'A N i E L
L ivro P r o fét ic o M a io r d e
Daniel
Daniel, capítulo um (1)
Introdução histórica (2Cr 36:1 -23; 2 Rs 25:8-12;
Jr 39:8-10 ; 5 2 :1 2 -16 ). Começa com o cativeiro de
Nabucodonosor (por setenta anos) e termina com o
cativeiro futuro imposto pelo Anticristo (por sete anos).
Os vasos vivos e os vasos literais. Objetos do Templo de
Salomão. Terra de Ninrode recebe os filhos de Abraão.
Tentação para os filhos. O perigo do desafio a Deus
Daniel 1:1: N o te r c e ir o a n o d o re in a d o
d e Je o a q u im ( “Jeová estabeleceu”], rei de
Ju d á , N a b u c o d o n o s o r ( “defensor dos limi­
tes”), re i da B a b ilô n ia , v e io a Je r u s a lé m e a
s itio u . (2R s24:10)
Daniel 1: 2 : 0 S e n h o r Je o v á e n tre g o u em
su a m ã o a Je o a q u im , re i d e Ju d á , e p a rte
d o s o b je to s sag rad o s d a C a sa d e D e u s le v o u
à te rra d e S in a r ( “espalhada ”), p ara a ca sa
do se u d e u s, e o s v a so s o s le v o u à c a sa do
te s o u ro d o s se u s d e u s e s . /2 C r3 6 :7 ; J r 27:2 1 ,2 2 ;
Gn 10:10; 11:2)
Concurso de beleza, força e inteligência.
Resultados do jejum . Tipo dos educadores. Jovens de
valor. Deus provê oportunidades, quando os jovens se
preparam. Características dos jovens santos que servem
e amam a Deus. Jovens nobres de Israel. Necessidade de
um jovem aprender mais
Daniel 1:3 : O r e i o rd e n o u a A sp en a z ( “foci­
nho de cavalo ”), c h e fe d o s cria d o s, q u e lh e
tro u x e sse alg u n s d o s jo v e n s , filh os d e Israel,
d e a s c e n d ê n c ia re a l e d e fa m ília n o b re ,
Daniel 1:4 : jo v e n s se m q u a lq u er d efeito , de
b o a p re se n ç a , d o tad o s d e e n te n d im e n to e m
toda c iê n c ia , en te n d id o s e m c o n h e c im e n to s
e q u e tiv e sse m ca p a c id a d e su fic ie n te para
e sta r n o p a lá cio , a o s q u a is A sp e n a z d ev eria
e n sin a r as le tra s e a lín g u a d o s c a ld e u s.
As tentações do palácio e o pão deles de cada dia. Três
anos de preparação. Tempo oficializado por Cristo. A
preparação requer oportunidade. Deus não fica sem
testemunho. Os nomes foram trocados, mas os corações
permaneceram intactos diante de Deus. Os nomes do
mundo e seus valores. Deus concede graça nas decisões
que confirmam a santidade da juventude. Durante o
2013
D
livro inteiro veremos vários resultados da decisão dos
jovens hebreus em não se contaminarem (Dn 1:15). Ética
a n ie l
educacional do jovem. O pão nosso. A visão do jovem
Daniel quanto à bebida e à comida do reino. Funcionário
que alcança graça diante dos seus chefes
Daniel 1:5: E o re i d estin o u -lh es u m a p rovi­
são diária d e alim e n to s da co m id a reserv ad a
D
à m e sa real e do v in h o q u e e le b e b ia . A ssim
a n ie l
d e v e ria m a lim e n tá -lo s p o r trê s a n o s e , ap ós
a q u e la p re p a ra çã o , p o d eria m ap resen tar-se
a se rv iç o d o rei:
Daniel 1:6: E n tre e le s e sta v a m os filh o s de
D
Ju d á : D a n ie l, A n a n ia s, M isa e l e A zarias.
a n ie l
Daniel 1: 7 : 0 c h e fe d o s e u n u c o s lh e s pôs
n o v o s n o m e s : a D an iel ( “Deusémeujuiz”),
o d e B e lte ssa z a r ( “Belatsu-sur protege sua
vida”)-, a A n a n ia s ( “Jeová cobriu”), o d e
S a d ra q u e ( “decreto do deus lua”)-, a M i­
D
sa e l ( “quem é igual a Deus”), o d e M esa-
a n ie l
q u e ( “o deus da lua ”), e a A zarias ( “a quem
Jeová ajudou”), o d e A b e d e n e g o ( “servo de
N ego”).
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
D
muitos benefícios dos quais ele desfrutou durante
a n ie l
o tempo do reino de quatro reis; foram muitos anos
deleitando-se dessas bênçãos que ele recebeu de Deus
por causa da sua firme postura
Daniel 1:8: D a n ie l to m o u a r e s o lu ç ã o
e m se u c o ra ç ã o d e n ã o se c o n ta m in a r co m
D
as fin as ig u arias d o re i, n e m c o m o v in h o
a n ie l
q u e e le b e b ia ; p o r ta n to , p e d iu ao c h e fe
d o s e u n u c o s p ara q u e n ã o fo sse o b rig ad o a
c o n ta m in a r-se .
A decisão de Daniel de não se contaminar com
as iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
D
trouxe-lhe muitos benefícios: (1) Obteve a misericórdia
do chefe dos eunucos
a n ie l
Daniel 1:9: E D e u s c o n c e d e u a D an iel m i­
se ric ó rd ia e c o m p a ix ã o da p a rte d o c h e fe
d o s e u n u c o s.
 1:10 Da n iel
A experiência de dez dias jejuando dos prazeres reais.
O mundo compara os jovens entre si. A fé do jovem na
experiência de dez dias
D a n i e l 1 : 1 0 : E o c h e fe d o s e u n u c o s d isse a
D a n ie l: “ E u te m o ao m e u se n h o r, o re i, q u e
fix o u o q u e h a v e is d e c o m e r e o q u e h a v e is
d e b eb er. S e e le c h e g a r a v e r o s v o sso s s e m ­
b la n te s m a is a b a tid o s e m c o m p a ra ç ã o ao s
d o s o u tro s jo v e n s d a v o ssa id a d e , a m in h a
c a b e ç a e sta rá e m p e rig o d ia n te do r e i” .
D a n i e l 1 : 1 1 : E n tã o D a n ie l d isse ao e n c a r ­
reg a d o , a q u e m o c h e fe d o s e u n u c o s tin h a
c o n fia d o o cu id a d o d e D a n ie l, A n a n ia s, M i-
s a e le A zarias:
A decisão de Daniel de não se contaminar com as
iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (2) Dez dias de teste são
suficientes para provar da graça de Deus, imagine a
prática dessa fé durante a sua vida inteira
D a n ie l 1 : 1 2 : “R o g o -te q u e fa ça s u m a e x p e ­
riê n cia d e d e z d ias c o m os te u s se rv o s: q u e
d u ra n te d e z d ias n o s d e e m a p e n a s le g u m e s
' a co m e r, e ág u a a b eb er.
O semblante daquele que jejua. Aimportância da
alimentação do jovem justo em comparação ao ímpio
D a n ie l 1 : 1 3 : E e n tã o , o s n o sso s se m b la n te s
seja m e x a m in a d o s d ian te d e ti, e m co m p a ra ­
ç ã o c o m o se m b la n te d os jo v e n s q u e c o m e m
as fin as ig u a ria s d o re i; e , s e g u n d o o q u e
c o n sta ta re s , agirás c o m os te u s s e rv o s ” .
O resultado do jejum dos prazeres.
| A proposta de não se contaminar experimentada
D a n i e l 1 : 1 4 : E le c o n c o r d o u c o m e s ta p ro ­
p o sta, e o s s u b m e te u à p ro v a d u ra n te d e z
j dias.
A decisão de Daniel de não se contaminar com as
iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios (Dn 1:8): (3) Provou que o
caminho, os meios, os métodos de Deus são perfeitos e
geram perfeição física, espiritual e mental. Resultados
completos do jejum . (4) Os jovens receberam o poder
de desfrutar da mente de Deus e de ser o seu intérprete.
Frutos espirituais da decisão sobre a fé
D a n i e l 1 : 1 5 : A o fim d e sse s d e z d ias, veri-
fico u -se q u e tin h a m u m a m e lh o r a p a rê n c ia
e e sta v a m m a is r o b u s to s d o q u e to d o s os
jo v e n s q u e c o m ia m d a s fin a s ig u a ria s da
! m e sa rea l.
2014
1:21
A decisão de Daniel de não se contaminar com as
iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-
lhe muitos benefícios: (5) sabedoria e inteligência para
aprender tudo. A importância da alimentação do jovem
justo em comparação à do ímpio
Daniel 1:16: D e sd e e n tã o o e n ca rre g a d o
re tiro u as ig u arias e o v in h o q u e lh e s esta ­
v a m d esig n a d o s e lh e s d av a le g u m e s.
Daniel 1 :1 7 : A ssim , a o s q u a tr o jo v e n s ,
D e u s d eu sa b e d o ria e in te lig ê n c ia a resp eito
d e q u a lq u e r e sc ritu ra e sa b e d o ria ; m a s D a ­
n ie l c o m p re e n d ia to d a e s p é cie d e v isõ e s e
SOnhOS. ( 1Co 2: 1ó)
A provação máxima. Jovens que decidem não se
contaminar podem ser provados ao extrem o. O
tempo de p reparação-o jovem deve aproveitar a sua
juventude. A oportunidade vem depois da preparação. A
decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (6) Os jovens receberam a unção de
perm anecer diante do rei (hoje, perm anecer no trabalho,
na empresa, na família). Os reis passaram, mas Daniel
permaneceu (Dn 4 :2 5 ; 5:2; 6:6). Teste da linguagem.
O jovem decidido a servir ao seu Deus é incomparável.
Perm anecer é uma dádiva da preparação
D aniel 1 :1 8 : D e c o r r i d o o te m p o
d e te r m in a d o p e lo re i p a ra p re p a rá -lo s, o j
c h e fe d o s e u n u c o s o s le v o u à p re s e n ç a de
N a b u co d o n o so r,
Daniel 1:19: e o re i c o n v e r s o u c o m eles,
e , e n tr e to d o s os jo v e n s , n ã o se e n c o n tro u
n e n h u m q u e p u d esse co m p arar-se a D an iel,
A n a n ia s, M is a e l e A za ria s. P o r isso , p e rm a ­
n e c e r a m a se rv iç o do rei.
Os jovens nota dez. Jovens preparados servem nos
palácios. Resultado do jejum . Fruto da não contaminação.
Resultado da boa alimentação. A decisão de Daniel de
não se contaminar com as iguarias da mesa do rei e com
o vinho dopalácio, trouxe-lhe muitos benefícios: (7) Os
reis passaram, Daniel permaneceu. Perm anecer é uma
dádiva da preparação. Reis gentios
Daniel 1:20: E m q u a lq u er assu n to d e sab e­
d o ria e in te lig ê n c ia q u e o re i o s c o n su lta sse ,
e le os a ch a v a d ez v e z e s su p erio res a to d o s os
e s c rib a s e m a g o s d e to d o o seu re in o .
Daniel 1:21: A ssim v iv e u D a n ie l, n a casa
re a l, a té ao p rim e iro a n o d o re in a d o d e C iro
; ( “podersupremo”).
2:1 Da n iel
Daniel, capítulo dois (2)
Sonhos: métodos de Deus para trabalhar em qualquer
mente. Objetivos dos sonhos. A sabedoria humana. A
decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (8) Aunção para descobrir mistérios,
pedindo misericórdia diante das ameaças mortais (Dn
2:4-19). Mistérios que até hoje ainda estão se cumprindo.
A hipocrisia da sabedoria humana. Símbolo de orgulho.
Lisonjas dos sábios segundo o mundo. Os objetivos
dos sonhos. O fim dos sábios lisonjeiros. Recompensas
materiais em troca de bens espirituais
Daniel 2 :1 : N o se g u n d o a n o d o se u r e in a ­
d o, N a b u co d o n o s o r te v e so n h o s, e se u esp í­
rito se in q u ie to u d e tal m a n e ira q u e p e rd e u
o s o n o . (D n4 :5 ;6 :1 8 ; Gn41:8)
O rei aprendeu logo que não deveria contar os seus
sonhos para quem não sonhava
Daniel 2 :2 : E n tã o , o re i m a n d o u c h a m a r
os e sc rib a s, os a stró lo g o s, o s fe itic e iro s e os
a d iv in h o s c a ld e u s p a ra in te r p r e ta r e m o s
seu s so n h o s . E le s v ie ra m e se a p re se n ta ra m
d ia n te dO re i. ('D n5:7;ls47:Í3,1
Daniel 2 :3 : D isse -lh e s o re i: “T iv e u m so ­
n h o e o m e u esp írito fico u a to rm e n ta d o , p ro­
c u ra n d o o c o n h e c im e n to d e s te s o n h o ” .
Daniel 2 :4 : O s a d iv in h o s c a ld e u s re s p o n ­
d e ra m ao rei e m a ra m a ic o : “Q u e a tu a vid a
s e ja p a ra s e m p r e , ó re i! C o n ta o s o n h o a
te u s se rv o s , e te d a re m o s a in te r p r e ta ç ã o ” .
!ün3:9;5:10j
Daniel 2 :5 : O rei re s p o n d e u ao s c a ld e u s:
“T e n d e s p o r c e r to q u e se n ã o m e a p re s e n ­
ta rd e s o c o n h e c im e n to d o s o n h o e a su a
in te rp re ta ç ã o , se re is c o rta d o s e m p e d a ço s
e as v o ssa s c a sa s re d u z id a s a u m m o n tu ro ;
(Dn3:29!
Daniel 2 :6 : p o r é m , s e m e r e v e la r d e s o
s o n h o e a su a in te rp re ta ç ã o , r e c e b e r e is de
m im d ád iv as, r e c o m p e n s a s e g ra n d es h o n ­
rarias. S o m e n te d iz e i-m e o s o n h o e o seu
sig n ifica d o ” .
A precipitação da sabedoria humana.
Sonhos ocultados. A precipitação dos sábios segundo o
homem. Os desafios à sabedoria humana. A sabedoria
segundo o mundo. A diferença entre Daniel e seus
colegas. O teste da sabedoria segundo o mundo. A
limitação da sabedoria humana
2015
2:14
D
D aniel 2 :7 : M a s e l e s n o v a m e n t e
a n ie l
re s p o n d e ra m c o m in sistê n c ia : “ D ig a, ó rei,
o s o n h o a se u s se rv o s e n ó s lh e d a re m o s a
in te r p r e ta ç ã o ” .
Daniel 2 :8 : “ S e i, a g o ra , p e r fe ita m e n te ” ,
D
rep lico u o rei, “q u e p ro cu rais g an h ar tem p o ,
a n ie l
p ois v e d e s q u e e sto u c o m p le ta m e n te d e c i­
d id o a ap licar-v o s e sta s e n te n ç a ;
Daniel 2:9: se n ão m e rev elard es o c o n h e c i­
m e n to d o so n h o , n ã o h a v e rá m a is q u e u m a
D
s e n te n ç a p ara v ó s, p ois v ó s te n d e s c o n fa b u ­
a n ie l
lad o p a ra e n g a n a r-m e c o m p alav ras falsas e
p e rv e rsa s, e n q u a n to o te m p o v ai p assan d o .
P o rta n to , d iz e i-m e d e u m a v e z o s o n h o , e
s a b e re i q u e p o d eis in te rp re tá -lo ” .
Daniel 2 :1 0 : O s ad iv in h o s ca ld eu s re sp o n ­
D
d e ra m n a p re s e n ç a d o rei e d issera m : “N ão
a n ie l
h á h o m e m so b re a te rra c o m ca p a cid a d e
s u fic ie n te p ara d e s c o b rir o se g re d o q u e o
re i e x ig e . E n e n h u m re i, p o r m a is q u e fosse
p o d e ro s o , e x ig iu tal c o is a d e u m e sc rib a ,
D
a stró lo g o o u ad iv in h o .
a n ie l
Daniel 2 :1 1 : É u m a co isa árd u a o q u e n o s
p ed e o re i, e n ã o h á n in g u é m q u e p o ssa dar
a o rei a s o lu ç ã o , salv o D e u s su p re m o , cu ja
m o ra d a n ã o é c o m o s m o r ta is ” .
A inutilidade dasabedoria humana. A inutilidade
D
da sabedoria humana diante das necessidades
a n ie l
espirituais. A decisão de Daniel de não se contaminar
com as iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (9) Os jovens nunca
estiveram ociosos. O capitão-servo e a discrição de
Daniel. A discrição dos jovens que amavam a Deus.
A sabedoria é a ética usada em favor de todos
D
Daniel 2 :1 2 : A o o u v ir isto , o rei se e n fu re ­
a n ie l
c e u g ra n d e m e n te e m a n d o u e x te r m in a r a
to d o s o s sáb io s da B a b ilô n ia .
Daniel 2 :1 3 : A o rd e m foi p u b licad a. O s sá ­
b io s e sta v a m a p o n to d e se re m e x e c u ta d o s ,
, D
e os gu ard as p ro cu ra v a m a D a n ie l e ao s seu s
c o m p a n h e iro s p ara o s m atar.
a n ie l
Daniel 2 :1 4 : D a n ie l, p o ré m , falo u d iscre ­
ta e p ru d e n te m e n te c o m A rio q u e , cap itão
d a g u ard a do re i, e n c a rre g a d o d e m a ta r a
 2:15 Da n iel
to d o s os sá b io s b a b ilô n io s, p alav ras c h e ia s
d e se n sa te z .
Daniel 2 :1 5 : E p e rg u n to u -lh e : “Q u a l a ra ­
zão p ara u m d e c r e to tã o se v e ro d a p a rte d o
r e i? ” E n tã o , A rio q u e c o m u n ic o u o a ssu n to
a D a n ie l.
Daniel pediu prazo, os sábios queriam ganhar tempo
(Dn 2:8). A tranquilidade do jovem confiante em Deus.
O poder da concordância. A importância do prazo. O
tempo de consulta a Deus. A oração de concordância.
O compartilhamento dos desafios. A intercessão de
Abraão. Prazo é um tempo de atuar quando tudo deve
esperar e é uma concessão que vem de Deus. José, Josué
e Daniel souberam trabalhar com o prazo
Daniel 2 :1 6 : E n tã o D a n ie l foi te r c o m o
rei p ara p ed ir q u e lh e c o n c e d e s s e o te m p o
n e c e s s á r io p a ra e x p o r a in te r p r e ta ç ã o do
: so n h o .
Daniel 2 :1 7 : E n tã o , D a n ie l e n tr o u e m su a
j c a sa e c o m u n ic o u o fa to a o s se u s c o m p a ­
n h e iro s A n a n ia s, M is a e l e A z a ria s.
Daniel 2 :1 8 : E p ed iu -lh es q u e im p lo rassem
a m ise ric ó rd ia d o D e u s d o s C é u s , a re sp e ito
d este m is té rio , a fim d e q u e D a n ie l e se u s
i c o m p a n h e iro s n ã o p e re c e s s e m c o m o re sto
d o s sáb io s da B a b ilô n ia .
Daniel 2 :1 9 : E n tã o , o m isté rio foi rev ela d o
a D a n ie l e m u m a v isã o n o tu rn a . E D a n ie l
b e n d isse ao D e u s d o s C é u s , (jó33-.i5)
Quem é Deus? Veja os seus atributos.
Sabedoria de Deus. O poder de Deus. Exigência para
recebersabedoria: compreensão
Daniel 2 :2 0 : e d isse: “ B e n d ito se ja o N o m e
d e D e u s , d e e te rn id a d e a e te rn id a d e , p or­
q u e a sa b e d o ria e o p o d e r lh e p e rte n c e m .
: (SI 113:2; 115:18)
Daniel 2 :2 1 : E le é q u e m m o d ific a os te m ­
p os e as e s ta ç õ e s . E le p õ e e d e p õ e re is. E le é
q u e m dá sa b e d o ria a o s sá b io s e c iê n c ia aos
q u e tê m c o m p re e n s ã o .
Daniel 2 :2 2 : E le é q u e m re v e la as c o isa s
j p ro fu n d as e e sc o n d id a s. E le é q u e m c o n h e ­
c e o q u e h á n o o c u lto . E a lu z m o ra c o m e le .
j Uó 12:22;S! 139:11,12)
Louvor e agradecimento pela revelação. Ciência, poder e
conhecimento. A decisão de Daniel de não se contaminar
com as iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
....
2:29
trouxe-lhe muitos benefícios: (10) A revelação que
salvou inclusive os seus falsos amigos. O amor que
livra os colegas da morte. Oportunismo. A tentação da
vanglória. A humildade de Daniel. O Deus revelador.
A vontade soberana de Deus. Deus revela o futuro
Daniel 2 :2 3 : E u te a g ra d e ço e te lo u v o , ó
D e u s d e m e u s p ais, q u e m e d e ste c iê n c ia e
poder, e m e fiz este c o n h e c e r ag o ra o q u e d e­
s e já v a m o s de ti, p o rq u e tu n o s d e ste c o n h e ­
c im e n to do a ssu n to re q u e rid o p elo r e i” .
Daniel 2 :2 4 : D e p o is , D a n ie l fo i te r co m
A rio q u e , a q u e m o rei tin h a e n c a rre g a d o de
e x te r m in a r os sá b io s d a B a b ilô n ia . E n tro u e
lh e d isse: “ N ão m a n d e s m a ta r os sá b io s da
B a b ilô n ia . C o n d u z -m e à p re s e n ç a d o rei e
lh e d a rei a in te r p r e ta ç ã o ” .
Daniel 2 :25: A p resso u -se, e n tã o , A rio q u e e
in tro d u z iu D a n ie l n a p re se n ç a do rei, e falou
d e s te m o d o : “ E n c o n tr e i, e n tr e o s d ep o rta ­
d o s d a Ju d e ia , u m h o m e m q u e d ará a c o n h e ­
c e r a o rei a in te rp re ta ç ã o q u e d e s e ja s ” .
A decisão de Daniel de não se contaminar com
as iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (11) A revelação do que
está oculto lhe foi dada
Daniel 2 :2 6 : 0 re i falo u e d isse a D an iel,
c u jo n o m e b a b iló n ic o e ra B e lte s s a z a r: “Tu í
é s ca p a z d e fa z er-m e c o n h e c e r a v isão que
tiv e n o so n h o e a su a in te r p r e ta ç ã o ? ”
Daniel 2 :2 7 : E D a n ie l re sp o n d e u -lh e , di­
z e n d o : “O m isté rio a re sp e ito d o q u a l o rei
p ed e e s c la r e c im e n to , n ã o p o d e se r rev elad o
n e m p e lo s sá b io s, n e m p e lo s m a g o s, n em
p e lo s fe itic e iro s, n e m p e lo s astró lo g o s.
Daniel 2 :2 8 : P o r é m , n o s C é u s , h á u m
D e u s q u e re v e la os m isté rio s e e le q u is dar
a c o n h e c e r ao rei N a b u c o d o n o so r o q u e vai
a c o n te c e r n o fim d o s d ias. O te u so n h o e as
v isõ e s d a tu a c a b e ç a , so b re o te u le ito , são:
Quanto ao rei. O início e a duração do domínio gentílico.
Ver o fim em Daniel 7:1-8. Posição de vulnerabilidade.
Quanto ao profeta Daniel. Objetivo do sonho profético
Daniel 2 :2 9 : E q u a n to a ti, ó re i, o s p en sa­
m e n to s q u e te v ie ra m e n q u a n to estav as no
te u le ito refe ria m -se a o q u e a c o n te c e r á n o
2:30
fu tu ro , e a q u e le q u e re v e la m isté rio s te d á a
c o n h e c e r o q u e d e v e a c o n te c e r.
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (12) Humildade
Daniel 2 :3 0 : Q u a n to a m im , se e s te m is té ­
rio m e foi re v e la d o , n ã o é p o rq u e e m m im
h á m ais sab e d o ria d o q u e e m q u a lq u er o u tro
se r v iv e n te ; a n te s , foi p ara q u e o re i saib a a
in te rp re ta ç ã o , a fim d e q u e v e ja s c la ra m e n te
os p e n s a m e n to s d o te u c o ra ç ã o .
A decisão de Daniel de não se contaminar com
as iguarias da m esa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (13) Recebeu a visão da
estátua: partes e materiais. Tipo da imagem do Anticristo.
A mão e a pedra lançada. O Cristo de Deus e o seu Reino.
De baixo para cima. Os símbolos do reino humano
destruídos. Símbolo do governo humano. Reinos voltam
ao pó. Cristo, a pedra. O reino de Cristo transformado.
O alcance do reino de Cristo
Daniel 2 :3 1 : Ó re i, tu tiv e ste u m a v isã o c o ­
lossal. E ra u m a im a g e m p od ero sa, e b rilh av a
g r a n d e m e n te e e sta v a d ia n te d e ti, e o seu
a sp e cto e ra te rrív e l.
A 1’ besta: o Anticristo, à semelhança da estátua vista por
Nabucodonosor (Dn2:36-47): A origem do império do
Anticristo (Ap 13:1 -3; Dn 7:1 -6; Ap 7:1 -ó). O Anticristo
(Dn 8:23-27; Ap 14:9-13; Dn 7:7-28). (a) O objetivo de
seu domínio (Ap 17:1 -17): Uma organização eclesiástica
falsa.(b) Seu profeta (Ap 13:11-18). (c)O tem po de ação:
última semana de Daniel. (Ap 13:3-10; 17:7-18; Dn
9:26-27). Os nomes do Anticristo revelam o seu caráter:
“Anticristo ”. Este nome é usado para significar aquele
que é igual, como para significar aquele que é contra
o Ungido. Em dois tempos diferentes, o Anticristo se
revelará. Ele pelejará finalmente contra os santos (Ap
13:6-7), mas será vencido. Ele tem vários nomes: Assírio
(ls 10:5-6; 10:25:33);o ch ifre pequeno (Dn 7:8);o R ei
feroz (Dn 8:23-25); o outro príncipe (Dn 7:26); o homem
do pecado (2 Ts 2:3-8); o ímpio (2 Ts 2:2-8); o filho da
Perdição (2 Ts 2:3-8); o Príncipe que há de vir (Dn 9:26);
o Rei q uefarásegundosuaprópriavontade (Dn 11:36);
aquele que não confessaráque Jesus Cristo veio em carne
(2Jo 7); assolador, (Dn 9 :2 7 ); a ponta que tem olhos (Dn
7:8,20,25). Isto indica suainteligênciaeasuademagogia
(Ap 13:3-5; Dn 7 :7 ,8 ,1 5 ,2 5 ); cheio de autoridade (Ap
13); terá o ódio de Caim (Gn 4:4-8); a ganância e a
sagacidade de Balaão (Nm 3 1 :1 6 ); a blasfêmia de Golias
(1 Sm 17:8-1 l).M asserálançadoforadeseuim pério(A p
19:1 -29). O diabo é seu inspirador, o falso profeta, seu
amigo (Ef 2 :2 ,1 2 ). Será preso e lançado vivo no lago de
fogo (Ap 19:20). Os dez chifres e as sete cabeças: Os dez
chifres são equivalentes aos dez dedos da estátua vista
por Nabucodonosor, que hoje equivalem a dez blocos de
nações (domínios visíveis no mundo) que já estão sendo
formados. As sete cabeças são domínios (invisíveis)
Da n iel 2:37
D
regidos por sete principados de Satanás, que atuam nas
a n ie l
áreas das cidades, dos laboratórios e hospitais; na política
e na religião; nos poderes da comunicação escrita e
audiovisual e, finalmente no poderisolado e egoísta da
economia mundial, incluindo os bancos e as bolsas de
valores, totalizando sete poderes que movem o mundo
inteiro, buscando a globalização para estabelecer um
D
único governo mundial. Os dez dedos representam os
dez blocos de nações que estão a cada dia sendo formados
a n ie l
e confirmados, como o MCE, o Mercosul, a NAFTA, os
Tigres Asiáticos, etc. Eles firmarão dez blocos como estes.
Todos eles terão um presidente, uma sóm oedaeum só
poder político, cujo objetivo é a unificação das religiões, a
fim de preparar o culto à trindade diabólica
Daniel 2 :3 2 : Q u a n to à im a g e m , a su a c a ­
D
b e ç a e ra d e o u ro fin o , o s e u p e ito e o s seu s
a n ie l
b ra ç o s d e p ra ta , e o seu v e n tr e e os q u ad ris,
de b ron ze.
Daniel 2 :3 3 : A s su as p ern a s d e ferro ; e seu s
p é s, e m p a rte d e ferro e p a rte d e b arro .
D
A mão e a pedra lançada. Cristo de Deus e o seu Reino
Daniel 2 :3 4 : T u co n te m p la v a s a q u e la e stá ­
a n ie l
tu a , a té q u e u m a m ã o in v isív el la n ç o u u m a
p e d ra so b re o s p és d e ferro e b a rro , ro m p e n ­
d o -os e m p e d a ç o s. (D n8:25)
Debaixo para cima. Os símbolos do reino humano
D
destruídos. Símbolo do governo humano. Reinos voltam
ao pó. Cristo, a pedra. O reino de Cristo transformado.
a n ie l
O alcance do reino de Cristo
D aniel2:35: E n tã o , o ferro , o b arro , o b ro n ­
z e , a p rata e o o u ro fo ra m d estru íd o s ju n to s,
to rn a n d o -se s e m e lh a n te s ao p ó q u e , n o v e ­
rã o , v o a d a eira ; e o v e n to os le v o u , se m d e i­
D
x a r q u a lq u e r v estíg io e m lu g ar alg u m . M a s
a n ie l
a p e d ra q u e feriu a e stá tu a tra n sfo rm o u -se
n u m a g ran d e e alta m o n ta n h a , q u e e n c h e u
to d a a te r r a . (s ii:4 ; o s i3 :3 )
A interpretação:
D
Daniel 2 :3 6 : E ste foi o s o n h o , e d ire m o s ao
a n ie l
rei a su a in te rp re ta ç ã o .
A cabeça, ouro, Babilônia, Nabucodonosor.
Ele terá o privilégio de viver o prenúncio do Reino de
Deus, como Salomão (um tipo). Veja as quatro coisas
que Deus deu a Nabucodonosor e três delas foram dadas
por Cristo à Igreja (Mt 6:13). Profecia do seu domínio no
D
reino animai (Dn 4 :33). Ele é um homem mais completo
do que Adão (Gn 1:28)
a n ie l
Daniel 2 :3 7 : T u , ó re i, é s o re i d e re is, a
q u e m o D e u s d o s C é u s d e u o re in o , o poder,
a fo rça e a g ló ria;
2017
 2:38 DANIEL
Daniel 2 :3 8 : d e m o d o q u e o n d e q u e r q u e
os filh o s d o s h o m e n s h a b ite m , e so b re os
an im a is do c a m p o e so b re as a v e s d o c é u ,
ele os d e u e m tu a s m ã o s, e tu és a c a b e ç a de
OUrO. (Dn4:22;Jr27:5-8)
O peito e os braços, de prata, Média-Pérsia; o ventre e os
lombos, de bronze, Grécia. Alexandre, o Grande, Grécia
Daniel 2 :3 9 : E d ep o is d e ti su rg irá u m o u ­
tro re in o in fe rio r ao te u ; d ep o is u m te r c e ir o
re in o d e b r o n z e , q u e d o m in a rá so b re to d a
a te r r a .
As pernas, Roma, e os poderosos neom odem os. Roma
Daniel 2 :4 0 : E o q u a rto re in o s e rá fo rte
c o m o o fe rro ; a ssim c o m o o fe rro a tu d o
q u e b ra e e sm a g a to d a s as co isa s, a ssim e s te
rein o esm a g a rá e a n iq u ila rá to d o s os o u tro s.
: (Dn7:7)
Os pés, com dez dedos: dez blocos de nações
que darão o seu poder ao Anticrlsto (Ap 17:12-14).
Religião e política. Democracia. A democracia nos
últimos dias. A Igreja foi chamada para se unir à pedra
que destrói a estátua. A pedra é o Reino de Deus e o
governo do Reino de Deus é teocrático. Pedro, em Atos
1, escolheu a democracia dos pés, e Paulo, em Antioquia,
escolheu a teocracia da pedra (At 1:15-26; 13:1,2)
Daniel 2 :4 1 : E q u a n to a o s p és e a o s d e d o s
q u e v iste , e ra m e m p a rte d e b a rro d e o leiro
e e m p a rte d e fe rro , re p r e s e n ta u m re in o
d ivid id o ; m a s h a v e rá n e le a lg u m a c o isa da
re sistê n cia do ferro , c o n fo rm e tu v iste , ferro
m istu rad o c o m b a rro d e o leiro .
Daniel 2 :4 2 : E , c o m o os d e d o s d o s p és
era m e m p arte d e ferro e e m p a rte d e b a rro ,
assim u m a p arte d o re in o se rá p o d e ro sa e a
o u tra frágil.
Daniel 2 :4 3 : E o n d e v iste o fe rro m is tu ­
rad o c o m o b a rro , é p o rq u e as lin h a g e n s se
m e scla rã o m e d ia n te o c a s a m e n to , m a s n ã o
ch e g a rã o a fu n d ir-se u m c o m o o u tro , assim
c o m o o ferro n ã o se fu n d e c o m o b a rro .
A pedra, o Reino de Deus que virá (Mt 6:9-10). A decisão
de Daniel de não se contaminar com as iguarias da
m esadoreiecom ovinhodopalácio,trouxe-lhe muitos
benefícios: (12) Daniel recebeu o poder de ver o Reino de
Deus esmiuçando a rocha. Ela passavaportribulações,
mas também vislumbrava o futuro dos ímpios. Ele ainda
viu, em vida, o reino indestrutível que não passará, que
esmiuçará a todos os reinos e será para sem pre. As mãos
2018
2:44
de Deus. O conhecimento das coisas vindouras dado
a conhecer. A queda do poder dos gentios. O sonho
profético. No céu - o Redentor-Vingador-a chegada do
Cordeiro-Leão à plataforma central do reino (Lv25:23-
28). (1) Depois da grande guerra do Armagedon, que
culminará com a segunda vinda em glória de Jesus Cristo,
o Reino M essiânico de Cristo será conhecido sobre todas
as nações de forma literal, inicialmente por mil anos.
Todas as nações estão submetidas ao seu governo. Mas
depois da grande guerra, muitas crianças e mulheres
restarão daquele antigo tempo e entrarão para o governo
de Cristo (como o joio sem eado). Deus permitirá que
assim aconteça para que daquela antiga geração nasça
uma nova geração (Zc 14:16). Esta nova geração, que
nascerá da antiga, conhecerá a Cristo desde o seu
nascimento, porque neste tempo a terra estará cheia da
glória de Deus e do conhecimento de Deus. Esta nova
geração é prefigurada em Deuteronômio 2, quando o
Senhor fala que, daquela antiga geração que saiu do Egito,
ele tiraria uma nova geração, e esta entraria na terra da
promessa. Esta nova geração conhecerá o Senhor e dirá
a seus pais que o geraram: “Vocês escolham, e andem
cada um no nome de vosso deus, mas nós andaremos no
nome do Senhor Jeová”. Mas aquela antiga geração não
reconhecerá o Senhor Jeová como seu Deus (Zc 14:16),
mesmo conhecendo o seu governo e experimentando
o seu poderoso Reino, como um reino que não pode
ser comparado, e, no final do Reino inicial milenar, se
rebelará contra Deus na grande batalha de Gogue e
Magogue. (2) A chegada da Novajerusalém ao espaço
sideral, sobre a Jerusalém terrena. O Reino de Cristo será
o reino mais glorioso em todos os tipos de riquezas jamais
visto na História da humanidade; uma riqueza que será
manifestada nos seus súditos e não som ente na família
real (1 Rs 10:4-9). O Reino de Cristo será um Reino onde
a glória de Deus estará presente na terra, assim como no
reino de Salomão, a Arca entrou no lugar Santíssimo (1
Rs 6:6-11; Is 4 0 :5 ; Is 60:1-3). O Reino de Cristo será um
tempo onde a nação de Israel será o reino e sacerdócio
para todas as nações, e será o centro de exaltação de Deus
na terra, onde muitos desejarão vir a adorar ao Rei dos
reis e Senhor dos senhores (Zc 8:20-32). (3) Na ocasião
da passagem do tempo dos gentios ao Reino Milenar,
antes de Satanás ser lançado no Abismo (Ap 20:1 -3),
os restantes do sistema do mundo passam a viver no
Reino de Cristo até Gogue e Magogue (Zc 14:16). (4) As
três medidas de farinha. Os três elem entos do Reino de
Deus: (1) As nações, (2) Israel e (3) algreja. O fermento
do Reino é o Espírito do Reino. O primeiro elemento
rejeitou serfermentado, o segundo também contristouo
fermento (Is 63:10) e o terceiro o recebeu livremente (At
2:1 -4). Agora, Deus há de terminar as setenta semanas
proféticas de Daniel para fermentar o segundo elemento
com o seu Espírito e introduzir o Reino de seu Filho
para fermentar o primeiro elem ento: as nações: Mateus
13:33: “Então lhes disse outra parábola: O Reino dos
Céus é sem elhante ao fermento que certa mulhertomou,
misturou e escondeu com três medidas de farinha, até
ficar tudo levedado”. (5) Baseado nestas circunstâncias,
Jesus orava: Mateus 6:9-13: “Portanto, vós orareis desta
maneira: Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja
o teu nome (L c7 :l 1,1 l:2-4);v en h ao teu reino. Faça-sea
2:44
tua vontade, como é feita no Céu, assim seja feita na Terra
(M t2 6 :4 2 ; At 2 1 :1 4 ); o pão nosso de cada dia, dá-nos
hoje; e perdoa as nossas dívidas, assim como também nós
perdoamos aos nossos devedores (Mt 18:21); e não nos
deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal; porque
teu é o reino eo p o d er,ea glória, para sempre. Amém ”
(Mt 2 6 :4 1 ; Lc 2 2 :4 0 ,4 6 ;Jo 17:15; 2Ts 3 :3 ; Tg 1:13). Era
um memorial dos tempos da confiança em Deus, quando
Israel estava no deserto: Quarenta anos confiando em
Deus. Deus queria o seu culto em memória deste tempo
no qual o povo viveu em completa dependência de Deus:
Mateus 6:9-13: “Portanto, vós orareis desta maneira:
“Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja o teu
nome (Lc 7:11; 11:2-4) (10) Venha o teu reino. Faça-se
a tua vontade, como é feita no Céu, assim seja feita na
Terra (M t2 6 :4 2 ; At 2 1 :1 4 ); (11) o pão nosso de cada
dia dá-nos hoje; (12) e perdoa as nossas dívidas, assim
como também nós perdoamos aos nossos devedores
(Mt 18:21); (13) e não nos deixes cair em tentação, mas
livra-nos do mal; porque teu é o reino e o poder, e a glória,
para sem pre. Amém. (M t2 6 :4 1; 1 x 2 2 :4 0 ,4 6 ;Jo 17:15;
2 Ts 3:3; Tg 1:13) (1) Reconheça a sua paternidade e a
sua posição de soberania nos Céus. (2) Pedir é um ato de
humildade que agrada ao Pai, mesmo que ele conheça
as suas necessidades. A oração profética do Reino: (3)
Peça que o seu Reino faça parte da sua vida e da vida dos
homens. (4) Obedeça à sua vontade em todo o Reino
físico e espiritual. (4) Profetize os anos sabáticos de
descanso do seu introdutório Reino Milenar, assim como,
no sétimo ano, a terra dava o seu fruto por si mesmo (Lv
25:8-13). (6) “Estabeleça-nos no Reino e que, na batalha
final de Gogue e Magogue, Satanás não triunfe sobre os
teus filhos na grande tentação, e que hoje triunfemos
sobre o mal, na ocasião da Tentação”. (7) Aquilo que foi
dado a Nabucodonosor e aos reis da Terra te pertence
(Dn 2:37) (6) Quando os homens são batizados depois
do arrependimento para remissão de pecados, Deus é
justificado mediante a conversão deles. Quando Deus é
justificado de culpa, pois ele não é culpado pelos pecados
dos homens, o homem é reintegrado ao seu Reino,
mediante a justificação: O povo e os publicanos eram
batizados e, pelo batismo, se tomavam um só corpo e
já não havia mais separação entre eles, pelopoderdo
Evangelho do Reino. (6) Vaticínio profético sobre o Reino
de Cristo sobre a terra, a começar pelo seu Reino Milenar,
quando o altar será um memorial sem elhante à Ceia
do Senhor para a Igreja. Este memorial será realizado
no templo de Ezequiel (40-48). (9) O nosso culto é um
anúncio profético de que todas as nações da terra virão
e adorarão o Senhor no seu Reino eterno sobre a terra:
Malaquias 1:11: “Porque desde o nascimento até o pôr-
do-sol, o meu nome há de ser grande entre as nações; e
em todo lugar se oferecerá oferta limpa e incenso ao meu
nome; porque grande será o meu nome entre as nações”,
diz o Senhorjeová dos exércitos”
Daniel 2 :4 4 : E n o s d ias d e ste s re is, o D e u s
d o s C é u s e s ta b e le c e r á u m R e in o q u e ja m a is
se rá d e stru íd o , c u ja s o b e ra n ia ja m a is p a ssa ­
rá a o u tro p o v o . E sm ag ará e an iq u ilará to d os
Da n iel 2:45
a q u e le s re in o s, e n q u a n to e le su b sistirá para
se m p re .
(1) A mensagem do Reino de Deus: A sua mensagem é
levar a paz e asua missão é curar e libertar enfermos.
Lucas 10:6: A mensagem do obreiro da primeira
comissão: A paz som ente repousa sobre os filhos da
paz. A paz é viva, ela volta à sua origem. Não deixe de
dormir porque duas ou três pessoas não gostam de você,
pois deve haver duas mil que o amam. Não perdemos
nada se ninguém nos escutar, porque a paz volta para
a sua fonte. A paz é um fruto de Deus e fruto de Deus
não se perde. Lucas 10:7: Não devemos passar a vida
inteira trocando de liderança e de ministério ou de
igreja. Isto é um prejuízo para o obreiro na suaprimeira
comissão. Sempre haverá pessoas ruins onde quer que
estivermos. Devemos saber lidar com todos os tipos de
pessoas, temperamentos e tipos de caráter. A provação
da primeira comissão ocorre por ocasião da provisão
da alimentação e para provar o poder de sua tolerância.
O salário do obreiro da primeira comissão é o seu
alimento. Toda cortinaé maior do que o espaço que ela
ocupa. Deus sem pre nos colocará em espaços em que
nossa capacidade sobra para provar a nossa humildade.
Os anjos que podiam voar ou se locomoversubiam e
desciam na escada de Jacó. Há momentos nos quais nos
desesperamos, m asanossa ética e a nossa santidade está
sendo provada. Aqui Jesus chama de salário a comida e
a bebida que o obreiro da primeira comissão recebe. O
Senhor está dizendo que o obreiro da primeira comissão tn
é digno de seu salário. O seu salário é a sua comida. Pois, P ?
na primeira comissão, ele está sendo provado. Lucas
D
10:8: Sabendo que, como israelitas, eles não comiam
qualquercoisa, pois havia cidades que não respeitavam
a n ie l
a Lei. Mas o respaldo de Jesus rompia todas as limitações
de suas tradições, preparando-lhes para a pregação
do Evangelho aos gentios. Jesus estava dando-lhes
coberturae respaldo para esta nova cultura. Lucas 10:9:
A cura de enfermos é uma das grandes atrações para
a pregação do Evangelho do Reino de Deus. Jesus não
D
limitou o ministério do obreiro da primeira comissão. Ele
não ordenou que curassem som ente determinado tipo
a n ie l
de pessoas, mas a todos os enfermos que ali houvesse.
Na primeira comissão, a credencial é salvação e milagres.
Ele não mandou ensinar, pois ele som ente autorizará o
ensino no final da segunda comissão, quando ele dirá:
“Id ee fazei discípulos”. Na primeira comissão, ele nos
prova, pois somos ovelhas no meio de lobos; as que
D
voltarem vivas serão honradas; não se discute Bíblia, não
se tem mensagens longas, não há exposição ministerial:
a
Mas deve haver salvação e milagres. Jesus lhes ensinou
a ir e pregar, sal var e curar enfermos. Lucas 10:10-11: A
mensagem da primeira comissão é pregar o Evangelho
do Reino de Deus. O Evangelho do Reino de Deus é
cura, é milagre. Na primeira comissão o ministério é
provado em lugares longínquos. A primeira comissão
não é enviada à cidade, mas aos campos. Mas as cidades
que não receberem o obreiro da primeira comissão
estariam sob o julgamento de Deus, após terem recebido
a sua oportunidade. (2) A chegada do Reino literal: A
nossa reunião com ele será o encontro para as Bodas
do Cordeiro. As bodas do Reino são as festividades de
recebimento da Igreja como esposa do Cordeiro no
2019
2:45
Reino. Entre os Judeus havia três etapas para o casamento
pleno: ( 1 ) 0 Compromisso, o que equivale à promessa
de casamento entre os gentios. Este compromisso
era familiar e sério. ( 2 ) 0 Contrato, o qual tinha efeito
legal. Equivalia ao casamento feito em Regime Civil,
onde ambos eram desposados, mas não podiam viver
juntos até a festa das bodas. As bodas equivaliam ao
recebimento da esposa pelo esposo em casa. Era a
última etapa e equivalia ao nosso conhecido casamento
religioso, e culminava com o recebim ento da esposa na
casa do esposo! As bodas do Cordeiro serão as etapas
de recebimento dos homens e mulheres que foram
redimidos por Jesus, no próprio Reino de Deus. A nossa
reunião com ele dará começo à Grande Tribulação, isto
é, o inicio da retirada de Satanás da Terra, o começo das
dores. A nossa reunião com ele dará início ao reinado do
Anticristo; dali em diante o seu reinado será proclamado
de uma maneira muito sutil. A nossa reunião com ele
dará início à purificação e à transformação da terra, à
redenção completa da alma, do corpo e da natureza. Será
o começo de muitas coisas. Já a segunda vinda de Cristo,
que será no final da Grande Tribulação, sete anos depois
da nossa reunião com ele, culminará com a retirada final
de Satanás da terra; será o fim das dores, o fim do reinado
do Anticristo e do governo dos homens. Será o fim da
rejeição de Israel, o fim do gemido da natureza, o fim
de muitas coisas. “Então o fim ” culminará na segunda
vinda de Jesus. O arrebatamento será o começo do
fim, pois a nossa reunião com ele será antes da Grande
Tribulação (1 T s 5 :9 ;2 T s 2 :7 ;A p 3 :8 ,1 0 ,l 1). Porque
o fim é o Dia de Cristo? Vejamos as características do
Dia de Cristo: Será depois da aparição do iníquo (1 Ts
2:3); será depois da apostasia (Mt 24:1 0 -1 2 ; 2 Ts 2:3);
será depois da manifestação do homem do pecado (Mt
24:9-14), na Grande Tribulação (2Ts 2 :3 ,4 ). Será depois
do arrebatamento da Igreja. A Igreja é o sal que detém
o Espírito Santo na terra, e é o obstáculo à propaganda
do ministério do erro (2 Ts 2 :11). Será o dia do juízo das
nações, da Besta e do Falso Profeta e o dia da prisão de
Satanás. Será um diá de juízo especial no qual o sol não
dará sua lu z(L c2:30,31). Será o dia da chegada com
poder e justiça do Reino de Deus (Dn 7 :1 3 ,1 4 ). Será o dia
da vingança de nosso Deus (ls ó l :2)
Daniel 2 :4 5 : P o rq u a n to tu v iste q u e u m a
p ed ra era la n ç a d a d a m o n ta n h a c o m a u x í­
lio d e u m a m ã o in v isív e l, e q u e re d u z ia e m
p e d a ço s o fe rro , o b r o n z e , o b a rro , a p ra ta e
o o u ro , q u e r d iz e r q u e o g ra n d e D e u s d e u a
c o n h e c e r ao rei o q u e a c o n te c e r á n o s te m ­
p os fu tu ro s. O s o n h o é v e rd a d e iro e fiel é a
su a in te r p r e ta ç ã o ” .
O reconhecim ento de Nabucodonosor
de que o Deus de Daniel era o Deus verdadeiro
Daniel 2 :4 6 : E n tã o , o re i N a b u c o d o n o s o r
p ro stro u -se c o m o ro s to e m te rra , d ia n te d e
Daniel 3:3
D a n ie l; e m seg u id a , o rd e n o u q u e lh e o fe re ­
c e s s e m o b la ç õ e s e in c e n s o .
Daniel 2 :4 7 : E n tã o , o re i fa lo u a D a n ie l:
“ C e r ta m e n te q u e o te u D e u s é v e rd a d e ira ­
m e n te o D e u s do s d e u se s, o S e n h o r d o s reis
e o R e v elad o r dos m isté rio s, p ois v i q u e só tu
p u d e ste re v e la r e s te s e g r e d o ” .
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (13) Daniel permaneceu
Daniel 2 :4 8 : 0 rei e n g r a n d e c e u a D a n iel
e m d ig n id ad e e d e u -lh e n u m e r o s o s p re se n ­
te s; e le o c o n stitu iu g o v e rn a d o r d e to d a a
p ro v ín cia da B a b ilô n ia, e o n o m e o u p rín cip e
s u p re m o d e to d o s o s sá b io s d a B a b ilô n ia .
Daniel 2 :4 9 : E , a p ed id o d e D a n ie l, o rei
d e s ig n o u a S a d ra q u e , M e s a q u e e A b ed e-
n e g o p ara a a d m in istra çã o d a p ro v ín cia da
B a b ilô n ia , e n q u a n to D a n ie l p e rm a n e c e u n a
c o rte d o re i. (D n3.-i2j
Daniel, capítulo três (3)
A provação dos companheiros de Daniel e a libertação
(do fogo). Ver a prova de Daniel (Dn 6:1 -28). A decisão de
Daniel de não se contaminar com as iguarias da mesa do
rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe muitos benefícios:
(14) Os três jovens receberam o poderde participar da
glória real, e descobriram que Deus tem formas diferentes
de disciplinar.. A estátua, tipo da imagem da besta (Ap
13:14-15). A confusão que ele fez com as palavras de
Daniel (Dn 2:37,38). Tipo da influência do governo
humano, da imagem do Anticristo e das circunstâncias
que passarão os santos na Grande Tribulação
Daniel 3 :1 : O r e i N a b u c o d o n o s o r fez
u m a im a g e m d e o u r o , c o m tr in ta m e tro s
d e a ltu ra e três d e larg u ra. E a le v a n to u na
p la n íc ie d e D u ra ( “círcu lo ”), n a p ro v ín cia
d a B a b ilô n ia .
Daniel 3 :2 : E N a b u c o d o n o s o r m a n d o u
c o n v id a r o s p rín cip es, os p refeito s, os gover­
n a d o re s, o s c o n s e lh e ir o s , o s te s o u re iro s , os
le g ista s, os ju íz e s e to d o s os a lto s fu n c io n á ­
rios das p ro v ín cias p ara q u e v ie sse m à co n sa ­
g ração d a está tu a , q u e o rei N a b u co d o n o so r
tin h a erig id o .
Daniel 3 :3 : A ssim , p o is, ju n ta r a m -s e os
p rín c ip e s , o s p re fe ito s , o s g o v e rn a d o re s,
2020
3:4
c o n s e lh e ir o s , te s o u re iro s , leg ista s, ju íz e s e
to d a s as a u to rid a d e s d a s p ro v ín c ia s , p ara
a c o n s a g r a ç ã o d a im a g e m le v a n ta d a p elo
rei N a b u c o d o n o s o r e , d ia n te d e la , to d o s se
a p re se n ta ra m e p e rm a n e c e r a m d e p é.
Daniel 3 :4 : E o a ra u to a p re se n to u a se g u in ­
te p ro c la m a ç ã o : “O rd e n a -se ao s p o v o s, n a ­
ç õ e s , g e n te s d e to d a s as lín g u a s, (Dn6.-25j
Coração corrupto dos líderes ímpios (Dn 2 :46).
Cumprimento parcial das profecias reais; uma
amostra grátis dos conhecim entos proféticos. Prévios
acontecimentos da profecia, prelúdios da profecia.
A estátua de Satanás: novo culto único à imagem
do Anticristo - a restauração da idolatria. O mesmo
problema que os amigos de Daniel enfrentaram no reino
de Nabucodonosor os santos da Grande Tribulação
enfrentarão. Apocalipse 13:15: “Também foi-lhe
permitido dar alento à imagem da Besta, para que falasse;
e ordenou que todos aqueles que não adorassem à
imagem da Besta fossem mortos” (Ap 2 0 :4 ; Dn 3:5; Ap
16:2). O desafio do controle digital: Nova economia
mundial. Apocalipse 13:18: “Aqui se requer sabedoria.
Aquele que tem entendimento, calcule o número da
Besta, porque é o número de um ser humano; e o número
é seiscentos e sessenta e seis” (Ap 17:9; 15:2; 21:17)
Daniel 3 :5 : q u e , n o m o m e n to e m q u e
o u v ird e s o so m d a tr o m b e ta , d a flau ta, d a
c íta ra , d a lira, d a h a rp a , d o sa lté rio e d e to d a
e s p é c ie d e in s tr u m e n to s d e m ú s ic a , v o s
p ro stra re is e m a d o ra ç ã o d ia n te d a im a g e m
d e o u ro , q u e o re i N a b u c o d o n o s o r erig iu .
Daniel 3 :6 : E to d o a q u e le q u e n ã o se p ro s­
trar d ia n te da im a g e m s e rá im e d ia ta m e n te
la n ça d o n a fo rn a lh a d e fog o a r d e n te ” .
Deus usa circunstâncias adversas para mostrar
publicamente que os novos nomes idólatras dados a seus
servos não tiveram influência sobre eles
Daniel 3 :7 : A ssim , n o m o m e n to e m q u e
o u v ira m o so m d a tr o m b e ta , d a flau ta, da
cíta ra , da lira, d a h a rp a , e d e to d a e s p é cie de
in s tr u m e n to s d e m ú s ic a , p o v o s, n a ç õ e s e
lín g u as p ro straram -se para ad o ra r a im a g e m
de o u ro , le v a n ta d a p or N a b u co d o n o so r.
Sem Daniel na corte, Deus queria dar méritos aos jovens
Daniel 3 :8 : N e s te m e s m o in s ta n te , c e rto s
c a ld e u s a p ro x im a ra m -se e tro u x e ra m u m a
a c u sa ç ã o co n tr a o s ju d e u s.
Daniel 3 :9 : E d isse ra m a N a b u c o d o n o so r:
“Ó re i, v iv e p ara s e m p re . /Dn2.-4j
Dan iel 3:15
Daniel 3 :1 0 : T u , ó rei, e d ita ste u m d e c re to W
p a ra q u e to d o h o m e m q u e o u v isse o so m
d a tr o m b e ta , d a flau ta, d a c íta ra , da lira, da
h arp a, do saltério e d e to d a esp é cie d e in stru ­ s
m e n to s m u sica is, se a jo e lh a sse e ad o rasse a
im a g e m d e o u r ò ;
Circunstâncias adversas são usadas para exaltar os >
injustiçados. Os acusadores despem os seus acusados
dos benefícios feitos à causa. Eram sábios, mas foram
chamados apenas de judeus. Características de
m
homens fieis. O Lago de Fogo é a penitenciária eterna,
onde Satanás, o Anticristo, e o Falso Profeta, e todos
os seus seguidores, anjos e homens, serão lançados.
Aqueles que se recusarem a beber o vinho novo nas
Bodas do Cordeiro, no Reino do Pai, beberão o vinho
da ira de Deus, no Lago de Fogo (M t26:28,29). Aqueles
que rejeitarem o vinho da mesa do Senhor hão de
beber o vinho da ira de Deus. Apocalipse 14:10: “este
também beberá do vinho da ira de Deus, que na sua
pureza foi preparado e posto no cálice de sua ira; e será
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos
e diante do Cordeiro” (Is5 1 :1 7 ;Jr2 5 :1 5 ;A p 18:6)
Daniel 3 :1 1 : e q u a lq u e r u m q u e n ã o se
p ro stra sse se ria la n ça d o n a fo rn a lh a d e fogo
a rd e n te .
Daniel 3 :1 2 : H á a lg u n s ju d e u s a q u e m
c o n fia s te a a d m in istra çã o d o s n e g ó c io s da
p ro v ín cia d a B a b ilô n ia , S a d ra q u e , M e sa q u e
e A b e d e n e g o , q u e n ã o o b e d e c e r a m ao teu
d e c r e to , n ã o p re sta m cu lto ao s te u s d eu ses
e n e m a d o ra ra m a e stá tu a d e o u ro q u e tu
le v a n ta s te ” . (Dn2.-49)
A memória curta do líder injusto e do homem natural
Daniel 3 :1 3 : E n tã o , N ab u co d o n o so r, irado
e e n fu re c id o , o rd e n o u q u e lh e tro u x e sse m
S a d ra q u e , M e s a q u e e A b e d e n e g o , os q u ais
fo ra m im e d ia ta m e n te le v a d o s à p re s e n ç a
d o re i. i. J
Daniel 3 :1 4 : E d isse-lh es N a b u co d o n o so r:
“S a d ra q u e , M e sa q u e e A b e d e n e g o , é v erd a ­
d e q u e n ã o serv is a m e u s d e u se s e n e m a d o ­
in
rais a im a g e m d e o u ro p or m im lev an tad a?
Deus não aceita desafio de homem.
A idolatria é uma escolha pessoal. O culto a Deus
também. A escolha da fé. Desafio a Deus
Daniel 3 :1 5 : A g o ra, p ois, se estais d isp o s­
to s, q u a n d o o u v ird es o so m da tro m b e ta , da
flau ta, da cíta ra , d a lira, da h arp a, d o saltério
2021
3:16
e d e q u a lq u e r o u tro in s tru m e n to m u s ic a l, a
prostrar-v o s e m a d o ra çã o d ia n te d a im a g e m
q u e e u fiz , b o m é . M a s , se n ã o o fiz e rd e s,
se re is im e d ia ta m e n te la n ç a d o s d e n tro d a
fo rn a lh a d e fo g o a rd e n te . E q u a l é o d e u s
q u e p o d eria libertar-v o s das m in h a s m ã o s? ”
■ 2Rs 18:35)
A fé em Deus e a sua adoração
são pontos imutáveis. Descrição da fé
Daniel 3 :1 6 : E n tã o , S a d ra q u e , M e s a q u e
e A b e d e n e g o r e s p o n d e r a m ao re i: “ Ó rei
N a b u co d o n o so r, n ã o te m o s n e c e ssid a d e de
resp o n d e r-te so b re e s te a ssu n to .
A decisão de Daniel de não se contaminar com as
iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (15) A confiança em Deus
é recompensada imediatamente. Confiança em Deus
diante dos desafios. Atributo de Deus. A vontade de Deus
será sempre aceita pelo servo. Confiar em Deus com
ou sem resultado. Tipo do Anticristo. O quarto homem
estava acostumado com fogo mais quente. Característica
da ira do homem. Mais glória ou mais sofrimento?
Aqueles que fazem sofrer, sofrem primeiro. Quanto às
coisas espirituais, a força física é só combustível. Força
física inútil diante do poder do fogo
Daniel 3 :1 7 : S im , o n o sso D e u s , a q u e m
serv im o s, p o d e n o s liv rar d e sta fo rn a lh a ar­
d e n te , e n o s liv rará das tu a s m ã o s, ó rei.
Daniel 3 :1 8 : M a s , a in d a q u e n ã o n o s liv re,
fica sa b e n d o , ó re i, q u e n ã o se rv ire m o s aos
teu s d eu se s e n e m a d o ra re m o s a im a g e m de
o u ro q u e tu le v a n ta s te ” .
Daniel 3 :1 9 : E n tã o , a c e n d e u -s e a ira d e
N a b u co d o n o so r c o n tra S a d ra q u e, M e s a q u e
e A b e d e n e g o , e a e x p r e s s ã o d o s e u ro s to
m u d o u -s e ; e , le v a n ta n d o a v o z , o rd e n o u
q u e se a q u e c e s s e a fo rn a lh a s e te v e z e s m a is
d o q u e se co stu m a v a .
Daniel 3 :2 0 : E o rd e n o u a o s so ld a d o s m ais
c o rp u le n to s d o se u e x é r c ito q u e a m a rra s­
se m a S a d ra q u e , a M e s a q u e e a A b e d e n e g o ,
a fim d e os la n ç a r n a fo rn a lh a a rd e n te .
Não foram achados nus (Ap 3 :18). Eles foram
encontrados com todas as suas vestimentas. Deus salva
os seus servos cujo caráter se iguala ao traje que usam.
Estavam reverentem ente vestidos na tribulação. Aqueles
que fazem sofrer, sofrem primeiro. Tipo dos 144 mil
(Israel) na tribulação. A tribulação e o sofrimento ajudam
a desatar as amarras ministeriais, morais e espirituais. A
Da n iel 3:26
condição em que se entra na tribulação: atado. A marca
da Besta está sendo impressa em cada pessoa neste
tempo, mas os anjos de Deus também trazem o seu selo
espiritual para selarem os 144 mil servos de Deus; por
isso, vemos o anjo trazendo o instrumento de selar, no
verso 2. Apocalipse 7:3: “E a voz dizia: Não danifiqueis a
Terra, nem o mar, nem as árvores, até que marquemos,
com o selo, a fronte dos servos do nosso Deus” (Ap 6:6;
Ez 9:4; Ap 2 2 :4 ) .“Quem é o quarto homem?”
Daniel 3 :2 1 : E n tã o , e s te s h o m e n s fo ram
ata d o s c o m as tú n ica s, o s se u s m a n to s e as
d e m a is v estid u ras; e fo ram atirad o s n o m eio
d a fo rn a lh a a rd e n te .
Daniel 3 :2 2 : E p o rq u e a o rd e m do re i era
p re m e n te , e a fo rn a lh a e sta v a d e m a sia d a ­
m e n te q u e n te , as c h a m a s e n g o lira m o s h o ­
m e n s q u e d e fo ra p ara d e n tro la n ça v a m a
S a d ra q u e , a M e s a q u e e a A b e d e n e g o .
Daniel 3:23: E aq u eles três h o m e n s , Sad ra­
q u e , M e s a q u e e A b e d e n e g o , ca íra m atad o s
n o m e io d a fo rn a lh a a rd e n te .
Daniel 3 :2 4 : E n tã o , a la rm a d o , o re i N a b u ­
c o d o n o s o r le v a n to u -se ra p id a m e n te e per­
g u n to u ao s se u s m in istro s: “ N ão la n ça m o s
trê s h o m e n s atad o s n o m e io d o fo g o ? ” E lh e
re s p o n d e ra m , d iz e n d o : “ É v e rd a d e , ó re i” .
O libertador na provação: o anjo do Senhor.
As amarras saíram no fogo. Sete vezes mais é o grau de
temperatura mínima para Deus entrar na fornalha. A
condição com que enfrentamos a tribulação. Tipo de
Cristo na vitória sobre a morte e o Hades
Daniel 3 :2 5 : M a s e le lh e s d isse: “ Eis q u e
e u v e jo q u a tro h o m e n s so lto s ca m in h a n d o
n o m e io d o fo g o , s e m s o fre r e m n a d a ; e a
a p a rê n cia d o q u a rto é c o m o a do F ilh o de
E lo h im ” . (Is43:2)
Daniel 3 :2 6 : E N a b u c o d o n o s o r a p ro x i­
m o u -se da b o c a d a fo rn a lh a e m c h a m a s e
fa lo u : “M e s a q u e , S a d ra q u e e A b e d e n e g o ,
s e r v o s d o D e u s A ltís s im o , s a í e v in d e a
m im ” . E n tã o S a d ra q u e , M e s a q u e e A b e d e ­
n e g o sa íra m do m e io do fo g o .
As quatro provas da sua vitória e o resultado da fé. A oferta
de sacrifício vivo (Rm 12:1). Agradecimento. Anjo do
livramento. Sacrifício vivo e agradável a Deus. Testemunho
pessoal. Maravilhas! Métodos de Deus para convencero
ímpio a dar testemunho dele. Decreto de reconhecimento
mundial do verdadeiro Deus. Agora, os três receberam
2022

reconhecimento porseuspróprios méritos (D n2:49).
Méritos próprios por meio do testemunho
Daniel 3 :2 7 : E o s p rín cip e s, os p re fe ito s,
os g o v e rn a d o re s e o s m in is tro s d o re i, ali
re u n id o s, v ira m c o m o o fog o n ã o tiv e ra p o ­
d er a lg u m c o n tr a os c o rp o s d e s te s h o m e n s .
N e m se q u e r e m se u s c a b e lo s tin h a sin al de
q u e im a d u ra a lg u m a , n e m as su a s ro u p a s j
e sta v a m a lte ra d a s , n e m so b re e le s e sta v a
c h e iro d e fu m a ç a .
Daniel 3 :2 8 : E n tã o , falo u N a b u c o d o n o so r
e d isse: “ B e n d ito s e ja o D e u s d e S a d ra q u e ,
M e s a q u e e A b e d e n e g o , q u e e n v io u o se u j
A n jo e liv ro u o s se u s se rv o s q u e n e le c o n fia ­
ram , pois ao d e s o b e d e c e re m a o rd e m do rei,
o fe rta ra m o s se u s c o rp o s e m lu g ar d e serv ir
o u a d o ra r a q u a lq u e r o u tro d e u s q u e n ã o
fO S S e 0 S e U prÓpriO. (Dn 6:22)
Daniel 3 :2 9 : P o rta n to , h o je , d e c r e to q u e
g e n te d e q u a lq u e r p o v o , n a ç ã o e lín g u a q u e
falar c o n tr a o D e u s d e S a d ra q u e , M e s a q u e
e A b e d e n e g o , s e ja c o rta d a e m p e d a ç o s e as
su as ca sa s s e ja m c o n v e rtid a s e m u m m o n ­
tu ro , p o rq u a n to n ã o h á o u tro d e u s q u e s e ja
ca p a z d e liv rar c o m o e s te ” .
Daniel 3 :3 0 : E o re i e n g r a n d e c e u a S a d ra ­
q u e , M e s a q u e e A b e d e n e g o , n a p ro v ín cia
da B a b ilô n ia .
Daniel, capítulo quatro (4)
A grande árvore, a revelação do grande reino
e do seu rei, Nabucodonosor, e o seu exílio temporário
com os animais. A visão da árvore
Daniel 4 :1 : P ro c la m a ç ã o d o rei N a b u c o d o ­
n o so r a to d o s os p o v o s, n a ç õ e s e h o m e n s de
tod as as lín g u as q u e h a b ita m e m tod a a terra:
“ P az v o s se ja m u ltip lic a d a ”. (Dn3.-4;6:2S)
Daniel 4 :2 : P a re c e u -m e b e m d e cla ra r os
sin ais e as m a ra v ilh a s q u e D e u s, o A ltíssim o,
te m feito p a ra c o m ig o .
Daniel 4 :3 : Q u ã o g ra n d e s sã o o s se u s si­
n ais. O s e u R e in o é u m R e in o e te r n o , e o seu
d o m ín io vai d e g e ra ç ã o a g e ra ç ã o . iDn6:26j
D
D aniel 4 :4 : E u , N a b u c o d o n o s o r ,
a n ie l
d e s c a n s a v a e m m in h a c a sa e era feliz e m
m e u p a lá cio ,
Daniel 4 :5 : q u a n d o tiv e u m so n h o q u e m e
a te m o r iz o u , e o s m e u s p e n s a m e n to s q u e
D
tiv e e m m e u le ito e as v isõ es da m in h a c a b e ­
a n ie l
ç a m e a ssu sta ra m .
Daniel 4 :6 : P o rta n to , e d ite i u m d e c r e to
p a ra q u e tr o u x e s s e m à m in h a p re s e n ç a to ­
d o s o s sá b io s d a B a b ilô n ia , a fim d e q u e m e
d e sse m a in te rp re ta ç ã o d o so n h o .
D
Daniel 4 :7 : E n tã o v ie ra m os e sc rib a s, os
a n ie l
m a g o s, os ca ld eu s ad iv in h o s e os astrólo go s;
n a rre i e s te so n h o d ia n te d e le s, m a s n ã o m e
fiz e ra m c o n h e c e r a su a in te rp re ta ç ã o .
A decisão de Daniel de não se contaminar
D
com as iguarias da mesa do rei e com o vinho do palácio,
trouxe-lhe muitos benefícios: (16) Daniel recebeu
a n ie l
o poder de revelação do Espírito Santo, que elucida
mistérios e estava sobre ele
Daniel 4 :8 : P o r ú ltim o , D an iel ap resen to u -
se d ia n te d e m im , c u jo n o m e é B eltessazar,
c o n fo rm e o n o m e do m e u d eu s, so b re q u e m
D
e stá o E sp írito S a n to d e E lo h im , e lh e c o n te i
a n ie l
o sonh o:
Daniel 4 :9 : Ó B eltessa z a r, m e s tr e dos sá­
b io s, e u sei q u e e stá so b re ti o E sp írito S a n to
d e E lo h im , e q u e n e n h u m seg red o te atrib u ­
D
la ; eis as v isõ e s do so n h o q u e e u tiv e ; dize-
m e a su a in te rp re ta ç ã o : io n s .-n )
Os tipos do Reino (Mt 13:31,32). Os estágios do a n ie l
crescimento do grão de mostarda. Tipo do Reino de Deus
(tipificado no reino de Nabucodonosor, o único reino
dos gentios que Deus utilizou para comparar com o seu
Reino). (1) Grão, (2) hortaliça e (3) árvore (ninhos).
Também usados para mostrar as fases da corrupção da
D
igreja na História. Mateus 13:32: “o qual é, realmente, a
a n ie l
m enor de todas as sem entes; mas, depois, cresce, torna-
se maior do que todas as hortaliças, e, finalmente, faz-se
uma árvore, de tal sorte que vêm as aves dos céus e fazem
os seus ninhos nos seus ram os”. Os oito tipos doReino
Daniel 4 :1 0 : A ssim e ra m as v isõ es da m i­
n h a m e n te q u a n d o eu e sta v a so b re o m e u
D
le ito . V i q u e n o m e io da terra e sta v a u m a
a n ie l
á rv o re , u m a á rv o re m u ito alta.
Daniel 4 :1 1 : E sta á rv o re c r e s c e u e to rn o u -
se m u ito fo rte. A su a altu ra a lc a n ç o u o c é u ;
4:12 Dan iel
e e la av istav a-se d esd e o s c o n fin s d e to d a a
terra.
Daniel 4 :1 2 : A s su as fo lh a s e ra m b ela s e os
seu s fru tos a b u n d a n te s; e n e la h av ia a lim e n ­
tos para to d o s. À so m b ra d ela a b rig a v a m -se
o s a n im a is do c a m p o ; as av es d o c é u v iv ia m
n o s seu s ra m o s; e to d a a c ria tu ra v iv e n te se
a lim e n ta v a d ela.
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (17) Daniel não tinha tem or para
falar a verdade de Deus aos reis poderosos (Dn 4:13-19).
Dava conselho ao rei. A árvore era o rei, mas o vigilante
era Cristo, o anjo do Senhor. Anjos vigilantes. Gritos de
anjos. A vida espiritual do reino (Dn 7:12). A inspiração
de forma. O tempo profético como orvalho
Daniel 4 :1 3 : N as v isõ e s d a m in h a m e n te ,
q u a n d o e u e sta v a so b re o m e u le ito , vi q u e
u m a n jo v ig ila n te , sa n to , d e sc ia d o C é u .
Daniel 4 :1 4 : E , p ô s-se a gritar, c o m v o z
fo rte : D e rru b a i a á r v o r e , c o rta i-lh e o s ra ­
m o s; agitai as fo lh a s e e sp a lh a i o se u fru to .
A fu g en tem -se o s a n im a is q u e e stã o d e b a ix o
d ela e as a v e s d a su a ra m a g e m .
Daniel 4 :1 5 : M a s d e ix a i fic a r n a te rra o
tr o n c o e su a s ra íz e s , c o m u m c e r c a d o d e
ferro e d e b r o n z e , n o m e io d a te n ra e rv a do
c a m p o ; e q u e se u m e d e ç a c o m o o rv a lh o
do c é u , e se ja a su a p o rç ã o c o m as b e s ta s da
terra.
A conversão inversa do homem orgulhoso. Aprende
a tem er a Deus com os animais. Tempos proféticos de
Deus. Como o Altíssimo reina. Decreto de anjos
Daniel 4 :1 6 : M u d e -se o se u c o ra ç ã o d e h o ­
m e m p or u m c o ra ç ã o d e a n im a l se lv a g e m , e
q u e se te te m p o s p a sse m so b re e le .
Daniel 4 :1 7 : E sta s e n te n ç a é p o r d e c r e to
d o s v ig ila n te s, e e sta o rd e m é p o r m a n d a to
dos sa n to s , a fim d e q u e o s s e re s v iv e n te s
saib am q u e o A ltíssim o te m d o m ín io so b re o
rein o d o s h o m e n s , e q u e e le o dá a q u e m lh e
ap raz e so b re e le e s ta b e le c e o m a is h u m ild e
dos m o rta is, iDnsai)
A interpretação do sonho. O Espírito da interpretação
Daniel 4 :1 8 : E ste foi o s o n h o q u e e u , rei
N a b u c o d o n o s o r , t iv e . D e c la r a - m e tu ,
2024
4:23
ó B e lte s s a z a r ! D á -m e a c o n h e c e r a su a
in te rp re ta ç ã o , p o rq u e n e n h u m dos sábios
d o m e u rein o foi cap az d e fazer-m e c o n h e c e r
a su a in te rp re ta ç ã o , m a s o E sp írito S a n to de
E lo h im é so b re ti” . (Dn5:8,IS;Gn41:8,15)
Daniel 4 :1 9 : E n tã o , D a n ie l, ch a m a d o B e l­
tessazar, fico u a terro rizad o p or u m in sta n te,
e o s se u s p e n s a m e n to s o a to rm e n ta v a m .
E o rei c o m e n to u , d iz e n d o : “ B e lte ssa z a r,
q u e e ste so n h o e a su a in te rp re ta ç ã o n ã o te
p e rtu r b e m ". B e lte ssa z a r re sp o n d e u : “ M e u
sen h o r, q u e o so n h o se ja c o n tr a a q u e le s q u e
te o d e ia m , e a su a in te rp re ta ç ã o para os teu s
a d v ersário s!
A árvore é o reino de Nabucodonosor,
um tipo básico e limitado do Reino de Deus, mal
administrado pelos homens. “A Babilônia político-
religiosa" : a segunda mulher do Apocalipse (Zc 5:5-11).
O livro mostra três mulheres: Israel (cap. 12), a falsa
Igreja (cap. 17) e a verdadeira Igreja (cap. 2 1 ). O governo
do rei aos olhos de Deus. Características de um bom
governo e de boa fama no céu e na terra
Daniel 4 :2 0 : A á rv o re q u e tu v iste c re s c e r e
ad o rn ar-se, c u jo to p o ch e g a v a a o c é u , e qu e
se av istav a do s c o n fin s d a te rra ,
Daniel 4 :2 1 : cu ja s fo lh as e ra m b e la s, e qu e
tin h a fru to s a b u n d a n te s e a lim e n to p ara to ­
d o s, d e b a ix o d a q u al m o ra v a m o s an im ais
d o c a m p o e e m c u jo s ra m o s se ab rig av am as
a v es d o c é u ,
Daniel 4 :2 2 : é s tu , ó rei, essa á rv o re , q u e te
to rn a s te g ran d e e p o d e ro so , p o is a tu a g ran ­
d e z a c r e s c e u e c h e g o u a té ao c é u , e o teu
d o m ín io , a té ao s c o n fin s d a te rra . (Dn2:38)
A investida de Deus para salvar um homem sincero.
Sete circunstâncias advindas de Deus para a salvação do
homem natural. Decreto para a salvação do rei. Decreto
de Deus para o bem
Daniel 4 :2 3 : E q u a n to ao a n jo s a n to vigi­
la n te q u e o rei v iu , e q u e d izia: A b atei a árvo ­
re , c o rta i-lh e os ra m o s, m a s d e ix a i n a terra o
se u tr o n c o c o m as su as ra íz e s, c e r c a d o co m
c a d e ia s d e fe rro e d e b r o n z e , n o m e io da
e rv a d o c a m p o ; e q u e s e ja m o lh a d o p e lo or­
v a lh o d o c é u , e q u e a su a p o rçã o se ja c o m os
4:24 D a n ie l
a n im ais d o c a m p o , a té q u e so b re e le p a ssem
e ste s s e te te m p o s , (DnS:2 ij
Daniel 4 :2 4 : e s te é o s e u sig n ifica d o : trata-
se , ó re i, d e u m d e c r e to d o A ltíssim o q u e h á
d e v ir s o b re o re i, m e u s e n h o r:
Daniel 4 :2 5 : E x p u lsa r-te -ã o d e e n tr e os
h o m e n s e a tu a m o ra d a será c o m o s an im a is
d o c a m p o , e s e rá s o b rig a d o a c o m e r e rv a
c o m o o s b o is, e se rá s m o lh a d o p e lo o rv a lh o
d o c é u . E se te te m p o s p a ssa rã o so b re ti, a té
q u e c o n h e ç a s q u e o A ltíssim o te m d o m ín io
so b re o re in o d o s h o m e n s , e q u e e le o d á a
q u e m q u er. (Dns.-2jj
Misericórdia mostrada ao pai e não ao filho, por tratar
bem os quatro “vasos” de Deus. Segurança política
no tempo da disciplina. Borrar e reduzir pecados era
impossível, teria que passar pela conversão pessoal.
Salvação pelas próprias obras é impossível ao homem, e o
resultado da conversão
Daniel 4 :2 6 : M a s , s e fo i o rd e n a d o q u e
d e ix a s s e m in ta c to o tr o n c o c o m as ra íz e s
da á rv o re n a te rra , é p o rq u e o te u re in o te
será a sse g u ra d o , e d e p o is d isso sa b e rá s q u e
o C é u é q u e m d o m in a .
Daniel 4 :2 7 : P o rta n to , ó re i, a c e ita o m e u
c o n s e lh o : r e d im e o s te u s p e c a d o s p e la
p rá tica d a ju s tiç a , e a p a g u e as tu a s in iq u i­
d a d e s m o s tr a n d o m is e r ic ó r d ia p a ra c o m
os p o v o s; ta lv e z co n s ig a s p ro lo n g a r a tu a
p ro sp e rid a d e ” .
O ano aceitável (Is 6 1 :1 ,2 9 ); o tempo da graça dado a
Nabucodonosor. O velho homem natural, orgulhoso, de
curta memória. A obra do homem natural. A vaidade do
natural. O juízo instantâneo já avisado. A maior escola da
terra. Não queria com er com Daniel. Tempos proféticos:
profetas intensivos. O controle do trono
Daniel 4 :2 8 : T u d o isto so b re v e io ao rei N a ­
b u co d o n o so r.
Daniel 4 :2 9 : N o fim d e d o z e m e s e s , o rei
p a sseav a n o p a lá cio real d e B a b ilô n ia ,
Daniel 4 :3 0 : e falou para si m e s m o : “N ã o é
esta a g ran d e B a b ilô n ia q u e eu ed ifiqu ei para
resid ên cia real, p ela g ran d eza d o m e u poder,
e p ara a gló ria d a m in h a m a je s ta d e ? ”
Daniel 4 :3 1 : Q u a n d o a in d a fa la v a e sta s
p alav ras, eis q u e u m a v o z v e io d o C é u , q u e
2025
4:36
D
d izia: “Ó re i N a b u co d o n o so r, o te u re in o te
a n ie l
s e rá tira d o .
Daniel 4 :3 2 : E tu se rá s tirad o d o m e io dos
h o m e n s , e a tu a m o ra d a será c o m os an im ais
do ca m p o ; se rá s o b rig ad o a c o m e r erv a c o m
D
os b o is. S e te te m p o s p assarão so b re ti, até
a n ie l
q u e c o n h e ç a s q u e o A ltíssim o d o m in a so b re
o re in o d o s h o m e n s e o dá a q u e m q u e r ” .
Poderia morrer, mas pela misericórdia
e pelo seu tratamento dado aos “vasos vivos de Deus”,
será apenas afastado. Prova da misericórdia de Deus.
Aprender com os bois. Ave real, personalidade real.
D
Amostra do caráter do rei como ave de rapina. A
a n ie l
conversão de Nabucodonosor e o seu aprendizado com
os animais. Aprendeu a mansidão e a humildade com os
bois do seu pasto e o louvor com as aves do céu. Atitudes
de um homem convertido
Daniel 4 :3 3 : N o m e s m o in s ta n te , cu m - |
p riu -se a s e n te n ç a so b re N a b u c o d o n o so r; e
D
foi afa sta d o d e n tre o s h o m e n s e c o m ia erv a
a n ie l
c o m o o s b o is; e o se u co rp o foi en so p a d o
p elo o rv a lh o d o c é u , a té q u e os se u s ca b e lo s
c r e s c e r a m c o m o as p lu m a s d a ág u ia, e as
su a s u n h a s e ra m c o m o as u n h a s d as a v es :
D
d e ra p in a.
a n ie l
Daniel 4 :3 4 : “N o fim d o s d ias m a rc a d o s , I
e u , N a b u c o d o n o so r, le v a n te i os o lh o s ao
C é u , e a fa cu ld a d e d a ra z ã o v o lto u -m e , e
b e n d is s e o A ltíssim o : lo u v e i e g lo rifiq u ei
a q u e le q u e v iv e e te r n a m e n te , p o rq u e o seu
D
d o m ín io é u m d o m ín io e te r n o , e o se u rein o
a n ie l
p erd u ra d e g e ra çã o e m g e ra çã o .
Três verdades sobre a conclusão de sua humilhação. Os
sete resultados da conversão a Deus: a continuidade da
sua prosperidade e o poder de não ver o fim do seu reino.
Resultados da conversão de um homem de autoridade.
Nabucodonosor aprendeu a louvar com os animais.
D
Som ente os humildes louvam. O novo homem aparece.
a n ie l
Testemunho de fé de homens poderosos
Daniel 4 :3 5 : E to d o s o s m o ra d o re s da ter­
ra sã o c o m o n a d a , e m co m p a ra ç ã o a e le ; e
c o n fo r m e a su a v o n ta d e e le o p e ra c o m o
e x é r c ito ce le stia l e o s m o ra d o re s da terra . E
D
n in g u é m p o d e d e te r a su a m ã o e d izer-lh e:
a n ie l
Q u e e stá s fa z e n d o ? (is40:i7:jó q.-!2)
D aniel4:36: N a q u e le m o m e n to , ta m b é m
fo i-m e re stitu íd a a ra z ã o e , p ara a dign id ad e
4:37
do m e u re in o , to rn o u -m e a v ir a m in h a m a ­
je sta d e e o m e u esp len d o r. E os m e u s m in is­
tros e os m e u s g ra n d es v ie ra m p ro cu ra r-m e ;
e fui e s ta b e le c id o n o m e u re in o , e a m in h a
glória c r e s c e u m u ito m a is d o q u e a n te s.
Daniel 4 :3 7 : A g o ra , e u , N a b u c o d o n o so r,
lo u v o, e x a lto e g lo rifico a o rei d o s C é u s, p or­
q u e tod as as su as o b ra s são v erd a d e e os seu s
c a m in h o s sã o ju s tiç a . E le te m p o d e r p ara
h u m ilh a r os s o b e r b o s ” . (Ap i5 :3 )
Daniel, capítulo cinco (5)
O último rei da Babilônia e o seu fim.
A visão das mãos de juízo. O tratamento dado aos “vasos”
de Deus determinou o fim do reino do filho que não
aprendeu com o pai. Imprudência do líder ao mostrar
fraqueza. O poder do vinho. Profanação. O destino
incorreto dos vasos. O lugar dos vasos de Deus. Sacrilégio
e orgia que redundam em morte e juízo
Daniel 5 :1 : O re i B e ls a z a r o fe r e c e u u m
b a n q u e te a m il d o s se u s p rín c ip e s e , n a p re ­
s e n ç a d e to d o s e le s , b e b e u v in h o .
Daniel 5:2 : E m b ria g a d o p elo v in h o , B e lsa ­
za r m a n d o u tra z e r o s v a so s d e o u ro e p rata
q u e N a b u co d o n o so r, se u p ai, tirara do T e m ­
plo q u e esta v a e m Je ru s a lé m , p ara q u e o rei,
o s seu s p rín cip e s, as su as c o n c u b in a s e as
su as m u lh e re s b e b e s s e m n e le s .
Daniel 5 :3 : E tr o u x e ra m o s v a so s d e o u ro
q u e fo ram tira d o s d a c a sa d e D e u s q u e e s ta ­
va e m Je r u s a lé m . E o re i, os se u s p rín cip e s,
as su as m u lh e re s e as su a s c o n c u b in a s b e ­
b e ra m n e le s .
Sacrilégio que lhes custará o reino. Qualidade de ídolos.
As mãos que escreveram os Dez Mandamentos, agora
escrevem o seu juízo. Dedos de Deus, na presença do
Espírito Santo na parede. Não havia lugar no seu coração
para Deus escrever. A mão que os faraós conheciam
Daniel 5:4: E les b e b e ra m v in h o e lo u v aram
aos seu s d e u se s de o u ro , d e p rata, d e b ro n z e ,
d e m a d e ira e d e p ed ra.
Daniel 5 :5 : N o m e s m o in s ta n te , a p a re ­
c e ra m u n s d e d o s d e m ã o de h o m e m , q u e
e sc re v ia m d e fro n te d o c a n d e e iro , so b re a
argam assa da p ared e d o p a lá cio d o rei, e o rei
v iu a p a lm a d a m ã o q u e es c re v ia .
DANIEL 5:11
Cinco reações à sentença judicial divina,
e as três comendas passageiras do mundo:
Preferência. Distinção. Poder
Daniel 5:6: E o se m b la n te do rei desfigurou-
s e , e se u s p e n s a m e n to s lh e c o n tu r b a r a m , e
as c o n ju n tu r a s d e se u s lo m b o s p e rd e ra m as
fo rça s, e os se u s jo e lh o s tre m ia m e to ca v a m
u m n o o u tro .
Daniel 5:7 : E n tã o , o rei g rito u e p ed iu q u e
lh e tro u x e sse m os e n c a n ta d o re s, o s cald eu s
a d iv in h o s e os a stró lo g o s. E o re i d isse aos
sá b io s da B a b ilô n ia : “Q u a lq u e r q u e le r esta
e s c ritu ra e m e d e cla ra r a su a in te rp re ta ç ã o ,
se rá v e stid o d e p ú rp u ra, te rá u m co rd ã o de
o u ro e m se u p e s c o ç o e se rá o te r c e ir o n o
m e U r e i n o ” . lD n 2 :2 ;4 :6 l
Daniel 5 :8: E n tã o , en tra ra m to d o s os sábios
d o rei, m a s n ã o p u d eram ler a escritu ra , n e m
d ar a c o n h e c e r ao re i a su a in te rp re ta ç ã o .
(D n4:7)
Daniel 5:9 : O rei B e lsa z a r se a te m o riz o u
g ra n d e m e n te e m u d o u -se o s e u s e m b la n te ,
e os se u s p rín cip e s esta v a m p e rp le x o s.
O testemunho antigo da mulher de seu pai. Mulher
sábia. Mulher ousada. Mulher conselheira e segura. O
testemunho daqueles que são de fora. A capacidade do
Espírito Santo sobre Daniel
Daniel 5:10: E a ra in h a -m ã e , e m v irtu d e
d as p alav ras do rei e dos seu s p rín cip es, v e io
a té à sala do b a n q u e te e d isse: “Ó rei, v iv e
para sem p re! N ão te a terro riz em o s teu s p e n ­
s a m e n to s , n e m se a lte re o te u s e m b la n te .
(Dn 2 :4 ; 3:9)
Características de um homem que tem o Espírito Santo
sobre ele: (1) Há u m homem em teu reino sobre quem
está o Espírito Santo de Elohim ,(2 )e n o sd ia sd e teu pai
se achou nele iluminação e sabedoria, como a sabedoria
de Deus (“Elohim”); (3) e o rei o designou m estre dos
astrólogos, encantadores, caldeus adivinhadores.
Porque (4) nele foi achado um Espírito excelente em
conhecimento e (5) em inteligência para interpretar
sonhos, (6) decifrar enigmas e (7) desatar nós; este é
Daniel, a quem o rei chamava Beltessazar. Seja, pois, (8)
chamado Daniel, e ele declarará a interpretação. Se o
chamarmos “Daniel”, ele interpretará...
Daniel 5 :1 1 : H á u m h o m e m e m te u
re in o so b re q u e m e stá o E sp írito S a n to d e
E lo h im , e n o s dias d e te u pai se a c h o u n e le
2026
5:12 Dan iel
ilu m in a ç ã o e sa b e d o ria , c o m o a sa b e d o ria
d e D e u s ( “E lohim ”J; e o rei N ab u co d o n o so r,
s im , o te u p a i, ó r e i, o d e s ig n o u m e s tr e
d o s a s tr ó lo g o s , e n c a n ta d o r e s , c a ld e u s
a d iv in h a d o re s.
Daniel 5 :1 2 : P o rq u e n e le foi a c h a d o u m
E s p ír ito e x c e l e n t e e m c o n h e c im e n t o e
e m in te lig ê n c ia p a ra in te r p r e ta r s o n h o s ,
d e c ifr a r e n ig m a s e d e s a ta r n ó s ; e s te é
D a n ie l, a q u e m o re i c h a m a v a B e ltessa z a r.
S e ja , p o is, ch a m a d o D a n ie l, e e le d e cla ra rá
a in te r p r e ta ç ã o . (ú n i.-7j
Oportunidade para avivar o dom. O Espírito Santo
reconhecido em Daniel. Resultados da obra do Espírito
Santo na vida do profeta. A inutilidade da sabedoria
humana diante dos desafios de Deus
Daniel 5 :1 3 : E n tã o , D a n ie l foi in tro d u z i­
d o à p re s e n ç a d o re i. E o rei fa lo u a D a n ie l:
“ És tu D a n ie l, a q u e le d o s filh os d o C a tiv eiro
d e Ju d á , a q u e m o re i, m e u p ai, tr o u x e d e
Ju d á ?
Três virtudes para aquele que ora três vezes ao dia
Daniel 5 :1 4 : O u v i d iz e r a te u re sp e ito q u e
o E sp írito S a n to d e E lo h im e s tá so b re ti, e
q u e a ilu m in a ç ã o , a in te lig ê n c ia e u m a g ra n ­
d e sa b e d o ria se a c h a m so b re ti.
Daniel 5 :1 5 : E , a g o ra , os sá b io s e os e n ­
c a n ta d o re s fo ra m tra z id o s d ia n te d e m im
p ara q u e le s s e m e s ta e s c ritu ra e m e fiz e s­
se m c o n h e c e r a su a in te r p r e ta ç ã o , m a s n ã o
p u d e ra m d e c la r a r a in te r p r e ta ç ã o d e sta s
p alav ras.
Daniel rejeitou a preferência, a distinção
e o poder do rei, pois eles não teriam mais valor daquele
dia em diante. A missão é mais importante. Obséquios
inúteis por causa do juízo. Realizar a missão mesmo que
os resultados sejam adversos
Daniel 5 :1 6 : E u , p o ré m , s o u b e q u e p o d es
dar in te rp re ta ç ã o e d e sa ta r n ó s . A g o ra, se
p o d es le r a e s c ritu ra e fa z e r-m e c o n h e c e r a
sua in te r p r e ta ç ã o , s e rá s v e stid o d e p ú rp u ra
e te rá s u m a ca d e ia d e o u ro e m to rn o d o teu
p e sco ç o e se rá s o te r c e ir o n o m e u r e in o ” .
Para quem estava cercado de inimigos, os presentes
não lhe serviriam para nada, a não ser para lhe causar
problemas e frustrações
2027
5:23
D a n i e l 5 : 1 7 ; E n tã o D a n ie l re sp o n d e u ao
re i, d iz e n d o : “ G u a r d a o s te u s o b sé q u io s
p ara ti, e co m p a rtilh a o s te u s p rê m io s c o m
o u tro s; p o ré m , le re i a e sc ritu ra ao re i e lh e
fa rei s a b e r a su a in te rp re ta ç ã o .
A história de Nabucodonosor. Experimentou o tipo
do Reino de Deus na terra. Presentes de Deus. Tipo de
experiência do Reino de Deus. Resultados da soberba
de seu pai. Métodos de humilhação, para a conversão e
reconhecim ento dos homens. Tempo da humilhação
D a n i e l 5 : 1 8 : 0 rei! D e u s, o A ltíssim o , d eu
a N a b u co d o n o so r, te u p ai, o re in o , a g ran d e­
z a , a g ló ria e a m a je s ta d e . (Dn2.-37)
D a n i e l 5 : 1 9 : E , p o r e s te p o d erio q u e lh e
foi d a d o , to d o s o s p o v o s, n a ç õ e s e lín gu as
o te m ia m e tr e m ia m d ia n te d e le . M a ta v a
a q u e m q u e ria e d e ix a v a v iv e r a q u e m q u e ­
ria. L e v a n ta v a e d e rrib a v a , se g u n d o a su a
v o n ta d e .
D a n i e l 5 : 2 0 : M a s , q u a n d o o se u c o ra ç ã o
se e x a lto u e o seu esp írito se e n d u re c e u p ela
s o b e r b a , foi d e p o sto d o se u tro n o e a su a
g ló ria lh e foi tirad a.
Um bom lugar para aprender os mistérios do Criador é
no meio dos animais e da criatura de D eus. O que tem os
jumentos para ensinar a um rei soberbo? Em Apocalipse
5, a Criatura revela o seu grande conhecimento das coisas
de Deus, muito mais apurado do que os anjos
D a n i e l 5 : 2 1 : E fo i e x p u lso d e n tre o s filh os
d os h o m e n s, e o seu co ra çã o to rn o u -se co m o
o c o ra ç ã o dos a n im a is e a su a m o ra d a estav a
e n tr e o s ju m e n to s selv a g e n s. A lim en tav a-
se c o m e rv a s, c o m o os b o is, e o seu co rp o
e ra m o lh a d o c o m o o rv a lh o do c é u , a té q u e
s o u b e q u e o D e u s A ltíssim o d o m in a so b re
re in o s d o s h o m e n s , e q u e ele e x a lta so b re os
re in o s a q u e m quer.
Filho do rei inescusável diante do juízo. Farsa de
ignorância. As quatro causas da escritura feita pela mão
de Deus. Características dos falsos deuses e seus pobres
status. A vida e os caminhos dos homens estão nas mãos
de Deus. O Deus escrito da sentença
Daniel 5 :2 2 : E tu , ó re i B elsazar, q u e é s seu |g|g
filh o , n ã o h u m ilh a ste o te u c o ra ç ã o , a in d a ^
q u e tiv e ste s c o n h e c im e n to d e tu d o isto ,
Daniel 5 :23: se n ã o q u e te e x a lta ste co n tra
o S e n h o r Je o v á d o C é u , e tr o u x e s te o s v aso s ^
5:24 Dan iel
da su a ca sa d ia n te d e ti, e tu e os te u s p rín ci­
p es, as tu a s m u lh e re s e as tu a s c o n c u b in a s
b e b e ra m v in h o n e le s , e cu ltu a ste ao s d eu ses
d e o u ro , d e p ra ta , d e b r o n z e , d e fe rro , de
m ad eira e d e p ed ra, q u e n ã o p o d e m ver, n ão
p o d em o u v ir n e m n a d a sa b e m ; m a s a D e u s,
e m c u ja m ã o e stá o te u a le n to e o n d e estã o
tod os os te u s c a m in h o s, a e le n ã o glo rificaste.
(Sl115:4)
Daniel 5 :24: P o r e sta ca u sa v e io a p alm a da
m ão q u e d a p a rte d e le foi e n v ia d a , e e scre -
v eu -se e sta e sc ritu ra .
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da mesa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (18) Capacidade de interpretaro
que a mão de Deus escreve em qualquer lugar: A língua
estranha escrita na parede. E cada palavra tinha vários
vocábulos interpretativos. Em Atos 2 será falada. É
interpretação, não é tradução. As línguas estranhas
divinas se interpretam. Ele pesa os reis na balança.
Nações: ele averigua o cálice da ira. Pesa os reis. Nações:
ele averigua o cálice. Perigo do banquete quando os
súditos fazem festa paralela
Daniel 5 :2 5 : E e s ta , p o is, é a e s c ritu ra q u e
foi v ista: m e n ê , m e n ê , te k e l, p arsín .
Daniel 5 :2 6 : E sta é a in te rp re ta ç ã o d as p a ­
lav ras: “m e n ê , m e jn ê ” , D e u s c o n to u os dias
do te u re in o e p ôs u m fim n e le .
Daniel 5 :2 7 : “T e k e l” , fo ste p esa d o n a b a ­
la n ç a e , n o p e s o , fo ste a ch a d o e m fa lta .
Daniel 5 :2 8 : “ P a rs ín ” , d ivid id o e s tá o te u
re in o e foi e n tre g u e ao s m e d o s e ao s p ersas.
A glória passageira durou horas. Glória passageira. A
queda da Babilônia de Ninrode, de Beltessazar (Gn
11:1 -6). No livro de Apocalipse, vemos o trono de Deus
dando sinal, em quase todos os capítulos, para mostrar
aos leitores da profecia que Deus está no controle de
tudo. Em cada fato, o Céu contracena e aparece dando o
veredicto contra o poder da impiedade. Agora, um anjo
ilumina toda a terra, nos dias em que ser das trevas é
status, gerando medo nos homens. Deus manifesta a sua
luz e demonstra quem está no controle. Apocalipse 18:5:
“porque os seus pecados chegaram até ao Céu, e Deus se
lembrou das suas maldades” (Jr 5 1 :9; Ap 16:19)
Daniel 5 :2 9 : E n tã o , B e ls a z a r o rd e n o u q u e
v e stisse m a D a n ie l d e p ú rp u ra , e lh e p u se s­
se m u m c o la r d e o u ro n o se u p e s c o ç o , e foi
p ro cla m a d o c o m o o te r c e ir o n o se u re in o .
Daniel 5 :3 0 : N a q u e la m e s m a n o ite foi
m o rto B elsazar, rei d o s c a ld e u s.
5:31
A fuga dos babilônios e a preocupação com os animais
que levam os ídolos pesados.A quedade Babilônia
prevista antes (2 1 :2), por intermédio dos persas. Em
539 a.C. Ciro conquistou Babilônia em 5 37 a.C., e sob
uma inspiração divina decretou a volta dos judeus à
Palestina, e deu fim ao cativeiro babilónico. Em 5 de
outubro de 5 39 a.C., o seu exército, em cumprimento a
uma profecia escrita de Jerem ias, e levada ao cativeiro
pelas mãos de Seraías, entrou em Babilônia pelos
canais do grande rio, depois de ter sido desviado para
outras regiões. A queda de Babilônia vaticinada por
vários outros profetas maiores e m enores, foi motivo
de grande alegria para os povos súditos daquele ex-
império. A generosidade deste rei, descrita no livro de
Esdras, era aplaudida pelas nações, pois era típico do
rei Ciro poupar os seus inimigos, sobre quem triunfara
grandiosamente. Ciro também mantinhaas instituições
religiosas dos países conquistados tal como aconteceu
com o povo dejerusalém . Mantinha a administração
das cidades que conquistava autorizando os mesmos
líderes nativos, de modo que os seus súditos procuravam
a sua prosperidade, porque lhes convinha. Estes atos
assegurou ao Império um grande crescim ento, a ponto
de se tornar o maior Império daqueles tempos. Muitos
anos antes de nascer, o profeta Isaías profetizou o seu
nascimento e ainda citou o seu nome quando ainda nem
uma menção da sua dinastia existia, para mostrar que
Deus é quem tira e estabelece os príncipes da terra. Até
hoje o Museu britânico e o museu da ONU tem em seu
poder uma cópia de um escrito de Ciro, dizendo: “Eu sou
Ciro. Rei do mundo. Quando eu entrei na Babilônia...
eu não permiti que ninguém aterrorizasse a terra... Eu
continuei tendo em vista as necessidades das pessoas,
mantendo todos os seus santuários a fim de promover
0 seu bem-estar... Eu dei um fim à sua desgraça... O
Grande Deus entregou todas as terras nas minhas mãos;
terras onde foi posto para fazer habitar e morar a paz...
Quando grande número de meus soldados entrou
pacificamente Babilônia eu não permiti que ninguém
aterrorizasse ao povo... Eu continuei e libertei todos
os escravos... eu coloquei um fim ao seu infortúnio e
escravidão (inscrições em um cilindro de argila, mantido
no Museu Britânico). Basicamente, temos a ordem dos
reis da Medo-Pérsia, da seguinte maneira: (1) Ciro, de
539-530, registrado em Isaias 45, em Daniel e em Esdras
1 -3. (2) Depois, Cambises, de 530-521 a.C., também
conhecido como Cambujié Assueros, visto em Esdras
4-6. Ele teve sob a sua responsabilidade a conquista do
Egito, e, depois de sua conquista morreu de regresso à
casa, depois de ouvir falar de um golpe de Estado imposto
por Esmerdis, ao se fingir filho de Ciro. (3) Depois o Falso
Esmerdis, de 521 a.C., conhecido como Artaxerxes,
visto em Esdras 4:7-23. Foi morto porDario. (4) Depois
Dario, oG rand e,d e521 -486 a.C., visto em Esdras 5 e
6. Dário o derrotou e o matou. Dario também triunfou
sobre várias rebeliões internas no seu reino. Foi um rei
muito organizado e organizador. Em 5 38 ele invadiu
pacificamente Babilônia tomando o seu regente, Belsazar
bêbado, quando o grande rio de Babilônia foi desviado e
as suas foram abertas. O rei Nabucodonosor assumiu o
trono da Babilônia em 6 0 4 a.C., e morreu em 561 a.C.,
e suas obras foram profetizadas porjerem ias (27:6-7)
5:31 Dan iel
que dizia que os homens e os animais seriam entregues a
Nabucodonosor: Jerem ias 27:4-7: “...Assim dizoSenhor
Jeová dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim direis a
vossos senhores: Eu fiz a terra, o homem e os animais que
estão sobre a face da terra, com meu grande poder e com
o meu braço estendido, e posso dá-los a quem me parecer
bem CJr 10:12; 5 1 :1 5 ; Si 1 1 5 :15,16; At 17:26). E agora eu
entreguei todas estas terras nas mãos de Nabucodonosor,
rei da Babilônia, meu servo; e até as bestas do campo as
dei a ele, para que o sirvam (Jr 2 5 :9 ; 2 8 :1 4 ; Dn 2 :3 7 ,3 8 ;
Ez29:18-20). E todas as nações o servirão, a ele e a seu
filho, e ao filho de seu filho, até que venha o tempo da
sua própria terra, e então muitas nações e grandes reis
se servirão dele” (Jr 2 5 :12-14; 4 4 :3 0 ; 4 6 :1 3 ; Is 14:4-6). A
seguir, Evil-Merodaque assumiu o trono e o rei Joaquim
dejudá, que estava preso, foi libertado da condição de
prisioneiro, depois de trinta e sete anos de cativeiro
naquela nação (2 Reis 2 5 :2 7 ). Mas ele foi morto pelo seu
cunhado, que o sucedeu. Nergal-SarezerMarduque (Jr
39:3), assumiu o trono. Ele reinou três anos de 8 meses
e também foi morto. Até o seu filho, suposto sucessor,
não suportou as lutas do reino e também foi morto ainda
adolescente. Nabonido, casado com Nithocris, filha do
grande Nabucodonosor, reinou desde 555 até 5 3 8 a.C.,
quando Belsazar, sobrinho de Nabucodonosore filho de
Evil-Merodaque, era o regente, na sua ausência do trono,
quando saía para realizaras suas incursões. Na verdade,
Belsazarera considerado como filho de Nabucodonosor.
A profecia de Jerem ias: “muitas nações se servirão dele”,
estava se cumprindo. Assim, Belsazar é chamado rei,
porque ele era o regente enquanto seu tio se dedicava às
viagens pelo seu grande território. Este capitulo mostra
o último dia do seu reinado, no ano 5 3 8 a.C., quando
Daniel j á era avançado em idad eejátinhapassadodos85
anos. O banquete oferecido aos deuses, por Belsazar era
uma forma de manifestar a sua esperança de livramento,
poisa cidade cercada com altas muralhas estava cercada.
(5) Depois temos oX erxes, filho de Dario, d e486-465
a.C., o Xerxes Assuero, visto em todo o livro de Ester.
Triunfou sobre os gregos e tinha uma meta que era
subjugar os gregos. (6) E, por fim, Artazerxes I, de 464-
4 23, o Artaxerxes, conhecido de Neemias e registrado
em N eem ias 1-13, eem Esdras7a lO.Sua grande
conquista foi Persépolis
D a n i e l 5 : 3 1 : E n tã o , D a rio ( “b o n d o s o ”),
o m e d o , r e c e b e u o r e in o , c o m a id ad e d e
se ss e n ta e d o is a n o s.
Daniel, capítulo seis (6)
A prova de Daniel e a sua libertação (dos leões). Ver
a prova dos seus colegas (Dn 3:1 -30). Cento e vinte
líderes, tipo de liderança mundial. Tipo da divindade
governando. Distinção contínua, resultado advindo por
não se contaminar. Distinção entre muitos. O Espírito
Santo na vida de um lider. O pensamento do líder sobre
o líder distinto. O caráter de Daniel. A obra de Satanás.
Ocasião ou infração de acusação na lei dos homens.
Ocasião ou infração na lei de Deus. Amigos covardes
2029
6:7
Daniel 6 :1 : E D a rio a c h o u p o r b e m e s ta b e ­
le c e r so b re o re in o a c e n to e v in te p rín cip es
q u e g o v e rn a sse m e m to d o o re in o ;
Daniel 6:2: e so b re e le s , três p re sid e n te s,
d os q uais D an iel e ra u m ; a estes, os p rín cip es
d e v e ria m p re sta r c o n ta s , p a ra q u e o rei n ã o
so fre ss e n e n h u m d a n o .
Daniel 6 :3 : E D a n ie l se d istin g u iu e n tr e
o s p re sid e n te s e o s p rín cip e s, p o rq u e h av ia
n e le u m E sp írito e x c e le n te , e o re i p en sa v a
e m e s ta b e le cê -lo so b re to d o o re in o .
P
A inveja dos ministros que atuavam com Daniel junto
ao trono era tremenda e ainda é atual. Hoje, as pessoas
continuam procurando uma falta naqueles que são
considerados fiéis. Mas quem vive em comunhão com
Deus, ora, lê a sua Palavra e abstêm-se dos manjares do
rei não será achado em falta ir *
Daniel 6 :4 : O s d o is p re sid e n te s e os p rín ­
c ip e s p ro c u ra v a m o c a siã o n a q u al D a n iel
in c o rre s s e e m falta n o to c a n te ao re in o ; m as S
n ã o p u d e ra m a c h a r n e n h u m a o ca siã o p ara
a cu sá -lo . A ssim c o m o e le era fiel ao re i, n ão
s e e n c o n tr o u n e le n e n h u m a in fr a ç ã o o u
cu lp a .
Quem não se contaminou na juventude,
>
jamais se contaminará na velhice
Daniel 6 :5 : E n tã o , a q u e le s h o m e n s d isse­
s
tri
ra m : “Ja m a is a c h a r e m o s o c a s iã o a lg u m a
r *
p ara a c u s a r a esse D a n ie l, a n ã o se r q u e a
b u s q u e m o s n a q u ilo q u e c o n c e r n e à L ei do
se u D e u s ” .
Daniel 6:6 : E n tã o , o s p re sid e n te s e o s p rín ­
cip e s c o m p a r e c e r a m d ia n te d o rei e lh e d is­ m
s e ra m : “ R ei D a rio , v iv e p ara se m p re ! (Dn2:4)
O contato de Daniel com o seu Deus era diário. Daniel
não suportaria perm anecer trinta dias sem contato com Ö
Deus. Leis arbitrárias contra os servos de Deus. Trinta
dias sem falar com Deus. Leis arbitrárias e covardes para
frear o sucesso de um servo de Deus não subsistirão!
Daniel 6:7: T o d o s o s p rín cip es do re in o ,
o s p r e fe ito s e p r e s id e n te s , c a p itã e s e
g o v e r n a d o r e s , e m c o n s u lt a c o n ju n t a ,
c o n c o r d a r a m e m q u e o re i p ro m u lg a sse
u m e d ito r e a l e to r n a s s e fir m e e s te
m a n d a m e n to : q u e to d o a q u e le q u e , p o r
u m e sp a ço d e trin ta dias, fiz er u m a o ra çã o a
6:8 Da n iel
q u a lq u e r d e u s, o u a q u a lq u e r h o m e m fora
d e ti, ó re i, s e ja la n ç a d o n a c o v a d o s le õ e s .
As ordens escritas são decretos. E os decretos assinados
com propósitos subliminares contra os justos, tornar-se-
ão, para os injustiçados, em troféus, motivos de honra
e promoção; mas aqueles que exigem os tais decretos,
a fí m de prejudicar a quem Deus ama, tornar-se-ão em
comida especial para leões
Daniel 6:8: A g o ra, pois, ó re i, co n firm a e ste
e d ito e a ssin a a e s c ritu ra p ara q u e n ã o se ja
m u d ad a , c o n fo r m e as leis d o s m e d o s e d os
p ersas, q u e são irre v o g á v e is ” . (Et u m
Daniel 6 :9 : E n tã o , o rei D a rio a ssin o u a
e sc ritu ra e o e d ito .
A decisão de Daniel de não se contaminar com as iguarias
da m esa do rei e com o vinho do palácio, trouxe-lhe
muitos benefícios: (18) Jamais perdeu a comunhão com
seu Deus. Características do local de oração: alto, com
janelas direcionadas para Deus. O lugar santíssimo da
casa, comunicação completa com Deus três vezes por
dia. Invasão de privacidade. Falta de respeito. Não há
nada mais humilhante para o inimigo que encontrar um
servo de Deus orando. Acusação covarde. Ouem tem
comunhão com Deus tem janelas da esperança abertas
e voltadas à Casa de Deus, para onde está o seu trono.
Ouem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Se é
Deus quem os justifica? Quem tem comunhão com Deus
vive no piso superior. Quem pode contra um hom em de
Deus que orar três vezes ao dia?
Daniel 6 :1 0 : E q u a n d o D a n ie l s o u b e q u e o
ed ito e sta v a a ssin a d o , e n tro u n a su a c a s a ; e
n o seu q u a rto , n o piso su perior, h av ia ja n e la s
q u e e sta v a m d ire c io n a d a s p a ra a b a n d a d e
Je ru sa lé m , e três v e z e s n o dia a jo e lh a v a -se e
o rav a, e d ava g ra ça s d ia n te d o s e u D e u s , tal
c o m o c o s tu m a v a fazer. íirsS:44,49j
Quem buscar ocasião contra um justo sempre o achará
orando; e a surpresa será de quem o vigiar: três vezes ao
dia? Não suportará caminhar três milhas!
Daniel 6 :1 1 : E n tã o , a q u e le s h o m e n s e n ­
tra ra m ju n to s e a c h a ra m D a n ie l o ra n d o e
su p lican d o d ia n te d o s e u D e u s ,
Os homens usam a verdade para estabelecerem as suas
mentiras e injustiças
Daniel 6 :1 2 : e se a p re s e n ta ra m d ia n te do
seu re i e lh e d isse ra m : “ N ã o a ssin a ste u m
ed ito n o q u a l c o n s ta v a q u e a q u e le q u e fi­
z e sse q u a lq u e r p e tiç ã o a q u a lq u e r d e u s o u
a q u a lq u e r h o m e m , p e lo e s p a ç o d e trin ta
dias, ó re i, fo sse la n ç a d o n a c o v a d o s le õ e s ? ”
2030
6:16
E o rei re sp o n d e u : “ E sta p alav ra é c e r ta e,
c o n fo rm e a lei d o s m e d o s e d o s p e rsa s, tal
e d ito n ã o se p o d e re v o g a r” .
Eles não o acusaram como príncipe, mas como cativo.
Testemunhos daqueles que são de fora. Atitudes de um
líder que conhece o seu liderado. Problemas políticos no
reino. Só Deus pode dar livramento nesse momento
Daniel 6 :1 3 : E n tã o , e le s d isse ra m p eran te
o rei: “A q u ele D a n iel, q u e é d o s filh os d o C a­
tiv e iro d e Ju d á , n ã o te o b e d e c e , ó re i, sen ão
q u e c o n tin u a fa z e n d o as su a s o ra ç õ e s três
v e z e s ao d ia ” .(Dn3:i2)
O rei conhecia o coração de seus ministros.
Ele conhecia o testemunho de Daniel
Daniel 6 :1 4 : E o re i, ao o u v ir tais palavras,
fico u s u m a m e n te d esg o sto so e p ro p ô s em
s e u c o ra ç ã o liv rar a D a n ie l; e tra b a lh o u até
ao p ô r do so l p ara o salv á-lo .
Quando os líderes conhecem o amor que têm
pelos seus liderados acusados injustamente. Tipo das
Escrituras a respeito da morte do Messias. Os leões
eram os seus colegas; aqueles leões da cova eram
insignificantes e o respeitavam. Os leões do palácio eram
piores. O prêmio por ter sido fiel; ele era de Judá! O rei
como profeta. Tipo do sepultamento de Cristo vivido por
Daniel, pelo poder do Espírito de Cristo que estavanele.
Tipo de Cristo. O rei aprendeu a interceder, a profetizar e
a jejuar. A oração é um tipo de serviço
Daniel 6 :1 5 : E n tã o , a q u e le s h o m e n s
v ie ra m ju n to s ao re i e lh e d isse ra m : “S ab e,
ó re i, q u e é lei d o s p ersas e d o s m e d o s, que
n e n h u m d e c r e to o u e d ito r e a l p o d e ser
m u d a d o ” . (Etum
Daniel 6:16: E n tã o , o rei o rd en o u q u e trou ­
x e s s e m a D a n ie l e o la n ç a s s e m n a c o v a dos
le õ e s . M a s o re i falo u a D a n ie l, d iz en d o -lh e:
“Q u e o te u D e u s, a q u e m se rv e s c o n tin u a ­
m e n te , te liv re ” .
O Espírito Santo no Antigo Testamento tinha uma
missão muito árdua na vida de seus servos profetas:
viver antecipadamente a vida, a morte, o sepultamento,
a ressurreição e a ascensão de Cristo. Para isso, ele
deveria ser conhecido como o Espírito de Cristo. Assim,
os profetas não som ente profetizavam a Palavra de
Deus, mas profetizavam com as suas próprias vidas os
detalhes dos acontecimentos da vinda futura do Messias.
Os profetas indagavam a respeito dessa salvação de
forma minuciosa, pois sabiam que, em nosso tempo,
seria revelada. Assim, vemos Enoque sendo arrebatado,
vemos Arão vivendo todas as fases da vida de Cristo,
quando o seu bordão foi colocado junto com os outros,
6:17 Dan iel
diante do Senhor no tabernáculo, e floresceu, brotando
folhas, flores e amêndoas, sem estar plantado na terra,
recebendo vida direta de Deus, depois de ter sido cortado
muitos anos antes, ainda em Midiã. Depois foi mostrado
ao povo, e recolocado de volta no lugar santíssimo, no
interior da arca (Nm 17:1 -10). Assim como Arão, os
profetas viviam quase todos os detalhes de sua vida,
morte, sepultamento, ressurreição e ascensão, ou em
parte, como Daniel, que, ao ser lançado na cova dos
leões, viveu o sepultamento e a ressurreição de Cristo,
quando a corrupção não pôde tragá-lo. Davi e Jerem ias
foram os que mais viveram detalhes da vida e da morte de
Cristo (SI 18; 22; 6 8 ), mas foi Davi o que mais profetizou
detalhes de sua glorificação (SI 24), em diferentes
situações. A maioria dos salmos de Davi fala dos detalhes
da vida, morte, sepultamento, ressurreição e ascensão de
Cristo (SI 110:1): 1 Pedro 1:10: A respeito desta salvação
trataram e inquiriram diligentemente os profetas que
profetizaram da graça que estava reservada para vós
Daniel 6 :1 7 : E u m a p e d ra foi tra z id a e c o ­
lo ca d a s o b re a b o c a d a c o v a , e o re i a se lo u
c o m o se u p ró p rio a n e l, e c o m o a n e l d os
seu s p rín cip e s, p a ra q u e n a d a fo sse a ltera d o
n o q u e c o n c e r n ia a D a n ie l.
Daniel 6 :1 8 : E n tã o o rei se re tiro u p ara o
seu p alá cio e p a sso u a n o ite e m je ju m . N e ­
n h u m tip o d e a rte m u sic a l lh e e n tre te v e , e o
so n o fu giu d e le . {Dnzi)
Tipo da manhã da ressurreição (Mt 2 7 :6 4 ,2 8 :1 ).
Tipo dasepultura de Cristo. Características do Espírito de
Cristo em Daniel. Vitória sobre a morte. Tipo da morte.
Tipo de Cristo
Daniel 6 :1 9 : E , le v a n ta n d o -s e o r e i n a
m a n h ã s e g u in te , ao ro m p e r d o d ia, e n tro u
a p ressa d a m e n te n o lu gar o n d e estav a a co v a
d o s le õ e s ;
Daniel 6 :2 0 : e , q u a n d o a p ro x im o u -se da
c o v a , g rito u p o r D a n ie l c o m v o z a flita, d i­
z e n d o : “Ó D a n ie l, se rv o do D e u s v iv e n te ;
d ar-se-ia o fato d e q u e o te u D e u s, a q u e m
se rv e s c o n tin u a m e n te , fo sse ca p a z d e te li­
v rar d o s le õ e s ? ”
Daniel 6 :2 1 : E n tã o , D a n ie l re sp o n d e u ao
rei: “Ó re i, v iv e p a ra s e m p re ! (Dn2.-4j
Daniel é tipo do corpo do M essias que não passaria
pelo processo de decomposição, porque viveria sem
pecar (Jo 6 :2 7 ; Hb 10:5). Ele triunfou sobre a Lei e,
por isso, recebeu o poder de ressuscitar (Lv 18:5):
Atos 2 :31: então ele, prevendo isto, falou a respeito
da ressurreição de Cristo, que a sua alma não seria
deixada no Hades, nem a sua carne veria a corrupção. (At
13:35; S l l 6:10) Aexaltação de Cristo. A visão de Davi a
2031
6 :2 2
respeito da vitória de Cristo na cruz e no Hades (SI 18).
A cronologia das aparições de Cristo nos Evangelhos
em um espaço de tempo de quarenta dias: (1) Para
Maria de Magdala. A princípio, ela não o reconheceu (Jo
20:11-18). (2) Apareceu para Pedro (1 Co 15:5). Não é m
descrito por Lucas, mas o mesmo fato é relatado pelos t - 1
outros apóstolos. Não está claro se isto ocorreu antes
ou após o aparecimento de Emaús, mas pode ter sido
simultaneamente, comprovando a sua onipresença, m
após a sua ressurreição. (3) Para Lucas e Cleofas, quando
caminhavam em direção a Emaús (Lc 24 ). (4) Para os
discípulos (não incluindo Tomé) no mesmo dia (1 Co
15:5). Eles estavam aprisionados no Cenáculo, com
1
m
medo dos judeus. Jesus apresentou-se entre eles e os r»
saudou. Comeu e desapareceu, enquanto os apóstolos
estavam jantando; Lucas e Cleofas já estavam em
Jerusalém de regresso (Jo 20:19-23). (5) Uma semana
Ö
depois apareceu para os discípulos, incluindo Tomé,
chamado Dídimo (Jo 2 0:24). (6) Apareceu para Tiago,
depois de todos os apóstolos (1 Co 15:7). (7) Apareceu
para os discípulos no lago de Genasaré. Para Simão m
Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael de Caná da r * ;
Galileia, e outros dois dos seus discípulos, no lago de
Tiberíades, na ocasião da pescaria de cento e cinquenta
e três peixes. (8) Apareceu para mais de quinhentos
Ö
irmãos de uma só vez (1 Co 15:6). (9) Depois apareceu
para a Igreja em Jerusalém, quarenta dias após a
ressurreição (At 1:3). Dali, foi para a Galileia. (10) Para
I
posai
jPfBj
os onze apóstolos em um monte da Galileia, onde havia
marcado um encontro com eles (Mt 28:16-20), fato
relembrado pelas mulheres. (11) Agrande despedida foi
em Betânia, de onde foi assunto ao Céu (Lc 24:50-51; At
1:11): Atos 2 :32: “ A estejesu s Deus ressuscitou, do qual
Ö
todos nós somos testem unhas” (A t2 :2 4 ,1:8)
Daniel 6:22: M e u D e u s en v io u o seu A n jo ,
q u e fe c h o u a b o c a dos le õ e s , p ara q u e n ã o in
f* -
m e fiz e s s e m n e n h u m m a l, p o rq u e foi a c h a ­
d a e m m im in o c ê n c ia d ia n te d e le , c o m o
ta m b é m c o n tra ti, ó rei, n ã o c o m e ti n e n h u m
d e lito ” . (D n3:28)
Daniel saiu intacto da cova, sendo um tipo da alma
SÖ
e do corpo de Cristo. Sua alma fez o seu trabalho no
Hades (Rm 10:5,6; Ef 4:9-1 l).O H ad es eraumlugar r 4 ■
intermediário, não som ente para os j ustos, mas também
para os ímpios. Sua autópsia não revelou nenhum
pecado. O caso particular de Cristo. (1) Seu Espírito foi
entregue ao Pai. (2) Sua alma foi ao Hades. (3) Seu corpo
ficou na sepultura, esperando a ressurreição. Como
ele havia nascido do Espírito, o diabo não o tocou, e
como ele nunca pecou, seu corpo era semelhante ao de
Adão antes do pecado. Os bichos que destroem o corpo r 4
em putrefação, não podiam destruí-lo! Nem sua alma
poderia ficar presa no Hades, porque ele não m erecia
estar ali, pois era lugar de pecadores, mesmo no Seio de
o
Abraão, onde estavam os justos aperfeiçoados: Atos 2:27: >
“... pois não deixarás a minha almano Hades (“lugar dos 2 !
mortos”), nem permitirás que o teu Santo veja os germes
da corrupção” (Mt 11:23, At 13:35)
 6:23
Daniel 6 :2 3 : E n tã o o re i s e a leg ro u g ra n d e ­
m e n te , e o rd e n o u q u e tira sse m a D a n ie l d a
co v a . D e so rte q u e D a n ie l foi tira d o da c o v a
e n ã o h a v ia n e le n e n h u m a r r a n h ã o , p o is
co n fia ra n o se u D e u s.
Os cavadores da cova cairão nela, bem como os que
brincam com fogo. O jejum dos leões foi recompensado
com boa comida. Leões recompensados
Daniel 6 :2 4 : E n tã o o rei ta m b é m o rd e n o u
q u e tro u x e sse m os h o m e n s q u e tin h a m a c u ­
sad o a D a n ie l, e os la n ç a ra m n a c o v a d o s
le õ e s ; e le s , se u s filh o s e su a s m u lh e r e s . E
ain d a n ã o tin h a m ch e g a d o a o fu n d o da co v a
q u an d o os le õ e s se a p o d e ra ra m d e le s e lh e s
e sm ig a lh a ra m to d o s os o sso s.
O edito do testemunho real e aproclam ação dos atributos
deD eus(Fp2:5-8; lT m 3 :1 6 ;H b 1 :4 -6 ).C iro ,o rei persa,
governou paralelamente ao império Medo-Persa. O
resultado de ser fiel: prosperar e perm anecer
Daniel 6 :2 5 : E o rei D a rio p ro c la m o u a to ­
d o s os p o v o s, n a ç õ e s e h o m e n s d e to d a s as
lín g u as, q u e h a b ita m e m to d a a te rra : “ P az
v o s se ja m u ltip lica d a !
(1) Os reis promulgavam leis e os seus súditos os
obedeciam. Deus dera a Lei das leis ao seu povo e o seu
povo o desobedecia. (2) Por várias vezes, por meio de um
único testemunho, uma nação gentia inteira conhecia o
poder de Deus, assim como pelo Testemunho de Cristo,
os povos da terra conheceram o poder do Deus dos deuses
Daniel 6 :2 6 : E u p ro m u lg o u m e d ito , p ara
q u e , e m to d o o d o m ín io d o m e u r e in o , os
h o m e n s te m a m e tre m a m d ia n te do D e u s
: d e D a n ie l, p o rq u e e le é o D e u s v iv e n te , e
q u e p e rm a n e c e firm e p a ra se m p re . E o seu
re in o n ã o s e rá d e stru íd o , e o s e u d o m ín io
nãO te rá fim . (D n3:29;2:44 ')
Ele (1) livra, (2) resgata e (3) faz sinais
e (3) maravilhas no Céu e na Terra
Daniel 6 :2 7 : E le liv ra, re sg a ta e faz sin a is e
m a ra v ilh a s n o C é u e n a T e rra . F oi e le q u e m
liv ro u D a n ie l d o p o d er d o s le õ e s ” .
O testemunho de Daniel o fez próspero,
assim como o Testemunho de Cristo, que é o Evangelho,
o fez prosperar em toda a terra
Daniel 6 :2 8 : D a n ie l, p o is, p ro sp e ro u n o
rein ad o d e D a rio , c o m o ta m b é m n o rein a d o
de C iro , o p ersa .
Da n iel 7:4
Daniel, capítulo sete (7)
O sonho e as visões de Daniel equivalem ao sonho
de Nabucodonosor (Dn 2:1 -49). Só tematizando o
conhecimento de Deus. Os quatro anjos (ventos) (Ap
7:1). Revelação sobre o fim do governo dos gentios (Dn
2:1 -49). O mar, como lugar de mistérios. Equivalência à
visão de Nabucodonosor
Daniel 7 :1 : N o p rim eiro an o do re in a d o de
B elsazar, rei da B a b ilô n ia , D a n ie l te v e u m
s o n h o e v isõ e s, q u a n d o e sta v a so b re o seu
le ito ; e lo g o e s c r e v e u o so n h o e re la to u a
su m a d e to d a s essas co isa s. (Nmi2.-ó)
O controle do Trono sobre os oficiais do juízo:
A base de identificação dos dispersos (Sf 3 :1 3 ;2 0 ; Ap
7:1 -8). Os 144.000 (E z37). Os vencedores diante
do Trono (Ap 7:9-17). (1) Não foram selados. O
rem anescente de Israel é selado durante a Grande
Tribulação. (2) As vestiduras se igualam às dos anciãos
(Ap 3 :1 8 ; 7:9-13). Estes anjos vêm aguardando a ordem
de Deus por muito tempo. A hora de seu trabalho chegou:
Apocalipse 7:1: “Depois disso, vi quatro anjos em pé
nas quatro extremidades da Terra, sujeitando os quatro
ventos para que nenhum deles soprasse sobre a Terra,
nem sobre o mar, nem contra árvore alguma” (Ap 9:4)
Daniel 7:2 : E d isse D a n ie l: “ E is q u e v i, na
m in h a v isã o n o tu r n a , q u e o s q u a tro v en to s
do c é u so p ra v a m ag itan d o as ág u as do gran­
d e m a r ( “M ed iterrân eo ”).
Daniel 7:3 : E su b ira m d o m a r q u a tro gran ­
d e s b e sta s, d ife re n te s u m a das o u tra s.
A primeira besta: o leão, Nabucodonosor (Babilônia).
Cabeça. Babilônia. Fase de Nabucodonosor. Restauração
do poder de Nabucodonosor como homem. Apocalipse
13:2: “E a Besta que vi tinhaa sem elhança de leopardo,
e os seus pés pareciam os pés do urso, e a sua boca era
como a boca do leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu
trono e grande autoridade”
Daniel 7:4 : A p rim e ira e ra c o m o u m leão
q u e tin h a asas d e ág u ia. E stiv e o b serv a n d o
a té q u e as su a s asas fo ra m a rra n ca d a s, e a
b e s ta le v a n to u -se so b re a te rra e fico u p o­
sic io n a d a so b re o s se u s p és, s e m e lh a n te a
u m h o m e m ; e fo i-lh e d ad o u m c o ra ç ã o de
hom em .
A segunda besta: o urso, Média-Pérsia, peitos e braços.
O controle do trono de Deus sobre os reis da terra.
Apocalipse 13:2: “E aB estaqu evitinhaasem elhançad e
leopardo, e os seus pés pareciam os pés do urso, e asua
boca era como a boca do leão; e o dragão deu-lhe o seu
poder, o seu trono e grande autoridade”
 7:5
Daniel 7 :5 : Eis que a segunda besta era
semelhante a um urso, e um dos seus lados
se levantava muito mais do que o outro, e
tinha três costelas na sua boca, entre os seus
dentes. E foi-lhe dito: Levanta-te e devora
muita carne.
A terceira besta: o leopardo, Alexandre
(Grécia), bronze, ventre elom bos. Características
da Grécia de Alexandre. Controle do trono de Deus.
Apocalipse 13:2: “EaB estaqu evitinhaasem elhançad e
leopardo, e os seus pés pareciam os pés do urso, e a sua
boca era como a boca do leão; e o dragão deu-lhe o seu
poder, o seu trono e grande autoridade ”
Daniel 7 :6 : Depois disto, continuei obser­
vando, e vi outra besta, semelhante ao leo­
pardo, e tinha quatro asas de ave nas costas.
E tinha a besta quatro cabeças, e foi-lhe dado
domínio.
A quarta besta: (Roma), ferro, pernas. Características de
Roma, o império. Apocalipse 13:2: “E a Besta que vi tinha
a sem elhança de leopardo, e os seus pés pareciam os pés
do urso, e a sua boca era como a boca do leão; e o dragão
deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. Os
dez chifres também equivalem aos dez dedos da estátua
Daniel 7 :7 : Depois disto, eis que vi nas
minhas visões noturnas uma quarta besta,
espantosa e terrível, e tremendamente po­
derosa; e tinha grandes dentes de ferro. Ela
devorava e despedaçava, e com seus pés
pisava o que ainda sobejava. E era distinta
de todas as bestas que vira antes, e tinha dez
j C hifres. (Dn2:40;Ap 13:1/
O chifre pequeno. Os dez blocos de
nações da terra, os dedos, os reis (Ap 17:12,13). O
Anticristo (v. 8 ,2 0 ,2 1 ,2 4 -2 6 ). Tipo do Anticristo.
Três blocos de nações. Três de imperadores. Tipos
e características do Anticristo, pois seis chifres se
submetem diante dele, quando ele arranca a três chifres:
6 sob o poder de 1. A 1 a besta: o Anticristo, à semelhança
da estátua vista por Nabucodonosor (Dn 2:36-47): A
origem do império do Anticristo (Ap 13:1 -3; Dn 7:1 -6;
Ap 7:1 -6). O Anticristo (Dn 8 :2 3 -2 7 ; Ap 14:9-13; Dn
7:7-28). (a) O objetivo de seu domínio (Ap 17:1 -17): Uma
organização eclesiástica falsa, (b) Seu profeta (Ap 13:11 -
18). (c) O tempo de ação: última semana de Daniel. (Ap
13:3-10; 17:7-18; Dn 9:26-27). Os nomes do Anticristo
revelam o seu caráter: “Anticristo”. Este nome é usado
para significar aquele que é igual, como para significar
aquele que é contra o Ungido. Em dois tempos diferentes,
o Anticristo se revelará. Ele pelejará finalmente contra
os santos (Ap 13:6-7), mas será vencido. Ele tem vários
nomes: Assírio (ls 10:5-6; 1 0 :2 5:33); o chifre pequeno
(Dn 7:8); o Rei feroz (Dn 8:23-25); o outro príncipe (Dn
Da n iel 7:8
7 :2 6 ); o homem do pecado (2 Ts 2:3-8); o ímpio (2 Ts
2:2-8); o filho da Perdição (2 Ts 2:3-8); o Príncipe que
há de vir (Dn 9:26); o Rei que fará segundo sua própria
vontade (Dn 11:36); aquele que não confessará que
Jesus Cristo veio em carne (2Jo 7);assolador,(Dn 9:27);
a ponta que tem olhos (Dn 7 :8 ,2 0 ,2 5 ). Isto indica
sua inteligênciae asuademagogia (Ap 13:3-5; Dn
7:7,8,15,25);cheiod eautoridad e(A p 13);teráoódio p "
de Caim (Gn 4:4-8); a ganância e a sagacidade de Balaão
(Nm 3 1 :1 6 ); a blasfêmia de Golias (1 Sm 17:8-11). Mas JS *
será lançado fora de seu império (Ap 19:1-29). O diabo é ^
seu inspirador, o falso profeta, seu amigo (E f2 :2 ,12). Será =
presoelançadovivonolagodefogo(A p 1 9 :2 0 ).Osdez fT j
chifres e as sete cabeças: Os dez chifres são equivalentes r 55*
aos dez dedos da estátua vista por Nabucodonosor, que
hoje equivalem a dez blocos de nações (domínios visíveis jjPP
no mundo) que já estão sendo formados
Daniel 7:8 : E, enquanto eu ainda estava Ç
observando os chifres, apareceram entre 3
eles outro chifre, pequeno, diante do qual os
três primeiros chifres foram arrancados pela
sua raiz, e eis que nesse chifre havia olhos
como os olhos de homem, e tinha uma boca is­
que dizia grandes blasfêmias. (Dn8-.9-13; 9:27,■ 2*
11:21-30; 12:ll;Mt24:14,15)
Ojulgamento no Trono Branco pelo Pai, no juízo.
Características do trono celestial. Características do
Pai no Filho. A. O início do juízo no trono branco. Os
livros individuais. {1) NoTrono Branco, Deus julgará
apenas os ímpios, em alma, antes de sua ressurreição
para sofrerem a segunda morte, que é o Lago de Fogo, o
verdadeiro Inferno. Os justos, porém, serão galardoados
no Tribunal de Cristo, logo após sua reunião com Cristo,
no arrebatamento da Igreja. O lapso de tempo entre
o Tribunal de Cristo e oTrono Branco será de mil e
sete anos. Veja aqui a diferença entre o Trono Branco
e oTribunal de Cristo: (1) Tribunal de Cristo será para
a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. ( 2 ) 0
Tribunal de Cristo acontecerá após a Igrejasair da terra;
o Trono Branco acontecerá depois que os ímpios forem
tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal
de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a
Novajerusalém; o Trono Branco acontecerá quando
os ímpios forem levados para um lugar não conhecido,
pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O
Tribunal de Cristo é para os salvos. O Trono Branco será
para os perdidos. (5) No Tribunal de Cristo, não haverá
condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco sim. (6)
No Tribunal de Cristo, haverá entrega de galardão. No
Trono Branco, a recompensa será a morte eterna. (7)
No Tribunal de Cristo, somente os inseridos no Livro
da Vida participarão. No Trono Branco, comparecerão
somente os que não estiverem inscritos no Livro da Vida
do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono
Branco (Rm 2:5 ,6 ), pois o Trono Branco é para o dia do
juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de
Cristo (queé a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que
é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos
2033
7:9
depois do governo de Cristo (Ap 2 0 :4 ,5 ,1 0 ,1 1 ,1 2 ,1 4 ,1 5 ).
B. ABíblia fala da controvérsia da doutrina unitária. Nós
teremos a revelação de um só Deus em todos no corpo do
Filho, quando o Filho entregartudo ao Pai. O Pai preferiu j
habitar no corpo do filho. Para entender melhor este
verso, devem osterum conhecim entom elhorarespeito j
dos tronos do Filho e do Pai. Os tronos postos no Céu
(Dn 7:9-11). O domínio do Filho dado pelo Pai (Dn 7:13).
O Filho glorificado: (a)João 14:13: “ser glorificado no
Filho”, (b) Colossenses 2:9. Aplenitude da divindade
habita no Filho, (c) João 1:18: Jesus era aimagem do Deus
invisível, (d) Colossenses 1:15: a imagem é o primogênito
da criação, (e) Colossenses 1:18: nele habita toda a
plenitude da divindade, (f) Efésios 1:9 -10: centro de
reconciliação. A vitória de Cristo lhe concedeu o assentar-
se no trono de seu pai. O pai não tem corpo físico. Ele
aguardava a encarnação do Filho para assumir a imagem
preparada, antes da fundação do mundo (Gn 2 :26). Com
a encarnação de Cristo, a divindade ganha um corpo.
Nela, o Pai decide habitar para sempre. Com o advento
da habitação do Pai, no corpo do Filho (1 Co 15:26-28),
o trono dado ao Filho será entregue aos vencedores (Ap
3:21). C. Antes da morte de Cristo, todos os homens
eram levados para o Hades, quer ímpios, quer justos,
onde tinham destinos diferentes. Os homens naturais,
sem o novo nascimento, hão de comparecer perante o
trono branco para serem julgados e condenados (Rm 8:1;
Ap 20), e os justos comparecerão no tribunal de Cristo
para recebersuas recompensas. D. O trono branco: o
julgamento dos ímpios, em alma (Mt 10:28)
Daniel 7 :9 : C o n tin u e i o lh a n d o , a té q u e
fo ram p o sto s u n s tro n o s , e o A n ciã o d e D ias
se a ssen to u , e o seu v estid o e ra b ra n c o c o m o
a n e v e e o c a b e lo d a su a c a b e ç a c o m o a lã
p u ríssim a. O se u tr o n o , c h a m a s d e fo g o , e
as ro d as d e le e ra m fog o a rd e n te .
(1) A diferença entre o tribunal de Cristo (2 Co 5:1 -10)
e o Trono Branco (Ap 2 0): O trono Branco será um
tribunal onde comparecerão som ente os ímpios em alma
e sem o corpo, antes de sua ressurreição - conhecida
como segunda ressurreição. O tribunal de Cristo será
naNovaJerusalém, logo aseguirao arrebatamento da
Igreja e diante dele som ente comparecerão os salvos
em Cristo para receberem seus galardões e suas novas
responsabilidades a partir daí. Será em lugar fora do
espaço sideral, onde todas as almas dos ímpios serão
julgadas e sentenciadas. Métodos sobrenaturais de
julgamento serão utilizados pela corte celestial, e entre
os juízes estarão os mártires da fé. Entre eles estarão
os (1) ninivitas (Lc 11:3 0 ,3 2 ): Aqui está a prova de que
aqueles cento e vinte mil seres humanos que creram
e foram salvos dentre os gentios julgarão a geração do
povo eleito porque rejeitaram a mensagem do Homem
eleito, mesmo ele sendo maior do que Jonas, maior do
que Salomão: Lucas 11:3 2 : “Os homens de Nínive se
levantarão em juízo com esta geração, e a condenarão;
porque eles se arrependeram com a pregação de Jonas;
e eis aqui neste lugarum que é maior do que Jonas”; (2) a
rainha de Sabá(Lc 1 l:3 1 ):D eu s, nodiadoJuízodoTrono
Dan iel 7 :io
Branco levantará a rainha de Sabá que se salvou para
julgar aquela geração que ouviu as palavras de Cristo
pessoalmente. Ela veio ouvir as palavras de Salomão e
creu, mas aquela geração não creu no Verbo de Deus:
Lucas 1 l:31:A rain h ad osu l se levantará nojuízo contra
os homens desta geração, e os condenará; porque
ela veio dos confins da terra para ouvira sabedoria de
Salomão; e eis aqui neste lugar um que é maior do que
Salomão. (3) Com élio, o que investiu todos os seus
esforços para trazer o pregador à sua casa, prestando-lhe
obediência. (4) O etíope de Candace - representante de
todos os lugares longínquos - que buscava conhecimento
de Cristo e creu no enviado de Deus, provando que a
todos os homens sinceros Deus provê uma oportunidade
de salvação, que passa a dependersom ente daquele
que a recebe. (5) Paulo, aquele que em sua sinceridade
pensava estar prestando um serviço a Deus, mas que
reconheceu o seu erro e converteu-se a Cristo, segundo
o que lhe foi dito que fizesse. Estes santos tomarão
o julgamento de cada alma ali presente ainda mais
justo. (2) Veja aqui a diferença entre o Trono Branco e
o Tribunal de Cristo: ( 1 ) 0 Tribunal de Cristo será para
a Igreja salva, o Trono Branco para os ímpios. ( 2 ) 0
Tribunal de Cristo acontecerá após a Igreja ser tirada da
Terra; o Trono Branco acontecerá após os ímpios serem
tirados do lugar de tormento, do Hades. (3) O Tribunal
de Cristo acontecerá quando a Igreja for levada para a
Novajerusalém ; o Trono Branco acontecerá quando
os ímpios forem levados para um lugar não-conhecido,
pois nem a terra nem o céu os comportarão. (4) O
Tribunal de Cristo é para os salvos; o Trono Branco será
para os perdidos. (5) NoTribunal de Cristo não haverá
condenação (Rm 8:1), mas no Trono Branco haverá
condenação eterna. (6) No Tribunal de Cristo haverá
galardoamento, no Trono Branco a recompensa será
am orte eterna. (7) NoTribunal de Cristo som ente
os escritos no livro da vida participarão, e no Trono
Branco os que não estiverem inscritos no Livro da vida
do Cordeiro de Deus. Paulo está falando deste Trono
Branco (Rm 1:5,6), pois o Trono Branco é parao dia do
juízo de Deus. Não devemos confundir o dia da ira de
Cristo (que é a sua segunda vinda) e o dia do juízo (que
é o dia do Trono Branco), que será realizado mil anos
depois do governo de Cristo (Ap 2 0 :4 ,5 ,1 0 ,1 1 ,1 2 ,1 4 ,1 5 ).
Romanos 2 :6: “O qual recompensará a cada um segundo
o procedimento de suas obras”. Veja no verso seis a
diferença entre o Tribunal de Cristo e o Trono Branco.
A concessão de vida será dada àqueles que participarão
no Tribunal de Cristo para serem galardoados, e não
condenados. Estes participarão do Tribunal de Cristo
porque procuram glória, honra e incorruptibilidade.
(8) O Tribunal de Cristo é para aqueles a quem Deus
concederá vida, e o Trono Branco será para aqueles a
quem o Senhor concederá a m orte eterna: Romanos
2 :7 : “que é a concessão da vida eterna aos que, com
perseverança no bom proceder, procuram glória, honra,
e incorruptibilidade”. (9) OTrono Branco serápara
aqueles que receberão a concessão da ira e furor de
indignação. ( 1 0 ) 0 Tribunal de Cristo será para aqueles
que não são contenciosos e se opõem com resistência
à ordem e não são desobedientes à iniquidade. (2) Os
livros que serão abertos são antítipos dos registros
2034
7:10 Da n iel
feitos no espírito humano, os quais, diante do Trono,
serão apresentados para servirem de provas contra
qualquer possível argumentação. O Tribunal será justo
e dará o direito de defesa ao réu, mas o escape do Juízo
será impossível. O outro livro, que é soberano sobre
todos os livros, é o livro da vida do Cordeiro. Se o nome
daquele que for julgado não se achar escrito no livro, será
condenado. (3) A tipologia: Os filhos que não puderam
provar a sua ascendência. Entre os ganhadores de
almas, os pastores e os servos havia um grupo que não
tinha o seu nome no livro da vida: Neemias 7:61 -65:
“ Estes foram os que subiram desde Teu-Melá (“colina
de sal”) até Tel-Hashá (“colina do surdo-mudo”) e
Querube (“bênção”), de Addon (“poderoso”), de
Immer ( “ele tem dito”), os quais não puderam provar
que as suas famílias e asua linhagem eram de Israel
(“Deus prevalece”): os descendentes de Delaías (“Jeová
tirou”), os descendentes de Tobias (“Jeová é bom ”), os
descendentes de Necoda (“distinguido”), seiscentos e
quarenta e dois. E, entre os sacerdotes: os descendentes
de Havaías, os descendentes de Coz (“espinho”), e os
descendentes de Barzilai (“meu ferro”), que tomara por
esposa uma das filhas de Barzilai, o gileadita (“região
rochosa”), e por isso recebeu o nome dele: Estes
procuraram as suas genealogias no registro genealógico,
mas não o acharam, eforam considerados imundos para
o sacerdócio. Urim e Tumim representam dois cristais
que o sacerdote usava no peito e que acendiam quando
Deus dizia sim, e se mantinham apagados quando Deus
dizia não. Hoje, representam o espírito de discernimento
agindo dentro de nós. E o governador lhe disse que não
com essem das coisas santíssimas, até que se levantasse
um sumo sacerdote com Urim (“luzes”) eTumim
(“perfeição”)” (Ed2:63)
Daniel 7 :10: E u m rio d e fogo m a n a v a e saía
d e d ia n te d e le . M ilh a r e s d e m ilh a re s o se r­
v ia m , e d e z m il v e z e s d e z m il an jo s esta v a m
d e p é d ia n te d e le . E a sse n to u -se o trib u n a l, e
a b rira m -se os liv ro s.
O fim do governo do império romano. O tipo do
Anticristo. O império foi destruído
Daniel 7 :1 1 : E a in d a esta v a o lh a n d o , p or
ca u sa d a v o z d as g ra n d e s p alav ras q u e era m
p ro n u n c ia d a s a tr a v é s d o c h ifr e ; e e s tiv e
o lh a n d o a té q u e a b e s ta foi m o rta e o se u
co rp o d estru íd o e e n tre g u e p ara se r la n ça d o
n o fogo.
A atual manutenção do espírito dos reinos passados,
que serão revividos na pessoa do Anticristo (Ap 13:1-3).
O domínio do império romano. O espírito dos quatro
impérios revividos (Ap 13:1-3), durante o Tempo da
graça de Deus. Durante a História da humanidade,
levantaram-se muitos líderes que trouxeram sobre si o
espírito de engano desses reis que viveram no passado.
Lideraram o mundo sob o poder de demônios. Estes
espíritos não morreram, eles continuam a procurar
2035
7:12
seus casulos até à chegada do seu verdadeiro antítipo, o
Anticristo mentiroso
Daniel 7 :1 2 : E , q u a n to às o u tra s b e sta s,
o se u d o m ín io fo i-lh es tira d o ; m a s as su as fri
vid as fo ram p ro lo n g ad as p o r u m p razo e p or
c e r to esp a ço d e te m p o .
A entrada de Cristo no Céu (Ap 5:1 -13). A ascensão de
Cristo. A apresentação de Cristo diante do Pai. Não
vemos em Apocalipse 5 um Cristo que vem pagar preço ' :
de morte, ele vem para tomar o livro, a Escritura. Aqui,
neste único verso, reside todo o mistério do livro do
Apocalipse. Veja que ele já pagou o preço e diz “estive
morto, mas estou vivo pelos séculos dos séculos” (Fp
2 :1 0 ;A p 5 :3 ; lT m ó :16;A p 1 :6 ;6 :1 6 ;7 :1 0 ).Então,os .
querubins entenderam e diziam “am ém ”: Apocalipse L j
5 :14: “e os quatro querubins diziam: Amém. E os anciãos -tl
prostraram-se e adoraram Àquele que vive para todo o r~
sem pre” (Ap 19:4;4:9,10).A p o calip se5:l-14
prefigurado. Cristo recebendo a honraria do Pai. O
domínio de Cristo. O reino de Cristo. A tomada da
Escritura das mãos dojuiz dava início à tomada de posse |—
da terra que estava nas mãos de Satanás por um longo
tempo. Apartirdessaatitude, o Apocalipse tomar-se-ia b a
realidade. Cada atitude do Cordeiro gera uma reação no ---
Céu; qualquer uma. Cada vez que o Cordeiro atua, os
vinte e quatro anciãos e os querubins reagem em sua
exaltação: Apocalipse 5:8: “Elogo que tomou o livro, os -—
querubins e os vinte e quatro anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e
taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos r
santos” (Ap 4:10; 8:3 ,4 ; 14:12; SI 141:2). Culto ao Leão
dejudá (Gn 49:8): Um coral de anjos canta diante do
trono de Deus. Sem ensaios, eles acompanham os 24
anciãos. São 2 4 turmas que diariamente aparecem diante JP®
do trono e apresentam cânticos extraordinários. E alguns ®3*|
cânticos são entoados diariamente. Desde o dia em que o ~TZ
Espírito deixou as rodas do trono e foi para os quatro
cantos da terra, eles cantam somente cânticos novos.
Cada vez que eles cantam no céu, é porque essa sinfonia
já foi ou está sendo apresentada na Terra. Isto é
maravilhoso! Antes, isto não era assim! Quando o
Espírito Santo desceu e o Cordeiro entrou, tudo mudou, V
porque agora a música e a letra vêm da Terra. Cada vez
que um servo do Altíssimo se apresenta em adoração e
canta os novos cânticos, inspirados pelo Espírito Santo, -= j
tudo o que sai da igreja é transmitido imediatamente ao > '
coro celestial e, como um piscar de olhos, todo o seu
louvor é repassado perfeitamente à presença do Todo-
Poderoso, através dos 24 anciãos. Isto é maravilhoso.
Mas nada é apresentado no trono se a Igreja não tiver
primeiro apresentado na Terra: Apocalipse 5:9: “E
cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o
livro, e de romper os seus selos; porque foste imolado, e
com o teu sangue redimiste para Deus homens de toda ES
tribo, e língua, e povoe nação (SI 4 0:3; Ap 4:11; 1 Co 6:20;
H b 9 :1 2 ).A Ig reja:rein o esacerd ó cio (ls61:6;Ê x 19:5,6):
O sacerdócio que será visto nestes dias, do qual a Igreja
será o principal elem ento no reino espiritual e, Israel, o
principal elem ento no reino físico, será o mesmo
sacerdócio de Cristo, o sacerdócio universal de
Melquisedeque: Apocalipse 5:10: “e para o nosso Deus 2 ?
os fizeste reino e sacerdócio; e eles reinarão sobre a
Terra” (Ap 1:6; Êx 19:6; Is 61:6). O culto ao Redentor
-s e te atributos ao Cordeiro: Apocalipse 5:11: E olhei, e
7:13 Daniel
ouvi a voz de muitos anjos ao redor do Trono e dos
querubins e dos anciãos; e a multidão dos anjos era de
miríades de miríades (“milhões e milhões”) (Dn 7:10; Hb
12:22). Sabemos que antes do Cordeiro entrar na Cidade,
os anjos estavam acostumados a ofertar ao Ancião de Dias
(1) Glória, (2) honra e o (3) poder. Apocalipse 4:11:
“Digno és, Senhor e Deus nosso, de receber a glória e a
honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por
tua vontade existiram e foram criadas”. Antes deJesus
entrar no Céu, estes eram os atributos oferecidos pelos
anjos. Quandojesus entrou, eles acrescentaram mais
quatro atribuições, e as dedicaram ao Cordeiro, mas
serão repreendidos pela Criatura (Ap 5:13). Isto
aconteceu por que eles não estavam acostumados a
cultuar duas personagens, separadamente. (2) A
ressurreição do Primogênito (jo 20:17; Zc 12:10). A
primeira vez que ele foi introduzido no mundo: pela
instrumentalidade de Maria; a segunda vez, por sua
ressurreição. Da segunda entrada triunfal ao
Pentecostes. Apocalipse 5 e Hebreus 1 e 2 encaixam-se
perfeitamente. Quarenta e três dias após a sua morte,
com o seu corpo, agora, celestial-humano (2 Co 5:1 -5), já
adaptado ao mundo físico e à combustão, deu novas
ordens aos seus discípulos, ensinando-lhes a nova missão
do evangelismo, em suas quatro facetas. Deviam pregar
tanto na cidade domiciliar, como na região, no país e,
também, além das fronteiras: vencendo hostes,
dominadores, as potestades e os principados,
consequentemente. Havia aparecido a muitos, pelo
menos a quinhentos. Havia ceado com eles, orado por
eles (Jo 17). Já havia estado, em alma, na hora de sua
morte, no Santuário celestial, como Sumo Sacerdote dos
bens futuros. Depois disso, ao ressuscitar, rapidamente
voltou à terra, de onde foi ao Céu trasladando os santos
justos do Hades e, depois de seu regresso, jáestava
completando os seus quarenta dias com os seus
discípulos (SI 68:18-24; Jo 20:17; At 1:3). Muitas coisas
preciosas aconteceram, e já havia chegado a hora de
regressar à glória (Jo 17:4,5). O seu corpo ainda era
simplesmente imortal, sem pecado, ressurreto, e cabia
numa roupa comum. Quando voltasse ao Pai,
definitivamente, então receberia a glorificação e,
naquele momento, o Espírito Santo, que estava no meio
das rodas diante do trono (Ap 1:4; Jo 7:39), deveria ser
enviado à Igreja. Pois o Espírito Santo não poderia ser
enviado àlgrejasém que, primeiramente, Jesus fosse
glorificado. Os anjos desceram e prepararam-se.
Milhares de milhares o conduziriam à passagem de Basã,
às Regiões Celestes (SI 68:15-17). O caminho estava
limpo, pois os demônios invejosos haviam sido retirados
durante aquela grande batalha (Cl 2:15). Os demônios
não passam por ali até hoje (Hb 10:19). Rastros do Pai
ainda eram vistos na região, quando, há quarenta e três
dias, haviavisitado a terra sob as asas do Querubim (SI
Ó8:14; 18:10). Colocaram-se em ordem de recebimento
diante de seu grande General (SI 68:17:25). Assim, eles o
conheciam. Agrande surpresa ainda seria revelada para
muitos deles, na sua maioria. Todos estavam em silêncio.
A maior celebração de toda a eternidade estava para
começar: a segunda entrada em glória, ocasião em que o
Filho seria declarado publicamente Deus. Os anjos ainda
não haviam entendido bem, pois ele jáhavia entrado ali
com os santos do Hades, porém havia regressado (Jo
20:17; Ef4:9,10). Agora, pela segunda vez, em corpo
imortal, com nova fisionomia, tinha outra missão. Mas
tem consciência de que será recebido em Glória (1 Tm
3:1 ó). O testemunho que dele se ouvia era um só: “O
7:13
Vencedor!". Os anjos principais instalavam o novo trono
(Dn 7:9). Duas oliveiras decoravam os tronos (Zc4:3):
uma ao lado esquerdo e outra ao lado direito. O rio davida
deveria nascer entre os dois tronos (Ap 22:1). Os vinte e
quatro tronos continuariam ao redor (Ap4). À frente,
puseram os sete candeeiros (Ap 1:20). As oliveiras
permaneceriam com a forma dos candeeiros, mesmo
sendo oliveiras. Diante do trono, e agora ainda mais
perto, puseram o altar de incenso (Ap 8:1-3). Ovéu que
lembrava a separação de Deus da sua criatura foi tirado, e
a profecia de Hebreus 9:1 -3 foi cumprida. Puseram o altar
de incenso no seu lugar original, pois havia ficado muito
tempo separado da arca. Os serafins, portanto,
continuariam ocupando o espaço acima com o seu
constante clamor à santidade (Is 6:1,2). O incenso que os
anjos trarão da terra deverá ser depositado nas taças dos
vinte e quatro sacerdotes reais, representantes da nação
santa, a Igreja (Ap 5:6-8); eles deveriam permanecer ali,
ao redor, assentados com Cristo. Breve a esposa do Leão
da tribo deJudá também chegará vitoriosa (Ap 3:21). O
arco celestial do pacto com Noé permaneceria portrás. A
árvore da vida permaneceria ali, bem na frente. Ela é o
calendário equivalente ao mundo dos homens, e os vinte
e quatro sacerdotes funcionariam bem como marcadores
do tempo dos homens (Ap 22:2). Não deveriam
confundir a arrumação do trono atual com a
ornamentação que seria dedicada ao estado Eterno. Ele
referia-se ao “tudo em todos”, quando o trono receberá
nova arrumação, e o Pai habitará no corpo do Filho para
sempre (Cl 1:19). Anjos trabalhavam, locomoviam-se, e o
trono chegou, enfim, ao seu lugar (Dn 7:9). A plataforma
que estava acostumada ao trono do Pai e os demais vinte e
quatro tronos dedicados aos anciãos, os sacerdotes reais,
agora receberia mais um trono, sendo que este era de
marfim (S145:1-15), resplandecia com retoques em ouro
puro. Os anjos guardiões das roupas divinas estavam
preparados esperando que o Cordeiro entrasse. Eles
levavam perfumes de aloés, cássia e mirra. Os anjos
gostariam de saber a sua vontade. O anjo segurava vários
trajes. Mas o Pai escolheu a mesmaveste revelada a
Daniel (Dn 10:5). Era especial. Aquela, a salpicada, era
para o grande Dia. Ele a retira dali. Os sapatos de bronze
foram trazidos. Deveriam reluzir. Estavam prontos, e
tudo o mais estava preparado. Os anjos assessores
estavam por perto. A orquestra, formada de harpas e
órgãos, entoava ritmos jamais conhecidos, e estava
pronta. Novos instrumentos seriam introduzidos com o
corpo da ressurreição. O Céu esperava, com grande
expectativa, aquela que foi eleita para louvor da sua
glória. Abaixo do trono, os querubins lamentavam. O
Espírito Santo estava se preparando para deixá-los;
depois de assistir à entrada do Filho em glória, seria
levado pelo trono (Ez4:1-3; At 2:1 -4) ajerusalém, afim
de estar para sempre com a Igreja. Foi um pedido especial
do Filho (Jo 14:16). Era chegada a hora. Todas as hostes
celestiais estavam presentes. Os guardiães eram como
milhões de milhares, em fileira. Esperavam o aviso. Lá
embaixo, na simplicidade de Betânia, o Messias
ressurreto caminha devagar, e para. Suas últimas palavras
na terra foram em resposta a uma dúvida dos discípulos:
“Os tempos e as estações que o Pai preparou por seu
eterno poder não vos interessa. Ficai emJerusalém, até
que do alto sejais revestidos de poder”. Quando acabava
de falar, foi elevado a cima no meio das nuvens que não
eram dali (Is 14:14). Os “varões galileus”, pois era como
deveriam seravisados, segundo a vontade de Deus, que
determinava que a Igreja fosse estabelecida na Galileia
7:13 Dan iel
dos gentios, foram surpreendidos com a presença de dois
anjos, os mesmos que se apresentaram no sepulcro.
Jerusalém seria destruída em menos de quarenta anos.
Os anjos disseram: “Que fazem aqui, olhando para cima,
varões galileus? Este mesmo Jesus que vistes subir, e que
foi recebido em glória, também descerá nas nuvens, com
podere grande glória. Ide e esperai a promessa do Pai”.
Eles ajoelharam-se. A apoteose celestial já havia
acontecido, pois os anjos disseram: “Foi recebido em
cima”. Quando ele chegou, os discípulos ainda olhavam
para cima. Não caiu nenhuma capa, como a de Elias,
desceram anjos; e agora o próprio Espírito Santo haveria
de vir. Os querubins perguntavam se o Espírito Santo não
viria com eles à adoração, como antes (Ez 1:19-21). Eles
sabiam que era difícil ficar sem ele”, diziam os querubins.
O Espírito Santo sabia que deveria regressar à terra, outra
vez, e agora em definitivo. O que viria fazer aqui?
Mover-se outra vez? Não. Viria trabalhar com alguns dos
profetas concentradamente? Não. O que haveria de fazer
no meio dos homens? Não o haviam rejeitado, no
princípio? (Gn 6 :3). Não haviam contendido com ele?
Não o haviam rejeitado? (Is 6 3:1 0 ). Os querubins
ofereciam todos os elem entos para um grande adorador,
com o objetivo de mantê-lo ali, junto a eles: oito olhos
vivos moviam-se como raios para cumprir, entender e
obedecer com rapidez. Quatro rostos para manifestar-se.
Isso não seria o bastante para um bom adorador? O
Espírito Santo sabia que sim, mas certamente faria com
que os irmãos de Jesus adquirissem todas aquelas
características sem oito olhos, sem asas, sem raios. Sabia
como fazer deles labaredas de fogo; certamente
dar-lhes-ia o seu discernimento e habitaria neles, dentro
deles; não em rodas, mas em seus corações. Seria
derramado dentro deles e ficaria neles para sempre. E
isto era maravilhoso a seus olhos. O Espírito Santo sabia
que se ele não viesse, o Cordeiro não poderia estar no
trono com eles. Convinha ao Cordeiro que o Espírito
Santo viesse, e quando ele viesse faria muitas outras
coisas maravilhosas. Mas quando isto aconteceria de
fato? Quando o Cordeiro fosse glorificado (Jo 7:38,39).
Quando ele fosse glorificado, o Espírito Santo teria que
vir. E daqui organizaria o louvor lá no trono. Certamente,
o trono teria novas canções, novos hinos e novos cânticos
espirituais; e os vinte e quatro anciãos teriam outros
motivos para tocar e adorar. Tocariam o que a Igreja e o
Espirito produzissem. Então, ouviu-se um grande
clamor: “Levantai, ó portas, as vossas cabeças”. Era a
segunda vez (Si 24:7-9). Por duas vezes, eles ouviram a
mesma ordem. “Levantai-vos, ó entradas eternas”. As
portas levantaram- se. As pérolas são lindas, crem es e
rosadas! Gigantes! Começaram a subir. As doze portas se
abriram, de par em par. Foi maravilhoso quando a luz
gloriosa da presença do Pai irradiou luz penetrante e a
tudo deixava visivelmente transparente, pois ela não
fazia sombra nem permitia variação alguma. Era dia,
muito claro, bem claro, transparente pela força da luz.
Uma manhã contínua. Algo nunca visto antes. Ele tinha o
direito de entrar na cidade pelas portas de pérola, pois
recebeu o seu corpo eterno ressurreto. Algum dos anjos
atalaias perguntou, em voz alta, antes de abrir a porta:
“Quem é este Rei daGIória?”. Um deles respondeu: “O
mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam
acostumados a sair em batalha; lembra-se de Josué? (Jo
5:13-15). Eles não sabiam quem ele era realmente, mas
tinham em mente que era um grande mistério escondido.
Conheceram as suas obras, viram, testemunharam e o
ajudaram no seu ministério. Mas, ele continuava sendo o
2037
7:13
mistério escondido pelo Pai. Quarenta dias antes, ele
havia entrado pelas portas, mas trazia os dois grupos
justos do Hades (SI 68:18). Apenas um deles entrou pelas
portas, o outro saiu pelo caminho do mar de cristal, e foi
conduzido paraa dimensão futura do “que será”, um
lugar onde ficam som ente aqueles que ainda estão com
suas almas nuas, sem o corpo (2 Co 5:1 -5). Ali, deveriam
aguardar a ressurreição e o arrebatamento da Igreja. De
Betânia, ele vinha marchando glorioso na sua força. Nada
se parecia àquela alma cambaleante que entrara no
Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue, que
falava m elhordoqueo sangue de Abel, o primeiro sangue
inocente humano derramado (Hb 12:22-24). Mas, agora,
quando as portas haviam-se levantado novamente, ele
entra na sua própria casa, onde teria a resposta à sua
oração (Hb 3:6): “Pai, glorifica-me junto de ti com aquela
glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo
15:5). Ouviu-se uma voz de boas-vindas: “Tens chegado
ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, ajerusalém
celestial, às miríades de anjos, à universal assembleia e
igreja dos primogênitos inscritos os céus, e aojuiz de
todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Era tão
maravilhosa a visão, e os anjos cantavam. Agora, o
Cordeiro estava ali, e receberia um nome que ninguém
poderia entendê-lo antes do tempo. Era o Cristo Jesus, o
mediador do Novo Pacto, e detinha o sangue da aspersão,
que falava melhor. O Pai fez ouvir a sua voz e disse: “Este
é o meu Filho. A ele, adorem” (Hb 1:6). Eles se curvaram
e adoraram no meio das músicas que se mantinham no ar.
Mesmo não sendo focadas, podiam ser ouvidas. Um tipo
de som jamais ouvido, que vinha de toda criatura de
Deus, de todos os lados
Daniel 7:13: Eu estav a o lh an d o n as m in h as
v isõ e s n o tu rn a s , e eis q u e v in h a n a s n u v en s
d o C é u u m c o m o o F ilh o d o h o m e m , q u e
d irigiu-se ao A n ciã o d e dias, e o fizeram c h e ­
gar a té e i e . f A p 14.-14)
Os anjos não compreendiam. Mas, ainda assim,
eles prostravam-se e adoravam. Vieram e cantaram,
declarando sete tributos, com grandes honras: “ Digno
és de tomar o livro, e de abrir os sete selos; porque foste
morto, e com teu sangue compraste para Deus homens
de toda tribo, e língua, e povo e nação; e para nosso Deus
os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a
terra. E olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono
e dos seres viventes e dos anciãos; e o número deles era
miríades de miríades, e milhares de milhares, que com
grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de
receb ero “( 1) poder, e (2)riquezas, e (3) sabedoria, e (4)
força, e (5) honra, e (6) glória,e (7) louvor” (A p 5:l 1-
13). Mas algo estava errado. Eles estavam acostumados
a exaltar o Pai com três atributos de honras, ao cantar.
Agora, a adoração estava ampliada e confusa. Deveriam
aprender como honrar duas pessoas divinas. Qual deles
m erecia mais e qual deles merecia menos? Eis a questão.
Eles não estavam acostumados. “Havia, também, ao
redor do trono, vinte e quatro tronos; e sobre os tronos
vi assentado vinte e quatro anciãos, vestidos de branco,
que tinham nas suas cabeças coroas de ouro. E do trono
saíam relâmpagos, e vozes, e trovões; e diante do trono
ardiam sete lâmpadas de fogo, às quais são os sete
espíritos de Deus; e, sempre os seres viventes davam
 7:14 Daniel
(1) glóriae (2) honra (3) ações de graça ao que estava
assentado sobre o trono, ao que vive pelos séculos dos
séculos” (Ap4:l 1-13). Assim, adoravam quando havia
apenas um trono, e um estava assentado sobre ele.
Agora, um novo trono foi introduzido, e o mesmo foi
revelado a Daniel (Dn 7:9,10,13). Foi quando, então,
o Pai fez sinal para a criatura entrar. Ela o conhecia, e
havia tido grande experiência com ele, na ocasião de
seu sepultamento. Ela entendia, de forma sobrenatural,
aquilo que os próprios anjos não sabiam: que ele tinha o
mesmo poder do Pai, que era digno da mesma glória do
Pai. Por isso, estava corrigindo aquele culto. Não eram
sete tributos de glória, mas quatro; agora, nem três,
nem sete: “Ouvi também a toda criatura que está no
céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizerem: (1) Ao que está assentado
sobre o trono, e ao (2) Cordeiro, seja o (1) louvor, e a (2)
honra, e a (3) glória, e o (4) domínio pelos séculos dos
séculos: e os quatro querubins viventes diziam: Amém.
E os anciãos prostravam-se e adoravam” (Ap 5:13,14).
Os anjos o escoltaram até encontrar-se diante do Pai.
“Eeisquevinha com a nuvem do céu um como filho de
homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e foi apresentado
diante dele. E foi-lhe dado domínio, e glória, e um reino,
para que todos os povos, nações e línguas o servissem;
o seu domínio é um domínio eterno, que jamais será
destruído ” (Dn 7:13,14). O Pai se dirige à assembleia
angelical e a todos os anjos, em todas as dimensões: é,
era e será. Eles os ouviram, simultaneamente. “Sabeis
que antigamente estive falando, muita vezes e de muitas
maneiras, aos pais, pelos profetas, mas que, apartir
de agora, falarei pelo Filho, a quem constituo herdeiro
de todas as coisas, e por quem fiztambém o mundo;
sendo ele o resplendor da minha glória e a expressa
imagem de meu ser, sustentando todas as coisas pelas
palavras do seu poder, e tendo, ele mesmo, feito a
purificação dos pecados, agora, assentar-se-á à direita
da Majestade nas alturas, pois alcançou por herança um
Nome mais excelente do que os anjos. (Dirigiu-se aos
anjos) Pois a qual dos anjos, eu disse: Tu és meu Filho,
hoje te gerei? E ainda prometi: Eu lhe serei por Pai, e tu
me serás por Filho?” (Hb 1:1-6). Então, clamaram em
; grande coro, estremecidos: “Jamais! ” Hebreus 1:ó: E,
de novo, quando introduz o Primogênito no mundo, diz:
“Adorem-no todos os anjos de Deus” (1 Tm 3:16;
Hb 10:5;Dt32:43)
D aniel 7 :1 4 : E foi-lhe dado domínio, e gló­
ria, e Reino, para que todos os povos, nações
e línguas lhe servissem. E o seu domínio é
um domínio eterno, que não perecerá, e o
seu Reino não será jamais destruído.
O preço da revelação profética. Atridimensão do homem
envolvido no conhecimento profético. Deus dá mais
importância à conclusão. Não dá glória aos meios, exalta
o fim. O poder dos santos. O governo dos santos
D an iel 7 :1 5 : E, quanto a mim, Daniel,
i o meu espírito se abateu no meio do meu
2038
7:17
corpo, e as visões da minha mente me
assombraram.
Quanta falta fazia o Espírito Santo estável no interior
da pessoa a quem Deus usava no A.T.! Algumas vezes,
o Espírito Santo se afastava, e, outravezes, vinha de
modo sobrenatural, mas não habitava no profeta, como
acontece, hoje em dia, com os membros do corpo de
Cristo que nasceram de novo. Às vezes, os anjos vinham
trazer a interpretação dos sonhos. Outras vezes, Daniel
orava para interpretá-la mediante a fé. Mas, como ele
sentia falta daquilo que temos à nossa disposição, hoje, e
ainda o usamos de modo incorreto
D aniel 7 :1 6 : Aproximei-me de um dos que
estavam perto, e pedi a verdade a respeito
de tudo isto. Então, ele me disse e me fez
conhecer a interpretação das coisas:
(1) A primeira besta: o leão, Nabucodonosor (Babilônia).
Cabeça. Babilônia. Fase de Nabucodonosor. Restauração
dopoderde Nabucodonosor como homem. Apocalipse
13:2: “E a Besta que vi tinha a semelhança de leopardo,
e os seus pés pareciam os pés do urso, e a sua boca era
como a boca do leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu
trono e grande autoridade ”. (2) A segunda besta: o urso,
Média-Pérsia, peitos e braços. O controle do trono de
Deus sobre os reis da terra. Apocalipse 13:2: “E a Besta
que vi tinha a semelhança de leopardo, e os seus pés
pareciam os pés do urso, e a sua boca era como a boca do
leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande
autoridade”. (3) Aterceira besta: o leopardo, Alexandre
(Grécia), bronze, ventre e lombos. Características
da Grécia de Alexandre. Controle do trono de Deus.
Apocalipse 13:2: “E a Besta que vi tinha a semelhança
de leopardo, e os seus pés pareciam os pés do urso, e a
sua boca era como a boca do leão; e o dragão deu-lhe o
seu poder, o seu trono e grande autoridade”. (4) A quarta
besta: (Roma), ferro, pernas. Características de Roma,
o império. Apocalipse 13:2: “E a Besta que vi tinha a
semelhança de leopardo, e os seus pés pareciam os pés
do urso, e a sua boca era como a boca do leão; e o dragão
deu-lhe o seu poder, o seu trono e grande autoridade”.
Os dez chifres também equivalem aos dez dedos da
estátua. Nesta quarta besta há um pequeno detalhe: As
dez confederações de nações que se formam diante de
nossos olhos hoje, em dia, serão contadas como parte da
quarta besta, pois elas darão o seu poder à primeira besta,
que é o Anticristo. Isto é, estamos vivendo o tempo dos
pés de barro e ferro (democracia: ferro e barro)
D aniel 7 :1 7 : Estas grandes bestas, que são
quatro, são quatro reis que se levantarão da
terra.
Logo a seguir a quarta besta os santos possuirão o Reino.
O Reino de Deus tem três elementos: As nações, Israel
e a Igreja. Depois dos sete anos finais do terceiro grupo
de gerações ditos em Mateus 1:7, que equivalem as
setenta semanas de Daniel, os santos possuirão o Reino
(Ap 11:15). Depois da grande guerra do Armagedon,
que culminará com a segunda vinda em glória deJesus
Cristo, o Reino Messiânico de Cristo será conhecido
7:18- iíiii §
sobre todas as nações de forma literal, inicialmente
pormil anos. Todas as nações estão submetidas ao seu
governo. Mas depois da grande guerra, muitas crianças
e mulheres restarão daquele antigo tempo e entrarão
para o governo de Cristo (como o joio semeado). Deus
permitirá que assim aconteça para que daquela antiga
geração nasça uma nova geração (Zc 14 :1 6 ). Esta nova
geração, que nascerá da antiga, conhecerá a Cristo desde
o seu nascimento, porque neste tempo a terra estará
cheia da glória de Deus e do conhecimento de Deus.
Esta nova geração é prefigurada em Deuteronômio 2,
quando o Senhorfala que, daquela antiga geração que
saiu do Egito, ele tiraria uma nova geração, e esta entraria
na terra da promessa. Esta nova geração conhecerá
o S en h ored iráa seus pais que o geraram: “Vocês
escolham, e andem cadaum nonom ede vosso deus, mas
nós andaremos no nome do Senhorjeová”. Mas aquela
antiga geração não reconhecerá o Senhorjeová como
seu Deus (2c 14:16), mesmo conhecendo o seu governo
e experimentando o seu poderoso Reino, como um
reino que não pode ser comparado, e, no final do Reino
inicial milenar, se rebelará contra Deus na grande batalha
de Gogue e Magogue: Miquéias 4:5 : “Porque todas as
nações andarão cada uma no nome de seu deus, mas
nós andaremos no nome do Senhorjeová nosso Deus,
eternam ente, e para sempre ”
Daniel 7 :1 8 : M a s o s sa n to s d o A ltíssim o
r e c e b e r ã o o R e in o e o p o ssu irã o p ara to d o
s e m p re , e d e e te rn id a d e e m e te rn id a d e .
O reino futuro do Anticristo tipificado. O poder do reino
de Cristo. Apocalipse 13:1: “Estava em pé sobre a areia
do mar, quando vi subir dali uma Besta que tinha dez
chifres e sete cabeças, e ainda dez diademas sobre os
seus chifres; e sobre as suas cabeças havia nomes de
blasfêmia” (Dn 7:1 -6; Ap 17:3)
Daniel 7 :1 9 : E n tã o q u is s a b e r a v erd a d e
a resp e ito d a q u a rta b e s ta , q u e era d istin ta
d e to d a s as d e m a is, e d e tre m e n d o a s p e cto ,
c u jo s d e n te s e ra m d e fe rro , e c u ja s u n h a s
e ra m d e b r o n z e , a q u a l d e v o ra v a , d e sp e d a ­
ça v a e p iso te a v a o q u e so b e ja v a c o m os p és;
Os dez chifres = dez dedos. Tipo dos dez blocos de
nações. Características do Anticristo. Os dez chifres =
dez dedos da estátua: tipos dos dez blocos de nações
dos últimos dias. Tipo dos dezblocos de nações.Tipo
dos dez dedos da estátua. A 1a besta, como reino: sua
atuação e rastros na história. O Anticristo restaurará em
si mesmo os poderes representativos em toda a estátua
que Nabucodonosor viu, cujos detalhes foram dados por
Daniel. A Falsa Igreja governará enganada sob o poder
destaBesta. Apocalipse 17:8: “ABesta que viste era e já
não é; subirá do Abismo, e caminhará para a perdição;
e os que habitam sobre a Terra, cujos nomes não foram
escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo,
serão assombrados, quando virem a Besta que era e já
não é, mas tornará a vir” (Ap 11:7; 13:10; 3 :1 0 ; 13:3,8)
Da n iel 7:26
Daniel 7 :2 0 : e ta m b é m a resp e ito dos d ez
c h ifre s q u e tin h a n a c a b e ç a , e do o u tro c h i­
fre q u e s u b iu , d ia n te d o q u a l c a íra m três
ch ifre s. O b se rv e i q u e esse ch ifre tin h a o lh o s
e u m a b o c a q u e falav a g ran d es b lasfêm ias,
e o s e u a sp e cto e ra m ais im p o n e n te do q u e
os d e m a is.
Os dez chifres também equivalem aos dez dedos da
estátua,. Nesta quarta besta há um pequeno detalhe: As
dez confederações de nações que se formam diante de
nossos olhos hoje, em dia, serão contadas como parte da
quarta besta, pois elas darão o seu poder à primeira besta,
que é o Anticristo. Isto é, estamos vivendo o tempo dos
pés de barro e ferro (democracia: ferro e barro)
Daniel 7 :2 1 : O b se rv e i e vi q u e o m e sm o
c h ifre fazia g u erra c o n tr a os sa n to s e p rev a ­
le c ia c o n tr a ele s,
Daniel 7 :2 2 : a té q u e v e io o A n ciã o d e dias,
e fe z ju s tiç a e m fav o r d o s sa n to s d o A ltíssi­
m o . E , e n tã o , c h e g o u o te m p o e m q u e os
sa n to s p o ssu íra m o R e in o .
O império romano histórico,
e o reino do Anticristo nos dias modernos e finais
Daniel 7:23: E ele e x p lico u ain d a: A q u a rta
b e s ta s e rá o q u a rto re in o so b re a te rra , o
q u a l s e r á d ife r e n te d e to d o s os r e in o s , e
d e stru irá a te rra in te ira m e n te , e a p iso teará
e a d e sp e d a ça rá .
Daniel 7 :2 4 : E, q u a n to ao s d e z ch ifre s, a
v e rd a d e é q u e d a q u e le m e s m o re in o se le ­
v a n ta rã o d ez reis, e d ep o is d e le se lev an tará
o u tro , o q u al será d istin to d o s p rim eiro s e
a b a te rá a trê s reis.
Blasfêmias (Ap 13:5). Atitudes do Anticristo
contra Deus. Atitudes do Anticristo contra Israel na
grande tribulação. Tempo profético na segunda parte
das setenta semanas de Daniel. O juizo de Deus contra o
Anticristo. O tipo do Anticristo
Daniel 7 :2 5 : E falará p alav ras c o n tra o A l­
tíssim o e q u e b ra n ta rá o s sa n to s d o A ltíssi­
m o , e p re te n d e rá m u d a r os te m p o s e a Lei, e
e le s lh e serã o e n tre g u e s n a su a m ã o a té q u e
p a sse m u m te m p o ( “um a n o ”), e d ois te m ­
p os ( “d o is a n o s”), e m e ta d e d e u m te m p o
( “meÍO anO ”). (Dn- (2:7;A p 12:14)
Daniel 7 :2 6 : M a s, o trib u n a l se rá e s ta b e ­
le c id o ; e será tirad o d a q u e le re i o d o m ín io ,
2039
7:26 Daniel
para ser consumido e para ser desfeito até
ao fim.
Até o ato de o Filho entregartodo o reino ao Pai, os justos
permanecerão na capital do Reino celestial, que é a Nova
Jerusalém (Mt 13:43). Até o ato da entrega do Reino
pelo Filho ao Pai, o Reino do céu será chamado “Reino
do Pai”. Quando houver asujeição do Filho ao Pai, e o
Pai passar a habitar no corpo do Filho (1 Co 15:28; Jo
14:20,21), haverá um só Reino, um só Senhor em todos,
como Abraão entendeu (Gn 18:3). Apocalipse 19:6: “E
ouvi avoz do coro de umagrande multidão, como a voz de
muitas águas, e como o som de fortes trovões, que dizia:
Aleluia! Porque já o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso,
reina” (Ap 11:15,17; 14:2)”. Ocorpo do Filho, então, se
sujeitará às três pessoas da Divindade: 1Corintios 15:24:
“Entãovirá o fim, quando entregar o Reino a Deus e Pai,
quando tiver aniquilado todo domínio, toda potestade
e toda potência” (Dn 7:14,27). O Reino do Filho, mas,
antes, a unidade do corpo 1 Corintios 15:25:Porque
será necessário que ele reine até que haja posto todos os
seus inimigos debaixo de seus pés. (SI 110:1) 1Corintios
15:26: Ora, o último inimigo que será destruído é a
morte.(2Tm l:10;Ap20:14).OPai 1 Corintios 15:27:
“Pois se lê: Todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés.
Mas, quando se diz: Todas as coisas lhe foram sujeitas, é
evidente que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as
coisas (SI8:6; Mt 28:18; Hb2:8). Quando o Pai habitará no
corpo do Filho (Cl 1:19; 2:9; Ef4:3-6): 1 Corintios 15:28:
“E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então
também o próprio Filho se sujeitará àquele que todas as
coisas lhe sujeitou, a fimde que Deus seja tudo em todos”
(Fp 3:21; 1Co3:23). ANovaAliança (Isaías 61:4-l 1):
Isaías está profetizando a respeito do Reino milenar de
Cristo sobre a Terra, quando teremos o cumprimento
de Êxodo 19:5,6 e Isaías 61:6 .0 reino Milenar de Cristo
tipificado pelo Reino de Salomão. Os filhos dos servos de
Salomão são considerados benditos, como os filhos do
reino de Cristo (2 Cr9:5-8; Isó 1:9; Ef 3:11-19). Nos dias
do governo de Salomão houve paz. Nos dias do governo
de Cristo a paz será a alegria dos povos (Is 32:15,20), e
Cristo será o príncipe da paz (Is 9:6,7). O sacerdócio Real
celestial a ser ministrado pela Igreja na Novajerusalém
(Ap 1:6; 1 Pe 2:9): (1) Os membros do corpo de Cristo
assumirão este sacerdócio inconformados com este
século (Rm 12:2; Mt25:23; At 16:15; 1 Co4:2; 1 Tm
4:16). (2) Os membros do corpo de Cristo assumirão este
sacerdócio e serão parte do próprio santuário (Ap 21:9-
11). (3) Os membros do corpo de Cristo assumirão este
sacerdócio e estarão de contínuo à sua mesa (Ct 2:4; Ap
19:9; 3:20;Mt26:29). (4) Os membros do corpo de Cristo
que assumirão este sacerdócio terão vestes sacerdotais
(Ap 1:6; 4:4; 7:13-15). (5) Os membros do corpo de
Cristo assumirão este sacerdócio e habitarão na Nova
Jerusalém (Hb 11:22-24; 14:1 -3;Jo 17:24; Hb 11:10).
(6) Os membros do corpo de Cristo terão o perfume de
Cristo (2 Co 2:14-17). (7) Os membros do corpo de Cristo
entrarão e sairão da cidade e serão vistos pelos homens
(ls 60:8). (8) Os membros do corpo de Cristo assumirão
este sacerdócio e não desonrarão ovarão perfeito que
está neles (1 Co 11:14). (9) Os membros do corpo de
Cristo serão sacerdotes reais, e celestiais, os quais não
ajuntar-se-ão a qualquerjugo desigual que os contaminem
2040
7:28
(2 Co 6:14; Ag 2:10-14). (10) Os membros do corpo de
Cristo assumirão este sacerdócio e ensinarão ajustiça;
resplandecerão como estrelas no firmamento (Dn 12:3).
(11) Os membros do corpo de Cristo assumirão este
sacerdócio e farão o juízo escrito, pois esta honra a terão
todos os sacerdotes reais, o celestial e os terrenos (SI
149:9). (12) Os membros do corpo de Cristo assumirão
este sacerdócio oficialmente na Novajerusalém, quando
as suas portas serão abertas de contínuo sobreJerusalém
terrena (Ap 21:24,25). (13) Os membros do corpo de
Cristo assumirão este sacerdócio e serão incorruptíveis
(1 Co 15:42) e imortais (1 Co 15:53). (14) Os membros
do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio e saberão
que nada imundo entrará na Novajerusalém (Ap 21:27).
Haverá um caminho para a Novajerusalém que somente
eles conhecerão (Is 35:8-10). (15) Os membros do corpo
de Cristo assumirão este sacerdócio e terão uma herança
celestial (Hb 11:8-16; 12:22-24; G14:25-30). (16) Os
membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio
como uma herança do Senhor (Ap 4:30). (17) Os
membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio
com o direito de comer das ofertas (1 Co 1 l:24-26;Jo6:5T
54). (18) Os membros do corpo de Cristo assumirão este
sacerdócio e a glória, das nações ser-lhes-á trazida (Ap
21:24,25; Is 60:3,12,14).NoreinodeCristoosreistrarão
a sua glória, como aconteceu no reino de Salomão (2 Cr
9:13-27). De quem é o Reino? O tempo da tenra idade das
crianças é a grande oportunidade que os seus pais têm a
fimde lhes apresentarem o amor do Pai celestial; deixai
que as criancinhas tomem posse do Reino de Deus, isto
é, da sua herança eterna no reino; pois o Reino é delas; as
crianças sabem receber o Reino de Deus melhor do que
os adultos; e devemos seguir o exemplo delas; as bênçãos
e a imposição das mãos de Cristo são indispensáveis para
todas as crianças que irão mudar a história de sua família,
de sua cidade e de sua nação, assim como aconteceu com
Jesus, quando ainda era uma criança
D an iel 7 :2 7 : E o reino, e o domínio e a
majestade dos reinos debaixo de todo o
céu serão entregues ao povo dos santos
do Altíssimo. E o seu reino será um reino
eterno, e todos os domínios o servirão e lhe
obedecerão.
Esta deve sera postura do ministro de Deus, diante de
todas as revelações que ele recebe de Deus
D aniel 7 :2 8 : Aqui terminou toda questão.
E quanto a mim, Daniel, os meus pensa­
mentos me conturbaram muitíssimo, e
transfigurou-se em mim o meu semblante,
mas guardei estas coisas no meu coração”.
(Dn 10:8)
D a n iel, cap ítu lo oito (8 )
Características das visões proféticas. Visões proféticas.
Continuidade das visões proféticas. Cidade conhecida de
Neemias, Daniel, Ester. Visões que transportam
8:1 Dan iel
Daniel 8 :1 : N o te r c e ir o a n o d o rein a d o do
rei Belsazar, eu , D a n iel, tive u m a visão depois
d a q u e la q u e e u tiv era n o p rin cíp io . m 7:i;
Daniel 8 :2 : N a q u e la v isã o q u e tiv e , pare-
c e u -m e estar, p o is, n a cid a d e la d e S u s ã ( “lí­
rio ”), n a p ro v ín cia d e E lão ( “etern id ad e ”)e ,
se g u n d o a v isã o , e u m e e n c o n tra v a ju n to ao
rio U lai ( “líd eres p o d e r o s o s ”). /Nei.pEtiay
O carneiro, aM édia e a Pérsia. O desafio do carneiro.
Duas nações como chifres. A proeminência entre duas
nações. As surpresas do poder e do crescimento.
O desejo de poder mundial
Daniel 8 :3 : L e v a n te i os m e u s o lh o s, e vi
q u e u m c a r n e ir o e sta v a d e p é ju n to ao rio , o
q u a l tin h a d o is ch ifre s e os d o is ch ifre s era m
a lto s, m a s u m d e le s era m a is a lto d o q u e o
o u tro , e a q u e le q u e e ra m a is a lto a p a re c e u
d ep o is d a q u e le .
Daniel 8 :4 : E n tã o v i q u e o c a rn e iro d ava
m a rra d a s p a ra o O c id e n te , p ara o N o rte e
p ara o S u l, e n e n h u m o u tro a n im a l p od ia
e sta r e m p é d ia n te d e le , e n ã o h a v ia q u e m
se liv rasse d o se u p od er. E le , p o ré m , fazia
c o n fo r m e a s u a v o n ta d e e se e n g ra n d e cia .
A chegada do bode, Alexandre, o Grande,
único poder. O poder náutico da Grécia. O poder do
transporte. Liderança tipificada
Daniel 8 :5 : E s ta n d o e u o b s e r v a n d o , vi
q u a n d o u m b o d e v in h a d o O c id e n te so b re
a fa c e d a T e rra , m a s s e m to c a r n o s o lo ; e
a q u e le b o d e tin h a u m g ran d e ch ifre n o tá v e l
e n tr e os se u s o lh o s.
O fim do império Medo-Persa. O fim do rei da Pérsia
Daniel 8 :6 : E d irig iu -se a o c a rn e iro q u e ti­
n h a os d o is c h ifre s , ao q u a l e u tin h a v isto
ju n to ao rio ; e c o rre u c o n tra e le c o m to d a a
fú ria d e su a fo rça .
Daniel 8 :7 : E o v i a p ro xim a r-se do c a rn e iro
c h e io de ira c o n tra e le ; e feriu o ca rn e iro e lh e
a rra n co u os se u s d ois ch ifre s, pois n ã o h av ia
fo rça n o carn e iro p ara resisti-lo; e lan çan d o -o
p or te rra , o p iso te a v a ; e n ã o h o u v e q u e m
p u d esse livrar o ca rn e iro do se u poder.
A Grécia: o bode. João Batista veio preparar o caminho
parajesus operar. Quando ele falou que o tempo estava
2041
8:8
D
cumprido se referiu aos acontecimentos proféticos do
a n ie l
livro de Daniel 8:3-8, passagem em que, no verso 3, faz
referência ao carneiro que dava marradas para todos os
lados, e o carneiro era a Média-Pérsia, e os dois chifres
que o carneiro tinha eram dois reis: Ciro e Dario. O
bode era a Grécia e o chifre notável entre os olhos era
Alexandre, o Grande. O “bode" precisava m anifestasse
D
primeiramente para implantar a cultura grega, a fim de
que Cristo começasse a agir. A cultura helenística abriu
a n ie l
caminho para a primeira vinda de Jesus. Quando Jesus
nasceu o mundo já estava dominado pelohelenism o
da Grécia (Paulo, aos Gálatas, descreve isto como a
plenitude dos tempos). João Batista disse que o tempo
estava cumprido, referindo-se às setenta semanas de
Daniel. A Média e a Pérsia surgiram depois do Império
'D a
da Babilônia (Daniel profetizou nos dias da Babilônia).
Nabucodonosor (o leão com asas de águia - Daniel
7:1-4) havia feito cativo o povo de Israel por setenta
n ie l
anos. Depois desse reinado, veio Ciro e Dario (o urso
e o carneiro - Dn 7 :5,8:1 -7), que liberaram Esdras e
o mandaram devolta, o qual ajudou na construção do
Templo, ainda no início das setenta semanas de Daniel
(Mt 1:17). No período de Esdras, os profetas Ageu,
D
Zacarias e Malaquias (profetas m enores, pós-exilicos)
profetizaram. Os quatrocentos anos do bode e do
a n ie l
leopardo (Dn 7:6; 8:1 -7,8-12), que foi a Grécia de Filipe
e Alexandre, decorreram sem profetas registrados; mas
esse período foi controlado sob uma profecia, registrada
nos capítulos 7 ,8 e 11 de Daniel. Depois desse tempo,
veio João, o Batista, já sob o governo da grande besta: o
Império Romano (Dn 7:7-8)
D
Daniel 8:8: E o b o d e se e n g ra n d e ce u p o d e­
a n ie l
r o s a m e n te , m a s o g ran d e ch ifre q u e tin h a
lh e foi tira d o , e sta n d o n a su a m a io r fo rça ,
e e m lu g ar d e le su b ira m , a p a re n te m e n te ,
q u a tro ch ifre s n o tá v e is, q u e se d irigiam aos
q u a tro v e n to s d o c é u .
D
O currículo de Satanás no chifre pequeno (Dn 7:8).
a n ie l
O pequeno chifre. Israel, Jerusalém . Tipo de Satanás
(Ap 12:4). Características do grande Luzeiro na
pessoa do Anticristo. O Anticristo imitando o grande
Luzeiro. Outras características do Anticristo. O tipo do
Anticristo que quebrará o pacto com Israel e cessará o
holocausto no Templo (J11:1 -10). Comunicação entre
os anjos. Este dia é comemorado nos dias de Cristo
D
como o dia da Festa da Dedicação e se cumpriu em 165
a n ie l
a.C., quando o Templo dejerusalém foi purificado das
barbaridades de Antíoco, depois que quis introduzir
uma porca no Santuário, embora a tenha oferecido no
altar. Esta profecia se cumpriu em parte na História, pois
se contarmos desde 165 a.C. para trás, 2 .3 0 0 dias, não
, D
chegaremos a lugar nenhum. Assim, esta profecia se
cumprirá cabalmente nos tempos do fim, como o anjo
avisou a Daniel. Som ente assim sabemos que houve uma
a n ie l
pausa (Dn 7:12) nesta profecia, pois este pequeno chifre
é o tipo mais perfeito do Anticristo na Bíblia. Sabemos
que o Anticristo fará um pacto com Israel e com muitos,
e o sacrifício do Templo será reiniciado em seu governo,
mas ele mesmo o cancelará
8:9 Daniel
Daniel 8:9: E, de um deles, saiu um pe­
queno chifre que aumentou de tamanho de
maneira extraordinária e dirigiu-se ao Sul,
para o Oriente, para a terra formosa. (Dnz-s)
Daniel 8:10: E se engrandeceu tanto que
chegou até ao exército do céu, a ponto de
lançar por terra alguns do exército do céu e
das estrelas, e os pisoteou.
(1) Ezequiel 28:2-10 -Projeção profética sobre o
Anticristo; (2) Ezequiel 28:11 -i 9 - Projeção profética
sobre o Luzeiro (conhecido naversão deJerônimo como
Lúcifer), antes e depois da sua queda do Éden original; (3)
Ezequiel 28:20-26-projeção profética sobre as nações
gentílicas, onde Israel permaneceu cativo e exilado (Ez
28:1). Muitos comentaristas desconhecem a tipologia
bíblica, ignoram a projeção profética e zombam da
revelação espiritual e profética dos textos que apontam
para o tempo do fim, historiando o texto, sem considerar
a projeção profética, pois muitos detalhes do texto não
se aplicam ao sujeito ou ao objeto usado pelo profeta. As
características vistas no texto são peculiares ao Anticristo,
personagem que deveria ser registrado, mas que era
completamente desconhecido dos entendidos daqueles
dias. OAnticristo declarar-se-á como Deus: (1) “Eu sou
deus, e assento-me no trono de Deus”. (2) O Anticristo
armará a sua tenda “no coração dos mares ”, para servir
aSatanás (Dn 1l:45).(3)OAnticristoconsiderarse-á
como Deus: “ainda que consideres o teu coração como
coração de Deus: Ezequiel 28:2: “Filho do homem, dize
ao príncipe de Tiro: Assim diz o Adonai, o SenhorJeová:
Porquanto o teu coração se elevou e dissestes: Eu sou
deus, e me assento no trono de Deus, no coração dos
mares. Tu és homem e não Deus, ainda que consideras
o teu coração como se fora ocoração de Deus”. (4) O
Anticristo será tão sábio que não haverá segredo que
lhe possa ser escondido: Ezequiel 28:3: “Eis que és
mais sábio que Daniel; e não há segredo que se possa
esconder de ti”. (5) OAnticristo, pela grandeza da sua
sabedoria e pelo seu entendimento amontoará riquezas
para si: Ezequiel 28:4: “E pela grandeza da tua sabedoria
e pelo teu entendimento, amontoaste riquezas para
ti; e amontoaste ouro e prata nos teus tesouros”. (6)
OAnticristo será um grande e presunçoso traficante:
Ezequiel 28:5,6: “Com a tua grande sabedoria e pelo
tráfico do teu comércio aumentaste as tuas riquezas; e o
teu coração se engrandeceu por causa das tuas riquezas;
portanto, assim dizAdonai, o Senhorjeová: Porque
consideraste o teu coração como se fora o coração de
Deus”. (7) O Anticristo serávencido pelos gentios do
Oriente (Dn 11:44)-Ezequiel28:7:“...eisquetrarei
sobre ti estrangeiros, os mais terríveis das nações; eles
desembainharão as suas espadas contra a imponência
da tua sabedoria, e profanarão o teu esplendor”. (8) O
Anticristo será ferido de morte (Ap 13:3). Ezequiel 28:8:
“Far-te-ão descer à cova, e morrerás da morte dos que
foram mortos no coração dos mares”. (9) OAnticristo
morrerá e Deus permitirá que ele viva. Mas o mundo
crerá que ele é um deus, por isso; mas ele viverá para ser
lançado no Lago de Fogo, jácondenado (Ap 13:12; 19:20).
2042
8:15
Ezequiel 28:9: “Ainda continuarás declarando diante
daquele que te matará: Eu sou Deus? Mas tu serás um
homem na mão daquele que te traspassará, e não Deus”.
(10)0 Anticristo experimentará a morte para provar que
ele não é Deus, pois Deus não morre, nem pelas mãos de
incircuncisos: Ezequiel 28:10: “E morrerás da mesma
morte dos incircuncisos, pela mão de estrangeiros;
porque eu o determinei, diz o Senhorjeová”
Daniel 8:11: E magnificou-se a si mesmo
até ao Príncipe do exército, e por ele foi ti­
rado o holocausto contínuo e o lugar do seu
Santuário foi lançado por terra.
Daniel 8:12: E o exército lhe foi entregue
com o holocausto contínuo, por causa das
transgressões; e lançou a verdade por terra,
fez isto e prosperou. (Dnuhi)
Daniel 8:13: Logo em seguida, ouvi um
santo que falava a outro santo, perguntando-
lhe: “Até quando durará a visão que concer­
ne ao sacrifício contínuo, e à transgressão
desoladora, quando se permitirá que o San­
tuário e o exército sejam pisados?”
(1) Vejamos que em Daniel 12:12, diz: “Bem-aventurado
aquele que esperar e alcançar os mil trezentos e trinta e
cinco dias” (Is30:18;Dn8:14; Ap 11:2; 12:6; 13:5). Ali,
ele está falando da segunda metade da 70a. semana, isto
é a parte mais tenebrosa dos sete anos. Ele ensina que
esperar será bom: 1.260 + 30 (limpeza da cidade) + 45
(pranto de Israel pelo Messias advindo), isto é, os dias
a mais falam da limpeza da cidade e estabelecimento
do verdadeiro Santuário, segundo avisão de Ezequiel,
já com o rio saindo do Templo para o mar Morto e para
o Mediterrâneo. (2) Mas, aqui, Daniel está falando do
período completo, incluindo os dias de espera ede
implantação de alguma instituição legal. O número 1260
não é apenas umafigura;veja: Daniel 7:25: “...um tempo,
tempos e metade de um tempo”: Daniel 11:7: “um tempo,
tempos e metade de um tempo”; Apocalipse 11:2: “...42
meses”: Apocalipse 11:3: “1260 dias”; Apocalipse 11:6
:“... 1260 dias; Apocalipse 12:14: “um tempo, tempos e
metade de um tempo”; Apocalipse 13:5: “...42 meses”
Daniel8:14:Então, o primeiro me respon­
deu: “Até duas mil e trezentas tardes e ma­
nhãs. Depois, o Santuário será purificado”.
Anecessidade de ajuda para compreender a profecia.
Cristo supervisiona o seu ensinamento e dá ordem
a Gabriel. Revelação do Cristo-homem no Antigo
Testamento. A ordem de Cristo a Daniel. Revelação
do Cristo-homem no Antigo Testamento. Anjos
trabalhavam sob a ordem de Cristo. Aunção da
compreensão profética. O tempo da visão
Daniel 8:15: E aconteceu que, quando
eu, Daniel, tive aquela visão e tentava
8:16 Da n iel
c o m p r e e n d ê -la , e is q u e a p a re c e u a lg u é m
d ia n te d e m im q u e tin h a a a p a rê n c ia d e u m
hom em .
Gabriel é um anjos assistentes de Deus,
e o grande arauto das coisas que Deus quer revelar. Ele,
como assistente do Trono tem informações privilegiadas.
O anjo Gabriel não é o Anjo doSenhor,m asoanjoque
o serve. Ele anunciou o nascimento dejesus ejo ão , o
filho de Zacarias (Lc 1:19-38). Gabriel é um anjo, e não
u m arcanjo. Miguel ésuperior,em hierarquia, a Gabriel,
mas aquele é o anjo mais próximo de Deus, quando Deus
está se revelando no seu Trono de glória, diante dos seus
santos. Seu nome quer dizer “guerreiro de Deus”. Ele
mostra o seu trabalho no Antigo Pacto como um que
anuncia as coisas que hão de vir
Daniel 8 :1 6 : Eu o u v i a v o z d e u m h o m e m
d e n tre as m a rg en s do U lai, q u e falava, d iz e n ­
d o : “G a b rie l ( “g u erreiro d e D eu s”), exp lica-
lh e a v isão "./z cw çp a y
Gabriel explica a visão a Daniel.
Gabriel explicará os próximos acontecimento, depois de
Nabucodonosor, isto, os acontecimentos que envolvem o
terceiro e o quarto reinos ou bestas, os quais são os reinos
da Media e da Grécia
Daniel 8 :1 7 : E n tã o , e le se a p ro x im o u d e
o n d e e u esta v a , e q u a n d o e le c h e g o u , fiq u ei
p e trifica d o , e m e p ro stre i c o m o ro s to e m
te r r a ; m a s e le m e d isse : “ C o m p r e e n d e , ó
filh o d o h o m e m , p o is e sta v isã o re fe re -se ao
fin al d o s te m p o s ” .
Reação às palavras de Gabriel. O tempo dos gentios
revelado. A indignação de Deus nos dias finais
Daniel 8 :1 8 : E n q u a n to e le m e falav a, c a í
e m u m p ro fu n d o s o n o c o m o m e u ro s to e m
te rra ; m a s e le m e to c o u e p ô s-m e e m p é,
(Dn 10:9,10)
Ele mostra como Deus estará indignado com a
humanidade; mostra também que Deus nunca perdeu o
controle do reino dos homens
Daniel 8 :1 9 : e d isse -m e : “ E is q u e te fa rei
sa b er o q u e a c o n te c e rá n o te m p o d a in d ig n a­
ç ã o , q u e se e x e c u ta r á n o fin al d o s te m p o s.
O carneiro, a Média e a Pérsia. O bode: Alexandre, o
Grande, rei da Grécia, e as quatro divisões do seu poder.
Quatro braços de Alexandre
Daniel 8 :2 0 : 0 ca rn e iro d e d ois ch ifre s q u e
v iste são o s re is da M é d ia e da P érsia .
Alexandre, o Grande, Grécia: tipo futuro
do Anticristo. A divisão do reino de Alexandre entre eles:
(1) Ptolomeu I, Soter, Egito, Sul e (2) Seleuco, Nicanor
(301-281 a.C.). Quatro chifres (Dn 8:8). Sucessão
2043
8 :22
de Alexandre, não pelos seus filhos. Quatro líderes.
Decepção da liderança. Alexandre (332 a.C.), o Grande
era filho de Filipe, e foi educado por Aristóteles, depois
de ter sido o regente da Grécia com apenas 1ó anos, subiu
ao trono em lugar do seu pai, que foi morto no período
em que seu exército estava se preparando para liberar
cidades gregas daÁsiaMenor. Ele conquistou muitas
cidades, destruiu o exército de Dario 111, o rei persa,
pondo-o em fuga; passou porjerusalém , onde destituiu
o sumo sacerdote e seguiu para o Egjto, ondeo povo o
recebeu de braços abertos como o vencedor dos persas,
que eram motivo de ódio para eles; anexou a maior parte
do império que Ciro e fundou Alexandria, que depois
de ser o centro mundial da arte, tornou-se em refúgio
para os judeus e base para o Cristianismo. Com o Egito
conquistado, continuou a lutar pelo seu desejo que era
conquistar o mundo. Com o seu exército penetrou nas
terras daíndia; ali, Alexandre foi forçado a regressar com
as suas tropas que se recusaram a continuar, tendo em
vista a época das chuvas que enfrentariam
Daniel 8 :2 1 : M a s o b o d e p elu d o é o rei da
G ré c ia ( “Jô n ia ”), se n d o o g ran d e ch ifre , q u e
e sta v a o s o lh o s, o p rim e iro rei.
Esperando para novas conquistas, quando ele estava
pronto para transportar as suas tropas através do mar,
de retom o para a península arábica, teve uma febre e
morreu aos 32 anos de idade. (1) A divisão do Império
(Dn 8 :2 2 ). Sem Alexandre, o grupo conhecido como
diáconos comandantes, ao qual ele era subordinado,
sob disputas internas se dividiu. Com isso, sua família
foi sacrificada. Com o reino foi dividido em cinco partes,
inicialmente, depois sua divisão se firmou em quatro
partes (Dn 8:21 -23). (a) O Reino de Antígono, o Ciclopes,
(b) Os estados de Seleuco (Síria, com Antioquia)
formavam o reino do Norte, (c) O reino de Ptolomeu
(Egito, com Alexandria) formava o reino do Sul. (d) O
reino Lisímacus. (e) O reino de Cassandro
Daniel 8 :2 2 : E , q u a n to ao ch ifre p rin cip al
te r sid o q u e b r a d o , q u a n d o o u tro s q u a tro
su rg iram e m lu gar d e le , sig n ifica q u e qu atro
re in o s e m e rg irã o d essa n a çã o , m a s n ã o co m
o p o d e r d o p rim e iro rei.
As treze características projetadas do Anticristo. O fim do
tempo dos gentios. As trezes características projetadas
do Anticristo. Humilhação do sacerdócio (1.260 dias)
e a humilhação do exército (1.040 dias). O que Daniel
perguntou a Daniel? Daniel 8:23-27: E, (1) quando
aparecerá? No tempo final de seus reinados, quando
os transgressores completarem a sua transgressão, se
levantará um rei, feroz de cara; (2) Quais são as suas
características? Continente e com grande astúcia para
fazer intrigas. (3) Qual a medida de seu poder? O seu
poder será enorme, mas não por si mesmo. (4) Qual será o
seu poder de destruição? Ele destruirá esplendidamente
e prosperará naquilo que lhe aprouver. (5) A quem
destruirá? Ele destruirá os poderosos e ao povo dos santos
 8:23 D a n ie l
D aniel 8 :2 3 : E, no tempo final de seus rei­
nados, quando os transgressores comple­
tarem a sua transgressão, se levantará um
rei, feroz de cara, continente e com grande
astúcia para fazer intrigas.
D aniel 8 :2 4 : O seu poder será enorme,
mas não por si mesmo, e destruirá esplen-
didamente e prosperará naquilo que lhe
aprouver; e destruirá os poderosos e ao povo
| dos santos.
(6) Como será o seu caráter? E, com grande astúcia,
fará prosperar a fraude, e se ensoberbecerá em seu
coração. (7) Como atuará com a oposição? Ele destruirá
a muitos que vivem na sua segurança. (8) Quem o
derrotará? Depois disso, se levantará contra o Príncipe
dos príncipes, mas será quebrantado sem intervenção
de mãos humanas. (9) quando se cumprirá esta profecia?
Avisão das tardes e das manhãs que te foi mostrada é
verídica, mas tu deves preservar (“selar”) a visão, porque
ela se refere a dias que ainda estão por virem”. (10) Os
efeitos físicos sobre avida de quem quer conhecer este
assunto: E eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo por
vários dias. Logo me levantei e despachei os assuntos do
rei; mas eu estava perplexo por causa davisão, ainda que
sem compreendê-la
D aniel 8 :2 5 : E, com grande astúcia, fará
prosperar a fraude, e se ensoberbecerá em
seu coração, e destruirá a muitos que vivem
na sua segurança. Depois disso, se levantará
contra o Príncipe dos príncipes, mas será
quebrantado sem intervenção de mãos
humanas. (Dn2.-34j
Os 1260 dias não são apenas uma figura de linguagem,
eles falam de três anos e meio completos; veja: Daniel
7:25: “...um tempo, tempos e metade de um tempo”:
Daniel 11:7: “um tempo, tempos e metade de um
tempo’’;Apocalipse 11:2: “...42meses":Apocalipse
11:3: “1260 dias”; Apocalipse 11:6: “...1260 dias;
Apocalipse 12:14: “umtempo, tempos e metade de um
tempo”; Apocalipse 13:5: “...42 meses”
Daniel 8 :2 6 : A visão das tardes e das ma­
nhãs que te foi mostrada é verídica, mas tu
deves preservar ( “selar”) &visão, porque ela
se refere a dias que ainda estão por virem”.
D aniel 8 :2 7 : E eu, Daniel, enfraqueci e
estive enfermo por vários dias. Logo me le­
vantei e despachei os assuntos do rei; mas
eu estava perplexo por causa da visão, ainda
que sem compreendê-la.
2044
9:4
Daniel, capítulo nove (9)
As desolações dajerusalém futura e o seu cativeiro em
casa (Dn 9:1; 12:13). Dinastia do medo. Meditação na
profecia (Mt 1:17). Meditar sobre os livros. Números
proféticos e assinalados. Palavra profética deJeremias.
Os setenta anos de cativeiro. Daniel começou a buscar
em oração e a fazer as contas: “O tempo dos setenta anos
está se cumprindo. Devo orar”. Mesmo que haja uma
profecia a respeito do propósito anunciado de Deus,
devemos orar para que este se cumpra. Temos aqui uma
grande lição de fé. Ele fazia as contas e orava
D aniel 9 :1 : No primeiro ano de Dario, o
filho de Assuero ( “silencioso e p o b r e ”), da
linhagem dos medos, que foi constituído rei
sobre o reino dos caldeus, (Dn uz)
O fimdo cativeiro de setenta anos: Jeremias 25:12:
“E quando se cumprirem os setenta anos, castigarei o
rei da Babilônia e a sua nação, diz o Senhor, por causa
da sua iniquidade, e também a terra dos caldeus; e os
converterei em perpétuas desolações” (Jr 29:10; 2 Cr
36:20,21; Ed 1:1; Is 13:14,19; 14:23): Jeremias 25:13: E
cumprirei sobre essa terra todas as palavras que proferi
contra ela, todas as palavras que estão escritas neste livro,
queJeremias profetizou contra todas as nações. Jeremias
25:14: Porque elas serão subjugadas por outras nações e
por reis poderosos; e assim eu lhes retribuirei conforme
os seus feitos, e de acordo com as obras de suas mãos.
(Jr 27:7; 50:9; 51:27,28; 50:41; 51:6,24)
D aniel 9 :2 : no primeiro ano do seu reino,
eu, Daniel, meditava sobre os livros das
Escrituras, em torno do número dos anos
assinalados na palavra do Senhor Jeová dita
a Jeremias ( “a qu em Jeová d esig n ou ”), o
profeta, que o tempo das desolações de Jeru­
salém seria de setenta anos. m s -.i 1,121
Janelas da oração. Janela aberta. Buscando aDeus.
Características da oração intercessória e de humilhação
feita por Daniel. Exaltação à grandeza e à fidelidade de
Deus na oração. Característica da confissão do pecado
D aniel 9 :3 : E dirigi 0 meu rosto ao meu Se­
nhor ( “.A d o n a i”), nosso Deus, para 0 buscar
com oração e súplicas, com jejum, pano de
saco e cinza. (Ne inj
A oração de Daniel foi uma lembrança das palavras de
Jeremias, quando ele ministrava nos dias de seus pais.
Mas, ainda que aparentemente não se tenha observado
nenhum fruto do seu ministério profético, eis ai Daniel,
o jovem eunuco que valeu por milhares de judeus. Todas
as coisas que acontecem na história de Daniel são frutos
daquela decisão que ele tomou “de não se contaminar
com as iguarias do rei” Nabucodonosor
D aniel 9 :4 : Orei, pois, ao Senhor Jeová,
meu Deus, e lhe fiz a seguinte confissão,
9:5 Dan iel
d iz e n d o : “Ó S e n h o r, g ra n d e e te m ív e l, q u e
g u ard as o P a c to e a m ise ric ó rd ia p ara c o m
to d o s os q u e te a m a m e g u a rd a m o s te u s
m a n d a m e n to s ; ( 2 0 :
ê x ó j
As razões do cativeiro: (1) Pecamos e
(2) cometemos iniquidades; (3) procedemos
perversamente, (4) nos rebelamos e (5) nos apartamos
dos teus caminhos e dos teus preceitos; (6) tampouco
escutamos aos teus servos, os profetas, (a) que falavam
em teu Nome aos nossos reis, (b) aos nossos príncipes,
(c) aos nossos pais e a todo o povo da terra
D aniel 9 :5 : p e c a m o s e c o m e te m o s in iq u i­
d a d es; p ro c e d e m o s p e rv e rs a m e n te , n o s r e ­
b e la m o s e n o s a p a rta m o s d os te u s c a m in h o s
e d o s te u s p re c e ito s ; (iRs8:47/
D aniel 9 :6 : ta m p o u c o e s c u ta m o s a o s te u s
s e r v o s , o s p ro fe ta s , q u e fa la v a m e m te u
N o m e ao s n o sso s re is, ao s n o sso s p rín cip e s,
ao s n o sso s p ais e a to d o o p o v o da te rra .
A liberdade divina de fazer justiça: (1) A ti, ó Senhor
Jeová, pertence ajustiça; (2) mas a nós, (a) somente
pertence a confusão de rosto, como neste dia; (b) sim, aos
homens dejudá, (c) e aos moradores dejerusalém , (d) e a
todo o Israel, tanto os que estão perto, como os que estão
longe, em todos os países, por onde tu os espalhaste, (6)
porque agimos traiçoeiramente contra ti
D aniel 9 :7 : A ti, ó S e n h o r Je o v á , p e rte n ­
c e a ju s tiç a ; m a s a n ó s , s o m e n te p e rte n c e a
c o n fu sã o d e ro s to , c o m o n e s te d ia ; sim , aos
h o m e n s d e ju d á , e a o s m o ra d o re s d e je r u ­
sa lé m , e a to d o o Isra e l, ta n to os q u e e stã o
p e rto , c o m o o s q u e e s tã o lo n g e , e m to d o s
o s p aíses, p o r o n d e tu os e s p a lh a s te , p o rq u e
ag im o s tr a iç o e ir a m e n te c o n tra ti.
Resultado do pecado nacional. Exaltação aos atributos
da graça de Deus. Características da confissão de
pecado. Para quem foi dada a lei. A oração consciente
de Daniel: (1) A nós pertence a confusão de rosto: aos
nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais. (2)
Ao nosso Deus, o Senhorjeová, pertencem a compaixão
e o perdão, porque temos nos rebelado contra ele: (a)
Porque pecados; (b) não escutamos a voz do Senhor
Jeová, nosso Deus, a fim de que andássemos na sua Lei,
que nos foi apresentada por intermédio dos seus servos,
os profetas; (c) todo o Israel transgrediu a tua Lei e se
desviou; (d) sem disposição para ouvir a tua voz; (e) de
modo que recaíram sobre nós a maldição e o juramento
escritos na Lei de Moisés
D aniel 9 :8 : Ó S e n h o r je o v á ! A n ó s p e rte n ­
c e a c o n fu s ã o d e ro s to : a o s n o sso s re is, aos
2045
9:14
n o s s o s p rín cip e s e ao s n o sso s p ais, p o rq u e
p e c a m o s c o n tr a ti.
O apelo à misericórdia de Deus (D a9:10,11): (1) Ao nosso
Deus, o Senhorjeová, pertencem a compaixão (2) e o
perdão, (a) porque temos nos rebelado contra ele, e (b)
não escutamos a voz do Senhorjeová, nosso Deus, a fim
de que andássemos na sua Lei, que nos foi apresentada
por intermédio dos seus servos, os profetas. Sim, (c)
todo o Israel transgrediu a tua Lei e (d) se desviou, sem
disposição paraouviratuavoz, (3) de modo que recaíram
sobre nós a maldição e o juramento escritos na Lei de
Moisés, servo de Deus, (a) porque pecamos contra ele
Daniel 9 :9 : A o n osso D eu s, o S e n h o r je o v á ,
p e rte n c e m a co m p a ix ã o e o p erd ão , p o rq u e
te m o s n o s re b e la d o c o n tr a ele ,
D an iel 9 :1 0 : e n ã o e s c u ta m o s a v o z do
S e n h o r Je o v á , n o s s o D e u s , a fim d e q u e
a n d á s s e m o s n a su a L ei, q u e n o s foi a p re ­
s e n ta d a p o r in te rm é d io dos seu s serv o s, os
p ro fe ta s.
D aniel 9 :1 1 : S im , to d o o Israel tran sg red iu
a tu a L ei e se d e sv io u , s e m d isp o sição para
o u v ir a tu a v o z , d e m o d o q u e re ca íra m so bre
n ó s a m a ld içã o e o ju ra m e n to escrito s n a Lei
d e M o is é s , serv o d e D e u s, p o rq u e p e ca m o s
c o n tr a e le . (Dt28:i5)
A lembrança das palavras de Jerem ias e Ezequiel, pois
Daniel se referia ao estado dejerusalém
D aniel 9 :1 2 : C o m o e le cu m p riu a su a p a­
lavra q u e p ro n u n cio u co n tra n ó s, e c o n tra
os n o sso s ju íz e s q u e n o s ju lg a v a m , trazen d o
so b re n ó s u m tã o g ran d e m a l, d e m a n eira
q u e , d e b a ix o do c é u , n u n c a a c o n te c e u algo
s e m e lh a n te ao q u e se fez a Je ru sa lé m , iezs-qi
O orgulho pela falta de arrependimento. O orgulho da
não rendição. A necessária conversão
D aniel 9 :1 3 : C o m o e stá e sc rito n a Lei de
M o is é s , to d o e s te grav e m al n o s so b re v eio ;
n o e n ta n to , n ó s n ã o te m o s su p licad o o favor
d o S e n h o r je o v á , n o sso D e u s, re n u n cia n d o
as n o ssa s in iq u id ad es e c o m p re e n d e n d o a
su a v e rd a d e .
O vigja e o mal. Resultado da desobediência. Deus é o
grande vigia das suas obras. Ele trabalha; ele cuida
D an iel 9 :1 4 : E , a ssim , o S e n h o r Je o v á ,
v ig ila n te m e n te , p re p a r o u e s te m a l q u e
a g o r a la n ç o u s o b r e n ó s ; p o r q u a n to , o
 9:15
S e n h o r Je o v á , n o s s o D e u s , fo i ju s to e m ;
to d as as o b ra s q u e fe z , m a s n ó s a in d a n ã o
e sc u ta m o s a su a v o z , q u a n d o e le fala.
Lembrança do memorial. O nome de Deus construído.
Características do arrependimento. Preço pago.
Confissão dos pecados pessoais e nacionais. Pedido de
cancelamento de j uízo. Recado dos pais. Preço pago pelo
pecado. Vergonha: fruto do pecado
Daniel 9 :1 5 : E ag o ra , ó S e n h o r Je o v á , n o s ­
so D e u s, q u e re d im iste o te u p o v o d a te rra
do E g ito c o m m ã o p o d e ro sa , e c o n s tru ís te
p ara ti m e s m o u m N o m e a té a o dia d e h o je :
n ó s r e c o n h e c e m o s q u e p e c a m o s e a g im o s
p erv ersa m e n te .. (iR s8 :5 i;N e q.-io j
O regresso de Esdras e de Neemias à terra dejudá era
uma resposta a oração de Daniel. Alguém paga o preço
em oração, e Deus responde as suas orações. Orar é arar,
preparar a terra, regá-la, a fim de que, através de nossas
petições, possamos sem ear os próximos acontecimentos
benditos que esperamos. Três vezes por dia ele orava
pela restauração de Jerusalém. Ele vivia em um palácio;
não deveria se importar com a sua terra, mas ele orava em
favor da sua restauração. Ninguém tem prosperidade se a
sua Jerusalém está destruída
Daniel 9 :1 6 : Ó S e n h o r Je o v á , c o n fo r m e
to d a a tu a ju s tiç a , ro g o -te , q u e a p a rte s a tu a
i ira e o te u fu ro r d a tu a c id a d e , Je r u s a lé m , o
te u m o n te S a n to ; p ois o s n o sso s p e ca d o s e
a in iq u id a d e d o s n o sso s p ais sã o a c a u s a de
Je r u s a lé m e d e se u p o v o se c o n v e r te r e m
e m o p ró b rio d ia n te d e to d o s o s q u e n o s
ro d e ia m . (si79:4)
O rosto de Deus no santuário. Sete petições finais de
Daniel na oração. O brilho do rosto de Deus no santuário.
Combustível da graça: o amor. Intercessão pela própria
causa divina e pelo seu nome
Daniel 9 :1 7 : A g o ra, p ois, ó D e u s n o sso , e s ­
cu ta a o ra çã o do te u se rv o e as su as sú p lica s,
e faz c o m q u e b rilh e o te u ro s to so b re o te u
S a n tu á rio d e so la d o , p e lo a m o r d o S e n h o r
q u e é o m e s m o . (Nmô-.zs)
Daniel 9 :1 8 : Ó D e u s m e u , in c lin a o te u
o u v id o e e s c u ta . A b re o s te u s o lh o s e c o n ­
te m p la a n o ssa d e so la ç ã o e a cid a d e so b re
a q u al se in v o c a o te u N o m e , p o rq u e , n e s te
m o m e n to , n ã o e le v a m o s a n o s s a s ú p lic a
d ian te da tu a fa c e co n fia d o s n a n o ssa ju stiça ,
se n ã o p o r tu a g ra n d e co m p a ix ã o .
Dan iel 9:23
Ele lembra a oração de Salomão no dia da consagração
do Templo. Daniel tinha bem forte esta palavrano seu
coração. Como o Templo estava destruído, ele usava a
palavra cidade no lugar da palavra templo
Daniel 9 :1 9 : Ó S en h o r, o u v e ! Ó S en h o r,
p e rd o a ! Ó S e n h o r, e ste ja a te n to a esta sú p li­
c a e faz c o n fo r m e e s te ro g o , p o r tu a p ró p ria
c a u s a , ó D e u s m e u , p o rq u e o te u N o m e é
in v o c a d o so b re a tu a cid a d e e so b re o te u
p o v o , q u e s e c h a m a p elo te u N o m e ” .
A oração perfeita de Daniel moveu o trono de Deus e
Deus enviou Gabriel para falar com ele
Daniel 9 :2 0 : E n q u a n to e u a in d a falav a e
o ra v a , e co n fe ssa v a o m e u p e ca d o , e o p e ­
ca d o d o m e u p o v o d e Isra el, e a p re se n ta v a
as m in h a s sú p licas d ia n te do S e n h o r Je o v á ,
m e u D e u s, e m favor do m o n te san to d o m e u
D e u s,
Gabriel traz resposta à oração. O anjo voa, é hora que
estavam acostumados avir. A missão de Gabriel. Missão
do anjo. Momento de resposta à oração. Ordem para
responder à oração. Testemunho celestial dado a
respeito de Daniel. Postura correta do aluno. O sacrifício
da tarde fala da Nova Aliança, e o sacrifício da manhã, da
Antiga Aliança. Jesus Cristo m orreuno sacrifício da tarde
Daniel 9 :2 1 : sim , en q u a n to e u ain d a estava
e m o ra ç ã o , G a b rie l ( “g u erreiro d e D eu s”),
o v a rã o a q u e m tin h a v isto n a v is ã o , a p rin cí­
p io , v o o u a p re ssa d a m e n te a té m im , n a h o ra
d o sa c rifício da ta rd e . /Dn8:i6/
Daniel 9 :2 2 : V eio p ara in stru ir-m e, e d isse:
“Ó D a n ie l, e u saí p ara te fa z e r e n te n d e r o
se n tid o d a v isão .
Daniel 9 :2 3 : D esd e o p rin cíp io d as tu a s sú ­
p licas, saiu a s e n te n ç a , e e u v im para te fazer
c o m p re e n d ê -la , p o rq u e tu és m u ito am ad o .
E n te n d e , p ois, a s e n te n ç a e c o m p r e e n d e a
v isã o . (Dn 10:19)
As setenta semanas proféticas: sete anos (Lv25:8) x
70 = 4 9 0 anos. As setenta semanas de Daniel não são
tão difíceis de compreender, quando comparadas aos
três grupos de gerações descritos em Mateus 1:17, que
revelam as gerações (1) de Abraão a Davi, (2) de Davi à
deportação da Babilônia e (3) da deportação da Babilônia
a Cristo. As setenta semanas de Daniel são os relatos
proféticos dos acontecimentos do terceiro grupo de
gerações de Mateus 1:17c. (1) O cálculo é assim: (7 anos
[Lv25:8j x 7 sem anas= 4 9 anos) + (7anos [Lv25:8] x 6 2
semanas = 4 3 4 anos) = 4 8 3 anos (Mt 1:17). Para chegar
a estes 4 3 4 anos, somemos os 4 0 0 anos que relatam o
9 :2 4 D a n ie l
tempo do cumprimento da profecia de Daniel, em todo
o capítulo 11, mais 3 4 anos da vida do M essias na terra
(desde agestação até à sua ascensão) e teremos 4 3 4 anos;
somando mais os primeiros 4 9 anos, chegamos a 483
anos. (2) O segredo das setenta semanas de Daniel (9:24-
26) está revelado em Mateus 1:17 e as setenta semanas
completas equivalem ao terceiro grupo de gerações.
Na metade da septuagésima semana, o Anticristo,
quebrantará o pacto; assim as abominações do governo
do Anticristo serão conhecidas (Mt 1:17). Esses tempos
se referem às setenta semanas de Daniel que estão
determinadas sobre Israel e sobre Jerusalém. Agora, os
discípulos eram os apóstolos da Igreja de Cristo, e não
anciãos das tribos de Israel (1 Ts 5:1 -4). As profecias
relacionadas a Israel, como o capítulo 2 4 de Mateus e
os textos sem elhantes de Lucas e Marcos, não dizem
respeito à Igreja, mas a Israel (Mt 1:17): Atos 1:7: “E
respondeu-lhes: “Não vos compete saber os tempos ou
as estações que o Pai reservou à sua própria autoridade”
(M t2 4 :3 6 ;M c 13:32)
Daniel 9 :2 4 : S e te n ta s e m a n a s e s tã o d e ­
cre ta d a s so b re o te u p o v o d e Isra el e so b re
a tu a sa n ta C id a d e , p ara e x te r m in a r a tra n s­
g ressã o , e p ara tira r o p e c a d o , e p a ra e x p ia r
a in iq u id a d e , e p ara tra z e r a ju s tiç a e te rn a ,
p a ra sela r a v isã o e a p ro fe c ia , e p a ra u n g ir o
S a n to d o s sa n to s.
O cálculo: (7 anos [L v25:8j x 7 semanas = 4 9 anos) +
(7anos [Lv25:8] x 6 2 sem anas= 4 3 4 anos) = 4 83 anos
(Mt 1:17). 4 9 anos. 4 0 0 + 3 4 anos da vida do Messias
na terra. A morte e ascensão de Cristo. A graça. Roma.
General Tlto, tipo do Anticristo. Aviagem aTiro e a
Sidon (Mc 7:24-30). Jesus havia sido enviado às ovelhas
perdidas da casa de Israel. Isso significava que ele não
poderia abrir as portas para os gentios, visto que a sua
missão estava voltada aos filhos de Israel, põr causa das
setenta semanas profetizadas por Daniel (Dn 9:24-
27). No início de Mateus (1:17), temos os três grupos
de gerações que vão desde Abraão até Cristo. Jesus
estava vivendo no terceiro grupo, a fim de dar cabo a
esse tempo, que ia da deportação de Babilônia a Cristo.
Este tempo também equivale às setenta semanas de
Daniel. Se atendesse à mulher de Tiro e Sidon, as setenta
semanas deveriam ser paralisadas, dando-se início ao
período da Graça. Essa era a razão pela qual ele não
queria atendê-la fora de sua terra. Os tutores de Israel
são os anjos do pacto, e os administradores legais são as
promessas proféticas que descrevem a conduta de Israel
nos últimos dias. O tempo determinado pelo Pai são as
setenta semanas de Daniel (Dn 9:2 4 ,2 5 ). O testamento
é o Antigo Testamento. Para a Igreja, os tutores são os
nossos pais espirituais, e os administradores legais são
os nossos pastores, os ministros de Deus sobre a Igreja.
O tempo determinado pelo Pai se estabelece enquanto
vivemos (L v25:29,30), isto é, a graça; o testamento é o
Novo Testamento no sangue de Cristo: Gálatas 4:2: Senão
que está debaixo das mãos de tutores e administradores
legais até o tempo determinado pelo seu pai
2047
9:2 6
D
Daniel 9 :2 5 : S a b e , p ois, e to m a e m c o n ta
a n ie l
q u e d esd e q u e saia a o rd e m para resta u ra r e
reed ificar Je ru sa lé m , a té a v in d a do M essias,
o P rín cip e , h a v e rá su b s e q u e n te m e n te se te
s e m a n a s , e s e s s e n ta e d u as se m a n a s ; n as
D
q u a is as ru a s e as tra n q u e ira s se rã o r e c o n s ­
a n ie l
tru íd a s, m a s se rã o te m p o s d ifíceis. wô:3y
A importância escatológica dos anos sabáticos,
multiplicados entre si: Sete vezes sete = quarenta e nove.
Somente em Mateus 1:17, entendemos a importância
destes anos multiplicados entre si, para dali entendermos
as setenta semanas de Daniel: O segredo das 70 semanas
D
de Daniel (9:24-26). As 70 semanas equivalem ao
terceiro grupo de gerações. Mateus 1:17: “De modo que
a n ie l
todas as gerações desde Abraão até Davi são catorze;
e desde Davi até a deportação à Babilônia, catorze; e
desde a deportação para Babilônia até o Cristo, catorze
gerações”. Isto prova por que Deus estava ordenando a
seu povo que contassem as semanas de anos. Assim como
ele amplificou os sete dias sabáticos, ampliaria os anos
D
sabáticos. Isto é: sete dias porsete anos; sete anos por
setenta anos. Na contagem de Mateus 1:17, as gerações
a n ie l
foram divididas em três grupos de catorze gerações:
Abraão até Davi são catorze; e desde Davi até a deportação
à Babilônia, catorze; e desde a deportação para Babilônia
até o Cristo, catorze gerações. Considerando que o
primeiro grupo Deus ainda considerou os setenta anos
para uma geração, 9 80 anos. No segundo grupo, contou
apenas o tempo do reinado dos reis de Judá, 4 80 anos; no
D
terceiro grupo, considerou apenas as setenta semanas de
a n ie l
Daniel, 4 8 0 anos, não terminados (Dn9:24-27): Levítico
2 5:8: “Assim contarás sete semanas de anos, ou seja, sete
vezes sete anos; de modo que o espaço das sete semanas
de anos háde serquarenta e nove anos”. Entenda bem o
que João estava falando: Ele se referia às setenta semanas
da visão de Daniel (D n9:24-27;M t 1:17; 1 Co 10:1-22):
Marcos 1:15: dizendo: “Otem po está cumprido, e o Reino
D
de Deus está ao alcance de vossas mãos. Arrependei-vos e
a n ie l
crede no Evangelho”
Daniel 9 :2 6 : E , d ep o is das se sse n ta e duas
s e m a n a s, se rá tirad o o M e ssia s e n ã o será
m a is ; e o p o v o d e u m p rín c ip e q u e virá
d e s tru irá a cid a d e e o s a n tu á rio , e a té ao
D
fim h a v e rá g u erra , seg u n d o o s d e c r e to s de
a n ie l
a sso la çõ e s.
A septuagésima semana. O Anticristo. A metade
das setenta semanas. O quebrantamento do pacto.
As abominações do governo do Anticristo. O fim do
Anticristo. Os acontecimentos da Grande Tribulação,
após o aparecimento do Anticristo. Apoiados em Mateus
D
1:17, sabemos que há três grupos de gerações: (1) De
a n ie l
Abraão a Davi; (2) de Davi a à deportação para a Babilônia;
(3) da deportação paraaBabilônia a Cristo. Jesus está se
referindo a este terceiro grupo e ao tempo deste terceiro
grupo, menos sete anos. Este terceiro grupo, neste
tempo, é o mesmo descrito por Daniel (Dn 7:24-27), e
conhecido como o tempo das setentasem anas de Daniel.
Assim, toma-se mais fácil o entendimento dessas setenta
semanas, que equivalem a três períodos unidos entre si,
mas separados porseus acontecimentos, que devem ser
vistos na seguinte ordem: Sete semanas + setenta e duas
semanas + O TEMPO DA GRAÇA - DO MESSIAS: Desde
a sua MORTE à sua ascensão (incluindo o arrebatamento
de seu corpo) + sete semanas (Dn 9:27). Jesus está
falando a respeito dessa última semana (Dn 7:27). A
plenitude dos gentios não elimina os ramos da oliveira
silvestre, mas os confirma. Veja que o endurecimento do
coração de Israel não foi total, pois o homem eleito salvou
e representou a nação eleita. Mas quando terminará a
plenitude dos gentios, para que Israel seja alcançado? Até
as bodas do Cordeiro, quando a Igreja for recebida em
sua casa, a Novajerusalém , a plenitude dos gentios ainda
não haverá chegado ao seu fim. As bodas do Cordeiro
serão o sinal da plenitude dos gentios. As bodas do Reino
serão as festividades de recebim ento dos elementos
do Reino. Entre os hebreus, havia três etapas para a
conclusão do casamento.. ( 1 ) 0 Compromisso, o qual
equivale à promessa de casamento entre os gentios. Este
compromisso é familiar e sério. ( 2 ) 0 Contrato, o qual era
efetuado legal e judicialmente e equivalia ao casamento
civil. Depois desta cerimônia, os cônjuges voltavam à
casa de seus pais; daí em diante, a mulher, já desposada,
esperava o sinal de seu esposo para a realização das
bodas que terminavam com o seu recebim ento em
casa. Esse tempo era necessário para que o esposo
providenciasse todas as coisas. (3) As bodas, por sua
vez, equivalem ao recebim ento da esposa pelo esposo
em casa. Era a última etapa, que, hoje, equivale ao
casamento “religioso” gentio, quando é anunciado a
todos o recebimento da esposa na casa do esposo. Assim
entendemos que as bodas do Reino serão as etapas de
recebimento, no Reino de Deus, dos três elem entos que
foram redimidos por Cristo Jesus. Nenhuma pessoa
pode entrarno Reino sem ter “conhecim ento” do poder
e da glória do Reino. A palavra “conhecim ento”, aqui,
significa: “experim entar”. O tempo de “paralisação das
setenta semanas” é o período em que Deus introduzirá
a Igreja no Reino. Este período será estendido até
as bodas do Cordeiro, o qual há de iniciar-se com o
arrebatamento. O tempo da Graça é o tempo necessário
para que Deus introduza a Igreja no Reino, assim como
as setenta semanas descritas por Daniel serão também
o tempo necessário para que Deus introduza Israel no
Reino Espiritual, quando o Reino será uma só glória para
sempre (Is 4:1 -6). Será o tempo em que Deus derramará
a sua disciplina no meio do seu povo, Israel, para que
este reconheça o seu grande erro: haver rejeitado o seu
Parente Remidor (Jo 1:11). O recebim ento de Israel
no Reino depende do seu reconhecim ento do Messias
(Zc 12:10; 13:6). Com o recebim ento do M essias por
Israel, no final da batalha do Armagedon, o reino de
Israel será introduzido no Reino de Deus; assim, na
última semana, Deus mostrará oseu p o d erea sua glória
a Israel e às nações. E quanto à Igreja? Atualmente,
Deus está tratando com a Igreja de uma forma muito
especial. A arca de Noé é o maior tipo de Israel em
relação àvinda de Jesus no arrebatamento. Pois quando
for a vinda das bodas por sua igreja, será a introdução de
2048
Israel ao seu reino, aqui só ficará a Grande Tribulação
que se processará durante sete anos na terra. Assim
como Noé foi salvo; durante a Grande Tribulação Israel
também o será. E o remanescente de Israel será salvo,
arrebatado no deserto, nesse lugar de refúgio preparado
antecipadamente por Deus. A arca é tipo de lugarde
refúgio e nele que Deus guardará o rem anescente de
seu povo (Ap 12:6; 14:17). (a) O rem anescente será
escondido. Assim como entre dois, entre dez, u m e cinco
serão escondidos, entre os santos que serão arrebatados
para as Bodas do Cordeiro, um e cinco também serão
arrebatados para o deserto (Ap 12 :14) A vinda de Jesus
(Ct 2 :8 ,9 ; 1 T s4:17)
Daniel 9:27: E ele firmará um pacto com
muitos por uma sem ana, e na metade da
semana fará cessar o sacrifício e a oferta de
manjares ( “oferta vegetal”). E sobre as asas
das abominações virá o Assolador, até que a
desolação que está determinada seja derra­
mada sobre o Assolador. (Mt24:15)
Daniel, capítulo dez (1 0 )
Ciro, o persa (Is 4 5 :1 ; Ed 6:14). Revelação da palavra
profética. A indumentária de Cristo (Ap 1:13-15; Mt
16:28; 17:1 -5). Características do Cristo glorioso (Mt 16).
A sua cabeça revela a sua experiência devida e a sua
pureza como verdadeiro Pai da eternidade. Os seus
olhos, como chamas de fogo, revelam o interior do seu
ser. Ele, com os olhos gloriosos, revela ao seu povo que a
vinda do Espírito Santo dependia da sua glorificação (Jo
7 :3 8 ,3 9 ; Ap 1:14; Dn 10:6; 7:9; 10:6; Ap 19:12). Bronze
é um elem ento que pode estar no frio e no calor. Ouro é
elem ento de qualificação e ornamento, mas o bronze é
elem ento de provação. Para cada ocasião, um elemento
de consistência. Jesus escolheu os pés de bronze para
estar preparado em todas as circunstâncias
Daniel 10:1 : No terceiro ano de Ciro, rei da
Pérsia, Daniel, chamado Beltessazar, teve
uma revelação; e a palavra era verdadeira,
e se tratava de um grande conflito. E ele en­
tendeu a palavra, e com preendeu aquela
visão. (Ed 1:3;Dn8:26; 1:17)
Depois de orar, agora ele faráum jejum .
O jejum é asua segunda obra. Resultado do jejum dos
prazeres. Ele tinha feito este jejum no início de seu
ministério no palácio. Quando ele o começou o prazo
sugerido foi apenas de dez dias; agora, ele vai implantar o
jejum de 21 dias, no lugar do sacrifício de 10 dias
Daniel 10:2: E naqueles dias, eu, Daniel,
jejuei durante três semanas.
Daniel 10:3: Eu não com i m anjar dese­
jável: nem carne, nem vinho entravam na
10:4 Dan iel
m i n h a b o c a ; n e m m e u n g i c o m ó le o a lg u m ,
a t é q u e s e c u m p r i r a m tr ê s s e m a n a s .
Cristo, a revelação principal.
Primeira revelação: Cristo único e exclusivo.
A revelação de Cristo - antes da encarnação
D aniel 1 0 :4 : N o d ia v in t e e q u a t r o d o p r i­
m e iro m ê s , e u e sta v a à m a r g e m d o g ra n d e
( “ráp id o ”), (cm.-ty
rio T ig r e
D aniel 1 0 :5 : e l e v a n t e i o s m e u s o lh o s , e
o l h e i; e e is u m v a r ã o v e s t id o d e lin h o , c u jo s
l o m b o s e s t a v a m c in g id o s d e o u r o fin o d e
U fa Z . (Ap l:13j
D aniel 1 0 :6 : 0 s e u c o r p o e r a c o m o c ris ó li-
t o , e t i n h a a a p a r ê n c ia d e u m r e lâ m p a g o , e
s e u s o lh o s e r a m c o m o t o c h a s d e fo g o . E s e u s
b r a ç o s e s e u s p é s t in h a m a c o r d e b r o n z e r e ­
l u z e n t e ; e a v o z d a s s u a s p a la v r a s e r a c o m o
o e s t r o n d o d e u m a m u ltid ã o .
Podemos lembrar aqui a experiência dejoão, para
compreendermos a experiência de Paulo: lendo
Apocalipse 1:9: “Eu,João, estava nailha chamada
Patmos por causa da palavra de Deus e do testemunho
d ejesu s”. Agora, quandojoão testemunhou que foi
arrebatado, ficou como um morto. Isto quer dizer que
ele foi arrebatado fora do corpo. E “eu fui arrebatado
em espírito e fiquei como morto” (Ap 1:10 ,17). Há
muito teatro no testemunho de arrebatamento descrito
por muitos cristãos carnais. Mas nos acontecimentos
bíblicos temos vários casos, desde Gênesis: Deus tocou
em Adão e este dormiu profundamente; o seu profundo
sono resultou em uma obra formada genuinamente
por Deus. Abraão, na ocasião de um novo Pacto, passou
por um profundo sono, depois que lutou contra as aves
de rapina. Elias passou por experiências profundas em
sonhos com anjos de Deus. Mas foi Daniel quem teve as
maiores experiências com imposição de mãos angelicais,
além de lsaías (ls 6:1 -3). Não podemos descaracterizar
a existência do ser completo do homem: espirito, alma
e corpo. Muitas vezes desconhecem os o que acontece
no mundo do espírito humano. Por mais que possamos
sentir o que acontece no ser psíquico, ainda não temos
competência para discernir isto de forma correta. A
operação divina no ser humano pode ser distinta e
sobrenatural. Nos dias de hoje, temos notícias de pessoas
que se dedicaram a algum tipo de jejum prolongado e
tiveram experiências profundas, tal como Paulo ejoão
evangelista tiveram, mas que não têm valor canônico.
O arrebatamento da alma (provavelmente o de Paulo)
e o arrebatamento do espírito humano (espírito)
são parecidos. Os casos de Daniel, João e Paulo são
interessantes, porque eles viram uma Pessoa e tiveram
resultados iguais em dimensões diferentes. (1) Daniel
caiu fisicamente enfraquecido (no corpo), ejo ão ficou
prostrado no corpo (na terra) e no espírito diante de
Cristo (Dn 10:8 e Ap 1:13-15), pois havia sido arrebatado
2049
10:12
em espírito, enquanto o seu corpo ficou como morto
na Terra. (2) Outros caem de temor e pelo poder da
presença de Deus (Jo 18:6). (3) Outros não suportam
a forçada unção presencial de Deus (Dn 10:7-17). (4)
Outros são arrebatados em espírito, com ojoão (Ap 4:13-
14). (5) Outros dormem profundamente como Adão
(Gn 2 :2 1 ). (6) Outros caem porque desprendem muitas
forças por causa do culto e do louvor, como Abraão (Gn
15:2). (7) Outros são arrebatados pordemônios, mais
nem todos caem, como não é verdade que somente caem
os endemoninhados. Há dimensões na abrangência da
unção com diferentes resultados, por exemplo: Alguns
chegam a regozijar-se em grande êxtase, mas ficam
conscientes (Dn 10:7-17). Ainda ouvem o que acontece
ao redor, como Daniel
D aniel 1 0 :7 : E s o m e n t e e u , D a n ie l, tiv e
a q u e la v is ã o ; o s h o m e n s q u e m e a c o m p a ­
n h a v a m n a d a v ir a m ; n ã o o b s t a n t e , u m g r a n ­
d e t r e m o r s e a p o d e r o u d e le s , e n t ã o c o r r e ­
r a m , f u g ir a m e s e e s c o n d e r a m . (Àiw
D aniel 1 0 :8 : A s s im , e u f iq u e i ali s ó , e c o n ­
te m p le i e s s a g r a n d e v is ã o , e n ã o r e s to u fo rç a
e m m i m ; p o r q u e o m e u s e m b l a n t e f ic o u
d e s fig u r a d o , e n ã o m e r e s t o u f o r ç a a lg u m a .
iDn7:28)
D aniel 1 0 :9 : C o n t u d o , o u v i a v o z das su as
p a la v r a s , e o u v in d o -a , c a í e m u m p r o fu n d o
s o n o c o m o m e u r o s t o e m te r r a . lons.-isi
Segunda revelação: um anjo comunicador e a mão
desconhecida que prefigura a ministração do Espírito
Santo, depois da revelação de Cristo (At 9:3-6). O efeito
de suas palavras: restaurar a normalidade. A posição
correta para ouvir as instruções de Deus. A comunicação
exclusiva de Deus e o poder das palavras ditas em oração
regada com humildade. Como e porque Deus ouve
as orações? O poder das palavras ditas em oração, em
humilhação e em confissão
D aniel 1 0 :1 0 : E is q u e c e r t a m ã o m e t o c o u
e , e s t r e m e c e n d o - m e , p ô s -m e a jo e lh a d o s o ­
b r e a s p a lm a s d a s m in h a s m ã o s .
D aniel 1 0 :1 1 : E n t ã o e le m e d is s e : “ Ó D a ­
n ie l, h o m e m m u ito a m a d o , e s t e ja a t e n t o às
p a la v r a s q u e e u t e d ir e i; l e v a n ta - t e s o b r e o s ç-
t e u s p é s , p o r q u e e is q u e e u t e s o u e n v ia d o ” . rd
E q u a n d o e le m e d is s e e s t a s p a la v r a s , e u
e s t a v a e m p é , t r e m e n d o , ron q.-.z s >
Daniel 1 0 :1 2 : E n tã o m e d is se : “ N ã o te m a s ,
D a n ie l, p o r q u e d e s d e o p r im e ir o d ia e m q u e i;-
p ro p u se s te e m te u c o r a ç ã o c o m p r e e n d e r
e a h u m ilh a r - t e d ia n t e d o t e u D e u s , a s tu a s p i
10:13 Daniel
palavras fo ram o u v id as; e , p or ca u sa das tu as
p alav ras é q u e e u v im . (Dn9:22)
A resistência dos principados que aconteceram na
História. A prova de que Deus controla os reinos com
anjos fortes. Anjos entravam nos palácios dos reis persas.
As potestades são nacionais e seguem rigorosamente
ordens dos principados internacionais. Os governadores
são regionais e as hostes são locais. As hostes mentem
e se fazem passar por tudo, até por Satanás. Atuam
em tempos e circunstâncias determinados por Deus.
São como ventos que, soprados inesperadamente,
desequilibram avida de uma cidade ou de regiões
inteiras (Ef 6:12; 1Co 9:25; Rm 8:38)
D a n ie l 1 0 : 1 3 : M a s o p rín cip e d o re in o da
P érsia m e resistiu d u ra n te v in te e u m d ias,
m as eis q u e M ig u e l, u m d o s n o tá v e is p rín ci­
p es, v e io p ara aju d ar-m e; p o r isso e u triu n fei
ali ju n to ao s re is d a P érsia . (Dn i & u a p 12=7)
A mensagem, o seu efeito e a missão do anjo.
A visão a respeito do Anticristo. Característica da
humilhação recebida
D a n i e l 1 0 : 1 4 : A g o ra, e u v im p a ra fazer-te
c o m p re e n d e r o q u e h á d e s u c e d e r a o te u
p ov o n o s ú ltim o s dias, p o rq u e h á u m a visão
q u e se re fe re aos d ias m a is r e m o to s ” .
D a n ie l 1 0 : 1 5 : E q u a n d o e le m e falo u essas
p alav ras, eu m e p ro stre i c o m o ro s to e m te r­
ra e m e ca le i.
Terceira revelação: Os efeitos da ausência do Espírito
Santo no interior do homem natural no Antigo Pacto
D a n ie l 1 0 : 1 6 : E is q u e a lg u é m c o m a a p a ­
rê n cia dos filh os d o s h o m e n s to c o u os m e u s
láb io s, e ab ri a m in h a b o c a e fa le i, d iz e n d o
à q u e le q u e e sta v a d ia n te d e m im : “M e u s e ­
n h or, p o r c a u s a d a v isã o m e s o b re v ie ra m
d o res e n ã o re sto u e m m im fo rç a a lg u m a .
O efeito do silêncio e a compreensão de Daniel. Quarta
revelação (Dn 10:10-15). As palavras dos anjos e
seus efeitos. O segundo anjo lutador. A sucessão dos
principados estava para acontecer. Os últimos dias do
império da Pérsia e o seu principado. O poder sucessor
que virá com Alexandre, e o principado da Grécia. A
ajuda de Miguel e a importância do ânimo de Daniel. A
revelação da Escritura. Miguel, o arcanjo de Israel
D a n ie l 1 0 : 1 7 : C o m o é p o ssív el q u e e s te
serv o do m e u s e n h o r p o ssa falar c o m o m e u
se n h o r? P o rq u e e m m im n ã o re s to u fo rça
alg u m a e e m m im n ã o r e s to u a le n to ” .
2050
I0:2i
D a n i e l 1 0 : 1 8 : E n tã o a q u e le s e m e lh a n te
a u m filh o d e h o m e m v o lto u a to ca r-m e , e
re n o v o u as m in h a s fo rças.
D a n i e l 1 0 : 1 9 : E ele m e d isse: “ N ão te m a s!
H o m e m m u ito a m a d o . P az se ja c o n tig o . S ê
fo rte , sê fo r te !” . E n q u a n to e le a in d a falava
c o m ig o , re sta u re i as m in h a s fo rça s e d isse:
“C o n tin u e falan d o, m e u se n h o r! P o rq u e m e
fo rta le c e s te ” .
D a n i e l 1 0 : 2 0 : E n tã o ele m e d isse: “S a b e s a
ra z ã o d e e u te r v in d o ao te u e n c o n tr o ? C o n ­
tu d o , ag o ra, te re i q u e v o lta r a p e le ja r c o m
o p rin cip a d o d a P érsia ; e q u a n d o e u tiv er
sa íd o , eis q u e v irá o p rin cip a d o da G r é c ia ” .
D a n i e l 1 0 : 2 1 : M a s e u te d e cla ra re i o q u e
e stá e s c rito n a E scritu ra d a V e rd a d e ; e n in ­
g u é m h á q u e m e aju d e c o n tr a e le s, a n ã o ser
M ig u e l, o v o sso p rín cip e .
Daniel, capítulo onze (11)
Em 539 a.C. Ciro conquistou Babilônia em 537a.C., e
sob uma inspiração divina decretou avolta dos judeus
à Palestina, e deu fim ao cativeiro babilónico. Em 5 de
outubro de 539 a.C., o seu exército, em cumprimento a
uma profecia escrita dejeremias, e levada ao cativeiro
pelas mãos de Seraías, entrou em Babilônia pelos
canais do grande rio, depois de ter sido desviado para
outras regiões. A queda de Babilônia vaticinada por
vários outros profetas maiores e menores, foi motivo
de grande alegria para os povos súditos daquele ex-
império. A generosidade deste rei, descrita no livro de
Esdras, era aplaudida pelas nações, pois era típico do
rei Ciro poupar os seus inimigos, sobre quem triunfara
grandiosamente. Ciro também mantinha as instituições
religiosas dos países conquistados tal como aconteceu
com o povo dejerusalém. Mantinha a administração
das cidades que conquistava autorizando os mesmos
líderes nativos, de modo que os seus súditos procuravam
a sua prosperidade, porque lhes convinha. Estes atos
assegurou ao Império um grande crescimento, a ponto
de se tornar o maior Império daqueles tempos. Muitos
anos antes de nascer, o profeta Isaías profetizou o seu
nascimento e ainda citou o seu nome quando ainda nem
uma menção da sua dinastia existia, para mostrar que
Deus é quem tira e estabelece os príncipes da terra. Até
hoje o Museu britânico e o museu da ONU tem em seu
poder uma cópia de um escrito de Ciro, dizendo: “Eu sou
Ciro. Rei do mundo. Quando eu entrei na Babilônia...
eu não permiti que ninguém aterrorizasse aterra... Eu
continuei tendo em vista as necessidades das pessoas,
mantendo todos os seus santuários a fim de promover
o seu bem-estar... Eu dei um fim àsua desgraça... O
Grande Deus entregou todas as terras nas minhas mãos;
terras onde foi posto para fazerhabitare morar apaz...
1 1 :1
Quando grande número de meus soldados entrou
pacificamente Babilônia eu não permiti que ninguém
aterrorizasse ao povo... Eu continuei e libertei todos
os escravos... eu coloquei Umfim ao seu infortúnio e
escravidão (inscrições em um cilindro de argila, mantido
no Museu Britânico). Basicamente, temos a ordem dos
reis da Medo-Pérsiá, da seguinte maneira: (1) Ciro, de
539-530, registrado em Isaías 45, em Daniel e em Esdras
1-3. (2) Depois, Cambises, de 530-521 a.C., também
conhecido como Cambujié Assueros, visto em Esdras
4-6. Ele teve sob asua responsabilidade a conquista do
Egito, e, depois de sua conquista morreu de regresso
à casa, depois de ouvir falar deumgotpede Estado
imposto por Esmerdis, ao se fingir filho de Ciro. (3)
Depois o Falso Esmerdis, de 521 a.C., conhecido como
Artaxerxes, visto em Esdras 4:7-23. Foi morto porDario.
(4) Depois Dario, o Grande, de 521 -486 a.C., visto em
Esdras 5 e 6. Dário o derrotou e o matou. Dario também
triunfou sobre várias rebeliões internas no seu reino.
Foi um rei muito organizado e organizador. Em 538 ele
invadiu pacificamente Babilônia tomando o seu regente,
Belsazar bêbado, quando o grande rio de Babilônia foi
desviado e assuas foram abertas. O rei Nabucodonosor
assumiu o trono da Babilônia em 604 a.C. e morreu em
561 a.C., e suas obras foram profetizadas porJeremias
(27:6-7) que dizia que os homens e os animais seriam
entregues a Nabucodonosor: Jeremias 27:4-7: “...Assim
diz o Senhorjeová dos Exércitos, o Deus de Israel: Assim
direis avossos senhores: Eu fiz a terra, o homem e os
animais qué estão sobre aface da terra, com meu grande
poder e com o meu braço estendido, e posso dá-los a
quem me parecer bem (JrlO:12;51:15;Sl 115:15,16;
At 17:26). Eagora eu entreguei todas estas terras nas
mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo; e
até as bestas do campo as dei aele, para que o sirvam (Jr
25:9; 28:14; Dn 2:37,38; Ez29:18-20). E todas as nações
o servirão, a ele e aseu filho, e ao filho de seu filho, até
que venha o tempo da sua própria terra, e então muitas
nações e grandes reis se servirão dele” (Jr25:12-14;
44:30; 46:13; Is 14:4-6). A seguir, Evil-Merodaque
assumiu o trono e o rei Joaquim dejudá, que estava preso,
foi libertado da condição de prisioneiro, depois de trinta e
sete anos de cativeiro naquela nação (2 Reis 25:27). Mas
ele foi morto pelo seu cunhado, que o sucedeu. Nergal-
SarezerMarduque (Jr39:3),assumiuo trono. Ele reinou
três anos de 8 meses e também foi morto. Mas, o seu filho
não suportou as lutas do reino e também foi morto ainda
adolescente. Nabonido, casado com Nithocris, filha do
grande Nabucodonosor, reinou desde 555 até 538 a.C.,
quando Belsazar, sobrinho de Nabucodonosor e filho de
Evil-Merodaque, era o regente, na suaausência do trono,
quando safa para realizar as suas incursões. Na verdade,
Belsazar era considerado como filho de Nabucodonosor.
A profecia deJeremias: “ muitas nações se servirão dele” ,
estava se cumprindo. Assim, Belsazar é chamado rei,
porque ele era o regente enquanto seu tio se dedicava às
viagens pelo seu grande território. Este capítulo mostra
oúltimo dia do seu reinado, no ano 538 a.C., quando
Daniel já era avançado em idade e já tinha passado dos 85
anos. O banquete oferecido aos deuses, por Belsazar era
uma forma de manifestar a sua esperança de livramento,
pois a cidade cercada com altas muralhas estava cercada.
D a n ie l 1 1 :2
(5) Depois temos o Xerxes, filho de Dario, de 486-465
a.C., o Xerxes Assuero, visto em todo o livro de Ester.
Triunfou sobre os gregos e tinha uma meta que era
subjugar os gregos. (6) E, por fim, Artazerxes I, de464-
423, o Artaxerxes, conhecido deNeemias e registrado
em Neemias 1-13, e em Esdras 7 a 10. Sua grande
conquista foi Persépolis
D a n i e l 1 1 : 1 : M a s e u , n o p rim eiro an o de
D a rio , o m e d o , le v a n te i-m e para servi-lo e
fo rta le cê -lo . ,vn 0:ij
D a n i e l 1 1 :2 : E ag o ra eu te d e cla ra re i a v er­
d a d e : “ Eis q u e ain d a se lev a n ta rã o três reis
n a P é rsia, e o q u a rto o b te rá g ran d es riq u e ­
z a s, m u ito m a is d o q u e to d o s os d e m a is;
e , q u a n d o fo r p o d e ro so p or m e io da su a ri­
q u e z a , in stig ará a to d o s c o n tra o rein o da
G ré c ia .
Alexandre, o Grande, Grécia: tipo futuro do Anticristo.
A divisão do reino de Alexandre entre eles: (1) Ptolomeu
I, Soter, Egito, Sul e (2) Seleuco, Nicanor (301 -281 a.C.).
Quatro chifres (Dn 8:8). Sucessão de Alexandre, não
pelos seus filhos. Quatro líderes. Decepção da liderança.
Alexandre (332a.C.), o Grande erafilho de Filipe, efoi
educado por Aristóteles, depois de ter sido o regente da
Grécia com apenas 16 anos, subiu ao trono em lugar do
seu pai, que foi morto no período em que seu exército
estava se preparando para liberar cidades gregas da
Ásia Menor. Ele conquistou muitas cidades, destruiu
o exército de Dario III, o rei persa, pondo-o em fuga;
passou porjerusalém, onde destituiu o sumo sacerdote
e seguiu para o Egito, onde o povo o recebeu de braços
abertos como o vencedor dos persas, que eram motivo de
ódio para eles; anexou a maior parte do império que Ciro
e fundou Alexandria, que depois de ser o centro mundial
da arte, tornou -se em refúgio para os judeus e base para
o Cristianismo. Com o Egito conquistado, continuou a
lutar pelo seu desejo que era conquistar o mundo. Com o
seu exército penetrou nas terras daíndia; ali, Alexandre
foi forçado a regressar com as suas tropas que se
recusaram a continuar, tendo em vista a época das chuvas
que enfrentariam. Esperando para novas conquistas,
quando ele estava pronto para transportar as suas tropas
através do mar, de retomo para a península arábica,
teve umafebre e morreu aos 32 anos de idade. (1) A
divisão do Império (Dn 8:22). Sem Alexandre, o grupo
conhecido como diáconos comandantes, ao qual ele
era subordinado, sob disputas internas se dividiu. Com
isso, sua família foi sacrificada. Com o reino foi dividido
em cinco partes, inicialmente, depois sua divisão se
firmou em quatro partes (Dn 8:21 -23). (a) O Reino de
Antígono, o Ciclopes, (b) Os estados de Seleuco (Síria,
com Antioquia) formavam o reino do Norte, (c) O reino
de Ptolomeu (Egito, com Alexandria) formava o reino do
Sul. (d) O reino Lisímacus. (e) O reino de Cassandro
2051
1 1 :3
D a n i e l 1 1 : 3 : L ev a n ta r-se-á u m rei p o d e ro ­
so , q u e g o v e rn a rá c o m g ra n d e d o m ín io e
fará co n fo rm e a su a v o n ta d e .
D a n i e l 1 1 : 4 : M a s , q u a n d o se lev an tar, o
se u re in o s e rá r e p a rtid o e d iv id id o p e lo s
q u a tro v e n to s d o c é u , m a s n ã o p ara a su a
p o sterid ad e, n e m c o n fo rm e o d o m ín io co m
q u e r e in o u , p o rq u e o se u re in o s e rá a rra n ­
cad o p ela raiz e p assará a o u tro s fora d e se u s
d e s c e n d e n te s . /Dns.sj
O primeiro rei do Sul. O príncipe mais
forte é uma prefiguração de Antíoco IV (Epífanes), que
usurpará o Santuário 1.150 dias. O primeiro rei do Norte.
Selêucidas da Síria. Frustração com os planos políticos e
com o alto preço
D a n ie l 1 1 : 5 : E o rei d o Su l ( “E g ito ”) será
fo rte c o m o ta m b é m u m d o s se u s p rín cip e s;
e ste será m a is fo rte d o q u e e le , e re in a rá e
será g ran d e o s e u d o m ín io .
D a n ie l 1 1 :6 : E , n o final d os a n o s, se u n irã o ,
e a filh a do re i d o S u l se e n la ç a rá c o m o rei
do N o rte p ara fa z e r u m a c o rd o , m a s e la n ã o
co n se rv a rá a fo rç a d o s e u b r a ç o , n e m e le
p o d erá m a n te r-se d e p é , n e m o se u b ra ç o ;
e ela será e n tre g u e ju n ta m e n te c o m o s q u e
a tro u x e ra m e c o m a q u e le q u e a g e ro u , e a
q u e m a su s te n ta r n a q u e le s te m p o s .
O segundo rei do Sul, o Egito (Dn 11:7-9)
D a n ie l 1 1 : 7 : M a s o u tro re n o v o d a m e s m a
raiz su rg irá n o lu g ar d e se u p ai, e v irá e a ta ­
ca rá o e x é r c ito do rei d o N o rte ; e n tra rá e m
su a fo rta le z a e a c o n q u is ta rá , e p re v a le c e rá
c o n tra e le .
D a n i e l 1 1 : 8 : E le ta m b é m le v a rá a o E g i­
to , c o m o d e sp o jo , o s se u s d e u s e s , as su as
im a g e n s fu n d id as e os se u s p re c io so s v aso s
d e p rata e de o u ro ; e p o r a lg u n s a n o s e le se
refrea rá d e fa z er g u erra ao re i d o N o rte .
D a n ie l 1 1 : 9 : D ep o is, o rei d o N o rte in v a d i­
rá o re in o d o rei d o S u l, m a s e le v o lta rá para
a su a terra .
O segundo rei do Norte:
Seleuco III e sèu irmão Antíoco III
D a n ie l 1 l:1 0 :E o s s e u s f ilh o s s e a ju n t a r ã o e
co n v o ca rã o u m e x é r c ito g ran d e e p o d ero so ;
D a n ie l 1 1 :1 4
e u m d e le s v irá c o m ím p e to e in v a d irá e
a v a n ç a rá ; e lo g o v o lta rá à g u erra e a lev ará
a té à fo rta le z a d o su l. m 9:26)
O segundo rei do Sul, Egito, Ptolomeu III
D a n i e l 1 1 : 1 1 : E o rei d o S u l, e n fu re c id o ,
sairá à b a ta lh a c o n tra o rei d o N o r te , e e ste
re u n irá e m ca m p a n h a u m a g ra n d e m u lti­
d ã o , m a s e ssa m u ltid ã o se rá e n tr e g u e ao
in im ig o
O encontro em Gaza, Sul. Não é do número de gentea
força. O reino do Sul: Ptolomeu I (305-285 a.C.), apôs
a morte de Alexandre, o Grande, governou o Egito e a
Síria, grande historiador e amante da arte. (2) Ptolomeu
II (Filadelfo), rei do Egjto, 285-246 a.C. Ele casou-se com
a sua irmã e construiu o Farol de Alexandria. (3) Evergita
Ptolomeu (246-221 a.C.); foi rei do Egjto no auge de seu
poder. (4) Philopator Ptolomeu, rei do Egito, 221 -205 a.C.
Ele se dirigiu à Palestina e visitouJerusalém; insistiu em
oferecer um sacrifício por suavitória noTemplo Sagrado.
Tornou-se abominável para os judeus e foi impedido pelos
judeus de profanaro templo e entrar no Santo dos Santos.
Ao retornarão Egito planejou mataratodos os judeus
da cidade de Alexandria. Então, em 198 a.C. Antíoco
III derrotou o Egito. Nesse tempo algumas facções
selêucidas emergem: “A Casa Onias” , pró-Egito e a “Casa
de Tobias “ , pró-Síria. Após a derrota de Philopator, em
205 a.C., Antíoco, o Grande, invadiu aTerra Santa. Então,
ele revelou as suas ambições rumo à Europa, mas foi
derrotado pelas mãos de um poder crescente, Roma
D a n ie l 1 1 : 1 2 : e lev ad a. E o co ra çã o d o c o n ­
q u ista d o r ( “reid o Sul ”)s e e x a lta rá p ela m o r­
te d e d e z e n a s de m ilh a re s, m a s n ã o cre sc e rá
e m fo rça .
O segundo rei do Norte, Antíoco III
D a n i e l 1 1 : 1 3 : E o rei d o N o rte v o lta rá c o m
u m a g ran d e m u ltid ão , m a io r e m e lh o r a rm a ­
d a, c o m p a ra d a à q u e la an terio r. E , n o final
d o s te m p o s, isto é , d e a n o s, v irá a p ressa d a ­
m e n te c o m g ra n d e e x é r c ito e c o m g ran d es
p ro v isõ es.
Ptolomeu IV (Sul, Egito),
opressor dejerusalém, e a luta dos Macabeus
D a n ie l 1 1 : 1 4 : E , n a q u e le s te m p o s, m u ito s
se le v a n ta rã o co n tr a o rei d o S u l. E ta m b é m
os m ais v io le n to s d e n tre o te u p ov o se lev a n ­
tarão p ara c u m p rir a v is ã o , m a s tr o p e ç a r ã o .
Antíoco IV, Epífanes, do reino do Norte,
tipo do Anticristo (Dn 11:21-45). Sete características
prefiguradas do Anticristo. Características da sedução
político-religiosa do Anticristo
1 1 :1 5 D a n ie l
D a n i e l 1 1 : 1 5 : E virá o rei do N o rte , e le v a n ­
tará trin ch e ira s , e to m a rá cid a d e s b e m for­
tifica d a s e o s p o d e re s d o S u l n ã o re sistirã o ,
n e m o se u p ov o e s c o lh id o ; p ois n ã o h a v e rá
fo rça p ara resisti-lo .
D a n i e l 1 1 : 1 6 : M a s o in v a s o r q u e v irá
c o n tr a e le fará c o n fo r m e a su a v o n ta d e , e
n in g u é m p o d e rá re s is tir d ia n te d e le ; e se
e s ta b e le c e r á n a te rra F o rm o sa e te rá p o d er
p ara d estru í-la .
D a n i e l 1 1 : 1 7 : E le v irá c o m d e te rm in a ç ã o ,
c o m to d o o p o d erio d o s e u r e in o , e c e le b ra rá
u m co n v ê n io c o m o re in o d o S u l, e lh e d ará a
su a filh a e m c a s a m e n to para lev á-lo à ru ín a ,
m a s o a co rd o n ã o su b sistirá n e m vig o ra rá a
seu favor.
Tipo da cobiça frustrada do Anticristp.
Tipo da vitória de Cristo sobre o Anticristo
D a n i e l 1 1 : 1 8 : D e p o is v o lta rá os se u s o lh o s
p ara as ilh as e to m a rá a m u ita s; m a s u m p rín ­
cip e d ará fim ao s se u s o p ró b rio s; m a s fará
c o m q u e os se u s o p ró b rio s re c a ia m so b re
e le .
D a n i e l 1 1 : 1 9 : E n tã o v o lta rá o se u ro sto
para as fo rta le z a s da su a p róp ria te rra , m as
tro p e ça rá e c a irá , e n ã o s e rá e n c o n tra d o .
D a n i e l 1 1 : 2 0 : E n tã o , d ep o is, lev an tar-se-á
o u tro n o lu g ar d e le , e e n v ia rá u m co b ra d o r
d e trib u to s p ela te rra m ais fo rm o sa d o re in o ,
m a s e m p o u co s dias será d estru íd o , e se m ira
e se m b a ta lh a .
O Anticristo projetado em Antíoco Epífanes. Dez
características prefiguradas na liderança do Anticristo.
Tipo do limite de tempo do Anticristo
D a n i e l 1 1 : 2 1 : E , d ep o is, se le v a n ta rá e m
se u lu g ar u m h o m e m d e sp re z ív e l, a q u e m
n ã o se co n fe riu a d ign id ad e rea l; m as ele virá
so r ra te ir a m e n te , e se a p o ssa rá do re in o p or
m e io d e in trig as.
D a n i e l 1 1 : 2 2 : E g ra n d e s e x é r c ito s serã o
d e r r o ta d o s e v a rrid o s d ia n te d e le , b e m
c o m o o p rín c ip e d a a lia n ça .
D a n i e l 1 1 : 2 3 : A p esa r d as a lia n ç a s feita s
c o m e le , e le as e n fr a q u e c e r á p o r m e io do
2053
1 1 :2 9
e n g a n o ; su b irá e se fo rta lecerá , m e s m o co m
p o u c o s seg u id o res.
D a n i e l 1 1 : 2 4 : E virá s o rra te ira m e n te aos
lu g a res m ais fé rte is d a p ro v ín cia , e fará c o i­
sas q u e ja m a is o s se u s p ais fiz e ra m , n e m os
pais d e seu s p ais; e le os re co m p e n sa rá c o m a
p ilh ag em , os esp ólio e as riq u ezas, en q u a n to
p ro je ta os se u s d esíg n io s c o n tr a as fo rta le ­
z a s; m a s só p o r alg u m te m p o .
A vitória sobre o Egito.
Os tipos das características das estratégias do Anticristo
D a n i e l 1 1 : 2 5 : E le a ju n ta rá o se u p o d erio
e a su a v a le n tia co n tr a o rei do S u l, c o m u m
g ra n d e e x é r c ito ; m a s o rei do S u l rev id ará
co m u m e x é r c ito m u ito g ran d e e p o d ero so ,
m a s n ã o re sistirá , p o r c a u sa d o s co m p lô s
fe ito s c o n tra ele .
Traição na mesa do rei do Egito
D a n i e l 1 1 : 2 6 : S im , os m e sm o s q u e p arti­
c ip a re m d o s se u s m a n ja re s o d e stru irã o , e o
seu e x é r c ito será arra sa d o , e m u ito s cairão
d eg o la d o s.
O caráter dos reis e o seu juízo
D a n i e l 1 1 : 2 7 : E ta m b é m e ste s d ois reis se
e m p e n h a r ã o e m p la n e ja r o m a l, e falarão
m e n tir a s n a m e s m a m e s a ; m a s n isto n ão
p ro sp e ra rã o , p o rq u e o seu fim c h e g a rá n o
te m p o assin a la d o .
O Anticristo prefigurado em Antíoco Epífanes
tentará reinar emJerusalém
D a n ie l 1 1 : 2 8 : E n tã o o rei do N o rte v o ltará
à su a te rra c o m g ran d es riq u e z a s; ele agirá
e v o lta rá p ara a su a te rra , m a s o seu co ra çã o
se rá c o n tra o sa n to P a cto .
D a n ie l 1 1 : 2 9 : E , n o te m p o assin alad o , ele
to rn a rá a a v a n ça r c o n tr a o S u l, m a s n ã o será
n e sta ú ltim a v e z c o m o foi n a p rim eira ,
Profeticamente, o aparecimento do Império Romano
é bem tênue aqui, mas é o retrato da Besta que Daniel
viu. A invasão da tirania romana. Todos aqueles que
estão vivendo a lua-de-mel com Deus, que estarão
embriagados não de vinho simplesmente, mas estarão
embriagados com aalegriade poder voltar a sacrificar
emJerusalém. Uma alegria indizível invadirá as terras
de Israel, mas Israel estará correndo grande perigo.
Satanás entrará na Terra (Ap 12:7-12) e cortará este
culto que durou apenas três anos e meio tempo: na
11:30 D a n ie l
metade da grande tribulação ou na metade da última
semana de Daniel. Quando a noiva for introduzida na
cidade, a cidade voltará a descer. Antes de chegar a seu
lugar final (isto é, aos acontecimentos do cap. 3 dejoel,
no Armagedon, quando a Igreja sairá da cidade como
umexército, conforme descrito está no cap. 2 dejoel),
muitas coisas vão acontecer na terra. Do rapto àsua
posição final, passarão sete anos (em tempo humano) na
terra. Três anos e meio antes da cidade chegar, Miguel
deixará a cidade com um grupo de anjos para limpar o
caminho para a cidade e expulsar Satanás das regiões
celestes. Nessa época, Satanás será lançado na terra e no
mar (Ap 12:12). E o Anticristo quebrará o pacto de sete
anos e cancelará o movimento sacerdotal do templo.
Milhares de pessoas virão aJerusalém para testemunhar
isso. E será uma grande decepção. O medo tomará conta
de todos. Esse dia será uma armadilha para todos aqueles
que estiverem emjerusalém
D a n i e l 1 1 : 3 0 : p o rq u e os n a v io s d e Q u i-
tim ( “e s c o r ia d o r e s ”} v irã o c o n tr a e le ; e ,
in tim id a d o , se re tira rá in d ig n a d o c o n tr a o
san to P a c to ; e , q u a n d o voltar, a o fa z e r o q u e
lh e ap ro u ver, a te n d e rá a to d o s a q u e le s q u e
a b a n d o n a ra m o sa n to P a c to .
Historicamente, fala do poderdo Império romano.
Profeticamente, trata-se de uma prefiguração do futuro
quebrantamento do Pacto com Israel (Dn 9:27) e o
cancelamento dos holocaustos, na metade da última
semana pactuada, como aconteceu com Antíoco Epífanes,
o profanador. O povo que conhece a Deus prefigura os 144
mil (remanescente). Israel estará em apuros na terra, no
meio das nações cheias de Satanás. Seu pacto com o falso
messias lhe custará muito caro. Os acontecimentos deste
livro começam justamente na metade da última semana
de Daniel, quando o falso messias, sabendo que Satanás
será deposto das Regiões Celestes na grande batalha
celestial de Apocalipse 12:7-12 e, lançado na terra, se
revela definitivamente como o enviado de Satanás, o
dragão. Nesses dias, a terraverá a grande pedra de absinto
cair, mas será o grande dragão que cairá das regiões
celestes, lançado de lá porMiguel e seus anjos (Ef 6:10-12;
Ap 12:10-12; Ez 28:1 -7; Dn 9:24-27,2 Ts 2:3)
D a n i e l 1 1 : 3 1 : D e le sa irã o fo rç a s a rm a d a s
q u e p ro fan arão o S a n tu á rio , fo rta lez a n o ssa ;
elas tirarão o sa crifício c o n tín u o , e e s ta b e le ­
c e rã o e m s e u lu g ar a a b o m in a ç ã o d e so la d o ­
ra. (D r 8 :ll; 12:1 l;M t 24:15)
Historicamente, o profeta narra a corrupção
dos fariseus, dos saduceus, dos sacerdotes e dos
publicanos. Uma previsão dos acontecimentos
profetizados por Cristo (Mt 24). O livro de Daniel foi
escrito para revelar a natureza e as características do
Anticristo em várias faces: (1) Nabucodonosor: Sua
glória, ascensão, ferimento, queda e destruição final
(Apocalipse 13:3-4). Suavinda sob o controle divino,
fato que ele esquece e se ensoberbece. (2) Belsazar:
Blasfemo profanador (Dn 5; 2 Ts2:5). Vem com o objetivo
2054
11:36
de profanar os elementos do Templo do Senhor. Segundo
o que lemos em Daniel 11, ele é um tipo do Antioco
Epifanes. (3) Ciro e Dario: Sendo servos, a princípio,
servirão para atrair o povo de Deus para a sua terra. (4)
Alexandre, o Grande. Trazer ao mundo a sua cultura afim
de implantar o seu poder (Dn 7:8). (5) Antíoco Epifâni:
O maior tipo do Anticristo, por sua opulência, soberba e
objetivos profanadores das coisas de Deus
Daniel 11:32:A os vio lad o res d o sa n to P a c ­
to e le , c o m liso n jas, co rro m p e rá , m a s o p ovo
q u e c o n h e c e ao s e u D e u s m o stra rá a su a
fo rça e p re v a le c e rá .
Os macabeus são tipos do trabalho das duas Testemunhas
(Ap 11:3-13). A morte e a ressurreição dos mártires. Os
mártires, salvos pela misericórdia de Deus. Avinda de
Cristo em glória com o seu povo. Seleuco (305-281 a.C.),
um dos generais de Alexandre, tomou a parte asírica e o
ex-império Babilónico; em seguida foi reforçado pela Ásia
Menor e pela Síria. Era um rei benigno e patrono das artes
e das ciências. O seu outro nome era Nicanor; foi sucedido
por reis dinásticos: (1) Antíoco 1(281-261 a.C.); (2)
Antíoco II (261 -246 a.C.). Outros reinaram entre eles. (3)
Antíoco III, o Grande, rei de 223-187a-C., o qual derrotou
os partos e os egípcios, mas foi derrotado pelos romanos.
(4) Antíoco Epifânio, rei de 175-164 a.C. (Daniel 8:23).
Ele lutou contra os judeus, mas sem sucesso, sendo
resistido pelos macabeus. Este é o “rei feroz” de cara
descrito em Daniel (Dn 8:23)
Daniel 11:33:E o s sá b io s e n tr e o p o v o e n ­
sin a rã o a m u ito s; m a s, p o r u m m o m e n to ,
ca irã o p ela esp ad a, p ela s c h a m a s , p elo c a ti­
v e iro e p ela esp o lia çã o .
Como será próspero
(7:8-11,8:9-12; 8:23-25; 2 Ts 2:3-8; 12:1 -2)
Daniel 11:34: E , q u a n d o e le s c a ír e m ,
se rã o a u x ilia d o s c o m u m a p e q u e n a aju d a;
p o ré m m u ito s do s q u e se u n irã o a e le s serão
liso n je iro s.
As atitudes da segunda besta:
O Falso Profeta. Tipos dos mártires que morrerão
Daniel 11:35: E alg u n s d o s sá b io s cairão
p ara q u e s e ja m p u rifica d o s e e m b r a n q u e c i­
d o s a té ao te m p o do fim , p ois o fim v irá n o
te m p o assin alad o .
O Anticristo. O limite do Anticristo sob o controle de
Deus. O deus do Anticristo e sua fraqueza. Satanás
venderá poder em troca de reconhecimento
Daniel 11:36: E o re i fará c o n fo r m e lh e
a p ro u v er; e le se e x a lta rá e se u fa n a rá so b re
to d o d eu s; p ro ferirá g ran d es b lasfêm ias c o n ­
tra o D e u s d o s d e u se s e p ro sp erará a té q u e a
11:37
ira d e D e u s s e ja cu m p rid a , p o rq u e o q u e está
d e te rm in a d o d e v e rá a c o n te c e r ;
Por causa das guerras e do poder da homossexualidade,
naqueles dias, os homens de fato desaparecerão da terra
(Zc 14:16; Is4:l;6:l 1,12; 13:12;2Ts3:12; Is 54:4)
Daniel 11:37: n ã o te rá re sp e ito ao s d e u se s
d e se u s p ais, n e m c o rre s p o n d e rá ao d e se jo
d as m u lh e r e s ; n e m re s p e ita rá a n e n h u m
d e u s, p o rq u e so b re tu d o se e n g ra n d e c e rá .
Adoração a Satanás (Ap 13;Dn 11:38-39)
Daniel 1 1 :3 8 : N o e n t a n t o , h o n r a r á ao
d eu s das fo rta le z a s; a u m d eu s q u e se u s pais
n ã o c o n h e c e r a m h o n ra rá c o m o u ro , c o m
p ra ta , c o m p ed ra s p re cio sa s e o rn a m e n to s
p re cio so s .
Daniel 11:39: E lev an tar-se-á c o n tra as p o ­
d e ro sa s fo rta le z a s c o m a a ju d a do d e u s e s ­
tra n h o . E à q u e le s q u e o r e c o n h e c e r e m lh es
d ará g ra n d e s h o n ra s e fa rá q u e g o v e rn e so ­
b re m u ito s , e rep a rtirá a te rra p or p rê m io .
Estará no corredor da Palestina.
Vencendo o rei do Norte (Zc 9:1 -9). Seu aliado: O rei do
Sul (Dn 11:40). (Ler Daniel 11:42-43)
Daniel 11:40: E , n o te m p o d o fim , o re i do
S u l se la n ç a rá c o n tr a e le , e o rei d o N o rte
virá c o n tr a e le c o m o u m re d e m o in h o , c o m
carro s de g u erra, c o m g in e te s, e c o m m u ito s
n a v io s. E in v ad irá p aíses e p assará so b re eles
c o m o u m a to rr e n te q u e in u n d a ,
O domínio real do Anticristo emJerusalém (Ap 11:8). Os
oportunistas.Jerusalém (Dn 1l:41;Ap 1l:2;Zc 14:2)
Daniel 11 : 4 1: E e n tra rá ta m b é m n a terra
F o rm o sa , e m u ito s p aíses se rã o d erru b ad o s,
m a s E d o m , M o a b e e a s p rim ícia s d a terra
d o s filh o s d e A m o n esc a p a rã o d ele.
O Egito: o financiamento da sua operação bélica. O poder
dos aliados será pequeno se lutar contra o Anticristo
Daniel 11 :42: E e le e s te n d e rá a su a m ã o
ta m b é m s o b r e o u tro s p a íse s , e a te rra do
E g ito n ã o e s c a p a rá .
Daniel 11:43: E le ap od erar-se-á d o s te s o u ­
ros d e o u ro e d e p ra ta , e d e to d a s as co isa s
p re cio sa s d o E g ito ; os líb io s e os e tío p e s o
seg u irã o .
Sebá e Dedã (Ez 38:12-13) fiscalizarão o Oriente e não
farão pacto com o Anticristo. A derrota do Anticristo
D a n ie l 12:3
(Ez 38:12-13). Jerusalém e a derrota do Anticristo
no Armagedon (Ez 38:12,13). O Dragão, o deus do
Anticristo, estará no mar (Ap 12:10-12)
Daniel 11:44: M a s o s ru m o re s do O rie n te
e d o N o rte o a te m o riz a rã o , d e m o d o q u e
sairá c o m g ran d e fúria p ara asso lar e p ara
d e stru ir a m u ito s p o r c o m p le to .
{1) Eles tentaram invadi-la e dominá-la por meio de
alianças matrimoniais a fim de conquistar a Palestina,
mas não conseguiram. Até Antíoco III derrotou o Egito
em 198. a.C. (2) Antíoco Epifânio substituiu o sacerdote
judeu Onias III por seu irmão, para transformar
Jerusalém em uma cidade grega. Iniciou um processo de
helenização (introdução da cultura grega na Palestina)
sobre osjudeus.
Daniel 11:45: E a r m ã r á a s s u a s ten d as pala­
cia n a s e n tre o m a r e o glo rio so m o n te S a n to ;
m a s c h e g a rá ao seu fim , e n in g u é m p o d erá
so c o rrê -lo .
Daniel, capítulo doze (12)
Acontecimento da segunda parte da última semana (a
70a) da profecia (Dn 12:6,7). A queda de Satanás das
Regiões Celestes (Ap 12:7-12) prefigurada. Miguel lutará
contra Satanás e seus anjos. Os 144 mil e os mártires.
Os três anos e meio finais. Todas as potências serão
abaladas, (Mt 24:29-35). Essa é avinda literal de Mateus
24.0 leviatã nos mares fará com que as nações inteiras
tenham medo. Pelo medo o mundo se moverá naqueles
dias! (Lc21:25-26)
Daniel 1 2 :1 : E , n a q u e le te m p o , se le v a n ­
ta rá M ig u e l, o g ran d e p rín cip e , o d e fe n so r
d o s filh os d o teu p o v o , e será u m te m p o de
trib u la ç ã o , q u al n u n c a h o u v e , d esd e q u e se
to rn a ra m n a ç ã o a té à q u e le te m p o . M a s o
te u p o v o será sa lv o , isto é , to d o a q u e le q u e
for a c h a d o in scrito n o livro, / m 10: 13, 2 1 ,-Ap 12. 7;
M t24:21;M cl3:19;Êx32:32j
Fim da primeira ressurreição e profecia da segunda
morte (“lago de fogo”).Justos ressuscitam mil anos antes
dos ímpios. Os ímpios ressuscitam mil anos depois da
ressurreição dos justos
Daniel 12:2: E m u ito s d o s q u e d o rm e m n o
pó d a terra re ssu scita rã o ; alg u n s para a vida
e te rn a , e o u tro s p ara a v e rg o n h a e h o rro r
e te rn o .
Daniel 12:3: M a s os q u e fo rem sáb io s re s ­
p la n d e c e rã o c o m o 0 fu lg o r d o firm a m e n ­
to ; e o s q u e a m u ito s e n s in a ra m a ju stiça
2055
12:4 D a n ie l
b rilh a rã o c o m o as e s tre la s p ara s e m p re e
e te r n a m e n te .
Características dos dias finais.
Os anjos vigilantes da profecia
Daniel 12:4:M a s tu , ó D a n ie l, e n c e r ra as
p alav ras, e se la o liv ro , a té ao te m p o d o fim .
M u ito s o e sq u a d rin h a rã o e irão d e u m lad o
a o u tro , e a c iê n c ia se m u ltip lic a rá ” .
Daniel 12:5: E n tã o , e u , D a n ie l, o b se rv e i,
e eis q u e o u tro s d o is v a rõ e s e sta v a m e m p é
d ian te d e m im ; u m , e m u m a m a rg e m do rio,
e o o u tro , n a o u tra m a rg e m . / / » io.-4j
Comprovação do tempo profético de três anos e meio. Os
últimos três anos e meio. Tempo profético de três anos
e meio. Adestruição do poder da nação de Israel pelo
Anticristo. A profecia e o seu tempo de cumprimento
Daniel 12:6: E u m d e le s d isse ao h o m e m
v estid o d e lin h o , q u e e sta v a so b re as ág u as
do rio: “Q u a n to te m p o d u ra rá p ara se c u m ­
prir to d as essa s m a ra v ilh a s ? ”
Vejamos que em Daniel 12:12, diz: “Bem-aventurado
aquele que esperar e alcançar os mil trezentos e trinta e
cinco dias” (Is30:18;Dn8:14; Ap 11:2; 12:6; 13:5). Ali,
ele está falando da segunda metade da 70a. semana, isto
é a parte mais tenebrosa dos sete anos. Ele ensina que
esperar será bom: 1.260 + 30 (limpeza da cidade) + 45
(pranto de Israel pelo Messias advindo), isto é, os dias
a mais falam da limpeza da cidade e estabelecimento
doverdadeiro Santuário, segundo avisão de Ezequiel,
já com o rio saindo do Templo parao mar Morto e para
oMediterrâneo. (2) Mas, aqui, Daniel está falando do
período completo, incluindo os dias de espera e de
implantação de alguma instituição legal
Daniel 12:7:E o u v i o h o m e m v e stid o d e li­
n h o , q u e esta v a so b re as ág u as d o rio , q u a n ­
do lev a n to u a su a m ã o d ireita e a su a m ã o e s ­
q u e rd a ao C é u e ju ro u , p o r A q u e le q u e v iv e
e te r n a m e n te , q u e se rá p o r u m te m p o ( “um
an o ”), d ois te m p o s ( “d o is a n o s e m e ta d e
d e u m te m p o ( “m eio a n o ”)-, e q u a n d o se
a c a b a r a d e stru içã o d o p o d e r d o p ov o s a n ­
to , to d as e sta s co isa s se rã o c o n s u m a d a s ” .
ÍDn 7:25; A p 12:14)
Daniel 12:8: E e u o u v i, m a s n ã o c o m p r e ­
en d i. E n tã o , e u d isse : “Ó s e n h o r m e u ; q u al
se rá o fim d e to d a s e ssa s c o is a s ? ”
2056
12:13
Daniel 12:9:E e le re sp o n d eu : “S e g u e o teu
ca m in h o , D an iel; p orq u e estas palavras estão
e n c e rra d a s e selad as até ao te m p o do fim .
Os mártires da tribulação (1.260 dias).
Os mártires da Grande Tribulação
Daniel 12:10: M u ito s se rã o p u rifica d o s,
e m b ra n q u e c id o s e p ro v ad o s; m as o s ím p io s
c o n tin u a rã o a p ro c e d e r c o m m a ld a d e e n e ­
n h u m d e le s c o m p r e e n d e r á , m a s os sá b io s
e n te n d e r ã o , fon n.osj
O quebrantamento do Pacto entre o Anticristo e
Israel, 1.260 (grande tribulação final) + 30 (limpeza e
construção) dias. Trinta dias a mais para a reconstrução.
Os dias vistos cronologicamente: os 1.260 dias; as 2.300
tardes e manhãs; os novos 1.260 dias; os 1.335 dias; os
quarenta e dois meses: (1)0 começo: Uma semana de
anos, isto é,sete anos. Este será o tempo do pacto que
o Anticristo fará com muitos, mas não com os árabes e
algumas nações orientais (Dn9:27). (2) Da metade em
diante: Um tempo, dois tempos e metade de um tempo:
360 + 720+180 (Dn 7:25)
Daniel 12:11: E, d esd e o te m p o e m q u e for
tira d o o sa crifício c o n tín u o a té ao e s ta b e le ­
c im e n to da a b o m in a çã o d eso la d o ra , h a v erá
m il d u z e n to s e n o v e n ta dias.
Esperar será bom: 1.260 + 30 (limpeza da cidade) +
45 (pranto de Israel pelo Messias advindo). Limpeza
da cidade e estabelecimento do Santuário. Avida é um
mistério. A morte do justo. Propósito do justo na terra.
O galardão do justo. Os 1260 dias não são apenas uma
figura de linguagem, eles falam de três anos e meio
completos; veja: Daniel 7:25: “...um tempo, tempos e
metade de um tempo”: Daniel 11:7: “um tempo, tempos
e metade de um tempo”; Apocalipse 11:2 :"... 42 meses”:
Apocalipse 1 l:3 :“1260dias”;Apocalipse 11:6:“...1260
dias; Apocalipse 12:14: “um tempo, tempos e metade
de um tempo”; Apocalipse 13:5: “...42 meses”: Daniel
8:14: “Então, o primeiro me respondeu: “Até duas
mil e trezentas tardes e manhãs. Depois, o Santuário
serápurificado”. Estas duas mil e trezentas tardes são
equivalentes a todo o período dos sete anos, com seus
adendos
Daniel 12:12:B em -a v en tu ra d o a q u e le q u e
e sp e ra r e a lc a n ç a r os m il tr e z e n to s e trin ta e
CinCO d ias. (ls30:18;Dn 8:14;Ap 11:2; 12:6; 13:5)
Daniel 12:13: T u , p o ré m , se g u e o te u c a ­
m in h o a té ao fim ; p ois d e sca n sa rá s e n o final
d o s d ias, te le v a n ta rá s p ara r e c e b e r a tu a
h e r a n ç a , m i2:4,q; ap t4:i3)