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L ivro H istó r ico de
Ester
Ester,capítulou m (1)
Os desafios na corte de Susã; as riquezas e a glória
humana de Assuero: Deus engrandece um reino
unindo nações como províncias. Tal é o poder desse
reino, som ente para dar oportunidade para que um
servo fiel escreva, nas crônicas do rei, uma história que,
aparentemente, passará em branco. Certamente, Deus
não permitirá que faltem o objetivo e o prêmio. Davi
matou o gigante Golias, porém não poderia usar a sua
espada, pois era, de fato, muito jovem, sem a maturidade
exigida para carregar aquela espada (1 Sm 21:1-11).
Aimeleque a escondeu (usado por Deus), a fim de nos
ensinar uma grande lição: muitas vezes ganhamos uma
guerra, no entanto, Deus não nos autoriza levar o prêmio
merecido, som ente porque não temos ainda maturidade
para desfrutá-lo de forma honesta e santa
Ester 1:1: Sucedeu nos dias de Assuero - o
Assuero que reinou desde a índia até à Eti­
ópia, sobre cento e vinte e sete províncias
(Ed4:ój
Todas as grandes conspirações acontecem quando o rei
está “ assentado” no seu governo. N om om entoem que
a liderança se assentar, sentindo-se estabilizada, aí virão
as maiores crises da sua história. A estabilidade produz
inveja, muito mais que aglóriaeapopularidade
Ester 1:2: que estando o rei Assuero assen­
tado no trono do seu reino que está em Susã,
a capital,
Seu reino era um reino de pactos, pois duas nações
estavam reunidas sob um só poder: a Média e a Pérsia.
O jogo de cintura que o líder deve ter é descomunal.
Os banquetes sempre foram momentos propícios para
despertar confusão, fofocas e crises. Onde houver
banquetes, haverá conspiração. O feminismo é uma
corrente de ensinamento que tem por objetivo equiparar-
se ao poder do varão
Ester 1:3: no terceiro ano do seu reinado,
deu um banquete a todos os seus príncipes e
os seus servos, no qual estava representado
perante ele o poder da Pérsia e da M édia, os
nobres e os oficiais das províncias.
Cento e oitenta dias de festa para ostentar a riqueza e
o esplendor da sua excelente grandeza são seis meses
de muito trabalho. Uma festa internacional sob total
responsabilidade de Assuero. Dela o rei poderá colher
uma grande lição: não é por realizar grandes festas que
obteremos grandes resultados domésticos
1299
m
33
£21
Ester 1:4: Nessa ocasião, ostentou as ri­
quezas do seu glorioso reino e o esplendor
da sua excelente grandeza, por muitos dias,
a saber, cento e oitenta dias.
A festa internacional acabou e deu-se o início
à festa regional. Susã tinha uma festa regional que
durava sete dias para todos os seus habitantes. Vasti
soube esperar para chamar a atenção. Agora começou
apequena festa, por meio da qual era mais fácil ver
qualquer movimento estranho e paralelo. Os problemas
pessoais serão vistos cláramente
Ester 1:5: E, passados aqueles dias, o rei
deu um banquete a todo o povo que se acha­
va em Susã, a capital, tanto a grandes como
a pequenos, por sete dias, no pátio do jardim
do palácio real.
Cortinas de tecido branco. O Senhorjeová, está
mostrando o cenário de sua exaltação. Tenha paciência. O
lugar no qual Deus irá honrá-lo poderá ser visto: cortinas
de tecido azul celeste. Ele está mostrando que o lugar
onde você se assenta na porta do Rei não se compara à
glória que lhe será revelada. Cortinas atadas com cordões
de linho fino, púrpura, com argolas de prata. As cortinas
são sempre maiores que o espaço que ocupam. Tudo isso
servirá para mostrar o que está à espera do homem que se
veste de saco e cinza na porta do palácio real. É o grande
palco para uma majestosa apoteose
Ester 1:6: Havia cortinas de tecido branco,
linho fino, estofas de púrpura, atados com
argolas de prata permeados de cordões de li­
nho e púrpura; havia também divãs de ouro
e de prata sobre um pavimento de mosaico
de pórfiro, alabastro, de madrepérola e. de
pedras preciosas.
Copos diferentes de ouro para bebidas. Os nobres,
amigos do rei, têm considerações distintas. O rei sabe
que quando se deseja extrair informações, o “vinho”
deve ser dado, segundo a generosidade do rei. O rei é
generoso, mas não é bobo. Ele tem um propósito. Não
pense que se pode enganar o rei com vinho
Ester 1:7: Dava-se-lhes de beber em taças ^
de ouro, as quais eram diferentes umas das ' * * '
outras; e havia vinho real em abundância,
segundo a generosidade do rei.
m
sd
j
 1:8
“Beber sem constrangimento”. O rei sabia que quando
se queria conhecerum homem, deveria dar-lhe vinho e
deixá-lo à vontade, permitindo-lhe que falasse. A ordem
era para que não houvesse restrição à vontade de cada
um. Cada um será provado. Em outra interpretação:
domínio próprio não é característica dos banquetes, e um
justo não terá ambiente ali. Os sábios disseram: “Todo
aquele que entra livre no palácio dos reis se transforma
imediatamente em escravo”, (Sófocles). “Perto da morte
está quem está perto do trono”, (Samuel, Daniel)
Ester 1:8: E bebiam com o estava prescri­
to, sem constrangimento, pois o rei tinha
ordenado a todos os oficiais do palácio que
fizessem conforme a vontade de cada um.
A atitude de uma mulher independente: deu seu
banquete particular no palácio do rei. Todo banquete
paralelo sem concordância é rebelião. Jamais faça um
banquete paralelo sob qualquer desculpa. É rebelião
e a rebelião é abominação e deve ser tratada como
conspiração e feitiçaria. O banquete paralelo revela
o que está no coração do liderado insatisfeito. Revela
muita coisa. Nenhuma atitude, independente de
presunção, ajuda aprovidenciaro que queremos, pois
sempre dependeremos da nobreza daquele contra quem
conspiramos se tal pessoa necessitar de algo, esse algo
nos denunciará. Toda conspiração se baseiana inveja, e
age de forma paralela, nunca está à frente, nem atrás
Ester 1:9: Também a rainha Vasti deu um
banquete às m ulheres da casa real do rei
. Assuero.
O motivo da destituição da rainha Vasti: Toda conspiração
tenta justificar-se na falha do líder, mas nunca pense que
o rei bêbado lhe dará liberdade para operar. Embora
o rei estivesse “alegre” nesse dia, não estava bêbado.
O líder deu vinho, pois tinha outra intenção. Eunuco
é aquele que se dedica a uma causa, a uma vida ou
uma instituição. O líder sempre tem pessoas de quem
depende a sua vida. Hámuitos diáconos, há muitos
assessores, há muitos cooperadores, porém os eunucos
estão mais próximos do líder. Eunucos são assistentes da
vida. São pessoas que não podemos deixar de confiar. A
liderança sempre está em perigo, se não tem diversidade
de eunucos. Ele tinha sete. Eu quero explicar-lhes algo
sobre a palavra “eunuco” no Novo Testamento. Até
hoje, apalavra eunuco significa, para todos, “pessoa
castrada, sem sexo, sem definição sexual, que se abstém
de sexo”. No entanto, não é verdade. Eunuco é uma
pessoa que se consagra e se dedica a uma vida ou a uma
causa, sem projetar outra vida ou família, independente
daquela a quem ele decide servir indeterminadamente.
Porisso, tam bém jesus usa essa palavra para que
alguns entendam, tendo em mente que nem todos
podem aceitá-la (Mt 19:12). Assim, não há melhor
eunuco do que esse que dedica sua vida à sua própria
instituição matrimonial, abstendo-se sexualmente e
emocionalmente de atividades imorais, extraconjugais.
O primeiro tipo: os que “nasceram assim desde o ventre
de sua m ãe”. Há matrimônios conhecidos em que os
cônjuges nasceram um para o outro, são inseparáveis e
E ster 1:12
vivem felizes; jamais pensam em uma possível separação
e é impossível que as pessoas que estão convivendo
com eles pensem assim, pois são públicos seu amor
e o seu testemunho. Ambos são eunucos um para o
outro. Segundo: “há eunucos que pelos homens foram
feitos tais”. Nem precisamos dar exemplos de muitos
matrimônios que são frutos de ameaças de pais e mães
perturbados mais com a moral passada de sua família
do que com o futuro maldito de seus filhos ao lado de
uma pessoa que nunca lhes respeitou. Por isso, temos
casais que foram forçados a um enlace por determinada
circunstância vergonhosa. Esses são impostos pelos
homens. Esse tipo de matrimônio não tem segurança
nenhuma. Terceiro: “e outros há que a si mesmos se
fizeram eunucos por causa do reino dos céus”. Quem
não sabe de exemplos matrimoniais de homens de Deus
e mulheres de Deus aprisionados a uma vida enfadonha
e incompatível, vivendo um inferno com seus cônjuges,
que jamais tiveram uma vida normal, mas que, em nome
de uma “causa” estão juntos? É claro que não perderão o
seu galardão. Mas devemos dizer que isso deve ser uma
decisão pessoal e não um peso
Ester 1:10: Ao sétimo dia, o rei, estando
já o seu coração alegre do vinho, mandou
a M eum ã, Bizta, Harbona, Bigtã, Abagta,
Zétar e Carcás, os sete eunucos que serviam
na presença do rei Assuero,
Eunucos têm acesso aos recintos restritos do palácio.
Eles assistem e têm informações revolucionárias. O rei
espera encontrar na sua esposa algo de que possa se
gloriar diante de seus liderados. Zíporas, Vastis
e Jezabéis são iguais
Ester 1:11: que introduzissem, à presença
do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para
mostrar aos povos, e aos príncipes, a formo­
sura dela, pois era formosíssima.
O rei usa os eunucos. Eles falam em nom e do rei. Toda
pessoa presunçosa desrespeita liderados fiéis com
palavras e atos. A atitude de Vasti em estabelecer uma
festa paralela já é demasiadamente ousada e perigosa.
M asoq ueelatinh ad e fazer era ser rainha diante dos
povos; isto não era dificuldade para ela, o problema era
ela ser dirigida e ordenada por eunucos. Aqui, ela revelou
sua rebelião esuavidaparalela com o ofício deesposae
de rainha. O orgulho evita que demonstremos a nossa
nobreza. Antes da honra, vem ahumildade
Ester 1:12: Porém a rainha Vasti recusou
atender à ordem do rei, dada por intermédio
dos eunucos; pelo que o rei muito se enfure­
ceu e se inflamou de ira.
A destituição da rainha Vasti: O verdadeiro rei é rodeado
de sábios. Quanto mais sábios estiverem ao seu redor,
menos falíveis serão as suas decisões. Salomão era mais
sábio porque tinha ao seu redor 24 sábios, mas a maioria
prefere “príncipes” que dizem “sim ” a todas as suas
loucuras. Salomão os ouvia e, daí, por último, tomava
1300

a sua decisão. O líder não deve atuar sem o respaldo
do direito, dos advogados e de seus conselheiros. A
atitude de Vasti poderia destruir a unidade do reino.
Somos mais conhecidos pela nossa reação do que pelas
nossas ações. Deus é Deus, não precisa de ninguém para
decidir sabiam ente sobre uma questão. E ainda em seu
grandioso e majestoso trono, está rodeado de vinte e
quatro sacerdotes anciãos sábios. O banquete de Vasti
tinha uma raiz: corromper as princesas da Pérsia e da
Média. Sempre por trás de uma pequena ação há grandes
objetivos. Escatologicamente, desde o capítulo 1 até
ao capítulo 3, Vasti poderia representar a Israel e Ester
representar a Igreja
Ester 1:13: Então, o rei perguntou aos
sábios que conheciam a História (pois assim
se tratavam os negócios do rei, na presença
de todos os que eram peritos na lei e no
direito;
Ester 1: 14:e os mais chegados a ele eram:
Carsena, Setar, Admata, Társis, M eres, Mar-
sena, M em ucã, os sete príncipes dos persas
e dos medos, que viam o rosto do rei e ocu­
pavam os primeiros assentos no reino),
Os eunucos foram humilhados porque falaram
em nome do rei. O rei foi desprezado porque os eunucos
falavam em nome do reino. Maltratar um servo do rei
pode nos custar caro
Ester 1:15: sobre o que se devia fazer, se­
gundo a lei, à rainha Vasti, por não ter cum ­
prido a ordem do rei Assuero, dada por in­
termédio dos eunucos.
A reação de Vasti poderia gerar uma conspiração
internacional. Veja o resultado e o alcance da reação
impensada de uma mulhér nobre
Ester 1:16: Então, respondeu M em ucã,
na presença do rei e dos príncipes: “Não so­
mente contra o rei pecou a rainha Vasti, mas
também contra todos os príncipes e contra
todos os povos que há em todas as províncias
do rei Assuero.
Aconspiração paralela depunha contra toda ética e moral
da autoridade de todos os maridos do reino. Muitas
vezes, não sabemos o alcance de nossas atitudes, assim
como os malefícios irreparáveis que podem causar. O rei
mandou que ela fosse trazida à sua presença, mas ela não
veio. Aqui está o primeiro ato de “feminismo na Bíblia”. E
o rei apenas queria que ela reinasse em sua presença
Ester 1:17: Pois a notícia do que fez a rai­
nha há de chegar ao conhecim ento de todas
as mulheres, induzindo-as a desprezarem a
Ester E ster Ester E ster Ester E ster E ster E ster E ster E ster
seus maridos, quando se disser: O rei Assue­
ro mandou que introduzissem à sua presen­
ça a rainha Vasti, mas ela não veio.
O banquete de Vasti tinha uma raiz: corromper as
princesas da Pérsia e da Média. Sempre por trás de uma
pequena ação há grandes objetivos. Escatologicamente,
desde o capítulo 1 até o capítulo 3, Vasti representa Israel
e Ester representa a Igreja
Ester 1:18: E, neste mesmo dia, as prince­
sas da Pérsia e da M édia, sabendo o que a
rainha fez, dirão o mesmo a todos os prínci­
pes do rei; e, assim, haverá muito desprezo
e indignação.
O concurso para uma nova rainha: O primeiro edito
real do livro beneficia graciosamente outra pessoa.
Aquela que se julgava rainha, agora será deposta do seu
lugar. Que Vasti não entre mais na presença do rei. Que
Vasti perca seus direitos de rainha. Havia um banquete
paralelo. Que perigo é um banquete paralelo, e mais
perigoso ainda é pensarque, ao embebedar-se, o rei
perderia sua lucidez real. Isso é um grave risco. O líder
é mais que um simples corpo humano revestido de
autoridade. É um ser humano estabelecido por Deus
e, porisso, conta com os mecanismos celestiais para
discernir muitas coisas (Rm 13:1-2)
Ester 1:19: Se bem parecer ao rei, promul­
gue-se da sua parte um edito real, e escreva-
se entre as leis dos persas e dos medos para
que não seja alterado, que Vasti não entre
jamais na presença do rei Assuero, e que o
rei dê seus direitos de rainha à outra que seja
melhor do que ela. iEt8:8;Dn6:8,12)
A questão da ética e da submissão da esposa ao seu
marido não é um dogma neotestamentário, nem
israelense, mas gentio, mundial. Antes de Paulo escreve
no Novo Testamento, “mulheres sejam submissas ao
seu marido”, ele já tinha informações de que assim se
portavam as mulheres no mundo. Isso é um decreto
real, é um tipo do decreto divino em Gênesis: “O teu
desejo será para teu marido”. Isto é, todas as tuas alegrias
serão satisfeitas no consentimento e contentamento de
teu marido. Ainda é melhor e muito mais proveitosa, a
submissão da mulher, cujo marido se submete ao seu
Senhor, o Cristo de Deus. O decreto da submissão não é
para a nobreza ver, e sim para todos os súditos do reino
imitarem. A ética da submissão da esposa ao seu marido
n ão tem “status”
Ester 1:20: E, quando 0 decreto que 0 rei
baixar for publicado em todo 0 seu reino,
grande com o é, todas as m ulheres darão
honra a seus maridos, tanto aos nobres
COmOaOShumildes”, fE f5 :3 3 ;C l3 :1 8 !P e3 :l)
1:21
Todo conselho precipitado gera consequências
desastrosas. Essa atitude, porém, foi correta, pois
trouxe paz ao reino
Ester 1: 2 1: Pareceu bem este conselho
tanto ao rei como aos príncipes; e o rei fez
conforme a palavra de M em ucã.
A cada povo, segundo a sua língua. E essa, hoje, é a
prerrogativa do ministro: que “governe bem a sua casa”.
Mandando que cada homem fosse senhor de sua casa.
A grande luta de Satanás é transformar essa situação.
A luta direta de Satanás é contra a mulher. Ela edifica a
sua casa. A tola a destrói. O papel da mulher é reinar ao
lado de seu marido. É ser adjutora, colaboradoraidônea,
sábia, experimentada. Mas a cabeça é o seu marido.
Hoje, vemos, no mundo, a mulher assumindo o papel que
somente foi dado ao homem: ser o chefe de sua família.
Se, em uma família, Satanás lograr, tirar a mulher da
sua casa, levando-a aocampopara lavrar a terra, e tirar
o homem do campo e trazê-lo para cuidar dos deveres
domésticos, terá destruído essa família. O esposo é
senhor do lar. Ele não pode entregar esta autoridade ao
irmão, ao cunhado, ao pai, ao avô, ao pastor ou a qualquer
outro. Esse é o decreto ético de Deus
Ester 1:22: E enviou cartas a todas as pro­
víncias do rei, a cada província, segundo o
seu modo de escrever, e a cada povo segun­
do a sua língua, mandando que cada ho­
m em fosse senhor em sua casa e que falasse
segundo a língua do seu povo.
Ester,capítulo dois (2)
A proclamação de Ester como rainha: O Pai se lembrará
de Israel, apesar de Israel ter rejeitado o seu Deus. Esta é a
última porção do texto de Esterque fala de Vasti. Deixando
aberta a tipologia que fala da restauração de Israel. (V.2) A
grande tipologia da Igreja. Aqui teremos muitas tipologias
a respeito do preparo da Igreja para as suas bodas. Este
capítulo deve ser lido com Gênesis 24. Entre as virgens,
entre as santificadas, há uma de quem o rei se agradará. O
mercador saiu a procurarboas pérolas, mas achou uma.
Não havia boas pérolas, havia apenas uma (Mt 13:45).
Hegai é tipo do Espírito Santo. Todas as ovelhas são
guardadas pelo porteiro. Este é o primeiro concurso de
beleza da história bíblica; dele sairá a esposa do rei. (V. 14)
Saasgaz é tipo do Espírito Santo. Ele tem um trabalho a
fazer: tirar as rugas e as máculas. Este é um trabalho de
médico especialista em ciru rgia plástica sem corte
Ester 2 :1: Passadas estas coisas, e aplacada
a ira do rei Assuero, lembrou-se de Vasti e
do que ela lhe fizera, e do que se decretara a
seu respeito.
A grande tipologia da Igreja. Aqui terem os muitas
tipologias a respeito do preparo da Igreja para as suas
bodas. Este capítulo deve ser lido com Gênesis 24. Entre
as virgens, entre as santificadas, há uma de quem o rei se
E ster 2:4
agradará. O mercador saiu a procurar boas pérolas,
mas achou uma. Não havia boas pérolas, havia apenas
uma (Mt 13:45)
Ester 2:2: Então, disseram os jovens servos
do rei que lhe ministravam: “Busquem-se
para o rei moças virgens e formosas.
Hegai é tipo do Espírito Santo. Todas as ovelhas são
guardadas pelo porteiro. Este é o primeiro concurso de
beleza da história bíblica. Dele sairá a esposa do rei. O
Espírito Santo deve apresentar ao Rei umanoiva sem
ruga e sem mancha. Seu trabalho será maravilhoso. Ele
usará todos os meios para que ela seja irrepreensível
diante de seu rei. Todos têm os mesmos cosméticos: os
dons do Espírito Santo, a Palavra de Deus, as virtudes dos
séculos vindouros, ailum inaçãodivinaea graça. Estes
cosméticos farão efeitos maravilhosos, mas somente
uma verá o efeito na sua alma. O homem é um grande
contribuinte para a perda da beleza do corpo de sua
mulher, e o que menos trabalha para salvá-lo. Cristo é o
salvador do seu corpo. O homem deve ser o salvadordo
corpo de sua mulher, é um mandamento, e temos um
grande modelo: Cristo. Ele próprio. Muitas mulheres se
enchem de valor quando seu marido opta por atuar como
Cristo, o salvador do corpo. Que os maridos tenham em
Cristo o modelo de atuação junto à sua mulher. O marido
que salva o corpo de sua mulher tem uma grande mulher
ao seu lado; o marido que o destrói sem preocupar-se em
reconstruí-lo, tem um saco de mágoa bem merecido
Ester 2:3 : Ponha o rei em todas as provín­
cias do seu reino oficiais que reúnam todas
as moças virgens, de boa aparência e formo­
sura, em Susã, a capital, na casa das m ulhe­
res, sob a custódia de Hegai, eunuco do rei,
guarda das mulheres, e deem-se-lhes os seus
cosméticos.
Agradar é derivado de graça. Aquele que acha graça. O
cosmético tem um grande efeito, mas é superficial. A
donzela precisa falar e revelar o seu ser interior. Nisso
pode ser rejeitada ou achar graça. Muitas são belas, mas,
no momento de falar, são rejeitadas
Ester 2:4 : E a donzela que agradar ao rei
seja rainha em lugar de Vasti”. E isso pare­
ceu bem ao rei, e assim se fez.
A escalada de Ester e sua preparação: Mardoqueu
era a quarta geração dos filhos de Israel. Era chamado
judeu de forma equivocada, mas era israelita da tribo
de Benjamim, a menor das tribos de Israel. Por ele, toda
a nação seria salva. Um tempo atrás esta tribo quase
foi dizimada em Israel. Agora, Deus usa a tribo para
ser bênção para a sua nação. Judá e parte de Benjamim
ficaram na terra, quando Senaqueribe levou cativas as
dez tribos. Para Benjamim não se sentir rejeitada, Deus
começou dando oportunidade para o menor. Como eles
não procuraram o reino, e foi Deus quem os chamou,
cabia a Deus honrá-los. Chegou a hora: Mardoqueu e
Ester levantaram-se na tribo por amor a Jacó
1302
2:5
Ester 2 :5 : Havia, então, em Susã, a capital,
certo hom em judeu, benjamita, cujo nome
eraMardoqueu, filho dejair, filho de Simei,
filho de Quis,
Leia um pouco da história para se localizar: (2 Cr 36:1 -5):
“O povo da terra tomou Jeoacaz, filho de Josias, e o
constituiu rei em lugar de seu pai, em Jerusalém. Tinha
Jeoacaz vinte e três anos quando começou a reinar, e
reinou três m eses em jerusalém . Porquanto, o rei do
Egito o depôs em jerusalém , e condenou a terra a pagar
um tributo de cem talentos de prata e um talento de
ouro. Então, o rei do Egito constituiu Eliaquim, irmão de
Jeoacaz, rei sobrejudá ejerusalém , e mudou-lhe o nome
emjeoaquim; mas aseu irmão, Jeoacaz, Neco o tomou
e o levou para o Egito. Tinhajeoaquim vinte e cinco
anos quando começou a reinar, e reinou onze anos em
Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu
Deus”. 2 Rs 24:6-8: “Contra ele subiu Nabucodonosor,
rei da Babilônia, e o amarrou com cadeias, a fim de o levar
para Babilônia. Também alguns dos vasos da casa do
Senhor levou Nabucodonosor para Babilônia, e pô-los
no seu templo em Babilônia. Ora, o restante dos atos
dejeoaquim, e as abominações que praticou, e o que se
achou contra ele, eis que estão escritos no livro dos reis
de Israel e dejudá. EJoaquim, seu filho, reinou em seu
lugar”.Jr 24:9-10: “TinhaJoaquim oito anos quando
começou a reinar, e reinou três m eses e dez dias em
Jerusalém; e fez o que era mau aos olhos do Senhor. Na
primavera seguinte, o rei Nabucodonosor mandou que
devassem para Babilônia, juntam ente com os vasos
preciosos da casa do Senhor; e constituiu a Zedequias,
irmão de Joaquim, rei sobrejudá ejerusalém ”, Neste
tempo, os jovens selecionados por Nabucodonosor
foram levados cativos, também participaram daquele
concurso de beleza e inteligência narrado em Daniel
1, Mas Daniel e Ezequiel foram feitos servos do rei em
Babilônia, capital da Pérsia (2 Rs 2 4 :1 4 ,1 S), eN eem ias
e Mardoqueu em Susã, a capital daMédia, porém
Mardoqueu residia nos átrios do palácio real, como
Daniel e outros (Dn 1:4; 2 Cr 36:1 -5; 2 Rs 2 4 :6 ; J r 2 4 :1-8;
29:9,10). Mardoqueu era bisneto de Quis. Era da mesma
origem de Saul, ex-rei de Israel. Isso nos faz lembrar que
Deus sempre salva a família por um propósito, mesmo
que nela tenha havido uma pessoa que a envergonhou
na sua missão de rei, como foi o caso de Saul. Deus salva
Benjam im porum deseus filhos, Mardoqueu. Que
maravilhosa família, pois dela saiu dois grandes homens:
Saul e Mardoqueu. Mardoqueu tinha nome, nobreza e
visão. Deus usa todos os nossos recursos. Deus respeita
muito a origem de seus servos
Ester 2 :6 : que tinha sido levado de Jerusa-
lém com os cativos que foram deportados
comjeconias ( “Coniasoujoaquim ”), rei de
Judá, a quem Nabucodonosor, rei da Babilô­
nia, havia transportado.
Quem nasce estrela, será estrela. Ester era conhecida
como Hadassa, mas seu nome era Ester. Podem esconder
seu verdadeiro potencial, dando-lhe outro nome, mas
E ster 2:9
seu nome será sempre Ester. Ela não tinha nem pai, nem
mãe. Quando você é chamado porum decreto, pode estar
sem pai e sem mãe, mas Deus sempre levantará mãe ou
pai profético em sua vida. Tudo é importante na evidência
de nossa vocação. Não chore a falta de um pai ou de uma
mãe, você tem potencial de geração
Ester 2 :7 : Ele criara Hadassa, isto é, Ester,
filha de seu tio, pois ela não tinha pai nem
m ãe; e era donzela esbelta e formosa; e,
morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a
tomou por filha.
Hegai tem ordens de cuidar do bem-estar
das jovens. Ele é tipo do Espírito Santo que cuida da
Igreja, dando-lhe condições de entrar na presença de seu
esposo. O amigo do noivo é o Espírito Santo, e a noiva está
sob sua custódia (Jo 14:16)
Ester 2 :8 : Após se divulgar a ordem do rei
e o seu edito, quando se ajuntaram muitas
donzelas em Susã, a capital, sob a custódia
de Hegai, levaram tam bém Ester ao palácio
do rei, sob a custódia de Hegai, guarda das
mulheres.
Aqui está a diferença: a graça. Não é somente a beleza
e a formosura, tem que ser graciosa. Tem de possuir
desenvoltura. Isto é fundamental. A lgrejaestáno
melhorlugar da casa das donzelas. Ela não dependia
completamente de cosméticos. Quem nasceu para
ser, será. Muitos usam subterfúgios para alcançar a sua
glória. Ester já nasceu gloriosa. A graça faz uma mulher.
Todas as mulheres que têm esta graça estão destinadas
à glória. “Agradou-lhe!” Os cosméticos representam
os acessórios necessários para nos apresentarmos no
mundo exterior, onde todos disputam um lugar ao sol.
Além dos cosméticos, ela precisa de alimentos especiais.
Todos os homens deveriam entender que se querem sua
mulher bela, devem dar-lhe condições para tal. Nenhum
varão pode exigir de sua amada esposa aquilo que não
pode prover. A esposa tem suporte para abençoar. É fácil
exigir, mas difícil é cumprir com a provisão anterior que
silencia a necessidade. Seja um provedor antes de exigir.
A graça nos fará galgar espaços que não são comuns a
todos. A graça é uma porta de milagres. Graça ao falar,
graça ao pedir, graça ao andar, graça ao se relacionar,
graça em tudo!
Ester 2:9: E a donzela lhe agradou, e alcan­
çou o favor dele; pelo que ele se apressou em
lhe dar os cosm éticos e os devidos alimen­
tos, como tam bém sete donzelas escolhidas
da casa do rei; e a fez passar com as suas
donzelas nos m elhores aposentos da casa
das mulheres.
A grande mulher é aquela que obedece e é discreta. A
discrição é outra característica da mulher graciosa. Todos
1303
2:10
pensam que a possuem, mas ela não é de ninguém. Deus
usa mulheres discretas. Ele sabe que pode confiar seus
segredos a elas, porque já as têm provado em situações
simples. Ester quer dizer “estrela”. Quem nasceu para
estrela jamais será jamais palitinhode fósforo
Ester 2 :1 0 : Ester, porém, não tinha decla­
rado o seu povo nem a sua parentela, pois
Mardoqueu lhe tinha ordenado que não o
declarasse.
O cuidado paterno não abandona seus filhos ao léu.
Ele está presente e não permite que outros tomem o
lugar do seu sacerdócio paterno. Ele está ciente de tudo.
Quem mora à porta do rei está em posição privilegiada,
podevertudo
Ester 2 :1 1 : E cada dia M ardoqueu passe­
ava diante do pátio da casa das mulheres,
para se informar de como passava Ester e do
que lhe sucederia.
Ester é eleita pelo rei Assuero: O tratamento era especial,
durava doze meses. A hora da apresentação. Foi algo
semelhante com Daniel, o profeta. Ele foi cuidado com
vegetais, Ester com cosméticos e alimentos especiais,
banho de mirra e unguento especial. Transformar
uma mulher custa caro, mas a estrutura psicológica
ajuda muito. Depois que fora feito a cada uma segundo
prescrito às mulheres. Ester aceitava os cosméticos
e a glória da melhor casa: “E alcançou o favor dele;
pelo que ele se apressou em dar-lhe os cosméticos e
os devidos alimentos, como também sete donzelas
escolhidas do palácio do rei; e a fez passar com as suas
donzelas ao melhor lugar na casa das m ulheres”. Mas
o que ela realmente precisava era do óleo da graça de
Deus! Por doze m eses, pois assim se cumpriam os dias
de seus preparativos. O jeito do Espírito Santo trabalhar
é precioso. Ele quer deixá-la sem ruga e sem mácula.
Não era costume do rei introduzir uma donzela em sua
presença passando por cima de toda a ética palaciana.
Seis m eses no azeite. Seis m eses nos cosméticos. Seis
m eses na unção do Espírito Santo. E seis meses na sã
doutrina da Palavra de Deus. Um, ataca a ruga e ou outro
ataca as máculas. Esse é o trabalho de Cristo, o salvador
do corpo, a quem Paulo compara. A saber, seis meses
com óleo de mirra, tipo da oração. A mirra é cicatrizante,
é transformadora, mas tem um odor muito forte. E
exige um grande sacrifício de quem a usa. Todavia tem
um efeito poderoso. Fortalece os ossos e impede a
aproximação da corrupção. No tempo de preparação,
não há tempo a perder. E seis m eses com especiarias e
unguentos em uso entre as mulheres, tipo de fidelidade.
Esses unguentos não podem faltar sequer uma noite. Eles
agem lentamente
Ester 2 :1 2 : Ora, quando chegava a vez de
cada donzela vir ao rei Assuero, depois que
fora feito a cada uma segundo prescrito para
as mulheres, por doze meses, pois assim se
cumpriam os dias de seus preparativos, a
E ster 2:16
saber: seis meses com óleo de mirra, e seis
meses com especiarias e unguentos de uso
purificador entre as mulheres;
“Dava-se tudo quanto ela quisesse para levar
consigo da casa das mulheres para o palácio do rei ”.
Todas as donzelas cumpriam este ritual para poder entrar
na presença do rei. Ester é o tipo perfeito da Igreja de
Cristo. O tempo da preparação é fundamental. O reino
não é injusto
Ester 2 :1 3 : então, desta maneira, pois, é
que vinha a donzela ao rei: dava-se tudo
quanto ela desejasse para levar consigo da
casa das mulheres para a casa do rei;
Saasgaz é tipo do Espírito Santo. Ele tem um trabalho a
fazer: tirar as rugas e as máculas. Este é um trabalho de
médico especialista em cirurgia plástica sem corte. É
salvação do corpo, a fim de apresentá-lo ao rei. Todas as
outras jovens eram tratadas de forma igual. Mas Ester era
diferente. As mulheres que se prezam sabem que não são
iguais às mais vulgares de sua turma. Todas as mulheres
vulgares têm relacionamentos vulgares, vida vulgar e
objetivo vulgar
Ester 2 :1 4 : à tarde ela entrava, e pela ma­
nhã voltava para a segunda casa das mulhe­
res, sob à custódia de Saasgaz, eunuco do
rei, guarda das concubinas; ela não tornava
mais ao rei, salvo se o rei a desejasse, e se ela
fosse chamada pelo nome.
A graça em Ester era visível, tinha poder. Era algo divino,
especial. O reino para ela não era uma oportunidade, pois
suafamília era real. Esternão estava gananciosamente
atravessando um momento de fama, ela já era famosa.
Deus estava com ela
Ester 2 :1 5 : Quanto a Ester, filha de Abiail,
tio de M ardoqueu, que a tomara por filha,
quando lhe chegou a vez para ir ao rei, coisa
nenhum a pediu, senão o que indicou He-
gai, eunuco do rei, guarda das mulheres.
Mas Ester alcançou graça aos olhos de todos
quantos aviam.
No primeiro ano da última semana de Daniel, a Igreja
estará eternam ente entronizada no seu lar celestial. No
tempo certo, Ester i rá ao palácio. Ali será sua casa. Ela
não teria motivos para se angustiar. A única coisa que ela
teria de fazer seria se preparar e esperar. A graça sempre
esteve sobre ela
Ester 2 :1 6 : Assim Ester foi levada ao rei
Assuero, ao palácio real, no décim o mês,
que é o mês de Tebete, no sétimo ano do seu
reinado.
2:17
Agraça atrai o amor. O amor é maior do que a admiração
e o desejo portodas as coisas mais lindas da vida. A graça
de Ester se casou com a graça do rei. Este é o verdadeiro
enlace. A graça atrai o reino, a graça conquista o rei do
reino, a graça encontra o favor do rei, a graça recebe a
coroa do reino
Ester 2:17: E o rei amou a Ester mais do
que a todas as mulheres, e ela alcançou gra­
ça e favor diante dele mais do que todas as
virgens; de sorte que lhe pôs sobre a cabeça a
coroa real, e a fez rainha em lugar de Vasti.
Benefícios da alegria do rei a um amor verdadeiro. O
homem quando ama: deu um grande banquete a todos
os seus príncipes e aos seus servos. Era um banquete
em honra a Ester. E concedeu alívio às províncias. E deu
presentes com régia liberalidade. Este é o resultado do
poder do amor. Um líder amargo, amarga a vida de
seus liderados
Ester 2:18: Então, o rei deu um grande
banquete a todos os seus príncipes e aos seus
servos; era um banquete em homenagem de
Ester; e concedeu alívio às províncias e fez
presentes com régia liberalidade.
Uma conspiração contra o rei redunda em fracasso:
Aposição de espera marca a vida e o caráter de uma
pessoa. Naquele lugar simples, na entrada do palácio,
onde os mendigos se aglomeravam, estava o homem que
mudaria a história de uma nação. Esperando na posição
dehumildade, sempre crendo que a glória está do outro
lado do portão palaciano. À espera de sua semeadura.
Ester não era uma mulher, era uma sem ente. Semente
preciosa não se cozinha, semeia-se. Ele apenas esperava
pela colheita da glória por meio dela
Ester2:19: Quando, pela segunda vez, se
ajuntaram as virgens, M ardoqueu estava
sentado à porta do rei.
Os grandes campeões têm um treinador fiel, não
violentador. Ela sabia que a obediência a levaria à glória.
Embora não conhecesse os meios divinos, seu dever era
cumprir com a sua parte
Ester2:20: Ester, porém, com o M ardo­
queu lhe ordenara, não tinha declarado a
sua parentela nem o seu povo; porque obe­
decia às ordens de Mardoqueu, como quan­
doestava sendo criada na casa dele.
Hácoisas que acontecem ao nosso redor que não passam
de recursos, os quais devemos ajuntar para determinado
objetivo no futuro. Muitas vezes, deixamos passar em
branco grandes oportunidades, ou as utilizamos na
primeira chance que temos, a fim de opinarmos ou
sermos vistos como conselheiros, quando, na verdade,
eram recursos para o futuro, embora este ato não
trouxesse qualquerbenefício presente
E ster 3:2
Estes Estes Ester Ester Ester Ester E ster Estes Ester Ester
Ester 2 :2 1 : Naqueles dias, estando Mardo­
queu sentado à porta do rei, dois eunucos do
rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, so­
bremodo se indignaram e procuraram tirar
a vida do reiAssuero.
Esterainda era uma jovem preparando-se para o cargo
de rainha. Mas suas atitudes deveriam serprovadas. Suas
informações eram tão fidedignas quanto o seu caráter e a
graça que estavam nela
Ester 2 :2 2 : E veio isso ao conhecimento de
M ardoqueu, que o revelou à rainha Ester,
e Ester o disse ao rei, em nom e de Mardo­
queu. (Et6:1,2)
A sem ente da fidelidade estava plantada. Agora, era só
esperar. Ninguém foi honrado, mas o rei foi poupado. A
história estava pronta para começar. Porém, algo ficou
marcado no livro das crônicas e isto era outro capítulo
Ester 2 :2 3 : Quando se investigou o n e­
gócio, se achou a verdade; e ambos foram
enforcados. Isso foi escrito no livro das crô­
nicas, perante o rei.
Ester,capítulotrês (3)
Mardoqueu e Hamã: Muitas vezes, parece injustiça o
fato de um apessoatersalvado avida do rei, e apenas
terseu nome escrito no livro das crônicas, e nada mais.
Outro tomou a glória de um feito de alguém. Mas Deus
estava no controle de todas as coisas. Deus queria exaltar
Mardoqueu e estava providenciando aquilo pelo qual
ele orava. O pedido é nosso, mas os meios são dele. Ele
estava pedindo que o seu povo fosse reconhecido. Não se
indigne com Hamã, ele não passa de um personagem da
grande apoteose divina para exaltar o seu povo. Se Deus
tivesse exaltado Mardoqueu naquele momento, Hamã
não poderia ser parte do projeto
Ester 3 :1 : Depois destas coisas, o rei Assue-
ro engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata,
o agagita, e o exaltou, pondo-lhe o assento
acima de todos os príncipes que estavam
com ele.
Deus colocou no coração de Mardoqueu não se humilhar
diante desse homem. Ele era o Anticristo de seus dias.
Ele deveria ser tratado como Anticristo. Ele queria
prostração, ele tinha a unção de Satanás. Homens que
têm o brio de Deus não se prostram. Se há crédito que o
salve, não tenha medo de enfrentar uma situação. Mais
ainda: se não há crédito, fuja da porta do rei. O justo
vê o mal e se desvia. Mardoqueu tinha um crédito que
ninguém conhecia. Não entre em uma luta se não há
crédito a seu favor
Ester 3 :2 : E todos os servos do rei, que
estavam à porta do rei, se inclinavam e se
1305
prostravam perante Hamã, porque assim
ordenara o rei a respeito dele. Porém, Mar-
doqueu não se inclinava nem se prostrava.
Os nossos maiores adversários são aqueles que nos
invejam. “Falsos servos que não toleram o nosso sucesso
porque eles pensam que somos iguais a eles e que
permaneceremos no mesmo posto para sempre, como
eles, e jamais imaginam que ali estamos de passagem
para sermos líderes amanhã”. Um dia eles virão ao
nosso gabinete pedir ajuda. Mas será tarde. Eles também
querem ousar, mas não têm crédito
Ester 3 :3 : Então, os servos do rei, que esta­
vam à porta do rei, disseram a M ardoqueu:
“ Por que transgrides a ordem do rei?”
Eles gostam de Mardoqueu, mas odeiam sua postura.
Eles queriam fazer o mesmo, mas são covardes. Somente
os covardes não crescem . Eles trabalham em cima de
nossas palavras, eles querem uma declaração que nos
comprometa. A declaração de que ele era judeu era
suficiente. Ser judeu naquelas situações era um perigo.
Deus já tinha o principal personagem, estava armando
o enredo, aquela situação era o grande enredo, e
Mardoqueu era o protagonista
Ester 3 :4 : E sucedeu que, dizendo-lhe eles
isso, dia após dia, e não lhes dando ouvidos,
o fizeram saber a Hamã, para verem se o pro­
cedim ento de M ardoqueu seria tolerado,
pois ele lhes tinha declarado que era judeu.
Deus queria exaltar os judeus. Este era o objetivo.
Não começaram acontecer fatos como ele esperava,
tudo estava saindo de forma confusa. Mas Deus estava
trabalhando. Não se preocupe com a ira de Hamã. Isso faz
parte da engrenagem. Olhe para frente!
Ester 3 :5 : Vendo, pois, Hamã que Mar­
doqueu não se inclinava nem se prostrava
diante dele, encheu-se de furor. (Et5:9)
Ele achou pouco tirara vida de Mardoqueu porque ele
não tinha permissão de Deus. Ele queria ir mais longe.
Deus também. Entre algumas coisas que Satanás não
sabe, há esta: “Que todas as coisas concorrem para o
bem daqueles que são chamados porseu decreto”. Ser
chamado por decreto é ser predestinado. Mardoqueu
estava predestinado para enfrentar um poder escondido,
que vivia em forma de rancor não declarado contra os
abençoados judeus
Ester 3 :6 : M as achou pouco tirar a vida
somente a M ardoqueu, porque lhe tinham
revelado o povo de M ardoqueu. Por esse
motivo, Hamã procurou destruir a todos os
judeus, povo de M ardoqueu, que havia em
todo o reino de Assuero.
Hamã decide destruir os judeus de todo o reino: Os
homens querem fazerfesta com o campeão. Eles querem
marcar o ano, o mês, o dia e a hora de sua desgraça. Mas
Deus está no controle de todas as coisas. As pessoas
chamadas por decreto enfrentam situações piores,
segundo a avaliação do homem, mas tudo faz parte do
decreto. O mês de sua desgraça será transformado em
mês de glória
Ester 3:7 : No primeiro mês, que é o mês de
Nisã, no ano duodécimo do rei Assuero, se
lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, de
dia em dia, de mês em mês, até ao duodéci­
mo, que é o mês de Adar. (Et 9:24)
A sutileza de Satanás é vista da mesma forma, pois ele
não diz ao rei que povo é aquele. Ele simplesmente diz
“um povo”. O rei está deixando as coisas acontecerem,
mas ele não está enganado. Ele não vai parar aquilo no
meio da festa, quer ver até onde Hamã pode ir. O que há
contigo, Hamã? Quero falar a respeito de um povo que
existe no teu reino. Um povo espalhado, disperso entre
os povos em todas as províncias do teu reino. O povo de
Deus está espalhado e disperso de forma estratégica. Eis
um grande tipo e motivo de evangelismo mundial. Um
povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos.
As leis dos filhos de Deus são realm ente diferentes das
leis de todos os povos. São as leis do Deus criador dos
céus e da terra. As leis do mundo são cumpridas, mas,
acima de todas elas, há uma lei, de Deus, e háaqueles que
estão dispostos a morrer por ela. Pelo que não convém ao
rei tolerá-lo. Satanás não quer suportá-los. Não convêm
tolerá-los. Eles são perigosos. Satanás não vai tratá-lo
bem , porque sabe que você é filho do Pai. Ele não vai
mandá-lo para os seus escritórios administrativos, antes,
vai mandá-lo cuidar de porcos, porque ele sabe que você
é filho amado do Pai. Receba seus tratos como elogios
Ester 3:8: Então Hamã disse ao rei Assuero:
“Existe espalhado, disperso entre os povos
em todas as províncias do teu reino, um
povo cujas leis são diferentes das leis de to­
dos os povos e que não cumpre as leis do rei;
pelo que não convém ao rei tolerá-lo.
O primeiro decreto: quando Satanás entrou na história
dos homens celebrou uma festa. Por sua causa, Deus teve
que decretar um edito de m orte, de dor e de separação
entre o homem e Deus. O decreto é de destruição.
Decreto de corrupção. Oferecendo vantagens à obra de
Deus, eles estabelecem leis de morte contra a própria
obra de Deus. “E eu pagarei dez mil talentos de prata aos
encarregados dos negócios do rei, para os recolherem
ao tesouro do rei”. Quantas leis têm sido escritas e
promulgadas contra o povo de Deus! Em função de
invejas e aparentes vantagens econômicas, oshomens
ímpios escrevem as suas leis contra o povo de Deus
Ester 3 :9 : Se bem parecer ao rei, decrete-
se que seja destruído; e eu pagarei dez mil

3:10
talentos de prata aos encarregados dos n e­
gócios do rei, para que seja recolhido aos
teSOUrOS dO rei. (Et4:7;7:4) •
Por causa de Satanás, o primeiro decreto foi estabelecido
na terra dos viventes. O rei parece ter sido enganado,
mas Deus está no controle. Tudo fazia parte dos planos.
Satanás recebeu o anel por causa do pecado de Adão. Ele
era da família de Agague, o amalequita
Ester3:10: Então, o rei tirou o anel do seu
dedo, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, o
agagita, OinimigO dOSjudeus; (Gn41:42;Et8:2)
Por causa da rebelião dos homens e da rejeição do
seu Deus, o Senhor os entregou aos seus sentimentos
perversos, pois não o declararam seu Deus. Deus está
fazendo a manobra
Ester3:11: e disse o rei a Hamã: Essa prata
te é dada, com o tam bém esse povo, para
fazeres dele o que bem parecer aos teus
olhos.
Omovimento de Satanás sempre é internacional. Satanás
está sendo “financiado” para fazer mal, estabelecer
leis. Ele usa os seus mensageiros, não espera, começa
noprimeiro mês. Ele quertransformar dias normais em
dias macabros, “dia 13, por exem plo". Ele comunicou,
porescrito, os detalhes das leis, para que os executivos
as cumprissem. Ele usa a autoridade máxima para
autenticar suas leis. Em nome de Deus, Satanás faz
muitas maravilhas. Mas Deus ainda está no controle. Seus
movimentos de mídia deveriam ser bem observados, e
também a sua pressa em divulgar o seu falso evangelho
em todo o mundo
Ester3:12: Então, foram chamados os se­
cretários do rei no dia treze do primeiro mês
e, conforme tudo quanto Hamã ordenou,
seescreveu aos sátrapas do rei, e aos gover­
nadores que haviam sobre todas as provín­
cias, e aos príncipes de cada povo; a cada
província segundo o seu modo de escrever,
eacada povo segundo a sua própria língua;
emnome do rei Assuero se escreveu, e com
oanel do rei se selou.
Opoderdo primeiro decreto: Ele usou todos os meios
de comunicação da sua época para completar a sua
obra. O objetivo e a escrita do primeiro decreto eram: 1)
Destruíssem no mesmo dia. 2) Matassem. 3) Fizessem
perecertodos os judeus moços. 4) Fizessem perecer
todos os judeus velhos. 5) Fizessem perecer todas as
crianças. 6) Fizessem perecer todas as mulheres. 7)
Saqueassem os bens. Veja que o ladrão vem para roubar,
m ataredestruir
1
E ster 3:15
E ster Ester Ester E ster E ster E ster Ester Ester Ester Ester
Ester 3 :1 3 : Enviaram-se as cartas pelos cor­
reios a todas as províncias do rei, para que
destruíssem, matassem, e fizessem perecer
a todos os judeus, m oços e velhos, crianças
e mulheres, em um mesmo dia, no dia treze
do duodécimo mês, que é o mês de Adar, e
que lhes saqueassem os bens. (Et8:i2; mj
Os meios de divulgação do mal estão sempre prontos para
servir aos intentos de Satanás. Mas devemos observar,
com bastante atenção, a forma como o decreto é divulgado
Ester 3 :1 4 : Uma cópia do edito, que deve­
ria ser promulgado em cada província, foi
publicada entre todos os povos para que to­
dos estivessem preparados para aquele dia.
Os meios de divulgação do mal são exemplos de como
devemos difundir bem uma mensagem, usando os
meios legais. Satanás sabe que se ele se infiltrar nos três
poderes, seus decretos serão atendidos. Isto é muito
comum hoje. Às pressas. Proclamando. Festejando. No
meio das perplexidades dos povos, de forma insensível
Ester 3 :1 5 : Os correios saíram às pressas,
segundo a ordem do rei; e o decreto foi pro­
clamado em Susã, a capital. Então, o rei e
Hamã se assentaram a beber; mas a cidade
de Susã estava perplexa. (E t& is)
Ester,capítuloquatro (4)
(V. 12) As atitudes de Ester como tipo do Espírito Santo
que nos testae nos prova, para ver se nossas atitudes são
verdadeiras e se estamos certos daquilo que cremos. A
intercessão de Mardoqueu em favor de seu povo diante
de Ester: Deus não fica sem testemunho. O intercessor
não é apenas uma pessoa que trabalha de joelhos
dobrados, ele atua, realiza, move-se, luta. Ele não aceitou
o primeiro decreto como sendo o seu destino. Há dois
grupos em Hebreus. O grupo que aceita o primeiro
decreto, chora e sofre o mal, mas o grupo que não o aceita
muda as circunstâncias com a sua fé, e até os seus mortos
esperam recebê-los ressuscitados. O primeiro grupo:
aceita o primeiro decreto, sofre e chora o mal. O segundo
grupo: que não aceita o primeiro decreto. Em Hebreus
11:36-39, lemos que receberam bom testemunho de
sua fé, pela fé. Mas não alcançaram a promessa. Hebreus
11:40 fala da certeza que nenhum deles irá perder o reino
dos céus, com uma diferença: aqueles que pertencem
ao segundo grupo, que alcançou a promessa e mudou
a história do seu povo, glorificando a Deus e fazendo
com que os homens temessem a Deus. Mardoqueu fez
parte desse grupo. Em Hebreus 1 1:32,33, veja a lista
que completa o primeiro grupo: Davi, Samuel, Gideão e
Baraque fazem parte dos guerreiros que não aceitaram
a morte nas circunstâncias que se levantaram. Eles
usaram a fé para não morrer e alcançaram as bênçãos em
vida, para reinarem em vida. Elegeram avida, queriam
1307
4:1 E ster
viver, não estavam deprimidos e com ódio da vida,
queriam vencer e ver o fruto de seu trabalho, e ficarem
satisfeitos. Eles alcançaram as promessas em vida.
Assim, 1. Fecharam a boca dos leões - não morreram
comidos por feras. Hebreus 11:34: “Apagaram a força
do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram
forças, tornaram-se poderosos na guerra, puseram em
fuga exércitos estrangeiros”. 2. Apagaram a força do
fogo - eles não aceitaram morrer queimados, assim como
Sadraque, M esaque e Abedenego. 3. Escaparam ao fio da
espada -e le s escaparam ao fio da espada como Davi, pois
não aceitaram ser encravados na parede, desviaram-se
dela. 4. Da fraqueza tiraram forças - eles não aceitaram
a doença e as enfermidades como sendo o seu fim,
tiraram mel da boca do leão. 5. Tornaram-se poderosos
na gu erra-eles se sentiram gigantes naguerra, podendo
ter aceitado a derrota. Mas queriam a promessa em vida.
6. Puseram em fuga exércitos estrangeiros - eles eram
leprosos, mas não temeram enfrentar seus inimigos,
não aceitaram morrer, como os demais, à porta de sua
cidade. O segundo grupo: que aceita o segundo decreto,
sofre e chora o mal. Em Hebreus 11:36, este grupo, ainda
que tenha experimentado todo tipo de: 1. Escárnios e
açoites. 2. E ainda cadeias e prisões: “Foram apedrejados
e tentados; foram serrados ao meio; morreram ao fio
da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de
cabras, necessitados, aflitos e maltratados” (Hb 11:37). E
mesmo assim não alcançaram a promessa. Em Hebreus
11:38, vemos que, na verdade, eles não nasceram para
viver no mundo. Essa disposição os torna mais débeis na
terrae mais dignos do reino do céu, mas a missão deles
na terra é incompleta, pois andam errantes, andam pelos
desertos e montes, covas e cavernas e não podem influir
no mundo. Em Hebreus 11:39, veja que receberam bom
testemunho de sua fé, pela fé. Mas não alcançaram a
promessa. Hebreus 11:40 fala da certeza de que nenhum
deles irá perder o reino dos céus, com uma diferença:
aqueles que pertencem ao primeiro grupo que alcançou
a promessa e mudou a história de seu povo, glorificando
a Deus e fazendo com que os homens temessem a Deus.
Mardoqueu fez parte do primeiro grupo
Ester 4:1: Quando Mardoqueu soube tudo
o que lhes acontecera, rasgou as suas vestes,
e se vestiu de pano de saco e de cinza, e saiu
pelo meio da cidade, clamando com grande
e amargo clamor; íjs7:ô;2Smi:ii;2RsS:7j
Ele poderia ter ficado vestido de saco e continuar
banhando-se em cinza nos montes e nas covas. Mas ele
sentia que poderia mudaraquela situação. Grandes
piedosos morrem em nome de sua causa, mas os grandes
homens de fé, pela fé, mudam as circunstâncias
Ester 4 :2 : e chegou até diante da porta do
rei; pois ninguém vestido de pano de saco
podia entrar pelas portas do rei.
Meios bíblicos para mudar circunstâncias: 1. Ouvir
e conhecer o decreto, sua ordem e seu fim; 2. chorar
e prantear diante de Deus; 3. o jejum é diferente
do voto, este tem o mesmo poder, mas os fins são
1308
4:7
diferentes. O jejum aniquila problemas. O voto cria
do nada. Tem poder criador; 4. chorar em oração tem
um poder transformador, pois move o braço de Deus;
5. humilhação: A humilhação apressa o mover dos
braços de Deus. O Senhorvestido de glória não pode
perm anecer inerte ao ver um de seus filhos vestido de
saco e cinza tentando mudar circunstâncias em seu favor,
para sua glória!
Ester 4 :3 : Em todas as províncias aonde
chegavam a ordem do rei e o seu decreto,
havia entre os judeus grande pranto, com
jejum , choro e lam entação; e muitos se dei­
tavam em pano de saco e em cinza.
Mardoqueu havia semeado para o futuro. Agora,
estava certo de que havia chegado a hora de sua colheita.
Ele não esperaria por nada, a não ser a vitória. Chega o
momento em que o silêncio acaba e a obra da fé começa a
tomar forma
Ester 4 :4 : Então, vieram as jovens de Es­
ter e os eunucos e fizeram-na saber. Mas a
rainha muito se entristeceu e enviou roupa
para M ardoqueu, a fim de que, despindo-
lhe o saco, lhe vestissem; ele, porém, não
a aceitou.
Deus sabe onde andamos e em que posição devemos
estar. Um dia Mardoqueu teria acesso àquele palácio,
mas agora era hora de orar e buscar a Deus. Antes das
roupas de gala, o saco eacin za
Ester 4 :5 : Então, Ester mandou chamar
Hataque, um dos eunucos do rei, aquele
que designara para lhe servir, e o mandou
ir ter com M ardoqueu para saber o que era
aquilo e o porquê.
Há encontros que mudam a nossa história, que selam
pactos, que tornam claras as nossas petições
Ester 4 :6 : Hataque, pois, saiu a ter com
M ardoqueu à praça da cidade, diante da
porta do rei;
Quando a oportunidade é real e as perguntas são as
mesmas do Espírito de Deus, devemos contar-lhe tudo.
O reino precisa saber o que está acontecendo. Os servos
sabem mais do que aqueles que “moram” no palácio. Os
servos sabem com exatidão os acontecimentos. O servo
não se engana, checa a seu modo, vive e sobrevive
Ester 4 :7 : e Mardoqueu lhe fez saber tudo
quanto lhe tinha sucedido, como também a
soma exata do dinheiro que Hamã promete­
ra pagar aos tesouros do rei pela destruição
dOS judeUS. {Et3:9)
4:8
Hásúplicas que não sabemos fazer como convêm.
Mas o Espírito Santo intercede por nós com gemidos
especiais (Rm 8:26)
Ester4:8: Também lhe deu a cópia do de­
creto escrito, que se publicara em Susã, para
os destruir, para que mostrasse a Ester, e ex ­
plicasse, rogando-lhe que se apresentasse
diante do rei, e lhe pedisse misericórdia em
favor do seu povo.
Os mensageiros de Deus são anjos, que não podem ser
desprezados som ente porque alguns não creem nas suas
obras. O eunuco Hataque é um tipo de anjo de Deus que
trabalha entre o trono e a nossa casa. Os anjos tiveram um
papel fundamental na vida de Cristo, pois o serviam em
muitas ocasiões, tais como no deserto
Ester4:9: Veio, pois, Hataque e referiu a
Ester as palavras de Mardoqueu.
Aobrade Hataque: O trabalho dos “anjos” deve ser
respeitado. Embora tenhamos o Espírito de Cristo em
nós, assim como habitava em Jesus, e mesmo assim os
anjos o serviam, isto não elimina a obra desses seres
celestiais. Eles são mensageiros de Deus
Ester4:10:Então, respondeu Ester a Hata­
que, mandando-lhe dizer a M ardoqueu:
Para todo homem ou mulher que entrar na presença
do rei no pátio interior sem ser chamado. Interceder
em oração é chegar ao pátio do trono de Deus sem ser
chamado pela fé! Não há senão uma sentença: a de
morte. Interceder é entregar-se à morte em favor de algo,
de alguém ou de uma missão. A menos que o rei estenda
paraele o cetro de ouro, para que viva. Interceder é ter fé
que Deus nos ouvirá por causa do crédito de seu amor por
nós. O intercessor é um adorador e, por isso, tem crédito
Ester4:11:“Todos os servos do rei e o povo
das províncias do rei bem sabem que, para
qualquer hom em ou m ulher que entrar na
presença do rei, no pátio interior, sem ser
chamado, não há senão uma sentença, a de
morte; a menos que o rei estenda para ele o
cetro de ouro, para que viva; mas eu, nesses
trinta dias, não fui chamada para entrar ao
rei”. {Et8:4j
O Espírito Santo nos testa e nos prova, para ver
se nossas atitudes são verdadeiras e se estamos certos
daquilo que cremos!
Ester4:12: E referiram a Mardoqueu as
palavras de Ester.
Esterseria a primeira pessoa am orrerpor causa de Hamã,
que certamente a chantagearia. Mas ninguém chantageia
oEspírito de Deus! Ele nos prova, coloca-nos em uma
posição de prova para ver o que há em nosso coração.
E ster 4:16
Ester 4 :14: “Se de todo te calares agora”, ele não se calará.
“De outra parte se levantarão socorro e livramento para
os judeus”. Deus tem sempre um escape para o seu povo.
“Mas tu e a casa de teu pai perecereis”. A obra de Deus
não pode sofrer dano de continuidade. O motivo maior
de seu trabalho é o povo de Deus. “E quem sabe se não foi
para tal tempo como este que chegaste ao reino?” Deus
tem uma pessoa certa para a hora determinada. Ester
estava ali para executar o plano de Deus
E ste r 4 :1 3 : Então Mardoqueu mandou que
respondessem a Ester: “Não imagines que,
por estares no palácio do rei, terás mais sorte
de escapar do que todos os outros judeus.
E s te r 4 :1 4 : Pois, se de todo te calares ago­
ra, de outra parte se levantarão socorro e ss»
livramento para os judeus; mas tu e a casa
de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi
para uma ocasião com o esta que chegaste a
ser rainha?”
Você não ficará sem saber aquilo que o Espírito Santo fará.
Nossa comunicação com o Espírito Santo é fundamental.
Ele espera que haja este contato continuamente
E s te r 4 : 1 5 : De novo Ester ordenou que
respondessem a Mardoqueu:
“Ajunta todos os judeus que se acham em Susã”. O
fato de saber que Deus ouviu nossas orações na mesma
hora em que as fazemos não implica o término de nosso
sacrifício de louvor. Devemos continuar. “E jejuai por
m im". O jejum tem um poderextraordinário. O voto, a
oração, a intercessão, o louvor e a palavra profética têm
poderes extraordinários e são armas poderosas para
abrir portas. O voto gera operação angelical a nosso favor;
a oração enche o altar de incenso e propicia o mover do
trono de Deus; a intercessão muda circunstâncias; o
louvor abre portas fechadas; a palavra profética induz
ao trabalho de Deus. “ E não comais nem bebais por três
dias ". Três dias é o tempo perfeito para Deus operar.
“Nem de noite nem de dia ”. Todos os prazeres do
homem são colocados no altar. “E eu e as minhas moças
também assim jejuarem os ”. O próprio Cristo jejua hoje,
ele disse: “ Não beberei do fruto da vida até aquele dia em
que o beba de novo no Reino de meu Pai ”. Ele está em
jejum . O jejum do Espírito deve ser algo extraordinário.
Quando somos angustiados, Ele também se angustia
conosco (Is 63:9). “Depois irei ter com o rei”. Aentrada
de Ester diante do rei era a sua última atitude. Ele sempre
está disposto a fazer até o último, o impossível, para
que os seus íntimos amigos sejam beneficiados. “Ainda
que isso não é segundo a lei”. Ele trabalha acima da lei,
trabalha segundo a graça. “E se eu perecer, pereci”.
Aquele que trabalha segundo a justiça jamais morrerá
E s te r 4 : 1 6 : “Vai, ajunta todos os judeus
que se acham em Susã, e jejuai por mim, e
não comais nem bebais por três dias, nem
1309
4:17
de noite nem de dia; e eu e as minhas servas
também jejuarem os. Depois, irei ter com o
rei, ainda que isso não é segundo a lei; e, se
eu perecer, pereci”.
A única coisa que nos resta é obedecer, quando o Espirito
Santo tem um plano e nos envolve nele. O jejum e o
tempo: I -T rê s dias-o trabalho completo do sacrifício
de Cristo sem água, sem comida. Assunto: documentos,
revogação de leis injustas. 2 - Seis dias - o sacrifício pela
transição, tempo de espera pela revelação de Deus.
3 - Dez d ia s- o sacrifício pela limpeza, pela beleza, pela
fortaleza e pela sabedoria diante dos concorrentes.
Assuntos: beleza, inteligência e fortaleza pessoal (Dn 1).
4 - Vinte e um dias - o sacrifício pela resposta a questões
desconhecidas. Assuntos: problemas que envolvem
conhecimento de fatos desconhecidos. 5 - Quarenta dias
- o jejum exterminador. Assuntos: problemas insolúveis
Ester 4 :1 7 : Então, M ardoqueu foi e fez
conforme tudo quanto Ester lhe ordenara.
Ester, capítulo cinco (5)
A intervenção de Ester por meio de seu apelo: Nenhuma
luta deveria tardar mais que três dias se nós estivéssemos
dispostos a entrarimediatamente na presença do Rei.
Deus estabeleceu três opções a Davi: três anos de peste,
três m eses de perseguição àespadaou três dias nas mãos
do Senhor. Eie escolheu os três dias. Nossas lutas têm
sólidabatalhaem três dias. Jesus optou portrês dias.
Ester esperou até ao terceiro dia. O terceiro dia é dia de
ressurreição, devestes reais. Por meio do louvor e da
adoração nos colocamos diante de Deus, defronte do
trono. O nosso rei sempre estará à entrada, à nossa espera
Ester 5 :1 : Ao terceiro dia, Ester se vestiu
de trajes reais, e se pôs no pátio interior do
palácio do rei, defronte do salão do trono; e
o rei estava assentado no seu trono real, na
sala real, olhando para a entrada.
O cetro estendido é a graça de Deus que nos favorece. Na
ponta do cetro som ente pode tocar quem é favorecido. A
ponta do cetro significa alcançar graça diante do rei
Ester 5 :2 : E sucedeu que, vendo o rei a
rainha Ester, que estava em pé no pátio, ela
alcançou favor perante ele; e o rei estendeu
para Ester o cetro de ouro que tinha na sua
mão. Ester, pois, chegou-se e tocou na ponta
do cetro.
Aquele que toca na ponta do cetro do rei encontra o seu
favor, pode pedir até a metade do reino. O que significa a
metade do reino? “todos os seus pedidos são bem-vindos
e a limitação é ser meu sócio”
E ster 5:9
Ester 5:3: Então o rei lhe disse: “O que tens,
rainha Ester? Qual é a tua petição? Até meta­
de do reino se te dará”. ím có .-23j
Todas as obras de Deus têm um risco. A fé tem que
ser o objeto principal de nossas ações. Tudo que não
provém da fé não agrada a Deus. Os olhos da alma são
equivalentes à fé
Ester 5:4 : Ester respondeu: “Se parecer
bem ao rei, venha hoje com Hamã ao ban­
quete que lhe preparei”.
O dia do caçador chega. Deus está no controle de todas as
coisas. Mas ele não trabalha se não há injustiça, trabalha
na injustiça. Quando há injustiça, Deus se levanta furioso
Ester 5 :5 : Então, disse o rei: “Avisai
a Ham ã, im ed iatam en te, para que se
cumpra a vontade de Ester”. Vieram, pois,
o rei e Hamã ao banquete que Ester tinha
preparado.
Seus olhos declaram o que o seu coração quer dizer.
Quando a graça estiver ao seu lado, o reino se curva
Ester 5:6: Novamente o rei disse a Ester, no
banquete do vinho: “Qual é a tua petição?
E te será concedida. E qual é o teu desejo? E
se te dará, ainda que seja a metade do meu
reino”.
O Espírito Santo sabe esperar. Ele trabalha à medida que
as rodas caminham (Ez 1:21). Conheça a arte da espera.
É quando a mente é mais forte do que o coração. A alegria
de Hamã se esvai quando não recebe a glória total. Ele
quer a glória total. Ele tinha tudo, a glória, a fama, o
tesouro, mas a consideração lhe fazia muita falta. Nisso,
comparado a ele, Mardoqueu é rico!
Ester5:7: Ester respondeu, dizendo: “Eisa
minha petição e o meu desejo:
Ester 5 :8: se tenho alcançado favor do rei, e
se parecer bem ao rei conceder-me a minha
petição, e cumprir o meu desejo, venha o rei
com Hamã ao banquete que lhes hei de pre­
parar amanhã; então responderei segundo
a permissão do rei”.
O plano de Hamã contra Mardoqueu: Aalegria de Hamã
se esvai quando não recebe a glória total. Ele quer a glória
total. Ele tinha tudo, a glória, a fama, o tesouro, mas a
consideração lhe fazia muita falta. Nisso, comparado a
ele, Mardoqueu é rico!
Ester 5:9: Então, naquele dia, Hamã saiu
alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mar­
doqueu à porta do rei, e que não se levantara
1310
e nem se movera diante dele, Hamã se en­
cheu de furor contra M ardoqueu. (E t3:5)
Satanás se sente o dono da situação quando as coisas
lhe parecem favoráveis. É aqui que Deus começa o seu
trabalho. O Senhor não trabalha sem testemunhas
Ester5:10: Contudo, Hamã se refreou, e
foi para casa; enviou e mandou vir os seus
amigos, e Zeres, sua mulher.
Avaidade é o acúmulo de uma glória que não se pode
desfrutar. Som ente Deus desfruta de cada incenso de
glória que lhe é oferecido, compartilha Sua glória com os
homens que quer exaltar, mas Deus também compartilha
asua glória com os homens que deseja envergonhar
Ester 5:11: E contou-lhes Hamã a glória
das suas riquezas, a multidão de seus filhos,
e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e
como o tinha exaltado sobre os príncipes e
servos do rei. (fjq:7í
Quando o Espírito Santo arma o palco, todas as coisas
concorrem para o nosso bem. Não é som ente Satanás
que sabe tramar contra o seu adversário. A vaidade é o
pecado predileto de Satanás, porque esse é o seu pecado
mais comum
Ester5:12: E acrescentou: “Tampouco a
rainha Ester a ninguém fez vir com o rei
ao banquete que preparara, senão a mim; e
também, para amanhã, estou convidado por
elajuntamente com o rei.
Estaera a sua posição. Fique na sua posição. Não se mova.
Deus fará um reboliço e você será tirado dali em glória
Ester5:13: Todavia, tudo isso não me sa­
tisfaz, enquanto eu vir o judeu M ardoqueu
sentado à porta do rei”.
“Faça-se uma forca de cinquenta côvados de altura”.
Quando Zeres estiver calculando a altura de sua
queda, Deus estará pensando como o honrará e como
olevantará. “E pela manhã dize ao rei que nela seja
enforcado Mardoqueu; então, entra alegre com o rei para
obanquete”. Deus trabalha durante a noite. Quando
seuinimigo entrar certo de seu êxito contra asua vida,
evieralegre pedir a sua cabeça, saiba que o rei resolveu
coroá-lo. “E este conselho agradou a Hamã, que mandou
fazer a forca”. “ Faça-se uma forca de cinquenta côvados
de altura”. Nam esm a hora da madrugada em que os
homens estiverem construindo a sua forca, Deus estará
acordado lendo a respeito do seu crédito no reino
Ester5:14:Então, lhe disseram Zeres, sua
mulher, e todos os seus amigos: “Faça-se
uma forca de cinquenta côvados de altura,
epela manhã dize ao rei que nela seja enfor­
cadoMardoqueu; então, entra alegre com o
rei ao banquete . E este conselho agradou a
Hamã, que mandou fazer a forca. (Etw.wj
Ester, capítulo seis (6)
A libertação dos judeus e o fracasso dos planos de Hamã:
“ Fugiu do rei o sono”. A maldade dos nossos inimigos
inquieta o trono. “Então, ele mandou trazer o livro
de registro das crônicas”. Ali está escrito algo a nosso
respeito. Ali o rei verá que o reino nos deve algo. Aleluia!
“As quais se leram diante do rei”. Os nossos atos de
justiça são o alimento de Deus. Ele terá fome, saberá o que
fizeram, saberá as injustiças que estão pendentes contra
nós. (V.6) Algumas bênçãos ou prêmios não podem ser
cobrados no dia da vitória. Estes são créditos especiais
paragrandes ocasiões. Muitas coisas que se fizeram
e que não foram conhecidas, nem premiadas, serão
escritas no livro das crônicas e, na hora certa, irão salvá-lo
das terríveis circunstâncias. No mesmo diaem que seu
inimigo planejar a sua morte, Deus não descansará
Ester 6:1 : Naquela mesma noite, fugiu do
rei o sono; então, ele mandou trazer o livro
de registro das crônicas, que se leram diante
do rei.
Algumas bênçãos ou prêmios não podem ser cobrados no
dia da vitória. Estes são créditos especiais para grandes
ocasiões. Muitas coisas que se fizeram e que não foram
conhecidas, nem premiadas, serão escritas no livro
das crônicas e, na hora certa, irão salvá-lo das terríveis
circunstâncias. No mesmo dia em que seu inimigo
planejar a sua morte, Deus não descansará
E ster 6 :2 : E ach o u -se escrito que
Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres,
os dois eunucos do rei, guardas da porta,
que tinham procurado tirar a vida do rei
Assuero. 22 22J
(E t : i ,
Deus tem fome todos os dias. E uma de suas preciosas
comidas é a justiça. Ele quer honrar alguém que foi
injustiçado. “Que honra”. A justiça de Deus será vista.
“Ou dignidade”. Esta é avestim enta que usará. “Foi
conferida a Mardoqueu por isso?”. O “nada” em Deus
tem juros e correção. “Responderam os moços do rei que
o serviam: coisa nenhuma se lhe fez”. Coisanenhuma
para Deus é muito
Ester 6:3 : E o rei perguntou: “Que honra,
ou dignidade, foi conferida a Mardoqueu
por isso? ” Responderam os moços do rei que
o serviam: “Coisa nenhum a se lhe fez”.
O diabo sempre se atrasar-se-á quando a vontade
extraordinária de Deus se estabelecer. No momento em
que ele vier pedir permissão para matá-lo, e ainda que
tenha construído asua forca, Deus já terá lido as crônicas
de sua justiça
6:4
Ester 6:4: Então, disse o rei: “Quem está no
pátio?” Ora, Hamã acabara de entrar no pá­
tio exterior do palácio real para falar com o
rei, a fim de que se enforcasse a Mardoqueu
na forca que lhe tinha preparado.
Satanás sempre estará esperando no pátio do reino.
Ele quer entrar para acusar os filhos de Deus. Ele é o
acusador dos irmãos
Ester 6 :5 : E os servos do rei lhe respon­
deram: “Eis que Hamã está esperando no
pátio”. E orei disse que entrasse.
Esta é a prova de que Deus está no controle de todas
as coisas, pois sabe que Hamã não ama o seu povo. E,
imediatamente, quando Hamã entra, o rei lhe pergunta:
“Que se fará ao homem cuja honra o rei se agrada?”.
A justiçadeD eusquer honrar aquele q u etem fom ee
sede de justiça. “Então Hamã disse consigo m esm o”.
O homem vaidoso pensa mais do que é próprio de si
mesmo. E aqui está a sua queda. “A quem se agradaria o
rei honrar mais do que a mim?”. Sempre haverá alguém
superior a nós
Ester 6:6: Hamã, pois, entrou. E pergun-
tou-lhe o rei: “Que se fará ao homem a quem
o rei deseja honrar? ” Então, Hamã disse con­
sigo mesmo: “A quem o rei dese jaria honrar,
a não ser a m im ?”
Para o homem cuja honra o rei se agrada (ls 14:13):
“Sejam trazidos trajes reais que o rei tenha usado, e o
cavalo em que o rei costuma andar”. Isafas 14:13: “Eu
subireiaocéu”.E zeq u iel31:10: “Portanto, assim diz
o Senhor Deus: Como se elevou na sua estatura, e se
levantou a sua copano meio dos espessos ramos, e o seu
coração se ufanava da sua altura”. “E ponha-se na sua
cabeça uma coroa real “ E tu dizias no teu coração, serei
sem elhante...". “Sejam entregues os trajes e o cavalo à
mão de um dos príncipes mais nobres do rei”. “Acima
das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte
da congregação me assentarei”. “E vistam deles aquele
homem a quem o rei se agrada honrar, e façam-no andar
montado pela praça da cidade”. Nas extremidades
do norte; e proclamem diante dele. O inimigo vai à
frente. “Assim se faz ao homem a quem o rei se agrada
honrar!”. E z e q u iel3 1 :11,12: “Eu o entregarei na mão
da mais poderosa das nações, que lhe dará o tratamento
merecido. Eu já o lancei fora. Estrangeiros, da mais
terrível das nações, o cortarão, e o deixarão; cairão os
seus ramos sobre os montes e por todos os vales, e os seus
renovos serão quebrados j unto a todas as correntes da
terra; e todos os povos da terrase retirarão da sua sombra,
e o deixarão”
Ester 6:7: Pelo que disse Hamã ao rei: “Para
o homem a quem o rei deseja honrar,
Ester 6:8: sejam trazidos os trajes reais que
o rei costuma usar, e o cavalo em que o rei
E ster 6:12
costuma montar, e ponha-se na sua cabeça
uma coroa real;
Ester 6:9 : e sejam entregues os trajes e o
cavalo à mão de um dos príncipes mais no­
bres do rei, e deles vistam aquele homem a
quem o rei deseja honrar, e façam-no andar
a cavalo pela praça da cidade, e proclamem
diante dele: Assim se faz ao hom em a quem
orei deseja honrar!”
Deus dará ordem a nosso respeito de acordo com aquilo
que o nosso maior inimigo deseja para si e contra nós. Ele
sabe que estamos sentados à porta quando deveríamos
estar sentados no trono, “apressa-te, toma os trajes e
o cavalo como disseste, e faze assim para com o judeu
Mardoqueu, que está sentado à porta do rei”
Ester 6 :1 0 : Então, disse o rei a Hamã:
“Apressa-te, toma os trajes e o cavalo, como
disseste, e faze assim para com o judeu Mar­
doqueu, que está assentado à porta do rei;
e não deixes falhar coisa alguma de tudo
quanto disseste”.
Em Mardoqueu se cumpriram todas as bem-
aventuranças. Não som ente uma, mas todas. EmMateus
5 e no livro de Ester, se pode ver o quanto os bem-
aventurados serão exaltados
Ester 6 :1 1 : Hamã, pois, tomou os trajes e
o cavalo e vestiu M ardoqueu, e o fez andar
montado pela praça da cidade, e proclamou
diante dele: “Assim se faz ao homem a quem
orei deseja honrar!”
Ele poderia começar a pedir os favores do rei, pois esta
era a vontade do rei, honrá-lo. Mas ele voltou para o
lugar onde estava. Humildade é ter, ser e poder, mas
viver como se não tivesse, não pudesse e não soubesse.
Esta é a primeira vez que Hamã se encontra em estado
de humilhação e cobre acabeça envergonhado. O seu
lamento é grande, porque já havia preparado a forca
daquele a quem o rei ordenou que honrasse segundo às
suas próprias palavras
Ester 6 :1 2 : Depois disto, M ardoqueu
voltou para a porta do rei; porém Hamã
se recolheu apressadam ente para a sua
casa, lamentando-se e de cabeça coberta.
(2Sm 1 5 :3 0 ;J r 1 4 :3 ,4 }
A profecia dos amigos e parentes de Hamã: “Então,
os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe disseram”. O
conselho da esposa tem um peso muito grande. E ainda é
referendado pelos sábios do reino. Até Satanás sabe que o
ímpio não vai prevalecer contra o justo. “Se Mardoqueu,
diante de quem já começaste a cair”. A queda diante de
1312
6:13
um justo não vem em prestações, mas é uma reta abaixo.
“É dalinhagem dos judeus”. Eles sabem quem é o Deus
dos judeus sinceros e tementes. “Não prevalecerás contra
ele”. Deus é com ele. Não foi por falta de aviso que Hamã
continuou no seu intento. “Antes certamente cairás
diante dele”. Este é o veredito e o consenso
Ester 6:13: E contou Hamã a Zeres, sua
mulher, e a todos os seus amigos, tudo quan­
to lhe tinha sucedido. Então, os seus sábios
e Zeres, sua mulher, lhe disseram: “Se Mar-
doqueu, diante de quem já com eçaste a cair,
éda linhagem dos judeus, não prevalecerás
contra ele; antes, certam ente cairás diante
dele”.
Agora é o seu fim. A profecia de sua mulher e de seus
amigos encantadores se cumpriria de forma rápida e
extraordinária
Ester6:14: Enquanto estes ainda falavam
com ele, chegaram os eunucos do rei e se
apressaram em levar Hamã ao banquete que
Ester preparara. (Et5:8)
Ester, capítulo sete (7)
Adestruição do poder deH am ãeasua morte: Quando
Satanás for convidado por Deus para participar do
nosso banquete é para que ele ouça a sua sentença
(Jó 2:1). Se ele entrar no banquete, será expulso com
humilhação, porque este é o máximo que se permite ao
seu atrevimento
Ester 7:1:Entrou, pois, o rei com Hamã,
para banquetear co m a rainha Ester.
Aintercessão tem poder para nos conceder o reino. Se
todos nós pudéssemos aproveitar o cetro favorável e a
graça concedida, intercederíamos ainda mais. A graça
sem pre é concedida diante de seu rival
Ester 7:2: Então, naquele segundo dia,
durante o banquete do vinho, o rei disse
novamente a Ester: “Qual é a tua petição,
rainha Ester? E te será concedida. E qual
é o teu desejo? Até a metade do reino se te
dará”. (Et5:3)
Graus e passos da intercessão: “Ó rei! Se eu tenho
alcançado o teu favor”. A graça é a extensão do cetro que
nos aceita. Exalta-se a graça do rei. “E se parecer bem
ao rei”. A intercessão verdadeira sempre permite que
Deus continue a ser Deus. Exalta a divindade contínua do
rei. Deixa Deus à vontade; quem deixa Deus à vontade
encontra a graça. “Seja-me concedida a minha vida”.
Interceder é colocar-se à disposição do rei para vida
ou para morte. Entrega-se às mãos do rei. “Eis a minha
petição (mostra-lhe o pedido), e o meu povo (por quem se
intercede) eis o meu rogo”. Quem pede recebe
E ster 7:7
Ester E ster Ester E ster E ster E ster Ester E ster E ster E ster
Ester 7:3: Então, respondeu a rainha Ester,
e disse: “Ó rei! Se tenho alcançado o teu
favor, e se parecer bem ao rei, seja-me con­
cedida a minha vida, eis a minha petição, e o
meu povo, eis o meu rogo.
“Porque fomos vendidos”. Esta foi a grande
oportunidade de Satanás. Vendidos a troco de nada. Ester
se identifica com o povo. O intercessor se compromete
e se identifica. “E o meu povo”. Eu não estou só aqui.
Eu tenho a quem prestar honra e reverência, eu tenho
a quem prestar contas. “Para sermos destruídos”. Este
é o se u desejo. “Mortos”. Ela não aceita a morte. “E
exterm inados”. Não se exterm ina o povo de Deus. “Se
ainda por servos e por servas nos tivessem vendido, eu
teria me calado ”. Mas ela faz parte de um grupo que não
se curva às circunstâncias, ainda que o adversário não
poderia ter compensado aperda do rei. O que Satanás
ganha é assalto à propriedade do rei! Somos dele, e nele
nos movemos!
Ester 7:4: Porque fomos vendidos, eu e o
meu povo, a fim de sermos destruídos, mor­
tos e exterminados; se ainda por servos e por
servas nos tivessem vendido, eu teria me
calado, ainda que ao adversário não se lhe
importa o prejuízo que terá o rei ”. (Et3:9;4:7)
Gênesis 3:11: “Deus perguntou-lhe mais: Quem te
mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te
ordenei que não com esses?”. Ele sabe quem é
Ester 7 :5 : Então, falou o rei Assuero e disse
à rainha Ester: “Q uem é e onde está esse
cujo coração o instigou a fazer assim?”
Estersoube preparar aquele momento.
O Espírito Santo também sabe preparar arapucas.
Gênesis 3:12: “Ao que respondeu o homem: A mulher
que me deste por companheira deu-me da árvore, e
eu comi ”. Perguntou o Senhor Deus à mulher: “Que
é isto que fizeste?” Respondeu a mulher: “A serpente
enganou-me, e eu comi”
Ester 7:6: Respondeu Ester: “O adversário
e inimigo é este perverso H am ã!” Então,
Hamã ficou aterrorizado perante o rei e a
rainha.
Foi no jardim do Éden que a sentença foi pronunciada. O
vinho é o grande instrumento que o rei usa para malear
os relacionamentos e ajudar confissões. O Espírito Santo
sabe fazer este trabalho muito bem .O vinhode Deus é o
Espírito Santo
Ester 7:7: E o rei, no seu furor, se levantou
do banquete do vinho e entrou no jardim
do palácio; Hamã, porém, ficou para rogar
1313
7:8
à rainha por sua vida, porque viu que o mal
contra ele já estava determinado pelo rei.
Gênesis 3:14-15: “Então o Senhor Deus disse àserpente:
Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os
animais domésticos, e dentre todos os animais do campo;
sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias
da tua vida. Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre
a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”
Ester 7 :8: Ora, quando o rei voltou do jar­
dim do palácio à sala do banquete do vinho,
Hamã tinha caído prostrado sobre o divã em
que estava Ester. Então, disse o rei: “Porven­
tura, quereria ele tam bém violar a rainha
perante mim, na minha própria casa?” Ao
proferir o rei essas palavras, cobriram o rosto
de Hamã.
Deus nos fará triunfar sobre a cabeça de nossos inimigos.
A mesma água que preparamos nos fere
Ester 7:9: Então, disse Harbona, um dos
eunucos que serviam diante do rei: “Eis que
há uma forca de cinquenta côvados de altu­
ra, junto à casa de Hamã, que ele preparou
para Mardoqueu, que falara em defesa do
rei”. Então, disse o rei: “Enforcai-o nela”.
{Et5:14)
Romanos 16:19-20: “Pois a vossa obediência é conhecida
de todos. Comprazo-me, portanto, em vós; e quero que
sejais sábios para o bem, mas simples parao mai. E o
Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos
vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja
convosco”
Ester 7 :1 0 : Enforcaram, pois, a Hamã na
forca que ele tinha preparado para M ardo­
queu. Então, o furor do rei se aplacou.
Ester, capítulo oito (8)
(V.8) O segundo decreto: O novo decreto tem um segredo.
Deus nos dá o privilégio de escrevê-lo como bem parecer
aos nossos olhos. Esta liberdade é um milagre poderoso.
“Escrevei vós também a respeito dos judeus, em nome
do rei, como vos parecerbem , e selai-o com o anel do
rei; pois um documento escrito em nome do rei e selado
com o anel do rei não se pode revogar”. Aascensão de
Mardoqueu e a sua glória: O rei mandará chamá-lo. O
inimigo perderá a sua casa e perderá o seu selo
Ester 8 :1: Naquele mesmo dia, deu o rei
Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, o ini­
migo dos judeus. E Mardoqueu apresentou-
E ster 8:6
se perante o rei, pois Ester lhe fez saber o que
ele era para ela.
Você vai dormir no quarto de seu inimigo, sem medo de
maldições hereditárias. Você terá nas mãos o anel que
selava as cartas contrárias. Livre de toda maldição!
Ester 8:2 : Então o rei tirou o seu anel, que
tinha tomado a Hamã, e o deu a Mardoqueu.
E Ester encarregou a Mardoqueu com o su­
perintendente da casa de Hamã. /Et3.-ioy
Novo decreto é expedido depois da petição
de Ester: O poder de intercessão do Espírito Santo diante
do Pai. Mas o decreto de Deus não pode ser revogado.
Seria o mesmo que Deus invalidasse o arrependimento
para perdão dos pecados
Ester 8:3: Tornou Ester a falar perante o rei
e, lançando-se aos seus pés, com lágrimas
suplicou que revogasse a maldade de Hamã,
o agagita, e o seu intento que projetara con­
tra os judeus.
Ester correu todo o risco. Ela não havia sido chamada,
mas o véu havia se rasgado. A barreira de separação
foi tirada. Agora, podemos entrar com toda ousadia no
santíssimo lugar
Ester 8:4: Então, o rei estendeu para Ester
o cetro de ouro. Ester, pois, levantou-se e,
pondo-se em pé diante do rei, iEt4:u;5á}
O trabalho do inimigo foi bem feito, mas o Espirito Santo
sabe como realizar a sua obra. Ele é um cavalheiro.
Sabe que o decreto do Pai não pode ser revogado, mas
ele quer mais, quer que o próprio Pai nos conceda uma
oportunidade para um novo decreto. Isso, porém, tem de
sair do seu coração santo e justo
Ester 8:5: lhe disse: “Se parecer bem ao rei,
e se eu tenho alcançado o seu favor, e se este
negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agra­
do, escreva-se que se revoguem as cartas
concebidas por Hamã, filho de Hamedata,
o agagita, as quais ele escreveu para destruir
os judeus que há em todas as províncias do
rei.
É contra a natureza de Deus ver seus filhos debaixo de
decretos irrevogáveis sem julgar a sua causa
E ster 8 :6 : Pois co m o poderei v er a
calamidade que sobrevirá ao m eu povo?
Ou como poderei ver a destruição da minha
parentela?” (Et3:9)
Hamã, tipo de Satanás e a tipologia da origem da Igreja.
No Salmo 102:12-18, temos várias profecias no meio
de um vasto texto que parece apenas como um simples
1314
i
salmo devodonal, mas ali estão inclusas as três medidas
de farinha de Mateus 13. Sião (SI 102:18 -Jerusalém ).
As nações (SI 102:15 - a s nações da terra). A Igreja,
um povo que há de ser criado. Este povo que ainda
haveria de ser criado (pois este Salmo foi escrito no
Antigo Testamento), foi edificado por Cristo (Mt 16:18),
e profetizado porE zeq u iel(E z31:l 1 eSl 102:18).
A Igreja assumiu o lugar de Lúcifer. No dia em que
Lúcifer foi expulso do Éden celestial, uma sentença foi
lançada sobre ele: “Um povo, dentre as mais poderosas
das nações, te dará o trato que tu m ereces”. Eis aí a
origem e o motivo da criação da Igreja. E o povo que
foi incumbido de executar esta sentença é a Igreja, “a
mais poderosa dentre as nações". Assumiu o lugar de
Israel no sacerdócio universal. O sacerdócio universal
era para ser cumprido por Israel, entre as nações (Êx
19:5,6), mas foi negligenciado por Israel, que preferiu
ser como as nações, e não ser um reino de sacerdotes,
nos dias de Samuel (1 Sm 8). O propósito era especial
e havia sido revelado a Abraão (Gn 12:1-3), pois por
meio deste sacerdócio todas as famílias da terra seriam
abençoadas. Por causa desta negligência, Israel teve seu
propósito mudado no dia em que construiu um bezerro
de ouro com os mesmos recursos que trazia do Egito
para construir o tabernáculo. Israel seria o Arão, e as
tribos, as nações. Mas, com a mudança, Levi, tomou o
papel danação sacerdotal e tornou-se tribo sacerdotal.
Deus elegeu a tribo de Levi por isso. Ela aproveitou
oportunidades. Assim, o propósito universal ficou
vacante, e para ser sacerdote entre as nações, Deus
escolheu a Igreja
Ester8:7: Então, disse o rei Assuero à rai­
nha Ester e ao judeu M ardoqueu: “Eis que
dei a Ester a casa de Hamã, e a ele enforca­
ram, porquanto intentara pôr as mãos con­
tra os judeus.
Osegundo decreto: O novo decreto tem um segredo.
Deusnosdáo privilégio de escrevê-lo como bem parecer
aos nossos olhos. Esta liberdade é um milagre poderoso.
“Escrevei vós também a respeito dos judeus, em nome
do rei, como vos parecer bem , e selai-o com o anel do rei;
pois um documento escrito em nome do rei e selado com
o anel do rei não se pode revogar”
Ester8:8:Escrevei vós tam bém a respeito
dos judeus, em nom e do rei, como vos pa­
recer bem , e selai-o com o anel do rei; pois
um documento escrito em nome do rei e se­
lado com o anel do rei não se pode revogar”.
(Et 1:19)
Atos 4:13: “Então, eles, vendo a intrepidez de Pedro e
João, e tendo percebido que eram homens iletrados e
indoutos, se admiravam; e reconheciam que haviam
estado com jesu s”. Atos 4 :2 9 : “Agora, pois, ó Senhor,
olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que
falem com toda a intrepidez a tua palavra”. Atos 4 :31: “E,
tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam
reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e
anunciavam com intrepidez a palavra de Deus”. Atos
5 :20: “Ide, apresentai-vos no templo, e falai ao povo todas
as palavras desta vida”. Atos 2 8 :3 1 : “Pregando o reino
de Deus e ensinando as coisas concernentes ao Senhor
Jesus Cristo, com toda a liberdade, sem impedimento
algum”. Mateus 2 8 :1 9 : “Portanto ide, fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo”. Marcos 16:15: “E disse-lhes: Ide por CO
todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura”
Ester 8 :9: Então, foram chamados os se­
cretários do rei naquele mesmo instante,
t i l
no terceiro mês, que é o mês de Sivã, no
€n
vigésimo terceiro dia; e se escreveu, confor­
me tudo quanto Mardoqueu ordenou, um
edito em favor dos judeus, aos sátrapas, aos m
governadores e aos príncipes das províncias, Çxj
que se estendem da índia até à Etiópia: cen­
to e vinte e sete províncias, a cada província m
segundo o seu modo de escrever, e a cada &
povo conforme a sua própria língua; como
W
também aos judeus, segundo o seu modo de
m
escrever e conforme a sua própria língua. H
£d
O mundo precisa ouvir o evangelho de Cristo,
o novo decreto de nossa defesa contra as cartas de
Satanás espalhadas em todo o mundo. O mundo ainda
não conhece que há um novo decreto que Cristo m
escreveu com o seu sangue, e que este decreto o r ji
livra do poder de Satanás
Ester 8 :1 0 : Mardoqueu escreveu as cartas
em nom e do rei Assuero e, selando-as com
o anel do rei, foram enviadas por intermédio
dos correios a cavalo, montados por ginetes
8?
que se usavam no serviço real e que eram 3
das cavalariças do rei.
Nessas cartas, o rei concedia aos judeus, que havia em
cada cidade, que se reunissem e se dispusessem para Ü
defender suas vidas - veja: Colossenses 1:2 1 -26 e para
d estru ir-v eja:C o lo ssen ses2:15,1 7 ,2 9 ,1 4 ,1 2 ,1 3 , para
%
m
exterminartodas as forças do povo e da província que os
quisessem assaltar-veja: Colossenses 1 :1 3 ,1 4 ,1 6 ,2 0 ,
juntamente com os seus pequeninos e as suas mulheres
-veja: Colossenses 2 :1 ,2 ,4 ,7 ,8 , e saquear os seus b e n s-
CO
veja: Colossenses 1:27,28
Ester 8 :1 1 : Nestas cartas, o rei concedia aos 3t il
judeus, de cada cidade, que se reunissem e m
se dispusessem para defender a sua vida, e
fTjj
para destruírem, matarem e exterminarem
todas as forças do povo e da província que
ftí
os quisessem assaltar, juntam ente com os
;53
8:12
seus pequeninos e as suas mulheres, e que
saqueassem os seus bens, (Et9:i5,i6)
O dia de Cristo é terrível. Os homens precisam saber
que o decreto incluiu livramento àqueles que creem e
destruição àqueles que não creem
Ester 8 :1 2 : num m esm o dia, em todas
as províncias do rei Assuero, no dia treze
do duodécimo m ês, que é o mês de Adar.
(Et3:13; 9:1)
Colossenses 1:27: “A quem Deus quis fazerconhecer
quais são as riquezas da glória deste mistério entre
os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da
glória”. Colossenses 1:28: “O qual nós anunciamos,
admoestando a todo homem, e ensinando a todo homem
em toda a sabedoria, para que apresentemos todo
homem perfeito em Cristo”
Ester 8 :1 3 : E uma cópia da carta, destina­
da a ser divulgada com o decreto em todas
as províncias, foi publicada entre todos os
povos, para que os judeus estivessem prepa­
rados para aquele dia, a fim de se vingarem
dos seus inimigos.
O grande evangelho de Ester: Tipo do evangelismo, que
é toda forma de meios, a fim de que o mundo conheça
a Cristo e sua mensagem: pois, postos pelos correios
montados por ginetes que se usavam no serviço real,
apressados e impelidos pela ordem do rei, foi-se
proclamado o decreto em Susã, a capital
Ester 8 :14: Partiram, pois, os correios m on­
tados por ginetes que se usavam no serviço
real, apressados e impelidos pela ordem do
rei; e foi proclamado o decreto em Susã, a
capital.
A grande vitória dos judeus: A vitória de Cristo e a sua
posição no trono de Deus asseguram à sua Igreja o envio
das notícias do evangelho. Confiados na sua glorificação
e contemplando os seus trajes de glória que revelam a sua
autoridade real, nós iremos e anunciaremos o evangelho
Ester 8 :1 5 : Então, Mardoqueu saiu da pre­
sença do rei, vestido de um traje real azul
celeste e branco, trazendo uma grande co­
roa de ouro e um manto de linho fino e de
púrpura, e a cidade de Susã exultou e se
alegrou.
Podemos acender a nossa luz na cidade. Haverá honra
para o povo de Deus. Este é o resultado da pregação do
evangelho. Em todas as nações onde o evangelho chega,
o progresso chega. Veja que onde há miséria e tradição, o
poder do primeiro decreto ainda vigora
E ster 9:1
Ester 8 :1 6 : E para os judeus houve luz e
alegria, gozo e honra.
Este será o resultado do trabalho missionário no mundo:
onde chegar a alegria do novo decreto, contaminará
aqueles que não o conhecem
Ester 8 :1 7 : Também em toda província e
em toda cidade aonde chegava a ordem do
rei e o seu decreto, havia entre os judeus
alegria e gozo, banquetes e festas; e muitos,
dentre os povos da terra, se fizeram judeus,
pois o tem or dos judeus tinha caído sobre
eles.
Ester, capítulo nove (9)
O novo decreto revela os antigos inimigos, e os amigos
ameaçados. “Quinhentos hom ens”. (V. 10) Os dez filhos
de Hamã: confederação dos dez blocos de nações, os
dez chifres serão vencidos! O ímpio não prevalecerá na
congregação dos justos, nem reinará eternam ente. Nada
de Satanás serve para o Reino de Deus. Mas, no despojo,
o povo de Deus não põe a mão. O povo de Deus não quer
nada amaldiçoado, nada com maus princípios. (V. 11) O
enforcamento dos filhos de Hamã: A conversão a Cristo
é o único caminho para não sermos julgados com o
mundo. Os judeus souberam perdoar a muitos que, pelo
temor, se converteram a eles. O mal pode se converter
em bem, mas o bem jamais se converteráem mal. O
segundo decreto é posto em prática: Este é o fim glorioso
daquele que espera em seu Deus! O dia treze não é o dia
do terror, é o dia da vitória, é o dia da virada. O trabalho
de Cristo foi mudar as circunstâncias. Quem escreve o
novo decreto não confessa mais o velho, nem o tem e.
O segundo decreto anula o primeiro nos seus feitos. O
novo decreto abre a oportunidade para atuarmos de
forma contrária àqueles que nos querem destruir. O
novo decreto éoTestam entodo sangue de Cristo contra
toda a obra de Satanás, seus artigos e mentiras. O novo
decreto elimina uma história de choro e estabelece um
gozo incomparável. O novo decreto nos faz esquecer
as coisas que para trás ficam. Isso quer dizer que cada
vez que contamos a nossa história negativa, cremos no
primeiro decreto, damos glória a Hamã, que é Satanás!
Seu passado negativo não existe
Ester 9 :1 : Ora, no duodécimo mês, que é
o mês de Adar, no dia treze do mês, quando
a ordem do rei e o seu decreto estavam para
se executar, no dia em que os inimigos dos
judeus esperavam assenhorear-se deles, su­
cedeu o contrário, pois os judeus se assenho­
rearam daqueles que ós odiavam. /Et3.-i3/
O processo de estabelecimento do maior crédito: o
segundo decreto. Ajuntaram-se, pois, os judeus nas suas
cidades - o novo decreto nos concede poder pelo Espírito
Santo (At 1:8). Em todas as províncias do rei Assuero,
1316
parapôras mãos naqueles que procuravam o seu mal - o
novo decreto nos reveste de autoridade espiritual contra
toda obra do inimigo, e suas armas mortais (Mc 16:18).
E ninguém podia resistir-lhes - o novo decreto nos dá
autoridade (Mt 2 3 :3 3 ). Porque o medo deles caíra sobre
todos aqueles povos - o novo decreto nos reveste: (Jo
1:12). O novo decreto nos autoriza a não temer, mesmo
sendo considerados fracos (Mt 10:16)
Ester 9:2: E ajuntaram-se os judeus nas
suas cidades, em todas as províncias do rei
Assuero, para pôr as mãos naqueles que pro­
curavam o seu mal; e ninguém lhes podia
resistir, porque o medo a respeito deles caíra
sobre todos aqueles povos.
Este foi o grande derramamento do Espírito de temor
sobre todos os povos por causa da fé de um homem que
não se curvou. Nos últimos dias, o Espírito de temor
a Deus será derramado sobre toda carne, em todas as
escalas sociais
Ester9:3: E todos os príncipes das provín­
cias, os sátrapas, os governadores e os que
executavam os negócios do rei auxiliavam
os judeus, porque tinha caído sobre eles o
temor de M ardoqueu.
As crônicas do rei haviam reservado aqueles momentos
de glória. Deus estava no controle, apesar de parecer
estar ao lado do inimigo, Hamã, sabia discernir o mal. Às
vezes, vencemos o gigante e o prêmio não vem no dia da
vitória, mas Deus registra nas suas crônicas! Ele espera
que cresçamos, que amadureçamos
Ester9:4: Porque M ardoqueu era grande
na casa do rei, e a sua fama se espalhava por
todas as províncias, pois se ia tornando cada
vez mais poderoso.
Este decreto que nos dá tamanha liberdade, foi proferido
antes da fundação do mundo (Ez 3 1 :1 1 ). Esta é a
autoridade que temos sobre todos os demônios e toda a
obra do maligno, isso significa poder e autoridade para
fazermos com eles o que quisermos
Ester9:5:Feriram, pois, os judeus a todos
os seus inimigos a golpes de espada, m atan­
do-os e destruindo-os; e aos que os odiavam
trataram com o bem quiseram.
Ester9:6: E em Susã, a capital, os judeus
mataram e d estru íram q u in h e n to s
homens;
0 ímpio não prevalecerá na congregação dos justos. O
ímpio não reina eternam ente. A trindade diabólica será
vencida
1317
Ester 9:7: com o também mataram Parsan-
data,Dalfon,Aspata,
m
O ímpio não prevalecerá na congregação dos justos nem
reinará eternam ente. O Egito, Amaleque e os Cananeus ***
devem ser vencidos
E ster Ester Ester Ester Ester Ester Ester E ster Ester
Ester 9 :8 : Porata, Adalia, Aridata,
O ímpio não prevalecerá na congregação dos justos.
O ímpio não reina eternam ente. Aqui há um quarteto, a
trindade diabólica, mais sua imagem
Ester 9 :9 : Parm asta, Arisai, Aridai e
Vaizata;
A confederação dos dez blocos de nações, os dez chifres
serão vencidos! O ímpio não prevalecerá na congregação
dos justos, nem reinará eternam ente. Nada de Satanás
serve para o Reino de Deus. Mas no despojo, o povo
de Deus não põe a mão. O povo de Deus não quer nada
amaldiçoado, nada com maus princípios
Ester 9 :1 0 : os dez filhos de Hamã, filho de
Hamedata, o inimigo dos judeus; porém, ao
despojo não estenderam a mão.
A conversão a Cristo é o único caminho para não sermos
julgados com o mundo. Os judeus souberam perdoar
a muitos que, pelo temor, se converteram a eles. O
mal pode se converter em bem , mas o bem jamais se
converterá em mal
Ester 9 :1 1 : Nesse mesmo dia, veio ao co­
nhecimento do rei o número dos mortos em
Susã, a capital.
Os detalhes do grande livramento. Os vencedores
têm crédito. Nada paga ou se compara ao tempo da
humilhação. A glória tem peso, não é leviana, mas j usta.
Deus registra os números de nossas vitórias pessoais,
mas não revela o total. A glória é dele. Os nossos
números, para serem contados, devem serpagos
(Ê x 3 0 :l 1-13)
Ester 9 :1 2 : E disse o rei à rainha Ester: “Em
Susã, a capital, os judeus mataram e destru­
íram quinhentos hom ens e os dez filhos de
Hamã; que não teriam feito nas demais pro­
víncias do rei? Agora, qual é a tua petição?
E te será concedida. E qual é ainda o teu
desejo? E se cumprirá”.
Aquilo que foi construído por Satanás deve ser
inaugurado por ele mesmo, para sua destruição. A
sem ente do mal germina rapidamente e deve ser
destruída pela raiz. Esterestava agindo corretamente,
pois na mesa do Senhor não pode haver lugar para ídolos
Ester 9:13: E respondeu Ester: “Se pare­
cer bem ao rei, conceda aos judeus que se
acham em Susã que façam ainda amanhã
9:14
conforme o decreto de hoje; e que os dez fi­
lhos de Hamã sejam pendurados na forca”.
A sem ente do mal deve ser erradicada. Um tipo das dez
cabeças da besta de Apocalipse
Ester 9 :1 4 : Então, o rei m andou que
assim se fizesse; e foi publicado um edito
em Susã, e os dez filhos de Hamã foram
dependurados.
Ainda restavam os resquícios do dia 1 4 .0 dia 14 é um
dia de grandes decisões. É um dia de engano e devemos
estar atentos. Algunsse escondem, outros desaparecem
para depois reaparecerem. O dia 14 é um tipo do reino de
Cristo após o Armagedon
Ester 9 :1 5 : Os judeus que se achavam em
Susã se reuniram também no dia catorze do
mês de Adar, e mataram em Susã a trezentos
homens; porém, ao despojo não estenderam
a mão.
O início da Festa de Purim: O reino do M essias chegará
(dia 14). Tudo o que o inimigo queria dos judeus era o
despojo. Era a dívida para com o reino que Hamã tinha
empreendido. Mas os judeus praticaram justiça e Deus
se agradou deles. Eram setenta e cinco mil pessoas que
ainda os odiavam e que não deram crédito ao espírito de
temor que caiu sobre eles
Ester 9 :1 6 : Da mesm a sorte, os demais
judeus que se achavam nas províncias do
rei se reuniram e se dispuseram em defesa
das suas vidas, e tiveram repouso dos seus
inimigos, e mataram a setenta e cinco mil
que os odiavam; porém, ao despojo não es­
tenderam a mão. (Et8 :íi)
O dia 14 ainda é um dia de batalha, mas também será um
dia de gozo. Nesse dia terem os duas vezes sete motivos
para glorificar a Deus. É o reino do Messias, e o último dia
do inimigo a ser vencido!
Ester 9 :17 : Sucedeu isso no dia treze do
mês de Adar; e no dia catorze descansaram,
e o fizeram dia de banquetes e de alegria.
O dia 15 é o início do estado eterno em glória, sem
inimigo a ser vencido. O dia 14 ainda é um dia de batalha,
mas também será um dia de gozo. No dia 14 teremos duas
vezes sete motivos para glorificar a Deus
Ester 9 :1 8 : M as os judeus que se acha­
vam em Susã se ajuntaram no dia treze e no
dia catorze, e descansaram no dia quinze,
declarando-o como dia de banquetes e de
alegria.
E ster 9:22
Dia de presentes alimentícios, oferta de manjares, dia
de alegria. Os inimigos não verão o escárnio do povo de
Deus impunemente
Ester 9:19: Portanto, os judeus das aldeias,
que habitam nas cidades não muradas, fize­
ram do dia catorze do mês de Adar dia de
alegria e de banquetes, e de festas, e dia de
mandarem porções dos banquetes uns aos
outros.
Os regulamentos da Festa de Purim: Cada um de nós
deve guardar os dias de nossas grandes vitórias. O povo
de Deus ainda não sabe valorizar os grandes marcos de
sua vitória. Eles guardaram o dia como marco de uma
grande conquista
Ester 9 :2 0 : M ardoqueu escreveu estas
coisas, e enviou cartas a todos os judeus que
se achavam em todas as províncias do rei
Assuero, aos de perto e aos de longe,
Sete é o número do Deus que completa a obra. É dia de
grande louvor. Mais um! É o novo recom eço em Deus. Ele
dá o primeiro passo para nosso novo começo!
Ester 9 :2 1 : ordenando-lhes que guardas­
sem o dia catorze do mês de Adar e o dia
quinze do mesmo, todos os anos,
A festa do povo d eD eus:éum memorial, tipo da ceia
do Senhor. O dia da vitória de Cristo. Os j udeus tiveram
repouso dos seus inimigos - o repouso das ameaças de
Satanás. E o mês em que se lhes mudou a tristeza em
alegria - o memorial do gozo. E o pranto em dia de festa
- a festa tem sentido. A fim de que os fizessem dias de
banquetes e de alegria- é dia de grande banquete. Não
há banquete sem sacrifício. E de mandarem porções
escolhidas uns aos outros - é dia de lembrar-se dos
domésticos da fé. E dádivas aos pobres. É dia de obras
sociais. Nossa festa não terá valor se nos esquecerm os
deste grande detalhe
Ester 9 :2 2 : como os dias em que os judeus
tiveram repouso dos seus inimigos, e como
o mês que se lhes mudou de tristeza em ale­
gria, e de pranto em dia de festa, a fim de que
os fizessem dias de banquetes e de alegria, e
dia em que enviassem porções de banquetes
uns aos outros, e dádivas aos pobres.
O escrito é o novo decreto, é o memorial do Novo
Testamento de Cristo. Cada vez que nos reunimos ao
redor da ceia do Senhor, é a nossa grande vitória sobre
Satanás que relembramos. (V.25) Exatamente o que
aconteceu comjudas. Um tipo perfeito dos dias da
expiação de Cristo, desde a sua morte até à sua vitória
sobre os seus inimigos (Mt 17:1 -7)
1318

Ester 9 :2 3 : E os judeus se comprometeram
em fazer como já tinham começado, e como
Mardoqueu lhes tinha escrito;
O motivo de nossas vitórias não deve ser esquecido para
que não caiamos na condenação do diabo novamente
Ester 9 :2 4 : porque Hamã, filho de Hame-
data, o agagita, o inimigo de todos os judeus,
tinha intentado destruir os judeus, e tinha
lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e
os destruir. (Et3:7)
Exatamente o que aconteceu com Judas. Um tipo perfeito
dos dias da expiação de Cristo, desde sua morte até a sua
vitória sobre os seus inimigos (Mt 17:1 -7)
Ester 9 :2 5 : M as, quando isto veio perante
o rei, ordenou ele por cartas que o mau in­
tento que Hamã formara contra os judeus
recaísse sobre a cabeça dele, e que ele e seus
filhos fossem pendurados na forca. (Et7:ioj
Aqueles dias se chamaram Purim, segundo o nome Pur
(1 Co 11:23). “ Depois de cear, tomou o cálice, dizendo:
Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas
as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque
todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do
cálice, estareis anunciando a morte do Senhor, até que
ele venha. De modo que qualquerque com erdo pão, ou
beber do cálice do Senhor indignamente, será culpado
do corpo e do sangue do Senhor”. Portanto, por causa de
todas as palavras daquela carta (Mt26:26)
Ester 9 :2 6 : Por isso, àqueles dias cham a­
ram Purim, segundo o nome Pur. Portanto,
por causa de todas as palavras daquela carta,
edo que testemunharam nesse sentido, e do
que lhes tinha sucedido,
1Coríntios 11:25: “Semelhantem ente também, depois
de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo
pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o
beberdes, em memória de mim”
Ester 9 :2 7 : os judeus concordaram e se
comprometeram por si, por sua d escen­
dência, e por todos aqueles que se unissem
a eles, que não se deixaria de comemorar
estes dois dias, conforme o que se escrevera
a respeito deles, e segundo o seu tempo de­
terminado, todos os anos;
1Coríntios 1 :2 6 : “Porque todas as vezes quecom erdes
deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a
morte do Senhor, até que ele venha”
Ester 9 :2 8 : e a fazerem com que esses dias
fossem lembrados e guardados em todas as
1319
E ster Ester Ester Ester
gerações, em todas as famílias, em todas as
províncias e cidades; e que esses dias de Pu­
rim não fossem revogados entre os judeus, e
que a memória deles jamais perecesse den­
tre os da sua descendência.
O trabalho apostólico de Mardoqueu é revisto
e revivido pelos presbíteros do Novo Testamento. Um
tipo precioso e lindo. As cartas confirmam o povo neste
ideal, tão esquecido às grandes realizações de Deus. Leia
Atos 15:28-31
Ester 9 :2 9 : Então, a rainha Ester, filha de
Abiail, e o judeu M ardoqueu escreveram
cartas, com toda a autoridade, pela segun­
da vez, para confirmar a carta a respeito de
Purim,
O poder das cartas: Onde quer que as igrejas se
estabeleçam, ali haverá um motivo para edificação,
exortação e consolação. O Espírito Santo é a maior carta
que se pode enviar ao povo, e nós somos os grandes
carteiros. Todas as cartas apostólicas começam com
Ester Ester Ester E ster E ster Ester
“graça epazda parte de Deus...”. O objetivo eraconfirmar
as igrejas na fé, no amor e na verdade de Jesus Cristo
Ester 9 :3 0 : e enviaram-nas a todos os ju­
deus, às cento e vinte e sete províncias do
reino de Assuero, com palavras de paz e de
verdade,
Aforma como confirmamos nossa salvação
depende de um ato de fé, por mais simples que seja. Às
vezes, temos a grande oportunidade de confirmar nossa
salvação, mas rejeitamos as mesmas oportunidades,
como o rico em relação a Lázaro. A forma como ele
tratasse aquele pobre homem determinaria o seu futuro,
porém ele o tratou como a um cachorro. No Hades,
percebeu que ele não era um pobre coitado, mas apenas
uma oportunidade que ele teve em vida: a de mudar as
circunstâncias de seu futuro eterno
Ester 9:31: para confirmar esses dias de Pu­
rim nos seus tempos determinados, como
o judeu Mardoqueu e a rainha Ester lhes
tinham ordenado, e como eles mesmos já
o tinham estabelecido entre si, e pela sua
descendência, no tocante aos seus jejuns e
às suas lamentações.
Ester, como já dissemos nos textos anteriores,
é tipo do Espírito Santo, que intercede diante de Cristo a
nosso favor. Seus atos estão confirmados na galeria da fé e
na Palavra de Deus
Ester 9 :3 2 : A ordem de Ester confirmou
o que se dizia a respeito de Purim; e isso foi
registrado nos anais.
10:1
Ester, capítulo dez (1 0 )
Este grande rei é um tipo especial (ainda que todo tipo
não seja perfeito) do Pai celestial e sua relação com o seu
Filho, Jesus Cristo, no reino milenar
Ester 1 0:1 : O rei Assuero impôs tributo
sobre a terra e sobre as ilhas do mar.
O grande tipo é Cristo, que trabalha para aquele que
nele espera. Sua glória é tipo da glória de Cristo, como é
natural a todos aqueles que lutam como ele lutou para
a glória do seu povo (Fp 2:5-8). E tudo isto está escrito
antecipadamente nos anais dahistória da profecia no
Antigo Testamento e no Novo Testamento. Que bom é
crer nas últimas palavras do livro, e saber que tudo sairá
bem segundo o decreto de Deus
Ester 10:2: Quanto a todos os atos do seu
poder e do seu valor e a narrativa completa
da grandeza de Mardoqueu, com que o rei o
E ster 10:3
exaltou, porventura, não estão eles escritos
no livro das crônicas dos reis da Média e da
Pérsia?
As características de um homem que ama a sua nação:
“ Foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre
os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos,
porque procurava o bem-estar do seu povo, e falava pela
paz de toda a sua nação”. Este deve ser o pensamento de
cada líder político que se levanta para ser um legislador,
executivo ou judiciário de sua nação
Ester 10:3: Pois o judeu M ardoqueu foi
o segundo depois do rei Assuero, e grande
entre os judeus, e estimado pela multidão de
seus irmãos, porque procurava o bem-estar
do seu povo e falava pela paz de toda a sua
nação.