Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Em diversas músicas, as introduções podem ser variadas, de acordo com o ritmo e estilo da música.
Abaixo veremos alguns exemplos, de como devemos nos portar, em relação a cada introdução.
Existem alguns parâmetros que ao longo de minha experiência fui adquirindo, e que deu certo, e passo
princípios que irá ajudar a você e ao seu grupo ou banda, a ter um nível excelente nas introduções.
O correto é que o baterista faça a contagem com a baqueta ou até mesmo falando: 1 2 3 4 ou 1 2 ou 3
4 etc. Todos precisam estar sensíveis a contagem do baterista. Algo muito importante que devemos prestar
atenção é quando o baterista for fazer a contagem. Tem que se ter o cuidado, principalmente do batera, de
quando for puxar a contagem, puxar dentro do metrônomo da música, ou seja, se o metrônomo está e,
120bmp, a contagem da baqueta ou até mesmo da voz, devem estar no mesmo andamento.
Na maioria das vezes, quando uma introdução é feita com o piano, podemos ter até mesmo um outro
instrumento de base, como violão e até mesmo uma guitarra, sendo assim esses instrumentos de base, não
solando e sim segurando a harmonia, para que o piano fique livre para desenvolver um solo na introdução. È
muito importante que o tecladista, tenha uma sensibilidade em relação ao metrônomo. Pode-se usar pratos de
condução, Hi-Hat ou algum efeito de percussão para dar um brilho da introdução.
Em muitos casos se usa a guitarra com distorção. E o maior cuidado que se deve ter é com o tipo de
distorção a ser usada, para que ela não transmita uma sujeira desnecessária e tire o brilho do timbre da
guitarra. Em solos de guitarra tanto em introduções quanto em pontes, ou improvisos, deve-se tomar o
cuidado dos demais instrumentos que nesta hora vão estar exercendo sua função de base harmônica,
possam estar com o volume mais baixo do que a guitarra, para que sobre saia o solo da guitarra.
O baixo é um instrumento muito usado em introduções, por seu conteúdo harmônico muito peculiar, e
por dar um charme em músicas do tipo soul e funk. Não é uma regra, mais em sua maioria se usa um Pad,
como base, para dar estabilidade ao solo do contrabaixo.
O uso de viradas e improvisos de bateria se tornou muito normal nos dias de hoje, com a evolução da
música e do instrumento propriamente dito. O cuidado é o mesmo, cuidado com o andamento. Normalmente
quando o baterista vai dar início a uma introdução ele não precisa contar, a não ser que o andamento seja
complexo, e que para trazer um entendimento mais fácil para o grupo, ele queira fazer a contagem.
O violão é um instrumento que tem muito swing. E por isso deve-se tomar o cuidado com as batidas
para que elas não venham confundir os ouvidos com um outro violão ou guitarra.
SINAIS DE DINÂMICA
Na prática só escrevemos as abreviaturas que as vezes se juntam com expressões como as que seguem:
pouco p, quasi f, più f, p súbito, etc..
Andamento é a velocidade da música. É indicada tradicionalmente por palavras italianas que se escrevem
no início do trecho musical.
A escala crescente de andamento, desde o bem lento até o bem rápido é: Largo, Larghette, Adagio,
Lento, Andante, Andantino, Allegrette, Moderato, Allegro, Vivace, Presto.
Qualquer desses andamentos podem ser graduados por um dos seguintes termos: assai = muito, com
moto = com movimento, ma non tropo = mas não muito, quasi = quase, tropo = muito.
Palavras que exprimem o caráter da música são muitas vezes juntadas aos andamentos: Affetuoso =
afetuoso, com anima = com alma ou com disposição, com brio - com entusiasmo, com spirito =
com finura, giocoso = jocoso, risoluto = resoluto, scherzando = brincando, tranquillo =
tranqüilo, sostenuto = mantendo.
Atualmente os compositores estão usando termos de seus idiomas em substituição aos empregados no
idioma italiano: Dengoso, Devagar, Dolente, Gingando, molengamente, rápido, saudoso, Sem
pressa, Sentido, Saltitante, Tristonho, etc..
2. Trabalhando a Dinâmica na Música:
A dinâmica musical é tudo, dentro de uma música, orquestra, etc. È nela que a música ganha formato
e beleza. Compara a dinâmica musical com a educação musical. E como essa palavra educação musical faz
falta na maioria dos músicos. Todos querendo tocar e tocar, e não pensam que existe outros instrumentos em
uma banda, que somam para fazer da música se tornar algo agradável e belo.
Chegamos ao ponto mais importante, de nossa dinâmica onde devemos ter consciência que na
maioria das vezes, a voz é mais importante, porque é a voz que vai comunicar algo para quem está ouvindo.
Os instrumentistas precisam ter a sensibilidade de descer o volume de som, no exato momento que houver
som vocal. Abaixo quero listar um padrão de dinâmica e mixagem nas músicas que vai te ajudar.
Vamos tentar trabalhar com níveis de porcentagem referente aos volumes de cada instrumento.
São princípios básicos que tenho desenvolvido ao longo do trabalho musical e dinâmicas de banda,
que tem dado certo.
OBS : o certo seria que cada músico ao ouvir a entrada de uma voz, automaticamente houvesse uma
diminuição aparente de volume.
Então ficam essas dicas para que você possa crescer, como músico e ser mais educado
musicalmente.