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Perguntas frequentes sobre a

produção de áudio para


cinema
A produção de áudio é o processo de criação da trilha
sonora de um  programa visual de qualquer tipo. Desde
que os filmes começaram a ter sons, os realizadores de
filmes tem procurada controlar e aperfeiçoar a qualidade
do som de suas criações. Tão cedo quanto os criadores
observaram que existia uma maneira de controlar e
melhorar o som de seus filmes, a produção de áudio
nasceu, e tem sido um fato desde então. Na televisão, o
áudio era originalmente ao vivo, como o próprio
programa visual de que era parte. A medida que a TV
evoluiu, e as formas da arte cresceram para incluir
programação em videotape e filmadas, a necessidade
pela produção de áudio cresceu. Hoje em dia, é muito
difícil encontrar uma produção para cinema ou TV que
não tenha uma produção de áudio.

O que é a Produção de áudio?

A produção de áudio consiste normalmente de vários


processos. Cada projeto pode ter alguns ou todos esses
processos para ser finalizado. Esses processos são:

 Production Dialogue Editing (Edição do diálogo)

 ADR (Automated Dialogue Replacement – Substituição


automatizada do dialogo – se necessário) 
 Sound Effects Editing and Design  (Design e Edição dos
efeitos de som)

 Foley Recording (efeitos de som humando gravados em


sincronia com a imagem) 
 Music Composition and Music Editing (composição e edição
da música)

 Mixing (também chamado regravação) 


Qual o significado de cada
processo?

É realmente bem simples, uma vez que você saiba o


básico:

 Production Dialogue Editing – Para que o áudio


gravado no set ou na locação seja mixado de forma adequada,
um Editor de Dialogo precisa prepará-lo. Isso significa localizar a
tomada adequada a partir das gravações, checar a sincronização
(verificar se funciona junto a imagem) e eliminar barulhos
indesejados para que o Mixer tenha uma dialogo limpo para
trabalhar.

 ADR [Automated Dialogue Replacement] – Nos


casos onde o áudio tenha muito barulho, ou quando estiver
inutilizável (leitura pobre, barulho de aviões, etc) o Editor de
Dialogo pode separar a linha para ADR. Isso significa substituir
essa linha ou linhas de dialogo usando o processo Automatizado
de Substituição de Dialogo. Esse processo é executado no
Estúdio de ADR, um estúdio de gravação especializado onde o
ator pode gravar as linhas em sincronia com a imagem. Uma vez
que as linhas substitutas foram gravadas, o Editor de dialogo
checará a sincronia com bastante cuidado, editando a tomada se
necessário para ajustar o áudio com o vídeo, e prepará-lo para o
estúdio de mixagem. Esse processo é conhecido como “looping”.

 Design e edição dos efeitos de som – Já se


perguntou como foram feitos os sons da respiração do Darth
Vader ou dos combatentes do Império, ou as sequências do
desastre do trem em “The Fugitive”? – Editores de efeitos de som
e Designers de som são responsáveis por isso. O processo de
adicionar efeitos de som (sons de fundo como: vento, rios,
pássaros, tráfico e efeitos de sons duros como: tiros, portas,
queda de um corpo, etc) tem sido domínio dos editores de efeitos
por anos. Apesar de serem editados originalmente usando filmes
magnéticos de 35mm, nos últimos anos tem aparecido muitos
sistemas diferentes de Edição de som digital. Cada vez mais
projetos estão fazendo uso de tecnologia digital por causa da
eficiência e qualidade para criar efeitos. Designers de som usam
tecnologias digitais e analógicas para criar efeitos de som nunca
ouvidos antes, ou para criar “humores” específicos de som para
complementar a visão do Diretor.

 Foley – Levando o nome de Jack Foley, o cara dos efeitos


de som em Hollywood, geralmente considerado como o “pai”
desses efeitos, os efeitos de Foley são sons que são criados pela
gravação de  movimentos humanos em sincronia com a imagem.
Diferente dos fundos ambientais e dos efeitos brutos que
compreendem os efeitos sonoros editados, os efeitos de Foley
são sons como passos, o movimento de acessórios, farfalhar da
roupa, etc Os jogadores envolvidos neste processo são os Mixers
Foley, que registram os sons, e os Walkers Foley, que criam
esses sons. Após o registro dos efeitos de Foley, o Editor de
Foley irá fazer todos os ajustes de tempo  necessários para
assegurar que eles estejam exatamente em sincronia com a
imagem final.

 Composição da música – Música para filmes/TV caem


em três grupos diferentes: Partitura, Fonte e Canções. O
Compositor é o individuo contratado com a responsabilidade de
preparar essas linhas dramáticas. Música fonte é a música que
ouvimos vindo da tela ou de algum dispositivo oculto de qualquer
tipo; alguns exemplos são música de rádio, gravações
fonográficas, temas de programas de TV quando vistas em uma
TV na tomada e muitas outras variações. Música fonte pode ser
original ou licensiada de várias bibliotecas especializadas na
criação de música “genérica”. Canções podem ocupar essa
função, dependendo do intenção dramática do Diretor. Vamos
usar o filme “Pulp Fiction” como exemplo: o Diretor Quentin
Tarantino contratou um Supervisor de Música (Karyn Rachtman)
para preencher a imagem com músicas dos anos 70 quase que
exclusivamente. Muitos filmes contemporâneos usam uma
combi9nação de partituras e músicas fonte.
 Edição da música – O Editor de Música ajuda o
Compositor na preparação da linha dramática. Frequentemente
trabalha também com o Supervisor de Música, terá horários com
o Compositor para que possa achar as locações específicas do
filme onde música fonte ou partituras irão pontuar a narrativa.
Uma vez que as linhas forem gravadas, e a música fonte foi
obtida, o Editor de Música será normalmente a pessoa que irá
editar ou supervisionar a sincronização final de todos os
elementos musicais.

 Mixagem (também conhecida como Dublagem) – Os


mixadores tem a responsabilidade de balancear os vários
elementos de som, isto é, o Diálogo (e ADR), Música, Efeitos de
Som e Efeitos Foley, na mixagem final. O Mixador de diálogos
comando o estágio de mixagem; seus parceiros na mixagem são
o mixador de efeitos e o de música. Em grandes
empreendimentos cinematográficos, não é incomum ter
mixadores adicionais somente para os efeitos de foley. Em
grandes filmes com prazos apertados, é possível que vários times
estejam trabalhando simultaneamente em vários estúdios para
completar a mixagem na data.

Onde a pós-produção começa?

Se você ainda não filmou o seu filme, começa antes da primeira


tomada – pela seleção do melhor produtor de mixagem de
diálogos que você conseguir. O pouco que você conseguir pagar
a mais para um bom produtor de mixagem você economizará de
tempo na pós-produção.

O que a mixagem do som faz?

O time da produção de mixagem são os indivíduos encarregados


pela gravação de diálogos, em sincronia com o time da câmera. A
produção de mixagem é seu mais importante aliado nesse
estágio da produção do filme. Apesar de você possivelmente
estar ansioso para completar o máximo de coisas possíveis
durante cada dia de filmagem, um pequeno tempo extra dado a
mixagem de som permitirá capturar o ambiente da cena e lhe
dará granes dividendos durante a edição. A produção de
mixagem terá um operador de boom, que manipula os
microfones, e normalmente uma pessoa responsável pelo cabos,
que será encarregada de lidar com os cabos necessários pelo
microfone. Normalmente é utilizado um gravador Nagra, mas
gravadores digitais em máquinas DAT estão se tornando comuns.

Estamos filmando nosso filme em


uma locação…o que fazer?

Geralmente, após cada dia filmagens, os rolos da


produção de áudio são enviados a uma casa de postagem
onde serão transferidos para formulários “diários”. Se o
filme estiver sendo editado em película, usando rolos de
35mm (ao contrário da edição eletrônica, usando um Avid
ou Lightworks), a produção seleciona takes a serem
transferidos para o filme de 35mm. Dessa forma será
permitido ao editor do filme sincronizar as tomadas do
dia com as faixas de áudio correspondentes.

Se a produção for editada eletronicamente, usando um


sistema baseado em computador, as opções são um
pouco diferentes. Frequentemente, uma casa de
postagem será empregada durante as filmagens para
transferir as tomadas selecionadas. Além disso, o áudio
será transferido de fitas Nagra ou DAT  e geralmente
sincronizadas com alguma forma de videotape, para mais
tarde serem digitalizadas em um sistema Avid ou
Lightworks. Sincronizações diárias eliminam a
necessidade do assistente de edição fazer isso, e permite
que esse assistente carregue o sistema de edição ao
invés disso. Uma tarefa importante a cumprir durante a
digitalização é o assistente corretamente registrar os
timecode diários que são gravados nas trilhas Nagra e
DAT na locação. Isso permite que a EDL (edit decision list)
seja criado mais tarde de uam forma que reflita o
timecode original que foi filmado na cena, e permite que
a casa de postagem automatize eletronicamente o
recarregamento da produção diária.

E isso se segue por toda a


filmagem?

Sim. Transferências diárias continuarão até não exista


mais nada a enviar, e a filmagem for finalizada. Durante
esse tempo, o editor pode também precisar de tomadas
transferidas anteriormente, ou impressões de tomadas
inéditas. Elas são processadas da mesma maneira.

As filmagens terminaram… o que


acontece agora?

Agora começa o trabalho de verdade. O editor esteve


sincronizando as transferências diariamente durante toda a
filmagem, escolhendo quais cenas devem iniciar para formar o
corte final. Durante as próximas semanas, o processo de edição
continuará a medida que as decisões finais irã tomando forma. É
nessa hora que a forma final do filme começa a tomar forma.
Apesar do editor do filme poder ter que montar o “corte do editor”
durante o período de filmagem, a primeira edição formal é
referenciada como o corte do diretor, e é quando a primeira
montagem completa do filme é refinada.

Eu preciso da produção de áudio durante a edição?


Sim. Durante a edição você pode precisar de gravações
incluídas ou não na edição final. A pós-produção do áudio
irá facilitar a duplicação dessas gravações para você. Mas
o trabalho real irá começar a aparecer agora: o corte
bloqueado.

O que é o corte bloqueado?

Em poucas palavras, é a versão final do  filme finalizado.


Apesar de poder receber um pouco de edição aqui ou ali
nas prõximas semanas, o filme está essencialmente
“bloqueado” em sua forma final.
O que acontece quando o corte está bloquaeado?

A Pós-produção de áudio está agora a todo vapor. Uma


vez que os cortes foram bloqueados, o filme pode receber
os efeitos de som e a música. O Supervisor de edição de
som, o Diretor e possivelmente o Editor e o Compositor
irão se reunir em uma ou mais sessões para determinar
as necessidades de pós-produção áudio para o filme. A
“hora da música” é o processo de visualização do corte
bloqueado e decidir onde a partitura estará, e onde
música fonte será necessária. A “hora do som” é o
processo que determina:

 Se e onde existe algum problema com o dialogo, para que o


ADR possa ser providenciado

 onde efeitos de som são necessários e de que tipo

 quais efeitos de Foley são necessários no filme, e onde


 Se design de som (a criação de efeitos especiais de som)
ainda são necessários.

 
O que acontece após as gravações?

O trabalho real da pós-produção começa. Nas próximas


semanas ou meses, os editores de som localizarão e
sincronizarão todos os efeitos de som necessários para o
filme. Se necessário, eles criarão Gravações de Campo
dos novos efeitos de som necessários para o filme. O
supervisor de Foley levantará todos os efeitos de Foley
necessários; eles precisarão ser gravados pelo Mixador de
Foley; o supervisor de ADR levantará todas as linhas que
precisam de substituição de dialogo para serem gravadas
durante a sessão de ADR, e o Editor de música começará
a suprir as necessidades do Compositor e/ou supervisor
de música. O editor de dialogo começará a preparar o
áudio para a mixagem final, e os editores de ADR podem
começar a editar as linhas marcadas para ADR, assim que
elas forem gravadas.

O que acontece depois da gravação?

Tipicamente, as próximas semanas ou meses são


ocupadas com todos os tipos de edição de som. O Diretor
estará checando os vários aspectos do trabalho sobre o
som a medida que ele progride, para se certificar que sua
visão está sendo realizada. Normalmente, existe provisão
para uma ou mais “revisões de som” onde os efeitos são
ouvidos e aprovados. O mesmo acontece com Foley,
Dialogos, ADR, Design de som e Música. Quando tudo
estiver completo e aprovado, o próximo passo é a
mixagem (também chamado “dublagem” ou regravação).

O que acontece durante a mixagem?

Durante a mixagem, o dialogo editado e o ADR, efeitos de


som, Foley e elementos musicais que compõem a trilha
sonora serão montados em sua forma editada, e
balanceada por vários mixers para se tornar a trilha final.

Os mixadores tradicionalmente dividem as tarefas entre


si: o Líder normalmente manipula o dialogo e o ADR, e
pode também manipular a música em um time de duas
pessoas. Nesse caso, o mixador de efeitos irã lidar com os
efeitos de som e de Foley. Em times de três pessoas, eles
normalmente dividem Diálogos, Efeitos e Música;
algumas vezes o mixador de música lida com Foley,
outras vezes o mixador de efeitos lida com isso.

Para livrar a mixagem de ficar cansativa, cada mixador


cria um conjunto pequeno de sub mixagens individuais,
chamadas STEMS. Esses stems (dialogo, efeitos, Foley,
música, adições, extras, etc) são mais fáceis de lidar e
atualizar durante a mixagem.

Quando a mixagem termina o que


segue?
Depois que a mixagem está completa e aprovada, o filme
geralmente requer um passo final chamado Masterização,
que combina os vários stems em uma trilha composta
final. Quando isso é finalizado, uma trilha ótica ou digital
pode ser criado para o release do filme.

É t\também normal nesse momento executar um


rastreamento do M & E (que significa Música e Efeitos).
Isso é essencialmente a trilha do filme com os diálogos no
idioma original removidos. Isso permite que versões em
outros idiomas possam ser dublados facilmente,
preservando a música original, os efeitos de som e Foley.
Durante o M&E, os efeitos de som casados com as trilhas
de dialogo são removidos junto com o dialogo. Para se ter
um M&E de qualidade em um release estrangeiro, esses
efeitos precisam ser recolocados.

Filmes para TV normalmente não precisam ser


masterizados, a menos que tenham se criados com
técnicas de SOM SURROUND. Em muitos casos, os stems
finais são combinados durante um processo chamado
LAYBACK, no qual a trilha sonora é unida com um edição
final para entrega.

O que é: THX – Dolby – Ultra*Stereo


– DTS – SDDS?

Essa é uma GRANDE questão. Esse é um ponto que


sozinho causa muita confusão entre cineastas. Tire um
momento para ler essa seção com bastante cuidado.
 
Em primeiro lugar, vamos falar sobre THX
THX não é algo que você faz em sua trilha de som, é
somente um conjunto de reproduções de som ou condições
de mixagem que otimizam o som da trilha do seu filme em
exibição. De forma simples, os padrões THX que muitos
estúdios de dublagem e salas de cinema estão adotando
são uma maneira de certificar que “o que é mixado é o que
se obtém”, por assim dizer. Você pode escolher mixar em
um estúdio que seja certificado em THX ou não. Se fizer
isso, sua trilha sonora deve soar razoavelmente igual em
salas de cinema THX por todo o mundo.

Você pode querer visitar o website do THX para mais


informações. Eles podem ser encontrados
em http://www.thx.com/thx/thxmain.html.  

Para que os demais termos façam sentido,


precisamos saber sobre Som Surround para Filmes
(e Televisão).
 
Trilhas sonoras de filmes vão muito além do Esquerda e
Direita do Stereo; existe um Canal Central para o dialogo, e
ao menos um “Canal Surround”. Esse canal é usado para
projetar o som nas salas de cinema, de modo a cercar o
público. Isso aumenta a ilusão de imersão no filme. O
formato em quatro canais é chamado LCRS (para Left,
Center, Right e Surround). Embora os meios técnicos por
trás desse processo estão além do escopo desta discussão,
basta dizer que ele funciona bem o suficiente para ser o
formato padrão para filmes por muitos anos
LCRS
 
Você provavelmente já notou que não é possível reproduzir
uma trilha de som de quatro canais a partir de uma mídia
que toca apenas duas trilhas. Você está certo. Para que
possamos reproduzir a trilha LCRS a partir de uma trilha de
som ótica tradicional você precisa de uma maneira de
decodificar os canais…que é a Matriz
 
A Matriz de decodificação de som surround (ou,
como colocar QUATRO no espaço onde deve ir
DOIS!)
 
A solução para isso é usar um dispositivo de decodificação
que possa envolver os quatro canais de áudio nos dois
canais disponíveis na trilha ótica. Quando a trilha de áudio
estiver for processada dessa maneira, ela será nomeada
Lt/Rt (Lef Total/Right Total) para ser distinguida das trilhas
comuns Stereo. A matriz de decodificação de som surround
é uma peça de hardware necessária que a pós-produção de
áudio precisa ter durante a mixagem do filme, para poder
criar a trilha sonora.

 
Licenciamento dos formatos de Som Surround
 
Agora que estamos chegando no coração da
questão. Dolby Labs, Ultra-Stereo Labs, DTS e Sony,
todas tem tecnologias disponíveis para codificação
das trilhas sonoras surround dos filmes nos releases.
Apesar desses processos variarem de alguma forma
por seu metódos, eles essencialmente cumprem
funções parecidas. Adicionalmente, alguns desses
distribuidores oferecem formatos de codificação
digital (Dolby Digital, DTS e SDDS no momento, e
Ultra-Stereo futuramente).

 
As diferenças entre os formatos de Som Surround
 
Na forma mais básica, o Som Surround consiste do LCRS:
Left, Right, Center e Surround mono. Uma trilha sonora
pode ser codificada nesse formato usando a matriz de
codificação Dolby ou Ultra-Stereo durante a sessão de
masterização do filme. O DTS também possui um processo
chamado DTS Stereo que pode criar uma trilha sonora
LCRS típica.

 
Formatos de Som Surround além do LCRS: 
 
Alguns dos processos de codificação de som
surround podem criar formatos diferentes e mais
complexos; Dolby SR/D e DTS por exemplo, podem
criar trilhas sonoras de seis trilhas, e o Sony SDDS é
um formato de oito trilhas. No caso do formato de
seis trilhas, você tem os canais Left, Center, Right,
Left Surround, Right Surround e um Sub-Woofer
(para melhorar a resposta as frequências baixas). As
“split surround” (como são chamadas) tornam
possível mover os sons pelo alto-falantes, ou usar
um som stereo de fundo para uma trilha mais
marcante (Jurassic Park é um exemplo disso). E se
você assistir o filme Jurassic Park em uma sala de
cinema THX com uma trilha DTS Digital, você saberá
pra quê os sub-woofers servem! OS T-Rex realmente
forçam os sub-woofers aos seus limites, assim como
Jeff Goldblum. Sons de seis trilhas tem estado entre
nós por algum tempo, os filmes da década de 70 já
tinham a habilidade de entregar um trilha sonora de
seis trilhas que era codificada magneticamente no
release. Isso, infelizmente, era muito caro de
produzir, e problemático para controlar a qualidade.

O SDDS da Sony usa uma configuração com oito trilhas


que adiciona dois alto-falantes entre as posições
Left/Center e Center/Right na parede frontal. Conhecido
como InterLeft, InterRight e LeftCenter e RightCenter,
esses canais permitem uma separação extra entre a
música, os efeitos e o dialogo, preservando o formato
“split surround”.

As diferenças entre os metódos de entrega de Som


Digital

 
Os três sistemas digitais (Dolby, DTS e SDDS) usam
métodos proprietários para entregar o áudio digital a
sala de cinema; dois deles (Dolby, SDDS) codificam a
trilha sonora digital no release. O DTS usa um
método diferente, que é codificado  em uma “faixa
de tempo” no release, e sincronizado por um
playback de áudio digitalde um CD-ROM que carrega
a trilha codificada. Nesse caso, o áudio digital é
reproduzido na sala de cinema com a mesma
fidelidade que foi gravada durante o processo de
codificação. Esse sistema ignora perfeitamente as
limitações tradicionais das trilhas óticas: barulhos,
largura de banda, limitações e limites de altura. As
trilhas sonoras soam mais limpas, claras e altas
como resultado disso. Não considere isso como uma
condenação das trilhas óticas. Um filme bem mixado
pode soar (e eles soam) tão bem quanto uma trilha
sonora ótica bem mixada.

Traduzido de
 http://filmsound.org/AudiopostFAQ/audiopostfaq.htm

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