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A Festa da Epifania do Senhor, também conhecida popularmente como

Festa de Reis, é uma celebração de grande importância no calendário da


Igreja Católica. Sua data tradicional é 06 de janeiro, sendo comumente
celebrada no domingo que sucede essa data.
O contexto dessa festa recorda a visita e adoração dos três reis magos ao
menino Jesus, registrado no segundo capítulo do Evangelho de Mateus.
Eles são recordados como reis magos, mas, na verdade, são astrônomos
segundo a ciência daquele tempo. Esses homens guiados por uma estrela
chegam a Belém da Judéia trazendo como presentes ouro, incenso e mirra.
Esses presentes representam realidades da vida de Jesus: o ouro simboliza
sua realeza, o incenso a sua divindade e a mirra é o perfume que se
utilizava também em sepultamentos. Assim, a visita deles tem caráter
profético já que será através da paixão, morte e ressurreição que Jesus
revelará sua realeza e divindade. A palavra Epifania significa manifestação
e a festa representa a manifestação de Jesus aos povos que não eram da
religião judaica naquele tempo, sendo a prefiguração da evangelização dos
pagãos que ocorrerá após a sua ressurreição, ou seja, trata-se da dimensão
universal da salvação. A tradição apresenta os nomes dos três magos como
sendo Belchior, Gaspar e Baltazar.
No interior do Brasil temos a chamada Folia de Reis representada por
personagens idênticos aos magos que percorrem as casas visitando os
presépios em recordação do que aconteceu no tempo de Jesus.
O presépio que foi montado para o Natal é desmontado nesse dia, assim
como as decorações do Natal, já que o Tempo Litúrgico do Natal se encerra
com essa Festa. Também é comum pedir a visita de um padre para abençoar
as casas, ou ao menos aspergir nelas água benta em sinal do acolhimento de
Jesus que foi manifestado as nações. É um dia festa e reflexão sobre as
dificuldades vividas pelos magos para chegarem até o menino Jesus, a
alegria desse encontro confrontadas a não acolhida de José e Maria na
hospedaria que ocasiona o nascimento de Jesus na manjedoura, a falta de
acolhimento por porte dos judeus até o limite da perseguição de Herodes
quando da matança das crianças com menos de dois anos. Celebramos a
forma discreta que a salvação vem ao nosso encontro, na humildade de um
recém-nascido esconde-se a grandeza infinita de Deus.

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