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L iv r o H is t ó r ic o d e
Rute
Rute, capítulo um (1) três m eios de resgate segundo o tex to (L v 25). Ele poderia
en con trar por m eios próprios o valor do resgate e pagá-lo
Noemi volta com Rute: Quando Deus está no controle, ele para te ra s u a propriedade de volta; ele poderia clam ar
nos atrai e nos conduz. Ele nos dá, nos tira, nos em p obrece por um parente remidor, o qual deveria te r posses para
sem qu e saibam os qu e nos recom pensará (V.7) Noemi realizá-lo, ou sim plesm ente esperar pelo ano do Jubileu,
volta a Belém com Rute: Voltar a Belém é um dom de o que não era muito bem apreciado pelos orgulhosos
Deus. Voltar é uma bên ção. Veja que até m esm o Orfa hom ens daqueles dias. Ao ven der a sua terra, o esposo
com eçou no cam inho da redenção. M uitos com eçam o de N oem i j amais pensou que voltaria tê-la de volta em
cam inho da redenção, m as não consegue m percorrê-lo suas m ãos. A fom e foi a grande circunstância que Deus
com pletam ente. (V.8) A prova de nossa cam inhadaé a utilizou. Belém de Judá era um a cidade pequena, de onde
grande oportunidade de nossa redenção. Jesu s disse a sairia o mais respeitado hom em daquela nação, o M essias.
seus discípulos: “N ão querem ir com eles tam bém ?” (V.9) E Deus precisava trabalhar. Quando eles saíram como
A casa era d e seus pais, m as n ela som en te havia m ães. família, pai, m ãe e dois filhos, pensavam em voltar, mas
As m ulheres vivem mais. (V. 11) M ais uma vez, a decisão algo sobrenatural acon teceu. Circunstâncias com o essas
delas estava sendo provada. (V. 12) A h erança é bênção. levaram Abraão ao Egito, e quando voltou, Agar veio com
Ela tinha direito de rem issão e isto era muito importante. e le . Essa jovem causou tantos problem as que até hoje são
(V. 13) C rer que ainda é possível que a c a m e , jáam ortecida, evidentes n a nação; m as, por outro lado, Rute foi a causa de
possa dar à luz. C rer que o n ascim ento de uma criança grandes bên çãos para a nação. D eu teron ô m io 2 3 :3 ,4 : “O
possa m udar a história de uma geração. (V. 14) Chegou am on ita e o m oabita n ão serão adm itidos na assem b leia
ahora da decisão. (V. 15) Essa é a descrição do regresso do S en h o r Jeo v á ; n em m esm o a sua d écim a geração será
de um a vida ao mundo e do abandono da sua fé. (V. 16) adm itida n a a ssem b le ia do Sen h or, ja m a is; porqu e não
A nossa salvação é fruto de uma decisão que implica saíram para v os re c e b e r com pão e n em com água no
e m :( l) com panhia: “não insistas p araq u e eu v á”; (2) não cam in h o, qu and o sa íre s do Egito; e por- q u e contrataram
aband onar “e te ab an d on e"; (3) te ro m e sm o propósito: co n tra ti B alaão ( “se m povo ” ), filho d e Beor, de P etor
“porque aonde q u er que tu fores”; (4) o m esm o fim: “eu ( “ adivinho” ), em A ram ( “ exaltad o ”) da M esopotâm ia
irei”; (5) vida mútua em convivência: “e onde qu er que tu (“ d e sen co ra ja d o ”), com a m is s ã o d e te am aldiçoar”(Nm
vivas, ali viverei”; (6) m esm a nacionalidade: “o teu povo 2 2 :5 ) . A vida d e Davi, ce rta m e n te seria atacada com
é o m eu povo”; (7) m esm a identidade de culto: “ o teu a cu sa çõ e s trem en d a s, p o r p arte do A cusador dos
Deus é o m eu D eus”. (8) M esm o destino: “onde qu er que irm ão s, pois n a Lei estav a esc rito q u e Rute, a m oabita,
m orreres, ali tam bém eu m orrerei”; (9) m esm o repouso n ão poderia s e r a ce ita na A ssem b leia do Sen h o r jeová.
eterno: “e ali serei sepultada”; (10) salvação e pacto de A razão e s tá n o v erso 4 : “ ...p o rq u e não saíram para vos
com panhia con stante: “só a m orte poderá nos separar”. re c e b e r com pão e n em co m água no cam in h o, quando
(V. 18) Firm eza e atitude são duas prem issas de nossa saíres do Egito” . E sta é a razão p ela qual D eus envia
redenção. O sucesso é determ inado quando a preparação a E lim eleq u e para as te rra s d e M o abe p o r causa da
seen con traco m a oportunidade. (V. 19) Devem continuar fom e q u e assolava a região de B e lém , a C asa de pão. (1)
marchando jun tos: A preparação e a oportunidade. (V.20) Q u ando faltou pão em B e lém , D eus estav a no co n tro le de
A com oção pela chegada de N oem i: Deus perdoa a nossa todas as co isa s, pois estava dando a M o abe um a grande
amargura quando Ele sabe que ainda não enten dem os o oportun id ad e d e se redim ir. A ssim , sem saber, Rute e
seu propósito, quando Ele ainda está no controle. (V .21) O rfa e o seu povo deram p ã o a c o m e r e água a b e b e r aos
Nossas m ãos cheias não dispõem de recursos com pletos filhos de Ju d á. Ao co m p letarem esta ex ig ê n cia , nos seus
para os seu s planos. Porque o seu plano envolvia a nação dias, D eus, p o r sua m isericórd ia, aceitou aqu ela M oabita
inteira e as suas m ãos não tinham recursos para tão grande e m ostra com o p odem os triunfar s o b re um a m aldição
propósito. Elas estavam bem , sem nada, quando o EIShadai e so b re um a culpa q u e vem assolan d o o povo p o r causa
patrocinava tudo. (V.22) E sse foi o papel de Ló. A única dos pecados d e seu s pais. (2 ) A lim en tar os filhos de
razão por que Deus lhe deixou com vida foi para honrar Israel com pão, na sua p ró p ria terra , deu aos filhos de
Abraão, e a su a intercessão: Rute. Uma alm a vaie mais do M o ab e uma ch a n ce d e s e re m re ce b id o s na C asa de Deus.
que o m undo inteiro! N oem i nas terras de M oabe. Desde M as o n osso A cusador, ce rta m e n te , n os dias de Davi, o
Eva, Sara, Raquel, R ebeca, T am are D ébora, Deus não acusou usando esta s m esm a s palavras registradas em
esteve tão interessado em adicionar uma m ulher gentia D euteron ôm io: 2 3 :2 ,3 : “O bastardo não será adm itido
na genealogia de Cristo com o esteve com Rute. Quando na assem b leia do S en h o r Jeo v á ; nem s e q u e r a su a décim a
aquele hom em em p obreceu, conform e os m oldes de geração poderá s e r adm itida na assem b leia do Senhor. O
Levítico2 5 :2 3 , vendeu parte d e sua herdade; por esta am onita e o m oabita n ão serão adm itidos na assem b leia
razão, a história da redenção dos hom ens cumprida por do S en h o rje o v á ; n em m esm o a su a d écim a geração
Cristo será vivida antecipadam ente porBoaz. Quando um será adm itida n a a ssem b le ia do Sen h o r, ja m a is ”. N em o
homem vendia parte, ou um todo, de sua herdade cabia-lhe am onita e nem o m oab ita poderiam en tra r na assem bleia
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com as nossas dores; mas quando estam o s n o ce n tro do dias da co lh eita com outras m ãos qu e estão dispostas a
propósito de D eus, há co m oção , há graça, n ão som en te co lh er pela n oite ad en tro, com o v erem o s n a disposição
m isericórdia. Algo a m ais n asce no co ração do povo que de Rute! Ele renova as nossas forças usando as m ãos de
nos re ce b e . Q uando os h om en s p ensarem que N oem i n ossos discípulos quando já n ão tem os forças. A colheita
m orreu, n asce a G raça é grande, e as terras vendidas serão aum entadas
Rute 1 : 19: E am bas fo ram p elo ca m in h o até Rute 1:22: A ssim , v o lto u N o e m i, estan
a lc a n ç a r B e lé m . E a c o n te c e u q u e , q u a n d o d o c o m ela a su a n o ra R u te , a m o a b ita , dos
ch e g a ra m ali, tod a a cid a d e se c o m o v e u p or ca m p o s de M o a b e ; elas v o ltaram da terra de
ca u sa d e la s, e a s m u lh e r e s p e rg u n ta v a m : M o a b e a B e lé m n o c o m e ç o d a c o lh e ita da
“N ão é e sta N o e m i? ” c e v a d a . (Rt2:23)
A co m oção pela chegada de N oem i: Q uando pensam os
que D eus está con tra nós, e le não s e im porta e os Rute, capítulo dois (2)
perdoa, se e le estiv er no co n tro le, co m o um Pai que
Rute en con tra o cam po de Boaz: O qu e e ra um parente
sabe o que esta fazendo a seu filho. El Shadai e o D eus
resgatador ou rem idor? O paren te rem id or tin h a algumas
Todo-Poderoso q u e flui a provisão com o leite sem
in cu m b ên cias esp e cia is, em casos esp e cia is. ( 1 ) 0
contam inação, e qu e ainda pode te r m uitos filhos e
paren te rem idor, ou resgatador, deveria s e r p aren te bem
cuidar de todos ele s sem se im portar com as dificuldades,
próxim o daquele a quem deveria redim ir. (2) D everia ter
pois e le é supridor por e x c e lê n c ia . D eus perdoa a n ossa
poder econ ô m ico. (3) O paren te rem id or deveria ter
am argura quando Ele sab e qu e ainda n ão en ten d em o s o
disposição para redim ir. (4) D everia te r conhecim ento
seu propósito, quando Ele ainda está no con trole
dos direitos e d ev eres daquele qu e d etinha o bem ou a
Rute 1:20: M a s e la lh es re sp o n d ia : “ N ão propriedade com o possuidor tem p orário. (5 ) D everia ter
co n d içõ es d e m over um ex é rc ito , caso o p o sseiro não
m e c h a m e is N o e m i ( “d o ç u r a ”), p o r é m , q u isesse deixar a propriedad e por ele redim ida. ( 6 ) 0
ch am ai-m e M a ra , pois o T o d o -P o d ero so ( “El p aren te rem idor poderia rem ir: (a) a geração de um
irm ão qu e m orreu sem d eix ar h eran ça, casan do-se com a
S h ad ai”)m e in u n d o u d e a m a rg u ra ; m ulher de seu irm ão; (b) a propriedad e de algum parente
N ossas m ãos ch eias são com o m ãos d e m endigo na hora
seu que foi vendida por m otivos d e falên cia ou pobreza
da n ecessid ad e. N ossas m ãos ch eias não se com param
(L v 2 7 ). (7 ) D everia c o n h e ce r os m étodos e a simbologia
às suas jan elas de provisão abertas. N ossas m ãos
usada na hora do trato de rem issão . Boaz é um tipo de
vazias, depois de te re m sido ch e ias, anunciam a nossa
C risto, pois e le é o n osso P aren te Rem idor. (V.2) Ela não
com pleta depen d ên cia de D eus quando estam o s sendo
ficou esperan d o que a graça v iesse, a n tes, saiu em busca
usados para cu m prir um propósito sério e etern o que
da graça. A graça nos esp e ra n o cam po d e trabalh o e nos
não depen d e d e nossa bondade avarenta. N ossas mãos
m otivos que tem os para nos hum ilhar. Rute sabia do seu
ch eias não dispõem de recu rsos co m p leto s para os seu s
p oten cial. Ela co n h ecia a lei d asega, sabia que os
planos. S e a hum ilhação de que fala N oem i é tirar de suas
segadores deveriam d eixar resto s da co lh eita para os
m ãos os recu rsos qu e serviriam so m e n te para a sua vida
p o bres e estran geiro s. Ela, agora, seria um dos
pessoal, D eus estava certo , porque o seu plano envolvia a
trabalh adores da últim a hora qu e sairia para co lh er as
nação in teira e as suas m ãos não tinham recu rsos para tão
últim as espigas. Pessoas assim jam ais passam
grande propósito. Elas estavam b em , sem nada, quando o
n ecessid ad es. (V.3) Em D euteron ôm io 2 4 :1 9 - 2 1 , tem os a
El Shadai patrocinava tudo
ordem divina para n ão fazer a sega co m p letam en te, para
Rute 1:21: p o rq u e, n a q u e le te m p o , parti de qu e o estran geiro , os órfãos as viúvas possam segar, a fim
de que sob reviv essem . Um a prova in contestáv el do
m ão s ch e ia s, m a s o S e n h o r Je o v á m e fez v o l discipulado de N oem i àquela nova convertid a moabita.
tar vazia . P o r q u e , p o is, m e c h a m a ríe is N o Por e ssa cau sa, ela rap id am ente se to rn a um a
trabalhadora na seara o nd e ela m esm a d isse que
em i? Pois o S e n h o r Je o v á m e h u m ilh o u , e
en con traria graça. Ao cu m prir a lei, ela en con tro u a graça.
a lca n ço u -m e c o m a su a m ã o e m e a flig iu ”. (V.4) Q uem saúda é aben çoad o. E le m ostra a sua
E sse foi o papel d e Ló. A única razão por qu e D eus hum ildade e , m esm o co m o senhor, não p erd e a
lh e deixou com vida foi para h on rar Abraão, e a sua educação. (V. 5) O líder se n te quando algo novo está
in tercessão : Rute. Uma alm a vale m ais do qu e o m undo aco n tecen d o em sua em p resa. Não poda a autoridade de
inteiro! Deus nos tira da te rra quando o pão acaba e salva seu s liderados. (V.6) Em bora ela estiv esse vivendo as
as nossas vidas sem se im portar com os recu rsos que circun stân cias de um a po bre m u lh er viúva e necessitada
guardam os, pois os recu rsos de n osso orgulho e le os colh en do espigas, era co n hecid a pelas dem ais pessoas
elim ina, a fim d e que seu in vestim en to nada ten h a a ver do seu circulo. (V.7) As m u lh eres in can sáv eis são
com as nossas m igalhas, as quais ch am am os de riquezas. vitoriosas. As m u lh eres trabalhadoras são virtuosas. Rute
Ele nos tira da terra no fim do pão e nos traz n o início da se encaixava em todos os d etalh es da m u lh er virtuosa
nova colh eita. Ele sab e o qu e está fazendo, a fim de fazer qu e Lem uel descrev eu em Provérbios. (V.8) M ulheres
n a scern a casa do pão um rein o qu e não terá fim, e isso o b ed ien tes, trabalhadoras e rápidas tam bém não têm
não depende de n ós. Ele nos traz d e m ão s vazias nos problem as de s e r subm etidas à disciplina quando
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querem ch egar ao lugar dos seu s son h o s. (V.9) As servas o nd e co rria perigo. N isso é provado qu alquer outro
sabem o nd e co lh er o m elh o r para agradar ao seu Senhor. o breiro . (V. 2 3 ) Há pesso as com quem convivem os
A m ulher tem a oportunidade de sair da servidão para o m uitas h oras no dia, m as tem os a co n sciên cia de qu e é
senhorio se sou ber trabalh ar seu caráter, sua honra e seu apenas pelo tem p o da co lh eita, p elo tem po do trabalho
serviço sob disciplina. (V. 10) O fundam ento da graça é o esp ecial. O tem po da disciplina é passageiro, mas
favor do amor. A graça é o atributo divino qu e m ais devem os cum pri-lo. O p aren te rem idor deveria co n h e ce r
presenteia. É im possível en con trarm os a graça de m ãos os m étodos e a sim bologia usada na hora do trato de 5Ö
vazias, ela sem p re tem algo a dar. As características de rem issão , co m o, por ex em p lo , a troca de sapatos diante
uma grande d ecisão pessoal ao lado do D eus de Israel. de testem u n h as. Boaz é um tipo de C risto, pois ele é o
(V. 11) O s d etalh es da sua d ecisão, os detalh es de suas n osso P aren te Rem idor. E lim elequ e havia vendido sua
palavras de co n fissão , os d etalh es de sua atitude de fé, propriedade an tes d e sair para M o abe; e, agora, quando ffi
tom aram -se co n h ecid o s de Boaz. O n osso rem id or é Rute reto rn a do exílio às terras estão ali, prontas para ser
informado d iariam en te de nossas atitudes e d ecisõ es. Ele
nos fav orece, n os galardoa. (V. 12) Rute fez uma troca
redim idas. N oem i p recisa d e uma oportunidade para
pedir a rem issão das terras de seu m arido, m as aqu ele ato
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segura: a troca do abrigo nativo pelo esco n d e rijo do im plicava em rendição in cond icional sob o poder do c
Altíssimo, pois d eixou o seu velh o ran cho pela co bertu ra remidor. E le precisava d e um a form a segura de p ed ira
das asas do A ltíssim o (SI 9 1 ). Agora, ela re ce b ia a sua rem issão . O livro d e Rute m ostra a estratégia que
prim eira palavra profética. (V. 13) G raça era a palavra N oem i usará para garantir o seu futuro e o futuro de sua
predileta de Rute. Eis aqui o grande privilégio daqueles nora, Rute. N esse caso esp e cia l, Boaz será rem idor duas
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Muitas vezes, o fato de d eixarm os n ossos pais e a nossa d eu p o rçõ e s d e grão s to sta d o s; e la com eu
terra nativa é consid erado um a grande loucura, Rute
fez um a troca segura: a troca do abrigo nativo pelo a té saciar-se, e ain d a lh e so b ro u .
escon d erijo do A ltíssim o, pois deixou o seu v elh o rancho A m udança de cu rso: N aquele m om en to, ela usufruía da
pela cobertu ra das asas do A ltíssim o (Si 9 1 ). Agora, ela graça de rebuscar, de apanhar ap enas do qu e caía. Que
recebia a prim eira palavra profética qu e constava de (1) caráter! E la sabia o que era da sua alçada. Q u antos não
retribuição, (2) b ên ção , (3) farta reco m p en sa. Tudo isso co n h ecem a ética de seu lugar. M as agora ela ganha o
por sab er esco lh er a m elh o r parte co m o M aria. Era o dom privilégio de co lh er apenas en tre os m olh os, se quisesse.
de sa b e r e sc o lh e r a m elh o r parte As bê n çã o s de D eus vão aco n tecen d o paulatinam ente,
e nós p recisam os esta r prontos e aten tos para cada
Rute 2 :1 2 : Q u e o S e n h o r Je o v á re trib u a
con quista sem avançar o sinal da graça. Q u em sabe o
o te u fe ito ; q u e o S e n h o r Je o v á , o D e u s de qu e é rebu scar saberá o que q u er dizeradm inistrar. Os
Israel, te a b e n ç o e c o m fa rta r e c o m p e n s a , estágios da graça de D eus são educativos
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2:23 RUTE 3:1
apenas pelo tem po da co lh eita, pelo tem p o do trabalho em todo o perfil da m ulher virtuosa de Provérbios. Aqui
especial. O tem po da d isd p lin a é passageiro, m as ele confirm a o que Lem uel falou a respeito da mulher
devem os cum pri-lo virtuosa, pois ela veio de longe buscar alim ento para
a sua família. O grande testem unho do povo de Boaz
Rute 2 :2 3 : A s s im , R u te c o n tin u o u e m era asua virtude. Mas tem os visto na vida de Rute, ao
co m p a n h ia d as se rv a s d e B o a z , re c o lh e n d o observar a sua história, que ela se adapta fortem ente às
características da m ulher virtuosa descrita por Lemuel.
esp igas a té a o fim d as c o lh e ita s d e c e v a d a e Provérbios 3 1 . (V. 12) Trata-se da reunião en tre o Pai e o
de trig o; e ela viv ia c o m a su a so g ra. Filho na presen ça dos vinte e quatro anciãos, qu e ocorreu
na eternidade nas portas da Cidade Santa, a fim de se
Rute, capítulo três (3) con h ecerqu em seria o Parente Rem idordos gentios,
tend o em vista qu e o Pai era o rem idor de Israel: (V. 13) A
Rute conquista a con fian çae o am or de Boaz. Em outras
prom essa foi feita. O período da noite passou, pois ela não
palavras, “eu estou interessada na sua felicidade, pois você
era das trevas, m as era filha da luz, com o bem colocouo
já é parente. Tenho uma estratégia! ” N oem i, no m eio de
apóstolo Paulo quando se referia à igreja (1 Ts 5 :5 ). (V. 15)
tantas histórias envolvendo grandes relacionam entos,
Ela saiu dali com um código de tem po, uma mensagem
revela-nos com o viao casam ento en tre um hom em e uma
mulher. ( 1 ) 0 casam en toé de in teresse de quem casa, que falava dos sinais de sua prom essa. Seis medidas de
mas é mais satisfação de quem se entrega em casam ento, cevada falavam de um tem po de esperança. Porisso ela
que, n este caso, é Rute. (2) É um lugar de repouso, e não de estava tranquila. (V. 16) Seis m edidas de cevada eram
intrigas que nos roubam grandes forças. (3) É segurança e um código, um tem po de seis mil anos. Esse era o tempo
não intranquilidade que nos destrói a paz. (4) G era família, certo, e está para se cumprir. Pois som ente na sexta talha
e família é o rem édio paraa solidão. (5) Éfelicidade, e cheia de água, acon tecerá a transform ação da água em
felicidade é o resultado positivo gerado pela satisfação vinho. (V. 17) E sse era Boaz, um tipo perfeito d e Cristo.
daquele que entrega em casam ento, bem com o daquele O hom em do h o je estava trabalhando naquele processo
que se dá em casam ento. (6) É resultado de ex celentes de redenção. O hom em do hoje vai operar, interceder,
estratégias, cujo planejam ento principal é o amor. (V.2) trabalhar, a fim de realizaro que prom eteu. Em outras
Na história de Rute, a palha seca qu er perm anecer, mas o palavras, "e u estou in teressadana sua felicidade, pois você
vento há de soprar. Q uem forpesado p erm an ece. Entre já é parente. Tenho uma estratégia! ” N oem i, no meio de
as servas e Rute, Boaz ficará com Rute. Ela era o grão. O tantas histórias envolvendo grandes relacionam entos,
grão perm aneceu. A partir daqui, v erem os o trabalho revela-nos com o via o casam ento en tre um hom em e uma
da paixão do M essias e a s u a m o rte n o Gólgota. M as a mulher. (1) O casam ento é de in teresse de qu em casa,
principal tipologia revelada n este texto aponta para Cristo mas é mais satisfação de quem se entrega em casamento,
no Calvário. (V.3) Depois de o M essias te r com ido e bebido, que, n este caso, é N oem i. (2) O casam ento é um lugar de
seguiu o seu cam inho em direção ao m onte das Oliveiras. repouso, e não de intrigas que nos roubam grandes forças.
Depois da ceia, a igreja dá-se acon hecer, pois se revela após ( 3 ) 0 casam ento é segurança e não intranquilidade que
a sua comida e a suabebida. (V.4) O seu sepultam ento. nos destrói a paz. (4) Casam ento gera família e famíliaé
Quando ele se deita fala do sepultam ento de Cristo, mas o rem édio paraa solidão. (5) Casam ento é felicidade, e
ela não deixou só Jerusalém , ficou ao pé da sua cruz. Após felicidade é o resultado positivo gerado pela satisfação
a nossa declaração pública de fé, ele anuncia à sua igreja daquele que se entrega em casam ento, bem com o daquele
o que ela deve fazer a partir dai. (V.5) Noemi representa que se dá em casam ento. (6) Casam ento é resultado de
a palavra profética vaticinada pelos seus servos durante ex celen tes conselhos e estratégias cujo planejam ento
todo o tem po da história, e Rute deveria obed ecê-la. (V.6) principal é o am or
Eira era o lugar onde a palha deixava o grão. Era a hora de
Rute 3:1: U m dia N o e m i d isse à su a nora
co n h e ce ra verdade, é quando som en teo grão perm anece.
(V.7) Aqui está toda a história da Igreja: Ele se deitou junto a R u te: “M in h a filha, n ão hei de p rocu rar para
um m onte de cevada e dorm e profundamente na eira onde ti u m lu gar de rep o u so para q u e sejas feliz? n
a palha foi queim ada (corpo do pecado) e o grão triunfou
(oespírito vivificante). A lg rejasilen cio sam en tech eg a. Tm 5:81
Pois ela tam bém m orre e é sepultada ju n tam en te com Ambos se colhem jun tos, o trigo e a sua palha, a cevada
ele, junto aos seus pés (Rm 6 :5 ). (V.8) Eis a ressurreição! e a sua palha, m as chega o m om ento em que na eira
O aparecim ento do Cristo ressurreto. Ele havia dormido perm anece a verdade, m as a palha é queim ada. Assim éa
por causa do vinho, e agora desperta e a igreja está ao seu história dos cham ados, chega enfim o dia de separarogrão
lado. As palavras de confissão que ela havia dito a Noem i, da palha. Pedro passou p o re sse m om ento, e je s u s ainda
tais com o, “onde quer que m orras ai m orrerei eu ”, agora o avisou. “Esta noite Satanás te cirandará! ” M as o grão
são vividas potencialm ente ao lado de Boaz. (V.9) Estava p erm anece, e a palha é destruída. Na história de Rute, a
escuro, pois todo o am biente lem bravao Calvário. Ao palha seria queim ada, e o grão haviadeprevalecer. Aleluia.
pedinlhe aborda do seu m anto sobre si, ela o declara juiz, A palha seca quer perm anecer, m as o vento há de soprar.
tal com o o era verdadeiram ente, e Boaz lhe conced e. Q uem for pesado p erm anece. Entre as servas e Rute, Boaz
(V. 10) A declaração de Boaz é tipo da declaração de ficará com Rute. Ela era o grão. O grão perm aneceu. Se
Cristo. Agora, a Igreja é aceita e recebida porC risto, pois você é o grão, você perm anecerá no m eio dos ventos que
ela não procurou outro a não ser a Cristo, pois som ente separam a palha do produto que tem peso. N ão amaldiçoe
e le tinha palavras de vida etem a . (V. 11) Rute se encaixa o vento, e le vem d e Deus e sopra para ajudá-lo. Muitas
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e lh a pôs às co stas. E n tão ela foi e en tro u na mas eu não posso por causa de Jerusalém ”. (V.7) Use os
m eus calçados, Filho! O lugar por onde passarás é muito
cidade. pedregoso, m as tens o m eu apoio, e o m eu poder! Por
Noemi fazia o trabalho da palavra profética. Ela funcionou isso, os vestidos da arm adura de Deus têm com o calçados
com o a palavra profética na vida de Rute, e Rute obedeceu a preparação do evangelho da paz. Houve paz entre o
em tudo o que a paiavra profética lhe ordenava, por isso ela Filho e o Pai. (V. 10) Q uem co m p rao cam po, tem direito
prosperou em tudo ao tesouro. Foi isso que Boaz fez, resgatou o cam po para
ficar com o tesouro, que era Rute, agenda. Um a tipologia
Rute 3:16: E q u an d o c h e g o u à casa d e sua perfeita de Cristo e a Igreja, a gentia. (V. 11) A b ên ção do
sogra, esta lh e d isse: “C o m o su ce d e ra m as casam ento de Boaz e Rute alcança três fases. Engrandeceo
m inistério maravilhoso das m ulheres que lutaram , em toda
coisas, m in h a filh a ?” E ela lh e c o n to u tu d o o
a história, contra a serpen te e contra o dragão que desejava
q u e aq u ele h o m e m fizera p or ela. destruir a sua sem en te (Gn 3 :1 5 ). (V. 12) Eles fazem notória
Seis medidas de cevada eram um código, um tem po de seis lem brança da história de Tamar. M as que glória tinha Tamar
mil anos. Esse era o tem po certo , e está para se cumprir. para s e r lem brada? Tamar, muitas vezes, foi tratada pelos
Pois na sexta talha cheia de água, o vinho se transformará. nossos escritores com o uma m ulher vulgar, m as aqui ela
Quando a sexta talha estiver sendo cheia, o vinho será é lem brada com honra, na hora sagrada do movimento
transformado. São seis mil anos. Esse é o código profético e profético divino, na escolha da geração que prosseguirá na
Noemi sabia disso. A palavra profética estava de volta e não tenaz luta contra a sem en te da serp en te. (V. 13) Lembre-se
retom aria para o seu autor de mãos vazias, mas faria o que um pouco da história dessa m ulher! Lem bre-se quando
Deus havia proposto no seu coração parao seu prazer chorava declarando a sua m aravilhosa decisão por seguir
no m esm o cam inho de N oem i. Um a celebridade, uma
Rute 3:17: E q u e lh e d era seis m ed id as de m ulher digna de entrar no livro da vida de Cristo, o homem
cevada e lh e dissera: “N ão voltarás à tu a sogra (M t 1), com o m erecem todas as m ulheres que lutaram
pela sua sem en te, en tre tantas, Eva, Sara, Raquel, Leia,
d e m ã o s v a z ia s”. Tamar, Raabe, Rute, B e tseb a e M aria. Elas se salvaram de
Esse era Boaz, um tipo perfeito de Cristo. Ele e ra o hom em
toda condenação da acusação ao dar à luz filhos! (2 Tm
do hoje, do que cum pre. H oje se cumpriu essa profecia
2 :1 5 ). (V. 14) Nova profecia. Todas as vezes que falamos
diante de vossos olhos, h oje entrou salvação nesta casa.
de Cristo com o nosso remidor, falam os de Boaz! Assim,
O h o m em d o h o je estava trabalhando n aquele processo
proclam am os o nom e d e Boaz, quando proclam am oso
de redenção. O hom em do h o je vai operar, interceder,
n om e de Cristo. (V. 15) Essa era um a p rofeciae um consolo
trabalhar, a fim de realizar o que prom eteu
a respeito de seus dois filhos que havia perdido em Moabe,
Rute 3:18: E n tão , disse N o em i: “E sp era, m i e tam bém um a palavra profética quesecum pririanavida
de Davi, pois ele foi m elhor do que os outros sete filhos de
nha filha, até q u e saibas o resu ltad o das coisas, seu pai. (V. 16) Noem i tornou-se a m ãe d e je s s é . Ela era mãe
p orqu e aq u ele h o m e m n ã o d esca n sa rá até de um filho nascido do ventre de Rute. Um tipo perfeito de
M aria, que era m ãe do Filho de Deus. Ele coexistia. (V. 17)
q u e co n clu a e ste ca so aind a h o je ” . Ela sabia que o filho não era dela, m as tam bém sabia que
sem ela, aquele filho não teria nascido. Alguém pagou
Rute, capítulo quatro (4) o preço antecipadam ente para term os a manifestação
Boaz resgata a propriedade de N oem i e a pessoa de Rute: da graça que agora desfrutamos.(V. 18) O objetivo
Agora devem os en tender a tipologia com o escatologia, pois aqui é m ostrar a d escend ência de Cristo, a sem en te da
Boaz aqui fa z o p a p e ld e C ris to e o “Fulano” tipifica o Pai. mulher. O esforço das m ulheres na genealogiade Jesus
O Pai tem o poder e o direito de nos resgatar, m as o Filho foi extraordinário. (V.l 9 ) Não devem os esq u ecer que
precisa ter a autorização de operar. (VC2) Ele está diante de todos esses nom es estão debaixo de um con trole pessoal
um Conselho que representa o poder judicial da cidade. divino de quatorze em quatorze gerações (M t 1 :1 7 ). (V.20)
Algo muito im portante está acontecendo na cidade que N aasson casa-se com Raabe, e essa mulher, por sua ajuda,
sim bolizae envolve toda a historiada humanidade. (V.3) entra na história por graça. A história de Cristo é cheia de
Aqui tem os, sim bolicam ente, a reunião en tre o Pai e o Filho graça concedida. Ele é a graça em pessoa. (V .2 1) Boaz tinha
a respeito de quem daria resgate àquilo que Adão perdeu a quem puxar, e seu filho se interessa novam ente por uma
no Éden. (V.4) Boaz, que representa o Filho, concede-lhe gentia, assim com o o seu pai havia se casado com uma
o privilégio de saber e ainda o lem bra de sua primazia no m ulher que soube valorizar ofio de escarlate que esteve
negócio. Boaz dá ao seu irmão a primazia do resgate. Cristo! nas mãos de Zerá, filho d eju d á, no dia de seu nascimento.
O nosso Boaz. (V.5) Tu tens a tua família de Israel. Saiba (V .22) O objetivo de Deus é m ostrar logo porquejesus
que, no dia em que redim ires a h eran ça, deverás tomar nasceu: para serre i. Agora devem osentenderatipologia
tam bém a Rute e casar-te com ela para que dês sem en te com o escatologia, pois Boaz aqui faz o papel de Cristoe o
ao seu falecido esposo! Saiba tam bém que Rute é gentia, “Fulano” tipifica o Pai. O Pai tem o poder e o direito de nos
viúva... (V.6) O Pai pensou em Israel e em Jerusalém . Ele resgatar, m as o Filho precisa ter a autorização d e operar. 0
ainda havia de escrev er o que pensava: “S e eu m e esq u ecer filh oesp eraoP ai entrar. Ele esp era o resgatador de quem o
de ti, ó Jeru salém ...”. Ele tínha com prom isso com Israel. Filho falava, por quem o filho atuava. E sse assunto precisa
“Não posso redimi-la. Terás que fazê-lo, se am as a esta sertratado de irm ão para irm ão, e na porta da cidade, isto
Rute, faça atu a obra. Tu podes e x e rc e r o m eu direito, é, em nom e do poder judiciário. O s cam inhos de Deus
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4:1 Ru t e 4:7
m ar q u alq u er n e g ó cio tirava o seu ca lçad o e o m ulheres que lutaram, em toda a história, contra a serpente
e o dragão que desejava destruir a su a sem en te (Gn 3:15).
dava ao seu p ró xim o ; assim se confirm av a u m Uma das m aiores profecias m essiânicas da Biblia
j n eg ó cio e m Israel. Rute 4 :1 1 : Todo o povo q u e estava n a porta
Esse era o m eio de testificar o negócio da troca de resgate
em Israel. Porisso, quando som os cham ados atestificar, e os an cião s, d isseram : “N ós so m o s testem u
estam os falando de uma troca de sapatos que houve n h as. O S e n h o r Je o v á faça a esta m u lh er que
na eternidade, nas portas da casa de D eus, diante do
testem unho dos vinte e quatro anciãos. O que houve
en tra na tu a casa co m o fez a R aqu el e a Leia,
en tre Davi ejon atas nos dias de seu serviço em Israel era q u e ed ificaram a casa d e Israel; e q u e tu tam
muito com um , quando trocaram os sapatos. Davi tinha a
convicção de que aquele reino deveria s e r resgatado
b é m sejas digno de gran d es realizaçõ es em
E frata, e te to m e s ren o m a d o e m B elém , icn
Rute 4:8: E n tão , o p a ren te resg atad or disse
35:10,19)
a B oaz: “ Resgata-a para ti” , e tirou o sapato.
Eles fazem notória lem brança da história deTam ar. Mas
j (Ap2:15) qu eglóriatinhaT am ar para ser lem brada? Tamar, muitas
Tem os aqui o n om e e o núm ero dos envolvidos no resgate. vezes, foi tratada pelos n ossos escritores com o uma
Noem i, seus dois filhos, M alon e Quilion, e Rute. Órfã não mulhervulgar, m as aqui ela é lem brada com honra na
é contada, pois o resgate alcança aquele que crer, não é hora sagrada do m ovim ento profético divino na escolha
automático e requer a p resen ça do interessado. A alegria do da geração que prosseguirá na tenaz luta contra a semente
Filho, quando foi autorizado a resgatar o corpo, a alma dos da serpente. A luta de Tam ar era espiritual. Sua semente
hom ens e a terra foi notória era a continuidade da Sem en te da m ulher que havia
sido em bargada em Abel, que havia sido prejudicada na
Rute 4:9: E n tã o , B o az disse aos an ciã o s e a descendência dos filhos de Sete, que havia sido atrasada
todo o povo: “Vós sois te ste m u n h a s, h o je , de por causa da leviandade de Esaú ao se casar, com gentias,
e porisso foi necessária a vinda d e ja có , e que foi alternada
q u e resgatei p or N o e m i tu d o o q u e p erten cia
parajudá, que foi substituto de Rúben, o primogênito,
a E lim eleq u e, e tu d o o q u e p e rte n cia a M a lo n devido a esse ter se deitado com a m ulher de seu pai. Veja
e a Q u ilion . que Deus foi jogando a batata quente nas m ãos de outros
e, com isso, foi confundindo o dragão. Não veio de Caim,
Mais um a vez, lem bro-m e da Parábola do M ercador que
não veio de Esaú, não veio de Ism ael, não veio de Rúben,
encontra um tesouro no cam po e vende tudo o que tem e
nem podia vir de Levi. A estas alturas, a ca b eça da serpente
com pra o cam po, para ficar com o tesouro sem problem as.
Quem com pra o cam po, tem direito ao tesouro. Foi isso estava confusa. Seu ataque não deixou de continuar pornâo
que Boaz fez, resgatou o cam po para ficar com o tesouro, sab erd e onde v iria a sem en te. Esteve escondida em Sete,
que era Rute, a gentia. Um a tipologia perfeita de Cristo e saiu pela jan ela, por m eio d e ja có , e passou d e ja có para
a Igreja, ag en tia.A ssim ,a h eran ça de Adão é restaurada Judá, confundindo a sem en te da serpen te que queria matar
em santidade, sendo redirecionada para o fim pelo qual Jo sé . Assim , podem os v er claram ente porqu eju dá não
foi feita, resgatando a m em ória do h om em à posição para queria cooperar com a sem en te. O m ais impressionante,
a qual foi formado por Deus. Agora, os h om ens têm a acim a de tudo isso, é que um a m ulher sem nenhum
oportunidade de dar frutos conform e estava programado sentido aparente, cham ada Tamar, feia terrivelm ente (pois
no coração de Deus. Este é o motivo da escolha da som ente m ereceu um cabrito, e essa era a lei, pois uma
Igreja, para que dê fruto conform e Deus havia pensado m ulher poderia valer éguas, cavalos, ovelhas e , porúltimo,
originalm ente para Adão cabrito se lhe faltasse o atributo da beleza). Com o pode ser
que essa m ulher em condições desprezíveis possa ser digna
Rute 4 :10: P o rta n to , ta m b é m to m o por m u de tam anha perseverança? Não é pela beleza que Deus
lh er a R u te, a m o a b ita , v iú va de M a lo n , para cum pre o seu propósito. M as esta é a form a dos homens
verem o assunto da posição: pela aparência. É bom que a
su scitar o n o m e d o falecid o so b re a su a h e ra n m ulher cuide de seu corpo. Seu corpo é um a fábrica, é uma
ça, e para q u e esse n o m e n ão seja e x te rm in a indústria quim ica, é um laboratório e um jardim . Somentea
m ulher pode sertud o isso de um a vez. Se conseguir manter
do n o m eio do seus p aren tes e n o portão da sua a fábrica, fazer descobrim entos com o seu laboratório, viver
cidade; h o je , vó s sois te ste m u n h a s d isso” . de sua indústria quim ica e m anter o jardim bem regado,
A b ên ção do casam ento de Boaz e Rute alcança será bem -aventurada, m as não é a sua pele que vale, masa
três fases: Os dias de Jacó , mas se referia às duas m ulheres sua inteligência. A m ulher é mais inteligente que o homem,
que lutaram pelos frutos de seu ventre. Alcança a angústia é mais forte, tem m aior capacidade de sen tir dor, é mais
das m ães que perderão os seus filhos nos dias de H erodes, nobre, sabe suportar a angústia. Judá já havia começado
mas os tais serão considerados com o grande riqueza na errado. Casou-se com um a gentia, e a sem en te estava
presença de Deus pelo poder de sua m orte inocente, em estancada n ele, da m esm a form a com o a sem e n te vitoriosa
favor daquele que nasceria em Belém , Jesu s! De Belém de de uma família pode estar estancada n a história infeliz de
Judá. Uma profecia que co m eça em Raquel e U a e term ina um hom em ou de um a mulher. Judá tin h aa sem en te que
em Maria. Engrandece o m inistério maravilhoso das andou por Abel, Sete, Abraão, Isaque e Jacó . M as ele estava
4:11 RUTE 4:13
Nova profecia. Quase nada vemos falar de Boaz, mas de citados em ordem ou aleatoriam ente, eles estão dentro de
Jesu s, o Filho de Davi... coisas gloriosas se dizem de ti! um programa profético divino que trabalha d e quatorze em
Todas as vezes que falamos de Cristo com o nosso remidor, quatorze gerações
falamos de Boaz! Assim, proclam am os o nom e de Boaz,
quando proclamamos o n om e de Cristo R u te 4 : 1 9 : Esron gero u a R ão, e Rão geroua
R u te 4 : 1 4 : E n tão , as m u lh e re s d isseram a A m in ad abe,
N oem i: “Bend ito seja o S e n h o r Je o v á , q u e n ão Naasson casa-se com Raabe, e essa mulher, por sua ajuda,
entra na história por graça. A história de Cristo é cheia de
deixou , h oje, de te c o n ce d e r resgatador; e q u e
graça concedida. Ele é a graça em pessoa
o n o m e d ele seja p ro clam ad o e m Israel.
Essa eraum a profecia e um consolo a respeito de seus R u t e 4 : 2 0 : A m in ad ab e gerou a N aasson, e
dois filhos que havia perdido em M oabe, e tam bém uma
N aasson g ero u a S alm o n ,
palavra profética que se cumpriria na vida de Davi, pois ele
Boaz tinha a quem puxar, e seu filho se interessa novamente
foi m elhor do que os outros sete filhos de seu pai. No dia em
que Sam uel veio para ungir um rei, Je s s é não quis que se por uma gentia, assim com o o seu pai havia se casado
assentasse na m esa com os seus irm ãos para protegê-lo do com uma m ulher que soube valorizar o fio de escarlate
cham ado real, mas não foi possível. Ali, em 1 Sam uel, ele que esteve nas m ãos de Zerá, filho d eju d á , no dia de seu
era o oitavo. E porqu e era o oitavo? Para d eixarbem claraa nascim ento
profecia das m ulheres n o d ia e m q u e je ss é n a sc e u . Ele era
m elhor do que sete filhos. Já em Crônicas, ele é o sétim o, R u te 4 : 2 1 : S a lm o n gerou a B o a z , e Boaz ge
pois um deles perdeu o seu lugar. Em bora esta palavra
tenha sido dita em relação a O b ed e, cumpriu-se em Davi
rou a O b e d e ;
Salmon entrou na história por volta de 1451 antes de Cristo,
R u te 4 : 1 5 : E le será restau rad or da tu a vida e e Davi nasceu em 9 9 0 an tes de Cristo, sendo que tem os um
co n so lad or n a tu a v e lh ice ; p orq u e a tu a n ora, período de 4 6 1 anos que co b re quatro gerações. Estamos
q u e te am a , o d e u à lu z, e e la te é m e lh o r do contando com Salm on, Boaz, O b ed e e je s s é . M as não
devem os nos esq u ecer de dividir cada geração por dois,
q u e sete filh os” .
pois Deus contava de um a geração d e setenta anos somente
Outra profecia. N oem i tom ou-se am ãe de Jessé . Ela
a m etade d esses anos; isto é, o período de sua ascendência,
era m ãe de um filho nascido do ventre de Rute. Um tipo
perfeito de M aria, que era m ãe do Filho de Deus. Ele que era trinta e cinco anos. Assim , tem os em quatorze
coexistia. E Deus permitiu que o cham asse de filho. Ela o gerações a contabilização de quatrocentos e noventa anos,
criou, mas ele e ra o seu filho unigénito! com o vem os nas seten ta sem anas de D aniel (M t 1:17),
que não é um “bicho-de-sete-cabeças”, sen ão um destes
R u te 4 : 1 6 : E n tão , N o em i to m o u o m e n in o ,
três períodos de quatorze gerações registrados em Mateus
co lo co u -o e m seu seio e to rn o u -se su a am a. capítulo um . Por isso M ateus com eça dizendo "Livro da
Ela sabia que o filho não era dela, m as tam bém sabia que
genealogia de Jesu s, filho de Davi, filho de Abraão”. Porque
sem ela, aquele filho não teria nascido. Alguém pagou o
o texto se refere prim eiro a Davi an tes de Abraão, se Abraão
preço antecipadam ente para term os a m anifestação da
graça que agora desfrutamos. Tudo o que sua família havia foi prim eiro que Davi? Porque o objetivo de Deus é mostrai
perdido não paga o prazer de ter nos seus braços o pai do pai logo po rqu ejesu s nasceu: para s e r rei. O m esm o acontece
do m aior rei que Israel terá, Davi, an tes que venha o Siló com todos aqueles que são cham ados p o re le , com o você,
leitor. A conclusão tipológica do livro: Elim elequ e tem dois
R u te 4 : 1 7 : E as vizin h as lh e d eram o n o m e ,
irm ãos, B oaze o outro “irm ão”, com o é citado. (1) Noemi
e lh e disseram : “N asceu u m filho a N o e m i”. representa Israel que guia e orienta Rute na Palavra da
E ch am a ra m -n o O b e d e . E le foi o pai d e Je ssé , Lei, dando-lhe conselhos im portantes, sem os quais ela
I pai de D avi. jam ais chegaria onde chegou. N oem i é Israel que fala de
O objetivo aqui é m ostrar a descen d ên cia de Cristo, a Boaz (Cristo) para Rute (a Igreja). (2) O capataz representa
sem en te da mulher. Veja; o esforço das m ulheres na o Espírito Santo. (3) Boaz é Cristo. ( 4 ) 0 “irm ão” é o Pai
genealogia de Jesu s foi extraordinário. D esde Jacó , com C elestial. N oem i é parente de Boaz, m as não o conhece.
seu filhojudá (a tribo real e do louvor), de Perez, de Esron, Rute é estrangeira, e representa a Igreja, e toma-se
de Arão, de Am inadabe, de N aasson, de Salm on e, por fim, amada de Cristo, nosso Boaz. (5) Rute é a Igreja que ouve
Boaz (marido de Rute), o qual será pai de O bed e, e este de
instruções de Boaz. Casa-se com Boaz (Cristo) e leva um
Je s s é , o pai de Davi
filho para N oem i, O b ed e (que representa as almas), rute
R u te 4 : 1 8 : Estas são as g e ra çõ e s d e P erez: leva espigas de Boaz para N oem i. N oem i, Israel, dá frutos
P erez gerou a E sro n , n cr2-.4;Mt i.-3) por interm édio de Rute, a Igreja
N ãod ev em o sesqu ecerqu e todos esses n om es estão
R u te 4 : 2 2 : O d eb e gerou a Jessé, e je s s é gerou
debaixo de um controle pessoal divino de quatorze em
quatorze gerações (M t 1:17). M esm o que tais n om es sejam a D avi.
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