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Direito Autoral

Ao entrar no carro ou mesmo em casa, quando uma pessoa liga o rádio e ouve uma
música -- é obrigada a recolher direitos autorais. Isso também deve ocorrer em apresentações
de teatro, ópera, shows musicais, e até mesmo quando se acessa o celular ou a internet para
você ver, ler, ouvir ou reproduzir uma obra que é protegida.
Existe incidência de direito de autor no Brasil até mesmo para quem apenas vê o
conteúdo, como vídeos do YouTube, por exemplo.
Pelo direito de autor, o criador de uma obra intelectual (seja ela literária, artística ou
científica) deve ser recompensado pelo uso dessa produção. Assim, os possíveis beneficiados,
que são os músicos, compositores, escritores, cineastas, escultores, pintores, arquitetos,
recebem uma retribuição pela divulgação e pela exploração de suas obras. O intuito maior é
garantir àqueles que as criaram uma compensação e um estímulo para que continuem criando.
Os direitos autorais são importantes para todas as etapas da cultura, justamente por
botar valores gigantescos em circulação: criação, produção, distribuição, consumo e
aproveitamento dos bens culturais. O direito autoral é o direito que protege trabalhos
publicados e não publicados nas áreas da literatura, teatro, música e coreografias de dança,
filmes, fotografias, pinturas, esculturas e outros trabalhos visuais de arte como programas de
computador (softwares). O direito autoral protege a expressão de idéias e reserva para seus
autores o direito, patrimonial e moral, de reproduzir ou impedir a reprodução de seus trabalhos
por terceiros.
 Direito patrimonial está relacionado ao valor econômico de uma obra. É o direito
que o autor tem de receber um benefício monetário pela utilização comercial da sua criação. O
autor pode dispor desse direito como bem entender, inclusive passa-lo a terceiros por meio de
venda ou doação.
 Já o direito moral do autor, é intransferível. Independentemente de ter ou não
vendido os seus direitos patrimoniais, a sua autoria não pode ser omitida e, a qualquer tempo,
mesmo depois de sua morte, o autor terá o direito de ter seu nome associado a sua criação.
Além disso, o autor pode ainda impedir uma adaptação que julgar deformar a sua obra original
de modo a causar prejuízos a sua imagem e reputação literária e artística.
São protegidos no âmbito dos direitos autorais: as Obras Literárias e Artísticas, os
Programas de Computador e os Domínios na Internet.
As obras estão protegidas desde o momento da criação e, por isso, seu criador não é
obrigado a registrá-la, embora isso seja possível.

“Como o autor poderá demonstrar que é o verdadeiro criador da obra?”

Recomenda-se que o autor registre sua obra de alguma forma para evitar que outros
se apropriem dela. Por exemplo, guardar exemplares das publicações de seus artigos, datar e
imprimir seus textos, gravar suas músicas em mais de um CD, entre outras medidas de
proteção.

Gusttavo Lima responde por plágio e perde o direito de cantar música em shows

Gustavo Lima se envolveu em uma polêmica ao ser acusado de plagiar a música “Que Mal Te Fiz Eu”.
Segundo a Justiça, a canção teve a letra modificada e seria de autoria do compositor português Ricardo
Landum. A ação foi movida pelo cantor português Leandro.

Com a decisão da juíza Maria Cristina de Brito Lima, da 6ª vara empresarial do Rio, o cantor e a Som
Livre estão proibidos de executar, divulgar e comercializar, por meio físico ou eletrônico, a canção. A
Justiça ainda determinou o recolhimento de todos os exemplares dos CDs ‘Ô Sofrência’ e ‘Arena Pop
2015’, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Representantes do cantor se posicionaram sobre o caso. “Ricardo Landum é compositor da obra


detentor de 100% junto ao ECAD no Brasil e, concedeu autorização para a Som Livre. A gravadora por
sua vez, repassou a Gusttavo Lima os direitos para a gravação. Afirmamos ainda não haver, nenhuma
ação em curso, já que todos os direitos autorais foram devidamente respeitados. Toda e qualquer
divulgação contrária a estes fatos é calúnia”, disse um representante de Gusttavo ao colunista Léo Dias.

Fonte: http://noticias.r7.com/distrito-federal/jornal-de-brasilia/gusttavo-lima-responde-por-plagio-e-perde-o-direito-de-
cantar-musica-em-shows-30032017?PageSpeed=noscript

Obras Literárias e Artísticas

A lei que fala sobre direitos do autor no caso da proteção de obras literárias e artísticas
é a nº. 9610, de 19 de fevereiro de 1998. Esta lei, se refere às instituições responsáveis pelo
registro, Assim, a Biblioteca Nacional é responsável pelo registro de obras literárias, a Escola
de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) pelas artes plásticas, a
Escola de Música também da UFRJ pelas composições musicais, o Conselho Nacional de
Cinema (CONCINE) pela produção cinematográfica e o Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA) pelos projetos e esboços referente a geografia,
engenharia, paisagismo, arquitetura e outros. Contudo, é importante esclarecer que de
forma diferente ao que acontece com a patente ou outros instrumentos de propriedade
industrial, "a proteção aos direitos que trata a lei independe de registro, sendo facultado
ao autor registrar a sua obra em órgão descrito por lei" (art. 18 e 19).
São obras intelectuais protegidas (art. 7º) as criações do espírito, expressas por
qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se
invente no futuro, tais como:
 Textos de obras literárias, artísticas ou científicas;
 Conferências, discursos, sermões e outras obras da mesma natureza;
 Obras dramáticas e dramático-musicais;
 Obras coreográficas e pantomímicas (é um teatro gestual que faz o menor uso
possível de palavras e o maior uso de gestos através da mímica), cuja execução cênica se fixa
por escrito ou por outra qualquer forma;
 Composições musicais, que tenham ou não letra;
 Obras audiovisuais, sonorizadas ou não, inclusive as cinematográficas;
 Obras fotográficas e as produzidas por qualquer processo análogo ao da
fotografia;
 Obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e arte cinética;
 Ilustrações, cartas geográficas e outras obras da mesma natureza;
 Projetos, esboços e obras plásticas concernentes à geografia, engenharia,
topografia, arquitetura, paisagismo, cenografia e ciência;
 Adaptações, traduções e outras transformações de obras originais, apresentadas
como criação intelectual nova;
 Os programas de computador (os programas de computador são objeto de
legislação específica, observando as disposições desta lei que lhes sejam aplicáveis);
 As coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de
dados e outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo,
constitua uma criação intelectual.

Não são objeto de proteção segundo a lei de direitos autorais (art. 8):

 Idéias, procedimentos normativos, sistemas, métodos, projetos ou conceitos


matemáticos como tais;
 Esquemas, planos ou regras para realizar atos mentais, jogos ou negócios;
 Formulários em branco para serem preenchidos por qualquer tipo de informação
científica ou não, e suas instruções;
 Textos de tratados ou convenções, leis, decretos, regulamentos, decisões
judiciais e demais atos oficiais;
 Informações de uso comum tais como calendários, agendas, cadastro ou
legendas;
 Nomes e títulos isolados;
 Aproveitamento industrial ou comercial das idéias contidas nas obras.

Da validade das proteções e do domínio público:

 Validade da proteção autoral: inicia-se a partir da criação da obra e perdura por


70 anos contados de 1° de janeiro do ano subsequente ao falecimento do autor (art. 42). No
caso de co-autoria, esse período é de 70 anos seguintes à morte do último co-autor
sobrevivente;
 Validade para obras anônimas1 ou pseudônimas2: 70 anos contados de 1º de
janeiro do ano imediatamente posterior ao da primeira publicação (art. 43);
 Validade para obras audiovisuais e fotográficas: 70 anos, a contar de 1º de
janeiro do ano subsequente ao de sua divulgação (art. 44);
 Domínio Público: além das obras em relação às quais decorreu o prazo de
proteção aos direitos patrimoniais, pertencem ao domínio público às obras de autores falecidos
que não tenham deixado sucessores e as de autor desconhecido, ressalvada a proteção legal
aos conhecimentos étnicos e tradicionais (art. 45).
No âmbito Internacional a proteção dos direitos autorais tem sido garantida pela
Convenção de Berna (1886), que define as normas mínimas de proteção a serem respeitadas
pela legislação de seus países signatários. A Convenção de Berna se baseia no princípio de
ausência de formalidades, por isso não exige a fixação ou qualquer tipo de gravação para
conferir o direito de proteção. Alguns países signatários, contudo, optam por uma proteção a
mais, uma vez que o registro formal torna mais fácil a comprovação da autoria. Esse é o caso,
por exemplo, dos EUA, onde as obras literárias devem ser protegidas no escritório de direitos
autorais (copyright Office) recebendo a letra © ao lado do título.
O Acordo TRIPs (Trade Related Aspects of Intellectual Rights), de uma forma geral, se
reporta às disposições da Convenção de Berna, exigindo de seus países signatários que se
submetam primeiro a esta Convenção. O TRIPs excluiu questões relativas a direitos morais,
não referentes ao comércio, mas inclui normas adicionais, principalmente no que se refere a
novas formas de exploração como obras na internet. A proteção de obras que podem ser
transmitidas por meio digital também é objeto do Tratado da OMPI sobre Direito de Autor
(WCT/1996), que constitui o mais novo tratado internacional sobre o assunto.

Distribuição do dinheiro dos direitos autorais das músicas

A principal forma é através do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad),


que faz a ponte entre o recolhimento e o pagamento dos direitos autorais. O cadastro do Ecad
tem 795 mil músicas, 412 mil fonogramas (música fixada em suportes físicos, como CDs, ou
virtuais, como MP3) e 214 mil titulares (quem detém os direitos). Pela lei, uma música só pode
ser usada sem pagamento de direitos se o titular autorizar ou se a obra for de domínio público
– cujo autor tenha morrido há mais de 70 anos. Para algumas obras, há valores diferenciados,
dependendo da época do ano: é mais caro usar “Mamãe, Eu Quero” no Carnaval, por exemplo.
Para receber direitos autorais, artistas dependem da honestidade de quem toca suas
músicas
1. A princípio, quem tem o direito autoral sobre uma música é o compositor. No caso
de haver mais de um compositor (um da letra e outro da melodia, por exemplo), eles mesmos
definem qual a porcentagem que cada um irá receber. Se quiser, o autor pode vender os
direitos à gravadora, e ela passa a ser a titular da obra.
1
Quando não se indica o nome do autor, por sua vontade ou por ser desconhecido.
2
Quando o autor se oculta sob nome suposto.
2. O compositor pode ir atrás dos seus direitos autorais sozinho, mas a maioria deles
se filia a alguma das dez associações ligadas à defesa da propriedade intelectual. Essas
associações, por sua vez, administram o Ecad. As entidades listam todas as músicas daquele
titular e repassam ao Ecad, que vai atualizando o repertório.
3. Os direitos são pagos pelo usuário, aquele que usa música publicamente, como
bares e shoppings. Os estabelecimentos preenchem um formulário informando se a música é
ao vivo, renda, público etc. O usuário envia a papelada ao Ecad, que depende da honestidade
alheia – há apenas 730 fiscais para cobrir o país todo.
4. O Ecad faz o cálculo de quanto irá custar o direito autoral, levando em conta
critérios como o tamanho do local e do público e a relevância da música para o usuário (para
um bar, o som é mais importante que para uma loja). Para usar uma música ao vivo em uma
área de 100 m2, o usuário teria de pagar cerca de R$ 410, por exemplo,
5. O usuário então paga o valor total ao Ecad. Desse dinheiro, 18% ficam com o
órgão e 7% com a associação – os 75% restantes vão para o titular. No exemplo anterior, de
um lugar de 100 m2, R$ 73,80 iriam para o Ecad, R$ 28,70 para a associação e R$ 307,50 para
o titular.
Quando o usuário toca o CD do artista – como um DJ em uma festa -, o dinheiro fica
entre o autor (2/3) e os envolvidos na gravação (1/3). Dentro desse terço, intérpretes e
produtores recebem 41,7% cada, e músicos, 16,6%
As emissoras de rádio enviam ao Ecad planilhas com uma amostragem de quantas
vezes cada música foi executada, e o órgão faz as contas. Já na TV, a contagem é mais
precisa, pois o uso de canções em novelas, por exemplo, costuma ser programado.

Fonte: http://www.ecad.org.br/pt/noticias/Clipping/Paginas/SBT-condenado-pagar-ao-Ecad-por-
uso-de-musicas-na-programacao-da-emissora-desde-006.aspx

ECAD 2021
Apesar do cenário de pandemia, somente no 1º semestre de 2021, arrecadou-se quase R$ 472
milhões e foram distribuídos R$ 399 milhões em direitos autorais para mais de 185 mil titulares.

Veja quem são os artistas brasileiros que mais faturam mesmo após a morte

Eles já se foram há algum tempo, mas suas obras são imortais. Veja na galeria a seguir os artistas
brasileiros mortos que ainda fazem sucesso e garantem as suas famílias pequenas fortunas.
 
A 11ª colocação fica com o cantor que era uma verdadeira metamorfose ambulante, Raul Seixas. Ele
morreu em 1989, aos 44 anos, mas seus sucessos ainda rendem grandes cifras as suas três filhas.
 
Cartola é o ocupante da 10ª posição. O grande sambista morreu em 1980, aos 72 anos.
 
Em 9º lugar está o baiano Dorival Caymmi, ele morreu em 2008, aos 94 anos. Os três herdeiros de
Caymmi seguiram os passos do pai e também são músicos.
 
Cazuza ficou na 8ª posição. O músico que fez história nos anos 80 à frente do irreverente Barão
Vermelho e depois em carreira solo morreu precocemente, aos 32 anos, vítima de Aids. Os ganhos que
suas canções geram até hoje sustentam a Fundação Viva Cazuza, que atende a pessoas contaminados
com HIV.
 
O Rei do Baião está em 7º lugar na lista do Ecad. Luiz Gonzaga morreu aos 72 anos e, passados 25
anos de sua morte, ele é o artista que mais ganha com direitos autorais durante as festas juninas.
 
A 6ª posição é de Chorão, o líder da banda Charlie Brown Jr. O roqueiro morreu em março de 2013, aos
42 anos, vítima de overdose. Em 15 anos de carreira, os roqueiros venderam mais de cinco milhões de
discos e a procura disparou ainda mais depois da morte de Chorão, a banda nunca vendeu tanto.
 
Vinícius de Moraes é o 5º da lista. O poeta buscava inspiração na boemia e nas mulheres para compor
suas canções. É de sua autoria a obra prima Garota de Ipanema. O hino da bossa nova foi regravado
em dezenas de idiomas e garante até hoje a sua família bons lucros.
 
Renato Russo está em 4º lugar. O músico morreu aos 36 anos e, enquanto ainda estava vivo, o Legião
Urbana vendeu 20 milhões de discos. Atualmente, os roqueiros de Brasília vendem, em média 250 mil
discos ao ano.

Gonzaguinha, filho de Luiz Gonzaga, aparece na terceira colocação. O cantor e compositor morreu aos
45 anos em um acidente de carro.
 
A medalha de prata fica com o astro Tim Maia. O cantor sempre foi sinônimo de polêmica, mas, acima de
tudo, de boa música. Filmes e peças de teatro atraíram a atenção para o artista e aumentaram ainda
mais a arrecadação, que chega a R$ 200 mil mensais.
 
É do maestro Tom Jobim o título de número um da lista. Pianista, cantor e compositor, ele se tornou um
dos músicos mais respeitados do mundo. A parceria com Vinícius de Morais em Garota de Ipanema
rende, segundo uma revista especializada, R$ 400 mil em direitos autorais.

Fonte: http://www.ecad.org.br/pt/noticias/Clipping/Paginas/Veja-quem-s%C3%A3o-os-artistas-brasileiros-que-mais-
faturam-mesmo-ap%C3%B3s-a-morte.aspx

Veja o ranking das celebridades mortas que mais geraram lucro em 2019

Não é possível parar a música, mesmo quando seu criador não está mais entre nós. Isso fica
evidente na nova edição do ranking As Celebridades Mortas Mais Lucrativas, elaborado
anualmente pela FORBES.

Veja, a seguir, quem são as 13 celebridades mortas que mais lucraram em 2020:

1. Michael Jackson
US$ 48 milhões
Data da morte: 25 de junho de 2009 (50 anos)
Causa: overdose/homicídio
O lançamento em 2019 do condenável documentário “Leaving Neverland” não custou ao rei do
pop sua coroa. O catálogo de Jackson, que inclui músicas de Elvis e Aretha Franklin, e um
contrato de longo prazo com a Sony, responde por mais de 70% de seus ganhos.

2. Dr. Seuss
US$ 33 milhões
Data da morte: 24 de setembro de 1991 (87 anos)
Causa: câncer
Graças a uma série de acordos de televisão e filmes de sete dígitos, Seussville é um bairro
muito mais rico em 2020. Apesar do sucesso, os livros continuam sendo uma das maiores
fontes de receita do autor, que registrou vendas de seis milhões nos Estados Unidos neste ano.

3. Charles Schulz
US$ 32,5 milhões
Data da morte: 12 de fevereiro de 2000
No ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2020, Schulz gerou mais de US$ 110 milhões em
receita. Parte disso vem da Apple TV +, que exibiu uma nova série “Snoopy in Space”, e
clássicos como “A Charlie Brown Christmas”.

4. Arnold Palmer
US$ 25 milhões
Data da morte: 25 de setembro de 2016 (87 anos)
Causa: doença no coração
A temporada de golfe pode ter sido encurtada pela pandemia da Covid-19, mas Palmer ainda
faz sucesso. O acordo do King com a Arizona Beverages para sua receita de chá gelado com
limonada traz milhões. Ainda há um contrato com a Mastercard e centenas de varejistas que
vendem mercadorias da marca Arnold Palmer em toda a Ásia.

5. Elvis Presley
US$ 23 milhões
Data da morte: 16 de agosto de 1977 (42 anos)
Causa: infarto
O coronavírus abalou o império de Elvis. Graceland, sua casa transformada em museu,
normalmente responde por mais de US$ 10 milhões dos ganhos de Presley, mas ela precisou
ser fechada por dois meses neste ano e, atualmente, está operando com capacidade reduzida.

6. Kobe Bryant
US$ 20 milhões
Data da morte: 26 de janeiro de 2020 (41 anos)
Causa: acidente de helicóptero
Depois que a lenda do Lakers morreu em um acidente de helicóptero em janeiro, a Nike
vendeu produtos assinados por Kobe Bryant. Além disso, os fãs do astro de basquete também
compraram sua autobiografia, que registrou mais de 300 mil cópias vendidas neste ano.

7. Juice WRLD
US$ 15 milhões
Data da morte: 8 de dezembro de 2019 (21 anos)
Causa: overdose
O rapper Jarad Higgins, conhecido como Juice WRLD, viu seu fluxo de música aumentar
depois de sua morte em dezembro do ano passado, apenas nove meses após o lançamento de
seu segundo álbum, “Death Race for Love”. Seu terceiro álbum, “Legends Never Die”,
publicado após sua morte, liderou as paradas da Billboard.

8. Bob Marley
US$ 14 milhões
Data da morte: 11 de maio de 1981 (36 anos)
Causa: câncer
Bob Marley também viu seus streamings aumentarem neste ano, fazendo com que a lenda do
reggae acumulasse mais de um bilhão de plays em todo o mundo. A “House of Marley”, sua
linha de alto-falantes, toca-discos e fones de ouvido, e as vendas de camisetas e isqueiros com
sua imagem também adicionaram mais de US$ 3 milhões a seus cofres.
9. John Lennon
US$ 13 milhões
Data da morte: 8 de dezembro de 1980 (40 anos)
Causa: homicídio
Quarenta anos depois do assassinato de John Lennon, a música dos Beatles ainda rende
muitos dólares. Graças à coautoria nas canções mais populares do quarteto, Lennon também
ganha dinheiro quando uma canção é usada na TV ou no cinema.

10. Prince
US$ 10 milhões
Data da morte: 21 de abril de 2016 (57 anos)
Causa: overdose
Embora Paisley Park, espaço onde Prince morava e trabalhava, nunca tenha atingido a
popularidade de Graceland, casa de Elvis Presley, o artista pop ainda pode mover a música.
Neste ano, Prince movimentou quase 700 mil de streams sob demanda apenas nos Estados
Unidos.

11. Freddie Mercury


US$ 9 milhões
Data da morte: 24 de novembro de 1991 (45 anos)
Causa: Aids
Depois que o premiado filme “Bohemian Rhapsody”, de 2018, colocou Freddie Mercury de volta
aos holofotes, o show deve continuar. O fundo de Mercury não apenas colheu uma pequena
porção da bilheteria de quase US$ 1 bilhão pelo filme, mas também levou a um aumento nas
vendas de música e mercadorias do Queen.

12. George Harrison


US$ 8,5 milhões
Ganhos: US$ 8,5 milhões
Data da morte: 29 de novembro de 2001 (58 anos)
Causa: câncer
O Quiet Beatle embolsou um cheque de sete dígitos do show “Love” no espetáculo Cirque du
Soleil –mesmo com a Las Vegas Strip fechada na maior parte do ano.

13. Marilyn Monroe


US$ 9 milhões
Data da morte: 4 de agosto de 1962 (36 anos)
Causa: overdose
A falecida deusa do cinema será para sempre adorada –sua imagem e nome são usados por
quase 100 marcas em todo o mundo, incluindo Dolce & Gabbana, Zales e até mesmo o Lego
Group.

Fonte: https://forbes.com.br/listas/2020/11/as-13-celebridades-mortas-mais-bem-pagas-de-2020/

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