wattímetro trifásico ( ) método simplificado
Tensão 1 de linha,V12(V)
Tensão 2 de linha, V23(V)
Tensão de fase 1 a vazio, VOC
Corrente de linha 1 (A) (ou de fase IOC)
Corrente de linha 3 (A)
Potência ativa 1 (W)
Potência ativa 3 (W)
Potência de fase 1, a vazio, PO
Fator de potência 1
Fator de potência 3
Fator de potência de fase 1, a vazio, FPO
Tensão média de linha, Vom (V)
Corrente média de linha (A)
Potênc. ativa trifásica total, Pom (W)
Fat. de potência total

F.8 – Resultados de medições do ensaio de rotor travado


Assinalar Terminais ensaiados: ( ) do estator em Y ( ) do rotor
Metodo empregado: ( ) 2 wattímetros ( ) 1 wattímetro trifásico ( ) método simplificado
Tensão 1 de linha,V12(V)
Tensão 2 de linha, V23(V)
Tensão de fase 1 de rotor travado, Vrt
Corrente de linha 1 (A) (ou de fase, Irt)
Corrente de linha 3 (A)
Potência ativa 1 (W)
Potência ativa 3 (W)
Potência de fase 1, de rot. travado, Prt
Fator de potência 1
Fator de potência 3
Fat. de pot. de fase 1, de rot. trav. FPrt
Tensão média de linha (V)
Corrente média de linha (A)
Potência ativa trifásica total (W)
Fat. de potência total
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F.9. Relatório do Experimento
1. Escrever objetivos do experimento conforme mostrado na seção “B. Objetivos do
experimento”.
2. Escrever os Materiais empregados no mesmo, estes sendo os instrumentos de medição
mostrados na tabela do item F.6 anterior, na qual se deve acrescentar também: - um motor de
indução trifásico rotor gaiola de esquilo de potência (colocar aqui o valor da potência nominal
trifásica em kW lida no arquivo de imagem disponibilizado da placa do motor), - uma fonte
de tensão trifásica fixa de Tensão eficaz de linha 380 V (ou 400 V) e de fase-neutro 220 V (ou 230
V), e, - uma fonte de tensão trifásica variável e cabos diversos com pontas em plugue banana.

3. Escrever os Resultados, onde se deve: a) colocar e preencher a Tabela dos Dados de placa do
motor do item F.1 deste guia; b) explicar logo em seguida, o que significa cada dado que foi
preenchido na tabela deste item F.1; c) mostrar os valores de Rref e Rt em , bem como Tref
em oC, obtidos nos itens F.2, F.3 e F.4, respectivamente, tal que estes não precisam ser
preenchidos lá nestes itens; d) obter o valor da temperatura Tt ; e) Mostrar o valor de Tesp
conforme o dado ISOL. do motor e calcular, então, a resistência R1 por fase do estator; f) Calcular
o número de polos P usando a velocidade (RPM) da placa em vez da velocidade síncrona ns que
não foi dada, arredondando o valor obtido para o inteiro mais próximo inferior; g) calcular a
velocidade síncrona ns (mostre a fórmula) e o escorregamento relativo percentual (que é o
nominal) do motor (mostrando também a fórmula); h) calcular a resistência devida a perda no
ferro do núcleo do estator, Rc e também a reatância de magnetização Xm a partir das fórmulas
do método do ensaio a vazio, respondendo também, aqui, o que está na seção F.7, onde o
método é o simplificado e colocando, na tabela de F.7. apenas os valores de VOC, IOC e PO medidos;
i) calcular a resistência R2 por fase do rotor vista do estator e as reatâncias X1 e X2 , a partir das
fórmulas correspondentes vistas no método do ensaio de rotor bloqueado, respondendo também,
aqui, o que está na seção F.8, onde o método é o simplificado e colocando, na tabela de F.8.
apenas os valores de Vrt, Irt e Prt medidos; j) Desenhar o circuito equivalente por fase completo,
visto do estator, nele escrevendo os valores de cada resistência e cada reatância, em ;
k) mostrar a fórmula de cálculo, o cálculo e o valor do rendimento em % à plena carga (=com
carga norminal) a partir do vídeo (ou do texto base em pdf) que explica teoricamente os
experimentos de como obter os parâmetros do circuito equivalente.

4. Conclusões (tecer conclusões acerca da importância prática dos ensaios realizados).

G. Referências Bibliograficas

KINGSLEY JR, C.; FITZGERALD, A. E.; UMANS, C. D. Máquinas Elétricas com Introdução à
Eletrônica de Potência. Porto Alegre: Bookman, 2006.

IEEE Std 112-1991. Electric Machinery Committee of the IEEE Power Engineering Society. New York,
NY, USA, 1991.

NBR 5383:2002. Máquinas elétricas girantes. Parte 1: Motores de Indução Trifásicos – Ensaios.
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Rio de Janeiro, RJ, 2002.

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