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O PRIMEIRO DO JUDAÍSMO MESSIÂNICO QUE ATRIBUI AO MASHIAH A

CONDIÇÃO DE SER O PRÓPRIO ETERNO ,(OU UM COM ELE, DEUS TAMBÉM)

E O OUTRO DO ENFOQUE EVANGÉLICO ATRIBUINDO A "JESUS CRISTO" A


"DEIDADE"

*O QUE REALMENTE É RELEVANTE SÃO OS DADOS HISTÓRICOS.


IGNOREM AS CONOTAÇÕES DE CUNHO DOGMÁTICO.

1- Verdade sobre o Natal

As comemorações natalinas acontecem e julgo oportuno compartilhar deste


tema com todos do Corpo do Messias.
Inicialmente gostaria de afirmar bem claro que não tenho a menor intenção
em agredir suas tradições e seus costumes quanto à comemoração do natal,
quer pelos católicos, protestantes, evangélicos, espíritas e por qualquer
outra forma mesmo que ela não esteja filiada a uma religião denominada
cristã. Mesmo nos países orientais de religião predominantemente budista
muitos celebram a festa de natal.
Portanto, o objetivo de minha mensagem é esclarecer os fatos históricos,
confrontar tradições e costumes com os ensinamentos bíblicos e deixar que
cada leitor tire suas próprias conclusões, sem com isto, querer impor à
ninguém aceitar meu ponto de vista.
Se você ler esta mensagem com este espírito com certeza tirará bom
proveito.

Pensando bem, o que é o Natal?

Nesta época é comum enfeites nas portas das casas e no seu interior grandes
ou pequenas árvores de Natal. Decorações nas ruas da cidade com bolas
coloridas variadas, perus, leitões recheados, patos, gansos, muitas nozes,
castanhas, passas de uvas, whiskys, champanhe, etc., não faltam para um
família de classe média-alta. Enfim, todos dão um jeitinho, nem que seja
comer um franguinho com farofa.
Às vezes acontece que muitas pessoas gastam muito dinheiro e herdam uma
grande dívida para ser paga em suaves prestações no ano que vem, pois
afinal, quem recebe um presente de natal se vê quase na obrigação de
retribuir, tudo bem! Mas, quando não se pode, a coisa se complica e
constrange até mesmo numa humilhação.
Para as pobres crianças de rua é tempo de tentação, pois vêem presentes e
guloseimas expostas nas vitrines das lojas e fica por isso mesmo. Mas com
certeza, as esmolas neste tempo se dobram também, pois é Natal. Afinal
vamos dar uma trégua às dificuldades e problemas; vamos esquecer um
pouquinho das coisas ruins, nos alegrando com a família, desejando a todos
um “feliz natal” cheio de saúde, muita paz, e porque não dizer “boas festas”.
Mas afinal, o que se comemora no Natal? Muitos dirão: “Comemora-se o
nascimento de Jesus Cristo”. Mesmo para a maioria dos cristãos o que isto
significa não é muito fácil de se entender. Mas atualmente, até o Japão que
é um país budista, comemora também o Natal. Então se pergunta: “Que
espírito é este do Natal”?
Com toda consideração ao leitor, gostaria de compartilhar um pouco sobre
as origens da festa natalina, pois não temos a intenção de criticá-lo ou tão
pouco condená-lo porque você ainda comemora o Natal. Mas a verdadeira
intenção é que você entenda o verdadeiro sentido do Natal, suas tradições
e costumes, a fim de que você como salvo no Messias, esteja livre de todo
paganismo do mundo moderno.
Se pesquisarmos um pouco, veremos que o Natal atual tem todas as
características de uma festa pagã. Vejamos alguns exemplos:

Pinheiros

Os escandinavos adoravam árvores e sacrifícios eram feitos debaixo das


árvores ao deus Thor. A Enciclopédia Barsa descreve que a árvore de Natal
tem origem germânica, datando do tempo de São Bonifácio (800 d.C.). Os
pagãos germânicos faziam sacrifícios ao carvalho sagrado de Odim (demônio
das tempestades) e ao seu filho Thor. Bonifácio em sua obra missionária para
os povos germânicos pagãos utiliza um carvalho para explicar-lhes sobre a
trindade (forma triangular e apontado para cima). Depois de convertidos ao
cristianismo, esses povos acabaram adotando a árvore de são Bonifácio’
como um símbolo de sua nova fé. Em momento algum Bonifácio estabelece
um dogma ou uma instrução para que tal coisa fosse feita. Foi apenas um
sincretismo que transformou a antiga tradição de adoração ao deus Thor no
símbolo da trindade cristã.
Há também teorias que no séc. XVI, Martinho Lutero decora uma árvore no
interior de sua casa para ensinar seus filhos como as estrelas brilham na
escuridão. Como dito anteriormente, os cristãos germânicos continuaram o
costume pagão de colocar-se árvores no interior de suas casas, mudando
apenas seu simbolismo.
O costume se espalhou para cristãos da Inglaterra e depois para outras
regiões.
O ato de cortar as árvores para enfeitá-las é bem antigo. Vejamos o que diz
o profeta Jeremias (10:3 e 4): “… porque os costumes dos povos são
vaidades, pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice,
com machado. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com
martelos o firmam para que não se movam…”. Quando os pagãos se
tornavam cristãos, normalmente sem uma profunda experiência com
Yeshua ( Jesus), levavam consigo todos os costumes pagãos, apenas
orientados a mudarem o simbolismo para valores cristãos. Portanto, é
importante lembrar que não há, na história da Igreja Cristã, nenhuma
ordenança ou mandamento nem sequer tradição que remeta a utilização de
árvores como um símbolo do nascimento de Cristo. Mas, como era usual
entre os líderes da religião católica, a continuidade de costumes e tradições
pagãs mas com simbolismo alterado para valores cristãos, era uma poderosa
ferramenta sócio/política para assegurar a transição do antigo império
romano para a nova religião oficializada pelo imperador Constantino, no séc.
IV d.C..
Escultura do séc. 9 a.C. , palácio de Ashur-Nasir-pal II, em Nimrud – Assíria
(atual Iraque). Pode-se ver Ashur-Nasir-pal II e um espírito protetor tomar
parte em rito do “pinheiro”.

Presépio

Foi instituído no século XIII por Francisco de Assis, que quis representar o
cenário no qual Yeshua nasceu. É sabido que Francisco de Assis
propositalmente coloca em seu presépio o “boi” e o “jumento” (animais que
tradicionalmente fazem parte de qualquer presépio) como uma alusão à
“ignorância” do judeu, remetendo ao texto de Is 1:3 “O boi conhece o seu
possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem
conhecimento, o meu povo não entende”. (Is 1:3). Um claro elemento de
antissemitismo sutilmente introduzido em todo presépio até os dias de hoje.
Presépio no Santuário de Fátima – Fátima – Portugal (nota-se o boi e o
jumento sempre presentes)

Papai Noel

Noel, em francês, significa Natal. Porém, esta palavra não consta na Bíblia e
sua origem, conforme minha pesquisa, é incerta. Há contudo, aqueles que
ligam o mito Papai Noel com a lenda de São Nicolau, Bispo de Mira, na Ásia
Menor, no século IV. A Holanda o escolheu como patrono das crianças e
neste dia era costume dar presentes. Este costume, então, se espalhou pela
Europa. Os noruegueses criam que a deusa Hertha aparecia na lareira e
trazia consigo sorte para o lar. A lenda conta que as crianças colocavam seus
sapatinhos na janela e São Nicolau passava de noite colocando chocolates e
caramelos dentro dos sapatos. Tudo isto foi descaracterizando o verdadeiro
espírito do Natal.
São Nicolau, bispo de Myra – santo homenageado pelos gregos e latinos no
dia 6 de dezembro. Uma lenda da sua outorga sub-reptícia de dotes sobre
as três filhas de um cidadão empobrecido deu origem ao velho costume de
dar presentes em secreto na véspera de São Nicolau.

NASCIMENTO DE YESHUA (JESUS)

Até o ano 300 d.C. o nascimento de Yeshua era comemorado pelos cristãos
em diferentes datas.
No ano 354 d.C. o papa Libério, sendo o imperador romano Justiniano,
ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de
dezembro. Provavelmente, ele escolheu esta data porque em Roma já se
comemorava neste dia o dia de Saturno, ou seja, a festa chamada Saturnália.
A religião mitraica dos persas (inimiga dos cristãos) comemorava neste dia o
NATALIS INVICTI SOLIS, ou seja, “O Nascimento do Sol Vitorioso”.
Mosaico de Jesus Cristo retratado como Sol, ou “deus Sol”, no Mausoléu “M”
na necrópole pré-quarto século sob a Basílica de São Pedro, em Roma. É
nomeado “Christo Sole” (Cristo, o Sol) e é datado do final do século III pelos
arqueólogos italianos.
Contam-lhes esta tamanha mentira do Papai Noel! Será demais pensar então
que muitos deles ao crescerem e conhecerem a verdade, comecem a
acreditar também que Deus é um mito? E assim, quando examinamos os
fatos, ficamos surpreendidos grandemente ao saber que a prática da
observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã verdadeira, porém um
costume pagão - um dos caminhos de babilônia que o mundo continua
seguindo!

Os Presentes de Natal

E a troca de presentes, não será bíblica?


O ponto culminante de toda esta observância natalina - a época de fazer
compras de Natal - De comprar e trocar presentes com familiares e amigos
- muitos exclamarão em triunfo "Bem, pelo menos a Bíblia assim nos diz para
proceder!
Não deram presentes os Reis magos do Oriente quando Cristo nasceu?"
Novamente encontraremos mais surpresas ao conhecermos a pura verdade.
Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca de
presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália"
e deve ter sido adotada do mundo pagão pelos cristãos, como plenamente
mostra a admoestação de Tertuliano.
O fato é que este costume de trocar presentes com familiares e amigos, que
se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem nada de cristianismo,
ainda que pareça estranho!
Isto não comemora o nascimento de Cristo, nem honra o nascimento nem a
pessoa dele!
No entanto é precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do
mundo!
Honram um dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que
conseguem juntar para comprar presentes, para trocar um e com outro de
seus amigos e familiares.
O mês de dezembro costuma ser o mês mais pobre para a OBRA DE CRISTO!
Todos estão ocupados trocando presentes entre si para lembrarem dele e
da sua obra, pelo que parece é que eles têm que se equilibrar pelas dívidas
feitas por causa do Natal, assim, raramente retornam ao normal, no apoio
de Cristo e sua obra, senão por volta do mês de março!
O costume de dar e receber presentes de Natal não tem nada a ver com esse
incidente registrado nas Escrituras, porém, de fato, é a continuação de um
antigo costume pagão.
Em vez de honrar a Cristo, tal costume invariavelmente retarda a sua obra,
frequentemente dificultando-a cada ano na época do Natal.
Há um argumento utilizado com frequência para justificar a observância do
Natal.
Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal foi um costume
pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para honrar o
falso deus, mas sim para honrar a Cristo".

Porém, como responde Deus em sua Palavra?

Deuteronômio 12:1-2 - "São estes os estatutos e os preceitos que tereis


cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu para
a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra. Certamente
destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de subjugar
serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e
debaixo de toda árvore frondosa;" Deuteronômio 12:30-32 - " Guarda-te
para que não te enlaces para as seguires, depois que elas forem destruídas
diante de ti; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: De que
modo serviam estas nações os seus deuses? pois do mesmo modo também
farei eu. Não farás assim para com o Senhor teu Deus; porque tudo o que é
abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para com os seus
deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus deuses.
Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem
diminuirás."
A Palavra de Deus não pode ser desprezada ou ignorada.
Estamos em Babilônia (confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se em uma
festa comercial patrocinada e explorada pela mais forte campanha
publicitária do ano.
Em muitas lojas encontra-se alguém mascarado de "Papai Noel".
A propaganda nos mantém iludidos e enganados com a "beleza do espírito
do Natal".
Os jornais que publicam esses anúncios, também imprimem editoriais em
linguagem colorida, exaltando e elogiando a época pagã e o seu "espírito".
Os deuses continuam os mesmos, só os nomes são alterados.
Na tentativa de “cristianizar” cultos pagãos, o clero da era das trevas (de
Constantino até a Idade Média) tentou de todas as formas conciliar o
paganismo com o cristianismo. Um bom exemplo disto foi a criação dos
santos católicos, substituindo as festas e padroeiros pagãos. Vênus, deusa
do amor; Ceres, deusa da colheita; Netuno deus do Mar; assim como São
Cristovão é o padroeiro dos viajantes; Santa Bárbara, protetora dos trovões
e o famoso Santo Antônio é o padroeiro do casamento.
É interessante notar que vários “pais” da Igreja católica deixaram registros
de exortação contra as práticas pagãs dos recém-convertidos “cristãos” do
império romano. Sobre o antigo costume romano de se pendurar coroas de
flores (girlandas) nas portas das casas, Tertuliano (160 – 220 d.C.), escreveu
para os cristãos: “Se vocês renunciaram aos templos, não transformem as
vossas portas e as vossas casas em templos“. (A Idolatria – séc. III d.C).
Em 245 d.C., Orígenes de Alexandria, comentando sobre Lv 12:1-8, exorta os
seguidores de Cristo que apenas ‘pecadores celebram’ aniversários
(Enciclopédia Católica, 1911). Em 303 d.C., Arnóbio de Sica ridiculariza a ideia
de celebração do nascimento de deuses, associando tal costume com o
paganismo greco-romano, onde deuses eram concebidos e nasciam como
seres humanos.

AFINAL, QUANDO NASCEU YESHUA? (Creio eu, ser uma verdade revelada –
Hb 1.1)

Lucas foi o evangelista mais minucioso. Vejamos algumas passagens:


Lucas 2.8 – diz que haviam pastores guardando seus rebanhos durante as
vigílias da noite. O inverno em Israel é rigoroso e isto é pouco provável que
tenha acontecido no inverno.
Lucas 2.1 – diz que César Augusto convocou um recenseamento para o povo
judeu. É pouco provável que realizariam um recenseamento no inverno,
onde povo deveria percorrer a pé ou no máximo em lombo de animal,
grandes distâncias durante o inverno. Além do mais, Yosef (José) não iria
expor uma mulher grávida a andar a céu aberto nestas condições.
Lucas 1.5 – diz que naquele exato momento Zacarias servia no templo como
sacerdote no turno de ABIAS. Isto é, os sacerdotes se revezavam no templo
em turnos, (cada turno tinha um nome; ABIAS era o 8º turno, sendo
portanto, um dos 24 turnos de revezamento dos sacerdotes).
Lucas 1.8,9 e 13 – diz que neste exato momento Zacarias recebe a
anunciação do nascimento de Yohanam Ben Zechariah (João Batista – filho
de Zacarias).
Lucas 1.23 e 24 – diz que Isabel estava grávida de João Batista.
Vejamos, portanto, quando realmente Yeshua(Jesus) nasceu. Analisando
atentamente alguns versículos bíblicos, podemos concluir que Yeshua não
nasceu em dezembro e sim nos prováveis meses de setembro ou quando
muito outubro, meses em que os judeus comemoravam a Festa dos
Tabernáculos, como diz João 1.14: “… e a Palavra se fez carne e habitou entre
nós…”, “habitou” no original grego é ‘skenesei’ que se traduz como
‘TABERNACULOU’.
Êxodo 12.1 e 2 e Deuteronômio 16.1 – mencionam que a Páscoa é a principal
festa do ano e acontece no primeiro mês.
Êxodo 23.15 – diz que Aviv é o primeiro mês do calendário religioso judeu
(bíblico).
I Crônicas 24.7-10 – diz que os sacerdotes se revezavam em turnos de dois
turnos/mês e que ABIAS era o oitavo turno.
Qual é, portanto, a dedução lógica para descobrir o mês do nascimento de
Yeshua (Jesus)?
Nosso D’us, é um D’us lógico e para Ele não há coincidências. É bem provável
que o primeiro turno dos sacerdotes deveria começar no primeiro mês
religioso do calendário judaico, por quê? Imaginem, se os sacerdotes faziam
rodízio para servir no templo, eles deveriam ter um mês de referência para
que, antecipadamente, pudessem conhecer seus respectivos turnos e meses
nos quais eles (os 24 sacerdotes) fariam o revezamento. E é bem lógico que
eles escolheriam o mais importante dos meses judaicos, que era o primeiro
mês, Aviv, no qual se comemora Páscoa. Então, se isto é lógico e aceitável,
não restam dúvidas que o turno de ABIAS de Zacarias que era o oitavo da
escala e coincidiu com o mês chamado TAMUZ.
Ora, a Bíblia diz que poucos dias após Zacarias ter recebido a anunciação do
anjo sobre o nascimento de João Batista (Yohanam Ben Zechariah), Isabel,
sua mulher ficou grávida. Lucas 1.25 e 36 – diz que estando Isabel no 6º mês
de gravidez (mês de Tevet), foi ela visitada por Miriam (Maria mãe de
Yeshua) que acabara de ficar grávida. Ora, se contarmos 6 meses no
calendário judaico vamos concluir que Maria ficou grávida de Yeshua no mês
de TEVET e, se contarmos nove meses a partir de TEVET chegaremos à
conclusão que Yeshua HaMashiach (Jesus o Messias) nasceu nos meses de
setembro ou no mais tardar em outubro, meses estes que coincidem sempre
com o mês do calendário judaico de Tishrei (7º mês do calendário), no qual
os judeus comemoram a Festa dos Tabernáculos.
O Calendário judaico é lunar e por isso há diferença entre os meses do
calendário gregoriano, que é baseado no sistema solar.
À propósito, no jornal “Estado de Minas” do dia 16 de dezembro de 1990,
foi publicada uma matéria pelo Prof. Nelson Travnik, do observatório
Municipal de Campinas – SP, que os computadores já calcularam com base
em dados astronômicos, que a data provável do nascimento de “cristo” foi
em 15 de Setembro do ano 7 E.C.
Não tenho ferramentas ou argumentos científicos para endossar essa data
e nem tão pouco informação Bíblica para contradizê-la. Mas, uma coisa eu
sei, esta publicação veio exatamente confirmar essa mensagem, na qual eu
já cria pela fé e por meio dos fatos bíblicos e históricos aqui mencionados.
CONCLUSÃO:

Devemos ter em mente que um determinado símbolo ou ato concebido,


criado e instituído com propósitos pagãos, não pode ser ‘santificado’
trocando-lhe apenas os simbolismos. Não podemos ‘amenizar’ uma mentira,
ou ‘atenuar’ uma inverdade por intermédio de uma simples ‘troca’ de
significados. Um argumento ou raciocínio aparentemente lógico mas que é
utilizado para produzir-se uma ilusão da verdade é chamado de SOFISMA.
Somos ORDENADOS pelo Apóstolo Paulo a ANULAR todo tipo de sofisma no
Corpo de Cristo: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim
poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós SOFISMAS e toda
altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo
pensamento à obediência de Cristo…” (2 Co 10:4-5). Paulo ainda declara em
sua carta aos Romanos que “…mudaram a verdade de D’us em mentiras”,
em relação a práticas idólatras (Rm 1:25).
Vale a pena ainda lembrar que o povo do Eterno é PROIBIDO de imitar
costumes pagãos ou introduzí-los em sua cultura. Dessa forma, não é
possível “cristianizar” algo pagão apenas trocando-lhe os nomes e os
símbolos. Vejamos:
“Quando o SENHOR, teu Deus, eliminar de diante de ti as nações, para as
quais vais para possuí-las, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-
te, NÃO te enlaces com imitá-las, após terem sido destruídas diante de ti; e
que não indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram
estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás
assim ao SENHOR, teu Deus, porque tudo o que é abominável ao SENHOR e
que ele odeia fizeram eles a seus deuses, pois até seus filhos e suas filhas
queimaram aos seus deuses. Tudo o que eu te ordeno observarás; nada lhe
acrescentarás, nem diminuirás.”
(Dt 12:29-32)
Fique, portanto, no coração de cada um esta mensagem. Ore a D’us, peça
para entendê-la bem. Julgue também a palavra. Tenho certeza que grande
libertação virá na sua vida e com certeza você se sentirá mais livre das
tradições mundanas, não sendo cúmplice e nem comungando com outros
“espíritos” os quais não testemunham da verdade, que é o próprio YESHUA
Seja sábio! Seja autêntico! Você nasceu para ser luz onde há trevas. SEJA
ESSA LUZ!
No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.
luz onde há trevas. SEJA ESSA LUZ!
No Verdadeiro Shalom do Messias, Yeshua HaMashiach. Amém.

Autor: Marcelo M. Guimarães

Rabino messiânico ordenado pelo Netivyah Bible Instruction Ministry –


Jerusalem-Israel. Fundador do Ministério Ensinando de Sião e da
Congregação Har Tzion em Belo Horizonte.

2- Farsa do Natal

De onde veio o costume de celebrar o Natal? Da Bíblia ou do paganismo?


Qual origem da Árvore de Natal, do "Papai Noel", da coroa de azevinho e do
costume de trocar presentes?
Muitos, nunca se detém para pensar no PORQUÊ acreditam no que
acreditam, no PORQUÊ seguem determinados costumes ou de onde eles
procedem.
Vivemos em um mundo de Mitos e Lendas, e crescemos acostumados a
aceitá-los sem discussão.
Bem mais do que isso.
Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que os outros, ainda que
estejam errados.
As ovelhas seguem em direção ao matadouro, confiantemente, porém, os
seres humanos têm a obrigação de examinar o caminho que seguem.
Como e Quando Surgiu o Natal
Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo?
Nasceu Jesus em 25 de dezembro?
Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram ensinados por
Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em 25 de
dezembro?
Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia?
Por que nessa época se troca tantos presentes com familiares, parentes e
amigos?
Se é por causa dos reis magos que trouxeram e ofertaram presentes ao
menino Jesus, a resposta poderá surpreender.
A maioria das pessoas "supõe" muitas coisas sobre o Natal que não são
verdades, mas vamos agora parar de fazer suposições e conhecer os fatos!
A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício,
especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de
Jesus Cristo.
Esta festa teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao
protestantismo e ao resto do mundo.

E então, de onde tirou a Igreja Católica Romana?

Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros
apóstolos que foram instruídos por Cristo - todavia, sabe-se que lentamente
foi absorvida do paganismo pela Igreja Católica Romana a partir do quarto
século.
Desde que a celebração do Natal foi introduzida ao mundo pela Igreja
Católica Romana, e ela é a única autoridade que aprova, vejamos o que diz
a Enciclopédia Católica, edição inglesa, sob o título "Natal".
"O Natal não era considerado entre as primeiras festas da Igreja... Os
primeiros indícios da festa provêm do Egito."
"Os costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente
modificaram-se na festa do Natal".
Não há registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado
uma festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário.
Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam
grandemente com o dia em que nasceram neste mundo."
A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma:"O Natal não era contado
nas primeiras festas da Igreja...""Não foi instituída por Cristo, nem pelos
apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do
paganismo."
A Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
"O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado
nos primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral
era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A
"comunhão", instituída por autoridade bíblica no Novo Testamento, é o
memorial desse acontecimento (isto é, o nascimento de Cristo) no século IV.
No século V, a Igreja Ocidental deu origem, para que fosse celebrada para
sempre no dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do Sol,
porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."
Jesus não nasceu em 25 de dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação
do inverno!
Quando Jesus nasceu, "Ora, havia naquela mesma região pastores que
estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho."
(Lucas 2:8)
Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os
pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-
nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para protegê-los do
frio e da estação chuvosa que se seguia.
Veja as citações dos "Talmudistas em Lightfood."
"Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo não
nasceu no dia 25 de dezembro. A encEnciclopédia Católica francamente
testifica este fato."
A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida conforme
todas autoridades no assunto afirmam, passagens nas escrituras indicam
que foi no começo do outono - provavelmente em setembro,
aproximadamente seis meses depois da Páscoa.
A New Schaff-herzog Enciclopedia of Religious Knowledge (Enciclopédia de
conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o
"Natal".
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade
dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-
24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As
festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente
arraigadas nos costumes populares para serem abandonadas pela influência
cristã... A festividade pagã acompanhada de bebedices e orgias, agradavam
tanto que os cristãos viram com o agrado uma desculpa para continuar a
celebrá-la em grandes alterações no espírito e na forma. Pregadores cristãos
do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram contra a frivolidade
indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os
cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de
culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã.

Lembre-se que o mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos
eram poucos em número, embora aumentassem, eram perseguidos pelos
pagãos. Porém, com a chegada de Constantino, como imperador, que no
século IV fez profissão pública de fé cristã, colocando o cristianismo ao
mesmo nível do paganismo, o mundo romano passou a aceitar esse
cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles
haviam sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de dezembro
era a maior das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito
especial. Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la!
Este mesmo artigo da enciclopédia Shaff-Herzog de conhecimentos
religiosos, explica como a aprovação dada por Constantino do domingo, dia
em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo
pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a
esses pagãos do século IV, agora "convertidos" em massa ao "cristianismo"
o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do
nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus.
E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso mundo Ocidental!
Não importa que usemos outro nome, continua sendo a mesma valha
festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome"
Chame um coelho de leão se quiser, porém continuará sendo um coelho.
E da Enciclopédia Britânica: "A partir do ano 354, alguns latinos,
possivelmente, transferiram o dia de nascimento de 6 de janeiro para 25 de
dezembro, quando se realizava uma festa mitraísta (ao deus Mitra), ou
nascimento do Sol invicto.

A Verdadeira Origem do Natal

O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente


nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia.
Seu início e origem surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas
raízes datam de épocas imediatamente posterior ao dilúvio!
Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema
babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema de Competição
Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no sistema
econômico de competição e de lucro.
Ninrode construiu a Torre de Babel, a Babilônia primitiva, a antiga Nínive e
muitas outras cidades. Ele organizou o primeiro reino deste mundo.
O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que significa "ele se
rebelou, rebelde".
Sabe-se bastante de muitos documentos antigos que falam deste indivíduo
que se afastou de Deus. O homem que começou a grande apostasia profana
e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje. Ninrode era tão
perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era Semíramis.
Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina
maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual.
Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de
um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de
Ninrode para uma nova vida.
Todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode
visitava a árvore "sempre viva" e deixava presentes nela.
O dia de aniversário de Ninrode era 25 de dezembro, esta é a verdadeira
origem da "Árvore de Natal"!
Por meio de suas artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na
"Rainha do Céu"dos Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se
no "Divino Filho do Céu".
Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho
de Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou a
"Virgem e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-
se em objetos principais de adoração.
Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-se pelo mundo afora; o
presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando de nome
em cada país e língua.
No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e Deois, na Roma pagã
Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e Tibete encontra-se o
equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora), muito antes do
nascimento de Jesus Cristo!
Portanto durante os séculos quarto e quinto, quando centenas de milhares
de pagãos do mundo romano adotavam o novo "cristianismo popular"
levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos, cobrindo-os sobre
nomes cristãos, popularizou-se também a ideia da "virgem e o menino"
(Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu
marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado
do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e
não a conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de
JESUS."
Nós que nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e
mergulhados nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar
essas coisas como sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de
onde vieram - se vieram da Bíblia, ou da idolatria gentílica.
A verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia.
Está ligado à apostasia organizada que mantém preso um mundo enganado
por todos esses séculos.
É hora de sair da apostasia e sair de tamanho engano e astuta cilada de
satanás.
O Natal (25 de dezembro) é uma mentira - João 8:13-16.
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (Hórus / Tamuz) nascera
em 25 de dezembro.
O mundo pagão celebrava essa famosa data de nascimento, na maior parte
do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do nascimento de
Cristo.
O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o nascimento de
Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou instrução
alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua morte
e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17).
Portanto os antigos "Mistérios Caldeus" idólatras iniciados pela esposa de
Ninrode, tem sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs
e continua sob novos nomes de aparência Cristã.

Papai Noel

O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São Nicolau" um bispo


romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas
648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de Mira, um
santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro.
A lenda de sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um
cidadão empobrecido..." diz se ter originado o costume de dar presentes as
escondidas no dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi
transferido para o dia de Natal.
Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente
a ideia é fazê-lo substituir Papai do Céu. Durante o ano os pais castigam suas
crianças por falarem mentira. então na época de Natal.

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