S e g u n d o L iv r o H is t ó r ic o d o s

Reis
to
2 Reis, capítulo um (1) Resultado da apostasia do rei: A UTI daqueles dias

O reino de Ocosias (Acazias). Este rei de 2 Reis 1:4: P o rta n to , a ss im d iz o S e n h o r

Israel foi morto porjeú. Este rei tinha laços
de parentesco com o rei de Judá
2 R e is 1 : 1 : E r e b e l o u - s e M o a b e ( “fam ília d e
um p a i”) c o n t r a I s r a e l , d e p o i s d a m o r t e d e
A cab e ( “irmãO dO p a i”). (2R s3:5;2Sm 8:2)
O orgulho de um rei que conhecia o caminho da sua
cura, mas resolveu apostatar, como toda a sua família, e
ofender deliberadamente ao Deus de Israel. Este deus,
Baal-Zebude, é o mesmo citado pelos fariseus, quando
eles chegaram à conclusão quejesus estava possesso
de Baal-Zebube (Belzebú). Jesus era o Deus de Israel, e
Je o v á : N ã o d e s c e r á s d a c a m a à q u a l su b iste ,
m a s , c e r t a m e n t e , m o r r e r á s ” . E E l i a s s e fo i.
t o
(2 Rs 1:6,16)
Deus jamais permitirá que alguém busque outro deus
em outro lugar, estando assentado no seu trono. Deus
mostrará que está no controle de todas as coisas. Ali
U j
havia um profeta que estava assentado nas carruagens
de Israel, cujos cooperadores eram anjos de Deus. t o
Todos em Israel temiam a Elias, pois Deus era com ele
2 Reis 1:5: E n t ã o , o s m e n s a g e ir o s v o lta r a m

não poderia estar possesso de Belzebú, o príncipe das a A c a z ia s , e e le lh e s p e r g u n t o u : “ P o r q u e

moscas, um dos deuses dos filisteus. Por que será que ele
C/5
re g re ssa ste s?”
caiu da janela? Seria porque ele recebera a notícia sobre t o
os navios que ele tinha encomendado em associação com A sentença de morte foi dada porque
Josafá, razão pela qual Deus abriu uma brecha na história ele não buscou o Deus de Israel
dejosafá, rei dejudá? A brecha nas obras de Josafá e o 2 Reis 1:6: E lh e d is s e r a m : “ S u b iu u m h o ­
castigo divino: a frustração: 2 Crônicas 2 0 :35-37: “E,
depois disso, Josafá se aliou com Acazias ( “d e q u em jeo v á m em a o n o ss o e n c o n tr o , e n o s d isse : Id e, QS
éS en hor"), rei de Israel, que agia com toda a impiedade. v o lta i a o re i q u e v o s e n v io u e d iz e i-lh e : A s ­
Aliou-se com ele para construírem navios, nos quais
to
sim d iz o S e n h o r Je o v á : É p o r q u e n ã o h á
pudessem ir a Társis; e construíram os navios em Ezion-
Geber (" esp in h a d o rs a l d o g ig a n te Então, Eliézer, filho D eus em I s r a e l q u e ir e is c o n s u l t a r a B a a l-
de Dodava ( “a m a d o d e je o v á ”), de Maressa, profetizou
Z e b u b e , o d e u s d e E c r o n ? P o rta n to , n ão
contrajosafá, dizendo: Porquanto te aliaste com Ç fi
Acazias, o Senhorjeová fez uma brecha em tuas obras". d e s c e r á s d a c a m a à q u a l s u b iste , m a s c e rta ­
E os barcos se romperam e não puderam ir aTársis t o
m e n te m o rre rá s” .
2 R e is 1 : 2 : E A c a z ia s ( “d e q u em je o v á é Ele sabia quem era a pessoa que lhe mandara
o aviso. Ele apenas queria confirmar seu
Senhor”) c a i u p e la ja n e la d o a p o s e n to s u ­ cn
I— i
pressentimento. Quem mais poderia ser?
p e r io r d a s u a c a s a , e m S a m a r ia ( “torre d e QO
2 Reis 1:7: E n tã o , lh e s p e r g u n to u : “ Q u e
vigia ”), e f i c o u e n fe rm o . E e n v io u m e n s a g e i­
tip o d e h o m e m e ra o q u e su b iu a o v o sso
to
ro s, d i z e n d o : “ I d e , c o n s u l t a i a B a a l - Z e b u b e
e n c o n tr o e v o s d is s e ta is p a la v r a s? ” m
(“sen hor da m osca ”), o d e u s d e E cro n , e m e
“Era um homem de grande cabeleira, com um cinturão m
>—<
cu rarei d e s t a e n f e r m id a d e ” . (2Rs i^ a m c A A de couro cingindo os seus lom bos” : Um sinal dos
homens consagrados a Deus, naquela época. E que
\2Rs8:7-I0)
Umagrande ofensa ao Deus de Israel. O seu nome
tinha um cinto, o cinturão da verdade, com o qual to
cobriaos lombos. Ele logo lembrou-se de Elias
anunciava a sua situação: O Senhorsó não era seu Deus

2 R e is 1 :3 : M a s u m a n jo d o S e n h o r je o v á
2 Reis 1:8: E lh e r e s p o n d e r a m : “ E r a u m h o ­

m e m d e g r a n d e c a b e le ir a , c o m u m c in tu r ã o
d isse a E l i a s ( “cu jo D eus é Jeo v á ”), o t i s b i t a :
“ L e v a n ta -te , s o b e a o e n c o n t r o d o s m e n s a ­
d e c o u r o c in g in d o o s s e u s lo m b o s ” . E n tã o ,

d isse : “ É E lia s, o tisb ita ” . (Mt3:4;zci3:4)

to
g e ir o s d o r e i d e S a m a r i a e d i z e - l h e s : “ N ã o
A sentença estava dada: O rei certamente morreria.
há, p o r a c a s o , D e u s e m I s ra e l p a r a ir d e s c o n ­
Mas, qual era o propósito daquela companhia
s u lta r a B a a l - Z e b u b e , o d e u s d e E c r o n ? ” . de 50 homens? O rei estava sobre a cama e não
1:9
desceria dela com saúde. Elias estava sobre a
montanha e de lá dirigia as carruagens de Israel
2 R e is 1 : 9 : E n tã o , o re i e n v io u a té e le u m
c a p itã o d e c in q u e n ta h o m e n s , c o m o s s e u s
c in q u e n ta . E s u b iu a té e le , e e is q u e e s ta v a
s e n ta d o n p c u m e d a m o n ta n h a . E lh e d iss e :
“ Ó h o m e m d e D e u s ” , o re i te d iz : “ D e s c e ” .
2 R e is 1 :1 0 : E E lia s r e s p o n d e u , d iz e n d o
a o c a p itã o d e c in q u e n ta : “ S e s o u u m h o­
m em d e D e u s , q u e d e s ç a fo g o d o c é u e te
c o n s u m a a ti e a t e u s c i n q u e n t a ” . E d e s c e u
fo g o d o c é u , e o s c o n su m iu , a e le e a o s s e u s
C in q u e n ta . (Lc9:54;lRs 18:36-38;L c9:54)
A segunda companhia dos cinquenta homens
morre sob o fogo do céu. Ainda restava fogo, o qual
não desceu sobre o altar que Elias reedificou
2 Reis 1:11: E , o u tr a v e z , e n v io u a o u tr o
c a p itã o d e c in q u e n ta , c o m o s s e u s c in q u e n ­
ta , o q u a l d is s e a E lia s: “ Ó h o m e m d e D e u s ,
a s s im d iz o r e i: D e s c e lo g o ” .
2 Reis 1:12: E r e s p o n d e u E lia s: “ S e s o u
h o m e m d e D e u s , q u e d e s ç a fo g o d o c é u e te
c o n s u m a a ti, e a t e u s c i n q u e n t a ” . E d e s c e u
fo g o d o D e u s d o c é u , e o s c o n su m iu , a e le e
a s e u s c in q u e n ta .
A postura da terceira companhia que
veio até Elias, em nome do rei: Veio sob
humilhação e implorava por sua vida
2 Reis 1:13: E , n o v a m e n te , e n v io u a o c a ­
p itã o d e u m a te r c e ir a p a r c e la d e c in q u e n ta ,
c o m o s s e u s c in q u e n ta . E o te r c e ir o c a p itã o
d e c in q u e n ta s u b iu , v e io , e se p ro str o u d ia n ­
te d e E lia s, e r o g o u - lh e q u e tiv e ss e p ie d a d e
d e le s, d iz e n d o : “ Ó h o m e m d e D e u s , ro g o -te
c o n sid e r e s a m in h a v id a e a v id a d e s t e s c in ­
q u e n ta , te u s s e r v o s , c o m o p r e c io s a s d ia n te
d o s t e u s o l h o s ” . // S m 26:21;S l72:14)
Foi nesse momento que Deus resolveu tomá-lo; e ele
será tirado da terra prematuramente, sem terterminado
a sua missão; pois Deus atendeu o seu pedido e o
retirou da terra, mas ele não viu a morte. Quando os
ministros de Deus começam a abusar do poder que
têm, Deus decide antecipar a sua retirada da terra
2 R e is 1 : 1 4 : E is q u e d e s c e u fo g o d o c é u e
c o n su m iu o s d o is c a p itã e s d e c in q u e n ta ,
2 Reis 2:1
com o s s e u s c in q u e n ta ; m a s , s e ja , ago ra, a I
m in h a v id a p r e c io s a a o s te u s o lh o s .
A intervenção do anjo. Deus sabe intervir quando
um dos seus ministros está abusando do seu poder,
isto é, quando o tal atua sob uma forte vingança por
certo zelo das coisas de Deus, como Saulo. Deus
intervém, pois o seu nome está sendo usado
2 R e is 1 :1 5 : E n t ã o , o a n jo d o c é u d iss e a
E lia s: “ D e s ç a c o m e l e . N ã o t e m a s ” . E se I
le v a n to u , e d e s c e u c o m e l e , e v e i o a o rei.
(2Rs 1:3)
Quando Deus respalda as palavras ditas por um dos
seus profetas, o profeta as mantém firme até o fim. Ele
repetiu as mesmas palavras ditas aos enviados do rei
2 Reis 1 : 1 6 : E l h e d i s s e : “ A s s i m d i z o Se- I
n h o r J e o v á : P o r q u a n t o e n v i a s t e m e n s a g e i - 1j
r o s p a r a c o n s u lt a r a B a a l- Z e b u b e , o deu s
d e E c r o n , c o m o s e n ã o h o u v e s s e D e u s e m :|
I s r a e l, p a r a b u s c a r a s u a p a la v r a , n ã o d e sc e ­
r á s d a c a m a à q u a l s u b is te , m a s c e rta m e n te
m o r r e r á s ” . (2Rs i.aj
2 Reis 1 : 17: D e m o d o q u e m o r r e u , c o n fo r­
m e a p a l a v r a d o S e n h o r J e o v á p r o f e r i d a por
E lia s. E o s e u ir m ã o J e o r ã o ( “Je o v á é exal­
t a d o ”) c o m e ç o u a re in a r e m s e u lu g a r , no
s e g u n d o a n o d e j o r ã o , f i l h o d e j o s a f á , r e i de
J u d á , p o is a q u e le n ã o tin h a filh o s.
2 R eis 1 :1 8 : E o r e s t a n t e d o s a t o s d e A ca-
z i a s , p o r v e n t u r a , n ã o e s t á e s c r i t o n o liv r o
d a s c r ô n ic a s d o s r e is d e Is r a e l?
2 Reis, capítulo dois (2)
O relato da história de Eliseu (2 Rs caps. 2-13). A
sucessão de Elias por Eliseu. Tipos do arrebatamento
da igreja. Os filhos dos profetas foram avisados que
Elias seria arrebatado. Os filhos dos profetas em Gilgal
2 Reis 2 : 1 : E a c o n te c e u , q u a n d o o Sen hor
J e o v á d e t e r m in o u a r r e b a ta r a E lia s a o C é u
em u m r e d e m o in h o , q u e E lia s p a r tiu com
E lis e u ( “D eu s é s a lv a ç ã o ”) d e G ilg a l. (Cn5.-24;
Hb 11:5; 1Rs 19:21)
(1) Os filhos dos profetas em Betei. Betei foi o lugar
onde Deus revelou ajacó a entrada do Céu.Jacó viu
ali, em sonhos, uma escada cujo topo chegava ao Céu.
Ali estava uma Escola de Profetas. E quando Elias
estava por ser arrebatado, o Espírito de Deus revelou
a todos eles que Elias seria arrebatado. Isto torna-se
um tipodaquiloqueas diversas congregações do
Senhor experimentarão, antes do arrebatamento
2:2
da Igreja. Paulo escreve que o tempo que durará o
arrebatamento será como um abrir e fechar de olhos,
mas os preparativos deste evento durará o mesmo tempo
que Jesus esperou para ser arrebatado, antes de sua
ascensão, 4 0 dias (At 1:3). Paulo escreveu que aquele
dia não surpreenderia a Igreja, a esposa de Cristo Jesus
2 Reis 2 :2 : E disse Elias a Eliseu: “Rogo-
te que fiques aqui, porque o Senhor Jeová
me envia a B etei”; e respondeu-lhe Eliseu:
“Vive o Senhor Jeová, e vive a tua alma, que
não te deixarei”. Assim, ambos desceram a
Betei. (Rt1:15,16; 2R s2 :4 ,6 ; I:Sm l:2 6 ;2 R s4 :3 0 )
Aqui, nesta história, vemos como um tipocom oos
membros da igreja serão avisados entre si deste grande
acontecimento, que é o arrebatamento. Mas há uma
escola de profetas que não recebeu o aviso e nem cria
na plenitude destes acontecimentos, como a igreja de
Laodiceia (Ap 3). Para muitos, como os discípulos do
Jordão, tom a-se muito difícil crer nisso, porque há os que
confundem o evento da segunda vinda de Cristo com o
arrebatamento, fato que acontecerá sete anos antes. Isto
quer dizer que a segunda vinda de Cristo será um evento
universal, quando Israel e o mundo serão tomados de
surpresa; mas, o arrebatamento não surpreenderá
a Igreja: A segunda vinda de Cristo surpreenderá os
homens no meio da realização dos seus sonhos e na
agricultura. Mesmo nos dias em que os homens
buscarão os prazeres, haverá quem trabalhe no
campo e na indústria. Lemos sobre a segunda vinda de
Cristo em Mateus 2 4 :4 0 : “Então, estando dois homens
no campo, um será levado e o outro será deixado”
(Lc 17:34). A segunda vinda de Cristo surpreenderá as
mulheres nas empresas e na vida doméstica: Mateus
24:41: “...duas mulheres estarão trabalhando no
moinho, uma será levada e a outra será deixada”. A
vinda de Jesus, na revelação, não é o arrebatamento da
Igreja, que já deve ter ocorrido sete anos antes desse
acontecimento previsto por Cristo. Mateus 2 4 :4 2 , diz:
“Cuidai, pois, porque não sabeis em que hora há de vir o
vosso Senhor” (M t2 5 :13; M c 13:33; L c 2 1:36). Ele não
virá para a Igreja como ladrão, pois o arrebatamento não
surpreenderá a Igreja (1 Ts 5:4-6). O trabalho do ministro
é evitar que a Igreja seja roubada: Mateus 2 4 :4 3 : “Porém,
sabei isto: Se o pai de família soubesse a que vigília da
noite o ladrão haveria de vir, vigiaria e não deixaria
invadir a sua casa” (Lc 12:39). Porém, Paulo trata da
segunda vinda de Cristo para o mundo e para Israel
(1 Ts 5:2,3), e afirma que esses dois elem entos serão
surpreendidos por ela. Mateus 2 4 :4 4 : “Portanto, estais
vós também apercebidos; porque o Filho do homem há
devir numa hora em que não pensais”. Mas, quanto à
igreja, ela já não estará aqui para ser surpreendida:
1 Tessalonicenses 5:4: “Mas vós, irmãos, já não estais e
m trevas para que aquele dia vos surpreenda, como
um ladrão” (A t2 6 :18; Jo 2 :8 ). Filhos da graça, e não do
juízo, e o sono de Israel (v.6): 1 Tessalonicenses 5:5:
“Porque todos vós sois filhos da luz, filhos do dia;
nãosois filhos da noite, nem filhos das trevas”
(Ef 5:8). 1 Tessalonicenses 5:6: “Portanto, não durmamos
2 Reis 2:7
2
como os demais; mas, pelo contrário, vigiemos e
Reis
sejamos sóbrios” (1 Pe 5:8; Rm 13:11; 1 Pe 1:13)
2 Reis 2 :3 : Então, os filhos dos profetas
que estavam em Betei vieram a Eliseu e lhe
perguntaram: “Tu sabes que, hoje, o Senhor
2 R e is 2 R
Jeová arrebatará a teu senhor por cima da
tua cabeça?” Ele respondeu: “Sim, eu sei,
Calai-VOS”. (2 R s2 :5 ,7 , IS,-4:1,38)
(2) Na escola de profetas de Jericó. Os filhos de
Jerico tinham a revelação do arrebatamento de
Elias, como os filhos dos profetas de Betei
2 Reis 2 :4 : Então, Elias lhe disse: “Eliseu,
e is
rogo-te que fiques aqui, porque 0 Senhor
Jeová me envia a Jericó”. E respondeu-lhe
2 R e is 2 R e is 2
Eliseu: “Vive o Senhor Jeová e vive a tua
alma, que não te deixarei”. Assim, ambos
foram a Jericó. (2 Rs2 :2,-jsó:2 ój
Os filhos dos profetas em Jericó
2 Reis 2 :5 : E os filhos dos profetas que es­
tavam em Jericó se aproximaram de Eliseu
e lhe perguntaram: “Sabes que, hoje, 0 Se­
nhor Jeová arrebatará a teu senhor por cima
da tua cabeça?” E respondeu: “Sim, eu sei,
calai-vos”. (2Rs2.-3)
Reis 2 Reis 2
(3) Os filhos dos profetas do Jordão. Eles não tinham
a revelação. Assim, juntando as três escolas, duas
tinham a revelação. Assim podemos concluir que um
terço dos filhos do profetas não tinha a revelação do
arrebatamento de Elias. Jesus dividiu o seu rebanho
em ovelhas, cabritos e ovelhas (Jo 21:15-17)
2 Reis 2:6 : Então, Elias lhe disse: “Rogo-te
que permaneças aqui, porque o Senhor Jeo ­
vá m e enviou ao Jordão”. E respondeu-lhe
Eliseu: “Vive o Senhor Jeová e vive a tua
alma, que não te deixarei”. E ambos segui­
R e i s 2 .Re i s 2 R e i s
ram o seu caminho.
Eles não tinham a mesma intimidade como os
outros filhos dos profetas, pois se mantinham
à certa distância. Quem se mantém à certa
distância de seus m estres terá muito prejuízo
2 Reis 2 :7: E os cinquenta homens dos fi­
lhos dos profetas saíram e se detiveram em
frente ao rio, respeitando certa distância; e
os dois se detiveram junto ao Jordão.
O último sinal de Elias era profético, pois o Jordão
representa a morte, e ele estava realizando um sinal
que significava a sua vitória sobre a morte, assim
como a Arca tinha triunfado sobre o poder da morte,
977
2:8 2 Reis
e a Arca era tipo de Cristo. Eliseu regressou para
continuar o ministério de Elias. Eliseu demonstrou
com isso que terminaria o ministério de Elias e o
seu próprio ministério. Na ida, os dois passaram em
terra seca, mas na volta som ente Eliseu passou pelo
Jordão nas mesmas condições. Este é o grande sinal
da substituição: poder acompanhar o seu líder e voltar
pelo mesmo caminho sem perder a autoridade
2 Reis 2 :8 : E Elias tomou o seu manto e o
enrolou; e com ele feriu as águas, as quais se
dividiram de um e de outro lado, de modo
que os dois passaram em terra seca.
Até João, desde Gênesis 6:3, o Espírito Santo foi enviado
(1) por medida, (2) em porções, (3) e não habitava em
homem algum, (4) nunca encheu permanentemente
homem algum com seu poder, (S) jamais permaneceu
definitivamente sobre nenhum de seus servos. João foi
o primeiro a sercheio do Espírito Santo, desde o ventre
de sua mãe, por ocasião da saudação de Maria na porta
da casa de sua mãe, Elizabete. No Antigo Testamento,
o Espírito Santo inspirou os profetas para que vivessem
antecipadamente a vida de Cristo, sendo o tal uma
manifestação do Espírito do Messias que havia de vir
(1 Pe l:10,n ).O E sp írito San to fo iretirad o d aterrap o r
causa da corrupção dos filhos de Deus (" d o s p o d e r o s o s ”)
com as filhas dos filhos do homem (Gn 6:3). O Espírito
Santo, depois da sua saída da terra, dirigiu-se para o
trono, onde operou poderosamente entre os querubins,
no meio das rodas. De lá, saiu para ser derramado sobre a
Igreja. Enquanto estava lá, atuou de forma limitada sobre
os líderes, reis e profetas (A t2 :1-4). Os homens-fontes
são aqueles que mudaram a sua época e a sua geração.
Estamos falando de nazireus consagrados e apontados
por Deus para um ministério específico, no Antigo
Testamento. Sobre eles repousava o Espírito Santo de
Deus. Assim como hoje existem homens-dons (Ef4:
4-12), no Novo Testamento, assim também, no Antigo
Testamento, existiram “homens- fontes”. Eram líderes
de sua geração. O Espírito Santo, em porção especial,
não era dado a qualquer pessoa. Esses homens-fontes
repartiram o Espírito sobre quem o Senhorordenava,
por imposição de mãos, transferindo-lhes porções do
Espírito, como Moisés e Elias. Deus, por meio de M oisés,
concedeu a porção do Espírito sobre os setenta anciãos
2 Reis 2:9: E aconteceu, enquanto passa­
vam, que Elias disse a Eliseu: “Pede-me o
que queres que eu faça por ti, antes que eu
seja arrebatado de ti”. E Eliseu lhe respon­
deu: “Rogo-te que venha sobre mim a por­
ção dobrada do teu Espírito”.
Elias concedeu porção dobrada de seu Espírito a Eliseu.
Quando o Espírito Santo foi retirado da terra e subiu
ao trono, sua manifestação na terra, durante o Antigo
Testamento, foi limitada. N esse tempo, na falta do novo
nascimento e de uma vida contínua de santidade, as
pessoas eram possuídas (tomadas) pelo Espírito de
Deus, a fim de realizarem as obras de Deus; nesse caso
978
2:ii
(não generalizado), ele não podia perm anecer neles,
porque não eram nascidos de novo. O novo nascimento,
no Antigo Testamento, era simbolizado por tipos, tais
como: circuncisão, mudança de nome, ofertas pelos
pecados. Outra verdade é que, por causa do mover a
partir do trono, (1) o Espírito Santo não podia estar em
duas pessoas ao mesmo tempo, principalmente se elas
tivessem o mesmo ofício. Por exemplo, no caso de Davi.
Quando o Espírito Santo entrou em Davi, saiu de Saul.
Vemos essa diferença entre os reinos do Norte (Israel)
e o reino do Sul (Judá), porque, quando os profetas se
manifestavam em um reino, cessavam de profetizar em
outro. A manifestação do Espírito Santo naquele tempo
não era simultânea. (2) Com isso, o fato de o Espírito
Santo atuar, simultaneamente, nos dias da graça,
tomou a obra do Espírito mais digna de glória e de valor
(1 Rs 2 2 :2 4 ; 1 Sm 16:13,14; Nm 11:16,25). (3) Em alguns
casos, a sua permanência era um milagre, como é o caso
de Davi (SI 5 1 :10,11). (4) Líderes, profetas e sacerdotes
tiveram o privilégio de sentir a presença do Espírito Santo
por algum tempo. (5) Mas era algo distinto de hoje, pois
o Espírito Santo perm anece em nós para sempre. No
caso especial de Eliseu, era comum entre eles a doutrina
ensinada a respeito do Espírito Santo, que repousava
som ente no líder e que, a partir dele, porções poderiam
ser dispensadas sobre os seus discípulos. Hoje, o Espírito
Santo não é mais dado sob medida, isto é, em porções,
pois o corpo de Cristo já recebeu o Espírito Santo sobre
ele, pois ele pousou sobre cada um de seus membros
(At 2:1 -4). Mas, para receber aquela porção dobrada, ele
deveria estaratento aos acontecimentos que estavam
porvir. Ele deveria assistir o arrebatamento. Isto é o que
acontecerá entre a Igreja e Israel, quando o Espírito Santo
voltará a atuar sob porções, como acontecerá com as duas
Testemunhas. Hoje, muitos obreiros não têm paciência
para assistirá ascensão do seu líder, afim de receber
sobre si a sua capa e, com ela, a porção do seu Espírito!
2 Reis 2 :1 0 : E respondeu-lhe: “Coisa difí­
cil pediste! Todavia, se m e vires quando eu
for arrebatado de ti, assim será; se não, não
virá”.
Era isso que o profeta Elias queria evitar: a amizade entre
eles era tão grande que som ente carros com cavalos de
fogo os separaria! Amizades fortes e maiores que uma
irmandade são assim. Eles estavam demonstrando a
grande comunhão que eles tinham entre si: caminhavam
e conversavam. Amigos caminham e conversam.
Mas Elias não foi arrebatado por carros com cavalos
de fogo. Ele foi arrebatado pelo trono de Deus, pois o
redemoinho era a parte visível do trono de Deus em
movimento. Os carros de fogo são os carros de Israel
e seus cavaleiros! Eles são transportes espirituais dos
líderes; e estão presentes nos movimentos de uma nação
2 Reis 2 : 1 1 : E sucedeu, enquanto iam ca­
m inhando e conversando, que apareceu
um carro de fogo, com cavalos de fogo, e os
separou um do outro, e Elias subiu ao Céu
em um redemoinho.
-S S M S S
 Elias concedeu porção dobrada de seu Espírito a Eliseu.
Quando o Espírito Santo foi retirado da terra e subiu
ao trono, sua manifestação na terra, durante o Antigo
Testamento, foi limitada. Nesse tempo, na falta do novo
nascimento e de uma vida contínua de santidade, as
pessoas eram possuídas (tomadas) pelo Espírito de Deus,
a fim de realizarem as obras de Deus; nesse caso ele não
podia perm anecer neles, porque não eram nascidos
de novo. O novo nascimento, no Antigo Testamento,
era simbolizado por tipos, tais como: a circuncisão, a
mudança de nome, as ofertas pelos pecados. Outra
revelação é que, por causa do mover a partir do trono,
( l)o Espírito Santo não podia estar em duas pessoas
ao mesmo tempo, principalmente se elas tivessem o
mesmo ofício. Por exemplo, no caso de Davi. Quando o
Espírito Santo entrou em Davi, saiu de Saul. Vemos essa
diferença entre os reinos do Norte (Israel) e o reino do
Sul (Judá), porque, quando os profetas se manifestavam
em um reino, cessavam de profetizar em outro. A
manifestação do Espírito Santo naquele tempo não era
simultânea. (2) Com isso, o fato de o Espírito Santo atuar,
simultaneamente, nos dias da graça, tom ou a obra do
Espírito mais digna de glória e de valor (1 Rs 2 2 :2 4 ;
1 Sm 16:13,14; Nm I I : 16,25). (3) Em alguns casos,
asua permanência era um milagre, como é o caso de
Davi (SI 5 1 :1 0 ,1 1 ). (4) Líderes, profetas e sacerdotes
tiveram o privilégio de sentir a presença do Espírito
Santo por algum tempo. (5) Mas era algo distinto de hoje,
pois, agora, o Espírito Santo perm anece em nós para
sempre. No caso especial de Eliseu, era comum entre
eles a doutrina ensinada a respeito do Espírito Santo que
repousava som ente no líder e que, a partir dele, porções
poderiam ser dispensadas sobre os seus discípulos.
Hoje, o Espírito Santo não é mais dado sob medida, isto é,
em porções, pois o corpo de Cristo já recebeu o Espírito
Santo sobre ele, pois ele pousou sobre cada um de seus
membros (A t2 :l -4). Afrase “meu Pai, meu Pai, carros
de Israel e seus cavaleiros” é um hebralsmo, isto é, uma
manifestação da cultura hebraica, que querdizer: “Meu
Pai, meu Pai, quem montará, agora, nas carruagens de
Israel”. Ezequiel 10:1: “Então, olhei e eis que por cima
do firmamento que estava sobre as faces dos querubins,
apareceu algo como uma pedra de safira e que tinha a
semelhança de um trono. E ele falou ao homem vestido
de Unho, dizendo: Entra no meio das rodas giratórias
(“red em o in h o s" ) que estão por baixo do querubim, e
enche as tuas duas mãos com brasas de fogo, tirando-as
do meio dos querubins, e lança-as sobre a cidade”. E ele
saiu à minha vista. Quando um líder dirige bem asua
nação é porque ele assumiu as rédeas dos carros que
trabalhavam para a nação. Temos esta mesma visão em
Zacarias 6. Estes anjos percorrem toda a terra, e fazem
o serviço policial de Deus sobre a terra. Eliseu assumiu
as rédeas da nação e a nação foi governada por Eliseu.
Nos seus dias, o povo tinha um líder profeta. Quando
Eliseu morreu (cap. 13), os inimigos se levantaram. Esta
mesma frase seria ouvida pela boca do rei, porque a
liderança profética chegaria ao fim, e não havia quem o
substituísse nas rédeas das carruagens: “Meu Pai, meu
Pai, carros de Israel e seus cavaleiros! ” Jeoás clamou a
mesma frase que Eliseu clamou no arrebatamento de
Elias. “Quem dirigirá, meu pai, as carruagens de Israel?”
Eliseu, o profeta da diversidade de operações, quis
transferir esta graça para o rei, mas ele não o entendeu.
2 Reis 13:14: “E Eliseu estava abatido pela enfermidade
da qual havia de morrer, ejeo á s, rei de Israel, desceu
até ele, e chorou sobre o seu rosto, e disse: Meu pai,
meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! ” Por mais
poderosa que fosse a mensagem do profeta da antiga
Aliança, suas vestes se repartiriam apenas em dois
pedaços, mas o grande profeta da nova Aliança teria
as suas vestes partidas em quatro pedaços, pois asua
mensagem alcançaria os quatro cantos da terra e chegaria
aos gentios, e não só às duas nações de Israel (Norte
e Sul). Aveste de Elias rasgada em duas representava
também as duas porções que Eliseu recebera.
Ele creu e a tomou. Ninguém mais vestiria aquela
vestimenta, pois a unção já repousava sobre Eliseu
2 R e i s 2 : 1 2 : E E liseu o v iu e cla m o u : “M e u
P ai, m e u P ai, ca rro s d e Israel e se u s ca v a ­
le ir o s !” E n ã o o v iu m a is. E to m o u os seu s
v e stid o s e o s rep a rtiu e m d u as p artes.
O teste de fogo: Eliseu toma a capa e faz o teste para ver
se a unção dobrada de Elias estava sobre ele. Quando
o Espírito Santo foi retirado da terra e voltou ao Trono;
assim, asua manifestação na terra, durante o tempo
do Antigo Testamento, foi limitada. Nesse tempo,
as pessoas eram possuídas ou tomadas pelo Espírito
Santo e realizavam as obras de Deus. Geralmente, o
Espírito Santo não podia perm anecer nos seus servos,
porque eles não eram nascidos de novo. O novo
nascimento, no Antigo Testamento, era simbolizado
por tipos, tais quais a circuncisão, mudança de nome,
etc.. Outro fato desse mover, a partir do Trono, era
que o Espírito Santo não podia estar em duas pessoas
ao mesmo tempo, principalmente se elas tivessem o
mesmo ofício. Porexem plo, quando o Espírito Santo
entrou em Davi, saiu de Saul. Vemos esta diferença
en treo reino do Norte (Israel) e o reino do Sul (Judá),
porque quando os profetas se manifestavam em um
reino, cessavam de profetizar no outro. Eliseu queria
dividir isto; ele sabia o que estava fazendo ao rasgar a
roupa de Elias em duas partes. A manifestação não era
sim ultânea(l R s2 2 :2 4 ; 1 Sm 16:13-14;N m 11:16-25).
Em alguns casos, a permanência do Espírito Santo era
um milagre, como aconteceu com Davi (SI 51:10-11)
2 R e i s 2 : 1 3 : T o m o u ta m b é m o m a n to d e
E lia s, q u e h a v ia c a íd o , v o lto u , e se d e te v e à
m a rg e m d o Jo rd ã o .
Ele tenta a primeira vez e falha. Ele se preocupa e clama
ao Deus de Elias. Então, ele agita a capa, pela segunda
vez, deixando de lado a sua afeição pelo profeta, e volta-
se para o Deus de Elias. Assim devemos atuar: muitas
vezes crem os mais nos profetas de Deus doquenoD eus
dos profetas. Então, Eliseu atuou corretamente e, a partir
dali, percebeu que Elias saiu de cena, mas o Deus de Elias
continuava o seu trabalho. Percebeu também que Elias
era o seu líder, mas Deus era o Deus de Elias, e com ele
estaria trabalhando agora. Deus não dá a sua glória a outro
 £4
2 R e i s 2 : 1 4 : E to m o u o m a n to d e E lias, q u e
h av ia c a íd o , fe riu as ág u as, e d isse: “ O n d e
e stá o S e n h o r Je o v á , o D e u s d e E lia s ” . E
q u an d o feriu n o v a m e n te as ág u as, e sta s fo ­
ram d ivid id as d e u m lad o a o u tro , e E liseu
a trav esso u o rio.
Ministros cujo Deus é o Deus de Elias devem atuar
sobrenaturalmente, pois isso glorifica a Deus, e os seus
discípulos reconhecerão a Deus e o ministro enviado por
ele. Os filhos de Deus devem atuar para glorificar o nome
do seu Pai, a fim de que os homens glorifiquem a Deus.
Nesse tempo, o Espírito Deus não era dado como é dado
hoje. As pessoas sobre quem repousava o Espírito de
Deus eram muito raras e sem o Espírito de Deus os povos
tinham grande dificuldade para compreender as coisas
de Deus; então, Deus nos enviou o seu Espírito e o fez
repousar sobre cada um de nós (At 2:1 -4), mas naquele
tempo, o Espírito Santo era dado sobre uma única pessoa
e isto causava espanto sobre os que o assistiam. Jesus
queria que o Espírito Santo perm anecesse com os seus
discípulos e que este também não lhes abandonasse por
causa de um ato de pecado, mas que lhes convencesse
do pecado, da justiça e do juízo. Se o homem não
aceitasse a sua correção, isso já se tomava de sua inteira
responsabilidade. Como neste caso, geralmente, no
Antigo Testamento, o Espírito Santo inspirou os profetas
para que vivessem antecipadamente a vida de Cristo,
sendo estes tipos do Espírito do M essias que havia
d e v irjl Pe 1 :1 0 ,1 1). Sabemos que em Gênesis 6:3 , o
Espírito Santo foi retirado da terra por causa da corrupção
dos filhos dos poderosos com as filhas dos homens
(Gn 6:3). Sabemos que o Espírito Santo, depois da sua
saída da terra, foi para o Trono de Deus, onde operou
poderosamente entre os querubins, no meio das rodas
(Ez 1:19-21). Dali, do Trono, sairia futuramente para ser
derramado sobre a igreja. Enquanto estava lá, atuou de
forma limitada sobre os líderes, reis e profetas (At 2:1 -4).
Este caso especial, quando o Senhor retira do Espírito
de Moisés para pô-lo sobre os setenta anciãos, mostra
que havia homens-fontes que mudavam o rumo de sua
época e de sua geração; homens nazireus, consagrados
e apontados por Deus para um ministério específico
no Antigo Testamento. Sobre eles repousava o Espírito
Santo de Deus. Não estava dentro deles, no seu espírito
humano, mas estava sobre eles. Assim como hoje
existem homens-dons (Ef 4:4-12), no Novo Testamento,
assim também, no Antigo Testamento, existiram
homens-fontes. Eram líderes de sua geração. Deus tirou
do Espírito que estava sobre Moisés porque o Espírito
Santo, em porção especial, não era dado a qualquer um.
Estes homens-fontes repartiram do Espírito sobre quem
o Senhor ordenava, porimposição de mãos, transferindo-
lhes porções do Espírito Santo, assim como Moisés
concedeu do seu Espírito sobre os 70 anciãos. Assim,
aqui vemos Elias também concedendo, do seu Espírito,
dupla porção a Eliseu. Líderes profetas e sacerdotes
tiveram o privilégio de sentir a sua presença por algum
tempo. Mas, era algo muito distinto de hoje, pois o
Espírito Santo permanece em nós para sem pre, fruto da
oração de Cristo diante do Pai. (2) O reconhecim ento dos
nua
discípulos de Elias foi automático, quando eles viram qut;
a capa do profeta estava sobre Eliseu, pois tinham visto 1
que ele passara pelojordão a pé enxuto. O triunfo sobre *
as águas dojordão era um desafio para muitos homens
de Deus. Foi um desafio para M oisés e Arão, e para todos
os sacerdotes, juntam ente com a nação; foi um desafio
para Naamã, foi um desafio para Elias e para Eliseu; foi :
um desafio para João e para Cristo. Todos esses, com [
exceção de Moisés, triunfaram sobre o Jordão. (3) Por
que Elias passava normalmente por aquelas águas do
Jordão? Porque ele sabia que a Arca já tinha passado por
ali, estabelecendo a vitória completa sobre ojordão.
Quando permitimos que Deus tome a proeminência '
diante de nós, ele confirma asua liderança com sinais f
e prodígios. Esta foi a gloriosa missão do Senhor Jesus
Cristo ao atravessar o vale da sombra da morte no
nosso lugar, tornando-se a primíciados que dormem
(1 Co 15:20). Ele enfrentou todos os nossos desafios:
O pecado, a Lei, a morte, o Seol (Hades), a sepultura,
a morte. Nos deu segurança na nossa caminhada pelo
caminho novo e vivo que ele nos inaugurou. Agora,
Eliseu teria que aprender esta lição, pois se a Arca já tinha i
triunfado sobre ojordão, tipo da morte, ele já estava
domado: Josué 3:11: “Eis que a Arca da Aliança do Senhor
de toda a terra passará, adiante de vós, sobre o Jordão’’
2 R e i s 2 : 1 5 : E q u a n d o os filh os d o s profetas,
q u e e sta v a m e m Je r ic ó , o v ira m , disseram :
“O E sp írito d e E lias re p o u sa so b re E liseu ’’.
E fo ra m ao se u e n c o n tr o , e se prostraram
! d ia n te d e le . . . . . . ;
Os filhos dos profetas da região dojordão eram muito
estranhos. Eles tinham algumas características
excelentes, mas também tinham outras muito estranhas.
Eles não receberam o aviso doarrebatamento de
Elias. Eles não criam em arrebatamento. Eles eram
teimosos, e agiam segundo asua incredulidade; eles
são um tipo perfeito da igreja de Laodiceia. Que ideia
a deles! O Espírito do Senhor não perde o controle
(não eleva e depois lança no vale ou na montanha).
Essa não é uma obra peculiar do Espírito Santo, mas,
sim, é uma das características de Satanás ou dos
homens. Homens “fortes” são homens carnais
2 R e is 2 : 1 6 : E lh e d isse ra m : “ Eis q u e h á en­
tre os te u s se rv o s c in q u e n ta h o m e n s fortes.
R o g am o s-te q u e o s p erm ita q u e sa ia m à pro­
c u ra do te u s e n h o r ; n ã o se ja q u e o Espírito
d o S e n h o r Je o v á o te n h a e le v a d o e lançado
so b re alg u m a m o n ta n h a o u e m algu m vale”.
E re sp o n d e u : “A n in g u é m e n v ia r e is ” .
Cinquenta homens carnais trabalhando em vão, portrês
dias, sob desobediência e grave insistência. Com quem
eles parecem? Com os falsos cristãos que hão de viveros
dias do arrebatamento da Igreja. A incredulidade deles os
levará a muitos tipos de justificativas, pois eles ficaram...
Muitas histórias serão ouvidas depois que a Igreja for
2:17
arrebatada. Esta geração dojordão crerá em tudo,
menos no arrebatamento da Igreja (tipificada por Elias)
2 Reis 2 :1 7 : P o ré m , in sistira m a té q u e o
co n sen tiu , d iz e n d o : “ E n v ia i!” . E n v ia ra m ,
pois, c in q u e n ta h o m e n s , q u e o b u s c a ra m
por três d ias, m a s n ã o o a c h a ra m .
Avergonha dos homens fortes e desobedientes
que foram ajudar um homem que supostamente
teria sido derrubado pelo Espírito Santo
nas montanhas ou nos vales
2 Reis 2 :1 8 : E q u a n d o v o lta ra m a té e le ,
enqu anto e sta v a e m J e r ic ó . E le lh e s d isse:
“Não v o s o rd e n e i q u e n ã o fô s s e is ? ”
O primeiro milagre registrado de Eliseu: As águas
são purificadas. Aqui temos um tipo do Evangelho de
Cristo, que é tipificado pela vasilha nova. O instrumento
condutor da mensagem é a Igreja, pois nela foi posto o
sal. O sal somos nós, os filhos da luz, que estamos dentro
da vasilha. Veja que ele não lançou o sal que estava
fora da vasilha para curar as águas más e que causavam
esterilidade: tipo do sistema mundano da cidade e das
doutrinas dos homens. Embora eles considerem o
mundo bom, ele é mau. Eles pediram uma opinião e,
muito mais do que isto, eles pediam uma solução, como
os homens das cidades de hoje pedem saneamento para
as suas cidades. As águas sanitárias se misturavam aos
rios de onde eles bebiam. Deus queria resolver isto
2 Reis 2 :1 9 : E o s h o m e n s d a cid a d e d is­
seram a E lise u : “ R o g a m o s-te q u e c o n s id e ­
res qu e a situ a ç ã o d e sta cid a d e é b o a ; m a s,
como v ê o m e u se n h o r, a águ a é m á , e a terra
é estéril” .
A Igreja, hoje, é esta vasilha. Mas ela não pode ser
apenas uma vasilha vazia, eladeverátersem pre o sal.
O sal são os filhos da luz que dão testemunho de seu
Deus. Eles devem ser enviados e lançados (como se
lança o sal: pouco a pouco) a fim de levar (1) o sabor, (2)
aconservação da saúde e da vida, (3) cura para as águas
(pessoas) da cidade. A vasilha nova representa a nova
aliança de Cristo, posta em lugar da antiga aliança. A
primeira vasilha quebrou nas mãos do oleiro, e outra
vasilha foi feita e dela saiu a cura para as águas (nações)
2 Reis 2 :2 0 : E n tã o , d is s e : “T r a z e i-m e
uma v a silh a n o v a e n e la p o n d e sa l. E a
trouxeram .
0 Evangelho deve chegar às fontes da cidade, a fim
de transformar a cidade. Mas é necessário um vaso
novo, uma vasilha nova: tipo de um povo nascido
de novo, transformado e de mente renovada, que
também transformará a vida (águas) da cidade.
Osal lançado sobre as águas imundas da cidade
eliminarão a morte e a esterilidade entre o povo
2 Reis 3:1
£<è
2 Reis 2 :2 1 : E foi a té à fo n te d as ág u as, e
jS f
jo g o u sal ali, d iz e n d o : “A ssim d iz o S e n h o r jpp*
Je o v á : E u sa n e io e sta s águ as. Elas n ão ca u sa ­
8
rão m a is m o rte s o u e ste rilid a d e ” .
O poder da palavra transformadora e
que tem sal, isto é, sabor de vida
2 Reis 2 :2 2 : A s ág u as, p o is, fo ra m cu rad as
a té ao d ia d e h o je , c o n fo r m e a p alav ra q u e ff
E lise u p ro feriu .
Os jovens zombam do profeta e morrem. Esses jovens INsP
moravam nas cercanias das escolas e poderiam fazer
parte dos grupos dos filhos de profetas que estudavam
com os homens de Deus. Eram quase cinquenta. Eram
4 2 no total. Poderiam estar entre os servos de Deus,
mas eram sem elhantes às gangues de hoje, vadios. Eles
nem de perto se comparavam a Davi, que louvava a Deus
e triunfava sobre os ursos e os leões; mas eles eram
I
zombadores, e os ursos se tomaram o castigo de Deus
sobre a vadiagem daqueles jovens da cidade. Quando
os jovens se associam aos escarnecedores caem sob
o juízo de Deus imediatamente, e a sua vida termina 50
prematuramente. Naquele tempo, zombar da calvície t o
de um homem era uma grande afronta à sua moral
2 Reis 2 :2 3 : E su b iu dali a B e te i, e, e n q u a n ­
m
to ia p e lo c a m in h o , s a íra m v á rio s m o ç o s
5?
d a c id a d e q u e z o m b a v a m d e le , d iz e n d o :
“S o b e , c a lv o ! S o b e , c a lv o !” ts >
O tempo da invemação acabava naquela estação, e elas
despertaram para servirem como algozes de Deus contra
eles. A zombaria dos jovens despertou as ursas. Devemos
cuidar que a zombaria desperta as ursas da destruição
2 Reis 2 :24: E e le se v iro u p ara e le s e os viu,
e os a m a ld iço o u e m n o m e do S e n h o r Je o v á .
E n tã o , saíram d o b o sq u e d u as u rsas q u e d es­
p e d a ç a ra m q u a re n ta e d ois d eles.
No monte Carmelo estava o altar que Elias tinha
restaurado, e Eliseu estava indo para lá. Tomou-
se um costume dele visitar o altar do Carmelo
2 Reis 2 :2 5 : E d ali foi ao m o n te C a rm elo ,
d e o n d e v o lto u p ara S a m a ria .
2 Reis, capítulo três (3)
A guerra entre Israel e Moabe. O reino de Jeorão
(848-841 a.C.). Jorão e Jeorão foram cunhados, porque
Jorão, rei dejudá, se casou com Atalia, filha de Acabe e
Jezabel, e irmã do Jeorão, rei de Israel (2 Rs 8:18-26)
2 Reis 3 :1 : E Je o rã o ( “Jeo v á é ex altad o ”),
filh o d e A ca b e ( “irm ão d o p a i”), c o m e ç o u
a re in a r s o b re Isra e l, e m S a m a r ia ( “torre
d e vigia”), n o d é c im o o ita v o a n o d e Jo safá
981
 ( “Jeo v á ju lg a ”), rei d e Ju d á , e re in o u d o z e
i an o s.
A escolha do rei foi segundo as escolhas de sua mãe
2 Reis 3 :2 : E fez o q u e e ra m a u ao s o lh o s
do S e n h o r Je o v á , n ã o c o m o o se u p ai, m a s
c o m o a su a m ã e , p o rq u e tiro u a e s tá tu a d e
B aal q u e o se u p ai tin h a erig id o.
Sempre os falsos deuses eram uma espécie de cobertura
para os pecados de prostituição. Cultuando-os sob os
efeitos das bebidas e justificativas de falsa liberdade,
os filhos de Israel provocavam a ira de Deus. Mas, por
que os homens de Israel eram tão fascinados pelo culto
aos falsos deuses? Por causa da prostituição. Eles eram
atraídos pela prostituição. O adorador justificava-se
dizendo que todas as formas de culto aos falsos deuses
eram uma maneira de divinizar os seus pecados de
prostituição e humanizar as suas falsas divindades
“presentes” em suas corrupções; porém .sabem os que,
por trás dos seus falsos deuses, estavam demônios, e
eram os mesmos que os incitavam ao pecado. Este rei
Jeorão, segundo o relato de 2 Reis 3:1-3, fez som ente o
mal, que era o culto aos falsos deuses, nos lugares altos.
Os pecados de Jeroboão foram (1) seguiros modelos
de culto do Egito, onde esteve exilado; (2) adorar o
bezerro de ouro; (3) fazer com que o povo de Israel
se desviasse dejerusalém , impedindo-o que fosse a
Jerusalém, e estabelecendo sacerdotes da classe baixa
do povo (depois de expulsar os levitas das cidades de
Israel, o reino do Norte) para ministrarem sobre o povo
2 Reis 3 :3 : N o e n ta n to , s e e n tr e g o u a o s
p e ca d o s d e Je r o b o ã o ( “o p o v o torn ou -se
n u m eroso”), filh o d e N e b a te ( “a s p e c to ”),
p elo s q u ais fez p e ca r a Isra e l. E n ã o se re tr a ­
to u d eles.
Alguns não são servos do Reino, são
servos de um rei, por conveniência
2 Reis 3 :4 : E M e s a ( “retiro ”), rei d e M o -
a b e , e ra c ria d o r d e gad o e trib u ta v a a o rei
d e Israel a lã d e c e m m il o v e lh a s, e c e m m il
c a rn e iro s c o m a su a lã.
2 Reis 3:5: M a s , d ep o is d a m o rte d e A ca b e ,
o rei de M o a b e se re b e lo u c o n tr a o rei d e
I Israel.
Atos do reijeorão, rei de Israel
2 Reis 3 :6 : E o r e ije o r ã o ( “Jeo v á é exalta­
d o ”) saiu n a q u e la é p o c a d e S a m a ria , e p a s­
sou e m rev ista a to d o o Isra e l.
2 Reis 3 :7 : E sa iu e e n v io u u m a m e n sa g e m
a jo sa fá ( “Jeo v á julga ”), rei d e Ju d á , d izen d o :
“O rei d e M o a b e se re b e lo u c o n tr a m im .
Q u e r e s sa ir c o m ig o à b a ta lh a c o n tr a M o ­
a b e ? ” E e s te lh e re sp o n d e u : “S u b ire i. Sou
c o m o tu , m e u p ov o é c o m o o te u p o v o ; os
m e u s ca v a lo s são c o m o os te u s ca v a lo s ” .
2 Reis 3:8: E d isse: “ P o r q u al c a m in h o subi­
r e m o s ? ” E n tã o , re sp o n d e u : “ P elo ca m in h o
d o d e se rto d e E d o m ” .
A ascensão do profeta Eliseu diante dos reis.
Deus sabe como estabelecer o ministério de um
profeta. Deus arranja uma crise, e nesta crise ele
levanta o seu servo para falar em seu nome
2 Reis 3 :9 : D e m o d o q u e sa íra m à g u e rra o
re i d e Isra e l, o re i d e Ju d á , e o rei d e E d o m .
E in ic ia ra m u m a m a r c h a d e se te d ias, m as
n ã o h a v ia ág u a p ara o e x é r c ito , e n e m para
os a n im a is q u e os se g u ia m .
2 Reis 3 :1 0 : E n tã o , d isse o rei d e Israel:
“A h ! O S e n h o r Je o v á re u n iu três re is para
e n tre g á -lo s n a m ã o d e M o a b e ” .
A necessidade de um profeta. Josafá conhecia
o poderprofético que operava em seus dias.
Elias comandou reis. Agora, Eliseu tem a
porção dobrada de Elias. Deus era com ele
2 Reis 3 :1 1 : M a s Jo sa fá p e rg u n to u : “ N ão
h á aq u i p ro feta do S e n h o r Je o v á , p ara q u e
p o ssa m o s c o n s u lta r ao S e n h o r Je o v á , p or
s e u in te r m é d io ? ” E r e s p o n d e u u m d o s
se rv o s d o rei d e Isra e l, d iz e n d o : “ E stá aqui
E lise u , filh o d e S afa te ( “e le ju lg o u ”), q u e
d e rra m o u ág u a n a s m ã o s d e E lia s” .
Eliseu era um profeta muito sério. Ele não ia
até às pessoas; as pessoas vinham até ele
2 Reis 3 :1 2 : E d isse Jo sa fá : “A p alav ra do
S e n h o r Je o v á e s tá c o m e l e ” . D e m a n e ir a
q u e o re i d e Isra e l, Jo sa fá , e o rei d e E d o m
d e s c e ra m a té e le .
A coragem de Eliseu. Ele enfrentava os reis sem medo
2 Reis 3 :1 3 : E n tã o , E liseu d isse ao rei de
Isra e l: “Q u e te n h o e u c o n tig o ? C o n su lta os
p ro fetas do te u pai e os p ro fetas da tu a m ã e ” .
E d isse o rei d e Israel: “N ão , p o rq u e o S e n h o r
Je o v á c o n v o c o u e ste s reis p ara en tre g á -lo s
nas m ãos de M o a b e ” .
Eliseu respeita o rei Josafá
2 Reis 3 :1 4 : E d isse E liseu : “ C o m o v iv e o
S e n h o r Je o v á d o s e x é r c ito s , a q u e m sirv o ,
3:15-J|g|
que se n ã o fo sse e m re sp e ito à p re s e n ç a de
Josafá, re i d e Ju d á , e u n ã o te p re sta ria a te n ­
ção e n e m se q u e r v e ria o te u ro s to .
A diversidade de operações (1 Co 12:4,5) é notória na
vida de Eliseu. Eliseu foi um profeta que trabalhava com
atos proféticos, os quais o NT registra como diversidade
de operações. Esta diversidade de operações funciona
mediante a ordem, a autoridade espiritual e fé do
ministro, segundo a sua palavra dita. Aqueles que a
obedecem são felizes e têm sucesso. Aqui, o profeta
pede um tangedor, algo multo mais além do que um
músico. Alguém que sabe fazer falar a corda de um
instrumento musical, sob um poder de adoração que
enche o ambiente e traz a presença de Deus à terra. O
tangedor não toca, ele atrai a unção espiritual mediante
a fabricação de incenso, propiciando a chegada da glória
de Deus. Quando o profeta ministra sob a unção de
um tangedor, o ambiente torna-se em um aconchego
divino. Davi não tocava, tangia: os demônios fugiam;
as famílias de Asafe e de Obede eram famílias de
tangedores. Homens e mulheres que tangem são
chamados ao trono para tocar com os 2 4 anciãos
2 Reis 3 :1 5 : M a s , a g o ra , tra z e i-m e u m ta n ­
gedor d e h arp a. E e n q u a n to o m ú sico tan g ia,
a m ão d o S e n h o r Je o v á v e io so b re e le .
Adoração e profecia são elem entos criadores, mediante
os atos proféticos que necessitam ser executados sem
medo e sem incredulidade. Devemos cooperar com
a bênção que esperamos; valetas recebem águas
2 Reis 3 :1 6 : E d is s e : “A ssim d iz o S e ­
nhor Je o v á : F a z e i n e s te v a le v a le ta s e m a is
valetas” .
Coisas que não precisamos ver quando
obedecemos: Vento e chuva, devemos obedecer
e fazer valetas. Devemos preparar a terra de nosso
coração para receber as chuvas de Deus
2 Reis 3 :1 7 : P o rq u e a ssim d iz o S e n h o r
Jeová: “ N ão v ereis v e n to , n e m v ere is ch u v a ,
mas este v a le se e n c h e r á d e ág u a, e b e b e re is,
tanto v ó s, c o m o o v o sso g ad o , e o s v o sso s
anim ais” .
Dar chuva é pouco, ele ainda dará os
inimigos do seu povo em suas mãos
2 Reis 3 :1 8 : M a s isto a in d a é p o u c o ao s
olhos d o S e n h o r Je o v á , p ois e le e n tre g a rá
tam bém o s m o a b ita s e m v o ssa s m ã o s.
Obras ditas antes da chuva: (1) E destruireis a toda cidade
fortificada - embora sejais fracos; (2) e a toda cidade
escolhida - embora a desejais; (3) e talhareis a toda
árvore frutífera- para confiares som ente no Senhor; (3)
e secareis a todas as fontes de águ a- embora estejais com
sede; (4) e cobrireis de pedra a toda terra fértil - embora
2 s 3:24
2 R e is
estejais com fome. Durante a nossa necessidade, Deus
prova a nossa obediência, a fim de nos recompensar
2 Reis 3 :1 9 : E d e stru ireis a to d a cid a d e for­
tificad a, e a to d a cid ad e e sco lh id a, e talh areis
a to d a á rv o re fru tífera , e s e c a re is a to d as as
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2
fo n te s d e á g u a, e c o b rire is d e p edra a tod a
te rra fé rtil” .
Veja que eles não esperaram as águas sem
ofertar o sacrifício matutino. As águas
começaram a chegar durante o sacrifício
2 Reis 3 :2 0 : E a c o n te c e u , p ela m a n h ã , n a
h o ra d a o fe rta d o sa crifício m a tu tin o , q u e
c o m e ç o u a c h e g a r á g u a p e lo ca m in h o de
E d o m , e a reg iã o se e n c h e u d e águ a.
O exército armado dos moabitas.
Todos portavam armaduras
2 Reis 3 :2 1 : E q u a n d o to d o s os m o a b ita s
s o u b e r a m q u e os reis tin h a m su b id o para
p e le ja r c o n tra eles, se re u n ira m to d o s os q u e
p o d ia m p o rta r a rm a d u ra ; e , d aí p ara cim a ,
a v a n ç a ra m e se d e tiv e ra m n a fro n teira.
As diversidades de Deus: O sol resplandeceu nas
águas e parecia com sangue. O rei de Moabe se
enganou com o aparente sangue. A água os atraiu
para fora das suas fronteiras. A água os retirou de
seus domínios para facilitar a vitória dos reis
2 Reis 3 :2 2 : E q u a n d o se lev a n ta ra m p ela
m a n h ã , e o sol b rilh a v a so b re a ág u a, os m o ­
a b ita s v ira m q u e a ág u a, à d istâ n cia , era c o ­
lo rid a c o m o o sa n g u e ;
O rei moabita não podia crer que Edom estava associado
a Israel para guerrear contra ele. Era mais fácil crer
em uma contenda entre eles do que em um milagre
de Deus, como aquele que se via nas valetas. Deveria
ser sangue, e não água, segundo a sua conclusão
2 Reis 3 :2 3 : e n tã o , d isse ra m : “ É san g u e.
R e is
C e r ta m e n te o s reis p e le ja ra m e n tre eles, e
ca d a h o m e m feriu o seu co m p a n h e iro . A g o ­
ra, p ois, ó M o a b e , id e d e sp o já -lo s!”
2 Reis 2
2 Reis 3 :2 4 : E , q u a n d o c h e g a ra m ao a c a m ­
p a m e n to d e Isra e l, os israelitas se le v a n ta ­
ra m e ferira m o s m o a b ita s, d e m a n e ira q u e
e s te s fu g iram d e d ia n te d e le s. E asso laram a
te rra d e M o a b e c o m ím p e to .
(1) E destruireis a toda cidade fortificada- embora sejais
R e is
fracos; (2) e a toda cidade escolhida-em boraadesejais;
(3) e talhareis a toda árvore frutífera - para confiares
somente no Senhor; (3) e secareis a todas as fontes de
 água-em bora estejais com sede; (4) e cobrireis de
pedra a toda terra fértil - embora estejais com fome
2 Reis 3:25: E d errib aram as cid ad es, e cad a
h o m e m la n ço u a su a p ed ra c o n tra to d a te rra
fértil p ara co b ri-la , e se c a ra m to d as as fo n te s
d e ág u a, e ta lh a ra m to d a s as á rv o re s fru tífe ­
ras, até q u e n ã o re sto u a Q u ir-Jerer, s e n ã o as
p ed ras d e se u s m u ro s ; p o r é m , o s q u e a tira ­
v a m c o m fu n d a s, a c e r c a r a m e a fe rira m .
A vitória dos israelitas estava garantida
por uma palavra infalível
2 Reis 3 :2 6 : M a s , v e n d o o rei d os m o a b ita s
q u e a p e le ja p re v a le c ia c o n tr a e le , to m o u
co n sig o a s e te c e n to s h o m e n s q u e sa c a v a m
esp ad a, para ab rir p a ssa g e m , a fim d e c h e g a ­
re m ao re i d e E d o m , p o ré m n ã o p u d e ra m .
Atos dos filhos das trevas entristecem os
filhos da luz. A falsa comunhão dos filhos da
luz com os filhos das trevas um dia acaba
2 Reis 3 :2 7 : E n tã o , to m o u a se u filh o p ri­
m o g ê n ito , q u e re in a ria e m s e u lu gar, e o
o fe re c e u e m h o lo c a u s to s o b r e o m u ro ; p elo
q u e h o u v e g ra n d e in d ig n a ç ã o e n tr e o s isra­
elitas; p or isso , se re tira ra m d e le , e v o lta ra m
para a su a te rra .
2 R e is, cap ítu lo q u a tro (4 )
O azeite da viúva se multiplica. O azeite se multiplica
quando há mais vasos. O azeite deve ser negociado
2 Reis 4 :1 : E n tã o , u m a m u lh e r d as m u lh e ­
res dos filh o s d o s p ro fe ta s c la m o u a E lise u ,
d iz en d o : “M e u m a rid o , te u s e rv o , m o rre u ;
e tu sa b e s q u e o te u se rv o te m ia ao S e n h o r
Je o v á ; e v e io o c re d o r p ara le v a r os m e u s
d ois filh os p a ra s e r e m se u s s e rv o s ” .
O credor intentava levar o que ela tinha de mais valioso,
e para ele o mais valioso eram os seus dois filhos. Pouco
azeite naquele tempo era sinônimo de necessidade
e pobreza. Era isso o que ela tinha aos olhos do seu
credor. Seus arrimos devida estavam sendo cobiçados
em lugar de uma grande dívida. Mas, ao procurar ajuda
diante de Deus, percebeu que o que ela tinha de maior
valor era a botija de azeite que ainda lhe restava. Para
os homens, o que ela tinha de maior valor eram os dois
filhos, mas eles eram inegociáveis. Para o profeta, o
que eia tinha de maior valor era o azeite. Depende do
ponto de vista, o nosso socorro está bem diante de
nossos olhos quando os nossos valores inegociáveis
correm algum risco. (1) Ela tinha algo inegociável. (2)
Ela tinha umabotija de azeite. (3) A botija estava em
casa. Quando ainda temos o controle do azeite, ele pode
ser multiplicado. (4) E o mais importante era isto: Seu
marido era servo do profeta. Quando somos servos de
Deus, temos liberdade para lhe contar nossos dramas
2 Reis 4 :2 : E d isse-lh e E liseu : “Q u e h e i de
fa z e r p or ti? D iz e -m e : o q u e te n s e m c a sa ”. E
ela d isse: “T u a se rv a n ã o te m n a d a e m casa,
a n ã o s e r u m a b o tija d e a z e ite ” .
(1) Quando pedimos emprestado vasilhas, estamos
preparando lugar para o produto do milagre; mas
quando pedimos emprestado o produto, estamos em má
situação. As vasilhas devem estar vazias, sem nada. Eliseu
tinha este costume: Ele disse aos reis de Israel ejudá:
“Façam valetas paraa água”. Valetas vazias. Agora, ele
está dizendo: peça vasilhas vazias! A água e o azeite eram
produtos que seriam providos por Deus. (2) Por outro
lado, os vizinhos estavam participando do seu milagre ao
emprestar vasilhas. As vasilhas emprestadas querdizen
“Eu creio em ti, eu confio em ti, eu creio no teu milagre!”
2 Reis 4 :3 : E n tã o , e le d isse: “V ai, p e d e em ­
p re sta d a s, a to d o s o s te u s v iz in h o s, vasilhas
v a z ia s, e n ã o p o u ca s.
(1) Alguns milagres de Deus são feitos em família, em
particular. (2) Todas as vasilhas receberam azeite, mas
somente algumas foram postas à parte, porque estavam
cheias. Era importante que estivessem cheias, pois
seriam separadas das outras que tiveram a mesma
oportunidade. Muitos recebem o mesmo tanto de
azeite que os outros recebem , mas não se enchem.
Por isso, som ente alguns são consagrados a Deus. Ela
tinha que fazer três coisas: (1} entrar; (2) derramar; (3)
separar. Esta é uma obra que som ente o Espírito Santo
faz, e quando ele faz todos são cheios do Espírito Santo
(A t2 :1-6). “Põe aparte aquela que estivercheia” é o
que Deus faz quando somos cheios do Espírito Santo
2 Reis 4 :4 : E n tã o , e n tra e fe c h a a p o rta so­
b re ti, e so b re o s te u s filh o s, e d e rra m a o
a z e ite e m to d a s a q u e la s v a silh a s, e p õ e à
p a rte a q u e la q u e estiv e r c h e ia ” .
Esta mulher tomou o lugar mais lindo da tipologia:
Ela é tipo do Espírito Santo. Israel e as nações (os dois
filhos) não serão levados cativos porSatanás enquanto
houvervasilhas, homens e mulheres cheios do Espírito
Santo dispostos a serem um canal de riquezas para
que as dívidas do Reino sejam pagas na terra. Os dois
filhos estavam trazendo vasilhas para ser cheias.
Israel e as nações estão trazendo vasilhas para que
o Espírito Santo possa enchê-las, e os negócios do
Reino sejam supridos com a negociação do azeite
2 Reis 4 :5 : P a rtiu , p o is, da su a p re s e n ç a , e
fe c h o u a p o rta atrás d e si e d e se u s filh o s; e
e le s lh e tra z ia m as v a silh a s, e ela as e n c h ia .
Aazeite cessou sem elhantem ente ao maná, que também
cessou quando Israel entrou na terra. Não houve maná
no dia de sábado. Israel tinha entrado no seu repouso, e o
maná cesso u . O azeite cessa quando estam o s satisfeitos
com os resultad os. Enquanto há esp aço , D eus m anda
pessoas, provisões e p esso as. Se acab ar o esp aço,
cessam os en vios. O s envios d e D eus são provisões, e
as provisões vêm m ed ian te o n ú m e ro d e vasilhas que
temos. (1 ) Se nos acom od arm os, o Espírito Santo se
acomoda. S e an darm os, e le anda (Ez 1 :19 -2 2 ). (2) Se
não houver m ais vasilhas, o azeite ce s s a com certeza
2 Reis 4 :6 : E aconteceu que, quando as
vasilhas foram cheias, ela disse a seu filho:
“Traze-me ainda outra vasilha”. Porém, ele
lhe disse: “Não há mais nenhuma vasilha.
Então, o azeite cessou.
(1) M uitos d e n ós n ecessitam o s s a b e r o q u e fazer com
as vasilhas apartadas e ch e ia s de azeite. Alguns não dão
valor ao n ú m ero de o b reiro s ch e io s do Espírito Santo
que têm . O u tros n ão sabem o qu e fazer com e le s. Aquela
mulherveio ao profeta e lh e perguntou: “O que faço com
estas vasilhas c h e ias de azeite?” (2) Je s u s d isse: negociai
até que e u ven h a. Alguns discordam qu e devem os
negociar n a obra d e D eus, e vivem na ex trem a m iséria,
em n om e de D eus. M as e le n os m andou negociar.
Que n egócio é e sse ? O n egócio da vend a d e azeite, da
m ultiplicação das d racm as, dos talen tos. (3 ) D eus tem
bens em form a d e v o caçõ es, e e le n os prem ia com elas.
As vocações devem s e r desenvolvidas (quando alguém
nos en sin a, n os em p resta vasilhas) para qu e sejam o s
recipientes d e b ên ção s qu e serão n egociadas. (4) Nada
é de graça. Q u a n d o je su s d isse: “D e graça re ce b e ste s,
de graça dai”, se referia à p rim eira com issão de seu s
discípulos, tem p o no qual os o b reiro s estão em fase de
formação, quando o seu salário é um prato de com ida,
se hospedam em qu alqu er lugar, e ainda não têm
autorização para levar sapatos (b e n s), alfo rjes (levantar
ofertas e d ízim os), b olsas (salário) e esp adas (seguros).
Já, na segunda co m issão , ao te r com q u e negociar, estes
obreiros aprovados já n ão re ce b e m m ais nada de graça,
pois já tê m b olsas (salários) e alfo rjes (b en efício s do
Reino) autorizados p o rC risto . Poralgum tem p o em
nossa vida, tudo o q u e re ce b erm o s será de graça (ajuda,
comida, rou pas), m as n em sem p re será assim . D evem os
trabalhar e dar v alor ao produto do trabalho dos outros.
0 profeta m andou v e n d er o a zeite, isto é , n egociá-lo, a
fim de que a dívida fo sse paga. Algumas m u lh eres têm
muitas prend as, e vivem apen as d e elogios, e estão na
miséria. Q uando elas co m eçarem a em p restar vasilhas
e a negociar o produto que sab em preparar, pagarão
as suas dívidas. D en tre as dez virgens, cin co foram
tentadas a doar o seu azeite n a h ora crucial de suas
vidas ( M t 2 5 :1-5), m as em tem p o elas d isseram àquelas
que lhes pediam : “Ide aos qu e v end em e com p rai para
vós!” A m ulh er viúva dessa h istória ven d e azeite...
2 Reis 4 :7 : E ela veio e informou ao homem
de Deus; então, ele lhe disse: “Vai, vende o
azeite e paga a tua dívida; e tu e os teus filhos
vivei do resto”.
0 profeta Eliseu , a sunam ita, o n ascim en to , a m orte e a
ressurreição de um m en ino. O seg red o de ap resen tar os
985
n ossos p roblem as so b re os n ossos jo e lh o s, em oração,
an tes de reclam ar. (1) Algumas m u lh eres têm mais
visão do qu e o seu m arido, (a) A observação daquela
m ulh er salvará a sua vida n o p re sen te e no futuro, (b)
M u lh er im portan te p rospera e tem futuro, (c) M ulher
d e visão observa o qu e passa adiante de seu s olhos
co n stan tem en te . (2 ) As m ulh eres que não observam
perd em grand es oportunidades. (3) As m ulh eres de
visão sab em d e ter as oportunidades e alim entá-las.
(a) As oportunidades têm suas n ecessid ad es, (b) As
oportunidades gostam de determ in adas provisões (pão)
2 R eis 4 :8 : E aconteceu, um dia, que indo
Eliseu a Sunén, onde morava uma mulher
importante, esta o deteve para que comesse
pão; assim sucedia todas as vezes que passa­
va por ali, que entrava para com er pão.
C om o s e cham ava a sua oportunidade? “Santo hom em de
D eu s”. A su a oportunidade sem p re passava por sua casa.
C om o ela estava preparada, n asceria um a am izade en tre
a oportunidade e a p reparação, am izade tal, que traria
m uitas b ên çã o s e m uito su cesso para e les. A preparação
não faz nada sem se com u n icar com a s u a autoridade, o
m arido. A autoridade autoriza; en tão, as coisas com eçam
a fu n cio n arem p len a paz. T endo observado o caráter do
h om em de D eus, q u e é san to, dá-se inicio à construção
de um quarto, aq u ele qu e seria con h ecid o com o o
quarto m ais fam oso da história do Antigo Testam en to
2 R eis 4 :9 : Então, ela disse ao seu marido:
“Eis que tenho observado que este homem,
que sempre passa por nós, é um santo ho­
m em de Deus.
C om o e ra o quarto? O n d e ficava o quarto? O que tinha no
quarto? Para qu e serviria o quarto? O quarto era pequ en o,
m as e ra a d em on stração do am or d aqu ela fam ília a Deus
e ao seu servo, o profeta. O quarto ficava n o lugar m ais
alto da casa, n o terraço , para m ostrar em que posição
Deus estava n a vida daquela fam ília. A cim a d eles. No
quarto havia (1) um a cam a, qu e representava um altar,
um lugar de d escan so , um lugar o n d e a graça da vida de
D eus vem so b re um casal. (2 ) No quarto havia um a m esa,
qu e represen tav a o lugar do cuidado de D eus, o lugar de
estud os e de m ed itação p elas n o ites; p orém , m ais que
tudo, represen tav a o lugar da provisão e do susten to da
vida; (3 ) n o quarto havia um a cadeira, que representava
um lugar d e esp era , de oração etem p o ra ried a d e; (4)
no quarto havia um can d eeiro , que represen tav a a
ilum inação noturna, da capacid ade da m en te hum ana
lim itada, da p re sen ça contínu a de D eus em nossas
horas de dificuldades. Tudo isto rep resen to u um a oferta
contínu a de um a fam ília de Su n én . Ali, Eliseu se recolhia
2 R eis 4 :1 0 : Façamos-lhe, pois, um peque­
no quarto no terraço, e ali ponhamos-lhe
uma cam a, uma mesa, uma cadeira e um
candeeiro; e há de ser que, vindo ele até nós,
ali se recolherá.
 (1) A primeira recompensa pelo local:
A gratidão e o oferecimento de testemunho a
seu respeito diante do líder do seu povo
2 Reis 4 :1 1 : E su c e d e u q u e , u m d ia, q u a n ­
d o ali c h e g o u , e se r e c o lh e u à q u e le q u a rto ,
e se d eito u ,
2 Reis 4 :1 2 : d isse a se u se rv o G e a z i: “C h a ­
m a e sta su n a m ita ” . E c h a m a n d o -a , ela v e io
e pôs-se d ia n te d e le .
Ela não quis usar da influência do profeta,
embora ela fosse muito obediente
2 Reis 4 :1 3 : P o rq u e e le tin h a d ito a G e a z i:
“D iz e -lh e : E is q u e tu n o s te n s tra ta d o c o m
to d o o d e sv e lo ; q u e p o d e m o s fa z e r p or ti?
H averá a lg u m a c o is a a re sp e ito d a q u al se
in te rce d a , e m teu favor, d ia n te do re i, o u ao
cap itão do e x é r c ito ? ” E d isse e la : “ E u h a b ito
em p az n o m e io do m e u p o v o ”.
A gratidão sempre faz esta pergunta:Q que elanão
possui? Ela não tinha filhos. (2) A segunda recompensa.
A impossibilidade de ter filhos não estava nela, mas
no esposo, provavelmente. Mas, para Deus nada é
impossível. Ela foi chamada à presença do profeta
2 Reis 4 :1 4 : E n tã o , d isse e le : “Q u e p o d e ­
m o s fa z e r p o r e la ? ” E G e a z i d is s e : “O ra , ela
n ão te m filh o , e o se u m a rid o é u m a n c iã o ” .
A grandeza de certas m ulhereséa discrição e a ética:
ela pôs-se à porta. Ela não entrou no quarto. Ela sabia
até onde poderia ir; ela conhecia a sua condição
2 Reis 4 :1 5 : P or isso , d isse e le : “ C h a m a -a ” .
E, ch a m a n d o -a , e la se p ôs à p o rta .
Quão grande foi a sua surpresa que ela chegou a
pensar que o profeta estava abusando da sua fé. Ele
usou as mesmas palavras de Deus ditas a Abraão: “No
tempo determinado, segundo o tempo da vida”
2 Reis 4 :1 6 : E e le lh e d isse : “ N o te m p o
d e te r m in a d o , s e g u n d o o te m p o d a v id a ,
ab ra ça rá s u m filh o ” . E d isse ela : “ N ão , m e u
sen h or, h o m e m d e D e u s , n ã o m in ta s à tu a
se rv a ” .
O cumprimento da palavra do profeta
2 Reis 4 :1 7 : E a m u lh e r c o n c e b e u , e d e u à
luz u m filh o, n o te m p o d ete rm in a d o , n o an o
se g u in te , se g u n d o E lise u lh e d issera.
O poder da presença de uma verdadeira mãe. Todo
investimento que ela tinha feito na vida do profeta,
agora, seria devolvido. (1) A devolução da semeadura
da cadeira: Apesar do menino tersido um filho e
fruto da impossibilidade, ele era apegado ao pai. Ela
986
não tinha feito muito por tê-lo. Ela lançará em rosto I
do profeta que jamais o pedira a Deus. Por que ela se
apegara ao menino, como uma verdadeira mãe, as
circunstâncias começaram a pintar uma nova história
na sua vida familiarpela dor, pela enfermidade e
pela perda. O menino saía ao campo com o seu pai;
o pai notara aquela distância materna. Deus estava
observando isto: “Pedi a meu senhor algum filho? Não
disse eu: Não me enganes?” Deus percebe, todas as
vezes, quando nos entrega grandes presentes e não
damos o seu verdadeiro valor: uma casa, um ministério, II
um esposo, uma esposa, uma herança, um dom
2 Reis 4 :1 8 : E , c r e s c e n d o o m e n in o , suce-1
d eu q u e u m dia saiu p ara ir te r c o m o seu pai,
e n tr e os se g a d o res,
O pai percebeu o que Deus queriafazer. Ele, com sua
experiência, o enviou à sua mãe. O que ela fez? Colocou
sobre os seus joelhos. Para estar ali sobre os seus
joelhos, ela tinha que se sentar em uma cadeira. Ali,
sobre os seus joelhos, o menino esteve, porque estava
orando, clamando a Deus, observando o quanto ele
era importante na sua vida, um presente de Deus não
valorizado completamente. Antes daquela mulherirao
profeta, ela pôs o seu problema sobre os seus joelhos
em oração. Ali, assentada sobre aquela cadeira, ela teve
condições de orar. Quem sem eia uma cadeira a um justo,
a um discípulo, e a um profeta, terá o direito de entrar
na presença de Deus em oração, sem i mpedimentos
2 Reis 4 :1 9 : e d isse a se u p ai: “A i, a minha
c a b e ç a ! A i, a m in h a c a b e ç a ! ” E n tã o , dissea
u m m o ç o : “ L eva-o à su a m ã e ” .
Quando o corpo daquele menino esteve sobre os seus
joelhos, ela percebeu o quanto ele era importante para
a sua família; começou a se lembrar dos detalhes da sua
história tão curta, e de como corria nos corredores de
sua casa com os animais domésticos, de como falava, de
como era dengoso, de como ele seria importante para o
seu futuro, já que seu pai logo morreria. Assim, amor saiu
daquele reservatório chamado coração de mãe. Então,
ela percebeu que valia a pena buscar ajuda com o profeta.
Até ao meio-dia podemos orar, depois do meio-dia
devemos agir, pois esse segundo tempo pertence a Deus
2 Reis 4 :2 0 : E e le o to m o u , e o le v o u à sua
m ã e ; e e s te v e so b re o s se u s jo e lh o s , até ao
m e io -d ia , e m o rre u .
(2) O pagamento pela semeadura da cama. Ela teve
direito a um altar onde a vida voltaria a repousar sobre o
menino. Na cama do profeta havia santidade, e na cama
do profeta estavam as marcas de quem descansava em
Deus; se ela não podia descansar, o seu filho descansaria.
Ao colocá-lo sobre a cama, ela poderia dizer: “Meu filho
dorme”, assim com ojesus disse a respeito de Lázaro:
“ Lázaro está n acam aen ãoem u m caixão ". Da mesma
forma, aquela mulher tinha o direito de dizer: “Meu
filho dorme, pois está na cama; está tudo bem , Geazi!”
4:21
2 Reis 4 :2 1 : E e la s u b iu , e o d e ito u so b re a
cama d o h o m e m d e D e u s; fe c h o u a p o rta ,
esaiu.
Enquanto o seu filho estivesse sobre a cama do
profeta, havia esperança; mas ela não tinha muito
tempo. Ao pedir testemunha para asu alid aeo
transporte da sua viagem, o seu marido não sabia que
o seu filho amado já estava morto. Ela não contou
isso para ninguém, afinal ele estava dormindo. Sem
desespero, reação de quem já colocou o seu problema
sobre os seus joelhos, ela partiu apressadamente
com a esperança de voltar. Lembre-se que ela ainda
tinha de crédito o quarto, a mesa e o candeeiro
2 Reis 4 :2 2 : E c h a m o u o se u m a r id o , e
disse-lhe: “ E n v ia -m e já u m d o s m o ç o s , e
uma das ju m e n ta s , p ara q u e e u v á d ep re ssa
ao h o m em d e D e u s, e v o lte .
Ancião, já prestes a enfrentar a eternidade, era
comum que tivesse certo ciúme do profeta. Mas ela
era uma mulher fiel, e ele teria mesmo que ficar em
paz. Todo o investimento que eles fizeram na vida do
profeta estava a ponto de ser pago, em parte, por Deus,
mas ele não sabia de nada. Alguns maridos vão até à
presença de Deus som ente em dias determinados e
tradicionalmente estabelecidos. Mas aquela mulher
sabia que poderia entrar com toda ousadia na presença
de Deus. Quem faz investimento na obra de Deus tem
certos direitos, mas som ente alguns os cobram
2 Reis 4 :2 3 : E n tã o , e le lh e d isse: “ P o r q u e
irás ter c o m e le , h o je ? N ão é lu a n o v a n e m
sábado” . E e la d isse: “F ic a e m p a z ” .
O cam inhoporondeandaoprofetanãoé
conhecido de muitos. Os servos o conhecem
2 Reis 4 :2 4 : E n tã o , a lb a rd o u a ju m e n ta , e
disse ao s e u se rv o : “ G u ia -m e e a n d a , e n ã o
te d eten h as n a c a m in h a d a , s e n ã o q u a n d o
: eu to d isse r” .
Elao encontrou no Carmelo. O lugar onde o seu mestre
costumava estar na presença de Deus e onde o Deus
de Israel se manifestara sobre aquele grande homem
conhecido como Elias. Os verdadeiros pastores
conhecem de longe as suas ovelhas. A caminhada foi
longa, desde a sua casa no campo até ao lugar das grandes
manifestações de Deus. Mas ela deixara o seu filho sobre
oaltar (que investira na vida do profeta), dormindo
2 Reis 4 :2 5 : P a rtin d o e la , p o is, c h e g o u
ao h o m em d e D e u s , a o m o n te C a r m e lo ; e
: sucedeu q u e , ao v ê -la d e lo n g e , o h o m e m
de D eus d isse a G e a z i, se u se rv o : “ E is a í a
I sunam ita” .
(1) Quem põe o seu problema sobre os seus joelhos
em oração, e quem o deposita sobre a cama, e não em
umcaixão, pode dizer: “Vai tudo bem ”. (2) Ela era uma
2 R e is 4:2 8
mulher nobre, e mulheres nobres não confessam seus
problemas a qualquer um, especialmente aos Geazis pd
2 Reis 4 :2 6 : A g o ra, p o is, co rre -lh e ao seu
e n c o n tro e d ize-lh e: “Vai tu d o b e m co n tig o ?
Vai tu d o b e m c o m o te u m a rid o ? V ai tu d o
b e m c o m o te u filh o ? ” E e la d isse: “Vai tu d o
b e m ”. SÖ
Aquele que conhecia os pensamentos do rei da Síria
não tinha a revelação dos últimos acontecimentos que
se passaram na casa da nobre mulher de Sunén. Por
fs >
que Deus o encobriu, (a) Para nos ensinar a colocar
os nossos mortos sobre a cama e não sobre a pedra do
Instituto M édico Legal, (b) Para aprendermos a contar
2Ö
os nossos problemas a Deus e não aos semideuses de
nossas congregações. Eliseu não teve a revelação dos
B
U i
últimos acontecimentos que se passaram com a mulher
sunamita, mas ele teve conhecimento da sua tristeza, ÍS s>
que nem mesmo o seu marido percebeu, nem o seu
R e is 2 R e is 2 R e is 2 R e is 2 R e is 2
servo. A sensibilidade do profeta Eliseu era fenomenal
2 Reis 4 :2 7 : C h eg a n d o ela, pois, ao h o m em
d e D e u s, n o m o n te , agarrou os seu s p és; m as
G e a z i v e io p ara retirá -la ; d isse-lh e, p o ré m ,
o h o m e m d e D e u s: “ D e ix a -a , p o rq u e a sua
a lm a e stá triste d e a m arg u ra, e o S e n h o r J e o ­
v á m o e n c o b r iu , e n ã o m o m a n ife s to u ”.
Agora, ela sabia o que dizer a Eliseu. Ela estava cobrando
aquilo que não recebera com tanto amor, quando
nasceu; mas, que, agora, pela sua morte, ela tivera
ideia de como aquele menino lhe era importante
2 Reis 4 :2 8 : E d isse ela: “P ed i a m e u s e ­
n h o r a lg u m filh o ? N ã o d isse e u : N ão m e
en g an es?”
A importância da comunhão com Deus na hora da
diversidade de operações. Ao enviar o servo, em seu
nome e segundo a sua palavra, ele saberia como estava
a sua comunhão com Deus. Foi a única diversidade de
operações que não funcionou bem , segundo a palavra
do profeta, pois dependia do servo. As ordens foram
claras, para que não houvesse impedimento no fluir do
milagre: (1) “Cinge os teus lom bos” - prepara-te para
servir; (2) “toma o meu bordão em tua mão” - a obra
não é nossa, mas daquele que nos envia; (3) “e vai” -d ê
continuidade à sua caminhada; (4) “se encontrares
alguém, não o saúdes” - às vezes somos enviados a
fazer uma obra comandada por nosso importante
líder, mas nós queremos dizer a todos o quanto somos
honrados por ele; (5) “e se alguém te saudar, não lhe
respondas” - quando estamos sob uma missão, as
nossas conversações nos roubam o foco; (6) “então,
colocarás o meu bordão sobre o rosto do m enino” -
havia um lugar certo para colocá-lo; no lugar por onde
entraria o novo alento de vida sobre o menino. Talvez
ele tenha esquecido de algum desses detalhes
987
 2 Reis 4 :2 9 : E n tã o , e le d isse a G e a z i: “ C in ­
ge os te u s lo m b o s , to m a o m e u b o rd ã o e m
tu a m ã o , e v a i; se e n c o n tr a r e s a lg u é m , n ã o
o sa ú d e s; e se a lg u é m te sau d ar, n ã o lh e re s ­
p o n d as; e n tã o , c o lo c a rá s o m e u b o rd ã o s o ­
b re o ro sto d o m e n in o .
A mãe do menino poderia ter ido com o agente do
milagre, o que levava o bordão. Mas ela preferiu ir com
o Comandante do milagre. Elasabia o que queria
2 Reis 4 :3 0 : P o ré m , a m ã e d o m e n in o lh e
d isse: “V iv e o S e n h o r Je o v á , e v iv e a tu a
a lm a , q u e n ã o te d e ix a r e i” . E n tã o , e le se
le v a n to u e a se g u iu .
Geazi não disse: “O menino não ressuscitou”. Ele,
talvez, não soubesse queom enino estava morto; ou
sua linguagem era também uma linguagem de fé. A
voz não estava no menino; não havia sentido vital
nele. Mas ele falou: “não despertou”. Despertar
é um verbo usado para quem está dormindo. O
menino continuava no altar, isto é, na cama
2 Reis 4 :3 1 : E G e a z i o s p re c e d e u , e p ôs o
b ord ão so b re o ro sto d o m e n in o ; p o ré m , n ão
h o u v e n e le n e m v o z n e m s e n tid o ; e v o lto u
a e n c o n tra r-s e c o m E lis e u , e o in fo rm o u ,
d iz e n d o : “O m e n in o n ã o d e s p e rto u ” .
A responsabilidade do profeta diante de Deus
e das pessoas a quem ministra. A diversidade
de operações manifestadana vida de Eliseu. (3)
A devolução do investimento do candeeiro: a
ressurreição do menino. Eliseu estava diante de um
grande desafio: a morte estava sobre a sua cama
; 2 Reis 4 :3 2 : E , c h e g a n d o E lis e u à q u e la
ca sa , eis q u e o m e n in o ja z ia m o rto so b re a j
su a p ró p ria c a m a .
Como aquela mulhertinha investido o candeeiro na vida
do profeta, ela tinha direito à iluminação de Deus sobre a
vida do profeta de Deus. O candeeiro tem sete lâmpadas,
geralmente. O profeta precisava da iluminação de
Deus para saber como solucionar aquele problema.
Foi mais fácil para ele profetizar sobre aquele útero
estéril do que contra aquela circunstância de morte
2 Reis 4 :3 3 : E n tã o , e n tro u e fe c h o u a p orta
ap ós ele s, e o ro u ao S e n h o r Je o v á .
Aquele era um ato da diversidade de operações. Ao
aquecer aquele menino, ele estava ministrando vida
para um candeeiro sem luz. Ao cololar-se sobre o
menino, boca a boca, mãos sobre mãos, transmitia
calor para ele. Então, para cada uma das lâmpadas do
candeeiro, ele espirrou sete vezes e viu a luz do dia
2 Reis 4 :3 4 : E su b iu ao le ito e d e ito u -se
so b re o m e n in o , e , p o n d o a su a b o c a so b re a
b o c a d e le , e os se u s o lh o s so b re o s olhos do
m e n in o , e as su as m ã o s so b re as m ão s dele,
e s te n d e u -s e so b re e le ; e a c a r n e d o m en in o :
se a q u e c e u .
Ao andar sobre a casa, Eliseu buscava uma ideia, uma
iluminação. Novamente, ele fez o mesmo: transmitiu
calor sobre o menino, até que a vida se manifestou
2 Reis 4 :3 5 : D e p o is d e s c e u , e p ôs-se a an­
d ar n a q u e la ca sa , d e u m a p a rte p ara outra;
e to rn o u a su bir, e se e s te n d e u so b re ele;
e n tã o , o m e n in o esp irro u se te v e z e s e abriu
o s o lh o s.
Embora ela tivesse crédito da mesa, o
quarto investimento do terraço, o mesmo
não seria cobrado agora; não agora
2 Reis 4 :3 6 : E n tã o , c h a m o u a G e a z i e lhe
d isse: “ C h a m a a s u n a m ita ” . E cham ou -a,
e e la v e io a té e le . E d isse e le : “T o m a o teu
; filh o ” .
2 Reis 4 :3 7 : E e la e n tr o u , e p ro stro u -se aos
se u s p és, e in clin o u -se e m te rra ; e n tã o , to­
m o u o seu filh o e saiu .
A comida envenenada na panela e a solução profética.
Tipo das doutrinas colhidas sem conhecimento e
da ministração sem cuidado. A escola de Gilgal era
uma grande escola de profetas; estes servos eram
famintos de Deus. Quando o grande profeta chega,
chegam os discípulos. Torna-se necessário utilizar
a panela grande, em fogo alto. O alimento deve
ser multiplicado, em fogo alto. O caldo de ervas é
alimento simples, mas nutritivo. Porém, a pressa causa
grandes estragos, pois com a pressa faltam vigilância,
cuidados básicos e amor na ministração da doutrina
2 Reis 4 :3 8 : E , q u a n d o E liseu v o lto u a Gil­
gal, h av ia fo m e n a q u e la te rra , e o s filh o s dos
p ro fe tas e sta v a m a sse n ta d o s n a su a p resen ­
ç a ; e n tã o , d isse ao se u serv o : “P õ e a panela
gran d e ao lu m e , e p rep ara u m cald o d e ervas
p ara os filh o s d o s p ro fe ta s” .
Cortar coloquíntidas e pô-las na panela é ministrar morte
para os obreiros. Quem não conhece a doutrina não
pode estar na cozinha (púlpito) com o fim de servir os
obreiros; quem corta os pedaços de erva desconhecida
na panela do caldo é um ministro irresponsável
2 Reis 4 :3 9 : E n tã o , u m d e le s saiu ao cam ­
po a a p a n h a r erv a s, e a c h o u u m a p arra sil­
v e s tre ; e c o lh e u d e la , e n c h e n d o a su a capa
d e c o lo q u ín tid a s ; e v e io , e as c o r to u em
4:40 2 Reis
pedaços n a p a n e la d o c a ld o , p o rq u e n ã o as
co n h eciam .
A morte na panela vem em forma de falsa
doutrina no meio da ministração. Fornecer caldo
a ministros é perigoso, pois é de rápida e fácil
digestão; ninguém mastiga caldo; ninguém rumina
caldo. Servircaldo a obreiros é perigoso
2 Reis 4 :4 0 : A ssim , d e ra m d e c o m e r ao s
h om ens. E s u c e d e u q u e , e n q u a n to e le s b e ­
biam d a q u e le c a ld o , c la m a ra m e d isse ra m :
“H om em d e D e u s , há m o r te n a p a n e la ” . E
não p u d era m m a is co m e r.
Eliseu sabia que a farinha tornava o caldo sólido.
A farinha no caldo representa a palavra que torna o
caldo sólido e apto para ser digerido sem causar morte;
mas som ente o líder tem a farinha (comida sólida)
que se adiciona no caldo. A farinha que sai da bolsa do
líder destrói a mentira e o engano da falsa doutrina
2 Reis 4 :4 1 : P o ré m , e le d isse: “T ra z e i fari­
nha”. E , p o n d o -a n a p a n e la , d isse: “ D ai d e
com er ao p o v o ” . E já n ã o h a v ia n e n h u m m al
na p anela.
Aprimeira multiplicação de pães da história bíblica. O
maior milagre é a sobra, e não a multiplicação. Somente
agratidão devolve os cestos. (1) Os pães das primícias
vêm com sal, azeite e fermento. A única oferta que
se admitia fermento era na oferta das primícias, pois
ela tem grande poder de multiplicação; as primícias
governam, administram os cereais, libertam as ofertas e
providenciam o melhor da terra aos dizimistas. (2) Vinte
pães de cevada representam os primeiros frutos, servidos
antes do alimento mais fino; quando o pão de cevada
está sendo servido, o trigo ainda está na espiga. Jesus
primeiramente ofereceu cinco pães de cevada ao povo,
antes de multiplicar os sete pães de trigo. (3) O trigo novo
ainda na espiga representa a Palavra de Deus escrita,
não revelada; a palavra selada, ainda não cumprida
2 Reis 4 :4 2 : E u m h o m e m v e io d e Baal-
Salisa tra z e n d o ao h o m e m d e D e u s p ães das
primícias, v in te p ães d e ce v a d a , e trigo n o v o
ainda n a esp ig a , e d isse: “O fe r e c e ao p ov o,
para q u e c o m a ” .
Eles tinham mais suprimentos do que necessidades,
em comparação aos cinco mil homens que estavam
diante dejesus e os seus discípulos. Como aconteceu
com Cristo, o mais importante não foi o milagre da
provisão, mas sim o milagre de gestão. Os pães que
saíram das mãos dohom em de Baal-Salisa, para as mãos
de Geazi, não se multiplicaram, se administraram; os
pães que saíram das mãos de Geazi para a boca dos cem
homens se multiplicaram; mas o maior milagre foi a
gratidão dos cem homens, ao devolverem ao servo do
profeta pão com gratidão; este é o verdadeiro milagre, o
989
5:1
milagre da gratidão, quando o povo devolve aos cestos
a provisão de quem lhes providenciou o alimento
2 Reis 4 :4 3 : P o r é m , o s e u se rv o d isse :
“C o m o h e i d e serv ir isto d ia n te d e c e m h o ­
m e n s ? ” E ele d isse: “ D á-o ao p o v o , para qu e
c o m a ; p o rq u e assim d iz o S e n h o r Je o v á : C o ­
m e r ã o , e ain d a s o b e ja r á ” .
2 Reis 4 :4 4 : E n tã o , se rv iu -lh e s, e c o m e ­
ra m e ain d a s o b ro u , c o n fo rm e a p alav ra do
S e n h o r je o v á .
2 Reis, capítulo cinco (5)
Os mistérios da cura de Naamã. E Naamã, (1) capitão
do exército do rei da Síria, era (2) um grande homem
diante do seu senhor, e (3) de muito respeito; porque (4)
por intermédio dele o Senhorjeová dera livramento aos
arameus; e era este (5) homem herói valoroso, (a) porém
leproso. Este texto mostra que este homem vivia de
honraria externa, mas seus filhos, sua mulher e todos os
seus familiares o olhavam com muita pena. Um homem
cheio de títulos, porém era leproso. Este homem era
famoso no exterior, mas desonrado no interior. Como
resolver esta mosca que pousou na sua sopa? Um homem
que vivia das suas insígnias, mas tremia por causa
de suas faixas ensanguentadas, que ele apresentava
aos de casa. Como Deus poderia mudar a sua vida
2 Reis 5:1: E N a a m ã , ca p itã o do e x é r c ito
d o rei d a S íria, era u m g ran d e h o m e m d ian te
d o se u sen h o r, e d e m u ito re sp e ito ; p o rq u e
p o r in te r m é d io d e le o S e n h o r Je o v á d era
liv ra m e n to ao s a ra m e u s; e e ra e ste h o m e m
h e ró i v a lo ro so , p o ré m lep ro so .
Deus faz grandes coisas através de pequenas coisas.
Ele veio para uma incursão e para encontrar uma única
menina. Talvez aquela incursão somasse um volume
tão grande de moedas. Se Deus lhe mandasse a uma
incursão, para gastartodo o dinheiro que está em seu
poder, som ente para encontrar a uma menina que
conhecerá a solução para o seu problema. Que tem a
ver esta menina com esta história? Por que Deus tinha
aquela menina naquela história? Não seria mais barato
ele avisar logo que havia um profeta em Israel. Mas Deus
parece dificultar as coisas. Seria necessário levantarum
exército para encontrar esta menina. Por quê? Porque o
evangelista é muito importante. Deus nunca resolverá
um problema na sua vida sem usar um intermediário,
como esta menina evangelista. Deus fará com que você
deva um favor. Você terá que dizer: “Se não fosse ela”.
Esse orgulho de general terá que dizer “se não fosse
aquela menina ”. Nenhuma obra que Deus realizar na
sua história será feita sem que deva um favor para ele,
sempre: E favor não se paga jamais: “Se não fosse esta
m enina...” Quem na tua vida acaba com o teu orgulho
de general? Paulo poderia ser tudo na vida; poliglota,
fariseu dos fariseus, mas se não fosse Ananias... Abraão,

o homem das multidões, o grande homem e amigo de
Deus, mas, não fosse Sara... Davi, o grande guerreiro,
nunca perdeu uma batalha; Deus cegava os olhos
dos inimigos para que não vissem a Davi na guerra;
intelectual, levantou as ofertas para o Templo, o homem
segundo o coração de Deus, mas, se não fosse Samuel.
Deus sempre nos deixará devendo... pois quando
nós ouvirmos os nomes deles, nos humilharemos
na hora... Coisas gloriosas se dizem de Paulo, na sala
das honrarias, mas, se não fosse Barnabé... Você tem
alguém importante assim, na sua vida, e quando você
olha para a sua nova roupa: esta não tem mais fedor, não
tem mais marca de sangue, não tem mais lepra... há de
lembrar da “menina”. Foi assim, grandes gastos, uma
grande incursão: eles apenas levaram uma menina.
Na grande obra que Deus tem a realizar na nossa vida,
ele primeiro tem que providenciara “m enina”
2 Reis 5 :2 : E as tro p a s d a S íria , e m u m a
in cu rsã o n a te rra d e Isra e l, le v a ra m ca tiv a
u m a m e n in a , q u e fico u ao s e rv iç o da m u ­
lh e r de N a a m ã .
A obra da evangelista: “Tomara que o meu senhor
estivesse diante do profeta que está em Samaria”. Um
grande profeta de Deus está em Samaria. A capital do
reino do Norte, logo, os seus cidadãos não eram da
linhagem real. Samaria era a terra de todo mundo. A
mensagem da menina foi simples, depois de grandes
gastos. Asua mensagem foi bem curta. Ela não disse
mais nada. Seu evangelho foi puro e simples. Mensagem
completa; assim deve ser a nossa mensagem: Simples,
diretae objetiva. Devemos pregar mensagens mais
simples. Ela não pregou para ele, mas pregou para
a mulher dele. Devemos saber com quem estamos
falando. Ele a recusaria. Mas, a mulher a ouvia. Nós, os
generais profissionais, ministeriais. São valorosos, mas
são leprosos. Mas é a menina quem lava a ceroula. Mas
a menina que lavava aquela ceroula não queria mais
enfrentar aquela situação tão humilhante. Então ela
teve uma ideia: a maior porta do coração do general é a
esposa. Então, ela lhe revelou a saída daquela problema
2 Reis 5 :3 : E n tã o , e sta d isse à su a s e n h o ra :
“A n te s, o m e u S e n h o r e stiv e sse d ia n te do
p ro feta q u e e stá e m S a m a ria ; e le o re s ta u ra ­
ria da su a le p ra ” .
A menina falou à mulher, e a mulher falou
ao general e o general falou ao rei
2 Reis 5:4: E n tã o , N a a m ã foi e n o tific o u ao
seu sen h o r, d iz e n d o : “A ssim e a ssim falou a
m e n in a q u e é d a te rra d e Is ra e l” .
O rei estava interessado na cura do general. O rei lhe
deu a carta, mas a carta chegava antes pelas mãos do
emitente que viajava com a carta. Portanto, o general
chegou depois. E levava consigo dez talentos de
prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas
990
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2 Reis 5:5: E n tã o , o rei d a S íria lh e disse:!
“V ai, p o is, e e u e n v ia re i u m a c a rta ao rei!
d e Isra e l” . E fo i, e to m o u n a su a m ão dez I
ta le n to s de p ra ta , se is m il siclo s d e ouro e [
d e z m u d a s d e ro u p as.
O rei de Israel se irritou muito e temeu, pensando
que era um desafio que lhe traria um grande prejuízo.
O rei rasgou as suas vestes; ele poderia rasgar
as vestes propositalmente, pois ali havia várias
outras vestes para ele. Mas ele não agiu assim
2 Reis 5:6: E e n tre g o u a ca rta ao re i de Isra-1
e l, d iz e n d o : “Q u a n d o e sta c a rta ch egarem l
tu a s m ã o s, saib as q u e e u te e n v ie i a Naamã, J
m e u se rv o , p ara q u e o c u re s da su a lep ra”. |
2 Reis 5 :7: E a c o n te c e u q u e , ao le r o rei de
Isra el a ca rta , rasg o u as su as v e s te s , e disse:
“S o u e u D e u s, p ara m a ta r e p ara vivificar,
e p ara q u e e s te e n v ie a m im u m h o m e m , a
fim d e q u e e u o c u re d a su a lep ra ? P elo que, 1
d e v e ra s, n o ta i q u e e le b u sca o ca siã o contra 1
m im ” .
Eliseu lhe perguntou por que ele tinha rasgado as suas
vestes, como quem diz: qual é a tua intenção? Então
Eliseu ordenou que o trouxesse até ele. Mas, a pergunta
significava: como rasgas as vestes, se há um profeta em
Israel. Esse negócio não é teu. Quem teria que rasgara
roupa era o profeta. Eliseu o fez ver que aquele assunto
não era de sua responsabilidade. Quantos se envolvem
com assuntos que não são da sua competência. Aquele
assunto era para quem tinha intimidade com Deus.
Há muita gente rasgando roupa sem necessidade
2 Reis 5:8: E a c o n te c e u , p o r é m , q u e ao
o u v ir E liseu , h o m e m d e D e u s , q u e o rei de
Israel rasg ara as su as v e s te s , m a n d o u dizer
ao rei: “ P o r q u e ra sg aste as tu a s v e s te s ? Que
e le v e n h a a m im , e sa b erá q u e h á p ro feta em
I Is ra e l” .
Então parou na porta da casa do profeta. Veja o que
Deus fez para que u m general estacionasse o seu carro
cheio de riquezas na porta da casa do profeta. Veja o que
Deus fez: arranjar uma guerra, para levar uma menina,
e levantar uma grande oferta, só para chegar na casa de
um profeta. A Bíblia está dizendo que a bênção parou na
porta da sua casa. Deus traz reis do Oriente com incenso,
ouro e mirra na porta da casa. É assim que Deus faz
2 Reis 5 :9: V eio , p ois, N a a m ã c o m os seus
ca v a lo s, e c o m o seu ca rro , e p aro u n a porta
da ca sa d e E liseu .
Qualquer profeta de hoje sairia à porta da casa, pois
um general, homem de guerra e valoroso, estava à
5:10
sua procura. Mas Eliseu não saiu e nem se intimidou,
e ainda mandou que ele fosse se lavar... Quando uma
pessoa diz “vai te lavar uma vez, já é uma ofensa, mas
sete vezes...”. Sua enfermidade era tão grave, que a sua
carne tornaria a ele, pois estava bastante esquelético
2 Reis 5 :1 0 : E n tã o , E lise u lh e e n v io u u m
m en sag eiro , d iz e n d o : “V ai, e la v a -te s e te
vezes n o Jo rd ã o , e a tu a c a rn e se rá cu ra d a , e
ficarás p u rific a d o ” .
OJordão era tão sujo que ele teve que transportar o povo
a pé enxuto, para protegê-lo. Mas ele tinha pensado
nos próprios meios pelos quais Deus poderia curá-lo,
como a mulher enferma, que disse: “se ao menos tocar
nas suas vestes”, isto é, aseu modo. A indignação de
Naamã foi muito grande. Mas ele não foi se banhar. Ele
resolveu voltar para a sua terra. Ele saiu reclamando e
voltou. Vejamos os passos da cura, segundo o homem
carnal: (1) Ele sairá-errou . A maior alegria desse general
era encontrasse com o profeta que sairia, mas ele não
saiu. (2) Por-se-á em pé. Eliseu nem saiu. (3) Invocará
o nome do Senhor. Ele não orou por ele. (4) Passará
a mão no lugar. Eliseu nem o tocou. (5) Restaurará o
leproso. O homem carnal arquiteta os passos da sua
cura, segundo a sua camalidade; isto é, ela imagina
como Deus teria que fazer para curá-lo, segundo a sua
condição. Aquela mulher som ente foi curada quando
ela se prostrou aos pés de Jesus. Nós inventamos
nossos modismos, mas Deus permanece o mesmo.
Se Deus souber que o homem é general, a natureza de
Deus o humilha, para que ele possa ser abençoado
2 Reis 5 :1 1 : P o ré m , N a a m ã m u ito se in ­
dignou, e sa iu , d iz e n d o : “ E is q u e e u d izia
com igo: C e r ta m e n te e le sa irá , pôr-se-á e m
pé, in v o ca rá o n o m e d o S e n h o r Je o v á , se u
Deus, e p assará a su a m ã o so b re o lu g a r da
en ferm idade e fica re i c u ra d o da le p ra ” .
Ele odiava as terras de Israel. Assim como os latinos
são odiados fora da sua terra; assim como os imigrantes
enfrentam o racismo mundial. Abana e Farpar eram o
símbolo do seu racismo, do seu nacionalismo e da sua
soberba. Ele disse que os rios da Síria eram melhores
do que todas as águas de Israel. Mas Deus o ouviu.
Abana e Farpar não curam .Com o temos visto tantos
“ministros Abana e Farpar”; aparentemente são limpos,
mas não curam lepra; rios que se autopromovem; mas
não funcionam. Os ministros Jordões sem aparência e
nem formosura, curam. Ponha o Farpar para orar por
um enfermo! Não vai acontecer nada. Naamã saiu dali
2 Reis 5 :1 2 : N ã o sã o , p o rv e n tu ra , A b a n a e
Farpar, rios d e D a m a s c o , m e lh o re s d o q u e
todas as ág u a s d e Isra e l? N ã o p o d e ria m e
lavar n e le s, e ficar p u rifica d o ?” E d e u a v o lta
esaiu m u ito in d ig n a d o .
Os servos eram amigos da menina. Os servos se
entendem. Vejam como o chamavam: “meu pai".
2 Reis 5 :1 4
2
Os caminhos da cura são tão simples! Deus não lhe
Reis
pediu tão grande coisa. Deus lhe pediu uma coisa
bem simples: lavar-se. O que é mais difícil fazer?
Drogar-se ou tomar um banho em um rio? Às vezes
parece tão difícil o que desejamos, pois eles tinham
trazido tanto dinheiro e honrarias, aos nossos
2
olhos; mas é tão pouco o que Deus requer de nós
2 R e i s 5 : 1 3 : E n tã o , os se u s se rv o s se ap ro ­
Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
x im a ra m d ele e lh e falaram , d iz en d o : “M e u
p a i, se o p ro fe ta te d isse sse a lg u m a co isa
g ra n d e , p o rv e n tu ra , n ã o a farias? Q u a n to
m a is, a g o ra , q u e te d iz : L a v a -te, e ficarás
p u rific a d o ” .
(1) A palavra mais forte que há neste texto é “descer”,
pois Jordão quer dizer “o que desce”. Enquanto não
descermos na mesma direção dojordão, enquanto não
acompanharmos o sentido do riojordão, não seremos
curados. O general tinha que aprender a descer, como
o rioque há muito tempo já descia. “Vais ter que descer
aqui nas minhas águas; se o meu Cordeiro terá que se
humilhar aqui nas minhas águas, porque tu não queres
descer aqui nas minhas águas?” M as,porque o profeta
lhe pediu que descesse sete vezes no rio “que descia”?
Isto é, esta era uma experiência de confirmação de uma
salvação estável. Naamã não erahebreu, nem israelita.
Então, Deus deveria mudar as suas leis, somente por
que ele era gentio? E não havia leis para purificação
do leproso? Quantos dias o leproso necessitava para
ser declarado limpo, em uma das etapas? Sete. Então,
cada mergulho equivalia a um dia. “Já? Não? Ainda
faltam seis dias...”. Deus não tem respeito algum por
qualquer general soberbo que haja na face da terra.
Não importa se é general, terá que cumprir, nem que
seja por tipologia, a Palavra de Deus (Lv 14:7,8,10).
Eliseu sabia que ele não poderia ser curado sem o
padrão da Palavra: sete vezes = sete dias, por etapa.
Para ser curado, você deve crer. Para ir para o Céu, você
deve ser salvo. Sem Cristo, não alcançaremos nada.
Deus vela pela sua palavra para que ela se cumpra. (2)
Ele mergulhou na Palavra, no sangue e no azeite, que
simboliza o Espírito Santo. (3) E a carne se tomou como
a carne de um menino. Quando ele chegou em casa, a
sua carne era igual à carne da menina evangelista! Deus
fez conforme o desejo da menina. Agora, a menina não
sofrerá mais com aquela situação. A cam e de um menino:
uma cam e sem maldade, sem rancor, sem sujeiras
morais. Acura do general era fruto da oração de uma
menina evangelista. A menina prisioneira o libertou
com a sua mensagem. A alma que o evangelista ganha
para Deus tornar-se-á igual à cam e dele. A mensagem
que você prega tom ará pessoas semelhantes avocê
2 R e is 5 : 1 4 : E n tã o , d e sce u e m erg u lh o u no
Jo rd ã o se te v e z e s , co n fo rm e a palavra do h o ­
m e m d e D e u s; e a su a ca rn e se to rn o u co m o
a c a rn e d e u m m e n in o , e fico u p u rificad o .
Quem deveria receber tal presente? Segundo a Lei,
ele teria que cumprir os preceitos, pois ele estava
991
 nas terras de Israel. As duas aves, in terd ep en d en tes,
representavam a m orte e a ressu rreição d e C risto.
Então, com o n ós, h o je , ele m esm o rep resentava a
ave que m orria e a ave que vivia. E le era o próprio
sacrifício do seu altar (Rm 6 :1 -5 ). E le deveria m o rrer
para viver. Um sím bolo do batism o. Segundo a Lei, o
sacrifício deveria te r água, sangue e azeite. A Palavra,
o sangue d e C risto e o dom do Espírito Santo
2 Reis 5 :1 5 : Então, voltou ao hom em de
Deus, ele e toda a sua comitiva; e , chegando,
pôs-se diante dele e disse: “Eis que, agora,
sei que em toda a terra não há Deus, senão
em Israel; agora, pois, peço-te que aceites
um presente do teu servo”.
As ofertas qu e o general tro u x e estavam rep resen tan d o
a ave que era solta viva, isto é, eram sem elh an tes ao bode
expiatório qu e levava as iniquidades. E quando G eazi
foi b u scar aq u eles teso u ro s, acabou trazen do dev o lta
as iniquidades qu e estavam so b re aq u eles tesou ros
2 Reis 5 :1 6 : Porém ele disse: “Vive o Se-
; nhor Jeová, em cuja presença estou, que
não o aceitarei”. E instou com ele para que o
i aceitasse, mas ele o recusou.
As pessoas qu e o desprezam vão q u erer lev ar para si
até a terra o n d e o seu sapato pisar. Para qu e e le queria
aquela terra? Para fazer o seu altar de terra. A terra
deveria s e r rica em m in erais, com o o b ro n ze. Ele
queria constru ir um a ltarseg u n d o o s p receito s de
D eus (Êx 2 0 :2 4 ). As p esso as pedirão até um pouco da
sua terra qu e m ana leite e m el. O seu orgulho foi lançado
por terra, e a terra on d e e le foi curado se to m o u em altar
2 Reis 5 :1 7 : Então, disse-lhe Naamã: “Se
não o queres, que se dê a este teu servo uma
carga de terra que duas mulas possam carre­
gar; porque nunca mais este teu servo ofe­
recerá holocausto nem sacrifício a outros
deuses, senão ao Senhor Jeová.
Aqui reside um a grande rev elação , qu e inclui aqueles
que vivem em determ in adas d e n o m in açõ es, onde
aidolatria é grande, m as ele s não c re e m nos ídolos,
porém so m en te no S e n h o r D eus, o D eus de Abraão,
d e Isaque e d e ja c ó : elas, co m o o sírio Naamã, se
curvam em d eterm in ados lo cais abom ináveis porque
o sen h o r deles se apoia nos seu s b raço s para adorar o
seu ídolo, m as o seu co ração , co m o o d e N aam ã, não
está ali, pois ali é o seu local de trab alh o ; m as elas, com o
N aam ã, agora, têm um altar p essoal para adoração.
Então, Eliseu atend eu à sú p licad e N aam ã e o liberou
em paz (v. 19). T erem os m uitas surpresas n o C éu
2 Reis 5 :1 8 : Nisto perdoe o Senhor Jeová
a teu servo: quando o meu senhor entrar na
casa de Rimon, para ali adorar, e ele se apoiar
na minha mão, e eu tam bém m e tenha dt
encurvar na casa de Rimon; pois assim qus
eu m e encurvar na casa de Rimon, que o Se
nhor Jeová digne-se de perdoar a teu servo.
O pecado de G eazi é punido com a lepra de Naamã.
Levítico 1 3 :1 3 : “ ...en tã o , o sa cerd o te o ex am in ará e o
declarará puro, já que a sua p ele tornou -se totalm ente
bran ca; e le será declarado pu ro”. C om o é m uito comum
en tre p acien tes com lepra, a partir do estad o inicial a
d o en ça pode p erm a n ecer estável ou evoluir para o tipo
de lepra tu berculóide ou leprom atosa, d epen den d o da
predisposição gen ética do p a cien te. P or isso, o sacerdote
deveria esperar. A qu ele qu e havia sido declarado limpo,
poderá s e r declarado im puro n ovam en te. S e as feridas
brotarem em ca rn e viva, tip ologicam en te m ostra que
e le voltou aos antigos p ra z e res ap aren tes do pecado;
n ovam en te será declarado im puro. A té s e r denominada
lepra dim orfa, a lepra pode adotar tam bém vários
cursos in term ed iários en tre e s te s dois tipos d e lepra,
por isso o sa cerd o te colocava o p a cien te em reclu são
2 Reis 5 :1 9 : Então, disse-lhe: “Vai em paz”.
E, quando tinha caminhado uma certa dis­
tância,
A astúcia d e G eazi e o fim d e seu m in istério ao lado de
Eliseu. G eazi revela m uitas co isas ao agjr daquela forma.
M ostra qu e d esejav a sa ir do m inistério; revela q u e estava
tentand o preparar-se para um futuro m elhor. A casa em
qu e ele s m oravam e ra m uito peq u en a. Logo após à sua
saída, os filhos dos profetas notaram q u e a obra deveria
c re s c e r e s e r expandida; m as G eazi era um im pedim ento
2 Reis 5 :2 0 : Geazi, servo de Eliseu, homem
de Deus, pensou: “Eis que o meu senhor
poupou a este sírio Naamã, e não recebeu da
sua mão coisa alguma do que trazia; porém,
vive o Senhor Jeová que hei de correr atrás
dele, e receberei dele alguma coisa”.
T entando m elh orar o seu futuro e le revelou
quem era em todo o seu passado
2 Reis 5 :2 1 : E foi Geazi atrás de Naamã;
e Naamã, vendo que ele corria atrás dele,
desceu do carro para encontrá-lo, e disse-
lhe: “Vai tudo b em ?”
A m en tira de G eazi. N enhum m en tiroso ped e para si,
quando os recu rsos são recu rsos destinados à filantropia
2 R eis 5 :2 2 : E ele respondeu: “Vai tudo
bem ; o meu senhor m e mandou dizer: Eis
que, agora mesm o, vieram a mim dois jo­
vens dos filhos dos profetas da montanha de
Efraim; dá-lhes, pois, um talento de prata e
duas mudas de roupas”.
5:23
A g enerosidad e do general. Eliseu tinha entend ido
que aquelas poucas coisas qu e trazia jam ais
pagariam o b em qu e e le re ce b e u . M as o jov em
não pod e p e rce b e r co m o E liseu p erce b eu
2 Reis 5 :2 3 : E disse Naamã: “Sê servido
em tomar dois talentos”. E instou com ele,
e atou dois talentos de prata em dois sacos,
e as duas mudas de roupas; e as entregou a
dois dos seus servos para que os levassem
adiante dele.
O fim do teatro
2 Reis 5 :2 4 : E, chegando ele à certa altura,
os tomou de suas mãos, e os depositou em
casa; e depois despediu aqueles homens, e
eles se retiraram.
O te s te do serv o G eazi. O fim do seu
m in istério ao lado do profeta Eliseu
2 Reis 5 :2 5 : Então, ele entrou, e se apre­
sentou a seu senhor. E disse-lhe Eliseu: “De
onde vens, G eazi?” E respondeu: “Teu ser­
vo não foi a lugar algum.
O coração do profeta E liseu , ao co n h e c e r o seu servo
e os seu s in te re sse s, o acom p anh ou p ela fé. E liseu era
um h om em de fé; sab ia do qu e aq u ele jo v em era capaz.
Desde m uito tem p o , aqu ela m u lh er pró sp era (sunam ita)
não o via com bon s o lh os, pois p referia e sta r com Eliseu
do que acom panhá-lo. E liseu não quis re c e b e r o p re sen te
do gen eral N aam ã, p orqu e aq u ele teso u ro n ão lhe
pertencia. P rovav elm en te, e le p erten cia à jo v em que
o indicou ao profeta. E liseu tin h a en treg u e seu carro e
seus bois para serv ir a D eus, não tinha in te re sse em nada
dessa vida. Vivia sob os cuidados de D eus. M as e le sabia
que aq u eles p re se n te s não eram seu s, ainda. A té que
um dia, o capitão do rei da Síria trou xe-lhe um a caravana
de 4 0 cam elos com o m elh or qu e havia em D am asco.
Se G eazi tiv esse esp erad o , tam bém seria aben çoado
2 Reis 5 :2 6 : Porém ele lhe disse: “Porven­
tura, não foi contigo o meu coração, quando
aquele hom em voltou do seu carro para te
encontrar? Era ocasião para receberes prata,
e para tomares roupas, olivais, vinhas, ove­
lhas, bois, servos e servas?
0 pecado d e G eazi é punido com a lepra de N aam ã.
Levítico 1 3 :1 3 : “...en tão , o sacerd o te o exam in ará e o
declarará puro, já qu e a sua p ele tornou -se totalm ente
branca; e le s e rá declarado p u ro ”. C om o é m uito com um
entre p acien tes com lepra, a partir do estado inicial a
doença pode p erm a n ecer estável ou evoluir para o tipo
de lepra tu berculóide ou leprom atosa, depen den d o da
predisposição g en ética do p acien te. P or isso, o sacerd o te
deveria esperar. A qu ele que havia sido declarado lim po,
poderá ser declarado im puro novam en te. Se as feridas
2 R e is 6:2
b rotarem em ca rn e viva, tipologicam en te m ostra que
e le voltou aos antigos p razeres ap arentes do pecado;
n ovam en te será declarado im puro. Até ser denom inada
lepra dim orfa, a lepra pode adotar tam bém vários
cu rsos interm ed iários e n tre estes dois tipos de lepra,
p o r isso o sacerd o te colocava o p acien te em reclusão
2 R eis 5 :2 7 : Portanto, a lepra de Naamã se
apegará a ti e à tua descendência para sem ­
pre. Então, saiu da sua presença leproso,
branco com o a neve.
2 R e is , cap ítu lo se is (6 )
D evem os lem b ra r um pouco da história de Eliseu.
Elias tinha partido re ce n te m e n te . A dobrada porção
do Espírito qu e estava so b re e le veio de Elias. M uitos
gostariam d e te r aq u ela unção qu e repousava sobre
E liseu , m as e le próprio sabia qu e era em prestad a e
que b re v em en te deveria p restar contas dela. Geazi
re p rese n ta o im pedim en to para o crescim en to ; e le tinha
ido. Eliseu estava triste, pois o seu grande com panheiro
(o cab o antigo de seu m ach ad o foi trocad o p or outro)
ficou lep ro so e te v e qu e partir. M as houve um grande
b en efício na partida d e G eazi. Alguém p erce b eu uma
dura realid ade: a casa estava p eq u en a para e le s, e eles
n ecessitav am am pliar a p eq u en a e sco la de profetas.
A co n teceu o m esm o com A brão, quando Ló s e separou
d ele: O p atriarca foi convidado p or D eus a contem plar
as b ên çã o s qu e o esp erav am ao N orte, ao Sul, ao
L este e ao O e s te . Algum b en efício será desfrutado
quando o Jo n a s d eixar o b a rco para cu m p rira sua
m issão em N ínive. O n o sso cam in h o é estreito , m as o
lugar da n o ssa h abitação deve s e r largo para re ce b e r
os discípulos. O u tras vigas (doutrina, m inistros,
dons) são n ece ssá ria s para o crescim en to da casa
2 Reis 6 :1 : Então, disseram os filhos dos
profetas a Eliseu: “Eis que o lugar em que
habitamos diante da tua face é estreito de­
mais para nós!
A im portân cia do Jo rd ão , pois facilita o transporte;
a im portân cia da acessibilid ad e na constru ção. A
m udança d e localização foi m uito im portan te. G randes
profetas realizaram o seu m inistério às m argens do
Jo rd ão . M as cada um deveria contribuir com um a viga.
C om a co o p eração de tod os, edificariam um a nova
casa. H oje em dia, cada um q u er fazer a sua “ca sa ”
co m um a viga. Eliseu lh es deu a oportunidade de
e sc o lh e r se queriam levá-lo ou não. No en tan to, eles
deixaram claro que a com p an h ia do v elh o profeta e
m estre Eliseu eram m uito n ecessá ria para o su cesso
da obra qu e p reten d iam execu tar. Eliseu fez com o
Je su s na p re sen ça dos dois discípulos em Em aús: “fez
que ia mais ad ian te” ; m as queria prová-los, para ver
se ele s queriam a sua com panhia. O s filhos de Israel
levaram a A rca, m as não levaram Sam uel. Eles não
sabiam que não s e pode sep arar a unção do Ungido?
2 R eis 6 :2 : Vamos, pois, até ao Jordão e
tomemos de lá, cada um de nós, uma viga, e
993
6:3
façamos ali um lugar para nós habitarmos”.
E ele lhes disse: “Ide”.
Quando a bên ção vai co n o sco . Todas as v ezes que D eus
vai co n osco, algo sobrenatural a co n tece. Ele disse para
Jairo: “Eu ire i”; e le disse para M arta e M aria: “Eu ire i”;
ele disse para os dois discípulos no cam in h o de Em aús:
“Eu ire i”. Ele disse para M aria M adalen a: “Eu ire i” . A
im portância da p resen ça do líder nos grand es ev en tos
de nossa m issão é grande; a glória de um discípulo é a
p resen ça do seu m estre. A p re sen ça do líder (no local dos
desafios que suprem as n ecessid ad es d e crescim en to )
representa o su rp reen d en te, o sob ren atu ral, o m ilagre, o
inesperado. Som en te o n o sso S e n h o r pode n os o fe re ce r
tudo isso com a sua p re sen ça. Q uando e le for, poderá
até a co n tecer algo inesp erad o, m as e le terá sem p re um a
solução para aquilo qu e p reten d e n os su rp reen d er
2 Reis 6 :3 : E um deles lhe disse: “Serve-te
de ires com os teus servos. E ele respondeu:
“Eu irei”.
Quando o m achado não está afiado, ex ig e m ais força. O
esforço é m en o r quando estam os preparad os e tem os
instru m entos preparados para toda b oa obra. Q uando
em prestam os ferram en tas, d e sco n h ecem o s o seu
histórico. D esde os dias d e Saul, Israel sofria afalta de
ferreiros; era difícil en co n trar um fe rreiro profissional
(1 Sm 1 3 :1 9 -2 2 ).N ã o havia indústria de esp adas e nem
de m achados! (O ím pio se in teressa pela au sên cia de
fabricantes de espada no m eio do povo d e D eus, para
torná-los escrav os da ignorância e d ep en d en tes de seus
“am oladores”). 1 Sam uel 1 3 :1 9 : “ N essa estação , não
havia ferreiros em toda a te rra d e Israel, p elo qu e os
filisteus diziam: Para qu e os h eb reu s não façam espadas
ou lan ças” . R e je ita ra preparação é p erm itir a si m esm o
que os seus instru m entos perm an eçam obso leto s, nos
dias em que confiam os em fo ices, en qu an to os inim igos
têm fabricantes de esp adas. O s saqu ead ores co n h ecem
os pontos fracos do n osso governo: 1 Sam uel 1 3 :2 0 : “E
quando os israelitas queriam afiar as suas lâm in as do
arado, as suas en xad as, e os seu s m ach ad os e foices,
tinham que d e sce r até os filisteu s” . R ejeitam o s os
fabrican tes de esp adas e pagam os am oladores.
1 Sam uel 1 3 :2 1 : “E era o p reço cobrado pelos filisteus
de dois terço s d e siclo ( “8 g d e p ra ta ”)p a r a am olara
lâm ina do arado e as en xad as; e um te rço d e siclo ( “4 g
d e p ra ta "jlpara a m o laras en x ó s, os garfos de trê s d en tes
e os m achados ou para d esem p en ar os agu ilh ões” . O
inim igo não p erd oará o despreparo de n o sso s líderes,
quando s o m e n te poucos líd eres têm arm am en to
adequado: 1 Sam u el 1 3 :2 2 : “A co n teceu q u e, n o dia da
batalha, não havia nem espada, n em lança nas m ãos
de nenhum daq u eles que estavam com Saul e com
Jôn atas, com e x c e ç ã o de Saul e Jô n a ta s, seu filh o” . M as
ninguém pode co rtar so m en te com o cab o , n em só
com o ferro. O m in istério é uma m istura de fraqueza e
fortaleza. O ferro se ap erfeiçoa n o cabo d e m adeira
2 Reis 6 :4 : E foi com eles; e, ao chegarem
ao Jordão, cortavam madeira.
O verdad eiro clam or d e um discípulo é con h ecid o
quando e le clam a pelo seu m estre e senhor. Alguns ficam
2 Reis 6:6
só com o cabo porqu e têm m edo d e clam ar ao seu senhor.
F erram en tas em p restad as trazem consig o as suas
exig ên cias. D evem os co n sid erar e s te em p réstim o. Nada
c o n cern e n te ao rein o de D eus é n osso ou de um a família
em particular. N inguém diz qu e o m achado é emprestado
quando está em fu ncion am ento, só quando o roubam de
nós ou quando e le d esap arece nas águas do julgam ento
divino: Som os d esp en seiro s das coisas de D eus porque
o m achado é em prestad o. Som os m ordom os das coisas
d e D eus porqu e o dom vem d ele. A gim os com o poder
que p erten ce a e le , logo n osso m achad o é em prestado.
Se a n ossa suficiên cia vem de D eus, logo o m achado é
em prestad o. S e não q u iserm os re co n h e c e r qu e o nosso
m inistério caiu, qu e faliu, D eus afrouxa a cun ha e derruba
o m achad o. N inguém dá h onra à cu n h a, m as ela un e o
ferro à m adeira. Às v ezes é a n ossa fam ília, a esp osa (o),
ou um intercessor, ou um am igo que m antém essa união
tão gloriosa, a união da m adeira ao ferro. Q uando o ferro
se livra do v elh o e liso cabo qu e não tem m ais lugar paraa
cun ha, todos p erce b em a crise de união en tre a fraqueza
e o poder. E le não subirá se não h ouver um novo cabo,
pois ele so m en te será atraído por um a nova natureza
2 Reis 6 :5 : E aconteceu que, derrubando
um deles uma viga, o ferro caiu na água;
e clam ou, dizendo: “Ai, m eu senhor, era
emprestado”.
Q u e privilégio para um discípulo quando e le ainda
pode clam ar “a i”! E le pode clam ar " a i” quando o seu
sen h o r está por perto! S a b er on de caiu o m ach ad o é
im portan te. M aria sabia on de tin h a en terrad o o seu
Lázaro. Isto em ocionou a C risto, e por isso e le chorou.
Nos em ocionam os quando o o b reiro sa b e onde caiu
o ferro do m achado, on d e o p od er de D eus se apartou
d ele. E lam en tam os quando ten ta disfarçar o seu erro.
Por que o profeta não usou o v elh o cab o para fazer
flutuar o ferro? (a) Por qu e usou outro cabo? O velho
cabo não aceita m ais a cunha. A cu n h a é a m esm a, m as
a fresta do cabo ficou frouxa dem ais, virou leviana,
hum anista, perm issiva e relativista. O ferro não
aguentou e foi cuspido às profundezas, (b) Q u em tem
qu e m udar é a n ossa natureza, pois o p od er de Deus
continu a sen do atraído pela nova n atureza, a nova
criatura. Q uando som os sin ce ro s, D eus providencia
novos susten tácu los para ex e cu ta rm o s o n osso
m inistério, (c) O m inistério (o ferro) é atraído por
novidade de vida. C om o foi possível qu e um cabo de
m adeira recém -cortad o, sem m agn etism o próprio,
atraísse um pedaço de ferro? E stes são os m ilagres de
D eus: “O m eu p od er se ap erfeiço a na fraqu eza”. O
peso de honra subirá, quando v o cê for um novo cabo.
O novo cabo tirou o p eso do ferro. Q u em usasse o novo
m achado sa b eria que e le e ra m ais leve. O seu m inistério
será restaurado quando D eus tran sform ar a sua vida.
A sua nova vida atrairá o m inistério perdido. O ferro
continuou o m esm o , m as o cabo p recisou s e r trocado
2 R eis 6 :6 : E disse o hom em de Deus:
“Onde caiu? E ao mostrar-lhe o lugar, cortou
um pau, e o lançou ali, e fez flutuar o ferro.
994
6:7
Ofilho do profeta deveria e ste n d e r as m ãos para tom ar
o m achado, a fim d e levantá-lo. Na m esm a posição em
que estava quando e le p erd eu o m achad o, e le o tom aria
devolta: d e m ãos esten d id as. E sse esforço e ra só dele:
e sten d era s m ãos, e não ficar de b raços cruzados.
Muitos an os depois, n e ste m esm o local, o grande
servo de D eus e p ro fe ta jo ã o , o Batista, com p letou a
sua carreira com o seu m achado com p leto, dizendo:
“O m achado e stá posto n a raiz da árv ore... ”. Ele se
lembrava d aqu ele ev en to m ostrando qu e o fe rro , que
representava o rein o de D eus, estava ali, firm e no
cabo hum ano e santificado do seu m inistério, pois e le
sabia dizer: “...q u e eu dim in u ae qu e e le c re s ç a ”
2 Reis 6 :7 : E disse: “Levanta-o”. Então, ele
estendeu a sua mão e o tomou.
E liseu conqu ista sozin ho o ex é rcito
sírio , p elo pod er de D eus
2 Reis 6 :8 : E o rei da Síria fazia guerra con­
tra Israel; e consultou-se com os seus servos,
dizendo: “Em tal e tal lugar estará o meu
acampamento”.
Esta é um a m anifestação do dom de co n h ecim en to .
Uma revelação sobrenatu ral qu e dá a um profeta
sobre dados, lo cais, estad o, e situ ações diversas
2 Reis 6 :9 : M as o hom em de Deus enviou
mensagem ao rei de Israel, dizendo: “Guar-
da-te de passares por tal lugar; porque os
arameus estão acampados ali”.
M ais bem -aventurado é aq u ele que o b ed ece
do q u e a q u ele qu e d escon fia e não seg ue as
in stru çõ es d e D eus dadas p elo seu profeta
2 Reis 6 :1 0 : Por isso, o rei de Israel enviou
espias àquele lugar, a respeito do qual o ho­
mem de Deus lhe dissera, e a respeito do
qual o avisara; então, m ontou guarda ali,
não uma nem duas vezes.
É mais fácil c re r qu e há um esp ia do qu e c re r que
Deus pode rev elar tod as as coisas aos seu s profetas
2 Reis 6 :1 1 : Então, o coração do rei da Síria
se turbou com este incidente e cham ou os
seus servos, e lhes disse: “Não me fareis sa­
ber quem dos nossos é pelo rei de Israel?”
0 dom de co n h ecim en to é algo sobrenatural, por
meio do qual D eus pode revelar grandes m istérios
e qualquer co isa oculta. Jo s é , Sam uel e D aniel
conviveram com este dom do Espírito de Deus
2 Reis 6 :1 2 : Então, disse um dos servos:
“Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eli­
seu, que está em Israel, com unica ao rei de
2 Reis 6:1 6
is *
Israel as palavras que tu dizes no teu quarto
de dormir.
O rei envia m en sageiros para p ren d erem a Eliseu,
FQ
m as D eus lh es aguardava com grande surpresa
2 Reis 6 :1 3 : E ele respondeu: “Ide, e ave­
riguai onde ele está, para que mande m en­
tsi
sageiros e o prenda”. E lhe fizeram saber,
dizendo: “Eis que ele está em D otã”. Pd
O s olhos da fé são a b erto s. A visão espiritual aberta
2 R eis 6 :1 4 : Então, enviou para lá cavalos,
carros e um grande exército, os quais chega­
ram de noite e cercaram a cidade.
2 Reis 6 :1 5 : E o servo do hom em de Deus C/5
se levantou muito cedo e saiu para fora da
casa, e eis que um exército tinha cercado a
Reis 2 Reis 2 .Reis 2 Reis 2 Reií
cidade, com cavalos e carros; então, o seu
servo lhe perguntou: “Ai, meu senhor! Que
farem os?”
2 Reis 6 :1 6 : Então, ele disse: “Não temas;
porque mais são os que estão conosco do
que os que estão com eles”.
O s b en efício s são d aqu eles qu e cre e m . D esd e G ên esis
3 , quando a Escritura n arra a qued a do h o m em , este
assu nto dos olhos da alm a tem sido ventilado, m as pouco
estudado. R egistrarei aqui p arte do com en tário dos olhos
da alm a, qu e devem s e r substituídos pela fé. A segunda e
a te rceira m en tiras d e Satanás: Seus olhos seriam abertos,
in d ep e n d en tem en te d e D eus, assim co m o são abertos,
h o je em dia, com a feitiçaria, com a bru xaria e p or m eio
de falsos profetas. “E se re is com o D eus, co n h ecen d o o
bem e o m al”: E sta foi a te rceira m en tira de Satanás. Todo
o b em qu e alcançarm os in d ep en d en tem en te de Deus,
é m aldição, em b o ra este b em p areça verdadeiro, será
falso e nos conduzirá à desgraça etern a . N ecessitam os
te r co n h ecim en to a resp eito dos olhos da alm a, pois
Adão não foi criado caído, co m o os h o m en s d e h oje.
A n tes do pecado (G n 3 :1 -7), Adão e ra sem elh an te ao
C risto do Novo T estam en to , o filh o gerado em M aria
p elo Espírito Santo de D eus. C risto não se sen tia um
h om em sobrenatural; e le era h om em norm al. Adão,
n o Éd en, era com o C risto, com um a d iferen ça: ele
precisava confirm ar a sua ex istên cia para sem p re, antes
qu e fo sse liberad o para co n q u istar o lado e x terio r do
Éd en , sem s e r im portunado p elo p od er das trevas. O ser
N
com p leto, Adão, consistia em esp írito, alm a e corpo. (1)
33
O seu espírito foi capacitado por D eus para operar em
d im en sõ es espirituais esp eciais, m as tin h a n ecessidad e
de d iscern im en to. E sse d iscern im en to so m en te lhe seria
dado depois qu e passasse pela prova de sua escolh a:
Isto é , deveria e sco lh e r en tre a árvore da vida e a árvore
do co n h ecim en to do b em e do m al. Tudo dependia
disso. (2) A sua alm a podia te r sido capacitada já tendo
os olhos ab erto s, m as foi criada com olhos bloqueados, 1X j
até a sua e sco lh a en tre a árvore do co n h ecim en to do
995
6 :1 7
bem e do mal e a árvore da vida. D epois de sua escolh a
correta pela árvore da vida, seu s olhos seriam ab erto s e o
h om em poderia v er os dois m undos de um av ez. (3) M as
so m en te o seu corp o teria os olhos físicos ab erto s, até a
sua esco lh a. Isto é , so m en te os olhos do corpo estavam
abertos. O s olhos da alm a deveriam s e r abertos depois
da d ecisão en tre a o b ed iên cia e a d eso b ed iên cia, en tre
a árvore da v id ae a árvore do co n h ecim en to do bem
e do m al: G ên esis 3 :5 : “Porque D eus sa b e qu e no dia
em qu e co m erd es d esse fruto vossos olh o s se abrirão
e sereis com o D eus, co n h ecen d o o b em e o m al” . No
caso do novo servo do profeta tem o s o ex e m p lo daquilo
que D eus queria fazer, se o h om em o o b e d e ce sse
2 Reis 6 :1 7 : E orou Eliseu, e disse: “Senhor
Jeová, peço-te que abras os seus olhos, para
que veja”. E o Senhor Jeová abriu os olhos do
moço, e ele viu que o monte estava cheio de
cavalos e carros de fogo, ao redor de Eliseu.
O utro grande m ilagre: Ele pediu a D eus qu e ferisse
de cegu eira a todo o e x é rcito da Síria. A um ele pediu
que D eus lhe abrisse os seu s olhos, e qu e fech asse
os olhos de outros tan tos. D eus pode abrir os olhos
da alm a, co m o pode fe ch ar os olhos físicos
2 Reis 6 :1 8 : E, com o desceram contra ele,
Eliseu orou ao Senhor Jeová, e disse: “Fere,
peço-te, a esta gente de cegueira. E ele a feriu
de cegueira, conform e a palavra de Eliseu.
Eliseu, com o guia de ceg o s: Tipo de um evangelizador.
Um tipo do evangelista qu e crê n os sin ais e nas
m aravilhas d e D eus para a salvação de alm as, d aquele
que protege a alm a qu e ganha para seu Deus
2 Reis 6 :1 9 : Então, Eliseu lhes disse: “Não
é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-
me, e vos guiarei ao hom em que buscais”. E
os guiou àSamaria.
A visão natural fechada e aberta. O s olhos espirituais
do novo servo do profeta foram ab erto s; m as, no
caso dos soldados, so m en te os olhos físicos
2 Reis 6 :2 0 : E aconteceu que, chegando
eles em Samaria, Eliseu lhes disse: “Ó Se­
nhor Jeová, abre os olhos destes hom ens
para que vejam ”. O Senhor Jeová lhes abriu
os olhos, para que vissem, e se surpreende­
ram porque estavam no meio de Samaria.
O co ração d e um rei injusto e covard e. Almas
hum ilhadas diante de Deus não podem m orrer;
devem s e r defendidas de seu s inim igos
2 Reis 6 :2 1 : E, quando o rei de Israel os
viu, disse a Eliseu: “Feri-los-ei, feri-los-ei,
meu pai?”
2 Reis 6:26
.1
O co ração de um profeta ju sto e leal, que sozin ho triunfou j
pela fé contra os sírios. Tipo daqu ele qu e d efende as
alm as que conquista m edian te o p od er de D eus. Aqueles
qu e nunca tiveram tal privilégio não dão valor a elas
2 Reis 6 :2 2 : M as ele respondeu: “Não os i
ferirás; acaso, feririas aqueles a quem fizes-j
tes prisioneiros com a tua espada e com o teu,
arco? Dá-lhes pão e água, para que comame j
bebam, e voltem para o seu senhor”.
Favor jam ais se paga. Eis o grande m étodo de
ganhar alm as: fazendo favor às alm as, ch e io de
am or e de m isericórd ia, conduzindo-as à vida
2 Reis 6 :2 3 : E deu-lhes um grande banque- j
te, e comeram e beberam; e os despediu e
foram para seu senhor; e não entraram mais
tropas de arameus na terra de Israel.
A grave fom e du rante o c e rc o de Sam aria. As tribulações
são oportunidades para (1) perm itirm os qu e Deus
se m an ifeste e se glorifique; (2 ) para proclam arm os
ao m undo a grandeza d e n osso D eus; (3) para nos
exo rtarm o s à procu ra de so lu çõ es em D eus. Tribulações
são ce rco s perm itidos por D eus contra a n o ssa vida
para nos provar segundo as n ossas d ecisõ es e reações.
Segundo as n ossas re a çõ e s, D eus age ou não
2 Reis 6 :2 4 : E sucedeu, depois disto, que
Ben-Hadade, rei da Síria, convocou a todoo
seu exército; e subiu e cercou Samaria.
A fom e e a inflação assolavam a n ação: (1) a ponto
d e se v en d er a ca b e ça d e um ju m en to por oitenta
siclos de prata, (2) e a quarta parte de um a medida
de e sterco de pom bas por cin co siclos de prata.
Cada siclo corresp on d eria h o je a 5 5 cen tavos de
dólar. Isto q u er dizer q u e, n o m ínim o, um a cabeça
de ju m en to custava o equ iv alen te a quaren ta e
quatro dólares (um p eso en o rm e de prata). O
e sterco de pom bas valia o equ iv alen te, ao p re ço de
h o je , a dois dólares e seten ta e cin co centavos
2 Reis 6 :2 5 : E houve grande fome em Sa­
maria, porque a cercaram , a ponto de se
vender a cabeça de um jum ento por oitenta
siclos de prata, e a quarta parte de uma me­
dida de esterco de pombas por cinco siclos
de prata.
A tribulação e ra tão grande que o canibalism o
e ra praticado n aqu eles dias livrem ente
2 Reis 6 :2 6 : E sucedeu que o rei passava
pelo muro, e uma mulher lhe bradou, dizen­
do: “Acode-me, ó rei, meu senhor! ”
996
6:27
2 Reis 6 :2 7 : E ele lhe respondeu: “Se o Se­
nhor Jeová te não acode, de onde te acudirei
eu? Da eira ou do lagar?”
A situação do povo e ra grave: O canibalism o. No m eio
da crise o povo procurou todas as so lu çõ es possíveis,
mas não se lem b ro u de se h u m ilh ar diante de Deus
2 Reis 6 :2 8 : Disse-lhe mais o rei: “Que
tens?” E ela lhe respondeu: “Esta mulher
me disse: Dá cá o teu filho, para que hoje
0 comamos, e amanhã com erem os o meu
filho”.
2 Reis 6 :2 9 : Cozem os, pois, o meu filho, e
o comemos; mas, dizendo-lhe eu, no outro
dia: “Dá cá o teu filho, para que o com a­
mos”; ela escondeu o seu filho.
A falsahum ilhação do r e ije o rã o (2 Rs 3 :6 ) p o rcau sa
da situação que o povo en fren tava em seu governo.
Ele queria en g an ar o povo, m as seu co ração estava
cheio de ódio co n tra D eus e contra o seu profeta.
Eliseu so m en te fez o b em para e le ; m as o rei queria
matá-lo p o r cau sa de suas palavras proféticas
2 Reis 6 :3 0 : E sucedeu que, ouvindo o rei
as palavras desta mulher, rasgou as suas ves-
1tes, e caminhou pelo muro; e o povo pôde
ver que o rei trazia cilício por dentro, sobre
a sua carne”.
O m otivo p elo qual o rei quis m atar
o profeta E liseu , 2 R eis 3 :6
2 Reis 6 :3 1 : Então, disse: “Assim m e faça
Deus, e outro tanto, se a cabeça de Eliseu,
filho de Safate, ficar hoje sobre ele.
A profecia a resp eito do fim das n ecessid ad es.
O s sin ais qu e s e seguiram
2 Reis 6 :3 2 : Eliseu estava assentado em sua
casa, e também os anciãos estavam assenta­
dos com ele. E o rei enviou um mensageiro
adiante de si; mas, antes que o mensageiro
viesse até ele, ele disse aos anciãos: “Vistes
como o filho do homicida mandou tirar-me
a cabeça? Olhai, pois, que, quando vier o
mensageiro, fechai-lhe a porta, e empurrai-o
para fora com a porta; porventura, não é este
oruído dos pés do seu senhor, após ele?
Eliseu estava em apuros. Q u e faria? Então, ele
entendeu qu e so m en te a palavra profética o livraria
da morte. Então, e le Drofetizou um a das oalavras
2 Reis 7:2
E s*
m ais fortes jam a is dita p o r outro profeta, dando
um prazo exígu o para o seu cum prim ento
2 R eis 6 :3 3 : E, enquanto ele ainda falava
com eles, eis que o mensageiro descia até
ele, e disse: “Eis que este mal vem do Senhor
Jeová; que mais, pois, esperaria do Senhor
Is*
Jeová?”
m
2 R e is, cap ítu lo s e te (7 ) H
oa
A p rom essa de D eus s e cu m p re em 2 4 h oras. Som en te
para relem b rar: A fo m e e a inflação assolavam a nação:
(1) a ponto d e s e v e n d er a ca b eça de um ju m en to por
oiten ta siclo s d e prata, (2) e a quarta parte de um a m edida
d e este rc o de p om bas por cin co siclos de prata. Cada m
siclo co rresp o n d eria h o je a 5 5 cen tavos de dólar. Isto
q u erd izer que, no m ínim o, um a ca b eça de ju m ento
custava o equ iv alen te a q uarenta e quatro dólares (um
p eso en o rm e d e prata). O este rc o de pom bas valia o
equ iv alen te, ao p re ço d e h o je , a dois dólares e seten ta
e cin co cen tavos: 2 R eis 6 :2 5 : “E houve grande fom e
em Sam aria, p orqu e a ce rca ra m , a ponto de se vend er
Ç/3
a c a b e ça de um ju m en to por oiten ta siclos de prata, e
a quarta parte de um a m edida de e sterco de pom bas
por cin co siclo s de prata”. A n tes: 1 m edida de farinha
ÍN*
= 5 siclo s (equ ivalen tes a dois dólares e se te n ta e cinco
cen tavos, h o je ). E ste é o p reço da crise. Eliseu está
profetizando a m udança da crise: 1 ou 2 m edidas de
farinha “im portad a” s e v en d erá por 1 siclo (equivalentes m
a $ 0 ,5 5 cen tavos, h o je ), isto é , ao p reço da ju stiça de Deus
Is*
2 Reis 7 :1 : Então, disse Eliseu: “Ouvi a pa­
lavra do Senhor Jeová; assim diz o Senhor:
Amanhã, a esta hora, uma medida de farinha
se venderá por um siclo, e duas medidas de
cevada por um siclo, na porta de Samaria. la
O s escu d eiro s, geralm en te, são incrédu los. A
palavra profética tin h a um propósito: ab en çoar
a n ação, m as o próprio escu d eiro do rei não cria
n aqu elas palavras de b ên çã o . E sse escu d eiro é tipo
s
Ç#
daq u eles q u e estão b em perto de nós e não creem
naquilo qu e D eus m anda proclam ar. Por isso, esse IS *
tipo d e escu d eiro vê as b ên çã o s ch egarem , m as
não pode desfru tar delas, pois m orrem an tes
W
&
2 Reis 7 :2 : Porém, o escudeiro, em cuja
mão o rei se encostava, respondeu ao ho­
mem de Deus, e disse: “Será que, ainda que
o Senhor Jeová fizesse janelas no céu, isto
poderia acontecer?” E ele disse: “Tu verás Pí
com os teus olhos, porém, não com erás”. C/2
O s leprosos, an u n cian tes de boas-novas. Q uão form osos
foram os seu s p és! O ex é rcito sírio em fuga. Ao ser ia
destituído do seu cargo de servo de profeta, G eazi,
deprim ido por cau sa de sua atitude, d eixa o convívio
social e se en co n tra com os outros lep rosos, que eram
m uitos n aqu eles dias. A p esar de e sta r lep roso, conh ecia
c«
997
7:3
a bondade d e D e u s e o p o d e rd o arrep en d im en to. Suas
lem bran ças eram tan tas; com o e ra um grande orador,
em bora tiv esse re ce b id o so b re si a m aldição da lepra
de N aam ã, tin h a co n h ecim en to d e todos os trâm ites
legais e sacerd otais daqu eles dias. Q u is lutar pela sua
restauração. Sua lepra era consid erad a bran ca, m as
era um tipo de lepra. A qualquer m om ento as úlceras
poderiam aparecer. Ao conviver com aq u eles lep rosos,
ele partiu para um a das m ais co rajo sas atitudes de um
h om em daqu eles dias. Influenciad os en tre si, partiram
para o ninho do arraial sírio; estavam dispostos a tudo.
O s sãos da cidade não tinham com id a, quanto m ais eles
2 Reis 7 :3 : E quatro hom ens leprosos esta­
vam à entrada da porta, os quais disseram
uns aos outros: “Por que estaríamos nós
aqui, até morrermos?
2 Reis 7 :4 : Se dissermos: Entremos na ci­
dade, morreremos, pois há fome na cidade;
e, se ficarmos aqui, também morreremos.
Vamo-nos, pois, agora, e passemos para o
arraial dos arameus; se nos deixarem viver,
viveremos, e se nos matarem, tão-somente
morreremos”.
A fé daqu eles quatro h o m en s valia por um ex é rcito
inteiro. O rei de Israel já tin h a testem u nh ado
um h om em só v e n c e r aq u ele e x é rcito , para sua
vergonha; agora, quatro lep rosos triunfaram
so b re aqu ele ex é rcito in teiro n ov am en te. Para
surpresa d eles, o arraial estava desolado e vazio
2 Reis 7 :5 : Então, levantaram-se, ao cre­
púsculo, para irem ao arraial dos arameus; e,
chegando à entrada do arraial dos arameus,
eis que ali não havia ninguém.
Sons de e x é rcito s egíp cios, h ete u s e israelitas foram
ouvidos, mas eram os p assos dos lep ro so s rejeitados
pelo povo. G eazi teria um a nova oportunidade de estar
diante de grandes teso u ro s, m as o seu com p ortam en to
não seria o m esm o qu e o destitu iu do seu m inistério.
Todos os h o m en s tê m direito a um a segunda ch an ce.
Na recep ção de um a grande em p resa estava escrito:
“V ocê pode co m e te r todos os erro s que não quiser,
m as n un ca co m eta o m esm o erro duas v ezes, porque
não o ad m itirem os” . D eus am plifica os nossos passos
e o transform a segundo o seu q u e re re segundo o seu
propósito, basta qu e e le saiba que já s a ím o s do n osso
com od ism o h ostil à porta da cidade, on de pedíam os
esm olas de um povo m ais pobre do que n ós m esm os
2 Reis 7 :6 : Porque o Senhor Jeová fizera
retumbar no arraial dos arameus o ruído de
carros e o ruído de cavalos, como ruído de
um grande exército; de maneira que disse­
ram uns aos outros: “Eis que o rei de Israel
2 Reis 7:9
I
1
alugou contra nós os reis dos heteus e os reis
dos egípcios para lutarem contra nós”.
Todo o despojo de um a guerra v e n cid a n o cerco , sem !
m ãos de gu erreiros, sem arm as, sem se disparar uma
flech a, estava ali dian te de quatro h o m en s leprosos
2 Reis 7 :7 : Por isso, se levantaram e fugi- I
ram, ao crepúsculo, e deixaram suas ten­
das, seus cavalos, seus jumentos e o arraial
assim com o estava; e fugiram para salvara
sua vida.
Ju n tam en te com aqu eles lep rosos, G eazi en trou na j
prim eira tend a. Sua oportunidade d e restau ração estava t
diante de sua fa ce. Seu co ração o redarguia. Ele lutava
contra o seu ego tão avarento, até qu e s e curvou diante
da oportunidade de s e r curado n a alm a, pois ali esteve
sem p re leproso. Ao tom arem um co isa e outra, e le falou
para si m esm o: E is aqui a m inh a c h a n ce . N ão vou fazer
isso. V am os a b en ço a r a cidade de n osso povo. M al ele
sab ia qu e Eliseu havia dito qu e um a e duas medidas
de farinha seriam vendidas a um siclo , e e le s eram os
m eios que D eus usaria para cum prir aq u ela palavra
2 Reis 7 :8 : E quando estes leprosos che­
garam à entrada do arraial, entraram em
uma tenda e com eram , e beberam; e toma­
ram dali prata, ouro e roupas, e saíram para
escondê-los; então, voltaram e entraram em
outra tenda, e dali tam bém tomaram algu­
ma coisa e a esconderam.
O fim do cerco sírio. O incrédu lo m orre. D iante de uma
b ên ção tão grande, que sozin h os não pod em os desfrutá-
la, diante de um povo qu e está devorando sua própria
carn e, seria m aior pecad o ficar em silên cio diante da
fonte da vida. En tão, e le s decid iram voltar. Q uando eles
decidiram isso, foram p e rce b en d o qu e a sua ca rn e já não
era m ais a m esm a. A ssim com o aq u eles dez leprosos
decidiram ir ao sacerd o te, e, ao s e virarem , foram
curados, aq u eles jo v en s provavelm ente experim entaram
algum a transform ação; m as, G eazi poderia ganhar
m uito m ais do qu e um a sim ples cura, em b o ra sua chaga
fo sse para sem p re, e le ganharia a cura da sua alma
lep ro sa, a restau ração da sua reputação diante de todos,
inclusive diante do re i, com quem trabalharia depois
disso. A qui, através da vida d eles, te m o s várias lições
evangelísticas: (1) “N ão fazem os b e m ; e s te dia é dia de
boas-novas, e silen ciam o s; (2) s e esp erarm o s até à luz
da m anhã, algum m al n os sobrevirá; (3) p o risso , agora,
vam os e o an u n ciem os à casa do re i”. (4) V ieram , pois,e
bradaram aos porteiro s da cidade, e lh es anunciaram ...
2 R eis 7 :9 : Então, disseram uns para os
outros: “Não fazemos bem ; este dia é dia de
boas-novas, e silenciamos; se esperarmos
até à luz da manhã, algum mal nos sobrevi-

ra; por isso, agora, vamos e o anunciemos à
casa do rei”.
A m en sagem de boas-novas. A m en sagem de
boas-novas não é privilégio d e alguns, e deve s e r
anunciada a todos os h o m e n s fam intos d e D eus
2Reis 7:10: Vieram, pois, e bradaram aos
porteiros da cidade, e lhes anunciaram, di­
zendo: “Fomos ao arraial dos arameus e eis
que lá não vimos ninguém, nem ouvimos
voz de hom em ; porém, só havia cavalos e
jumentos atados, e as tendas, assim como
estavam.
2Reis 7:11: E chamaram os porteiros, e o
anunciaram dentro da casa do rei.
A incredu lid ade do rei é ex p ressa. Q uando
o rei é incrédu lo, a nação sofre
2 Reis 7:12: Então, o rei se levantou de
noite, e disse aos seus servos: “Agora, pois,
vos farei saber o que é que os arameus nos
prepararam; bem sabem eles que esfomea­
dos estamos, pelo que saíram do arraial para
esconder-se pelo campo, dizendo: Quando
saírem da cidade, então, os tomaremos vi­
vos, e entraremos na cidade”.
Os cinco cavalos que restavam são tipos dos m inistérios
que não m orrem durante um a c rise. P arece incrível que
cinco cavalos tenh am atravessado a crise e sejam , agora,
usados para co n ferir a verdad e dos fatos (E f 4 :1 1 ,1 2 )
2 Reis 7:13: Então, um dos seus servos
respondeu e disse: “Tomem-se, pois, cinco
dos cavalos que restam aqui dentro (eis lhes
acontecerá o mesmo que aconteceu com
toda a multidão de israelitas que ficou e com
toda a multidão de israelitas que já pereceu)
e enviemo-los, e vejamos.
2Reis 7:14: Tomaram, pois, dois cavalos
de carro; e o rei os enviou com os mensagei­
ros, após o exército dos arameus, dizendo:
“Ide, e vede”.
Os cam inhos tinham sinais deixados por quem foge
2Reis 7:15: E foram após eles até ao Jor­
dão; e eis que todo o cam inho estava cheio
de roupas, e de aviamentos, que os arameus,
em fuga, lançaram fora; e os mensageiros
voltaram e o anunciaram ao rei.
999
tS ?
O cum prim en to da palavra do profeta Eliseu
2 Reis 7 :1 6 : Então, o povo saiu, e saqueou
o arraial dos arameus; e havia uma medida
C*3
de farinha por um siclo, e duas medidas de
cevada por um siclo, conforme a palavra do
Senhorjeová.
O escu d eiro incrédu lo m orreu. O rei, ainda esperaria
o seu tem p o, depois qu e D eus ungisse a Je ú com o rei
2 R eis 7 :1 7 : E o rei pusera à porta o escu­ WÊ
deiro, em cuja mão se encostava; e o povo
o atropelou na porta e morreu, assim como
falara o hom em de Deus, quando o rei des­
ceu até ele. &
2 R eis 7 :1 8 : Porque assim aconteceu, tal
com o o hom em de Deus falara ao rei, di­
ta
zendo: “Amanhã, a esta hora, haverá duas
medidas de cevada por um siclo, e uma m e­
m
dida de farinha por um siclo, na porta de
ta
Samaria”.
2 Reis 7 :1 9 : Quando aquele escudeiro res­ m
pondeu ao hom em de Deus, e disse: “Será
que, ainda que o Senhorjeová fizesse janelas m
no céu, isto poderia acontecer? ” E ele disse: ta
“Eis que o verás com os teus olhos, porém,
não com erás”.
2 Reis 7 :2 0 : E assim lhe aconteceu, porque
o povo o atropelou à porta, e ele morreu.
2 R e is, cap ítu lo oito (8 )
A seg un da p arte da h istória da sunam ita. G eazi é
restaurado à um a posição privilegiada (curado da alma)
e passa a te stem u n h a r os m ilagres de Eliseu. D eus dá
ES
m
testem u n h o das palavras d e G eazi, dian te do rei. A
m ulher sunam ita re assu m e a sua h erd ad e. Lem bre-se ta
que faltava a devolução da s e m e n te da m esa. D eus lhe
devolveu a sem en te da cam a, da cad eira e do cand eeiro.
Faltava devolver a sem en te da m esa. A m esa rep resen ta
a provisão diária de D eus. Houve fom e n a te rra e o
profeta a aco n selh o u que p eregrinasse em qualquer
lugar, m as não deveria estar ali. A sem eadura da m esa
estava em c rescim en to e era a m aio rb ên ção que ela
ta
re ce b eria p or te r sem ead o na vida do profeta de Deus
2 Reis 8 :1 : Então, Eliseu falou àquela m u­
lher cujo filho ele ressuscitara, dizendo: “Le­
vanta-te e vai, tu e a tua família, e peregrina ta
onde puderes peregrinar; porque o Senhor
Jeová cham ou a fome, a qual tam bém visi­
tará a terra por sete anos”.
Cä
 D epois de estar nas te rras dos filisteus por sete
an os, ela voltou. A sua sem en te dem orou se te
anos para germ inar, c re s c e r e dar frutos
2 Reis 8 :2 : E levantou-se a mulher e fez
conform e a palavra do hom em de Deus;
porque ela foi com a sua família e peregrinou
na terra dos filisteus por sete anos.
A onde e la foi? Foi à casa dp re i. Ela s e lem brou
que Eliseu queria ap resen tá-la ao re i. M as
ela não queria saird o m eio do seu povo. Seu
filho cre sc e ra e o seu m arido m orrera
2 Reis 8 :3 : E aconteceu que, ao fim dos sete
anos, a mulher voltou da terra dos filisteus,
j e saiu a reclamar ao rei por sua casa e por
suas terras.
Restaurado, G eazi agora trabalhava n a c asa do re ic o m o
contador de h istórias, um a das m ais b em pagas artes
daquele tem p o sem in tern et, sem rádio e sem televisão.
Sua oratória era invejável. (A restau ração de G eazi lhe
con ced eu um lugar n a casa do rei. M uitos não creem
que G eazi foi restaurado da sua lepra por causa do que
Je su s disse em Lucas 4 :2 7 ; m as, essa incredulidade
é causada pela falta de co n h ecim en to do te x to de
Levítico, caps. 13 e 1 4 , on de fala de diversos tipos de
lepra, esp ecialm en te de dois tipos, e um d eles e ra um
tipo de lepra não transm issível por convívio, m as era
transm itido por h ered itaried ad e. A restau ração de
G eazi ao convívio social foi possível depois d e um ex am e
m inucioso feito p elos sacerd o tes d e seu s dias, segundo
os m andam entos da Lei. E le passou a desfru tar d esse
privilégio depois da sua atitude louvável, quando não
quis desfrutar sozin ho com seu s co m p an h eiro s das
b ên çãos que ficaram n o arraial dos sírios). E nquanto
G eazi falava, a m u lh e rq u e investiu n av id a d eE liseu
chegou para reclam ar dian te do re i as suas terras.
Chegou a hora d e pagar a se m e n te da m esa (v.ó)
2 Reis 8 :4 : Ora, o rei ainda falava com Gea­
zi, servo do hom em de Deus, e insistia-lhe,
dizendo: “Conta-me, peço-te, todas as gran­
des obras que Eliseu tem feito”.
Faltava devolver a se m e n te da m esa. A m esa re p rese n ta a
provisão diária de D eu s. Houve fom e na terra e o profeta
a aconselhou q u e p eregrinasse em qualquer lugar, mas
não deveria e sta r ali. A sem ead ura da m esa estava em
crescim en to e era a m aior b ên ção que ela re ce b e ria por
te r sem ead o n a vida do profeta de D eus. En tão, G eazi
exclam ou qu e a m u lh er que estava diante d ele para
reclam ar as suas te rras era a m esm a da qual falava
2 R eis 8 :5 : E aconteceu que, enquanto
contava ao rei com o ressuscitara a um mor­
to, eis que a mulher, cujo filho ressuscitara,
clamou ao rei por sua casa e por suas terras.
Então, disse Geazi: “Ó rei, meu senhor, esta
é a mulher, e este é o seu filho, a quem Eliseu j
ressuscitou.
(4) A sem ead ura da m esa foi paga. Ela foi restituída
de todas as prod uções das suas terra s. A su a m esa
ficou farta. Q u em faz sem ead u ra de m esa, re ce b e
provisão na sua m esa; jam ais lh e faltará nada
2 Reis 8 :6 : E o rei perguntou à mulher, e
ela lho contou. Então, o rei lhe enviou um
oficial, dizendo: “Faze-lhe restituir tudo
quanto era seu, e tam bém todas as rendas
das terras, desde o dia em que deixou a ter­
ra, até agora.
Eliseu disse ao rei da Síria: “S erás curad o, m as
m o rre rá s” . M uitos m orrem curados, porque
D eus q u er salvá-los da m o rte etern a
2 R eis 8 :7 : Depois, Eliseu veio a Damasco,
estando Ben-Hadade, rei da Síria, doente;
e anunciaram-lhe, dizendo: “O homem de
Deus veio até aqui”.
C om o D eus re co m p en sa um h om em fiel. D esde o
seu cham ad o, quando cuidava da d écim a segunda
ju n ta d e boi, quando foi cham ad o para a o b ra do
m inistério Eliseu n un ca pediu nada em tro ca a Deus.
D iante da oportunidade qu e Elias lh e deu, e le pediu
a porção dobrada do Espírito d e Elias. Q uando
N aam ã lh e o fe receu b en s e p re sen tes , na ocasião
de sua cura, e le não quis re c e b e r nada em troca.
M as, agora, D eus resolveu pagar-lhe tudo o que
tin h a sem ead o durante o seu m in istério : Q u arenta
cam elos carregados d e tudo o qu e d e bom havia em
D am asco. D eus não fica devendo nada a seu s servos
2 R eis 8 :8 : Então, o rei disse a Hazael:
“Toma um presente na tua m ão, e vai ao
encontro do hom em de Deus, e pergunta
por ele ao Senhor Jeová, dizendo: Hei de
sarar desta doença?”
2 Reis 8 :9 : Foi, pois, Hazael para encon-
trar-se com ele e tomou um presente na sua
mão, a saber, de tudo o que de bom havia em
Damasco, quarenta camelos carregados; e
veio, e se pôs diante dele, e disse: “Teu filho
Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a ti,
dizendo: Sararei eu desta doença?”
Q uando D eus sara um h o m e m , m as o leva
para a etern id ad e. Q u e m istério é este ? Alguns
h o m en s não podem s e r curados e p erm a n ecer
vivos, pois p erdem a sua alm a em vida
2 R eis 8 :1 0 : E Eliseu lhe disse: “Vai e
dize-lhe: C ertam ente sararás. Porém , o
8:11 2 Reis
Senhor Jeová m e mostrou que certam ente
morrerás”.
A visão d e E liseu a resp eito do re i da Síria
2 Reis 8 :1 1 : E enrijeceu o seu rosto e fitou
os olhos nele, até se envergonhar; e o ho­
mem de Deus pôs-se a chorar.
Deus deu ord em a Elias para ungir os h om ens-ch av e
dos próxim os capítulos da H istória, quando Elias estava
na caverna d e H oreb e: 1 R eis 1 9 :1 5 -1 8 : “E d isse -lh e o
Senhor Je o v á : Vai, volta ao teu cam in h o p elo d eserto
de D am asco; e , quando ali ch eg ares, ungirás a Hazael
(“Deus vê”Jcomo rei s o b re a S íria ( “enganosa"). E a je ú
(“ele éJeová ’’) , filho d e N insi ( “separado do Senhor”),
ungirás co m o re i so b re Israel, e aE lise u ( “Deusé
salvação”), filho d e Safate ( “elejulgou’’), de A bel-M eolá
(“prado da dança ”), ungirás para s e r profeta em teu lugar
(2 R s9 :1 -3 ; 1 Rs 1 9 :1 9 - 2 1 ;2 R s 2 :9 ,1 5 ) .Q uem escap ar
da espada d e H azael, Je ú o m atará; e quem escap ar da
espada de Je ú , E liseu o m atará (2 Rs 8 :1 2 ; 9 :1 4 ; 1 3 :3 ,2 2 ).
Contudo, re serv arei vivos, para m im , se te mil em Israel;
todos os jo e lh o s qu e s e não inclinaram a Baal, e todas
as bocas, qu e o não beijaram (Rm 1 1 :4 ; O s 1 3 :2 )”
2 Reis 8 :1 2 : Então, disse Hazael: “ Por que
: chora o m eu senhor? E ele lhe disse: “Por­
que eu sei o mal que farás aos filhos de Israel;
porás fogo às suas fortalezas, e aos seus jo-
\vens matarás à espada, e aos seus meninos
despedaçarás, e as suas mulheres grávidas
fenderás”.
A p ro fecia d e Eliseu
2 Reis 8 :1 3 : Então, disse Hazael: “Pois,
quem é teu servo, pois não é mais do que
um cão, para fazer tão grande m al?” E disse
Eliseu: “O Senhor Jeová me mostrou que tu
serás orei da Síria”.
A fidelidade de um ím pio diante de seu
sen h o r; um ex e m p lo d e discrição
2 Reis 8 :1 4 : Então, partiu da presença de
Eliseu e foi a seu senhor, o qual lhe disse:
“Que te disse Eliseu?” E disse ele: “Disse-
me que certam ente viverás”.
2 Reis 8 :1 5 : E aconteceu que, no outro dia,
tomou um cobertor, e o m olhou na água, e
o estendeu sobre o seu rosto, e morreu; e
Hazael reinou em seu lugar.
Oreinado de Jo rão , em Judá (8 9 4 -8 8 6 a.C .). Reinou 8
anos (2 Cr 2 1 :5 -2 0 ). Jo rã o foi o quinto rei d e ju d á . (1) Foi o
primogênito de Jo safá q u e, aos 3 2 anos d e idade, tornou-
se rei d e ju d á (2 C r 2 1:1 -5). (2) Je o rã o estava ligado a
seu pai no reinado (2 Rs 1 :1 7 ; 8 :1 6 ). (3) Je o rã o , rei de
8:21
t'SsJ
Israe l, rein ou oito an os (2 Rs 8 :1 7 ) . N esse tem p o, Jo rão ,
d e ju d á , reinava. Jo rã o e Je o rã o eram cunhados, porque |
Jo rã o , re i d e ju d á , s e casou com Atalia, filha de A cabe e
m
Je z a b e l, e irm ã d o je o rã o , re i de Isra e l (2 Rs 8 :1 8 -2 6 )
2 R eis 8 :1 6 : No quinto ano de Jeorão, filho
de Acabe, rei de Isràel, quando Josafá ainda
reinava em Judá, Jorão, filho de Josafá, rei de :
Judá, com eçou a reinar.
2 Reis 8 :1 7 : Era ele da idade de trinta e dois
anos quando com eçou a reinar; e oito anos
reinou em Jerusalém.
2 Reis 8 :1 8 : E andou no caminho dos reis
de Israel, pelo qual também andaram os da
casa de Acabe, porque a sua mulher era filha
de Acabe; é fez o que era mau aos olhos do
Senhor Jeová.
Q uando e stá governando ju n ta m en te com o governante,
as re b e liõ e s são contidas e resolvidas. Atalia, que
foi esp osa d e Jo rã o , o rei, e e ra filha de Je z a b e l. Ao
s e casar com Jo rã o , o sangue dos filhos estrangeiros
chegou à reg ên cia d e ju d á . Im aginem os qu e perigo
(G n 3 :1 5 )! M as D eus interveio n isso. V eja por que
D eus exortav a o seu povo contra o jugo desigual
qu e im perava en tre os re is. V eja co m o um a filha do
governo do N orte chegou a re g er o rein o do Sul
2 Reis 8 :1 9 : Porém o Senhor Jeová não quis
destruir a Judá por amor de Davi, seu servo,
pois lhe tinha dito que lhe daria para sempre §
uma lâmpada para ele e para seus filhos.
(4) P or causa dos pecad os da sua esp osa, Atalia,
Jo rão não andou n os cam in h os do seu p a ijo sa fá
(2 Rs 8 :1 8 ) . (5) Jo rã o assassinou os seu s seis irm ãos e
outros prín cipes d e ju d á , e fez com que os seu s súditos
adorassem aos d eu ses falsos (2 C r 2 1 :1 -1 4 ). (6) O
seu rein ad o passou p or m uitas dificuldades internas
e ex tern as. N os seu s dias, Edom se rebelou contra
Ju d á e Libna se revoltou co n tra e le (2 Rs 8 :2 0 -2 2 )
2 Reis 8 :2 0 : Em seus dias, os edomitas se
rebelaram contra o mando de judá, e cons­
tituíram sobre si um rei.
Quando está governando ju n ta m en te com o governante,
as re b eliõ e s são contidas e resolvidas. Atalia, que
foi esp osa d e jo rã o , o re i, e era filha d e je z a b e l. Ao
se casar com Jo rã o , o sangue dos filhos estrangeiros
chegou à reg ên cia d e ju d á . Im aginem os que perigo
(G n 3 :1 5 ) ! M as D eus interveio n isso. V eja por que
D eus exortava o seu povo contra o jugo desigual
que im perava en tre os re is. V eja com o um a filha do
governo do N orte chegou a reg er o rein o do Sul
2 Reis 8 :2 1 : Por isso Jorão partiu paraZair,
e todos os carros de guerra com ele; e ele se 1

levantou de noite e feriu os edomitas, que
estavam ao redor dele, e os capitães dos car­
ros; e o povo foi para as suas tendas.
A reb elião de Edom . D eus usa pessoas, en ferm id ades,
em boscadas, tragédias e n açõ e s a fim ex ecu tar
o seu ju ízo so b re o reb eld e. Q uando Deus
governa com o re i, as outras n açõ e s se subm etem
autom aticam en te e h á paz na terra. M as quando
há d esobed iên cia, as re b eliõ e s são m uitas e não
podem ser contidas p elo p od er do h om em carnal
2 Reis 8 :2 2 : M esm o assim, os edomitas
continuaram rebeldes contra o mando de
Judá, até ao dia de hoje; então, ao mesmo
tempo, Libna também se rebelou.
(7) Elias lh e enviou um a carta, dizend o-lhe, n a versão do
livro de C rôn icas (2 C r 2 1 :1 3 -1 5 ): “A ssim diz o Sen h o r
Jeov á, D eus de Davi, teu pai. P orqu e não andaste nos
cam inhos d e jo sa fá , teu pai, n em n o s cam in h os de
Asa, rei de Ju dá, sen ão que an daste no cam in h o dos
reis de Israel, e fizeste com qu e Ju d á e os h abitan tes de
Jeru salém se prostitu íssem , tal co m o a casa d e A cabe
se prostituiu, e porqu e m ataste os teu s irm ãos, os da
casa de teu pai, que eram m elh ores do que tu, eis qu e o
Sen h or Je o v á ferirá com um a grande praga o teu povo,
e aos teus filhos, e às tuas m u lh eres, e a todas as tuas
p o ssessõ es, e te sobrevirá um a grave en ferm id ade,
um mal nas tuas en tran h as, até qu e as tuas en tranh as
sejam consum idas ( “p o sta sp a ra fo ra "Jp o rca u sa da
en ferm id ade, que se agravará p rog ressiv am en te”.
(8) O s filisteus invadiram Ju d á e levaram cativos as
esposas e os filhos de Jo rão . S o m e n te je o a c a z (Acazias)
escapou. (9) Foi sepultado n a Cidade de Davi, “ m as não
nas sepulturas dos reis N inguém s e lem brou dele
2 Reis 8 :2 3 : Os demais atos de Jorão, e tudo
o que fez, porventura, não estão registrados
no livro das crônicas de Judá?
2 C rônicas 2 1 :1 8 : “ E, depois de tudo isso, o S e n h o r
Jeo v á o feriu com um a en ferm id ad e incurável nas
suas en tran h as. E aco n teceu que, com o tem p o,
ao cabo de dois an os, saíram -lhe as en tran h as, por
causa da sua enferm idade, e m orreu em m eio a
grand es dores. E o seu povo não queim ou arom as
em sua h om enagem , co m o queim ou a seu s p ais”
2 R eis 8 :2 4 : E Jorão dormiu com seus pais
e foi sepultado com os seus pais na cidade
de Davi; e Acazias, seu filho, reinou em seu
i lugar.
O rein o de Acazias (8 8 6 -8 8 5 a .C .). Reinou 1 ano
(2 C r 2 2 :1 -9). Andou n o s cam in h os de A cab e e de
Je ro b o ão . Em 2 C rôn icas 2 2 :7 consta qu e a m orte
de A cazias aco n teceu segundo um a ord em vinda da
parte de D eus, e je ú agiu com juízo so b re e le e so b re
a casa de A cabe. Após a m orte de Acazias, a sua m ãe,
Atalia, m andou assassin ar os h erd eiro s ao trono -
1002
m m
so m en te Je o á s foi salvo por Je o s e b a , filha de Jo rã o - e
assum iu a reg ên cia d e ju d á durante os seis anos
2 Reis 8 :2 5 : No ano doze de Jeorão, filho de1
Acabe, rei de Israel, Acazias, filho de Jorão,
rei dejudá, com eçou a reinar.
As obras do rei: (1) Andou n os cam in h os da casa de
A cab e; (2) a sua m ãe, qu e o incitava ao m al, era a sua
co n se lh eira ; (3) fez o que era m au aos olhos do Senhor
Je o v á, com o fez a casa d e A cab e, pois foram ele s que, paia
a sua ruína, se to m aram seu s c o n se lh eiro s após a morte
do seu pai; (4) acom p anh ou a je o r ã o , filho d e A cabe, rei
de Israel, para g u errear co n tra H azael: 2 C rôn icas 22:4:
“E fez o que era m au aos olhos do S en h o r Je o v á , com o fez
a casa de A cab e, pois foram e le s que, para a sua ruína, se
tom aram seu s co n se lh eiro s após a m orte do seu pai”
2 Reis 8 :2 6 : Acazias tinha vinte e dois anos
de idade quando com eçou a reinar e reinou
um ano em Jerusalém; e o nom e da sua mãe
era Atalia, filha de Onri, rei de Israel.
O problem a fundam ental dos reis de Israel e dejud á
foram os lugares altos, on d e a elite do povo fazia os seus
cultos rep letos de orgias, os quais eram dedicados aos
seu s deu ses, com o um a form a d e legalizar os seu s atos de
prostituição. O rei d e ju d á , A cazias, segundo o registro
em 2 Reis 8 :2 7 , andou no cam in h o d a casa de A cabe, e
fez mal aos olhos do S e n h o rje o v á . O cam in h o de Acabe
conduzia aos cultos dos falsos d eu ses n os lugares altos
2 Reis 8 :2 7 : E andou no cam inho da casa
de Acabe, e fez o que era mau aos olhos do
Senhorjeová, como a casa de Acabe, porque
era genro da casa de Acabe.
2 Reis 8 :2 8 : E foi com Jeorão, filho de Aca­
be, a Ramote de Gileade, à peleja contra
Hazael, rei da Síria; e os arameus feriram a
Jeorão.
Após a m orte de A cazias, a sua m ãe, Atalia,
m andou assassin ar o s h erd eiro s ao tro n o e
so m e n te je p á s foi salvo p or Je o s e b a , filha d e jo rã o ,
e assum iu a reg ên cia d e ju d á durante os seis anos:
2 C rôn icas 2 2 :5 : “Ele seguiu os seu s c o n se lh o s e
acom p anh ou a je o r ã o , filho de A ca b e, rei d e Israel,
para g u errear contra H azael ( “D eu s v ê"), rei da Síria,
em R am ote-G ileade, m as os sírios feriram a je o r ã o ...”.
(Em algum as v ersõ es, A cazias é citado com o Azarias,
errad am en te). 2 C rôn icas 2 2 :6 : “...q u e s e retirou para se
recuperar, em Je z re e l ( “D e u sse m eia das feridas que
lh e fizeram em Ram á ( “lu g a ralto ”), p eleja n d o contra
Hazael, rei da Síria. E A cazias, filho d e Jo rã o , re i dejudá,
d esceu para v e r a je o rã o , filho de A ca b e, em Je z reel,
porque estava e n fe rm o ”. Não há contradição en tre os
tex to s de R eis e C rôn icas: C oord en and o-se estes dois
relatos (2 Rs 9 :2 1 -2 8 ; 2 C r 2 2 :7 -9 ) : (1) Je ú aproxim ou-se
d e je z r e e l, e en con trou -se com Je o rã o (N orte) e Acazias
(Sul). (2) Je ú fe re a je o rã o , e A cazias foge. Enquanto Jeú
continu a em Je z re e l, o fugitivo A cazias ten ta voltar a
W W rr-T-" ~'irar—t■
8:29
Jerusalém; e, n o cam in h o d e volta, foi detido em Sam aria,
depois de um a nova tentativa de fuga. (3) O s h o m en s
de Je ú persegu iram A cazias, sab en d o qu e estava em
Samaria, capturaram -no e o en tregaram a je ú , qu e estava
perto de Ib leão , cidade p róxim a d e je z r e e l. (4) Je ú viu
a Acazias e o rd en ou qu e o m atassem n o in terio r de seu
próprio carro. E le foi ferido n a tentativa d e fugir para Gur,
perto de Ibleão; assim , A cazias escap ou ferido, quando,
então, fugiu para M egido, on de m orreu p or causa de
seus graves ferim en to s. D ali, foi levado p arajeru salém
e ali foi sep ultad o: 2 C rôn icas 2 2 :7 : “E foi desígnio de
Deus, para ruína d e A cazias, qu e e le v ie sse e sta r com
Jeorão, pois, du rante a sua estadia, acom p anh ou a Je o rã o
contra Je ú , filho de N insi ( “vivaz”), a quem o Sen h o r
Jeová tinha escolh id o para ex term in a r a casa de A ca b e ”
2 Reis 8 :2 9 : Então, o rei Jeorão voltou para
se curar, em Jezreel, das feridas que os ara-
meus lhe fizeram em Ramá, quando pelejou
contra Hazael, rei da Síria; e desceu Acazias,
filho de Jorão, rei de Judá, para ver ajeorão,
filho de Acabe, em Jezreel, porquanto esta­
va doente.
2 R e is, ca p ítu lo n ov e (9 )
Jeú re in a em Israel (841 -8 1 4 a.C .). (1) D eus ordenou
que Elias ungisse os h om ens-ch av e dos próxim os
capítulos da h istória b íblica, quando Elias estava na
caverna de H orebe: 1 R eis 1 9 :1 5 -1 8 : “E disse-lhe o
Senhor Je o v á: “Vai, volta ao teu cam in h o pelo d eserto
de D am asco; e , quando ali ch eg ares, ungirás a Hazael
(“Deus vê”) co m o rei so b re a Síria ( “enganosa”). E a Je ú
(“ele éJeová”), filho de N insi ( “separado do Senhor”),
ungirás com o rei so b re Israe l, e a Eliseu ( “Deusé
salvação”), filho d e Safate ( “elejulgou ”), de A bel-M eolá
(“prado da dança "), ungirás para s e r profeta em te u lugar
(2Rs 9 :1 -3 ; 1 Rs 1 9 :1 9 -2 1 ;2 R s 2 :9 ,1 5 ) .Q u em escap ar
da espada d e H azael, Je ú o m atará; e quem escap ar da
espada de Je ú , E liseu o m atará (2 Rs 8 :1 2 ; 9 :1 4 ; 1 3 :3 ,2 2 ).
Contudo, reserv arei vivos, para m im , se te mil em Israel;
todos os jo e lh o s que s e não inclin aram a Baal, e todas
as bocas, q u e o não b eijaram (Rm 1 1 :4 ; O s 1 3 :2 )”. (2)
Veja que o m esm o Espírito qu e atuava em Elias estava
sobre Eliseu, e era o m esm o Espírito que estaria atuando
sobre Eliseu. Sab em os qu e não foi Elias quem ungiu o
rei Jeú, m as E liseu , d e form a ind ireta, através de seus
discípulos. Esta é a prova de qu e o Espírito de Elias
era o Espírito Santo, o qual atuou so b re am bos: 1 Reis
19:16: “E a je ú ( “eleéjeová ”), filho de N insi ( “separado
doSenhor”), ungirás com o rei so b re Israel, e a Eliseu
(“Deusésalvação”), filho de Safate ( “elejulgou"), de
Abel-Meolá ( “prado da dança "), ungirás para s e r profeta
em teu lugar (2 Rs 9:1 -3; 1 Rs 19 :1 9 -2 1 ; 2 Rs 2 :9 ,1 5 ) ”
2 Reis 9 :1 : Então, o profeta Eliseu chamou
um dos filhos dos profetas, e lhe disse: “Cin­
ge os teus lombos, e toma este vaso de azeite
na tua mão, e vai a Ramote de Gileade;
2 Reis 9:9
A unção particular para um a obra pública: Je ú ,
o capitão que foi ungido re i. D eus o elegeu para
ex term in a r com a c a s a d e A cab e. 2 Reis 1 0 :2 8 :
“ E, assim , Je ú erradicou a Baal de Isra e l”
2 R eis 9 :2 : e, chegando lá, vê onde está
Jeú , filho de Jeosafá, filho de Ninsi; entra, e
levanta-o do meio dos seus irmãos, e leva-o
à câmara interior.
Je ú é ungido, m as não assum iu o trono
im ed iatam en te, assim com o Davi
2 Reis 9 :3 : Toma o vaso de azeite, e der­
I
rama-o sobre a sua cabeça, e dize-lhe: As­
sim diz o Senhor Jeová: Eu te ungi rei sobre
Israel. Então, abre a porta, foge, e não te
detenhas”.
O jov em profeta atua em lugar de seu m estre, Eliseu
2 Reis 9 :4 : Partiu, pois, o jovem profeta, a
*****
Ramote de Gileade.
2 Reis 9 :5 : E, ao entrar, eis que os capitães
do exército estavam assentados ali; e disse:
“ Capitão, tenho uma palavra para te falar”.
E disse Jeú : “A qual de todos nós?” E disse:
“A ti, capitão!”
2 Reis 9 :6 : Então, levantou-se e entrou na
casa, e derramou o azeite sobre a sua cabeça,
e disse: “Assim diz o Senhor Jeová, Deus de
Israel: Eu te ungi rei sobre o povo do Senhor
Jeová, sobre Israel.
A m issão de Je ú : E x term in ar a casa de A cabe
2 Reis 9 :7 : E exterminarás a casa de Acabe,
teu senhor, para que eu vingue o sangue
dos meus servos, os profetas, e o sangue de
todos os servos do Senhor Jeová, das mãos
d ejezabel.
2 Reis 9 :8 : E toda a casa de Acabe perecerá,
pois destruirei da casa de Acabe todo ho­
m em , tanto o prisioneiro com o o absolvido
em Israel.
As casas ex term in ad as por D eus: (1) A casa de A cabe,
(2) co m o fizà casa d e je ro b o ã o , filho de N ebate;
(2) e co m o fiz à casa de Baasa, filho de Aías
2 Reis 9 :9 : Porque farei à casa de Acabe
como fiz à casa dejeroboão, filho de Nebate,
e como fiz à casa de Baasa, filho de Aías. ç /)
1003

9 :1 0
2 Reis 9 :1 0 : E os cães devorarão a Jezabel
na parte do campo de Jezreel; e não have­
rá quem a enterre”. Então, abriu a porta e
fugiu.
C om o os profetas são consid erad os
pelos su baltern os dos pod erosos?
2 Reis 9 :1 1 : E, saindo Jeú aos servos do seu
senhor, disseram-lhe: “Vai tudo bem ? Por
que veio a ti este louco?” E ele lhes disse:
“Bem conheceis este hom em e o seu modo
de falar”.
2 Reis 9 :1 2 : Mas eles disseram: “É m enti­
ra; agora, faze-nos saber”. E disse: “Assim e
assim me falou, a saber: Assim diz o Senhor
Jeová: Eu te ungi rei sobre Israel”.
2 Reis 9 :1 3 : Então, se apressaram, e, toma­
ram cada um o seu manto para o pôr sob os
seus pés, no mais alto degrau; e tocaram a
buzina e proclamaram: “J eú reina! ”
O r e ije ú m a ta jeo rã o : ( I ) Je ú aproxim ou -se d e je z r e e l,
e en controu-se com Je o rã o (N orte) e A cazias (Sul). (2)
Je ú fere a Je o rã o , e A cazias foge. Enquanto Je ú continua
em Je z re e l, o fugitivo A cazias te n ta voltar a Je ru salé m ;
e , n o cam in h o de volta, foi detido em Sam aria, depois
de um a nova tentativa de fuga. (3) O s h o m en s d e je ú
perseguiram A cazias, saben d o qu e estava em Sam aria,
capturaram -no e o en tregaram a Je ú , que estava perto de
Ibleão, cidade próxim a d e je z r e e l. (4) Je ú viu a A cazias
e ordenou que o m atassem no in te rio rd e seu próprio
carro. E le foi ferido na tentativa d e fugirpara Gur, perto
de Ibleão; assim , A cazias escap ou ferido, quando, en tão,
fugiu para M egido, on de m orreu por cau sa de seus
graves ferim en to s. D ali, foi levado p a ra jeru sa lém e ali
foi sepultado: 2 C rôn icas 2 2 :7 : “E foi desígnio d e D eus,
para ruína de A cazias, qu e e le v ie sse esta r com Je o rão ,
pois, durante a sua estadia, acom p anh ou a Je o rã o contra
Je ú , filho de N insi ( “vivaz”), a quem o Sen h o r Jeová
tinha escolh id o para ex term in a r a casa de A cab e”
2 Reis 9 :1 4 : Assim, Jeú , filho de Josafá,
filho de Ninsi, conspirou contra Jeorão. Po­
rém, Jeorão defendia a Ramote de Gileade,
ele e todo o Israel, por causa de Hazael, rei
da Síria.
2 Reis 9 :1 5 : Porém o rei Jeorão voltou para
se curar em Jezreel das feridas que os ara-
meus lhe fizeram, quando pelejava contra
Hazael, rei da Síria. E disse Jeú: “Se é da vos­
sa vontade, ninguém saia da cidade, nem es­
cape, a fim de denunciar isto em je zree l”.
■
2 R e is 9:21
2 Reis 9 :1 6 : Então, Jeú subiu a um carroe1
foi a Jezreel, porque Jeorão estava deitado
ali; e também Acazias, rei de Judá, descera j
paraverajeorão.
Q uando a diplom acia já não resolve. O s m ensageiros
não voltaram para as m uralhas da cidade. Je ú
estava decidido a fazer a vontad e de D eus
2 Reis 9 :1 7 : E o atalaia estava na torre de;
Jezreel, e viu a tropa de Jeú que vinha, e
disse: “Vejo uma tropa”. Então, Jeorão disse:
“Toma um cavaleiro, e envia-o a seu encon­
tro, e pergunta-lhe: Há paz?”
“Q u e tu farias com a paz?”
2 Reis 9 :1 8 : E o cavaleiro foi ao seu encon­
tro, e disse-lhe: “Assim diz o rei: Há paz?” E
disse Jeú: “Que tu farias com a paz? Passa-te
para trás de m im ”. E o atalaia o fez saber,
dizendo: “Chegou até eles o mensageiro,
porém não volta”.
“Q u e tu farias com a paz?”
2 Reis 9 :1 9 : Então, enviou outro cavaleiro;
e, chegando este até eles, disse: “Assim diz o
rei: Há paz?” E disse Jeú: Q ue tu farias com
a paz? Passa-te para trás de m im ”.
2 Reis 9 :2 0 : E o atalaia o fez saber, dizendo:
“Também este chegou até eles, porém não
volta; e seu modo de cavalgar parece como
o cavalgar d ejeú , filho de Ninsi, porque cal-
vaga furiosamente”.
Não há contradição en tre os te x to s d e R eis e Crônicas:
C oord en and o-se estes dois relatos (2 Rs 9 :2 1 -28;
2 C r 2 2 :7 -9 ): (1) Je ú aproxim ou -se d e je z r e e l, e
en co n tro u -se com Je o rã o (N orte) e A cazias (Sul).
(2) Je ú fe re a Je o rã o , e A cazias foge. En quan to Je ú
continu a e m je z r e e l, o fugitivo A cazias ten ta voltar
a Je ru sa lé m ; e , no cam in h o d ev o lta , foi detido em
Sam aria, depois de um a nova tentativa d e fuga. (3) Os
h o m en s d e je ú perseguiram A cazias, sa b en d o que
estava em Sam aria, capturaram -no e o en tregaram a jeú ,
que estava perto de Ib leão , cidade próxim a d e je z re e l.
(4) Je ú viu a A cazias e ord enou qu e o m atassem no
in terio r de seu próprio carro. E le foi ferido n a tentativa
de fugir para Gur, p erto de Ib leã o ; assim , Acazias
escapou ferido, quando, en tã o , fugiu p aráM egid o,
onde m orreu por causa d e seu s graves ferim en tos.
Dali, foi levado p a ra je ru sa lé m e ali foi sepultado
2 Reis 9 :2 1 : Então, disse Jeorão: “Aparelha
o carro”. E aparelharam o seu carro. E Jeo­
rão, rei de Israel, e Acazias, rei de Judá, cada
1004
9:22
um em seu carro, saíram ao encontro de Jeú,
e o acharam na área do campo de Nabote,
ojezreelita.
Jeú ex ecu to u A cazias, rei de Ju dá, o rei Je o rã o , rei
de Israel; m atou a paren tela de A cabe e de A cazias,
bem co m o os se te n ta filhos de A cabe. M atou
tam bém Je z a b e l, dando cum prim en to à palavra do
Sen h or dita p ela b o ca de Elias (1 Rs 2 1 :2 7 -2 9 )
2 Reis 9 :2 2 : E aconteceu que, vendo Jeo ­
rão a Jeú, disse: “Há paz, Jeú ?” E disse ele:
“Que paz haveria, enquanto as prostitui­
ções da tua m ãe Jezabel e as suas feitiçarias
prevalecem?”
2 Reis 9 :2 3 : Então, Jeorão deu volta no seu
carro e fugiu, dizendo a Acazias: “Traição
há, Acazias”.
2 Reis 9 :2 4 : M as Jeú entesou o seu arco
com toda a força e feriu a Jeorão entre os
braços, e a flecha lhe saiu pelo coração; e ele
caiu sobre o seu carro.
As obras do rei A cazias: (1) Andou nos cam in h os da
casade A cabe; (2) a sua m ãe, qu e o incitava ao m al, era
a sua co n selh eira; (3) fez o que era m au aos olhos do
SenhorJeo v á, co m o fez a casa d e A cab e, pois foram eles
que, para a sua ruína, s e to m aram seu s co n selh eiro s
após a m orte do seu pai; (4) acom p anh ou a je o rã o , filho
de A cabe, rei de Israe l, para g u errear contra Hazael
2 Reis 9 :2 5 : Então Jeú disse a Bidcar, seu
capitão: “Toma-o, lança-o no campo de Na­
bote, o jezreelita; porque, recorda-te que,
quando íamos juntos eu e tu a cavalo após o
seu pai, Acabe, o Senhor Jeová pôs sobre ele
esta sentença, dizendo:
2 Reis 9 :2 6 : “Por certo vi ontem à tarde o
sangue de Nabote e o sangue de seus filhos,
diz o Senhor Jeová; e, neste mesmo campo
te retribuirei, diz o Senhor Jeová”. Agora,
pois, toma-o e lança-o neste cam po, confor-
mea palavra do Senhor Jeová”.
A morte de A cazias. O s cam in h os da casa de A cabe
era corruptos. Je z a b e l não e r a israelita, e A cabe era
comandado por ela. Eia m atava os profetas de Je o v á e
cultuava a Baal e sustentava os seu s falsos profetas, e
Jorão era casado com a sua filha e A cazias era fruto dessa
união desigual. N ão h á contradição e n tre os tex to s de
Reis e C rônicas: C oord en and o-se estes dois relatos
(2Rs 9:21 -2 8 ; 2 C r 2 2 :7 -9 ): (1) Je ú aproxim ou-se de
Jezreel, e en co n tro u -se com Je o rã o (N orte) e Acazias
(Sul). (2) Je ú fe re a je o r ã o , e A cazias foge. Enquanto Jeú
2 REIS 9:29
continu a em Je z re e l, o fugitivo A cazias ten ta voltara
Je ru sa lé m ; e , no cam in h o d ev olta, foi detido em Sam aria,
depois d e um a nova tentativa d e fuga. (3) O s h om ens
de Je ú persegu iram A cazias, sab en d o qu e estava em
Sam aria, capturaram -no e o en tregaram a Je ú , que estava
p erto de Ib leã o , cidade p róx im a d e je z r e e l. (4) Je ú viu
a A cazias e ord enou que o m atassem no in terior de seu
próprio carro. E le foi ferido n a tentativa de fugir para Gur,
p erto de Ib leão ; assim , A cazias escapou ferido, quando,
en tão , fugiu para M egido, on de m orreu por causa de seus
graves ferim en tos. D ali, foi levado p a ra jeru sa lém e ali
foi sepultado: 2 C rôn icas 2 2 :7 : “E foi desígnio de D eus,
para ruína de A cazias, que e le v ie sse esta r com Je o rã o ,
pois, du rante a sua estadia, acom panhou a je o rã o contra
Je ú , filho d e N insi ( “v iv az"), a quem o S en h o r Jeo v á tinha
escolh id o p ara ex term in a r a casa de A ca b e ”. Quando
não for um a en ferm id ad e ou um acid en te, um a tragédia
aco n tecerá , m as o ju ízo de D eus será execu tad o : 2
C rôn icas 2 2 :8 : “ E a co n te ce u q u e, q u a n d o jeú execu tava
ju ízo co n tra a casa d e A ca b e, en con trou -se com os
prín cipes d e ju d á e com os filhos dos irm ãos de A cazias,
q u e estavam a serviço de A cazias, e os m atou”: 2 Crônicas
2 2 :9 : “E buscou a A cazias e o pren d eram , quando estava
escon dido em Sam aria, e o trouxeram à p resen ça de
Je ú , e o m ataram , e o sep ultaram , porqu e diziam : É o
filho de Jo sa fá , que buscava ao S e n h o r Je o v á com todo
o seu co ra çã o ”. M as já não tin h a ninguém da casa de
A cazias com força su ficien te para su sten tar o reino
2 R e is 9 : 2 7 : Ao ver isto, Acazias, rei de
Judá, fugiu pelo caminho da casa do jardim;
porém Jeú o perseguiu, dizendo: “Feri tam­
bém a este; e o feriram em seu carro à subida
de Gur, que está junto a Ibleão. E se refugiou
em Megido e morreu ali.
2 R eis 9 :2 8 : E os seus servos o levaram em
um carro a Jerusalém e o sepultaram em
sua sepultura junto a seus pais, na cidade
de Davi.
2 R e is 9 :2 9 : (E, no ano undécimo de Je ­
orão, filho de Acabe, Acazias com eçou a
reinar sobrejudá).
A m o rte d e je z a b e l. Je z a b e l foi u m a p rin cesa fen ícia ,
filha do rei Etbaal, casada com A cabe, rei de Israel
(R eino do N o rte), cu ja união foi feita com objetivo
de fo rtalecer as re la çõ es ex terio res e n tre Israel e a
Fenícia. Adorava aos seu s deuses fenícios e com batia
os adoradores do D eus de Abraão, Isa q u e e Israel. Com
dinheiro do rein o sustentava 4 5 0 profetas de Baal e
de A sera. Prom oveu um a grande perseg u ição contra
os profetas de Je o v á , os quais ficaram exilad os em
cavernas e , algum as vezes, eram cuidados por algum
outro h o m em piedoso, tal com o O bad ias, funcionário
do rein o . D esejou construir um tem p lo dedicado a
Baal. (2) Elias a resistiu até ao dia do grande desafio no
m onte C arm elo , o n d eo profeta de D eus triunfou. O
p reço foi caro, pois Elias te v e qu e fugirpara o deserto.
1005
 (3) Uma m ulher sem escrú pulos, de tal m aneira tram ou
contra a vida de N abote, a fim de agradar a seu m arido,
que não se im portou em c o m e ter um latrocín io. (4)
Elias profetizou a sua m orte e a d estruição d e toda a sua
paren tela. (5) Ela foi um a das prim eiras m u lh eres da
história bíblica a usar a pintura facial com o ob jetiv o de
seduzir a um h om em . (6) Seus eu nu cos a em purraram
pela ja n ela abaixo, por ord em de Je ú , quando m orreu.
Seu sangue salpicou as paredes da casa e as p ernas dos
cavalos. D e seu corpo restou ap en as o crân io, os pés e as
m ãos. Seus cam in h os, sua m en te e suas obras eram tão
m aus que até os anim ais re co n h eceram . H oje, Je z a b e l
é sin ônim o d e sensu alid ade e esp irito de co n tro le. A
vida de com u nicação, que é operada pelo esp írito de
Je z a b e l, é um cálice de vinho esto n tean te qu e é oferecido
a todas as n ações, apregoando o prazer e a vitalidade
sem regras, sem leis, sem cab resto s. E sta cab eça im ita
as atitudes d e prostituição da m ulh er de A pocalipse 17.
Ela opera pela sed ução e p elo esp írito de co n tro le, e seu
tem plo é a vida social da çidade. Ela usa as asso ciaçõ es
secre ta s e abertas, das quais tam b ém s e utilizam os
co m ercian tes, políticos e autoridades n otáveis religiosas
e de todas as cam adas sociais, para operar. O espírito
de controle é um esp írito que s e aproveita de feitos
desonrosos de seu s inim igos para dom iná-los sem m ovê-
los de seu p od er ap aren te, os quais, na verdad e, são
dom inados pelo esp írito d e je z a b e l. “M as ten h o contra
ti que toleras a m ulh er Je z a b e l, que se diz profetisa;
ela en sin a e seduz os m eu s servos a s e prostituírem e
a co m erem das coisas sacrificadas a ídolos” (Ap 2 :4 ).
Je z a b e l não existia m ais, m as e le falava que “a m u lh er
Je z a b e l” era o m esm o esp írito d e co n tro le (que havia
nos dias de Elias) qu e ali operava. Ela opera através
da sensu alid ade, m as seu ob jetiv o é o co n tro le
2 Reis 9 :3 0 : Depois, Jeú veio a Jezreel, e
Jezabel, ao ouvir isto, pintou-se em volta
dos olhos ( “com antimônio”), enfeitou a
sua cabeça, e olhou pela janela.
2 R eis 9 :3 1 : E quando Jeú entrou pelas
portas, ela disse: “Teve paz Zinri, assassino
do seu senhor?”
A té os seu s eu nu cos estavam fartos dela
2 Reis 9 :3 2 : E levantou o rosto para a janela
e disse: “Quem está comigo? Q uem ?” E dois
ou três eunucos olharam para ele.
( 1 ) 0 sangue in o cen te é aspergido nas paredes do altar,
o sangue culpado nas patas de um cavalo e na parede
da sua própria m orada. (2) N ão houve red en ção para
ela. (3) Ela desceu para o lugar qu e sem p re m ere ce u
2 Reis 9 :3 3 : Então, ele disse: “Lançai-a daí
abaixo”. E lançaram-na abaixo; e a parede e
os cavalos foram salpicados com o seu san­
gue, pois Jeú a atropelou.
1006
O s cã es com iam a sua porção e je ú a sua
2 Reis 9 :3 4 : E, entrando ele, depois de co­
mer e beber, disse: “Cuida daquela maldita,
e sepultai-a, porque é filha de rei”.
A cab eça , as m ãos e os pés. A m en te, as obras e os
cam inhos eram tão m aus que os c ã e s não os tocaram
2 R eis 9 :3 5 : E saíram a fim de sepultá-la;
porém, dela, não acharam senão somenteai
caveira, os pés e as palmas das mãos.
(a) U m a fraqueza, (b) Um esp in h o n a ca rn e: Jezabel,
profetisa en gan osa, prostituta e idólatra (Ap 2:20).
E cu m én ica falsa (Ap 1 7 :1 8 ). A doutrina de Balaão é a
m esm a doutrina d e je z a b e l (2 :1 4 ). H o je, instituições
de todos os tipos toleram o esp írito m aligno que
atuou em Je z a b e l. No AT, ela se m anifestou como
rainha fenícia, m as, no N T ela se m anifesta como
profetisa. A pocalipse 2 :2 0 : “M as ten h o contra ti que
toleras aquela m ulher, Je z a b e l, qu e se diz profetisa,
m as en sin a e seduz os m eus servos à fornicação e a
co m erem das coisas sacrificadas aos íd olos” (1 Rs 2 1 :25;
1 6 :3 1 ; 2 Rs 9 :7 ; At 1 5 :2 0 ). U m a ex o rta çã o : Tem po de
arrep en d im en to (Rm 9 :2 2 ). A pocalipse 2 :2 1 : “Eu dei-lhe
tem p o para que s e arrep en d e sse; m as ela não quer se
arrep en d e r da sua fornicação (Rm 2 :4 ; Ap 9 :2 0 ): (a)
U m a oportunidade, (b) Um ju ízo p en d e n te: O juízo da
igreja pela sua prostituição: Leito de dores. Apocalipse
2 :2 2 : “Eis qu e eu a lan çarei num leito d e dores; e
aos que adulteram com ela eu os lan çarei em grande
tribulação, caso não s e arrepen dam das suas obras”
2 Reis 9 :3 6 : Então, voltaram e lhe deram
a notícia; e ele disse: “Esta é a palavra do
Senhor Jeová, que falou pelo ministério de
Elias, o tisbita, seu servo, dizendo: No cam­
po de Jezreel, os cães comerão a carne de
Jezabel”.
A m em ória do ím pio é apagada ju n ta m en te com
as suas m ás obras. M as o esp írito d e je z a b e l ronda
as institu ições a té ao dia de h o je . E la trabalha em
conjun to com o esp írito de D iana, o m esm o espírito
contra quem Paulo lutou n os seu s dias. O principado
da Sensu alid ade: O s tem p los do esp írito d e je z a b e l
são os canais de com u nicação em m assa, incluindo
rádio, televisão, te lefo n ia fixa ou celular, In te r n e t
A través d esses órgãos, e la e sta b e le c e o seu culto:
dissolu ções, desvio da m oralidad e, con fu sões,
co m ércio de fofocas, m ás n otícias, falsas n otícias, e
sex o ilusório e frustrante. A vida de sensualidade,
que é operada pelo esp írito de D iana, usa todo tipo de
perversão das leis e dos b o n s co stu m e s, tratando de
pervertê-las para e s ta b e le c e r o governo do Anticristo,
isto é : destruindo a m oralidade e a unidade familiar,
e todas as institu ições que prom ovem a legalidade, a
m oralidade e a institucionalidade da paz e da felicidade,
com o a fam ília, esco las, p o d eres legislativos, judiciário.
E ste esp írito que atuava em Je z a b e l e que tom ou o
seu n o m e n a te rra trata de im plantar o relativism o,
 2 Reis
o liberalism o, cultuando o hum anism o, afastando
todas as in stitu ições d e D eus e D eus das institu ições
que prom ovem a ord em . Ela im planta a perversão do
homem e da m ulher, n a perversão da ed u cação infantil
e infanto-juvenil, da ed u cação secu n d ária e superior,
dos m eios de co m u n icação, da falsa m oralidade, da
destruição d afam ília através das novelas, etc. A ja n ela
hoje é tipo d e todos os m eios de com u nicação em m assa
2 Reis 9 :3 7 : E o cadáver de Jezabel será
como esterco sobre o campo, na herdade de
Jezreel, de modo que não se poderá dizer:
Esta é Jezabel”.
2 R e is , cap ítu lo d ez (1 0 )
A morte dos filhos de A cab e. D eus ord enou que Elias
ungisse os h om ens-ch av e dos p róxim os capítulos da
história bíblica, quando Elias estava na caverna de
Horebe: 1 R eis 1 9 :1 5 -1 8 : “E disse-lhe o Se n h o rje o v á :
Vai, volta ao teu cam in h o pelo deserto de D am asco; e,
quando ali ch eg a res, ungirás a Hazael ( “D e u sv ê ")co m o
rei sobre a Síria ( “en g an o sa ”) . E a Je ú ( “e le éJeo v á "),
filho de N insi ( “se p a rad o d o S en h o r”), ungirás com o
rei sobre Israel, e a Eliseu ( “D e u sé sa lv a ç ã o ”), filho de
Safate ( “e le ju lg o u "), de A bel-M eolá ( “p rad o da d a n ç a ”),
ungirás para se rp ro fe ta em teu lu g a r(2 R s 9 :1 -3 ; 1 Rs
19:19-21; 2 Rs 2 :9 ,1 5 ). Q uem escap ar da espada de
Hazael,Jeú o m atará; e quem escap ar da espada d e je ú ,
Eliseu o m atará (2 Rs 8 :1 2 ; 9 :1 4 ; 1 3 :3 ,2 2 ). Contudo,
reservarei vivos, para m im , se te mil em Israel; tod os os
joelhos que se não inclinaram a Baal, e todas as bocas,
que o não b eijaram (Rm 1 1 :4 ; O s 1 3 :2 )" . O m al, quando
se multiplica, ja m ais im agina qu e será erradicado um
dia. Nós m esm os, com o h o m en s, não acred itam os
que Deus pode errad icar todo o mal de seu R eino, por
causa da grande im piedade q u e a s s o la a C a s a d e D e u s
2 Reis 1 0 :1 : E Acabe tinha setenta filhos em
Samaria. E Jeú escreveu cartas e as enviou a
Samaria, aos chefes de Jezreel, aos anciãos,
eaosaios dos filhos de Acabe, dizendo:
A p rim eira carta d e je ú . O fim da casa de
A cabe (1) A estratégia d e seu objetivo
2 Reis 10:2: “Logo que esta carta chegar
até vós, tereis convosco os filhos do vosso
senhor, como também os carros, os cavalos,
acidade amuralhada e as armas.
2 Reis 10:3: Vede quem é m elhor e o mais
reto dos filhos do vosso senhor, o qual poreis
sobre o trono do seu pai, e pelejai pela casa
de vosso senhor”.
(2) O medo do povo: A m orte de A cazias: 2 Reis 9 :2 7 : “Ao
ver isto, A cazias, rei d e ju d á , fugiu pelo cam in h o da casa
do jardim; p o ré m je ú o perseguiu, dizendo: Feri tam bém
a este; e o feriram em seu carro à subida de Gur, que está
junto a Ibleão. E se refugiou em M egido e m orreu ali” . A
1007
10:10
m orte d e je z a b e l: 2 R eis 9 :3 3 : “Então, e le d isse: Lançai-a
daí abaixo. E Iançaram -na ab aixo ; e a parede e os cavalos
foram salpicados com o seu sangue, pois Je ú a atropelou ”
2 R eis 1 0 :4 : Porém eles tem eram m ui­
tíssimo e disseram: “Eis que dois reis não
puderam resistir a ele; com o poderíamos
resistir-lhe?”
A rend ição dos fu ncionários do governo
2 Reis 1 0 :5 : Então, o encarregado da casa,
e o encarregado da cidade, os anciãos e os
aios mandaram dizer a Jeú : “Teus servos
somos e tudo quanto nos disseres faremos; a
ninguém constituiremos rei; faze o que bem
C/3
parecer aos teus olhos”.
A seg un da carta d e je ú . A reação dos funcionários
y
do palácio. O s d e sce n d en tes do rei foram m ortos
2 R eis 1 0 :6 : Então, pela segunda vez,
escreveu-lhes outra carta, dizendo: “Se es­
tiverdes comigo, e ouvirdes a minha voz,
tomai as cabeças dos homens, filhos de vos­
so senhor, e vinde a mim amanhã, a estas
horas, a Jezreel (os filhos do rei eram em
ST
setenta hom ens, e estavam com os nobres
da cidade, que os criavam).
2 Reis 1 0 :7 : E aconteceu que, quando a
carta chegou até eles, tomaram os filhos do
rei, e os mataram, setenta hom ens, e puse­
ram as suas cabeças nuns cestos, e os m an­ bè
daram a Jezreel.
A palavra profética foi cu m prida. A casa de A cabe
foi ex term in ad a, segundo a palavra de Elias m
06
2 Reis 1 0:8: Então, um mensageiro chegou
e lhe informou dizendo: “Trouxeram as ca-
beças dos filhos do rei”. E ele disse: “Ponde-
as em dois montões na entrada da porta, até |p
am anhã”.
2 Reis 1 0 :9 : E aconteceu que, pela manhã, N )
quando ele saía, parou, e disse a todo o povo: gy
“Vós sois justos; eis que eu conspirei contra
o meu senhor e o m atei; mas quem feriu Ç/5
todos estes?
2 Reis 1 0 :1 0 : Sabei, pois, agora que, da pa-
lavra do Sen h orjeová, que o Senhorjeová ^
falou contra a casa de Acabe, nada cairá por
10:11
terra, porque o Senhor Jeová cumpriu o que
falou pelo ministério do seu servo Elias”.
(1) je ú feriu a todos os sobreviventes da casa de A cabe,
(2) a todos os seu s grand es, (3) os seu s conh ecid os
(4) e os seu s sacerd o tes, até não d e ix ar nenhum
deles. V eja o poder de influência da casa de A cabe
2 Reis 1 0 :1 1 : Jeú tam bém feriu a todos os
sobreviventes da casa de Acabe, em jezreel,
bem como a todos os seus grandes, os seus
conhecidos e os seus sacerdotes, até não
deixar nenhum deles.
O restan te dos fam iliares de A cazias são m ortos: 4 2
p arentes de Acazias. A influên cia de A cabe e Je z a b e l era
tão grande qu e chegou até o rein o d e ju d á ; contam inou
as duas fam ílias reais. A té h o je , o esp irito que atuava
em Je z a b e l atua nos governos do m undo inteiro,
inclusive n os governos eclesiástico s de h o je . M as,
da m esm a form a com o a casa de A cabe foi destruída,
nos dias de E lias, tam bém será exterm in ad a h o je
2 Reis 1 0 :1 2 : Então, levantou-se e partiu,
e foi a Samaria. E, estando no cam inho, em
Bete-Equede dos pastores,
2 Reis 1 0 :1 3 : Jeú encontrou os irmãos de
Acazias, rei de Judá, e disse-lhes: “Quem
sois vós?” E eles disseram: “Os irmãos de
Acazias, somos; e descemos para saudar os
filhos do rei e os filhos da rainha”.
2 Reis 1 0 :1 4 : Então, ele disse: “Apanhai-
os vivos”. E eles os apanharam vivos e os
mataram junto ao poço de Bete-Equede, e
eram quarenta e dois hom ens; e a nenhum
deles deixou vivo.
O s últim os paren tes de A cabe são m ortos. C om o
podem andar dois ju n to s s e o co ração de cada um não
for estável. O co ração estável (reto) é livre de m alícia,
de d escon fian ça, de m edo, d e politicagen s. C o raçõ es
estáveis andam no m esm o carro. C o raçõ es retos zelam
pelas m esm as in stitu ições. C o raçõ es estáveis s e apoiam
2 Reis 1 0 :1 5 : E, partindo dali, encontrou a
Jonadabe, filho de Recabe, que lhe vinha ao
encontro, o qual saudou e lhe disse: “Reto
é o teu coração para comigo, como o meu é
reto para contigo?” E disse-lhe Jonadabe:
“É”. “Então, se é, dá-me a m ão”. E deu-lhe a
mão, e Jeú fê-lo subir consigo ao carro.
2 Reis 1 0 :1 6 : E disse: “Vem comigo e verás
o meu zelo para com o Senhor Jeová”. E o
levou em seu carro.
2 R eis 10:24
2 Reis 1 0 :1 7 : E, chegando a Samaria, feriu
a todos os que ficaram da casa de Acabe,
em Samaria, até que os destruiu, conforme
a palavra que o Senhor Jeová dissera por
intermédio de Elias.
A estratégia do rei para destruir os adoradores de Baal
2 Reis 1 0 :1 8 : E Jeú ajuntou a todo o povo
e disse-lhe: “Acabe prestou pouco culto a
Baal; Jeú , porém, muito o servirá.
2 Reis 1 0 :1 9 : Por isso, chamai-me, agora,
todos os profetas de Baal, todos os seus ser­
vos e todos os seus sacerdotes; que nenhum
falte, porque tenho um grande sacrifício a
dedicar a Baal; todo aquele que faltar não
viverá”. Porém Jeú fazia isto com astúcia,
para destruir os servos de Baal.
2 R eis 1 0 :2 0 : E disse mais Jeú : “Consa­
grai a Baal uma assem bleia so len e”. E a
apregoaram.
2 R eis 1 0 :2 1 : Também Jeú enviou mensa­
geiro por todo o Israel; então, vieram todos
os servos de Baal, e nenhum deles ficou sem
vir; e entraram na casa de Baal, e encheu-se
a casa de Baal, de um lado a outro.
2 Reis 1 0 :2 2 : Então, ele disse ao encarre­
gado das vestimentas: “Traz as vestimentas
para todos os servos de Baal”. E ele trouxe
para fora as vestimentas.
“Q u e nenhum dos servos do S e n h o r Jeo v á
e ste ja conv osco, m as so m en te os servos de
Baal” . C om o Je ú errad icou a casa de A cabe
2 Reis 1 0 :2 3 : E Jeú entrou com Jonada­
be, filho de Recabe, na casa de Baal, e disse
aos servos de Baal: “Examinai e vede que
nenhum dos servos do Senhor Jeová esteja
convosco, mas som ente os servos de Baal”.
2 Reis 1 0 :2 4 : E, quando eles entraram para
oferecer sacrifícios e holocaustos, Jeú tinha
preparado oitenta hom ens, aos quais dis­
se: “Se escapar algum dos homens que eu
entregar em vossas mãos, pagareis com a
vossa vida”.
1008
10:25
O fim dos adoradores de Baal
2 Reis 1 0 :2 5 : E aconteceu que, acabando
de fazer o holocausto, Jeú disse aos homens
da sua guarda e aos capitães: “Entrai, e ma-
tai-os; que não escape n enhum ”. Então, os
feriram a fio da espada; e os homens da guar­
da e os capitães os lançaram fora, e entraram
até o interior da casa de Baal.
O fim dos ídolos e da casa de Baal. A casa
de Baal se con v erteu em privadas
2 Reis 1 0 :2 6 : E tiraram as estátuas da casa
de Baal, e as queimaram.
2 Reis 1 0 :2 7 : E tam bém quebraram a es­
tátua de Baal, e derrubaram a casa de Baal,
e a converteram em privadas, até ao dia de
hoje.
2 Reis 1 0 :2 8 : E, assim, Jeú erradicou a Baal
de Israel.
Os pecad os d e je r o b o ã o foram (1) seguir os m odelos
de culto do Egito, o n d e e stev e exilad o; (2) adorar o
b ezerro de ouro; (3) fazer com qu e o povo de Israel
se desviasse d e Je ru sa lé m , im pedindo-o que fo sse a
Jerusalém , e esta b e le ce n d o sacerd o tes da classe baixa
do povo (d epois d e e x p u lsa ro s levitas das cidades de
Israel, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 0 :2 9 : Porém, Jeú não se retratou
dos pecados d ejeroboão, filho de Nebate, o
que fez Israel pecar, a saber: dos bezerros de
ouro que estavam em Betei e em Dã.
2 Reis 1 0 :3 0 : Por isso, o Senhor Jeová dis­
se a Jeú: “Porquanto agiste bem ao fazer o
que é reto aos meus olhos, contra a casa de
Acabe, conforme tudo o que estava em meu
coração, os teus filhos, até à quarta geração,
se assentarão no trono de Israel.
Uma re ferên cia para os reis de Israel. O s pecados
d e jero b o ã o foram (1 ) seguir os m odelos de culto do
Egito, o n d e e stev e exilad o; (2 ) ad o raro b ezerro de
ouro; (3) fazer com que o povo de Israel se desviasse
de Je ru sa lé m , im pedindo-o que fo sse a je ru s a lé m ,
e esta b elecen d o sacerd o tes da c lasse b aixa do povo
(depois de e x p u lsa ro s levitas das cidades de Israel,
o reino do N orte) p ara m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 0 :3 1 : M as Jeú não teve o cuidado
de andar com todo o seu coração na lei do
Senhor Jeová, Deus de Israel, nem se re­
tratou dos pecados de Jeroboão, o que fez
Israel pecar.
2 Reis 11:2
2
2 Reis 1 0 :3 2 : Naqueles dias, o Senhor Jeo­
R eis
vá com eçou a diminuir os termos de Israel,
porque Hazael atacava em todas as frontei­
ras de Israel,
2 R e is 2 R
2 Reis 1 0 :3 3 : desde o Jordão para o nas­
cente do sol, e a toda a terra de Gileade; e
aos gaditas, aos rubenitas e aos manassitas,
desde Aroer, que está junto ao ribeiro de
Arnon, a saber, Gileade e Basã.
2 Reis 1 0 :3 4 : Ora, o restante dos atos de
Jeú e tudo quanto fez, e todo o seu poder,
e is
porventura não está registrado no livro das
crônicas dos reis de Israel?
2 R e is 2 R
2 Reis 1 0 :3 5 :E J e ú dormiu com seus pais,
e o sepultaram em Samaria; e Jeoacaz, seu
filho, reinou em seu lugar.
2 Reis 1 0 :3 6 : E Jeú reinou sobre Israel, em
Samaria, por vinte e oito anos.
2 R e is, cap ítu lo o n ze (1 1 )
e is
A talia usurpou o trono de 8 8 5 -8 7 9 a.C. Usurpou-o
por se is an os (2 C r 2 2 :1 - 2 3 : 2 1 ) . Jo e l profetiza n esse
tem p o. Q uando D eus está governando ju n tam en te com
2 R e is 2 R e is 2 R
o governante, as re b eliõ e s são contidas e resolvidas.
Atalia, qu e foi esp osa de Jo rã o , o re i, era filha de
Je z a b e l. Ao se ca sa r c o m jo rã o , o sangue dos filhos
estran geiros chegou à re g ên cia de Ju dá. Im aginem os
qu e perigo (G n 3 :1 5 ) ! M as D eus interveio nisso. Veja
por que D eus exortava o seu povo co n tra o jugo desigual
qu e im perava en tre os reis. V eja co m o um afilh ad o
governo do N orte chegou a reg er o rein o do Sul
2 Reis 1 1 :1 : Vendo, pois, Atalia, mãe de
Acazias, que seu filho era morto, levantou-
se e destruiu toda a descendência real.
O d e sesp e ro d e A talia, a últim a parte da casa de A cabe
atuando contra a h eran ça de Ju dá. C o m o jo á s (o u jeo á s)
foi salvo da m orte. A C asa do R ein o e ra ju d á , e o poder
e is
d e A cabe e Je z a b e l destruído n o Reino do N orte se
levantava feroz n o Reino do Sul por causa de uma união
em jugo desigual. Então D eus levantou um hom em
qu e não era esp erad o com o líd er so b re o seu povo para
2 R e is 2 R e is
ex e cu ta r o j uízo qu e D eus tin h a ordenado contra a casa
de A cab e. V em os aqui o trabalho profético da m ulher
2 Reis 1 1 :2: M as Jeoseba, filha do rei Jorão,
irmã de Acazias, tomou a Joás, filho de Aca­
zias, furtando-o dentre os filhos do rei que
estavam sendo assassinados, e o pôs, a ele e
à sua ama, na recâmara do Templo; assim, o
escondeu de Atalia, e não o mataram.
1009
Je o se b a , qu e qu er dizer D eus com p leta, está fazendo o
seu trabalho para que a C asa d e ju d á n ão s e ja destruída.
Jo ás foi sal vo pela m u lh er (G n 3 :1 5 ). N essa bifurcação
do propósito, a m ulh er estava ali para fa z e ra diferen ça
na H istória. Um ato co rajo so de um a m ulher, m ais
um a vez, deve s e r notado. Bend ita m ulh er! O tem po
em que Jo ás estev e escon dido n o T em p lo , cuidado
pela esp osa do sacerd o te! Algo in co m u m au m a
mulher, pois nen hu m a m ulh er jam ais en trou em um
tabernáculo ou tem p lo, m uito m en o s para viver ali.
Agora, Deus e stá usando a esp osa do sacerd o te para
salvar a família real. M as, se e le m o rre sse ali, D eus tinha
o plano B, que estava para s e r estab elecid o pela casa
de N atã, d e onde viria M aria. D esse m odo, D eus estava
confundindo o inimigo e guardando a casa de Davi
2 Reis 1 1 :3 : E esteve escondido com ela,
na Casa do Senhor Jeová, por seis anos, en­
quanto Atalia reinava sobre a nação.
A estratégia de um grande sa cerd o te cham ado
Joiada. A talia o u jo iad a? O n on o rei (ou rainha).
O cron ista não re co n h ece o rein ad o da rainha de
Judá, Atalia, m as re co n h e ce o papel relevan te de
Joiada (8 8 5 -8 7 9 a.C .), o sacerd o te, e dos levitas.
Assim , o sum o sa cerd o te passa a dirigir a n ação, e
suas ordens são seguidas à risca. O pod er da tribo de
Levi é visto aqui, na coroação do novo rei de Judá
2 Reis 1 1 :4 : E, no sétimo ano, Joiada en­
viou mensageiros e convocou os centuriões,
os capitães e os homens da guarda, e os con­
duziu ao seu lado à Casa do Senhor Jeová; e
fez com eles uma aliança e os ajuramentou
na Casa do Senhor Jeová, e mostrou-lhes o
filho do rei.
Assim os an jos de D eus eram colocad os nas
congregações do Éden original, de te rça em terça parte
2 Reis 11 :5 : E ordenou-lhes, dizendo: “Isto
é o que haveis de fazer: Uma terça parte de
vós, que entra de serviço no sábado, fará a
guarda da casa do rei.
2 Reis 1 1 :6: E outra terça parte estará à Por­
ta do Sul; e a outra terça parte estará à porta,
por trás dos homens da guarda; assim, fareis
a guarda do Templo por todos os lados.
Dois terço s d eles ficaram com o rei
2 R e is 1 l:7:E asd u asp artesd evó s,asaber,
todos os que saem de serviço no sábado, fa­
rão aguarda da Casa do Senhor Jeová, junto
ao rei.
Um a grande tipologia. Duas te rças partes perm an eceram
com D eus porque serviam m ais próxim os do “ R ei” .
Q uem serve m ais próxim o do rei passa a am ar o rei
1010
2 R eis 1 1 :8 : E cercareis ao rei, cada um
com as suas armas na mão; e aquele que
entrar por entre as fileiras será morto; e vós
estareis com o rei, quando sair e quando
entrar.
2 R eis 1 1 :9 : Fizeram, pois, os centuriões
conforme tudo quanto ordenara o sacerdote
Joiada, tomando cada um os seus homens,
tanto os que entravam de serviço no sábado,
como os que saíam de serviço no sábado; e
se apresentaram ao sacerdote Joiada.
As arm as de Davi estavam dian te de D eus. As arm as
de um grande gu erreiro p erm a n ecem so b a custódia
de D eus, pois foram usadas p o rD eu s nas m ãos de
Davi. D esde a vitória de Davi contra G olias q u e as
arm as de Davi p erm an eceram na p re sen ça d e Deus
2 Reis 1 1 :1 0 : E o sacerdote deu aos centu­
riões as lanças e os escudos que tinham sido
do rei Davi, que estavam na Casa do Senhor
Jeová.
O s verdad eiros guardas da C asa de D eus guardam
o altar, an tes de guardarem o sa cerd o te e o rei
2 Reis 1 1 :1 1 : E os da guarda se postaram,
cada um com a sua arma na mão, desde o
lado direito da Casa, até ao lado esquerdo
da Casa, diante do lado do altar, e ao redor
da Casa, junto do rei.
O rein o de Jo á s (8 7 9 - 8 3 9 a .C .). Reinou 4 0 anos
(2 C r 2 2 :1 0 - 2 4 :2 7 ) . Ele dedicou os seu s dias de
infância na casa de D eus e reinou por 4 0 an os,
assim com o foi com M o isés e com Sam uel
2 Reis 1 1 :1 2 : Então, Joiada fez sair o filho
do rei, e lhe impôs a coroa, e deu-lhe o tes­
tem unho; e o fizeram rei, e o ungiram, e o
aplaudiram, e disseram: “Viva o rei!”
2 Reis 1 1 :1 3 : E Atalia, ouvindo a voz dos
homens da guarda e do povo, foi ter com o
povo na Casa do Senhor Jeová.
Q uando os líd eres estã o ju n to de determ in adas
colunas, não falh am . Logo e le d eixará a coluna
2 Reis 1 1 :1 4 : E olhou e viu que o rei estava
junto à coluna, conform e o costum e, e os
príncipes e os trombeteiros junto ao rei, e
todo o povo da terra estava alegre e tocava
as trombetas; então, Atalia rasgou as suas
vestes, e clamou: “Traição! Traição!”
11:15
A m orte de Atalia. N esse tem p o, Jo rão , d e ju d á
reinava. Jo rão e Je o rã o eram cunhad os, porque
Jorão, rei d e Ju dá, se casou com Atalia, filha d e A cabe
e je z a b e l, e irm ã d o je o rã o , rei de Israel (2 Rs 8 :1 8 -
2 6 ). P or causa dos p ecad os da sua esp osa, Atalia,
Jo rão não andou n o s cam in h os do seu pai Je o safá
(2 Rs 8 :1 8 ). Jo rã o assassin ou os seu s seis irm ãos e
outros prín cipes de Ju d á, e fez com qu e os seu s súditos
adorassem aos deu ses falsos (2 C r 21:1 -1 4 ). O seu
reinado passou por m uitas dificuldades internas e
ex tern a s. N os seu s dias, Edom se reb elo u contra
Judá e Libna se revoltou co n tra e le (2 Rs 8 :2 0 -2 2 )
2 Reis 11: 15: Porém o sacerdote Joiada
deu ordem aos centuriões que com anda­
vam as tropas, dizendo-lhes: “Tirai-a para
fora das fileiras, e a quem segui-la, matareis
àespada”. Porque o sacerdote dissera: “Não
amatem na Casa do Senhor Jeová”.
2 Reis 11 : 16: E abriram passagem para ela,
e ela saiu, pelo caminho da entrada dos cava­
los, à casa do rei, e ali a mataram.
As reform as feitas por Jo iad a, o sa cerd o te. O pacto en tre
Deus e o povo por interm éd io de Joiad a. O s cuidados
de Joiada com o rei. A grande reform a estab elecid a por
Joiada, o sa cerd o te. Era o sacerd ócio estab elecen d o o
reino. 2 C rôn icas 2 3 :1 6 : “E Jo iad a fez um pacto en tre
ele, todo o povo e o rei, de que seriam o povo do Sen h o r
Jeová”. (1) Avivamento é ex tin ção da idolatria. Não
devemos te r outro deus além dE le, pois e le é o único.
Não podem os te ro u tro deus diante dEle, isto é , com e le;
isso é prostituição. N ão pod em os te r outro deus depois
dEle, isto é apostasia. O s sacerd o tes de Baal tinham
chegado a e s ta b e le c e r o seu m in istério em Ju d á, onde
os sacerd otes levitas se refugiavam da persegu ição do
reino do N orte, on d e adoravam a Baal e A sera, d esd e os
dias de Je ro b o ã o . O Tem plo estava na cond ição descrita
no Salm o 7 4 : No Salm o 7 4 :1 -1 2 , tem o s um a profecia
que ca b e para os n o sso s dias: O ataque ao Tem plo e à
congregação. O T em plo está em ruínas e foi profanado.
Uma lem b ran ça d esd e a saída de Israel do Egito até a
construção do T em plo. O valor h istórico da congregação
de Deus. (V.3) U m a p ro fecia vaticinada an tes da queda
dejudá, p orN abu cod on osor. U m a profecia da obra de
Satanás contra a Igreja n os últim os dias, destruindo
os fundam entos da casa de D eus, o organism o e a
organização. (V.4) A ousadia do inim igo ao colo car a sua
bandeira no territó rio de D eus. Um a profecia da situação
da Igreja h o je , quando o m undo tem invadido a casa de
Deus, deixand o as suas m arcas, seu s co stu m es e suas
iniquidades. Com m ach ad os e m artelos vem derribar
as obras entalhadas (doutrinas fundam entais) da casa
de Deus. Q uais são as ban d eiras de Satanás vistas na
Igreja h o je? As doutrinas de dem ôn ios e as h eresias.
(V.5) Um tipo da ob ra d e Satanás contra as doutrinas
fundamentais da Igreja sã. Satanás q u er v er as obras de
Bezalel e de H irão Abi serem destruídas, os constru tores
dos fundam entos da casa de D eus. (V.6) As doutrinas,
os fundam entos, a obra dos dons, o fruto do Espírito, a
2 Reis 11:19
doutrina de C risto, os rudim entos da doutrina, a doutrina
sim ples da salvação, do batism o com o Espírito Santo,
da cura divina, da volta d e je s u s C risto: tipos das obras
en talh adas. (V.7) A d estruição do Tem plo e do sacrifício
(J I 1:9 ). U m a renovada profecia daquilo que o Anticristo
fará n ovam en te contra o s sa n to s e os lugares santos
da te rra, m ovido pelos propósitos do Falso Profeta, na
segunda m etad e da G rand e Tribulação. E les vão destruir
n ovam en te as con g reg ações e os tem plos dos santos na
face da terra. Um a tipologia atual da o b ra de Satanás para
d erru bar a Ig reja ao solo. O fogo falso, o fogo advindo
dos falsos pregadores. 2 C rôn icas 2 3 :1 7 : “E todo o povo
s e dirigiu à casa de Baal, e a destruiu; e quebrou os seus
altares e d esped açou as suas im agens, e m ataram a M atã,
o sacerd o te de Baal, dian te dos altares. (2) Avivamento
é o re sta b elecim en to dos m inistros n os seu s postos,
segundo a Palavra de D eus: E le re sta b eleceu os turnos
de 2 4 ord en s, co n fo rm e está escrito em 1 C rôn icas 2 4 e
2 5 .2 C rôn icas 2 3 :1 8 : “E Joiad a e sta b eleceu postos de
vigilância n a C asa do S en h o r Je o v á , sob as ord en s dos
sacerd o tes levitas, a quem Davi distribuíra na Casa do
Sen h o r Je o v á , para o fe re c e r holocau stos ao Sen h o r Jeová,
com o está escrito na Lei de M o isés, com grande alegria
e com câ n tico s, co n fo rm e o que Davi p rescrev era ”. O
m inistério dos porteiros ainda é im portante. 2 Crônicas
2 3 :1 9 : “E esta b e le ce u os porteiros nas portas da Casa do
Sen h o r Je o v á , para qu e n ingu ém , qu e estivesse im puro,
en trasse n a C a sa ”. O apoio das autoridades m ilitares:
2 C rôn icas 2 3 :2 0 : “E tom ou os capitães de cen ten as,
os n o b res e os m agistrados, e todo o povo da terra, e
conduziram o rei da C asa do S e n h o r Je o v á , passando pela
Porta Superior, a té à casa real, e em possaram o rei sobre
o trono re a l” . O apoio da socied ad e. 2 C rônicas 2 3 :2 1 :
“ De m odo que todo o povo da te rra estava em festa, e a
cidade gozava d e paz, porque A talia fora m orta à espada”
2 Reis 1 1 :1 7 : EJoiada fez uma aliança en­
tre o Senhor Jeová, o rei, e o povo, para que
fosse o povo do Senhor Jeová; e também
entre o rei e o povo.
A n tes d e assentar-se no trono, um a pequ en a
m udança n os m inistérios da C asa de Deus
2 R eis 1 1 :1 8 : Então, todo o povo da terra
entrou na casa de Baal, para derribá-la; e
fizeram pedaços dos seus altares, e das suas
imagens; e a M atã, o sacerdote de Baal, ma­
taram diante dos altares; então, o sacerdo­
te instituiu oficiais sobre a Casa do Senhor
Jeová.
A grande ap o teo se de Israel: Quando o seu rei m uda
da C asa d e D eus para o trono. Esse é o son ho de Deus
2 Reis 1 1 : 19: E tomou os centuriões, os ca­
pitães e os homens da guarda, e todo o povo
da terra, e conduziram, da Casa do Senhor
Jeová, o rei; e foram, pelo caminho da porta
1011
da guarda, à casado rei, e ele se assentou no
trono dos reis.
O problem a fundam ental dos reis d e Israel e de Ju d á
foram os lugares altos, on de a elite do povo fazia os seus
cultos repletos de orgias, os quais eram dedicados aos
seu s deuses, com o u m afo rm ad e legalizar os seu s atos de
prostituição. Atalia introduziu tam b ém , e m je ru s a lé m , o
culto a Baal, e ainda levou os u ten sílios da C asa do Sen h o r
Jeo v á para serem utilizados nos seu s cultos (2 C r 2 4 :7 )
2 Reis 1 1 :2 0 : E todo o povo da terra se ale­
grou, e a cidade repousou, depois que mata­
ram Atalia à espada, junto à casa do rei.
2 Reis 1 1 :2 1 : Erajoás da idade de sete anos
quando o fizeram rei.
2 R eis, cap ítu lo d o ze ( 1 2 )
O reinado d e jo á s . O reinado do décim o rei d e ju d á:
8 7 9 -8 3 9 a.C . (R ein o do Sul, Ju d á). G eralm e n te,
os frutos de grande esfo rço ético e vocacional
não dem onstram gratidão p elo trabalho que
n eles se investiu para qu e fossem gerados
2 Reis 1 2 :1 : No ano sétimo de Jeú , com e­
çou Joás a reinar e quarenta anos reinou em
Jerusalém; e o nome da sua mãe era Zíbia,
de Berseba.
Enquanto havia colu n a (2 Rs 1 1 :1 4 )
2 Reis 1 2 :2 : E fez Joás o que era reto aos
olhos do Senhor Jeová, todos os dias em que
o sacerdote Joiada o dirigia.
(1) Líderes há que não são fiéis p or natureza, m as sob
grande esforço de seu tutor. O s m en in o s sem infância
são etern os m en in os à procura de diversão, sem darem
valor a nenhum tipo d e responsabilidad e. Q uando os
seus tu tores m orrem , com e le m o rre a fidelidade de seu
discípulo. As obras d e jo á s na au sê n cia de Joiad a foram
piores do que as obras dos reis d e Israel. Q uando o rei
tinha um profeta ou um sacerd o te à s u a disposição, a fim
de orientá-lo, D eus se m anifestava com ju stiça no seu
reino de paz. Da m esm a form a, h o je , são os líd eres que
regem a seu povo sem n en hu m a autoridade espiritual
so b re a vida d eles. (2 ) O p roblem a fundam ental dos
reis de Israel e d e ju d á foram os lugares altos, on de a
elite do povo fazia os seu s cultos rep letos de orgias, que
eram dedicados aos seu s d eu ses, com o um a form a de
legalizar os seus atos d e prostituição. Jo á s jam ais retirou
o culto aos falsos deuses n os lugares altos (2 Reis 12:3)
2 Reis 1 2 :3 : Tão-somente os altos não fo­
ram retirados, porque o povo ainda sacrifi­
cava e queimava incenso nos altos.
As ofertas origi nadas na contagem do povo deveriam
ser para uso do Santuário. U m a oferta m em orativa pelo
resgate de suas alm as. Êxodo 3 0 :1 1 : “E disse mais o
S e n h o rjeo v á a M o isés: Êxodo 3 0 :1 2 : Q uando, através do
cen so , co n ta res o n úm ero dos filhos de Israel, conform e
o seu n ú m ero, cada um o fe recerá ao S e n h o rje o v á um
resgate p orsua alm a, para que não sofram qualquer praga
m ortal, ao serem re ce n se a d o s. (Ê x 3 8 :2 5 ,2 0 ; Nm 2 6 :2 ;
1:2 ,5 ; 3T :S 0 ; M t 2 0 :2 8 ; 2Sm 2 4 :1 5 ). Êxodo 3 0 :1 3 : Isto
é o que se dará por todo aq u ele qu e for incluído en tre os
re ce n se a d o s: m eio siclo, co n fo rm e a m etad e do p eso do
siclo do Santuário, onde vin te geras são um siclo ( “ 1 l,3 g
em p rata e e ste m eio siclo ( “5 ,6 S gem p rata '7 será a
o ferta ao S e n h o rje o v á . Êxod o 3 0 :1 4 -1 6 : Todo aq u ele que
for incluído no re ce n se a m e n to , da idade d e v in te anos
para cim a, dará a o ferta ao S e n h o rje o v á . S erá igual para
o rico, qu e não pagará m ais, e n em o p o b re pagará m enos
da m etad e do siclo , quando contribu írem com a oferta
ao S e n h o rje o v á , para fazer exp iação por vossas alm as.
O fim das ofertas: para o serviço do Santu ário. E tom arás
o din h eiro dos resgates da parte dos filhos de Isra e l, e os
em pregarás no serviço do T abern ácu lo de R eunião, e
será para os filhos d e Israel co m o um m em orial ao Senhor
Jeov á, com o resgate d e suas a lm as” (Ê x 3 8 :2 5 ;N m 16:40)
2 R eis 1 2 :4 : E disse Joás aos sacerdotes:
“Todo o dinheiro das coisas santas que se
trouxer à Casa do Sen h orjeo v á, a saber, o
dinheiro daquele que passa pelo arrolamen­
to, o dinheiro de cada uma das pessoas, se­
gundo a sua avaliação e todo o dinheiro que
cada um trouxer voluntariamente à Casa do
Senhorjeová,
2 Reis 12:5:ossacerdotesdevem recebê-lo,
cada um de seus conhecidos; e eles mesmos
verifiquem e reparem as fendas da Casa, isto
é, toda a fenda que se achar nela.
A infidelidade no sacerd ó cio . M as o avivam ento chegou.
Avivam ento é restau rar a C asa d e D eus: Jo á s restau ra
a C asa do Senhor. Já era tem p o d e restau rar a casa do
Sen h or erigida sob o governo d e Salom ão. 2 C rôn icas
2 4 :4 : “E su ced eu , depois d isso, qu e Jo á s decidiu
restau rar a C asa do S e n h o rje o v á ”. 2 C rôn icas 2 4 :5 -7 : “E
reuniu os sacerd o tes e os levitas, e disse-lh es: Saí pelas
cidades d e Ju d á e aj untai d in h eiro d e todo o Israel para
reparar a C asa do vosso D eus, de an o em an o, e apressai-
vos n isso. P orém , os levitas não se apressaram . Então,
o rei cham ou o sum o sa cerd o te Joiad a, e d isse-lhe: Por
qu e não re q u ere ste dos levitas qu e co b rassem d e Judá
e de Je ru salém o tributo ord en ado por M o isés, servo
do S e n h o rje o v á , è cong reg ação d e Israel, destinado ao
Tabern áculo d e Reunião? P orque os filhos de A talia, essa
m ulher iníqua, devastaram a C asa de D eus; inclusive as
coisas santas da Casa do S e n h o rje o v á , ela as dedicou
aos b a a lin s”. As fendas da Casa dão lugar a m uitos
o b reiro s in seto s, a rép teis e outros (o b reiro s) anim ais
aproveitadores. Satanás não en tra p elas portas, m as
pelas b rech as. Lem os esta m esm a história em N eem ias:
“C om o era isto possível? Todas as doze portas ainda não
estavam levantadas, e ele estava irado porqu e as b rech a s
estavam sen d o tapadas. As b re ch a s são im portan tes
para o inim igo. Ele é covarde e não en tra pelas portas. As
12:6
portas têm um guardião esp iritual qu e Satanás te m e : o
Espírito Santo. O s ladrões n ão en tram pelas portas, eles
entram pelas b re ch as. E quando as b rech as são tapadas,
isto causa grande co n stern ação en tre o seu bando, pois
acabam -se os seu s m eios para entrar. As b rech as foram
tapadas, e Satanás não te m m ais por on de entrar. Por
isso, o m otivo de sua ira: N eem ias 4 :7 : “M as, quando
Sam balate ( “fo r ç a ”), Tobias ( “Je o v á êb o m ”), os arábios,
os am onitas e os asdoditas ouviram qu e a restau ração das
muralhas progredia e qu e as b rech as já estavam sendo
fechadas, iraram -se m uito” . A n tes, não tín h am os m uros!
Agora, já fa la m em d erribar os nossos m uros. A n tes,
diziam que so m en te algum as raposas e os m uros caíam .
Agora, q u erem d erru bar os n o sso s m uros. Q uando
saím os do chão, tapam os as b re ch as e v e n cem o s os
seus prazos negativos, e le s, en tão, tratam de aum entar
os seus aliados e de m udar os seu s planos estratégicos.
Enquanto isso, vam os constru in do. Eles querem usar
três tipos de estratégias: con sp iração, d estruição e
arm adilhas: N eem ias 4 : 8 :" . .. e todos e le s conspiraram
p a ra lu ta rco n tra jeru sa lém , e su scitar confusão a li”
2 Reis 12 :6 : Aconteceu, porém, no ano vin­
te e três do rei Joás, que os sacerdotes ainda
não tinham reparado as fendas da Casa.
2 Reis 1 2 :7 : Então, o rei Joás cham ou o
sacerdote Joiada e os demais sacerdotes e
lhes disse: “Por que não reparais as fendas da
Casa? Agora, pois, não tomeis mais dinheiro
dos vossos conhecidos, mas entregai-o para
a manutenção da Casa”.
2 Reis 1 2 :8 : E os sacerdotes consentiram
em não recolherem mais o dinheiro do
povo, mas o empregariam à reparação das
fendas da casa.
Avivamento é lev antar o ânim o do povo para
servir ao S e n h o r com os seu s b e n s, a fim de se
restaurar a C asa de D eus. A função da arca das
ofertas para a reco n stru ção foi de grande valia
2 Reis 1 2 :9 : Porém o sacerdote Joiada to­
mou um cofre e fez um buraco na tampa, e
o pôs ao pé do altar, à mão direita dos que
entravam na Casa do Senhor Jeová; e os sa­
cerdotes que guardavam a entrada da porta
punham ali todo o dinheiro que se trazia à
Casa do Senhor Jeová.
Quando o esp írito de M am on é rep reend id o, o
povo o ferta com amor. Q uando a confian ça no
líder é inabalável, a o b ra não tem problem as de
continuidade. O rei e o sacerd o te trabalhavam ju n tos
em com um acordo e tinham as contas em dia
2 Reis 1 2 :1 0 : E aconteceu que, ao verem
que já havia m uito dinheiro no cofre, o
2 Reis 12:13
escrivão do rei e o sumo sacerdote subiam
e contavam e depositavam o dinheiro que
se achava na Casa do Senhor Jeová, em
bolsas.
2 Reis 1 2 :1 1 : E, depois de pesado, entrega­
vam o dinheiro nas mãos dos obreiros que
faziam a obra, os quais tinham a seu cargo a
Casa do Senhor Jeová; e eles o distribuíam
entre os carpinteiros e os edificadores que
reparavam a Casa do Senhor Jeová,
Com o tem p o , a lid erança espiritual vai se cansando
em m eio às p roblem áticas do povo; outros vão se
acostu m an do com as pessoas e seu s p roblem as, e
acabam se tornando m ais am igos do qu e m inistros do
povo, e a C asa d e D eus vai s e en ch en d o de brech as
m inisteriais, m orais e eco n ô m icas. D eterm inados
tipos de p esso as vão se en costan d o à som bra de suas
plan tações corruptas e de negociatas secre ta s que fazem
com os falsos líd eres, e com o tem p o, o Tem plo se torna
um covil de lobos e raposas, de tal m odo que ele precisa
s e r reparado im ed iatam en te. P ed reiros, escu ltores e
m arcen eiro s são n ecessá rio s, em bora nos dias bíblicos o
m esm o que talhava a m adeira, talhava tam bém a pedra
2 Reis 1 2 :1 2 : e também entre os pedreiros
e os escultores; e tam bém para a aquisição
de madeira e de pedras de cantarias para re­
pararem as fendas da Casa do Senhor Jeová,
e para todo o necessário para a restauração
da Casa.
Há m o m en to s que a ed ificação da casa é m ais
urgente do que a orn am en tação. D e nada vale
orn am en tar um ed ifício qu e está p restes a
ruir. D evem os sa b e r qual é a prioridade
2 Reis 1 2 :1 3 : Mas, do dinheiro que se tra­
zia à Casa do Senhor Jeová, não se faziam
taças de prata, nem garfos, nem bacias, nem
trombetas, nem vaso algum de ouro ou de
prata para a Casa do Senhor Jeová.
C om o estava a C asa do Sen h o r? Em ruínas. Por muito
tem p o não se fazia m an u ten ção da Casa. Estava com o
n a descrição de Salm o 7 4 . No Salm o 7 4 :8 , em diante,
vem os tipos da deterio ração da casa de D eus. M as, nos
dias d e jo á s , a casa foi restau rada. E h o je? (V.8) O s lugares
da congregação de D eus inclui todas as denom in ações,
as tribos de D eus, on d e s e exalta o seu n om e. O s seus
líd eres vão p erd en d o o con trole so b re o pecado, o
m undanism o, os m odism os e as doutrinas de dem ônios.
Líderes sem m oral, sem h istórico de santidade, m as
cheios de im oralidades, têm assum ido o papel de
liderança e de porta-vozes da Igreja, so b re quem pesa
a m aldição e a m ão de D eus e , por sua causa, os lugares
da congregação do povo de D eus têm sido assolados
1013
 12:14
pelo inim igo (V.9) O s sím bolos d e fé são destruídos,
os profetas são m ortos e a obra do A n ticristo e do Falso
Profeta prospera. O n d e estão os h o m en s d e D eus? Os
profetas de D eus para vaticin arem contra os destruidores
dos en talh es da casa de D eus e de seu s fundam entos?
Q uem sabe quando isto vai acabar. O povo de D eus tem
trocado os seu s valores. O falso tem sido colocad o no
lugar do verdadeiro. (V. 11) C risto, no Seio do Pai (Jo 1:1 8 ).
O profeta- salm ista está rogando a D eus para qu e revele
a sua destra, que estava no seu seio . Isto se cum priu na
en carn ação de C risto, m as a palavra profética s e renova
n o p ed id o d e revelação do seu p od er (h o je no tro n o , à
sua direita) na terra, contra o A n ticristo. (V. 12) O m esm o
Deus, a m esm a doutrina, a m esm a fé desd e a antiguidade.
O valor h istórico da fé. Salm o 7 4 :9 : “Já não v em os as
n ossas próprias b an deiras, já não h á profeta, n em há
en tre nós alguém que saiba. A té quando isto durará?”
2 Reis 1 2 :1 4 : Porque era dado aos que fa­
ziam a obra, e com ele reparavam a Casa do
Senhorjeová.
2 R eis 1 2 :1 5 : Tam bém não se pediam
contas aos hom ens em cujas mãos era dado
aquele dinheiro, entregue aos que faziam a
obra, porque procediam com fidelidade.
O s sacerd o tes faziam a d iferen ça quando davam
destino a cada tipo de oferta: Q u anto aquilo que
p erten cia ao Tem plo e quanto aquilo qu e p erten cia
ao sacerd o te. P or ex e m p lo , os dízim os o ferecid os
nas diversas con g reg ações são, na m aioria das v ezes,
em pregados n a o b ra e não com os m inistros da obra. As
ofertas são m isturadas n a sua co leta, e os livros-caixa
registram o destino das ofertas, qu e devem s e r dadas
j aos m inistros da obra, às co n stru çõ es. N a verdad e,
j a m aioria dos m inistros d e h o je n em sab e nada a
respeito disso, pois jam ais estudaram o principal livro
do m inistério, qu e é Levítlco; e outra grande parte se
ju stifica dizendo qu e isto é co isa da Lei, in felizm en te
2 Reis 1 2 :1 6 : M as o dinheiro do sacrifício
por alguma culpa, e o dinheiro oferecido
pelo sacrifício por algum pecado, não se em ­
pregava na Casa do Sen h orjeo vá; porque
era destinados aos sacerdotes.
O dinheiro guardado em vão no T em plo. Todas as vezes
que um rei estran geiro am eaçava a cidade d e Je ru salé m ,
os reis tom avam das ofertas do S e n h o rje o v á , guardadas
no Tem plo e as entregavam a seu s inim igos. Eles
pecavam e e ra D eus quem pagava as suas contas m orais
2 R eis 1 2 :1 7 : Então, subiu Hazael, rei
da Síria, e pelejou contra Gate, e a tomou;
depois, Hazael resolveu com bater contra
Jerusalém.
2 Reis 1 2 :1 8 : Porém Joás, rei d eju d á, to­
mou todas as coisas santas que Josafá, Jorão
2 Reis 13:1
e Acazias, seus pais, reis de Judá, tinham
consagrado, e tam bém o que ele mesmo
tinha consagrado, bem com o todo o ouro
que se achou nos tesouros da Casa do Se­
nhor Jeová, e na casa do rei, e os enviou a
Hazael, rei da Síria; e, então, ele se desviou
de Jerusalém.
O reinad o de Jo á s. O rein ad o do d écim o rei d e ju d á :
8 7 9 -8 3 9 a.C . (R eino do Sul, Ju d á). G era lm e n te,
os frutos de grande esfo rço ético e v ocacional
não d em on stram gratidão p elo trabalho que
n eles se investiu p ara que fo ssem gerados
2 Reis 1 2 :1 9 : Ora, os demais atos de Joás,
e tudo quanto fez, porventura não estão re­
gistrados no livro das crônicas dos reis de
Judá?
2 Reis 1 2 :2 0 : Então, os servos de Joás se
levantaram e conspiraram contra ele, ferin­
do-o, na casa de Milo, no caminho que desce
paraSila.
2 R eis 1 2 :2 1 : Porque Jozacar, filho de
Sim eate, e Jozabade, filho de Somer, seus
servos, o feriram, e morreu; então, o sepul­
taram com os seus pais na cidade de Davi. E
Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
2 R e is, cap ítu lo tre z e (1 3 )
O rein o de Jo a c a z so b re Isra e l (8 1 4 -
7 9 8 a .C .). R einou 1 6 an os
2 R eis 1 3 :1 : No ano vinte e três de Joás,
filho de Acazias, rei de Judá, Jeoacaz, filho
de Jeú, com eçou a reinar sobre Israel, em
Samaria; e reinou dezessete anos.
O adorador de falsos d eu ses s e ju stificava dizendo que
todos as form as de cultos aos falsos d eu ses eram um a
form a de divinizar os seu s p ecad os de prostitu ição e
h u m anizaras suas falsas divindades “p re s e n te s ” em
suas co rru p çõ es; p orém , sa b em o s qu e por trás dos
seu s falsos d euses havia d em ôn ios, e eram os m esm os
que os incitavam ao p ecad o. O r e ije o á s (o u je o a c a z ),
segundo os registros de 2 Reis 1 3 :1 ,2 , tam b ém seguiu
os pecad os d e je ro b o ã o , o referen cial dos re b eld es
reis de Israel. O s p ecad os d e je r o b o ã o foram (1) seguir
os m odelos de culto do Egito, on d e e stev e ex ilad o ; (2)
adorar o b ez erro de ouro; (3) fa z e rco m qu e o pov od e
Israel se desviasse d e je ru s a lé m , im pedindo-o qu e fosse
a je ru s a lé m , e e sta b elecen d o sa cerd o tes da cla sse baixa
do povo (depois d e exp u lsar os levitas das cidades de
Israel, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
1014
13:2
2 Reis 1 3 :2 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová, porque com eteu os mes­
mos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, o
que fez Israel pecar, e não se apartou deles.
Quando D eus p erce b ia qu e não havia m ais rem éd io
para as d oenças m orais do povo, e le os entregava nas
mãos de seu s inim igos. A gora, sab em o s por que Deus
m andou o profeta Elias ungir H azael: para servir de
chicote co n tra Israel. A té o filho de Hazael continuou esta
disciplina: 2 R eis 8 :1 0 : “E Eliseu lh e disse: Vai e dize-lhe:
C ertam ente sararás. P orém o Sen h o r Je o v á m e m ostrou
que c erta m e n te m o rre rá s”. 2 R eis 8 :1 1 : “E en rije ce u
0 seu rosto e fitou os olhos n ele, até se en vergon h ar; e
o hom em d e D eus p ôs-se a c h o ra r”. D eus ord enou que
Elias ungisse os h om ens-ch av e dos p róxim os capítulos
da história b íblica, quando Elias estava n a cavern a de
H orebe: 1 R eis 1 9 :1 5 -1 8 : “E disse-lhe o Se n h o rje o v á :
Vai, volta ao teu cam in h o pelo d eserto de D am asco; e,
quando ali ch eg ares, ungirás a H azael ("Deus vê”) com o
rei so b re a Síria ( “enganosa "). E a Je ú ( “ele éJeová ”),
filho de N insi ( “separado do Senhor"), ungirás com o
rei so b re Israe l, e a E liseu ( “Deus ésalvação ”), filho de
Safate ( “elejulgou ”), d e A b el-M eo lá ( “prado da dança "),
ungirás para s e r profeta em teu lugar (2 Rs 9:1 -3;
1 Rs 1 9 :1 9 -2 1 ; 2 Rs 2 :9 ,1 5 ). Q u em escap ar da espada
de Hazael, Je ú o m atará; e quem escap ar da espada de
Jeú, Eliseu o m atará (2 Rs 8 :1 2 ; 9 :1 4 ; 1 3 :3 ,2 2 ). Contudo,
reservarei vivos, para m im , sete m il em Israel; todos os
joelhos qu e se não inclinaram a Baal, e todas as bocas
que o não b eijaram (Rm 1 1 :4 ; O s 1 3 :2 )" . Eliseu, tend o
sido servo de Elias, co n h ecia m uitas coisas que D eus
falara so m en te a Elias: 2 R eis 8 :1 2 : “En tão, d isse Hazael:
Porque ch o ra o m eu sen h o r? E e le lh e disse: Porque
eu sei o m al qu e farás aos filhos de Israel; porás fogo às
suas fortalezas, e aos seu s jo v en s m atarás à espada, e
aos seu s m en inos d esp ed açarás, e as suas m u lh eres
grávidas fe n d erás”. Ben-H adade e ra filho de Hazael
2 Reis 1 3 :3 : Por isso, a ira do Senhorjeová
se acendeu contra Israel, e ele os entregou
nas mãos de Hazael, rei da Síria, e nas mãos
de Ben-Hadade ( “III”), filho de Hazael, to­
dos aqueles dias.
No m eio da reb elião e da idolatria de Israel, D eus
ainda tinha o co n tro le d e tudo; m as D eus não
aceitou q u e a Síria con tin u asse a sua op ressão além
daquilo qu e e le tin h a perm itido, pois Ben-H adade
não tinha autorização para atuar com o um a vara de
disciplina so b re a n ação de Israel, co m o seu pai
2 Reis 1 3 :4 : Porém, Jeoacaz buscou com
súplicas a face do Senhorjeová, e o Senhor
Jeová o ouviu; pois contemplou a opressão
de Israel, e porque o rei da Síria os oprimia.
Esse salvador seria cham ado Je ro b o ã o II. Ele
seria cham ado pelo m esm o n om e daquele
que lh es causou tam an ho m al, Je ro b o ão . O
salvador não foi revelado im ediatam ente
2 R eis 13:11
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 .Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
2 R eis 1 3 :5 : Então, o Sen h orjeová levan­
tou um salvador a Israel, e foram libertos das
mãos dos arameus; e os filhos de Israel habi­
taram nas suas tendas, como no passado.
2 R eis 1 3 :6 : (Contudo não se apartaram
dos pecados da casa de Jeroboão, o que fez
Israel pecar; porém obstinaram-se neles e
também o bosque cultual ( “Aserá”) ficou
em pé em Samaria).
D eus estava providenciando a n ecessid ad e de
um salvador. Je o a ca z foi reduzido a cinquenta
cavaleiros, dez carros e dez m il h o m en s de infantaria;
porqu anto o rei da Síria os tin h a destruído, e
o s tin h a deixado co m o o pó, trilhando-os
2 R eis 1 3 :7 : M as o Sen h orjeov á não dei­
xou a Jeoacaz, senão cinquenta cavaleiros,
dez carros e dez mil hom ens de infantaria;
porquanto o rei da Síria os tinha destruído, e
os tinha deixado como o pó, trilhando-os.
2 Reis 13 :8 : Ora, os demais atos de Jeoacaz,
e tudo quanto fez, e o seu poder, porventura
não estão registrados no livro das crônicas
dos reis de Israel?
2 R eis 1 3 :9 : E Jeoacaz dormiu com os seus
pais, e o sepultaram em Samaria; e Jeoás, seu
filho, reinou em seu lugar.
O rein o d e je o á s so b re Israel (7 9 8 -
7 8 2 a .C .). Reinou 16 anos
2 Reis 1 3 :1 0 : No ano trinta e sete d ejoás,
reid eju d á, com eçou a reinar Jeoás, filho de
Jeoacaz, sobre Israel, em Samaria; e reinou
dezesseis anos.
O rei Je o á s (ou Jo á s ), segundo o relato de 2 R eis 1 3 :1 1 ,
não se apartou de nenhum dos pecad os d e je ro b o ã o .
O s cam in h os d e je ro b o ã o eram cam in h os da idolatria
e da reb eliã o a D eus, e todos os reis de Israel (do reino
do N orte) seguiram os seu s cam in h o s. O s pecados
d e je ro b o ã o foram (1) seg uir o s m od elos de culto do
Egito, on d e esteve exilad o; (2) a d o ra ro bezerro de
ouro; (3) fazer com q u e o povo de Israel se desviasse
d e Je ru sa lé m , im pedindo-o que fosse a je ru s a lé m ,
e estab elecen d o sa cerd o tes da cla sse baixa do povo
(depois de exp u lsar os levitas das cidades de Israel,
o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 3 :1 1 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová; e não se apartou de ne­
nhum dos pecados de Jeroboão, filho de

Nebate, o que fez Israel pecar; mas andou
: neles.
As suas guerras eram sem p re co n tra o seu irm ão
Judá, m as jam ais p revaleceram , porque D eus
não lh es perm itia que p revalecessem
2 Reis 1 3 :1 2 : Ora, os demais atos de Jeoás,
e tudo quanto fez, e o seu poder, e com o
pelejou contra Amazias, rei de Judá, por­
ventura, não estão registrados no livro das
crônicas dos reis de Israel?
2 Reis 1 3 :1 3 : E Jeoás dormiu com seus
pais, e Jeroboão se assentou no seu trono;
e Jeoás foi sepultado em Samaria, junto aos
reis de Israel.
A m orte de Eliseu . Je o á s clam ou a m esm a frase
que Eliseu clam ou no arreb atam en to de Elias.
“Q u em dirigirá, m eu pai, as carru agen s d e Israel?”
Eliseu, o profeta da diversidade de op erações
2 Reis 1 3 :1 4 : E Eliseu estava abatido pela
enfermidade da qual havia de morrer, e Jeo ­
ás, rei de Israel, desceu até ele, e chorou
sobre o seu rosto, e disse: “M eu pai, meu
pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! ”
Ele tentou e sta b e le c e r Je o á s na lid eran ça das
carruagens, que poderiam s e r dirigidas por um
profeta, ou p or um sacerd o te ou re i. M as e le não
andava segundo o cam in h o de Davi. E x atam en te por
isso, v erem os as carruagens desfeitas e os cavalos
soltos em Zacarias 1 e 6 . Líderes espirituais devem
adm oestar e orien tar os líd eres civis, e os líd eres
civis devem a ceitar a orien tação dos verdadeiros
profetas de D eus. Eliseu tentou tra n s feriresta unção
a je o á s , m as e le não o en te n d eu e n em o en ten d eria
2 Reis 1 3 :1 5 : E Eliseu lhe disse: “Toma um
arco e flechas”. E tomou um arco e flechas.
1 Coríntios 12 :6 : “E há diversidade de o p eraçõ e s, mas
Deus, que opera tudo em todos, é o m esm o. 1 C oríntios
1 2 :7 : M as, a cad au m é dada a m anifestação do Espírito
para o proveito com um . (E f4 :7 ). Q uando há diversidade
de dons, há diversidade de m in istérios. É m uito grande
a diferen ça en tre os dons e os m in istérios. O s dons
são as m an ifestações da capacitação do Espírito, em
determ inado m em b ro , para proveito de todos. O s
m inistérios são o m esm o qu e serv iço s, tornam -se em
resultado da m anifestação e ficien te dos d ons. O s dons
são as habilidades dos m em bros (m ão, pé e ouvido).
Os m inistérios dos m em bros (m ãos construindo,
pé andando, ouvido escutan do) são os resultad os da
m anifestação eficien te dos dons, p o rm eio dos m em bros.
O s m inistérios dos d o n s-m in istros são resultados da sua
m anifestação eficien te ju n ta m en te com o corpo inteiro
(não de seus dons, ou não só de seu s d on s). Dom é a
capacidade recebid a. M in istério é a ex e cu çã o , isto é , a
1016
13:19
prática d esse dom , por m eio daqu ele qu e o re ce b e . Por
últim o, a diversidade de o p era çõ es co n siste n as formas
criativas do produtor das o p era çõ es, em n o m e dejesu s.
Tudo o qu e o m inistro declarar, criar, esta b elecer, em
n o m e do S e n h o r Je su s, será para proveito da fé e para
a glória do Senhor, n osso D eus; isto é, são diversidade
d e o p era çõ es. A diversidade d e o p era çõ es está muito
ligada às palavras qu e Paulo d isse: “ Digo eu , não o
S e n h o r” . Elas são aprovadas p or D eus em ocasião de
dem anda e da ex p ecta çã o por um a palavra de solução,
ou pode s e r um a atitude so brenatural realizada por
m eio do m inistro para resolv er um a dem anda. A
falta de co n h ecim en to dos cin co m in istérios levará
os m em bros a não resp eitarem p len a m en te o seu
líd er co m o um enviado d e D eus, porqu e ja m a is vão
co m p reen d er os seu s te m p era m en to s, as suas visões
e as suas atitudes. Q uando os m em b ro s c o n h ecem os
diversos tipos de m inistérios qu e ex iste m , m udam de
atitude em relação à co m p reen sã o daquilo qu e o seu
pastor realiza. A ssim , há m ais resp eito ao m inistério
de liderança. O s m inistérios em si são d iferen tes e
atuam de acordo com o ca rá te r p essoal do m inistro.
D entro do corpo d e C risto, h á lugar para os cinco
m in istérios, e cada um s e m anifesta por m eio de seu
tem p eram en to . H o je, e ste tipo de atitude é considerado
inovação, m as D eus continu a o m esm o . A ssim , a Bíblia
e stá rep leta de atitudes proféticas. M as, assim co m o o
rei de Israel não creu , assim ta m b ém a co n te ce h o je
2 R eis 1 3 :1 6 : Então, ele disse ao rei de Is­
rael: “Põe a tua mão sobre o arco”. E ele pôs
a sua mão sobre o arco; e Eliseu pôs as suas
mãos sobre as mãos do rei.
2 Reis 1 3 :1 7 : E disse: “Abre a janela para
o oriente”. E ele a abriu. Então, disse Eli­
seu: “Atira”. E ele a atirou; e Eliseu disse:
“A flecha do livramento do Senhor Jeová!
Flecha do livramento contra os arameus,
porque ferirás os arameus em Afeque, até
os consum ir”.
Por causa da sua falta de fé, o rei de Israel faria conquistas
tem p orárias e sem p re teria qu e voltar a lutar contra
os m esm os inim igos. A sua atitude profética, qu e era
um a diversidade de o p eração , d eterm in aria o seu
futuro, m as e le não creu nas palavras d e Eliseu
2 R eis 1 3 :1 8 : Disse mais: “Toma as fle­
chas”. E as tomou. Então, disse ao rei de
Israel: “Fere a terra”. E a feriu três vezes, e
cessou.
2 Reis 1 3 :1 9 : Então, o homem de Deus se
indignou muito contra ele, e disse: “Cinco
ou seis vezes a deverias ter ferido”; então,
feririas os arameus até os consumir; porém,
agora, só três vezes ferirás os aram eus”.
13:20
O único sen tid o, d en tre os cin co sen tid os do corpo, que
o h o m e m n ã o p e rd e n a ocasião da m orte é o da audição.
No v erso se is observam os as fases da ressu rreição,
até à vinda do Espírito d e Vida: (1) Ouvir, (2) re ce b e r
os n erv os, (3) r e ce b e r a carn e, (4) re c e b e r a p ele , (5)
re ce b e r o Espírito de Vida. E zequ iel 3 7 :4 : “ Então,
ele m e d isse: Profetiza so b re estes o ssos, e dize-lhes:
O ssos se co s! Escutai a palavra do S e n h o r Je o v á ”
2 Reis 1 3 :2 0 : Depois, morreu Eliseu, e o
sepultaram. Ora, as tropas dos moabitas in­
vadiam a terra, na entrada do ano.
2 Reis 1 3 :2 1 : E aconteceu que, enquanto
eies sepultavam um homem, avistaram uma
tropa, e lançaram o hom em na sepultura de
Eliseu, e partiram; e, quando o corpo caiu
sobre os ossos de Eliseu, reviveu, e pôs-se
em pé.
A guerra e n tre Israe l e a Síria. Je o á s pod eria te r feito m ais
2 Reis 1 3 :2 2 : E Hazael, rei da Síria, oprimiu
a Israel todos os dias de Jeoacaz.
2 Reis 1 3 :2 3 : Porém, o Senhor Jeová teve
misericórdia e se compadeceu deles, e vol­
tou-se para eles por amor à sua Aliança com
Abraão, Isaque e Jacó; e não quis destruí-los,
e não os lançou da sua presença.
2 Reis 1 3 :2 4 : Então, m orreu Hazael, rei
da Síria, e Ben-Hadade, seu filho, reinou em
seu lugar.
2 Reis 1 3 :2 5 : E Jeoás, filho de Jeoacaz,
tornou a resgatar as cidades das mãos de
Ben-Hadade, que ele tinha conquistado das
mãos de Jeoacaz, seu pai, na guerra; três
vezes Jeoás o feriu, e recuperou as cidades
de Israel.
2 R e is, ca p ítu lo q u a to rz e (1 4 )
A m azias rein ou d e 8 3 9 -8 1 0 a.C . (2 C r 2 5 :1 -
2 8 ).Jo n a s profetiza n e s s e tem po
2 Reis 1 4 :1 : No segundo ano de Jeoás, filho
de Jeoacaz, rei de Israel, com eçou a reinar
Amazias, filho de Joás, como rei de Judá.
2 Reis 1 4 :2 : Tinha vinte e cinco anos quan­
do começou a reinar, e vinte e nove anos
reinou em Jerusalém. E o nome da sua mãe
erajoadã, de Jerusalém.
2 Reis 14:6
2 R e i s 2 R e is 2 Re is 2 Re is 2 R e is 2 Re is 2 Re is 2 Re is 2 R e is 2 Reis
2 R eis 1 4 :3 : E fez o que era reto aos olhos
do Senhor Jeová, mas não como Davi, o seu
pai; mas fez conforme tudo o que fizera Joás,
seu pai.
A m azias foi outro rei d e ju d á que governou b em , m as
2 Reis 1 4 :4 nos revela qu e o principal, isto é , tirar o culto
nos lugares altos, não foram tirados. A m azias agiu contra
o m inistério p rofético. Todos os reis qu e se rebelaram
contra o m in istério profético tiveram m orte prem atura.
M esm o am eaçad o, o profeta não se intim idou e deixou
o recad o divino na sala do rein o . A idolatria im portada
de Am azias. O s h o m en s buscam m étod os e não
se n h o re s. O s d eu ses qu e tro u x e não tinham profetas,
não tinham leis n em estatu tos, pois tais d euses eram
controlados e carregados p elo próprio beato. As coisas
de D eus têm as suas regras e as suas disciplinas. H om ens
qu e procuram m étod os e novidades para cham ar a
aten ção para si m esm os são m uito com u ns h o je em
dia. H om en s que procuram d eu ses (m ecan ism os
m ilagrosos) s e sen te m com o os tais. 2 C rôn icas 2 5 :1 4 :
“ E aco n teceu que, depois que A m azias regressou
da m atança dos ed om itas, trou xe consigo os deuses
dos filhos de Seir, e os instituiu com o seu s deuses, e
se prostrou diante d eles, e lh e s queim ou in ce n so ”
2 R eis 1 4 :4 : Tão-somente os lugares altos
não foram tirados; porque o povo ainda sa­
crificava e queimava incenso nos altos.
A vingança de Am azias
2 R eis 1 4 :5 : E aconteceu que, quando o
reino já estava confirmado na sua mão, ma­
tou os servos que tinham assassinado o rei,
seu pai.
2 R eis 1 4 :6 : Porém os filhos dos assassi­
nos não mandou matar, pois fez como está
escrito no livro da lei de Moisés, conforme
a ordem do Senhor Jeová, que diz: “Os pais
não morrerão por causa dos filhos, e os filhos
não morrerão por causa dos pais; mas cada
um morrerá pelo seu pecado”.
O s valentes de Efraim são re jeita d o s por D eus. Eles
sem p re foram um só corp o co n tra Ju dá. O profeta entrega
um a m ensagem ao rei A m azias a resp eito dos h om ens
d e Efraim , que foram d ispensados: 2 C rônicas 2 5 :7 -8 :
“M as um hom em de D eus v eio até e le , dizendo: Ó rei,
não perm itas que o e x é rc ito de Israel vá contigo, porque
o Sen h o r Jeová n ão é com Isra e l, n em com os filhos de
Efraim . Se fores com e le s para a batalha, p or m ais que te
esfo rces, D eus te fará ca ir diante do inim igo, porque Deus
tem p od erpara a ju d a re para d errib ar”. O prejuízo dos
gastos com os ele m e n to s errad os não pode causar m ais
dor do qu e p erd er um a guerra por causa dos m esm os.
É m elh or p erd er 1 0 0 talentos do que a n ação inteira: 2
C rônicas 2 5 :9 : “E respond eu A m azias ao h om em de
D eus: M as qu e farem os com os cem talentos que paguei
1017
14:7
ao ex é rcito de Israel? En tão, o h om em de
D eus lhe disse: O Se n h o r Je o v á pode te dar m uito mais
do que isso ”. O s efraim itas era so b erb os e orgulhosos.
Deus estava m ostrando que não p re cisa d eles para
v e n cer os seu s inim igos. E les são tipos de ob reiros que
se sen tem rejeitad os quando D eus os d esp ed e por causa
de sua soberba. Eles levam em si m esm o s a causa da
derrota do ex é rcito ao qual p erten cem . E stes tipos de
obreiros não são n ecessário s no e x é rc ito de Deus:
2 C rônicas 2 5 :1 0 : “En tão, A m azias licen ciou os h om ens
do ex ército de Efraim , que tinham se congregado a e le,
para que voltassem ao seu lugar; e acen d eu -se a ira deles
fortem en te contra Ju dá, e retorn aram para o seu lugar
ardendo em có le ra ”. A v itó riad e Am azias. C om o deviam
se sen tir os efraim itas que cantavam qu e sem e le s o
ex é rcito seria derrotado? E sta h istória s e re p ete h o je.
N inguém é insubstituível na ob ra de D eus: 2 C rôn icas
2 5 :1 1 -1 2 : “ E A m azias se esfo rço u , e m archou com o seu
povo e foi até ao vale do Sal, e feriu a dez mil h o m en s dos
filhos de Seir. E tam bém os filhos de Ju d á trouxeram vivos
a outros dez m il, e os levaram ao cu m e de um a roch a, e os
lançaram roch a abaixo, e tod os foram desp ed açad os”
2 Reis 1 4 :7 : Ele feriu a dez mil edomitas
no vale do Sal, e tomou a Sela no transcurso
da guerra; e a cham ou de Jocteel, até ao dia
de hoje.
Am azias desafia a je o á s . A so b erb a d e um rei que
ganhou so m en te um a única gu erra o levou a co m e ter
o m aior erro da sua vida. M as isto vinha da parte de
D eus, para cum prir-se a palavra de D eus dita pelo
profeta contra Am azias. A razão pela qual D eus o
entregava aos pés de seu irm ão do rein o do N orte
foi a im portação da idolatria (2 C r 2 5 :1 9 ,2 0 )
2 Reis 1 4 :8 : Então, Amazias enviou m en­
sageiros a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de
Jeú, rei de Israel, dizendo: “Vem, e vejamo-
nos face a face”.
2 Reis 1 4 :9 : Porém Jeoás, rei de Israel, en­
viou mensageiros a Amazias, rei de Judá,
dizendo: “O cardo que estava no Líbano
mandou dizer ao cedro que estava no Líba­
no: Dá-me a tua filha por mulher do meu fi­
lho; mas os animais do campo, que estavam
no Líbano, passaram e pisotearam o cardo.
2 Reis 1 4 :1 0 : Na verdade, feriste os edomi­
tas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-
te nisso, e permanece em tua casa; e por que
causarias o teu próprio mal, e cairias, tu e
Judá contigo?”
2 Reis 1 4 :1 1 : Mas Amazias não o ouviu. E
Jeoás, rei de Israel, subiu, e Amazias, rei de
2 REIS 14:15
>
Judá, e viram-se face a face, em Bete-Semes,
que está em Judá.
A idolatria im portada d e A m azias. O s h o m en s buscam
m étod os e não sen h o res. O s d euses que tro u x e não
tinham profetas, não tin h am leis n em estatu to s, pois
tais d euses eram controlados e carregados pelo próprio
b eato . As coisas de D eus têm as suas regras e as suas
disciplinas. H om ens qu e procuram m étod os e novidades
para ch a m a ra aten ção para si m esm os são m uito
com u ns h o je em dia. H om ens qu e procuram d eu ses
(m ecan ism os m ilagrosos) s e sen tem co m o os tais:
2 C rôn icas 2 5 :1 4 : “E aco n teceu que, depois qu e Amazias
regressou da m atan ça dos ed om itas, trou xe consigo os
d eu ses dos filhos de Seir, e os instituiu co m o seu s deuses,
e s e prostrou diante d eles, e lh e s queim ou in c e n s o ”
2 Reis 1 4 :1 2 : E Judá foi ferido diante de
Israel, e cada um fugiu para a sua tenda.
A m azias é derrotado. Je ru sa lé m é hum ilhada p elo rei de
Israel; a cidade foi saqueada pelo rei do reino do N orte
e Am azias to m a-se odiado pelo povo. V erdadeira é a
palavra que diz: “A so b erb a p re ce d e a q u ed a”, a queda
do rei, da cidade, dos seu s m uros...N ão saia em bu sca de
novidades que a p a ren tem en te funcionam com outros
rein o s, pois o segred o do seu su cesso já está com v ocê,
é a obed iên cia aos m and am en tos do seu D eus: “Se
aten tam en te ouvires a m inha v o z ” , diz o S e n h o rje o v á :
2 C rôn icas 2 5 :1 5 : “P or e s s e m otivo, a ira do S en h o r
Jeo v á se acen d eu contra A m azias, e enviou-lhe um
profeta, que lh e d isse: P or qu e procuras os d eu ses d este
povo, incapazes de livrar o seu povo das tuas m ãos?”
2 Reis 1 4 :1 3 : E Jeoás, rei de Israel, prendeu
a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de
Acazias, em Bete-Semes; e veio a Jerusalém,
e rompeu o muro de Jerusalém, desde a Por­
ta de Efraim até a Porta da Esquina, e abriu
uma brecha de quatrocentos côvados.
Em todas as h istórias das d errotas dos reis, a Casa de
D eus era a prim eira a so fre ro s danos. N ovam ente, a
C asa de D eus sofre por causa dos pecad os do rei. D eus,
através de Je o á s, m ostrou o verdad eiro estado da cidade
d e je ru sa lé m , esp iritu alm en te: ch eia de b rech a s
2 R eis 1 4 :1 4 : E tom ou todo o ouro e a
prata, e todos os vasos que se acharam na
Casa do Senhorjeová e nos tesouros da casa
do rei, bem com o os reféns, e voltou para
Samaria.
O fim d e je o á s , re i d e Israel
2 Reis 1 4 :1 5 : Ora, os demais atos dejeoás,
o que fez, e o seu poder, e como pelejou con­
tra Amazias, rei de Judá, porventura, não
estão registrados no livro das crônicas dos
reis de Israel?
1018
14:16
2 R eis 1 4 :1 6 : E dormiu Jeoás com seus
pais, e foi sepultado em Samaria, junto aos
reis de Israel; e Jeroboão ( “I I ”), seu filho,
reinou em seu lugar.
O fim d e Am azias, rei d e ju d á
2 Reis 1 4 :1 7 : E viveu Amazias, filho de
Joás, rei de Judá, depois da morte de Jeoás,
filho d ejeoacaz, rei de Israel, quinze anos.
2 Reis 1 4 :1 8 : Ora, os demais atos de Ama­
zias, porventura, não estão registrados no
livro das crônicas dos reis dejudá?
A so b erb a d e um rei qu e ganhou so m en te um a única
guerra o levou a co m e te r o m aior erro da sua vida.
M as isto vinha da p arte de D eus, para cum prir-se a
palavra de D eus dita pelo profeta co n tra A m azias. A
razão pela qual D eus o entregava aos p és de seu irm ão
do rein o do N orte foi a im portação da idolatria
2 Reis 1 4 :1 9 : E conspiraram contra ele
em jerusalém , e fugiu para Laquis; porém,
enviaram homens após ele, até Laquis, e o
mataram ali.
2 Reis 1 4 :2 0 : E o trouxeram sobre uns ca­
valos; e o sepultaram em jerusalém , junto a
seus pais, na cidade de Davi.
O reino de A zarias, o m esm o U zias (8 1 0 -7 5 8 a.C .)
2 Reis 1 4 :2 1 : E todo o povo dejudá tomou
a Azarias ( “Uzias”), que tinha dezesseis
anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias,
seu pai.
Uzias fica lep ro so e é afastado da so cied ad e de Israel:
2 C rônicas 2 6 :2 1 -2 3 : “E U zias, o rei, foi lep ro so até o
dia da sua m orte, e viveu em um a casa sep arada, por ser
leproso, p orqu e foi cortad o da C asa do Se n h o r Je o v á; e
Jotão ( “Je o v á é p e rfe ito ”), seu filho, ficou a cargo da casa
real, julgando o povo da terra. E o re stan te dos atos de
Uzias, d esd e o prim eiro até ao últim o, escreveu -o Isaías
(“Je o v ása lv a ”) , o profeta, filho de A m ós ( “vigo ro so ”).
E adorm eceu U zias com seu s pais, e o sepultaram
no te rre n o (m as n ão n o m ausoléu) dos sep ulcros
reais, porqu e d isseram : É leproso. E Jo tão , seu filho,
reinou em seu lugar” . E n quan to isso, Isaías, o profeta,
entra n o T em plo e tem um a grande visão (Is 6:1 -5)
2 Reis 1 4 :2 2 : E ele edificou a Elate, e a res­
tituiu a Judá, depois que o rei dormiu com
seus pais.
O reinado d e je r o b o ã o II em Israel. Jo n as profetiza
n esse tem p o . O re ije ro b o ã o II (7 9 3 -7 5 3 a.C .),
segundo a d escrição de 2 R eis 1 4 :2 3 -2 9 , não se
apartou dos p ecad os de seu p aije ro b o ão
1019
2 Reis 14:28
iS J
2 Reis 1 4 :2 3 : E no décimo quinto ano de
Amazias, filho dejoás, rei de Judá, Jeroboão,
filho de Jeoás, rei de Israel, começou a reinar
em Samaria, e reinou quarenta e um anos.
O s cam in h os d e je ro b o ã o constituíam a lei dos reis
de Israel. O s pecad os d e je ro b o ã o foram (1 ) seguir os
ts >
m odelos de culto do Egito, on de estev e exilad o; (2)
adorar o b e z e rro de ouro; (3) fazer com que o povo de
rd
Israel se d esviasse d e je ru sa lé m , im pedindo-o que fosse
a je ru s a lé m , e esta b elecen d o sacerd o tes da classe baixa 06
do povo (depois de exp u lsar os levitas das cidades de
Israe l, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 4 :2 4 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová; e nunca se apartou de ne­ m
nhum dos pecados dejeroboão, filho de Ne-
bate, com que fez pecar a Israel. K )
Palavras do p ro feta jo n a s qu e não foram escritas em
nen hu m livro ou qu e s e perderam . Ilhada, sem fronteiras
ao N orte, H am ate, qu e e ra um a cidade da parte alta da
Síria, ao n o rte do Líbano, n a região de cordilh eiras, foi
retom ada por Je ro b o ã o . H am ate e ra parte do território
cedido aos israelitas (Nm 1 3 :2 1 ). No tem p o de Davi
(2 Sm 8 , 9 ,1 0 ) . (1) H am ate fez parte dos dom ínios de
Salom ão, on de estava edificada ali um a cidade-arm azém
(2 C r 8 :4 ; 2 Rs 1 4 .2 8 ). D epois da m orte de Salom ão
apregoou a sua in d ep en d ên cia, até que o re ije ro b o ã o
a tom ou, quando as suas fortificações foram destruídas
(2 Rs 1 4 :2 8 ). Com o cativeiro de Israel, fezp arte do
im pério da A ssíria (2 Rs 1 8 :3 4 ), e , nos dias de Zedequias,
tornou -se p o ssessão da Babilôn ia (Jr 3 9 :5 ; 5 2 :9 ,2 7 )
2 R eis 1 4 :2 5 : E tam bém restituiu as fron­
teiras de Israel, desde a entrada de Hamate,
até ao mar da planície; conforme a palavra
do Senhor Jeová, Deus de Israel, dita pelo
ministério do seu servo Jonas, filho do pro­
feta Amitai, o qual era de Gate-Jefer.
R esultado dos governos dos reis de Israel: A
m iséria total. A nação ficou sem ajudador
2 R eis 1 4 :2 6 : Porque o Senhor Jeová viu
quão grande e amarga era a miséria de Isra­
el, pois não restou escravo, nem absolvido,
e ninguém que o ajudasse;
A m anifestação da b en ign id ade d e D eus: m esm o
que o s h o m en s seja m in fiéis, D eus p erm a n ece fiel
2 Reis 1 4 :2 7 : mas, ainda assim, o Senhor
Jeová não falou em apagar o nome de Israel
de debaixo do céu; porém, o livrou por inter­
médio d ejeroboão, filho de Jeoás.
2 Reis 1 4 :2 8 : Ora, os demais dos atos de
Jeroboão, e tudo quanto fez, e o seu poder, e
 14:29
como pelejou, e como resgatou a Damasco e
a Hamate, pertencentes a Judá, sendo ele rei
em Israel, porventura, não estão registrados
no livro das crônicas de Israel?
O s ím pios dorm em com seu s pais. E les ressuscitarão
so m en te 1 0 0 7 anos depois do arreb atam en to da Igreja da
terra, depois de serem julgados diante do T ron o Branco
2 Reis 1 4 :2 9 : E Jeroboão dormiu com seus
pais, e foi sepultado em Samaria com os reis
de Israel; e Zacarias, seu filho, reinou em
seu lugar.
2 R e is, cap ítu lo q u in z e ( 1 5 )
O reinado de “U zias”, o m esm o Azarias (8 1 0 -7 5 8 a.C .)
2 Reis 1 5 :1 : No ano vinte e sete de Jero ­
boão, rei de Israel, começou a reinar Azarias
( “Uzias filho de Amazias, rei de Judá.
2 Reis 1 5 :2 : Tinha dezesseis anos quando
com eçou a reinar, e cinquenta e dois anos
reinou em Jerusalém ; e era o nom e da sua
mãe Jecolias, dejerusalém .
O problem a fundam ental dos reis de Israe l e de
Ju d á foram os lugares altos, on de a elite do povo
fazia os seu s cultos rep leto s de orgias, os quais eram
dedicados a seu s d eu ses. O rei U zias (ou Azarias)
tam bém não tirou os lugares altos, porqu e o povo
ainda sacrificava e queim ava in cen so n os altos
2 Reis 1 5 :3 : E fez o que era reto aos olhos
do Senhor Jeová, conforme tudo o que fizera
Amazias, seu pai.
2 Reis 1 5 :4 : Tão-somente os lugares altos
: não foram tirados; porque o povo ainda sa­
crificava e queimava incenso nos altos.
2 Reis 1 5 :5 : Mas o Senhorjeová feriu o rei,
e ele ficou leproso até o dia da sua morte; e
habitou numa casa separada; porém, Jotão,
filho do rei, estava encarregado da casa, jul­
gando o povo da terra.
Reinou 52 anos e m ju d á . O profeta de seu tem p o:
Zacarias (Isaías era seu discípulo). 2 C rôn icas 2 6 :5 : “E
em pen h ou-se em b uscar a D eus nos dias de Zacarias,
que era entend ido nas visões de D eus; e , en quan to
buscou ao S e n h o rje o v á , D eus o fez p ro sp erar”. O s
adversários. O triunfo nas terras dos filisteus. 2 C rôn icas
2 6 :6 : “E saiu e guerreou contra os filisteus, e derribou o
muro de G ate, e o m uro de Ja b n é , e o m uro de A sdode,
e edificou cidades na região de A sdode, en tre os
filisteus. 2 C rôn icas 2 6 :7 : E D eus o ajudou co n tra os
filisteus, contra os árabes qu e habitavam em Gur-Baal,
2 Reis 15:7
e contra o s m e u n ita s .E o s am onitas deram presen tes
a U zias, e o seu n o m e se difundiu no estran g eiro a té à
entrada do Egito, porqu e se fo rtaleceu g ra n d em en te”.
A seg uran ça. O grande constru tor: 2 C rôn icas 2 6 :9 :
“Assim m esm o , U zias edificou to rres e m je ru s a lé m ,
na Porta da Esqu ina, na Porta do V ale, e n os ângulos do
m uro, e as fortificou”. A agropecuária: 2 C rôn icas 2 6 :1 0 :
“E edificou to rres no d eserto , e cavou m uitas cisternas,
porqu e tinha m uito gado - tan to n os vales com o no
planalto d e ju d á - , lavradores e v in h ateiro s, nos m ontes
e n os cam pos férteis, porqu e gostava da agropecuária”.
O grande ex é rcito d e U zias: 2 C rôn icas 2 6 :1 1 -1 4 :
“T am bém U zias te v e um e x é rc ito de gu erreiros
o rd en ados por esq u ad rõ es, segundo o ce n so feito sob
a responsabilidad e de Je ie l, o e scrib a , e M aaseias, o
m agistrado, segundo a ordem de H ananias ( “Je o v á é
clem en te”), um dos capitães do re i”. O n ú m ero total dos
ch efes das casas p atern as, h o m e n s valorosos, era de dois
m il e seiscen to s. E, sob as suas o rd en s, havia um exército
trein ado, de trez en to s e se te m il e qu in h en to s hom ens,
que faziam a guerra com grande valentia, para ajudar o
rei contra o inim igo. E U zias proveu para e le s, para todo
o e x é rcito , escu d os, e lan ças, e ca p a cetes, e couraças,
e arcos e ped ras para as fundas”. O s grand es inventos
b élico s. 2 C rôn icas 2 6 :1 5 : “E fez tam b ém e m je ru s a lé m
m áquinas inventadas p or h o m e n s en g e n h o so s, para
serem usadas so b re as to rres e so b re as esq u in a s, e para
lan çarem flech as e grand es pedras. E a su a fam a voou até
ao estran g eiro, porqu e con tou co m inestim ável ajuda,
até que se fo rta leceu ”. A so b erb a e a ruína d e U zias. Uzias
s e autodenom inou sa cerd o te do S e n h o r e foi punido
duram en te e p erd eu a glória: 2 C rôn icas 2 6 :1 6 - 1 8 : “Mas,
quando se tornou forte, o seu co ra çã o se en so b erb e ce u ,
até se perverter. En tão, se reb elo u e transgrediu contra
os p re ce ito s do S e n h o rje o v á , seu D eus, e ch egou a
en trar no T em plo para q u eim ar in cen so so b re o altar de
in cen so . E A zarias, o sum o sacerd o te, en tro u após ele,
e , com ele , oiten ta sa cerd o tes do S e n h o rje o v á , hom ens
valen tes, qu e se ap resen taram diante de U zias, o re i, e
lh e d isseram : N ão te co rresp o n d e a ti, 6 U zias, queim ar
in cen so ao S e n h o rje o v á , m as so m en te aos sacerd otes
d e sce n d en tes de A rão, qu e são consagrados para
q u eim ar in cen so ; sai do Santuário, porqu e transgrediste;
e já não te n s direito à glória qu e vem de D eus, o S en h o r
Je o v á ”. U zias foi castigado com lep ra d entro do Lugar
San to: 2 C rôn icas 2 6 :1 9 ,2 0 : “En tão, U zias se indignou,
pois estava com o in cen sá rio n a m ão para q u eim ar
in cen so ; e, ao s e indignar co n tra os sa cerd o tes, a
sua testa se cobriu d e lepra p eran te os sacerd o tes,
na Casa do S e n h o r Je o v á , ju n to ao altar do in cen so .
E Azarias, o sum o sa cerd o te, e todos os sacerd o tes,
olharam para e le , e eis qu e já estava lep roso na testa;
e im ed iatam en te o expulsaram dali; e e le m esm o se
apressou em sair, porqu e o S e n h o rje o v á o fe rira ”
2 Reis 1 5 :6 : Ora, os demais atos de Azarias
( “Uzias ”), e tudo o que fez, porventura, não
estão registrados no livro das crônicas dos
reis dejudá?
2 Reis 1 5 :7 : E Azarias dormiu com seus
pais e o sepultaram junto a seus pais, na ci­
1020

dade de Davi; e Jotão, seu filho, reinou em
seu lugar.
O reinado de Z acarias, rei de Israel (7 5 3 -7 5 2 a.C .)
2 Reis 1 5 :8 : No ano trinta e oito de Aza­
rias, rei de Judá, reinou Zacarias, filho de
Jeroboão ( “I I ”), sobre Israel, em Samaria,
por seis meses.
Os p ecad os d e je ro b o ã o foram o m arco negativo e
exem p lar d e tod os os reis de Israel e vários de Judá.
Os pecad os d e je r o b o ã o foram (1) seguir os m odelos
de culto do Egito, on d e estev e exilad o; (2 ) adorar o
bezerro d e ouro; (3) fazer com que o povo de Israel
se desviasse d e je r u s a lé m , im pedindo-o qu e fosse a
Jerusalém , e e sta b elecen d o sacerd o tes da classe baixa
do povo (d epois de exp u lsar os levitas das cidades de
Israel, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 5 :9 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová, como tinham feito os seus
pais; e nunca se apartou dos pecados de
Jeroboão, filho de Nebate, o que fez Israel
pecar.
A m orte de um rei
2 Reis 1 5 :1 0 : E Salum, filho de Jabes, cons­
pirou contra ele e o feriu diante do povo, e o
matou; e reinou em seu lugar.
O rei Zacarias fez o qu e e ra m au aos olhos
d e D eus, assim com o o seu pai
2 Reis 1 5 :1 1 : Ora, os demais atos de Za­
carias, eis que estão registrados no livro das
crônicas dos reis de Israel.
2 Reis 1 5 :1 2 : Esta foi a palavra do Senhor
Jeová, que falou a Jeú: “Teus filhos, até à
quarta geração, se assentarão sobre o trono
de Israel”. E assim foi.
O reinado de Salum em Israel (7 5 2 a.C .).
O profeta O séias m inistrou n e s s e tem po
2 Reis 1 5 :1 3 : E Salum , filho de Jabes,
começou a reinar no ano trinta e nove de
Uzias, rei de Judá, e reinou por um mês in­
teiro em Samaria.
2 Reis 1 5 :1 4 : Porque M enaém , filho de
Gadi, subiu de Tirza, e veio à Samaria, e fe­
riu a Salum, filho de Jabes, em Samaria, e o
matou; então, reinou em seu lugar.
O rei Salum , segundo o relato de 2 R eis 15:15-1 ó ,
deu continuidade às práticas de Je ro b o ã o I
2 Reis
2 R eis 1 5 :1 5 : Ora, os demais atos de Sa­
lum, e a conspiração que tramou, eis que
estão registrados no livro das crônicas dos
reis de Israel.
A luta contínua da se m e n te da se rp e n te para destruir
2 R e is 2 R e is 2 R e is
a S e m e n te de D eus (G n 3 :1 5 ) , de on de viria o
M essias. M en aém re in a em Israel (7 5 2 - 7 4 2 a.C.)
2 Reis 1 5 :1 6 : Então, M enaém feriu a Tifsá
( “Tafsaque”), e a todos os que nela habita­
vam, bem como aos seus termos, com eçan­
do de Tirza, porque a cidade não lhe quis
abrir as portas; assim os feriu, pois, e fendeu
a todas as mulheres grávidas pelo meio.
2 R eis 1 5 :1 7 : Desde o ano trinta e nove de
Azarias, rei de Judá, M enaém , filho de Gadi,
com eçou a reinar sobre Israel, e reinou por
dez anos em Samaria.
O s pecad os d e je ro b o ã o foram (1) seguir os m odelos
de culto do Egito, on d e este v e exilado; (2) adorar o
2 R eis
b ezerro d e ouro; (3) fazer com que o povo de Israel
se desviasse d e je ru s a lé m , im pedindo-o qu e fosse a
Je ru sa lé m , e e sta b elecen d o sacerd o tes da classe baixa
do povo (depois d e exp u lsar o s levitas das cidades de
Israel, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 5 :1 8 : E fez o que era mau aos olhos
2 Reis 2 Reis 2 R e is
do Senhor Jeová; porém, em todos os seus
dias, não se apartou dos pecados de Jero­
boão, filho de Nebate, o que fez Israel pe­
car.
O ch ico te de D eus, cham ado Assíria. O s líderes
covardes contribu em para que o seu povo continue
sen do roubado e vilipendiado pelos seu s escravocratas;
os v alentes o libertam de seu s cred ores
2 R eis 1 5 :1 9 : Então, veio Pul ( “Tiglate-
Pileser”), rei da Assíria, e invadiu a terra;
e M enaém entregou a Pul mil talentos de
prata, para que este o ajudasse a consolidar
o reino na sua mão.
O valor d e cin q u en ta siclos de prata e ra o valor
2 Reis
pedido para a san tificação dos h o m e n s m aiores
de 2 0 an os; m as e le s en tregaram o valor de
san tificação aos inim igos de D eus (Lv 2 7 :2 - 16)
2 R eis 1 5 :2 0 : E M enaém levantou esse
dinheiro em Israel, obrigando a todos os po­
2 R e is
derosos e ricos a contribuírem com o rei da
Assíria, exigindo de cada homem cinquenta
siclos de prata; assim, o rei da Assíria voltou,
e não ficou ali na terra.
 15:21
O rei M en aém , segundo a d escrição de
2 Reis 1 5 :1 7 -2 2 , fez o que era mau aos olhos do
S en h o r Je o v á , c o m o je ro b o ã o I tinha feito
2 Reis 1 5 :2 1 : Ora, os demais atos de M e­
naém, e tudo quanto realizou, porventura,
não estão registrados no livro das crônicas
dos reis de Israel?
O s reis de Israel não tinham p od er m oral, n em diante de
Deus n em diante dos h o m en s, para su sten tar o reino
2 R e is 1 5 :2 2 :E M e n a é m dormiu com seus
pais; e Pecaías, seu filho, reinou em seu lu­
gar.
2 Reis 1 5 :2 3 : No ano cinquenta de Aza­
rias, rei de Judá, Pecaías, filho de M enaém ,
com eçou a reinar sobre Israel, em Samaria,
e reinou por dois anos.
O rei P ecaías (7 4 2 -7 4 0 a.C .), segundo a d escrição de
2 Reis 1 5 :2 3 -2 6 , continuou a idolatria de Je ro b o ã o
1, e jam ais buscou o Se n h o r Je o v á. O s p ecad os de
Je ro b o ão foram (1) seg uir os m odelos de culto do
Egito, on de estev e exilad o; (2) adorar o b ezerro de
ouro; (3) fazer com que o povo de Israel se desviasse
d e je ru sa lé m , im pedindo-o qu e fo sse a je ru s a lé m ,
e e sta b elecen d o sacerd o tes da classe b aixa do povo
(depois de exp ulsar os levitas das cid ad es d e Israel,
o reino do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 5 :2 4 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová; e nunca se apartou dos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate, o que
j fez Israel pecar.
Quando Deus deixa d e instituir os reis, e s s e é o m odelo de
substituição da carn e. H oje, tem os visto que o s h o m en s
estão usando este m esm o m odelo para tom ar o pod er
do seu an tecessor, nas in stitu ições eclesiásticas, m as
não prevalecem por m uitos dias. O u tros vêm e tam bém
usam contra e le a m esm a espada. E ste e ra o m odelo
estab elecid o para a su cessão n os dias dos re is de Israel
2 Reis 1 5 :2 5 : E Peca, filho de Remalias, seu
capitão, conspirou contra ele e o feriu, em
Samaria, no paço da casa do rei, juntamente
com Argobe e Arié; e com ele estavam cin­
quenta homens dos filhos de Gileade; assim
o matou e reinou em seu lugar.
2 Reis 1 5 :2 6 : Ora, os demais atos de Pe­
caías, e tudo quanto realizou, eis que estão
registrados no livro das crônicas dos reis de
Israel.
O reinado de P eca (7 4 0 -7 3 2 a.C .), em Israel. O rei
P eca, segundo o relato de 2 Reis 1 5 :2 5 -3 1 , tam bém
não se apartou dos p ecad os q u e je ro b o ã o I
1022
2 Reis i s :33
2 Reis 1 5 :2 7 : No ano cinquenta e dois de
Azarias, rei de Judá, Peca, filho de Remalias,
com eçou a reinar sobre Israel, em Samaria;
e reinou por vinte anos.
O s p ecad os d e Je ro b o ã o foram (1 ) seguir os m odelos
de culto do Egito, on d e estev e exilad o; (2) adorar o
b ezerro de ouro; (3) fazer com qu e o povo de Israel
se desviasse d e je ru sa lé m , im pedindo-o qu e fo sse a
Je ru sa lé m , e e sta b elecen d o sa cerd o tes da cla sse baixa
do povo (depois de exp u lsar os levitas das cidades de
Israel, o rein o do N orte) para m inistrarem so b re o povo
2 Reis 1 5 :2 8 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová; e nunca se apartou dos
pecados de Jeroboão, filho de Nebate, o que
fez Israel pecar.
2 Reis 1 5 :2 9 : Nos dias de Peca, rei de Israel,
Tiglate-Pileser, rei da Assíria, veio e tomou a
Ijon, aAbel-Bete-Maaca, ajan oa, a Quedes,
a Hazor, a Gileade, a Galileia, e a toda a terra
de Naftali, e os levou à Assíria.
E ste era o m odelo esta b elecid o para a su cessã o nos
dias dos reis de Israel: por m eio de con sp irações
2 Reis 1 5 :3 0 : E Oséias, filho de Elá, cons­
pirou contra Peca, filho de Remalias, o feriu
e o matou; assim reinou em seu lugar no
vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias.
O rei P ecaías (7 4 2 - 7 4 0 a .C .), segundo a d escrição
d e 2 Reis 1 5 :2 2 -2 6 , continuou a idolatria de
Je ro b o ã o I, e jam ais buscou o S e n h o r Je o v á
2 Reis 1 5 :3 1 : Ora, os demais atos de Peca, e
tudo quanto realizou, eis que estão registra­
dos no livro das crônicas dos reis de Israel.
O reinad o de Jotão e m ju d á (7 5 8 - 7 4 2 a .C .). Reinou 16
an os (2 C r 2 7 :1 -9). “O ra, os n etin in s habitavam em
O fel, a té defron te da porta das águas, para o o rien te , e
até a to rre que se p ro jeta ” (N e 3 :2 6 ) . Ao le ste da porta
tinha um edifício. E sta estru tura foi destruída pelos
babilônios durante a co n q u ista em 5 8 6 a.C . P or causa
do ju ízo que veio so b re o seu pai, não s e aproxim ou
do Tem plo de D eus. O reinado do décim o te rceiro
rei de Judá: 7 5 8 -7 4 2 a.C. (R ein o do Sul, Judá)
2 Reis 1 5 :3 2 : No ano segundo de Peca,
filho de Remalias, rei de Israel, Jotão, filho
de Uzias, rei de Judá, com eçou a reinar.
2 Reis 1 5 :3 3 : Tinha vinte e cinco anos de
idade quando com eçou a reinar, e reinou
dezesseis anos em Jerusalém ; e o nome da
sua mãe era Jerusa, filha de Zadoque.
15:34
O problema fundamental dos reis de Israel e de Judá
foi a idolatria nos lugares altos, onde a elite do povo
fazia os seus cultos repletos de orgias. Este rei, Jotão,
segundo relato de 2 Reis 15:35, também não retirou
o culto aos falsos deuses nesses lugares altos
2 Reis 15 :3 4 : E fe z o q u e era re to ao s o lh o s
do S e n h o r Je o v á ; e fe z tu d o co n fo rm e fiz era
o se u p a iU z ia s .
2 Reis 15:35: T ã o -so m e n te os lu g ares a ltos
não fo ra m re tira d o s; p o rq u e o p o v o ain d a
sacrificava e q u e im a v a in c e n s o n e le s . E e le
edificou a P o rta A lta d a C a sa do S e n h o r J e o ­
vá.
As obras de Jotão: 2 Crônicas 2 7 :3 ,4 : “Edificou a
Porta Alta da Casa do Senhor Jeová e fez numerosas
obras sobre a muralha de Ofel. Ainda edificou cidades
na serrania de Judá, e no bosque edificou castelos e
fortalezas”. Jotão sujeita os filhos de Amon. A razão por
quejotão se fortaleceu: 2 Crônicas 2 7 :5 : “Ele mesmo
pelejou contra o rei dos filhos de Amon e prevaleceu
contra eles. De modo que os filhos de Amon lhe deram,
no mesmo ano, cem talentos de prata, dez mil medidas
de trigo e dez mil de cevada; e isso os filhos de Amon
também lhe trouxeram no segundo e no terceiro ano”.
Por quejotão se fortaleceu no seu reino? 2 Crônicas 27:6:
“EJotão se fortaleceu, porque ordenou os seus caminhos
diante do Senhor Jeová, seu Deus. E o resto dos atos de
Jotão, e todas as suas guerras, e os seus caminhos, eis
que está escrito no livro da história dos reis de Israel e de
Judá. Tinha vinte e cinco anos quando começou a reinar
e reinou dezesseis anos em Jerusalém. E adormeceu
Jotão com seus pais, e o sepultaram na cidade de Davi;
e Acaz (" p o ssu id o r”), seu filho, reinou em seu lugar”
2 Reis 15:36: O ra , o s d e m a is a to s d e Jo tã o ,
etudo q u a n to re a liz o u , p o rv e n tu ra , n ã o e s ­
tão registrad os n o livro das c rô n ic a s d o s reis
d ejudá?
Quando as bênçãos neutralizam o culto de um homem,
Deus começa a despertá-lo com tribulações
2 Reis 15:37: N a q u e le s d ias, o S e n h o r J e o ­
vá c o m e ç o u a im p e lir c o n tr a Ju d á a R e z im ,
rei da Síria, e a P e c a , filh o d e R e m a lia s.
2 Reis 1 5 :3 8 : E Jo tã o d o rm iu c o m se u s
pais, e foi se p u lta d o ju n to a e le s n a cid a d e
de D avi, se u p ai; e A c a z , se u filh o , re in o u
em seu lugar.
2 Reis, capítulo dezesseis (1 6 )
Acaz reina em Judá. Reinou 16 anos (2 Cr 28:1 -27).
Andou nos caminhos de Jeroboâo. O reinado do décimo
quarto rei dejudá: 74 2-726 a.C. (Reino do Sul, Judá)
2 Reis 16:6
2 Reis 16:1: N o a n o d e z e s s e te d e P e ca ,
filh o d e R e m a lia s, A c a z , filh o d e Jo tã o , rei
d e ju d á , c o m e ç o u a rein ar.
Acaz ainda era muito jovem. Suas atitudes foram
atitudes de um verdadeiro adolescente. Veremos pelos
seus atos que conhecem os muitos “Acazes” hoje em
dia: líderes que tomam decisões infantis como ele
2 Reis 16:2: A ca z tin h a v in te an o s d e idade
q u a n d o c o m e ç o u a rein ar, e re in o u d e z e s­
seis a n o s e m Je r u s a lé m , e n ã o fez o q u e era
re to a o s o lh o s do S e n h o r Je o v á , se u D e u s,
c o m o D a v i, se u pai.
2 Reis 16:3: P o rq u e a n d o u n o ca m in h o
d o s re is d e Isra e l, e c h e g o u a p assar o seu
filho p elo fo g o, seg u n d o as a b o m in a çõ e s dos
g e n tio s q u e o S e n h o r Je o v á tin h a exp u lsad o
d e d ia n te d o s filh o s d e Israel.
Este rei, Acaz, sacrificou e queimou incenso nos
lugares altos e nos outeiros, bem como debaixo de
todo o arvoredo. Em 2 Reis 16:1 -4 está registrado
que também queimou incenso nos lugares altos. Ele
tinha um templo para adorar a Deus, mas preferia
os altos; ele tinha o verdadeiro Deus, mas preferia
o deus dos outros; ele tinha altar, mas era fascinado
pelo altar dos outros. Alguém disse: “Ele tinha
uma sereia em casa, mas preferia uma piranha”
2 Reis 16:4: T a m b é m sacrifico u e q u eim o u
in c e n s o n o s lu g a re s a lto s, e n o s o u te iro s,
b e m c o m o d e b a ix o d e to d o o a rv o red o .
Temos aqui três nações inimigas dejudá: Israel,
a Síria e a Assíria. Acaz se curvará à Assíria
2 Reis 16:5: E n tã o , su b iu R e z im , re i da
S íria , c o m P e c a , filh o d e R e m a lia s, rei d e
Israel, a Je ru sa lé m , p ara atacá-la, e cerca ra m
a A c a z , p o ré m , n ã o o p u d e ra m v en cer.
2 Reis 16:6: N a q u e le m e s m o te m p o , R e­
z im , re i da S íria, re stitu iu E la te à S íria, e la n ­
ç o u fo ra o s ju d e u s d e E la te ; e o s aram eu s
v ie ra m a E la te e h a b ita ra m ali a té ao dia de
h o je .
O juízo de Deus contra Acaz. Mas, nos dias do seu
juízo, agiu com maior infidelidade contra o Senhor
e ofereceu os utensílios da Casa de Deus aos reis
inimigos: 2 Crônicas2 8 :2 0 : “Então, Tiglate-Pileser ( “a
m in h afo rça está n o d eu sN ín iv e”), rei da Assíria, veio
contra ele, mas não o ajudou, senão que o sitiou. No
tempo do seu cerco, Acaz se tornou ainda mais infiel”.
Um exemplo para todos aqueles que não querem
se humilhar no tempo de sua desgraça: 2 Crônicas
2 8 :2 1 : “Pois Acaz saqueou a Casa do Senhor, a casa
1023
16:7
do rei e a casa dos príncipes, e deu os despojos como
pagamento de tributo ao rei da Assíria; porém, isso
não o ajudou". 2 Crônicas 2 8 :2 2 ,2 3 : “E, no tempo do
seu cerco, o rei Acaz agiu muito mais traiçoeiramente
contra o Senhor Jeová, porque ofereceu sacrifícios
aos deuses de Damasco, que o derrotaram,pois disse:
Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudaram, eu
lhes sacrificarei para que me ajudem. Mas foram para
a sua ruína, e para a ruína de todo o Israel”. Todas as
palavras que ele deveria dedicar ao Deus de Abraão, ele
as dedicou ao rei da Assíria: Sou teu servo, sou teu filho.
Deus não deixará passarem branco esta apostasia
2 Reis 16:7: E A c a z e n v io u m e n s a g e iro s a
T ig late-P ileser, re i d a A ssíria, d iz e n d o : “ E u
so u te u se rv o e te u filh o ; v e m e liv ra -m e das
m ã o s do re i d a S íria , e d as m ã o s d o rei d e
Israel, q u e se le v a n ta ra m c o n tr a m im .
Como os reis tomavam o ouro do Templo para
garantir a sua segurança. Sempre acontecia assim,
quando os reis dejudá se viam sitiados ou em graves
problemas. A oferta que fora dedicada ao Senhor,
ele estava rededicando-a ao rei da Assíria
2 Reis 16:8: E to m o u A c a z a p ra ta e o o u ro
q u e se a c h a ra m n a C a sa d o S e n h o r Je o v á , e
n o s te so u ro s d a c a s a d o re i, e m a n d o u u m
p re se n te ao re i d a A ssíria.
2 Reis 16:9: E o re i d a A ssíria lh e a te n d e u ;
pois o re i d a A ssíria su b iu c o n tr a D a m a s c o ,
e a to m o u ; e le v o u c a tiv o o p o v o d ali p ara
Q uir, e m a to u a R e z im .
O modelo do altar, segundo o mundo. Outros reis
importavam os falsos deuses, ele importou o modelo
do altar. O altar de sacrifícios é tipo da cruz; ao rejeitar
o modelo segundo a visão dada por Deus a Moisés, ele
rejeitava a cruz de Cristo, assim como aconteceu com o
povo de Israel, nos dias de Cristo. Um novo modelo para
o altar? Um novo modelo para o sacrifício do Messias?
Nada poderia substituir o Calvário e o sacrifício de Cristo.
Esse altar de Damasco é tipo do falso evangelho, do
evangelho Gospel de hoje em dia; do outro evangelho
que não faz confissão por Cristo, do “varão”, das
palavras persuasivas e não o Evangelho do poder de
Deus, do Cristo crucificado; mas do evangelho light,
leve e do caminho largo; das mensagens sem convite, do
evangelho comprometido e ecumênico; do evangelho
sem sacrifício, sem sofrimento,sem disciplina, sem
liderança que prima pela santidade; o altar de Damasco
é o modelo do evangelho paralelo e pirata. O desenho
que Acaz enviou não estava de acordo com o modelo de
Deus, aquele mostrado no monte (Hb 8:5). Urias estava
ali para agradar o rei carnal e não ao Deus verdadeiro
2 Reis 16:10: E n tã o , o rei A ca z foi a D a m a s­
c o , a fim d e se e n c o n tra r c o m Tiglate-P ileser,
rei da A ssíria; e , v e n d o u m a lta r q u e h av ia
2 Re is 16:14
e m D a m a sc o , o rei A ca z en v io u ao sacerdo­
te U ria s u m d e se n h o e u m m o d e lo do altar,
d e a c o rd o c o m o g o staria q u e fo sse feito .
Que tipo de sacerdote é esse que não se impõe nasua
missão? Ele não conhecia o modelo segundo a Lei de
Deus. Alguns ministros há que se adaptam à corrupção
de seus dias e não sabem como admoestar os seus lideres
segundo a Palavra de Deus. Não podemos importar
modismos nem doutrinas de outros lugares que excluem
a ordem divina que está registrada na Palavra de Deus!
Urias perdera a autoridade de sacerdote, estava vendido
ao rei. Os favores recebidos e as celebrações do palácio
o despojaram de sua autoridade. Quem deveria ser
trocado não era o altar, era o sacerdote; ele deveria
ser trocado e posto de lado. De onde é o seu altar?
2 Reis 1 6:11 : E U rias, o s a c e rd o te , edificou
u m altar co n fo r m e o m o d e lo q u e o re i Acaz
lh e e n v ia ra d e D a m a s c o ; o s a c e r d o te Urias
a ssim fe z , a n te s q u e o re i A ca z v o lta sse de
D a m a sc o .
Durante toda a história de Israel, o adversário de Deus
procurou desfazer a ordem divina, desde o Éden.
Intentou contra o altar, contra a arca, contra o incensário,
contra o fogo, contra a mesa, contra o candeeiro
2 Reis 16:12: R e g re ssa n d o , p o is, o rei de
D a m a sc o , v iu o a lta r; e o rei se a c h e g o u ao
altar, e sa c rific o u n e le .
Não importa se a oferta é a mais correta possível, se o
altar é estranho, ela não vale nada. Estava tudo certo
com as ofertas .Junto a oferta animal deveria estar a
oferta vegetal; a libação, que é tipo do Espírito Santo,
não poderia faltar. Tudo estava certo com as ofertas,
a única coisa errada era o altar. Quando o altar é de
Damasco, a oferta pode estar completa, mas não será
aceita por Deus, pois o altar é falso. A oferta pacífica
será considerada uma declaração de guerra
2 Reis 16:13: E q u e im o u o se u h o lo ca u sto ,
e a su a o ferta v e g e ta l, e d e rra m o u a su a liba­
ç ã o , e esp arg iu o sa n g u e d o s s e u s sacrifício s
p a cífico s so b re o altar.
O altar de cobre é tipo da cruz de Cristo, que ele afastou
do seu lugar. O altar foi retirado do seu lugar original
para que adequassem um novo altar de Damasco, o
altar pirata. Foi um ataque ao altar que é tipo da cruz
de Cristo! A mensagem da salvação não pode ser
tocada, pois o altar de cobre é tipo da cruz, e a bacia
étipodobatism o nas águas, e Acaz tocou nas duas
peças e ainda deslocou o mar de fundição que era para
a recreação dos sacerdotes. Quando colocamos de
lado o altar, a corrupção invade o Templo de Deus
2 Reis 16:14: P o ré m , o alta r d e c o b r e , que
esta v a d ia n te d a p re s e n ç a do S e n h o r Je o v á ,
e le tiro u d a fre n te da C a sa , p ois esta v a en tre
1024
16:15
o seu altar e a C a sa d o S e n h o r Je o v á , e o pôs
ao lado n o r te do n o v o altar.
Não pode existir jamais um altar exclusivo para o
rei e outro para o seu povo. O sacrifício de Cristo é
abrangente e o seu poder de resgate e de restituição
alcança a todas as classes indistintamente. Os Acazes
de hoje querem que a verdade seja sua escrava
exclusiva, e que o povo receba as migalhas que caem
da mesa. O que é pirata, os Acazes querem que seja
entregue ao povo, e o original seja um privilégio do
rei; hoje em dia, o povo vem faminto para receber a
mensagem proveniente de um altar de Damasco
2 Reis 1 6 :1 5 : E o rei A c a z o rd e n o u a U rias,
o sa cerd o te, d iz e n d o : “Q u e im a n o g ra n d e
altar o h o lo c a u s to d a m a n h ã , e ta m b é m a
oferta d e v e g e ta is d a n o ite , o h o lo c a u s to
do rei, e a su a o fe rta v e g e ta l, o h o lo c a u s to
de todo o p o v o d a te rra e a su a o fe rta v e g e ­
tal, co m as su as o fe rta s d e lib a ç ã o ; e to d o o
sangue d o s h o lo c a u s to s , e to d o o s a n g u e
dos sacrifício s esp a rg irá s so b re e le ; p o ré m ,
o altar d e c o b r e s e rá p a ra m im , p ara n e le
inquirir” .
Esse sacerdote não tinha noção de seu ministério
nem de sua responsabilidade. Assim atuam todos
os ministros descomprometidos com a Palavra de
Deus; eles prestam continência ao reino, sendo
sacerdotes; mas é o sacerdote que estabelece o rei
2 Reis 1 6 :1 6 : E fe z U ria s , o s a c e r d o te ,
tudo c o n fo r m e a q u ilo q u e o re i A c a z lh e
: ordenara.
O ataque ao tipo do batistério ou ao lugar do batismo.
Acaz despedaça os utensílios da Casa do Senhor,
edifica altares para os seus deuses e morre sem glória:
2 Crônicas 28:2 4 -2 6 : “E Acaz ajuntou os utensílios da
Casade Deus e os despedaçou, e fechou as portas daCasa
do SenhorJeová, e construiu altares em cada esquina
dejerusalém. E em cada cidade de Judá construiu os
lugares altos para queimar incenso a outros deuses; e
provocou à ira o Senhor Jeová, o Deus de seus pais. E
o restante dos seus atos, e de todos os seus cami nhos,
desde o primeiro até ao último, eis que está escrito no
livro da história dos reis dejudá e de Israel”. Quem
ataca o altar de bronze, ataca também a bacia de bronze.
Quem não crer na morte expiatória de Cristo também
não crerá no batismo nas águas. Mas a bacia também
não aceita que lhe roubem o companheiro, o altar de
holocausto. Mesmo que lhe tirem as cintas, as bases, a
credencial e a posição ministerial, a fim de introduzir
outro altar, Deus providenciará umas pedras para
que haja equilíbrio e a sua água não seja derramada!
Quem põe o altar de bronze de lado, tam bém desejará
mover a bacia de bronze. Não se preocupe se quiserem
movê-lo do seu lugar merecido para que outro altar
2 Reis 17:2
2
usurpe o original. Não aceite outro evangelho que
Reis
não seja o Evangelho de Cristo Jesus de Nazaré, nem
outro batismo que não seja o ordenado por Cristo
2 Reis 16:17: E o re i A ca z d e sm o n to u as
c in ta s d as b ases, e to m o u a p ia d e so b re elas,
2
e tiro u o m a r d e fu n d içã o de so b re os b ois de
Reis 2 Reis 2 Reis 2
c o b r e , q u e e sta v a m d e b a ix o d e le , e o p ôs
so b re u m p a v im e n to d e p ed ra.
Não havia esperança para que o rei entrasse; por isso, o
povo, em lugar do estrado real, depositou as suas vestes
e as ramas das árvores. O Messias chegou, mesmo não
havendo estrado para ele passar. Mesmo sabendo que
haveria estrado, o Messias montado no jumento, sem
chamar a atenção, entrou na cidade de Jerusalém. E
onde estava o seu estrado de bronze, conforme o modelo
feito por Salomão? Acaz o tinha destruído, a pedido do
rei assírio. E nunca mais houve um estrado semelhante.
Com a chegada do Messias, não havia ali um estrado.
Então, o povo improvisou o estrado real mais precioso da
História: galhos de palmeiras e galhos de todas as árvores
que se encontrou e, por cima dos galhos, puseram
as suas roupas, e assim ele passou! Não importa se a
R e is 2
liderança não honrá-lo com um estrado real de bronze,
o povo saberá improvisar um e Deus o autenticará
2 Reis 16:18: T a m b é m o estra d o d o T ro n o
re a l q u e ed ifica ra m n a C a sa , e a en tra d a real
e x te r n a , fo ram re tira d a s d a C a sa do S e n h o r
Reis 2 Reis 2
J e o v á , p o r c a u sa d o re i d a A ssíria.
2 Reis 1 6:19: O ra , os d e m a is ato s d e A caz
e o q u e re a liz o u , p o rv e n tu ra , n ã o e stã o r e ­
g istrad o s n o livro das c rô n ic a s d o s reis de
Ju d á ?
2 Reis 16:20: E d o rm iu A caz c o m seu s pais
e foi se p u lta d o ju n to a e le s, n a c id a d e de
D a v i; e E z e q u ia s, seu filh o, re in o u e m seu
R e i s 2 'R e i s 2
lugar.
2 Reis, capítulo dezessete (1 7 )
O reinado de Oséias em Israel (732-723 a.C.)
2 Reis 1 7 :1 : N o an o d u o d é cim o d e A ca z ,
rei d e ju d á , O se ia s, filho d e E lá, c o m e ç o u a
rein ar, e re in o u so b re Isra e l, e m S a m a ria ,
n o v e a n o s.
2 Reis 17:2: E fez o q u e e ra m a u ao s o lh o s
'Reis
do S e n h o r Je o v á , co n tu d o , n ã o co m o os reis
d e Isra e l, se u s a n te c e s s o re s .
1025
17:3
Não existe submissão sem pagamento de tributos
2 Reis 17:3: E n tã o , S a lm a n e se r, re i d a A s­
síria, su b iu c o n tr a e le , e O sé ia s fico u se n d o
serv o d e le , e p ag av a-lh e trib u to s.
2 Reis 17:4: P o ré m , o rei d a A ssíria a c h o u
co n sp ira çã o e m O s é ia s; p ois e n v io u m e n ­
sag eiro s a S ô , rei d o E g ito , e n ã o p ag ava tri­
b u to s ao rei d a A ssíria, a n u a lm e n te , c o m o
a n te s; e n tã o , o rei d a A ssíria o e n c e r ro u e o
a p risio n o u n a c a sa do c á r c e r e .
O estado de sítio é o estado mais humilhante para uma
sociedade. E é isto que sistema do mundo tem feito com
as famílias de hoje. O fim do reino do Norte! Agora, os
lugares habitados pelos filhos de Israel serão habitados
pelos samaritanos, isto é, um povo estrangeiro trazido
de outras nações para viver nas terras de Israel
2 Reis 17:5: P o rq u e o re i d a A ssíria su b ira
p o r to d a a te rra , e c h e g o u a té S a m a ria , e a
c e r c o u p or trê s a n o s.
2 Reis 17:6: N o a n o n o n o d e O s é ia s , o rei
da A ssíria to m o u a cid a d e d e S a m a ria , e le ­
vou to d o o Israel ca tiv o p ara a A ssíria; e fê-los
h a b ita r e m H aia, e e m H abor, ju n to ao rio de
G o z ã , e n a s cid a d e s d o s m e d o s .
As razões do cativeiro na Assíria. Leia as 2 4 razões por
que as dez tribos de Israel foram levadas cativas: (1)
Os filhos de Israel pecaram contra o Senhor Jeová, seu
Deus, que os fizera subir da terra do Egito, do jugo da mão
de Faraó, rei do Egito; (2) e porque temeram a outros
deuses. (3) E andaram nos estatutos das nações que o
Senhor Jeová expulsara de diante dos filhos de Israel,
e (4) nos costumes adotados pelos reis de Israel. (5) E
os filhos de Israel fizeram, secretam ente, coisas que
não eram retas contra o Senhor Jeová, seu D eu s;e(6)
edificaram altos em todas as suas cidades, desde a torre
dos atalaias, até à cidade fortificada. (7) E levantaram
para si estátuas e imagens do bosque, em todos os altos
outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas. (8) E
queimaram incenso em todos os lugares altos, como as
nações que o Senhorjeová expulsara de diante deles;
e (9) fizeram coisas abomináveis, para provocarem
a ira do Senhorjeová. (10) E serviram aos ídolos, dos
quais o Senhorjeová lhes dissera: “Não fareis estas
coisas”. (11) Não deram ouvidos aos profetas; antes (12)
endureceram a sua cerviz, como a cerviz de seus pais,
(13) pois não creram no Senhorjeová, seu Deus. (14) E
rejeitaram os seus estatutos e a sua aliança, que fizera
com seus pais; bem como as suas advertências, com
que protestara contra eles; (15) e seguiram a vaidade, e
tomaram-se vãos; e (16) também seguiram as nações,
que estavam ao seu redor, a respeito das quais o Senhor
Jeová lhes tinha ordenado que não as imitassem. (17)
E deixaram todos os mandamentos do Senhorjeová,
seu Deus, e (18) fizeram imagens de fundição, os dois
2 Reis 17:14
bezerros; e (19) fizeram um poste-idolo no bosque, e (20)
adoraram a todo o exército do céu, e serviram a Baal. (21)
Também fizeram passar pelo fogo os seus filhos e as suas
filhas, e (22) deram-se às adivinhações, e (23) criam em
agouros; e (24) se corromperam para fazer o que era mau
aos olhos do Senhorjeová, para provocarem a sua ira
2 Reis 17:7: P o rq u e os filh os d e Israel peca­
ram c o n tra o S e n h o r je o v á , seu D e u s, que os
fizera su b ir da terra d o E g ito , do ju g o da mão
d e F a ra ó , rei do E g ito ; e p o rq u e te m e ra m a
o u tro s d e u se s.
2 Reis 1 7 : 8 : E a n d a ra m n o s e s ta tu to s das
n a ç õ e s q u e o S e n h o r Je o v á e x p u ls a r a de
d ia n te d o s filh o s d e Isra e l, e n o s costum es
a d o ta d o s p elo s reis d e Isra el.
2 Reis 1 7 : 9 : E o s filh o s d e Israel fizeram ,
s e c r e ta m e n te , c o isa s q u e n ã o e ra m retas
c o n tra o S e n h o r je o v á , se u D e u s; e edifica­
ra m a lto s e m to d as as su a s cid a d e s, desd e a
to rre d o s ata la ia s, a té à cid a d e fo rtificad a.
2 Reis 17:10: E le v a n ta ra m p a ra si está­
tu a s e im a g e n s d o b o sq u e , e m to d o s os al­
to s o u te iro s, e d e b a ix o d e to d as as árvores
fro n d o sas.
2 Reis 1 7 : 1 1 : E q u e im a ra m in c e n s o em
to d o s os lu g a res a lto s, c o m o as n a ç õ e s que
o S e n h o r je o v á ex p u lsa ra d e d ia n te d eles; e
fiz e ra m co isa s a b o m in á v e is, p ara p ro vo ca­
re m a ira do S e n h o r je o v á .
2 Reis 1 7 : 1 2 : E se rv ira m ao s íd o lo s, dos
q u a is o S e n h o r je o v á lh e s d issera : “N ão fa­
re is e sta s c o is a s ” .
A misericórdia de Deus demonstrada
2 Reis 1 7 : 1 3 : E o S e n h o r J e o v á ad v ertiu a
Israel e a Ju d á , p elo m in isté rio d e to d o s os
p rofetas e d e to d o s os m en sa g eiro s, dizendo:
“ C o n v e rte i-v o s d e v o sso s m a u s cam in h o s,
e gu ard ai o s m e u s m a n d a m e n to s e o s m eus
e sta tu to s, co n fo rm e to d a a Lei q u e o rd en ei a
vo sso s pais e q u e lh e s en v ie i p elo m in istério
d o s m e u s se rv o s, o s p ro fe ta s” .
2 Reis 17:14: P o ré m , n ã o lh e s d e ra m ouvi­
d o s; a n te s e n d u re c e r a m a su a c e rv iz , com o
a c e rv iz d e se u s p ais, p o is n ã o c re ra m no
S e n h o r je o v á , se u D e u s.
1026

2 Reis 17:15: E re je ita ra m os se u s e sta tu to s
e a su a a lia n ç a , q u e fiz e ra c o m se u s p ais;
bem c o m o as su as a d v e rtê n c ia s , c o m q u e
p rotestara c o n tra e le s; e seg u iram a vaid ad e,
e to rn a ra m -se v ã o s ; e ta m b é m se g u ira m às
nações, q u e e sta v a m ao se u red or, a re sp e ito
das q u ais o S e n h o r Je o v á lh e s tin h a o rd e n a ­
do q u e n ã o as im ita s s e m .
2 Reis 1 7 : 1 6 : E d e ix a ra m to d o s o s m a n d a ­
m en tos d o S e n h o r Je o v á , se u D e u s, e fiz e ­
ram im a g e n s d e fu n d iç ã o , os d o is b e z e rro s ;
e fizeram u m p o ste -íd o lo n o b o s q u e , e a d o ­
raram a to d o o e x é r c ito d o c é u , e se rv ira m
aB aal.
2 Reis 1 7 :1 7 : T a m b é m fiz e ra m passar p elo
fogo os se u s filh os e as su as filh as, e d eram -se
às a d iv in h a ç õ e s, e c ria m e m a g o u ro s; e se
co rro m p e ra m p ara fa z e r o q u e e ra m a u aos
olhos do S e n h o r Je o v á , p ara p ro v o c a re m a
sua ira.
2 Reis 1 7 :1 8 : P o rta n to , o S e n h o r Je o v á
muito se in d ig n o u c o n tra Israel, e os tirou d e
diante d a su a fa c e ; e n a d a m a is fic o u , s e n ã o
a tribo d e Ju d á .
A chance de Judá foi desperdiçada. Antes do juízo
de Deus chegar diretamente a nós, ele nos mostra
um exemplo bem perto de nós, mas não atentamos
para o que ele está falando conosco. O texto diz “até
os filhos de Judá”, porque eles tinham o privilégio
de ter em seu território o local de culto a Deus, o
Templo. Mas eles abandonaram os preceitos de
Deus para celebrarem os falsos deuses de Israel
2 Reis 17:19: M a s a té os filh o s d e Ju d á n ã o
guardaram os m a n d a m e n to s d o S e n h o r J e o ­
vá, seu D e u s ; a n te s , a n d a ra m n o s e sta tu to s
praticados e m Isra e l.
Os detalhes do juízo de Deus sobre as dez tribos; depois,
observe os detalhes dos juízos de Deus contra a tribo
dejudá, em 2 Crônicas 3 6 (2 Rs 17:20-23): (1 )Por
isso, o Senhorjeová rejeitou a toda a descendência de
Israel, e (2) os oprimiu; e (3) os entregou nas mãos dos
despojadores, até que (4) os expulsou da sua presença.
E (5) rasgou a Israel da casa de Davi. Assim, os filhos
de Israel andaram em todos os pecados quejeroboão
tinha praticado, e jamais se apartaram deles; (6) até
que o Senhorjeová tirou a Israel da sua presença,
como falara pelo ministério de todos os seus servos, os
profetas; assim, (7) Israel foi expulso da sua terra para
a Assíria, até ao dia de hoje. Vemos somente em Atos
1027
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 R e i s 2 Reis
dos Apóstolos a visita de todas estas tribos, juntamente
com outros povos, relatos da existência das tribos entre
as nações da terra, mas jamais estas tribos voltaram
à sua terra, como aconteceu com a tribo de Judá
2 Reis 17:20: P o r isso , o S e n h o r je o v á re je i­
to u a to d a a d e sce n d ê n cia d e Israel, e os opri­
m iu ; e os en tre g o u n as m ã o s d o s d esp o ja d o ­
re s , a té q u e os e x p u lso u da su a p re se n ça .
O caminho dejeroboão era a idolatria, da qual Israel
foi liberto quando saiu do Egito (Êx 32:1 -10)
2 Reis 1 7 :2 1 : E q u a n d o rasg o u a Israel da
c a s a d e D a v i, e e le s fiz e ra m re i a Je r o b o ã o ,
filh o d e N e b a te , Je ro b o ã o d esvio u a Israel do
c a m in h o d o S e n h o r je o v á , e os fez co m e te r
u m g ra n d e p e ca d o .
Somente alguns reis de Judá andaram nos caminhos de
Davi, entre elesjosias, Ezequias,Josafá; o caminho de
Davi era o caminho da adoração a Deus em Espírito e em
verdade; todos os reis do reino do Norte, Israel, andaram
nos caminhos dejeroboão, rei de Israel, depois da divisão
2 Reis 17:22: A ssim , os filh o s d e Israel a n ­
d a ra m e m to d o s o s p eca d o s q u e je r o b o ã o ti­
n h a p ra tica d o , e ja m a is se a p a rta ra m d eles;
Aqui nascem os samaritanos, que não eram nem
cananeus, nem israelitas, nem judeus, mas eram
gentios de outras nações que foram trazidos
para ocuparas terras de Israel, dando assim
origem aos assim chamados samaritanos
2 Reis 17:23: a té q u e o S e n h o r Je o v á tirou a
Israel d a su a p re s e n ç a , c o m o falara p elo m i­
n isté rio d e to d o s os se u s se rv o s, o s p ro fetas;
a ssim , Israel foi e x p u lso d a su a te rra p ara a
A ssíria, a té ao dia d e h o je .
Como surgiram os samaritanos? Esta foi a razão pela qual
Deus permitiu a divisão das tribos naquele dia em que
Roboão saiu para fazer guerra contrajeroboão. Isto vinha
de Deus para guardar a “Semente da m ulher" da mistura
entre os povos (Gn 3:15). Por isso, Ele guardou a tribo de
Judá e a devolveu para a sua terra, setenta anos depois
2 Reis 17:24: E o re i d a A ssíria tr o u x e g e n ­
tes da B ab ilô n ia, d e C u ta , de Ava, de H am ate
e d e S efa rv aim , e as o b rig o u q u e h a b ita ssem
n a s cid a d es d e S a m a ria , e m lu gar dos filhos
d e Isra e l; e e les to m a r a m a S a m a ria e m h e ­
ra n ç a , e h a b ita ra m n a s su as cid a d es.
O preço que deveriam pagar para estar na terra: vencer os
mesmos leões quejosué tinha vencido. Estar nas terras
de Deus sem querer pagar o preço da conquista era um
suicídio. Eles foram lançados ali, no lugar das tribos,
mas não sabiam que a terra tinha dono (L v25:19-23)
 2 Reis 17:25: E a c o n te c e u q u e , n o p rincípio
da su a h a b ita çã o ali, n ão te m e ra m ao S e n h o r
j Je o v á ; e n tã o , o S e n h o r Je o v á e n v io u e n tre
eles le õ e s , q u e m a ta ra m a alg u n s d eles.
A importância de conhecer o Deus da terra. Os leões
vieram porque eles não conheciam o Deus da terra, o
costume do Deus da terra e o culto do Deus da terra.
Alguns entram na obra de Deus e não conhecem a
doutrina das coisas de Deus. Alguns pensam que a
obra de Deus funciona como as empresas do mundo,
e se metem ali sem saber que a obra de Deus tem o
seu costume e a sua doutrina; os leões são trazidos por
Deus para expulsá-las da sua obra ou, então, devem
procurar saber qual é o costume do Deus da terra; é
por isso que o ímpio não prevalecerá na congregação
dos justos, mesmo que os justos não estejam mais ali
2 Reis 17:26: P o r isso re la ta ra m ao rei da
A ssíria, d iz e n d o : “A s g e n te s q u e d e p o rta ste
e fiz e ste h a b ita r n a s cid a d e s d e S a m a ria n ão
sa b e m o c o s tu m e d o D e u s d a te rra ; assim
ele m a n d o u le õ e s e n tr e e la s , e e is q u e as
m a ta m , p o rq u a n to n ã o c o n h e c e m o c u lto
do D eu s da te r r a ” .
Rapidamente, o rei assírio tomou uma decisão:
“Precisamos mandarum missionário para a terra,
alguém que entenda o Deus da terra, e que conheça o
Deus da terra. Ele deve irpara habitarali; e deve ensinar
os costumes do Deus da terra. Lá o povo ora, tem e, oferta,
canta, louva, agradece, faz festas, tem memoriais, tem
mandamentos, preceitos. Lá até os animais reconhecem
o povo que cultua o Deus criador”. Segundo o que lemos
a respeito dos sacerdotes, a maioria migrou para Judá,
já nos dias de Jeroboão; e outros sacerdotes foram
constituídos, e eles não eram da estirpe de Levi. Assim,
imaginem a dificuldade para encontrar um sacerdote
que conhecesse os costumes do Deus da terra e o culto
do Deus da terra. Grande era a sua responsabilidade
2 Reis 17:27: E n tã o , o rei da A ssíria m a n ­
d ou d iz e r: “ L ev ai p ara lá u m d o s s a c e rd o te s
q u e d e p o rta ste s d e lá ; e v á e h a b ite ali, e e le
lh es e n s in e o c o s tu m e d o D e u s da terra .
Para onde mandaram o sacerdote que eles encontraram?
Para Betei, a porta da Casa. Ali os ensinou qual era
o costume do Deus da terra. Mas o sacerdote falhou
e não deu conta de ensinar-lhes a verdade; se ele o
fizesse segundo os mandamentos de Deus, aquelas
nações teriam revolucionado aquela terra; mas,
cada nação resolveu escolher e adorar ao seu deus.
O que houve com aquele ensino, onde o sacerdote
errou? O missionário não teve sucesso. Quando o
rei escolhe o missionário, ele não tem sucesso
2 Reis 17:28: V eio, p o is, u m d o s s a c e r d o ­
tes q u e tin h a m d e p o rta d o d e S a m a ria , e
1028
h a b ito u e m B e te i; e n tã o , e le lh e s ensinou
c o m o d ev iam te m e r ao S e n h o r Je o v á .
2 Reis 17:29: P o ré m , c a d a n a ç ã o fe z os
se u s d eu ses, e os p u seram n a s casas dos altos
q u e os sa m a rita n o s fiz e ra m ; ca d a n a ç ã o nas
cid a d e s e m q u e h a b ita v a .
As nações cultuavam a Deus, mas não o
temiam. Isto era um adultério espiritual
2 Reis 17:30: E os d a B a b ilô n ia ed ificaram
S u c o te -B e n o te ; e o s d e C u ta e d ificaram Ner-
gal; e os d e H a m a te ed ifica ra m A sim a.
2 Reis 1 7 :3 1 : E os a v e u s e d ifica ra m N ibaz
e T a rta q u e ; e o s sefa rv ita s q u e im a v a m seus
filh os n o fo go a A d ra m e le q u e e a A n am ele-
q u e , d e u se s d e S e fa rv a im ,
Conforme as origens do sacerdote missionário, eles
fizeram: constituíram sacerdotes dos mais baixos do
povo. Um perigo quando instituímos líderes que recebem
o seu episcopado sem ter recebido nenhuma herança
2 Reis 17:32: m a s ta m b é m p re sta v a m cu l­
to ao S e n h o r Je o v á ; p o ré m , o s m a is b aixo s
d o p ov o co n stitu íra m , e n tre e le s, sacerd o tes
n o s lu g ares alto s, o s q u ais lh e s m in istra v a m
p o r e le s n a s ca sa s d o s lu g a res alto s.
Desde aqueles dias, as pessoas tinham os seus
assuntos prediletos, e faziam as suas escolhas sem
temor o Deus universal. Prevaleceu o costume
das nações sobre o costume do Deus da terra
2 Reis 17:33: A ssim , p re sta v a m cu lto ao
S e n h o r Je o v á , m a s ta m b é m s e r v ia m aos
seu s d e u se s, se g u n d o o co s tu m e das n a çõ e s
d e n tre as q u ais tin h a m sid o d e p o rta d o s.
Este tipo de “conversão” tem acontecido hoje. Os
cristãos “gospels” continuam com os seus antigos
costumes mundanos, e, ainda que cultuem na
congregação dos justos, continuam com os antigos
costumes: bebedices, noitadas, impurezas, linguagem
segundo o mundo, mas querem ficar na terra de
Deus. Então, Deus manda os leões para expulsá-los
da terra. Entendamos que, depois de 14 gerações,
isto é, aproximadamente 9 8 0 anos depois, Jesus
vem falar à mulher samaritana. Ela ainda esperava
conhecer o costume e o culto do Deus da terra. Então,
Jesus lhe ensinou como o Pai receberia adoração a
partir daquela hora: Em Espírito e em verdade
2 Reis 1 7 :3 4 : A té a o dia d e h o je fa z e m
se g u n d o os se u s p rim e iro s c o s tu m e s ; m as
n ã o te m e m ao S e n h o r Je o v á , n e m a n d am
se g u n d o o s se u s e s ta tu to s , n e m se g u n d o as
18:4
2 Reis 18:4: E le tiro u os lu g a re s alto s, q u e ­
b ro u as e stá tu a s, d errib o u o s b o sq u e s, e fez
e m p ed aço s a se rp e n te d e m e ta l q u e M o isé s
fizera; p o rq u a n to , a té à q u e le d ia, os filh os
d e Israel lh e q u e im a v a m in c e n s o , e lh e ch a - ;
m a v a m N e u s tã .
2 Reis 18:5: E le c o n fio u n o S e n h o r Je o v á
d e Isra el, d e m a n e ira q u e d ep o is d e le n ã o
h o u v e n in g u é m s e m e lh a n te e le , e n tr e to ­
dos os reis d e Ju d á , n e m e n tr e o s q u e fo ra m
a n te s d ele.
Ele seguiu os caminhos de Davi, mas
seguia os mandamentos de Moisés
2 Reis 18:6: P o rq u e se c h e g o u ao S e n h o r
Je o v á , e n ã o se a p a rto u d e le , e g u a rd o u os
m a n d a m e n to s q u e o S e n h o r J e o v á tin h a
d ad o a M o is é s .
Características de um homem que anda nos caminhos de
Davi e nos mandamentos de Moisés: 2 Reis 18:7: “Assim,
o (1) Senhor Jeová foi com ele; (2) para onde quer que
saía, se conduzia com prudência; (3) e se rebelou contra
o rei da Assíria, e não o serviu ”. Esta rebelião contra
o rei da Assíria poderia ser estabelecida para o bem
da sua nação, pois andava nos caminhos do Senhor
2 Reis 18:7: A ssim , o S e n h o r Je o v á foi c o m
e le ; p ara o n d e q u e r q u e sa ía , se c o n d u z ia
c o m p ru d ê n c ia ; e se re b e lo u c o n tr a o rei da
A ssíria, e n ã o o se rv iu .
Ele triunfou sobre os principais medos dejudá: Os
filisteus com o seu culto e a Assíria com a sua profanação
2 Reis 18:8: E le feriu ao s filisteu s a té G a z a ,
c o m o ta m b é m ao s se u s te rm o s , d esd e a tor­
re d o s atala ia s a té à cid a d e fo rtifica d a .
O reino do Norte é levado cativo pela Assíria. Aqui
lemos a respeito da queda deSam ariaeos motivos
do cativeiro das dez tribos e meia de Israel. O fato de
Salmanasarestarna região de Judá gerava certo medo
no povo dejudá; mas Ezequias estava confiado no
Senhor e educava o povo na palavra do Senhorjeová
2 Reis 18:9: E a c o n te c e u q u e , n o q u a rto
an o do rei E z e q u ia s (q u e era o s é tim o a n o
de O sé ia s, filh o d e E lá, re i d e Isra e l), S alm a-
nasar, rei d a A ssíria, su b iu c o n tr a S a m a ria e
acerco u .
Três anos de sitio contra Samaria não trouxe
temor ao povo de Jerusalém, pois o povo estava
andando segundo a liderança justa de Ezequias
2 Reis 18:14
2 Reis 18:10: E a to m a ra m , n o fim d e três
a n o s, n o s e x to a n o d e E z e q u ia s, q u e co rres­
p o n d ia ao a n o n o n o d e O sé ia s, rei d e israel.
2 Reis 1 8 :1 1 :E o re i d a A ssíria tran sportou
Israel p ara a A ssíria; e o s d isp erso u e m Haia
e e m H abor, ju n to ao rio d e G o z ã , e n a s cida­
d e s d o s m e d o s.
Características de uma nação desviada de Deus:
2 Crônicas29:7-9: “(1) E também fecharam as portas do
átrio, e (2) apagaram as lâmpadas, e (3) não queimaram
incenso, e (4) nem ofereceram ofertas queimadas no
Santuário, ao Deus de Israel”. Como Deus respondeu à
apostasia: “Consequentem ente, a (1) ira do Senhorjeová
recaiu sobrejudá e Jerusalém, e (2) ele os abandonou
(a) ao opróbrio, (b) à desolação e (c) à vergonha, como
vedes com os vossos próprios olhos. Por isso, vede
(3) os nossos (a) pais que caíram pela espada, e (b) os
nossos filhos, e (c) as nossas filhas e as nossas mulheres
que estão em cativeiro. O problema fundamental dos
reis de Israel e dejudá foram os lugares altos, onde a
elite do povo fazia os seus cultos repletos de orgias, os
quais eram dedicados a seus deuses, como uma forma
de legalizar os seus atos de prostituição. Mas, somente
em Judá, Deus levantou três homens que descobriram
o segredo das constantes derrotas de Israel ejudá:
Os lugares altos. Ezequias foi o segundo rei a destruir
completamente os lugares altos. Segundo o relato de
2 R e is l8 :4 e d e 2 Crônicas 29:2, ele extirpou os altos
2 Reis 18:12: P o rq u a n to n ã o o b e d e ce ra m
à v o z d o S e n h o r je o v á , s e u D e u s , a n tes,
tra n sg re d ira m a su a A lia n ça ; m a s, q u a n to a
tu d o o q u e M o is é s , se rv o d o S e n h o r je o v á ,
o rd e n a ra , n ã o d eram o u v id os e n e m fizeram
c a so .
As ameaças de Senaqueribe, tipo do Anticristo,
contrajudá. Ezequias é criticado pelos líderes da
nação e volta atrás na sua decisão de não servir
ao rei da Assíria. Isso aconteceu porque o rei
assírio tomou algumas cidades fortes de Judá
2 Reis 18:13: P o ré m , n o an o d é c im o quar­
to d o rei E z e q u ia s, S e n a q u e r ib e , rei da A ssí­
ria, su b iu co n tra to d as as cid ad es fortificadas
d e ju d á , e as to m o u .
Satanás sabe onde atacar o homem sem fé.
Ele não tem ódio dos homens, ele tem ódio de
seu Pai e inveja as suas santas riquezas
2 Reis 18:14: E n tã o , E z e q u ia s, rei d e ju d á ,
e n v io u m e n s a g e iro s ao re i d a A ssíria , em
L aq u is, d iz e n d o : “ P e q u e i; re tira -te d e m im ;
tu d o o q u e m e im p u se re s su p o rta re i” . E n ­
tã o , o re i d a A ssíria im p ô s a E z e q u ia s, rei

de Ju d á , tr e z e n to s ta le n to s d e p rata e trin ta
talen tos d e o u ro .
A Casa do Senhor novamente é saqueada. Todas
as vezes que Judá era ameaçada, os reis vassalos
procuravam tom aro tesouro da Casa de Deus para
com ele servirem ao soberano da sua época
2 Reis 18 :1 5 : A ssim , E z e q u ia s e n tre g o u
toda a p rata q u e se a c h o u n a C asa d o S e n h o r
Jeová e n o s te s o u ro s d a c a sa d o rei.
O ouro do Templo não lhe salvou do rei assírio.
O rei Ezequias estava sendo provado na sua fé.
Sua fé enfraqueceu quando viu as suas cidades
fortificadas, isto é, as cidades de seus armamentos,
serem tomadas pelo rei assírio. Então, ele procurou
evitar uma destruição maior confiando no ouro
de Deus e não no Deus do ouro e da prata
2 Reis 1 8:16: N a q u e le te m p o , E z e q u ia s
retirou o o u ro d as p o rta s d o T e m p lo d o S e ­
nhor Je o v á , e d o s se u s u m b ra is, os m e sm o s
que e le , o re i d e Ju d á , re v e stira , e o d e u ao
rei da A ssíria.
(1 ) 0 aqueduto que Ezequias construiu e que salvou
acidade dejerusalém nos dias do sítio assírio, é uma
obra de arte até os dias de hoje, mas aponta para um
tempo profético. Também prova que grandes lençóis
aquáticos estão sob a cidade dejerusalém (SI 46).
Com o grande terremoto que haverá nos momentos
da segunda vinda de Cristo, eles serão revelados. Os
fenômenos que estão acontecendo, conhecidos como
bolaines ( “b u ra cos" ) do mar Morto, indicam que os
lençóis aquáticos que estão localizados sob a região
dejerusalém estão plenamente cheios, e que as águas
vindas da Galileia pelojordão, purificadas pelo sal do mar
Morto, e que seguem pelos rios subterrâneos da região
deJerusalém, estão voltando para curar o mar Morto. O
aqueduto construído por Ezequias som ente nos ajuda a
explicar que os rios que alegram a Cidade de Deus estão
prontos para verter as suas águas. (2) Os enviados de
Salmanasar vieram desafiar ao Deus Vivo e Verdadeiro
2 Reis 1 8:17: C o n tu d o , o rei d a A ssíria e n ­
viou a T artã , e a R a b e-S a ris, e a R a b sa q u é ,
de Laquis, c o m u m g ra n d e e x é r c ito c o n tra
o rei E z e q u ia s, a Je r u s a lé m ; a ssim su b ira m
e vieram a je r u s a lé m . E , ao s u b ire m c o n tra
eles, p araram ao p é d o a q u e d u to d a p iscin a
superior, q u e está ju n to ao ca m in h o do c a m ­
po do lav a n d e iro .
Eliaquim já tinha recebido as chaves do reino,
nesse tempo, segundo a palavra de Isaías
2 Reis 1 8 :1 8 : E c h a m a r a m a o re i; e s a í­
ram até e le s E lia q u im , filh o d e H ilq u ias, o
1031
2 R eis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
m o rd o m o , e S e b n a , o e scriv ã o , e Jo á , filho
d e A s a fe ,o cro n ista .
Rabsaqué, tipo do Falso Profeta (Ap 13:11-18). Todos
os atos do Falso Profeta, a segunda Besta, são tipificados
nas atitudes de Rabsaqué, enviado do rei assírio, tipo
do Anticristo. Suas palavras de blasfêmia serão ditas
novamente nos dias do cerco dejerusalém a ser imposto
pelo Anticristo. A imitação de Cristo: falsa morte e
ressurreição: oAnticristo. OAnticristosubirádomar.
O Falso Profeta subirá da terra. Que mistério há neste
texto? Primeiro devemos dividir o texto corretamente:
13:1 -3: A Besta é representada por um animal; é um
governo como a ONU, inicialmente descrito nas visões
de Daniel (Dn 7:7-8,1 1 ,1 9 -2 5 ). Apocalipse 13:1-3
refere-se a este animal. Ele é um império e desse sai uma
ponta que é o Anticristo (Dn 7:21; Ap 13:3-10). Agora
podemos entenderpor que a Besta subiu do mar: porque
é um império que sai das nações. Poroutro lado, sobe do
mar, porque Satanás estará n om ar(Jó41).A Bíblia diz
que haverá terrorno mar, “porque Satanás foi lançado
até vós”. Satanás cairá na arapuca “ Leviatã” para ser
destruído. O Anticristo fará uma tenda diante do mar, não
por casualidade. Do Leviatã virá o seu poder. Nada que o
2
Anticristo fará terá respaldo da verdade, pois o Espírito
da Verdade será ti rado da terra, e a mentira dominará o
Reis
mundo. Ele mentirá que é judeu, mentirá para os judeus,
mentirá para o mundo inteiro, pois atuará segundo o
caráter de Satanás. Em Apocalipse (13:13-15) lemos a
respeito dos prodígios que serão feitos no seu governo
2
2 Reis 18:19: E R a b sa q u é lh e s d isse: “O ra,
Reis 2 Reis 2 Reis 2
d iz ei a E z e q u ia s: A ssim d iz o g ran d e rei, o
rei d a A ssíria: Q u e c o n fia n ç a é e sta e m q u e
v o s estrib ais?
2 Reis 18:20: D iz es tu (p o rém são palavras
só d e lá b io s): H á c o n s e lh o e p o d er p ara a
gu erra. E m q u e m co n fia s, ago ra, pois co n tra
m im te re b e la s?
2 Reis 18:21: E is q u e , a g o ra , tu c o n fia s
n a q u e le b o rd ão d e c a n a q u eb rad a, o Egito, o
q u al, se alg u ém se en co star, en trar-lh e-á pela
m ã o e a fu rará; a ssim é F a ra ó , rei do E gito,
p ara c o m to d o s o s q u e n e le c o n fia m .
2 Reis 18:22: S e , p o ré m , m e d isserd es: N o
Reis 2 Reis
S e n h o r Je o v á , n o sso D e u s, co n fia m o s; p or­
v e n tu ra , n ão é esse aq u e le cu jo s altos e cu jo s
a lta re s E z eq u ia s re tiro u , d iz en d o a Ju d á e a
Je ru sa lé m : P e ra n te e ste altar vo s in clin areis,
e m Je ru sa lé m ?
O desafio dos assírios contra o poder do exército de
Deus. Os Golias se manifestam em vários personagens
 2 Reis
2 Reis 18:23: O ra , p ois, dá a g o ra re fé n s ao
m e u sen h o r, o re i d a A ssíria, e d ar-te-ei d ois
m il ca v a lo s, se fo res ca p a z d e p ro v id e n cia r
c a v a leiro s p ara e le s.
2 Reis 18:24: C o m o , p o is, p o d eria s virar
o ro sto , r e c u s a n d o a ju d a , a in d a q u e se ja s
u m dos m a is in sig n ific a n te s se rv o s d e m e u
sen h or, e a in d a co n fia s n o E g ito , p o r ca u sa
d os se u s c a rro s e c a v a le iro s?
2 Reis 18:25: A g o ra , p o is, e u su b i p o rv e n ­
tu ra se m o S e n h o r Je o v á , c o n tra e s te lugar,
para o d e stru ir? O S e n h o r Je o v á m e d isse:
S o b e co n tra e sta te rra , e a d e s tró i” .
A vergonha dos enviados do rei de Judá foi tão grande que
eles pediram que Rabsaqué falasse na sua própria língua
2 Reis 18:26: E n tã o , E lia q u im , filh o d e Hi-
lq u ias, S e b n a e Jo á d isse ra m a R a b sa q u é :
“R o g am o s-te q u e fales ao s te u s se rv o s e m
siría co , p o rq u e b e m o e n te n d e m o s ; e n ã o
n o s fales e m ju d a ic o , a o s o u v id o s d o p ov o
q u e está e m c im a do m u r o ” .
(1) Hoje, os falsos profetas enganam facilmente a
muitos irmãos e até igrejas inteiras, com isso podemos
imagjnar o que não fará o Anticristo com os seus sinais
de mentira. Para quem a injustiça será destinada? Para
aqueles que se perdem. Porque se perdem? Porque
rejeitaram o amor da verdade. Como poderiam ser
salvos? Se recebessem o amor da verdade. Mas nem
todos recebem o amor da verdade. O amor da verdade é
uma graça de Deus alcançada por poucos. Muitos amam
a mentira. Muitos reagem com alegria à mentira e com
tristeza diante da verdade. Muitos são enganados pela
mentira porque não suportam a verdade. Muitos são
os que preferem amigos mentirosos do queamigos de
verdade: 2 Tessalonicenses 2:9-10: “Porque avinda
daquele iníquo será segundo a eficácia de Satanás, com
todo o poder, e sinais, e prodígios falsos; e com todo
engano da injustiça para aqueles que se perdem, porque
não receberam o amor da verdade pelo qual seriam
salvos” . ( 2 ) 0 povo mostrou que estava treinado por
Ezequias. A construção do muro em tempos de guerra:
2 Crônicas 32:5-7: “E se reanimou, e reconstruiu todo
o muro que estava derribado, e o ergueu até às torres,
e levantou o outro muro para fora, e fortificou a Milo,
na cidade de Davi, e fez numerosas armas e escudos. E
pôs chefes de milhares sobre o povo, e os reuniu diante
de si na praça da porta da cidade, e alentou o coração
deles da seguinte maneira: Sede fortes e valorosos. Não
temais, nem vos espanteis, diante do rei da Assíria, nem
diante da multidão que está com ele, pois aquele que está
conosco é mais poderoso do que aquele que está com ele
18:32
2 Reis 18:27: P o ré m , R ab sa q u é lh e s disse:
“ P o rv e n tu r a , m a n d o u -m e o m e u sen h or
s o m e n te a te u s e n h o r e a ti, p ara falar estas
p alavras, e n ã o n a p re se n ça d o s h o m e n s que
e stã o se n ta d o s e m c im a d o m u ro , p ara que
ju n ta m e n te c o n v o s c o c o m a m o seu ex cre­
m e n to e b e b a m a su a u rin a ? ”
Rabsaqué, tipo do falso profeta (Ap 13:11-10),
continua a sua blasfêmia. Os amantes da mentira, que
reagem com alegria à mentira, e que rejeitam a verdade,
receberão o seu prêmio: O engano. Hoje, o mundo
detesta a verdade, mas julga pela verdade nos seus
tribunais, acusa pela verdade contra o engano. Mas, no
governo do Anticristo, a mentira terá o poder da verdade.
2 Tessalonicenses 2:11: “Por isso Deus lhes enviará
a operação do engano, para que creiam na mentira”.
A classe que comparecerá no julgamento do Trono
Branco: Os crentes da mentira, os amantes da mentira
e da iniquidade: 2 Tessalonicenses 2 :1 2 : “para que,
assim, todos aqueles que não creram na verdade, sejam
julgados, antes, pois se deleitaram na iniquidade”
2 Reis 18:28: R a b sa q u é , p o is, se p ôs em
p é, e cla m o u e m alta v o z e m ju d a ic o , dizen ­
d o : “ O u v i a p alav ra d o g ra n d e rei, d o rei da
A ssíria.
2 Reis 18:29: A ssim d iz o re i: N ã o v o s en­
g a n e E z eq u ia s; p o rq u e n ã o v o s p o d erá livrar
i d e su as m ã o s;
2 Reis 1 8 :3 0 : n e m , ta m p o u c o , v o s faça
E z e q u ia s co n fia r n o S e n h o r Je o v á , d izendo:
C e r ta m e n te , o S e n h o r Je o v á n o s liv rará; e
e s ta cid a d e n ã o se rá e n tr e g u e n a s m ã o s do
rei d a A ssíria.
Os falsos conselhos mentirosos de
Rabsaqué, tipo do Falso Profeta
2 Reis 18:31 : N ão d eis o u v id o s a Ezequias;
p o rq u e assim d iz o rei da A ssíria: E n tra i em
p a cto c o m ig o , p o r m e io d e p re s e n te s , e saí
a m im , e c o m a c a d a u m d a su a v id e e da
su a fig u eira, e b e b a c a d a u m a ág u a d a sua
c is te rn a ;
Rabsaqué, tipo do Falso Profeta, faz proposta a
Judá, oferecendo-lhe uma terra melhor do que
aquela que Deus lhes tinha dado por herança
2 Reis 18:32: a té q u e e u v e n h a , e v o s leve
p ara u m a te rra c o m o a v o ssa , te rra d e trigo
e d e m o s to , te rra d e p ão e d e v in h a s , ter­
; ra d e o liv eira s, d e a z e ite e d e m e l; e assim
1032
18:33
vivereis, e n ã o m o rre re is; m as n ã o d eis o u v i­
dos a E z e q u ia s; p o rq u e e le v o s in c ita , d iz e n ­
do: O S e n h o r Je o v á n o s livrará.
Característica do Falso Profeta: Blasfemar contra o Deus
verdadeiro. Naum 2 :1 3 : “Eis que eu estou contra ti, dizo
Senhordos Exércitos. Reduzirei à fumaça os teus carros
e a espada devorará os teus leõezinhos, e expulsarei da
terra a tua presa, e já não se ouvirá a voz de teus feitos
na boca de teus embaixadores, como Rabsaqué”. O
Anticristo é tipificado pelo rei da Assíria, Senaqueribe;
Rabsaqué é o tipo perfeito do Falso Profeta. Lendo a
história da grande vitória divina sobre Senaqueribe,
quando este sitiavajudá, entendemos as manobras
futuras do Falso Profeta (Ap 13), a segunda Besta. Leia
o texto e entenda a tipologia profética deste verso (2 Rs
18:13-19:37). Apocalipse 13:5: “Foi-lhe concedido falar
em tom arrogante e cheio de blasfêmias; e foi-lhe dada
autoridade para atuar por quarenta e dois m eses (" três
an os e m e io ”) ”. Naum 1:11: “D eti,N ínive,sairáoque
maquina o mal contra o Senhor, que tem um conselheiro
de Belial ”. Observe isto, que das origens de Nínive virá
o Anticristo. Veja a sentença da profecia: O Anticristo é
visto aqui claramente como aquele que maquina contra o
Senhor, e tem um conselheiro, que é o Falso Profeta (Ap
13). Deus aproveita a situação para fazer uma projeção
profética, ainda distante daqueles dias, como fez em
Ezequiel 2 8 :1 ,2 . Apocalipse 13:6: “E abriu a suaboca
para blasfemar contra Deus, para blasfemar do seu
Nome, do seu Tabernáculo e daqueles que habitam nos
céus ( “r eg iõ e s celestes" )" . (Ap 12:12). O controle do
trono: Enfim Satanás reconhecerá que perdeu o seu lugar
nas regiões celestes para a Igreja (Lc 10:20-21). O tempo
da Grande Tribulação será de sete anos, que se dividirão
em duas partes de três anos e meio, cada. (1) Na primeira
parte, o pregoeiro de Satanás será conhecido como
Messias (falso), o qual implantará o seu governo sob
promessas de paz que, sob grande pressão, perdurará
por 1.260 dias, mas os rumores do Oriente islâmico o
assustarão (Dn 1 l:4 4 ;A p 1 1 :7 -1 0 ).No fim daqueles dias,
Satanás será lançado à Terra (Ap 12:7; 12), e assumirá
aliderança, através do Leviatã (no qual se incorporará,
Ap 12:12; l s 2 7 :1,2), tendo como representante na
Terra o mesmo Falso Messias, desmascarado, o qual
será conhecido na segunda parte dos sete anos como a
primeira besta. (2) Nessa primeira parte, a tendência
do Falso Messias será por Roma, que se autodeclarará
oCristo, mas na segunda parte penderá para Meca,
como é próprio da politicagem humana, porque sempre
usará a religião como plataforma de seu governo.
Assim, na primeira parte, a Babilônia será sediada em
Roma, depois, literalmente em Meca. Isto quer dizer
que as sete colinas de Rom a e as sete montanhas de
Meca servirão como cumprimento profético (Ap 17)
2 Reis 1 8 :33: P o rv e n tu ra , os d e u se s das
nações p u d e ra m livrar, c a d a u m , à su a te rra
das m ãos d o rei da A ssíria?
O desafio de Rabsaqué contra o Deus
de Abraão, de Isaque e de Israel
2 Reis 19:2
2 Reis 18:34: Q u e foi fe ito d o s d eu ses de
H a m a te e d e A rp ad e? Q u e foi feito do s d e u ­
se s d e S e fa rv a im , H en a e Iv a? P o rv e n tu ra ,
5»
p u d e ra m livrar S a m a ria das m in h a s m ão s?
2 Reis 18:35: Q u a is fo ra m , d e n tre to d os
os d e u se s das te rra s, a q u e le s q u e p u d eram
iäÄi
liv rar a su a te rra das m in h a s m ã o s, para q u e tr i
r~ s i
o S e n h o r Je o v á liv rasse a Je r u s a lé m das m i­ ç #
nhas m ãos?”
A resposta do rei de Judá: 2 Crônicas 32:8:
“Ele conta com um braço de carne, porém, nós
contamos com o Senhor Jeová, nosso Deus, para
nos ajudar e pelejaras nossas batalhas”
2 Reis 18:36: P o ré m , o p ov o se c a lo u , e
n ão lh e re sp o n d e u u m a só p alav ra; p o rq u e
o m a n d a d o do rei d izia: N ão lh e re sp o n d e ­
reis.
A reação dos enviados do rei. Desse mesmo jeito
Israel, nos dias do Anticristo, se sentirá; mas haverá
uma grande surpresa: a segunda vinda de Cristo
2 Reis 18:37: E n tã o , E lia q u im , filh o de Hi-
lq u ia s, o m o rd o m o , e S e b n a , o escriv ã o , e
Jo á , filh o de A sa fe , o cro n ista , v ie ra m a E z e ­
q u ias c o m as v e ste s rasg ad as, e lh e fizeram
sa b e r as p alav ras d e R a b sa q u é.
2 Reis, capítulo dezenove (19)
O rei consulta o profeta Isaías
2 Reis 19:1: E a c o n te c e u q u e , te n d o E z e ­
q u ia s o u v id o isto , rasg o u as su as v e ste s, e se
c o b riu d e sa c o , e e n tro u n a C asa do S e n h o r
Je o v á .
2 Reis 19:2: E n tã o , o rei en v io u a E liaqu im ,
o m o rd o m o , e a S e b n a , o e scriv ã o , e ao s a n ­
ciã o s d o s s a c e r d o te s , c o b e rto s d e sa co s, ao
m
p ro fe ta Isaías, filh o d e A m ó s.
(1) O dia da angústia do Reino do Norte diante da invasão
assíria, e os motivos sociais da ira divina, visto por Isaías
anos antes da destruição de Samaria, capital do Reino
do Norte: Isaías 10:1: “Ai dos que ditam leis injustas e
ÍS tí
dos escrivães que escrevem perversidades, (SI 94:20)
Isaías 10:2: para privar da justiça os necessitados e
para eliminar o direito dos aflitos do meu povo, para
despojarem as viúvas, e fazer dos órfãos presas (Is 5:23;
1:23). Isaias 10:3-10: “E que fareis vós no dia da visitação
e da ruína que virá de longe? A quem recorrereis em
busca de ajuda e onde deixareis a vossa glória? Não
poderão fazer nada, a não ser inclinar-se debaixo do jugo
do cativeiro e cair entre os mortos. Ainda assim a sua ira
1033
19:3
não se apartará, e a sua mão ainda estará estendida”.
A missão de juízo contra o reino do Norte: enviada a
uma nação hipócrita, e ela se torna a vara da i ra divina
contra Israel. “Ó Assíria ( “q u em é fe liz ”), v aradaminha
ira, em cujam ão eu pus o bordão da minha indignação!
Enviá-la-ei contra uma nação hipócrita e lhe darei uma
missão contra o povo da minha ira, para recolher os seus
despojos, tomar a presa e pisoteá-la como o lodo das
ruas. Mas ele não tinha essa intenção, nem o seu coração
imaginou desta maneira; antes, está em seu coração
desarraigar e exterm inar não poucas nações. Porquanto
disse: ‘Não são todos os meus príncipes reis? Não é
Calno ( “n o ssa co n su m a çã o ”) como Carquemis (“um
cordeiro)? Não é Hamate ("ira "Jcom o Arpade ( “lu z
d a red en ç ã o ”J! Não é Samaria ( “v igia d e m on tan h a ’’)
como Damasco ( “s a q u ea d o r ”} ! (2 Rs 18:34; Am 6:2;
2 Rs 16:9). A minha mão alcançou os reinos idólatras,
cujas imagens foram bem esculpidas e excederam
as dejerusalém e as de Samaria” (2 Rs 19:17,18). (2)
A aplicação para nossa vida: O clamor de Ezequias
é semelhante ao clamor de muitos em suas diversas
angústias, quando estão prestes a obter a vitória e
lhes falta a matéria-prima, o transporte, aeconom ia, a
semente tratada, a assinatura final, a força de um amigo
que os abandona, a família. Isto é, chegou a hora do
nascimento e falta a força para o privilégio de dar à luz
2 Reis 19:3: E d is s e ra m -lh e : “A ssim d iz
E z eq u ia s: E ste dia é dia d e a n g ú stia , d e vi-
tu p era çã o e d e b la sfê m ia ; p o rq u e o s filh os
c h e g a ra m a o p a rto , e n ã o h á fo rça para dá-
los à lu z.
Castigo do servo rebelde, a vara da Assíria, que
não reconheceu o Senhor Jeová. Isaías 10:12-14:
“Acontecerá, pois, que quando o Senhorjeová tiver feito
toda a sua obra sobre o monte Sião e sobre Jerusalém:
Castigarei o fruto do coração arrogante do rei da Assíria,
e a glória da altivez dos seus olhos, porquanto disse: Pela
força das minhas mãos fiz isto e com a minha sabedoria,
porque sou prudente; mudei os limites dos povos, e
saqueei os seus tesouros, e como todo-poderoso abati
os que se assentavam em tronos. E, como a um ninho,
a minha mão achou as riquezas dos povos; e, assim
como se recolhem os ovos abandonados, recolhi os
tesouros de toda a terra. E não houve quem movesse
a asa, ou quem abrisse o bico para murmurar”
2 Reis 19:4: B e m p o d e se r q u e o S e n h o r
Je o v á , te u D e u s, te n h a o u v id o to d a s as p a ­
lavras d e R a b sa q u é , a q u e m o se u se n h o r, o
rei da A ssíria, e n v io u p a ra a fro n ta r ao D eu s
viv o, e para v itu p erá -lo c o m as p alav ras q u e
o S e n h o r je o v á , te u D e u s, o u v iu ; fa z e , p ois,
o ra çã o p e lo r e m a n e s c e n te q u e su b s is te ” .
2 Reis 19:5: E n tã o , o s se rv o s d o rei E z e ­
q u ias fo ram a té Isaías.
2 Reis 19:12
2 Reis 19:6: E Isaías lh e s d isse: “A ssim di­
re is ao v o sso s e n h o r : A ssim d iz o Senh or
Je o v á : N ão te m a s as p alav ras q u e ouviste,
c o m as q u ais os serv o s d o rei d a A ssíria blas­
fe m a ra m c o n tr a m im .
2 Reis 19:7: Eis q u e p o rei n e le u m espírito,
e e le o u v irá u m ru m o r, e v o lta rá p ara a sua
te rra ; e e u o farei ca ir à esp ad a n a su a terra.
A segunda ameaça de Senaqueribe
e a atitude do rei Ezequias
2 Reis 1 9:8: V o lto u , p o is, R a b s a q u é , e
a c h o u o re i da A ssíria p e le ja n d o c o n tr a Lib-
n a , p o rq u e tin h a o u v id o ( “su ssu rros ”) que
o rei h a v ia p artid o d e L aq u is.
2 Reis 19:9: E le o u v iu a resp e ito d e Tiraca,
rei d a E tió p ia: “ Eis q u e e le saiu p ara te fazer
g u e rra ” . D e p o is, to rn o u a e n v ia r m en sa g ei­
ro s a E z e q u ia s, d iz e n d o :
(1) A vinda da vara (Assíria) em direção à Samaria, e o seu
aceno a Jerusalém, o mesmo que vem fazendo às Nações:
Isaías 10:28-32: “Já chegou o Aiate ( “a ss ír io ”), passou
porMigron (" p rec ip ício ”) e em Micmás ( “e sc o n d id o
ton^e"Jdeixaasua bagagem. (1 Sm 14:2; 13:2,5; 17:22)
Isaías 10:29: Já chegou sobre o desfiladeiro e tomou
alojamento em Gueba ( “p e d id o ”} e Ramá trem e, e
Gibeá ( “m o n te”) de Saul está fugindo. Clama com a voz
aguda, ó filha de Bate-Galim! Escuta, ó Laís ( “le ã o ”f.
Ó tu, infeliz Anatote, escuta! M adm enajáestáem fuga
como uma louca. Os habitantes de Gebim ( “a lto s ”)
escapam em bandos para se proteger. Neste mesmo
dia fará uma parada em Nobe ( “altu ra ”) e acenará com
a sua mão contra o monte das filhas de Sião, a colina de
Jerusalém ”. (2) A destruição dos bosques dos ídolos
da Palestina, pelo rei da Assíria, o caçador de ídolos:
Isaías 10:33-34: “Eis que o Senhorjeová dos exércitos
desgalhará os ramos com a sua força aterrorizante;
os de alta estatura serão cortados, e os arrogantes
serão humilhados. E cortará a ferro os troncos do
bosque, e o Líbano cairá pela mão de um poderoso”
2 Reis 19:10: A ssim falareis a E z e q u ia s,
rei d e Ju d á : “N ão te e n g a n e o te u D e u s , em
q u e m co n fia s, d iz e n d o q u e Je r u s a lé m n ão
se rá e n tre g u e n a m ã o do re i d a A ssíria.
2 Reis 1 9 :1 1 : E is q u e já o u v iste o q u e fi­
z e ra m os reis d a A ssíria a to d as as te rra s, e
q u e as d estru íra m to ta lm e n te ; e tu , co m o
te livrarás?
2 Reis 19:12: P o rv e n tu ra , os d e u se s das
n a ç õ e s , a q u e m o s m e u s p ais d e stru íra m ,
c o m o a G o z ã , a H arã, a R e se fe , e o s filh o s de
1034
19:13
Éden, q u e e s ta v a m e m T elassar, p u d e ra m
livrá-las?
2 Reis 19:13: Q u e foi fe ito d o rei d e H am a-
te, do re i d e A rp a d e, e d o re i d a cid a d e d e
Sefarvaim , H e n a e Iv a ? ”
A atitude do rei, depois da segunda carta: Consultou
o Senhor. Na primeira vez ele consultou o profeta, e o
profeta lhe enviou uma resposta. Agora, na segunda carta
que recebeu do rei assírio, ele foi ao Templo e consultou
o Senhor, diante do sacerdote. A sua oração é uma das
mais lindas orações da Bíblia. Embora ele respeitasse
o ministério de Isaías, ele não era dependente dele.
Ele também conhecia a sua posição como rei de Judá, e
sabia que Deus estava disposto, em qualquermomento,
a recebê-lo. Muitos reis não usaram desta graça que
lhes foi concedida diante do Rei dos reis na terra
2 Reis 1 9:1 4 : R e c e b e n d o , p ois, E z e q u ia s
cartas das m ã o s d o s m e n sa g e iro s, d ep o is de
lê-las, su b iu à c a sa d o S e n h o r Je o v á ; e E z e ­
quias as e s te n d e u p e ra n te o S e n h o r Je o v á .
A habitação de Deus
2 Reis 19:15: E o ro u E z eq u ia s p era n te o Se-
n h o rje o v á , d iz e n d o : Ó S e n h o r Je o v á , D eu s
de Israel, tu q u e h a b ita s e n tr e os q u e ru b in s,
sim, tu m e s m o , só tu é s o D e u s d e to d o s os
reinos d a te rra ; p o is tu fiz e ste os c é u s e a
terra.
As afrontas do assírio são denunciadas
2 Reis 19:16: In clin a , S e n h o r Je o v á , os teu s
ouvidos, e o u v e ; a b re , S e n h o r Je o v á , os te u s
olhos, e v ê ; e o u v e as p alav ras q u e S e n a q u e -
ribe e n v io u p or m e io d e s te , p ara a fro n ta r o
Deus v iv o .
O bem que o assírio fez: destruir os ídolos das nações
2 Reis 1 9:17: V erd a d e é , ó S e n h o r Je o v á ,
que os reis d a A ssíria a sso la ra m as n a ç õ e s e
suas terras.
2 Reis 19:18: E la n ç a ra m os seu s d e u ses ao
fogo; p o rq u a n to n ã o e ra m d e u se s, m a s o bra
das m ão s d o s h o m e n s : m a d e ira e p ed ra; por
isso, os d e stru íra m .
Ezequias apela à oportunidade que Deus tem para
provar às nações que ele era o único Deus sobre a terra
2 Reis 19:19: A g o ra, p o is, ó S e n h o r Je o v á ,
nosso D e u s , te s u p lic o , liv ra -n o s d as su a s
mãos; e , assim , sa b e rã o to d o s o s re in o s da
2 Reis 19:21
te rra q u e só tu és o S e n h o r Je o v á , o D eu s de M gáiA
Is ra e l” .
A resposta do profeta Isaías ao rei Ezequias. (1) Isaías
3 0 :18-26: “Por isso, o Senhorjeová tardará para, em M
vós, revelara sua Graça, e deverá ser exaltado para que,
enfim, tenha compaixão devós,porqueo Senhorjeová IN#
é um Deus de justiça. Bem-aventurados são aqueles que
dele esperam a Salvação. Porquanto, ó povo que morais 5Ö
em Sião, em Jerusalém, não chorareis mais. Pois ele,
certamente, será compassivo para convosco, anteàvoz
do teupranto; quando ele o ouvir, te responderá. E ainda
que o Senhorjeová te dê apenas o pão de aperto e a água
de angústia, ele não mais se ocultará de ti, senão que os
teus olhos verão o teu Mestre, e os vossos ouvidos ouvirão
uma palavra por detrás, dizendo: Este é o Caminho,
andai nele, quando vos desviardes para a direita ou para
a esquerda. E profanareis as tuas imagens, esculpidas e
cobertas de prata, e as tuas imagens fundidas, cobertas
de ouro. Lançá-las-ás longe, como trapos de imundícias,
e lhes gritará: Fora daqui!. E ele dará chuva para a tua
sem ente em qualquer lugar em que a plantares; o pão
do produto da vossa terra será rico e nutritivo. Naquele
dia, o teu gado se alimentará em extensas pastagens.
Também os bois e os jumentinhos que lavrarão a tua
terra comerão forragem saborosa ( “com s a l”), que será
joeirada com a pá e a peneira. E sobre toda montanha e
sobre toda colina elevada haverá lagos e correntes de
água, no dia da grande matança, quando caírem as torres
poderosas. Ademais, a luz da lua será como a luz do sol.
E aluz do sol será sete vezes mais forte, como a luz de
sete dias, no dia em que o Senhorjeová atar a ferida do
seu povo e curar a chaga restante do golpe recebido”
2 Reis 19:20: E n tã o , Isaías, filh o d e A m ó s,
m a n d o u d iz er a E z e q u ia s: “A ssim diz o S e ­
n h o r je o v á , D e u s d e Israel: O q u e m e p ed is­
te a c e r c a d e S e n a q u e r ib e , rei da A ssíria, eu
o o u v i.
2 Reis 1 9 :2 1 : E sta é a p alav ra q u e o S e n h o r
Je o v á falou a resp e ito d e le : A v irg e m , a filha
d e S iã o , te d esp rez a , e z o m b a d e ti; a filha de
Je ru s a lé m m e n e ia a c a b e ç a p o r d etrás d e ti.
Castigo do servo rebelde, a vara da Assíria, que
não reconheceu o Senhorjeová. Isaías 10:12-14:
“Acontecerá, pois, que quando o Senhorjeová tiver feito
toda a sua obra sobre o monte Sião e sobrejerusalém :
Castigarei o fruto do coração arrogante do rei da Assíria,
e aglória da altivez dos seus olhos, porquanto disse: Pela
força das minhas mãos fiz isto e com a minha sabedoria,
porque sou prudente; mudei os limites dos povos, e
saqueei os seus tesouros, e como todo-poderoso abati
os que se assentavam em tronos. E como a um ninho,
a minha mão achou as riquezas dos povos; e, assim
como se recolhem os ovos abandonados, recolhi os
tesouros de toda a terra. E não houve quem movesse
a asa, ou quem abrisse o bico para murmurar”
1035
19:22 2 R e is
2 Reis 19:22: A q u e m , p ois, a fro n ta ste e
b la sfe m a ste ? E c o n tr a q u e m a lç a s te a tu a
v o z e e rg u e s te os te u s o lh o s, n a tu a a ltiv e z ?
C o n tra o S a n to de Israel!
2 Reis 19:23: P o r m e io d o te u m e n sa g e iro
afro n ta ste o m e u S e n h o r Je o v á ( “A d on ai”),
e d isseste: C o m a m u ltid ã o d o s m e u s ca r­
ro s su b i n o alto d o s m o n te s , p e lo s la d o s do
L íb an o ; e c o rta re i o s se u s a ltos c e d ro s e as
su as m a is fo rm o sa s faias, e e n tra re i n a s su as
p o u sad as e x tr e m a s , e c h e g a re i a o se ü c a m ­
po fértil.
2 Reis 19:24: E u c a v e i, e b eb i ág u as e s tra n ­
geiras; e c o m as p lan tas d os m e u s p és se q u e i
to d o s os rio s d o s lu g a re s sitiad o s.
2 Reis 19:25: P o rv e n tu ra , n ã o o u v iste q u e
já tin h a p re v isto isto , e q u e d e sd e o s d ias
an tig o s o tin h a p la n e ja d o ? A g o ra , p o ré m , o
dei à lu z , e d e te rm in e i q u e tu re d u z isse s as
cid ad es fo rtifica d a s a m o n tõ e s d e se rto s.
2 Reis 19:26: P o r isso , os se u s m o ra d o re s,
ten d o p o u ca fo rça , fica ra m p a sm a d o s e c o n ­
fu n d id o s; e ra m c o m o a e rv a d o c a m p o , e a
h o rta liça v e rd e , e o fe n o d o s te lh a d o s, e o
trigo q u e im a d o , a n te s d e a m a d u re ce r.
2 Reis 1 9 :2 7 : P o ré m , e u c o n h e ç o o te u
assen tar, e o teu sair, e o te u en trar, e o te u
fu ror c o n tra m im .
A destruição da vara, a Assíria, que se levantou contra
aquele que a manejava; o consolo das dez tribos que
serão restauradas somente após as setenta semanas de
Daniel. Isaías 10:15-19: “Deve o machado vangloriar-se
contra quem com ele corta? Deve o serrote envaidecer-
se contra aquele que o maneja? Isso seria como se a
vara se movesse contra aquele que a levanta, sendo
de madeira. Consequentem ente, o Senhorjeová dos
exércitos enviará desnutrição aos robustos, e debaixo
da sua glória ateará uma fogueira que queimará com
o seu fogo. E a luz de Israel será como um fogo, e o seu
Santo, como uma labareda que arderá e queimará
as suas sarças e os seus espinheiros em um dia. E
consumirá a glória do seu bosque e do seu campo
frutífero, desde a alma até ao corpo. E será como o
enfermo, que se consome. E do seu bosque ficarão tão
poucas árvores, que um menino poderá contá-las
2 Reis 19:28: P or c a u sa do te u fu ro r c o n tra
m im , e p o rq u e a tu a re v o lta su b iu ao s m e u s
o u v id o s, e u p o rei o m e u a n z o l n o te u n a riz
1036
19:28
e o m e u freio n o s teu s láb io s, e te farei voltar
p elo c a m in h o p or o n d e v ie ste .
O profeta falou desta maneira porque aquele ano era
um ano sabático, o sétimo ano. O próximo era um
oitavo ano; e, no nono ano Deus, lhes autorizava a
semeadura. Ele cobrou dois anos sabáticos (L v 25:19-
25). O sétimo ano é o ano sabático. Muitas alegorias ou
simbologias estavam baseadas no ano sabático. É o que
veremos a partir de agora. Mas não devemos fazer deste
conhecimento apenas uma teoria, pois anossa vida gira
sempre em tom o de sete anos; e, se soubermos contar,
testemunharemos grandes bênçãos. Devemos orar
como Moisés, pedindo que Deus nos ensine a contar
os nossos dias (SI 90:10-12). Levítico 2 5 :3 : “Seis anos
semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha
e recolherás o seu fruto”. O sétimo ano é um memorial
das prestações de conta de Deus com o homem. Nele, o
Senhor dos bens, que viajou para uma terra longínqua,
voltará para prestar contas com os seus servos. Não é
ano de semeadura, é ano de administração da safra já
colhida. Durante a caminhada no deserto, Deus tratava
com Israel, requerendo dele esta obediência nos sete
dias da semana. Deus, diariamente, dava-lhes o maná;
mas, no sexto dia, enviava o maná dobrado, para que
não colhessem no sábado. Agora, já com o povo na
terra da promessa, Deus passou a tratar com a nação
inteira, em sete anos; pois o maná cessou, e a plantação
requeria cuidados agrícolas. Assim, ampliando o tempo
da oportunidade, requeria obediência e confiança nele
como seu provedor, em sete anos, e neste ano, exigia
descanso da terra o ano inteiro. A confiança aumentou de
um dia para um ano! Os céus tinham descanso de um dia,
e a terra u m descanso de trezentos e sessenta e cinco dias
(contextualizados). O invés de um dia de prisão, teriam
um ano de liberdade. Levítico 2 5 :4: “ mas, no sétimo
ano, aterra terá descanso solene consagrado ao Senhor
Jeová: não semearás no teu campo nem podarás a tua
vinha”. Deus proibia a colheita industrial dos frutos da
vinha, mas aceitava uma colheita doméstica para cobrir
as despesas de uma família. Os frutos da terra não podiam
ser colhidos como em tempo de sega, mas podiam ser
colhidos pela família com as mãos, como pão diário. As
férias coletivas de Deus: Baseado nestas circunstâncias,
Jesus orava: Mateus 6:9-13: “Portanto, vós orareis desta
maneira: Pai nosso que estás nos Céus, santificado sejao
teu nome (Lc 7:11; 11:2-4); venha o teu reino. Faça-se a
tua vontade, como é feita no Céu, assim seja feita na
Terra (Mt 2 6:42; At 2 1:14); o pão nosso de cada dia, dá-
nos hoje; e perdoa as nossas dividas, assim como também
nós perdoamos aos nossos devedores (Mt 18:21); e
não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do
mal; porque teu é o reino e o poder, e a glória, para
sempre. Amém” (M t26:41 ;L c 2 2 :4 0 ,4 6 ;Jo 17:15;
2Ts 3:3; Tg 1:13). Era um memorial dos tempos
da confiança em Deus, quando Israel estava no
deserto: Quarenta anos confiando em Deus. Deus
queria o seu culto em memória deste tempo em que
o povo viveu em completa dependência de Deus.
Eles ainda lembravam disso? Deus queria saber. O
espontâneo da terra lem brava o tempo que Israel vivia
dependendo do fruto natural da terra no deserto, do
fruto silvestre que comiam, quando encontrado pelos

seus caçadores de delícias. Parece uma contradição
entre os versos 5 e 6 , mas o que devemos entender
é que Deus proibia a colheita industrial dos frutos
da vinha, mas aceitava uma colheita doméstica para
cobrir as despesas de uma família: Levitico 2 5 :5 : “O
que nascer espontaneamente da tua colheita anterior,
não o segarás; e não vindimarás as uvas da tua vinha
desatendida. Será ano solene de descanso para a terra”
2 Reis 1 9:29: E isto te s e rá p o r sin a l: e s te
ano se c o m e r á o q u e n a s c e r p o r si m e s m o ,
e no a n o s e g u in te , o q u e d aí p ro c e d e r; p o ­
rém , n o te r c e ir o a n o , se m e a i e seg a i, p lan tai
vinhas e c o m e i d o s se u s fru to s.
2 Reis 1 9:30: P o rq u e o r e m a n e s c e n te da
casa d e Ju d á , e o q u e re sto u , to rn a rá a la n ça r
raízes p o r b a ix o , e d ará fru to p o r c im a .
Na verdade, Deus estava guardando o remanescente
deJudá para dele tirar a Sem ente da mulher (Gn 3:15)
2 Reis 1 9 :3 1 : P o rq u e d e Je r u s a lé m sa irá o
re m a n e sc e n te , e d o m o n te S iã o o q u e e sca - I
pou; o z e lo d o S e n h o r Je o v á d o s E x é r c ito s j
fará isto .
2 Reis 19:32: P o rta n to , assim diz o S e n h o r
Jeová a c e r c a d o rei d a A ssíria: N ão e n tra rá
nesta c id a d e , n e m la n ç a r á n e la fle c h a a l­
gum a; ta m p o u c o v irá p e ra n te e la c o m e s ­
cudo, n e m le v a n ta rá c o n tr a e la trin ch e ira
algum a.
2 Reis 1 9 :33: P e lo c a m in h o p or o n d e vier,
por ele v o lta rá ; p o ré m , n e s ta cid a d e n ã o e n ­
trará, diz o S e n h o r Je o v á .
2 Reis 1 9 :3 4 : P o rq u e e u a m p a ra re i esta
cidade, p ara a livrar, p o r a m o r d e m im e p or
am or a m e u se rv o D a v i” .
O deus do rei assírio não pôde livrá-lo
2 Reis 1 9 :3 5 : A c o n te c e u , p o is, q u e n a ­
quela m e s m a n o ite sa iu o A n jo d o S e n h o r
Jeová, e feriu n o arraial d o s a ssírio s a c e n to
e o iten ta e c in c o m il d e le s ; e , le v a n ta n d o -se
o rei p ela m a n h ã c e d o , eis q u e to d o s e ra m
cadáveres.
2 Reis 19:36: E n tã o , S e n a q u e rib e , rei da
Assíria, p a rtiu , e v o lto u e e n tro u e m N ín iv e.
2 Reis 19:37: E s u c e d e u q u e , e sta n d o e le
prostrado n a c a sa d e N isro q u e , se u d eu s,
A d ra m e le q u e e S a r e z e r , s e u s filh o s , o
1037
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
fe rira m à e sp a d a ; p o r é m , e le s esca p a ra m
p a ra a te rra d e A ra ra te ; e E sar-H ad on , seu
filh o , re in o u e m se u lugar.
2 Reis, capítulo vinte (20)
A cura de Ezequias. A enfermidade de Ezequias e a sua
cura. A soberba de Ezequias e a sua humilhação. Deus
adiou o seu juízo. Aenfermidade e a cura de Ezequias.
Ezequias ora e Deus lhe responde favoravelmente:
Isaias 38:1-16: “Naqueles dias, Ezequias adoeceu de
uma enfermidade mortal. E veio ter com ele Isaias, o
profeta, filho de Amós, e lhe disse: Assim diz o Senhor
Jeová: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não
viverás” (2 Rs 20:1 -6,9-11; 2 Cr 32:24; 2 Sm 17:23).
Então, Ezequias voltou o seu rosto contra a parede e orou
ao Senhor Jeová, dizendo: “Lembra-te agora, te rogo, ó
Senhorjeová, lembra-te de como tenho andado diante
de ti em verdade e com coração perfeito; e tenho feito
som ente o que é bom diante dos teus olhos”. E Ezequias
chorou amargamente. Então, veio a palavra do Senhor
Jeová a Isaias, dizendo: “Vai e dize a Ezequias: Assim diz
o Senhorjeová, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração
e vi as tuas lágrimas. Eu te curarei e dentro de três dias
subirás ao Templo do Senhor. Eis que acrescentarei aos
teus dias quinze anos. (2 Rs 18:2,13). Eis que livrarei a ti
e a esta cidade da mão do rei da Assíria, e defenderei esta
cidade. E este será para ti o sinal do Senhorjeová, que o
Senhor cumprirá aquilo que tem dito: Eis que farei que a
sombra dos graus que avançou com o sol, no relógio de
Acaz, retroceda dez graus”. De modo que a luz do
sol retrocedeu dez graus do que já tinha avançado
(2 Rs 2 0:9-11; Js 10:12-14). (2) A lamentação de Ezequias
se converte em salmo de louvor: Isaias 38:9-16: “Cântico
de Ezequias, rei de Judá, quando esteve enfermo e se
recuperou de sua enfermidade. “Eu disse: No apogeu
dos meus dias irei às portas do Sheol. Estou privado do
resto dos meus anos. Eu disse: Já não verei o Senhor
Jeová na terra dos viventes; já não verei os homens que
habitam no lugar ( “o n d e tu d o s e a c a b a ”), quando estiver
com aqueles que cessaram de existir. Minha morada
me foi arrancada como a tenda de um pastor. Teci a
minha vida como um tecelão tece o seu tecido, mas ele
cortou os fios paralelos para a trama. Do dia para a noite,
ele acabou comigo. Ainda que me comporte como um
leão até ao amanhecer, tanto mais ele quebranta todos
os meus ossos. Do dia para a noite ele acabará comigo.
Como uma andorinhaou um grou, assim eu chilreava
e gemia como a pomba; os meus olhos desfaleciam de
tanto olhar para cima. Ó Deus, quão oprimido estou
andando! Sê tu o meu fiador. Que hei de dizer? Como
me falou, assi m me fez. Andarei todos os meus anos
sob a amargura da minha alma. Ó Senhorjeová, por
essas coisas vivem oshom ens,edelasdependea
vida do meu espírito! Restaura-me e faze-me viver!
2 Reis 2 0 :1 : N a q u e le s d ias, a d o e ce u E z e ­
q u ia s m o r ta lm e n te ; e o p ro feta Isaias, filh o
d e A m ó s, v e io a té e le e lh e d isse: “A ssim diz

2 0:2
o S e n h o r Je o v á : P õ e a tu a c a sa e m o rd e m ,
p o rq u e m o rre rá s e n ã o v iv e rá s ” .
2 Reis 2 0 :2 : E n tã o , v iro u o ro s to p ara a p a­
red e e o ro u ao S e n h o r Je o v á , d iz e n d o :
2 Reis 2 0 :3 : “A h , S e n h o r Je o v á ! E u te su pli­
co re co rd a -te d e q u e a n d e i d ia n te d e ti, em
v erd a d e, c o m o c o ra ç ã o p e rfe ito , e fiz o q u e
era reto ao s te u s o lh o s ” . E E z e q u ia s ch o ro u
m u itíssim o .
A resposta da oração de Ezequias
2 Reis 2 0 :4 : A c o n te c e u , p o is, q u e Isaías
ain d a n ã o tin h a sa íd o d o m e io d o p á tio ,
q u an d o v e io a e le a p alav ra d o S e n h o r J e o ­
vá, d iz en d o :
O terceiro dia é o dia da ressurreição. Três dias faia de
juízo breve e determinado. Deus pode estabelecer
um juízo de três m eses ou de três anos, mas nós
podemos escolher entre três dias, como o Messias
e Davi, Abraão, e muitos outros; como Deus pode
determinar, como o fez nesse caso: três dias. Sem
caminhar pela via crv cis não chegamos ao Calvário,
para triunfarmos sobre o crânio cabeludo (Si 6 8 :2 1 ).
Ao terceiro dia “subirás”; e o local de agradecimento
e de proclamação de triunfo éaC asad o Senhor
2 Reis 2 0 :5 : “V olta, e d iz e a E z e q u ia s, ca p i­
tão do m e u p o v o : A ssim diz o S e n h o r Je o v á ,
o D e u s d e D a v i, te u p ai: O u v i a tu a o ra ç ã o ,
e vi as tu a s lá g rim a s; eis q u e e u te sa ra re i;
e , ao te rc e iro d ia, su b irá s à c a sa d o S e n h o r
Je o v á .
Dez graus para trás do relógio eram equivalentes a
quinze anos devida. A sombra da morte voltou atrás.
Deus estava com ele no vale da sombra e da morte
2 Reis 2 0 :6 : E a c r e s c e n ta r e i a o s te u s d ias
q u in z e a n o s, e das m ã o s d o rei d a A ssíria te
liv rarei, a ti e a e sta cid a d e ; e a m p a ra re i e sta
cid ad e p o r a m o r d e m im , e p o r a m o r a D av i,
m eu serv o ” .
As folhas desta árvore cobriram
temporariamente o mortal Adão; agora,
Deus o cura usando uma pasta de figos
2 Reis 2 0 :7 : D isse m a is Isaías: “T o m a i u m a
p asta d e fig o s” . E a to m a ra m , e a p u se ra m
so b re aq u e la c h a g a ; e e le sa ro u .
Ezequias pede um sinal para estartranquiio quanto à
sombra da morte que sobrevinha contra ele rapidamente
2 Reis 2 0 :8 : E E z eq u ia s d isse a Isaías: “Q u al
é o sin al d e q u e o S e n h o r Je o v á m e sa ra rá e,
ig ig jsp |
2 R e is 20:13
d e q u e , ao te r c e ir o d ia, su b ire i à C asa do
S e n h o r je o v á ? ”
O sinal pedido era que a sombra da morte voltasse atrás
2 Reis 2 0 :9 : D isse Isaías: “ Isto te será por
sin a l d a p arte do S e n h o r Je o v á , d e q u e o Se­
n h o r Je o v á cu m p rirá a p alav ra q u e te falou:
A d ian tar-se-á a so m b ra d ez grau s, o u voltará
a trás d e z g ra u s?”
Há um grande mistério neste advento: Dez graus
para trás do relógio eram equivalentes a quinze
anos de vida. A sombra da morte voltou atrás. Deus
estava com ele no vale da sombra e da morte
2 Reis 2 0 :1 0 : E n tã o , d isse E z e q u ia s: “É
m a is fácil q u e a so m b ra d e c lin e d e z graus;
n ã o se ja a ssim , m a s q u e a so m b ra v o lte dez
g rau s a trá s” . ■
Já faltava pouco para que Ezequias m orresse. Nos
quinze anos que lhe foram acrescentados o rei fez
som ente bobagens. A sua morte evitaria muitas
coisas que desacreditaram o seu precioso governo
2 Reis 2 0 :1 1 : E n tã o , o p ro fe ta Isaías cla­
m o u ao S e n h o r Je o v á ; e ele fez a so m b ra vol­
tar d e z g rau s a trás, p elo s g rau s q u e já tinha
d e c lin a d o n o re ló g io d e so l d e A ca z .
Os mensageiros da Babilônia. O perigo de mostrar todos
os nossos bens aos falsos amigos. A exortação de Isaías
2 Reis 20:12: N aq u ele te m p o , M ero d aqu e-
B alad ã, filh o d e B alad ã, rei da B a b ilô n ia , en ­
vio u cartas e u m p resen te a E zeq u ias, porque
o u v iu q u e E z e q u ia s tin h a esta d o d o e n te .
(1) Não devemos mostrar as riquezas do nosso coração
ao inimigo que nos elogia: O que Ezequias mostrou: (1)
Mostrou toda a casa do seu tesouro - Tipo do coração;
(2) a prata - tipo das obras de salvação; (3) o o u ro - tipos
das bênçãos relacionadas à glorificação e do culto a
Deus; (4) as especiarias - tipos das nossas ofertas de
louvor, das diversidades de culto; (5) os melhores
unguentos - tipos dos dons que Deus nos deu; (6) e a
sua casa de armas - tipo das armas de nossa milícia; (7)
e tudo quanto se achou nos seus tesouros - tipo do que
há de mais sagrado em nossos corações, o amor por
nossos filhos e por nossa família. Todos esses tesouros
foram mostrados soberbamente diante dos enviados
do rei da Babilônia, que logo voltou para tomá-los
do povo dejudá. Muitos parecem nossos amigos e
conselheiros, mas são espiões dos nossos bens
2 Reis 2 0 :1 3 : E E z e q u ia s lh e s d e u o u v id os
e lh e s m o stro u to d a a c a sa d o s e u te so u ro :
a p ra ta , o o u ro , as e sp e cia ria s e o s m e lh o re s
u n g u e n to s , e a su a c a sa d e a rm a s, e tu d o
20:14
quanto se a c h o u n o s se u s teso u ro s; n ã o h o u ­
ve n ad a q u e n ã o lh e s m o strasse , n e m e m su a
casa, n e m e m to d o o se u d o m ín io .
A exortação de Isaias sobre Ezequias e a profecia contra
Judá. (2) Não há inimigo que, estando tão remoto, não
inveje as nossas riquezas materiais e espirituais. Afama
da glória humana se espalha, e os chacais vêm de longe
2 Reis 2 0 :1 4 : E n tã o , o p ro fe ta Isaias v e io
ao rei E z e q u ia s, e lh e d isse: “Q u e d isse ra m
aqueles h o m e n s , e d e o n d e v ie ra m a t i? ” E
disse, E z e q u ia s: “V ie ra m d e u m p aís m u ito
rem o to, da B a b ilô n ia ” .
(3) Que tema! “O que viram em tua casa?” O que viram
em teu coração? O que viram dos teus tesouros?
2 Reis 2 0 :1 5 : E p e rg u n to u , n o v a m e n te ,
d izendo: “Q u e v ira m e m tu a c a s a ? ” E re s ­
pondeu E z e q u ia s: “T u d o q u a n to h á e m m i­
nha casa v ira m ; n e n h u m a co isa h á n o s m e u s
tesouros q u e e u n ã o lh e s m o s tr a s s e ” .
(4) O grande erro de Ezequias. A ingenuidade de um líder
(rei Ezequias) imprudente, que mostra as riquezas de
suanação aos inimigos: Isaias 3 9:1: Naquele dia, enviou
Merodaque- Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia,
embaixadores com uma carta e um presente para
Ezequias, porque soube de sua enfermidade, mas que
já estava são. (2 Rs 20:1 2 -1 9 ; 2 Cr 32 :3 1 ) Isaias 39:2-2:
“E Ezequias se alegrou com eles e lhes mostrou a casa
dos seus tesouros, a prata, o ouro, as especiarias e o
azeite precioso, e todo o seu arsenal, e tudo o que havia
entre os seus tesouros. Não houve nada em seu palácio,
e nem em todo o seu domínio, que Ezequias lhes não
mostrasse”. O vaticínio profético: Judá irá ao Cativeiro,
e as riquezas ofertadas pelos reis de Israel serão levadas
como despojo: Isaias 39:3-7: “Então, o profeta Isaias veio
ter com o rei Ezequias e lhe perguntou: Que te disseram
estes homens e de onde vieram? E Ezequias respondeu:
Vieram me ver de um pais distante, da Babilônia. Então,
perguntou Isaias a Ezequias: Que viram em teu palácio?
E respondeu Ezequias: Viram tudo o que há em meu
palácio. Nada há nos meus tesouros que eu não lhes
tenha mostrado. Então, Isaias falou a Ezequias, dizendo:
Ouve a palavra do Senhordos exércitos: Eis que virão
dias em que tudo o que houver em teu palácio, e tudo
o que os teus pais entesouraram até ao dia de hoje,
será levado para a Babilônia. Nada ficará, diz o Senhor
Jeová. E dos teus filhos, que procederem de ti e que tu
gerares, também levarão e serão eunucos no palácio do
rei da Babilônia”. A revelação do egoísmo de Ezequias:
Isaias 39:8: “Então, disse Ezequias a Isaias: Boa é a
palavra do Senhorjeová que disseste. E disse mais em
si mesmo: “Se pelo menos em meus dias houver paz
verdadeiramente...” (2 C r 3 2 :2 6 ; 1 S m 3 :1 8 ;2 C r34:28).
(2) A ingenuidade de um líder (rei Ezequias) imprudente,
que mostra as riquezas de sua nação aos inimigos.
Devemos guardar os nossos tesouros e não mostrá-los
aos “babilônios”. Eles certamente virão para tomá-los
2 Reis 20:21
2
2 Reis 2 0 :1 6 : E n tã o , Isaias disse a E zeq u ias:
Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
“O u v e a p alav ra d o S e n h o r Je o v á :
Nosso coração não deve ser aberto aos homens,
senão diante de Deus; nem na tristeza, nem na
alegria. Os homens tomam vinho e contam os
seus segredos; a vaidade e a soberba do homem
são como o vinho que lhes impulsiona a derramar
os tesouros do seu coração diante do inimigo
2 Reis 2 0 :1 7 : E is q u e d ias v irã o e m q u e
tu d o q u a n to h o u v e r e m tu a ca sa , e o q u e
e n te so u ra ra m os te u s pais a té ao dia de h o je ,
se rá lev ad o para a B ab ilô n ia; n ã o ficará co isa
a lg u m a , d isse o S e n h o r Je o v á .
O grande tesouro de um homem: os seus filhos robustos
e inteligentes - como Daniel e os seus irmãos
2 Reis 2 0 :1 8 : E a té os te u s filh o s, q u e p ro ­
c e d e r e m d e ti, e os q u e tu g e ra re s, e le os
to m a rã o , p ara q u e se ja m e u n u c o s n o p aço
d o rei da B a b ilô n ia ” .
! '
Ezequias parecia estar bêbado
2 Reis 2 0 :1 9 : E n tã o , d isse E z eq u ia s a Isa-
ías: “B o a é e sta p alav ra q u e v e m do S e n h o r
Je o v á , e q u e a ca b a s d e d iz e r” . D isse m ais:
“ E n ã o h a v e r á , p ois, e m m e u s d ias p az e
v erd ad e?”
As obras de saneamento e compartilhamento das
águas mediante canais subterrâneos faziam da
cidade dejerusalém uma cidade autossuficiente
2 Reis 2 0 :2 0 : O ra , o r e sta n te dos ato s de
E z e q u ia s, e to d o o seu p oder, e c o m o fez a
p iscin a e o aq u e d u to , e c o m o fez v ir a águ a à
c id a d e , p o rv e n tu ra n ão estão reg istrad os no
livro d as crô n ic a s do s reis d e Ju d á ?
M anassés, o tipo perfeito de uma nação que será
levada cativa e voltará do cativeiro transformada. A
partir daqui, Deus faz nascer um homem, mediante
o qual ele mostrará o fim da nação de Judá
2 Reis 2 0 :2 1 : E E z e q u ia s d o rm iu c o m os
se u s p ais; e M a n a ssé s, seu filh o , re in o u e m
se u lugar.
2 Reis, capítulo vinte e um (21)
O reinado de Manassés (697-642 a.C.). Reinou 55 anos
(2 Cr 33:1 -20). Manassés erao único filho de Ezequias
com Hefizibá. Tornou-se rei com a idade de 12 anos e
reinou por 55 anos, em função da ausência das dez tribos
do Norte que tinham sido levadas cativas pela Assíria,
provando que a briga entre irmãos abrevia os nossos
dias (2 Rs21 ;2 Cr 33). Ele foi corregente com oseu pai
Ezequias, de 6 9 7 a 696 a.C., mas o seu reinado iniciou-se
21:1
entre 6 8 7 a 686 a.C., e perdurou até a sua morte,
entre 643 e 6 42 a.C. Ele reinstituiu o culto aos falsos
deuses, desconsiderou as reformas estabelecidas por
seu pai, o rei Ezequias, em seu grande avivamento moral.
Casou-se com M esulemete, dejatobá, e dessa união
nasceu Amon, que foi o seu sucessor. O seu reinado
foi o mais longo da história dejudá, e foi sepultado no
jardim da sua própria casa (2 Rs 21 ; 2 Cr 3 3 :2 0 ), e não foi
sepultado na cidade dos reis, em jerusalém . O livro de
Jeremias o menciona no cap. 15:4. Ele construiu altares
aos falsos deuses (2 Rs 2 1 ; 2 Cr 33:1 -10). Foi contra os
súditos que amavam o seu pai e o Deus de seu pai
(2 Rs 21:1 6 ). Logo temos a explicação do porquê Deus
tolerou tanto a este rei chamado M anassés e por que ele
existiu; ele existiu para que Deus, através dele, fizesse
uma projeção profética de tudo o que aconteceria com
a tribo dejudá, antes, durante e depois do seu cativeiro,
inclusive no mesmo local para onde foi exilado
2 Reis 2 1 : 1 : E tin h a M a n a ssé s d o z e an o s de
id ade q u an d o c o m e ç o u a reinar, e c in q u e n ta
e cin co an o s re in o u e m je r u s a lé m ; e o n o m e
da su a m ã e era H efz ib á .
O problema fundamental dos reis de Israel e de
Judá foram os lugares altos, onde a elite do povo
fazia os seus cultos repletos de orgias, os quais eram
dedicados a seus deuses, como uma forma de legalizar
os seus atos de prostituição. Este rei, Manassés,
segundo o registro de 2 Reis 21 :1 -3 , reedificou os
lugares altos e prestou culto aos ídolos de Canaã
2 Reis 2 1 : 2 : E fez o q u e e ra m a u ao s o lh o s
do S e n h o r Je o v á , c o n fo rm e as a b o m in a ç õ e s
d as n a ç õ e s q u e o S e n h o r Je o v á e x p u lsa ra
de su as p o sse ssõ e s, d e d ia n te d o s filh o s d e
Israel.
OTemplo era o coração da nação. Ao saber destas
edificações (as imagens dos ídolos) abomináveis no
Templo de Deus, todos perguntamos: Por que Deus
permitia isto nos átrios da sua Casa? A resposta é clara:
Deus permitia essas abominações no interior da sua
Casa para mostrar como estava o coração da nação; cheio
de idolatria e de prostituição (das mais abomináveis
possíveis). Ao permitir que os reis colocassem os
ídolos no coração da nação, mostrava ao povo como
ele se sentia, como se lamentava, como sofria com a
infidelidade do seu povo. Os ídolos no Templo eram
uma amostra do que acontecia no mundo espiritual,
no coração da nação. A nação se arrependia e voltava a
praticar as mesmas coisas, dependia do líder que tinha
sobre si. As obras de M anassés são as mesmas obras
de toda a nação (a nação que será levada cativa, antes,
na pessoa do seu rei), para que pudesse meditarno
seu futuro bem próximo. Mas ela não percebeu o que
aconteceu diante dos seus olhos: Como estava o coração
do povo? Veja: (1) O rei tornou a edificar os altos que
Ezequias, seu pai, tinha destruído; (2) e erigiu altares
a Baal, (3) e fezum bosque sem elhante ao que fizera
Acabe, rei de Israel, (4) e se prostrava diante de todo
o exército dos céus, e o servia. (5) E edificou altares
2 Reis 21:8
na Casa do Senhor Jeová, a respeito da qual o Senhor
Jeováfalara: “Em jerusalém porei o meu Nome”. (6)
Também edificou altares a todo o exército dos céus,
em ambos os átrios da Casa do Senhorjeová (interior
e exterior). Esse era o retrato do coração do povo
2 Reis 2 1 :3: D e m o d o q u e to rn o u a edificar
os alto s q u e E z e q u ia s, se u pai, tin h a destru­
íd o; e erig iu a lta re s a B a a l, e fez u m bosque
s e m e lh a n te ao q u e fiz era A c a b e , re i d e Isra­
e l, e se p ro strav a d ia n te d e to d o o exército
d o s c é u s , e o serv ia.
2 Reis 2 1 :4: E e d ifico u a lta re s n a C asa do
S e n h o r je o v á , a resp e ito d a q u al o Senhor
Je o v á fa la ra : “ E m Je r u s a lé m p o re i o meu
N om e.
2 Reis 2 1 :5; T a m b é m e d ific o u a lta re s a
to d o o e x é r c ito d o s cé u s, e m a m b o s os átrios
d a C a sa d o S e n h o r Je o v á .
2 Reis 2 1 :6: E ain d a la n ç o u o s e u filh o ao
fo g o ; ad iv in h a v a m e d ia n te o m o v e r d as nu­
v e n s ; e ra a g o u re iro e c o n tr a to u adivinhos
e fe itic e iro s; e p ro sseg u iu e m fa z e r o que
e ra m a u ao s o lh o s d o S e n h o r Je o v á , para
p ro v o ca r a su a ira.
Nova profanação do Templo. A profanação do Templo
autorizada por Manassés era uma forma de Deus
protestar contra tudo aquilo que o povo fazia no seu
coração, profanando-o com outros falsos deuses
que ele servia secretam ente nos seus lugares altos.
Ao permitir o ídolo no seu Templo, Deus mostrava a
verdadeira situação do coração da nação, isto é, o que
ela tinha no seu coração de fato, além de balbuciar
com os seus lábios uma falsa adoração a Deus
2 Reis 2 1 :7 : T a m b é m e s ta b e le c e u u m a
im a g e m f “A será ”) á e e sc u ltu ra , p ro v e n ie n ­
te d o b o sq u e q u e tin h a fe ito , n a C a sa d e que
o S e n h o r je o v á , d issera a D av i e a S a lo m ã o ,
se u filh o : “ N esta ca sa e e m je r u s a lé m , q u e
e sc o lh i d e n tre to d as as trib o s d e Israel, porei
o m e u N o m e p ara se m p re ;
2 Reis 2 1 :8: e n ã o farei q u e os filh o s d e Is­
ra e l p e re g rin e fo ra d esta te rra q u e d ei a seu s
p ais, se tã o s o m e n te te n h a m o cu id a d o de
fa z e r c o n fo r m e tu d o o q u e lh e s o rd e n e i, e
c o n fo rm e to d a a lei q u e M o is é s , m e u serv o ,
lh e s o rd e n o u ” .

21:9
Manassés foi um tipo absoluto da história
e do caráter de toda a tribo de Judá. Isto significa que
a história de Judá estava sendo vista na história de
Manassés. Assim, a ira de Deus veio sobre eie
(2 Cr 33:1 1 ) e ele foi levado cativo pelo rei Esaradon,
da Babilônia, dando um pequeno exemplo do que
aconteceria futuramente contra toda a nação de Judá
2 Reis 2 1 :9 : P o ré m , e le s n ã o o o u v ira m ;
p orque M a n a s s é s o s fe z e rra r d e tal m a n e i­
ra, q u e fiz e ra m p io r d o q u e as n a ç õ e s q u e o
S en h o r Je o v á tin h a d e stru íd o d e d ia n te d o s
filhos d e Isra el.
O aviso dado por Deus a fim de evitar a
queda da nação: Usando os profetas
2 Reis 2 1 :1 0 : E n tã o , o S e n h o r Je o v á falou
pelo m in isté rio d e se u s se rv o s, o s p ro fe ta s,
d izendo:
A razão por que Deus entregou as nações cananeias
aos filhos de Israel, no passado; agora, o filho de Israel,
Judá, a tribo real, atua muito pior do que os cananeus
2 Reis 2 1 :1 1 : “ P o rq u a n to M a n a s s é s , rei
de Ju d á , fe z e sta s a b o m in a ç õ e s , su p e ra n d o
tudo q u a n to o s a m o rre u s tin h a m fe ito , os
quais fo ram a n te s d e le s, e ta m b é m in d u z iu
a ju d á ao p e c a d o , c o m o s se u s íd o lo s.
Quando aBabilônia tomava cativo algum rei, ele era
tratado com muita crueldade, assim como temos na
descrição dos escribas (2 Rs 19:28). Segundo as palavras
de Deus em Deuteronômio, assim foi tratado nos dias da
sua desobediência. Lá no cativeiro foi restaurado, pois
Deus estava mostrando de uma forma simbólica, através
de Manassés, como Judá seria restaurado no futuro,
depois de seu cativeiro, e M anassés era um símbolo da
nação de Judá (2 Cr 3 3 :1 1-13). Assim como aconteceu
comjudá, depois do cativeiro, ele finalmente removeu
os ídolos estrangeiros (2 C r 3 3 :15) e comandou o povo
na adoração do único e poderoso Deus (2 Cr 33:16)
2 Reis 2 1 : 12: P o r isso , a ssim d iz o S e n h o r
Jeová, D e u s d e Isra e l: E is q u e fa rei u m m al
sobre Je r u s a lé m e Ju d á , q u e q u a lq u e r q u e
ouvir, se n tirá re tin ir a m b o s os o u v id o s.
Assim, ao levar M anassés ao cativeiro, Deus estava
avisando, através dos sofrimentos do rei, o que
também aconteceria com a nação inteira, mas eles
não deram atenção a estes acontecimentos
2 Reis 2 1 :1 3 : E a p lica re i so b re Je ru s a lé m
o cordel d e S a m a ria e o p ru m o d a ca sa d e
A cabe; e lim p a re i a je r u s a lé m , c o m o q u e m
limpa o p ra to , e o v ira p a ra b a ix o .
2 Reis 2 1 :1 4 : E la n ç a re i o re s ta n te d a m i­
nha h e r a n ç a , e e n tre g á -lo s-e i n a m ã o d os
1
2 Reis 21:21
2 Reis 2 '.Reis 2 Reis 2 '.Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
se u s in im ig o s; e serv irã o d e p resa e d esp o jo
p ara to d o s os se u s ad v ersário s;
2 Reis 2 1 :1 5 : P o rq u a n to fiz e ra m o q u e era
m a u ao s m e u s o lh o s, e m e p ro v o ca ra m à ira,
d e sd e o dia e m q u e os se u s p ais saíram do
E g ito , a té h o je ” .
Todo o sangue inocente, que foi derramado daqueles
que se levantaram contra a idolatria, foi cobrado
nos setenta anos de cativeiro e de vergonha
2 Reis 2 1 :1 6 : A lé m d isso , M a n a ssé s d erra­
m o u m u itíssim o sa n g u e in o c e n te , d e m o d o
q u e e n c h e u a Je r u s a lé m d e u m e x tr e m o
a o u tro , a lé m d o seu p e ca d o , c o m q u e fez
Ju d á p ecar, fa z e n d o o q u e era m a u aos o lh o s
d o S e n h o r Je o v á .
2 Reis 2 1 :1 7 : Q u a n to ao s d e m a is feito s de
M a n a s s é s , e a tu d o q u a n to fez , e ao p eca d o
q u e p ra tico u , p o rv en tu ra n ã o está registrado
n o liv ro d as c rô n ic a s do s re is d e Ju d á ?
2 Reis 2 1 : 18: E M a n a s s é s d o rm iu c o m os
se u s p ais, e foi sep u lta d o n o ja rd im da su a
c a sa , n o ja rd im d e U z á ; e A m o n , se u filh o,
re in o u e m s e u lugar.
O reinado de Amon (642-640 a.C.).
Reinou em ju d á2 anos (2 C r 3 3 :2 1-25)
2 Reis 2 1 :1 9 : T in h a A m o n v in te e d o is
a n o s d e id ad e q u a n d o c o m e ç o u a rein ar, e
d ois a n o s re in o u e m Je r u s a lé m ; e o n o m e
d a su a m ã e era M e s u le m e te , filh a d e H aru s,
d e jo t b á .
O problema fundamental dos reis de Israel e de Judá
foram os lugares altos, onde a elite do povo fazia os seus
cultos repletos de orgias, os quais eram dedicados aos
seus deuses, como uma forma de legalizar os seus atos
de prostituição. O rei Amon, segundo o relato de 2 Reis
21:1 9 -2 1 , andou em todo o caminho que andou o seu pai,
fazendo o que parecia mal aos olhos do Senhor Jeová
2 Reis 2 1 :20: E fez o q u e era m a u aos olh o s
d o S e n h o r Je o v á , c o m o fiz e r a M a n a s s é s ,
s e u p a i.
Novamente, Amon é um tipo dejudá que, apesar
dos péssimos exemplos demonstrados pelas dez
tribos de Israel, depois de testemunhar a história
de Manassés, continuou nos seus pecados
2 Reis 2 1 :2 1 : P o rq u e seg u iu , e m tu d o , o
c a m in h o n o q u a l o s e u pai a n d o u ; e serv iu
1041
 21:22
aos íd o lo s, a o s q u a is o se u pai tin h a serv id o ,
e se p ro stra v a d ia n te d e le s.
2 Reis 2 1 :22: A ssim , a b a n d o n o u o S e n h o r
Je o v á , o D e u s d e se u s p ais, e n ã o a n d o u n o
ca m in h o do S e n h o r Je o v á .
Ele não teve a mesma sorte que seu pai experimentou
2 Reis 2 1 :23: E o s se rv o s d e A m o n c o n s ­
p ira ra m c o n tr a e le , e m a ta r a m a o re i n o
p alácio .
Josias é a prova de que pecado não se herda, nem
tampouco caráter. Josias será um dos melhores
reis de Judá, em toda a sua história, e mesmo
tendo um pai mau caráter, ele será convertido a
Deus. A justiça feita pelas mãos do povo contra os
executores de seu pai mostrou a todos que ninguém
tem o poder de tirara vida de uma pessoa
2 Reis 2 1 :24: P o ré m , o p o v o d a te rra e x e ­
cu to u a to d o s a q u e le s q u e co n sp ira ra m c o n ­
tra o rei A m o n ; e o p o v o da te rra p ro c la m o u
a Jo sia s, se u filh o , c o m o re i, e m se u lugar.
2 Reis 2 1 :25: Q u a n to a o r e s ta n te d o ato s
d e A m o n , e tu d o q u a n to fe z , p o rv e n tu ra ,
n ão está reg istrad o n o livro d as c rô n ic a s d os
I reis d e Ju d á ?
Amon foi enterrado na mesma sepultura do seu pai,
mas não teve o mesmo destino eterno de seu pai,
pois o seu pai se arrependeu de seus pecados
2 Reis 2 1 :26: E o e n te rra ra m n a su a se p u l­
tu ra, n o ja rd im d e U z á ; e Jo s ia s , se u filh o ,
rein o u em se u lugar.
2 Reis, capítulo vinte e dois (2 2 )
O reinado de Josias (640-609 a.C.). Reinou 31 anos
em Judá (2 Cr 3 4 :1 -3 5 :2 7 ). O reinado do décimo
oitavo rei dejudá: 64 0 -6 0 9 a.C. (Reino do Sul, Judá)
2 Reis 2 2 :1 : E tin h a jo s ia s o ito a n o s d e id a­
d e q u an d o c o m e ç o u a re in a r e re in o u trin ta
e u m an o s e m Je r u s a lé m ; e o n o m e d a su a
m ã e e r a je d id a , filh a d e A d aías, d e B o z c a te .
Os caminhos de Davi estavam tão distantes de Deus,
mas, ao mesmo tempo, tão perto da Lei, de modo
que, se andasse na Lei do Senhor, estaria bem perto
dos caminhos de Davi. Em outras palavras, andou
como as vacas enviadas pelos filisteus, quando
eles devolveram a Arca de Deus à sua terra
2 Reis 22:2: E fez o q u e era re to aos o lh o s do
S e n h o r Je o v á , e se g u iu e m tu d o o c a m in h o
2 Reis 22:8
d e D a v i, se u p ai, e n a o se a p a rto u d e le , nem
p a ra a d ireita n e m p ara a esq u e rd a .
Quando a nação inteira ofertou, o livro de Deus foi
achado. No ato de ofertar, a revelação da Palavra
se manifesta. Quem ele enviou? Enviou a Safã
( “tex u g o ”), filho de Azalias ( “Je o v á p ô s d e p arte" ),
: e Maaseias ( “o b ra d e D eu s”), o governador da
cidade, e a Joá ( “Je o v á é irm ão ”), filho de Joacaz
( “Je o v á a p o d e r o u -se ”), o escriba, para repararem
a Casa do Senhor Jeová, seu Deus (2 Cr 34:8)
2 Reis 2 2 :3 : E a c o n te c e u q u e , n o décim o
| o itav o an o d o rei Jo sia s, o rei e n v io u ao escri­
v ã o S a fã, filh o d e A zalias, filh o d e M esu lão ,
à C a sa d o S e n h o r Je o v á , d iz e n d o :
2 Reis 2 2 :4 : “S o b e a té o n d e e stá H ilquias,
o su m o sa ce rd o te , p ara q u e to m e o dinheiro
q u e se tr o u x e à C asa do S e n h o r Je o v á , o qual
os g u ard as d o s u m b ra is d a p o rta d a Casa
a ju n ta ra m d e n tre o p o v o ,
2 Reis 22:5: e q u e o d e e m n a s m ã o s d o s en ­
ca rreg ad o s da o b ra e dos q u e su p erv ision am
a C a sa do S e n h o r Je o v á ; p ara q u e o d eem
à q u e le s q u e fa z e m a o b ra q u e h á n a ca sa do
S e n h o r Je o v á , p ara q u e re p a re m as fendas
d a C a sa:
Os obreiros são fiéis. A infidelidade nasce no coração dos
seus líderes. A corrupção vem dos querubins para baixo
2 Reis 22:6: aos ca rp in teiro s, ao s ed ificad o ­
res e aos p ed reiro s; e para co m p ra r m ad eira e
p ed ras lav rad as, e p ara re p a ra re m a C a s a ”.
2 Reis 2 2 :7 : P o ré m , n ã o se p ed iu c o n ta do
d in h eiro q u e se lh es e n treg o u em su as m ãos,
p o rq u a n to p ro c e d ia m c o m fid elid ad e.
Ao levantarem as ofertas, o livro de Deus foi achado.
O livro foi achado depois da volta do cativeiro de
M anassés, isto é, um tipo da volta do cativeiro, pois,
depois do retom o dos cativos na Babilônia, Esdras
lê o livro da Lei (Ne 8:2-4). Tudo está acontecendo
como uma prévia da história da tribo dejudá diante
dos olhos de todos. Durante o ofertório que estava
sobre o altar, que estava entre os umbrais da porta
da Casa de Deus, foi achado o livro da Lei. Quem o
teria guardado e, agora, o ofertava? Eis aí um grande
benefício por terem levantado as ofertas! A Palavra
de Deus é encontrada, revelada, entendida, quando o
povo traz a oferta voluntária à Casa de Deus. Hilquias
compartilha a leitura do livro com o seu amigo Safã
2 Reis 2 2 :8 : E n tã o , o su m o sa c e r d o te H il­
q u ias d isse ao e scriv ã o S afã: “A c h e i o livro
1042
22:9 2 Reis
da Lei n a C a sa do S e n h o r J e o v á ” . E H ilqu ias
deu o livro a Sa fã , e e le o le u .
Safã recebeu o livro de Hilquias, e Safão compartilhou
com o rei. Eis o grande segredo do conhecimento
de Deus: ninguém tem o mérito para si; o segredo é
compartilhar a Palavra de Deus. O relatório econômico
foi menor doqueanovidadedo grande achado: o livro!
2 Reis 2 2 :9 : E n tã o , o e sc riv ã o Safã c o m p a ­
receu d ia n te d o re i e , p re sta n d o -lh e c o n ta ,
disse: “T e u s s e rv o s a ju n ta r a m o d in h e iro
que se a c h o u n a C a sa , e o e n tre g a ra m n as
m ãos d o s e n c a rre g a d o s d a o b ra e q u e su p er­
visionam a C a sa do S e n h o r J e o v á ” .
O sacerdote não se atreveu passar por cima do
escrivão. Mas o escrivão não sabia como explicá-lo.
Então, saíram à procura de quem o entendia sem
tê-lo. Mas, será que não foi ela que o ofertou?
2 Reis 2 2 :1 0 : T a m b é m S a fã , o e s c riv ã o ,
co m u n ico u o fato ao re i, d iz e n d o : “O sa c e r­
dote H ilqu ias e n tre g o u -m e u m liv ro ” . E Safã
o leu d ia n te d o rei.
Quem lê o livro de Deus não fica sem reagir.
Uns levantam as mãos, outros glorificam
a Deus e outros rasgam as vestes
2 Reis 2 2 :1 1 : A c o n te c e u , p ois, q u e , o u v in ­
do o rei as p alav ras d o livro d a le i, rasg o u as
suas v e ste s.
Tipo dos cinco ministérios que saíram em busca
de revelação a respeito do livro (Ef 4:10-12)
2 Reis 2 2 :1 2 : E o re i d e u o rd e n s a H ilqu ias,
o sa cerd o te , e a A ic ã o , filh o d e S a fã , e a A c-
bor, filho d e M ic a ía s , a S a fã , o e sc riv ã o , e a
Asaías, o se rv o d o re i, d iz e n d o :
Eles devem ter lido a respeito da promessa do juízo
de Deus sobre o povo, caso eles não obedecessem
à Palavra de Deus, nos textos de Deuteronômio
2 Reis 2 2 :1 3 : “ Id e e c o n s u lta i o S e n h o r
Jeová p or m im , p elo p ov o e p o r to d o o Ju d á ,
acerca das p alav ras d e ste liv ro q u e foi a c h a ­
do; p o rq u e g ra n d e é o fu ro r d o S e n h o r J e o ­
vá, q u e se a c e n d e u c o n tr a n ó s; p o rq u a n to
os n osso s p ais n ã o d e ra m o u v id o s às p ala­
vras d e ste liv ro , e n e m fiz e ra m c o n fo rm e
tudo q u a n to e stá e s c rito a re sp e ito d e n o sso
bem.
O ministério profético manifestado através de uma
mulher; a única que tinha revelação de Deus naqueles
dias, e morava na região inferior da cidade. Jerem ias,
1043
22:15
filho de Hilquias, ainda menino, foi grandemente
influenciado pelo seu ministério. Não morava no centro
da cidade, mas na região mais afastada e pobre, nazona
mais pobre. Mas, não importa onde ela morava, mas
sim o que ela tinha a dizer e com quepoderelao dizia.
Seu marido era o roupeiro do Templo, e ela deveria ser
a sua grande conselheira e ajudadora nos momentos de
necessidade de uma mão feminina naquelas vestimentas
2 Reis 2 2 :1 4 : E n tã o , o s a c e rd o te H ilqu ias,
A ic ã o , A cb or, Safã e A saías fo ram te r c o m a
p ro fetisa H u ld a, m u lh e r d e S a lu m , filh o de
T icv á , o filho d e H arás, o gu ard a das v estid u ­
ras (e ela h ab itav a e m Je ru sa lé m , n a segu n d a
p a rte ), e lh e falaram .
2 Reis 2 2 :1 5 : E ela lh es resp o n d eu : “A ssim
d iz o S e n h o r Je o v á , D e u s de Isra el: D iz ei ao
h o m e m q u e v o s e n v io u a m im :
Ela percebeu os movimentos de Manassés, e pôde
entenderoqueD eus estava falando através da vida,
cativeiro e humilhação dele. Deus estava falando com
ela, e ela, agora, manda dizer o que entendia sobretudo
aquilo. Qual era a parte da Lei que ele tinha lido? Veja:
Deuteronômio 28:28-50: A maldição: cativeiro dos
filhos: Deuteronômio 2 8 :3 2 : “Os teus filhos e as tuas
filhas serão dados a outro povo, e os teus olhos o verão e
se desfalecerão de nostalgiapor eles todos os dias, e não
poderás fazer nada”. A maldição: sua terra tornando-se
corredor das guerras internacionais, como nos dias
dos macabeus: Deuteronômio 2 8 :3 3 : “Um povo que
não conheces comerá o fruto da terra e se aproveitará
de todas as obras das tuas mãos; e serás oprimido e
esmagado todos os dias” (Jr 5:17). A maldição: cativeiro
em outras nações, extradição dos príncipes para o
cativeiro: Deuteronômio 28:36: “OSenhorJeová
te levará, a ti e ao rei que estabeleceres sobre ti para
governar, a uma nação que nem tu nem os teus pais
conheceste; e ali servirás a outros deuses, de madeira
e de pedra” (Jr 16:13; D t4:28). A maldição: exemplo
de escárnio, como aconteceu com Sansão diante dos
filisteus: Deuteronômio 2 8:37: “Eserás motivo de
espanto, de provérbio e de escárnio a todos os povos para
o meio dos quais o Senhorjeová te conduzir” (1 Rs 9:7,8;
SI 4 4 :1 4 ;Jr 2 4:9). A maldição: muitas possibilidades
sem resultados positivos. Prefigura uma igreja que
tem muitos obreiros, mas todos eles caem em pecado,
antes de serem colhidos e levados para amoenda.
Azeitonas caídas são frutos que não podem ser usados
para produzir azeite: Deuteronômio 2 8:40: “Terás
oliveiras em todo o teu território, mas não te ungirás
com azeite, porque as azeitonas cairão das oliveiras”.
A maldição: filhos para o cativeiro. Prefigura os pais
que têm filhos, mas não usufruem deles, porquanto
outros o fazem: Deuteronômio2 8 :4 1 : “Gerarás filhos
e filhas, mas não te pertencerão, porque irão para o
cativeiro”. Amaldição: senhores que trabalham para
os que deveriam serseus servos. Rebaixado no status
social: Deuteronômio 28:43: “O estrangeiro que
estiver no meio de ti se elevará cada vez mais acima de
 ti; enquanto tu descerás cada vez mais”. A maldição:
pedir emprestado ao estrangeiro: Deuteronômio 28 :4 4 :
“Ele te emprestará a ti, mas tu não lhe emprestarás a
ele; ele te será por cabeça, e tu lhe serás por cauda”. O
objetivo e a razão da maldição: Deus deixa bem claro:
Deuteronômio 28 :4 5 : “Todas estas maldições estarão
sobre ti, e te perseguirão, até que sejas exterminado,
porque não obedeceste à voz do Senhorjeová, teu Deus,
para guardares os seus mandamentos e os seus preceitos
que te ordenou”. Sinais de bênção ou de maldição
estarão sempre diante deles: Deuteronômio 2 8 :4 6 :
“ E estas coisas estarão sobre ti como sinal e prodígio,
contra ti e contra a tua descendência para sem pre”.
Quando Deus prova o homem? No tempo da abundância
dos bens materiais e dos bens espirituais; quando
ele conhece seo h o m em o louva como seu Senhor e
Deus: Deuteronômio 2 8 :4 7 : “Por não teres servido ao
Senhorjeová, teu Deus, com alegria e com satisfação de
coração, enquanto tinhas abundância de todo o bem ",
e maldição: servir aos inimigos nas situações adversas:
Deuteronômio 2 8 :4 8 : “servirás aos teus inimigos, que
o Senhorjeová enviará contra ti, em fome, em sede,
em nudez e desprovido de tudo; ele porá um jugo de
ferro sobre o teu pescoço até que sejas destruído”. A
maldição: prenúncio da Babilônia, da Assíria, da Síria, da
Grécia: Deuteronômio 2 8 :4 9 : “OSenhorJeoválevantará
contra ti uma nação, vinda dos confins da terra, veloz
como a águia; nação cuja língua não compreenderás”
(Jr 5:15; 6:22). Uma prefiguração de Nabucodonosor
(Dn 1; 2 Cr 36): Deuteronômio 2 8 :5 0 : “uma nação
de aspecto feroz, que não respeitará o ancião, nem se
compadecerá do adolescente! ” (2Cr 3 6 :17; Is 4 7 :6)
2 Reis 2 2 :1 6 : A ssim d iz o S e n h o r je o v á : Eis
q u e eu trare i o m a l so b re e s te lu g ar e so b re
to d o s os se u s m o ra d o re s, a s a b e r: to d a s as
p alavras d e ste liv ro , q u e o re i d e Ju d á le u , se
cu m p rirã o .
2 Reis 2 2:17: P o rq u a n to , eles m e d eixa ra m
e q u e im a ra m in c e n s o a o u tro s d e u se s, para
p ro v o carem a m in h a ira p o r m e io d e to d as as
obras das su as m ã o s; o m e u fu ror se a c e n d e u
c o n tra e s te lugar, e n ã o se ap ag ará.
A bênção particular dejosias dada por Deus
2 Reis 2 2 :1 8 : P o ré m , a ssim d ire is a o rei
de Ju d á , q u e v o s e n v io u p ara c o n s u lta r ao
S e n h o r Je o v á : A ssim d iz o S e n h o r je o v á ,
D eu s d e Israel, c o n c e r n e n te às palavras q u e
o u v iste:
2 Reis 2 2 :1 9 : “P o rq u a n to o te u c o ra ç ã o se
e n te r n e c e u , e te h u m ilh a s te p e ra n te o S e ­
n h o r je o v á , ao o u v ir o q u e falei c o n tr a e s te
lugar, e co n tra os se u s m o ra d o res, e q u e seria
t para asso la çã o e para m a ld içã o , e rasg aste as
tu a s v e s te s e c h o ra s te d ia n te d e m im , eu te
| o u v i, diz o S e n h o r je o v á .
A bênção sobre Josias
2 Reis 22:20: P o risso , eis q u e eu te reco lh e­
rei ao s te u s p ais, e tu serás e n te rra d o e m paz
n a tu a sep u ltu ra ; e os te u s o lh o s n ã o verão
to d o o m a l q u e trarei so b re e s te lu g a r” . En­
tã o , v o lta ra m ao re i, tra z e n d o a resp o sta .
2 Reis, capítulo vinte e três (2 3 )
As grandes reformas quejosias fez, baseado na palavra
escrita de Deus. Perceba a prefiguração: Manassés
volta, Josias acha o livro e a Casa é restaurada: Judá volta
do cativeiro, Esdras lê o livro e a casa é terminada!
2 Reis 2 3 :1 : E n tã o , o rd e n o u o re i, e todos
o s a n c iã o s d e Ju d á e d e Je r u s a lé m se reu n i­
ra m d ia n te d ele.
O rei é uma prefiguração de Esdras
2 Reis 2 3 :2 : 0 rei su b iu à C a sa do S en h o r
Je o v á , e le , to d o s o s h o m e n s d e Ju d á , todos
os m o ra d o re s d e Je r u s a lé m , o s sa cerd o tes,
os p ro fe ta s e to d o o p o v o , d esd e o m en o r
a té ao m a io r; e le u a o s se u s o u v id o s to d a s as
| p alav ras do livro da A lia n ça q u e se a c h o u na
C a sa d o S e n h o r je o v á .
O rei faz a aliança juntamente com o povo diante de Deus
2 Reis 2 3 :3 : E n tã o , o re i se p ô s e m p é ju nto
à c o lu n a e fe z A lia n ça p e ra n te o S e n h o r je o ­
v á , c o m o co m p ro m isso d e seg u ir ao S en h o r
| Je o v á , e g u ard ar o s se u s m a n d a m e n to s , os
i se u s te s te m u n h o s e o s se u s e s ta tu to s , co m
to d o o c o ra ç ã o e c o m to d a a a lm a , co n fir­
m a n d o as p alav ras d esta A lia n ça q u e e sta ­
v a m e sc rita s n a q u e le liv ro ; e to d o o povo
c o n firm o u a A lia n ça .
A casa foi purificada e as cinzas dos ídolos foram
lançadas nos estrados dos pés do Senhor, em Betei.
A iniquidade foi levada de Cedron para Betei
2 Reis 2 3 :4 : E o rei o rd e n o u ao su m o sacer­
d o te H ilq u ias, a o s s a c e r d o te s d a seg u n d a
o rd e m , e ao s g u ard as d o s u m b ra is d a porta
da C a sa , q u e tira ssem do T em p lo do S e n h o r
Je o v á to d o s o s v a so s q u e tin h a m sid o feitos
p ara B aa l, p ara A sera, e p ara to d o o e x é rc ito
d o s c é u s , e os q u e im o u fo ra d e Je ru sa lé m ,

nos c a m p o s d e C e d ro n e le v o u as su a s c in ­
zas a B e te i.
Sacerdote que não queima incenso na Casa
de Deus não tem direito a ministrar
2 Reis 2 3 :5 : T a m b é m d e stitu iu os s a c e rd o ­
tes d esig n a d o s p e lo s reis d e Ju d á p ara q u e i­
mar in c e n s o so b re os a lto s, n a s cid a d e s d e
Judá e ao re d o r d e Je ru s a lé m , c o m o ta m b é m
aqueles q u e q u e im a v a m in c e n s o a B aal, ao
sol, à lu a , e ao s p la n e ta s, e a to d o o e x é r c ito
dos cé u s.
Asera foi tirado do interior daCasadeD eus,
um tipo da reforma que Esdras fará no final
da sua vida contra os casamentos mistos
2 Reis 2 3 :6 : T a m b é m tiro u d a C a sa do S e ­
nhor Je o v á o íd o lo d e A se ra , le v a n d o -o para
fora de Je r u s a lé m a té ao rib e iro d e C e d ro n ,
e o q u e im o u ju n to ao rib e iro d e C e d r o n , e
o tran sfo rm o u e m p ó , e esp a rg iu a q u e le pó
sobre as se p u ltu ra s d o s filh o s do p ov o.
A purificação de Judá e Jerusalém: Ele retirou a
academia de sensualidade que estava dentro da Casa
de Deus. Ele estudou 4 anos a respeito da idolatria
e a vontade de Deus, segundo a sua Palavra, e agiu
sobre o seu mandado: 2 Crônicas 3 4:3: “Porque,
no oitavo ano do seu reinado, quando era jovem,
começou a buscar o Deus de Davi, seu pai; e, no ano
duodécimo, começou a purificar a Judá e a Jerusalém
dos lugares altos, dos aserins ( “b o sq u es-íd o lo s "),
das imagens esculpidas e das imagens fundidas”
2 Reis 2 3 :7 : T a m b é m d errib o u as casas d os
prostitutos cu ltu a is q u e e sta v a m n a C a sa do
Senhor Je o v á , o n d e as m u lh e re s te c ia m fitas
festivas p ara o íd olo A se ra .
Os lugares mais secretos e insignificantes tinham
os maiores ídolos. Todos foram retirados
2 Reis 2 3 :8 : E re u n iu a to d o s o s s a c e rd o ­
tes das cid a d e s d e Ju d á , e p ro fa n o u o s a ltos
onde eles q u e im a v a m in c e n s o , d e sd e G eb a
até B erseb a ; e d e rrib o u os p e q u e n o s a lta re s
das p ortas, ju n to à e n tra d a d a P o rta d e J o ­
sué, o g o v e rn a d o r d a c id a d e , e q u e ficav a
à esquerd a d a q u e le q u e e n tra v a p ela P o rta
da C idad e.
Quem não foi ungido segundo a Palavra de Deus, e entrou
no sacerdócio por atalho, sem ser apresentado diante do
Senhorjeová, não serve para servir no Templo de Deus.
Comerá apenas pães amargos, pois este é o fim de quem
não entra pela porta e salta os degraus da sua preparação
1045
I Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
2 Reis 2 3 :9 : M a s os sa c e rd o te s d o s altos
n ã o s a c rific a v a m s o b re o altar d o S e n h o r
Je o v á , e m Je r u s a lé m ; p o ré m co m ia m p ães
á z im o s n o m e io d o s se u s irm ã o s.
Hoje, há muitos meios de sacrificar o filho no fogo:
deixando “permissivamente” frequentar a casa
de seus amigos sem herança ética e moral familiar,
sem se importar com quem anda, com quem
tem laços de amizade; esses, hoje, são os vaies
dos filhos de Hinon, e devem ser destruídos
2 Reis 2 3 :1 0 : T a m b é m p ro fa n o u a T o fete,
q u e fica n o v a le d o s filh o s d e H in o n , p ara
q u e n in g u é m d e d ica sse o se u filh o o u a su a
filh a ao fo g o, a M o lo q u e .
Os carros dedicados ao sol eram apenas um pretexto para
os seus devaneios, para as suas fugas e bronzeamento
acompanhados. Eram meios de prostituição dos reis,
como os superiates de hoje. Eles foram queimados
2 Reis 2 3 :1 1 : T a m b é m tiro u o s ca v a lo s
q u e os reis d e Ju d á tin h a m d ed ica d o ao s o l,
à e n tra d a da C a sa do S e n h o r je o v á , p erto
d a c â m a ra do e u n u c o N a tã -M e le q u e ( “ca ­
m a reiro ”), q u e e sta v a n a s d e p e n d ê n cia s, e
q u e im o u a fogo o ca rro d ed ica d o ao sol.
2
Todo tipo de altar, erigido por quem quer que
fosse, foi destruído. Nenhum altar ficou de pé
Reis 2 R eis 2 .Reis
2 Reis 2 3 :1 2 : O rei ta m b é m d errib o u os
a lta res q u e esta v a m so b re o te rra ço do c e n á ­
c u lo d e A ca z , os q u ais os reis d e Ju d á tin h am
fe ito , c o m o ta m b é m o rei d errib o u os altares
q u e M a n a ssé s fizera n o s d ois átrio s da C asa
d o S e n h o r Je o v á ; e , e sm iu ç a d o s , os tirou
d ali e la n ç o u as su as c in z a s n o rib eiro d e
C e d ro n .
Nem Manassés nem Salomão! Nenhum
altar edificado por eles ficou de pé!
2 Reis 2 3 :1 3 : O rei p ro fa n o u ta m b é m os
alto s q u e e sta v a m d e fr o n te d e Je ru sa lé m ,
2 Reis 2 .Reis
ao sul do m o n te d e M a site ( “d as Oliveiras ”),
os q u ais ed ificara S a lo m ã o , re i d e Israel, a
A s ta ro te , a a b o m in a ç ã o d o s sid ô n io s, e a
Q u e m ó s , a a b o m in a ç ã o d o s m o a b ita s, e a
M ilc o n , a a b o m in a ç ã o d o s filh o s d e A m o n .
A profanação feita com ossos humanos era
uma grande abominação, pois mostrava que
os ídolos não tinham nenhum poder
 2 Reis 23:14: Sem elhantem ente quebrou
as estátuas, cortou os bosques ( “de Ase-
ra”) e encheu aqueles lugares com ossos
| humanos.
O velho altar com a sua base, erigido pelo primeiro
idólatra, Jeroboão, foi lançado porterra. Todos os pontos
de contato com o mundo das trevas foram destruídos,
segundo a Palavra de Deus dita pelo profeta novo
2 Reis 23:15: E tam bém o altar que estava
em Betei, e o alto que Jeroboão, filho de Ne-
bate, tinha feito para fazer Israel pecar; esse
altar ele derribou juntam ente com o seu
alto; depois de queimar o alto, o esmiuçou,
e queimou o ídolo de Asera.
2 Reis 23:16: E, virando-se Josias, viu as
sepulturas que estavam ali no m onte; e deu
ordem para que tirassem os ossos das sepul­
turas, e os queimassem sobre aquele altar;
e assim o profanou, conforme a palavra do
Senhor Jeová, que o homem de Deus profe­
tizara, ao anunciar estas palavras.
A sepultura do profeta novo não foi tocada. Assim
acontece com todos aqueles que temem a Deus,
eles não são tocados pelo mundo espiritual
2 Reis 23:17: Então, disse: “Que monu­
mento é este que estou vendo?” Os homens
da cidade lhe disseram: “É a sepultura do
homem de Deus que veio de Judá, e anun­
ciou estas coisas que fizeste contra este altar
de Betei”.
2 Reis 23:18: Então, ele disse: “Deixai-o
quieto; ninguém m exa nos seus ossos”. As­
sim, preservaram os seus ossos com os ossos
do profeta que era de Samaria.
As casas que eram templos foram destruídas
2 Reis 23:19: Além disso, Josias também
tirou todas as casas dos altos que havia nas
cidades de Samaria, e que os reis de Israel
tinham construído para provocarem à ira o
Senhor Jeová; e fez com elas o mesmo que
tinha feito em Betei.
O fim dos falsos sacerdotes
;
2 Reis 23:20: E sacrificou a todos os sacer­
dotes dos altos que havia ali, sobre os altares,
e queimou ossos humanos sobre eles; depois
i voltou a Jerusalém.
A festa da Páscoa é celebrada com excelência.
A maior glória do reinado de Josias: Celebrar a
Páscoa como ninguém ainda tinha celebrado
2 Reis 23:21: O rei convocou a todo o
; povo, dizendo: “Celebrai a Páscoa ao Se­
nhor Jeová, vosso Deus, com o está escrito
no livrodaAliança”.
2 Reis 23:22: Porque jamais se celebrou
uma Páscoa como esta, desde os dias dos ju-
j ízes que julgaram a Israel, nem nos dias dos
reis de Israel, nem nos dias dos reis de Judá.
2 Reis 23:23: Porém, no décim o oitavo
ano do rei Josias, esta páscoa foi celebrada
ao Senhor Jeová, em Jerusalém .
Novas reformas dejosias fizeram dele um divisor
incomparável das águas. Não houve nenhum outro rei
semelhante a ele em todas as obras diante dos homens,
de Deus e dos anjos. Ele procurava a bênção da Lei, e
ele a encontrou e viveu sob elas; e Deus foi com ele em
tudo. Sua fé em Deus foi de espírito, alma e corpo
2 Reis 23:24: E tam bém os adivinhos, os
feiticeiros, os terafins, os ídolos, e todas as
abominações que se viam na terra de Judá, e
| em Jerusalém , Josias os extirpou, para con-
| firmar as palavras da lei que estavam escritas
no livro que o sacerdote Hilquias achara na
Casa do Senhor Jeová.
A origem das Lamentações de Jerem ias. Trechos das
Lamentações dejerem ias: Lamentações 4:16-22: “Pê.
A ira do Senhor Jeová os dispersou. Ele nunca mais
olhará para eles. Não respeitaram os sacerdotes, nem
se compadeceram dos anciãos. Ayim.E, quanto a nós,
os nossos olhos desfaleciam, procurando ajuda em
vão. Dali, das nossas torres, esperávamos pela ajuda de
uma nação incapaz de nos salvar. Tsadê. Espreitavam
os nossos passos, de maneira que não podíamos andar
pelas nossas praças. Nosso fim está próximo. Os nossos
dias estão cumpridos. O nosso fim chegou. Cofe. Os
nossos perseguidores foram mais velozes do que as
águias no céu; eles nos perseguiram nas montanhas, e
nos armaram emboscadas no deserto. Resh. Aquele que
era o nosso fôlego de vida, o Ungido do Senhorjeová,
foi preso nas cisternas deles; aquele de quem havíamos
dito: Sob a sua sombra viveremos entre as nações.
Shim. Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, tu que
vives na terra de Uz; o cálice também chegará a ti. Tu
te embriagarás e te descobrirás. Tau. O castigo por tua
iniquidade foi satisfeito, ó filha de Sião”. Uma referência
direta à morte de Josias, a quem eles consideravam o
Messias que tinha chegado; Deus o induziu à morte,
mas não de cruz. Aquele não era o Messias, mas era
23:25
um tipo perfeito dele: 2 Crônicas 35 :2 5 : “EJerem ias
(“Jeo v á e s ta b e le c e ")lamentou a morte dejosias; e todos
os cantores e cantoras se referem ainda hoje aos seus
cânticos de lamentação, e isto se tornou um costume
em Israel; e eis que esses cânticos estão escritos nas
Lamentações. Mas ele foi o único rei cujas obras foram
comparadas à lei do Senhor: “os atos dejosias, e os seus
feitos, conforme ao que está escrito na lei do Senhor
Jeová”. Que honra! 2 Crônicas 3 5 :2 6 : “E o restante dos
atos dejosias, e os seus feitos, conforme ao que está
escrito na lei do Senhor Jeová”. Seus atos e seus feitos
são semelhantes ao que está escrito na Lei, e ainda estão
registrados nos livros das Crônicas dos reis dejudá
2 Reis 23:25: E antes dele não houve rei
semelhante, que se convertesse ao Senhor
Jeová com todo o seu coração, com toda a
sua alma e com todas as suas forças, con­
forme toda a lei de M oisés; e, depois dele,
nunca se levantou outro sem elhante.
A ira de Deus continua. Se Deus tinha perdoado a
Manassés, como ainda se lembrava dos seus pecados?
Novamente devemos lembrar que M anassés foi um rei
tipológjco, pois ele representou por si mesmo aquilo
que Judá era em todos os seus caminhos, ou seja,
Manassés era Judá. Deus estava cobrando tudo aquilo
que a tribo dejudá tinha feito; Deus apenas prometeu
que não executaria o seu juízo nos dias dejosias
2 Reis 23:26: Contudo, o Senhor Jeová
não se apartou do ardor da sua grande ira
que ardia contra Judá, por causa de todas as
provocações com as quais Manassés o tinha
provocado.
Em outras palavras, “M anassés irá ao cativeiro”.
Lembre-se: 2 Reis 2 2 :1 6 : “Assim diz o Senhor Jeová:
Eis que eu trarei o mal sobre este lugar e sobre todos
os seus moradores, a saber: todas as palavras deste
livro, que o rei dejudá leu, se cumprirão. 2 Reis 2 2 :17:
Porquanto, eles me deixaram e queimaram incenso a
outros deuses, para provocarem a minha ira por meio
de todas as obras das suas mãos; o meu furor se acendeu
contra este lugar, e não se apagará”. A bênção particular
dejosias dada por Deus: 2 Reis 2 2:1 8 : “Porém, assim
direis ao rei dejudá, que vos enviou para consultar ao
Senhorjeová: Assim diz o Senhorjeová, Deus de Israel,
concernente às palavras que ouviste: 2 Reis 22 :1 9 :
Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste
perante o Senhorjeová, ao ouvir o que falei contra
este lugar, e contra os seus moradores, e que seria para
assolação e para maldição, e rasgaste as tuas vestes e
choraste diante de mim, eu te ouvi, diz o Senhorjeová”
2Reis23:27: Então, disse o Senhorjeová:
“Também a Judá tirarei de diante da minha
face, como tirei a Israel; e rejeitarei esta cida­
de, Jerusalém, que escolhi, como também
2 Reis 2 3 :2 9
a Casa a respeito da qual disse: Estará ali o
Reis
meu N om e”.
Josias termina o seu reinado. A morte do reijosias.
A paz que Deus nos dá não pode ser destruída pela
vanglória. A falta de aclamação dedicada a um líder não
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2
quer dizer que ele não é honrado e nem amado. Josias
não tinha necessidade de guerrear para ser aclamado
um grande líder. Ele já era um grande líder aclamado
no coração do seu povo: 2 Crônicas 3 5 :2 0 ,2 1 : “Depois
de todas estas coisas, quando Josias já purificara e
restaurara o Templo, Neco ( “o co x o ”), rei do Egito,
subiu para pelejar contra Carquemis ( “um c o rd eiro ”),
junto ao Eufrates; ejosias saiu ao seu encontro. Mas
este lhe enviou embaixadores para perguntar-lhe: Que
tenho a ver contigo, ó rei dejudá? Não venho contra ti,
hoje, senão contra a dinastia que me faz guerra; e Deus
me disse para que me apressasse. Guarda-te e não
te oponhas a Deus, que está comigo, para que não te
destrua”. O orgulho não retrocede, e mata:
2 Crônicas 3 5 :2 2 ,2 3 : “M asjosias não quis retroceder,
senão que estava decidido a pelejar com ele, e não
deu ouvidos às palavras de Deus, ditas por intermédio
de Neco; e entrou em combate contra ele no vale de
Megido ( “lu g ar d e tro p a s”). E os arqueiros dispararam
contra o reijosias, e este disse aos seus servos: Levai-
me daqui, porque estou gravemente ferido”
2 Reis 23:28: Ora, os demais atos de Jo ­
sias, e tudo o que fez, porventura, não estão
registrados no livro das crônicas dos reis de
Judá?
Deus o induziu à morte, mas não de cruz. Aquele não
.Reis 2 Reis 2 R eis 2 R eis 2 R eis
era o M essias, mas era um tipo perfeito dele, por causa
da idolatria do povo. “Resh. Aquele que era o nosso
fôlego de vida, o Ungido do Senhorjeová, foi preso
nas cisternas deles; aquele de quem havíamos dito:
Sob a sua sombra viveremos entre as nações. Shim.
Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, tu que vives
na terra de Uz; o cálice também chegará a ti. Tu te
embriagarás e te descobrirás. Tau. O castigo por tua
iniquidade foi satisfeito, ó filha de Sião. Uma referência
direta à morte dejosias, a quem eles consideravam
o Messias que tinha chegado” (Lm 4:1 6 :2 2 )
2 Reis 23:29: Em seus dias, subiu Faraó
Neco, rei do Egito, contra o rei da Assíria,
ao rio Eufrates; e o reijosias saiu ao seu en ­
contro; porém, N eco, ao vê-lo, o matou em
Megido.
O segundo carro não era para conduzir um corpo morto,
mas um líder em triunfo de volta à sua terra. Josias não
teve esta sorte, porque se meteu em uma batalha que não
lhe pertencia. Bastava a glória de um grande reformador;
para que buscar a glória de um grande guerreiro? Morreu
porque não quis desfrutardos frutos de um só dom.
Geralmente, o segundo carro de um líder soberbo o
conduz para o túmulo: 2 Crônicas 3 5 :2 4 : “Então, os
seus servos o tiraram para fora do carro, e o subiram no
segundo carro que possuía, e o conduziram aJerusalém,
1047
 onde morreu e foi sepultado nos sepulcros de seus pais.
E todo ojudá e Jerusalém guardaram luto porjosias"
2 Reis 23:30: E os seus servos o levaram
em um carro, já morto, e de Megido o trou­
xeram a Jerusalém, e o sepultaram na sua
sepultura; e o povo da terra tomou a Joacaz,
filho de Josias, e o ungiram, e fizeram-no rei
em lugar de seu pai.
O reinado de Joacaz (609 a.C.). Reinou três meses
(2 C r36:l-4 ).O rein o d eJo a ca z (o u Jeconias, 1 Cr 3:16),
filho dejosias. O reinado do décimo nono rei dejudá:
60 9 a.C. (Reino do Sul, Judá), também chamado de
Salum: E m jerem ias22:l 1,12, Salum é chamado de
Jo a c a z (2 R s2 3 :3 I;2 C r 3 6 .1 -4 ; 1 C r3 :1 5 ),eera o q u a rto
filho dejosias. Ele reinou por três meses e foi levado
em cativeiro para o Egito, onde morreu. “Porém, Faraó
Neco o mandou prender em Ribla, na terra de Hamate,
para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs
tributo de cem talentos de prata e um talento de ouro”.
Jeremias o chamava de Salum, e profetizou contra ele.
Na ordem, os reis são: Josias, Joacaz (que é Salum),
Jeoaquim (que é Eliaquim), e Joaquim (que é Jeconias)
2 Reis 23:31: Tinha Joacaz ( “ou Salum ”)
vinte e três anos de idade quando com eçou
a reinar, e três meses reinou em Jerusalém;
I e era o nome da sua m ãe Hamutal, filha de
| Jeremias, de Libna.
O problema fundamental dos reis de Israel e dejudá
foram os lugares altos, onde a elite do povo fazia os seus
cultos repletos de orgias, os quais eram dedicados aos
seus deuses, como uma forma de legalizar os seus atos
de prostituição. Josias eliminou os altos que os reis de
Israel tinham feito para provocara ira do Senhor Jeová.
Este rei, Joacaz (oujeocaz), segundo o relato de 2 Reis
23:32, fez o que era mau aos olhos do Senhor Jeová,
conforme tudo o que fizeram os seus pais. A linhagem
de Salomão não reinará mais e a cidade dejerusalém
será destruída com pletamente: Jerem ias 22:6-10:
“Porque assim diz o SenhorJeová sobre a casa do rei
dejudá: Ainda que sejas Gileade ( “e sc a b r o s o ’7 para
mim, e como o cume do Libano, certamente farei de ti
um lugar ermo, cujas cidades estarão desabitadas (Jr
7:34). E prepararei assoladores contra ti, e cada um,
com as suas armas, cortará os teus cedros escolhidos, e
os lançarão no fogo. E muitas nações passarão por esta
i cidade, e se perguntarão: Por que o SenhorJeová fez
isto com esta grande cidade? E então lhe responderão:
Porque abandonaram o Pacto do SenhorJeová, seu Deus,
e adoraram a outros deuses e os serviram. Não choreis
pelos mortos, nem os lamenteis; mas chorai por aquele
que sai, porque não voltará mais à terra onde nasceu ’’ (2
Rs 22:20; J r 2 2 :18; 16:7; 4 4 :1 4 ). O fim de Salum, filho de
Josias: Jerem ias 2 2 :1 1 : “Porque assim diz o SenhorJeová
a respeito de Salum ( “r etr ib u iç ã o ”), filho dejosias, rei
dejudá, que reinou em lugar dejosias, seu pai, e que saiu
deste lugar: Nunca mais voltará para cá” (2 Rs 2 3 :3 0 ,3 4 )
1048
2 Reis 23:32: E fez o que era mau aos olhos
do SenhorJeová, conforme tudo o que os
seus pais fizeram.
O fim da cidade dejerusalém e o advento do cativeiro:
Jerem ias 2 1 :9 ,10: “Os que ficarem nesta cidade
morrerão pela espada, pela fome ou pela pestilência;
mas aquele que sair para se entregar aos caldeus, que
vos sitiam, viverá, e sua vida s e r lhe-á como despojo.
Pois voltei o meu rosto contra esta cidade para o seu
mal, e não para o bem. Ela será entregue nas mãos do rei
de Babilônia, e este a queimará, diz o SenhorJeová”. O
juízo predito contra a família real: Jerem ias 21:11-14:
“E dirás à casa real de Judá: Ouvi a palavra do Senhor
Jeová: Casa de Davi, assim diz o SenhorJeová: Fazei
justiça desde o amanhecer, livrai o oprimido das mãos
do opressor, para q ueom eu fu rorn ãose inflame como
fogo, e não haja quem o apague, por causa da maldade de
vossos procedimentos. Eis que eu sou contra ti, habitante
assentado no vale, rocha que domina a planície, diz o
SenhorJeová; vós que dizeis: Quem virá nos atacar?
E quem entrará em nossas guaridas? Portanto, eu vos
visitarei segundo o fruto das vossas obras, diz o Senhor
Jeová. Lançarei fogo em vossa floresta e este consumirá
a tudo o que estiver em redor dela, diz o SenhorJeová”
2 Reis 23:33: Porém, Faraó N eco o man­
dou prender em Ribla, na terra de Hamate,
para que não reinasse em Jerusalém ; e à ter­
ra impôs tributo de cem talentos de prata e
um talento de ouro.
O reinado de Eliaquim ( “Je o a q u im ", p a i d e Je c o n ia s,
o u jo a q u im " ), de 609-598 a.C. O início do reino de
Jeoaquim, o mesmo Eliaquim, pai de Joaquim (que
é o m esm ojeconias). Na ordem, os reis são:Josias,
Joacaz (que é Salum),Jeoaquim (que é Eliaquim),
ejoaquim (que éjeconias). Joacaz foi levado pelo
rei do Egito e nunca mais voltou à terra dejudá
2 Reis 23:34: Também Faraó Neco consti­
tuiu como rei a Eliaquim, filho dejosias, em
lugar do seu pai Josias, e mudou o seu nome
para Jeoaquim; porém, a Joacaz tomou con­
sigo, e o levou ao Egito, e ali morreu.
2 Reis 23:35: E Jeoaquim entregou a prata
e o ouro a Faraó; porém, tributou o povo
da terra, para cumprir com esse dinheiro a
ordem de Faraó; e de cada pessoa dentre o
povo, segundo a sua avaliação, exigiu prata
e ouro para agradar a Faraó Neco.
2 Reis 23:36: Jeoaquim tinha vinte e cinco
anos de idade quando com eçou a reinar, e
reinou onze anos em Jerusalém ; e o nome
23:37
da sua mãe era Zebida, filha de Pedaías, de
Ruma.
2 Reis 2 3 :3 7 : E fez o que era mau aos olhos
do Senhor Jeová, conforme tudo quanto os
seus pais fizeram.
2Reis, capítulovinte e quatro (24)
O cerco primário dejerusalém (5 9 9 a.C.).
Ovaticínio profético que muda a trajetória dos reis de
Judá, finaliza uma era e torna uma geração real estéril,
para oficializar novos reis da linhagem de Salomão:
Jeremias 22:1 -9: “Assim diz o Senhorjeová: Desce à
casa do rei dejudá, e ali fala esta palavra (Jr 2 1 :1 1 ; 2 Cr
25:15; 16), e dize-lhe: Ouve a Palavra do Senhorjeová, ó
rei dejudá, tu que te assentas no trono de Davi, tu, os teus
servos e o teu povo, que entrais por estas portas (Jr 19:3;
29:20). Assim diz o Senhorjeová: Praticai a justiça e a
retidão e livrai o oprimido da mão do seu opressor; e não
façais mal, nem violência ao estrangeiro, nem ao órfão,
nem à viúva; não derrameis sangue inocente neste lugar.
Porque se me obedecerdes, reis entrarão pelas portas
desta Casa e se assentarão no trono de Davi, e andarão
em carros e em cavalos, eles, e os seus servos e o seu
povo. Mas, se não me ouvirdes, juro por mim mesmo, diz
o Senhorjeová, que esta casa será uma desolação”
(Jr4 4 :2 6 ; Am 6:8; Hb 6 :1 3; Jr 17:27;
2 6 :4 ; Hb 6 :1 3 ; Jr 7 :14; 26 :6 ,9 )
2 Reis 2 4 :1 : Nos dias de Eliaquim, Nabuco-
donosor, rei da Babilônia subiu, e Jeoaquim
ainda o serviu por três anos; depois, virou as
costas e se rebelou contra ele.
Alinhagem de Salomão não reinará mais eacidadede
Jerusalém será destruída completamente: Jeremias
22:6-10: “Porque assim diz o Senhorjeová sobre a casa
do rei dejudá: Ainda que sejas Gileade (" esc a b ro so ”)
para mim, e como o cume do Líbano, certamente farei
de ti um lugar ermo, cujas cidades estarão desabitadas
(Jr 7:34). E prepararei assoladores contra ti, e cada um,
com as suas armas, cortará os teus cedros escolhidos, e
os lançarão no fogo. E muitas nações passarão por esta
cidade, e se perguntarão: Porque o Senhorjeová fez
isto com esta grande cidade? E então lhe responderão:
Porque abandonaram o Pacto do Senhorjeová, seu
Deus, e adoraram a outros deuses e os serviram. Não
choreis pelos mortos, nem os lamenteis; mas chorai
poraquele que sai, porque não voltará mais à terra
onde nasceu” (2 Rs 2 2 :2 0 ;Jr 2 2 :1 8; 16:7; 4 4 :1 4 )
2 Reis 2 4 :2 : Então, o Senhorjeová enviou
contra ele tropas dos caldeus, tropas dos
arameus, tropas dos moabitas e tropas dos
filhos de Amon; e foram enviadas contra
Judá para o destruir, conforme a palavra do
Senhorjeová proferida pelo ministério de
seus servos, os profetas.
2 R e is 24 :9
2 R eis 2
2 Reis24:3: E, verdadeiramente, conforme
o mandado do Senhorjeová, assim aconte­
ceu a Judá, para o lançar da sua presença,
porque seguiram os pecados de Manasses,
segundo o que ele tinha feito anteriormen­
te;
Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis
Pecados que o Senhornão quis perdoar
2 Reis 24:4: e, tam bém , por causa do san­
gue inocente que ele derramou; pois inun­
dou Jerusalém com sangue inocente; e isto
o Senhorjeová não quis perdoar. (D tzi)
2 Reis 24:5: Ora, os demais dos atos de
Jeoaquim , e tudo quanto fez, porventura,
não estão registrados no livro das crônicas
dos reis dejudá?
O reinado dejoaquim (Jeconias - 5 98 a.C.), filho de
Jeoaquim. Jeoaquim não morreu antes do reinado
de seu filhojeconias oujoaquim. Ele também
foi levado cativo, juntamente com os príncipes,
para a Babilônia. Futuramente, ainda em vida,
seria exaltado por outro rei babilónico (Jr 52:29);
depois, veio afalecer (sendo considerado rei)
2 Reis 24:6: E Joaquim , seu filho, reinou
em seu lugar. Jeoaquim dormiu com seus
pais. (Jr52:29)
2 Reis 24:7: E o rei do Egito jamais voltou
a sair da sua terra, porque o rei da Babilônia
conquistara todas as possessões do rei do Egi­
to, desde o rio do Egito até ao rio Eufrates.
O curto reinado dejoaquim, isto é,Jeconias
(Jr2 2 :24-28; 2 7 :2 0 ; 28:4; 29:2; 37:1), em 598 a.C.
2 Reis 24:8: EJoaquim ( “Jeconias”) tinha
dezoito anos de idade quando com eçou a
reinar e reinou três meses em Jerusalém. O
nom e da sua mãe eraN eustã, filha de Elna-
tã, dejerusalém .
A terrível maldição sobre Joaquim, filho dejosias:
a esterilidade contra novos reis da linhagem de Salomão:
Jerem ias 2 2 :1 8 ,1 9 : “Portanto, assim diz o Senhorjeová
a respeito dejoaquim ( “Je o v á e s ta b e le c e u ”), filho de
Josias, rei dejudá: Não o lamentarão: Ó, meu irmão! Ou:
Ó, minha irmã! Nem lamentarão porele, dizendo: Ó,
meu senhor! Ou: Ó, majestade (Jr 16:6; 1 Rs 13:30;
Jr3 4 :5 ). Será sepultado como um jumento; será arrastado
e lançado fora das portas dejerusalém (Jr 36:30)
2 Reis 24:9: E fez o que era mau aos olhos
do Senhorjeov á, conforme tudo quanto o
seu pai tinha feito.
1049
 A retrospectiva de como a cidade foi sitiada.
Não é um relato cronológico do escriba
2 Reis 2 4 : 10: E , n a q u e le te m p o , o s se rv o s
I de N a b u co d o n o so r, re i d e B a b ilô n ia , s u b i­
ra m a Je ru s a lé m , e a cid a d e foi sitiad a.
2 Reis 2 4 : 11 : E v eio ta m b é m N a b u co d o n o ­
sor, rei da B ab ilô n ia, co n tra a cid a d e , q u an d o
os seu s serv o s já a sitia v a m .
O relato é retrospectivo, pois Jeoaquim reinou
onze anos. Este cerco aconteceu no oitavo ano, mas
Jeoaquim caiu somente no décimo primeiro ano de
seu reinado, isto é, quando se cumpre o verso 12. É
como se o reinado do seu filho Jeconias fosse anulado.
As profecias de Jerem ias e de Isaías se cumprem
2 R e is 2 4 : 1 2 : E n tã o , saiu Je o a q u im , rei d e
Ju d á , ao rei d e B a b ilô n ia , e le , su a m ã e , se u s
serv o s, se u s p rín cip e s e se u s o ficia is; e o rei
da B a b ilô n ia o to m o u p re so , n o a n o o itav o
*
do seu rein a d o .
2 Reis 2 4 : 1 3 : E tiro u d ali to d o s os te so u ro s
da C a sa do S e n h o r Je o v á , e os te s o u ro s d a
ca sa do re i; e p artiu to d o s o s v a so s d e o u ro ,
q u e S a lo m ã o , rei d e Isra el, tin h a fe ito p ara
o T em p lo do S e n h o r Je o v á , c o m o o S e n h o r
Je o v á lh e falara.
A primeira deportação, na qual foramjeoaquim,
Joaquim, eEzequiel aindajovem (Ez l ;J r 29:1-3)
2 Reis 2 4 : 1 4 : E tra n sp o rto u a to d a J e r u ­
sa lé m , e ta m b é m a to d o s o s p rín cip e s, e a
to d o s o s h o m e n s v a lo ro so s: d e z m il p re so s,
e c o m e le s a to d o s o s a rtífic e s e fe rre iro s;
n in g u ém fico u , se n ã o o p ov o p o b re da terra.
(Ez l;Jr29:1-3)
2 R e is 2 4 : 1 5 : Foi assim q u e e le tran sp o rtou
Jo a q u im à B a b ilô n ia , e ta m b é m a m ã e do
j re i, as m u lh e r e s d o r e i, o s se u s o fic ia is; e
ta m b é m os p o d e ro so s da te rra e le d e p o rto u
d e Je ru s a lé m p a ra a B a b ilô n ia .
2 Reis 2 4 : 16: E to d o s os h o m e n s v a le n te s ,
a té s e te m il; ta m b é m o s a rtífice s e fe rre iro s,
até m il; m a s, a to d o s os h o m e n s d estro s para
a gu erra, N a b u c o d o n o s o r o s le v o u p reso s
para a B a b ilô n ia .
O reinado de Zedequias (Matanias), de 598-587
a.C.; até o segundo cerco, final, quando a cidade
seria destruída, em 5 8 7 a.C. (2 Cr 36:11 -21). Nesse
período, Ezequiel profetizará a retirada da glória
de Deus do Templo, e terá visões desde Quebar, de
onde é trazido pelo Espírito de Deus ajerusalém;
ao mesmo tempo, Jerem ias profetiza na cidade
2 Reis 2 4 :1 7 : E n tã o , o rei da B ab ilô n ia es­
ta b e le c e u a M a ta n ia s , se u tio , re i em seu
lu gar; e m u d o u o n o m e d ele p ara Zedequias.
!Jr37:lj
O reinado de Zedequias (598-587 a.C.).
Reinou 11 an o sem Ju d á (2 C r3 6 :l 1-21)
2 Reis 2 4 :1 8 : E tin h a Z ed eq u ias v in te e um
a n o s d e id ad e q u a n d o c o m e ç o u a reinar e
re in o u o n z e a n o s e m Je r u s a lé m ; e o nome
d a su a m ã e e ra H a m u ta l, filh a d e Jerem ias,
d e L ib n a.
O problema fundamental dos reis de Israel e de Judá
foram os lugares altos, onde a elite do povo fazia os seus
cultos repletos de orgias, os quais eram dedicados aos
seus deuses, como uma forma de legalizar os seus atos
de prostituição. Este rei Matanias (ou Zedequias, nome
posto por Nabucodonosor), segundo o relato de 2 Reis
2 4 :1 7 , fez o que era mau aos olhos do Senhor Jeová, pois
cultuava aos falsos deuses nos lugares altos. Mas o que
atraía tanto os reis a estes lugares altos? A prostituição. 0
culto aos falsos deuses era apenas uma justificativa para
a sua orgia, uma espécie de legalização da prostituição
aberta, em nom edos falsos deuses. Zedequias reinou
onze anos em jerusalém (Rs 2 4 :1 8 ; 2 Cr 36:1 1 ). Ele foi
o último rei deJudá.E fez o que era mau aos olhos do
Senhor Jeová, seu Deus; não se humilhou perante o
profetajerem ias, que profetizava da parte do Senhor
Jeová (2 Cr 36:12). Antes dele, reinaram Jeoaquim e
Jeconias (oujoaquim). O rei Jeoaquim, segundo o que
lemos em 2 Crônicas 36:4-8, fez grandes abominações,
que estão escritas nos livros dos reis de Israel. Estas
abominações foram os cultos oferecidos aos falsos
deuses nos lugares altos. O reijoaquim (oujeconias),
segundo o relato de 2 Crônicas 36:4-8, também cultuou
nos lugares altos, aos falsos deuses, assim como o seu
pai; e foi um rei mau perante o Senhor Jeová. Por isso,
foi amaldiçoado por Deus, e nenhum descendente da
sua família subiu ao trono como rei. Nem mesmo José,
marido de Maria, que era seu descendente. Desde
Jeconias (oujoaquim ), a sua descendência tornou-se
pobre e miserável em todos os seus dias (Jr 2 2 :18,30), até
José, pai adotivo d ejesu s (Mt 1). Ahistória de Zedequias
é contada com detalhes no livro dejerem ias; alguns dos
fatos mais secretos são revelados no livro de Ezequiel
2 Reis 2 4 :1 9 : E fe z o q u e e ra m a u ao s olhos
d o S e n h o r Je o v á , c o n fo r m e tu d o q u an to
Je o a q u im tin h a feito .
2 Reis 2 4 :2 0 : A ssim a c o n te c e u p o r causa
d a ira d o S e n h o r Je o v á c o n tr a Je r u s a lé m e
c o n tr a Ju d á , a té q u e fo ra m la n ç a d o s fora da
25:1 2 Reis
sua p re se n ça ; e Z ed eq u ia s se re b e lo u c o n tra
orei da B a b ilô n ia .
2 Reis, capítulo vinte e cinco (2 5 )
A queda dejerusalém (5 87 a.C.). A
segunda deportação (Jr 52:4)
2 Reis 2 5 : 1 : E a c o n te c e u , n o n o n o a n o d o
seu re in a d o , n o d é c im o m ê s , n o dia d e z do
mês, q u e N a b u co d o n o so r, rei d a B a b ilô n ia ,
veio co n tra Je r u s a lé m , e le e to d o o se u e x é r ­
cito, e a sitio u ; e le v a n ta ra m trin c h e ira s ao
seu derredor.
2 Reis 2 5 : 2 : E a cid a d e foi sitia d a a té ao
u ndécim o an o d o rei Z e d e q u ia s.
A profecia de Ezequiel se cumpre Hteralmente
(Ez 12), para testemunho de quem estava no
Cativeiro. Deus continuava falando para os seus
servos que estavam no Cativeiro na Babilônia
2 Reis 2 5 :3 : N o n o n o dia d o q u a rto m ê s ,
quando a c id a d e so fria u m a g ra n d e c ris e
por cau sa d a fo m e , pois n ã o h a v ia p ão para
opovo da te rra ,
2 Reis 2 5 :4 : e n tã o , a cid a d e foi in v a d id a ;
e todos o s h o m e n s d e g u e rra fu g ira m d e
noite p elo c a m in h o d a p o rta , e n tr e o s d ois
muros q u e e s ta v a m ju n to ao ja rd im d o rei
(porque os ca ld e u s tin h a m sitiad o a cid a d e
ao d erred o r); m a s, o re i fu giu p elo c a m in h o
da cam p in a.
Aprofecia de Ezequiel se cumpre literalmente (Ez 12),
para testemunho de quem estava no Caüveiro. Deus
continuava falando para os seus servos que estavam no
Cativeiro naBabilônia. A profecia de Ezequiel se cumpriu
na segunda deportação, quando Zedequias foi levado
cativo, depois de fazer exatamente o que o profeta,
simbolicamente, realizou diante dos olhos do povo
(Jr52:l 1). Ezequiel 12:10-15: “Dize-lhes, pois: Assim
diz Adonai, o Senhor Jeová: Este oráculo é a respeito
do príncipe que está em Jerusalém , e a respeito de toda
a casa de Israel, que alise encontra. Ezequiel 12:11:
Dize-lhes: Eu sou para vós como um sinal; assim como
eu fiz, assim fareis: Ireis para o exílio, ao cativeiro”.
Ezequiel cobria os olhos para mostrar que o rei de
Babilônia iria vazar os olhos de Zedequias, e ele ficaria
cego. “E o príncipe que está entre eles carregará sobre os
seus ombros os seus pertences, e, ao escurecer, partirá.
Cavará a parede a fim de que, por ali, possa transportar
os seus pertences, mas cobrirá o seu rosto para não ver
o solo por onde está indo. Também estenderei sobre
ele a minha rede, e será preso no meu laço, e o levarei
à Babilônia, à terra dos Caldeus, mas ele não a verá,
porque ali morrerá. Então, eu espalharei por todos os
1051
25:11
ventos aqueles que intentarem ajudá-lo com toda a sua
tropa; e eu desembainharei após eles a minha espada.
Então, saberão que eu sou oSenhorJeová, quando eu os
dispersar entre as nações, espalhando-os entre os povos”
fir
2 Reis 2 5 :5 : P o ré m , o e x é r c ito dos cald eu s
p e rse g u iu o re i, e o a lc a n ç o u n a s cam p in as
d e Je r ic o ; e to d o o seu e x é r c ito se d isp erso u ,
eoabandonou. M
2 Reis 2 5 :6 : E ca p tu ra ra m o rei e o fizeram C /5
su b ir a té ao rei d a B a b ilô n ia , a R ib la; e ali foi
p ro n u n cia d a a su a se n te n ç a .
2 Reis 2 5 :7 : E m a ta ra m o s filh o s de Z e d e ­
q u ias d ia n te d o s se u s o lh o s, e v a z a ra m os
o lh o s d e Z e d e q u ia s; d ep o is o p re n d e ra m
c o m d u as ca d e ia s d e b r o n z e , e o lev aram
p ara a B a b ilô n ia .
O novo governo de Babilônia em Judá
2 Reis 2 5 :8 : E , n o q u in to m ê s, n o sétim o
d ia do m ê s , q u e e ra o d é c im o n o n o an o de
N a b u co d o n o so r, rei d e B a b ilô n ia , v e io N e-
b u z a ra d ã , cap itão da gu ard a, serv o do rei da
B a b ilô n ia , a Je ru s a lé m .
Jerem ias 32:2: “Naquela ocasião, o exército do rei
daBabilônia sitiavajerusalém, ejerem ias, o profeta,
estava encerrado no pátio da guarda do palácio do
rei de Judá” (Jr 39:1; 52:4; 2 Rs 2 5:1,2; J r 3 7 :2 1;
3 8 :6 ; 3 9 :1 4 ; Ne 3:25). Nesse ponto do tempo,
Jerem ias escreveu todo o livro das Lamentações
2 Reis 2 5 :9 : E in c e n d io u a C asa do S e n h o r
Je o v á , a ca sa do rei, e to d as as re sid ê n cia s de
Je r u s a lé m , e ta m b é m as ca sa s d e to d o s os
ilu stre s d a cid ad e.
2 Reis 25:10: E to d o o e x é rcito d o s cald eu s,
q u e e sta v a c o m o cap itão da g u ard a, d e rri­
b o u os m u ro s ao red o r de Je ru s a lé m .
Esse povo não era o remanescente porque ficou ali.
É o pior do povo, o povo que irá morar no Egito
2 Reis 2 5 :1 1 : E q u an to ao re sto do p ov o
q u e d e ix a ra m ficar n a cid a d e, e ao s r e b e l­
d es, q u e se re n d e ra m ao rei d e B a b ilô n ia , e
aos d e m a is d e n tre a m u ltid ão, N eb u zarad ã,
o ca p itã o da g u ard a, os lev o u ca tiv o s.
Assim, a cidade se dividiu em dois povos: Um que IS à
foi para Babilônia, cujo remanescente voltará para
gerar a Semente da mulher, que é Cristo (Gn 3:15), e o
outro povo que jamais voltará, pois irá para o Egito, de
onde Deus tirara o seu povo, a fim de buscar conforto
ST
 2 5 :1 2
com medo do cativeiro: péssima escolha; o mundo
nunca é m elhorque o lugar da disciplina de Deus
2 Reis 2 5 :1 2 : P o ré m , q u a n to ao s m a is po-
| b res d a te rra , o ca p itã o d a g u ard a d e ix o u
ficar alg u n s c o m o v in h a te iro s e la v ra d o res.
O cântico do salmista sobre este momento de destruição
da santa Casa de Deus, onde já a glória não estava
mais: Salmo 74:1 -7: “Ó Deus, porque nos rejeitas para
sempre? Por que se acendeu a tua ira contra as ovelhas do
teu rebanho? (SI 4 4 :9 ,2 3 ; D t29:20; SI 9 5 :7). Lembra-te
da tua congregação, que redimiste desde a antiguidade, a
qual resgataste para sera tribo da tua herança; e lembra-
te do monte Sião, onde habitavas (Dt 3 2:6; SI 77:15;
68:16). Dirige os teus passos a estas ruínas perpétuas, e
considera todo o mal que o inimigo fez no Santuário (Is
6 1 :4;S179:1). Salmo 7 4:4: Os teus adversários bramam
no meio dos teus lugares santos; neles puseram as suas
próprias insígnias como sinais (Lm 2 :7 ; Nm 2 :2 ). Eram
parecidos aos que levantam o machado contra a copa do
arvoredo (Jr46:22), e agora com machados e martelos
derribam toda obra entalhada da tua Casa. Lançaram fogo
no teu Santuário; profanaram, derrubando-o até ao chão,
oTabernáculo do teu Nome (2Rs 2 5 :9). Disseram no
seu coração: Destruamos eles de uma vez. E queimaram
todos os lugares santos de Deus na terra” (SI 8 3 :4). 587
a.C., início de agosto. A destruição da cidade e dos muros
(Jr 39:8):Jerem ias 5 2 :1 2 : “E no quinto mês, no dia dez do
mês - no décimo ano do reinado de Nabucodonosor, rei
da Babilônia - , veio Nebuzaradã, capitão da guarda real,
e apresentou-se perante o rei da Babilônia, em Jerusalém
(Jr 1:3; 2 Rs 2 5:8-21; Jr 3 9 :9 ). E queimou a Casa do Senhor
Jeová, e a casa do rei, e todas as casas dejerusalém ;
também incendiou as casas de todos os nobres
(2 Cr 3 6:1 9 ; Lm 2 :7 ; Mq 3 :1 2 ; Jr 3 9 :8). E todo o exército
caldeu, que estava com o capitão da guarda real, derrubou
a todos os muros que cercavam Jerusalém " (2 Rs 25:10)
2 Reis 2 5 :1 3 : A ssim , o s c a ld e u s d e s tru í­
ram as co lu n a s d e c o b re q u e e sta v a m d ia n te
; da C asa d o S e n h o r Je o v á , c o m o ta m b é m as
j b ases e o rn a r d e c o b r e q u e e s ta v a m n o átrio j
da C asa d o S e n h o r Je o v á ; e le v a ra m o se u :
b ro n z e p ara a B a b ilô n ia .
2 Reis 2 5 :1 4 : E le s ta m b é m to m a r a m as
ca ld eira s, as p á s, os ap a g a d o res, as c o lh e r e s
e to d o s o s v a so s d e c o b r e , c o m os q u ais se
m in istra v a o c u lto .
2 Reis 2 5 :1 5 :0 ca p itã o d a g u ard a ta m b é m
to m o u os in c e n s á rio s e as b a c ia s ; m a s o q u e
era d e o u ro p u ro , o tra n sfo rm o u e m p eso
d e o u ro , e o q u e era de p ra ta , e m p eso d e
p rata.
2 Reis 2 5 :1 6 : A s d u as c o lu n a s, o m a r d e
fu n d ição , as su as b a se s, q u e S a lo m ã o fiz era
2 R e is 25:20
p ara a C a sa d o S e n h o r Je o v á , isto é , o cobre
d e to d o s e ste s v a so s n ã o foi ca lc u la d o .
2 Reis 2 5 :1 7 : A a ltu ra d e u m a c o lu n a era
d e d e z o ito c ô v a d o s, e so b re ela h av ia um
c a p ite l d e c o b r e ; e a a ltu ra d o c a p ite l era de
três c ô v a d o s; e a re d e e as ro m ã s, ao redor
do c a p ite l, e ra m d e c o b r e ; e a o u tra coluna,
c o m a su a re d e , e ra s e m e lh a n te a esta.
O fim de Saraías e Sofonias. Na hora do cativeiro dejudá,
quando Zedequias, já cego, era levado para a Babilônia
com Seraías, Jerem ias trouxe as palavras ao ex-ministro
do Templo. Seraías seria responsável de fazer o ato
profético referente à Babilônia, e estava encarregado
de profetizara queda da Babilônia: Jerem ias 5 1 :59-64:
“ Palavra que Jerem ias, o profeta, comunicou a Seraías
(" so ld a d o d e je o v á ”), filho de Nerias, filho de Maaseias,
quando ele ia com Zedequias, rei de Judá, à Babilônia, no
quarto ano do seu reinado. Nesse tempo, Seraías era o
chefe da intendência do reino (Jr3 2 :12; 2 8 :1 ). EJeremias
escreveu em um só livro todo o mal que sobreviria à
Babilônia; todas estas palavras que tinham sido escritas
contra aBabilônia (Jr3 0 :2 ,3 ;3 6 :2 ,4 ,3 2 ). EJerem ias
disse a Seraías: Quando chegares a Babilônia, cuide
de proclamar todas estas palavras, e dirás: Ó Senhor
Jeová! Tu mesmo disseste a respeito deste lugar, de queo
destruirias, de modo que ninguém viveria mais aqui, nem
homem nem animal, e que se tom aria uma desolação
perpétua (Jr 2 5 :12; 50 :3 ,1 3 ,3 9 ; 5 1 :43; E z35:9). Então,
logo que acabares de ler este livro, o atarás a uma pedra,
e o lançarás no meio do Eufrates! (Ap 18:21) Jeremias
5 1 :64: E dirás: Assim será afundada aBabilônia, e não
se levantará novamente, por causa do mal que eu hei de
trazer sobre ela, e eles se fatigarão” (Na 1:8,9; Jr 5 1 :58)
2 Reis 2 5 :1 8 : O ca p itã o d a g u ard a levou
c a tiv o a S e ra ía s, o p rim e iro s a c e r d o te , e a
S o fo n ia s , o se g u n d o s a c e r d o te , e o s três
g u ard as do u m b ra l d a P o rta .
2 Reis 2 5 :1 9 : E to m o u d a cid a d e a u m eu ­
n u c o , e n c a rre g a d o d o s h o m e n s d e gu erra,
e a c in c o h o m e n s d e n tre os q u e estav am
c o n tin u a m e n te n a p re s e n ç a d o re i, e que
se a c h a v a m n a cid a d e ; e ta m b é m to m o u ao
e sc riv ã o -m o r d o e x é r c ito , q u e re g istra v a o
p ov o da te rra para a g u e rra , e a s e s s e n ta h o ­
m e n s do p ov o da terra, q u e se en co n tra v a m
n a cid a d e.
2 Reis 2 5 :2 0 : E N e b u z a ra d ã , o ca p itã o da
g u ard a, os to m o u e os le v o u ao rei da B ab ilô ­
n ia , q u e esta v a em R ib la ” . T e rc e ira d ep o rta ­
ç ã o p ara a m o r te . (jr52-.30j
1052
25:21 2 Reis
2 R eis 2 5 : 2 1 : E o rei d a B a b ilô n ia o s feriu e
os m a to u , e m R ib la, n a te rra d e H a m a te ; e
Judá foi d e p o rta d o p ara fo ra d a su a te rra .
Anomeação de Gedalias como governador da terra.
O ciúme de Ismael e a destruição do remanescente
rebelde (Jr 52:31 -34). Jerem ias é libertado
definitivamente do cativeiro. Jerem ias vai servira
Gedalias, o governador da terra, mas será por pouco
tempo: Jerem ias 40:4-6: “Agora, eis que eu te liberto,
hoje, das cadeias que estão sobre as tuas mãos. Se te
parece bem vir comigo para a Babilônia, vem, e eu
cuidarei de ti; mas, se não te parece bom vir comigo para
aBabilônia, não o faças. Eis que toda a terra está diante de
ti. Para onde melhor te parecer bom e reto aos teus olhos,
vai”. Mas, com ojerem ias não queria voltar, Nebuzaradã
acrescentou, dizendo: “Vai, então, a Gedalias, filho
de Aicão, filho de Safã, a quem o rei da Babilônia fez
governador sobre as cidades de Judá, e habita com ele
entre o povo, ou vai para onde te agrade. Então, o capitão
da guarda lhe deu provisões e um presente, e o deixou
ir (Jr 39:14; 2 Rs 2 5 :2 2 ,2 3 ; Jr 4 0 :4 ; 52:34). E foijerem ias
a Gedalias, filho de Aicão, a Mispa ( “to rre d e vigia ”), e
habitou com ele entre o povo, e permaneceu na terra”
(Jr39:14; Jz 2 0 :1 ). O governo de Gedalias. Gedalias
recebe os fugitivos que estavam escondidos. Entre eles,
um homem mau, Ismael: Jerem ias 40:7-9: “Quando
todos os oficiais do exército, eleseseu sho m en sq u e
estavam no campo, souberam que o rei da Babilônia tinha
nomeado a Gedalias, filho de Aicão, como governador
da terra, e lhe tinha confiado homens, mulheres e
crianças, dentre os mais pobres da terra, que não foram
deportados para a Babilônia (2 Rs 2 5 :2 3 ,2 4 ; Jr 3 9 :10;
52:16), vieram a Gedalias, a Mispa, a saber: Ismael
(“D eu sou v e”), filho de Netanias ( “Je o v á d eu "J, Joanã
ejônatas ( “Je o v á n o s d eu " ), filhos de Careá ( “calv o "h
Seraías ( “s o ld a d o d e Je o v á ”), filho de Tanu mete; os filhos
de Efai, o netofatita; ejezanias ( “Je o v á o u v e”), filho do
maacatita, eles e seus homens (Jr 4 1 :1). E Gedalias, filho
de Aicão, filho de Safã, lhes fez um juramento, dizendo:
Não temais servir aos caldeus. Vivei na terra e servi ao
rei da Babilônia, e bem vosirá.(2 Rs 2 5 :24; Jr 2 7 :11;
38:17-20). Quanto a mim, eis que ficarei em Mispa,
para atender os caldeus que vierem a nós; mas, quanto a
vós, recolhei as uvas para o vinho, os frutos de verão, e o
azeite, e colocai-os em vossas vasilhas, e vivei nas cidades
que ocupastes” (Jr 4 0:6; 3 5 :19; 39 :1 0 ; 4 0 :1 2 ; 48:32)
2 Reis 2 5 :2 2 : P o ré m , q u a n to ao p ov o q u e
ficouna te rra d e Ju d á , q u e N a b u co d o n o so r,
rei da B a b ilô n ia , p e rm itiu q u e fica sse , n o ­
meou so b re e le , c o m o g o v ern a d o r, a G e d a ­
lias, filho d e A ic ã o , filh o d e Safã.
Os judeus que estavam nas nações vizinhas voltam:
Jeremias 4 0 :1 1 ,1 2 : “Da mesma forma, quando todos
os judeus que estavam em Moabe, entre os filhos de
Amon, e em Edom, e os que estavam em todos os países,
souberam que o rei da Babilônia tinha deixado um
remanescente em judá, e que tinha posto sobre eles
Gedalias, filho de Aicão, filho de Safã (ls 16:4;
1053
25:25
2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 Reis 2 .Reis 2 Reis
1 Sm 11:1; 12:12; Is 1 l:14),retom aram , pois, todos
os judeus de todos os lugares para onde tinham sido
levados, e vieram à terra dejudá, perante Gedalias, a
Mispa, e fizeram grande colheita de uvas para o vinho, e
frutos deverão, em grande abundância (Jr43:5; 40:10)
2 R eis 2 5 :2 3 : M a s, q u a n d o os ca p itã es dos
e x é r c ito s , e le s e os seu s h o m e n s , o u v iram
q u e o rei da B a b ilô n ia e s ta b e le ce r a a G e d a ­
lias c o m o g o v ern ad o r, v ie ra m a té G ed alias,
e m M iz p a , a sa b e r: Ism a e l, filh o d e N e ta ­
n ia s, e Jo a n ã , filh o d e C a re á , e S era ía s, filho
de T a n u m e te , o n e to fa tita , e ja z a n ia s , filho
d o m a a c a tita ; e le s e o s se u s h o m e n s.
2 R eis 2 5 :2 4 : E G ed a lia s p resto u ju ra m e n ­
to d ia n te d eles e d e se u s h o m e n s, e lh e s dis­
se : “N ão te m a is ao s serv o s d o s cald eu s; ficai
n a te rra , e serv i ao rei da B a b ilô n ia , e b em
v o s irá ” .
Baalis ainda resistia a Nabucodonosor, e Ismael
era da linhagem de Davi, e tinha ciúmes da liderança
de Gedalias. A ingenuidade de certos líderes os levam
àm o rte :Jerem ias40:13:“Etam bém Joanã ( “Je o v á tem
s id o g r a c io s o ’’) , filho de Careá, e todos os capitães do
exército, que estavam nos campos, vieram aGedalias, a
Mispa (Jr40:8), e lhe disseram: Sabes que Baalis, rei dos
filhos de Amon, enviou a Ismael, filho de Netanias, para
ceifar a tua vida? Mas Gedalias, filho de Aicão, não lhes
deu ouvidos (Jr4 1 :10). Então, Joanã, filho de Careá, falou
secretam ente a Gedalias, em Mispa, dizendo-lhe: Irei,
agora, e matarei a Ismael, filho de Netanias, e ninguém
saberá. Por que, pois, ele atentaria contra a tua vida; e
por que todos os judeus, que estão reunidos em torno
de ti, seriam dispersos? Porque pereceria o
rem anescente dejudá? (1 Sm 2 6:8; 2 Sm 21:17;
Jr 4 2 :2). Mas Gedalias, filho de Aicão, respondeu a
Joanã, filho de Careá: Não faças tal coisa, pois o que dizes
de Ismael é falso” (Mt 10:16). O ódio, o ciúme de Ismael,
e o assassinato de G edaliasjerem ias 41:1 -3: “Aconteceu
que, no sétimo mês, Ismael, filho de Netanias, filho de
Elisama, da linhagem real, e um dos altos dignitários do
rei, e dez homens com ele, vieram a Gedalias, filho de
Aicão, a Mispa; e ali, enquanto comiam pão juntos, em
Mispa (2 Rs 25:25; Jr 4 0 :6 ,8 ,14), levantou-se Ismael,
filho de Netanias, e os dez homens que estavam com
ele, e feriram a Gedalias, filho de Aicão, filho de Saß ; e
com a espada mataram aquele que tinha sido designado
pelo rei da Babilônia como governador sobre a terra
(2 Rs 2 5 :2 5 ;Jr 4 0:5); Ismael também matou a todos os
judeus que estavam com ele em Mispa, e os caldeus
que ali se encontravam, homens de guerra”. O orgulho
também impera no meio da pobreza e da necessidade
2 R e is 2 5 :2 5 : M a s a c o n te c e u , n o sé tim o
m ê s , q u e Ism a e l, filh o d e N eta n ia s, filh o de
E lisa m a , da d e s c e n d ê n c ia real, ju n ta m e n te
 c o m d e z h o m e n s v ie ra m e fe rira m a G ed a-
lias, e e le m o rre u , e ta m b é m m a ta ra m os
ju d e u s, e o s c a ld e u s q u e e s ta v a m c o m e le ,
j e m M iz p a .
2 Reis 2 5 :2 6 : E n tã o , to d o o p o v o se le v a n ­
to u , d esd e o m e n o r a té ao m aio r, b e m c o m o
os ca p itã e s d o s e x é r c ito s , e fu g ira m p ara o
E gito , p o rq u e te m ia m os ca ld e u s.
A libertação de Jeoaquim: 561 a.C.: Jeoaquim (Eliaquim)
é restaurado (2 Rs 2 3 :3 4 - 2 4 :5 ; 2 Cr 36:5-7) no cativeiro,
segundo a contagem anual da Babilônia. Jerem ias
52:31 -34: "E aconteceu que, no trigésimo sétimo ano do
cativeiro de Jeoaquim, rei de Judá, no décimo segundo
mês, no dia vinte e cinco do mês, Evil-Merodaque, rei
da Babilônia, no primeiro ano do seu reinado, levantou
acabeça de Jeoaquim, rei dejudá, e o tirou da casa da
prisão (2 Rs 2 5 :27-30; Gn 4 0 :1 3 ; 1 Cr 3 :1 7 );e lh e falou
benignamente e lhe restituiu a sua dignidade real acima
do resto dos reis que compartilhavam o seu desterro com
ele em Babilônia. E mudou as suas vestes de prisioneiro,
e comeu pão na presença do rei durante todos os dias da
sua vida (Gn 4 1 :1 4 ,4 2 ; 2 Sm 9 :1 3; 1Rs2:7). E, quanto à
sua manutenção, foi-lhe dada da parte do rei da Babilônia
uma manutenção permanente, cada dia uma porção, até
ao dia de sua morte, todos os dias da sua vida” (2 Sm 9:10)
2 Reis 2 5 :2 7 : A c o n te c e u , d e p o is destas
co isa s, n o trig ésim o s é tim o an o d o cativeiro
d e Je o a q u im , rei d e Ju d á , n o d u od écim o
m ê s , n o d ia v in te e se te do m ê s , q u e Evil-
M e r o d a q u e , re i d e B a b ilô n ia , n o m esm o
a n o e m q u e c o m e ç o u a rein ar, lev a n to u a
c a b e ç a d e Jo a q u im , rei d e ju d á , tiran d o-o da
c a sa d a p risão .
2 Reis 2 5 :2 8 : E lh e falo u b en ig n a m en te
e lh e c o n c e d e u q u e se a sse n ta sse n o trono
su p e rio r d o s re is q u e e sta v a m c o m e le em
B a b ilô n ia ;
2 Reis 2 5 :2 9 : e o lib e rto u d as ro u p as da
p risã o , e , d e c o n tín u o , c o m ia p ã o n a sua
p re s e n ç a , p o r to d o s o s d ias d a su a v id a.
2 Reis 2 5 :3 0 : E , q u a n to à su a su b sistên cia,
o rei lh e c o n sig n o u a su a su b s is tê n c ia , a sua
p o rç ã o d e c a d a d ia, e m d ia, to d o s os d ias da
su a vid a.