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Lucas Antoniazzi
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO
FONOGRÁFICO
O FONOGRAMA
A OBRA MUSICAL
• Cada forma de utilização de uma obra musical (e de fonograma) caracteriza uma modalidade de uso
• OBS: Modalidade de Uso (forma de utilização) não se confude com Suporte Físico (CD, LP, DVD,
cassete etc.)
PRINCIPAIS FORMAS DE EXPLORAÇÃO
ECONÔMICA / CONSUMO
Direitos de Fixação e direitos
Criação de um fonograma (original ou versão):
conexos
Direitos de Reprodução e
Venda de suportes físicos (CDs, LPs, DVDs etc.):
Distribuição
Sincronização em obras audiovisuais ou games: Direitos de Sincronização
Direitos de Execução Pública
Apresentações ao vivo:
musical
Direitos de Reprodução e
Streaming: Distribuição, Armazenamento e
Execução Pública
Direitos de Execução Pública
Outras formas de execução pública:
musical
TITULARES DOS DIREITOS
• Formas de contratação:
• Licença;
• Cessão parcial;
• Cessão total de direitos (buy-out, contratos antigos de adiantamento);
INTERMEDIÁRIO CONFORME A MODALIDADE
DE USO
Direitos: Intermediários:
Direitos de Fixação Editora Musical
Direitos de Reprodução e Editora Musical e Gravadora e
Distribuição Distribuidora Digital
Direitos de Sincronização Editora Musical e Gravadora
Direitos de Execução Associações de Gestão Coletiva e
Pública musical Ecad
Direitos Conexos: Gravadora
Edição Musical
• Principais Associações:
• Art. 68 da LDA:
• Essas associações, que precisam ser habilitadas pelo MinC, se tornam mandatárias
legais desses titulares (art. 98 da LDA) e, por consequência, o Ecad se torna o
mandatário dessas associações (art. 99 da LDA);
• Compositor(es);
• Editoras (e subeditoras, quando for o caso);
• Produtores fonográfico (gravadora);
• Intérpretes; e
• Músicos executantes.
Arrecadação
• O cálculo do preço da licença é realizado de acordo com o Regulamento de Arrecadação, um
conjunto de regras fixados pela Assembleia Geral (Disponível no site do Ecad);
• Em regra, a cobrança incide sobre a receita do usuário (Ex.: Shows, Televisão, festas, teatro
etc.), cujo índice varia de acordo com a importância da música para o usuário;
• Art. 16, §4º do Decreto nº 8.469/15 : Nas hipóteses em que determinado tipo de
utilização tornar inviável ou impraticável a apuração exata das utilizações de
obras, interpretações ou execuções e fonogramas, as associações responsáveis
pela cobrança poderão adotar critérios de amostragem baseados em
informações estatísticas, inquéritos, pesquisas ou outros métodos de aferimento
que permitam o conhecimento mais aproximado da realidade.
• Valores não identificados ficam retidos pelo prazo de 5 anos (art. 98, §11);
Repartição dos valores
• Taxa de administração (Ecad: 9%, Associação: 6%, Titular: 85%);
Pontos mais controvertidos
• Legitimidade para o Ecad realizar a cobrança (AgInt no REsp 1225752/MT, REsp 1190647/RS, REsp
812.763/RS).;
• Poder de policia;
• Prescrição trienal (AgInt no AREsp 473112/SP, AgInt no AREsp 893943/SP, REsp 1589598 / MS);
• Conflitos de titularidade;
Limites à cobrança de direitos de execução pública
• Domínio Público;
•58% remunera o licenciamento dos fonogramas – se a obra foi distribuída por uma
distribuidora digital, desses 58%, em regra, 25% fica com o distribuidor digital e 75%
fica com o produtor fonográfico, que dependendo dos contratos ainda pode ter que
remunerar a editora, o compositor, o intérprete e o músico executante.
• Direitos de Execução Pública Musical – 75% dos 85% dos 3% da receita da plataforma musical.
•COSTA NETTO, José Carlos. “Direito Autoral no Brasil”, 2ª ed., São Paulo, FTD,
•2008.
•FRANCISCO, Pedro Augusto Pereira & VALENTE, Mariana Giorgetti (Org.). “Da
•rádio ao streaming: ECAD, direito autoral e música no Brasil”. 1. ed. - Rio de Janeiro:
•Beco do Azougue, 2016. http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/handle/10438/17034