Apresenta

Guia Básico de Direitos

Editoriais Musicais
Lucre o máximo com a sua música
 Você, compositor, tem direito a ganhar
dinheiro toda vez que uma música que compôs
for comprada, tocada em “streaming”, tocada no
rádio, virar um cover, ser tocada em lugar público,
for ouvida no YouTube, virar um “sample” (trecho
de música usado em outra música), for vendida
como partitura, for usada na trilha sonora de
filme, programa de TV, comercial, videogame ou
apresentação.
Hoje em dia, os compositores têm mais chance
do que nunca de conseguir uma renda polpuda
com suas músicas. Os direitos editoriais têm um
grande peso nessa fórmula, mas também são um
dos aspectos menos compreendidos do mercado
fonográfico.
Mas ter acesso a essa renda não significa que os
compositores entendam sobre ela; e só porque o
autor independente PODE ganhar dinheiro com
direitos editoriais, não significa que ele saiba
COMO fazer isso. É aí que entra o Guia Básico
de Direitos Editoriais da CD Baby!
Neste guia, vamos dar a estrutura básica de como
esses direitos funcionam e esclarecer os aspectos
mais confusos do direito editorial de música.
Então vamos começar...
O que são direitos editoriais?
Uma anedota: Por falar em partitura, foi exatamente por causa dela
que esse negócio passou a chamar direitos editoriais — porque
antes do surgimento da rádio e da gravação sonora, a edição de
partituras era um dos únicos jeitos de se ganhar dinheiro com uma
composição.
2 GUIA BÁSICO DE DIREITOS EDITORIAIS MUSICAIS
LUCRE O MÁ XIMO COM A SUA MÚSICA
“Direitos editoriais são a propriedade e
exploração de canções na forma de direitos
autorais musicais.”
– Randall Wixen, The Plain and Simple Guide
to Music Publishing (o guia simples de direitos
editoriais, em inglês)
Na maioria dos aspectos da vida, “exploração”
é uma coisa ruim, mas no mercado fonográfico,
explorar os direitos autorais de uma música é
uma coisa muito, mas muito boa! Isso quer dizer
que os donos de uma canção (música e letras)
estão colocando essa música em um uso que
gere dinheiro. Seja ele:
• Direito fonomecânico
• Direitos autorais de execução pública
• Autorização para sincronização (uso do som
em filme, TV ou videogame)
• Autorização para uso como sample (trecho
de uma música usado em outro)
• E direitos impressos sobre partituras
E o que é um direito autoral
musical?
Direito autoral é o nome para propriedade
intelectual que é parecida com a patente de um
produto ou o registro de uma marca. Uma vez
que uma composição tenha sido registrada em
um meio que possa ser reproduzido (gravada ou
escrita de alguma forma), o compositor passa
a ter os direitos exclusivos sobre essa música.
Esses direitos incluem:
• o direito de reproduzir essa música
• o direito de distribuir essa música
• o direito de executar essa música em público
• o direito de usar essa música para criar
outros trabalhos
 Um dos elementos-chave dos direitos
editoriais é o fato de cada música gravada ter
dois tipos de direitos autorais distintos (que
nem sempre são explorados pela mesma
pessoa ou mesma empresa).
Esses dois direitos autorais distintos são:
1. A composição em si — a melodia e as
letras de uma canção, separadas de qualquer
gravação ou composição. Esse direito autoral
é do compositor e/ou editor.
2. A gravação sonora — uma versão gravada
de uma composição musical. Esse direito
autoral é de propriedade do intérprete e/ou
gravadora.
Os direitos editoriais passam pela exploração
da primeira forma de direito autoral.
Quem é o dono dos direitos
editoriais, e como esse dinheiro é
dividido?
Se você é compositor e não assinou um
contrato com uma editora musical — você é
o dono! Você será considerado o compositor
E o editor. Você tem direito às duas partes
(50% por ser compositor e 50% por ser
editor) de qualquer direito fonomecânico,
direitos autorais de execução pública ou
licenças para usos em produtos que essa
música possa gerar. Entretanto, você é o
responsável por explorar os direitos autorais
das suas músicas, e cabe a você coletar os
pagamentos de royalties.
A segunda parte dessa equação é com certeza
mais fácil que a primeira, então às vezes
vale mais a pena trabalhar com uma editora
musical que possa (seja por um período
estabelecido de tempo ou para sempre) te
auxiliar a encontrar jeitos de usar com suas
músicas. O que essa editora ganha nesse tipo
de negócio? Como eu disse acima, a divisão
3 GUIA BÁSICO DE DIREITOS EDITORIAIS MUSICAIS
LUCRE O MÁ XIMO COM A SUA MÚSICA
padrão de direitos entre compositor e editora
é de 50/50 — mas 50% é um preço pequeno
a se pagar, se essa empresa estiver usando
todo o seu conhecimento de mercado para
gerar uma grande renda com a exploração
dos seus direitos autorais.
De onde vem o dinheiro dos
direitos editoriais?
Você já parou para se perguntar por que o
autor principal daquelas megabandas de
rock dos anos 1970 podia ter três mansões,
enquanto os outros membros da banda só
podiam bancar uma casa? Bom, os direitos
editoriais têm potencial de gerar uma boa
grana para compositores. Eis como:
Direitos Fonomecânicos — Você,
compositor/editor, tem direito a um royalty a
cada vez que sua composição for reproduzida
(em disco de vinil, fita, CD, MP3, etc.). O direito
fonomecânico corresponde, nos EUA, a US$
0,091 por cópia produzida (independente de
se esses álbuns ou singles vão ser vendidos
ou não).
Isso também vale se algum outro artista for
fazer um cover da uma música sua, ou se você
mesmo está gravando. (Ainda que, se você
estiver agindo como sua própria gravadora,
estará basicamente pagando esse royalty/
direito para si mesmo).
Direitos autorais de execução pública —
Você, compositor/editor, tem direito a um
royalty sempre que suas composições forem
tocadas “em público”. Isso inclui:
• tocar em rádio ou rádio por satélite
(Sirius, KEXP, etc.)
• ser usada na TV, aberta ou fechada
• ser tocada em rádios online
• ser tocada em serviços de “streaming”
musical (Spotify, Pandora, etc.)
• ser tocada em casas de show
 Autorizações para sincronização (usos
em outros produtos) — Quando uma
gravação é usada como trilha sonora de
um programa de TV, filme, comercial,
videogame, apresentação ou vídeo do
YouTube, um pagamento deve ser feito
ao compositor, ao editor E ao dono dos
direitos autorais da gravação master.
No jargão do mercado, a gente fala que
essa música foi “sincronizada” com uma
imagem em movimento, e por isso que
essa autorização se chama “Licenciamento
de sincronização”!
Autorização para uso de samples (um
trecho da sua música é usado em outra)
— Ambos os detentores dos direitos
autorais (o dono da gravação master e
o dono da composição) têm direito a
receber dinheiro, se outro artista usar um
trecho de uma música deles em uma nova
canção.
pagos por estações de rádio, casas de show
e redes de TV para Associações de Direitos
de Execução, como: ABRAMUS, AMAR,
ASSIM, SBACEM, SICAM, SOCINPRO e
UBC no Brasil, e SPA em Portugal. Que
depois distribuem o dinheiro para seus
associados, sejam eles compositores ou
editores.
Muitos compositores se afiliam com
organizações como essas, mas não se
inscrevem também como editores. Se
você só for registrado como compositor,
pode coletar 50% dos direitos editoriais.
Mas você está deixando de ter acesso à
metade do editor. Para coletar TODO o
dinheiro a que você tem direito, inscreva
sua música no Serviço de Administração
editorial CD Baby Pro (mais detalhes
abaixo) — e a gente vai coletar a metade
dos direitos editoriais a que o editor tem
direito!

Direitos de impressão para partituras

— Você, compositor/editor, tem direito
a receber a cada vez que sua música for
duplicada em forma impressa, o que inclui
partituras, livros etc.
O que é uma Associação de
Direitos de Execução?
Direitos autorais de execução pública são
Quer ajuda na coleta do
dinheiro a que você tem direito?
Como você pode ver, há muita coisa para
se entender sobre direitos editoriais. Esse
guia só dá uma arranhada na superfície do
assunto, mas uma coisa deve ficar clara: há
bom dinheiro para se ganhar com a sua
música.

A CD Baby quer garantir que você esteja recebendo todo o

dinheiro a que tem direito.

Inscreva-se no serviço de Administração editorial CD Baby Pro para

lucrar o máximo o possível com sua música
Como funciona
1. A gente vai te proporcionar informações e te ajudar a se
inscrever em uma Associação de Direitos de Execução,
se você já não for inscrito.
2. Vamos registrar suas músicas no mundo todo (com
Associações de Direitos de Execução, Organizações de
Direitos Fonomecânicos, YouTube e outros órgãos).
3. Vamos recolher os royalties por você e pagá-los
diretamente a você!
Inscreva-se no site CDBabyPublishing.com

4 GUIA BÁSICO DE DIREITOS EDITORIAIS MUSICAIS

LUCRE O MÁ XIMO COM A SUA MÚSICA