ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
S eg u n d o L ivro do Pen ta teu co
Ê xodo
Êxodo, capítulo um (1)
(1) Jacó chega ao Egito com toda a sua famflia. Por que
os filhos de Israel vieram para o Egito? Para se tornarem
mais humanos, para se multiplicarem, para serem
fortalecidos, para serem salvos das guerras em Canaã,
para serem disciplinados no seu caráter, e para esperar
o tempo da ira de Deus sobre os cananeus. (2) Foram
estes que entraram com Jacó no Egito, cada um com a
sua família. Foram setenta pessoas da família de Jacó
que desceram ao Egito (G n4 6 :2 7 ; Êx 1:5) ou setenta
e cinco, conforme a narração de Estêvão (At 7:14)?
Êxodo 1:1: E e s te s sã o os n o m e s d o s filh os
de Israel, q u e v ie ra m ao Egito c o m Ja c ó ( “su-
p l a n t a d o r c a d a u m c o m su a fam ília:
Temos aqui as quatros primeiras tribos que nasceram de
Jacó. Rúben, o primogênito, perdeu a suaprimogenitura
parajosé. Simeão concordou em lançar ajo sé na cova;
não o matou, mas o prendeu. Levi não tinha vocação
para ser o sacerdote; foi o único sóbrio na hora em que
Deus os conclamou a todos, mas somente ele foi aceito.
Judá casou-se com uma mulher estranha ao Pacto, e
quase perdeu o status da descendência real. Mas Deus
estava no controle de tudo, e através da dedicação de
Tamar, que dedicou o seu ventre para a sem ente real, o
propósito foi executado, mas Judá já havia falhado, ao
estar ébrio, na hora em que deveria estar sóbrio. Judá
deveria acumular nele mesmo as funções do reino e
do sacerdócio, mas, porque, na ocasião da adoração ao
bezerro de ouro (Êx 32:1 -5), ele participou do primeiro
carnaval da história bíblica, temporariamente, o
sacerdócio real foi-lhe tirado; assim, até que os tempos
escatológicos se cumpram, Judá será coroado com
a mitra do sacerdócio (Zc 3,6). Porque Levi decidiu
ficar ao lado de M oisés, foi escolhido como a tribo
sacerdotal (Êx 3 2 :2 5-28). M asjudá tornou-se a tribo da
“semente da mulher”, a futura tribo real-sacerdotal,
segundo a ordem de Melquisedeque que era de Salém,
a atual Jerusalém . Os atos de Rúben tornaram-se em
síndrome, porque todos os primogênitos falharam;
ele mesmo também falhou, deitando-se com a mulher
do seu pai. Dejudá sairia a tribo do governo que
possuiria as três unções: sacerdotal, profética e real
”),
Êxodo 1:2: R ú b en ( “e is u m filho S im e ã o
( “o u v id o ”), L e v i ( “a s s o c ia d o ”) e Ju d á
( “louvor”)-,
issacar é a ponte de apoio. Zebulon não aceitou ser
porto, quis ser navio; não aceitou sercom oum porto,
pois lutou para ter uma bênção melhor, até que Moisés
o abençoou, mudando a sua sorte. Agora, ele poderia ir
aos oceanos profundos e tomar as riquezas dos mares.
Ele é um exemplo para quem quer o melhor de Deus.
185
Benjamin não era para estar nesta lista, pois ela contém
somente os filhos de Léia. O que Benjamin estaria
fazendo nesta lista?Justamente por causa da morte de
Raquel, a sua principal rival, Benjamin foi criado por
Léia. O filho do amor de Jacó e Raquel foi criado pela
mulher que ele aborrecia, Leia. Veja que coisa! Assim
acontece com aqueles que subestimam a capacidade
dos outros. Raquel, mesmo sendo amada, não teve o
privilégio de criar o seu filho, fruto do seu amor com
Jacó. Benjamin foi considerada a menor tribo, a menor
de todas. Mas esta pequena tribo contou com a grande
ajuda dejudá. Na ocasião da conquista da terra, quase
foi dissipada. Mas todas as tribos a aj udaram para que se
reerguesse do nada, por causa da sua perversão sexual
(Jz 20). Depois, dela, saíram dois grandes homens. Antes
que Deus entregasse o cetro ajudá, para que ninguém
acusasse o Deus de Abraão de fazer acepção tribal, ele
deu a Benjamin a regência da nação. Assim, Saul, filho da
tribo de Benjamin, foi o primeiro a governar a nação. Mas
ele falhou. Ao falhar, Deus entregou definitivamente o
trono a quem de direito: Judá. Davi assumiu o governo,
como estava planejado no propósito original. Com a falha
de Saul, Benjamin ficou devendo um grande trabalho.
Mas como Deus é um Deus que cumpre a sua promessa,
Ester e Saulo salvarão a memória da sua tribo, a tribo
de Benjamin. Os dois, uma mulher e um homem, farão
trabalhos inesquecíveis junto aos gentios. Na verdade,
os filhos de Benjamin tomaram-se em instrumentos de
Deus para salvar o seu povo e os gentios. Assim, Saulo,
depois Paulo, foi escolhido por Deus (SI 68:23-25) para
pregar aos gentios, fazendo assim o maior trabalho
de todas as tribos, sendo ele originário da menor de
todas as tribos, e criado por Léia. Benjamin, o menor
dos filhos, nunca poderá dizer que Deus o desprezou,
porque ser o menor ("pequeno”); mas, com certeza,
Saul não saberá aproveitar a sua vez. Raquel é mãe
natural d e jo sé e Benjamin, mas Raquel morreu ao
dar à luz a Benjamin; mas foi Léia quem o criou como
o seu sétimo filho. De que aproveitou a sua mágoa?
Êxodo 1:3: Issacar ( “re c o m p e n s a ”), Z eb u ­
lon ( “m orada ”)e B e n ja m in ( “filho da minha
m ão d ireita ”)-,
O propósito de Dã será visto nos dias da Grande
Tribulação de Israel, quando suas gerações
serão salvas por uma das duas testemunhas.
Pois Dã não aparece na lista do remanescente de
Apocalipse 14. Naftali, Gade e Aser formarão a
magistratura e o exército imbatível de Israel
Ê xodo 1:4: D ã ( “j u i z ”), N a fta li ( “a
m inha lu ta ”), G a d e ( “a fo rtu n a d o ”) e A ser
( “f e l i z ”).
1:5
Todas as almas que procederam da coxa de Jacó, foram
setenta; José, porém, já estava no Egito. José no ataúde
prefigurará o Espírito Santo acompanhando o povo de
Deus pelo deserto, até que este chegue ao seu lugar
na terra da promessa. Quantos foram, da família de
Jacó, ao Egito: 6 6 almas (Gn 4 6 :2 6 ), 70 almas (Gn 4:27)
ou 75 almas, segundo Estêvão? Lendo a genealogia,
encontramos um a um dos descendentes d ejacó: (1)
Rúben (filho); (2) Enoque (neto); (3) Palu (neto); (4)
Hezron (neto); (S)Carm i(neto); (ó)Sim eão(filho); (7)
Jemuel (neto); (8)Jamim (neto); (9)O ade (neto); (10)
Jaquim (neto); (11) Zoar (neto); (12)Saul(neto); (13)
Levi (filho); (14) Gérson (neto); (15)C oate(neto); (16)
Merari (neto); (17)Judá (filho); (18) Er (n eto )-co m o
morreu em Canaã, não entrou no Egito; (19) Onã (neto)
- como morreu em Canaã, não entrou no Egito; (20) Selá
(neto); (21)Perez(neto); (22)Z erá(neto); (23)Hezron
(bisneto); (24) Hamul (bisneto); (25) Issacar(filho); (26)
Tola (neto); (27) Puva (neto); (28) Jó (neto); (29)
Sinrom (neto); (30) Zebulon (filho); (31) Serede
(neto); (32) Elom (neto); (33)Jaleel(n eto); (34)G ade
(filho); (35)Zifiom (neto); (36)Hagi (neto); (37)Suni
(neto); (38)Esbom (neto); (39)Eri(n eto); (40)Arodi
(neto);(41)A reli(neto); (42) Aser (filho); (43)Im na
(neto); (44) Isvá (neto); (45) Isvi (neto); (46)Berias
(neto); (47)Zerá(neto); (48) Héber (bisneto); (49)
Malquiel(bisneto); (5 0 )Benjam in(filho); (51 (Bela
(neto); (52)Béquer(neto); (53)A sbel(neto); (5 4 )Gera
(neto); (55) Naamã (bisneto); (56) Ei (neto); (57)R ôs
(neto); (58)M upim (neto); (59)H upim (neto); (60)
Arde (bisneto); (61) Dã (filho); (62) Husim (neto); (63)
Naftali(neto); (64)Jazeel(neto); (65)G uni(neto); (66)
Jezer(neto); (67)Silém (neto); (68) acrescentando-se
Diná (filha dejacó) ao total dos que descenderam dele
e que desceram sem contar as amas de Raquel e Léia
(Gn 46:26); (69) Manassés (filho d ejo sé no Egito); (70)
Efraim (filho d ejosé no Egito). (71) José (ele não nasceu
no Egito). (72) O próprio Jacó que os trouxe (G n4 6 :2 7 ):
(73) Léia (esposa); (74) Bila (concubina); (75) Zilpa; (76)
A nova ama de Rebeca, antes de sua morte (Gn 3 5 :8 ); (77)
A ama de Léia. Na verdade, Jacó abençoou os filhos de
José depois de ter vindo parao Egito. E, de fato, os filhos
dejosé nasceram depois deste acontecimento no Egito.
Agora diminua osnúm eros de 1 8 e 1 9 eterá 7 5 :A to s
7:14: “De modo que José mandou cham ara seu pai Jacó,
com toda a sua parentela: setenta e cinco almas” (Gn
45:9,10 ;4 6 :2 6 ,2 7 ; Dt 10:22). Homem nenhum consegue
nada duradouro sem a sua família, pois som ente com a
sua família pode manter o seu nome firme às suas obras
Êxodo 1 :5: E to d a s as alm a s q u e sa íra m d o
tro n co d e ja c ó fo ram s e te n ta ; m as Jo s é já
estava n o E g ito . (Gn46:27)
José, antes de morrer, pede para que o seu corpo não seja
levado à sepultura do seu pai, mas, sim, que o conduzam
pelo deserto, tamanha era a sua fé do resgate do seu
povo. Gênesis 50:22: “José, pois, habitou no Egito, ele
e a casa de seu pai; e viveu cento e dez anos”. Quando
cumprimos a nossa parte diante de Deus e dos homens,
somente nos resta esperar. O tempo da promessa
feita a Abraão, a respeito do tempo em que Israel
permaneceria no Egito, era de quatrocentos anos; mas,
ÊXODO 1:7
a palavra da promessa também dizia que eles deveriam
sair dali com grande riqueza; a palavra também ainda
vaticinou que a nação que os escravizasse seria julgada
duramente. José tinha cumprido quase um quinto do
tempo ali, no Egito, naquilo que lhe correspondia; outros
Josés deveriam estar ali depois dele. Assim também
nós, mesmo que não possamos fazer tudo, devemos
realizar aquilo que nos corresponde. Um quinto do
tempo total é a nossa mínima parte. Depois, Moisés
fará também a sua parte, e ainda fará algo a mais. Um
sustenta, salva e mantém. Outro liberta, conscientiza,
conduz, ordena, disciplina e prepara para uma nova
vida. Gênesis 50:23: “E viu José aos filhos de Efraim, da
terceira geração; também os filhos de Maquir, filho de
Manassés, nasceram sobre os joelhos d e jo sé ”. Esperar
pela nossa quarta geração significa que, certamente,
veremos a terceira. Parece que terem os que esperar
mais, porém, não é verdade. Deus sabe conduzir as
coisas sem adiar um só dia da sua palavra, em bora outros,
aparentemente, estejam adiantados como Efraim.
A ordem era esta: multiplicar enquanto se espera
Êxodo 1:6 : E m o rreu Jo s é e ta m b é m to d os
o s se u s irm ã o s, e to d a a q u e la g e ra ç ã o .
A promessa de Deus a Abraão estava se cumprindo; Deus
não nos enriquece sem tratar com a nossa humanidade
Êxodo 1:7: E to d o s o s filh os d e Israel foram
fe c u n d o s, e se m u ltip lica ra m , fo rtalecen d o -
se c a d a v e z m a is, d e m o d o q u e o p aís se e n ­
c h e u d e le s. (D t26:5;G n 4 6 :3 ;4 7 :2 7 ;A t7:17)
O prejuízo pela falta de um representante do povo de
Deus diante de Faraó: A astúcia do rei para evitar o
crescimento do povo. O mundo não vê e nem conhece o
Espírito Santo, isso realça a glória do povo de Deus. Deus
não trabalha facilitando as coisas para os campeões. O
fato de sido uma nação salva da fome pelo seu patriarca
José, não evitou que, agora, estivesse condenada à
escravidão. O povo não proclamou o nome do seu herói,
se tomou em um povo exclusivista e nacionalista em
terra estrangeira, esqueceu-se de divulgar o nome de José
e não levantou um novo substituto. O povo cresceu, mas
não tinha um novo José para estar diante do novo rei. A
“igreja organização” da América Latina se multiplica de
forma assustadora, torna-se poderosa e causa medo. Mas,
assim, como Israel no Egito, está condenada à escravidão
de Faraó, se não tiver um José. Não basta crescer, não
basta se multiplicar: Sem o José no governo, haverá
escravidão. O povo evangélico tem medo de divulgar os
seus heróis e os confunde com ídolos. É como se Israel
cuspisse na estátua de Davi! Um povo sem herói é um
povo sem história e por isso não pode ser respeitado.
O povo de Israel não divulgou o nome de seu herói,
nem evangelizou o Egito nosdiasdasua grande fome,
e o Egito ficou sem saber a importância d ejosé na sua
história. O exclusivismo de Israel o escravizou, mesmo
multiplicado, mesmo forte, mesmo incontável como a
areia do mar. Não devemos esquecer-nos de divulgar os
nomes de nossos Josés e nem deixar de levantar os seus
substitutos. O povo cresceu e se multiplicou crendo que
seus números e sua força eram o suficiente para tomá-lo
186
1:8 EXODO
respeitado. Na verdade, pelo fato de não ter um novojosé
para estar diante do novo rei deu ao Egito a oportunidade
de transformá-lo em um povo de escravos para sempre
Êxodo 1:8 : E n tre ta n to , le v a n to u -se n o Egi­
to um n o v o re i, q u e n ã o c o n h e c e r a a Jo s é .
<At 7:18,19)
Enquanto estamos na periferia do propósito não
fazemos frente ao reino das trevas; mas quando
crescem os, somos vistos e temidos, necessitamos
de um José. O medo do inimigo é a nossa liberdade
em Cristo. Mas não adianta crescer no território
do inimigo, sem ter um representante. No Egito,
precisamos de um José ou de um Moisés. Sem
representantes, não será vantajoso ser grande, forte
e numeroso. O poder da família sobre o Egito, sobre o
mundo. Por que o mundo teme o poder da família?
Êxodo 1:9: E o n o v o rei d isse a o se u p o v o :
“Eis q u e o p ov o d o s filh o s d e Israel c r e s c e
cada v e z m a is e to rn o u -se m a is fo rte q u e
nÓS. (S l 105:24,25)
Dois tipos de perseguições começaram. A perseguição
externa e a perseguição interna. Mas toda perseguição
externa é benéfica, veremos por quê. O medo do inimigo
é a nossa liberdade em Cristo. A perseguição externa gera
um efeito contrário. Satanás reconhece a força do povo de
Deus, mas também sabe que o povo de Deus, geralmente,
não tem heróis, nem representantes. Poroutro lado,
a preocupação de Faraó é que o povo de Deus não seja
liberto do Egito, pois é bom como escravo em todas as
áreas. Mas Faraó não tem conhecimento de que é ele
quem vai criar, na sua própria casa, o libertador de Israel
Êxodo 1 :1 0 : V am o s agir, p ois, a stu ta m e n te
para c o m e le , a fim d e im p ed ir q u e siga m ul-
tip lican d o -se; n ã o a c o n te ç a q u e h a ja g u erra
e ele se a lie c o m o s n o sso s in im ig o s e p e le je
co n tra n ó s, e co n sig a retirar-se d a te r r a ” .
O sofrimento e a perseguição externa resultaram
em crescimento e multiplicação. Como Deus está
transformando um povo agrícola, habituado a tendas, em
um povo construtor de cidades; como Deus quer utilizar
os nossos recursos para a sua glória no amanhã; tudo
valerá! A perseguição externa não funcionou. Deus vai
cobrar todo o sofrimento imposto sobre Israel, na saída
do Egito. Faraó pagará, nas profundidades lamacentas do
mar Vermelho, cada movimento dos escravos israelitas
sobre o barro. José criou os grandes armazéns, mas eles
não se lembravam dejosé por falta de memoriais. Veja
que falta fazem os nossos memoriais. Deus é um Deus de
memoriais, ele sabe por que os memoriais são importantes.
O povo de Israel tinha se especializado na fabricação de
tendas, porque Deus tinham um propósito futuro naquilo
Êxodo 1 :1 1 : E os egíp cios p u seram so b re os
h eb reu s a rre c a d a d o re s d e trib u to s e m a io ­
rais d e tra b a lh o s fo rça d o s, o b rig a n d o -o s a
187
1:15
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
e d ific a r c id a d e s d as te n d a s ( “d e arm aze­
n a m en to ”) para o F a ra ó , a saber, P ito n ( “a
cid a d e d e ju stiç a ”) e R a m essés ( “filh o do
S O l”). (È x 3 :7 ;5 :ò)
Andar a segunda milha é mais penoso para quem nos
exige caminhar (Mt 5:20). Estágio 1: entrou no Egito
como amigo de Faraó. Estágio 2: tomou-se dependente
de uma amizade que desvaneceu: José. Estágio 3,
tornou-se escravo. Mas todo o salário não pago nesse
tempo será pago no fim da escravidão (Êx 12:30-36).
Nem o “Faraó" ficará devendo- Êxodo 1:13: Deus vai
cobrá-lo na saída do Egito. A perseguição interna: O
dragão perseguindo a mulher; mas esta perseguição
somente terminará nos dias do Apocalipse (Ap 12:1-3)
Êxodo 1 :1 2 : M a s, q u a n to m a is os egíp cios
os o p rim ia m , m a is se m u ltip licav am e m ais
ra p id a m e n te c r e s c ia m , d e tal m o d o q u e os
e g íp cio s se en fa d a v a m p or ca u sa d o s filhos
d e Isra el.
Esse labor na escravidão será pago. Quando somos
servos de Deus, mesmo que o nosso serviço pareça
uma escravidão diabólica, receberem os a paga do
nosso serviço, no final da obra. Esta é a diferença. Os
escravocratas de Satanás jamais oferecerão salário.
Mas Deus sempre pagará, no final, aqueles que,
sob a sua permissão, foram escravos no Egito
Ê x o d o 1 : 1 3 : E os e g íp cio s faziam o s filhos
d e Israel serv i-lo s c o m to d o o rigor,
Êxodo 1 :1 4 : a m a rg a n d o -lh es a vida co m
p e sa d o s tra b a lh o s d e c o n s tru ç ã o , co m bar­
ro e c o m tijo lo s, e c o m d u ras lidas n o c a m ­
p o. E n fim , e m to d as as su as tarefas, c o m as
q u ais e le s os serv ia m , c o m m u ito m ais rigor.
(fix 2 :2 3 ; 6 :9 ; St81:6,1
O sofrimento e a perseguição interna, e a conversão
dos inimigos na fonte: O erro de Satanás foi conservar
as meninas (Gn 3:15). Sucesso é quando a preparação
encontra-se com a oportunidade. Nada mais está
tão perto da fonte da vida do que as parteiras. Esta é
a perseguição mais perigosa. A perseguição interna
mata os nossos sonhos na fonte. As parteiras eram tipos
dos inimigos mais perigosos, pois atuavam na fonte, e
conheciam o caminho da nossa aflição; devemos orar
para que Deus converta os espiões que agem no meio do
povo Deus, mas devemos crer na Palavra que anuncia:
Os ímpios não prevalecerão na congregação dos justos
Ê x o d o 1 :1 5 : E n tã o , disse Faraó às parteiras
h e b re ia s, u m a das q u ais se c h a m a v a Sifrá
( “c la r o ”), e o n o m e da o u tr a e ra Pu á
( “esp lên d id a ”):
Em Gênesis 3:15, a luta do Dragão contra a semente
da mulher não é apenas um pretexto de Apocalipse,
1:16
mas está em toda a Bíblia (Tamar, Noemi, Rute,
Bete-Seba, Ana, Isabel, Maria). Satanás envia falsos
obreiros: Assistentes, músicos, pregadores, ministros
vestidos de ovelhas para observar as fontes; eles
chegam secretamente com ordem para destruir
os sonhos vigorosos do futuro. Algumas pessoas
da Bíblia mudaram o destino de suas gerações
porque estavam preparados para encontrar-se com
a oportunidade. Ser macho representa aquele que
tem habilidade para dar continuidade e respaldo à
promessa. Aquele que não representa ameaça alguma
Satanás não ataca, mas por aqui tramitou a sem ente
Êxodo 1:16: “Q u a n d o a ssistird e s as h e ­
b reias e m se u s p a rto s, s o b r e o s a s s e n to s ,
o b serv ai p rim e iro o s e x o . S e fo r m e n in o ,
m atai-o , m as, se for m e n in a , d e ix a i-a c o m
Vida”. (At7:IQ)
Os inimigos internos enviados foram constrangidos.
Este é o perigo que Satanás corre quando envia seus
mensageiros a fim de executarem os seus planos, contra
o povo de Deus, na fonte. Eles podem ser convertidos
pelo poder da oração, da comunhão, do testemunho
e do louvor. Por exemplo, Saul enviou mensageiros
para matar a Davi na Escola dos profetas, mas o Espírito
Santo manifestou-se sobre eles, e eles regressaram
profetizando coisas boas a respeito dele! Depois de
algumas tentativas, o mesmo Saul foi executar aquilo
que os seus enviados não puderam concluir; e o mesmo
sucedeu com ele: profetizou a favor de Davi, contra
si mesmo. As parteiras são tipos dos inimigos mais
perigosos, pois atuam na fonte, conhecem o caminho
da nossa aflição. Mas, quando Deus ordena a bênção,
até os inimigos nos ajudam. Muitos virão com intento
destruidor, como Saul à procura de Davi no rancho dos
profetas; mas o poder de Deus se manifestará naquele
refugio e mudará seu intento (1 Sm 19:18-24)
Êxodo 1:17: M a s as p a rte ira s, te m e n te s
a D eu s, n ão fiz e ra m c o m o lh e s m a n d a ra o
rei d o E gito , s e n ã o q u e d e ix a v a m v iv e r os
m e n in o s. íÊxi:2ij
A semente de Deus está guardada. O poder da
semente será perdurado até à chegada do Messias.
Deus cuidará disso. Ele despistará por toda a
História o nascimento de seu Filho, o qual estará
envolto em mistério escondido. Satanás não pode
fazer o que quer, quando Deus está no controle
Êxodo 1:18: E n tã o , o rei d o E g ito c h a m o u
as p a rteira s p ara re p r e e n d ê -la s , d iz e n d o :
“ Por q u e fiz e ste s isto ? P o r q u e d e ix a s te s v i­
ver os m e n in o s ? ”
Não sabemos se nos maravilhamos com a esperteza
das hebreias ou com a humildade das parteiras
recém-convertidas. O sofrimento nos fortalece
e gera interdependência; os melhores obreiros
são formados em casa, no tempo da angústia
ÊXODO 1:22
Êxodo 1:19: E re sp o n d e ra m as p arteiras
a F a ra ó : “E is q u e as m u lh e re s h e b re ia s n ão
são c o m o as eg íp cia s. S ã o ro b u sta s e d ão à
lu z a n te s q u e c h e g u e m o s ” .
Os “inimigos na fonte” se converteram: Deus favorece
os novos conversos. Aqueles que nascem na obra,
e que antes nos odiavam, ganham casa, ganham
familia, ganham nome, ganham dons, ganham
herança, ganham livramento das pragas. Mas ainda
assim o povo não tinha representante. Agora Deus
vai começar a sua política: colocar um representante
dele perto de Faraó, e este aprenderá sua cultura, será
chamado como seu próprio filho e depois cumprirá
o propósito de seu Deus, tudo às custas do palácio
Êxodo 1:20: A ssim , D e u s fa v o r e c e u as
p a rte ir a s , e n q u a n to o p o v o c o n tin u a v a
m u ltip lica n d o -se e e n g ra n d e ce n d o -se m ais
a i n d a . (Ê x l:1 2 ;ls3 :1 0 )
Este é o resultado do novo nascimento: ganhamos família
proeminente, assim como os gadarenos que viviam
nos sepulcros, nos desertos, onde eram ministrados
pela morte, mas que, agora, sentaram-se aos pés do
Senhor Jesus. Moisés foi uma oportunidade dada a um
casal cheio de fé que não temeu gerar filhos no tempo
da impossibilidade, quando todos evitavam ter filhos,
este casal jamais temeu. Qualquerpessoa que fizer
bem a um dos seus enviados, Deus lhe abençoará com
família entre o povo de Deus, sendo adotada entre ele
Êxodo 1:2 1: E às p a rteira s, p or te r e m sid o
te m e n te s a D e u s, ele p erm itiu q u e c o n s titu ­
ísse m fam ílias d e re le v â n cia .
Todos aqueles que têm desafios e temem enfrentá-
los, ficarão sem produzir frutos; mas, se atuarem pela
fé, agradarão a Deus, o deus do impossível. Os filhos
(homens) representam os nossos sonhos e planos,
promessas e esperanças. Satanás pensa que, ao lançá-los
nas águas, os destruirá. Mas, lançar o pão nas águas
redundará em grande bênção, depois de muitos dias.
Faraó jamais imaginou que ao ordenar que lançassem
os meninos nas águas, estava forçando a entrada de
um Moisés no palácio. O inimigo jamais imagina
que o mesmo rio, onde ele ordena que lancemos
os nossos sonhos, passa na porta de seu palácio. As
meninas não são menores porque permanecem
com vida. Alguém terá que ir guiando a arca. Miriã é
o tipo do Espírito Santo. Miriã é uma prova de que as
mulheres executam planos estratégicos que, muitas
vezes, não são valorizados. Satanás deve conhecer
o perigo que representa deixar mulheres com vida.
Como Deus vai enviar o seu representante à casa de
Faraó? Elevai com eçar pelas águas, pois o projeto
completo terminará no mar. Quando não podemos
suportar a pressão psicológica, o que devemos fazer?
Êxodo 1:22: E n tã o , F araó o rd e n o u a to d o
o se u p o v o : “ L a n ç a r e is n o rio a to d o s os
2:1 ÊXODO
filhos re cé m -n a s c id o s , m a s d e ix a re is v iv er
as filh as” .
Êxodo, capítulo dois (2)
O nascimento de M oisés em tempos de crise: o pão é
lançado sobre as águas. Tipo: o projeto é tirado dagaveta
e é lançado no rio da oração. Miriã, tipo do Espírito Santo
que conduz em triunfo as nossas súplicas e intercede
em nosso favore o reino recebe o nosso envio. “Casar”
naqueles dias era um sonho irrealizável, tendo em vista
as circunstâncias da vida. A ordem do sistema era “não
tenham filhos. Não tirem a tranquilidade do sistema.
Não tenham filhos; é um perigo para todos, cada menino
que nasce.” Mas a fédizia: “Não temam o sistema, não
temam o que pode fazer o ímpio. Casem-se e gerem. Una-
se e conceba ainda que, ao vosso redor, vigiem os algozes
e os medrosos quanto aos vossos ideais. Ainda que, ao
vosso redor, lutem para destruir os vossos sonhos. A
ordem de Faraó não mudará, mas o vosso Deus cuidará
de vós”. Os filhos da casa dejudá temeram casar-se;
os de Efraim não quiseram. Todos se acovardaram,
mas o varão da casa de Levi atuou com fé e se casou
Êxodo 2 :1 : E foi-se u m h o m e m d a fam ília
de Levi e to m o u p o r m u lh e r a u m a filh a d e
Levi. iN m 2 6 :5 9 ;É x ó :l9,20i
Se casar seria um sonho, muito mais difícil seria o ato
de conceber. Conceber, quando os algozes estavam à
porta, requeria dos pais fé. Nessa hora necessita-se muito
mais do que amor, necessita-se ação. Conceber, quando
a ordem do sistema é matar cada menino que nascer,
requer fé, antes de tudo. Mas Joquebede não temeu a
concepção.José estava morto e eles não tinham nenhum
defensor perante o governo. Os episódios do capítulo
um continuavam. Conceber não era o único problema;
o desafio era a concepção de um filho varão. Esse era o
problema. Mas ele nasceu! Era um menino. O medo dos
egípcios aumentava por causa de cada um dos filhos de
Israel que nascia, pois cada menino dos hebreus que
nasciaera um guerreiro em potencial. Assim, nasceu
Moisés: e, agora, o que fazer com ele? Escondê-lo, é a
resposta da mente carnal. Mas o menino tem vida, ele
não ficaria escondido sem chorar, sem gemer, sem clamar
pela vida, sem ser útil. E o menino era formoso. Se o teu
sonho nasceu, é lindo! Não pode ficar na gaveta. Ele veio
com grandes propósitos. Ele nasceu segundo a vontade
de Deus, e não segundo a vontade da carne. Ele nasceu
quando ninguém se atrevia nascer. Ele é um libertador.
Assim, a sua mãe aguentou guardar o menino por três
meses. Joquebede poderia escondê-lo por algum tempo,
mas ele se dava a conhecer. A sua vocação tinha uma força
viva incrível. A sua vocação não era covarde. Ele era um
problema para o seu medo, ele crescia rapidamente. A
cada manhã ele crescia. Todos os dias, quando a sua mãe
testemunhava uma injustiça, ele crescia; cada vez que
ela via alguém errar por falta de conhecimento de Deus,
ele crescia. No momento em queela testemunhava uma
necessidade que ninguém poderia suprir, ele crescia.
Então, ela não tinha um problema, ela tinha uma solução.
Solução não se aguenta no esconderijo do medo
189
2:5
Êxodo 2:2: E a m u lh e r c o n c e b e u e d eu à
lu z u m filh o ; e , v e n d o q u e e le e ra fo rm o so ,
e s c o n d e u -o p o r trê s m e se s. (At7:2o: Hb 11.23 )
Joquebede, o teu sonho é lindo, cresce e não aguenta
escondido. Ele nasceu para ser grande. Não poderás
escondê-lo mais. Se o puseres nas ruas ele morrerá,
se o entregares a um dos teus parente, ele morrerá.
Ele é teu. O q u eten sa fazer? Há uma saída. Lança-o
no rio, lança-o nas águas. Mas lembre-se: “Lança-o
nas águas, e depois de muitos dias o acharás”. O rio
é a porta da entrada do Reino. O rio é a única saída.
Clamar, orar, derramar-se, entregar-se nas mãos do
Reino é lançar o nosso Moisés no rio. A arca é a fé. Deve
ser calafetada. A fé é revestida de esperança e amor.
Betume e piche. Através da oração deposite o menino
na arca da fé e ponha-o no rio da oração. Coloque à
margem do rio. O resto é com o Espírito Santo
Êxodo 2:3: E c o m o n ã o p od ia m ais esco n -
d ê -lo , to m o u u m a a rca d e ju n c o s , e c a la ­
fe to u -a c o m p ic h e e b e tu m e , e n e la pôs 0
m e n in o , d e ix a n d o -o , assim , e n tre os ju n co s
à rib e ira d o rio N ilo.
Não esqueça que a arca vai levando o teu sonho, e
que ele não pode ficar na gaveta; pois não desejas que
ele caia nas mãos dos algozes que rondam a tua casa.
Depois de depositá-lo e lançá-lo nas águas, algo de
bom vai acontecer. O Espírito Santo vai postar-se de
longe. Elevai guiar a arca, elevai ajudá-la no meio das
feras do rio, elevai proteger o objeto da tua oração e a
razão do teu clamor dos principados e das potestades.
Os juncos do rio não vão pará-lo. A arca chegará ao
Reino. O Espírito Santo é um grande intercessor
Êxodo 2:4: E a irm ã d o m e n in o 0 a c o m p a ­
n h a v a d e lo n g e , p ara v e r 0 q u e a co n te c ia .
iNm 26:50; Êx 15:20;
A filha de Faraó representa o Reino. A oração chegou
à presença de Deus. Agora, virá a resposta. Mas não
aconteceria nada favorável se o Espírito Santo não fosse
nosso intercessor (Rm 8:26). Ele sabe explicar de onde
vem a arquinha, e sabe quem é a sua mãe. Mas ele é um
cavalheiro, pois Miriã é um tipo do Espírito Santo. Ele
é o nosso Ajudador. Joquebede, Faraó, ao ordenar que
lançassem os meninos no rio, jamais imaginava que
este era o caminho de Deus para pôr o teu Moisés no
reino, pela porta da frente. Ele não tinha tempo para
fazero mesmo que fezcom josé. Ele queria trabalhar o
caráter de Moisés, dentro do palácio real. Muitas vezes,
o inimigo pensa que está nos fazendo um mal, e acaba
adiantando o processo de uma grande libertação
Êxodo 2 :5 : N isso , d e sc e u a filh a d e Faraó a
b an h ar-se n o rio , e n q u a n to as su as d o n zelas
p a sse a v am p ela o rla do rio; e e la viu a arca
e n tr e os ju n c o s , e en v io u u m a d e su as cria ­
d as p ara q u e a tro u x e sse .
2:6
O reino conhece os nossos dados. Ele sabe identificar
a nossa origem. Deus terá compaixão daquele
que clamar porseu Nome, porsuaajuda. Nossas
súplicas sabem chamar a atenção do reino
Êxodo 2:6: A o abri-la, eis q u e ali esta v a u m
m e n in o q u e c h o ra v a ; e te v e p ie d a d e d e le ,
d iz en d o : “ C e r ta m e n te e ste é u m m e n in o
d o sh eb reu s”.
Aqui cumpre-se a palavra: “Lança o teu pão sobre
as águas e depois de muitos dias o acharás”. Miriã é
o tipo do Espírito Santo que intercede por nós. Ele
faz bem o seu trabalho. Ele acompanha as nossas
súplicas, e conhece bem as nossas motivações e
ainda quem pode amamentar o nosso Moisés
Êxodo 2:7: E n tã o , a irm ã d o m e n in o d isse
à filha de F a ra ó : “Q u e r e s q u e b u sq u e para ti
u m a a m a-d e-leite d e n tre as h e b re ia s , para
a m a m e n tá -lo ? ”
O Espírito Santo trabalha para aqueles
que esperam em Deus
Êxodo 2:8: “V a i” , re s p o n d e u -lh e a filh a
de Faraó; e n tã o , a d o n z e la foi e c h a m o u a
própria m ãe do m e n in o .
Escravo não tinha direito a nenhum salário. Mas ela
ganhou um salário e era a própria mãe do menino,
o único escravo que recebia um salário. O menino
era um problema. Lançado nas mãos do Reino veio
a tornar-se em uma solução. O menino tornou-se
o pão de sua nação, ao ser lançado nas águas
Êxodo 2:9: E n tã o , a filha d e Faraó lh e d isse:
“Tom a este m e n in o , a m a m e n ta -o e eu d arei
o teu sa lá rio ” . E a m u lh e r to m o u o m e n in o
e o a m a m e n to u .
O menino tomou-se grande. Agora Deus vai usar os
recursos que ele arregimentou para se tom arem em
armas de um grande libertador. Ele estudará todas as
ciências do Egito (At 7:22). Será poderoso em palavras
e em obras. Mas Deus ainda trabalhará nele durante
toda a sua vida terrena para o bem de seu povo
Êxodo 2:10: A ssim , o m e n in o foi c r e s c e n ­
d o, até q u e u m d ia e la o tr o u x e à filh a d e
Faraó e ele foi para ela c o m o u m filh o. E deu-
lh e o n o m e d e M o is é s , p o rq u e d isse: “D as
águ as o tire i” ./Arz-z/y
A vocação de Moisés começa a despertar-se. O povo
ironiza e recusa o seu libertador. A precipitação:
Moisés nasceu no ano 3 5 0 daqueles 4 0 0 anos, isto é,
do tempo-prazo para a libertação que Deus prometeu a
seu povo, segundo a palavra dita a Abraão, em Gênesis
15. Ele tinha40 anos quando estas coisas aconteceram.
Fazendo a contagem: 3 5 0 anos com os 4 0 anos que
Moisés tinha, chegamos a 3 9 0 anos. Ele tinha 4 0 anos
ÊXODO 2:12
e vivia nos 3 90 anos que brevemente seriam 4 0 0 anos,
sinal para que o povo saísse do Egito. Mas, para que o
povo saísse do Egito, Deus também teria que preparar
a herdade das nações para onde ele o enviaria. As
nações dos cananeus, os heveus, periseus, heteus, os
amorreus, isto é, as sete nações. Temos dois episódios
diferentes: O que aconteceria com os cananeus, e o que
aconteceria com o Egito? Ora, se uma geração durava
70 anos, já nos dias de Moisés, e o povo de Israel saiu
do Egito com 430 anos, e estes somados aos 4 0 anos
de peregrinação no deserto, chegamos a 4 7 0 anos. A
geração dos cananeus que nasceu para entregar a terra
já tinha passado, quando Israel atravessou ojordão. Se
formos chamados para libertar a todos, não podemos
nos precipitar comprometendo-nos apenas com uma
pessoa. Foi o mesmo que Abigail disse a Davi: “Tu és
chamado para ser dono de tudo isso, como vais te sujar
com um homem mau como Nabal. Terás todas assuas
ovelhas; porque sujar as mãos com o seu sangue?” Veja
que tudo estava preparado, faltavam apenas 10 anos
para que Deus movesse o seu braço e tirasse o seu povo
do Egito. Moisés estava na idade da sua plenitude (40
anos), e conhecia todas as ciências dos egípcios, tendo
sido educado sob o conhecimento real (At 7:22); mas,
ainda não havia aprendido nada sobre as leis de Deus;
a nossa vida é composta pelas decisões que tomamos.
A decisão que Moisés tomasse mudaria radicalmente a
sua vida e não haveria chance para voltar atrás. Ele era
poderoso em obras e em palavras - em quarenta anos não
poderia mais dizer a mesma coisa diante do chamado de
Deus (Êx 4:10). Quando nos precipitamos, perdemos
a oportunidade de executarmos a obra de Deus em
nosso pleno vigor e, geral mente, quando resolvemos
obedecer, já estamos despedaçados pelo tempo
Êxodo 2:11: A co n te ce u q u e , se n d o já g ran ­
d e , M o isé s saiu para v er o s seu s irm ã o s, e as­
sim p ôd e v er a o p ressão c o m q u e p ad eciam .
E u m dia viu c o m o u m eg íp cio m a ltra ta v a a
u m h e b r e u , u m d e se u s irm ã o s, /m 11.2420 ;
At 7:23/
Sempre haverá uma testemunha de nossas ações
secretas. Até a mosca é uma grande ajuda para os
detetives investigarem. Os urubus denunciam todos
os assassinatos. Sempre, para cada atitude secreta
haverá inúmeros urubus para delatá-la. Porém, o maior
crime é pensar que não há ninguém participando
do enterro onde somos o coveiro e o assassino.
Pecados mal resolvidos são a causa dos grandes
atrasos da nossa vida. A areia representa tudo àquilo
que encobre temporariamente uma falta que será
revelada, um dia. Até a nossa esposa nos chamará de
sanguinário, como Zipora, na primeira oportunidade
de raiva, pois conhece todas as nossas histórias
Êxodo 2:12: O lh o u p ara to d o s o s lados
e , ao v e rificar q u e n ã o h av ia n in g u é m per­
to , m a to u 0 eg íp cio e 0 e s c o n d e u n a areia.
/At 7:24)
190
2:13 EXODO
Aquele que cometia a injustiça, certamente, era a
testemunha do assassinato. As pessoas de má índole
se alegram quando um justo peca gravemente,
pois eles se sentem acompanhados, e o infrator
comprometido se desespera. Deus chamou
Moisés para ser libertador do povo de Deus no
Egito, mas ele estava sendo um justiceiro ilegal
Êxodo 2 :1 3 : E saiu também no dia seguin­
te, e viu como brigavam dois hebreus entre
si; e disse ao agressor: “Por que maltratas o
teu prÓ X im O ?” (.At7:26-28!
Moisés era príncipe do Egito. O povo de Israel não o
considerava. Nada daquilo que fazemos e escondemos
na areia pode ser garantia eterna de paz e de consciência
tranquila. Os mortos que sepultamos na areia, cuja
culpa é sobre nós, são desenterrados com facilidade
Êxodo 2 :14 : E este respondeu-lhe: “Quem
te pôs como príncipe e juiz sobre nós? Acaso,
pensas matar-me com o mataste o egípcio?”
Então, Moisés tem eu e disse: “Certam en­
te este caso tornou-se conhecido”, /cn iq.-Q;
At 7:271
A fuga de Moisés. O lugar da preparação espiritual de
Moisés: Midiã. O seu aprendizado como sacerdote
universal (segundo a ordem de Melquisedeque) e
pastor: a oportunidade criada por Deus para Moisés vir
a assumir a sua nova posição pastoral estava diante dele.
Moisés defende as pastoras de Midiã: O novo começo
junto ao poçoem Midiã tinha muitas surpresas. Quem
cava uma cova para os outros precisa aprender com o
poço dos outros. Não constava no propósito de Deus
a saída isolada de Moisés do Egito para Midiã. Moisés
nasceu para serum libertador, e não um prisioneiro das
suas próprias atitudes. A fuga de Moisés atrasará em 30
anos a saída do povo de Israel. E ele estava com 4 0 anos
naqueles dias. O ano em que tudo aconteceu era o de
número 390, daquele prazo dado por Deus a Abraão, que
somava um total de 4 0 0 anos; se somarmos os quarenta
anos que ele ficaria em Midiã, chegamos a um total de
430 anos (Êx 12:42). Deus havia prometido para Abraão
que Israel sairia do Egito com 4 0 0 anos. A precipitação
de Moisés, ao instituir-se juiz e príncipe do seu povo, por
conta própria, atrasou o propósito de Deus para com a
sua nação. Comparando Gênesis 15 e Êxodo 12:40-42,
vemos que Israel ficou quase sem chances de chegar
a Canaã, antes que a velha geração (do cálice cheio)
ainda estivesse viva. Vejamos: Os 3 0 anos de atraso
de Moisés em Midiã, mais os 4 0 anos no deserto são
setenta anos. Quando Israel chegasse na porta da terra,
jazia a geração que nascera para ser conquistada. Uma
nova geração teria que ser vencida. Assim é hoje: Deus
nos dá um tempo para entrarmos na terra da promessa,
mas nós mesmos vamos atrasando a nossa conquista
Êxodo 2 :15 : E quando Faraó soube deste
caso, procurou matá-lo, mas Moisés fugiu
da presença de Faraó e foi viver na terra de
191
2:17
Midiã ( “conflito e assentou-se junto a um
POÇO. /G n 2 4 :ll;A c7 :2 Ç ;G n 2 9 :2 i
Lutando pelas pastoras de Jetro: Moisés se levantou e as
livrou, e deu de beber ao rebanho delas. Moisés deveria
aprender algo sobre o pastoreio. Ele era muito impulsivo
e precisava aprender a obedecer; como príncipe, ele
não tinha aprendido bem esta lição. Enquanto não
aprendemos bem a lição, voltamos à sala de aula desta
vida. Moisés vai aprender o sacerdócio universal com
Jetro. As maiores lições do sacerdócio universal, ele
aprenderá com este sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque; e esta era a mesma ordem sacerdotal
de Adão, Enos.Jó e Melquisedeque. É muito importante
a citação dejetro como sacerdote do Deus Altíssimo.
Deus queria que Moisés aprendesse a pastorear, e
também aprendesse o sacerdócio que seria instituído
sobre o sacerdócio levítico. As sete moças, filhas de
Jetro, aprendiam com um trabalho duro a obediência.
Elas não tinham que encher cântaros como Rebeca; elas
tinham que encher tanques! Tirar água do poço para
dá-la ao rebanho do seu pai ajudava formar o caráter
das jovens mulheres; e umadelas não aprendeu bem
a lição. Ali estava uma grande oportunidade. Sucesso
acontece quando a oportunidade encontra-se com a
preparação. Imaginemos este homem, preparado em
toda ciência do Egito, agora, pastoreando ovelhas. E o
mais precioso de tudo é que o sinal para o término deste
aprendizado será quando ele, enfim, decidir levaras
ovelhas às proximidades dom onte, onde certamente
não há prado. Era o sinal do impossível. Era ali que Deus
o aguardava para ensiná-lo como pastorear no deserto
Êxodo 2 :1 6 : O sacerdote de Midiã tinha
sete filhas, as quais vieram para tirar água
destinada aos bebedouros das ovelhas de
SeU p a i . t£ x 3 :l;l8 :l2 ;G n 2 4 :l3 ,I9 j
Pastores maltratando pastoras ou missionárias: Homens
machistas devem ser postos na rua. Sete pastoras sendo
maltratadas por vários pastores. Que pastores são estes?
Mas Deus sempre levanta defensores para os diversos
ministérios não reconhecidos e injustiçados das mulheres.
Pastores devem afugentar lobos e ajudar os colegas.
Mas estes pastores expulsavam pastoras, porque estão
acostumados a maltratar os seus próprios colegas de
ministério. Porém, Moisés as livrou deles. Deus está
esperando alguns “Moisés” que saibam livrar pastoras
ou missionárias dos ataques dos falsos ministros. Moisés
deveria ter esperado. Moisés foi rejeitado pelo seu povo
e aceito poroutro (2:12,17). Quando Moisés usou a sua
vocação de defensor e foi rejeitado, outra porta se abriu
para que defendesse quem não era parte de seu povo (v. 17)
Êxodo 2:17: Então, os pastores chegaram e
as expulsaram daquele lugar; mas levantou-
se Moisés e as defendeu, e deu de beber ao
rebanho. tc n 2 9 :3 ,io /
Deus prepara as circunstâncias para nos colocar em cena.
As adversidades, para aquelas pacatas jovens respeitadas
por serem filhas do sacerdote, introduzem Moisés na
2:18
vida deles, e o matriculam na Escola onde as classes
durariam 40 anos, até que já não houvesse aparência
alguma de egípcio nele. Quando libertadores afugentam
os pastores triunfalistas e se levantam em socorro dos
ministérios injustiçados, os pequenos ministérios
terminam seu trabalho mais cedo. Quando ajudamos uns
aos outros, todos terminam mais rápido asua missão
Êxodo 2 :1 8 : E as pastoras regressaram à
casa de Reuel ( “amigo de Deus”), seu pai,
que lhes perguntou: “Como viestes hoje tão
d e p r e S S a ? ” (Ê x3:l;N m 10:29)
Ele era um hebreu, mas era conhecido como egípcio.
Elas não sabiam que ele era um hebreu. Quando também
não testemunhamos com as nossas indumentárias,
somos confundidos. Pessoas certas em lugares certos
adiantam o trabalho. O ministério da mulher pode ser
muito mais próspero quando ela reconhecer que o
seu esforço durará até Deus mandar o pastor Moisés.
Elas se retiraram e o homem assumiu o rebanho.
Isto é glorioso. O ministério masculino na obra de
Deus produz muito mais rápido, e Jetro se assustou
com isso. Livramento pessoal e funcional ao mesmo
tempo, mas requer força e estratégia. Todo ministério
femininodeve com preenderisto (Nm 6 :1 ,2 )
Êxodo 2:19: E elas lhe responderam: “Hoje
um egípcio nos livrou da mão dos pastores,
e ele mesmo tirou a água e deu de beber ao
nosso rebanho”.
Ele não seria acreditado se dissesse que o seu pai
era um levita. E Deus o levou para a casa de um
sacerdote. Gostaria mesmo de saber quais lições
sacerdotais ele recebeu com Jetro? Como ele
necessitará daquelas lições para escrever sobre os
diversos sacrifícios. Precisava ser pastor de ovelhas.
Precisa aprender como sacrificar e conhecer sobre os
detalhes do sacerdócio com um sacerdote superior
Êxodo 2 :20 : Ele lhes perguntou: “Onde
está ele? Por que deixastes ali a esse ho­
mem? Ide e chamai-o, para que o convide-
m osacom erconosco”. (Gn3i:54)
Mais uma precipitação de Moisés: Esta mulher será
um problema na sua vida. Talvez asua esposa estivesse
ali entre as sete, mas ele não escolheu a mulher
correta. Este é problema da maioria dos homens: agir
com precipitação e valorizar demais a aparência
Êxodo 2 :2 1 : E consentiu M oisés em m o­
rar com o hom em ; e ele lhe deu a Zípora
( “pássaro ”), sua filha, em casamento. iAt7:29;
Gn 4:25; 18:2)
O nascimento de Gérson e a situação do povo no Egito.
Prenúncios da chamada de M oisés. Moisés começa a
marcar a sua vida com baluartes preciosos: Filhos que
glorificam a Deus com o seu nome. Mas ele demarcou a
sua vida com uma frase negativa. E assim foi toda a sua
EXODO 2:23
vida. Jamais entrou na terra de seus sonhos enquanto
viveu na terra. Sempre foi peregrino. Ele tinha o
palácio para viver, tinha a terra prometida para sonhar
e conquistar, mas sempre foi um peregrino, como ele
profetizou. Devemos ter cuidado com o que dizemos
Êxodo 2 :2 2 : E Zípora lhe deu um filho, a
quem ele chamou Gérson, pois disse: “Pe­
regrino tenho sido em terra alheia”, (ê x i8.-3;
Hb 11:13,14)
Não era a casa de Israel que gemia, eram os filhos de
Israel. Eles gemiam por causa da servidão. Eles não
tinham futuro ali. Tudo começou com as terras de Gósen,
a melhor terra. Assim é o mundo. Jacó tinha razão quando
disse: “Não deixem os meus ossos aqui” neste mundo;
aqui eles não vão nos respeitar. Quando o filho pródigo
pediu comida para o homem da terra longínqua, não
podia esperar o melhor ofício. Satanás sabe como tratar
os filhos do Pai. Ele não lhes dará o escritório confortável,
pois deseja humilhá-los. Se cairmos nas mãos do cidadão
da terra longínqua, ele nos enviará para cuidar dos
porcos e ninguém nos dará nada. Os filhos de Israel
estavam pagando a palavra dita nos dias de José, quando
a taça do governador foi encontrada em uma das sacas
de alimento do menino mais novo. Eles estabeleceram
juramentos e as palavras permaneceram no mundo
espiritual e, aparentemente, não foram cobradas nos
dias d ejo sé, mas Faraó as cobrou: “os irmãos de José
disseram que se a taça de José fosse achada com um
de seus irmãos, eles seriam escravos de Faraó, e não
som ente eles, mas eles e seus filhos”. Centenas de
anos depois, os filhos de Israel se tomaram escravos de
Faraó. Salmos 3:4: “Com minha voz clamei ao Senhor
Jeová, e ele me respondeu desde o seu monte santo”.
Os opressores chegam para a guerra. A espada que está
em nossa boca é o clamor. O clamor sobe e desce. Sobe
como súplica e desce como saraiva na cabeça do nosso
opressor. Deus nos ouve e nos responde. Ele não vem, ele
responde. Ele não se move. Ele responde. O clam oré a
nossa poderosa arma de guerra. Aquele que aprender a
clamar sempre, não será surpreendido, não tanto quanto
os seus opressores. Salmo 4:1: “Quando te invoquei
me respondeste, Deus meu e preservador de minha
justiça; e em minhas angústias me tens dado consolo.
Tiveste misericórdia de mim, e escutaste minha oração”.
Invocar é a arte de trazer Deus presente, através das
memórias de suas obras passadas, e das suas grandezas
futuras. Invocar é muito mais sublime do que clamar.
Se nos gloriamos na nossa justiça, nos gloriaremos
naquele que a preserva. Se Deus não preservar a nossa
justiça, serem os como os hipócritas. Ele dá consolo às
nossas angústias. Angústia quer dizer “estar sem saída ”.
Muitas vezes ele não nos responde quanto as nossas
angústias, mas certamente nos consola. Quando ele
escuta as nossas orações demonstra asua misericórdia.
Clamamos quando estamos sendo oprimidos e
invocamos quando requeremos a sua misericórdia
Êxodo 2:23: Passado muito tempo, morreu
o rei do Egito, e os filhos de Israel gemiam
por causa do juízo da servidão e clamaram; e
192
2:24
o seu clamor por salvação chegou diante de
DeUS. (Nm20:16;Dt26:7; At 7:30; Ê x 3 :9 ; Tg5:4)
O Pacto que Deus fez com Abraão tinha sido
comprometido por causa de um homem. Mas o Pacto
não foi feito apenas com Abraão, foi feito com Isaque
e com Jacó. Não estamos sozinhos na promessa;
não estamos sem retaguarda e sem promessa. Deus
tem um Pacto com os nossos pais. Quando Jesus
disse a Satanás: “para trás de m im”, ele queria dizer,
“não estou só neste empreendimento, Satanás.
Olha aqui atrás e contempla a minha geração e
vê, se tu podes ver, os nomes da promessa
Êxodo 2 :2 4 : E Deus ouviu os gemidos do
povo e se lembrou de seu Pacto com Abraão
( “pai de uma grande multidão ”), com Isa­
que ( “riso”) e com Jacó ( “suplantador”).
jGn 15:13; È x 26:3; 6:5 ; SI 10 5 :8 ,4 2 ; Gn 22:16 18)
Os 430 anos que Israel passou na escravidão vão
ser cobrados de uma só vez. Ao sair, eles têm um
grande fundo para receber. Quando somos escravos
de Satanás, saímos sem receber nada, mas quando a
disciplina é administrada por Deus, ele paga no final.
O povo ficou tão descaracterizado que Deus demorou
430 anos para conhecê-lo. Não eraa casa dejacó,
eram os filhos de Israel que tinham se desviado
Êxodo 2 :2 5 : E Deus contemplou os sofri­
mentos dos filhos de Israel e se interessou
por eles. (Ê x3:7; 4:27,31; 18:5)
Êxodo, capítulo três (3)
A nova vocação de Moisés: pastor de ovelhas. A
preparação no deserto para a grande obra de libertação.
A revelação curiosa da sarça. A revelação do Anjo
do Senhor e sua identificação como o Senhor Jeová.
Nesse lugar, Deus mostrará o protótipo do monte Sião a
Moisés. A constituição do Tabernáculo, no monte Sião
Celestial, foi revista sobre o monte Sinai (Êx 19 e 20),
quando Deus chamou o seu povo para apresentar-se
diante dele. Mas antes de chamar o povo, ele tinha uma
audiência exclusiva com M oisés. Atravessar as ovelhas
pelo deserto não é um fato normal. Mas quando vamos
ao encontro de Deus, ele garante os nossos bens
Êxodo 3:1: E apascentava M oisés as ove­
lhas de Jetro ( “sua abundância ”), seu sogro,
sacerdote de Midiã ( “conflito”)-, e levou as
ovelhas através do deserto, e chegou a Hore-
be ( “seco ”), o m onte de Deus. /Êx2 :i8)
A primeira revelação de Deus como Anjo do Senhor
aMoisés. A visão maravilhosa o atraiu. Deus sabe
como nos atrair. Aquela sarça que não se consumia
era uma figura do próprio Moisés. O homem carnal
é uma sarça comum que se consome no fogo da vida
natural, mas quando Deus o transforma, ele se toma
imortal, enquanto realiza a vontade de Deus. A vida
EXODO 3:6
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
ressurreta de Deus estava tomando a vida de Moisés;
por esta razão Faraó não o mata, a gloria do monte Sinal
não o sucumbe, ele entra e sai da presença de Deus e
não morre jamais. Deus mudou o seu material; agora
ele estava vivendo a vida de Deus. A partir daquela
experiência, ele poderia dizer como Paulo “já não
sou eu quem vive, a vida que eu vivo não é minha”
Êxodo 3:2 : E apareceu-lhe o Anjo do Se­
nhor Jeová no meio de uma chama de fogo,
numa sarça; e viu que a sarça ardia e, apesar
do fogo, não se consumia, (is 6 3 :9 ;At 7.30-35;
D t33:16;M c 12:26)
Da mesma forma que ele curiosamente se aproximou
do sarçal, para ver por que a sarça não se consumia,
as pessoas perguntarão por que Moisés não
morreu quando Deus falou com ele cara a cara?
Êxodo 3 :3 : Então M oisés, intrigado,
disse: “Eu me aproximarei para ver melhor
essa grande visão. Por que a sarça não se
consom e?” iAt7-3it
O interior do sarçal é terra santa. É Lugar Santo. Ele
estava no interiordo Tabernáculo e não podia entrar
sem transformação radical. N ada do Egito poderia
estar ativo nele. M oisés do Egito! Moisés de Midiã!
Êxodo 3 :4 : E, quando o Anjo do Senhor
Jeová viu que ele se aproximava para ver
o interior do sarçal, cham ou-o: “M oisés,
M oisés!” E Moisés respondeu-lhe: “Eis-me
aqui”.
As sandálias de Moisés impedimentos para a revelação
de Deus? A razão do aparecimento de Deus ali. Onde
Deus está transforma-se em Tabernáculo. Onde Deus
está, os limites da santidade se estabelecem . Qualquer
um não pode entrar. Quando Moisés chegou em Midiã,
ele tinha cara de egípcio, e foi reconhecido como tal; mas,
com o passar dos anos, a sua vida foi sendo transformada.
Tudo era diferente: As reações, a linguagem, o
caráter. Mas as sandálias ainda eram do Egito
Êxodo 3 :5 : E disse-lhe o Anjo: “Não te che­
gues para cá. Tira as sandálias de teus pés,
pois o lugar onde estás é terra santa”, uss-js;
At 7:33)
O primeiro véu que Moisés usou, quando
Deus lhe revelou o seu Nome
Êxodo 3:6 : E acrescentou: “Eu sou o Deus
de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque e o Deus d eja có ”. E Moisés encobriu
o seu rosto, pois temeu olhar para Deus.
iMt22:32; M d 2:26; Lc20:37; At 7:32)
193
3:7
Deus lhe relata como estava o seu povo. Era o que
Moisés sempre se perguntava. Deus veio lhe responder
pessoalmente, e dar-lhe o encargo de libertador
do seu povo. Deus viu, escutou e conheceu
Êxodo 3 :7 : E disse o Senhor Jeová: “Eu
vi atentamente a aflição do meu povo no
Egito, e escutei o seu clamor por causa dos
padecimentos a que os seus exatores o sub­
metem, pois conheci as suas dores. (Éx2 :2 S;
Ne 9:9; At 7:34j
Deus desceu: Todas as vezes que Deus desce realiza
grandes feitos. Quando Deus desceu? Ele desceu para
formar o homem, ele desceu para visitar o homem,
ele desceu para disciplinar o homem, ele desceu para
fiscalizar o homem em Babel, ele desceu para confundir
o homem; ele desceu para inundar o homem, ele desceu
para falar ao homem, ele desceu para encarnar-se
entre os homens; ele desceu para levantar o homem da
morte, e ele descerá para implantar o seu reino literal
sobre aterra. Agora, Moisés, ele desceu para livrar o seu
Israel das mãos de Faraó a fim de levá-lo para Can aã
Êxodo 3 :8 : Portanto, desci para livrá-lo
das mãos dos egípcios e para levá-lo daquela
terra a uma terra boa e larga, terra que mana
leite e mel, onde vivem os cananeus, os he-
teus, os amorreus, os ferezeus, os heveus, e
osjebuseus. ÍÊxó:6;Gn50:24,25; Êx3:17;Js24:ll)
Quando Deus houve o nosso clamor, ele age. Suas ações
impactam o homem. Deus conhece cada detalhe do
sofrimento do seu povo: ao procurar palha, ao cavar
o barro, ao amassar o barro, ao arrancar a lenha para
os fornos, ao queimar os tijolos, ao assentar os tijolos
- sob pressão, sob ameaças, chicotadas e grosserias
Êxodo 3:9: Eis que, agora, o clamor dos
filhos de Israel chegou diante de mim, e tam­
bém vejo a opressão que sofrem nas mãos
dos egípcios. (Êx2:23; 1:13,14)
O chamado de Moisés e a sua missão no Egito. O local
do reencontro, depois da sua missão. A declaração
de indignidade de Moisés. A revelação do Nome de
Deus a Moisés. Deus responde todas as perguntas
daquele que chama. A revelação das dificuldades
que Moisés teria. Os sinais pelos quais sairiam
do Egito. Os detalhes da saída do povo que sairia
com grande riqueza do Egito. O chamado foi feito.
Moisés não poderia fugir do chamado divino
Êxodo 3:10: Vem, agora, que eu te enviarei
a Faraó para tirares o meu povo, os filhos de
Israel, do Egito”. iMqóA;
Segunda reação do chamado: Considerar a sua
pequenez diante de tão grande desafio - “Quem sou
eu?” Esta pergunta foi uma contra posição ao nome de
Deus: “ Eu sou o que sou, que era e que será”. Moisés
ÊXODO 3:12
estava se esquivando da missão dada. Devemos
reconhecer o nosso Deus e quem nós somos
Êxodo 3 :1 1 : E M oisés lhe respondeu:
“Mas quem sou eu para ir a Faraó e livrar os
filhos de Israel do Egito?”
(1) Este era o grande sinal: Quando o povo saísse do
Egito, Moisés e o povo deveriam encontrar-se com Deus
ali, no mesmo lugar onde ele foi chamado por Deus.
Ali, Deus faria o grande teste para ver se o povo poderia
(a) ser um reino de sacerdotes, ou se (b) um sacerdote
o substituiria (Êx 19:5,6). OTabernáculo celestial
que, inicialmente, funcionava no Monte Sião, antes
da Cidade ser Construída, estava próximo e pousaria
sobre o monte Sinai trazendo a Palavra (“Dabar”) para
ser implantada (a) no coração do povo ou para ser posto
em uma caixa (a Arca), pois, nos dias de Abraão, Deus
revelou a suagrande construção, e nos dias da morte de
Cristo, ela foi inaugurada definitivamente. Os tronos
foram colocados ali no monte terreno do Sinai. Cada
detalhe foi terminado. O Tabernáculo foi montado,
porém, o monte Sinai foi apenas um protótipo daquele
Tabernáculo celestial (Hb 8:5). A Terra tornou -se oátrio
daquele Tabernáculo, pois não encontramos o Altar de
Holocausto, ali, neste Tabernáculo celestial (Hb 9:1 -5).
Isto quer dizer que som ente na Terra Deus colocou
o Tabernáculo. Quando o autor aos Hebreus trata do
assunto da morte de Cristo “fora da porta”, pensamos
rapidamente que o átrio não faz parte do Tabernáculo,
mas isto foi escrito porque Jesus foi o nosso holocausto,
e o holocausto era feito fora da porta, no altar de pedra. O
monte Sião é apenas Santíssimo. O templo de Zorobabel,
que foi reformado posteriormente por Herodes, teve
o privilégio de ser o tipo deste acontecimento, pois em
seus dias, o véu do Templo foi rasgado. Como a glória do
Santíssimo se manifestava sobre o rosto de uma pessoa,
quando esta se apresentava no Santíssimo, aprendemos
que o lugarSantíssimo se alarga à medida que oseu
sacerdote caminha em direção ao povo. Como aconteceu
noTabem áculo natural doSinai, no qual Moisés tinha
o véu sobre o rosto, também aconteceu com Cristo.
Um véu, semelhante ao de Moisés, estava posto sobre
o rosto de Cristo, na ocasião da sua morte. Para onde
ele ia, o santíssimo se alargava. Quandojesus morreu,
o véu foi automaticamente rasgado, pois o véu do seu
corpo foi rasgado (Hb 10:19). (2) Ali, onde Moisés esteve
era Midiã, e não o Egito. Havia um mar que os separava
do Egito. E Midiã, hoje, corresponde a Arábia, não ao
Egito. O Sinai do Egito é falso; aquele Sinai não é o Sinai
verdadeiro. Este Sinai foi substituído quando a Igreja
Católica perdeu os lugares sagrados para os árabes na
chamada Guerra Santa, quando não só o Sinai, mas todos
os outros lugares considerados santos pelos cristãos
foram substituídos por novos lugares, mas falsos
Êxodo 3:12: E replicou-lhe o Senhor Jeová:
“Certam ente eu estarei contigo; e este será
o sinal de que eu te enviei: quando tiveres ti­
rado o povo do Egito, rendereis culto a Deus
neste m onte”. /cn3 i:3,jsi:5j
194
3:13
Moisés queria uma garantia. Nenhuma garantia
era melhor do que esta: O Nome de Deus. Os
seus pais conheciam o segredo do nome de Deus.
Era um nome em três dimensões, três tempos
em um só; não era comum usá-Ioaté hoje
Êxodo 3 :1 3 : E disse M oisés a Deus: “Está
bem. Irei aos filhos de Israel e lhes direi: O
Deus de vossos pais me enviou a vós; mas,
se eles me perguntarem qual é o seu Nome,
que lhes direi?”
Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos,
recebeu o poder de usar este Nome (Ap 1:8).
Este Nome dava garantias a Moisés quando fosse
enviado ao povo de Israel e a Faraó do Egito
Êxodo 3 :1 4 : E Deus lhe respondeu: “O
EuSouoqueSou ( “que era e qu e será”) " . E
disse mais: “Assim dirás aos filhos de Israel:
o Eu Sou o que Sou me enviou a vós”. t/os.-ss;
Êx6:3;H b 13:8!
Deus conquistara este Nome ao ser conhecido como o
Deus de Abraão, de Isaque e (e com grande batalha) de
Jacó (Gn 28 :2 1 ). Por que este Nome é um memorial?
Para o Pai é o Nome, e em Cristo é seu Memorial,
porque Cristo honrou este Nome. Deus é um Deus
de memoriais, mas o maior memorial que ele erigiu
é o Crlsto-Adonai, aquele que foi colocado sobre
todo nome que se nomeia, por toda a eternidade
Êxodo 3 :1 5 : E acrescentou: “Assim dirás
aos filhos de Israel: O Senhor Jeová, o Deus
de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de
Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós.
Este é o meu Nome para sempre, e este é
o meu memorial de geração em geração”.
fSI 135:13; Os 12:5)
Antes de Deus tomar uma decisão radical contra
uma pessoa, instituição ou nação, ele se identifica, se
revela e visita. Ele faz assim na planície de Sinar, em
Babel, nos dias anti-diluvianos, nos dias de Sodoma,
nos dias de Jericó. Agora, como Deus visitou o Egito?
Não temos revelado o dia da sua visita, mas ele
sofreu todos os sofrimentos de seu povo (Is 63:9)
Êxodo 3 :1 6 : Vai, e reúne os anciãos de Is­
rael, e dize-lhes: “O Senhor Jeová, o Deus
de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque
e de Jacó, me apareceu, dizendo: Eu vos
visitei e testemunhei com o vos tratam no
EgitO; (Lc 1:68}
Porque ele os levaria à terra dos cananeus? Porque
o tempo da sua misericórdia já tinha chegado ao seu
nível máximo: “A maldade dos cananeus” era algo
indescritível (Gn 15:16). Deus tem um cálice onde
EXODO 3:17
mede a injustiça de cada povo. Neste cálice ele mede a
justiça e a injustiça de cada nação. Ele tem também uma
balança onde ele mede o governo dos reis (Dn 5:27). Não
eram somente as nações cananeias que estavam sendo
medidas, Israel também estava sendo medida como
nação (Mt 23:32), e com esta nação Deus seria muito mais
restrito e rigoroso no juízo (Mt 23:14). Agora, era tempo
do juízo de Deus sobre as nações cananeias; mais adiante
chegaria o tempo da Síria, Assíria, Babilônia, Média, da
Pérsia, da Grécia, Roma e Israel, bem como das nações
de hoje. Os amorreus tiveram grandes oportunidades de
mudarem o curso de sua história. Abraão esteve no meio
deles; eles conheceram nos dias de Abrão, de Isaque e
dejacó a fama do Deus de Abraão. Ló foi o testemunho
de Deus na casa dos cananeus de Sodoma e Gomorra
(Gn 13:7). As nações cananeias herdaram de seus pais
maus costumes que se tornaram uma cultura entre eles:
(1) abusavam de seus pais, sexualmente (Gn 9:21,22;
Lv 18:4-15); (2) não tinham ética (Gn 9:22); (3) comiam
a carne com sangue (Gn 9:4); inauguravam cidades
sacrificando crianças; (4) não honravam família nem a
privacidade dos pais e nem de seus irmãos (Lv 18:3); (5)
imitavam os modelos de culto dos egípcios (Lv 18:3);
(6) não respeitavam os seus parentes, sexualmente (Lv
18:18); (7) não respeitavam as mulheres nos dias da sua
separação (Lv 18:19); (8) sacrificavam seus filhos no
fogo em cultos oferecidos a Moloque e a outros falsos
deuses (Lv 18:21); (9) era natural o homem copular com
a mulherdo seu próximo (Lv 18:20); (10) a perversidade
entre os gêneros sem elhantes era natural nos seus dias
(Lv 18:22); (11) eles amavam a bestialidade - ter relações
com os animais (tanto o homem como a mulher), (Lv
EXODO EXODO EXODO EXODO
18:23). Estas eram algumas das causas porque Deus
ordenou a destruição das nações cananeias ao fio
da espada (Lv 18:24): “Não vos contaminareis com
nenhuma destas abominações, porque por meio delas
todas estas nações, que eu expulsarei diante de vós, se
contaminaram" (Lv2 0:23; Dt 18:12; Lv 18:3). Josué
estava sendo um instrumento de Deus para executar o
j uízo de Deus sobre aquele povo que tinha abandonado e
rejeitado todas aqueles mandamentos, desde os dias de
seu pai, Noé (Gn 9:18). Eles estavam presentes quando
Deus fez o Pacto com Noé. Eles aprenderam a cultuar ao
único Deus (Gn 9:20); eles sabiam que Deus recebiao
seu culto como cheiro suave (Gn 9:21); eles sabiam que
o suicídio foi proibido por Deus (Gn 9:5); eles sabiam
que o assassinato era um crime (Gn 9:6); eles fizeram
um Pacto com Deus (Gn 9:9,18); eles sabiam que o arco
celeste era um sinal do Pacto feito entre Deus e eles
(Gn 9:13); eles sabiam que seriam amaldiçoados se
atuassem na mesma irreverência e sem temor a Deus
como o seu pai Cam. Com o objetivo de manter a família,
equilibrar a justiça na terra, Josué estava estabelecendo
à força a ética de Deus naquele lugar. Através de Israel, as
famílias da terra que clamavam por um libertador seriam
abençoadas. O pranto das famílias que ainda amavam,
que ainda temiam, que não desejavam as injustiças
sociais, estava acabando. A tremenda perversidade,
que naqueles dias operava com tamanha força, estava
chegando ao fim de seu domínio. Ao destruir homens e
mulheres, jovens e crianças, salvava as crianças de um
futuro terrível, dando-lhes a oportunidade de morrerem
195
3:17
na sua inocência e de fazerem parte do reino de Deus, a
ter um destino tão cruel escolhendo as mesmas mazelas
de seus pais. O mesmo aconteceu com Israel, durante a
História, até o tempo moderno, quando, finalmente Deus
devolveu a sua terra em 1 9 4 8 .0 cálice de Deus tam bém
se encheu para Israel e veio sobre ele um pior castigo por
ter abandonado o seu Deus: o holocausto. Mas, agora,
era o tempo de Deus julgar os cananeus por causa das
suas iniquidades, ao fio da espada. Nós também, como
homens, se atuarmos individualmente como as nações
cananeias, fazendo as mesmas escolhas e tomando as
mesmas decisões em favor da iniquidade, da perversão,
da desobediência a Deus, também serem os cortados
ao fio da espada; e hoje a espada não está nas mãos de
Josué, mas dos vírus, das bactérias, das catástrofes, dos
eventos naturais e sobrenaturais, das falências e dos
grandes vitupérios pessoais, familiares e nacionais.
Porisso ele estava prometendo as terras dos cananeus,
porque a terra e a sua plenitude lhe pertence (Lv25:23).
(2) O cálculo dos 4 3 0 anos: O tempo prometido por Deus
a Abraão era de quatrocentos anos. Quando Moisés
tinha quarenta anos, ainda faltavam dez anos para que
os quatrocentos anos da promessa se completassem;
isto quer dizer que com apenas mais dez anos Moisés
estaria pronto. Com os acontecimentos negativos que
envolveram Moisés e o egípcio, muitas coisas mudaram
e Moisés fugiu de Faraó. Depois que ele fugiu para
Midiã, o povo teve que esperar mais quarenta anos
Êxodo 3 :1 7 : e v o s p ro m e to : E u v o s farei
su bir da o p ressã o d o E g ito e v o s le v a re i à
terra dos c a n a n e u s , d o s h e te u s , d o s am or-
reu s, dos fe re z e u s , d o s h e v e u s e d o s jeb u -
seu s, para u m a te rra q u e m a n a le ite e m e l.
íGn 15:14,1 6 ;Js2 4 :ll)
Este é o sinal da aceitação de um líder pelo povo: O
povo ouve a sua voz. O caminho de três dias é profético,
pois ele prefigura a obra de Cristo e o verdadeiro
sacrifício que ele ofereceu em favor do seu povo: Três
dias - sexta de mortificação, sábado de sepultamento
e o domingo de ressurreição. Todo aquele que quiser
ver-se livre dopoderdo Egito (o mundo e suas paixões)
deve distanciar-se dele pelo caminho da Cruz de Cristo.
Três dias são tempos proféticos. Em toda a Bíblia lemos
das grandes obras de Deus realizadas em três dias
Êxodo 3 :1 8: E o u v irã o a tu a v o z ; e irás, tu
e os a n ciã o s d e Isra el, ao rei d o E g ito e lh e
dirás: O S e n h o r Je o v á , o D e u s d o s h e b re u s ,
n os a p a re ce u . A g o ra, p e rm ita -n o s ir c a m i­
n h o d e trê s d ias p elo d e s e r to , p a ra o fe re ­
ce rm o s sacrifício s ao S e n h o r Je o v á , n o sso
DeUS. (Êx5:l,3;4:31)
Deus conhece aqueles aos quais nos envia. Ele conhece
as suas reações, seus temperamentos, suas decisões, seu
caráter, seus cacoetes, suas verdades e suas mentiras. Ele
sabe quando terá que usara sua Palavra, ou o seu Espírito
ou a sua dura disciplina mortífera. A mão forte de Deus
E xodo 4:1
será o grande transporte de Israel, do Egito à praia do mar
Vermelho. Maior do que abrir o mar foi a forma como
Deus conduziu o seu povo sobre as suas mãos no deserto.
(A 1a vez que Deus revela a sua mão para resgatar)
Êxodo 3 :1 9 : E u se i, p o ré m , q u e o rei do
E g ito n ão v o s d e ix a rá ir, se n ã o for c o m p e li­
d o p o r m ã o fo rte. iêxs^-.&.h
Aqui, Deus começa a revelar algo que, geralmente,
não damos nem valornem atenção: A sua mão e o seu
braço forte; sobre ela a nação inteira sairá do Egito,
sem que se dê conta disso. Deus já sabia que, por
causa da dureza do coração de Faraó, teria que usaros
seus sinais maravilhosos. Ele resume em uma frase
a sua obra maravilhosa que ocasionaria o resgate do
povo de Deus do Egito. (A 2 arevelação da sua mão
forte e remidora). Aqui a sua mão vem para ferir (ler
comentário de Êxodo 6:6 - o braço estendido)
Êxodo 3 :2 0 : P o rta n to , e ste n d e re i a m in h a
m ã o e ferirei ao E g ito c o m to d o s o s m e u s
p rod íg ios q u e farei n o m e io d e le ; e d ep o is
VOS d e ix a rá ir. (Êx6:6; 9:15;D t6:22;N e 9:10;Êx 12:31j
Mas o povo não sairá sem receber o pagamento
pelos trabalhos forçados; o Egito pagará ao
povo de Deus cada minuto trabalhado
Êxodo 3 :2 1 : E e u d arei g ra ça a e ste p ov o
d ia n te d o s o lh o s d o s e g íp cio s; e a c o n te c e ­
rá q u e , q u a n d o saird es, n ã o saireis c o m as
mãOS VaZiaS, IÊ 1 l:3;G n 12:3)
x
O pagamento da escravidão
Êxodo 3 :2 2 : p o rq u e ca d a m u lh e r p ed irá à
su a v iz in h a e à q u e la q u e m o ra r e m su a ca sa
jo ia s d e p rata, e joias d e o u ro , e v e stim e n ta s,
os q u ais p o reis so b re os v o sso s filh o s e so b re
as v o ssas filh as; e d e sp o ja re is o s e g íp cio s” .
íÊx 11:2,3; 12:35,36)
Êxodo, capítulo quatro (4)
As dificuldades apresentadas por Moisés. Os sinais
com a vara. O ensino da perseverança nos sinais. Uma
garantia para Moisés. Ele conhecia o seu povo, sabia
como estava vivendo sob o poder do desânimo
Êxodo 4 :1 : E n tã o , r e s p o n d e u M o is é s e
d isse: “M a s e le s n ã o c re rã o e m m im , e n ã o
o u v irã o a m in h a v o z , p ois d irão : O S e n h o r
Je o v á n ã o te a p a re c e u ” . íèx3:I8; ô:3)
O instrumento dos sinais. Deus estava concentrando
todos os sinais naquele cajado; ele faria o mesmo
com os potes de Gideão, com a queixada de Sansão,
com o bastão de Eliseu. ( 1 ) 0 primeiro sinal
196
4:2 EXODO
Êxodo 4 :2 : M a s o S e n h o r J e o v á lh e
disse: “Q u e te n s e m tu a m ã o ? ” E M o is é s
resp o n d eu : “ U m a v a ra ” . ièx4:I7,20)
Deus mostra a Moisés o que estava por trás no símbolo
do seu trabalho, da sua profissão: Ele carregava uma
serpente. Também mostra a Moisés que ele deve
manter sob o controle o seu ministério, pois quando
perdemos o controle do nosso ministério, seremos
fugitivos do mesmo. Quantos perdem o controle do
seu ministério e vivem como fugitivos e vagabundos
ministeriais, pois os seus ministérios são os seus algozes
Êxodo 4:3: E d isse D e u s: “ L an ça-a a o so lo ” .
E a lan ço u ao s o lo , e c o n v e rte u -s e e m u m a
serp en te, d ia n te d a q u al M o is é s fu giu .
Deus ensina a M oisés que mantenha sob seu controle
o seu ministério; o mesmo ministério que, em nossas
mãos, é um grande instrumento de sinais para a glória
de Deus, pode se tom ar em um instrumento de morte
Êxodo 4:4 : E n tã o lh e d isse o S e n h o r Je o v á :
“E sten d e a tu a m ã o e to m a -a p ela c a u d a ” .
E ele e ste n d e u a su a m ã o e to m o u a se rp e n ­
te pela ca u d a , e to rn o u -se e m v ara n a sua
m ão.
Deus não mandou Moisés fazer sinais, ele o enviou com
uma palavra. Os sinais eram resultados da palavra que
Deus lhe deu. Muitos são os pregadores que saem pelo
mundo para fazer milagres, e quando abrem a boca,
nada têm a dizer a respeito da mensagem do Evangelho.
Paulo disse: “Deus não me enviou a batizar". Isto quer
dizerque o batismo é uma consequência da pregação
do Evangelho, e por isso o mesmo Paulo conclui: “Deus
me enviou para pregar o Evangelho”. O sinais vêm a
seguir, são consequências; na vinda dejesus aqueles
que ficarem de fora reivindicarão a sua entrada no Reino
de Deus pelas obras realizadas, isto é, pelos sinais que
fizeram; mas receberão umadura resposta: “Não vos
conheço”. Os sinais são consequências da pregação
do Evangelho: Podem acontecer para bênção ou para
juizo, mas vêm depois da pregação do Evangelho.
Assim, eles são poderosas armas que servem para atrair
as almas aos pés de Cristo. O sinais ajudam as pessoas
crerem na mensagem, e cooperam com a Palavra
anunciada. Quando atuam sem a Palavra pregada são
frutos de curandeirismo, adivinhação e charlatanismo
Êxodo 4 :5: “ É p ara q u e c re ia m q u e te a p a ­
receu o S e n h o r Je o v á , o D eu s d e se u s p ais, o
D eus de A b ra ã o , o D e u s d e Isa q u e e o D eu s
d e ja c ó ” .
Trabalhando com o chamado: Revelando oseu
estado interior, o seu homem interior, a sua
vida emocional, o seu coração: Está cheio de
iniquidades. ( 2 ) 0 segundo sinal - o último
4:9
Êxodo 4 :6 : E n tã o , a c r e s c e n to u o S e n h o r
Je o v á : “ P õ e ag o ra a tu a m ão n o p e ito ” . E
M o is é s p ôs a su a m ã o n o seu p eito e a r e ­
tiro u ; e eis q u e a su a m ã o esta v a lep ro sa,
b ra n c a c o m o a n e v e . /Nmi2:io;2Rs5:27y
(2) Recebendo a pureza e a santidade de Deus. Aquele
que está designado por Deus para ser instrumento
de libertação de um povo deve estar purificado pelo
próprio Deus que o envia. Antes de enviá-lo, Deus
revela ao seu servo como está a sua vida: cheia de
mágoas, pecados, problemas mal resolvidos. Ele
não pode ser um instrumento liberado de Deus
se estiver cheio de iniquidades. Então, Deus faz
uma obra nasua vida e purifica o seu coração
Êxodo 4 :7 : E d isse-lh e: “T o rn a a m e te r a
tu a m ã o n o p e ito ” . E to rn o u a m e te r a sua
m ã o n o se u p eito ; e , ao tirá-la, eis q u e estava
m u d ad a co n fo rm e o asp ecto n atu ral de toda c
a su a c a r n e . /.2R s5.i4,-M t8:31
Os sinais eram instrumentos para os incrédulos. Entre
o primeiro e o último sinal, Deus faria a sua obra. De
d
que sinais estava falando? Dos dois sinais acima: (1) Do
cajado, e (2) da mão leprosa. Estes dois sinais revelavam
a vida de todo o povo. Estes não eram os sinais que
Moisés deveria fazer diante de Faraó, pois os dois sinais
serviriam para que o povo cresse em Moisés e em Arão
Êxodo 4 :8 : “A ssim , se n ã o c re re m e m ti e
n e m d e re m o u v id o s à vo z do p rim eiro sinal,
c e r ta m e n te c re rã o n a v o z d o ú ltim o sinal.
Este sinal não necessitou ser feito para o povo, mas para
Faraó, porque o povo creu nas palavras de Arão e Moisés
Êxodo 4 :9 : E será q u e se n ã o c re re m em
n e n h u m d estes dois sin ais, e n ão e scu ta rem
a tu a v o z , to m a rá s das águ as do rio N ilo e a
v e rte rá s so b re a terra s e c a ; e as águ as q u e
to m a re s do rio se c o n v e r te r ã o em san g u e
so b re a terra s e c a ” . (êx7:iqj
As dificuldades com a comunicação. Um tipo do homem
sem o batismo no Espirito Santo. Arão, um tipo do
Espírito Santo ajudador. A desistência de Moisés - ele
sabia que o povo exigia grandes oradores. Ele não tinha
tal característica. Ele revelou a sua sinceridade. Para
falaras palavras a respeito doseu Deus, ele precisava
c
serum bom orador. Deus também sabia disso. Deus
não rejeitou as suas palavras, mas providenciou outra
pessoa que tivesse facilidade com a oratória: Arão.
Neste pondo consideramos Arão como o tipo do
Espírito Santo, e Moisés como aquele que necessita
ser revestido do poder do Espírito de Deus para
pregar a sua Palavra. O revestimento de poder que
recebem os quando somos batizados com o Espírito
Santo nos transforma em homens e mulheres ousados
na pregação da Palavra de Deus e na manifestação
4:10 EXODO
dos seus sinais. O dom do Espírito Santo é o maior
instrumento para quem deseja ter uma oratória ungida,
convincente e repleta de resultados eficientes
Ê x o d o 4 : 1 0 : E n tão, M o isé s d isse ao S e n h o r
Jeo v á: “R ogo q u e c o n sid e re s, ó S e n h o r, q u e
n ão so u h o m e m e lo q u e n te e m p a la v ra s,
n em de o n te m n e m d e a n te o n te m , n e m d es­
de q u e tu falaste c o m o te u se rv o ; pois falo
le n ta m e n te e a in d a so u p esa d o de lín g u a ” .
/Ê x 6 :l2 ;Jrl:6 )
Deus, o Criador de todas as coisas sabe
transformaras nossas situações de necessidades
em situações de prosperidade
Ê x o d o 4 : 1 1 : E resp o n d eu -lh e o S e n h o r J e o ­
vá: “Q u e m d eu a b o c a ao h o m e m ? Q u e m
faz o su rdo o u o m u d o , e o q u e v ê o u o ce g o ?
N ão so u e u , p o rv e n tu ra , o S e n h o r ? ” isiq4:q:
Mt 11:51
Um tipo do batismo com o Espirito Santo de Deus.
Ele faz a diferença na comunicação das palavras
de Deus. Nenhum homem pode ter sucesso sem
o poder comunicador do Espírito de Deus
Ê x o d o 4 : 1 2 : V ai, p ois, ag o ra , e eu e sta re i
co m a tu a b o c a e te e n s in a re i o q u e d e v e ­
rás falar” . tis 50:4;Jr 1:9;Mt 10:19;M c 13:11;Lc 12:11,12;
21:14,15)
A sugestão de Moisés e a ira de Deus. A vinda de Arão,
e as características de Arão como um tipo do Espírito
Santo atuante no comunicador da mensagem. Não
háoutro. Não somos chamados porserm os capazes,
somos chamados porque não há outro; e como não
há outro ele prepara o que tem à sua disposição.
Quando pensamos que somos chamados por causa
de nossa capacidade própria, não passamos de
instrumentos negativos para exemplo de outros
Ê x o d o 4 : 1 3 : M a s ro g o u -lh e M o isé s, d iz e n ­
d o: “Ó S en h o r, e n v ia a tu a m e n s a g e m p or
m ão d aq u ele a q u e m tu h á s d e e n v ia r ” .
O tipo precioso do Espírito Santo na vida do orador
pesado de língua. Quando o homem pesado de
língua é cheio do Espírito Santo, nada o detém
Ê x o d o 4 : 1 4 : E n tã o , a ira d o S e n h o r J e o ­
vá se a c e n d e u c o n tr a M o is é s , e lh e d isse:
“N ão te n s a teu irm ã o A rão ( “a q u ele qu e
traz lu z”), o lev ita, q u e é d e fácil palavra? Ele
ta m b é m sai ao teu e n c o n tr o e se re g o z ija rá
em seu c o ra ç ã o ao ver-te . iÉx4:27)
A associação entre duas pessoas vocacionadas,
onde nenhuma delas tem ciúme de um do
198
4:20
outro é um cam po perfeito para Deus atuar
livremente. Quando Deus percebe esta unidade,
ele sabe o que estas pessoas devem fazer
Êxodo 4 :1 5 : E tu , p ois, lh e falarás e porás
as p alav ras e m su a b o c a ; e e u serei c o m a
tu a b o c a e c o m a su a b o c a , e v o s e n s in a ­
rei o q u e h a v eis d e fazer, mt is.-is.-jr i -.q; fx7.-i,2;
N m 2 3 :5 ,12,16; Dt 5:31)
Aqui temos uma inversão de posições que serve como
tipologia: O pregador fala ao povo e o Espírito Santo
põe as palavras na sua boca. Somente no capítulo
sete veremos que Deus estava potencialmente em
M oisés; observaremos isto de forma literal (Êx 7:1)
Êxodo 4 :1 6 : E e le falará p o r ti a o p o v o ; e
a c o n te c e r á q u e e le te se rá p or b o c a , e tu lh e
se rá s p o r D e u s.
A vara, um tipo da fé e dos dons do Espírito Santo. A
despedida de seu sacerdote, Jetro. A importância da
bênção dejetro. O caminho aberto para Moisés. O
cajado não era mais de Moisés. Era o cajado de Deus
nas mãos de Moisés. Futuramente ele será de Arão.
Mas naquele cajado estavam concentrados todos os
prodígios que Deus iria fazer no Egito. O cajado é um tipo
da palavra escrita que temos da parte de Deus. A Palavra
de Deus é um grande cajado nas mãos do ministro
Êxodo 4 :1 7 : T o m a , p o is, e m tu a m ã o
e sta v a ra , p o rq u e c o m e la farás os sin a is” .
!Èx7:9-20)
Moisés tinha ética e sabia a quem prestar contas.
Ele não poderia sair dali sem a bênção, afinal ali ele
aprendeu quase todas as coisas relacionadas ao
culto, poisjetro era um grande sacerdote universal
de Deus; ele foi o grande mestre de Moisés
Êxodo 4 :1 8 : E n tã o , M o isé s saiu e v o lto u à
ca sa d e je tr o , seu so gro, e lh e a n u n cio u : “ Irei
e v o ltarei para o n d e e stã o os m e u s irm ão s n o
E g ito , e v erei se ain d a v iv e m ” . E resp o n d eu -
I h e je tr o ( “abu n dân cia ”): “V a i-te e m p a z ” .
Deus sabe quais são os motivos de nossos temores.
Os acontecimentos do passado o faziam pesaroso, e
Deus observada isto. Moisés precisava desta notícia.
Deus foi matando um por um de seus inimigos
Êxodo 4 :1 9 : E d isse o S e n h o r Je o v á a M o i­
sés, e m M id iã: “Vai, reto rn a ao Egito, p orq u e
e stã o m o rto s to d o s a q u e le s q u e b u sca v a m a
tu a v id a " . /êx 2.-15,23)
Sua família, uma missão e o cajado de Deus nas mãos
era tudo o que ele precisava. Mas aigo aconteceu
Êxodo 4 :2 0 : E n tã o , to m o u M o isé s a su a
m u lh e r e o s se u s filh o s e os m o n to u n u m
4:21
ju m e n to , e v o lto u c o m e le s ao E g ito ; e lev o u
em su a m ã o a v a ra d e D e u s. (èx i7:0;Nm20:8,9•>
A lembrança do uso dos dons de Deus na comunicação
da mensagem. A revelação do propósito de Deus:
Deixar ir o primogênito de Deus. A liberação do
primogênito de Deus livraria o Egito das pragas. Os
prodígios estavam concentrados naquele cajado.
Moisés estava obrigado por Deus a executar os sinais
instruídos por Deus. Ele não estava enganado, Deus
lhe deu detalhes importantes, tais como este: Faraó
não te ouvirá, mas estás preparado para o plano B
Êxodo 4 :2 1 : E 0 S e n h o r Je o v á lh e d isse:
“Q u an d o c h e g a re s ao E g ito , e ste ja s a te n to
em fazer d ia n te d e F a ra ó os p rod íg ios q u e
estão e m tu a s m ã o s. M a s e u e n d u re c e r e i 0
seu c o ra ç ã o , p ara q u e n ã o d e ix e ir 0 p ov o.
[È x7:3,I3; 9:12,35; 10:1; !4 :8 ;D l2 :3 0 ;)o 12:4 0 ;Rm 9:18)
Deus orientou a Moisés que ele começasse comunicando
apenas o que ele iria fazer no último sinal; Faraó amava
muito o seu filho primogênito. Mas Deus lhe deu
grandes sinais de misericórdia: Nove sinais anteriores
para que se arrependera. Em nenhum deles Faraó
creu. Nove sinais anteriores a fim de poupar o seu
filho primogênito, Deus sabia o que isto significava
para um pai (Jo 3 :16). O mistério revelado desde o
Gênesis: Aquele que lutou para nascer primeiro,
conquistou o direito de primogenitura diante de Deus.
O mal testemunho de Esaú tirou-lhe tal direito, o qual
foi entregue definitivamente a Israel. Aquilo que a
sua mãe Rebeca já sabia, e era desconhecido para
Isaque, mas era notório entre os anjos - Israel era o
primogênito, e somente na grande luta com o Anjo,
ele ficou sabendo que havia prevalecido naquela luta
onde somente Deus e os anjos foram testemunhas.
Se Faraó tocou no seu primogênito, Deus também
tocaria no primogênito de Faraó - mas depois de
demonstrar nove oportunidades de misericórdia
Êxodo 4 :2 2 : M a s tu d irás a F a ra ó : A ssim
diz o S e n h o r Je o v á : Israel é m e u filh o , m e u
p rim o gên ito. fJr3 1 :9 ;ls6 3 :1 6 ;6 4 :8 ;O sll:l;R m 9:4)
Êxodo 4 :2 3 : E u te m a n d o q u e d e ix e s o
m eu filho partir, p ara q u e m e sirv a; m a s, se
recusares d eixá-lo ir, eu m a ta rei o teu filh o, o
teu prim ogênito”. ÍÊX11:5;5:1;6:11;7:16; 12:29)
A mensagem deve ser, antes, vivida pelo seu
comunicador. A mágoa de Zípora contra o seu marido.
O regresso de Zípora a seu pai e a partida de Moisés e
Arão para o Egito. Nenhum ministério será próspero
se sua esposa não estiver afinada à visão de Deus e à
obediência de seu marido. O casamento de Moisés com
Zípora foi fruto de uma atitude precipitada, um jugo
desigual. Zípora jamais teria amor pela missão confiada
a seu esposo, não era hebreia e nem se importava com
os hebreus no Egito. A missão de Moisés era a missão
de Deus. Ela achava tudo aquilo estranho, sendo de
E xod o 4:25
Midiã. Parece muito estranho que, no decorrer da leitura
bíblica, de repente o Senhor queira matar a Moisés
Êxodo 4 :2 4 : E , n o c a m in h o , n u m a esta la ­
g e m o n d e p assav a a n o ite , o S e n h o r Je o v á o
enCOntrO U e q u iS m a tá -lO . (N m 22:22;C n 17:14)
Vejamos aqui várias coisas: A desobediência de
Zípora que quase causou oabortodesua missão. A
desobediência que quase causou a morte de Moisés.
A precipitação de Zípora na celebração da doutrina da
circuncisão por sua conta. A falta de respeito em lançar
o prepúcio do menino nos pés do marido. A opinião
que tinha de seu esposo. O abandonou no caminho
e não seguiu com ele, como havia proposto (v. 24), e
voltou para a casa de seus pais (Êx 18:1 -12). Como
podemos entender isto se no contexto Deus estava
chamando a Moisés para uma missão, havia-lhe feito
promessas e, de repente, o quer matá-lo? Qual seria
a razão para tamanho desastre? A razão está clara:
Moisés havia falado da circuncisão de seus filhos para
a sua m ulher. Este é o primeiro grande problema do
jugo desigual: A desigualdade de obediência a Deus.
Zípora jamais entenderia a circuncisão sendo de outra
parentela. Somente quando ela viu que Deus iria matá-lo,
rapidamente foi e circuncidou o seu filho. A impressão
queelam esm a disse que tinha de seu marido era esta:
“Fiomem sanguinário.” Deus quis matá-lo porque
ele deixou a decisão em suas mãos. Ela não queria a
circuncisão. Quando ela viu que Moisés morreria,
por não obedecer a Deus, ela mesma circuncidou o
seu filho (outro erro). Seu marido deveria celebrara
circuncisão. Por outro lado, a falta de respeito à visão
de Deus que ele teve é visto claramente: “Tomou uma
faca de pedra, circuncidou o prepúcio de seu filho e,
lançando-o aos pés de Moisés, disse... ” Sua atitude
é terrivelmente grosseira e sem nenhum respeito:
“ Lançou-o aos pés de M oisés". A opinião que ela tinha de
Moisés era esta: “És para mim um esposo sanguinário”
Êxodo 4 :2 5 : E n tã o , Z íp ora, c o m u m a faca
d e p e d e rn e ira , c irc u n c id o u o seu filho G ér­
so n e arrem esso u o p rep ú cio aos p és de M o i­
sé s, d iz e n d o : “ E m v e rd a d e , tu és u m esp oso
sa n g u in á rio p ara m im ” . tjs5:2,3)
Em Quando Moisés chegou à casa dejetro, pai de Zípora,
tinha aparência de egípcio. Lá Deus foi tratando com
ele, pois a família de Jetro era uma família sacerdotal.
Mas isto não garantia a santidade da filha. Ele não podia
queixar-se porfalta de oportunidade, poisjetro tinha sete
filhas. Ele poderia ter escolhido dentre as sete mulheres.
A falta de companheirismo no ministério é um grande
perigo avista no matrimônio. Quando uma mulher
decide ausentar-se da vida de seu marido por razões tais
como (1) cuidado da casa, (2) criação dos filhos, (3) metas
pessoais, (4) cuidado dos pais, etc., está dando brecha
para desestruturação do seu matrimônio. Zípora decidiu
ausentar-se da vida de Moisés e de seu ministério.
Ela nunca se interessou nele. Moisés era importante
enquanto estivesse na casa de seus pais, no seu país, na
sua cultura, à parte disso era um homem sanguinário. O
199
4:26 EXODO
coração de Moisés estava ferido em Horebe quando Arão
veio a seu encontro. Qualquer outro homem, ignorando
o seu chamado, fugiria para os braços de outra mulher,
justificando todas as circunstâncias adversas (e na
maioria das vezes de forma injusta). Moisés, porém fugiu
para o monte de Deus, enquanto Deus inspirava a Arão
para que viesse ao encontro de seu irmão. Moisés estava
sofrendo em Horebe, repensando toda a sua vida. Que
tipo de situação estava enfrentando o grande libertador!
Não era fácil terem seus ombros a responsabilidade de
conduzir o povo de Deus, quando sua própria mente o
acusava que ele não pôde administrar bem a sua casa.
Na maioria das vezes utilizamos textos bíblicos somente
para justificar atitudes de outros, mas nunca as nossas
próprias. O grande libertador estava sem família, sem
filhos, e sozinho chorava no Horebe (Ê x 4 :27). Buscar
ajuda familiar nestes momentos é a melhor saída. Os
verdadeiros irmãos de fato nunca nos abandonam. Deus
agora estava levando o seu irmão Arão para consolá-
lo, abraçá-lo e ajudá-lo. Moisés não se queixou de sua
mulher para seu irmão, mas lhe relatou o seu chamado,
de como Deus o havia comissionado. Mas ele deveria
haver confidenciado alguma coisa, deveria ter pedido
ajuda. A maioria dos líderes ministeriais tomam atitudes
isoladas e precipitadas, quando nunca fizeram saber a
sua cobertura ministerial os problemas maus resolvidos
de suas vidas. O monte de Deus, nestes momentos, e a
ajuda de nossos amigos ministros à altura de Arão serão
de grande ajuda. Mas Moisés não lhe comentou nada.
Adiante, quando ele tomar uma decisão mais forte, Arão
não lhe compreenderá (Nm 12:1 -16), e murmurará
contra Moisés. Moisés se fechou e nunca procurou
ajuda sacerdotal. Deus lhe havia enviado ajuda, mas o
seu orgulho profético o impediu de ser ajudado. Quanto
mais sábio é o ministro, mas orgulhoso tende a ser nestas
horas, mas é tão frágil quanto um pote de barro vazio.
Busque ajuda na sua cobertura, busque o monte de Deus
antes de tomar qualquer decisão na sua vida matrimonial.
Os apóstolos de sua vida não poderão simplesmente usar
a sua autoridade, se não orarem a este respeito, se não
conhecerem o seu problema a fundo. Somente depois
que Moisés havia estado no Egito, depois que havia
passado as dez provações que sobrevieram sobre aquela
nação, quando o povo já estava em frente de Midiã, na
volta, quando os rumores de que Deus havia tirado seu
povo do Egito, Jetro vem ao encontro de Moisés, trazendo
com ele sua mulher e seus filhos de volta, pois a Bíblia
claramente nos diz que ele a enviou a seu pai (Êx 12:1 -7)
Êxodo 4 :2 6 : E o Senhor Jeová o deixou. E
ela disse: “Esposo sanguinário”, por causa
da circuncisão.
Arão, o consolo e a companhia de Moisés. A adoração do
povo de Deus por causa de seus enviados. A transmissão
da visão a Arão e ao povo, antes da realização da missão.
Deus enviou Arão para ajudar a Moisés em pleno deserto.
Moisés estava desolado e triste no monte Horebe quando
Arão, seu irmão, chegou. Como o encontrou? Para
onde foi sua esposa? Para a casa de seu pai (Êx 18:5).
Ele seguiu para o seu povo, mas Zípora voltou para a
casa de seus pais. Ela jamais pôde dizer como Rute “o
Deus será o meu Deus e o teu povo será o meu povo”
200
5:1
Êxodo 4 :2 7 : Então, o Senhor Jeová disse a
Arão: “Vai ao encontro de Moisés no deser­
to”. E ele foi, encontrou-o no monte de Deus
e 0 beijou. '(p c4:14;3:l)
Agora, Arão está inteirado dos grandes planos de
Deus. Quando o servo do líder recebe instrução
a respeito da visão que Deus lhe deu, pode
realizar com mais satisfação o seu trabalho
Êxodo 4 :2 8 : E Moisés deu a conhecer a
Arão todas as palavras que o Senhor Jeová
lhe enviara a falar, e todos os sinais que lhe
ordenara fazer. (êx4:15,ió;8:qj
A visão foi dada de Deus a Moisés, de Moisés
para Arão, e agora de Arão aos anciãos. Depois
das palavras, eles fizeram os dois sinais; eles
creram: Os sinais do cajado e da mão leprosa
Êxodo 4:29: Então, partiram Moisés e Arão
ao Egito e reuniram a todos os anciãos dos
filhos de Israel. ( I - )
ê x ió
Veja que Arão recebeu toda a instrução, toda a
palavra e toda a unção para operar os sinais. Os
sinais não são propriedades de alguns ministros,
eles podem ser transmitidos a outros servos de
Deus que se comprometam com a visão de Deus
Êxodo 4 :3 0 : Arão repetiu todas as palavras
que o Senhor Jeová dissera a M oisés, e este
fez os sinais à vista do povo. iêx4:I6í
O povo creu por ouvir e não por ver. O povo creu na
mensagem de que Deus visitou o seu povo e de que havia
se identificado com as suas aflições. O resultado disso
foi a adoração a Deus. A adoração a Deus é o melhor
resultado da palavra que pregamos. Se depois que
pregamos a congregação adorar a Deus e não ao pregador,
teremos glorificado a Deus através de nossas vidas, pois
para isso fomos chamados: Para louvor da sua glória
Êxodo 4 :3 1 : E o povo creu; e, depois de
ouvirem que o Senhor Jeová tinha visita­
do os filhos de Israel e visto a sua aflição,
prostraram-se e o adoraram. (èx4:8,ç:3:I8;2:2S;
j 3:7; 12:27)
Êxodo, capítulo cinco (5)
A incredulidade de Moisés e as consequências
da entrevista. Os erros estratégicos de Moisés na
comunicação da mensagem. Os graves erros dos
mensageiros: (1) Não usou o Nome autorizado; (2)
Deus não havia dito que o povo iria festejar no deserto.
(1 o) “Deixa ir o meu povo para que me sirva”
Êxodo 5:1 : Depois destas coisas, Moisés e
Arão entraram diante de Faraó e lhe disse­
ram: “Assim diz o Senhor Jeová, o Deus de
5:2
Israel: Deixa o meu povo ir, para que m e ce­
lebre uma festa no deserto”. iê x 3:18;4;23; io .-oi
Como ele não usou o Nome, Faraó não se
intimidou. Mesmo que o mundo não conheça o
Nome, ele tremerá diante dele, quando ele for
pronunciado. Não temamos em pronunciaro
seu Nome, porque no seu Nome há poder
Êxodo 5:2: E Faraó respondeu: “Quem é o
Senhor Jeová para que eu lhe obedeça a voz
e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor
Jeová, nem tampouco deixarei ir a Israel”.
t‘É x3:IQ ;Jó2l:15)
Este foi o outro erro de Moisés e Arão: Este não era o
sinal, não era o Nome que Deus havia autorizado revelar
diante de Faraó. Ele está fazendo o que os cristãos débeis
fazem diante da Midiã de hoje, ao invés de revelar
o nome de Jesus Cristo, eles dizem “o homem lá de
cima”, “o Criador”, “homem de Nazaré”, mas estes não
representam o seu Nome; o “Deus dos Hebreus" não é o
seu nome. Eles poderiam ter outros deuses, mas ele tinha
um Nome. Somente depois de termos uma experiência
da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo estamos
prontos para triunfar sobre o Egito. Porque Faraó não
lhes permitiu? Porque até ele sabia que quem nasce
de novo não volta mais para fabricar seus tijolos
Êxodo 5:3: E eles disseram: “O Deus dos
hebreus nos apareceu. Permite-nos ir, ago­
ra, pelo cam inho de três dias no deserto,
para que ofereçamos sacrifícios ao Senhor
Jeová, nosso Deus, a fim de que não venha
sobre nós com pestilência ou com espada ”.
IÊX3.-I8)
Moisés não trabalhava para este tipo de senhor, ele
trabalhava para um Deus justo que provê a “palha”
e o “barro”, que paga os seus obreiros de maneira
justa, e que não exige de seus filhos além de sua
capacidade. A presença do nosso libertador nos
distrai das nossas obras más. Fabricar tijolo para Faraó
representa an o ssaobrasobo poder de Satanás. Mas
a presença do nosso libertador andando por ali nos
alenta e amplia a nossa esperança de libertação
Êxodo 5:4: Então o rei do Egito lhes disse:
“Moisés e Arão, por que distraís o povo de
suas obras? Ide também às vossas”, ( ê x
2 :1 I;6 :6 ,7 )
As cargas equivalem à capacidade de seu obreiro.
Quando as cargas são mais pesadas do que a capacidade
do obreiro de carregá-las é porque chegou a hora de
Deus trabalhar. Se fabricávamos centenas de tijolos
por dia, a presença do nosso libertador nos avisa que
já não teremos que fabricar tijolos. Nossas obras sob o
poderdo pecado estão chegando ao fim, pois chegou
EXODO 5:9
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
a hora de sairmos do domínio de Faraó: A fábrica de
pecados de Satanás não terá mais a nossa contribuição
Êxodo 5:5: E disse também Faraó: “Eisque
agora o povo da terra já é numeroso, e vós
fazeis com que relaxem de suas cargas”.
/Êx 1:7,9)
As consequências da entrevista com Faraó:
Mais opressão ao povo. As consequências
da servidão, tipo do poder do pecado sobre a
vida do povo que precisa de libertação
Êxodo 5:6 : E ordenou Faraó, naquele
mesmo dia, aos exatores e aos guardiães,
dizendo: (Ê x i.ii;3 :7 )
Porque Deus permitiu tamanha injustiça?
Por que a injustiça move o braço de Deus em
favor dos oprimidos. Deus trabalha quando há
injustiça. Quando manifestarem-se as injustiças
é porque Deus está começando a trabalhar
Êxodo 5 :7 : “Não facilitareis a palha ao
povo, com o fizestes ontem e anteontem,
para fabricar os tijolos. Deixai que eles mes­
mos busquem a palha para si.
Faraó exigia-lhes sacrifício forçado, eles queriam
oferecera Deus um sacrifício voluntário. Este é o
motivo de ciúme de Satanás. A retaliação de Satanás é
a imposição da obrigação de fabricarmos tijolos como
antes. Mas não podemos mais fabricar mais tijolos; o
número de tijolos será menor, até que não haja mais
tijolos nenhum: O nosso libertador está no alcance
de nossos olhos! Por que temos que sair do Egito para
adorar? Porque não podemos adorar a Deus fabricando
tijolos para Faraó. Satanás tem uma ideia errada
sobre os sacrificadores adoradores: Ele pensa que
quem trabalha pesado não tem tempo para adorar. Os
mundanos som ente o adoram quando querem fazer
a farra, mas os servos de Deus adoram sacrificando
Êxodo 5 :8: Mas seguireis impondo a mes­
ma quantidade de tijolos que faziam antes;
sem diminuir nada de sua tarefa, porque es­
tão ociosos, e por isso clamam: Vamos e ofe­
reçamos sacrifício ao nosso Deus. íêxS:17/
As aflições não apagam a esperança do povo de
Deus que é oferecer a Deus um melhor sacrifício:
Faraó não m erece nenhum sacrifício
Êxodo 5:9: Aumente-se a servidão sobre
esses hom ens e sejais mais rígidos no seu
cumprimento, para que não atendam a pa­
lavras mentirosas”.
A palha: tipo dos elementos do vício. Deus expõe o
coração dos líderes a fim de revelar as suas injustiças
publicamente, para que possa fazer justiça em favor
dos oprimidos. As palhas são os benefícios. E nisto
201
5:10
consiste a grande retaliação de Satanás, ele nos tira
os benefícios. Mas Deus ama quando perdemos
os benefícios de Satanás, porque ele sabe que
voltaremos a ser pessoas normais. Os benefícios de
Satanás vêm com opressão e enganos, com poderes
malignos e ilusões. Mas quando Deus nos liberta
deles não podemos mais fabricar “tijolos" para o
Egito. Até que, enfim, deixamos de fabricar tijolos,
porque somos libertos do poder de Satanás
Êxodo 5:10: E os exatores e os guardiães
saíram e disseram ao povo: “Assim diz Fa­
raó: Não vos darei mais palha; (Êxs.-õj
A responsabilidade social é simbolizada pelo dever dos
egípcios trazerem a palha. Ao deixarem de trazer a palha,
o cálice dos egípcios se enche diante de Deus, pois Deus
não tem prazer na injustiça social e trabalhista. Quando
alguns recaem na fé, mesmo sem os benefícios, saem
em busca de matéria prima para a confecção de seus
pecados (tijolos), mas não encontrarão mais palha, e se
tomará qualquer coisa em lugar da palha. Isto é perigoso,
pois começamos ajuntar restolhos em lugar de palha. É
como o filho pródigo que, afundado no pecado, desejava
comer a comida dos porcos, em lugar dos porcos
Êxodo 5 :1 1 : ide vós mesmos a buscá-la
onde puderdes achá-la; porque nada será
diminuído de vosso serviço” .
A palha também simboliza a provisão, a matéria
prima, a responsabilidade social, os direitos do
trabalhador. Ele não pode entrar na guerra às
próprias custas. Ele não pode trabalhar e assalariar-
se a si mesmo. E quando a palha é cancelada, a
injustiça chega ao seu colmo, e Deus intervém
Êxodo 5 :1 2 : Então, dispersou-se o povo
por toda a terra do Egito, para ajuntar resto­
lhos em lugar de palha.
As injustiças movem o braço de Deus. A obra da
fabricação dos tijolos não pode serterm inada sem a
provisão da palha. Deus sabe como levar uma fábrica
de tijolos do Egito à falência. Homens e mulheres se
preparavam para comemorar: Tijolos! Nunca mais
Êxodo 5:13: E os exatores os apressavam,
dizendo: “Terminai a vossa obra; a tarefa de
cada dia no seu mesmo dia, com o quando
havia palha”.
Na construção civil, aquele que fabrica tijolos não pode
preocupar-se com a palha. A palha é uma provisão
do patrão. Também podemos contemplar todo este
evento como uma grande vitória sobre o poder do
pecado, mesmo sendo chicoteados: A fabricação de
tijolos diminuirá, dia a dia, depois que conhecemos o
nosso Libertador. As pessoas que nos conhecem hão
de perguntar: “O que houve convosco? Porque não
atuais mais como antes?” A resposta é óbvia: “Não
fabricamos mais tijolo para o Egito”. Diaa dia a nossa
transformação vai sendo notada e isto custa um preço
EXODO 5:18
Êxodo 5 :14: E os guardiães dos filhos de
Israel, que haviam sido postos sobre eles
pelos exatores, foram castigados com açoi­
tes, enquanto estes diziam: “Por que não
acabastes a vossa tarefa, na fabricação de
tijolos, nem ontem , nem hoje, com o nos
dias anteriores? /êxS:ó;IsW:24j
Os guardiães dos filhos de Israel eram os escribas
que traziam os relatório escrito aos exatores e
superintendentes do povo. Deus não se revelou
para eles; eles precisavam crernaquilo que Moisés
e Arão lhes havia dito. Eles eram pessoas instruídas,
mas não tinham fé para suportar as aflições
Êxodo 5:15: E foram os guardiães dos filhos
de Israel diante de Faraó e clamaram, dizen-
do: “ Por que tratas assim a teus servos?
O povo do Egito deixou de fornecer a palha para os
tijolos. Agora as cargas leve e pesada estavam sob
a responsabilidade do povo. Mas para ao colher a
palha perdiam tempo na fabricação dos tijolos. Os
tijolos mais robustos precisavam da palha. Será
impossível fabricartijolos como antes, depois
que temos a notícia de que o nosso Libertador
está negociando a nossa libertação completa
Êxodo 5:16: Agora, pois, a palha não se dá
a teus servos e, contudo, nos exigem: Fazei
tijolos com o antes. Eis que os teus servos
são açoitados; mas a culpa é do teu próprio
povo”.
Tipo da ira de Satanás, quando um povo se propõe à
liberdade sob as ordens do seu libertador. A acusação dos
guardiães corruptos do povo contra Moisés. O mundo
adora a seus deuses quando está ocioso, por isso julga
que somente os ociosos adoram, mas o povo Deus sabe
adorar mesmo quando está cheio de tarefas. Este é um
grande engano do Adversário: Que somente os ociosos
trabalham para Deus; que somente os ociosos adoram
Êxodo 5 :1 7 : E respondeu-lhes Faraó:
“Estais ociosos! Ociosos! Por isso, dizeis:
Vamos, e ofereçamos sacrifício ao Senhor
JeOVá. (È x 5:8!
Não se pergunte perplexo (com ares de piedade)
por que Deus enviará sobre o Egito gafanhotos,
rãs, piolhos, granizos, trevas, moscas para vingar-
se de cada injustiça que o seu povo tem sofrido
nas mãos de seus exatores. Deus espera que os
homens iniciem os seus projetos de injustiça; pois,
quando há injustiça, Deus com eça a trabalhar
Êxodo 5:1 8: Ide, pois, agora, e trabalhai;
porque a palha não vos será dada, mas
202
5:19
haveis de dar conta da mesma quantidade
de tijolos”.
Nenhuma provação ou tentação pode ser maior do que a
nossa capacidade de suportá-la. Deus terá que intervir
Êxodo 5 :1 9 : Então, os guardiães dos filhos
de Israel se viram em grande angústia, por­
quanto lhes foi dito: “Não diminuireis vos­
sos tijolos. Cumprireis a vossa tarefa diária
no seu dia”.
Deus não deixa os seus filhos sem resposta,
quando a obra é dele. Deus vem ao nosso
encontro quando estamos sendo afrontados
Êxodo 5 :2 0 : E encontraram a Moisés e a
Arão, pois estavam à vista deles, quando
saíam da presença de Faraó,
Os guardiães do povo lançaram a sua angústia sobre
o seu libertador. Eles não ficaram com a angústia
Êxodo 5 :2 1 : e lhes disseram: “Que o Se­
nhor Jeová vos contemple e julgue, porque
nos fizestes abomináveis diante dos olhos
de Faraó e diante dos olhos de seus servos,
e pusestes a espada em suas mãos para nos
matar”. !Ê x l4 :ll;lS :2 4 ;G n 16:5;34:30)
A segunda apresentação de Moisés diante de Deus e
suas reclamações. Moisés volta ao Horebe: Poucos
percebem que esta será a segunda vez que Moisés
estará na presença do Senhor, no Sinai - agora, para
reclamar que nada deu certo a respeito de tudo aquilo
que haviam feito. Por quê? Deus lhe mostrará as
razões: Este é o primeiro M oisés, quem fala: O Moisés
que fugia de Faraó. O Moisés carnal, o Moisés que
ainda não o conhece, queaindaé pesado de língua
Êxodo 5 :2 2 : Então, Moisés voltou à pre­
sença do Senhor, e disse-lhe: “Ó Senhor! Por
que fizeste tanto mal a este povo? Para que
me enviaste? /Nm n .ii;jr 4 :io j
Foi nestes dias que o Reino de Deus começou a ser
manifestado espiritualmente. Espiritualmente porque
as prioridades de Deus são as coisas espirituais. Deus
não liberou em seguida ao povo de Israel do império
do Egito porque Deus queria tratar primeiro com os
deuses do Egito {Êx 12:12). Ouais eram os deuses do
Egito? Os deuses do Egito eram demônios! Através
de idolos eles adoravam demônios. Antes que Ele se
retirara do Egito queria deixar bem claro que seus
deuses não valiam nada, queria expô-lo a vergonha.
Por isso o Reino de Deus chegou com poderá Igreja;
vendo primeiro espiritualmente. Para despojar aos
demônios, ainda mais para triunfar sobre eles
Êxodo 5:23: Pois desde que me apresentei
diante de Faraó para lhe falar em teu Nome,
EXODO 6:4
v a n n n v a n n n v a n n n y a n n n v a n a n y a o n n Y tf n n o r a
piorou a aflição deste povo, e de nenhum
modo o livraste”. íéx3:8i
Êxodo, capítulo seis (6)
Os segredos de Deus são revelados a Moisés: A mão
forte de Deus e o seu Nome (no presente, no passado e
no futuro). A mão de Deus sempre presente no resgate
de Israel do Egito. Somente no livro de Salmos
Êxodo 6 :1: Então, o Senhor Jeová respon­
deu a Moisés: “Agora verás o que eu farei a
Faraó que, compelido por mão poderosa,
vos deixará ir; sim, e com mão poderosa
vos expulsará de sua terra”. iéx3:19,2o; 7:4.5;
12:31,33,39!
Deus revela-se mais uma vez a Moisés como o seu nome,
como jamais havia feito antes, nem mesmo a Abraão
Êxodo 6:2: E Deus também disse a Moisés:
“Eu sou o Senhor JEOVÁ.
O Nome e o Pacto de Deus são revelados. Como
Deus se revelou a Abraão? Qual o nome ele usou?
Ele torna a repetir o que Moisés ainda não havia
conseguido explicarpara Arão. Agora, ambos recebem
a mesma instrução. Deus também revela a Moisés
o privilégio que ele tem em conhecer o Nome de
Deus. Este é o mesmo nome que Jesus Cristo imortal
e glorificado revela a João, o evangelista (Ap 1:8)
Êxodo 6:3 : E eu me revelei a Abraão, a Isa-
que e a Jacó como Deus Onipotente ( “El
Shadai”J; mas, com a revelação do meu
nome, EU SOU O QUE SOU (“que era e
que será”!, a eles não me dei a conhecer.
íCn 17:1; ls52:6;Jr 16:21; Ez 37:6,13)
Veja em Êxodo 3 :16 por que Deus
entregou a terra de Canaã a Israel
Êxodo 6 :4 : E também estabeleci o meu
Pacto com eles, para dar-lhes a terra de Ca­
naã, a terra das suas peregrinações, onde
tinham habitado como estrangeiros, icn is-.M;
17:4,7; Gn28:4)
De que Deus lembrou? Do Pacto. Qual Pacto? Com quem
havia feito este Pacto? Com Abrão (Gn 15:1 -16), antes de
seu nome ser mudado. (1) Este Pacto foi o mais completo,
até aqueles dias, desde os tempos de Adão. (2) Este Pacto
prefigurava o Calvário, pois revela a morte de Cristo e a
sua ressurreição, (a) Revelava o tempo do ministério de
Cristo, em obediência e sem p ecad o- “a bezerra de três
anos” (Gn 15:9; Dt 21:4); (b) revelava a fertilidade do
ministério de Cristo através de seu discipulado- “a cabra
de três anos”; (c) revelava a obra substitutiva de Cristo
na cruz, em favor dos h o m e n s-“um carneiro de três
anos” (Gn 15:9); (d) revelava a oferta de Deus em favor
6:5
d o p o b reed o rico -“um arolaeum pombinho” (Lv 12:6-
12; Gn 15:9). (3) Este Pacto revelava a entrega completa
da vida de Cristo - os sacrifícios “ partidos pelo m eio”
e o desafio contra a morte, com “os pedaços um em
frente ao outro”, com derramamento de sangue e água
(Gn 15:10). (4) Este Pacto revela a presença do Espírito
Santo indivisível, com o seu ministério deunidadee
de ressurreição-“mas as aves não partiu” (Gn 15:10;
Ef 4:1 -4). (5) Este Pacto revela a luta travada por Cristo
após a sua morte na cruz e a luta do Pai em seu favor, ao
afugentar os espíritos malignos que se manifestaram no
Calvário- “Abrão, porém as enxotava” (Gn 15:11). (6)
Este Pacto revela a entrega do Espírito de Cristo ao Pai,
pois “o sono profundo de Abrão”, é uma prefiguração
da morte de Cristo (Gn 1 5 :1 1).(7) Este Pacto revela as
três horas de escuridão que caiu sobre o Gólgota, na
ocasião da crucificação de Cristo (Gn 15:12: Mt 27:45)
e o grande espanto que veio sobre a alma de Cristo (SI
18; 22; 68). (8) Este Pacto completo foi precedido com a
revelação do sacrifício de Cristo; pois o Pacto somente
foi estabelecido depois da visão, e este Pacto consistia
na promessa de que Israel sairia do Egito com grande
riqueza. Baseado neste sacrifício, Deus jurou que tiraria
Israel do Egito. Quando este tempo, baseado no Pacto,
ele lembrou do seu povo. Aquele Pacto foi atestado pela
presença de toda a divindade: O Ancião de Dias - era
ofogofum egante.O V erbo-eraosol da justiça que
se pôs; e o Espírito Santo - era a tocha de fogo que se
revolvia entre os pedaços do sacrifício (Gn 15:17); pois
o Pacto em si foi feito após esta revelação (Gn 15:18)
Êxodo 6:5: E ao ouvir o gemido dos filhos
de Israel, a quem os egípcios retém sob
servidão, lembrei-me do meu Pacto com
e le S . ÍÊ x2:24)
Nova instrução. Observar que no verso um, Deus fala
duas vezes “com mão poderosa”. A mão direita de Deus
é Cristo. Ele esteve presente naquele resgate. Mas aqui,
ele fala dos braços. Os braços das mãos poderosas estarão
estendidos! Revelando a posição de Cristo na Cruz, uma
projeção profética: (1) Redime o povo do Egito com mão
forte, mas (2) tira o Egito do povo com mãos estendidas na
cruz, pois ali o Cordeiro de Deus está sendo entregue em
nosso lugar. Êxodo 3:20: “Então estenderei a minha mão
e ferirei ao Egito com os meus prodígios, os quais eu farei
no meio dele; e depois vos deixará ir.” Somente quando
o Senhor Jesus estendeu as suas mãos na cruz, o mundo
nos liberou para seguir a Cristo (9 :29; 1 4 :1 6 ,1 7 :1 9 :4 )
Êxodo 6 :6 : Portanto, dirás aos filhos de
Israel: Eu sou o Senhor Jeová evos libertarei
dos trabalhos forçados do Egito, e vos salva­
rei da servidão e vos redimirei com braço
estendido e com grandes juízos, m 20:81
O Redentor. Os principais impedimentos da
mensagem: ansiedade e sofrimento. O Egito é o tipo
do mundo e de tudo aquilo que constantem ente nos
oprime. Mas o Pacto foi dado e estabelecido, e nele
consta nossa total libertação do poder de Faraó (tipo
de Satanás), que nos escraviza e não quer permitir
E xod o 6:13
a nossa liberdade para oferecerm os ao nosso Deus,
voluntariamente, sacrifícios de louvor e de gratidão.
Todas as prerrogativas do Pacto estão ali (Gn 15:9-18)
Êxodo 6:7: E vos tomarei como meu povo
e serei vosso Deus, e sabereis que Eu sou o
Senhor Jeová, vosso Deus, que vos redime
dos trabalhos forçados do Egito. /Dt4:20;7:6,•
26:18; Ap2l:7;D t26:8;SI8I:6; Êx 16:12;/s 4 1:20/
No Pacto consta: Escravidão com livramento e
pagamento dos serviços prestados; libertação com mão
forte, disciplina dos escravocratas, saída do Egito com
grande riqueza, condução sob guarda divina, vitória
sobre os cananeus e introdução na terra da promessa.
Este Pacto é atestado com o nome não revelado de Deus
Êxodo 6:8: E vos introduzirei na terra que,
com mãos levantadas, jurei dar a Abraão, a
Isaque e a Jacó, e eu vo-la darei por herança.
Eu, o Senhor Jeová”. (Gn is.-is/
Uma das razões por que Israel não escutou a voz de
Moisés e Arão. Angústia e a dura servidão tapam
os ouvidos do homem para que não ouçam a voz
de libertação. Não som ente a angústia nos tapa
os ouvidos como a alegria cega os nossos olhos
para que o homem não creia (Lc24:41,45)
Êxodo 6:9 : E assim falou Moisés aos filhos
de Israel, mas eles não o escutaram, por
causa da ansiedade no espírito e da dureza
da servidão.
A nova instrução divina: não acrescentar mais
nada à instrução. A insistência divina
Êxodo 6 :1 0 : Falou mais o Senhor Jeová a
Moisés, dizendo:
Êxodo 6:11: “Vai e fala a Faraó, rei do Egito,
que deixe ir de sua terra os filhos de Israel”.
Moisés volta a esquivar-se pela segunda vez. Este
capítulo inteiro é semelhante ao capítulo quatro. Deus
mesmo resolve intervir com a manifestação de sua
própria pessoa, revestindo a pessoa de Moisés com a sua
divindade (7:1). Ele precisava de uma experiência com o
próprio Verbo, (a) A revelação da grande Dúvida de Faraó
Êxodo 6 :1 2 : E respondeu Moisés na pre­
sença do Senhor Jeová, dizendo: “Eis que
se os filhos de Israel não me escutam, como
me escutará Faraó, sendo que eu sou pesado
de língua”. /êx4.-ioi
M oisés, Arão e Faraó estavam incumbidos a
cumprir a ordem de Deus: Libertar o seu povo
Êxodo 6 :1 3 : Mas, o Senhor Jeová insistiu
diante de Moisés e Arão, dando-lhes
204
6:14
mandamento para os filhos de Israel, e para
Faraó, rei do Egito, para que libertassem os
filhos de Israel da terra do Egito.
A genealogia dos filhos de Israel. A geração das famílias
dos filhos de Rúben, Simeão e Levi. Por que de repente
Deus introduz as genealogias de três tribos, no meio
daconversação com Moisés? Para mostrar que ele já
tinha todo o seu propósito em mente, segundo as suas
observações. Ele estava atento a tudo e a todos. Ele
sabia que somente Moisés e Arão não dariam conta
cuidar de todo aquele povo. Ele mostra a Moisés que
tem muitas pessoas a escolher, dentre os filhos de Israel,
caso ele não o obedecesse. Isto deve ter mexido muito
com Moisés e Arão: (1) Rúben e suas familias - Veja
os significados de seus nomes e veja quem tinha mais
condições de ser sacerdote, perceba que a família de
Arão era a mais fraca; mas Deus a escolheu, mesmo assim
Êxodo 6 :1 4 : Estes são os chefes das famí­
lias de seus pais: Os filhos de Rúben (“eis
umfilho ”), o primogênito de Israel: Enoque
(“dedicado ”), Palu ( “distinguido”), Hezron
(“cercado p or um muro ”)e Carmi ( “m inha
vinha”). Essa é a família de Rúben. iGn46,-q,-
I Cr5:3; Nm 2 6 :5 -U j
(2) Simeão e suas famílias - Veja os significados de
seus nomes e veja quem tinha mais condições de
ser sacerdote, perceba que a família de Arão era a
mais fraca; mas Deus aescolheu, mesmo assim
Êxodo 6 :1 5 : E os filhos de Simeão ( “ouvi-
d o ”): Jemuel ( “dia d e D eus”), Jamin ( “m ão
direita”), Oade ( “unido ”/, Jaquin ( “e le esta­
belecerá ”), Zoar ( “p equ en o "JeSaul ( “d ese­
jado ”), filho da cananeia. Esses são os filhos
de Simeão. (ICr4:24;Cn46:IO)
(3) Os filhos de Levi - Veja os significados de seus
nomes e veja quem tinha mais condições de ser
sacerdote, perceba que a família de Arão era a
mais fraca; mas Deus a escolheu, mesmo assim
Êxodo 6:16: E estes são os nomes dos filhos
de Levi, por suas linhagens: Gérson ( “bani­
m ento”), Coate ( “a ssem b leia ”) e Merari
(“amargo ”). E os anos de vida de Levi foram
cento e trinta e sete anos. (N m 3./7; i c r o a j ó ,
\ G n46:li)
Os gersonitas - Veja os significados de seus
nomes e veja quem tinha mais condições de ser
sacerdote, perceba que a família de Arão era a
mais fraca; mas Deus a escolheu, mesmo assim
EXODO 6:22
n n n v a r \n r \\r n n n n v a n r r n v c i n rrrv v a n n n Y o r nrrrYYQ n n n v a
Êxodo 6 :1 7 : E os filhos de Gérson: Libni
( “bran co”) e Simei ( “ren om ad o”), por suas
famílias, ncrò-.mt
Os coatitas - Veja os significados de seus nomes e
veja quem tinha mais condições de sersacerdote,
perceba que a família de Arão era a mais fraca;
mas Deusa escolheu, mesmo assim
Êxodo 6 :1 8 : E os filhos de Coate: Anrão
(“povo exaltado ”), Jizar ( “óleo brilhante ”),
Hebron ( “un ião”) e Uziel ( “Deus é minha
fo r ç a ”). E os anos de vida de Coate foram
cento e trinta e três anos. ucrt>:2,i 8)
Os meraritas - Somente Levi tinha uma família
disposta para dividiro seu serviço com as
obras de condução do Tabernáculo
Êxodo 6 :1 9 : E os filhos de Merari: Mali
( “d oen ça ”) e Musi ( “provado do S en hor”).
Essas são as famílias de Levi, por suas
gerações. (ícróuo)
O pai e a mãe de Moisés
Êxodo 6 :2 0 : E tomou Anrão a Joquebede
/ “Jeov á ég lória ”), sua tia, por mulher, e ela
deu à luz a Arão ( “aqu ele que traz luz”) e a
Moisés ( “tirad o”). E foram os anos de vida
de Anrão cento e trinta e sete anos. iNm2ô:5Q;
Ê x 2 :t,2 )
Os filhos de Coate: Os filhos de Jizar, filho de Coate: pai de
Coré (Nm 16) - Deus mostrou separadamente a família
de Coré, o qual há de rebelar-se durante a caminhada de
Israel no deserto. Coré era um coatita, que teria sob a sua
responsabilidade carregar as peças mais importantes do
Tabernáculo, depois que os filhos de Levi os cobrissem.
Talvez, por isso, ele se sentiu com dignidade para
entrar na presença de Deus, no santíssimo lugar
Êxodo 6 :2 1 : E foram os filhos de Jizar: Coré
( “calv o”), Nefegue ( “b roto”) e Zicri ( “m e­
m orável”). (Nm 16:1; 1C r6:37,38!
O tio de Arão e os homens da retaguarda; os anônimos
que trabalham sem querer aparecer. Eles estarão ali
para tirar os corpos de seus sobrinhos de segundo
grau do Santuário (Lv 10:4). Deus mostra que estará
no controle de todas as situações. Elisafã era um
dos príncipes da casa dos coatitas (Nm 3:29,30)
Êxodo 6 :2 2 : E os filhos de Uziel: Misael
( “qu em é com o D eus?”), Elisafã ( “m eu
D eus p ro teg eu ”) e Sitri ( “p ro teçã o d e
J e O V á ”). (Lvl0:4;Nm3:30l
Arão e Elisabete - Veja os significados de seus
nomes e veja quem tinha mais condições de ser
205
6:23
sacerdote, perceba que a família de Arão era a
mais fraca; mas Deus a escolheu, mesmo assim
Êxodo 6 :23: E to m o u A rão p o r m u lh e r a
E lisab ete ( “ju ram en to d e D eu s”), filh a de
A m in ad ab e ( “m eu p ov o é n o b r e ”), irm ã de
N aasson ( “en ca n ta d o r”)-, e E lis a b e te d eu
à lu z a N ad ab e ( “g e n e r o s o ”), A biú ( “e le é
m eu p a i”), E le a z a r ( “D eus ajudou ”) e a Ita-
m ar ( “terra d e p a lm eira s”). iRt4:iQ,2o; Mt m ,-
Lv 10:1; IC ró:3 j
Os coraítas - Veja os significados de seus nomes e
veja quem tinha mais condições de ser sacerdote,
perceba que a família de Arão era a mais fraca;
mas Deus a escolheu, mesmo assim
Êxodo 6 :2 4 : E fo ra m os filh o s d e C o ré : As-
sir ( “p risio n eiro ”), E lca n a ( “D eus crio u ”) e
A biasafe ( “m eu p a i aju n tou ”). F o ra m e sta s
as fam ílias d o s c o ra íta s.
Eleazar, o substituto de Arão
Êxodo 6 :25: E leazar, filh o d e A rã o , to m o u
por m u lh er a u m a filha d e P u tie l ( “aflito d e
D eus "), q u e d eu à lu z a F in e ia s ( “m ou ro ”).
Esses fo ram os c h e fe s d as fa m ília s d o s le ­
vitas, p or SUaS lin h a g e n s. (Js 2 4 :3 3 ; Nm 2 5 :7 1 1 ;
SI 106:30)
Moisés continuava sendo o mesmo Moisés do
Horebe. Chegou a hora da transformação. A indicação
da escolha de Deus dentre aquelas famílias
Êxodo 6:26: E e s te é a q u e le A rão e a q u e le
M o isés, aos q u ais o S e n h o r Je o v á d isse: “T i­
rai os filh os d e Israel d a te rra d o E g ito , e m
o rd em , seg u n d o os se u s e s q u a d rõ e s ” .
Êxodo 6 :27: E ste s são o s q u e falaram a F a ­
raó, rei do E g ito , p ara tirar o s filh os d e Israel
do E gito, M o isé s e A rão .
A advertência divina a Moisés para que não
acrescente nada àquilo que o Senhor lhe ordenou
Êxodo 6 :28: Q u a n d o o S e n h o r Je o v á falou
a M o isé s, n a terra do E g ito ,
Agora, o Senhor adverte Moisés e ordena-lhe que
não falasse mais o que ele quisesse falar diante
de Faraó, como aconteceu na primeira vez, mas
que ele falasse somente o que Deus lhe ordenou.
Moisés voltará diferente, transformado, diante
de Faraó, usando o seu verdadeiro Nome
Êxodo 6 :29: e n tã o , o S e n h o r Je o v á falou a
M o isé s, d iz e n d o : “ E u so u o S e n h o r Je o v á .
E xod o 7:3
D iz e a Faraó , rei do Egito, tod as as co isas q u e
e u te d ig o ” . (Êxó:ll;7:2')
Sua última desculpa, sua última justificativa: Agora,
Deus mesmo, o revestirá de seu poder e de sua própria
autoridade. A palavra é tão forte que nem mesmo os
comentaristas mais crédulos creem e preferem crer
em outra versão mais am en a- observe o cap. 7:1
Êxodo 6 :30: E resp o n d eu -lh e M o isé s: “ Eis
q u e e u so u p esad o d e láb io s. C o m o , p ois,
F araó m e e s c u ta r á ? ” (Êx6:i2;4:io)
Êxodo, capítulo sete (7)
A nova posição de Moisés diante de Faraó, e a posição
de Arão, como profeta. Arão seria a boca de Moisés.
Durante toda a História os homens santos de Deus e
muitos comentaristas se recusaram crer que Deus se
apoderou de Moisés, e através dele, esteve pessoalmente
no processo de saída de Israel do Egito, da mesma
forma como hoje o Espírito Santo se apodera dos servos
de Deus para falar ao mundo. Sendo o Espírito Santo
Deus, por que o Pai não poderia ter se apoderado de
Moisés? Porque Moisés entrava e saía da presença de
Deus sem que nada lhe acontecesse? A presença de
Deus na vida de Moisés é marcante e envolvente. Deus
também, através deste evento, nos ensina que Deus,
embora seja Deus, nada pode fazer se não houver adiante
dele um profeta. Ele mostrará como esta com unhão o
entre Deus e o profeta funciona, entre Moisés e Arão
Êxodo 7:1: E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse a
M o is é s : “ E is q u e te c o n s titu í c o m o D e u s
d ia n te d e F araó , e A rão , teu irm ão , será o teu
p ro fe ta ; /êx4: ió/
Deus não age sem desobediência, sem injustiça.
Mas quando ele sabe que o coração da pessoa
é por natureza contra a sua vontade, ele trava
uma peleja sábia contra ele, forçando a mostrar
toda a sua iniquidade. Então ele começa agi r
Êxodo 7:2: e tu lh e falarás to d as as co isa s
q u e e u te o rd en ar, e A rão , teu irm ã o , d irá a
F araó q u e d e ix e os filh os d e Israel p a rtirem
d a su a te rra . iêx 4.-isi
Como os homens multiplicam os juízos de Deus?
Quando o desobedecem. O desejo é multiplicar os
seus sinais no Egito. Ele poderia começar pelo último
sinal, como avisou a Faraó, mas ele decidiu aumentar
as riquezas do seu povo e manifestar o máximo da
sua glória no Egito. Para isso, ele necessitava que
Faraó o aborrecera e o desobedecera; sem isto ele
não poderia manifestar a sua ira através dos sinais
Êxodo 7:3: M a s eu e n d u re c e r e i o c o ra ç ã o
d e F a ra ó , e m u ltip lica rei os m e u s sin ais e os
m e u s m ila g res n a te rra d o E g ito . iêx4:2i; ii .-qí
Mais uma vez Deus promete usar as suas mãos, que em
Apocalipse são conhecidas como “asas de águia ”, para
206
 7:4 E xod o
tirar o seu povo do Egito. As suas hostes de anjos sairiam
juntamente com o seu povo realizando grandes juízos. Os
anjos de Deus estavam atuando livremente sob as ordens
de Moisés; o cajado era apenas um instrumento de fé
para Moisés, pois os anjos atuavam simultaneamente
sob o sinal de Moisés (SI 7 8 :4 9 ), da mesma forma como
as duas Testemunhas vão operar naGrande Tribulação
Êxodo 7:4: E F araó n ã o v o s o u v irá ; e eu
porei a m in h a m ã o so b re o E g ito e tirarei os
m eus e x é r c ito s , o m e u p o v o , o s filh o s de
Israel, da te rra do E g ito , co m g ra n d es ju íz o s.
: (Êx3:19,20; 10:1; 11:9; 12:51; I3:3,9;6:6)
O mundo conhecerá que o Senhorjeová é Deus quando
Israel foi resgatado do meio dele sem sua intervenção,
sem sua vontade, sem sua ordem, sem sua administração
Êxodo 7:5: E n tã o , os eg íp cio s sa b e rã o q u e
eu sou o S e n h o r je o v á , a o e s te n d e r a m in h a
m ão so b re o E g ito e livrar o s filh os d e Israel
do m eio d e le s ” . (Êx 7:17;8:19; 3 :20)
A obediência de Moisés e Arão. A obediência
produz graça diante de Deus
Êxodo 7:6: E fiz e ra m M o is é s e A rão c o m o
o S e n h o r je o v á lh e s o rd e n a ra . ièx7:2)
No tempo em que os homens vivem a canseira e o
enfado, Moisés e Arão começavam o seu ministério
Êxodo 7:7: E M o is é s e r a d a id ad e d e o ite n ­
ta an os, e A rã o , d a id ad e d e o ite n ta e trê s,
quando fa la ra m a F a ra ó . /Dt34:7; ac 7-23,301
Exodo 7:8: E n tã o , 0 S e n h o r je o v á falou a
M oisés e a A rã o , d iz e n d o :
A incredulidade de Faraó pedirá milagres. Os feiticeiros
de Faraó são chamados pela primeira vez. Deus ensina
como Moisés deve usar o símbolo do seu ministério
Êxodo 7:9: “Q u a n d o F araó vo s resp o n d er,
d izendo: F a z e i m ila g res; e n tã o d irás a A rão:
Tom a a tu a v ara e la n ça -a d ia n te d e F araó ,
para q u e se c o n v e r ta e m s e r p e n te ” , (êx8:7;
ls7 :l l;Jo 2 :1 8 ;Ê x 4 :2 ,17)
Êxodo 7 :1 0 : E M o is é s e A rão se a p re s e n ­
taram d ia n te d e F araó e fiz e ra m c o m o o S e ­
n h o r je o v á o rd e n a ra ; e A rão la n ç o u a vara
diante d e F araó e d e se u s se rv o s, e a vara
tornou -se e m s e rp e n te . (Êx7:9;4.3i
A rivalidade do inimigo. A fraqueza dos sinais inimigos.
Os feiticeiros ficaram sem os seus bastões. Os feiticeiros
começam a gastar os seus encantamentos - 1 a vez
Êxodo 7 :1 1 : M a s F araó c h a m o u , e m s e ­
guida, os se u s sá b io s e fe itic e iro s, o u se ja ,
207
7:16
A n n vn r rw rrw n n n n v o r o n n v a
os m a g o s d o E g ito , q u e ta m b é m fizeram o
m e s m o co m os seu s e n c a n ta m e n to s. /Gn4i.-8;
Êx 7 :22; 8:7,18)
Deus é infinitamente superior a Satanás. Os
encanamentos de Satanás são tragados pelos
milagres de Deus. Os encantamentos são tragados
pelos milagres. O tipo dos ministérios falsos:
São bastões, são ministérios, encantam, mas
são derrotados pelo verdadeiro ministério
Êxodo 7:12: Pois cad a u m d eles lan ço u o
seu b a stã o , o s q u ais se co n v e rte ra m em ser­
p e n te s, m as a v ara d e A rão tragou os b astões
d e le s.
O primeiro endurecimento de Faraó. Coração
endurecido no tempo da paciência de Deus (Rm 3:25)
Êxodo 7:13: E , c o m o o S e n h o r je o v á havia
d ito , o c o ra ç ã o d e F araó se e n d u re c e u e não
OS e s c u to u . (Êx4:21;7:4)
Coração pesaroso para não deixar ir ao povo
Êxodo 7 :14: E n tã o , o S e n h o r Je o v á disse a
M o isé s: “O co ra çã o d e Faraó está o bstin ad o,
e n ã o q u e r d e ix a r ir o p ov o. /ê x s . is ; 103,20,271
(1) Primeiro sinal: A água se converte em sangue.
Um ataque àprincipal provisão do homem: Deixa ir
a / ia vct a h a v ít
o primogênito de Deus! 1* Praga: Água transformada
em sangue. Processo de falência do Egito: Ataque à
vida profissional e vocacional. O pai de família começa
experim entar a sequidão profissional. Por outro lado esta
praga foi uma ataque de Deus contra os deuses do Egito.
Contra que deus? A praga foi um ataque contra o deus
Hapi. Qual era a sua missão? Protetor das inundações do
deus Nilo. Objetivo da primeira praga: Provar que Hapi
não tinha poder contra as inundações nem sobre o rio
Êxodo 7:15: Vai pela m an h ã, q u an d o Faraó
sair ao rio para b a n h a r-se; e tu o esp erarás
e te a p re s e n ta r á s d ia n te d e le n a o rla do
rio , e to m a rá s a v ara q u e se c o n v e rte u em
s e rp e n te /ê x 4.2,3; 7:io)
n n A v n A nA vn
(2o) “Deixa ir o meu povo para que me sirva” (o apelo
de Deus). Liberdade para o povo de Deus cultuar.
Quando uma nação impede o povo de Deus cultuar
Êxodo 7 :16: e lh e d irás: O S e n h o r je o v á ,
D e u s d o s h e b re u s , m e en v io u a ti, d izen d o :
D e ix a ir o m e u p o v o , p ara q u e m e sirva
n o d e se rto ; m as eis q u e até agora n ão ten s
e s c u ta d o , (Êx3:I 2, I 8; 5: 1, 3)
Os anjos estão instruídos a fazer o que Moisés autorizar.
A 1a praga: As águas transformam-se em sangue. Um
ataque às provisões da vida profissional dos homens
7:17
Êxodo 7:17: Assim diz o Senhor: Com isto
saberás que eu sou o Senhor Jeová. Eis que
com a vara que tenho em minha mão ferirei
as águas do rio, e elas se converterão em
sangue. !Êx4:0;5:2;7:5;A p 11:6; 16:4,6}
Mal cheiro: Tipificam a má fama, as más noticias
e a falta de recomendação; rejeição de crédito
Êxodo 7 :18: E morrerão todos os peixes
que há no rio, e o rio produzirá um mau
odor, de modo que os egípcios terão ânsias
de vômito ao beber destas águas”. /êx7:2U4:
Ataque aos elementos da vida profissional: (1) Rios -
representam os meios que o homem tem para sobreviver
de forma continua; (2) canais - os meios de influência que
temos para servir de ponte para os pequenos e grandes
negócios; (3) as lagoas - representam as provisões
que contamos continuamente, de forma doméstica;
(4) o depósito - o lugar onde guardamos provisões
Êxodo 7 :19: Então, o Senhor Jeová disse a
Moisés: “Dize a Arão: Toma a vara e esten­
de a tua mão sobre as águas do Egito, sobre
os seus rios, sobre os seus canais, sobre as
suas lagoas e sobre todo o depósito de água,
para que se convertam em sangue. E haverá
sangue por toda a região do Egito, assim nos
vasos de madeira como nos vasos de pedra”.
(Èx8:5,6, ló ; 6:22; 10:12,21; 14:21,26}
Êxodo 7:20: E Moisés e Arão fizeram como
o Senhor Jeová lhes havia ordenado; ele le­
vantou a vara e feriu as águas do rio, à vista
de Faraó e de todos os seus servos; e todas as
águas que estavam no rio transformaram-se
em Sangue. tSl78:44; 105:26}
Uma prefiguração do sentimento que os homens
sentem quando um povo entra em estado de
falência: Repugnância pelo mal cheiro (má fama)
Êxodo 7 :2 1 : E m orreram os peixes que
viviam no rio, e o rio se corrompeu; de tal
maneira que, por causa do cheiro repugnan­
te que dele saía, os egípcios não puderam
beber de suas águas. E houve sangue em
toda a região do Egito. iêx7:18i
Os feiticeiros de Faraó são chamados pela segunda
vez. Satanás começa esvaziar o seu arsenal na grande
batalha, até que não terá mais fo r ç a -2 avez
Êxodo 7 :2 2 : M as os feiticeiro s do
Egito fizeram o m esm o com os seus
E xod o 8:2
encantam entos; e o coração de Faraó se
endureceu ainda mais, e não os escutou, tal
qual o Senhor Jeová havia dito. iêx7:ii ;8:7)
O orgulho de Faraó visto depois das
obras de seus feiticeiros
Êxodo 7:23: E Faraó afastou-se e retirou-se
para o seu palácio; e, de coração, não deu
nenhuma atenção ao acontecim ento.
A demonstração da misericórdia de Deus. Embora
todos as fontes de água estivessem comprometidas,
Deus ainda mostrou a sua misericórdia e
permitiu que os poços salvassem vidas. Deus
sempre deixa um poço, uma fonte de escape
Êxodo 7:24: E os egípcios cavaram poços
ao redor do rio, em busca de água para beber,
já que não podiam beber das águas do rio.
Uma prefiguração dos dias de tribulação
que a terra há de passar: Sete dias
Êxodo 7 :25: E transcorreram sete dias, de­
pois que o Senhor Jeová ferira o rio.
Êxodo, capítulo oito (8)
(2) Segundo sinal: A praga das rãs. Destino do ataque:
a família do Egito: Deixa ir o primogênito de Deus! A 2a
praga: As rãs eram um dos deuses do Egito. Um ataque
às casas e a vida íntima dos egípcios. As rãs prefiguram
os espíritos malignos que atavam o casal, no seu quarto,
na sua casa. Deus está usando os símbolos intocáveis
de seus deuses para destruir o cordão umbilical que
os unia, a fim de que o povo abomine os seus próprios
deuses, facilitando a obra de Deus naquele território
dominado por Satanás. Deus sabe onde atuam os deuses
das nações. Os principados do Egito começam a ser
revelados como são: As rãs, espíritos imundos, que
eram veneradas como santas, descascarão os poderes
que estão portrás das suas figuras e imagens. Por outro
lado esta praga foi uma ataque de Deus contra os deuses
do Egito. Contra que deus? Contra as rãs. Qual era a
sua missão? Gerar fertilidade. Objetivo da segunda
praga: Causar medo en ojo da tal deusa. (3o) “Deixa
ir o meu povo para que me sirva” (o apelo de Deus)
Êxodo 8 :1 : Então, o Senhor Jeová disse a
Moisés: “ Entra na presença de Faraó e dize-
lhe: Assim diz o Senhor: Deixa o meu povo
ir, para que me sirva. (êx 3.-i 2 ,i 8/
Êxodo 8:2: Mas, se não quiseres deixá-lo ir,
eis que ferirei todo o teu território com rãs.
A 2 a praga: Rãs - tipos de espíritos familiares que se
alojam nos quartos dos casais; tipos dos espíritos
de impurezas e de prostituição. Veja onde as rãs se
alojaram, finalmente: nas camas. Quantos estão
vivendo esta realidade nas suas casas e em seu
208
8:3
casamento? Mas não sabem que estes espíritos
estão preparados para a destruição da sua família
Êxodo 8:3: E o N ilo c ria rá rãs a b u n d a n te ­
m en te, q u e su b irã o e e n tra rã o n o te u p alá­
cio, no teu d o rm itó rio e so b re a tu a c a m a ;
e nas casas d o s te u s se rv o s e n a s c a sa s de
todo o teu p o v o , e n o s te u s fo rn o s e n a s tu as
am assadeiras. (.si 105.30/
O poder de domínio dos espíritos de impurezas
que chegam para destruir as famílias
Êxodo 8:4: E as rãs su b irã o so b re ti, e so b re
0 teu p ovo, e so b re to d o s os te u s se rv o s ” .
A segunda praga: (1) Rãs - tipos de espíritos familiares
que atacam aunidade familiar: Saem das águas e se
estabelecem na cama do casal, não respeita a servos
nem a patrões. Onde mais eles atacam? Atacam: (a)
Os rios - os meios de sobrevivência profissionais:
desemprego, (b) Os córregos - os pequenos canais de
amizades, (c) Os depósitos onde poupamos nossos
recursos para horas incertas. O objetivo das rãs é
destruir a família e os seus meios de sobrevivência
Êxodo 8 :5: E d isse o S e n h o r Je o v á a M o i­
sés: “D ize a A rã o : E ste n d e a tu a m ã o c o m
avara so b re o s rio s, os c ó rre g o s , as lag o as,
e faze su bir as rãs so b re a terra d o E g ito ” .
(SI78:45; 105:30)
Êxodo 8 :6 : E n tã o , A rã o e s te n d e u a su a
mão sobre as ág u as do E g ito , e su b ira m rãs e
cobriram a te rra do E g ito , /êxz-iç)
Os feiticeiros de Faraó são chamados pela terceira
vez. A 3”tentativa dos feiticeiros - restará mais uma:
Satanás pode até Imitar os sinais de Deus, mas chegará o
momento em que as suas obras de feitiçaria mostrarão
o limite da sua oposição. Na quarta tentativa, Satanás
será vencido. Somente devemos perseverar até o fim
Êxodo 8:7: E os fe itic e iro s fiz era m o m e s ­
mo com as su as b r u xa ria s e fiz era m su b ir rãs
sobre a terra do E g ito , /êxz-iij
Faraó pede oração. (1) Primeiro pedido de Faraó - a
primeira promessa de êxodo: “Deixarei ir todo o povo”.
O problema não era individual, familiar, ou regional,
era nacional - era uma calamidade nacional. Deus sabe
como colocar de joelho a um rei, a um presidente, a um
magistrado. Faraó viu a demonstração do poder de Deus
na vida de Moisés e de Arão, mas não pediu aos seus
feiticeiros que tirassem as rãs do Egito: Eles não podiam
Êxodo 8:8: E n tã o , F araó c h a m o u a M o isé s
e a Arão e lh es d isse: “ R ogai ao S e n h o r Je o v á
que tire as rãs de m im e d e m e u p ov o, e e n tã o
E xo d o 8:15
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
d e ix a r e i ir o te u p o v o , p ara q u e o fe re ç a
sa crifício s ao S e n h o r ” . /êx8:25,28; 9:27,28,- io.-izi
1* Solução: Deus está esperando pelo homem: Quando
ele quer que Deus o liberte dos poderes das rãs? Ele
espera o momento em que o homem queira que ele
faça esta obra e estabeleça limites para elas. Como
elas saem? Pelo poder da oração e pela autoridade
daquele a quem Deus usa. Outro detalhe: As rãs
têm o seu lugar onde estar, não podem avançar os
seus limites, anãoserquando Deus permite
Êxodo 8:9: E re sp o n d e u M o isé s a Faraó:
“ D e te rm in a o m o m e n to em q u e , p or m in h a
sú p lica , h ei d e o ra r p or ti, por teu s serv o s
e p or te u p o v o , p ara q u e as rãs seja m an i­
q u ilad as d e ti e d e tu as ca sa s, e q u e fiq u em
s o m e n te n o rio ” .
Por que esperar mais uma noite de sofrimento? Por
que dormir mais uma noite com estas rãs? A Palavra
de Deus nos diz: “Se h oje” ouvires a sua voz
Êxodo 8:10: E e le re sp o n d e u : “A m a n h ã ” .
E rep lico u -lh e M o isé s: “S e ja co n fo rm e a tua
p a la v ra , para q u e r e c o n h e ç a s q u e n ã o há
o u tro c o m o o S e n h o r Je o v á , n o sso D eu s.
(D t33:2ó;2S m 7:22; fs4 6 :9 ;Jr 10:6,7: Ê x9:14;SI 86:8/
A promessa do servo de Deus que confia no seu Deus
e que acredita no arrependimento de uma pessoa
Êxodo 8:11: A s rãs se ap artarão d e ti e das
tu as c a s a s , e d e te u s serv o s e d e to d o o teu
p o v o ; e s o m e n te fica rã o n o rio ” .
O poder da oração e da intercessão
Êxodo 8:12: E n tã o se retira ra m M o isé s e
A rão do p alácio d e F a ra ó ; e M o isés rog ou ao
S e n h o r Je o v á n o to c a n te às rãs c o m as q uais
h a v ia a trib u la d o a F araó . (êx9:33;8:30;I0:W)
As rãs não poderiam perm anecer nos lugares
contrários à sua natureza. Como símbolo de espíritos
malignos, elas não podem permanecer onde o homem
tem poder concedido por Deus para dominar
Êxodo 8:13: E o S e n h o r Je o v á a te n d e u as
p alav ras de M o is é s ; e m o rrera m as rãs das
ca sa s, d o s p átio s e do s ca m p o s.
Êxodo 8:14: E aju n taram -n as e m m o n tõ es,
e o m a u c h e iro se esp alh o u p or tod a a terra.
Acovardia do coração humano. Romanos
9:22-23 - o tempo da paciência de Deus
Êxodo 8:15: M a s v e n d o F araó q u e a situ a­
ç ã o fora aliv iad a, e n d u re c e u o seu co ra çã o
209
8:16
e n ão os e s c u to u , tal c o m o o S e n h o r Je o v á
havia d ito. iêx7:4>
(3) A praga dos piolhos: Ataque aos provedores, ao
cabeça da casa: Deixa ir o primogênito de Deus! A 3“
praga: Dos piolhos. Um ataque aos varões, pais de
família e seus sustentos. O que representava descanso
para o homem - o pó - , toma-se em agonia para ele. Por
outro lado esta praga foi um ataque de Deus contra os
deuses do Egito. Contra que deus? O pó (sagrado) da
terra egípcia, instrumento de unção contra doenças.
Qual era a sua missão? Curar as feridas. Objetivo da
segunda praga: Provar que os pozinhos dos feiticeiros
não tinham poder nenhum para curar e impedir
que os sacerdotes continuassem o seu engodo
Êxodo 8 :16: E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse
a M o isé s: “D iz e a A rão q u e e s te n d a a sua
vara e fira o pó da terra , para q u e se to rn e em
p iolh os p or to d o o te rritó rio d o E g ito ” .
Êxodo 8 :1 7 : E e le s fiz e ra m a ssim : A rão
e sten d eu a sua m ã o c o m a su a vara e feriu
o pó da te rra , e h a v ia m u ito s p io lh o s n o s
h o m e n s e n o s a n im a is; to d o o p ó da te rra se
to rn o u e m p io lh o s e m to d o o te rritó rio do
Egito. (St 105:3!)
A 4atentativa dos feiticeiros - falhou: Satanás pode
até imitar os sinais de Deus, mas chegará o momento
em que as suas obras de feitiçaria mostrarão o seu
limite e a sua fraqueza. Na quarta tentativa, Satanás foi
vencido. Por isso a perseverança é uma das poderosa
armas das milícias de Deus. Agora Deus trabalhará
livremente sem haver quem lhe faça frente
Êxodo 8 :1 8 : O s f e itic e ir o s fiz e r a m o
m esm o co m as su as b ru x a ria s e te n ta ra m ,
in u tilm e n te , p ro d u z ir p io lh o s. E h av ia p io ­
lhos ta n to n o s h o m e n s c o m o n o s a n im a is.
(Êx 7:111
Quando os feiticeiros reconhecem que não podem
contra o dedo de Deus. Agora o Egito conhecerá o poder
de suas mãos. Satanás veio mostrando o seu poder
Êxodo 8 :19: E n tã o , os fe itic e iro s d issera m
a Faraó: “O d ed o d e D e u s está n is to ” ; m a s o
c o ra çã o d e F araó c o n tin u o u e n d u re c id o , e
n ão os o u v ia, tal c o m o o S e n h o r Je o v á h avia
ditO. (Ê x7:5; 10:7/
(4) A praga das moscas: O poder de Belzebu:
Deixa ir o primogênito de Deus! (4o) “Deixa
ir o meu povo para que me sirva”
Êxodo 8:20: E d isse o S e n h o r Je o v á a M o i­
sés: “M ad ru g a rá s a m a n h ã e te a p re s e n ta ­
rás d ian te d e F a ra ó , pois eis q u e e le sairá às
E xodo 8:25
ág u as d o rio , e e n tã o lh e d irás: A ssim d iz o
S e n h o r : D e ix a o m eu p ov o partir, p ara que
m e Sirva. (Ê x 9 :l3 ;7 :!5 ;8 :IJ
A 4 “ praga: As moscas. O poder que prefigura a obra
de Belzebu, o príncipe dos demônios mostrando as
suas obras, pobreza e maldição no lugar onde lhe
permitem operar - am arcadam isériaeda pobreza
Êxodo 8 :2 1 : S e n ã o d e ix a re s o m e u povo
ir, eis q u e e u e n v ia re i so b re ti, e so b re os
te u s se rv o s, e so b re o te u p o v o , e n as tuas
ca sa s, d iv ersas cla sses d e m o sc a s; e as ca ­
sas d o s eg íp cio s se e n c h e r ã o d e to d a sorte
d e m o s c a s, b e m c o m o a te rra e m q u e eles
e s tiv e re m .
A proteção de Deus: Mais uma prova de que
Deus protege o seu povo das catástrofes naturais
e sobrenaturais. Proteção na sua própria terra;
proteção na sua casa e no seu abrigo
Êxodo 8 :2 2 : E n a q u e le d ia, eu sep ararei a
te rra d e G ó se n ( “ap rox im ar-se”), e m que
h a b ita o m e u p o v o , para q u e n ã o h aja nela
n e n h u m a cla sse d e in se to s d a n in h o s, a fim
d e q u e re c o n h e ç a s q u e eu so u o S e n h o r Je o ­
vá n o m e io da te rra . íê x Q:4,ó,2 ó; W.-23,- u :6,7)
A promessa de redenção contra a praga. A primeira
proposta inadequada de Faraó: Servir a Deus na mesma
terra do Egito (v. 25). A diferença entre o povo de Deus
e o mundo. Um preço pago pela proteção do seu povo
Êxodo 8 :2 3 : E farei re d e n ç ã o e n tr e o m eu
p ov o e o teu p o v o . A m a n h ã m e s m o a c o n te ­
c e r á e s te sin a l” .
Êxodo 8 :2 4 : E assim fe z o S e n h o r Jeo v á,
d e m o d o q u e o p alácio d e F araó , as ca sa s de
se u s se rv o s e to d a a te rra do E g ito se e n c h e ­
ram d e d iferen tes classes d e in seto s. E a terra
foi in fe sta d a p or essa p raga, isi78.-45; ios:3i)
(1) Primeira proposta de Faraó- “Sacrificai
aqui mesmo no Egito”. As pragas que alcançam
a casa dos líderes nacionais quando impedem
o povo de Deus de adorá-lo, de cultuá-lo
Êxodo 8 :2 5 : E n tã o , F araó c h a m o u a M o i­
sés e a A rão e d isse-lh es: “ Id e e o fe re ce i sacri­
fício s ao v o sso D eu s n e sta terra ” .
Os israelitas viviam na terra de Gósen, que era a
terra dos pastores, onde eles ofereciam animais
dos seus rebanhos a Deus, e os egípcios jamais
ofereciam carneiro, ovelhas ou bodes aos seus
deuses. Para o Egito isto era uma abominação,
pois os egípcios somente ofereciam vegetais,
210
8:26
algumas aves e pedaços de determinados animais
considerados pelos filhos de Israel como imundos
Êxodo 8 :2 6 : P o ré m , M o is é s lh e re s p o n ­
deu: “É im p ró p rio q u e fa ç a m o s a ssim , p or­
que o q u e é a b o m in a ç ã o p ara o s eg íp cio s é
o que sa crific a ría m o s a o S e n h o r Je o v á . S e
sacrificássem os, d ia n te d e le s, sa crifício s q u e
eles rep ro v a m , e le s n ã o n o s a p e d re ja ria m ?
A distância de Labão eja có é a mesma distância entre
Faraó e Israel. A segunda proposta inadequada de Faraó:
Não vades tão longe (v. 28). O pedido político: Orai por
mim. (5*) “Deixa iro meu povo para que me sirva”. Uma
previsão das obras do Tabernáculo no deserto: “Como
ele nos dirá”. O caminho de três dias fala dos dias da
morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Estes três
dias nos separam do Egito e do poder de Faraó. Todos
temos que nos afastar do Egito pelo caminho de três dias
Êxodo 8 :2 7 : D e ix a -n o s ir c a m in h o d e três
dias pelo d e s e rto , p ara o fe re c e r m o s sa crifí­
cios ao S e n h o r Je o v á , n o sso D e u s, c o m o ele
n O S d irá ” . (Ê x3:18;5:3)
(2) Segunda proposta de Faraó - “na condição de
que não vos distancieis muito”. É fácil sacrificar no
Egito, difícil é sacrificar onde não há testemunhas que
aplaudam. Ele jamais pede oração aos seus feiticeiros
Êxodo 8 :28: D isse , e n tã o , F a ra ó : “ E u vos
deixarei ir, p ara q u e o fe re ç a is sa crifício s ao
Senhor Je o v á , v o sso D e u s, n o d e se rto , so b a
condição d e q u e in d o , n ã o v a d e s tã o lo n g e ;
orai tam b ém p or m im ” . iê x & s , 15,20,321
O discernimento do Moisés e de Arão,
segundo o aviso de Deus
Êxodo 8:29: E M o isé s re sp o n d e u : “A gora,
quando m e re tira r d a tu a p re s e n ç a , e u ro ­
garei ao S e n h o r Je o v á , para q u e o s d iv erso s
tipos de in se to s se ja m re tira d o s d e F a ra ó ,
dosseus servos e d o seu p ov o; m as n ão to rn e
Faraó a n os en g an ar, n ão d e ix a n d o 0 p ov o ir
para o ferecer sa c rifíc io a o S e n h o r J e o v á ” .
ÍÈx8:8,15)
Moisés sabia onde e quando orar diante
de Deus. Longe da presença de Faraó. Um
exemplo para nós, ministros atuais
Êxodo 8:30: E n tã o , M o is é s se re tiro u do
palácio e rog ou ao S e n h o r Je o v á .
Os Céus estavam cooperando com Moisés
Êxodo 8:31 : E 0 S e n h o r Je o v á fez co n fo rm e
a palavra de M o is é s , e re tiro u os d iv erso s
E xodo 9:4
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
e n x a m e s d e m o s c a s d e F a ra ó , d o s se u s
se rv o s e d o seu p o v o , se m ficar u m a m o sca
seq u er. (Ê x8:8,15;4:21j
O coração covarde e o tempo da
paciência de Deus (Rm 3:25)
Êxodo 8 :3 2 : M a s Faraó to rn o u a e n d u re ­
c e r o se u c o ra ç ã o e n ão p erm itiu q u e o povo
p artisse.
Êxodo, capítulo nove (9)
(5) A quinta praga: A morte do gado. A insistência
de Deus e o ataque às provisões animais. “Deixa
que o meu primogênito saia do Egito!” (ó-*)
“ Deixa iro meu povo para que me sirva”
Êxodo 9 :1 : E n tã o , d isse o S e n h o r Je o v á a
M o is é s : “Vai a F araó e d iz e -lh e: A ssim diz o
S e n h o r Je o v á , o D e u s d o s h e b re u s: D e ix a o
m e u p ov o ir, para q u e m e sirva, (ix s .-ii
O preço por deter o povo de Deus,
impedindo-o de cultuar ao seu Deus:
Êxodo 9:2 : P o rq u e , se te re cu sa re s a d ei­
xá -lo ir e ain d a c o m v io lê n cia o d etiv eres,
■ Èx8:2)
A 5 “ Praga: Doença contagiosa no gado. Ataque à
provisão alimentícia - o boi; aos meios de transportes
pessoais - cavalos; aos meios de transportes de carga
- j umentos; sobre os laticínios - o leite; sobre os meios
de conforto - as ovelhas. Por outro lado esta praga foi
um ataque de Deus contra os deuses do Egito. Contra
que deus? Amon, o deus-cameiro. Qual era a sua
missão? Proteger gado do Egito e todos os rebanhos.
Objetivo da quinta praga: Provar que Amon não protegia
o gado do Egito, principalmente porque o gado do
povo de Deus estava sob total proteção de Deus
Êxodo 9 :3: eis q u e a m ã o do S e n h o r Jeo v á
e sta rá so b re o teu g ad o q u e está n o ca m p o ,
so b re os cav alo s, so b re os ju m e n to s, so b re os
c a m e lo s , so b re as v a ca s e so b re as o v elh as,
c o m p e ste g rav íssim a.
A prova da proteção de Deus sobre o seu povo. A
distinção entre os bens dos filhos de Deus e os filhos
do mundo é vista deste o princípio da criação
Êxodo 9:4 : M a s, o S e n h o r Je o v á fará distin ­
ç ã o e n tr e o gad o d e Israel e o gado do E gito,
d e m o d o q u e n ad a m o rra de tu d o o q u e for
d os filh o s d e Isra e l” . (êx8.-22 i
Um dia de graça para a conversão do vaso de desonra (2
Tm 2 :21). Vinte quatro horas de graça, de oportunidade
211
9:5 E xod o
Êxodo 9:5: E o S e n h o r Je o v á fixo u u m p ra­
z o , d iz e n d o : “A m a n h ã o S e n h o r Je o v á fará
isto na te rra ” .
A proteção divina sobre o seu povo constatada
Êxodo 9:6: E o S e n h o r Je o v á cu m p riu o q u e
disse n o dia s e g u in te , e m o rre u to d o o gad o
do E g ito ; m a s, d o gad o d os filh os d e Isra el,
n ão m o rreu n e n h u m , (êxsâjus)
A redenção do povo de Deus. E o primogênito
de Deus não pôde sairnovamente. O tempo
da paciência de Deus (Rm 3:25)
Êxodo 9:7: E n tã o , Faraó m a n d o u observar,
e co n sta to u q u e to d o o gad o d e Israel havia
esca p a d o , n e m u m só m o rre u . M a s o c o r a ­
çã o d e F araó v o lto u a e n d u re c e r-s e , e n ão
p erm itiu q u e o p ov o sa ísse . (Êx7:i4j8:32)
(ó) A praga das úlceras: O poder do estresse nos animais
e nos homens. “Deixa que o meu primogênito saia do
Egito! ” A 6" praga: Ataque à aparência dos homens
e dos animais. As úlceras: Deus tira do próprio forno
onde os homens cozem a sua comida para dali tirar
esta enfermidade cruel, do pó, da c in z a -o destino
dos homens. Por outro lado esta praga foi uma ataque
de Deus contra os deuses do Egito. Contra que deus?
Contra Tifon. Qual era a sua missão? Curar toda
ferida que houvesse no Egito. Através das cinzas
dos altares dos sacerdotes feiticeiros, as feridas
eram supostamente curadas. Objetivo da sexta
praga: Mostrar que o Deus de Israel poderia fazer
com que as cinzas produzissem a enfermidade
Êxodo 9 :8: E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse a
M o isés e a A rão : “T o m a i p u n h a d o s d e c in z a
de u m fo rn o , e q u e M o is é s a la n c e ao cé u
d ian te d o s o lh o s d e F araó .
Êxodo 9 :9 : E o pó se d is s e m in a rá so b re
toda a te rra d o E g ito , c a u sa n d o sa rn a s q u e
se d e sa b ro c h a m c o m o ú lc e ra s n o s h o m e n s
e n o s a n im a is, p or to d a a terra d o E g ito ” .
ÍAp 16:2)
Êxodo 9:10: E e le s to m a ra m a c in z a d e um
fo rn o e , e s ta n d o d ia n te d e F a ra ó , M o is é s
lan ço u -a p ara o c é u , e se fo rm a ra m sa rn a s
q u e p ro d u z ia m ú lc e ra s n os h o m e n s e n os
an im ais.
O grande poder de Deus mostrado diante de seus
desafiadores - Os feiticeiros não se atreveram
Êxodo 9 :1 1 : E os fe itic e iro s n ã o p u d era m
estar d ia n te d e M o is é s , p o r ca u sa da sa rn a ;
9:16
p o rq u e h av ia sa rn a n o s fe itice iro s e sobre
to d o s os eg íp cio s.
Romanos 9:22: Deus quis mostrar a sua ira e o seu poder
Êxodo 9 :1 2 : M a s, o S e n h o r Je o v á e n d u re ­
c e u o co ra ç ã o d e F araó , e e ste n ã o os ouviu,
c o m o o S e n h o r Je o v á h av ia d ito a M o isés.
I (É x7:3; 9 :33; 10:18; 4:21)
(7) A praga de granizo e fogo. Tipo do juízo sobre
as provisões animais e vegetais contra “os vasos da
ira” (6*) “Deixa irom eu povo para que me sirva”
Êxodo 9 :1 3 : E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse a
M o isé s: “ L ev an ta-te pela m a n h ã , e apresen-
ta-te d ia n te de F araó , e d iz e -lh e: “A ssim diz
o S e n h o r Je o v á , o D e u s do s h e b r e u s : D eixa
ir o m e u p o v o , p ara q u e m e sirv a. (ê x 8-.20)
Antes de Deus enviar as pragas sobre o Egito, ele
tocou o coração de Faraó. As pragas, primeiramente,
alcançou o coração de Faraó. O que Faraó sentia
com todas as pragas em seu coração?
Êxodo 9 :1 4 : P o rq u e d esta v e z e u en viarei
to d a s as m in h a s pragas so b re o teu co ra çã o ,
e so b re os te u s serv o s e so b re o teu povo,
para q u e saib as q u e n ã o h á o u tro c o m o eu
e m tod a a terra . íêxs.-io)
As mãos de Deus. Mas Deus quer mostrar a grandeza
de seu poder no tempo da sua paciência (Rm 9:22).
Ele está suportando com muita paciência os vasos da
ira. A escalada do destino do vaso, durante o tempo
da paciência de Deus, é: (1) Feito para honra; (2)
negociado longe do oleiro; (3) estando em desonra-
tempo de escolhas erradas, segundo o seu coração;
(4) em contínuaimpureza, em desonra; (5) toma-se
em vaso da ira; (6) abandonado na perdição. Agora,
dando a conhecer as riquezas da sua glória aos vasos
da misericórdia que, aqui, são Moisés e Arão
Êxodo 9 :1 5 : Pois já eu p o d eria esten d er
a m in h a m ão p ara te ferir c o m a p e ste , a ti
e a o teu p o v o , e serias a n iq u ilad o d a terra.
! (Êx 7:4; 3 :20)
Romanos 9 :17,22: Depois do tempo da paciência, ele
aproveita o vaso da ira para mostrar o seu poder
Êxodo 9 :1 6 : M a s , v e r d a d e ir a m e n te , eu
p e rm iti q u e viv as, p ara m o stra r em ti o meu
p od er e para q u e o m e u N o m e se ja c o n h e c i­
d o p or to d o s os p o v o s da terra. (RmQ:i7)
A T praga: A chuva de granizo. Um ataque aos produtos
prontos, salvando os novos planos. Por outro lado esta
praga foi um ataque de Deus contra os deuses do Egito.
Contra que deus? Contra a deusa Seráfis. Qual era a
sua missão? Protegeras lavouras do Egito. Objetivo da
9:17
sétima praga: Provar que Seráfis não tinha poder para
guardar nem a lavoura nem o gado, especialmente
porque o gado de Israel estava protegido por Deus.
(7a) “Deixa ir ó meu povo para que me sirva”
Êxodo 9 :17: M a s, a in d a te e n s o b e r b e c e s
contra o m e u p o v o , p a ra n ã o d e ix á -lo ir?
(St 105:31)
Vinte quatro horas de paciência. Mais
vinte quatro horas de graça
Êxodo 9 :1 8 : Eis q u e a m a n h ã , a e sta h o ra ,
m andarei u m a c h u v a m u ito fo rte d e g ra n i­
zo, co m o n u n c a h o u v e n o E g ito, d esd e o dia
em que foi fu n d a d o a té ag o ra. (ê x z -i i ; 8 :2 3 ,2 4 /
Os conselhos misericordiosos de Moisés. Um conselho
de Deus. Ele não quer destruir o que criou, ele quer
que o homem se arrependa de seus maus caminhos
Êxodo 9 :1 9: P o rta n to , a g o ra , e n v ia e r e c o ­
lhe o teu gad o e tu d o o q u e te n s n o c a m p o ;
porque to d o h o m e m e a n im a l q u e n ã o fo ­
rem reco lh id o s às su a s c a sa s m o rre rã o , p ela
chuva de g ra n iz o q u e c a ir á ” . /ê x j -S; io .-7/
Aquele que teme a Deus foge de seus
juízos; o tolo o enfrenta
Êxodo 9 :20: A q u e le q u e d e n tre os se rv o s
de Faraó tem ia a p alavra do S e n h o r Je o v á fez
os seus criad o s e o se u g ad o fu g irem para as
casas; (È x9:13;7:15; 9:1; Pv 13:13!
Quem não teme à Palavra de Deus está desguarnecido
Êxodo 9 :2 1 : m a s, a q u e le q u e , n o se u c o ­
ração, não d e u a te n ç ã o à p alav ra d o S e n h o r
Jeová, d eix o u o s se u s se rv o s e o gad o d e s­
guarnecidos n o c a m p o .
Os anjos estavam à disposição de Moisés
Êxodo 9:22: E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse a
M oisés: “ E ste n d e a m ã o para o c é u , e ca irá
uma ch u va d e g ra n iz o e m to d a a te rra do
Egito, so b re os h o m e n s , e so b re o g ad o e
sobre tod a a e rv a d o c a m p o , n a te r r a d o
EgitO”. (Ap 16:21)
Os anjos de Deus estavam à disposição de Moisés,
uma prefiguração dos anjos nos dias da Grande
Tribulação, quando as duas Testemunhas estiverem
operando o seu ministério diante do mundo inteiro
Êxodo 9:23: E M o is é s e s te n d e u a su a v ara
ao céu e o S e n h o r Je o v á e n v io u fo rte s tr o ­
vões e gran izo, e co rria fo go so b re a terra ;
e o S en h o r Je o v á c o b riu a te rra d o E g ito
ÊXODO 9:30
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
c o m g ra n iz o . (Jsl0:ll;Is30:30;E z38:22;A p8:7; 10:2!:
3178:471
Êxodo 9 :2 4 : E h o u v e u m a fo rte ch u v a de
g ran izo , q u e caía m escla d o c o m o fogo, m u i­
to fo rte, qual n u n c a h o u v e e m toda a terra do
E g ito , d e sd e q u e p asso u a ser u m a n a ç ã o .
Êxodo 9 :2 5 : E o g ran izo feriu tu d o o q u e
h av ia n o c a m p o , e m to d a a terra do Egito,
ta n to h o m e n s c o m o a n im a is, e o g ran izo
feriu to d a a erv a do ca m p o e q u e b ro u todas
as á rv o re s d o ca m p o .
A redenção do povo de Deus e a hipocrisia de Faraó. Um
tipo do esconderijo do Altíssimo. Nenhumadas casas
dos filhos de Israel estavam marcadas com sangue,
ainda, mas Deus já estava guardando o seu povo
Êxodo 9 :2 6 : S o m e n te n a terra de G ó se n ,
o n d e e sta v a m o s filh o s d e Isra el, n ão h o u v e
g ra n iz o .
A prova da vida pecaminosa de Faraó e o reconhecimento
da justiça de Deus pela própria boca do rei
Êxodo 9:27: E n tã o , Faraó m an d o u ch am ar
a M o is é s e a A rão e d isse-lh es: “ D esta vez
p e q u e i. O S e n h o r Je o v á é ju sto , m as eu e o
m e u p ov o s o m o s in íq u o s. (2C rl2 :6 ;D n 9:14;
O homem sem comunhão não tem ousadia de clamar
ao verdadeiro Deus e necessita de intercessor
Êxodo 9 :2 8 : R o gai ao S e n h o r Je o v á para
q u e fa ça c e s s a r o s tro v õ e s e o g ran izo ; e eu
v o s d e ix a re i ir, e n ã o e sta re is m ais d etid os
a q u i” . (Ê x8:8; 10:17)
Mais uma prova de que os anjos de Deus estavam
à disposição de Moisés. Uma prefigura das duas
Testemunhas (Ap 11). Moisés sempre orava longe de
Faraó, fora de seu palácio. Ele sabia ondee quando orar
Êxodo 9:29: E n tão , M o isés resp o n d eu -lh e:
“Q u a n d o e u sa ir da cid a d e , e ste n d e re i as
m in h a s m ã o s ao S e n h o r Je o v á , e os tro v õ es
e o g ra n izo c e ssa rã o , p ara q u e saib as q u e
a te rra p e r te n c e ao S e n h o r Je o v á . isi24:i;
IC o 10:26; 1Rs 8:22;SI l43:Ó ;É x8:22; 19:5; 20:11!
O discernimento da verdadeira
conversão e da falsa conversão
Êxodo 9 :30: M a s, q u a n to a ti e aos teu s ser­
v o s, b e m se i q u e ain d a n ã o te m e re is d ian te
d o S e n h o r Je o v á ” .
As consequências da praga e a manifestação
da misericórdia de Deus sobre o trigo e o
213
9:31 ÊXODO
centeio. Tipo dos produtos prontos - prontos
para se negociar. Um ataque à produção
Êxodo 9:31 : E foram arruinados o linho e a
cevada, porque a cevada já estava na espiga,
eo linho, em flor.
Deus deixa sempre algo que salva o homem da
morte e da destruição: O trigo e o centeio. Uma
esperança para a o reconhecimento de que Deus
é Deus e ainda tem misericórdia do homem
Êxodo 9:32: Mas o trigo e o centeio não
foram feridos, porque eram tardios.
Deus permanece fiel mesmo conhecendo o
coração infiel do homem. Ele continua cumprindo
a sua parte, hon rando a sua Palavra
Êxodo 9:33: E quando Moisés se retirou do
palácio de Faraó, já fora da cidade, estendeu
as suas mãos ao Senhor Jeová; e cessaram
os trovões e o granizo, e a chuva já não caiu
mais sobre a terra. íê x 8.-i 2 /
A covardia do coração mundano. O pecado de antes, o
coração endurecido de hoje: Eie e seus servos. Agora
estão prontos para o j uízo final. Vasos que foram criados
para honra serão usados como vasos de desonra (Rm
9:21-23). Deus não fez nenhum homem para servasode
desonra. Não é o material que transformao vaso de honra
em vaso de desonra (ouro, prata, madeira ou barro),
mas o seu uso. Se deixarmos que Deus nos purifique das
impurezas, seremos transformados em vasos de honra
novamente (2 Tm 2 :21). O oleiro faz o vaso com um
objetivo, mas depende para quem o vaso é vendido (pelo
seu coração) se o tal será honrado ou desonrado. O seu
comprador (Satanás ou o mundo) sempre o tratará com
desonra, como tratou o filho pródigo, mas Deus enviou
ajesus Cristo para resgatar os vasos em leilão. Com o
resgate do vaso, o oleiro dará u ma nova oportunidade
ao vaso: Assumir o verdadeiro uso pelo qual foi criado.
Mas ele também tem o plano B, usando os vasos da sua
misericórdia. Quais são os vasos da sua misericórdia?
Os vasos deixados de lado, os quais saíram com alguma
imperfeição. Eles entram em cena para substituírem
aqueles que rejeitaram a sua missão, e se venderam por
qualquer preço ao adversário. Assim, Deus escolhe as
coisas vis para este mundo a fim de confundir as sábias
e fortes, com uma diferença: A honra ele dá aos vasos,
mas a glória aos vasos de misericórdia. Ele está usando
um vaso de misericórdia (Moisés) para envergonhar
o vaso de desonra, que é Faraó. Deus havia esperado,
no tem po da sua paciência, que ele se arrependesse e
deixasse o seu povo ir (Rm 2 :4 ; 1 T m 2:20).O h om em ,
por sua natureza, se rende a Deus mediante os j uízos,
mas quando os juízos cessam, regressam a sua vida antiga
Êxodo 9:34: Mas, vendo Faraó que a chu­
va, o granizo e os trovões cessaram, voltou
a pecar e obstinou-se em seu coração, ele e
os seus servos.
214
10:5
À medida em que Faraó se obstinava quanto maior
seria o prejuízo do Egito, na saída de Israel. Quanto
mais se endurecia, maior era o despojo (3:21)
Êxodo 9:3 5: De maneira que se endureceu
o coração de Faraó, e não deixou ir os filhos
de Israel, como o Senhor Jeová havia dito.
/Êx4:21)
Êxodo, capítulo dez (10)
(8) A praga dos gafanhotos.
Faraó não deixou ir o primogênito de Deus. Ataque
do devorador contra o que restava na vegetação.
Deus está suportando com muita paciência os vasos
da ira para dar a conhecer o seu poder (Rm 9:22)
Êxodo 10:1: E o Senhor Jeová disse a
Moisés: “Entra na presença de Faraó, pois
eu endureci o seu coração e o coração de
seus servos, para mostrar entre eles os meus
sinais, fÊx4:21;7:14)
Êxodo 10:2: e para que contes aos ouvidos
de teus filhos e dos filhos de teus filhos as
coisas que fiz no Egito e os meus sinais que
fiz no meio deles, para que saibais que eu
sou o Senhor Jeová”. iDt 4-q, gi i.g; éx 12:20,27,■
13:8,14,15; SI 44:1; Êx 7:5,15)
(8*) “Deixa ir o meu povo para que me sirva”
Êxodo 10:3: Então, apresentaram-se no­
vamente Moisés e Arão diante de Faraó e
lhe disseram: “Assim diz o Senhor Jeová,
o Deus dos hebreus: Até quando recusarás
submeter-te diante de mim? Deixa ir o meu
povo, para que me sirva. /Tg+io,- iPe5:ó:Êx4:23;
Êxodo 10:4: E se persistires em tua obs­
tinação, e recusares deixar ir o meu povo,
amanhã mesmo enviarei gafanhotos a todo
o teu território. /Apo.s)
Os gafanhotos comeriam o trigo e o centeio que não
foram feridos, porque eram tardios (Ê x9:32). Os
produtos da esperança nos dias de tribulação seriam
destruídos. Eles eram como as águas do poço que
ainda restou: Frutos da misericórdia de Deus
Êxodo 10:5: E os gafanhotos cobrirão, de
tal modo, a superfície da terra, que não se
poderá ver o solo; e comerão o resto do que
se salvou do granizo, e comerão toda árvore
que cresce no campo. (êx Q:32,j i i:4 ; 2:2S)
 10:6
Êxodo 10:6: Além disso, se encherão de
gafanhotos o teu palácio, as casas de todos
os teus servos e as casas de todos os egípcios,
uma praga como nunca viram antes, teus
pais, nem os pais de teus pais, desde que eles
viveram sobre esta terra até o dia de hoje”. E
virou-se e saiu do palácio de Faraó, (Êxs.3 ,21;
Uma liberdade incompleta. (3) Terceira proposta
de Faraó - “Deixa ir de uma vez aos hom ens”.
(9°) “Deixa iro meu povo para que me sirva”
Êxodo 10:7: Então, os servos de Faraó
lhe disseram: “Até quando este continua­
rá sendo como um laço para nós? Deixa ir
os homens para que sirvam ao seu Deus, o
Senhor Jeová. Acaso, não sabes que o Egito
está arruinado?” /Êx7-5;S:iO; 12-331
“Quais?” Esta pergunta é um laço
Êxodo 10:8: E foram trazidos, outra vez,
Moisés e Arão, diante de Faraó, e ele lhes
disse: “Ide e servi ao Senhor Jeová, vosso
Deus. Quais são aqueles que hão de ir?”
I (Êx8:8,25i
Moisés responde: “Queremos liberdade completa.
Nada fica para trás. Nenhum motivo de preocupação na
adoração, no serviço a Deus - nada fica no Egito.
Os motivos emocionais, os motivos de subsistência,
os motivos econômicos. Como poderiam sacrificar
ofertas ao Senhor com o gado no Egito?
Êxodo 10:9: E respondeu-lhe Moisés: “Te­
mos de ir com os nossos jovens e com os
nossos anciãos, com os nossos filhos e com as
nossas filhas, e com as nossas ovelhas, e com
asnossas vacas, pois temos uma festa a cele-
brar ao Senhor Jeová”, (êx 1237,38; loat-, s.-n
O desafio de Faraó: Se Deus era com eles
Êxodo 10:10: Mas lhes preveniu Faraó:
“O Senhor Jeová estará convosco! Como
pensais que vos deixarei ir com as vossas
crianças? Vede que a malícia se reflete em
vosso rosto.
A nova proposta inadequada de Faraó:
Somente os homens
Êxodo 10:11: Não será assim; ide somente
vós, os homens, e servi ao Senhor Jeová; pois
é 0que pedistes”. E os lançaram da presença
d e T a ra ó . (êx io:28i
ÊXODO 10:17
f f l>
8aA praga dos gafanhotos: Um ataque ao resto da
X
sobrevivência humana. Por outro lado esta praga foi
um ataquedeDeus contra os deuses do Egito. Contra o
que divindade? Contra Isis. Qual era a sua missão?
o
Proteger a vegetação da terra do Egito. Objetivo da
oitava praga: Provar que Isis era impotente para livrar a
vegetação do Egito dos gafanhotos enviados por Deus
o
Êxodo 10:12: Então, 0 Senhor Jeová disse a m >
Moisés: “Estende a tua mão sobre a terra do x
Egito para atrair os gafanhotos que subirão o
sobre a terra do Egito, e consumirão toda a o
erva da terra e tudo 0 que 0 granizo deixou”. o
(Ê x7:lÇ ; 10:4,5!
w >
O vento oriental que traz os gafanhotos
X
Êxodo 10:13: E estendeu Moisés a vara
sobre a terra do Egito, e o Senhor Jeová fez
o
soprar um forte vento oriental, todo aquele
dia e toda aquela noite; e, pela manhã, o ven­
o
to oriental tinha trazido os gafanhotos.
Os gafanhotos: Uma prefiguração dos demónios do
Abismo (Ap 9:1 -12), os quais somente ferirão os homens
Êxodo 10:14: E os gafanhotos subiram o
sobre todo o território do Egito, em grande
quantidade, e pousaram sobre todo o ter­
o
ritório do Egito, como nunca houve antes m>
e nem depois haverá outros semelhantes.
iSI 78:4 ó ; 105:34;J12 :1 1II o
Êxodo 10:15: E cobriram a superfície da
terra, de maneira tal que originou-se uma
grande escuridão; e os gafanhotos comeram
toda a erva da terra e todos os frutos das rí
f f l >
árvores que o granizo não destruíra; e não
ficou coisa verde nas árvores e nem erva
o
w
no campo, em toda a terra do Egito, /ê x io -.s ;
SI 105:351
o
O clamor hipócrita de Faraó.
f f l >
Novo reconhecimento de pecado da parte de Faraó
X
Êxodo 10:16: Então, Faraó chamou com
o
urgência a Moisés e a Arão e lhes disse: “Pe­ a
quei contra o Senhor Jeová, vosso Deus, e
COntra VÓS .(Ê x 9 :2 7 i
o
Os homens querem os benefícios de Deus,
f f l >
mas o seu coração está longe dele
X
Êxodo 10:17: E agora, rogo-vos que o
perdoeis o meu pecado, somente esta o
vez, e que rogueis ao Senhor Jeová, vosso o
215
10:18 E xodo
Deus, que som ente afaste de mim esta
mortandade”. /êx8:8.2 Q)
Êxodo 10:18: E ele retirou-se do palácio de
Faraó e rogou ao Senhor Jeová.
O vento Ocidental que tira os gafanhotos
Êxodo 10:19: Então, o Senhor Jeová trou­
xe um vento ocidental muito forte, o qual
levantou os gafanhotos e os lançou no mar
Vermelho ( “mar dos juncos”), sem deixar
um só gafanhoto no território do Egito.
Êxodo 10:20: M as, o Senhor Jeová endu­
receu o coração de Faraó, de modo que este
não deixou ir os filhos de Israel. /Êx4.2i; u.-io/
(9) A praga das trevas. O desespero finai. A praga das
densas trevas (sem gafanhotos). O penúltimo sinal, antes
da morte: As trevas chegariam a fim de que o homem
pudesse sentir saudade da luz. Por outro lado esta praga
foi um ataque de Deus contra os deuses do Egito. Desta
feita, contra o deus sol. Qual era a sua missão? Manter a
claridade do sol e honrar o filho do sol, Faraó. Qual era
o objetivo da nona praga? Provar que nem o sol, nem o
filho do sol poderiam trazer qualquer tipo de luz sobre a
terra; todos os astros cultuados não podiam iluminar as
suas trevas; mas na terra dos filhos de Israel havia luz
Êxodo 10:21: Então, disse o Senhor Jeová
a Moisés: “Estende a tua mão ao céu, para
que haja trevas sobre a terra do Egito, trevas
que se possam apalpar”, wt28:29)
Os anjos de Deus estavam à disposição de Moisés
Êxodo 1 0:22: E estendeu M oisés a sua
mão ao céu, e houve densa escuridão, em
toda a terra do Egito, durante três dias.
(SU05:28)
Mais uma prova de como Deus protege o seu povo
Êxodo 10:23: Nenhum homem conseguia
enxergar o seu irmão e ninguém se levantou
do seu lugar por três dias; mas para todos os
filhos de Israel houve luz em suas moradas.
(4) Quarta proposta de Faraó - “mas não leveis vossas
ovelhas e vossos bovinos”. A nova proposta inadequada
de Faraó. Não quis deixar sair o Primogênito de Deus e
exigiu que o gado do povo perm anecesse no Egito. Mas
foi advertido que até mesmo Faraó contribuiria para
aquele êxodo. Faraó oferecia uma liberdade incompleta.
Satanás quer que você vá servir a Deus de mãos vazias;
mas como sacrificar ao Senhor se os nossos bens
continuam no poder de Faraó? Veja que a resposta de
Faraó foi semelhante a esta: “A promessa de Deus é esta:
Sairemos com grande riquezas do Egito” (Gn 15:14).
A resposta literal está registrada nos versos 25 e 26
216
10:29
Êxodo 10:24: Então, Faraó mandou cha­
mar a Moisés e lhe disse: “Ide, servi ao Se­
nhor Jeová; som ente fiquem as vossas ove­
lhas e os vossos bovinos; levem também as
vossas crianças convosco”, / ê x s .-s jo j
O tempo da escravidão no Egito seria pago na saída do
Egito. Aquilo que Satanás roubou, será devolvido
Êxodo 10:25: E respondeu M oisés: “Tu
também darás em nossas mãos sacrifícios
e holocaustos, para que os ofereçamos ao
Senhor Jeová, nosso Deus.
Quantos anunciam que estão libertos do Egito, mas
as suas riquezas ainda servem a Faraó? O povo não
queria sair com uma oferta calculada e limitada
Êxodo 1 0 :2 6 : De m aneira que o nosso
gado também irá conosco, e não ficará nem
uma só unha; pois dele tomaremos para ren­
der culto ao Senhor Jeová, nosso Deus; pois
não sabemos com quantos sacrifícios servi­
remos ao Senhor Jeová, até que cheguemos
lá . (Êx 10:9)
Por que Deus insistia em endurecer o coração
de Faraó? Porcausa da sua primeira Palavra: a
morte do primogênito de Faraó (Ê x4:23)
Êxodo 10:27: Mas o Senhor Jeová endu­
receu o coração de Faraó, de modo que este
não quis deixá-los ir. /êx io :20)
A ameaça de Faraó a Moisés. Moisés não voltaria
a vero Faraó; ele passaria pelo mar Vermelho
e jamais o veria novamente. O Egito morreria
para ele, e Faraó morreria para Moisés
Êxodo 10:28: Então, Faraó lhe disse: “Re-
tira-te da minha presença, e guarda-te de
voltar a ver o meu rosto; porque, no dia em
que vires o meu rosto, morrerás”. /Êxio.-ii)
Êxodo 10:29: E replicou M oisés: “Bem
disseste; eu não tornarei mais a ver o teu
rOStO” . /H b 11:27)
Êxodo, capítulo onze (1 1 )
Os prenúncios da última praga. O pagamento pela
escravidão no Egito. Como seria possível que Sem
continuasse sob o poder de Cam? Ó servo dos
servos sendo senhor? O pagamento dos serviços
deveria ser providenciado imediatamente. O
cumprimento da palavra dita por Deus a Abrão.
A hora da liberdade completa chegou
11:1
Êxodo 11 : 1: E o S e n h o r J e o v á d is s e a M o i ­
sés: “A in d a m a n d a r e i m a is u m a p ra g a s o b r e
Faraó e s o b r e o E g ito ; e n t ã o , d e p o is d e la ,
ele v o s d e ix a r á ir a p r e s s a d a m e n t e ; e , n e s ta
o ca siã o , v o s e x p u ls a r á p a ra s e m p r e , (ôx 12.31,■
33:19)
O pagamento da escravidão, segundo a promessa
feita por Deus a Abraão (Gn 15:14). Todo aquele
ouro e toda aquela prata seriam usados na
fabricação do Tabernáculo, segundo o propósito
original de Deus, segundo as suas medidas
Êxodo 11 :2: F a la a g o r a a o s o u v i d o s d o
povo, para q u e c a d a h o m e m p e ç a a o s e u v i ­
z in h o , e c a d a m u l h e r à s u a v iz in h a , o b je t o s
de prata e d e o u r o ” . (êx3 :22 ; 12.35,30/
A graça sobre o povo e a grande vitória sobre os
principados do Egito fizeram com que o povo
egípcio fosse livre do poder de Mamon, o espírito
que impede o povo de ofertar e de ser generoso
Êxodo 11:3: E 0 S e n h o r Je o v á d eu g raça
ao povo a o s o lh o s d o s e g íp c io s ; e M o is é s e r a
con sid era d o c o m o g r a n d e h o m e m n a te rra
do Egito, d ia n te d o s s e r v id o r e s d e F a r a ó e
diante do p o v o e g íp c io . (Êx3.-2i; 1236; 0134. 1012/
O anúncio da praga da morte sobre os primogênitos.
Todas as outras pragas foram sinais de misericórdia
diante dessa praga final. O objetivo das nove pragas era
a libertação do primogênito de Deus (Êx 4:22). Se isto
acontecesse, não haveria outros sacrifícios. A primeira
palavra profética se cumpriu (Êx4:22,23), a qual foi
recebida por Moisés antes de ter vindo ao Egito: a morte
do primogênito. Mais uma prova da misericórdia de Deus
-nove pragas anteriores vieram até que esta se cumprisse
Êxodo 11:4: E d is s e M o is é s : “A s s im d iz o
S en h o r Je o v á : À m e ia - n o it e e u p a s s a r e i p e lo
m eio do E g ito ; /êx12.29,j
A 10apraga: O alto preço da desobediência continua:
a morte é a sentença, onde não há como se remediar.
Por outro lado esta praga foi um ataque de Deus
contra os deuses do Egito. Contra qual deus? O filho
de Faraó. Qual era a sua missão? Dar continuidade
ao poder de seu pai. Qual era o objetivo da décima
praga? Provar que Deus estava no controle de
todas as nações e de todos os reinos da terra
Êxodo 11:5: e m o r r e r á to d o 0 p r im o g ê n ito
na terra d o E g ito , d e s d e 0 p r im o g ê n it o d e
Faraó, q u e s e a s s e n t a c o m e le n o s e u tr o n o ,
até 0 p rim o g ê n ito d a s e r v a q u e e s tá d e tr á s d a
m oen d a, e to d o p r im o g ê n it o d o s a n im a is .
j 0X 4:23; 12:12,29; SI 78:51; 105:36; 135:8; 136:10)
ÊXODO 11:9
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
A morte dos prim ogênitos-o último sinal para
que o povo saísse do Egito. Uma figura do clamor
que Israel faria por causa do seu Primogênito
(Zc 12:10), o qual foi ferido em sua casa
Êxodo 11:6: E h a v e r á u m g r a n d e c la m o r
e m to d a a te r r a d o E g ito , c o m o n u n c a h o u v e
e n e m ja m a is h a v e r á . (Êx 12301
A proteção de Deus sobre o povo. Agora o povo
necessitava de uma cobertura especial: o sangue nas
ombreiras das portas (Êx 12:22). O clamor do Egito
e o silêncio dos cães em Gósen. A dedicação dos
primogênitos egípcios aos seus ídolos era uma grande
afronta a Deus, pois todos os primogênitos são do Senhor.
Deus estava tomando de volta o que lhe pertencia
Êxodo 11:7: M a s c o n t r a t o d o s o s filh o s
d e Is r a e l, d e s d e o s h o m e n s a t é o s a n im a is ,
n e m u m c ã o la tir á , p a ra q u e s a ib a is q u e o
S e n h o r J e o v á fe z d if e r e n ç a e n t r e o E g ito e o
s e u p o v o , Is r a e l. <è x 8-.22)
Moisés não viria implorar a sua benevolência, mas
sim a liberdade do povo. Santos homens de Deus se
enfurecem com as injustiças dos lideres insensíveis
Êxodo 11:8: E n t ã o , t o d o s e s t e s o s te u s s e r­
v o s d e s c e r ã o a m im e s e p r o s tr a r ã o d ia n te
d e m im , d iz e n d o : S a i tu e to d o o p o v o q u e
te s e g u e . E , d e p o is d is s o , e u s a ir e i ” . E r e t i­
r o u -s e d o p a lá c io d e F a r a ó , a r d e n d o e m ira.
(0 x 1 2 :3 /3 3 /
Êxodo 11: 9 : 0 S e n h o r J e o v á tin h a fa la d o
a M o is é s : “ F a r a ó n ã o v o s e s c u t a r á , p a ra q u e
o s m e u s p ro d íg io s s e m u ltip liq u e m n a te r r a
dO E g it o ” . (Ê x7:3,4)
O coração endurecido de Faraó: Deus não endureceu
o coração de Faraó para realizar as suas obras, sinais e
prodígios; ele já tinha um coração antagônico a Deus,
pois era um homem pecador e idólatra; ele conhecia
M oisés, e conhecia o Deus de Israel por causa do
testemunho do próprio Moisés. Ele sabia o que era pecar
contra Deus, sabia o que era perdão, arrependimento
e intercessão (10:17); testemunhou todos os sinais de
Deus, percebeu que os seus sacerdotes não tinham poder
para confrontar a Deus. Mas Deus sabia que somente
com a revelação da grandeza do seu poder, os egípcios
se curvariam diante de Moisés, e o povo ofereceria
gratuitamente joias e bens preciosos aos israelitas.
Enquanto a liberdade completa não amadurecesse, a
hora exata do Êxodo não chegaria. O endurecimento
do coração de Faraó, já obstinado porsim esm oepor
seus próprios pecados, causava o amadurecimento da
liberdade de Israel, segundo aquilo que Deus predissera,
pois o povo deveria ofertar; Faraó deveria ofertar. E todos
deveriam implorar que os israelitas saíssem de seus
termos. Com estes sinais, a liberdade estava madura
217
 11:10
Ê x o d o 1 1 : 1 0 : E M o is é s e A rão re a liz a ra m
to d os e sse s p rod ígios d ia n te d e F a ra ó , c u jo
c o ra çã o o S e n h o r Je o v á e n d u re c e u , d e m a ­
n eira q u e n ão d e ix o u ir d e su a terra os filh os
de Israel. (Ê x4:2i; 10:20,271
Ê xo d o , cap ítu lo doze (1 2 )
A instituição da Páscoa e toda a sua tipologia aplicada
a Cristo e ao seu povo. A mensagem da Ceia do
Senhor é tipificada pela Páscoa. O Senhor falou a
Moisés e a Arão. Deus não falou somente a Arão,
mas a Arão e a Moisés. A mensagem da instituição
e perpetuidade da Ceia do Senhor requer unidade
ministerial, entre a parte coberta e a sua liderança.
A Ceia do Senhor deve reunir todo o corpo de
ministério, Arão e M oisés devem estar presentes
Ê x o d o 1 2 : 1 : E 0 S e n h o r Je o v á falou a M o i­
sés e a A rão n a te rra do E g ito , d iz e n d o :
A Ceia do Senhor lembra o princípio da vida em
Cristo. É celebrada no princípio dos m eses. Fala do
novo inícioque temos quando temos comunhão na
mesa do Senhor. O que fica para trás não pode ser
considerado. É o princípio do mês e o princípio do ano.
A Ceia do Senhor é um marco de um novo princípio em
Cristo, o Cordeiro pascal, tipo do novo nascimento
Ê x o d o 1 2 :2 : “E ste m ê s será para vó s 0 p rin ­
cíp io dos m e s e s . E ste m ê s será p ara v ó s 0
p rim eiro m ê s do a n o . (Êxi3:4;Dti6:ij
A oportunidade chega até a terça parte, dia 10 do mês.
Cada um deve tomar o seu cordeiro porqueéum a
mensagem que leva a experiência própria. A salvação é
uma experiência própria, cada um deve tomar para si o
cordeiro. Mas quanto à família, a experiência serve para
todos os seus membros. Um cordeiro para cada família
Ê x o d o 1 2 : 3 : Falai a to d a a c o n g re g a ç ã o d e
Israel: N o d é c im o d ia d e ste m ê s , c a d a u m
to m a rá para si u m c o rd e ir o , u m c o rd e iro
para ca d a ca sa p a te rn a , u m c o rd e iro para
cad a fam ília.
A necessidade de evangelismo é notada quando a família
é pequena demais para um cordeiro, conforme o número
de almas. Deve-se tomar um cordeiro e considerar o
vizinho: evangelismo. O cordeiro sempreégrande para
uma família. Conforme a capacidade de cada um comer,
deve-se fazer a conta para o cordeiro. A esperança é tomar
em conta, é fazer a conta, é incluir o vizinho. Se cada
família da fé sempre tomasse em conta a grandeza do
Cordeiro, teríamos mais almas saindo do Egito com ela
Ê x o d o 1 2 : 4 : M a s , se a fam ília for p e q u e n a
para c o m e r u m c o rd e ir o , re p a rtirá u m só
co m a fam ília v iz in h a d e su a ca sa , se g u n d o
o n ú m ero d e su as a lm a s; fareis a c o n ta so b re
EXODO 12:8
o c o rd e iro , seg u n d o o q u e cad a u m puder
co m er.
Quem é o cordeiro? É Cristo. Deve ser apresentado
sem defeito, sem pecado. Seu sangue deverá ser
aceito. Deve ser macho de um ano e tomado das
ovelhas e das cabras. É a sem ente da mulher (Gn
3 :15). Não é fruto da vontade da carne, nem do varão
Êxodo 1 2 :5 : O c o rd e iro , o u c a b rito , será
s e m d e fe ito , m a c h o d e u m a n o . E o toma­
reis d as o v e lh a s o u das ca b ra s. (Lv22:i 8,m i\
IP e 1:19)
Ele será tomado e será guardado. Ele fica no Santuário,
é prometido, é dedicado, é profetizado, é esperado.
Cinco dias à espera para ser apresentado, até que toda a
assembleia o ofereça. Ele é oferecido em favor de todos,
e não em favor deum aúnica pessoa. A assembleia tem
que estar presente, tem que aceitar o seu sacrifício.
Deveria ser apresentado à tarde, quando o Senhor
visitava ojardim , na hora do sacrifício. À tarde o sol se
põe, e vai com ela a vida de hoje. Deus vem na viração
do dia, tipo da hora da morte de Cristo que foi oferecido
à tarde. Com ele foram todos os nossos pecados
Ê xo d o 1 2 :6 : E v ó s o g u a rd a re is até o
dia c a to r z e d e ste m ê s , e o im o la rá toda a
a ssem b leia d o s filh os d e Israel, e n tre as duas
ta rd e s. (L v23:5;N m 9 :3 ;Dt 16:16j
Não basta ter o Cordeiro, tem quecoletar o sangue. Não
basta mataro cordeiro e coletar o sangue, tem que marcar
nos umbrais da porta com o seu sangue. Os umbrais
devem ser marcados. A Ceia do Senhor é a oportunidade
para marcar os nossos corações com o sangue, para
que o anjo do mal não tenha acesso àquilo que é mais
importante para nós. O sangue deve ficar nos umbrais da
casa onde se come o cordeiro. A igreja-organismo deve
estar onde se come o cordeiro, deve ter a marca do sangue;
e onde houver a marca do sangue não haverá morte
Êxodo 1 2 :7 : E to m a rã o d o sa n g u e e o po­
rão so b re os d o is u m b rais e so b re a vergada
p o rta d as ca sa s e m q u e o c o m e r e m .
A carne do cordeiro deve passarpelo fogo. A água é
um amortecedor, e o seu sofrimento evapora, não faz
humo: nosso sacrifico não é vapor, não é suor humano,
tem queserqueim adoe produzir cheiro suave, pois
não é um vapor; é um holocausto, não é um guisado.
O Cordeiro cozido é para ser lamentado, o Cordeiro
queimado é para ser elevado, não fica nada dele no altar,
a não ser a cinza. Pães ázimos são aqueles que falam
da falta de fermento, falam da integridade do nosso
sacrifício e de nossa liberdade; não é conveniente, é
real. Nãocresce por nossas mentiras, mas existem por
causa da nossa realidade. As ervas amargas falam do
memorial do sacrifício passado nas mãos de Faraó
Êxodo 1 2 :8 : C o m e r ã o a c a r n e naquela
n o it e , a ssa d a n o fo g o ; c o m p ã e s sem
218
12:9
levedura e c o m e rv a s a m a rg a s a c o m e r ã o .
(Dt 16:3; Êx3 4 :2 5 ; Nm 9:11,121
O cordei ro não deverá ser comigo cru. O cordeiro no
altarsem fogo fede, cheira mal, é atitude de pena, de
comiseração, de justificações; é sacrifício deCaim, pois
foi oferecido quando ele quis. O cordeiro cru é o cordeiro
comido por germes, pela corrupção, mas o Messias não
foi tocado sequer pela corrupção (At 2:27) porque jamais
pecou. O cordeiro não deve ser oferecido cozido. Quando
é cozido, permanece. Continua ali, à minha disposição.
O cordeiro cozido é para o homem, mas o holocausto
(queimado) é para Deus. Não fique cozinhando o seu
cordeiro, fazendo vapor, lamentando se deve oferecê-
lo ou não. Vença esta luta e ofereça-o. O cordeiro cru é
oferecido com pena, sem fogo, sem sacrifício, com direito
a reclamações e indagações. Quem oferece o cordeiro
cru tem pena de sacrificar a sua oferta completamente,
pois sempre está guardando algo para não sofrer a pena.
Cabeça, pernas e fressura falam da integridade do
sacrifício, pois não representam uma parte do sacrifico,
mas aoferta inteira. A mente não está independente
da obediência (pernas), e nem a obediência pode ser
perfeita a não ser que seja sentida nas entranhas do
ofertante, isto é, até que se sinta que o culto foi completo
Êxodo 12:9: N ad a d e le c o m e r e is c r u ,n e m
cozido na águ a; p o r é m , assad o ao fogo, co m
a sua ca b e ça , c o m as su as p atas e co m as suas
entranhas.
José de Arimateia foi a Pilatos e pediu o corpo do
Cordeiro para ser sepultado. Ele não poderia ficar ali na
cruz. Sepultamento é preparação para a ressurreição.
Odécimo quinto dia é o dia de comer o cordeiro. O
décimo séti m odiaédiadesepultam ento.O que fica
para outro dia tem que ser sepultado, não pode ser
comido. Tire seu Cristo da cruze queime-o no seu
sepultamento. Dedique-o com pletamente para Deus
Êxodo 1 2 :1 0 : E n ã o d e ix a re is so b ra r n ad a
dele até pela m a n h ã ; o q u e so b ra r d e le q u e i­
mareis no fo g o , p ela m a n h ã . Í Ê 2 3 :1 8 ;3 4 :2 5 1
x em suas gerações. Dali adiante eles receberiam o
Como devemos comer o Cordeiro? Em guerra com os
lombos cingidos, lutando contra o mal. Preparado, com
sapatos nos pés. Não podemos caminhar sem preparo.
Pés calçados representam independênciaeconômica.
Sair do Egito preparado. Cajado na mão é uma postura
pastoral. Sair do Egito pastoreando nossa família e
nossos bens. Não pode ficar nada. Devemos comer com
pressa. Não podemos ficar enrolando nossa decisão em
Cristo, e deixar de participar da Ceia do Senhor. A Páscoa
doSenhoré comercom pressa, preparado, cingido
e profissionalmente funcionando. Ele não pede que
deixemos o cajado ao sairmos do Egito, mas pede que
saiamos do Egito e levemos nosso cajado profissional
Êxodo 1 2 :1 1 : E assim o co m e re is: cin g id os
os vossos lo m b o s , c o m o s c a lç a d o s e m
vossos pés, e o v o sso c a ja d o n a m ã o ; e o
com ereis a p re ssa d a m e n te . E sta é a P á sco a
E xod o 12:13
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
( “p a ssa g em s o b r e ”) d o S e n h o r Je o v á .
11x8:2/
Ter o Cordeiro (crer no Messias) não os salvaria do anjo
da morte; matar o cordeiro (ir à igreja-organismo todos
os domingos e participar da comunhão) não os salvaria
da morte; derramar o sangue do cordeiro (ser batizado e
ter pais cristãos) não os salvaria da morte; era necessário
marcar os umbrais da porta com o sangue do Cordeiro.
Marcar os umbrais significa dar testemunho público de
que pertencemos à família dos redimidos pelo Sangue
precioso d oC ordeirodeD eu squeéanossa Páscoa. O
objetivo da ira de Deus são os deuses do Egito, pois o
poder da sua ira é muito grande. O sangue é a cobertura
que nos livra desta ira. Os primogênitos idolatrados
estariam no mesmo nível dos deuses falsos. Eles eram
tidos como deuses por seus pais e apresentados diante
de Deus como se fossem deuses. Aquilo que toma
a maior parte do nosso tem po é o nosso deus. Deus
enviará a sua ira contra isso. Os primogênitos significam
a continuidade dos nossos planos, descendência,
herança e propósitos. Sem o sangue eles morrerão
Ê xod o 1 2 :1 2 : P o is eu p a ssa rei n a q u e la
n o ite p ela terra d o E g ito e ferirei to d o s os
p r im o g ê n ito s n a te r r a d o E g ito , s e ja m
h o m e n s o u a n im a is ; e fa rei ju íz o c o n tr a
to d o s os d e u s e s d o E g ito . E u , o S e n h o r
Je o v á . (Êx 11:4,5;N m 3 3 :4 ;
O Sangue os guardou até no deserto. Ele não disse que
passaria pela porta, mas que passaria por cima. Deus
passa por cima da casa. O ato de Deus passar por cima
é o mais importante, porque deixa uma cobertura
sobre a casa. Deus passa por cima porque há um sinal
na porta. O ato de Deus passar por cima é o sinal de
perdão, de expiação, de tolerância, de cobertura e de
indicação que esta casa está marcada pelo sangue e pela
fé. Não haverá praga destruidora entre os habitantes
da casa. Entre nós não haverá praga. O resultado
do poder do sangue nos umbrais da porta será visto
resultado do ato de sua fé no sangue do cordeiro
Êxodo 1 2 :1 3 : E o sa n g u e v o s serv irá por
sin al n a s c a sa s em q u e e stiv e rd e s; q u an d o
e u v ir o sa n g u e , p assarei p o r c im a ( “P ás­
co a 7 d e v ossas casas, e , a ssim , n ã o so frereis
a praga d e m o rta n d a d e c o m a q u al eu ferirei
a te rra do E g ito .
A festa da Ceia doSenhoré um memorial e uma festa.
Festa se celebra, funeral se lamenta. Devemos entender
bem que a Ceia doSenhoréum a celebração. O estatuto
perpétuo não é matar o cordeiro, é lembrar que o
sangue foi posto uma vez para sempre nos umbrais das
casas. Um tipo do sacrifício na cruz e da Ceia do Senhor,
que ficou estabelecida no lugar dos holocaustos. Ao
participarmos daCeiadoSenhor, participamos do
memorial do sacrifício de Cristo. Aquilo que os profetas
219
12:14
e sacerdotes viviam diante do altar, crendo que o Messias
viria e morreria na cruz, assim também, nós o vivemos
na graça. Através da Ceia do Senhor, podemos olhar para
trás e verque Cristo morreu na cruz em nosso favor
Êxodo 12:14: E conservareis este d ia como
memorial, e o celebrareis como festa solene
ao Senhor Jeová; por todas as vossas gera­
ções o celebrareis, com o estatuto perpétuo.
(Lv23:4;Ê x 12:6; 13:9; 12:17; 13:10)
A festa durava sete dias. A festa não era som ente no
dia sétimo. Aqui é um jejum das delicias. Ele não
proíbe comer pão fermentado. Ele está ordenando
uma escolha entre o pão levedado e o pão ázimo. Amar
a Deus é uma escolha entre o prazer, a meditação e
aoração. Mas o maior jejum é o jejum do pecado. A
levedura (nesse caso) é um tipo do pecado de rebelião.
A rebelião elimina a nossa comunhão com o corpo.
A rebelião elimina nossos privilégios no corpo
Êxodo 12:15: Durante sete dias comereis
pães sem levedura. Já no prim eiro dia
rem overeis a levedura de vossas casas.
Porque todo o que comer qualquer alimento
levedado, durante esses setes dias, essa
pessoa será cortada de Israel. //?> ,??.•/?,- ?.«*,•
Lv23:5,6; Dt 16:3;Èx 12:19; Nm 9:13;
O único trabalho aceito é aquele que se relaciona à
provisão da comida que devem comer; esse trabalho é
o nosso memorial na Ceia do Senhor. O sacrifício foi
feito por Cristo. Nosso único trabalho é aquele que
se relaciona ao nosso culto. Ele faz questão de dizer
que até o vigésimo primeiro dia deveriam com er do
pão sem levedura. O número 21 indica liberação
dos anjos de Deus nas regiões celestes (Dn 10)
Êxodo 12:16: E, no dia primeiro, tereis
santa convocação e, da mesma forma, no
sétimo dia, tereis santa convocação. Nenhu­
ma obra se fará nesses dias, salvo o que for
concernente ao alimento, e som ente isto
podereis fazer para vós. ilv23:7,8i
Foi no vigésimo primeiro dia que o anjo veio trazer a
resposta da oração de Daniel. Tudo aquilo envolvia uma
batalha espiritual. O vigésimo primeiro dia é diade
liberação. Deus não trata o seu povo como um bandode
animais, Deus trata o seu povo como exércitos, no plural.
As várias tribos têm as suas diversidades. Ele respeita
esta diversidade. Ele indica também que para enfrentar o
deserto de nossa vida e a conquista de Canaã, deveremos
nos apresentar como exércitos prontos para a luta
Êxodo 12:17: E guardareis a festa dos pães
sem levedura, porque, nesse mesmo dia,
eu tirei as vossas hostes da terra do Egito; e
E xodo 12:21
guardareis este dia por todas as vossas gera­
ções, como um estatuto perpétuo. (Êxi3.-3)
Na terceira semana de sete, na hora da crucificação,
na semana da crucificação de Jesus Cristo, o
dia21 ,àtarde. Nossos dias amargos terminam
com o sacrifício do Cordeiro de Deus!
Êxodo 12:18: No primeiro mês, no dia ca­
torze, à tarde, comereis pães sem levedura
( “asmo 7 até o dia vinte e um do mês à tarde.
(£x 12:2; Lv2 3 :5 -8 ; Nm28:16-25)
O fermento não deveria estar nas casas em dias da festa.
Tudo aquilo que atrai a nossa rebelião deve ser tirado
do nosso alcance. O membro e o congregado devem ser
tratados de igual maneira. Nossa tolerância é zero quanto
àquilo que poderia servir de munição paraa rebelião. A
rebelião aqui é comerpão levedado quando todos comem
pão ázimos e comer pães ázimos depois do dia 21
Êxodo 1 2 :1 9 : D urante sete dias não se
achará nenhuma levedura em vossas casas;
porque qualquer que com er alimento leve­
dado será cortado da congregação de Israel,
tanto o peregrino como o natural da terra.
iDt 16:3; Lx 12:15;
Ele proíbe qualquer coisa levedada para não
deixar brecha para alguma justificativa carnal
Êxodo 12:20: Não com ereis coisa leve­
dada. Em todas as vossas habitações, onde
estiverdes, comereis pães sem levedura”.
O trabalho e a responsabilidade da Páscoa (tipo da
Ceia do Senhor) deverão estar a cargo dos anciãos
dos exércitos. Os anciãos deverão conheceras suas
famílias, pois os cordeiros deverão ser trazidos de
acordo com o número de membros de cada família.
A Ceia do Senhor é uma reunião de famílias. É uma
celebração de famílias diante do altar do Senhor
Êxodo 1 2 :2 1 : E Moisés convocou a todos
os anciãos de Israel e disse-lhes: “Ide e sele­
cionai do rebanho cordeiros segundo as vos­
sas famílias e os sacrifiquem para a Páscoa.
(Hb ll:2 8 ;È x 12:1 l;N m 9:4)
A festa é por causa de uma marca feita nos dois umbrais
da casa. O Antigo e o Novo Testamento estão marcados
e alcançados pelo poder do sacrifício de Cristo (Rm
4). O hissopo é símbolo dacriatura que geme com
dores de parto, esperando a redenção. A marca do
sangue na mesa não garante salvação se alguém sair
rapidamente do interior da casa. Todos devem ficar no
interior da casa cujos umbrais foram marcados com
o sangue. O am anhecer glorioso libera aquele que
espera. A esperança não significará nada mais para nós
quando am anhecera Estrela da Manhã. Aqui vemos
a prefigura da esperança na ressurreição de Cristo
220
12:22
Êxodo 1 2 :2 2 : Tomai um molho de his-
sopo e molhai-o no sangue que estiver no
vaso, e salpicai esse sangue na verga e nos
dois umbrais da porta de vossas casas, das
quais ninguém sairá até o amanhecer, ( i2=7; ê x
Hb 11:28/
O objetivo divino é feriros egípcios e não o povo de Deus.
Mas aquele que não tem a marca está sem proteção
como qualquer egípcio, ainda que seja parte do povo
de Israel. Am arca é um sinal de cidadania. O sangue
deveria estar na verga da porta e nos dois umbrais. O
sangue cobre, fortalece e sustenta. O sangue está no
Céu e nos dois Pactos que Deus fez com os homens.
No meio cristão o sangue, especialmente na Ceia do
Senhor, apregoa de um dos lados do umbral, a respeito
do novo Pacto do sangue do Cordeiro de Deus
Êxodo 12:23: E o Senhor Jeová passará
para ferir os egípcios, mas, quando vir o san­
gue na verga da porta e nos dois umbrais, o
Senhor passará por cima daquela porta e não
permitirá que o destruidor entre em vossas
casas para vos ferir.
A Ceia do Senhor é um memorial superior
e será ministrada novamente com o novo
vinho na Novajerusalém (M t26:24-26)
Êxodo 12:24: Este culto guardareis como
estatuto perpétuo, para vós e para vossos
filhos.
Canaã terrena é tipo da Canaã celestial por que a Nova
Jerusalém será estabelecida nas regiões celestiais,
lugares onde, hoje, Satanás habita. É uma região de
conquistas (Ef 6:10-12). Até que Miguel e seus anjos
batalhem contra Satanás e a Novajerusalém seja
estabelecida, haverá batalha pela sua conquista.
Então, até na “Canaã Celestial” esta celebração
será um estatuto perpétuo. O nosso Cristo fez um
voto que não beberia de novo do fruto da vide até
aquele dia em queobeberia novo n oreinodeseu
Pai. Ele está em jejum dos elementos da Ceia do
Senhorpor mais de dois mil anos. Naquele dia, ele
entregará o seu jejum diante da sua noiva, assim
como o nazireu termina o seu voto (Nm 6:18-21)
Êxodo 12:25: E quando entrardes na terra
que o Senhor Jeová vos dará, assim como
vos tem dito, observareis este culto.
ACeia do Senhor (n eo testa m en tá ria )é um culto diante
de Deus onde os nossos filhos devem estar presentes.
Os nossos filhos terão interesse em saber o que é isto.
(Dt21) Pilatos disse: “Sou inocente do sangue deste
homem”. Poucos sabem que ele estava anunciando a sua
declaração de culpa sobre Cristo (Dt 21:1 -9). Muitos não
sabem por que Pilatos lavou as suas mãos, pois naquele
ato havia um sentido profético. Pilatos representava
E xod o 12:26
todos os gentios que transferiam a sua culpa sobre Cristo, —j
ato que deveria ser feito pelos judeus, segundo a Lei. Por
issojesus morreu pornossas culpas. Lendo os dois textos Q
de Dt 21:1 -9 e M t2 7 :l 1-26, vemos explicitamente, como ” °*j
se estivéssemos na ocasião do julgamento de Jesus, o
cumprimento da profecia. Vejamos como a tipologia
é compreendida: O m o rto - é tipo dos nossos delitos.
A bezerra - é tipo de Cristo. Deveria ser livre e nova;
não deveria ter experimentado trabalho nem jugo,
tipo da santidade e da inocência de Cristo. Os anciãos
- representavam os líderes civis do povo de Israel. As
cidades - tipificam o mundo todo culpado (Rm 3:23), ao
redor de Jerusalém. O vale tenebroso (Dt 2 1 :4) - é tipo do
Calvário. Os sacerdotes de Levi representam a liderança
religiosa de Israel. No tempo de Jesus, a nação não
podia fazer outra decisão, pois estava com pletamente
comprometida com a corrupção. O ato de lavar as mãos
sobre a bezerra é tipo da transmissão e imposição da
culpa (e a aceitação da substituição efetuada sobre
a novilha, que é tipo de Cristo). Ao lavaras mãos, os
anciãos de Israel tiravam de sobre si a culpabilidade.
Mas este ato não foi feito pelos judeus e sim por Pilatos;
lembre-se que ele não conhecia a lei, mas Deus estava
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
no controle. Isto significa claramente que a nação de
Israel aceitou a criminalidade sobresi, e rejeitou a
oportunidade de transferir a sua culpa sobre Cristo. De
livre e espontânea vontade, aceitaram ser culpados. A
transmissão da culpa poderia ser feita segundo estava
escrito na lei, acom panhada do ato de lavar as mãos
sobre a bezerra. O erro dos israelitas foi não aceitar
que o sangue da bezerra substituta os redimisse; então
Pilatos, inconscientem ente, o fez. Mas, até hoje, todos
quantos lançam a sua culpa sobre ele, são curados (Is
53:1 -12). “O sangue inocente derramado será expiado
do vosso m eio” - somente com o fato de lavar as mãos a
substituição era completa. Este era o principal ato: lavar
as mãos (Mt 27:11-16). Barrabás é o tipo da humanidade,
isto é, tipo da novilha que Deus não podia aceitar; cego,
coxo, imundo (Ml 2:1 -8). O povo não o levou à cruz, pois
não seria aceito no altar do holocausto. Tinha marca do
jugo, tinha experimentado o pecado. A verdade é que
os anciãos e os sacerdotes queriam quejesus morresse.
Mas, nem tudo estava terminado com a morte, pois os
levitas eram os responsáveis em levar a vítima ao altar;
mas, antes, eles quiseram que Pilatos o conduzisse ao
altar. O Calvário foi o lugar onde ela morreu. A água
jorrada do corpo de Cristo é tipo da corrente que levaria
o sangue inocente a todo o mundo. Cristo morreu por
todo o mundo (Jo 3:16). Por isso, quando Pilatos lavou
as mãos, estava confirmada a substituição da novilha
sobre a qual ele declarou inocência por três vezes. Os
gentios inconscientem ente receberam isto, mas os
judeus, todavia não compreenderam o mistério até
hoje. Os judeus deveriam aproveitar aoportunidade
para lançar sobre a novilha a culpabilidade para que o
sanguedo “morto” nãocaísse sobre suas cabeças (Mt
2 7 :2 5 ). Mas eles aceitaram que o sangue caísse sobre
a sua cabeça, ao invés de lavar as mãos sobre a novilha.
Quandojesus morreu o seu sangue foi derramado sobre
a terra, mas até hoje continua caindo sobre os filhos dos
filhos de Israel, sobre aqueles que não o reconhecem
como Salvador e Senhor (Mt 27:24-25).Jesus também
221
12:36 ÊXODO
O despojo do Egito
Êxodo 12:36: E o S e n h o r Je o v á d e u g raça
ao povo de Israel d ia n te d o s eg íp cio s, e e ste s
lhes d avam tu d o o q u e p e d ia m ; e , a ssim ,
desp ojaram os eg íp cio s. <êx3:22)
O povo não sabia que as mãos poderosas de Deus
estavam sob os seus pés. Eles foram resgatados
do Egito sobre as mãos de Deus: as asas da grande
águia. Mas eles não sabiam disso. O maiorsinal não
será o mar Vermelho se abrir, mas a saída do povo
sobre as mãos poderosas de Deus. (1) Primeiro
tramo da jornada: De Ramessés a Sucote
Êxodo 12:37: E o s filh os d e Israel p artiram
de R am essés ( “filh o d o s o l”) p a ra S u c o te
(“ten d as”), c o m s e is c e n to s m il h o m e n s a
pé, sem c o n ta r os m e n in o s , <Gn4z-u; Nm33:3.■
Êx38:26;Nm 1:46; 11:21)
O laço do inimigo. Estes gentios, em sua maioria,
serão inspirações para graves rebeliões que
acontecerão nos anos da peregrinação no deserto
Êxodo 12:38: E u m a m istu ra d e g e n te s u ­
biu co m e le s , e o v e lh a s, e v a c a s, e m u itíssi­
mos an im ais. (Nm 11:4; Êx 7:3)
Os pães sem levedura. O início da libertação do Egito.
Os trinta anos a mais que Israel passou no Egito e a saída
dos anjos de Deus com o povo. O cordeiro representava
aoferta animal, e os pães sem levedura representavam
a oferta vegetal; isto é, o memorial da oferta animal
(que é Cristo), tipo da Ceia do Senhor (memorial da
sua morte). Aprovísão de Deus, isto é, a massa não
levedada ajudou o povo na hora crucial da sua libertação
Êxodo 1 2:39: E c o z e r a m d a m a ssa q u e
levaram do E g ito e fiz e ra m to rta s se m le v e ­
dura, pois n ã o esta v a fe rm e n ta d a , p o rq u e
com o os eg íp cio s os e x p u ls a ra m e n ã o tiv e ­
ram tem p o p ara d eter-se e p rep arar co m id a .
:'Êx 12:31-33; 11:1)
Deus tinha prometido a Abrão que o povo de Israel sairia,
depois de servir aos reis do Egito por quatrocentos anos
(Gn 15:13). O que houve, pois aqui encontramos que
o povo saiu com trinta anos de atraso? Moisés nasceu
nos anos 350 da promessa dos 4 0 0 anos. Mas, quando
Moisés tinha quarenta anos, o povo estava vivendo os
anos 390 da promessa. Faltavam dez anos. Deus ainda
tinha um prazo de dez anos para preparar Moisés. Mas
ele se precipitou e cometeu um crime, tendo que fugir
paraMidiã; ali ele passou quarenta anos e voltou quando
já tinha oitenta anos; isto é, ele tinha quarenta anos a
mais. Vejam como a decisão carnal de um homem pode
atrasar a sua própria libertação. A geração dos cananeus
enchera o cálice da ira de Deus, mas somente perduraria
por setenta anos, e já passou-se trinta anos e uma geração
perdura por setenta anos. Na ocasião da saída de Israel do
12:45
Egito, Moisés tinha apenas quarenta anos para introduzir
o povo na terra. Quando eles chegaram na entrada
da terra, uma geração inteira de setenta anos tinha
passado. Agora teriam que lutar muito para conquistar
a terra. O tempo de setenta anos foi um atraso que
gerou um grande prejuízo na conquista final de Canaã.
Nossas decisões precipitadas atrasam o propósito de
Deus para as nossas vidas, e em outros casos cooperam
para que jamais tenhamos a realização da promessa
Êxodo 12:40: O te m p o da p e rm a n ê n cia
d os filhos d e Israel n o Egito foi de q u a tro ce n ­
to s e trin ta a n o s. (Gn 15:13;A t7:6;G 13:17)
Êxodo 1 2 :4 1 : A o ca b o d o s q u a tro c e n to s e
trin ta a n o s, n e sse m e sm o dia, to d as as h o s­
te s d o S e n h o r Je o v á saíram da terra do Egito.
/ Êx 12:17;3 :8 ,1 0 ; 6:6)
Uma prefiguração da Ceia do Senhorjesus Cristo
e do Novo Pacto do seu sangue
Êxodo 12:42: E sta n o ite d ev e ser g u ard a­
d a p a ra o S e n h o r Je o v á , p o rq u e , n e la , os
tiro u da te rra d o E g ito . E sta é a n o ite q u e os
filhos d e Israel d ev em gu ardar p ara o S en h o r
Je o v á , n a s u a s g e ra çõ e s. iÊxi3:io;Dri6:ij
Os egípcios não-circuncidados, que estavam com eles,
não poderiam participarda Páscoa. A circuncisão é o
tipo do batismo nas águas, hoje. O estranho ao Pacto
não pode comungar nesse memorial. Asleis da Páscoa-
semelhantes às leis espirituais exigidas na participação da
Ceia do Senhor. (1) Nenhum estranho comerá dela-Para
participar da Ceia do Senhor é necessário nascer de novo.
Estranho é aquele que ainda não circuncidou o seu coração
com a Palavra de Deus, pelafé em Cristo (Rm 2:29)
Êxodo 1 2 :4 3 : E o S e n h o r Je o v á d isse a
M o is é s e a A rão : “ E sta é a o rd e n a n ç a da
P á sco a : n e n h u m estra n g e iro c o m e rá dela.
!Éx 12:11,48)
As leis da P áscoa-sem elhantes às leis espirituais
exigidas na participação da Ceia do Senhor. (2) Quem
ainda não foi circuncidado não pode participar-A
circuncisão pela fé é a circuncisão do coração
(Lv 2 6 :41; Dt 10:16; Jr 4:4: Fp 3:3: Cl 2:11)
Êxodo 12:44: M a s, p ara q u e o v o sso servo
co m p ra d o p or d in h e iro p o ssa c o m e r d ela,
d e v e r e is c ir c u n c id á -lo a n te s , ic n 17-12, 13;
L v22:l lj
As leis da P áscoa- sem elhantes às leis espirituais
exigidas na participação da Ceia do Senhor. (3) Quem não
nascer de novo é estranho, não pode participar dela; (4)
mercenário não tem direito a Ceia do Senhor (Jo 10:12)
Êxodo 12:45: N e m estra n g eiro e n e m o
jo rn a le iro c o m e r ã o d ela.
12:46
As leis da Páscoa - semelhantes às leis espirituais
exigidas na participação da Ceia do Senhor. (5)
Não deve ser realizada fora do corpo de Cristo e
nem fora da casa de Deus. (6) Nenhum osso deve
ser quebrado - Deve ser realizada sob o padrão da
doutrina da fé; não deve ser admitida nenhuma falsa
doutrina que quebre o padrão da fé em Cristo Jesus
Êxodo 12:46: N u m a ca sa se c o m e r á ; e a
sua c a rn e n ão a e n v ia re is p ara fo ra d a ca sa ,
n e m lh e q u e b r a r e is o sso a lg u m . ?.•/.?,•
Jo 19:33,30!
As leis da Páscoa-sem elhantes às leis espirituais
exigidas na participação da Ceia do Senhor. (7)
É uma celebração de todo o corpo, e não é um
ato denominacional particular, nem pessoal
Êxodo 12:47: T od a a co n g reg a çã o d e Israel
a sacrificará. /Nm o.-13,
As leis da Páscoa - sem elhantes às leis espirituais
exigidas na participação da Ceia do Senhor. (8)
É um privilégio dos membros do corpo - com
porta aberta para novos membros através do
batism o-tipificado pela circuncisão
Êxodo 12:48: E q u a n d o u m e stra n g e iro
p ereg rin ar co n tig o e q u ise r c o m e r a P á sc o a
do S e n h o r Je o v á , o va rã o d e v e rá se r c ir c u n ­
cid ad o, e e n tã o p o d e rá ce le b rá -la c o m o se
fosse u m d e v o sso p o v o ; m a s n e n h u m incír-
cu n ciso p o d e rá c o m e r d ela . (Nm 9.-i4j
Êxodo 12:49: A m e sm a lei se rá p ara o n a ti­
vo e para o estra n g e iro q u e p e re g rin a r e n tre
v ó s” . (Nm 15:15,16;0/3:28/
Êxodo 12:50: A ssim cu m p rira m to d o s os
filhos de Israel o q u e o S e n h o r Je o v á o rd e n a ­
ra a M o isé s e a A rão .
O povo não partiu sem doutrina, sem
ensinamento, sem ordenanças
Êxodo 1 2:51: E , n a q u e le m e s m o d ia , o
S e n h o r Je o v á re s g a to u os filh o s d e Isra e l
da terra do E g ito , se g u n d o as su as h o ste s.
{Êx 12:411
Êxodo, capítulo treze (1 3 )
Os pri mogênitos de Israel que não morreram
pertencem ao Senhorjeová
Êxodo 1 3:1: E d isse o S e n h o r Je o v á a
M o isés:
A Santificação e a Consagração. A obra de santificação
dejesus Cristo é diferente da doutrina de santificação
ensinada na teologia moderna ou antiga. Muitas
pessoas confundem santificação com o viver em
ÊXODO 13:3
santidade (1 Co 1:2), e ainda não conhecem a diferença
entre santificação e consagração. O ato de viver em
santidade é uma consequência da nossa santificação. A
santificação é um depósito efetuado no Santuário que
liberava a pessoa ou o seu bem material para estar no
acampamento sem problemas. Todas as pessoas que
estavam no acampamento poderiam estar representadas
no Santuário por um valor equivalente depositado
diante do sacerdote, conhecido como ato de santificação
(L v 27:1-27). Isto foi o quejesus Cristo fez por nós,
apresentando-se a si mesmo como oferta da nossa
santificação, pois depositou o seu próprio sangue diante
do Pai como valor único e eterno portodos nós os que
cremos. Todos agora valem o mesmo p re ço -o valor do
seu sangue precioso (1 Pe 2:18-19). Mas a santificação
e a consagração sempre foram diferentes em ato e em
significado. No caso da santificação, isto é, após a oferta
da santificação, a pessoa estava livre para viverno
acampamento. Também qualquerum poderia resgatar
a sua santificação deixando a quinta parte do valor do
elemento santificado antériormente no Santuário. Em
contrapartida, a pessoa consagrada não poderia resgatar
o elemento ou objeto da sua dedicação, pois seria um
atitude anátema, pois não poderia voltar para viver
normalmente no acampamento, como aconteceu com
Samuel, depois que sua mãe Ana o consagrou ao Senhor.
Por esta razão, Samuel deveria viverno Santuário por
todos os dias de sua vida. Os pais necessitam conhecer
o significado da consagração, antes de apresentarem
os seus filhos. Há filhos e filhas que foram consagrados
por seus pais que jamais foram informados disso, e
vivem confusos e vagabundos no acampamento desta
vida, pois nunca têm paz e tudo o que fazem não têm
a bênção de Deus. Umapessoa consagrada a Deus
deverá viver do Santuário. Mas, neste caso específico,
todos os primogênitos deveriam ser consagrados ao
Senhor. Alguns textos apresentam a tradução incorreta,
mas o certo é “consagrai-me todo primogênito”.
Tudo aquilo que foi poupado por Deus no Egito, agora
pertence ao Senhor. Deveriam morrer no Egito, mas
foram poupados por Deus: Agora pertenciam a Deus
Êxodo 13:2: “ C o n sa g ra -m e to d o p rim o ­
g ê n ito ; to d o o q u e n a s c e r e n tre o s filh o s de
Isra e l, ta n to d e h o m e n s c o m o de a n im a is.
P o rq u e m e u é ” . >;nt 1S:I9; Êx 13:12,13,15; 22:29;
Lc2:23j
Deus sempre os faz lembrar que sobre as suas mãos os
filhos de Israel saíram do Egito. O transporte do povo do
Egito ao mar Vermelho: nas mãos do Senhore noseu braço
forte. O grande memorial daquele resgate é aausência
dalevedura no alimento. Deus éum Deus de memorial.
Ele sabe que sem memorial os homens esquecem
facilmente o seu Pacto, a sua Palavra e as suas maravilhas
Êxodo 13:3: E disse M o isés ao p ovo: “L e m ­
b rai-v os d e ste dia, e m q u e saístes da casa da
serv id ão n o E gito ; p o rq u e, c o m m ão fo rte, o
224
13:4
S en h o r Je o v á v o s re sg a to u d a q u i; p o rta n to ,
não co m e re is p ã o le v e d a d o . (êx3:2o; ó:I; i2:içj
O mês da saída: Abibe; tipo do mês da ressurreição
de Cristo. O pão sem fermento é tipo de um dos
elementos da Ceia do Senhor, um memorial da sua
morte na cruz. Liberdade no mês da primavera.
Novas espigas nos esperam para celebrar!
Êxodo 13:4: H o je , n o m ê s d e a b ib e ( “d as
novas esp ig as ”), v ó s esta is sa in d o .
Êxodo 13:5: E q u a n d o o S e n h o r Je o v á te
h ou v er in tro d u z id o n a te rra d o s c a n a n e u s ,
e dos h e te u s , e d o s a m o rre u s , e d o s h e v e u s ,
e dos je b u se u s, a q u al j u rou a te u s pais q u e te
daria, te rra q u e m a n a le ite e m e l, g u ard arás
este cu lto n e s te m ê s . /êx12:15-20y
O memorial do grande resgate da casa da servidão:
ausência de levedura - tipo do pecado
Êxodo 13:6: D u r a n te s e te d ias c o m e r á s
pães se m fe r m e n to , e , n o d ia s é tim o , c e le ­
brarás festa ao S e n h o r Je o v á .
O jejum de pães fermentados. Jejum dos prazeres
Êxodo 1 3 :7 : 0 pão s e m le v e d u ra c o m e rá s
durante os s e te d ias, e pão lev ed ad o n ã o será
visto co n tig o , n e m te rá s le v e d u ra a lg u m a
em todo 0 v o sso te rritó rio .
Um testemunho pessoal; embora este benefício
tenha sido alcançado por toda a nação, o
testemunho é individual. O testemunho
para a nova geração é fundamental
Êxodo 1 3 :8 : E , n a q u e le m e s m o d ia ,
co n tarás a te u filh o : “ Isto é p e lo q u e m e
fez 0 S e n h o r Je o v á , q u a n d o sa í d o E g ito ” .
(Êx 13:14; 10:2)
O grande memorial nas mãos do povo, por causa do
resgate de Israel do Egito, efetuado pelas mãos de Deus
Êxodo 13:9: E se rá para ti c o m o sin al so b re
tua m ão e c o m o u m m e m o ria l e n tr e os te u s
olhos; p ara q u e a lei d o S e n h o r Je o v á e s te ­
ja em tu a b o c a , e te le m b re s q u e o S e n h o r
Jeová te re sg a to u c o m m ã o fo rte d o E g ito .
(Êx 12:14; Dt 6:8; 11:18}
Êxodo 1 3 :1 0 : P o r ta n to , g u a rd a rá s a lei
deste cu lto d e a n o e m a n o , n o s d ias fixad o s
nos estatu to s.
Êxodo 13:11: E q u a n d o o S e n h o r Je o v á te
houver in tro d u z id o n a te rra d o s c a n a n e u s ,
E xo d o 13:15
j& À U U U
c o n fo rm e ju ro u a ti e aos te u s pais, e quan do
te h o u v e r d ad o ,
A consagração dos primogênitos e a redenção
do jumento. Os animais consagrados não
deveriam ser colocados nos trabalhos, nem
as ovelhas deveriam sertosquiadas
JG A U D U
Êxodo 13:12: co n sa g ra rá s ao S e n h o r Je o ­
v á tu d o o q u e a b rir a m a d re , in clu siv e toda
cria p rim o g ê n ita d e to d o s os te u s an im ais;
o s m a c h o s s e rã o c o n sa g ra d o s ao S en h o r.
(Êx 13:2;22:29;34:1Ç )
Ü A U JJU
( 1 ) 0 melhor sacrifício do homem ainda não serve para
estar no altar, a não ser que Cristo o substitua diante de
Deus. Todas as coisas consagradas não poderiam ser
resgatadas (Lv27:28-34). Somente assim poderemos
alcançar as bênçãos da primogenitura. (2) O jumento
não subiu no altar de Abrão, e foi deixado abaixo no
monte (Gn 22:5); Abrão não poderia ser tentado a
oferecero jumento no lugar do cordeiro. (3) Quando
H A U iíU
Jesus convidou ohom em para trocar o seu fardo pelo
jugo de Cristo, estava dando-lhe uma oportunidade
para que aceitasse a substituição do jumento pelo
Cordeiro. Mesmo assim, Barrabás quase foi morto
em lugar do Cordeiro, mas não seria aceito. Hoje
sabemos por quejoão perdeu a cabeça, para que
Cristo tivesse a proeminência, e por que o jumentinho,
por instinto, sabia a sua hora (Mc 11:4; Gn 49:11)
JB A U D U
Êxodo 13:13: M a s , to d o o p rim o g ên ito da
ju m e n ta red im irá s c o m u m co rd e iro ; e, se
n ã o o red im ires, co rta rá s a ca b e ça d ele. M as
to d o p rim o g ên ito d e teu s filh os consagrarás.
(Ê x34:20;N m 18:15,16}
CAUUU
O povo jamais percebeu que as mãos de Deus
estavam transportando o povo pelo deserto
Êxodo 13:14: E a c o n te c e r á q u e , n o fu tu ­
ro , q u a n d o o te u filh o te p erg u n tar: “Q u e é
is s o ? ” E n tã o , lh e resp o n d e rá s: “ C o m m ão
fo rte o S e n h o r Je o v á n o s resg ato u da ca sa da
LAUUU
se rv id ão , d o E gito . (Ê x l2 :2 6 ,2 7 ;D t6 :2 0 ;È x l3 :3 ,9 )
O primogênito que escapou da morte
no Egito pertence ao Senhor
Êxodo 13:15: Pois a c o n te c e u q u e, quan d o
Faraó e n d u re c e u o se u co ra çã o , n egan d o-se
a d e ix a r-n o s ir, o S e n h o r Je o v á m a to u a to ­
JD A U U U
d o s p rim o g ê n ito s n a terra do E gito , d esd e o
p rim o g ên ito do h o m e m até ao p rim o g ên ito
d os a n im a is. P o r isso, eu sacrifico ao S en h o r
Je o v á to d o s os m a c h o s p rim o g ên ito s, e lh e
13:16
consag ro to d o p rim o g ê n ito d e m e u s filh o s.
ÍÊx 12:29)
O grande milagre na saída de Israel do Egito foi
o transporte do povo sobre as mãos de Deus
Êxodo 13:16: E isto se rá c o m o u m sin al
sobre a tu a m ã o e c o m o fila c té rio s e n tr e os
teu s o lh o s, p ois c o m m ã o fo rte o S e n h o r
Je o v á n o s resg a to u do E g ito ” . ;êx i3:Q)
O caminho mais longo, foi um tratamento de caráter
das gerações. Deus sabe que o seu povo camponês,
pastoril e construtor não estava preparado para guerrear.
Esta arte deveria ser-lhe ensinada no caminho do
deserto, antes de entrar na terra. O caminho mais curto
abortava os planos de Deus. Deus queria reeducar
o seu povo, antes de entrar na terra; Deus queria
ensinar ao seu povo a disciplina, o culto, a ética, a vida
social, a jurisprudência, o direito, o temor a Deus, a
fé, noções de autoridade espiritual, a dependência
dele, a confiança, a paciência, aobediência. Aquele
caminho curto dos filisteus não disporia de uma carga
horária necessária para aquele curso de fé. Este verso
prova que Israel tomou um caminho que o levava para
fora dos territórios do Egito. Deus não nos permite
que tomemos o caminho mais curto quando ainda
não estamos prontos: Faltava completar o Êxodo do
culto, da reverência, dos serviços, dos holocaustos e
memoriais; faltava-lhes o Números da organização, das
divisões de herança, das leis de organização; faltava-lhes
o Levítico da santificação, da santidade, da separação,
das ofertas de ações de graças, da purificação, dapureza
sacerdotal; faltava-lhes a morte eosepultam ento da
velha geração rebelde e o nascimento da nova geração
do Deuteronômio. Mesmo com armas nas mãos o
povo não estava preparado para enfrentar os Golias no
caminho dos filisteus. Guerrear sem preparo é suicídio
Êxodo 13:17: E logo q u e F a ra ó d e ix o u o
povo sair, o S e n h o r Je o v á n ã o o c o n d u z iu
pelo ca m in h o da terra d o s filiste u s, q u e e s ­
tava perto, p o rq u e o S e n h o r d isse: “ Para q u e
o povo n ão se a rre p e n d a , ao v e r a g u e rra , e
regresse ao E g ito ” . , w m i4-.i-4;Dt i7 :ió ; f.x i4-.ii, 121
Armados, mas não preparados para a guerra. O caminho
mais longo serviria de grande preparo para entrar na terra
com maturidade. O Tabernáculo deveria ser construído,
as ofertas deveriam ser entregues no altar de Deus
Êxodo 13:18: M a s , D e u s fez c o m q u e 0
povo to m a sse 0 c a m in h o d o d e s e rto , ro d e ­
ando pelo m ar V e rm e lh o ; e os filhos d e Israel
saíram da terra d o E g ito a rm a d o s.
Os ossos dejosé, tipo da presença constante do
Espírito Santo em nossa caminhada no deserto de
provações. Jacó já tinhaido como atração e exemplo,
tipo da ascensão dejesus. Mas José vai com o povo,
mesmo na caixa de ossos (em nós), sendo um tipo do
EXODO 13:22
Espírito Santo que nos acompanha em nossa jornada
na terra. A profecia diz: “ Deus vos visitará, e fareis
subir...” - um tipo do arrebatamento da Igreja
Êxodo 1 3 :1 9 : E le v o u ta m b é m M o is é s
c o n sig o os o sso s d e jo s é , pois e s te h av ia a ju ­
ra m e n ta d o rig o ro sam en te os filhos de Israel,
d iz e n d o : “ C e r ta m e n te , D e u s v o s v isitará;
fazei su b ir c o n v o sc o os m e u s o sso s d a q u i” .
(G n5 0 :2 5 ,2 6 ;Js2 4 :3 2 ; At 7:16}
(2) Segundo tramo da jornada: Saindo de Sucote (12:37)
a Etã (quase duzentas milhas). Este foi o grande e
longo caminho. Os mapas bíblicos históricos foram
adulterados por causa da perda dos lugares sagrados
(administrados pela igreja Católica) para os árabes, na
chamada “guerra santa”; quando novos lugares foram
batizados para receberem os peregrinos que viajavam
para a chamada Terra Santa de então. Os filhos de Israel
caminhavam sobre as mãos d e Deus que os ajudava
Êxodo 13:20: E , n o dia s e g u in te , p a rtira m
d e S u c o te e a ca m p a ra m e m E tã ( “fo r ta le ­
z a ”), n o e x tr e m o d o d e se rto . (Nm33:ò8j
A presença do Senhor na nuvem. As colunas de nuvem
ed e fogo. Por enquanto, anuvem vai no mesmo nível
do povo, querendo que este suba, que cresça, que se
desenvolva; mas ela não permanecerá sempre nesse
nível. Deus espera que este povo suba com a nuvem.
Mas sabemos que o povo não quererá subir-som ente
M oisés,Josué e Arão entenderão este mistério
Êxodo 13:21: E o S e n h o r Je o v á ia a d ia n te
d e le s , g u ia n d o -o s d e dia n u m a c o lu n a de
n u v e m , e , de n o ite , n u m a c o lu n a d e fo g o,
para ilu m in á-lo s n o c a m in h o , a fim d e q u e
an d a ssem de dia e d e n o ite . /Ê x40:34-3s; Nm ç.-i5;
ls4 :5 ;Ê x 14:19,24; 3 3 :9 ,1 0 ; S l 78:14; 105:39; IC o 10:1}
A presença do Senhor, de dia, como nuvem que nos cobre
das moléstias do sol, e como coluna de fogo que afugenta
os perigos do deserto e ilumina os nossos caminhos.
Tipos da Palavra de Deus e da presença do Espírito Santo
Êxodo 13:22: N u n c a a c o lu n a d e n u v e m
se ap arto u de d ia n te do p o v o , d e d ia, n e m a
c o lu n a d e fo g o, d e n o ite .
Ê xodo, capítulo catorze (14)
A passagem pelo mar Vermelho. A mão poderosa de Deus
os conduziu pela areia do deserto. 3° tramo dajornada
- retorno a Pi-Hairote (Nm 33:8). Todos estes lugares
são localizados erradamente na maioria dos mapas
bíblicos. Nesta parte, já tinham caminhado dias e noites
(1 3 :21,22). Neste terceiro tramo as mãos poderosas de
Deus já os tinha conduzido. O povo viajou sobre asas
de águ ia-as duas mãos de Deus (Êx 19:4; Ap 12:14).
Este lugar, original mente, é próximo ao golfo de Ácaba
14:1
Êxodo 1 4 :1 : E disse o Senhor Jeová a
Moisés:
Êxodo 1 4 :2 :“Dize aos filhos de Israel que
voltem e acampem diante de Pi-Hairote (“lu­
gar d e ju n co s”), entre Migdol ( “torre”) e o
mar, diante de Baal-Zefon ( “sen h o rd o m ar
do N orte”)-, em frente ao mar acampareis.
(N rn33:7,8j
O povo estava na única praia que havia, no
Golfo de Acaba (hoje, praia de Nuweiba), em
um espaço de 12 mil metros quadrados. Israel
ficou preso entre Migdol e o mar Vermelho
Êxodo 14:3: Porque Faraó dirá que os fi­
lhos de Israel vagam sem rumo pela terra, e
que o deserto os encurralou.
A estratégia de Deus para vingar-se dos egípcios:
Eles pisariam o barro e experimentariam o que os
meninos inocentes experimentaram quando foram
lançados no rio. A primeira aula de estratégia de
Guerra foi contra o maior exército que havia
Êxodo 14:4: E eu endurecerei o coração de
Faraó, para que os persiga, e serei glorificado
em Faraó e em todo o seu exército; e saberão
os egípcios que eu sou o Senhor Jeová”. E
assim o fizeram.
O arrependimento de Faraó - um tipo de Satanás. Os
melhores servos de Satanás serão os grandes servos de
Deus, pois são destemidos e ousados; por isso, Satanás
sente a falta deles e quer matá-los. É um prejuízo
para reino das trevas perder os m elhores fabricantes
de “tijolos” do Egito. Mas, nunca mais os verá
Êxodo 14:5: E anunciaram ao rei do Egito
que o povo tinha fugido, e mudou-se a
disposição do coração de Faraó, e da sua
gente, contra o povo, e disseram: “Como
fizemos isto, deixando ir a Israel, para não
n O S S e r v ir ? ” (Êx 4:21; (4:17; 7:5)
Êxodo 14:6: E Faraó aprontou o seu carro
e partiu com o seu povo;
A glorificação de Deus sobre os egípcios será em
grande estilo, sobre o seu melhor exército
Êxodo 1 4:7: e tomou seiscentos carros
escolhidos, e todos os carros do Egito, com
seus respectivos capitães. (ê x i5 :4 ; /s3 i.-i)
Mais uma alusão à mão poderosa de Deus como o
grande meio de transporte do povo no deserto
Êxodo 14:8: E o Senhor Jeová endureceu
o coração de Faraó, rei do Egito, de modo
Ê xo d o 14:12
que este perseguiu os filhos de Israel; mas
os filhos de Israel já haviam saído com mão
poderosa. (Êx14:4;N m 33:3;A t 13:17/
Somente usando um grande meio milagroso de
locomoção, para que os filhos de Israel já estivessem
tão longe do Egito, fato que exigiu que os egípcios
saíssem com todos os seus carros e cavaleiros
Êxodo 14:9: E os egípcios, em sua perse­
guição, com carros e cavalos, com toda a sua
cavalaria e o seu exército, alcançaram-nos
acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairo-
te, diante de Baal-Zefon (“sen hor do m ar do
N orte”). (Êx 15:9/
As primeiras murmurações dos filhos de Israel no
deserto; a importância do silêncio no livramento do
Senhor. Israel já tinha viajado quase seis dias, antes
de atravessaro mar Vermelho. Eles não poderiam ter
viajado todo esse tempo dando voltas perto do Golfo
de Suez, como muitos creem ; e ainda temos uma
agravante: os filhos de Israel sabiam que já estavam fora
do Egito (Êx 14:10-12). Moisés está conduzindo o povo
para o grande encontro com Deus no Sinai, e não em
direção à Canaã (Ê x 3 :12). Em quarenta e seis dias eies
estariam lá (Êx 19:1 -2). Deus retirou a nuvem para que
os filhos de Israel vissem pela última vez os egípcios a
quem eles queriam servir para sempre. Deus os trouxe
até ali para vingar todos os males que eles fizeram
Êxodo 14:10: E, ao aproximar-se Faraó,
os filhos de Israel alçaram os seus olhos e se
aterrorizaram ao ver os egípcios em marcha
atrás deles; então, com grande temor, cla­
maram ao Senhorjeová. (Ne9:9)
A profecia do incrédulo: Como um incrédulo
profetiza a suaprópria morte (Dt 1:35)
Êxodo 14:11: E disseram a Moisés: “Aca­
so, não havia sepulturas no Egito, que nos
tiraste de lá para morrermos neste deserto?
Por que fizeste isto conosco, tirando-nos do
Egito? (Sl 106:7,8)
A reclamação do preguiçoso, do incrédulo
e do filho da escravidão. Eles morrerão no
deserto; esta foi a sua própria profecia
Êxodo 14:12: Não é isto que te dizíamos
no Egito: Deixa-nos servir aos egípcios? Por­
que melhor nos fora servir aos egípcios do
que morrer no deserto”.
Os dias de grande angústia, geralmente, são também
oportunidades devermos as causas de nossa
ansiedade pela última vez. De todas as pragas Israel
foi salvo; agora, na batalha final, não será diferente.
 14:13
Agora, Deus estava guardando o seu povo no seu
esconderijo, na garganta mais profunda do mar
Êxodo 14:13: Então, Moisés respondeu ao
povo: “Não temais; tranquilizai-vos e vede
como, hoje, o Senhor Jeová vos livrará; pois
a estes egípcios, que hoje vedes, nunca mais
OSvereis. l2Cr20:15 l7;ls.U :W :G n 15:1:Èx14:30; 15:2)
Quando Deus peleja, nossa melhor cooperação
é ficar calado e esperar o vento soprar
Êxodo 1 4 :1 4 :0 Senhor Jeová pelejará por
vós e vós guardareis silêncio”. íÊxis.s.-oti.-30:
3 :22;Is30:!5!
A horaem quea oração não é segundo a vontad e de
Deus. Aquela não era hora de oração, era hora de ação
Êxodo 14:15: Então, disse o Senhor Jeová
a Moisés: “Por que clamas a mim? Dize aos
filhos de Israel que marchem.
A obra de obediência foi feita, mesmo que o esperado
não tenha acontecido na mesma hora. O vento
começa a soprar, o mar começa a se prepararpara
o grande evento de fé que jamais ocorreu antes.
Algumas pessoas se desesperam, pois esperam que
Deus realize a sua obra como um mágico, quando ele
trabalha usando as suas leis naturais sob as quais criou
o mundo. De aqui em diante temos uma simbologia
muito rica sobre o batismo nas águas: ( 1 ) 0 caminho
novo é inaugurado, o véu é rasgado de alto a baixo
Êxodo 14 :1 6 : E tu, levanta a tua vara,
estende a tua mão sobre o mar e divide-o
em dois, para que os filhos de Israel passem
pelo meio do mar em seco. Èx4:i7;Nm20:3,o,n;
is 10:26i
Como Deus glorifica seu Nome sobre os inimigos do
seu povo. Tipo do batismo nas águas, que estabelece
a nossa morte, sepultamento e ressurreição
em Cristo (Rm 6:1 -5): (2) Ele faz perecer os
nossos inimigos (escravocratas) no batismo
Êxodo 14:17: Eu endurecerei o coração
dos egípcios para que entrem no mar atrás
deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em
todo o seu exército, e nos seus carros e nos
seus cavaleiros; i4.-4j
Quando Moisés pedir a Deus que lhe mostre a
sua glória, Deus poderia lembrá-lo disso
Êxodo 14:18: e saberão os egípcios que eu
sou o Senhor Jeová, quando for glorificado
em Faraó, e nos seus carros e nos seus
cavaleiros”, /êxM:25:
E xod o 14:21
A mudança de posição do anjo do Senhor para a
retaguarda do povo. A obra do Anjo do Senhor, a presença
da teofania (meio pelo qual Deus revela-se aos homens
em forma de anjos ou pessoas, evitando a sua própria
form a-João 1:18) de Deus naqueles dias (Gn 18:1-3).
No capítulo 3:1 -3, o Anjo do Senhor estava no meio de
uma sarça ardendo em fogo, agora está no meio de uma
nuvem. Seu poder de mobilidade eraincomparável.
Um exemplo dos ministros que estão acostumados na
dianteira e que, quando são chamados à retaguarda, não
reclamam por serem movidos de sua posição privilegiada
(liderando, puxando a marcha, dando direção). Há
obreiros que não se importam se vão na dianteira ou na
retaguarda, mas se importam com a missão de servir o
seu povo. No verso vinte vemos que o Anjo do Senhor
não reclamou, não desobedeceu, não resmungou porter
mudado de posição segundo a ordem do capitão de sua
hoste. Vemos também que a sua missão foi tão nobre:
Servir de separação entre o povo de Deus e o mundo,
evitando que as hostes do Egito se aproximassem do povo
de Deus. Nestes dias de trevas, Deus procura obreiros
que se interponham entre o poder do mundanismo
e o arraial do povo de Deus. A missão do Anjo foi um
exemplo para todos nós. Tipo do batismo nas águas, que
estabelece a nossa morte, sepultamento e ressurreição
em Cristo (Rm 6:1 -5): (3) Quando decidimos sair do
Egito, Deus providencia uma separação entre nós e o
mundo, de tal maneira que o mundo não poderá avançar
ao nosso acampamento. (4) Deus passa a iluminara
nossa mente, nosso coração (nosso acampamento)
Êxodo 1 4 :1 9 : E o Anjo de Deus, que ia
adiante do exército de Israel, se retirou e
ia na retaguarda deles; e também a coluna
de nuvem que ia adiante deles, pôs-se atrás
deles, íP.x13:21,22!
Esta é a separação bem clara entre o mundo e o
povo Deus; uma prefiguração de nossa completa
libertação do mundo e da sua condição de trevas.
O papel do Anjo era impedir que os egípcios
se aproximassem dos filhos de Israel
Êxodo 14:20: e colocou-se entre o exército
dos egípcios e o de Israel; para aqueles, a nu­
vem era extrema escuridão; mas iluminava
a noite destes; de modo que as duas hostes
não se aproximaram uma da outra no trans­
curso da noite.
A obra de Deus depois de um ato de fé aconteceu
calmamente. O vento oriental separa as águas e abre
caminho. Obra de Moisés foi feita em obediência: O
resto da operação é com Deus. Deus, pessoalmente,
estava fazendo a sua obra. Tipo do batismo nas águas, que
estabelece a nossa morte, sepultamento e ressurreição
em Cristo (Rm 6:1 -5): (5) Ele abre um caminho aonde
não há caminho. Nossa nova vida com Cristo é vitoriosa
Êxodo 14:21: Então, estendeu Moisés a
sua mão sobre o mar, e o Senhor Jeová fez
228

o mar retirar-se por um forte vento orien­
tal que soprou toda a noite; de modo que o
mar tornou-se em seco, e foram divididas as
águas. (N e9:11;SI 106:9;Êx 14:16;Sl 114:3,5;Is63:12,13)
O maior de todos os memoriais que simbolizam o
batismo nas águas. O memorial da passagem pelo mar,
onde as marcas serão completamente apagadas, onde
o Egito ficará sepultado, onde o velho homem morrerá
para a sua antiga escravidão e temporariedade em Gósen.
Tipo do batismo nas águas, que estabelece a nossa morte,
sepultamento e ressurreição em Cristo (Rm 6:1 -5): (6)
No batismo a morte deixa de ser um instrumento de juízo
Êxodo 14:22: E os filhos de Israel entraram
pelo meio do mar em seco; e as águas foram
para eles como muros à direita e à esquerda.
{SI66:6; ICo 10:l;H bll:29;ÊxlS:l9;Ne9:ll)
As pragas não foram suficientes para mudar de uma
vez o coração daquele povo, somente a sepultura
em alto mar daria fim aquela perseguição para
sempre. Tipo do batismo nas águas, que estabelece
a nossa morte, sepultamento e ressurreição em
Cristo (Rm 6:1 -5): (7) Durante o batismo o mundo
ainda intenta chegar à metade de nossos esforços,
mas não consegue atravessar o mar da separação
Êxodo 14:23: E os egípcios continuaram a
persegui-los, e os cavalos de Faraó, com seus
carros e com seus cavaleiros entraram atrás
deles até ao meio do mar.
O poder do olhar do Senhor. O poder do olhar justiceiro
de Deus. Tipo do batismo nas águas, que estabelece a
nossamorte, sepultamento e ressurreição em Cristo (Rm
6:1-5): (8) O despontar da alva revela que o batismo nos
introduz em um novo tempo com Deus ao mesmo tempo
que os inimigos danossa fé morrem nas águas, pela fé
Êxodo 1 4 :2 4 : E aconteceu que, ao des­
pontar da alva, o Senhor Jeová dirigiu o seu
olhar do meio da coluna de fogo e da nuvem
ao acampamento dos egípcios, e semeou
perturbação entre eles. /Êxi3:2ij
Agora os egípcios estão sentindo o mesmo que Israel
sentiu quando amassava o barro para os tijolos, com uma
pequena diferença: Eles voltariam ao pó ali mesmo. Tipo
do batismo nas águas, que estabelece a nossa morte,
sepultamento e ressurreição em Cristo (Rm ó: 1-5): (9)
O batismo é um terror para os inimigos da nossa fé
Êxodo 14:25: Ele tirou as rodas dos seus
carros, de modo que se deslocavam com
dificuldade. Então, disseram os egípcios:
“Fujamos da presença de Israel, porque
o Senhor Jeová peleja por eles contra os
egípCiOS” . (Êx 14:4,18;
n a ova nnrwa nnnva nrrnva nnrwa nonva nanva nnnvar
O poder de ordenar estava com Moisés. O símbolo
perfeito do batismo nas águas. Agora o povo estará
pronto para participar da mesa do Senhor que ele
havia preparado no deserto: Pão e água -u m símbolo
perfeito da m esa do Senhor. Paulo descreve esta
situação em ordem, mostrando que depois que
passamos pelas águas estamos prontos para participar
da mesa do Senhor, mas o povo irá murmurar
Êxodo 14:26: E o Senhor Jeová disse a Moi­
sés: “Estende a tua mão sobre o mar, para
que as águas tornem sobre os egípcios, sobre
os seus carros e sobre os seus cavaleiros ”.
Agrande agonia dos egípcios foi também a vingança
de Deus pois os filhos de Israel saíam sem direção
e angustiados atrás de palha para os tijolos
Êxodo 14:27: Então, Moisés estendeu a
sua mão sobre o mar e, ao despontar a ma­
nhã, o mar voltou ao seu domínio natural, e
os egípcios fugiram em direção ao mar; e o
Senhor Jeová os precipitou no meio do mar.
(Êx 15:1,7)
A vingança de Deus, pois ordenava a morte dos
meninos no rio Nilo. Tipo do batismo nas águas,
que estabelece a nossa morte, sepultamento e
ressurreição em Cristo (Rm ó: 1-5): (10} O batismo
é o fim de uma história de escravidão e perseguição;
é a definição de nossa nova moradia para sempre
Êxodo 14:28: E as águas voltaram e co­
briram os carros e os cavaleiros de todo o
exército de Faraó, que tinham entrado no
mar; de modo que, não ficou nem um deles
sequer. (SI7S:53; 106:1!)
O Êxodo pelo poder das mãos do Senhor. O
treinamento dos filhos de Israel foi realizado quando
pisavam o barro ao fabricarem os tijolos. Eles não
estavam amassando o barro, estavam treinando
para a grande marcha - precisavam de preparo
físico para aquele grande dia. Não considere as
suas tribulações sem tirar delas algum proveito
Êxodo 14:29: Mas os filhos de Israel cruza­
ram pelo meio do mar a pé enxuto, com as
águas levantadas como muralhas à direita e
à esquerda. íêx is :i9 :N e 9 :ii; m n :29i
O pagamento por terem lançado tantos
meninos dos filhos de Israel no rio Nilo
Êxodo 14:30: De modo que, o Senhor Jeo-
vá salvou a Israel, naquele d ia , da mão dos
egípcios; e Israel viu os egípcios mortos à
beira-mar. /s iio ó .-sí
14:31
Mais uma menção da mão poderosa de Deus no
êxodo de Israel. Quando Deus coopera com o
seus ministros, o povo crê em ambos. Tipo do
batismo nas águas, que estabelece a nossa morte,
sepultamento e ressurreição em Cristo (Rm ó: 1-5):
(11) O batismo é obra das mãos de Deus e nos
prepara para comer e beber da mesa do Senhor
Êxodo 14:31: E Israel viu a potente mão
que o Senhor Jeová mostrou contra os
egípcios; e o povo temeu ao Senhor Jeová e
creram no Senhor e em Moisés, seu servo.
IÊx 4:31;SI 100:121
Ê xod o, cap ítu lo q u in z e (1 5 )
O cântico de Moisés e dos filhos de Israel,
dedicado às obras magníficas de Deus
Êxodo 15:1: Então, Moisés e os filhos de Is­
rael entoaram este cântico ao Senhor Jeová,
dizendo: “Cantarei ao Senhor Jeová, porque
exaltou a sua grandeza; ao cavalo e ao seu
cavaleiro lançou ao mar. u z5 :i;su o6 :i2 ;A p / s .s
A identificação clara de Deus no cântico de Miriã
Êxodo 1 5 :2 :0 Senhor Jeová é a minha for­
taleza e a minha canção; a ele devo a minha
salvação; este é o meu Deus, e far-lhe-ei um
santuário; o Deus de meu pai, e, como tal,
o exaltarei.
Jeová, varão de guerra. Este varão de guerra há de
introduzir o seu povo na terra; o seu Nome estava
sendo divulgado entre as nações cananeias
Êxodo 15:3: O Senhor Jeová é varão de
guerra. Senhor Jeová é o seu nome. (siisa
62:6-8; Is 12:2; Hc3:18,10; S/59:17; Êx3:15,16)
Ofim doshom ense dos carros escolhidos de Faraó,
segundo o que fizeram com os meninos de Israel
Êxodo 1 5 :4 : Precipitou no mar os
carros de Faraó e o seu exército; e os seus
capitães escolhidos foram tragados no mar
Vermelho. /& m.-ó,/. izjsi
Êxodo 15:5: Os abismos os cobriram, e
desceram às profundezas, como pedra.
<Lxl5:W ;NeQ:W
A mãodireita de D eus-C risto, jáfazia
prodígios diante de seu povo
Êxodo 15:6: A tua destra, ó Senhor Jeová,
se fez gloriosa em poder; a tua destra, ó Se­
nhor, aniquilou o inimigo, m irns)
E xod o 15:15
Êxodo 15:7: Na plenitude da tua majesta­
de derribaste os teus adversários. Enviaste
a tua ira e os consumiu como palha. <is47:i4;
S l78:49,50}
O poder do sopro de Deus: Coalharam as águas
Êxodo 15:8: Assim, com o sopro das tuas
narinas, as águas se amontoaram, deten­
do as suas correntes como muralhas; os
abismos congelaram-se no coração do mar.
íF.x 14:22,29;S178:13)
Os pensamentos vãos dos inimigos
Êxodo 1 5 :9 :0 inimigo dizia: Perseguirei,
alcançarei, e repartirei os despojos, e deles
fartarei a minha alma; desembainharei a
minha espada, e a minha mão os destruirá.
(£x 14:5}
As armas de Deus
Êxodo 15:10: Mas tu sopraste com o teu
poderoso hálito e o mar os cobriu; afunda­
ram-se como chumbo nas tempestuosas
á g u a s . 18x14:28;
Deus incomparável em obras e maravilhas.
Três motivos de exaltação
Êxodo 15:11: Quem é como tu entre os
deuses, ó Senhor Jeová? Quem é como tu,
poderoso em santidade, terrível em mara­
vilhosas façanhas e fazedor de maravilhas?
(2Sm 7:22; IRs 8:23; Sl 86:8; 89:8; Jr 10:6; Bx8:H ); 0 ( 3 :2 4 ;
Is 6:3; Ap 4:8; SI22:23; 72:18)
Êxodo 15 :12: Quando estendeste a tua
destra, a terra os tragou.
Miriã sabia que Moisés conduzia o povo
ao monte Horebe, onde Deus tinha um
encontro com todos os seus filhos
Êxodo 15:13: Em tua misericórdia, guiaste
o povo que redimiste; e pelo teu poderio os
conduziste ao teu Santuário. ,w<?9:i2; si7 7 1 .5;
78:54}
O povo cananeu cria mais na possessão da terra
pelos filhos de Israel do que os próprios israelitas
Êxodo 15:14: Os povos ouvirão e estreme­
cerão. O terror se apoderará dos filisteus.
J s 2 :9 . 10: Dt 2:25: Hc3:7!
Êxodo 15 :15: Angustiar-se-ão os prínci­
pes de Edom e estremecerão; a angústia se
230
15:16
apoderará dos valentes de Moabe. O medo
dominará todos os habitantes de Canaã.
{Gn36:l5;Nm22:3;JsS:lI
Asaída do Egito diante de todos os seus inimigos imóveis
Êxodo 15:16: Abater-se-ão de espanto e de
angústia. Pelo poderio do teu braço ficarão
imóveis como pedra, até que o teu povo, ó
Senhor Jeová, haja passado, até que passe o
POVO que redimiste, n$51:10,11; IPe 2:9; Éx23:27;
1Sm25:37; SI 74:2}
A profecia da chegada de Israel em Siló, onde
o Santuário, inicialmente, será levantado na
terra da promessa, de onde irá para outros
lugares até chegar em jerusalém , em Moriá
Êxodo 15:17: Tu o introduzirás e o plan­
tarás no monte da tua herança, ó Senhor
Jeová no lugar que tu aparelhaste para a tua
habitação; no Santuário, ó Senhor, que as
tuas mãos prepararam, /s/78:54,55;44:2;
Uma comparação ao reino temporário de
Faraó. A demonstração do Reino eterno
de Deus sobre os reinos da terra
Êxodo 1 5 :1 8 : E o Senhor Jeová reinará
para sempre”, /suo.-ió;
Com os cavalos, afundaram. A pé
enxuto cruzaram no mar
Êxodo 1 5 :1 9 : Pois entraram no mar os
cavalos de Faraó, com os seus carros e os
seus cavaleiros, e o Senhor Jeová lançou
sobre eles as águas do mar. Os filhos de Isra­
el, porém, cruzaram pelo meio do mar a pé
enxuto. IÉX 14:23,28;
O cântico de Miriã
Êxodo 1 5 :2 0 : E Miriã ( “don a d e s i”), a
profetisa, irmã de Arão, tomou um pandei­
ro na sua mão, e todas as mulheres saíram
atrás dela com pandeiros e com danças, ijz4:4;
Nm2ò:59;lSm !8:6;SI30:II; 150:4j
Êxodo 1 5 :2 1 : E Miriã lhes respondia:
“Cantai ao Senhor Jeová, porque fez res­
plandecer grandemente a sua glória e pre­
cipitou no mar o cavalo e o seu cavaleiro”.
(Êx 15:1';
Três dias depois: Os acontecimentos de Mara. Novas
murmurações. A primeira revelação da cruz, depois
do braço estendido e do sangue nos portais da casa:
ÊXODO 15:26
P
o galho da árvore que cura as águas amargas. Creram
que a caminho de três dias cultuariam e teriam
água à sua disposição. Eles ainda não cultuara m,
ainda não sacrificaram ao Senhor. Moisés ainda
não estava levando o povo em direção da Terra da
promessa, mas ao Sul, para o grande encontro com
Deus no Horebe, conforme foi combinado (3:12)
nnrwü nrrnvor nnnva nnnva nanva nnnvii
Êxodo 15:22: E conduziu Moisés a Israel
do mar Vermelho ao deserto de Sur ( “mura­
lha ”), no qual andaram três dias, sem encon­
trar água. (SI77:20;Nm33:8}
Primeira dificuldade do deserto: Falta de água doce. As
dificuldades revelam o verdadeiro caráter daqueles que
nos acompanham. Veja que logo a seguir do louvor veio a
murmuração. O mesmo povo que aplaude, atiraa pedra
Êxodo 15:23: E chegaram a Mara; mas não
puderam beber as águas de Mara, porque
eram amargas; motivo pelo qual chamaram
a esse lugar Mara ( “am argoso”). iNm33:Si
(1) Murmuradores na sede. Observe que o povo de
Israel acabou de passar pelo mar, que representa o
batismo, e está pronto para participar da mesa do
Senhor que ele havia preparado no deserto: Pão e
água- um símbolo perfeito da mesa do Senhor. Paulo
descreve esta situação em ordem, mostrando que
depois que passamos pelas águas estamos prontos para
participar da mesa do Senhor, mas o povo murmurou.
Jesus fará uma apologia maravilhosa no capítulo seis
do Evangelho de João, mostrando que a água amarga
transformada pelo ganho da árvore representava o
seu sangue, derramado na cruz. A seguir, Deus lhes
dará ordenadamente o pão. Porque não comiam do
gado que trouxeram do Egito? Não tinham permissão
para isso, antes de participarem da mesa do Senhor
Êxodo 15:24: E o povo murmurou contra
Moisés, perguntando: “Que beberemos?”
(Êx 14:11; SI 106:13/
Mara. O lugar da provação - A seguir vem
Elim. Um tipo da cruz de Cristo que transforma
nossas amarguras em felicidade
Êxodo 15:25: E Moisés clamou ao Senhor
Jeová, e o Senhor Jeová lhe mostrou uma
árvore, da qual lançou um lenho nas águas
e estas se tornaram doces. Ali deu ao povo
leis e estatutos, e ali o pôs à prova. :2r$2:2 i:
Sl 81:7; Èx 14:10; SI50:15;
Apromessa de Deus: Livramento das pragas do
Egito. Ele sara. As pragas do Egito são vãs quando ü
temos o Médico dos médicos conosco. Temos >
um Deus que nos sara e esta é a nossa alegria
Êxodo 15:26: Então disse: “Se escutares
c
c
atentamente a voz do Senhor Jeová, teu c
231
15:27
Deus, e fizeres o que é reto aos seus olhos,
e deres ouvido aos seus mandamentos, e
guardares todos os seus estatutos, então não
enviarei sobre ti nenhuma das enfermidades
que enviei sobre os egípcios; porque eu sou
o Senhor Jeová, que te sara”. iDt7:i2;28:27i
A chegada em Elim: tipo das doze tribos e dos
setenta anciãos ajudadores. Antes de Elim,
Mara. O oásis tem seu preço, mas não é eterno.
Nenhum oásis é para sempre quando temos uma
missão: Tomar posse da terra prometida
Êxodo 15:27: Então, chegaram a Elim ( “te-
rebintos ”), onde havia doze fontes de água e
setenta palmeiras; e se acamparam ali junto
das águas. iNm33:Q,10j
Êxodo, capítulo dezesseis (1 6 )
Os acontecimentos entre Elim e Sinai. As lembranças
da carne e do pão em abundância. (2) Murmuradores
com fome (1 Co 10:1-10). Observe que o povo de Israel
acabou de passar pelo mar, que representao batismo,
e está pronto para participar da mesa do Senhor que
havia sido preparada no deserto: Pão e água-um
símbolo perfeito da mesa do Senhor. Paulo descreve
esta situação em ordem, mostrando que depois que
passamos pelas águas estamos prontos para participar
da mesa do Senhor, mas o povo murmurou. Porque não
comiam do gado que trouxeram do Egito? Não tinham
permissão para isso, antes de participarem da mesa
do Senhor; depois de vários dias no deserto, ainda não
tinham sacrificado ao Senhor como prometeram
Êxodo 16:1: E toda a congregação dos fi­
lhos de Israel partiu de Elim até ao deserto
de Sim, que está entre Elim (“terebin tos”)e
Sinai ( “espinho ”), aos quinze dias do segun­
do mês, depois da saída da terra do Egito.
iN m 3 3 :ll,m
Como a carne, depois de louvar murmura?
Havia passado pelo batismo, e agora Deus estava
preparando-lhe uma mesa no deserto
Êxodo 16:2: E toda a congregação dos
filhos de Israel murmurou contra Moisés
e contra Arão no deserto; íêx t5:24; ico lo.-io,-
Hx 14:11!
Deus queria trocaro seu menu; ele queria imunizá-
los das enfermidades durante o tempo em que
passariam no deserto. O maná tinha todo tipo de
anticorpos necessários para o povo, era alimento,
medicina, vitamina, um complexo devida que eles
não conheciam, mas eles queriam carne, segundo os
moldes do Egito. Falando sobre isto, Jesus disse “se
comeres a comida que eu vos dou, tereis vida em vós
EXODO 16:6
m esm os",pois falava do verdadeiro pão do Céu (Jo
6:31) que lhes concedia poder para a ressurreição
Êxodo 16:3: e os filhos de Israel lhes dis­
seram: “Era preferível morrer nas mãos
do Senhor Jeová na terra do Egito, quando
nos sentávamos junto às panelas de carne,
e quando comíamos pão em abundância.
Mas, nos trouxestes a este deserto, para ma­
tardes a toda esta congregação de fome”.
fNm 14:2,4,5; Éx 17:3.!
A promessa de pão até o sexto dia. No sábado, não
haveria pão, pois era tempo de descanso, tipo do
descanso da terra da promessa. O maná veio do céu, mas
Cristo é o verdadeiro pão do Céu. O maná é um tipo de
Cristo: (1) Veio do céu; (2) deve ser recolhido, deve ser
buscado; (3) é uma porção diária, porção contínua de
cada d ia - significando a necessidade da continuidade
da nossa comunhão na mesa do Senhor; (4) com er dele
é passar pela prova de fidelidade à Palavra de Deus
Êxodo 16:4: Então, disse o Senhor Jeová a
Moisés: “Eis que farei chover sobre vós pão
dos céus, e o povo sairá e recolherá cada dia
a porção necessária para cada dia; e assim
vos porei à prova, para ver se andam na mi­
nha lei OUnão. lJoó:3l,32;/C o 10:3;Dt8:2, lòj
O maná é um tipo de Cristo: (5) O dia sexto é o
tipodaobrade Cristo realizada para alcançar
bênçãos físicas e espirituais; pois quando ele
morreu, proveu a nossa liberdade da morte, mas
providenciou a nossa vida eterna; um triunfo
sobre o mundo físico e o mundo espiritual
Êxodo 16:5: Mas, no sexto dia, preparareis
o que trouxerem, pois será o dobro do que
colhem cadadia”. (êx16:22}
Por que o povo ainda não tinha compreendido que o
Senhor Jeová os tinha resgatado do poder do Egito?
O que causava incredulidade no povo? Este povo
ainda não havia experimentado a mesa do Senhor.
Jesus tinha ressuscitado, mas os dois discípulos, no
caminho de Emaús, estavam cheios de incredulidade,
mesmo tendo abundante conhecimento dos fatos
ocorridos naqueles dias. Somente quandojesus partiu
o pão diante deles a incredulidade se retirou deles
(L c2 4 :2 5 -3 1). Eles precisavam ver o Cristo glorioso.
Eis a necessidade de vermos a glória de Deus
Êxodo 16:6: Então, Moisés e Arão disse­
ram aos filhos de Israel: “Esta tarde sabereis
que o Senhor Jeová vos resgatou.da terra do
Egito,
Eles veriam a glória do Senhor? Como? Na
murmuração? Sim, eles veriam onde já estava a
glória de Deus, depois de haver estado tão perto
232

deles, depois de lhes proteger: Bem longe, nos dias
de Ezequiel, novamente, este episódio seria visto
Êxodo 16:7: e pela manhã vereis a glória
do Senhor Jeová, pois ouviu as vossas mur­
murações contra o Senhor; pois quem so­
mos nós para que murmureis contra nós?”
IÊx 16:12; Nm 14:27; 16:11j
Quando murmuramos contra os nossos
líderes espirituais, murmuramos contra
quem eles representam: Deus
Êxodo 16:8: E acrescentou Moisés: “Esta
tarde o Senhor Jeová vos dará carne para
comer, e, pela m anhã, vos dará pão até vos
saciardes, pois ele ouviu as vossas murmu­
rações feitas contra ele; pois quem somos?
Tende em conta que vossas murmurações
não são contra nós, mas sim contra o Senhor
Jeová”.
Deus exige que digamos diante do seu rosto aquilo
que falamos murmurando nas nossas mesas...
Êxodo 16:9: E disse M oisés a Arão: “Dize
à toda a congregação dos filhos de Israel:
Aproximai-vos dapresençado Senhor Jeová,
pois ele escutou as vossas m urm urações”.
(Nm 16:16)
A gloria do Senhor que esteve tão perto, e que
tão bem lhes protegia, agora, estava tão longe, no
deserto. Vamos perdendo o privilégio da presença
gloriosa de Deus com as nossas murmurações
Êxodo 16:10: Enquanto Arão falava a toda
a congregação dos filhos de Israel, e olharam
para o deserto, eis que a glória do Senhor
apareceu na nuvem. (Ê x i3 :7 ,2 i;N m ló .-içj
Apromessa de alimento. As codornízes não
chegaram; somente o maná. Murmuradores
na sede e na fome. O maná é um tipo de Cristo:
(ó) No fim do dia a carne humana pede carne;
mas o espírito pede maná pela manhã
Êxodo 1 6 :1 1 : E falou o Senhor Jeová a
Moisés, dizendo:
Êxodo 16:12: “Ouvi as murmurações dos
filhos de Israel. Dize-lhes: Entre as duas lu­
zes ( “ao entardecer”), com ereis carne e,
pela manhã, vos fartareis de pão, e sabereis
que eu sou o Senhor Jeová, vosso D eus”.
233
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
Carne pela tarde e pão pela manhã
Êxodo 16:13: E, pela tarde, subiram co­
dornízes e cobriram o acampamento; e, pela
m anhã, uma capa de orvalho circundava
tO dO O a c a m p a m e n t o . (Nm 11:31; SI 7 8:27,28;
105:40)
Os primeiros erros de desobediência quanto ao
maná. Alimento de alta qualidade, refrigerado,
bem empacotado por Deus (com orvalho). Cristo:
“Miúda” -m en o rq u e Deus (SI8:5); “coagulada”
-encarnou-se (Jo 1:14); “escamosa como a geada
sobre a terra” - era celestial, estava temporariamente
entre os homens (Jo 1:14; Fp 2:5-8)
Êxodo 16:14: E quando a capa de orva­
lho evaporou-se, ficou sobre a superfície do
deserto uma coisa miúda, coagulada, esca­
mosa como a geada sobre a terra, i m ii:7 -ç ;
Êx 16:31)
Aquilo que os olhos jamais viram, os ouvidos jamais
ouviram - é o que Deus tem preparado para aqueles
que o amam. Deus tem “um o que é isto” para todos
aqueles que o amam. É a surpresa de Deus que eles
não tinham visto nem no Egito, nem em Canaã.
Depois do mar Vermelho, a bebidae, agora, o pão
Êxodo 16:15: E os filhos de Israel, ao vê-la,
perguntaram-se entre si: M an hú? ( “O que
é isto?”) Porque não sabiam o que era. E
M oisés explicou-lhes: “Este é o pão que o
Senhor Jeová vos dá para vosso alimento”.
(Jo 6 :3 l;Ê x 16:4)
O maná é um tipo de Cristo: (7) Maná se
come segundo a medida de cada um
Êxodo 1 6 :1 6 : Isto é o que o Senhor
Jeová ordenou: Cada um de vós recolherá
segundo o que necessitar, o conteúdo de
um gômer ( “2,21”) por cabeça; cada um
tom ará segundo o núm ero das almas de
cada tenda”.
O texto não é uma narrativa, mas uma crítica à atitude
do povo: Na vida nem todos conseguem colher de igual
maneira. Alguns são injustiçados, outros cometem
injustiça. Alguns colhem com ganância e outros com
reclamação. Mas Deus está observando as atitudes
honestas e desonestas dos homens. O maná é um tipo
de Cristo: (8) A ganância não funciona, o egoísmo não
prospera; querer os benefícios de Cristo somente
para si é uma demonstração de grande fraqueza
Êxodo 16:17: E os filhos de Israel fizeram
assim: Alguns recolheram mais e outros
menos.
16:18
A ganância de alguns foi frustrada, e falta de força de
alguns para colher foi recompensada. Assim é a provisão
de Deus sobre todos os homens, como umalei que
frustra a ganância de muitos e compensa a falta de outros.
Esta é a lei da provisão de Deus em todas as áreas de
nossas vidas; uma disciplina feroz contra a avareza e
contra o egoísmo humano. O gômer é a medida oficial
deDeuspara compensar e recompensar o esforço e a
honestidade dos homens. O maná é um tipo de Cristo:
(9) O gômer também simboliza o coração. Segundo
a medida da capacidade que temos para guardar a
Palavra de Deus, que é Cristo, em nossos corações
Êxodo 16:18: M as, ao medir com o gô­
mer ( “2,21”), nada sobrou ao que colhera de
mais, e nada faltou ao que col hera de menos.
E cada qual obteve o que necessitava para
seu alimento. f2 Co8.-isj
A provação da confiança e da dependência de
Deus. O maná é um tipo de Cristo: (10) O que
temos que aplicar às nossas vidas deve ser aplicado
hoje, não deve ser deixado para o amanhã
Êxodo 16:19: E disse-lhes M oisés: “Nin­
guém deixe nada para am anhã”.
O maná é um tipo de Cristo: (11) Aquilo que não
colocamos em prática em nossas vidas, vira pura teoria
a qual ensinamos a outros; mas os outros percebem que
não vivemos o que ensinamos; aquilo que ensinamos
somente como teoria produz corrupção e cheira mal
Êxodo 16:20: Mas muitos não obedece­
ram a Moisés, e deixaram que sobrasse algo
para o dia seguinte; mas aquilo criou bichos
e apodreceu, provocando a ira de Moisés
contra eles.
Todos os benefícios que usufruímos naterra são
temporários, não perduram; dessa forma Deus nos
atrai à eternidade, como Jacó aos filhos de Israel.
Nossa dependência de Deus é comum, é natural
Êxodo 1 6 :2 1 : E todas as m anhãs eles
colhiam o maná, cada um segundo o seu
consumo; e, quando o sol saía, o resto se
derretia.
Os acontecimentos relacionados ao maná, no dia de
sábado. Deus nos ensina que devemos descansar a cada
sete dias, porque somos pó. Deus sabe que o hom em
natural não pode descansar se não há provisão na sua
casa. Deus mostra a sua graça no dia de sábado. Em cada
sábado, Deus mostrava a sua graça. O sábado é um tipo da
graça de Deus sobre os homens que confiam e esperam
em Deus. Hoje, estamos vivendo o grande sábado de
Deus, onde temos encontrado o descanso em Cristo.
Pois o sábado foi criado por Deus para que aqueles
que não tivessem direito de descanso, durante os seis,
dias descansassem no sétimo. Assim, os patrões que
gozavam do seu descanso, nos seis dias, paravam para
EXODO 16:26
dar descanso aos seus bois, jumentos, criados, servos,
estrangeiros. Por isso, o sábado era um dia especial
de graça para aqueles que não tinham nenhum direito
(Êx 2 3 :1 2 ). No sexto dia Deus dava duas vezes mais,
e no sexto ano ele dava três vezes mais (Lv 25:21)
Êxodo 16:22: E, no sexto dia, recolheram
dobrada quantidade, duas medidas de um
gômer ( “4,41”) por cabeça. Então, todos
os chefes da congregação se apresentaram
diante de M oisés para contar-lhe o fato.
!Êx 16:5;34:31)
Somente há lucro (sobra) quando há descanso. Quando
há ansiedade a provisão falta, derrete-se, seca-se, esvai-
se. Devemos sabero que é de hoje, o que é de amanhã.
Somos obrigados a comer a porção de cada dia, pois
quando há sobra é porque também haverá descanso,
e isto é uma bênção de Deus. Não é sobra aquilo que
rejeitamos, mas aquilo que vem junto com o nosso
descanso e com a nossa confiança na provisão de Deus
Êxodo 16:23: E Moisés lhes explicou: “Isto
é o que o Senhor Jeová ordenou: Amanhã é o
dia de descanso completo, consagrado para
o Senhor. Cozei hoje o que comereis, e o que
haveis de assar, assai-o hoje; e o que sobrar,
guardareis até am anhã”. íêx20:8;23:12)
Êxodo 1 6 :2 4 : E o m aná que deixaram
para o dia seguinte, com o Moisés havia or­
denado, não cheirou mal nem criou bichos.
(Èx 16:20/
O maná que fica para o dia seguinte não cheira
mal quando este dia é dia de descansar em
Deus. Nossa angústia produz o mal cheiro na
mensagem e corrompe a nossa doutrina
Êxodo 16:25: Então, disse M oisés: “Co-
mei-o hoje, que é sábado para o Senhor Je o ­
vá; hoje não o achareis no campo.
Um tipo do governo do Messias; uma projeção
profética para os dias dos gentios, os quais terminam
com o governo de Cristo, sendo que cada dia tipifica
mil anos; assim consideramos que os últimos mil
anos representam o descanso da terra e o início do
reino messiânico, quando a oração do “Pai nosso”
se cumprirá literalmente, onde o pão nosso de cada
dia (“maná”) nos será dado continuamente
Êxodo 1 6 :2 6 : D u ran te seis dias o
colhereis, mas, no sétimo dia, sábado, não
o achareis”.
Um princípio de rebelião, uma forma descarada de
dizer que Deus não estava no controle do maná, que
ele caía naturalmente, fruto de algum evento natural
daquela região. Mas esta geração ficará prostrada
234
16:27
no deserto pela falta de confiança e por causa da
desobediência. Aquela atitude causou a ira de Deus
Êxodo 16 :2 7 : E, de fato, alguns do povo sa­
íram ao campo, no sétimo dia, para o colher,
mas não o encontraram.
Esta geração morrerá no deserto sem entender
os mandamentos de Deus; morrerá segundo
assuas próprias palavras de murmuração
Êxodo 16:28: Então, o Senhor Jeová disse
a Moisés: “Até quando recusareis guardar
os meus m andam entos e as minhas leis?
ISI78:IOj
Confiar no Senhor é perm anecer na suaposição,
permanecer na sua tenda e confiar, e adorar a Deus
Êxodo 1 6 :2 9 : Considerai que o Senhor
Jeová vos deu o sábado, e por isso, no sexto
dia, vos dá pão para dois dias. Permaneça,
então, cada um no seu lugar e não saia dali
no sétimo d ia”.
Um dia de preparação para a ressurreição
Êxodo 16:30: E o povo descansou no sé­
timo dia.
Um alimento bem familiar, bem caseiro, ao humilde
de uma família. Coisa simples sem requintes.
Umafigura do pão diário que Deus nos dá
Êxodo 1 6 :3 1 : E a congregação de Israel
chamou-lhe de maná ( “o que é isto?”), e
este era parecido com a semente de coentro,
branco, e tinha o sabor de bolo amassado
com mel. (N m ii.-ó-y
O gômer é a medida do pão diário. Não pode ser
desprezado. Uma regra divina estabelecida para que
não se ultrapasse o limite que Deus estabeleceu,
sem dar lugar aos nossos gostos, avarezas, porfias,
glutonarias e todas as obras da carne. Todos aqueles
que desprezam o gômer de Deus, a medida de
Deus, desprezam a disciplina e a sua é tica -p o r isso
adoecem, engordam, e morrem prematuramente
Êxodo 16:32: E disse Moisés: “Isto é o que
ordenou a palavra do Senhor Jeová: Enche­
rás um gômer ( “2,201”) dele, para que se
conserve em todas as vossas gerações, e para
que possam ver o pão com que vos alimen­
tei neste deserto, quando vos resgatei do
Egito”.
O maná como memorial diante da Arca. A medida de
Deus, o gômer, é a sua Palavra, são os seus mandamentos.
Deus tomou uma amostra do maná para o colocar
diante da sua tenda. A medida de um gômer de maná, é
ÊXODO 17:1
o pão de cada dia, o “pão nosso”. Este pão foi guardado
como memorial diante de Deus. Nada é mais perecível
do que o pão, mas na presença de Deus a provisão
perm anece sempre fresca e a tempo de ser servida. Um
memorial para os homens e um memorial para Deus
Êxodo 1 6 : 3 3 : E disse também Moisés a
Arão: “Toma um vaso, e põe nele um gômer
( “2,201”) cheio de maná, e deixa-o diante do
Senhor Jeová, para que se conserve como
testemunho às vossas gerações”. m o m /
Na presença do Senhor o maná não derrete,
mas se conserva. Na presença do Senhor o
maná é um memorial da fidelidade de Deus
e a lembrança da murmuração do povo
Êxodo 1 6 : 3 4 : E Arão o depositou diante
do Testemunho, para que se conservasse,
como o Senhor tinha ordenado a Moisés.
(Ê x 2 5 :1 6 ,2 lj
Enquanto estamos na dependência completa de Deus,
Deus continua fiel. Mas, quando entrarmos na nossa
terra, comerem os segundo o nosso trabalho, e o maná
tomará o seu lugar, nos oráculos de Deus. Ele deixa
de cair no deserto para cairsobre nossos corações
Êxodo 1 6 : 3 5 : E os filhos de Israel com e­
ram o maná durante quarenta anos, até que
chegaram em terra habitada. E o comeram
até que chegaram aos confins da terra de
Canaã. (/s 5:12; N e 9:20,21/
Um alimento para quarenta anos. Gômer é a
medida da disciplina de Deus contra a vontade
gananciosa da carne; gômer é a medida do Espírito
que nos impede de fazera nossa vontade. Deus faz
questão de lembrar que ele nos dá o dízimo diário
daquilo que ele produz. Aleluia. Pois o efa é seu
Êxodo 16:36: E o gômer é a décima parte
do efa ( “2,201”).
Êxodo, capítulo dezessete (17)
As águas brotam da rocha em Refidim, após grande
murmuração do povo. Tipo da morte de Cristo na
cruz. Novas jornadas de Israel: De Sim a Refidim.
Novas murmurações: Agora por causa da água
Êxodo 17:1: E toda a congregação dos
filhos de Israel partiu do deserto de Sin e
continuaram as etapas das jornadas estabe­
lecidas, segundo o mandamento do Senhor
Jeová, e acamparam em Refidim; e não ha­
via ali água para que o povo bebesse.
O povo carnal sempre procura um culpado para
as suas situações de aperto. Jamais passou pela
mente dele que estava sendo provado no deserto
17:2
Êxodo 17:2: E c o n te n d e u a c a lo ra d a m e n ­
te o p ov o c o m M o is é s , d iz e n d o : “ D á -n o s
água para b e b e r ” . E M o is é s lh e s d isse: “ P or
q u e c o n te n d e is co m ig o ? P o r q u e te n ta is ao
S e n h o r Je o v á ? ” m w - , ic o io .-q;
Ahora da necessidade parece propícia para procurar
culpados, mas é o momento mais fértil para declarar
a nossa confiança em Deus. Eles estavam fazendo
uma comparação entre Moisés ejo sé; uma dura
ironia, pois José os tirou de Canaã ao levá-los para
o Egito, livrando o povo da sede e da fome
Êxodo 17:3: M a s o p ov o e sta v a s e d e n to e
m u rm u ro u c o n tr a M o is é s , d iz e n d o : “ P o r
q u e n os fizeste su b ir do E g ito p ara n o s m a ­
tares de se d e , a n ó s, e a o s n o sso s filh o s, e ao
n osso g a d o ?”
O clamor de Moisés e a ferida da Rocha, que era Cristo.
Aquela geração não merecia ter saído do Egito. Algumas
pessoas merecem viver a vida qu e vi vem. Tentar aj udá-
las é pedir para sofrer. Mas, se conseguirmos produzir, a
partir dela, uma nova geração, teremos sido premiados
Êxodo 17:4: E n tã o , c la m o u M o is é s a o S e ­
n h o r Je o v á : “Q u e farei, a e s te p o v o ? F alta
p o u co para q u e m e a p e d r e je m ” .
O próximo milagre deve ser feito diante dos pais das
famílias de Israel, mas não poderia deixar de lado o cajado
Êxodo 17:5: E n tã o re sp o n d e u o S e n h o r
Jeo v á a M o isés: “P assa d ia n te do p ov o e leva
co n tig o algu n s dos a n ciã o s d e Isra e l; e to m a
em tu a m ão a tu a v ara, c o m q u e feriste o rio,
e v a i. /Êx7:201
Assim como Moisés estava diante de Josué, agora,
Deus estava diante de Moisés. A rocha era Cristo, e da
sua ferida saiu água, mas hoje sabemos que era como
sangue, pois simbolizava o sangue de Cristo vertido
do seu corpo na cruz. Estamos experimentando aqui,
o mesmo que os doze discípulos experimentaram,
quandojesus ofereceu-lhes a sua carne (o maná) e
o seu sangue (água viva), em João capitulo seis. Este
foi o Calvário de Israel, quando a rochafoi ferida
Êxodo 17:6: Eis q u e eu e sta re i d ia n te d e ti,
ali so b re a ro c h a e m H o re b e ( “.s e c o ”)\ e tu
ferirás a ro c h a e d ela sairão ág u as, p ara q u e
o p ovo p ossa b e b e r ” . E M o is é s a ssim fez,
d ian te dos o lh o s dos a n c iã o s d e Isra el.
O Emanuel foi ironizado. Toda esta situação simboliza
a incredulidade dos principais sacerdotes e dos anciãos
do povo, nos dias da paixão e da morte de Cristo,
pois eles não creram que ele era o Cristo de Deus,
e ironizaram o seu Emanuel (“Deus conosco”)
EXODO 17:10
Êxodo 17:7: E c h a m o u à q u e le lu g ar de
M a ssá ( “ten tação ”) e M e rib á ( “con ten d a ”),
p or ca u sa da co n te n d a dos filh o s d e Isra el, e
p o rq u e te n ta ra m ao S e n h o r Je o v á , d izen d o :
“E stá o S e n h o r Je o v á c o n o s c o , o u n ã o ? ”
A vitória de Israel sobre os amalequitas. Tipo do
primeiro confronto contra a carne. Amaleque,
tipo da carne, mostra a sua cara - a segunda
lição de guerra. A primeira guerra dejosué
Êxodo 17:8: E v ieram os a m a leq u ita s ( “h a ­
bitan tes dum v a le”) e c o m b a te ra m c o n tra
Israel e m R efid im .
Homens fortes não são aqueles que sabem lutar, matar
e destruir. Homens fortes são aqueles que sabem
manter os braços da liderança no alto, e sabem cobrir
aquele que entrega a sua vida em prol da obra de Deus.
Josué sabia que a espada estava nas suas mãos, mas o
cajado de Deus ainda continuava nas mãos de Moisés
Êxodo 17:9: E disse M o isé s a jo s u é ( “Jeo v á
é s a lv a ç ã o ”): “E sc o lh e h o m e n s fo rtes p ara
n ó s e sai à p eleja co n tra A m a le q u e . A m a n h ã ,
e u p e rm a n e ce re i de pé so b re o c u m e da c o li­
n a , c o m a v ara d e D e u s em m in h a m ã o ” .
O trabalho dejosué sob a bênção de Moisés. A
iluminação e a liberdade estavam ao lado de Moisés.
Cada um deve compreender o seu papel no conjunto
da estratégia da guerra: Moisés deve subir ao monte e
perm anecer visível. A glória de um líder é a sua presença;
a presença do líder inspira, ajuda, consola, anima; e a
glória de um servo é obedecer. Entre Moisés e Josué
estavam Arão e Hur, e ojosu é deveria respeitá-los,
pois estes eram homens de grande influência sobre a
vida de Moisés. Quando líderes estão sendo treinados,
“Arão” e “Hur” intercedem pelos “Josu és”; mas o
próprio crescimento dejosu é foi se manifestando, e
a afinidade entre Moisés ejo su é torna-se inevitável;
assim a substituição vai sendo vista sem resistência
Êxodo 17:10: E jo s u é fe z c o m o M o is é s
lh e d isse ra , c o m b a te n d o co n tr a A m a le q u e.
E M o is é s , A rão e H u r su b ira m ao c u m e da
co lin a .
Moisés estava funcionando parajosué como uma
bandeira: Enquanto ele via a bandeira da sua liderança
hasteada, ele triunfava. Não há nada pior do que
enfrentaruma batalha com a sua liderançasem ânimo,
desviada, fria, sem poder, sem fé e desanimada. Hure
Arão estavam ali para demonstrar sua solidariedade a
Moisés. O sacerdócio e o representante do povo estavam
presentes na guerra, e Josué era o jovem substituto que
estava sendo treinado; treinado a confiar em Deus e
em sua liderança; treinado acom preender que ele não
vencia a batalha por seus esforços, apenas; treinado
a compreender que ele tinha cobertura ministerial
236
Exodo 1 7 :1 1 : E a c o n te c ia q u e , q u a n d o
M o isés le v a n ta v a a su a m ã o , Israel p re v a ­
lecia; m as, q u a n d o e le a b a ix a v a a su a m ã o ,
A m aleq u e p re v a le c ia .
Josué sabia que não guerreava sem o consentimento
de Moisés, e sem a bênção de seu senhorio. Quando o
ministro perde a graça diante da sua liderança, Amaleque
triunfa. M asjosué também contava com a ajuda de
seus dois amigos. Seus dois amigos não queriam que
Josué perdesse a guerra. Eles foram fundamentais
para que o ânimo de Moisés prevalecesse durante
todo o dia. Quando o líderé servido com segurança,
descansa, e o descanso é fundamental para que as suas
mãos continuem cooperando com a bênção, enquanto
o seujosué triunfa. Josué estava enfrentando a sua
primeira guerra sob o comando de M oisés, um treino
para suas grandes batalhas. Quando ele começar a sua
jornada, Moisés já não estará no alto da montanha, e
isto significará que o tempo do discipulado acabou;
agora era a sua vez de liderar. Na sua grande batalha
porGibeão, ele sentiu a falta de ver Moisés no alto
da montanha; ele, então, pediu a Deus que o sol lhe
desse prazo. Ali, naquela batalha, definitivamente,
ele resolveu esta necessidade de afirmação pessoal
Êxodo 1 7 :1 2 : M a s , a s m ã o s d e M o is é s
estavam c a n sa d a s; p o r isso to m a ra m u m a
pedra e a p u se ra m d e b a ix o d e le , p ara q u e se
assen tasse. E A rã o ( “a q u ele q u e traz lu z ”) e
Hur ( “esp len d o r”]su sten tavam as m ã o s de
M oisés, u m à d ire ita e o o u tro à e sq u e rd a ;
de sorte q u e as su as m ã o s e stiv e ra m firm es
atéo p ô r-d o -so l.
Ao fio da espada-um a característica dejosué. A vitória
sobre Amaleque requer estratégia e cooperação
mútua de M oisés, Hur e Arão, tipos do espírito, da
alma e do corpo. A vitória sobre Amaleque é renhida
e diária, não pode ser vencida em poucos minutos.
Mesmojosué tendo vencido os amalequitas ao fio
da espada, outras gerações estavam espalhadas
pela terra: certamente se reuniriam novamente
Êxodo 1 7 :1 3 : A s s im , Jo s u é d e s tru iu os
am alequitas ao fio d a esp ad a.
A promessa de Deus contra Amaleque. Um tipo
do poder da carne escravizadora e entenebrecida.
Amaleque foi o único inimigo a respeito do qual
Deus pediu a Moisés que escrevesse um livro com
orientações de como triunfarsobre ele. A carne
é um tema exaustivo, e o povo precisa conhecer
mais sobre ela, mas ela será vencida, finalmente
Êxodo 17:14: E disse o S e n h o r Je o v á a M o i­
sés: “E screv e isto em u m livro p or m e m o ria l
e relata-o aos ou v id os de Jo s u é : eu apagarei a
237
m e m ó ria d e A m a le q u e d e d e b a ix o do c é u ” .
XODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
(Ê x34:27;D t25:17-19; ISm 15:2)
Um dos primeiros altares de Israel-O
Senhor é a nossa bandeira
Êxodo 17:15: E co n stru iu M o isé s u m altar
e o c h a m o u Je o v á -N issi ( “o S en h or Jeo v á é
a m inha ban d eira ”).
A presença da carne e asua guerra contra o espírito,
de geração em geração. As características da carne são
semelhantes as descritas em Gênesis 16:12. Os frutos da
carne batalham contra o fruto do Espírito. Depois do novo
nascimento a carne é o maior inimigo do novo nascido
Êxodo 17:16: E d isse: “ P o rq u e a m ão de
A m a le q u e s e le v a n ta c o n tr a o tro n o do
S e n h o r Je o v á , o S e n h o r fará g u erra co n tra
A m a le q u e d e g e ra çã o e m g e r a ç ã o ” .
Êxodo, capítulo dezoito ( 18)
A visita sacerdotal, segundo a ordem de Melquisedeque.
A mulherde Moisés é apresentada, porseu pai, a
M oisés, depois que esta recusou acompanhá-lo ao
Egito, por causa da circuncisão do seu filho. Aqui
vemos como a noticia do Êxodo havia chegado em
Midiã. No verso dois, temos conhecimento de que
maneira Zípora havia regressado a seus pais, desde
aquela despedida registrada em Êxodo 4. Pois a
família inteira estava de viagem para o Egito, quando
o incidente aconteceu, e eles discutiram e ela voltou a
M idiã.Jetro, sabiamente, veio ao encontro de Moisés,
e no verso 6, recorda: “Sou teu sogrojetro, venho
a ti, com tua mulher e seus dois filhos com ela”
Êxodo 18:1: E o u v iu J e tr o ( “sua abu n ­
d ân cia ”), sa c e rd o te d e M id iã ( “con flito ”) e
so g ro d e M o isé s, to d as as co isas q u e D eu s ti­
n h a feito a M o isé s e a Israel, seu p ov o; co m o
o S e n h o r Je o v á tin h a resg atad o a Israel do
EgitO. (Ê x 2 :1 6 ;3 :í)
Temos conhecim ento de que maneira ela
voltou a estar com seus pais, desde aquela
despedida triste registrada Êxodo 4
Êxodo 18:2: E to m o u Je tr o , so g ro de M o i­
sés, a Z íp ora ( “p ássaro ”), m u lh er de M o isés,
d ep o is q u e e s te lh a e n v ia ra , iêx 4.-2S)
Êxodo 18:3: e a se u s d ois filh o s, dos quais
u m s e c h a m a v a G é r s o n ( “b a n im en to ”),
p o r q u e d is s e : “ F o r a s te ir o fu i e m te rra
estranha”;(Ê x2:22;A t7:29!
Êxodo 18:4: e o n o m e do o u tro era E liézer
( “D eus é m eu auxílio ”), p o rq u e disse: “O
18:5 E xod o
Deus de meu pai me ajudou e me salvou da
espadade Faraó”.
Quando se encontram, a frieza dominava aquele
relacionamento (v.7). Todos os homens que estavam
no acampamento se deram conta da situação.
Havia um cheiro de polêmica no arentre a família.
O coração entristecido de Jetro estava a ponto
de explodir torcendo por uma reconciliação
Êxodo 18:5: E veio Jetro, o sogro de M oi­
sés, com os seus dois filhos e a sua mulher, a
Moisés no deserto, onde ele estava acampa­
do, junto ao monte de Deus, (Êx3:i,i2)
Êxodo 18:6: e disse a Moisés: “Eu, teu so­
gro Jetro, venho a ti com a tua mulher e seus
filhoscom ela”.
Mais de um milhão e seiscentas mil pessoas estavam ali,
pois tinhan-se passado doze gerações (430 anos) que
habitaram no Egito. Todos haviam marcado as portas de
suas tendas para não ver a morte entrar; todos ali tinham
obedecido às ordens de saída de forma incondicional;
todos ali se sentiam felizes porque tinham passado o
Mar Vermelho, porcausa da liderança e obediência
de um homem que tinha sofrido pela liberdade do seu
povo e pelo cumprimento da sua missão, em atenção
ao chamado exclusivo do seu Deus, o grande Eu Sou.
De repente, no meio do caminho, chega uma mulher
incrédula naquilo tudo, desobediente às ordens de Deus,
que jamais tinha passado pelo batismo do mar Vermelho,
querendo entrar na Terra da Promessa. Dentro da missão
de um chamado os dois têm um compromisso de viverem
juntos as decisivas situações que a vida em comum lhes
reserva. Zípora jamais entraria no gozo da promessa sem
ter passado o Mar Vermelho, sem ter marcado a porta de
sua casa para salvar o seu primogênito (usando sangue
de novo - mais uma razão para chamar-lhe sanguinário).
O Anjo da morte andava por ali. Em borajetro tivesse
habilidade de um grande m estre e conselheiro, não
pôde fazer muito naquela situação. Infelizmente, Zípora
regressou com o seu Pai para Midiã. Não quis ficar ali
no deserto com eles. A visão ainda era para muitos dias,
sem contar os trinta e oito anos de Cades Barneia. Ela
não suportaria a luta. A mulher que não passar, lado a
lado,com oseu m aridooM arVerm elho,oseuÊxodo
ministerial, jamais terá condições de atravessar um
deserto de quarenta anos, até chegarem juntos na terra
da promessa. Antes dejetro regressar de volta, Moisés
intercedeu que ele fosse o seu guia. Mas isto não pareceu
bem ao Senhor, pois a nuvem os guiava até então (Nm
10:36). Esta era uma forma política de agradá-lo. Jetro
sabia que não era assim. Zípora queria voltar, m asjetro
buscava uma forma de mantê-la por ali. A vinda de seu
sogro naqueles momentos foi de grande bênção. Pelo seu
conselho, até um grande exército foi formado (Nm 10).
Por isso havia muita afinidade entre Moisés e seu sogro.
Masjetro amava a sua parentela (Nm 10:30) e Zípora
também. Jugo desigual não é som ente incompatibilidade
na área espiritual. Isto acontece no capítulo dez de
Números. Já no capítulo onde, Moisés toma uma esposa
238
18:8
etíope, “cusita” (Nm 12:1). Porcausa desta mulher
etíope, Arão eM iriãse rebelaram contra Moisés e, por
esta causa, haverá uma reunião diante de Deus. A solidão
de Moisés, o bispo das tribos, o líder de Arão, resultado
da falta dos filhos, da esposa que, com o seu caráter
agressivo e desobediente, volta com o seu pai. Não era
a primeira vez (Êx 18:1,2). Depois disso haverá um
sentimento de ódio contra Israel por causa disso. Vemos
estampado sobre Israel este sentimento em Números 25.
Especialmente nos versos 6-18. A separação dejetro que
volta para Midiã acontece no capítulo 10, e no capítulo
25 Deus manda ferir os midianitas. Como você crê que
estava o coração de Moisés, pai de dois midianitas? (Nm
2 5 :1 6 ). Tudo isso aconteceu porque Moisés não teve
autoridade para repreender a um jovem que tomou
uma mulhermidianita. Que poderia dizer? Ele tinha
se casado com uma! (N m 25:6). Há preços que uma
pessoa paga no ministério por não ter um Fineias, um
ministro que veja conforme o coração de Deus, e destrua
o mal que entra no meio do povo e salve o seu líder
(Nm 2 5 :7 ,8 ). Ao ler o capítulo doze de Números, verso
I , vemos que Miriã e Arão, membros de sua família,
deveriam tomar uma postura ética quanto à decisão do
seu irmão Moisés, depois de considerar a honestidade
de seu ministério e de seu exemplo de fidelidade até
aquele momento. Os frutos de seu ministério tinham
sido aprovados por Deus. Na consideração ministerial
de Arão, Moisés, pelo fato de ter tomado uma mulher
como esposa, em lugar de Zípora, está caído. Moisés
estava caído na concepção deles. Agora eles estavam
preparando caminho para assumirem a posição de
liderança do povo, em consequência da recente “queda”
de Moisés. Observem que eles não eram estranhos,
eram seus irmãos de sangue. Tinham visto tudo o que
Deus havia feito através de seu irmão, Moisés. Veja
que os inimigos do homem são os da sua própria casa.
A primeira atitude que tomam as pessoas, quando se
encontram em situações semelhantes, é questionar
a unção do “M oisés”, e compararas suas habilidades
espirituais, a fim de justificarum golpe de estado
ministerial (Nm 12:1-3). “Deus tem falado somente
por Moisés? O Senhor, porventura, não fala através
de nós?”. Mas Deus ouviu e viu a murmuração deles.
Viu a sutileza dos seus corações e veio para julgá-los
Êxodo 18:7: Moisés saiu ao encontro de
seu sogro, inclinou-se diante dele e o beijou.
Logo após um perguntar ao outro pela sua
paz, entraram na tenda. (Gn43:26,28;Êx4:27)
O relatório de Moisés
Êxodo 18:8: E Moisés contou a seu sogro
tudo o que o Senhor Jeová tinha feito a Faraó
e ao Egito, em benefício de Israel, e todas as
adversidades que passaram no cam inho, e
com o o Senhor Jeová os livrara. (si8i:7j
A alegria de Jetro sobre a grande vitória de Israel; por
que este não é o mesmo sentimento de Zípora?
18:9
Êxodo 18:9: E alegrou-se Jetro de tudo o
que o Senhor Jeová tinha feito por Israel,
livrando-o da mão dos egípcios.
As palavras do sacerdotejetro, depois de Moisés
voltar do Egito. O livramento para Moisés e
Arão, individualmente, e o livramento para
todo o povo, coletivamente. Um sacerdote que
não é da mesma ordem bendiz ao Senhor
Êxodo 18:10: E disse Jetro: “Bendito seja
o Senhor Jeová, que vos salvou da mão dos
egípcios e da mão de Faraó, o mesmo que
livrou a este povo da servidão dos egípcios.
iGn 14:20; L c 1:68; S l08:19,20/
O Deus dos deuses
Êxodo 1 8 :1 1 : R e c o n h e ç o , a g o ra , q u e o
S en h o r Je o v á é m a io r q u e to d o s o s d e u se s,
porque n a q u ilo e m q u e se o rg u lh a v a m , s o ­
brepu jou SObre eleS ” . (Êx 12-,12; 15:11; lS m 2 :3 j
O sacerdócio, segundo a ordem de Melquisedeque, é
apresentado, antes do chamado de Levi. Os conselhos
dejetro, quanto à liderança, dados a Moisés. O segundo
sacrifício, o primeiro registrado e feito sacerdotejetro,
como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque.
O sacerdócio dejetro era universal. Arão foi convidado
. a comparecer, pois Deus já o observava. Duas ofertas:
Holocausto e sacrifício. O holocausto era todo queimado,
0 sacrifício, em parte. A primeira Ceia, onde o sacerdote
que ministrava não era hebreu, diante do qual todos
se submeteram. O sacerdócio ao qual pertencia Jetro
era o mesmo de Adão, N oé,Jó, pois era um sacerdócio
internacional, não preconceituoso, nem limitado, nem
nacionalizado. Moisés pertencia a este sacerdócio, e
por isso o seu sacerdócio era superior ao sacerdócio
de Arão. Foi Moisés quem instituiu o sacerdócio de
Arão. Arão entrava no santíssimo lugar do Tabernáculo,
porém Moisés entrava no cume do monte de Deus.
Este verso é um dos mais importantes textos, pois
reúne três sacerdotes, Jetro, Moisés e Arão. Moisés
relembrou as suas lições com Jetro, em Midiã
Êxodo 1 8 :1 2 : E ofertou Jetro, sogro de
Moisés, holocaustos e sacrifícios de animais
para Deus; e veio Arão, e todos os anciãos
de Israel, para com erem pão com 0 sogro de
Moisés diante de Deus.
A necessidades de juízes na novel
nação que estava se formando
Êxodo 1 8 :1 3 : E aconteceu que, no dia
seguinte, assentou-se Moisés para julgar 0
povo; e 0 povo estava em pé diante de M oi­
sés desde a manhã até à tarde.
Moisés sabia que não bastavam ajudantes, não bastavam
líderes se eles não tivessem o mesmo Espírito de Deus
ÊXODO 18:17
JbXO D O JfeXODO JiX O D G Ü X U D U JBXGDG C À U U U M U Ü U
sobre eles (Nm 1 l:25).O sofrim entodopovoégrande
quando não há líderes comprometidos com a obra de
Deus. Mas este não era o modelo de liderança de Deus.
Éfácil criticar Deus e o seu representante, se não se
conhece a história dos fatos. Deus ainda não tinha tratado
desse assunto, pois esperava pelos acontecimentos
do capítulo dezenove. Deus queria fazer da nação um
Reino de Sacerdotes. Tudo dependia da obediência do
povo (Êx 19:5,6). Aquele tipo de julgamento não iria
continuar assim, pois Deus estava no controle. Jetro
não sabia o que Deus estava pensando para o seu povo
Êxodo 18:14: E o sogro de Moisés, ao ver o
que este fazia ao povo, perguntou-lhe: “Que
é isto que fazes ao povo? Por que estás assen­
tado só, enquanto o povo está em pé diante
de ti, desde a manhã até à tarde?”
D eusqueriaqueo povo não tivesse necessidade de
consultar a Moisés, Deus planejava transformar a
nação inteira em uma nação de reis e sacerdotes. Isto
querdizerqueD eusqueriaquea nação, ao invés de
consultar, fosse consultada pelas demais nações, pois
aquilo que Levi representaria para as outras tribos, Israel
representaria para as nações, pois esta foi a promessa
de Deus a Abraão (Gn 12:1-5). For enquanto, o povo
estava vivendo o passageiro e o transitório. Necessitamos
esperar pela Palavra de Deus, antes de tomar qualquer
decisão, mesmo vindo de um grande homem comojetro
Êxodo 18:15: E respondeu Moisés a seu
sogro: “É porque o povo vem a mim para
COnSUltar a DeUS. (N m <):8;D t 17:8-13)
Êxodo 18:16: Quando eles têm algum ne­
gócio, vêm a mim; e julgo entre um e outro
e lhes declaro as leis e os ensinamentos de
Deus”.
Avinda de seu sogro naqueles momentos foi de grande
bênção. Pelo seu conselho, até um grande exército
foi formado (Nm 10). Por isso existia muita afinidade
entre Moisés e seu sogro. Mais uma vez, Jetro servira
de m estre a Moisés. Durante quarenta anos, ele
tinha aprendido as leis da celebração do culto a Deus
com o seu sogro. Agora, estará aprendendo lições de
liderança. Serão preciosas estratégias de liderança que
nos servirão até hoje. Moisés era humilde e atendeu a
admoestação, mas ele deveria ter esperado para ouvir os
mandamentos de Deus sobre aquela situação temporária
Êxodo 1 8 :1 7 : 0 seu sogro, porém, lhe dis­
se: “Não é bom o que fazes. (Nm U :i4 ,i7 )
O líder deve pretar mais atenção nesse detalhe. Mas
quando ambos se debilitam, ambos prejudicam o seu
J&AUJUU
serviço mútuo, e a tarefa torna-se ainda mais pesada,
porque o povo debilitado apóstata e abandona o líder.
Mas não deixemos de observarque aquele momento
era transitório, pois Deus queria fazer da nação, uma
nação sacerdotal, onde entre todos haveria reis e
sacerdotes para bênção das nações da terra. Somente
18:18
depois que o povo recusasse a proposta de Deus, este
conselho seria efetivado. A decepção que Moisés
terá em acreditar naqueles novos j uízes, sobre os
quais Arão foi posto como chefe, será grande
Ê x o d o 1 8 :1 8 : Assim te debilitarás, e tam ­
bém este povo que está contigo. Muito pesa­
da é esta tarefa, e tu só não a podes fazer.
A obediência ao conselho de Jetro destruiu
temporariamente a causa da debilidade de Moisés. Mas
ele deveria ter consultado a Deus primeiro. Sabemos,
como é comum hoje, em quase todas as lideranças, que
Jetros ensinem a Moisés como deixar de ser o “deus” do
povo, e tornar-se o representante de Deus. Alguns líderes
se sentem donos do povo, deuses do povo, provedores
do povo, mas não passam de representantes do povo
diante de Deus, e representantes de Deus diante do
povo. Os problemas graves devem ser levados a Moisés;
e Moisés, por sua vez, deve levá-los a Deus. Quando
um líder aprende a executar este segredo, a sua carga
torna-se mais leve, mas não percamos o foco, pois Deus
não queria umanação cliente do conselho de Moisés,
mas uma nação conselheira das nações. Tudo dependeria
dos próximos acontecimentos do capítulo dezenove
Êxodo 18:19: Permita-me que eu te acon­
selhe, e Deus será contigo. Sê tu o represen­
tante do povo diante de Deus e submetas os
negócios a Deus. (Êx20:lQ;Dl5:S;Fx3:!2;Nm27:5;
As mesmas escolhas dos apóstolos: Dedicar-se à
oração e ao ensinamento da Palavra. O trabalho
de Moisés: Direção e ensinamento. Jetro cria que
aquele seria o modelo que Deus tinha planejado
para o povo, mas tudo aquilo era temporário até
os acontecimentos do capítulo dezenove
Êxodo 1 8 :2 0 : Q u anto às leis e às
ordenanças divinas, deveis instruir-lhes
sobre o caminho em que devem andar e as
obras que devem fazer, ror /.•/<?;
Semelhantes conselhos serão dados na escolha dos
diáconos no estabelecimento da Igreja (At 6:2-7). Os
conselhos de Jetro ainda valem para os nossos dias, pois
líderes déspotas têm mudado o modelo de liderança
divino paraa Igreja, sob o qual, anteriormente, o
Espírito Santo escolhia os seus líderes (At 13:1-5)
Êxodo 1 8 :2 1 : Mas deves escolher dentre
o povo homens capazes, tem entes a Deus,
apegados à verdade, e inimigos da avareza;
então, os colocarás por chefes de mil, chefes
de cem, chefes de cinquenta, e chefes de
dez; (Al 0:3:F.x 18:25;Dt 1:13,15;
Os quarenta dias que o povo ficará sem Moisés serão
suficientes para provaro contrário. Este povo obstinado
não estava acostumado a viver sem uma liderança
austera. O estilo de Arão era mais liberal, contrário ao
EXODO 18:26
estilo de M oisés. Esta narrativa continua no capítulo
trinta e dois. Veja o que aconteceu (Êx 32:1 -2)
Êxodo 18:22: os quais julgarão o povo em
todo o tempo. E acontecerá que somente
trarão a ti as causas mais graves, e eles jul­
garão as pequenas. Com isto, a carga que
está sobre ti se aliviará, porque eles a levarão
contigo. (Nm 11:16,17;
O conselho era bom, mas o Senhor não o tinha
mandado... Jetro ponderou bem, pois Deus não
tinha planos que o seu povo fosse mais uma nação
pedinte, dependente, mas uma nação sacerdotal e
real. Estabelecer juízes era o mesmo que diminuir
o propósito original divino para Israel. Parecia, mas
não era o que Deus pensava de fato para o seu povo
Êxodo 18 :23: Se assim o fizeres, e o S e­
nhor Jeová te mandar, poderás persistir, e
todo este povo irá também em paz ao seu
lugar”.
A obediência de Moisés ao sacerdote Jetro. O último
ensinamento dejetro, antes de voltar para Midiã. A
experiência foi boa, mas o resultado foi terrível. Estilos
de liderança não são aplicáveis a um povo que ainda
leva consigo a mentalidade de escravo, obstinado,
incompreensível, cheio de opiniões próprias, com um
profundo desejo de manipularo seu lídersegundo os
seus desejos. Com apenas quarenta dias sem Moisés,
com um acampamento cheio de juízes menores,
tudo o que eles construíram foi um grande bezerro
de ouro, o qual será a razão para Deus cancelar o seu
propósito escrito nas primeiras tábuas, pois os planos,
agora, seriam maiores do que os recursos. (O relato
histórico recomeçará no capítulo trinta e dois)
Êxodo 18:24: Então, M oisés deu ouvidos
à voz do seu sogro e fez tudo o que este lhe
aconselhara; /Dti.-i7,i8;Nm u.-i7j
Êxodo 18:25: de maneira que M oisés es­
colheu homens capazes, dentre o povo de
Israel, e os nomeou como chefes do povo:
chefes de mil, chefes de cem , chefes de cin­
quenta e chefes de dez. mt fisj
Moisés, então, subiu ao monte para ouvir as palavras
que o dedo de Deus estava por escrever; Moisés
estava confiante de que aquela liderança o ajudaria,
mas quando ele voltou, tinha construído um bezerro
de ouro (este relado continua no capítulo 32), pois
nesse tempo Moisés esteve quarenta dias e quarenta
noites no monte. Isto quer dizer que, do capítulo
dezenove ao capítulo trinta e dois, o povo permanece u
no mesmo lugar. Mas estes juízes se corromperam
Êxodo 1 8 :2 6 : E eles julgavam as cau ­
sas m enores do povo em todo o tempo,
240
18:27
enquanto que os negócios graves traziam a
MoiséS. (Êx 18:22;
Infelizmente, Zípora regressou com o seu pai para Midiã.
Não quis ficar ali no deserto com eles. A visão ainda
era para muitos dias, sem contar os 3 8 anos de Cades
Barneia. Ela não suportaria a luta. Nenhuma mulher que
não passar lado a lado com seu marido o Mar Vermelho
do seu êxodo ministerial, jamais terá condições de
atravessar um deserto de quarenta anos, até chegarem
juntos na terra da promessa. Dentro da missão de um
chamado os dois têm um compromisso de viverem juntos
as decisivas situações que a vida em comum lhes reserva
Êxodo 1 8 :2 7 : E despediu-se, M oisés,
do seu sogro, e este se foi para o seu país.
fNm 10:29,30;
Êxodo, capítulo dezenove (1 9 )
A Lei será outorgada (Êx 19:1 -2 4 :1 8 ). Israel chega ao
monte depois de 9 0 dias de caminhada. O Sinai fica na
Arábia (G14:25), e o povo de Israel não atravessou o Mar
Vermelho pelos locais tradicionalmente conhecidos
e publicados pela maioria das escolas teológicas. O
verdadeiro Sinai fica do outro lado do segundo braço
oriental do Mar Vermelho. E Israel passou através do
mar Vermelho, na sua parte mais profunda. Logo a
seguir, depois de Israel ter passado o mar Vermelho,
Moisés encontra-se com Jetro, já em Midiã, porque Midiã
encontra-se do outro lado. Ao sair do Egito, Israel veio
sobre as mãos poderosas de Deus. Israel andava sobre
a areia, mas sob a areia estavam às mãos poderosas de
Deus, como duas asas da grande Águia, que era Deus
(Êx 19:4). As ovelhas, as crianças, as mulheres e os
homens caminharam sobre as mãos poderosas de Deus
no deserto. Estas mãos poderiam continuar sobre o mar.
Deus os tirou do Egito com braço forte e com mão forte.
Eles chegaram em tempo no mar Vermelho. Lembre-
se que Faraó saiu com os carros e cavalos, e ainda os
alcançou, porque estavam parados diante do mar, pois
Deus ainda pediu que o povo voltasse um termo. Aquele
que os tinha trazido com mãos fortes sobre a areia,
porventura, não os atravessaria para o outro lado do
mar? Foram três m eses de caminhada do Egito ao Sinai
Êxodo 19:1: No terceiro mês da saída da
terrado Egito, naquele dia, os filhos de Israel
chegaram ao deserto do Sinai.
No mesmo lugar onde Moisés cuidou de ovelhas, agora,
está cuidando das ovelhas da casa de Israel. Deus usa
todos os recursos que nós acumulamos na vida natural
para que a sua obra não sofra problemas de continuidade
Êxodo 19:2: E viajaram de Refidim até ao
deserto do Sinai, e se acamparam no deser­
to; Israel se acampou ali, de frente para o
m o n t e.{È xI7:l;3:12;13:5j
Moisés sobe ao monte, no lugar marcado por Deus. Deus
o faz lembrar que sobre as mãos de Deus eles chegaram
até ali: As asas de águia. N óstem osquesubiratéo
EXODO 19:4
nível de Deus. Algumas vezes, ele desce ao nosso nível
para nos atrair ao nível dele. Dali ele nos chama para
revelar seus planos. O nome de Deus é Deus Altíssimo.
Felizes são aqueles que são chamados para estar ao
seu nível. O povo de Israel estava dividido em caráter.
Ainda havia entre eles a “casa d ejacó ”, enferma de
caráter, mas também havia uns poucos, pouquíssimos
que Deus considerava filhos de Israel; restaurados e
salvos; prontos para entrar na Terra, Josué e Calebe.
O povo verá Moisés outra vez, somente quando este
descer do monte (Ê x 3 2 :1). Arão e outros chefes do
povo ficaram encarregados pelo acampamento. Se você
saltar daqui para o capítulo trinta e dois (32), entenderá
(sem justificação) porque o povo se desesperou
Êxodo 19:3: M oisés subiu até Deus, aten­
dendo ao seu chamado, e lhe disse o Senhor
Jeová: “Assim dirás à casa d ejacó ( “suplan-
tador”) e anunciarás aos filhos de Israel:
!Êx20:2I;A17:38i
Deus faz as obras, mas não faz propaganda e nem
deixa marcas, nem anuncia como o fará. Mas as asas
da grande águia são as suas poderosas mãos. Estas
mesmas asas da grande águia vão tirar o povo de
Israel para o deserto nos dias da Grande Tribulação,
quando o Dragão com eçar a perseguir Israel. O povo
de Israel saiu do Egito montado nas mãos poderosas
de Deus. Mas o povo não tinha observado isto. Da
mesma forma Deus levará o remanescente de Israel
na Grande Tribulação de volta ao deserto, para
ser guardado por três anos e meio (Ap 12:14)
Êxodo 19:4: Vós sois testemunhas do que
eu fiz aos egípcios, e como vos levei sobre
asas de águia, e vos trouxe a mim. /Dt32-.ii;
29:2;ls63:9i
O propósito de Deus: Estabelecer a nação como
sacerdócio universal para bênção das nações: reis e
sacerdotes. (1) Lemos que o povo de Israel foi chamado
para ser um reino exclusivo e um sacerdócio real. (2) De
Êxodo, cap. 19 ao cap. 32, temos a primeira revelação do
propósito universal de Deus para com Israel. (3) Tenha
em conta que Deus prometeu a Abraão que a nação de
Israel seria uma poderosa nação e uma bênção para as
demais nações (Gn 12:1-3). (4) Êxodo 19:5-6 equivale a
Gênesis 1 2 :1-3. (5) Gênesis 15:21 também promete que
a sem ente de Abraão herdaria a terra dos cananeus. (6)
Êxodo 19:5-6 revela: (a) Um reino (b) de sacerdotes. (7)
Pondo em ordem o texto: (a) Êxodo, caps. 19 a 32, nos
revela a primeira revelação do propósito original (Gn
12:1-3): Fazer desta nação umanação sacerdotal, (b)
Como chamamos a este propósito? Propósito universal.
(8) Não é o mesmo que sacerdócio Levítico, é algo
superior. (9) A mudança do propósito de Êxodo 19:5-6
foi feita no capítulo 32-34, por causa da desobediência
do povo. (10) O propósito de Deus visava uma ordem
já existente que tinha sido desprezada, um a ordem
universal, chamada: Ordem de Melquisedeque. (a)
Porque foi Melquisedeque quem usou esta ordem em
toda a sua plenitude, (b) Ele foi um homem privilegiado,
241
19:5
pois o seu nome é reconhecido como “cabeça de ordem”
(Hb 7). (c) Esta ordem vem desde Adão até Moisés,
em sua primeira fase. (12) O último homem da ordem,
segundo Melquisedeque, foi Moisés, (a) Eis a razão por
que há uma grande diferença entre Moisés e Arão. (b)
Moisés é o último homem da ordem de Melquisedeque.
(c) Moisés fala com Deus cara a cara. (d) Arão dizimou
para ele. (e) Ele liderou e ordenou os filhos de Arão (Hb
7 :12). (f) Estabeleceu leis sobre eles. (13) Jó fez parte
desta ordem, pois esta ordem tinha o holocausto como
memorial do Cordeiro que foi imolado desde a fundação
do mundo (Ap 13:8c). A ordem do sacerdócio universal
tinha como doutrina padrão: (a) O dízimo, o qual foi
ministrado na ordem de Melquisedeque (Gn 14). (b) A
expiação e a ressurreição de Cristo (Gn 15:11-18). (15)
Leis do Sacerdócio de Melquisedeque: Apresentação
do cordeiro, o levantamento do altar, o sangue como
expiação, o dízimo como reconhecimento do Deus
Criador, o patriarcado como liderança, a família como
campo de operação, a bênção como fruto da obediência,
a tenda como local de apresentação, a adoração em lugar
afastado como exclusividade de culto. (16) O propósito
universal é incluído nos Sal m os e tem um sacerdócio
universal, segundo a ordem de Melquisedeque. (17)
A substituição do sacerdócio levítico poderia ser feita
pelo nazireado, a porta de emergência do sacerdócio,
(a) Êxodo 19:5-6: Aqui vemos que o Senhor queria
implantar definitivamente este Sacerdócio, (b) Em
Êxodo 32 entendemos que por causa do pecado do
Israel, houve mudanças. (18) Quais eram os privilégios
que Israel teria com o sacerdócio universal? Ela seria
uma nação sacerdotal, a quem todas as nações seriam
abençoadas através de sua ministração. (19) A tribo
de Levi tomou lugar como sacerdócio nacional porque
Israel rejeitou o sacerdócio universal, e Deus implantou
o sacerdócio nacional pela família de Levi (Nm 3). (20) A
substituição do Sacerdócio: (a) A tribo de Levi assumiu
a parte do sacerdócio, (b) A tribo dejudá perdeu o lugar
no sacerdócio temporariamente. (21) Tudo aconteceu
por causa do pecado da nação, registrado no capítulo 32.
(22) A mudança: Deus estabeleceu algo inferior. (23)
O sacerdócio universal ficou paralisado até Cristo. (24)
Moisés profetizou que Deus levantaria um sacerdote
da ordem de Melquisedeque, semelhante a ele. (a)
O sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque
não é parte do sacerdócio levítico. (b) O sacerdócio
de Melquisedeque não está sob a lei. (c) Moisés podia
entrar qualquer dia na tenda, e não som ente no dia da
expiação. Arão esperava um ano para entrar no Lugar
Santíssimo. Moisés entrava qualquer hora na tenda,
porque estava acostumado com a glória de Deus no
cume do monte. (Leiao comentário de Êx 3 3 :7). O
Propósito de Deus, quando Israel foi chamado: Para ser
bênção para as famílias da terra, através do Sacerdócio
de Melquisedeque. Assim como era propósito de Deus
que as nações fossem tributárias de Israel, como as
12 tribos eram dos levitas; era plano que as nações,
através de seus príncipes, trouxessem os seus dízimos
a Deus, no Santuário, os quais ele distribuiria entre os
levitas, durante o Milênio. As nações trarão a Deus a
sua glória, que por sua vez será dará a Israel, pelo seu
serviço prestado às nações, e abençoará ricamente
E xod o 19:5
asnações(Nm 1 8 ,E f4 :l 1,12; Hb 1 3 :1 0 ).Mas Israel
trará os dízimos dos dízimos à Igreja. Mas Israel
rejeitou este plano e seus propósitos sacerdotais foram
mudados - de universal para nacional. Dessa forma
não houve submissão das nações diante dele. Somente
houve submissão das tribos. Assim Israel ficou fora
do objetivo inicial de Êxodo 1 9 :5 ,6 .0 sacerdócio,
ao invés de ser internacional, passa a ser nacional.
Deixou de ser um serviço para as nações, para servir
às tribos. Somente a partirdo Reino Milenar de Cristo,
Israel assumirá a sua posição sacerdotal original
segundo este texto (Êx 19:5). Assim as nações serão
definitivamente abençoadas por Israel (Is 60:4-11).
Enfim, a partir do reino milenar inicial de Cristo, teremos
o cumprimento de Êxodo 19:5,6; e de Isaías 60:6
Êxodo 19:5: Agora, se ouvirdes a minha
voz e guardardes o meu Pacto, vós sereis a
minha propriedade peculiar entre todos os
povos, porque minha é toda a terra. /zvz-&
S l2 4 :l;D t5 :2 ; 10:14)
O sacerdócio arônico foi uma emergência. Deus
não queria usar dessa possibilidade. O sacerdócio
que desejava para o povo eleito era o sacerdócio de
Melquisedeque. Com ele, toda anação, sem distinção,
poderia ser um corpo de ministros; uma nação
literalmente santa. Eram grandes as diferenças entre
o sacerdócio Arônico, da Tribo de Levi e o sacerdócio
Melquisedequeano. Para Deus instituir um novo ,
sacerdócio, ele teria que mudaras leis, e isso causava
uma mudança radical na manifestação e no cumprimento
do seu propósito universal. Deus não escolheu Israel
como único modelo adequado. Pelo contrário, Deus nos
dá outras razões por que o havia escolhido: “ Agora, pois,
se diligentemente ouvires a minha voz, e guardardes
a minha aliança, então sereis a minha propriedade
peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é
minha, e vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.
São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Êx
19 :5 ,6 ). O objetivo do Senhor Deus ao escolher Israel
como nação não foi para que este povo, ao ser eleito, se
pusesse como o único privilegiado nessa escolha. Ao
contrário disso, esta nação fora escolhida para abençoar
outras nações. Mas Israel se envaideceu disso. Esqueceu
sua incumbência e o ofício dessa escolha, e apegou-se
ao seu privilégio e cometeu muitos erros. O mesmo que
acontece com as denominações, aconteceu com Israel:
(a) O aparecimento dos preconceitos exclusivistas, (b)
O afastamento dos propósitos divinos. Deus escolheu
uma nação para uma grande missão, mas ela se fez ociosa
por causa dos privilégios desse encargo e esqueceu-se
do serviço que o seu Senhor lhe incumbira. O sentido da
escolha de Israel não foi para conceder-lhe uma grandeza
político-social ou oferecer-lhe o título de potência
econômica com objetivos de destruir e suplantar os
povos da terra, julgando-os com vara de ferro. O sentido
da escolha de Israel não era para que os privilégios
suplantassem as grandes incumbências que lhe foram
dadas. O sentido da escolha de Israel não foi para que se
julgasse protegido incondicionalmente por Deus como
se fora seu favorito! Nem para menosprezaros demais
242
19:6 ÊXODO
povos que não pertenciam à nação eleita. O sentido da
escolha de Israel bem como o da escolha deum hom em
ao ministério foi sem pre em benefício dos outros e
não para o orgulho de um só. Implica em sofri mento,
tribulações e sacrifícios em favor de todos (Jo 3:16).
O sentido da escolha de Israel não foi o favoritismo, a
grandeza política, social e econômica daquela nação; o
objetivo não era um reino teocrático nacional, porque
se fora por isso Deus teria falhado. Onde estaria
essa grandeza política? Onde estaria essa potência
econômica? Onde estaria esse reino teocrático? Como
pôde desprezar ao povo a quem escolheu? Como pôde
permitir sua divisão e humilhação na maior parte de sua
história? O fracasso político, social e o protecionismo
deste povo nos leva ao entendimento de que não foi
este o objetivo divino! Qual foi o sentido da escolha de
Israel? Foi dar humanidade ao seu propósito, ao seu
reino, à sua divindade, àquilo que era somente luz,
espírito e celestial. Era manifestar sua glória entre os
homens. Embora Israel tenha falhado, mas a Semente
desta mulher não falhou (Ap 12:3-5; Gn 3 :15). Ele foi um
Homem eleito que substituiu a nação eleita, mas nem
por isso o propósito de Deus deixou de ser efetuado por
um judeu obediente e humilde (Jo 5:19). Esse judeu
humilde não se tornou ocioso pelo privilégio de poder ser
o primogênito dos mortos ou o crucificado, o “Unigénito
de Deus”. Ele simplesmente esvaziou seu coração de
todaausurpação(Fp2:5-8)eapegou-seà incumbência
da cruz. Ele estava interessado em chegar ali no Calvário,
como Paulo queria chegar a Roma. Assim, Jesus restituiu
o sacerdócio universal esquecido por Israel. Era assim
que Deus queria que fosse: Que Israel como nação fosse
o que Levi é para ele: Tribo sacerdotal. Isto era apenas um
modelo nacional daquilo que poderia ter sido o original
modelo do propósito universal para Israel. Este não é o
primeiro modelo sacerdotal universal. Este sacerdócio
levítico foi outro sacerdócio. Pela falha de Israel em
não querer obedecer às prerrogativas divinas para ser
uma bênção para todas as famílias da terra, o sacerdócio
universal, por um tempo, foi posto de lado. Deus precisou
tratar inicialmente com a nação de Israel e “organizou
a casa" afim de que esta “casa” assumisse aposição
que lhe foi predita. O propósito estava estabelecido.
Quando Israel saiu do Egito, Deus falou desse objetivo:
“Agora, pois, se atentamente ouvirdes a minha voz e
guardardes o meu Pacto, então sereis minha possessão
peculiar dentre os povos, porque minha é toda a terra; e
vóssereis para mim reino sacerdotal e nação santa” (Êx
19:5-6). Observe que nação sacerdotal implica em não
ter herança própria, como a tribo sacerdotal. O sustento
da nação sacerdotal equivalia ao sustento de Deus: Ele
era possuidorde tudo! Sernação sacerdotal deveria
significar também que esta nação deveria ser santa e
um exemplo internacional! Isto requereria obediência
aos mandamentos de Deus. Isto implicaria em oficiar
expiação, em cumpriras leis do sacerdócio, cuidar dos
móveis doTabernáculo, zelar pelo cumprimento dos
deveres das nações, direito à parte dos dízimos das
nações, desempenhar o sacerdócio em santificação, à
semelhança do sacerdócio interno levítico (Nm 3:5-10)
243
19:8
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Êxodo 19:6: E vós sereis para mim um rei­
no de sacerdotes e uma nação santa. Estas
são as palavras que dirás aos filhos de Israel”.
■ IPe2:5,9; Ap 1:6; 5:10; Dt !4:21;26:19j
Moisés avisa o povo a respeito do
propósito universal e sacerdotal
Êxodo 19:7: E Moisés desceu e chamou os
anciãos de Israel, e repetiu-lhes todas estas
palavras, assim com o o Senhor Jeová lhe
havia dito.
A palavra revelada de Deus é crida. Mas o povo não
sabe o preço que deverá pagar para que as palavras do
Senhor se cumpram. Quando o preço é conhecido,
muitos desanimam e caem pelo caminho no deserto.
Deus poderia ter levado o povo pelo caminho mais curto.
Na morte de Jacó, em Gênesis 50, os homens de Israel,
escoltados pelo exército de Faraó, voltaram à Terra,
quando foram sepultar a seu pai, Jacó. Porque Deus não
os deixou ali de uma vez. Porque teriam que regressar
para depois dar uma longa volta por traz do deserto?
Não podemos entrar na terra sem experimentarmos
três coisas: ( 1 ) 0 batismo do mar, que sepulta a nossa
velha natureza, e isto vem pela experiência com o
corpo de Cristo (1 Co 10:1 -3); (2) a obediência a Deus
no seu culto; sem aprendermos a celebração em sua
reverência, jamais terem os uma experiência com o
Pai celestial; (3) passarmos pelojordão - o batismo
com o Espírito Santo, um aexperiência intrépida com o
Espírito Santo, a fim de que enfrentemos corretamente
os inimigos espirituais de Deus que nos impedem de
conquistarmos a terra da promessa; entendendo o
triunfo de Cristo sobre a morte em nosso favor- sua
obra e conquista. É claro que com este grande processo
não há espaço para a velha geração que ainda clama
pelas cebolas do Egito, mesmo sendo cuidada a cada
passo por Deus no deserto. Fazer tudo o que o Senhor
ordenou implica em grande submissão e obediência
Êxodo 19:8: E todo o povo respondeu em
coro: “Nós faremos tudo quanto o Senhor
Jeová tem dito”. E M oisés transmitiu ao
Senhor Jeová as palavras do povo. iêx24:3,7i
A delegação de poder e autoridade aM oisés diante do
povo. A posição de Moisés diante de Deus - sempre no
Lugar Santíssimo de Deus. Ele não entrava no Lugar
Santíssimo, ele vivia no Lugar Santíssimo. Para onde
ele ia, o quadrante do Lugar Santíssimo o seguia. O
encontro marcado com o povo, depois de ter saído do
Egjto, vai acontecer. Que encontro tão misterioso é esse?
É o encontro com o Tabernáculo ativo e descoberto - no
monte Sinai (Hb 8:5). Deus demarcará na terra, em
cores visíveis, os lugares equivalentes a três dias: O
átrio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Mas, antes,
virá em uma nuvem sobre o monte. A mesma nuvem
que esteve ao lado do povo, agora, está acima deles,
quase intocável, porque, inicialmente, Deus vem e se
revela, mas nos atrai para si; devemos acompanhá-lo
 para não ficarmos tão longe dele, mas o povo ficou para
trás. Deus queria que as nações cressem em Israel,
mas Israel preferiu que Moisés fosse crido, optando
em deixar a responsabilidade de estar diante de Deus
através de um mediador, ao invés de apresentar-se a
si mesmo como nação; agora, tudo o que Deus tinha
para dizer à nação, terá que dizer a um homem
Ê x o d o 1 9 :9 : E n tã o , o S e n h o r Je o v á d isse
a M o isé s: “Eis q u e e u v ire i a ti n o m e io de
u m a d en sa n u v e m , para q u e o povo o u ç a e n ­
q u an to eu falar c o n tig o , e p ara q u e ta m b é m
cre ia m e m ti p ara s e m p r e ” . E M o is é s tra n s ­
m itiu n o v a m e n te ao S e n h o r Je o v á as p ala­
vras do p ov o. (Sl 18: 11, 12; M t 17:5;Ê x 19:16;24:15)
As exigências de Deus para recebero sacerdócio
universal. A santificação e a santidade: A santificação
era um depósito (L v 27:1-27; 1 Co 1:2) equivalente
por pessoas, coisas ou bens diante do Santuário,
simbolizado pelo ato de depositar no altar valores
prometidos pelo voto: Custava-lhes siclos de prata;
santidade era o seu testemunho pessoal, o equilíbrio
de seus instintos, sem pecado, simbolizado pelo
ato de lavar-se, separar-se, apartar-se do mal
Ê x o d o 1 9 : 1 0 : E d isse m a is o S e n h o r Je o v á
a M o isé s: “Vai ao p ov o e d iz e -lh es q u e se
san tifiq u em h o je e a m a n h ã , e la v e m as su as
v e stim e n ta s, (Lv 11:44,4 5 ;H b W :2 2 ;C n 3 5 :2 ;N m 8:7;
19:19j
Para que Deus fale ao povo, Deus exige: (1) Santificação,
(2) santidade, (3) esperar o dia marcado por ele, (4) em
local específico. A santificação é um ato, uma oferta
que nos cobre. Não deixemos de observar que “o
terceiro dia” equivale à entrada ao Lugar Santíssimo
Ê x o d o 1 9 : 1 1 : e e s te ja m p re p a ra d o s para o
te rce iro dia; p o rq u e n o te r c e ir o dia d e sc e rá
o S e n h o r Je o v á , à vista d e to d o o p o v o , so b re
o m o n te S in ai, (êx19201
O Tabernáculo natural do Sinai e suas divisões. Ali tinha
sito transformado em um grande Tabernáculo natural
(Hb 8:5). Ali Deus queria chamar o povo igualmente
chamou a Moisés. Deus havia marcado os limites de
um grande Tabernáculo, onde o povo do acampamento
entraria pelo átrio atéocu m edo monte. Ninguém
poderia ultrapassar os limites que Deus havia demarcado
Ê x o d o 1 9 : 1 2 : E tu m a rc a rá s ao p ov o u m
lim ite ao red or, a d v e rtin d o : “ G u ard ai-v o s
de su bir n o m o n te o u d e to ca r n o seu te rm o ,
p orqu e aq u ele q u e to ca r n o term o d o m o n te
m o rrerá ” , w b 12:20,211
Quem atravessar do limite do acampamento, desde o
átrio ao Lugar Santo estará sem cobertura, nem estará
livre das setas que voariam. Deus tinha estabelecido o
244
monte como um grande Tabernáculo, e estava dividido
em três partes. Este era o modelo de Tabernáculo que
Deus mostrou-lhes no monte. Este era o Tabernáculo
natural de Deus, ali no monte (Hb 8:5). Moisés tinha
entrada no santíssimo deste templo em qualquer
momento. No santíssimo deste Tabernáculo, embora
tenha sido convidado, Arão jamais subiu. O local era
santo e tinha limites. Devemos nos guardar de subir
acima daquilo que ele nos ordenou. Não devemos tocar
nos termos proibidos. A morte por apedrejamento ou
porflechadaseraum fato. O racional ou o irracional
deveriam sertratados de igual forma. O ignorante e
o douto seriam tratados de igual maneira, diante da
santidade de Deus. Ao som da ordem, deveriam subir.
Sem ordem, não deveriam sair do lugar onde estivessem.
Esperar uns pelos outros, era fundamental. O Sinai era
um antitipo do Éden, depois que o homem pecou. A
espada ainda revolvia-se ali. Mesmo na graça, embora
tenhamos um grande avanço, temos limites e memoriais.
O limite da graça é o Reino. O Reino limita a graça. Pela
graça somos internados no Reino. Mesmo pela graça
a reverência ordena que tenhamos cuidado para não
permitir que achocarrice nos mate. A graça tem limites.
Não podemos viver irreverentemente em nome da graça.
Todas as prerrogativas do Éden estavam no Sinai. Não se
aproximem. Não ultrapassem. Não morram. Este texto
mostra que a vontade de Deus era fazer da nação de Israel
um reino de sacerdote. E como o faria? Primeiramente,
o povo deveria subir no monte - ali, onde ele receberia
todas as normas para executar tal sacerdócio. Mas o povo
recusará mais uma vez fazer segundo a vontade de Deus
Ê x o d o 1 9 : 1 3 : N e n h u m a m ã o to ca rá n ele,
p o rq u e a q u e le q u e o fiz er será ap ed rejad o
o u a s se te a d o ; se ja h o m e m o u a n im a l, não
h á d e fica r c o m v id a. Q u a n d o p rolongar-se
o so m d o sh ofar, e n tã o , p o d e rã o su b ir ao
m o n te ” . lÈxib-.m
A santificação dos futuros sacerdotes e a preparação
para o encontro com Deus no terceiro dia, isto é, no
cume do monte Sinai. Moisés tenta conduzir o povo
para a sua consagração sacerdotal universal. Aqui
estão claras duas coisas: A santificação e a santidade.
A santificação equivale ao povo segundo suas idades,
avalia o povo segundo suas idades diante de Deus
mediante o pagamento dos siclos de prata. Neste
tempo o Tabernáculo conhecido como Tabernáculo
de M oisés, ainda não havia sido levantado. Mas a
tenda de Moisés funcionava como tal (Ê x 3 3 :7 -11). A
santificação pagava o preço pelo povo no altar segundo
a avaliação feita pelo sacerdote. A santidade lava as
roupas do povo e o mantém limpo. A santificação era
um deposito feito no santo lugar que dava equivalência
às pessoas que viviam fora do átrio. Isto é, elas estavam
asseguradas pela santificação. Para que Deus falasse
ao povo exigiu santificação e santidade, além de lhes
pedir que esperassem um dia marcado por ele em local
específico. A santificação antes da morte de Cristo
era um ato, uma oferta que gerava grandes bênçãos
19:14
Ê x o d o 1 9 :1 4 : E d e s c e u M o is é s d o m o n te
e san tifico u o p o v o , e e le s la v a ra m as su as
v estim en ta s.
O terceiro dia era o dia em que Deus traria toda a nação
para ter uma experiência com o santíssimo lugar.
Este texto fala da prostituição. “Não vos prostituis
com mulheres estranhas, algo muito comum no
arraial”. Deus estava de olho neles. Outro aspecto
fundamental e exigente da santidade. Nós sabemos
que a mulher santifica o marido e o marido santifica
a mulher das suas im pu rezas de concupiscência.
Deus também está pedindo um jejum sexual. Há
muitas qualidades de jejuns, o sexual é um deles.
Algumas vezes ele pede jejum de manjar desejável.
Aqui ele pede o jejum sacrificial dos deleites sexuais.
Pense em outros tipos de jejum que Deus pode nos
pedir. Todos os prazeres são cancelados quando
estamos diante de Deus; nenhum prazer carnal
deverá estorvar a nossa comunhão com Deus
Ê xo d o 1 9 : 1 5 : E n tã o , d isse ao p o v o : “ E stai
preparados ao te rc e iro dia; e n ão to q u e is e m
m u lher” . /ism2i.-4/
O terceiro dia é equivalente a Deus, no presente, no
Santíssimo lugar. O primeiro dia equivale ao átrio e o
segundo dia equivale ao Santo lugar. Quando lemos
Apocalipse 4:8, vemos que Deus responde pelos trovões.
Quando os anjos comparecem diante de Deus, eles não
marcam encontros individuais diante de Deus. Eles
simplesmente se reúnem e ouvem o que resulta depois
do derramamento do incenso no altar de ouro, o qual
é levado pelos anjos das taças e que os vinte e quatro
anciãos apresentam nas mãos dos serafins do altar, a
fim de ser queimado. Deus está sempre envolvido nesta
densa nuvem de louvor de cheiro suave. A fumaça não
exala mau odor, cheira. Cheira a glória, a louvor. Deus
está revelando no Sinai o culto do Céu, pela primeira
vez. Os trovões e os relâmpagos, no meio de uma
nuvem espessa, são sinais da voz clara de Deus. Ele
segue falando de igual maneira até hoje do meio de seu
trono (Ap 8:1-6). Este movimento é espetacular. Foi o
Pentecoste do Povo de Israel, depois que saiu do Egito.
O movimento de Deus estrem eceu o povo. Todos os
ingredientes que o povo necessitava para atravessar o
deserto, Deus estava ministrando naquele momento
Êxodo 1 9 :1 6 : E, n a m a n h ã do te rc e iro dia,
houve tro v õ e s e re lâ m p a g o s, e u m a n u v e m
espessa co b riu o c u m e do m o n te , e ouviu -se
um p o ten te s o m d e sh ofar, e to d o o p ov o
e strem eceu n o a c a m p a m e n to , m i2 :i8 -2 i;
Êx40:34J
Deus queria fazer do povo uma nação sacerdotal,
e eles teriam que entrar no Santíssimo. Deus havia
estabelecido o monte como um grande Tabernáculo
natural com as demarcações do átrio, Lugar Santo e
Lugar Santíssimo. Deus tinha combinado com Moisés.
Fora do arraial: Moisés levou o povo para o mesmo
E xod o 19:17
lugar que costumava estar sempre particularmente
com a sua tenda profética portátil (Êx 33:1 -11). Um dos
grandes benefícios, e poucos ministros creem , é levar
as ovelhas para fora do arraial com o objetivo de dar-lhes
pasto novo e diferente. Deus falou com Moisés quando
M oisés decidiu aproxi mar as suas ovelhas do Monte.
Agora ele o faz literalmente. Traz o povo de Israel ao
pé do monte da mesma forma como fez algum tempo
atrás, quando viu que a sarça não se consumia. Aquele
era o sinal. Deus estava falando. E Moisés começou a
interpretara vozde Deus, com ojoão Evangelista. Eles
receberam um dom de interpretação de linguagem
relampejante. O anjo falou ajoão, “ não escrevas o que
o trovão disse”. Era assim que Deus falava com Moisés
também. Este momento foi o mais importante de toda a
trajetória do povo: O momento do encontro com Deus
para que o povo se tornasse em um sacerdócio real.
Mas o povo ficou com medo e recusou todo o plano de
Deus, e se deteve ao pé do monte por causa do medo
Ê x o d o 1 9 : 1 7 : E n tã o M o is é s tiro u o p ovo
do a c a m p a m en to para q u e fosse ao en co n tro
d e D e u s; e se d e tiv e ra m ao pé do m o n te .
O lugar santíssimo, o cume do monte; o lugar do
encontro. O trono de Deus tinha baixado, e Deus estava
transformando o Sinai em um Lugar Santíssimo. Ele
queria recebera nação inteira na sua presença para
autorizar o seu sacerdócio universal, mas eles recusaram
por causa do medo. Essa comparação o autor aos
Hebreus fez, admoestando a Igreja, dizendo que ela não
tinha chegado ao monte Sinai como Israel, mas ao monte
Sião (Hb 12:22-24). No monte Sinai Deus convidou ao
povo de Israel para ser um reino sacerdotal, e no monte
Sião esperava a Igreja para torná-la em sacerdócio real.
A revelação saiu do meio da nuvem espessa. A nuvem
espessa se desfazerem fumaça. A revelação será vista
quando a nuvem espessa se desfaz. A fumaça é a prova
de que a nuvem espessa se desfez. O culto celestial
não está sendo visto. Mas está acontecendo diante
deles. Quando a nuvem espessa se desfizer como o
medo de Deus, a revelação acontecerá. A voz da buzina
aumentou cada vez mais e o monte tremeu de alegria.
Veja que o monte fumegava. O monte é um grande
altar. Deus fez do grande Sinai um grande altar que
fumegava, de onde subia o fumo - um altar (Ap 8:1-3).
Quando o monte começou a fumegar, Deus desceu.
Deus desceu em forma de fogo sobre o grande altar do
Sinai. A fumaça é um caso espetacular e especial. O
Altar estava pronto, e Deus desceu com o fogo. A fumaça
não vem de Deus, ela vem da terra para ele, ela sobe
para ele. Representa o nosso louvor que sai daqui para
ele. O louvor desfaz a nuvem espessa. O nosso louvor
rompe as barreiras celestiais e abre portas para Deus
descer. A libação era o ato de derramar cinco litros de
vinho sobre o altar em brasas, com o sacrifício, a fim de
que facilitasse à fumaça alcançar a nuvem espessa que
estava sobre o Sinai ou sobre o Tabernáculo. Se isso
acontecesse, Deus descia no meio do fogo. Isto faz o
altar tremer. Nesse caso, quem pode permanecerde pé
diante de Deus? O monte era um templo, e ele tremia.
Somente Moisés não tinha medo do culto celestial
19:18 E xodo
Ê x o d o 1 9 :1 8 : E to d o o m o n te S in a i fu m e ­
gava, p o rq u e o S e n h o r Je o v á d e s c e ra so b re
o m o n te , n o m e io d o fo g o ; e su b ia a su a fu ­
m aça co m o a fu m a ça d e u m fo rn o , e sacu d ia
to d o o m o n te g ra n d e m e n te . fstW4:32;Hb!2:is;
Gn 19:28; Sl68:7,8j
Em cima desta revelação, ao som de buzinas, que
Samuel e Davi introduziram a música no sacerdócio
de Arão, o qual por muito tempo não contava com esta
graça. Samuel, ao ler este texto, introduziu a música
no sacrifício (de louvor}. Lá, mais adiante, na Escola de
Profetas, veremos que Samuel introduziu am úsica no
sacerdócio, e saberemos por que Davi era um homem
segundo o coração de Deus. Arão esqueceu-se que o
som da buzina aumentava cada vez mais. A revelação do
louvor aumentará cada vez mais. A doutrina da adoração
ainda não estava no seu estágio final. Veja que o sonido
da buzina ia aumentando cada vez mais. Aqui está uma
grande revelação sobre o louvor e a adoração. À medida
em que Deus fala, a reação da buzina aumenta: à medida
em que Deus fala, a reação dos seus ouvintes deve ser
sentida-voz de buzina - Deus falando- resposta de Deus
Ê x o d o 1 9 : 1 9 : E o s o n id o d o s h o fa r se
in ten sificav a g ra d u a lm e n te ; à m e d id a q u e
M o isé s falav a, e D e u s lh e re sp o n d ia c o m
v o z tro v e ja n te , m i2:2i;si8i:7>
O cume do mundo era o Lugar Santíssimo do
Tabernáculo horizontal e espiritual, tipo do nosso
Tabernáculo atual, na Dispensação da Graça. Lembre-
se que Moisés era um sacerdote ao ar livre em graça.
Ele era um sacerdote segundo a ordem de Adão, de
Melquisedeque. Ele estava livre e em uma posição
superior ao sacerdócio limitado de Arão. Ali a sorte de
Arão seria determinada (ou seria um sacerdote nacional
ou um sacerdote universal), e a partir dali Arão entraria
somente uma vez por ano no Santíssimo lugar ou seria
como Moisés, entrando a qualquer hora diante de Deus
Ê x o d o 1 9 :2 0 : O S e n h o r Je o v á d e sce u
so b re o c u m e d o m o n te S in a i e o S e n h o r
Je o v á c h a m o u a M o is é s ao c u m e d o m o n te ,
e M o isé s su b iu .
Deus percebe o medo do povo e desiste de levá-lo ao
cume do monte. Moisés previne ao povo. Aqui temos
a prova de que Deus percebeu o medo e a indisposição
do povo em subirão monte para transformá-lo em um
sacerdócio real para as nações. Então, Deus advertiu
ao povo: “Parem! Não venham mais. Perderam a
oportunidade! Diga ao povo que não passe mais do
acampamento ao Santíssimo!” Agora restava para
Deus treinar ao povo, e a sua Palavra os advertir como
deveriam comportar-se noTabernáculo literal que havia
de construir, na presença deles - descendo ao nível da
mentalidade do povo. Que mudança radical! Se alguém
se atravesse a ultrapassar aqueles limites, morreria
19:25
E x o d o 1 9 : 2 1 : E o S e n h o r Je o v á d isse a
M o is é s : “D e s c e e a d v e rte ao p ov o q u e não
u ltrap asse o lim ite para v er o Sen h o r, porque
p e re c e rã o m u ito s d e le s, (êxzs)
Deus aceitou a desistência do povo em subir ao monte
para transformar-se em sacerdócio real. Se ultrapassasse
o átrio do Tabernáculo vertical natural (e modelo
espiritual para o Tabernáculo literal) morreria (Hb 8:5)
Ê x o d o 1 9 : 2 2 : E m e s m o o s s a c e r d o te s ,
q u e se c h e g a m ao S e n h o r Je o v á , d ev erão
san tificar-se, para q u e o S e n h o r n ã o os fira”.
(iv IO :3;2S m ó:7J
No Tabernáculo vertical, o povo não poderá mais passar
do limite do átrio que está demarcado ao pé do monte.
A grande oportunidade tinha sido perdida (Êx 19:13)
Ê x o d o 1 9 : 2 3 : E n tã o , d isse M o is é s ao
S e n h o r Je o v á : “O p ov o n ã o p o d e rá subir
ao m o n te S in a i, p o rq u e tu o a d v e rtiste , di­
z e n d o : M a r c a lim ite e m to rn o do m o n te e
sa n tifica -o ” , (êxiq.-w
Deus queria evitar que o arrependimento tardio do
povo, por não ter subido ao monte no tempo certo,
o levasse a uma tragédia. Mas Deus não queria que
Moisés fosse o único a ter a comunhão, e agora pede a
Moisés que traga Arão a fim de que substitua o povo. A
mudança foi drástica, pois aquilo que Deus queria para
toda a nação, agora, seria feito, limitadamente, por um
homem. Ele gostaria que todo povo tivesse o mesmo
privilégio. Eram poucos os filhos de Israel dispostos a
viverem em comunhão com Deus. Vemos três tipos de
classificações ministeriais: Moisés, Arão e os sacerdotes.
Moisés sobe e fala com Deus cara a cara. Arão falava
porvisões e por sonhos, e ainda entraria uma vez por
ano diante do santíssimo. Os sacerdotes não podem
subir, devem se santificar igualmente e não devem
ultrapassar os limites. Se eles ultrapassassem os limites,
Deus se lançaria sobre eles. Eles seriam esmagados
por Deus. Deus está ensaiando com o povo as suas leis
de reverência, pois agora teria que estabelecerentre
eles um Tabernáculo. Veja que Deus está construindo
mentalmente um Tabernáculo no monte Sinai, desde
o seu topo até ao pé do monte: veja um Tabernáculo
vertical. Que coisa linda! O Santíssimo lá no topo, o santo
no meio do monte, e o átrio, segundo os seus limites
Ê x o d o 1 9 : 2 4 : E o S e n h o r Je o v á lh e dis­
se : “V ai, d e s c e ; e d ep o is su b irá s tu , junto
c o m A rã o ; m as os sa c e rd o te s e o p ov o não
tra sp a ssem os lim ites p ara ap ro x im ar-se do
S e n h o r, p ara q u e n ã o se ja m fe rid o s” .
Ê x o d o 1 9 : 2 5 : E n tã o , M o is é s d e s c e u e pre­
v e n iu o p ov o.
20:1
Êxodo, capítulo vinte (2 0 )
Os estatutos principais dos mandamentos.
Arãq ouviu estas palavras
Ê x o d o 2 0 : 1 : E n tã o , D eu s falou to d a s estas
palavras, d iz e n d o : (Dt5-.22j
Esta será a grande verdade salvadora de
Israel: A saída do Egito, um referencial
semelhante ao Calvário para a Igreja
Ê xo d o 2 0 : 2 : “E u so u o S e n h o r Je o v á , teu
D eus, q u e te re sg a te i d a te rra d o E g ito , da
casa da serv id ã o . íos i3:4-,ots.-o; /-.st
1- Ter outros deuses diante de Deus é muito mais
grave do que teroutros deuses (que não existem,
Dt4:35). Por exemplo, dizer que adoras a Deus e
servir aMamon, o deus (demônio) das riquezas,
participando do culto dedicado a Deus. Essa
exclusividade é sinal de total conversão a Deus
Ê xo d o 2 0 : 3 : N ã o terás o u tro s d e u se s d ia n ­
te de m im . ■ Dtb:14;!r35:l5s
11•Deus é Espírito, e a sua imagem é Cristo, a qual não
revela apenas a sua imagem, mas a sua semelhança
isto é, através do seu corpo. O corpo de Cristo é o
único meio pelo qual Deus pode ser revelado (Gn
1:26;Jo 1:18). Este corpo não é a sua pessoa, mas o
meio pelo qual a pessoa de Deus é revelada. Qualquer
outra imagem que o homem queira estabelecer para
demonstrar a semelhança de De us é abominação (Cl
1:15); Arão e Israel, ao esperarem Moisés descerdo
monte, farão uma obra de escultura para assemelhar-
se a Deus, e causarão a ira de Deus; nenhuma figura
de mortos (santos ou ímpios), nenhuma figura abaixo
da superfície das águas e nem da te rra - nada que
represente a imagem de Deus nem dos anjos de Deus
Ê xodo 2 0 : 4 : N ão farás p ara ti im a g e m ta ­
lhada, n em figura alg u m a q u e se a ss e m e lh e
ao que está n o alto d os C é u s , e n e m ao q u e
há em b aix o n a te r r a , n e m ao q u e h á n a s
águas d eb a ixo d a te rra , n,v2ó:i;Dt27:i5;4:i5 iv;
Sl 97:71
A prostração não é apenas um ato de ajoelhar-se ou
prostrar-se com o rosto em terra, mas sim um ato de
obedecer, aceitardoutrinas, cedero coração, ficarentre
dois senhores, duvidar, deixar de crer. Mesmo que os
pais façam alguma má obra escondidos de seus filhos,
eles farão o mesmo sem jamais terem testemunhado as
más obras de seus pais, por causa dos espíritos familiares
que trabalham computando as suas iniquidades, a fim
de causarem sofri mentos fam iliares ao usarem aqueles
filhos que desobedecem a Deus, sob a influência desses
espíritos malignos - muitas vezes sob a permissão de
Deus, para vingar a falta de temor de seus pais, que jamais
se arrependeram. Mas a misericórdia de Deus está
pronta para ser acionada, além do limite da terceira ou
quarta geração, se houver arrependimento dos pais ou
E xo d o 20:10
dos filhos até em mil gerações - daqueles que passarem
a amar a Deus e obedecerem aos seus mandamentos
Ê x o d o 2 0 : 5 : N ão te prostrarás d ian te delas,
n e m as serv irás; p o rq u e eu so u o S en h o r Je o ­
v á , te u D e u s, u m D eu s zelo so , q u e in sp ecio ­
n a ( “visita ”) os p eca d o s dos pais n o s filhos, e
até a te r c e ir a e q u a rta g era çã o d aq u eles q u e
me a b o r r e c e m , ” !Lv20:5;26:39;Dt4:24;Js23:7;24:lQ;
/s 44:15, / 9;Jr32:!8; Na 1:2}
Ê x o d o 2 0 : 6 : m a s fa ço m isericó rd ia até a
m ilé sim a g era çã o d a q u eles q u e m e am am e
c u m p re m os m e u s m a n d a m e n to s. sDtw
III - O nome de Deus é poderoso e expulsa Satanás e
seus demônios; cura enfermos e faz maravilhas, triunfa
sobre coisas mortíferas e sobre toda obra do inimigo.
Por isso deve ser pronunciado contra os poderes das
trevas e suas obras. Mas, se o pronunciarmos em
contos, ficções, piadas, ironias, blasfêmias, modismos
cristãos (tais como “meu Deus! ”, sem ser em oração,
sem ser em invocações ou clamores), falsas profecias,
estaremos cometendo um pecado grave contra ele
Ê x o d o 2 0 : 7 : N ão p ro n u n cia rá s o N o m e
do S e n h o r je o v á , te u D eu s, e m v ã o , p orqu e
o S e n h o r je o v á n ã o te rá p o r in o c e n te a q u e ­
le q u e to m a r o seu N o m e e m vão . v m m z
M tS:33j
IV - O desequilíbrio dos instintos de aquisição,
de autoproteção e de comunhão com Deus
Ê x o d o 2 0 : 8 : L em b ra -te do dia do rep o u so
( “s h a h a t p ara sa n tificá -lo . o* m,3G;
F .x?.3;l2;3!:l5j
Os patrões não costumam descansar, somente os
seus servos. Deus paralisa os senhores para que os
servos e seus instrumentos de trabalho descansem.
O dia de descanso foi criado para abençoar aqueles
que não tinham nenhum direito, um tipo grandioso
da graça de Deus que alcança os gentios e todos
aqueles justos que esperavam a misericórdia de
Deus no Sheol, no seio de Abraão, fazendo com que
Israel descanse em sono profundo (Rm 11:8)
Ê x o d o 2 0 : 9 : S e is dias trab a lh a rá s e farás
to d a s as tu as o b ra s,
iÜ x 2 3 :1 2 :L cI3 :t4 ;êx3 4 :2 lj
Um tipo do reino milenar de Cristo, que será estabelecido
inicialmente para cobrar os mil anos sabáticos que a terra
jamais guardou, pois de sete mil anos, mil são do Senhor
Ê x o d o 2 0 : 1 0 : m as, o sé tim o dia é dia de
d e s c a n s o , co n sa g ra d o ao S e n h o r je o v á , teu
D e u s; n e sse dia, n ã o farás trab alh o algu m ,
n e m tu , n e m o teu filho, n e m a tu a filha,
n e m o te u serv o , n e m a tu a serv a , n e m o teu
20:11 E xod o
gado, n e m o estra n g e iro q u e e stá d e n tro das
tuas p o rtas;
O grande exemplo do Criador: Descansou. O tipo
do repouso profético do reino de Cristo sobre a
terra, depois de seis mil anos do governo humano
Ê x o d o 2 0 : 1 1 : p o rq u e , e m se is d ias, o S e ­
n h o r Je o v á fez os cé u s e a te rra , o m a r e tu d o
o q u e n e le s h á , e d e s c a n s o u n o s é tim o d ia;
p or isso, o S e n h o r a b e n ç o o u o dia d o re p o u ­
so e o sa n tifico u . (C n2:2,3>
V - O desequilíbrio do instinto de comunhão. O
homem determina a sua bênção considerando as
pessoas que deve honrar; e a bênção d ahonraéa
prolongação devida com saúde, com recursosecom o
poder para desfrutar daobra de suas próprias mãos
Ê x o d o 2 0 : 1 2 : H on ra a te u pai e a tu a m ã e ,
para q u e v iv as larg o s a n o s n a te rra q u e o
Sen h o r, te u D e u s, te d á. iMt5:2i; Lv/ç:3;MtiS:4;
Mc7:10;Ef6:2)
VI - Um bem chama a outro: Com a vida longa,
não morre prematuramente ao matar o próximo,
deixando os pais vivos. Este é o desequilíbrio
dos instintos de domínio e de autoproteção
Ê x o d o 2 0 : 1 3 : N ão m a ta rá s. (Rmi3:Q)
VII - Adultério é ser infiel com a mulher da sua
mocidade ou com o homem de sua vida; adultério é
infidelidade; prostituição é contínuo impulso para
desfrutar, aceitar, valorizar, vender ou comprar sem
temor e pudor os meios sexuais ilícitos que não podem
ser realizados nem publicamente nem secretam ente,
sem produzir um sentimento de vergonha, de
constrangimento, de censura e de escândalo;
fornicação é o vício de manter relações sexuais sem
contrair compromisso legal, eclesiástico e familiar.
Este é o desequilíbrio do instinto de reprodução
Ê x o d o 2 0 : 1 4 : N ão c o m e te rá s a d u lté rio .
IMt5 :27; 19:181
VIII - Este é o desequilíbrio dos instintos de aquisição,
de comunhão, de domínio e de autoproteção
Ê x o d o 2 0 : 1 5 : N ão fu rta rá s, (ivi9.-ii;Mt iq.-isí
IX ■ Este é o desequilíbrio dos instintos de
autoproteção, de comunhão e de domínio
Ê x o d o 2 0 : 1 6 : N ã o a p r e s e n ta r á s fa lso
te ste m u n h o c o n tra o te u p ró x im o . (£ x 2 3 .i;
Mt 19:18)
X ■ Este é o desequilíbrio do instinto de domínio,
auto proteção, de aquisição, de comunhão, de
alimentação e de reprodução. Este pecado é tão
forte que alcança todos os instintos do homem
Ê x o d o 2 0 : 1 7 : N ã o c o b iç a r á s a c a s a do
teu p ró x im o , n ã o c o b iç a r á s a m u lh e r do
20:23
te u p ró x im o , n e m o seu se rv o , n e m a sua
se rv a , n e m o seu b o i, n e m o se u ju m e n to ,
n e m n a d a do q u e p e rte n c e ao te u p ró xim o .
(Rm 7:7; 13:9)
Por que Deus desistiu de levá-lo? O povo preferiu enviar
um representante em seu lugar: Moisés. Deus resolve,
então, estabelecer um sacerdócio nacional em lugar
do sacerdócio universal. A justificativa do povo por
não ter subido ao monte para receber o sacerdócio -
optando pela intercessão e intermediação de Moisés
Ê x o d o 2 0 : 1 8 : E to d o o p ov o p re se n cio u os
tro v õ e s , e os relâ m p a g o s, e o so m do shofar,
e o m o n te fu m e g a n d o ; o p o v o , v e n d o isso,
e tre m e n d o d e m e d o , fico u lo n g e , m 12.18;
Êx 19:18)
A escolha do povo por Moisés continua sendo, hoje, a
mesma escolha da congregação, dos funcionários, dos
servos, dos obreiros que têm sobre si uma autoridade
séria que conduz sob disciplina os seus liderados
-p o is sempre procura um intermediário que se dê
bem em ambos os lados; pois todo povo fraco procura
uma liderança a quem possa manipular e Moisés,
já na sua velhice, começou a deixar-se manipular
e, porisso, após uma desnecessária assembleia,
enviou os doze espias, feriu a rocha duas vezes -
razão pela qual não entrou na terra da promessa
Ê x o d o 2 0 : 1 9 : E d issera m a M o is é s : “ Falas
tu c o n o s c o , e te o u v ire m o s; m a s n ã o fale
D e u s c o n o s c o , p ara q u e n ã o m o r r a m o s ”.
(D t5:25-27; 18:16)
Moisés sabia porque Deus estava se
manifestando daquela forma natural
Ê x o d o 2 0 : 2 0 : E r e s p o n d e u M o is é s ao
p o v o : “N ão te m a is, p ois D eu s v e io p ara vos
p ro v a r e p ara q u e o seu te m o r e s te ja d ian te
d e v ó s, e a ssim , n ã o p e q u e is” . (Pv3:7; i6 :6 ;is8 .i3 ;
Êx 14:13; 15:25; Dt 4:10)
Ê x o d o 2 0 : 2 1 : E o p ov o p e rm a n e c e u em pé
d e lo n g e ; e M o isé s su b iu até d en sas n u v en s,
o n d e D e u s estav a. iDts:22)
A última ordenança: quanto à idolatria,
quanto aos altares de Deus. O altar do novo
sacerdócio nacional é prefigurado
Ê x o d o 2 0 : 2 2 : E n tã o , d isse o S e n h o r Jeo v á
a M o is é s : “A ssim d irás ao s filh o s d e Israel:
V ós te n d e s v isto q u e d esd e o C é u v o s falei.
(N e 9:131
Ê x o d o 2 0 : 2 3 : N ã o fa re is o u tro s d eu ses
para e s ta re m c o m ig o . N ão fareis para vós
 20:24 ÊXODO
deuses de o u ro o u d e u se s d e p ra ta . íêx20:3;
32:1,2,41
A lei da edificação material do altar
Êxodo 20:24: Far-m e-ás u m altar de terra, ó
Israel, e sacrifica rá s so b re e le as tu a s o ferta s
de h o lo cau sto s e as tu as o fe rta s p a cífica s, as
tuas ovelhas e as tu a s v a ca s. E m to d o lu gar
(“tem plo 7 o n d e e u fiz er m e m o rá v e l o m e u
N om e, virei a ti e te a b e n ç o a r e i, tL v i:2;D ti 2-s „•
■ Gn 12:2J
O altar de holocausto, tipo do Calvário. Deus não dá
nenhuma brecha para que o homem faça qualquer
imagem de escultura, nem mesmo no altar de Deus.
Deus conhece a intenção do coração dos homens
Êxodo 2 0 :2 5 : E se m e fiz e re s u m a lta r d e
pedras, n ão o farás d e p ed ra s la v ra d a s; p or­
que co m ete rá s u m a p ro fa n a çã o se so b re ele
usares o teu buril ( “ferram en ta ou esp ad a ”).
| (Js8:3l; Dl 27:5,6)
Deus não dá brecha para que o homem se vanglorie por
ter subido degrau por degrau, segundo as suas obras no
ministério, quando a sua nudez é conhecida. A quantos
obreiros têm sucedido este mal? Através de uma rampa
os sacerdotes subiam até o altar, onde a acessibilidade
era comum a todos, sem dá lugar à vanglória
Êxodo 2 0 :2 6 : E n ã o su b irá s p o r d eg rau s
ao m eu altar, p ara q u e n ã o se ja e x p o sta a tu a
nudez so b re e le ” .
Êxodo, capítulo vinte e um (2 1 )
As leis sobre a liberdade dos servos. Tipo do serviço
do ministério. O serviço temporário e o voto de
serviço eterno feito por amor. O servo da orelha
furada. O código de ética a respeito da autoridade do
senhorio diante do desejo de liberdade do servo:
Êxodo 21:1: E stas são as leis q u e lh es d arás:
\ (Dt4:14j
(1) Todo obreiro tem direito a sonhar com a sua
vida particular; depois de seu discipulado e tempo
de serviço, seu senhorio deve considerar a sua vida
pessoal, bem como as suas aspirações pessoais
(Gn 30:25). Embora a maioria dos obreiros queira
servir aos seus líderes por toda a sua vida, há alguns
que têm aspirações pelo “episcopado” e seus
verdadeiros líderes conhecem os seus sonhos
Êxodo 2 1 :2: “Q u a n d o c o m p ra re s u m ser­
vo h ebreu , e le te se rv irá p o r seis a n o s; m a s,
no sétim o, sairá liv re , g ra tu ita m e n te . (Dt is-,2;
i Jr34:14; Lv25:39-41; Ut 15:12-18/
21:7
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Há obreiros que aceitam trabalharno ministério,
os quais chegam sem nada e querem sair com tudo
o que não lhe pertence, desconsiderando as leis
de propriedade e a prestação de seus serviços, em
nome da sua libertinagem; outros há que se associam
ouse submetem a um ministério trazendo consigo
frutos de seu ministério; segundo esta lei, quando
desejarem sair livres, podem levar apenas o que
trouxeram consigo (instituições, congregações, igrejas,
membresias); mas, se vieram sozinhos (sem esposa,
sem instituições,congregações,igrejas, membresiae
bens), devem sair sozinhos e tudo o que construíram
não lhes pertence, pois prestavam serviço à obra
Êxodo 2 1 :3: S e e n tro u só, so z in h o sairá; se
era c a sa d o , su a m u lh e r sairá co m ele.
Obreiros que receberam mulher do seu senhorio,
simboliza a cobertura ministerial recebida, a autoridade
sobre os bens de seu senhor, o poder de liderar sobre
as congregações ou outras instituições determinadas
pelo seu senhorio; neste caso, se quiser sair livre não
pode levar consigo a mulher recebida das mãos de seu
senhor, pois não lhe pertencerá quando quisersair
Êxodo 2 1 :4: S e o seu se n h o r lh e tiv er dado
u m a m u lh er, e ela lh e tiv er d ad o filh os ou
filh as, a m u lh e r e se u s filh o s serã o do seu
se n h o r, e e le sairá s o z in h o .
A declaração de serviço eterno no ministério,
segundo o amor pelo seu senhorio, quando lhe serão
devolvidos a mulher e os seus filhos - uma atitude
que equivale à declaração de um serviço eterno
Êxodo 21 :5: M a s, se o serv o disser: Eu am o
o m e u se n h o r, a m in h a m u lh e r e os m eu s
filh o s, n ã o q u e ro sair liv re,
O servo de orelha furada é tipo do ministro que dedica
a sua vida como um eunuco a uma causa, a uma
instituição ou a uma obra ministerial; esta declaração
é pública e legal diante de Deus e dos homens
Êxodo 2 1 :6: e n tã o , o se u se n h o r o levará
n a p re s e n ç a d o s ju íz e s , e o fará esta r ju n to à
p o rta , o u ao u m b ra l, e o seu s e n h o r lh e p er­
fu rará a o re lh a c o m u m a so v ela ; e e ste o ser­
v irá p ara se m p re . (Dt l5 :l2 -1 7 ;S t4 0 :6 ;Ê x 2 2 :8 ,9 ,2 8 J
Caso especial para a liberdade de uma serva.
A mulher, por causa do seu poder procriador,
não poderia mudar de domicílio, segundo esta
lei, para a sua proteção e comodidade
Êxodo 2 1 :7: S e algu m h o m e m lh es v en d er
a su a filh a c o m o serv a , esta n ã o sairá livre
COmO OSdemaiS SerVOS. t.N e5:5;Ê x21:2,31
A liberdade (embora limitada) da mulher
em caso de repúdio (D t24:2)
21:8 E xodo
Ê x o d o 2 1 :8 : S e e la d esa g ra d a r ao seu s e ­
nhor, e este n ã o a to m a r c o m o esp o sa , p er­
m itirá q u e se ja red im id a ; m a s n ã o p o d erá
v en d ê-la a u m p o v o e s tr a n h o , d e p o is de
h avê-la d esp rez a d o .
Ela deixa de ser tratada como concubina e passa a ser
tratada como filha, com todos os direitos de filha
Ê x o d o 2 1 : 9 : M a s , se a d esp osar c o m se u fi­
lh o , tratá-la-á c o n fo rm e o d ireito d as filh as.
As três obrigações de um homem para
com a sua mulher são tipificadas
Ê x o d o 2 1 : 1 0 : S e to m a r para se u filho o u tra
m u lh er, n ão d e v e rá d im in u ir a p ro v isã o de
alim en to d aq u ela serv a, n e m su as v e s tim e n ­
tas e n e m o d ire ito d e le ito , p c o 7.3 , 5 /
Ê x o d o 2 1 : 1 1 : S e n ã o c u m p rir e ssa s trê s
o b rig a çõ e s, e la sairá liv re , g ra tu ita m e n te ,
sem resg ate.
As leis para o réu culposo e o réu doloso. Os
princípios da justiça e da lei de refúgio para os
crimes dolosos e culposos. Os primeiros ensaios
para as leis das futuras cidades de refúgio, que
serão estabelecidas na terra da promessa
Ê x o d o 2 1 : 1 2 : Q u e m ferir a o u tro , d e m o d o
q u e este m o rra , será m o rto ; iNm35:30,3i; Gnq;ó:
I.v24:!7j
Quem deve ficar na cidade de refúgio, deve ser quem é
condenado e entregue ao parente vingador de sangue
Ê x o d o 2 1 : 1 3 : S e n ã o p reten d ia feri-lo m o r­
ta lm e n te , m as D e u s p e rm itiu q u e ca ísse em
suas m ã o s, e u te d esig n a re i u m lu g ar o n d e
possa se refugiar. (Js2 0:2;N m 35:22;O t 19:4,5!
Ê x o d o 2 1 : 1 4 : E se , p ro p o s ita lm e n te , um
h o m e m m a ta r o se u p ró x im o à tra iç ã o , até
m e sm o do m e u a lta r o a rra n ca rá s, p ara q u e
m o rra, w t m t, 12; m to.-26; ir s 2:28-34)
As leis para o mau trato dos pais e as leis para o sequestro.
O fim do filho que desonrar a seus pais com ferimentos
Ê x o d o 2 1 : 1 5 : Q u e m fe rir se u pai o u su a
m ã e, c e r ta m e n te s e rá m o rto .
A lei condenatória contra todo ato de sequestro
Ê x o d o 2 1 : 1 6 : Q u e m s e q u e s tr a r a lg u m
h o m e m , se ja p ara v e n d ê -lo ou para tê-lo e m
seu poder, c e r ta m e n te será m o rto . sGn37:28;
Dt24:7i
21:23
O destino do filho que desonrar aos
seus pais com maldição
Ê x o d o 2 1 : 1 7 : Q u e m a m a ld iço a r seu pai
ou su a m ã e , c e r ta m e n te será m o rto . (Mt isa;
M c 7:10; Lv20:91
Leis contra o agressor. A responsabilidade
civil esocialdeum hom em violento
Ê x o d o 2 1 : 1 8 : E, q u a n d o , e m m e io a um a
c o n te n d a , u m h o m e m ferir o seu p ró xim o
c o m u m a p edra ou c o m o p u n h o , e o agredi­
do n ã o m o rrer, m a s ficar a ca m a d o ;
A lei de indenização para aquele que
desabilitar a seu próximo
Ê x o d o 2 1 : 1 9 : se o ferid o se le v a n ta r e an ­
d ar p or si, ain d a q u e ap oiad o n o se u bordão,
e n tã o o a g re sso r sé rá re d im id o ; so m e n te
lh e pagará o tem p o p erd id o e se en carreg ará
p ara q u e se ja c o m p le ta m e n te cu ra d o .
Leis que limitam a agressão dos senhores
contra seus servos. O senhorio era
proprietário do servo, não de sua vida
Ê x o d o 2 1 : 2 0 : Q u a n d o u m h o m e m ferir a
se u se rv o o u a su a serv a c o m u m a v a ra , de
m o d o q u e a v ítim a v e n h a a m o rre r d eb aixo
d a su a m ã o , c e r ta m e n te será v in g ad o ;
Ê x o d o 2 1 : 2 1 : m a s, se so b re v iv e r u m dia
o u d o is, n ã o será v in g ad o , p o rq u e e ra sua
p ro p ried ad e, ilesas ,40/
Leis em favor da mulher grávida ferida. A
indenização pelo nascimento prematuro de
uma criança, por motivos de violência contra
a mulher grávida: Com m ultaoucom vida
Ê x o d o 2 1 : 2 2 : S e , e m m e io a u m a briga
e n tre h o m e n s , u m d e le s ferir u m a m u lh er
grávid a, e esta d er à lu z, se m q u e h aja des­
g ra ça , o ag resso r se rá m u lta d o seg u n d o o
q u e im p u se r o m a rid o da m u lh er, e lh e será
pago d ia n te dos ju íz e s;
Este texto se aplica originalmente à violência contra a
mulher, tal ato deve ser julgado para que a justiça seja
satisfeita; quando a vida, o olho, o dente e a mão, o pé e
a mancha roxa (muito comum) devem ser indenizados
Ê x o d o 2 1 : 2 3 : m a s, se h o u v e r alg u m a des­
g ra ça , e n tã o se d ará vid a p o rv id a , ii.v24:iq;
Atos de violência doméstica são condenados
por Deus e devem ser indenizados
21:24
Êxodo 2 1 :24: o lh o por o lh o , d e n te p or d e n ­
te, m ão p o r m ãO, pé p or p é, (L v24:20;M t5:38)
Êxodo 2 1 :2 5 : q u e im a d u ra p o r q u e im a ­
dura, ferid a p o r fe rid a , m a n c h a r o x a p or
m an ch a ro x a .
O preço pelo ferimento grave de um escravo.
A violência do patrão é condenada e o prejuízo
dos servos é pago com a sua liberdade
Êxodo 2 1 :26: E , q u a n d o u m h o m e m ferir
o olho do seu se rv o o u o o lh o d a su a cria d a ,
inutilizando-o, dar-lhe-á a su a lib erd ad e pelo
seu olho.
Êxodo 2 1 :27: E , se fiz e r c o m q u e ca ia u m
dente do seu se rv o ou u m d e n te d a su a c ria ­
da, dar-lhe-á a su a lib erd a d e p elo se u d e n te .
Os dois tipos de bois: Tipos da carne e do velho homem.
O diversos tipos de bois; diversos tipos das obras da
carne: (1) A carne imprestável que morre, quando a alma
do dono é salva, através dos sofrimentos (1 Co 3:15)
Êxodo 2 1 :2 8 : E , se alg u m b o i, c o m u m a
chifrada, m a ta r u m h o m e m ou u m a m u lh er,
certam en te o b oi s e rá a p e d re ja d o , e n ã o se
com erá a su a c a r n e ; m as o d o n o do a n im a l
será livre d e cu lp a . ;c n q.s í
Diversos tipos de bois; tipos de diversas obras
da carne: (2) A carne e a alma serão condenadas,
pois a alma, sabendo que a carne (corpo e mente)
era má, deu liberdade para ela atuar. A almanão
será salva, nem a sua carne (corpo e mente)
Êxodo 21 :29 : M a s , se o b o i já e ra chifrador,
tendo o seu d o n o sid o p re v e n id o e n ã o o
guardou, e o b o i m a ta r u m h o m e m o u u m a
mulher, o b o i s e rá a p e d re ja d o e o seu d o n o
tam bém será ré u d e m o rte .
Asolução para condenação da alma e da mente, antes
da morte: Apresentação do resgate oferecido por
Cristo, preço de sangue inocente (Hb 10:10,14)
Êxodo 2 1 :3 0 : S e lh e for ex ig id a u m a in d e ­
nização, c o m o re sg a te d a su a v id a , p agará
tudo o qu e lh e fo r im p o sto . /êx2 U22)
O menino, ou a menina, representa os justos
feridos pela carnalidade de outros
Êxodo 2 1 :3 1 : S e o b o i tiv e r fe rid o u m
m enino o u u m a m e n in a , ap licar-se-á e sta
m esm a lei.
Diversos tipos de bois, diversos tipos das obras da
carne: (3) tipo da carne traidora, tal com ojudasque,
mesmotendo devolvido as trinta moedas, morreu
E xo d o 21:36
£d>
E x o d o 2 1 : 3 2 : M a s se o b oi ferir u m serv o
ODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
o u u m a serv a , o s e n h o r d estes se rá in d e n i­
zad o c o m trin ta siclo s ( “3 3 9 g ”) de p rata, e o
b o i se rá a p e d re ja d o , /zc 11.12,i3;Mt26:i.s1
Leis contra a irresponsabilidade civil. Diversos
tipos de bois, diversos tipos das obras da carne:
(4) A carne natural de um dos servos de Deus: Se
o boi representa a carne, acisterna aberta e a cova
representarem objetos de tentação ou de provocação
preparados como armadilha para o justo; o tentador
e o provocador são culpados diante de Deus; Deus
saberá julgar este caso, pois aquele que fizer pecar
a um dos seus pequeninos será julgado (Mt 18:6)
Êxodo 2 1 :3 3 : S e u m h o m e m ab rir um a
c is te rn a o u ca v a r u m a co v a e n ão a cobrir, e
a lic a ir u m b o io u u m ju m e n to , íu -m.-s/
Frutos da carne: Caso típico que é resultado da
fornicação com fecundação e procriação
Êxodo 2 1 :34: o d o n o do p o ço pagará u m a
in d e n iz a ç ã o e m d in h e iro ao d o n o do a n i­
m a l, m a s a q u e le ficará co m a o ssad a.
Leis contra a irresponsabilidade do fazendeiro a
respeito dos seus animais não domesticados. Tipo dos
filhos indisciplinados. Diversos tipos de bois, diversos
tipos das obras da carne: (5) A luta da carne contra a
carne, onde não há vencedores, mas, sim, perdedores,
onde ambos ficam sem dentes e sem olhos; pois a
nossa luta não é carne contra carne, mas sim contra
potestades, nos lugares celestiais. Quando ambos
entram no nível da carne, os dois têm prejuízos
Êxodo 2 1 :35: S e o b o i d e u m h o m e m ferir
o boi do seu p ró x im o , cau san d o -lh e a m o rte,
v e n d e rã o o b o i v iv o e o v a lo r o b tid o será
re p a rtid o , b e m c o m o rep artirão e n tre si o
boi m o rto .
Diversos tipos de bois, diversos tipos das obras da
carne: (6) A cam e descontrolada, irada, precipitada,
sem domínio: Perderá o vivo e ficará com o morto
Êxodo 2 1 :36: M a s , se a n te s já e ra n o tó rio
q u e o b o i era ch ifra d o r e o se u d o n o n ão o
p re n d e u , e ste d ará b o i p or b o i, m a s o boi
m o rto será seu .
Êxodo, capítulo vinte e dois (22)
A lei da restituição quádrupla lembra a atitude de
Zaqueu. Este capítulo revela as mais diversas leis que
regulam a comunhão e o relacionamento entre os
irmãos da mesma cidade. Leis civis básicas de uma
cidade. As leis de restituição de roubos: A lei “Zaqueu”
(Lc 19:4). Leis de preservação dos bens alheios
251
22:1
Êxodo 2 2 :1 : S e a lg u é m ro u b a r u m b o i ou
uma o v elh a e o d eg o la r o u v e n d er, p ag ará
cin co b o is p elo b oi e q u a tro o v e lh a s p ela
o velh a. (Lcl9:8;2Sm 12:6!
O assalto, durante a noite e durante o dia. Leis de
preservação da integridade e dos direitos de defesa.
A morte de um assaltante, na hora do assalto
Êxodo 2 2 :2 : S e u m a s s a lta n te ( “d e noi-
te ”) for su rp re e n d id o d u ra n te u m a ssa lto e,
depois de se r ferid o , m o rrer, n in g u é m será
CUlpadO dOSangue; (M t24:43; Nm35:27)
Lei de preservação dos direitos penais e dos direitos
humanos. Quando tivesse a falta da intenção de matar
Êxodo 2 2 :3 : m a s, se já for d ia, h a v e rá v in ­
g a n ça de sa n g u e . P o rq u e o lad rão tin h a a
o p o rtu n id a d e de re stitu ir o ro u b a d o ; e , se
n ão tiv esse c o m q u e restitu ir, se ria v e n d id o
p elo v alo r do fu rto . íêx21:2j
Preservação dos direitos civis do cidadão ofendido. A
multa no flagrante para o malfeitor encontrado durante
o dia. Diferente sentença da encontrada no verso um
Êxodo 2 2 :4 : M a s , se o a n im a l q u e fu rto u
ainda for a ch a d o v iv o , se ja b o i, ju m e n to ou
co rd eiro , e le pag ará o d o b ro .
Leis de respeito à propriedade privada. Preservação
dos direitos adquiridos: Leis de responsabilidade
para operar no campo alheio. Simbolicamente, veja
o que um obreiro pode fazer no campo alheio
Êxodo 22:5: S e alg u ém c o m seu gado e stra ­
gar o ca m p o o u a v in h a d e o u tro , fa z e n d o -o
p astar n e le , p ag ará r e s titu iç ã o c o m o m e ­
lh o r d e seu p ró p rio c a m p o e d e su a p róp ria
v in h a.
Preservação dos direitos comerciais e os limites
do direito subjetivo (agir até onde o seu direito não
atinja o direito de outrem): A responsabilidade
de quem atear fogo em zona de combustíveis e de
produção de gêneros alimentícios. Outra visão deste
texto é o cuidado que devem ter quando estivermos
ateando fogo em nosso campo. Os espinhos são como
combustível para o fogo se propagar. Os espinhos
representam os falsos amigos, os inimigos de nossa
seara - é através deles que o escândalo se propaga, e
eles têm prazer nisso, e vivem disso, da desgraça dos
ou tros-e se fazem de justiceiros triunfalistas em nome
da religião e do bem (e do mal). Devemos ter cuidado
de nós mesmos, pois o prejuízo é dobrado quando os
espinhos propagam o fogo (através de sua língua)
Êxodo 2 2 :6 : S e a lg u é m , ao a te a r fo g o , e
este, e n c o n tra n d o os e sp in h o s, se p ro p ag ar
EXODO 22:11
n o c a m p o a lh e io , q u e im a n d o o trigal ou a
seara ou o ca m p o , c e r ta m e n te o q u e ateo u o
fogo p ag ará a d ev id a in d e n iz a ç ã o .
Leis que envolvem a confiança bancária e tratando da
penhora de um bem. Preservação dos direitos “de quem
de direito” (aquele a quem compele o direito); leis de
preservação dos direitos econômicos. A lei a respeito
da responsabilidade dos banqueiros e dos financistas
a respeito dos valores depositados sob confiança
Êxodo 22:7: S e algu ém d er ao seu próxim o
p rata ou u ten sílio s para cuidar, e este s forem
ro u b a d o s da ca sa d e q u e m os gu ard av a, e
for e n c o n tra d o o lad rão, e ste p agará com o
in d e n iz a ç ã o o d o b ro do se u v a lo r; (êx22.-4)
Preservação do direito de restituição
Êxodo 2 2 :8 : m a s , se o la d rã o n ã o for
e n c o n tr a d o , o d o n o da ca sa co m p arecerá
d ia n te d o s ju íz e s p ara s e v e r ific a r se pôs
a m ã o n o s b e n s do s e u p ró x im o o u não.
(F.x22:28;21;6;Dt 17:8,9; 19:17;
Diante de quem os juízes absolverão ou condenarão?
Diante de Deus. Aqui vemos a necessidade da restituição
em dobro, daquilo que foi tomado sem ordem judicial
Êxodo 2 2 :9 : E m to d a a c u sa çã o d e m a l pro­
c e d e r a re sp e ito d e b o i, ju m e n to , ovelha,
v e s tim e n ta o u q u a lq u e r o u tra co isa desapa­
re cid a , q u e te n h a p e rte n cid o ao d en u n cian ­
te , a ca u sa de am b o s os litig an tes será trazida
aos ju íz e s. A q u e le q u e , d ia n te d e D e u s, for
c o n d e n a d o p elo s ju íz e s p agará o d o b ro ao
OUtrO. / 7 x22:8,28!
Preservação dos direitos costumeiros
(consuetudinário-costum es tradicionais de
um povo). Leis para os guardiães de animais
Êxodo 2 2 :1 0 : S e a lg u ém d er ao se u próxi­
m o u m ju m e n to , u m b o i, u m co rd e iro ou
q u a lq u e r o u tro a n im a l para ser cu id a d o , eo
a n im a l m o rrer o u for m a c h u c a d o o u rouba­
d o , se m n e n h u m a te s te m u n h a ,
Quando aquele que recebeu a guarda do
animal (o depositário) não paga indenização,
no caso de extravio do animal?
Êxodo 2 2 :1 1 : h av erá ju ra m e n to peranteo
S e n h o r Je o v á e n tr e a m b o s, p ara se verificar
se a q u ele q u e re c e b e u a gu arda n ão pôs a sua
m ã o c o n tra a fa z en d a do seu p ró x im o ; e o
252
22:12
proprietário a c e ita rá o ju ra m e n to , e o d e p o ­
sitário n ão p agará in d e n iz a ç ã o , (hòmó)
Preservação dos direitos civis (continuação). No caso da
mentira do depositário (guardião) -d ev erá indenização
Êxodo 2 2 :1 2 : M a s , se lh e fo r ro u b a d o , o
depositário p ag ará a se u d o n o . /Cn3i39j
Quando o animal é morto por uma fera; no caso de
apresentar os restos do animal -n ã o paga indenização
Êxodo 2 2 :1 3 : P o ré m , se for d e sp e d a ça d o
por um a b e sta s e lv a g e m , d e v e rá se r tra z id o
em te ste m u n h o ; p o rq u e foi d ila ce ra d o , n ão
haverá re stitu iç ã o .
Leis sobre os prejuízos nos empréstimos. No caso
de um animal emprestado morrer na presença do
seu dono - o valor do aluguel será a restituição
Êxodo 2 2 :1 4 : E , se a lg u é m p ed ir e m p re s ­
tado ao seu p ró x im o u m a n im a l, e e s te for
m ach u cad o o u m o rrer, e o s e u d o n o n ã o
estiver p re se n te , p ag ará a in d e n iz a ç ã o .
No caso de um animal emprestado morrer na presença
do seu dono - o valor do aluguel será a restituição
Êxodo 2 2 :1 5 : S e o se u d o n o e stiv e r c o m
ele, o o u tro n ã o p a g a rá in d e n iz a ç ã o . S e
era alu gado, o v a lo r d o a lu g u e l s e rá o seu
pagam ento.
Leis que envolvem a sedução de uma virgem.
A preservação dos direitos personalíssimo,
porserintransferível. A responsabilidade
civil porterseduzidoum a virgem
Êxodo 2 2 :1 6 : S e a lg u é m se d u z ir u m a vir­
gem, q u e n ão for d esp o sad a, e deitar-se co m
ela, deverá p ag ar o se u d o te e to m á -la p or
mulher. <0122:28,291
Preservação do direito sagrado de um pai,
por ser incontestável. O dote é uma grande
oportunidade de serabençoado
Êxodo 2 2 :1 7 : M a s , se 0 se u pai n eg ar-se a
entregá-la, 0 se d u to r p ag ará a p rata c o m o
dote co rre sp o n d e n te ao d o te d as v irg e n s.
(Dt22:29)
Leis contra a feitiçaria e a bestialidade. O fim da feiticeira
Êxodo 2 2 :1 8 : A fe itic e ira n ã o d e ix a rá s
viver. <Lv20:27; Dt 18:10}
O fim do amante da bestialidade
Êxodo 2 2 :1 9 : T o d o a q u e le q u e se a ju n ta r
sexu alm en te c o m a n im a l se rá m o rto sem
rem issão. ILv20:15; 18:23; D t27:21)
ÊXODO 22:27
Leis contra a idolatria. O fim do idólatra
Êxodo 2 2 :2 0 : O q u e o fe re c e r sacrifício a
alg u m d e u s, q u e n ã o s e ja ao S e n h o r Je o v á ,
se rá e x te r m in a d o . (Dt 13. 1215,-Dt 17-2, 3, 5}
Leis concernentes à imigração. A
preservação dos direitos imigratórios
Êxodo 2 2 :2 1 : N ão en g a n a rá s n e m op rim i­ x
rás 0 estra n g e iro , p o rq u e fo stes estran g eiros
na te r r a d o E g ito . a.v 19.33,-D tio:i 9,>
Leis de proteção à viúva e aos órfãos. A preservação
dos direitos positivos e dos direitos do homem:
o tratamento das viúvas e dos órfãos: O poder da
oração e do clamor de uma viúva diante de Deus, rn
e a garantia de que Deus ouve a oração de uma x
viúva que vinga as más ações feitas contra ela
Êxodo 2 2 :2 2 : A nenhuma v iú v a e a ne­
o
a
nhum Órfão afligireis. !Jr7:6;D t24:17,18j
o
Êxodo 2 2 :2 3 : S e de alguma m a n e ira os
afligirdes, e eles clamarem a mim, eu cer­
ta m e n te OUVirei O SeU Clamor, (Tg 5 :4 ; D t 15:9;
L c l 8 :7; Sl 18:6}
A vingança de Deus contra os opressores das viúvas
e dos órfãos, através da morte dos varões na guerra
Êxodo 2 2 :2 4 : e a cen d er-se-á a m in h a ira,
e v o s m a ta re i à esp ad a; e as v o ssas m u lh e ­
re s fica rã o v iú v a s e os v o sso s filh os ficarão
Órfãos. (SIÓ 9;24; 109:9}
Leis contra a agiotagem e as injustiças cometidas entre
irmãos. Apresentação dos direitos de consciência.
A preservação da economia entre os irmãos e a
proibição de receber juros sobre empréstimos
Êxodo 2 2 :2 5 : Q u a n d o em p restares d in h ei­
ro ao p o b re d e n tre o m e u p o v o , n ã o agirás
c o m e le c o m o a g io ta ; n e m im p o rá s ju ro s
so b re e le . (Lv2535-37;D t23:19,20)
A preservação dos direitos previdenciários do cidadão,
manifestados através da justiça social em favor do
m>
pobre e do necessitado; o poder da oração do pobre
e do necessitado que é explorado pelo seu irmão x
Êxodo 2 2 :2 6 : S e to m a re s c o m o p e n h o r a o
v e s te d o te u p ró x im o , lh o d ev o lv erás an tes a
d o p ô r d o so l, <Dt24: 10-13} o
Êxodo 2 2 :2 7 : p o rq u e c o m ela é q u e se
£ ri>
c o b r e , é a v e s te c o m q u e co b re a su a ca r­
X
n e ; c o m q u e h a v erá d e d o rm ir? E será q u e,
O
q u a n d o c la m a r a m im , eu 0 o u v ire i, p o rq u e o
so u m ise rico rd io so , /sisó.-is/ o
22:28
Leis sobre as palavras blasfemas contra os juízes
do povo. A preservação do direito substantivo que
rege as relações dos indivíduos como membros de
uma sociedade. Como Deus é representado pelos
juízes diante da sociedade; e como Deus requer que
o seu povo honre as autoridades constituídas
Ê x o d o 2 2 : 2 8 : N ã o b la s fe m a r á s c o n tr a
D eu s, e n ão am a ld iço a rá s os te u s ju íz e s q u e
ap licam o se u ju íz o , n e m o g o v e rn a n te do
te U POVO. IA12 3 :5 ;Lv24:15!
Leis das primícias dos lagares e da consagração dos
primogênitos. A preservação do direito sagrado e
legítimo. O segredo da preservação de nossos bens
duráveis: Não tardar em trazer as primícias; o segredo
da continuidade e da perpetuidade da bênção de
geração em geração: A consagração do primogênito
dos filhos e dos animais diante de Deus. Este tempo
do desamamentar tipifica o tempo do preparo do
consagrado, antes de ser entregue, como Ana esperou
alguns dias para entregar Samuel a Eli, no “ oitavo dia ”.
Todo consagrado deveria optar por este tempo de
preparo antes de entregar-se plenamente ao Santuário
Ê x o d o 2 2 : 2 9 : N ã o ta rd a rá s e m tr a z e r a
o ferta das tu as co lh e ita s e d as p rim e ira s e s ­
sên cias dos teu s lag ares. C o n sa g ra r-m e-á s o
p rim o g ên ito de te u s filh os; íêx 23.-ió , m pvx-o, io ;
Dt 15:1 V; Ato 3:13: Êx 13:2,12!
Ê x o d o 2 2 : 3 0 : assim farás c o m os p rim o ­
g ên ito s do teu gad o e d as tu as o v e lh a s: s e te
dias estarão c o m a su a m ã e , e ao o ita v o m o s
darás. (Dl IS:l9;/.v22:27/
Leis referentes à comida impura. A preservação
da saúde do povo é uma prova de santidade
diante de Deus. Nenhum outro sacrifício deve ser
aceito, anão ser aquele que é feito pelo sacerdote
no altar. Entre a carne do sacrifício de Judas e
a carne do sacrifício de Cristo, a de Cristo
Ê x o d o 2 2 : 3 1 : S e re is , p ara m im , h o m e n s
san to s. N ão c o m e r e is c a rn e d ila ce ra d a n o
ca m p o , m a s a o s c ã e s a la n ç a r e is , nvioa-,
Dl 14:21;Lv 19:6; 22:8)
Êxodo, capítulo vinte e três (2 3 )
Leis contra a greve com falsos rumores. O costume
de difundirfaisos rumores (como os espinhos,
Êxodo 22:6) nos levará à acusação do inocente.
Deixando de ser meio de comunicação falsa e
de fazer parte do grupo das falsas testemunhas.
Esse tipo de pessoas teve grande participação por
ocasião da morte do Messias (Mt 26:59-63)
Ê x o d o 2 3 : 1 : N ão d ifu n d irás falso ru m or.
N ão a c o m p a n h a r á s o s ím p io s , se rv in d o -
EXODO 23:6
lh e s c o m falso te ste m u n h o . íf:x2 o.-/ó;Dt imó-i*
M t26:59 31:A l6:11 13:5135:11;
Leis contra o falso testemunho e contra a corrupção.
A preservação do direito de justiça: O costume de
estar em meio às grandes multidões nos conduzirá
à maldição do sangue inocente, que recai sobre
aqueles que são induzidos cegamente pelos líderes
religiosos ou políticos que, com intenções meramente
pessoais, se sobrepõem à justiça, através do falso
rumor das multidões enfurecidas, como a multidão
que gritava, inflamada pelos espinhos vendidos,
que crucificassem a Cristo (Mt 27:20-25)
Ê x o d o 2 3 : 2 : N ão seg u irás a m u ltid ã o para
fa z er o m al; e n em darás te ste m u n h o em um
p ro ce sso , in clin a n d o -te ao p a re ce r dos gran­
d es, p ara to rc e r o d ireito . a.v iq -.i s -.d i iò .-iqí
A preservação do direito de quem de direito
Ê x o d o 2 3 : 3 : E ao p ob re n ão fav o recerás em
su a d isp u ta, por ser p o b re.
Leis referentes à restituição de um bem achado.
Isto vale para os animais, como vale para o mau
uso dos seus transportes por parte de seus
funcionários irresponsáveis, os quais na ausência
de seus senhores, agem como os ímpios (v.5)
Ê x o d o 2 3 : 4 : S e e n c o n tr a r e s o b o i do teu
in im ig o o u o seu ju m e n to , d esg arrad o , re-
c o n d u z i-lo -á ss e m falta. /Dt22:tj
Leis referentes às injustiças cometidas contra os
animais. O “bom samaritano” ajudando o “samaritano
mau” - demonstração do verdadeiro amor, o amor
sacrificial. O amor sacrificial não é oferecido a uma
pessoa porque apessoaqu eo recebe corresponde
ao amor ou porque demonstra o seu amor aos
demais, nem porque é grata. O amor sacrificial é o
amor oferecido sem interesse, sem exigência de
gratidão, é o verdadeiro am ordeD eusem nós
Ê x o d o 2 3 : 5 : S e v ires o ju m e n to daquele
q u e tu o d eias arra sta n d o -se p en o sa m e n te
so b a su a carg a p esad a, n ã o te n e g a rá s em
aju d á-lo , se n ã o q u e o a ju d arás a descarregá-
lo . (Dt22:4)
Leis éticas aplicáveis no julgamento. No texto acima
somos exortados a não favorecerão pobre em
sua disputa, por ser pobre (Ê x23:3). Aqui, somos
admoestados a não perverter os seus direitos. O
pobre tem poder de clamor, assim como a viúva,
e Deus está sempre atento ao seu clamor
Ê x o d o 2 3 : 6 : N ão p e rv e rte rá s o d ireito do
p o b re n o seu p ro ce sso , (ts io : i ,2 ; ê x 2 3 :2 ,3 í
Deus estava preparando a sua nação para não
terminar assassinando o seu Messias (Mt 27:19)
23:7 E xod o
Ê x o d o 2 3 : 7 : D e to d o assu n to m e n tiro s o te
d istan ciarás, e n ã o m a ta rá s in ju s ta m e n te o
in o cen te e o ju sto , p o rq u e e u n ão ju stifica rei
0 m au . (Dt27:25;Rm 1:18)
O suborno feito pelo sumo sacerdote, na
ocasião da paixão do Messias, foi profetizado
(Mc 15:1 l;L c 2 3 :1 8 ;A t3 :1 4 )
Ê x o d o 2 3 : 8 : E m ju íz o , n ã o ad m itirá s o s u ­
borno; p o rq u e o su b o rn o c e g a o ju íz o m ais
p ru d en te, e p e rv e rte as p alav ras d o s ju sto s.
ÍDt 16:19; 10:17}
Leis de proteção ao imigrante. Quando a nação alcança
asua maturidade e começa a ser abençoada, pessoas
de outros povos começam a migrar para as suas terras,
e um dos graves problemas de uma nação abençoada
é a imigração, e um dos pecados de seus senhores é a
opressão injusta dos estrangeiros, os quais estão no
mesmo nível do órfão e da viúva-tem poder de clamor.
As bênçãos dos estrangeiros são vistas em toda a Palavra
de Deus, mas especialm ente na vida de Jacó. {1) Quando
sai de seu país sob a bênção de seus familiares; (2)
quando tem bons propósitos para sua viagem; (3) quando
tem revelação de seu Deus; (4) quando vai em busca de
sua herança na terra; (5) quando atua com honestidade
na terra alheia; (6) quanto tem propósito de voltar com a
suafamíiia; Deus o ènriquece grandemente (Gn 2 8 -3 3 )
Ê xodo 2 3 : 9 : N ão o p rim irá s o e stra n g e iro ,
porque v ó s c o n h e c e is c o m o é a a lm a do e s ­
trangeiro, já q u e fo ste s e stra n g e iro s n a terra
do Egito. (Êx 22: 21;D t 10:19)
Leis da terra: o ano sabático. O descanso da terra é algo
cientificamente comprovado; o Criador da terra sabia
muito bem por que havia estabelecido o ano sabático.
Estes sete anos sabáticos começaram a ser guardados
depois dos quatorze anos de conquista e divisão da
terra porjosué, o décimo quinto ano depois que eles
cruzaram ojordão (1 .2 5 8 A.E.C.); estes anos serão a
base da contagem das gerações (Mt 1:! 7). Baseados
nestes anos eram feitos os cálculos de valores das
propriedades que deveriam servendidas ou redimidas.
Nas escrituras abertas e seladas era feito o registro
do ano da vendae o seu cálculo de remissão até o ano
cinquenta, que era o ano do Jubileu. Isto era feito assim:
Seum israelita vendia asua propriedade no ano 25,
aquela propriedade poderia ficar sob o poder do seu
comprador (posseiro) até o ano cinquenta, que era o
ano dojubileu. Se o seu proprietário original quisesse
redimir aquela propriedade, antes do ano do jubileu,
deveriafazer os cálculos para saber quantos anos ainda
faltavam para o jubileu, subtraindo-se os anos que já
haviam passado. Por isso, era importante a guarda dos
anossabáticos. Os anos sabáticos eram sábados de 360
dias, aproximadamente. Eram anos em que o agricultor
não poderia semear no seu campo. Sua dependência
era exclusiva deD eus,edaquiloquea bênção de
Deus provia para ele a partir do sexto ano (Lv 25:20-
23:11
21). A provisão de Deus era dada antecipadamente,
para que a terra recebesse o seu descanso
Êxodo 23:10: S e is a n o s se m e a rá s n a tu a
te rra e c o lh e rá s os se u s fru to ; 11* 2 5 -3a i
Mas uma vez o Senhor nos ensina que aquilo que
envolve o sábado, a semana sabática e o ano sabático,
falam da mesma mensagem: A graça sobre aqueles
que não têm direito nenhum. Estes sete anos sabáticos
que prenunciavam o ano dojubileu serão a base de
cálculo das setenta semanas de Daniel (Dn 9:24-
2 7 ; Mt 1:17); através deles saberemos como Deus
dividiu o seu propósito profético fundamental
Êxodo 23:11: m a s, n o sé tim o an o , a d e ix a ­
rás d e sca n sa r liv re m e n te , e os p o b res de teu
p ov o c o m e rã o d ela, e o q u e ficar, os an im ais
d o c a m p o c o m e r ã o . O m e s m o farás c o m as
tu a s v in h a s e co m o s teu s olivais.
Os direitos de quem trabalha durante a semana, no
dia de sábado. O organismo tem duas fases distintas:
( 1 ) 0 catabolismo, que é o consumo de energia, e o
anabolismo, que ê o estoque de energia; e quando
estamos realizando uma atividade física, de qualquer
natureza, ocorre é o (2) catabolism o, e quando estamos
em repouso, em descanso ou durante o sono, ocorre é o
anabolismo. Na primeira fase, o corpo gasta elementos
vitais, na segunda fase o corpo necessita retomar
aquilo que perdeu. Durante seis dias o homem suporta
naturalmente este desgaste, mas se ele não parar para
recompor-se, certamente a curto e a longo prazo sentirá,
através desuabaixa resistência, enfermidades invadindo
o seu organismo. Por esta razão o homem deve descansar
um dia na semana, dependendo do seu tipo de trabalho
ou ocupação, deve escolher este dia como consagrado
para cultuar a seu Deus. Até nos dias da morte de Cristo,
este dia era o sábado, mas depois de sua ressurreição,
este dia poderia ser qualquer dia, especialmente o
domingo, pois é o sinal de um novo começo, de um novo
tempo, primícias da semana para Deus, mas este dia
deve ser guardado, poiséod iado Senhor (não como
legalismo judaizante e com seus rituais tradicionais feitos
apenas de lábios), pois cada ritual do Tabernáculo foi
cumprido por Cristo. Este dia é a revelação da graça de
Deus para aquele que não tinha direito: o boi, o jumento,
os funcionários e os trabalhadores além de seus portos (o
estrangeiro). O sábado é um símbolo da graça de Deus,
pois alcança os menos favorecidos no dia do descanso dos
favorecidos. O boi, o jumento, os servos, os estrangeiros
simbolizam os gentios que estavam longe do Pacto, mas
que, por graça, podem descansar alegremente, pois
Cristo, o Senhor do sábado, descansou (na sepultura),
após a sua morte, verdadeiramente. Ele triunfou sobre o
sábado com o seu descanso completo, sem pecado, sem
infração. Agraça de Deus é o grande sábado, onde Israel
descansaem sono profundo, e os gentios são alcançados
para a salvação, pois o sábado, segundo o texto de Êxodo
2 3 :1 2 , foi feito para quem não tinha nenhum direito.
Na verdade, como houve mudança no sacerdócio,
necessariam ente fez-se mudança na lei (Hb 7:12); assim
a Igreja primitiva estabeleceu o dia de domingo como um
23:12 EXODO
memorial, porque sabia que a autoridade do sacrifício de
Cristo não estava baseada na sua morte (1 Co 15:20-22),
mas na sua ressurreição. Se no sábado ele descansou, e
no domingo ele ressuscitou, e a ressurreição é superior
à morte (pois pela ressurreição o corpo entra em um
descanso eterno de todas as dores, enfermidades,
aflições deste mundo), por isso a ressurreição é um
sábado eterno para o corpo, e como tal anuncia um novo
tempo; assim, a partir daí, a pregação apostólica aos
gentios e israelitas, foi baseada na ressurreição dejesus
(At 2:32). A ressurreição de Cristo era a comprovação
absoluta de que Deus havia pago o preço suficiente, que
outorgava o direito (a seus filhos) de viverem no mundo
(Jo 17:12-19). O sacrifício expiatório dejesus e sua vitória
sobre a morte introduziu umanova época na história da
Igreja(Mt 16:16-18). A ceia do Senhor (1 Co 11:23-34)
substituiu a Páscoa (Mt 2ó: 17-30; Lc22:7-23): “Porque
isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testam ento”.
A morte de Cristo substituiu o sacrifício de animais no
Altar de Holocausto (Jo 1 9 :30); o sacerdócio arônico (Êx
28) foi substituído pelo sacerdócio universal dejesus
Cristo, “segundo a ordem de Melquisedeque”, dando
a Igreja o mesmo privilégio neste sacerdócio (Hb 7).
Assim, a ordenança de guardar o dia de sábado como
único de vinte e quarto horas foi substituído pelo dia de
sábado eterno, que é a ressurreição de Cristo, fato que
ocorreu no domingo (Cl 2:1 ó -17); mas que não pode
tornar-se um dia único e legal, fazendo-o perder a sua
mensagem pelo novo legalismo, incorrendo no mesmo
erro de muitos que fazem do sábado um ídolo ou um
dia merecedor de temor mais do que o próprio Criador.
( 1 ) 0 sábado faz parte de um Pacto eterno entre Deus e
o povo israelita (Êx 31:1 ó). Antes, de Adão até M oisés,
no Pacto do Sinai (Rm 5 :14), Deus jamais ordenou a
ninguém que guardasse o sábado (G13:10), nem mesmo
a Noé. (3) Jesus Cristo foi a única pessoaque guardou
a lei e o sábado plenamente, sem transgressão (G1
4:4-5; Rm 10:4). (4) O sábado faz parte da lei e estafoi
abolida totalmente por Cristo, por causa de seu total
cumprimento nele (Cl 2:14; 2 Co 3:14). (5) A igreja faz
parte de um sacerdócio superior, segundo a ordem de
Melquisedeque. Quandojesus aderiu a esta ordem,
houve mudança no sacerdócio, e com isso veio também
a mudança da lei (Hb 7:12; 8:6; Mt 26 :2 8 ). (6) O homem
não foi feito para ser escravo do sábado (Mc 2:27-28),
nem do domingo, nem de qualquer outro dia. A partir da
obra de Cristo na cruz e da sua ressurreição, todos os dias
para os cristãos devem ser santos. (7) Jesus inaugurou
outro sábado, e convidou a Israel para estar nele, mas
esta oportunidade foi rejeitada. Em Hebreus, Jesus é o
próprio sábado e nos convida a entrar neste repouso (Hb
4:8-11). Por isso, a Igreja considera todos os dias como
dias santos e dedicados ao serviço de Deus. Que repouso
é este? O novo repouso que ele inaugurou. ( 8 ) 0 Novo
Testamento, que cita todos os demais mandamentos
do decálogo, não cita a ordenança do sábado, como
dia de descanso (Mt 19:18-22). (10) O apóstolo Paulo
afirmou que se alguém dependerde guardardias ou
dias de festa, como obra de justificação diante de Deus,
tornará o evangelho inútil (G14:1 Ó-l 1; 5:4). (11) O
apóstolo Paulo esclarece que dúvida é pecado, e nos
ensina a ética com que devemos nos comportar diante
256
23:15
dos irmãos mais fracos na fé (Rm 14:4-5,13); ensina
também que não devemos julgar e nem aplicar nenhuma
sentença sobre os mais fracos na fé (Cl 2:16-17)
Ê x o d o 2 3 : 1 2 : S e is d ias tra b a lh a rá s, m as,
ao s é tim o , d e sca n sa rá s, p ara q u e ta m b é m
d e s c a n s e m o te u b oi e o te u ju m e n to , e re s ­
p ire m o filh o da tu a serv a e o estra n g e iro .
(Ê x 2 0 :8 -ll;D t5 :1 3 )
Leis contra a idolatria. O nome de outros
deuses não deve ser sequer pronunciado
Ê x o d o 2 3 : 1 3 : C u m p rire is tu d o o q u e vo s
te n h o m a n d a d o ; e n e m v o s le m b ra re is do
n o m e d e o u tro s d eu ses, n e m se q u e r se o u ça
d a v o ssa b o c a . (IT m 4 :Ió ;S /3 9 :l;E f5 :1 5 j
Leis das três festas solenes da nação. As três festas
anuais e seus significados. Antes, quando o povo ainda
estava no deserto, Deus deu apenas estas três festas
para serem celebradas, mas, com o tempo, outras
festas foram acrescentadas por Israel, depois que
já estava de posse da terra: O ano novo (Lv2 3 :2 4 ); o
dia da expiação (Lv 16:23-32); a festa de Purim (Et
9 :2 4 ); e a festa da dedicação do templo por Esdras
Ê x o d o 2 3 : 1 4 : T rês v e z e s ao a n o celeb rar-
m e-á s festas so le n e s, e m m e u lo u v or. (Lv23.-4;
D tló:1 6 ;Ê x 3 4 :2 3 )
(1) A Festa dos Pães sem fermento - Conhecida como
Festa dos Pães Asmos, que era realizada na primavera.
Refere-se à morte de Cristo e seu sacrifício por nós
Ê x o d o 2 3 : 1 5 : G u ard arás a festa d o s P ães
S e m F e r m e n to , os q u ais c o m e r á s d u ra n te
se te dias, co m o te m a n d e i, n o te m p o m a rc a ­
d o , n o m ê s da p rim a v era , pois n e le saíste do
E g ito , e n in g u é m a p resen tar-se-á d ia n te de
m im c o m as m ã o s v a z ia s. (è x 12:15,ió ;3 4 :2 0 í .
(2) A Festa das Primícias-tam b ém conhecida como a
Festa das Semanas (Êx 34:22; Dt 16:9; Lv 2 3:16), que
era celebrada durante sete semanas ou por cinquenta
dias após a realização da Páscoa, e o seu último dia era
chamado de Pentecostes. Refere-se à glorificação e à
apresentação de Cristo diante do Pai, quando o Éspírito
Santo foi enviado com o efeito dessa glorificação (Jo
7 :38,39). Essa festa é um memorial da promulgação do
Pacto do Sinai, e marca o fim da colheita de trigo - que
lembra o Grão de trigo (Cristo) que foi semeado (cruz)
e colhido pelo Pai (na sua ascensão); razão pela qual
Jesus ainda permaneceu na terra com os seus discípulos,
depois de sua ressurreição, mais quarenta dias (At 1:3).
(2) A Festa das Colheitas era realizada no outono, quando
a estação da colheita dos frutos terminava; era conhecida
também como a Festa dosTabernáculos (Dt 16:13), pois
os camponeses improvisavam cabanas com as próprias
folhagens dos campos, na ocasião do trabalho da colheita
(1 Rs 8; Ez 45:25). Esta festa fala do nascimento de
 Cristo que tabernaculou entre nós, os homens (Jo 1:14);
fala ainda da vinda da Novajerusalém, oTabem áculo
í de Deus sobre os homens. Esta festa foi esquecida
durante muitos anos, e depois restaurada por Neemias.
Em todas estas festas (como eram de apresentação
com ofertas, Lc2:21 -24), nenhum homem poderia
apresentar-se diante de Deus com as mãos vazias (v. 17)
Ê x o d o 2 3 : 1 6 : E ta m b é m a fe sta d a C e ifa
das P rim ícias d o s te u s la b o re s, d o q u e h o u ­
veres se m e a d o n o c a m p o , e a fe sta d a C o ­
lheita, n o té rm in o do a n o , q u a n d o a c a b a re s
| de re co lh e r o q u e s e m e a s te . !Êx34:22; Dti6:i3)
As três festas eram também uma festa de
apresentação diante do Senhor
Ê xo d o 2 3 : 1 7 : T rês v e z e s n o a n o a p re s e n ­
tarás to d o s o s te u s filh o s v a rõ e s d ia n te do
S enh or Je o v á . (Êx34-.23;D t ió .-ió j
Leis éticas do sacrifício pascoal. Um tipo profético da
atitude d ejosé de Arimateia (Mt 2 7 :5 7 ,5 8 ). Quando
o preço era pago, o corpo não poderia perm anecer
na cruz. O pão deveria estar livre de toda levedura
ao entrarem contato com o sangue. Este era o
discernimento do qual Paulo falava (1 Co 11:29).
Quando participamos do pão em pecado, trazemos
fermento ao pão que comemos e, ainda, tomamos
sobre ele o tipo do sangue de Cristo - um tipo perfeito
da atitude daquele que come e bebe para a sua própria
condenação. O cuidado de não deixar a gordura do
sacrifício queimando da noite até ao am anhecer quer
dizer que nenhum sofrimento é eterno; quando a vida
paga a dívida e a alma é tirada, a gordura já não sofre
Ê xo d o 2 3 : 1 8 : N ão o fe re c e r á s o sa n g u e do
m eu sacrifício p asco al c o m p ão fe rm e n ta d o ,
e não d e ix a rá s a g o rd u ra d o sa c rifício q u e i­
m ando d u ra n te a n o ite a té o a m a n h e c e r.
Leis éticas do cozimento das primícias. As primícias são o
reconhecimento do fazendeiro de que Deus é o dono de
tudo, pois ele apenas semeou - o orvalho, a chuva, a lua, o
sol, o clima, a terra, tudo pertence ao Senhor. As primícias
são os primeiros frutos da terra. Devem ser trazidos
para a casa do Senhor como sinal de temor a Deus (Dt
14:23). O cabrito é fruto da cabra, tendo dela saído; logo,
o leite é o sustento do cabrito, sua vida, seu sangue e não
poderia ser usado para propiciar a sua própria morte.
Embora este fosse considerado um costume cananeu, o
atoem si significa jogar com os direitos de uma pessoa,
armar ciladas de morte usando a sua própria vida, assim
como Davi fez com Urias, o qual levou a própriasentença
de morte na carta que levava ao seu general, sentindo
que estava prestando um grande serviço ao seu rei;
semelhante a Cristo que, sendo filho de Davi, estava
isento, mas pagou impostos; sem elhante aos servos
de hoje que, acreditando estar prestando um serviço a
Deus, não passam de presas nas mãos de seus falsos e
avarentos líderes com sede de poder, política e prazer:
cabritos cozidos no leite de sua própria sobrevivência.
As primícias não se estocam nem se descontam na
fonte, devem ser trazidas voluntariamente ao altar
Êxodo 2 3 :1 9 : A s p rim ícia s ( “o s p rim ei­
ros fru tos" ) do te u ca m p o trarás à casa do
S e n h o r Je o v á , te u D e u s. N ão co z in h a rá s o
c a b rito n o le ite d e su a m ã e . (ê x 3 4 .2 0 ,-o t 14.21 ;
Êx22:2 9 )
O anjo do Senhor e a ausência da graça. Os deveres que
o povo deveria cumprir para que o Anj ocumprissea
sua missão entre o povo. O resultado da presença do
Anjo enviado de Deus sobre o seu povo é resultado da
obediência aos mandamentos dos versos anteriores,
relacionados às festas. Cada uma das festas acima
registradas tem uma revelação e uma bênção anual. A
Bíblia relata alguns eventos que envolvem o Anjo do
Senhor e os anjos do Senhor. Como Jesus estava no seio
do Pai, sendo o Verbo que estava com Deus, era para
ele como um trunfo e um mistério escondido, para um
propósito escatológico especial; jamais foi revelado aos
principados e às potestades que Deus consistia em três
pessoas, em um só Espírito. Na revelação do Verbo, em
carne, hoje, entendemos que o Capitão dos exércitos,
o Anjo do Senhor, o Senhor da Glória, pois eles eram o
mesmo Verbo de Deus, Cristo. O Anjo do Senhor aqui
é Cristo. Não confunda o Anjo do Senhor com um anjo
do Senhor. O Anjo do Senhor é Cristo. Alguns anjos não
conhecem a graça nem o perdão (Êx 23:21). Antes da
encarnação de Cristo, esta era a limitação de Cristo,
como Anjo do Senhor. O fato de ter se feito carne o fez
experim entar a necessidade da misericórdia. Mas
Moisés teve muito do Anjo do Senhor, por causa desta
característica de não poder perdoar. Por isto, Moisés
pediu que o Senhor, que era grande em misericórdia,
fosse com eles. Este é o mesmo Anjo da Aliança. Veja os
benefícios da sua presença, quando temos obedecido
o que anteriormente nos ordenou (23:10-19)
Êxodo 2 3 :2 0 : Eis q u e eu e n v io d ian te da
tu a fa c e o m e u A n jo , p ara te gu ard ar n o c a ­
m in h o , e p a ra te in tro d u z ir n o lu g ar q u e
te n h o p rep a ra d o , (êx i4.-i9,-32:34,- is .-ió , i7 j
Os anjos são comunicadores das coisas de Deus ou
mensageiros. Hebreus 1:14 nos diz que os anjos
trabalham em favor daqueles que vão herdar a salvação.
Aqui, no Antigo Pacto, vemos como os anjos não podiam
compreenderas atitudes da carne humana; somente
revelando a sua graça, no Novo Pacto, com a encarnação
de Cristo, que Deus se identifica com a carne (ao nascer),
com os pecados (que foram lançados sobre ele) e com as
necessidades do homem (na sua humanidade). Este foi
o grande detalhe sobre o Anjo do Sen hor, que era Cristo.
Ele ainda não podia revelar a graça. Sabemos hoje que
a rocha era Cristo e que o Anjo do Senhor era Cristo. Os
deveres do povo diante do Anjo: (1) Guardar-se diante
dele, tendo cuidado; (2) escutara sua voz; (3) não rebelar-
se contra o Anjo. Mas havia um juízo: (A) Não perdoará as
rebeliões do povo - porque a graça não podia ser revelada
por ele naqueles dias. Algo superior estava por acontecer
23:21
Êxodo 2 3 :2 1 : G u a rd a -te d ia n te d e le , e e s ­
cu ta a su a v o z . N ã o te re b e le s c o n tr a e le ,
p o rq u e n ã o p e rd o a rá as v o ssa s tra n s g re s ­
sõ es, p ois o m e u N o m e e s tá n e le . (js24:i9;
Nm 14:11; SI78:4 0 ,5 6 ; Nm 14:35/
Deveres: (4) Ouvir a voz é do Anjo (teofania do Verbo,
como o Anjo do Senhor); (5) cumprir o mandamento
do Ancião de Dias (Pai). Benefícios (A) Inimigo dos
inimigos dos obedientes à voz e à Palavra dita
Êxodo2 3:22: M a s, se ou v ires a te n ta m e n te
a su a v o z e cu m p rire s tu d o o q u e e u te disser,
eu serei in im ig o d os teu s in im ig o s e a d v ersá ­
rio dos teu s ad v e rsá rio s; (Dt30:7; cn i2:2j
Benefícios (B) Estar adiante do povo, (C) para conduzi-lo
à terra da promessa, (D) para exterminar os seus inimigos
Êxodo 2 3 :2 3 : p o r q u e o m e u A n jo irá
ad ian te d e ti e te c o n d u z irá p a ra a te rra d os
a m o rre u s, d o s h e te u s , d o s fe r e z e u s , d o s
c a n a n e u s, d o s h e v e u s e d o s je b u s e u s , e e u
os e x te rm in a re i. (js 2 4 :8 ,ii)
Deveres diante do Anjo da Aliança: (6) Não inclinar-
se diante dos ídolos; (7) não servir aos ídolos; (8)
não imitar as suas obras; (9) exterminar os seus
inimigos; (10) despedaçar os seus idolos
Êxodo 2 3 :2 4 : N ão te in c lin a rá s d ia n te dos
seu s d eu ses, n e m os serv irás, n e m farás c o n ­
form e as su as o b ra s, se n ã o q u e os d estru irá s
to ta lm e n te e d esp e d a ça rá s as su a s está tu a s.
íÊ x20:5; 34:13; L v l8 :3 ; N m 33:52;D t 7:5)
O anjo do Senhor (Hb 1:1-3). O Anjo do Senhor
era Cristo, antes de sua encarnação. Depois de sua
encarnação, Jesus não se revela mais como Anjo do
Senhor porque ele, agora, tem um corpo humano
glorificado. Vejamos alguns eventos que envolvem o anjo
do Senhor. Como Jesus estava no seio do Pai, era o Verbo
que estava com Deus, e Deus o tinha como um mistério
escondido para um fim escatológico especial, ele jamais
revelou o Anjo do Senhor, com osendoo próprio Verbo,
aos principados e potestades. Na revelação do Verbo em
carne, hoje, entendemos que o Capitão dos exércitos, o
Anjo do Senhor, o Senhor da Glória, eram o mesmo que
Cristo. Não confunda o Anjo do Senhor e um anjo do
Senhor. O Anjo do Senhor é Cristo. (1) O Anjo do Senhor
abençoou os árabes (Gn 16:7). (2) O anjo do Senhorsabe
considerar nossa profunda obediência e nos livra (Gn
22:1). (3) O Anjo do Senhorsabe o que significa estar
debaixo da autoridade e respeita esta ética (Gn 16:9).
(4) O Anjo do Senhor pode se revelar no meio do fogo
(Êx 3:2). (5) O Anjo do Senhor pode se revelar a animais
e cegar o homem (Nm 2 2 :2 2 ). (6) O Anjo do Senhor
defende os animais injustiçados pelo homem (Nm
22:23). (7) O Anjo do Senhorse ira na desobediência de
seu povo (Jz 2 :1). (8) O Anjo do Senhorordena a maldição
mmmm
àqueles que não ajudam na obra do Senhor (Jz 5:23). (9)
O Anjo do Senhor visita o homem no local de seu trabalho
(Jz 6 :1 1,12). (10) O Anjo do Senhor anuncia filho para
a mulher estéril (Jz 13:3). (11) O Anjo do Senhortem
nome Maravilhoso (Jz 13:18). (12) O Anjo do Senhor se
move no fogo do altar (Jz 13:20). (13) O Anjo do Senhor
dá o basta nas aflições (2 Sm 2 4:16). (14) O Anjo do
Senhor nos provê alimento (1 Rs 19:7).(15)O A n jo d o
Senhor fere em favor do povo de Deus (2 Rs 19:35). (16)
O Anjo do Senhor se revela aos seus servos (1 Cr 21:16).
( 1 7 ) 0 Anjo do Senhor pode acampar-se ao nosso redor
(SI 3 4 :7 ). Deveres do povo diante do Anjo: (11) Servir
ao Senhor. Benefícios: (E) bênção sobre o pão e sobre
a água; (F) tirar para longe do povo as enfermidades
Êxodo 2 3 :2 5 : E s e r v ir e is a o S e n h o r
Je o v á , te u D e u s, e ele a b e n ço a rá o v o sso pão
e a v o ssa ág u a, e e n v ia rá p ara lo n g e d e ti as
e n fe rm id a d e s. tDt IO:12,20; 11:13; Js 2 2 :5 ; 24:14,15;
M t 4:10; D tó:13; 2 8 :5 ; Êx 15:26/
Benefícios: (G) Não haverá mulher que aborte;
(H) não haverá mulher estéril na terra; (I)
Deus completará os anos de vida do povo,
como fez com o rei Ezequias (2 Rs 20:9)
Êxodo 2 3 :2 6 : N ã o h a v e r á m u lh e r q u e
a b o rte , n e m m u lh e r e sté ril n a tu a te rra ; e
c o m p le ta re i o n ú m e ro dos te u s d ias. (Dtz/4;
M 13:11;JÓ5:26)
Benefícios: (J) O terror do povo de Deus ia adiante
dos seus exércitos; (K) consternação no meio de seus
inimigos; (L) a fuga dos inimigos diante de Israel
Êxodo 2 3 :2 7 : O m e u te rro r p re c e d e r á a
tu a m a rc h a , e c o n s te r n a r e i a to d o s o s p ov os
c o n tr a o s q u ais h ás d e b atalh ar, e farei c o m
q u e to d o s os te u s in im ig o s v o lte m as co sta s
d ia n te d e Ü. (C n35:5;Ê .x 15:14,16;D t7:23j
Benefícios: (M) Obras angelicais, através
da natureza, contra os seus inimigos
Êxodo 2 3 :2 8 : E e n v ia re i v esp as d ia n te de
ti, q u e la n c e m d e d ia n te d e ti os h e v e u s, os
c a n a n e u s , e os h e te u s . (Dtz20;js24:i2/
Quando busca a nossa maturidade, Deus trabalha
segundo o seu plano e segundo o seu propósito,
de maneira natural - pois a provisão de Deus e o
cumprimento de sua palavra, geralmente, atrasam
aquele que sempre se precipita. Quando Deus nos
transforma, transforma o ambiente que nos recebe
Êxodo 2 3 :2 9 : N ão os d e ste rra re i d e d ia n te
d e ti e m u m só a n o , para q u e a terra n ã o fique
d e so la d a , e assim se m u ltip liq u e m c o n tr a ti
as feras se lv a g e n s d o ca m p o . (D tZ 22/

Os graus de mudanças são de acordo com o
engrandecimento de seu povo, por causada grandeza da
terra que deve ser conquistada, dominada e utilizada
Êxodo 2 3 :3 0 : E u os e x p u ls a r e i p o u c o a
pouco de d ia n te d e ti, a té q u e te e n g ra n d e ­
ças e p ossu as a te rra .
Os limites da herdade de Israel e os conselhos
divinos quanto aos pactos com aqueles povos. O
aumento em grandeza é determinado pelo espaço
que estamos dispostos a tomar, a fé que estamos
dispostos a usar e a força que queremos despender,
pois o propósito (que indica os limites) já nos foi dado
Êxodo 2 3 :3 1 : E u fix a re i o s te u s lim ite s,
desde o m a r V e rm e lh o a té o m a r d o s filis­
teus ( “M ed iterrâ n eo ”), e d e sd e o d e se rto
até o rio E u fra tes, pois d arei e m tu as m ã o s os
m oradores d a te rra , p a ra q u e os la n c e s fora
de d ian te d e ti. fC n 15:18;Js 1:4; 1Rs 4:21,2 4 ;Js 21 :4 4 ;
\ Jz 1:4; ÍI:2 I;J s 2 4 :I2 , 18)
Deveres: (1) Não fazerPactos (incluindo
Gibeão...); (2) não fareis Pacto com os seus deuses
(incluindo Salomão, Jeroboão, Manassés)
Êxodo 2 3 :3 2 : N ã o farás p a cto s c o m e le s,
nem c o m o s s e u s d e u s e s. (Êx34:i2,is; Dt7:2; j
Êx23:13,24)
Uma profecia a respeito dos substitutos de Josué
(cumprida nos dias dosjuízes) e das tribos que ficaram
por conquistar a sua terra, após a morte de Josué (Jz 1j
Êxodo 2 3 :3 3 : E le s n ã o h a b ita rã o n a tu a
terra, para q u e n ã o te fa ç a m p e c a r c o n tra
m im , te n ta n d o -te p a ra q u e sirvais ao s se u s i
deuses”. (Jz2 :3 ;D t7 :l-5 ,1 6 )
Exodo, capítulo vinte e quatro (24)
Ahierarquia no Tabernáculo natural do Sinai. Mesmo
tendo proibido a subida do povo diante da sua presença,
depois que este rejeitou subir ao monte para receber
a unção do sacerdócio real, Deus ainda permitiu que
alguns do povo o adorassem de longe. (1) 1asubida
Êxodo 2 4 :1 : E d isse o S e n h o r Je o v á a M o i­
sés: “S o b e ao S e n h o r, tu e A rã o , N a d a b e
( “g en ero so ”) e A b iú ( “e le é m eu p a i”), e
setenta an ciã o s d e Isra el; e a d o ra i d e lo n g e .
j (Lv 10:1,2; Nm 11:16)
Conforme temos visto desde o capítulo dezenove, o povo
desistiude subirão monte, rejeitando o sacerdócio real,
elegendo Moisés como seu intermediário entre Deus e
opovo; agora, Deus não abre mão da sua Palavra e não
aceita que nenhuma pessoa suba ao monte, deixando
claro que o povo rejeitou o seu convite por causa do medo
E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo
Êxodo 2 4 :2 : S o m e n te M o is é s se a p ro x i­
m a rá d o S e n h o r Je o v á . M a s os o u tro s n ã o se
a p ro x im a rã o , n e m o p ov o su b irá c o m e le ” .
As diversas leis descritas no capítulo 23 são narradas ao
povo de Israel, e o altar, ao pé do monte, e oTabemáculo
natural do Sinai (Hb 8:5). Descendo do monte: A
pregação e a promessa de obediência do povo
Êxodo 2 4 :3 : E n tã o , M o is é s v e io e c o n to u
a o p o v o to d a s as p a la v ra s q u e o S e n h o r
: Je o v á lh e h av ia d ito , e e n u m e ro u tod as as
su as leis. E to d o o p o v o re sp o n d e u a u m a só
v o z : “T u d o o q u e o rd e n o u o S e n h o r Jeo v á
fa r e m o s ” , (êxw.-sj
No átrio do Tabernáculo natural: A leitura do livro
escrito; o culto matutino, a edificação do altar (de
holocausto) e a edificação das doze pedras (que
depois serão simbolizadas por doze pães)
Êxodo 2 4 :4 : E M o is é s e sc re v e u tod as as
: p a la v ra s d o S e n h o r Je o v á e m u m livro e,
m a d r u g a n d o , c o n s tr u iu u m a lta r ao pé
d o m o n te , e e d ifico u d o z e p ilares, co rre s­
p o n d e n te s às d o z e trib o s d e Israel. /Dt3i:Q;
G n28:18)
As ofertas pacíficas e os holocaustos dos jovens.
As duas bacias com sangue: tipos dos pactos
do Antigo Testamento e do Novo Testamento.
Holocaustos e sacrifícios de paz oferecidos pelos
jovens de Israel. A nova geração está presente
Êxodo 2 4 :5 : E o rd e n o u q u e o s jo v e n s
p r im o g ê n ito s o fe r ta s s e m n o v ilh o s , ao
j S e n h o r Je o v á , co m o h o lo cau sto s e sacrifícios
p a cífico s.
O sangue do Antigo Pacto entregue por Moisés diante de
doze colunas, tipificando o sangue do Novo Testamento
sendo entregue na presença dos doze discípulos, com
uma diferença fundamental: A origem do sangue.
( 1 ) 0 sangue na bacia significa o tempo da espera
do cumprimento do sacrifício do Cordeiro do Novo
Testamento: o sangue dos cálices do Novo Testamento
que não foi aspergido no altar, mas derramado no coração
dos fiéis. (2) A outra metade, derramada no altar, isto é,
sobre a cru z-tip o da morte de Cristo, considerando-se
que Moisés estava no pé do monte, e não no cume dele
Êxodo 2 4 :6 : E M o is é s to m o u a m e ta d e do
sa n g u e e o d e rra m o u n as b a cias, e a o u tra
m e ta d e d o s a n g u e asp erg iu so b re o altar.
exodo
(Hb 9:18/
Este é o Antigo Testamento, a velha aliança que foi
aspergida com sangue. Tendo em mente este texto,
o Senhorjesus inaugurou o Novo Testamento, com
o seu próprio sangue, naquela noite quando estava
24:7
reunido com os doze no Cenáculo - comparando
com aquilo que M oisés fez, Jesus também disse:
“ Este cálice (no lugar da bacia) é o Novo Testamento
no meu sangue; fazei isto todas as vezes que o
beberdes em memória de mim” (1 Co 11:25)
Êxodo 2 4 :7 : E to m o u o L ivro d a A lia n ça e
o leu ao s o u v id o s d o p o v o . E e le s d isse ra m :
“Tu d o o q u e o rd e n o u o S e n h o r Je o v á fa re ­
m o s e o b e d e c e r e m o s ” . (Hb9:i9;Êx24:3j
O sangue do antigo pacto é aspergido sobre o povo, e os
amigos de Moisés que subiram no monte. (3) Sangue
sobre o povo. Por causa das palavras mentirosas do
povo, o sangue foi aspergido sobre o povo. O que era
para ele beber, foi lançado sobre eles (M t27:25)
Êxodo 2 4 :8 : E to m o u M o is é s o sa n g u e e
o asp ergiu so b re o p o v o , d iz e n d o : “E is aq u i
o san g u e do P a c to q u e o S e n h o r Je o v á e s ta ­
b e le ce u co n v o s c o , e m r e la ç ã o a to d o s e ste s
p re c e ito s” . m 9.19,20; iPe r z /
2* subida: Um tipo da transfiguração, onde o Pai
é quem se transfigura diante deles. Moisés foi o
único profeta que participou da transfiguração
do Pai e do Filho. Esses setenta anciãos vão
experimentar o resultado desses momentos (Nm
11:15-25). Essa revelação era para tornar-lhes
inescusáveis, quando fizessem o bezerro de ouro
Êxodo 2 4 :9 : E su b ira m M o is é s ( “tirad o ”),
A rão ( “a q u ele q u e traz lu z ”), N a d a b e ( “g e ­
n eroso ”) e A biú ( “e le é m eu p a i”), e s e te n ta
a n ciã o s d e Isra el, iêx24:1}
A visão de Deus aos seus pés. O propósito de Cristo em
levar os seus discípulos ao monte da Transfiguração
foi semelhante ao propósito do Pai: Dar aos anciãos
do povo um referencial para quando enfrentassem
as adversidades (como o bezerro de ouro) pudessem
lembrar da forma de Deus. Os anciãos fizeram o
mesmo que os discípulos - esqueceram do referencial
(Mt 17) quando viram o seu Cristo na cruz
Êxodo 2 4 :1 0 : e e le s viram o D eu s d e Israel.
D eb a ix o d e se u s p és h a v ia c o m o u m a o bra
de p av im en to d e p ed ras d e safira, b rilh a n ­
te co m o os c é u s e m sua cla rid a d e , icn 32.3 0 ,■
Is 6:1,5; Ez l:2 6 ;A p 4 :3 ;M t 17:2/
Uma tipologia do verdadeiro sacerdócio de Israel, um
protótipo daquilo que Deus ainda fará com a nação de
Israel no futuro bem próximo. Eles não teriam desculpas,
pois Deus de antemão revelou a sua glória para eles,
e ainda assim, hão de construir um bezerro de ouro;
porisso, serão indesculpáveis diante de Deus. Eles
não poderiam se justificar de que não tinham ideia de
comoera a forma de seu Deus. Eles cearam diante de
Deus (Mt 17). Eles não viram a glória de Deus para si
mesmos, mas para ensinar ao seu povo a forma de Deus
ÊXODO 24:16
Êxodo 2 4 :1 1 : M a s e le n ã o e s te n d e u a su a
m ã o so b re os n o b re s e sco lh id o s d o s filh os de
Isra e l, e c o n te m p la ra m a gló ria d e D e u s, e
c o m e r a m e b e b e r a m . iÊxi9:2i; cn3i:54;32:30)
A Lei escrita por Deus. Moisés sobe no cume do monte.
Josué, o servo de Moisés. 3a subida: Por causa da
impaciência com essa subida, o povo pediu para Arão
fazer um bezerro de ouro - salta-se daqui ao capítulo 32
Êxodo 2 4 :12: E d isse o S e n h o r Je o v á a
M o is é s : “ S o b e a té m im , a té o m o n te o n d e
e u e s to u , e e sp era ali, e eu te d arei as tá b u ­
as d e p e d ra , c o m a Lei e os m a n d a m e n to s
q u e eu e s c re v i p ara q u e o s e n s in e ao p o v o ” .
(Êx 33:11; 2 4 :2 ,1 5 ; 32:15,16)
Josué era o que mais se aproximava, mas não entravano
santíssimo lugar. Quem sérve ao seu líder na porta da
tenda tem muitas possibilidades de ser o seu substituto
Êxodo 24:13: E M o isé s e o se u servidor,
Jo s u é ( “Jeo v á é s a lv a ç ã o ”), lev a n ta ra m -se; e
M o isé s su b iu ao m o n te d e D eu s. (Êxi7:9-i4;3:i)
Arão e Hur permanecem com o povo enquanto
Moisés sobe o monte. O capítulo 32 é a continuação
desse evento. O santíssimo lugar- som ente Moisés
poderia entrar. Os setenta anciãos, Arão e Hur,
ficaram com o povo. Eles tinham visto em visão
a Deus - não deveriam se corromper jamais
Êxodo 24:14: E d isse ao s a n c iã o s: “ E sp e ­
rai-n os a q u i, a té q u e v o lte m o s a vó s. Eis q u e
A rão e H u r e stã o c o n v o s c o ; q u a lq u e r q u e
tiv e r alg u m a q u e stã o , virá a té e le s p ara q u e
ju lg u e m o s v o sso s p le ito s” .
O véu do Lugar Santíssimo do Tabernáculo
natural era feito de nuvens
Êxodo 24:15: E M o is é s su b iu ao m o n te ,
e e s te foi to ta lm e n te c o b e r to p ela n u v e m .
iÈx 19:9,16)
Moisés espera seis dias antes de se encontrar com Deus.
A aparência da glória de Deus. Quando chegou o dia do
descanso, da vitória sobre a ansiedade, Deus chegou
Êxodo 24:16: E a gló ria d o S e n h o r Je o v á
d e sc e u so b re o m o n te Sin ai, q u e ficou c o b e r­
to p ela n u v e m d u ra n te seis d ias; e o S e n h o r
c h a m o u a M o is é s n o s é tim o dia, d o m e io da
n u v e m , ié x ió .-io )
A sarça era M o isés- não se consumia (Êx 3:1 -3). Este
fogo nãodevora quem jáfoi transformado. A vida de Deus
estava em Moisés e a vida que ele vivia já não era dele
260
24:17
Êxodo 2 4 :1 7 : E a a p a rê n c ia d a g ló ria do
S en h o r Je o v á e ra u m fog o d e v o ra d o r so b re
o cu m e do m o n te , ao s o lh o s d o s filh o s d e
Israel. (Êx 19:18; Hb 12: 18, 19,2 9 ;3 :2 ;D t4:36)
Êxodo 2 5 -3 1 : Os acontecimentos descritos
do capítulo 2 5 ao capítulo 31
Êxodo 2 4 :1 8 : E n tã o , M o is é s e n tr o u n o
m eio da n u v e m so b re o c u m e d o m o n te . E
M oisés e ste v e ali n o m o n te d u ra n te q u a re n ­
ta dias e q u a re n ta n o ite s . (Êx34.-28;Dt9:9)
Êxodo, capítulo vinte e cinco (2 5 )
As tábuas escritas por Deus se referiam ao
Tabernáculo que seria construído. A primeira
ordem de Deus dada ao seu povo era levantar a
grande oferta para a construção do Tabernáculo
Êxodo 2 5 :1 : E n tã o , o S e n h o r Je o v á falo u a
M o isés, d iz e n d o : (Ê x35:s,2i)
As ofertas que eles haviam de dar eram fruto de 4 3 0 anos
de exílio no Egito, e mais de trezentos anos de escravidão.
Agora havia chegado a hora de o povo cumprir as
palavras ditas para Faraó: “Deixa ir o meu povo para
que me sirva no deserto”. O Egito havia oferecido a
Israel aquelas ofertas sob a pressão da ira de Deus e de
seus grande sinais. Agora, Deus estava pedindo pela
generosidade do povo, tendo em vista todas as grandes
obras que havia feito por ele. O objetivo daquela oferta
era a construção do Tabernáculo. Generosidade é mais
liberalidade. Podemos ser liberais sem surpreendermos
Êxodo 2 5 :2 : “ F a la ao s filh o s d e Isra el q u e
m e tragam u m a o fe rta a lça d a ; d e to d o h o ­
m em c u jo c o ra ç ã o é m o v id o p ela g e n e r o ­
sidade, to m a r e is m in h a o fe rta . (êx35:5,2i;
2C o8:12;9:7J
Metais - para o propiciatório da Arca, para as bases e
colunas de prata, para as bases e colunas de bronze
Êxodo 2 5 :3 : E sta é a o fe rta q u e to m a re is
deles: o u ro , p ra ta e b ro n z e ;
Tecidos - para os véus do Tabernáculo
Êxodo 2 5 :4 : te c id o d e lã a z u l c e le s te , p úr­
pura e ca rm e s im ; lin h o e p e lo s d e ca b ra ;
Couros e madeira específica - para as cobertas
do Tabernáculo e para a caixa da Arca.
Tahashe tem sentido desconhecido
Êxodo 2 5 :5 : c o u ro s d e c a rn e iro s tin g id o s
de v erm e lh o ; c o u ro s fin o s d e ta á s ( “transli-
teração d e tach ash ”) e m a d e ira s d e a c á c ia ;
Combustível e especiarias (líquidos) - para o candeeiro,
para a unção dos sacerdotes, e para o Altar de Incenso
ÊXODO 25:9
Exodo 2 5 :6 : a z e ite para as lu m in á ria s, e s ­
p e cia ria s p a ra o a z e ite da u n ç ã o e p ara o
in c e n s o a r o m á tic o ; (êx27:2o;30:23,34/
Pedras preciosas - para o peitoral de juízo do sacerdote
Êxodo 2 5 :7 : p ed ras d e ô n ix e p ed ras de
e n g a te para o é fo d e e o p eito ral. iêx 2 8 :4 ,6 ,is i
O Tabernáculo de Moisés, embora completo,
revela o rudimento da fé, com as suas seis peças.
Todos os utensílios que são vistos no Tabernáculo
de Moisés demonstram os limites da: Lei, Tradição,
Legalismo, Mudança no propósito original, Mudança
no sacerdócio original por causa da desobediência
do povo. O Sinai foi a sua residência (D t33:1; Si
6 8 :9), a Arca, a representação de sua presença
(1 Sm 4 :4 ); e o Tabernáculo, a sua habitação, um
tipo do ser humano como templo do Deus vivo
Êxodo 2 5 :8 : E m e farão u m S a n tu á rio e
e u h a b ita re i n o m e io d eles. (2Co6:i6;Ap2i:3;
Ê x36:l, 3 ,4 ; Hb Q:l, 2; Êx29:45!
Todas as coisas que se relacionarem ao Tabernáculo
de Moisés serão limitadas, embora engenhosas e
maravilhosas: Um pequeno Altar de Holocausto (poucos
iam sendo salvos). Uma pequena bacia para lavatório
(poucos iam sendo batizados). Uma pequena mesa
para a comunhão (poucos participavam da comunhão
da mesa do Senhor). Um pequeno Altar de Incenso
para a adoração e para a oração (poucos adoravam ou
oravam). Um único castiçal para iluminar o Lugar Santo
(pouca revelação e manifestação do Espirito Santo).
Uma arcano interiordo Lugar Santíssimo (com um
difícil acesso). Todo o propósito foi mudado em duas
ocasiões (No cap. 1 9 :1 3 ,1 7 - quando não quis subir
no monte para receber o sacerdócio real e no cap. 32 -
quando adorou o bezerro de ouro). Somente quando
Davi e Ezequiel receberem as novas revelações do
templo, é que vamos perceber o que Deus havia pensado
originalmente para o povo. O modelo do Tabernáculo
foi visto em todo o monte, quando Deus demarcou
os limites do átrio, do Lugar Santo e do Santíssimo.
Depois, Deus trouxe o desenho do Tabernáculo com
os seus utensílios. Somente entre os capítulos 39
a 4 0 veremos o que realmente aconteceu aqui
Êxodo 2 5 :9 : C o n fo rm e tu d o o q u e eu te
m o strar, a sab er, o m o d elo d o T a b ern á cu lo
e o m o d e lo d e to d a s as su as p e ça s, assim
fa r e is . ÍÉx 2S:40; a 17:44; Hb 8:2,5)
(1) A Arca (a caixa) do Testemunho. (1) A Arca: A Arca
deveria perm anecer no Lugar Santíssimo. Era o objeto
principal do Tabernáculo. O santo dos santos é o mesmo
santíssimo lugar, ali onde Deus tinha o seu encontro com
o homem. Uma arquitetura linda como a arca, sagrada e
maravilhosa, permanecia numa escuridão onde ninguém
poderia contemplar, anão ser o Senhor. Só Deus, por
direito, era m erecedorde tudo o que fazemos para o
louvor da sua glória. Devemos sair até ele no santíssimo
lugar do nosso ser, isto é, no espírito, pois aquele era
25:10 ÊXODO
um protótipo deste Santuário vivo que somos. A Arca
no santíssimo é tipo de Cristo que está no Santuário
celestial, em seu trono, recebendo o louvor, glória e
domínio, como também prefigura o seu lugar em nós, no
homem interior, que é o nosso espírito (Hb 8:2 ; 9 :2 4 ). A
madeira de acácia revestida de ouro: Esta é uma madeira
muito difícil para se trabalhar, isto é, para ser entalhada,
devido aos seus muitíssimos nós. Fala da obra do homem,
da natureza do homem cheia de nós (falhas e cicatrizes
morais), mas que seria revestida da glória divina, ouro.
Poderia ser apenas lixada e valorizada a verniz, mas foi
coberta, para que nenhuma obra ou história da carne
se gloriasse diante de Deus. A caixa era retangular:
1,5m (c) x 75cm (1) x 75 cm (a) - tipo do corpo humano,
encarnado, de Cristo. Largura igual à sua altura, pois sua
divindade estava limitada nele, dedicada a Deus, segundo
a sua vontade (Fp 2:5-8), enquanto estivesse na terra
Êxodo 2 5 :1 0 : E c o n s tru irã o u m a A rc a d e
m ad eira d e a c á c ia ; d e d o is c ô v a d o s e m e io
( “1,1 lm ”) d e c o m p r im e n to , e d e u m cô-
vado e m e io ( “Ó 6,6cm ”) d e la rg u ra , e d e
um cô v a d o e m e io ( “ò ò ,ò c m ”) d e a ltu ra .
(Êx37:l-0;Dt 10:3)
A coroa sobre a caixa, representando a
realeza de Cristo, filho de Davi
Êxodo 2 5 :1 1 : E a re v e stirá s d e o u ro p u ro ;
por d e n tro e p o r fo ra a re v e s tirá s ; e a c ir­
cu n d arás c o m u m a b o rd a d u ra ( “co ro a ’7 d e
ou ro so b re ela .
Os ministérios de apoio - os quais devem ter a mesma
qualidade moral daquilo que eles representam. Obreiros
não devem servir irrepreensivelmente a seus santos
ministérios, na prática de sua missão, de forma hipócrita,
pois quando se afastam do local de seu labor, passam
a demonstrar uma vida promiscua e escandalosa. Os
varais são constituídos da mesma madeira e do mesmo
ouro. As argolas ficam nos ângulos, não chamam
a atenção para si, estão na posição de serviço
Êxodo 25:12: E fu nd irás para a A rca q u atro
argolas ( “an éis ”)d e o u ro , as q u a is p orás n o s
q u atro ân g u lo s, d o is d e u m la d o , e d o is d o
o u tro lad o d ela.
Os varais representam os ministérios de apoio
que não devem ser substituídos. Quando Davi
substituiu os varais por carros de bois, houve uma
grande catástrofe na condução da Arca. A arca
deveria ser levada pelos sacerdotes, filhos de Coate,
e não por carros de bois. Aquela atitude, ademais
de ser contrária à Palavra de Deus, subestimava o
trabalho dos varais. Ministérios falsos são aqueles
que tomam o lugar dos oficiais. Determinados
ministérios não podem fazer o papel de outros
Êxodo 2 5 :1 3 : E farás v a ra is d e m a d e ira de
a cá cia , e as rev estirá s d e o u ro ,
262
25:14
Os varais e as argolas estavam unidos para facilitar o
translado da Arca. As argolas recebiam os varais de
acácia que eram utilizados no apoio para o carregamento.
Essas argolas eram colocadas nas quatro esquinas da
parte debaixo da Arca. As argolas representavam a
unidade entre os irmãos, fazendo cada um a sua parte:
(a) Falam do amor que tudo suporta (1 Co 13). (b)
Falam que não devemos ter a ideia de levar uma cruz
nos ombros, mas a arca de nosso Senhor nos ombros,
(c) Falam dos ministérios que devem ser usados para a
condução de Cristo. Davi usou bois para substituírem
os varais e humilharem as argolas, levando-as a ficar
sem sentido. Tipo da grosseria e vacância, além da
ignorância ministerial, que permitem que “bois”
tomem lugar dos levitas, bois que tropeçam em lugar de
levitas que cantam, que marcham, (d) Falam danossa
responsabilidade. As coisas de Cristo são levadas nos
ombros, como nossa cruz diária, nosso ministério
Êxodo 2 5 :1 4 : e in tr o d u z ir á s o s v a ra is
n a s q u a tro arg o las d e o u ro , e as p o rás n os
s e u s q u a tr o p és a o s la d o s d a A r c a , p ara
tra n sp o rtá -la.
Os varais indicam que a Arca seria conduzida pelo longo
deserto durante quarenta anos; e, mesmo na terra
da promessa, a Arca seria levada para vários lugares.
Vejamos qual foi a trajetória da Arca? (1) A arca no
deserto e sua trajetória: Erros a evitar: Como Moisés,
convidar um homem para guiar o povo no deserto.
Tipifica a carne tentando intervir na direção do Espírito
Santo, que ali era simbolizado pela nuvem. Tipologia
cristã: O Espírito Santo quer dirigir o nosso caminho.
Também ojesu s homem, sendo dirigido pela nuvem
do Espírito Santo no seu ministério terreno (Mt 4:1).
(2) A arca nojordão (Js 5:10), em Gilgal. Erros a evitar:
Não chegar perto (Js 3:3,4). Tipologia para a vida cristã:
Cristo, as primícias da nossa ressurreição. Ele passou
primeiro pela morte e a venceu. Era as primícias, em
pessoa. Madalena não pode tocar-lhe, antes de ir ao altar
do Pai. (3) A arca em Siló (Josué 18.1). Erros a evitar:
Trazer a arca de Siló crendo que ela salvaria a Israel dos
filisteus(l Sm 4 :1 -1 1 ).Assim como alguns dos judeus
pensavam quejesus Cristo deixou a glória do Pai (Siló,
João 17:4,5) e veio para vencer o Império Romano (Lc
2 4 :2 1 ). Tipologia para a vida cristã: Tipo de Cristo na
posição divina com o Pai (Jo 17:4,5; Fp 2 :5 ;Jo 1:1-4). (4)
A arcaem Asdode(l Sm 5: l-6,12).N otem plodeD agon.
Erros a evitar: Não desprezar a Arca do Senhor. Ela trouxe
julgamento sobre os filisteus (1 Sm 5:9). Pôr qualquer
ídolo acima do Senhor (1 Sm 5:7). Tipologia para a vida
cristã: O objetivo de Cristo não era unicamente a cruz
(Gn 3 :1 5 ; Is 61:1; E f4 :8 -10 ;Jó 17:5), onde asem ente
da mulher venceria a serpente, mas levantar os justos
do Hades! (5) Aarca em Bete-Semes (1 Sm 6: T 18). A
arca saiu do meio dos filisteus gloriosa e vencedora.
Havia vencido a batalha. Erros a evitar: Olhar o interior
da Arca sem santificar-se (1 Sm 6:19). O preço para
usufruir constantemente da presença de Cristo é alto.
Todos aqueles que estiveram diante da Arca pagaram
um alto preço para mantê-la junto a si. Tipologia para
a vida cristã. Aproximar-se para entender as coisas a
 25:15
respeito do Senhor com a mente natural e carnal (1 Co
l:2).(6)A A rcaem Q uiriate-Jeariam (1 Sm 7:2; 1 Co 1:2).
Erros a evitar: Governar sem a presença de Cristo, como
Saul (1 Cr 13:3), é o mesmo que derrotar-se a si mesmo.
Conduzir a Arca do Senhor conforme os padrões do
mundo (1 Sm 6:7 ; Nm 7:9; 1 Cr 13:12; 15:13). Tipologia
para a vida cristã: Nenhum governo pode ter êxito sem
apresença de Cristo (Jo 15:5). Não podemos levar
Cristo aos homens de qualquer maneira. A santificação
implica em obediência à palavra inicial. Deus valoriza
os métodos da sua Palavra e de seus mandamentos
Êxodo 2 5 :1 5 : E o s v a ra is e sta rã o se m p re
in tro d u zid o s n a s a rg o la s d a A rc a . N u n c a
serão tirad os d ali. uRss.-aj
As primeiras tábuas da lei foram destruídas e foram
quebradas por M oisés, prefigurando a desobediência
do povo à lei de Deus; assim, este povo não tinha mais
recursos suficientes para cumprir aquele propósito
original. Algo menos abrangente deveria ser escrito
novamente. As novas tábuas foram mantidas no interior
da Arca, representando que alei inquebrantavelmente
foi mantida no interior de Cristo (Mt 5 :1 7 ). Isto significa
que a lei de Deus deve estar no coração do fiel, não no
coração natural do homem carnal (1 Co 3:2-3). Também
a caixa é o tipo do corpo de Cristo, no qual foi guardada
com perfeição todos os mandamentos de Deus, e nele
todos foram cumpridos. Ele estava mostrando na
prática o que Davi descobriu sozinho: “Guardei a tua
Palavra no meu coração para não pecar contra ti"
Êxodo 2 5 :1 6 : E p o rás n o in te rio r d a A rca
o T estem u n h o q u e e u te d a re i, m i0:2,s; 3i:26;
| !R s8:9;H b 9:4)
(1 a) O propiciatório (a tampa): os querubins. O
propiciatório é a revelação do trono deD eusedasua
pessoa. Veja que o propiciatório tem a medida de largura
e de comprimento, mas não tem medida de altura. Por
quê? Porque o nosso Deus é Altíssimo, não se pode medir
Êxodo 2 5 :1 7 : E fa rá s u m p ro p ic ia tó rio
(“uma tam pa 7 d e o u ro p u ro , d e d o is côva-
d o sem eio ( “1,1 lm 7 d e co m p rim e n to , e de
u m cô v a d o e m e io ( “6 6 ,6 c m ”) d e larg u ra.
I (È x37:6;H b9:5;R m 3:25/
Não há divisão nas coisas celestiais, elas são
mescladas, misturadas e inseparáveis, assim
como o Pai, o Filho e o Espírito Santo
Êxodo 2 5 :1 8 : E farás d o is q u e ru b in s de
ouro, feitos d e u m a só p eça e lavrad o s a m a r­
telo; n os d ois e x tr e m o s d o p ro p icia tó rio os
farás;
Um memorial à posição dos anjos diante de
D eus- para servir e adorar; eles não estão
no meio, mas nas extremidades
ÊXODO 25:22
ÜXODO JiXODO tXODO
Êxodo 2 5 :1 9 : c a d a q u e r u b im e s ta r á
situ a d o d e fre n te p ara o o u tro , e m am b as
a s e x tr e m id a d e s . F a rá s os q u e ru b in s n as
d u as e x tre m id a d e s , d e u m a só p e ça c o m o
p ro p icia tó rio .
Deus é o centro de nossa vida, o centro de tudo; ele
tem a proeminência e todas as coisas convergem
para ele; mesmo que as suas faces estejam de frente
uma para a outra, os seus olhos estão voltados para o
centro do Trono de Deus. As asas estendidas revelam
a disposição dos anjos; revelam também a sua unidade
no serviço diante de Deus, que é cobrir o trono
Êxodo 2 5 :20: E os q u e ru b in s, c o m as suas
asas e s te n d id a s p ara c im a , co b rirã o o p ro ­
p ic ia tó rio ; e as su as fa c e s e sta rã o u m a de
fre n te p ara a o u tra ; as fa ce s dos q u eru b in s
e s ta rã o d ire cio n a d a s p ara o p ro p iciató rio .
(lRs8:7;Hb9:5)
ÜXODO
Um tipo da ascensão dejesus, quando o propiciatório
foi encaixado na Arca novamente. A Arca somente está
completa quando o Testemunho - a Palavra de Deus -
está nela. A Palavra ainda seria revelada, pois era uma
promessa de Deus: “que eu te darei”. O lugar da Palavra
estava sendo providenciado antes mesmo de a Palavra
ser revelada. Quando há lugar previamente preparado,
Deus se revela aos homens. Observando o verso 17
ÜXODU
entendemos que a tampa da Arca, que é o propiciatório,
é da medida exata da sua caixa, e isto quer dizer que, do
ponto de vista horizontal, o conhecimento das coisas
de Deus, bem como os seus dons, suas revelações e
suas manifestações são de acordo com a medida de seu
receptor; isto quer dizer que aquilo que recebemos
de Deus é de acordo com o espaço que reservamos
para ele em nós. Verticalmente, Deus é Altíssimo,
JtSXU U U JC X U D U C A U U U
incomensurável. O propiciatório e a caixa juntos formam
a Arca: A divindade e humanidade juntos, em Cristo.
Alguns ousam separá-los, mas isto não é correto
Êxodo 2 5 :2 1 : E p orás o p ro p iciató rio sobre
a p a rte d e c im a da A rca , e n a A rca p orás o
T e s te m u n h o ( “a s du as p ed ra s escrita s”),
q u e e u te d a rei. iêx2ó:34:25:ió)
Deus marca o lugar de encontro com o Profeta. Deus
se comunica do seu pequeno trono, onde a Arca já está
composta com o propiciatório e o Testemunho já está
cumprido nela; dali vem a revelação, pois a Palavra de
Deus está na Arca. Os querubins olham para o centro
do propiciatório, porque eles sabem que a Palavra
de Deus está no interior da Arca. Quando a Arca
está completa, Deus vem e se revela ao seu povo. O
propiciatório era um pequeno trono que Deus reservou
para com unicasse com Moisés e com o sumo sacerdote
Êxodo 2 5 :2 2 : A li, so b re o p rop iciatório, en ­
tre a m b o s o s q u eru b in s, n o te m p o m arcad o,
263
25:23
m e rev elarei a ti, e m e c o m u n ic a re i co n tig o ,
do m eio dos q u e ru b in s (q u e e s tã o so b re a
A rca do T e ste m u n h o ), a c e rc a d e tu d o aq u ilo
q u e eu te o rd e n a r a re sp e ito d o s filh o s de
IS V aeL (N m 7 :8 9 ;Ê x 2 9 :4 2 ,4 3 ;3 0 :6 ,3 6 ;S l8 0 :lJ
(2) A mesa da proposição (apresentação). (2) A Mesa dos
Pães da apresentação (proposição). Tipo da comunhão
da mesa do Sen h o r- tipo da nossa comunhão diária
e permanente com Deus, cujo pão deve ser trocado
todos os dias pela manhã. Em cada manhã oferecem os o
nosso pão diário à mesa da comunhão. Veja que este ato
consiste em oferecer o pão e não em com er o pão. Deus se
alimenta de nossas experiências obtidas na sua Palavra
Êxodo 2 5 :2 3 : E ta m b é m farás u m a m e sa
d e m a d e ira d e a c á c ia ; d e d o is c ô v a d o s
( “8 8 ,8cm ’7 d e c o m p r im e n to , e u m cô v a d o
de largura ( “4 4 ,4 cm ”), e u m c ô v a d o e m e io
de altu ra ( “ÒÓ,6cm ”), IÊx37:W ; lR s7 :4 8 ;H b9 :2 )
As coroas do sacerdócio real prevista sobre
a mesa. A mesa tem símbolo da realeza, pois
somos um Reino, somos do Reino de Deus
Êxodo 2 5 :2 4 : e a re v e stirá s d e o u ro p u ro ,
e a c ir c u n d a r á s c o m u m a b o rd a d u ra d e
o u ro .
A comunhão é fruto das atitudes (das mãos) dos homens.
Mas é a bênção de Deus que mantém a comunhão,
sobre as molduras. As bordaduras estão sobre as
molduras. Pela medida de um palmo de bordadura
em forma de coroa entendemos a altura da coroa
Êxodo 2 5 :2 5 : E lh e farás u m a m o ld u ra d e
u m p alm o d e a ltu ra , ao red or, c o m b o rd a d u ­
ra ( “coroa ”/d e o u ro a o re d o r d a m o ld u ra .
Nova requisição dos ministérios de apoio que
estão aos pés da mesa, indicando o seu precioso
serviço, aos pés da mesa. Uma visão clara do
serviço e da posição do ministério diaconal
Êxodo 2 5 :2 6 : F ar-lh e-ás ta m b é m q u a tro
argolas d e o u ro , e as p o rás so b re o s q u a tro
ân g u lo s q u e c o rre s p o n d e m a o s q u a tro p és
da m esa.
Em frente às bordaduras (coroas), mas não nas
bordaduras. Muitos ministros se sentem tentados a tomar
o lugar das bordaduras por causa de sua proximidade
Êxodo 2 5 :2 7 : E m fre n te à s m o ld u ra s e s ta ­
rão as arg o las, o n d e os v a ra is se rã o in tro d u ­
zid as para tra n sp o rta r a m e s a .
A humanidade representada nos varais. São homens
cheios do Espírito Santo (At6 :3 ), do mesmo material
da mesa, e da Arca e dos varais da Arca; todos
cobertos de ouro, todos cheios da glória de Deus
ÊXODO 25:33
Êxodo 2 5 :2 8 : E farás o s v arais d e m ad eira
d e a c á c ia , e os rev estirá s d e o u ro , e c o m eles
a m e sa se rá tra n sp o rta d a .
(2a) Os utensílios da mesa. O trabalho doméstico
dos ministérios de apoio tipificado: Os obreiros
dedicados ao serviço digno de toda confiança - serviço
na mesa. Estas peças são exclusivas da mesa, não do
púlpito. Diáconos servem à mesa - servos na mesa
Êxodo 2 5 :2 9 : E farás o s p ra to s d e o u ro
p u ro , as su a s c o lh e r e s , as su a s ja rra s e as
b a c ia s , n a s q u ais se farão as lib a ç õ e s. (êx37:ió;
N m 4:7)
A mesa é tipo da mesa do Senhor. Ela deve ter pão
continuamente, perm anentem ente, perpetuamente.
A mesa é o símbolo da comunhão do corpo de Cristo
Êxodo 2 5 :3 0 : E p orás so b re a m e sa o s p ães
d a p ro p o siçã o p e ra n te a m in h a fa c e p e rm a ­
n e n te m e n te . (L v24:5 9)
( 3 ) 0 castiçal de ouro e os seus braços. Tipo do Espírito
Santo, em sua plenitude com os sete Espíritos (Is 11:2),
com todos os seus dons e fruto. Deus fez o candeeiro
à semelhança da vara de Arão, que brotou e produziu
amêndoas (Nm 17:8). Deus faz questão de revelar que
o Espírito Santo é simbolizado como uma árvore de
amêndoa: (1) Base - raiz; (2) tronco - haste; (3) copas
-c á lice s; (4) prom essas-botões; (5) b eleza-flores
Êxodo 2 5 :3 1 : E farás u m c a stiç a l d e o u ro
p u ro , la v rad o a m a r te lo . E ta m b é m a su a
b a s e , a su a h a s te c e n tr a l, o s s e u s c á lic e s ,
os se u s b o tõ e s e as su as flo res se rã o d e u m a
p e ça SÓ e m o u ro . (Ê x37:17;H b9:2;A pl:12)
Avara de Arão homenageada no candeeiro (Nm 17:8),
como seis galhos - uma figura das asas angelicais
Êxodo 2 5 :3 2 : E se is b ra ço s sairão d e seu s
la d o s, trê s d e u m e trê s d o o u tro . (Êx38.ie)
Os seis galhos têm seus dezoito botões - que podem
representar dezoito profetas a partir de Moisés, incluindo
Elias e Eliseu (v. 34): As dezoito flores de amêndoa
Êxodo 2 5 :3 3 : O p rim e iro b ra ço te rá trê s
cá lic e s e m fo rm a d e flores d e a m ê n d o a , co m
se u s b o tõ e s e su as flo re s; e o se g u n d o b ra ­
ç o ta m b é m te rá trê s c á lic e s c o m o flo res de
a m ê n d o a , c o m o s se u s b o tõ e s e as su as flo ­
re s; a ssim se rá p ara o s se is b ra ço s q u e sa e m
da h a ste c e n tra l ( “d o ca stiça l”).
Os quatro botões de amêndoa restantes. Sozinhos,
eles podem significar os quatro livros dos Evangelhos
ou quatro principais profetas: Moisés, Samuel, Davi e
Elias. Devocionalmente, podem significaro fruto do
Espírito, produzido pela nossa comunhão com ele
264
25:34
Êxodo 2 5 :3 4 : A h a s te c e n t r a l ( “d o
castiçal”) terá q u a tro c á lic e s c o m o as flo res
de a m ê n d o a , c o m o s se u s b o tõ e s e as su as
flo r e s . (Ê x37:20)
De onde saem os quatro botões da haste central? Os
botões da haste central une os braços representando
o vínculo de unidade do Espírito Santo (Ef 4:2-4)
Êxodo 2 5 :3 5 : E h a v e rá u m b o tã o sa in d o
sob os d o is b ra ço s q u e s a e m d a h a s te , e u m
botão sain d o so b os o u tro s dois b ra ço s, e o u ­
tro botão sain d o so b os dois b ra ço s re sta n te s,
co n fo rm e o s seis b ra ço s do ca n d e e iro .
A maior característica do Espírito Santo: O vínculo
de unidade-transformando em um só o coração
e a alma daqueles que creem em Cristo
Êxodo 2 5 :3 6 : T u d o : os se u s b o tõ e s e os
seus b ra ço s se rã o d e u m só c o rp o , m a c iç o ,
de o u ro p u ro b a tid o .
O lado certo do candeeiro; não é comum o ensino de
que o candeeiro tinha o lado da frente, mas segundo a
posição das flores, com um lado de suas copas mais alto,
aluz iluminava para o outro lado, dando a entender que
a comunhão do Espírito não é dada para todos, senão
para aqueles que estão diante de Deus, do lado correto
Êxodo 2 5 :3 7 : E n o s e x tr e m o s d o s b ra ço s
farás as se te c a n d e ia s, q u e a c e n d e rá s d e m a ­
neira q u e ilu m in e m para u m lad o só . (Êx27:2i;
Lv24:3,4)
(3a) Os utensílios do castiçal. Os atiçadores de fogo
são tipos dos evangelistas e profetas que mantém
acesas as lâmpadas, porém muitas vezes eles não
sabem discernir o mal, nem as meninices que se
manifestam. Mas os apagadores são os apóstolos; eles
têm autoridade para apagar o falso e o verdadeiro.
Quando o verdadeiro fogo deve ser apagado? Quando
chegar a hora da limpeza, da troca de azeite. Somente
a experiência sacerdotal pode lançar fora o erro e
tudo aquilo que está fora do padrão da doutrina
Êxodo 2 5 :3 8 : O s se u s esp e v ita d o re s ( “ati­
çad ores da ch am a ”) e as su a s p a z in h a s
(“apagadores ’7 se rã o d e o u ro p u ro .
Mais de dez por cento do ouro foi gasto no candeeiro.
Não tinha madeira de acácia, pois representa o
Espírito Santo, e nele não há nada de humanidade
Êxodo 2 5 :3 9 : C o m u m t a l e n t o
(“3 4 ,2 8 kg ”) d e o u ro p u ro se fará o c a stiç a l,
com todos os u te n sílio s.
O modeloéimportante. Deus é um Deus de memorial,
de modelo, de padrão, de pedra angular. Deus é um
Deus que ama as medidas, a disciplina, a ordem
e a obediência. Bezalel não tinha autoridade para
ÊXODO 26:1
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
mudar os planos de Deus; todo os utensílios serão
apresentados a Moisés para serem conhecidos,
para ver se estavam de acordo com o seu chamado,
para serem reconhecidos; não seriam utilizados se
estivessem diferentes do plano original (Êx 39:33)
Êxodo 2 5 :4 0 : O lh a b e m , e faças co n fo rm e
o m o d e lo q u e te foi m o stra d o n o m o n te ” .
IAt 7 :4 4 ; Hb 8 :5 ; Êx2 6 :3 0 )
Ê x o d o , cap ítu lo v in te e seis (2 6 )
A construção do Tabernáculo no deserto. O material e
as medidas do Tabernáculo. (1) A primeira cobertura do
Tabernáculo- linho (cobertura moral e espiritual). Nem
uma só peça do Tabernáculo terreno é independente
por si mesma de seu equivalente Tabernáculo celeste.
0 Tabernáculo terreno é uma cópia do Tabernáculo
verdadeiro e celestial. Não podemos estudar o
Tabernáculo terreno sem fazermos a sua equivalência
real. Qualquer peça, qualquer figura, qualquer
verdade é paralela (Hb 8:1,2; 10:19; Ap 15:5,6a; Hb
8 :5). Isto significa, claramente, que todas as peças do
Tabernáculo de Moisés são figuras das peças que estão
no Tabernáculo celestial. As cortinas (Êx 36:1; 26:1):
(a) As 10 cortinas são as diversidades de ministérios,
1 Coríntios 12:4-6. Dons ministeriais que começam
com as manifestações dos dons. As operações são as
manifestações dos ministérios. Ministério é um dom
aperfeiçoado. As operações são as ousadias em fé das
manifestações dos ministérios, (b) A primeira cortina
era obra primorosa. Unho torcido: fala de experiência,
fruto do sofrimento (de caráter). O caráter é a beleza
do ministério. Quanto ao seu testemunho moral: A sua
origem é a sua força. Quanto a sua vida: Deve ser pura e
santa. Azul púrpura: Azul, cor celestial, embaixada do
Reino (fala de sua origem celestial); púrpura: representa
o Reino de Deus na terra. Carmesim: Fala de santidade.
Uma das características do ministro é a santidade.
A base é a experiência com o sangue (fala de vida
eterna). Os querubins: Representam as diversidades da
manifestação de seu serviço (por causa das suas quatro
faces). Os querubins são anjos condutores do trono
de Deus e guardadores da glória de Deus; eles estão
gravados como figuras no véu principal e porcima nas
cortinas. Todo lugar por ondeo homem quisesse invadir
o santíssimo lugar estava sendo vigiado por Deus
Êxodo 2 6 :1 : E o T a b e rn á cu lo farás de d ez
c o rtin a s d e lin h o fin o , to rc id o , tin gid o de
a z u l c e le s te ( “ja c in to ”), p ú rp u ra e c a r m e ­
sim ; c o m d e se n h o d e q u e ru b in s, obra fina
d e artista. iêx3ó:8)
(A) As cortinas internas do Tabernáculo: 10 cortinas
unidas de 5 em 5 cortinas. Linho torcido. Tipo da
cobertura local. A medida de cada cortina que se
unia a outras cortinas. Cada cortina deve ter a mesma
medida, mas nem todas cobrirão o mesmo elemento.
Todos os ministérios devem ser do mesmo corte e
da mesma medida, na doutrina e na obediência
26:2
Êxodo 2 6 :2 : C a d a c o rtin a m e d irá v in te e
oito cô v ad o s ( u12,43m 7 d e c o m p rim e n to ,
e q u a tro cô v a d o s ( “l,7 8 m ”) d e la rg u ra , e
essa será a m ed id a p ara to d a s as c o rtin a s.
As dez cortinas, cinco mais cinco, formavam um
Tabernáculo, um todo, uma unidade de corpo.
Quando há unidade ministerial em uma cidade ou
região (no mesmo nível), o poder do mal não tem
como triunfar. A nuvem está sobre o Tabernáculo.
Os dois blocos de cinco cortinas deveriam estar
unidos entre si antes de o Tabernáculo ser coberto.
Deus estava pensando na facilidade de condução e
nas diversidades de ministérios unidos entre si
Êxodo 2 6:3: C in c o c o rtin a s esta rã o u n id as
en tre si, u m a c o m a o u tra ; e ta m b é m as o u ­
tras c in c o esta rã o u n id a s u m a c o m a o u tra .
(Êx36:10)
Laçadas azuis nas pontas de cada grupo de cinco
cortinas. Cinquenta laçadas para cada grupo
Êxodo 2 6 :4 : E farás la ça d a s c e le s te s ( “ja ­
cin to 7 so b re a b o rd a d a c o rtin a , o n d e te r­
m in a o p rim e iro c o n ju n to ; e o m e s m o farás
n o e x tr e m o d o se g u n d o c o n ju n to .
As cortinas Regionais: (1) Se houver uma aliança que
não corresponder à sua laçada, não existirá unidade
completa, e não haverá Tabernáculo. (2) Os colchetes
são os ministérios de apoio. (3) As laçadas são as
esposas desses ministérios. Os cinco ministérios
necessitam das esposas, elas funcionam como laçadas.
Se elas forem desconsideradas, não há unidade. Os
ministérios são unidos pelas laçadas e pelos colchetes
Êxodo 2 6 :5 : S e rã o c in q u e n ta la ça d a s n a
b ord a da p rim e ira c o rtin a d o c o n ju n to , e
c in q u e n ta la ç a d a s n a b o rd a d o s e g u n d o
c o n ju n to ; as la ça d a s e s ta rã o c o n tra p o s ta s
u m as às o u tra s. (êx3M2j
As laçadas necessitam dos colchetes. Os ministros
de apoio podem ser representados pelo ouro ou pelo
bronze, depende de sua posição. Como bronze, há
sempre mudanças em seu ânimo; como ouro, não
apresentam variações, porque não são de bronze
e sim de ouro. Colchetes de bronze são fortes, mas
são mutáveis em cada circunstância, e necessitam
constantemente de brilho. As cinquenta laçadas falam
do ministério da esposa no ministério. ( 1 ) 0 trato que
damos para a esposa é caso de prosperidade ministerial
Êxodo 26:6: E farás c in q u e n ta c o lc h e te s de
o u ro para q u e p ossas a ju n ta r o s d o is c o n ju n ­
tos de co rtin a s , u m c o m o o u tr o , para q u e
seja u m T a b e rn á cu lo .
(B) As cortinas intermediárias do Tabernáculo: Cortinas
unidas entre si: 5 com 6 cortinas. Couro de cabra. Tipo
ÊXODO 26:9
da cobertura apostólica. (2) A segunda grande cortina
pelo de cabras (cobertura nacional, convencional,
apostólica): Um ministro não terá autoridade regional,
se não tiver autoridade local; se não houver um local
onde ele estabeleça os seus pés, e se não houver um
lugar onde ele possa entregar o seu culto, para ser
abençoado, certam ente estará sem cobertura. Onze
cortinas falam de um número apostólico genuíno - (1)
livre do traidor; (2) aberto para mais um; haverá sempre
lugar para mais um! Não nos referimos àlocalidade,
mas, sim, à nacionalidade. A undécima cortina cobria
a parte dianteira e traseira do Tabernáculo. Isto fala
de uma rede de apóstolos, concilio ou convenção (ou
de pastores presidentes de campo) que unidos dão
cobertura para determinado ministério. Estas onze
cortinas são maiores do que as primeiras cortinas.
Os cinco ministérios não são donos de si mesmos,
há outros ministérios que estão por cima deles. A
cobertura protege os lados. Antes que o inimigo ataque
os ministérios cobertos, intentará primeiro contra a
cobertura superior. O apóstolo necessita respeitar o
pastor local e a ética do ministério local. O número onze
dá a entender que a cobertura apostólica está sobre os
cinco ministérios locais e regionais. Esta cobertura é
uma proteção e retaguarda aos ministérios. A cortina
número onze havia sido estabelecida para cobrir a parte
de trás do Tabernáculo, onde estava o Lugar Santíssimo
Êxodo 2 6 :7 : E farás c o rtin a s d e p e lo de
c a b ra p ara o T a b e rn á cu lo , q u e e ste n d e rá s
s o b r e o T a b e r n á c u lo ; d e o n z e c o r tin a s a
farás. /ÊX36.-14J
A segunda grande cortina (cobertura nacional)
- pelo de cabra; estava formada de onze pedaços
iguais. Uma a mais do que a primeira grande cortina
formada de dez pedaços de linho. Dois côvados a
mais, oitenta e oito centímetros, em comparação à
primeira cortina de linho, porque, ao ser sobreposta
àquela, teremos uma sobra de quarenta e quatro
centímetros e quatro milímetros em cada lado,
dando uma cobertura especial à primeira cortina
Êxodo 2 6 :8 : 0 c o m p r im e n to d e u m a co r­
tin a será d e trin ta cô v a d o s ( “13 ,3 2 m ”), e de
q u a tro c ô v a d o s ( “l,7 8 m ”) a larg u ra. U m a
m e s m a m e d id a te rã o as o n z e co rtin a s.
O Tabernáculo é resultado de várias peças que se
juntam e formam uma unidade de diversidades. Agora,
nesta segunda grande cortina que será colocada sobre
a primeira grande cortina, temos onze pedaços. O
número onze é o número apostólico que se termina em
fidelidade, sem o traidor; sem Judas. Também é o número
que espera outro e não é completo em si m esmo. Fala da
liberalidade dos ministérios em reconhecer que não são
os únicos donos da revelação, e da posição onde estão
estabelecidos. O número onze, aqui, é muito significativo
Êxodo 2 6 :9 : E a ju n ta rá s c in c o c o rtin a s ,
u m a s as o u tra s, e m u m g ru p o , e seis c o r ­
tin a s , u m a s às o u tr a s e m o u tr o g ru p o ; e
266
 26:10 EXODO
dobrarás a s e x ta c o rtin a p ara fre n te , d ia n te
da face d o T a b e rn á cu lo .
As laçadas representam os ministérios que atuam
conforme o poder do Espírito Santo, no poder da unidade;
eles trabalham entrelaçando os diversos ministérios
Êxodo 2 6 :1 0 : E farás c in q u e n ta la ça d a s na
borda d e u m d o s d ois gru p o s d e c o rtin a s, na
extrem id ad e o n d e será feito o e n la ç a m e n to ;
e ta m b ém c in q u e n ta la ça d a s na b o rd a da
í prim eira c o rtin a do o u tro g ru p o , o n d e será
feito o e n la ç a m e n to .
Estes colchetes são de bronze, pois serão de
segurança, mas não aparecerão no interior do
Tabernáculo; mas a sua missão de unidade é
fundamental. Há lugar para todo tipo de valores na
casa de Deus. Sem enlace não há Tabernáculo
Êxodo 2 6 :1 1 : E farás c in q u e n ta c o lc h e te s
de b ro n ze e o s in tro d u z irá s n a s la ça d a s, e
: enlaçarás o T a b e rn á c u lo , para q u e se ja u m .
IÊx36:13J
A parte que sobra: Um ministério amigo,
hospitaleiro, ordeiro, companheiro. Este é o papel
da cobertura ministerial: cobrir todas as brechas
Êxodo 2 6 :1 2 : A p arte q u e so b ra r das co rti-
: nas do T a b e rn á c u lo , isto é , a m e ta d e da cor-
i tin aq u e so b ra , d e ix a rá s este n d id a às co sta s
; do T ab ern á cu lo .
As esquinas, dianteira e traseira do Tabernáculo
estavam cobertas pelo restante da cortina excedente.
O poder de exceder é glorioso (Mt 5:20)
Êxodo 2 6 :1 3 : U m c ô v a d o ( “4 4 ,4 c m ”) d e
um lado e u m cô v a d o do o u tro lad o; isto é , o
que sobrar n o c o m p r im e n to d o T a b e rn á c u ­
lo, penderá so b re o s lad os d o T a b e rn á cu lo ,
para co bri-lo.
(C) A terceira classe das cortinas: Couro de taás. Tipo
da cobertura divina. (3) A terceira cobertura - couro
de carneiros que representam substituição na hora do
sofrimento: Não pode haver somente linho na cobertura,
mas pelo de cabra sobre o linho e pele de carneiros sobre
a cortina de pelo de cabra. A diferença entre o produto
da cabrae o produto do carneiro é esta: Os pelos de
cabras foram tecidos, e o carneiro entrou com o couro.
Esta terceira cobertura fala de compromisso, de amor a
tal ponto de dar a própria vida, e ela fala do sacrifício de
Cristo em nosso lugar, pois ele não apenas deu o pelo,
mas deu o couro, e para oferecer-se o couro é necessário
morrer. Os ministros de igrejas independentes
necessitam de cobertura; ter linho sobre si, somente, não
éo suficiente! Peles de carneiro estavam prontas para
passaro deserto. Foi um carneiro que substituiu Isaque.
(4) A quarta cobertura - pele de animal aquático que
267
26:14
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO fcXODO
pode estar na água e na terra (cobertura do ministério
dos anjos). Os anjos são os seus servidores, não seus
diretores, nem seus deuses, nem seus senhores, mas
seus conservos. O trabalho dos anjos é visto desde o
início da Escritura até o fim. Eles serviram em diversas
circunstâncias. Aproveitamos para apresentar algumas
características dos anjos: Os anjos são comunicadores
das coisas de Deus ou mensageiros. Segundo Hebreus
1:14, eles trabalham em favor daqueles que vão herdar
a salvação. Eles trabalham individual e coletivamente
com as pessoas. Eles proveem os meios e não os
resultados. Os resultados são executados mediante
a obra e a fé juntos. Os ofícios dos anjos: (1) Servem
desde o nascimento do homem, quando criança (pois os
anjos veem a Deus todos os dias, para dar relatório). (2)
Participam de Culto celeste (Ap 4:1 -6). (3) Comunicam
mensagens proféticas (Ap 7:-13). (4) Representam
igrejas diante de Deus como estrelas (Ap 1:20). (5)
Ministram em favor daqueles que vão herdar a salvação
(Hb 1:14). (6) Alegram-se jubilosamente quando um
pecador se arrepende (Lc 15:10). (7) Cuidam de registrar
esmolas e orações diante de Deus (At 10:3-5). (8) Sua
aparência é tremenda (Jz 13:6). (9) Não têm carne
nem ossos, mas se manifestam com aparência e forma
humanas ou não (Lc 24:39). (10) Podem ser confundidos
com espíritos malignos (Jó 4:15-16). (11) Cantam no
universo com aparência de astros da natureza celeste,
tais como estrelas (Jó 38:7). (12) Não conhecem todas
as coisas (Mt 24:36). (13) Têm muito mais forma que
os homens (2 Pe 2:11). (14) Têm muito mais poder que
os homens (2 Pe 2:11), exceto sobre a Igreja, a quem
foi dado o poder de Cristo e pelo seu nome; pois ele foi
colocado sobre anjos, poderes e potestades. (15) Podem
fazer maravilhas (Jz 13:16). (16) Locomovem-se, voam
ou se transportam, mas Deus pode fazê-los subir escada,
como aquela que Jacó viu, degrau por degrau. Eles são
obedientes e maiores do que a sua missão. (17) Não têm
poder para repreender por si mesmos, ou pelo nome
de Je su s,a o u tro a n jo (2 P e 2 :l 1). (18) Sua luz pode
iluminar a terra (Ap 18:1).(19) Eles vêm com Cristo para
governar (Mt 2 5:31). (20) Anjos trabalham segundo a sua
especialidade: Anjo do fogo (Ap 14:18). Anjo das águas
(Ap 16:5). Anjo do livramento. Anjo da justiça, que vê
o que fazem conosco (Gn 31:12). Anjo do voto (Ec 12;
Gn 31 :1 3). Anjo do exército (Êx 14:19). Anjo de linho
(Ez 1). Anjo da bondade e da misericórdia (SI 23). Anjo
EXODO
destruidor (1 Co 21:15). Anjo do altar (Ap 16:7). Anjos
da Igreja (Ap 2 e 3). Anjos que abrem portas (At 5:19-20)
Ê x o d o 2 6 : 1 4 : E farás u m a co b e rta para a
te n d a d e c o u ro d e ca rn e iro tin gid o de ver­
m e lh o , e u m a co b e rta d e co u ro de taás q u e
será p o sta so b re a c o rtin a an terior. /êx3ó.i 9y
EXODO
(4) As tábuas do Tabernáculo: Lado Sul - falam da
importância dos membros do corpo de Cristo. São do
mesmo material da Arca, e também foram cobertas
de ouro e formava uma grande caixa, uma réplica da
caixa da Arca, coberta de ouro; mas a posição correta
das tábuas era manter-se de pé no Santuário
26:15
Êxodo 2 6 :1 5 : E p ara o T a b e rn á cu lo p re ­
p ararás táb u a s d e m a d e ira d e a c á c ia , q u e
estarão p ostas v e r tic a lm e n te . /êx36.-2oj
Êxodo 2 6 :1 6 : A s tá b u a s te rã o d e z cô v a d o s
( “4,44m ”)á e c o m p rim e n to , e u m c ô v a d o e
m eio d e largu ra ( “66, ó cm ”).
Nenhuma tábua dará brecha ao mundo
exterior. Não damos brecha quando somos
perfeitos em unidade (Jo 17:19-22)
Êxodo 2 6 :1 7 : C a d a tá b u a te rá d o is e n c a i­
x e s, p ara se trav ar a b o rd a d e u m a tá b u a n a
b ord a da o u tra . A ssim farás to d a s as tá b u a s
do T a b ern á cu lo .
As vinte tábuas direcionadas ao Sul e as suas quarenta
bases; cada tábua tem a sua experiência com os
fundamentos da doutrina da Palavra de Deus
Êxodo 2 6 :1 8 : A ssim c o lo c a r á s as tá b u a s
do T a b ern á cu lo : V in te tá b u a s d ire cio n a d a s
para o N e g u e b e , ao Su l.
(5) As bases de prata para as tábuas de um
lado. Os membros do corpo de Cristo estão
fundamentados sobre doutrinas imutáveis
Êxodo 2 6 :1 9 : E farás q u a r e n ta b a se s de
prata q u e e sta rã o d e b a ix o d as v in te tá b u a s;
duas b ases, d e b a ix o d e c a d a tá b u a , c o rr e s ­
p o n d en tes aos se u s d ois e n c a ix e s ; e d u as b a ­
ses d eb a ix o de o u tra tá b u a , c o rre s p o n d e n te
aos seu s d o is e n c a ix e s .
(6) As tábuas do Tabernáculo: Norte, Sul e Oeste. As vinte
tábuas direcionadas ao Norte e as suas quarenta bases
Êxodo 2 6 :2 0 : E para o se g u n d o lad o d o T a­
b e rn á cu lo , d ire c io n a d o para o N o rte , farás
v in te tá b u a s, /éx36:23)
Todas as tábuas do corpo estão firmadas nos fundamentos
da Palavra de Deus, no Antigo e no Novo Testamentos
Êxodo 2 6 :2 1 : c o m as su as q u a re n ta b a se s
de p rata; d u as b a se s d e b a ix o d e u m a tá b u a ,
e du as b a ses d e b a ix o da o u tra tá b u a .
As tábuas do Tabernáculo: Lado Oeste. As
tábuas angulares e as suas bases. As oito
tábuas direcionadas para o Ocidente
Êxodo 2 6 :2 2 : E p ara a p a rte p o ste rio r do
T a b e rn á cu lo , d ire c io n a d a p ara o O c id e n te ,
farás seis táb u a s.
ÊXODO 26:29
As tábuas angulares
Êxodo 2 6 :2 3 : E ta m b é m farás d u as táb u as
p ara o s d o is c a n to s , n a p arte p o ste rio r do
T a b e rn á c u lo ,
Os anéis que uniam as esquinas
Êxodo 2 6 :2 4 : d e m o d o q u e p o ssam unir-se
c o m a tá b u a c o rre s p o n d e n te p ela su a b a se,
e travar-se b e m , p or m e io d e u m a n e l q u e
fica rá e m c im a ; e la s se rv irã o p ara o s d ois
c a n to s .
Aqui, medindo as oito tábuas, encontraremos a medida
da largura da tenda: 5 ,3 2 cm -Ê x o d o 2 6 :1 6 : “Terão
dez côvados (quatro metros e quarenta centímetros)
de comprimento e um côvado e meio de largura
(sessenta e seis centímetros e seis milímetros)”
Êxodo 26:25: A ssim serão o ito táb u as, co m
d e z e sse is b ases; d u as b a ses d e b a ix o d e cad a
tá b u a . /Êx36:30)
(7) As cinco barras de um lado do Tabernáculo: Tipo dos
cinco ministérios que unem as tábuas (no corpo). As
barras das tábuas. As barras que seguram as madeiras são
da mesma natureza da madeira da Arca; os ministérios
de apoio e de segurança da casa de Deus devem ter
nascido de novo e ter a mesma natureza de Cristo
Êxodo 26:26: E farás barras de a cá cia , cin co
p ara as tá b u a s d e u m lad o d o T a b e rn á cu lo ,
Êxodo 2 6 :2 7 : e c in c o b arras p ara as táb u as
d o o u tro lad o d o T a b e rn á cu lo , e c in c o b ar­
ras para o lad o o c id e n ta l, q u e fe c h a a p arte
p osterior.
A barra do centro serve de guia de equilíbrio
para as outras barras. Mesmo nos ministérios
de apoio deve haver um líder
Êxodo 2 6 :2 8 : A b arra do m e io passará p elo
c e n tr o d as tá b u a s, d e u m e x tr e m o a o u tro
e x tr e m o , e n tr e as tá b u a s.
As tábuas juntas eram sem elhantes à arca, tipo da
natureza humana (madeira de acácia), mas coberta
de ouro (natureza divina), até mesmo as suas barras
eram sem elhantes aos varais da Arca, cobertas de
ouro e encaixadas em argolas. Todos devem ser
sem elhantes a Cristo, em todos os ministérios
Êxodo 2 6 :2 9 : E co b rirás as tá b u a s d e o u ro ,
e farás o s se u s a n é is d e o u ro , e ta m b é m c o ­
b rirás d e o u ro o s tra v e ssõ e s.
Deus exigia de Moisés constantem ente a
perseverança no modelo original
268
 26:30 ÊXODO
Êxodo 2 6 :3 0 : E co n stru irá s o T a b e rn á cu lo ,
; segu n d o o m o d e lo q u e te foi m o stra d o n o
m o n t e . (Ê x25:9,4 0 ;2 7 :8 ;A t7 :4 4 ;H b8:5)
(8) O grande véu do Tabernáculo: tipo do corpo de Cristo
levantado pelos quatro Evangelhos, sobre as quatro
bases da redenção (prata). O véu principal do Santuário
- tipo do manto de Cristo, e do seu corpo. O Lugar
Santíssimo foi feito para o homem. O Éden, onde Deus
colocou o homem, era um Lugar Santíssimo. Quando o
homem pecou, Deus o expulsou dali, e colocou na porta
de entrada do Caminho querubins para guardá-lo e
uma espada que revolvia-se ali. Quando Deus falou que
Moisés construísse o Tabernáculo, ordenou-lhe que o
fizesse com as figuras dos querubins, lembrando que
o homem estava afastado da sua presença por causa do
pecado. Quandojesus morreu, o véu foi rasgado de alto
abaixo, depois que o “linho” (Cristo), foi torcido no seu
sacrifício, e o Caminho Novo foi inaugurado (Gn 3 :24;
Hb 10:19,20). O véu tem cores celestes porque fala do
Céu, o véu é de púrpura porque fala do Reino; o véu é de
cor carmesim porque fala do sangue de CristoJesus, e é
de linho torcido porque fala do seu sofrimento na cruz,
em completa inocência, santidade, justiça e pureza
Êxodo 2 6 :3 1 : E farás ta m b é m u m v é u d e
linho to rcid o , tin gid o d e azu l ce le s te , p ú rp u ­
ra e carm esim c o m q u e ru b in s. E o farás co m
labor p rim o ro so . (Ê x 3 6 :3 5 ;M 2 7 :5 1 ;H b 9:3!
Os quatro evangelhos, na entrada do Lugar Santíssimo.
Não podemos entrar neste lugar se não tivermos a
simples revelação de Cristo que os evangelhos nos
brindam, a fim de que nos arrependamos de nossos
pecados e nos convertamos de nossos maus caminhos.
Não podemos separar a mensagem do evangelho, que
é poder de Deus para a salvação de todo aquele que em
Cristo crer. As colunas são de acácia, porque o evangelho
é de Cristo, e revela a natureza de Cristo. Paulo disse que
“qualquer outro” que trouxesse outro evangelho fosse
condenado. O outro evangelho não é de “acácia”, não
tem a natureza de Cristo. O evangelho está baseado na
doutrina da Redenção de Cristo, nosso Parente Remidor.
Os seus colchetes são de outro, pois sustentam a cortina,
até que entendemos que o Pai rasgou o véu de alto a baixo
Êxodo 2 6 :3 2 : E o su sp e n d e rá s so b re q u a ­
tro colunas de m ad eira de a c á cia , re c o b e rta s
deouro, c o m c o lc h e te s d e o u ro , a ssen ta d a s
sobre q u atro b a se s d e p rata.
Este véu é visão de Génesis 3 :2 4 , lembrando que o
homem foi destituído da luz da glória de Deus. Este véu
ésimbolizado, na prática, por Cristo no seu ministério,
pois ele usava uma réplica dele durante os três anos
deseu serviço. Os soldados romanos não puderam
rasgá-lo e era de uma peça, de alto a baixo. Somente
oPai poderia rasgá-lo. A Arca no interior do véu fala
daposição real de Cristo, na presença do Pai (Jo 1:18;
17:4,5). Com a morte de Cristo, este véu foi rasgado
e um Caminho Novo e vivo foi inaugurado por ele,
transformando o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo
269
26:37
ÜXODO fcXODO tXODO ÜXODO ÜXODU UXUDU
em um só lugar. A Arca no interior do véu é Cristo
assentado à destra do Pai, reinando e governando
Êxodo 2 6 :3 3 : E p en d u rarás o v éu d eb aix o
d o s c o lc h e te s , e trarás para o in te rio r do véu
a A rca d o T e s te m u n h o . E ste v é u fará para
v ó s a se p a ra çã o e n tr e o Lu gar S a n to e o L u ­
gar S a n tíssim o . ÍÈ x 4 0 :22,24;H b9:2)
O assentamento da Arca. A posição
da Arca do Testemunho
Êxodo 2 6 :3 4 : E p o rá s s o b r e a A rca do
T e s te m u n h o o p r o p ic ia tó r io n o L u gar
S a n tíssim o .
O assentamento da mesa. A posição
do castiçal e a posição da mesa
Êxodo 2 6 :3 5 : E a sse n ta rá s a m e sa fora do
v é u e , d e fr o n te da m e sa p o rás o c a stiça l,
p ara o lad o sul d o T a b e rn á cu lo . A m e sa será
p o sta para o lad o d o n o rte .
(9) O véu para a porta do lugar santo pendurado sobre as
cinco colunas, tipo dos cinco ministérios, sobre bases de
cobre. O segundo véu, a cortina da porta do Tabernáculo
Êxodo 2 6 :3 6 : E farás u m v éu para a porta
da T e n d a d e R e u n iã o , d e te cid o tin gid o de
c o r e s c e le s te , p ú rp u ra e c a r m e s im , d e li­
n h o fin o to rcid o , q u e será obra d e bordador.
(Ê x36:37)
Os quatro evangelhos seguram o véu do Lugar
Santíssimo, e os cinco ministérios (apóstolo, profeta,
evangelista, pastore mestre) dão acesso à comunhão do
Corpo; os colchetes são também de ouro - sustentáculos
da nossa fé, imutáveis. Agora, porque as bases das
quatro colunas são de prata e as bases dos cinco
ministérios são de bronze? Os pés do Cristo revelado
são de prata, porque o seu trabalho redentor já foi
confirmado e consumado, mas a vitória de Cristo sobre
a morte pede que os seus pés ainda se mantenham
prontos para pisar sobre o fogo da batalha que breve
acontecerá; da mesma forma os seus ministros, que
vivem neste mundo temporariamente. Mas a natureza
EXUUU
deles é semelhante à natureza de Cristo, de acácia
coberta de ouro, que representa a glória de Deus
Êxodo 2 6 :3 7 : P ara e s te v é u farás c in c o
c o lu n a s d e m a d e ira d e a c á c ia , e as cobrirás
c o m o u ro , e s e u s c o lc h e te s ta m b é m serão
d e o u r o , e fu n d irás p ara elas c in c o bases de
H A U JJU
CObre. (Ê x30:38j
Êxodo, capítulo vinte e sete (27)
(1 0 ) 0 altar de sacrifícios. Tipo da cruz de Cristo. Madeira
de acácia revestida de ouro. Obra de homem, revestido
de uma missão divina. Tipo da Cruz, de madeira.
27:1
Quadrado, tipo do propiciatório celestial (2.22m x
2.22m ). De madeira e oco por dentro (tipo de Cristo),
sem pecado, leve, sem peso, sem mágoas, revestido
de Deus. Tipo da cruz, que deveria ser carregada.
Mas, com o peso dos nossos pecados, o altar pesou
Êxodo 2 7 :1 : E fa rá s ta m b é m o a lta r d e
m a d e ir a d e a c á c ia , d e c in c o c ô v a d o s
( “2 ,2 2 m ”) d e c o m p r im e n to ; d e c in c o c ô ­
v ad o s ( “2 ,2 2 m ’7 d e la rg u ra , q u a d r a d o ;
e c o m trê s c ô v a d o s ( “l,3 3 m ”) d e a ltu ra .
(Êx38:l;Ez 43:13)
O Altar de Holocausto é a fornalha que refina o bronze
(Ap 1:15). Os chifres representam a força e a autoridade
de Cristo, cujos pés estão prontos para a guerra (Ap
1:15). A sua força sai do altar, porque esteve morto e
reviveu (Ap 5:12). Os chifres mostravam que, embora o
sacrifício estivesse morto, reviveria (Lv 18:5; Rm 10:5,6).
Em cada ponto cardeal da terra, os homens poderiam
encontrar a mensagem do Evangelho da morte e da
ressurreição de Cristo. Os chifres foram revestidos de
bronze, porque foi uma conquista do homem contra a
sua condenação no fogo do Inferno (Rm 8:1 -3). Porque,
embora estivessem ali, no altar, não seriam consumidos
Êxodo 2 7 :2: E m ca d a u m d e se u s q u a tro
ân gu los farás u m c h ifre , q u e sa irã o c o m o
u m a só p eça do altar; e o s re v estirá s d e b r o n ­
ze polido.
(1 Oa) Os utensílios do altar. (1) Os cinzeiros: As cinzas
têm um papel fundamental no sacrifício: “E levantarás
a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto
sobre o altar, e a porás junto ao altar” (Lv 6 :1 0 ). Antes de
ser levado para um lugar limpo, a trajetória das cinzas
era: Eram postas junto ao altar. A ministração de ontem
tinha que ficar na mente do povo, como memorativa.
Depois era colocado num lugar limpo, no coração.
Nossa ministração diante de Deus não é lançada fora.
Devemos lembrar-nos das obras de Deus. As cinzas
significam nossa lembrança das maravilhas de Deus
em nosso favor. (2) As pás: Meu altar tem avivamento,
ponho combustível (louvor), tem confissão (tiro para
fora o que entulha minha nova comunhão). (3) Os
garfos: temos acesso correto no fogo; não são garfos
semelhantes aos garfos dos filhos corruptos de EU. Meu
altar é preparado, protegido e apropriado. Com os garfos
reivindicamos nossa parte da herança como sacerdotes.
(3) Os braseiros: As brasas se movem com braseiros,
não pode ser movida com madeiras. Alguns obreiros
não estão preparados para este tipo de ministério e,
por isso, fazem meninices. Os braseiros que movem as
brasas são tipos dos dons do Espírito Santo na Igreja. Eles
movem os membros nas suas classificações de poder
(fé, operação de maravilhas e dons de curar), inspiração
(variedade de línguas, interpretação de línguas) e saber
(palavra de conhecimento, palavra de sabedoria e
discernimento de espíritos). (4) O incensário é único: O
sacrifício do meu altar tem que chegar até o propiciatório
através do incensário: O incensário é tipo da Alma de
E xod o 27:5
t
Cristo, que realiza a obra sacerdotal, depois da sua
morte física na cruz. (5) Todos os demais instrumentos
serão de bronze polido! Ele deve estar preparado para
ministrarem alta temperatura, com ojesus (Ap 1:15)
j Êxodo 2 7 :3 : E fa r-lh e-á s o s r e c ip ie n te s
p ara la n ç a r a c in z a , as p ás, as b a cia s , os gar-
| fos e os b ra se iro s, o in c e n sá rio e o s dem ais
u te n sílio s; to d o s o s farás d e b r o n z e p olido.
! IN m 4:l4)
(1 Ob) A grelha que sustentava o altar. Tipo dos ombros
de Cristo. As grelhas de bronze deixam passar as cinzas
para baixo. As cinzas têm um papel fundamental no
sacrifício. Os recipientes para a cinza - seguram a
memória dos benefícios que Deus tem feito. As grelhas
tinham argolas para que pudessem ser tiradas para a
limpeza do altar. O altar deveria ser limpo e as argolas
davam mobilidade ao altar. As grelhas representam a
nossa mente (e os nossos ouvidos), por onde nossos
sacrifícios queimados são filtrados para cair no coração.
Muitas vezes nossa mente deve passar por uma
purificação, uma limpeza. Estas argolas representam
os nossos ouvidos que devem estar prontos para serem
admoestados, por onde a exortação, a consolação e
a edificação ajudam a limpar a nossa mente; nossos
ouvidos devem estar revestidos de bronze para suportar
altas temperaturas. Argolas que não são revestidas
de bronze não podem suportar altas temperaturas
Êxodo 2 7 :4 : E fa r-lh e-á s u m a g re lh a de
b ro n z e e m fo rm a d e re d e ( “m alha ”), e n os
q u a tro c a n to s da g relh a p orás q u atro argolas
d e b r o n z e p olid o .
A grelha era algo especial: Ao mesmo tempo que servia
de grelha, servia de suporte para carregaro altar. Esta
grelha era introduzida por baixo das pernas do Altar
de Holocausto, e, ao ser introduzida até à altura do
meio do altar, ela se encaixava perfeitamente nele
e servia de grelha para servir de suporte para que os
objetos não caíssem. Quando em funcionamento,
sustentava o sacrifício, e quando em movimento,
suportava o altar. Um tipo da humanidade de Cristo,
que suportou o sacrifício e ainda levou a cruz sobre os
seus ombros. Na visão de fora, podia-se ver que estava
em baixo da coroa superior do altar. Ela crivava os
carvões das cinzas que caíam em baixo. Era também
um tipo perfeito da mente de Cristo, que discerne bem
tudo. A mente de Cristo atuante nos servos de Deus
produz grandes efeitos, através do discernimento
apurado. Ela tem um limite: Até à metade, pois a outra
metade é campo do coração cheio da Palavra de Deus
Êxodo 2 7 :5 : E o c o lo c a rá s so b a c o ro a do
altar, p ela p a rte d e b a ix o , d e m o d o q u e a
g re lh a c h e g u e a té à m e ta d e do altar.
Os varais eram do mesmo material da Arca e da mesa,
com uma diferença: Eram cobertas de bronze, não
de ouro. Elas deveriam estar prontas para grandes
impactos de temperatura. Ministérios de apoio
27:6
que trabalham no Altar de Holocausto devem estar
preparados para atuar em altas temperaturas
Êxodo 2 7 :6 : F arás p ara o a lta r v arais g ro s­
sos d e m a d e ira d e a c á c ia e o s re c o b rirá s de
b ron ze p olid o .
Os varais da Arca não poderíam sertirados, mas os
varais do Altar de Holocausto somente deveriam
ser introduzidos nas argolas quando o altar fosse
transportado. Lembra o grande trabalho de Cristo, ao
levar a cruz, como Isaque. A presença do Cireneu foi
profética, no momento da cruz, já que o altar é um tipo
perfeito da cruz de Cristo; por isso, eram necessários
dois varais para que o altar fosse transportado
pela família dos filhos de Coate, filho de Levi
Êxodo 2 7 :7 : E os v arais se in tro d u z irã o nas
argolas, em a m b o s os lad os do altar, q u a n d o
for tran sp o rtad o .
O altaré feito de tábuas ocas, pois a cruz em si mesma
não levaria nada e sim aquele que nela morreria: Cristo.
Ele levou sobre si os nossos pecados, estando na cruz. O
altar é oco também, porque ele fala da pessoa de Cristo,
sem pecado, sem culpa, sem mágoas, sem rancores.
Ele pôde chamar de amigo aquele que o entregava
para morrer. Corações ocos são corações vazios de
todo mal, corações ocos de toda obra da carne, mas
cheios de amor de Deus para oferecer aos homens
Êxodo 2 7 :8 : E o farás o c o d e tá b u a s , c o m o
te foi m o stra d o n o m o n te . (êx 25:4 o; 2 ó:30 j
(1 1 )0 átrio do Tabernáculo. O Átrio do Tabernáculo:
Tipo do corpo, da vida humana, dos rudimentos externos
e elementares, m asfundamentaisei mprescindíveis
Êxodo 2 7 :9 : E farás ta m b é m o á trio do
T a b e rn á c u lo , e m d ir e ç ã o d o N e g u e b e ,
para o lado su l, c o m c o rtin a s d e lin h o fin o
torcido, d e c e m c ô v a d o s d e c o m p rim e n to
( “44,4m ”), p ara a p rim e ira p a rte , (Êx3S:9/
Êxodo 2 7 :1 0 : e v in te c o lu n a s , c o m v in te
bases de b ro n z e p olid o . O s ca p ité is d as c o ­
lunas e os se u s v a ra is d e c o n e x ã o se rã o de
prata. íéx 38 .-i 7j
0 lado do norte será marcado pela presença da
mesa; o lado do sul será marcado pelo Candeeiro
Êxodo 2 7 :1 1 : E ta m b é m , n o lad o N o rte ,
haverá co rtin a s d e c e m cô v a d o s d e c o m p ri­
m ento, e v in te c o lu n a s , c o m v in te b a se s de
bronze. O s c o lc h e te s d as su as c o lu n a s , e os
seus an éis d e c o n e x ã o , se rã o d e p rata.
Observe que a altura das cortinas exteriores
serão da medida de dez por cento da
medida do comprimento (27:18)
ÊXODO 27:16
Êxodo 2 7 :1 2 : D o lad o o c id e n ta l h av erá
X
c in q u e n ta cô v a d o s ( “2 2 ,2 m ”) d e co rtin as,
e d e z c o lu n a s co m as su as d e z b ases.
o
a
A frente do átrio, na direção do amanhecer
Êxodo 2 7 :1 3 : D o lad o o rien ta l, o átrio terá
o
c in q u e n ta cô v a d o s ( “2 2 ,2m cr
Três colunas de cada lado. Deus está x
guardando a sua casa. O átrio que será pisado
pelos gentios (Ap 11:1,2), conduzidos pelo o
Anticristo, nos dias da Grande Tribulação o
Êxodo 2 7 :1 4 : E h a v e rá co rtin a s d e q u in ze o
cô v a d o s ( “6 ,6 6 m ”) d e larg u ra, e m u m a e x ­
tre m id a d e , c o m três c o lu n a s e três b ases, tr
x
Três colunas de cada lado. Deus está guardando
a sua casa. O sentinela deve vigiar as três o
portas. As laterais estão garantidas
o
Exodo 2 7 :1 5 : e o u tro s q u in z e cô v a d o s
( “ó, ó ó m ”) d e c o rtin a s n a o u tra e x tre m id a ­
o
d e , c o m trê s co lu n a s e trê s b a ses. /,êx38.-i5./ ÍT
(11 a) A entrada do átrio: quatro colunas e três entradas. X
Tipos dos Evangelhos, que revelam o Pai, o Filho e
o Espírito Santo. A entrada do átrio: As três portas o
que lembram a divindade, entre quatro colunas -n a o
visão dos quatro evangelhos. A cortina exterior é
sem elhante à primeira cortina do Tabernáculo, do
o
mesmo material e com as mesmas cores (celestial,
real, redentora e fruto de grande sofrimento). As tJ
colunas estão fi rmadas sobre quatro mensagens:
Jesus Cristo é rei; Jesus Cristo veio como servo;Jesus
X
Cristo veio como homem; Jesus Cristo é Deus o
Êxodo 2 7 :1 6 : T a m b é m , p ara a e n tra d a a
d o á trio h a v e rá u m v é u d e v in te cô v ad o s o
( “8 ,8 8 m ”), tin g id o d e azu l c e le s te , púrpura
CT
e ca rm e sim , e será de lin h o fino to rcid o , feito X
p or a rtífice, d e lab or p rim o ro so de bordador.
c
A s su as c o lu n a s serã o q u a tro , e as su as bases a
se rã o q u a tro . / êx 36.-37)
Bases de bronze: Falam do caráter confiável do obreiro
c
de apoio; não oxidam (permanecem fortes, sustentam
sem necessitar brilho, imutáveis na dificuldade); falam tJ
da preparação do Evangelho da Paz (Ef 6:12-17). As bases X
de prata: Falam dabaseda doutrina da redenção. As
colunas significam o sustentáculo da cortina de acesso
c
ao Tabernáculo: Entra-se no átrio pela mensagem do c
Evangelho, através de suas quatro colunas; a seguir,
recebe-se edificação pelos cinco ministérios (as
c
próximas cinco colunas do Lugar Santo, pelos quais
recebem os as 7 bênçãos de Efésios 4:1 -15, e, dai em n
diante, podemos entrar no Santíssimo lugar, através X
das outras quatro colunas, sabendo que as quatro
faces dos querubins representam a estatura de varão c
perfeito (leão, boi, homem e águia) .Aqui, as colunas, c
embora sejam de bronze, estão fincadas em bases que
c
271
27:17
as sustentam; assim, não permitem que o alinhamento
seja desfeito, querna altura, quer na profundidade,
quer na largura, pois estão fincadas na areia do deserto.
A preparação traz equilíbrio ao obreiro. As colunas são
embelezadas por faixas de prata, porque o testemunho
é fruto da redenção recebida em Cristo, e quem tem
estes colchetes de prata serve de exemplo redentor
para outros, pois neles as cordas serão asseguradas
Êxodo 2 7 :17 : Tod as as co lu n a s q u e c ir c u n ­
darão o átrio te rã o c o n e x õ e s d e p rata e b a ses
de b ro n z e p olid o .
A altura de dois metros e vinte e dois centímetros impedia
que qualquer pessoa pudesse vera obra dos sacerdotes,
no interior do átrio. Deus estava cobrindo o altar do
sacrifício. Estas cortinas foram substituídas no Calvário
por densas trevas, na hora da morte de Cristo. As cortinas
deveriam sempre ser trocadas, pois não poderiam
suportar as intempéries do deserto; isto quer dizer que a
carne humana deverá ser substituída, mas a sua base de
fé continuará. O linho sobre bronze é muito significativo,
pois é o tempo baseado na eternidade. Os ministérios
de unidade devem ter experimentado o poder redentor
de Cristo (prata), e as bases da doutrina devem ser de
bronze, capazes de suportar, de pesar e de equilibrar
Êxodo 2 7 :1 8 : 0 c o m p rim e n to do átrio será
de c e m cô v a d o s ( “4 4 ,4 m ”), e c in q u e n ta d e
largu ra ( “2 2 ,2 m ”), p or a m b o s o s la d o s, e
cin co cô v a d o s d e a ltu ra ( “2 ,2 2 m ”). A s c o r­
tin as serã o d e lin h o fin o to rc id o , e as b a se s
de b ro n z e .
(11 b) Os acessórios do átrio exterior do Tabernáculo.
O serviço exterior fala da obra do evangelista e
de seu ministério fora do Santuário; o caráter e a
consistência dele devem estar preparados para altas
temperaturas e grandes intempéries. Aqui temos
uma revelação do ministério público do ministro
e da sua mensagem simples como o bronze
Êxodo 2 7 :1 9 : T o d o s os a ce s s ó rio s d o se r­
v iço e x te r io r d o T a b e r n á c u lo , e to d o s os
seu s p reg o s, e to d a s as su as e s ta c a s , se rã o
de b ro n z e .
(11 c) O azeite de olivas para um castiçal com figura
de amêndoas. Azeite fruto de olivas amassadas - o
Espirito Santo foi-nos dado como resultado do trabalho
expiatório de Cristo, depois de sua glorificação (Jo
7:39). Aqui há algo interessante: Por que a narrativa
vem descrevendo as engrenagens do átrio e suas
colunas, cortinas e estacas, e de repente com eça a falar
das ofertas de azeite e do castiçal? Por que não fala
da Arca ou do Altar de Incenso, ou da mesa? Porque
ninguém pode manter um Tabernáculo, de pé, sem
azeite e sem candeeiro aceso. No trono de Deus, antes
do altar de ouro, estão sete candeeiros e duas árvores
de oliva. Na mesma plataforma. Por quê? Porque o
trabalho sacerdotal na terra é apenas um memorial do
trabalho de Cristo no Céu. Ele mesmo, pessoalmente,
ÊXODO 27:21
cuida dos candeeiros (Ap 1:4; 2:1), pois a visibilidade
no Tabernáculo estaria comprometida. Deus gostava
de falar quando o castiçal estava aceso. Nos dias de Eli,
antes que o candeeiro se apagasse, Deus veio e falou
com Samuel (1 Sm 3:3). Dos dias de Saul em diante, a
lâmpada de Deus estava sendo simbolizada por Davi.
Que responsabilidade. Olivas que caiam por si mesmas
das oliveiras não serviam, pois elas representam
ministérios caídos e rejeitados pelo seu testemunho
Êxodo 2 7 :2 0 : E n tã o , o rd e n a rá s ao s filhos
d e Israel q u e te tra g a m a z e ite p u ro d e olivas
a m a ssa d a s, p ara m a n te r a lu m in á ria a rd e n ­
do c o n tin u a m e n te ilv24:2)
(11 d) As horas de funcionamento do castiçal. Do pôr do
sol ao nascer do sol. M anter a luz acesa era primordial.
Era um fundamento da fé para aquele povo no deserto ou
na terra da promessa - era mandamento perpétuo. A luz
do candeeiro era a lâmpada de Israel e ela não poderia
ser apagada. O trabalho diário e contínuo de Arão e de
seus filhos ao cair da tarde até o am anhecer era cuidar
das sete candeias do castiçal. Isto quer dizer que eles
deveriam cuidar para que o Espírito do Senhor, o Espírito
de fortaleza, o Espírito de conhecim ento, o Espírito
de inteligência, o Espírito de sabedoria, o Espírito de
temor e o Espírito de conselho fossem mantidos acesos
no acampamento (Is 11:2). Como se mantém estas
candeias acesas? Com azeite de oliva amassado, batido!
Êxodo 2 7 :2 1 : n a T en d a de R eu n ião ; fora do
v é u q u e e stá e ste n d id o d ia n te do T e s te m u ­
n h o , A rão e seu s filh os p rep ararão o castiçal,
p ara q u e arda d esd e a tard e até o am an h ecer,
d ia n te do S e n h o r Je o v á , c o m o e sta tu to per­
p é tu o , d u ra n te as su as g e ra ç õ e s , e m favor
dOS filhOS d e Isra el. (2Cr I 3 :ll; É x 2 6 :3 1 ,3 3 ;3 0 :8 ;
2 8 :4 3 ; L v3:t7; 16:34)
Êxodo, capítulo vinte e oito (2 8 )
(12) As vestimentas dos sacerdotes. Cinco filhos,
cinco ministros, cinco ministérios, um é o principal:
O que lembramos (Ef 4:11)? Com a rebelião de dois,
o ministério sacerdotal ficou sem dois ministros.
Como fizeram falta! Ministério administrado por cinco
colunas, sob a autoridade do sumo sacerdote, produz
muito mais, mas dois deles não compreenderam o
propósito de Deus, e hoje, a história se repete. A partir
de agora, veremos Deus estabelecer nas vestimentas
sacerdotais toda a obra de sua Criação: O reino animal
(racionais e irracionais), reino mineral, reino vegetal-
todos estão representados nas vestimentas sacerdotais
(Cl 1:20). Ele está reconciliando em si (em Cristo)
mesmo todas as coisas. Nas três narrativas a respeito
das vestes sacerdotais, temos (1) as instruções (Èx
28:1 -43), a preparação e apresentação das peças (Êx
39:1 -31), e o serviço prático das vestes (Lv 8:5-9)
272
28:1 E xod o 28:8

EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO

Êxodo 2 8 :1 : E tu farás c h e g a r a ti a A rão, normal; mas aquilo que é consagrado não pode mais
voltarao acampamento, como aconteceu com Samuel
teu irm ã o , e se u s filh o s c o m e le , to m a d o s
Êxodo 2 8 :3 : E tu falarás a to d os os h o m en s
d en tre os filh o s d e Isra e l, para co n stitu í-lo s
h á b e is e sáb io s d e co ra ç ã o , so b re os quais eu
co m o s a c e r d o te s o fic ia is. C h a m a , p o is, a
p us o m e u E sp írito de sa b ed o ria , para q u e
Arão ( “a q u ele qu e traz lu z ”), a N a d a b e ( “g e ­
fa ça m as v e s tim e n ta s d e A rão , p ara c o n s a ­
n ero so ”), A b iú ( “e le é m eu p a i”), a E le a z a r
grá-lo n a a d m in istra çã o d o m eu sa cerd ó cio .
(“D eus aju d o u ”) e a Ita m a r ( “terra d e p a l­
(Ê x31:3,6;35:3l 35/
m eiras ”), filh os d e A rã o . /Nm 18:7; Hb 5:1-4)
As peças da vestimenta do sumo sacerdote. As sete
As vestimentas sacerdotais: O sumo sacerdote deve
vestiduras estavam asseguradas pelo cinto do éfode.
estar “vestido de honra e formosura”. Hoje, os ministros
As vestimentas do sacerdócio equivalem a cada peça
neopentecostais (na sua grande maioria) foram
da armadura de Deus. Tudo é assegurado pela verdade.
constituídos ministros por sua capacidade econômica,
Dentro do peitoral existem duas pedras chamadas Urim
por rebelião, por divisão, e não por chamado, nem por
e Tumim. Estas pedras, hoje, representam os dons do
preparação (balizada, ética e doutrinária), como se
Espírito Santo. Tumim é o mesmo que revelações. As
exige em todas as demais profissões. Muitos deles se
duas pedras no ministério sacerdotal funcionavam
vestem vergonhosamente; outros mostram apenas
através do discernimento de espíritos. (A)Todas as
asua beleza exterior, cobrindo a sua informalidade,
vestimentas ordenadas. Observe que o manto é algo
sua vida sem pudor, sua superficialidade, sua luxúria;
pessoal e o manto com o éfode são representações
outros são meros imitadores de seus (nem todos)
de coisas celestiais. Assim, entendemos: “Cuida
líderes também vazios, sem autoridade, sem nenhuma
de ti mesmo (do manto) e da doutrina (do éfode, do
honra, cheios de formosura (como Lúcifer), mas vazios
peitoral e das romãs e campainhas), (2 Tm 2:15)
de honra. Mas a indumentária, necessariamente, fala
daquilo que levamos por dentro, e ao sacerdócio se Êxodo 2 8 :4 : E estas são as v e stim en ta s q u e
requer honra. O profeta não tem honra na sua própria
casa, mas o sacerdote tem que ter honra, é necessário
fa rã o : o p e ito ra l, o é fo d e , o m a n to , a tú n ica
que a tenha; e, se tem honra, então o nosso Senhor b o rd a d a c o m q u a d ro s, o tu rb a n te e o c in ­
exige que se vista com formosura - sendo exemplo
devida e temor. Se há vestes de santidade, há vestes
tu rã o ; a ssim farão as v e stim e n ta s san tas a
profanas e indignas (Mt 2 2 :1 1 ,1 2 ). O que fizeram com A rão , te u irm ã o , e a seu s filh os, p ara e x e r c e ­
aquele que foi encontrado na casa de Deus sem vestes
re m o m e u sa c e rd ó c io . / êx 28:ó, 15,31,30/
apropriadas? Onde encontrar roupas que cobrem a
O material das peças da vestimenta e os seus
nudez (a vergonha)? Quem as tem para venda? (Ap 3:18).
acessórios. (B) O material das vestimentas
Quem é o nosso exemplo de sacerdócio? (SI 45:1 -10).
Como ele cuidava das suas roupas? Quem as cobiçava? Êxodo 2 8 :5 : E les u tiliz a rã o fios d e o u ro , e
(M t27:35). E por que não agimos de igual maneira?
te cid o s de lã tin gid os de azu l c e le s te ( “jacin

Êxodo 2 8 :2 : E farás v e s te s d e sa n tid a d e
para o teu irm ã o A rão , p or ra z õ e s d e gló ria e
de formOSUra. (Êx29:5,2Q;31:IO)
Quem fez as vestimentas? Na ética sacerdotal está
o ensinamento a respeito do dever de não permitir
que a carne se manifeste diante de Deus. Calças de
linho falam do cuidado com a sua própria intimidade.
EXODO
to ”), p ú rp u ra, c a rm e sim e lin h o fin o.
( 1 ) 0 éfode
Êxodo 2 8 :6 : E farão o é fo d e d e o u ro , fio de
lã to rc id o azu l c e le s te ( “ja cin to ”), p ú rp u ra,
c a rm e s im e lin h o fino to rcid o ; o b ra e s m e ra ­
EXODO

Nossas vestimentas, literalmente, devem ser santas

diante de Deus, durante a nossa vida normal e em
nossas ministrações. As vestimentas profanas não são
aceitas (Ap 3:18). A roupa que revela a sensualidade
ea luxúria, é abominada por Deus. O sacerdote é
consagrado para o ministério, e não santificado. O que é
santificado tem resgate, o consagrado não tem resgate.
Muitos erros de traduções confundem santificação
d a d e d e se n h ista . (êx3 o.-2)
(a) Os suspensórios do éfode que unem as duas bandas
Êxodo 2 8 :7 : T e rá d u as o m b re ira s para se
u n ir u m a c o m a o u tra b a n d a , dois p or e x tr e ­
m id a d e , e assim se rã o u n id o s.
A função do cinturão: Tipo da armadura de Deus
EXODO

do Novo Testamento, (b) O cinturão do éfode de

com consagração; consagração é o depósito eterno de
cinco materiais - tipo dos cinco ministérios
cem porcento daquilo que foi prometido no altar do
Santuário. Santificação é o depósito equivalente de uma Êxodo 2 8 :8 : E o cin tu rã o q u e estará por
oferta (ou voto) equivalente àquilo que prometemos;
a santificação abençoa o objeto santificado, para ser
c im a d e le p ara cin g i-lo , fo rm a n d o u m a só
utilizado no "acampamento”, istoé, em nossa vida p e ça c o m e le , se rá d e s e m e lh a n te lab or: de
273
28:9
ouro, azul celeste ( “jacinto púrpura, car­
mesim e linho fino torcido.
’ ■
As duas pedras especiais, (c) As pedras de
ônix, com os seis nomes tribais em cada uma
- pela ordem de nascimento - um tipo das
pedras que cada membro vencedor do corpo
de Cristo receberá, ao vencer (Ap 2:17)
Êxodo 28:9: E tomarás duas pedras de ônix
( “ou berilo ”)e gravarás sobre elas os nomes
dos filhos de Israel. ficr2 <?.-2 i
(d) A gravação dos nomes nas duas pedras
Êxodo 2 8 :1 0 : Gravarás seis nom es em
uma pedra, e os outros seis nomes na outra
pedra, pela ordem de seu nascimento.
(e) Os engastes de ouro das pedras
Êxodo 2 8 :1 1 : E as lapidarás com o se lapi­
dam as pedras preciosas, e gravarás nelas os
nomes dos filhos de Israel, com o se gravam
os selos; e os seus engastes serão em ouro,
(f) O local das pedras
Êxodo 2 8 :1 2 : e porás as duas pedras sobre
as ombreiras do éfode, em memória dos fi­
lhos de Israel; e assim Arão levará os seus
nomes diante do Senhor Jeová, sobre os seus
ombros, em memória deles. iêx28:29;30:7j
Os engastes das duas pedras sustentarão o
peitoral por duas correntes pequenas
Êxodo 2 8 :1 3 : E farás os engastes de ouro.
Êxodo 2 8 :1 4 : E farás também duas cadeia-
zinhas trançadas, de ouro puro, e como cor- j
da as fixarás nos engastes.
O peitoral do juízo: O escudo sacerdotal. (2) O peitoral
de Juízo: De duplos lados; representa a proteção de Deus
para o ministro e a sua dobrada honra. É uma proteção
tão forte que a ira de Deus não o pode destruir, como
aconteceu com Arão, quando Deus, na sua ira, lançou
lepra sobre ele e sobre Miriã. Um ministro principal
(presidente, bispo, apóstolo) tem este peitoral dejuízo
(de forma espiritual). As duas pedras de onde saem
as correntes que prendem o peitoral representam o
Antigo e Novo Testamentos; o peitoral representa a
segurança do ministro diante dos ataques que recebe
constantemente. Em Números encontramos, na prática,
o que significava o peitoral de juízo, quando houve
murmuração de Arão e Miriã contraM oisés. Antes de
tudo, considere que Moisés não estava submetido ao
sacerdócio arônico, pois o seu sacerdócio era superior,
da mesma ordem de Melquisedeque. Lembre-se que o
menor é abençoado pelo maior. Para que sintam como
é duro o julgamento de Deus, como é duro aparecer
num tribunal sem peitoral dejuízo, principalmente
ÊXODO 28:15
quando temos uma acusação contra um servo de Deus
fiel na sua casa, a Bíblia nos mostra algo maravilhoso
que envolve o peitoral. Porque o juizo de Deus veio
i
contra os dois: “contraeles”,A rãoeM iriã,m assom ente
Miriã ficou leprosa. As doze pedras podem não estar
no peito, mas a unção das doze pedras que formam o
peitoral segue com o ungido, mesmo que aparentemente
não carregue consigo o peitoral. Isso quer dizer que
a unção das doze pedras do peitoral e mais as outras
duas pedrinhas, que representam o Espírito Santo,
garantem a posição do ungido diante dos homens e de
Deus. Quando a ira de Deus se acendeu contra os dois
não tomou em conta o peitoral que levava Arão. Mas
o peitoral rebateu automaticamente a ira de Deus e
Arão foi salvo. Isto quer dizer que nem as setas de Deus
conseguem atravessar a escuderia do peitoral de juízo, o
qual Deus lhe deu para usar no seu sacerdócio. Quando
Deus virou-se para trás, somente Miriã estava leprosa.
Ó, o peitoral, o peitoral! Nem Deus pode atravessar
a proteção do peitoral dejuízo que ele mesmo criou
para o sumo sacerdote. Quanto mais para aquele que
faz das milícias de Deus elem entos falsos da feitiçaria
religiosa. Quando a nuvem saiu da tenda, Miriã foi vista
leprosa. Moisés foi justificado orando por ela. Quando
Deus viu que Arão estava limpo, percebeu que a sua
obra de proteção protege contra ele mesmo! Mas Deus
quis matá-lo. Dá um aviso a Moisés no capítulo 17.
Manda pôr a vara de Arão junto com os outros varais, e
a reverdece, faz com que brote amêndoas, e a revela ao
povo; depois, foi colocada de novo no Santíssimo. Arão
teria a sua autoridade renovada, e o povo iria ver, mas
ele morreria logo em seguida, porque Deus não tem
prazer na morte vergonhosa de seu ungido. Na leitura de
Números, a partir do capítulo 17, oito capítulos depois,
ele morreu. Muitas vezes, Deus restaura o seu ungido e
o mata em glória. Todo mundo no acampamento ficou
sabendo da rebelião dos dois. A autoridade sacerdotal
de Arão foi tocada e a de Moisés aumentou. Esta é a
grande colheita que ceifa o injustiçado: O prestígio de
Deus no seu nome; porque o povo sempre fica sabendo
quem éaqueleque recebe veredicto favorável. O aviso
de Deus foi dado em Números 17; Miriã morre a seguir,
e Deus ordena a Moisés que tire as roupas de Arão em
um lugar separado, no monte, e isto incluía o peitoral
dejuízo (Nm 20:22-29). E, então, conclua por você
mesmo, o que significa “e despe Arão e suas vestes,
porque Arão morrerá” (w. 25,26). Deus não pode matar
o seu ungido enquanto não está no Lugar Santíssimo
(e isto inclui até mesmo a U.T.I.), quando separado do
público carnal, enquanto não tiverentregue as suas
roupas sagradas e o seu peitoral. O peitoral é a nossa
salvação, e o peitoral do sacerdote do Novo Testamento
ainda tem as pedras preciosas, pois aquele peitoral
era duplo, ele valia para ambos os testamentos, pois
esta era a plenitude do sacerdócio segundo a ordem de
Melquisedeque, vinte e quatro pedras, doze para cada
lado - nisto entendemos por que o peitoral era duplo
Êxodo 2 8 :1 5 : E farás o peitoral do juízo,
obra primorosa de artífice, no mesmo estilo
j do éfode o farás; de ouro e fio de lã torcido,
274
28:16
tingido de azul celeste ( “jacinto ”), púrpura,
carmesim, e de linho fino torcido. iêx3Q:8j
A dupla honra eus 12 pedras preciosas. A figu ra do
peitoral: Quadrado, meio côvad o- um palmo. O sumo
sacerdote é um tipo do ministro principal, como o que
preside sobre os demais, ou o que oficia o bispado ou
o apostolado genuinamente - não me refiro à vaidade
dos títulos que se proliferam doentiamente, mas à
função dos principais líderes denominacionais
Êxodo 2 8 :1 6 : Será quadrado e duplo, de
um palmo de comprimento e de um palmo
de largura;
I - A primeira fileira de pedras
Êxodo 2 8 :1 7 : então o encherás com qua­
tro fileiras de pedras preciosas. A primeira
fileira constará de um rubi, um topázio e
uma esmeralda. (êx 3 q: io)
II - A segunda fileira de pedras
Êxodo 2 8 :1 8 : E a segunda fileira conterá
um diamante, uma safira e um carbúnculo.
III - A terceira fileira de pedras. A terceira fileira (a
menos valiosa das fileiras). Observando as diversas
pedras preciosas, e comparando as pedras preciosas
que estavam sobre a roupa de Lúcifer, entendemos que
Deus está levantando um novo sacerdócio que assista
diante dele, dando-lhe o mesmo privilégio que Lúcifer
havia tido (E z 2 8 :13). Mas observamos que as pedras da
terceira fileira não estavam nas suas vestes. Em Ezequiel
28; 13, vemos o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo,
o ônix, o jaspe, a safira, a esmeralda, o carbúnculo, e o
ouro. Todas estas pedras estavam nas suas vestimentas,
com exceção do jacinto, da ágata e da ametista, todas
as pedras da terceira fileira. Por que Deus não lhe
permitiu que usasse estas pedras nas suas vestimentas?
Êxodo 2 8 :1 9 : E a terceira conterá um ja­
cinto, uma ágata e uma ametista.
IV - A quarta fileira de pedras
Êxodo 2 8 :2 0 : E a quarta conterá uma cri-
sólita, um ônix e um jaspe. As pedras irão
engastadas em ouro.
Cada pedra com um nome tribal escrito. Não damos aqui
a equivalência das pedras segundo as tribos, porque
as posições conhecidas são contraditórias e são pura
especulação. Mas podemos fazer uma comparação com
asvestes de Lúcifere as pedras da Novajerusalém, em
Apocalipse. Podemos também indicarque o texto de
Isaías 54:11,12 fala da restauração do peitoral de juízo
nos dias do Reino Universal de Cristo sobre a Terra;
naquele texto, vemos que as nações trarão as pedras. Em
Apocalipse 18:6,7 vemos que o poder sobre as pedras
preciosas será tirado das mãos da Igreja Apóstata
Êxodo 2 8 :2 1 : E em cada pedra se gravará o
nome de cada um dos doze filhos de Israel,
ÊXODO 28:26
tT
como gravuras de selos esculpidas em cada
X
uma, conform e o nom e das doze tribos.
O
/Ê x 3 9 :l4 )
o
Os anéis e as junções do peitoral à vestimenta: Tipo
das alianças de Deus com o homem. Elas prenderão
o peitoral à vestimenta. São muito necessárias.
o
São tipos dos obreiros de apoio no ministério tT
principal, homens de confiança, que sabem estar
X
em sujeição e sob hierarquia, em plena confiança
Êxodo 2 8 :2 2 : E farás sobre o peitoral ca-
o
deiazinhas em forma de tranças de ouro
o
o
puro, com o um cordão.
Êxodo 2 8 :2 3 : E farás sobre o peitoral dois tT
anéis de ouro, e os porás nas duas esquinas X
superiores do peitoral. o
A sujeição nos conduz às pedras de engaste. Uma
corrente ligada à outra nos conduz em triunfo.
a
As cadeiazinhas sujeitam o peitoral no peito do o
sacerdote, pela parte superior. Eram duas apenas (um
tipo de Arão e Hur para Moisés, Êxodo 17:8-16) tr
Êxodo 2 8 :2 4 : E fixarás as duas cadeiazi­ X
nhas de ouro, em forma de tranças, sobre c
os dois anéis, nos extrem os do peitoral. c
;P.x3Q:17) C
Duas extremidades estão unidas ao peitoral e duas
nas vestes do corpo. Os obreiros não devem ligar-se tr
a seu ministério e abandonar o corpo, onde são parte
X
integrante. Quando isto acontece, são frustrados pelas
circunstâncias. Os suspensórios não são cinturões, são c
suspensórios e devem estar sujeitos à obra vocacionada,
c
passar pelos ombros, sustentar e não apertar
Êxodo 2 8 :2 5 : E m eterás as duas extre­
c
midades dos cordões de ouro nos anéis do tr
peitoral, e as outras duas pontas, das duas x
cadeiazinhas, as m eterás nos dois engastes c
da parte anterior das duas pedras de ônix C
que estão nas ombreiras, os quais passam C
pelos ombros do éfode.
HAUUU CAUUU
Os dois anéis são ministérios de conexão, são como
pontes; o seu labor é unir o superior ao inferior, o de
cima com od e baixo. Eles são áureos, especiais
Êxodo 2 8 :2 6 : E farás dois anéis de ouro e
os porás nos dois extremos inferiores do pei­
toral, na orla interior, junto ao lado interior
do éfode. (Êx3<?.-i7/
Contando com estes anéis, são oito, no total. Todos
eles são ministérios de conexão e não servem por
si mesmos, se não forem enlaçados por uma fita
especial. Dependem da fita. Podem ser de ouro,
mas não podem unir-se por si mesmos. Todos os
275
28:27 EXODO
ministérios necessitam de suas esposas. A amizade
entre as mulheres é fundamental para que o ministério
se una. Sem estas laçadas não há unidade, há
confusão, contenda, desunião e incompreensão
Êxodo 2 8 :2 7 : E farás o u tro s d o is a n é is d e
o u ro e os p orás so b re as d u as o m b re ira s do
éfo d e, p ara b a ix o , n a p a rte d ia n te ira , p erto
da su a c o stu ra , a c im a d o c in tu rã o d o é fo d e.
O papel da fita que faz o enlace. O peitoral representa a
autoridade e a responsabilidade do sacerdote; representa
ainda o seu dever intercessório, diante de Deus, pelo
povo a quem ministra. A fitada unidade deve ser celestial,
se for carnal arrebenta, confunde e escandaliza. A fita
deve ser trabalhada, deve ser preparada. Não coloque
nenhuma pessoa para servir de unidade ministerial
sem ser preparada em todas as áreas possíveis, mas
especialmente na ética, na teologia, na administração,
na teologia ministerial. O peitoral não deve ser separado
das vestimentas sacerdotais; este é a grande missão
do sumo sacerdote: Levar o peitoral de juízo sobre si
Êxodo 2 8 :2 8 : E u n irá s o p e ito ra l p e lo s
seu s an éis ao s a n éis d o é fo d e, c o m a fita azu l
celeste ( “jacin to ”), para q u e o p eito ral e ste ja
so b re o c in tu rã o d o é fo d e , o b ra d e a rtífice ;
e o p eito ral n ã o se se p a ra rá d e su a p o siçã o
so b re o éfo d e.
Os nomes dos membros não são levados na
agenda, nem no tablet, mas no seu coração
Êxodo 2 8 :29: A ssim , A rão lev ará os n o m e s
dos filhos de Israel n o p eito ra l d e ju íz o so b re
o seu c o ra ç ã o , q u a n d o e n tra r n o S a n tu á rio
( “Santo d o s sa n to s”), c o m o m e m o ria l p er­
p étu o d ia n te d o S e n h o r Je o v á . (Êx28:i2)
No interior do peitoral, por dentro das dobras, as duas
pedras especiais de Urim e Tumim - Luzes e perfeições.
Tipos do Espírito Santo. Por isso, o peitoral de Juízo
era duplo, com a parte da fechadura para baixo, para
funcionar como uma bolsa para as pedras que seriam
alcançadas facilmente pelas mãos do sumo sacerdote.
Luzes e perfeições são as palavras que dão significado a
Urim e Tumim. Através delas o sacerdote poderia saber
qual era a boa, agradável e perfeita vontade de Deus, e
elas também faziam de Arão um juiz. As luzes brilhavam
como um “sim”, e as perfeições cintilavam quando eram
um “sim ’’ corn perfeição, segundo a vontade plena de
Deus, pois sem elas, era apenas uma permissão. Como o
peitoral era duro, e tinha uma parte dobrável, as pedras
ficavam ali dentro como se estivessem em uma bolsa
Êxodo 2 8:30: E p orás d en tro do p eito ral de
ju ízo o U rim e o T u m im , p ara q u e e s te ja m
so bre o c o ra ç ã o d e A rã o , q u a n d o e n tra r na
p resen ça do S e n h o r Je o v á ; p ara q u e A rão
28:34
le v e d ia n te do S e n h o r a c a u s a d os filh o s de
Israel C O n tin u am en te. (L v8 :8 ;N m 2 7 :2 1 ;lSm28-.tr,
Ed 2 :6 3 ; N e 7:65)
O manto do éfode: azul celeste. Toda cor azul do
sacerdócio era usada para cobertura; os mantos
ou cortinas azuis serviriam para cobrir o sagrado;
nesse caso, cobria o corpo de Arão, um apeça viva do
sacerdócio. Não podemos cobrir todas as peças de
nosso ministério e esquecerm os de nós mesmos
Êxodo 2 8 :3 1 : E ta m b é m farás o m an to
d o é fo d e to d o e m azu l c e le s te ( “ja c in to ”).
ÍÊ x39:22)
A cobertura azul era de tecido, mas tinha um poder
especial: Era como um colete sobre o corpo do sumo
sacerdote. Este colete tinha nas bordas uma moldura
que evitava que os fiapos do tecido não facilitassem
o seu rompimento. O tecido era guardado pela
moldura. Um tipo da túnica de Cristo (Jo 19:23), pois
ela representava o véu do templo entre as vestimentas
de Arão. Esta fortaleza vem de Deus sobre a nossa
cobertura azul celestial. O obreiro fiel não se rompe,
não se rasga, não se racha; não corre dos desafios
Êxodo 2 8 :3 2 : E h a v e rá n o m e io do m a n to
u m a a b e rtu ra p ara a c a b e ç a ; e , ao re d o r da
a b e rtu ra , c o m o d e u m c o le te , h a v e rá u m a
o rla d e re fo rço ao red o r do te c id o , b ord ad u -
! ra te c id a p o r a rtífice , c o m a fo rta le z a n e c e s ­
sária p ara q u e n ã o se ro m p a .
As romãs e os sinos: o fruto do Espírito Santo e os
dons do Espírito. Nossa couraça ministerial tem o
mesmo material do véu; nas bordas um reforço e nas
orlas, em baixo, fruto do Espírito com as mesmas
cores do véu; está identificado com a sua missão. Os
frutos não estão sozinhos, têm dons intercalados;
não pode viverem silêncio, tem que anunciar que
vive, deve proclamar o Evangelho com os seus sinais
poderosos, através dos dons do Espírito Santo
Êxodo 2 8 :3 3 : E ao red o r d e su as o rlas, e m ­
b a ix o , c o lo c a rá s ro m ã s d e c o r azu l c e le s te ,
p ú rp u ra e c a r m e s im , a lte rn a n d o -a s c o m as
c a m p a in h a s d e o u ro ao redor,
Para cada fruto, uma manifestação de dom
Êxodo 2 8 :3 4 : d e m o d o q u e h a v e rá u m a
c a m p a in h a de o u ro e u m a ro m ã , o u tra c a m ­
p ain h a d e o u ro e o u tra ro m ã , e m to d o o c o n ­
to rn o da v e stim e n ta .
As campainhas fazem um barulho que anuncia que
o sacerdote vive. O fruto representa a fertilidade
sacerdotal, o poder de discipulado, o poder do exemplo
de vida, e este não faz barulho, mas fala bem alto, pois
assim é o testemunho. As campainhas não podem
silenciar. O silêncio do sacerdote quer dizer morte e deve
 28:35
ser retirado do Santuário. Ele morreu porque o som do
fruto não foi ouvido por Deus ou não equivaleu ao som das
campainhas. Em Lucas, capítulo 1, o povo estava do lado
de forae esperava por Zacarias. Ele sabia que Zacarias
não estava morto, pois ouvia-se o som das campainhas.
O povo perm anece quando sabe que as romãs do
testemunho permanecem nas bordas dos vestidos, e sabe
que o sacerdote vive por causa do som das campainhas
Êxodo 2 8 :3 5 : E as c a m p a in h a s e s ta r ã o
sobre A rão s e m p re q u e m in istra r; e o so m
das ca m p a in h a s d e v e rá se r o u v id o q u a n d o
entrar no S a n tu á rio , e q u a n d o sair d e le , para
que não m o rra .
Alâmina de ouro sobre a testa e sobre a mitra: Santidade,
a coroa ministerial. A lâmina com a frase “Santidade
ao Senhor Jeová”. O reino sacerdotal vive no meio da
santidade e do santíssimo. A lâmina estava separada
da mitra e deveria ser presa à mitra. A santidade não
vem em um pacote ministerial, deve ser vivida e
conquistada diariamente; mas pode ser tomada da mitra
Êxodo 2 8 :3 6 : E farás u m a lâ m in a d e o u ro
puro, e n e la g ra v a rá s, c o m o a g ra v u ra d e
um se lo : “ S a n tid a d e ao S e n h o r J e o v á ” .
I (Êx3Q:30,3IJ
Com a santidade se obtém a graça, a aceitação de Deus.
Deve ser atada com uma fita celestial; deve estar na testa,
porque a santidade protege nossas debilidades e nossos
maiores tesouros; deve estar constantem ente sobre a
testa e não em outros lugares. Nosso testemunho não
deve estar na boca de outros, nem na testa de outras
pessoas, nem mesmo na nossa boca, mas na nossa testa
Êxodo 2 8 :3 7 : E atá-la-ás c o m u m a fita tin ­
gida de azu l c e le s te , e e sta rá so b re a m itra
( “o turbante ”), b e m n a fre n te d a m itra .
Com a santidade obtemos graça e aceitação de Deus
Êxodo 2 8 :3 8 : E e s ta r á s o b r e a te s ta d e
Arão, para q u e le v e a in iq u id a d e d as co isa s
sagradas q u e o s filh o s d e Israel sa n tifica m ,
em todas as su as d ád ivas sag ra d a s; e esta rá
co n sta n te m e n te so b re a te sta d e A rã o , para
que o b ten h a m a g ra ça d o S e n h o r Je o v á e
sejam a ce ito s. (Ê x 2 8 :4 3 ; Lv 10.17,■ Nm 18:1; Hb 9:28;
IPe2:24/
A túnica, a mitra e o cinto: obras esmeradas. A
sobretúnica de linho com bordados quadrados, tipo
das vestes de Cristo rasgadas em quatro pedaços,
indicando o alcance de seu sacerdócio eterno (Jo
19:23); a mitra para a cabeça e o cinturão da túnica.
Estas três peças são citadas em conjunto de três. A
cobertura final, o cinturão e a m itra- um tipo poderoso
da armadura de Deus: O capacete da salvação, a couraça
da justiça e o cinturão da verdade (Ef 6:12-17)
ÊXODO 28:43
ÜXODO
Êxodo 2 8 :3 9 : E ta m b é m te c e rá s u m a tú ­
n ic a d e lin h o fin o e m fo rm a d e q u ad ro s, e
farás u m a m itra ( “um tu rban te”) ta m b é m
d e lin h o , e u m cin tu rã o , to d o feito por artífi­
c e , d e o b ra e sm e ra d a d e bordador.
I IX O D O
Aos levitas: túnicas, cintos e turbantes. Não eram
sumo sacerdotes, mas basicamente têm a mesma
natureza demonstrada na indumentária
Êxodo 2 8 :4 0 : E ao s filh os de A rão tam b ém
farás tú n ica s, cin tu rõ e s e tu rb a n tes para gló­
ria e form OSUra. /Êx3 9 :2 7 29; 2 8 :4 i
A unção consagratória. Vestir, ungir e consagrar para
Jb X U D Ü
o exercício do sacerdócio. Quatro verbos que duram
para se concretizar, embora hoje em dia muitos não
se sintam em pecado por ter comprado seus títulos
de sacerdotes e ministros. Estes estão, literalmente,
sem calções diante do povo e de Deus. Homens
despreparados desde as vestimentas, sem ética
nenhuma, sem nenhum preparo básico nem para
sentar-se à mesa. A Bíblia os chama de nuvens sem
ÜXUDU
água, ondas do mar, cometas, porcas lavadas, cães que
voltam ao seu próprio vômito. Entre o vestir e o exercer
do sacerdócio investe-se anos e anos de preparação
Êxodo 2 8 :4 1 : D esta s v estid u ras revestirás
a A rã o , te u irm ã o , e ao s se u s filh o s, da m a ­
n e ira e sp e cifica d a ; e o s u n girás e os c o n sa ­
Ü X U JJU
grarás p ara q u e e x e r ç a m o m e u sa cerd ó cio .
(L v8; Hb 7:28; Ê x2 9 :7 9;3 0 :3 0 /
Os calções sacerdotais. A Igreja de Laodiceia estava
vivendo uma tragédia espiritual, não era nem fria
nem quente, espiritualmente. Ela estava cheia de
ministros sem calções Je s u s estava batendo à sua porta
e oferecendo vestidos paracobrirasua nudez. Jesus a
JB X U U U C A U U U
aconselhava om esm oque ainda continua aconselhando
a determinados obreiros: “Aconselho-te que de mim
compres vestidos para que cubras a tua nudez”
Êxodo 2 8 :4 2 : F a z e -lh e s c a lç õ e s d e lin h o
b r a n c o p ara c o b r ir a su a n u d e z , d esd e os
lo m b o s ( “rin s’7 a té as c o x a s . iêx39.-28)
Sem cobertura íntima, sem cuidar de si mesmo, nenhum
ministro pode ministrarem santidade, isto é, sair do átrio
e entrar no Lugar Santo para ministrar. Quantos ministros
estão invadindo o Lugar Santo sem calções, sem moral,
sem autoridade, sem cuidar de sua vida pessoal? Disso
fala os calções. O que merecem estes ministros, diante
de Deus? Quando um ministro serve no altar em pecado,
está sem calções diante de Deus e merece a morte
Êxodo 2 8 :4 3 : E A rão e os seu s filh o s os
CAUUU
v e s tirã o q u a n d o e n tr a r e m n o T a b e rn á cu ­
lo d e R e u n iã o ( “Lugar sa n to ”) ou q u an d o
se a p ro x im a re m do altar p ara m in istrar no
S a n tu á rio ( “Santo d o s sa n to s”), d e m o d o
29:1 E xodo
q u e n ão le v e m p e ca d o e m o rra m . E sta é lei
etern a para ele e para a su a s e m e n te d ep o is
d e le ” . (Êx2 0 :2 6 ;L v 2 0 :l9 ,2 0 ;Êx2 7 :2 1 ;Lv 17:7)
Êxodo, capítulo vinte e nove (2 9 )
O ritual de consagração sacerdotal. A importância da
pessoa do sumo sacerdote: Os três tipos de sacerdócios:
(a) Sacerdócio real e universal, que é representado
porMelquisedeque, assumido por Cristo no Novo
Testamento. Foi paralisado em Moisés e redescoberto
por Samuel. Levantou-se tipologicamente através
de Samuel e Davi e foi restaurado em Cristo. Depois,
assumido pela Igreja e abrange a todas as nações.
(b) O segundo sacerdócio é o levítico, que aqui é
representado por Arão, passou a serum sacerdócio
nacional e não abrange as necessidades de todas as
nações, e foi instituído já diferente do sacerdócio
universal, pelo qual Melquisedeque foi sacerdote.
No fim dos tempos será restaurado segundo o seu
propósito original (Êxl 9 :5 ,6 ), quando o templo de
Ezequiel for levantado, (c) O terceiro sacerdócio é
o nazireado (bastante desconhecido por muitos),
tomou-se em uma porta de emergência, que esteve à
disposição de quem quisesse consagrar-se, homem ou
mulher, quando a ordem principal de Levi estivesse
corrompida (Nm 6:1 -3), como aconteceu com Samuel
nos dias de Eli, e com João, nos dias de Anás e Calfás
Êxodo 2 9 :1 : “E is o q u e te rá s d e fa z e r para
co nsagrá-los, para q u e a d m in istre m o m e u
sa cerd ó cio : T o m arás d e n tre o re b a n h o u m
n ov ilh o e dois c a rn e iro s s e m m a n c h a , (lvszj j
A oferta de cereais (“ou manjar”), o memorial. A
cerimônia de consagração do sumo sacerdote. O azeite
estará sobre os elementos, fruto da flor de farinha. O
melhor que há deve ser oferecido pelos ministros. Os
ministros são os primeiros a dar o exemplo. O lavar
com água. Significa cumprir todaa justiça. A vasilha
de água está posta para lavar também os ministros.
Os pães, os bolos e as bolachas são consagrados pela
unção do óleo - um tipo do corpo de Cristo, cheio do
Espírito Santo, no Novo Testamento (At 2:1 -4). Todo
o corpo de Cristo é ungido com óleo. O grão de trigo
caiu na terra, morreu e brotou - deu muito fruto. O
produto de trigo é o corpo de Cristo, por isso os pães,
os bolos e as bolachas são o mesmo alim ento-os
pães da cerimônia, os bolos como alimento continuo,
e as bolachas da confraternização do corpo. Falam
dos diversos tipos de produção que temos a partir da
Palavra de Deus - ensinos, pregações e testemunhos
Êxodo 29:2: e pão sem leved u ra ( “á z im o ”),
e b olo s se m le v e d u ra u n ta d o s c o m a z e ite , e
b o lach as sem le v e d u ra u n ta d a s c o m a z e ite .
E os farás de flor d e fa rin h a d e trig o . (Lv2:4,5; \
6 :19,2023)
A oferta animal, tipo de Cristo. A equivalência dos
pães, dos bolos e das bolachas - o novilho morria, e
278
29:5
os pães eram comidos. Um tipo da Ceia do Senhor
no Novo Testamento, pois cada um dos elementos
foi untado com azeite. Estes elementos ainda eram
apresentados no cesto no Antigo Testamento, mas
seriam colocados à mesa no Novo Testamento
Êxodo 2 9 :3 : E n tã o o s p orás n u m c e s to e o
a p re se n ta rás n o ce sto , n o m o m e n to da ap re­
s e n ta ç ã o d o n o v ilh o , e d o s d o is ca rn e iro s.
Arão e seus filhos são chamados ao átrio. No mesmo
dia em que seu pai foi apresentado, eles também
foram. Antes de sermos limpos pelo sangue, somos
limpos pela Palavra de Deus. Jesus fez o mesmo que
Moisés fez com os filhos de Arão. Ele lavou os pés de
seus discípulos. Eles não entendiam o quejesus estava
fazendo, mas agora podemos compreender que ele os
preparava para o sacerdócio, e este era o primeiro ato
da ordenação, utilizando a pia que estava entre a porta
e o Altar de Holocausto - um tipo de Cristo, antes de
ir ao Calvário - o Altar de Holocausto (Jo 13:1 -20)
Êxodo 2 9 :4 : E farás c o m q u e A rã o e os
s e u s filh o s c h e g u e m à p o rta da T e n d a de
| R eu n iã o , e o s lavarás c o m águ a. (êx40:I2;Lv8:ó;
| Hb 10:22)
As sete peças da vestimenta sacerdotal (com os calções).
Vestindo o sumo sacerdote primeiro; observemos a
ordem de suas vestimentas. Todos os sacerdotes, filhos
e pai, tinham a túnica e a mitra; mas som ente Arão,
o sumo sacerdote, tinha o restante das vestimentas.
Todos os ministros devem ter a mesma túnica que
reveste os membros do corpo - o revestimento do
novo homem. Mas som ente aos líderes que têm o
dom da presidência no corpo Deus entrega as outras
peças; embora muitos pensem que as têm, mas estão
vivendo um falso ministério, aos quais o Senhor Jesus
dirá naquele grande dia: “não vos conheço”. O manto
do éfode não é o éfode; alguns chegam a ter o manto
do éfode, mas sem o éfode, é apenas um manto. O
peitoral deve ser acoplado, atado ao manto do éfode e
não à túnica. O manto do éfode tem dois suspensórios,
nos quais estão atadas as duas pedras de ônix, com um
engaste com dois anéis de onde saem duas correntes
que seguram a parte superior do éfode, e a parte inferior
é atada a dois anéis (argolinhas de ouro) sobre o enlace
costurado dos suspensórios à túnica do éfode. Assim,
ambos - o éfode e a túnica do éfode - se tornam uma
só peça. Isto significa que a vocação ministerial se une
à autoridade representativa do ministro que preside
a obra de Deus; a vocação m inisterial-o chamado
justificado e aprovado da liderança - é a base do éfode
representativo. Depois de tudo, o cinturão prende
o éfode sobre a túnica. Sabemos que o cinturão é a
verdade, a integridade, a fidelidade. Somente assim,
a autoridade do sumo sacerdote é manifestada
Êxodo 2 9 :5 : E d e p o is, to m a rá s as v e s ti­
m e n ta s e v e stirá s a A rão c o m a tú n ica , co m
o m a n to d o é fo d e , c o m o é fo d e e c o m o
29:6 E xod o
peitoral de juízo; e cingirás o éfode com o
cinturão de obra primorosa, /êx28 :2 ,8i
Acoroa do ministro no Reino de Santidade: O
chamado traz consigo a mitra para a cabeça. Sem
a mitra não há testemunho de cobertura. Sem
a lâmina não há testemunho de santidade. Sem
peitoral não há autoridade. Um ministro que usa
a mitra está sob cobertura. Com o diadema, o
sumo sacerdote passa a reinar em um ambiente de
santidade total ao Senhor. Poucos conseguiram esta
glória: Reinarem santidade, onde tudo era santo
e estava sob o poder da santidade ao Senhor
Êxodo 29:6: e porás a mitra ( “turbante”)
sobre a sua cabeça, e porás o diadema da
santidade sobre a mitra, (lvs.-qi
A unção sacerdotal, depois das vestimentas. Depois de
lavado, o sacerdote poderia receber a indumentária, mas
ainda não estava pronto sem a unção. Estes óleos eram
da jurisprudência do Lugar Santo. Estava pronto para
avançar na tenda de reunião. Também pode tipificar o
sacerdócio da igreja em Cristo, que é lavada pela Palavra
e é cheia do Espírito Santo para entrar com toda ousadia
no Lugar Santíssimo (Hb 10:19,20). Um tipo de Cristo
(ls 61:1), que foi ungido para cumprir o seu sacerdócio
etemo, entrando no verdadeiro Tabernáculo celestial
Êxodo 29:7: E tomarás o óleo da unção e
o derramarás sobre a sua cabeça; assim, o
ungirás sacerdote. ÍÈ x30:23;L v8:12; 10:7;2l:W ]
Os pais necessitam saber bem o significado da
Consagração, antes apresentar seus filhos na
congregação, e os ministros devem saber a diferença
entre santificação, apresentação e consagração. O fato
de não saber bem o significado da santificação pode
resultar em grandes erros de ministração sobre os
membros. A falta de conhecim ento sobre a consagração
pode tomar uma pessoa em um Acã, pois consagra
algo ao Senhor e permanece com o consagrado em
suas mãos, e assim vivem milhares de pessoas, sob
um jugo que elas mesmas criaram sobre si com o
assentimento de seus líderes. Há filhos e filhas que
foram consagrados por seus pais, mas os mesmos
jamais souberam disso, e ainda lutam para viver no
acampamento; nunca têm paz, e tudo o que fazem não
temabênção de Deus. No livro de Lucas, cap. 2, tratamos
mais a respeito da apresentação, e no livro de Levítico,
cap. 27, tratamos da santificação e da consagração
Êxodo29:8: E assim farás com que os seus
filhos se apresentem, e os vestirás com as
suas túnicas,/ivs. /jy
O significado do cinturão: A verdade garante
toda a segurança da ministração sacerdotal. As
tiaras, como pequenos turbantes, demonstravam
a higiene sacerdotal, pois os sacerdotes eram
verdadeiros cozinheiros da cozinha de Deus
279
29:11
en
Êxodo29:9: e, como Arão, os cingirás com x
os cinturões, e também lhes porás as tiaras
O
ao redor de sua cabeça, e terão o sacerdócio o
por estatuto perpétuo. Assim, consagrarás a
ArãO e a SeU S filh O S . /Nm 18:7;Ê x28:4l/
o
I-A o fe rta animal (novilho), tipo de Cristo: o sangue, a
gordura, a carne. ( 1 ) 0 holocausto do novilho (bezerro).
tx
x
Arão teria que apresentar um novilho particular antes
de todos os sacrifícios, porque o tratamento que Deus
dá ao sacerdote é muito especial, mas o julgamento
o
o
de Deus começa pela sua casa, isto é, começa pelos
quevivem do Santuário (Lv 1 6 :1 114).O n o v ilh o é
começo do tratamento de Deus com o sacerdote.
o
Antes de beneficiar o povo, a quem o sacerdote
ministra, Deus purifica primeiro os seus ministros.
Por isso, a responsabilidade que lhe foi dada será de
acordo com os benefícios que recebe. O sacerdote
tem que apresentar o seu novilho particular antes
de ministrar coletivamente. Ao colocar as suas mãos
sobre o novilho está transferindo culpa, dele primeiro
e depois do povo. Também é um tipo da transmissão
de nossos pecados sobre Cristo, o qual levou sobre si cr
todas as causas e efeitos de nossos pecados (Is 53)
x
Êxodo29:10: Então, apresentará o novilho o
diante do Tabernáculo de Reunião, e Arão e o
seus filhos porão as mãos sobre a cabeça do
nOVilhO. (Lv 1:4; 8:14/
o
Cristo morreu fora da p orta- no lugar
chamado Caveira (Hb 13:10-14)
Cr
X
Êxodo29:11: E degolarás o novilho diante c
do Senhor Jeová, à porta do Tabernáculo de a
Reunião.
O sangue. Assim como Arão e seus filhos eram ungidos,
c
o Altar de Holocausto deveria ser ungido com sangue.
Na cabeça de Arão, óleo da unção e no altar, unção Cr
com sangue do próprio sacrifício. O sangue não era X
queimado, mas derramado ao pé do altar- um tipo
da entrega do preço incomparável quejesus pagou,
c
santificando todos aqueles que creem nele, com o seu c
próprio sangue (Jo 1 7 :1 2 1 9 ; Hb 10:12,14). O sangue,
antes de ser derramado aos pés do altar, ungia os quatro
c
chifres - lembrando o alcance do sacrifício de Cristo
sobre toda a terra. Quando o sangue inocente fosse d
derramado sobre a terra, começaria o seu clamor, e a X
sua falaé melhor do que o de Abel. O sangue de Abel
clamava por justiça e por perdão dos homens (Hb c
11:4; 12:24; Gn 4:10). Ao pé do altar, o sangue clama! c
O que diz o sangue de Cristo, que faia melhor do que o
c
sangue de Abel? Para surpresa nossa, o sangue de Abel
não clamava vingança, nem pela morte de seu irmão;
o sangue de Abel clamava pela redenção da terra e da n
humanidade,clamava, reconhecendo que, embora
tenha sido morto injustamente, em inocência, não podia
x
redimir o homem nem a terra. Por isso, ele clamava por C
um sangue superior, melhor do que aquele, de quem c
jamais houvesse cometido pecado. Por um sangue
C
29:12
superior ele clamava. Muito mais pode fazer o clamor
do sangue de Cristo, pois ele pode clamar dizendo
que é suficiente, que pode redimir a terra, e a alma dos
homens, que é inquestionável, e ao ser derramado sem
transgressão sob o patíbulo da cruz, tem poder para
redimir a humanidade e a terra do poder de Satanás. Com
respeito ao sangue derramado dos profetas, esse sim,
clamava por vingança, e o seu clamor tem sido satisfeito
Êxodo 2 9 :1 2 : E to m a rá s o sa n g u e d o n o ­
vilh o , e c o m o te u d ed o u n ta rá s o s c h ifre s
do altar. E n tã o d e rra m a rá s to d o o sa n g u e
restan te n o s pés do altar. (Lv8:15;êx27:2i
A gordura, (a) As entranhas da oferta são queimadas
no altar. A gordura mais profunda e os órgãos
vitais: rins, fígado e os músculos do diafragma. Um
tipo da entrega do seu próprio eu no Getsêmani.
No próxim o verso vem os a tipologia da entrega
daquilo que Cristo assumiu por nossa causa
Êxodo 2 9 :1 3 : E to m a rá s to d a a g o rd u ra
q u e co b re os in te stin o s, o d iafrag m a, o red e-
n h o do fígado e o s rin s, c o m a g o rd u ra q u e
os e n v o lv e, e q u e im a rá s tu d o isso n o altar.
lLv2:3j
A oblação, (b) O que Cristo assumiu em nosso lugar? A
carne, a identidade da natureza humana caída (pele), e os
excrementos - frutos e símbolos da presença do homem
na terra, os seus pecados. Por issojesus morreu fora da
porta, por causa dos excrementos morais do homem
Êxodo 2 9 :1 4 : M a s a c a r n e , a p e le e o s e x ­
c re m e n to s os q u e im a rá s fo ra d o a c a m p a ­
m e n to . E sta é a o fe rta d e sa c rifíc io ( “h o lo
causto 7 p elo p e ca d o . (Lv4:i1, 12,21; hó ix-it)
II - Um dos carneiros para holocausto (100% queimado):
O sangue ao redor do altar. ( 2 ) 0 holocausto de um
dos dois carneiros: Cada ministro desfruta da sua vida
de intimidade com Cristo, antes de ministrar ao povo
e pelo povo. Este animal é um exemplo do carneiro
que substituiu Isaque (Gn 2 2 ), por isso, o Senhor
continua no mesmo modelo de Abraão. Agora, este
carneiro receberá a imposição de mãos para receber a
transferência da culpabilidade. Este era o ensinamento
daquilo que os sacerdotes deveriam fazer quando
Jesus Cristo foi apresentado ao povo por Pilatos, mas
eles, no lugar de transferirem a sua culpabilidade a
Cristo, preferiram que as suas iniquidades caíssem
sobre eles e seus filhos (M t2 7 :2 5 ; Dt 19:10)
Êxodo 29:15: T o m arás logo u m d os c a rn e i­
ros, e A rão e se u s filh os p o rão as m ã o s so b re
a ca b e ça d a q u e le a n im a l, m 27:25;Dtwaoj
Semelhante ao novilho, o sangue é derramado na
terra - tipo da prontidão do sangue ao seu clamar (Hb
12:24; Êx 29:12 ). Havia dois lugares onde o sangue
deveria ser derramado: Nos pés do altar quando não
era o dia da expiação. O dia da expiação acontecia uma
ÊXODO 29:20
vez ao ano, e nesse dia o sangue era aspergido sobre
o propiciatório, a tampa da Arca do Testemunho.
Em ambos os lugares, o sangue tinha poder de voz
Êxodo 2 9 :1 6 : e d eg o larás o c a r n e ir o , e to-
I m a rá s o se u sa n g u e , e o reg a rá s so b re o altar
ao redor.
O carneiro destroçado e queimado. As entranhas
lavadas significam que nenhum pecado permaneceu
sobre aquele que os levou definitivamente. Uma
lembrança ao sacrifício de Abraão (Gn 15:14-18)
Êxodo 2 9 :1 7 : E m seg u id a , co rta rá s o car­
n e iro e m p e d a ço s, e lav arás as su as e n tr a ­
n h a s e as su as p e rn a s, e as p o rás so b re os
o u tro s p e d a ço s e so b re a su a c a b e ç a ;
Um tipo perfeito de Cristo, que morre limpo por
dentro e por fora; a oferta do Pai que não poupou a
seu próprio Filho em nosso fav or- que foi consumido
e entregue totalmente no altar (Jo 3:16)
Êxodo 2 9 :1 8 : e n tã o , q u e im a rá s to d o o car­
n e iro so b re o altar. É h o lo c a u s to ao S e n h o r
Je o v á , o fe rta q u e im a d a d e c h e iro agrad ável
ao S e n h o r, q u e se c o n s o m e to ta lm e n te ao
j S e n h o r:/cns.-2 i/
III - O segundo carneiro para sacrifício (queimado em
parte): O sangue e azeite juntos para unção e aspersão.
Tipo do sangue de Cristo e o poderdo Espírito Santo
operando juntos na consagração. Este carneiro não
era totalmente queimado. Partes eram para Moisés
e Arão e seus filhos. (3) O segundo carneiro: Uma
oferta pelos pecados de sua família. Cada ministro vem
à casa de Deus para fazer o seu trabalho sacerdotal
diante do povo, já tendo efetuado a apresentação de
seu carneiro. Ele já deve ter orado, deve ter cumprido
a sua tarefa devocional. Isto inclui a oração por sua
família, a ministração com a sua família, a leitura da
Palavra de Deus com a sua família, todos os trabalhos
relacionados a seu sacerdócio particular na sua casa.
Se a apresentação do carneiro faltar, seu sacerdócio é
falso e sua ministração não será aceita diante de Deus
Êxodo 2 9 :1 9 : E im e d ia ta m e n te to m a rá s o
se g u n d o c a rn e iro , e A rão e o s se u s filh os im ­
p o rão as m ã o s so b re a c a b e ç a do c a rn e iro ,
A unção com sangue sobre a orelha - para ouvir e
obedecerá Palavra de Deus; a unção com o sangue
sobre o dedo polegar direito - para manter-se
equilibrado na direção ministerial, sem loucuras.
Este sangue era derramado ao pé do altar, ao redor,
para responsabilizar o sacerdote, ou o sangue (como
tipo memorial) falaria contra as suas más obras
Êxodo 2 9 :2 0 : e lo g o d eg o la rá s o c a rn e iro ,
e to m a rá s d o seu sa n g u e e u n ta rá s o ló b u ­
lo ( “p o n ta ”) da o re lh a d ireita d e A rão e o
280
 29:21
lóbulo da o re lh a d ire ita d e se u s filh o s, e o
dedo p oleg ar d e su a m ã o d ire ita e o d ed o
polegar de se u pé d ire ito ; e reg arás c o m o
sangue re s ta n te o alta r ao redor.
O sangue de Cristo é aqui tipificado junto ao
derramamento do Espírito Santo, simbolizado no
azeite. Eles foram consagrados com sangue e azeite e
seus vestidos ficaram marcados com sangue e azeite
IÊxodo 2 9 :2 1 : E to m a rá s d o sa n g u e q u e
estará so b re o a lta r e do a z e ite d a u n ç ã o , e
salpicarás so b re A rão e so b re o s se u s filh os,
e sobre as su as v e s te s , para a ssim co n sa g rá -
los, a eles e as su as v e ste s c o m e le . iê x 3 0 :2 5 ,3 I;
| 29:1; Hb 9:22/
A gordura do segundo carneiro de sacrifício. Desta
vez, a própria gordura do animal é queimada com a
oferta de cereal. Não foi adicionado incenso, mas a
gordura (1) A parte doSenhor - oferta das consagrações
tirada do carneiro a ser queimado. Como no outro
carneiro, as entranhas da oferta são do Senhor
Êxodo 2 9 :2 2 : E to m a rá s a g o rd u ra d o c a r­
neiro, a ca u d a , a g o rd u ra q u e c o b r e a e n tr a ­
nha, o re d e n h o d o fíg ad o , os d ois rin s c o m a
gordura q u e e s tá so b re e le s , a c o x a d ire ita ,
porque e ste c a r n e ir o é d e c o n s a g ra ç ã o .
(2) A segunda parte do Sen h o r- parte da oferta com três
tipos de pães; o pão, o bolo e as bolachas. Todos os tipos
de pães foram untados com azeite. Uma parte destes
pãesé tomada como oferta de m ovim ento- movida com
as mãos pelos sacerdotes e depois queimada no altar
Êxodo 2 9 :2 3 : E to m a rá s d a c e s ta u m pão
sem ferm en to ( “ázim o ”), u m b o lo s e m fer­
mento azeitad o e u m a b o la c h a se m fe rm e n ­
to, postos d ia n te d o S e n h o r Je o v á , ilv 8.-26)
Antes de ir ao alta r- é movida diante do Senhor
Êxodo 2 9 :2 4 : e p orás tu d o so b re as p alm as
das m ãos de A rão e n a s m ã o s d e se u s filh os,
e o m overás, ag ita n d o -o d ia n te do S e n h o r
JeOVá. (Lv7:30)
Parte dos pães é queimada em holocausto
Êxodo 2 9 :2 5 : D e p o is o s to m a rá s d e su as
mãos e os q u e im a rá s n o altar, e m c im a do
h olocau sto. É o fe rta d e c h e ir o a g ra d á v e l
ao Senhor Je o v á , u m a o fe rta q u e im a d a ao
Senhor. (Lv8:28)
Aparte de Moisés, do segundo carneiro. (3) A parte dos
sacerdotes: o meio-peito do carneiro. Este movimento
consistia em balançar o sacrifício diante do Senhor,
EXODO 29:30
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
antes de ser tomado pelo sacerdote. Os sacerdotes não
podiam comer dele, pois eram a oferta equivalente à
sua consagração ministerial. Alguém superior poderia
comer; este privilégio Deus o entregou a Moisés. Aquilo
que seria de Arão, mas ele não pode comer, Deus entrega
a Moisés. Aoferta de Arão lhe dará direito perpétuo
a esta oferta. Sua semeadura foi muito importante
Ê xod o 2 9 :2 6 : E to m a r á s o o u tro m eio -
p eito d o c a rn e iro da co n sa g ra ç ã o , q u e seria
d e A rã o , e o m o v e rá s c o m o o fe rta d ian te do
S e n h o r Je o v á ; e esta p o rçã o será a tu a p arte.
/Sl 99 :6; Lv 8:29)
A parte de Arão. A parte de Arão e de seus filhos: Parte
do peito e parte do ombro. Esta parte não é consagrada,
mas santificada pelos próprios sacerdotes a Moisés. Do
carneiro das consagrações, parte do peito era santificada
Êxodo 2 9 :2 7 : E a p artarás o o u tro m eio-
p e ito d a o fe rta d e m o v im e n to , e o o m b ro
d a o fe rta a lça d a ( “elev ad a ’7 do ca rn e iro da
c o n s a g ra ç ã o , q u e foi sep arad o e m favor de
A rão e d e se u s filh o s, e e sta será a p arte de
A rão e d e se u s filh o s. (Nm 1 8 :ll;L v 7 :3 1 ,3 4 ;D t 18:3)
A oferta alçada de apresentação que não era
queimada, mas comida pelo sacerdote - era tomada
dos sacrifícios pacíficos - aquilo que os filhos de
Eli não respeitavam (1 Sm 2:12-17; Lc 2:21-14)
Êxodo 2 9 :2 8 : E sta será a p arte de A rão e de
se u s filh o s c o m o lei p e rp é tu a , q u e os filhos
d e Isra el g u ard arão ; p o rq u e é ap resen ta çã o ,
e c o n tin u a rá se n d o o ferta alçad a d e ap resen ­
ta ç ã o ( “q u e s e alça em m ov im en to”), q u e
os filh o s d e Israel o fe rta rã o , to m a d a de seu s
sacrifício s p acífico s; esta é a su a o ferta alçada
a o S e n h o r Je o v á . íl v 7:34; io . is )
O destino das vestimentas sagradas. Os sete dias
de espera para ser considerado oficialmente sumo
sacerdote. A herança das vestimentas de Arão para os
seus filhos. As mesmas vestes (armadura) sacerdotais,
sem mudanças, sem novidade, sem m odism o-
eram conservadas segundo a ordem do Senhor
Êxodo 2 9 :2 9 : E as v e s tim e n ta s sagradas
q u e são d e A rão se rã o p ara os seu s filhos,
d ep o is d e le , p ara q u e se ja m u n g id os e c o n ­
sa g ra d o s n e la s. IN m 20:26,28; 18:8)
As vestimentas memorativas dos
próximos sumos sacerdotes
Êxodo 2 9 :3 0 : D u ra n te s e te d ias vestirás
a q u e le q u e d e v e rá s e r o su m o sa c e rd o te
n o lu gar d e le , q u a n d o e n tra r n a T en d a de
281
 R e u n iã o p a ra m in is tr a r n o S a n tu á r io .
I (Nm2 0 :2 8 ; Lv 8 :3 5 ; 9:1,8)
As duas ofertas juntas: A animal e a vegetal
(pães). A comida santa não se cozinha,
nem se prepara em qualquer lugar
Êxodo 2 9 :3 1 : E n tã o to m a rá s o c a rn e iro
de co n sa g ra ç ã o e c o z in h a rá s a su a c a r n e n o
Lugar S a n to . ílv8:31/
A Páscoa e a Ceia do Senhor prefiguradas, e
vividas por Cristo no mesmo dia (Mt 2 6 :2 6 );
pães, bolos e bolachas sem fermento
Êxodo 2 9 :3 2 : E A rão e os se u s filh os c o m e ­
rão a ca rn e d o c a rn e iro e os d iv e rso s tipos
de p ães s e m fe r m e n to q u e e s tiv e r e m n o
ce sto , n a p o rta d o T a b e rn á cu lo d e R e u n iã o .
! (Mt 12:4)
Somente os consagrados comem o consagrado. Mas
há hora e lugar para se com er o que é consagrado
Êxodo 2 9 :3 3 : C o m e rã o o q u e serv iu p ara
a p ro p iciação d e le s, para se re m sa n tifica d o s
e co n sa g ra d o s; m as n e n h u m e s tra n h o c o ­
m erá d elas, p o rq u e sã o sa n tíssim a s. (L v 2 2 :io,,-
10:14,15,17/
O que fazer com a sobra do sacrifício e os sete
dias de consagração. Os sete sacrifícios diários
para a consagração. O tempo e o lugar certo
de comer as comidas consagradas. A sobra da
comida consagrada deve ser queimada
Êxodo 2 9 :3 4 : E se so b ra r algo d a q u e la ca r­
n e d o c a rn e iro d a c o n s a g r a ç ã o , e do p ão,
para o dia se g u in te , o q u e im a rá s n o fog o;
n ão será co m id o , p o rq u e é co isa sa n tíssim a .
j (Lv8:32)
Sete dias de consagração e sete novilhos oferecidos na
semana da consagração. Uma prefiguração dos sete
anos equivalentes após o arrebatamento da Igreja, antes
do inicio do governo literal de Cristo sobre a Terra
Êxodo 2 9:35: E assim farás, p ois, c o m A rão
e co m os seu s filhos, co n fo rm e tu d o o q u e e u
te o rd en ei. D u ran te se te dias o s co n sag rarás.
; (Lv8:33-35)
Temos vários vocábulos técnicos exclusivos do
sacerdócio que, comumente, são confundidos como
se fossem sinônimos: (1) Purificação - ao oferecer
expiações sobre o altar, a própria oferta purificava
o altar; (2) expiação - nesse tempo era o ato de
cancelara culpa e conceder perdão, cobrindo, pelo
sangue derramado, o pecado; (3) consagração-é
o ato de dedicar etem am ente um objeto, bem ou
pessoa no Santuário, sem retom o, sem remissão; (4)
282
santificação (v. 37) - é o ato de apresentar uma oferta
equivalente à pessoa (hoje cumprido pela oferta do
corpo de Cristo, oferecida uma vez para sempre, Hb
10:12,14), bens, propriedades ou animais (L v 27:1 -27);
(5) santidade - o ato de viver segundo a santificação
efetuada, considerando o preço que foi pago em seu
favor; vivendo segundo o equilíbrio efetuado pela
Palavra de Deus, pelo Espírito Santo, junto aos seis
instintos naturais, os quais são alimentação, aquisição,
reprodução, comunhão, domínio e autoproteção
Êxodo 2 9 :3 6 : C ad a d ia o fe re c e r á s o novi­
lh o c o m o o ferta p elo p e ca d o , para exp iação;
e p u rificarás o altar, ao fa z er a e x p ia ç ã o por
e le , e o u n g irás para co n sa g rá -lo . (êx30:26 3q;
40:10; Hb 10:8,11/
Como os sacerdotes estavam sendo consagrados,
o instrumento de seu trabalho também
estava sendo dedicado exclusivamente para
o trabalho expiatório no Tabernáculo
Êxodo 2 9 :3 7 : Por se te dias farás a exp iação
p elo a lta r e assim se rá co n sa g ra d o . E o altar
será san tíssim o ( “san tid ad e d e san tid ad es”)
e tu d o o q u e to ca r n o altar será co n sagrad o .
(Ê x30:36;M t23:19l
Os dois carneiros da consagração: Um para holocausto e
o outro, sacrificial. O sacrificial era oferecido pela tarde
(tipo de Cristo). Sempre com cada cordeiro a oferta de
cereais era oferecida (tipo da Ceia do Senhor). O serviço
no Altar de Holocausto: Dois carneiros diários - um
matutino e outro vespertino. O altar não poderia estar
vacante, jamais. Até mesmo os carneiros tem um tempo
de absoluta pureza - um ano. Um tipo da vida completa
de Cristo, sem pecado, em completa pureza. Agora, o
sacerdote estaria pronto para oferecer os dois carneiros.
O trabalho expiatório de Cristo cum priu para sempre
este dever sacerdotal diário. Os dois carneiros eram
oferecidos (1) como memorial daquele cordeiro que
foi morto no Éden em favor de Adão, para cobri-lo, e (2)
como uma profecia a respeito do sacrifício de Cristo na
cruz, o sacrifício único que tomaria obsoleto o primeiro
Êxodo 2 9 :3 8 : E isto é o q u e farás sobre
o altar. S a c rific a rá s n e le d ia r ia m e n te dois
c a rn e iro s d e u m a n o d e id a d e, (Nm28:3/
O carneiro matutino - o do Éden. O vespertino
- o do Calvário, que morreu à tarde
Êxodo 2 9 :3 9 : o fe re ce rá s u m p ela m a n h ã e
o o u tro co rd e iro p ela tard e.
Cada carneiro diário, matutino ou vespertino, dez por
cento de um efa de farinha anunciava o dízimo do povo,
pois dez porcento de um efa era um gômer, a medida do
maná que cada pessoa comia no deserto. Como o maná
cala diariamente, o povo louvava a Deus diariamente
com o dízimo memorial pelo seu alimento. A libação era
uma oferta líquida de vinho equivalente a 25% de galão.
29:40
A parte física era o equivalente a dez por cento do efa
(equivale a um gômer). A oferta de nosso louvor é mais
de duas vezes mais o que ofertamos economicamente.
O azeite e o vinho devem ser observados aqui. O vinho
levantava o humo do sacrifício; um tipo do Espírito Santo
que intercede por nós, pois através de nossa própria
força não sabemos orar ou adorar como convém, mas
ele intercede por nós (Rm 8 :2 6 ). Tomamos como base
o efa equivalente a vinte e dois litros, e vinte decilitros
Êxodo 2 9 :40: E c o m cad a c a rn e iro o fe re c e ­
rás a d écim a p a rte d e u m efa ( “2 ,2 1”) d e flor
de farinha, m istu rad a c o m u m a q u arta p arte
de um h im (“0,951”) d e a z e ite d e a z e ito n a s
am assadas, e a su a lib a ç ã o se rá u m a q u a rta
parte de u m h im (“0,951”) d e v in h o p ara o
prim eiro ca rn e iro .
O funcionamento e a justificação do altar
(veja comentário dos capítulos 3 9 e 40)
Êxodo 2 9 :4 1 : 0 se g u n d o c a rn e iro o o fer­
tarás ao cair d a ta rd e , e farás c o m e le s e m e ­
lhante à o fe rta v e g e ta l d a m a n h ã , e c o n fo r­
me a sua lib ação . S e rá u m a o ferta q u eim a d a ,
de cheiro su a v e a o S e n h o r Je o v á .
O holocausto contínuo e perpétuo diante do
Tabernáculo, onde Deus marcou o encontro
com oseu povo. A importância doTemplo. O
mandamento do holocausto diário e perpétuo
Êxodo 29:42: H averá h o lo ca u sto p erp étu o
durante as vo ssas g e ra ç õ e s , o q u al se rá o fe ­
recido na p orta d a T e n d a d a C o n g re g a çã o ,
na p resença do S e n h o r Je o v á ; o n d e e u e s ta ­
rei co n v osco para falar co n tig o , n o s te m p o s
assinalados, /ê x s o .-s /
A glorificação - devemos ler os passos de
Romanos 8 :2 9 a 3 0 , vistos do capítulo 3 9 ao
40. Aqui é a última parte, a glorificação
Êxodo 2 9:43: A li m e a p re se n ta re i ao s fi­
lhos de Israel, e o lu gar será co n sa g ra d o pela
minha glória, (ms.-ii)
Êxodo29:44: E co n sa g ra re i o T a b e rn á cu lo
de Reunião e o altar, e ta m b é m a A rão e a
seus filhos, para q u e m e sirv a m c o m o m e u s
sacerdotes. (Lv2i:is)
O sonho de Deus - habitar no meio do seu povo
Êxodo 2 9:45: E h a b ita re i n o m e io d o s fi­
lhos de Israel, e se re i o D e u s d e le s. íêx2 S:8; zc
2:I0;2C o6:ló;A p21:3;L v26:12/
EXODO 29:46
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
O memorial de tudo: A saída de Israel do Egito
- como o Calvário e a sepultura, memoriais da
vitória de Cristo, nossa esperança e glória
Êxodo 2 9 :4 6 : E e le s r e c o n h e c e r ã o q u e eu
so u o S e n h o r Je o v á , o seu D e u s, q u e os res­
g atei da te rra d o E g ito , para h a b ita r n o m eio
d e le s: E u , o S e n h o r Je o v á ( “o qu e é, o qu e
era e o q u e será ”), o seu D e u s ” . (êx20.-2)
Êxodo, capitulo trinta (3 0 )
(12) O altar de incenso (o local do louvor). Peça principal
depois da Arca (Ap 8). (1) O Altar de Incenso: Uma
das razões da existência do Altar de Incenso: oferecer
incenso diante de Deus. Se ele representa as orações dos
santos, significa que quando o incenso ali é derramado,
as orações são ouvidas! Agora as orações estão divididas
em orações normais (concordância de coisas da vida
cristã comum da igreja), em orações devocionais (louvor
e necessidades pessoais), em vocacionais, em orações
ministeriais, em orações congregacionais, em orações
proféticas, como a oração do Pai nosso. Na visão geral da
vida cristã, a partir do átrio, temos: Entramos pela porta
do átrio (dividida em três), avançamos para o Altar de
Holocausto da cruz, somos batizados na Bacia de Bronze;
entramos pela porta do Tabernáculo do Testemunho,
através de suas cinco colunas, que são frutos do trabalho
dos cinco ministérios (apóstolo, profeta, evangelista,
pastor e m estre) e participamos da mesa do Senhor, com
os seus diferentes pães untados com óleo, recebemos
revelação da luz do candeeiro, o Espírito Santo, e
entramos em oração e adoração no Altar de Incenso. Daí,
através do conhecimento do Evangelho, pelas quatro
colunas, entramos no Santíssimo lugar, onde temos
a experiência com a Arca do Testemunho. O Altar de
Holocausto, a mesa e o Altar de Incenso têm o mesmo
material da A rca- de acácia, cobertos de ouro. Somente
o Candeeiro e o propiciatório não têm madeira, pois o
candeeiro representa o Espírito Santo e o propiciatório
representa o trono de Deus. O Altar de Incenso é um
tipo perfeito do altar de ouro que está diante do Trono
de Deus. Nem uma só peça do Tabernáculo Terreno
é independente porsim esm ad eseu equivalente
Tabernáculo celeste. O Tabernáculo terreno é uma cópia
do Tabernáculo verdadeiro e celestial. Não podemos
estudar o Tabernáculo terreno sem fazermos a sua
equivalência real. Qualquer peça, qualquer figura,
qualquerverdade, é paralela (Hb 8:1,2; 10:19; Ap
15:5,6a; Hb 8:5). Isto significa, claramente, que todas as
peças do Tabernáculo de Moisés são figuras das peças
que estão no Tabernáculo celestial. As taças que contém
as orações dos santos são incensos (Ap. 5:8), não ficam
ali. Elas são oferecidas diante do Altar de Incenso. Esta
é uma das razões da existência do Altar de incenso:
oferecer incenso diante de Deus. Se ele representa as
orações dos santos, significa que quando o incenso ali é
derramado, as orações são ouvidas! Como a oração de
Moisés, como a Bênção de Jacó, de Moisés. As orações
devocionais vão para as taças dos 24 anciãos. Como
eles são vinte e quatro, é possível que eles ofereçam
283
30:1
as orações de acordo com os fusos horários, que são
ouvidas no mesmo dia (Dn 10:12). De acordo com as
orações dos santos, o juízo será estabelecido sobre o
reino das trevas. A ira de Deus se acumula nas taças e nos
incensários. Vai chegar o dia em que Deus começará a
derramar o incensário de ouro profético no altar, como
tem feito hoje, agora, com as nossas orações devocionais.
Será o mesmo mecanismo. No que concernir às orações
proféticas. Por isso, vemos que é do altar que saem
todas as decisões divinas, resultado de nossas orações
atuais! O juízo será estabelecido e concordado nos céus
(Mt 18 : 16). Isto significa que nós somos responsáveis
pelos atos de Deusnojuizo! (Ap 14:17,18). Deus não
é um ditador. As nossas orações vão para o trono e elas
trabalham e influenciam o trabalho de Deus. Diante do
Trono muita coisa é feita, mas ninguém chega diante
do trono de mãos vazias, sem primeiro deixar no Altar
de Incenso do louvor e da oração (Ap 14:3). Diante do
Altar saem trovões, simbolizando respostas dadas,
reações divinas às blasfêmias dos homens. O Altar de
Incenso é um dos mais perfeitos an titipos celestes
Êxodo 3 0 :1 : “E farás u m altar para q u e im a r
o in c e n so . E o farás d e m a d e ira d e a c á c ia .
IÊx37:25; Ap 8:3}
O Altar de Incenso era da mesma largura e da mesma
altura da mesa, sendo que os mesmos chifres do Altar de
Holocaustos se repetiam neste altar, e procediam dele
mesmo, e não eram feitos e colocados separadamente.
Era quadrado, pois é uma peça importante da Nova
Jerusalém Celestial, que é quadrada (Ap 8:1 -4). Os
chifres procedem dele mesmo, porque a autoridade
profética de Deus é reveladaa partir dele (Ap 8:3-5)
Êxodo 3 0 :2 : M e d i r á u m c ô v a d o
( “4 4 ,4 cm 7 d e c o m p r im e n to , u m cô v a d o
de larg u ra e d o is c ô v a d o s ( “8 8 ,8 cm ”) d e
altu ra. S e rá , p ois, q u a d ra d o , e d e le m e s m o
p ro ced erã o os ch ifre s.
Como ele não era apropriado para sacrifícios,
libações e oblações, tinha um teto, fato que lhe
dava pouco espaço na sua superfície, pois havia
sido preparado para queimar incenso, apenas.
Também tinha uma coroa ao redor porque era uma
prefiguração da propriedade do Reino de Deus
Êxodo 3 0 :3 : E o re v e stirá s d e o u ro p u ro ,
tan to a su a su p e rfíc ie , o s e u te to , c o m o as
su as p ared es ao re d o r e o s se u s c h ifre s . E
lh e farás u m a b o rd a d u ra ( “um a co ro a 7 de
o u ro .
O altar é como a Arca, pode ser transportado por ser
móvel. As coisas espirituais no AntigoTestamento
eram móveis, não estavam seguras; somente depois
da intervenção de Cristo, foi que Deus deu a seus
filhos bens irremovíveis, mediante o novo nascimento
pela fé e pela obra redentora única e eterna de Cristo,
como a salvação, como os dons, como o Espírito
Santo. Estes bens divinos não têm varais. Somente
BH 284
ÊXODO 30:6
se o homem rejeitá-los, pisando no sangue pelo qual
foi santificado, apostatando e blasfemando contra
o Espírito Santo, poderá perdê-los para sempre
Êxodo 3 0 :4 : E fará d u as arg o las d e ouro
d e b a ix o d e su a b o rd a d u ra ( “um a c o r o a ”),
e m a m b o s os lad os, e n essa s argo las se in tro­
d u z irã o o s v arais, a fim d e tra n sp o rtá -lo .
A posição do altar de incenso. Todos os varais das
peças principais que mobilavam o Tabernáculo eram
de madeira de acácia revestidas de ouro, pois eram
do mesmo material da Arca. Todos os obreiros de
Cristo devem ser da mesma natureza de seu Cristo
Êxodo 3 0 :5 : E farás o s se u s v arais d e m a­
d eira d e a c á cia e os re v e stirá s d e o u ro .
O Altar de Incenso, depois do Trono de Deus, é a peça
mais importante do Tabernáculo celestial. A Arca do
Testemunho, que estava no Tabernáculo terreno, era
tipo do Senhor Jesus Cristo e do Trono de Deus, por
causa do propiciatório que era a tampa da Arca. Não
há véu diante do Altar de Incenso. Por que o autor de
Hebreus nos diz que o Altar de Incenso está junto com
a Arca do Testemunho, se o Antigo Testamento nos
diz que o Altar de Incenso estava junto com a Mesa
dos Pães da proposição e do Candeeiro de Ouro, no
Lugar Santo? (Hb 9:1 -3). Somente o véu separava
o Lugar Santo do Lugar Santíssimo; logo, todas as
outras peças do Lugar Santo estavam próximas da
Arca, embora o Altar de Incenso estivesse mais
próximo. Com o véu rasgado, o Altarde Incenso se
aproximava definitivamente da Arca e do propiciatório,
que representavam a pessoa e o trono de Deus
Êxodo 3 0 :6 : E p o rás e ste a lta r d ia n te do
v é u , q u e o c u lta a A rca d o T e s te m u n h o , e o
p ro p icia tó rio q u e está so b re a A rca do T este­
m u n h o , o n d e e u m e farei p resen te d ian te de
ti, n o s te m p o s assin a la d o s. iêx25:2i,22)
O Fogo diante do altar de Deus jamais se apaga. Dele, os
serafins tiram as brasas com a tenaz e purificam, tiram
a iniquidade dos ministros de Deus que se consagram
a Ele. Os serafins de Deus estão de olho no Altar de
Incenso. Eles fizeram isto com lsaías (Is 6:1 ,2 ), e com
Daniel (Dn 10:16). OTrono de Deus é cuidado pelos
quatro querubins que ali estão (Ap 4:7,8); mas os serafins
cuidam do Altar. Por isso, vemos alguns anjos vestidos
com as vestimentas sacerdotais reais (Ap 15:6 a 8) linho
puro. O incensário de ouro: A ministração da oração e da
comunhão diante de Deus e do povo. O cheiro da morte,
da carne morta, não podia ser sentido, e esta era a função
do Altar de Incenso, paraqueohom em não morresse.
Somente uma vida de comunhão e consagração tirará
o cheiro da morte. O papel fundamental do Altar de
Incenso, além de ser a última peça antes da Arca,
era exalaro bom cheiro e cobrir o mau cheiro que se
produzia no átrio com a matança dos animais. O cheiro
da carne era completamente coberto pelo bom cheiro
que vinha do Lugar Santo. Trazemos em nós mesmos, do
30:7 ÊXODO
nosso homem interior, o bom cheiro de Cristo, que cobre
todas as limitações da carne morta no átrio de nosso
relacionamento. Este bom cheiro deve ser produzido
desde o amanhecer; representa um sentimento e
uma atitude de louvor e adoração que produzimos
para glorificar o nosso Deus. Este sentimento cobre
qualquer mau cheiro da carne. Quando acendemos as
luminárias do nosso candeeiro, isto é, ao despertarmos,
devemos começar a produzir o bom cheiro de adoração
ao Senhor, para que o cheiro do Altar de Holocausto
não seja sentido na presença de Deus. Era algo
simultâneo - ao trocar os pães, ao acender as lâmpadas
e ao queimar o incenso - na mesa, no candeeiro e no
altar: Comunhão com as três pessoas da divindade
Êxodo 3 0 :7 : E A rão q u e im a rá , so b re e ste
altar, in ce n so a r o m á tic o , to d a s as m a n h ã s,
ao p rep ara r as lu m in á ria s d o c a n d e e ir o .
ILc l:9 ;Ê x 3 0 :3 4 ,3 5 ;2 7 :2 l)
Este altar é tipo do altar de adoração da Igreja: Os anjos
que cuidam do altar possuem incensários de ouro
(semelhantes àqueles que os sumos sacerdotes usavam
quando ministravam no Antigo Testamento). Ainda hoje,
oincenso chega até eles maravilhosamente. Porque o
incenso é a única coisa que não é produzida no Céu, mas
na Terra. É a Igreja, através do Espírito Santo, que produz
o incenso de oração, louvor e adoração. Porque o incenso
sãoasorações dos santos (Ap 5:8; 8:3). São os anjos que
levam oincenso até o Céu (Lc 1:5-15). Mas o incenso não
vai diretamente para o Altar de Incenso diante de Deus,
embora chegue ali no mesmo dia em que é produzido.
Elevai para as taças que estão nas mãos dos vinte e quatro
anciãos. Três grupos de oito sacerdotes reais assistem
ao redor de Deus (Ap 1:6; 1 C r25:l-8).N o A ltard e
Incenso, as nossas orações são depositadas depois de
permanecerem nas taças dos vinte e quatro anciãos, ou
depois de terem permanecido no incensário de ouro
(Ap 8:1,3). É importante saber que os anjos de Deus
somente têm ordem de Deus, a respeito do cumprimento
de nossas orações, se elas forem derramadas diante do
altar de Deus. Isto deve serfeito diária e continuamente.
Isto significa que devemos perm anecer diante do
trono de Deus diutumamente, como aqueles vinte e
quatro anciãos e os quatro seres viventes. Assim como
na manhã, Arão deveria queimar o incenso. A luz do
candeeiro durou até a tarde, assim como o incenso. A
nossa comunhão com Deus é representada pela luz
acesa. A nossa comunhão com Deus é representada
pelo incenso queimado. Ambos queimam juntos: O
incenso e o azeite. E os dois trabalhavam em conjunto
com o carneiro oferecido na manhã e o carneiro
oferecido pela tarde. Quando começamos o dia na
presença de Deus, acendemos as lâmpadas do candeeiro
(nosso espírito) e quando o louvamos, começamos
aqueimaro incenso de nosso louvor diante de Deus
(nosso coração). Este sentir é contínuo e eterno
Êxodo 30:8: A rão ta m b é m q u e im a rá o in ­
censo pelas tard es ( “en tre as du as lu zes
285
30:8
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
ao a c e n d e r as lu m in á ria s. A ssim se fará p er­
p e tu a m e n te , p o r v o ssas g e ra çõ e s.
A advertência principal quanto ao altar de incenso. A
exclusividade do altar de ouro, ou Altar de Incenso: O
cheiro desse altar não receberá ajuda para expandir
o seu cheiro. O louvor forçado, ajudado, empurrado,
não servirá nesse altar. Ele deve produzir o bom cheiro
naturalmente, sem ajuda de nenhuma libação. Ele
não servia para oferecer louvores do mundo, nem de
mundanos, pois são incensos estranhos diante de Deus.
Não é lugar de dar ofertas. O altar das ofertas ficava no
átrio. Este altar é exclusivo para louvar a Deus; por isso,
nosso coração não deve receber nenhuma glória que
seja direcionada exclusivamente para Deus. O Altar
de Incenso está diante do Trono de Deus. Ele parece
ser da medida de anjo (Ap 2 1 :1 7 ). Deve ser grande (Ap
2 1 :1 0 ). Todas as respostas de oração, ou qualquer atitude
angelical, divina, estão intimamente ligados ao Altar de
Incenso. O Altar de Incenso, depois do Trono de Deus,
é a peça mais importante do Tabernáculo celestial. A
Arca do Testemunho, que no Tabernáculo terreno é tipo
do Senhor Jesus Cristo e do Trono de Deus, por causa
do propiciatório, que é a tampa da Arca. Não há véu
diante do Altar de Incenso. Por que o autor de Hebreus
nos diz que o Altar de Incenso está junto com a Arca do
Testemunho, se o Antigo Testamento inteiro nos diz que
o Altar de Incenso estava junto com a Mesa dos Pães da
proposição e do Candeeiro de Ouro, no Lugar Santo?
(Hb 9:1 -3). Somente o véu separava o Lugar Santo do
Lugar Santíssimo, logo todas as outras peças do Lugar
Santo estavam próximas da Arca quanto ao Altar, embora
o Altar estivesse mais próximo. Com o véu rasgado, o
Altar de Incenso se aproxima definitivamente da Arca
e do propiciatório, que representam a pessoa e o trono
de Deus. O caminho novo e vivo que Cristo inaugurou
abriu o céu para os anjos também (Jo 1:18). O caminho
novo que Ele nos inaugurou, tirando a separação entre
o trono e o altar, entre a nossa parte e a parte de Deus.
O véu rasgado mostrou o novo evivo caminho que
Cristo inaugurou no Céu e que foi manifestado na terra
(Mc 15:38). O Véu o véu foi posto no céu por causa do
pecado do homem e da rebelião de Lúcifer. O trono de
Deus foi separado do Altar de Incenso (Ap 8:3). Mas
o autor de Hebreus nos revela que a posição celestial
dos móveis é aquela que vemos descrita ali (Hb 9:1 -6):
(a) Lugar Santíssimo: Arca, altar, incenso, (b) Lugar
Santo: mesa, castiçal, e pequenas peças. O Altar de
Incenso está disposto assim nos textos de Hebreus,
porque a visão do autor é uma visão da disposição dos
móveis no Tabernáculo celestial. Entre o trono e o Altar
de Incenso, ou seja, entre o propiciatório, a tampa da
Arca e o Altar de Incenso existiu uma separação no
decorrer dos anos, até o dia em quejesus foi morto,
como um véu foi rasgado de alto a baixo (Hb 10:19-20).
Os livros da lei de Moisés revelam o Tabernáculo e
seus serviços levíticos e a disposição do Tabernáculo
terreno celestial, enquanto o autor de Hebreus revela
o serviço do sumo sacerdote, dos bens futuros e sua
entrada no Tabernáculo celestial (Hb 12:22-24; 9:12)
30:9
Ê x o d o 3 0 : 9 : N ão q u e im a rá s in c e n s o e s ­
tran h o ( “p rofan o ”), n e m h o lo c a u s to s , n e m
o u tras oferta s e n e m d e rra m a re is n e n h u m a
lib ação n e sse altar. i l v i o -.h
A importância do Altar de Incenso no Dia da Expiação.
Na ocasião de sua morte, simultaneamente à entrega
de seu espírito ao Pai, Jesus em sua própria alma entrou
no Tabernáculo celestial, atravessando as barreiras
dos querubins e rompendo o véu de separação,
comparecendo diante do trono do Pai, o verdadeiro
propiciatório, para depositar o sangue da aspersão (Hb
12:22-24), conforme faziam os sacerdotes no Santuário
terreno. O sangue da aspersão era resultado da morte
expiatória do cordeiro, que era oferecido no primeiro
altar que ficava no átrio, chamado de Altar de Holocausto.
Osangueera trazido para o interior do Lugar Santo,
onde ficava o Altar de Incenso, e era posto em suas
pontas; depois o sacerdote entrava no Lugar Santíssimo
e aspergia o sangue sobre o propiciatório. Isto significa
que Jesus fez o mesmo com o seu próprio sangue. Foi
tomado no altar e aspergido diante do Trono de Deus.
Uma das vestimentas dejesus é salpicada de sangue, por
causa da aspersão do seu sangue (Is 63:1 -4; Ap 19:13,14).
Justamente porque o Altar de Incenso traz as marcas do
sangue dejesus, o Lugar Santíssimo, que corresponde
ao Trono de Deus, contém a aspersão do sangue de
Cristo, com o qual nos santificou, uma vez para sempre
(Hb 10:29). Podemos entrar com toda ousadia diante
do trono de Deus (Jo 17:19). O ato do sangue dejesus
ser aspergido diante do altar de ouro e diante do trono
significa que ele nos santificou com o depósito de seu
sangue. E como santificação, de acordo com Levítíco 27, é
o ato de depositar uma importância equivalente ao preço
da pessoa que fazia o seu voto especial de santificação
perante o sacerdote (e isto somente podia ser feito de
acordo com o siclo do Santuário, que eram siclos de
prata), Jesus nos santificou, não com ouro ou prata, mas
com o seu próprio sangue, deixando diante do verdadeiro
Santuário o seu sangue, como a equivalência do nosso
valor diante de Deus! A aspersão é a nossa própria
santificação e a aspersão envolveu o Altar de Incenso (Lv
16:11 -14,18,19). O sacrifício do Dia da Expiação era feito
com novilho ou bode. Era um dia glorioso, no qual o Altar
de Incenso receberia osanguedoAltarde Holocausto
- um tipo do sacrifício completo de Cristo, quando ele
entrou no Tabernáculo Celestial, não sem sangue. O
Dia da Expiação é o maior tipo de Cristo como sumo
sacerdote, como sacrifício e como holocausto -com pleto
Ê x o d o 3 0 : 1 0 : E A rão , u m a v e z a o a n o , fará
e x p ia çã o so b re os ch ifre s d o A ltar d e in c e n ­
so, co m o sa n g u e d a o fe rta p e lo p e c a d o , do
sacrifício das v ítim a s e x p ia tó ria s. U m a v e z
ao a n o , n o dia d o p e rd ã o , se fará e x p ia ç ã o
so b re e le , p elas v o ssa s g e ra ç õ e s . E ste a lta r é
san tíssim o ao S e n h o r Je o v á ” , il v ió .-i s /
As ofertas originadas na contagem do povo deveriam
ser para uso do Santuário. Uma oferta memorativa pelo
ÊXODO 30:13
resgate de suas almas. As regras para contagem do povo
de Israel, sempre com uma oferta. Por desrespeitaresta
ordenança, Davi será culpado pela ira de Deus sobre
Israel; pois contou o povo, por causa de seu orgulho, mas
não deu a oferta ao Senhor, segundo estava prescrito
neste texto (2 Sm 24:1 -25). Este é o mesmo pecado
que os líderes atuais cometem quando, em dias de
festejos, aniversários e datas especiais, contam seus
números, suas congregações, seus m embros, sem
darem ao Senhor a devida oferta de seus atos de orgulho
- com razão muitos sofrem sérios problemas em seus
ministérios: Sequidão, problemas entre os ministros,
entre os filhos, na economia, da continuidade de seus
ministérios. Cada vez que o orgulho humano contar os
seus números deverá oferecerão Senhor uma oferta
Êxodo 3 0 :1 1 : E d isse m a is o S e n h o r Jeo vá
a M o is é s :
A oferta de paz pela contagem dos números do povo.
Hoje, na graça, sabemos que o preço por todos os
nossos escritos de dívidas foram pagos e cravados na
cruz, mas tudo o que fazemos, o fazemos em graça,
pela fé, como memorial: batismo, ceia, ofertas, etc.
Por isso, cada vez que fizermos o censo de nosso
povo devemos ofertar ao Senhor uma oferta de ação
de graças pelo crescim ento de seu povo. Assim, o
orgulho dos homens é simbolicamente queimado
pela oferta, para que não haja entre nós fracos e
enfermos, e muitos que já dormem (1 Co 11:30,31)
Êxodo 3 0 :1 2 : “Q u a n d o , atrav és d o cen so,
c o n ta r e s o n ú m e r o do s filh o s d e Isra e l, co n ­
fo rm e o se u n ú m e r o , ca d a u m o fe re c e r á ao
S e n h o r Je o v á u m re sg a te p o r su a alm a , para
q u e n ã o so fram q u a lq u e r p rag a m o rta l, ao
s e re m re c e n s e a d o s , (êx38:25,26; Nm26:2; v.2,5;
31:50; M12 0 :2 8 ; 2Sm 24:15)
Deus valorizava os produtos externos e o dinheiro
do povo, para dar oportunidade aos mais pobres.
O siclo do Santuário, onde vinte geras são um siclo.
Deus estabeleceu dessa forma paradarao pobre a
m esm aoportunidadequeos ricos tinham para ofertar
ao Senhor. No Santuário, valorizava-se o dinheiro
externo para facilitar as ofertas dos mais pobres
(v. 15). A prática dessa oferta está no capítulo 38,
quando Moisés presta contas dos valores levantados
para a construção do Tabernáculo, pois esses valores
eram consagrados unicamente para o Santuário
Êxodo 3 0 :1 3 : Isto é o q u e se d a rá por
to d o a q u e le q u e fo r in c lu íd o e n tr e os
re ce n se a d o s: m e io siclo , co n fo rm e a m etade
do p eso do siclo do S a n tu á rio , o n d e vinte
geras são u m siclo ( “1 l,3 g e m p ra ta ”)-, eeste
m e io siclo ( “5 ,ò 5 g e m prata")será a oferta
ao S e n h o r Je o v á .
286
30:14 ÊXODO
Quem deve ofertar? Semelhantem ente, a tabela de
santificação também começava citando os homens de
vinte anos para cima (Lv 27:1 -5), e ali o valor era calculado
segundo o siclo do Santuário (Lv 1:1,2). Embora incluísse
até mesmo o bebê e os anciãos. Mas eram ofertas
diferentes; esta era uma oferta de recenseamento
Êxodo 3 0 :14: T o d o a q u e le q u e for in clu íd o
no r e c e n se a m e n to , d a id ad e d e v in te a n o s
para cim a, d ará a o fe rta ao S e n h o r Je o v á .
Oferta igual para rico e pobre
Êxodo 3 0 :1 5 : S e rá igu al p ara o r ic o , q u e
não pagará m a is, e n e m o p o b re p ag ará m e ­
nos da m e ta d e d o s ic lo , q u a n d o c o n tr ib u í­
rem com a o ferta ao S e n h o r Je o v á , para fazer
expiação por v o ssa s alm a s.
O fim das ofertas: para o serviço do Santuário. O
dinheiro dos resgates por recenseam ento era dedicado
exciusivamente ao templo. Todas as diversas ofertas
tinham o seu destino. O dinheiro não era usado
sem propósito, ou desorganizadamente, naqueles
dias. Cada tipo de oferta tinha o seu destino. Os
dízimos jamais eram usados para construção, eram
usados e dedicados aos sacerdotes, distribuídos
entre eles segundo a honra de cada um
Êxodo 3 0 :1 6 : E to m a rá s o d in h e iro d o s
resgates da p a rte d o s filh o s d e Isra e l, e os
em pregarás n o se rv iç o do T a b e rn á cu lo de
Reunião, e será para o s filh os d e Isra el c o m o
um m em orial ao S e n h o r Je o v á , c o m o re sg a ­
te de suas a lm a s” . IÊ x38:25;N m 16:40/
(13) Abacia de bronze: tipo do batismo nas águas. (2) A
pia- um tipo do batistério (do rio Jordão) e do batismo
do povo. Lendo 1 Coríntios 10, observamos que depois
determos saído do Egito (liberdade que conquistamos
no Altarde Holocausto), somos batizados no mar (e na
nuvem -com o Espírito Santo). A pia, depois do Altar de
Holocausto, lembra o batismo (1 Co 10:1 -3). O batismo
nas águas é a segunda parte da pregação. A pregação ainda
não estará completa se não houver o batismo da pessoa
que creu. O disdpulado não é preparação de batismo, mas
é a preparação para entrar na vida cristã, entendendo-a
etomando-se um novo ganhador de almas. O batismo é
um só. Aordem de batizaré imperativa, pois é em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A pessoa é batizada
na ordem imperativa da divindade. A igreja de Atos usou
algumas vezes o batismo usando a fraseologia seguinte,
em nome dejesus, porque nós somos batizados no corpo
deJesus no momento em que somos imergidos nas águas.
Isto é, nós somos imergidos no corpo de Jesus, e não no
corpo do Pai, nem no corpo do Espírito Santo, porque
somente há um corpo na divindade, o corpo de Cristo
Jesus. Embora haja o batismo no Espírito Santo, o batismo
do Espírito Santo, e o batismo com fogo, todos eles
formam um só batismo. Vejamos por quê: (1) No batismo
com Espirito Santo, o elemento onde se batiza é o Espírito
287
30:18
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Santo e o recipiente é o crente, pois ele é emergido no
Espírito Santo. Nossa alma e nosso corpo são cheios do
Espírito Santo. E o batizador é Cristo. Jesus é quem nos
batiza no Espírito Santo. (2) No batismo do Espírito Santo,
o elem ento é o corpo de Cristo, pois o recipiente, que é o
crente, é imerso no corpo de Cristo. O batismo nas águas
é uma figura original desse batismo, é uma manifestação
daquilo que ocorre no momento em que cremos, pela fé.
Obatism onas águas é o cumprimento público daquilo
que acontece pela fé. Pois todos somos batizados em um
corpo pelo Espírito Santo (1 Co 12:14).O batizadoréo
Espírito Santo, pois ele nos batiza no corpo dejesus, e o
tipo que faz o papel do Espírito Santo é o ministro que nos
introduznas águas batismais. Se alguém morrer sem ter
tido a oportunidade de receber o batismo nas águas, de
qualquer forma foi batizado no batismo da morte de Cristo
na cruz, como o ladrão nacruz (Rm 6:1 -5). Mas quem
teve a oportunidade e não o desejou, não terminou a obra
de sua justiça. Jesus disse ajoão no seubatismo, quando
este lhe disse não necessitar: É necessário cumprir toda
a justiça. Quem participa da Ceia do Senhor sem ser
batizado nas águas, ainda está no Altar de Holocausto e
invadiu o Lugar Santo sem passar pela bacia das águas.
Segundo a Bíblia, se o sacerdote não se lavasse na bacia, e
entrasse no Lugar Santo impuro, morria. Na caminhada de
nossa fé, cremos no Altar de Holocausto, nos banhamos
na bada do batismo, e podemos partidpar da mesa no
Lugar Santo; a seguir, somos dignos de receber dos seus
dons no candeeiro. Com isso, ele nos libera para adorar
no Altar de Incenso, e assim chegamos ao ministério da
Arca no Lugar Santíssimo. (3) Nobatismo com fogo, o
elemento é o Pai. O recipiente é o crente e o batizador é
Cristo.Jesus nos batiza no Pai, que é fogo. Este batismo
não é imediato como os outros, mas é durante toda a
nossa vida, nos preparando para viverno céu. Ele ocorre
nas drcunstâncias, e enquanto não aprendemos a lição,
ele não nos aprova e voltamos a repetir a classe de fogo
Êxodo 3 0 :1 7 : E d isse m a is o S e n h o r Je o v á
a M o is é s :
A pia tinha um pedestal de bronze polido, como
todo batismo deve ser feito sobre fundamento, um
“pedestal” de preparação, de disdpulado, para
que o novo membro conheça o fundamento de sua
fé. Toda pia batismal deve ser colocada sobre os
fundamentos dos apóstolos e dos profetas. Não deve
estar vazia, mas cheia de água; deve ser funcional
Êxodo 30:18: “ E farás u m a b acia d e b ro n ze
polido para ab lu çõ es ( “lavagem d o corp o ou
p arte d e le ”), c o m u m p e d esta l ta m b é m de
b ro n z e p olid o, e o porás e n tre o T ab ern ácu lo
e o altar, e a e n c h e r á s d e ág u a. iêx38:8;40:7,3oi
O mar de fundição (2 Cr 4:2-5) foi uma forma de
representar o mar de cristal eoriodavidado trono
original, mas era um memorial da Bacia de Bronze, esta
pia anterior. O mar de fundição era uma pia gigante e
também servia para que os sacerdotes se banhassem
dentro dele. Era um privilégio dos sacerdotes. Era
grande e servia de refrigério para o sacerdote. Tinha
uma medida aproximada de 5 metros de uma ponta a
30:19
outra. O mar de fundição é a representação do nosso
merecido descanso, como teve o Criador depois de sua
obra. Representa o tempo de descanso familiar. O mar
está no mesmo Santuário porque é pelo Santuário que o
descanso é promovido. Digno é o obreiro do seu salário.
A Bíblia diz que a fonte representa também a esposa.
A Bíblia diz que o esposo deve beber da sua fonte até
saciasse. O mar de fundição representa o refrigério
familiarque o ministro deve ter. Zacarias, depois do seu
serviço sacerdotal, voltou para sua casa. Os bois do mar
de fundição representam a honra merecida que Deus
deu aos bois que, durante toda a história do sacerdócio
no deserto, apresentaram o seu trabalho empurrando
os carros. Aqui vejo o reconhecimento merecido que
devem ter os oficiais do corpo que entregam suas vidas
pelo seu trabalho no Reino de Deus. Quantos não são
justificados por seus líderes. Aqui os desenhou sentados,
com o mar de fundição nas costas. Honra ao serviço
mais simples. Os irmãos que nos servem um pouco de
água merecem o reconhecimento do nosso ministério
publicamente. As dezfontes (2C r4:6). Representa a
nova e grande membresia que será introduzida através
do batismo nas águas. Mais vasilhas significam mais
servidores. Na posição de servos, cinco estão diante de
cinco. Nenhum deles deve se considerar melhor do que
o outro. Mais devem estar em posição: um diante do
outro, prontos para servir e não para serem servidos. O
serviço diaconal é bíblico e neotestamentário. O serviço
diaconal se constitui em servir à mesa, não no púlpito.
Nenhum sacerdote poderia entrar no Santuário sem lavar
as mãos e os pés. Justamente as mãos e os pés estavam
sem cobertura alguma. Os pés descalços representavam
aliberdade para pisarno Lugar Santo, liberdade dos
sapatos do Egito, do mundo; significavam a liberdade
para caminharem um Lugar Santo e sem imundície. A
bacia representa a ética ministerial, que não contamina,
que não suja, que não traz impureza à casa de Deus
Êxodo 3 0 :1 9 : E A rão e se u s filh o s lav arão
as su as m ão s e os se u s p és n a p ia. /Ê x 4 0 :3 i,3 2 /
Êxodo 3 0 :2 0 : E o farão ao e n tr a r e m n o
T ab ern ácu lo , para n ã o m o rre re m q u a n d o se
a p ro x im arem d o altar, p ara o fe re c e r o fe rta
q u eim ad a ao S e n h o r Je o v á .
Exodo 3 0 :2 1 : E , c o m e sta ág u a , lav arão
as m ão s e os p és, p ara q u e n ã o m o rra m ; e
este será u m e sta tu to p e rp é tu o , p ara e le e
para a su a d e s c e n d ê n c ia , d u r a n te as su as
g e ra çõ e s” , (êx28 :4 3 /
(14) O óleo da unção: tipo do Espírito Santo. Como
deveria ser preparado. ( 1 ) 0 preparo do óleo
aromático - instrumento que definirá para sempre
o papel daquilo ou daquele que por ele for untado
Êxodo 3 0 :2 2 : E o S e n h o r Je o v á falou ain d a
a M o isés, d iz en d o :
O óleo da unção definiria a terceira fase da eleição: O
chamado (Rm 8:30; Êx 40:8-16). (1) Mirra pura goma-
ÊXODO 30:23
resina muito aromática. Na história da Bíblia, a mirra foi
um dos presentes dados pelos Reis Magos ao menino
Jesus. Quando Jesus Cristo foi crucificado, os soldados
tentaram fazê-lo tomar, mas ele não a aceitou, pois era
uma mistura narcótica de vinho e mirra (Mc 15:23). Ele
não queria anestesiar-se, ele veio para pagar a nossa
dívida. A mirra era para ser usada no Altar de Incenso
e não no Altar de Holocausto. No Oriente, a mirra foi
utilizada na fabricação de incensos, perfumes, remédios,
e também no embalsamamento; como óleo da unção,
a mirra era para marcar, selar, ungir, consagrar e ser
cheirada, e não bebida. Podia ser adstringente - pois
este é o papel da unção de Deus na vida de uma pessoa,
para que a glória seja somente para Deus e não dela; a
unção toma a pessoa tímida para o pecado e ousada para
Deus; a mirra era também an estésica- por isso Jesus
não quis beber dela na hora de seu sofrimento; a mirra
era antisséptica - porque ela toma o homem de Deus
separado do pecado e das transgressões daqueles a quem
ministra; (2) a canela aromática Sabe-se que os antigos
consideravam a canela como a primeira das especiarias,
foi elevada à posição de oferta real. Acaneleira é uma
árvore que requero mínimo de 1.300 mm de chuva anual
e a temperatura média anual superior a 2 1° C., por isso,
presente no óleo da unção, é fruto de chuva, de muita
chuva - aquele que recebe a unção de Deus não pode ser
fruto de sequidão e estio, mas de fertilidade e bênção. A
casca dos ramos ou troncos é comercializada em ramas,
raspas ou pó - a diversidade daquele que recebe a unção
de Deus deve ser notória, pois são muitos os que estão
aprisionados a seus próprios estilos de vida, a ponto
de não poder atender necessidades que requerem,
primeiramente, asua humilhação, ou em casca, ou em
pó, ou em líquido. O ungido de Deus serve em qualquer
situação. O tronco alcança até trinta e cinco centímetros
de diâmetro. Para dar a casca, a canela precisa chegar
ao tempo de maturidade - o ungido de Deus precisa
ter maturidade para ser experiente, e experimentado
para ser experiente. Suas propriedades medicinais
são adstringentes - requer-se humildade do ungido;
antissépticas - requense pureza do ungido; aperitivas - o
ungido quando fala produz no seu ouvinte a vontade de
conhecer mais de Deus; aromáticas - o ungido deve dar
bom testemunho em todo tempo; digestivas - o ungido
não pode limitar-se; estimulantes - o ungido deve ser um
instrumento de ânimo, de alegria, de regozijo; sedativas
- a vida do ungido não se limita diante do sofrimento,
não reclama; tônicas - a vida do ungido produz sempre
alternativas de alívio nos momentos indigestos da vida;
e vasodilatadoras - a unção alonga as fibras musculares
espirituais do ungido. Sua exposição solar é plena - o
ungido deve estarpreparado para atravessar o deserto.
A colheita de sua casca ocorre depois de cinco anos após
o plantio, quando ela naturalmente se solta do tronco,
geralmente no outono - um tipo de Cristo, que nasceu
no outono, na festa do Tabernáculo. A secagem da sua
casca ocorre em local sombreado e bem ventilado por
cinco dias - um tipo de Cristo, que esteve com seus
discípulos em local particular, no Getsêmani, antes de
ir ao Calvário; em seguida, é exposta ao sol, não muito
inten so - tipo das horas tenebrosas que viveu na sua
morte e no seu sepultamento. Seu armazenamento deve
288
30:23 ÊXODO
ser feito em recipientes limpos e fechados - o ungido
vive nos lugares onde Deus está. Seu uso, na culinária, é
condimentador em alguns tipos de alimentos, no preparo
de pães - o ungido dá sabor ao alimento que serve na
casa de Deus. No uso cosmético, dá brilho nos cabelos
- a unção abrilhanta o ministério; é usada em óleos
bronzeadores - a unção dá cor espiritual ao homem de
Deus. Na medicina, é usada contra gases abdominais - a
unção evita a vergonha; cura úlceras estomacais causadas
por estresse - a unção cura o estresse; hipertensão arterial
- a unção gera equilíbrio, resfriados - a unção ajuda na
resistência contra viroses espirituais; (3) cana aromática
Originário da Ásia, o cálamo-aromático era utilizado para
desinfetar a água que bebiam - a unção nos protege contra
coisas mortíferas. É uma planta aquática semelhante à
cana, como indica o nome da espécie, calamus, que deriva
dogrego “kalamos”, que é cana. O cálamo-aromático
enraíza-se nas ribeiras de correntes tranquilas - a unção
tem origem na paz. É uma planta bastante rara - a unção
não encontra em qualquer lugar. O cheiro agradável do
cálamo-aromático assemelha-se ao da tangerina, mas
tem um sabor amargo e é picante - a unção não serve para
qualquer pessoa. A cana afasta os percevejos e protege a
pele - a unção nos protege no mundo exterior espiritual.
Tem grande reputação medicinal. Encontra-se nos
pântanos - a unção é de difícil acesso, nas ribeiras - ele
encontra-se onde há abundantes águas da palavra de
Deus; suas folhas são em forma de espada de dois gumes,
compridas, estreitas, avermelhadas na face inferior
-aunção é fruto da Palavra de Deus pregada, vivida e
ensinada; suas flores saem esverdeadas, semelhante
aumafolha comprida. Sua conservação é difícil, muito
atacado por larvas-a unção é como o maná, quando
não utilizado. Suas propriedades: aperitivo-a unção
produz fome, atua contra os gases intestinais - a unção
tira o desnecessário e impostor; cura infecções na boca
- a unção liberta a boca de enfermidades; sedativo - a
unção nos livra da lamentação; sudorífico - a unção
cura febres; (4) cássia arom ática-com propriedades
medicinais ainda hoje. Uma função curadora no óleo da
unção; (S) azeite de olivas - fruto de grande sofrimento;
as olivas eram amassadas ou batidas para que o azeite
fosse produzido; um tipo do grande sofrimento de Cristo
noGetsêmani, quando entregou a sua vontade ao Pai
Êxodo 3 0 :2 3 : “ E to m a r á s d a s m a is e x ­
celen tes e s p e c ia r ia s : q u in h e n to s s ic lo s
(“5 ,ó5 kg ”) de m irra fin a ; d u z e n to s e c in ­
quenta siclos ( “2 ,8 6 k g ”)d e ca n e la a ro m á ti­
ca; du zentos e c in q u e n ta sic lo s ( “2 ,8 3 k g ”)
decálam o a ro m á tica ;
Êxodo 30:24: q u in h e n to s siclos ( “5 ,6 5 k g ”)
de cássia, segu n d o o siclo do S a n tu á rio ; e u m
him ( “3,81”) de a z e ite d e oliv as.
As espécies aromáticas eram, na sua propriedade,
parecidas em seus benefícios, de diferentes origens. A
unção de Deus é resultado de ministérios diferentes, de
diferentes origens, que têm uma mesma fé, um mesmo
objetivo: Glorificar e exaltar a Deus, longe do poder do
30:29
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
pecado, em completa submissão à Palavra de Deus. A
unção é obra do perfumista Espírito Santo; ninguém
pode produzir a unção que o Espírito Sato produz
Êxodo 3 0 :2 5 : E d estas farás o ó leo da san ta
u n ç ã o , c h e ir o s o u n g u e n to c o m p o s to s e ­
g u n d o a o b ra d e p erfu m ista ; e ste será o óleo
sa g ra d o d a sa n ta u n ç ã o . /èx37-.2Q;40áy
O fim do óleo da unção. O Tabernáculo estaria coberto
para atravessar um longo período no deserto. Cada um
dos elem entos daquele óleo tinha uma composição
que tipificava uma cobertura contra as intempéries
do deserto, pois este era o grande objetivo da unção.
A unção do Tabernáculo e a Arca, no Santíssimo
Êxodo 3 0 :2 6 : E u n girás c o m e le o T ab ern á­
c u lo d e R e u n iã o , e a A rca do T e ste m u n h o ,
ÍLv8:lO)
A unção no Lugar Santo
Êxodo 3 0 :2 7 : a m e sa e to d o s os seu s u te n ­
sílio s, o ca stiça l c o m se u s v aso s, o altar do
in c e n s o ,
A unção no átrio; a pia e o seu pedestal: a doutrina do
batismo e a Bacia de Bronze. Nenhum batismo deve
haver sem a instrução, sem a base doutrinária da nossa fé
Êxodo 3 0 :2 8 : o altar d o h o lo ca u sto e todos
o s se u s u te n sílio s, e a pia e o seu p ed estal.
A consagração dita aqui ocorreu com uma família inteira:
A família de Obede-Edom. Depois que receberam
a Arca em sua casa, receberam , pela consagração, o
poderde ministrarno Tabernáculo. “Ora, nunca mais
os filhos de Israel se chegarão à tenda da revelação,
para que não levem sobre si o pecado e morram ” (Nm
18:22). Antes da ordenação do ministério ievítico houve
alguns acontecimentos tristes na História de Israel,
logo que ele saiu do Egito. No processo da separação
do sagrado e do profano, o povo sofreu por causa
de sua ignorância. A tenda da revelação era o Lugar
Santíssimo e lá não somente repousava a glória de Deus,
mas também estava pendente a iniquidade ainda não
levada pelo bode emissário ao deserto, era a iniquidade
do povo que o acusava diante de Deus. Precisava ser
extirpada dali. A justiça de Deus não permitia que fosse
simplesmente anulada sem uma solução legal. Em
outras palavras, aqueles que entrassem na tenda não
encontrariam apenas a pureza de Deus, mas poderiam
encontrar o juízo pelos pecados ainda não levados. Isto
só acontecia quando o bode emissário era levado para
o deserto, depois de receber a imposição de mãos
Êxodo 3 0 :2 9 : E os co n sag rarás e , assim ,
se rã o c o isa s sa n tíssim a s. Todo a q u e le q u e
o s to c a r se rá sa n to . ièx2q-.37)
Este óleo era muito precioso, pois era o óleo que
declarava consagrado os objetos e as pessoas sacerdotais
30:30 ÊXODO
Êxodo 3 0 :3 0 : E u n g irá s a A rão e a se u s
filh os, e os c o n sa g ra rá s p a ra s e r e m m e u s
sa cerd o tes. ilv8:12,3oi
O óleo de Deus
Êxodo 3 0 :3 1 : E falarás ao s filh o s d e Israel:
Este será o ó le o sagrad o da u n ç ã o p ara m im ,
em to d as as v o ssas g e ra ç õ e s .
Advertências quanto ao óleo da unção. Não era um
óleo de profanação, não podia ser modificado, nem
podia ser derramado em nenhuma carne, a não ser
sobre os sacerdotes que seriam consagrados. Este é
um ponto muito sagrado: Pois hoje em dia se compra
óleo de unção em qualquerlugar, feito em fundos
de quintais - óleo de todo tipo, levado nas bolsas das
senhoras e nos bolsos dos irmãos, como se fosse
um amuleto. Mas devemos ter temor a Deus e parar
de brincar com aquilo que representa um direito
sacerdotal exclusivo e não objeto de venda em livrarias;
é algo multo sério e deve ser obra de especialista
Êxodo 3 0 :3 2 : N ã o h á d e se d e r r a m a r
so b re a c a rn e d e h o m e m , e n ã o o m o d ifi­
ca reis e n e m fa reis o u tro c o n fo r m e a su a
c o m p o s iç ã o , p o r q u e é c o is a c o n s a g r a ­
da e se rá tid o p o r v ó s c o m o s a n tís s im o .
(Ê x30:25,37)
O juizo determinado contra aquele que desobedecer
a este mandamento é grave. O povo peca por falta de
conhecimento, mas são muitos que agem contra esta
palavra conscientemente. Este ato é o mesmo que
ministrar fogo estranho no altar, o mesmo que impor
as mãos precipitadamente, om esm oque ungir um
obreiro sem chamado, som ente para obter um propósito
convencional ou político. São muitos os obreiros que
sabem que não tem nenhum chamado de Deus e ousam
continuar tomando o lugar de quem é chamado, tomando
o seu futuro semelhante ao de Saul e ao de Absalão
Êxodo 3 0 :3 3 : Q u a lq u e r q u e p re p a r a r
u m u n g u e n to s e m e lh a n te o u u sá -lo p ara
fim e stra n h o , será e x tirp a d o d o se u p o v o ” .
(Ê x30:3S; 12:15)
( 1 5 ) 0 incenso, sua fabricação, seu fim. A presença do
sal no incenso. Não poderia ser feito para uso particular.
Tipo do louvor apresentado unicamente a Deus. (2) A
preparação do incenso aromático, (a) Estoraque quer
dizer “a gota”. Um tipo do sangue de Cristo. Uma resina
com alto poder de coagulação. Da resina coagulada
tirada do caule de um tipo de mirra; já com a resina
endurecida fazia-se o pó de grande fragrância, que ao
ser diluído devolvia o seu odor; é encontrado na cortiça
do arbusto de mirra. Fala do contínuo valor do sangue
de Cristo que alcança a todos os homens em qualquer
tempo e idade, ao simples ouvir do Evangelho, (b) Ônica
quer dizer concha aquática. É um pó feito da concha de
um molusco idêntico a um marisco encontrado no mar
290
30:36
Vermelho, pois ali encontra-se diferentes moluscos. Este
pó libera um cheiro penetrante quando é queimado.
(c) Gálbano é uma resina pungente, castanha, que
aparece na parte mais baixa do talo de uma planta de
Férula. Esta erva encontrada no mar Mediterrâneo com
talos espessos, flores amarelas, e verde como folhas
de samambaia. Tem um cheiro almiscarado, pungente
e é valioso porque preserva o odor de um perfume
misturado, e permite a sua distribuição por um período
longo de tempo. Ferula gummosa produz goma resina
de onde são extraídos em tom o de vinte e oito por cento
de azeite essencial. Nativa da Índia, mas a maior parte,
atualmente, é proveniente do Irã. O gálbano pérsico tem
as m elhores características aromáticas, tem leve odor de
terebintina. Cortes da parte superior da raiz permitem a
coleta da goma leitosa, que endurece, originando placas
claras com gosto amargo, inicialmente; pois mesmo
com o seu odor desagradável é submetido à destilação
para obtenção da fração oleosa. Para chegar-se ao seu
cheiro distinto é necessário explorar os mono terpenos
e a pyrazinas, pois o seu cheiro distinto encontra-se
nestes últimos componentes. Seu poderoso e intensivo
odor é fruto da interação de vários elem entos ainda
desconhecidos. Possui odor frutal, verde e balsâmico,
com novas possibilidades de variações. Depois de
purificado, o óleo essencial (do gálbano) adquire uma cor
azulada sem elhante à camomila. Serve como flavorizante
e é um agente antimicrobiano e tônico, mas sua maior
propriedade é fixar perfumes. Fragrante por longo
tempo sobre a pele, o seu odor é complexo e sofisticado
Êxodo 3 0 :3 4 : E d isse ta m b é m o Sen h o r
Je o v á a M o isé s: “T o m a esp e cia ria s aro m áti­
ca s: e sto ra q u e ( “b á lsa m o resin o so ”),ô n ic a
( “co n ch a a q u á tica ”), g á lb a n o ( “resin a ”
e ste s aro m as, e in c e n so p u ríssim o , e m pesos
igu ais.
Por causa de algumas bactérias, o sal tomava-se
necessário para não haver nenhuma corrupção. O
incenso é tipo do louvor que deve ser queimado no Altar
de Incenso - temperado com sal, puro e santo: As três
características do incenso. Bem misturado - puro - santo
Êxodo 3 0 :3 5 : E farás d elas o in c e n s o aro­
m á tic o , se g u n d o a a rte d e p e rfu m ista . Será
b e m m istu ra d o , te m p e ra d o c o m sal, p uro e
SantO. /Ê x30:25l
O pó do incenso deveria estar perto do Altar de Incenso
Êxodo 30:36: E o m o erá s, red u zin d o -o a pó
b e m fin o , e o p orás d ia n te do T estem u n h o ,
n o T a b e rn á cu lo de R eu n ião , o n d e eu m e en j
c o n tra re i c o n tig o , e m te m p o determ in ad o..j
S e rá v isto p o r v ó s c o m o sa n tíssim o . {èx2 qa2; I
Lv 16:2; Êx3 0 :3 2 ;2 9 :3 7 ; Lv2:3)
Propriedade de Deus, consagradoaDeus-com oolouvor
e a glória dados unicamente a Deus e a nenhum homem
30:37 ÊXODO
Êxodo 3 0 :3 7 : E ste in c e n s o q u e fareis, c o n ­
form e a su a c o m p o s iç ã o , n ã o fareis p ara vó s
m esm o s, a n te s , o te re is c o m o c o isa sa n tíssi­
m a ao S e n h o r Je o v á .
Nenhum louvor deve serdadoahom em algum.
O louvor e a glória devem ser dados unicamente a
Deus. Eis aqui uma das razões por que muitos estão
fracos, enfermos e outros que já morreram; por falta
de temor a Deus. Alguns se tomaram fabricantes
de todo tipo de azeite e para todos os propósitos no
fundo do quintal de suas casas. E há aqueles que
dão credibilidade a este tipo de desobediência
Êxodo 3 0 :3 8 : Q u a lq u e r p e sso a q u e fizer
sem elh an te a e s te p ara o ch e ira r, s e rá e x tir ­
pado do m e io d o se u p o v o ” .
Êxodo, capítulo trinta e um (3 1 )
A nomeação dos artífices profissionais qualificados
para fabricar todo o projeto do Santuário e os
seus utensílios. O chamado, o derramamento
do Espírito Santo para toda classe de arte. O
perfumista - tipo do Espírito Santo: Bezalel
Êxodo 3 1 :1 : E d is s e o S e n h o r Je o v á a
M oisés:
Bezalel tinha uma herança maravilhosa de seus pais.
Seu avô Hur era um grande ajudador de Moisés.
Seu neto foi brilhante. Este é o grande prêmio que
Deus entrega nas mãos dos homens de confiança
de seus líderes. Homens a quem Deus chama
pelo nome m erecem o nosso respeito. Ele foi
Êxodo 3 1 :2: “ E is q u e e u te n h o c h a m a d o
pelo n o m e a B e z a le l ( “na p r o te ç ã o d e
D eus”), filh o d e U ri ( “a r d e n te ”), filh o
de H ur ( “e s p le n d o r ”), d a trib o d e Ju d á
( “lOUVOr”) , (Ê x 3 5 :3 0 ;3 ò:t)
Homem nenhum faz qualquer obra de arte para
a glória de Deus se não receber sobre si o Espírito
de sabedoria, de entendimento e de ciência
Êxodo 3 1 :3 : e e u d e rra m e i s o b re e le d o
Espírito de D e u s , d e sa b e d o ria , d e e n te n ­
dimento e d e c iê n c ia , p ara to d a cla sse d e
arte,
Para invenções
Êxodo 3 1 :4: para c o n c e b e r in v e n ç õ e s artís­
ticas, para lavrar o o u ro , a p ra ta e o b ro n z e ,
Para esculpir e lavrar
Êxodo 3 1 :5: e lav rar p ed ra s d e e n g a ste e
talhar m ad eiras, e para e x e c u ta r to d a cla sse
de trabalho.
31:12
E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo
Os ajudantes. Homens inteligentes
recebem também sabedoria
Êxodo 3 1 :6 : E eis q u e eu te n h o d esig n a­
d o p ara q u e o a ju d e a A o lia b e ( “ten d a d o
p a i”), filh o d e A isa m a q u e ( “m eu irm ão é
m eu a p o io ”), da trib o d e D ã. E te n h o p osto
sa b e d o ria n o c o ra ç ã o d e to d o s os h o m e n s
h á b e is , p ara q u e e x e c u te m tu d o o q u e te
te n h o m a n d a d o , a sa b e r: iêx35:34)
Os deveres. A obra dos homens sábios e
inteligentes para o Lugar Santíssimo - matemática,
escultura, carpintaria, marcenaria
Êxodo 3 1 :7: o T a b e rn á cu lo d e R eu n iã o , a
A rc a d o T e s te m u n h o ; o p ro p iciató rio q u e
e sta rá so b re e la , e to d o s os m ó v eis ( “v asos”)
j d a T e n d a , (Ê x 3 6 :8 ;3 7 :l,6 )
A obra dos homens sábios e inteligentes para o Lugar
Santo - matemática, biologia, marcenaria e química
Êxodo 3 1 :8: a m e sa c o m os seu s u ten sílio s,
o ca stiç a l e to d o s os se u s u te n sílio s, e o altar
d e in c e n s o ; (Êx37:io,i7)
A obra dos homens sábios e inteligentes para o
átrio - escultura, engenharia e matemática
Êxodo 3 1 :9: o altar d e sacrifício co m todos
o s se u s u te n sílio s, a p ia c o m o seu p ed estal,
A obra dos homens sábios e inteligentes
com os tecidos - estilo e arte
Êxodo 3 1 : 10: as v e s te s la b o r io s a m e n te
b o rd a d o s d o se rv iç o ; as v e stim e n ta s sagra-
j d as d e A rã o , o sa c e r d o te , e as v e stim e n ta s
d e s e u s filh o s, d e stin a d a s p ara se rv ir n as
I fu n ç õ e s sa ce rd o ta is;
A obra dos homens sábios e inteligentes para o óleo da
unção e para o incenso aromático - culinária e química
Êxodo 3 1 : l l : o ó leo da u n çã o e o in ce n so
das esp e ciarias a ro m á tica s para o S an tu ário .
E les farão c o n fo rm e a tu d o q u e te o rd e n e i”.
I fÊ x 3 0 :2 5 ,31;3 7 :2 9 ;3 0 :34)
O dia de repouso, tipo da graça de Deus
Êxodo 31: 12: E d isse m ais o S e n h o r Je o v á
a M o is é s :
O dia de Sábado falava do trabalho de santificação que
Cristo estaria fazendo enquanto estivesse sepultado.
Ele foi sepultado em nosso lugar, tomando este dia
como o dia de seu descanso, o sepultamento. Mas ele
não som ente é Senhor do Sábado, é senhor do tempo
e da eternidade. Ele tira o seu jum ento da manjedoura
31:13
para levá-lo a beber água. Esta é a graça que esteve
sendo experimentada pelos gentios (Lc 13:15)
Êxodo 3 1 :1 3 : “Tu falarás ao s filh o s d e Is­
rael, d izen d o : C e r ta m e n te g u a rd a reis o dia
de rep o u so , p o rq u e é sin al e n tr e m im e v ó s,
por vossas g era çõ e s, para q u e saibais q u e Eu
Sou o q u e Era e o q u e S e rá ( “J e o v á "), v o sso
Santificador. (Lv iq .-3;£ z .20: 12,201
O sábado já é uma declaração de morte, morte da
nossa vontade, do nosso eu, da nossa desobediência;
0 Sábado é um vaticínio profético do sepultamento
de Cristo, o Senhor do sábado (Mt 12:8)
Êxodo 3 1 :1 4 : E gu ard areis 0 dia d e d e sc a n ­
so, p orq u e sa n to 0 é para v ó s. A q u e le q u e 0
profanar, ce r ta m e n te m o rre rá ; e a q u e le q u e
n ele trabalhar, tal p esso a s e rá e x tirp a d a do
m eio do seu p o v o. !Ê x 2 0:8;35:2;N m 15:3 2 3 6 )
O dia de descanso era um dia de morte, de
crucificação de nossos atos, como um memorial da
morte de Cristo, o Senhor do Sábado, o único que
verdadeiramente o cumpriu, pois não cumpriu
somente o sábado, mas todas as ordenanças da lei
Êxodo 3 1 :1 5 : S e is d ias se tra b a lh a rá , e o
sétim o dia será d ia d e d e s c a n s o , d e d ica d o
ao S en h o r Je o v á . Tod o a q u e le q u e fizer q u a l­
quer trab alh o n o dia d e d e sca n so , c e r ta m e n ­
te m o rrerá, lÊx16:23;20:9,10i
O sábado é uma ordenança confirmada com Israel,
mas ele tem um grande valor tipológico para os
gentios, pois ele fala da graça de Deus. Pois, enquanto
Israel descansa, os gentios são restaurados
Ê xod o 3 1 : 1 6 : E o s filh o s d e Is r a e l
gu ard arão o dia d e d e s c a n s o , e o c e le b ra rã o
por to d as as su as g e r a ç õ e s , c o m o a lia n ç a
p erp étu a.
Deus e os filhos de Israel. Profeticamente, cada dia
representava mil anos. Mas o sétimo dia é profético
e representa o governo milenar de Cristo, o qual será
estabelecido por mil anos para cobrar os mil anos
sabáticos que os homens jamais guardaram durante
as suas civilizações. Muitos se perguntam por que
Jesus, primeiramente, há de reinar mil anos. Os mil
anos iniciais de seu reino na terra será apenas para
cobrar os mil anos sabáticos que não foram guardados
pela terra por sete mil anos; por isso, o sábado é um
indicador profético, muito mal compreendido. Os
gentios vivem hoje o grande sábado que revela a
graça de Deus, enquanto Israel dorme o seu sono
profundo de descanso. Mas Israel despertará para o
cumprimento de seu precioso propósito (Êx 19:5,6)
ÊXODO 32:1
Êxodo 3 1 :1 7 : E n tre m im e os filh o s d e Is­
rael será o sin al e te r n o ; p o rq u e e m seis dias
fez o S e n h o r Je o v á os C é u s e a T erra , e , no
s é tim o d ia, fo lg ou e d e s c a n s o u ” . iE z 20.-12. 20;
Êx 31:13; Gn 2 :2 ,3 )
Observe que Moisés não teve nenhum trabalho para
escrevertudo aquilo que Deus lhe disse em voz audível.
Os próprios dedos de Deus escreveram as tábuas;
este mesmo dedo escreveu nas paredes do palácio de
Babilônia; os mesmos dedos que os feiticeiros de Faraó
temeram. Quão abundantes palavras e quão grandes
propósitos ali não estavam escritos? Aqui termina o
tempo que Moisés estava no monte Sinal, em lugar
do povo que rejeitou ser um reino de sacerdotes
Êxodo 3 1 :1 8 : Q u a n d o o S e n h o r Je o v á ter­
m in o u de falar co m M o isé s n o m o n te Sinai,
d e u -lh e as d u as táb u as do T e s te m u n h o ; tá­
b u as d e p ed ra, escrita s c o m o d ed o d e Deus.
IÉ x24:12;32:15,16;34:1,2 8 ; Dt 4:13; 5 :2 2 ; 9:10,11)
Êxodo, capítulo trinta e dois (32)
O povo constituíra a Moisés como seu representante;
agora o abandonava. O uso incorreto do ouro, que
deveria ser dedicado para as peças do Tabernáculo, e
estava sendo dedicado ao bezerro de ouro. Uma nova
imagem para o Senhorjeová (Rm 1:13). Um novo
capítulo começa aqui, na História de Israel. Depois
de recusar ser uma nação sacerdotal, Deus a tratará
como uma nação dependente de um mediador, de um
intercessor. Mas Deus queria que esta nação fosse uma
bênção para as demais nações, onde todos os seus filhos
fossem com oM oisés(Nm 11:29). Depois do conselho
de Jetro, Moisés recebeu ordem para escolher setenta
homens, sobre os quais Deus derramaria do Espírito
que estava sobre Moisés. Eles não seriam apenas
juízes, mas profetas, já que rejeitariam ser sacerdotes
e reis. Mas houve ciúmes entre eles (Nm 11:28,29).
Nessas condições, Moisés ficou separado do povo por
quarenta dias e quarenta noites. Eles vieram a Arão e
lhe pediram que esculpisse o Deus que os tirou do Egito.
Eles não queriam outro deus, mas o mesmo Deus que
os tirou do Egito, em forma palpável, visível, de ouro.
Mas este foi um grave erro: “Mudar a glória de Deus
em imagem de homem, quadrúpede" (Rm 1:23). Eles,
agora, não estavam somente rejeitando o sacerdócio
real, mas o Deus-Espírito. Eles queriam substituir o
Deus-Espírito por um ídolo de ouro, mesmo usando o
nome de Eloim, ou Jeová (v.5). Eles queriam substituir
o seu líder Moisés por um bezerro. Oue mentalidade!
Êxodo 3 2 :1 : M a s , c o m o o p o v o viu que
M o is é s d e m o r a v a m u ito e m d e s c e r do
m o n te , a c e rc o u -se d e A rão e d isse-lh e: “ Le­
v a n ta -te e fa z e -n o s d e u se s ( “E lo im ”) que
v ão a d ia n te d e n ó s; p o rq u e q u a n to a este
292
32:2
M o isés, o v a rã o q u e n o s fez su b ir da terra
do Egito, n ã o s a b e m o s o q u e d e le foi fe ito ” .
(At7:40; Êx24:18; ü t 9: 9; Êx 13:21)
Os levitas não foram predestinados para o sacerdócio
sem uma ação de fé, sem uma grande decisão. Os
levitas eram parte da tribo de Levi, da mesma família
de Miriã, Moisés e Arão. Eles não foram indicados por
Deus para serem família sacerdotal simplesmente
porque foi a vontade de Deus. Eles se encontraram com
uma grande oportunidade, e não a deixaram escapar;
embora não soubessem que, naquele momento, Deus
os estabeleceria como sacerdotes, pois segundo as
palavras de Jacó eles não tinham nenhuma bênção ou
característica para ser sacerdotes (Gn 49:5-7). Quando
Moisés estava no monte recebendo as leis originais de
Deus, as primeiras tábuas escritas pelos dedos de Deus,
o povo murmurou contra Moisés e procurou a Arão,
para que continuasse a marcha à Terra da Promessa sem
esperar mais um só dia, e para tanto o convenceram a
construir uma imagem de Deus em forma de um bezerro
(Rm 1:23), como estavam acostumados no Egito; é
claro que o pessoal do Egito que estava no meio deles
estava ali para influenciá-los com o molde. Todo o ouro
que eles tinham era fruto da bênção e da graça de Deus,
ofertados pelos egípcios n ahoraem qu eo povo de Israel
saía do Egito. Não era para vaidade deles, mas cada
um transportava o ouro que podia. Mas, certamente,
alguns se orgulhavam com suas peças; sonhavam em
guardá-las definitivamente em seu poder. Mas Deus
conhecia o coração daquele povo. Até hoje, os israelitas
veneram o ouro, as pedras preciosas. Deus queria
deixar claro que o fruto da vaidade é destruído com a
vaidade. Nenhuma oferta a ser dedicada ao Tabernáculo
deveria ser fruto da vaidade do povo. Todas as ofertas
que não estavam totalmente dedicadas a Deus, no
coração de cada pessoa, ficaram na areia do deserto
Êxodo 3 2:2: E A rão lh e s re sp o n d e u : “Tirai
os p en d en tes d e o u ro q u e e stã o n a s o re lh a s
de vossas m u lh e r e s , e d e v o ssa s filh a s, e
em p od er d e v o sso s filh o s, e tr a z e i-m o s ” .
(Êx35:22)
As ofertas de valor diante de Deus devem sair do coração;
enquanto estiverem “pendentes" na “orelha" e ainda
semnenhum significado sentimental, servindo somente
para declarar o status, a nacionalidade, o estado civil,
elas não serão aceitas para serem parte perpétua do
altar; mas servirão para formar um bezerro de ouro
Êxodo 3 2 :3 : E n tã o , to d o o p ov o tiro u os
p endentes d e o u ro q u e tra n sp o rta v a m em
suas o relh as e os tr o u x e ra m a A rão ,
O bezerro de ouro, na mentalidade deles, não era
outro deus qualquer, mas o mesmo Deus que os havia
resgatado do Egito. Este foi o grande erro. Arão pediu
para que os homens e as mulheres trouxessem ouro,
e desse ouro deram forma ao bezerro (e como os
demônios se escondem atrás dos ídolos - estavam
adorando demônios); para o povo aquele deus seria
E xod o 32:8
E x o d o Ex o d o E x o d o E x o d o E x o d o E x o d o E x o d o E x o d o
a sua divindade visível. Assim lemos aqui, que o
povo construiu uma imagem para (o Deus) Eloim,
e fizeram uma grande festa parajeová (v.S)
Êxodo 3 2 :4 : e e le , to m a n d o -o d e su as
m ã o s, fa b rico u c o m o o u ro u m b e z e rro de
fu n d iç ã o , e m e d ia n te o b u ril, o aca b a ra m .
E n tã o , e les d isseram : “ E stes são os teu s d eu ­
se s ( E lo im ”), ó Isra el, q u e te fiz era m su bir
da terra dO E g ito ” . (IR s 12:28; Dr 9:16; At 7:411
Aqui está a prova de que eles apenas queriam
dar uma forma física, palpável, para o
DeusViventeeespiritual(Rm 1:23)
Êxodo 3 2 :5 : A o v e r isto , o p ró p rio A rão
c o n s tr u iu u m a lta r d ia n te d o b e z e r r o , e
p ro c la m o u : “A m a n h ã será festa so le n e ao
S e n h o r je o v á ” .
O primeiro carnaval. O primeiro carnaval de Israel:
Toda festa com conotação religiosa e idólatra, ainda
que com louvor visivelmente de lábios, tem um só fim:
Encontro populacional para o desenfreio da carne -
isto é, um carnaval com respaldo religioso e político,
onde os aproveitadores se aproximam como camelôs
para aumentar os seus lucros, e onde os seus clientes
folgam com a cobertura das autoridades, como fizeram
Arão e os seus juízes. As consequências espirituais e
morais foram inevitáveis; uma espécie de misticismo,
cuja filosofia é “apaziguemos os demônios e os deuses,
para continuarmos a nossa camalidade”. As farras, a
bebida (a bebedice) e a orgia tomam-se inevitáveis nas
praças, porque o deus é de ouro e o governo, de barro
Êxodo 3 2 :6 : E m ad ru g a ra m n o dia seg u in ­
te e o fe re c e r a m , ao b e z e rro , h o lo ca u sto s e
a p re se n ta ra m sa crifício s p a cífico s; e logo o
p ov o a sse n to u -se a c o m e r e a b eber, e lev an ­
to u -se p ara folgar, nco io:7)
Indignado, Moisés, avisado por Deus, desceu do monte.
Ali presenciou o culto e as danças ajeová. Certamente
alguns se desculparam: “Não fizemos nada de mal,
apenas demos uma imagem ao nosso Deus!"
Êxodo 3 2 :7 : E n tã o , o S e n h o r je o v á falou a
M o isé s: “Vai, d e sce ; p o rq u e o teu p ov o, que
tu liv raste da terra d o E g ito se co rro m p eu .
fDt 9:12; Dn 9:24; Gn 6:11,12,/
Os “gálatas” do Antigo Testamento. A ignorância dos
atributos de seu Deus conduz à destruição. Na mente
do povo, Deus tinha uma imagem de quadrúpede; Deus
tinha a forma animal; Deus recebia holocaustos de outros
bezerros; Deus podia ser chamado de “isto" - um objeto
Êxodo 3 2 :8 : R a p id a m e n te se afasto u do
ca m in h o q u e e u lh es havia o rd en ad o , fa z en ­
do u m b e z e rro d e fu n d içã o , p ro stran d o-se
293
32:9 ÊXODO
d ian te d e le , e o fe re c e n d o -lh e h o lo c a u s to s .
E ainda d isseram a se u re sp e ito : E ste s sã o os
teu s d eu ses, ó Isra el, q u e te fiz era m su b ir da
te rra d o E g ito ” . (ê x 2 0 :3 ,4 ,2 3 )
Mas Deus, pela sua onipresença, estava assistindo
todos aqueles movimentos do arraial. Agora,
veja que ainda que informado a respeito dos
pensamentos do coração do povo, ele ditou a Moisés
todas aquelas leis, planos, propósitos, medidas e
ordenanças. Somente nos dias de Davi perceberemos
o que ele foi subtraindo daquelas palavras
Êxodo 32:9: E o S e n h o r Je o v á ta m b é m d is­
se a M o isé s: “T e n h o o b se rv a d o e s te p o v o , e
eis q u e é u m p ov o d e d u ra c e rv iz . (Ê x 3 3 :3 ,5 ;
3 4 :9; At 7:51)
A proposta de um novo Abraão e a mediação de
Moisés. Veja o respeito que Deus tinha por Moisés, a
ponto de lhe pedir a sua concordância. Deus queria
recomeçar tudo, em Moisés. M oisés seriao novo
Abraão, o novo Isaque ou o novojacó. Ele está repetindo
a mesma promessa que ele fez a Abrão (Gn 12:1 -3)
Êxodo 3 2 :1 0 : A g o ra, p ois, d e ix a -m e , p ara
q u e a m in h a ira se a c e n d a c o n tra e le s , e os
c o n su m a ; e farei d e ti u m a g ra n d e n a ç ã o ” .
(Nm 14:12;D t9:14J
Moisés dizia, “o teu povo”. Deus dizia, “o
teu povo”. Moisés lembrou: O teu povo, o
teu resgate, com as tuas mãos. Ele lançou a
responsabilidade em Deus, unicamente
Êxodo 3 2 :1 1 : M a s M o is é s im p lo ro u ao
S e n h o r Je o v á ,s e u D e u s: “ P o r q u e , ó S e n h o r
Je o v á , h á d e a ce n d e r-se a tu a ira c o n tr a o teu
p ov o, q u e tu re sg a ta ste d a te rra d o E g ito ,
co m g ran d e p o d e r e c o m m ã o fo rte ? (D t9 :i8 ) j
Deus, permitindo a intercessão de M oisés. A intercessão
que produz efeito acontece quando o intercessor, que
está diante de um Deus irado e de um povo condenado,
sabe como lembrar as promessas imutáveis de Deus,
não em favor do povo sentenciado, mas em nome da
esperança dos seus antepassados que fizeram asua
parte, antes deste, e creram que Deus nunca falharia
Êxodo 3 2 :1 2 : P or q u e h ã o d e falar o s eg íp ­
cio s: C o m m a líc ia o s tiro u , p ara m a tá -lo s
n as m o n ta n h a s , e e x te rm in á -lo s d a fa c e d a
terra? A b ran d a o ard o r da tu a ira, e re n u n c ia
ao p e n sa m en to d e fa z er m a l a o te u p o v o .
(Nm 14:13; Dt 9:28; Êx32:14)
Moisés não aceitou tomar o lugar de Abraão, no
propósito. O poder da intercessão de Moisés foi
visto, mas Moisés ainda não havia entendido bem
que Deus falava de uma Sem ente, e não de sementes;
32:15
ele falava de um grão de trigo, não de um celeiro
(Gn 3 :1 5 ). A sem ente era Cristo, o homem eleito
que substituiria o povo eleito que se corrompeu
Êxodo 3 2 :1 3 : L em b ra -te d e A b raão ( “pai
d e um a g ra n d e m u ltid ã o ”), d e Isaq u e
i ( “riso ”) e d e Israel ( “q u e luta co m D eu s”),
te u s s e r v o s , ao s q u a is tu ju ra s te p e lo teu
N o m e , p ro m e te n d o : M u ltip lica re i a vossa
d e s c e n d ê n c ia c o m o as estrelas do c é u e toda
e sta te rra q u e v o s p ro m e ti e u a d arei à vos­
sa s e m e n te , e ela a h e rd a rá p ara s e m p r e ”.
; /Gn 12:7;22:1 6 ; Hb 6:13; Gn 13:15; Êx 13:5)
\ O arrependimento de Deus, aqui, causa tanto escândalo
na pessoa neófita, e de todas as milhares de perguntas
que os homens naturais fazem, esta é a primeira da lista.
Esta pergunta já vem com uma resposta embutida: "...
porque Deus não é homem para que se arrependa”,
citam. Mas arrepender-se não é um pecado em si, e sim
uma virtude, um poder maravilhoso, um atributo divino
que Deus pôs no homem. Arrepender-se não é pecado,
é uma bênção. Todo homem se arrepende, e na maioria
de seus arrependimentos, está o arrependimento por
causa do pecado; e aqui reside o mistério deste texto:
Deus jamais se arrependeu nem jamais se arrependerá
por ter pecado, pois jamais pecou. Seu arrependimento
é de pensado em destruir um povo de dura cerviz que
nunca se arrependia, e quando se arrependia, seu
arrependimento era como o arrependimento de Faraó
Êxodo 3 2 :1 4 : E n tã o , a rre p e n d e u -se o S e­
n h o r Je o v á d e su a in te n ç ã o d e ca stig a r o seu
POVO. fjr 18:8; G12.-13; G n 3:10;S l 106:45)
O plano que estava nas mãos de Moisés não poderia
ser cumprido, pois os recursos haviam sido gastos de
forma ilícita. O propósito não era igual aos recursos.
Novas tábuas deveriam ser escritas por Moisés. Aquelas
não lhes serviriam. Agora veremos que quando o
propósito é maior do que os recursos, pois quando
foram escritos, o povo ainda os tinha, Deus, ao invés
de destruir o povo, aceita que os propósitos sejam
quebrados. Os recursos que o povo trouxe do Egito
estavam dedicados a cada peça do propósito que Deus
havia ditado a Moisés naqueles quarenta dias. Mas
o ouro foi dedicado ao bezerro. Quando dedicamos
os nossos recursos, os quais trasladamos do Egito a
Canaã, aos nossos bezerros de ouro, as tábuas de nosso
propósito são quebradas ao pé do monte da revelação.
As próximas tábuas virão com mudanças fundamentais
e, ao invés de serem escritas pelo dedo de Deus, serão
escritas, à talhadeira, pelas cansadas mãos de Moisés
Êxodo 3 2 :1 5 : E M o isé s v o lto u -se e desceu
d o m o n te c o m as d u as tá b u a s do T estem u ­
n h o e m su as m ã o s; as tá b u a s esta v a m escri­
tas n a s su as d u as fa ce s. /Dt9.-i5)
294
32:16
Quantas vezes D euséobrigadoa lançar por terra os
seus planos perfeitos para conosco, poupando a nossa
vida, e ainda nos dá uma oportunidade de subirmos
ao monte com as pedras e a talhadeira nas mãos,
para reescrevermos detalhes de um novo projeto?
Êxodo 3 2 :1 6 : E as tá b u a s h a v ia m sid o fe i­
tas por D e u s, d e q u e m era ta m b é m a e s c r i­
tura gravad a n e la s . (Ê x3l:18)
Embora Josué fosse um homem bem próximo de
Moisés, ainda não havia aprendido a discernir
b em asv o zes(l Co 14:10). Esta é uma das
características preponderantes de um líder
Êxodo 3 2 :1 7 : E q u a n d o Jo s u é o u v iu a grita­
ria do p ovo, d isse a M o isé s: “V o zes de gu erra
há no a c a m p a m e n to ” ;
Os cânticos abomináveis dos coros alternados no
arraial. Por isso, Salomão disse: “Nadadenovohá
debaixo do céu” . As músicas abomináveis de hoje,
com letras indecentes, cantadas abertamente aos
ouvidos de justos e de ímpios, já foram motivos de
escândalo no deserto do Sinai milhares de anos atrás
Êxodo 3 2 :1 8 : p o ré m , M o is é s lh e re s p o n ­
deu: “N ão sã o v o z e s d e triu n fa n te s n e m são
vozes de d e rro ta d o s, se n ã o v o z e s a b o m in á ­
veis q u e a n g u stia m a a lm a e u o u ç o ” .
O bezerro e as danças; o ídolo e a festa; o altar e a
mesa; o cálice e o copo; as velas e as trevas; o deus
ea nudez; o imóvel e os movimentos; o sacerdote
e a vergonha-o dia em que o Egito foi superado
pelas folias de um povo que sonhava com a morte
de seu santo profeta, porque, satisfeitos, dançavam,
porque o permissivo Arão fazia o que eles queriam
Êxodo 3 2 :1 9 : E q u a n d o M o is é s a p ro x i­
mou-se do a c a m p a m e n to e v iu o b e z e rro e
as danças, a c e n d e u -s e a su a ira g ra n d e m e n ­
te; então la n ç o u d e su as m ã o s as tá b u a s, e as
quebrou ao pé d o m o n te . tDtQ:ió,i7)
A oferta tirada das orelhas se desfez nas águas
do deserto. O próximo apelo será pelas ofertas
levantadas advindas do coração. O ouro que tanto
cobiçaram, agora estará no seu ventre. Estas
águas eram águas de condenação (Nm 5)
Êxodo 3 2 :2 0 : E , im e d ia ta m e n te , to m o u
o bezerro q u e tin h a m fe ito , e o q u e im o u n o
fogo; após m o ê -lo , o e sp a lh o u c o m o pó s o ­
bre a su p erfície d as ág u as, fa z e n d o c o m q u e
os filhos de Israel o b e b e s s e m . to t 9.2//
Ajustificativa de Arão e a diferença das lideranças. Teve
medo do povo. Onde estavam os juízes constituídos
alguns dias antes? O povo procura lideres, mas o seu
preferido é aquele que ele pode manipular; aquele
que aceita as suas opiniões e faz as suas vontades
EXODO 32:26
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Êxodo 3 2 :2 1 : E n tã o , M o is é s p erg u n to u
a A rã o : “Q u e te fez e s te p o v o , p ara q u e h a ­
jas la n ç a d o so b re e le tão g ran d e p e ca d o ? ”
j (G n26:101
O povo era propenso ao pecado e
o líder propenso ao povo
Êxodo 3 2 :2 2 : E A rã o re s p o n d e u : “ N ão
c r e s ç a a ira d o m e u sen h o r. B e m sa b es q u ão
p ro p e n so ao m a l é e ste p o v o . (Dt9:24)
Não podemos separar o Deus de seu ungido sem
enfrentar o juízo deste Deus. Deus usa homens;
comunica-se com homens; e todos aqueles que ele
chama, defende-os, respalda-os e os justifica diante de
seus angustiadores. Eles esperaram quatrocentos e
trinta anos, mas não podiam esperar quarenta dias!
Êxodo 3 2 :2 3 : E le s , p o is, m e d isse ra m :
F a z e -n o s d e u se s ( “E loim 7 q u e v ã o ad ian te
d e n ó s ; p o rq u e q u a n to a e ste M o isé s, o v a­
rã o q u e n o s fe z su b ir d a te rra do E gito , n ão
s a b e m o s o q u e d e le foi fe ito . f.êx 32.-i /
O bezerro não sai sem moldura. Temos as
nossas molduras dentro de nossos corações.
Bezerros impostores e devoradores de ofertas
não saem do fogo nem das orelhas das mulheres
sem molde, e o molde está nos corações
Êxodo 3 2 :2 4 : E n tã o , e u lh es d isse: Q u a n ­
to s tiv e sse m o u ro , q u e o a rra n ca s se m ; e n ­
tã o , tira ra m -n o e m e d e ra m , e o la n ce i logo
a o fo g o , e saiu e ste b e z e r r o ” . íèx32.-4j
Deus permite que o povo siga a sua libertinagem
para servir de escárnio diante das outras nações. O
carnaval de Israel não era aplaudido, mas era motivo
de escárnio, destruía a imagem de uma nação e a
moralidade das suas famílias, mulheres e jovens
Êxodo 3 2 :2 5 : E v e n d o M o is é s q u e o povo
e s ta v a d e s e n fr e a d o , p o is A rão lh e s tin h a
d ad o ré d e a so lta, p ara q u e se co n v e rte s se m
e m m o tiv o d e e s c á r n io d ia n te d o s se u s
ad v ersá rio s,
A provação e a oportunidade para os sóbrios. Levi
entra pela porta em lugar de Judá. A escolha dos
levitas pela sua sobriedade. As outras tribos deixaram
passar a oportunidade. Judá poderia ser eleita ali
a tribo sacerdotal e real ao mesmo tempo. Isto era
possível, foi possível com Melquisedeque. Poderia ser
melhor se houvesse assumido uma posição na hora
da oportunidade. Mas Judá perdeu a oportunidade
Êxodo 3 2 :2 6 : p ôs-se M o isé s d e pé à p orta
d o a c a m p a m e n to e c la m o u : “Q u e m te m e
32:27 ÊXODO
ao S e n h o r Je o v á , v e n h a a m im ”. E to d o s os
filhos d e Levi re u n ira m -se a o re d o r d e le .
Agora, os levitas vão entrar pela porta abençoada: a
porta do sacerdócio. Abraão, ao dar os seus dízimos a
Melquisedeque, sabia que toda sua posteridade estava
sob os seus lombos e Levi estava ali representado. Jacó
ainda não havia tido filhos quando Abraão deu os seus
dízimos a Melquisedeque. Mas a bênção estava pairando
sobre o primeiro que a tomasse. Levi, pelo simples fato
de passar para o lado de Moisés e do Senhor, assume,
pela fé e pela sua consagração, uma bênção reservada
desde tempos antigos. Agora, o papel de sacerdote
fazia de Levi uma tribo imune às iniquidades do povo
se obedecesse aos preceitos que Deus lhe dava. Que
tremenda bênção há acima de todas as outras bênçãos
sacerdotais: aquela que tom a o ministro imune e
imortal no meio do lugar por onde as iniquidades do
povo são tiradas, o Tabernáculo de Deus. Que poderoso
chamado é este, conviver com a glória de Deus e as
iniquidades do povo, até conduzi-las para fora do arraial.
Esta é a dura e árdua missão gloriosa do sacerdócio!
Êxodo 3 2 :2 7 : E n tã o , d isse -lh e s: “A ssim
diz o S e n h o r Je o v á , D e u s d e Isra e l: P o n h a
cada u m de vó s a esp ad a n a b a in h a e id e , pas­
sai e v o ltai a p assar d e p o rta e m p o rta p elo
a c a m p a m e n to , e m a ta i c a d a v a rã o a se u
irm ão , a seu c o m p a n h e ir o , a se u p a re n te
p ró x im o ” . (N m 25:5 13;Dt33:Q)
O resumo profético de tudo isto é: Não fomos escolhidos
simplesmente porque Deus se agradou de nossa forma
de orar, de chorar ou de ser. Ele nos chamou por causa da
decisão que tomamos na hora em que ninguém deu valor
aos desafios divinos. As outras tribos deixaram passar a
oportunidade. Judá poderia ser eleita ali a tribo sacerdotal
e real naquele tempo, isto era possível, pois foi possível
aMelquisedeque. Poderia serm elhorse houvesse
assumido uma posição na hora da oportunidade. Mas
Judá perdeu a oportunidade, estava ébrio, mas Levi,
sóbrio; era o único sóbrio. Isto quer dizer que até mesmo
o mais habilitado, bêbado nos prazeres desta vida, será
rejeitado, e o incapaz, sóbrio, será chamado em seu
lugar; porque Deus não nos chama porque estamos
j 2Sm !ó :I2 ;F p 4 :3 )
preparados, mas nos prepara quando nos chama; não nos
chama porque somos capazes, mas porque não há outro.
Agora, os levitas vão entrar através da porta abençoada:
a porta do sacerdócio. Abraão, ao dar os seus dízimos a
Melquisedeque sabia que toda a sua posteridade estava
sob seus lombos, e Levi estava ali representado. Jacó
ainda não havia tido filhos quando Abraão deu seus
dízimos a Melquisedeque. Mas a bênção estava pairando
sobre o primeiro que a tomasse. Levi, pelo simples fato
de passar para o lado de Moisés e do Senhor, assume
pela fé, e pela sua consagração, uma bênção reservada
desde os tempos antigos. Agora, o papel de sacerdote
fazia de Levi uma tribo imune às iniquidades do povo,
se obedecesse aos preceitos que Deus lhe dava. Que
tremenda bênção há acima de todas as outras bênçãos
sacerdotais, aquela que tom a o ministro imune e imortal
296
32:32
no meio do lugar por onde as iniquidades do povo são
tiradas, o altar do Tabernáculo de Deus. Que poderoso
chamado é este: convivercom a glória de Deus e as
iniquidades do povo, até conduzi-las para fora do arraial.
Esta é a dura e árdua missão gloriosa do sacerdócio!
Êxodo 3 2 :2 8 : E os filh o s d e L evi fizeram
c o n fo r m e a o rd e m d e M o is é s ; e , n aq u ele
d ia , p e r e c e r a m u n s tr ê s m il h o m e n s do
povo.
Este foi o momento que Deus aproveitou para escolher
a tribo do sacerdócio. Quem está do lado do Senhor. Os
levitas imediatamente passaram para o lado de Moisés e
obedeceram à sua ordem: “mate cada um aseu irmão”.
Em prol de uma bênção que eles não conheciam,
lutaram. Lutaram pela fé, lutaram por uma bênção.
Jamais podiam saber que aquela luta era uma atitude
que os predestinava ao sacerdócio e à sua consagração.
Ela foi aberta a todos os filhos de Israel: “quem está
do lado do Senhor?” Sucesso é quando a preparação e
a oportunidade se encontram. As oportunidades são
as grandes bênçãos que se casam àqueles que estão
esperando uma porta aberta, preparados para enfrentar
qualquer adversidade sem permitir que os seus corações
sejam mais emocionais que o espírito cheio de fé. Os
levitas eram iguais a qualquer uma das doze tribos. Mas,
naquele momento eles se consagraram. Tomaram a
espada e passaram para o lado certo, o lado do Senhor
Êxodo 3 2 :2 9 : P o rq u e M o is é s lh e s dissera:
“ H o je , v o s c o n sa g ra ste s a o S e n h o r Jeo v á,
p o rq u e c o m o b la çã o v o s o p u se ste s co n tra o
v o sso filh o e c o n tr a o v o sso irm ã o , p ara que
e le v o s d ê h o je a su a b ê n ç ã o ” .
Moisés e o seu Lugar Santíssimo, no alto do monte
Êxodo 3 2 :3 0 : E a c o n te c e u , n o dia segu in ­
te , q u e M o is é s disse ao p o v o : “V ós c o m e te s­
te s u m g ra n d e p e ca d o ; a g o ra, p o is, subirei
a o S e n h o r Je o v á ; ta lv e z c o n se g u ire i o per­
d ão p ara v o sso p e c a d o ” . (Nm2S:i3; ism 12:20,23
Como Deus adia a destruição do pecador e como
ele se lembra do pecado antigo em novas rebeliões.
A promessa divina de enviar o seu Anjo. Moisés
estava usando a autoridade de intercessor, dada
por Deus a pedido do povo (Êx 2 0 :1 9 ; 24:12)
Êxodo 3 2 :3 1 : E v o lto u M o is é s d ia n te da
p re s e n ç a d o S e n h o r Je o v á e , im p loran d o,
lh e d isse: “Ó S e n h o r Je o v á , e s te p o v o co­
m e te u u m g ra n d e p e ca d o , ao fa z e r para s i:
d e u se s ( “E loim ‘7 d e o u ro . (D t9:is; Êx20:23)
Êxodo 3 2 :3 2 : E a g o ra , ro g o -te , perdoa
o s e u p e c a d o , o u r is c a -m e d o liv ro que
 32:33
e s c r e v e s te ” . [Fp 4 :3 ; A p 3 :5 ; 13:8; 17 :8 ;2 0 :1 2 ,1 3 ,1 5 ;
21:27; Sl69:28;R m 9 :3 ; Dn 12:1)
Quem deve ser apagado do livro de Deus?
Êxodo 3 2 :3 3 : E n tã o , re sp o n d e u o S e n h o r
Jeová a M o is é s : “A q u e le q u e p e ca r c o n tra
m im , a e ste risc a re i d o m e u liv ro . (Dt29:2o;
SI 99:8)
Este Anjo é o mesmo descrito em Êxodo 2 3 :2 1 , o
qual não conhece o atributo do perdão. Moisés não
quererá este Anjo, mesmo sabendo que é o Anjo do
Senhor, porque conhece o povo de dura cerviz, que
sempre volta a se rebelar, e aquele Anjo não tem o
atributo de perdão. Conhecendo as limitações do
povo, Moisés recusa a presença desse Anjo (33:15)
Êxodo 3 2 :3 4 : E ag o ra v a i, e c o n d u z e e s te
povo ao lu g ar q u e e u te d isse. O m e u A n jo
irá adiante d a tu a fa ce ; m a s, n o dia d a m in h a
visitação, p e la m in h a p u n iç ã o , fa re i c o m
que se le m b re m d o se u p e c a d o ” . (Êx3:i7;23:2o;
| SI99.-8)
A justiça de Deus jamais deixa de ser justa
Êxodo 3 2 :3 5 : E o S e n h o r Je o v á ca stig o u
o povo, p or c a u sa d o b e z e r ro d e o u ro q u e
Arão lhes tin h a fo rm a d o . iê x 3 2 :4 ,24, 28./
Êxodo, capítulo trinta e três (3 3 )
Asantidade voluntária do povo: Os objetos do seu
prazer e as vaidades são tirados voluntariamente
quando souberam que Deus não subiria com eles, pois
eram os objetos de culto ao bezerro. Esta foi a segunda
chance que Deus estava dando ao povo para fazer
daquela nação um reino de sacerdotes, pois na primeira
oportunidade o povo não quis subir ao monte (Êx 19; 20)
Êxodo 3 3 :1 : D isse , p ois, o S e n h o r Je o v á a
Moisés: “Vai, m a rc h a d aq u i, tu e o p ov o q u e
fizeste su bir d a te rra d o E g ito , p ara a te rra
que jurei a A b raão, a Isa q u e e a ja c ó , q u an d o
lhes p ro m eti, d iz e n d o : À tu a s e m e n t e a
darei”. (Ê x32:7,I3;G n 12:7)
0 anjo tinha todas as bênçãos e todas as características
que qualquer pessoa gostaria de ver no seu guardador.
Mas havia algonoanjoqueM oisésnãose agradou: O
anjo não tinha como compadecer-se do povo, nem podia
perdoar. O povo necessitaria de misericórdia e perdão
Êxodo 33:2: E en v ia re i ad ia n te d e ti o m eu
Anjo, para q u e ex p u lse o s c a n a n e u s ( “terras
baixas”), os a m o rreu s ( “a q u ele q u e fa la ”),
osheteus ( “m ed o ”), os fe re z e u s ( “lig ad os à
ÊXODO 33:6
E x o d o E x o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o
vila”), o s h e v e u s ( “a ld e õ e s ”) e os je b u se u s
( “lu g ard e d eb u lh a r”), (Js24 rll;É x 3 2 :3 4 ;2 3 :2 7 -3 1 )
Êxodo 3 3 :3 : p ara d ar-te a terra q u e m an a
le ite e m e l; m a s e u n ã o su b irei n o m e io d e ti,
pois é s u m p ov o d e d u ra cerv iz , para q u e não
a c o n te ç a q u e e u te e x te r m in e n o c a m in h o ”.
í (Ê x3:8,17;32:9,10)
Não eram os adornos, era o que o adorno representava
para aquele povo. Como aqueles adornos tomavam o
coração do povo. Os adornos daquele povo, naqueles
dias, equivalem a muitos de nossos ídolos domésticos
de hoje, tais como TV, celulares, jogos, passatempos,
programas, internet, chat, coisas nas quais mais
pensamos e mais investimos tempo, deixando as coisas
de Deus de lado - os ídolos modernos. Os sustos, o medo
e as más notícias conspiram contra a nossa aparente
tranquilidade e, repentinamente, sabemos quais são
os objetos de nosso culto particular que impedem a
manifestação de Deus sobre as nossas vidas, sem que
ninguém nos peça nenhuma abstinência deles. O
povo por si mesmo já conhecia o que lhes impedia
Êxodo 3 3 :4 : E , q u a n d o o p ov o o u v iu essa
m á n o tícia , an g u stío u -se, a p on to d e p rescin ­
dir d e se u s a d o rn o s d e gala. /Nm i4.-i,39y
Aquele não era o motivo pelo qual Deus iria justificar
ao povo, mas já era um passo, era a humilhação.
Dependendo da época, o mundo inventou um tipo:
naquele tempo eram os adornos de gala; hoje, além
desses há muito mais objetos de culto doméstico:
computadores, carros, sonhos de consumo. O
jejum deles já é um bom começo para mostrar-se
humilhado, mas não é tudo, Deus ainda vai saber
o que ká de fazer para remediar a situação
Êxodo 3 3 :5 : E o S e n h o r Je o v á d isse a
M o is é s : “ D iz e a o s filh o s d e Is ra e l: V ós
so is u m p o v o d e d u ra c e r v iz . S e , p or u m
só m o m e n to , su b isse n o m e io d e v ó s, vos
a n iq u ila r ia . T ir a i, p o is , d e s o b r e v ó s os
v o sso s a d o rn o s d e gala, e já sa b erei o q u e hei
d e fa z e r c o n v o s c o ” . (Êx33.-3/
Qualquer coisa pode tomar-se em
nossos ídolos domésticos
Êxodo 3 3 :6 : E o s filh os d e Israel se d esp oja­
ra m d e se u s ad o rn o s d e gala, d esd e o m o n te
H o re b e e m d ia n te .
A Tenda daCongregação (“ou da Revelação”),
usualmente utilizada pelos sacerdotes segundo a
ordem de Melquisedeque. Não era o Tabernáculo
de Moisés, que ainda não havia sido construído. A
tenda da Congregação era um pequeno Tabernáculo
pessoal, temporal e transitório, um remanescente do
antigo sacerdócio universal, da ordem de Adão, de
33:7 ÊXODO
Enos e de Melquisedeque; Moisés a introduziu antes
que o Tabernáculo, revelado por Deus no monte Sinai,
fosse levantado. Moisés usava uma tenda distinta ao
Tabernáculo oficial de Arão. Característica gerais desta
tenda de reunião: (1) Moisés representava a pessoa
de Deus. Josué servia nesta tenda, e não era levita; era
aberta a todos os povos (At 15:16). (2) Era transitória,
pois esperava-se que fosse levantado um Tabernáculo
maior (Êx 34:1 -4). (3) Todas as revelações dadas em
seu tempo, prevaleceram para o novo Tabernáculo
(Êx 35:10-11). (4) A revelação foi dada por um curto
tempo: (a) Todas as mudanças seriam fixadas para
a nova revelação, (b) As mudanças de propósito de
Sacerdócio Real para o Sacerdócio Levítico foram
bruscas, (c) Isto significa que entre a edificação de um
novo templo, há um tempo para a introdução de novas
revelações, que serão perpetuadas, e a pessoa que
as descobrisse seria exaltada, (d) Leis que moviam o
uso da tenda: (1) Adoração do povo, enquanto Moisés
entrava na tenda. (2) Fala de discipulado. (3) Fala de
respeito ao líder. (4) Fala de adoração na própria casa.
(5) Poderia ser levantada por qualquer que tivesse a
visão sacerdotal segundo a ordem de Melquisedeque,
e de que um Tabernáculo superior seria levantado.
(6) Qualquer que buscasse a Deus saía até ela
Êxodo 33:7: E M o is é s tra sla d o u a T en d a
para fora do a c a m p a m e n to , lo n g e d e le , e
a c h a m o u : T e n d a d a C o n g r e g a ç ã o ( “ou
R ev elação”). E to d o a q u e le q u e , p o r a lg u ­
m a razão , b u sca ss e ao S e n h o r Je o v á , saía à
T en d a da C o n g re g a çã o , q u e e sta v a fo ra do
a ca m p a m e n to . iÊx2Q:42,43;Dt4:2Qi
(7) Quando o líder se movia em direção à tenda da
revelação, todo o povo se movia: Havia avivamento.
(8) Dava liberdade para que cada um ficassed epéna
porta de sua casa. Todas as famílias estavam ligadas
ao mover de Deus. (9) Seguiam com os seus olhos a
Moisés: Todo o povo tinha em mente a autoridade
espiritual de seu líder. (10) Não havia Lugar Santo e
Santíssimo na tenda. Tudo era Santíssimo. O culto
particular de Moisés era um exemplo para todo o
povo; era um culto que trazia Deus à terra e abençoava
todas as famílias de sua nação. Como é o seu culto?
Êxodo 33:8: E q u a n d o M o is é s sa ía d o
aca m p a m en to p ara a te n d a , o p ov o se le v a n ­
tava, e se co lo c a v a c a d a u m à p o rta da su a
ten d a, e to d o s o lh a v a m p ara M o is é s p elas
co sta s, a té q u e e n tra v a n a T e n d a . tNm16:271
(11) Neste humilde Tabernáculo do Testemunho, o
Céu baixava e punha-se à porta, não acima, como no
Tabernáculo, mas era uma tenda de comunicação
direta com Deus, não havia intermediários. “Deus
falava com Moisés cara a cara ”. Mateus 17:1 -7 - As
três tendas. Ele estava restaurando o sacerdócio das
tendas. A restauração da tenda de Moisés (Observe as
palavras). Monte alto. Longe do povo, à parte. A glória
298
33:10
resplandecente. Moisés e Elias falando com Ele. Três
tendas (v.5). A nuvem os cobria. A voz falou-M oisés,
quem havia levantado a tenda, foi testemunha da
restauração da tenda de Moisés feita por Cristo. Esta
tenda tinha algo muito especial. Levantada longe do
acampamento. O que significa isto?Às vezes temos
que fazeralguns investimentos em nosso ministério,
a fim de que ele tenha melhor comunhão com Deus.
O culto de Moisés causava um grande avivamento no
meio do povo. Aquela pequena tenda era um Lugar
Santíssimo, onde Deus descia à porta; era a tenda do
sacerdócio de Moisés, o sacerdócio da mesma ordem
de Melquisedeque, do qual foi o último sacerdote, antes
de Samuel, Davi e Cristo, porque esta ordem começou
em Adão e foi restaurada até Moisés (Rm 5:14)
Êxodo 33:9: E a c o n te c ia q u e , q u a n d o M o i­
sé s en tra v a n a T en d a, u m a co lu n a d e n u vem
b a ix a v a e d e tin h a -se à p o rta da T e n d a . E o
S e n h o r Je o v á falav a c o m M o is é s , (êx25:22-
31:I8;S199:7)
A importância da comunhão ministerial com Deus
e o discipulado de Josué. ( 1 2 ) 0 povo adorava
quando via a nuvem na porta. A presença de Deus
sobre a tenda de Moisés era um impacto na vida de
todos. A vida de intimidade de Moisés causava um
desejo no povo de comungar com o seu Deus
Êxodo 33:10: E to d o o p ov o via q u a n d o a
c o lu n a d e n u v e m esta v a à p o rta da Tenda;
p o rta n to , c a d a u m se a jo e lh a v a e ad o rav a à
e n tra d a da su a re sp e ctiv a ten d a .
(13) A tenda ou Tabernáculo de reunião era levantada
fora do acampamento. Estava fora do sistema, mas
em seguida era devolvida. Há momentos em que é
necessário sair da rotina e buscar a Deus. (14) O retomo
da tenda significava que Moisés regressava para fluirno
meio do seu povo. (15) Esta tenda de reunião inspirava
novos discípulos, pois não era tribal nem nacionalista.
Quando o Tabernáculo de Moisés foi levantado, já não
vemos Josué próximo a Moisés. A lei não faz discípulos,
mas servos. Josué nunca se afastou da tenda. Oremos
a Deus, para que nos nossos dias tendas de reunião
sejam levantadas, e Tabernáculos, como o de Davi,
sejam restaurados. Não foi um tempo espetacular. Davi
entendeu a revelação de M oisés e de Samuel a respeito
da tenda de reunião particular. A tenda de reunião não
foi um acontecimento espetacular na Bíblia; ela foi parte
do primeiro sacerdócio universal de Melquisedeque,
do qual Moisés foi o último rem anescente. Antes
que a tenda fosse erguida, os patriarcas e sacerdotes
já estavam vivendo sob o Espírito que envolvia esta
revelação. Nos dias de Saul e Samuel, os profetas e
discípulos dos profetas já haviam descoberto esta
revelação, e a executavam longe do sistema comum do
sacerdócio, longe do acampamento. Davi, certamente
foi influenciado por Samuel e seus discípulos, pois eles
já estavam acostumados àquele tipo de louvor que
ele pessoalmente conheceu quando se inscreveu na
escola dos profetas (1 Sm 19:18). Este tipo de louvor
33:11
não era comum no Tabernáculo sacerdotal. Samuel lhes
havia mostrado outro tipo de louvor (1 Sm 10:5). Esta
companhia de profetas, nos dias anteriores a Davi, era
desprezada (observe que estava no meio de uma cidade
dominada pelos Filisteus), mas ela procurava restaurar
aadoração do Sacerdócio de Melquisedeque (Gn 14:18;
ISm 10:4). Glória a Deus, porque eles descobriram que a
tenda podia ser levantada por qualquer um que pudesse
oferecer a Deus louvor e adoração. Os mesmos grupos
de profetas que nós desconhecem os, influiram muito
para que Davi levantasse a tenda oficialmente (1 Rs 3:2).
O povo estava necessitado de um Davi cheio de ousadia,
que no meio de sua tradição, levantasse oficialmente
a tenda. Você pode ser um. A tenda temporária. A
tenda de reunião era temporal. Davi levantou atenda
de reunião e fez muitas mudanças. Muitos querem
levantar a tenda, mas não querem realizar as mudanças
e preparar terreno para edificar sobre os fundamentos.
Outros desejam mudanças, mas não querem levantar
atenda(At 15:15-16). Levantar a tenda significa buscar
a palavra antiga e perdida no tempo e colocar para ser
vivida em nossos dias. (16) Êxodo 33:7-11 -A ten d a de
Moisés, (a) Moisés tinha um Tabernáculo particular.
(b) Este não é o Tabernáculo de M oisés. (c)N m 11:16-
28-Foi nesta tenda, (d) A mesma tenda dos Patriarcas,
(e) Gn 12:5 - Abraão era fabricante de tendas. A tenda
erao Tabernáculo pessoal dos patriarcas, isto é para
nós um tipo templo do Espírito da Graça (1 Co 3 :1 6 ). (f)
O fato de levantar um altar e erguer a tenda era um ato
de culto, (g) Deus aparecia na tenda (7,8): A tenda era
parte de um culto particular antigo dos patriarcas (Gn 12:
8). (h) As leis do Sacerdócio desta tenda de reunião - a
tenda era importante e era uma lei neste Sacerdócio:
Tenda. Altar-Abraão o restaura. Cordeiro-continuou
desde Enos. Pão e Vinho - o que Melquisedeque
oferece a Abraão (Gn 14:21). Dízimo - Abraão o
restaura. (16) Hebreus 7 - A ponta do elo perdido,
no passado, é encontrado porJesus, (j) O sacerdócio
de Melquisedeque é restaurado por Cristo. (17) João
introduz a vinda do Sacerdócio de M elquisedeque,
através do Nazireado (Nm 6). Para pegar a linha perdida
em Moisés. (18) Em que consistia a lei do Sacerdócio
Universal?Jesus teria que vir através deste sacerdócio.
(19) O que passou com a chegada do Sacerdócio Levítico?
Deus teve que mudara trajetória. (20) O Sacerdote toma
o lugar do povo e o Sacerdócio o lugar da nação. (21)
Qual é a diferença entre a tenda e o Tabernáculo em si?
Vemos entre ambos a diminuição da comunhão cada
vez maior, e o distanciamento de Deus do seu povo
Êxodo 3 3 :1 1 : 0 Senhor Jeová falava com
Moisés face a face, com o um hom em fala
com o seu amigo. E logo Moisés retornava
ao acampamento; mas o seu servidor, Josué
(“Jeová é salvação”), filho de Nun, não se
retirava do meio da tenda. (Êx24:i3;Nm iz-s,-
Dt34:10i
Aintercessão de Moisés, já não no Sinai, na Tenda da
Congregação, armada fora do arraial. Moisés rejeita
a presença do Anjo, porque este não sabia perdoar.
EXODO 33:14
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Se fosse um Anjo, Moisés queria saber quem era ele;
pois se fosse o mesmo Anjo do capítulo vinte e três,
ele estava dispensando-o, porque o povo era de dura
cerviz, e o Anjo não iria suportar as rebeliões do povo,
destruindo-o, enfim . Moisés nos ensina uma grande
lição, pois não importa que seja enviado de Deus, ele
queria saber quem ele era, quais seus atributos, como
operava, quais eram as suas limitações. A recomendação
de Deus era muito importante a respeito de um de seus
enviados, e ele queria inteirar-se bem a respeito dele
Êxodo 33:12: E M oisés disse ao Senhor
Jeová: “Eis que tu me dizes: Faze subir a
este povo, mas não me fizeste saber quem
é aquele que enviarás comigo; contudo, tu
m e disseste: C onheço-te pelo teu nome,
e tam bém achaste graça aos meus olhos.
: (Ê x 3 2 :3 4 ;33:17;Jr 1:5;Jo 10:14,15;2T m 2:!9)
Não podemos conhecer a Deus e não (1) conhecermos
o seu caminho; não podemos comprovar se temos
achado graça aos olhos de Deus se não (2) conhecermos
a Deus. Moisés, finalmente desabafa, dizendo: “Este
não é o meu povo, mas o teu povo”. Hoje, este é um
grande milagre da graça, ter dentro de nós a habitação do
Espírito Santo. Moisés sabia que lhe faltava algo naquele
relacionamento. Para falar com Deus, ele precisava
subir ao monte. Ele queria algo mais próximo, mais
íntimo, para continuar naquele relacionamento. Por
isso, ele pediu duas coisas: O conhecimento empírico
do seu propósito e o conhecimento íntimo de Deus.
Hoje, na Graça, aquilo que Moisés tanto esperava,
nós recebem os através da pessoa do Espírito Santo
Êxodo 33:13: Agora, pois, se verdadeira­
m ente tenho achado graça aos teus olhos,
j rogo-te que me faças conhecer os teus cami­
nhos ( “desígnios ”), para que eu te conheça,
a fim de comprovar que realm ente achei
graça aos teus olhos. Considera que esta na­
ção é Oteu povo”. (Ê x34:9 ;SI2 5 :4 ;D t9:26,29)
A presença é prometida a Moisés. Deus considera
o temor de Moisés em relação à rebelião do povo e
a sua dura cerviz. A presença de Deus iria com ele,
com Moisés. Mas para Moisés, ainda era pouco.
Ele queria que Deus fosse com eles todos
Êxodo 33:14: Então, lhe respondeu: “A
minha presença irá contigo, e eu te darei
á e S C m S O ’'. (Js21:44;22:4;23:1;Is63:9/
Moisés quera sua presença com todos. Embora
soubesse quem era o Anjo do Senhor, mas, por
causa daquela frase: “Ele não perdoará...”, ele
preferiu a presença misericordiosa de Deus. Não
a queria para ele só, mas para toda a nação
33:15 ÊXODO
Êxodo 33:15: Disse-lhe Moisés: “Se a tua
presença não for conosco, não nos faças sair
deste lugar.
A eleição de Israel entre as nações. A presença de Deus
os distinguia. Não era a presença da nação em si, mas
a presença de Deus. Bem revelou M oisés. Este verso é
um poderoso texto que produz paixão missionária. A
visão missionária se estabelece aqui: Levar a presença
de Deus às demais nações, para que estas sejam
distinguidas das demais nações. Esta foi a visão dos
grandes missionários que deram asuavidanas missões.
E todas as nações que receberam a presença de Deus,
de alguma forma, se distinguiram das demais nações.
Não se refere aqui à implantação de um poder religioso,
mas ao conhecimento de Deus através da sua Palavra.
Onde este conhecimento chega, há desenvolvimento;
mas onde a religião está, e é sectária, dominadora e
centralizadora, há pobreza. Mas onde o conhecimento
das diversidades de Deus, de seus dons, de seus
ministérios, de seus membros e de suas operações se
estabelece, há riqueza e prosperidade (1 Co 12). Deus
não queria que o povo fosse sectário, proprietário de
seus dons, mas sim uma bênção para as demais nações
Êxodo 33:16: Como, pois, saberemos se,
eu e o teu povo, acham os graça aos teus
olhos, se não nos conduzires? Não é pelo
fato de tu andares conosco que somos dis­
tinguidos, eu e o teu povo, de todos os de­
mais povos que estão sobre a face da terra?”
iNm 14:14; Êx34:T0)
Deus aceitou o seu pedido. Como Deus conhece um
homem mortal por seu nome? Quando Deus nos
conhece pelo nosso testemunho de vida e de fé, pelas
intenções de nossos corações, que vão formando
sobre nós uma identidade, pela qual as pessoas, os
anjos e Deus passam a considerar-nos em engrenagem
vital do grande plano de Deus para a humanidade. A
História está cheia de nomes conhecidos de Deus
Êxodo 33:17: Então, o Senhor Jeová res­
pondeu a Moisés: “Também eu farei o que
tens dito; porque achaste graça aos meus
olhos, e te conheço pelo teu nom e”, /c n iq .-2i ;
Êx33:12)
O pedido impossível de M oisés e a resposta temporária
de Deus. A rocha era Cristo. As costas de Deus. Depois de
pedir o conhecimento de seus desígnios, o conhecimento
do próprio Deus, agora ele queria ver a glória de Deus.
Mas toda a glória que havia visto não era suficiente? O
que ele queria mais? Ele havia visto os pés gloriosos de
Deus, agora ele queria conhecer o seu complemento (Êx
24:10-18). Ele, Arão, Nadabe e Abiú, mais os setenta
varões, viram a glória de Deus no monte. De que Moisés
estava falando? Eles viram a figuração de Deus. Moisés
nãoestava pedindo para vera glória, ele queria uma
confirmação de tudo aquilo que ele estava pedindo, ao
300
33:22
ver a glória de Deus. Moisés entrava no meio da glória de
Deus (Êx 2 4 :15,16). Ele acostumou-se em viver no meio
da glória de Deus, mas ele queria ver a face de Deus; na
sua primeira aparição no Novo Testamento, Moisés está
diante da face da glória de Deus, que é Cristo (Mt 17:1 -6)
Êxodo 33:18: Então, disse Moisés: “Per­
mita-me rogar-te que me mostres, agora, a
tua glória”. IÉx 33:20,23>
Esta era a diferença entre Deus e o Anjo (Êx
2 3 :2 1 ). Em outras palavras, vou continuara ser
Deus. Onde estava a bondade de Deus?
Êxodo 33:19: E ele lhe respondeu: “Eu
farei passar toda a minha bondade diante
da tua face, e proclamarei o nom e do Se­
nhor Jeová diante de ti; e farei misericórdia
a quem eu quiser fazer misericórdia e usarei
de compaixão com quem eu quiser usar de
com paixão”. IÊ x34:5 7;Rm 9:15-18)
Aqui, entendemos por que Enoque desapareceu
da terra. Mas seria a face de Deus mortal? Estaria no
rosto de Deus a própria morte? Não. A revelação da
face de Deus é o grande prêmio da amizade de Deus;
mas Deus não gosta de ficar longe de seus amigos.
Esta é a natureza de Deus, ele quer que aqueles a
quem ele se revela permaneçam na sua presença
Êxodo 33:20: E acrescentou: “Não po­
derás ver a minha face, porque nenhum
hom em verá a minha face e ficará vivo”.j
(G n3 2 :2 0 ; Is 6:5)
A penha era Cristo (1 Co 10:l,2).A faced eD eu s
não poderia ser revelada sem Cristo. Cristo é o
fundamento da revelação de Deus. Quem quiser
conhecer a Deus deve estar fundamentado em Cristo
Êxodo33:21: E disse mais o Senhor Jeová:
“Eis aqui um lugar junto a mim; sobre a ro­
cha, ali tu estarás.
A bondade de Deus reside nas suas costas. Aqui
descobrimos também como Deus nos protege do poder
da morte: Com a palma de sua mão. Moisés era a grande
plateia da grande passarela, onde Deus desfilou para
revelar a sua bondade. A fenda da rocha era o lugar seguro
- n o corpo de Cristo (1 Co 10:1-3), a fenda da rocha
Êxodo 33:22: E será que, enquanto a mi­
nha glória estiver passando, eu te porei na
fenda da rocha, e te cobrirei com a palma da
minha mão, até que eu tenha passado.
Veja quando Moisés viu a Deus face a face. Deus via
a face de Moisés quando falava com Moisés, mas
Moisés jamais viu a face de Deus. Quando a Bíblia diz
que Deus falava com Deus face a face, não quer dizer
que Moisés contemplava a face de Deus, mas Deus
33:23
contemplava a face de M oisés. Deus jamais poderia
revelar a sua face independentemente de Cristo: A
glória de Deus. Aquela mulher enferma com um fluxo
de sangue que já durava doze anos experimentou,
inicialmente, a bondade de Deus, ao tocar em Cristo
pelas costas, sem compromisso, sem adoração. Mas
quando a face de Cristo foi-lhe revelada, não pode
permanecer de pé, mas prostrou-se diante da glória
de Deus que era Cristo. Alguns se satisfazem com
os benefícios que estão nas costas de Deus; outros
querem as bênçãos que estão na sua face, como Jairo
Êxodo 33:23: E, quando eu tirar a palma
da minha mão, me verás pelas costas; mas a
minha face não se verá ”. (jo um
Êxodo, capítulo trinta e quatro (34)
As novas tábuas. Deveriam ser lavradas e escritas por
Moisés sob inspiração divina (Êx 34 :2 7 ). O segundo
plano para os recursos que ficaram. Os recursos
já não eram iguais ao propósito. Novo propósito
deveria serescrito. As tábuas escritas com o dedo
de Deus agora terão que ser escritas pelas mãos
de Moisés. Quando gastamos mal os recursos de
Deus, depositados em nossas mãos, perdemos o
privilégio de ver cumprido o propósito original de
Deus. Os nossos bezerros de ouro apenas complicam
a nossa vida e roubam os nossos recursos
Êxodo34:1: E disse o Senhor Jeová a M oi­
sés: “Lavra para ti duas tábuas de pedra,
como as primeiras; e eu escreverei nelas
as palavras que estavam sobre as primeiras
tábuas, que tu quebraste. iê x 3 2 :iò , iq : d i io : 2;
Êx34:28)
Aseparação entre o Lugar Santo e o Santíssimo
era semelhante à distância da tenda pessoal
de Moisés ao cume do monte
Êxodo 34:2: E prepara-te para amanhã;
pois, bem cedo, subirás ao m onte Sinai, e
no cume do monte te apresentarás diante
de mim. (êximoi
Deus ainda estava considerando os limites que ele
havia marcado para que o povo não os ultrapassasse.
0 cume do monte era o Santíssimo lugar, a montanha
era o equivalente ao Lugar Santo. Deus estava
dando as ordens quanto ao Tabernáculo, e todas
aquelas ordenanças já estavam sendo praticadas
porMoisés, como um modelo, no monte (Hb 8:5)
Êxodo34:3: Mas ninguém subirá contigo,
nem homem nenhum será visto em todo o
monte; nem sequer os rebanhos nem os bois
pastem diante do monte, (ê x 19. 12, 13, 21)
Asprimeiras pedras foram quebradas, mas agora Deus
mostra, através das duas novas pedras, o grande sinal
ÊXODO 34:6
EXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
de graça e misericórdia, pois a lei que não perdoava,
agora é reescrita, mostrando a graça de Deus, mesmo
sabendo que os recursos eram menores; eles lhes
daria um propósito segundo a medida de seus
recursos restantes. Mas lhes custaria um alto preço
Êxodo 34:4: Então, ele lavrou as duas tá­
buas de pedra, com o as primeiras; e Moisés
madrugou e subiu ao monte Sinai, como 0
Senhor Jeová lhe ordenara, levando em suas
mãos as duas tábuas de pedra.
Uma das mais lindas invocações do Nome do
Senhor realizada por um homem e registrada
na Palavra de Deus; observe os detalhes.
Primeiro ele invoca, depois, adora (v.8)
Êxodo 34:5: E 0 Senhor desceu na nuvem
e esteve ali, junto a ele; e Moisés se aproxi­
mou invocando 0 nome do Senhor Jeová;
(Ê x33:19)
A oração de M oisés tem doze atitudes de Deus quanto
ao pecado do homem, em graça: (1) Deus perdoa
pecados; (2) Deus perdoa os pecados de qualquer pessoa
arrependida-Adonai; (3) Deus é Deus poderoso e age
de acordo com a sua Palavra - El; (4) misericordioso
como pai em relação aos seus filhos, preservando-os
- EPrachum; (5) socorre os pecadores que não podem
regenerar-se por seus próprios esforços - EPChanun;
(6) Deus longânimo que espera o arrependimento do
pecad or-E Pérech apaim; (7) Deus misericordioso tanto
com a pessoa correta, como com a incorreta - EPverav
chessed; (8) Deus verdadeiro e justo mediante as suas
p rom essas- EPEmet; (9) Deus de consideração, que
visita os atos dos pais nos filhos, até mil gerações - El
notser chésed; (10) Deus perdoador dos pecados
conscientes - EPNosse avon; (11) Deus perdoador dos
pecados de rebeldia, com castigo - El vafesha; (12) Deus
perdoador dos pecados involuntários - EPvechataá
Êxodo 34:6: e, quando o Senhor Jeová
passava diante dele, exclam ou: “Ó Senhor
Jeová, ó Senhor, Deus piedoso e clemente,
tardio em irar-se, grande em misericórdia
e em fidelidade; (Nm 14:18; N e 9:17; Sl 86:15; 103:8;
145:8; Gl2:13)
Neste verso temos as características de Deus
concernentes ao pecado: Êxodo 34:6: (1) “Deus
piedoso e (2) clem ente, (3) tardio em irar-se, (4)
grande em misericórdia e (5) grande em fidelidade,
Êxodo 3 4 :7: (6) abundantes são as tuas misericórdias
até mil gerações, (7) e perdoas a iniquidade, (8) a
transgressão e (9) o pecado; (10) mas de nenhum modo
terás por inocente ao rebelde; (11) e inspeciona os
pecados dos pais nos filhos, (12) e sobre os filhos dos
filhos, até à terceira e à quarta geração”. Este texto
revela que Deus é misericordioso em mil gerações, no
mínimo, e vingador em três ou em quatro gerações
34:7 ÊXODO
Êxodo 34:7: abundantes são as tuas mise­
ricórdias até mil gerações, e perdoas a ini­
quidade, a transgressão e o pecado; mas de
nenhum modo terás por inocente ao rebel­
de; que inspeciona ( “visita ”) os pecados dos
pais nos filhos, e sobre os filhos dos filhos,
e até à terceira e à quarta geração”. (jr32:i8;
Ê x20:6,7;SI 103:3; Dn 9 :9; E f4:32)
Primeiro invoca, depois adora (v.5). Veja que
invoca de pé, depois adora prostrado
Êxodo 34:8: E, em seguida, apressou-se
Moisés e se prostrou com o rosto em terra, e
adorou, iê x 4 -.31)
Moisés percebeu que, com soberba, ele não venceria
Deus. A renovação do seu Pacto com Israel. (1) Prova a tua
graça; (2) aceita o rogo; (3) acompanha-nos entre nós; (4)
sê tolerante; (5) perdoa-nos; (6) toma possessão de nós
Êxodo 34:9: dizendo: “Ó Senhor, se te ­
nho achado graça aos teus olhos, rogo-te,
ó Senhor, ande no meio de nós, ainda que
sejamos um povo de dura cerviz; e perdoa
a nossa iniquidade e o nosso pecado, e nos
toma como tua herança”. (Êx33.-3,15, iój
O Pacto renovado, que havia sido feito
anteriormente (Êx 24:1 -7)
Êxodo 34:10: Então, respondeu-lhe: “Eis
que eu faço um Pacto. Diante de todo o teu
povo farei maravilhas que nunca antes fo­
ram feitas em nenhum lugar da terra, nem
em nação alguma, e todo o povo em volta
de ti verá a obra do Senhor Jeová; porque eu
farei coisas tremendas contigo. iDt4:32;5:2i
O dever de Deus. Queres o bem de
Deus? Procuras o bem de Deus?
Êxodo34:11: Observa, pois, ó Israel, o que
eu te anuncio hoje, para o teu bem: Eis que
eu expulsarei de diante de ti os amorreus
( “aqu ele qu e fa la ”), oscananeus ( “cium en­
tos”), os heteus ( “m ed o ”), os ferezeus ( “li­
gados à vila ”), os heveus ( “a ld eõ es”), e os je-
buseus ( “lugarde debu lhar”). /dcó:3;êx33:2)
Os deveres de Israel quanto à sua associação. Quem tem
Pacto com Deus não precisa fazer Pacto com ninguém
Êxodo34:12: Mas guarda-te de fazer alian­
ça com o morador da terra para onde vais,
302
34:17
pois seria com o um laço para ti e para a tua
ruína. (Ê x23:32,33)
Asera é o mesmo que Astarote (em grego),
a deusa do amor e da fecundidade
Êxodo34:13: Antes, derribareis os seus al­
tares, despedaçareis as suas estátuas e corta­
reis as suas aseras ( “bosqu es d e adoração ”).
!D t7:5; 1 2 :3 ;Jz6 :2 S ;Ê x 2 3 :2 4 ;2 R s 18:4)
Os deveres de Israel quanto aos deuses das nações.
Ezequiel 16 e Oséias, capítulos 1 a 3 revelam, na
prática, esta situação como uma prostituição
Êxodo 34:14: Não te prostrarás diante de
nenhum outro deus; porque o Senhor Jeová
é zeloso de seu Nome. Ele é Deus zeloso;
/Ê x 2 0 :3 ,5; Dt 4:24)
Guardar-se de: (1) pactuar; (2) fomicar diante das
festas aos seus deuses; (3) oferecer sacrifícios aos seus
deuses; (4) aceitar convite para comungar com os seus
sacrifícios aos demônios. Nos dois versos temos a
seguinte conclusão: Idolatria gera bebedices, glutonaria
e prostituição, e prostituição vem através de jugo desigual
Êxodo 34:15: e guarda-te para que não
faças aliança com os moradores desta terra
pois, quando se prostituem aos seus deu­
ses, lhes oferecem sacrifícios; e tu, ao seres
convidado, não comas de seus sacrifícios,
)N m 25:2;SI 106:28; 1Co 8 :4 , 7,1 0 ;Jz2:17)
Os deveres de Israel quanto ao jugo desigual. O poder
do convite do cananeu, e o perigo de aceitá-lo; como
um convite pode mudar a trajetória de várias gerações
Êxodo 34:16: e nem tomes as suas filhas
para os teus filhos; pois essas mulheres, em
se prostituindo aos seus deuses, arrastariam
os teus filhos, que também se prostituiriam a
esses deuses. (D t7 :3 ;E d 9 :2 ;N e 13 :2 5 ;N m 25:l)
Deus protegendo a sua imagem (Gn 1:26;
Cl 1:15), o corpo de Cristo (Jo 1:18)
Êxodo 34:17: Não farás para ti deuses de
fundiÇãO. (Ê x32:8;Lv 19:4)
Os deveres de Israel quanto às ofertas de cereais. A
festa da Páscoa deve ser guardada - é um memorial
da saída do Egito. As festas divinas preservaram
Israel durante a História da humanidade, porque elas
relembram ao povo de Deus os seus feitos, e os benefícios
são a preservação, a conservação e continuação da
nação como um povo. Nenhuma outra nação tem
na sua lista de dias festivos motivos tão preciosos de
adoração e agradecimento a Deus como Israel
 34:18
Êxodo 34:18: Guardarás a festa dos Pães
sem Ferm ento ( “ázimos”). D urante sete
dias comerás pães sem fermento como eu te
ordenei; na data fixada do mês da primavera
( “abibe”), pois nesse mês saíste do Egito.
: ÍÊx 12:2,15 17; 13:4)
Os deveres de Israel quanto à consagração dos
primogênitos. As primícias do rebanho como a bênção
da preservação da vida e da prosperidade da nação
Êxodo34:19: T o d o o p rim o g ê n ito e n tre os
teus filhos será m e u , in clu siv e to d o o p rim o ­
gênito, q u e fo r m a c h o , d e to d o o te u r e b a ­
nho, Seja bOVinO OU OVinO. fÊ x 13:2; 22:29)
A apresentação do filho primogênito com oferta (Lc
2:21 -24), uma prefiguração de Cristo. Abraão deixou
o jumento abaixo do monte, para não ser tentado
em oferecê-lo a Deus, nadúvida,no!ugarde Isaque.
Também é um prefiguração daquilo quejesu s fez em
lugar do homem; ele não servia para ser um sacrifício,
e Deus lhe deu um substituto, o Cordeiro de Deus. São
preciosas as bênçãos da apresentação (Lc 2 1 :24; Lc
4:18). (1) Deus provê um destino profético; (2) Deus
providencia ao menino uma segunda mãe; (3) bênçãos
que vêm de longe; (4) na sua adolescência não se desvia
dos caminhos do Senhor, mas busca o seu Templo; (5)
Deus oabençoa com um amigo, João, que prepara o seu
caminho ministerial ou profissional; (6) quando chega
na maioridade, busca uma experiência corpórea com
Deus e com o seu Espírito; (7) triunfa sobre Satanás
do início ao fim do seu ministério (a) na tentação de
obter dinheiro rápido; (b) na tentação de receber a
glória e a fama do mundo, adorando a Satanás; (c) na
tentação que conduz ao suicídio. Agora leia o verso
24 e conheça o grande benefício nacional deste ato
Êxodo 34:20: M as o primogênito do ju­
mento será resgatado por um cordeiro e, se
não o resgatares, o desnucarás. Consagrar-
me-ás a todo primogênito de teus filhos, o
qual não será apresentado diante de mim
com as mãos vazias, iê x 13.13; Nm 18 :15,10;
Êx23:15)
Os deveres de Israel quanto ao dia de
repouso. Descanso na confiança em Deus;
um tipo da graça de Deus e um prenúncio do
sepultamento de Cristo, o Senhor do Sábado
Êxodo 34:21: Seis dias trabalharás, mas
no sétimo descansarás, tanto na semeadura
( “no tempo de arar”) como na colheita ( “no
tempo d e seg a r”) . /È x 2 0 :9 ;2 3 :1 2 ;3 5 :2 ;L c 13:14)
Os deveres de Israel quanto às festas. As duas
festas de avivamento: Pentecostes (a ressurreição
e ascensão de Jesus Cristo) e Tabernáculo (a
E xo d o 34:26
E x o d o Ê x o d o Êx o d o Êx o d o Ê x o d o Ê x o d o Êx o d o Êx o d o
encarnação de Jesus Cristo). A festa do Pentecoste é
a mesma das Sete Semanas e a mesma das Primícias.
Foi chamada de festa de Pentecoste por influência
da língua grega, três séculos antes de Cristo, e
foi chamada desta forma porque é comemorada
cinquenta dias após a Páscoa (ver Êxodo 23:14-16)
Êxodo34:22: E celebrarás também a festa
das Sete Semanas ( “festa do Pentecoste”),
ou seja, a festa das Primícias ( “dosprimeiros
fru tos”) da sega do trigo, e a festa da
Colheita de fim de ano, ou seja, a festa dos
Tabernáculos. (Ê x 2 3 :i6 ;D t iô -.io )
A importância da segurança nacional,
se o povo comparecer em festa nacional
diante de Deus, três vezes ao ano
Êxodo 34:23: Três vezes no ano, todo va­
rão se apresentará diante de Jeová, o Senhor,
o Deus de Israel. (Ê x 2 3 :i4 -i7 ;D ti6 :i6 )
Benefícios da apresentação diante de Deus três
vezes ao ano (Ler explicação do verso 20)
Êxodo 34:24: Porque eu lançarei fora as
nações de diante de ti e estenderei as tuas
fronteiras; e ninguém, pela cobiça, inten­
tará invadir a tua terra, quando subires para
apresentar-te diante do Senhor Jeová, o teu
Deus, três vezes ao ano.
Os deveres de Israel quanto às ofertas de cereais: Pão
levedado não pode ser apresentado com a oferta de
cereais. A importância de discernir o pão do sangue
(IC o 1 1 :2 9 ).Barrabás foi dispensado,eJosédeArim ateia
retirou o corpo de Cristo da cruz (ver Êxodo 23:18)
Êxodo 34:25: Não juntarás com o pão
levedado o sangue do m eu sacrifício,
oferecido por vós; e não ficará para o dia
seguinte nenhum pedaço do sacrifício da
festa da Páscoa. (Ê x 2 3 :i8 ; íz w )
Os deveres de Israel quanto às primícias. As primícias
não podem ser enviadas; não podemos ser justos
com a injustiça; não podemos oferecer a Deus aquilo
que não nos pertence; não podemos viver com o
salário que pertence a nosso servo; não podemos ser
injustos com o sangue justo - o leite é a sobrevivência
do cabrito e não o instrumento de sua morte
Êxodo 34:26: As primícias da tua terra
trarás à casa do Senhor Jeová, o teu Deus.
Não cozinharás o cabrito com o leite de sua
m ãe”. (Ê x23:19;D t 14:21)
O Pacto deve ser escrito. Deus conhece o poder da
escrita. Uma nação que tem um livro prazeroso e cheio
303
34:27
de ensinamentos, histórias de seus pais, verdades ainda
não reveladas, tem que perdurar, tem que influir
Êxodo 34:27: E disse mais o Senhor Jeová a
Moisés: “ Escreve estas palavras, pois, segun­
do o teor destas palavras, eu estabeleço Pacto
COntigOeCOm Israel”. ID t4 :l3 ;Ê x l7 :1 4 ;2 4 :4 )
Os grandes escritos de um homem são frutos de longo
tempo de solidão nos lugares mais inóspitos, sob o
gozo indizível da presença de Deus, de onde ninguém
pode arrancá-lo sem deixar ali pedaços de seu ser,
que continuam a atraí-lo a regressar. As grandes
obras que influenciaram a humanidade não podem
comparar-se ãquela que mudou as diversas barbáries
em ética; que mudou o comportamento do homem
em santidade; que mudou as reações dos homens
sob o molde dos mais diversos direitos. De fato, não
há banquete sem sacrifício: Quarenta dias e quarenta
noites são o suficiente para Deus mudar a História de
uma civilização; que o diga Noé no Dilúvio, Moisés no
Sinai, Elias no Horebe e Cristo no deserto da Galileia
Êxodo 3 4 :2 8 : E Moisés esteve ali com o
Senhor Jeová quarenta dias e quarenta noi­
tes, sem comer pão, e sem beber água. E o
, Senhor escreveu sobre as tábuas as palavras
do Pacto: Os Dez M andam entos. (êx24.i 8;
I Dt9:9, !6 ;3 1 :1 8 ;3 4 :l;D t4:13; 10:4)
O rosto de Moisés brilhava temporariamente sempre
que falava com Deus. A soberba é a arte de obrigar
que as pessoas vejam o que temos, o que somos, o
que ditamos, o que sabemos, o que recebem os, em
que brilhamos. Mas a humildade não toma jamais
aquilo que não lhe pertence -geralm ente aquele que
tem, que pode e que sabe, nem sabe o que possui,
nem do que é capaz, nem sabe o quanto sabe
Êxodo 3 4 :2 9 : E aconteceu que, quando
Moisés desceu do monte Sinai com as duas
tábuas do Testemunho nas mãos, não sabia
que a pele do seu rosto brilhava, por ter fala­
do Deus com ele. (Ê x32:15;M t 17 :2 ;2 C o3 :7 ,13)
A nossa amizade com Deus pode nos isolar, se não
houver sabedoria para a comunicação com o povo
Êxodo 3 4 :3 0 : E Arão e todos os filhos de
Israel olharam para M oisés, e viram que a
pele do seu rosto resplandecia; e temeram
aproximar-se dele.
O temor nos afasta do líder. O líder não deve se
sentir isolado, mas compreender que quando somos
amigos de Deus, o povo se afasta com medo. O sinal
da aproximação para a liderança que apoia o líder é
o amor e a comunicação, não a ditadura e o medo
ÊXODO 34:35
Êxodo 3 4 :3 1 : Moisés, pois, os chamou;
então, Arão e todos os príncipes da congre­
gação tornaram a ele, e Moisés falou com
eles.
O povo tem os seus representantes.
Eles são os seus para-raios
Êxodo 3 4 :3 2 : E, depois disso, todos os fi­
lhos de Israel se aproximaram dele; então,
Moisés lhes referiu tudo o que o Senhor Jeo­
vá lhe falara no monte Sinai. (êx24:3)
A permanência do véu prefigurava a falta de
entendimento do povo; a permanência do véu
prefigurava a distância da presença de Deus, pois
ali ele não precisava de véu. O véu era uma espécie
de separação entre o Santíssimo e o santo e entre o
Santo e o profano. A permanência do véu prefigurava
a cegueira espiritual de uma nação. Mas o véu será
tirado, e esta é uma profecia do apóstolo Paulo
Êxodo 3 4 :3 3 : E quando Moisés terminou
de falar com eles, cobriu o seu rosto com um
VéU. (2C o3:13)
Estar na presença de Deus é recarregar-se de uma
missão especial: Comunicar a Palavra de Deus.
Quando Moisés saía do “átrio" daquele grande
Tabernáculo natural, que incluía o monte como o Lugar
Santíssimo, e o acampamento, onde o povo habitava,
não havia necessidade do véu. Quando Moisés tirava
aquele véu, profetizava naquele ato que o véu da
separação seria tirado entre o homem e seu Deus
Êxodo 3 4 :3 4 : E sempre que M oisés entra­
va diante da presença do Senhor Jeová, para
falar com ele, tirava o véu até que saía; e, ao
sair, comunicava aos filhos de Israel o que
lhe tinha sido ordenado. 12 C o3 -.it/
O sinal da necessidade de comunhão era visto pelo povo.
O povo sabe quando estamos precisando buscar a Deus.
Este era o sinal do Antigo Pacto: O desvanecimento, a
necessidade de recarga, a necessidade de uma presença
contínua no homem, no líder e na nação inteira, que
dependia de um só homem para que a sua comunicação
com Deus não acabasse. Esta é a diferença entre o
Antigo e o Novo Pacto. O Novo Pacto traz Deus para
o interior do homem e o brilho da sua presença não é
um privilégio de um só homem ou um só ministério,
mas pousa sobre cada um de seus fiéis súditos (At
2:1 -4); não se desvanece, mas transforma a cada um
de seus obreiros em labaredas de fogo. Os profetas do
Antigo Pacto profetizavam, e depois nunca mais (Nm
11:25-26), mas os profetas do Novo Pacto continuam
a profetizar; a fonte está neles: É o Espírito de Cristo
Êxodo 3 4 :3 5 : Então, os filhos de Israel per­
cebiam que o rosto de Moisés resplandecia;
pelo que M oisés voltava a cobrir-se com o
304
35:1
véu, até que entrava outra vez para falar
com Deus.
Êxodo, capítulo trinta e cinco (3 5 )
A construção do Tabernáculo. As ofertas para a
construção do Tabernáculo. As repetições de Êxodo 23
Êxodo 3 5 : 1: E convocou Moisés a todos os
filhos de Israel em assembleia, e disse-lhes:
“Eis aqui as palavras que o Senhor Jeová
ordenou que cumprísseis: / êx 34.-32j
Osábado. Até hoje, o que não descansa, morre. Quando
deixa de consagrar um dia da sua semana ao Senhor,
consecutivamente, sua saúde toma-se cativa das
enfermidades, da frustração, da vaidade, como aquele
que colhia o maná, pensando que havia colhido mais que
todos os demais, e quando chegava em casa, não passava
do tanto necessário, pois o demais desaparecia. Um dia
da semana devemos dedicar ao Senhor. Quando uma
pessoa deixa de dedicar um dia ao Senhor, ela perde a
comunhão com os santos, e morre de inanição espiritual,
perde a comunhão com Deus e com os santos. Aqueles
que creem que o sepultamento do Sábado é m enor do
que a ressurreição no domingo, guardam o domingo
para servir ao Senhor, mas não é um legalismo, pois
muitos sabem que todos os dias, em Cristo, são santos;
guardam o domingo em memória da ressurreição de
Cristo. Mas Deus cobra a falta de nosso descanso (2
Cr36:21); nosso corpo é pó, e necessita descansar;
maravilhoso é quando encontramos descanso em
Cristo, pois som ente nele encontramos descanso para
as nossas almas, é o seu jugo suave, é a sua carga leve
Êxodo 3 5 :2 : Seis dias trabalhareis, mas o
sétimo será para vós santo, dia de repouso,
dedicado ao Senhor Jeová. Todo aquele que
fizer algum trabalho nesse dia será morto.
l£x20:9;31:15)
As obras limitadas no sábado. Um memorial à nuvem
de fogo sobre o acampamento de Israel, durante todo
o tempo em que Israel esteve no deserto. Nenhuma
luz humana poderia competir com a luz de Deus.
Representa a iluminação divina, a revelação divina
Êxodo 3 5:3: Não acendereis fogo em ne­
nhuma de vossas casas no dia de sábado”.
: (Êx 16:23)
As ofertas dos bens ao Senhor. Os tipos de ofertas; a
qualidade da oferta. As assembleias não servem apenas
para discutir problemas internos, administrativos
e ministeriais, mas devem ser convocadas para
ouvir a palavra de Deus, o que é muito raro hoje
nas convenções, nos concílios e nos conselhos
de ministros - ouvir a Palavra de Deus, pois o que
mais nos transforma está sendo esquecido, e o
que mais nos revolta é o que mais se discute
E xo d o 35:10
EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO EXODO
Êxodo 3 5 :4 : E Moisés falou a toda a assem­
bleia dos filhos de Israel, dizendo: “Eis aqui
o que o Senhor Jeová me ordenou, dizendo:
(Êx25:I-Q )
Ofertas provenientes dos bens além do meio siclo
obrigatório de cada homem de vinte anos para cima (Êx
3 0 :1 6 ). Esta era a oportunidade para qualquer pessoa,
de qual quer idade (1) com m etais-ouro, prata e bronze.
Três elem entos que falam da doutrina da nossa fé: Reino,
redenção e serviço. Som ente homens que conhecem a
generosidade; que têm coração generoso e voluntário
Êxodo 3 5 :5 : Tomai dos vossos bens para
ofertar ao Senhor Jeová. Todo homem de
coração generoso trará, voluntariamente,
uma oferta alçada de ouro, prata e bronze;
(2) Ofertas com tecidos e p elo s- fios
tingidos com as cores peculiares
Êxodo 3 5 :6: tecidos tingidos de azul celes­
te ( “jacinto”), púrpura e carmesim; linho
fino, pelos de cabra,
(3) Ofertas de peles e revestimento (madeira de
acácia). Vegetal, animal marinho e terrestre (ovino)
Êxodo 3 5 :7 : peles de carneiro tingidas
de verm elho, peles de taás e madeira de
acácia,
(4) Ofertas de combustível para o
castiçal e para o Altar de Incenso
Êxodo 3 5 :8 : azeite para as luminárias do
castiçal, especiarias aromáticas para o óleo
da unção e para o incenso aromático,
(S) Ofertas minerais - pedras preciosas predestinadas
Êxodo 35:9: pedras de ônix e pedras de en­
gaste para o éfode e para o peitoral de juízo.
A convocação dos obreiros habilitados para a obra.
Os objetos a serem construídos Deus nos ensina
que para executara sua obra, devemos convocar
homens especialistas habilitados. São muitos os
líderes que edificam a casa de Deus relaxadamente,
permitindo que homens sem nenhuma sabedoria
e preparo edifiquem a obra da casa de Deus; por
isso, temos tantos templos mal construídos, fruto da
mentalidade medíocre dos falsos edificadores, que
oferecem a sua mão de obra barata, comprometendo
a obra de Deus e o bom nome do povo de Deus
Êxodo 3 5 :1 0 : E todo homem dentre vós,
habilitado em sabedoria, venha para ex e­
cutar tudo o que o Senhor Jeová ordenou:
(Ê x3I:6J
305
35:11
Eles não viriam para fazer o que queriam, tudo já estava
pré-estabelecido. Cada peça segundo a visão de Deus: (A)
Atenda - tipo da pessoa plena de Cristo, do varão perfeito
Êxodo 3 5 :l l :o T a b e r n á c u lo , a s u a te n d a , o
seu p r o p ic ia tó r io , o s s e u s c o lc h e t e s , a s s u a s
tá b u a s , a s s u a s t r a v e s s a s ( “barras”), a s s u a s
2
c o l u n a s e a s s u a s b a s e s ; (êx ó:ij
(B) A peça principal no Santíssimo - tipo do espírito
humano. Aplicação: A arca é tipo de Cristo (1 Sm 4:1 -11).
O Lugar Santíssimo é tipo do trono de Deus. Fora dele,
Deus se revela através de Cristo aos homens. Som ente os
coatitas podiam conduzir a Arca; a ordem de Deus para
a condução da Arca era que ela deveria ser carregada
nos ombros dos filhos de Coate, filhos de Levi. A partir
do momento em que a Arca saiu de Siló, a profecia da
encarnação de Cristo tomou-se uma realidade. A arca
deixa Siló (1 Sm 4:4). A Arca jamais retornou para Siló.
Um novo Tabernáculo seria levantado para ela em
Jerusalém, onde estaria depois de passar por todos
os obstáculos que lhe estavam predeterminados. Siló
é o tipo do Seio do Pai, onde o verbo estava antes da
encarnação (jo 17:5-6). Em Siló estavam os utensílios do
Tabernáculo, conforme a visão original dada a M oisés, e
construído por Bezalel. A Arca deixou a Siló, assim como
o Verbo deixou o Seio do Pai, e veio ao acampamento de
guerra (pela encarnação) no mundo. O povo pensava que
a simples vinda da Arca ao acampamento solucionaria
o problema, mas ela veio primeiro para revelasse e
invadir o território de Satanás e desfazer a sua obra, assim
como Cristo veio ao Calvário, para dali entrar no Hades.
O povo ficou desapontado com a Arca, pois foi levada
cativa, em uma aparente derrota. Israel perdeu a guerra
e a Arca foi levada cativa pelos filisteus (1 Sm 4 :7-11). Eli
e o seu sistema religioso foram julgados e condenados.
Eli representa a tradição religiosa dos dias de Cristo:
Velho, sem autoridade, sentado, sem visão, permissivo
e sem compreensão. Sua cabeça foi tocada, e a estrutura
religiosa corrompida foi eliminada; outro foi estabelecido
em seu lugar, Samuel, o homem da restauração. A
vinda dejesus de Siló (o Seio do Pai) ajerusalém foi
malcompreendida. Todos estes atos foram cumpridos
em Cristo. Jesus deixou a glória do Pai (Fp 2 :5 -9 ; Jo
1:1 -4). Jesus fez-se maldição por nós. Hofhi e Fineias não
tinham o direito de conduzir a arca. Os corruptos filhos
do sacerdote não tinham direito em tocá-la. Assim como
pela imprudência de Hofni e Fineias a arca foi levada
cativa, nossos pecados ocasionaram a morte de Cristo
(Is 53). Jesus, como a Arca, no acampamento de guerra
(no Calvário). Jesus veio ao acampamento de guerra e foi
aparentemente derrotado. Os seus discípulos esperavam
outra coisa (Lc 2 4:2 1 ). Os judeus pensavam que Ele,
como a Arca, fosse trazer libertação do jugo romano,
mas ele morreu na cruz (a Arca foi aparentemente
derrotada). “Foi-se a glória de Israel, pois foi tomada
a arca de Deus” (1 Sm 4:22). O propósito de Deus: Por
mais que os homens não entendam, o propósito de Deus
era derrotar a Dagon e destruir os irreverentes. É muito
difícil compreender isto, em plena derrota. Por mais
que não possamos entender ou admitir, Deus nunca
entra em uma guerra sem propósito. Mas ele tem suas
ÊXODO 35:18
estratégias. Muitas vezes nos esquecem os de louvar a
Deus em plena aflição porque não temos a visão do final
da batalha. Quem poderia dizer que a Arca sairia vitoriosa
do templo de Dagon? Para Deus com eçar a construir um
novo Reino, primeiro destrói o velho sistema; deixa tudo
sem raiz nem ramo, para estabelecer um novo Céu e uma
nova Terra. Se queremos ver a mão de Deus atuando para
estabelecer uma nova vida, um novo início, os demônios
devem sair, toda maldição deve ser tirada, o primeiro
deve ser destituído, para que o segundo seja estabelecido
para sem pre. O princípio é de destruição, mas o fim é de
construção eterna. Deus sempre tem um propósito. Ele
é o Sim, mas nós estabelecem os o Amém (2 Co 1:20). A
Arca não estava derrotada, por mais que parecesse. O Pai
preferiu ver tudo aquilo, o sangue, os cravos e a cruz de
outra maneira. Se ele não tivesse morrido, Deus nunca
poderia entrar no Hades e levantar dali os justos que
esperavam a morte do Sumo Sacerdote (Nm 35:25-28)
Êxodo 3 5 :1 2 : a A rca co m o s s e u s va­
r a is , o p r o p ic ia tó r io e o v é u d e s e p a ra ç ã o ;
fÊx25:23,30; Lv24:5,6j
(C) As peças do Lugar Santo e os seus utensílios - tipo da
alma com acesso ao mundo físico e ao mundo espiritual
Êxodo 3 5 :1 3 : a m e s a c o m o s s e u s v a r a is ,
e t o d o s o s s e u s u t e n s í l i o s e o s p ã e s da
a p re se n ta ç ã o ;
Êxodo 3 5 : 14: a s l u m i n á r i a s d o c a s t i ç a l e os
s e u s u t e n s í l i o s ( “vasos”), s u a s c a n d e i a s e o
a z e it e d a s lu m in á r ia s ;
Êxodo 3 5 :1 5 : e o a l t a r d o i n c e n s o , e os
s e u s v a r a i s , o ó l e o d a u n ç ã o , a s e s p e c ia r i a s
a r o m á t i c a s , e a c o r t i n a d a p o r t a d e a c e s s o do
T a b e r n á c u lo ( “o segundo véu ”); (êx3o.-i)
As peças e os utensílios do Átrio - tipo do corpo físico
Êxodo 3 5 :1 6 : e o a l t a r d e s a c r i f í c i o s , a sua
g r e l h a d e b r o n z e , o s s e u s v a r a i s , e t o d o s os
s e u s u te n s ílio s , a p ia e o s e u p e d e s ta l;
A porta exterior e os muros de tecido e
bronze, suas bases (fundamentos), tipos das
doutrinas da fé e seus fundamentos
Êxodo 3 5 :1 7 : a s c o r t i n a s d o á t r i o , a s su as
c o lu n a s , a s s u a s b a s e s e a c o r t in a d a e n tra d a
( “o terceiro véu ”);
d o á tr io
Êxodo 3 5 :1 8 : a s e s t a c a s ( “cravos ”) d o T a­
b e r n á c u l o , e a s e s t a c a s d o á t r i o , e a s su as
co rd as,
As vestimentas sagradas dos ministros - Eles não
tinham roupas próprias, mas roupas apropriadas. A
mente humana gosta de opinar, mas no serviço de
Deus ele sabe o que é apropriado no seu sacerdócio
306
35:19
Êxodo 3 5 :1 9 : e as vestim entas sagradas
para os ministérios do Santuário, a saber, as
vestimentas santíssimas para Arão, o sacer­
dote, e as vestes santas de seus filhos, para os
ministérios sacerdotais”. /Êx3i.-w)
Os ofertantes: os de espírito generoso. As ofertas de
objetos. A multidão deve dar lugar aos fiéis. Deus
queruma oferta consciente, sem as características
de uma multidão, tais como o desespero, a emoção,
a indução, a imposição, mas voluntariamente
Êxodo 3 5 :2 0 : Assim que todos os filhos de
Israel se retiraram da presença de Moisés,
Coração generoso e animado para oferecer dons.
Ofertas para o generoso são dons. Dons para o culto
(e isto inclui o local do culto) e para as vestimentas - a
roupa sacerdotal não pode contradizer a fé de um povo.
No Tabernáculo estava a equivalência da prosperidade
de um povo. Observe que eles vieram quando a
multidão se desfez. A multidão de nossos pensamentos
negativos e de nossos falsos propósitos nos impedem
de chegar no altar generosa e voluntariamente
Êxodo 3 5 :2 1 : logo vieram todos aqueles
de coração generoso, e todos aqueles cujo
espírito os impulsionava a oferecer dons ao
Senhorjeová, para a obra do Tabernáculo de
Reunião, tudo quanto era necessário para o
culto e para as vestimentas sagradas. (Êx2 S:2;
2 Co9:7)
Homens e mulheres voluntários, de coração
generoso, trazendo matéria-prima que seria
completamente desfeita para receber uma nova
forma divina. Ao dar, cada um perdia o poder
de opinar na nova forma revelada por Deus
Êxodo 35:22: Vieram tanto homens como
mulheres, e todos aqueles que, de coração
generoso, trouxeram fivelas, pendentes,
anéis, braceletes, e todo objeto de ouro, e
cada um trazia a oferta de ouro para dedicar
ao Senhorjeová.
Os proprietários dos tecidos não deveriam se sentir
menores do que aqueles que traziam ouro. As fitas que
uniam os anéis e as cordas que uniam os capitéis e as
argolas não poderiam ser de prata ou de ouro. Todos
temos o nosso lugar reservado na obra de Deus
Êxodo 3 5 :2 3 : E todo varão que tinha
tecidos tingidos de azul celeste, púrpura,
carmesim, linho fino, pelos de cabras, pele
de carneiro tingida de vermelho, e peles de
taás, os trouxeram. /icr2 Q:Sj
E xod o 35:28
E x o d o E x o d o E x o d o Ex o d o E x o d o E x o d o E x o d o E x o d o
Aqueles que Unham prata, bronze e madeira de
acácia sabiam o que era necessário. Ninguém se
atreveu a ofertar o que não se necessitava. Tudo
deveria ser conforme o modelo revelado
Êxodo 3 5 :2 4 : Aqueles que tinham prata
ou bronze os traziam ao Sen h orjeov á. O
mesmo fizeram aqueles que tinham madei­
ra de acácia para os objetos destinados ao
ministério do culto.
A oferta de serviço. As mulheres - as indústrias
vivas dos fios e tecidos de linho
Êxodo 3 5 :2 5 : E todas as mulheres sábias
de coração fiavam e traziam o que haviam
feito: tecidos tingidos de azul celeste, púrpu­
ra e carmesim, e também linho fino. (éx2 sm
As mulheres - as indústrias vivas
dos fios e tecidos de pelos
Êxodo 3 5 :2 6 : E todas as mulheres cujo co­
ração as impulsionou em sabedoria fiavam
| os pelos de cabras.
As ofertas dos príncipes. Os homens mais prósperos
trouxeram o mais caro. Não eram avarentos; nem
os pobres trouxeram o que não podiam em lugar
dos mais avarentos, pois é muito comum ao homem
avarento que nada tem querer dar “tudo”, e quando
tem tudo, não oferece nada. Eles são sempre os
últimos a oferecer as suas ofertas, pois eles pensam,
repensam, calculam, se desprendem, até que se
aproximam timidamente - e opinam, dão ideias.
E eram necessárias apenas quatorze pedras!
Êxodo 3 5 :2 7 : E os príncipes do povo trou­
xeram pedras de ônix, e pedras de engas­
te para o éfode e para o peitoral do juízo.
HCr29:6; Ed2:68j
As pedras seriam dadas uma vez, mas os produtos
aromáticos e os azeites faziam-se necessários
constantem ente. Os príncipes devem saber disso.
Há ofertas únicas e ofertas contínuas. Combustível
para o Tabernáculo deve ser dado constantemente
Êxodo 35:28: Também trouxeram especia­
rias aromáticas para o castiçal, para o óleo da
unção e para o incenso aromático. (êx3o.-23/
Se o povo sabe que há necessidade e o seu líder é um
homem honesto, contribui alegremente. Mas não
podemos abandonar a construção espiritual do povo para
dedicar-se exclusivamente às construções de edifícios,
pois são muitas as denominações que testemunham
a edificação de grandes e ricos templos para uma
congregação espoliada, pobre e desestruturada em
tu d o-sem nenhuma edificação, pois a mentalidade
de seu líder é a mesma mentalidade de homens cujos
valores são som ente físicos, visíveis, longe de serem
307
35:29
espirituais e eternos - suas mãos são acostumadas com
marretas, em lugar da espada do Espirito, às talhadeiras
e betoneiras, em lugar de corações, pães, azeitonas e
uvas, leitura e de preparação mental, para expressar
ao povo de Deus uma mensagem devida, exortação,
consolo e edificação, sem desprezar aqueles valores
Êxodo 35:29: Todos os filhos de Israel trou­
xeram as suas ofertas; homens e mulheres,
de coração voluntário e, dispostos a con­
tribuir para toda a obra que o Senhor Jeová
havia ordenado, através de Moisés, que se
fiz e S S e . (lC r2 9 :6 ;E d 2 :6 8 ;Ê x 3 S :2 U
A apresentação dos obreiros qualificados e cheios
do Espírito Santo (obreiros, cientistas, criadores e
mestres de obra). Devemos conhecer quem é o Bezalel.
O povo necessita saber qual é a sua vocação e quem
o chamou, quem o designou, de que tribo vem. O
artista deve ter o sangue da tribo do louvor, deve saber
adorar para esculpir, para bordar. Homens e mulheres
amargos, que não sabem honrar a ninguém, não podem
expressar a sua vocação em forma de belas artes
Êxodo 3 5 :3 0 : Então, disse M oisés aos fi­
lhos de Israel: “Sabei que o Senhor Jeová
escolheu por nome a Bezalel, filho de Uri,
filho de Hur, da tribo de Judá. (êx3 i . i -6)
A arte, a ciência e o louvor a Deus juntos estavam em um
só lugar. A ciência não é irresponsável, mas é idônea,
não alija Deus de suas descobertas, mas o honra como
Criador; não faz cálculos e afirmações imaginários, que
requerem mais fé do que a própria ética da doutrina da
fé em si. A ciência para as obras veio de Deus -ciên cia ,
entendimento e idoneidade para toda sorte de obras
Êxodo 3 5 :3 1 : E o Espírito de Deus o en­
cheu de sabedoria, de entendim ento sin­
gular, e de ciência idônea para toda sorte de
obras,
Os projetos são de Deus, a execução era
dever dos vocacionados por ele
Êxodo 3 5 :3 2 : para executar os projetos de
invenções, para trabalhar em ouro, em prata
eem bronze,
A obra era complicada, requeria engastes,
gravações, bordados, pinturas, tecelagem , quimica,
matemática, proporções, cálculos, e tudo isso
era necessário na obra de Deus. Deus usa todos
os nossos recursos para em belezar a sua casa
Êxodo 3 5 :3 3 : para engastar pedras, e para
talhar a madeira e fazer toda sorte de obras
artísticas.
O dom de ensino do m estre se manifesta
naturalmente, sob a admiração de seus discípulos,
E xodo 36:2
e os discípulos se orgulham de seus m estres
cheios de sabedoria pelo Espírito de Deus
Êxodo 3 5 :3 4 : E dotou o seu coração com
o dom de ensino; a ele e a Aoliabe ( “tenda
do pai”), filho de Aisamaque ( “meu irmão é
meu apoio ”), da tribo de Dã.
Deus poderia terenchido a mente de cada um, mas
soube onde colocar a sabedoria: Nos seus corações;
ali não haverá orgulho, mas haverá louvor a Deus
Êxodo 3 5 :3 5 : A estes encheu o coração
de sabedoria para executarem toda obra de
arte, inclusive para bordar diversos dese­
nhos em tecidos tingidos de azul celeste,
púrpura e carmesim, e no linho fino, para
com binar toda sorte de trabalhos e proje­
tos de invenções artísticas. tiRs7:i4;2Cr2:i4;
Êx35:31)
Êxodo, capítulo trinta e seis (3 6 )
A apresentação oficial dos m estres e obreiros
qualificados. A qualidade natural e o preparo
espiritual dos trabalhadores: Homens
habilitados, sábios, inteligentes, sabiam
como fazer, obedientes ao plano original
j Êxodo 3 6 :1 : E vieram Bezalel e Aoliabe e
todos os hom ens habilitados pelo Senhor
Jeová, em cujo coração o Senhor Jeová havia
posto sabedoria e inteligência para exercer
toda obra para o ministério do Santuário,
conforme a tudo o que havia sido ordenado
pelo Senhor. (Êx2 S:8)
Os trabalhadores completos: Construtores habilitados,
sábios, dispostos e realizadores. Alguns tem o
DNA de Deus para os seus negócios: O Espírito de
Sabedoria, outros são apenas inteligentes. Outros
aprendem e crescem com as experiências. Aqui
nós vemos alguns detalhes sobre os trabalhadores:
Homens habilitados, corações cheios de sabedoria;
corações impulsionados a executar a obra
Êxodo 3 6 :2 : E chamou M oisés a Bezalel
e Aoliabe e a todos os demais homens ha­
bilitados, em cujo coração o Senhor Jeová
infundira sabedoria, a todo aquele cujo co­
ração foi impulsionado a apresentar-se para
executar a obra. (ê x 3 5 :2 i ,2 ó; icr2Q :S )
A administração das ofertas e a integridade dos obreiros
administradores. Os trabalhadores conscientes e
administrativamente honestos: Os construtores
308
36:3
honestos sabem que sem dinheiro não se faz a obra de
Deus, mas também sabem quando há material suficiente
Êxodo 3 6 :3 : E eles tomaram, na presença
de Moisés, todas as ofertas que os filhos de
Israel trouxeram para a obra do ministério
do Santuário, a fim de execu tá-la. E,
cada manhã eles lhe traziam mais ofertas
Voluntárias. /Ê x35:27)
Os construtores não eram avarentos, por isso eram
construtores; avarentos não constroem nada; homens
sábios não são desonestos; são frios, para falar a
verdade, sem rodeios - “temos o suficiente”
Êxodo 3 6:4: Então, um dia, todos os sábios
e peritos que faziam a obra do Santuário,
tendo deixado a obra que estavam fazendo,
vieram
Quando o povo traz muito mais do que é
suficiente, Deus responde de igual maneira.
Nunca vencerem os a Deus no ato de doar
Êxodo 3 6 :5 : e se apresentaram diante de
Moisés, dizendo: “O povo traz muito mais
do que é necessário para o desempenho da
obra do ministério, que o Senhor Jeová orde­
nou fazer”. (2 C r2 4 :1 4 ;3 t:6 -1 0 ;2 C o8 :2 3 )
Este texto mostra que o povo trabalhava para
angariar matéria-prima para a construção do
Tabernáculo. Por isso, entendemos por que o povo
israelita é tão abençoado até hoje; comprova-se
com isto que o espírito que atuava em Faraó não o
atormentou. Eles estavam cumprindo os pedidos
indeferidos por Faraó, que consistiam em ir ao
deserto para oferecer culto ao Senhor Jeová
Êxodo 3 6 :6 : Então, M oisés deu ordem,
por meio de uma proclamação, em todo o
acampamento, dizendo: “Nem hom em
nem mulher prepare mais material algum
para dedicá-lo como oferta ao Santuário!”
De modo que o povo foi impedido de trazer
mais doações,
Êxodo 36:7: pois já se havia reunido o sufi­
ciente para toda a obra que havia de fazer-se,
e ainda sobejava.
Aconstrução começou pelas cortinas. As primeiras
cortinas do Tabernáculo representam os ministérios
regionais. As cores representam: (1) Azul púrpura
(Reino). (2) Carmesim (santidade e justiça). (3) Os
querubins: representam o serviço especial relacionado
com a condução do trono de Deus que existe no Céu
(Ez 1:10), pois os querubins revelam rapidez, atenção,
obediência, disposiçãoe mudanças bruscas; são
ÊXODO 36:9
mensageiros imediatos na condução, confirmação e
glorificação. Os querubins lembram a separação do
homem, quando foi expulso do Éden - o primeiro Lugar
Santíssimo. Uma mistura de cores artísticas permeava
os dez pedaços de cortinas de linho fino torcido - Estas
cortinas formavam dois grupos de cinco cortinas, as
quais apareciam por dentro do Tabernáculo. Estas
cortinas falam das diversidades dos cinco ministérios
unidos (Ef 4:11). Por que Deus apresenta dois jogos de
cortinas de cinco em cinco, e não um jogo completo de
dez cortinas? Porque elas precisam ser vistas unidas
sem perderem sua individualidade. O que deve ser
comum entre os ministros. Representam o corpo de
ministros de uma igreja local, que se une para formar
um todo. Quando há unidade no ministério ou em
uma cidade, a nuvem da presença de Deus vem sobre
o Tabernáculo. O linho torcido fala de experiência, de
caráter. O caráter é a beleza do ministério. O Azul fala
da cor celestial, pois o ministro é embaixador do Reino,
fala de sua origem celestial. A púrpura representa o
Reino de Deus na terra. Carmesim fala da santificação
de Cristo. Uma das características do ministro é a sua
santificação pelo sangue de Cristo. Os querubins falam
da manifestação da vida ministerial e das diversidades da
manifestação de seu serviço. A face de leão no ministro
contra o diabo. Deve reinar em suas circunstâncias. O
bezerro fala de seu serviço em família. Fala de quem sabe
servir, quando as necessidades se apresentam. A face
de águia fala de sua visão. A face de homem fala de seu
domínio natural. O linho: O linho é uma prefiguração
da manifestação do caráter dos ministérios, fala da
justiça dos santos. Os ministérios não estão soltos, estão
firmes. A firmeza de um ministério está na quantidade
de laçadas que tem. Um ministro sem respaldo local
pode buscar grandes coberturas, mas não estará
firme, pela simplicidade do corpo de seus discípulos,
que é o seu ministério local, e estará debilitado
Êxodo 3 6 :8 : Então, os homens sábios de
coração, dentre aqueles que faziam a obra,
construíram o Tabernáculo com dez cor­
tinas de linho fino torcido, tingido de azul
celeste ( “jacinto”), de púrpura e de carme­
sim, com desenhos de querubins, de obra
primorosa de artífice. (êx26 :i i4)
(A) A primeira grande cortina-Fala da comunhão
e da santidade entre os ministérios diferentes. As
primeiras cortinas, que formavam a primeira grande
cortina, eram de linho. Deviam ser mais cuidadas. A
destruição e a sujeira poderiam destruí-las facilmente.
Mas permaneciam santas, soba cobertura, e eram
motivo de glória e honra a Deus, pois eram vistas
por dentro do Tabernáculo. Veja que a cortina era
muito maior do que o comprimento entre as duas
paredes do Tabernáculo, pois ela se curvava - s e
hum ilhava- para estar entre as duas paredes. Uma
prefiguração dahumilhação de Cristo (Fp 2:5-8)
Êxodo 3 6 :9 : 0 comprimento de cada cor­
tina era de vinte e oito côvados ( “12,43m”j,
309
36:10 ÊXODO
e su a largu ra d e q u a tro cô v a d o s ( “1,78m ”).
Todas as c o rtin a s tin h a m a m e s m a m ed id a .
Êxodo 3 6 :1 0 : E B e z a le l u n iu c in c o d as
co rtin a s e n tr e si; e as o u tra s c in c o c o rtin a s
fo ram u n id as à p arte.
Para cobrir o Tabernáculo necessitava de uma
cortina formada de outras cinco cortinas, unidas por
laçadas de azul. Eram cinquenta laçadas que uniam
uma a outra. Estas cinquenta laçadas são tipos dos
ministérios de apoio que unem os ministérios entre si
Êxodo 3 6 :1 1 : E fiz e ra m la ça d a s a z u l c e ­
leste n a b ord a d a c o rtin a , n a ju n tu ra o n d e se
term in a v a o p rim e iro c o n ju n to ; e o m e s m o
fizeram n a b ord a d o s e g u n d o c o n ju n to .
Estas cinquenta laçadas necessitavam de cinquenta
colchetes, que tipificam os dons que aportam
cada ministério de apoio. Devemos lembrar que
cinco é o número simbólico dos cinco ministérios;
logo, cinquenta significa a multiplicação do
ministério de maneira funcional e correspondente
às necessidades. Não significa um crescim ento
ministerial em que nenhum obreiro sabe o que
está fazendo na obra, nem qual é a sua função
Êxodo 3 6 :1 2 : E fiz era m c in q u e n ta laçad as
na b o rd a d o p rim eiro c o n ju n to , e c in q u e n ta
na b ord a do seg u n d o c o n ju n to , o n d e se fazia
o e n la c e ; a s la ça d a s e sta v a m c o n tra p o sta s
u m as às o u tra s. íêx26:5)
Estes colchetes são de ouro. Este é o valor de cada dom,
de ouro. Cinquenta colchetes de ouro ajudarão formar
um Tabernáculo. Se há uma aliança que desconsidera
as laçadas, não existe unidade, e não háTabemáculo.
Quem são os colchetes? Os ministérios de apoio.
Quem são as laçadas? As famílias dos ministros. Os
ministérios necessitam de suas famílias como laçadas.
Se a família é desconsiderada, não há unidade. Os
ministérios são unidos pelas laçadas. As laçadas
necessitam dos colchetes que são os ministérios de
apoio. Os colchetes são de ouro porque não há mudança
em seu ânimo e são estáveis em todas as áreas
Êxodo 3 6 :1 3 : E fiz e r a m c in q u e n ta c o l­
c h e te s de o u ro p ara ju n ta r-se as c o rtin a s ,
u m a co m a o u tra, por m e io d o s c o lc h e te s ; de
m o d o q u e v e io a se r u m só T a b e rn á cu lo .
As segundas cortinas. (2) A segunda grande cortina - A
cortina de pelo de cabra: (a) A cobertura apostólica
(o mesmo que presidência, liderança nacional) tem a
mesma medida, (b) Tem a mesma medida: a. Não há
estrelas, b. Ajudam e cobrem. O pelo de cabra é muito
mais forte do que o linho. O linho fala da intimidade
ministerial e da comunhão dos ministros para com o seu
povo e Deus, mas a segunda cobertura está relacionada
à proteção e ao respaldo diante das guerras espirituais
310
36:15
que implicam no ministério no campo, seus problemas
e seus desafios. As segundas cortinas são de pele. Elas
estão sobre as outras cortinas de linho. Estes ministérios
são aprovados nacional e intemacionalmente; podem
dar cobertura a outros. As cinco primeiras cortinas que
formam a grande cortina de linho não são as últimas
cortinas. Os cinco ministérios não são seus próprios
donos e protetores. Eles necessitam também estar sob
cobertura de outras cortinas, que vêm por cima deles
Êxodo 3 6 :1 4 : E fizeram c o rtin a s d e pelos
d e ca b ra s para o T a b e rn á cu lo , o n z e co rtin as
n o tO ta l. ÍÊx26:7J
A segunda grande cortina de pelo de cabra é cobertura
contra a constante resistência espiritual. Na cobertu ra
entre os ministérios, esta cobertura apostólica possui
dois côvados a mais (em autoridade) do que a cobertura
dos ministérios regionais e locais. Devemos lembrar que
o comprimento de cada cortina de linho, da primeira
grande cortinaera de vinte e oito côvados (“doze metros
e quarenta e três centím etros”), e sualargura de quatro
côvados (“um metro e setenta e sete centím etros”). Esta
segunda grande cortina mediará trinta côvados (“treze
metros e trinta e dois centím etros”), dois côvados a
mais (“quarenta e quatro centím etros”) para cada lado,
sobre a primeira grande cortina. Na parte de cima eram
iguais em medida. Isto quer dizer que sobrava um côvado
que cobria a cortina de linho que estava em baixo. A
cobertura que está por cima da primeira cobertura era
maior um côvado (44,4 cm ), que sobraria em cada lado.
Na soma, as cortinas eram iguais som ente em cima do
Tabernáculo, pois mediam, em cima, antes de chegar a
inclinar-se para o piso, aproximadamente, cinco metros e
trinta e dois centímetros (5.32 cm ), na parte superior, no
teto. Isto significa que diante de Deus os ministérios são
iguais, mas diferentes nas responsabilidades (laterais).
Êxodo 26:12-13 fala do côvado que sobrava em cada
lado (Êx 26:7-13). A segunda grande cortina anuncia
que o ministro não terá autoridade nacional se não tiver
autoridade local, onde ele exemplarmente estabelece
os seus pés. Por que aqui há onze cortinas e não dez?
Porque a décima primeira representa a cobertura
apostólica sem o Judas. Onze cortinas falam de um
número apostólico (presidencial) livre do traidor, fala do
ministério que está aberto para mais um, pois mais um
ministro poderá entrar. Haverá lugar para mais um. Não
fala de autoridade regional, mas de autoridade regional.
Não pode haver só linho, mas deve haver pelo de cabra
sobre o linho, pois há alguns problemas que requerem
mais vigore cuidado. Os pastores de igrejas necessitam
de cobertura; ter linho sobre si não é o suficiente
Êxodo 3 6 :1 5 : C ad a co rtin a m ed ia trinta
c ô v a d o s ( “1 3 ,3 2 m ”) d e c o m p r im e n to e
q u atro cô v ad o s ( “1,78m 7 d e largu ra, sendo
a m e s m a m ed id a para as o n z e co rtin a s.
Além da diferença na medida de comprimento, a
cortina tinha um grupo de seis cortinas, pois na primeira
grande cortina os dois grupos eram de cinco cortinas.
A cobertura de pelo de cabra que estaria por cima da
primeira cobertura, era maior do que a primeira grande
36:16
cortina de linho dois côvados (88,8 cm) que sobrariam
por cima da primeira grande cortina - em um côvado
para cada lado. Na soma, as cortinas eram iguais
somente em cima do Tabernáculo, pois mediam, antes
de chegar a inclinar-se para o piso, aproximadamente
cinco metros e trinta e dois centímetros (5.32 cm), na
parte superior, isto é, no teto. Isto significa que, diante
de Deus, os ministérios são iguais, mas diferentes nas
responsabilidades (laterais). Êxodo 26 :1 2 -1 3 fala
do côvado que sobrava em cada lado (Êx 26:7-13). A
segunda grande cortina anuncia que o ministro não terá
autoridade nacional se não tiverautoridade local, onde
ele exemplarmente estabelece os seus pés. Por que aqui
há onze cortinas e não dez? Porque a décima primeira
representa a cobertura apostólica sem o Judas. Onze
cortinas falam de um número apostólico (presidencial)
livre do traidor, fala do ministério que está aberto para
mais um, pois mais um ministro poderá entrar. Haverá
lugar para mais um. Não fala de autoridade regional, mas
de autoridade nacional. Não pode haver só linho, mas
deve haver pelo de cabra sobre o linho, pois há alguns
problemas que requerem mais vigor e cuidado. Os
pastores de igrejas necessitam de cobertura; ter linho
sobre si não é o suficiente. A segunda cortina estava
formada de 11 pedaços iguais. Uma cortinaa mais do
que as dez primeiras cortinas que formavam a grande
cortina de linho. É o número apostólico que termina
em fidelidade. Sem o traidor, sem Judas. Também é
o número que espera a outro. Não é completo em si
mesmo. Quer dizer, a liberalidade dos ministérios em
reconhecer que não são os únicos donos da revelação
e da posição em que estão estabelecidos. O número
onze aqui é muito significativo. O número onze dá a
entender que a cobertura apostólica está sobre os cinco
ministérios locais e regionais. Esta cobertura é uma
proteção e uma retaguarda aos ministérios. A cortina
número onze havia sido estabelecida para cobrir a
parte de trás doTabem áculo, onde estava o Lugar
Santíssimo. É uma cobertura que está preocupada em
proteger as partes preciosas do ministério, como a Arca
Êxodo 3 6 :1 6 : E ju n ta ra m c in c o d as c o r ti­
nas en tre si, e se is c o rtin a s e n tr e si, à p a rte.
As cinquenta laçadas aqui não são de ouro, são de bronze.
As primeiras laçadas estão dentro do Tabernáculo.
As laçadas da segunda grande cortina não eram vistas
por dentro. Representam (a) os serviços burocráticos
administrativos, (b) Os ministérios de cobertura nacional
que necessitam usar os dons naturais para poder
organizar o ministério legal e administrativamente bem
Êxodo 36:17: E fiz e ra m c in q u e n ta la çad as
na e x trem id a d e d a ú ltim a c o rtin a d e u m
grupo; e tam b ém fiz era m c in q u e n ta laçad as
sobre a e x tre m id a d e d a ú ltim a c o rtin a q u e
estava no seg u n d o gru p o .
Êxodo 36:18: E fiz era m c in q u e n ta c o lc h e ­
tes de bron ze para u n ir as co rtin a s da te n d a ,
de m odo qu e fo rm a sse u m T a b e rn á cu lo .
ÊXODO 36:22
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
As terceiras cortinas. (4) A quarta grande cobertura
sem retalhos: Era de pele de taás. A cobertura da pele
de taás representa a cobertura dos anjos. Eles são
mamíferos que vivem na terra e na água (Êx 3 6:19b).
Eles tipificam os anjos, que vivem no Céu e na Terra,
com ofim deservirem favor dos ministros de Deus
(Hb 1:14). Os anjos podem atuar no mundo físico e no
mundo espiritual ao mesmo tempo. A sua cobertura
sobre a rede apostólica (presidência), não em imposição
de autoridade sobre os ministros de Deus, mas sim na
disposição de servi-los em circunstâncias nas quais
eles não podem atuar. O ministério dos anjos tem sido
muito mal compreendido por muitos líderes da igreja
de Cristo, mas eles atuam, servem e tem um precioso
ministério junto à igreja de Cristo. (3) A terceira
cobertura: É de pele de carneiro tingida de vermelho.
Representa a cobertura de Cristo sobre todos nós.
Cristo tem proeminência em toda cobertura. Ele é a
nossa cobertura final. As cortinas de cobertura (em
resumo): (A) As primeiras cortinas eram de linho.
Deviam ser mais cuidadas. A destruição e a sujeira
poderiam destruí-las facilmente. Mas permaneciam
santas, sob a cobertura, era motivo de glória e honra a
Deus. (B) As segundas cortinas eram de pele. Estavam
sobre as outras de linho. Estes ministérios são aprovados
nacional e intem acionalm ente; podem dar cobertura
(Êx 3 6 :1 4 ). Eram onze, não dez, como as anteriores.
(C) Contavam com a cobertura do serviço dos anjos. (D)
Eram de pelo de cabra, pois estavam prontas para passar
o deserto. Suas experiências são especiais (Êx 26:9-13)
Êxodo 3 6 :1 9 : E fiz era m p ara o T a b e rn á cu ­
lo u m a c o b e rta d e p eles de carn eiro s tingidas
d e v e rm e lh o , e o u tra co b e rta q u e estav a por
c im a d e sta , d e p e le s d e ta á s. iêx2ô:14)
As tábuas do Tabernáculo e as suas bases. As tábuas
do Tabernáculo. Eram da mesma madeira da Arca.
Uma grande caixa sem elhante à Arca estava sendo
levantada, pois a Igreja é o Corpo de Cristo, semelhante
a ele, formadas de pessoas salvas e redimidas
Êxodo 36:20: E fizeram as táb u as para o Ta­
b e rn á c u lo d e m a d eira d e a cá cia , para serem
c o lo c a d a s v e r tic a lm e n te . iêx2 ó: isi
A medida das tábuas falam da humanidade -s e is - de
cada tábua; falam da limitação do homem - quatro
Êxodo 3 6 :2 1 : C ad a tá b u a tin h a d ez cô v a ­
d o s ( “4 ,4 4 m ”/d e c o m p r im e n to e u m cô v a ­
d o e m e io de larg u ra ( “6 6 ,6m ”).
Não podia haver brecha entre as tábuas. Entre os
membros não pode haver lugar para que o inimigo
entre. Sambalate e Tobiasse enfureceram com Neemias
porque ele havia tapado as brechas. Eles podiam entrar
pelas portas, mas preferiam entrar pelas brechas
Êxodo 3 6 :2 2 : C ad a táb u a tin h a d o is e n c a i­
x e s , u m d ia n te do o u tro , p ara p o d er travar
u m a b o rd a n a b o rd a da o u tra táb u a.
311
36:23
Fala das distâncias naturais das congregações que
formam um corpo, mas todas as tábuas (membros) são
iguais na ordenança, na doutrina e no ensinamento
(nas duas bordas - Novo e Antigo Testamentos)
Êxodo 3 6 :2 3 : A ssim , fiz e ra m v in te táb u as
d irecio n a d a s para o S u l ( “o N eg u eb e ”).
Não há como crer na palavra de Deus desprezando
o Antigo Testamento. Necessitamos,
como tábuas, destes dois encaixes
Êxodo 3 6 :2 4 : E fiz e ra m q u a re n ta b a se s
de p rata p ara co lo ca r-se d e b a ix o d as v in te
táb u as, d u as b a se s d e b a ix o d e c a d a tá b u a
co m os seu s d ois e n c a ix e s c o rre sp o n d e n te s,
e du as b a se s d e o u tra . (éx2 ó:2 í)
Em cada lado há tábuas que correspondem às mesmas
tábuas do outro lado. O corpo, em qualquer lado,
tem o mesmo padrão, a mesma medida, a mesma
fé e a mesma doutrina- no Sul e no Norte. Alguns
querem colocar outras tábuas, outras medidas, mas
não corresponderão à ordem e à ordenança divinas
Êxodo 3 6 :2 5 : E p a ra o se g u n d o lad o d o
T a b e r n á c u lo , d ir e c io n a d o ao N o r te , e le s
fizeram o u tra s v in te tá b u a s,
Se cada tábua levava duas bases de prata, pois em
cada tábua temos dois encaixes para duas bases. Se,
no total, foram quarenta e oito tábuas, então teremos
noventa e seis bases e noventa e seis encaixes. Assim,
entendemos que são noventa e seis profecias com os seus
noventa e seis cumprimentos, entre elas, as profecias
messiânicas (48), mais as profecias eclesiásticas
(16), as israelitas (16) e as gentílicas (16): Profecias e
cumprimentos. Sobre estas bases e com estes encaixes
o Reino de Deus foi estabelecido sobre a Terra
Êxodo 3 6 :2 6 : c o m as su as q u a re n ta b a se s
d e p rata, c o m d u as b a se s d e b a ix o d e c a d a
táb u a, e d u as b a se s d e o u tra .
Seis tábuas e mais duas tábuas - Oito tábuas. Seis tábuas
se fechavam para o lado do Ocidente, e indicavam a
abertura para o lado do Oriente. Jerusalém ainda será
a capital sacerdotal da terra. Oito tábuas fechavam
o Tabernáculo para o lado do Ocidente. Seis tábuas
fecham o fundo e deixam brechas, e cinco colunas
abrem a porta. O número seis é número do homem
que necessita nascer de novo, isto é, receber nas suas
esquinas mais duas tábuas. Oito é o símbolo do novo
nascimento, e o símbolo de um novo tempo (Lv25:22-
26). Estas esquinas cobrem as esquinas doTabernáculo,
mas especialmente o Lugar Santíssimo, que é tipo do
espírito humano, onde o Espírito Santo vem habitar,
quando ele nasce de novo. Quando estas duas esquinas
são cobertas, o Tabernáculo é completamente fechado
Êxodo 3 6 :2 7 : E p ara a p a rte p o ste rio r do
T a b e rn á cu lo , para o O c id e n te , fiz e ra m seis
táb u as. (Ê x26:22)
ÊXODO 36:33
As tábuas de ângulo
Êxodo 3 6 :2 8 : E fo ram p o sta s d u as tábuas
p ara o s c a n to s d o T a b e rn á cu lo , ao fu n d o .
A Argola de c im a -O padrão de doutrina de uma
igreja trava os membros entre si, não dando lugar ao
mundanismo, ao humanismo, nem às interferências das
vãs filosofias. Esta argola que segurava as tábuas em cima
representa a segurança que vem do alto, não é feita pelo
homem. É a segurança que vem de Deus sobre a obra
de unidade que promovemos entre as tábuas. Quando
o homem se exalta, Deus tira a argolinha de cima
Êxodo 3 6 :2 9 : C a d a u m a d essas tá b u a s es­
tava u n id a e trav ad a u m a à o u tra n a p arte de
b a ix o e p e rm a n e c ia m p e rfe ita m e n te trava­
d as a té o c im o , p o r u m a arg o la.
O Antigo e Novo Pactos trazem fundamentos para
cada membro do corpo de Cristo. Antes eram
apenas seis tábuas com brechas nas esquinas;
depois foram colocadas mais duas tábuas nas
esquinas. (Ler comentário do verso 27)
Êxodo 3 6 :3 0 : D e m a n e ira q u e e ra m oito
tá b u a s c o m d e z e sse is b a se s, d u as b a se s de­
b a ix o d e cad a tá b u a .
Os cinco travessões para cada lado. As tábuas
são presas e travadas pelas bases, mas firmadas
pelas cinco barras que representam os cinco
ministérios (E f4 :11,12). Os travessões eram iguais
aos varais da Arca e de todos os outros móveis
Êxodo 3 6 :3 1 : E fiz era m tra v e ssõ e s d e m a­
d eira d e a c á c ia ; c in c o tra v e ssõ e s p ara as tá­
b u a s d e u m lad o do T a b e rn á cu lo , (ê x 2 ó:2 ói
Os travessões foram cobertos de ouro, pois eles não
foram feitos para carregar, mas para firmar. Não devem
ser confundidos com os ministérios de apoio, porque
são ministérios de liderança, que unem os membros
Êxodo 3 6 :3 2 : e c in c o tra v e ssõ e s p ara as
tá b u a s d o o u tro lad o , e o u tro s c in c o trav es­
sõ e s p ara as tá b u a s do T a b e rn á cu lo , d o lado
p o sterio r, para o o c id e n te .
Cada tábua tinha o seu local de encaixe ao travessão.
O travessão que indicava o centro das tábuas para que
os outros travessões fossem bem posicionados, pois
eles também representam os cinco ministérios que
dão garantia, sustentabilidade e equilíbrio das tábuas.
Mas o travessão do meio representa o ministério
de presidência, o ministério apostólico (E f4 :11)
Êxodo 3 6 :3 3 : E fiz e r a m c o m q u e o tra­
v e ssã o do m e io p assasse à m e ia altu ra das
tá b u a s, d e u m e x tr e m o a o u tro e x tr e m o .
As argolas que prendem os travessões às tábuas
são de ouro, mas as tábuas e os travessões são
sem elhantes, ambos cobertos de ouro, mas as argolas
312
i.
36:34 ÊXODO
são de ouro. Somente o Espírito Santo pode prender
os ministérios aos membros. Isto é obra de Deus
Êxodo 3 6 :3 4 : E as tá b u a s fo ram rev estid as
de o u ro , e as arg o las fo ra m feita s d e o u ro ,
por o n d e h a v ia m d e p assar o s tra v e ssõ e s; e
cobriram os tra v e ssõ e s d e o u ro .
O grande véu do Santíssimo lugar, tipo do corpo de
Cristo que foi rasgado para revelar a glória de Deus
ao homem. Os querubins lembram quando Adão e
Eva foram expulsos do Jardim do Éden (Gn 3:2 3 ,2 4 ),
e os querubins guardaram a entrada do Caminho
da árvore da vida; sempre lembrando ao homem
que o véu ainda estava posto, até que fosse tirado
definitívamente por Deus na ocasião da morte do
Cordeiro. Em uma das vestimentas de Cristo, o véu
estava sendo representado (Jo 19:23; Mt 27:50-52)
Êxodo 3 6 :3 5 : E te c e r a m u m v é u d e lin h o
fino to rcid o , o q u al tin g ira m d e azu l c e le s te ,
púrpura e c a rm e s im . D e o b ra p rim o ro sa de
artífice o fiz era m , c o m q u e ru b in s. iêx26:3i -37.
Os quatro Evangelhos revelam que o véu foi posto
e retirado pela mão de Deus, de alto a baixo. Estes
Evangelhos estão cobertos de ouro e são da mesma
madeira da Arca, pois foram preparados por Cristo.
Seus colchetes seguraram o véu, são de ouro, pois
falam do Reino de Deus que se estabeleceu sobre
a obra da redenção de Cristo, as bases de prata.
Ninguém pode chegar ao Lugar Santíssimo sem
conhecer a revelação dos quatro Evangelhos
Êxodo 3 6 :3 6 : E fiz e ra m para o v éu q u a tro
colunas de a c á c ia re c o b e r ta s d e o u ro , c o m
co lch etes d e o u ro , so b re q u a tro b a se s fu n ­
didas de p rata.
O véu do átrio interior. O segundo véu.
Veja que neste véu não há querubins
Êxodo 36 :37 : E fiz e ra m u m v é u para a p or­
ta da T en d a, d e c o re s a z u l c e le s te , p ú rp u ra,
carm esim e lin h o fin o to rc id o , o b ra p rim o ­
rosa de bordador.
Bases de bronze: Caráter confiável do Obreiro: não
são corroídos (permanecem fortes, sustentam sem
necessitar brilho, imutáveis na dificuldade); falam
da preparação do evangelho da Paz (Ef 6:12-17). As
colunas, embora sejam de bronze, estão fincadas em
bases que as sustentam, e não permitem que se perca o
alinhamento, quer na altura, quer na profundidade, pois
estão na areia do deserto. A preparação traz equilíbrio
ao obreiro. As colunas são embelezadas por faixas
de prata, porque o testemunho é redentor, serve de
exemplo redentor para outros. Os cinco ministérios
dão entrada ao Tabernáculo. Seis colchetes são de
ouro, pois o sustento vem de Deus. Mas as suas bases
não são de prata, são de bronze. As quatro colunas
do primeiro véu são sustentadas pela verdade da
313
37:2
E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo E xodo
redenção, mas as cinco colunas (os cinco ministérios)
são sustentadas pela doutrina neotestamentária.
As quatro estão fundamentadas na obra redentora e
no trabalho de Cristo, as outras cinco colunas estão
fundamentadas na doutrina do Novo Testamento
Êxodo 3 6 :3 8 : E fiz era m c in c o co lu n a s de
a c á c ia p ara su ste n ta r e s te v é u , q u e foram
re v e stid a s d e o u ro , e os se u s c o lc h e te s ta m ­
b é m fo ra m feito s d e o u ro , m a s as su as cin co
b a se s fo ram feitas d e b ro n z e .
Êxodo, capítulo trinta e sete (3 7 )
A construção da Arca, tipo do corpo de Cristo. A Arca
equivale ao juízo eterno, dentre os rudimentos. O
altar de ouro equivale à ressurreição dos mortos. A
Mesa dos Pães equivale à fé em Deus. O candeeiro
equivale à imposição de mãos. A bacia equivale à
doutrina dos batismos. O Altar de Holocausto equivale
ao arrependimento de obras mortas. A ordem: Êxodo
2 5 :1 0 : “E construirão uma Arca de madeira de acácia; de
dois côvados e meio (“um metro e onze centím etros")
de comprimento e de um côvado e meio (sessenta e seis
centímetros e seis milímetros) de largura, e de um côvado
e meio (sessenta e seis centím etros e seis milímetros) de
altura”. Aqui, a execução, segundo a ordem; nenhuma
mudança - fala da obediência dos construtores
Êxodo 3 7 :1 : E B e z a le l fez ta m b é m a A rca
d e m a d e ir a d e a c á c ia , d e d o is cô v a d o s e
m e io d e c o m p r im e n to ( “1,1 l m ”J, u m c ô ­
v ad o e m e io d e larg u ra e u m cô v a d o e m eio
d e a ltu ra (“66,6cm”).
A madeira de acácia, ao ser polida, poderia ser ilustre,
com seus gomos e nós. Mas os nós representam a
natureza humana com seus problemas. Ao identificar
se com a natureza humana, Cristo, homem, foi coberto
da natureza divina. Por outro lado, entendemos que se
imitamos a Cristo, deveremos também permitir este
revestimento por dentro e por fora. Não podemos ser
como Naamã, que era revestido por fora de honrarias,
mas era motivo de vergonha e nojo dentro de casa. A
honraria que manifestamos no exterior é a base da
honra que temos no interior de nosso Lugar Santo.
Alguns se revestem por fora, e são bem acacianos
por dentro. A bordadura era em forma de coroas em
redor, lembrando a realeza de Cristo e seu poder real
Êxodo 37:2: E a re v e stiu d e o u ro p u ro , por
d e n tro e p or fo ra , e a circ u n d o u c o m u m a
b o rd a d u ra ( “co ro a 7 d e o u ro . /êx25.-io -20/
O uso das argolas representa a utilização dos serviços
mais simples, que beneficiavam os varais que tinham
aliança com as argolas. Os ministérios de apoio devem
sempre trabalhar sob o poder da aliança. Quando
as argolas (alianças ou anéis) ficam vazios é porque
procuramos nos carros e bois dos filisteus outros
trabalhadores que não são levitas, cujo tropeço matará
37:3 ÊXODO
os nativos do ministério que são rejeitados em função
dos novos modismos “gospels" que circundam o
acampamento. Mas os varais são para as argolas, argolas
são para os varais. Quando Davi utilizou-se dos carros
e bois, a exemplo dos filisteus, estava desvalorizando o
ministério dos varais e dos filhos de Coate, que consistia
em suportar e conduzir a Arca de Deus, razão pela
qual o líder não deve entender apenas de construção
nem só de administração, mas também de ciência,
de conhecimento ungido da Palavra de Deus, para
não procurar justificativas, depois de uma catástrofe
da qual ele é o único culpado - por não conhecer a
Palavra de Deus e os padrões de sua doutrina. Até
a Arca precisava de quatro suportes - todo homem
precisa de pelo menos quatro amigos. As argolas foram
colocadas estrategicamente nas quatro esquinas, para
dar o balanceio correto na sua condução. Se as argolas
estiverem incorretamente posicionadas, haverá graves
problemas na sua condução: Esquina é lugar de serviço
Êxodo 3 7 :3 : E fu n d iu p ara a A rca q u a tro ar­
golas ( “a n éis”J d e o u ro , p ara c o lo c á -la s n os
seu s a q u a tro c a n to s . D u a s a rg o la s so b re o
p rim eiro lad o e d u as n o o u tro lad o iÊx2S:i2j
Os varais da Arca: Os gersonitas tinham dois carros e
quatro bois (Nm 7:7) somente para levar as cortinas
do Tabernáculo de reunião, sua coberta de peles, as
cobertas de peles de texugo, as cortinas da porta do átrio
que estavam perto do altar ao redor, suas cordas, todos
os instrumentos de seu serviço (Nm 4:21 -28). Para a
sua condução tinham dois carros e quatro bois sob as
ordens de Arão. Os meraritas (filhos de Merari) tiveram
quatro carros e oito bois (Nm 7:8) e estavam sob as
ordens de Itamar, filho de Arão, para todo o serviço das
tábuas do Tabernáculo, suas barras, suas colunas e suas
bases, as colunas do átrio ao redor e de sua base, suas
estacas e seus cordões, com todos os seus instrumentos;
equivalentes aos seus nomes todos os utensílios que eles
tinham que transportar. Já o s coatitas (Nm 4:4-15) tinham
uma responsabilidade muito mais pesada: conduzir o
Altar de Incenso, a mesa, o candeeiro, as formas de pão
da proposição, os utensílios desses serviços, cobrindo-os
com coberturas designadas. Cobriram as peças com o
véu, a parte que separava o Lugar Santo do Santíssimo
Lugar. Tinham que fazer o serviço de transporte, como
os outros. Os varais não podem negar que são do
mesmo material da Arca, como Pedro (Jo 18:15-18)
Êxodo 3 7 :4 : E fez o s v a ra is d e m a d e ira de
a cá cia e os re v e stiu d e o u ro .
Devemos usar os varais (o ministério está disponível,
Nm 4:11) e os levitas, designar os coatitas de
modo que conduzam a arca e suas outras peças
nos ombros (os ministros específicos e ungidos
necessitam exercitar-se no seu ministério). O uso
das argolas representa a utilização dos serviços
mais simples, que beneficiam os varais
Êxodo 3 7 :5 : E in tro d u z iu o s v a ra is n a s ar­
golas, e m a m b o s os lad os d a A rca , para o seu
tran sp o rte.
314
37:9
A tampa da Arca, tipo do trono de Deus. Alguns
estudiosos colocam o propiciatório como uma peça
separada da Arca. Mas não é correto separar a divindade
da humanidade de Cristo. Tanto a caixa em si como
a sua tampa formam a Arca, tomando-os em uma
só peça. O propiciatório é o tipo perfeito do Trono
de Deus e uma visão clara da divindade de Cristo.
Ele é da mesma medida da Arca, não tem rebarbas,
pontas sobressalentes, como vemos na maioria das
figuras. Ele se encaixa perfeitamente sobre a medida
da caixa; assim como a divindade se encaixa na
medida da humanidade de Cristo, não há sobras
Êxodo 3 7 :6 : E fez o p ro p icia tó rio d e ouro
p u ro , d e d o is cô v a d o s e m e io d e co m p ri­
m e n to ( “1,1 lm ”), e u m cô v a d o e m e io de
larg u ra ( “66 ,6 c m ”). (Êx25:i7)
Deus não deu as medidas dos querubins,
nem da altura dopropiciatório. As coisas de
Deus são altíssimas e incomensuráveis
Êxodo 37:7: E fez , a d em ais, d ois queru bins
d e o u ro , lavrad os a m a rtelo , e m a m b a s as ex ­
tre m id a d e s d o p ro p icia tó rio .
Os querubins sabem que procedem do mesmo trono
de Deus. Como Lúcifer quis viver independente do
lugar de sua origem ? Rebelião é pensar que se pode
viver longe da sua origem e de seu Criador. Pedro
entendeu isto quando disse: “Para onde iremos
nós, se só tu tens palavras de vida eterna?”
Êxodo 3 7 :8 : U m q u e ru b im , e m u m a e x ­
tre m id a d e , e o u tro q u e ru b im n a o u tra e x ­
tr e m id a d e ; a m b o s p ro c e d ia m d o m esm o
p ro p icia tó rio ,
A posiçãodas asas e das faces dos querubins. A visão
destes querubins não são sem elhantes às crianças
imaginadas pelos pintores medievais, que não tinham
acesso à Bíblia, mas à realidade vista em Ezequiel 1 e
Apocalipse 4; com seis asas, quatro faces e pés naturais
de bezerro (Ez 1:7). Muitas das arcas que temos visto são
construídas por pessoas sem nenhum conhecimento
bíblico. Há igrejas que fizeram da Arca altar dos tesouros,
o que é uma abominação, pois o Altar de Holocausto
era o lugar depositário das ofertas. A única oferta
aceita (que já foi dada uma vez para sempre) na Arca
do Testemunho seria o sangue imaculado do Cordeiro
imolado. Consideremos que se Deus não aceitava
ofertas no Altar de Incenso, quanto mais sobre a arca!
Suas asas cobrindo o propiciatório. Cada querubim tem
quatro faces: Uma face de leão, outra de águia, outra
de bezerro e outra de homem. Uma daquelas faces
estavam voltadas para o interior da Arca (Ez 1:10,11)
Êxodo 3 7 :9 : c o m as asas e ste n d id a s para
c im a , co b rin d o c o m elas o p ro p icia tó rio ; e
e sta v a m co m as fa ces d e fro n te u m d o outro.
37:10 ÊXODO
As fa ces d o s q u e r u b in s e s ta v a m v o lta d a s
para o p ro p icia tó rio .
A mesa dos pães da apresentação, tipo da mesa do
Senhor. Detalhes da mesa. São sem elhantes aos
descritos em Êxodo 2 5 :2 3 : “E também farás uma mesa
de madeira de acácia; de dois côvados (oitenta e oito
centímetros e oito milímetros) de comprimento e um
côvado de largura (quarenta e quatro centímetros
e quatro milímetros), e um côvado e meio de altura
(sessenta e seis centímetros e seis milímetros) ”
Êxodo 3 7 :1 0 : E fe z a m e s a d e m a d e ira
de acácia, d e d o is c ô v a d o s ( “8 8 ,8 c m ”) d e
co m p rim en to , u m c ô v a d o ( “4 4 ,4 c m ”) d e
largura e u m c ô v a d o e m e io ( “6 6 ,6cm ”) d e
altura. (êx2S:23)
Mais uma vez Deus nos dá sina) que o Reino
é proprietário de cada uma das peças, pois a
bordadura era como uma coroa ao redor
Êxodo 3 7 :1 1 : E a re v e stiu d e o u ro p u ro ,
circun d an d o-a c o m u m a b o rd a d u ra ( “co-
roa’’/ d e o u ro .
A mesa está ligada diretamente ao Reino. Jesus disse:
“não beberei de novo do fruto da vide, até aquele
dia que o beberei de novo no reino de meu Pai”. A
mesa tinha duas molduras, a terrena e a celestial
Êxodo 3 7 :1 2 : E fe z -lh e u m a m o ld u ra ao
redor de u m p alm o , d e o u ro , c o m co ro a s e m
cim a, qu e a c irc u n d a v a .
As argolas não estavam colocadas acima
de seu lugar original, como nos desenhos
malfeitos. As argolas esperam os varais
Êxodo 3 7 :1 3 : E fu n d iu para a m e sa q u a tro
argolas de o u ro , q u e pôs so b re os q u a tro c a n ­
tos co rresp o n d e n te s a o s se u s q u a tro p és.
A mesaera um dos mais lindos utensílios do Tabernáculo.
Tinha duas molduras, uma delas estava sobre a outra,
em forma de coroas. Honra dobrada na mesa do Senhor,
honra dobrada para aquele que dela participa
Êxodo 3 7 :14: E m fr e n te à m o ld u ra e s ta ­
vam as argolas q u e se rv ia m d e re c e p tá c u lo s
para in trod u zir os v a ra is, p ara o tra n sp o rte
da m esa.
Os obreiros de serviço, do suporte, devem ter a mesma
natureza da Arca. Muitos tem sido confundidos com
“seguranças” não salvos, sem conhecimento de Deus.
Como estamos nos distanciando da ordenança de Deus!
Êxodo 3 7:15: E os varais para tra n sp o rta r
a m esa os fez d e m a d e ira d e a c á c ia ; e o s r e ­
vestiu de ou ro .
315
37:18
Os utensílios da mesa, tipo do diaconato. Vejamos os
materiais da mesa do Rei, os utensílios do Reino. Os
pratos onde os pães eram servidos; as colheres por onde
os pães eram compartilhados pelos levitas; jarras onde se
armazenavam os líquidos, as libações; e as bacias onde
eram lavados. Todo este material, independentemente
de sua função, eram da mesma natureza do trono: De
ouro; mostrando-nos claramente que toda a provisão
vem de Deus - é ouro puro. Uma prefiguração do serviço
diaconal, pois o diácono serve à mesa. Os pratos servem
o alimento, as colheres levam o alimento ao corpo,
o incensário serve para agradecimento e louvor, as
cobertas protegem e guardam a Palavra e o corpo, e as
jarras de libação oferecem o vinho à medida de cada
sacrifício-todos os diáconos de ouro puro (At 6:3)
Êxodo 3 7 :1 6 : D o m e s m o m o d o fe z os
u te n sílio s d e stin a d o s ao serv iço da m e sa : os
p ra to s, as su as c o lh e r e s , o s re c ip ie n te s para
in c e n s o , os ta lh e re s do p ão e as jarras para a
lib a ç ã o , to d o s d e o u ro p u ro . iêx25.29j
O candeeiro, tipo do Espírito Santo. O candeeiro
era uma homenagem divina ao bastão de Moisés,
que depois permaneceu nas mãos de Arão. O
bastão, chamado também de vara, floresceu, e pelo
florescimento, foi revelado a natureza do bastão: Era
de amendoeira. Por isso, o candeeiro foi desenhado
em forma de uma pequena amendoeira com seus
gomos, frutos e flores. Uma linda peça que tinha vida
em sim esm a,um tipo perfeito do Espírito Santo. Todas
as suas partes foram feitas de ouro batido. Sustento,
crescim ento, receptáculos, frutos e renovações - coisas
do Espírito Santo: “A sua base, a sua haste, e os seus
cálices, os seus botões e as suas flores”. Somente
Deus pode fazer pessoas diferentes, com propósitos
diferentes, da mesma peça. Tendo feito a base do
mesmo material das hastes e dos braços, indica, ao
mesmo tempo, que da natureza de nosso corpo (ouro)
ministerial podem sair diversidades de ministérios
Êxodo 3 7 :1 7 : E fez ta m b é m o ca stiça l de
o u ro p u ro , lav rad o a m a rte lo ; e do m esm o
m a te ria l fe z a su a b a s e , a su a h a ste , os seu s
b ra ço s, o s seu s c á lic e s , os seu s b o tõ e s ( “m a­
çã s ”) e as su as flo res. (êx25:3/3Q!
Era uma pequena árvore, como uma amendoeira. Seis
braços, três de cada lado; revelação do mesmo Deus para
israelitas e gentios; revelações do mesmo Deus para o
Ocidente e para o Oriente, para o Norte ou para o Sul
Êxodo 3 7 :1 8 : S a ía m seis b ra ço s dos seu s
la d o s; trê s d e u m lad o e três do o u tro .
Cada braço continha três futuros frutos (cálices) em
forma de flores de amêndoa. Cada botão daqueles
representava um fruto inteiro nas suas diversas
fases de crescimento e de amadurecimento.
A mesma revelação para o lado do Oriente
e a mesma revelação para o Ocidente
37:19 ÊXODO
Êxodo 3 7 :1 9 : F e z ca d a b ra ço c o m trê s c á ­
lice s, e m fo rm a d e flor d e a m ê n d o a , c o m o
seu b o tão e a su a flor; e três c á lic e s e m form a
de flor d e a m ê n d o a , n o o u tro b r a ç o , co m
o seu b o tã o e a su a flo r; a ssim e ra m as seis
h astes q u e sa ía m do ca s tiç a l, (êx25 -33 )
De onde saímos somos semelhantes, mas não
superiores. Quem dá fruto m erece honra que jamais
lhe será tirada. A haste central tem mais botões do que
os braços. Em Isaías 11:1 temos a revelação da haste
central, o Renovo que recebe sobre si mesmo o Espírito
do Senhor. Sendo ele o Renovo que recebe o Espírito do
Senhor, cresce para o lado do Oriente, com o braço do
Espírito de Sabedoria, de Inteligência e de Conselho;
no outro braço, o Espírito de Conhecimento, o Espírito
de Poder e o de Temor do Senhor, para o outro lado
Êxodo 3 7 :2 0 : E n a su a h a s te ( “eix o cen -
tral”)fe z q u a tro c á lic e s e m fo rm a d e a m ê n - j
d o a, co m os se u s b o tõ e s e su a s flo res.
Como galhos, e na haste central abaixo de cada galho
havia um botão, em forma de maçã, mas eram imagens
de futuros frutos de amêndoas; uma lembrança do bastão
de Arão que floresceu. Isto quer dizer que os braços não
nascem d esim esm os.a não ser pela forma natural de
crescimento. Quantos creem que são braços, mas jamais
saíram de nenhum botão? Os braços que estão ligados
aos botões são legais, mas os braços que sob si mesmos
não vemos nenhum botão, estes são quebra-galhos
Êxodo 3 7 :2 1 : D e m o d o q u e h a v ia u m b o ­
tão d eb a ix o d e d ois b ra ço s q u e sa ía m d e b a i­
x o da su a b a se; u m b o tã o d e b a ix o d os o u tro s
dois b ra ço s; e m ais u m b o tã o d e b a ix o d os
o u tro s d o is b ra ç o s r e s ta n te s , c o n fo r m e o
n ú m e ro d e b ra ço s q u e d e le sa ía m . (êx25:3s/ j
Ser da mesma natureza é maravilhoso, mas ser diferente
na mesma peça, isto é ainda muito mais grandioso
Êxodo 3 7 :2 2 : O s se u s b o tõ e s e os se u s b ra ­
ço s e ra m d e u m só co rp o m a c iç o ; d e o u ro
p u ro lavrad o a m a rte lo .
Os utensílios do candeeiro, tipo dos pastores educadores
e dos avivalistas. Êxodo 2 5 :3 6 : Tudo: seus botões, sua
haste e os seus braços serão de um só corpo, maciço,
de ouro puro batido. O lado certo do candeeiro; não
é comum o ensino de que o candeeiro tinha o lado da
frente, mas segundo a posição das flores, com um lado
de suas copas mais alto, a luz iluminava para o outro lado,
dando a entender que a comunhão do Espírito não é
dada para todos, senão para aqueles que estão diante de
Deus, do lado correto. Êxodo 25 :3 7 : E nos extrem os dos
braços farás as sete candeias, que acenderás de maneira
que iluminem para um lado só. Os atiçadores de fogo são
tipos dos evangelistas e profetas que mantém acesas as
lâmpadas, porém muitas vezes eles não sabem discernir
316
37:25
o mal, nem as meninices que se manifestam. Mas os
apagadores são os apóstolos; eles têm autoridade para
apagar o falso e o verdadei ro. Quando o verdadeiro fogo
deve ser apagado? Quando chegar a hora da limpeza,
da troca de azeite. Somente a experiência sacerdotal
pode lançar fora o erro e tudo aquilo que está fora do
padrão da doutrina. Êxodo 2 5:38: As suas espevitadeiras
(“atiçadores da chama”) e as suas pazinhas
(“apagadores”) serão de ouro puro. Mais de dez por
cento do ouro foi gasto no candeeiro. Não tinha madeira
de acácia, pois representa o Espírito Santo, e nele não
há nada de humanidade. Muitas vezes queremos que
os anciãos da Igreja (“apagadores”) desapareçam,
que morram. Mas eles são muito necessários, pois
dificilmente são enganados porfalsos atiçadores. Eles
sabem discernir o verdadeiro do falso e lutam pela
continuidade da doutrina. Mercenários e falsos obreiros
não amam os apagadores, mas eles são necessários para
que o óleo seja trocado e as lâmpadas sejam limpas
Êxodo 3 7 :2 3 : E fez as su a s se te ca n d e ia s;
e o s se u s e sp e v ita d o re s ( “a tiç a d o res”) e as
su as p a zin h as ( “ap ag ad ores ) e ra m d e ouro
p u ro .
Êxodo 2 5 :3 9 : Com um talento de ouro puro se fará
o candeeiro, com todos os utensílios. O modelo é
importante. Deus é um Deus de memorial, de modelo,
de padrão, de pedra angular. Deus é um Deus que
ama as medidas, a disciplina, a ordem e a obediência.
Bezalel não tinha autoridade para mudar os planos
de Deus; todos os utensílios serão apresentados a
Moisés para serem conhecidos, para ver se estavam de
acordo com o seu chamado, para serem reconhecidos;
não seriam utilizados se estivessem diferentes do
plano original (Êx 39:33). As candeias foram feitas
de ouro puro, pois elas suportavam o azeite
Êxodo 3 7 :2 4 : D e u m ta le n to ( “3 4 ,2 8 k g ”)
d e o u r o p u ro as fe z , a s s im c o m o os
u te n sílio s.
O altar de incenso, tipo do altar do Trono de Deus
que recebe o incenso de nossa adoração. O Altar
de Incenso. Os chifres que emergem da mesma
peça falam do poder do louvor; aquele que louva
emerge em autoridade como um búfalo espiritual
rompendo todas as forças contrárias à sua fé
Êxodo 3 7 :2 5 : E fe z ta m b é m o a lta r do in­
c e n s o d e m a d eira d e a c á c ia , q u a d ra d o , de
u m c ô v a d o ( “4 4 ,4 c m ”) d e co m p rim e n to ,
e u m c ô v a d o ( “4 4 ,4 cm ”) d e larg u ra e dois
cô v a d o s d e altu ra ( “8 8 ,8cm ”). D o altar, for­
m a n d o u m só co rp o c o m e le , e m e rg ia m os
se u s c h ifre s. f£ x 3 o .-isi
Mais uma vezo Reino está representado em uma das
peças do Tabernáculo. O reino, o poder e a glória - As
coroas, os chifres e o ou ro estão representados no
Altar de Incenso e outras peças fundamentais
37:26 EXODO
^ '
Êxodo 3 7 :2 6 : E re v e stiu d e o u ro p u ro o al­
tar, a sua c o b e rtu ra , as su as p a red es e os seu s
chifres, e o c irc u n d o u c o m u m a b o rd a d u ra
(“co ro a ”) d e o u ro .
O lugar dos ministérios de serviço,
independentemente de suas funções, é o mesmo:
Ondemoraa ética, a submissão e a atenção
Êxodo 3 7 :2 7 : E fe z d u as arg o las d e o u ro
debaixo da b o rd a d u ra , n o s se u s c a n to s , e m
am bos os la d o s, n a fo rm a d e r e c e p tá c u lo s
para os v arais, p a ra o tra n sp o rte d o altar.
Os obreiros devem ter a mesma natureza de Cristo, a Arca
Êxodo 37 :2 8 : E fe z os varais d e m a d e ira de
acácia e os re v e stiu d e o u ro .
O óleo dau nçãoeo incenso, tipos do Espírito Santo
e do louvor da igreja. O óleo da unção; deve ser feito
segundo a arte do Espírito Santo, deve ser puro, deve ser
santo, deve ungir, deve serum auniãode diversidades.
Esta é a imagem da unção, porque Deus é um Deus
de diversidades. São muitos os obreiros, são muitas
as funções, e são muitas as suas diversidades, mas
todos são da mesma natureza e da mesma peça
Êxodo 3 7 :2 9 : E fez ta m b é m o ó le o sa n to
da u nção, e o in c e n s o p u ro d e e sp e cia ria s
arom áticas, se g u n d o a a rte do p e rfu m ista .
: ÍÉx30:23,34)
Êxodo, capítulo trinta e oito (3 8 )
O altar de sacrifícios, tipo da cruz de Cristo. O
cumprimento da ordem em relação ao Altar de
Holocausto - tipo da cruz de Cristo. A altura das
cortinas se igualavam à largura do Altar de Holocausto;
mas o altar era mais baixo, para que o afastado da
comunhão não tivesse o privilégio de contemplar
o sacrifício oferecido som ente pelos fiéis
Êxodo 38:1: E fez o a lta r d e sa crifício s de
m adeira d e a c á c ia ; d e c in c o c ô v a d o s d e
com prim ento ( “2 ,2 2 m ”), c in c o cô v a d o s de
largura ( “2,22m ), q u ad rad o , e três cô v ad os
de altura ( “í;3 3 m ). (Êx27:i 8i
Ajustiça do altar estava representada nos quatro chifres
queprocediam do mesmo, e alcançariam os quatro
pontos cardeais da terra. A autoridade para perdoar
pecados, a autoridade para levar os pecados, a autoridade
para extinguir os pecados, estavam presentes na cruz:
na terra (em baixo), nas regiões celestiais (céu), e para
o Oriente e para o Ocidente, para onde apontava a
cruz; eles falavam do alcance do sacrifício de Cristo
Êxodo 38:2: E fez -lh e ch ifre s so b re os seu s
quatro can to s, e p ro ce d ia m do m e s m o altar
317
38:4
E x o d q Exodo Exodo E x o d o E x o d o E x o d o Exodo E xodo
e fo rm a v a m u m a só p e ça c o m e le ; e os rev es­
tiu d e b ro n z e .
Os utensílios eram os instrumentos com os quais o
sacerdote movia o sacrifício no altar e os mesmos
também serviam para remoção das cinzas que era um
culto à parte; pois o sacerdote não podia permitir que
as cinzas manchassem as suas roupas, assim como
os ministros de hoje não podem se envolver com as
pessoas que procuram a sua ajuda no altar, permitindo
que as cinzas emocionais o envolvam e manchem
a sua reputação sacerdotal. Para isso, ele precisava
de instrumentos corretos para trabalhar no altar
Êxodo 3 8 :3 : A ssim m e s m o fe z to d o s os
u te n sílio s do alta r: os re c ip ie n te s p ara a c in ­
z a , as p ás q u e re tira ria m a c in z a , as b acias,
os g arfos e os b ra se iro s; to d o s os u ten sílio s
fo ra m fe ito s d e b ro n z e .
A grelha do altar de sacrifícios, tipo dos ombros de Cristo.
Mas com o peso dos nossos pecados, o altar pesou. As
grelhas de bronze deixam passar as cinzas para baixo.
As cinzas têm um papel fundamental no sacrifício. As
grelhas não devem impedir que a cinza passe e cumpra
o seu papel. Os vasos para a cinza são os mesmos vasos
para memória dos benefícios que Deus tem feito. As
grelhas de bronze deixam passar as cinzas para baixo.
As cinzas têm um papel fundamental no sacrifício.
Os recipientes para a cinza - seguram a memória dos
benefícios que Deus tem feito. As grelhas tinham argolas
para que pudessem ser tiradas para a limpeza do altar.
O altar deveria ser limpo e as argolas davam mobilidade
ao altar. As grelhas representam a nossa mente (e os
nossos ouvidos), por onde nossos sacrifícios quei mados
são filtrados para cair no coração. Muitas vezes nossa
mente deve passar poruma purificação, uma limpeza.
Estas argolas representam os nossos ouvidos que
devem estar prontos para serem admoestados, por
onde a exortação, a consolação e a edificação ajudam
a limpar a nossa m ente; nossos ouvidos devem estar
revestidos de bronze para suportar altas temperaturas.
Argolas que não são revestidas de bronze não podem
suportar altas temperaturas. Êxodo 27:4: “Elhe farás
uma grelha de bronze em forma de rede (“malha”),
e nos quatro cantos da grelha porás quatro argolas de
bronze polido. ” A grelha era algo especial: Ao mesmo
tempo que servia de grelha, servia de suporte para
carregar o altar. Esta grelha era introduzida por baixo das
pernas do Altar de Holocausto, e ao ser introduzida até
à altura do meio do altar, ela se encaixava perfeitamente
nele e servia de grelha, de suporte para que os objetos
não caíssem. A grelha que entrava por baixo do altar
o coéotipod os ombros de Cristo que levava a cruz (Is
53 :4 ,5 ). Ele tomou o altar (a cruz) sobre si mesmo. Ele
foi ferido pelas nossas transgressões (as brasas que
caiam), (ls 53:5). Agrelha entrava por baixo do altar,
sendo assim uma prefiguração dos ombros de Cristo
Êxodo 3 8 :4 : E fe z p ara o a lta r u m a grelh a
d e b r o n z e , c o m o u m a re d e , p o sta d esd e a
p arte in ferio r a té à m e ta d e da p a re d e do a l­
tar, p elo lad o d e b a ix o .
Quando em funcionamento, sustentava o sacrifício,
e quando em movimento, suportava o altar. Um tipo
da humanidade de Cristo, que suportou o sacrifício
e ainda levou acruzsobreos seus ombros. Na visão
de fora, podia-se ver que estava embaixo da coroa
superior do altar. Ela crivava os carvões das cinzas
que caíam embaixo. Era também um tipo perfeito da
mente de Cristo, que discerne bem tudo. A mente de
Cristo atuante nos servos de Deus produz grandes
efeitos, através do discernimento apurado. Ela tem
um limite: Até a metade, pois a outra metade é campo
do coração cheio da Palavra de Deus. Êxodo 2 7 :5 : “O
colocarás sob a coroa do altar, pela parte de baixo, de
modo que a grelha chegue até a metade do altar”
Êxodo 3 8 :5 : E fu n d iu q u a tro a rg o la s p ara
os q u atro e x tre m o s d a g relh a d e b ro n z e , q u e
serv iam co m o re c e p tá c u lo s p ara os v arais.
Todos os demais varais foram feitos de madeira de acácia
e cobertos de ouro; somente o Altar de Holocaustos
tinha varais feitos com m adeirade acácia coberto de
bronze, porque os graus de calor com os quais o altar
iria trabalhar eram elevados; mas a madeira era a
mesma. Podemos ter diferentes revestimentos, se a
natureza de Cristo é a mesma. Os varais do Altar de
Holocausto não serviam para a arca, nem os varais da
Arca serviam para transportar o Altar de Holocausto.
Cada um deve estar no lugar para onde foi chamado
Êxodo 3 8 :6 : E fe z o s v a ra is d e m a d e ira de
acá cia , e os re v e stiu d e b ro n z e .
O altar de tábuas de madeira era oco, prefigurando
a ausência de culpa, de pecado, de corrupção; mas
devemos observar que o altar era composto de duas
peças distintas que o formavam: Agrelha entrava por
baixo do altar, até a sua meia altura, a qual continha as
argolas de sua condução, e o altar em si com os seus
quatro chifres, que eram de uma só peça. O altar em si é
tipo da cruz, mas a grelha é o tipo dos ombros de Cristo,
pois ele levou a cruz e sofreu com as suas brasas, pois
sustentava diretamente com as brasas do mesmo altar.
Mas ele era oco, pois apesar de oferecer um grande
e eterno sacrifício, ficou sem culpae sem pecado
Êxodo 3 8 :7 : E in tro d u z iu os v a ra is n a s ar­
golas, n as la te ra is d o altar, p ara tran sp o rtá-
lo . E o altar foi feito o c o d e tá b u a s.
A pia, tipo do batismo nas águas e o cumprimento da
justiça. O cumprimento da ordem em relação à pia - tipo
do local do batismo nas águas. Apiaquefalado lugar
batismal deve estarfundamentada na doutrina imutável
da fé em Cristo. Feitos com material dos espelhos das
mulheres. Um exemplo maravilhoso da abstinência
da vaidade pessoal das mulheres que trabalham
no ministério de apoio da casa de Deus. Como elas
dedicaram um instrumento pessoal ligado ao cuidado de
sua imagem pessoal, para garantir um objeto de limpeza
sacerdotal, a fim de que a imagem do sacerdócio não
fosse destruída na presença de Deus. Elas jánãotinham
os pendentes (deixados para o bezerro de ouro), agora
se desfaziam dos espelhos. Estas mulheres prefiguram
aquelas servas de Deus que se dedicam ao serviço da
casa de Deus, abstendo-se completamente de tudo
aquilo que é objeto de impedimento para o seu serviço.
Este Tabernáculo não é o Tabernáculo de Moisés, mas
aquela tenda de reunião usada por Moisés (Êx 33:7-10)
Êxodo 3 8 :8 : E fez ta m b é m a p ia e o seu
p e d e s ta l d e b r o n z e , c o m m a te ria l do s e sp e ­
lh o s das m u lh e re s q u e v e la v a m re u n id a s n a
p o rta do T a b e rn á cu lo d e R e u n iã o , i ê x 3 o.-i s y
O átrio, tipo dajerusalém terrena (Ap 11:1).
O cumprimento da ordem em relação ao átrio
-tip odacidadedejeru salém (Ap 11:12)
Êxodo 3 8 :9 : E fe z ta m b é m o á trio c o m as
su a s c o rtin a s, p ara o lad o su l, d e lin h o fino
to rc id o , d e c e m cô v a d o s d e c o m p rim e n to
( “4 4 ,4 m ”).ÍÈx27:9 19)
Cada coluna equivale à uma tábua da tenda principal.
A firmeza é de bronze e a segurança é de prata. A
doutrina e a fé. Vemos aqui entre os ganchos, as argolas
e as bases, ensinamentos preciosos. As colunas
externas do Tabernáculo têm a mesma base das
cinco colunas internas do Tabernáculo: De bronze.
A mesma doutrina para os cinco ministérios (cinco
colunas) deve ser aplicada para fundamentar a fé dos
demais obreiros do corpo. Os ganchos e as argolas
são de prata. As bases de bronze não era vistas, eram
enterradas e deveriam estar preparadas para não
serem corroídas, e o testemunho externo dos ganchos
e das argolas deve ser um só (de prata): A redenção de
Cristo, a santificação, pois a prata fala da redenção e da
santificação eterna efetuada por Cristo (Hb 10:12,14)
Êxodo 3 8 :1 0 : F e z v in te c o lu n a s c o m as
su as v in te b a ses d e b r o n z e . O s ca p ité is das
c o lu n a s e as su as arg o las e ra m d e p rata.
Som ente as quatro colunas do Santíssimo têm bases
de prata, pois os Evangelhos anunciam a redenção
de Cristo. Todas as outras bases são de bronze, pois
falam do padrão de doutrina do Novo Testamento
Êxodo 3 8 :1 1 : P ara o lado n o r te as c o r ti­
n a s e ra m d e c e m cô v a d o s d e c o m p r im e n to
( “44,4171”)-, as su as v in te c o lu n a s e as su as
v in te b a se s era m d e b r o n z e ; os ca p ité is das
c o lu n a s e as su a s a rg o la s e r a m d e p ra ta .
(É x 2 7 :ll)
Êxodo 3 8 :1 2 : P ara o o c id e n te as co rtin a s
e ra m d e cin q u e n ta cô v ad o s ( “2 2 ,2 m ”), co m
as su as d e z co lu n a s e as su as d e z b a se s. O s
38:13
capitéis das colunas e as argolas eram de
prata.
Com o arraial medindo cem côvados por cinquenta,
Deus mostrava que ainda faltava muito por se conquistar
até chegar a plenitude revelada por Ezequiel. Não
podemos desprezar os pequenos começos (Ap 11:1,2)
Êxodo 3 8 :1 3 : E no lado do oriente havia
cinquenta côvados ( “2 2 ,2 1 1 1 ”):
As medidas foram feitas em cada lado, com o
objetivo de fazer sobrarum espaço no meio. Pelos
números entendemos que estas cortinas ainda serão
invadidas peio Anticristo (Ap 11: 2 - l l ); e, segundo
as medidas dos anjos, o átrio ainda será profanado
pela sua entrada, por causa da prefiguração dos
quinze côvados. Para o átrio foram dadas medidas
temporárias, mas elas serão perfeitas. Há um
anjo que virá com o propósito de medir o átrio
Êxodo 3 8 : 1 4 : Eram quinze côvados
( “ó,6óm ”) de cortinas, de uma parte; e três
colunas com as suas bases, /Êx27:i4j
Êxodo 3 8 :1 5 : e quinze côvados ( “66,6m ”)
de cortinas, da outra parte, com três colunas
com as suas bases. Uma parte estava à direita
da entrada do átrio, e a outra parte estava à
esquerda.
Porque o linho foi escolhido para uma missão tão
rude - ser uma m uralha- sendo tão frágil e vulnerável?
O objetivo de Deus não era impedir que o átrio fosse
invadido, mas sim que fosse bisbilhotado; a altura de
cada cortina era maior do que a altura do homem normal
mais alto; mostrava com isto que ainda não havia chegado
o tempo da construção dos seus verdadeiros muros de
jaspe (Ap 21). Deus sabe trabalhar com o temporário
enquanto o eterno não chega (Hb 9 :23; 10:9). Mas,
mesmo com o temporário, ele é limpo, puro e sem
mancha- de linho, no meio de um mundo corrompido;
fala da justiça que habita no meio da injustiça, como os
justos que habitam no meio de um mundo corrupto, onde
veem e ouvem tantas maldições, mas continuam justos
Êxodo 3 8 :1 6 : Todas as cortinas que circun­
davam o átrio eram de linho fino torcido.
O revestimento de prata embelezava os capitéis e
as colunas de conexão. A nossa salvação nos toma
diferentes neste mundo, mas ainda esperamos
o revestimento (2 Co 5:1 -5). “Queremos ser
revestidos”, disse Paulo. Gememos neste
mundo esperando o nosso corpo celestial
Êxodo 3 8 :1 7 : E as bases para as colunas
eram de bronze polido, os capitéis das colu­
nas e as suas argolas eram de prata, e os va­
rais de conexão que uniam todas as colunas
eram revestidos de prata.
ÊXODO 38:23
Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo
A obradas cortinas que formavam a porta era
primorosa, pois levava o mesmo material do
véu principal, mas elas não eram mais altas do
que as cortinas que circundavam o átrio
Êxodo 3 8 :1 8 : E a cortina da porta do átrio,
obra de recamador, era de lã tingida de azul
celeste ( “jacinto”), púrpura e carmesim, e
de linho fino torcido, de vinte côvados de
comprimento ( “8,88m”), e cinco côvados
( “2,22m ”) de altura e de largura. (êx27:ió)
As quatro colunas, tipos dos evangelhos, que abrem
três portas. As quatro colunas da entrada formavam
três espaços, três portas - prefigurando as três
pessoas da divindade. Todos os obreiros do muro de
linho, com as suas colunas e bases, são semelhantes
à porta. Deus não faz acepção quanto à constituição
de nosso caráter, de nossa natureza restaurada
Êxodo 3 8 :1 9 : Eram quatro as suas colu­
nas, e quatro as suas bases, todas eram de
bronze. Os seus capitéis eram de prata e o
revestimento de suas argolas e de seus varais
de conexão eram de prata.
As estacas firmavam as cordas. As matérias da
doutrina são muitas, e todas elas devem ser de
bronze. Sobre elas as cordas da fé estão atadas
Êxodo 3 8 :2 0 : E todas as estacas do Taber­
náculo e do átrio ao redor eram de bronze.
Aprestação de contas dos construtores. A
prestação de contas dos gastos e a apresentação
da obra acabada para ser vistoriada
Êxodo 3 8 :2 1 : Estas são as contas daquilo
que foi gasto para o Tabernáculo: o Taber­
náculo da Arca do Testemunho, segundo a
conta efetuada por ordem de Moisés, para o
ministério dos levitas, debaixo da direção de
Itamar ( “terra de palmeiras ”), filho de Arão,
O S acerd ote. (N m 4:28,33)
A tribo de Judá representada construiu o Tabernáculo
para Levi, mostrando claramente que o propósito do
Reino Sacerdotal ainda será visto em Judá (Êx 19:5,ó).
Esta foi a revelação que Zacarias teve quando viu a coroa
sendo colocada sobre a cabeça do sumo sacerdote Josué
Êxodo 3 8 :2 2 : Bezalel, filho de Uri, filho
de Hur, da tribo de Judá, fez tudo quanto o
Senhor Jeová ordenara a M oisés, (Êx3i:2,6j
Êxodo 3 8 :2 3 : com a ajuda de Aoliabe, filho
de Aisamaque ( “meu irmão é meu apoio ”),
da tribo de D ã, hábil escultor, engenhei­
ro e recam ador em tecidos de linho fino
torcido, perito recamador em tecidos de lã
azul celeste, em púrpura, em carmesim e
em linho fino.
As ofertas provenientes do censo: O ouro empregado.
Três homens importantes na construção do
Tabernáculo: Bezaiel, Aoliabe e Itamar
Êxodo 3 8 :2 4 : Todo o ouro empregado na
santa obra, em toda a fabricação do Santu­
ário, proveniente de ofertas, foram vinte e
nove talentos ( “994,12kg”) e setecentos e
trinta siclos ( “8,25kg”), segundo o siclo do j
Santuário. (Ék30.-i3)
A prata empregada
Êxodo 3 8 :2 5 : E a prata dos membros da
congregação, incluída no censo, somou
cem talentos ( “3,43t”) e mil e setecentos e
setenta e cinco siclos ( “20,06 kg”), segundo
o siclo do Santuário: /Ê x30:ii-i6)
A oferta de cada indivíduo de vinte anos para cima (Ler
Êxodo 30:13). A oferta já havia sido estipulada por Deus
para603.550hom ens,naequivalênciade 11.4gpor siclo
Êxodo 3 8 :2 6 : a base era de um beca por
cabeça, isto é, meio siclo ( “5,65g”), segun­
do o siclo do Santuário, provenientes de to­
dos os indivíduos registrados, de vinte anos
para cima, que foram seiscentos e três mil e
quinhentos e cinquenta homens, iÊx3o.-/2-i5 ;•
Nm 1:46)
As bases de prata foram utilizadas para as tábuas
(oitenta e seis bases) e mais quatro bases do véu (Êx
26:19; 26:3 2 ). No total foram noventa bases de prata
para a tenda central. As outras bases, como as bases do
segundo véu (de fora para dentro) e as outras bases do
muro de linho do átrio ao redor eram de bronze. Tudo
muito bem calculado. Veja quanto se gastou na base,
na preparação, no fundamento. As cortinas podem ser
de linho quando tem-se fundamento. Aleveza externa
não revela o peso de seu fundamento: Que humildade!
Êxodo 3 8 :2 7 : E foram usados cem talen­
tos de prata ( “3,431”) para fundir as bases
do Santuário e as bases do véu. Foram cem
talentos para cem bases, ou seja, um talento
( “34,28kg”)para cada base. (êx2ó:19,2i,25,32)
Estes foram calculados à parte dos talentos das bases.
Eles foram usados para revelar, enquanto os outros
foram utilizados para esconder e fundamentar
Êxodo 3 8 :2 8 : E outros mil e setecentos
e setenta e cinco siclos ! “2 0 ,0 6 k g ”j foram
utilizados para fazer os colchetes para as
colunas e o revestim ento dos capitéis e
argolas.
O bronze empregado. O bronze foi utilizado para a
porta do Tabernáculo, porque a base de bronze em
que estão fundamentados os cinco ministérios é
padrão, padrão de doutrina: Bronze (2 Tm 3:14-17)
Êxodo 3 8 :2 9 : E o bronze das ofertas so­
mou setenta talentos ( “2,4t”) e dois mil e
quatrocentos siclos ( “27,12kg”),
Veja na descrição que o Altar de Holocausto
era composto de duas peças - o altar oco e
a grelha que entrava nele por baixo
Êxodo 3 8 :3 0 : que foram utilizados para as
bases da porta do Tabernáculo de Reunião,
o altar de bronze, a grelha de bronze e todos
! os utensílios do altar,
Observar que todas as bases de prata estavam
circundadas com bases de bronze. O bronze cobre a
prata, e a prata valoriza o bronze. Temos a congregação
e a tribuna; a tribuna não tem nenhum poder sem a
assembleia. Um fala da redenção e outro fala do padrão
de doutrina. Não deve haver mudança nos fundamentos
Êxodo 3 8 :3 1 : as bases do átrio ao redor,
j e as bases para a porta do átrio, e todas as
estacas do Tabernáculo, e todas as estacas
que circundavam o átrio.
Êxodo, capítulo trinta e nove (3 9 )
O material gasto nas vestimentas sacerdotais.
A excelência das vestimentas sacerdotais.
Não era umaroupa comum
Êxodo 3 9 :1 : E fizeram tam bém as vesti­
mentas do ministério de lã tingida de azul
celeste ( “jacinto”), púrpura e carmesim; e
tam bém fizeram as vestim entas sagradas
para Arão, como o Senhor Jeová ordenara a
MoiSéS. (Èx3 5 :2 3 ;2 8 :4 )
O material do éfode. Ver Êxodo 2 8 :6 -8 :0 tecido foi
tingido - a natureza humana foi transformada; a púrpura
fala da realeza, e o carmesim do sangue redentor; o linho
torcido fala do sofrimento que Cristo passou para nos
santificar. No verso 3, vemos que o ouro, que representa
a divindade e a glória de Deus, foi feito em fibras - seu
amor derram ado-laminado; depois foi cortado e
entretecido por causa do sofrimentode seu Filho na
cruz do Calvário. A obra de entretecim ento com os fios
de púrpura e linho, nas cores azul, vermelha e branca
Ê xod o 3 9 :2 : O éfode foi feito de fibras
de ouro, de lã tingida de azul celeste
39:3
( “jacinto púrpura e carmesim, e de linho
fino torcido, por mãos de artífices. iêx28 :ò-i 2 )
Otrabalho no ouro para os suspensórios das vestimentas
do sumo sacerdote. Deus não trabalha som ente a
pessoa do ministro, mas trabalha na vida de seus
coadjuvantes, de seus servos, de seus ajudadores
Ê xo d o 3 9 : 3 : 0 ouro foi laminado, e logo
cortado em fibras, para entretecê-lo com os
fios de cor azul celeste ( “jacinto ”), púrpura
e carmesim, e fios de linho fino retorcido,
em delicada obra de artífice.
As ombreiras, ou suspensórios, falam do
trabalho sustentador dos obreiros que
intercedem e oram pela vida dos sacerdotes
Ê xodo 3 9 : 4 : Assim fizeram as ombreiras
que se uniam nos dois extrem os.
O cinturão do éfode
Ê xo d o 3 9 : 5 : 0 cinturão do éfode era tam­
bém de fibras de ouro, com fios de lã tingidos
de azul celeste ( “jacinto ”), púrpura e carme­
sim, com linho fino torcido, assim como o
Senhor Jeová tinha ordenado a M oisés.
Êxodo 28:9-12: As duas pedras representativas das
tribos com os seus doze nomes gravados, seis da cada
lado, em cada uma das duas pedras. Estas pedras iam
nosombros do sumo sacerdote, quando ele comparecia
diante de Deus. As outras duas pedras “urim” e “tumim”
iam sobre o coração do sacerdote, no éfode, abaixo do
peitoral, representando o amor sacerdotal pelas tribos
que ele representava diante de Deus (Êx 2 8 :9,30)
Êxodo 3 9 : 6 : E lavraram as pedras de ônix
( “ou berilo ”), fixadas com engastes de ouro,
gravadas com os nomes das tribos dos filhos
de Israel, cinzeladas como um selo. (êx28:9j
Êxodo 3 9 :7 : E as ped ras foram postas sobre
as ombreiras do éfode, com o memorial das
tribos dos filhos de Israel, com o o Senhor
Jeová ordenara a Moisés. (èx28 :12>
O material do peitoral. Ver Êxodo 2 8 :1 5 -3 0 :0 peitoral
de juízo quadrado. O peitoral de juízo é a armadura de
Deus sobre a vida do su mo sacerdote. É tão eficiente que
quando Deus enviou uma praga de lepra sobre Arão, ela
não o atingiu. O peitoral foi testado por Deus e não falhou.
Deus não pode matar Arão enquanto ele estava vestido
com o peitoral. Antes de Deus matá-lo, Deus ordenou
a Moisés que o despisse, tal era a força protetora do
peitoral, mas o manto que era como uma couraça sobre o
seu corpo. Ora, se Deus teve dificuldade para atravessá-
lo, na sua ira, quando mais os homens rebeldes que se
levantam contra o sacerdote de Deus na sua congregação
ÊXODO 39:13
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
Êxodo 3 9 :8 : E fez-se tam bém o peitoral,
obra de artista bordador, como se fizera o
éfode: com fibras de ouro e fios de lã tingidos
de azul celeste ( “jacinto púrpura e carme­
sim, com linho fino torcido. (Êx28:i5-28)
Servia dos dois lad o s- não tinha nada a esconder;
operava como tendo vinte e quatro pedras,
por si e por seu povo; tinha dobrada honra
(como o bispo). A ordem de suas pedras
Êxodo 3 9 :9 : Era quadrado e duplo; de um
palmo de comprimento e um palmo de lar­
gura, dobrado.
A primeira fileira. As ordens das pedras do éfode - as
pedras da terceira fileira não constaram nas roupas do
Luzeiro (Lúcifer). As pedras lavradas: As pedras que
representam as congregações ou as tribos devem ser
lavradas, preparadas, não podem serpresas ao peitoral
de juízo sem serem lavradas de acordo com as medidas.
Por mais célebre que seja o representado das tribos,
ou das congregações, deve ser preparado da doutrina
de seu povo, deve conhecê-la, honrá-la e respeitá-la
| Ê xodo 3 9 :1 0 : E entreteceram em quatro
fileiras de pedras preciosas. A primeira fileira
i era rubi, topázio e esmeralda.
A segunda fileira
Êxodo 3 9 :1 1 : A segunda fileira era carbún­
culo, safira e diamante. (Êx28.-i8i
A terceira fileira (a menos valiosa das fileiras).
Observando as diversas pedras preciosas, e comparando
I as pedras preciosas que estavam sobre a roupa de
Lúcifer, entendemos que Deus está levantando um
novo sacerdócio que assista diante dele, dando-lhe o
mesmo privilégio que Lúcifer havia tido (Ez 28:13).
Mas observamos que as pedras da terceira fileira não
estavam nas suas vestes. Em Ezequiel 2 8:13, vemos o
sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe,
a safira, a esmeralda, o carbúnculo, e o ouro. Todas
estas pedras estavam nas suas vestimentas, com
exceção do jacinto, da ágata e da ametista, todas as
pedras da terceira fileira. Porque Deus não lhe permitiu
que usasse estas pedras nas suas vestimentas?
Êxodo 3 9 :1 2 : A terceira fileira era de jacin­
to, ágata e ametista.
A quarta fileira. Nenhuma pedra estava ali
sem engates; nenhum ministro representativo
deve operar sem membresia, sem Pacto, sem
compromisso, sem submissão à autoridade
Êxodo 3 9 :1 3 : E a quarta fileira era de cri-
sólita, ônix e jaspe. Todas as pedras tinham
engastes de ouro em redor.
A quarta fileira. Cada pedra que estaria no peitoral
era equivalente a uma tribo, pois era a representação
de toda a nação no peito do sumo sacerdote. Todas as
 pedras estavam seladas - tipo do selo do Espírito Santo
(Ef 1:13.14). Nenhum ministro deve representar o
seu povo sem ter recebido aC ristonoseu coração
e sem ter recebido o selo do Espírito Santo na sua
alma. Todo ministro deve amar e respeitar a tribo
pela qual foi eleito ao santo ministério; este ministro
deve amar, respeitar e honrar o selo de sua tribo. O
ministro que reclama de sua congregação não tem
selo algum sobre o seu coração; é um mercenário
Êxodo 3 9 :1 4 : Eram doze pedras, no total,
gravadas, cinzeladas como um selo, segun­
do os nomes das doze tribos. (Êx28 :2 i)
As tranças e as argolas do peitoral de ouro. As tranças
de ouro são fruto do trabalho de Deus sobre a nossa
vida: As tranças eram lâminas, que foram feitas em
fibras, que foram entretecidas. Este é o trabalho de
Deus na nossa vida, representam a unção de Deus
que nos segura e nos une a nosso ministério (38:3)
Êxodo 3 9 :1 5 : E fizeram sobre o peitoral
cadeiazinhas, em forma de tranças, obra
acabada por bordador e feita de ouro puro.
Êxodo 3 9 :1 6 : E fizeram tam bém sobre
o peitoral duas argolas de ouro, e duas ca-
I deiazinhas de ouro, em forma de tranças,
e puseram as duas argolas nos extrem os do
: p e i t o r a l .(Ê x28:24>
As cadeias (correntes) de cima. Mais uma vez o Senhor
mostra a posição das tranças, nas esquinas superiores
e inferiores. Alguns ministérios de confiança estão nos
lugares superiores e outros nos lugares inferiores. As
tranças de ouro que estão nos lugares inferiores não
podem reclamar das superiores, e as superiores não
devem ter inveja das tranças inferiores; ambas são de
ouro, que foi laminado, feito em fibras e entretecido
Êxodo 3 9 :1 7 : E puseram ambas as cadeia­
zinhas, em forma de tranças, sobre as duas
argolas, nos extremos superiores do peito­
ral, na parte da frente.
Os engates de união
Êxodo 3 9 :1 8 : E uniram as outras duas ex ­
tremidades das duas cadeiazinhas, em for­
ma de tranças, aos dois engastes das pedras
de ônix, e os prenderam nas duas ombreiras
do éfode, na sua parte superior dianteira.
| (Êx28:26)
Não apareciam, mas seguravam: Quatro
argolas em posições diferentes
Êxodo 3 9 :1 9 : E fizeram duas argolas de
ouro e as puseram nos extrem os inferiores
do peitoral, na orla que estava na parte inte­
rior do éfode.
A autoridade sacerdotal é fruto de alianças, de unidade
ministerial, de Pactos: Pacto com Deus, com seus
colegas, com a sua congregação e com a sua família, onde
as tranças vão e vêm, fixando o peitoral sobre o éfode,
para que não se mova. Na junção dos suspensórios
abaixo, na parte da frente, fixaram o peitoral sobre o
éfode; em outras palavras, em cima da sua costura,
que unia os suspensórios à banda da frente do éfode
Ê xod o 3 9 :2 0 : E fizeram outras duas ar­
golas de ouro, que puseram sobre as duas
ombreiras do éfode, na sua parte inferior
dianteira, junto da sua costura, e em cima do
cinturão de adorno do éfode.
As quatro argolas (o Evangelho) seguram através
das cadeias (as doutrinas) o peitoral (autoridade do
sacerdote). Esta é a grande responsabilidade de um líder
que leva sobre si o cargo da presidência e do apostolado:
Não deve permitir que o seu peitoral se aparte de si, nem
de seu éfode. Se isto acontecer, está sujeito à destruição.
Ver Êxodo 28:15-30. Somente com a ajuda de Deus (o
cordão azul celeste), o peitoral não se apartará do éfode
Êxodo 3 9 :2 1 : E com um cordão azul ce ­
leste juntaram o peitoral com as suas argolas
às argolas do éfode, de maneira que o peito­
ral não se apartava de sua posição sobre o
éfode, tal com o o Senhor Jeová ordenara a
M oisés.
O manto do éfode. Ver Êxodo28:31 -3 5 :0 objeto
da autoridade sacerdotal é obra do Espírito Santo, o
bordador, o artífice (tipificado por Bezalel). Este manto
é o tipo do manto sem costura que Jesus usava no seu
ministério, e que o identificava no mundo espiritual
como o próprio Tabernáculo, sendo aquele manto como
o véu que não poderia ser rasgado por homem algum.
Porissoos soldados romanos não puderam rasgá-lo,
mais o sortearam entre si. As roupas internas de Cristo,
eles rasgaram em quatro partes, mas o seu manto,
som ente o Pai poderia rasgá-lo, de altoabaixo (Jo 19:23)
Êxodo 3 9 :2 2 : E fez o manto do éfode, obra
tecida por mãos de artífice, todo inteiro da
cor azul celeste ( “jacinto”). fÊx28.3i-34j
A couraça sacerdotal, feita para não se romper. Não era
de ferro, mas sobre ela havia um poder sobrenatural.
A couraça ministerial deve ter uma borda ao seu redor
- não é ditadura, é fruto do Espírito, é autoridade dada
pelo seu caráter, que é obra do artífice, o Espírito Santo
Ê xod o 3 9 :2 3 : E no manto foi feito uma
abertura com o de uma couraça, com uma
orla ao redor da abertura, para que não se
rasgasse.
39:24 E xod o
O bordado da orla do manto, que era como uma couraça:
Figuras de rom ãs-fruto do Espírito, com quatro cores,
as quais falam dos quatro atributos de Cristo: Celestial
(Deus), real (Rei), redentor (Sacerdote), e santo (Profeta)
Êxodo 3 9 :2 4 : E sobre a orla do manto bor­
daram romãs de cor azul celeste ( “jacinto ”),
púrpura e carmesim, e linho fino torcido.
As campainhas representam a presença dos
dons na vida do ministro cheio do Espírito Santo:
ministrando, funcionando, não estática
Êxodo 3 9 :2 5 : E fizeram campainhas de
ouro puro, e as puseram entre as romãs, nas
orlas do manto,
Enquanto as campainhas soam a partir do ministério
o povo é abençoado. Se ministramos sem o som das
campainhas, somos ministros falsos e mortos. Os dons
e os frutos se alternam no caráter ministerial. Alguns
têm apenas campainhas, outros som ente romãs. Mas o
agrado de Deus é que o ministro tenha dons e frutos, e o
texto o diz muito bem: “Uma campainha e uma romã, um
dom, um ministério frutífero; outro dom, outro fruto”
Êxodo 3 9 :2 6 : de modo que as campainhas
e as romãs se alternavam na orla do manto,
uma campainha e uma romã, outra cam ­
painha e outra romã, para uso na ministra-
ção, tal com o o Senhor Jeová ordenara a
Moisés.
O resto das vestimentas. Ver Êxodo 28:3 9 -4 2 . As
túnicas eram feitas do mesmo material da túnica
do sumo sacerdote, mas eram inferiores em seus
significados. (A) As túnicas e os (B) calções eram obras
de artífices, não eram fruto da obra sacerdotal -n o sso
revestimento não é fruto de nosso sacrifício, mas é obra
do Espírito Santo para os ministros do Corpo de Cristo.
A roupa sacerdotal era da mesma natureza do véu
Êxodo 3 9 :2 7 : E fizeram as túnicas de li­
nho, obra de tecedor, para Arão e para seus
filhos, (Êx28;39,40,42)
A cobertura da cabeça e do órgão genital representa que
a autoridade de Deus continuará enquanto tivermos
controle sob nossos instintos, por temor a Deus e
respeito às pessoas a quem ministramos. Ministros
sem turbantes e sem calções são falsos, promíscuos
e perderam o temor a Deus. Observe que aquilo que
cobre a nossa cabeça e a nossa vergonha é de linho
fino -n ão se diz que é retorcido - a nossa adoração,
o nosso conhecimento de Deus e a nossa reverência
a Deus não podem ser frutos de sofrimento, mas de
voluntariedade; mas os calções são de linho retorcido
-isto é, fruto de um grande sacrifício em nosso favor
Êxodo 3 9 :2 8 : e a mitra de linho, os ador­
nos das tiaras de linho fino, e os calções de
linho fino torcido,
323
39:32
ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO ÊXODO
(C) O cinturão também é de material que fala do
sacrifício de Cristo e que nos assegura. O cinto, que
é a verdade, é obra de um artífice bordadorperito:
O Espírito Santo. Ele usa os mesmos materiais do
Tabernáculo, cujas cores representam o que é celestial,
o que é real, e o que é redimido. O recamador perito
é especialista em bordado fino. Devemos aprendera
contratar especialistas nas suas funções. Aquele que
faz tudo, nada faz perfeito, e Deus é muito exigente
Êxod o 3 9 :2 9 : e o cinturão de linho fino
torcido e azul celeste, púrpura e carmesim;
obra de recamador perito, tal como o Senhor
Jeová ordenara a M oisés.
Ver Êxodo 28:36-37. (D) A mitra de ouro. Uma coroa
sagrada simples que apregoava a santidade de Deus.
Eles eram os guardiões da santidade, deveriam reinar
com a santidade, deveriam ser príncipes na santidade
Êxodo 3 9 :3 0 : E fizeram um diadema sa­
grado ( “ou coroa ”) de ouro puro, onde gra­
varam, com gravura de selo: “Santidade ao
S e n h o r JeO V á”, (Ê x28:36,37;Z c 14:20)
A mitra (ou coroa, ou diadema) deveria estar presa
por um fio azul (coisas celestiais) ao turbante.
Somente as obras de Deus fazem que o homem
permaneça com a mitra sobre a sua cabeça. O azul
éosím boloda misericórdia que vem de Deus
Ê xod o 3 9 :3 1 : e puseram sobre ele um
cordão azul celeste ( “jacinto”) para o atar
à mitra, tal com o o Senhor Jeová ordenara
a Moisés.
O Tabernáculo completo: tipo da Igreja, o corpo
de Cristo: ( 1 ) 0 conhecimento das peças: “os
que dantes conheceu” (Rm 8:29). Toda a obrafoi
terminada, agora deveria ser apresentada a Moisés
para ser inspecionada (conhecida), predestinada,
chamada, justificada e glorificada (Rm 8:28-30)
Êxodo 3 9 :3 2 : E assim foi terminada toda a
obra da Tenda de Reunião; os filhos de Israel
fizeram com o o Senhor Jeová tinha ordena­
do a Moisés. (Ê x25:40)
(1) Romanos 8 :2 9 -3 0 :0 Conhecimento. Para
que Moisés reconhecesse as peças. Elas estavam
desordenadas, mas estavam prontas. Precisavam ser
ordenadas, direcionadas, ungidas, e usadas. Lemos
aqui, em Êxodo 39:33-43, sobre o conhecimento das
peças do Tabernáculo, feito por Moisés. Queria saber
se eram semelhantes aos planos originais (Hb 8:5).
Assim estivemos na fase de nosso conhecimento,
antes da fundação do mundo (Ef 1:3-5). As peças
foram conhecidas desordenadamente, assim como
somos apresentados a Deus fora de nosso lugar,
porque devemos ser vistos e conhecidos de Deus
Êxodo 3 9 :3 3 : E trouxeram o Tabernáculo
a Moisés: a tenda e os seus utensílios, os seus
colchetes, as suas tábuas, as suas barras, as
suas colunas e as suas bases;
Conhecidos fora de seu lugar e encaixe,
com os elementos de seu funcionamento,
separados, sem funcionar, sem operação
Êxodo 3 9 :3 4 : a cobertura de peles de car­
neiro tingida de cor de púrpura; a cobertura
de peles de taás em azul-escuro, e o véu de
separação;
Utensílios e elementos ainda separados,
vazios, ainda não funcionando
Êxodo 3 9 :3 5 : a Arca do Testemunho com
os seus varais e o propiciatório; íê x 2 5 :íò ; 3 0 :ô)
Utensílios e elementos ainda separados,
ainda não funcionado
Êxodo 3 9 :3 6 : a mesa com os seus utensí­
lios, e os pães da proposição;
Utensílios e elementos ainda separados
Êxodo 3 9 :3 7 : o candeeiro de ouro puro,
com as suas candeias ( “lâmpadas”), em or­
dem, todos os seus vasos, e o azeite para as
luminárias;
Utensílios e elementos ainda
separados, com o segundo véu
Êxodo 3 9 :3 8 : o altar de ouro, e o óleo da
unção; o incenso de especiarias, e a cortina
da porta de entrada da tenda;
Utensílios e elem entos ainda separados
Êxodo 3 9 :3 9 : o altar de bronze polido, a
sua grelha, os seus varais e todos os seus
vasos; a pia e o seu pedestal;
Utensílios e elementos ainda separados
Êxodo 3 9 :4 0 : as cortinas do átrio, as suas
colunas, as suas bases, e a cortina para a por­
ta do átrio exterior, as suas cordas, as suas
estacas, e todos os vasos para o serviço do
Tabernáculo de Reunião;
Utensílios e elementos ainda separados. As
vestes ainda sem terem vestido a ninguém
Êxodo 3 9 :4 1 : as vestes do serviço, e as
vestes sagradas para Arão, o sacerdote, e
as vestes dos seus filhos, para o ministério
sacerdotal. fÊx26.-33j
A obra estava pronta para ser vistoriada
Êxodo 3 9 :4 2 : Os filhos de Israel cumpri­
ram toda a obra, assim como o Senhor Jeová
ordenara a M oisés.
Otérm inodo “Conhecim ento” (Êx 39:33-43; Rm
8:29). Não é à toa que Moisés repete a narrativa da
apresentação das peças. Elas precisavam ser conhecidas,
pois Deus o intimou, dizendo: “Faze conforme o
modelo que te foi mostrado”. O conhecimento é
necessário para que as peças sejam comparadas ao
propósito original. A próxima fase é a predestinação
Êxodo 3 9 :4 3 : E viu M oisés toda a obra, e
verificou que a tinha feito como o Senhor
Jeová ordenara; e M oisés os abençoou.
(Nm 6 :2 3 ; Lv9:2 2 ,2 3 )
Ê x o d o , cap ítu lo q u a re n ta (4 0 )
(2) A predestinação das peças: “a estes predestinou” (Rm
8 :29). (2) Romanos 8:29-30: A Predestinação. Em Êxodo
40:1 -7 temos a predestinação das peças. O Tabernáculo
foi levantado e a arca foi o primeiro móvel a ser posto nele
Ê xo d o 4 0 :1 : E o Senhor Jeov á falou a
Moisés:
Temos a predestinação das peças do Tabernáculo
(Rm 8 :29). Porque a predestinação é um pré-destino.
Pode seraceito, pode sercancelado, pode ser
mudado, caso não haja confirmação. A confirmação
da predestinação é o atendimento ao chamado.
Romanos 8 :30: “E aos que predestinou, a estes também
chamou; e aos que chamou, a estes também justificou;
e aos que justificou, a estes também glorificou. ” A
predestinação, ao invés de ocasionar estabilidade,
é uma posição de instabilidade. Geralmente, para
o Lugar Santíssimo se dizia tenda do Testemunho.
Algumas vezes notamos esta diferença, como aqui
Êxodo 4 0 :2 : “No primeiro dia do primeiro
mês, levantarás a Tenda do Testem unho,
(Êx 12:2; 1 3 :4 ;4 0 :I7 j
(a) Predestinação é conhecer o seu próprio lugar e tirar
toda a dúvida, colocando o véu sobre o elem ento de nossa
missão. Começa-se por aquilo que é mais importante e
no local mais importante de nosso ser: Nosso espírito
humano - coloque a arca no seu espírito humano! (b)
A arca foi o primeiro móvel a ser posto no Tabernáculo.
A seguir, o véu foi posto demarcando e estabelecendo
naquele lugar a única peça do Lugar Santíssimo. A
seguir, o véu foi posto demarcando e estabelecendo
naquele lugar a única peça do Lugar Santíssimo, (c) A
arca estava com isso predestinada para servir no lugar
mais importante do Tabernáculo. A arca no seu lugar
predestinado. Receba a Cristo na sua vida e nunca mais
duvide da sua salvação, resolva para sempre a sua fé
nele: Cubra com o véu da própria resolução pela fé

Ê x o d o 4 0 : 3 : e nela porás a Arca do Teste­
munho, e a cobrirás com o véu. íê x 4 o.-2i -3 oj
Em seguida, justam ente no Lugar Santo, foram
colocados a mesa, o candeeiro e o altar de ouro.
Todos estavam predestinados a servir no Lugar
Santo. O véu foi posto. A mesa e o candeeiro
estavam nos seus lugares predestinados
Ê xo d o 4 0 : 4 : E colocarás a mesa e porás em
ordem os seus utensílios. E porás o castiçal e
acenderás as suas candeias.
O altar no seu lugar predestinado
Ê xo d o 4 0 : 5 : E porás o altar de ouro para o
incenso, diante da Arca do Testemunho, e
porás o véu na porta da Tenda de Reunião.
Finalmente, no átrio, foram colocados o Altar de
Holocausto e a Bacia de Bronze. Todas as peças já sabiam
onde iriam operar. A situação era diferente do tempo do
conhecimento, quando todas estavam desordenadas
esem saber para que tipo de serviço prestariam. Agora
sabiam onde estavam e para que serviriam. Sabia-se
também que a predestinação não lhes dava liberdade para
operar sem os passos seguintes: o chamado, a justificação
e a glorificação. O altar estava no seu lugar predestinado
Êxodo 4 0 : 6 : E porás o altar de sacrifícios
| diante da porta de entrada da Tenda de
Reunião.
Por fim, a bacia recebe água para lavar. Agora,
a pia estava no seu lugar predestinado
Ê xodo 4 0 : 7 : E porás a pia entre a Tenda de
Reunião e o altar de sacrifícios e nela derra­
marás água.
Terceira cortina na entrada do átrio do
Tabernáculo do Testemunho
Êxodo 4 0 : 8 : E levantarás o átrio, ao redor,
e porás a coberta da entrada do átrio.
(3) 0 chamado das peças: “a estes chamou”. Romanos
8:29.30:0 “Chamado”, (a) Aunção da Arca, a unção
do candeeiro, a unção da mesa, a unção do Altar de
Incenso (todo o Tabernáculo). Vemos que as peças
do Tabernáculo, a começar pelo interior da tenda e,
finalmente, as peças do átrio, foram ungidas. A unção
cobriu os móveis do Tabernáculo, e, por sua vez,
consagrou o Tabernáculo, quando foram depositados
nele, para ser santíssimo. Este chamado, que é para ser
santíssimo, tem uma marca: A unção que os separava
defmitivamente; o Tabernáculo foi predestinado
para sersantíssimo; o Tabernáculo foi escolhido
paras.ersantíssimo. Assim, todos ossacerdotes, as
roupas, inclusive, o Tabernáculo, foram ungidos
Êxodo 4 0 :9 : E tomarás o óleo da unção, e
com ele ungirás o Tabernáculo e tudo o que
Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo Exodo
há nele; e o consagrarás com todos os seus
vasos, e será santíssimo. (êx 3 o.-2ój
(b) A unção do Altar de Holocausto
Êxodo 4 0 :1 0 : E tomarás o óleo da unção e
ungirás o altar de sacrifícios e todos os seus
utensílios, e consagrarás o altar, que será
SantíSSimO. (Êx2 9 :3 6 ,3 7 )
(c) A unção da pia
Êxodo 4 0 :1 1 : E ungirás a pia e o seu pedes­
tal, e assim a consagrarás.
Os sacerdotes - a unção dos levitas - como foi
feita? (1) Com lavagem com água na porta do
Tabernáculo - novo nascimento, preparação
na Palavra de Deus, chamados à santidade
Êxod o 4 0 :1 2 : E farás chegar Arão e seus
filhos à porta da Tenda de Reunião, e os lava-
j rás com água. (Lv8.-n 3)
(2) Revestimento com vestes santas;
(3) e, finalmente, a unção sacerdotal
Êxodo 4 0 :1 3 : E farás com que Arão se vista
das vestes sagradas, e o ungirás, consagran-
do-o para que me sirva. (Êx28.-4i)
As suas roupas eram diferentes das
roupas do sumo sacerdote
Êxodo 4 0 :1 4 : E farás chegar seus filhos, e
farás com que se vistam de suas túnicas,
A confirmação da predestinação foi dada quando
elas (as peças) e os escolhidos (sacerdotes)
receberam a unção que os separou definitivamente
para operarem como Tabernáculo e sacerdócio
Êxodo 4 0 :1 5 : e os ungirás, com o ungiste a
seu pai, para que m e sirvam no sacerdócio.
E esta unção lhes servirá por sacerdócio per­
pétuo, por todas as suas gerações”. (Nm25:i3)
Êxodo 4 0 :1 6 : E Moisés fez tudo o que o
Senhor Jeová lhe tinha ordenado.
exodo exodo
(4) Ajustificação das peças: “a estes também justificou”
(Rm 8:30). (4) A “Justificação”: Ajustificação requer
operação imediata e plena, isto é, usar a matéria-
prima específica para seu próprio fim e ser levantado
para funcionar. Agora, seguia-se a justificação. A
justificação era considerada imputada quando cada
peça operasse conforme o propósito pelo qual foi
conhecido, predestinado e chamado. Ajustificação
era considerada individualmente em cada peça! É
precioso que já no segundo ano depois que somos
batizados, já tenhamos em mente todo o propósito
de nosso chamado. Somos justificados quando
começamos a funcionar. Abraão foi justificado e o seu
nome foi trocado, foi circuncidado, e Isaque nasceu
Ê x o d o 4 0 : 1 7 : E no primeiro dia do primei­
ro mês, do segundo ano do êxodo, o Taber­
náculo foi levantado.
Quando o Tabernáculo é levantado e a arca recebe os
seus varais, a sua tampa, que é o propiciatório (o trono
da misericórdia), é colocada depois que as tábuas do
testemunho são colocadas. Quando o Tabernáculo
é erigido, e suas tábuas, barras e colunas começam
a funcionar, é porque estamos justificados. O nosso
funcionamento correto, segundo os elementos de
nossas peças, é prova de que estamos j ustificados
Ê x o d o 4 0 : 1 8 : Moisés o erigiu, e pôs as suas
tábuas, as suas bases, as suas barras e levan­
tou as suas colunas.
A justificação é o levantamento, o funcionamento
e a cobertura do Tabernáculo
Ê x o d o 4 0 : 1 9 : E Moisés levantou o Taber­
náculo e colocou sobre ele a sua cobertura,
como o Senhor Jeová ordenara.
(1) As primeiras tábuas da lei foram destruídas e foram
quebradas por Moisés, prefigurando a desobediência
do povo à lei de Deus e que este povo não tinha mais
recursos suficientes para cumprir aquele propósito
original. Algo diferente necessitava ser escrito de novo.
As novas tábuas foram mantidas no interior da Arca,
representando que a lei inquebrantavelmente foi
mantida no interior de Cristo (Mt 5:17). Isto significa
que a lei de Deus deve estar no coração do crente, não no
coração natural do homem carnal (1 Co 3:2-3). Também
prefigura o fato real da realização desta lei no coração
do povojudeu durante o messiânico Reino (Jr 3 1 :33).
(2)A leideD eus dada à Igreja é a mesma lei pela qual
nós somos justificados (Rm 4 :2 7 ), assim como Abraão.
Porque não temos que manter a mesma lei mosaica?
Porque nosso sacerdócio não é o sacerdócio nacional
de Levi. Hebreus 7 :12 nos diz quando há mudanças
na lei é porque houve mudança no sacerdócio. Nosso
sacerdócio é real e universal, celestial (Ap 1:5-6; 1 Pe
2:9-10). A Igreja o conquistou antes que Israel e as
nações (Rm 4:1), pois estes o rejeitaram. Embora aqui
e ali houvesse mudanças especificas, a lei que fora
dada e estabelecida (Rm 3 :31) deverá resuminse em:
“Amar a Deus sobre toda as coisas e o próximo como a
si mesmo”, em vez de pagar “olho por olho e dente por
dente”.Jesus fez esta mudança porque seu sacerdócio é
superior (Hb 7), pois o seu sacerdócio é de acordo com
a ordem de Melquisedeque. (3) Antes de subm eter
nos a esta lei, ele submeteu-nos à lei de Espírito e Vida;
por isso, todos os servos do Novo Testamento estão
agora dentro da lei da graça (Mt 5:39-40), semelhante
a Cristo, que cumpriu a lei, venceu o pecado e a morte.
Ao cumprir a lei, triunfou sobre o pecado, e, vencendo
o pecado, triunfou sobre a morte. Ao cumprir a lei,
teve direito à ressurreição, como um prêmio guardado
para aquele que acumprisse (Lv 18:5; Rm 10:5,6). (4)
A Palavra dentro da Arca revela o segredo de Cristo:
“Guardou-a no seu Espírito, para não pecar contra
Deus”. O propiciatório sobre a Arca é símbolo do
trono de Deus sobre a obra completa de Cristo na sua
vida, morte e ressurreição: É a glorificação do corpo
de Cristo (Jo 7:39). (5) A Arca não estará vazia quando
estiver justificada, funcionando corretam ente. Todos
os elementos doTabernáculo estarão funcionando de
acordo com o propósito e com os seus elem entos básicos
Êxodo 4 0 :2 0 : E tomou o Testemunho e o
pôs no interior da Arca, e colocou os varais
nas extremidades da Arca e, em cima dela,
pôs o propiciatório. (êx 2 5 :ió>
A arca estava, com isso, justificada para servir no
lugar mais importante doTabernáculo. Não podemos
considerar “arcas” vazias, sem nenhum Testemunho,
querendo fazer o papel das peças verdadeiras. As
arcas são justificadas depois de predestinadas. A
sua justificação é vista através do testemunho de
seu serviço, sob a ordem e os elementos certos de
seu ministério. A arca estava justificadacom o véu
tendo sido posto - posição resolvida para sempre
Êxodo 4 0 :2 1 : E, ao introduzir a Arca na
Tenda do Testem unho, pôs o véu, com
que cobriu a Arca do Testemunho, com o o
Senhor Jeová ordenara. (êx26:33;35:12)
A justificação da mesa com os seus pães. Sobre a
mesa pôs os pães em ordem, o trigo feito alimento.
Perante o Senhor. A mesa estava pronta para operar
corretam ente com os elementos certos de seu serviço
Êxodo 4 0 :2 2 : E pôs a mesa na Tenda de
Reunião, no lado norte do Tabernáculo, fora
dO VéU. (Êx26:35)
Perante o Senhor. A mesa estava pronta para operar
corretamente com os elementos certos de seu serviço.
Quantas mesas há que não servem pão e querem tomar
o seu lugar no Santuário com todos os seus direitos?
Ê x o d o 4 0 :2 3 : E dispôs os pães sobre a
mesa, conforme a ordem do Senhor Jeová.
(Êx40:4)
A justificação do candeeiro com o seu azeite.
Agora chegou a vez do castiçal que recebe o azeite
em frente à mesa, no lado do sul. As coisas do
Espírito Santo são feitas com muita modéstia e
discrição. A luzseacend elO castiçal, por sua vez,
está aceso, logo funcionando, logo, justificado!
Êxodo 4 0 :2 4 : E pôs o castiçal na Tenda de
Reunião, defronte da mesa, no lado sul do
Tabernáculo.
A justificação das candeias. As candeias tinham que
iluminar para frente; elas foram feitas para iluminar
para um só lado. O Espírito Santo não opera nos
dois lados, do bem e do mal, para o norte e para
o sul; ele tem direção correta, ele tem norte
 4 0 :2 5
Êxodo 4 0 :2 5 : E acendeu as suas candeias
diante do Senhor Jeová, com o o Senhor
ordenara. (êx25:37)
A justificação do altar de ouro com o seu incenso.
Em seguida, o altar de ouro é posto e o incenso é
colocado sobre ele com todas as suas especiarias
aromáticas, conforme a sua ordem. Ligados ao altar
de ouro estão o incenso e o azeite da unção sacerdotal;
adoração e consagração estão ligadas a ele
Êxodo 4 0 :2 6 : E pôs o altar de ouro na Ten­
da de Reunião, diante do véu, (êx40:sj
Elevai funcionar perfeitamente como fabricante de
nuvem para proteger o sacerdote adorador. Em seguida,
o altar de ouro é posto e o incenso é colocado sobre ele,
com todas as suas especiarias aromáticas, conforme a
ordem de Deus. Estava justificado, e o véu foi posto
Êxodo 4 0 :2 7 : e queimou sobre o Altar de
; incenso especiarias aromáticas, conforme o
I toda a nossa casa, todo o nosso Tabernáculo, que
Senhor Jeová ordenara.
Está justificado, e o véu foi posto
Êxodo 4 0 :2 8 : E pôs o véu da porta do
Tabernáculo. / éx 2 ó.-3ój
No átrio afora, o Altar de Holocausto recebe as
ofertas de manjares e os holocaustos, conforme
as ordens divinas. Está em plena operação
Êxodo 4 0 :2 9 : E pôs o altar de sacrifícios
diante da porta do Tabernáculo, da Tenda de
Reunião, e ali sobre ele ofereceu o sacrifício
e a oferta vegetal ( “de manjares ”), segundo
0 Senhor Jeová ordenara.
Ajustificação dabacia (pia) com a água. Por fim, a bacia
recebe água para lavar, para funcionar! Água, ofertas,
azeite, trigo, incenso e testemunho! Todo o material
deve ser usado. Todas as peças estão funcionando
com o seu material peculiar! Isto é justificação
Êxodo 4 0 :3 0 : E pôs a pia entre a Tenda de
Reunião e o altar, e ali derramou água para
1lavar. (êx 40.-7)
O bom funcionamento correto do utensílio, segundo
a Palavra do Senhor, é aprova da sua justificação
Êxodo 4 0 :3 1 : E nela, M oisés, Arão e seus
I filhos lavavam as mãos e os pés.
Esta lavagem com água é o tipo da lavagem operada
pela Palavra de Deus; antes de entrarem no
Tabernáculo, e antes de se aproximarem do altar
Êxodo 4 0 :3 2 : E cada vez que entravam
j na Tenda de Reunião e quando se aproxi-
j mavam do altar, lavavam-se, assim com o o
Senhor Jeová ordenara a M oisés. (êx 30.-iq ,2 0 )
4 0 :3 7
Ex o d o Êx o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o Ex o d o E x o d o
A obra foi acabada. Isto quer dizer que uma única palavra
-ta l como “predestinação” ou “eleição” - não inclui
todos os requisitos para o nosso funcionamento correto
no reino de Deus. Depois que tudo está terminado,
depois que sabemos que fomos conhecidos nele, antes
da fundação do mundo, que fomos predestinados
nele, para servir no seu Reino, então aceitamos o seu
chamado e fomos predestinados; então, ele nos unge
para nos separardefinitivamente. Então, começamos a
operar corretam ente com os elem entos certos para as
necessidades de nosso serviço. Porque ele nos justificou
Êxodo 4 0 :3 3 : E erigiu o átrio, ao redor do
Tabernáculo e do altar, e pôs a cortina da por­
ta do átrio. E assim Moisés acabou a obra.
(5) A glorificação do Tabernáculo: “a estes também
glorificou” (R m 8:30). (5) A “Glorificação”: E agora,
aguardamos a glorificação que será conhecida com a
sua vinda! Esta glorificação que experimentou o seu
Filho, em parte, nasua transfiguração, e, plenamente,
na sua chegada em glória. Esta glorificação encherá
simboliza também o nosso corpo (2 Co 5:1 -5). E assim
estaremos para sempre com o Senhor. A glorificação
é uma promessa que todos esperamos: A esperança
da glória-ressurreição e glorificação, mediante
o sinal da ressurreição que está em todos aqueles
que nasceram de novo (Ef 1:13,14; 2 Co 5:3-5)
Ê xod o 4 0 :3 4 : Então, a nuvem cobriu a
Tenda do Testem unho, e a glória do Se­
nhor Jeová encheu o Tabernáulo. ièx2Q:43;
Nm 9:15-23; 1R s 8:11)
Moisés estava acostu mado a entrar no meio da nuvem
no cume do monte Sinai, aqui ele não pode entrar.
Agora, Deus está revelando uma nova mensagem para
ele: O tempo de ser sarça acabou, agora era hora de ser
templo. Aqui, enfim, vemos a ideia geral entre aTenda
(santíssimo) e o Lugar Santo juntos (Tabernáculo),
por isso, entendemos que Moisés entrou até o Lugar
Santo, mas não pode entrar no Lugar Santíssimo
Ê xod o4 0 :3 5 : E Moisés não podia entrar na
Tenda do Testemunho ( “Santíssimo ”), por­
que a nuvem repousava sobre ele, e a glória
do Senhor Jeová enchia o Tabernáculo.
O mover do Espírito Santo
Êxodo 4 0 :3 6 : E quando a nuvem se levan­
tava de sobre o Tabernáculo, os filhos de Is­
rael prosseguiam em todas as suas jornadas.
exodo
(Nm 9 :1 7 2 2 ; N e 9:19; Nm 10:11)
A indicação e a obra do Espírito Santo
Êxodo 4 0 :3 7 : E se a nuvem não se levan­
tasse, eles não caminhavam, até o dia em
que a nuvem se levantava.

A nuvem é o tipo perfeito da direção do Espírito Santo
sobre a nossa vida, assim como ela dirigia a arca que
estava colocada à disposição da nuvem. Jesus, como
homem, era a arca que dependia do movimento da
nuvem; era o Espírito Santo quem o dirigia em todos
os seus movimentos, no seu ministério (Lc 4 :1,14).
De dia, ela é uma cobertura contra o sol, pois não
estamos debaixo do sol, como os homens naturais,
quetemumavida semelhante à vida dos animais,
sem propósito e sem esperança, atuando pelos seus
instintos, mas estamos sob a nuvem, onde o sol não
nos molesta de dia. Durante a noite estamos guardados
4 0 :3 8
de todos as intempéries da noite, na qual podemos
agir com toda ousadia, qual Josué sob a luz de Deus.
Em todas as nossas jornadas nesta vida, dependémos
da direção, da indicação e do sinal do Espírito Santo.
É assim que termina o maravilhoso livro de Êxodo
Êxodo 4 0 :3 8 : E a nuvem do Senhor Jeová
estava sobre o Tabernáculo de dia, e, duran­
te a noite, se convertia em fogo, diante dos
olhos de toda a casa de Israel, em todas as
SUaS jo r n a d a s . (Êxl3:2l;Nm9:15)