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Waldo Vieira

Francisco C. Xavier LIVRARIA ESPIRITA


Av. Leopoldino de Oliveira, 318
AGENDA CRISTÃ CAIXA POSTAL 56
UBERABA — M. GERAIS
E” uma das obras mais
procuradas pelos espiri-
tas para ofertas a fami-
liares e amigos que não
se enfileiram no Espiri-
tismo.
Os mais complexos
problemas ligados ao
comportamento humano
são resolvidos de modo Conduta Espirita

DS
simples, prático e sinté-
tico, em 50 admiráveis
capítulos.
Normas, reflexões e
conselhos para todos os
momentos aflitivos da
vida formam um verda-
deiro curso de espiritua-
lidade superior.

Francisco V. Lorenz

ESPERANTO SEM
MESTRE
Gramática, exercicios
com chaves, conversa-
ção, poesias, provérbios,
versões para o Esperan-
to, vocabulários Espe- | Este livro foi compesto na ortografia usada
ranto-Português e Por- | pela Editora, ou seja, a de 1948, com algu-
guês-Esperanto. | mas das modificações propostas pela de 1945.
5º edição revista e au-
mentada, com mais de
400 páginas.
21 — Perante a criança ............
22 — Perante os doentes ..........
23 — Perante os profitentes de outras re-
ligiões ......ccicccccsiscre nero a
24 — Perante os Espíritos sofredores ..
25 — Perante os mentores espirituais ...
74
7.6 Conduta Exsplrita O
26 — Perante a oração ............ 18
27 — Perante a mediunidade ....... 80 Abraçando o Espiritismo, pedes, à cada
28 — Perante o passe ............. 83 passo, orientação para as atitudes que a vida
29 — Perante o fenômeno ......... 86 te solicita.
30 — Perante os sonhos ........... 88 Pensando nisso, André Luiz traçou as nor-
31 — Perante a Pátria ............ 91 mas que constituem este epitome de conduta.
32 — Perante a Natureza .......... 94 Não encontramos aqui páginas jactanciosas
33 —Perante os animais .......... 97 com a presunção de ensinar diretrizes de bom-
34 — Perante o corpo ............. 99 “tom, mas simples conjunto de lembretes para
35 — Perante a enfermidade ....... 102 uso pessoal, no caminho da experiência, à jeição
36 — Perante a desencarnação .......... 105 de roteiro de nossa lógica doutrinária.
37 — Perante as fórmulas sociais 108 Certa feita, disse o Divino Mestre: “Quem
38 — Perante o tempo ............. 110 me segue, siga-me”, e, noutra cricunstância, afir-
39 — Perante os fatos momentosos . 112 mou: “Quem ms segue não anda em trevas.”
40 — Perante as revelações do passado e Reconheçamos, assim, que não basta admi-
do futuro ........cccccccc. 114 rar o Cristo e divulgar-lhe os preceitos. E”? im-
41 — Perante o livro ........ccs.. 116 prescindível acompanhá-lo para que estejamos
42 — Perante a instrução .......... 119 na bênção da luz.
43 — Perante a Ciência ................ 122 Para isso, é imperioso lhe busquemos q lição
44 — Perante a Arte .............. 124 pura e viva.
45 — Perante a Codificação Kardequiana 126 De igual modo acontece nã Doutrina Espi-
45 — Perante a própria Doutrina 129 rita que lhe revive o apostolado de redenção.
47 — Perante Jesus ............... 131 Quem procure servi-la, deve atender-lhe as
(*) Este prefácio foi recebido pelo médium Fran-
MDICAT elsco Cândido Xavier. '

a qa
indicações. E quem assim proceda, em parte
alguma sofrerá dúvidas e sombra.
Assim, ler este livro equivale a ouvir um
companheiro fiel ao bom-senso. E se o bom-
-Senso ajuda a discernir, quem aprende a dis-
cernir sabe sempre como deve fazer.
Mensagem ao Leitor
EMMANUEL
Amigo:
Uberaba, 17 de Janeiro de 1960. Não temos aqui um compêndio à guisa de có-
digo para boas maneiras, tendo em vista a etiqueta
e a cerimônia dos protocolos sociais.
Reunimos algumas páginas com indicações cris-
tãs para que venhamos a burilar as nossas atitudes
no campo espirita em que o Senhor, por acréscimo
de misericórdia, nos situou os corações.
Assim, pois, rogamos não se veja em nossos
apontamentos esse ou aquele propósito de culto às
convenções do mundo exterior, nem teorização de
disciplinas superficiais.
E' que, na atualidade, mourejam, sômente no
Brasil, mais de um milhão de trabalhadores do
CNSCAS
Espiritismo, e decerto, por amor à nossa Doutrina
de Libertação, será justo sintonizar as nossas ma-
nifestações, no cumpo vulgarda vida, com os prin-
cípios : Es que nos comandamas diretrizes.
Sabemos “que a liberdade espiritual é o mais
precioso característico de nosso movimento. Entre-
tanto, se somos independentes para ver qa luz e
interpretá-la, não podemos esquecer que o exemplo
digno é a base para « nossa verdadeira união em
qualquer realização respeitável.
Da conduta dos individuos depende o destino
das organizações.
Este livro não tem a presunção de traçar dire-

Eos +
E———s
CONDUTAESPÍRITA
O

Da mulher
do
Compenetrar-se do apostolado de guardiã

o
instituto da família e da sua elev ada tare fa na
s traz idas ao rena scim ento
ANDRÊ LUIZ condução das alma
físico.

a
Uberaba, 17 de Janeiro de 1960.
impor-
Todo compromisso no bem é de suma
tância no mun do espir itual .

consa-
Afastar-se de aparências e fantasias,

am
e às conquistas morais que fala m de
g
ao con-
perto à vidaimperecível, sem prender-se
signi-
O retorno à condição de desencarnado
consc iênci a prof unda .
fica retorno à

ue
Afinar-se com os ensinamentos cristãosq
iços da mate rnid ade
lhe situam a alma nos serv
— 10 — “4 —
e da educação, nos devere
bênçãos da mediunidade s da assistência e nas em seus deveres de irmã, filha, companheira
santificante.
Quem foge à oportu
nidade de ser útil, en- y o rtiamama da mulher é sempre a missão do
gana a si mesmo.
amor, estendendo-se ao infinito.
ES =
Sentir e Compreender *
as obrigações relacio-
nadas com as uniões
matrimoniais do ponto “E, respondendo, disse-lhe Jesus:
vista da vida multi-milenária do espíri de
to, reco- mM Marta, Marta, estás ansi
osa e afa-
digada com muitas coisas, mas uma
só é necessária; e Maria escolheu «a
boa parte, q qual não lhe será ti-
rada”
fLUCAS, 10:41 e 42.)
Opor-se a qualquer artificia
transformar o casame
lis
mo que vise
nto numa simples lig
Sexual, sem as belezas ação
maternidade.

Reconhecer grave delito


no aborto que ay
roja o coração feminino
à vala do infortúnio,
Sexo desvirtuado, caminho
de expiação.
x
Preservar os valores ínt
imos, sopesando as
próprias deliberações com:
Prudência e realismo,
Abster-se do mergulho inconsciente nas ati-
vidades de caráter festivo, evitando, outrossim,
o egoísmo doméstico que inspire a deserção do
trabalho de ordem geral.
A imprudência constrói o desajuste, o de-
sajuste cria o extremismo e o extremismo gera
2 a perturbação.
*
Do jovem
Apagar intenções estranhas aos deveres de
de excess ivo(eus humanidade e ao aperfeiçoamento moral de si
mo, ar
* Moder
tusias asmani
exerci tando- se naões
festaç ponder acã; yo mesmo.
A insinceridade ilude, primeiramente, aquele
que a promove.
*

Buscar infatigavelmente equilíbrio e discer-


nimento na sublimação das próprias tendências,
x

Anotar a extensão das suas foreas, consul: consolidando maturidade e observação no veículo
tando sempre oscorações mais amadurecidosno físico, desde os primeiros dias da mocidade, com
doCan
s dio
uSovo bi idiorinis e os vistas à vida perene da alma,
Os compromissos assumidos pelo espírito re-
venindo-se contra prováveis desvios. encarnante têm começo no momento da con-
=
Invigilância conservada, desastre certo. cepção.

“Foge também wos desejos da


mocidade; e segue à justiça, « fé, O
amor e a paz com os que, de coração
Inconstância e indisciplina sã
P na sao portas de puro, invocam o Senhor” — Paulo.
frustração.
x (II TimórEo, 2:22.)

— 35 —

Eca
conduzir por excessiva credulidade no trabalho
direcional, nem alimentar, igualmente, qualquer
prevenção contra pessoas ou assuntos.
Quem se demora na margem, sofre atraso
em caminho,
*
3
Interdizer a participação de portadores de
Do dirigente de reuniões mediunidade em desequilíbrio nas tarefas siste-
matizadas de assistência mediúnica, ajudando-os
doutrinárias discretamente no reajuste.

Ser atencioso, Um doente-médium não pode ser um mé-


sereno e compreensivo no
trato com os enfermos encarnados e dium-sadio.
desencar- *
nados, aliando humildade e energ
ia, tanto quan-
to respeito e disciplina na consecução Colaborar para que se não criem situações
das pró-
mi

prias tarefas. constrangedoras para qualquer assistente, seja


Somente a forja do bom exemplo nl ele médium, enfermo ou acompanhante, procu-
autoridade moral. rando a paz de todos em todas as circunstâncias.
Ei
O proveito de uma sessão é fruto da paz na-
* queles que a integram.
E Observar rigorosamente o horário das
ses- *

a
sões, com atenção e assiduidade, fugin
do de
realizar Sessões mediúnicas inopinadamente, Impedir, sem alarde, a presença de pessoas
por
simples curiosidade ou ainda para atender a alcoolizadas ou excessivamente agitadas nas as-
soli-
citações sem objetivo justo. sembleias doutrinárias, excetuando-se nas tare-
Ordem mantida, rendimento avançado. fas programadas para tais casos.
A caridade não dispensa a prudência.
*
%*
Em favor de si mesmo e dos corações
que
se lhe associam à experiência, não se Esclarecer com bondade quantos se apresen-
deixar
tem sob exaltação religiosa ou com excessivo
ip
zelo pela própria Doutrina Espírita, à feição de

e
fronteiriços do fanatismo.
O conselho fraterno existe como necessidade
mútua.
x

Desaprovar o emprego de rituais, imagens


ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, 4

Ds
assegurando a pureza e a simplicidade da prá-
tica do Espiritismo.
Do médium
Mais vale um sentimento puro que centenas
de manifestações exteriores.
Esquivar-se à suposição de que detém res-
Ea
ponsabilidades ou missões de avultada trans-
cendência, reconhecendo-se humilde portador de
ermem

Rejeitar sempre a condição simultânea de


dirigente e médium psicofônico, por não poder, tarefas comuns, conquanto graves e importan-
desse modo, atender condignamente nem a um tes como as de qualquer outra pessoa.
e nem a outro encargo. O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo
a = sisoretaPr

Em qualquer atividade, a disciplina sedi- do amor.


menta o êxito. x
%*
No horário disponível entre as obrigações
Fugir de julgar-se superior sômente por es-
familiares e o trabalho que lhe garante a subsis-
tar na cabine de comando. tência, vencer os imprevistos que lhe possam im-
Não é a posição que exalta o trabalhador, pedir o comparecimento às sessões, tais como
mas sim o comportamento moral com que se visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e
conduz dentro dela. outros motivos, sustentando lealdade ao próprio
dever.
* x Sem euforia íntima não há exercício mediú-
nico produtivo.
“Como, pois, recebestes o Senhor
Jesus-Cristo, assim também andai *
nele.” — Paulo.
Preparar a própria alma em prece e medi-
(CoLOSSENSES, 2:7.) tação, antes da atividade mediúnica, evitando,

= gi
porém, concentrar-se mentalmente para seme- consciência vigilante ou da inconsciência sonam-
lhante mister durante as explanações doutriná- búlica durante o transe, os temores inúteis e as
rias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé ra-
concomitantes, a fim de que não se prive do ciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.
ensinamento. Quem se propõe avançar no bem, deve olvi-
A oração é luz na alma refletindo a Luz dar toda causa de perturbação.
Divina. x

x Ainda quando provenha de círculos bem in-


Controlar as manifestações mediúnicas que tencionados, recusar o tóxico da lisonja.
veicula, reprimindo, quanto possível, respiração No rastro do orgulho, segue a ruína.
ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimen- a
a”
tos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.
O medianeiro será sempre o responsável di- Fugir aos perigos que ameaçam a mediuni-
reto pela mensagem de que se faz portador. dade, como sejam a ambição, a ausência de auto-
-crítica, a falta de perseverança no bem e a vai-
* dade com que se julga invulnerável.
Silenciar qualquer prurido de evidência pes- O medianeiro carrega consigo os maiores
soal na produção desse ou daquele fenômeno. inimigos de si próprio.
A espontaneidade é o selo de crédito em *

nossas comunicações com o Reino do Espirito- E %

x
“Mas a manifestação do Espírito
Mesmo indiretamente, não retirar proveito é dada a cada um, para o que for
material das produções que obtenha. útil” — Paulo.
Não há serviço santificante na mediunidade
vinculada a interesses inferiores. XI Coríntios, 12:7.)

Extinguir obstáculos, preocupações e im-


pressões negativas que se relacionem com o in-
tercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da

— 29) — — 2 —

DE a o md E o eMimo
Sempre que possível, converter o santuário
familiar em dispensário de socorro aos menos
felizes, pela aplicação daquilo que seja menos
necessário à mantença doméstica.
A Seara do Cristo não tem fronteiras.

-5 *

No lar Se está sózinho com a sua fé, no recesso do


próprio lar, deve o espírita atender fielmente ao
Começar na intimidade do templo doméstico testemunho de amor que lhe cabe, lembrando-se
a exemplificação dos princípios que esposa, com de que responderá, em qualquer tempo, pelos
sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio princípios que abraça.
procedimento, dentro e fora dele. A ribalta humana situa-nos sempre no pa-
Fé espirita no clima da família, fonte do pe! que devamos desempenhar.
Espiritismo no campo social.
*
x*

Calar todo impulso de cólera ou violência, Ao menos uma vez por semana, formar o
amoldando-se ao Evangelho de modo a estabe- culto do Evangelho com todos aqueles que lhe
lecer a harmonia em si mesmo perante os outros. co-participam da fé, estudando a verdade e irra-
A humildade constrói para a Vida Eterna. diando o bem, através de preces e comentários
em torno da experiência diária à luz dos postu-
*
lados espíritas.
Proporcionar às crianças os fundamentos Quem cultiva o Evangelho em casa, faz da
de uma educação sólida e bem orientada, sem própria casa um templo do Cristo.
infundir-lhes medo ou fantasias, começando por
dar-lhes nomes simples e naturais, evitando a *
pompa dos nomes famosos, suscetíveis de lhes
criar embaraços futuros,
Evitar o luxo supérfluo nos aposentos, obje-
O lar é a escola primeira. tos e costumes, imprimindo em tudo caracte-
* rísticas de naturalidade, desde os hábitos mais

— 93 —
6
-SAprendam primeiro a exercer
piedadepara com a sua própria fa- Na via pública
saaDe seus puis, por-
SEE poestate iria
é cristão em qualquer local.
A Vinha do Senhor é o mundo inteiro.
(I Truóreo, 5:4.)
=

atirando detritosnas calcades e nas sarjetas.


As pessoas de bons costumes se revelam nos
menoresatos.
*

Consagrar os direitos alheios, usando cor-


dialidade e brandura com todo transeunte, seja
ele quem for.
O culto da caridade não exige circunstâncias
E oeiaia.
A saudação fraterna é cartão de paz.
*
=
Exteriorizar gentileza e compreensão para 2»
com todos, prestando (de iotimente:infenmas
ão
aos que se interessem por elas, auxiliando as | “védepsp
nfeento cio (vm
dais?” — Paulo
e
Alguns instantes de solidariedade semeiam Erúsios, 5:15.)
É
simpatia e júbilo para sempre.
*

ERC dos templos e dos.


presídios.
A elegância moral é o selo vivo da educação.
*
' “Abolir o divertimento impiedoso com os mu-
po tilados, com os enfermos mentais, com os men-
digos e com os animais que nos surjam à frente.
Os menos felizes são credores de maior com-
paixão.
*

Proteger, com desvelo, caminhos e jardins,


percalços é
com estudo judicioso e minudente os
tas da viagem. =.
E a previdência exprime vigilância.

E
s otimism
ve viajam, fixar demonstraçõeuea
7 obra
Era que a tristeza não prejudiq
onfiança,. . À
Em viagem E O otimismo gera paz e simpatia.
Distribuir, por onde viajar, exortações *
de
alegria e esperança com quantos lhe partilhem
o itinerário. Naatenção devidaaos companheiros, cuidar
ni
com estima e apreço seo as enoançentas,
O verdadeiro espírita jamais perde oportu-
nidade de fazer o bem,
OTterçabto ip destrói o insulamento.
* *

Tratar generosamente os companheiros do


caminho.
A qualidade da fé que alimentamos trans- tamente funcionários e servidores em veículos,
parece de toda ação. hotéis,repartições élustrespia
*
passa.

Ceger, dentro das possibilidades naturais,


as melhores posições nas viaturas aos compa- x *
nheiros mais necessitados.

Um gesto simples define uma causa, «Andai como filhos da luz” —


Paulo.
* (Erésios, 5:8.)
Sem esquecer os próprios objetivos, prever NOCATS

— 98 —
Ajudar aos colegas de trabalho e compreen-
dê-los, contribuindo para a honorabilidade da
à classe a que pertença.
O espírita responde por sua qualificação nos
múltiplos setores da experiência.
*
8
Cultuar a caridade nas tarefas profissionais,
No trabalho inclusive naquelas que se refiram às transações
do comércio.
Desde que se encontre em condições orgã- O utilitarismo humano é uma ilusão como as
nicas favoráveis, dedicar-se ao exercício cons- outras.
Da
tante de uma profissão nobre e digna.
O engrandecimento da vida exige o tributo Jamais prevalecer-se das possibilidades de
individual ao trabalho.
que disponha no movimento espírita para favo-
* ritismos e vantagens na esfera profissional.
Quem engana a própria íé, perde a si mesmo.
Situar em posições distintas as próprias ta-
refas diante da família e da profissão, da Dou- *

trina que abraça e da coletividade a que deve Em nenhuma ocasião, desprezar as ocupa-
servir, atendendo a todas as obrigações com o * ções de qualquer natureza, desde que nobres e
necessário equilíbrio. úteis, conquanto humildes e anônimas.
O dever, lealmente cumprido, mantém a saú-
O trabalho recebe valor pela qualidade dos
de da consciência.
seus frutos.
E

Examinar os temas de serviço que lhe digam


respeito, para não estagnar os próprios recursos
na irresponsabilidade destrutiva ou na rotina per-
niciosa, “Meu Pai trabalha até agora, e
Da busca incessante de perfeição, procede a eu trabalho também” — Jesus.

|
competência real.
* (João, 5:17.)

— 981 —
possa acomodar-se a qualquer atitude menos
feliz.
A negligência provoca desperdícios irrepa-
ráveis,
*
9 Afastar-se des lugares viciosos com discri-
ção e prudência, sem crítica, nem desdém, sô-
Na Sociedade- mente relacionando-se com eles para emprestar-
“lhes colaboração fraterna a favor dos neces-
Desistir de sômente aparentar propósitos ad sitados.
evangelização, mas reformar-se efetivamente mn O cristão sabe descer à furna do mal, socor-
campo moral, não se submetendo a qualquer hã- rendo-lhe as vítimas.
bito menos digno, ainda mesmo quando cônsa- x
grado por outrem.
A evolução requer da criatura a necessária Em injunção alguma, considerar ultrapas-
dominação sobre o meio em que nasceu. sadas ou ridículas as práticas religiosas naturais
do Espiritismo, como meditar, orar ou pregar.
* A Doutrina Espírita é uma só em todas as
circunstâncias.
Perdoar sempre as possiveis e impraceden- *
tes desaprovações sociais à sua fé, confessando,
quando preciso for, a sua qualidade religiosa, Tributar respeito aos companheiros que fra-
principalmente através da boa reputação e da cassaram em tarefas do coração.
honradez que lhe exornam o caráter. Há lutas e dores que só o Juiz Supremo pode
Cada espírito responde por si mesmo. julgar em sã consciência.
x
*
Atender aos supostos felizes ou infelizes,
Libertar-se das injunções sociais que fun- cultos e incultos, com respeito e bondade, dis-
cionem em detrimento da fé que professa e desa- tinção e cortesia.
pegar-se do “desculpismo” sistemático com que A condição social é apenas apresentação

— 92 — — 83—
passageira e todos os papéis são permutáveis na
sucessão das existências.
*
ao

“Sigamos, pois, as coisas que


contribuem para-a paz e para q edi- 10
ficação de uns pura com os outros?
— Paulo. Nos embates políticos
(Romanos, 14:19.) Situar em posição clara e definida as aspi-
rações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem
confundir os interesses de César com os deveres
para com o Senhor.
Só o espírito possui eternidade.
*
Distanciar-se do partidarismo extremado.
Paixão em campo, sombra em torno.
*

Em nenhuma oportunidade, transformar a


tribuna espirita em palanque de propaganda po-
Jítica, nem mesmo com sutilezas comovedoras
“em nome da caridade.
O despistamento favorece a dominação do

*
Cumprir os deveres de cidadão e eleitor,
escolhendo os candidatos aos postos eletivos,
segundo os ditames da própria consciência, sem,
solidariedade a partidos e candidatos,

*
Nãocomerciar com o voto dos comp:
zos de Ideal, sobre quema sua palavra ou
Com espontaneidade, privar-se dos primei-
ros lugares no auditório, reservando-os para vi-
sitantes e pessoas fisicamente menos capazes.
O exemplo do bem começa nos gestos pegue-
ninos.
x
11
Coibir-se de evocar a presença de determi-
No templo nada entidade, no curso das sessões, aceitando,
sem exigência, os ditames da Esfera Superior
Entrar pontualmente no templo espírita no que tange ao bem geral.
para tomar parte das reuniões, sem provocar ala- A harmonia dos pensamentos condiciona a
rido ou perturbações. paz e o progresso de todos.
O templo é local prêviamente escolhido para *
encontro com as Forças Superiores,
Acostumar-se a não confundir preguiça ou
* timidez com humildade, abraçando os encargos
que lhe couberem, com desassombro e valor.
Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores,
A disposição de servir, por si só, já simpli-
sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para
fica os obstáculos.
que seja mantido o justo respeito ao lar da
oração. *
Os atos da criatura revelam-lhe os propó-
Desaprovar a conservação de retratos, qua-
sitos.
dros, legendas ou quaisquer objetos que possam
* ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão
usados em diversos meios religiosos.
Evitar aplausos e manifestações outras, as Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé
quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, em todas as civilizações terrenas.
por vezes geram desentendimentos e desequilí-
o
brios vários.
O silêncio favorece a ordem. Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pes-
* soas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa,

— 98 — — 89 —
pra ão oieee, ineirertidamente, con

dos espíritas.
Quem se ilumina, recebe a responsabilidade
de preservar a luz.
* 12
Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar —
donativos por meio de coletas, peditórios ou ven- Na obra assistencial
das detômbolas, à vista dos inconvenientes que
apresentam, de vez que tais expedientes podem Pelo menos uma vez por semana, cumprir
ser tomadosà conta de pagamento por bene- dever de dedicar-se à assistência, em favor dos
fícios. menos felizes, visitando e distribuindo
A pureza da prática da Doutrina Espírita a enfe E
deve ser preservada a todo o custo.
x
= +

“Porque onde estiverem dois ow


três reunidos em meu nome, aí estou
eu no meio deles” — Jesus. to às pessoas auxiliadas. .
“Só impõe restrições ao bem quem se acomos
y (Mateus, 18:20.) da com o mal.
*
“tar que sejam prejudicadas em sua Hberdade de
dos, desde o servo menor até o dirigente mais ação e em seu caráter impessoal.
responsável e categorizado, nos lares e escolas, A obra espírita cristã não se compadece
hospitais e postos de socorro fraterno. com qualquer cativeiro.
A humildade assegura a visita contínua dos: *
Emissários do Senhor.
Sempre que os movimentos doutrinários, em
* particular os de assistência social, envolvama
aceitação de muitos donativos, apresentar periô-
Jamais reter, inutilmente, excessos no guar- dicamente os quadros estatísticos dos recebimen-
da-roupa e na despensa, objetos sem uso € re- tos é distribuições, como satisfação justa e ne-
servas financeiras que podem estar em movi- ecessária aos cooperadores.
mento nos serviços assistenciais.
O desejo de acertar aumenta o crédito de
Não há bens produtivos em regime de es- confiança.
*

*
Converter em socorro ou utilidades, para
os menos felizes, relíquias e presentes, jóias e com aqueles companheiros que se eximam de
lembrancas afetivas de familiares e amigos de- perceber ordenados, Iaborando apenas com fina-
sencarnados, ciente de que os valores materiais lidade cristã, gratuitamente.
sem proveito, mantidos em nome daqueles que O trabalho desinteressado sustenta a digni-
já partiram, representam para eles amargo peso dade e o respeito nas boas obras.

Posse inútil, grilhão mental. * a

* “E quanto fizerdes, por palavras


ou por obras, fazei tudo em nome do
Seja qual for o pretexto, nunca permitir que Senhor Jesus, dando por Ele graças
as instituições espíritas venham a depender eco- a Deus, e Pai” — Paulo.
nômica, moral ou juridicamente de pessoa ou
organização meramente política, de modo a evi- (Corossenses, 3:17.)

dg
a

ficação das tarefas e o esclarecimento comum.


A permuta de experiências equilibra o pro-
gresso geral.
x

13 Pelo rádio ou pela imprensa leiga, não se


estender demasiadamente, a fim de não afastar
o aprendiz incipiente.
Na propaganda
A Doutrina deve ser ministrada em peque-
Escudar-se na humildade constante, ao desen- nas porções.
volver qualquer atividade de propaganda doutri- *
E

nária, evitando alarde, sensacionalismo, demons-


trações publicitárias pretensiosas ou métodos de Para não se desviar das finalidades espiri-
ação suscetíveis de perturbar a tranquilidade tas, selecionar, com ponderação e bom-senso, 08
pública. meios usados na propaganda, mormente aqueles
Sem orientação segura, não há propaganda que se relacionem comatividades comerciais ou
produtiva. à

aee 58= as mm
a Torna-se inútil a elevação dos objetivos,
sempre que haja rebaixamento moral nos meios.
Com eritério e temperança, estender a pro-
x
paganda libertadora dos postulados espíritas até
ao recesso das pen rias e das colônias de User com prudência ou substituir toda ex-
isolamento sanitário, sem depreciar crenças ou pressão verbal que indique costumes, práticas,
sentimentos, ideias políticas, sociais ou religiosas, contrárias
Os mais doentes requerem maior ajuda. ao pensamento espírita, quais sejam sorie, acaso,
e
sobrenatural, milagre e outras, preferindo-se, em
qualquer circunstância, o uso da terminologia
* Incentivar o intercâmbio fraterno entre as doutrinária pura.
pessoas e as organizações doutrinárias, através Uma palavra inadequada pode macular a
de cartas e publicações, livros e mensagens,vi- bandeira mais nobre.
sitas e certames especializados, buscando a uni-
5
= 44 — — 45 —

Es
Arredar de si qualquer ansiedade, no tocante
à modificação rápida do ponto de vista dos com-
panheiros.
A fé significa um prêmio da experiência.
*

Conquanto precisemos batalhar incansâvel- 14


mente no esclarecimento geral, usando processos
justos e honestos, não esquecer que a propagan- Na tribuna
da principal é sempre aquela desenvolvida pelos
próprios atos da criatura, através da exemplifi- Palestrar com naturalidade, governando as
cação eloquente de nossa reforma íntima, nos próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo
padrões do Evangelho. e sem momices, fugindo de prelecionar mais que
A Doutrina Espirita prescinde do proseli- o tempo indicado no horário previsto.
tismo de ocasião.
A palavra revela o equilibrio.

* *

“Eº necessário que Ele cresça e Calar qualquer propósito de destaque, si-
que eu diminua” — João Batista. lenciando exibições de conhecimentos, e ajus-
tar-se à Inspiração Superior, comentando as
(JoÃo, 3:30.)
lições sem fugir ao assunto em pauta, usando
simplicidade e precatando-se contra a formação
da dúvida nos ouvintes.
Cada pregação deve harmonizar-se com o
entendimento do auditório.

Respeitando pessoas e instituições nos co-


mentários e nas referências, nunca estabelecer

DESAGu — 47 —
Sempre que possivel, preferir o uso de ver-
paralelos ou confrontos suscetíveis de humilhar
bos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao
ou ferir.
invés da primeira pessoa do singular, a fim de
Verbo sem disciplina gera males sem conta.
que não se isole da condição dos companheiros
* naturais do aprendizado, com quem distribui
avisos e exortações,
Sustentar a dignidade espirita diante das
Somos todos necessitados de regeneração e
assembleias, abstendo-se de historietas impró-
de luz.
prias ou anedotas reprováveis.

ae Es
O orador é responsável pelas imagens men-
tais que plasme nas mentes que o ouvem. * x*

% “Não saia da vossa boca nenhau-

ss per
Nas conversações, não se reportar abusiva ma palavra torpe, mas só a que for
e intempestivamente a fatos e estudos doutriná- boa para promover a edificação, para
rios de entendimento difícil, devendo selecionar que dê graça aos que & ouvem” —
oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, Paulo.

UC
para tratar de temas delicados.
(ErFÉsiOS, 4:29.)
A irreflexão é também falta de caridade.

=
*

Manter-se inalterável durante a alocução,


à face de qualquer situação imprevista.
Os momentos delicados desenvolvem a nos-
sa capacidade de auxiliar.

Procurar abolir, em suas palestras, os vo-


cábulos impróprios, as expressões pejorativas e
os termos da gíria das ruas.
O culto da caridade inclui a palavra em
todas as suas aplicações.
x

— 48 — — 49 —
a correção que apresentarem quanto à essência
doutrinária e à nobreza da linguagem.
Sem o culto da pureza possível, não chega-
remos à perfeição.
*

Sistemáticamente, despersonalizar, ao má-


ximo, os conceitos e as colaborações, - convergin-
15
do para Jesus e para o Espiritismo o interesse
dos leitores.
Na Imprensa O personalismo estreito ensombra o serviço.

g-——
Escrever com simplicidade e clareza, con- *
cisão e objetividade, esforçando-se pela revisão
Purificar, quando não se puder abolir, o teor
severa e incessante, quanto ao fundo e à forma,
de originais que devam ser entregues ao público. dos anúncios comerciais e das notícias de cará-
ter mundano. E
O patrimônio inestimável dos postulados es- A imprensa espirita cristã representa um
piritas está empenhado em nossas mãos. veículo de disseminação da verdade e do bem.

* *

* *

Empregar com parcimônia e discernimento


a força da imprensa, não atacando pessoas e “Toda escritura divinamente ins-
instituições, para que o escândalo e o estarda- pirada é proveitosa...” — Paulo.
lhaço não encontrem pasto em nossas fileiras.
(II TimórEO, 3:16.)

ni O
O comentário desairoso desencadeia a per-
turbação.

nd.o
*

E de
Selecionar atentamente os originais recebi-
dos para publicação, em prosa e verso, de auto-
res encarnados ou de origem mediúnica, segundo

— 50 —

ad e a E 0 =
*

Recordar que a matéria radiofonizada deve


obedecer ao critério dá simplicidade e do res-

E
TN
peito, em correlação com fatos comuns e atuais,
clareando-se os temas obscuros ou que exijam
16 maior esforço de compreensão.
Os radiouvintes possuem índices culturais
Na Radiofonia diversos, professando todas as religiões.
Divulgar, em cada programa de rádio, tele- %
visão, ou programas outros de expansão dou-
trinária, conceitos e páginas das obras funda- Ao elaborar programas radiofônicos, variar
mentais do Espiritismo. os assuntos, preferindo a irradiação de páginas
A base é indispensável em qualquer edifi- breves.
cação.
* O interesse dos radiouvintes depende da qua-
lidade das irradiações.
Por nenhum motivo, desprezar o apuro e a
melhoria dos processos técnicos no aprimora-
x
mento constante das programações, a fim de
não prejudicar a elevação do ensino.
Declarar a qualidade doutrinária das pro-
O pensamento correto sofre influência da
forma errônea por que é veiculado. gramações, sem disfarces sutis ou mesmo poéti-
a
cos, com lealdade à própria fé.
E , x
(Ea
Sem definição declarada, ninguém vive fiel
Nos comentários, palestras e citações, es- a si mesmo.
quivar-se de alusões ofensivas ou desrespeitosas
aos direitos e às ideias alheias, especialmente *
àquelas que se refiram às-crenças religiosas e
aos interesses coletivos. Comunicar sinceridade e sentimento aos con-
A boca invigilante, muitas vezes, discorren- ceitos que irradia, jamais apresentando estudos
do sobre o amor, condena e fere. e páginas doutrinárias, pelas emissoras, de modo

— 52 — — E —
17
Nosconelaves doutrinários

PAS
Somente empreender conclaves doutrinários
somo iniciativas de aproximação e planejamento
de trabalho, a setem naturalmente entrosadas
cimo as organizações centrais e regionais, ros-
ao pela marcha ENA do Espiritismo,
crdem sem dis

Escolher como representantes de entidades


€ instituições, nos certames, os companheiros de
boa vontade que sejam, de fato, corapetentes
SER
sa Ei,
a a
>4 quanto aosobjetivos doutrinários visados.
A aptidão de servir é metade do êxito.
=
Participar com peniedade dos contlaves es-
píritas, sem procurar dai eu passetero-
po, sentiparirde como deveres, em vez ile tê-los.
i à conta de divertimento é
€ exemrsão

não volta.

se

ABgBE = =B5.—
Dignificar a hospitalidade de companheiros resoluções práticas das concentrações doutriná-
que oferecem ao conclavista a intimidade do pró- rias, de modo a não deixá-las em reduzido círculo
prio lar, mantendo-se com firmeza no trabalho a de companheiros ou na poeira do esquecimento.
que foi chamado. A continuidade do bem garante o melhor.
A fideiidade ao dever expressa nobreza de *
consciência. * *

ae
“Fazei todas as coisas sem mur-
Abster-se de subvenções governamentais de murações nem contendas” — Paulo.
qualquer procedência para serem aplicadas em
movimentos exclusivamente doutrinários que não (FILIPENSES, 2:14.)
apresentem características de assistência social.
Quem sabe suportar as próprias responsa-
bilidades, dá testemunho de fé.
*

Respeitar os atos religiosos dos adeptos de


outras crenças, evitando querelas e desentendi-
mentos na execução dos programas traçados
para os conclaves doutrinários.
Com Jesus, só encontramos motivos para
ajudar.
*

Fixar não sômente as lembranças afetivas


ou alegres, mas, sobretudo, as resoluções, expe-
riências e avisos do certame de que participe.
Quem guarda o ensinamento, aprende a
lição.
*
Difundir, entre os núcleos interessados, as

— 56 — —57—
às organizações, mas sem escravizar-se ao ponto
de contrariar a própria verdade, em matéria de
Doutrina, para ser agradável aos outros.
z
O Espiritismo é caminho libertador.
%*
18 Recusar várias funções simultâneas nos cam-
pos social e doutrinário, para não se ver na con-
Perante nós mesmos tingência de prejudicar a todas, compreendendo,
ainda, que um pedido de demissão, em tarefa
Vigiar as próprias manifestações, não se espírita, quase sempre equivale a ausência la-
julgando indispensável e preferindo a auto-cri- mentável.
tica ao auto-elogio, recordando que o exemplo O afastamento do dever é deserção.
da humildade é a maior força para a transfor-
mação das criaturas. x

Toda presunção evidencia afastamento do Efetuar compromissos apenas no limite das


Evangelho. próprias possibilidades, buscando solver os en-
x
cargos assumidos, inclusive os relacionados com
as simples contribuições e os auxílios periódicos
Agir de tal modo a não permitir, mesmo às instituições fraternais.
indiretamente, atos que signifiquem profissiona- Palavra empenhada, lei no coração.


lismo religioso, quer no campo da mediunidade,
x
quer na direção de instituições, na redação de
livros e periódicos, em traduções e revisões, ex- Libertar-se das cadeias mentais oriundas do
cursões e visitas, pregações e outras quaisquer uso de talismãs e votos, pactos e apostas,arti-
tarefas. fícios e jogos de qualquer natureza, enganosos
A exploração da fé anula os bons senti- e prescindíveis.
mentos. ee O espirita estã informado de que o acaso
“> não existe.
*
Render culto à amizade e à gentileza, esten-
dendo-as, quanto possível, aos companheiros e Esquivar-se do uso de armas homicidas, bem

— 58— — 59. —
como do hábito de menosprezar o tempo com
defesas pessoais, seja qual for o processo em
que se exprimam.
O servidor fiel da Doutrina possui, na cons-
ciência tranquila, a fortaleza inatacável.
*

x* *
19
“Examinai-vos q vós mesmos, se
permaneceis na fé; provai-vos q vós
Perante os parentes
mesmos” — Paulo.
Desempenhar todos os justos deveres para
(II Coríntios, 13:5.) com aqueles que lhe comungam as teias da con-
sanguinidade.
Os parentes são os marcos vivos das pri-
meiras grandes responsabilidades do espírito en-
carnado.
*
Intensificar os recursos de afeto, compre-
ensão e boa vontade para os afins mais próxi-
mos que não lhe compreendam os ideais.
O lar constitui cadinho redentor das almas

Feiagoage ===ea = ss
endividadas.
%
Dilatar os laços da estima além do circulo
da parentela.
A Humanidade é a nossa grande familia.
*
Acima de todas as injunções e contingên-
cias de cada dia, conservar a fidelidade aos

60 — = Selr—
-— a

preceitos espíritas cristãos, sendo cônjuge gene-


roso e melhor pai, filho dedicado e companheiro
benevolente.
Cada semelhante nosso é degrau de acesso
à Vida Superior, se soubermos recebê-lo por ver-
dadeiro irmão.
x 20
Melhorar, sem desânimo, os contactos dire- Perante cs companheiros
tos e indiretos com os pais, irmãos, tios, primos

au
e demais parentes, nas lides do mundo, para Guardar comunicabilidade e atenção ante
que a Lei não venha a cobrar-lhe novas e mais os companheiros de luta, ainda mesmo para com
enérgicas experiências em encarnações próximas. aqueles que se mostrem distantes do Espiri-
O cumprimento do dever, criado por nós mes- tismo.
mos, é lei do mundo interior a que não podere- Todos somos estudantes na grande escola
mos fugir. da Vida,
x do
Imprimir em cada tarefa diária os sinais Respeitar as idéias e as pessoas de todos
indeléveis da fé que nutre a vida, iniciando todas os nossos irmãos, sejam eles nossos vizinhos ou
as boas obras no âmbito estreito da parentela não, estejam presentes ou ausentes, sem nunca
corpórea. descer ao charco da leviandade que gera a ma-
Temos, na família consanguínea, o teste per- ledicência.
manente de nossas relações com a Humanidade. Quem reprova alguém conosco, decerto que
nos reprova perante alguém.
x*

* *
x%

Quando emprestar objetos comuns, não por-

TT
“Mas se alguém não tem cuidado fiar sobre a sua restituição, sustentando-se, fir-
dos seus e principalmente dos da sua me, no propósito de auxiliar os outros de boa-
família, negou a fé e é pior do que mente, naquilo em que lhes possa ser útil.
o infiel” — Paulo. F
Desapego é alicerce de elevação.
(I TimóTEO, 5:8.) *

Sh 69 cas = E]
correspon dem cunstâncias que lhe favoreçam conveniências e
; esperan E
iniret
amando, nos prejudiquem,inclusiveos oh interesses materiais. ) E
sessores e outros irmãos infelizes. npcRE A
Perdão nas almas, luz no caminho, *
PE”
Es E N E “Nisto todos conhecerão que sois
- Fugir de elogia r companheir os que estej: am iscípulos: se vos amardes uns
agindo de conformidade comas nossa nara O idas,
s melhores
aspirações, para não lhes criar empecilhos
minha
à ca-
da encbrecedora, embora nos constitua de- (João, 13:35.)
ver prestar-lhes assistência e carinho para |
que
mais se agigantem nas hôas obras.

En META
O elogio é sempre dispensável.

*
Suprimir toda crítica destrutiva na
comu-
nidade em que aprende e serve.
A Seara de Jesus pede trabalhadore
s deci-
didos a auxiliar.

ig a
*

DT a ce
ú
Coibir-se de qualquer acumpliciamento
com
o mal, a título de solidariedade nesse
ou naquele
sentido.

4
Quem tisna a consciência, desce à pertu
r-

ii 6 im
bação.

Nunca fazer acepção de pessoas e


nem de-

Es
monstrar cordialidade fraterna sôme
nte em cir-

am Mm
CR
EST
=)
ET

és filhos nas escolas de foral espirita cristã,


para que os companheiros recém-encarnados pos-
sam iniciar com segurança a nova experiência
terrena.
Os pais respondem espiritualmente como ci-

21
cerones dos que ressurgem no educandário da
came, ;

gm me
EANai 1 e É
*

Perante a criança Distribuir incessantemente as obras infan-


tis da literatura espírita, de autores encarnados
AVer no coração infantil o esbo co da geraç e desencarnados, colaborando de modo efetivo
ã
ão
E procurando ampará-lo em todas as di- na implantação essencial da Verdade Eterna.
O livro edificante vacina a mente infantil
Orientação da infância, profilaxia do futuro. contra o mal.

Aim éEssen] LE FE
Fes
%
*
Solidaarize
rizar-se com
€ os movimentos que di- Observar quando se deve ou não conduzir
i
gam respeito à assistência à criança, melhoran- as crianças a reuniões doutrinárias.

7
do métodos e ampliando tarefas. A ordem significa artigo de lei para toda
l Educar os pequeni nos éê sublima;
i - idade.
nidade, Ripa x

dah Sae!imEi b
*
Eximir-se de prometer, às crianças que es-

o
Colaborar decididamente na recuperacã tudam, quaisquer prêmios ou dádivas como Te-
compensa ou (falso) estímulo pelo êxito que

Cy
crianças desajustadas e enfermas, pugnando pela
diminuição da mortalidade infantil. venham a atingir no aproveitamento escolar,
para não viciar-lhes a mente.

EEmSid!
Na meninice corpórea, o Espírito encontra
ensejo de renovar as bases da própria vida. A noção de responsabilidade nos deveres

j
mínimos é o ponto de partida para o cumpri-
e
mento das grandes obrigações.

Co
Os pais espíritas podem e devem matricular *

= a=

Adas pel
,
EE EE
Não permitir que as crianças participem
de reuniões ou festas que lhes conspurquem os
sentimentos, e, em nenhuma oportunidade, ofe-
recer-lhes presentes suscetíveis de incentivar-lhes
qualquer atitude agressiva ou belicosa, tanto
em

F
Fase quanto em publicações.

1d tom
PRrcrianç
a EE a sofre de maneiira profunda a in-
i 22

-
per
*
Furtar-se de incrementar o desenvolvimen- Perante os doentes
to de faculdades mediúnicas em crianças, nem
lhespermitir a presença em atividades de assis- Criar em torno dos doentes uma atmosfera
tência a desençarnados, ainda mesmo quand de positiva confiança, através de preces, vibra-
o ções e palavras de carinho, fortaleza e bom
elas apresentem perturbações de origem mediú
- ânimo.
nica, circunstância esta em que devem receber

dão-
O trabalho de recuperação do corpo funda-

sa
auxílio através da oração e do passe magnético.
- Sômente pouco a pouco o Espírito se vai menta-se na reabilitação do espírito.

refer or
inteirando das realidades da encarnação. *

E
x*
Em toda divulgação, certame ou empreendi- Mesmo quando sejam ligados estreitamente
mento doutrinário, não esquecer a posição sin- ao coração, não se deixar abater à face dos en-

=
gular da educação da infância na Seara do Espi- fermos, mas sim apresentar-lhes elevação de sen-
timento e fé, fugindo a exclamações de pena ou

r
Jem
ritismo, criando secções e programas dedica
dos tristeza.
& criança em particular.
Sem boa semente, não há boa colheita. O desespero é fogo invisível.

im;
*
*

* *
Discorrer sempre que necessário sobre o
E + + >
“Deixai vir & mim os meninos, papel relevante da dor em hosso caminho, sem
€ não Os mmpeçais, porque deles é o quaisquer lamentações infelizes.
reino de Deus.” — Jesus, A resignação nasce da confiança.
(Lucas, 18:16.) x

— 68 — — 69 —
Em nenhuma circunstância,
garantir a cura
Pleto dos doentes, em particula
r dos obsidiados ,
sob pena de cair em lev
iandade.
Antes de tudo vige a V . .
Excelso. 8 ontade Sábia do Pai

x 23
: Dar atenção e carinho aos
8 cor

DE a qi aos
açõ
cora ções angus-
e e sofredores, sem
falar ou agir de modo Perante os profitentes de outras
& humilhá-los em súas religiões
posições e convicções,
morais dentro dos rec
ursos ao nosso alcance. Estimar e reverenciar os irmãos de outros
; A :melhoria eficaz das credos religiosos.
alm as deii t i
solidariedade perfeita. O sarcasmo não edifica.
qa
“e
e, E

O o
Não exasperar-se em oportunidade alguma,
ainda mesmo pretextando defesa dos postulados

do poa]
religiosos que lhe alimentam o coração, a fim
de evitar o vírus da cólera e as incursões das
O antídoto do mal é a per forças inferiores no próprio íntimo.
severança no bem.
A exasperação leva ao desequilibrio e à
a queda.
e *
*

NT
Aproveitar o tempo e as energias, fugindo
“Em verdade vos digo às discussões estéreis em torno das origens da
quan
do ofizestes a um dosies tune

e= Er
pe- Vida e do Universo ou sobre tópicos fundamen-
queninos irmãos, a mim tais do Espiritismo.
gostes” — Jesus, id Espíritos existem que se esforçam para não
crer em sua própria existência.
(MATEUS, 25:40.)
*
Dom
qu
=o a a ea
e e— - -—
É
E

Em nenhuma circunstância, pretender Silenciar todo impulso a polêmicas com ir-


| con-
duzir alguém ou alguma instituição, dessa
ou mãos aprisionados a caprichos de natureza reli-
daquela prática religiosa, à humilhaç

ma RR
ão e ao giosa. q ,
Tidiculo.
Discussão, em bases de ironia e azedume, é
O Sol, em nome de Deus, ilumina o
passo pancadaria mental.
de todas as criaturas.

pa
* + “

Suportar construtivamente as manifestaç


ões

ad “Ef
constantes de cultos exóticos e estranhos à sim- “Irmãos, não vos queixeis uns
plicidade e pureza do Espiritismo, ofere contra os outros, para que não sejais
cendo, condenados.”
tanto quanto possível, auxílio e cooperação
, sem

r TE
pretensiosas exigências aos companheiros
que a (TIAGO, 5:9.)
tais cultos se prendem.
Muitos irmãos distantes serão, em
futuro

mr
próximo, excelentes cultores da Doutrina
Espí-
rita.
*

A título de preservar o corpo doutrinári


o do
Espiritismo ou de defender a Verd
ade, não faltar
com a compreensão espirita crist
ã nem agar-
Tar-se a conceituações radicais e inamo
víveis.
Quando apaixonado e desmedido, o
zelo obs-
curece a razão.

*
.- Sistemâticamente, não impor cu forçar a
transformação religiósa dos irmãos alheios à fé
que lhe consola q coração.
Toda imposição, em matéria religiosa, revela

*
Sustar múltiplas manifestações psicofônicas
ao mesmo tempo, no sentido de preservar a har-
monia da sessão, atendendo a cada caso por sua
vez, em ambiente de concórdia e serenidade.
A ordem prepara o aperfeiçoamento.
24
+
Perante os Espíritos sofredores Em oportunidade alguma, polemizar, conde-
nar ou ironizar, no contacto com os irmãos infe-
Abster-se da realização de sessões públicas lizes da Espiritualidade.
para assistência a desencarnados sofredores, de A azedia não cura o desespero.
vez que semelhante procedimento é falta de cari-

tes saga — Da
*
dade para com os próprios Espíritos socorridos,
que sentem, torturados, o comentário crescente Oferecer a intimidade fraterna aos comu-
e malsão em torno de seu próprio infortúnio. nicantes, aplicando o carinho da palavra e o
Ainda mesmo nas aparências do bem, o mal fervor da prece, na execução da enfermagem
é sempre mal. moral que lhes é necessária.
x A familiaridade estende os valores da con-
fiança. A
Evitar, quanto possível, sessões sistemati-
zadas de desobsessão, sem a presença de diri- Suprimir indagações no trato com as enti-
gentes que reúnam, em si, moral evangélica e dades infortunadas, nem sempre em dia com a
suficiente conhecimento doutrinário. própria memória, como acontece a qualquer doen-
Quanto mais luz, mais possibilidade de ilu- te grave encarnado. j
minação. A enfermagem imediata dispensa interroga-
* tório.
x
Falar aos comunicantes perturbados e infe- »
lizes, com dignidade e carinho, entre a energia
“Mas é grande ganho a piedade
e a doçura, detendo-se exclusivamente no caso
com contentamento” — Paulo.
em pauta.
Sabedoria no falar, ciência de ensinar. (I TimórTEo, 6:6.)

— 74 — —75—
EM
Acautelar-se contra a cega rendição à von-

EuidLe
tade exclusiva desse ou daquele Espírito, e não
viciar-se em ouvir constantemente os desencar-
25 nados, na senda diária, sem maior consideração
para com os ensinamentos da própria Doutrina.
Perante os mentores espirituais Responsabilidade pessoal, patrimônio in-
transferivel.
Ponderar com especial atenção

a
*
as comuni-
cações transmitidas como sendo


da autoria de Honrar o nome e a memória dos mentores
algum vulto célebre, e soment
e acatá-las pelos que lhe tenham sido companheiros ou parentes
conceitos com que se enquad
t ni ã - do .
rem à essência dou-
1 e consanguíneos na Terra, abstendo-se de endere-
Ú

A luz não se compadece com a gar-lhes petitórios desregrados ou descabidas exi-


sombra. gências.

rm
x* A comunhão com os bons cria para nós o

dão
pis ces eE! sei
Abolir a prática da invocação dever de imitá-los.
nominal dessa
ou daq uela entidade, em razão dos inconven
e da desnecessidade de tal pro ientes x
cedimento em nos- Furtar-se de crer em privilégios e favores
sos dias, sao identificar os
amigos espirituais pelos objetivos benfque eito
dem
res e
ons-
particulares para si, tão sômente porque esse ou
aquele mentor lhe haja dirigido a palavra pes-

ada HE
trem e pelo s bens que espalhem.
E soal de encorajamento e carinho,
O frito dá notícia da árvore que
o produz. Auxílio dilatado, compromisso mais amplo.
*
*
* *

“Amados, não creais a todo Es-


ve problemas que deva e possaresol pírito, mas provai se os Espíritos são
ver por si
mesmo. de Deus.”
O tempo é precioso para todo

Zi
s. = (I João, 4:1.)

Fido +
— 76 —

aa
ita

|
hismo ao proferir essa ou aquela prece, adotan-
do concisão e espontaneidade em todas elas, para

pr ig ST
que não se façam veículo de intenções especiosas.
Fervor dalma, luz na prece,
*
26 Durante os cológuios da fé, recordar todos
aqueles a quem tenhamos melindrado ou ferido,
Perante a oração ainda mesmo inconscientemente, rogando-lhes, em

F
silêncio e a distância, o necessário perdão de
Proferir a prece inicial e a prece final nas nossas faltas.
reuniões doutrinárias, facilitando-se, dessa forma,
Os resultados da oração, quanto os resulta-
a ligação com os Benfeitores da Vida Maior. dos do amor, são ilimitados.
ad,

A prece entrelaça os espíritos.


*
*
Cancelar as solicitações incessantes de be-
Quanto possível, abandonar as fórmulas de- nefícios para si mesmo, centralizando o pensa-
coradas e a leitura maguinal das “preces pron-
mento na intercessão em favor dos menosfelizes.
tas”, e viver preferentemente as expressões cria- Quem ora em favor dos outros, ajuda a si
das de improviso, em plena emotividade, na exal- próprio.
tação da própria fe.
Há diferença fundamental entre orar e de- x
clamar.
Controlar a modulação da voz nas preces
x públicas, para fugir à teatralidade e à convenção.
O sentimento é tudo.
Abster-se de repetir em voz alta as preces
que são proferidas por amigos outros nas reu- *

niões doutrinárias. * *

A oração, acima de tudo, é sentimento.


Vigiai e orai, para que não en-
* treis em tentação” — Jesus.
Prevenir-se contra a afetação e o exibicio-
(MATEUS, 26:41.)
— T8— — 79 —
aid

Por nénhumã razão elogiar o medianeiró


pelos resultados obtidos através dele, lembran-
do-se que é sempre possível agradecer sem li-
sonjear.
Para nós, todo o bem puro e nobre procede
de Jesus-Cristo, nosso Mestre e Senhor,
21
*
Perante a mediunidade
Ainda mesmo premido por extensas difi-
Reprimir qualquer iniciativa tendente a assi- culdades, colocar o exercício da mediunidade
nalar a mediunidade, o médium ou os fatos me- acima dos eventos efêmeros e limitados que var-
diúnicos como extraordinários ou místicos.
rem constantemente os panoramas sociais e reli-
2 giosos da Terra.
O intercâmbio mediúnico é acontecimento
A mediunidade nunca será talento para ser
natural e o médium é um ser humano como qual-
enterrado no solo do comodismo.
quer outro.
*
*
Certificar-se de que o exercício natural da
mediunidade não exime o médium da obrigação Conversar sobre fenômenos mediúnicos e
de viver profissão honesta na sociedade a que princípios espíritas apenas em ambientes recep-
pertence. - tivos.
Não pode haver assistência digna onde não Hã terrenos que ainda não estão amanhados
há dever dignamente cumprido. para a semeadura.

x*
*
Precaver-se contra as petições inadequadas
junto à mediunidade. Prosseguir sem vacilações no consolo e no
Os médiuns são companheiros comuns que esclarecimento das almas, esquecendo espinhei-
devem viver normalmente as experiências e as ros e pedras do vale humano, para conquistar
provas que lhes cabem. a luz da imortalidade que fulgura nos cimos da
vida.
* Desenvolver-se alguém mediúnicamente, a

— 89 — — 84 —
A
O EADJerm eramne

sr
bem do próximo, é ascender em espiritualidade.

ET
a
. =

“E nos últimos dias acontecerá,


diz o Senhor, que do meu espírito der-
ramarei sobre toda carne” 28

ca
(Aros, 2:17.)
Perante o passe

Quando aplicar passes e demais métodos da


terapêutica espiritual, fugir à indagação sobre
resultados e jamais temer a exaustão das forças
O bem ajuda sem perguntar.

Lembrar-se de que na aplicação de passes


não se faz precisa a gesticulação violenta, a res-
piração ofegante ou o bocejo de continuo, e de
que nem sempre há necessidade do toque direto
no paciente.
A transmissão do passe dispensa qualquer
recurso espetacular.

Esclarecer os companheiros quanto à incon-


veniência da petição de passes todos os dias,
OCCmea a =
DO EaEaaOa

sem necessidade real, para que esse gênero de emissão de força socorrista, a distância, através
auxílio não se transforme em mania. da oração.
E' falta de caridade abusar da bondade O Bem Eterno é bênção de Deus à disposi-
alheia. cão de todos.
*

A EM
x x
Proibir ruídos quaisquer, baforadas de fumo,
vapores alcoólicos, tanto quanto ajuntamento de
“E rogava-lhe muito, dizendo: —
gente ou a presença de pessoas irreverentes e
Minha filha está moribunda; rogo-te

"E
sarcásticas nos recintos para assistência e tra-
que venhas e lhe imponhas as mãos
tamento espiritual.
para que sare, e viva”
De ambiente poluído, nada de bom se pode
esperar. (Marcos, 5:23.)

+
O
*

Interromper as manifestações mediúnicas no

e
horário de transmissões do passe curativo.
Disciplina é alma da eficiência.
*

Interditar, sempre que necessário, a presen-


Cs
ca de enfermos portadores de moléstias conta-
giosas nas sessões de assistência em grupos,
situando-os em regime de separação para o so-

m
corro previsto.
A fé não exclui a previdência.
*

Ca Epic
Quando oportuno, adicionar o sopro cura-

4h
tivo aos serviços do passe magnético, bem como

E
o uso da água fluidificada, do auto-passe, ou da

4
— 84 —

a
4
.
contudo, comprometer-se, demasiado, com os em-
preendimentos que lhes digam respeito.
Viver segundo o Evangelho — eis a nossa
necessidade fundamental.
x*

29 “Jamais partilhar de assembleias espíritas


visando dnicamente a sucessos espetaculares.
Perante o fenômeno As manifestações mediúnicas não são a base
essencial do Espiritismo.
No desenvolvimento das tarefas : x
rias, colocar o fenômeno mediúnico em sua ver-
dadeir
eir a posição de coadjuvante natural da con- Descentralizar a atenção das manifestações
vieção, considerando-o, porém, dispensável, na fenomênicas havidas em reuniões de que parti-
construção moral a que nes propomos, cipe, para deter-se no sentido moral dos fatos
A Doutrina Espírita é luz inalterável. e das lições.
Na mediunidade, o fenômeno constitui o en-
* voltório externo que reveste o fruto do ensina-
mento.
Conduzir as possibilidades de divulgação
a: do *
Espiritismo, em gualquer setor, no trabalho
da “os
evangelização, conferindo-lhe preferência sobre
& ação fenomenológica,
“Irmãos, não sejais meninos no
E
Ante os imperativos da= psns abili dade mo " entendimento...” — Paulo.
ral, todo fenômeno é sec
(1 Corínrios, 14:20.)
*%
Atingir outros estados de compreensão das
verdades que nosenriquecem a fé, acatando as
aspirações dos metapsiquistas, dos parapsicólo-
gos e dos estudiosos acadêmicos emgeral, sem
E cs 1

— 86 — — 87

|
| =
—>= —
= - nana
ts
o——— RReee

o o fenô-
-vivos, no sonho vulgar, pois, conquant
ante
meno seja real, a sua autenticidade é bast
rara.
no
O Espírito encarnado é tanto mais livre
se most re aos
corpodenso, quanto mais escravo
30 deveres que a vida lhe preceitua.
x
Perante os sonhos
sonhos
Não se prender demasiadamente aos
ara os sonhos que narra tivas oníri cas de que
a surgir durante O descanso físico, E de que recorde ou às
terreno bal-
Ae par-se aflitivamente com quaisquer fatos se faça ouvinte, para não descer ao
ou ideias que se reporiem a eles, dio da extravagância.
a
IS S q
A lógica e o bom-senso devem presidir
yr
todo raciocínio.

* *

Extrair sempre os objeti vos edifi


jetivo - a
se Cm painel entrevisto em Re a Preparar um sono tranquilo pela consciênci
obras , acend endo a luz da
tudo hã sempre uma lição. pacificada nas boas
normai.
oração, antes de entregar-se ao repouso
não é calm a para o Espi-
x A inércia do corpo
Repudiar as interpretações supe rito aprisionad o à tensã o.
josas
que pretendam correlacionar os sonhos o
de azar e acontecimentos mundanos gastando x
BRs Fecursos e oportunidades da existência
sa-
m preocupação viciosa e fútil. Admitir os diversos tipos de sonhos,
s se
Objetivos elevados, tempo aproveitado bendo, porém, que a grande maioria dele
ou de tran s-
originam de reflexos psicológicos
.
formações relativas ao próprio campo orgânico
x

e
Acautelar-se quanto às comunicações inter- O Espírito encarnado e o corpo que o serv

— 88 — — 89 —

o
K
ea a = E
a =
respiram
des vibrações FeEime de reciprocidade no reino
[ a
| SR +
“E rejeil s
— Ponto? PO 49 questões loucas.> 81

(E Timórro, 2:23.)

ee
Perante a Pátria
Ser úitil e reconhecido à Nação que o afaga
por filho, cumprindo rigorosamente os deveres
que lhe tocam na vida de cidadão.
Somos devedores insolventes do bergo que
nos acolhe.

não podemos esquecer a incorruptibilidade da


Justica Divina.
*

Situar sempre os privilégios individuais


aquém das reivindicações coletivas, em todos os
setores.
Ergue-se a felicidade imperecível de todos,
do pedestal da renúncia de cada um.
*

ES
Cooperar com os poderes constituídos e as Serviço desinteressado e constante ão povo é &ô
organizações oficiais, empenhando-se desinteres- solo em que nasceu. . |

sadamente na melhoria das condições da máqui- A Pátria é o ar e o pão, o templo e a escola, !


na governamental, no âmbito dos próprios re- o lar e o seio de Mãe. ,
cursos,
Um ato simples de ajuda pessoal, fala mais
x |
alto que toda crítica,
Substancializar a contribuição pessoal ao
| % Estado, através da execução rigorosa das obri-
gações que lhe cabem na esfera comum.
Quando chamado a depor nos tribunais ter-
| restres de julgamento, pautar-se em harmonia O genuíno amor à Pátria, longe de ser de-
com os princípios evangélicos, compreendendo, magogia, é serviço proveitoso e incessante.
porém, que os irmãos incursos em teor elevado *
de delinguência necessitam, muitas vezes, de * *
y justa segregação para tratamento moral, quan-
! to os enfermos graves requisitam hospitalização “Dai a César o que é de César,
|
para devido tratamento. e a Deus o que é de Deus” — Jesus.
5 +

Diante das Leis Divinas, somos juízes de


(LUCAS, 20:25.) |
|
nós mesmos.
;
Nunca adiar o cumprimento de obrigações
para com o Estado, referendando os elevados
princípios que ele esposa, buscando & quitação
. com o serviço militar, mesmo quando chamado
| a integrar as forças ativas da guerra.
: Os percalços da vida surgem para cada es-
pírito segundo as exigências dos próprios débitos,
pqp

*
Expressar o patriotismo, acima, de tudo, em

— 99 — — 93 —
O
abusivas, quais sejám a queima dos campos,
abate desordenado das árvores generosas € O eX-
plosivo na pesca.
O respeito à Criação constitui simples dever.
+

32 Utilizar o tesouro das plantas e das flores


do
na ornamentação de ordem geral, movimentan
a irrigação e a adubagem na preservação que
Perante a Natureza lhes é necessária.

De alma agradecida e serena, abençoar a O auxílio ao vegetal exprime gratidão na-


Natureza que o acalenta, protegendo, quanto
quele que lhe recebe os serviços.
possível, todos os seres e todas as coisas na x
região em que respire.
A Natureza consubstancia o santuário em Eximir-se de reter improdutivamente qual-
sem apli-
que a sabedoria de Deus se torna visível. quer extensão de terra sem cultivo ou
x cação para fins elevados.
solo
O desprezo deliberado pelos recursos do
Preservar a pureza das fontes e a fertili- significa malv ersa ção dos favor es do Pai.
dade do solo,
Campo ajudado, pão garantido. *
iares
Aplicar as forças naturais como auxil
%
das vari adas doenç as, prin-
Ccoperar espontâneamente na ampliação de terapêuticos na cura
campo € das
pomares, tanto quanto auxiliar a arborização e eipalmente 0 magnetismo puro do
medi cina is.
o reflorestamento. praias, o ar livre e as águas
ios
A vida vegetal é moldura protetora da vida Toda a farmacopeia vem dos reservatór
humana, da Natureza.
* *

te com
Prevenir-se contra a destruição e o esban- Furtar-se de mercadejar criminosamen
jamento das riquezas da terra em explorações
— 95 —
— 94 —

las
pers
os recursos da Natureza encontradosnãs faixas
de terra pelas quais se responsabilize.
O mordomo será sempre chamado a contas.

TREE jRS id
*
* a

“Pois somos oooperadores de 33


Deus.” — Paulo.
Perante os animais
(1 Coríntios, 3:9.)
Abster-se de perseguir ou aprisionar, mal-
tratar ou sacrificar enimais domésticos ou sel-
vagens, aves e peixes, a título de recreação, em
excursões periódicas aos campos, lagos é rios,
ou em competições obstinadas e sanguinolentas
do desportismo.
Há divertimentos que são verdadeiros deli-
tos Sob disfarce.
e

ai pisada A DASea
No contacto com os animais a que devote
estima, governar os impulsos de proteção e ca-
rinho, a fim de não cair em excessos obcecantes,
a pretexto de amá-los.
“Toda paixão cega a alma.
*
Esquivar-se de qualquer tirania sobre a vida
“animal, não agindo com exigências descabidas
para a satisfação de caprichos alimentares nem
com requintes condenáveis em pesquisas labora-
toriais, restringindo-se tão sômente às necessi-
dades naturais da vida e aos impositivos justos
do bem.
O uso edífica, o abuso destrói.
x

Opor-se ao trabalho excessivo dos animais,


sem lhes administrar mais ampla assistência. 34
A gratidão também expressa justiça.
Perante o corpo
*
Cultivar a higiene pessoal, sustentando o
No socorro aos animais doentes, usar os
instrumento físico qual se ele fôsse viver eter-
recursos terapêuticos possíveis, sem desprezar namente, preservando-se, assim, contra o suici-
mesmo aqueles de natureza mediúnica que apli-
dio indireto.
que a seu próprio favor.
O corpo é o primeiro empréstimo recebido
A luz do bem deve fulgir em todes os planos.
pelo Espírito trazido à carne.
x
x
Apoiar, quanto possível, os movimentos e
Precatar-se contra tóxicos, narcóticos, al-
as organizações de proteção aos animais, atra-
coólicos, e contra o uso demasiado de drogas que
vês de atos de generosidade cristã e humana
viciem a composição fisiológica natural do orga-
compreensão.
nismo.
Os seres da retaguarda evolutiva alinham-se
Existem venenos que agem gota a gota.
conosco em posição de necessidade ante a Lei.
*
a
x x
Conduzir-se de modo a rão exceder-se em
atividades superiores à própria resistência, nem
“Todas as vossas coisas sejam confiar-se a intempestivas manifestações emo-
feitas com caridade” — Paulo. cionais, que criam calamitosas depressões.
(I Coríntios, 16 :14,) O abuso das energias corpóreas também
provoca suicídio lento.
WOICA x

— 99 —
Distinguir no sexo a sede de energias su- Na Terra, cada espírito recebe o corpo de
periores que o Criador concede à criatura para, que precisa.
equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no de-
*
ver de resguardá-la contra os desvios suscetíveis »
de corrompê-la.
O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras “Glorificai, pois, a Deus no vos-
do corpo e da alma. so corpo, e no vosso espírito, os quais
pertencem a Deus.” — Paulo.
x
(I Corínrros, 6:20.)
Fugir de alimentar-se em excesso & evitar
a ingestão sistemática de condimentos e excitan-
tes, buscando tomar as refeições com calma e
serenidade.
Grande número de criaturas humanas deixa
prematuramente o Plano Terrestre pelos erros
do estômago.

Sempre que lhe seja possível, respirar o ar


livre, tomar banhos de água pura e receber o sol
farto, vestindo-se com decência e limpeza, sem,
contudo, prender-se à adoração do próprio corpo.
Critério e moderação garantem o equilíbrio
e o bem-estar.
=

Por motivo algum, desprezar o vaso cor-


póreo de que dispõe, por mais torturado que
ele seja.

— 100 —
a E a pu

Sabendo que todo sofrimento orgânico é uma


prova espiritual, dentro dasleis cármicas, jamais
recear a dor, mas aceitá-la e compreendê-la com
desassombro e conformação.
A intensidade do sofrimento varia segundo
a confiança na Lei Divina.
39 *

Perante a enfermidade
Aceitar o auxílio dos missionários e obrei-
Sustentar inalteráveis a fé e a confiança, ros da medicina terrena, não exigindo proteção e
sem temor, queixa ou revolta, sempre que enfer- responsabilidade exclusivas dos médicos desen-
midades conhecidas ou inesperadas lhe visitem carnados.
o corpo ou lhe assediem o lar. A Eterna Sabedoria tudo dispõe em nosso
Cada prova tem uma razão de ser. proveito.

*
*
Com o necessário discernimento, abster-se
do uso exagerado de medicamentos capazes de Afirmar-se mentalmente em segurança, aci-
intoxicar a vida orgânica. ma das enfermidades insidiosas que lhe possam
Para o serviço da cura, todo medicamento assaltar o organismo, repelindo os pensamentos
exige dosagem. e as palavras de desespero ou cansaço, na for-
*
taleza de sua fé.
A doença pertinaz leva à purificação mais
Desfazer ideias de temor ante as moléstias profunda,
contagiosas ou mutilantes, usando a disciplina
mental e os recursos da prece. *
A força poderosa do pensamento tanto ela-
bora quanto extingue muitos distúrbios orgâni- Aproveitar a moléstia como período de Ji-
cos e psíquicos. ções, sobretudo como tempo de aplicação dos
valores alusivos à convicção religiosa.

— 103 —
A enfermidade pode ser considerada
termômetro da fé. ses
*
e = 4

“Vinde a mim, todos os que es-


tais cansados e oprimidos, e eu vos 36
Perante a desencarnação
Resignar-se ante a desencarnação inespe-
perada do parente ou do amigo, vendo nisso a
manifestação da Sábia Vontade que nos co-
manda os destinos.
Maior resignação, maior prova de confian-
ca e entendimento.

sabilize, abolir o uso dé velas e coroas, crepes


e imagens, e conferir ao cadáver o tempo pre-
ciso de preparação para o enterramento ou a

Nem todo Espírito se desliga prontamente


do corpo.
*

Emitir para os companheiros desencarna-


dos, sem exceção, pensamentos de respeito, paz
e carinho, seja qual for a sua condição.
A caridade é dever para todo clima.

— 105 —
* váveis, ante inesperadas incompreensões de pa-
Proceder corretamente nos velórios, calan- rentes e companheiros.
do anedotário e galhofa em torno da pessoa O corpo que morre não se refaz.
desencarnada, tanto quanto cochichos impróprios x
ao pé do corpo inerte.
Aproveitar a oportunidade do sepultamento
O companheiro recém-desencarnado pede,
para orar, ou discorrer sem afetação, quando
sem palavras, a caridade da prece ou do silêncio
chamado a isso, sobre a imortalidade da alma
que o ajudem a refazer-se.
e sobre o valor da existência humana.
“e
A morte exprime realidade quase totalmente
incompreendida na Terra,
Desterrar de si quaisquer conversações ocio-
x*
sas, tratos comerciais ou comentários impróprios = *
nos enterros a que comparecer.
,
A solenidade mortuária é ato de respeito “Em verdade, em verdade vos
e dignidade humana. digo que, se alguém guardar a minha
palavra, nunca verá a morte? —
*
Jesus.
Transformar o culto da saudade, comumente (JoÃo, 8:51.)
expresso no oferecimento de coroas e flores, em
donativos às instituições assistenciais, sem espí-
rito sectário, fazendo o mesmo nas comemora-
ções e homenagens a desencarnados, sejam elas
pessoais ou gerais.
A saudade sômente constrói quando asso-
ciada ao labor do bem.
*

Ajuizar detidamente as questões referentes


a testamentos, resoluções e votos, antes da de-
sencarnação, para não experimentar choques pro-

— 106 — — 107 —

E E DE Si cd E pa===
gula,
: desregramento
o ou manifestações exteriores
es E
A verdadeira alegria não foge da tempe-
rança.
*
Estudar prêviamente e com bastante crité-
ST Fio as apresentações de pregadores ou médiuns,
bem como as homenagens a companheiros e pa-
Perante as fórmulas sociais rentes encarnados e desencarnados, para não
incorrermos na exaltação da vaidade e do orgu-
Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsa- lhoou ferir a modéstia e a humildade daqueles
mes, por motivo de funerais, tanto quanto a par- à quem prezamos.
ticipação em apadrinhamentos e cerimônias ri- A lisonja é veneno em forma verbal.
tualísticas de qualquer natureza.
-O espírita não se prende a exterioridades. a
* Proserever o uso de distintivos e emblemas
no movimento doutrinário.
Nas visitas de confraternizações, suprimir Eixcessiva exterioridade, afastamento da sim-
| protocolos ou etiquetas pretensiosas. licidade cristã.
A confiança pede clima familiar. *
* Dispensar sempre as fórmulas sociais cria-
das ou mantidas por convencionalismos ou tra-
Banir dos Templos Espíritas as cerimônias dições que estanquem o progresso.
que, nome da Doutrina, visem à consagração
Toda complexidade atrasa o relógio da evo-
de esponsais ou nascimentos. lução.
O Espiritismo não pode olvidar a simplici- *
dade cristã que ele próprio revive. . +
+ “O sábado foi feito por causa do
Afastar-se de festas lamentáveis, como aque- homem, e não o homem por cgusa
las que assinalam a passagem do carnaval, in- do sábado” — Jesus.
| clusive as que se destaquem pelos excessos de (Marcos, 2:27.)

— 108 — == 300 —
que 6 mundo lhe designã no minuto que passa.
A 9 “amanha” germinará das sementes do
hoje”.
*

Quanto possivel, plasmar as resoluções do .


38 bem no momento em que surjam, de vez que, 3
posteriormente, o campo da experiência pode
Perante o tempo modificar-se inteiramente. q
Ajuda menos, quem tarde serve. é
Em nenhuma condição, malbaratar o tempo
*
com polêmicas e conversações estéreis, ocupa-
cões fantasistas e demasiado divertimento. Ainda que assoberbado ds reslizações e ta-
Desperdicar tempo é esbanjar patrimônio Tefas, jamais descurar o bem que possa fazer em
divino. favor dos outros, !
Quando procuramos o bem, o próprio bem |
* Ros ensina a encontrar o “tempo de auxiliar”,
Auto-disciplinar-se em todos os cometimen- “
tos a que se proponha, revestindo-se do neces- & +

“Ainda não é chegado o mew


tempo, mas o vosso tempo sempre
está pronto.” — Jesus.
Fugir de chorar o passado, esforçando-se (João, 7:68.)
por reparar toda acção menos correta.
|] O passado é a raiz do presente, mas O pre-
sente é a raiz do futuro.
*
Afastar aflições descabidas com referência
ao porvir, executando honestamente os deveres.
Resguardar-se no abrigo da prece em todos
ostranses aflitivos da existência.
As provações gravitam na esfera da Jus-
tica Divina.
*

39 Aceitar nas maiores como nas menores de-

Perante os fatos mementosos


Desígnios Superiores atuando em favor do apri-
Em tempo algum empolgar-se por emoções moramento espiritual.
desordenadas ante ocorrências que apaixonem a Deus não erra.
opinião pública, como, por exemplo, delitos, ca- *
tástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e ou-
, tros quaisquer. “Ainda mesmo com sacrifício, entre aciden-
Acalmar-se é acalmar os outros. tes inesperados que lhe firam as esperancas,
jamais desistir da construção do bem que lhe
+ cumpre realizar.
Cada: espírito possui conta própria na Jus-
Nas conversações e nos comentários acerca. tica Perfeita.
de notícias terrificantes, abster-se de sensacio- *
nalismo. * *
A caridade emudece o verbo em desvario.
“Yéde que ninguém dê u ouirem
* mal por mal, mas segui sempre o
dem, tanto uns para com outros,
Guardar atitude ponderada, à face de acon- como para com todos” — Paulo.

do a influência do bem ao assédio do mal. (E 'TESSALONICENSES, 6:15.)


A palavra cruel aumenta a força do crime.

*
Tranquilizar-se quanto a suc essos porvin-
and o com lóg ica rig orosa todos
douros, analis
os estudos referentes a predições.
A profecia real tem sinais divinos.
*
gnósticos
40 Jamais impressionar-se com pro
icos des fav orá vei s, na cer tez a de que, se
astrológ
sa von tad e é força
as influências inclinam, a nes
Perante as revelações do passado determinante.
amos.
e do futuro Temos conosco a vida que procur
o que
Observar o maior critério em tudo
x

laçõ es do pret érit o, fugi ndo ao


se refi ra e reve
m Guardar em mente que muitas almas regres-
imento infrutífero decadáveres que deve samà Vida Maior carregando consigo
enormes
do temp o.
frustrações pelos equívocos a que se afeicoaram,
prosseguir sepultad os na cinz a
ciona
O passado é causa viva, mas não solu por terem aceitado revelações destituídas deeré
-
o presente.
*
uém Somos herdeiros de nossos próprios atos.
| Convencer-se de que, por enquanto, ning
es à en-
se imteirará de acontecimentos anterior
x

ais ou frívo los.


carnação atual, por motivos “ban
* *

pas-
A Sabedoria Superior, em revelando o
sado de alguém, cogita do bem de todo
s. “Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas às coisas me convém
*
— Paulo.
Afugentar preocupações com existências
informação (I Coríntios, 6:12.)
transcorridas, de vez que qualquerpor parte do
nesse sent ido deve ser espo ntân ea
Plano Superior, que julga acertada mente quanto
ao que mais convém à responsa bilidade. IC
O que passou estã gravado.
*
— 115 —
— 1i4 —
*
4 | Oferecer obras doutrinárias aos amigos, in-
“elusive as que jazem mofando sem maior apli-
Perante o livro “dentro decasa, escolhendo o gênero
e o
Jhes possa oferec er instru -
tipo de literatura que
- Consagrar diáriamente alguns minutos à “cão e consolo.
leitura de obras edificantes, esquecendo os livros Livro nobre, caminho pera a ascensão,
de natureza inferior, e preferindo, acima de tudo,
*
os que, por alimento da própria alma, versem
temas fundamentais da Doutrina Espírita. Diseiplinar-se na leitura, no que concerne
mes-
Luz ausente, treva presente. | ahorários e anotações, melhorando por si
cansando:
* “mo o próprio aproveitamento, não se
o.
Digerir primeiramente as obras fundamen- (de repetir estudos para fixar o aprendizad
nos Aprende mais, quem estuda melhor.
tais do Espiritismo, para entrar em seguida res-
setores práticos, em icular no que diga *
versado,
Sem exclusão de autor ou de tema
a a
analisar minuciosamente as obras que venh
intimo os
ler, para não sedimentar no próprio
Dentro do tempo de que disponha, conhecer fóxicos intelectuais de falsos conce itos, tento
em torno das
to as absurdidades literárias
as obras reunidas na biblioteca do templo ou quan
as ou sem
núcleo doutrinário a que pertença. quais giram as conversações enfermiç
Livro lido, ideia renovada. proveito.
podem nas-
Os bons e os maus pensamentos
eto.
'cer de: composições do mesmo alfab
e:

“Apreciar com indulgência as obras de com- *


bate ao Espiritismo, compreendendo-lhes a gig-
==
— is —
Divulgar, por todos os meios lícitos, os li-
vros que esclarecam os postulados espíritas,
prestigiando as obras santificantes que objeti-
vam Oo ingresso da Humanidade no roteiro da
redenção com Jesus.
A biblioteca espírita é viveiro de luz.
42
a *
Perante a Instrução
“Examinai tudo. Retende o bem”
— Paulo. Em todas as circunstâncias, lembrar-se de
que o Espiritismo expressa, antes de tudo, obra
(I TESSALONICENSES, 5:21.) deeducação, integrando a alma humana nos
padrões do Divino Mestre.
Cultura atendida, progresso mais fácil.
' *
Salidarizar-se com os empreendimentos que
visem a alfabetização de crianças, jovens e
edultos.
O alfabeto é o primeiro degrau de ascensão
à cultura.
*
- Pugnar pela lsicidade absoluta do ensino
mantido oficialmente, esclarecendo os: estudan-
tes, sejam eriancas ou jovens, sempre que ne-
cessário, quanto à conveniência de se absterem,
cordialmente, quando possível, das aulas e sole-
nidades de ensino relígioso nos institutos de ins-
trução que veiculem noções religiosas contrárias |
à Doutrina do Espiritismo.
O lar e o templo são as escolas da fé.

= 119— |
peniano maior relevo às obras de
ção, no preparo essencial do futuro.
l Aperfeicoar os métodos de ministração do
À educação da alma é a alma da educação.
] ensino doutrinário à mente infantil, buscando
nesse particular os recursos didáticos suscetíveis *
; de reafirmar a seriedade e o critério seguro de 20
aproveitamento na elaboração de programas.
Na academia do Evangelho, todos somos “Portanto, ide e ensinai...”
alunos. — Jesus.
x ) (Mameus, 28:19.) |
Renovar as matérias tratadas nos progra-
mas de evangelização, segundo orientações atua-
lizadas
O Espiritismo progride sempre.

Dedicar atenção constante à melhoria dos


à processos pedagógicos, no sentido de oferecer
aos pequeninos viajores recém-chegados da Es-
piritualidade a rememoração necessária daquilo
que aprenderam e dos compromissos que assu-
E antes do processo reencarnatório,
Quem aprende pode ensinar e quem ensina,
aperfeiçoa o aprendizado.

Dispor o problema da educação com Jesus,


acima dos interesses de sociedades e núcleos, uni-
ficando, sempre que possível, os trabalhos es-

— fo
Quando: chamado a responsabilidades no se-
tor científico, superar limitações e preconceitos,
sem perder a simplicidade e a modéstia.
Não há sabedoria real sem humildade vivida.
*
43 Desaprovar os procedimenitos que, embora
'rotulados de científicos, venham de encontro aos
Perante a Ciência
| À ciência humana sobrepõese a Ciência
Colaborar com as iniciativas que enobreçam
as pesquisas e os estudos da inteligência sem *
propósitos destrutivos. 20 *
Toda ciência que objetiva o progresso hu-
mano vem do Socorro Celestial. A ciência incha, mas o amor
* edifica? — Paulo.
Exaltar a contribuição inestimável da medi- (1 Confwmros, 8:1.)
cina terrestre em sua marcha progressiva para
a suprema redenção da saúde humana.
O médico, seja consciente ou inconsciente-
mente, está ligado ao Divino Médico.

Sopitar quaisquer impulsos inamistosos para


com os representantes da ciência, sobre temas
doutrinários ou problemas assistenciais.
Na prestação de serviço, temos o exemplo
renovador.
*
Exaniinan som! entenedfhio siapresenta”
artísticas as reuniões festivas nos
e iheannbas o Brancas ae
gundo as condições das assembieias a que se

A apresentação artística é como o ensina-


44 mento: deve observar condições e lugar.

Perante a Arte
Colaborar na cristianização da arte, sempre
que se lhe apresentar ocasião.
A arte deve ser o Belo criando o Bom. sos corações e os vossos sentimentos
em Cristo Jesus” — Paulo.
*
Repelir, sem crítica azeda, as expressões (FILIPENSES, 4:7,)
artísticas torturadas que exaltem a animalidade
ou a extravagância.
O trabalho artístico que trai a Natureza
nega a si próprio.
*
Burilarincansâvelmente as obras artísticas
de qualquer gênero.
Ro Melhoria buscada, perfeição entrevista.
s :

Preferir as composições artísticas de feitu-


H ra espírita integral, preservando-se a pureza
doutrinária.
A arte enobrecida estende o poder do amor,
*

eq
45
Perante a Codificação Kardequiana (O Livro DOS EspíRITOS.)
Recordemos constantemente os ensinos in- *
substituíveis e sempre momentosos que ilumi-
nam as páginas da Codificação Kardequiana, de | “O homem não conhece osatos que prati-
onde extratamos alguns breves tópicos: "cou em suas existências pretéritas, mes pode
'sempre saber qual o gênero das faltas de que
“Assim como o Cristo disse: “Não vim des- se tornou culpado e qual o cunho predomi-
truir à lei, porém, cumpri-la”, também o Espiri- do seu caráter. Bastará então julgar
tismo diz: “Não venho destruir a lei crista, mas que foi, não pelo que é, sim pelas suas ten-
Gar-lhe execução.” Nada ensina em contrário ao
que ensinou o Cristo; mas desenvolve, completa
€ explica, em termos claros e para toda a gente, (O Livro Dos ESPÍRITOS.)
o que foi dito apenas sob forma alegórica.”
*
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.) |
* “A, lei de Deusé a mesma para todos; po-
xém, o mal depende principalmente da vontade
“Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensi- “que sê tenha de o praticar. O bem é sempre O
namento; instruí-vos, este o segundo. No Cris- bem e o mal sempre o mal, qualquer que seja
tianismo se encontram todas as verdades; são Diferenca só há quanto ao
de origem humana os erros que nele se enrai-
zaram.”
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.)
*
— 26 —
“peconhece-se 6 verdadeiro, espírita pela
sua transformação moral e pelos esforços que
emprega para domar suas inclinações infelizes.
(O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO.)
a 46
“Não podendo amar a Deus sem praticar a
caridade para com o próximo,todos os devera Perante a própria Doutrina
ão homem se resumem nesta máxima: Fora
* Apagardiscussões estéreis, esquivando-se à
caridade não há salvação” de embaraços que prejudiquem o desen-
(O EVANGELHO SEGUNDO Ô ESPIRITISMO.) * volvimento sadio da obra doutrinária.
*
E

«Medita estas coisas; ocupa-te


— Não restringir à prática doutrinária exelu-
nelas para que O teu aproveitamento Sivamente ao lar, buscando contribuir, de igual
seja manifesto a todos” — Paulo. modo, na seara espírita de expressão social, auxi-
(1 Trmóreo, 4:15.) liando ainda a criação e a manutenção de núcleos
doutrinários no ambiente rural.
Todos estamos juntos nos débitos coletivos.
a
imento não
* 47
espíritas
Antes de criticar as instituições pessoa,
Perante Jesus
em
que julgue deficientes, contribuir,
f
é|
)
para que se ergam a nível
mais elevado. Em todos os instantes, reconhecer-se na pre-
mais segurança. pa invisível de Jesus, que nos ampara nas
Quem ajuda, aprecia com
s do Bem Eterno. ]
* da nos oj Cristo de Deus desde os ppri-
os tou-
OfrdiAcei
Auxiliar as organizações espir Eneitualistas ou
E
da não recebem * E
as correntes filosóficas que ein DE Ee
| ita,, cora]E=
rita
ã o genuinamente espí
oriie entaçã
|
le Superior,felpro movendo em titoda aX parte
“2 segurança e a ici dade das eria
de luz |
Cada coração humano é uma peca |
| e Jesus é o Sublime Artífice.
que o Espiritismo *
Recordar a realidade de
que nenhum dos por |
não tem chefes humanos e de ativida- * Lembrar-se de que o Senhor trabalha |
seareiros do seu campo de multiformes sem descanso.
| suas reali- |
Repouso indébito, deserção do dever.
de
des é imprescindível no cenário
1
ds Cristo,
=
nosso Divino Orientador,
=
não vive
a.
* ]
er-se
Sem exclusão de hora ou local, precav & |
emtbeo 1 O reproche e a irreverência para
o.
com |
E Ori ent açã
a O acatamento é prece silenciosa.
|
“Que faceis de especial?” — Jesus. de
(Mateus, 5:47.)
|
— 10 = — 81 —
*
ES
“E a quanto fizerdes, fasoiro“3
de-todo o coração, » — Paulo.
como 10
PRECEITOS GERAIS
Opúseulo organizado pelo Conselho Federativo
órgão da Federação Espírita Brasileira,

pretendem
que já os têm sob a sua direção, Regras,
de trabalho, registro de estatutos, tudo,
ali foi reunido num resumo de fácil con-
com a finalidade de uniformizar as práticas
iritistas em nosso País.

FRANCISCO CANDIDO XAVIER


ROTEIRO
Ratciro € um livro doutrinário diferente dos ante-
mesmo Autor.
* Neste, Emmanuel escolheu os assuntos é 08 dasen-
u em quarenta estudos, independentes entre Ei,
S formando um todo harmônico com o titulo da

O seu alto poder de expor ideias, de transmi-


FRANCISCO CANDIDO XAVIER
Roberto Macedo

VOCABULÁRIO
JESUS NO LAR HISTÓRICO-GEOGRA-
FICO
O Espírito Ge N eio Lúcio
Do outro lado Ga vida, E' a obra que os ad-
as conv ersações travadas na,
nos relata as luminos miradores de Francisco
de lar és Sim ão Pedr o, sobre Os piróble-
intimidade Cândido Xavier há mui-
mes do Reino de Deu s
to solicitavam: um Vo-
seus patece res, SUAS +
Os discípulos apresentavam cabulário dos termos
s, € este, depois Ge ou-
opinises, suaas dúvidas a Jesu geográficos e históricos
amorosa P ciência, resolvia-lhes es PrO-
villos com
ogo, uma parábola, uma que abundam nos To-
blemas, formulando um apói
que fal am dire tanne nte ao coração e à mances mediúnicos de
historieta, memória.
imente na
razão, conservando-se indelêve
Emmanuel, e que, conve-
agora em nova edição, nientemente ex plicados,
Este primoroso livrinho, e ln-
lmente dosada ampliam, por vezes, ora
contém a Doutrina eristã papi o de nu-
damente sendo abençoado candeeir
vestida, a compreensão, ora &
ns é velhos.
merosos lares, a lumina» jove beleza do texto.
Deve-se este paciente e
erudito trabalho à com-
petência do nosso con-
frade Dr. Roberto Ma-
cedo, professor de His-

ea
tória Geral do Colégio
Pedro H e do Instituto
de Educação, membro de
várias Sociedades cienti-
ficas e culturais do Pais.
Primorosamente im-
presso em papel de pri-
meira, é livro que será
E pi
o Além, sem cor! pem aceito e apreciado
cas comunicações com
ciente da Dout rina . pelos estudiosos em ge-
atesta O alto va-
Guillos Biblos, o prefaciador, espíritas.
ral.
íssi ma à todo s os
jor dessa cnra, wtil
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+" Em contos leves e cheios de ensinamentos
| os salutares, escrito num estilo tão do gosto dos
escritores modernos, Hilário Silva, novo colabo-
rador de Além-Túmulo, pretende alcançar mais
"a fundo a mente popular. .
Os nomes de diversos espíritas brasileiros,
já desencarnados, representam edificantes pa-
péisnas atraentes historietas de Hilário, as quais

CONDUTA
ensejam que a lei de causa e efeito indelêvel-
=
mente se grave, sem esforço nem discussão, na|
memória do leitor.

Mecanismosda Mediunidade
Escrevendo para pessoas de maiores conhe-
cimentos, André Luiz realiza elucidativo estudo,
EspíRiTA | e

deveras original, dos mecanismos da mediuni- Pelo Espírito


dade, tomando por base as ciências físicas da
Terra. ,
O livro se inicia em termos de eletricidade
e magnetismo, rumo a outras complexas ques-
tões da Física e da Fisiologia, que o Autor vai
TT

'inteligentemente relacionando com inúmeros pro-


blemas da mediynidade e outros correlatos, como
o são os do animismo e do hipnotismo; perpassa
- pelos fenômenos da ideoplástia, do desdobramen-
to natural e da obsessão; eleva-se aos profundos
- domínios da elaboração mental, e terimina sa-
lientando o valor da prece e do Evangelho, es-
teios da mediunidade com Jesus.

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to A Via Escreve
“= Em contos leves e cheios de ensinamentos
os salutares, escrito num estilo tão do gosto dos
escritores modernos, Hilário Silva, novo colabo-
rador de Além-Túmulo, pretende alcançar mais
a fundo à mente popular.
Os nomes de diversos espíritas brasileiros,
já desencarnados, representam edificantes pa-
Déis nas atraentes historietas deHilário, as quais
ensejam que lei de causa e efeito indelével.
mente se grave, sem esforço nem discussão, na
memória do leitor.

Mecanismos da Mediunidade

ONALIEA|
Escrevendo para pessoas de maiores conhe-
cimentos, André Luiz realiza elucidativo estudo,
deveras original, dos mecanismos da mediuni-
dade, tomando por base as ciências físicas da
Terra.
O livro se inicia em termos de eletricidade
e magnetismo, rumo aoutras complexas ques-
tões da Física e da Fisiologia, que o Autor val
infeligantemente relacionando com inúmeros pro-
blemas da mediynidade e outros correlatos, como
o são os do animismo e do hipnotismo; perpassa
pelos fenômenosda ideopltstia, do desdobramen-
%

to natural e da obsessão; eleva-se aos profundos


domínios da elaboração mental, e termina sa-
lientando o valor da prece e do Evangelho, es-
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teios da mediunidade com Jesus.

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