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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.

84, inciso
IV, da Constituição, e tendo em vista a autorização contida no art. 6°, inciso I,
alínea "b", da Lei no 10.171, de 5 de janeiro de 2001,

DECRETA:

Art. 1° Fica aberto ao Orçamento Fiscal da União (Lei n° 10.171, de 5 de janeiro


de 2001), em favor do Ministério do Esporte e Turismo, crédito suplementar no valor
de R$ 17.400.000,00 (dezessete milhões e quatrocentos mil reais), para atender às
programações constantes do Anexo I deste Decreto.

Art. 2o Os recursos necessários à execução do disposto no art. 1o serão


provenientes da anulação parcial da Reserva de Contingência, conforme indicado no
Anexo II deste Decreto.

Art. 3° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 28 de dezembro de 2001; 180o da Independência e 113o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Martus Tavares

Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.12.2001(Edição extra)


D. João por graça de Deus, Rei do Reino Unido de Portugal, Brazil e Algarves, etc.
Faço saber aos que a presente carta de lei virem: que tomando na minha real
consideração a supplica que me fez o Bispo d' Azoto Prelado de Goyáz, para ser
erecta em Cidade Villa Bôa, Capital da mesma Provincia e Prelazia ; expondo-me que
tendo obtido dos Senhores Reis meus augustos predecessores o título e condecoração
de Cidade algumas Villas de outras Províncias deste Reino do Brazil, inferiores
áquella em representação, tanto civil, como ecclesiastica; não só por este motivo,
mas por outras circumstancias que qualificavam a dita Villa, se fazia ella digna de
uma semelhante graça, participando por este modo dos effeitos da proeminencia e
graduação a que se acha elevado o mesmo Reino, e dos beneficios que lhe tenho
liberalisado, depois que passei a felicital-o com a minha soberana presença; e
conformando-me com o parecer da Mesa do meu Desembargo do Paço, interposto na
consulta a que sobre esta materia,mandei proceder, e em que foi ouvido o
Desembargador Procurador da minha Corôa e Fazenda: hei por bem e me praz que a
sobredita Villa Bôa de Goyaz do dia da publicação desta em diante fique erecta em
Cidade; que por tal seja havida e reconhecida com a denominação de — Cidade de
Goyaz — e haja todos os fóros e prerogativas das outras Cidades dos meus Reinos,
concorrendo com ellas em todos os actos publicos e gozando os Cidadãos e moradores
della de todas as distincções, franquezas, privilegios e liberdades de que gozam os
Cidadãos e moradores das outras Cidades, sem differença alguma, porque assim é
minha vontade e mercê.

Pelo que mando à Mesa do meu Desembargo do Paço da Consciencia e Ordens; Presidente
do meu Real Erario; Conselho da minha Real Fazenda; Regedor da Casa de Supplicação;
Govenador e Capitão General da Provincia de Goyaz e todos os mais Governadores,
Tribunaes, Ministros de Justiça, quaesquer outras pessoas, a quem o conhecimento
desta minha carta haja de pertencer, a cumpram e guardem, e façam cumprir e
guardar, como nella se contém, não obstante quaesquer leis, alvarás, regimentos,
decretos, ou ordens em contrario, porque todas e todos hei por derogados, como se
dellas e delles fizesse expressa e individual menção para o referido effeito
sómente; ficando aliás sempre em seu vigor. E ao Monsenhor Miranda, Desembargador
do Paço e Chanceller mór do Reino do Brazil, ordeno que a faça publicar na
Chancellaria, e que della se enviem copias a todos os Tribunaes, e Ministros, a
quem se costumam remetter semelhantes cartas; registrando-se em todas as estações
do estylo, e remettendo-se o original á Camara da dita nova Cidade para seu titulo.
Dada no Rio de Janeiro a 17 de Setembro de 1818.
EL-REI com a rubrica e guarda.

Carta de lei por que Vossa Magestade há por bem erigir em Cidade a Villa Boa de
Goyaz com a denominação de — Cidade de Goyaz — e com todos os fóros, liberdades,
prerogativas, de que gozam as outras Cidades destes Reinos, concorrendo com ellas
em todos os actos publicos: tudo na fórma acima declarada.

Para Vossa Magestade ver.

Joaquim José da Silveira, a fez. Bernardo Jose do Souza Lobato a fez escrever.

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