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Salmo 73 | Quem Foi Asafe na Bíblia | A História Completa de Asafe

Quem Foi Asafe na Bíblia?


No hebraico, significa coletor ou recolhedor. Asafe era filho de Baraquias, filho de
Levi (1Cr 6:39-43). Foi levita, salmista, profeta e encarregado da música sacra, nos
dias do rei Davi e Salomão. salmo 73

Levita
Era levita por hereditariedade, pertencendo a tribo de Levi, descendente de Levi.
Teve notoriedade quando foi escolhido para entoar louvores ao Senhor, na
transposição da arca da casa de Obede-Edom para Jerusalém, juntamente com
Etã e Hemã, liderando a adoração (1Cr 15:16-19).
O instrumento que ele tocava era os címbalos, instrumento de percussão (1Cr 16:
5).
Salmista
Foi salmista, tendo os salmos 50, 73-83 atribuídos a ele.
Encarregado da Música Sacra
Foi nomeado pelo rei Davi para ser o líder principal da adoração que seria
realizada diariamente no lugar onde a arca foi alojada, em Jerusalém (1Cr 16: 4,
5). Foi um dos líderes, na adoração, quando o templo de Salomão foi inaugurado e
o templo se encheu da Glória do Senhor (2Cr 5: 12-14).
Profeta
Seus salmos estão cheios da proclamação dos juízos de Deus (salmo 73: 17-20 e
Salmo 83).
Memorável
Os chamados “filhos de Asafe” eram um grupo de levitas que foram influenciados
pelo legado deixado por Asafe, ou seus descendentes que exerciam a mesmo
atividade seguindo o seu modelo. O que sabemos é que a expressão “filhos de
Asafe” é uma prova do quanto Asafe “marcou” a sua época.
Asafe tornou-se célebre, memorável, tanto que em tempos posteriores, foi
lembrado pelo rei Ezequias, como levita e profeta (2Cr 29:30 e Ne 12:4).
O Notável Salmo de Asafe – Salmo 73
Para que possamos entender melhor o Salmo 73, veja a seguinte ilustração:
Um dia, quatro homens cegos de nascença, que nunca haviam visto a luz do dia,
decidiram ir ao zoológico. Quando eles chegaram diante de um elefante, o guia do
zoológico permitiu que cada um tocasse no animal.
O primeiro segurou a cauda do animal e disse: o elefante é
como uma corda grande. O segundo abraçou uma das patas, e disse: o elefante é
como um grande tronco de árvore. Já o terceiro tocou o lado do elefante e disse: O
elefante é realmente um grande muro. Por último, o quarto tocou a tromba, e
disse: elefante é como uma cobra enorme.
A verdade é que nenhum deles conseguiu descrever o que de fato seria um
elefante. Isso porque cada um olhou a partir de um único lado, de uma única
perspectiva, a partir de um ponto apenas.
Eu pergunto: De que lado, de que ângulo, de que maneira, de que perspectiva,
de qual lugar você está analisando e observando tudo o que está acontecendo
na sua vida hoje? Pergunto isso porque não são raras às vezes em que situações
adversas e contraditórias nos levam a fazer uma leitura errada da nossa vida, pois
tendemos a olhar para apenas um lado da história.
O salmo 73, o salmo de Asafe, um dos principais cantores em Israel nos dias
de Davi, cuja idade devia oscilar entre os 60 e os 70 anos quando escreveu o
Salmo, homem dedicado e líder do coro, relata o conflito, o dilema, quando, em um
determinado momento, seu autor passa a olhar a vida a partir de um único ângulo,
de um único lado da história. Ele olha o mundo e percebe que está tudo
errado e confuso demais para ele.
E qual era seu o dilema?
Por que o justo sofre, enquanto o ímpio prospera? Por que coisas boas acontecem
com pessoas más e coisas más acontecem com pessoas boas? Porque homens
santos como Jeremias, Isaías, João Batista, Estevão e o apóstolo Paulo são
martirizados enquanto homens ímpios como Herodes e Nero governam o mundo?
Por que aqueles que escarnecem de Deus se tornam ricos e desfrutam dos
prazeres deste mundo e aqueles que são fiéis a Deus passam por dificuldades?
A fim de tentar entender um pouco esse dilema, do salmo 73, veremos,
primeiro, em que Asafe acreditava sobre Deus.

I – A Educação Religiosa de Asafe (Vs. 1) – Lei da Justa Retribuição


“Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de
coração.” (V.1)
1 – Asafe, como todo judeu, tinha sua fé alicerçada na bondade de Deus. Para ele,
Deus era o Deus de Israel e era bom para os israelitas que eram puros de coração.
Este era o chão sólido que os pés de Asafe estavam firmados.
2 – Não é assim que acreditamos também? Esperamos que a nossa fidelidade,
a nossa dedicação, santificação, abnegação e renúncia seja retribuída com
bênçãos por Deus. E é o fundamento da nossa compreensão de Deus também.
Sabemos que Deus é bom, que Deus nos ama, que nos escolheu, que nunca nos
abandonará, que cuidará de nós e nos abençoará se formos fies a Ele.
Esta também era a fé de Asafe. Ele cresceu ouvindo que Deus era bom para
os justos, porém, ao olhar em volta, parece que a realidade do mundo está em
desacordo com o que havia aprendido e acreditado.
No entanto, subitamente, ele começa a colocar em dúvida essa bondade de Deus.
Apesar de ter crido na justiça e misericórdia do Senhor durante toda a existência,
houve um dia no qual pressentiu estar pisando no terreno da apostasia. Ele
disse: “Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés“ (v.2).
Asafe percebeu que seus pensamentos o estavam guiando a um caminho
escorregadio. Na realidade, ele descobriu que faltou muito pouco para
que abandonasse a fé. salmo 73
No verso 3, Asafe nos dá a razão da sua “quase queda”: “Pois eu invejava os
arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos.“.
II – Três coisas que Asafe invejou dos ímpios?
1 – A Saúde dos Ímpios salmo 73
“Para eles não há preocupações, seu corpo é sadio e nédio“ (v.4)
Asafe inveja o perfeito estado de saúde dos homens maus. A questão era a
seguinte: “Por que alguns conhecidos mauricinhos gozam de perfeita
saúde durante toda a vida ao passo que muitos homens de Deus morrem de
câncer no auge do ministério sagrado?” Parece que, para Asafe, os homens
maus e prósperos nunca ficam doentes. salmo 73
2 – Não Há Fardo no Trabalho salmo 73
“Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros
homens” (v.5)
Ir trabalhar em um ônibus lotado, trem da Central do Brasil e metrô abarrotado é
coisa que não faz parte do mundo de alguns magnatas aproveitadores.
Eles desfrutam é de boa vida, sombra e água fresca.
3 – A Vida É um Sucesso salmo 73
“e prosperam no mundo; aumentam em riquezas” (v.12b)
Asafe se perturbou ainda com a constatação de que a vida dos
perversos é normalmente um sucesso. Não têm contas vencidas nem cartão de
crédito estourado. Nenhum aperto financeiro lhes impossibilita curtir férias. Aliás,
são economicamente tranquilos, pois só “…aumentam suas riquezas“ (v.12).
III – Sete características dos ímpios?
1 – Soberbos salmo 73
“Daí a soberba que os cinge como um colar“ (v.6a)
Asafe concluiu que os homens sem Deus exibem a sua soberba “como um colar”.
Quando o homem não tem o temor de Deus no coração, dá status ser soberbo e
falar de grandes realizações com a boca cheia de arrogância. Somente quando o
temor de Deus está no coração é que a soberba não é o sentimento natural de
uma pessoa. salmo 73
2 – Violentos salmo 73
“A violência os envolve como manto” (v.6b)
A violência os envolve como um “manto protetor”. São violentos pois sendo assim
estão seguros. Ninguém mexe com eles. Mandam e desmandam. Eles contratam
outros ímpios para tirar satisfação com quem cruzar o seu caminho.
3 – Glutões salmo 73
“Os olhos saltam-lhes da gordura” (v.7)
Asafe percebeu que os homens perversos adoram fartura. Concluem seus atos de
maldade em uma mesa farta. Sua filosofia não passa de “comamos e bebemos
porque amanhã morreremos.“
4 – Fantasiosos
“Do coração brotam-lhes fantasias” (v.7b)
Estão sempre inventando novas formas de pecar. O seu coração é um laboratório
de maldade.
5 – Maliciosos no falar salmo 73
“Motejam e falam maliciosamente“(v.8)
Nas rodas de amigos eles falam coisas com sentido duplo. Há sempre uma ponta
de maldade naquilo que dizem. Esse é o comportamento de homens que
enriquecem sem os princípios de Deus na alma.
6 – Irreverentes salmo 73
“Contra os céus desandam a boca“(v.9)
Também não faltam em nossos dias homens que se enriquecem
falando aberrações contra os céus. Tomam o nome de Deus em vão. Contam
piadas sobre Deus e sua obra.
7 – Difamadores salmo 73
“A sua língua percorre a terra” (v.9b)
Falam com orgulho dos seus casos amorosos, e tais notícias percorre a terra.
Falam do da direta e também falam do da esquerda. Falam do que viram e do que
não viram.
IV – Ao atentar para a vida do ímpio, a visão de Asafe ficou ofuscada para duas
coisas
1 – Deus se preocupa com a vida moral dos homens
“E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?” (v.11)
Em razão de todo esse luxo e prosperidade dos ímpios, a mente, sem
esclarecimento da verdade, deduz que Deus não está preocupado com as
particularidades da vida moral dos homens, já que permite o sucesso dos ímpios e
arrogantes.
a) Esse é o pensamento Deísta. Acredita que Deus criou o mundo e o deixou ao
acaso. Ele pouco se importa com as escolhas dos homens.
b) Por esse motivo que Asafe achou que havia perdido o seu tempo, fugindo da
aparência do mal, negando a mundo, renunciando a carne, pois, segundo o
pensamento, Deus não se importa com o que as pessoas fazem ou deixam de
fazer. Ele diz:
“Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos
na inocência.” (v.13)
c) Mas Deus se importa, pois ele disse: “Sede santos, porque eu sou santo.“ (1
Pedro 1.16).
E mais: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor“ (Hebreus 12.14)
2 – Teologia do Sofrimento
“Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.”(v.14)
A inveja impediu Asafe de ver a teologia do sofrimento. Na realidade,
principalmente nos dias atuais, poucas pessoas consideram tal verdade. Estamos
em tempos de êxtase espiritual, cristianismo da prosperidade e fórmulas espiritual
para se conseguir o que quer. O importante é ser feliz, conquistando tudo quanto
desejar. Aqui não há lugar para o sofrimento e para a pobreza material, conforme
Paulo nos ensina ser possível na vida cristã.
Não há problema em almejar um emprego melhor e melhorar financeiramente, o
problema é correr tanto atrás do dinheiro ao ponto de colocá-lo em primeiro lugar e
a vida com Deus ficar para depois.
Aonde entram as provações do justo? O sofrer por Cristo? O levar a cruz? As
marcas do evangelho? O espinho na carne que nos põe no lugar que Deus quer?
Mas, mesmo passando pela crise em que estava, Asafe não deixou de ir ao
templo. E foi lá que teve a sua visão mudado pela operação do Espírito de Deus
em sua vida.
V – SETE VERDADES QUE ASAFE PERCEBEU NO TEMPLO (V. 17-28)
1 – Ele Viu o Futuro desastroso do Ímpio Salmo 73 – 17-20
“Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles.” (v.17)
A – O ímpio pode ter muitas felicidades aqui, mas toda a sua alegria acabará na
morte, em uma eternidade sem Deus. Asafe vê que a situação
deles é precária e desesperadora e percebe que não há motivos para sentir
inveja deles, pois:
1 – O próprio Deus os põe em lugar escorregadio – v.18;
2 – Serão lançados em destruição – v.18;
3 – Serão consumidos de terrores – v.19.
B – Viu que a destruição dos ímpios será REPENTINA:
Asafe tinha pensado que Deus estava sendo injusto por não punir os ímpios de
imediato. Mas é que Deus nem sempre ajusta as contas no mesmo dia. Deus
parece estar dormindo (v. 20). Mas Deus não dorme. Deus dá corda ao homem.
Mas um dia Deus despertará e a ruína do ímpio será repentina e completa.
C – Se pudêssemos participar dos últimos momentos de vida de uma pessoa que
viveu longe de Deus
Ela “usufruiu” dos prazeres e das facilidades do pecado durante toda a sua vida! É
drástico imaginar, mas pense no fim dessa pessoa. A morte chegou de súbito. Ela
sente que está morrendo… escorregando da estrada da vida para o desfiladeiro da
morte. É o fim. Resta-lhe somente o terror, pavor e desespero. Angustias invernais
lhe envolvem.
E o que lhe espera:
– tormento eterno;
– pranto e ranger de dentes;
– eterno juízo;
– o fogo que nunca se apaga;
– Quem lá chega nunca mais sai e não há uma segunda chance.
“Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios
perecerá. “(Salmo 1:6)
2 – A Loucura do Seu Coração – V. 21,22
Na antiguidade, acreditava-se que:
Coração = era a sede dos pensamentos salmo 73
Rins = A sede dos sentimentos salmo 73
a – O coração azedou salmo 73
Asafe ficou tão perturbado que seus pensamentos o faziam acreditar que a vida
com Deus era ruim.
Quem pensa como Asafe, mesmo já salvo em Cristo, acredita que a vida é ruim,
a família é ruim, o emprego é ruim, o cônjuge é ruim. Ele diz: “ninguém me vê”,
“ninguém me dá oportunidade”, “ninguém olha pra mim”, “ninguém me enxerga”.
Murmura dizendo: “Deus não me abre a porta”, “Deus não me abençoa”. Ele é
totalmente insatisfeito.
Mas olha o que disse o apóstolo: salmo 73
“...já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também
ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a
ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer
necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fp 4.11-13)
b – Sentia picada nos rins:
O salmista sentia dores na alma. A alma estava amargurada; o semblante sofrido.
Tudo isso porque o ímpio parecia ter uma vida melhor que a dele. Olhou para o
lado, para o vizinho próspero e deixou de olhar o que Deus estava fazendo em sua
vida.
Esqueceu que o melhor da vida não era o que possuía, mas o que tinha dentro
dele.
Há muitos que se abatem pelo mesmo motivo.
Você olha para o crente e só vê tristeza. Parece que pra ele Jesus não
ressuscitou, mas continua no túmulo até hoje.
Os anjos disseram as mulheres:
“…Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?” (Lucas
24:5);
“Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o
lugar onde o Senhor jazia.” (Mateus 28:5,6)
c – Fiquei como um animal perante ti:
Asafe ficou como quem não raciocina direito. Como quem não sabia o que
realmente estava falando.
Estava cego como o moço de Elizeu. Só via o exército do inimigo na frente
dele, não enxergava os carros e cavaleiros de fogo pelejando por ele. – 2 reis
6.15:17
A cegueira de Asafe o fez esquecer-se de onde Deus o tirou, de onde Deus o
salvou com mão forte. salmo 73
3 – A Presença de Deus
Asafe percebe a realidade da presença de Deus. Ele viu que tinha a maior riqueza
de todas, que o ímpio não podia ter: a presença de Deus.
“Todavia estou de contínuo contigo.” – v. 23a
“é a minha porção para sempre.” – v. 26
“Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus” – v. 28a
“Todavia estou de contínuo contigo”: Deus não o havia abandonado, Asafe é que,
devido sua cegueira espiritual, já não percebia mais a presença de Deus.
“Deus é a minha porção”: Asafe era da tribo de Levi e bem sabia que a tribo de
Levi não recebeu terra como herança para trabalhar, porque a sua maior herança é
o próprio Senhor, Deus de Israel.
“à tribo de Levi, Moisés não deu herança; o Senhor Deus de Israel é a sua
herança, como já lhe tinha falado.” – Josué 13:33
4 – O Sustento de Deus
“tu me sustentaste pela minha mão direita” – v. 23b
Asafe, sendo da tribo de Levi, sabia muito bem que Deus era o seu
sustento. salmo 73
Asafe não precisava invejar o ímpio, pois Deus o tomava pela mão todos os dias.
5 – A Direção de Deus
“Guiar-me-ás com o teu conselho” v. 24
Asafe viveu um momento de dúvida da fé, mas, mesmo assim Deus o guiara
e direcionara seus passos. (v.24) Toda fez que Asafe tentava encontrar o
caminho que deveria seguir, Deus lhe dava a direção, o conselho, a bússola, a
sua Santa Palavra, que é a Bíblia Sagrada.
Algumas vezes usamos nossos sentimentos para ajudar-nos a decidir o que deve
ser feito. Muitas vezes baseamos nossas decisões em maus conselhos. Em gente
mais sega que a gente, tentando nos guiar. Só que isso não é bom. Às vezes
decidimos fazer algo só porque todo mundo está fazendo e é popular. Isso não é
bom também.
Mas só há uma orientação em que podemos confiar, que nos aponta a direção
certa. Esse norte é a Bíblia Sagrada, a bússola dos salvos!!!
“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.” (Salmo
119.105)
6 – Seremos recebidos pelo Rei da Glória:
“e depois me receberás na glória.” (Salmos 73:24)
Uma das mentiras do diabo é nos fazer pensar que não haverá nenhuma
empolgação ou alegria no céu. E que será um evento triste e melancólico. E que
nenhuma emoção sentiremos ao receber a coroa da vitória. O inimigo sempre
tenta nos convencer que a vida nos céus é uma vida fria, sem prazer algum. E
assim, nos estimula a correr atrás de uma conquista temporal, passageira e
perecível aqui na terra.
O que é os céus? O que é que faz o céu ser céu?
O apocalipse responde: É que lá não há templo. É o lugar onde Deus habita. Lá
não existe templo. Deus é a plenitude do lugar! O que faz ser céu não é porque
tem rua de ouro, pois há muita gente nadando no ouro, mas vivendo num inferno.
Céu não é simplesmente um lugar com ruas de ouro. Céu é uma presença, uma
percepção de Deus.
Tire Deus do palácio de ouro e aquele lugar virá um tormento. Tire Deus da Nova
Jerusalém e lá não vai ser um bom lugar para se estar.
c) As maravilhas do céu:
 Estado de felicidade eterna; salmo 73
 Não haverá dor nem sofrimento e Deus enxugará de nossos olhos toda
lágrima;
 Não haverá pecado e teremos uma comunhão perfeita, completa e eterna
com Deus;
 A vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina, pois
estaremos face-a-face com Cristo.
d) Vamos dizer que valeu apena a fidelidade, a nossa
dedicação, santificação, renúncia, negar o mundo e a carne; Valeu a pena
ter purificado o coração e lavado as mãos na inocência.

7 – Eu vou me entregar a Ele


“pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras”. – V.
28
Quem cuida das coisas de Deus, Deus cuida dele. (Mateus 6:33)
Você me diz: “mas, pregador, você não deveria estar dedicando seu tempo em
ganhar mais dinheiro no lugar de pregar? Minha resposta é: “ pus a minha
confiança no Senhor DEUS.”
“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará.” (Salmos 37.5)
CONCLUSÃO
1 – O importante não é o que as pessoas tem, mas o que elas são diante de Deus.
Nada adianta ser bem sucedido aqui, mas não saber aonde vai passar a
eternidade.
2 – As provações que nos sobrevêm mudam as nossas prioridades. Sentimos
vontade de buscar o que é eterno e imaterial. De alguma forma a dor nos leva para
mais perto do Senhor. Passamos pela prova mais íntimos de Deus do que quando
entramos nela.
3 – O bem supremo na vida não é a prosperidade, nem a ausência de dor, mas a
proximidade de Deus. salmo 73
4 – O grande propósito de Deus neste tempo presente não é enriquecer o crente
ou empobrecer o descrente, mas manter na sua presença pessoas dependentes
Dele como eu e você. Onde o verdadeiro próspero na vida é o que toma posse da
comunhão com Deus.

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