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PRIMEIRA AULA DE 12
OS QUATRO GAFANHOTOS
Israel estará em apuros na terra, no meio das nações cheias de Satanás. Seu pacto com o falso messias lhe custará muito caro. Os
acontecimentos deste livro começam justamente na metade da última semana de Daniel, quando o falso messias, sabendo que Satanás
será deposto das Regiões Celestes na grande batalha celestial de Apocalipse 12:7-12 e, lançado na terra, se revela definitivamente como o
enviado de Satanás, o dragão. Nesses dias, a terra verá a grande pedra de absinto cair, mas será o grande dragão que cairá das regiões
celestes, lançado de lá por Miguel e seus anjos (Ef 6:10-12; Ap 12;10-12; Ez 28:1-7; Dn 9:24-27, 2 Ts 2:3)
Joel 1:2: Escutai isto, vós, anciãos, e prestai atenção todos os habitantes da terra: Aconteceu coisa
semelhante em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?
OS QUATRO GAFANHOTOS – UM TIPO DO QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE NO BRASIL
O ataque do anticristo: destruir o culto dos dízimos. Ele avisa que os próximos acontecimentos serão exemplos para todas as gerações.
Esse ato será um alerta para todas as gerações.
Joel 1:3: Narrai isto aos vossos filhos, e os vossos filhos aos seus filhos, e aos filhos destes, à geração
seguinte.
O ESPÍRITO DO ANTICRISTO NÃO PODE TRABALHAR ENQUANTO HOUVER OFERTAS DE CEREAIS
Satanás não pode trabalhar na terra onde há dizimista fiel nem onde há prosperidade independente dele, que ele não a tenha provido. Ele
quer travar uma instituição abençoada e próspera. Por isso, no início de seu governo, ele destruirá os dizimistas.
(1.) Com o gafanhoto cortador - descascou a minha figueira descortiçando-a - tirando a casca que leva a vida à árvore. Você percebe que a
sua vitalidade vai acabando, seu ânimo começa a desaparecer. Isso é um mau sinal. As conexões vitais são tiradas.
(2.) Com o gafanhoto migrador – despindo-a, tirando as suas folhas, destruindo suas flores para que não deem fruto. Você percebe que a
sua produção não é mais a mesma, que você já não tem matéria-prima para desenvolver seus projetos. Faltam os recursos e os planos são
muitos.
(3.) Com o gafanhoto devorador – lançando-a por terra, corroendo as suas raízes, apodrecendo sua vida. Você já não pode se autossustentar.
Começa a apelar para os agiotas e os agiotas começam a tirar proveito de suas raízes e de seus sonhos sem piedade, a fim de derrubá-lo.
(4.) Com o gafanhoto destruidor – tem embranquecido seus ramos – demonstrando a morte, anunciando a falência a todos, dando sinal de
que está enferma e que certamente morrerá. Os quatro ataques dos gafanhotos destruidores: este foi o método que o anticristo optou por
usar quando cortar o sacrifício do templo. A partir daqui, veremos que o ataque do anticristo será inicialmente contra todos os produtos
que sustentam os sacerdotes no templo e que trazem bênção sobre a nação: os produtos dos dízimos. O dízimo é um assunto tão poderoso,
pois ele fala do temor a Deus (Dt 14:20-24) e é parte do seu primeiro decreto como anticristo desmascarado. Satanás descerá à terra e sua
primeira exigência no seu governo é cortar o dízimo. O devorador pessoalmente atuará. Ele cortará os produtos do dízimo e destruirá o
sustento do santuário
O ATAQUE A AGRO – O QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE NO BRASIL
Joel 1:4: O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; e o que deixou o
migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.
A ORDEM DE DEUS: DESPERTAR, CHORAR E LAMENTAR
- OS MINISTROS SERÃO OS PRIMEIROS A SOFRER, SEM AS OFERTAS DE CEREAIS
Representam espiritualmente todos aqueles que estão vivendo a lua-de-mel com Deus, que estão embriagados não de vinho simplesmente,
mas estão embriagados com a alegria de poder voltar a sacrificar em Jerusalém. Uma alegria indizível invadirá as terras de Israel, mas Israel
estará correndo grande perigo. Satanás entrará na Terra (Ap 12:7-12) e cortará este culto que durou apenas três anos e meio tempo: na
metade da grande tribulação ou na metade da última semana de Daniel. Quando a noiva for introduzida na cidade, a cidade voltará a descer.
E será uma grande decepção. O medo tomará conta de todos. Esse dia será uma armadilha para todos aqueles que estiverem em Jerusalém
Joel 1:5: Despertai, ó bêbados, e chorai; lamentai-vos, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto,
porque foi tirado da vossa boca.
Quem é essa nação poderosa? Essa nação guerreira e demoníaca é a reunião dos exércitos do anticristo que virá para invadir Jerusalém.
Conheçam algumas nações da profecia: (1) Essa é uma das nações poderosas que vêm para confundir Israel, pois virá do abismo, será
composta de demônios terríveis que contam com Apolion como seu líder. O abismo será aberto nesse dia, no dia da grande batalha do
Armagedon. (2) Outra nação é descrita no cap. 2, que é a Igreja, a nação poderosa que vem da nova Jerusalém e (3) Outra virá como
exército pessoal do anticristo em quatro divisões e invadirá Jerusalém e seus campos, que representa os quatro gafanhotos literais do cap.
1 de Joel. (4) Outra virá do Oriente, além do Eufrates. (5) O outro grupo é o resto das nações da terra que virão para o Armagedon.
Apocalipse 9:2 nos diz que o sol e o ar se escurecerão. As trevas se revelam mais fortes que a luz natural. A luz natural não terá poder
contra esse exército espiritual que sairá do abismo. Os espíritos malignos, desde os dias antediluvianos, habitaram ali presos, por todos
estes milênios, serão soltos para formarem um grande exército que lutará contra o exército da Igreja. Será um confronto jamais visto, maior
do que aquele entre Miguel e seus anjos e Satanás e seus anjos. Apocalipse 9:3 nos mostra as figuras dos gafanhotos que invadirão a terra
e deixarão os campos ímpios que não têm o selo de Deus, mas o selo do anticristo, destruídos. Eles não são as quatro qualidades de
gafanhotos que lemos em Joel cap. 1, pois eles não tocarão nas plantas nem nas ervas de Israel, pois não têm permissão.
Os quatro gafanhotos atuarão no início dos três anos e meio e virão para cumprir a ordem de Deus e, depois, serem vencidos pelo exército
da Igreja que desce da nova Jerusalém, no fim. Essa nação ponderosa prefigura o exército pessoal do anticristo em quatro divisões devastará

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as terras de Israel. Os primeiros quatro tipos de gafanhotos: os exércitos que entrarão na terra de Israel para invadi-la (Jl 1). As nações
trazidas pelo anticristo, que invadirá Israel, a seguir. Estamos falando de cinco exércitos, mas nós estamos vivendo hoje para o mundo o
que o mundo viverá na GT
Joel 1:6: Porque uma nação poderosa se levantou sobre a minha terra, poderosa e inumerável; os seus
dentes são como dentes de leão, e as suas mandíbulas são como de leoa velha.
Estamos vivendo essa realidade como tipo ao mundo:
A figura e a oração de Israel que, em 1948, deu seus tenros ramos (Mt 24). O impacto da presença dos exércitos do anticristo na cidade
será grande. Ele virá para tomar o despojo da cidade. Ele temerá o exército chinês que sobe do Eufrates. Haverá uma guerra fria. Ela durará
três anos e meio. O que começou a acontecer no Brasil nesses dias:
Joel 1:7: Fez da minha videira uma desolação, e descascou a minha figueira, descortiçando-a e
lançando-a por terra; embranqueceram os ramos.
Mas houve uma grande frustração. A comparação dessa frustração é como a noiva virgem que espera o seu encontro nupcial
Joel 1:8: Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco por causa do marido da sua
juventude.
SATANÁS NÃO PODE OPERAR SEM PRIMEIRO TIRAR AS OFERTAS DO TEMPLO:
Todas as ofertas trazidas que transformavam o ambiente do Templo em festa acabarão. Satanás corta os cereais, e ao cortá-lo sabe que as
bênçãos de Deus não chegarão
Joel 1:9: A oferta de cereal (“manjar”) e a libação (“vinho derramado no altar”) desapareceram da
Casa do Senhor Jeová; os sacerdotes, servos do Senhor Jeová, estão de luto.
O ATAQUE Á AGROPECUÁRIA, OFERTA DE ABEL: OS GAFANHOTOS NÃO TRABALHAM EM PROSPERIDADE, MAS EM
DESTRUIÇÃO.
Todos os elementos frutíferos que faltam no templo são elementos das ofertas, são frutos de primícias do povo. Ele os corta, pois ele sabe
que, se ali estiver cortado, todas as bênçãos do povo estarão estagnadas nos céus: (1) Ação de graças; (2) o dízimo; (3) a alegria; (4) a
unção. Veja os frutos: (1) uva, (2) figo, (3) romã, (4) palma, (5) maçã e todas as árvores do campo. Equivalência de cada fruto: (1) Sangue
da comunhão; (2) fruto do Espírito; (3) saúde do Espírito Santo; (4) o louvor; (5) os novos cânticos
Joel 1:10: O campo foi saqueado e a terra se lamenta, porque o trigo está destruído, o mosto se secou
e falta óleo.
Se Satanás cortar os produtos das primícias, os montes sentem o impacto, pois para isso existem, para glorificar a Deus!
Joel 1:11: Envergonhai-vos, lavradores, e lamentai-vos, vinhateiros, gemei pelo trigo e sobre a cevada,
porque a colheita do campo se perdeu.
Veja os frutos: (1) uva – A MESA DO SENHOR
(2) figo- O ALIMENTO DE JESUS
(3) romã – O SÍMBOLO DO REINO
(4) palma – A ORNAMENTAÇÃO DAS CIDADES
(5) maçã e todas as árvores do campo. Equivalência de cada fruto – A FOME
(1) Sangue da comunhão.
(2) Fruto do Espírito.
(3) Saúde do Espírito Santo.
(4) O louvor.
(5) Frescura dos novos cânticos
Joel 1:12: A videira se secou, e a figueira se murchou; a romeira, a palmeira, a macieira e todas as
árvores do campo se secaram, pois já não há alegria entre os filhos dos homens.
O pacto de Daniel 9:24-27 é quebrado pelo Anticristo. Ele não pode entrar em ação na terra enquanto houver um dizimista fiel na cidade.
Quando homens acostumados a vestir-se esplendidamente se vestem de saco, Deus trabalha. Reis, sumo sacerdotes, príncipes, vestidos
de saco é o fim de uma era de vitupério. Sem ação de graças, não há antecipação da bênção! Sem libação, não há intercessão do Espírito
Santo! (Rm 8:26)
Joel 1:13: Cingi-vos de saco e lamentai-vos, ó sacerdotes; chorai, ministros do altar. Entrai e passai a
noite vestidos de panos de saco, ministros do meu Deus, porque a oferta de cereais e a libação foram
cortadas na Casa de vosso Deus.
O jejum não deve ser somente de alimento, mas de prazer. Esse jejum de prazer é o mais completo e aceito por Deus, pois Deus nos dá o
poder para desfrutar. Quando esse dom é derramado no altar de Deus, Deus opera de forma extraordinária! Quando Satanás ataca o
dizimista: a evolução das perdas. A motivação falta. Falta de objetivo, de negociações. O estoque sofre. A produção cai

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Joel 1:14: Santificai um jejum, convocai à assembleia um dia de proibição; reúnam os anciãos e a todos
os habitantes da terra, na Casa do Senhor Jeová, vosso Deus. Clamai ao Senhor Jeová, vosso Deus, e
dizei:
(Jl 2:15,16)
O corte da libação e da oferta no santuário causa tremendos estragos: a alegria e o regozijo saem da casa e do templo
Joel 1:15: “Ai, desse dia! Porque o Dia do Senhor Jeová está perto, e virá como assolação da parte do
Todo-Poderoso”. (Jl 2:1; Is 13:6; Sf 1:7)
Joel 1:16: Então o mantimento não está cortado diante de nossos olhos? A alegria e o regozijo não
desapareceram da Casa do Senhor Jeová?
Quando Satanás ataca o dizimista: a evolução das perdas. A motivação falta. Falta de objetivo, de negociações. O estoque sofre. A produção
cai. A fonte da matéria-prima é destruída. A falta de compradores. Os estoques são destruídos. Os lagares são destruídos. A produção
líquida acaba. A fonte de matéria prima é míngua. A fome chega. A liderança é atacada
Joel 1:17: As sementes apodreceram debaixo dos seus torrões, os celeiros foram assolados, os lagares,
destruídos, e a colheita de trigo se secou.
Joel 1:18: Por que muge o gado e bramam confusas as manadas de bois? Porque não há pasto para
eles! Também os rebanhos de ovelhas pereceram.
A perda continua aumentando, observe a projeção. As manadas de bois se confundem. Os pastos são consumidos pelo fogo. Os pastores
do campo não têm alimento para suas ovelhas. As árvores do campo são queimadas
Joel 1:19: A ti clamo, ó Senhor Jeová, porque o fogo consumiu os campos dos pastores no deserto, e
a chama queimou todas as árvores do campo.
O espírito do anticristo já está em nosso meio, como disse João Evangelista. Esse espírito atua hoje em livros cristãos proibindo as ofertas,
inibindo as pessoas de dizimar, constrangendo os homens de bens de semearem suas poderosas sementes
Joel 1:20: As bestas do campo ainda bramam a ti; porque se secaram as correntes de água, e o fogo
consumiu os campos no deserto.
I - O QUE DEVEMOS FAZER?
TOCAR O ALARMA
Três anos e meio passarão até que se completem os sete anos, e aí a cidade chegará ao seu lugar para o grande Armagedon, quando a
Igreja sairá da cidade como um grande exército para uma grande guerra (Jl 2). Isso se ouvirá na Nova Jerusalém, acima, onde estiver a
Igreja, que, nesse momento, estará estabelecida sobre a terra (Ap 22:11-13). A batalha será espiritual e física. A igreja virá por cima e entre
a parte física, contra-atacando o mundo espiritual, e Israel sairá pela parte física e visível. Será uma guerra universal. Este é o grande
exército de Cristo que virá com ele na sua segunda vinda para destruir a Babilônia política. Este exército é visto em Joel 2:1-10. Três anos
e meio passarão, até que se completem os sete anos, e aí a cidade chegará ao seu lugar para o grande Armagedon, quando a Igreja sairá da
cidade como um grande exército para uma grande guerra (Joel 2). Isso se ouvirá na nova Jerusalém, acima, onde estiver a Igreja, na Nova
Jerusalém, que, nesse momento, estará estabelecida sobre a terra (Ap 22:11-13). A batalha será espiritual e física. A igreja virá por cima e
entre a parte física, contra-atacando o mundo espiritual, e Israel sairá pela parte física e visível. Será uma guerra universal: Joel 2:1: Tocai
o shofar em Sião, e clamai em alta voz no Meu monte santo. Tremei todos os moradores da terra, porque o Dia do Senhor Jeová vem, e
está perto. Todas as potências serão abaladas (Mt 24:29-35). Esta é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos mares fará com que as
nações inteiras tenham medo. Pelo medo, o mundo se moverá naqueles dias! (Lc 21:25-26). A revelação do exército organizado de Deus.
Esta é a nação poderosa em cujas mãos está entregue o ex-Luzeiro (Ez 31:11). Não é acampamento de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap
19:11-14): Joel 2:2: Porque se aproxima o dia da escuridão e de trevas, dia nublado e de densa escuridão. Como a alva que se estende
sobre os montes, assim virá um povo grande e poderoso, que nunca houve semelhante a ele, nem depois dele haverá outro nos anos das
gerações seguintes. Esse é o processo da possessão da herança pelo vingador. (Lv 25:23-25). O trabalho mentiroso do anticristo será
desfeito: Joel 2:3: Diante dele consome um fogo e, detrás dele, abrasa a chama. Diante dele a terra é como jardim do Éden e, detrás dele,
é um árido deserto, e nada escapará dele. Geralmente, confundimos essa visão espiritual da Igreja com a visão literal de Seba e Dedã de
Apocalipse (Ap 9:13-17; Ez 38:11-13; Gn 25:1-3). Ambos os grupos são para executar juízo e limpeza da terra, é um processo de posse: o
que não se purifica com sangue, purifica-se com fogo: Joel 2:4: Seu aspecto é como o aspecto de cavalos, e correm como cavaleiros. A Igreja
não é um grupo de anjos, não está voando, transporta-se (Ap 19:14): Joel 2:5: Como o estrondo dos carros de batalha que retumbam sobre
os cumes dos montes, vão saltando; como o crepitar da chama de fogo que consome o restolho e como o povo poderoso ordenado para a
batalha. Os olhos dos homens nesses dias serão abertos para ver os dois mundos de uma vez. Mas, naqueles dias, os dois mundos serão
abertos aos olhos humanos! Devemos lembrar que santificação e santidade são duas palavras distintas. Santificação é um depósito feito no
santuário que cobre de segurança a pessoa e o objeto santificado (Lv 27:1-27). É um valor pago no santuário para que Deus assegure aquilo
que foi santificado. É um depósito equivalente que fica no santuário. Jesus se santificou (Jo 17:19) por nós. Isto é, ele depositou o seu
sangue em lugar de nossas ofertas de prata e ouro (Hb 10:12,14,29). Santidade é um modo de vida que escolhemos em gratidão e temor
àquilo que recebemos, como benefício da santificação de Cristo. A santidade se alcança quando optamos por viver sob o domínio do
Espírito (Gl 5:22). Santidade é o equilíbrio dos instintos. A nossa maneira de viver é santidade. O santo temor e piedade é crer que a

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santificação de Cristo é satisfatória para que Deus nos receba, quando todas as coisas forem desfeitas. Não temos mais que pagar pela nossa
santificação, pois o sacrifício de Cristo é suficiente. Nós devemos santificar os nossos bens: 2 Pedro 3:11: Assim que, posto que todas estas
coisas terão de ser desfeitas, como vos convêm ser santos em toda a vossa maneira de viver, no santo temor e piedade de Deus! Quando
a cidade chegar, será apenas uma bola de fogo e todos seus ministros serão labaredas de fogo, e quando a cidade estiver entrando na
galáxia abrirá um caminho astronômico. A Bíblia descreve este acontecimento assim: as estrelas explodirão, o sol se escurecerá e os
elementos se fundirão
Joel 2:1: Tocai o shofar em Sião e clamai em alta voz no meu monte santo. Tremei todos os moradores
da terra, porque o Dia do Senhor Jeová vem, e está perto. (Jl 1:15)
Todas as potências serão abaladas, (Mt 24:29-35). Essa é a vinda literal de Mateus 24. O leviatã nos mares fará com que as nações inteiras
tenham medo. Pelo medo o mundo se moverá naqueles dias! (Lc 21:25-26). Esta é a nação poderosa em cujas mãos está entregue o ex-
Luzeiro (Ez 31:11). Não é acampamento de anjos, não é Israel, é a Igreja (Ap 19:11-14)
Joel 2:2: Porque se aproxima o dia de tristeza, dia de trevas e de densa escuridão. Como a alva que
se estende sobre os montes, assim virá um povo grande e poderoso, que nunca houve nos dias antigos,
nem depois dele haverá pelos anos adiante, nas gerações seguintes. (Am 5:18,20; Sf 1:15)

II - Um chamado à conversão:
Joel 2:12: “Agora, pois”, diz o Senhor Jeová: “Convertei-vos a mim de todo o vosso coração, com
jejum, com lamento e com pranto.

III- Um chamado A UM DIA DE PROIBIÇÃO:


Procuremos o que lhe oferecer: corações rasgados e oferta de arrependimento. Israel sempre voltou para a terra, mas não voltou para
Deus. O arrependimento de Deus não é pelo pecado, mas do mal que pensava em fazer. O arrependimento de Deus é motivado na
humilhação, conversão daquele que está condenado
Joel 2:13: Rasgai os vossos corações e não as vossas vestes, e voltai ao Senhor Jeová, vosso Deus,
porque ele é misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e abundante em sua bondade, e se
arrepende do mal. (Êx 34:6)

IV- Um chamado à CRER EM UMA POSSIBILIDADE DE ARREPENDIMENTO


DO INIMIGO
A. UMA ASSEMBLEIA NACIONAL É O PRIMEIRO PASSO:
Quem sabe se não se arrependerá e mudará de ideia, e deixará após si uma bênção, uma oferta de cereal e uma libação para o Senhor
Jeová, vosso Deus. (Jl 1:9,13)
Agora uma convocação ao Israel terreno. Agora é a trombeta que toca pela segunda vez para convocar os exércitos de Israel para o
Armagedon
Joel 2:15: Tocai o shofar em Sião, santificai um jejum, convocai à assembleia um dia de proibição. (Jl
1:14)
Considero essa parte do livro de Joel a mais linda, pois fala do encontro de todo o povo de Deus. Haverá uma grande batalha, aqui conhecida
como a batalha do vale de Josafá, a famosa batalha do Armagedon. Mas veja o tom profético que é preciosíssimo! A santificação é um
depósito equivalente de certo valor (Lv 27:1-27). O conselho de guerra estará com o coração confiado em Jeová. Nunca o conselho de
guerra esteve tão coeso como nesse dia! Será uma batalha baseada naquela em que Josafá venceu os filhos de Ló! Será uma batalha de
louvor a Deus. O noivo é Cristo, o Messias rejeitado pelo seu povo. Agora, Ele sairá da sua recâmara, a Nova Jerusalém. A Igreja entrou
em sua casa sete anos antes (Is 26:16-21). Nesse dia, a Igreja deixará a sua casa, a nova Jerusalém, e descerá para a batalha. Já sete anos
terão se passado no tempo dos homens e, enfim, a Igreja descerá! Será uma apoteose, e se cumprirá o capítulo 2. Por isso, esse verso é
extremamente lindo, pois fala da esposa e seu esposo. Nesse momento, a nação inteira verá o Senhor regressando e o prantearão, e pedirão
perdão pelo fato de tê-lo rejeitado antes, na sua primeira vinda
Joel 2:16: Congregai o povo, santificai a congregação, convocai os anciãos, reuni os jovens e as crianças
de peito. Saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento nupcial. (Is 13:1-8; Êx 19:10,22; Js 3:5)
Acontecerá minutos antes de sua revelação em glória com a Igreja. As duas testemunhas terão feito o seu grande trabalho. Serão mortas e,
depois, se levantarão (Ap 11:12). Por isso, Apocalipse 11:13 nos diz que haverá um grande terremoto. A terra sofrerá suas mudanças com
a vinda do Senhor Jesus, que pisará no Monte das Oliveiras. Eles olharão para o céu e verão o Senhor. Entenderão, por meio do trabalho
das duas testemunhas, que o Messias já teria vindo. Eles entenderão que crucificaram a Cristo duas vezes. Será um dia de grande lamento
e choro. Quando Israel se vê sitiado pelas nações da Terra, estará em apuros: o trabalho das duas testemunhas nesse momento está

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acabado, estarão mortos na praça da cidade (Ap 11:7,8): será o momento de sua vinda. Esse verso se refere literalmente ao momento da
vinda do Leão à terra ladeado da sua esposa, seu grande exército. Com o trabalho das duas testemunhas, Israel entenderá nesse momento
(pois, nessa hora, também as duas testemunhas subirão ao céu) que o Messias já terá vindo. Toda a nação se surpreenderá quando Ele
aparecer com os braços abertos sobre o Monte das Oliveiras. Nessa hora, eles prantearão o Filho de Deus como Unigênito (Jo 3:16), e
como o Primogênito, filho da terra, pela ressurreição dos mortos (Hb 1:6)

V- DEUS ESERA AS ATITUDES DOS SACERDOTES OU MINISTROS:


Joel 2:17: Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Perdoa, ó
Senhor Jeová, o teu povo e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações não tenham
domínio sobre ele, para que não digam entre os povos: Onde está o seu Deus?.
A compaixão será sobre o povo e o zelo, sobre a terra. A compaixão exprime o coração de Deus e o pacto feito com seus pais. O zelo limpa
a terra e mantém a sua santidade. O zelo é obra do Espírito de Santidade, a compaixão estabelece a sua misericórdia. O zelo do templo se
ampliará por toda a terra, pois toda a terra será santa
Joel 2:18: Então, o Senhor Jeová terá zelo por sua terra e terá compaixão do seu povo”.
Israel se tornará sacerdócio universal entre as nações, como Deus havia planejado (Êx 19:5,6; Ez 40-48). As nações trarão o seu dízimo
para Israel (Is 60:4-12). Imediatamente depois desses dias, o reino universal de Cristo será inaugurado, pois o dízimo das nações virá para
Israel, como as tribos traziam seus dízimos a Arão. As tribos são tipos das nações, Arão, tipo de Israel e Moisés, tipo da Igreja; por isso,
neste livro, temos dois montes Sião (Gl 4:25,26). Holocaustos, nunca mais! A primeira e a segunda guerras mundiais fizeram com que o
povo considerasse que, fora de sua terra, ele estaria sempre inseguro. O opróbrio da guerra entre as nações será trocado pela glória de sua
segurança. Devocionalmente, Deus autoriza tribulações a fim de nos levar ao local de nossa missão

VI - A RESPOSTA DE DEUS:
Joel 2:19: O Senhor Jeová responderá e dirá do seu povo: “Eis que vos envio cereal, vinho e azeite,
para que vos farteis; e nunca mais voltarei a colocá-los como opróbrio entre as nações,
Tipo da confederação de nações que estava sendo esperada como uma batalha antes do arrebatamento e que certamente acontecerá a seu
tempo na batalha de Gogue (Ez 38). Não antes, mas sete anos depois do arrebatamento, na volta de Cristo em glória
Joel 2:20: Aquele que é do Norte apartarei para longe de vós; deixá-lo-ei em uma terra seca e desolada,
com a sua vanguarda de frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar Mediterrâneo.
Espalhar-se-á o seu mau cheiro, e a sua podridão subirá; porque ele fez grandes coisas!
Agora o Senhor redime a terra literalmente e a ungirá com as mesmas bênçãos do Éden. A posse do resgate chegou. O posseiro foi lançado
fora
Joel 2:21: Não temas, ó terra; alegra-te e salta de gozo, porque o Senhor Jeová se levantou para fazer
grandes coisas.
Essa é a resposta a Miquéias. A terra dará a luz a seus frutos. O pasto chega ao fim, e a glória renasce o Éden (Rm 8:18 – 23). A videira e a
figueira dão a sua riqueza, e a árvore. As nações, Israel e a Igreja
Joel 2:22: Não temais, bestas do campo, porque a pastagem do deserto reverdecerá, a árvore dará o
seu fruto, a videira e a figueira darão a sua força em abundância.

VII - Um chamado à CRER EM UMA POSSIBILIDADE DE ARREPENDIMENTO


DO INIMIGO
A aclimatação da terra voltará a ser como era antes do dilúvio. O clima da terra foi afetado depois da corrupção da raça humana e depois
do dilúvio (Gn 8:22). (a)Todos virão a ti (Is 60:4) (b) o verás e serás iluminado, v.5; (c) abundância do mar se tornará a ti, v.5; (d) as riquezas
das nações virão a ti, v.5b; (e) ouro e incenso, v.6; (f) publicarão os louvores ao Senhor, v.6; (g) com agrado subirão ao altar, v.7; (g) veja
ali a presença da Igreja, v. 8. De mosto – Cristo. De azeite – Espírito Santo. De cereal – Palavra de Deus. Parte três do livro – o tempo de
regressar, aquilo que foi roubado pelo Devorador – começa o governo do Messias sobre a terra
Joel 2:23: Oh, filhos de Sião, regozijai-vos e saltai de alegria pelo Senhor Jeová, vosso Deus, porque
vos dará ensinador de justiça, e fará descer as primeiras chuvas, e enviará sobre vós a chuva temporã e
a chuva serôdia. (Dt 11:14)

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VIII - A RESTITUIÇÃO COMO RESULTADO:
Joel 2:24: As eiras se encherão de cereal, e os lagares transbordarão de vinho novo e de azeite.
Os dois exércitos são diferentes. O primeiro, dividido em quatro classes de gafanhotos, foi um juízo terreno, mas um tipo de um exército
humano, que será o exército do anticristo. O segundo exército será a Igreja que descerá do seu tálamo, da nova Jerusalém. Todos esses
exércitos têm um fim: cumprir a palavra profética de Deus e todos estão, direta ou indiretamente, atuando porque Deus está no controle e
tem um objetivo: implantar o seu reino na terra, e todas as coisas concorrem para o bem de seu povo. Mas tenha a certeza de que eles são
diferentes na sua origem, mas semelhantes no propósito
Joel 2:25: Então, vos restituirei pelos anos que foram consumidos pelo gafanhoto cortador, pelo
gafanhoto migrador, pelo gafanhoto devorador e pelo gafanhoto destruidor o meu grande exército que
enviei contra vós. (Jl 1:4)
O início do governo de Cristo na terra. Textos anteriores: Apocalipse 11:15. Os versos 26, 27 falam do estabelecimento do governo de
Cristo na terra
Joel 2:26: Comereis fartamente, e vos saciareis, e glorificareis o nome do Senhor Jeová, vosso Deus,
que agiu poderosamente para convosco; e nunca mais o meu povo será envergonhado.
Essa será a grande vitória de Israel, quando Deus mesmo habitar no seu meio. Será uma grande surpresa para todos quando souberem que
Deus terá um tabernáculo acima da Jerusalém terrena (Gl 4:26; Sl 87:1-7)
Joel 2:27: E sabereis, então, que estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor Jeová, vosso Deus, e
não há outro fora de mim. E nunca mais o meu povo será envergonhado. (Is 45:5,22)

IX - O AVIVAMENTO:
O Espírito Santo não será derramado incondicionalmente sobre ímpios e justos. Mas ele será derramado sobre todas as classes de pessoas,
de toda tribo, língua, povo e nação, das que crerem no Senhor nosso Deus e o invocarem. A palavra “depois” confunde o comentário
profético sistemático, pois ela serve para várias etapas, como colocou Pedro para uma delas em Atos 2. Mas o texto originalmente se
completará depois do estabelecimento do reino messiânico de Cristo. “Derramar do” meu Espírito é diferente de “derramar o” meu
Espírito. Pedro limitou esse avivamento no Pentecoste quando citou o texto incompleto (At 2). Veja para que tempo, originalmente, está
determinada essa profecia: para o governo universal terreno de Cristo entre as nações, mas veja que Pedro tomou esse texto e o aplicou
para seus dias! Veja o que diz Hebreus 6:5: “provaram das virtudes dos séculos vindouros”. Não estava destinado para eles. Mas o texto
profético se cumpre para aquele que o toma, para aquele que tem autoridade para antecipá-lo. Os cinco tempos em que o Espírito Santo
seria derramado sobre toda carne (toda classe de pessoas): (1) Em Cristo, no corpo de Cristo. Desde que ele começou o seu ministério (Fp
2:5-8). Quando Jesus assumiu esta forma de servo, homem-servo. Antes, o Espírito Santo ainda estava no trono (Lc 3:22). (2) Sobre a Igreja,
definitivamente, nos dias do Pentecostes. (3) Antes do arrebatamento da Igreja. Os momentos gloriosos que antecedem o arrebatamento
serão cheios do Espírito Santo de Deus. Do Corpo de Cristo ele fluirá para os membros do corpo, pois ele está na Igreja militante e universal.
(4) Antes da vinda gloriosa de Jesus Cristo, como nos profetiza Joel aqui. A profecia de Joel 2:28 cumprir-se-á literalmente quando a nação
de Israel receber o seu Pentecostes particular, assim como a Igreja recebeu o seu Pentecostes (Zc 12:10). (5) Nos dias do governo glorioso
de Jesus Cristo na terra, durante os mil anos sabáticos. Pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor. Ele mesmo é o Espírito do
conhecimento. Sangue fala da salvação e da purificação da terra (Is 4:2–6). Fogo fala do derramamento do Espírito Santo para purificar toda
a terra, a fim de que Cristo reine. Vapor, ou nuvem, fala do louvor das gentes e será como vapor subindo de toda a terra. Será algo
maravilhoso, pois a oração e o louvor serão vistos como um grande quadro pintado, como no pôr-do-sol. Ele mostrará prodígios
Joel 2:28: E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e
vossas filhas profetizarão, os vossos anciãos sonharão sonhos, e os vossos jovens terão visões. (Is 44:3)
Não há camada social para o Espírito Santo. Veja que a mesma manifestação do Espírito sobre as servas e servos será vista nos filhos e
filhas. Somente em Cristo as camadas sociais desaparecem!
Joel 2:29: Ainda sobre os vossos servos e sobre as vossas servas, derramarei o meu Espírito naqueles
dias.
X - OS SINAIS
Sangue – salvação e purificação da terra (Is 4:2–6). Fogo – o derramamento do Espírito Santo como fogo para purificar toda a terra a fim de
que Cristo reine. Vapor de fumaça – o louvor das gentes será visto como vapor subindo de toda a terra. Será algo maravilhoso, pois a oração
e o louvor serão vistos como um grande e gigante quadro pintado como na parte do pôr-do-sol. E mostrarei prodígios. Essas foram as
maravilhas que fez o anjo do Senhor a Manoá (Jz 13:19,20)
Joel 2:30: E farei prodígios nos céus e na terra: sangue, fogo e colunas de nuvem.
Jesus anunciou isso novamente (Mt 24). Quando a Nova Jerusalém entrar no firmamento, a cidade tomará o seu lugar escolhido pelo Pai
desde a fundação do mundo (Ef 1:2-5). A sua luz tomará o seu espaço eterno. Todos os luzeiros serão insignificantes diante dela. A entrada
da nova Jerusalém no espaço sideral será uma apoteose que fará com que todas as coisas pareçam transparentes, pois a sua luz não tem

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sombra nem variação. O Cordeiro de Deus é a sua lâmpada (Ap 22:21-23). Zacarias, por isso, profetizou que não será nem dia, nem noite
(Zc 14). Antes que venha o dia do Senhor Jeová, grande e terrível. O objetivo principal do derramamento do Espírito Santo na terra é o
livramento do grande e terrível dia do Senhor
Joel 2:31: O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o Dia do Senhor Jeová,
grande e terrível. (Ml 4:5)
XI - A SALVAÇÃO:
É a nova atitude em relação a Cristo: invocar. Lembra-se de Enos? Deus vai restaurar um sacerdócio anterior a Arão. Veja que se trata de
dois lugares, um na terra e outro no céu (Is 4:2-6). Invocar a Deus implica em três atitudes naqueles dias: (1) temer a Deus, (2) dar-lhe
glória e (3) adorá-lo (Ap 14:6). Estas são as três exigências do evangelho a ser pregado naqueles dias, e todas fazem parte da invocação. É
uma exigência para toda tribo, língua, povo e nação (toda carne) que quiser experimentar o derramamento do Espírito Santo e ser salvo.
O fim do evangelho é este: dar glória a Deus, adorá-lo e temê-lo. Dou glória a Deus pelo meu agradecimento e reconhecimento, adoro-o
porque tenho sua comunhão comigo e o temo porque declaro que todas as coisas lhe pertencem. A invocação trará todos os benefícios da
graça. Hoje esta invocação segue com um ritual especial de batismo, testemunho, santidade e confirmação de nossa fé. Naqueles dias, a
invocação segue-se de morte por amor a Cristo. A morte será literal como batismo literal (Rm 6:2-5). Porque, no monte Sião e em Jerusalém,
haverá livramento de um remanescente salvo. A Igreja já estará lá quando essas coisas acontecerem. Na nova Jerusalém (Hb 12:22-24) a
Igreja estará, e o profeta nos avisa. Como tem dito o Senhor Jeová aos restantes dos redimidos, aos quais o Senhor Jeová tem chamado.
Aqui se confirma que ainda haverá salvação para os restantes dos redimidos durante a grande tribulação. Este verso é um verso-chave para
explicar os salvos durante a grande tribulação e “o resto da sua semente” de Apocalipse 12, dos que creem no testemunho de Cristo
durante a última semana de Daniel (o mesmo que grande tribulação). Mas o derramamento do Espírito Santo sobre toda a carne tem por
objetivo a salvação de toda a carne, isto é, de todas as classes de pessoas da terra. Segundo o texto profético, Israel (remanescente) será
guardado até a sua vinda em glória. Em Jerusalém haverá salvação. Nestes momentos, a nova Jerusalém estará sendo estabelecida sobre a
terra e as duas testemunhas estarão em pleno ministério. Os anjos de Deus sobrevoarão as cidades clamando o Evangelho do reino: temei
a Deus, dai-lhe glória e o adorai (Ap 14:6). Estas são as três exigências do evangelho a ser pregado naqueles dias. Toda tribo, língua, povo
e nação (toda carne)
Joel 2:32: E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor Jeová será salvo; porque no
monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, como disse o Senhor Jeová ao remanescente dos
redimidos, aos quais o Senhor Jeová há de chamar”. (Rm 10:13) – DR ALDERY NELSON ROCHA

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SEGUNDA AULA DE DOZE
O PODER DO VOTO

O PPODER DO VOTO: DEUS NÃ TEM PRAZER EM UM TIPO DE PESSOA, E FAZ UM


ALERTA:
ALERTA A QUEM FALA DEMAIS
ALERTA A QUEM FALA AUQLQUER COISA
ALERTA AQUEM OFERECE SACRIFÍCIOS VAZIOS – DE TOLO QUE NUNCA CUMPRE
A SUA PROMESSA
ALERTA AO PRECIPITADO
ALERTA A QUEM FALA MULDITÕES DE PALAVRAS

I - CARACTERÍSTICAS DE QUEM É FIEL:


1 – POUCAS PALAVRAS
2 – TEM A AJUDA CONSTANTE DO ANJO DO VOTO
Guardar os pés quando dirigir-se à casa de Deus é o mesmo que “tenha domínio da sua língua”. A língua é vista pelo sábio como os pés.
Ele acrescenta: use os seus ouvidos. Não fique divagando, falando bobagens e se metendo naquilo que não é da sua competência. A língua
é vista pelo sábio como os pés. Ele acrescenta: use os seus ouvidos. O voto não pode ser um sacrifício de tolo. Oferecer sacrifícios de tolo
é uma preparação para passar por uma vergonha, sem necessidade. Não é simplesmente oferecer um animal doente, ou coisa semelhante.
É enfrentar uma situação vergonhosa que você poderia ter evitado. Ouvir é melhor do que oferecer sacrifício sem coração. O voto
precipitado faz mal
Eclesiastes 5:1: Guarda o teu pé quando fores à Casa do Senhor. Oferecer-se para ouvir é melhor do
que oferecer sacrifícios de tolos, porque estes não sabem que fazem mal. (1 Sm 15:22)
A precipitação é um tipo de pressa sacrificial onde a vítima somos nós mesmos. É o pecado da boca sem fundos. Mas, aqui, ele não ensina
que devemos evitar a precipitação diante dos homens, ele ensina que devemos fugir da precipitação diante de Deus. Ele também ensina
que a Casa de Deus é a embaixada dos céus. Se você está na Casa de Deus, está na presença de Deus
Eclesiastes 5:2: Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse em proferir qualquer
palavra diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra. Portanto, sejam poucas as tuas
palavras.
O voto não pode ser fruto da multidão de palavras. O voto não pode ser fruto de sonhos e fantasias. Aquele que trabalha muito, dorme.
Aquele que fala muito diz palavras tolas
Eclesiastes 5:3: Porque os sonhos vêm das muitas ocupações, e a voz do insensato vem por meio da
multidão das palavras. (Pv 10:19)
O sacrifício de Caim foi rejeitado por causa do atraso e porque não levou a gordura. O atraso é coisa de tolo. O voto é uma dívida com
Deus. Jonas lembrou-se do seu voto a Deus quando estava no ventre do peixe. Os donos do navio, onde Jonas foi encontrado, também
fizeram votos. Mas ele não teve tempo de cumpri-lo, porque morreu. Jacó fez um voto (Gn 28), e Deus lhe deu vitória na terra do seu
sogro. Ele fez o voto desnecessariamente, porque Deus o honraria, de qualquer maneira, pois já havia lhe dito. Ele fez um voto somente
para tentar “reforçar” a vontade de Deus ao cumprir a sua Palavra, mas Deus não precisava do voto para cumprir a sua palavra. Mesmo
assim, Deus aceitou o seu voto. Ele prometeu que optaria pelo Deus de Abraão, entre os deuses: “O Senhor será o meu Deus”, e ainda lhe
prometeu dar o dízimo de tudo que recebesse
Eclesiastes 5:4: Quando fizeres algum voto a Deus, não tardes em cumpri-lo; porque ele não se
compraz nos insensatos. Cumpras o teu voto. (Nm 30:2)
Quando fazemos um voto, Deus levanta um anjo para nos assistir, como assistiu a Jacó diante das injustiças de Labão. Esse mesmo anjo
tem poder para desfazer todas as nossas obras, quando não cumprimos o voto que fazemos diante de Deus. Por isso, o verso abaixo nos
diz:

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Eclesiastes 5:5: Melhor é que não votes do que votes e não cumpras.
Eis aí o anjo do voto. Nossa justificativa será diante do anjo do voto e ele saberá se falamos mentiras ou não. O anjo do voto é o mesmo
anjo do pacto. Ele é o mesmo que vela pelos pactos. O resultado são obras destruídas pelo anjo do voto. Não se justifique diante do anjo
do voto
Eclesiastes 5:6: Não permitas que a tua boca faça pecar a tua carne, para que não digas diante do
anjo que foi por ignorância. Por que razão suscitarias a ira de Deus contra a tua voz, de maneira
que as obras das tuas mãos fossem destruídas?
Os vãos desejos dos homens produzem mentiras. Aquele que cumpre o seu voto, suas ofertas, e os seus diversos votos de consagrações
teme a Deus de fato, como a Bíblia diz (Dt 14:24)
Eclesiastes 5:7: Porque, na abundância dos sonhos também abundam as vaidades, e assim também
nas muitas palavras. Tu, porém, teme a Deus. (Ec 12:13; Dt 6:2; 10:12)

II - O ANJO DO VOTO NA VIDA DE JACÓ:


Gênesis 28:7: e que Jacó, obedecendo a seu pai e a sua mãe, fora à Padã-Arã;
Resultado do jugo desigual. A rebelião vai aumentando à medida que se vai assumindo a impiedade por motivos invejosos. Deus não estava
vigiando corações, Deus tinha um propósito: a semente da mulher. Não baseie a sua desconfiança no mandamento de Deus, veja dele o
que ele tem em mente. A associação de dois rancores
Gênesis 28:8: compreendendo Esaú, por si mesmo, que as filhas de Canaã eram más aos olhos de
Isaque, seu pai, (Gn 24:3; 26:35)
A associação de dois rancores. Esaú seguiu o caminho de Ismael. Ismael é tipo do fruto da carne em seu caráter. Jacó nasceu depois de
Esaú (Gn 25:26). Isaque nasceu depois de Ismael, e é semente dos judeus e Ismael pai dos árabes. A nação de Israel sempre foi suplantadora
como Jacó. Jacó assumiu o controle sobre seu irmão quanto às promessas (Gn 25:28-34). Esaú sempre foi indiferente às coisas espirituais.
Quando quis resgatar seus direitos espirituais o quis fazer pela força, como até hoje fazem os árabes (Gn 27:6-29). Este mesmo espírito
suplantador ainda opera nos judeus até que eles tenham uma experiência pessoal com Cristo no vale do Jaboque (Zc 12:10). Esaú
representa os árabes e todos sabem que os árabes sempre estiveram no encalço dos judeus até hoje. Enquanto Israel (Jacó) não cumprir a
sua promessa com ele, enquanto não reconhecê-lo como Deus a Cristo, a luta continuará (Gn 33:20). A figueira seca renascerá e a outra
não dará fruto se não for enxertada na Oliveira
Gênesis 28:9: foi-se Esaú a Ismael e, além das mulheres que já tinha, tomou por mulher a Maalate,
filha de Ismael, filho de Abraão, e irmã de Nebaiote. (Gn 36:3)
O sonho de Jacó e a promessa incondicional de Deus para a sua vida. A promessa de Jacó sob condições de interesses materiais. Jacó seguiu
o caminho de Isaque. Início das bênçãos para um estrangeiro. Vá e cumpra o seu papel e receba a sua bênção, faça parte da história do
propósito divino; somente devemos lembrar que foi daqui que Abraão veio quando tinha 75 anos. Ao Norte absoluto de Beer-seba, acima
da terra de Canaã. Algumas vezes é importante voltar às origens. Não nascemos completos, falta-nos uma parte muito importante: a esposa
(o). Quanto a isto é de suma importância voltar às origens. Harã foi o nome dado à cidade onde peregrinaram os pais de Abraão e Naor.
Ali ficou um pedaço de Jacó. Duas gerações haviam passado: a de Abraão, a de Isaque e agora chegou à hora da geração de Jacó. Raquel
estava lá atrás. Muitas vezes vamos adiante à busca da terra, e a nossa “cara-metade” ainda está atrás, esperando que voltemos por ela
Gênesis 28:10: Partiu, pois, Jacó de Beerseba e foi em direção a Harã;
Quem dorme sobre pedras valorizará o conforto que Deus lhe der. Então sonhou: estava posta sobre a terra uma escada, cujo topo chegava
ao céu; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; Revelação de todos os graus de sua subida. A escada era Cristo, Jo 1:48-51.
O primeiro princípio da comunhão com Deus é saber onde está a porta da revelação de Deus. Há uma porta. Deus sabe que os homens
não têm acesso a ele, a não ser que estabeleça este acesso a seu nível: uma escada fala de níveis diferentes a cada revelação, a cada
obediência. O fim chega ao céu. Esta é a revelação da realidade do trabalho comum e normal dos anjos diariamente na terra; ter asas ou
habilidade para adiantar nosso serviço e triunfar não significa que fomos aprovados, a não ser que saibamos como abdicar dessas
habilidades para humildemente fazer o que Deus diz: ter asas e subir em escadas é humildade e obediência
Gênesis 28:11: e chegou a um certo lugar onde passou a noite, porque o sol já se tinha posto; e,
tomando uma das pedras do lugar, a usou como travesseiro, e deitou-se ali para dormir.

1. NA VISÃO DA ESCADA ANTES DE IR PARA PADÃ:


O sonho é a amostra dos degraus que ainda lhe faltam para se encontrar cara a cara com Deus: tipo de Cristo (Jo 1:51). A terceira renovação
do pacto. Revelação para aquele que dormir sobre pedras. Foi à noite que Deus se revelou a Abraão, Gn 15. Foi à noite que o Anjo do
Senhor, Cristo, lutou com ele. O que fazer com as pedras de nossa vida? Durma, deite-se, ouça Deus falar
Gênesis 28:12: Então, sonhou que havia sobre a terra uma escada cujo topo chegava ao céu; e os
anjos de Deus subiam e desciam por ela;(Jó 33:14,15; Jo 1:51)

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Ninguém vem ao Pai senão por Cristo, a escada, Jo 14:6. Faltava Deus ser Deus de Jacó. A posição de nosso Deus acima. Deus queria
completar a trindade da promessa para estabelecer a geração e a descendência da conquista; faltava dizer “o Deus de Jacó”, e isso estava
muito difícil. A terra era uma promessa incondicional, mas Jacó a tornará condicional. (a) Darei a ti e à tua descendência
Gênesis 28:13: por cima dela estava o Senhor, que disse: “Eu sou o Senhor Jeová, o Deus de Abraão,
teu pai, e Deus de Isaque; e esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência; (Gn
26:24; 13:15; 35:1,12; 48:3)
O crescimento de Deus é para todos os polos. (b) “tua descendência será como o pó da terra”, isto é, muito mais que a areia do mar. (c)
“dilatar-te-ás para o ocidente, para o oriente”, esta é bênção especial de Jacó; esta é uma bênção peculiar a ele, “para o norte e para o sul”.
(d) “por meio de ti e da tua descendência serão”; estava na mente de Deus a nação sacerdotal e real, Êx 19:4, 5; fazer de sua família uma
família sacerdotal. Foi sempre a meta divina, que fossem benditas todas as famílias da terra
Gênesis 28:14: e a tua descendência será como o pó da terra; e te dilatarás para o Ocidente, para o
Oriente, para o Norte e para o Sul; por meio de ti e da tua descendência serão benditas todas as famílias
da terra. (Gn 12:3; 18:18; 22:17,18; 26:4; 13:14-16)
Bênção do regresso, de ir e voltar. (e) “Eis que estou contigo, e” (f) “te guardarei por onde quer que fores, e” (g) “te farei tornar a esta
terra;” (h) “pois não te deixarei até que haja cumprido aquilo de que te tenho falado”. A caminhada da prosperidade começa na porta do
Céu
Gênesis 28:15: Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei herdar esta
terra, pois não te abandonarei até que haja cumprido aquilo que te prometi”. (Gn 26:3; Nm 6:24; Sl 121:7,8; Gn
48:21; Dt 31:6,8)
Betel. O que é Betel, a casa de Deus? Deus sempre está no caminho da obediência. (a) Deus se revela quando estamos nos seus caminhos.
(b) Reconheça a Deus em todos os seus caminhos, saiba, anuncie que ele está ali
Gênesis 28:16: Ao acordar Jacó do seu sono, disse: “Realmente, o Senhor Jeová está neste lugar, e
eu não o sabia”. (Êx 3:5; Js 5:15)
Jacó começou na porta do céu, contrário a Esaú que fez aliança com os demônios, Gn 28:9. (c) Tema a Deus. (d) Reconheça que o seu
lugar é terrível, é a porta dos céus
Gênesis 28:17: E temeu, e disse: “Quão espantoso é este lugar! Este não é outro lugar senão a casa
de Deus; e esta é a porta dos Céus”.
Transformou seu problema em marco e ungiu com o produto da terra. (e) Faça uma oferta com aquilo que lhe foi útil, edifique uma coluna
de memorial. (f) Valorize a unção em todo o tempo de sua vida, aprenda a consagrar e a entregar o que é consagrado
Gênesis 28:18: E Jacó levantou-se de manhã cedo, tomou a pedra que pusera debaixo da cabeça, a
erigiu como coluna, e derramou azeite em cima dela. (Gn 35:14; Lv 8:10-12)
(g) Dê nome às suas experiências com Deus. Rebatize as circunstâncias difíceis de sua vida, troque o nome delas para bênção
Gênesis 28:19: E chamou àquele lugar Betel (“casa de Deus”); porém, o nome da cidade antes era
Luz (“amendoeira”). (Jz 1:23,26; Os 4:15)

III - O ANJO DO VOTO NA VIDA DE JACÓ:


Não impressionamos Deus com nossos votos, embora ele os aceite. A promessa foi dada incondicionalmente (Gn 28:13-15) Não queira
comprar Deus com seus votos, nem faça voto daquilo que já é dele, nem ponha na mesa de negociação aquilo que já é seu por herança.
(a) “Se Deus for comigo e” (b) “me guardar neste caminho que vou seguindo, e” (c) “me der pão para comer e vestes para vestir,”
Gênesis 28:20: Então, formulou também Jacó um voto, dizendo: “Se Deus for comigo, e me guardar
nesta viagem pelo caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, (1Tm 6:8; Gn
31:13; 28:15)
A conversão prometida e a fidelidade nos dízimos: duas promessas importantes Deus aceitou o trato; Deus queria ser o Deus de Jacó (d)
“de modo que eu volte em paz à casa de meu pai”. Todas estas 4 (a-d) bênçãos já estavam dadas incondicionalmente, ele as tornou
condicionais e ainda ofendeu o Senhor Deus, “nesse caso verei se o Senhor pode ser o meu Deus”. O incrível de tudo é que Deus aceitou
o seu desafio. Todas as vezes que ele se refere ao Deus de Abraão, ao Deus de Isaque, jamais diz “o meu Deus” ou “o Deus de Jacó”. Em
todo o tempo de sua viagem, Deus estará lutando para que ele seja o Deus de Jacó. Exatamente o que Cristo vem lutando para que Israel
o aceite até hoje. Uma característica nacional de Israel como nação e uma das características de muitos homens de hoje Deus aceitou o
trato; Deus queria ser o Deus de Jacó (d) “de modo que eu volte em paz à casa de meu pai”
Gênesis 28:21: de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, o Senhor será, certamente, o meu
Deus; (2Sm 19:24,30; Dt 26:17; 2Sm 15:8)

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Não faça trato com aquilo que é seu dever. Por causa destas palavras, ele perderá tudo o que vai conseguir na terra de seu sofrimento,
quando José for ao Egito. Por causa de seus filhos, ele descerá ao Egito. Prometer aquilo que já pertence a Deus é querer jogar com a
própria vida; na verdade o dízimo de tudo incluía ele mesmo, mas ele “não sabia”
Gênesis 28:22: e esta pedra, que eu estabeleci como pilar, será a Casa de Deus; e, de tudo o que me
deres, certamente te darei o dízimo”. (Gn 35:7,14; Lv 27:30)

A. NO MEIO DA SUA LUTA QUANDO LABÃO MUDOU O SEU


SALÁRIO DEZ VEZES: Jacó planeja voltar para Canaã. A fuga de Jacó. Aquele que cresce diante de
seus inimigos deve acostumar-se com os invejosos. Você cresce e aparecem os invejosos, este é um dos sinais do
crescimento
Gênesis 31:1: E Jacó ouviu as palavras dos filhos de Labão, que diziam: “Jacó tomou tudo o
que era de nosso pai, e disso fez toda esta gloriosa riqueza”.
Você cresce e os que te favoreceram são os primeiros a mudarem seu favor. É hora de voltar
Gênesis 31:2: E via Jacó o rosto de Labão, e eis que não era para com ele como ontem e antes
de ontem.
Deus sabe que você jamais voltará se não houver uma circunstância adversa contra si; então ele sopra
os ventos contrários
Gênesis 31:3: E disse o Senhor Jeová a Jacó: “Volta para a terra dos teus pais e para a tua
família, e eu serei contigo”. (Gn 28:15,20,21; 32:9)
A segurança de sua família é muito importante; nenhum bem é mais importante que a segurança da família, mas nenhuma
família estará segura sem a provisão diária. Família e provisão são as riquezas
Gênesis 31:4: Então, Jacó mandou chamar a Raquel e a Léia ao campo, onde estava com o
seu rebanho,
Jacó ainda não reconhecia o Deus de Abraão e o Deus de Isaque como o seu Deus. Tipologia e Devoção: Ele prova que ainda
não tinha Deus como seu Deus, mas considerava o Deus de seu pai, mesmo não sendo seu propriamente. Escatologia: Tipos
Escatológicos: Jacó tipo da Nação de Israel: Há três meios de resgate de uma propriedade em terra. O parente remidor, o esforço
próprio e o ano do jubileu. O primeiro é um homem e vem de longe; o segundo é o próprio herdeiro que atua e se esforça para
tomar possessão daquilo que foi perdido; o terceiro é um tempo (Lv 25:25-30). Aqui temos uma profecia que vem se cumprindo
na vida da nação de Israel. Israel matou o seu parente remidor e por isso foi expulsa da terra. Desde Tito, os árabes e os gentios
tomaram conta de suas terras (Ez 36:1-2). Hoje está regressando, mas não regressou a seu Deus. Eles vêm apenas dizendo: o
Deus de nossos pais. Necessitarão de uma experiência com Deus, pois vêm apenas vivendo com o testemunho do Deus de seus
pais (Gn 29:21; 31:5; 31:42; 32:9). “Até que declarem o ‘Deus, o Deus de Israel” (Gn 33:20), muita coisa vai acontecer. A luta
do vale do Jaboque será na última semana de Daniel (32:22-31). “Raquel era estéril. Quando Israel tomou possessão da terra, a
terra que manava leite e mel era estéril. Raquel era bela e amada, mas estéril. Raquel começou a dar frutos através de suas
servas. Eis aí o novo esforço em vão, Bila. Os meios artificiais para gerar na terra. Todo o esforço até hoje experimentado é
apenas fruto das servas de Raquel, não é fruto natural de Raquel. Chegará o tempo que a figueira Raquel dará o seu fruto, Ez
36:8
Gênesis 31:5: e lhes disse: “Vejo que o rosto de vosso pai para comigo não é como nos dias
anteriores; porém, o Deus de meu pai é comigo. (Gn 48:15)
Gênesis 31:6: Vós mesmas sabeis que com todas as minhas forças tenho servido a vosso pai.
Todos os servos que são enganados por seus patrões se apoderam das riquezas de seus senhores; pelo número de suas injustiças
será a multiplicação de seus bens. Deus trabalha na injustiça
Gênesis 31:7: Mas o vosso pai me enganou e dez vezes mudou o meu salário; mas Deus não
permitiu que ele me fizesse mal. (Gn 31:41; Jó 19:3; Sl 37:28; 105:14)
Os bodes eram listrados e malhados, as cabras salpicadas e malhadas, e os cordeiros brancos e negros, Gn 30:35
Gênesis 31:8: Se ele assim dizia: Os malhados serão o teu preço, então, todo o rebanho dava
salpicados com pintas brancas. E, se ele assim dizia: Os listrados serão o teu salário, então, todo
o rebanho dava listrados. (Gn 30:32)
Ver 24:53 - Aquele ouro pelo qual Labão se interessou será um investimento de Eliezer, pelo qual Deus enviará Jacó como seu
cobrador
Gênesis 31:9: De modo que Deus separou o gado de vosso pai e o deu a mim.

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No texto passado quando lemos o que fez Jacó, ele não dá satisfação por que fazia daquela forma, somente agora ele, ao contar
a sua família, revela o que verdadeiramente aconteceu. Os grandes segredos de nossos milagres não devem ser contados fora
de hora. Somente ele sabia que os anjos estavam por trás daquilo
Gênesis 31:10: Pois sucedeu que, ao tempo em que o rebanho cruzava, levantei os olhos e
em sonho vi que os machos que cobriam as fêmeas eram listrados, malhados e tinham pintas
brancas.
Um dos anjos que subiam e desciam na escada. Aquela escada revelava a multidão de anjos que trabalhariam com ele! Os anjos
que subiam é porque haviam terminado o trabalho, e os que desciam eram os que queriam participar na sua grande vitória.
Eram tantos os anjos que queriam participar naquele milagre. Deus trabalhou muito para que Jacó dissesse: O Deus de Israel.
Deus fará qualquer negócio para que um Jacó se converta e Deus tenha a alegria de dizer: “Eu sou o Deus de Abraão, de Isaque
e de Jacó”
Gênesis 31:11: E, em sonho, disse-me o Anjo de Deus: Jacó! Eu respondi: Eis-me aqui. (Gn

48:16)
Até as cores da prosperidade são diversas. Deus trabalha na injustiça. A injustiça é o grande sinal de que Deus vem trabalhar
Gênesis 31:12: E me disse o Anjo: Levanta os teus olhos e vê que todos os machos que
cobrem as fêmeas são listrados, salpicados e malhados; porque tenho visto tudo o que Labão
está fazendo contra ti.
É tempo de voltar, Deus já fez a sua parte, Deus não esquece sua promessa, mas também jamais se esquece da nossa. O voto é
um braço secreto que move milhares de anjos trabalhadores. Conquistar, dominar é um dom, mas voltar à casa é uma bênção
ainda maior
Gênesis 31:13: Eu sou o Deus de Betel, onde me erigiste uma coluna, onde me fizeste um
voto; agora, levanta-te, sai desta terra e retorna para a terra de tua família”. (Gn 28:13,18,20)

B. NA SAÍDA DE VOLTA, OS DOIS ACAMPAMENTOS DE ANJOS


QUE DESCERAM PELA ESCADA – O encontro entre Esaú e Jacó. A divisão de seus bens
e de sua família em grupos especiais. O caminho de volta. A graça do regresso para casa. Antes que Israel volte
completamente à terra, a oposição árabe deve crescer (Ez 35:36; Gn 32:1-11). As nações Palestinas ainda se voltarão
contra ela, mas Deus vai tratar este problema de alguma forma, pois as profecias dizem que Israel estará habitando
sem muros, mas em paz (Ez 38:13). Isto será por acordo, presentes, enfim. (Gn 32:3-11). Até que a figueira dê seu
fruto, os judeus (em sua terra) experimentarão: Ver de longe o avivamento eclesiástico e o arrebatamento da Igreja.
Entre este ponto e o que segue, haverá sete anos de diferença. A batalha do Armagedon: As nações gentílicas virão
contra Israel (Ap 11:2-8; Mt 24:15-28). Nesse tempo Israel reconhecerá a Jesus como Senhor (Zc 12:10), depois
daquela oração de arrependimento por tê-lo morto (Jr 3:21-25). Esse período de grande tribulação terá algumas
finalidades: O julgamento do ganho gordo e do ganho fraco de Israel. (Jr 34:22; Dt 30:1-16; Lv 25:28; Dt 28:63-68; Ml
3:2-4). Eliminar a ideia de que Israel, e “Jacó”, pode conseguir tudo sem Jesus, por esforços próprios (Jr 34:22; Lv
25:28-30). Tirar a Israel do tempo de esterilidade de “Raquel”, dos frutos das servas. Esse tempo equivale ao regresso
do povo à terra, mas sem regressar a Deus. Do renascimento do amor patriótico, mas sem renascer o amor a Deus;
do estabelecimento da língua, sem louvor a Deus. O tempo do esforço próprio. Por isto Deus enviará a oposição árabe;
foi à oposição de Esaú (todavia que fosse somente psicológica) que levou a Jacó a humilhar-se diante do Senhor (Gn
32:9-13). A oposição árabe será benéfica aos judeus. Ela é vista de uma forma clara em Ez 36:2. A mesquita de Omar
é uma das grandes provas dessa oposição. Israel se humilhará ao Senhor (Sl 78) e então os árabes verão que “as
moradas eternas” não são propriedades suas. Os judeus necessitam de uma atuação divina neste aspecto. Antes que
Israel regresse à terra, necessita mudar seu caráter. Necessita reconhecer ao próprio Deus de seus pais como seu
Deus. Para que isto aconteça, somente uma experiência profunda com Deus poderia marcá-lo. Na ocasião da visão
em que Jacó recebeu as promessas de Deus, Ele também fez um pacto com Deus, mas todo o pacto estava debaixo
de condição “Se tu me guardares”, “Se tu fores comigo...” (Gn 28:21), então “O Senhor será meu Deus”. Em nenhum
momento Jacó disse “MEU DEUS”, se não sempre: “O Deus de meus pais” (Gn 31:5; 31:42; 32:9); três vezes podemos
notar isto nos textos que relatam a história de Jacó. Então, depois que da parte de Deus estava cumprida, ele era rico,
muito rico, tinha família e muitos servos, Deus veio a cobrar sua parte: “... Jeová será meu Deus”. Anjos o ajudaram
em seu regresso (Zc 6; Gn 30:31). Eles são os “quatro ventos” de Ezequiel 37 e Apocalipse 7:1
Gênesis 32:1: Jacó também seguiu o seu caminho, e, nele, encontraram-no os anjos de Deus.
(Sl 34:7; 91:11; Hb 1:14)
Deus abre as portas das realizações depois que ministramos perdão e recebemos bênçãos
Gênesis 32:2: E quando Jacó os viu, disse: “Este é o acampamento de Deus”. E chamou
àquele lugar Maanaim (“dois acampamentos”). (Sl 103:21)

13
C. OS ANJOS RECEBEM ORDEM PARA CUMPRIREM O NOSSO
VOTO: DEUS DÁ ORDEM A NOSSO RESPEITO PARA QUE NOS
SIGAM EM TODOS OS NOSSOS CAMINHOS: Ajuda angelical: “Porque ele
ordenará aos anjos que se ocupem de ti, para te guardarem em todos os teus caminhos”
Salmo 91:11: Porque ele ordenará aos anjos que se ocupem de ti, para te guardarem em todos os teus
caminhos. (Sl 34:7; Mt 4:6;Lc 4:10; Hb 1:14)
(9) Pedras de tropeços: “tropeces com os teus pés em pedra”. (H) Ajuda angelical presente e futura – “Eles te conduzirão em suas mãos,
para que não tropeces com os teus pés em pedra”
Salmo 91:12: Eles te conduzirão em suas mãos, para que não tropeces com os teus pés em pedra.

IV - O VOTO DE ANA –
ANA FEZ UM VOTO NO MEIO DE UMA RIVALIDADE: SAMUEL FOI A
PORTA PARA MUITOS FILHOS. ELA O ENTREGOU AO SENHOR, E DEUS
LHE DEU A SUA RECOMPENSA: O PODER DO VOTO

Um ventre disposto para Deus: a oferta do seu tudo no meio do nada


1 Samuel 1:5: mas a Ana ele deu uma porção dobrada, porque a amava, ainda que o Senhor Jeová
lhe tivesse privado de ter filhos.
A importância de uma rival
1 Samuel 1:6: E a sua rival a provocava com o fim de desesperá-la, pois o Senhor Jeová a tinha privado
de ter filhos.
A sua oferta era o motivo da provocação. Motivos de angústias que constantemente devem ser vencidas pela mulher
1 Samuel 1:7: E assim acontecia todos os anos; quando ela subia à Casa do Senhor, a outra a provocava
muito; razão pela qual chorava e não comia.
O ventre disponível para Deus não se satisfaz com palavras
1 Samuel 1:8: E Elcana, seu marido, lhe disse: “Ana, por que choras, e por que não comes, e por que
está triste o teu coração? Acaso, não te sou melhor do que dez filhos?”
A decisão de orar
1 Samuel 1:9: Um dia, Ana se levantou, depois de terem bebido e comido em Siló, enquanto Eli, o
sacerdote do Senhor Jeová, estava sentado numa cadeira junto ao pilar da porta do Templo do Senhor,
O poder do pranto com voto
1 Samuel 1:10: e com grande amargura de alma, orou e chorou copiosamente diante do Senhor Jeová.
(Jó 7:11)
O poder do voto e a entrega do ventre disponível para um milagre. A consagração antecipada do seu milagre
1 Samuel 1:11: E fez um voto, dizendo: “Ó Senhor dos Exércitos, se atentares à aflição da tua serva
e te lembrares de mim, e não te esqueceres da tua serva, mas deres à tua serva um filho homem, então
o darei ao Senhor Jeová por todos os dias da sua vida, e nenhuma navalha passará por sua cabeça”. (Nm
6:5; 1Sm 13:5)
A oração no espírito de uma mulher cheia do Espírito
1 Samuel 1:12: E como já fazia muito tempo que Ana perseverava em oração perante o Senhor Jeová,
Eli observou a sua boca.

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1 Samuel 1:13: Porquanto Ana falava no seu coração, e os seus lábios apenas se moviam, mas a sua
voz não se ouvia; então, Eli pensou que ela estava embriagada. (Ef 5:18)
A impossibilidade de se afastar do Espírito Santo
1 Samuel 1:14: E Eli lhe disse: “Até quando tu estarás bêbada? Afasta de ti o teu vinho”.
O espírito e a alma como elementos distintos
1 Samuel 1:15: E respondendo Ana, disse-lhe: “Não, meu senhor, eu sou uma mulher de espírito
pesaroso. Não bebi vinho ou qualquer bebida forte; mas tenho derramado a minha alma perante o
Senhor Jeová.
Os motivos de sua oração
1 Samuel 1:16: Não pense que a tua serva é uma filha de Belial (“imprestável”); pois dos meus
abundantes sofrimentos e de meus desgostos tenho falado até agora”.
A bênção sacerdotal e o fim da tristeza
1 Samuel 1:17: Então, respondeu-lhe Eli, dizendo: “Vai em paz, e que o Deus de Israel te conceda a
graça que lhe pediste”.
1 Samuel 1:18: E ela disse: “Que a tua serva ache graça diante de teus olhos”. Assim, a mulher seguiu
o seu caminho e comeu, e o seu semblante deixou de estar triste.
O ventre abençoado pronto para o milagre
1 Samuel 1:19: E madrugaram, adoraram ao Senhor Jeová e voltaram para a sua casa, em Ramá. E
conheceu Elcana a Ana, sua mulher, e o Senhor se lembrou dela.
Os nomes são marcos que apregoam a grandeza de Deus
1 Samuel 1:20: E aconteceu que, no tempo determinado, Ana concebeu, e teve um filho, e pôs-lhe o
nome de Samuel (“ouvido por Deus”), dizendo: “Porque eu o pedi ao Senhor Jeová”.
O marido que assume o voto de sua mulher como sendo o seu voto
1 Samuel 1:21: E subiu aquele homem Elcana, com toda a sua casa, perante o Senhor, para oferecer-
lhe o sacrifício anual e pagar o seu voto.
Filhos preparados geram resultados melhores. Samuel estava sendo imunizado pela sua mãe. Filhos imunizados prosperam
1 Samuel 1:22: Mas Ana não subiu, pois disse a seu marido: “Quando o menino for desmamado, eu
o levarei para que apareça diante do Senhor Jeová e viva ali para sempre”.
A compreensão do esposo frutífero
1 Samuel 1:23: E respondeu-lhe Elcana, seu marido: “Faze como te parecer melhor. Fica até que o
desmames, para que diante do Senhor Jeová cumpras a tua promessa”. Ficou, pois, a mulher, criando
o seu filho, até que o desmamou.
O poder da oferta de apresentação da criança. Cristo, o pão e o vinho prefigurados
1 Samuel 1:24: E, quando o desmamou, o levou consigo, junto com três bezerros, um efa de flor de
farinha (“22 l de trigo”) e um odre de vinho, e o trouxe à Casa do Senhor, em Siló. E o menino era de
tenra idade.
O bezerro substituto, tipo de Cristo que morre em nosso lugar
1 Samuel 1:25: E, quando o bezerro foi degolado, trouxeram o menino perante Eli.
O testemunho diante dos incrédulos
1 Samuel 1:26: E disse ela: “Ó, senhor meu, como vive a tua alma, eu sou aquela mulher que esteve
junto a ti, neste lugar, suplicando em oração ao Senhor Jeová.
1 Samuel 1:27: Por este menino eu pedia, e o Senhor me concedeu a graça que lhe pedi.
A consagração com adoração surpreendente
1 Samuel 1:28: Por isso eu o devolvo ao Senhor Jeová. Enquanto ele viver, pertencerá ao Senhor;
pois do Senhor o pedi”. E adorou ao Senhor ali.

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V - O RESULTADO DO VOTO NO SALMO 65:

(1) A oração e o voto


Salmo 65:1: O louvor, ó Deus, te espera em Sião, e ali se cumprirá o voto que se fez por ti. (Sl 116:18)
A oração é a linguagem das nações
Salmo 65:2: Ó tu que ouves as orações, a ti virá toda a carne. (Is 66:23)
(2) O perdão de Deus
Salmo 65:3: A conta das iniquidades é muito pesada contra mim; e quanto às nossas transgressões, tu
as perdoarás. (Sl 38:4; Hb 9:14)
Os escolhidos de Deus para servirem na sua Casa são bem-aventurados. Os ministros de Deus devem viver do Lugar Santo (At 13:1-3).
(Lindo texto, apropriado para ordenação de ministros)
Salmo 65:4: Bem-aventurado é o homem a quem tu escolhes e o aproximas de ti, para que habite nos
teus átrios; nós seremos satisfeitos com os bens da tua casa, do Santo Lugar do teu Templo. (Sl 33:12; 4:3;
36:8)
(4) Os atributos de Deus sobre a natureza. A sua obra em um ano
Salmo 65:5: Responde-nos com obras magníficas de justiça, ó Deus da nossa salvação; tu és depositário
da esperança de todos os confins da terra, e dos mares distantes. (Sl 66:3; 85:4; 22:27; 107:23)
Firma os montes para não haver destruição durante as fortes chuvas
Salmo 65:6: Aquele que com a sua força tem consolidado os montes, cingido de poder; (Sl 93:1)
Aplaca os mares para não haver enchentes
Salmo 65:7: o que aplaca o estrondo dos mares, o estrondo de suas ondas, e o tumulto das nações, (Mt
8:26; Is 17:12)
Sinaliza os seus feitos aos cientistas, aos astrônomos. Concede alegria pelas figuras nos céus. Uma profecia sobre os astrônomos-reis que
vieram ao encontro de Jesus quase dois anos após o seu nascimento. Fala ainda do regozijo que eles sentiram quando viram que a estrela
ainda os guiava (Mt 2:10)
Salmo 65:8: de modo que os que habitam nos lugares mais remotos da terra se assombram com os
teus sinais; tu fazes com que a alva e o crepúsculo sejam motivos de regozijo. (Mt 2:10)
O rio de Deus (Ap 22:1). O trabalho de Deus sobre a terra durante o ano
Salmo 65:9: Tu te lembras da terra, a regas e a enriqueces; tu a enriqueces com o rio de Deus, pleno
de águas; logo tu lhe concedes o seu grão, após tê-la preparado: (Sl 68:9,10; 46:4; 104:14)
“Regas, escorres, amoleces e abençoas a terra”
Salmo 65:10: Regas os seus sulcos de água e fazes correr água nos seus canais; tu a amoleces com
muita chuva; abençoas as suas sementeiras.
(5) O fim de um ano abençoado
Salmo 65:11: Coroas o ano com toda sorte de bens, e as tuas veredas destilam abundância.
Salmo 65:12: Destilam pastos sobre o deserto, e os outeiros os cingem de alegria.
(Jó 38:26,27; Sl 98:8 )
O louvor dos vales abençoados. O cântico pelas obras de Deus sobre a terra
Salmo 65:13: Os vales se ornam de rebanhos, e se cobrem de grãos; eles se regozijam e ainda cantam.
(Sl 144:13; 72:16; 98:8) – DR. ALDERY NELSON ROCHA

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TERCEIRA AULA DE 12

QUEM SABE O QUE É TEMER A DEUS


A DOUTRINA DO TEMOR A DEUS
O ESPÍRITO DE TEMOR

O segredo de temer ao Senhor (Dt 24:14). A prova de que se teme ao Senhor é a fidelidade em tudo o que dele se recebe e a perseverança
nos seus caminhos (estatutos). Salmo familiar
Salmo 128:1: Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor Jeová e anda nos seus caminhos. (Sl 112:1;
119:3)
Nossa fidelidade gera: (1) O dom de desfrutar o fruto de nosso trabalho (Ec 5:19 comparado a Ec 6:1;3). Há pessoas que não têm este dom
por causa da sua infidelidade: Uma demonstração de felicidade é desfrutar do fruto do trabalho. (2) Prosperidade: A continuidade da
felicidade. Alguns são felizes alguns dias e não conseguem manter esta felicidade
Salmo 128:2: Porque comerás o fruto do trabalho de tuas mãos, feliz serás, e prosperarás. (Is 3:10; Dt 4:40)
A esposa do homem da casa: (1) Sua esposa: Cheia de delícias; isto é, não será estéril, cheia de uvas, de prazeres. Nos “extremos” da casa:
Ela toma o espaço sendo fecunda também nos extremos da sua casa. Ela não é uma mulher somente do quarto. Ela tem frutos nos extremos
internos da casa, isto é, ao redor de toda a sua casa, em todas as áreas familiares. (2) Os filhos do homem da casa estão ao redor de sua
mesa. Isto demonstra a reverência, obediência e disciplina em sua casa, pois a mesa é o lugar da comunhão e da comunicação com Deus,
com os pais e com os irmãos. Isto quer dizer que se ela não estiver ao redor de sua casa, os filhos não estarão ao redor de sua mesa! Esta
é a razão por que há tantos filhos desajustados socialmente, gerando vergonha às suas famílias, pois a mãe deles se ausentou dos lugares
extremos de sua casa, deixando de trazer disciplina, instrução e cobertura espiritual (3) SÃO REBENTOS: SIGNIFICAM QUE SÃO
PROMESSA PARA O FUTURO SUCESSO DAQUELA FAMÍLIA. São rebentos que crescerão para multiplicar, fortalecer e enriquecer a
família e a sua empresa:
Salmo 128:3: A tua esposa será como a videira carregada de uvas aos extremos de tua casa; e os teus
filhos serão como rebentos de oliveira ao redor de tua mesa. (Ez 19:10; Sl 52:8; 144:12)
A bênção do homem da casa: (1) Receberá a sua bênção desde o trono de Deus. (2) Contemplará o bem-estar de Jerusalém todos os dias
de sua vida. Não ficará com inveja de quem já é abençoado: (3) Verá os filhos de seus filhos (netos) e a paz sobre Israel. (4) A sua esposa
lhe dá prazer (uvas) e é a sua guardiã com seu discernimento ao redor da casa. Aquilo que Eva deveria fazer e não o fez, ela faz. (5) A sua
esposa faz a sua vontade. Ela é casada. A videira se casou com a oliveira. E lhe dá filhos oliveiras: Essa á grande bênção – sua mulher faz a
vontade de seu marido e lhe dá oliveiras como ele! Aleluia.
Salmo 128:4: Eis que assim será abençoado o homem que teme ao Senhor Jeová.
Salmo 128:5: O Senhor Jeová te abençoe desde Sião, e contemplarás o bem-estar de Jerusalém todos
os dias de tua vida; (Sl 134:3; 20:2; 122:9)
Salmo 128:6: e verás os filhos de teus filhos. A paz seja sobre Israel. (Sl 125:5; Gn 50:23; Jó 42:16)

I – QUAL O MISTÉRIO QUE ENVOLVE O PODER DE TEMER A DEUS?


O QUE VOCÊ SABE SOBRE TEMER A DEUS?

A. AS ATITUTES QUE PROVAM QUE VOCÊ TEME A DEUS:


1. É PONTUAL, V.22
2. BUSCA A PRESENÇA DE DEUS – DESEJA FESTEJAR COM DEUS O SEU
SUCESSO.
3. É ATRAÍDO AO TEMPLO QUANDO TEM SUCESSO – NÃO FOGE DE DEUS
QUANDO PROSPERA.
4. SABE TROCAR A SUA FIDELIDADE EM TUDO O QUE A SUA ALMA DESEJA
5. TRANSFORMA BENS EM OFERTAS: A preparação para a festa das primícias:
fruto da terra. A diferença básica entre as primícias e o dízimo era a continuidade e a

17
origem. Os dízimos eram consagrados quando se recebia o salário ou pagamentos de
diversos negócios realizados. As primícias eram comemoradas no dia marcado no
santuário e não oferecidas em qualquer tempo como o dízimo. Naquele tempo, as
colheitas eram mais escassas
Deuteronômio 14:22: Darás pontualmente o dízimo de todos os produtos da tua
semente, que foram produzidos no campo de ano em ano. (Dt 12:6; Lv 27:30; Ne 10:37; Ml 3:10)
Nesse tempo, o santuário ainda não havia sido inaugurado nem os levitas ungidos. O temor a Deus. O texto mostra que
quando somos continuamente fiéis nas primícias, fruto de nossa fazenda, aprendemos a temer o Senhor. Nossa fidelidade
nos ensina a temer a Deus
Deuteronômio 14:23: E comerás na presença do Senhor Jeová, teu Deus, no lugar que
ele escolher para ali fazer habitar o seu Nome, o dízimo do teu trigo, do teu vinho, do teu
azeite e os primeiros partos das tuas vacas e do teu rebanho, para que aprendas a temer
continuamente ao Senhor Jeová, teu Deus. (Dt 12:5-7, 17; 15:19, 20)
Deus exigia a apresentação do ofertante no Templo. Moisés ensina que as pessoas não deveriam administrar as suas
primícias ou os seus dízimos segundo a sua conveniência, mas trocar por moeda, para facilitar o transporte dos animais
(em forma de moeda), por causa da distância, mas não abrindo mão da apresentação do ofertante ao santuário. Nesse único
caso, o ofertante (dos dízimos ou das primícias) deveria negociar os animais ou os cereais dedicados, e tomar o dinheiro
(atado às mãos) e levá-lo até o santuário (na festa das primícias, caso o valor fosse equivalente às primícias, onde todos os
seus irmãos de toda a nação estariam presentes para o mesmo fim). E lá deveria comprar outros bens, conforme a sua alma
desejasse, para ofertá-los no lugar dos seus bens vendidos na sua terra distante. Não seria uma aquisição para seu benefício,
embora o comprasse conforme o desejo de sua alma
Deuteronômio 14:24: Mas, se o caminho for demasiado comprido para ti, quando o
Senhor Jeová, teu Deus, tiver te abençoado com uma produção abundante, que não possas
transportá-lo, em virtude de estar demasiadamente distante do lugar que o Senhor Jeová,
teu Deus, escolheu para ali fazer habitar o seu Nome,
TRANSFORMA SEUS BENS E FRUTOS EM OFERTAS E TRAZ:
Deuteronômio 14:25: então, o converterás em dinheiro e o atarás na tua mão e virás ao
lugar que o Senhor Jeová, teu Deus, escolher,
Já no santuário, a nova troca do dinheiro por bens deveria ser feita, e os bens entregues ao sacerdote
Deuteronômio 14:26: e darás este dinheiro em troca de qualquer coisa que a tua alma
deseja, por gado graúdo ou gado miúdo, mosto ou vinho velho, enfim, por tudo o que pedir
a tua alma; ali o desfrutarás na presença do Senhor Jeová, teu Deus, tu e a tua família;
O TEU ALTAR VIVO QUE VIVE NA COMUNHÃO DOS TEUS
MUROS:
A diferença entre os obreiros assalariados e os que recebem todo o dízimo é esta: os obreiros assalariados podem ter
propriedade, mas não podem receber a totalidade dos dízimos; os obreiros que recebem a totalidade dos dízimos não
podem ter nenhuma propriedade, nem usando outro nome
Deuteronômio 14:27: sem esquecer o levita que estiver dentro dos muros da tua cidade,
já que ele não tem parte nem herança contigo. (Dt 12:19; 18:1,2; Nm 18:20,21)

I – O QUARTETO DA PROSPERIDADE DE JÓ – O PODER PARA RESTAURAR A PERDA:


A. ÍNTEGRO
B. RETO – NÃO SE DESVIAVA
C. SE DESVIAVA DO MAL QUE VINHA AO SEU ENCONTRO
D. TEMIA A DEUS – SENDO FIEL EM DEVOLVER A DEUS A SUA PARTE.
A integridade é estrutura moral; a retidão é caminho que conduz a Deus; uma das maneiras de demonstrar temor a Deus é
dedicar as primícias a ele (Dt 14:23). Jó provou que um homem rico pode passar pelo fundo da agulha da tribulação. A sua
grande vitória: sabia quando não enfrentar o mal; e aprendeu a desviar-se do mal. Jó 1:1: Havia na terra de Uz um

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homem chamado Jó (“sempre voltado para Deus”); homem íntegro, reto e temente a Deus, e
que se desviava do mal. (Gn 10:23; 22:21; Ez 14:14; Tg 5:11; Pv 16:6; Jr 25:20; Gn 6:9; 17:1; Êx 18:21)

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QUARTA AULA DE 12

COMO SABER SE SOU ENRIQUECIDO?

I – É A VONTADE DE DEUS QUE EU ENRIQUEÇA? HÁ PROVA BÍBLICA? PARA QUE


ELE PODE ME ENRIQUECER?

Leis da semeadura na obra de Deus: (1) Haverá colheita se houver


semeadura. (2) Haverá fartura quando houver abundante semeadura. (3)
Haverá escassez na colheita quando houver escassez na semeadura.
Generosidade quer dizer “oferecer mais do que se espera”
2 Coríntios 9:6: Mas digo isto: Aquele que semeia escassamente, escassamente
também ceifará; e aquele que semeia com generosidade, generosamente também
ceifará. (Gl 6:7,9)
Leis da semeadura na obra de Deus: (4) os valores do coração são mais
generosos do que os valores da mente carnal; (5) a primeira chuva que
rega a semeadura é a nossa alegria, e a alegria é amiga do retorno bem-
sucedido (Sl 126:5). Semear com tristeza não é o mesmo que semear com
lágrimas. Semear com tristeza é semear obrigado, resmungando,
amaldiçoando, em rebelião. Semear com lágrimas é semear com
sacrifício, com dor, mas sob um sentimento de esperança e de vitória; (6)
nenhuma semeadura feita por convicção de necessidade será aceita como
culto voluntário, mas como obrigação. (7) A alegria é a característica
fundamental do doador e é a marca registrada daquele que Deus ama. O
amor de Deus distingue o contribuinte alegre. O doador alegre conhece
os mistérios da contribuição, conhece o caminho da vitória
2 Coríntios 9:7: Cada um contribua segundo propôs no seu coração: Não com
tristeza, nem por necessidade; porque Deus ama o doador alegre. (Dt 5:7,10; Êx 25:2, Rm
12:18; 2 Co 8:12)

A bênçãos do doador alegre, a quem Deus ama: (1) Deus lhe acrescenta
toda a graça de que necessita para todos os fins. Pois, sem a graça, não
podemos ter nada; (2) com a graça será suficiente em tudo; (3) com a
graça terá todas as coisas; (4) com a graça terá em todo o tempo; (5)
com a graça superabundará em bens para fazer toda e qualquer boa
obra para si mesmo e para os demais
2 Coríntios 9:8: E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que
tenhais sempre em tudo suficiência, e superabundeis em toda boa obra; (Ef 3:20; Fp 4:19)

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O futuro do doador alegre, a quem Deus ama: (1) poder para repartir;
(2) a sua justiça perdurará para sempre e as suas gerações serão
beneficiadas. Abraão ofertou a Melquisedeque e Levi foi beneficiado
2 Coríntios 9:9: segundo o que está escrito: “Repartiu seus bens entre os pobres; a
sua justiça permanece para sempre”. (Sl 112:9)
A fonte: Deus. Ele supre semente ao semeador e pão para o faminto. Mas
ele ama dar semente. Receber semente é melhor do que receber apenas pão. Ele multiplica a sementeira, ele multiplica pães.
Mas é melhor que ele multiplique a sementeira. O que pode fazer o supridor na vida do doador alegre? (1) Suprir de semente –
para os dias vindouros. (2) Suprir de pão – para o dia de hoje; (3) prover e multiplicar a sementeira; (4) aumentar os produtos da
justiça. Os produtos prontos, colhidos, ensacados e empacotados serão conhecidos, desejados e abençoados
2 Coríntios 9:10: Ora, aquele que supre a semente ao que semeia, e pão para comer,
também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os produtos da vossa justiça. (Is
55:10; Os 10:12)

O objetivo das bênçãos dadas por Deus: gerar produtores de ação de


graças. Que poder há nos produtores de ação de graças? Objetivo
principal pelo qual Deus abençoa uma pessoa é para que ela possa ser
instrumento de beneficência aos necessitados, a fim de que, pelas sua
boca, Deus seja glorificado e receba ações de graças. O objetivo de Deus
é ser glorificado. Quando um homem próspero entende isto, ele é
abençoado e enriquecido, como Abraão, Jó, Davi, Salomão e Paulo. Isto
quer dizer que temos recebido para fazer beneficência, a fim de que
quem é beneficiado seja instrumento de glorificação a Deus. Deus quer
fazer muitos mais homens prósperos na terra, os quais chamará de
produtores de ações de graças
2 Coríntios 9:11: Para que estejais enriquecidos em tudo, para toda a beneficência,
a qual, por meio de nós, produz ações de graças a Deus. (1 Co 1:5,11)
A necessidade dos santos: alimento. O retorno a Deus: em glórias, em
agradecimento, em reconhecimento. O que supre a necessidade dos santos não são os recursos que
recebem, mas a administração, destes recursos. Sem administração, os recursos perdem o seu objetivo final. O suprimento dos
santos deve redundar em ações de graças a Deus, o pagamento deste benefício. Se isto não acontecer, em vão foi feita a operação
de beneficência
2 Coríntios 9:12: Porque a administração deste serviço não só supre as necessidades
dos santos, mas também redunda em muitas ações de graças oferecidas a Deus; (2 Co
8:14)

A glorificação a Deus é o fim de tudo, e não o suprimento das


necessidades. Por isso, alguns não dão valor aos suprimentos que recebem. Os beneficiados glorificam a Deus ao
contemplar a nossa obediência ao Evangelho. Por isso, eles quererão conhecer a verdade do Evangelho. Os beneficiados
glorificam a Deus pela generosidade da contribuição para eles e para todos, pois eles não são os únicos a serem beneficiados
2 Coríntios 9:13: porque em vista dessa administração, eles glorificam a Deus pela
obediência que professais ao Evangelho de Cristo, e pela generosidade de vossa
contribuição para com eles, e para com todos; (2 Co 8:4; Rm 15:31; Mt 9:8; 2 Co 2:12)
Os doadores alegres receberão oração da igreja; serão amados
profundamente; tudo isto por causa da graça de Deus que há neles

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2 Coríntios 9:14: assim mesmo na oração deles por vós, terão por vós ardente
saudade, por causa da superabundante graça de Deus que há em vós.
Paulo termina oferecendo ações de graças, razão pela qual Deus enriquece um homem
2 Coríntios 9:15: Graças a Deus pelo seu dom inefável. (2 Co 2:14; Rm 5:15,16)

II - OS SINAIS DA RIQUEZA DE UM HOMEM. AQUI VEMOS TODOS OS


SINAIS DA RIQUEZA DE UM HOMEM MORALMENTE RESPEITADO NAS
PRAÇAS
Jó 29:1: E Jó retomou às suas parábolas, dizendo: (Jó 13:12; 27:1; Is 6:9)

1. Jó se refere aos dias em que Deus tinha colocado uma sebe (cerca viva)
ao seu redor. Ele se lembra dos dias da sua riqueza. Neste capítulo, Jó
mostrará, de maneira sobrenatural, quais são os sinais da riqueza na vida
humana. A revelação destes segredos é espetacular. Em cada verso, ele
mostra um ou mais sinais de riqueza. Veja, neste capítulo, se não és um
milionário: (1) Somos ricos quando somos guardados por Deus
Jó 29:2: “Quem me dera ser como fui nos meses passados, como nos dias em
que Deus era o meu guardião, (Jr 31:28)
2. Somos ricos quando temos sobre nós o Espírito Santo. Somos ricos
quando sabemos utilizar a sua revelação no meio das trevas
Jó 29:3: quando a sua lâmpada resplandecia sobre a minha cabeça, e com a
sua luz caminhava na escuridão! (Jó 11:17)
3. Somos ricos quando temos o segredo da presença de Deus que estava
dentro da tenda de Jó. Nos dias de Moisés, a nuvem da presença ficava
à porta da tenda da revelação (Êx 33:9,10). Jó tinha o privilégio de
receber dentro da sua tenda a presença reveladora de Deus
Jó 29:4: Quando vivia nos dias da minha juventude; quando a presença de
Deus estava dentro da minha tenda; (Sl 25:14)
4. Somos ricos quando os nossos pequeninos ou os nossos filhos têm
prazer de estar ao nosso lado. É rico aquele que ama as crianças,
especialmente os seus filhos ao redor. Este é um dos maiores sinais da
riqueza de um homem
Jó 29:5: quando o Todo-Poderoso ainda estava comigo, e quando os meus
filhos estavam ao meu redor;
5. Somos ricos quando Deus nos diferencia com a sua provisão em alto
nível: Alguns lavam os pés com água, que é natural para todos os
homens; outros recebem água da rocha, o que também é normal para
todos os homens; mas Jó lavava os pés com creme de leite fresco, isto é,
manteiga; a rocha, em vez de verter-lhe água, dava-lhe mananciais de

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azeite. Este é o diferencial entre o miserável e o homem a quem Deus
prospera de fato
Jó 29:6: quando os meus passos eram lavados com leite fresco, e da rocha
manavam rios de azeite para mim; (Jó 20:17; Dt 32:13,14)
6. Somos ricos quando temos motivos para fazer o bem à comunidade.
Como juiz, Jó fazia o bem ao seu povo; somos ricos quando o nosso lugar
de honra é guardado e somos esperados em algum lugar
Jó 29:7: quando saía à porta da cidade (“ao tribunal”), e quando o meu assento
era preparado na praça (“para julgar”).
7. Somos ricos quando somos honrados pelas autoridades e magistrados
com dignidade
Jó 29:8: e os cidadãos mais jovens, ao ver-me, me davam passagem; e os
anciãos se levantavam e permaneciam de pé.
(8) Somos ricos quando somos ouvidos atentamente. A atenção do público é
uma honra; é ainda maior quando todos ouvem em silêncio
Jó 29:9: Os príncipes se abstinham de falar e colocavam as suas mãos na boca.
(Jó 29:21; 21:5)

(9) Somos ricos quando, depois de falarmos, nada mais há que se acrescentar
Jó 29:10: A oratória da nobreza se calava, pois a sua língua se aquietava ao seu paladar. (Jó 29:20)
(10) Somos ricos quando outros dão testemunho de nós; somos ricos quando
falamos e outros nos abençoam. Isto prova que ser rico não é ser proprietário
de bens materiais, pois, se um homem tem somente dinheiro, este sim, é o
miserável-mor dentre todos os homens. O testemunho das pessoas vale muito
mais que os valores materiais que temos em depósito
Jó 29:11: Porquanto, se algum ouvido me ouvisse, abençoava-me; e se algum
olho me visse, dava testemunho de mim.
(11) O poder de libertar o pobre e de ajudar um órfão indefeso é outro sinal
de riqueza
Jó 29:12: Porque eu libertava o pobre que chorava e também o órfão de pai,
que não tinha quem o ajudasse. (Jó 31:16,17,21)
(12) Somos ricos quando, na hora da morte de nossos pais, recebemos a sua
bênção. E como filhos damos continuidade à sua meta e herança. Somos ricos
quando abençoamos as viúvas e garantimos a sua sobrevivência em paz, sem
temor dos seus novos desafios. Na hora da morte, Jó estava sempre presente,
pois sabia que a bênção daquele que estava perecendo era um profecia para
grandes realizações; ele tinha aprendido isto como ninguém. As palavras de
Jacó, baseadas no testemunho passado dos seus filhos, na hora de sua morte,
definiram o seu futuro

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Jó 29:13: E a bênção daquele que estava perecendo vinha sobre mim, e fazia
com que o coração da viúva exultasse de alegria. (Jó 31:19,20)
Os frutos das obras de justiça
Jó 29:14: De retidão me vestia, e ela me cobria. A minha justiça era para mim
como um manto e um diadema. (Sl 132:9; Is 59:17; 61:10; Ef 6:14)
(13) O capítulo 31 mostra o testemunho destas obras de beneficência. É rico
quem pode servir de olhos e de pés para o cego e para o coxo
Jó 29:15: Eu era como olhos para o cego, e como pés para o coxo.
(14) Ser pai para o necessitado e defensor das causas dos estrangeiros, é outro
sinal de riqueza
Jó 29:16: Eu era um pai para os necessitados, e esquadrinhava a causa dos
desconhecidos. (Pv 29:7)
(15) Defender as vítimas de seus exploradores é outro sinal de riqueza
Jó 29:17: Eu rompia as mandíbulas dos exploradores, e arrancava a vítima dos seus dentes. (Sl 3:7)
A decepção de Jó por causa da sua atual situação. Somente no futuro ele entenderá o motivo pelo qual
estava passando esta grande tribulação
Jó 29:18: Então, eu dizia: Morrerei no meu ninho e multiplicarei os meus dias
como a areia. (Sl 30:6)
Ainda decepcionado, Jó se lembra do crescimento da sua família, por intermédio dos seus filhos, que se
multiplicavam
Jó 29:19: A minha raiz se estendia até às águas, e o orvalho assentava-se a
noite toda em meus ramos. (Jr 17:8; Jó 18:16)
Jó jamais pensou que passaria pelas atuais angústias, mas volta a falar dos sinais de riqueza
Jó 29:20: A minha glória sempre será nova, e o meu arco se renovará em
minhas mãos. (Gn 49:24; Sl 18:34)
(16) A atenção dos ouvintes e a espera do auditório pelo seu conselho era um
sinal de riqueza
Jó 29:21: Ouvindo-me os homens, prestavam-me atenção, esperavam;
escutavam, em silêncio, o meu conselho. (Jó 29:9)
(17) Outro sinal de riqueza é o resultado positivo do discurso proferido, que
destilava como a água sobre a terra
Jó 29:22: Depois de terminar as minhas palavras, não replicavam; e o meu
discurso destilava sobre eles como orvalho. (Jó 29:10; 32:2)
(18) Ser esperado como a chuva de verão em uma cidade, ou em outro lugar,
é um grande sinal de riqueza. Assim, Jó se lembrou dos tempos de sua
prosperidade; assim, ele nos ensina que as riquezas são mais do que ouro e
prata
Jó 29:23: E esperavam-me como à chuva; e abriam a sua boca como quem
suspira pela chuva no verão. (Jr 5:24)
(19) Somos ricos quando somos luz e inspiração para os demais desesperados
Jó 29:24: Se lhes dava um sorriso, não acreditavam, e a luz do meu semblante os encorajava.

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(20) A glória de um conselheiro na ministração das suas estratégias consola às
tropas do exército, onde recebe a honra de todos como gratidão, é um sinal de
riqueza
Jó 29:25: Se eu decidia estar com eles, assentava-me entre eles como o chefe,
e vivia como um rei entre as tropas do seu exército, como quem conforta os
doentes”. (Jó 1:3; 31:37; 4:4)

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