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TEXTO ÁUREO
“Senti as vossas misérias, e lamentai, e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso
gozo, em tristeza” (Tg 4.9).
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jr 9.1 - O lamento de Jeremias
Terça - Dt 31.27-29 - O lamento de Moisés
Quarta - 1 Sm 8.1-8 - O lamento de Samuel
Quinta - Os 4.6,7 - O lamento de Oséias
Sexta - Rm 9.1-33 - O lamento de Paulo
Sábado - Lc 13.34.3S - O lamento de Jesus
I. O LAMENTO DE JEREMIAS
Durante todo o seu ministério, outra coisa não fez Jeremias senão lamentar a sorte do
rebelde e rebelado povo de Judá. Esta gente, que vivia de insolências e deboches, nenhum
crédito concedia às palavras do profeta. Assim, vemos que o sofrimento de Jeremias
chega ao clímax. Ele anseia pela solidão; deseja a morte.
1. O profeta das lágrimas. Vejamos por que Jeremias faz jus ao epíteto que para sempre
o marcaria. Ante o lastimável estado moral e espiritual de seu povo, desmancha-se em
lamentos: “Prouvera a Deus a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos, em
uma fonte de lágrimas! Então, choraria de dia e de noite os mortos da filha do meu povo”
(Jr 9.1). O teólogo espanhol Maximiliano Garcia Cordero sugere que este lamento é apenas
um reflexo do que Deus estava sentindo por seu povo. Se o profeta assim sofria, quanto
mais o amoroso, justo e santo Deus! Temos sofrido por nossa família, igreja e nação? Ou
já não nos importamos com os que vão morrendo sem ter esperança de ver Deus?
2. O profeta da solidão. Almeja o profeta retirar-se a um lugar deserto e ermo. Nesse retiro,
não mais haveria de contemplar o deplorável estado moral e espiritual de seus
contemporâneos: “Prouvera a Deus eu tivesse no deserto uma estalagem de caminhantes!”
(Jr 9.2). O Senhor, porém, queria estivesse o profeta Jeremias em meio à sua gente, a fim
de que todos soubessem que Ele jamais se ausentara da vida de seu povo.
De quando em quando não nos sentimos assim? Desejamos isolar-nos do mundo. Mas o
Espírito Santo constrange-nos a mantermo-nos em nossa posição de atalaia. Foi por isso
que o Senhor Jesus rogou ao Pai: “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do
mal” (Jo 17.15).
A seguir, os lamentos de alguns homens de Deus diante da ruína iminente de sua geração.
II. O LAMENTO DE SAMUEL
Arrolado entre os grandes intercessores do povo de Deus (Jr 15.1), o profeta Samuel viveu
o seu momento mais difícil quando os hebreus, imitando os gentios, puseram-se a
reivindicar um soberano secular (1 Sm 8.6). Como poderia Israel cometer tão grande
ingratidão? Não era Deus o seu Rei? Por que não esperar pelo rei messiânico conforme
prometera o Senhor ao moribundo patriarca Jacó? (Gn 49.10).
Se grande foi o lamento de Samuel, maior foi o de Deus: “Ouve a voz do povo em tudo
quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não
reinar sobre ele” (1 Sm 8.7).
Não estará Deus lamentando também por nós? Como estamos diante do Senhor Jesus?
Ele ainda é o nosso Rei? Ou já o trocamos por coisas de nenhum valor? Ainda lhe aceitamos
a soberania? Ou já coroamos o mundo como nosso amo e senhor?
Dos lamentos enunciados por Paulo, este é um dos mais eloquentes: “Ó insensatos
gálatas! quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de
quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado?” (Gl 3.1). Mais adiante, abre o
apóstolo o seu coração: “Meus filhinhos, por quem de novo sinto as dores de parto, até que
CONCLUSÃO
É hora de clamar e chorar diante de Deus. É hora de derramar copiosas lágrimas aos pés
Espírito Santo. Sim, é hora de chorar aos pés do Cordeiro de Deus. Nenhuma lágrima pode
ser poupada.